Teorias e Praticas Pedagogicas

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  • TEORIAS E PRTICAS PEDAGGICAS

  • Prticas PedaggicasDinmica de grupo:

    Formar um grupo de 3 componentes e fazer um levantamento das prticas pedaggicas usuais na sua escola

    Quais mtodos e tcnicas didticas so as mais aplicadas, por que? Com que objetivos? Quais so seus recursos didticos?Como so seus alunos?Como resolvem os problemas com a aprendizagem? Inferir os fundamentos tericos que sustentam tais prticas.

  • Retrospectiva das teorias e prticas pedaggicas: AntiguidadeIdade MdiaRenascenaIdade Moderna

  • Scrates Plato Aristteles

  • PR-SOCRTICOS: Tales de Mileto 640 - 546 a.C. Anaxmenes Escola de Mileto Anaximandro Escola de Mileto Herclito ? - 545 a.C.Parmnides 510 - 470 a.C. Zeno de Elia 488430 a.C. Pitgoras - ? 450 a.C.

    Empdocles 490 430 a.C. Demcrito 460 370 a.C. Sofistas: Protgoras, Grgias 440-380 a.C.________________________________________________________Scrates 470 399 a.CPlato 429 347 a.C.Aristteles 384 322 a.C.

    Escola jnica(naturalismo)Escolas italianas (matemticos e metafsicos)

    II Fase: PluralistasE eclticos

  • Scrates atravs de Plato470 399 a.C.

    Scrates: Mas ento porque os aprendeste por qualquer outro sentido que no por aqueles de que o corpo instrumento? (Fdon, 65 d-e).

    Plato de Atenas (429-347 a.C.) Marilena Chau (et alii) Primeira Filosofia. Lies Introdutrias. So Paulo: Ed. Brasiliense, 1985: 26.

    O Justo nasce justo, no se aprende nesta vida

  • Dilogo com Mnon

    Scrates: Assim que tais opinies verdadeiras acabam de emergir neste escravo como em sonho. Mas se o interrogssemos com frequncia e de maneiras variadas sobre os mesmos assuntos, esteja certo de que ao final ele teria um conhecimento deles to exato quanto mais ningum no mundo

    Scrates: Ele poder saber ento, sem nenhum mestre, por simples interrogaes, retomando de si mesmo tal cincia. Scrates: Mas retomar de si mesmo uma cincia, no relembrar? Scrates: E essa cincia que ele agora tem, seria preciso que ela a tivesse recebido em um dado momento, ou ento que ela a tenha tido sempre, no ?

    Scrates: Ora, se ele sempre a teve, conclui-se que ele sempre foi sbio; ao contrrio, se ele a recebeu num dado momento, no foi certamente na vida presente que ele pde receb-la. Ou ser que ele teve um mestre de geometria?

    Scrates: Ora, se ele no recebeu (tais opinies) na presente vida, no ento evidente que ele as teve e as aprendeu num outro tempo? Scrates: Esse tempo, no seria aquele em que ele no era ainda um homem? . (Mnon, 85c 9-86b 4) Marilena Chau et alii. Primeira Filosofia. S.Paulo: Brasiliense, 1985:27

    ANAMNESE: A alma sbia e imortal, ao nascer, a sabedoria obscurecida. Conhecimento no adquirido, inato.Scrates/Plato

  • (Scrates)470-399 a.C. Conceito de ser humanoA alma imortalAs pessoas so sbiasAprender relembrar o que j trazia em si mesmoele sempre foi sbio; ao contrrio, se ele a recebeu num dado momento, no foi certamente na vida presente que ele pde receb-la (CHAUI, 1985:27)Ele a recebeu num outro tempo. No tempo em que ele no era um homem, as quais despertadas pela interrogao (maiutica), tornam-se cincias. (...) sua alma deve ter aprendido de uma vez para sempre (Idem, Ibiden). A verdade das coisas existe sempre em nossa alma, sendo a alma imortal (...) devemos esforarmo-nos em procur-lo e relembr-lo (anamnese). Mtodo de ensino : maiutica Arte de persuadir. Parteiro das almasargumentos indutivos: Se voc aceita p, ento tem que aceitar q, e se aceita q ento r (...) e se este, ento h, que a hiptese em estudo. De modo que voc tem que aceitar h (Hamlyn, 1987:49)Parte do questionamento do senso comum, revelando a fragilidade desse entendimento e aponta para necessidade de aprofundamento conceitual. Scrates jamais responde as questes que formula. Aponta as contradies do seu interlocutor e o faz chegar, por si mesmo, ao verdadeiro conhecimento.No se trata de transmitir conhecimentos, mas atravs do dilogo, o sujeito relembra suas prprias idias.

