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Junho/2017 Ano 40 - nº 372 Riscos, limites e oportunidades TERCEIRIZAÇÃO Encontro de Logística Evento realizado no CRA-SP debateu diversos aspectos da área e teve como tema principal as Cadeias de Suprimentos Sustentáveis Recuperação Judicial Como os empresários devem se preparar para esta prática que visa dar continuidade aos negócios

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Junho/2017 Ano 40 - nº 372

Riscos, limites e oportunidades

TERCEIRIZAÇÃO

Encontro de LogísticaEvento realizado no CRA-SP debateu diversos aspectos da área e teve como tema principal as Cadeias de Suprimentos Sustentáveis

Recuperação JudicialComo os empresários devem se preparar para esta prática que visa dar continuidade aos negócios

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ter� a-feira, 30 de agosto de 2016 16:05:24

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Em 1925 - bem antes de enfrentar seus maiores desafios políticos e militares - Winston Churchill já afirmava que “não há nada errado na mudança, se ela é feita na direção correta”. Mudança e adaptação são conceitos tão presentes no nosso dia a dia, mas, mesmo assim, nos mantemos tão resistentes que o ʻonde estou’ – mesmo que incômodo – parece melhor que qualquer das direções que a mudança aponta.

Esse comportamento precisa mudar, precisamos discutir as mudan-ças sem ideias preconcebidas, sem pontos de vista radicais já estabe-lecidos. Os temas são muito relevantes para serem decididos apenas por partidos políticos.

Uma dessas mudanças é quanto a Terceirização e sua nova lei, re-centemente aprovada. Este é o tema central de nossa Revista Adminis-trador Profissional, que também vai tratar sobre Recuperação Judicial e o Encontro de Logística realizado no CRA-SP.

Nossa visão sobre a terceirização – como preceito acima citado – não é radical ou predefinida. Entendemos que os processos precisam ser flexibilizados, que o mundo do trabalho de hoje é muito mais complexo e diverso que aquele da segunda metade do século passado.

Para muitos jovens – e alguns nem tão jovens – o ambiente de startups, os projetos de risco, as múltiplas fontes de renda e os tra-balhos temporários já ocuparam o lugar do emprego e da carreira de trinta anos em uma única empresa multinacional.

Em 2001, Peter Drucker já preconizava uma nova corporação, na qual a relação de poder de mestre (empresa) e servo (empregado) seria transformada em uma parceria entre empresa (com capital e meios de atingir o mercado) e trabalhadores (detentores do conhecimento) e constituiria o fator de sucesso das organizações.

Essa relação de parceria ainda não existe. Trabalhadores ainda precisam de algum amparo legal para garantir uma paridade frente à empresa, mas a mudança e evolução são inevitáveis. Ajustes de direção serão necessários para garantir que estamos na direção correta, contudo o destino a um ambiente flexível e aberto a essas novas relações de trabalho parece ser o mais adequado aos nossos profissionais.

Adm. Roberto Carvalho CardosoPresidente do Conselho Regional deAdministração de São Paulo

O medo das mudanças

Essa relação de parceria ainda não existe. Trabalhadores ainda precisam de algum amparo legal para garantir uma paridade frente à empresa, mas a mudança e evolução são inevitáveis. Ajustes de direção serão necessários para garantir que estamos na direção correta, contudo o destino a um ambiente flexível e aberto a essas novas relações de trabalho parece ser o mais adequado

precisam de algum amparo legal para garantir uma paridade frente à empresa, mas a mudança e evolução são inevitáveis. Ajustes de direção serão necessários para garantir que estamos na direção correta, contudo o destino a um ambiente flexível e aberto a essas novas relações de trabalho parece ser o mais adequado

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ULG

AÇÃO

“Precisamos discutir as mudanças sem ideias preconcebidas, sem pontos de vista radicais”

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Editorial

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PresidenteAdm. Roberto Carvalho CardosoDiretoriaAdm. Silvio Pires de PaulaVice-presidente AdministrativoAdm. Claudia Marcia de Jesus ForteVice-presidente de Relações ExternasAdm. Luiz Carlos Marques RicardoVice-presidente de PlanejamentoAdm. Idalberto ChiavenatoVice-presidente para Assuntos Acadêmicos Adm. Paulo Gaspar Schlittler 1ª SecretárioAdm. Rogério Fernando de Góes2º SecretárioAdm. Mauro José Aita 1º TesoureiroAdm. Francisco Rafael Pescuma 2º TesoureiroAdm. Mauro KreuzConselheiro Federal Efetivo por São PauloAdm. Teresinha Covas LisboaConselheira Federal Suplente por São PauloConselheirosAdm. Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos, Adm. Ana Akemi Ikeda, Adm. João Luiz de Souza Lima, Adm. Hong Yuh Ching, Adm. Fernando de Carvalho Cardoso, Adm. José Vicente Messiano, Adm. Marcos Nogueira Cobra, Adm. Antônio Carlos Cassarro, Adm. Silvio José Moura e SilvaComissão de ComunicaçãoAdm. Silvio Pires de Paula, Adm. Luiz Carlos Marques Ricardo, Adm. Marcos Cobra, Adm. Ana Akemi Ikeda, Claudia Marcia de Jesus Forte e Rogério Fernando de Góes.RedaçãoEditora ChefeMaria Cecília Stroka (Mtb 18.357)RedaçãoKatia CarmoDiagramação e artePhábrica de Produções: Alecsander Coelho e Paulo Ciola(direção de arte); Érsio Ribeiro, Icaro Bockmann, Kauê RodriguesMarcelo Macedo e Rodrigo Alves (diagramação)Colaborador estagiárioPedro SeniseImpressãoPlural Editora e Gráfica Ltda.Tiragem45.000 exemplaresA RAP é uma publicação mensal do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), órgão regulamentador da profissão de administrador, sob a responsabilidade do seu Conselho Editorial. As reportagens não refletem necessariamente a opinião do CRA-SP.

Seccionais CRA-SPSeccional de BauruCoordenador Regional: Adm. Carlos Eduardo SperançaRua Rio Branco, 15-15, sala 31, Centro17015-311 - Bauru - SPTel.: (14) [email protected] de CampinasCoord. Regional: Adm. Elcio Eidi Itida Rua Maria Monteiro, 830, cj. 53, Cambuí13025-151 ‒ Campinas ‒ SPTel.: (19) [email protected] de Presidente PrudenteCoord. Regional: Adm. Manoel Barreto de SouzaAv. Cel. José Soares Marcondes, 871, sala 132, Bosque19010-080 ‒ Presidente Prudente ‒ SPTel.: (18) [email protected] de Ribeirão PretoCoordenadora Regional: Adm. Fátima Angélica R. Moura Av. Braz Oláia Acosta, 727, cj. 109 - Jardim Califórnia 14026-040 - Ribeirão Preto - SPTel.: (16) [email protected] Seccional de Santos (Baixada Santista e Vale do Ribeira)Coordenadora Regional: Adm. Renata Farias Pizarro BuschAv. Ana Costa, 296, sala 14, Campo Grande11060-000 - Santos - SPTel.: (13) [email protected] de São José do Rio Preto Coordenador Regional: Adm. Eduardo Gomes de Azevedo JuniorRua Imperial, 59, salas 1 e 2, Vila Imperial15015-610 - São José do Rio Preto - SPTel.: (17) [email protected] de São José dos Campos (Vale do Paraíba e Litoral Norte)Coordenador Regional: Adm. Dejair Dutra de SouzaRua Euclides Miragaia, 700, sala 25, Centro 12245-820 - São José dos Campos - SPTel.: (12) [email protected] de SorocabaCoordenadora Regional: Adm. Aida RodriguesAvenida Antônio Carlos Comitre, 510, sala 86, Parque Campolim18047-620 - Sorocaba - SPTel.: (15) [email protected]

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A RAP é certificada pelo Instituto Verificador de Circulação ‒ IVC como veículo de circula-ção controlada de conteúdo dirigido.

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Sumário

3. Editorial

6. Notas

12. Encontro de Logística

16. Conalife

18. Matéria de Capa

22. Recuperação Judicial

24. Novas Parcerias

26. Mercado de Trabalho

28. Representações

30. CRA-SP na Minha Cidade

31. Indicação de Leitura

32. Depoimentos

34. Opinião

CapaApesar da aprovação da nova lei de Terceirização, muitas dúvidas estão presentes entre profi ssionais e empresários.Conheça os desafi os e os impactos dessa mudança na página 18.

Encontro de LogísticaAcompanhe a cobertura completa do evento, promovido pelo CRA-SP, que falou sobre as Cadeias de Suprimentos Sus-tentáveis e comemorou o Dia da Logística. Leia na página 12.

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Recuperação JudicialQuando é hora de pedir a recuperação judicial da sua empresa? Como agir para que o processo dê certo e garanta a conti-nuidade dos negócios? Veja na página 22.

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Notas

Números da Agência de Desen-volvimento Paulista (Desenvolve SP) revelam que no 1º trimestre do ano as pequenas e médias em-presas fi nanciaram R$ 12 milhões para colocar em prática projetos ligados à criação ou melhorias in-crementais de seus produtos, pro-cessos e serviços. O valor é 156% superior ao registrado no mesmo período de 2016, quando os in-vestimentos somaram R$ 4,6 mi-lhões. Segundo o balanço, todos os setores produtivos tomaram crédito para inovar e apresenta-ram alta neste trimestre.

As empresas que mais inovaram entre janeiro e março de 2017 fo-ram as prestadoras de serviços, re-presentando 67% (R$ 8 milhões) do montante emprestado pela Agência. Na sequência aparecem as indústrias, com 27% (R$ 3,2 mi-lhões) e o comércio, com 6% (R$ 706 mil). Em comparação com o 1º trimestre do ano anterior, os in-vestimentos dos setores da indús-tria e de serviços cresceram 130% e 145%, respectivamente. O co-mércio, por sua vez, não buscou por crédito para inovar em 2016. Em relação ao porte, os pequenos e médios negócios foram respon-sáveis por tomar 42% e 58% dos fi nanciamentos, nesta ordem.

