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15 Capítulo Conteúdo Termos de Referência de formato padrão para um estudo nacional dos recursos hídricos 291 Termos de Referência de formato padrão para um estudo de préviabilidade 300 Termos de Referência de formato padrão para um estudo de viabilidade 311 Termos de Referência de formato padrão para um estudo de avaliação 322 Termos de Referência de formato padrão

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15Capítulo

Conteúdo

Termos de Referência de formato padrão para um estudo nacional dos recursos hídricos 291Termos de Referência de formato padrão para um estudo de préviabilidade 300Termos de Referência de formato padrão para um estudo de viabilidade 311Termos de Referência de formato padrão para um estudo de avaliação 322

Termos de Referência deformato padrão

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Termos de Referência deformato padrão

1 Termos de Referência de formato padrão para um Estudo Nacional dos Recursos Hídricos

É necessário um estudo nacional dos recursos hídricos durante a fase dePlanificação para assegurar, desde o início do Ciclo do Projecto, que a planificaçãodo apoio da CE se baseia numa avaliação realista dos problemas, oportunidades,prioridades e restrições nacionais, e do papel das entidades doadoras.

Os Termos de Referência devem ser elaborados pela Unidade/Delegação da CEem colaboração com o país parceiro.

Guia para a preparação de Termos de Referência

Este formato padrão destina-se a ser usado na preparação de Termos deReferência para um estudo nacional dos recursos hídricos. Baseia-se numaestrutura lógica e fornece um plano para a abordagem e para as questões aserem estudadas. Para mais informação sobre estas questões, consulte oCapítulo 6 (Programação).

Este formato padrão deve ser usado na preparação de Termos deReferência detalhados para estudos nacionais individuais, preenchendo edescrevendo os requisitos específicos em cada caso. O texto nas caixassombreadas ajudará a identificar os requisitos individuais para o estudo. Denotar que uma formulação clara ajudará a assegurar que todos os assuntosrelevantes são considerados, o que proporciona tomadas de decisãoesclarecidas.

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A. Antecedentes do Estudo

O acordo de cooperação […………………………, por exemplo o ProgramaIndicativo Nacional/Regional (PIN/PIR)] assinado pelo Governo de [……………] epela Comissão Europeia (CE) em [……………/…………….], reflecte a vontade daCE de financiar a cooperação ao desenvolvimento dos recursos hídricos em[……….] por forma a desenvolver o potencial económico, social e ambiental de[…………].

Incluído na estrutura deste acordo, a CE recebeu um pedido de [………….] paraauxiliar na identificação de áreas prioritárias a serem apoiadas pela CE e paraauxiliar na preparação de uma estratégia coerente na cooperação para odesenvolvimento dos recursos hídricos, de forma a assegurar a máxima eficácia,eficiência e sustentabilidade do futuro apoio da CE.

O estudo é requerido como parte da fase de Programação para assegurar, desdea fase inicial do Ciclo do Projecto, que o apoio da CE se baseia numa avaliaçãorealista dos problemas, oportunidades, prioridades e restrições nacionais.Complementará e aprofundará a avaliação inicial que foi feita através das listagensapresentadas no Capítulo 6 (Programação).

B. Objectivos do Estudo

O estudo apresentará uma proposta aos responsáveis pelas tomada de decisão noGoverno de [………] e na Comissão Europeia, tendo em vista uma estratégiacoerente na Cooperação para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos. Forneceráinformação e justificações preliminares suficientes para permitir ao Governo e àCE uma decisão esclarecida sobre futuras cooperações. O estudo deve facilitar apolítica de diálogo permanente entre os parceiros e aumentar a participação daspartes envolvidas neste processo. Isto reforçará a capacidade do país naimplementação dos seus Programas Nacionais de Recursos Hídricos e outrasestruturas de planificação mais abrangentes.

Esta secção deve conter mais informação ou referências detalhadas adocumentos relevantes tais como estudos e relatórios de avaliação.

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C. Resultados do Estudo

O estudo resultará no seguinte:● Uma estratégia da CE para a cooperação ao desenvolvimento dos recursos

hídricos para […………], incluindo:i. informação existente sobre recursos hídricos;ii. definição de questões relativas aos recursos hídricos (restrições e

oportunidades);iii. definição de áreas prioritárias para a cooperação da CE, e a sua avaliação

no que se refere à abordagem estratégica da CE e aos princípios gerais daCooperação para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos;

iv. definição dos mecanismos para uma coordenação melhorada entre acomunidade Europeia, os Estados Membros da Comunidade e outrosorganismos doadores e financeiros;

v. definição de políticas e restrições operacionais que devem ser resolvidasantes do auxílio ter início.

● Uma recomendação relativa aos passos seguintes e acções futuras a seremtomadas [que podem ser um plano para novas ideias de projecto/programa,Termos de Referência detalhados para os estudos de pré-viabilidade ouviabilidade];

● Um reforço da capacidade nacional na análise sectorial e na identificação doprograma, através de uma participação activa das maiores partes envolvidas.

D. Questões a serem estudadas

As principais questões a serem estudadas são apresentadas abaixo. A análisedetalhada é apresentada no Apêndice I: Formato para o Relatório do EstudoNacional dos Recursos Hídricos.● Uma análise dos recursos hídricos, identificando as principais características e

contributos para o desenvolvimento económico, social e ambiental do país. Aanálise incluirá uma avaliação de:i. estabelecimento, objectivos de desenvolvimento e políticas

macroeconómicos;ii. disposições e processos institucionais;iii. as principais partes envolvidas, os seus papéis e interesses, e eventuais

conflitos entre eles;iv. a base dos recursos e o seu potencial, incluindo o acesso às águas trans-

fronteiriças e considerações de “água virtual”;v. oferta e procura actual e estimada para o futuro das águas de superfície,

água no solo e águas subterrâneas;vi. acordos regionais e internacionais;vii. receitas e financiamentos relevantes;viii. ligações trans-sectoriais.

● Com base no que foi mencionado, uma análise das questões principais dodesenvolvimento, incluindo questões relacionadas (i) com a produção e

Esta secção dos Termos de Referência deve incluir informação (quando ahouver) sobre questões gerais, ou lacunas no actual conhecimento, quepossam vir a ser estudadas. Utilize o Capítulo 6 (Programação) e elementosdo Capítulo 7 (Identificação) para identificar as principais questões.

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comércio, (ii) com a protecção e conservação, e (iii) com a participação devárias partes envolvidas no desenvolvimento. A análise resultará naidentificação de um conjunto de prioridades nacionais (restrições e/ouoportunidades) para o desenvolvimento e a gestão dos recursos hídricos.

● Uma avaliação da compatibilidade das prioridades nacionais com os princípiosestratégicos do auxílio da CE, como se encontra definido nestas Linhas deOrientação (usando, como ponto de referência, os princípios enumerados noCapítulo 2). Esta avaliação conduzirá à identificação de áreas prioritáriascomuns para a cooperação.

● Uma avaliação das possibilidades e mecanismos para um melhoramento dacoordenação e coerência com a assistência actual e planeada dos EstadosMembros, de outros departamentos doadores bilaterais ou multilaterais e deinstituições internacionais de financiamento. Isto ajudará a evitar asobreposição e melhorará a eficiência da assistência externa.

● Uma avaliação das restrições políticas (incluindo as legais), institucionais eoperacionais para a cooperação em áreas de prioridade identificadas e nosrecursos hídricos em geral. Baseada nesta avaliação será desenvolvida umaproposta acerca das questões que precisam de ser solucionadas, antes do inícioda cooperação. Este é um passo necessário para o desenvolvimento de umaabordagem coerente.

Estas listas de questões não são exaustivas. Os consultores são chamados ausarem a sua experiência profissional para reverem e chamarem a atenção doGoverno e da CE para todos os factores relevantes.

E. Plano de Trabalho

Com base no calendário proposto apresentado nos Termos de Referência, osconsultores devem preparar um plano de trabalho para o estudo, apresentá-lo nasua proposta e relatar a abordagem seguida no relatório de estudo.

O plano de trabalho deve estabelecer a abordagem dos consultores às seguintesactividades:

As questões mais detalhadas a serem incluídas nos Termos de Referênciaserão identificadas numa avaliação preliminar, usando as listagensapresentadas no Capítulo 6 (Programação). Se for possível, esta avaliaçãopreliminar e a criação de Termos de Referência devem ser feitas emcolaboração com as principais instituições de recursos hídricos do país.

Esta secção sugere uma abordagem ao estudo e identifica pessoas chave aconsultar, em termos de recursos e organizações. Os consultores podemsugerir abordagens alternativas para a recolha de informação e execução doestudo.

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● procura de factos/recolha de dados/pesquisas;● workshops locais/nacionais/regionais e consultorias a terem lugar durante o

processo com as partes envolvidas a vários níveis; formação a ser dada aosparceiros locais/nacionais/regionais durante o processo;

● coordenação das actividades da Comunidade Europeia com as dos EstadosMembros e instituições de ajuda/financiamento bilateral e multilateral;

● identificação de opções possíveis para a estratégia proposta;● análise de opções e restrições;● preparação do rascunho e relatório final do estudo nacional.

F. Conhecimentos especializados necessários

Cada proposta de perito deve incluir um curriculum vitae com não mais de quatropáginas.

G. Relatórios

Os consultores apresentarão o relatório de instrução (10–15 páginas) no prazo de[………] semanas. Este relatório estabelecerá as várias opções com detalhesuficiente para permitir uma tomada de decisão esclarecida sobre a escolhapreferida. A conclusão do estudo deve ser apresentada num relatório com oformato apresentado no Apêndice I. A análise subjacente deve ser apresentada nosapêndices do relatório.

