Termoquimica e transformações fisicas

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    Aula 7 – Termoquímica: Transformações Físicas

    1. 

    Introdução

    Nas próximas duas aulas vamos mostrar a importância que desempenha a entalpia na

    química. Três pontos devem ser observados: (i) a variação de entalpia pode ser

    identificada como o calor fornecido a pressão constante; (ii) a entalpia é uma função de

    estado, ou seja, para o cálculo da variação de entalpia, pode mos escolher o caminho mais

    adequado que liga o estado inicial ao final do sistema; (iii) o coeficiente angular de umgráfico da entalpia versus a temperatura é a capacidade calorífica do sistema a pressão

    constante. Dessa maneira, tanto essa quanto a nossa próxima aula estarão baseadas nessas

    três considerações.

    Inicialmente vamos considerar as transformações físicas como, por exemplo, as que

    ocorrem quando uma substância num determinado estado da matéria muda para outro

    estado físico.

    2.  Variação de entalpia numa transição de fase

    Uma fase é um estado específico da matéria que se caracteriza pela uniformidade de

    sua composição e estado físico. O termo fase é mais específico do que “estado da

    matéria”, pois a substância pode existir em mais de uma forma sólida, por exemplo, ou

    seja, cada uma dessas formas sólidas é uma fase sólida. No entanto, nenhuma substância

    tem mais de uma forma gasosa, de forma que “fase gasosa” e “estado gasosos” são

    sinônimos (a única substância que existe em mais de uma fase líquida é o hélio, no

    entanto há crescente evidência que a água também possui duas fases líquidas).

    A conversão entre duas fases de uma substância é denominada transição de fases.

    Nesse sentido, a vaporização (líquido →  gás) é uma transição de fase. A maioria das

    transições de fase é acompanhada de uma variação de entalpia, pois o rearranjo dos

    átomos ou moléculas geralmente requer energia. Um dos mecanismos utilizados pelo

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    corpo humano para manter sua temperatura em torno de 37 ºC é a transpiração. Nesse

    caso, o caráter endotérmico da vaporização da água é usado para regular a temperatura do

    corpo, pois a evaporação do suor requer uma certa quantidade de calor, que é retirado da

    pele.

    A energia que deve ser fornecida como calor a pressão constante por mol de

    moléculas no processo da vaporização é a entalpia de vaporização, representada por:

     ∆vap H . Todas as entalpias de vaporização são positivas, de forma que o sinal não é

    normalmente assinalado. Alternativamente, essa mesma informação pode ser indicada na

    forma de uma equação termoquímica:

    H2O (l)→ H2O (g)  ∆ H = +44 kJ

    A equação termoquímica nos mostra a variação de entalpia (incluindo o sinal) que

    acompanha a conversão de certa quantidade de reagente (que é igual ao seu coeficienteestequiométrico presente na equação química). Se os coeficientes estequiométricos na

    equação química são multiplicados por 2, então a equação termoquímica do processo

    descrito passa a ser:

    2H2O (l)→ 2H2O (g)  ∆ H = +88 kJ  

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    Exemplo 1: Determinação da entalpia de vaporização de um líquido.

    Provoca-se a ebulição do etanol, C2H5OH, a 1 atm. Quando uma corrente elétrica

    de 0,682 A, proveniente de uma fonte de 12,0 V, circula por 500 s em uma resistência

    imersa no líquido e ebulição, observa-se que 4,33 g de etanol são vaporizados. Qual é a

    entalpia de vaporização do etanol no seu ponto de ebulição?