Investimentos em inovação crescem 156% entre as PMEs paulistas

“Se por um lado o aumento da busca por crédito para ino-vação reflete a necessidade das PMEs de se reinventarem pa-ra sobreviver à crise, por outro revela um movimento de ama-durecimento da cultura em-presarial paulista que entende, cada vez mais, que sem inova-ção não há competitividade”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. Ainda de acordo com o execu-tivo, os financiamentos da insti-tuição para esta finalidade vêm crescendo gradativamente. “Apenas em 2016 foram R$ 46,3 milhões financiados para proje-

tos de inovação. Para efeito de comparação, a quantia é supe-rior aos financiamentos realiza-dos nos anos de 2013, 2014 e 2015 juntos”, diz.

Desenvolve SP

A Desenvolve SP - Agência de Desenvolvimento Paulista é a instituição do Governo do Esta-do de São Paulo que fi nancia, por meio de linhas de crédito susten-táveis, o crescimento planejado das pequenas e médias empre-sas e municípios paulistas. Para saber mais sobre a instituição, acesse www.desenvolvesp.com.br.

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Fonte: Desenvolve SP

PRESTADORAS DE SERVIÇOS

INDÚSTRIAS

COMÉRCIO

AS EMPRESAS QUE MAIS INOVARAM ENTRE JANEIRO E MARÇO

DE 2017

67%

27%

6%

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De acordo com levantamen-to da Kantar Media, os meios di-gitais e tradicionais coexistem no mundo dos adultos conecta-dos. O instituto analisou o com-portamento dos consumidores em cinco mercados pelo mundo (Brasil, China, França, Reino Uni-do e Estados Unidos) e chegou à conclusão que 50% dos entrevistados acessam as mídias online pelo menos uma vez por dia, entretanto este público continua lendo, vendo e ouvindo conteúdo através de formatos já estabelecidos. O apa-relho de TV, por exem-plo, impacta 97% dos entrevistados.

“A visão do público em relação à publicida-de varia de acordo com a forma de mídia usada pelas marcas”, afi rma Orlando Lopes, CEO da Kantar IBOPE Media. Uma parcela rele-vante dos consumidores percebe de forma mais positiva a publi-cidade em plataformas tradicio-nais do que nos formatos onli-ne: 75% dos entrevistados decla-raram gostar, achar divertido ou não se incomodar com publici-dade offl ine. Esse número cai pa-ra 61% quando se trata de anún-

Consumidores preferem publicidade em plataformas tradicionais

cios online. Os formatos de mídia que possuem a maior proporção de entrevistados alegando que geralmente gostam de anúncios são cinema (37%), TV (33%) e re-vistas (33%).

“Consumidores são geralmen-te receptivos à publicidade, mas o impacto excessivo em plata-

formas digitais enfraquece os es-forços de marketing das marcas; 71% dos entrevistados afi rmam que veem o mesmo anúncio di-versas vezes e os consideram re-petitivos. A frequência excessiva e o uso não sofi sticado de redire-cionamento, para entrar em con-tato com aqueles que já compra-ram, podem ser algumas das ra-zões pelas quais 20% dos adultos

conectados optam pelo uso de bloqueadores de anúncios”, ex-plica Orlando.

As informações fazem parte do Dimension, novo estudo interna-cional da Kantar Media sobre as atitudes dos consumidores e do mercado publicitário.

Metodologia - Para este levantamento, a Kantar Media entrevistou 5.213 “adultos conectados” (maiores de 18 anos) nos cinco maiores mercados publicitários do mundo: Brasil (1.097 entrevistados), China (1.067), França (1.000), Reino Unido (1.035) e Estados Unidos (1.014). Foram considerados “adultos conectados” pessoas com acesso à internet por computador/laptop (em casa ou no trabalho) e por dispositivo móvel pessoal (smartphone ou tablet).As entrevistas foram realizadas entre 19 de outubro e 14 de dezembro de 2016, por meio do método CAWI (entrevista

web assistida por computador).A Kantar Media também entrevistou 40 líderes de indústria baseados no Brasil (12), França (9), Reino Unido (12) e Estados Unidos (7). Muitos têm papéis globais ou regionais que abrangem uma área geográfica maior do que a base original. 14 líderes são ligados a agências (publicitárias, mídia ou RP), 10 são anunciantes, nove são proprietários de empresas de mídia, e sete são ligados a organizações de ad-tech e trade.

Fonte: Kantar IBOPE Media

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Inteligência emocional, capa-cidade de gerenciar pessoas, de resolver problemas complexos, estar orientado para o cliente e saber negociar e tomar decisões são, respectivamente, as cin-co características mais impor-tantes para um profi ssional em uma grande empresa. A lista é resultado de uma pesquisa iné-dita feita pelo marketplace de recrutamento d'hire (www.dhi-re.com.br), que mapeou o setor de RH no Brasil.

Pesquisa aponta 5 habilidades mais desejadas em novos funcionários

O levantamento considerou a resposta de quase 300 profi s-sionais da área e deixou clara a tendência da valorização de as-pectos comportamentais fren-te a uma avaliação estritamente técnica - apenas 4,4% dos res-pondentes afi rmaram que estas últimas são as características mais importantes em um can-didato. No entanto, ainda fal-ta um melhor desempenho dos departamentos de RH em medir de maneira mais precisa ques-

tões como a aderência cultural entre empresa e potencial con-tratado. Ao todo, 73,3% dos en-trevistados não dispõem de fer-ramentas para mensurar isso.

"Por um lado, os profi ssionais de RH reconhecem a importân-cia de se avaliar a aderência cul-tural de seus candidatos antes de contratá-los. Por outro, as empresas ainda são carentes de soluções que viabilizem esse match cultural", diz Rafael Me-neses, sócio do d'hire. “Por isso

Notas

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À PROCURA DE TALENTOS

53,9%

65%

Empresas que não têm departamento de recrutamento e seleção independentes

Entrevistados que acham imprescindível avaliar candidatos da concorrência

AS CINCO CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DE UM PROFISSIONAL DO FUTURO

75,7%

65,2%

58,8%

47%

42,9%

Inteligência emocional

Gerenciamento de pessoas

Resolução de problemas complexos

Orientação para o cliente

Negociação / Tomada de decisão

* % de menções. Cada entrevistado podia apontar mais de uma característica

O QUE É MAIS IMPORTANTE NA HORA DE ESCOLHER UM CANDIDATO?

41,2%

4,4%

54,4%

Valorizam mais as características comportamentais

Acham que competências técnicas são mais importantes

Definem como equivalentes

A pesquisa inédita foi realizada no início de 2017, com quase 300 profissionais de RH

QUEM É O RH ATUAL?

36,9%

32,1%

15,4%70%são mulheres

25,9%têm entre 31 e 35 anos formados em psicologia

22,5%têm entre 36 e 40 anos em administração

14,7%têm entre 26 e 30 anos em gestão de RH

28,3%têm graduação28

61,1%têm pós-graduação61

PARCERIAS EXTERNAS

80,4%

51,2%

49%

41,9%

Profissionais de RH que reclamam do excesso de candidatos fora do perfil, encontrados por plataformas tradicionais de recrutamento

Acham o preço cobrado por empresas headhunting convencionais muito caro

Definem de 4 a 6 como número ideal de candidatos a serem entrevistados depois da seleção inicial feita por um parceiro

Reclamam que estas não compreendem o perfil técnico da vaga

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desenvolvemos uma ferramen-ta desse tipo para utilizar em to-dos os nossos processos de se-leção”, conta ele.

O levantamento também analisou a relação entre depar-tamentos de RH, plataformas de recrutamento e empresas de headhunting. Nos casos onde ocorre essa parceria, os atribu-tos considerados mais impor-tantes são uma avaliação quali-fi cada dos candidatos e agilida-de. Não por acaso, também está aí um dos grandes gargalos: se-gundo 80,4% dos entrevistados, vagas anunciadas em ambien-tes digitais que não têm a pre-sença de um profi ssional espe-cializado em recrutamento e se-leção atraem um número mui-to alto de candidatos fora do perfi l almejado.

Quando se avaliam seleções feitas por headhunters, uma das maiores reclamações (de 41,9% dos respondentes) é a difi culda-de de entender o perfi l técnico da vaga. "Por isso distribuímos as seleções de cada vaga para headhunters especialistas na in-dústria contratante", conta Me-neses. É um passo necessário: ainda de acordo com o levan-tamento, para 49% dos espe-cialistas em RH o número ideal da lista de candidatos a serem entrevistados deve fi car entre 4 e 6. "Ou seja, para se chegar a um shortlist qualifi cado é preci-so fazer um trabalho detalhado tanto de busca quanto de ava-liação dos candidatos", afi rma o sócio do d'hire.

Fonte: Dhire

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O tema segurança cibernética está no topo das questões que irão determinar a reputação e o valor fi nanceiro das empresas ao redor do mundo. Uma pesquisa patrocinada pela empresa glo-bal de consultoria FTI Consulting e feita pela Economist Intelligen-ce Unit, mostra que ataques ci-bernéticos representam hoje um grande fator de risco e são res-ponsáveis de forma mais signifi -cativa por crises corporativas.

De acordo com 53% dos execu-tivos entrevistados, os ciberata-ques tiveram o maior impacto na reputação de suas empresas em 2016, e 36% disseram que, nos próximos três anos, os riscos ci-bernéticos terão mais infl uência nas crises corporativas do que as reformas políticas, desigualdade social ou manifestações.

Ataque cibernético é a maior preocupação dos gestores

Notas

“Gerenciar uma crise por cau-sa de ataques cibernéticos es-tá se tornando um dos maiores desafi os enfrentados por gover-nos e pelo setor privado, ao la-do de esforços crescentes que es-tão sendo desempenhados para proteger dados, ativos e marcas”, afi rma Cynthia Catlett, diretora--gerente na área de Prática de Investigações e Riscos Globais da FTI.

Embora a área de complian-ce seja importante para mapear os riscos aos quais a empresa es-tá exposta, ela não é sufi cien-te. “Conformidade não é sinôni-mo de segurança na área de TI. Especialistas em segurança da in-formação precisam também sa-ber falar a linguagem dos negó-cios para passar as informações relevantes para a alta gestão”, diz.