Um rascunho do estudo nacional de recursos hídricos ([………] cópias) deve serapresentado a [……………] para comentários até (data(. No prazo de [………]semanas, os comentários ao rascunho do relatório do estudo nacional serãorecebidos de [lista de autoridades].

Os consultores terão em linha de conta estes comentários para a preparação dorelatório final do estudo nacional de recursos hídricos (30–40 páginas, excluindoos apêndices). Os relatórios serão redigidos em [língua] e [………] cópias serãoentregues a [………….] até [data].

Esta secção especifica os conhecimentos especializados (habilitações,experiência) necessários a cada pessoa destacada para o estudo.

Os estudos nacionais requerem uma análise multidisciplinar a todos osníveis e de todos os sectores relevantes, exigindo, pelo menos, as seguintesáreas de especialização: políticas, planeamento, economia de recursos,formação de instituições e competências. Os especialistas técnicos (emrecursos hídricos, gestão, indústria, ambiente/conservação, etc.) devem serincluídos seguindo as indicações da avaliação preliminar de prioridades,usando, sempre que possível, peritos locais/nacionais.

Esta secção especifica os tipos de relatório necessários, a língua em quedevem ser escritos, a data de entrega, o número de cópias necessário e osbeneficiários. O formato do relatório para um estudo nacional de recursoshídricos é apresentado no Apêndice I.

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H. Calendarização

Os consultores devem considerar este calendário na sua proposta, indicandose e como podem segui-lo ou melhorá-lo.

I. Assistência aos consultores pela Autoridade Contratadora

A autoridade contratadora deve disponibilizar ao pessoal consultor as seguintesinformações e equipamentos:● Todos os relatórios, documentos, mapas e dados relevantes;● Espaço para escritórios, mobiliário e acesso a computadores e equipamento de

comunicação, onde disponível;● Utilização de veículos e motoristas, onde disponíveis;● Pessoal de apoio.

A Autoridade Contratadora deve facilitar:● Vistos de entrada e saída para o pessoal consultor residente no estrangeiro;● Quaisquer autorizações necessárias para o pessoal consultor executar as suas

tarefas dentro do país;● A importação e exportação de bens pessoais do pessoal consultor residente no

estrangeiro durante a execução do contrato, e de equipamento para o estudode acordo com as provisões de […………….; especificar o acordo decooperação, por exemplo, a Convenção de Lomé ou outro acordo semelhante].

Apêndice I: Formato Padrão de Relatório para um Estudo Nacional dosRecursos Hídricos

Dimensão máxima excluindo os apêndices: 30–40 páginas.O seguinte texto deve aparecer no lado de dentro da capa:

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Para cada elemento do plano de trabalho (secção E) e requisitos dosrelatórios (secção G) deve ser preparado um calendário.

Esta secção especifica a assistência a ser disponibilizada pela AutoridadeContratadora aos consultores, incluindo dados, documentos, escritórios,transportes, pessoal de apoio, facilidades de entrada e saída de pessoalresidente no estrangeiro e qualquer equipamento necessário ao estudo.

O relatório deve ser estruturado usando os títulos indicados de seguida. Emcada título é fornecida uma lista de palavras chave e notas explicativas, paraindicar os tópicos que serão tratados em cada parte do relatório. Estaspalavras chave e notas explicativas referem-se aos principais assuntosabordados no Capítulo 6 (Programação). É essencial, por isso, usar estaslinhas de orientação para se compreender completamente os requisitos dorelatório.

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Este relatório é financiado pelo [………..; fonte do financiamento, por exemplo, o Fundode Desenvolvimento Europeu] e é apresentado por [nome do consultor] para o Governo de[…………] e para a Comissão Europeia. Não reflecte necessariamente a opinião doGoverno ou da Comissão Europeia.

1. Sumário

2. AntecedentesPor exemplo:● estabelecimento, objectivos de desenvolvimento e políticas macroeconómicos;● disposições e processos institucionais;● as principais partes envolvidas, os seus papéis e interesses, e eventuais conflitos

entre eles;● os recursos base e o seu potencial; ● oferta e procura actual e estimada para o futuro, e balanços;● acordos regionais e internacionais;● importantes receitas e financiamentos;● ligações trans-sectoriais.

3. Questões e prioridades principais para a cooperaçãoIdentificação das principais questões no desenvolvimento dos recursos hídricos,incluindo questões relacionadas com:● o ambiente institucional para o desenvolvimento e gestão de recursos hídricos;● recursos hídricos e a sua utilização sustentável;● participação, conhecimento, e especialização associados aos recursos hídricos.

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A 1ª Parte das Linhas de Orientação fornece mais informação sobre estas questões.A análise deve resultar na identificação de um conjunto de prioridades nacionais(restrições e/ou oportunidades) da cooperação para o desenvolvimento de recursoshídricos.

4. Compatibilidade das prioridades nacionais com os princípios da CEA compatibilidade das prioridades nacionais com a abordagem estratégica e osprincípios gerais da assistência da CE, tal como se encontram definidas nas Linhasde Orientação (usando a 1ª Parte como ponto de referência). Identificação dasáreas de prioridade comuns para a cooperação.

5. Cooperação e coordenaçãoAs possibilidades e mecanismos para um melhoramento da coordenação ecoerência entre a assistência actual e planeada dos Estados Membros, outrosorganismos doadores bilaterais e multilaterais e instituições internacionais definanciamento. Isto ajudará a evitar a sobreposição e melhorará a eficiência daassistência externa.

6. Restrições à cooperaçãoUma avaliação das restrições políticas (incluindo as legais), e operacionais para acooperação em áreas de prioridade identificadas e na utilização e gestão dosrecursos hídricos em geral. Baseada nesta avaliação será desenvolvida umaproposta acerca das questões que precisam de ser solucionadas, antes do início dacooperação, ou durante as etapas iniciais.

7. Estratégia de cooperação propostaDescrição de:● objectivos;● áreas de prioridade (Áreas Centrais) para a cooperação;● acordos de cooperação, incluindo os acordos para instituições associadas e

quaisquer mecanismos a ser usados pela assistência da CE;● intervenções específicas a serem apoiadas (resumos do projecto a serem

apresentados no Apêndice Técnico I);● estimativa do orçamento geral para a cooperação.

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8. Passos seguintes propostosAcções sugeridas, por exemplo estudos de pré-viabilidade e/ou de viabilidade(rascunho de Termos de Referência a ser apresentado no Apêndice Técnico 2),assuntos a serem negociados entre a CE e o governo, acções necessárias dogoverno, questões relacionadas com a coordenação das entidades doadoras, etc.

Apêndices administrativos ao relatório do estudo nacional de recursos hídricos

1. Metodologia de estudo/plano de trabalho (2-4 páginas)2. Itinerário (1-2 páginas)3. Lista de pessoas/organizações consultadas (1-2 páginas)4. Literatura e documentação consultada (1-2 páginas)5. Curricula Vitae dos consultores (1 página por pessoa)

Apêndices técnicos ao relatório do estudo nacional de recursos hídricos

1. Lista das propostas de acção a serem executadas (1-2 páginas por acção)2. Plano dos Termos de Referência respectivos

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2 Termos de Referência de formato padrão para um Estudo de Pré-viabilidade

É necessário um estudo de pré-viabilidade na fase de Identificação do ciclo doprojecto para garantir que todos os problemas são identificados, que soluçõesalternativas são apreciadas e que a solução escolhida vá ao encontro dos critériosde sustentabilidade. O estudo de pré-viabilidade deve determinar se a intervençãoproposta para os recursos hídricos está bem fundamentada e preenche asnecessidades dos sectores produtivo e social.

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Guia para a preparação de Termos de Referência

Este formato padrão deve ser usado na preparação de Termos de Referênciapara um estudo de pré-viabilidade em projectos e programas relacionadoscom a água. Baseia-se numa estrutura lógica e fornece um plano daabordagem e das questões a serem estudadas. Para mais informações ecompreensão destas questões, consulte o Capítulo 7 (Identificação).

Este formato padrão deve ser usado na preparação de Termos deReferência detalhados para estudos de pré-viabilidade, preenchendo edescrevendo os requisitos específicos em cada caso. O texto nas caixassombreadas ajudará a identificar os requisitos individuais para o estudo. Denotar que uma formulação clara ajudará a assegurar que todos os assuntosrelevantes são considerados, o que proporciona tomadas de decisãoesclarecidas.

Um estudo nacional de recursos hídricos foi executado durante a fase deProgramação para garantir, desde a fase inicial do Ciclo do Projecto, que aprogramação do apoio da CE se baseia numa avaliação realista dosproblemas, oportunidades, prioridades e restrições do país a nível nacional.Este estudo complementou e aprofundou a avaliação inicial que foi feitaatravés das listagens apresentadas no Capítulo 6 (Programação).

Os comentários sobre as conclusões do estudo, decisões tomadas e orelatório estão anexados aos Termos de Referência. O estudo de pré-viabilidade garante que, para uma proposta de intervenção nos recursoshídricos, todos os problemas são identificados, as soluções alternativas sãoapreciadas e a solução escolhida vai de encontro aos critérios de viabilidade.O estudo de pré-viabilidade deve determinar se o projecto ou programaproposto está bem fundamentado e tem possibilidade de se tornareconómica, social e ambientalmente sustentável.

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A. Antecedentes do estudo

A Comissão Europeia (CE) declarou a sua vontade de providenciar cooperação dedesenvolvimento de recursos hídricos na região [……….] do país, para odesenvolvimento do potencial económico, social e ambiental desta região. Istoestá patente em (i) [………….., por exemplo, acordo de cooperação, ProgramaIndicativo Nacional/Regional (PIN/PIR)] e está assinado pelo Governo de[……………….] e pela CE em [……………../…………….], ou (ii) como resposta auma proposta de projecto apresentada por [……………. ONG ou outra instituição]à CE.