  • Plato 429 347 a.C.Defende que um mtodo eficaz e correto necessita de um fundamento terico Mundo das idias. Escreve a Alegoria da Caverna

    Busca valores universais, permanentes. Uma norma racional aplicvel a todos os casos e a todos os indivduos. Uma racionalidade e princpios gerais que regulem a nossa ao.

    Elabora a doutrina da reminiscncia ( ou anamnese). O conhecimento inato. H um conhecimento prvio que a alma traz consigo. Ao encarnar no corpo, a alma tem a viso das formas obscurecida.

    A virtude no pode ser ensinada, ou j a trazemos conosco, ou nenhum mestre ser capaz de introduz-la em nossa alma, que caracterstica da prpria natureza humana.

    Mtodo de Ensino: Aprender relembrar, articulando teoria com a prticaO papel do filsofo, atravs da maiutica socrtica, despertar esse conhecimento esquecido.

  • O mito da caverna

    Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, gerao aps gerao, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabea para a entrada, nem locomover-se, forados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol. Acima do muro, uma rstia de luz exterior ilumina o espao habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Por trs do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros, figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras so projetadas na parede da caverna. Os prisioneiros julgam que essas sombras so as prprias coisas externas, e que os artefatos projetados so seres vivos que se movem e falam.

  • O MITO DA CAVERNA

    Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhes e escala o muro. Sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos no esto acostumados; pouco a pouco, habitua-se luz e comea a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de, finalmente, ver as prprias coisas, descobrindo que, em sua priso, vira apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna e s voltar a ela se for obrigado, para contar o que viu e libertar os demais. Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era ngreme e a luz, ofuscante, tambm o retorno ser penoso, pois ser preciso habituar-se novamente s trevas, o que muito mais difcil do que habituar-se luz. De volta caverna, o prisioneiro ser desajeitado, no saber mover-se nem falar de modo compreensvel para os outros, no ser acreditado por eles e ocorrer o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna. (Plato: livro VII da Repblica).

  • O QUE NOS DIZ O MITO?

    O que a caverna? O mundo em que vivemos. Que so as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filsofo. O que a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade. O que a viso do mundo real iluminado? A filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filsofo (Plato est se referindo condenao de Scrates morte pela assembleia ateniense?) Porque imaginam que o mundo sensvel o mundo real e o nico verdadeiro.

    CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. So Paulo: Editora tica, 1999. p. 41

  • Aristteles 384 322 a.C.

    Aristteles critica a teoria das idias de Plato.Rejeita o dualismo mundo sensvel e inteligvel. As formas ou idias no existem em um mundo inteligvel, independente do mundo dos objetos individuais. Sua maior contribuio foi a organizao rigorosa da lgica formal, instrumento de pensar. Lgica AristotlicaDava aulas e ministrava seus ensinamentos em caminhadas com seus discipulos escola peripattica (peripatos = ptio do liceu).

  • No existe dualismo entre o mundo sensvel e o mundo inteligvel. Conhecimento no inato, adquiridoContrrio ao idealismo de Plato. realista. Desenvolvimento espiritual depende de: disposio inata, hbito e ensino. O homem tanto pode tornar-se o pior de todos ou agir justamente.O homem muda segundo a idade: a. Jovens; b: velhos; c. Idade adulta (Aristteles, Arte retrica e arte potica. Caracteres. So Paulo: Difuso Europia do Livro, 1959, livro 8).Elaborador da lgica e coloca nfase em Cincias Naturais. Aristteles

  • Filosofia Medieval sec. IV XVI(aproximadamente 10 sculos)

    Santo Agostinho 354 -430 So Toms de Aquino 1224 1274

    Durante esse perodo, a Igreja foi a nica instituio estvel e a principal e quase exclusiva responsvel pela educao e pela cultura. Foi nas bibliotecas dos mosteiros que se preservaram textos da Antiguidade clssica greco-romana, essencialmente textos considerados compatveis com o cristianismo.Articulao da f e da razo.Os abades e priores de conventos eram na prtica senhores feudais que desfrutavam de grande autonomia e autoridade espiritual e poltica. As escolas nos mosteiros e catedrais tinham no seu currculo os estudos dos padres da Igreja, principalmente os escritos de Santo Agostinho.Em 1070, a Reforma Gregoriana estabeleceu os elementos bsicos consubstanciados no que se chamou o trivium e o quadrivium. Sendo que no trivium estudava-se gramtica, lgica e retrica; no quadrivium msica, geometria, aritmtica e fsica. Apenas em torno dos scs. XI XII que assistismos ao surgimento da chamada escolstica,termo que indica todos aqueles que pertencem a uma escola de pensamento, os dogmas, que no deveriam ser objetos de discusso filosfica.

