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1 A Terceira Milha Um complemento para todos os que já possuem a “Segunda Milha” e uma fonte de pesquisa para professores de juvenis e adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de evangelismo específico para essas idades.

Terceira Milha

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Um complemento para todos os que já possuem a “Segunda Milha” e uma fonte de pesquisa para professores de juvenis e adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de evangelismo específico para essas idades. Perfeito para para professores de juvenis da IASD Escrito por: ROBINSON HUGUENIN AMORIM

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A Terceira Milha

Um complemento para todos os que já possuem a “Segunda Milha” e uma fonte de pesquisa para professores de juvenis e adolescentes que queiram partir para uma

especialização na área de evangelismo específico para essas idades.

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Conteúdo 1 Introdução ................................................................................................... 5

2 A arte de contar histórias para juvenis e adolescentes. .............................. 6

2.1 Conheça a Sua História ........................................................................ 6

2.2 Analise Sua História .............................................................................. 7

2.3 Adapte Sua História .............................................................................. 8

2.4 Conte a Sua História ............................................................................. 9

2.5 Viva Sua História ................................................................................. 10

2.6 Sinta a Sua História............................................................................. 11

2.7 Tenha um Clímax ................................................................................ 12

2.7.1 Ilustrações que apelam aos olhos ................................................ 13

2.7.2 Ilustrações que apelam às mãos .................................................. 14

2.7.3 Ilustrações que apelam aos ouvidos ............................................. 14

2.8 Arquivo de histórias ............................................................................. 15

3 Dois sermões especiais para professores - Quanto vale um juvenil e o que introduz o GAIA. ............................................................................................... 16

3.1 Culto especial para professores de juvenis e adolescentes ................ 16

3.1.1 Tema: Quanto vale um juvenil? .................................................... 16

3.1.2 Mensagem central – “As crianças e os jovens aprendem melhor pelo exemplo que por preceitos e normas.” .............................................. 20

4 Organizando um congresso para adolescentes. ....................................... 24

4.1 Primeiro congresso de adolescentes da sul paranaense .................... 24

4.1.1 Atribuições da direção do evento: ................................................. 24

4.1.2 Atribuições da equipe de marketing .............................................. 25

4.1.3 Atribuições da equipe de secretaria/tesouraria ............................. 26

4.1.4 Atribuições da equipe de escola sabatina .................................... 26

4.1.5 Atribuições da equipe de culto divino ........................................... 26

4.1.6 Atribuições da equipe do louvor.................................................... 26

4.1.7 Atribuições da equipe de infraestrutura ........................................ 27

4.1.8 Atribuições da equipe de alimentação e higiene .......................... 27

4.1.9 Programação sugestiva para após o almoço ................................ 27

5 Pesquisa de opinião adolescente .............................................................. 28

5.1 Tema : O adolescente e a igreja local ................................................. 28

6 Novos corinhos para sua Classe de Juvenis e Adolescentes ................... 29

7 As Necessidades dos Juvenis ................................................................... 31

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7.1 “Juvenis Anseiam por Novas Experiências; Gostam de Variedades”.. 31

7.2 Não vos esqueçais: os juvenis gostam de descobrir coisas novas por si mesmos. ....................................................................................................... 32

7.3 Juvenis desejam afeição ..................................................................... 33

7.4 Juvenis desejam sentir-se seguros ..................................................... 33

7.5 Juvenis desejam reconhecimento ....................................................... 34

8 Artifícios .................................................................................................... 35

8.1 Artifícios para Prender a Atenção ....................................................... 35

8.2 Artifícios para chamar a atenção ......................................................... 36

9 Curiosidades Bíblicas ................................................................................ 36

9.1 Que mulher morreu andando para frente e olhando para trás? Gên. 19:26 37

9.2 Que mãe deixou o filho debaixo da árvore para morrer? Gên. 21:15 e 16 37

9.3 Que velho trocou de nome aos 99 anos? Gên. 17:1,5 ........................ 37

9.4 Quem se julgou 70 vezes mais pecador que Caim? Gên. 4:24 .......... 37

9.5 Quem enterrou as joias de sua esposa sob uma árvore? Gên. 35:4 .. 37

9.6 Quem enforcou um homem numa festa de aniversário? Gên. 40:20,22 ........................................................................................................ 37

9.7 Que idade tinha José quando interpretou os sonhos do rei? Gên. 41:46 37

9.8 Que filho a mãe deu um nome e o pai mudou? Gên. 35:18 ................ 37

9.9 Quem casou com a mulher errada? Gên. 29:25 ................................. 37

9.10 Quem fez os camelos ajoelharem na hora da oração? Gên. 24:11 . 37

9.11 Quem dormiu num travesseiro de pedra? Gên. 28:18 ..................... 37

9.12 Quem pediu para ser escravo? Gên. 44:33 ..................................... 37

9.13 Que patriarca foi mumificado no Egito? Gên. 50:2 .......................... 37

9.14 Quais os irmãos que sustentaram uma mentira por 20 anos? Gên. 37:31 37

9.15 Quem recebeu salário para sustentar o próprio filho? Ex. 2:9 ......... 37

9.16 De que material eram feitos os espelhos das mulheres? Ex. 38:8 .. 37

9.17 Que substância deveria ser adicionada a cada sacrifício? Lev. 2:13 37

9.18 Que profetas só profetizaram uma única vez? Num. 11:25 ............. 37

9.19 Que planta produziu flor e fruto da noite para o dia? Num. 17:8 ...... 37

9.20 Que profeta discutiu com uma jumenta? Num. 22:29 ...................... 37

9.21 Qual o rei que dormia numa enorme cama de ferro? Deut. 3:11 ..... 37

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9.22 Quando se podia furar a orelha? Deut. 15:17 .................................. 37

9.23 Qual o pão que não se sabe a receita? Deut. 8:3 ............................ 37

10 Enigmas bíblicos ( Valem o dobro dos pontos ) .................................... 38

10.1 Qual o vegetariano que comeu carne? Gên. 41:4 ........................... 38

10.2 Quando ¼ da população do mundo morreu? Gên. 4:8 .................... 38

10.3 Onde os homens tentaram chegar aos céus pelas próprias mãos? Gên. 11:4 ...................................................................................................... 38

10.4 Que animal não nasceu, não morreu e não existe mais? Ex. 4:3 e 4 38

10.5 Onde a Bíblia fala de plantas devoradoras? Gên. 41:7 ................... 38

10.6 Passou 40 anos na escola e não aprendeu a lição? Deut. 8:3 ........ 38

10.7 Quem torrou um boi para fazer churrasco? Ex. 32:20 ..................... 38

11 Pílulas sobre Liderança .......................................................................... 38

11.1 As Bem-aventuranças de um líder ................................................... 38

11.2 Os dez mandamentos para uma liderança eficaz ............................ 39

11.3 Qualidades de Jesus como líder ...................................................... 39

12 Reunião com os pais .............................................................................. 40

12.1 Para que reunião com os pais? ....................................................... 40

12.2 Com que regularidade devo fazer tais reuniões? ............................. 40

12.3 Como introduzir uma reunião de pais? ............................................ 41

12.4 O que os pais esperam o que eu lhes fale? ..................................... 41

12.5 O que devo eu falar a eles? ............................................................. 41

13 Uma Festa Especial ............................................................................... 42

14 Projeto ADOLE total ............................................................................... 43

14.1 O projeto Adole Total tem três objetivos primordiais: ....................... 44

15 Bibliografia .............................................................................................. 48

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1 Introdução

Após aceitar o convite para ministrar aulas específicas para professores de

juvenis e adolescentes da Associação Sul Paranaense em novembro de 1999,

motivado pela boa aceitação que o evento teve em meio aos professores e a

própria coordenação do evento e estimulado pela opinião quase que unânime

dos participantes de que deveríamos ter “sempre cursos iguais a esse,” este

material, “A Terceira Milha”, surge como um complemento para todos os que já

possuem a “Segunda Milha” e como uma fonte de pesquisa para professores de

juvenis e adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de

evangelismo específico para essas idades.

Enquanto o material “Segunda Milha” foi feito com base na experiência pessoal,

o propósito das “próximas milhas” será continuar colocando eventos e atividades

feitas com nossos juvenis e adolescentes, trazer materiais de interesse dos

professores e atender pedidos feitos pelos professores em reuniões de

treinamento. Com base nessa premissa, incluímos neste material alguns

corinhos, a organização de um congresso para adolescentes, pílulas sobre

liderança, mais atividades sociais que deram certo, os estudos bíblicos especiais

para juvenis e adolescentes que estão sendo ministrados na igreja do Portão e

que foram prometidos para este material. Na medida de nossas possibilidades

pretendemos atender aos anseios dos professores.

Gostaria de deixar neste material meu agradecimento especial ao meu bom

Deus pelo estilo de vida que ELE me permite viver, dando-me recursos e tempo

para investir em Sua causa e agradeço o apoio que minha especial família tem

dado a este trabalho.

Robinson Huguenin Amorim

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2 A arte de contar histórias para juvenis e adolescentes.

Uma das grandes virtudes desejáveis para professores de juvenis e

adolescentes deveria ser sem dúvida a habilidade de contar uma história.

Crianças, juvenis, adolescentes e porque não dizer muitos adultos dão um valor

muito grande a histórias. Quando pastores contam histórias em suas mensagens

o auditório quase que não respira. Histórias têm fascinado milhares e milhares

de juvenis e desbravadores em acampamentos que são realizados em todo o

mundo. Mas como contar uma história e deixá-la eternamente gravada na mente

de nossos juvenis? Que requisitos são essenciais para tornar uma história

atraente? Como contá-la de forma a deixar seus alunos com um intenso desejo

de ouvir mais e mais. O pastor Erick B. Hare em seu livro “Ensinando os Juvenis”

tem um capítulo inteiro dedicado a essa arte. Para estimular você a desenvolver

mais esse dom e sabedores que somos que essa virtude será muito importante

para o seu ministério, trago partes que julguei mais importante do capítulo: “A

Arte de Ilustrar a Verdade”

“O maior narrador de histórias que já conheci é Arthur Whitefield Spalding e não

pode haver melhor texto para iniciantes nesta arte do que Christian Storytelling.

Deve ser parte integrante do equipamento de cada pai, professor ou dirigente de

juvenil. Ao estudo deste livro cabe todo o crédito que me tenha chegado como

narrador de histórias para meninos e meninas da jângal. Neste capítulo permiti-

me sumariar ligeiramente os grandes princípios da arte de contar histórias,

arranjando-as de certa forma que ajude a lembrar deles. Aqui estão: Conheça a

Sua História. Analise Sua História. Adapte a Sua História. Conte a Sua História.

Viva Sua História. Sinta a Sua História. Tenha um Clímax.”

2.1 Conheça a Sua História

“Meu querido pai costumava contar a história de um pastor que lia os seus

sermões. Um dia, quando ele virou a última página, concluiu dizendo: “E assim,

caros amigos, eu poderia prosseguir.” Nisto um gaiato sussurrou lá das galerias:

“Não, não poderia prosseguir não, o senhor chegou ao fim da linha.” Tendes

ouvido alguém falar, ou ensinar, ou contar uma história, e quando ele termina

sentirdes que suas reservas se esgotaram? Isto é porque ele não conhecia bem

o seu assunto. O orador precisa conhecer dez vezes mais do que vai falar. Então

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ele deixa a impressão de que ainda há um grande estoque em reserva, e que

somente deu uma ligeira amostra do que possuía. Se estais contando uma

história cujo cenário é o México, estudai o mapa deste país, procurai encontrar

os lugares relacionados na história, suas grandes cidades e etc. Estudai

gravuras do México a fim de poderdes saber que tipos de casas usam lá, que

espécies de roupas vestem ou que alimentos comem, como viajam, como falam,

como cantam. Estudai tudo que puderdes e embora não tenhais de usar

informações extras isto inconscientemente dará peso à história. Se quereis

contar histórias com sucesso, não basta conhecer muito sobre ela. Precisais

conhecer ela própria, por inteiro e bem. E seja ela do próprio Spalding, de

Maxwell ou de qualquer outro, a receita de Spalding para que se conheça bem

uma história é apenas esta: Primeiro: leia a história, segundo: conte-a como

experimento à alguém, terceiro: releia-a para apanhar qualquer omissão ou erro,

quarto: conte-a outra vez, e uma vez mais e mais uma vez.” (W.W.Spalding,

Cristian Storytelling, pág. 42.)