A CE recebeu um pedido de [………………., por exemplo, ONG ou instituição]para [descrever a proposta de intervenção nos recursos hídricos].

É necessário um estudo de pré-viabilidade na fase de Identificação do Ciclo doProjecto para garantir que todos os problemas são identificados, as soluçõesalternativas são apreciadas e a solução escolhida vai de encontro aos critérios desustentabilidade.

B. Objectivos do estudo

O estudo fornecerá aos responsáveis pelas tomadas de decisão no Governo de[…………..] e à Comissão Europeia suficiente informação que justifique aaceitação, modificação ou rejeição da proposta (intervenção nos recursos hídricos),para formulação posterior.

C. Resultados do estudo

O estudo resultará no seguinte:● Uma análise do papel da proposta [intervenção no sector dos recursos hídricos]

no desenvolvimento económico, social e ambiental de […………. país];● Uma análise da relevância da proposta [intervenção nos recursos hídricos] e

identificação de possíveis opções para aplicar aos problemas económicos,sociais e ambientais existentes;

● Uma avaliação da viabilidade da proposta [intervenção nos recursos hídricos]em relação a aspectos técnicos, económicos e financeiros, institucionais e degestão, ambientais e sócio-culturais, comparada com outras opções;

● A selecção da opção escolhida, detalhando os benefícios esperados para apopulação de [……….região], uma indicação preliminar dos resultados eactividades do projecto, recursos necessários, calendarização/faseamento eestimativa dos custos, e uma estruturação lógica preliminar;

● Uma avaliação da sustentabilidade potential dos resultados do projecto após asua conclusão, incluindo, por exemplo, recursos financeiros seguros demanutenção, para a continuação da operação;

● Recomendações para os passos seguintes e mais acções para a formulação doprojecto [se possível, Termos de Referência detalhados para o estudo deviabilidade, incluindo um rascunho de Proposta de Financiamento].

Esta secção deve conter mais informações ou referências detalhadas adocumentos relevantes tais como estudos e relatórios de avaliação.

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D. Questões a serem estudadas

As principais questões a serem estudadas são apresentadas abaixo. Questõesdetalhadas para análise são apresentadas no Apêndice I: Formato padrão derelatório para o estudo de pré-viabilidade. Deve ser aplicada a abordagem daestruturação lógica descrita no manual da Gestão do Ciclo de Projecto (Manual daGCP) da CE.

O estudo avaliará estas questões e fornecerá informação e análise sobre arelevância, viabilidade e sustentabilidade da proposta [intervenção nos recursoshídricos].

(i) A relevância de uma possível intervenção, determinada: pela sua coerênciacom o ambiente macroeconómico do país, e pelos sectores económico, social ouambiental que precisam de uma intervenção adicional nos recursos hídricos; pelaconsistência com os objectivos de desenvolvimento globais nacionais/regionaisespecificados no [……….. por exemplo, Programa Nacional de Recursos Hídricos,Plano Nacional de Acção Ambiental, Programa Indicativo Nacional ou Regional]; epela compatibilidade e complementaridade destes projectos com outros projectosrelativos à água.

Os consultores estudarão:● De que modo a proposta [intervenção nos recursos hídricos] responde às

exigências dos sectores económico, social e ambiental, tal como expresso por[……… especificar os beneficiários potenciais e grupos alvo];

● De que modo a proposta (intervenção nos recursos hídricos) é coerente com aestrutura global dos objectivos de desenvolvimento nacional e das políticas dedesenvolvimento económico, social e ambiental dos ministérios relevantes doGoverno de [……….];

● A natureza, número e tipo de beneficiários que a proposta [intervenção nosrecursos hídricos] potencialmente afecta;

● Todas as organizações e organismos afectados ou envolvidos na proposta[intervenção no sector dos recursos hídricos] e os melhoramentos pretendidospara a situação social, económica e ambiental;

● Todos os problemas importantes sofridos pelos supostos beneficiários doprojecto e por qualquer outra parte que possa vir a estar envolvida, as inter-relações causais destes problemas e as ligações inter-sectores;

Esta secção dos Termos de Referência deve incluir informação (quandoconhecida) sobre questões gerais, ou lacunas no actual conhecimento, quepossam vir a ser estudadas. Os problemas específicos que possam serabordados pela proposta de intervenção nos recursos hídricos devem serapresentados aqui. Utilize o Capítulo 7 (Identificação) ou o Relatório doEstudo Nacional, se disponível, para identificar as seguintes questões:● estrutura das políticas e medidas de apoio;● tecnologia apropriada e questões técnicas;● protecção ambiental;● aspectos sócio-culturais e de género;● capacidade institucional e de gestão, pública e privada;● aspectos económicos e financeiros.

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● Outras intervenções ou prioridades dos ministérios, organismos e entidadesdoadoras que possam afectar ou ser afectadas pela proposta [intervenção nosrecursos hídricos];

● Informação proveniente de estudos anteriores e avaliações relevantes para aproposta [intervenção nos recursos hídricos].

Esta informação é apresentada na Secção 2 (Antecedentes) do relatório do estudode pré-viabilidade (Ver Apêndice I).

(ii) A viabilidade da proposta (plano do projecto) determinada por uma análisedas opções técnicas em conformidade com a estrutura económica, ambiental,social e institucional. Esta análise é apresentada no Apêndice Técnico 4 dorelatório de estudo. A partir da comparação destas opções, os consultoresprepararão uma recomendação para o projecto a ser estruturada do modo que sesegue:● Objectivos globais: Por que motivo o projecto é importante para os grupos alvo

e beneficiários, para a região e para o governo? Qual é oimpacto/desenvolvimento económico, social e ambiental desejado (comopossivelmente expresso no Programa Indicativo)?

● Objectivo do projecto: Por que motivo os grupos alvo e beneficiários precisam doprojecto?

● Resultados do Projecto: que produtos e serviços irá o projecto fornecer aosgrupos alvo e beneficiários? Que pressupostos são necessários para alcançar oobjectivo do projecto?

● Actividades do projecto: Qual é o espectro largo de actividades a seremempreendidas e quais são os pressupostos associados para alcançar osresultados do projecto.

O objectivo e resultados do projecto devem ser mensuráveis por indicadoresobjectivamente verificáveis, e as actividades do projecto devem ser quantificadassempre que possível. Esta informação é apresentada na Secção 3 (Intervenção) eSecção 4 (Pressupostos) do Relatório de Pré-viabilidade (ver Apêndice I).

(iii) Uma indicação preliminar de todas as pré-condições, uma estimativa do custoinicial e a periodização e organização possíveis do projecto. Esta informação éapresentada no Capítulo 5 (Implementação) do Relatório de Pré-viabilidade (verApêndice I).

(iv) A sustentabilidade potencial do projecto proposto conforme foi determinadapor uma avaliação dos factores chave de sustentabilidade enumerados no Manualda GCP.

Esta informação é apresentada na Secção 6 (Factores que asseguram asustentabilidade) do relatório de pré-viabilidade (ver Apêndice I). Utilize oCapítulo 7 (Identificação), ou o Relatório do Estudo Nacional, se disponível, paraidentificar as questões relacionadas com estes factores. Estas listas não sãoexaustivas. Os consultores devem usar a sua experiência profissional para rever echamar a atenção do Governo e da CE para todos os factores relevantes.

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E. Plano de Trabalho

Com base no calendário proposto planificado nos Termos de Referência, osconsultores devem preparar um plano de trabalho para o estudo e incluí-lo na suaproposta, e relatar a abordagem seguida no estudo. O plano de trabalho deveestabelecer a abordagem dos consultores às seguintes actividades:● procura de factos/recolha de dados/pesquisas;● workshops, consultorias e outros meios de garantir a participação local:● identificação de opções possíveis para a proposta [intervenção nos recursos

hídricos];● análise de opções;● um relatório de instrução, que resuma a análise das opções;● reuniões de consultoria com os responsáveis pela tomada de decisões para

identificar a opção escolhida;● preparação do rascunho e relatório final do estudo de pré-viabilidade.

F. Conhecimentos especializados necessários

Cada proposta de perito deve incluir um curriculum vitae com não mais de quatropáginas.

G. Relatórios

Os consultores apresentarão o relatório de instrução (10–15 páginas) no prazo de[………] semanas [após a assinatura do contrato, ou após o início do estudo]. Esterelatório estabelecerá as várias opções com detalhe suficiente para permitir umatomada de decisão esclarecida sobre a escolha preferida. As conclusões do estudo

Esta secção estabelece uma abordagem ao estudo e identifica pessoas chave,em termos de recursos e organizações, a consultar. Os consultores podemsugerir abordagens alternativas para a recolha de informação e execução doestudo.

Esta secção especifica os conhecimentos especializados (habilitações,experiência) necessários a cada pessoa destacada para o estudo. Os estudosde pré-viabilidade requerem uma análise multidisciplinar e inter-sectorial.Os consultores não devem propor somente peritos técnicos mas devemesforçar-se por fornecer a variedade de especialização necessária para abordaros assuntos.

Esta secção especifica os tipos de relatório necessários, a língua em quedevem ser escritos, a data de entrega, o número de cópias necessário e osbeneficiários. O formato de um Relatório de Pré-viabilidade é apresentado deseguida.

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devem ser apresentadas no relatório de pré-viabilidade com o formato especificadoabaixo, incluindo a análise subjacente nos apêndices.

