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TERMO DE REFERÊNCIA - …convergenciadigital.uol.com.br/inf/telebras_tr0032010.pdf · irradiante, torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação . ... segurança

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CONSULTA PÚBLICA

No. 003/2010-TB

Diretoria Técnica

TERMO DE REFERÊNCIA

Aquisição de enlaces de rádios digitais compostos de equipamento de radiocomunicação, sistema

irradiante, torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação

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Índice

1. OBJETO ......................................................................................................................................................... 6

2. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 7

3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................. 9

4. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO ............................................................................................................ 11

5. DESCRIÇÃO DO OBJETO ............................................................................................................................. 12

6. DA PROPOSTA E JULGAMENTO ................................................................................................................ 22

7. REGIME DE EXECUÇÃO .............................................................................................................................. 25

8. VIGÊNCIA ................................................................................................................................................... 26

9. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO ................................................................................................................. 27

10. HABILITAÇÃO ......................................................................................................................................... 29

11. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ................................................ 33

12. DA AMOSTRA......................................................................................................................................... 38

13. FORMA DE PAGAMENTO ...................................................................................................................... 41

14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO ...................................................................................... 44

15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .................................................................................................... 46

16. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE .................................................................................................. 50

17. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS ................................................................................................................ 51

18. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO ....................................................................................................................... 55

19. DAS DESPESAS ....................................................................................................................................... 56

20. DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 57

ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................................................. 58

1. RÁDIO MICROONDAS DIGITAL .................................................................................................................. 58

2. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE RÁDIO .......................................................................... 68

3. ANTENAS E SISTEMA IRRADIANTE ............................................................................................................ 84

4. TORRE AUTOPORTANTE ........................................................................................................................... 85

5. POSTE ......................................................................................................................................................... 89

ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ..................................................................................................... 94

1. INSTALAÇÃO .............................................................................................................................................. 94

2. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA .............................................................................. 95

3. TREINAMENTO .......................................................................................................................................... 99

4. OPERAÇÃO INICIAL .................................................................................................................................. 101

ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA ............................................................................................. 106

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1. RELATÓRIO COMPUTACIONAL ................................................................................................................ 106

2. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO..................................................................................................... 107

3. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO .................................................................................................... 109

ANEXO IV – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO........................................................................................ 114

ANEXO V – TERMO DE RECEBIMENTO ............................................................................................................ 119

ANEXO VI – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIOENLACES ......................................................... 120

ANEXO VII – TERMO DE ACEITAÇÃO ............................................................................................................... 121

ANEXO VIII – ORDEM DE SERVIÇO .................................................................................................................. 125

ANEXO IX – TERMO DE SIGILO ........................................................................................................................ 126

ANEXO X – ESTIMATIVA DE PREÇOS ............................................................................................................... 127

ANEXO XI – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ........................................................................ 128

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Índice de Tabelas Tabela 1 - Quantitativo de Anéis, PoPs e Municípios ............................................................................................ 14

Tabela 2 - Quantitativos ANEL SUDESTE ................................................................................................................ 18

Tabela 3 - Quantitativos ANEL NORDESTE ............................................................................................................. 19

Tabela 4 - Quantitativos ANEL SUL ........................................................................................................................ 20

Tabela 5 - Quantitativos REDE NORTE ................................................................................................................... 21

Tabela 6 - Cronograma Estudo Viabilidade Técnica ............................................................................................... 34

Tabela 7 - Cronograma Ativação Rota de Rádio .................................................................................................... 34

Tabela 8 - Cronograma Ativação do Sistema de Gerência ..................................................................................... 35

Tabela 9 - Cronograma Operação Inicial ................................................................................................................ 35

Tabela 10 - Prazo para correção de não conformidades ....................................................................................... 37

Tabela 11 - Desembolso do Estudo de Viabilidade Técnica ................................................................................... 42

Tabela 12 - Desembolso de Rotas de Rádio ........................................................................................................... 42

Tabela 13 - Desembolso do Sistema de Gerência de Elemento ............................................................................ 42

Tabela 14 - Desembolso de Treinamento .............................................................................................................. 43

Tabela 15 - Desembolso de Operação Inicial ......................................................................................................... 43

Tabela 16 - Sanções ................................................................................................................................................ 54

Tabela 17 - Classificação de Eventos .................................................................................................................... 102

Tabela 18 - Níveis de Atendimento ...................................................................................................................... 102

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Índice de Figuras Figura 1 – Anéis e Rede do backbone óptico ........................................................................................................ 13

Figura 2 –Rota com um Radioenlace ponto a ponto ............................................................................................. 14

Figura 3 – Rota com repetições ............................................................................................................................. 15

Figura 4 – Rotas com Radioenlaces Ponto-multiponto .......................................................................................... 15

Figura 5 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites ................................................................................... 64

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1. OBJETO

1.1 Contratação, mediante Registro de Preços, de solução de enlaces de rádios

digitais, sendo esses compostos de equipamento de radiocomunicação, sistema

irradiante, torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação, garantia,

treinamento, operação inicial e demais itens necessários ao perfeito

funcionamento do enlace, a serem utilizados na rede nacional de

telecomunicações. Destaca-se que a solução será implantada em diversos

estados do país, para cumprir as disposições contidas nos artigos 1º e 4º do

Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010, que estabelece as diretrizes do

Programa Nacional de Banda Larga – PNBL, de acordo com as especificações e

quantidades estimadas constantes deste instrumento e seus anexos.

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2. INTRODUÇÃO

2.1 O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) – Brasil Conectado - foi criado pelo

Governo Federal com o objetivo de ampliar o acesso à internet em banda larga no

país. A banda larga é uma importante ferramenta de inclusão, que contribui para

reduzir as desigualdades e garantir o desenvolvimento econômico e social

brasileiro.

2.2 A implantação do Programa teve início com a publicação do Decreto nº 7.175, de

12 de maio de 2010, que lançou as bases para as ações a serem construídas e

implantadas coletivamente.

2.3 As ações do Programa estão organizadas em quatro grandes dimensões:

2.3.1 Ações regulatórias que incentivem a competição e normas de infraestrutura

que induzam à expansão de redes de telecomunicações

2.3.2 Ações de incentivos fiscais e financeiros à prestação do serviço de acesso

em banda larga, com o objetivo de colaborar para redução do preço ao usuário

final;

2.3.3 Ações de política produtiva e tecnológica, capazes de atender

adequadamente à demanda gerada pelo PNBL; e

2.3.4 Ações de implantação de uma rede de comunicação nacional de

telecomunicações, com foco de atuação no atacado, neutra e disponível para

qualquer prestadora que queira prestar o serviço de acesso em banda larga

2.4 Especificamente, em relação a última dimensão do PNBL, caberá a TELEBRÁS a

implantação e gestão desta rede de telecomunicações conforme descrito no artigo

4° do referido decreto:

“Art 4° “Para a consecução dos objetivos previstos no art. 1°, nos termos do inciso VII

do art. 3o da Lei no 5.792, de 11 de julho de 1972, caberá à Telecomunicações

Brasileiras S.A. - TELEBRÁS:

I - implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal;

II - prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em banda larga

para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento,

telecentros comunitários e outros pontos de interesse público;

III - prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados

por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins

lucrativos; e

IV - prestar serviço de conexão à Internet em banda larga para usuários finais, apenas e

tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços.”

2.5 Além da revitalização da TELEBRÁS, o Decreto 7.175/2010 instituiu que:

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“Art 1°“Fica instituído o Programa Nacional de Banda Larga - PNBL como o objetivo de

fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de

informação e comunicação, de modo a:

I - massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga;

II - acelerar o desenvolvimento econômico e social;

III - promover a inclusão digital;

IV - reduzir as desigualdades social e regional;

V - promover a geração de emprego e renda;

VI - ampliar os serviços de Governo Eletrônico e facilitar aos cidadãos o uso dos

serviços do Estado;

VII - promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação; e

VIII - aumentar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.”

2.6 Para cumprir as obrigações emanadas do Decreto 7.175/2010, a TELEBRÁS

elaborou um projeto de implantação de uma rede de transporte de dados que

contempla:

2.6.1 A utilização das fibras óticas disponíveis nas empresas do Governo Federal;

2.6.2 Uma solução baseada na tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division

Multiplexing), que irá criar um meio de transporte de dados óptico – Backbone

Óptico;

2.6.3 Uma solução baseada na tecnologia Ethernet/ IP/ MPLS que irá dotar a rede

de flexibilidade e qualidade para a implementação de diversos serviços de

transporte de dados;

2.6.4 Uma solução baseada na tecnologia sem fio, que irá possibilitar a

capilarização da rede nacional de telecomunicações, por meio da implantação de

backhaul, que são redes de transporte de dados que irão interligar os municípios

ao backbone;

2.6.5 Uma solução de abrigos padronizados de telecomunicações do tipo

container e gabinetes com os respectivos equipamentos de energia, climatização,

segurança e aterramento, que serão implantados para suportar os elementos

anteriores;

2.7 Para compor o processo de contratação foram elaborados Termos de

Referências, conforme os itens descritos acima, visando a modularidade do

conjunto com objetivo de possibilitar a participação de vários fornecedores

especializados em cada segmento.

2.8 Neste termo de referência e em seus anexos estão contempladas as especificações

técnicas detalhadas de cada modelo de abrigo (contêiner ou gabinete), bem como

as infraestruturas básicas autônomas e compartilhadas que deverão ser

fornecidas e implantadas para garantir a integridade física e lógica dos

equipamentos da rede nacional de banda larga.

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3. JUSTIFICATIVA

3.1 Consoante o exposto, extrai-se que mediante o Decreto 7.175, de 12 de maio de

2010, o Governo Federal busca melhorar o paradigma da infraestrutura de

telecomunicações no país, ao instituir o PNBL, no qual estabelece à

Telecomunicações Brasileiras S.A – TELEBRÁS, as seguintes competências:

provimento da rede privativa de comunicação da administração pública federal;

suporte a políticas públicas de conexão a Internet em banda larga; provimento da

infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações; e, prestação

de serviço de conexão em banda larga aos usuários finais, apenas e tão somente

em localidades onde inexista oferta adequada desse serviço.

3.2 A migração e massificação de vários serviços baseados na Web, a convergência de

tecnologias e a estratégia de utilizar a Internet como ferramenta importante para o

Governo interagir com o próprio Governo, com as empresas e principalmente com

o cidadão, têm elevado a demanda por infraestrutura de redes de

telecomunicações, tanto para o transporte de alta capacidade de dados, quanto

para a entrega dos dados em diversos locais, a chamada “última milha” ou

acesso.

3.3 O cenário atual de telecomunicações do país é caracterizado por uma oferta

deficitária de infraestrutura em vários municípios, baixa concorrência, cobertura

limitada e prática de preços elevados. Esses fatores restringem o acesso à banda

larga a muitos cidadãos e não permitem a adoção da estratégia de utilizar a

Internet como instrumento para fomentar o desenvolvimento e a integração da

sociedade.

3.4 A implantação de uma rede de telecomunicações de abrangência nacional

proporcionará benefícios ao desenvolvimento do Brasil, cujos principais ganhos

esperados são:

3.4.1 Maior integração dos Governos – federal, estadual, distrital e municipal

proporcionando agilidade, eficiência e transparência nos processos, como a troca

de informações (cadastros), convênios para repasse de verbas, entre outros.

3.4.2 Maior integração e compartilhamento de infraestrutura de rede com os

Governos – federal, estadual, distrital e municipal.

3.4.3 Maior oferta de serviços de governo eletrônico proporcionando uma maior

interação e atendimento das necessidades do cidadão, como serviços

relacionados à saúde, educação, segurança pública, previdência, entre outros.

3.4.4 Maior desenvolvimento regional (interiorização) proporcionando alternativas

de emprego e renda, como a instalação de unidades de “Call Center” no interior, o

desenvolvimento de pequenos prestadores locais de serviço de internet, entre

outros.

3.4.5 Oferta de uma infraestrutura alternativa de transporte de dados para

governos e iniciativa privada, dotando o país de uma malha de transporte robusta,

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interconectando diversas redes e proporcionando, em casos de falhas, rotas

físicas distintas para o transporte dos dados.

3.4.6 Oferta de acessos a Internet, em banda larga, a preços acessíveis às

classes C, D e E, apoiados pela implantação da infraestrutura de backbone e

backhaul da rede de telecomunicação nacional e pela parceria com prestadores

de serviços de telecomunicações.

3.5 Para as finalidades já descritas, será necessário implantar uma rede nacional de

telecomunicações com alta escalabilidade, modularidade e capacidade técnica,

mediante a instalação e configuração de equipamentos de altíssima capacidade

de tráfego no seu núcleo, rádios de comunicação de alta capacidade nas

infraestruturas de derivação intermediárias, bem como de equipamentos IP/MPLS

para modelar os serviços e para suportar toda a eletrônica implantada.

3.6 Importa registrar que já existe infraestrutura de cabos óticos, que compõe as redes

da ELETROBRAS e da PETROBRAS, instalados em diversas regiões do país, os

quais serão disponibilizados à TELEBRÁS, consoante as determinações contidas

no Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010. De sorte que tal realidade foi

fundamental para nortear a decisão do Governo Federal no sentido de instituir o

Programa Nacional de Banda Larga, haja vista que reduzirá de forma significativa

os custos e os prazos para a sua implantação.

3.7 O projeto da rede nacional de telecomunicações considerou como principais

premissas a confidencialidade de informações estratégicas governamentais, a alta

capacidade de transporte de dados, a flexibilidade, escalabilidade e,

principalmente, a disponibilidade da rede, visando suprir as demandas do

Programa Nacional de Banda (PNBL) – Brasil Conectado.

3.8 Para a construção dessa rede nacional faz-se necessário a aquisição de

infraestrutura básica das estações de telecomunicações com fornecimento de

contêineres, gabinetes e materiais para o funcionamento e acomodação dos

equipamentos dos sistemas ópticos, de rádio e da rede IP.

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4. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO

4.1 O objeto deste termo de referência enquadra-se na categoria de bens e serviços

comuns, de que trata a Lei nº 10.520/2002 e o Decreto nº 5.450/2005, por

possuírem padrões de desempenho e características gerais e específicas

usualmente encontradas no mercado, podendo ser licitado por meio da

modalidade Pregão.

4.2 As contratações em questão serão realizadas mediante Sistema de Registro de

Preços (SRP), conforme o Decreto Nº 3.931, de 19 de setembro 2001.

4.3 A agilidade e simplicidade proporcionada pelo Pregão, aliada ao SRP, possibilita

que a contratação seja ajustada à necessidade de cada projeto executivo. Essa

flexibilidade é imprescindível uma vez que ajustes finais são necessários após a

realização de medidas de campo.

4.4 O SRP também possibilitará à CONTRATANTE a adequação das contratações às

prioridades decorrentes das políticas públicas, bem como à disponibilidade

orçamentária para implementação da rede.

4.5 A contratação tem por objetivo, respeitada a isonomia entre os licitantes, selecionar

a proposta mais vantajosa para a Administração e promover o desenvolvimento

nacional, garantindo a boa qualidade dos equipamentos e softwares de empresas

comprometidas com o desenvolvimento do país e a custos mais reduzidos,

contribuindo para o fortalecimento dos vários segmentos da economia brasileira e

para a diminuição dos gastos governamentais.

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5. DESCRIÇÃO DO OBJETO

5.1 O objeto deste termo é a contratação de enlaces de rádios digitais a serem

utilizados na rede nacional de telecomunicações, sendo esses compostos de

equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, solução de

gerência de elementos, estudo de viabilidade técnica, treinamento, operação

inicial, incluindo garantia e assistência técnica, serviços de instalação, descritos e

especificados nos ANEXOS I, II, e III.

5.2 Para efeito dessa contratação entende-se como:

5.2.1 Rota : é o conjunto de radioenlaces necessário para atender um ou mais

municípios a partir de uma estação de telecomunicação do backbone (PoP).

5.2.2 Radioenlace: é a conexão de dois pontos distintos com equipamentos de

rádio digital de alta capacidade.

5.2.3 Uma rota pode ser composta por vários radioenlaces.

5.2.4 Estação Terminal de Rádio: é a estação que está localizada na sede do

município.

5.2.5 Estação Repetidora de Rádio: é a estação intermediária que será

implantada sempre que não for possível um enlace direto entres as estações de

telecomunicação (PoP) e a estação terminal de rádio.

5.3 O objeto deste Termo de Referência é organizado em 4 (quatro) grupos, que foram

divididos conforme os anéis Sudeste, Nordeste, Sul e Rede Norte da rede

nacional. A seguir, apresenta-se uma lista dos itens quem compõe esses grupos

para cotação e formação de Registro de Preços:

5.3.1 Rádios Digitais

5.3.2 Antenas e sistemas irradiantes

5.3.3 Torres / Postes

5.3.4 Sistema de Gerência de Elementos - Rádio

5.3.5 Estudo de Viabilidade Técnica

5.3.6 Treinamento

5.3.7 Operação Inicial

5.4 Também fazem parte do escopo todas licenças de software necessárias para o

funcionamento da solução, incluindo sistemas operacionais, sistemas de

gerenciamento de bancos de dados, quando necessários, e licenças de módulos

de softwares embarcados nos equipamentos. As licenças de software deverão ser

fornecidas livres de quaisquer limites tais como quanto ao número de

equipamentos ou objetos gerenciados, elementos de rede, número de usuários,

número de servidores, número de CPUs/Cores e tamanho de memória ou do

banco de dados.

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5.5 Rádios Digitais

5.5.1 Para os fins dessa contratação, o backbone óptico da rede de transporte do

PNBL foi dividido em anéis, assim denominados: Anel Sudeste, Anel Nordeste,

Anel Sul e terá ramificações, conforme trajeto de fibras ópticas a serem utilizadas.

Neste termo de referência, estas ramificações na região Norte e Centro-Oeste

serão denominadas como Rede Norte Os possíveis trajetos estão apresentados

no mapa abaixo.

Figura 1 – Anéis e Rede do backbone óptico

5.5.2 A partir do backbone óptico foram considerados os municípios cujas suas

sedes se situam até 50 (cinquenta) km e 100 (cem) km dos PoPs (Pontos de

Presença), como potenciais locais de atendimento por meio do PNBL. Na Tabela 1

estão apresentados os quantitativos de PoPs, municípios e a extensão do

backbone óptico instalado.

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Extensão das fibras ópticas

(km)

Qtde. PoPs

Qtde. Municípios Potenciais (distância do backbone) Qtde. Total

Municípios

até 50 km entre 50 km e

100 km

Anel Sudeste 3.872 59 472 517 989

Anel Nordeste 5.941 73 783 502 1.285

Anel Sul 2.892 32 547 0 547

Rede Norte 6.364 77 224 0 224

Total 19.069 241 2.026 1.019 3.045

Tabela 1 - Quantitativo de Anéis, PoPs e Municípios

5.5.3 Na composição do backhaul, os PoPs efetuarão a agregação do tráfego.

Nessa topologia, o PoP é o ponto de partida do enlace de rádio na derivação do

tráfego, pois será o local onde a infraestrutura do anel óptico será aberta para

coleta e distribuição do tráfego.

5.5.4 Com origem nos PoPs, serão implementados enlaces de rádio full-duplex

com destino à sede dos municípios distantes do backbone óptico. Para essa

contratação, foram consideradas 3 topologias básicas de enlace:

5.5.4.1 Rota com um Radioenlace Ponto-a-ponto

POP do Backbone

Sede de Município

Figura 2 –Rota com um Radioenlace ponto a ponto

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5.5.4.2 Rota Ponto-a-ponto Com Repetição

A - POP do

Backbone

B - Sede de

Município

Estação RepetidoraEstação Repetidora

Figura 3 – Rota com repetições

5.5.4.3 Rota com Radioenlaces Ponto-multiponto

Sede Município

PoP

Sede Município

Sede Município

Sede Município

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Figura 4 – Rotas com Radioenlaces Ponto-multiponto

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5.5.5 Dos PoPs partirão rotas compostas por radioenlaces para atender uma ou

mais sedes dos municípios conforme a solicitação da TELEBRÁS e o estudo de

viabilidade técnica elaborado pela CONTRATADA e submetido a aprovação da

TELEBRÁS.

5.5.6 Os radioenlaces deverão atender aos requisitos técnicos do ANEXO I -

Especificação Técnica.

5.6 Antenas e Sistemas Irradiantes

5.6.1 As antenas e sistemas irradiantes deverão ter características compatíveis

com rádios digitais, plano de freqüência, distância entre enlaces, ganho calculado

para o enlace, diâmetro e demais parâmetros que serão definidos no estudo de

viabilidade técnica.

5.6.2 A especificação das antenas encontra-se descrita do ANEXO I –

Especificação Técnica.

5.6.3 O fornecimento e instalação das antenas, seus conectores, cabos de RF

e/ou FI, respectivos acessórios nas quantidades necessárias, bem como todo e

qualquer material utilizado nas suas instalações é de responsabilidade da

CONTRATADA.

5.7 Torres e Postes

5.7.1 A especificação detalhada das torres e postes de radiocomunicação

encontra-se descrita no ANEXO I – Especificação Técnica.

5.8 Estudo de Viabilidade Técnica

5.8.1 Estudo preliminar que tem por objetivo definir as características técnicas do

radioenlace, tais como: faixa de freqüência de operação, níveis de potência

transmitida e recebida, altura das torres e postes, tipo e altura das antenas e

demais parâmetros técnicos necessários ao perfeito funcionamento do

radioenlace.

5.8.2 As informações técnicas do estudo serão submetidas à aprovação da

TELEBRÁS, que definirá os quantitativos dos itens da ata de registro de preço a

serem contratados para o atendimento do radioenlace.

5.8.3 A especificação deste item está detalhada no ANEXO III - Estudo de

Viabilidade.

5.9 Sistema de Gerência de Elementos

5.9.1 Os equipamentos de radioenlaces deverão ser fornecidos com a sua

respectiva plataforma de gerência e com os serviços associados: configuração,

instalação, ativação, treinamento e garantia de funcionamento de equipamentos

novos, conforme as especificações e condições constantes neste instrumento e

seus anexos.

5.9.2 A especificação detalhada da plataforma de gerência encontra-se descrita

no ANEXO I - Especificação Técnica.

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5.10 Treinamento

5.10.1 Os treinamentos serão de natureza teórica e prática devendo

abranger todos os equipamentos, componente e softwares das soluções ofertadas

em seus aspectos mais relevantes.

5.10.2 A especificação do Treinamento encontra-se descrita no ANEXO II –

Especificações de Serviços.

5.11 Operação Inicial

5.11.1 O serviço de Operação Inicial tem como objetivo operar, monitorar e

executar a manutenção preventiva e corretiva do objeto em regime 24 (vinte e

quatro) horas x 7 (sete) dias por semana durante o período de 6 (seis) meses.

Além disso, esse serviço deverá ser prestado dentro de cada anel/rede ou

grupo e cotado por unidade de radioenlace instalada.

5.11.2 A especificação da Operação Inicial encontra-se descrita no ANEXO II –

Especificações de Serviços.

5.12 Quantitativos por grupo ou anel

5.12.1 O objeto deste Termo de Referência será composto pelos itens descritos

no item 5.3, os quais estão descritos abaixo e organizados em tabelas para

cotação e formação de Registro de Preços.

5.12.2 Estas tabelas também indicam os quantitativos estimados para cada um

dos itens da contratação. Esses valores servem para balizar a licitante em

relação à expectativa para as futuras aquisições da TELEBRÁS. Destaca-se

que esses quantitativos não representam qualquer compromisso ou obrigação

de contratação por parte da TELEBRÁS.

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5.12.3 GRUPO I – ANEL SUDESTE

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 462

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 2310

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1625

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 140

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 202

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 702

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1010

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1077

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 216

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 17

11 Torre 100m de altura com instalação 28

12 Torre 80m de altura com instalação 96

13 Torre 60m de altura com instalação 34

14 Torre 50m de altura com instalação 212

15 Torre 40m de altura com instalação 53

16 Torre 30m de altura com instalação 193

17 Torre 20m de altura com instalação 29

18 Poste metálico de 50 m de altura 212

19 Poste metálico de 40 m de altura 53

20 Poste metálico de 30 m de altura 223

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 2198

24 Estudo de Viabilidade Técnica 989

Tabela 2 - Quantitativos ANEL SUDESTE

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5.12.4 GRUPO II - ANEL NORDESTE

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 626

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 3130

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 2064

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 179

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 291

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 896

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1453

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1413

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 250

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 26

11 Torre 100m de altura com instalação 58

12 Torre 80m de altura com instalação 195

13 Torre 60m de altura com instalação 105

14 Torre 50m de altura com instalação 242

15 Torre 40m de altura com instalação 90

16 Torre 30m de altura com instalação 232

17 Torre 20m de altura com instalação 37

18 Poste metálico de 50 m de altura 242

19 Poste metálico de 40 m de altura 90

20 Poste metálico de 30 m de altura 269

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 2910

24 Estudo de Viabilidade Técnica 1285

Tabela 3 - Quantitativos ANEL NORDESTE

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5.12.5 GRUPO III – ANEL SUL

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 272

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1359

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 776

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 119

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 434

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 596

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 512

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 85

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 10

11 Torre 100m de altura com instalação 20

12 Torre 80m de altura com instalação 78

13 Torre 60m de altura com instalação 39

14 Torre 50m de altura com instalação 79

15 Torre 40m de altura com instalação 29

16 Torre 30m de altura com instalação 149

17 Torre 20m de altura com instalação 15

18 Poste metálico de 50 m de altura 79

19 Poste metálico de 40 m de altura 29

20 Poste metálico de 30 m de altura 164

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 1203

24 Estudo de Viabilidade Técnica 547

Tabela 4 - Quantitativos ANEL SUL

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5.12.6 GRUPO IV – REDE NORTE

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 436

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 660

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 37

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 28

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 187

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 138

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 470

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 44

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 28

11 Torre 100m de altura com instalação 30

12 Torre 80m de altura com instalação 27

13 Torre 60m de altura com instalação 115

14 Torre 50m de altura com instalação 32

15 Torre 40m de altura com instalação 30

16 Torre 30m de altura com instalação 47

17 Torre 20m de altura com instalação 9

18 Poste metálico de 50 m de altura 32

19 Poste metálico de 40 m de altura 30

20 Poste metálico de 30 m de altura 55

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 592

24 Estudo de Viabilidade Técnica 224

Tabela 5 - Quantitativos REDE NORTE

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6. DA PROPOSTA E JULGAMENTO

6.1 Essa contratação é composta por itens organizados em grupos para a formação de

ata de registro de preços. Os lances deverão ser oferecidos por item, ou seja, a

disputa se dará por item, mas será considerado, para fins de classificação, o

menor VALOR GLOBAL para cada um dos grupos, segundo os quantitativos

discriminados no ANEXO IV – Planilhas de formação de preço.

