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TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
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SCN Quadra 04 – Bloco B – Lote 100 – Sala 903 – Centro Empresarial Varig CEP: 70714-900 – Brasília/DF Tel: (61)3415-2800 – Fax:
(61) 3415-2783 – licitaçã[email protected]
CONSULTA PÚBLICA
No. 003/2010-TB
Diretoria Técnica
TERMO DE REFERÊNCIA
Aquisição de enlaces de rádios digitais compostos de equipamento de radiocomunicação, sistema
irradiante, torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação
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Índice
1. OBJETO ......................................................................................................................................................... 6
2. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 7
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................. 9
4. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO ............................................................................................................ 11
5. DESCRIÇÃO DO OBJETO ............................................................................................................................. 12
6. DA PROPOSTA E JULGAMENTO ................................................................................................................ 22
7. REGIME DE EXECUÇÃO .............................................................................................................................. 25
8. VIGÊNCIA ................................................................................................................................................... 26
9. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO ................................................................................................................. 27
10. HABILITAÇÃO ......................................................................................................................................... 29
11. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ................................................ 33
12. DA AMOSTRA......................................................................................................................................... 38
13. FORMA DE PAGAMENTO ...................................................................................................................... 41
14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO ...................................................................................... 44
15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .................................................................................................... 46
16. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE .................................................................................................. 50
17. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS ................................................................................................................ 51
18. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO ....................................................................................................................... 55
19. DAS DESPESAS ....................................................................................................................................... 56
20. DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 57
ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................................................. 58
1. RÁDIO MICROONDAS DIGITAL .................................................................................................................. 58
2. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE RÁDIO .......................................................................... 68
3. ANTENAS E SISTEMA IRRADIANTE ............................................................................................................ 84
4. TORRE AUTOPORTANTE ........................................................................................................................... 85
5. POSTE ......................................................................................................................................................... 89
ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ..................................................................................................... 94
1. INSTALAÇÃO .............................................................................................................................................. 94
2. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA .............................................................................. 95
3. TREINAMENTO .......................................................................................................................................... 99
4. OPERAÇÃO INICIAL .................................................................................................................................. 101
ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA ............................................................................................. 106
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1. RELATÓRIO COMPUTACIONAL ................................................................................................................ 106
2. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO..................................................................................................... 107
3. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO .................................................................................................... 109
ANEXO IV – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO........................................................................................ 114
ANEXO V – TERMO DE RECEBIMENTO ............................................................................................................ 119
ANEXO VI – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIOENLACES ......................................................... 120
ANEXO VII – TERMO DE ACEITAÇÃO ............................................................................................................... 121
ANEXO VIII – ORDEM DE SERVIÇO .................................................................................................................. 125
ANEXO IX – TERMO DE SIGILO ........................................................................................................................ 126
ANEXO X – ESTIMATIVA DE PREÇOS ............................................................................................................... 127
ANEXO XI – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ........................................................................ 128
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Índice de Tabelas Tabela 1 - Quantitativo de Anéis, PoPs e Municípios ............................................................................................ 14
Tabela 2 - Quantitativos ANEL SUDESTE ................................................................................................................ 18
Tabela 3 - Quantitativos ANEL NORDESTE ............................................................................................................. 19
Tabela 4 - Quantitativos ANEL SUL ........................................................................................................................ 20
Tabela 5 - Quantitativos REDE NORTE ................................................................................................................... 21
Tabela 6 - Cronograma Estudo Viabilidade Técnica ............................................................................................... 34
Tabela 7 - Cronograma Ativação Rota de Rádio .................................................................................................... 34
Tabela 8 - Cronograma Ativação do Sistema de Gerência ..................................................................................... 35
Tabela 9 - Cronograma Operação Inicial ................................................................................................................ 35
Tabela 10 - Prazo para correção de não conformidades ....................................................................................... 37
Tabela 11 - Desembolso do Estudo de Viabilidade Técnica ................................................................................... 42
Tabela 12 - Desembolso de Rotas de Rádio ........................................................................................................... 42
Tabela 13 - Desembolso do Sistema de Gerência de Elemento ............................................................................ 42
Tabela 14 - Desembolso de Treinamento .............................................................................................................. 43
Tabela 15 - Desembolso de Operação Inicial ......................................................................................................... 43
Tabela 16 - Sanções ................................................................................................................................................ 54
Tabela 17 - Classificação de Eventos .................................................................................................................... 102
Tabela 18 - Níveis de Atendimento ...................................................................................................................... 102
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Índice de Figuras Figura 1 – Anéis e Rede do backbone óptico ........................................................................................................ 13
Figura 2 –Rota com um Radioenlace ponto a ponto ............................................................................................. 14
Figura 3 – Rota com repetições ............................................................................................................................. 15
Figura 4 – Rotas com Radioenlaces Ponto-multiponto .......................................................................................... 15
Figura 5 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites ................................................................................... 64
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1. OBJETO
1.1 Contratação, mediante Registro de Preços, de solução de enlaces de rádios
digitais, sendo esses compostos de equipamento de radiocomunicação, sistema
irradiante, torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação, garantia,
treinamento, operação inicial e demais itens necessários ao perfeito
funcionamento do enlace, a serem utilizados na rede nacional de
telecomunicações. Destaca-se que a solução será implantada em diversos
estados do país, para cumprir as disposições contidas nos artigos 1º e 4º do
Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010, que estabelece as diretrizes do
Programa Nacional de Banda Larga – PNBL, de acordo com as especificações e
quantidades estimadas constantes deste instrumento e seus anexos.
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2. INTRODUÇÃO
2.1 O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) – Brasil Conectado - foi criado pelo
Governo Federal com o objetivo de ampliar o acesso à internet em banda larga no
país. A banda larga é uma importante ferramenta de inclusão, que contribui para
reduzir as desigualdades e garantir o desenvolvimento econômico e social
brasileiro.
2.2 A implantação do Programa teve início com a publicação do Decreto nº 7.175, de
12 de maio de 2010, que lançou as bases para as ações a serem construídas e
implantadas coletivamente.
2.3 As ações do Programa estão organizadas em quatro grandes dimensões:
2.3.1 Ações regulatórias que incentivem a competição e normas de infraestrutura
que induzam à expansão de redes de telecomunicações
2.3.2 Ações de incentivos fiscais e financeiros à prestação do serviço de acesso
em banda larga, com o objetivo de colaborar para redução do preço ao usuário
final;
2.3.3 Ações de política produtiva e tecnológica, capazes de atender
adequadamente à demanda gerada pelo PNBL; e
2.3.4 Ações de implantação de uma rede de comunicação nacional de
telecomunicações, com foco de atuação no atacado, neutra e disponível para
qualquer prestadora que queira prestar o serviço de acesso em banda larga
2.4 Especificamente, em relação a última dimensão do PNBL, caberá a TELEBRÁS a
implantação e gestão desta rede de telecomunicações conforme descrito no artigo
4° do referido decreto:
“Art 4° “Para a consecução dos objetivos previstos no art. 1°, nos termos do inciso VII
do art. 3o da Lei no 5.792, de 11 de julho de 1972, caberá à Telecomunicações
Brasileiras S.A. - TELEBRÁS:
I - implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal;
II - prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em banda larga
para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento,
telecentros comunitários e outros pontos de interesse público;
III - prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados
por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins
lucrativos; e
IV - prestar serviço de conexão à Internet em banda larga para usuários finais, apenas e
tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços.”
2.5 Além da revitalização da TELEBRÁS, o Decreto 7.175/2010 instituiu que:
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“Art 1°“Fica instituído o Programa Nacional de Banda Larga - PNBL como o objetivo de
fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de
informação e comunicação, de modo a:
I - massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga;
II - acelerar o desenvolvimento econômico e social;
III - promover a inclusão digital;
IV - reduzir as desigualdades social e regional;
V - promover a geração de emprego e renda;
VI - ampliar os serviços de Governo Eletrônico e facilitar aos cidadãos o uso dos
serviços do Estado;
VII - promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação; e
VIII - aumentar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.”
2.6 Para cumprir as obrigações emanadas do Decreto 7.175/2010, a TELEBRÁS
elaborou um projeto de implantação de uma rede de transporte de dados que
contempla:
2.6.1 A utilização das fibras óticas disponíveis nas empresas do Governo Federal;
2.6.2 Uma solução baseada na tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division
Multiplexing), que irá criar um meio de transporte de dados óptico – Backbone
Óptico;
2.6.3 Uma solução baseada na tecnologia Ethernet/ IP/ MPLS que irá dotar a rede
de flexibilidade e qualidade para a implementação de diversos serviços de
transporte de dados;
2.6.4 Uma solução baseada na tecnologia sem fio, que irá possibilitar a
capilarização da rede nacional de telecomunicações, por meio da implantação de
backhaul, que são redes de transporte de dados que irão interligar os municípios
ao backbone;
2.6.5 Uma solução de abrigos padronizados de telecomunicações do tipo
container e gabinetes com os respectivos equipamentos de energia, climatização,
segurança e aterramento, que serão implantados para suportar os elementos
anteriores;
2.7 Para compor o processo de contratação foram elaborados Termos de
Referências, conforme os itens descritos acima, visando a modularidade do
conjunto com objetivo de possibilitar a participação de vários fornecedores
especializados em cada segmento.
2.8 Neste termo de referência e em seus anexos estão contempladas as especificações
técnicas detalhadas de cada modelo de abrigo (contêiner ou gabinete), bem como
as infraestruturas básicas autônomas e compartilhadas que deverão ser
fornecidas e implantadas para garantir a integridade física e lógica dos
equipamentos da rede nacional de banda larga.
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3. JUSTIFICATIVA
3.1 Consoante o exposto, extrai-se que mediante o Decreto 7.175, de 12 de maio de
2010, o Governo Federal busca melhorar o paradigma da infraestrutura de
telecomunicações no país, ao instituir o PNBL, no qual estabelece à
Telecomunicações Brasileiras S.A – TELEBRÁS, as seguintes competências:
provimento da rede privativa de comunicação da administração pública federal;
suporte a políticas públicas de conexão a Internet em banda larga; provimento da
infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações; e, prestação
de serviço de conexão em banda larga aos usuários finais, apenas e tão somente
em localidades onde inexista oferta adequada desse serviço.
3.2 A migração e massificação de vários serviços baseados na Web, a convergência de
tecnologias e a estratégia de utilizar a Internet como ferramenta importante para o
Governo interagir com o próprio Governo, com as empresas e principalmente com
o cidadão, têm elevado a demanda por infraestrutura de redes de
telecomunicações, tanto para o transporte de alta capacidade de dados, quanto
para a entrega dos dados em diversos locais, a chamada “última milha” ou
acesso.
3.3 O cenário atual de telecomunicações do país é caracterizado por uma oferta
deficitária de infraestrutura em vários municípios, baixa concorrência, cobertura
limitada e prática de preços elevados. Esses fatores restringem o acesso à banda
larga a muitos cidadãos e não permitem a adoção da estratégia de utilizar a
Internet como instrumento para fomentar o desenvolvimento e a integração da
sociedade.
3.4 A implantação de uma rede de telecomunicações de abrangência nacional
proporcionará benefícios ao desenvolvimento do Brasil, cujos principais ganhos
esperados são:
3.4.1 Maior integração dos Governos – federal, estadual, distrital e municipal
proporcionando agilidade, eficiência e transparência nos processos, como a troca
de informações (cadastros), convênios para repasse de verbas, entre outros.
3.4.2 Maior integração e compartilhamento de infraestrutura de rede com os
Governos – federal, estadual, distrital e municipal.
3.4.3 Maior oferta de serviços de governo eletrônico proporcionando uma maior
interação e atendimento das necessidades do cidadão, como serviços
relacionados à saúde, educação, segurança pública, previdência, entre outros.
3.4.4 Maior desenvolvimento regional (interiorização) proporcionando alternativas
de emprego e renda, como a instalação de unidades de “Call Center” no interior, o
desenvolvimento de pequenos prestadores locais de serviço de internet, entre
outros.
3.4.5 Oferta de uma infraestrutura alternativa de transporte de dados para
governos e iniciativa privada, dotando o país de uma malha de transporte robusta,
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interconectando diversas redes e proporcionando, em casos de falhas, rotas
físicas distintas para o transporte dos dados.
3.4.6 Oferta de acessos a Internet, em banda larga, a preços acessíveis às
classes C, D e E, apoiados pela implantação da infraestrutura de backbone e
backhaul da rede de telecomunicação nacional e pela parceria com prestadores
de serviços de telecomunicações.
3.5 Para as finalidades já descritas, será necessário implantar uma rede nacional de
telecomunicações com alta escalabilidade, modularidade e capacidade técnica,
mediante a instalação e configuração de equipamentos de altíssima capacidade
de tráfego no seu núcleo, rádios de comunicação de alta capacidade nas
infraestruturas de derivação intermediárias, bem como de equipamentos IP/MPLS
para modelar os serviços e para suportar toda a eletrônica implantada.
3.6 Importa registrar que já existe infraestrutura de cabos óticos, que compõe as redes
da ELETROBRAS e da PETROBRAS, instalados em diversas regiões do país, os
quais serão disponibilizados à TELEBRÁS, consoante as determinações contidas
no Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010. De sorte que tal realidade foi
fundamental para nortear a decisão do Governo Federal no sentido de instituir o
Programa Nacional de Banda Larga, haja vista que reduzirá de forma significativa
os custos e os prazos para a sua implantação.
3.7 O projeto da rede nacional de telecomunicações considerou como principais
premissas a confidencialidade de informações estratégicas governamentais, a alta
capacidade de transporte de dados, a flexibilidade, escalabilidade e,
principalmente, a disponibilidade da rede, visando suprir as demandas do
Programa Nacional de Banda (PNBL) – Brasil Conectado.
3.8 Para a construção dessa rede nacional faz-se necessário a aquisição de
infraestrutura básica das estações de telecomunicações com fornecimento de
contêineres, gabinetes e materiais para o funcionamento e acomodação dos
equipamentos dos sistemas ópticos, de rádio e da rede IP.
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4. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO
4.1 O objeto deste termo de referência enquadra-se na categoria de bens e serviços
comuns, de que trata a Lei nº 10.520/2002 e o Decreto nº 5.450/2005, por
possuírem padrões de desempenho e características gerais e específicas
usualmente encontradas no mercado, podendo ser licitado por meio da
modalidade Pregão.
4.2 As contratações em questão serão realizadas mediante Sistema de Registro de
Preços (SRP), conforme o Decreto Nº 3.931, de 19 de setembro 2001.
4.3 A agilidade e simplicidade proporcionada pelo Pregão, aliada ao SRP, possibilita
que a contratação seja ajustada à necessidade de cada projeto executivo. Essa
flexibilidade é imprescindível uma vez que ajustes finais são necessários após a
realização de medidas de campo.
4.4 O SRP também possibilitará à CONTRATANTE a adequação das contratações às
prioridades decorrentes das políticas públicas, bem como à disponibilidade
orçamentária para implementação da rede.
4.5 A contratação tem por objetivo, respeitada a isonomia entre os licitantes, selecionar
a proposta mais vantajosa para a Administração e promover o desenvolvimento
nacional, garantindo a boa qualidade dos equipamentos e softwares de empresas
comprometidas com o desenvolvimento do país e a custos mais reduzidos,
contribuindo para o fortalecimento dos vários segmentos da economia brasileira e
para a diminuição dos gastos governamentais.
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5. DESCRIÇÃO DO OBJETO
5.1 O objeto deste termo é a contratação de enlaces de rádios digitais a serem
utilizados na rede nacional de telecomunicações, sendo esses compostos de
equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, solução de
gerência de elementos, estudo de viabilidade técnica, treinamento, operação
inicial, incluindo garantia e assistência técnica, serviços de instalação, descritos e
especificados nos ANEXOS I, II, e III.
5.2 Para efeito dessa contratação entende-se como:
5.2.1 Rota : é o conjunto de radioenlaces necessário para atender um ou mais
municípios a partir de uma estação de telecomunicação do backbone (PoP).
5.2.2 Radioenlace: é a conexão de dois pontos distintos com equipamentos de
rádio digital de alta capacidade.
5.2.3 Uma rota pode ser composta por vários radioenlaces.
5.2.4 Estação Terminal de Rádio: é a estação que está localizada na sede do
município.
5.2.5 Estação Repetidora de Rádio: é a estação intermediária que será
implantada sempre que não for possível um enlace direto entres as estações de
telecomunicação (PoP) e a estação terminal de rádio.
5.3 O objeto deste Termo de Referência é organizado em 4 (quatro) grupos, que foram
divididos conforme os anéis Sudeste, Nordeste, Sul e Rede Norte da rede
nacional. A seguir, apresenta-se uma lista dos itens quem compõe esses grupos
para cotação e formação de Registro de Preços:
5.3.1 Rádios Digitais
5.3.2 Antenas e sistemas irradiantes
5.3.3 Torres / Postes
5.3.4 Sistema de Gerência de Elementos - Rádio
5.3.5 Estudo de Viabilidade Técnica
5.3.6 Treinamento
5.3.7 Operação Inicial
5.4 Também fazem parte do escopo todas licenças de software necessárias para o
funcionamento da solução, incluindo sistemas operacionais, sistemas de
gerenciamento de bancos de dados, quando necessários, e licenças de módulos
de softwares embarcados nos equipamentos. As licenças de software deverão ser
fornecidas livres de quaisquer limites tais como quanto ao número de
equipamentos ou objetos gerenciados, elementos de rede, número de usuários,
número de servidores, número de CPUs/Cores e tamanho de memória ou do
banco de dados.
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5.5 Rádios Digitais
5.5.1 Para os fins dessa contratação, o backbone óptico da rede de transporte do
PNBL foi dividido em anéis, assim denominados: Anel Sudeste, Anel Nordeste,
Anel Sul e terá ramificações, conforme trajeto de fibras ópticas a serem utilizadas.
Neste termo de referência, estas ramificações na região Norte e Centro-Oeste
serão denominadas como Rede Norte Os possíveis trajetos estão apresentados
no mapa abaixo.
Figura 1 – Anéis e Rede do backbone óptico
5.5.2 A partir do backbone óptico foram considerados os municípios cujas suas
sedes se situam até 50 (cinquenta) km e 100 (cem) km dos PoPs (Pontos de
Presença), como potenciais locais de atendimento por meio do PNBL. Na Tabela 1
estão apresentados os quantitativos de PoPs, municípios e a extensão do
backbone óptico instalado.
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Extensão das fibras ópticas
(km)
Qtde. PoPs
Qtde. Municípios Potenciais (distância do backbone) Qtde. Total
Municípios
até 50 km entre 50 km e
100 km
Anel Sudeste 3.872 59 472 517 989
Anel Nordeste 5.941 73 783 502 1.285
Anel Sul 2.892 32 547 0 547
Rede Norte 6.364 77 224 0 224
Total 19.069 241 2.026 1.019 3.045
Tabela 1 - Quantitativo de Anéis, PoPs e Municípios
5.5.3 Na composição do backhaul, os PoPs efetuarão a agregação do tráfego.
Nessa topologia, o PoP é o ponto de partida do enlace de rádio na derivação do
tráfego, pois será o local onde a infraestrutura do anel óptico será aberta para
coleta e distribuição do tráfego.
5.5.4 Com origem nos PoPs, serão implementados enlaces de rádio full-duplex
com destino à sede dos municípios distantes do backbone óptico. Para essa
contratação, foram consideradas 3 topologias básicas de enlace:
5.5.4.1 Rota com um Radioenlace Ponto-a-ponto
POP do Backbone
Sede de Município
Figura 2 –Rota com um Radioenlace ponto a ponto
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5.5.4.2 Rota Ponto-a-ponto Com Repetição
A - POP do
Backbone
B - Sede de
Município
Estação RepetidoraEstação Repetidora
Figura 3 – Rota com repetições
5.5.4.3 Rota com Radioenlaces Ponto-multiponto
Sede Município
PoP
Sede Município
Sede Município
Sede Município
Sede Município
Sede Município
Figura 4 – Rotas com Radioenlaces Ponto-multiponto
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5.5.5 Dos PoPs partirão rotas compostas por radioenlaces para atender uma ou
mais sedes dos municípios conforme a solicitação da TELEBRÁS e o estudo de
viabilidade técnica elaborado pela CONTRATADA e submetido a aprovação da
TELEBRÁS.
5.5.6 Os radioenlaces deverão atender aos requisitos técnicos do ANEXO I -
Especificação Técnica.
5.6 Antenas e Sistemas Irradiantes
5.6.1 As antenas e sistemas irradiantes deverão ter características compatíveis
com rádios digitais, plano de freqüência, distância entre enlaces, ganho calculado
para o enlace, diâmetro e demais parâmetros que serão definidos no estudo de
viabilidade técnica.
5.6.2 A especificação das antenas encontra-se descrita do ANEXO I –
Especificação Técnica.
5.6.3 O fornecimento e instalação das antenas, seus conectores, cabos de RF
e/ou FI, respectivos acessórios nas quantidades necessárias, bem como todo e
qualquer material utilizado nas suas instalações é de responsabilidade da
CONTRATADA.
5.7 Torres e Postes
5.7.1 A especificação detalhada das torres e postes de radiocomunicação
encontra-se descrita no ANEXO I – Especificação Técnica.
5.8 Estudo de Viabilidade Técnica
5.8.1 Estudo preliminar que tem por objetivo definir as características técnicas do
radioenlace, tais como: faixa de freqüência de operação, níveis de potência
transmitida e recebida, altura das torres e postes, tipo e altura das antenas e
demais parâmetros técnicos necessários ao perfeito funcionamento do
radioenlace.
5.8.2 As informações técnicas do estudo serão submetidas à aprovação da
TELEBRÁS, que definirá os quantitativos dos itens da ata de registro de preço a
serem contratados para o atendimento do radioenlace.
5.8.3 A especificação deste item está detalhada no ANEXO III - Estudo de
Viabilidade.
5.9 Sistema de Gerência de Elementos
5.9.1 Os equipamentos de radioenlaces deverão ser fornecidos com a sua
respectiva plataforma de gerência e com os serviços associados: configuração,
instalação, ativação, treinamento e garantia de funcionamento de equipamentos
novos, conforme as especificações e condições constantes neste instrumento e
seus anexos.
5.9.2 A especificação detalhada da plataforma de gerência encontra-se descrita
no ANEXO I - Especificação Técnica.
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5.10 Treinamento
5.10.1 Os treinamentos serão de natureza teórica e prática devendo
abranger todos os equipamentos, componente e softwares das soluções ofertadas
em seus aspectos mais relevantes.
5.10.2 A especificação do Treinamento encontra-se descrita no ANEXO II –
Especificações de Serviços.
5.11 Operação Inicial
5.11.1 O serviço de Operação Inicial tem como objetivo operar, monitorar e
executar a manutenção preventiva e corretiva do objeto em regime 24 (vinte e
quatro) horas x 7 (sete) dias por semana durante o período de 6 (seis) meses.
Além disso, esse serviço deverá ser prestado dentro de cada anel/rede ou
grupo e cotado por unidade de radioenlace instalada.
5.11.2 A especificação da Operação Inicial encontra-se descrita no ANEXO II –
Especificações de Serviços.
5.12 Quantitativos por grupo ou anel
5.12.1 O objeto deste Termo de Referência será composto pelos itens descritos
no item 5.3, os quais estão descritos abaixo e organizados em tabelas para
cotação e formação de Registro de Preços.
5.12.2 Estas tabelas também indicam os quantitativos estimados para cada um
dos itens da contratação. Esses valores servem para balizar a licitante em
relação à expectativa para as futuras aquisições da TELEBRÁS. Destaca-se
que esses quantitativos não representam qualquer compromisso ou obrigação
de contratação por parte da TELEBRÁS.
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5.12.3 GRUPO I – ANEL SUDESTE
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 462
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 2310
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1625
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 140
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 202
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 702
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1010
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1077
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 216
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 17
11 Torre 100m de altura com instalação 28
12 Torre 80m de altura com instalação 96
13 Torre 60m de altura com instalação 34
14 Torre 50m de altura com instalação 212
15 Torre 40m de altura com instalação 53
16 Torre 30m de altura com instalação 193
17 Torre 20m de altura com instalação 29
18 Poste metálico de 50 m de altura 212
19 Poste metálico de 40 m de altura 53
20 Poste metálico de 30 m de altura 223
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 2198
24 Estudo de Viabilidade Técnica 989
Tabela 2 - Quantitativos ANEL SUDESTE
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5.12.4 GRUPO II - ANEL NORDESTE
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 626
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 3130
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 2064
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 179
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 291
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 896
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1453
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1413
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 250
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 26
11 Torre 100m de altura com instalação 58
12 Torre 80m de altura com instalação 195
13 Torre 60m de altura com instalação 105
14 Torre 50m de altura com instalação 242
15 Torre 40m de altura com instalação 90
16 Torre 30m de altura com instalação 232
17 Torre 20m de altura com instalação 37
18 Poste metálico de 50 m de altura 242
19 Poste metálico de 40 m de altura 90
20 Poste metálico de 30 m de altura 269
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 2910
24 Estudo de Viabilidade Técnica 1285
Tabela 3 - Quantitativos ANEL NORDESTE
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5.12.5 GRUPO III – ANEL SUL
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 272
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1359
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 776
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 119
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 434
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 596
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 512
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 85
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 10
11 Torre 100m de altura com instalação 20
12 Torre 80m de altura com instalação 78
13 Torre 60m de altura com instalação 39
14 Torre 50m de altura com instalação 79
15 Torre 40m de altura com instalação 29
16 Torre 30m de altura com instalação 149
17 Torre 20m de altura com instalação 15
18 Poste metálico de 50 m de altura 79
19 Poste metálico de 40 m de altura 29
20 Poste metálico de 30 m de altura 164
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 1203
24 Estudo de Viabilidade Técnica 547
Tabela 4 - Quantitativos ANEL SUL
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5.12.6 GRUPO IV – REDE NORTE
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 436
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 660
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 37
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 28
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 187
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 138
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 470
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 44
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 28
11 Torre 100m de altura com instalação 30
12 Torre 80m de altura com instalação 27
13 Torre 60m de altura com instalação 115
14 Torre 50m de altura com instalação 32
15 Torre 40m de altura com instalação 30
16 Torre 30m de altura com instalação 47
17 Torre 20m de altura com instalação 9
18 Poste metálico de 50 m de altura 32
19 Poste metálico de 40 m de altura 30
20 Poste metálico de 30 m de altura 55
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 592
24 Estudo de Viabilidade Técnica 224
Tabela 5 - Quantitativos REDE NORTE
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6. DA PROPOSTA E JULGAMENTO
6.1 Essa contratação é composta por itens organizados em grupos para a formação de
ata de registro de preços. Os lances deverão ser oferecidos por item, ou seja, a
disputa se dará por item, mas será considerado, para fins de classificação, o
menor VALOR GLOBAL para cada um dos grupos, segundo os quantitativos
discriminados no ANEXO IV – Planilhas de formação de preço.