Um rascunho do relatório do estudo de pré-viabilidade ([………] cópias) deveser apresentado a [………….] para comentários até [data]. No prazo de [………]semanas, os comentários ao rascunho do relatório do estudo de pré-viabilidadeserão recebidos por [lista de autoridades].

Os consultores terão em linha de conta estes comentários para a preparação dorelatório final do estudo de pré-viabilidade (30–40 páginas, excluindo osapêndices). Os relatórios serão redigidos em [língua] e [………] cópias serãoentregues a [……….] até [data].

H. Calendarização

Os consultores devem considerar este calendário na sua proposta, indicando se ecomo podem segui-lo ou melhorá-lo.

I. Assistência aos consultores pela Autoridade Contratadora

A autoridade contratadora deve disponibilizar ao pessoal consultor as seguintesinformações e equipamentos:● Todos os relatórios, documentos, mapas e dados relevantes;● Espaço para escritórios, mobiliário e acesso a computadores e equipamento de

comunicação, onde disponível;● Utilização de veículos e motoristas, onde disponíveis;● Pessoal de apoio.

A Autoridade Contratadora deve facilitar:● Vistos de entrada e saída para o pessoal consultor residente no estrangeiro;● Quaisquer autorizações necessárias para o pessoal consultor executar as suas

tarefas dentro do país;● A importação e exportação de bens pessoais do pessoal consultor residente no

estrangeiro durante a execução do contrato, e de equipamento para o estudode acordo com as provisões de […………….; especificar o acordo decooperação, por exemplo, a Convenção de Lomé ou outro acordo semelhante].

Deve ser preparado um calendário para cada elemento do plano de trabalho(secção E) e requisitos dos relatórios (secção G).

Esta secção especifica a assistência a ser disponibilizada pela AutoridadeContratadora aos consultores, incluindo dados, documentos, escritórios,transportes, pessoal de apoio, facilidades de entrada e saída de pessoalresidente no estrangeiro e qualquer equipamento de estudos necessário.

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Apêndice I: Formato Padrão de Relatório para um Estudo de Pré-viabilidade

Dimensão máxima excluindo os apêndices: 30–40 páginas.

O seguinte texto deve aparecer no lado de dentro da capa:

Este relatório é financiado pelo [………..; fonte do financiamento, por exemplo, o Fundode Desenvolvimento Europeu] e é apresentado por [nome do consultor] para o Governo de[…………] e para a Comissão Europeia. Não reflecte necessariamente a opinião doGoverno ou da Comissão Europeia.

1. Sumário

2. Antecedentes

2.1 Governo/políticas de recursos hídricosPolíticas/estratégias nacionais que afectam os recursos hídricos, programas(incluindo objectivos sectoriais relacionados com a água, estratégias, prioridades emecanismos de implementação), acordos internacionais relacionados com a águaque o país tenha assinado, ligações políticas (incluindo políticas de uso da terra), easpectos legais ligados à água.

2.2 Características dos recursos hídricos do paísEstabelecimento institucional e administrativo, papel dos recursos hídricos eligações com outros sectores nas economias nacional e local, todas as receitas efinanciamentos relevantes, papel da água na conservação e protecção ambiental eligações chave inter-sectoriais (por exemplo, agricultura e saúde), estado das infra-estruturas na Área Central relevante.

2.3 Beneficiários e partes envolvidasPrincipais partes envolvidas e os seus papéis, incluindo: utilizadores dos recursoshídricos (agricultores, comunidades locais), organizações não governamentais(incluindo organizações sediadas na comunidade e ONGs de serviços),organizações do sector privado, e instituições governamentais relevantes. Tambéma análise de acordos institucionais e mecanismos de coordenação.

2.4 Problemas e oportunidades a serem tratadosProblemas/oportunidades dos grupos alvo e beneficiários e das intervenções nosrecursos hídricos, a serem tratados pelo projecto. Análise/revisão deproblemas/oportunidades descritos nos Termos de Referência, Secção D (Questõesa serem estudadas):

O relatório deve ser estruturado usando os títulos (capítulos, secções esubsecções) indicados de seguida. Em cada título é fornecida uma lista depalavras chave e notas explicativas, para indicar os tópicos que serãotratados em cada parte do relatório. Estas palavras chave e notas explicativasreferem-se aos principais assuntos abordados no Capítulo 7 (Identificação). Éessencial, por isso, usar estas linhas de orientação para conseguircompreender completamente os requisitos do relatório.

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● Políticas, coordenação e questões legais descritas na Secção 2.1;● Procura de serviços de recursos hídricos, incluindo todos os aspectos regionais;● Soluções alternativas e opções para tratar problemas e oportunidades;● A sustentabilidade do sector em termos:

◆eeeconómicos e financeiros (impacto do ajustamento estrutural, eeelfinanciamento dos recursos hídricos, orçamento e receitas da eelxoperação e da manutenção); ◆eeinstitucionais e de gestão (estrutura institucional, responsabilidades e iiiiiicompetências, envolvimentos dos beneficiários, papel do sector privado),◆iiiambientais e sócio-culturais (conflitos potenciais entre as partes iiiiiienvolvidas, questões de género);◆eetécnicos (utilização de tecnologias modernas adequadas).

2.5 Outras operações/intervençõesIntervenções relevantes do Governo, CE ou outras entidades doadoras nos recursoshídricos ou sectores relevantes servidos pelo projecto proposto.

2.6 Documentação disponívelDocumentos chave para o estudo, tais como estudos anteriores e relatórios deavaliação.

3. Intervenção

3.1 Objectivos globaisPor que motivo o projecto é importante para os grupos alvo, beneficiários eGoverno?

3.2 Objectivo do projectoPor que motivo os grupos alvo e beneficiários precisam do projecto?

3.3 Resultados do projectoQue serviços irá o projecto fornecer aos grupos alvo e beneficiários?

3.4 Actividades do projectoQuais são as actividades que serão empreendidas?

Esta secção descreve a justificação da opção seleccionada, relativamente àanálise no Apêndice Técnico 4.

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4. Pressupostos

4.1 Pressupostos a diferentes níveisAcções de outros departamentos, necessárias para apoiar a concretização dasactividades, resultados e objectivo do projecto.

4.2 Riscos e flexibilidadeCapacidade do projecto para responder ao não cumprimento de pressupostoscruciais que possa pôr em risco o êxito do projecto, e até que ponto estes riscosforam tidos em consideração.

5. Execução

Esta secção contém informações preliminares sobre a implementação do projecto.Mais informações serão fornecidas no estudo de viabilidade durante a fase deInstrução.

5.1 Meios físicos e não físicosIndicação preliminar de trabalhos físicos, equipamento, supervisão, assistênciatécnica, estudos técnicos ou de políticas, controlo e avaliação.

5.2 Procedimentos de organização e implementaçãoEscolha do departamento de implementação, atribuição inicial deresponsabilidades e definição de procedimentos.

5.3 CalendarizaçãoDuração e faseamento esperados do projecto.

5.4 Estimativa do custo e plano de financiamentoCustos preliminares por componente e input, em moeda estrangeira e local,indicando, sempre que possível, a proveniência do financiamento.

5.5 Condições especiais e medidas de acompanhamento tomadas pelo governoAcção preliminar do governo e partes envolvidas, incluindo o sector privado, sepossível ainda antes do lançamento do estudo de viabilidade.

Esta secção contém informações preliminares sobre a implementação doprojecto. Mais informações serão fornecidas no estudo de viabilidadedurante a fase de Instrução.

Esta secção contém pressupostos preliminares necessários para alcançar asactividades, resultados e objectivo do projecto.

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6. Factores que garantem a sustentabilidade

6.1 Medidas de apoio às políticasAté que ponto a implementação de políticas existentes requer modificação oumedidas políticas adicionais a um nível nacional e/ou regional.

6.2 Tecnologia apropriadaAté que ponto a tecnologia e os padrões propostos são compatíveis com: aqueles jáem utilização no país; a utilização de materiais e técnicas locais; os recursos físicose financeiros do sector privado.

6.3 Protecção ambientalAté que ponto o impacto do projecto nas pessoas, na utilização da terra, na água,no ar, no nível de ruído, na flora e fauna e na herança cultural está em sintoniacom padrões e práticas ambientais acordadas. Consulte a Comissão dasComunidades Europeias (1993): Manual Ambiental, e o Capítulo 13 destas Linhasde Orientação.

6.4 Aspectos sócio-culturais e de géneroO grau até ao qual o projecto está em sintonia com normas e práticassócioculturais actuais. Consulte a Comissão das Comunidades Europeias (1991): AIntegração da Mulher no Desenvolvimento e o Capítulo 13 destas Linhas deOrientação.

6.5 Capacidade institucional e de gestão, pública e privadaO nível de eficiência com o qual instituições relevantes, públicas e privadascumprem as suas responsabilidades.

6.6 Análise económica e financeiraDescrição das entidades económicas incluídas na análise; definição dos cenários“com” e “sem projecto” e pressupostos subjacentes; análise dos cenáriosalternativos relevantes; descrição e cálculo dos benefícios e custos; análisedetalhada e justificação da capacidade que os grupos de baixos rendimentos têmpara suportar os custos do abastecimento de água; descrição e justificação do tipoe análise executados e dos resultados da análise; avaliação da relevância, eficácia,eficiência e viabilidade do projecto sob uma perspectiva financeira e económica.Consulte o Manual Financial and economic analysis of development projects,EC, 1997 e o Capítulo 13 destas Linhas de Orientação.

Esta secção deve fornecer a confirmação de que as questões chave dasustentabilidade foram incluídas, ou no projecto, ou como pressupostosexternos. Utilize as listagens fornecidas no Capítulo 7 (Identificação), paraavaliar se a descrição do projecto abrange, adequadamente, as questões.