6.2 O critério para julgamento e classificação das propostas será o de menor preço por

grupo, ou seja, para cada grupo será considerada vencedora aquela licitante que

apresentar o menor VALOR GLOBAL, que é aquele resultante da somatória de

todos os valores totais dos itens que compõem o grupo. Assim, os lances

concedidos serão aplicados ao valor inicial proposto de cada item e estarão

refletidos no somatório desses itens para gerar o VALOR GLOBAL do grupo.

Dessa forma, não está prevista, portanto, a contratação de itens dentro do mesmo

grupo junto a fornecedores distintos.

6.3 A licitante deverá apresentar proposta de preço conforme o ANEXO IV – Planilhas

de formação de preço deste Termo de Referência. Os preços deverão ser

expressos em reais (R$) com duas casas decimais e conter todos os tributos e

encargos decorrentes do fornecimento dos equipamentos e da prestação dos

serviços relativos a esta contratação, ou seja, a Planilha de Formação de Preços

deverá ser preenchida com os preços cotados para cada item do grupo.

6.4 Os lances propostos e levados em consideração para efeito de julgamento serão de

exclusiva e total responsabilidade da licitante. Para fins de julgamento, não serão

consideradas propostas com oferta de vantagem não prevista no EDITAL.

6.5 As propostas apresentadas serão analisadas pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio,

sendo desclassificadas aquelas que não atenderem integralmente a este Termo

de Referência e anexos do edital.

6.6 Tendo em vista o § 2º do Art. 4º do Decreto 7.175/2010, que confere o caráter

estratégico à rede de suporte ao Programa Nacional de Banda Larga – PNBL, em

conformidade com o disposto no § 12º do Art. 3º da Lei 8.666/93, alterado pela

Medida Provisória 495/2010, a TELEBRÁS poderá restringir a participação na

licitação a produtos com TECNOLOGIA DESENVOLVIDA no Brasil e produzidos

de acordo com o PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO - PPB definido na Lei

10.175/2001.

6.7 A verificação quanto a certificação relativa à TECNOLOGIA DESENVOLVIDA no

Brasil e/ou PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO - PPB, ocorrerá após a fase de

lances do pregão e antes da promulgação do vencedor.

6.7.1 O prazo para a comprovação do item 6.7 será de até 3 (três) horas após a

solicitação do pregoeiro que ocorrerá após o término da fase de lances.

6.8 Na hipótese de não existirem licitantes que atendam as condições descritas no

item 6.6 excepcionalmente, não se aplicará a restrição em questão e o pregoeiro

procederá à avaliação de todas as propostas apresentadas.

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6.9 Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro poderá

encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta à licitante que tenha

apresentado lance mais vantajoso, para que seja obtida melhor proposta,

observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar condições

diferentes daquelas previstas no Edital.

6.10 A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada

pelas demais licitantes.

6.11 Encerrada a etapa de lances, o Pregoeiro examinará a proposta classificada em

primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado para a

contratação e sua exeqüibilidade, a habilitação da licitante e o atendimento de

todas as exigências conforme disposições do Edital.

6.12 Constatado o atendimento às exigências fixadas no Edital, a licitante será

declarada vencedora do grupo.

6.13 Se a proposta vencedora não for aceitável, ou se a licitante desatender às

exigências habilitatórias, ou ainda se não ocorrer atendimento de todas as

exigências do Edital, o Pregoeiro examinará a proposta subseqüente e, assim

sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração da proposta que

atenda a todas as exigências do Edital.

6.14 Ocorrendo à situação a que se refere o subitem anterior, o Pregoeiro poderá

negociar com a licitante para que seja obtido preço melhor.

6.15 Após o encerramento da sessão da etapa de lances a(s) licitante(s) detentora(s)

da(s) melhor(es) oferta(s) deverá(ao) encaminhar, impreterivelmente no prazo

máximo de 2 (duas) horas, por meio do campo “Anexo da Proposta”, ou caso haja

algum problema pelo fax nº (61) 3415-2783 ou pelo e-mail institucional:

[email protected], a proposta de preços contendo: razão social, endereço,

telefone/fax, número do CNPJ/MF, dados bancários (como: banco, agência,

número da conta-corrente e praça de pagamento), prazo de validade de no

mínimo 60 (sessenta) dias a contar da data da abertura da sessão deste Pregão,

e conter as especificações do objeto de forma clara, atualizada com lance final

ofertado.

6.16 A proposta de preços descrita no subitem anterior deverá ser redigida em língua

portuguesa, digitada, em uma via, sem emendas, rasuras, entrelinhas ou

ressalvas, devendo a última folha ser assinada e as demais rubricadas pelo

representante legal da licitante, nos termos do Modelo da Proposta Comercial,

anexa ao Edital.

6.17 A licitante detentora da melhor oferta deverá comprovar, no prazo máximo de 01

(uma) hora, sua condição de habilitação, na forma do que determina o Edital,

podendo esta comprovação se dar por meio do fax nº (61) 3415-2783 ou pelo

email institucional: [email protected] no que couber, por meio de consulta

ao SICAF, conforme o caso.

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6.18 Os originais dos documentos exigidos nos subitens 6.7, 6.15, 6.16 e 6.17, deverão

ser encaminhados no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da

solicitação do Pregoeiro no sistema eletrônico.

6.19 No julgamento da proposta de preços e habilitação, o Pregoeiro poderá sanar

erros ou falhas que não alterem a substância dos documentos e sua validade

jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos,

atribuindo-lhes a eficácia para fins de habilitação e classificação.

6.20 Ao final da sessão pública do Pregão divulgar-se-á ata no sistema eletrônico, na

qual constará a indicação do lance vencedor, a classificação dos lances

apresentados e demais informações relativas ao certame licitatório, sem prejuízo

das demais formas de publicidade previstas na legislação pertinente.

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7. REGIME DE EXECUÇÃO

7.1 O objeto será fornecido mediante a forma de execução indireta, sob regime de

EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, nos termos da Lei nº 8.666/93.

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8. VIGÊNCIA

8.1 O prazo de vigência da Ata de Registro de Preços será de 1 (um) ano, a partir da

data de sua assinatura.

8.2 A existência de preços registrados não obriga a TELEBRÁS a firmar as

contratações que deles poderão advir, facultando-se a realização de licitação

específica para o objeto pretendido, sendo assegurado ao detentor do registro a

preferência no fornecimento dos equipamentos e na execução dos serviços em

igualdade de condições.

8.3 O prazo de vigência dos contratos, que poderão ser celebrados a partir da adesão a

ata em questão, será de 42 (quarenta e dois) meses, a contar da data de sua

assinatura.

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9. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

9.1 Poderão participar deste certame empresas interessadas que atenderem a todas as

exigências constantes do Edital.

9.2 NÃO PODERÃO participar da licitação:

9.2.1 Empresas que estejam com o direito de licitar e contratar suspensos com a

União, bem como com a TELEBRÁS, conforme o art. 7º da Lei

10.520/2002;

9.2.2 Empresas que tenham sido declaradas Inidôneas por órgão da

Administração Pública.

9.2.3 Empresas que se encontrem sob o regime falimentar;

9.2.4 Empresas estrangeiras que não funcionem no País;

9.2.5 Sociedades cooperativas.

9.3 A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos de habilitação e à

proposta sujeitará o LICITANTE às sanções previstas no Edital.

9.4 Caso a licitante participe por meio de consórcio, as seguintes regras deverão ser

observadas, sem prejuízo de outras existentes no restante do Edital:

9.4.1 Cada consorciado deverá atender individualmente as exigências relativas à

regularidade jurídica, fiscal e econômico-financeira contidas no Edital;

9.4.2 As exigências de qualificação técnica deverão ser atendidas pelo

consórcio, por intermédio de qualquer dos consorciados isoladamente,

admitida a soma das qualificações técnicas apresentadas pelos consorciados.

Não será aceito atestado emitido de um consorciado para outro integrante do

mesmo consórcio.

9.4.3 O não atendimento das normas previstas no Edital por qualquer

consorciado acarretará a automática desclassificação ou inabilitação do

consórcio;

9.4.4 Não há limite de número de empresas para constituição do consórcio;

9.4.5 A LICITANTE que participar desta licitação em consórcio, não poderá

participar também de forma isolada ou como membro de mais de um

consórcio.

9.4.6 Só poderão participar do certame, consórcios cuja liderança seja exercida

por empresa brasileira, quando em consórcio formado por empresas

brasileiras e estrangeiras.

9.4.7 É obrigatória a constituição do consórcio e o seu registro para participar da

licitação.

9.4.8 As empresas consorciadas responderão solidariamente pelos atos

praticados pelo consórcio que constituírem, desde a fase da licitação, até o

final da execução do contrato.

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9.5 Excepcionalmente, será admitida a subcontratação de serviços acessórios e

complementares. No entanto, a CONTRATADA será a única e exclusiva

responsável pela execução do objeto, não tendo a SUBCONTRATADA qualquer

vínculo com a TELEBRÁS.

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10. HABILITAÇÃO

10.1 Para aferir a habilitação (jurídica, fiscal, econômico-financeira e técnica) dos

LICITANTES observar-se-á as determinações contidas na legislação vigente, em

especial na Lei 8.666/93, destacando-se o seguinte:

10.2 A LICITANTE já regularmente cadastrada e habilitada parcialmente no Sistema de

Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF - ficará dispensada de

apresentar os documentos nele contemplados, observando, ainda, as

determinações contidas na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, de 21.07.1995.

10.3 A LICITANTE que optar pela habilitação por meio do SICAF, registro cadastral

oficial do Poder Executivo Federal, nos termos da INSTRUÇÃO NORMATIVA nº

5, de 21.07.1995, do extinto Ministério de Administração e Reforma do Estado –

MARE e Decreto nº 3.722, 09.01.2001 e atualizações posteriores, deverá atender

às seguintes exigências:

10.3.1 Apresentar, no SICAF, todos os índices relativos à situação financeira;

10.3.2 As LICITANTES que apresentarem, no SICAF, qualquer dos índices

relativos à boa situação financeira igual ou menor que 1,0 (um) deverão

comprovar possuir capital social ou patrimônio líquido de, no mínimo, 10%

(dez por cento) do valor estimado para a contratação do grupo, objeto da

disputa, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da

apresentação da proposta, na forma da lei, devendo ser feita a atualização

para essa data por meio índices oficiais. A comprovação será feita mediante

apresentação do balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último

exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da legislação em vigor;

10.3.3 A condição do item 10.3.2 é aplicável apenas para as empresas que não

possuam índice superior a 1. Não obstante, será exigida de todas as

LICITANTES, indistintamente, a comprovação de possuir capital social ou

patrimônio líquido de no mínimo 1% (um por cento) do valor estimado para a

contratação do grupo objeto da disputa.

10.3.4 No caso de participação em consórcio a exigência de que trata o item

10.3.3 aplicar-se-á, única e exclusivamente, à empresa-líder.

10.3.5 A comprovação da HABILITAÇÃO JURÍDICA, da REGULARIDADE

FISCAL e da QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA se fará mediante

consulta on-line ao SICAF, depois de encerrada a etapa de lances;

10.3.6 Os interessados em participar da presente licitação, que não estejam

habilitados parcialmente no SICAF, poderão habilitar-se em qualquer

“Unidade Cadastradora” do Sistema. A relação das unidades cadastradoras

poderá ser obtida, via internet, no endereço http://www.comprasnet.gov.br;

10.4 Qualificação econômico-financeira

10.4.1 Certidão negativa de pedido de falência, concordata ou recuperação

judicial, expedida pelo distribuidor da sede do LICITANTE que esteja dentro

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do prazo de validade expresso na própria certidão. Caso as certidões sejam

apresentadas sem indicação do prazo de validade, serão consideradas

válidas, para este certame, aquelas emitidas há no máximo 90 (noventa) dias

da data estipulada para a abertura da sessão;

10.5 Documentos Complementares

10.5.1 As LICITANTES deverão apresentar os seguintes documentos

complementares:

10.5.1.1 Declaração de que não existe em seu quadro, funcionários

menores de 18 (dezoito) anos efetuando trabalho noturno, perigoso ou

insalubre ou ainda, empregado com idade inferior a 16 (dezesseis) anos

efetuando qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir dos

14 (quatorze) anos (via sistema Comprasnet);

10.5.1.2 Apresentar declaração de inexistência de fato superveniente

impeditivo a sua habilitação no SICAF, que o impeça de participar de

licitações (via sistema Comprasnet);

10.5.1.3 No caso de Microempresas-ME e Empresas de Pequeno Porte-

EPP, declaração de enquadramento nessas situações (via sistema

Comprasnet);

10.5.1.4 A não apresentação dos documentos exigidos no Edital implicará

na desclassificação ou na inabilitação da LICITANTE e a aplicação das

penalidades previstas no item 16 do Termo de Referência - Sanções

Administrativas;

10.5.1.5 Aplicar-se-á à empresas na condição de microempresas ou

empresas de pequeno porte a legislação pertinente, notadamente a Lei

Complementar nº 123, de 14.12.2006 e do Decreto nº 6.204, de

05.09.2007.

10.6 Relativos à qualificação técnica:

10.6.1 Os consorciados que desenvolvam serviços de engenharia, arquitetura e

agronomia, deverão apresentar registro ou inscrição na entidade profissional

competente, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –

CREA.

10.6.2 Apresentar atestado(s) ou declaração(ões) de capacidade técnica (A.C.T),

expedido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado,

devidamente registrado no CREA, que comprove(m) que a LICITANTE tenha

executado serviços ou fornecido produtos compatíveis em características e

quantidades com o objeto deste edital, em que conste referência às parcelas

de maior relevância, assim consideradas:

10.6.2.1 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de no

mínimo de 50 (cinqüenta) torres de 20 (vinte) m a 50 (cinqüenta) m,

devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura

e Agronomia (CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de

Acervo Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme

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respectivas especificações constantes deste edital. Aceitando-se o

atendimento do quantitativo total dessa exigência pela soma de mais de

um Atestado de Capacidade Técnica (A.C.T).

10.6.2.2 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de no

mínimo de 30 (trinta) torres de 60 (sessenta) m a 100 (cem) m,

devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura

e Agronomia (CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de

Acervo Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme

respectivas especificações constantes deste edital. Aceitando-se o

atendimento do quantitativo total dessa exigência pela soma de mais de

um Atestado de Capacidade Técnica (A.C.T).

10.6.2.3 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de no

mínimo de 50 (cinqüenta) postes de 20(vinte) m a 50(cinqüenta) m,

devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura

e Agronomia (CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de

Acervo Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme

respectivas especificações constantes deste edital. Aceitando-se o

atendimento do quantitativo total dessa exigência pela soma de mais de

um Atestado de Capacidade Técnica (A.C.T).

10.6.2.4 Fornecimento e instalação, a cliente(s) situado(s) no Brasil de

150 (cento e cinqüenta) rádios digitais em microonda e sistemas

irradiantes na faixa de freqüência de 5 GHz a 23 GHz, devidamente

registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

(CREA), acompanhado da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo

Técnico (C.A.T), indicando o responsável técnico legal, conforme

respectivas especificações constantes deste edital.

10.6.2.4.1 Comprovação de que o(s) responsável(is) técnico(s)

legal(is) mencionado(s) no (s) atestado(s) de capacidade técnica

faz(em) parte do quadro permanente do licitante ou possui(em)

vínculo com o mesmo. Tal comprovação poderá ser realizada

mediante a apresentação de um dos documentos descritos a

seguir:

10.6.2.4.2 No caso de ser sócio-proprietário do licitante: através

da apresentação do contrato social ou outro documento legal,

devidamente registrado no Órgão competente;

10.6.2.4.3 No caso de empregado do licitante: mediante a

apresentação da Carteira de Trabalho e Previdência Social –

CTPS, comprovando o vínculo empregatício do profissional com o

licitante;

10.6.2.4.4 No caso de prestador de serviço deverá ser

comprovado o vínculo com o licitante por período superior a 1

(um) ano.

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10.6.2.5 Prestação de serviço de operação, monitoração e manutenção

preventiva e corretiva de radioenlaces por no mínimo 6 meses, prestados à

clientes situado(s) no Brasil, para 50 (cinqüenta) enlaces de rádio.

10.6.2.6 A LICITANTE deverá apresentar o(s) Certificado(s) de

Homologação emitido pela ANATEL, referentes aos equipamentos,

conforme determina a Resolução No. 242 da ANATEL, de 30 de novembro

de 2000.

10.6.2.7 Todos os documentos de habilitação emitidos em língua

estrangeira deverão ser entregues acompanhados da tradução para

língua portuguesa efetuada por Tradutor Juramentado e também

devidamente consularizados ou registrados no Cartório de Títulos e

Documentos;

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11. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS E

SERVIÇOS

11.1 O fornecimento de equipamentos e serviços ocorrerá a partir de contratos gerados

da ata de registro de preços. A partir desse contrato serão geradas Ordens de

Serviço para a execução do objeto.

11.2 Os prazos de fornecimento dos equipamentos e serviços se iniciarão a partir da

emissão de uma Ordem de Serviço (O.S.) pela CONTRATANTE. A entrega e

instalação dos itens deverão ser feitas parceladamente, de acordo com os

cronogramas abaixo.

11.3 A TELEBRÁS criará tantas Ordens de Serviços quantas forem necessárias para a

execução do(s) contrato(s).

11.3.1 Nas Ordens de Serviços devem constar os valores totais do fornecimento

dos equipamentos e serviços decrescidos do valor da Garantia de Execução

Contratual (item 14).

11.4 As Ordens de Serviço serão divididas em tipos, visando realizar as entregas de

acordo com o andamento do cronograma definido pela TELEBRÁS.

11.5 Os tipos de Ordens de Serviço, prazos e cronograma de eventos estão divididos a

seguir:

11.5.1 Estudo de Viabilidade Técnica

11.5.1.1 Relatório Computacional: entrega de relatório elaborado por

meio de ferramenta computacional de prospecção em até 2 (dois) dias

corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os

requisitos descritos no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA.

A confirmação do cumprimento do prazo desse evento será feita

eletronicamente.

11.5.1.2 Relatório de Vistoria de Campo: entrega de relatório de vistoria

em campo (site survey) em até 5 (cinco) dias corridos após a entrega do

relatório computacional, de acordo com os requisitos descritos no ANEXO

III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA. Para esse evento, será emitido

pela TELEBRÁS termo de recebimento.

11.5.1.3 Estudo de Viabilidade Definitivo: entrega do Estudo de

Viabilidade Definitivo em até 3 (três) dias corridos após o termo de

recebimento, de acordo com os requisitos descritos no ANEXO III -

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA. Para esse evento, será emitida pela

TELEBRÁS aceitação definitiva.

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Evento Prazos (dias corridos) Total

Relatório computacional 2 2

Relatório de vistoria em campo (site survey) 5 5

Estudo de viabilidade definitivo 3 3

Total 2 5 3 10

Tabela 6 - Cronograma Estudo Viabilidade Técnica

11.5.1.4 Serão emitidas 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Estudo de

Viabilidade Técnica a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item 5.12.

11.5.2 Rotas de rádio

11.5.2.1 Ativação da Rota: entrega dos equipamentos necessários à

ativação das rotas de rádio, devidamente instalados, configurados e

integrados no sistema de gerência de elemento em até 30 (trinta) dias

corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os

requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS.

Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de recebimento.

11.5.2.2 Homologação: experimentação da instalação em até 90

(noventa) dias corridos após a emissão do termo de recebimento, de

acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE

SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação

definitiva.

Evento Prazos (dias corridos) Total

Ativação da Rota 30 30

Homologação 90 90

Total 30 90 120

Tabela 7 - Cronograma Ativação Rota de Rádio

11.5.2.3 Serão emitidas 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Rota de

Rádio a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item 5.12.

11.5.3 Sistema de Gerência de Elemento

11.5.3.1 Ativação do Sistema de Gerência de Elemento: ativação dos

softwares e hardwares necessários ao funcionamento do sistema de

gerência de elemento, já com os enlaces/rotas de rádio integrados, em até

30 (trinta) dias corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo

com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE

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SERVIÇOS. Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de

recebimento.

11.5.3.2 Homologação: experimentação do Sistema de Gerência de

elemento em até 30 (trinta) dias após a emissão do termo de recebimento,

de acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES

DE SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação

definitiva.

Evento Prazo (dias corridos) Total

Ativação do Sistema de

Gerência de Elemento

30 30

Homologação 30 30

Total 30 30 60

Tabela 8 - Cronograma Ativação do Sistema de Gerência

11.5.3.3 A Ordem de Serviço do Sistema de Gerência será emitida em

conjunto com a primeira Ordem de Serviço de Rota de Rádio, por Grupo

listado no item 5.12.

11.5.4 Treinamentos

11.5.4.1 Treinamento: realizar treinamento em até 30 (trinta) dias após a

emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os requisitos descritos no

ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS. Para esse evento, após a

conclusão do treinamento será emitida pela TELEBRÁS aceitação

definitiva.

11.5.5 Operação Inicial

11.5.5.1 Operação Inicial: disponibilizar estrutura e serviços para

começo das atividades de operação inicial, de acordo com o ANEXO II -

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS e após solicitação formal da

TELEBRÁS por meio de Ordem de Serviço, que deverá ocorrer ao final da

homologação dos enlaces que compõem as rotas de rádios ativados.

11.5.5.2 Medição: a entrega dos serviços será aferida mensalmente.

Evento Prazo (dias corridos) Total

Operação inicial 30 30 30 30 30 30

Total 30 30 30 30 30 30 180

Tabela 9 - Cronograma Operação Inicial

11.5.5.3 As Ordens de Serviços de Operação Inicial serão emitidas

imediatamente após o encerramento da homologação de cada Ordem de

Serviço de Rota de Rádio, por Grupo listado no item 5.12.

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11.6 Para fins dessa contratação e para cada Ordem de Serviço (OS), entende-se por:

11.6.1 Termo de Recebimento: a TELEBRÁS deverá emitir Termo de

Recebimento, na forma do modelo do ANEXO V – TERMO DE

RECEBIMENTO, em até 15 (quinze) dias após comunicado pela

CONTRATANTE de conclusão das atividades definidas na OS.

11.6.2 Aceitação Definitiva: a TELEBRÁS deverá emitir Aceitação Definitiva, na

forma do modelo do ANEXO VI – ACEITAÇÂO DEFINITIVA, em até 15

(quinze) dias após a ocorrência dos eventos a ela associada.

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11.7 As não conformidades identificadas e comunicadas no termo de recebimento e na

aceitação definitiva deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, sem ônus para a

TELEBRÁS, conforme a tabela de prazos a seguir:

Evento Prazo em

dias de até

Relatório computacional 1

Relatório de vistoria em campo (site survey) 2

Estudo de viabilidade definitivo 2

Ativação da Rota 2

Homologação da Rota 1

Ativação do Sistema de Gerência de Elemento 1

Homologação do Sistema de Gerência de Elemento 2

Treinamento 2

Operação Inicial 1

Tabela 10 - Prazo para correção de não conformidades

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12. DA AMOSTRA

12.1 As características definidas nas Especificações Técnicas poderão ser

comprovadas pelas LICITANTES DETENTORAS DOS MENORES PREÇOS, na

fase de aceitação das propostas, por meio de: dois instrumentos:

12.1.1 Comprovação por escrito do fabricante de que os equipamentos e

softwares ofertados atendem aos requisitos especificados neste termo, ou, no

caso em que esse Termo expressamente admitir a entrega futura de

funcionalidades, compromisso do fabricante com a entrega no prazo aqui

estipulado.

12.1.2 DA AVALIAÇÃO DA AMOSTRA: Que compreenderá testes em laboratório

ou diligências, realizadas a critério da TELEBRÁS, podendo esses testes

serem de todos os itens de um grupo ou de determinados itens de um grupo.

12.2 A aprovação da comprovação por escrito da documentação técnica é condição

necessária para a adjudicação do vencedor da licitação. Assim como o será, a

aprovação da amostra nos casos em que a TELEBRÁS vier a solicitar sua

realização. A LICITANTE ofertante do melhor lance, no prazo de até 5 (cinco) dias

úteis, a contar da convocação, a critério da TELEBRÁS, deverá disponibilizar à

CONTRATANTE, uma amostra (escopo reduzido) da solução objeto desta

contratação. A adjudicação do vencedor da licitação está condicionada à

aprovação da amostra pela TELEBRÁS.

12.3 A avaliação da amostra visa a aferição da real capacidade técnica dos

equipamentos ofertados pela LICITANTE. Buscando-se comprovar tecnicamente,

juntamente com a documentação apresentada do fabricante, se os equipamentos

de fato atendem aos requisitos técnicos das Especificações Técnicas. O

laboratório, onde se realizará a avaliação da amostra, deve simular a operação

real do equipamento dentro de arranjo análogo ao proposto para rede. A amostra

deverá conter todos os tipos de equipamentos e a plataforma de gerência

montados de tal forma que seja possível verificar todas as funcionalidades

descritas e especificadas nos ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS,

ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, ANEXO III – ESTUDO DE

VIABILIDADE TÉCNICA.

12.4 A amostra deverá ser disponibilizada em um local a ser definido pela TELEBRÁS,

ou alternativamente, a LICITANTE poderá sugerir um local, que atenda todos os

requisitos aqui descritos e submetê-lo, e submeter à aprovação da TELEBRÁS e

permitindo o livre desde que se permita acesso aos demais interessados que

queiram assistir aos procedimentos de teste.