6.2 O critério para julgamento e classificação das propostas será o de menor preço por
grupo, ou seja, para cada grupo será considerada vencedora aquela licitante que
apresentar o menor VALOR GLOBAL, que é aquele resultante da somatória de
todos os valores totais dos itens que compõem o grupo. Assim, os lances
concedidos serão aplicados ao valor inicial proposto de cada item e estarão
refletidos no somatório desses itens para gerar o VALOR GLOBAL do grupo.
Dessa forma, não está prevista, portanto, a contratação de itens dentro do mesmo
grupo junto a fornecedores distintos.
6.3 A licitante deverá apresentar proposta de preço conforme o ANEXO IV – Planilhas
de formação de preço deste Termo de Referência. Os preços deverão ser
expressos em reais (R$) com duas casas decimais e conter todos os tributos e
encargos decorrentes do fornecimento dos equipamentos e da prestação dos
serviços relativos a esta contratação, ou seja, a Planilha de Formação de Preços
deverá ser preenchida com os preços cotados para cada item do grupo.
6.4 Os lances propostos e levados em consideração para efeito de julgamento serão de
exclusiva e total responsabilidade da licitante. Para fins de julgamento, não serão
consideradas propostas com oferta de vantagem não prevista no EDITAL.
6.5 As propostas apresentadas serão analisadas pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio,
sendo desclassificadas aquelas que não atenderem integralmente a este Termo
de Referência e anexos do edital.
6.6 Tendo em vista o § 2º do Art. 4º do Decreto 7.175/2010, que confere o caráter
estratégico à rede de suporte ao Programa Nacional de Banda Larga – PNBL, em
conformidade com o disposto no § 12º do Art. 3º da Lei 8.666/93, alterado pela
Medida Provisória 495/2010, a TELEBRÁS poderá restringir a participação na
licitação a produtos com TECNOLOGIA DESENVOLVIDA no Brasil e produzidos
de acordo com o PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO - PPB definido na Lei
10.175/2001.
6.7 A verificação quanto a certificação relativa à TECNOLOGIA DESENVOLVIDA no
Brasil e/ou PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO - PPB, ocorrerá após a fase de
lances do pregão e antes da promulgação do vencedor.
6.7.1 O prazo para a comprovação do item 6.7 será de até 3 (três) horas após a
solicitação do pregoeiro que ocorrerá após o término da fase de lances.
6.8 Na hipótese de não existirem licitantes que atendam as condições descritas no
item 6.6 excepcionalmente, não se aplicará a restrição em questão e o pregoeiro
procederá à avaliação de todas as propostas apresentadas.
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6.9 Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro poderá
encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta à licitante que tenha
apresentado lance mais vantajoso, para que seja obtida melhor proposta,
observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar condições
diferentes daquelas previstas no Edital.
6.10 A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada
pelas demais licitantes.
6.11 Encerrada a etapa de lances, o Pregoeiro examinará a proposta classificada em
primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado para a
contratação e sua exeqüibilidade, a habilitação da licitante e o atendimento de
todas as exigências conforme disposições do Edital.
6.12 Constatado o atendimento às exigências fixadas no Edital, a licitante será
declarada vencedora do grupo.
6.13 Se a proposta vencedora não for aceitável, ou se a licitante desatender às
exigências habilitatórias, ou ainda se não ocorrer atendimento de todas as
exigências do Edital, o Pregoeiro examinará a proposta subseqüente e, assim
sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração da proposta que
atenda a todas as exigências do Edital.
6.14 Ocorrendo à situação a que se refere o subitem anterior, o Pregoeiro poderá
negociar com a licitante para que seja obtido preço melhor.
6.15 Após o encerramento da sessão da etapa de lances a(s) licitante(s) detentora(s)
da(s) melhor(es) oferta(s) deverá(ao) encaminhar, impreterivelmente no prazo
máximo de 2 (duas) horas, por meio do campo “Anexo da Proposta”, ou caso haja
algum problema pelo fax nº (61) 3415-2783 ou pelo e-mail institucional:
[email protected], a proposta de preços contendo: razão social, endereço,
telefone/fax, número do CNPJ/MF, dados bancários (como: banco, agência,
número da conta-corrente e praça de pagamento), prazo de validade de no
mínimo 60 (sessenta) dias a contar da data da abertura da sessão deste Pregão,
e conter as especificações do objeto de forma clara, atualizada com lance final
ofertado.
6.16 A proposta de preços descrita no subitem anterior deverá ser redigida em língua
portuguesa, digitada, em uma via, sem emendas, rasuras, entrelinhas ou
ressalvas, devendo a última folha ser assinada e as demais rubricadas pelo
representante legal da licitante, nos termos do Modelo da Proposta Comercial,
anexa ao Edital.
6.17 A licitante detentora da melhor oferta deverá comprovar, no prazo máximo de 01
(uma) hora, sua condição de habilitação, na forma do que determina o Edital,
podendo esta comprovação se dar por meio do fax nº (61) 3415-2783 ou pelo
email institucional: [email protected] no que couber, por meio de consulta
ao SICAF, conforme o caso.
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6.18 Os originais dos documentos exigidos nos subitens 6.7, 6.15, 6.16 e 6.17, deverão
ser encaminhados no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da
solicitação do Pregoeiro no sistema eletrônico.
6.19 No julgamento da proposta de preços e habilitação, o Pregoeiro poderá sanar
erros ou falhas que não alterem a substância dos documentos e sua validade
jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos,
atribuindo-lhes a eficácia para fins de habilitação e classificação.
6.20 Ao final da sessão pública do Pregão divulgar-se-á ata no sistema eletrônico, na
qual constará a indicação do lance vencedor, a classificação dos lances
apresentados e demais informações relativas ao certame licitatório, sem prejuízo
das demais formas de publicidade previstas na legislação pertinente.
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7. REGIME DE EXECUÇÃO
7.1 O objeto será fornecido mediante a forma de execução indireta, sob regime de
EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, nos termos da Lei nº 8.666/93.
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8. VIGÊNCIA
8.1 O prazo de vigência da Ata de Registro de Preços será de 1 (um) ano, a partir da
data de sua assinatura.
8.2 A existência de preços registrados não obriga a TELEBRÁS a firmar as
contratações que deles poderão advir, facultando-se a realização de licitação
específica para o objeto pretendido, sendo assegurado ao detentor do registro a
preferência no fornecimento dos equipamentos e na execução dos serviços em
igualdade de condições.
8.3 O prazo de vigência dos contratos, que poderão ser celebrados a partir da adesão a
ata em questão, será de 42 (quarenta e dois) meses, a contar da data de sua
assinatura.
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9. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
9.1 Poderão participar deste certame empresas interessadas que atenderem a todas as
exigências constantes do Edital.
9.2 NÃO PODERÃO participar da licitação:
9.2.1 Empresas que estejam com o direito de licitar e contratar suspensos com a
União, bem como com a TELEBRÁS, conforme o art. 7º da Lei
10.520/2002;
9.2.2 Empresas que tenham sido declaradas Inidôneas por órgão da
Administração Pública.
9.2.3 Empresas que se encontrem sob o regime falimentar;
9.2.4 Empresas estrangeiras que não funcionem no País;
9.2.5 Sociedades cooperativas.
9.3 A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos de habilitação e à
proposta sujeitará o LICITANTE às sanções previstas no Edital.
9.4 Caso a licitante participe por meio de consórcio, as seguintes regras deverão ser
observadas, sem prejuízo de outras existentes no restante do Edital:
9.4.1 Cada consorciado deverá atender individualmente as exigências relativas à
regularidade jurídica, fiscal e econômico-financeira contidas no Edital;
9.4.2 As exigências de qualificação técnica deverão ser atendidas pelo
consórcio, por intermédio de qualquer dos consorciados isoladamente,
admitida a soma das qualificações técnicas apresentadas pelos consorciados.
Não será aceito atestado emitido de um consorciado para outro integrante do
mesmo consórcio.
9.4.3 O não atendimento das normas previstas no Edital por qualquer
consorciado acarretará a automática desclassificação ou inabilitação do
consórcio;
9.4.4 Não há limite de número de empresas para constituição do consórcio;
9.4.5 A LICITANTE que participar desta licitação em consórcio, não poderá
participar também de forma isolada ou como membro de mais de um
consórcio.
9.4.6 Só poderão participar do certame, consórcios cuja liderança seja exercida
por empresa brasileira, quando em consórcio formado por empresas
brasileiras e estrangeiras.
9.4.7 É obrigatória a constituição do consórcio e o seu registro para participar da
licitação.
9.4.8 As empresas consorciadas responderão solidariamente pelos atos
praticados pelo consórcio que constituírem, desde a fase da licitação, até o
final da execução do contrato.
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9.5 Excepcionalmente, será admitida a subcontratação de serviços acessórios e
complementares. No entanto, a CONTRATADA será a única e exclusiva
responsável pela execução do objeto, não tendo a SUBCONTRATADA qualquer
vínculo com a TELEBRÁS.
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10. HABILITAÇÃO
10.1 Para aferir a habilitação (jurídica, fiscal, econômico-financeira e técnica) dos
LICITANTES observar-se-á as determinações contidas na legislação vigente, em
especial na Lei 8.666/93, destacando-se o seguinte:
10.2 A LICITANTE já regularmente cadastrada e habilitada parcialmente no Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF - ficará dispensada de
apresentar os documentos nele contemplados, observando, ainda, as
determinações contidas na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, de 21.07.1995.
10.3 A LICITANTE que optar pela habilitação por meio do SICAF, registro cadastral
oficial do Poder Executivo Federal, nos termos da INSTRUÇÃO NORMATIVA nº
5, de 21.07.1995, do extinto Ministério de Administração e Reforma do Estado –
MARE e Decreto nº 3.722, 09.01.2001 e atualizações posteriores, deverá atender
às seguintes exigências:
10.3.1 Apresentar, no SICAF, todos os índices relativos à situação financeira;
10.3.2 As LICITANTES que apresentarem, no SICAF, qualquer dos índices
relativos à boa situação financeira igual ou menor que 1,0 (um) deverão
comprovar possuir capital social ou patrimônio líquido de, no mínimo, 10%
(dez por cento) do valor estimado para a contratação do grupo, objeto da
disputa, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da
apresentação da proposta, na forma da lei, devendo ser feita a atualização
para essa data por meio índices oficiais. A comprovação será feita mediante
apresentação do balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último
exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da legislação em vigor;
10.3.3 A condição do item 10.3.2 é aplicável apenas para as empresas que não
possuam índice superior a 1. Não obstante, será exigida de todas as
LICITANTES, indistintamente, a comprovação de possuir capital social ou
patrimônio líquido de no mínimo 1% (um por cento) do valor estimado para a
contratação do grupo objeto da disputa.
10.3.4 No caso de participação em consórcio a exigência de que trata o item
10.3.3 aplicar-se-á, única e exclusivamente, à empresa-líder.
10.3.5 A comprovação da HABILITAÇÃO JURÍDICA, da REGULARIDADE
FISCAL e da QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA se fará mediante
consulta on-line ao SICAF, depois de encerrada a etapa de lances;
10.3.6 Os interessados em participar da presente licitação, que não estejam
habilitados parcialmente no SICAF, poderão habilitar-se em qualquer
“Unidade Cadastradora” do Sistema. A relação das unidades cadastradoras
poderá ser obtida, via internet, no endereço http://www.comprasnet.gov.br;
10.4 Qualificação econômico-financeira
10.4.1 Certidão negativa de pedido de falência, concordata ou recuperação
judicial, expedida pelo distribuidor da sede do LICITANTE que esteja dentro
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do prazo de validade expresso na própria certidão. Caso as certidões sejam
apresentadas sem indicação do prazo de validade, serão consideradas
válidas, para este certame, aquelas emitidas há no máximo 90 (noventa) dias
da data estipulada para a abertura da sessão;
10.5 Documentos Complementares
10.5.1 As LICITANTES deverão apresentar os seguintes documentos
complementares:
10.5.1.1 Declaração de que não existe em seu quadro, funcionários
menores de 18 (dezoito) anos efetuando trabalho noturno, perigoso ou
insalubre ou ainda, empregado com idade inferior a 16 (dezesseis) anos
efetuando qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir dos
14 (quatorze) anos (via sistema Comprasnet);
10.5.1.2 Apresentar declaração de inexistência de fato superveniente
impeditivo a sua habilitação no SICAF, que o impeça de participar de
licitações (via sistema Comprasnet);
10.5.1.3 No caso de Microempresas-ME e Empresas de Pequeno Porte-
EPP, declaração de enquadramento nessas situações (via sistema
Comprasnet);
10.5.1.4 A não apresentação dos documentos exigidos no Edital implicará
na desclassificação ou na inabilitação da LICITANTE e a aplicação das
penalidades previstas no item 16 do Termo de Referência - Sanções
Administrativas;
10.5.1.5 Aplicar-se-á à empresas na condição de microempresas ou
empresas de pequeno porte a legislação pertinente, notadamente a Lei
Complementar nº 123, de 14.12.2006 e do Decreto nº 6.204, de
05.09.2007.
10.6 Relativos à qualificação técnica:
10.6.1 Os consorciados que desenvolvam serviços de engenharia, arquitetura e
agronomia, deverão apresentar registro ou inscrição na entidade profissional
competente, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
CREA.
10.6.2 Apresentar atestado(s) ou declaração(ões) de capacidade técnica (A.C.T),
expedido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado,
devidamente registrado no CREA, que comprove(m) que a LICITANTE tenha
executado serviços ou fornecido produtos compatíveis em características e
quantidades com o objeto deste edital, em que conste referência às parcelas
de maior relevância, assim consideradas:
10.6.2.1 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de no
mínimo de 50 (cinqüenta) torres de 20 (vinte) m a 50 (cinqüenta) m,
devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia (CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de
Acervo Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme
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respectivas especificações constantes deste edital. Aceitando-se o
atendimento do quantitativo total dessa exigência pela soma de mais de
um Atestado de Capacidade Técnica (A.C.T).
10.6.2.2 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de no
mínimo de 30 (trinta) torres de 60 (sessenta) m a 100 (cem) m,
devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia (CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de
Acervo Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme
respectivas especificações constantes deste edital. Aceitando-se o
atendimento do quantitativo total dessa exigência pela soma de mais de
um Atestado de Capacidade Técnica (A.C.T).
10.6.2.3 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de no
mínimo de 50 (cinqüenta) postes de 20(vinte) m a 50(cinqüenta) m,
devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia (CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de
Acervo Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme
respectivas especificações constantes deste edital. Aceitando-se o
atendimento do quantitativo total dessa exigência pela soma de mais de
um Atestado de Capacidade Técnica (A.C.T).
10.6.2.4 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de
150 (cento e cinqüenta) rádios digitais em microonda e sistemas
irradiantes na faixa de freqüência de 5 GHz a 23 GHz, devidamente
registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo
Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme
respectivas especificações constantes deste edital.
10.6.2.4.1 Comprovação de que o(s) responsável(is) técnico(s)
legal(is) mencionado(s) no (s) atestado(s) de capacidade técnica
faz(em) parte do quadro permanente do licitante ou possui(em)
vínculo com o mesmo. Tal comprovação poderá ser realizada
mediante a apresentação de um dos documentos descritos a
seguir:
10.6.2.4.2 No caso de ser sócio-proprietário do licitante: através
da apresentação do contrato social ou outro documento legal,
devidamente registrado no Órgão competente;
10.6.2.4.3 No caso de empregado do licitante: mediante a
apresentação da Carteira de Trabalho e Previdência Social –
CTPS, comprovando o vínculo empregatício do profissional com o
licitante;
10.6.2.4.4 No caso de prestador de serviço deverá ser
comprovado o vínculo com o licitante por período superior a 1
(um) ano.
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10.6.2.5 Prestação de serviço de operação, monitoração e manutenção
preventiva e corretiva de radioenlaces por no mínimo 6 meses, prestados à
clientes situado(s) no Brasil, para 50 (cinqüenta) enlaces de rádio.
10.6.2.6 A LICITANTE deverá apresentar o(s) Certificado(s) de
Homologação emitido pela ANATEL, referentes aos equipamentos,
conforme determina a Resolução No. 242 da ANATEL, de 30 de novembro
de 2000.
10.6.2.7 Todos os documentos de habilitação emitidos em língua
estrangeira deverão ser entregues acompanhados da tradução para
língua portuguesa efetuada por Tradutor Juramentado e também
devidamente consularizados ou registrados no Cartório de Títulos e
Documentos;
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11. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS E
SERVIÇOS
11.1 O fornecimento de equipamentos e serviços ocorrerá a partir de contratos gerados
da ata de registro de preços. A partir desse contrato serão geradas Ordens de
Serviço para a execução do objeto.
11.2 Os prazos de fornecimento dos equipamentos e serviços se iniciarão a partir da
emissão de uma Ordem de Serviço (O.S.) pela CONTRATANTE. A entrega e
instalação dos itens deverão ser feitas parceladamente, de acordo com os
cronogramas abaixo.
11.3 A TELEBRÁS criará tantas Ordens de Serviços quantas forem necessárias para a
execução do(s) contrato(s).
11.3.1 Nas Ordens de Serviços devem constar os valores totais do fornecimento
dos equipamentos e serviços decrescidos do valor da Garantia de Execução
Contratual (item 14).
11.4 As Ordens de Serviço serão divididas em tipos, visando realizar as entregas de
acordo com o andamento do cronograma definido pela TELEBRÁS.
11.5 Os tipos de Ordens de Serviço, prazos e cronograma de eventos estão divididos a
seguir:
11.5.1 Estudo de Viabilidade Técnica
11.5.1.1 Relatório Computacional: entrega de relatório elaborado por
meio de ferramenta computacional de prospecção em até 2 (dois) dias
corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os
requisitos descritos no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA.
A confirmação do cumprimento do prazo desse evento será feita
eletronicamente.
11.5.1.2 Relatório de Vistoria de Campo: entrega de relatório de vistoria
em campo (site survey) em até 5 (cinco) dias corridos após a entrega do
relatório computacional, de acordo com os requisitos descritos no ANEXO
III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA. Para esse evento, será emitido
pela TELEBRÁS termo de recebimento.
11.5.1.3 Estudo de Viabilidade Definitivo: entrega do Estudo de
Viabilidade Definitivo em até 3 (três) dias corridos após o termo de
recebimento, de acordo com os requisitos descritos no ANEXO III -
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA. Para esse evento, será emitida pela
TELEBRÁS aceitação definitiva.
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Evento Prazos (dias corridos) Total
Relatório computacional 2 2
Relatório de vistoria em campo (site survey) 5 5
Estudo de viabilidade definitivo 3 3
Total 2 5 3 10
Tabela 6 - Cronograma Estudo Viabilidade Técnica
11.5.1.4 Serão emitidas 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Estudo de
Viabilidade Técnica a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item 5.12.
11.5.2 Rotas de rádio
11.5.2.1 Ativação da Rota: entrega dos equipamentos necessários à
ativação das rotas de rádio, devidamente instalados, configurados e
integrados no sistema de gerência de elemento em até 30 (trinta) dias
corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os
requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS.
Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de recebimento.
11.5.2.2 Homologação: experimentação da instalação em até 90
(noventa) dias corridos após a emissão do termo de recebimento, de
acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE
SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação
definitiva.
Evento Prazos (dias corridos) Total
Ativação da Rota 30 30
Homologação 90 90
Total 30 90 120
Tabela 7 - Cronograma Ativação Rota de Rádio
11.5.2.3 Serão emitidas 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Rota de
Rádio a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item 5.12.
11.5.3 Sistema de Gerência de Elemento
11.5.3.1 Ativação do Sistema de Gerência de Elemento: ativação dos
softwares e hardwares necessários ao funcionamento do sistema de
gerência de elemento, já com os enlaces/rotas de rádio integrados, em até
30 (trinta) dias corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo
com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE
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SERVIÇOS. Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de
recebimento.
11.5.3.2 Homologação: experimentação do Sistema de Gerência de
elemento em até 30 (trinta) dias após a emissão do termo de recebimento,
de acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES
DE SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação
definitiva.
Evento Prazo (dias corridos) Total
Ativação do Sistema de
Gerência de Elemento
30 30
Homologação 30 30
Total 30 30 60
Tabela 8 - Cronograma Ativação do Sistema de Gerência
11.5.3.3 A Ordem de Serviço do Sistema de Gerência será emitida em
conjunto com a primeira Ordem de Serviço de Rota de Rádio, por Grupo
listado no item 5.12.
11.5.4 Treinamentos
11.5.4.1 Treinamento: realizar treinamento em até 30 (trinta) dias após a
emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os requisitos descritos no
ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS. Para esse evento, após a
conclusão do treinamento será emitida pela TELEBRÁS aceitação
definitiva.
11.5.5 Operação Inicial
11.5.5.1 Operação Inicial: disponibilizar estrutura e serviços para
começo das atividades de operação inicial, de acordo com o ANEXO II -
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS e após solicitação formal da
TELEBRÁS por meio de Ordem de Serviço, que deverá ocorrer ao final da
homologação dos enlaces que compõem as rotas de rádios ativados.
11.5.5.2 Medição: a entrega dos serviços será aferida mensalmente.
Evento Prazo (dias corridos) Total
Operação inicial 30 30 30 30 30 30
Total 30 30 30 30 30 30 180
Tabela 9 - Cronograma Operação Inicial
11.5.5.3 As Ordens de Serviços de Operação Inicial serão emitidas
imediatamente após o encerramento da homologação de cada Ordem de
Serviço de Rota de Rádio, por Grupo listado no item 5.12.
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11.6 Para fins dessa contratação e para cada Ordem de Serviço (OS), entende-se por:
11.6.1 Termo de Recebimento: a TELEBRÁS deverá emitir Termo de
Recebimento, na forma do modelo do ANEXO V – TERMO DE
RECEBIMENTO, em até 15 (quinze) dias após comunicado pela
CONTRATANTE de conclusão das atividades definidas na OS.
11.6.2 Aceitação Definitiva: a TELEBRÁS deverá emitir Aceitação Definitiva, na
forma do modelo do ANEXO VI – ACEITAÇÂO DEFINITIVA, em até 15
(quinze) dias após a ocorrência dos eventos a ela associada.
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11.7 As não conformidades identificadas e comunicadas no termo de recebimento e na
aceitação definitiva deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, sem ônus para a
TELEBRÁS, conforme a tabela de prazos a seguir:
Evento Prazo em
dias de até
Relatório computacional 1
Relatório de vistoria em campo (site survey) 2
Estudo de viabilidade definitivo 2
Ativação da Rota 2
Homologação da Rota 1
Ativação do Sistema de Gerência de Elemento 1
Homologação do Sistema de Gerência de Elemento 2
Treinamento 2
Operação Inicial 1
Tabela 10 - Prazo para correção de não conformidades
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12. DA AMOSTRA
12.1 As características definidas nas Especificações Técnicas poderão ser
comprovadas pelas LICITANTES DETENTORAS DOS MENORES PREÇOS, na
fase de aceitação das propostas, por meio de: dois instrumentos:
12.1.1 Comprovação por escrito do fabricante de que os equipamentos e
softwares ofertados atendem aos requisitos especificados neste termo, ou, no
caso em que esse Termo expressamente admitir a entrega futura de
funcionalidades, compromisso do fabricante com a entrega no prazo aqui
estipulado.
12.1.2 DA AVALIAÇÃO DA AMOSTRA: Que compreenderá testes em laboratório
ou diligências, realizadas a critério da TELEBRÁS, podendo esses testes
serem de todos os itens de um grupo ou de determinados itens de um grupo.
12.2 A aprovação da comprovação por escrito da documentação técnica é condição
necessária para a adjudicação do vencedor da licitação. Assim como o será, a
aprovação da amostra nos casos em que a TELEBRÁS vier a solicitar sua
realização. A LICITANTE ofertante do melhor lance, no prazo de até 5 (cinco) dias
úteis, a contar da convocação, a critério da TELEBRÁS, deverá disponibilizar à
CONTRATANTE, uma amostra (escopo reduzido) da solução objeto desta
contratação. A adjudicação do vencedor da licitação está condicionada à
aprovação da amostra pela TELEBRÁS.
12.3 A avaliação da amostra visa a aferição da real capacidade técnica dos
equipamentos ofertados pela LICITANTE. Buscando-se comprovar tecnicamente,
juntamente com a documentação apresentada do fabricante, se os equipamentos
de fato atendem aos requisitos técnicos das Especificações Técnicas. O
laboratório, onde se realizará a avaliação da amostra, deve simular a operação
real do equipamento dentro de arranjo análogo ao proposto para rede. A amostra
deverá conter todos os tipos de equipamentos e a plataforma de gerência
montados de tal forma que seja possível verificar todas as funcionalidades
descritas e especificadas nos ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS,
ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, ANEXO III – ESTUDO DE
VIABILIDADE TÉCNICA.
12.4 A amostra deverá ser disponibilizada em um local a ser definido pela TELEBRÁS,
ou alternativamente, a LICITANTE poderá sugerir um local, que atenda todos os
requisitos aqui descritos e submetê-lo, e submeter à aprovação da TELEBRÁS e
permitindo o livre desde que se permita acesso aos demais interessados que
queiram assistir aos procedimentos de teste.
