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Política II: Teoria Política Contemporânea Prof. Dr. PAULO PERES Departamento de Ciência Política - UFRGS Programa de Pós-Graduação em Ciência Política - IFCH/UFRGS Programa do Curso Turma D: Segundas, 18:30/21:45, Prédio de Sala de Aulas 43324, Sala 202 Turma B: Quartas, 18:30/21:45, Prédio de Sala de Aulas 43324, Sala 108 Atendimento: Sala 224 E-Mail: [email protected]m Blog do Curso: http://jadiziamaquiavel.worldpress.com Apresentação A assim chamada Teoria Política Contemporânea abrange uma grande diversidade de temas e de autores. Grosso modo, podemos situar seu desenvolvimento inicial no começo do século XIX, como resposta aos problemas políticos gerados pelas revoluções burguesas, pela acensão do pensamento liberal, pelo advento das sociedades industriais e de massa, pela emergência do socialismo e, principalmente, pelas crescentes demandas por participação popular nas decisões políticas. Consequentemente, a democracia acabou se tornando um dos problemas políticos centrais das mais importantes escolas de pensamento nesses últimos duzentos anos e, em razão disso, esse regime político pode ser tomado como um dos recortes mais interessantes para o estudo de alguns dos principais autores da Teoria Política Contemporânea. Na verdade, em termos estritamente políticos, a democracia provavelmente é o fenômeno mais relevante do mundo contemporâneo, o que justifica a proposta de tomá-la como o eixo temático das discussões deste curso, no qual estudaremos precisamente como o liberalismo, o marxismo, o elitismo, o republicanismo, em sua vertente participativa, e o pluralismo se posicionaram em relação a essa forma de governo. Dinâmica do Curso As aulas contemplarão exposições e discussão de conteúdo de material bibliográfico. A expectativa é que os alunos leiam sistematicamente o material bibliográfico indicado para “leitura básica”, sendo fortemente recomendável que também sejam lidos os textos indicados como “complementares”. Quando possível, os textos indicados como leitura para “aprofundamento” deveriam ser igualmente lidos. Lembre-se de que sem leituras não é possível ter bom aproveitamento nos cursos e de que as Ciências Sociais demandam imprescindível interesse e disposição para as leituras. Além disso, do ponto de vista pragmático, estar em dia com as leituras facilita a redação do trabalho e da prova, ambos utilizados como instrumentos de avaliação no curso. Também há a expectativa de que os alunos participem ativamente das aulas. Não deixe as dúvidas se acumularem; aproveite as aulas para manifestá-las ou, então, agende um horário de atendimento ou ainda utilize a comunicação por e-mail. As dúvidas, bem como as observações são extremamente importantes para a dinâmica das aulas, para a apreensão dos conteúdos e para o desenvolvimento da reflexão crítica. Avaliação As avaliações serão feitas por meio de um trabalho dissertativo e uma prova escrita, sem consulta, a ser realizada em sala de aula. As duas avaliações receberão notas que variarão entre 0 [zero] e 10 [dez], de modo que a nota final no curso será a resultante da média aritmética das notas do trabalho e da prova. Essa média será então convertida em um conceito, conforme a tabela abaixo. Notas Conceitos de 0 a 4,9 de 5,0 a 6,9 de 7,0 a 8,9 de 9,0 a 10 D C B A Universidade Federal do Rio Grande do Sul • Instituto de Filosofia e Ciências Humanas • Departamento de Ciência Política Política II - Teoria Política Contemporânea Segundo Semestre de 2011 - 1 -

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Política II:Teoria Política Contemporânea

Prof. Dr. PAULO PERESDepartamento de Ciência Política - UFRGSPrograma de Pós-Graduação em Ciência Política - IFCH/UFRGS

Programa do CursoTurma D: Segundas, 18:30/21:45, Prédio de Sala de Aulas 43324, Sala 202 Turma B: Quartas, 18:30/21:45, Prédio de Sala de Aulas 43324, Sala 108

Atendimento: Sala 224 • E-Mail: [email protected] Blog do Curso: http://jadiziamaquiavel.worldpress.com