2.2 Analise Sua História

O bom narrador de histórias não memoriza sua história como faria com um

poema ou recitativo, mas constrói um quadro analítico da história e então conta

o que viu nela. Isto é muito importante, considerando que muitas vezes a história

é escrita na primeira pessoa e no tempo atual sendo a experiência do autor da

história. Se decorada e repetida palavra por palavra criaria embaraço e daria

uma impressão de falsidade. Por exemplo, “é muito comum que eu conte esta

pequena história pessoal: Um dia, depois de eu haver inspecionado nossa escola

da vila de Awbawa como costumava acontecer, um grande número de pacientes

veio à casa da escola. Entre eles havia um homem com enorme tumor na

cabeça. Ele gemia de dor e chegou-se a mim dizendo: Oh, doutor, pegue a sua

faca e corte este tumor, não aguento mais a dor! – Mas, titio, irá doer muito se

eu o cortar- expliquei. Não se preocupe, doutor! Não se preocupe! Ele

exclamava. Corte-o, corte-o fundo e esprema o pus. Eu não aguento mais, não

consigo dormir nem comer, nem tenho descanso. Eu examinei o tumor e então

sorri ao examiná-lo dizendo: Bobagem o que me pede, titio! Não é preciso abrir

o tumor. Não se preocupe doutor, corte, mesmo que tenha que pedir a seis

homens para que me segurem. Foi exatamente o que fiz. Chamei os homens e

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enquanto eles o seguravam fortemente, lancetei o tumor. Doía. Ele gemia. Devo

esperar mais um pouco? Perguntei-lhe. Não, ele respondeu, toca em frente,

doutor! Prossegui até completar a operação e então envolvi-a com uma

bandagem limpa. Então, que pensa disto? Perguntei. Ele se aproximou com

lágrimas nos olhos e tomou minha mão, a mão que o havia cortado e apertou-a

agradecido: Obrigado, doutor, obrigado e muitas vezes obrigado!

Ora, se decorais esta história estaríeis em dificuldade, porque é escrita na

primeira pessoa e não teríeis como dizer todas as coisas. Fazei, porém, um

quadro da história. Podeis “ver” a casa de bambus onde funciona a escola? E o

médico missionário ali em pé diante dos pacientes? As crianças da escola

acabaram de descer de sua sala e subiram as escadas para o local da

enfermaria. Podeis ver o homem com um enorme tumor e seis outros homens

fortes ao seu lado para segurá-lo? Podeis ouvir os diálogos que se travam entre

pacientes e o missionário?

Muito bem. Agora dizei com desembaraço o que vistes e ouvistes, assim:

“Um dia, logo depois que nosso médico missionário havia acabado de

inspecionar uma escola de uma das vilas da Birmânia como costumava fazer,

apareceu um grupo de pacientes ali no edifício de bambu da escola. Entre eles

estava um homem com um enorme tumor na cabeça” e etc.” (Assim deve

prosseguir a história, contando o narrador o fato como tendo ocorrido com outra

pessoa, sem se envolver.)

2.3 Adapte Sua História

As histórias podem ser adaptadas à idade das crianças. O vocabulário de

crianças do Rol do Berço e Jardim da Infância é tão limitado que se requerem

expressões faciais e ação para suplementação das palavras. Repetição de

palavras e frases e até mesmo da história é muito útil aos pequeninos. É comum

dizerem depois que a história termina: “Agora conte outra vez”. A idade das

crianças requer também a omissão de material inusitado de modo que, ao contar

a história de José, em vez de entrar em pormenores sobre sua experiência com

a esposa de Potifar, devemos passar depressa sobre o episódio dizendo

simplesmente: “A esposa de Potifar disse uma mentira a respeito de José e ele

foi posto na prisão.” Algumas vezes a adaptação da história à idade requer que

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faça um ligeiro esboço da provável conversação. As histórias são adaptadas

também segundo o ambiente. Meu pequeno rebanho nos trópicos não poderia

apreciar histórias sobre gelo e neve. Crianças do campo e crianças de cidade

vivem em mundos diferentes e, a menos que se faça grande preparo antes que

a história seja contada, é fácil que ela seja distorcida. As histórias são adaptadas

também de acordo com o tema que desejamos ilustrar. Da história de José

podemos tomar excelentes ilustrações para qualquer destes temas:

Resultados de conceito e favoritismo.

A maneira como Deus prova os seus colaboradores.

Todas as coisas contribuem para o bem.

A recompensa da fidelidade.

Em nenhum dos casos ficaria bem entrar em todos os pormenores da história,

mas salientar as partes que contribuem para o tema escolhido e passar logo para

a parte seguinte.

2.4 Conte a Sua História

Sem pedir escusas, sem se desviar, sem parar para pregar um pouco aqui, um

pouco ali, sem voltar atrás, sem vacilação, conte sua história clara, direta e

logicamente. Que pretendemos dizer com “voltar atrás”? Ouça! “Era uma vez

um menininho cujo nome era Moisés. Mas naturalmente sua mãe não lhe dera o

nome de Moisés. A princesa o chamou Moisés quando o encontrou num rio

porque Moisés significa “tirado,” e a princesa o tirara de dentro de um cesto de

vime sobre o rio porque, sabem, sua mãe o pusera num pequeno cesto e o

deixara no rio porque o ímpio rei havia feito um decreto de que todos os meninos

de Israel deviam ser lançados no rio ao nascer. Vocês estão lembrados de que

o povo de Israel vivia em Canaã, mas sobreveio uma fome e eles vieram viver

no Egito. Bem, este rei ímpio tornou escravos todos os filhos de Israel e eles

faziam tijolos para o rei. O ímpio rei se chamava Faraó. Ele era orgulhoso e o

seu palácio era muito lindo. Seus servos ficavam por trás dele com grandes

leques para abaná-lo e estes leques eram feitos das mais lindas penas que

vocês possam imaginar. Basta! Basta! Que aconteceu com o menino? Perdeu-

se num labirinto de fome, de tijolos, de penas e de reis ímpios. Não se contam

histórias por acidentes. Elas são construídas e requerem meditação e prática

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para que sejam contadas clara e logicamente.”

2.5 Viva Sua História

Só podeis contar com o poder da convicção em coisas que tenhais

experimentado. Ninguém deseja piedade porque ela é apenas uma expressão

vazia, mas todos apreciam simpatia porque ela traduz o sentimento de quem

passou por igual experiência. Assim deve o narrador viver a sua história. Ele

precisa conhecer as crianças, precisa conhecer pais, mães e pessoas. Precisa

saber como vivem, como amam, como esperam e como oram. Precisam comer

o pão da tristeza e compreender a solidão bem como as alegrias. Deve saber o

que significa subir ao topo da montanha e descer ao vale. Se desejar falar do

amor de Deus precisa conhecer o amor de Deus. Se quiser falar do poder

salvador de Cristo, precisa conhecer o poder salvador de Cristo. Certa ocasião

um grupo de pessoas estava desfrutando uma reunião social numa bela

residência. Entre os presentes havia um ator muito talentoso e um venerável

clérigo. Como convidado depois de convidado fosse associando-se ao

entretenimento da tarde, alguém se voltou para o ator e disse: “Quer declamar

alguma coisa para nós?” “Sim”, insistiu o clérigo, “declame para nós o salmo 23.”

“Bem, disse o ator, estou pronto a fazê-lo desde que depois de mim também o

clérigo recite esse salmo.” O clérigo concordou e o ator se levantou e começou

a recitar. Ele era um declamador talentoso. Sua alocução era límpida, suas

palavras exaltadas e puras, seus gestos perfeitos. Quando ele terminou todos

prorromperam numa estrondosa salva de palmas. Pediram então ao clérigo que

fizesse sua parte. Lentamente ele se levantou e começou: “O Senhor é meu

pastor...”, mas sua voz não era tão cantante como a do declamador que o

precedera e nem tão perfeita. Por vezes ele vacilava, suas mãos tremiam e ele

se movia para cá e para lá, mas com a respiração suspensa o grupo ouvia

extasiado. Quando ele proferiu as palavras finais: “na casa do Senhor por longo

tempo,” lágrimas corriam pelas faces dos ouvintes. Ele sentou-se, mas não

houve aplausos. O simples expressar daquelas palavras produziu profundo

silêncio. Por algum tempo ninguém fez um movimento. Então o ator se levantou,

apertou a mão do clérigo e disse; “Muito obrigado,” e voltando-se para o grupo:

“Senhores, eu conheço o salmo vinte e três, mas este homem conhece o Pastor.”

Faz grande diferença se viveis vossa história.

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2.6 Sinta a Sua História

Sob esse título estudamos outra fase na arte de contar histórias. O sentimento

que pusermos numa história dá-lhe vida e faz que os elementos nela envolvidos

vivam e falem ante os ouvintes. Chamai-lhe “colorir a história” ou pôr-lhe “braços

e pernas”, como quiserdes. O domínio desta habilidade mais do que qualquer

outra coisa dará sucesso à história ou vos levará ao fracasso como contadores

de histórias. Permiti-me por um momento comparar a construção de uma história

com uma tomada de fotografia. Nós vamos ao campo, vemos o sol a ocultar-se

por trás dos morros. Uma pequena cabana branca se aninha na sombra de um

grande pinheiro. A cena é encantadora, mas não tiramos de imediato a foto.

Tomamos a câmara e olhamos através do visor. Há muito chão ou muito céu, ou

muita montanha. Não queremos tudo isto. Aproximamo-nos mais, olhamos de

novo no visor, e deste ângulo, e daquele ângulo, até que haja um plano

satisfatório de sol, de árvores, de céu e de montanha. Certamente que o resto

está ali, mas não queremos tudo na foto. A foto é enviada ao laboratório e volta

com uma bela paisagem em branco e preto. Esta foto é uma reprodução perfeita

a cena? Sim ou não. Que partes são reais? Os elementos fotografados. Que não

é fiel? A cor. Assim a seguir tomamos nossos pincéis e começamos a colorir,

com todo o cuidado possível, verdes as árvores, amarelo desmaiado o sol ao

afundar-se no horizonte, azul o céu etc. Como sabemos de que cor pintá-los?

Porque temos o quadro em mente e conhecemos o ambiente. E lembramo-nos

perfeitamente da cabana branca. Mas ao chegar ao teto da cabana, não nos

lembramos de que cor era. Sabemos que naquele local umas casas têm teto

vermelho, outras azuis. Pensamos, pensamos e finalmente decidimos pintar de

vermelho. Está o quadro agora perfeitamente fiel? Talvez sim, talvez não. Mas

está mais próximo da verdade do que o quadro em preto e branco? O mais

provável é que sim. Assim o narrador de histórias tem liberdade de dar-lhe

colorido, aproximando-a da verdade o mais que puder. E dois pincéis muito

importantes no caso são a modulação da voz e o uso da provável conversação.

Quando Spalding diz: “Não é fácil, na verdade não é possível, traçar uma linha

exata no emprego da imaginação, de um lado da qual está à verdade, e do outro

o erro,” como posso dar-me a presunção de dizer-vos onde traçar esta linha entre

verdade e ficção? Permiti, entretanto, que vos diga onde traço essa linha para

mim próprio e ainda mantenho uma limpa consciência para com Deus e os

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homens. Eu me atenho acuradamente ao esboço - os fatos - não ousando pôr

um a árvore onde não havia árvore ou um cavalo onde cavalo não havia.

Orgulho-me de ater-me absolutamente aos fatos. Mas e a cor? Ah, esta é minha

parte adicionar, molhando meu pincel na vida, pertence-me trazer vida a história.

Nós temos a possibilidade de adicionar vida por inflexão de voz. Tomemos a

palavra “adeus”. Como um pai diz adeus a seu filho que está partindo para o

colégio? “Adeus, filho”(medida e lentamente.) Como um adolescente diz adeus

a sua mãe? “Adeus mãe?” Os adolescentes que eu conheço, não. Eles dizem:

“Tchau, mãe.” Assim também o infante tem o seu modo de dizer adeus (ou bom

dia, ou até logo). Como o marido diz até logo a sua esposa quando sai de manhã

para o trabalho? É mais do que certo que diz “até logo querida.” É mais do que

evidente que uma pequena mudança de voz fará toda a diferença. Deus nos deu

uma harpa com milhares de cordas e, no entanto a maioria de nós se contenta

em falar com um único tom de voz, quer esteja falando como um grave professor

quer como um ardente namorado apaixonado, uma ansiosa mãe ou um débil

ancião.