12.5 Todas as despesas decorrentes do processo de avaliação da amostra são de
responsabilidade da LICITANTE ofertante do melhor lance. Entretanto, os custos
relativos ao deslocamento e estadia da equipe técnica designada serão de
responsabilidade da TELEBRÁS.
12.6 Caberá à LICITANTE, prover todos os recursos necessários para a realização dos
testes, incluindo: amostras dos equipamentos propostos, na quantidade
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necessária para simular sua operação dentro da arquitetura desenhada para a
rede do PNBL da CONTRATANTE e pessoal qualificado para instalar toda a
infraestrutura necessária e apoiar a equipe designada pela TELEBRÁS para
acompanhar os testes.
12.7 Sobre a amostra, serão aplicados todos os testes e procedimentos pertinentes,
visando a verificar o atendimento às especificações técnicas exigidas.
12.8 Antes do início da realização dos testes, a LICITANTE HABILITADA deverá
detalhar sua sugestão de Protocolo de Testes num prazo máximo de 72 (setenta
e duas) horas contado a partir da solicitação da TELEBRÁS para a realização de
testes. Este Protocolo deverá conter todos os detalhes dos testes para validação
dos parâmetros contidos nesta Especificação Técnica, bem como os
procedimentos de execução a serem seguidos.
12.9 Este protocolo de testes será analisado pela equipe técnica da TELEBRÁS,
podendo ser modificado ou adequado para melhor avaliar as especificações
técnicas aqui contidas.
12.10 A TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 15 (quinze) dias após a entrega da
amostra, o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA. Este Termo informará se a
amostra está ou não de acordo com as especificações técnicas exigidas.
12.11 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua total conformidade
às especificações técnicas exigidas, a mesma será considerada homologada e a
proposta aceita.
12.12 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua não conformidade
às especificações técnicas exigidas, as não conformidades serão nele listadas e a
LICITANTE ofertante do melhor lance poderá ter, a critério da TELEBRÁS, o
prazo de 3 (três) dias úteis, não prorrogáveis, a contar da data de emissão do
Termo, para proceder aos ajustes necessários na amostra.
12.13 A Equipe Técnica da TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 10 (dez) dias após a
entrega da amostra ajustada, novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA, que
informará se o equipamento ajustado, que passará a ser considerado a nova
amostra, está ou não de acordo com as especificações técnicas exigidas.
12.14 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a total
conformidade da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a mesma
será considerada homologada e a proposta aceita.
12.15 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a não conformidade
da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a detentora do melhor
lance será desclassificado do processo licitatório.
12.16 Se a LICITANTE comprovar a impossibilidade de apresentar a amostra da
solução, com o(s) equipamento(s) proposto(s) no prazo definido anteriormente
será desclassificado do processo licitatório.
12.17 No caso de eliminação do processo licitatório, a LICITANTE terá o prazo de até 30
(trinta) dias para retirar a amostra das instalações da TELEBRÁS, em caso
aplicável.
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12.18 Poderão implicar na desqualificação da LICITANTE: atendimento parcial ou não
atendimento aos requisitos funcionais e de desempenho mínimos exigidos;
inoperância, funcionamento irregular ou parcial de qualquer funcionalidade nos
testes de laboratório; características de funcionamento que possam implicar em
riscos à continuidade operacional da solução ou ao atendimento das metas do
Plano Nacional de Banda Larga e da TELEBRÁS.
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13. FORMA DE PAGAMENTO
13.1 O pagamento será efetuado após a confirmação de que os itens foram
efetivamente fornecidos, em conformidade com a nota fiscal e fatura emitidas pela
CONTRATADA, devidamente atestadas pelo fiscal do contrato designado pela
CONTRATANTE.
13.2 No caso de constar mais de uma unidade em uma mesma ordem de serviço,
admitir-se-á o faturamento por unidade concluída.
13.3 As faturas serão atestadas em até 15 (quinze) dias contados a partir da data de
entrega na CONTRATANTE.
13.4 Os pagamentos serão efetuados pela CONTRATANTE, em até 15 (quinze) dias
contados a partir do atesto da Nota Fiscal pelo Fiscal do Contrato.
13.5 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do
Contrato.
13.6 A CONTRATANTE não efetuará o pagamento se os serviços executados e
produtos adquiridos não estiverem de acordo com as especificações
apresentadas e em perfeitas condições de funcionamento.
13.7 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores
correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.
13.8 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de
liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a
reajustamento de preços ou correção monetária.
13.9 A CONTRATANTE poderá consultar a regularidade por meio de consulta no
SICAF, caso a CONTRATADA esteja cadastrada no sistema, para os documentos
lá referidos.
13.10 Os pagamentos serão efetuados mediante fatura relativa às entregas dos eventos
vinculados às Ordens de Serviços realizados e apurados ao final do mês, após
atesto nos documentos de cobrança (ANEXO V – TERMO DE RECEBIMENTO e,
ANEXO VI – ACEITAÇÃO DEFINITIVA) pelo fiscal do contrato, conforme os
prazos dos eventos supracitados em 11.5 e forma de desembolso listadas abaixo:
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13.10.1 Estudo de Viabilidade Técnica
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Estudo de
Viabilidade
Técnica
Entrega do Relatório
Computacional 0%
Entrega do Relatório
de Vistoria de Campo
(site survey)
0%
Entrega do Estudo de
Viabilidade Definitivo Único pagamento: 100%
Tabela 11 - Desembolso do Estudo de Viabilidade Técnica
13.10.2 Rotas de rádio
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Rotas de Rádio
Ativação da Rota Primeiro Pagamento parcial:
70%
Homologação da Rota Conclusão do Pagamento:
30%
Tabela 12 - Desembolso de Rotas de Rádio
13.10.3 Sistema de Gerência de Elemento
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Sistema de
Gerência de
Elemento
Ativação da Sistema
de Gerência de
Elemento
Primeiro Pagamento parcial:
70%
Homologação Conclusão do Pagamento:
30%
Tabela 13 - Desembolso do Sistema de Gerência de Elemento
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13.10.4 Treinamento
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Treinamento Conclusão do
Treinamento Único pagamento: 100%
Tabela 14 - Desembolso de Treinamento
13.10.5 Operação Inicial
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Treinamento Realização do Serviço
Pagamento Mensal
correspondente a 1/6 do valor
total da Ordem de Serviço.
Tabela 15 - Desembolso de Operação Inicial
13.11 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do
Contrato.
13.12 A CONTRATANTE reserva-se o direito de recusar o pagamento se, no ato da
atestação, os serviços executados e produtos adquiridos não estiverem em
perfeitas condições de funcionamento ou de acordo com as especificações
apresentadas e aceitas.
13.13 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores
correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.
13.14 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de
liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a
reajustamento de preços ou correção monetária.
13.15 Nenhum pagamento será realizado pela CONTRATANTE sem que antes seja
procedida prévia e necessária consulta ao Sistema de Cadastramento de
Fornecedores – SICAF, para comprovação da regularidade da CONTRATADA,
bem como do recolhimento das contribuições sociais (FGTS e Previdência
Social).
13.16 Qualquer erro ou omissão ocorrido na documentação fiscal será motivo de
correção por parte da adjudicatária e haverá, em decorrência, suspensão do
prazo de pagamento até que o problema seja definitivamente sanado.
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14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
14.1 A CONTRATADA se obriga a manter durante o período de garantia e assistência
técnica dos equipamentos, garantia do fiel cumprimento das obrigações
contratuais, correspondente a 5% do valor global do contrato.
14.2 A CONTRATADA poderá optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
14.2.1 Caução em dinheiro;
14.2.2 Seguro Garantia;
14.2.3 Fiança Bancária.
14.3 Em caso de fiança bancária, deverão constar no instrumento, os seguintes
requisitos:
14.3.1 Prazo de validade correspondente ao período de vigência do contrato;
14.3.2 Expressa afirmação do fiador de que, como devedor solidário e principal
pagador, fará o pagamento a CONTRATANTE, independentemente de
interpelação judicial, caso o afiançado não cumpra suas obrigações;
14.3.3 Expressa renúncia do fiador ao benefício de ordem e aos direitos previstos
nos artigos 827 e 838 do Código Civil; e
14.3.4 Cláusula que assegure a atualização do valor afiançado.
14.4 Não será aceita fiança bancária que não atenda aos requisitos estabelecidos no
item anterior do Edital.
14.5 Em se tratando de seguro-garantia, a apólice deverá indicar:
14.6 A CONTRATANTE como beneficiário; e que o seguro garante o fiel cumprimento
das obrigações assumidas pela contratada, no instrumento contratual, inclusive as
de natureza trabalhista e/ou previdenciária, até o valor da garantia fixado na
apólice; não será aceita apólice que contenha cláusulas contrárias aos interesses
da CONTRATANTE.
14.7 O valor da garantia será atualizado sempre que houver alteração no valor
contratual, obrigando-se a CONTRATADA a tomar todas as providências, às suas
exclusivas expensas, para assegurar o cumprimento desta obrigação,
tempestivamente.
14.8 Sem prejuízo das demais hipóteses previstas no contrato e na regulamentação
vigente, a Garantia de Execução do Contrato poderá ser utilizada nos seguintes
casos:
14.9 - Quando a CONTRATADA não executar as obrigações previstas, ou ainda
quando as executar em desconformidade com o estabelecido;
14.10 Quando a CONTRATADA não proceder ao pagamento das multas que lhe forem
aplicadas, na forma do contrato e de regulamentos da CONTRATANTE;
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14.11 Quando a União ou entidade de sua administração direta ou indireta vier a ser
responsabilizada em razão da ação ou omissão da CONTRATADA.
14.12 Utilizada a Garantia de Execução do Contrato, a CONTRATADA obriga-se a
integralizá-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis contando da data em que for
notificada formalmente pela CONTRATANTE.
14.13 A garantia será liberada no prazo de até 30 (trinta) dias, após o perfeito
cumprimento do contrato, e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente pela
variação do índice que remunere a Caderneta de Poupança, no período
compreendido entre a data da retenção e a da restituição, adotando-se o critério
“pró-rata temporis” para as atualizações nos sub-períodos inferiores a 30 (trinta)
dias.
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15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
15.1 Manter, durante a vigência da Ata de Registro de Preços e durante toda a
execução do Contrato, todas as condições estabelecidas no EDITAL e em seus
ANEXOS, comprovando, mensalmente e sempre que solicitado pela
CONTRATANTE, a regularidade perante a Receita Federal, o Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (CRF - FGTS), a Seguridade Social (CND-INSS), e assim
como em relação às demais exigências contratuais;
15.2 Depositar a Garantia de Execução Contratual de acordo com o Item – Da garantia
de execução do Contrato.
15.3 Fornecer documentação comprobatória de que os equipamentos possuem
garantia do fabricante de 36 (trinta e seis) meses;
15.4 Providenciar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nos termos da lei
6.496/77;
15.5 Garantir o fornecimento de todos os itens propostos durante o prazo da validade
da Ata de Registro de Preços, bem como do prazo de vigência dos contratos
advindos das adesões à Ata de Registro de Preços;
15.6 Entregar, instalar, integrar e testar os equipamentos adquiridos com qualidade,
eficiência, presteza e pontualidade, em conformidade com os termos e prazos
estabelecidos.
15.7 Aceitar, a critério do CONTRATANTE, no todo ou em parte, a rejeição de
equipamentos entregue em desacordo com o Edital e este Termo ou com a
proposta vencedora.
15.8 Reparar, corrigir, ou substituir, às suas expensas, no todo ou em parte, o objeto
em que se verificarem defeitos de fabricação ou que simplesmente não funcionem
a contento, assim como substituir equipamentos e sistemas que, durante a
vigência da garantia, comprovadamente não se mostrarem capazes de cumprir os
padrões de desempenho, níveis de serviço, padrões de qualidade e
funcionalidades estabelecidas por este termo dentro das condições reais de
operação da rede.
15.9 Responsabilizar-se pelo perfeito cumprimento do objeto do contrato, arcar com os
eventuais prejuízos causados à CONTRATANTE ou a terceiros, provocados por
ineficiência ou irregularidade cometida por seus empregados ou prepostos
envolvidos na execução dos serviços, respondendo integralmente pelo ônus
decorrente de sua culpa ou dolo na entrega dos serviços, o que não exclui nem
diminui a responsabilidade pelos danos que se constatarem, independentemente
do controle e fiscalização exercidos pelo CONTRATANTE.
15.10 Comunicar à CONTRATANTE, por escrito, quaisquer anormalidades, que ponham
em risco o êxito e o cumprimento dos prazos de execução dos serviços, propondo
as ações corretivas necessárias.
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15.11 Prover mão-de-obra especializada, qualificada e em quantidade suficiente à
perfeita prestação dos serviços.
15.12 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho, previstas
na legislação pertinente.
15.13 Cumprir as condições de garantia, assistência técnica e suporte do objeto
contratual de acordo com o Termo de referência e seus anexos.
15.14 Prestar assistência técnica, durante a vigência dos contratos, capaz de atender
em todo território nacional prestando, no mínimo, o serviço de atendimento
telefônico gratuito (0800), com atendimento no idioma Português, e suporte
remoto via Web, ambos em regime de 7 (sete) dias por semana, 24 (vinte e
quatro) horas por dia. Esse serviço poderá ser usado para abrir solicitações de
informações, reportar incidentes ou esclarecer dúvidas quanto à utilização dos
produtos e soluções fornecidos.
15.15 Fornecer as devidas notas fiscais/faturas, nos termos da lei e cumprir todas as
obrigações fiscais decorrentes da execução do Contrato, responsabilizando-se
por quaisquer infrações fiscais daí advindas, desde que a infração fiscal tenha
resultado de obrigação da CONTRATADA.
15.16 Manter todas as condições de habilitação jurídica, fiscal, trabalhista e qualificação
técnica, que ensejaram a sua contratação, devidamente atualizadas, durante toda
a vigência do contrato, sob pena de retenção dos valores, até sua regularização,
sem ônus para o CONTRATANTE, bem como a aplicação das demais
penalidades.
15.17 Entregar as documentações eventualmente solicitadas pelo CONTRATANTE no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, sob pena de retenção de pagamentos.
15.18 Prestar esclarecimentos à CONTRATANTE sempre que necessário.
15.19 Fornecer à CONTRATANTE relatório detalhado, através de consulta em página
WEB pelo prazo de vigência do contrato, com a facilidade de download das
informações mínimas descritas no ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DE
SERVIÇOS.
15.20 Assumir total responsabilidade pelo sigilo das informações e dados, contidos em
quaisquer mídias e documentos, que seus empregados ou prepostos vierem a
obter em função dos serviços prestados à CONTRATANTE, respondendo pelos
danos que venham a ocorrer.
15.21 Contratar todos os seguros a que estiver obrigada pelas leis brasileiras, em
qualquer tempo, sem ônus para a CONTRATANTE.
15.22 Fornecer à CONTRATANTE, os manuais dos equipamentos, objeto do Contrato,
em português.
15.23 Repassar todo o conhecimento adquirido ou produzido na execução dos serviços
para os técnicos da CONTRATANTE.
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15.24 Garantir a execução dos serviços sem interrupção, substituindo, caso necessário,
sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer profissional por outro de mesma
qualificação ou superior em até 5 dias úteis.
15.25 Manter seus empregados, quando nas dependências da CONTRATANTE ou de
suas parceiras, nos locais da prestação dos serviços (estações), devidamente
identificados com crachá subscrito pela CONTRATADA, no qual constará, no
mínimo, sua razão social, nome completo do empregado e sua fotografia.
15.26 Responsabilizar-se por quaisquer acréscimos ou ônus adicionais decorrentes de
falha ou omissão no projeto técnico, quando de sua autoria, conforme
especificações técnicas descritas no ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÈCNICAS,
ANEXO II – ESPECIFICAÇÔES DE SERVIÇOS e ANEXO III – ESTUDO DE
VIABILIDADE TÉCNICA.
15.27 A CONTRATADA, no que se refere à entrega de equipamentos ou materiais,
deverá informar ao responsável do Local de entrega, o volume e a data prevista
para chegada dos equipamentos/materiais, antes do efetivo envio dos mesmos às
estações.
15.28 A CONTRATADA deverá enviar uma cópia da Nota Fiscal imediatamente após
sua emissão, para os responsáveis pela execução das atividades de controle
fiscal da CONTRATANTE.
15.29 Todos os equipamentos necessários na composição da solução a ser adquirida
com base neste Termo de Referência que sejam passíveis de certificação,
deverão ter o seu Certificado de Registro homologado junto à ANATEL. Para
referência, a CONTRATADA deverá informar-se sobre as premissas de
certificação via INTERNET, através da web site www.anatel.gov.br.
15.30 Quando o produto/equipamento for considerado passível de Certificação, a
CONTRATADA deverá fornecer e afixar em cada produto/equipamento, quando
da entrega, a plaqueta de identificação com o código de Certificação ANATEL. A
CONTRATADA deverá informar à CONTRATANTE quais os
produtos/equipamentos que estão sendo fornecidos com as respectivas
plaquetas. O não cumprimento desta exigência obriga a CONTRATADA, em
qualquer época, a assumir toda a responsabilidade pelas penalidades cabíveis,
inclusive, a produção e afixação das plaquetas nos respectivos
produtos/equipamentos.
15.31 A CONTRATADA se obriga a fornecer, à CONTRATANTE, bens novos, de
manufatura recente, de primeira qualidade e de tecnologia de vanguarda, não só
no que se refere à matéria-prima utilizada para sua fabricação, mas, também, no
que tange a design e técnica empregada. Consideram-se novos, para os efeitos
deste dispositivo, os bens que forem submetidos ao seu primeiro uso e não
tenham sofrido reparo e/ou reconstrução, ou não tenham sido instalados
anteriormente, ainda que como teste.
15.32 A CONTRATADA garante, por meio de declaração do respectivo fabricante, o
fornecimento à CONTRATANTE, por um período de 10 (dez) anos e ao preço
máximo registrado em Ata de Registro de Preços, ressalvada a possibilidade de
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correção cambial, tecnológica e atualização monetária, dos sobressalentes
necessários para que os Bens funcionem conforme suas especificações técnicas.
No caso de não dispor de sobressalente para o bem correspondente, a
CONTRATADA proporcionará um sobressalente equivalente e garantirá que o
mesmo possibilite a mesma qualidade e funcionalidade dos bens originais. A
obrigação de reposição ora assumida pela CONTRATADA é válida pelo período
mínimo de 10 (dez) anos contados da data de entrega de cada um dos
equipamentos fornecidos.
15.33 Remover quaisquer sobras e restos de materiais, às suas custas, dos locais de
instalação, restituindo as dependências à CONTRATANTE, ao final dos serviços,
conforme lhe foram entregues, respeitando a ecologia e cumprindo as exigências
dos órgãos de controle ambiental, responsabilizando-se ainda por quaisquer
danos causados em decorrência do transporte ou dos serviços. Caso não
cumprido o estabelecido, a CONTRATADA será devidamente notificada e a
CONTRATANTE poderá proceder à retenção do valor, referente à próxima
parcela de pagamento, até a devida regularização.
15.34 Reparar, exclusivamente às suas custas, todos os defeitos, erros, falhas,
omissões e quaisquer irregularidades verificadas nas instalações dos
equipamentos, bem como responsabilizar-se por qualquer dano ou prejuízo daí
decorrente.
15.35 Manter as dependências da CONTRATANTE e de suas parceiras, utilizadas
durante a execução dos serviços, em perfeitas condições de conservação e
limpeza.
15.36 A CONTRATANTE, ao seu critério, terá a qualquer momento, a faculdade de
rejeitar o pessoal designado pela CONTRATADA para a prestação dos serviços,
bastando, para o exercício de tal faculdade, um comunicado prévio por escrito no
qual exponha as causas ou motivos pelos quais solicita a substituição do pessoal.
Em tal hipótese, a CONTRATADA promoverá a substituição do(s) empregado(s)
em questão em prazo suficiente a que não sejam afetados de qualquer maneira o
programa ou datas de execução dos serviços. Todas as despesas relacionadas à
referida substituição ficarão a cargo integral e exclusivo da CONTRATADA.
15.37 Responder pelo cumprimento dos postulados legais, cíveis, trabalhistas e
tributários vigentes no âmbito federal, estadual ou do Distrito Federal.
15.38 Prestar as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação
que venham a ser solicitados pelos agentes designados pela CONTRATADA.
15.39 Não veicular publicidade ou qualquer informação quanto à prestação do objeto
desse Contrato sem prévia autorização da CONTRATANTE.
15.40 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e supressões até o
limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor atualizado do contrato.
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16. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
16.1 Fiscalizar o perfeito cumprimento do objeto e das demais cláusulas do Edital e do
Contrato.
16.2 Comunicar a CONTRATADA, por escrito, sobre as possíveis irregularidades
observadas no decorrer da instalação dos produtos ou quando do funcionamento
irregular para a imediata adoção das providências para sanar os problemas
eventualmente ocorridos.
16.3 Proporcionar as condições necessárias para que a CONTRATADA possa cumprir
o que estabelecem o Edital e o Contrato.
16.4 Compor equipe técnica para realizar testes na amostra.
16.5 Receber os equipamentos, acompanhar a instalação e testes.
16.6 Atestar as notas fiscais/faturas desde que tenham sido entregues como determina
este contrato, verificar os relatórios apresentados, encaminhar as notas fiscais
e/ou faturas, devidamente atestadas, para pagamento no prazo determinado.
16.7 Comunicar a CONTRATADA para que seja efetuada a substituição de empregado
que, por qualquer motivo, não esteja correspondendo às expectativas.
16.8 Notificar a CONTRATADA, por escrito, sobre as imperfeições, falhas, defeitos,
mau funcionamento e demais irregularidades constatadas na execução dos
procedimentos previstos no presente Edital e no Contrato ou nos equipamentos
fornecidos pela mesma, inclusive nos serviços de assistência técnica, a fim de
serem tomadas as providências cabíveis para correção do que for notificado.
16.9 Permitir a entrada dos funcionários da CONTRATADA, desde que devidamente
identificados, garantindo o pleno acesso aos equipamentos, bem como
fornecendo todos os meios necessários à execução dos serviços.
16.10 Efetuar os pagamentos, no prazo e nas condições indicadas neste instrumento,
dos produtos e serviços que estiverem de acordo com as especificações,
comunicando à CONTRATADA quaisquer irregularidades ou problemas que
possam inviabilizar os pagamentos.
16.11 Respeitar os direitos de propriedade intelectual relativo ao uso, proteção e
segurança dos programas, notificando a CONTRATADA de eventuais violações.
16.12 Prestar as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação
que venham a ser solicitados pelo preposto da CONTRATADA.
16.13 Dirimir, por intermédio do fiscal do Contrato, as dúvidas que surgirem no curso da
prestação dos serviços.
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17. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
17.1 A licitante que deixar de entregar ou de apresentar documentação exigida no
edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de
seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato ou
pedido de compra, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou
cometer fraude fiscal e que, convocado dentro do prazo de validade de sua
proposta, não assinar a ata de registro de preço, o contrato ou o pedido de
compra, ficará sujeito às seguintes sanções, sem prejuízo da reparação dos
danos causados a TELEBRÁS pelo infrator, garantido o direito à ampla defesa:
17.1.1 Advertência;
17.1.2 Multa:
17.1.2.1 De 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao dia sobre o valor
adjudicado em caso de atraso na execução do contrato. Após o trigésimo
dia e a critério da TELEBRÁS, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto,
de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução total da obrigação
assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;
17.1.2.2 De 10% (dez por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de
atraso na execução do objeto, por período superior ao previsto no item
anterior, ou de inexecução parcial da obrigação assumida;
17.1.2.3 De 30% (trinta por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de
inexecução total da obrigação assumida;
17.1.2.4 Nas demais hipóteses e valores descritos no contrato:
17.1.2.4.1 Suspensão temporária do direito de licitar, de
contratar com a TELEBRÁS e suas subsidiárias por período não
superior a 02 (dois) anos e, se for o caso, descredenciamento no
SICAF, pelo prazo de até 5 (cinco) anos ou enquanto perdurarem
os motivos determinantes da punição ou, ainda, até que seja
promovida a reabilitação perante a autoridade que aplicou a
penalidade;
17.1.2.4.2 Declaração de inidoneidade para licitar e contratar
com a União enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade.
17.2 Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que prevê
defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei, sendo-lhe
franqueada vista ao processo.
17.3 As penalidades impostas à Licitante/CONTRATADA serão obrigatoriamente
registradas no SICAF.
17.4 Conforme a gravidade da falta, as sanções de multa podem ser aplicadas à
CONTRATADA juntamente com a de advertência, suspensão temporária para
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licitar e contratar com a CONTRATANTE e declaração de inidoneidade para licitar
ou contratar com a Administração Pública.
17.5 As penalidades em multa serão aplicadas conforme a tabela abaixo:
Inciso Descrição Penalidade
I Não entregar relatório computacional
no prazo do item 11
Multa de 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada
a 2% (dois por cento), calculada sobre o valor total do contrato.
II Não entregar relatório de vistoria em
campo no prazo do item 11
Multa de 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada
a 2% (dois por cento), calculada sobre o valor total do contrato.
III Não entregar relatório de viabilidade
definitivo no prazo do item 11
Multa de 0,5% (meio por cento) por dia de atraso, limitada a 5%
(cinco por cento), calculada sobre o valor total do contrato.
IV Não entregar rotas de rádio no prazo
do item 11
Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,
limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do
contrato.
V Não iniciar homologação das rotas de
rádio no prazo do item 11
Multa de 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada
a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor total do contrato.
VI Não ativar o Sistema de Gerência de
Elemento no prazo do item 11
Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,
limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do
contrato.
VII
Não iniciar homologação do Sistema
de Gerência de Elemento no prazo do
item 11
Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,
limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do
contrato.
VIII Não realizar treinamento no prazo do
item 11
Multa de 0,5% (meio por cento) por dia de atraso, limitada a 5%
(cinco por cento), calculada sobre o valor total do contrato.