Apresentação

A assim chamada Teoria Política Contemporânea abrange uma grande diversidade de temas e de autores. Grosso modo, podemos situar seu desenvolvimento inicial no começo do século XIX, como resposta aos problemas políticos gerados pelas revoluções burguesas, pela acensão do pensamento liberal, pelo advento das sociedades industriais e de massa, pela emergência do socialismo e, principalmente, pelas crescentes demandas por participação popular nas decisões políticas. Consequentemente, a democracia acabou se tornando um dos problemas políticos centrais das mais importantes escolas de pensamento nesses últimos duzentos anos e, em razão disso, esse regime político pode ser tomado como um dos recortes mais interessantes para o estudo de alguns dos principais autores da Teoria Política Contemporânea. Na verdade, em termos estritamente políticos, a democracia provavelmente é o fenômeno mais relevante do mundo contemporâneo, o que justifica a proposta de tomá-la como o eixo temático das discussões deste curso, no qual estudaremos precisamente como o liberalismo, o marxismo, o elitismo, o republicanismo, em sua vertente participativa, e o pluralismo se posicionaram em relação a essa forma de governo.

Dinâmica do Curso

As aulas contemplarão exposições e discussão de conteúdo de material bibliográfico. A expectativa é que os alunos leiam sistematicamente o material bibliográfico indicado para “leitura básica”, sendo fortemente recomendável que também sejam lidos os textos indicados como “complementares”. Quando possível, os textos indicados como leitura para “aprofundamento” deveriam ser igualmente lidos. Lembre-se de que sem leituras não é possível ter bom aproveitamento nos cursos e de que as Ciências Sociais demandam imprescindível interesse e disposição para as leituras. Além disso, do ponto de vista pragmático, estar em dia com as leituras facilita a redação do trabalho e da prova, ambos utilizados como instrumentos de avaliação no curso. Também há a expectativa de que os alunos participem ativamente das aulas. Não deixe as dúvidas se acumularem; aproveite as aulas para manifestá-las ou, então, agende um horário de atendimento ou ainda utilize a comunicação por e-mail. As dúvidas, bem como as observações são extremamente importantes para a dinâmica das aulas, para a apreensão dos conteúdos e para o desenvolvimento da reflexão crítica.

Avaliação

As avaliações serão feitas por meio de um trabalho dissertativo e uma prova escrita, sem consulta, a ser realizada em sala de aula. As duas avaliações receberão notas que variarão entre 0 [zero] e 10 [dez], de modo que a nota final no curso será a resultante da média aritmética das notas do trabalho e da prova. Essa média será então convertida em um conceito, conforme a tabela abaixo.

Notas

Conceitos

de 0 a 4,9 de 5,0 a 6,9 de 7,0 a 8,9 de 9,0 a 10

D C B A

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Será aprovado/a na disciplina quem obtiver conceitos C, B e A. Conceito D implicará na necessidade de ser submetido/a a uma prova de recuperação. Essa prova poderá abordar qualquer ponto de todo o conteúdo estudado na disciplina. A nota final de quem se submeter à avaliação de recuperação será calculada da seguinte forma: a média final anterior, obtida a partir das notas do trabalho e da prova regular, será somada à nota da prova de recuperação para a obtenção de uma nova média. O resultado será convertido em um conceito, de acordo com a tabela anterior. Novamente, para ser aprovado/a na disciplina será necessário obter conceito A, B ou C. Em caso de ausência em qualquer uma das provas [regular e de recuperação], será necessário apresentar justificativa formal e documentada, sob pena de receber nota zero. Mediante a devida justificativa, será possível realizar uma avaliação substitutiva.

Com relação ao trabalho escrito, sua data de entrega e seu tema serão divulgados oportunamente. É importante ressaltar que, em hipótese alguma, serão tolerados trabalhos que contenham trechos copiados [mesmo trechos pequenos] ou plagiados de outros textos, inclusive da internet. Serão realizadas conferências para averiguação de possíveis casos que recorram a esse tipo de expediente contrário à honestidade intelectual, e sua ocorrência será passível de penalização com nota zero, sem possibilidade de refazer o trabalho. São cópias ou plágios as utilizações de trechos de outros autores sem as devidas indicações, como a referência bibliográfica e as aspas, no caso de citações literais.