    Resp:

    Uma vez que o calor é fornecido à pressão constante, podemos identificá-lo com a

    variação de entalpia do etanol ao se vaporizar. Então precisamos calcular o calorfornecido e o número de moles de etanol que vaporizam

    Sabendo que a entalpia de vaporização é o calor fornecido dividido pelo número

    de moles e como o calor fornecido é:

    t V  I q   ××=  

    Onde I  é a corrente elétrica, V  é a voltagem da fonte e t  é o tempo. Tem-se:

    kJ q

    sV  At V  I q

    40925000,12682,0

    5000,12682,0

    +=××=

    ××=××= 

    Como o número de moles de etanol é determinado dividindo-se a massa vaporizada pela

    massa molar do etanol ( n=m/M ), tem-se:

    molmolg

    g

     M 

    mn

    21

    104,9.07,46

    33,4   −−

      ×===  

    Portanto a variação de entalpia molar é:

    =∆  H vap q x n = +4092 kJ.mol-1 x 9,4x10 -2 mol

    que corresponde a +3844,65 kJ .

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    Exemplo 2: Em um experimento semelhante, verificou-se que 1,36 g de benzeno, C6H6,

    em ebulição são vaporizados quando uma corrente de 0,835 A, de uma fonte de 12,0 V,

    circula por 53,5 s. Qual é a entalpia da vaporização do benzeno em seu ponto de

    ebulição?

    Resp:

    kJ q

    sV  At V  I q

    07,5365,530,12835,0

    5,530,12835,0

    =××=

    ××=××= 

    molmolg

    g

     M 

    mn 2

    11074,1

    .07,78

    36,1   −−

      ×===  

    142

    .1008,31074,1

    07,536   −−

      ×=×

    ==∆ molkJ mol

    kJ 

    n

    q H vap  

    que corresponde a 30,8 kJ.mol-1.

    Uma outra transição de fase bastante comum é a fusão, A variação da entalpia por

    mol de substância no processo de fusão é chamada de entalpia de fusão,  ∆ fus H . Seu valor

    para a água a 0 ºC é de 6,01 kJ de energia para derreter 1 mol de H2O.

    O processo inverso da vaporização é a condensação, e o inverso da fusão é o

    congelamento. As variações de entalpia desses dois processos são o negativo das

    entalpias de vaporização e de fusão, respectivamente, pois o calor fornecido para

    vaporizar ou fundir uma substância é liberado quando ela condensa ou congela.

    É sempre verdadeiro o fato de que a variação da entalpia de transição de um

     processo inverso é o negativo da variação de entalpia do processo direto (sob as mesmas

    condições de temperatura e pressão).

    Ex: H2O (s)→ H2O (l)  ∆ H = +6,01 kJ

    H2O (l)→ H2O (s)  ∆ H = - 6,01 kJ

    Em geral:

     ∆direta H = -  ∆inversa H

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    Essa relação provém do fato de ser H uma função de estado (como vimos na

    ultima aula, uma conseqüência, via energia interna, da Primeira Lei da Termodinâmica).

    O valor elevado da entalpia de vaporização da água (44 kJ mol-1) indica um processo

    fortemente endotérmico; isso implica a condensação da água ser um processo

    fortemente exotérmico ( - 44 kJ mol-1). Essa exotermicidade é a origem da habilidade

    do vapor d’agua em queimar a pele tão profundamente, pois a energia de

    condensação é transferida diretamente para ela.

    A conversão direta de um sólido a vapor é chamada de sublimação. O processo

    inverso é chamado de deposição do vapor. Um exemplo de sublimação é a passagem do

    dióxido de carbono sólido (“gelo seco”) a vapor. A variação de entalpia no processo desublimação é a entalpia de sublimação,  ∆sub H . Uma vez que a entalpia é uma propriedade

    de estado, a mesma variação de entalpia se obtém na conversão direta do sólido a vapor,

    ou na conversão indireta, onde primeiro o sólido se funde em líquido para, depois,

    vaporizar-se:

     H  H  H  vap fussub   ∆+∆=∆  

    As entalpias que se somam na equação acima devem estar na mesma temperatura. Assimpara obtermos a entalpia de sublimação da água a 0 ºC, devemos somar as entalpias de

    fusão e de vaporização da água nessa temperatura.  Não tem sentido somar entalpias de

    transição em temperaturas diferentes.