IX
Níveis de
Atendimento -
Operação Inicial
Emergencial
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,01% (um centésimos
por cento) por cada 10 minutos
de atraso, limitada a 5% (cinco
por cento), calculada sobre o
valor total do contrato.
Tempo para resposta de
diagnóstico
Multa de 0,05% (cinco
centésimos por cento) por cada
20 minutos de atraso, limitada a
5% (cinco por cento), calculada
sobre o valor total do contrato.
Tempo para
restabelecimento do sistema
Multa de 0,1% (um décimo por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor total do
contrato.
Tempo para solução
definitiva do problema
Multa de 2% (dois por cento) por
hora de atraso, limitada a 5%
(cinco por cento), calculada
sobre o valor total do contrato.
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Alta Prioridade
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,01% (um centésimos
por cento) por cada 10 minutos
de atraso, limitada a 5% (cinco
por cento), calculada sobre o
valor total do contrato.
Tempo para resposta de
diagnóstico
Multa de 0,05% (cinco
centésimos por cento) por cada
20 minutos de atraso, limitada a
5% (cinco por cento), calculada
sobre o valor total do contrato.
Tempo para
restabelecimento do sistema
Multa de 0,1% (um décimo por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor total do
contrato.
Tempo para solução
definitiva do problema
Multa de 2% (dois por cento) por
15 dias de atraso, limitada a 5%
(cinco por cento), calculada
sobre o valor total do contrato.
Média Prioridade
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,01% (um centésimos
por cento) por cada 10 minutos
de atraso, limitada a 5% (cinco
por cento), calculada sobre o
valor total do contrato.
Tempo para resposta de
diagnóstico
Multa de 0,05% (cinco
centésimos por cento) por hora
de atraso, limitada a 5% (cinco
por cento), calculada sobre o
valor total do contrato.
Tempo para
restabelecimento do sistema
Multa de 0,1% (um décimo por
cento) por dia de atraso, limitada
a 5% (cinco por cento), calculada
sobre o valor total do contrato.
Tempo para solução
definitiva do problema
Multa de 2% (dois por cento) por
30 dias de atraso, limitada a 5%
(cinco por cento), calculada
sobre o valor total do contrato.
Consulta
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,01% (um centésimos
por cento) por cada 10 minutos
de atraso, limitada a 5% (cinco
por cento), calculada sobre o
valor total do contrato.
Tempo para reposta à
consulta do sistema
Multa de 0,1% (um décimo por
cento) por dia de atraso,
limitada a 5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor total do
contrato.
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(61) 3415-2783 – licitaçã[email protected]
X Deixar de executar o contrato de modo
total.
Multa de 10% (dez por cento) calculada sobre o valor total do
contrato.
XI
Não manter todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na
licitação.
Multa de 1% (dez por cento) por dia calculada sobre o valor total
do contrato.
XII
Subcontratar empresa que não possua
qualificação compatível com as
exigências do edital
Multa de 1% (dez por cento) por dia calculada sobre o valor total
do contrato.
XII
Não manter sigilo das informações que
seus empregados ou prepostos vierem
a obter em função dos serviços
prestados à TELEBRÁS, decorrentes
de ação danosa ou culposa, nas
formas de negligência, imprudência ou
imperícia.
Multa de 10% (dez por cento) calculada sobre o valor total do
contrato.
XIII
Deixar de manter relatório detalhado
sobre a execução dos serviços em
página WEB pelo período de vigência
do contrato
Multa de 0,005% (cinco milésimos por cento) por dia de atraso,
limitada a 1% calculada sobre o valor total do contrato
XIV Não atender alguma das obrigações
definidas no item 15
Advertência por escrito.
A cada 3 advertências por escrito, a CONTRATADA fica sujeita a
Multa de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) do valor
contratual, limitado a 1% calculada sobre o valor total do
contrato.
XV
Deixar de apresentar garantia de
execução contratual nos prazos
definidos
Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,
limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do
contrato.
XVI Deixar de cumprir Roadmap
Multa mensal de 1% (um por cento) do valor total do contrato no
caso do não atendimento aos prazos referentes aos roadmaps
citados nos itens 1.2.1.3, 2.1.4.9, 2.6.2.6.4 do ANEXO I –
Especificações Técnicas
Tabela 16 - Sanções
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18. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
18.1 Durante a execução do objeto contratado caberá à CONTRATANTE, diretamente
ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar a fiel observância das
disposições do presente Termo de Referência, bem como vistoriar as instalações
da LICITANTE a fim de verificar as condições para atendimento.
18.1.1 Para os fins previstos no item 18.1, a CONTRATANTE registrará em
relatório as deficiências verificadas na execução do contrato, encaminhando
cópia à CONTRATADA, para a imediata correção das irregularidades
apontadas, sem qualquer ônus à CONTRATANTE e sem prejuízo da
aplicação das penalidades previstas neste contrato.
18.1.2 A ausência ou omissão da fiscalização da CONTRATANTE não eximirá a
CONTRATADA das responsabilidades previstas neste contrato.
18.2 A CONTRATANTE deverá indicar os Fiscais dos Contratos e a CONTRATADA o
seu preposto.
18.3 Os Fiscais dos Contratos serão os responsáveis por todas as atividades
pertinentes ao projeto, tais como planejamento, execução, monitoramento e
controle.
18.4 Os Fiscais dos Contratos serão responsáveis pelo acompanhamento do contrato,
administrativamente. Estes deverão interagir para solucionar qualquer assunto
administrativo que impacte na execução do contrato.
18.5 A CONTRATANTE poderá designar fiscal(ais) de campo para acompanhar o
andamento das atividades da CONTRATADA.
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19. DAS DESPESAS
19.1 O valor estimado para atender as despesas com a contratação, objeto do
presente Termo de Referência é de R$ x.xxx.xxx,xx (XX xxx centavos).
19.2 Nos preços já estão computados os impostos, frete, seguro, material, taxas e
demais despesas que, direta ou indiretamente tenham relação com o objeto.
19.3 As despesas decorrentes da contratação objeto deste Projeto Básico correrão à
conta dos recursos consignados no Orçamento Fonte: ______ - Programa de
Trabalho ___________ - Elemento de Despesa da para o exercício de 2010.
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20. DISPOSIÇÕES GERAIS
20.1 A CONTRATANTE reserva-se o direito de efetuar diligências para comprovação
dos itens obrigatórios, para certificação da capacitação técnica dos profissionais,
bem como, das características técnicas dos equipamentos. Poderá ser exigida,
nestas diligências, documentação comprobatória da especialização da empresa,
dos profissionais e dos equipamentos.
20.2 Este documento não é vinculante nem enseja à TELEBRÁS qualquer obrigação
de contratar, a qualquer tempo, as soluções descritas.
20.3 Este documento apresenta as características da solução desejada e todas as
informações nele contidas são de propriedade da TELEBRÁS.
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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. RÁDIO MICROONDAS DIGITAL
1.1 ARQUITETURA
1.1.1 Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de
transceptores de radiocomunicação, sendo que cada transceptor, por sua vez,
deverá ser composto de:
1.1.1.1 Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada
IDU (InDoor Unit);
1.1.1.2 Uma Unidade Externa de Radiofreqüências, denominada ODU
(OutDoor Unit), com diplexador (combinador) incluso;
1.1.1.3 Os transceptores poderão ser fornecidos ou não na configuração
“SPLIT”. No caso de não atenderem à configuração “SPLIT” (ODU + IDU), a
montagem do sistema de RF deverá ser dentro do bastidor;
1.1.2 O equipamento deve aceitar uma separação entre a IDU e a ODU de pelo
menos 250 metros. A interligação entre as referidas unidades poderá ser
efetuada por cabos coaxiais tipo RGC-8 ou LMR 400, ou similares ou ainda por
meio de fibra óptica.
1.1.3 Os equipamentos de radiocomunicação deverão permitir instalação das IDUs
em racks de 19 (dezenove) polegadas.
1.1.4 O conjunto de IDUs necessário para prover a capacidade (Item 1.3) do
radioenlaces deverá ocupar no máximo 5Us do Rack.
1.1.5 Os equipamentos de transmissão de radiocomunicação devem
necessariamente implementar na camada de transporte o padrão IEEE 802.3
Ethernet, podendo adicionalmente suportar padrões SDH e/ou PDH.
1.1.6 As configurações dos enlaces de rádio poderão ser do tipo sem proteção
(1+0) ou protegidas (1+1/ 2+0), ficando esta definição para o Estudo de
Viabilidade – ANEXO III e em função do interesse de tráfego a ser cursado,
importância e criticidade do enlace, face ao serviço.
1.1.7 Suportar topologia física de rede anel, ponto-a-ponto e multiponto-a-ponto,
utilizando uma única ou múltiplas IDUs.
1.1.8 Proteção física ou lógica contra a inserção de módulos e placas em posição
incorreta, de forma a evitar danos na placa ou módulo e no chassi do
equipamento;
1.1.9 Os módulos e placas das IDUs devem ser de fácil substituição e auto-
detectáveis, isto é, uma nova placa quando inserida no equipamento é
automaticamente reconhecida pelo equipamento e pelo sistema de gerência;
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1.1.10 Os módulos e placas das IDUs devem permitir empilhamento com a finalidade
de agregar o tráfego de distintos sistemas irradiantes possibilitando composição
de vários enlaces para obtenção de um enlace com taxa de transmissão maior.
1.2 CONECTIVIDADE E PADRÃO DAS INTERFACES
1.2.1 A IDU deverá possuir:
1.2.1.1 No mínimo 3(três) portas que implementem o padrão IEEE 802.3u Fast
Ethernet, sendo uma delas dedicada para utilização de gerência remota (item
2), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos 12m para cada uma
das portas.
1.2.1.2 No mínimo 2 (duas) portas que implementem o padrão IEEE 802.3ab,
Gigabit Ethernet em interface elétrica, com suporte à conectorização
10/100/1000 base T), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos
12m para cada uma das portas.
1.2.1.3 No mínimo 2 (duas) portas que implementem o padrão IEEE 802.3z,
Gigabit Ethernet em interface óptica com roadmap máximo para 30/06/2011,
entendendo-se que o parque instalado deverá ser substituído, pela
CONTRATADA, caso necessário. As interfaces ópticas deverão suportar a
conectorização SC/APC com line cord fibra monomodo 1000BASE- LX.
1.2.1.4 Durante o processo de instalação é de responsabilidade do fornecedor
analisar e instalar a conexão entre o IDU e o switch com a atenuação
adequada de modo a garantir o seu perfeito funcionamento e prevenir
ocorrência de danos nos equipamentos envolvidos.
1.2.2 A IDU deverá possuir interface de gerenciamento local realizado por meio de
portas RS-232 ou USB ligadas a terminais ASCII físicos ou emulados;
1.2.2.1 A IDU deverá possuir interface console padrão RS-232D (EIA/TIA 561 –
conector RJ45), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas console
que atenda esse padrão;
1.2.2.2 A IDU deverá possuir interface auxiliar padrão RS-232C (EIA/TIA 574 –
conector DB9), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas auxiliares
que atenda esse padrão;
1.2.2.3 A IDU deverá possuir Interface de gerenciamento remota. Todos os
equipamentos dos radioenlaces deverão prover, em cada terminal, 1 (uma)
interface Fast Ethernet 10/100Base-TX no padrão IEEE 802.3u para conexão
à rede de gerenciamento DCN;
1.2.3 Fazem parte do escopo do presente fornecimento: ferragens para instalação
em rack, cabos de energia, cabeamento óptico para interligação aos DGOs e/ou
DIOs, cabeamento de dados para interconexão aos patch panels em categoria
6a, tanto das interfaces de Ethernet STP quando das linhas de console (RS-
232D), instalação de firmwares¸ configuração inicial dos equipamentos para
acesso por meio de gerência remota, assim como quaisquer outros acessórios e
serviços que sejam necessários para a completa operacionalização da rede.
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1.3 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS E DE DESEMPENHO
1.3.1 O modelo de propagação a ser utilizado no cálculo dos enlaces de rádio
deverá ser o recomendado conforme ITU-R P.530 para a faixa SHF e ITU-R P
1546 para a faixa UHF.
1.3.2 Taxa de erro de bit residual do equipamento de radiocomunicação (IDU +
ODU) inferior a 10-10;
1.3.3 O nível mínimo de sinal recebido deverá ser suficiente para garantir taxa de
erro de bit máxima na entrada do demodulador de 10-6.
1.3.4 Implementar técnica de correção de erro(FEC);
1.3.5 Possuir robustez contra ruído impulsivo por meio de implementação de
Interleaving;
1.3.6 Implementar técnica de modulação digital com eficiência espectral mínima de
10(dez) bits/Hz
1.3.7 Permitir diversidade por polarização (XPIC).
1.3.8 Possuir criptografia padrão AES com tamanho mínimo de 128 bits para a
chave
1.3.9 A capacidade de taxa de transmissão útil de um enlace de rádio, excluindo-se
os bits para técnicas de correção de erro (FEC), deverá ser de no mínimo 200
Mbps full-duplex.
1.3.10 Os enlaces de rádio deverão permitir agregação de tráfego de sistemas
irradiantes distintos nas IDU’s.. Com a agregação a taxa de transmissão mínima
deverá atingir 1Gbps no modo full-duplex.
1.3.11 Os enlaces de rádio utilizarão portadoras fixas nas faixas de freqüência
SHF(3 a 30 GHz) e UHF (300Mhz a 3GHz) licenciadas pela ANATEL. Não serão
aceitos equipamentos que operem no modo TDD(Time Division Duplex), utilizem
esquemas de transmissão por espalhamento espectral ou ainda que utilizem
faixas de freqüência não licenciadas pela ANATEL ou a ISM(Industrial, Scientific
and Medical). A definição das características dos rádios, tais como freqüência,
potência, que serão utilizados, será objeto do Estudo de Viabilidade Definitivo
conforme Anexo III.
1.3.12 A estabilidade de Frequência de RF não deverá sofrer desvios maiores que +-
10 ppm na faixa de 0º a 60ºC
1.3.13 Permitir chaveamento do transmissor principal para o reserva de forma
automática quando o enlace for equipado com sistema de proteção, e realizado
quando ocorrer falha do equipamento transmissor ou queda na potência de
transmissão abaixo de um valor ajustável por software, entre 3 e 6 dB. Deve ser
possível fazer comutação forçada dos transmissores, tanto local como
remotamente, via gerência.
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1.3.14 O chaveamento automático do receptor deverá ser feito por unidade de
chaveamento equipada com chave sem perda de bits (hitless switch), a qual
deverá comutar os receptores obedecendo aos critérios da recomendação G.826
do ITU-T, que estabelece a medida de SESR (Severely Errored Seconds Ratio)
baseada em blocos, ou quando a Taxa de Erro de Bit (BER) atingir o valor de 10-3
1.3.15 Deverá ser possível executar chaveamento forçado dos receptores, tanto
remoto, via gerência, quanto localmente, de forma manual ou através do terminal
de manutenção do equipamento.
1.3.16 Deverá ser possível executar pelo menos os seguintes “loops” de teste nos
equipamentos “split”, tanto via comando local, quanto via gerência:
1.3.16.1 Loop de FI;
1.3.16.2 Loop de Banda Básica (local e remoto);
1.4 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
1.4.1 Os equipamentos deverão estar em conformidade com as resoluções
237/2000, 242/2000 e 442/2006 da ANATEL e adicionalmente com as normas
internacionais relativas à compatibilidade eletromagnética. A comprovação de
que os equipamentos estão em conformidade com os requisitos de
compatibilidade eletromagnética se dará por meio do fornecimento de certificados
de homologação emitidos pela ANATEL;
1.4.2 No caso dos equipamentos cuja homologação não seja compulsória por parte
da ANATEL, a comprovação será feita por meio de certificados que indiquem o
atendimento às normas de compatibilidade eletromagnética quanto aos
Requisitos de Emissão de Perturbações Eletromagnéticas conduzidas e radiadas
e aos Requisitos de Imunidade de Perturbações Eletromagnéticas, conforme
preceituado na Resolução 442/2006 da ANATEL e/ou normas internacionais
mencionadas na referida resolução;
1.4.2.1 A LICITANTE deverá fornecer equipamentos com certificado de
homologação na ANATEL, de acordo com a Resolução no 242/2000.
1.4.3 Os certificados aceitos, em caso de equipamentos cuja homologação não seja
compulsória pela Anatel, serão aqueles emitidos por organizações designadas
pela ANATEL ou organizações reconhecidas por órgão equivalente no exterior
tais como Federal Communications Commission (FCC), Standards Council of
Canada (SCC), ou outros que façam parte e/ou sejam aceitos como membros do
International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC);
1.5 SEGURANÇA ELÉTRICA E ÓPTICA
1.5.1 Os equipamentos deverão estar em conformidade com as seguintes normas
ABNT: NBR 7844, NBR 8755, NBR 14136, NBR IEC 60439, NBR IEC 60439,
NBR IEC 60439, NBR IEC 60529, NBR IEC 62208.
1.5.2 Os equipamentos com interfaces ópticas deverão indicar claramente a classe
do laser utilizado e deverão possuir obrigatoriamente, quando as normas
exigirem, dispositivo que garanta segurança do pessoal técnico, quando das
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desconexões da fibra com laser em funcionamento, conforme recomendação
ITU-T. G.664;
1.5.3 No caso dos equipamentos cuja homologação não seja compulsória por parte
da ANATEL, a comprovação será feita por meio de certificados que indiquem
tanto o atendimento às normas de segurança elétrica quanto à segurança óptica,
conforme resoluções da ANATEL e/ou normas internacionais mencionadas na
referida resolução;
1.5.4 Os certificados aceitos, em caso de equipamentos cuja homologação não seja
compulsória pela Anatel, serão aqueles emitidos por organizações designadas
pela ANATEL ou organizações reconhecidas por órgão equivalente no exterior
tais como Federal Communications Commission (FCC), Standards Council of
Canada (SCC), ou outros que façam parte e/ou sejam aceitos como membros do
International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC);
1.5.5 Os componentes eletrônicos mais sensíveis deverão ter seus circuitos
protegidos de forma a reduzir sua sensibilidade à descargas eletrostáticas;
1.5.6 Os equipamentos deverão ter identificação quanto à sensibilidade para
descargas eletrostáticas;
1.5.7 Manuais, desenhos, lista de componentes e documentos afins, todos deverão
ser fornecidos com identificação clara dos componentes sensíveis à eletricidade
estática;
1.5.8 Instruções de montagem, testes, inspeção, embalagem e serviços deverão
mencionar a existência de material sensível à eletricidade estática;
1.5.9 Quando aplicável, as embalagens dos equipamentos deverão ser apropriadas
para materiais sensíveis à eletricidade estática. Essas embalagens deverão
conter aviso que o equipamento é sensível à eletricidade estática;
1.5.10 Em cada bastidor deverá ser instalada uma pulseira para escoamento da
carga estática dos membros das equipes de manutenção;
1.5.11 As ODU’s devem possuir carcaças totalmente estanques e imunes a
descargas atmosféricas e a outros distúrbios eletromagnéticos. Todos os
materiais e dispositivos de aterramento e proteção das ODU’s devem estar
incluídos no fornecimento.
1.6 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS EQUIPAMENTOS
1.6.1 Os equipamentos deverão estar aptos para funcionar com alimentação em
corrente contínua e tensão nominal de entrada de –48 VCC (terminal positivo
aterrado) com faixa de variação de –48 VCC de +/- 15%;
1.6.2 O equipamento não deverá sofrer alterações de funcionamento causadas por
variação de voltagem na fonte de alimentação. Deverão ser utilizadas proteções
contra descargas elétricas, sobrecargas e curtos-circuitos acidentais;
1.6.3 O equipamento deverá admitir alimentação por meio de duas vias de -48 VCC
distintas e redundantes. O equipamento usará energia das fontes de alimentação
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primárias, tal que a falha em uma alimentação não afetará a operação do
equipamento;
1.6.4 A remoção ou inserção de qualquer fonte de alimentação não deverá afetar
as características operacionais do equipamento de maneira nenhuma, nem
deverá causar qualquer dano à unidade ou outras unidades.
1.6.5 Os equipamentos deverão ter consumo máximo de potência de no máximo 70
watts e dissipação térmica não deverá ultrapassar 3400 watts.
1.6.6 Os equipamentos serão alimentados por meio de painel de disjuntores
disponibilizados pela TELEBRÁS e a interligação desses ao painel é de
responsabilidade da CONTRATADA.
1.7 ACESSÓRIOS DE INSTALAÇÂO NO RACK
1.7.1 Racks para Instalação: Os racks para instalação dos equipamentos serão
fornecidos pela TELEBRÁS e será responsabilidade da CONTRATADA a
instalação destes nos racks citados.
1.7.2 Fazem parte do escopo do presente fornecimento:
1.7.2.1 Ferragens para instalação dos equipamentos em rack padrão 19
polegadas,
1.7.2.2 Cabos de energia,
1.7.2.3 Cabeamento óptico para interligação dos equipamentos aos DIOs de
topo de rack. Item 1 da Figura 5.
1.7.2.4 Cabeamento par trançado categoria 6a para interligação dos
equipamentos aos respectivos patch-panels de topo de rack. Item 2 da Figura
5.
1.7.2.5 Cabeamento óptico horizontal para interligação dos DIOs de topo de
rack aos DGOs. Item 3 da Figura 5.
1.7.2.6 Cabeamento par trançado categoria 6a para interligação dos patch-
panels de topo de rack aos patch-panels do distribuidor geral. Item 4 da
Figura 5.
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7: Elemento de rede
8: DIO espelho
9: Patch panel espelho6:Patch panel topo de rack
5: DIO topo de rack1: F
ibra
mo
no
mo
do
2: C
ab. P
ar
tra
nça
do
CA
T 6
a
11: Rack rede IP12: Rack DGO/
Distribuição
3: Cabeamento horizontal
Fibra monomodo, entre 5 e 15m
4: Cabeamento horizontal
par trançado CAT 6a, entre 5 e 15m
10: DGO
Backbone
Trecho 2
Backbone
Trecho 1
Figura 5 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites
1.7.3 Quanto aos DIOs:
1.7.3.1 Distribuidor interno óptico(DIO) padrão 19” para fusão, estrutura em
alumínio para 24 fibras ópticas, monomodo, composto de módulos para
acomodação das emendas, inclusos 12 pig-tail, 12 adaptadores SC,
protetores de emenda, e abraçadeiras para fixação dos cabos.
1.7.3.2 Características detalhadas:
1.7.3.3 Este distribuidor geral óptico deverá ter a função de acomodar e
proteger as emendas de transição entre o cabo ótico e as extensões óticas;
1.7.3.4 Suportar adaptadores óticos (ST, SC, LC Duplex, FC e MT-RJ);
1.7.3.5 Ser modular permitindo expansão do sistema;
1.7.3.6 Deve possuir 1U de altura e ser compatível com o padrão 19”;
1.7.3.7 Área de armazenamento de excesso de fibras, acomodação, emenda
deve ficar interna à estrutura(conferindo maior segurança aos sistema);
1.7.3.8 As bandejas de acomodação de emendas devem ser em material
plástico;
1.7.3.9 Deve possuir resistência e/ou proteção contra a corrosão.
1.7.3.10 Possuir gaveta deslizante (facilitar manutenção / instalação e trabalhos
posteriores sem retirá-los do rack);
1.7.3.11 Possibilita configuração com diferentes tipos de terminações ópticas.
1.7.3.12 Possuir identificação na parte frontal;
1.7.3.13 Possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões sem
expor as fibras conectorizadas internamente;
1.7.3.14 Possibilitar terminação direta ou fusão, utilizando um mesmo módulo
básico;
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1.7.3.15 Possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral;
1.7.4 Quanto aos Patch Panels:
1.7.4.1 Possuir 24 portas (1U) ou 48 portas (1U ou 2U), conforme o caso, STP
Cat. 6ª com as seguintes características:
1.7.4.2 Para ambiente de instalação interno;
1.7.4.3 Suporte a IEE 802.3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-
EIA/TIA-862, ATM, Vídeo, Sistemas de Automação Predial, 10G-BASE-T
(TSB-155) todos os protocolos LAN anteriores;
1.7.4.4 Fornecido com guia de cabos traseiro em material termoplástico UL
V94- 0(flamabilidade) de alto impacto com fixação individual dos cabos, não
propagante a chama;
1.7.4.5 Painel frontal em material plástico de alto impacto e chapa de aço com
porta etiquetas para identificação em acrílico para proteção e guia traseiro
perfurado, com possibilidade de fixação individual dos cabos.
1.7.4.6 Deve ser fornecido com instrução de montagem em língua portuguesa;
1.7.4.7 Fornecido todos os acessórios de fixação de cabos(velcro e cintas
plásticas);
1.7.4.8 Fornecido com ícones azul e vermelho para identificação das portas;
1.7.4.9 Fornecido com etiquetas para identificação dos pontos;
1.7.4.10 Contato IDC em ângulo de 45º para melhoria da performance elétrica;
1.7.4.11 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast e Gigabit Ethernet;
1.7.4.12 Altura: 24 portas, 1 U de rack e 48 portas 2 U de rack;
1.7.5 Quanto ao cabeamento óptico:
1.7.5.1 Cordão óptico duplex monomodo SC/APC, SMF, pré-conectorizado e
testado em fábrica.