2.7 Tenha um Clímax

Toda história que ilustra tem de ter um tema para ser ilustrado. O enfoque da

história sobre esse tema chama-se alvo. A conclusão do alvo é o clímax.

Spalding o expressa assim: “O alvo é a estrada; o clímax é o fim da estrada.”

(Christian Storytelling, p. 114). O narrador de histórias não terá alcançado

sucesso enquanto a lição, ou o tema, quando a história é contada e não escrita,

não tiverem ficado claros na mente da criança. Quase todos os livros sobre a

arte de contar histórias dão ênfase ao fato de que é um erro “moralizar”, mas não

estaremos cometendo o erro aí indicado com a afirmação do tema. Sobre esta

expressão “moralizar” há o “martelo” e a “harpa” digamos assim. “Martelo” é estar

a cada passo procurando incutir uma lição de moral, isto é, martelar, martelar,

martelar. E é contra isto que os contadores de histórias são advertidos e não

contra afirmação do tema, isto é harpear, harpear, harpear que alimenta os

jovens.”

Como complemento interessante para este capítulo, aproveito para transcrever

a primeira parte do Capítulo XI, A Arte de Ilustrar a Verdade, do mesmo autor

Erick B.Hare, crendo que será muito útil para todos os que colocarem em prática

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o que segue abaixo escrito:

“A respeito de Jesus, lemos: “Nada lhes falava sem parábolas.” São Mateus13:34. A razão é muito evidente: Sua congregação era dos que tinham olhos mas não viam, ouvidos, mas não ouviam. Os ouvidos de alguns estavam fechados pela ignorância, os de outros pelo fanatismo. Jesus disse: “Por isto lhes falo por parábolas, porque eles vendo não vêem, e ouvindo não ouvem, nem compreendem.” S. Mateus 13:13.

A inferência é clara, quer sejam os seus ouvidos fechados pela ignorância, quer

pelo fanatismo. A história era a forma mais apropriada de discurso para levar

esclarecimento ao coração. As ilustrações são como janelas numa casa. Não

são a casa, mas permitem que entre a luz e possamos assim ver a beleza da

casa. São como andaimes de uma catedral. Não são a catedral, mas permite

que ela seja erigida e se veja no final a bela obra arquitetônica. Terminada a

catedral, os andaimes podem ser retirados e levados embora, ficando a catedral

para sempre gloriosa e grandiosa. Da mesma maneira as ilustrações ajudam a

construir a verdade que permanece para sempre.

2.7.1 Ilustrações que apelam aos olhos

Temos ouvido dizer que uma criança lembra dez por cento do que ouve,

cinquenta por cento do que vê, setenta por cento do que diz e noventa por cento

do que faz. Exatas ou não essa porcentagens, todos podemos dizer por

experiência própria que lembramos mais o que vemos do que o que ouvimos.

Portanto, há um lugar muito real no equipamento de quem trabalha com juvenis,

para apelações aos olhos e às mãos; quadros, mapas, flanelógrafos, caixa de

areia, enfim, material ilustrativo de diferentes espécies. Eu fico a observar os

meus juvenis quando começo a pôr alguma coisa no quadro negro. Conservam-

se quietos; tenho sua atenção espontânea. Mas observo também suas

contorções de corpo para ter uma visão melhor do que estou pondo no quadro.

Observo a mesma reação quando extraio nicotina de um cigarro ou cozinho ovo

em uísque. Sua reação inocente para ver melhor o que estou fazendo dá-lhes

descanso, e também a mim. Além de obter toda sua necessária atenção, isto

ainda lhes dá maior capacidade lembrar. Sejam quais forem as ilustrações, por

simples que sejam, como a colocação de gravuras de flanela que se aderem à

flanela do quadro, ou a disposição de figuras na caixa de areia, tais como

árvores, animais, pessoas, casas recortadas de revistas; tudo é posto ali, e ali

ficam para a hora da lição quando então começam a entrar para a história, isto

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é, começam a ser introduzidos na lição ao desenvolver-se esta. E as crianças

observam atentas.

2.7.2 Ilustrações que apelam às mãos

Muitos dos objetos que apelam aos olhos podem ser usados também como

apelativos para as mãos. Para os menores, figuras de recorte para montagem

podem manter ocupados os pequeninos dedos por alguns minutos. Em classes

de estudantes de mais idade, estes podem por si mesmos colocar os objetos no

flanelógrafo ou na caixa de areia, podendo isto ser feito enquanto a história se

desenrola (a critério do professor, naturalmente). Em qualquer caso, o interesse

é ativado e dobrado. Projetos como mapas e modelos podem ser feitos pelos

alunos em casa e levados à Escola Sabatina.

A esta classe de ilustrações pertence também uma interminável variedade de

demonstrações em que as crianças tomam parte. Para ilustrar o servir ao Senhor

de coração, de toda a alma e de todo o entendimento, podeis imaginar alguma

coisa mais vívida e fascinante do que chamar um juvenil, medir os seus bíceps

com uma fita métrica para ver quanta força ele tem e então deixar que ele vos

meça a vós, professores? Então medir em torno de sua cabeça para ver quanta

mente possui e deixá-lo medir a vossa?

Algum tempo atrás entrei numa tenda de juvenis numa reunião campal em que

se reuniam cerca de trezentos deles. A lição era sobre influência. O líder ilustrou

o assunto com uma roda de bicicleta e uma pequena plataforma que girava sobre

rolamentos. A experiência consistia em pôr sobre a plataforma um juvenil, e

então, pôr em suas mãos a roda da bicicleta girando um suporte que a mantinha

firme e pedir ao juvenil que pusesse a roda em sentido horizontal, ou que

procurasse incliná-la para a direita ou para a esquerda. Era muito difícil, pois

quando a roda começava a inclinar-se, o juvenil sobre a plataforma rolante

começava a girar sem querer sobre a base envolvente. Outro juvenil

experimentou fazê-lo com o mesmo resultado. A lição, então aplicada, jamais é

esquecida, principalmente pelos que nela tomaram parte.

2.7.3 Ilustrações que apelam aos ouvidos

Este grupo de ilustrações inclui cânticos e encenações com as mãos em

movimento de dedos por parte do pequeno rebanho, analogias, parábolas e

Page 15: Terceira Milha

15

histórias. Sua principal vantagem sobre os anteriormente citados é que não

requerem equipamento algum que exija despesa ou esforço. Parábolas e

histórias devem ambas o seu valor como ilustração à aplicação espiritual que

delas se tire. Um estudo de sua derivação possivelmente lançará um pouco de

luz sobre suas diferenças essenciais. “Parábola” vem do latim e tem o sentido

de “lançar ao longe.” História vem também do latim, mas com o seu sentido

natural de uma história “que se conta”. Parábola é uma história de natureza tão

comum e tão geral que não precisamos saber nem nomes e nem datas. O

semeador saiu a semear era um dentre milhares que estavam fazendo a mesma

coisa em toda a parte. A história é uma experiência de determinada pessoa, e

requer nome e lugar para ser autêntica. Não faltam exemplos com que ilustrar o

que seja uma história neste sentido.

2.8 Arquivo de histórias

Uma vez que histórias são narrativas (que se presumem verídicas),

recomendamos fortemente a prática de arquivá-las. Há várias espécies de

arquivos. Alguns professores têm arquivos tão complexos como uma biblioteca

em sua classificação. Outros temos como um poço de peixes e você levaria

horas para fisgar alguma coisa que deseje. Mar, um arquivo simples,

combinando o que há de bom em diferentes espécies, pode ser organizado com

simplicidade e em ordem alfabética segundo os temas. Estes, os temas, podem

ser intitulados como Anjos, Bíblia, Livros, Cristo, Natal, Rol do Berço, Fidelidade,

Amizade, Juvenis, Jardim da Infância, Amor, Mãe, etc, cabendo ao professor

ampliá-los a seu gosto.

A melhor maneira de o professor ter material abundante de histórias é ler nossas

revistas, livros e demais materiais que se publicam em nossa Casa Publicadora

Brasileira.

Page 16: Terceira Milha

16

3 Dois sermões especiais para professores - Quanto vale um juvenil e o que introduz o GAIA.

3.1 Culto especial para professores de juvenis e adolescentes

3.1.1 Tema: Quanto vale um juvenil?

3.1.1.1 Introdução Conte uma das muitas histórias que um líder sempre sabe de cor.

“Essas histórias que são contadas aos juvenis em cultos matutinos, vespertinos,

nos acampamentos de juvenis e adolescentes de nossa igreja em todo o mundo.

Os juvenis geralmente gostam de histórias e em acampamentos, excursões e

viagens, elas estão sempre presentes.”

E por falar em acampamentos, em juvenis, em adolescentes, em atividades

próprias para juvenis, gostaríamos de perguntar à Igreja: Quanto vale um juvenil?

O que vem à mente quando você vê aquele grupo de meninos e meninas de 10

a 15 anos entrando na Igreja após a Escola Sabatina? Sejamos francos, na

maioria das vezes nós adultos pensamos: “Acabou a reverência dentro da Igreja,

acabou o silêncio! Esses juvenis de novo!!! Se me perturbarem vou chamar os

diáconos e etc. Não é verdade ?

Um líder de desbravadores preocupado com a reputação que os juvenis têm

dentro de sua Igreja Adventista do Sétimo Dia e preocupado com o que as

pessoas em geral pensam a respeito dos juvenis, resolveu fazer algumas

entrevistas e entrevistou um diácono:

- Irmão, quanto vale um juvenil e quem são os juvenis para o senhor:

Bem para mim, juvenis são um grupo de crianças que não conseguem ficar

calada na hora do culto divino.

Um tanto quanto descontente aquele líder entrevistou um militar em sua igreja

e lhe fez a mesma pergunta e a resposta veio rápida : Para mim, só consigo

enxergar um juvenil como um futuro soldado raso. Vibro só em pensar, daqui

mais alguns anos poder vê-los lá no quartel, ralando, acampando na chuva,

passando as duras lutas que eu tive que passar para poder ser um adulto.

Depois da entrevista com o militar, chegou à vez do fiscal de rendas que

manifestou a sua opinião da seguinte forma: “Só consigo enxergar um juvenil

Page 17: Terceira Milha

17

como um contribuinte de amanhã. Realmente espero que ele se desenvolva

muito, ganhe muito dinheiro e assim o desconto na fonte é muito alto e fico feliz

por isso.”

E por fim, este líder foi a um deputado: “E o senhor, como avalia um juvenil?”

- Bem, para mim o juvenil só se torna alvo de minhas mais preciosas atenções

quando ele consegue tirar o título de eleitor e puder dar o seu voto de confiança

para poder defendê-lo na Câmara e no Senado !!!!

Mas espere aí, disse o líder de desbravadores. O senhor está muito

interessado no juvenil quando ele tiver tirado o título de eleitor e nessa época ele

não é mais juvenil. Eu gostaria de saber o que o senhor pensa do juvenil hoje!?

Vimos o que várias classes de pessoas pensam a respeito dos juvenis, mas

voltamos a perguntar a vocês na Igreja: Quanto vale um juvenil para você

membro de nossa igreja e que está aí ouvindo esta mensagem? Não tente

cauterizar sua consciência agora, pois sabemos que para 90 % dos adultos,

juvenil é sinônimo de indisciplina, bagunça e problemas a serem resolvidos.

Agora vamos considerar o que um especialista na área de juvenis pensa a

respeito deles (um menino lê a parte das meninas e uma menina lê a parte dos

meninos):

Menina lê: “Entre a inocência da infância e a dignidade do adulto,

encontramos uma agradável criatura chamado menino. Os meninos são de

diversos tamanhos, pesos e cores, mas todos tem a mesma filosofia: gozar cada

segundo, cada minuto, cada hora, de cada dia e de protestar, com barulho (sua

única arma) quando seu último minuto está se esgotando e o adulto os envia

para a cama à noite.”