  • Santo Agostinho 354 a 430

  • So Toms de Aquino 1224 a 1274

  • Santo Agostinho 354 430

    Elabora a Teoria da Iluminao divina em base Teoria da Reminiscncia platnica.No atravs das palavras que conhecemos; logo no podemos transmitir conhecimento pela linguagem.Quem nos ouve conhece o que eu digo por sua prpria contemplao e no atravs de minhas palavras (Santo Agostinho apud MARCONDES, 1998:112) Quem (...) ensina verdadeiramente Cristo que habita (...) no homem interior (Santo Agostinho. De Magistro. Ed. Abril, 1973, pp. 350-353)A teoria da iluminao substitui a Teoria da Reminiscncia de Plato, abrindo o caminho para a f. No se chame a ningum de mestre na terra, pois o verdadeiro e nico Mestre de todos est no cu. (Idem, pg.355)

    Conceitos que sustentam a prtica de ensino: Crer para entenderEntende-se a verdade pela iluminao divina. A aprendizagem em ltima instncia s pode ser satisfeita por Deus. Consagrou sua cultura no combate s heresias.Segue a viso platnica no processo de ensino. Dilogo com Adeodato.Recomenda aos educadores jovialidade, alegria, paz no corao e tambm alegria.

  • So Toms de Aquino 1224 1274

    Caracterizao da poca. Alta escolstica

    Surgimento de ncleos urbanos importantes: Florena, Bolonha, Milo (beros da Renascena). Um novo tipo de convvio social, maior liberdadeSurgimento das universidades (conjunto de mestres e estudantes aprendendo o trivium e quadrivium) e criao de ordens religiosas: franciscanos e dominicanos. Cresce a demanda por educao, principalmente no sentido eclesistico para combater os hereges.As ordens religiosas (franciscanas e dominicanas) tm como funo importante a pregao e converso dos hereges e pagos. As universidades assumem um lugar importante no desenvolvimento da filosofia e da teologia escolstica, destacando-se a o pensamento de So Toms de Aquino Surgimento da Inquisio. A filosofia no a busca da verdade, simplesmente porque a verdade j foi encontrada, nos foi trazida pela prpria palavra de DeusA verdade est contida na Sagrada Escritura e nas interpretaes autorizadas dos textos sacros.

  • So Toms de Aquino 1224 1274

    Tomismo no o mesmo que a obra de SoToms Tomismo a utilizao feita pela Igreja no combate Reforma Religiosa.

    Sua obra procura demonstrar a compatibilidade entre o aristotelismo e o pensamento cristoA felicidade considerada apenas como felicidade temporal, a felicidade perfeita se identifica com a viso de Deus e alcanvel apenas na prxima vida. A lei humana subordinada lei natural, imagem da lei divina, portanto o estado deve se subordinar IgrejaA Igreja tem como objetivo final a unio dos homens com Deus.Mtodo de Ensino: Como incio do autntico ensino, despertar a capacidade de admirar e perguntar. Admirador de Aristteles parte sempre do mundo sensvel e utilizando a lgica aristotlica demonstra a existncia de Deus.Expe a verdade professada pela f catolica, refutando todos os erros contrrios f catlica.A inteligncia passa da potncia ao ato

  • So Toms de Aquino. Compndio de Teologia, Ed. Abril, 1973:91:

    O intelectual em grau mximo, Deus, puro ato. As outras substncias intelectuais tm algo de ato e algo de potencialidade. Confirma-se isto tambm pelo fato de que o homem, no incio, s tem potncia intelectual, sendo que s aos poucos esta potncia passa ao ato. por isso que aquilo atravs do qual o homem conhece ou compreende se denomina inteligncia possvelNo Educando o saber est contido potencialmente, o mestre o ajuda como modelo a se realizar

  • So Toms de Aquino 1224 a 1274S. Toms considera o ser humano uma unio substancial de corpo (matria) e alma (forma) e atribui-lhe um lugar central na criao, No entanto, como o ser humano est determinado, devido forma, pela alma racional, deve buscar a felicidade no bem mais elevado, isto , a sabedoria na orientao do ser humano para Deus.A mente como uma tabula rasa

  • Aprender um ato Mecnico ou Autopoitico? Substitui a Teoria da Reminiscncia de Plato pela Teoria da Iluminao Divina. Entende-se pela iluminao divinaCristo habita no homem interiorCombate s heresias.Converter atravs do dilogoCompare e comente seus fundamentos com os Princpios da Autopoise:

    Reconhece que a aprendizagem produo de si mesmo? Reconhece a determinao estrutural?Reconhece que o crescimento interao com o meio?Reconhece a diversidade do modo de ser de cada um?Reconhece a congruncia da atitude inicial dos discpulos (senso comum) com o meio (cultural)? Compare os fundamentos que sustentam suas afirmaes com os fundamentos de Maturana & Varela.