12.5 Todas as despesas decorrentes do processo de avaliação da amostra são de

responsabilidade da LICITANTE ofertante do melhor lance. Entretanto, os custos

relativos ao deslocamento e estadia da equipe técnica designada serão de

responsabilidade da TELEBRÁS.

12.6 Caberá à LICITANTE, prover todos os recursos necessários para a realização dos

testes, incluindo: amostras dos equipamentos propostos, na quantidade

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necessária para simular sua operação dentro da arquitetura desenhada para a

rede do PNBL da CONTRATANTE e pessoal qualificado para instalar toda a

infraestrutura necessária e apoiar a equipe designada pela TELEBRÁS para

acompanhar os testes.

12.7 Sobre a amostra, serão aplicados todos os testes e procedimentos pertinentes,

visando a verificar o atendimento às especificações técnicas exigidas.

12.8 Antes do início da realização dos testes, a LICITANTE HABILITADA deverá

detalhar sua sugestão de Protocolo de Testes num prazo máximo de 72 (setenta

e duas) horas contado a partir da solicitação da TELEBRÁS para a realização de

testes. Este Protocolo deverá conter todos os detalhes dos testes para validação

dos parâmetros contidos nesta Especificação Técnica, bem como os

procedimentos de execução a serem seguidos.

12.9 Este protocolo de testes será analisado pela equipe técnica da TELEBRÁS,

podendo ser modificado ou adequado para melhor avaliar as especificações

técnicas aqui contidas.

12.10 A TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 15 (quinze) dias após a entrega da

amostra, o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA. Este Termo informará se a

amostra está ou não de acordo com as especificações técnicas exigidas.

12.11 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua total conformidade

às especificações técnicas exigidas, a mesma será considerada homologada e a

proposta aceita.

12.12 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua não conformidade

às especificações técnicas exigidas, as não conformidades serão nele listadas e a

LICITANTE ofertante do melhor lance poderá ter, a critério da TELEBRÁS, o

prazo de 3 (três) dias úteis, não prorrogáveis, a contar da data de emissão do

Termo, para proceder aos ajustes necessários na amostra.

12.13 A Equipe Técnica da TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 10 (dez) dias após a

entrega da amostra ajustada, novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA, que

informará se o equipamento ajustado, que passará a ser considerado a nova

amostra, está ou não de acordo com as especificações técnicas exigidas.

12.14 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a total

conformidade da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a mesma

será considerada homologada e a proposta aceita.

12.15 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a não conformidade

da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a detentora do melhor

lance será desclassificado do processo licitatório.

12.16 Se a LICITANTE comprovar a impossibilidade de apresentar a amostra da

solução, com o(s) equipamento(s) proposto(s) no prazo definido anteriormente

será desclassificado do processo licitatório.

12.17 No caso de eliminação do processo licitatório, a LICITANTE terá o prazo de até 30

(trinta) dias para retirar a amostra das instalações da TELEBRÁS, em caso

aplicável.

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12.18 Poderão implicar na desqualificação da LICITANTE: atendimento parcial ou não

atendimento aos requisitos funcionais e de desempenho mínimos exigidos;

inoperância, funcionamento irregular ou parcial de qualquer funcionalidade nos

testes de laboratório; características de funcionamento que possam implicar em

riscos à continuidade operacional da solução ou ao atendimento das metas do

Plano Nacional de Banda Larga e da TELEBRÁS.

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13. FORMA DE PAGAMENTO

13.1 O pagamento será efetuado após a confirmação de que os itens foram

efetivamente fornecidos, em conformidade com a nota fiscal e fatura emitidas pela

CONTRATADA, devidamente atestadas pelo fiscal do contrato designado pela

CONTRATANTE.

13.2 No caso de constar mais de uma unidade em uma mesma ordem de serviço,

admitir-se-á o faturamento por unidade concluída.

13.3 As faturas serão atestadas em até 15 (quinze) dias contados a partir da data de

entrega na CONTRATANTE.

13.4 Os pagamentos serão efetuados pela CONTRATANTE, em até 15 (quinze) dias

contados a partir do atesto da Nota Fiscal pelo Fiscal do Contrato.

13.5 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do

Contrato.

13.6 A CONTRATANTE não efetuará o pagamento se os serviços executados e

produtos adquiridos não estiverem de acordo com as especificações

apresentadas e em perfeitas condições de funcionamento.

13.7 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores

correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.

13.8 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de

liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a

reajustamento de preços ou correção monetária.

13.9 A CONTRATANTE poderá consultar a regularidade por meio de consulta no

SICAF, caso a CONTRATADA esteja cadastrada no sistema, para os documentos

lá referidos.

13.10 Os pagamentos serão efetuados mediante fatura relativa às entregas dos eventos

vinculados às Ordens de Serviços realizados e apurados ao final do mês, após

atesto nos documentos de cobrança (ANEXO V – TERMO DE RECEBIMENTO e,

ANEXO VI – ACEITAÇÃO DEFINITIVA) pelo fiscal do contrato, conforme os

prazos dos eventos supracitados em 11.5 e forma de desembolso listadas abaixo:

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13.10.1 Estudo de Viabilidade Técnica

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Estudo de

Viabilidade

Técnica

Entrega do Relatório

Computacional 0%

Entrega do Relatório

de Vistoria de Campo

(site survey)

0%

Entrega do Estudo de

Viabilidade Definitivo Único pagamento: 100%

Tabela 11 - Desembolso do Estudo de Viabilidade Técnica

13.10.2 Rotas de rádio

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Rotas de Rádio

Ativação da Rota Primeiro Pagamento parcial:

70%

Homologação da Rota Conclusão do Pagamento:

30%

Tabela 12 - Desembolso de Rotas de Rádio

13.10.3 Sistema de Gerência de Elemento

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Sistema de

Gerência de

Elemento

Ativação da Sistema

de Gerência de

Elemento

Primeiro Pagamento parcial:

70%

Homologação Conclusão do Pagamento:

30%

Tabela 13 - Desembolso do Sistema de Gerência de Elemento

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13.10.4 Treinamento

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Treinamento Conclusão do

Treinamento Único pagamento: 100%

Tabela 14 - Desembolso de Treinamento

13.10.5 Operação Inicial

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Treinamento Realização do Serviço

Pagamento Mensal

correspondente a 1/6 do valor

total da Ordem de Serviço.

Tabela 15 - Desembolso de Operação Inicial

13.11 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do

Contrato.

13.12 A CONTRATANTE reserva-se o direito de recusar o pagamento se, no ato da

atestação, os serviços executados e produtos adquiridos não estiverem em

perfeitas condições de funcionamento ou de acordo com as especificações

apresentadas e aceitas.

13.13 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores

correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.

13.14 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de

liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a

reajustamento de preços ou correção monetária.

13.15 Nenhum pagamento será realizado pela CONTRATANTE sem que antes seja

procedida prévia e necessária consulta ao Sistema de Cadastramento de

Fornecedores – SICAF, para comprovação da regularidade da CONTRATADA,

bem como do recolhimento das contribuições sociais (FGTS e Previdência

Social).

13.16 Qualquer erro ou omissão ocorrido na documentação fiscal será motivo de

correção por parte da adjudicatária e haverá, em decorrência, suspensão do

prazo de pagamento até que o problema seja definitivamente sanado.

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14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

14.1 A CONTRATADA se obriga a manter durante o período de garantia e assistência

técnica dos equipamentos, garantia do fiel cumprimento das obrigações

contratuais, correspondente a 5% do valor global do contrato.

14.2 A CONTRATADA poderá optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

14.2.1 Caução em dinheiro;

14.2.2 Seguro Garantia;

14.2.3 Fiança Bancária.

14.3 Em caso de fiança bancária, deverão constar no instrumento, os seguintes

requisitos:

14.3.1 Prazo de validade correspondente ao período de vigência do contrato;

14.3.2 Expressa afirmação do fiador de que, como devedor solidário e principal

pagador, fará o pagamento a CONTRATANTE, independentemente de

interpelação judicial, caso o afiançado não cumpra suas obrigações;

14.3.3 Expressa renúncia do fiador ao benefício de ordem e aos direitos previstos

nos artigos 827 e 838 do Código Civil; e

14.3.4 Cláusula que assegure a atualização do valor afiançado.

14.4 Não será aceita fiança bancária que não atenda aos requisitos estabelecidos no

item anterior do Edital.

14.5 Em se tratando de seguro-garantia, a apólice deverá indicar:

14.6 A CONTRATANTE como beneficiário; e que o seguro garante o fiel cumprimento

das obrigações assumidas pela contratada, no instrumento contratual, inclusive as

de natureza trabalhista e/ou previdenciária, até o valor da garantia fixado na

apólice; não será aceita apólice que contenha cláusulas contrárias aos interesses

da CONTRATANTE.

14.7 O valor da garantia será atualizado sempre que houver alteração no valor

contratual, obrigando-se a CONTRATADA a tomar todas as providências, às suas

exclusivas expensas, para assegurar o cumprimento desta obrigação,

tempestivamente.

14.8 Sem prejuízo das demais hipóteses previstas no contrato e na regulamentação

vigente, a Garantia de Execução do Contrato poderá ser utilizada nos seguintes

casos:

14.9 - Quando a CONTRATADA não executar as obrigações previstas, ou ainda

quando as executar em desconformidade com o estabelecido;

14.10 Quando a CONTRATADA não proceder ao pagamento das multas que lhe forem

aplicadas, na forma do contrato e de regulamentos da CONTRATANTE;

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14.11 Quando a União ou entidade de sua administração direta ou indireta vier a ser

responsabilizada em razão da ação ou omissão da CONTRATADA.

14.12 Utilizada a Garantia de Execução do Contrato, a CONTRATADA obriga-se a

integralizá-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis contando da data em que for

notificada formalmente pela CONTRATANTE.

14.13 A garantia será liberada no prazo de até 30 (trinta) dias, após o perfeito

cumprimento do contrato, e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente pela

variação do índice que remunere a Caderneta de Poupança, no período

compreendido entre a data da retenção e a da restituição, adotando-se o critério

“pró-rata temporis” para as atualizações nos sub-períodos inferiores a 30 (trinta)

dias.

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15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

15.1 Manter, durante a vigência da Ata de Registro de Preços e durante toda a

execução do Contrato, todas as condições estabelecidas no EDITAL e em seus

ANEXOS, comprovando, mensalmente e sempre que solicitado pela

CONTRATANTE, a regularidade perante a Receita Federal, o Fundo de Garantia

por Tempo de Serviço (CRF - FGTS), a Seguridade Social (CND-INSS), e assim

como em relação às demais exigências contratuais;

15.2 Depositar a Garantia de Execução Contratual de acordo com o Item – Da garantia

de execução do Contrato.

15.3 Fornecer documentação comprobatória de que os equipamentos possuem

garantia do fabricante de 36 (trinta e seis) meses;

15.4 Providenciar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nos termos da lei

6.496/77;

15.5 Garantir o fornecimento de todos os itens propostos durante o prazo da validade

da Ata de Registro de Preços, bem como do prazo de vigência dos contratos

advindos das adesões à Ata de Registro de Preços;

15.6 Entregar, instalar, integrar e testar os equipamentos adquiridos com qualidade,

eficiência, presteza e pontualidade, em conformidade com os termos e prazos

estabelecidos.

15.7 Aceitar, a critério do CONTRATANTE, no todo ou em parte, a rejeição de

equipamentos entregue em desacordo com o Edital e este Termo ou com a

proposta vencedora.

15.8 Reparar, corrigir, ou substituir, às suas expensas, no todo ou em parte, o objeto

em que se verificarem defeitos de fabricação ou que simplesmente não funcionem

a contento, assim como substituir equipamentos e sistemas que, durante a

vigência da garantia, comprovadamente não se mostrarem capazes de cumprir os

padrões de desempenho, níveis de serviço, padrões de qualidade e

funcionalidades estabelecidas por este termo dentro das condições reais de

operação da rede.

15.9 Responsabilizar-se pelo perfeito cumprimento do objeto do contrato, arcar com os

eventuais prejuízos causados à CONTRATANTE ou a terceiros, provocados por

ineficiência ou irregularidade cometida por seus empregados ou prepostos

envolvidos na execução dos serviços, respondendo integralmente pelo ônus

decorrente de sua culpa ou dolo na entrega dos serviços, o que não exclui nem

diminui a responsabilidade pelos danos que se constatarem, independentemente

do controle e fiscalização exercidos pelo CONTRATANTE.

15.10 Comunicar à CONTRATANTE, por escrito, quaisquer anormalidades, que ponham

em risco o êxito e o cumprimento dos prazos de execução dos serviços, propondo

as ações corretivas necessárias.

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15.11 Prover mão-de-obra especializada, qualificada e em quantidade suficiente à

perfeita prestação dos serviços.

15.12 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho, previstas

na legislação pertinente.

15.13 Cumprir as condições de garantia, assistência técnica e suporte do objeto

contratual de acordo com o Termo de referência e seus anexos.

15.14 Prestar assistência técnica, durante a vigência dos contratos, capaz de atender

em todo território nacional prestando, no mínimo, o serviço de atendimento

telefônico gratuito (0800), com atendimento no idioma Português, e suporte

remoto via Web, ambos em regime de 7 (sete) dias por semana, 24 (vinte e

quatro) horas por dia. Esse serviço poderá ser usado para abrir solicitações de

informações, reportar incidentes ou esclarecer dúvidas quanto à utilização dos

produtos e soluções fornecidos.

15.15 Fornecer as devidas notas fiscais/faturas, nos termos da lei e cumprir todas as

obrigações fiscais decorrentes da execução do Contrato, responsabilizando-se

por quaisquer infrações fiscais daí advindas, desde que a infração fiscal tenha

resultado de obrigação da CONTRATADA.

15.16 Manter todas as condições de habilitação jurídica, fiscal, trabalhista e qualificação

técnica, que ensejaram a sua contratação, devidamente atualizadas, durante toda

a vigência do contrato, sob pena de retenção dos valores, até sua regularização,

sem ônus para o CONTRATANTE, bem como a aplicação das demais

penalidades.

15.17 Entregar as documentações eventualmente solicitadas pelo CONTRATANTE no

prazo de 5 (cinco) dias úteis, sob pena de retenção de pagamentos.

15.18 Prestar esclarecimentos à CONTRATANTE sempre que necessário.

15.19 Fornecer à CONTRATANTE relatório detalhado, através de consulta em página

WEB pelo prazo de vigência do contrato, com a facilidade de download das

informações mínimas descritas no ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DE

SERVIÇOS.

15.20 Assumir total responsabilidade pelo sigilo das informações e dados, contidos em

quaisquer mídias e documentos, que seus empregados ou prepostos vierem a

obter em função dos serviços prestados à CONTRATANTE, respondendo pelos

danos que venham a ocorrer.

15.21 Contratar todos os seguros a que estiver obrigada pelas leis brasileiras, em

qualquer tempo, sem ônus para a CONTRATANTE.

15.22 Fornecer à CONTRATANTE, os manuais dos equipamentos, objeto do Contrato,

em português.

15.23 Repassar todo o conhecimento adquirido ou produzido na execução dos serviços

para os técnicos da CONTRATANTE.

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15.24 Garantir a execução dos serviços sem interrupção, substituindo, caso necessário,

sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer profissional por outro de mesma

qualificação ou superior em até 5 dias úteis.

15.25 Manter seus empregados, quando nas dependências da CONTRATANTE ou de

suas parceiras, nos locais da prestação dos serviços (estações), devidamente

identificados com crachá subscrito pela CONTRATADA, no qual constará, no

mínimo, sua razão social, nome completo do empregado e sua fotografia.

15.26 Responsabilizar-se por quaisquer acréscimos ou ônus adicionais decorrentes de

falha ou omissão no projeto técnico, quando de sua autoria, conforme

especificações técnicas descritas no ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÈCNICAS,

ANEXO II – ESPECIFICAÇÔES DE SERVIÇOS e ANEXO III – ESTUDO DE

VIABILIDADE TÉCNICA.

15.27 A CONTRATADA, no que se refere à entrega de equipamentos ou materiais,

deverá informar ao responsável do Local de entrega, o volume e a data prevista

para chegada dos equipamentos/materiais, antes do efetivo envio dos mesmos às

estações.

15.28 A CONTRATADA deverá enviar uma cópia da Nota Fiscal imediatamente após

sua emissão, para os responsáveis pela execução das atividades de controle

fiscal da CONTRATANTE.

15.29 Todos os equipamentos necessários na composição da solução a ser adquirida

com base neste Termo de Referência que sejam passíveis de certificação,

deverão ter o seu Certificado de Registro homologado junto à ANATEL. Para

referência, a CONTRATADA deverá informar-se sobre as premissas de

certificação via INTERNET, através da web site www.anatel.gov.br.

15.30 Quando o produto/equipamento for considerado passível de Certificação, a

CONTRATADA deverá fornecer e afixar em cada produto/equipamento, quando

da entrega, a plaqueta de identificação com o código de Certificação ANATEL. A

CONTRATADA deverá informar à CONTRATANTE quais os

produtos/equipamentos que estão sendo fornecidos com as respectivas

plaquetas. O não cumprimento desta exigência obriga a CONTRATADA, em

qualquer época, a assumir toda a responsabilidade pelas penalidades cabíveis,

inclusive, a produção e afixação das plaquetas nos respectivos

produtos/equipamentos.

15.31 A CONTRATADA se obriga a fornecer, à CONTRATANTE, bens novos, de

manufatura recente, de primeira qualidade e de tecnologia de vanguarda, não só

no que se refere à matéria-prima utilizada para sua fabricação, mas, também, no

que tange a design e técnica empregada. Consideram-se novos, para os efeitos

deste dispositivo, os bens que forem submetidos ao seu primeiro uso e não

tenham sofrido reparo e/ou reconstrução, ou não tenham sido instalados

anteriormente, ainda que como teste.

15.32 A CONTRATADA garante, por meio de declaração do respectivo fabricante, o

fornecimento à CONTRATANTE, por um período de 10 (dez) anos e ao preço

máximo registrado em Ata de Registro de Preços, ressalvada a possibilidade de

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correção cambial, tecnológica e atualização monetária, dos sobressalentes

necessários para que os Bens funcionem conforme suas especificações técnicas.

No caso de não dispor de sobressalente para o bem correspondente, a

CONTRATADA proporcionará um sobressalente equivalente e garantirá que o

mesmo possibilite a mesma qualidade e funcionalidade dos bens originais. A

obrigação de reposição ora assumida pela CONTRATADA é válida pelo período

mínimo de 10 (dez) anos contados da data de entrega de cada um dos

equipamentos fornecidos.

15.33 Remover quaisquer sobras e restos de materiais, às suas custas, dos locais de

instalação, restituindo as dependências à CONTRATANTE, ao final dos serviços,

conforme lhe foram entregues, respeitando a ecologia e cumprindo as exigências

dos órgãos de controle ambiental, responsabilizando-se ainda por quaisquer

danos causados em decorrência do transporte ou dos serviços. Caso não

cumprido o estabelecido, a CONTRATADA será devidamente notificada e a

CONTRATANTE poderá proceder à retenção do valor, referente à próxima

parcela de pagamento, até a devida regularização.

15.34 Reparar, exclusivamente às suas custas, todos os defeitos, erros, falhas,

omissões e quaisquer irregularidades verificadas nas instalações dos

equipamentos, bem como responsabilizar-se por qualquer dano ou prejuízo daí

decorrente.

15.35 Manter as dependências da CONTRATANTE e de suas parceiras, utilizadas

durante a execução dos serviços, em perfeitas condições de conservação e

limpeza.

15.36 A CONTRATANTE, ao seu critério, terá a qualquer momento, a faculdade de

rejeitar o pessoal designado pela CONTRATADA para a prestação dos serviços,

bastando, para o exercício de tal faculdade, um comunicado prévio por escrito no

qual exponha as causas ou motivos pelos quais solicita a substituição do pessoal.

Em tal hipótese, a CONTRATADA promoverá a substituição do(s) empregado(s)

em questão em prazo suficiente a que não sejam afetados de qualquer maneira o

programa ou datas de execução dos serviços. Todas as despesas relacionadas à

referida substituição ficarão a cargo integral e exclusivo da CONTRATADA.

15.37 Responder pelo cumprimento dos postulados legais, cíveis, trabalhistas e

tributários vigentes no âmbito federal, estadual ou do Distrito Federal.

15.38 Prestar as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação

que venham a ser solicitados pelos agentes designados pela CONTRATADA.

15.39 Não veicular publicidade ou qualquer informação quanto à prestação do objeto

desse Contrato sem prévia autorização da CONTRATANTE.

15.40 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e supressões até o

limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor atualizado do contrato.

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16. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

16.1 Fiscalizar o perfeito cumprimento do objeto e das demais cláusulas do Edital e do

Contrato.

16.2 Comunicar a CONTRATADA, por escrito, sobre as possíveis irregularidades

observadas no decorrer da instalação dos produtos ou quando do funcionamento

irregular para a imediata adoção das providências para sanar os problemas

eventualmente ocorridos.

16.3 Proporcionar as condições necessárias para que a CONTRATADA possa cumprir

o que estabelecem o Edital e o Contrato.

16.4 Compor equipe técnica para realizar testes na amostra.

16.5 Receber os equipamentos, acompanhar a instalação e testes.

16.6 Atestar as notas fiscais/faturas desde que tenham sido entregues como determina

este contrato, verificar os relatórios apresentados, encaminhar as notas fiscais

e/ou faturas, devidamente atestadas, para pagamento no prazo determinado.

16.7 Comunicar a CONTRATADA para que seja efetuada a substituição de empregado

que, por qualquer motivo, não esteja correspondendo às expectativas.

16.8 Notificar a CONTRATADA, por escrito, sobre as imperfeições, falhas, defeitos,

mau funcionamento e demais irregularidades constatadas na execução dos

procedimentos previstos no presente Edital e no Contrato ou nos equipamentos

fornecidos pela mesma, inclusive nos serviços de assistência técnica, a fim de

serem tomadas as providências cabíveis para correção do que for notificado.

16.9 Permitir a entrada dos funcionários da CONTRATADA, desde que devidamente

identificados, garantindo o pleno acesso aos equipamentos, bem como

fornecendo todos os meios necessários à execução dos serviços.

16.10 Efetuar os pagamentos, no prazo e nas condições indicadas neste instrumento,

dos produtos e serviços que estiverem de acordo com as especificações,

comunicando à CONTRATADA quaisquer irregularidades ou problemas que

possam inviabilizar os pagamentos.

16.11 Respeitar os direitos de propriedade intelectual relativo ao uso, proteção e

segurança dos programas, notificando a CONTRATADA de eventuais violações.

16.12 Prestar as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação

que venham a ser solicitados pelo preposto da CONTRATADA.

16.13 Dirimir, por intermédio do fiscal do Contrato, as dúvidas que surgirem no curso da

prestação dos serviços.

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17. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

17.1 A licitante que deixar de entregar ou de apresentar documentação exigida no

edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de

seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato ou

pedido de compra, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou

cometer fraude fiscal e que, convocado dentro do prazo de validade de sua

proposta, não assinar a ata de registro de preço, o contrato ou o pedido de

compra, ficará sujeito às seguintes sanções, sem prejuízo da reparação dos

danos causados a TELEBRÁS pelo infrator, garantido o direito à ampla defesa:

17.1.1 Advertência;

17.1.2 Multa:

17.1.2.1 De 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao dia sobre o valor

adjudicado em caso de atraso na execução do contrato. Após o trigésimo

dia e a critério da TELEBRÁS, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto,

de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução total da obrigação

assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;

17.1.2.2 De 10% (dez por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de

atraso na execução do objeto, por período superior ao previsto no item

anterior, ou de inexecução parcial da obrigação assumida;

17.1.2.3 De 30% (trinta por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de

inexecução total da obrigação assumida;

17.1.2.4 Nas demais hipóteses e valores descritos no contrato:

17.1.2.4.1 Suspensão temporária do direito de licitar, de

contratar com a TELEBRÁS e suas subsidiárias por período não

superior a 02 (dois) anos e, se for o caso, descredenciamento no

SICAF, pelo prazo de até 5 (cinco) anos ou enquanto perdurarem

os motivos determinantes da punição ou, ainda, até que seja

promovida a reabilitação perante a autoridade que aplicou a

penalidade;

17.1.2.4.2 Declaração de inidoneidade para licitar e contratar

com a União enquanto perdurarem os motivos determinantes da

punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a

própria autoridade que aplicou a penalidade.

17.2 Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que prevê

defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei, sendo-lhe

franqueada vista ao processo.

17.3 As penalidades impostas à Licitante/CONTRATADA serão obrigatoriamente

registradas no SICAF.

17.4 Conforme a gravidade da falta, as sanções de multa podem ser aplicadas à

CONTRATADA juntamente com a de advertência, suspensão temporária para

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licitar e contratar com a CONTRATANTE e declaração de inidoneidade para licitar

ou contratar com a Administração Pública.

17.5 As penalidades em multa serão aplicadas conforme a tabela abaixo:

Inciso Descrição Penalidade

I Não entregar relatório computacional

no prazo do item 11

Multa de 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada

a 2% (dois por cento), calculada sobre o valor total do contrato.

II Não entregar relatório de vistoria em

campo no prazo do item 11

Multa de 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada

a 2% (dois por cento), calculada sobre o valor total do contrato.

III Não entregar relatório de viabilidade

definitivo no prazo do item 11

Multa de 0,5% (meio por cento) por dia de atraso, limitada a 5%

(cinco por cento), calculada sobre o valor total do contrato.

IV Não entregar rotas de rádio no prazo

do item 11

Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,

limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do

contrato.

V Não iniciar homologação das rotas de

rádio no prazo do item 11

Multa de 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada

a 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor total do contrato.

VI Não ativar o Sistema de Gerência de

Elemento no prazo do item 11

Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,

limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do

contrato.

VII

Não iniciar homologação do Sistema

de Gerência de Elemento no prazo do

item 11

Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,

limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do

contrato.