Menino lê: “As meninas são as coisas mais lindas que as pessoas podem

receber. Nascem com um pouquinho de brilho angélico ao seu redor, e, embora

este às vezes se torne bem reduzido, sempre resta o suficiente para vos laçar o

coração. Mesmo quando estão assentadas na lama, ou derramando lágrimas

temperamentais, ou passeando na rua com as melhores roupas da mamãe.”

Menina lê: “Os meninos são encontrados em todos os lugares. Em cima de,

em baixo de, dentro de, subindo, balançando, correndo em volta ou pulando. As

Page 18: Terceira Milha

18

mães os amam, as meninas os odeiam, os irmãos mais velhos os toleram, os

adultos os ignoram e o Céu os protegem. O menino é VERDADE com barro no

rosto, BELEZA com um corte no dedo, SABEDORIA com goma de mascar no

cabelo e ESPERANÇA do futuro com uma rã no bolso.”

Menino lê: “Encontram-se as meninas em cinco cores: Preta, branca,

vermelha, amarela e parda, ainda assim a mãe natureza sempre consegue

escolher vossa cor predileta quando fazeis a encomenda. Não concordam com

a lei da oferta e da procura, há milhões de menininhas, porém cada uma delas é

tão preciosa como rubis.”

Menina lê: “O menino é um composto: Tem o apetite de um cavalo, a digestão

de um engolidor de espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a

curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de Paul Bunyan

(Autor do livro: O Peregrino), a singeleza de uma violeta, a audácia de uma

armadilha de aço, o entusiasmo de fogos de artifício, porém quando faz alguma

coisa, tem cinco dedos em cada mão .”

Menino lê: “Deus toma emprestado de muitas criaturas para fazer uma

meninazinha. Usa o canto dos pássaros, o grunhido de um porco, a

insubordinação de uma mula, as travessuras de um macaco a agilidade do

gafanhoto, a astúcia da raposa, a brandura de um gatinho, e, culminando tudo

isso, acrescenta ELE a mente misteriosa de uma mulher.”

Menina lê: “O menino é uma criatura mágica. Podemos tirá-lo de nossa

presença no trabalho, mas não podemos tirá-lo de nosso coração. É melhor

desistir. Ele é o nosso captor, nosso carcereiro, nosso chefe e nosso mestre. Um

monte de barulho, perseguidor de gatos sujo e sardento. Mas à noite, quando

chegamos a casa trazendo apenas fragmentos de nossas esperanças e sonhos,

ele pode juntar cada pedaço, tornando tudo como se fosse novo, proferindo

apenas duas palavras mágicas: ALÔ PAPAI !!!!”

Menino lê: “Sim, ela é um torturante incômodo para os nervos, justamente um

barulhento feixe de maldade. Mas quando vossos sonhos se desvanecem e o

mundo é uma confusão, quando vos parece afinal de contas que não passais de

um tolo, pode ela fazer de vós um rei, ao subir em vossos joelhos e cochichar:

“É do senhor que eu gosto mais”.

Page 19: Terceira Milha

19

Bem, vimos à opinião do especialista ALAM BECK, a opinião de alguns

profissionais e agora vamos ver o que DEUS pensa a respeito dos juvenis.

Será que DEUS só usava ou só usa os adultos no passado e no presente? A

palavra de DEUS nos mostra que o Grande Criador dos Céus e da Terra

acreditava nos talentos dos juvenis e investiu neles. Vamos abrir a Bíblia em II

Reis 22: 1 e 2.

(Fazer um comentário sobre a idade de Josias quando assumiu o reinado)

“Com a ascensão de Josias ao trono, onde devia reinar por trinta e dois anos,

os que haviam conservado a pureza de sua fé, começaram a esperar que o

declínio do reino fosse detido; pois o novo rei, embora tivesse oito anos de idade,

temia a Deus e desde o início “fez o que era reto aos olhos do Senhor e andou

em todo o caminho de Davi seu pai e não se apartou nem para a direita e nem

para a esquerda.”II Reis 22:2

Filho de um rei ímpio, acossado por tentações para que seguisse nos passos do

pai e com poucos conselheiros para encorajá-lo no caminho direito, foi Josias,

não obstante, leal ao Deus de Israel. Advertido pelos erros de passadas

gerações, escolheu fazer o que era reto, em vez de descer ao baixo nível de

pecado e degradação a que seu pai e avô haviam caído” (Profetas e Reis p. 384)

- E o que dizer do juvenil Samuel ? Ler I Samuel 2:18-21.

“O mancebo Samuel ia crescendo, fazia-se agradável, assim para com o Senhor

como também para os homens.” Se bem que a juventude de Samuel fosse

passada no tabernáculo, dedicado ao culto de Deus, não se achava ele livre de

influências más ou exemplos pecaminosos. Os filhos de Eli não temiam a Deus

e nem honravam a seu pai, mas Samuel não procurava sua companhia nem

seguia seus maus caminhos. Fazia esforço constante para tornar-se o que Deus

queria que ele fosse. Este é o privilégio de todo jovem. “Deus se apraz mesmo

quando as criancinhas se entregam ao seu serviço”. (Patriarcas e Profetas p.

612)

- Para encerrar, irmãos, vimos o que os homens pensam dos juvenis, o que um

especialista em juvenis pensava e o que DEUS pensa. Voltamos agora a nossa

pergunta que é o tema de nossa mensagem nessa manhã: Quanto vale um

Juvenil?

Page 20: Terceira Milha

20

Uma boa parte de nossas igrejas não encontra, no orçamento da mesma, um

espaço para encaixar uma verba para juvenis e adolescentes. Líderes de Clube,

professores de juvenis e adolescentes tem dedicado e investido toda a sua

juventude, o seu domingo de lazer, porque simplesmente creem e apostam na

capacidade de um juvenil ou adolescente bem direcionado nos caminhos do

Senhor.

Quando vamos às comissões perguntando como eles nos podem ajudar, a

resposta na maioria das vezes é que “estamos orando pelo trabalho de vocês”

ou “Vocês são uns heróis, continuem assim” - e o resultado prático e positivo é

quase nulo.

Não se segura juvenis na Igreja com pretensas promessas de oração. Não se

segura juvenis na Igreja com tapinha nas costas dos líderes e elogios

desnecessários. Conservaremos juvenis e adolescentes na Igreja quando nós

adultos pensarmos que os juvenis e adolescentes de hoje serão os líderes da

amanhã e quando resolvermos dar de nosso bolso, de nosso entusiasmo e de

nosso amor por uma causa muito abençoada por Deus.

(Conclua sua mensagem, chamando os pais dos juvenis e adolescentes, os

juvenis e adolescentes e sua equipe e ore pedindo as bênçãos de Deus para

esse grupo super especial)

IASD Portão - sábado 22-07-95

Agradecimentos

3.1.2 Mensagem central – “As crianças e os jovens aprendem melhor pelo exemplo que por preceitos e normas.”

Passagem bíblica - Josué 4: 1 a 7.

Quem está disposto a dar o exemplo para as crianças e os jovens e quem são

os principais responsáveis pela formação dos mesmos no seio de nossa igreja?

Diríamos que os pais são os principais responsáveis e para confirmar tal

afirmação, ouçamos o que nos diz o LAR ADVENTISTA na página 159: " Os

filhos são herança do Senhor e lhe somos responsáveis pela administração de

sua propriedade .... Trabalhem igualmente os pais para a família com amor, fé

Page 21: Terceira Milha

21

e oração, até que possam ir a Deus com alegria e dizer: "Eis-me aqui com os

filhos que me deu o Senhor." e "Pais , tendes responsabilidades que ninguém

pode levar em vosso lugar. Enquanto viverdes sois responsabilizados por Deus

quanto a guardar o seu caminho... Os pais que fazem da palavra de Deus seu

guia e que compreendem quanto seus filhos dependem deles na formação do

caráter, dar-lhe-ão um exemplo que lhes seja seguro seguir. Ao vos tornardes

pais sobre vós recai a tarefa de cooperar com o Senhor, na educação dos filhos

em princípios sadios. Os filhos são entregues aos pais como precioso depósito,

o qual Deus um dia requererá de suas mãos. Devemos dedicar a sua educação

mais tempo, mais cuidado e mais oração. Pais, tereis que dar conta a Ele pela

maneira como desempenhastes vosso sagrado mister.

E quais alguns dos alicerces de uma boa educação?

Cremos que o alicerce nº 1 de uma boa educação cristã é a coerência e o

exemplo dos pais. Pais incoerentes, que prometem coisas aos filhos e não

cumprem, pais que discordam de aspectos básicos na forma de educar os filhos,

pais que na frente dos filhos são uma coisa e na sua ausência são totalmente

diferentes, vão formando o caráter de seus filhos de uma forma defeituosa e que

se deixarem seus filhos crescer assim certamente terão criado pessoas

problemáticas e contraditórias . Mas para mudar os filhos, eles primeiro terão

que mudar a si mesmos. Podem eles falar de coisas certas, ensinarem coisas

certas, mas se na sua vida prática eles vivem totalmente diferente podem ter

certeza que os preceitos para nada servirão.

Outro pilar de uma boa educação cristã sem dúvida nenhuma é o Culto

Doméstico. Cabe ao Pai na função de sacerdote do lar, fazer a sua parte

juntamente com sua esposa na elaboração de cultos domésticos interessantes,

variados, com música, com leitura bíblica e principalmente com a participação

de cada membro da família desde neném de colo até a hora em que seus filhos

já não estiverem mais com os pais. Culto doméstico em que somente o pai e a

mãe participam dando um sermão nos filhos e forçando-os a ouvir, ouvir e ouvir

sem a participação individual está condenado ao fracasso e criará nos filhos

desde pequenos o desinteresse pelas coisas espirituais.

Outro alicerce de uma educação equilibrada consiste no uso sábio do tempo.

Page 22: Terceira Milha

22

Cabe aos pais definir como usarão e como administração este precioso legado

divino que é o tempo. O que é mais importante para o nosso lar: os momentos

de televisão ou os momentos de aconchego e lazer entre os membros da

família? Ficar mais tempo na mesa de refeições conversando e se entretendo ou

ficar assistindo filmes e desenhos muitas vezes impróprios e inadequados?

Aonde a família vai tirar férias? O que pretende fazer nas mesmas? Quais são

as horas mais sagradas de nossa família? Quem deve ficar com os filhos o tempo

todo? Só a mãe? Só a empregada? Só a babá? Existe algum sábado no seu

planejamento familiar em que você segue o conselho divino de levar sua família

para juntos curtirem a natureza?

Outro alicerce da educação cristã é o trabalho.

"Aonde há abundância de ociosidade, Satanás opera com suas tentações para

estragar a vida e o caráter. Se os jovens não forem preparados para o trabalho

útil, sejam eles ricos ou pobres, estarão em perigo, pois Satanás encontrará

ocupação para eles segundo a sua ordem."

"Na escola do lar, devem as crianças ser ensinadas a cumprir os deveres

práticos da vida diária. Enquanto ainda pequenas, deve a mãe dar-lhes alguma

tarefa simples a cada dia. Toda a sua vida futura depende da educação que lhes

dais nos anos da infância."

Mas será que só aos pais cabe esta tarefa de ser um exemplo para os seus

filhos? Ouçamos o que diz um dos manuais de nossa Igreja:

"O trabalho que pesa sobre a IASD é a salvação e o treinamento de nossas

almas. Cientistas nos dizem a moldagem do cérebro da criança é formado até

os 12 anos de idade, fazendo-se imperativo que durante a formação, hábitos

corretos, pensamentos, motivos, práticas, disposições e atitudes sejam

estabelecidos. Existem muitas vozes chamando a juventude hoje: televisão,

rádio, imprensa, cinemas e outros meios estão fazendo incursões no consciente

e no subconsciente de cada um de nós. Isto é particularmente verdadeiro na

criança as quais tem sua mente como cera para recepção e como bronze para

gravação. A igreja deve aceitar um crescente grau de responsabilidade ao

influenciar a criança para Cristo por causa do colapso (desmoronamento) da

estatura social com e sem a Igreja. Os últimos levantamentos na IASD indicam

Page 23: Terceira Milha

23

que 40,5% dos lares adventistas ou estão quebrados ou estão divididos. Isto

significa que há somente um dos pais para providenciar o encorajamento e

motivos necessários para guiar a criança para Cristo. Frequentemente a mãe

trabalha fora dispensando pouco tempo com as crianças. Isto reduz a eficácia

da influência do lar e adiciona ou aumenta a responsabilidade que pesa sobre a

IGREJA." (Pathfinder Staff manual)

(Ler e comentar Gênesis 21: 14 a 18)

Falar sobre a importância que tem os bebes na igreja batista a ponto de algumas

irmãs batistas terem se especializado na tarefa de visitar estes bebes tão logo

eles venham ao mundo. A JUERP - que é a casa publicadora dos batistas produz

álbuns de fotografia do bebe e num dos espaços para foto consta a foto do bebe

com a visitadora e a assinatura da mesma marcando o dia em que ela foi lá e o

visitou. E o que é isso irmãos: é a Igreja fazendo a sua parte na tarefa de cuidar

dos filhos das mesmas além do pai e da mãe.