  • A escolstica um movimento preocupado em demonstrar e ensinar as concordncias da razo com a f pelo mtodo da anlise lgica. Visava desenvolver a crena num sistema lgico. A forma cientfica valorizada era a lgica dedutiva.Seu objetivo era combater os hereges. Uma educao rgida e austera.

  • Crticas educao medieval. Michel de Montaigne (1533-1592). Ensaios. In: Os Pensadores.So Paulo: Abril, 1972 reproduzido por GADOTTI. Hist. das Idias pedaggicas. So Paulo: tica: 65.

    indcio de indigesto vomitar a carne tal qual foi engolida. Apresentem-se-lhe todos (textos autorizados) em sua diversidade e que ela (criana/jvem) escolha se puder. Saber de cor no saber.Triste cincia a cincia puramente livresca!So verdadeiras prises para cativeiro da juventude e a tornam cnica e debochada antes de o ser.Linda maneira de acordar o interesse pelas lies nessas almas tenras e tmidas, essa de ministr-las carrancudo e de chicote nas mos!(...) varas sanguinolentas!(...) os discpulos devem recolher idias e conhecimentos dos demais, no para reproduz-los como os recebem, mas para transform-los e fund-los em obra prpria. O ensino deveria transcorrer num ambiente de alegria e satisfao.

  • Jean Jacques Rousseau 1712 - 1778Figura marcante do Iluminismo francs. Inspirador da Revoluo FrancesaAntecessor do socialismo e comunismo.Precursor do Romantismo

  • Jean Jacques Rousseau 1712 - 1778Foi contrrio disciplina rgida e excessivo uso da memria.Para ele, a criana no educada para Deus, nem para a vida em sociedade, mas sim, para si mesma. A criana um ser inocente e bom por natureza.A criana deve ser criana e no um adulto em miniatura.A educao muda o indivduo e tambm toda a sociedade.A educao naturalista se d afastada dos costumes da aristocracia, da vida artificial, das convenes sociais.A educao intelectualista, fatalmente, leva ao ensino formal e livresco. Prope aos mestres trabalhar com brinquedos, esporte, agricultura, instrumentos de variados ofcios, linguagem, canto, aritmtica e geometria.

  • Educao JesuticaA Companhia de Jesus foi uma ordem fundada em 1534 para combater o movimento de Reforma (Protestantismo), juntamente com a instituio do Tribunal da Santa Inquisio.

    Ratio Studiorum (Programa da educao catlica aprovado em 1599) Recomenda:Mtodo predominantemente verbal e memorstica.Tudo estava previsto incluindo a posio das mos e o modo de levantar os olhos, para evitar qualquer forma de independncia pessoal. (GADOTTI, Histria das idias pedaggicas..So Paulo: Atica, 2003:65)

    Repeties em casa. Todos os dias, afim de facilitar a memorizao, exceto os sbados, os dias feriados e os festivos. Todos os dias os decuries (melhores alunos considerados auxiliares dos mestres) tomam as lies de cor, recolhem os eXerccios e marcam nos cadernos os erros e faltas diversas. Aos sbados repete-se as lies da semana toda (sabatina). (ARANHA, Histria da Educao. So Paulo: Moderna, 1996:93).

  • Pedagogia TradicionalO aluno como uma tbula rasa.Conhecimento se transmite.O conhecimento neutro e universal, portanto, os alunos devem memoriz-lo.Viso enciclopedista. Justaposio de conhecimentos.Aprende-se ouvindo, memorizando, exercitando repetidamente. Fazer cpias, resumos e saber reproduzir ao ser solicitado nas provas. O professor o transmissor e o aluno receptor.O professor deve ser neutro.Priorizar a racionalidade, objetividade. Manter emoes e sentimentos fora da sala de aula.