Para a especialista, o nível de maturidade das empresas bra-sileiras para essa questão ainda é pouco avançado. “O Brasil es-tá dando seus primeiros passos com relação à segurança das comunicações de companhias, tanto públicas como privadas. O Centro de Defesa Ciberné-tica — previsto na Estratégia Nacional de Defesa e criado no âmbito do Ministério da Defe-sa em 2010 – continua afetado pela falta de recursos financei-ros. Temos uma vulnerabilida-de que é evidente”, afirma.

Incluir o assunto da segu-rança da informação na agen-da dos conselhos de adminis-tração também é um desafio. De acordo com o levantamen-to da FTI com o The Economist, os executivos apontaram para a necessidade do conselho de-sempenhar um papel maior. “O que muitos empresários que-rem ver hoje é que membros do conselho se responsabilizem e assumam um papel de lideran-ça ao tratar dessa questão.

Fonte: FTI Consulting

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Fonte: IPSOS

Brasil

60%

45%

65%

54%

África do Sul Rússia Índia

PAÍSES QUE APONTAM A CORRUPÇÃO POLÍTICA E

FINANCEIRA COMO TEMA DE MAIOR APREENSÃO

11

A corrupção política e fi nan-ceira é o que preocupa 60% dos brasileiros, segundo os dados da pesquisa global da Ipsos “What Worries the World”. A lista de preocupações do Brasil tem em segundo lugar a violência (47%), seguida por desemprego (45%), saúde (44%) e educação (26%).

O Brasil diverge da média glo-bal, visto que o tema que mais atormenta a população dos 26 países participantes do estudo é o desemprego, com índice de 38%. Completam a lista de temo-res do mundo a corrupção polí-tica e fi nanceira (34%), pobreza e desigualdade social (33%), vio-lência (29%) e saúde (23%).

Corrupção política e financeira é a maior preocupação dos brasileiros

No mundo

As nações que mais mencio-nam o desemprego como in-quietação são Itália (67%), Espa-nha (65%) e Coréia do Sul (63%). Nesse quesito, o Brasil totaliza 45%. Seguindo a mesma ten-dência dos brasileiros, África do Sul (65%), Rússia (54%) e Índia (45%) também apontam a cor-rupção política e fi nanceira co-mo tema de maior apreensão.

Pobreza e desigualdade social são o maior receio de alemães e japoneses com 43% e 40%, res-pectivamente, enquanto os bra-sileiros estão na penúltima colo-cação neste tópico com 21%.

Nos países latino-americanos, a violência é o maior temor. O maior nível de apreensão com o tema é registrado no Peru, com 71%, seguido por México (58%), Argentina (55%) e Brasil (47%).

Com índice global de 20%, o terrorismo não figurou entre os cinco maiores temores do es-tudo. Os países que mais de-monstram preocupação nes-se quesito são Turquia (64%), França (46%) e Israel (45%), que nos últimos meses foram víti-mas de atentados.

A pesquisa foi realizada em 26 países e ouviu 18.550 pessoas entre 21 de abril e 5 de maio.

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tema principal as Cadeias de Su-primentos Sustentáveis, contou com palestras, oficinais e pai-néis de debates durante todo o período da tarde e reuniu mais de 350 pessoas.

Além de proporcionar mais conhecimento aos participan-tes, o Encontro marcou as comemorações do Dia da Lo-gística e do Profissional da área, celebrado na mesma data (6 de junho). Alinhado às práti-cas sustentáveis dentro da ca-deia, o evento também reforçou a importância da conscientiza-ção de todos os profissionais em relação às suas atividades no meio ambiente. Isso porque a Logística, um dos principais setores responsáveis pelo de-senvolvimento do país, deve

O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP e o Grupo de Excelência

em Gestão da Cadeia de Supri-mentos e Logística promoveram, no início de junho, um encontro que debateu diversos aspectos da área. O evento, que teve como

estar atento para novos proces-sos, adequando suas ações às melhores práticas sustentáveis.

Logística Reversa

Apesar de essencial, muitas pessoas ainda desconhecem a amplitude e importância da Lo-gística Reversa na sociedade. Atualmente, é de total conheci-mento que os produtos possuem uma vida útil cada vez menor e, por isso, é imprescindível en-tender como se dá o ciclo de vida das mercadorias e de que forma pode-se otimizar o re-torno e a reutilização de itens que, descartados incorreta-mente, contribuem para uma sé-rie de problemas ambientais. Um campo, sem dúvida, de enorme

Encontro de Logística

Evento no CRA-SP marca o Dia do Profissional de Logística

“Quando você trabalha com logística reversa compreende melhor o desenvolvimento dos produtos, desde o seu início até o seu descarte, levando em consideração todos os seus itens e processos”, afirmou João Salles Neto

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AÇÃO

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potencial e de oportunidades para os profissionais do setor. “Quando você trabalha com logís-tica reversa compreende melhor o desenvolvimento dos produtos, desde o seu início até o seu des-carte, levando em consideração todos os seus itens e processos. Apenas para se ter uma ideia, a logística reversa representa hoje 0,5% do PIB brasileiro, sendo que 60% deste montante está no su-deste”, explicou João Salles Neto, diretor da J. Salles Consultoria Empresarial, na palestra Logís-tica Reversa como Fonte para Negócios Sustentáveis.

Salles Neto mostrou que a área está presente em vários cenários, sendo essencial nas relações comerciais. “A logís-tica reversa atua também em diversas frentes, tanto na rela-

ção entre produtor e fornece-dor (quando há algum motivo para devolução de produtos), entre fornecedor e consumidor e entre os próprios consumi-dores, aquecendo o mercado de 2ª mão. Alguns negócios, inclusive, baseiam o seu fatu-ramento após as atividades de

logística reversa acontecerem quando, por exemplo, efetuam suas cobranças após verificação do que foi consumido e não re-tornou ao seu ponto de venda e/ou fornecimento”, mostrou o especialista.

Intimamente ligado a essas questões está o Plano Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, em vigor desde 2010 e que impõe inúmeras ações aos produtores, fornecedores, consumidores, governo e sociedade em geral. Entretanto, mesmo após sete anos da sua implantação, muita coisa ainda está sem o devido valor. Em sua apresentação, Sal-les Júnior mostrou que além de programas de incentivo, falta à sociedade a cultura de susten-tabilidade e responsabilidade por suas ações.

Redução de custos

Não só os consumidores preci-sam adequar a sustentabilidade ao seu dia a dia: as empresas também devem repensar seus processos e promover práticas mais conscientes. O método Produção Mais Limpa, aplicado

internacionalmente e dissemi-nado pela UNEP - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, é um dos esforços na área da Sustentabilidade Empresarial. A prática consiste na aplicação contínua de uma estratégia ambiental integrada e preventiva a processos, pro-dutos e serviços, com a finali-dade de aumentar a eficiência e reduzir riscos aos seres huma-nos e ao meio ambiente. Com o seu uso, as organizações podem obter ganhos sustentáveis com baixíssimo investimento já nos primeiros três meses, além de proporcionarem uma elevação do grau de consciência ambien-tal das equipes internas.

Para que dê resultados, po-rém, a prática deve estar ali-nhada com todos os parceiros do

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AÇÃO

Duvivier Guethi Júnior lembrou que as empresas que conseguem inserir programas de Produção Mais Limpa alcançam, além de uma economia muito grande, mais competitividade no mercado e fortalecimento para o futuro

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negócio. “Empresas que pensam em sustentabilidade são vistas de forma diferente pela socie-dade. Essa sustentabilidade, no entanto, precisa ser incorporada também nas partes interessadas da organização, como fornece-dores, parceiros, diretoria, co-laboradores, entre outros. Por isso, é importante conhecer esse público, para que cada um possa fazer sua parte”, mostrou Duvivier Guethi Júnior, diretor do Centro SENAI de Produção Mais Limpa.

A implantação destes proces-sos na área da Logística gera retornos grandiosos para as cor-porações. Ghethi Júnior lembrou que as empresas que conseguem inserir programas de Produção Mais Limpa alcançam, além de

uma economia muito grande, mais competitividade no mer-cado e fortalecimento para o fu-turo, tornando-se promotoras de práticas ambientais e de impor-tantes estratégias de negócios.

Agronegócio

Não só os produtos manufa-turados são impactados dire-tamente pela cadeia logística. O agronegócio, que em 2016 representou 23% do PIB nacio-

nal, poderia obter resultados ainda maiores se os modais de transporte, as formas de arma-zenamento e os canais de esco-amento das produções fossem melhores e mais otimizados. “A produção agrícola se constitui de produtos vivos que precisam de transporte e logística ade-quados para que haja redução das perdas. O preço do frete, in-clusive, impacta muito no valor dos produtos, como por exem-plo a soja, que necessita de boas práticas de armazenagem para aperfeiçoar as questões de dis-tribuição entre os períodos de safra e entre safra”, explicou Thiago Guilherme Péra, coorde-nador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroin-dustrial (ESALQ-LOG).

Ainda citando a soja como exemplo, Péra explicou que o Brasil perde excelentes oportuni-dades no agronegócio por conta de processos inadequados. “Os va-lores [da soja] são praticamente os mesmos tanto para o produ-tor brasileiro quanto para o norte americano. O que dá competitivi-dade é a possibilidade de redução de custos na produção e nisso o Brasil fica em desvantagem de-vido às grandes despesas em lo-gística e transporte”, mostrou.

Para melhorar esta área, mui-tas mudanças e investimentos precisam acontecer. Porém, al-gumas ações simples já podem render resultados imediatos, como é o caso da logística co-laborativa. “Este é um processo que visa melhorar as questões de transporte e frete na ida e na volta. Quando as produções são escoadas para os portos, muitas vezes os caminhões vol-tam vazios para o seu ponto de origem. Otimizar este retorno, trazendo de lá outros produ-tos, como fertilizantes (que em sua grande maioria são im-portados), melhoram os custos finais, pois o frete de retorno tem preço 50% menor do que o de ida”, avaliou Péra. Por Katia Carmo

“A produção agrícola se constitui de produtos vivos que precisam de transporte e logística adequados para que haja redução das perdas”, explicou Thiago Guilherme Péra

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Conalife

nis Marinho, logo na abertura do evento, dando o tom dos debates compostos por sete painéis e a apresentação de dois speeches especiais.