Hoje é um dia importante para os juvenis de nossa Igreja, pois estamos lançando

oficialmente para a Igreja uma nova modalidade para envolver os juvenis numa

atividade missionária em prol de filhos de nossa Igreja. Trata-se do Grupo de

Amigos dos Industriários Adventistas - O GAIA

O GAIA surgiu da necessidade de fazermos algo em prol de irmãos nossos,

juvenis e jovens, estudantes carentes de nossos internatos - os industriários. .

Como funciona o trabalho?

O GAIA tem uma diretoria composta pelos professores de juvenis e quatro

juvenis de nossa igreja. Em reuniões de planejamento e tomada de decisões,

estabelecemos os itens que daremos a cada sábado e que são úteis aos

estudantes tais como xampus, desodorantes, sabonetes, pasta de dente,

aparelhos de barbear, absorvente feminino, meias finas, roupas em bom estado

de conservação. Nossa meta é juntarmos objetos durante 12 meses e depois

levar e distribuir aos nossos irmãos industriários. Os juvenis que não pertencem

à diretoria são participantes ativos, trazendo itens, armazenando, arrecadando,

divulgando. Estamos neste sábado propondo a igreja que sejam também

colaboradores deste nosso projeto. Basta você, ao fazer a sua lista de compras

do mês, colocar a palavrinha GAIA e comprar alguma coisinha que para você

Page 24: Terceira Milha

24

não representará quase nada, mas para quem não tem nada certamente

representará muito. Já estão engajados neste projeto juvenis e adolescente da

igreja que estão dispostos a arregaçar as mangas, trabalhar, passar peças de

roupas, engraxar sapatos que porventura vierem a ser doados e alguns estão

até economizando na mesada para poder ajudar os nossos irmãos industriários.

Isto é a igreja adventista em ação, trabalhando, mostrando para os juvenis e os

jovens que o exemplo fala mais alto na formação do caráter. O Grupo Gaia não

tem compromisso com programas que encham a nossa igreja, nosso

compromisso não é com as luzes e os cenários. Nosso Compromisso é com

pessoas simples como nós, porém com muito desejo de serem lembradas, com

desejo de serem ouvidas e reconhecidas como filhos e filhas de Deus.

Encerrar com a história da Águia e da Galinha (INSPIRAÇÃO JUVENIL

30/10/95.)

Contamos com a sua participação, prezada IASD do Portão.

Elaborado por Robinson Amorim.

4 Organizando um congresso para adolescentes.

Aqui vão as dicas para você que quer organizar um congresso específico para

adolescentes na faixa de 13 a 20 anos.

O Adole 2000 foi realizado na grande Curitiba e foi o primeiro congresso

específico para adolescentes e o que você verá abaixo mostra passo a passo

como foi organizado esse congresso e servirá de dica para você organizar o seu

em seu distrito ou em seu estado.

ADOLE 2000 !

4.1 Primeiro congresso de adolescentes da sul paranaense

Direção: Robinson H Amorim, Pastor Afranio Feitosa, Pastor Elias Brenha,

Emídio Angelotti e Luciano Bueno

Equipes Executivas: Alimentação e higiene, marketing, escola sabatina, culto,

louvor, secretaria e infraestrutura.

4.1.1 Atribuições da direção do evento:

Marcar uma reunião com o Pastor Elias Brenha para levar a ideia e discutir

Page 25: Terceira Milha

25

programação.

Marcar uma reunião com todos os diretores de adolescentes da Sul Paranaense

para fevereiro do ano que vem.

Escolher nessa reunião quem serão os líderes responsáveis por cada equipe

executiva.

Trazer pronto para esta primeira reunião uma ideia da marca do evento.

Cada líder de equipe irá montar sua equipe de trabalho.

Escolher o tema do evento, o local e a data.

Terminar esta reunião com os líderes de equipe escolhidos, repassar para eles

as suas atribuições e deixar marcada a próxima reunião em que todos já deverão

trazer ideias e sugestões.

Bolar o modelo da Carteira de Identidade do Adolescente Adventista que será

oficializada no evento.

Coordenar e supervisionar o trabalho das comissões.

Cadastrar toda a equipe diretiva com nome e telefone para eventuais contatos.

Marcar quantas reuniões forem necessárias até que tudo esteja pronto nos

mínimos detalhes.

Buscar junto a amigos e irmãos os recursos necessários para despesas futuras.

4.1.2 Atribuições da equipe de marketing

Com a marca do evento em mãos, mandar imprimir um cartaz para cada igreja

do sul do Paraná sobre o Primeiro Adole, mandar imprimir adesivos coloridos

para entregar aos congressistas como uma singela lembrança do evento.

Divulgar o evento na Rádio Novo Tempo.

Bolar a camiseta do evento (optativa para os congressistas).

Ir atrás de patrocínio para despesas futuras.

Providenciar filmagem grátis do evento.

Correr atrás de brindes especiais para os Congressistas: Bíblias, camisetas,

CDs, chaveiros e etc.

Page 26: Terceira Milha

26

4.1.3 Atribuições da equipe de secretaria/tesouraria

Bolar a ficha de inscrição do evento.

Responsabilizar-se para que todos os diretores de adolescentes a tenham

recebido.

A ASP recebe o dinheiro e faz o vale para essa comissão liberar dinheiro para

as despesas.

Prestar contas de todos os gastos a Sul Paranaense.

Fazer a recepção e checagem do número dos congressistas durante o evento.

Entregar as Carteiras de Identidade aos congressistas.

Correr atrás de patrocínio para as carteiras.

Reproduzir o questionário: “O Adolescente e a Igreja Local”, distribuir para o

preenchimento, recolher e entrega-los para a direção do evento.

Bolar o Vale Big Adole (Formulário que dá direito a cada congressistas de

almoçar dois sanduíches oficiais do evento, mais dois copos de suco, água

mineral à vontade, sorvete, copo descartável, guardanapo e prato descartável )

ao custo de R$ 2,00 por congressistas, para ser entregue quando for servido o

almoço.

4.1.4 Atribuições da equipe de escola sabatina

Se responsabilizar por fazer a Escola Sabatina do Evento.

Distribuição das lembranças (adesivo para Bíblia ou Lição).

Recepção oficial aos convidados de honra.

Ensaiar todo o programa quantas vezes for necessário até sair o melhor.

4.1.5 Atribuições da equipe de culto divino

Se responsabilizar por fazer o Culto Divino.

Sugestão de pregador: Pastor Elias Brenha

4.1.6 Atribuições da equipe do louvor

Cadastrar talentos musicais adolescentes junto aos diretores com objetivo de

estimulá-los a participar do evento.

Convidar a Orquestra do CCA Bom Retiro e o Quinteto Linguagem do Pai.

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27

Selecionar as músicas para a coletânea oficial

Checar, antes da apresentação, todas as músicas que serão cantadas no

evento.

4.1.7 Atribuições da equipe de infraestrutura

Participa da escolha do local e fica responsável por fazer um levantamento de

necessidades materiais para o bom desempenho da programação.

Comprar e prestar contas dos itens de infraestrutura.

Supervisionar tudo com relação a som, banheiros, cozinha e segurança do

evento.

4.1.8 Atribuições da equipe de alimentação e higiene

Receber verba total do evento para a compra dos itens necessários a

elaboração do BIG ADOLE.

Prestar contas dos gastos através de nota fiscal.

Montar sua própria infraestrutura de cozinha para servir o lanche aos

congressistas.

Providenciar a compra de: água mineral, copos, pratos descartáveis,

guardanapos, sacos de lixo, suportes para água mineral, sorvete, casquinhas,

luvas plásticas, material de limpeza, sucos, pães e itens dos sanduíches.

Coordenar a limpeza do local por parte dos diretores e congressistas.

4.1.9 Programação sugestiva para após o almoço

Jogo bíblico dinâmico para espantar o sono (dividir os congressistas em

grupos diferentes dos que eles vieram).

Programa Canal Aberto, onde pastores e psicólogos responderiam as dúvidas

dos adolescentes sobre assuntos diversos.

Momento do Testemunho: congressistas e sociedades de adolescentes dando

testemunho do que estão fazendo em prol da Igreja.

Turma Kaleidoscópio com os melhores momentos do Congresso Adole 2000.

Preencher a Pesquisa de Opinião Adolescente: O adolescente e sua Igreja local.

Programa Musical com o Tema: “Talentos Adolescentes” contando com o que

Page 28: Terceira Milha

28

há de melhor entre os congressistas.

Encerramento com Batismo de Adolescentes e uma curta mensagem de

consagração e entrega pessoal de suas vidas a Jesus.

Horário Sugestivo para o Programa da Tarde – das 14h às 17h.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: a cada bateria do programa, momentos de

descontração de 10 minutos para não cansar os congressistas.

5 Pesquisa de opinião adolescente

5.1 Tema : O adolescente e a igreja local

Igreja: _____________________________________________________

Nome: _____________________________________________________

Idade: _____________________________________________________

Na sua Igreja existe classe de Escola Sabatina para adolescentes?Sim Não

Se não tem, gostaria que tivesse? Sim Não

A direção da Escola Sabatina prestigia a sua classe? Sim Não

O ancião responsável pela Escola Sabatina já visitou ou passou a lição na sua

classe de escola sabatina? Sim Não

Os professores e diretores de sua classe já realizaram alguma atividade

extraclasse para vocês? Sim Não

Você já participou de uma semana de oração feita pelos adolescentes de sua

Igreja? Sim Não

Sua diretoria de adolescentes já preparou uma sorvetada ou um lanche especial

só para vocês? Sim Não

A liderança JA de sua igreja já convidou sua classe de adolescente ou mesmo

você para participar de alguma programação? Sim Não

Dê sua opinião sincera: Você acha que a diretoria JA de sua igreja está

preocupada em envolver os adolescentes nos programas jovens? Sim Não

Os líderes de música em sua igreja se preocupam em colocar boa música em

sua Classe de Escola Sabatina: Sim Não

Page 29: Terceira Milha

29

Você como adolescente se envolve em alguma atividade em sua igreja? Sim

Não

Você faz trabalho missionário? Sim Não

Sua classe de adolescentes é: a) Dinâmica e animada b) Fraca e desanimada c)

Já morreu, mas esqueceu de cair.

Você acha que seu professor ou diretor é uma pessoa preparada para lidar com

vocês? Sim Não

Seria bom que seu professor ou diretor se interessasse em fazer algum curso de

especialização para lidar melhor com a classe? Sim Não

Escreva no espaço abaixo sua opinião sincera sobre o ADOLE 2000. Sua opinião

sincera é importante para que a direção procure fazer sempre eventos melhores

para você.

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____________________

6 Novos corinhos para sua Classe de Juvenis e Adolescentes

Em nosso primeiro treinamento em novembro de 1999 para professores de

juvenis e adolescentes do Sul do Paraná, logo no domingo pela manhã, antes

do começo do programa ensinei uma música em linguagem tupi guarani e muitos

professores me pediram a letra, porém nem todos copiaram. Para incrementar a

sua classe trouxemos, neste material, a mesma música do ano passado e mais

algumas a título de colaboração.

