Terceiro Sector, Contratualização para ganhos em saúde · Terceiro Sector no âmbito do SNS 8 Cuidados de Saúde Primários •Acordos Regionais •Modelo C - Experimental - contrato

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Terceiro Sector, Contratualização para ganhos em saúde 1º Encontro Nacional - Desafios do presente e do futuro

Alexandre Lourenço

Sumário

Organizações do Terceiro Sector

Necessidade em dar mais saúde ao dinheiro

Ambiente de contratação de serviços

2

Sector Cooperativo e Social

• Cooperativas, organizações comunitárias ou

em autogestão e pessoas colectivas sem

carácter lucrativo com fins principais de

solidariedade social, como as associações

mutualistas e as IPSS

• Protecção do Terceiro Sector

– incentiva os poderes públicos ao estimulo, apoio e

fomento, e criação da actividade por Organizações

do Terceiro Sector (OTS), em diversas áreas

económicas e sociais. 3

O Terceiro Sector

conjunto de organizações muito diversificadas entre si, que

representam formas de organização de actividades de produção e

distribuição de bens e prestação de serviços, distintas dos dois

agentes económicos – os poderes públicos e as empresas

privadas com fins lucrativos, frequentemente designados, e de

forma simplificada, por Estado e Mercado Quintão C, 2004

4

Contornos do Terceiro Sector em Portugal

5 Quintão C,2006

Terceiro Sector na Saúde

6

Actividades e Serviços

promoção da Saúde

prestação de cuidados

diferenciados

apoio social a populações

carenciadas

Perspectiva

proximidade à comunidade

continuidade e

complementaridade com o

SNS

Financiamento das OTS

7

Internas

quotizações dos membros

venda de produtos e/ou

prestação de serviços

Externas

fundos públicos

por transferência de recursos

de empresas

donativos de pessoas

singulares

Terceiro Sector no âmbito do SNS

8

Cuidados de Saúde Primários

• Acordos Regionais

• Modelo C - Experimental - contrato programa a celebrar com equipas do sector público, privado, cooperativo ou social

Cuidados de Saúde Hospitalares

• Parcerias com o sector social (regionais)

• Hospital da Prelada

Sector Convencionado

• Convenções (DL 97/98 de 18 Abril)

• Acordos

RNCCI

• DL 101/2006 de 6 de Junho - cria a Rede (colaboração de diversos parceiros sociais,a sociedade civil e o Estado)

Apoios financeiros pelos serviços e organismos do

Ministério da Saúde a entidades privadas sem fins lucrativos (DL 186/2006 de

12.09)

Evolução da despesa em saúde em percentagem do PIB

Despesa pública e privada per capita em saúde

4 7

63

4 4

17

4 1

62

3 8

95

3 8

37

3 7

63

3 6

01

3 5

95

3 5

88

3 5

12

3 4

24

3 3

23

3 3

19

3 1

37

2 9

92

2 9

84

2 8

40

2 7

27

2 6

86

2 6

71

2 5

81

2 5

10

2 1

50

1 6

88

1 6

26

1 5

55

1 3

88

1 0

35

8

23

6

18

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

6 000

7 000

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(2006/0

7)

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200

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200

5)

OCDE, 2010

Crescimento anual da despesa em saúde e PIB per capita,

2000-2008 C

resc

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nu

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na

des

pes

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saú

de

per

cap

ita

(%)

Crescimento anual médio do Produto Interno Bruto per capita (%)

OECD Health Data, 2010

AUS AUT

BEL CAN CHL

CZE

DNK

FIN

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GRC

HUN

ISL

IRL

ITA JPN

KOR

LUX

MEX

NLD NZL

NOR

POL

PRT

SVK

ESP

SWE

CHE

TUR

GBR

USA

OECD

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Notas: 2000-2006: Luxemburgo e Portugal. 2000-2007: Austrália, Dinamarca, Grécia, Japão e Turquia. 2000-2009: Islândia.

Dar mais saúde ao dinheiro

13

Objectivos

Recursos Inputs Produtos Resultados Intencionais e não

intencionais

Processos

Economia Minimizar o custo dos

recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os

produtos e os recursos

utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os

resultados/ impacto de

um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências

Custo-Efectividade Utilização de recursos com o objectivo de alcançar resultados desejados