Reverter o estigma

No debate “Em conexão com a nossa trajetória e desafios”, moderado pela diretora de reda-ção da revista Claudia, Tatiana Schibuola, foram abordadas as conexões sobre a equidade de gênero com as ciências, com a participação dos professores Carla Tieppo (Faculdade de Ci-ências Médicas da Santa Casa de São Paulo), Rafael Alcadipani (FGV-EAESP), Regina Madalozzo (Insper) e Eliane Barbosa da Con-ceição (Unilab). Os debatedores enfatizaram as diferenças entre homens e mulheres determina-das pelo ambiente e dos meca-nismos práticos para reverter os estigmas, para a análise dos tra-ços de paternalismo nas organi-zações brasileiras e dos desafios ainda maiores que a mulheres negras enfrentam.

A ex-consulesa da França, hoje ativista da diversidade e influenciadora Alexandra Loras, apresentou no painel “Em cone-xão com os nossos sonhos” as

nuances da desigualdade racial e social no Brasil e das dificul-dades de autoestima da mulher negra em um sistema que não reconhece seu valor. Para ela é possível mudar esse quadro a partir de ações individuais.

A igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos

Representante do Escri-tório da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gas-man esteve no país, no

último mês de maio, para parti-cipar do Congresso Nacional de Liderança Feminina - CONALIFE 2017, realizado em São Paulo. Nadine apresentou vários dados que apontam a desigualdade no país, tanto na esfera pública quanto na privada. Ela enfatizou que nenhum país ou cidade do mundo alcançaram a igualdade de gênero. “Sabemos que nós mulheres temos a mesma capa-cidade dos homens de ser líderes, mas não podemos fazer isso sozinhas. A igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos e de todas”, alertou. O prefeito de São Paulo João Doria esteve na abertura oficial do evento onde estiveram presentes mais de seis-centos profissionais no Instituto Tomie Ohtake, Teatro Cetip.

Em parceria com a ONU, o CONALIFE foi promovido pela seccional paulista da Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH-SP. “Muito embora as mulheres sejam a maioria da hu-manidade, o tema da equidade de gênero ainda é desafiador para a nossa sociedade”, disse o presidente da Associação, Theu-

O presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho, ressaltou que o tema da equidade de gênero ainda é desafiador para a nossa sociedade

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A igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos

Fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes contou sobre sua experiência no Fórum W20 Summit, grupo de trabalho formado por países integrantes do G20, que acon-teceu em Berlim em abril deste ano. Já Adriana Carvalho, as-sessora sobre Empoderamento Econômico da ONU e Nadine Gasman falaram sobre as ini-ciativas da entidade para pro-mover a igualdade de gênero. Também participaram do pai-nel Edna Goldoni, diretora da ABRH-SP, e Glaucimar Peticov, diretora de RH do Bradesco.

Médica especialista em Medi-cina do Trabalho, Daniela Bort-man destacou a importância da inclusão e integração, contando à platéia sobre o acidente que a deixou tetraplégica e como enfrentou os desafios até se tornar médica do trabalho.

“Em conexão com as deman-das sociais”, foi tema do painel moderado por Amanda Lemos, coordenadora de campanhas da ONU Mulheres, onde os in-fluenciadores digitais deram a sua perspectiva sobre o tema. Entre eles: Camila Fusco, di-retora de Empreendedorismo do Facebook para a América Latina; Guilherme Valadares, editor-chefe do site Papo-deHomem; Juliana de Faria, fundadora do Think Olga e ide-alizadora da campanha Chega de Fiu Fiu; e Luana Génot, fun-dadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR).

Conexão

Dividido em duas partes, o painel “Em conexão com as Entregas”, foi moderada pela v ice-pres idente de RH da RaiaDrogasil Maria Susana de Souza. Os presidentes Gilles Coccoli (Edenred Brasil), Mar-celo Munerato de Almeida (Aon Brasil) e Paulo Camargo (Ar-cos Dorados – Divisão Brasil, operadora do McDonald’s na América Latina) falaram sobre o que as empresas que lideram têm feito em prol da equidade de gênero.

Já a presidente da Fidagh, fe-deração que reúne as associa-

ções de RH da América Latina, Leyla Nascimento, moderou a segunda parte do painel, que contou com Cris Sampaulo, vice-presidente na área de Gestão de Capital Humano do Goldman Sachs, para falar so-bre o programa de capacitação de mulheres empreendedoras.

Além dela, Fiamma Zarife, di-retora geral do Twitter Brasil, Luis Gonçalves, presidente da Dell no Brasil, e Vanessa Ma-chado, diretora de Identidade Organizacional do Grupo Bo-ticário, comentaram os esfor-ços feitos pelas suas empresas para promover a equidade de gênero e o empoderamento feminino.

O painel “Em conexão com as gerações”, apresentado pela jornalista Marcia Neder, autora do livro A Revolução das 7 Mu-lheres”, destacou a revolução demográf ica que está em curso com o envelhecimento populacional e a reinvenção da maturidade. Ao lembrar que a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens, ela disse: “O Brasil mais velho é feminino”.

Também esteve presente o presidente do Grupo Boticário Artur Grynbaum, que destacou que as empresas conhecem bem de perto as contribuições das mulheres para exercer a liderança, pois 50% das vice--presidentes são mulheres.

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cár-men Lúcia, foi escolhida Perso-nalidade CONALIFE 2017 em homenagem feita por Edna Gol-doni, diretora da ABRH-SP. Por Maria Cecilia Stroka

Edna Goldoni, diretora da ABRH-SP

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De um lado, há quem defenda a terceiriza-ção e veja nela a possibilidade de retomar o crescimento e gerar novos empregos. De outro, estão aqueles que enxergam na

prática apenas uma forma de diminuir salários e benefícios, prejudicando os profissionais. O tema é, de fato, delicado e, mesmo após a sua aprovação no final de março pelo presidente Michel Temer, muitas dúvidas ainda estão presentes.

O Projeto de Lei 4302/98, que deu origem (após a sanção presidencial) à Lei 13429/17 era, como se pode ver, antigo. A primeira versão do texto foi enviada ao Congresso ainda durante o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e aguardava a votação da Câmara desde 2002, quando o Senado enviou um substitutivo alterando pontos importantes na questão.

A principal mudança é a possibilidade de a em-presa poder terceirizar todas as suas áreas, incluindo

TerceirizaçãoAs mudanças, os riscos e as oportunidades da nova Lei

a atividade-fim, ou seja, sua principal atuação. É o que explica Alberto Procópio, diretor trabalhista e previdenciário da Grant Thornton, quinta maior firma de auditoria, tributos, consultoria, transações e outsourcing no Brasil. “Tal fato ocorre em função da criação do artigo que disciplina que não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou só-cios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante. Ou seja, a partir da vigência deste dispositivo, existe o entendimento de que as empresas poderão ter-ceirizar não somente as atividades-meio, como de costume, mas também as atividades-fim. Outro as-pecto importante decorrente desta alteração é que a responsabilidade dos tomadores de serviços passa a ser subsidiária, mesmo na terceirização da atividade fim (o que antes era solidária)”.

Para Procópio, a terceirização é boa para o país. “De uma forma geral a regulamentação da prática poderá ser positiva para o Brasil em função de pos-

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sível geração de ganhos de produtividade e compe-titividade para as empresas, em virtude da utilização de serviços especializados em determinadas áreas, além de maior segurança jurídica para os tomadores de serviços”. Ele completa, ainda, que os direitos dos trabalhadores não sofrerão mudanças. “Há que se ressaltar, também, que os direitos dos trabalhadores continuam preservados, por estarem sob a égide do regime celetista, uma vez que serão empregados da empresa prestadora de serviços.”

Aprovação da população

Essa aprovação, porém, parece não estar pre-sente em grande parte da sociedade. Recente pesquisa divulgada pelo Datafolha sobre a reforma trabalhista e, também, sobre a terceirização, mos-trou que muitas pessoas não veem com otimismo as mudanças. Mais do que isso, o levantamento deixou evidente que, apesar do debates, grande parte da

população não sabe ou não entende direito como a nova lei pode mudar as relações de trabalho entre empresa e empregado.

De acordo com o estudo, pouco mais da metade dos entrevistados (59%) tomou conhecimento do assunto e, destes, apenas 14% declararam estarem bem informados; 35% mais ou menos e 10% admiti-ram estar mal informados. Dentre os que declararam não ter conhecimento sobre o tema (41%), o índice é alto entre os mais jovens (47%), com menor renda (50%), com menor educação formal (58%) e entre os moradores da região Norte (53%) do Brasil.

Ainda assim, a maioria se diz pessimista com as novas leis de terceirização do trabalho, pois para 63% ela trará mais benefícios para os empresários do que para os trabalhadores. O aumento no número de empregos, uma das principais bandeiras da nova lei, também não convenceu a população: 34% espe-ram por aumento, 31% por redução e 31% acreditam que o nível de contratações ficará igual.

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Muitos acreditam, ainda, que com a nova lei as empresas de-mitirão seus funcionários para contratar apenas terceirizados, diminuindo os custos com sua folha de pagamento. As terceiri-zadas, por sua vez, repassariam aos seus colaboradores salários inferiores àqueles pagos pela tomadora de serviço. De acordo com o especialista em gestão de carreira e negócios, Luciano Sa-lamacha, porém, essa visão não é bem fundamentada. “É um en-godo acreditar que uma empresa demitirá todos os seus funcioná-rios para estabelecer um regime de terceirização pleno. Isso seria oneroso e sem finalidade alguma. A terceirização vai proporcionar o crescimento das pequenas e mé-dias empresas que, por sua vez, são responsáveis por mais da me-tade de todo o emprego gerado no Brasil. É a possibilidade de torná-las competitivas por conta da especialização escalonável pela terceirização. O Brasil já vive essa prática em várias atividades

como limpeza, segurança, etc. O que se discute agora é tão so-mente a terceirização da atividade fim”, defende Salamacha.