    3.  Transformação atômica e molecular

    Agora vamos analisar as variações de entalpia associadas a transformações que

    ocorrem em átomos e moléculas. Entre elas, destaca-se a entalpia de ionização,  H ion∆ ,

    que nada mais é que a entalpia molar que acompanha a remoção de um elétron de um

    átomo ou íon, em fase gasosa. Podemos citar o seguinte exemplo para este caso:

    H(g)→ H+(g) + e- (g)  ∆ H = +1312 kJ  

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    Muitas vezes precisamos considerar uma seqüência de ionizações, como, por

    exemplo, na conversão de átomos de magnésio em íons de Mg+, seguida da ionização

    desses íons em Mg2+. As respectivas entalpias molares são então denominadas primeira

    entalpia de ionização, segunda entalpia de ionização, e assim por diante. Nesses casos,

    a segunda entalpia de ionização é sempre maior que a primeira (e assim por diante), pois

    é necessário mais energia para separar um elétron de um íon positivamente carregado do

    que de um átomo neutro. É importante observar também que as entalpias de ionização se

    referem à ionização de um átomo ou um íon em fase gasosa, e não em fase sólida. Para se

    determinar a entalpia desse último processo, é necessário que se combinem duas ou mais

    variações de entalpias.

    Exemplo 3: Combinando variações de entalpia:

    A entalpia de sublimação do magnésio, a 25 ºC, é 148 kJ.mol -1. Que quantidade de calor

    deve ser fornecida (a temperatura e pressão constante) a 1,00g de magnésio sólido

    metálico para produzir um gás composto de íons Mg2+ e de elétrons?

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    A variação da entalpia para o processo global é a soma das entalpias das etapas na

    qual o processo pode ser dividido, ou seja, a sublimação seguida de dois estágios de

    ionização.

    O calor envolvido no processo desejado é o produto da variação global da entalpia

    molar pelo número de moles, que é calculado tendo-se a massa e a massa molar da

    substância.

    Resp:

    O processo global é:

    Mg(s)→ Mg2+

    (g) + 2e-

    (g)

    A equação termoquímica para esse processo é a soma das seguintes equações

    termoquímicas:

    Sublimação: Mg(s)→ Mg(g) ∆H = +148 kJ

    Primeira ionização: Mg(g)→ Mg+(g) + e-(g) ∆H = +738 kJ

    Segunda ionização: Mg+(g)→ Mg2+(g) + e-(g) ∆H = +1451 kJ

    Global (soma) Mg(s)→ Mg2+(g) + 2e-(g) ∆H = +2337 kJ

    Então a variação global de entalpia por mol de Mg é +2337 kJ.mol -1. Sendo a massa

    molar do Mg é 24,31 g.mol-1, 1,0 g de magnésio corresponde a:

    molmolg

    g

     M 

    mn

     Mg

     Mg

     Mg

    21

    1011,4.31,24

    00,1   −−

      ×===  

    Portanto, o calor que deve ser fornecido (a pressão constante) para ionizar 1,00 g de Mg

    metálico é:

    kJ q

    molmolkJ q

    1,96

    1011,4.2337 21

    +=

    ××=  −−

     

    Essa é quantidade de calor é aproximadamente a mesma necessária para vaporizar cerca

    de 43 g de água em ebulição.

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    Exemplo 4: A entalpia de sublimação do alumínio é 326 kJ.mol-1. Use essa informação e

    as entalpias de ionização listadas (1º = +577 kJ; 2º = +1820 kJ; 3º = +2740 kJ ) para

    calcular o calor que deve ser fornecido para converter 1,00 g do metal sólido em um gás

    de íons Al3+ e elétrons, a 25 ºC.