VIII Não realizar treinamento no prazo do

item 11

Multa de 0,5% (meio por cento) por dia de atraso, limitada a 5%

(cinco por cento), calculada sobre o valor total do contrato.

IX

Níveis de

Atendimento -

Operação Inicial

Emergencial

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,01% (um centésimos

por cento) por cada 10 minutos

de atraso, limitada a 5% (cinco

por cento), calculada sobre o

valor total do contrato.

Tempo para resposta de

diagnóstico

Multa de 0,05% (cinco

centésimos por cento) por cada

20 minutos de atraso, limitada a

5% (cinco por cento), calculada

sobre o valor total do contrato.

Tempo para

restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (um décimo por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor total do

contrato.

Tempo para solução

definitiva do problema

Multa de 2% (dois por cento) por

hora de atraso, limitada a 5%

(cinco por cento), calculada

sobre o valor total do contrato.

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Alta Prioridade

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,01% (um centésimos

por cento) por cada 10 minutos

de atraso, limitada a 5% (cinco

por cento), calculada sobre o

valor total do contrato.

Tempo para resposta de

diagnóstico

Multa de 0,05% (cinco

centésimos por cento) por cada

20 minutos de atraso, limitada a

5% (cinco por cento), calculada

sobre o valor total do contrato.

Tempo para

restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (um décimo por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor total do

contrato.

Tempo para solução

definitiva do problema

Multa de 2% (dois por cento) por

15 dias de atraso, limitada a 5%

(cinco por cento), calculada

sobre o valor total do contrato.

Média Prioridade

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,01% (um centésimos

por cento) por cada 10 minutos

de atraso, limitada a 5% (cinco

por cento), calculada sobre o

valor total do contrato.

Tempo para resposta de

diagnóstico

Multa de 0,05% (cinco

centésimos por cento) por hora

de atraso, limitada a 5% (cinco

por cento), calculada sobre o

valor total do contrato.

Tempo para

restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (um décimo por

cento) por dia de atraso, limitada

a 5% (cinco por cento), calculada

sobre o valor total do contrato.

Tempo para solução

definitiva do problema

Multa de 2% (dois por cento) por

30 dias de atraso, limitada a 5%

(cinco por cento), calculada

sobre o valor total do contrato.

Consulta

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,01% (um centésimos

por cento) por cada 10 minutos

de atraso, limitada a 5% (cinco

por cento), calculada sobre o

valor total do contrato.

Tempo para reposta à

consulta do sistema

Multa de 0,1% (um décimo por

cento) por dia de atraso,

limitada a 5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor total do

contrato.

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X Deixar de executar o contrato de modo

total.

Multa de 10% (dez por cento) calculada sobre o valor total do

contrato.

XI

Não manter todas as condições de

habilitação e qualificação exigidas na

licitação.

Multa de 1% (dez por cento) por dia calculada sobre o valor total

do contrato.

XII

Subcontratar empresa que não possua

qualificação compatível com as

exigências do edital

Multa de 1% (dez por cento) por dia calculada sobre o valor total

do contrato.

XII

Não manter sigilo das informações que

seus empregados ou prepostos vierem

a obter em função dos serviços

prestados à TELEBRÁS, decorrentes

de ação danosa ou culposa, nas

formas de negligência, imprudência ou

imperícia.

Multa de 10% (dez por cento) calculada sobre o valor total do

contrato.

XIII

Deixar de manter relatório detalhado

sobre a execução dos serviços em

página WEB pelo período de vigência

do contrato

Multa de 0,005% (cinco milésimos por cento) por dia de atraso,

limitada a 1% calculada sobre o valor total do contrato

XIV Não atender alguma das obrigações

definidas no item 15

Advertência por escrito.

A cada 3 advertências por escrito, a CONTRATADA fica sujeita a

Multa de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento) do valor

contratual, limitado a 1% calculada sobre o valor total do

contrato.

XV

Deixar de apresentar garantia de

execução contratual nos prazos

definidos

Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia de atraso,

limitada a 10% (dez por cento), calculada sobre o valor total do

contrato.

XVI Deixar de cumprir Roadmap

Multa mensal de 1% (um por cento) do valor total do contrato no

caso do não atendimento aos prazos referentes aos roadmaps

citados nos itens 1.2.1.3, 2.1.4.9, 2.6.2.6.4 do ANEXO I –

Especificações Técnicas

Tabela 16 - Sanções

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18. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO

18.1 Durante a execução do objeto contratado caberá à CONTRATANTE, diretamente

ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar a fiel observância das

disposições do presente Termo de Referência, bem como vistoriar as instalações

da LICITANTE a fim de verificar as condições para atendimento.

18.1.1 Para os fins previstos no item 18.1, a CONTRATANTE registrará em

relatório as deficiências verificadas na execução do contrato, encaminhando

cópia à CONTRATADA, para a imediata correção das irregularidades

apontadas, sem qualquer ônus à CONTRATANTE e sem prejuízo da

aplicação das penalidades previstas neste contrato.

18.1.2 A ausência ou omissão da fiscalização da CONTRATANTE não eximirá a

CONTRATADA das responsabilidades previstas neste contrato.

18.2 A CONTRATANTE deverá indicar os Fiscais dos Contratos e a CONTRATADA o

seu preposto.

18.3 Os Fiscais dos Contratos serão os responsáveis por todas as atividades

pertinentes ao projeto, tais como planejamento, execução, monitoramento e

controle.

18.4 Os Fiscais dos Contratos serão responsáveis pelo acompanhamento do contrato,

administrativamente. Estes deverão interagir para solucionar qualquer assunto

administrativo que impacte na execução do contrato.

18.5 A CONTRATANTE poderá designar fiscal(ais) de campo para acompanhar o

andamento das atividades da CONTRATADA.

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19. DAS DESPESAS

19.1 O valor estimado para atender as despesas com a contratação, objeto do

presente Termo de Referência é de R$ x.xxx.xxx,xx (XX xxx centavos).

19.2 Nos preços já estão computados os impostos, frete, seguro, material, taxas e

demais despesas que, direta ou indiretamente tenham relação com o objeto.

19.3 As despesas decorrentes da contratação objeto deste Projeto Básico correrão à

conta dos recursos consignados no Orçamento Fonte: ______ - Programa de

Trabalho ___________ - Elemento de Despesa da para o exercício de 2010.

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20. DISPOSIÇÕES GERAIS

20.1 A CONTRATANTE reserva-se o direito de efetuar diligências para comprovação

dos itens obrigatórios, para certificação da capacitação técnica dos profissionais,

bem como, das características técnicas dos equipamentos. Poderá ser exigida,

nestas diligências, documentação comprobatória da especialização da empresa,

dos profissionais e dos equipamentos.

20.2 Este documento não é vinculante nem enseja à TELEBRÁS qualquer obrigação

de contratar, a qualquer tempo, as soluções descritas.

20.3 Este documento apresenta as características da solução desejada e todas as

informações nele contidas são de propriedade da TELEBRÁS.

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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. RÁDIO MICROONDAS DIGITAL

1.1 ARQUITETURA

1.1.1 Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de

transceptores de radiocomunicação, sendo que cada transceptor, por sua vez,

deverá ser composto de:

1.1.1.1 Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada

IDU (InDoor Unit);

1.1.1.2 Uma Unidade Externa de Radiofreqüências, denominada ODU

(OutDoor Unit), com diplexador (combinador) incluso;

1.1.1.3 Os transceptores poderão ser fornecidos ou não na configuração

“SPLIT”. No caso de não atenderem à configuração “SPLIT” (ODU + IDU), a

montagem do sistema de RF deverá ser dentro do bastidor;

1.1.2 O equipamento deve aceitar uma separação entre a IDU e a ODU de pelo

menos 250 metros. A interligação entre as referidas unidades poderá ser

efetuada por cabos coaxiais tipo RGC-8 ou LMR 400, ou similares ou ainda por

meio de fibra óptica.

1.1.3 Os equipamentos de radiocomunicação deverão permitir instalação das IDUs

em racks de 19 (dezenove) polegadas.

1.1.4 O conjunto de IDUs necessário para prover a capacidade (Item 1.3) do

radioenlaces deverá ocupar no máximo 5Us do Rack.

1.1.5 Os equipamentos de transmissão de radiocomunicação devem

necessariamente implementar na camada de transporte o padrão IEEE 802.3

Ethernet, podendo adicionalmente suportar padrões SDH e/ou PDH.

1.1.6 As configurações dos enlaces de rádio poderão ser do tipo sem proteção

(1+0) ou protegidas (1+1/ 2+0), ficando esta definição para o Estudo de

Viabilidade – ANEXO III e em função do interesse de tráfego a ser cursado,

importância e criticidade do enlace, face ao serviço.

1.1.7 Suportar topologia física de rede anel, ponto-a-ponto e multiponto-a-ponto,

utilizando uma única ou múltiplas IDUs.

1.1.8 Proteção física ou lógica contra a inserção de módulos e placas em posição

incorreta, de forma a evitar danos na placa ou módulo e no chassi do

equipamento;

1.1.9 Os módulos e placas das IDUs devem ser de fácil substituição e auto-

detectáveis, isto é, uma nova placa quando inserida no equipamento é

automaticamente reconhecida pelo equipamento e pelo sistema de gerência;

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1.1.10 Os módulos e placas das IDUs devem permitir empilhamento com a finalidade

de agregar o tráfego de distintos sistemas irradiantes possibilitando composição

de vários enlaces para obtenção de um enlace com taxa de transmissão maior.

1.2 CONECTIVIDADE E PADRÃO DAS INTERFACES

1.2.1 A IDU deverá possuir:

1.2.1.1 No mínimo 3(três) portas que implementem o padrão IEEE 802.3u Fast

Ethernet, sendo uma delas dedicada para utilização de gerência remota (item

2), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos 12m para cada uma

das portas.

1.2.1.2 No mínimo 2 (duas) portas que implementem o padrão IEEE 802.3ab,

Gigabit Ethernet em interface elétrica, com suporte à conectorização

10/100/1000 base T), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos

12m para cada uma das portas.

1.2.1.3 No mínimo 2 (duas) portas que implementem o padrão IEEE 802.3z,

Gigabit Ethernet em interface óptica com roadmap máximo para 30/06/2011,

entendendo-se que o parque instalado deverá ser substituído, pela

CONTRATADA, caso necessário. As interfaces ópticas deverão suportar a

conectorização SC/APC com line cord fibra monomodo 1000BASE- LX.

1.2.1.4 Durante o processo de instalação é de responsabilidade do fornecedor

analisar e instalar a conexão entre o IDU e o switch com a atenuação

adequada de modo a garantir o seu perfeito funcionamento e prevenir

ocorrência de danos nos equipamentos envolvidos.

1.2.2 A IDU deverá possuir interface de gerenciamento local realizado por meio de

portas RS-232 ou USB ligadas a terminais ASCII físicos ou emulados;

1.2.2.1 A IDU deverá possuir interface console padrão RS-232D (EIA/TIA 561 –

conector RJ45), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas console

que atenda esse padrão;

1.2.2.2 A IDU deverá possuir interface auxiliar padrão RS-232C (EIA/TIA 574 –

conector DB9), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas auxiliares

que atenda esse padrão;

1.2.2.3 A IDU deverá possuir Interface de gerenciamento remota. Todos os

equipamentos dos radioenlaces deverão prover, em cada terminal, 1 (uma)

interface Fast Ethernet 10/100Base-TX no padrão IEEE 802.3u para conexão

à rede de gerenciamento DCN;

1.2.3 Fazem parte do escopo do presente fornecimento: ferragens para instalação

em rack, cabos de energia, cabeamento óptico para interligação aos DGOs e/ou

DIOs, cabeamento de dados para interconexão aos patch panels em categoria

6a, tanto das interfaces de Ethernet STP quando das linhas de console (RS-

232D), instalação de firmwares¸ configuração inicial dos equipamentos para

acesso por meio de gerência remota, assim como quaisquer outros acessórios e

serviços que sejam necessários para a completa operacionalização da rede.

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1.3 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS E DE DESEMPENHO

1.3.1 O modelo de propagação a ser utilizado no cálculo dos enlaces de rádio

deverá ser o recomendado conforme ITU-R P.530 para a faixa SHF e ITU-R P

1546 para a faixa UHF.

1.3.2 Taxa de erro de bit residual do equipamento de radiocomunicação (IDU +

ODU) inferior a 10-10;

1.3.3 O nível mínimo de sinal recebido deverá ser suficiente para garantir taxa de

erro de bit máxima na entrada do demodulador de 10-6.

1.3.4 Implementar técnica de correção de erro(FEC);

1.3.5 Possuir robustez contra ruído impulsivo por meio de implementação de

Interleaving;

1.3.6 Implementar técnica de modulação digital com eficiência espectral mínima de

10(dez) bits/Hz

1.3.7 Permitir diversidade por polarização (XPIC).

1.3.8 Possuir criptografia padrão AES com tamanho mínimo de 128 bits para a

chave

1.3.9 A capacidade de taxa de transmissão útil de um enlace de rádio, excluindo-se

os bits para técnicas de correção de erro (FEC), deverá ser de no mínimo 200

Mbps full-duplex.

1.3.10 Os enlaces de rádio deverão permitir agregação de tráfego de sistemas

irradiantes distintos nas IDU’s.. Com a agregação a taxa de transmissão mínima

deverá atingir 1Gbps no modo full-duplex.

1.3.11 Os enlaces de rádio utilizarão portadoras fixas nas faixas de freqüência

SHF(3 a 30 GHz) e UHF (300Mhz a 3GHz) licenciadas pela ANATEL. Não serão

aceitos equipamentos que operem no modo TDD(Time Division Duplex), utilizem

esquemas de transmissão por espalhamento espectral ou ainda que utilizem

faixas de freqüência não licenciadas pela ANATEL ou a ISM(Industrial, Scientific

and Medical). A definição das características dos rádios, tais como freqüência,

potência, que serão utilizados, será objeto do Estudo de Viabilidade Definitivo

conforme Anexo III.

1.3.12 A estabilidade de Frequência de RF não deverá sofrer desvios maiores que +-

10 ppm na faixa de 0º a 60ºC

1.3.13 Permitir chaveamento do transmissor principal para o reserva de forma

automática quando o enlace for equipado com sistema de proteção, e realizado

quando ocorrer falha do equipamento transmissor ou queda na potência de

transmissão abaixo de um valor ajustável por software, entre 3 e 6 dB. Deve ser

possível fazer comutação forçada dos transmissores, tanto local como

remotamente, via gerência.

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1.3.14 O chaveamento automático do receptor deverá ser feito por unidade de

chaveamento equipada com chave sem perda de bits (hitless switch), a qual

deverá comutar os receptores obedecendo aos critérios da recomendação G.826

do ITU-T, que estabelece a medida de SESR (Severely Errored Seconds Ratio)

baseada em blocos, ou quando a Taxa de Erro de Bit (BER) atingir o valor de 10-3

1.3.15 Deverá ser possível executar chaveamento forçado dos receptores, tanto

remoto, via gerência, quanto localmente, de forma manual ou através do terminal

de manutenção do equipamento.

1.3.16 Deverá ser possível executar pelo menos os seguintes “loops” de teste nos

equipamentos “split”, tanto via comando local, quanto via gerência:

1.3.16.1 Loop de FI;

1.3.16.2 Loop de Banda Básica (local e remoto);

1.4 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

1.4.1 Os equipamentos deverão estar em conformidade com as resoluções

237/2000, 242/2000 e 442/2006 da ANATEL e adicionalmente com as normas

internacionais relativas à compatibilidade eletromagnética. A comprovação de

que os equipamentos estão em conformidade com os requisitos de

compatibilidade eletromagnética se dará por meio do fornecimento de certificados

de homologação emitidos pela ANATEL;

1.4.2 No caso dos equipamentos cuja homologação não seja compulsória por parte

da ANATEL, a comprovação será feita por meio de certificados que indiquem o

atendimento às normas de compatibilidade eletromagnética quanto aos

Requisitos de Emissão de Perturbações Eletromagnéticas conduzidas e radiadas

e aos Requisitos de Imunidade de Perturbações Eletromagnéticas, conforme

preceituado na Resolução 442/2006 da ANATEL e/ou normas internacionais

mencionadas na referida resolução;

1.4.2.1 A LICITANTE deverá fornecer equipamentos com certificado de

homologação na ANATEL, de acordo com a Resolução no 242/2000.

1.4.3 Os certificados aceitos, em caso de equipamentos cuja homologação não seja

compulsória pela Anatel, serão aqueles emitidos por organizações designadas

pela ANATEL ou organizações reconhecidas por órgão equivalente no exterior

tais como Federal Communications Commission (FCC), Standards Council of

Canada (SCC), ou outros que façam parte e/ou sejam aceitos como membros do

International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC);

1.5 SEGURANÇA ELÉTRICA E ÓPTICA

1.5.1 Os equipamentos deverão estar em conformidade com as seguintes normas

ABNT: NBR 7844, NBR 8755, NBR 14136, NBR IEC 60439, NBR IEC 60439,

NBR IEC 60439, NBR IEC 60529, NBR IEC 62208.

1.5.2 Os equipamentos com interfaces ópticas deverão indicar claramente a classe

do laser utilizado e deverão possuir obrigatoriamente, quando as normas

exigirem, dispositivo que garanta segurança do pessoal técnico, quando das

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desconexões da fibra com laser em funcionamento, conforme recomendação

ITU-T. G.664;

1.5.3 No caso dos equipamentos cuja homologação não seja compulsória por parte

da ANATEL, a comprovação será feita por meio de certificados que indiquem

tanto o atendimento às normas de segurança elétrica quanto à segurança óptica,

conforme resoluções da ANATEL e/ou normas internacionais mencionadas na

referida resolução;

1.5.4 Os certificados aceitos, em caso de equipamentos cuja homologação não seja

compulsória pela Anatel, serão aqueles emitidos por organizações designadas

pela ANATEL ou organizações reconhecidas por órgão equivalente no exterior

tais como Federal Communications Commission (FCC), Standards Council of

Canada (SCC), ou outros que façam parte e/ou sejam aceitos como membros do

International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC);

1.5.5 Os componentes eletrônicos mais sensíveis deverão ter seus circuitos

protegidos de forma a reduzir sua sensibilidade à descargas eletrostáticas;

1.5.6 Os equipamentos deverão ter identificação quanto à sensibilidade para

descargas eletrostáticas;

1.5.7 Manuais, desenhos, lista de componentes e documentos afins, todos deverão

ser fornecidos com identificação clara dos componentes sensíveis à eletricidade

estática;

1.5.8 Instruções de montagem, testes, inspeção, embalagem e serviços deverão

mencionar a existência de material sensível à eletricidade estática;

1.5.9 Quando aplicável, as embalagens dos equipamentos deverão ser apropriadas

para materiais sensíveis à eletricidade estática. Essas embalagens deverão

conter aviso que o equipamento é sensível à eletricidade estática;

1.5.10 Em cada bastidor deverá ser instalada uma pulseira para escoamento da

carga estática dos membros das equipes de manutenção;

1.5.11 As ODU’s devem possuir carcaças totalmente estanques e imunes a

descargas atmosféricas e a outros distúrbios eletromagnéticos. Todos os

materiais e dispositivos de aterramento e proteção das ODU’s devem estar

incluídos no fornecimento.

1.6 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS EQUIPAMENTOS

1.6.1 Os equipamentos deverão estar aptos para funcionar com alimentação em

corrente contínua e tensão nominal de entrada de –48 VCC (terminal positivo

aterrado) com faixa de variação de –48 VCC de +/- 15%;

1.6.2 O equipamento não deverá sofrer alterações de funcionamento causadas por

variação de voltagem na fonte de alimentação. Deverão ser utilizadas proteções

contra descargas elétricas, sobrecargas e curtos-circuitos acidentais;

1.6.3 O equipamento deverá admitir alimentação por meio de duas vias de -48 VCC

distintas e redundantes. O equipamento usará energia das fontes de alimentação

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primárias, tal que a falha em uma alimentação não afetará a operação do

equipamento;

1.6.4 A remoção ou inserção de qualquer fonte de alimentação não deverá afetar

as características operacionais do equipamento de maneira nenhuma, nem

deverá causar qualquer dano à unidade ou outras unidades.

1.6.5 Os equipamentos deverão ter consumo máximo de potência de no máximo 70

watts e dissipação térmica não deverá ultrapassar 3400 watts.

1.6.6 Os equipamentos serão alimentados por meio de painel de disjuntores

disponibilizados pela TELEBRÁS e a interligação desses ao painel é de

responsabilidade da CONTRATADA.

1.7 ACESSÓRIOS DE INSTALAÇÂO NO RACK

1.7.1 Racks para Instalação: Os racks para instalação dos equipamentos serão

fornecidos pela TELEBRÁS e será responsabilidade da CONTRATADA a

instalação destes nos racks citados.

1.7.2 Fazem parte do escopo do presente fornecimento:

1.7.2.1 Ferragens para instalação dos equipamentos em rack padrão 19

polegadas,

1.7.2.2 Cabos de energia,

1.7.2.3 Cabeamento óptico para interligação dos equipamentos aos DIOs de

topo de rack. Item 1 da Figura 5.

1.7.2.4 Cabeamento par trançado categoria 6a para interligação dos

equipamentos aos respectivos patch-panels de topo de rack. Item 2 da Figura

5.

1.7.2.5 Cabeamento óptico horizontal para interligação dos DIOs de topo de

rack aos DGOs. Item 3 da Figura 5.

1.7.2.6 Cabeamento par trançado categoria 6a para interligação dos patch-

panels de topo de rack aos patch-panels do distribuidor geral. Item 4 da

Figura 5.

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7: Elemento de rede

8: DIO espelho

9: Patch panel espelho6:Patch panel topo de rack

5: DIO topo de rack1: F

ibra

mo

no

mo

do

2: C

ab. P

ar

tra

nça

do

CA

T 6

a

11: Rack rede IP12: Rack DGO/

Distribuição

3: Cabeamento horizontal

Fibra monomodo, entre 5 e 15m

4: Cabeamento horizontal

par trançado CAT 6a, entre 5 e 15m

10: DGO

Backbone

Trecho 2

Backbone

Trecho 1

Figura 5 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites

1.7.3 Quanto aos DIOs:

1.7.3.1 Distribuidor interno óptico(DIO) padrão 19” para fusão, estrutura em

alumínio para 24 fibras ópticas, monomodo, composto de módulos para

acomodação das emendas, inclusos 12 pig-tail, 12 adaptadores SC,

protetores de emenda, e abraçadeiras para fixação dos cabos.

1.7.3.2 Características detalhadas:

1.7.3.3 Este distribuidor geral óptico deverá ter a função de acomodar e

proteger as emendas de transição entre o cabo ótico e as extensões óticas;

1.7.3.4 Suportar adaptadores óticos (ST, SC, LC Duplex, FC e MT-RJ);

1.7.3.5 Ser modular permitindo expansão do sistema;

1.7.3.6 Deve possuir 1U de altura e ser compatível com o padrão 19”;

1.7.3.7 Área de armazenamento de excesso de fibras, acomodação, emenda

deve ficar interna à estrutura(conferindo maior segurança aos sistema);

1.7.3.8 As bandejas de acomodação de emendas devem ser em material

plástico;

1.7.3.9 Deve possuir resistência e/ou proteção contra a corrosão.

1.7.3.10 Possuir gaveta deslizante (facilitar manutenção / instalação e trabalhos

posteriores sem retirá-los do rack);

1.7.3.11 Possibilita configuração com diferentes tipos de terminações ópticas.

1.7.3.12 Possuir identificação na parte frontal;

1.7.3.13 Possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões sem

expor as fibras conectorizadas internamente;

1.7.3.14 Possibilitar terminação direta ou fusão, utilizando um mesmo módulo

básico;

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1.7.3.15 Possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral;

1.7.4 Quanto aos Patch Panels:

1.7.4.1 Possuir 24 portas (1U) ou 48 portas (1U ou 2U), conforme o caso, STP

Cat. 6ª com as seguintes características:

1.7.4.2 Para ambiente de instalação interno;

1.7.4.3 Suporte a IEE 802.3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-

EIA/TIA-862, ATM, Vídeo, Sistemas de Automação Predial, 10G-BASE-T

(TSB-155) todos os protocolos LAN anteriores;

1.7.4.4 Fornecido com guia de cabos traseiro em material termoplástico UL

V94- 0(flamabilidade) de alto impacto com fixação individual dos cabos, não

propagante a chama;

1.7.4.5 Painel frontal em material plástico de alto impacto e chapa de aço com

porta etiquetas para identificação em acrílico para proteção e guia traseiro

perfurado, com possibilidade de fixação individual dos cabos.

1.7.4.6 Deve ser fornecido com instrução de montagem em língua portuguesa;

1.7.4.7 Fornecido todos os acessórios de fixação de cabos(velcro e cintas

plásticas);

1.7.4.8 Fornecido com ícones azul e vermelho para identificação das portas;

1.7.4.9 Fornecido com etiquetas para identificação dos pontos;

1.7.4.10 Contato IDC em ângulo de 45º para melhoria da performance elétrica;

1.7.4.11 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast e Gigabit Ethernet;

1.7.4.12 Altura: 24 portas, 1 U de rack e 48 portas 2 U de rack;

1.7.5 Quanto ao cabeamento óptico:

1.7.5.1 Cordão óptico duplex monomodo SC/APC, SMF, pré-conectorizado e

testado em fábrica.