5.1) Se Jesus te satisfaz ( Espanhol)

Si Jesús ti satisfaces das tres palmas,

Das tres palmas, outra véz

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Si Jesús ti satisfaces das tres palmas

Amigo questas sentado

Saluda al que está a tu lado

Y brindale uma sourrisa: há,há,há

Si Jesús ti satisfaces das tres palmas

5.2) Tupã In Canoã. ( Tupi Guarani)

Tupã in Canoã,

Osidanir ampurantê, osdianir ampurantê , osdianir ampurantê

Tupã in Canoã, osdianir ampurantê, aquiçá aluaê.

Coro:

Aquiçá aluaê, aquiçá aluaê,

Tupã in Canoã, aquiça aluaê, aquiçá aluaê.

5.3) Shuiê, su toto moni ( Japonês)

Shuiê, su toto moni

Doc madrimô, doc machô

Shuiê su toto moni

Doc madrimô , it sumô.

5.4) Quiero Cantar ( Espanhol)

Quiero cantar, quiero cantar

Quiero alabar, quiero alabar

Quiero cantar, quiero alabar al Señor,

Com mis manos, com mis piernas, com todo mi corazón

Quiero cantar, quiero alabar al Señor.

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Si la duda lhega a tu corazón

Y te dice dejame entrar (bis)

Dile no, no, no, Cristo mora em mi

No hay lugar para ti (bis)

Si el amor lhega a tu corazón

Y te dice dehane entrar

Dile si, si, si, Cristo mora em mi

Si hay lugar para ti

5.5) Descobrindo Novos Horizontes

Os caminhos que Deus mostra são para me dar

A certeza da promessa de um novo lar

Vou seguindo caminhando, prá este bom lugar

Deus a frente vai guiando, sei que vou chegar

Coro:

Descobrindo novos horizontes

Deus me dá mais força prá chegar

7 As Necessidades dos Juvenis

O material que irás ler abaixo foi copiado literalmente do livro “Ensinando os

Juvenis” de Erick B.Hare. Em virtude deste livro não estar sendo mais editado,

resolvemos incluir em nossos materiais daqui para frente inúmeras e excelentes

informações sobre juvenis e adolescentes que muito lhes serão úteis no

desempenho de sua tarefa como professor e amigo dos meninos de nossa Igreja.

7.1 “Juvenis Anseiam por Novas Experiências; Gostam de Variedades”

Já notastes o efeito que exerce sobre os juvenis uma roupa nova, um novo par

de sapatos ou uma espécie nova de alimento à mesa? Exatamente! Isto

reacende o seu interesse na vida. Utilizemos a mesma força em nossas Escolas

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Sabatinas e reuniões dos Missionários Voluntários. Um quadro novo, um novo

cântico, uma cadeira nova ou novo mapa-múndi, uma nova maneira de

apresentar a mesma lição. “A variedade é o tempero da vida”, não é apenas um

velho provérbio; é uma verdade fundamental quando estais trabalhando no

interesse dos juvenis. Procurai apresentar alguma coisa em acréscimo ao que

eles já sabem. Uma antiguidade de Jericó, um vaso de água do Jordão uma

estampa do Egito ou um quadro da cidade apresentada na lição, tudo isto dará

um novo sabor a velhas histórias do passado.

Variai ao recapitular. Dialogai. Criai enigmas na forma de teste. Conduzi a coisa

como uma abelha zumbindo. Ponde no ar uma imaginária estação de rádio.

Variai até que vossos ouvintes vibrem com deleite ao pensarem na reunião do

próximo sábado.

7.2 Não vos esqueçais: os juvenis gostam de descobrir coisas novas por si mesmos.

Depois de lhes haverdes dados as premissas, deixai que eles descubram a

conclusão. Por exemplo: “Muito bem, Laércio, diz que o arco-íris é formado pela

luz solar atravessando gotículas de chuva. A Bíblia diz que o arco-íris não foi

visto até o tempo do dilúvio. Ora a que conclusão chegais em face disto?” A

maioria das mãos se levantará para dizer que não havia chovido até o dilúvio.

Quão mais interessante é este processo do que dizê-lo o próprio professor.

Nunca me esqueço do enigma proposto em classe e que me levou a descobrir

que João Marcos era o mesmo jovem que fugiu deixando as roupas nas mãos

dos soldados na noite em que Jesus foi preso. E também quando descobri que

este desanimado discípulo é considerado como tendo sido missionário na África

do Norte.

Sempre que possível, suscitai uma pergunta ou um problema que apresente uma

lição nova para ser resolvida ou uma nova verdade. “Notaste que o título da lição

da próxima semana é A Armadura de Deus. Todos admitimos que não podemos

vencer Satanás em nossa própria força, e contudo é nos ordenado lutar,

batalhar. Que parte da luta precisamos desempenhar sozinhos? Fará Cristo a

Sua parte se nós não fizermos a nossa? Encontraremos a solução deste

problema na lição da próxima semana”.

Sentis o empuxo deste problema? Também os juvenis. Então planejai vosso

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33

programa com novas experiências, novas verdades, novas descobertas, e

observai o interesse de menino e meninas.

7.3 Juvenis desejam afeição

Todos desejamos afeição: a única dificuldade é que os juvenis em geral não

gostam de vê-lo expresso em palavras. Chamar o menino de “queridinho” ou a

menina de “queridinha” não conquista o interesse para o professor de Escola

Sabatina. Ao contrário, coloca-se uma barreira entre o professor e o aluno e o

mais certo é que ele procurará afastar-se. Tendes ouvido a expressão: “Diga-o

com flores.” Esta é a ideia. Esta é a linguagem que os juvenis compreendem.

Um par de estampas raras ou algo que se acrescente a sua coleção será como

se lhe estivesse dizendo: “Eu te amo.” De um modo que ele compreenderá e

apreciará, dando como resultado um correspondência da parte dele.

Tenho dito muitas vezes a minha esposa: “Querida, você preferiria que eu lhe

dissesse: “Eu a amo” ou “que lhe lavasse os pratos esta noite?” Podeis

facilmente perceber qual terá sido sua resposta. “Oh,” ela diz, ambas as coisas

significam o mesmo para mim, mas esta noite o lavar os pratos soará bem

melhor.”

É assim que os juvenis desenvolvem afeição. Procuremos mostrá-lo e provê-lo

em doses generosas, não em palavras, mas em atos.

7.4 Juvenis desejam sentir-se seguros

Nestes dias de lares esfacelados e normas rebaixadas meninos e meninas

desejam pertencer a alguma coisa digna de valor, alguma coisa de que possa

depender, algo que lhes dê segurança. A despeito do fato de que meninos e

meninas têm a sua própria maneira, tenho visto muitos crescerem culpando os

pais por não os haverem feito parar e obedecer enquanto eram jovens. Tenho

tido a meu cargo inúmeros acampamentos de juvenis. Creio na disciplina e na

ordem. Verifico que não é a disciplina em si mesma que os juvenis detestam,

mas a disciplina desarrazoada. A disciplina correta promove o espírito de grupo,

e eles conservam no íntimo um profundo respeito pelos seus líderes, pelo

acampamento e por si mesmos. Cuidai - pois qual seja vossa responsabilidade,

professor, conselheiro ou líder – cuidai que estejais radiando confiança, ordem,

domínio próprio, pois assim estareis alimentando o sentimento de segurança.

Page 34: Terceira Milha

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7.5 Juvenis desejam reconhecimento

“O professor John Dewey, o mais profundo filósofo americano (...) diz que o

mais acentuado desejo da natureza humana é o de “ser importante.” (Como

fazer amigos e influenciar pessoas, pp 43 e 44). E. William James, afirma: “O

princípio mais profundo da natureza humana é o desejo de ser apreciado.”

(Ibidem). Eu nem precisava haver citado esses eminentes homens, pois todos

sabem que isto é verdade, mas gosto do modo como disseram. Não importa

aonde vades, ou quão velhas, ou quão jovens sejam as pessoas, ou se chamais

a isto desejo de reconhecimento ou de ser apreciado, ou então desejo de ser

importante, a verdade é que cada um está desejoso de ser considerado

necessário, indispensável. Todos são iguais neste ponto. O missionário

A.C.Vine, da Nigéria, conta-nos uma interessante história de uns velhos

cidadãos em suas vestimentas características, queixarem-se de que os

missionários haviam espoliado a cidade. Sim, a despeito de todo o bem que os

missionários haviam feito, eles diziam que a cidade havia sido espoliada; mas a

verdade era que quando eles tocavam seus tambores e se pintavam para suas

danças ritualistas, ninguém vinha ver, nem mesmo as crianças.” (Review and

Herald, 24 de janeiro de 1935)

Tempos atrás assisti a uma reunião dos Missionários Voluntários na igreja de

West Hollywood. Os jovens tinham uma orquestra; os violinos, saxofones e

trombones realmente fizeram boa figura. Ao final da reunião eu apertei a mão

dos músicos, como geralmente faço, cumprimentando-os por sua música. Na

manhã seguinte eu estava falando na capela White Memorial e, como é meu

costume, visitei as divisões internas da Escola Sabatina a fim de contar histórias

missionárias. Ao entrar na Divisão dos Juvenis, reconheci à porta um dos jovens

trombonistas da West Hollywood na noite anterior.

- Oh! Veio a esta igreja hoje! – eu disse manifestando minha surpresa.

- Bem, eu resido aqui, portanto, como é natural, frequento esta Escola Sabatina-

ele explicou.

- E o que o faz viajar mais de vinte quilômetros para ir às reuniões MV na West

Hollywood? Eu interroguei.

- Oh, bem – ele explicou, com notável seriedade para a ocasião – eles

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35

necessitam de mim na orquestra.

Ah, ali estava o segredo. Algum líder bem sucedido necessitava dele, e esses

quase vinte quilômetros eram suaves, curtos, porque ele era necessário.

Líderes, abri os olhos para ver quanto necessitais de vossos rapazes e moças!

“Abri o coração e os lábios para dizer-lhes quanto os apreciais e observai os

resultados em seu interesse em vós.” (Ensinando os Juvenis, pp 45/49)

8 Artifícios

8.1 Artifícios para Prender a Atenção

Nesta nossa tarefa de evangelizar juvenis, muitas das vezes nos deparamos com

a total falta de interesse dos alunos quando estamos transmitindo a lição ou o

tema. Ficamos nos perguntando o que nos falta para captar a atenção dos

nossos alunos e despertar neles um interesse maior pelo estudo da Bíblia e da

lição. Lembro-me quando fui apresentado aos juvenis da Igreja do Portão em

Curitiba e fiquei responsável por transmitir a lição para eles. Como eles não me

conheciam e muito menos eu a eles, levei um pedaço de ferro cortado com um

pedaço bem pequeno de pedra de isqueiro devidamente soldado em cima, (um

brinde a primeira vista totalmente desprezível) em formato de chaveiro e prometi

que quem prestasse atenção na lição estaria concorrendo a um sorteio de dois

desses chaveiros. Mostrei de longe o chaveiro para eles e perguntei quantos

queriam aquele brinde. Fiquei feliz quando ninguém levantou a mão, pois eles

não tinham ideia do que realmente aquilo era e apenas falei que ninguém se

arrependeria de prestar a atenção para ganhar aquele brinde.

Consegui, com este artifício, captar a atenção dos juvenis, pois eles queriam

saber que brinde era realmente aquele e desta forma a lição transcorreu

tranquila. Fizemos um rápido concurso da lição, pedi para todos levantarem,

oramos e ameacei ir embora ao pegar o meu chaveiro que estava na mesa e me

dirigir à porta para cumprimentá-los. Foi neste exato momento que uma reação

em cadeia começou com todos os juvenis me pedindo para voltar, pois eles

queriam porque queriam ganhar um chaveiro que para eles não servia para

nada. Neste exato momento, voltei, tirei do bolso uma serra bem pequena e um

pedaço de algodão e ao friccionar a serra contra a pedra de isqueiro não podia

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dar outra coisa, as faíscas foram de encontro ao algodão e eu fiz uma

demonstração de fogo. Enquanto a maioria quase que, literalmente, babava com

a novidade fiz rapidamente o sorteio, dei dois chaveiros e avisei que na semana

que vem iria sortear mais dois para quem realmente estudasse sete vezes e

prestasse atenção na lição. O resultado para a outra semana todos nós já

podemos adivinhar: classe cheia, silêncio geral e muitos juvenis querendo

ganhar um “chaveiro que fazia fogo.”