Comprador/ Prestador de Serviços


14

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




15

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




16

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




17

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




18

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências



Proximidade e resposta atempada

19

Flexibilidade na resposta

20

Resposta integrada

21

22


23

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências



Dar mais saúde ao investimento

24

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




25

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências



A despesa apresentada após os 55 anos não é proporcional

20 30 40 50 60 70 80 90

Idade

Esperança de

vida adicional

Idade Activa

ou não Idade Activa

€

Prevenção

Gestão da

doença +

Cuidados de

paliativos de

fim de vida

Abordagem tradicional


27

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




28

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências



Relação entre a despesa de saúde e nível de cuidados

CS

Terciários C Saúde

Primários

C Saúde

Secundários

Menos

custos

Menos episódios

Auto-

cuidado

ou

cuidado

por

amigos &

familiares

Relação entre a despesa de saúde e nível de cuidados

Proporção da despesa de cuidados de saúde

CS

Terciários C Saúde

Primários

C Saúde

Secundários

Menos

custos

Menos episódios

Auto-

cuidado

ou

cuidado

por

amigos &

familiares

Despesa com antiretrovíricos (em milhões de euros)

5 €

53 €

113 €

192 €

0 €

50 €

100 €

150 €

200 €

250 €

1995 2000 2005 2009

Milh

ões

Fonte: Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida

Fonte: Inquérito Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida.

A despesa em 2009 conta com 24 HH respondentes em 30 inquiridos

+70,1%

+113,7%

+1044,0%


32

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências




33

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências



Modelo Comando - Controlo

34

Administração

Central

Ponto de

Prestação de

Cuidados

Nunca fazem o

planeado!

Fazem planos que

nunca consideram

as condições no

terreno!

Convergência por resultados em saúde

35

Ponto de Prestação de Cuidados

Administração

Cidadão

Contratualização Local

e Estratégica

Ambiente de contratualização, processo e interacções

36

Monitorização e

Avaliação

Desenho dos

Serviços Prestação de

Cuidados

Identificação de

Prestadores

Adaptado de National Audit Office, 2010

Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais

Avaliação das Necessidades

37

Monitorização e

Avaliação

Desenho dos


Cuidados

Identificação de

Prestadores


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais

Incidência de amputações em diabéticos / 10 000

habitantes (2008)

38

Taxa bruta de mortalidade por doenças atribuíveis ao

álcool antes dos 65 anos (2009)

39

Avaliação das Necessidades

40

Monitorização e

Avaliação

Desenho dos


Cuidados

Identificação de

Prestadores


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais

Desenho dos serviços

41

Monitorização e

Avaliação

Prestação de

Cuidados

Identificação de

Prestadores


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais Desenho dos

Serviços


42

Objectivos


intencionais

Processos


recursos utilizados

mantendo a

qualidade dos

serviços

Eficiência

Resultado entre os


utilizados para os

produzir

Efectividade

Resultado entre os


um serviço e os

recursos utilizados

Outras

Influências



Desenho dos serviços

43

Monitorização e

Avaliação

Prestação de

Cuidados

Identificação de

Prestadores


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais Desenho dos

Serviços

Identificação de prestadores

44

Monitorização e

Avaliação

Prestação de

Cuidados


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais Desenho dos

Serviços

Identificação de

Prestadores

Prestação de cuidados

45

Monitorização e

Avaliação


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais Desenho dos

Serviços

Identificação de

Prestadores

Prestação de

Cuidados

Contratação de serviços

Considerar o investimento na capacidade de prestadores de base,

particularmente aqueles que trabalham com grupos mais difíceis

Garantir processos de contratualização transparentes e justos, facilitando a

participação da mais ampla variedade de prestadores, permitindo a

subcontratação e a realização de consórcios, quando apropriado

Garantir contratos de longo termo e partilha dos riscos, sempre que

adequado, como formas de alcançar maior eficiência e eficácia

46

47

Prestação de cuidados

48

Monitorização e

Avaliação


Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais Desenho dos

Serviços

Identificação de

Prestadores

Prestação de

Cuidados

Monitorização e avaliação

49 Adaptado de National Audit Office, 2010

Avaliação de

Necessidades

Princípios

Gerais Desenho dos

Serviços

Identificação de

Prestadores

Prestação de

Cuidados

Monitorização e

Avaliação

Ambiente de contratualização, processo e interacções

com as organizações do terceiro sector (OTS)

50

Princípios

Gerais

Monitorização e

Avaliação

Avaliação de

Necessidades

Desenho dos

Serviços

Prestação de

Cuidados

Identificação de

Prestadores

Serviços Novos e

Existentes

OTS

OTS

OTS

OTS

OTS

Sector

Público

Sector

Público Sector

Público

Sector

Público

Sector

Privado

Sector

Privado

Sector

Privado

Sector

Público


Exclusão

Social

Sistema de Saúde

Desemprego

Doença/ Incapacidade

Violência/

Criminalidade

Abuso de Drogas

Prostituição Sem abrigo

Imigração

Divida

Iliteracia

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