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7. Monitorização e avaliação

7.1 Indicadores de monitorizaçãoIdentificação inicial de indicadores chave para a monitorização da progressão,resultados, actividades e pressupostos do projecto (ver Capítulo 13).

7.2 Revisão/avaliaçõesCalendários preliminares das revisões do projecto e avaliação.

8. Conclusões e propostas

Apêndices técnicos ao relatório de pré-viabilidade1. Matriz da estrutura lógica da concepção da proposta de projecto/programa,

incluindo a lógica de intervenção, indicadores, pressupostos e pré-requisitos.2. Mapa da área do projecto.3. Análise da relevância da opção escolhida (o projecto), que constitui a base das

conclusões apresentadas na Secção 2.4. Análise das opções para a concepção do projecto/programa, incluindo

viabilidade e sustentabilidade, com a opção escolhida apresentada nas Secções3, 4 & 6.

5. Outros apêndices técnicos, se existirem.6. Termos de Referência.

Apêndices administrativos ao relatório de pré-viabilidade 1. Metodologia de estudo/plano de trabalho (2–4 páginas)2. Itinerário dos consultores (1–2 páginas)3. Lista de pessoas/organizações consultadas (1–2 páginas)4. Literatura e documentação consultada (1–2 páginas)5. Curricula Vitae dos consultores (1 página por pessoa)

Esta secção contém apenas informações preliminares. Mais informaçõesserão fornecidas através do estudo de viabilidade durante a fase de Instrução.

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3 Termos de Referência de Formato Padrão para um Estudode Viabilidade

O estudo de viabilidade deve estabelecer se o projecto proposto identificado noestudo de pré-viabilidade está bem fundamentado e pode satisfazer as necessidadesdas questões económicas, sociais e ambientais. O estudo de viabilidade devedetalhar os aspectos técnicos, económicos e financeiros, institucionais e de gestão,ambientais e sócio-culturais, e operacionais dos projectos.

Os Termos de Referência devem ser elaborados pela Unidade/Delegação da CE emcolaboração com o país parceiro.

A. Antecedentes do estudo

A Comissão Europeia (CE) declarou a sua vontade de providenciar cooperação dedesenvolvimento de recursos hídricos na região […………] do país, para odesenvolvimento do potencial económico, social e ambiental desta região. Istoestá patente em (i) [……………, por exemplo, acordo de cooperação, ProgramaIndicativo Nacional/Regional (PIN/PIR)] e está assinado pelo Governo de[………………] e pela CE em [………………/………………], ou (ii) como resposta auma proposta de projecto apresentada por […………… ONG ou outra instituição]à CE.

A CE recebeu um pedido de [………………, por exemplo, ONG ou instituição]para [descrever a proposta de intervenção nos recursos hídricos].

Guia para a preparação de Termos de Referência

Este formato padrão deve ser usado na preparação de Termos de Referênciapara um estudo de viabilidade em intervenções nos recursos hídricos.Baseia-se numa estrutura lógica e fornece um plano da abordagem e asquestões a serem estudadas. Para mais informações sobre estas questões,consulte o Capítulo 8 (Instrução). Este formato padrão deve ser usado napreparação de Termos de Referência detalhados para estudos de viabilidade,preenchendo e descrevendo os requisitos específicos em cada caso. O textonas caixas sombreadas ajudará a identificar os requisitos individuais para oestudo. De notar que uma formulação clara ajudará a assegurar que todos osassuntos relevantes são considerados, o que proporcionará tomadas dedecisão esclarecidas.

Um estudo nacional de pré-viabilidade, executado durante a fase deIdentificação, identificou os problemas chave, apreciou as opçõesalternativas e confirmou que a solução escolhida ia de encontro aos critériosde viabilidade. Os comentários sobre as conclusões do estudo de pré-viabilidade, decisões tomadas e o relatório estão anexados aos Termos deReferência. O estudo de viabilidade formulará detalhadamente ascomponentes do projecto.

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Com base nas conclusões do estudo de pré-viabilidade, o [………; parceiro queautoriza, por exemplo o Departamento de Autorização Nacional] e a ComissãoEuropeia decidiram em (data( executar um estudo de viabilidade do projectoproposto. Uma cópia/resumo do estudo de pré-viabilidade é anexada a estestermos de referência.

B. Objectivos do estudo

O estudo fornecerá aos responsáveis pelas tomadas de decisão no Governo de[…………..] e à Comissão Europeia informações suficientes que justifiquem aaceitação, modificação ou rejeição da proposta [projecto ou programa], paraposterior financiamento e implementação.

C. Resultados do estudo

O estudo resultará no seguinte:● Uma verificação da relevância da proposta de projecto ou programa no

tratamento de problemas existentes em termos económicos, sociais eambientais, sugerida pelo estudo de pré-viabilidade ou em complemento àsopções neste abordadas;

● Uma avaliação detalhada da viabilidade técnica, económica e financeira,institucional e de gestão, ambiental e sócio-cultural da proposta de projectopara tratar os problemas económicos, sociais e ambientais identificados em[………… região];

● Uma avaliação detalhada da sustentabilidade potencial dos resultados doprojecto após a sua conclusão, baseada nos factores que garantem asustentabilidade definidos no manual da GCP;

● O plano detalhado para as actividades do projecto, incluindo indicadores paraos objectivos e resultados do projecto, especificações da concepção, recursosnecessários, a estrutura institucional do projecto para a implementação,estipulando as responsabilidades dos vários órgãos, acalendarização/faseamento do projecto, a estimativa dos custos e a matriz deplanificação da estrutura lógica;

● Detalhes de planos de engenharia, especificações técnicas e documentos deorçamentação para todas os trabalhos físicos e abastecimentos;

● Um rascunho da Proposta de Financiamento (ver Capítulo 9 (Financiamento));● Recomendação para os passos seguintes e mais acções necessárias para

assegurar o financiamento e execução do projecto e, se possível, rascunhos dedocumentos de orçamentação para a selecção de serviços de consultoria.

Esta secção deve conter mais informações ou referências detalhadas adocumentos relevantes, tais como estudos e relatórios de avaliação.

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D. Questões a serem estudadas

As principais questões a serem estudadas são descritas abaixo. Questões detalhadaspara verificação e mais análises são apresentados abaixo no Apêndice I: FormatoPadrão de Relatório para um Estudo de Viabilidade. Deve ser aplicada a abordagemda estruturação lógica descrita no manual da Gestão do Ciclo do Projecto (Manualda GCP) da CE.

O estudo avaliará estas questões e verificará a relevância do projectodeterminada pelo estudo de pré-viabilidade. O estudo tratará tambémdetalhadamente a viabilidade e sustentabilidade potencial da proposta (projecto).

(i) A relevância de uma possível intervenção, tal como determinada: pela suacoerência com o ambiente macroeconómico do país, e o sector económico, socialou ambiental que precisa de uma intervenção adicional nos recursos hídricos; pelaconsistência com os objectivos de desenvolvimento globais nacionais/regionaisespecificados no [………… por exemplo, Programa Nacional de Recursos Hídricos,Plano Nacional de Acção Ambiental, Programa Indicativo Nacional ou Regional]; epela compatibilidade e complementaridade destes projectos com outros projectosou programas relativos à água.

Os consultores verificarão e confirmarão a análise apresentada no estudo de pré-viabilidade em relação:● À natureza, número e tipo de beneficiários e outras partes envolvidas que a

proposta de projecto potencialmente afecta;● A todas as organizações e departamentos afectados ou envolvidos na proposta

de projecto;● A todos os problemas importantes sofridos pelos supostos beneficiários do

projecto e por qualquer outra parte que possa vir a estar envolvida, às inter-relações causais destes problemas e às ligações inter-sectores;

● A outras intervenções ou prioridades dos ministérios, departamentos e dasentidades doadoras que possam ser afectados pela proposta de intervenção;

● Informação proveniente de estudos anteriores e avaliações relevantes para aproposta de projecto.

Esta secção dos Termos de Referência deve incluir informação (quandoconhecida) sobre questões gerais e mais específicas, ou lacunas no actualconhecimento, que possam vir a ser estudadas. Os problemas eoportunidades específicos relativos à proposta de intervenção nos recursoshídricos devem ser incluídos nos Termos de Referência. Utilize o Capítulo 8(Instrução) para identificar as seguintes questões:● estrutura das políticas de recursos hídricos e medidas de apoio;● tecnologia apropriada, questões técnicas e assistência técnica;● protecção ambiental;● aspectos sócio-culturais e de género;● capacidade institucional e de gestão e planos, públicos e privados;● aspectos económicos e financeiros.

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Esta informação, baseada em grande medida na Secção 2 do Relatório de Pré-viabilidade, constitui a Secção 2 (Antecedentes) do Relatório de Viabilidade (verApêndice I abaixo).

(ii) A viabilidade da proposta de projecto, determinada por uma análise dassoluções técnicas alternativas em conformidade com a estrutura económica efinanceira, institucional e de gestão, ambiental e sócio-cultural. Esta análise éapresentada no Apêndice Técnico 4 do relatório de estudo. Os consultores fornecerão uma recomendação detalhada da concepção doprojecto, a ser estruturada do modo que se segue:● Objectivos globais: Por que motivo o projecto é importante para os grupos alvo

e beneficiários, para a região e para o governo? Qual é oimpacto/desenvolvimento económico, social e ambiental, como possivelmenteexpresso no Programa Indicativo?

● Objectivo do projecto: Por que motivo os grupos alvo e beneficiários precisam doprojecto?