Pontos frágeis

A crise política e econômica do Brasil tem ajudado a aquecer as discussões sobre os pontos po-sitivos e negativos da lei. Para Salamacha, este é um momento transitório, que não deve influen-ciar a terceirização para sempre. “Deve-se lembrar que há poucos anos, em uma fase de pratica-mente pleno emprego, os traba-lhadores optavam por trocar de empresa em função dos benefícios que o novo contratante oferecia. Esse é um fenômeno econômico simples chamado “lei da oferta e da procura” em que a parte mais escassa estabelece suas condi-ções. Contudo, diferentemente do que se prega, os direitos dos trabalhadores serão preservados e, caso ocorra algum fenômeno de precarização das condições de trabalho por parte de alguma empresa, essa será a primeira a sofrer com a saída dos profis-sionais quando da retomada do crescimento econômico no país”, prevê o especialista.

Entretanto, a trajetória da tercei-rização no Brasil gera receio sobre o efetivo sucesso da prática den-tro das organizações. O consultor de empresas Adriano Dutra, autor do livro Gestão de Risco da Tercei-rização, alerta para itens frágeis que devem ter maior atenção por parte, principalmente, dos empre-sários. “Entendo que existem três fatores que, ao longo do tempo, geraram impactos negativos para a terceirização: insegurança jurí-dica; carência de planejamento e

de gestão de risco da terceiriza-ção. A insegurança jurídica tinha por fato gerador a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) - que tratava com subjeti-vidade os conceitos de atividade--meio e atividade-fim – e que foi substituída com a vigência da Lei 13.429/17. Porém é importante salientar que esta legislação não significa total liberdade para as empresas. Primeiro, porque não houve alteração dos princípios de proteção ao trabalhador presen-tes na CLT. Ou seja, a prática de terceirização de atividades deter-minadas e específicas, em áreas que, anteriormente, poderiam ser consideradas “fim”, não significa que as empresas fiquem alheias ao restante da CLT e, em especial, não pode haver qualquer requi-sito de vínculo de emprego entre os representantes da empresa tomadora e os empregados da empresa prestadora”.

Para Adriano Dutra, três fatores ao longo do tempo geraram impactos negativos para a terceirização: insegurança jurídica; carência de planejamento e de gestão de risco da terceirização

Capa

Alberto Procópio lembra que os direitos dos trabalhadores continuam preservados com a nova lei de terceirização, por estarem sob a égide do regime celetista, uma vez que serão empregados da empresa prestadora de serviços

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Dutra lembra, ainda, de outros fatores essenciais durante as re-lações entre as contratantes e as contratadas, para que o objetivo da terceirização não seja compro-metido. “O segundo ponto a ser aperfeiçoado nas empresas é o planejamento da terceirização. É importante que as organizações definam seus objetivos e escolham de forma adequada o parceiro, para que se atinja os resultados esperados, através de uma relação de equilíbrio entre as empresas, sempre com o respeito às normas trabalhistas. O terceiro item que pode gerar impacto negativo é a falta de gestão de risco da ter-ceirização. Neste aspecto, o mer-cado evoluiu muito nos últimos anos. Ou seja, cada vez mais as empresas tomadoras de serviços estão preocupadas na realização do monitoramento para cumpri-mento de obrigações trabalhis-tas, previdenciárias, de saúde e segurança de seus fornecedores. A prática da gestão de terceiros, ou gestão de risco da terceirização, é essencial para que, mantida a parceria entre as empresas, haja a identificação prévia e correção durante o contrato de potenciais passivos”, alerta.

Trabalhadores e empresários

Os receios dos trabalhadores e o otimismo dos empresários, ao mesmo tempo em que convergem para pontos diferentes, andam lado a lado nos debates. A ter-ceirização, como lembra Dutra, é um processo que pode ocasionar resultados diferentes. “Apesar da consolidação da prática, temos por um lado casos de sucesso e, por outro, experiências negati-vas ou práticas inadequadas, que impedem as empresas de alcan-çarem os melhores frutos desta relação de parceria”, afirma.

Contudo, os maus exemplos, que influenciam diretamente o pessimismo, e os bons, que ali-mentam a esperança na geração de resultados positivos, passam por um mesmo tema que requer atenção de todos. “Tanto as em-presas como os trabalhadores de-verão ter atenção máxima para as características fáticas da presta-ção dos serviços, uma vez que os artigos 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho, que trazem as características e pressupostos necessários para a configuração

do vínculo de emprego (riscos da atividade econômica assumida pelo empregador, pessoalidade, prestação de serviços não even-tual, onerosidade e, principal-mente, subordinação jurídica) não sofreram qualquer alteração”, lembra Procópio.

Apesar de todas as análises, a discussão em torno dos benefí-cios da nova lei ainda está longe de terminar. No último dia 27 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou uma ação direta de inconstitucio-nalidade na qual ele questiona di-versos aspectos da lei, inclusive a tramitação. Essa ação deve ser incorporada a outra, protocolada em abril pelo Rede Sustentabili-dade, onde também já constam outros dois pedidos de impugna-ção: um da Confederação Nacio-nal das Profissões Liberais (CNPL) e outro dos partidos políticos PT e PCdoB. Com isso, é provável que empresários, trabalhadores e toda a sociedade ainda tenham que esperar mais um pouco antes de saber, de fato, o que muda e o que não muda daqui pra frente. Por Katia Carmo

“As empresas não demitirão todos os seus funcionários para estabelecer um regime de terceirização pleno. Isso seria oneroso e sem finalidade alguma”, afirma Luciano Salamacha

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• É possível a terceirização de todas as atividades da empresa, incluindo aquelas consideradas essenciais;

• O trabalho temporário pode durar até 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Isso significa que os contratos terão prazo máximo de nove meses, sempre obedecendo aos direitos garantidos pela CLT;

• São estabelecidas faixas de capital social mínimo para as empresas tomadas de serviço, de acordo com o número de funcionários;

• O projeto aprovado cria a responsabilidade subsidiária. No caso de não pagamento dos direitos trabalhistas, o trabalhador aciona na Justiça primeiro a empresa prestadora

de serviço. Só se ela não comparecer é que o trabalhador pode acionar a companhia contratante.

PRINCIPAIS PONTOS DA NOVA LEI

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Recuperação Judicial

Entre janeiro e maio de 2017, 694 pedidos de fa-lências foram requeridos, número 3,0% superior ao

apurado no mesmo período do ano anterior, quando ocorreram 674 solicitações. Deste total, 341 foram de micro e pequenas em-presas; 159 de médias empresas e 194 pedidos de grandes corpo-rações. Os dados, divulgados no início de junho, são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações e mostram que os desafios dos pequenos e médios empresários continuam impac-tando diretamente o futuro das organizações.

Muitos são os motivos que le-vam os donos a fecharem seus negócios, mas é importante sa-ber que, antes dessa decisão, há uma alternativa que pode ajudar as empresas a se reerguerem: a recuperação judicial. No entanto, a medida que pode trazer bene-fícios para empresários, funcio-nários e credores ainda é vista com certo receio pela sociedade.

“Para alguns, a recuperação ju-dicial, ao contrário de constituir um instrumento legítimo para que as empresas em desequi-líbrio possam se reorganizar, é vista como um calote, como coisa de quem não deseja hon-rar seus compromissos, enfim, uma solução pouco honesta. Quem compartilha dessa visão/preconceito esquece-se que o capitalismo vive de oscilações e crises episódicas que assolam países e até mesmo blocos eco-nômicos. Portanto, porque não atingiriam as empresas que ali operam? Tanto é verdade que muitas organizações, hoje ven-cedoras, em algum momento de sua trajetória tiveram a sua perpetuidade ameaçada, sendo que isso vale para algumas gi-gantes nacionais como também para companhias estrangeiras”, defende Artur Lopes, sócio da Artur Lopes & Associados, em-presa de consultoria e gestão para recuperação, consolidação e ampliação dos negócios.

Planejamento

A recuperação judicial subs-tituiu a antiga concordata e é o caminho para prorrogar prazos e resolver pendências com os credores, sanar as dificuldades econômicas e financeiras da or-ganização e preservar as suas ati-vidades. Ou seja, é um importante instrumento para as empresas, mas não pode ser visto como uma solução milagrosa. “A recupera-ção judicial deve ser usada ape-nas como uma das ferramentas para combater a crise, mas terá pouco ou nenhum efeito prático se não vier acompanhada da efe-tiva colocação de ordem na casa. Por esse motivo, antes de decidir pela recuperação judicial é pre-

Recuperação judicial requer comprometimento

Para Artur Lopes, é importante que o empresário busque ajuda assim que perceber que os negócios não estão indo bem

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Identificação da situaçãoUma vez que a empresa identifi que que já não consegue cumprir

com suas obrigações, é necessário analisar a situação e verifi car se ela tem condições de se reerguer.

Solicitação da recuperaçãoA empresa procura o Poder Judiciário para entrar com o pedido de

Recuperação Judicial. O juiz analisa esse processo e, se a documenta-ção estiver completa, dá o despacho que autoriza a recuperação. É im-portante que a empresa consulte um especialista para acompanhá-la durante o processo, para que erros sejam minimizados e a solicitação possa ser deferida.

Apresentação do plano de recuperaçãoDeferida a solicitação, a empresa precisa mostrar seu plano de re-

cuperação para a justiça, que o apresenta para os credores. As dívidas que a pessoa jurídica devedora possui deixam de ser cobradas por um período de 180 dias, que é o prazo para que ocorram a revisão e a apro-vação do plano junto aos credores.Após esse prazo, caso o plano não seja aprovado, o juiz decreta a falên-cia da empresa.

Cumprimento das obrigaçõesDurante a recuperação judicial, a empresa deve cumprir o estabe-

lecido no plano. Enquanto isso, as operações da organização seguem normalmente e ela deve apresentar um balanço mensal para prestar contas ao juiz e aos credores sobre o seu andamento. Caso o que está no acordo não seja cumprido, o juiz decreta a falência da empresa e seus bens serão reunidos para honrar compromissos com os credores.

ciso se certificar de que há condições de negociação dos passivos no âmbito administrativo, sobretudo, de forma equilibrada”, explica Lopes.