1.7.5.2 Deverá ser constituído por um par de fibras ópticas monomodo 9/125

μm, tipo “tight”

1.7.5.3 Utilizar padrão “zip-cord” de reunião das fibras para diâmetro de 2mm;

1.7.5.4 A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em

acrilato e revestimento secundário em PVC;

1.7.5.5 Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e

capa em PVC não propagante à chama;

1.7.5.6 As extremidades deste cordão óptico duplo devem vir devidamente

conectorizadas e testadas de fábrica;

1.7.5.7 Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, identificação do

produto e data de fabricação;

1.7.6 Quanto ao cabeamento STP categoria 6:

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1.7.6.1 Devem ser montados e testados em fábrica, com garantia de

performance;

1.7.6.2 Deve possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o

correspondente número de registro (file number) da entidade Certificadora

(UL);

1.7.6.3 Deve possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;

1.7.6.4 Deve possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45

plug e proteção à lingüeta de travamento. Esta capa protetora deve ajudar a

evitar a curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexão bem como

proteger o pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e

quebras;

1.7.6.5 Deve, no mínimo, possuir as características elétricas contidas nas

normas ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 e ANSI/TIA/EIA-568-C.2 categoria 6a;

1.7.6.6 Deve possuir características elétricas e performance testada em

freqüências de até 600 MHz;

1.7.6.7 Características do patch cord U/UTP Cat. 6a:Suporte a IEEE 802.3,

1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo,

Sistemas de Automação Predial e todos os protocolos LAN anteriores;

1.7.6.8 Capas termoplásticas protetoras coloridas (“boot”) injetadas para evitar

“fadiga no cabo” em movimentos na conexão e que evitam a desconexão

acidental da estação. Esta capa protetora apresenta o mesmo dimensional do

conector RJ-45 plug e sua estrutura evita o fisgamento por ser sobreposta a

trava do plug;

1.7.6.9 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast, Gigabit e 10 Gigabit Ethernet;

1.7.6.10 Montado e testado 100% em fábrica.

1.7.6.11 Tipo de conector: RJ-45;

1.7.6.12 Tipo de cabo: STP Cat.6a;

1.7.6.13 Quantidade de pares: 4 pares, 24AWG;

1.7.7 A empresa vencedora deverá fornecer todos os materiais necessários à

instalação física, à configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos

equipamentos cotados.

1.7.8 Fica a critério da CONTRATADA definir o horário de instalação e configuração

dos equipamentos e softwares, podendo tais procedimentos serem executados,

preferencialmente, em feriados ou finais de semana e em horário noturno.

1.7.9 A data e hora de entrega deverão ser agendadas com antecedência de 10

dias úteis de forma que haja tempo hábil para planejamento das ações referentes

à fiscalização da entrega do objeto, tais como disponibilização de acesso ao

instalador, disponibilização de preposto para acompanhamento do serviço de

instalação e presença do responsável pelo aceite provisório. O mesmo valerá

para a instalalação do equipamento/software.

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1.7.10 Os acessórios, peças e manuais não utilizados durante a instalação assim

como as embalagens dos equipamentos deverão ser identificadas e enviadas

pela CONTRATADA ao centro de manutenção mais próximo da CONTRATANTE

de maneira que não permaneça no site de instalação nenhum resíduo da

embalagem ou qualquer peça solta.

1.7.11 A instalação do equipamento deverá ser ocorrer em no máximo 30 dias

corridos após a entrega. Salvo quando a CONTRATANTE, a seu critério e

conveniência, admitir outra data de instalação, considerando, nesse caso, o

prazo de instalação suspenso.

1.7.12 Quando tecnicamente possível, para agilizar o tempo de instalação, os

equipamentos já poderão ser pré-configurados pela CONTRATADA antes da

entrega usando modelo de configuração pré-estabelecido pela CONTRATANTE.

1.7.13 Só se considerará instalado o equipamento entregue, instalado no respectivo

armário, cabeado, entregue funcionando, com capacidade de permitir acesso

remoto por parte da equipe da CONTRATANTE e em plenas condições de

funcionamento.

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2. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE RÁDIO

2.1 Premissas do SGE

2.1.1 A SGE dos elementos será responsável pelo gerenciamento de falha,

configuração e desempenho.

2.1.2 A SGE será composta pelo conjunto de softwares, documentação e hardware

necessários para o exercício pleno de suas funções, que serão integralmente

propriedade da TELEBRÁS.

2.1.3 Todos os recursos e licenças de softwares devem estar incluídos em

quantidades suficientes para, no mínimo, a capacidade máxima dos rádios

registrados na ata.

2.1.4 Os componentes da SGE:

2.1.4.1 Serão instalados em uma rede TCP/IP, fisicamente localizada em

Brasília;

2.1.4.2 As licenças devem também ser suficientes para uma quantidade mínima

de 120 usuários, sem limite de utilização simultânea em qualquer um dos

seus componentes;

2.1.4.3 As licenças não terão prazo para expiração e devem contemplar a

permissão de uso de todas as funcionalidades oferecidas pelo SGE, ficando a

CONTRATADA impedida de cobrar eventual funcionalidade não incluída e

necessária ao pleno gerenciamento dos equipamentos;

2.1.4.4 Toda e qualquer personalização, adequação ou desenvolvimento

realizado sobre o SGE para atender as necessidades da TELEBRÁS serão de

sua propriedade, incluso direitos intelectuais;

2.1.4.5 Deve ter garantia que assegure a instalação de releases, patches e

updates, atualização de novas versões de componentes de software, além da

disponibilização de contatos técnicos para questionamentos sem custo

adicional;

2.1.4.6 Devem ser capazes de operar por interface gráfica acessada por

navegador web compatível com os padrões W3C;

2.1.4.7 Devem ser capazes de acessar remotamente os elementos sob seu

domínio e neles executar comandos e deles receber dados, de maneira

automática, agendada ou manual;

2.1.4.8 Devem ser capazes de manter informações coletadas nos elementos

em diferentes graus de granularidade, permitindo configuração do grau de

granularidade, bem como importar e exportar dados em arquivos digitais,

minimamente com extensão csv e/ou XML;

2.1.4.9 Devem ser capazes de utilizar perfis de segurança por usuário e por

grupo para interação com servidores baseados em LDAP para prover

autenticação e autorização aos usuários do sistema e dos elementos de rede

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(roadmap máximo para 30/06/2011, entendendo-se que o parque instalado

deverá ser substituído, pela CONTRATADA, caso necessário);

2.1.4.10 Deverão ter módulos para gerenciamento nas disciplinas, minimamente,

FALHAS, CONFIGURAÇÃO, DESEMPENHO e AUTOGERÊNCIA.

2.1.5 Suporte às seguintes RFC’s:

2.1.5.1 RFC 1155 : Structure and Identification of Management Information for

TCP/IP based internets

2.1.5.2 RFC 1156 : Management Information Base Network

2.1.5.3 RFC 1157 : A Simple Network Management Protocol

2.1.5.4 RFC 1441 : Introduction to SNMP v2

2.1.5.5 RFC 2579 : Textual Conventions for SNMP v2

2.1.5.6 RFC 2580 : Conformance Statements for SNMP v2

2.1.5.7 RFC 2578 : Structure of Management Information for SNMP v2

2.1.5.8 RFC 3416 : Protocol Operations for SNMP v2

2.1.5.9 RFC 3417 : Transport Mappings for SNMP v2

2.1.5.10 RFC 3418 : Management Information Base for SNMP v2

2.1.5.11 RFC 3410 : Introduction and Applicability Statements for Internet

Standard Management Framework

2.1.5.12 RFC 3411 : Architecture for Describing SNMP Frameworks

2.1.5.13 RFC 3412 : Message Processing and Dispatching for the SNMP

2.1.5.14 RFC 3413 : SNMP Applications

2.1.5.15 RFC 3414 : User-based Security Model (USM) for SNMP v3

2.1.5.16 RFC 3415 : View-based Access Control Model for the SNMP

2.1.5.17 RFC 3584 : Coexistence between SNMP v1, v2 and v3

2.2 Gerenciamento de configuração de elementos

2.2.1 A Gerência de Configuração deve:

2.2.1.1 Manter Padronização dos elementos (Características de Hardware e

Software);

2.2.1.2 Realizar aprovisionamento;

2.2.1.3 Função de Suporte à Instalação e aprovisionamento

2.2.1.4 A base de dados da Gerência de Configuração deve ser inicialmente

preenchida importando-se as informações necessárias de outra mídia ou,

caso não haja disponibilidade da informação em mídia, manualmente pelo

operador. Deve conter, pelo menos, os aspectos de hardware e software dos

elementos de rede, recursos lógicos e físicos, conexões, aspectos funcionais

e de suporte à gerência;

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2.2.1.5 Ser capaz de executar atualizações e configurações de vários

elementos simultaneamente de forma automática ou sob demanda;

2.2.1.6 Receber notificações espontâneas dos elementos e dos operadores por

meio de interface gráfica, informando a conclusão da instalação e a remoção

de recursos nos mesmos;

2.2.1.7 Recuperar automaticamente e manualmente (por meio de interface

gráfica e linha de comando) quaisquer informações dos elementos de rede

que identifiquem a configuração atual de hardware e software dos mesmos,

assim como a configuração atual da rede. Estas informações devem conter

todos os aspectos externamente gerenciáveis dos recursos dos elementos de

rede;

2.2.1.8 Indicar como os elementos de rede estão associados (física e

logicamente, topologicamente e hierarquicamente) entre si para formar a

rede. Essa associação deve ser fim a fim e atualizar automaticamente o

status quando instalações nos novos módulos forem realizadas;

2.2.1.9 Ativar e desativar, eliminar e modificar as associações estabelecidas

entre os elementos.

2.2.1.10 Ativar procedimentos de verificação de configuração, inicialização,

desligamento e reinicialização nos elementos e receber os relatos resultantes;

2.2.1.11 Atualizar automaticamente o calendário (data e hora) dos elementos:

2.2.1.12 Administrar as cópias das memórias (software e dados) dos seus

elementos gerenciados para fins de “back-up” e restauração. Quando a

memória de um elemento for perdida ou danificada, a Gerência de

Configuração deve restaurar a memória do mesmo por meio destas cópias.

2.2.1.13 Realizar “download” de software a ser armazenado no elemento,

incluindo inicialização e teste, assim como recarga do software anterior em

caso de insucesso.

2.2.1.14 Receber, executar e responder solicitações operacionais.

2.2.2 O ativo deve ser capaz de:

2.2.2.1 Receber e executar comandos operacionais vindos de sistemas

remotos.

2.2.2.2 Identificar as interfaces do ativo:

2.2.2.2.1 Tipo de interface e conector;

2.2.2.3 Identificar fisicamente a interface (MAC ou semelhante);

2.2.2.3.1 Interfaces lógicas habilitadas no ativo;

2.2.2.3.2 Interfaces lógicas ligadas ao ativo;

2.2.2.3.3 Protocolos habilitados na interface;

2.2.3 Configurações de arquivo de Log:

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2.2.3.1 Definição de nome (ex: “LogFileName”);

2.2.3.2 Definição de limites de tamanho (ex: “LogFileSize”);

2.2.3.3 Uso de servidor de syslog externo;

2.2.4 Atualização de data/hora:

2.2.4.1 Manual e por SNTP ou NTP;

2.2.4.2 Possibilidade de uso de formatos personalizados;

2.2.4.3 Suporte a daylight saving;

2.2.5 Configurações SNMP:

2.2.5.1 Modo SNMP (v1, v2 (ou v2c) ou v3);

2.2.5.2 Versão de trap (v1 ou v2);

2.2.5.3 Habilitação/desabilitação do envio de trap;

2.2.6 Comunidades (pública/privada):

2.2.6.1 de Leitura;

2.2.6.2 de Escrita;

2.2.6.3 de Trap;

2.2.6.4 Endereços IP dos gerenciadores de trap;

2.2.7 Características de interfaces ETHERNET (802.3 ou Ethernet II):

2.2.7.1 Uso de STP (802.1d):

2.2.7.2 Auto negociação;

2.2.7.3 Vazão da porta:

2.2.7.4 Uso de VLAN (802.1q):

2.2.7.5 Participação de domínios EAPS:

2.2.7.6 Tratamento de Qualidade de Serviço:

2.2.7.7 Tratamento operacional da IDU (unidade indoor);

2.2.7.8 Tratamento operacional da ODU (unidade outdoor)

2.3 Gerenciamento de falhas de elementos

2.3.1 Supervisão de Alarmes

2.3.1.1 A tela de exibição de alarmes e notificações a ser apresentada ao

operador pela Gerência de Falhas deve ser configurável, possibilitando ao

operador a seleção de campos a serem exibidos. (Ex.: Exibir somente a

Descrição e Hora do alarme na tela de alarmes)

2.3.1.2 A Supervisão de Alarmes deverá permitir o filtro de alarmes de acordo

com severidade, criticidade, elemento e nó de ocorrência do alarme, data e

hora.

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2.3.1.3 A Gerência de Falhas deve prover mecanismos que permitam gerar ou

alterar informações contidas nas notificações provenientes dos elementos de

rede. Minimamente, por exemplo:

2.3.1.3.1 Grau de severidade;

2.3.1.3.2 Reconhecimento do Alarme;

2.3.1.3.3 Cancelamento do Alarme após sua solução.

2.3.1.4 A Gerência de Falhas deve prover mecanismo que permita recuperação

os alarmes e as notificações que permaneceram represadas durante

interrupção do serviço da SGE ou interrupção de comunicação com os

elementos.

2.3.2 Análise

2.3.2.1 A Gerência de Falhas deve analisar e correlacionar, segundo regras

configuráveis, as notificações de alarme de modo a eliminar redundância com

a finalidade de estreitar a abrangência de possíveis causas raiz.

2.3.2.2 A Gerência de Falhas deve oferecer facilidades para alteração do

critério de apresentação de alarme, com no mínimo as seguintes facilidades:

2.3.2.3 Redução de múltiplas notificações relativas ao mesmo alarme em uma

única notificação;

2.3.2.4 Substituição de um determinado número de notificações por um novo

alarme;

2.3.2.5 Inibição de um alarme de baixa prioridade na presença de um alarme de

alta prioridade;

2.3.2.6 A funcionalidade de correlação de alarmes da Gerência de Falhas deve

possuir, no mínimo, as seguintes facilidades:

2.3.2.7 Permitir a configuração, pelo usuário, dos eventos que serão

correlacionados;

2.3.2.8 Permitir que as correlações sejam realizadas em função do estado dos

recursos gerenciados;

2.3.2.9 Permitir que as correlações identifiquem as causas raiz (eventos

primários).

2.3.2.10 A Gerência de Falhas deve também considerar para a análise,

informações de falhas provenientes de outras fontes, tais como: equipes de

manutenção, equipamentos externos de supervisão.

2.3.2.11 As correlações de alarmes já implementadas e pré-configuradas na

Gerência de Falhas devem ser explicitadas.

2.3.3 Funções de localização de Falhas e Correlação de Alarmes

2.3.3.1 A Gerência de Falhas deve aplicar testes de forma automática, por

demanda e agendamento para atender as solicitações de pesquisa,

identificação, localização e isolamento de falhas.

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2.3.3.2 A Gerência de Falhas deve possuir as seguintes facilidades de

tratamento dos resultados de diagnósticos:

2.3.3.2.1 Armazenagem;

2.3.3.2.2 Análise e correlação;

2.3.3.2.3 Exteriorização resumida e detalhada.

2.3.3.3 A Gerência de Falhas deve, após a correção de falha, verificar se as

unidades caracterizadas como causa raiz da falha foram devidamente

restauradas, antes de eliminar os mecanismos de proteção aplicados.

2.3.3.4 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com histórico de

alarmes e notificações ocorridas na rede gerenciada com persistência mínima

de 12 meses. Adicionalmente, deverá haver mecanismos de busca para

recuperação de alarmes e notificações ocorridos no período de persistência

do banco.

2.3.3.5 A Gerência de Falhas deverá implementar mecanismos de

armazenamento e pesquisa de comandos enviados aos elementos

gerenciados com a identificação dos tipos e elementos gerenciados afetados,

com persistência mínima de 12 meses.

2.3.3.6 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com informações a

respeito de falhas onde constarão suas possíveis causas, correlação de

alarmes envolvidos e soluções aplicáveis para sua solução.

2.3.3.7 O sistema deve ser capaz de capturar e gerenciar atributos de falhas do

elemento e seus eventos particulares.

2.3.3.7.1 Gerenciar e tratar atributos de falhas da IDU (unidade indoor).

2.3.3.7.2 Gerenciar e tratar atributos de falhas da ODU (unidade

outdoor):

2.4 Gerenciamento de Desempenho de elementos

2.4.1 Controle

2.4.1.1 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes funções nos

elementos gerenciados e a partir de dados armazenados:

2.4.1.1.1 Estabelecer limiares para notificação;

2.4.1.1.2 Exibir limiares programados;

2.4.1.1.3 Notificar se limiares de desempenho forem alcançados.

2.4.1.2 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes operações

sobre os elementos de rede:

2.4.1.2.1 Estabelecimento de parâmetros para coleta de dados de

desempenho e configuração de ações automáticas para

saneamento de queda de desempenho;

2.4.1.2.2 Agendamento de coleta de dados de desempenho;

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2.4.1.2.3 Exibição e Edição da agenda de coleta de dados de

desempenho;

2.4.1.2.4 Armazenamento dos dados de desempenho;

2.4.1.2.5 Exteriorização dos dados de desempenho coletados.

2.4.2 Análise

2.4.2.1 A Gerência de Desempenho deve possuir algoritmos para, a partir dos

dados armazenados, detectar, identificar e informar automaticamente à

gerência de falha, degradações (identificadas, por exemplo, por meio de

cruzamento de limiar) que possam colocar em risco a prestação de serviços.

2.4.2.2 A Gerência de Desempenho deverá disponibilizar facilidades

(ferramentas, software) que permitam a definição de séries históricas e a

avaliação do desempenho dos elementos de rede e da rede, tendo pelo

menos as seguintes funcionalidades:

2.4.2.2.1 Comparação de valores das séries históricas com os valores de

projeto e empresariais;

2.4.2.2.2 Avaliação de tendências;

2.4.2.2.3 Avaliação de alternativas de configuração de tráfego;

2.4.2.2.4 Identificação dos valores representativos diários, semanais,

mensais e anuais.

2.4.2.3 Tratamento de atributos de desempenho do elemento de rede.

2.4.2.4 Encaminhar a sistema remoto, periódica e automaticamente, conjunto

de dados específicos e pré-selecionados do elemento.

2.4.2.5 Implementar grupos de RMON.

2.4.2.6 Tratamento de desempenho em atributos específicos da IDU (unidade

indoor).

2.4.2.7 Tratamento de desempenho em atributos específicos ODU (unidade

outdoor).

2.5 Auto Gerência do SGE

2.5.1 A Auto Gerência da SGE deve detectar falhas relacionadas com os recursos

físicos e lógicos (hardware e software) utilizados para implementar a SGE e emitir

as notificações correspondentes a:

2.5.2 Alarme de comunicação - relacionado à falha no processo utilizado na

transferência de informação;

2.5.3 Alarme de processamento - relacionado à falha de “software” e de

procedimentos;

2.5.4 Alarme de equipamento - relacionado às falhas de equipamentos (estações

de trabalho, processadores locais, servidores, SGBD, coletores, impressoras,

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equipamentos de comunicação, meios de comunicação e os equipamentos

associados ao “display wall”).

2.5.5 A Auto Gerência deve monitorar, minimamente, a carga de processamento e

a área de ocupação em disco destinada à armazenagem dos dados. Quando a

carga de processamento ou o espaço em disco ocupado exceder o valor

configurado pelo operador, o sistema deve gerar uma mensagem de alarme.

2.5.6 A Auto Gerência deve realizar, sobre os elementos que a compõem, as

mesmas funcionalidades descritas para os elementos que compõem aqui

descritos (Gerência de Falha, de Desempenho, de Configuração).

2.6 Requisitos comuns às Gerências de Falha, Desempenho e Confoguração

2.6.1 Desempenho Operacional

2.6.1.1 A CONTRATADA deverá assegurar que uma eventual interrupção no

serviço de gerência não comprometa a coleta de estatísticas e eventos

dos elementos, sendo necessário o armazenamento de dados no

próprio elemento por um período mínimo de 2 horas, para os dados que

não foram recebidos durante indisponibilidade da gerência sejam

prontamente enviados após normalização do serviços.

2.6.1.2 O fornecedor deverá manter, nas novas versões e atualizações de

serviços e funções, a compatibilidade com o sistema inicialmente

entregue.

2.6.1.3 O tempo máximo entre a ocorrência do alarme no elemento e a

apresentação na tela do SGE será ultrapassar 60 segundos.

2.6.1.4 A persistência de todos os relatórios e arquivos históricos, sem

necessidade de restauração de backup, deverá ser de no mínimo 12

meses.

2.6.1.5 A SGE deverá ser acompanhada de sistema de backup automatizado.

2.6.1.6 Comunicação entre SGE e elementos e SGE e outros sistemas

2.6.1.7 O SGE deverá interoperar com sistemas integradores de gerência,

diretamente ou por meio de uma estrutura de mediação.

2.6.1.8 A Interface será capaz de realizar:

2.6.1.8.1 Agendamento de eventos, por exemplo: elaboração e envio de

notificações, relatos e sumários de dados;

2.6.1.8.2 Definição de mensagens e notificações de falhas, desempenho

e configuração a serem geradas espontaneamente ou por

agendamento, permitindo a personalização da criticidade de

eventos (alta, média, baixa);

2.6.1.8.3 Acesso aos dados de Falhas, Desempenho, Configuração

coletados e armazenados nas bases de dados do SGE;

2.6.1.8.4 Comunicação à SGE de notificações e alarmes;

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2.6.1.8.5 Transmitir notificações e/ou comandos gerados e/ou recebidos

pela SGE.

2.6.1.9 A integração com outras soluções de gerência integradoras deve ser

feita, minimamente, por protocolo XML/webservices.

2.6.1.10 O elemento de rede deverá se comunicar com sua Gerência

minimamente por:

2.6.1.10.1 TELNET

2.6.1.10.2 SSH

2.6.1.10.3 SMNP v1, v2c e v3.

2.6.1.11 Deverá ser entregue à TELEBRÁS:

2.6.1.11.1 A documentação da MIB dos elementos gerenciados pela SGE,

aberto e comentado,

2.6.1.11.2 A documentação das interfaces disponíveis,

2.6.1.11.3 A documentação deverá ser pertinente tanto à versão

contratada quanto às suas atualizações,

2.6.1.11.4 Todas as informações referentes à SGE (protocolos

proprietários, MIB, APIs, procedimentos e módulos do sistemas

de gerência) serão de propriedade da TELEBRÁS e poderão ser

por ela utilizadas de maneira irrestrita.

2.6.1.12 A TELEBRÁS não assumirá responsabilidades em relação à obtenção

de informações da SGE.

2.6.1.13 Tanto a implantação quanto integração da SGE serão efetuadas com a

participação de empregados da TELEBRÁS durante sua

implementação.

2.6.1.14 O SGE deve possuir um conjunto de Interfaces de Programação de

Aplicações (API) abertas e documentadas, de maneira que módulos

adicionais de aplicações de gerência e de acesso a recursos

gerenciados possam ser desenvolvidos, por equipe ou empresa,

designados pela TELEBRÁS, de acordo com suas necessidades. As

comunicações entre as aplicações que compõem a SGE devem ser

feitas por meio de padrões abertos e documentados.

2.6.2 Interfaces de Administração, Operação e Gerência

2.6.2.1 A SGE deverá oferecer interfaces gráficas de usuário (GUI) orientadas

para aplicações de gerenciamento de redes. Inclui-se, portanto, a

visualização por meios de mapas, (que podem ser navegados por meio

dos vários níveis de detalhamento hierarquicamente distribuídos), de

gráficos específicos para cada aplicação de gerência (tabela, radar,

pizza, histograma) e as janelas para apresentação textual de informação

e entradas de comandos.

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2.6.2.2 A interface gráfica de apresentação da SGE deve representar seus

recursos gerenciados por meio de ícones. Deve também permitir vários

níveis de visão por meio de recursos de visualização de detalhes tipo

“window”, “zoom”, “drill up”, “drill down”, “drill through”.

2.6.2.3 A apresentação de dados em tela deve ser implementada de forma a

possibilitar o ajuste de tamanho da informação a qualquer tamanho de

tela (por exemplo, fontes escaláveis).

2.6.2.4 As telas de apresentação dos aplicativos da SGE, especialmente

gerência de falhas, devem situar elementos gerenciados, quando

aplicável, de acordo com suas latitudes e longitudes, em mapas com

diferentes escalas, definidas em função do domínio a ser apresentado.

Os mapas devem ser fornecidos com nível de detalhes que permita a

identificação de regiões administrativas de cidades.

2.6.2.5 Deve ser possível a execução de macros a partir das interfaces da SGE.

2.6.2.6 As interfaces implementarão consultas indiretas ou indiretas às suas

bases de dados por meio de janela gráfica pré-configurada com

atributos de pesquisa inerentes, minimamente:

2.6.2.6.1 Dados de Localização e Identificação do elemento

2.6.2.6.2 Data de eventos

2.6.2.6.3 Tipo de Eventos

2.6.2.6.4 As Interfaces implementarão mecanismo de consulta direta às

suas bases de dados, com roadmap máximo para 30/06/2011,

entendendo-se que o parque instalado deverá ser substituído,

pela CONTRATADA, caso necessário, garantindo que as

consultas sejam realizadas por meio de inserção de comandos

de linguagem transacional (compatível com ISO/ANSI SQL-92)

em janela da interface gráfica.

2.6.2.7 As telas terão apoio ao diálogo: “help” de contexto, facilidade de ajuda,

alerta e detecção de erro.

2.6.2.8 Deve existir um sistema de “help on line” (“help” de janela) que possa

ser acessado da mesma maneira de qualquer ponto da aplicação.

2.6.2.9 A SGE deve ser capaz de emular terminais de operação dos elementos

gerenciados, especialmente nas gerências de falhas e configuração, de

modo que o usuário possa se comunicar utilizando a própria linguagem

do elemento.

2.6.2.10 A SGE deve possibilitar a segmentação (configurável pelo operador)

das visões de redes, a fim de apresentar os mapas, gráficos e

diagramas, filtrados e adaptados de acordo com os critérios geográficos,

funcionais e organizacionais.

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2.6.2.11 Os níveis de detalhamento devem proporcionar desde uma visão geral

de todos os elementos gerenciados até uma visão das placas e dos

módulos de software que compõem uma entidade gerenciada.

2.6.2.12 O sistema deve possibilitar a apresentação, de forma gráfica e textual, a

qualquer momento, das medidas e indicadores de desempenho, sendo

que a indicação de limiares excedidos será imediata.