● Resultados do Projecto: que produtos e serviços irá o projecto fornecer aosgrupos alvo e beneficiários? Que pressupostos são necessários para alcançar oobjectivo do projecto?

● Actividades do projecto: Qual é a definição precisa das actividades a seremempreendidas e quais são os pressupostos associados para alcançar osresultados do projecto.

O objectivo e resultados do projecto devem ser mensuráveis por indicadores e asactividades do projecto devem ser quantificadas, sempre que possível. Estasinformações, que detalham e actualizam as Secções 3 e 4 do relatório do estudo depré-viabilidade, constituem a Secção 3 (Intervenção) e Secção 4 (Pressupostos) dorelatório do estudo de viabilidade (ver abaixo).

(iii) O estudo de viabilidade irá detalhar todas as pré-condições necessárias aocomeço das actividades do projecto, todo o faseamento e organização necessários eprovidenciará estimativas de custo. Estas informações, que detalham e actualizama Secção 5 do estudo de pré-viabilidade, constituem a Secção 5 (Execução) dorelatório do estudo de viabilidade (ver Apêndice I).

(iv) A sustentabilidade potencial do projecto proposto conforme foideterminada por uma avaliação dos factores chave da sustentabilidadeenumerados no Manual da GCP. Estas informações, que detalham e actualizam a

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O alcance do trabalho necessário para esta parte do estudo deve variar deacordo com o tempo decorrido desde a conclusão do estudo de pré-viabilidade, as mudanças nos pressupostos sobre os quais a proposta deprojecto se baseia, e todas as grandes mudanças nas condições políticas,económicas, sociais ou ambientais do país.

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Secção 6 do relatório do estudo de pré-viabilidade, constituem a Secção 6 (Factoresque garantem a sustentabilidade) do relatório do estudo de viabilidade (verabaixo). Estas listas não são exaustivas. Os consultores devem usar a suaexperiência profissional para rever e chamar a atenção do Governo e da CE paratodos os factores relevantes.

E. Plano de Trabalho

Com base no calendário proposto planificado nos Termos de Referência, osconsultores devem preparar um plano de trabalho para o estudo e incluí-lo na suaproposta, e relatar a abordagem seguida no relatório de estudo. O plano detrabalho deve estabelecer a abordagem dos consultores às seguintes actividades:● procura de factos/recolha de dados/pesquisas omitidas no estudo de pré-

viabilidade ou actualização necessária;● identificação e análise de soluções alternativas para a proposta de projecto;● análise de soluções técnicas alternativas;● workshops adicionais e consultorias para garantir a participação local:● um relatório de instrução, que resuma a análise;● reuniões de consultoria com os responsáveis pela tomada de

decisões/interessados para identificar a solução técnica escolhida;● preparação de documentos de engenharia, concepção e documentos de

orçamentação.● preparação do rascunho e relatório final do estudo de viabilidade.

F. Conhecimentos especializados necessários

Cada proposta de perito deve incluir um curriculum vitae com não mais de quatropáginas.

Esta secção especifica os conhecimentos especializados (habilitações,experiência) necessários a cada pessoa destacada para o estudo. Aexperiência necessária depende do tipo de projecto e pode incluir aespecialização técnica, económica e financeira, institucional e de gestão(pública e privada), ambiental e social, e regulamentar, que deve serespecífica do país.

Esta secção estabelece uma abordagem ao estudo e identifica pessoas chave,em termos de recursos e organizações a consultar. Os consultores podemsugerir abordagens alternativas para a recolha de informação e execução doestudo.

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G. Relatórios

Os consultores apresentarão o relatório de instrução (10–15 páginas) no prazo de[……] semanas [após a assinatura do contrato, ou após o início do estudo]. Esterelatório estabelecerá as soluções técnicas alternativas para o projecto com detalhesuficiente para permitir uma decisão esclarecida sobre a escolha preferida.

O rascunho dos documentos de orçamentação, em [……] cópias), deve serapresentado a [……………] para comentários até [data]. No prazo de [……]semanas, os comentários ao rascunho do relatório dos documentos deorçamentação serão recebidos por [lista de autoridades]. Os consultores terão emlinha de conta estes comentários para a preparação dos documentos deorçamentação finais ([………] cópias) entregues até [data]. As conclusões do estudodevem ser apresentadas no relatório do estudo de viabilidade que deve serapresentado no formato apresentado abaixo. A análise subjacente deve serapresentada em apêndices a este relatório.

O rascunho do relatório de estudo do viabilidade ([……..] cópias) deve serapresentado a [………….] para comentários até [data]. No prazo de [……] semanas,os comentários ao rascunho do relatório do estudo de viabilidade serão recebidospor [lista de autoridades].

Os consultores terão em linha de conta estes comentários para a preparação dorelatório final do estudo de viabilidade (30–40 páginas, excluindo os apêndices). Orelatório será redigido em [língua] e [………] cópias serão entregues a [……………]até [data].

H. Calendarização

Os consultores devem considerar este calendário na sua proposta, indicando se ecomo podem segui-lo ou melhorá-lo.

I. Assistência aos consultores pela Autoridade Contratadora

Esta secção especifica os tipos de relatório necessários, a língua em quedevem ser escritos, a data de entrega, o número de cópias necessário e osbeneficiários. O formato de um relatório de estudo de viabilidade éapresentado no Apêndice I.

Para cada elemento do plano de trabalho (secção E) e requisitos dosrelatórios (secção G) deve ser preparado um calendário.

Esta secção especifica a assistência a ser disponibilizada pela AutoridadeContratadora aos consultores, incluindo dados, documentos, escritórios,transportes, pessoal de apoio, facilidades de entrada e saída de pessoalresidente no estrangeiro e qualquer equipamento de estudos necessário.

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A Autoridade Contratadora deve disponibilizar ao pessoal consultor as seguintesinformações e equipamentos:● todos os relatórios, documentos, mapas e dados relevantes;● espaço para escritórios, mobiliário e acesso a computadores e equipamento de

comunicação, onde disponível;● utilização de veículos e motoristas, onde disponíveis;● pessoal de apoio.

A Autoridade Contratadora deve facilitar:● vistos de entrada e saída para o pessoal consultor residente no estrangeiro;● todas as autorizações necessárias para o pessoal consultor executar as suas

tarefas dentro do país;● a importação e exportação de bens pessoais do pessoal consultor residente no

estrangeiro durante a execução do contrato, e de equipamento para o estudode acordo com […………….; especificar o acordo de cooperação, por exemplo,a Convenção de Lomé ou outro acordo semelhante].

Apêndice I: Formato Padrão de Relatório para um Estudo de Viabilidade

Dimensão máxima excluindo os apêndices: 30–40 páginas.

O seguinte texto deve aparecer no lado de dentro da capa:

Este relatório é financiado pelo [………..; fonte do financiamento, por exemplo, o Fundode Desenvolvimento Europeu] e é apresentado por [……….] para o Governo de […………]e para a Comissão Europeia. Não reflecte necessariamente a opinião do Governo ou daComissão Europeia.

1. Sumário

2. Antecedentes

2.1 Governo/políticas de recursos hídricosPolíticas/estratégias nacionais que afectam os recursos hídricos, programas(incluindo objectivos, políticas, estratégias, prioridades e mecanismos deimplementação), acordos internacionais relacionados com a água que o país tenhaassinado, ligações políticas inter-sectoriais (incluindo políticas de uso da terra), easpectos legais/regulamentares ligados à água e sectores associados.

O relatório deve ser estruturado usando os títulos indicados de seguida. Emcada título é fornecida uma lista de palavras chave e notas explicativas, paraindicar os tópicos que serão tratados em cada parte do relatório. Estaspalavras chave e notas explicativas referem-se aos principais assuntosabordados no Capítulo 8 (Instrução). É essencial usar estas linhas deorientação para conseguir compreender completamente os requisitos dorelatório.

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2.2 Características dos recursos hídricos do paísEstabelecimento institucional e administrativo, papel dos recursos hídricos naseconomias nacional e local, receitas e financiamentos relevantes, papel da água naconservação e protecção ambiental, ligações chave intersectoriais (por exemplo,agricultura e saúde), estado das infraestruturas nas Áreas Centrais relevantes.

2.3 Beneficiários e partes envolvidasPrincipais interessados e os seus papéis, incluindo: utilizadores de recursos hídricos(agricultores, comunidades locais), organizações não governamentais (incluindoorganizações sediadas na comunidade e ONGs de serviços), organizações do sectorprivado e instituições governamentais relevantes. Também a análise de acordosinstitucionais e mecanismos de coordenação.

2.4 Problemas e oportunidades a serem tratadosProblemas/oportunidades dos grupos alvo e beneficiários, e de outras partesenvolvidas, a serem tratados pelo projecto. Análise/revisão deproblemas/oportunidades descritos nos Termos de Referência, Secção D (Questõesa serem estudadas):● Políticas, coordenação e questões legais descritas na Secção 2.1;● Necessidade de serviços de recursos hídricos, incluindo todos os aspectos

regionais;● Soluções alternativas e opções para tratar problemas e oportunidades;● A sustentabilidade do sector em termos:

◆ económicos e financeiros (impacto do ajustamento estrutural,financiamento dos recursos hídricos, orçamento e receitas da operação e damanutenção);

◆ institucionais e de gestão (estrutura institucional, responsabilidades ecapacidade, envolvimentos dos beneficiários, papel do sector privado);

◆ ambientais e sócio-culturais (conflitos potenciais entre as partes envolvidas,questões de género);

◆ técnicos (utilização de tecnologias modernas adequadas).

2.5 Outras operações/intervençõesIntervenções relevantes do Governo, da CE ou de outras entidades doadoras nosrecursos hídricos ou sectores intimamente ligados.