1.7.5.2 Deverá ser constituído por um par de fibras ópticas monomodo 9/125
μm, tipo “tight”
1.7.5.3 Utilizar padrão “zip-cord” de reunião das fibras para diâmetro de 2mm;
1.7.5.4 A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em
acrilato e revestimento secundário em PVC;
1.7.5.5 Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e
capa em PVC não propagante à chama;
1.7.5.6 As extremidades deste cordão óptico duplo devem vir devidamente
conectorizadas e testadas de fábrica;
1.7.5.7 Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, identificação do
produto e data de fabricação;
1.7.6 Quanto ao cabeamento STP categoria 6:
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1.7.6.1 Devem ser montados e testados em fábrica, com garantia de
performance;
1.7.6.2 Deve possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o
correspondente número de registro (file number) da entidade Certificadora
(UL);
1.7.6.3 Deve possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;
1.7.6.4 Deve possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45
plug e proteção à lingüeta de travamento. Esta capa protetora deve ajudar a
evitar a curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexão bem como
proteger o pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e
quebras;
1.7.6.5 Deve, no mínimo, possuir as características elétricas contidas nas
normas ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 e ANSI/TIA/EIA-568-C.2 categoria 6a;
1.7.6.6 Deve possuir características elétricas e performance testada em
freqüências de até 600 MHz;
1.7.6.7 Características do patch cord U/UTP Cat. 6a:Suporte a IEEE 802.3,
1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo,
Sistemas de Automação Predial e todos os protocolos LAN anteriores;
1.7.6.8 Capas termoplásticas protetoras coloridas (“boot”) injetadas para evitar
“fadiga no cabo” em movimentos na conexão e que evitam a desconexão
acidental da estação. Esta capa protetora apresenta o mesmo dimensional do
conector RJ-45 plug e sua estrutura evita o fisgamento por ser sobreposta a
trava do plug;
1.7.6.9 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast, Gigabit e 10 Gigabit Ethernet;
1.7.6.10 Montado e testado 100% em fábrica.
1.7.6.11 Tipo de conector: RJ-45;
1.7.6.12 Tipo de cabo: STP Cat.6a;
1.7.6.13 Quantidade de pares: 4 pares, 24AWG;
1.7.7 A empresa vencedora deverá fornecer todos os materiais necessários à
instalação física, à configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos
equipamentos cotados.
1.7.8 Fica a critério da CONTRATADA definir o horário de instalação e configuração
dos equipamentos e softwares, podendo tais procedimentos serem executados,
preferencialmente, em feriados ou finais de semana e em horário noturno.
1.7.9 A data e hora de entrega deverão ser agendadas com antecedência de 10
dias úteis de forma que haja tempo hábil para planejamento das ações referentes
à fiscalização da entrega do objeto, tais como disponibilização de acesso ao
instalador, disponibilização de preposto para acompanhamento do serviço de
instalação e presença do responsável pelo aceite provisório. O mesmo valerá
para a instalalação do equipamento/software.
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1.7.10 Os acessórios, peças e manuais não utilizados durante a instalação assim
como as embalagens dos equipamentos deverão ser identificadas e enviadas
pela CONTRATADA ao centro de manutenção mais próximo da CONTRATANTE
de maneira que não permaneça no site de instalação nenhum resíduo da
embalagem ou qualquer peça solta.
1.7.11 A instalação do equipamento deverá ser ocorrer em no máximo 30 dias
corridos após a entrega. Salvo quando a CONTRATANTE, a seu critério e
conveniência, admitir outra data de instalação, considerando, nesse caso, o
prazo de instalação suspenso.
1.7.12 Quando tecnicamente possível, para agilizar o tempo de instalação, os
equipamentos já poderão ser pré-configurados pela CONTRATADA antes da
entrega usando modelo de configuração pré-estabelecido pela CONTRATANTE.
1.7.13 Só se considerará instalado o equipamento entregue, instalado no respectivo
armário, cabeado, entregue funcionando, com capacidade de permitir acesso
remoto por parte da equipe da CONTRATANTE e em plenas condições de
funcionamento.
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2. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE RÁDIO
2.1 Premissas do SGE
2.1.1 A SGE dos elementos será responsável pelo gerenciamento de falha,
configuração e desempenho.
2.1.2 A SGE será composta pelo conjunto de softwares, documentação e hardware
necessários para o exercício pleno de suas funções, que serão integralmente
propriedade da TELEBRÁS.
2.1.3 Todos os recursos e licenças de softwares devem estar incluídos em
quantidades suficientes para, no mínimo, a capacidade máxima dos rádios
registrados na ata.
2.1.4 Os componentes da SGE:
2.1.4.1 Serão instalados em uma rede TCP/IP, fisicamente localizada em
Brasília;
2.1.4.2 As licenças devem também ser suficientes para uma quantidade mínima
de 120 usuários, sem limite de utilização simultânea em qualquer um dos
seus componentes;
2.1.4.3 As licenças não terão prazo para expiração e devem contemplar a
permissão de uso de todas as funcionalidades oferecidas pelo SGE, ficando a
CONTRATADA impedida de cobrar eventual funcionalidade não incluída e
necessária ao pleno gerenciamento dos equipamentos;
2.1.4.4 Toda e qualquer personalização, adequação ou desenvolvimento
realizado sobre o SGE para atender as necessidades da TELEBRÁS serão de
sua propriedade, incluso direitos intelectuais;
2.1.4.5 Deve ter garantia que assegure a instalação de releases, patches e
updates, atualização de novas versões de componentes de software, além da
disponibilização de contatos técnicos para questionamentos sem custo
adicional;
2.1.4.6 Devem ser capazes de operar por interface gráfica acessada por
navegador web compatível com os padrões W3C;
2.1.4.7 Devem ser capazes de acessar remotamente os elementos sob seu
domínio e neles executar comandos e deles receber dados, de maneira
automática, agendada ou manual;
2.1.4.8 Devem ser capazes de manter informações coletadas nos elementos
em diferentes graus de granularidade, permitindo configuração do grau de
granularidade, bem como importar e exportar dados em arquivos digitais,
minimamente com extensão csv e/ou XML;
2.1.4.9 Devem ser capazes de utilizar perfis de segurança por usuário e por
grupo para interação com servidores baseados em LDAP para prover
autenticação e autorização aos usuários do sistema e dos elementos de rede
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(roadmap máximo para 30/06/2011, entendendo-se que o parque instalado
deverá ser substituído, pela CONTRATADA, caso necessário);
2.1.4.10 Deverão ter módulos para gerenciamento nas disciplinas, minimamente,
FALHAS, CONFIGURAÇÃO, DESEMPENHO e AUTOGERÊNCIA.
2.1.5 Suporte às seguintes RFC’s:
2.1.5.1 RFC 1155 : Structure and Identification of Management Information for
TCP/IP based internets
2.1.5.2 RFC 1156 : Management Information Base Network
2.1.5.3 RFC 1157 : A Simple Network Management Protocol
2.1.5.4 RFC 1441 : Introduction to SNMP v2
2.1.5.5 RFC 2579 : Textual Conventions for SNMP v2
2.1.5.6 RFC 2580 : Conformance Statements for SNMP v2
2.1.5.7 RFC 2578 : Structure of Management Information for SNMP v2
2.1.5.8 RFC 3416 : Protocol Operations for SNMP v2
2.1.5.9 RFC 3417 : Transport Mappings for SNMP v2
2.1.5.10 RFC 3418 : Management Information Base for SNMP v2
2.1.5.11 RFC 3410 : Introduction and Applicability Statements for Internet
Standard Management Framework
2.1.5.12 RFC 3411 : Architecture for Describing SNMP Frameworks
2.1.5.13 RFC 3412 : Message Processing and Dispatching for the SNMP
2.1.5.14 RFC 3413 : SNMP Applications
2.1.5.15 RFC 3414 : User-based Security Model (USM) for SNMP v3
2.1.5.16 RFC 3415 : View-based Access Control Model for the SNMP
2.1.5.17 RFC 3584 : Coexistence between SNMP v1, v2 and v3
2.2 Gerenciamento de configuração de elementos
2.2.1 A Gerência de Configuração deve:
2.2.1.1 Manter Padronização dos elementos (Características de Hardware e
Software);
2.2.1.2 Realizar aprovisionamento;
2.2.1.3 Função de Suporte à Instalação e aprovisionamento
2.2.1.4 A base de dados da Gerência de Configuração deve ser inicialmente
preenchida importando-se as informações necessárias de outra mídia ou,
caso não haja disponibilidade da informação em mídia, manualmente pelo
operador. Deve conter, pelo menos, os aspectos de hardware e software dos
elementos de rede, recursos lógicos e físicos, conexões, aspectos funcionais
e de suporte à gerência;
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2.2.1.5 Ser capaz de executar atualizações e configurações de vários
elementos simultaneamente de forma automática ou sob demanda;
2.2.1.6 Receber notificações espontâneas dos elementos e dos operadores por
meio de interface gráfica, informando a conclusão da instalação e a remoção
de recursos nos mesmos;
2.2.1.7 Recuperar automaticamente e manualmente (por meio de interface
gráfica e linha de comando) quaisquer informações dos elementos de rede
que identifiquem a configuração atual de hardware e software dos mesmos,
assim como a configuração atual da rede. Estas informações devem conter
todos os aspectos externamente gerenciáveis dos recursos dos elementos de
rede;
2.2.1.8 Indicar como os elementos de rede estão associados (física e
logicamente, topologicamente e hierarquicamente) entre si para formar a
rede. Essa associação deve ser fim a fim e atualizar automaticamente o
status quando instalações nos novos módulos forem realizadas;
2.2.1.9 Ativar e desativar, eliminar e modificar as associações estabelecidas
entre os elementos.
2.2.1.10 Ativar procedimentos de verificação de configuração, inicialização,
desligamento e reinicialização nos elementos e receber os relatos resultantes;
2.2.1.11 Atualizar automaticamente o calendário (data e hora) dos elementos:
2.2.1.12 Administrar as cópias das memórias (software e dados) dos seus
elementos gerenciados para fins de “back-up” e restauração. Quando a
memória de um elemento for perdida ou danificada, a Gerência de
Configuração deve restaurar a memória do mesmo por meio destas cópias.
2.2.1.13 Realizar “download” de software a ser armazenado no elemento,
incluindo inicialização e teste, assim como recarga do software anterior em
caso de insucesso.
2.2.1.14 Receber, executar e responder solicitações operacionais.
2.2.2 O ativo deve ser capaz de:
2.2.2.1 Receber e executar comandos operacionais vindos de sistemas
remotos.
2.2.2.2 Identificar as interfaces do ativo:
2.2.2.2.1 Tipo de interface e conector;
2.2.2.3 Identificar fisicamente a interface (MAC ou semelhante);
2.2.2.3.1 Interfaces lógicas habilitadas no ativo;
2.2.2.3.2 Interfaces lógicas ligadas ao ativo;
2.2.2.3.3 Protocolos habilitados na interface;
2.2.3 Configurações de arquivo de Log:
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2.2.3.1 Definição de nome (ex: “LogFileName”);
2.2.3.2 Definição de limites de tamanho (ex: “LogFileSize”);
2.2.3.3 Uso de servidor de syslog externo;
2.2.4 Atualização de data/hora:
2.2.4.1 Manual e por SNTP ou NTP;
2.2.4.2 Possibilidade de uso de formatos personalizados;
2.2.4.3 Suporte a daylight saving;
2.2.5 Configurações SNMP:
2.2.5.1 Modo SNMP (v1, v2 (ou v2c) ou v3);
2.2.5.2 Versão de trap (v1 ou v2);
2.2.5.3 Habilitação/desabilitação do envio de trap;
2.2.6 Comunidades (pública/privada):
2.2.6.1 de Leitura;
2.2.6.2 de Escrita;
2.2.6.3 de Trap;
2.2.6.4 Endereços IP dos gerenciadores de trap;
2.2.7 Características de interfaces ETHERNET (802.3 ou Ethernet II):
2.2.7.1 Uso de STP (802.1d):
2.2.7.2 Auto negociação;
2.2.7.3 Vazão da porta:
2.2.7.4 Uso de VLAN (802.1q):
2.2.7.5 Participação de domínios EAPS:
2.2.7.6 Tratamento de Qualidade de Serviço:
2.2.7.7 Tratamento operacional da IDU (unidade indoor);
2.2.7.8 Tratamento operacional da ODU (unidade outdoor)
2.3 Gerenciamento de falhas de elementos
2.3.1 Supervisão de Alarmes
2.3.1.1 A tela de exibição de alarmes e notificações a ser apresentada ao
operador pela Gerência de Falhas deve ser configurável, possibilitando ao
operador a seleção de campos a serem exibidos. (Ex.: Exibir somente a
Descrição e Hora do alarme na tela de alarmes)
2.3.1.2 A Supervisão de Alarmes deverá permitir o filtro de alarmes de acordo
com severidade, criticidade, elemento e nó de ocorrência do alarme, data e
hora.
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2.3.1.3 A Gerência de Falhas deve prover mecanismos que permitam gerar ou
alterar informações contidas nas notificações provenientes dos elementos de
rede. Minimamente, por exemplo:
2.3.1.3.1 Grau de severidade;
2.3.1.3.2 Reconhecimento do Alarme;
2.3.1.3.3 Cancelamento do Alarme após sua solução.
2.3.1.4 A Gerência de Falhas deve prover mecanismo que permita recuperação
os alarmes e as notificações que permaneceram represadas durante
interrupção do serviço da SGE ou interrupção de comunicação com os
elementos.
2.3.2 Análise
2.3.2.1 A Gerência de Falhas deve analisar e correlacionar, segundo regras
configuráveis, as notificações de alarme de modo a eliminar redundância com
a finalidade de estreitar a abrangência de possíveis causas raiz.
2.3.2.2 A Gerência de Falhas deve oferecer facilidades para alteração do
critério de apresentação de alarme, com no mínimo as seguintes facilidades:
2.3.2.3 Redução de múltiplas notificações relativas ao mesmo alarme em uma
única notificação;
2.3.2.4 Substituição de um determinado número de notificações por um novo
alarme;
2.3.2.5 Inibição de um alarme de baixa prioridade na presença de um alarme de
alta prioridade;
2.3.2.6 A funcionalidade de correlação de alarmes da Gerência de Falhas deve
possuir, no mínimo, as seguintes facilidades:
2.3.2.7 Permitir a configuração, pelo usuário, dos eventos que serão
correlacionados;
2.3.2.8 Permitir que as correlações sejam realizadas em função do estado dos
recursos gerenciados;
2.3.2.9 Permitir que as correlações identifiquem as causas raiz (eventos
primários).
2.3.2.10 A Gerência de Falhas deve também considerar para a análise,
informações de falhas provenientes de outras fontes, tais como: equipes de
manutenção, equipamentos externos de supervisão.
2.3.2.11 As correlações de alarmes já implementadas e pré-configuradas na
Gerência de Falhas devem ser explicitadas.
2.3.3 Funções de localização de Falhas e Correlação de Alarmes
2.3.3.1 A Gerência de Falhas deve aplicar testes de forma automática, por
demanda e agendamento para atender as solicitações de pesquisa,
identificação, localização e isolamento de falhas.
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2.3.3.2 A Gerência de Falhas deve possuir as seguintes facilidades de
tratamento dos resultados de diagnósticos:
2.3.3.2.1 Armazenagem;
2.3.3.2.2 Análise e correlação;
2.3.3.2.3 Exteriorização resumida e detalhada.
2.3.3.3 A Gerência de Falhas deve, após a correção de falha, verificar se as
unidades caracterizadas como causa raiz da falha foram devidamente
restauradas, antes de eliminar os mecanismos de proteção aplicados.
2.3.3.4 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com histórico de
alarmes e notificações ocorridas na rede gerenciada com persistência mínima
de 12 meses. Adicionalmente, deverá haver mecanismos de busca para
recuperação de alarmes e notificações ocorridos no período de persistência
do banco.
2.3.3.5 A Gerência de Falhas deverá implementar mecanismos de
armazenamento e pesquisa de comandos enviados aos elementos
gerenciados com a identificação dos tipos e elementos gerenciados afetados,
com persistência mínima de 12 meses.
2.3.3.6 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com informações a
respeito de falhas onde constarão suas possíveis causas, correlação de
alarmes envolvidos e soluções aplicáveis para sua solução.
2.3.3.7 O sistema deve ser capaz de capturar e gerenciar atributos de falhas do
elemento e seus eventos particulares.
2.3.3.7.1 Gerenciar e tratar atributos de falhas da IDU (unidade indoor).
2.3.3.7.2 Gerenciar e tratar atributos de falhas da ODU (unidade
outdoor):
2.4 Gerenciamento de Desempenho de elementos
2.4.1 Controle
2.4.1.1 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes funções nos
elementos gerenciados e a partir de dados armazenados:
2.4.1.1.1 Estabelecer limiares para notificação;
2.4.1.1.2 Exibir limiares programados;
2.4.1.1.3 Notificar se limiares de desempenho forem alcançados.
2.4.1.2 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes operações
sobre os elementos de rede:
2.4.1.2.1 Estabelecimento de parâmetros para coleta de dados de
desempenho e configuração de ações automáticas para
saneamento de queda de desempenho;
2.4.1.2.2 Agendamento de coleta de dados de desempenho;
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2.4.1.2.3 Exibição e Edição da agenda de coleta de dados de
desempenho;
2.4.1.2.4 Armazenamento dos dados de desempenho;
2.4.1.2.5 Exteriorização dos dados de desempenho coletados.
2.4.2 Análise
2.4.2.1 A Gerência de Desempenho deve possuir algoritmos para, a partir dos
dados armazenados, detectar, identificar e informar automaticamente à
gerência de falha, degradações (identificadas, por exemplo, por meio de
cruzamento de limiar) que possam colocar em risco a prestação de serviços.
2.4.2.2 A Gerência de Desempenho deverá disponibilizar facilidades
(ferramentas, software) que permitam a definição de séries históricas e a
avaliação do desempenho dos elementos de rede e da rede, tendo pelo
menos as seguintes funcionalidades:
2.4.2.2.1 Comparação de valores das séries históricas com os valores de
projeto e empresariais;
2.4.2.2.2 Avaliação de tendências;
2.4.2.2.3 Avaliação de alternativas de configuração de tráfego;
2.4.2.2.4 Identificação dos valores representativos diários, semanais,
mensais e anuais.
2.4.2.3 Tratamento de atributos de desempenho do elemento de rede.
2.4.2.4 Encaminhar a sistema remoto, periódica e automaticamente, conjunto
de dados específicos e pré-selecionados do elemento.
2.4.2.5 Implementar grupos de RMON.
2.4.2.6 Tratamento de desempenho em atributos específicos da IDU (unidade
indoor).
2.4.2.7 Tratamento de desempenho em atributos específicos ODU (unidade
outdoor).
2.5 Auto Gerência do SGE
2.5.1 A Auto Gerência da SGE deve detectar falhas relacionadas com os recursos
físicos e lógicos (hardware e software) utilizados para implementar a SGE e emitir
as notificações correspondentes a:
2.5.2 Alarme de comunicação - relacionado à falha no processo utilizado na
transferência de informação;
2.5.3 Alarme de processamento - relacionado à falha de “software” e de
procedimentos;
2.5.4 Alarme de equipamento - relacionado às falhas de equipamentos (estações
de trabalho, processadores locais, servidores, SGBD, coletores, impressoras,
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equipamentos de comunicação, meios de comunicação e os equipamentos
associados ao “display wall”).
2.5.5 A Auto Gerência deve monitorar, minimamente, a carga de processamento e
a área de ocupação em disco destinada à armazenagem dos dados. Quando a
carga de processamento ou o espaço em disco ocupado exceder o valor
configurado pelo operador, o sistema deve gerar uma mensagem de alarme.
2.5.6 A Auto Gerência deve realizar, sobre os elementos que a compõem, as
mesmas funcionalidades descritas para os elementos que compõem aqui
descritos (Gerência de Falha, de Desempenho, de Configuração).
2.6 Requisitos comuns às Gerências de Falha, Desempenho e Confoguração
2.6.1 Desempenho Operacional
2.6.1.1 A CONTRATADA deverá assegurar que uma eventual interrupção no
serviço de gerência não comprometa a coleta de estatísticas e eventos
dos elementos, sendo necessário o armazenamento de dados no
próprio elemento por um período mínimo de 2 horas, para os dados que
não foram recebidos durante indisponibilidade da gerência sejam
prontamente enviados após normalização do serviços.
2.6.1.2 O fornecedor deverá manter, nas novas versões e atualizações de
serviços e funções, a compatibilidade com o sistema inicialmente
entregue.
2.6.1.3 O tempo máximo entre a ocorrência do alarme no elemento e a
apresentação na tela do SGE será ultrapassar 60 segundos.
2.6.1.4 A persistência de todos os relatórios e arquivos históricos, sem
necessidade de restauração de backup, deverá ser de no mínimo 12
meses.
2.6.1.5 A SGE deverá ser acompanhada de sistema de backup automatizado.
2.6.1.6 Comunicação entre SGE e elementos e SGE e outros sistemas
2.6.1.7 O SGE deverá interoperar com sistemas integradores de gerência,
diretamente ou por meio de uma estrutura de mediação.
2.6.1.8 A Interface será capaz de realizar:
2.6.1.8.1 Agendamento de eventos, por exemplo: elaboração e envio de
notificações, relatos e sumários de dados;
2.6.1.8.2 Definição de mensagens e notificações de falhas, desempenho
e configuração a serem geradas espontaneamente ou por
agendamento, permitindo a personalização da criticidade de
eventos (alta, média, baixa);
2.6.1.8.3 Acesso aos dados de Falhas, Desempenho, Configuração
coletados e armazenados nas bases de dados do SGE;
2.6.1.8.4 Comunicação à SGE de notificações e alarmes;
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2.6.1.8.5 Transmitir notificações e/ou comandos gerados e/ou recebidos
pela SGE.
2.6.1.9 A integração com outras soluções de gerência integradoras deve ser
feita, minimamente, por protocolo XML/webservices.
2.6.1.10 O elemento de rede deverá se comunicar com sua Gerência
minimamente por:
2.6.1.10.1 TELNET
2.6.1.10.2 SSH
2.6.1.10.3 SMNP v1, v2c e v3.
2.6.1.11 Deverá ser entregue à TELEBRÁS:
2.6.1.11.1 A documentação da MIB dos elementos gerenciados pela SGE,
aberto e comentado,
2.6.1.11.2 A documentação das interfaces disponíveis,
2.6.1.11.3 A documentação deverá ser pertinente tanto à versão
contratada quanto às suas atualizações,
2.6.1.11.4 Todas as informações referentes à SGE (protocolos
proprietários, MIB, APIs, procedimentos e módulos do sistemas
de gerência) serão de propriedade da TELEBRÁS e poderão ser
por ela utilizadas de maneira irrestrita.
2.6.1.12 A TELEBRÁS não assumirá responsabilidades em relação à obtenção
de informações da SGE.
2.6.1.13 Tanto a implantação quanto integração da SGE serão efetuadas com a
participação de empregados da TELEBRÁS durante sua
implementação.
2.6.1.14 O SGE deve possuir um conjunto de Interfaces de Programação de
Aplicações (API) abertas e documentadas, de maneira que módulos
adicionais de aplicações de gerência e de acesso a recursos
gerenciados possam ser desenvolvidos, por equipe ou empresa,
designados pela TELEBRÁS, de acordo com suas necessidades. As
comunicações entre as aplicações que compõem a SGE devem ser
feitas por meio de padrões abertos e documentados.
2.6.2 Interfaces de Administração, Operação e Gerência
2.6.2.1 A SGE deverá oferecer interfaces gráficas de usuário (GUI) orientadas
para aplicações de gerenciamento de redes. Inclui-se, portanto, a
visualização por meios de mapas, (que podem ser navegados por meio
dos vários níveis de detalhamento hierarquicamente distribuídos), de
gráficos específicos para cada aplicação de gerência (tabela, radar,
pizza, histograma) e as janelas para apresentação textual de informação
e entradas de comandos.
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2.6.2.2 A interface gráfica de apresentação da SGE deve representar seus
recursos gerenciados por meio de ícones. Deve também permitir vários
níveis de visão por meio de recursos de visualização de detalhes tipo
“window”, “zoom”, “drill up”, “drill down”, “drill through”.
2.6.2.3 A apresentação de dados em tela deve ser implementada de forma a
possibilitar o ajuste de tamanho da informação a qualquer tamanho de
tela (por exemplo, fontes escaláveis).
2.6.2.4 As telas de apresentação dos aplicativos da SGE, especialmente
gerência de falhas, devem situar elementos gerenciados, quando
aplicável, de acordo com suas latitudes e longitudes, em mapas com
diferentes escalas, definidas em função do domínio a ser apresentado.
Os mapas devem ser fornecidos com nível de detalhes que permita a
identificação de regiões administrativas de cidades.
2.6.2.5 Deve ser possível a execução de macros a partir das interfaces da SGE.
2.6.2.6 As interfaces implementarão consultas indiretas ou indiretas às suas
bases de dados por meio de janela gráfica pré-configurada com
atributos de pesquisa inerentes, minimamente:
2.6.2.6.1 Dados de Localização e Identificação do elemento
2.6.2.6.2 Data de eventos
2.6.2.6.3 Tipo de Eventos
2.6.2.6.4 As Interfaces implementarão mecanismo de consulta direta às
suas bases de dados, com roadmap máximo para 30/06/2011,
entendendo-se que o parque instalado deverá ser substituído,
pela CONTRATADA, caso necessário, garantindo que as
consultas sejam realizadas por meio de inserção de comandos
de linguagem transacional (compatível com ISO/ANSI SQL-92)
em janela da interface gráfica.
2.6.2.7 As telas terão apoio ao diálogo: “help” de contexto, facilidade de ajuda,
alerta e detecção de erro.
2.6.2.8 Deve existir um sistema de “help on line” (“help” de janela) que possa
ser acessado da mesma maneira de qualquer ponto da aplicação.
2.6.2.9 A SGE deve ser capaz de emular terminais de operação dos elementos
gerenciados, especialmente nas gerências de falhas e configuração, de
modo que o usuário possa se comunicar utilizando a própria linguagem
do elemento.
2.6.2.10 A SGE deve possibilitar a segmentação (configurável pelo operador)
das visões de redes, a fim de apresentar os mapas, gráficos e
diagramas, filtrados e adaptados de acordo com os critérios geográficos,
funcionais e organizacionais.
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2.6.2.11 Os níveis de detalhamento devem proporcionar desde uma visão geral
de todos os elementos gerenciados até uma visão das placas e dos
módulos de software que compõem uma entidade gerenciada.
2.6.2.12 O sistema deve possibilitar a apresentação, de forma gráfica e textual, a
qualquer momento, das medidas e indicadores de desempenho, sendo
que a indicação de limiares excedidos será imediata.