2.6.3 Relatórios

2.6.3.1 A SGE deve possuir ferramentas para a construção e edição de

consultas e de relatórios que permitam a apresentação dos dados

armazenados.

2.6.3.2 O fornecedor apresentará a relação e descrição dos relatórios

disponíveis no sistema, por disciplina de gerência. Ex: Configuração,

Falhas e Desempenho.

2.6.3.3 Todos os relatórios deverão ser emitidos, no mínimo, por área de

operação, por unidade federativa e por área total da TELEBRÁS. Os

relatórios deverão ser emitidos por qualquer chave ou critério cabível.

2.6.3.4 Deve estar disponível na SGE a funcionalidade de enviar, via correio

eletrônico, relatórios por ele gerados, agendar o envio, definir grupos de

usuários e programar quais relatórios serão enviados para cada grupo.

2.6.3.5 Os relatórios relativos às informações listadas a seguir terão que estar

disponíveis quando da entrada em operação do sistema:

2.6.3.6 Relatórios de desempenho, conforme item “Gerência de Desempenho”;

2.6.3.7 Relatórios de falhas, conforme item “Gerência de Falhas”;

2.6.3.8 Relatórios de configuração, conforme item “Gerência de Configuração”;

2.6.3.9 Relatórios de Auto Gerência, conforme item “Auto Gerência”;

2.6.3.10 Os relatórios devem ser configuráveis, passíveis de agregação e

composição, a partir das informações colhidas pelo sistema.

2.6.3.11 A SGE deve possibilitar a emissão de relatórios de forma automática,

por demanda e agendamento e a recuperação de registros individuais e

em grupo.

2.6.3.12 A SGE deverá disponibilizar facilidades (ferramentas, softwares) que

permitam a obtenção de um conjunto de indicadores, por meio de:

contadores, cálculo de porcentagem, cálculo de indisponibilidade,

cálculo de ocupação, valores estatísticos, fórmulas matemáticas e

fórmulas de tendência. Serão utilizados os dados armazenados para o

cálculo desses indicadores.

2.6.3.13 A SGE deverá realizar as seguintes funções de controle de relatórios:

2.6.3.13.1 Agendar os relatórios de dados;

2.6.3.13.2 Solicitar a agenda para envio dos dados;

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2.6.3.13.3 Solicitar dados monitorados;

2.6.3.13.4 Habilitar/inibir relatórios de dados;

2.6.3.13.5 Suprimir relatório de dados;

2.6.3.13.6 Armazenar em banco de dados;

2.6.3.13.7 Exportar relatórios armazenados para bancos de dados

externos ao sistema.

2.6.3.13.8 A SGE deve disponibilizar os relatórios em períodos de tempo

configuráveis, onde o menor período deve ser de no máximo 15

minutos. Os períodos de tempo configuráveis devem permitir

valores múltiplos de 15 minutos.

2.6.4 Coleta de Dados

2.6.4.1 A SGE deverá, minimamente, ter as seguintes funções relativas à coleta

de dados:

2.6.4.1.1 Definir os dados a serem coletados;

2.6.4.1.2 Designar o período de coleta;

2.6.4.1.3 Parar/recomeçar a coleta;

2.6.4.1.4 Zerar contador de dados;

2.6.4.1.5 Agendar coleta de dados;

2.6.4.1.6 Mostrar agenda de coleta de dados.

2.7 Hardware e Ambiente

2.7.1 A solução de hardware para o servidor de aplicação e banco de dados poderá

ser formada por conjunto de servidores, sendo obrigatória sua composição ser

redundante.

2.7.2 A solução de hardware deverá atender a todas as premissas de

armazenamento, persistência, desempenho e capacidade descrita neste

documento.

2.7.3 Deverá suportar até 150 usuários conectados simultaneamente.

2.7.3.1 Deverá suportar a integração de pelo menos 10.000 elementos;

2.7.3.2 A solução de cada máquina que comporá o Servidor de Aplicação da

SGE deverá ter componentes de hardware que atendam minimamente

aos requisitos listados abaixo:

2.7.3.3 Processadores:

2.7.3.3.1 Dois processadores com arquitetura x86 de 64 bits, tecnologia

Quad-Core com frequência de clock de 3 GHz;

2.7.3.3.2 Memória cache de 6 MBytes para cada processador

2.7.3.3.3 Frequência de barramento(FSB) de 1333Mhz

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2.7.3.4 Placa Mãe :

2.7.3.4.1 Possuir memória DRAM de, no mínimo, 4 (quatro) Gigabytes

com arquitetura Double Data Rate 3 (DDR3) e advanced ECC,

com freqüência de operação compatível com a arquitetura do

processador e instalada em no mínimo dois módulos de igual

capacidade;

2.7.3.4.2 Expansível até 64GB, por simples adição de pentes de

memória.

2.7.3.5 Disco rígido:

2.7.3.5.1 Mínimo de 2 discos SAS(Serial ATA SCSI) com capacidade

mínima de 300 GB;

2.7.3.5.2 Mínimo de 15.000 rpm (rotações por minuto).

2.7.3.6 Unidade de DVD/CD-RW:

2.7.3.6.1 Mínimo de 8X de leitura DVD, 24X leitura CD e 20X de

gravação CD, IDE, interna, da mesma cor do servidor cotado.

2.7.3.7 Controladora SAS

2.7.3.7.1 Suporte a RAID 0, 1, 5 e 1+0 por hardware, com no cache de

no mínimo 256MB e taxa de transferência mínima de 300 MB/s.

2.7.3.8 Controladoras de rede:

2.7.3.8.1 4 (quatro) interfaces de rede que implementem o padrão IEEE

802.3ab Gigabit Ethernet, com suporte à conector elétrico RJ-45;

2.7.3.8.2 1 (uma) placa de rede HBA com pelo menos 1 (uma) interface

que implemente o padrão IEEE 802.3z Gigabit Ethernet em

interface óptica, com suporte à conector SC/APC, fibra

multimodo.

2.7.3.9 Controladora de vídeo:

2.7.3.9.1 Integrada com 64 (sessenta e quatro) MB de memória;

2.7.3.9.2 Interface de vídeo VGA

2.7.3.10 Portas de Comunicação:

2.7.3.10.1 Mínimo de 4 (quatro) portas USB;

2.7.3.10.2 Mínimo de 1 (uma) porta serial RS-232, para acesso local ao

prompt OK da máquina

2.7.3.10.3 Mínimo de 1 (uma) porta Ethernet para acesso remoto ao

prompt OK da máquina .

2.7.3.11 Arquitetura:

2.7.3.11.1 Compatibilidade com sistema operacional linux(kernel mínimo

2.6.35) ou Windows 2008 server.

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2.7.3.11.2 Permitir montagem em rack padrão de 19”, com altura máxima

de 2U;

2.7.3.11.3 Permitir acesso aos componentes internos sem a necessidade

de utilizar ferramentas;

2.7.3.11.4 Fontes de alimentação redundantes, hot-swap, com

chaveamento automático 110V/220V e com capacidade para

suportar a configuração completa do equipamento.

2.7.3.11.5 Indicador luminoso de erro do sistema (componentes internos

do servidor) no painel frontal do gabinete;

2.7.3.11.6 Recurso de hardware e software que permita detectar falhas

em componentes internos e gerar alertas para gerenciamento

proativo local e remoto.

2.7.3.11.7 Devem acompanhar o equipamento os seguintes softwares:

2.7.3.11.7.1 Software de diagnóstico dos componentes

internos do servidor;

2.7.3.11.7.2 Software de configuração dos arrays de disco,

incluindo configuração de volumes, discos hot-

spare e controle dos níveis de RAID;

2.7.3.11.7.3 Software para auxílio na instalação do sistema

operacional;

2.7.3.11.7.4 Todos os drivers para o perfeito funcionamento

dos componentes internos do servidor (entregue

em mídia CD-ROM ou DVD-ROM).

2.7.3.11.7.5 Software de gerenciamento, do mesmo

fabricante do equipamento, com as seguintes

funcionalidades:

2.7.3.11.8 Gerenciamento local ou através de console remota com

utilização de interface Web, utilizando o protocolo TCP/IP;

2.7.3.11.9 Geração de alertas proativos e envio de mensagens de falhas

potenciais nos componentes do servidor, para e-mail ou Pager

do Administrador;

2.7.3.11.10 Funcionalidade de verificar as informações de

configuração de hardware, executar diagnósticos on-line,

atualizar BIOS, firmware, device drivers e instalação de

aplicações;

2.7.3.11.11 Funcionalidade de realizar inventário da configuração do

servidor, processador, memória e informações dos discos;

2.7.3.11.12 Suporte a reinicialização remota;

2.7.3.11.13 Suporte ao protocolo SNMP;

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2.7.3.12 Manuais:

2.7.3.12.1 Deve acompanhar o equipamento manual impresso ou em CD-

ROM com informações técnicas do equipamento a ser fornecido.

2.7.3.13 Requisitos Gerais:

2.7.3.13.1 Deverá possuir monitor LCD de no mínimo 17”

2.7.3.13.2 Deverá possuir Teclado e Mouse

2.7.3.13.3 A máquina deverá ser entregue com o Sistema Operacional

Instalado e operacional.

2.7.3.14 Armazenamento de Dados

2.7.3.14.1 A SGE deve prover mecanismos de armazenagem contínua de

notificações e eventos de falha, dados de desempenho,

notificações de alteração de estado, históricos, relatórios

gerados e demais registros pertinentes.

2.7.3.14.2 Os referidos mecanismos devem oferecer as seguintes

facilidades:

2.7.3.14.3 Gerência dos arquivos de armazenagem das informações

(criação, remoção, abertura para recuperação das

informações e modificações dos parâmetros para

armazenagem);

2.7.3.14.4 Especificação do tempo de armazenagem das informações;

2.7.3.14.5 Transferência automática/manual das informações

armazenadas (arquivos) para mídia removível;

2.7.3.14.6 Interrupção da armazenagem das informações por

agendamento e por demanda;

2.7.3.14.7 Capacidade de importar e exportar dados, esquemas e

permissões para padrão compatível com SQL ISO/ANSI 92.

2.7.3.14.8 A SGE deve permitir a recuperação seletiva de um ou vários

registros armazenados.

2.7.3.15 Documentação Técnica

2.7.3.15.1 A documentação da SGE deve ser disponibilizada em meio

eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso

preferencialmente de HTML e ser acessada facilmente pelos

operadores habilitados. Deve ser possível inserir a

documentação eletrônica dos elementos de rede para que

seja facilmente acessada pelos operadores habilitados.

2.7.3.15.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de

documentação técnica com nível de detalhes adequado à

aplicação do produto, incluindo informações que permitam a

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implementação de alterações particularizadas no futuro,

quando cabível.

2.7.3.15.3 A documentação deve ser preferencialmente em português

do Brasil ou, alternativamente, em inglês.

2.7.3.15.4 A TELEBRÁS estará autorizada a reproduzir a

documentação fornecida para seu próprio uso, ou por equipe /

empresa designados pela TELEBRÁS

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3. ANTENAS E SISTEMA IRRADIANTE

3.1 Características Operacionais e Técnicas

3.1.1 Todas as antenas deverão possuir certificação junto a ANATEL.

3.1.2 As antenas e o sistema irradiante deverão ser fornecidos com todos os

materiais necessários à montagem, instalação física, ativação, integração,

suporte de fixação, configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos

equipamentos e componentes cotados.

3.1.3 Todas as antenas deverão ser compatíveis com os: rádios digitais, plano de

freqüência, distância do enlace, alcance e diâmetro definidos no ANEXO III -

Estudo de Viabilidade Técnica, do enlace rádio.

3.1.4 Não podem operar em faixa de freqüência isenta de licença.

3.1.5 Polarização simples ou dupla definida no Estudo de Viabilidade do enlace

rádio.

3.1.6 Perda de retorno 26dB

3.1.7 Discriminação de polarização cruzada (XPD) 30dB

3.1.8 Relação Frente-Costa 60dB

3.1.9 Alto desempenho

3.1.10 As antenas deverão, quando necessário, ter proteção por meio de radome

ou shield. Esta definição será objeto do ANEXO III - Estudo de Viabilidade

Técnica

3.1.11 A definição das características das antenas, tais como faixa de operação,

diâmetro, que serão utilizados, será objeto do ANEXO III - Estudo de

Viabilidade Técnica.

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4. TORRE AUTOPORTANTE

4.1 DISPOSIÇÔES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS

4.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA realizar sondagem com mínimo 3

pontos, e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de

fundação, fornecer chumbador, entregar e instalar as torres com respectivas

fundações apropriadas. Entende-se como uma torre autoportante padrão aquela

que obedece rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento,

conforme a seguir:

4.1.2 Para o fornecimento de mastros maiores que 10m e cavaletes, deve-se

seguir as especificações aplicáveis desse documento.

4.1.3 Para o fornecimento de Torres de Base Reduzida as premissas desse

documento são válidas com exceção apenas da deflexão (1º) e limitações de

altura e AEV.

4.1.4 Capacidade 12 m2 de AEV;

4.1.5 Recomenda-se que as Torres Autoportantes sejam projetadas e fabricadas

de forma que se permita a montagem em qualquer altura e condição de

V0, S1, S2 e S3, através da definição de módulos padrões que permitam

combinações que atendam as situações específicas;

4.1.6 As estruturas que utilizam tubos metálicos como montantes obrigatoriamente

deverão utilizar aço patinável (ex. COS AR COR 500) na confecção dos

mesmos. Diagonais e travessas deverão ser em perfil laminado ou chapa

dobrada (não serão aceitos diagonais e travessas em tubo metálico);

4.1.7 Perfis em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável, nesses

casos, os acessórios de ligação entre montantes e diagonais, montantes e

travessas, montantes e montantes também deverão ser em aço patinável.

4.1.8 Perfis semi-fechados só serão aceitos se fabricados com chapa de aço

patinável e com dispositivo atenuador do ruído provocado pelo vento (efeito

flauta). Esse dispositivo, que deverá ser aprovado previamente pela

CONTRATANTE, deverá atender também as condições de funcionalidade

(permitir eventual desmontagem para verificação da parte interna da peça),

corrosão e segurança necessárias à manutenção da estrutura.

4.1.9 A padronização que se pretende é com relação aos critérios de entrada de

dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com

especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios

(plataformas de trabalho e descanso, suportes de Microondas, sendo de canto

ou de face, sistemas de aterramento e de segurança). Quanto à configuração da

estrutura, será respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira

ou cause algum prejuízo à finalidade a que se destina a torre ou contrarie

preceitos básicos aqui fixados. O objetivo da padronização é a facilidade de

operação, manutenção das torres, redução de prazos para fornecimento,

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viabilizando o cumprimento dos cronogramas de implantação, redução de custos

e confiabilidade plena no produto adquirido.

4.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE TORRES

AUTOPORTANTES

4.2.1 Ter engenheiro calculista com registro no CREA;

4.2.2 Apresentar os projetos completos em cópias impressas e em cópia

eletrônica em formatos pdf ou dwf, no momento da contratação da estrutura;

4.2.3 Após a aprovação do projeto pela CONTRATANTE, haverá a aceitação

da primeira estrutura fornecida e instalada para confirmação de adequação do

projeto ao uso.

4.2.4 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,

juntamente com os projetos;

4.2.5 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de

acordo com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os

projetos;

4.2.6 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo

CONTRATANTE ou seus prepostos;

4.2.7 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da

estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;

4.2.8 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala

real para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização

dos ensaios;

4.2.9 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de

montagem da estrutura;

4.2.10 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com

folhas numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:

4.2.10.1 O efetivo de pessoal presente;

4.2.10.2 As condições metereológicas;

4.2.10.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de

alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo

contratual.

4.2.11 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÀO), registrará

as visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as

modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a

realização de serviços.

4.2.12 Manter obrigatoriamente na obra:

4.2.12.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;

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(61) 3415-2783 – licitaçã[email protected]

4.2.12.2 Cópia das ARTS de projeto, fabricação e montagem e uma via

completa do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo

encarregado.

4.2.12.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser

exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus

representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das

obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.

4.2.12.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.

4.2.12.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da

conclusão da montagem da estrutura.

4.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO

4.3.1 CARGA DE ANTENAS

4.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de

antenas a área física de exposição das antenas, sejam elas de RF ou

MO, incluso os coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para

todas as antenas de RF e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as

antenas de MO (parábolas cheias).

4.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo

de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento

das mesmas.

4.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO

VENTO:

4.3.1.3.1 Coeficientes S1 e S2: Variáveis de acordo com a topografia

e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR 6123 de

forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV estiver

em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado

exclusivamente no S1.

4.3.1.3.2 Coeficientes S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3 = 1,0

(um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123 (Forças

devidas ao vento em edificações), exceto para os sites na

área litorânea definida desde a costa de São Paulo até a

costa do Rio Grande do Sul numa faixa de 200Km no

continente, onde deve utilizar o fator estatístico S3 = 1,1

(um vírgula um).

4.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão

utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente

rediscutidos com a CONTRATANTE.

4.3.2 ESPECIFICAÇÕES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DAS TORRES

AUTOPORTANTES

4.3.2.1 CARGAS:

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4.3.2.1.1 ABNT NBR 6123 : Forças devidas ao vento em edificações

4.3.2.1.2 Prática TELEBRÁS 240-410-600

4.3.2.2 DIMENSIONAMENTO DE TORRES AUTOPORTANTES

4.3.2.2.1 Método das Tensões Admissíveis

4.3.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição œ

Tensões Admissíveis

4.3.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ ASD -

Tensões Admissíveis

4.3.2.2.2 Método dos estados limites

4.3.2.2.2.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição

Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites

4.3.2.2.2.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 LRFD

Estados Limites

4.3.3 OBSERVAÇÃES GERAIS:

4.3.3.1 Dimensionamento dos perfis: Toda estrutura deverá ser dimensionada

somente por um dos métodos, não é permitida a combinação dos

mesmos numa mesma estrutura. No caso de uma mesma estrutura

contiver elementos em chapa dobrada e perfis laminados, ambos

devem ser dimensionados pelo mesmo método, porém através das

distintas e respectivas normas.

4.3.3.2 Dimensionamento das conexões: Todas as conexões deverão ser

dimensionadas pelo mesmo método utilizado no dimensionamento dos

perfis.

4.4 Resultados e documentação

4.4.1 O projeto deverá ser composto de:

4.4.1.1 Memorial de cálculo detalhado;

4.4.1.2 Dados geométricos da estrutura œ silhueta de cálculo;

4.4.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;

4.4.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;

4.4.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);

4.4.1.6 Planilha de carregamento;

4.4.1.7 Listagem do processamento;

4.4.1.8 Dados geométricos;

4.4.1.9 Carregamentos;

4.4.1.10 Combinações de carregamento;

4.4.1.11 Resultados da análise estática;

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5. POSTE

5.1 DISPOSIÇÃES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS

5.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA fazer sondagem com mínimo 3 pontos,

e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de fundação,

fornecer chumbador, entregar e instalar o poste com respectivas fundações

apropriadas. Entende-se como um poste padrão aquele que obedece

rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento. Serão

respeitadas as características específicas de fornecimento de cada fabricante,

como tipo de perfil a ser utilizado (perfis laminados ou chapa dobrada). Perfis

em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável.

5.1.1.1 IMPORTANTE: Recomenda-se que os Postes Metálicos sejam

projetados e fabricados de forma que se permita a montagem em

qualquer altura e condição de V0, S1, S2 e S3, através da

definição de módulos padrões que permitam combinações que

atendam as situações específicas.

5.1.2 A padronização que se pretende é com relação a critérios de entrada de

dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com

especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios

(plataformas de trabalho e descanso, suportes de RF e MO, sistemas de

aterramento e de segurança). Quanto à configuração da estrutura, será

respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira ou cause

algum prejuízo à finalidade a que se destina o poste ou contrarie preceitos

básicos aqui fixados.

5.1.3 O objetivo da padronização é a facilidade de operação, manutenção dos

postes, redução de prazos para fornecimento, viabilizando o cumprimento dos

cronogramas de implantação, redução de custos e confiabilidade plena no

produto adquirido.

5.1.3.1 IMPORTANTE: A altura máxima para postes será de 50m. Acima desta

altura, até o limite de 60m, somente em situações específicas com

anuência da CONTRATANTE.

5.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE POSTES METÁLICOS

5.2.1 Ter engenheiro calculista com registro no CREA;

5.2.2 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,

juntamente com os projetos;

5.2.3 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de

acordo com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os

projetos;

5.2.4 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo

CONTRATANTE ou seus prepostos;

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5.2.5 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da

estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;

5.2.6 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala

real para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização

dos ensaios;

5.2.7 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de

montagem da estrutura;

5.2.8 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com

folhas numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:

5.2.8.1 O efetivo de pessoal presente;

5.2.8.2 As condições metereológicas;

5.2.8.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de

alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo

contratual.

5.2.9 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÀO), registrará as

visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as

modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a

realização de serviços.

5.2.10 Manter obrigatoriamente na obra:

5.2.10.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;

5.2.10.2 Cópia das ARTS de projeto, fabricação e montagem e uma via

completa do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo

encarregado.

5.2.10.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser

exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus

representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das

obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.

5.2.10.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.

5.2.10.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da

conclusão da montagem da estrutura.

5.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO

5.3.1 CARGA DE ANTENAS

5.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de

antenas a área física de exposição das antenas, RF e MO, inclusive

os coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para todas as

antenas vazadas e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as antenas

de MO (parábolas cheias).

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(61) 3415-2783 – licitaçã[email protected]

5.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo

de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento

das mesmas.

5.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO

VENTO:

5.3.1.3.1 COEFICIENTES S1 E S2: Variáveis de acordo com a

topografia e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR

6123 Forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV

estiver em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado

exclusivamente no S1.

5.3.1.3.2 COEFICIENTE S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3

= 1,0 (um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123

(Forças devidas ao vento em edificações), exceto para os

sites na área litorânea definida desde a costa de São

Paulo até a costa do Rio Grande do Sul numa faixa de

200Km no continente, onde deve utilizar o fator

estatístico S3 = 1,1 (um vírgula um).

5.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão

utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente

rediscutidos com a CONTRATANTE.

5.4 ESPECIFICAÇÃES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DOS POSTES

5.4.1 CARGAS

5.4.1.1 Capacidade 12 m2 de AEV.

5.4.1.2 NBR 6123 e Forças devidas ao vento em edificações

5.4.1.3 PRÁTICA TELEBRÁS 240-410-600

5.4.2 DIMENSIONAMENTO DE POSTES METÁLICOS

5.4.2.1 Método das Tensões Admissíveis

5.4.2.1.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição

Tensões Admissíveis

5.4.2.1.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 - ASD œ

Tensões Admissíveis

5.4.2.2 Método dos estados limites

5.4.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição

Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites

5.4.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ LRFD

œ Estados Limites

5.4.3 Observações gerais:

5.4.3.1 Toda estrutura deverá ser dimensionada somente por um dos métodos,

não é permitida combinação dos mesmos em uma mesma estrutura.

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5.4.3.2 Se uma mesma estrutura contiver elementos em chapa dobrada e perfis

laminados, ambos devem ser dimensionados pelo mesmo método,

porém através das distintas e respectivas Normas.

5.5 Resultados e Documentação

5.5.1 O projeto deverá ser composto de:

5.5.1.1 Memorial de cálculo detalhado;

5.5.1.2 Dados geométricos da estrutura œ silhueta de cálculo;

5.5.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;

5.5.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;

5.5.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);

5.5.1.6 Planilha de carregamento;

5.5.1.7 Listagem do processamento;

5.5.1.8 Dados geométricos;

5.5.1.9 Carregamentos;

5.5.1.10 Combinações de carregamento;

5.5.1.11 Resultados da análise estática;

5.5.1.12 Reações de apoio por carregamento;

5.5.1.13 Dimensionamento estrutural;

5.5.1.14 Peso próprio da estrutura;

5.5.1.15 Desenhos de projeto;

5.5.1.16 Silhueta da estrutura com os perfis utilizados;

5.5.1.17 Detalhe das conexões (quantidade e tipo de parafusos);

5.5.1.18 Detalhe da placa de base (dimensões e solda);

5.5.1.19 Detalhe dos chumbadores;

5.5.1.20 Cortes apresentando:

5.5.1.20.1 Localização dos acessórios (escadas, esteiras, suportes,

plataformas);

5.5.1.20.2 Locação do poste;

5.5.1.20.3 Capacidade real do poste (área efetiva de antenas);

5.5.1.20.4 Reações máximas da fundação

5.5.1.21 Manual de Operação e Manutenção da estrutura.

5.5.1.22 Lista completa de materiais com numeração das peças para fins de

montagem;

5.5.1.23 Especificações dos perfis e chapas;

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5.5.1.24 Especificação dos parafusos, porcas, trava porcas e torques a serem

empregados;

5.5.1.25 Desenho dos chumbadores, gabaritos de montagem e especificação do

material utilizado;

5.5.1.26 Desenho de todos os acessórios: suportes para antenas de MO,

plataformas de trabalho e descanso, escada, conjunto do cabo trava

quedas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema de

aterramento;

5.5.1.27 Desenho mostrando a posição do poste em relação ao conteiner, com o

posicionamento do esteiramento horizontal.

5.5.1.28 Toda a documentação acima deverá ser entregue conforme definição do

processo de aceitação da CONTRATANTE.

5.6 DEFLEXÕES

5.6.1 A deflexão máxima permitida para fornecimento de qualquer poste deverá ser

de 1°0'0'' no topo considerando os ângulos de deflexão e rotação da análise

estrutural.

5.6.2 As deflexões deverão ser obtidas para um vento operacional, ou seja:

5.6.2.1 Vop = 0,55 Vk

5.6.2.2 Vk = S1 x S2 x S3 x Vo, onde VOP = vento operacional e Vk = vento

característico.

5.6.2.3 A deflexão máxima é entendida como a soma das deflexões

representadas pelos ângulos A e B e não poderá ser superior a 1°0'0''

no topo.