2.6 Documentação disponívelDocumentos chave para o estudo, tais como estudos anteriores e relatórios deavaliação.

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3. Intervenção

3.1 Objectivos globaisPor que motivo o projecto é importante para os grupos alvo, beneficiários eGoverno?

3.2 Objectivo do projectoPor que motivo os grupos alvo e beneficiários precisam do projecto?

3.3 Resultados do projectoQue serviços irá o projecto fornecer aos grupos alvo e beneficiários?

3.4 Actividades do projectoQuais são as actividades que serão empreendidas?

4. Pressupostos

4.1 Pressupostos a diferentes níveisAcções de outros departamentos necessárias para apoiar a concretização dasactividades, resultados e objectivo do projecto.

4.2 Riscos e flexibilidadeCapacidade do projecto para responder ao não cumprimento de pressupostoscruciais, que possa pôr em risco o êxito do projecto, e até que ponto estes riscosforam tidos em consideração.

5. Execução

5.1 Meios físicos e não físicosIndicação detalhada de trabalhos físicos, equipamento, supervisão, assistênciatécnica, estudos técnicos ou de políticas, controlo e avaliação.

5.2 Procedimentos de organização e implementaçãoDetalhes das atribuições a serem dadas aos departamentos envolvidos, organizaçãodo projecto, responsabilidades e definição de procedimentos.

Esta secção descreve a justificação da opção seleccionada, relativamente àanálise no Apêndice Técnico 4.

Os consultores devem actualizar os pressupostos do estudo de pré-viabilidade e formular pressupostos adicionais sempre que necessário paraacompanhar as mudanças.

Esta secção deve detalhar completamente a execução do projecto.

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5.3 CalendarizaçãoDuração e periodização esperadas do projecto.

5.4 Estimativa do custo e plano de financiamentoEstimativa do custo por componente e input, em moeda estrangeira e local,indicando a proveniência do financiamento.

5.5 Condições especiais e medidas de acompanhamento tomadas pelo governoAcção preliminar do governo e partes envolvidas, incluindo o sector privado, a sertomada antes de, e durante, a implementação do projecto.

6. Factores que garantem a sustentabilidade

6.1 Medidas de apoio às políticasAté que ponto a implementação de políticas existentes requer modificação oumedidas políticas adicionais a um nível nacional e/ou regional.

6.2 Tecnologia apropriadaAté que ponto a tecnologia e os padrões propostos são compatíveis com: aqueles jáem utilização no país; a utilização de materiais e técnicas locais; os recursos físicose financeiros do sector privado.

6.3 Protecção ambientalAté que ponto o impacto do projecto nas pessoas, na utilização da terra, na água,no ar, no nível de ruído, na flora e fauna e na herança cultural está em sintoniacom padrões e práticas ambientais acordadas. Consulte a Comissão dasComunidades Europeias (1993): Manual Ambiental, e o Capítulo 13 destas Linhasde Orientação.

6.4 Aspectos sócio-culturais e de géneroAté que grau está o projecto em sintonia com normas e práticas sócio-culturaisactuais. Consulte a Comissão das Comunidades Europeias (1991): A Integração daMulher no Desenvolvimento, e o Capítulo 13 destas Linhas de Orientação.

6.5 Capacidade institucional e de gestão, pública e privadaO nível de eficiência com o qual instituições relevantes, públicas e privadascumprem as suas responsabilidades.6.6 Análise económica e financeira

Esta secção deve fornecer a confirmação de que as questões chave dasustentabilidade foram incluídas, ou no projecto, ou como pressupostosexternos. Utilize as listagens fornecidas no Capítulo 8 (Instrução) das Linhasde Orientação, para avaliar se a concepção do projecto abrange todas asquestões adequadamente.

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Descrição das entidades económicas incluídas na análise; definição dos cenários“com” e “sem projecto” e pressupostos subjacentes; análise dos cenáriosalternativos relevantes; descrição e cálculo dos benefícios e custos; análisedetalhada e justificação da capacidade que os grupos de baixos rendimentos têmpara suportar os custos do abastecimento de água; descrição e justificação do tipoe análise executados e dos resultados da análise; avaliação da relevância, eficácia,eficiência e viabilidade do projecto sob uma perspectiva financeira e económica.Consulte o Manual Financial and economic analysis of development projects,EC, 1997, e o Capítulo 13 destas Linhas de Orientação.

7. Monitorização e avaliação

7.1 Indicadores de monitorizaçãoIdentificação de indicadores chave e sistemas para a monitorização da progressão,resultados, actividades, pressupostos, sustentabilidade e impacto do projecto (verCapítulo 13). Atribuição de responsabilidades ao governo, organismos envolvidose sector privado.

7.2 Revisão/avaliaçõesCalendários das revisões do projecto e avaliação.

8. Conclusões e propostas

Apêndices técnicos ao relatório de viabilidade

1. Rascunho da Proposta de Financiamento, com uma matriz de planeamento daestrutura lógica da concepção da proposta de projecto/programa, incluindo alógica de intervenção, indicadores, pressupostos e prérequisitos.

2. Mapa da área do projecto.3. Análise da relevância da solução escolhida (o projecto) com as conclusões

finais apresentadas na Secção 2.4. Análise detalhada das alternativas técnicas e institucionais para a concepção do

projecto/programa, incluindo viabilidade e sustentabilidade, com a soluçãoescolhida apresentada nas Secções 3, 4 & 6.

5. Especificações técnicas detalhadas e locais de concepção da soluçãorecomendada.

6. Outros apêndices técnicos, se existirem.7. Termos de Referência.

Apêndices administrativos ao relatório de viabilidade

1. Metodologia de estudo/plano de trabalho (2–4 páginas)2. Itinerário (1–2 páginas)3. Lista de pessoas/organizações consultadas (1–2 páginas)4. Literatura e documentação consultada (1–2 páginas)5. Curricula Vitae dos consultores (1 página por pessoa)

Esta secção deve estabelecer o sistema de monitorização do projecto.

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4 Termos de Referência de formato padrão para um estudo de avaliação1

É necessário um estudo de avaliação para analisar o grau de êxito que umprograma ou projecto alcançou ao ir ao encontro das necessidades e objectivosoriginalmente identificados como a sua justificação. No caso de uma revisão amédio prazo, o propósito é o de analisar a progressão durante a fase de execução edeterminar se o objectivo ou concepção originais do programa/projecto requeremrevisão.

Um relatório de avaliação deve estudar o impacto do projecto (pretendido ounão), a sua contribuição para o objectivo global e desempenho até à data emtermos de objectivo de projecto e resultados. Neste contexto, os indicadores decontrolo identificados no plano de financiamento devem ser utilizados para mediro êxito.

Para além das variantes específicas, os termos de referência para um estudo deavaliação seguirão, na sua grande maioria o formato usado para o estudo deviabilidade e o leitor é remetido para a Secção III deste Capítulo.

As questões de avaliação devem ser analisadas tendo por base o formato abaixoindicado e o método da Gestão do Ciclo de Projecto. O âmbito da análise pode, noentanto, ser alargado ou centrado em questões mais específicas, dependendo daexperiência do consultor e dos requisitos particulares do estudo.

Os Termos de Referência devem ser elaborados pela Unidade/Delegação queA. Antecedentes do estudoA Comissão Europeia (CE) fornece apoio para [título do projecto/programa…………] na região […….. país], para o desenvolvimento do potencial económico,social e ambiental desta região. Isto está patente em

(i) [………….., por exemplo, acordo de cooperação, Programa IndicativoNacional/Regional (PIN/PIR)] e está assinado pelo Governo de[……………….] e pela CE em [……………../…………….], ou

(ii) como resposta a uma proposta de projecto apresentada por […………….ONG ou instituição] à CE.

Guia para a preparação de Termos de Referência parauma avaliação.

Este formato padrão deve ser usado na preparação de Termos de Referênciapara uma avaliação. Baseia-se numa estrutura lógica e fornece um plano daabordagem e as questões a serem estudadas. Para mais informações sobreestas questões, consulte o Capítulo 11 (Avaliação). Este formato padrão deveser usado na preparação da avaliação, preenchendo e descrevendo osrequisitos específicos em cada caso. O texto nas caixas sombreadas ajudará aidentificar os requisitos individuais para o estudo. De notar que umaformulação clara ajudará a assegurar que todos os assuntos relevantes sãoconsiderados, o que proporcionará tomadas de decisão esclarecidas.

1 Esta secção também pode ser usada para preparar termos de referência para uma revisão a médioprazo mas necessitará de modificações à medida que os conteúdos forem sendo menosabrangentes e mais centrados em circunstâncias únicas do projecto/programa.

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A CE decidiu empreender um estudo para avaliar o resultado do[projecto/programa].

B. Objectivos do Estudo

O estudo de avaliação fornecerá ao governo de […………] e à CE informaçõessuficientes relativas aos resultados do programa ou projecto e dará experiência aosfuturos criadores de projectos. Identificará questões chave de especial importânciapara os objectivos do estudo. (Nota: Se se tratar de uma revisão a médio prazo oestudo pode sugerir modificações.)

C. Resultados do estudo

O estudo resultará no seguinte:● Uma descrição das características principais do projecto/programa no

momento da avaliação - incluindo objectivos, componentes, localização,compromissos/despesas, datas importantes, horários;

● Uma avaliação das fases de planeamento e concepção do projecto desde a ideiainicial do projecto até à proposta final de financiamento;

● Uma avaliação dos problemas a serem identificados e dos objectivos doprojecto tendo em conta o seu ambiente físico e político;

● Uma avaliação da relação entre as actividades e os resultados do programa naterminologia da estrutura lógica;

● Uma avaliação da relação entre o objectivo do projecto e os objectivos globais;● Uma análise económico/financeira de um determinado período (a duração

completa, o ano corrente);● Uma avaliação da sustentabilidade/repetição das actividades e resultados do

projecto, quando relevantes;● Resultados globais e lições aprendidas para acções futuras.