Em seu livro Ensinando os Juvenis, o Pastor Erick B.Hare dedica algumas linhas

muito interessantes sobre o tema acima. Vamos a elas:

8.2 Artifícios para chamar a atenção

“Diz-se que “há um artifício para cada ofício.” É certo que de tudo o que

ensinamos aos juvenis podemos aprender alguns truques que ajudam a prender

a atenção e mantê-la após a intromissão de alguns interesses não convidados

ou desejados. Qualquer artifício que desperte a curiosidade e apele à atenção

primitiva espontânea pode ser chamado artifício para prender a atenção. Pode

ser um quadro, um raro objeto de arte, um livro, ou um souvenir qualquer. Deve

ser sempre algo interessante. Podeis levá-lo em vossa maleta de mão, num

envelope grande, num cartão notório, de modo que possais dizer como que

acidentalmente tendes comprado algo muito interessante que desejais mostrar-

lhes durante a lição. Iniciai então o estudo. Se depois de algum tempo os alunos

começam a se mostrar inquietos, ponde sobre a mesa o artifício para prender a

atenção, mas não o abrais; não precisai fazê-lo. Esta simples ação convidou

todos os olhos. Prossegui então com a lição. A seguir insinuai a mão dentro da

caixa, mas não tires para logo o objeto. A ação compele a atenção da classe.

Então, pouco a pouco o momento próprio chega, o objeto é exibido e terá

ajudado muito em obter atenção.

9 Curiosidades Bíblicas

Todos nós que lidamos com juvenis sabemos que eles são movidos a concursos,

desafios e brindes. Querer mudar esse fato é desconhecer totalmente a filosofia

juvenil de ser. Para motivar mais e mais a sua classe no estudo da Bíblia segue

abaixo uma lista de curiosidades bíblicas, que podem ser muito úteis na sua

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classe. Não faça todas de uma vez, lembre-se que você tem um ano inteiro para

trazer coisas novas e tornar sua classe um lugar desejado pelos juvenis.

9.1 Que mulher morreu andando para frente e olhando para trás? Gên. 19:26

9.2 Que mãe deixou o filho debaixo da árvore para morrer? Gên. 21:15 e 16

9.3 Que velho trocou de nome aos 99 anos? Gên. 17:1,5

9.4 Quem se julgou 70 vezes mais pecador que Caim? Gên. 4:24

9.5 Quem enterrou as joias de sua esposa sob uma árvore? Gên. 35:4

9.6 Quem enforcou um homem numa festa de aniversário? Gên. 40:20,22

9.7 Que idade tinha José quando interpretou os sonhos do rei? Gên. 41:46

9.8 Que filho a mãe deu um nome e o pai mudou? Gên. 35:18

9.9 Quem casou com a mulher errada? Gên. 29:25

9.10 Quem fez os camelos ajoelharem na hora da oração? Gên. 24:11

9.11 Quem dormiu num travesseiro de pedra? Gên. 28:18

9.12 Quem pediu para ser escravo? Gên. 44:33

9.13 Que patriarca foi mumificado no Egito? Gên. 50:2

9.14 Quais os irmãos que sustentaram uma mentira por 20 anos? Gên. 37:31

9.15 Quem recebeu salário para sustentar o próprio filho? Ex. 2:9

9.16 De que material eram feitos os espelhos das mulheres? Ex. 38:8

9.17 Que substância deveria ser adicionada a cada sacrifício? Lev. 2:13

9.18 Que profetas só profetizaram uma única vez? Num. 11:25

9.19 Que planta produziu flor e fruto da noite para o dia? Num. 17:8

9.20 Que profeta discutiu com uma jumenta? Num. 22:29

9.21 Qual o rei que dormia numa enorme cama de ferro? Deut. 3:11

9.22 Quando se podia furar a orelha? Deut. 15:17

9.23 Qual o pão que não se sabe a receita? Deut. 8:3

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10 Enigmas bíblicos ( Valem o dobro dos pontos )

10.1 Qual o vegetariano que comeu carne? Gên. 41:4

10.2 Quando ¼ da população do mundo morreu? Gên. 4:8

10.3 Onde os homens tentaram chegar aos céus pelas próprias mãos? Gên. 11:4

10.4 Que animal não nasceu, não morreu e não existe mais? Ex. 4:3 e 4

10.5 Onde a Bíblia fala de plantas devoradoras? Gên. 41:7

10.6 Passou 40 anos na escola e não aprendeu a lição? Deut. 8:3

10.7 Quem torrou um boi para fazer churrasco? Ex. 32:20

11 Pílulas sobre Liderança

11.1 As Bem-aventuranças de um líder

Bem-aventurado é o líder que não tem em vista altos postos, mas que se dedica

ao serviço por causa de suas habilidades e seu desejo de servir.

Bem- aventurado é o líder que sabe onde está indo, porque está indo e como

atingir seus objetivos.

Bem-aventurado é o líder que não conhece o desânimo.

Bem-aventurado é o líder que busca o melhor para aqueles a quem serve.

Bem-aventurado é o líder que conduz para o bem de todos e não pensa na

recompensa ou gratificação de suas próprias ideias.

Bem-aventurado é o líder que desenvolve outros líderes enquanto está dirigindo.

Bem-aventurado é o líder que marcha com o grupo e interpreta corretamente os

sinais na vereda que conduz ao sucesso.

Bem-aventurado é o líder que tem a cabeça nas nuvens, mas os pés na terra.

Bem-aventurado é o líder que considera a liderança uma oportunidade para

servir.

Bem-aventurado é o líder que entrega a Deus a direção de seus sonhos e planos

antes de executá-los.

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11.2 Os dez mandamentos para uma liderança eficaz

I

O QUE FAZER antecede o COMO FAZER

II

Mostre o seu exemplo

III

Atenda primeiro as necessidades

IV

Desafie a criatividade

V

Promova mudanças com sabedoria

VI

Reconheça e incentive talentos

VII

Informe o liderado

VIII

Demonstre comprometimento

IX

Fomente a melhoria contínua

X

Mobilize todos, sem exceção

11.3 Qualidades de Jesus como líder

Misturava-se com as pessoas como alguém que desejava o melhor para elas.

Baixava-se ao nível das pessoas, sem rebaixar a doutrina.

Atendia suas necessidades.

Ganhava sua confiança.

Guiava as pessoas com Seu exemplo.

Page 40: Terceira Milha

40

Ensinava o que vivia.

Tinha simpatia.

Foi apreciado e generoso.

Via as pessoas não como eram, mas como poderiam ser.

Via em cada homem um candidato para o Céu.

12 Reunião com os pais

Em muitas classes de juvenis e adolescentes, poucos são os professores que

se interessam em realizar uma reunião com os pais. Mas muitos professores

podem se perguntar: “Mas para que reunião com os pais? Com que regularidade

devo fazer tais reuniões? Como introduzir uma reunião de pais? O que os pais

esperam que eu lhes fale? O que devo eu falar para eles? Vamos responder por

partes cada uma destas questões e desta forma você verá que esta reunião será

muito importante e necessária no seu ministério como professor.

12.1 Para que reunião com os pais?

As reuniões com os pais servem, entre outras coisas, para você mostrar o seu

calendário anual de atividades com o seu departamento. Conforme vimos no

material “A Segunda Milha” as reuniões sociais são um excelente complemento

para o aprendizado com seus alunos e as reuniões de atividade missionária tem

um peso ainda maior. Ora se você como professor pretende implementar tais

atividades no seu dia a dia da Escola Sabatina. Como juvenis e adolescentes

não tem autonomia para ir e vir, nada melhor que mostrar o seu calendário anual,

mostrar aos pais a importância dessas atividades e solicitar o apoio deles no

sentido de liberar os filhos para tais programações. Mas seria só para apresentar

um calendário anual que você marcaria uma reunião com os pais? A resposta é

não. Você como professor deve estar bem atento nas avaliações semanais

(tradicional chamada), observar algo fundamental para o sucesso da instituição

Escola Sabatina que é o estudo diário.

12.2 Com que regularidade devo fazer tais reuniões?

Já fiz reuniões com pais e o apoio que eles dão as mesmas chega ao nível do

desprezível. A maioria não aparece apesar de todos os meus esforços no sentido

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de ligar pessoalmente para cada um implorando a presença. Com base nessa

experiência creio que 2 ( duas) reuniões ao ano são suficientes, sendo uma no

início de fevereiro e outra no início de agosto. Fevereiro e agosto são meses

estratégicos, pois janeiro é mês típico de férias e a maioria dos membros de

igreja que tem filhos tiram férias em janeiro ou em julho, daí a importância de

fazer nesses dois meses, quando tanto pais como filhos estarão mais

descansados.

12.3 Como introduzir uma reunião de pais?

Comece cumprimentando os pais à porta de sua classe, agradecendo de

coração pelo fato dele ter vindo.

Em segundo lugar, abra a reunião com uma oração e depois traga a eles uma

mensagem especial baseada na Bíblia. Mensagens como a importância do

estudo da Bíblia, a participação em atividades da igreja, a diferença ambiente do

mundo e ambiente da igreja; educação cristã serão sempre bem vindas.

Seja rápido e objetivo. Sermões eles já ouviram no sábado pela manhã.

Vá ao ponto. Mostre para eles o objetivo principal da reunião.

12.4 O que os pais esperam o que eu lhes fale?

Os pais vão a estas reuniões geralmente esperando reclamações de sua parte

com relação ao comportamento de seus filhos e cabe a você mostrar que está

ali na condição de voluntário, um amigo e professor de religião de seu filho.

12.5 O que devo eu falar a eles?

A maioria dos professores de juvenis e adolescentes faz uma rápida chamada

do estudo diário apenas para cumprir a rotina e entregar o mesmo para a direção

de menores da igreja. Poucos são os que fazem uma avaliação do estudo diário.

Em termos percentuais (número dos que estudam a lição dividido pelo número

de alunos) a quantas anda o estudo em sua classe? Em termos percentuais

(número dos que tem a lição da Escola Sabatina dividido pelo número de alunos)

a quantas anda o número dos que tem lição? Esses dados são fundamentais

para mostrar aos pais o desempenho da sua classe de escola sabatina.

Perguntas como: você estuda a lição com seu filho? Em seu lar existe culto

diariamente? Seu filho tem lição? Se tiver por que não estuda? Se você não

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estuda com ele, ao menos se interessa em supervisionar? Abra o diálogo com

essas perguntas e deixe os pais falarem. Peça também sugestões para a

melhoria de sua classe e aceite as críticas. Com uma reunião como essas, com

essa qualidade de informações e você mostrando um interesse enorme pela

salvação dos filhos da Igreja, você marcará pontos importantes com os pais de

seus alunos e eles te verão como alguém diferente dos demais que já passaram

por aquela classe.

13 Uma Festa Especial

Todos já sabemos da importância que tem uma atividade social na vida dos

juvenis e adolescentes. Isso é um fato indiscutível. O grande desafio que surge

para os professores é como propiciar atividades de cunho social sem gastar

muito, uma vez que as disponibilidades financeiras são muito reduzidas para a

maioria dos nossos membros.

Pensando nessa problemática, surgiu a ideia de fazer uma atividade social, mais

especificamente uma festa com poucos recursos. O título da festa é “FESTA DE

UM” e se você seguir a risco estas dicas ou mesmo implementá-las vai ver que

não gastará quase nada por juvenil. Como o título da festa é “Festa de Um”, tudo

o que o juvenil recebe e participa na festa tem haver com o número 1 (um) e a

quantidade 1 (um) . Neste tipo de festa você como professor alugará ou

conseguirá 1 (um) local para a realização da mesma. Os juvenis entram e você,

juntamente com os outros professores, passam as regras para cada participante.