Quanto ao formato, o trabalho deve seguir as diretrizes habituais de um texto acadêmico [se tiver dúvidas quanto a isso, pergunte ao professor, pesquise junto à biblioteca, etc.] e seguir as seguintes regras:

1. Cada trabalho deverá ser impresso e totalizar, no máximo, 6 páginas, incluída a bibliografia. Trabalhos que ultrapassem o total de páginas terão avaliadas apenas as seis páginas inicias. Serão aceitos trabalhos escritos à mão apenas em situações excepcionais, desde que combinado antecipamente com o professor.

2. Os trabalhos não precisam de ter capa, mas devem ter cabeçário com as informações de praxe. Também devem ter uma introdução, uma conclusão e, ao final, a bibliografia utilizada, formatada de acordo com o padrão utilizado para referências bibliográficas. É recomendável que a exposição seja divida em seções e que cada uma delas tenha um subtítulo. Também é recomendável que o trabalho tenha um título que sintetize a discussão ou o enfoque adotado.

3. A fonte padrão do texto deverá ser Times New Roman, tamanho 12. O espaço entre as linhas deverá ser 1,5. As margens devem ser aquelas já padronizadas pelos editores de texto da microsoft ou da apple, ou então de editores congêneres, de so"wares livres.

4. Os trabalhos deverão ser redigidos de forma clara, objetiva e linear. Lembre-se de que a redação também é avaliada e é tão importante quanto o conteúdo do texto. Procure fazer o trabalho com antecedência para ter tempo de fazer uma revisão cuidadosa antes de entregá-lo. Geralmente, grande parte dos problemas de redação são resolvidos com uma boa revisão.

5. O trabalho deverá ser entregue impreterivelmente na data estipulada, durante o período da aula e diretamente ao professor. Somente em condições excepcionais serão aceitos trabalhos por e-mail. Caso precise faltar no dia da aula de entrega, peça a um colega para entregar seu trabalho.

CRONOGRAMA DAS AULAS

Aula 01 Apresentação do Curso Democracia: do Ostracismo à Valorização Universal • Leitura Básica LIPSON, Leslie (1996). A Civilização Democrática, Volume I. Rio de

Janeiro: Zahar. [Capítulos 2: “A Tradição Clássica”].

CUNNINGHAM, Frank (2009) . Teorias da Democracia: Uma Introdução Crítica. Porto Alegre: Artmed. [Capítulos 1 e 2: “Introdução” e “Problemas da Democracia”]

• Complementar SARTORI, Giovanni (1994). A Teoria Democrática Revisitada, Volume 2. São Paulo: Ática. [Capítulo 10: “A Democracia Grega e a Democracia Moderna”].

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VINCENT, Andrew (1995). Ideologias Políticas Modernas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. [Capítulo 2: “Liberalismo”].

• Aprofundamento SHAPIRO, Ian (2006). Os Fundamentos Morais da Política. São Paulo: Martins Fontes. [Capítulo 7: “A Democracia”]

Primeira ParteA Reação Liberal à Democracia

Aula 02 Benjamin Constant: Como Evitar a Tirania da Maioria?

• Leitura Básica CONSTANT, Benjamin (2007). Princípios de Política Aplicáveis a todos os Governos. Rio de Janeiro: TopBooks.

Livro I: Capítulos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 [pp. 39-66] Livro II: Capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 [pp. 81-104] • Complementar CAPALDI, Nicholas (2007). “Introdução”; In: CONSTANT, Benjamin

(2007). Princípios de Política Aplicáveis a todos os Governos. Rio de Janeiro: TopBooks.

DERATHÉ, Robert (2009). Rousseau e a Ciência Política de seu Tempo. São Paulo: Discurso Editorial. [Capítulo I, Seção III: “A Teoria de Rousseau”].

• Aprofundamento CONSTANT, Benjamin (2007). Princípios de Política Aplicáveis a todos os Governos. Rio de Janeiro: TopBooks. [Livro XVI: Capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7]

Aula 03 Tocqueville: Como Evitar as Tiranias da Maioria e da Minoria? • Leitura Básica QUIRINO, Célia (1993). “Tocqueville: Sobre a Liberdade e a

Igualdade”; In:WEFFORT, Francisco (Org.), Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática.