2.6.3 Relatórios
2.6.3.1 A SGE deve possuir ferramentas para a construção e edição de
consultas e de relatórios que permitam a apresentação dos dados
armazenados.
2.6.3.2 O fornecedor apresentará a relação e descrição dos relatórios
disponíveis no sistema, por disciplina de gerência. Ex: Configuração,
Falhas e Desempenho.
2.6.3.3 Todos os relatórios deverão ser emitidos, no mínimo, por área de
operação, por unidade federativa e por área total da TELEBRÁS. Os
relatórios deverão ser emitidos por qualquer chave ou critério cabível.
2.6.3.4 Deve estar disponível na SGE a funcionalidade de enviar, via correio
eletrônico, relatórios por ele gerados, agendar o envio, definir grupos de
usuários e programar quais relatórios serão enviados para cada grupo.
2.6.3.5 Os relatórios relativos às informações listadas a seguir terão que estar
disponíveis quando da entrada em operação do sistema:
2.6.3.6 Relatórios de desempenho, conforme item “Gerência de Desempenho”;
2.6.3.7 Relatórios de falhas, conforme item “Gerência de Falhas”;
2.6.3.8 Relatórios de configuração, conforme item “Gerência de Configuração”;
2.6.3.9 Relatórios de Auto Gerência, conforme item “Auto Gerência”;
2.6.3.10 Os relatórios devem ser configuráveis, passíveis de agregação e
composição, a partir das informações colhidas pelo sistema.
2.6.3.11 A SGE deve possibilitar a emissão de relatórios de forma automática,
por demanda e agendamento e a recuperação de registros individuais e
em grupo.
2.6.3.12 A SGE deverá disponibilizar facilidades (ferramentas, softwares) que
permitam a obtenção de um conjunto de indicadores, por meio de:
contadores, cálculo de porcentagem, cálculo de indisponibilidade,
cálculo de ocupação, valores estatísticos, fórmulas matemáticas e
fórmulas de tendência. Serão utilizados os dados armazenados para o
cálculo desses indicadores.
2.6.3.13 A SGE deverá realizar as seguintes funções de controle de relatórios:
2.6.3.13.1 Agendar os relatórios de dados;
2.6.3.13.2 Solicitar a agenda para envio dos dados;
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2.6.3.13.3 Solicitar dados monitorados;
2.6.3.13.4 Habilitar/inibir relatórios de dados;
2.6.3.13.5 Suprimir relatório de dados;
2.6.3.13.6 Armazenar em banco de dados;
2.6.3.13.7 Exportar relatórios armazenados para bancos de dados
externos ao sistema.
2.6.3.13.8 A SGE deve disponibilizar os relatórios em períodos de tempo
configuráveis, onde o menor período deve ser de no máximo 15
minutos. Os períodos de tempo configuráveis devem permitir
valores múltiplos de 15 minutos.
2.6.4 Coleta de Dados
2.6.4.1 A SGE deverá, minimamente, ter as seguintes funções relativas à coleta
de dados:
2.6.4.1.1 Definir os dados a serem coletados;
2.6.4.1.2 Designar o período de coleta;
2.6.4.1.3 Parar/recomeçar a coleta;
2.6.4.1.4 Zerar contador de dados;
2.6.4.1.5 Agendar coleta de dados;
2.6.4.1.6 Mostrar agenda de coleta de dados.
2.7 Hardware e Ambiente
2.7.1 A solução de hardware para o servidor de aplicação e banco de dados poderá
ser formada por conjunto de servidores, sendo obrigatória sua composição ser
redundante.
2.7.2 A solução de hardware deverá atender a todas as premissas de
armazenamento, persistência, desempenho e capacidade descrita neste
documento.
2.7.3 Deverá suportar até 150 usuários conectados simultaneamente.
2.7.3.1 Deverá suportar a integração de pelo menos 10.000 elementos;
2.7.3.2 A solução de cada máquina que comporá o Servidor de Aplicação da
SGE deverá ter componentes de hardware que atendam minimamente
aos requisitos listados abaixo:
2.7.3.3 Processadores:
2.7.3.3.1 Dois processadores com arquitetura x86 de 64 bits, tecnologia
Quad-Core com frequência de clock de 3 GHz;
2.7.3.3.2 Memória cache de 6 MBytes para cada processador
2.7.3.3.3 Frequência de barramento(FSB) de 1333Mhz
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2.7.3.4 Placa Mãe :
2.7.3.4.1 Possuir memória DRAM de, no mínimo, 4 (quatro) Gigabytes
com arquitetura Double Data Rate 3 (DDR3) e advanced ECC,
com freqüência de operação compatível com a arquitetura do
processador e instalada em no mínimo dois módulos de igual
capacidade;
2.7.3.4.2 Expansível até 64GB, por simples adição de pentes de
memória.
2.7.3.5 Disco rígido:
2.7.3.5.1 Mínimo de 2 discos SAS(Serial ATA SCSI) com capacidade
mínima de 300 GB;
2.7.3.5.2 Mínimo de 15.000 rpm (rotações por minuto).
2.7.3.6 Unidade de DVD/CD-RW:
2.7.3.6.1 Mínimo de 8X de leitura DVD, 24X leitura CD e 20X de
gravação CD, IDE, interna, da mesma cor do servidor cotado.
2.7.3.7 Controladora SAS
2.7.3.7.1 Suporte a RAID 0, 1, 5 e 1+0 por hardware, com no cache de
no mínimo 256MB e taxa de transferência mínima de 300 MB/s.
2.7.3.8 Controladoras de rede:
2.7.3.8.1 4 (quatro) interfaces de rede que implementem o padrão IEEE
802.3ab Gigabit Ethernet, com suporte à conector elétrico RJ-45;
2.7.3.8.2 1 (uma) placa de rede HBA com pelo menos 1 (uma) interface
que implemente o padrão IEEE 802.3z Gigabit Ethernet em
interface óptica, com suporte à conector SC/APC, fibra
multimodo.
2.7.3.9 Controladora de vídeo:
2.7.3.9.1 Integrada com 64 (sessenta e quatro) MB de memória;
2.7.3.9.2 Interface de vídeo VGA
2.7.3.10 Portas de Comunicação:
2.7.3.10.1 Mínimo de 4 (quatro) portas USB;
2.7.3.10.2 Mínimo de 1 (uma) porta serial RS-232, para acesso local ao
prompt OK da máquina
2.7.3.10.3 Mínimo de 1 (uma) porta Ethernet para acesso remoto ao
prompt OK da máquina .
2.7.3.11 Arquitetura:
2.7.3.11.1 Compatibilidade com sistema operacional linux(kernel mínimo
2.6.35) ou Windows 2008 server.
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2.7.3.11.2 Permitir montagem em rack padrão de 19”, com altura máxima
de 2U;
2.7.3.11.3 Permitir acesso aos componentes internos sem a necessidade
de utilizar ferramentas;
2.7.3.11.4 Fontes de alimentação redundantes, hot-swap, com
chaveamento automático 110V/220V e com capacidade para
suportar a configuração completa do equipamento.
2.7.3.11.5 Indicador luminoso de erro do sistema (componentes internos
do servidor) no painel frontal do gabinete;
2.7.3.11.6 Recurso de hardware e software que permita detectar falhas
em componentes internos e gerar alertas para gerenciamento
proativo local e remoto.
2.7.3.11.7 Devem acompanhar o equipamento os seguintes softwares:
2.7.3.11.7.1 Software de diagnóstico dos componentes
internos do servidor;
2.7.3.11.7.2 Software de configuração dos arrays de disco,
incluindo configuração de volumes, discos hot-
spare e controle dos níveis de RAID;
2.7.3.11.7.3 Software para auxílio na instalação do sistema
operacional;
2.7.3.11.7.4 Todos os drivers para o perfeito funcionamento
dos componentes internos do servidor (entregue
em mídia CD-ROM ou DVD-ROM).
2.7.3.11.7.5 Software de gerenciamento, do mesmo
fabricante do equipamento, com as seguintes
funcionalidades:
2.7.3.11.8 Gerenciamento local ou através de console remota com
utilização de interface Web, utilizando o protocolo TCP/IP;
2.7.3.11.9 Geração de alertas proativos e envio de mensagens de falhas
potenciais nos componentes do servidor, para e-mail ou Pager
do Administrador;
2.7.3.11.10 Funcionalidade de verificar as informações de
configuração de hardware, executar diagnósticos on-line,
atualizar BIOS, firmware, device drivers e instalação de
aplicações;
2.7.3.11.11 Funcionalidade de realizar inventário da configuração do
servidor, processador, memória e informações dos discos;
2.7.3.11.12 Suporte a reinicialização remota;
2.7.3.11.13 Suporte ao protocolo SNMP;
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2.7.3.12 Manuais:
2.7.3.12.1 Deve acompanhar o equipamento manual impresso ou em CD-
ROM com informações técnicas do equipamento a ser fornecido.
2.7.3.13 Requisitos Gerais:
2.7.3.13.1 Deverá possuir monitor LCD de no mínimo 17”
2.7.3.13.2 Deverá possuir Teclado e Mouse
2.7.3.13.3 A máquina deverá ser entregue com o Sistema Operacional
Instalado e operacional.
2.7.3.14 Armazenamento de Dados
2.7.3.14.1 A SGE deve prover mecanismos de armazenagem contínua de
notificações e eventos de falha, dados de desempenho,
notificações de alteração de estado, históricos, relatórios
gerados e demais registros pertinentes.
2.7.3.14.2 Os referidos mecanismos devem oferecer as seguintes
facilidades:
2.7.3.14.3 Gerência dos arquivos de armazenagem das informações
(criação, remoção, abertura para recuperação das
informações e modificações dos parâmetros para
armazenagem);
2.7.3.14.4 Especificação do tempo de armazenagem das informações;
2.7.3.14.5 Transferência automática/manual das informações
armazenadas (arquivos) para mídia removível;
2.7.3.14.6 Interrupção da armazenagem das informações por
agendamento e por demanda;
2.7.3.14.7 Capacidade de importar e exportar dados, esquemas e
permissões para padrão compatível com SQL ISO/ANSI 92.
2.7.3.14.8 A SGE deve permitir a recuperação seletiva de um ou vários
registros armazenados.
2.7.3.15 Documentação Técnica
2.7.3.15.1 A documentação da SGE deve ser disponibilizada em meio
eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso
preferencialmente de HTML e ser acessada facilmente pelos
operadores habilitados. Deve ser possível inserir a
documentação eletrônica dos elementos de rede para que
seja facilmente acessada pelos operadores habilitados.
2.7.3.15.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de
documentação técnica com nível de detalhes adequado à
aplicação do produto, incluindo informações que permitam a
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implementação de alterações particularizadas no futuro,
quando cabível.
2.7.3.15.3 A documentação deve ser preferencialmente em português
do Brasil ou, alternativamente, em inglês.
2.7.3.15.4 A TELEBRÁS estará autorizada a reproduzir a
documentação fornecida para seu próprio uso, ou por equipe /
empresa designados pela TELEBRÁS
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3. ANTENAS E SISTEMA IRRADIANTE
3.1 Características Operacionais e Técnicas
3.1.1 Todas as antenas deverão possuir certificação junto a ANATEL.
3.1.2 As antenas e o sistema irradiante deverão ser fornecidos com todos os
materiais necessários à montagem, instalação física, ativação, integração,
suporte de fixação, configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos
equipamentos e componentes cotados.
3.1.3 Todas as antenas deverão ser compatíveis com os: rádios digitais, plano de
freqüência, distância do enlace, alcance e diâmetro definidos no ANEXO III -
Estudo de Viabilidade Técnica, do enlace rádio.
3.1.4 Não podem operar em faixa de freqüência isenta de licença.
3.1.5 Polarização simples ou dupla definida no Estudo de Viabilidade do enlace
rádio.
3.1.6 Perda de retorno 26dB
3.1.7 Discriminação de polarização cruzada (XPD) 30dB
3.1.8 Relação Frente-Costa 60dB
3.1.9 Alto desempenho
3.1.10 As antenas deverão, quando necessário, ter proteção por meio de radome
ou shield. Esta definição será objeto do ANEXO III - Estudo de Viabilidade
Técnica
3.1.11 A definição das características das antenas, tais como faixa de operação,
diâmetro, que serão utilizados, será objeto do ANEXO III - Estudo de
Viabilidade Técnica.
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4. TORRE AUTOPORTANTE
4.1 DISPOSIÇÔES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS
4.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA realizar sondagem com mínimo 3
pontos, e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de
fundação, fornecer chumbador, entregar e instalar as torres com respectivas
fundações apropriadas. Entende-se como uma torre autoportante padrão aquela
que obedece rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento,
conforme a seguir:
4.1.2 Para o fornecimento de mastros maiores que 10m e cavaletes, deve-se
seguir as especificações aplicáveis desse documento.
4.1.3 Para o fornecimento de Torres de Base Reduzida as premissas desse
documento são válidas com exceção apenas da deflexão (1º) e limitações de
altura e AEV.
4.1.4 Capacidade 12 m2 de AEV;
4.1.5 Recomenda-se que as Torres Autoportantes sejam projetadas e fabricadas
de forma que se permita a montagem em qualquer altura e condição de
V0, S1, S2 e S3, através da definição de módulos padrões que permitam
combinações que atendam as situações específicas;
4.1.6 As estruturas que utilizam tubos metálicos como montantes obrigatoriamente
deverão utilizar aço patinável (ex. COS AR COR 500) na confecção dos
mesmos. Diagonais e travessas deverão ser em perfil laminado ou chapa
dobrada (não serão aceitos diagonais e travessas em tubo metálico);
4.1.7 Perfis em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável, nesses
casos, os acessórios de ligação entre montantes e diagonais, montantes e
travessas, montantes e montantes também deverão ser em aço patinável.
4.1.8 Perfis semi-fechados só serão aceitos se fabricados com chapa de aço
patinável e com dispositivo atenuador do ruído provocado pelo vento (efeito
flauta). Esse dispositivo, que deverá ser aprovado previamente pela
CONTRATANTE, deverá atender também as condições de funcionalidade
(permitir eventual desmontagem para verificação da parte interna da peça),
corrosão e segurança necessárias à manutenção da estrutura.
4.1.9 A padronização que se pretende é com relação aos critérios de entrada de
dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com
especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios
(plataformas de trabalho e descanso, suportes de Microondas, sendo de canto
ou de face, sistemas de aterramento e de segurança). Quanto à configuração da
estrutura, será respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira
ou cause algum prejuízo à finalidade a que se destina a torre ou contrarie
preceitos básicos aqui fixados. O objetivo da padronização é a facilidade de
operação, manutenção das torres, redução de prazos para fornecimento,
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viabilizando o cumprimento dos cronogramas de implantação, redução de custos
e confiabilidade plena no produto adquirido.
4.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE TORRES
AUTOPORTANTES
4.2.1 Ter engenheiro calculista com registro no CREA;
4.2.2 Apresentar os projetos completos em cópias impressas e em cópia
eletrônica em formatos pdf ou dwf, no momento da contratação da estrutura;
4.2.3 Após a aprovação do projeto pela CONTRATANTE, haverá a aceitação
da primeira estrutura fornecida e instalada para confirmação de adequação do
projeto ao uso.
4.2.4 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,
juntamente com os projetos;
4.2.5 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de
acordo com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os
projetos;
4.2.6 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo
CONTRATANTE ou seus prepostos;
4.2.7 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da
estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;
4.2.8 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala
real para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização
dos ensaios;
4.2.9 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de
montagem da estrutura;
4.2.10 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com
folhas numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:
4.2.10.1 O efetivo de pessoal presente;
4.2.10.2 As condições metereológicas;
4.2.10.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de
alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo
contratual.
4.2.11 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÀO), registrará
as visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as
modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a
realização de serviços.
4.2.12 Manter obrigatoriamente na obra:
4.2.12.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;
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4.2.12.2 Cópia das ARTS de projeto, fabricação e montagem e uma via
completa do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo
encarregado.
4.2.12.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser
exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus
representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das
obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.
4.2.12.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.
4.2.12.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da
conclusão da montagem da estrutura.
4.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO
4.3.1 CARGA DE ANTENAS
4.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de
antenas a área física de exposição das antenas, sejam elas de RF ou
MO, incluso os coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para
todas as antenas de RF e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as
antenas de MO (parábolas cheias).
4.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo
de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento
das mesmas.
4.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO
VENTO:
4.3.1.3.1 Coeficientes S1 e S2: Variáveis de acordo com a topografia
e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR 6123 de
forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV estiver
em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado
exclusivamente no S1.
4.3.1.3.2 Coeficientes S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3 = 1,0
(um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123 (Forças
devidas ao vento em edificações), exceto para os sites na
área litorânea definida desde a costa de São Paulo até a
costa do Rio Grande do Sul numa faixa de 200Km no
continente, onde deve utilizar o fator estatístico S3 = 1,1
(um vírgula um).
4.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão
utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente
rediscutidos com a CONTRATANTE.
4.3.2 ESPECIFICAÇÕES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DAS TORRES
AUTOPORTANTES
4.3.2.1 CARGAS:
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4.3.2.1.1 ABNT NBR 6123 : Forças devidas ao vento em edificações
4.3.2.1.2 Prática TELEBRÁS 240-410-600
4.3.2.2 DIMENSIONAMENTO DE TORRES AUTOPORTANTES
4.3.2.2.1 Método das Tensões Admissíveis
4.3.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição œ
Tensões Admissíveis
4.3.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ ASD -
Tensões Admissíveis
4.3.2.2.2 Método dos estados limites
4.3.2.2.2.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição
Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites
4.3.2.2.2.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 LRFD
Estados Limites
4.3.3 OBSERVAÇÃES GERAIS:
4.3.3.1 Dimensionamento dos perfis: Toda estrutura deverá ser dimensionada
somente por um dos métodos, não é permitida a combinação dos
mesmos numa mesma estrutura. No caso de uma mesma estrutura
contiver elementos em chapa dobrada e perfis laminados, ambos
devem ser dimensionados pelo mesmo método, porém através das
distintas e respectivas normas.
4.3.3.2 Dimensionamento das conexões: Todas as conexões deverão ser
dimensionadas pelo mesmo método utilizado no dimensionamento dos
perfis.
4.4 Resultados e documentação
4.4.1 O projeto deverá ser composto de:
4.4.1.1 Memorial de cálculo detalhado;
4.4.1.2 Dados geométricos da estrutura œ silhueta de cálculo;
4.4.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;
4.4.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;
4.4.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);
4.4.1.6 Planilha de carregamento;
4.4.1.7 Listagem do processamento;
4.4.1.8 Dados geométricos;
4.4.1.9 Carregamentos;
4.4.1.10 Combinações de carregamento;
4.4.1.11 Resultados da análise estática;
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5. POSTE
5.1 DISPOSIÇÃES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS
5.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA fazer sondagem com mínimo 3 pontos,
e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de fundação,
fornecer chumbador, entregar e instalar o poste com respectivas fundações
apropriadas. Entende-se como um poste padrão aquele que obedece
rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento. Serão
respeitadas as características específicas de fornecimento de cada fabricante,
como tipo de perfil a ser utilizado (perfis laminados ou chapa dobrada). Perfis
em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável.
5.1.1.1 IMPORTANTE: Recomenda-se que os Postes Metálicos sejam
projetados e fabricados de forma que se permita a montagem em
qualquer altura e condição de V0, S1, S2 e S3, através da
definição de módulos padrões que permitam combinações que
atendam as situações específicas.
5.1.2 A padronização que se pretende é com relação a critérios de entrada de
dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com
especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios
(plataformas de trabalho e descanso, suportes de RF e MO, sistemas de
aterramento e de segurança). Quanto à configuração da estrutura, será
respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira ou cause
algum prejuízo à finalidade a que se destina o poste ou contrarie preceitos
básicos aqui fixados.
5.1.3 O objetivo da padronização é a facilidade de operação, manutenção dos
postes, redução de prazos para fornecimento, viabilizando o cumprimento dos
cronogramas de implantação, redução de custos e confiabilidade plena no
produto adquirido.
5.1.3.1 IMPORTANTE: A altura máxima para postes será de 50m. Acima desta
altura, até o limite de 60m, somente em situações específicas com
anuência da CONTRATANTE.
5.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE POSTES METÁLICOS
5.2.1 Ter engenheiro calculista com registro no CREA;
5.2.2 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,
juntamente com os projetos;
5.2.3 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de
acordo com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os
projetos;
5.2.4 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo
CONTRATANTE ou seus prepostos;
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5.2.5 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da
estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;
5.2.6 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala
real para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização
dos ensaios;
5.2.7 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de
montagem da estrutura;
5.2.8 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com
folhas numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:
5.2.8.1 O efetivo de pessoal presente;
5.2.8.2 As condições metereológicas;
5.2.8.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de
alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo
contratual.
5.2.9 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÀO), registrará as
visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as
modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a
realização de serviços.
5.2.10 Manter obrigatoriamente na obra:
5.2.10.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;
5.2.10.2 Cópia das ARTS de projeto, fabricação e montagem e uma via
completa do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo
encarregado.
5.2.10.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser
exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus
representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das
obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.
5.2.10.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.
5.2.10.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da
conclusão da montagem da estrutura.
5.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO
5.3.1 CARGA DE ANTENAS
5.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de
antenas a área física de exposição das antenas, RF e MO, inclusive
os coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para todas as
antenas vazadas e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as antenas
de MO (parábolas cheias).
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5.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo
de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento
das mesmas.
5.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO
VENTO:
5.3.1.3.1 COEFICIENTES S1 E S2: Variáveis de acordo com a
topografia e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR
6123 Forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV
estiver em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado
exclusivamente no S1.
5.3.1.3.2 COEFICIENTE S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3
= 1,0 (um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123
(Forças devidas ao vento em edificações), exceto para os
sites na área litorânea definida desde a costa de São
Paulo até a costa do Rio Grande do Sul numa faixa de
200Km no continente, onde deve utilizar o fator
estatístico S3 = 1,1 (um vírgula um).
5.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão
utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente
rediscutidos com a CONTRATANTE.
5.4 ESPECIFICAÇÃES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DOS POSTES
5.4.1 CARGAS
5.4.1.1 Capacidade 12 m2 de AEV.
5.4.1.2 NBR 6123 e Forças devidas ao vento em edificações
5.4.1.3 PRÁTICA TELEBRÁS 240-410-600
5.4.2 DIMENSIONAMENTO DE POSTES METÁLICOS
5.4.2.1 Método das Tensões Admissíveis
5.4.2.1.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição
Tensões Admissíveis
5.4.2.1.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 - ASD œ
Tensões Admissíveis
5.4.2.2 Método dos estados limites
5.4.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição
Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites
5.4.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ LRFD
œ Estados Limites
5.4.3 Observações gerais:
5.4.3.1 Toda estrutura deverá ser dimensionada somente por um dos métodos,
não é permitida combinação dos mesmos em uma mesma estrutura.
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5.4.3.2 Se uma mesma estrutura contiver elementos em chapa dobrada e perfis
laminados, ambos devem ser dimensionados pelo mesmo método,
porém através das distintas e respectivas Normas.
5.5 Resultados e Documentação
5.5.1 O projeto deverá ser composto de:
5.5.1.1 Memorial de cálculo detalhado;
5.5.1.2 Dados geométricos da estrutura œ silhueta de cálculo;
5.5.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;
5.5.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;
5.5.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);
5.5.1.6 Planilha de carregamento;
5.5.1.7 Listagem do processamento;
5.5.1.8 Dados geométricos;
5.5.1.9 Carregamentos;
5.5.1.10 Combinações de carregamento;
5.5.1.11 Resultados da análise estática;
5.5.1.12 Reações de apoio por carregamento;
5.5.1.13 Dimensionamento estrutural;
5.5.1.14 Peso próprio da estrutura;
5.5.1.15 Desenhos de projeto;
5.5.1.16 Silhueta da estrutura com os perfis utilizados;
5.5.1.17 Detalhe das conexões (quantidade e tipo de parafusos);
5.5.1.18 Detalhe da placa de base (dimensões e solda);
5.5.1.19 Detalhe dos chumbadores;
5.5.1.20 Cortes apresentando:
5.5.1.20.1 Localização dos acessórios (escadas, esteiras, suportes,
plataformas);
5.5.1.20.2 Locação do poste;
5.5.1.20.3 Capacidade real do poste (área efetiva de antenas);
5.5.1.20.4 Reações máximas da fundação
5.5.1.21 Manual de Operação e Manutenção da estrutura.
5.5.1.22 Lista completa de materiais com numeração das peças para fins de
montagem;
5.5.1.23 Especificações dos perfis e chapas;
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5.5.1.24 Especificação dos parafusos, porcas, trava porcas e torques a serem
empregados;
5.5.1.25 Desenho dos chumbadores, gabaritos de montagem e especificação do
material utilizado;
5.5.1.26 Desenho de todos os acessórios: suportes para antenas de MO,
plataformas de trabalho e descanso, escada, conjunto do cabo trava
quedas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema de
aterramento;
5.5.1.27 Desenho mostrando a posição do poste em relação ao conteiner, com o
posicionamento do esteiramento horizontal.
5.5.1.28 Toda a documentação acima deverá ser entregue conforme definição do
processo de aceitação da CONTRATANTE.
5.6 DEFLEXÕES
5.6.1 A deflexão máxima permitida para fornecimento de qualquer poste deverá ser
de 1°0'0'' no topo considerando os ângulos de deflexão e rotação da análise
estrutural.
5.6.2 As deflexões deverão ser obtidas para um vento operacional, ou seja:
5.6.2.1 Vop = 0,55 Vk
5.6.2.2 Vk = S1 x S2 x S3 x Vo, onde VOP = vento operacional e Vk = vento
característico.
5.6.2.3 A deflexão máxima é entendida como a soma das deflexões
representadas pelos ângulos A e B e não poderá ser superior a 1°0'0''
no topo.
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ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
1. INSTALAÇÃO
1.1 A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais necessários à
montagem, instalação física, ativação, integração, configuração e ao
perfeito funcionamento da totalidade dos equipamentos e componentes
cotados, conforme especificado no item 1.7 do ANEXO I – Especificações
Técnicas.