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ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

1. INSTALAÇÃO

1.1 A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais necessários à

montagem, instalação física, ativação, integração, configuração e ao

perfeito funcionamento da totalidade dos equipamentos e componentes

cotados, conforme especificado no item 1.7 do ANEXO I – Especificações

Técnicas.

1.1.1 Nos preços já deverão estar computados os impostos, frete,

seguro, material, taxas e demais despesas que, direta ou

indiretamente tenham relação com a instalação.

1.2 Todos os equipamentos devem ser compatíveis entre si, devendo ter total

conectividade entre seus hardwares e softwares.

1.3 Toda a configuração e compatibilidade dos equipamentos são de

responsabilidade da CONTRATADA.

1.4 Fica a critério da CONTRATANTE definir o horário de instalação e

configuração dos equipamentos, podendo este procedimento ser executado

em feriados ou finais de semana desde que estes não impactem no tempo

necessário para implementação do cronograma, sem que tenha gastos

adicionais para a TELEBRÁS.

1.5 O Sistema de Gerência de que trata o ANEXO I será instalado na Sede da

TELEBRÁS, sito à Setor Comercial Sul, Quadra 9, Bloco A, Torre B, 3°

pavimento – CEP 70000-000 – Brasília – DF (61) XXXX-XXXX ou XXXX-

XXXX.

1.6 Os Enlaces de Rádio deverão ser instalados nos endereços indicados nas

respectivas Ordens de Serviços emitidas pela TELEBRÁS.

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2. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

2.1 O período de garantia de equipamentos e serviços deverá atender o

período mínimo de 36 (trinta e seis) meses. O período de garantia tem seu

início quando da Homologação .

2.2 A CONTRATADA deve garantir que os equipamentos fornecidos serão

apropriados para suportar, nos locais onde serão instalados, as condições

climáticas constantes das especificações técnicas, simultaneamente e sem

prejuízo das características técnicas estabelecidas no Contrato.

2.3 A CONTRATADA deve garantir o funcionamento dos equipamentos, bem

como a qualidade e o funcionamento de cada uma de suas partes,

separadamente, de acordo com as características descritas no Termo de

referência, ressalvadas os casos de manutenção inadequada ou operação

incorreta por parte da CONTRATANTE.

2.4 A CONTRATADA deve garantir o funcionamento dos equipamentos,

considerados isoladamente ou interligados aos demais, de acordo com as

características descritas nos manuais e nas especificações aplicáveis,

desde que o restante dos equipamentos se mantenha em condições

normais de operação.

2.5 A CONTRATADA deverá estar apta a atender chamados encaminhados

pela CONTRATANTE ao Centro de Atendimento da CONTRATADA,

disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, para

solução de problemas decorrentes de defeitos e falhas nos produtos,

Sistema de Gerência ou Equipamento/software, ou seja, problemas

decorrentes do fato do produto não realizar uma funcionalidade

especificada ou esperada.

2.6 O número de chamadas deve ser ilimitado durante a vigência do contrato.

2.7 Os atendimentos deverão seguir as tabelas Classificação de Eventos / Grau

de Serviço Desejado, descritos nas Tabela 17 e Tabela 18,

respectivamente.

2.8 Caso a CONTRATADA não consiga resolver o problema através de

assistência remota, a CONTRATADA deverá realizar uma ação “On-Site” de

manutenção preventiva e/ou corretiva para sanar o problema e restabelecer

o funcionamento normal do sistema. A CONTRATADA, neste caso, deve

prover suporte no local (“On-site”) e se responsabilizará pelas despesas de

deslocamento do especialista.

2.9 Manutenção de Hardware:

2.9.1 As unidades que apresentarem defeitos durante o período de

garantia deverão ser encaminhadas por meio do CM (Centro de

Manutenção) à CONTRATADA para recuperação.

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2.9.2 A troca de qualquer unidade defeituosa deverá ser realizada em

conformidade com os prazos estabelecidos na Tabela 17 e

Tabela 18. A unidade defeituosa deverá ser encaminhada para

Reparo junto à CONTRATADA em um prazo de até 30 (trinta)

dias após a entrega da unidade defeituosa (este prazo se inicia

a partir do recebimento da unidade pela CONTRATADA). Caso

a unidade não possa ser devolvida reparada neste prazo, a

CONTRATADA deverá substituí-la imediatamente por outra,

igual ou superior, de modo a manter o prazo acima definido.

2.9.3 Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve

ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com, pelo

menos, as seguintes informações:

2.9.3.1 Código da unidade

2.9.3.2 Número de série

2.9.3.3 Falha informada

2.9.3.4 Falha constatada

2.9.3.5 Ação para retirada da falha

2.9.3.6 Componentes substituídos/ajustes realizados

2.9.3.7 Número de série da unidade substituta (no caso de

substituição da unidade enviada)

2.9.3.8 Razão da substituição da unidade

2.9.4 Fornecedor deve informar a Falha Constatada, assim como

propor sugestões para correção destas.

2.9.5 A CONTRATADA deve informar a falha constatada, assim como

propor sugestões para correção destas quando cabível.

2.9.6 Caso não haja atendimento ao prazo de 30 (trinta) dias corridos

para a entrega das unidades reparadas e/ou substitutas, o

período de garantia para estas unidades será automaticamente

estendido pelo mesmo tempo do atraso ocorrido.

2.9.7 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA,

qualquer unidade reparada ou substituta, sempre que constatar:

dano em qualquer de suas partes, observadas em inspeção

visual; funcionamento fora das especificações originais; defeito

constatado durante a execução de testes para verificação de

funcionamento. O tempo em dias corridos, contado entre a

comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva

reposição da unidade defeituosa, será computado como atraso

para efeito de penalização.

2.9.8 Caso, durante o período de garantia, o MTBF (Mean Time

Between Failures ou Tempo Médio Entre Falhas) da(s)

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unidade(s)/equipamento(s) não atinja o valor definido em

contrato, independente de qualquer outra ação a ser tomada

pela CONTRATADA, este deverá fornecer tanta(s)

unidade(s)/equipamento(s) quanto forem necessárias para

restabelecer o MTBF contratado, sem qualquer ônus para a

CONTRATANTE.

2.9.9 A CONTRATADA deve enviar relatórios trimestrais confrontando

o MTBF calculado com o real.

2.9.10 A CONTRATADA deve substituir qualquer unidade que

apresente defeito na ativação dentro de um prazo de 48

(quarenta e oito) horas.

2.10 Manutenção de Software

2.10.1 A CONTRATADA deve disponibilizar, sem ônus, a atualização

de novas versões do(s) software(s) e firmware(s) fornecido(s),

ou de parte(s) dele(s), decorrentes da evolução funcional ou

correções do(s) anteriormente fornecido(s).

2.10.2 Cabe à CONTRATADA informar por meio dos mecanismos de

comunicações estabelecidos em contrato, quando da

disponibilidade de novas versões e atualizações, assim como

quanto aos respectivos procedimentos de instalação. Por nova

versão entende-se produto que, mesmo sendo comercializado

com novo nome, número de versão ou marca, retenha as

funcionalidades exigidas na presente especificação técnica.

2.10.3 A CONTRATANTE reserva-se o direito de aceitar ou não

atualizações no software, firmware ou parte deles, as quais

impliquem em ônus. No caso da atualização ser do interesse da

CONTRATADA ou estar sendo realizada para corrigir falha

apresentada, a mesma deve se responsabilizar pelos custos

envolvidos inclusive eventuais trocas de hardware.

2.10.4 A CONTRATADA deve garantir que uma nova versão do

software ou firmware contenha todas as funções das versões

anteriores e que a introdução desta não prejudique a

interoperabilidade da mesma na rede.

2.10.5 A CONTRATADA deve garantir a independência entre a

correção de defeitos (patches) e a geração de novas versões do

software ou firmware, a menos que não acarrete ônus adicional

à CONTRATANTE.

2.10.6 A CONTRATADA deverá garantir o correto funcionamento de

todo software instalado (gerência e equipamento) durante um

período mínimo de 05 (cinco) anos, a contar da data da

Homologação, conforme disposto no Item 11, do presente

Termo de Referência.

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2.10.7 Durante todo o período de garantia, a CONTRATADA obriga-

se a substituir, recuperar e/ou modificar os softwares e

firmwares instalados, sem ônus de qualquer natureza à

CONTRATANTE, nos casos comprovados de mau

funcionamento, de modo a ajustá-los aos resultados que

atendam às especificações técnicas solicitadas para o

equipamento quanto para a parte de gerência.

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3. TREINAMENTO

3.1 O Treinamento terá 40 (quarenta) horas de duração, a ser ministrado em

turmas de, no máximo, 16 (dezesseis) alunos, a ser realizado em de

Brasília - DF, em instalações fornecidas pela CONTRATADA, em horário

comercial, com carga horária diária a ser definida pela TELEBRÁS. As

atividades do treinamento serão desenvolvidas com no máximo 02 (dois)

participantes por equipamento/computador

3.2 O Treinamento deverá ser reflexo do objeto especificado neste Termo de

Referência, ou seja, deverão ser ministrados cursos relativos aos

equipamentos de radiocomunicação, à plataforma de gerência e aos

serviços de manutenção, suporte e fornecimento de sobressalentes.

3.3 O Treinamento deverá ser elaborado considerando a realização cursos,

com no mínimo os conteúdos abaixo:

3.3.1 Conceitos básicos sobre comunicações digitais

3.3.2 Conceito e projetos de enlaces micro-ondas

3.3.3 Operação e Manutenção dos equipamentos

3.3.4 Monitoração dos equipamentos e utilização de software de

gerenciamento;

3.3.5 Interpretação de alarmes;

3.3.6 Instalação, inspeção, operação e manutenção de 2º nível (troca

de placas e/ou módulos e análise de diagramas).

3.3.7 Utilização de instrumentos de testes;

3.3.8 Testes e ajustes ao nível de sistema;

3.3.9 Configuração e funcionamento dos equipamentos.

3.4 Todos os custos relativos à viagem, como passagens aéreas, estadia,

alimentação e deslocamento serão de responsabilidade da CONTRATADA.

3.5 Toda a documentação didática necessária aos cursos de treinamento

deverá

ser provida em português pela CONTRATADA, impressos e em mídia

magnética.

3.6 Em caso de fornecimento de equipamentos fabricados no exterior, a

CONTRATADA deverá providenciar todo material necessário para ministrar

o treinamento, tanto na parte teórica quanto na prática de cada curso do

treinamento.

3.7 Após a assinatura do contrato a CONTRATADA deverá apresentar um

Plano de Treinamento, com a indicação dos cursos com os respectivos

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sumários, carga horária, informações de pré-requisitos para aprovação da

CONTRATANTE.

3.8 O cronograma para realização dos cursos será definido pela

CONTRATANTE em conjunto com a CONTRADADA, após a assinatura do

contrato.

3.9 Os tipos de cursos especificados nesse item deverão, em princípio, ser

realizados em etapas distintas, sem superposição de datas, de maneira à

permitirem a participação de uma mesma pessoa em mais de um desses

cursos.

3.10 A CONTRATADA deverá fornecer certificado individual de conclusão com

aproveitamento do curso.

3.11 Produtos Esperados:

3.11.1 Aulas presenciais teóricas e práticas;

3.11.2 Material didático contratado e aprovado pela TELEBRÁS;

3.11.3 Referências para estudos e pesquisas complementares;

3.11.4 Orientações técnicas para a instalação, operacionalização e

tratamento de defeitos das estações e respectivos enlaces.

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4. OPERAÇÃO INICIAL

4.1 O Serviço de Operação Inicial terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias,

a contar de 30 dias da emissão da ordem de serviço, sendo que seu

encerramento ficará condicionado à aceitação do serviço por parte da

CONTRATADA.

4.2 A CONTRATADA deverá operar, monitorar e executar a manutenção,

preventiva e corretiva em todo objeto homologado, incluindo desde

monitoração ininterrupta, a qual deve ser realizada em regime 7x24, ou seja

7 (sete) dias por semana e 24 (vinte e quatro) horas por dia, através da

gerência da rede até a realização de qualquer intervenção necessária, seja

para recuperação de serviço ou reparação de falhas, tanto nos

equipamentos e software como nos sistemas de gerência e administração,

sempre com supervisão e aprovação prévia da CONTRATANTE.

4.3 Será de responsabilidade da CONTRATADA acionar todo e qualquer nível

de suporte necessário para a realização deste serviço, seja de seu próprio

corpo técnico ou de algum fornecedor de sua solução.

4.4 Todas as despesas necessárias ao deslocamento de pessoal para a

execução desse serviço será de responsabilidade da CONTRATADA.

4.5 Todo instrumental necessário às intervenções de manutenção para solução

de problemas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.

4.6 Os eventos serão classificados conforme descrito na Tabela 17, sendo sua

criticidade definida pela CONTRATANTE na ocasião da identificação do

evento pela CONTRATADA e seu reporte para a CONTRATANTE.

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(A)

EMERGENCIAL

São consideradas como “Emergência” todas as falhas cujas conseqüências tenham

impactos sobre o serviço, o tráfego, a tarifação e/ou recursos de manutenção (Ex.:

sistema de gerência) que exigem ação corretiva imediata (independente da hora do dia

ou do dia da semana).

Ex: Perda de tráfego, gerência ou tarifação.

(B)

ALTA

PRIORIDADE

Situações que podem configurar uma severidade emergencial. São situações potenciais

e exigem atenção imediata. São situações potenciais que precedem, em sua maioria,

uma situação que pode ser classificada num segundo momento como severidade

emergencial.

Ex: Perda de redundância ou situação de funcionamento parcial que pode levar a

interrupção de serviços, Perda de trafego, de gerência ou de tarifação.

(C)

MÉDIA

PRIORIDADE

Problemas que não prejudicam significativamente o funcionamento dos sistemas /

serviços. São problemas graves ou perturbações que afetam uma área específica de

determinada funcionalidade. Exemplos: Restart Small, degradação de performance,

perda de funcionalidades.

Ex: Sistema de gerência com funcionalidade limitada

(D) CONSULTA

Consulta geral e problemas secundários que têm um efeito pequeno na funcionalidade do

produto.

Exemplos: Falhas de documentação, falhas no projeto e questionamentos

operacionais.

Tabela 17 - Classificação de Eventos

Nível SEVERIDADE

TEMPO DE

ATENDIMENTO DO

TÉCNICO

TEMPO PARA

RESPOSTA DE

DIAGNÓSTICO

TEMPO PARA

RESTABELECIMENTO

DO SISTEMA

TEMPO PARA

SOLUÇÃO

DEFINITIVA

DO

PROBLEMA

A EMERGENCIAL Até 10 minutos Até 20 minutos Até 04 horas Até 5 dias

corridos

B ALTA

PRIORIDADE Até 10 minutos Até 20 minutos Até 08 horas

Até 15 dias

corridos

C MEDIA

PRIORIDADE Até 10 minutos Até 01 hora Até 24 horas

Até 30 dias

corridos

D CONSULTA Até 10 minutos 2 dias

Tabela 18 - Níveis de Atendimento

4.7 Os Níveis de Serviço esperados encontram-se na Tabela 18. Cabem as

seguintes observações:

4.7.1 A classificação da severidade do evento será determinada a

critério da CONTRATANTE, pela sua necessidade,

respeitando-se o descrito na Tabela 17.

4.7.2 Todos os tempos especificados na Tabela 18 acima são

exclusivos e conseqüentes.

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4.7.2.1 Exemplo: Para uma situação de GRAU A: TEMPO

DE RECUPERAÇÃO DO SISTEMA = TEMPO DE

ATENDIMENTO DO TÉCNICO + TEMPO PARA

RESPOSTA DE DIAGNÓSTICO + TEMPO PARA

RESTABELECIMENTO DO SISTEMA = 75

MINUTOS

4.8 Decorrido tais prazos, sem o atendimento devido, fica a CONTRATANTE

autorizada a multar a CONTRATADA dentro dos parâmetros explicitados

neste Termo de Referência.

4.9 O serviço de Operação Inicial inclui, no mínimo, as seguintes atividades:

4.9.1 Execução de atividades operacionais utilizando os

procedimentos recomendados pelo fornecedor dos

equipamentos para cada rotina;

4.9.2 Execução de atividades de manutenção corretiva utilizando os

procedimentos recomendados pelo fornecedor dos

equipamentos e plataforma de gerência, que permitam maior

eficiência e eficácia na solução de falhas.

4.9.3 Execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de

testes, análises e medidas, utilizando os procedimentos

recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e

plataforma de gerência, que assegurem mínima interferência

na operação e máxima disponibilidade dos produtos.

4.9.4 Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos

procedimentos padrão recomendados pelo fornecedor dos

equipamentos e plataforma de gerência, caso seja necessário

intervenções diferenciadas.

4.9.5 Elaboração de relatórios de atividades detalhando os

procedimentos realizados e eventuais ajustes, se executados.

4.9.6 A qualidade do serviço de Operação Inicial será avaliada pela

equipe CONTRATANTE segundo processos e análise dos

indicadores de desempenho operacional e disponibilidade

dos equipamentos. A aceitação ou não do Serviço de

Operação Inicial está condicionada aos resultados obtidos

nos indicadores de desempenho.

4.10 O serviço de Operação Inicial deve produzir os seguintes artefatos:

4.10.1 Documento de Procedimentos de operação e manutenção,

possibilitando que a CONTRATADA assuma as atividades

com sua própria equipe no menor tempo possível;

4.10.2 Relatório mensal contendo informações sobre as atividades

executadas e os índices de desempenho.

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4.10.3 Relatório ao final do período de Operação Inicial contendo

informações sobre atividades executadas e recomendações

sobre como executar as atividades de operação e

manutenção com efetividade e eficácia.

4.11 Substituição e Reparo de Hardware:

4.11.1 As unidades que apresentarem defeitos, durante o Período do

Serviço de Operação inicial, deverão ser encaminhadas para

a CONTRATADA para recuperação, sendo que as despesas

de transportes deverão ser de responsabilidade da

CONTRATADA.

4.11.2 Deve ser realizada através de troca de unidades, ou do reparo

destas pela CONTRATADA, em até 4 (quatro) horas após a

entrega da unidade defeituosa na CONTRATADA. Este prazo

se inicia a partir da substituição em campo e termina na data

da efetiva devolução à CONTRATANTE. Caso a unidade não

possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA

deve substituí-la imediatamente por outra, igual ou

equivalente, de modo a manter o prazo acima definido.

Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve

ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com, pelo

menos, as seguintes informações:

4.11.2.1 Código da unidade

4.11.2.2 Número de série

4.11.2.3 Falha informada

4.11.2.4 Falha constatada

4.11.2.5 Ação para retirada da falha

4.11.2.6 Componentes substituídos/ajustes realizados

4.11.2.7 Número de série da unidade substituída(no caso de

substituição da unidade enviada)

4.11.2.8 Razão da substituição da unidade

4.11.3 Fornecedor deve informar a falha constatada, assim como

propor sugestões para correção destas.

4.11.4 Caso não haja atendimento ao prazo de 4 (quatro) horas

corridas para a entrega das unidades reparadas e/ou

substituídas, o Período do Serviço de Operação Inicial para

estas unidades será automaticamente estendido pelo mesmo

tempo do atraso ocorrido.

4.11.5 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA,

qualquer unidade reparada ou substituída, sempre que

constatar dano em qualquer de suas partes, observadas em

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inspeção visual; funcionamento fora das especificações

originais; defeito constatado durante a execução de testes

para verificação de funcionamento. O tempo em dias

corridos, contado entre a comunicação da irregularidade à

CONTRATADA e a efetiva reposição da unidade defeituosa,

será computado como atraso para efeito de penalização.

4.11.6 A substituição de equipamentos defeituosos deverá ocorrer em

até 04 (quatro) horas.

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ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

1. RELATÓRIO COMPUTACIONAL

1.1 Deverá ser realizado um estudo preliminar com objetivo de levantar uma

estimativa de viabilidade técnica para o estabelecimento da interligação de

um município a um PoP, por meio de radioenlaces previamente calculados

e também com suas respectivas localizações pré definidas. Esses estudos

devem ser efetuados por meio de uma ferramenta computacional de

predição que tenha pelo menos as seguintes funcionalidades:

1.2 Facilidades de importação e exportação de dados em formatos de tabelas

em pelo menos um dos seguintes padrões (texto.txt, Excel .xls , Acesss

.mdb, Planet, Arcview, Mapinfo);

1.3 Tratar informações de localização das estações rádio; equipamentos das

estações; modelos, azimutes e alturas das antenas; potências de

transmissão, freqüências dos canais, listas de canais vizinhos, distância do

radioenlace, coordenadas, altitude, comprimento do guia de onda/cabo

coaxial, características das antenas e do sistema irradiante

1.4 Permitir a importação automática de arquivos de dados geográficos

(altimetria, morfologia, vetores, imagens de satélite, fotografias aéreas,)

disponíveis em sistemas padrões de mercado;

1.5 Deverá dispor de ferramentas que facilitem a criação de objetos

padronizados, cada um com parâmetros rádio específicos (ganhos, perdas,

figura de ruído.). Os objetos são usados na configuração de qualquer

equipamento. Exemplos: estações rádio, amplificadores, alimentadores

(feeders), cabos.

1.6 Deverá permitir integração a bancos de dados relacionais SQL;

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2. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO

2.1 A vistoria em campo ou site survey tem por objetivo definir o correto

dimensionamento da infra-estrutura, de forma a assegurar a correta

especificação e configuração dos equipamentos. O trabalho técnico de

identificação e dimensionamento da infra-estrutura deverá contemplar:

2.1.1 Identificação dos pontos físicos, pertencentes ao poder

público, tecnicamente apropriados para instalação e

configuração das estações rádio e a totalidade de seus

componentes, fazendo uso de coordenadas geográficas

(Latitude e Longitude) e também se utilizando de

equipamento GPS (Global Positioning System) com erro

tolerável de até 10 (dez) metros, especificando estrutura

existente que possa ser aproveitada para a instalação dos

equipamentos;

2.1.2 A CONTRATADA deverá apresentar sugestão de até três (3)

possíveis locais que sejam adequados para implantação de

estação rádio, principalmente no caso de repetidoras de

enlace rádio;

2.1.3 Incluir fotos do local;

2.1.4 Identificar o proprietário da área, dando preferência aos

imóveis públicos. A ordem de preferência deverá ser: Estado,

Empresas Públicas Estaduais, Municípios, União, Demais

Empresas, Públicas, Particulares;

2.1.5 Registro da altura do ponto adequado para instalação de

antenas em relação à torre ou poste prevista no estudo

preliminar;

2.1.6 Levantar disponibilidade espaço no local para instalação da

torre ou poste e respectivos tirantes que atenda a

especificação elaborada no estudo preliminar;

2.1.7 Espaço adequado nos racks de instalação de equipamentos;

2.1.8 Reserva de pontos de conexão elétrica nos distribuidores de

AC e/ou DC;

2.1.9 Levantar especificidades necessárias à instalação e

configuração dos equipamentos componentes do

radioenlaces;

2.1.10 Análise dos espectros eletromagnéticos (visadas), atestando

sua qualidade mínima aceitável, considerando a margem de

obstrução da zona de Fresnel para a solução dos rádios

definidos no estudo preliminar, em cada ponto onde será

instalada uma estação rádio.

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2.1.11 Plano de frequência com definição da melhor canalização a ser

utilizada, para que se obtenha a máxima relação entre

eficiência, disponibilidade e taxa de transmissão/recepção

desejados. O plano de frequência deverá ser elaborado com

a utilização de analisador de espectro, que opere na faixa de

frequência de operação dos rádios definidos no estudo

preliminar, em cada ponto onde será instalada uma estação

rádio, a fim de avaliar e minimizar a interferências de sinais

emitidos por terceiros.

2.1.12 Identificação dos melhores canais para que se obtenha a

máxima relação entre eficiência, disponibilidade, interferência

e taxa de transmissão/recepção.

2.1.13 Mapeamento do plano de frequências.

2.1.14 Medição de ruídos nas localidades tecnicamente apropriadas

definidas no estudo preliminar.

2.1.15 As variáveis e os agentes externos, identificados durante os

procedimentos, que ameacem a viabilidade técnica da

implementação ou a boa utilização da Infra-estrutura de

comunicação.

2.1.16 Nota conclusiva dos procedimentos técnicos realizados na

área indicada pela CONTRATANTE, explicitando o estado de

viabilidade técnica para implantação da infra-estrutura de

comunicação, a partir dos itens registrados neste certame.

2.1.17 Preparação da documentação de licenciamento de operação

da antena, a ser apresentada à Anatel.

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3. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO

3.1 Planejamento da Instalação:

3.1.1 O relatório de prospecção, o qual faz parte do planejamento da

instalação, deverá conter ainda fotos da(s) localidade(s) da(s)

estação(ões) que compõem os enlaces da rota;

3.1.2 É responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e

execução do planejamento de instalação que deverá ser

efetuada por meio de ferramenta computacional (versão mais

recente) de desenvolvimento, execução, e avaliação de

projeto similar ao Pathloss, devendo sua estrutura conter,

pelo menos, os seguintes itens:

3.1.2.1 Capa: Deverá conter o nome do(s) município(s)

suportado(s) pelo radioenlace, as coordenadas

geográficas, a denominação e o endereço das

estações inclusive das repetidoras, juntamente com

um mapa que indique as localidades das

instalações.

3.1.2.2 Instruções de Engenharia: Deverá conter breve

descrição dos equipamentos e sistema irradiante

que serão instalados bem como descrição de

adequação de infraestrutura necessária para

instalação dos equipamentos e sistema irradiante.