    Resp:

    O processo global é:

    Al(s)→ Al3+(g) + 3e-(g)

    A equação termoquímica para esse processo é a soma das seguinte equaçõestermoquímicas:

    Sublimação: Al(s)→ Al(g) ∆H = +326 kJ

    Primeira ionização: Al(g)→ Al+(g) + e-(g) ∆H = +577 kJ

    Segunda ionização: Al+(g)→ Al2+(g) + e-(g) ∆H = +1820 kJ

    Terceira ionização: Al2+(g)→ Al3+(g) + e-(g) ∆H = +2740 kJ

    Global (soma) Al(s)→ Al3+(g) + 3e-(g) ∆H = +5460 kJ

    Então a variação global de entalpia por mol de Al é +5463 kJ.mol -1. Sendo a massa molar

    do alumínio é 26,982 g.mol-1, 1,0 g de alumínio corresponde a:

    molmolg

    g

     M 

    mn

     Al

     Al

     Al

    21

    1071,3.982,26

    00,1   −−

      ×===  

    Portanto, o calor que deve ser fornecido (a pressão constante) para ionizar 1,00 g de Almetálico é:

    kJ q

    molmolkJ q

    203

    1071,3.5463 21

    +=

    ××=  −−

     

    O inverso da ionização é o ganho de elétrons, e a entalpia molar correspondente é a

    entalpia de ganho de elétrons,  ∆ge H .

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    A tabela abaixo lista a entalpia de ganho de elétron de alguns elementos, e dela

    podemos inferir que alguns ganhos são exotérmicos e outros endotérmicos, sendo então

    necessário considerar o sinal dessa grandeza.

    O último processo atômico e molecular que vamos considerar neste estágio é a

    dissociação, ou quebra de uma ligação química, como no processo:

    HCl (g)→ H(g) + Cl(g) ∆H = +431 kJ

    A variação de entalpia molar que corresponde a esse processo é a entalpia de

    ligação. Assim a entalpia de ligação da ligação H – Cl é de 431 kJ.mol -1. Os valores de

    algumas entalpias de ligação estão listados na tabela abaixo:

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    Observe que a ligação entre os átomos de nitrogênio na molécula N2  é muito

    forte, com entalpia de ligação de 945 kJ.mol-1. Isto explica a baixa reatividade dessa

    espécie, bem como a sua capacidade de diluir o oxigênio da atmosfera sem com ele

    reagir. Por outro lado, a ligação entre os átomos de flúor na molécula de F2  é

    relativamente fraca, com entalpia de ligação de 155 kJ.mol-1, sendo esta uma das razões

    de o flúor elementar ser tão reativo.

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    Exemplo 5: Usando as entalpias médias de ligação ( ∆ H  L) 

    Estime a variação de entalpia da reação:

    )(2

    1)(2),( 322 lOH CH Og H grafitasC    →++  

    em que o metano líquido é formado a partir de seus elementos a 25 ºC. Use as

    informações contidas abaixo e os dados de entalpia de ligação das Tabelas 3.4 e 3.5

    fornecidas nesse texto.

    As seguintes etapas descrevem o processo desejado:

    (i) Atomização da grafita: C(s,grafita)→ C(g)  ∆H = +716,68 kJ

    (ii) Dissociação do H2:  2H2(g)→ 4H(g) ∆H = +817,88 kJ

    (iii)Dissociação do O2: )()(2

    12 gOgO   →   ∆H = +249,17 kJ

    Global: )()(4)()(2

    1)(2)( 22 gOg H gC gOg H sC    ++→++  ∆H =1783,73 kJ 

    Esses valores são precisos.Na segunda etapa, três ligações CH, uma ligação CO e uma ligação OH são

    formadas, e estimamos suas entalpias pelos valores médios. A variação de entalpia para a

    formação de uma ligação (o inverso da dissociação) é o negativo da entalpia média de

    ligação obtida na tabela 5.

    (i) Formação de 3 ligações C – H ∆H = -1236 kJ

    (ii) Formação de 1 ligação C – O ∆H = -360 kJ

    (iii) Formação de 1 ligação O – H ∆H = - 463 kJ

    Global nesta etapa: )()()(4)( 3 gOH CH gOg H gC    →++   ∆H = - 2059 kJ 

    Esses valores são estimados.