O consultor mostra, ainda, que o sucesso da recuperação judicial também depende da identificação de sua necessidade no tempo certo. “Não existem fórmulas exatas para vencer as dificuldades, porque a rea-lidade de cada empresa é única. Mas existem metodologias aplicáveis e um know-how adaptável, sempre. O importante é que o empresário bus-que ajuda assim que perceber que os negócios não estão indo bem: não se deve deixar para o último instante. Quanto mais demorar o combate à doença, menores serão as chances de cura”, defende.

Plano de Recuperação

Após a definição de que é a hora de partir para a recuperação judicial, a empresa precisa pensar no seu plano, nas medidas que irá tomar para po-der entrar novamente nos eixos e nos prazos para a sua execução. O plano deve envolver toda a parte contábil, de produção, estoque e fluxo de caixa da empresa, as formas como as dívidas serão quitadas, os prazos, entre outras questões. Além disso, é preciso alterar processos que não estão dando certo e promover transformações que possam dar condições para o pagamento das dívidas. “Se a recuperação judicial não for acompanhada de uma profunda modificação na estrutura corporativa, de um redesenho dos negócios, de um jeito diferente de tocar a companhia, o que vai se ganhar apenas, em alguns casos, será mais prazo. Não existe um bicho de sete cabeças, mas sim um arsenal de medidas que, se tomadas no timing certo, serão a salvação da empresa”, conclui Lopes. Por Katia Carmo

OS PASSOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

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Novas Parcerias

O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP cele-brou, recentemente,

duas importantes parcerias que passam a integrar a lista de serviços disponibilizados para os profissionais e empresas de Administração e, também, para toda a sociedade. Além do Clube de Serviços, que ofe-rece inúmeras facilidades em conjunto com o Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo – SAESP, o Conselho continua trabalhando para pro-mover cada vez mais benefícios.

Um destes acordos foi fir-mado com o Tribunal de Jus-tiça de São Paulo - TJSP com o objetivo de instalar, nas de-pendências do CRA-SP, um Cen-tro Judiciário de Solução de Litígios e Cidadania - CEJUSP. “O centro de conciliação vai atender a população em geral e poderá resolver conflitos entre as pessoas de forma que esses conflitos, uma vez resolvidos, sejam homologados pelo po-der judiciário. Nós teremos um caminho muito mais fácil para

Novas parcerias ampliam os benefícios dos profissionais e empresas de Administração

Da esquerda para a direita, o Juiz do CEJUSP do TJSP, Dr. Ricardo Pereira Júnior; o presidente do CRA-SP, Adm. Roberto Carvalho Cardoso; a coordenadora de Apoio Administrativo do TJSP, Dra. Maria Cristina Coluna Fraguas Leal; e o desembargador do TJSP, Dr. José Carlos Ferreira Alves, na reunião onde foi assinada a parceria entre o CRA-SP e o Tribunal de Justiça de São Paulo

“Temos meios opcionais na solução de conflitos. Porque, às vezes, a decisão judicial é muito importante. Em outros casos, a mediação é imprescindível e, por vezes, a conciliação é tudo que se busca” Dr. José Carlos Ferreira Alves, desembargador do TJSP

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O presidente da APM, Carlos Alberto Cruz Filho, e Alessandra Gotti, articuladora da Célula de Soluções Estratégicas do GEAL, em reunião plenária onde foi assinado o acordo entre o CRA-SP e a APM

alcançar resultados parecidos com uma sentença, sempre pro-porcionando às partes envolvi-das o trabalho da conciliação e da mediação”, disse o juiz do CEJUSP do TJSP, Dr. Ricardo Pereira Júnior.

O desembargador do Tribunal de Justiça, Dr. José Carlos Fer-reira Alves, também reiterou, na ocasião da assinatura da parceria, a importância deste trabalho. “Eu diria que hoje nós temos meios opcionais na solução de conflitos. Porque, às vezes, a decisão judicial é muito importante. Em outros casos, a mediação é imprescindível e, por vezes, a conciliação é tudo que se busca”.

Políticas Públicas

Outra parceria firmada foi com a Associação Paulista de Municípios - APM, por meio do grupo de Excelência em Ad-ministração Legal – GEAL do CRA-SP. A proposta é debater temas ligados à judicialização de políticas públicas relativas a direitos sociais.

“Essa parceria abre uma grande janela de oportunidades para que o CRA-SP, em especial a Célula de Soluções Estratégi-cas do GEAL, possam analisar dados, trocar experiências e, com isso, fornecer subsídios para a gestão administrativa, sempre tendo como foco a po-pulação”, disse a articuladora da Célula, Alessandra Gotti.

Para o presidente da APM, Carlos Alberto Cruz Filho, a parceria entre as duas entida-

des é essencial para a boa ad-ministração municipal. “Não há como falar de gestão sem ligar o termo à profissão de Admi-nistrador. A APM, que tem uma vocação política, vem buscar na fonte certa, que é o Conselho Regional de Administração, lu-zes que possam auxiliar os nos-sos prefeitos a terem gestões eficientes”, ressaltou.

“Temos ainda uma grande avenida pela frente, que nos

“Não há como falar de gestão sem ligar o termo à profissão de Administrador. Por isso a APM veio buscar, no CRA-SP, luzes que possam auxiliar os nossos prefeitos a terem gestões eficientes” Carlos Alberto Cruz Filho, Presidente da APM

propiciará usar todas as nos-sas competências, anexadas às competências da Associação Paulista de Municípios, e tenho certeza que vamos brilhar”, en-fatizou o conselheiro do CRA--SP e coordenador do Grupo de Administração Legal, Adm. Rogério Góes.

Acompanhe as novidades do CRA-SP também em nosso canal no Youtube. Acesse www.youtube.com/oficialcrasp .

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Mercado de Trabalho

Aresposta para esta per-gunta pode trazer um pouco de desânimo aos candidatos que,

hoje, disputam uma vaga de emprego, mas reflete bem o dinamismo do mercado profis-sional: não existe uma receita que seja 100% eficiente. Entre-tanto, não é preciso desespero: algumas dicas podem ajudar os profissionais a se preparem melhor para as oportunidades, aproveitando habilidades fun-damentais que, muitas vezes, são deixadas de lado por falta de conhecimento.

Conhecimento, aliás, é um conceito que não deve ser me-nosprezado. Manter-se infor-mado e atualizado sobre o que acontece no país e no mundo é fundamental para quem deseja ter boas chances em um pro-cesso seletivo, seja ele externo ou interno.

Empresas versus profissionais

Aqueles que já estão emprega-dos, à procura da tão sonhada ascensão profissional, podem se deparar também com questões burocráticas dentro das organiza-ções. A pesquisa global da Willis Towers Watson sobre Gestão de Talentos e Recompensas (Global Talent Management & Rewards Survey), divulgada recentemente, revela que empregados e em-pregadores no Brasil colocam as oportunidades de avançar na carreira entre os três principais motivos de atração e retenção de talentos. Entretanto, apenas 52% dos empregados participantes acham que sua organização rea-liza um bom trabalho ao oferecer oportunidades de avanço de car-reira ou promoções e quase me-tade (44%) acredita que teria de mudar de empresa para alcançar um nível de carreira mais alto.

Independente dos desafios que levam os profissionais a encara-rem suas trajetórias dentro das organizações em que atuam mais ou menos difíceis, muitos espe-cialistas alertam, também, para um item muitas vezes deixado de lado: o equilíbrio, peça fun-damental para que as pessoas possam se desenvolver e bus-quem suas metas e objetivos de forma saudável. O filósofo, edu-cador e palestrante Mário Sérgio Cortella, em recente entrevista à Revista Exame, explicou por que saber balancear a vida profissio-nal e pessoal é tão importante. “É evidente que você precisa se dedicar à carreira, mas não pode deixar que apenas um as-pecto da vida obscureça todos os demais. É preciso buscar um equilíbrio entre as diversas faces da existência. E esse equilíbrio é igual ao necessário para andar de bicicleta: você precisa estar

Como se diferenciar no mercado de trabalho?

ISTO

CK

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10 DICAS PARA AUMENTAR SUAS CHANCES NO MERCADO DE TRABALHO E NAS EMPRESAS

Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching

Tenha um propósitoAonde você almeja chegar profi ssionalmente? Todo pro-fi ssional de sucesso tem um propósito, e você? Deseja ter a sua própria empresa? Ser um vendedor superstar? Ser um líder extraordinário? Ser um coach de sucesso interna-cional? Pense nisso e transforme seu sonho em propósito!

Estipule metasPara que você seja bem-sucedido em seu propósito, é fundamental estipular metas sustentáveis e desafi adoras. Não se engane: metas não são apenas ações programa-das. Elas são as escalas essenciais para chegarmos a nosso destino. Lembre-se de que metas bem defi nidas o aproxi-marão de seu objetivo.

Tenha focoNão adianta ter um propósito forte e metas bem defi ni-das se você não tiver foco. É preciso ser comprometido com você mesmo, com seu propósito e nunca desviar do caminho projetado. Você terá de enfrentar muitos desa-fi os, poderá passar por altos e baixos, mas, apenas com foco, conseguirá superar seus próprios limites.

Seja positivoEm vez de focar naquilo que é negativo, o profi ssional po-sitivo direciona suas energias àquilo que é positivo, como suas forças. Quais são as suas principais forças de caráter? Ao desenvolvê-las e utilizá-las em prol de seu crescimen-to, os seus resultados serão cada vez mais positivos, para você, seu time e sua empresa.

Se engajeProfi ssionais altamente engajados são o sonho de qual-quer organização, pois eles apresentam a alta performan-ce. Você verá que, ao se engajar, terá muito mais satis-fação com o trabalho e o seu crescimento profi ssional acontecerá de forma acelerada e natural.

Seja um líderO excelente líder é capaz de motivar, inspirar e energi-zar pessoas. E se você não tiver uma equipe para liderar? Exerça a auto liderança! Você, mais do que ninguém, é o líder de sua própria carreira. Não espere o empurrão de ninguém: motive-se, inspire-se, energize-se.