1.1.1 Nos preços já deverão estar computados os impostos, frete,
seguro, material, taxas e demais despesas que, direta ou
indiretamente tenham relação com a instalação.
1.2 Todos os equipamentos devem ser compatíveis entre si, devendo ter total
conectividade entre seus hardwares e softwares.
1.3 Toda a configuração e compatibilidade dos equipamentos são de
responsabilidade da CONTRATADA.
1.4 Fica a critério da CONTRATANTE definir o horário de instalação e
configuração dos equipamentos, podendo este procedimento ser executado
em feriados ou finais de semana desde que estes não impactem no tempo
necessário para implementação do cronograma, sem que tenha gastos
adicionais para a TELEBRÁS.
1.5 O Sistema de Gerência de que trata o ANEXO I será instalado na Sede da
TELEBRÁS, sito à Setor Comercial Sul, Quadra 9, Bloco A, Torre B, 3°
pavimento – CEP 70000-000 – Brasília – DF (61) XXXX-XXXX ou XXXX-
XXXX.
1.6 Os Enlaces de Rádio deverão ser instalados nos endereços indicados nas
respectivas Ordens de Serviços emitidas pela TELEBRÁS.
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2. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
2.1 O período de garantia de equipamentos e serviços deverá atender o
período mínimo de 36 (trinta e seis) meses. O período de garantia tem seu
início quando da Homologação .
2.2 A CONTRATADA deve garantir que os equipamentos fornecidos serão
apropriados para suportar, nos locais onde serão instalados, as condições
climáticas constantes das especificações técnicas, simultaneamente e sem
prejuízo das características técnicas estabelecidas no Contrato.
2.3 A CONTRATADA deve garantir o funcionamento dos equipamentos, bem
como a qualidade e o funcionamento de cada uma de suas partes,
separadamente, de acordo com as características descritas no Termo de
referência, ressalvadas os casos de manutenção inadequada ou operação
incorreta por parte da CONTRATANTE.
2.4 A CONTRATADA deve garantir o funcionamento dos equipamentos,
considerados isoladamente ou interligados aos demais, de acordo com as
características descritas nos manuais e nas especificações aplicáveis,
desde que o restante dos equipamentos se mantenha em condições
normais de operação.
2.5 A CONTRATADA deverá estar apta a atender chamados encaminhados
pela CONTRATANTE ao Centro de Atendimento da CONTRATADA,
disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, para
solução de problemas decorrentes de defeitos e falhas nos produtos,
Sistema de Gerência ou Equipamento/software, ou seja, problemas
decorrentes do fato do produto não realizar uma funcionalidade
especificada ou esperada.
2.6 O número de chamadas deve ser ilimitado durante a vigência do contrato.
2.7 Os atendimentos deverão seguir as tabelas Classificação de Eventos / Grau
de Serviço Desejado, descritos nas Tabela 17 e Tabela 18,
respectivamente.
2.8 Caso a CONTRATADA não consiga resolver o problema através de
assistência remota, a CONTRATADA deverá realizar uma ação “On-Site” de
manutenção preventiva e/ou corretiva para sanar o problema e restabelecer
o funcionamento normal do sistema. A CONTRATADA, neste caso, deve
prover suporte no local (“On-site”) e se responsabilizará pelas despesas de
deslocamento do especialista.
2.9 Manutenção de Hardware:
2.9.1 As unidades que apresentarem defeitos durante o período de
garantia deverão ser encaminhadas por meio do CM (Centro de
Manutenção) à CONTRATADA para recuperação.
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2.9.2 A troca de qualquer unidade defeituosa deverá ser realizada em
conformidade com os prazos estabelecidos na Tabela 17 e
Tabela 18. A unidade defeituosa deverá ser encaminhada para
Reparo junto à CONTRATADA em um prazo de até 30 (trinta)
dias após a entrega da unidade defeituosa (este prazo se inicia
a partir do recebimento da unidade pela CONTRATADA). Caso
a unidade não possa ser devolvida reparada neste prazo, a
CONTRATADA deverá substituí-la imediatamente por outra,
igual ou superior, de modo a manter o prazo acima definido.
2.9.3 Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve
ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com, pelo
menos, as seguintes informações:
2.9.3.1 Código da unidade
2.9.3.2 Número de série
2.9.3.3 Falha informada
2.9.3.4 Falha constatada
2.9.3.5 Ação para retirada da falha
2.9.3.6 Componentes substituídos/ajustes realizados
2.9.3.7 Número de série da unidade substituta (no caso de
substituição da unidade enviada)
2.9.3.8 Razão da substituição da unidade
2.9.4 Fornecedor deve informar a Falha Constatada, assim como
propor sugestões para correção destas.
2.9.5 A CONTRATADA deve informar a falha constatada, assim como
propor sugestões para correção destas quando cabível.
2.9.6 Caso não haja atendimento ao prazo de 30 (trinta) dias corridos
para a entrega das unidades reparadas e/ou substitutas, o
período de garantia para estas unidades será automaticamente
estendido pelo mesmo tempo do atraso ocorrido.
2.9.7 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA,
qualquer unidade reparada ou substituta, sempre que constatar:
dano em qualquer de suas partes, observadas em inspeção
visual; funcionamento fora das especificações originais; defeito
constatado durante a execução de testes para verificação de
funcionamento. O tempo em dias corridos, contado entre a
comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva
reposição da unidade defeituosa, será computado como atraso
para efeito de penalização.
2.9.8 Caso, durante o período de garantia, o MTBF (Mean Time
Between Failures ou Tempo Médio Entre Falhas) da(s)
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unidade(s)/equipamento(s) não atinja o valor definido em
contrato, independente de qualquer outra ação a ser tomada
pela CONTRATADA, este deverá fornecer tanta(s)
unidade(s)/equipamento(s) quanto forem necessárias para
restabelecer o MTBF contratado, sem qualquer ônus para a
CONTRATANTE.
2.9.9 A CONTRATADA deve enviar relatórios trimestrais confrontando
o MTBF calculado com o real.
2.9.10 A CONTRATADA deve substituir qualquer unidade que
apresente defeito na ativação dentro de um prazo de 48
(quarenta e oito) horas.
2.10 Manutenção de Software
2.10.1 A CONTRATADA deve disponibilizar, sem ônus, a atualização
de novas versões do(s) software(s) e firmware(s) fornecido(s),
ou de parte(s) dele(s), decorrentes da evolução funcional ou
correções do(s) anteriormente fornecido(s).
2.10.2 Cabe à CONTRATADA informar por meio dos mecanismos de
comunicações estabelecidos em contrato, quando da
disponibilidade de novas versões e atualizações, assim como
quanto aos respectivos procedimentos de instalação. Por nova
versão entende-se produto que, mesmo sendo comercializado
com novo nome, número de versão ou marca, retenha as
funcionalidades exigidas na presente especificação técnica.
2.10.3 A CONTRATANTE reserva-se o direito de aceitar ou não
atualizações no software, firmware ou parte deles, as quais
impliquem em ônus. No caso da atualização ser do interesse da
CONTRATADA ou estar sendo realizada para corrigir falha
apresentada, a mesma deve se responsabilizar pelos custos
envolvidos inclusive eventuais trocas de hardware.
2.10.4 A CONTRATADA deve garantir que uma nova versão do
software ou firmware contenha todas as funções das versões
anteriores e que a introdução desta não prejudique a
interoperabilidade da mesma na rede.
2.10.5 A CONTRATADA deve garantir a independência entre a
correção de defeitos (patches) e a geração de novas versões do
software ou firmware, a menos que não acarrete ônus adicional
à CONTRATANTE.
2.10.6 A CONTRATADA deverá garantir o correto funcionamento de
todo software instalado (gerência e equipamento) durante um
período mínimo de 05 (cinco) anos, a contar da data da
Homologação, conforme disposto no Item 11, do presente
Termo de Referência.
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2.10.7 Durante todo o período de garantia, a CONTRATADA obriga-
se a substituir, recuperar e/ou modificar os softwares e
firmwares instalados, sem ônus de qualquer natureza à
CONTRATANTE, nos casos comprovados de mau
funcionamento, de modo a ajustá-los aos resultados que
atendam às especificações técnicas solicitadas para o
equipamento quanto para a parte de gerência.
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3. TREINAMENTO
3.1 O Treinamento terá 40 (quarenta) horas de duração, a ser ministrado em
turmas de, no máximo, 16 (dezesseis) alunos, a ser realizado em de
Brasília - DF, em instalações fornecidas pela CONTRATADA, em horário
comercial, com carga horária diária a ser definida pela TELEBRÁS. As
atividades do treinamento serão desenvolvidas com no máximo 02 (dois)
participantes por equipamento/computador
3.2 O Treinamento deverá ser reflexo do objeto especificado neste Termo de
Referência, ou seja, deverão ser ministrados cursos relativos aos
equipamentos de radiocomunicação, à plataforma de gerência e aos
serviços de manutenção, suporte e fornecimento de sobressalentes.
3.3 O Treinamento deverá ser elaborado considerando a realização cursos,
com no mínimo os conteúdos abaixo:
3.3.1 Conceitos básicos sobre comunicações digitais
3.3.2 Conceito e projetos de enlaces micro-ondas
3.3.3 Operação e Manutenção dos equipamentos
3.3.4 Monitoração dos equipamentos e utilização de software de
gerenciamento;
3.3.5 Interpretação de alarmes;
3.3.6 Instalação, inspeção, operação e manutenção de 2º nível (troca
de placas e/ou módulos e análise de diagramas).
3.3.7 Utilização de instrumentos de testes;
3.3.8 Testes e ajustes ao nível de sistema;
3.3.9 Configuração e funcionamento dos equipamentos.
3.4 Todos os custos relativos à viagem, como passagens aéreas, estadia,
alimentação e deslocamento serão de responsabilidade da CONTRATADA.
3.5 Toda a documentação didática necessária aos cursos de treinamento
deverá
ser provida em português pela CONTRATADA, impressos e em mídia
magnética.
3.6 Em caso de fornecimento de equipamentos fabricados no exterior, a
CONTRATADA deverá providenciar todo material necessário para ministrar
o treinamento, tanto na parte teórica quanto na prática de cada curso do
treinamento.
3.7 Após a assinatura do contrato a CONTRATADA deverá apresentar um
Plano de Treinamento, com a indicação dos cursos com os respectivos
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sumários, carga horária, informações de pré-requisitos para aprovação da
CONTRATANTE.
3.8 O cronograma para realização dos cursos será definido pela
CONTRATANTE em conjunto com a CONTRADADA, após a assinatura do
contrato.
3.9 Os tipos de cursos especificados nesse item deverão, em princípio, ser
realizados em etapas distintas, sem superposição de datas, de maneira à
permitirem a participação de uma mesma pessoa em mais de um desses
cursos.
3.10 A CONTRATADA deverá fornecer certificado individual de conclusão com
aproveitamento do curso.
3.11 Produtos Esperados:
3.11.1 Aulas presenciais teóricas e práticas;
3.11.2 Material didático contratado e aprovado pela TELEBRÁS;
3.11.3 Referências para estudos e pesquisas complementares;
3.11.4 Orientações técnicas para a instalação, operacionalização e
tratamento de defeitos das estações e respectivos enlaces.
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4. OPERAÇÃO INICIAL
4.1 O Serviço de Operação Inicial terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias,
a contar de 30 dias da emissão da ordem de serviço, sendo que seu
encerramento ficará condicionado à aceitação do serviço por parte da
CONTRATADA.
4.2 A CONTRATADA deverá operar, monitorar e executar a manutenção,
preventiva e corretiva em todo objeto homologado, incluindo desde
monitoração ininterrupta, a qual deve ser realizada em regime 7x24, ou seja
7 (sete) dias por semana e 24 (vinte e quatro) horas por dia, através da
gerência da rede até a realização de qualquer intervenção necessária, seja
para recuperação de serviço ou reparação de falhas, tanto nos
equipamentos e software como nos sistemas de gerência e administração,
sempre com supervisão e aprovação prévia da CONTRATANTE.
4.3 Será de responsabilidade da CONTRATADA acionar todo e qualquer nível
de suporte necessário para a realização deste serviço, seja de seu próprio
corpo técnico ou de algum fornecedor de sua solução.
4.4 Todas as despesas necessárias ao deslocamento de pessoal para a
execução desse serviço será de responsabilidade da CONTRATADA.
4.5 Todo instrumental necessário às intervenções de manutenção para solução
de problemas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
4.6 Os eventos serão classificados conforme descrito na Tabela 17, sendo sua
criticidade definida pela CONTRATANTE na ocasião da identificação do
evento pela CONTRATADA e seu reporte para a CONTRATANTE.
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(A)
EMERGENCIAL
São consideradas como “Emergência” todas as falhas cujas conseqüências tenham
impactos sobre o serviço, o tráfego, a tarifação e/ou recursos de manutenção (Ex.:
sistema de gerência) que exigem ação corretiva imediata (independente da hora do dia
ou do dia da semana).
Ex: Perda de tráfego, gerência ou tarifação.
(B)
ALTA
PRIORIDADE
Situações que podem configurar uma severidade emergencial. São situações potenciais
e exigem atenção imediata. São situações potenciais que precedem, em sua maioria,
uma situação que pode ser classificada num segundo momento como severidade
emergencial.
Ex: Perda de redundância ou situação de funcionamento parcial que pode levar a
interrupção de serviços, Perda de trafego, de gerência ou de tarifação.
(C)
MÉDIA
PRIORIDADE
Problemas que não prejudicam significativamente o funcionamento dos sistemas /
serviços. São problemas graves ou perturbações que afetam uma área específica de
determinada funcionalidade. Exemplos: Restart Small, degradação de performance,
perda de funcionalidades.
Ex: Sistema de gerência com funcionalidade limitada
(D) CONSULTA
Consulta geral e problemas secundários que têm um efeito pequeno na funcionalidade do
produto.
Exemplos: Falhas de documentação, falhas no projeto e questionamentos
operacionais.
Tabela 17 - Classificação de Eventos
Nível SEVERIDADE
TEMPO DE
ATENDIMENTO DO
TÉCNICO
TEMPO PARA
RESPOSTA DE
DIAGNÓSTICO
TEMPO PARA
RESTABELECIMENTO
DO SISTEMA
TEMPO PARA
SOLUÇÃO
DEFINITIVA
DO
PROBLEMA
A EMERGENCIAL Até 10 minutos Até 20 minutos Até 04 horas Até 5 dias
corridos
B ALTA
PRIORIDADE Até 10 minutos Até 20 minutos Até 08 horas
Até 15 dias
corridos
C MEDIA
PRIORIDADE Até 10 minutos Até 01 hora Até 24 horas
Até 30 dias
corridos
D CONSULTA Até 10 minutos 2 dias
Tabela 18 - Níveis de Atendimento
4.7 Os Níveis de Serviço esperados encontram-se na Tabela 18. Cabem as
seguintes observações:
4.7.1 A classificação da severidade do evento será determinada a
critério da CONTRATANTE, pela sua necessidade,
respeitando-se o descrito na Tabela 17.
4.7.2 Todos os tempos especificados na Tabela 18 acima são
exclusivos e conseqüentes.
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4.7.2.1 Exemplo: Para uma situação de GRAU A: TEMPO
DE RECUPERAÇÃO DO SISTEMA = TEMPO DE
ATENDIMENTO DO TÉCNICO + TEMPO PARA
RESPOSTA DE DIAGNÓSTICO + TEMPO PARA
RESTABELECIMENTO DO SISTEMA = 75
MINUTOS
4.8 Decorrido tais prazos, sem o atendimento devido, fica a CONTRATANTE
autorizada a multar a CONTRATADA dentro dos parâmetros explicitados
neste Termo de Referência.
4.9 O serviço de Operação Inicial inclui, no mínimo, as seguintes atividades:
4.9.1 Execução de atividades operacionais utilizando os
procedimentos recomendados pelo fornecedor dos
equipamentos para cada rotina;
4.9.2 Execução de atividades de manutenção corretiva utilizando os
procedimentos recomendados pelo fornecedor dos
equipamentos e plataforma de gerência, que permitam maior
eficiência e eficácia na solução de falhas.
4.9.3 Execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de
testes, análises e medidas, utilizando os procedimentos
recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e
plataforma de gerência, que assegurem mínima interferência
na operação e máxima disponibilidade dos produtos.
4.9.4 Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos
procedimentos padrão recomendados pelo fornecedor dos
equipamentos e plataforma de gerência, caso seja necessário
intervenções diferenciadas.
4.9.5 Elaboração de relatórios de atividades detalhando os
procedimentos realizados e eventuais ajustes, se executados.
4.9.6 A qualidade do serviço de Operação Inicial será avaliada pela
equipe CONTRATANTE segundo processos e análise dos
indicadores de desempenho operacional e disponibilidade
dos equipamentos. A aceitação ou não do Serviço de
Operação Inicial está condicionada aos resultados obtidos
nos indicadores de desempenho.
4.10 O serviço de Operação Inicial deve produzir os seguintes artefatos:
4.10.1 Documento de Procedimentos de operação e manutenção,
possibilitando que a CONTRATADA assuma as atividades
com sua própria equipe no menor tempo possível;
4.10.2 Relatório mensal contendo informações sobre as atividades
executadas e os índices de desempenho.
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4.10.3 Relatório ao final do período de Operação Inicial contendo
informações sobre atividades executadas e recomendações
sobre como executar as atividades de operação e
manutenção com efetividade e eficácia.
4.11 Substituição e Reparo de Hardware:
4.11.1 As unidades que apresentarem defeitos, durante o Período do
Serviço de Operação inicial, deverão ser encaminhadas para
a CONTRATADA para recuperação, sendo que as despesas
de transportes deverão ser de responsabilidade da
CONTRATADA.
4.11.2 Deve ser realizada através de troca de unidades, ou do reparo
destas pela CONTRATADA, em até 4 (quatro) horas após a
entrega da unidade defeituosa na CONTRATADA. Este prazo
se inicia a partir da substituição em campo e termina na data
da efetiva devolução à CONTRATANTE. Caso a unidade não
possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA
deve substituí-la imediatamente por outra, igual ou
equivalente, de modo a manter o prazo acima definido.
Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve
ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com, pelo
menos, as seguintes informações:
4.11.2.1 Código da unidade
4.11.2.2 Número de série
4.11.2.3 Falha informada
4.11.2.4 Falha constatada
4.11.2.5 Ação para retirada da falha
4.11.2.6 Componentes substituídos/ajustes realizados
4.11.2.7 Número de série da unidade substituída(no caso de
substituição da unidade enviada)
4.11.2.8 Razão da substituição da unidade
4.11.3 Fornecedor deve informar a falha constatada, assim como
propor sugestões para correção destas.
4.11.4 Caso não haja atendimento ao prazo de 4 (quatro) horas
corridas para a entrega das unidades reparadas e/ou
substituídas, o Período do Serviço de Operação Inicial para
estas unidades será automaticamente estendido pelo mesmo
tempo do atraso ocorrido.
4.11.5 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA,
qualquer unidade reparada ou substituída, sempre que
constatar dano em qualquer de suas partes, observadas em
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inspeção visual; funcionamento fora das especificações
originais; defeito constatado durante a execução de testes
para verificação de funcionamento. O tempo em dias
corridos, contado entre a comunicação da irregularidade à
CONTRATADA e a efetiva reposição da unidade defeituosa,
será computado como atraso para efeito de penalização.
4.11.6 A substituição de equipamentos defeituosos deverá ocorrer em
até 04 (quatro) horas.
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ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA
1. RELATÓRIO COMPUTACIONAL
1.1 Deverá ser realizado um estudo preliminar com objetivo de levantar uma
estimativa de viabilidade técnica para o estabelecimento da interligação de
um município a um PoP, por meio de radioenlaces previamente calculados
e também com suas respectivas localizações pré definidas. Esses estudos
devem ser efetuados por meio de uma ferramenta computacional de
predição que tenha pelo menos as seguintes funcionalidades:
1.2 Facilidades de importação e exportação de dados em formatos de tabelas
em pelo menos um dos seguintes padrões (texto.txt, Excel .xls , Acesss
.mdb, Planet, Arcview, Mapinfo);
1.3 Tratar informações de localização das estações rádio; equipamentos das
estações; modelos, azimutes e alturas das antenas; potências de
transmissão, freqüências dos canais, listas de canais vizinhos, distância do
radioenlace, coordenadas, altitude, comprimento do guia de onda/cabo
coaxial, características das antenas e do sistema irradiante
1.4 Permitir a importação automática de arquivos de dados geográficos
(altimetria, morfologia, vetores, imagens de satélite, fotografias aéreas,)
disponíveis em sistemas padrões de mercado;
1.5 Deverá dispor de ferramentas que facilitem a criação de objetos
padronizados, cada um com parâmetros rádio específicos (ganhos, perdas,
figura de ruído.). Os objetos são usados na configuração de qualquer
equipamento. Exemplos: estações rádio, amplificadores, alimentadores
(feeders), cabos.
1.6 Deverá permitir integração a bancos de dados relacionais SQL;
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2. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO
2.1 A vistoria em campo ou site survey tem por objetivo definir o correto
dimensionamento da infra-estrutura, de forma a assegurar a correta
especificação e configuração dos equipamentos. O trabalho técnico de
identificação e dimensionamento da infra-estrutura deverá contemplar:
2.1.1 Identificação dos pontos físicos, pertencentes ao poder
público, tecnicamente apropriados para instalação e
configuração das estações rádio e a totalidade de seus
componentes, fazendo uso de coordenadas geográficas
(Latitude e Longitude) e também se utilizando de
equipamento GPS (Global Positioning System) com erro
tolerável de até 10 (dez) metros, especificando estrutura
existente que possa ser aproveitada para a instalação dos
equipamentos;
2.1.2 A CONTRATADA deverá apresentar sugestão de até três (3)
possíveis locais que sejam adequados para implantação de
estação rádio, principalmente no caso de repetidoras de
enlace rádio;
2.1.3 Incluir fotos do local;
2.1.4 Identificar o proprietário da área, dando preferência aos
imóveis públicos. A ordem de preferência deverá ser: Estado,
Empresas Públicas Estaduais, Municípios, União, Demais
Empresas, Públicas, Particulares;
2.1.5 Registro da altura do ponto adequado para instalação de
antenas em relação à torre ou poste prevista no estudo
preliminar;
2.1.6 Levantar disponibilidade espaço no local para instalação da
torre ou poste e respectivos tirantes que atenda a
especificação elaborada no estudo preliminar;
2.1.7 Espaço adequado nos racks de instalação de equipamentos;
2.1.8 Reserva de pontos de conexão elétrica nos distribuidores de
AC e/ou DC;
2.1.9 Levantar especificidades necessárias à instalação e
configuração dos equipamentos componentes do
radioenlaces;
2.1.10 Análise dos espectros eletromagnéticos (visadas), atestando
sua qualidade mínima aceitável, considerando a margem de
obstrução da zona de Fresnel para a solução dos rádios
definidos no estudo preliminar, em cada ponto onde será
instalada uma estação rádio.
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2.1.11 Plano de frequência com definição da melhor canalização a ser
utilizada, para que se obtenha a máxima relação entre
eficiência, disponibilidade e taxa de transmissão/recepção
desejados. O plano de frequência deverá ser elaborado com
a utilização de analisador de espectro, que opere na faixa de
frequência de operação dos rádios definidos no estudo
preliminar, em cada ponto onde será instalada uma estação
rádio, a fim de avaliar e minimizar a interferências de sinais
emitidos por terceiros.
2.1.12 Identificação dos melhores canais para que se obtenha a
máxima relação entre eficiência, disponibilidade, interferência
e taxa de transmissão/recepção.
2.1.13 Mapeamento do plano de frequências.
2.1.14 Medição de ruídos nas localidades tecnicamente apropriadas
definidas no estudo preliminar.
2.1.15 As variáveis e os agentes externos, identificados durante os
procedimentos, que ameacem a viabilidade técnica da
implementação ou a boa utilização da Infra-estrutura de
comunicação.
2.1.16 Nota conclusiva dos procedimentos técnicos realizados na
área indicada pela CONTRATANTE, explicitando o estado de
viabilidade técnica para implantação da infra-estrutura de
comunicação, a partir dos itens registrados neste certame.
2.1.17 Preparação da documentação de licenciamento de operação
da antena, a ser apresentada à Anatel.
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3. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO
3.1 Planejamento da Instalação:
3.1.1 O relatório de prospecção, o qual faz parte do planejamento da
instalação, deverá conter ainda fotos da(s) localidade(s) da(s)
estação(ões) que compõem os enlaces da rota;
3.1.2 É responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e
execução do planejamento de instalação que deverá ser
efetuada por meio de ferramenta computacional (versão mais
recente) de desenvolvimento, execução, e avaliação de
projeto similar ao Pathloss, devendo sua estrutura conter,
pelo menos, os seguintes itens:
3.1.2.1 Capa: Deverá conter o nome do(s) município(s)
suportado(s) pelo radioenlace, as coordenadas
geográficas, a denominação e o endereço das
estações inclusive das repetidoras, juntamente com
um mapa que indique as localidades das
instalações.
3.1.2.2 Instruções de Engenharia: Deverá conter breve
descrição dos equipamentos e sistema irradiante
que serão instalados bem como descrição de
adequação de infraestrutura necessária para
instalação dos equipamentos e sistema irradiante.
3.1.2.3 Relatório de vistoria em campo (site survey): esse
relatório deverá ser a primeira fase do planejamento
de instalação a ser concluído. A TELEBRÁS
somente aprovará a continuação do planejamento de
instalação após receber o relatório de vistoria em
campo, que será realizado para subsidiar o
planejamento de instalação, de modo que garanta:
3.1.2.3.1 Local adequado para construção da
estação, quando for o caso;
3.1.2.3.1.1 A CONTRATADA deverá
apresentar sugestão de até três (3)
possíveis locais que sejam adequados
para implantação de estação,
principalmente no caso de repetidoras
de enlace rádio;
3.1.2.3.2 Espaço adequado nos racks de
instalação de equipamentos;
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3.1.2.3.3 Reserva de pontos de alimentação
elétrica nos distribuidores de AC e/ou
DC;
3.1.2.3.4 Levantar especificidades necessárias à
instalação dos equipamentos
componentes do radioenlace;
3.1.2.4 Perfil geográfico do radioenlace;
3.1.2.5 Linhas de visada;
3.1.2.6 Levantamento de necessidade de repetição para o
enlace;
3.1.2.7 Cálculo do Enlace:
3.1.2.7.1 O cálculo do enlace deverá obedecer
as premissas das recomendações ITU
R.1546 para faixa de UHF e ITU R
P.530 para a faixa de SHF.