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    A última etapa da reação é a condensação do vapor em etanol:

    CH 3OH (g) → CH 3OH (l) ∆H = - 38,00 kJ 

    A soma das variações de entalpia é: +1837,73 kJ - 2059 kJ - 38,00 kJ = -259,00 kJ 

    O valor experimental é: -239,00 kJ. 

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    Exercícios – Lista 6

    Considere todos os gases como perfeitos, a menos que exista uma informação em

    contrário. Todos os dados termoquímicos são a 298,15 K.

    1º) Misturas líquidas de sódio e potássio são usadas como líquidos de refrigeração emalguns reatores nucleares, pois conseguem sobreviver à intensa radiação contida nonúcleo do reator. Calcule o calor necessário para fundir 224 kg de sódio metálico a371K. (dados: ∆Hf  = 2,601 kJ.mol

    -1)

    2º) Um aparelho de ar-condicionado primitivo, de aplicação em lugares onde não háluz elétrica, pode ser construído pendurando-se algumas tiras de tecido molhadas emágua: a evaporação da água resfria o ar. Calcule o calor necessário para evaporar 1,00kg de água a (a) 25oC; (b) 100oC.

    3º) O isopropanol (2-propanol) é normalmente usado como “álcool de fricção”, paraaliviar as dores causadas por contusões em práticas esportivas. Sua ação é devida aoefeito de resfriamento que acompanha a sua rápida evaporação quando aplicado sobrea pele. Uma amostra de álcool foi aquecida à ebulição em um experimento paradeterminar a sua entalpia de vaporização. A passagem de corrente elétrica de 0,812 A,proveniente de uma fonte de 11,5 V, por 303 segundos provocou a vaporização de4,27 g do álcool. Qual é a entalpia molar de vaporização do isopropanol.

    4º) Os refrigeradores utilizam a absorção do calor necessário para vaporizar umlíquido volátil. Um fluorcarboneto líquido, investigado com o objetivo de substituirum clorocarboneto tem  ∆vap H 

    Ɵ = +26,0 kJ.mol-1. Calcule q,w,  ∆ H e  ∆U  quando 1,50mols do composto são vaporizados a 250 K e 750 Torr.

    5º) Use as informações dadas abaixo e as informações da Tabela 3.1 para calcular ocalor total necessário para fundir 100 g de gelo a 0oC, aquecer o líquido até 100 oC evaporizá-lo nessa temperatura. (dados: H2O (l): Cp,m = 75,29 J.K

    -1.mol-1)

    6º) A entalpia de sublimação do cálcio, a 25 oC, é de 178,2 kJ.mol-1. Quanta energiadeve ser fornecida (a temperatura e pressão constantes) a 10,0 g de cálcio sólido para

    produzir um gás composto de íons Ca2+ e elétrons?

    7º) As variações de entalpia que ocorrem na dissociação sucessiva das ligações noNH3(g) são de 460, 390 e 314 kJ.mol

    -1, respectivamente. (a) Qual é a entalpia médiada ligação N – H? (b) Você espera que a energia interna média da ligação seja maiorou menor que a entalpia média da ligação?

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    8º) Use as entalpias de ligação e as entalpias médias de ligação para estimar: (a) Aentalpia da reação de glicose utilizada por bactérias anaeróbicas como uma fonte deenergia, C6H12O6  (aq) →  2 CH3CH(OH)COOH (aq), ácido lático, que é o produtoformado através do ácido pirúvico CH3COCOOH e pela ação dalactatodesidrogenase; (b) A entalpia da combustão da glicose. Despreze ascontribuições das entalpias de fusão e vaporização.

    Respostas

    1º) 2,53 x104 kJ

    2º) (a) 2,44 x 103 kJ; (b) 2,26 x 103 kJ

    3º) +39,8 kJ.mol-1 

    4º) q = + 39,0 kJ; w = -3,12 kJ; ∆H = +39,0 kJ (pressão constante); ∆U = +35,9 kJ

    5º) + 301 kJ

    6º) + 478 kJ

    7º) (a) 388 kJ.mol-1; (b) menor

    8º) (a) 16 kJ.mol-1; (b) -3028 kJ.mol-1