São elas: todos terão direito à um sanduíche, com um copo de suco, receberão

um pacote de pipoca, um pedaço de bolo, um guardanapo, um balão de gás para

estourar no final, assistirão um filme (devidamente assistido previamente pelos

professores) , receberão um pirulito e participarão todos de um torneio, onde

apenas um será o vencedor. O ideal é que você faça o torneio logo no início da

festa, pois os juvenis chegam ansiosos para fazer qualquer coisa e se a ideia for

brincar a tarefa comer pode esperar um pouco. No torneio de um, cada juvenil

concorre contra si mesmo, isto é, tentando se superar para cumprir todos os

jogos em menor tempo possível. São ideias para o torneio, as seguintes

brincadeiras: 1) Arremessar uma bola de meia numa cesta (total de 5

arremessos); 2) testar a pontaria lançando uma pequena bola num golzinho

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43

previamente demarcado; 3) Andar num pé só (uma distância de 5 a 10 metros);

4) Caminhar a mesma distância carregando um grão de feijão dentro de uma

colher devidamente presa entre os dentes do participante; 5) Correr uma

determinada distância com tênis, tirá-lo, ir até o fim e voltar colocando o tênis; 6)

Andar uma distância, tirar o casaco, deixar no local, ir até o final e voltar

colocando o casaco; 7) Encher um balão e levar o mesmo até a próxima tarefa;

8) Esvaziar o balão; 9) Empilhar moedas de 5 (cinco ) ou 10 (centavos); 10 )

Estourar um saco de papel. Cada juvenil sai do seu lugar e cumpre os requisitos

um a um e caberá ao professor marcar o tempo de cada um. Não dê o resultado

após cada um fazer o seu tempo senão o clímax do fim da festa perderá a sua

graça. Neste momento da festa eles já estarão com uma vontade louca de comer

e aí você serve para cada participante: um sanduíche, um copo de suco, um

pedaço de bolo, um pirulito e um guardanapo e vá acomodando a todos para

assistir um filme em vídeo, devidamente locado com antecedência para não ter

imprevistos de última hora. Durante a exibição do filme, você e sua equipe

estarão preparando uma deliciosa pipoca e logicamente vocês irão servir um

pacote para cada um. Ao término do filme cada juvenil recebe um balão de gás

com mensagens dentro que podem ser: “foi muito bom ter você em nossa festa”,

imite um gato, imite um cachorro, cante uma música, plante uma bananeira,

faça um exercício físico que você conhece e deixe dentro de um balão apenas

a seguinte frase: “Parabéns. Você acaba de ganhar uma caixa de bombom”.

Para cumprir esta última parte da festa, eles enchem os balões, estouram e veem

o que sobrou para eles. No fim de tudo, o professor dá o tempo que cada juvenil

gastou para cumprir o torneio e dá mais uma caixa de bombom ao grande

Vencedor da Festa de Um. O mais interessante é que uma festa dessas pode

ser feita cobrando R$ 1,00 (Um real) de cada participante e não podia ser

diferente, desde que você tenha um número razoável de participantes, algo

em torno de 30 juvenis. Se sua classe não tiver tanta gente convide os

amigos dos juvenis e eles certamente virão e providencie mais adultos para

te ajudar.

14 Projeto ADOLE total

Professores de adolescentes são pessoas especiais dentro da estrutura da igreja

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44

adventista do sétimo dia. Digo especiais, pois quase nenhum adulto se anima a

trabalhar com pessoas com essa faixa de idade, devido ao preconceito que se

tem quando se fala em adolescentes.

No entanto, quando esses mesmos adultos ou jovens resolvem se dedicar,

pensar em adolescentes, ler sobre o assunto e acima de tudo amar os seus

liderados, o mito da palavra adolescente perde todo o seu efeito e uma classe

de adolescentes torna-se num lugar interessante, desafiador e muito estimulante

para se trabalhar.

14.1 O projeto Adole Total tem três objetivos primordiais:

1. Capacitar professores para o desempenho da função.

2. Melhorar a qualidade das classes de adolescentes já

existentes em nosso meio.

3. Promover atividades de interesse para adolescentes.

Mas o que vem a ser o projeto Adole Total? Quais as metas? Como atingir os

objetivos acima propostos? Quem seriam os principais envolvidos neste projeto?

Vamos às respostas:

A palavra Adole vem a ser um resumo da palavra ADOLESCENTE e esta palavra

ficou como marca do primeiro congresso dos adolescentes adventistas

organizados por professores de classes de adolescentes adventistas de Curitiba

e região – o imperdível ADOLE 2000.

Os principais envolvidos no projeto são professores de adolescentes e a classe

de adolescentes da escola sabatina. Este projeto será direcionado para

atividades extraclasse da escola sabatina, sendo realizado em módulos mensais

com datas a serem definidas pelos professores e adolescentes de cada igreja

conforme lhes convier, tendo sempre o respaldo da comissão da igreja e sob a

supervisão da coordenação da divisão de menores das igrejas locais.

A capacitação dos professores virá em função da participação anual dos

mesmos em seminários para professores que nossa associação já tem realizado

em quatro polos do sul do Estado do Paraná, sob a coordenação da área de

escola sabatina de nossa Associação Sul Paranaense. Mas ir a apenas um

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45

evento de treinamento anual é muito pouco para quem quer se especializar e

fazer o melhor em prol dos seus adolescentes. É necessário comprar livros,

periódicos, fitas de vídeo e se interessar mais por assuntos tais como: jovens

(recomendo leitura urgente do livro Mensagem aos Jovens), drogas, sexo,

bebidas, dinheiro, jogos eletrônicos, religiões, adolescentes, livros para pais,

Internet e etc, pois são esses assuntos que os adolescentes mais querem saber

e nós professores precisamos estar preparados para responder os

questionamentos dos nossos liderados. Num momento da história da

humanidade em que os profissionais estão a cada dia mais buscando a

especialização, por que não fazermos o mesmo no ambiente de nossa igreja?

Busque a sua capacitação e você passará a ser mais admirado pelos seus

adolescentes e terá mais chances de oferecer um serviço de qualidade para a

causa de Deus.

O segundo objetivo do projeto é melhorar as nossas classes de adolescentes e

como podemos fazer isso já? Seguem abaixo algumas dicas: a) tenha uma

secretaria e uma secretária (o) em sua classe com dados básicos de seus

liderados, tais como: nome, endereço, telefone, data de aniversário, xerox de

documento de identidade. Todas estas informações lhe serão muito úteis se você

como professor resolver colocar o item b) que é o ministério da visitação como

uma prioridade sua e de mais ninguém em sua carreira de líder de adolescentes

e essa meta é muito fácil de alcançar, basta que você visite seus adolescentes

pelo menos uma vez por ano em sua casa e abra mão de algum tempo que você

professor tem para você para poder visitar os seus adolescentes; c) Juvenis,

adolescentes e desbravadores fazem coisas fantásticas dentro da igreja, mas

não divulgam o que estão fazendo. Chegou a hora de você alimentar mais o

boletim de sua igreja local, de passar mais dados para o comunicador de sua

igreja, de ligar para a rádio Novo Tempo e divulgar o que vocês, como

sociedade de adolescentes, estão fazendo em prol da causa de Jesus; d)

Integração com outros setores da igreja – muitas coisas boas existem dentro de

nossa igreja e que podem ser passados para os adolescentes dentro do

ambiente de escola sabatina, tais como entrevista com o primeiro ancião, com

o pastor, com o diretor dos desbravadores, com a diretora de ADRA, com o

diretor de jovens, com a direção de música e ficamos muitas vezes presos a uma

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única e eterna programação. Variar atividades e trazer novidades será sempre

bem vindo numa sociedade adolescente.

O terceiro objetivo que tem tudo a ver com os dois acima, pois os mesmos

mantêm uma relação de interdependência é proporcionar atividades

interessantes para adolescentes fora do ambiente de escola sabatina.

Aproveitando a palavra ADOLE, trazemos para você, professor algumas ideias

de atividades para serem feitas pela sua classe e quase que a totalidade fora do

ambiente físico da igreja. Vamos a elas:

ADOLIMPÍADA – atividades de natureza esportiva com competições saudáveis

incluindo corridas, saltos, natação, jogos envolvendo seus liderados e de outras

igrejas do distrito. Atividade de periodicidade anual utilizando somente um

Domingo envolvendo sociedades de adolescentes do distrito sob a coordenação

dos professores de adolescentes e de preferência com a presença do pastor

distrital na qualidade de líder espiritual. O interessante é que num ambiente de

igreja todos recebam pelo menos uma medalha de participação, pois agindo

desta forma estamos estimulando a participação e não somente a competição e

como os melhores merecem brindes especiais, corra atrás de troféus para os

melhores. Solicite o apoio técnico de professores de educação física adventistas

que não se negarão a dar o apoio necessário.

ADOLEFEST – atividade de natureza social com periodicidade semestral,

utilizando um ambiente de um salão de festas, ou playground de algum prédio

ou os fundos de uma casa para realizar uma festa para seus adolescentes. Festa

com boa música, com alimentação adequada, com bons filmes (previamente

vistos pelos professores), com hora para começar e hora para terminar e você

consegue fazer tudo isso com um custo baixo, lembrando sempre que a

simplicidade com qualidade gerará uma festa interessante para os seus

adolescentes.

ADOLIRMÃO – atividade de natureza comunitária com periodicidade semestral,

onde professores e alunos saem arrecadar alimentos junto à comunidade para

apoiar outros adolescentes que estão com problemas como pais

desempregados e por consequência começando a faltar alimentos em casa.

ADOLECOLOGIA – atividade de natureza cultural com periodicidade ou anual

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ou semestral, onde professores e alunos saem juntos para passeios e atividades

em trilhas ecológicas, nada que não possa ser feito em apenas uma manhã de

domingo ou um feriado ao longo de um ano.

ADOLESPORTE – atividade de natureza esportiva com periodicidade semestral

ou anual que funcionaria com caráter de descontração e serviria para unir o seu

grupo em torno de uma atividade saudável.

ADOLETECA – atividade de natureza cultural com periodicidade trimestral ou

semestral, onde a sociedade adolescente se reuniria para organizar sua

biblioteca e videoteca e juntos assistirem um bom filme, comerem uma pizza,

tomarem um suco num ambiente familiar e saudável.

ADOLESON – atividade de natureza cultural com periodicidade semestral ou

anual, onde a sociedade adolescente organizará para a igreja local um programa

musical com participação exclusiva de talentos adolescentes na área da música.

Caso seus recursos humanos sejam escassos, contate outras sociedades

adolescentes e façam um programa musical.

ADOLENTREGA – atividade de natureza espiritual com periodicidade anual,

onde a sociedade adolescente organizaria para a igreja local uma semana de

oração e entrega de sua vida a Jesus. Tudo feito com planejamento, com

mensagens especiais para adolescentes, com pregadores adolescentes e sem

faltar lógico, a boa música adolescente.

ADOLETUR – atividades de natureza cultural e turística com periodicidade

anual, onde a sociedade adolescente organiza para si ou para a igreja local um

passeio de um só dia (para evitar gastos com pernoites) para um lugar turístico

aprazível.

ADOLEJA – atividade de natureza espiritual e de integração com periodicidade

anual, onde a sociedade adolescente de sua igreja sai da “toca” e vai divulgar os

seus talentos num programa JA em outra igreja.

ADOLINTEGRAÇÃO – atividade de natureza social com periodicidade anual,

onde várias sociedades de adolescentes se unem em prol de um domingo de

integração com jogos, brincadeiras e um grande almoço comunitário. Atividade

para ser desenvolvida em ambientes tais como parques ou escolas.

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ADOLESTRA – atividade de natureza cultural com periodicidade trimestral a ser

realizada num ambiente de igreja, fora das programações tradicionais, com

exclusividade para os adolescentes, onde se convidariam pessoas com

conhecimentos específicos para ministrarem palestras interessantes para

nossos liderados. Temas que interessam adolescentes geralmente são drogas,

sexo, comportamento, grupo, equipe e etc.

ADOLES – atividade de natureza espiritual, social, integração e cultural, os

congressos anuais dos adolescentes de nossa associação são simplesmente a

atividade mais esperada do ano, pois como grande evento anual se propõe a

reunir todos os adolescentes de nossa associação num programa fantástico de

um dia todo de louvor e atividades.

15 Bibliografia

HARE, Erick B. Ensinando os Juvenis. São Paulo: Casa Publicadora

Brasileira.

SPALDING, W.W. Cristian Storytelling. p. 42

INSPIRAÇÃO JUVENIL 30/10/95. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira.

Review and Herald, 24 de janeiro de 1935.

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“A Terceira Milha”, surge como um complemento

para todos os que já possuem a “Segunda Milha”

e como uma fonte de pesquisa para professores

de juvenis e adolescentes que queiram partir

para uma especialização na área de evangelismo

específico para essas idades.”

ROBINSON HUGUENIN AMORIM

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