CHEVALLIER, Jean-Jacques (1973). As Grandes Obras Políticas de Maquiavel a nossos Dias. Rio de Janeiro: Agir Editora. [Terce i ra Par te , Cap í tu lo III : “A Democrac ia na América, de Alexis de Tocqueville”].

• Complementar FURET, Franço i s (2005 ) . “Pre fác io” [pp . XI -XLIX ] ; In : TOCQUEVILLE, A . , A Democracia na América . São Paulo: Martins Fontes.

LIMONGI, Fernando (1993). “O Federalista”; In: WEFFORT, Francisco (Org. ) , Os Cláss icos da Polít ica . São Paulo: Ática.

• Aprofundamento TOCQUEVILLE, Alexis de (2005). A Democracia na América, Livro 1 – Leis e Costumes. São Paulo: Martins Fontes.

Advertência da 12ª Edição [pp. 03-05] Introdução [pp. 07-22] Primeira Parte: Capítulos III e IV [pp. 55-68] Capítulo VIII [pp. 127-141 e 170-192] Segunda Parte: Capítulos I a IV [pp. 197-227] Capítulo V [pp. 229-237] Capítulos VII a IX [pp. 290-341]

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Aula 04 Stuart Mill: Como Promover a Verdadeira Democracia?

• Leitura Básica MILL, John Stuart (1995). O Governo Representativo. São Paulo: IBRASA.

Capítulos III e IV [pp. 34-59] Capítulos VI, VII e VIII [pp. 74-125]

• Complementar OLIVEIRA, Isabel de Assis Ribeiro (2006). Teoria Política Moderna. Rio de Janeiro: Editora da UFRG [Capítulo 07: “A Democracia Liberal de Stuart Mill”].

PONTARA, Giuliano (1995). “Utilitarismo” [pp. 1274-1284]; In: BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N. e PASQUINO, Gianfranco (Orgs.), Dicionário de Política. Brasília: UnB.

• Aprofundamento HELD, David (1987). Modelos de Democracia. Belo Horizonte: Editora Paidéia. [Capítulo 03: “A Formação da Democracia Desenvolvimentista”]

MAcPHERSON, C. B. (1978). A Democracia Liberal: Origens e Evolução. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulo III: “Modelo 2 - Democracia Desenvolvimentista”].

Terceira ParteMarxismo: A Democracia como “Ditadura do Proletariado” Aula 05 Da Utopia ao Socialismo Científico: A História como “Luta de Classes”

• Leitura Básica MARX, Karl e ENGELS, Friedrich (1967). O Manifesto do Partido Comunista; In: Obras Escolhidas, Vol. 1. São Paulo: Alfa-Ômega. [pp. 21-46] VINCENT, Andrew (1995). Ideologias Políticas Modernas. Rio de Jane i ro : Jorge Zahar Ed i tor. [Capí tu lo 04 : “Socialismo”] HEILBRONER, Rober t ( 1996 ) . A Hi s t ó r i a d o Pe n s a m e n t o Econômico. São Paulo: Nova Cultural. [Capítulos V: “As Visões dos Socialistas Utópicos”]

BOBBIO, Norberto (1995). “Marxismo” [pp. 738-744]; In: BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N. e PASQUINO, Gianfranco (Orgs.), Dicionário de Política. Brasília: UnB.

• Complementar CHEVALLIER, J. J. (1973). As Grandes Obras Políticas de Maquiavel a Nossos Dias. Rio de Janeiro: Agir Editora. [Quarta Parte, Capítulo I: “O Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels”].

• Aprofundamento PETITFILS, Jena-Christian (1978). Os Socialismos Utópicos. São Paulo: Círculo do Livro. [Capítulos I, II, III e IV: “Os Precursores” [pp. 13-29], “Saint-Simon”, “Robert Owen” e “Charles Fourier”]

COLLIN, Denis (2008). Compreender Marx. Petrópolis: Editora Vozes. [“Introdução: Biografia Intelectual e Política”].