Saia da zona de confortoMuitos profi ssionais rendem-se ao caminho mais confor-tável e previsível e, assim, fi cam presos na zona de confor-to. O segredo é desafi ar-se diariamente e sempre ter em mente que sempre é possível “fazer diferente”.

EmpreendaSabia que, para ser um empreendedor, não é necessário ter seu próprio negócio? Você pode empreender na em-presa em que trabalha! As organizações valorizam profi s-sionais inovadores que criam novos produtos e processos internos. Busque ideias que trarão melhores resultados organizacionais e coloque-as em prática.

Tenha empatiaDurante sua trajetória profi ssional, você terá de enfrentar diversos desafi os com sua equipe. Afi nal, lidar com pes-soas não é uma tarefa simples. O segredo é ter empatia e sempre buscar compreender seus colegas de trabalho. Como resultado, você conquistará a confi ança deles e construirá uma forte rede de relacionamentos.

Desenvolva novas competênciasNão é novidade que o mundo (inclusive o corporativo) está em constante mudança. E você também deve estar para acompanhá-lo. Nesse contexto, é fundamental focar em crescimento na carreira, desenvolvendo competên-cias, tanto pessoais quanto profi ssionais, essenciais para o sucesso em sua área de trabalho.

sempre em movimento para não cair. Uma pessoa que passa o tempo todo obcecada pela car-reira está adoentada. É preciso cautela, porque isso vai torná-la

infeliz. Há momentos na vida em que você vai se dedicar mais aos filhos do que à sua carreira. Em outros, você precisará trabalhar por 12,13 horas por dia e ficará

menos tempo com a família. O importante é não se perder nos extremos, mas saber transitar entre eles”, defendeu.

Por Redação

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Representações

Representações e participações em eventos ampliam a visibilidade da profissão

Em nome do CRA-SP, Conselheiros e Representantes divulgam perma-nentemente junto a diferentes públi-cos – como alunos e coordenadores dos cursos das áreas da Administra-ção, instituições de ensino, empre-sas públicas e privadas, entidades, governo – a missão e os objetivos do Conselho, ampliando a sua represen-tatividade na sociedade.

Acompanhe, a seguir, algumas das representações realizadas.

Eventos diversos – meses de maio e junho 16/0540º Congresso FBAH - Federação Brasi-leira de Administradores HospitalaresRepresentante: Cons. Luiz Carlos Marques Ricardo

19/05Palestra Novas Formas de Produzir Conhecimento: Elas Existem Mesmo? – Universidade de São Paulo - USPRepresentante: Cons. Antônio Carlos Cassarro

24/05Seminário Oportunidades de Ne-gócios e Investimentos Brasil-Índia - Câmara de Comércio Brasil ÍndiaRepresentante: Cons. Silvio Pires de Paula

27/05Lançamento do Livro Sonhos, roncos. E o reizinho nasceu - Adm. Lívio GiosaRepresentante: Cons. Luiz Carlos Marques Ricardo

01/06Audiência Pública - Tribunal de Justiça do Estado de São PauloRepresentantes: Conselheiros Rogério Fernando de Góes e Luiz Carlos Mar-ques Ricardo

Apresentações do CRA-SP em Instituições de Ensino - mês de maio

02/05Universidade São FranciscoUniversidade PaulistaFaculdade Facmil

03/05Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade de Mogi das CruzesCentro Universitário Anhanguera

04/05Universidade PaulistaFaculdade BarretosUniversidade de Mogi das CruzesUniversidade PaulistaFaculdade Reges de Ribeirão Preto

05/05Faculdade de Presidente VenceslauCentro Universitário Salesiano de São Paulo

08/05Universidade GuarulhosInstituto de Ensino Superior de BauruUniversidade Paulista de AraraquaraFaculdade JauenseUniversidade Paulista de LimeiraFaculdade de Educação, Ciências e Letras Don DomênicoCentro Universitário Estácio Radial de São Paulo - Estácio UniradialUniversidade Cruzeiro do Sul

09/05Faculdade de Educação, Ciências e Artes Dom Bosco de Monte AprazívelFaculdade INESP - Instituto Nacional de Ensino e PesquisaCentro Universitário Estácio Radial de São Paulo - Estácio UniradialFaculdade Anhanguera de Sorocaba

02/06Palestra Muito além do cenário econômico: mudanças tecnológicas disruptivas afetando os modelos de negócios, o mundo do trabalho e a representação política - Ordem dos Economistas do BrasilRepresentante: Cons. Antônio Carlos Cassarro

05/06Fórum SBGC 2017: O Futuro do Trabalho - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento – SBGCRepresentantes: Conselheiros Neusa Maria Bastos F. Santos, Rogério Fer-nando de Góes, Antônio Carlos Cas-sarro e Luiz Carlos Marques Ricardo

06 a 09/06Semana de Prospectiva - Strategic Workshop e Seminário de Prospec-tiva - Núcleo de Apoio à Pesquisa e Planejamento de Longo Prazo - USPRepresentantes: Conselheiros Silvio Pires de Paula e Antônio Carlos Cassarro

07/06Evento Terceirização de mão de obra - Associação Comercial de São Paulo – ACSPRepresentante: Cons. Antônio Carlos Cassarro

12/06Inauguração do iJuspLab – Labora-tório de Inovação - Tribunal Regional Federal da 3ª RegiãoRepresentante: Cons. Rogério Fer-nando de Góes

14 a 16/06Fourth Global Forum for Business as an Agent of World Benefit - Cleveland, OhioRepresentante: Cons. Silvio Pires de Paula

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26/05Faculdade Anhanguera de TaubatéUniversidade do Oeste PaulistaFaculdade de Tecnologia de Sorocaba

27/05Centro Universitário Estácio Radial de São Paulo - Estácio Uniradial

29/05Centro Universitário AnhangueraFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora AparecidaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

30/05Universidade PaulistaCentro Universitário AnhangueraInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

31/05Faculdade de Tupi PaulistaFaculdade de Tecnologia de Tatuí - Prof. Wilson Roberto Ribeiro de CamargoFaculdade Anhanguera de Campinas

Representação Cerimonial do mês de maio

15/05Faculdade de Tecnologia de Jales

18/05Universidade Paulista

Visita ao CRA-SP no mês de maio04/05Universidade de Franca

13/05Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas

20/05Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Faculdade Anhanguera de SorocabaFaculdade Anhanguera de JacareíFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Aparecida

20/05Universidade Paulista

22/05Centro Universitário Salesiano de São PauloUniversidade de SorocabaFaculdade Anhanguera de Taubaté

23/05Universidade Cruzeiro do SulInstituto de Ensino Superior Santo AndréCentro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de MedeirosPontifícia Universidade Católica de Campinas

24/05Centro Universitário Eurípedes de MaríliaFaculdade Carlos Drummond de AndradeFaculdade Anhanguera de TaubatéCentro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de MedeirosFaculdade de Tecnologia de Mauá

25/05Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN-SPCentro Universitário Eurípedes de MaríliaFaculdade Anhanguera de Sertãozi-nhoFaculdade Estácio Euro-Panamerica-na de Humanidades e Tecnologias - Estácio EuropanCentro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAEUniversidade de MaríliaFaculdade Anhanguera de PiracicabaFaculdade de Tecnologia de MauáCentro Universitário Salesiano de São Paulo

10/05Faculdade Anhanguera de PiracicabaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoCentro Universitário Estácio Radial de São Paulo - Estácio UniradialCentro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - FEOB

11/05Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN-SPFaculdade Diadema

12/05Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - FEOB

15/05Faculdade de Tecnologia de São RoqueFaculdade Estácio Montessori de IbiúnaFaculdade de Administração de Assis - FAAPontifícia Universidade Católica de CampinasUniversidade Cruzeiro do SulFaculdade Anhanguera de Piracicaba

16/05Faculdade de Educação, Ciências e Letras Don DomênicoCentro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - FEOBInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São PauloFaculdade Sudoeste PaulistaFaculdade São SebastiãoFaculdade Anhanguera de Ribeirão Preto

17/05Centro Universitário Central PaulistaUniversidade PaulistaPontifícia Universidade Católica de CampinasFaculdade Anhanguera de Pindamo-nhangabaFaculdade de Tecnologia de São José dos Campos

18/05Centro Universitário Monte SerratCentro Universitário Estácio Radial de São Paulo - Estácio Uniradial

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CRA-SP NA MINHA CIDADE: mais um serviço para a Administração

O Conselho Regional de Administração – CRA--SP acaba de lançar um novo projeto: o CRA-SP

NA MINHA CIDADE, iniciativa que permite levar a diversos locais alguns dos serviços pres-tados na sede e nas seccionais.

Com isso, profissionais e alu-nos das Instituições de Ensino, além de moradores das cidades visitadas pelo CRA-SP Móvel, podem efetuar o seu registro profissional, fazer a carteira de estudante, tirar dúvidas sobre a profissão e, ainda, retirar a sua Carteira de Trabalho e Previdên-cia Social – CTPS, emitida por meio da parceria entre o SAESP/CRA-SP e o Ministério do Traba-lho e Emprego – MTE.

O CRA-SP Móvel já esteve nos municípios de Tatuí e Guarulhos e realizou dezenas de atendi-mentos, beneficiando a popula-ção local e facilitando o acesso daqueles que não têm como se deslocar até o posto mais pró-ximo do Conselho.

Serviços oferecidos no CRA-SP Móvel – Registro e emissão da Car-teira de Estudante– Registro Profissional e emis-são da Carteira de Identificação Profissional (CIP)– Emissão da Carteira de Traba-lho e Previdência Social – CTPS – Informações e esclarecimen-tos sobre a profissão

Ler é Saber!

Juntamente com a prestação de serviços, o CRA-SP tam-bém promove o projeto Ler é saber: compartilhe um livro, que visa incentivar a leitura. Com acervo de mais de mil tí-tulos, o objetivo da campanha é que as obras, retiradas gra-tuitamente, sejam repassadas após a leitura para que outras pessoas tenham acesso ao co-nhecimento. Os interessados em contribuir com a iniciativa podem fazer suas doações di-retamente no CRA-SP Móvel e, também, nas unidades de aten-dimento do Conselho.