3.1.2.3 Relatório de vistoria em campo (site survey): esse

relatório deverá ser a primeira fase do planejamento

de instalação a ser concluído. A TELEBRÁS

somente aprovará a continuação do planejamento de

instalação após receber o relatório de vistoria em

campo, que será realizado para subsidiar o

planejamento de instalação, de modo que garanta:

3.1.2.3.1 Local adequado para construção da

estação, quando for o caso;

3.1.2.3.1.1 A CONTRATADA deverá

apresentar sugestão de até três (3)

possíveis locais que sejam adequados

para implantação de estação,

principalmente no caso de repetidoras

de enlace rádio;

3.1.2.3.2 Espaço adequado nos racks de

instalação de equipamentos;

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3.1.2.3.3 Reserva de pontos de alimentação

elétrica nos distribuidores de AC e/ou

DC;

3.1.2.3.4 Levantar especificidades necessárias à

instalação dos equipamentos

componentes do radioenlace;

3.1.2.4 Perfil geográfico do radioenlace;

3.1.2.5 Linhas de visada;

3.1.2.6 Levantamento de necessidade de repetição para o

enlace;

3.1.2.7 Cálculo do Enlace:

3.1.2.7.1 O cálculo do enlace deverá obedecer

as premissas das recomendações ITU

R.1546 para faixa de UHF e ITU R

P.530 para a faixa de SHF.

3.1.2.7.2 Os cálculos deverão partir da premissa

que cada enlace deverá atingir no

mínimo 200Mbps full-duplex de taxa útil

e disponibilidade de 99,99% ao ano.

3.1.2.7.3 A atribuição das freqüências de

operação do enlace bem como a

largura de faixa dos canais utilizados

não serão impostos pela TELEBRÁS,

ficando a cargo da CONTRATADA

utilizar a faixa de freqüência mais

conveniente para atender as premissas

do enlace, uma vez que ela esteja sem

uso na região de abrangência das

estações e também de acordo com as

recomendações da ITU R.1546 para

faixa de UHF e ITU R P.530 para a

faixa de SHF.

3.1.2.7.4 Deverão estar discriminados todos os

parâmetros admitidos para cálculo do

enlace como perdas inerentes ao

sistema, perdas por interferências co-

canal, canal adjacente e

intermodulação, ganho e ângulo das

antenas, elevação do terreno, potência

de limiar dos receptores, potência de

emissão dos transmissores.

3.1.2.8 Formulário do SITAR:

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3.1.2.8.1 A elaboração e o preenchimento do

referido formulário, que faz parte do

processo de formalização de ocupação

e uso de freqüência junto à ANATEL,

será de responsabilidade da

CONTRATADA sendo que as referidas

licenças deverão ser emitidas em nome

da TELEBRÁS;

3.1.2.8.2 O cadastramento das freqüências nos

sistemas da Anatel será realizado pela

própria TELEBRÁS conforme formulário

do SITAR.

3.1.3 Atualização de Dados: A CONTRATADA deverá atualizar, na

ferramenta computacional de propriedade da TELEBRÀS, até

a entrega definitiva do radioenlace todos os dados do

planejamento da instalação.

3.1.4 DCN: O planejamento de instalação conterá descrição

referente à interconexão dos equipamentos envolvidos no

enlace rádio com a DCN de suporte à gerência de elemento

de rede.

3.1.5 Materiais de Instalação: O planejamento de instalação

conterá planilha com a listagem de todos os materiais a

serem utilizados na instalação do enlace rádio, onde conste

minimamente: tipos, quantidades e amperagem dos

disjuntores, tipos e metragem dos cabos de alimentação com

respectivas quantidades, tipos e metragem dos cabos de RF

e FI com respectivas quantidades, tipos e quantidades de

conectores diversos, tipos e quantidades de kits diversos de

instalação, tipos e quantidades de DIS’s , DID’s, DIO’s, tipos

e quantidades de conectores e miscelâneos diversos

utilizados nas instalações das antenas, placas de

aterramento. Todo o fornecimento dos materiais citados é de

responsabilidade da CONTRATADA.

3.1.6 Lista de Equipamentos: O planejamento de instalação

conterá planilha com a listagem de todos os equipamentos

que serão instalados para provimento do enlace rádio, onde

conste minimamente o nome do equipamento, modelo,

quantidade, código de fabricante, part number, número de

série.

3.1.7 Inventário: O planejamento de instalação conterá planilha com

as descrições de inventário dos equipamentos envolvidos no

enlace de rádio, onde conste minimamente o código do

equipamento, número de série, identificação do enlace rádio,

número do contrato. Desta forma torna-se possível efetuar

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seus cadastros na respectiva gerência de configuração de

elemento de rede.

3.1.8 Especificações Técnicas: O planejamento de instalação

conterá planilha elucidativa com as especificações técnicas

de todos equipamentos utilizados para o estabelecimento do

enlace. Conterá minimamente as informações seguintes:

Dimensões (IDU, ODU, Acopladores de RF), Freqüências

utilizadas para o enlace, peso de cada um dos componentes

(IDU, ODU, Acopladores de RF), consumo de cada um dos

componentes (IDU, ODU, Acopladores de RF).

3.1.9 Localização do Equipamento: O planejamento de instalação

conterá desenho da projeção da instalação dos

equipamentos nos respectivos racks e também no interior da

sala de equipamentos, correspondente ao enlace rádio.

Conterá ainda as referências e identificações utilizadas, bem

como foto comprobatória da instalação efetuada.

3.1.10 Esteiramento: O planejamento de instalação conterá desenho

da projeção do esteiramento instalado na sala de

equipamentos, bem como as disposições de sua utilização,

correspondente ao enlace rádio. Conterá ainda as referências

e identificações utilizadas no referido esteiramento.

3.1.11 Plano de Face do Rack de TX: O planejamento de instalação

conterá desenho indicativo do plano de face do Rack do

equipamento, bem como as disposições / instalações destes

no referido Rack, correspondente ao enlace rádio. Conterá

ainda as referências e identificações utilizadas nos referidos

equipamentos tendo anexa foto comprobatória da instalação

efetuada.

3.1.12 Plano de Face do QDF/PDU: O planejamento de instalação

conterá desenho indicativo do plano de face do QDF/PDU

referente às conexões para energização dos equipamentos

envolvidos no estabelecimento do enlace rádio. Conterá

ainda as referências e identificações utilizadas nas referidas

conexões de energia tendo anexa foto comprobatória das

conexões efetuadas.

3.1.13 Plano de Face do DID/DDF: O planejamento de instalação

conterá desenho indicativo do plano de face de DID/DDF

referente às interconexões físicas dos equipamentos

envolvidos no estabelecimento do enlace rádio. Conterá

ainda as referências e identificações utilizadas nas conexões

estabelecidas tendo anexa foto comprobatória das conexões

efetuadas.

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3.1.14 Sistema Irradiante: O planejamento de instalação conterá

desenho indicativo das instalações dos sistemas irradiantes,

e seus respectivos acessórios, relacionados ao enlace rádio.

Conterá ainda minimamente, informações relacionadas à

altura, direção, azimute, inclinação.

3.1.15 Plano de Face da Torre ou Poste: O planejamento de

instalação conterá desenho indicativo do plano de face da

torre ou poste, bem como as disposições / instalações das

antenas sobre essa. Deverá ter destaque também a

disposição e o esteiramento suporte dos cabos (RF, FI ou

FO) e guias de ondas, proveniente dos equipamentos indoor

das instalações referentes ao enlace rádio.

3.1.16 Aterramento: O planejamento de instalação conterá desenho

com as indicações dos pontos de conexão do aterramento

dos equipamentos com as estruturas de aterramento da

estação. Constará ainda do projeto os tipos de acessórios

utilizados para a execução do aterramento, bem como os

resultados das medidas efetuadas indicativas da perfeita

proteção aos equipamentos instalados.

3.1.17 Cronograma de execução: O planejamento de instalação

conterá cronograma que indique o período (número de dias)

para cada fase do projeto: planejamento, instalação,

configuração, testes funcionais. Testes de aceitação e

entrada em operação de todos os equipamentos de enlace

rádio e respectivas gerências de elementos rádio.

3.1.18 Recursos: O planejamento de instalação conterá previsão de

recursos, pessoas envolvidas, atividades a serem

desenvolvidas pela CONTRATANTE e CONTRATADA.

Deverá ser indicado um responsável técnico pelo projeto que

representará o fornecedor.

3.1.19 Análise de Riscos: O planejamento de instalação conterá

análise e indicação dos principais riscos e forma de

mitigação.

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ANEXO IV – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO

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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software e

serviços de cada item

Modelo/Part Number Descrição

Anel S

udeste

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 462

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 2310

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1625

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 140

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 202

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 702

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1010

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1077

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 216

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 17

11 Torre 100m de altura com instalação 28

12 Torre 80m de altura com instalação 96

13 Torre 60m de altura com instalação 34

14 Torre 50m de altura com instalação 212

15 Torre 40m de altura com instalação 53

16 Torre 30m de altura com instalação 193

17 Torre 20m de altura com instalação 29

18 Poste metálico de 50 m de altura 212

19 Poste metálico de 40 m de altura 53

20 Poste metálico de 30 m de altura 223

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 2198

24 Estudo de Viabilidade Técnica 989

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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software e

serviços de cada item

Modelo/Part Number Descrição

Anel N

ord

este

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 626

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 3130

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 2064

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 179

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 291

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 896

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1453

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1413

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 250

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 26

11 Torre 100m de altura com instalação 58

12 Torre 80m de altura com instalação 195

13 Torre 60m de altura com instalação 105

14 Torre 50m de altura com instalação 242

15 Torre 40m de altura com instalação 90

16 Torre 30m de altura com instalação 232

17 Torre 20m de altura com instalação 37

18 Poste metálico de 50 m de altura 242

19 Poste metálico de 40 m de altura 90

20 Poste metálico de 30 m de altura 269

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 2910

24 Estudo de Viabilidade Técnica 1285

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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software e

serviços de cada item

Modelo/Part Number Descrição

Anel S

ul

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 272

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1359

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 776

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 119

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 434

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 596

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 512

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 85

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 10

11 Torre 100m de altura com instalação 20

12 Torre 80m de altura com instalação 78

13 Torre 60m de altura com instalação 39

14 Torre 50m de altura com instalação 79

15 Torre 40m de altura com instalação 29

16 Torre 30m de altura com instalação 149

17 Torre 20m de altura com instalação 15

18 Poste metálico de 50 m de altura 79

19 Poste metálico de 40 m de altura 29

20 Poste metálico de 30 m de altura 164

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 1203

24 Estudo de Viabilidade Técnica 547

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Grupo Item Descrição Preço Unitário(R$) Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software e

serviços de cada item

Modelo/Part Number Descrição

Rede N

ort

e

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 436

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 660

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 37

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 28

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 187

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 138

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 470

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 44

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 28

11 Torre 100m de altura com instalação 30

12 Torre 80m de altura com instalação 27

13 Torre 60m de altura com instalação 115

14 Torre 50m de altura com instalação 32

15 Torre 40m de altura com instalação 30

16 Torre 30m de altura com instalação 47

17 Torre 20m de altura com instalação 9

18 Poste metálico de 50 m de altura 32

19 Poste metálico de 40 m de altura 30

20 Poste metálico de 30 m de altura 55

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 592

24 Estudo de Viabilidade Técnica 224

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ANEXO V – TERMO DE RECEBIMENTO

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ANEXO VI – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIOENLACES

1.1 O Comissionamento doa radioenlaces será realizado pela equipe de

Operação e Manutenção da TELEBRÁS e consistirá na aceitação física do

site e aceitação dos parâmetros lógicos do enlace de rádio.

1.2 Este processo visa garantir que as estações de cada lado do enlace serão

devidamente inspecionadas no intuito de cumprir todos os requisitos de

instalação listados no Estudo de Viabilidade Técnica.

1.3 A aceitação física do Site e aceitação lógica do enlace dar-se-ão com o

preenchimento do Formulário de Termo de Aceitação Anexo à este Termo de

Referência, ANEXO vII – termo DE ACEITAÇÃO

1.4 Caso a equipe de Operação e Manutenção comprove o não atendimento de

algum dos itens do Estudo de Viabilidade Técnica e do Formulário de

Comissionamento, a CONTRATADA será formalmente comunicada da sua

inadimplência pela TELEBRÁS ficando sujeita às penalidades descritas no

Item 11, até a completa solução do requisito técnico.

1.5 A CONTRATADA deverá utilizar todos os recursos necessários para

eliminação da inadimplência citada no Relatório de Comissionamento,

comunicando prontamente à TELEBRÁS do seu sucesso.

1.6 A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os equipamentos necessários

para aferição dos parâmetros lógicos do enlace, tais como analisador de

espectro e gerador de tráfego

1.7 Após a comunicação da CONTRATADA, a TELEBRÁS fará novamente a

aceitação, emitindo um novo relatório de Comissionamento.

1.8 O relatório final emitido pela TELEBRÁS, comprovando a eliminação dos

problemas, será o único documento a ser utilizado para liberação das

penalidades contratuais.

1.9 A inspeção nos equipamentos e softwares não implicarão na aceitação

imediata, a qual está vinculada ao cumprimento por parte da CONTRATADA

de todos os requisitos dos Testes de Comissionamento e Aceitação do

Radioenlace, constantes deste Termo de Referência

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ANEXO VII – TERMO DE ACEITAÇÃO

Informação do Site

Fornecedor:

Nome do Site:

Endereço do Site:

Coordenadas Geográficas:

Latitude:

Longitude:

Modelo do Rádio:

Número Serial do Rádio:

Obervações para acessar o Site:

Instalação da Antena

Modelo da Antena

Diâmetro da Antena(cm)

Altura de Instalação da Antena(m)

Atende aos requisittos de Zona de Fresnel? Sim Não

A antena está fixada com a devida segurança? Sim Não

A antena está aterrada ? Sim Não

O suporte Lateral da Antena está instalado? Sim Não

O protetor da antena está instalado? Sim Não

O suporte da antena está com amplitude de movimento correta? Sim Não

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IDU

Está montando no Rack apropriadamente? Sim Não

Possui espaço suficiente entre os outros dispositivos para ventilação? Sim Não

Está devidamente aterrada no rack? Sim Não

Todos os cabos estão etiquetados? Sim Não

As Fan's estão funcionando? Sim Não

A ferrite está instalada corretamente? Sim Não

O Rack está devidamente seguro e fixado no piso? Sim Não

O Rack está aterrado? Sim Não

Fonte de Alimentação

A Fonte de Alimentação é do tipo DC +- 48Vcc? Sim Não

A IDU possui fonte redundante? Sim Não

Qual a Voltagem da Fonte? (Volts)

Está devidamente aterarda? Sim Não

O conector DC está devidamente apertado por parafusos? Sim Não

Cabo de FI

Tipo do Cabo

Comprimento do Cabo(m)

Conectado Devidamente na IDU? Sim Não

Conectado Devidamente na ODU? Sim Não

O Cabo está danificado nas curvas ou torções? Sim Não

O Cabo está aterrado? Sim Não

ODU

Tipo da ODU (SP/HP/Apex)

A transição do Guia de Onda está devidamente orientada para a abertura do guia de Onda da ODU?

Sim Não

A polarização está igual nos dois lados? Sim Não

Qual a polarização? H V

Os LEDs estão funcionando? Sim Não

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Enlace

Site A Nome

IDU “A” Modelo Serial Number: Firmware:

ODU A1 Modelo Serial Number: Firmware:

ODU A2 Modelo Serial Number: Firmware:

ODU Combinador Modelo Serial Number:

Modelo Fonte Alimentação IDU “A”

Site B Nome

IDU “B” Modelo Serial Number: Firmware:

ODU B1 Modelo Serial Number: Firmware:

ODU B2 Modelo Serial Number: Firmware:

ODU Combinador Modelo Serial Number:

Modelo Fonte Alimentação IDU “B”

Cabo FI IDU A para ODUA1

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU A para ODUA2

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU B para ODUA1

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU B para ODUA2

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

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Medidas

Configuração do Enlace 1+0 1+1 2+0 2+2 4+0

Distância IDU A e IDU B(Km)

Transmissor

ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)

ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)

ODU 1 Modulação

ODU 1 Taxa de Transmissão

ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não

ATPC(Automatic Transmission Power Control)

Sim Não

Receptor

ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)

ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)

ODU 1 Modulação

ODU 1 Taxa de Transmissão

ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não

ATPC(Automatic Transmission Power Control)

Sim Não

Compatibilidade Eletromagnética

Aterramento do cabo FI a cada 20 metros Sim Não

Ferrites na entrada DC das IDUs Sim Não

Comissionamento Realizado Por:

Nome:

Data:

Aprovação:

Nome:

Data:

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ANEXO VIII – ORDEM DE SERVIÇO

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ANEXO IX – TERMO DE SIGILO

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ANEXO X – ESTIMATIVA DE PREÇOS

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ANEXO XI – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

1.1 O presente anexo tem por objetivo listar os requisitos de segurança da

informação comum a todas as soluções, sistemas, programas de computador

e equipamentos, onde aplicável, especificados no ANEXO I -

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, assim como condições necessárias para a

prestação de serviços ao longo de toda a vigência dos contratos, incluindo

sua garantia.

1.2 A prestação dos serviços, assim como as soluções propostas, devem estar

em conformidade com as normas ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871.

Adicionalmente, aplicam-se os seguintes:

1.2.1 Autenticação, autorização e accounting (AAA)

1.2.2 Todo o acesso ao equipamento deverá ser realizado mediante

autenticação;

1.2.3 Este mecanismo deverá permitir o cadastro de perfis individuais ou

associação de grupos pré-definidos para os usuários, com as

permissões necessárias a suas atividades;

1.2.4 Deverá suportar acesso simultâneo de múltiplos usuários; Conforme o

caso, apenas um usuário poderá ficar com permissão de escrita em um

dado momento;

1.2.5 Permitir que as contas de usuários locais sejam desabilitadas;

1.2.6 Deverá suportar métodos para autenticação remota. Deverão ser

suportados pelo menos RADIUS, TACACS, TACACS+, LDAP e/ou

Kerberos;

1.2.7 Suportar autenticação em base local de usuários, e permitir o uso

simultâneo de autenticação em base local e base remota’;

1.2.8 Suportar configuração de ordem de autenticação. Por exemplo, primeiro

a autenticação deverá ser realizada contra a base central de usuários.

Se o usuário não for encontrado, a validação tentará ser realizada

contra a base local de usuários antes de se negar ou validar o acesso;

1.2.9 Todo equipamento que armazenar as senhas localmente deverá fazê-lo

de forma criptografada;

1.2.10 Não devem existir usuários com senha padrão. Cada senha deverá ser

explicitamente criada antes de poder ser utilizada, caso isso não seja

possível, deverá a CONTRATADA alterar todas as senhas padrão

durante a instalação segundo vier a ser estabelecido pela TELEBRÁS;

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1.2.11 Os sistemas devem utilizar senhas de qualidade conforme definições da

ISO/IEC 27002.

1.2.12 No caso de usuários locais, em caso de erros sucessivos de senha, a

conta deverá ser bloqueada por um período de tempo pré-determinado;

1.2.13 A solução deverá permitir a definição de níveis de privilégios para os

administradores e operadores;

1.2.14 As consoles de administração deverão forçar o logout do usuário após

um tempo pré-determinado sem atividade (idle timeout);

1.2.15 O nível padrão de privilégio deverá ser o menor possível para cada tipo

de usuário, de acordo com suas atribuições (Ex. None, read-only);

1.2.16 Alterações nos níveis de privilégios de usuários que estejam on-line

deverão se tornar válidas apenas após a re-autenticação dos usuários

afetados;

1.2.17 Possibilitar a recuperação de acesso privilegiado por parte do

administrador caso este perca o acesso por qualquer motivo. Deve

requerer acesso físico ao equipamento para realização de tal

procedimento;

1.3 Gerenciamento

1.3.1 A solução deverá prover canais seguros para gerenciamento, de forma

a garantir integridade e confidencialidade na comunicação entre cliente

e servidor. Tal requisito deve ser atendido pelo menos para os

protocolos utilizados para configuração, monitoramento, backup e

restauração da configuração, sincronização de hora, logging,

autenticação e roteamento. Por exemplo, o acesso via web deverá ser

realizado através do protocolo HTTPS e o acesso CLI através de SSH;

1.3.2 Os equipamentos deverão possuir uma interface out-of-band exclusiva

para gerenciamento;

1.3.3 Os equipamentos deverão implementar o protocolo SNMPv3;

1.3.4 O tráfego de gerenciamento deverá ter prioridade no processamento

ante outros tipos de tráfego, evitando problemas de comunicação

durante momentos de pico de consumo de seus recursos;

1.3.5 Os equipamentos deverão utilizar listas de controle de acesso (ACLs)

para definir os endereços IP que podem acessar sua console de

administração (Web e CLI);

1.3.6 Deverá ser possível definir níveis de privilégios para administração, tais

como Acesso de leitura e escrita (RW), somente leitura (RO) e acesso a

determinados comandos ou funcionalidades pré-estabelecidas;

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1.3.7 Os equipamentos deverão possuir ao menos uma interface do tipo serial

para acesso a console no caso de falhas na rede de gerência.

1.3.8 Recursos adicionais para autenticação do gerente do sistema (super

usuário), por exemplo:

1.3.8.1 Vinculação obrigatória a um terminal físico pré-definido (o

elemento só pode ser acessado por um determinado elemento

ou grupo de elementos);

1.3.8.2 Exigência de confirmação por outro super-usuário.

1.4 Tratamento de Eventos de Segurança

1.4.1 O gerenciamento de segurança da solução deve identificar e dar

tratamento adequado, no mínimo, para os seguintes casos:

1.4.1.1 ocorrência de mais de 3 (três) tentativas de acesso com falha

de autenticação (gerar notificação de violação e suspender

temporariamente o acesso do usuário);

1.4.1.2 tentativa de acesso fora do horário especificado (gerar

notificação de violação);

1.4.1.3 tentar executar comandos em desacordo com o grau de

autoridade (recusar o comando e gerar notificação de

violação);

1.4.1.4 ocorrência de violação física: porta de equipamento aberta,

porta da estação aberta, (gerar notificação de violação).

1.5 Configuração e Backup

1.5.1 Deve ser possível restaurar as configurações do equipamento à sua

condição inicial (ou default) de forma automatizada. Para isso, não deve

ser necessário que o operador saiba os valores de cada item de

configuração;

1.5.2 A console CLI deve suportar utilização de scripts de configuração, de

forma a possibilitar automatização de ações;

1.5.3 A solução deverá permitir a instalação remota de atualizações e novas

versões de seu sistema operacional. Deverá prover meios de garantir a

integridade do arquivo recebido antes de executar sua instalação, e

deve ter procedimento de retorno à versão original no caso de falhas no

processo de atualização;

1.5.4 A solução deverá possuir um meio de armazenar as configurações do

sistema (backup) em um servidor remoto. A informação armazenada

deve ser suficiente para restauração do equipamento para seu estado

operacional no momento em que a configuração foi salva;

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1.5.5 O sistema deverá permitir a restauração da configuração citada no item

anterior de forma remota;

1.5.6 Os sistemas deverão salvar e exibir a sua configuração em um formato

textual bem definido de forma a permitir futura integração com sistemas

de gerência de configuração;

1.5.7 Onde se aplicar, a solução deverá usar algoritmos de criptografia não

proprietários;

1.5.8 A solução deverá permitir selecionar parâmetros para os algoritmos de

criptografia (tipo de algoritmo, tamanho das chaves);

1.5.9 Os algoritmos de criptografia utilizados deverão ser considerados fortes,

com chaves acima simétricas de pelo menos 128 bits e/ou chaves

assimétricas de pelo menos 1024 bits.

1.6 Logs e Auditoria

1.6.1 Permitir o armazenamento local de logs;

1.6.2 Permitir o envio de logs para um servidor centralizado através do

protocolo Syslog;

1.6.3 Deve permitir o envio de eventos de segurança (logon, logoff, troca de

senhas, escalamento de privilégios, troca de senhas, criação, alteração,

deleção de usuários, tentativas de logon invalidas, alterações de

configuração, atualização de software) tanto via Syslog

(preferencialmente em conexão TCP – syslog-ng), quanto via SNMP.

1.6.4 Todos os logs devem possuir informação completa de horário

(timestamp);

1.6.5 Os logs deverão possuir registro de eventos de segurança (Ex:falhas de

autenticação, sucesso na autenticação, alteração de configuração);

1.6.6 Os logs não deverão possuir senhas de usuários ou serviços;

1.6.7 Os registros (logs) deverão conter informações suficientes para rastrear

a origem de transações gerenciais, tais como nome do usuário que

realizou a ação, endereço IP de origem, horário e ação realizada;

1.7 Outros requisitos

1.7.1 O fabricante deverá fornecer uma listagem de serviços que poderão

estar ativos nos equipamentos. Tal lista deverá conter os protocolos e

as portas utilizadas em cada caso;

1.7.2 A solução deve prover um meio de desabilitar os serviços não utilizados;

1.7.3 A CONTRATADA deve sugerir um modelo de configuração segura do

equipamento, a qual deverá ser homologada pela equipe da

TELEBRÁS. Deve ser configurado todos os mecanismos de segurança

nele presentes que visem à prestação segura do serviço, livre de falhas

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que possam comprometer sua segurança e integridade. Todos os

serviços desnecessários à operação devem ser desativados.

1.7.4 A solução deve permitir a especificação do endereço de origem dos

seus serviços, caso o equipamento possua mais de um endereço IP;

1.7.5 Permitir sincronização de horário através dos protocolos NTP ou SNTP;

1.7.6 Os equipamentos devem ser fornecidos livres de mecanismos que

permitam acesso remoto (como por exemplo, backdoors) a seus dados,

configurações ou informações neles armazenadas ou transmitidos, para

qualquer fim, sem que haja prévia aprovação da TELEBRÁS.

1.8 Aderência à Política de Segurança e Responsabilidade

1.8.1 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente as políticas e normas

da TELEBRÁS quanto a segurança de informações zelando pelo seu

cumprimento, responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus

agentes.

1.8.2 Todas as informações do projeto são consideradas confidenciais não

sendo permitido sua divulgação por meio da CONTRATADA ou seus

agentes sem autorização prévia e expressa da TELEBRÁS.

1.8.3 Responsabilização por falhas de segurança: no caso de não

comprimento das premissas aqui dispostas, a CONTRATADA estará

sujeita às sanções administrativas previstas no contrato firmado entre as

partes, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação

pertinente.

1.8.4 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente com as normas

ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871, assim como as políticas e normas do

Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência de República,

zelando pelo seu cumprimento, responsabilizando-se, inclusive, pelas

ações de seus agentes.