Aula 06 A Economia Política de Marx e a Crítica à “Democracia Burguesa”

• Leitura Básica WEFFORT, Francisco (1993). “Marx: Política e Revolução”; In: WEFFORT, F. (Org.), Os Clássicos da Política. São Paulo: Editora Ática.

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HEILBRONER, Robert (1996) A História do Pensamento Econômico. São Paulo: Nova Cultural. [Capítulo VI: “O Sistema Inexorável de Karl Marx”].

• Complementar BRAVERMAN, Harry (1977). Trabalho e Capital Monopolista. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulos 1, 2 e 3]

• Aprofundamento COLLIN, Denis (2008). Compreender Marx. Petrópolis: Editora Vozes. [Capítulos 03 e 05: “O Capital e a Exploração” e “O Estado e o Fim do Político”].

Terceira ParteO Elitismo e a Democracia: Pode o Povo Governar?

Aula 07 Se há um Governo, ele nunca é Democrático

• Leitura Básica MOSCA, Gaetano (1992). La Clase Política. México DC: Fondo de Cultura Económica. [Capítulo II: “La Clase Política”].

PARETO, Vilfredo (1984). Pareto - Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática. [Capítulos 05 e 08: “Propriedades dos Resíduos e das Derivações” e “A Teoria Materialista da História e a Luta de Classes”].

• Complementar BOBBIO, Norberto (1995). “Teoria das Elites” [pp. 385-391]; In: BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G. (Orgs.), Dicionário de Política. Brasília: UnB.

HOLLANDA, Cristina Buarque de (2011). Teoria das Elites. Rio de Janeiro: Zahar. [“Introdução”, “Gaetano Mosca”, “Vilfredo Pareto” e “Robert Michels”]

• Aprofundamento BOTTOMORE, Thomas (1965). As Elites e a Sociedade. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulos I e III: “A Elite, Conceito e Ideologia” e “A Política e a Circulação das Elites”]

Aula 08 Impossibilidade Psicológica e Organizacional da Democracia • Leitura Básica Le BON, Gustav (2008). Psicologia das Multidões. São Paulo:

Martins Fontes. Introdução [pp. 19-28] Primeiro Livro: Capítulos 1, 2 e 3 [pp. 29-78] Terceiro Livro: Capítulos 4 e 5 [165-192]

MICHELS, Robert (2001). Para uma Sociologia dos Partidos Políticos na Democracia Moderna. Lisboa: Antígona.

Introdução: Capítulos 1, 2 e 3 [pp. 23-52] Parte I: “Etiologia da Chefia Partidária” [pp. 53-74] Parte VI: “As Tendências Oligárquicas da Organização”

[pp.393-430]

• Complementar TEIXERA, Maria da Conceição (1997). “Robert Michels: Democracia, Liderança e Oligarquia”; In: BESSA, António (Org.), Elites e Poder. Lisboa: ISCSP.

CONSOLIM, Márcia (2008). “Posfácio: Gustave Le Bon e a Crítica da Razão Acadêmica”; In: LE BON, Gustave, Psicologia das Multidões. São Paulo: Martins Fontes.

• Aprofundamento RUNCIMAN, W. G. (1966). Ciência Social e Teoria Política. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulo 4: “Elites e Oligarquias”]

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Quarta ParteLiberais Desencantados: Governo Burocratizado, Indivíduos Controlados Aula 09 A Democracia Engessada: A Burocratização do Estado e da Política • Leitura Básica WEBER, Max (1974). Parlamentarismo e Governo numa Alemanha

Reconstruída, Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. [Capítulos II, III e V: “Burocracia e Liderança Política”, “O Direito de Inquérito Parlamentar e Recrutamento de Líderes Políticos” e “Governo Parlamentar e Democratização”].

• Complementar FREUND, Julien (1987). Sociologia de Max Weber. Rio de Janeiro: Forense. [Capítulo IV, Seção III: “A Sociologia Política”].

WEBER, Max (1979). “Os Três Tipos de Dominação Legítima”; In: COHN, G. (Org.), Weber, Coleção os Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática.

• Aprofundamento WEBER, Max (1993). “A Política como Vocação”; In: WEBER, M., Ciência e Política: Duas Vocações. São Paulo: Cultrix.