AGENDAConfira, abaixo, as próximas cidades que receberão o CRA-SP Móvel:

Sorocaba (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo) - 31 de julho (das 18h30 às 21h30)

*Votorantim - 01 de agosto (das 09h00 às 13h00)

Sorocaba (FATEC Sorocaba) - 01 de agosto (das 15h00 às 20h00)

* Ibiúna - 02 de agosto (das 09h00 às 16h00)

Faculdade Estácio de Ibiúna - 02 de agosto (das 18h30 às 21h30)

* São Roque - 03 de agosto (das 09h00 às 16h00)

FATEC São Roque - 03 de agosto (das 18h00 às 21h30)* em local a definir

DIV

ULG

AÇÃO

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Por que uma cidade turística, uma empresa aérea, uma operadora de turismo e um hotel, além das de-

mais organizações que operam no mercado turístico, preci-sam fazer Marketing? Entre outros pontos, para criar ou ad-ministrar a demanda de seus serviços. Quando os mercados se tornam recessivos ou a concorrência amplia sua natural agressividade, os esforços precisam ser redobrados para não perder ou, ainda, conquistar novos clientes. Muitas dessas organizações ligadas ao turismo são obrigadas a executar ações contínuas de marketing para vencer os mais diferen-tes desafi os como, por exemplo, gerar caixa, se reinventar e lidar com acidentes da natureza. Portanto, qualquer que seja a circunstância, é preciso fazer marketing para atrair turis-tas e isso também signifi ca estimulá-lo a consumir. Mas em contrapartida é preciso oferecer o que a cidade ou serviço tem de melhor.

ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE TURISMO Cidades e lugaresAutor: Marcos Cobra Número de páginas: 350E-book

INEVITÁVEL As 12 forças tecnológicas que mudarão nosso mundo Autor: Kevin KellyNúmero de páginas: 368Editora HSM

Muito do que vai acontecer nos próximos 30 anos é inevi-tável, defi nido por tendências tecnológicas que hoje já es-tão em movimento. Neste novo livro, Kevin Kelly oferece um roteiro para esse futuro, mostrando como as próximas transformações afetarão nossas vidas – desde a realidade virtual em casa até a inteligência artifi cial presente em tudo o que fabricarmos. Não adianta resistir: as maneiras como compramos, trabalhamos, aprendemos e nos comunica-mos uns com os outros serão completamente (ainda mais!) revolucionadas. O que podemos fazer é compreendê-las e abraçá-las, para assim aumentarmos a probabilidade de nos benefi ciarmos delas. Daqui para frente, o que você deve in-ventar? Onde é melhor trabalhar? É sábio investir em quê? Como atingir melhor os clientes? Como começar a se posi-cionar nesta realidade emergente? São essas perguntas que o livro pretende responder.

Leitura

O livro traz pesquisas e experiências de um grupo de pes-quisadores composto por docentes e discentes da PUC-SP/FEA, além de convidados. O objetivo é contribuir com estas relevantes temáticas, com os olhares das áreas de Ciências Contábeis, Atuariais, Administração e Economia e, portan-to, com profi ssionais de diferentes formações. Em uma so-ciedade na qual a preocupação com a ética é fundamental, a obra é relevante contribuição para o desenvolvimento sustentável e para as políticas corporativas. Escrito com di-ferentes olhares, possui uma linguagem simples, resultado de pesquisas muito atuais sobre as possíveis políticas que podem ser implementadas nas empresas. O livro também pode ser utilizado como material para disciplinas como go-vernança corporativa, sustentabilidade, ética e teoria geral da administração.

EXPERIÊNCIAS CORPORATIVASPesquisa em Governança e SustentabilidadeOrganizadores: Fernando de Almeida Santos e Neusa Maria Bastos F. Santos Número de páginas: 232Editora Livrus

Órgão máximo da governan-ça corporativa, o Conselho de

Administração é considerado por muitos pesquisadores a “caixa-preta” das companhias por tratar de temas sigi-losos. Especialmente nos últimos anos, cresce o questio-namento sobre o papel e a responsabilidade dos conse-lheiros frente aos sucessivos escândalos empresariais e fi nanceiros que assolam o Brasil e o mundo. Escrita em linguagem bastante acessível, a obra tem como principal objetivo fornecer uma bússola comportamental para ad-ministradores de negócios. Ao apresentar um “raio-X” do que acontece de fato no dia a dia dos conselhos de ad-ministração - seus dilemas, responsabilidades, confl itos e desafi os - o livro serve como guia para que conselhei-ros e executivos possam atuar de forma mais confi ante e tranquila.

A CAIXA PRETA DA GOVERNANÇAAutora: Sandra GuerraNúmero de páginas: 376Editora BestBusiness (Grupo Editorial Record)

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Pesquisa de Satisfação

DEPOIMENTOSAlém dos profissionais que vi-

sitam a sede do CRA-SP, os

participantes dos eventos pro-

movidos pelo Conselho tam-

bém deixam a sua opinião e

sugestões quanto às ativida-

des desenvolvidas.

São relatos que ajudam o Con-

selho a sempre proporcionar

melhores conteúdos para os

estudantes, profi ssionais da

Administração e empresários.

Confi ra, ao lado, os principais

comentários recebidos nos úl-

timos eventos promovidos pe-

lo CRA-SP.

"Ótima palestra, foi muito edi� cante!"Valéria Germiniasi Brito

"Meu comentário é que devia ter eventos a semana inteira."Aguinaldo Soares de Azevedo

"Excelente e impecável apresentação, o palestrante realizou paralelos de aplicações muito pertinentes com o cenário no dia a dia empresarial."*

"A palestra foi bem explicativa, de fácil entendimento, superou as expectativas!"*

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* Alguns depoimentos não

possuem identificação pois

este não é um item obri-

gatório no preenchimen-

to da pesquisa. A confiden-

cialidade nas informações

proporciona maior número

de feedbacks e estimula as

sugestões e apontamentos.

"Adorei as palestras e os palestrantes. Conteúdos muito pertinentes à logística."*

"O Coffee Break foi excelente e � cou bem movimen-tado o mezanino, com inúmeras pessoas que vie-ram prestigiar o CRA-SP. Parabéns pela organização e excelência."Richard Athayde

"Muitíssimo satisfeita com as palestras, em especial ao Sr. Takashi que consegue interagir com as pessoas."*

"Muito bom estes encontros. Além da troca de conhe-cimento, de abertura de visão para novas vertentes de trabalho, eles ainda facilitam uma geração de ne-twork sensacional. Resumindo em uma palavra: AMEI. Conteúdo claro, didático e muito pertinente. "Ricardo Canalonga

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Colaborações para esta seção podem ser enviadas para o e-mail [email protected] Os textos devem conter no máximo 3 mil caracteres (com espaços), nome completo do autor, foto em alta resolução e o registro no CRA-SP.

→ Este artigo refl ete, exclusivamente, a opinião de seu autor. O CRA-SP não se responsabiliza pelas ideias nele contidas.

Falta de autonomia tem solução

Uma das principais fontes de lamúrias de funcioná-rios, de todos os escalões das organizações, prova-

velmente seja a falta de autonomia. Nas nossas sessões de “coaching” esse tema é o campeão absoluto no ranking das queixas.

É fato que existem chefes cen-tralizadores, que não delegam sequer uma vírgula. Eles existem e não são poucos. Mas também é verdade que muitos chefes ta-xados de centralizadores, o são apenas temporariamente, até que seus subordinados estejam devi-damente treinados e dominem as responsabilidades da função.

Conclusivamente, autonomia deve ser conquistada. Não é algo que possa ser objeto de negocia-ção ou inserido nas descrições de cargos das empresas. Ela é con-quistada pela qualidade do que se entrega, confiança e compro-vação de competências.

Se você se considera vítima desse “mal organizacional”, su-giro uma autorreflexão sobre os temas a seguir, para concluir se seu chefe é realmente centrali-zador ou se o problema está nas suas mãos. Vamos lá!

Reflita sobre cada uma das 12 colocações a seguir e atribua uma avaliação de 1 a 5 pontos:• Alguns de meus pares ou colegas possuem autonomia? Possuem a autonomia que eu não tenho?• Sou criativo? Quantas soluções ou sugestões eu apresentei nos últimos 12 meses?• Sou proativo? Arrisco tomar decisões quando tenho convic-

ção, mesmo que sujeito a ser chamado à atenção?• Tenho iniciativa? Busco soluções eficientes antes que meu superior as peça ou faça isso por mim?• Sou analítico? Trato os pro-blemas que me são encaminha-dos com profundidade? Tenho o hábito (saudável) de oferecer alternativas?• Será que a não delegação é con-sequência da carga excessiva de trabalho que eu estou tendo? Ou da falta de tempo para assumir outras atividades?• Administro bem o meu tempo de trabalho? Priorizo aquilo que efetivamente deve ser executado?• Estaria na zona de conforto, sem me dar conta disso?• Conheço as limitações do meu cargo e suas áreas de resultados?• Minhas entregas são confiá-veis? Posso melhorá-las?• Sou persuasivo quando apre-sento propostas de melhorias? Consigo transmitir confiança?• Tenho o hábito de delegar ta-refas aos meus subordinados ou colegas de equipe?Se você concluir que seu chefe é

efetivamente centralizador de car-teirinha, então, para o bem da sua carreira, o melhor a fazer é planejar uma transferência interna ou, em úl-timo caso, a mudança de emprego.

Por outro lado, se você concluir que o problema é você, a solução óbvia é traçar um plano de ação em curto prazo para corrigir fra-quezas e reforçar pontos fortes. Isso é muito fácil! Só depende de uma atitude pessoal.

Mas, por fim, se você achar que nada dará certo, que não adianta mais insistir, que o melhor é “deixar pra lá”, então só lhe resta permane-cer quietinho na sua zona de con-forto e, claro, deixar de reclamar.

Adm. Durval Luchetti CRA-SP: 27430

Mestre em Administração, Professor Universitário, Consultor em Gestão

de Pessoas (D. Luchetti RH) e Coaching de Liderança e Carreira

Opinião

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