3.1.2.7.2 Os cálculos deverão partir da premissa
que cada enlace deverá atingir no
mínimo 200Mbps full-duplex de taxa útil
e disponibilidade de 99,99% ao ano.
3.1.2.7.3 A atribuição das freqüências de
operação do enlace bem como a
largura de faixa dos canais utilizados
não serão impostos pela TELEBRÁS,
ficando a cargo da CONTRATADA
utilizar a faixa de freqüência mais
conveniente para atender as premissas
do enlace, uma vez que ela esteja sem
uso na região de abrangência das
estações e também de acordo com as
recomendações da ITU R.1546 para
faixa de UHF e ITU R P.530 para a
faixa de SHF.
3.1.2.7.4 Deverão estar discriminados todos os
parâmetros admitidos para cálculo do
enlace como perdas inerentes ao
sistema, perdas por interferências co-
canal, canal adjacente e
intermodulação, ganho e ângulo das
antenas, elevação do terreno, potência
de limiar dos receptores, potência de
emissão dos transmissores.
3.1.2.8 Formulário do SITAR:
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3.1.2.8.1 A elaboração e o preenchimento do
referido formulário, que faz parte do
processo de formalização de ocupação
e uso de freqüência junto à ANATEL,
será de responsabilidade da
CONTRATADA sendo que as referidas
licenças deverão ser emitidas em nome
da TELEBRÁS;
3.1.2.8.2 O cadastramento das freqüências nos
sistemas da Anatel será realizado pela
própria TELEBRÁS conforme formulário
do SITAR.
3.1.3 Atualização de Dados: A CONTRATADA deverá atualizar, na
ferramenta computacional de propriedade da TELEBRÀS, até
a entrega definitiva do radioenlace todos os dados do
planejamento da instalação.
3.1.4 DCN: O planejamento de instalação conterá descrição
referente à interconexão dos equipamentos envolvidos no
enlace rádio com a DCN de suporte à gerência de elemento
de rede.
3.1.5 Materiais de Instalação: O planejamento de instalação
conterá planilha com a listagem de todos os materiais a
serem utilizados na instalação do enlace rádio, onde conste
minimamente: tipos, quantidades e amperagem dos
disjuntores, tipos e metragem dos cabos de alimentação com
respectivas quantidades, tipos e metragem dos cabos de RF
e FI com respectivas quantidades, tipos e quantidades de
conectores diversos, tipos e quantidades de kits diversos de
instalação, tipos e quantidades de DIS’s , DID’s, DIO’s, tipos
e quantidades de conectores e miscelâneos diversos
utilizados nas instalações das antenas, placas de
aterramento. Todo o fornecimento dos materiais citados é de
responsabilidade da CONTRATADA.
3.1.6 Lista de Equipamentos: O planejamento de instalação
conterá planilha com a listagem de todos os equipamentos
que serão instalados para provimento do enlace rádio, onde
conste minimamente o nome do equipamento, modelo,
quantidade, código de fabricante, part number, número de
série.
3.1.7 Inventário: O planejamento de instalação conterá planilha com
as descrições de inventário dos equipamentos envolvidos no
enlace de rádio, onde conste minimamente o código do
equipamento, número de série, identificação do enlace rádio,
número do contrato. Desta forma torna-se possível efetuar
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seus cadastros na respectiva gerência de configuração de
elemento de rede.
3.1.8 Especificações Técnicas: O planejamento de instalação
conterá planilha elucidativa com as especificações técnicas
de todos equipamentos utilizados para o estabelecimento do
enlace. Conterá minimamente as informações seguintes:
Dimensões (IDU, ODU, Acopladores de RF), Freqüências
utilizadas para o enlace, peso de cada um dos componentes
(IDU, ODU, Acopladores de RF), consumo de cada um dos
componentes (IDU, ODU, Acopladores de RF).
3.1.9 Localização do Equipamento: O planejamento de instalação
conterá desenho da projeção da instalação dos
equipamentos nos respectivos racks e também no interior da
sala de equipamentos, correspondente ao enlace rádio.
Conterá ainda as referências e identificações utilizadas, bem
como foto comprobatória da instalação efetuada.
3.1.10 Esteiramento: O planejamento de instalação conterá desenho
da projeção do esteiramento instalado na sala de
equipamentos, bem como as disposições de sua utilização,
correspondente ao enlace rádio. Conterá ainda as referências
e identificações utilizadas no referido esteiramento.
3.1.11 Plano de Face do Rack de TX: O planejamento de instalação
conterá desenho indicativo do plano de face do Rack do
equipamento, bem como as disposições / instalações destes
no referido Rack, correspondente ao enlace rádio. Conterá
ainda as referências e identificações utilizadas nos referidos
equipamentos tendo anexa foto comprobatória da instalação
efetuada.
3.1.12 Plano de Face do QDF/PDU: O planejamento de instalação
conterá desenho indicativo do plano de face do QDF/PDU
referente às conexões para energização dos equipamentos
envolvidos no estabelecimento do enlace rádio. Conterá
ainda as referências e identificações utilizadas nas referidas
conexões de energia tendo anexa foto comprobatória das
conexões efetuadas.
3.1.13 Plano de Face do DID/DDF: O planejamento de instalação
conterá desenho indicativo do plano de face de DID/DDF
referente às interconexões físicas dos equipamentos
envolvidos no estabelecimento do enlace rádio. Conterá
ainda as referências e identificações utilizadas nas conexões
estabelecidas tendo anexa foto comprobatória das conexões
efetuadas.
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3.1.14 Sistema Irradiante: O planejamento de instalação conterá
desenho indicativo das instalações dos sistemas irradiantes,
e seus respectivos acessórios, relacionados ao enlace rádio.
Conterá ainda minimamente, informações relacionadas à
altura, direção, azimute, inclinação.
3.1.15 Plano de Face da Torre ou Poste: O planejamento de
instalação conterá desenho indicativo do plano de face da
torre ou poste, bem como as disposições / instalações das
antenas sobre essa. Deverá ter destaque também a
disposição e o esteiramento suporte dos cabos (RF, FI ou
FO) e guias de ondas, proveniente dos equipamentos indoor
das instalações referentes ao enlace rádio.
3.1.16 Aterramento: O planejamento de instalação conterá desenho
com as indicações dos pontos de conexão do aterramento
dos equipamentos com as estruturas de aterramento da
estação. Constará ainda do projeto os tipos de acessórios
utilizados para a execução do aterramento, bem como os
resultados das medidas efetuadas indicativas da perfeita
proteção aos equipamentos instalados.
3.1.17 Cronograma de execução: O planejamento de instalação
conterá cronograma que indique o período (número de dias)
para cada fase do projeto: planejamento, instalação,
configuração, testes funcionais. Testes de aceitação e
entrada em operação de todos os equipamentos de enlace
rádio e respectivas gerências de elementos rádio.
3.1.18 Recursos: O planejamento de instalação conterá previsão de
recursos, pessoas envolvidas, atividades a serem
desenvolvidas pela CONTRATANTE e CONTRATADA.
Deverá ser indicado um responsável técnico pelo projeto que
representará o fornecedor.
3.1.19 Análise de Riscos: O planejamento de instalação conterá
análise e indicação dos principais riscos e forma de
mitigação.
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ANEXO IV – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO
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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software e
serviços de cada item
Modelo/Part Number Descrição
Anel S
udeste
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 462
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 2310
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1625
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 140
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 202
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 702
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1010
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1077
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 216
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 17
11 Torre 100m de altura com instalação 28
12 Torre 80m de altura com instalação 96
13 Torre 60m de altura com instalação 34
14 Torre 50m de altura com instalação 212
15 Torre 40m de altura com instalação 53
16 Torre 30m de altura com instalação 193
17 Torre 20m de altura com instalação 29
18 Poste metálico de 50 m de altura 212
19 Poste metálico de 40 m de altura 53
20 Poste metálico de 30 m de altura 223
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 2198
24 Estudo de Viabilidade Técnica 989
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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software e
serviços de cada item
Modelo/Part Number Descrição
Anel N
ord
este
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 626
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 3130
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 2064
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 179
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 291
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 896
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1453
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1413
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 250
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 26
11 Torre 100m de altura com instalação 58
12 Torre 80m de altura com instalação 195
13 Torre 60m de altura com instalação 105
14 Torre 50m de altura com instalação 242
15 Torre 40m de altura com instalação 90
16 Torre 30m de altura com instalação 232
17 Torre 20m de altura com instalação 37
18 Poste metálico de 50 m de altura 242
19 Poste metálico de 40 m de altura 90
20 Poste metálico de 30 m de altura 269
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 2910
24 Estudo de Viabilidade Técnica 1285
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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software e
serviços de cada item
Modelo/Part Number Descrição
Anel S
ul
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 272
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1359
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 776
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 119
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 434
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 596
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 512
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 85
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 10
11 Torre 100m de altura com instalação 20
12 Torre 80m de altura com instalação 78
13 Torre 60m de altura com instalação 39
14 Torre 50m de altura com instalação 79
15 Torre 40m de altura com instalação 29
16 Torre 30m de altura com instalação 149
17 Torre 20m de altura com instalação 15
18 Poste metálico de 50 m de altura 79
19 Poste metálico de 40 m de altura 29
20 Poste metálico de 30 m de altura 164
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 1203
24 Estudo de Viabilidade Técnica 547
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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software e
serviços de cada item
Modelo/Part Number Descrição
Rede N
ort
e
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 436
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 660
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 37
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 28
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 187
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 138
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 470
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 44
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 28
11 Torre 100m de altura com instalação 30
12 Torre 80m de altura com instalação 27
13 Torre 60m de altura com instalação 115
14 Torre 50m de altura com instalação 32
15 Torre 40m de altura com instalação 30
16 Torre 30m de altura com instalação 47
17 Torre 20m de altura com instalação 9
18 Poste metálico de 50 m de altura 32
19 Poste metálico de 40 m de altura 30
20 Poste metálico de 30 m de altura 55
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 592
24 Estudo de Viabilidade Técnica 224
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ANEXO V – TERMO DE RECEBIMENTO
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ANEXO VI – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIOENLACES
1.1 O Comissionamento doa radioenlaces será realizado pela equipe de
Operação e Manutenção da TELEBRÁS e consistirá na aceitação física do
site e aceitação dos parâmetros lógicos do enlace de rádio.
1.2 Este processo visa garantir que as estações de cada lado do enlace serão
devidamente inspecionadas no intuito de cumprir todos os requisitos de
instalação listados no Estudo de Viabilidade Técnica.
1.3 A aceitação física do Site e aceitação lógica do enlace dar-se-ão com o
preenchimento do Formulário de Termo de Aceitação Anexo à este Termo de
Referência, ANEXO vII – termo DE ACEITAÇÃO
1.4 Caso a equipe de Operação e Manutenção comprove o não atendimento de
algum dos itens do Estudo de Viabilidade Técnica e do Formulário de
Comissionamento, a CONTRATADA será formalmente comunicada da sua
inadimplência pela TELEBRÁS ficando sujeita às penalidades descritas no
Item 11, até a completa solução do requisito técnico.
1.5 A CONTRATADA deverá utilizar todos os recursos necessários para
eliminação da inadimplência citada no Relatório de Comissionamento,
comunicando prontamente à TELEBRÁS do seu sucesso.
1.6 A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os equipamentos necessários
para aferição dos parâmetros lógicos do enlace, tais como analisador de
espectro e gerador de tráfego
1.7 Após a comunicação da CONTRATADA, a TELEBRÁS fará novamente a
aceitação, emitindo um novo relatório de Comissionamento.
1.8 O relatório final emitido pela TELEBRÁS, comprovando a eliminação dos
problemas, será o único documento a ser utilizado para liberação das
penalidades contratuais.
1.9 A inspeção nos equipamentos e softwares não implicarão na aceitação
imediata, a qual está vinculada ao cumprimento por parte da CONTRATADA
de todos os requisitos dos Testes de Comissionamento e Aceitação do
Radioenlace, constantes deste Termo de Referência
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ANEXO VII – TERMO DE ACEITAÇÃO
Informação do Site
Fornecedor:
Nome do Site:
Endereço do Site:
Coordenadas Geográficas:
Latitude:
Longitude:
Modelo do Rádio:
Número Serial do Rádio:
Obervações para acessar o Site:
Instalação da Antena
Modelo da Antena
Diâmetro da Antena(cm)
Altura de Instalação da Antena(m)
Atende aos requisittos de Zona de Fresnel? Sim Não
A antena está fixada com a devida segurança? Sim Não
A antena está aterrada ? Sim Não
O suporte Lateral da Antena está instalado? Sim Não
O protetor da antena está instalado? Sim Não
O suporte da antena está com amplitude de movimento correta? Sim Não
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IDU
Está montando no Rack apropriadamente? Sim Não
Possui espaço suficiente entre os outros dispositivos para ventilação? Sim Não
Está devidamente aterrada no rack? Sim Não
Todos os cabos estão etiquetados? Sim Não
As Fan's estão funcionando? Sim Não
A ferrite está instalada corretamente? Sim Não
O Rack está devidamente seguro e fixado no piso? Sim Não
O Rack está aterrado? Sim Não
Fonte de Alimentação
A Fonte de Alimentação é do tipo DC +- 48Vcc? Sim Não
A IDU possui fonte redundante? Sim Não
Qual a Voltagem da Fonte? (Volts)
Está devidamente aterarda? Sim Não
O conector DC está devidamente apertado por parafusos? Sim Não
Cabo de FI
Tipo do Cabo
Comprimento do Cabo(m)
Conectado Devidamente na IDU? Sim Não
Conectado Devidamente na ODU? Sim Não
O Cabo está danificado nas curvas ou torções? Sim Não
O Cabo está aterrado? Sim Não
ODU
Tipo da ODU (SP/HP/Apex)
A transição do Guia de Onda está devidamente orientada para a abertura do guia de Onda da ODU?
Sim Não
A polarização está igual nos dois lados? Sim Não
Qual a polarização? H V
Os LEDs estão funcionando? Sim Não
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Enlace
Site A Nome
IDU “A” Modelo Serial Number: Firmware:
ODU A1 Modelo Serial Number: Firmware:
ODU A2 Modelo Serial Number: Firmware:
ODU Combinador Modelo Serial Number:
Modelo Fonte Alimentação IDU “A”
Site B Nome
IDU “B” Modelo Serial Number: Firmware:
ODU B1 Modelo Serial Number: Firmware:
ODU B2 Modelo Serial Number: Firmware:
ODU Combinador Modelo Serial Number:
Modelo Fonte Alimentação IDU “B”
Cabo FI IDU A para ODUA1
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Cabo FI IDU A para ODUA2
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Cabo FI IDU B para ODUA1
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Cabo FI IDU B para ODUA2
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
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Medidas
Configuração do Enlace 1+0 1+1 2+0 2+2 4+0
Distância IDU A e IDU B(Km)
Transmissor
ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)
ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)
ODU 1 Modulação
ODU 1 Taxa de Transmissão
ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não
ATPC(Automatic Transmission Power Control)
Sim Não
Receptor
ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)
ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)
ODU 1 Modulação
ODU 1 Taxa de Transmissão
ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não
ATPC(Automatic Transmission Power Control)
Sim Não
Compatibilidade Eletromagnética
Aterramento do cabo FI a cada 20 metros Sim Não
Ferrites na entrada DC das IDUs Sim Não
Comissionamento Realizado Por:
Nome:
Data:
Aprovação:
Nome:
Data:
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ANEXO VIII – ORDEM DE SERVIÇO
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ANEXO IX – TERMO DE SIGILO
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ANEXO X – ESTIMATIVA DE PREÇOS
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ANEXO XI – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
1.1 O presente anexo tem por objetivo listar os requisitos de segurança da
informação comum a todas as soluções, sistemas, programas de computador
e equipamentos, onde aplicável, especificados no ANEXO I -
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, assim como condições necessárias para a
prestação de serviços ao longo de toda a vigência dos contratos, incluindo
sua garantia.
1.2 A prestação dos serviços, assim como as soluções propostas, devem estar
em conformidade com as normas ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871.
Adicionalmente, aplicam-se os seguintes:
1.2.1 Autenticação, autorização e accounting (AAA)
1.2.2 Todo o acesso ao equipamento deverá ser realizado mediante
autenticação;
1.2.3 Este mecanismo deverá permitir o cadastro de perfis individuais ou
associação de grupos pré-definidos para os usuários, com as
permissões necessárias a suas atividades;
1.2.4 Deverá suportar acesso simultâneo de múltiplos usuários; Conforme o
caso, apenas um usuário poderá ficar com permissão de escrita em um
dado momento;
1.2.5 Permitir que as contas de usuários locais sejam desabilitadas;
1.2.6 Deverá suportar métodos para autenticação remota. Deverão ser
suportados pelo menos RADIUS, TACACS, TACACS+, LDAP e/ou
Kerberos;
1.2.7 Suportar autenticação em base local de usuários, e permitir o uso
simultâneo de autenticação em base local e base remota’;
1.2.8 Suportar configuração de ordem de autenticação. Por exemplo, primeiro
a autenticação deverá ser realizada contra a base central de usuários.
Se o usuário não for encontrado, a validação tentará ser realizada
contra a base local de usuários antes de se negar ou validar o acesso;
1.2.9 Todo equipamento que armazenar as senhas localmente deverá fazê-lo
de forma criptografada;
1.2.10 Não devem existir usuários com senha padrão. Cada senha deverá ser
explicitamente criada antes de poder ser utilizada, caso isso não seja
possível, deverá a CONTRATADA alterar todas as senhas padrão
durante a instalação segundo vier a ser estabelecido pela TELEBRÁS;
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1.2.11 Os sistemas devem utilizar senhas de qualidade conforme definições da
ISO/IEC 27002.
1.2.12 No caso de usuários locais, em caso de erros sucessivos de senha, a
conta deverá ser bloqueada por um período de tempo pré-determinado;
1.2.13 A solução deverá permitir a definição de níveis de privilégios para os
administradores e operadores;
1.2.14 As consoles de administração deverão forçar o logout do usuário após
um tempo pré-determinado sem atividade (idle timeout);
1.2.15 O nível padrão de privilégio deverá ser o menor possível para cada tipo
de usuário, de acordo com suas atribuições (Ex. None, read-only);
1.2.16 Alterações nos níveis de privilégios de usuários que estejam on-line
deverão se tornar válidas apenas após a re-autenticação dos usuários
afetados;
1.2.17 Possibilitar a recuperação de acesso privilegiado por parte do
administrador caso este perca o acesso por qualquer motivo. Deve
requerer acesso físico ao equipamento para realização de tal
procedimento;
1.3 Gerenciamento
1.3.1 A solução deverá prover canais seguros para gerenciamento, de forma
a garantir integridade e confidencialidade na comunicação entre cliente
e servidor. Tal requisito deve ser atendido pelo menos para os
protocolos utilizados para configuração, monitoramento, backup e
restauração da configuração, sincronização de hora, logging,
autenticação e roteamento. Por exemplo, o acesso via web deverá ser
realizado através do protocolo HTTPS e o acesso CLI através de SSH;
1.3.2 Os equipamentos deverão possuir uma interface out-of-band exclusiva
para gerenciamento;
1.3.3 Os equipamentos deverão implementar o protocolo SNMPv3;
1.3.4 O tráfego de gerenciamento deverá ter prioridade no processamento
ante outros tipos de tráfego, evitando problemas de comunicação
durante momentos de pico de consumo de seus recursos;
1.3.5 Os equipamentos deverão utilizar listas de controle de acesso (ACLs)
para definir os endereços IP que podem acessar sua console de
administração (Web e CLI);
1.3.6 Deverá ser possível definir níveis de privilégios para administração, tais
como Acesso de leitura e escrita (RW), somente leitura (RO) e acesso a
determinados comandos ou funcionalidades pré-estabelecidas;
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1.3.7 Os equipamentos deverão possuir ao menos uma interface do tipo serial
para acesso a console no caso de falhas na rede de gerência.
1.3.8 Recursos adicionais para autenticação do gerente do sistema (super
usuário), por exemplo:
1.3.8.1 Vinculação obrigatória a um terminal físico pré-definido (o
elemento só pode ser acessado por um determinado elemento
ou grupo de elementos);
1.3.8.2 Exigência de confirmação por outro super-usuário.
1.4 Tratamento de Eventos de Segurança
1.4.1 O gerenciamento de segurança da solução deve identificar e dar
tratamento adequado, no mínimo, para os seguintes casos:
1.4.1.1 ocorrência de mais de 3 (três) tentativas de acesso com falha
de autenticação (gerar notificação de violação e suspender
temporariamente o acesso do usuário);
1.4.1.2 tentativa de acesso fora do horário especificado (gerar
notificação de violação);
1.4.1.3 tentar executar comandos em desacordo com o grau de
autoridade (recusar o comando e gerar notificação de
violação);
1.4.1.4 ocorrência de violação física: porta de equipamento aberta,
porta da estação aberta, (gerar notificação de violação).
1.5 Configuração e Backup
1.5.1 Deve ser possível restaurar as configurações do equipamento à sua
condição inicial (ou default) de forma automatizada. Para isso, não deve
ser necessário que o operador saiba os valores de cada item de
configuração;
1.5.2 A console CLI deve suportar utilização de scripts de configuração, de
forma a possibilitar automatização de ações;
1.5.3 A solução deverá permitir a instalação remota de atualizações e novas
versões de seu sistema operacional. Deverá prover meios de garantir a
integridade do arquivo recebido antes de executar sua instalação, e
deve ter procedimento de retorno à versão original no caso de falhas no
processo de atualização;
1.5.4 A solução deverá possuir um meio de armazenar as configurações do
sistema (backup) em um servidor remoto. A informação armazenada
deve ser suficiente para restauração do equipamento para seu estado
operacional no momento em que a configuração foi salva;
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(61)3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – licitaçã[email protected]
1.5.5 O sistema deverá permitir a restauração da configuração citada no item
anterior de forma remota;
1.5.6 Os sistemas deverão salvar e exibir a sua configuração em um formato
textual bem definido de forma a permitir futura integração com sistemas
de gerência de configuração;
1.5.7 Onde se aplicar, a solução deverá usar algoritmos de criptografia não
proprietários;
1.5.8 A solução deverá permitir selecionar parâmetros para os algoritmos de
criptografia (tipo de algoritmo, tamanho das chaves);
1.5.9 Os algoritmos de criptografia utilizados deverão ser considerados fortes,
com chaves acima simétricas de pelo menos 128 bits e/ou chaves
assimétricas de pelo menos 1024 bits.
1.6 Logs e Auditoria
1.6.1 Permitir o armazenamento local de logs;
1.6.2 Permitir o envio de logs para um servidor centralizado através do
protocolo Syslog;
1.6.3 Deve permitir o envio de eventos de segurança (logon, logoff, troca de
senhas, escalamento de privilégios, troca de senhas, criação, alteração,
deleção de usuários, tentativas de logon invalidas, alterações de
configuração, atualização de software) tanto via Syslog
(preferencialmente em conexão TCP – syslog-ng), quanto via SNMP.
1.6.4 Todos os logs devem possuir informação completa de horário
(timestamp);
1.6.5 Os logs deverão possuir registro de eventos de segurança (Ex:falhas de
autenticação, sucesso na autenticação, alteração de configuração);
1.6.6 Os logs não deverão possuir senhas de usuários ou serviços;
1.6.7 Os registros (logs) deverão conter informações suficientes para rastrear
a origem de transações gerenciais, tais como nome do usuário que
realizou a ação, endereço IP de origem, horário e ação realizada;
1.7 Outros requisitos
1.7.1 O fabricante deverá fornecer uma listagem de serviços que poderão
estar ativos nos equipamentos. Tal lista deverá conter os protocolos e
as portas utilizadas em cada caso;
1.7.2 A solução deve prover um meio de desabilitar os serviços não utilizados;
1.7.3 A CONTRATADA deve sugerir um modelo de configuração segura do
equipamento, a qual deverá ser homologada pela equipe da
TELEBRÁS. Deve ser configurado todos os mecanismos de segurança
nele presentes que visem à prestação segura do serviço, livre de falhas
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que possam comprometer sua segurança e integridade. Todos os
serviços desnecessários à operação devem ser desativados.
1.7.4 A solução deve permitir a especificação do endereço de origem dos
seus serviços, caso o equipamento possua mais de um endereço IP;
1.7.5 Permitir sincronização de horário através dos protocolos NTP ou SNTP;
1.7.6 Os equipamentos devem ser fornecidos livres de mecanismos que
permitam acesso remoto (como por exemplo, backdoors) a seus dados,
configurações ou informações neles armazenadas ou transmitidos, para
qualquer fim, sem que haja prévia aprovação da TELEBRÁS.
1.8 Aderência à Política de Segurança e Responsabilidade
1.8.1 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente as políticas e normas
da TELEBRÁS quanto a segurança de informações zelando pelo seu
cumprimento, responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus
agentes.
1.8.2 Todas as informações do projeto são consideradas confidenciais não
sendo permitido sua divulgação por meio da CONTRATADA ou seus
agentes sem autorização prévia e expressa da TELEBRÁS.
1.8.3 Responsabilização por falhas de segurança: no caso de não
comprimento das premissas aqui dispostas, a CONTRATADA estará
sujeita às sanções administrativas previstas no contrato firmado entre as
partes, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação
pertinente.
1.8.4 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente com as normas
ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871, assim como as políticas e normas do
Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência de República,
zelando pelo seu cumprimento, responsabilizando-se, inclusive, pelas
ações de seus agentes.