Aula 10 A Psicanálise, A Propaganda e o Controle das Massas na Democracia

• Leitura Básica MULLAHY, Patrick (1965). Édipo: Mito e Complexo. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulos 1 e 2: “As Teorias de Freud: Conceitos Primordiais” e “As Teorias de Freud: Aditamentos e Modificações Ulteriores”]

FREUD, Sigmund (2010). “Por que a Guerra? Carta a Eistein, 1932”; In: Sigmundo Freud: Obras Completas, Vol. 18. São Paulo: Companhia das Letras.

• Complementar BERNAYS, Edward (1928). Propaganda. E-Book.

• Aprofundamento FREUD, Sigmund (1921). Psicologia de Grupo e a Análise do Ego. São Paulo: Imago. Obra Completa em Edição Eletrônica.

Quinta ParteOs Desdobramentos Recentes: Neo-Elitismo, Participacionismo e Pluralismo

Aula 11 A Perspectiva Econômica do Processo Democrático

• Leitura Básica SCHUMPETER, Joseph (1961). Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. [Capítulos 20, 21 e 22].

• Complementar DOWNS, Anthony (1999). Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp. [Capítulos 1 a 4 {pp. 25-96} e Capítulo 7 {117-134}].

• Aprofundamento RUNCIMAN, W. G. (1966). Ciência Social e Teoria Política. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulo 5: “Eleitores e Partidos]

MAcPHERSON, C. B. (1978). A Democracia Liberal: Origens e Evolução. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulo IV: “Modelo 3 - Democracia de Equilíbrio”].

Aula 12 A Defesa de uma Democracia Participativa

• Leitura Básica PATEMAN, Carole (1992). Participação e Teoria Democrática. São Paulo: Paz e Terra. Capítulos I e II [pp. 09-64].

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• Complementar CUNNINGHAM, Frank (2009). Teorias da Democracia: Uma Introdução Crítica. Porto Alegre: Artmed. [Capítulo 7: “Democracia Participativa”].

• Aprofundamento MAcPHERSON, C. B. (1978). A Democracia Liberal: Origens e Evolução. Rio de Janeiro: Zahar. [“Modelo 4: Democracia Participativa”].

Aula 13 O Pluralismo Democrático

• Leitura Básica DAHL, Robert (1970). “Uma Crítica do Modelo de Elite Dirigente”; In: AMORIM, M. S. (Org.), Sociologia Política II. Rio de Janeiro: Zahar.

DAHL, Robert (1997). Poliarquia: Participação e Oposição. São Paulo: Edusp. [Capítulos 1 e 2: “Democratização e Oposição Política” e “Qual a Importância da Poliarquia?”]

• Complementar MILLS, C. Wright (1956). A Elite do Poder. Rio de Janeiro: Zahar. [Capítulos I e XII]

HOLLANDA, Cristina Buarque de (2011). Teoria das Elites. Rio de Janeiro: Zahar. [“Bases do Elitismo Democrático: Joseph Schumpeter e Robert Dahl”].

• Aprofundamento CUNNINGHAM, Frank (2009). Teorias da Democracia: Uma Introdução Crítica. Porto Alegre: Artmed. [Capítulo 5: “Pluralismo Clássico”].

Aula 14 Prova

Aula 15 Discussão Final: Os Desafios Contemporâneos à Democracia

• Leitura CUNNINGHAM, Frank (2009). Teorias da Democracia: Uma Introdução Crítica. Porto Alegre: Artmed. [Capítulo 4: “A Democracia Liberal e os seus Problemas”].

HELD, David (1987). Modelos de Democracia. Belo Horizonte: Editora Paidéia. [Parte II, Capítulo 5: “O Elitismo Competitivo e a Visão Tecnocrata]

DAHL, Robert (1990). Um Prefácio à Democracia Econômica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. [Introdução e Capítulo 1: “Será a Igualdade Inimiga da Liberdade?”]

MANIN, Bernard (1995 ) . “As Metamorfoses do Governo Representativo”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 29/04, pp. 05-34.

Aula 16 Prova de Recuperação

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