  • Crticas de Paulo Freire Pedagogia Tradicional

  • Educao Bancria

    O educador o que educa; os educandos, os que so educados; o educador o que sabe; os educandos, os que no sabem; o educador o que pensa; os educandos, os pensados; o educador o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; o educador o que disciplina; os educandos, os disciplinados; o educador o que opta e prescreve sua opo; os educandos os que seguem a prescrio; o educador o que atua; os educandos, os que tm a iluso de que atuam; o educador escolhe o contedo programtico; os educandos, se acomodam a ele; o educador o sujeito do processo; os educandos, meros objetos

    (Freire, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1983, p.68).

  • Pedagogia Renovada ou Escola NovaInspirada em John Dewey e Ansio Teixeira no momento em que o pas passava de uma sociedade rural para a industrializada, guiados pelo iderio de uma sociedade democrtica.Nova modalidade de aprendizagem. Novo conceito de aprenderReconhece a autonomia e liberdade da criana em seu dilogo com o conhecimento.Valoriza a criatividade e a socializao, atravs do lema aprender a aprender e aprender fazendo. Objetivavam sujeitos ativos com esprito investigativo.Na prtica, prevaleceu o reducionismo, limitando-se a como aplicar o mtodo ativo. Transformou-se em ativismo, perdendo de vista o iderio inicial.Houve mudana metodolgica e no epistemolgica. O referencial terico continuou sendo o da Pedagogia Tradicional, atualizado com novos requerimentos da sociedade em vias de industrializao, mais bem interpretado pela Pedagogia Tecnicista. Isto , o referencial terico continuava tradicional, refletindo a reproduo do sistema tradicional classista.

  • Pedagogia TecnicistaAdaptao do jovem ao sistema produtivo.Acreditavam que as tcnicas didticas solucionavam os problemas da sala de aula. Excluso da Filosofia e noes de psicologia nas escolas formadoras de educadores. Educar mudar o comportamento e adaptar ao meio social. Racionalizao e objetivao do ensino. Conhecimento objetivo e neutroNeutros tambm so as tcnicas didticas. Centralidade do ensino nas tcnicas didticas para neutralizar a relao aluno/professor.O professor executor do programa instrutivo delimitado pelos tcnicos especialistas do MEC.Preocupao exclusiva com a formao tcnico-profissional. Enfatiza o saber-fazer. No h questionamentos nem aprofundamentos nos conhecimentos. Em base teoria behaviorista, os objetivos educacionais so limitados aos comportamentos a serem demonstrados conforme a orientao de Bloom.Os Objetivos so fragmentados em Cognitivos, Afetivos e Psicomotor.

  • Pedagogia ProgressistaReivindica ensino pblico, gratuito, democrtico e de qualidade.Relao da Educao com o social, poltico, histrico e filosfico.Pretendem formar jovens crticos e reflexivos.Vem os alunos como agentes de transformao da sociedade. Incentivam a participao ativa dos alunos na sua prpria formao, privilegiando tcnicas didticas que estimulam tais atitudes.

  • Correntes pedaggicas contemporneasLIBANEO, J.C. IN: Educao na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas: Alnea, 2005

    CorrentesModalidades1. Racional-tecnolgicaEnsino de ExcelnciaEnsino tecnolgico2. NeocognitivistasConstrutivismo ps-piagetianoCincias cognitivas3. SociocrticasSociologia crtica do currculoTeoria histrico-culturalTeoria socioculturalTeoria sociocognitivaTeoria da ao comunicativa4. HolsticasHolismoTeoria da ComplexidadeEcopedagogiaConhecimento em rede5. Ps-modernasPs-estruturalismoNeo-pragmatismo

  • Construtivismo ps-piagetianoA aprendizagem resultado de uma construo mental realizada pelos sujeitos em interao com os fenmenos naturais e sociais.A faculdade de pensar no inata nem provida de fora.A noo-chave o conflito sociocognitivo em situaes de interao, envolvendo experincias sociais e culturais

  • Complexidade e Transdisciplinaridade

    Homo sapiens/demens. Conjuno dos contrrios.O ser humano um sistema auto-eco-organizador (Edgar Morin)O mundo est no sujeito e o sujeito est no mundo. Aprendizagem a negociao na interao com os fenmenos naturais e sociais (Maturana & Varela). Toda construo do conhecimento reconstruo do conhecimento. Conhecimento no se transmite, se constri (Paulo Freire)A noo de homem atravessa todas as reas de conhecimento (Basarab Nicolescu). A Verdade histrica e cultural.

  • Trabalho a ser entregue no prximo encontro

    Anlise da prtica pedaggica em sua escola:Descreva as prticas pedaggicas costumeiras e analise-as, buscando os conceitos que fundamentam tais prticas.