D. Questões a serem estudadas

As principais questões a serem estudadas encontram-se enumeradas abaixo. Noteque algumas questões não precisam de ser incluídas no estudo se foremirrelevantes para o projecto específico. Uma descrição mais completa é dada noApêndice I.

i Preparação e concepção do projectoii Relevânciaiii Eficiênciaiv Eficáciav Impactovi Análise económica e financeira

Esta secção deve conter mais informações detalhadas ou referir documentosimportantes.

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E. Plano de Trabalho

O plano de trabalho deve estabelecer a abordagem dos consultores às seguintesactividades:● comentário à metodologia proposta;● proposta de métodos de recolha e análise de dados;● apresentação de um horário detalhado para o estudo.

F. Conhecimentos especializados necessários

Cada proposta de perito deve incluir um curriculum vitae com não mais de quatropáginas.

G. Relatórios

Os consultores apresentarão um relatório final de [………] páginas no prazo de[………] semanas após […………]. O relatório final estabelecerá as descobertas econclusões da avaliação. Não terá mais de [………]( páginas e anexos e seráredigido em [língua] e entregue até [data].

H. Calendarização

Os consultores devem considerar este calendário na sua proposta, indicando se ecomo podem segui-lo ou melhorá-lo.

Esta secção estabelece uma abordagem ao estudo e identifica pessoas chaveem termos de recursos e organizações a consultar. Os consultores podemsugerir abordagens alternativas para a recolha de informação e execução doestudo.

Esta secção especifica os conhecimentos especializados (habilitações,experiência) necessários a cada pessoa destacada para o estudo. Aexperiência necessária depende do tipo de projecto e pode incluir aespecialização técnica, económica e financeira, institucional e de gestão(pública e privada), ambiental e social, e regulamentar. A experiência devetambém ser específica do país.

Esta secção especifica os tipos de relatório necessários, a língua em quedevem ser escritos, a data de entrega, o número de cópias necessário e osbeneficiários. O formato de um relatório de estudo de avaliação éapresentado no Apêndice I.

Deve ser preparado um calendário para cada elemento do plano de trabalho(secção E) e requisitos dos relatórios (secção G).

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I. Assistência aos consultores pela Autoridade Contratadora

A Autoridade Contratadora deve disponibilizar ao pessoal consultor as seguintesinformações e equipamentos:● todos os relatórios, documentos, mapas e dados relevantes;● espaço para escritórios, mobiliário e acesso a computadores e equipamento de

comunicação, onde disponível;● pessoal de apoio.

A Autoridade Contratadora deve facilitar:● vistos de entrada e saída para o pessoal consultor residente no estrangeiro;● todas as autorizações necessárias para o pessoal consultor executar as suas

tarefas dentro do país;

Apêndice I: Formato Padrão de Relatório para um Estudo de Avaliação

O relatório de avaliação deve reflectir o formato de projecto elementar, tendo emconsideração a natureza do projecto e a etapa na qual a avaliação tem lugar. Devefocar a solidez das escolhas feitas em relação ao contexto, objectivos, meios,probabilidade da sustentabilidade, etc., e incluir breves considerações sobre todosos ajustamentos feitos como resposta a desenvolvimentos, até ao momento daavaliação.

O seguinte texto deve aparecer na capa:

Este relatório é financiado pelo [………..; fonte do financiamento, por exemplo, oFundo de Desenvolvimento Europeu] e é apresentado por […………] para o Governode […………] e para a Comissão Europeia. Não reflecte necessariamente a opinião doGoverno ou da Comissão Europeia.

Preâmbulo (Máximo 2 páginas)O preâmbulo deve descrever sumariamente:● As principais características do projecto/programa, tal se encontravam no

período de avaliação (incluindo objectivos, componentes, locais,compromissos/despesas, datas importantes, horário);

● Os objectivos e plano de trabalho do próprio estudo de avaliação (nomes dosavaliadores, datas e principais métodos usados).

Esta secção especifica a assistência a ser disponibilizada pela AutoridadeContratadora aos consultores, incluindo dados, documentos, escritórios,transportes, pessoal de apoio, facilidades de entrada e saída de pessoalresidente no estrangeiro. Os fundos adequados devem ser disponibilizadosaos consultores para garantir a sua independência no que diz respeito aviagens locais, espaço para escritórios e equipamento necessário.

O relatório deve ser estruturado usando os títulos indicados abaixo. Salvocircunstâncias de excepção, o relatório não deve exceder 100 páginas +Anexos.

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1. Sumário

2. Preparação e concepção do projectoEste capítulo avalia as fases de planeamento e concepção do projecto desde a ideia inicial do projecto até à proposta final de financiamento. Estabelece queactividades preparatórias foram realizadas, e por quem, e como os resultadosdessas actividades (estudos de pré-viabilidade e viabilidade, etc.) foram incluídosno documento final do projecto. O capítulo avalia também as característicasinternas do projecto que podem ser inferidas da análise das fases de preparação econcepção.

3. Relevância do projectoEste capítulo avalia os problemas a serem resolvidos e os objectivos do projectoface ao seu ambiente físico e político, isto é, as principais característicasmacroeconómicas e sectoriais do país e políticas pertinentes (explícitas eimplícitas) dos vários protagonistas: governo, UE, outras entidades doadoras egrupos de interessados. A evolução da conjuntura, ao longo do tempo, e as suasconsequências para o projecto devem também ser revistas.

4. EficiênciaEste capítulo relaciona-se com o que é conhecido como a relação entre asactividades e os resultados do programa na terminologia da estrutura lógica. Édedicado à avaliação da eficiência com a qual as actividades foram empreendidaspara produzir os resultados do projecto. Será que os meios do projecto forameficientemente transformados, através das actividades do projecto, nos váriosresultados do projecto? Poderiam os mesmos ou semelhantes resultados ter sidoalcançados com menos custos? Isto necessitará de uma avaliação dos factoresseguintes que afectam a eficiência.

5. EficáciaEste capítulo refere-se à relação entre os resultados do projecto e o objectivo doprojecto mencionado na terminologia da estrutura lógica. Fornece uma avaliaçãodo ponto até ao qual os resultados do projecto contribuíram no sentido deconcretização do Objectivo do Projecto, ou se se espera que isto aconteça nofuturo, com base nos resultados actuais do projecto (resultados não planeadosdevem também ser analisados). Deve prestar-se particular atenção aos beneficiáriosdo projecto.

6. ImpactoEste capítulo, aplicável no caso de projectos concluídos ou projectos a decorrerdurante vários anos, avalia a contribuição do projecto num contexto mais vasto (arelação entre o objectivo do projecto e os objectivos globais). A avaliação, tantoqualitativa como quantitativa, deve ser feita quando possível. A análise“com/sem”, se não for tratada aqui, pode ser abordada no Capítulo 6.

7. Análise económica e financeira Descrição das entidades económicas incluídas na análise; descrição da situaçãoactual “com” projecto, comparada com a situação planeada; descrição e cálculodos benefícios e custos; análise detalhada e justificação da “capacidade deadquirir” água dos grupos de baixos rendimentos; descrição e justificação do tipode análise executada e dos resultados da análise; avaliação da relevância, eficácia,

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eficiência e viabilidade do projecto sob uma perspectiva financeira e económica.Consulte o Manual Financial and economic analysis of development projects,EC, 1997, e o Capítulo 13 destas Linhas de Orientação.

8. Factores que afectam a sustentabilidade/repetiçãoEste capítulo avalia a sustentabilidade/repetição das actividades e resultados doprojecto, quando relevantes. O avaliador deve, em primeiro lugar, fazer umaavaliação em termos globais das perspectivas de sustentabilidade do projecto. Opeso dos seis principais factores de sustentabilidade referidos abaixo, dependerá danatureza do projecto. Também seria útil examinar o modo como a preocupaçãocom a negligência de um ou outro dos seis factores possa ter afectado a obtençãode resultados sustentáveis. A possibilidade de se repetirem resultados bemsucedidos deve também ser analisada.

8.1 Medidas de apoio às políticas; correspondência entre as prioridades do doadore do país beneficiário; até que ponto o projecto é apoiado pelo orçamento epolíticas de preços e de subsídios do país.● Política regional/distrital, políticas sectoriais, etc.;● Mudanças nas prioridades e políticas globais: como elas afectaram (ou

afectarão) o projecto; ● Grau de acordo em relação aos objectivos;● Apoio de organizações relevantes (políticas, públicas, de negócios, etc.);● Vontade de fornecer recursos (financeiros e humanos).

8.2 Tecnologia apropriadaA tecnologia correspondeu às necessidades (problemas a serem resolvidos,ambiente tecnológico, nível de conhecimento tecnológico ou dos beneficiários eserviços de apoio técnico)? Em particular, será que os beneficiários pretendidos sãocapazes de se adaptar e manter a tecnologia adquirida sem assistência posterior aoprojecto?

8.3 Protecção ambientalVerifique se os efeitos ambientais das actividades e resultados do projecto podemcolocar em risco a sustentabilidade do próprio projecto e/ou atingir níveisinaceitáveis para a protecção e gestão ambiental a longo prazo.

8.4 Questões sócio-culturais e de géneroVerifique se os aspectos sócio-culturais e de género podem pôr em perigo asustentabilidade das intervenções do projecto durante a sua implementação ou,em especial, após a conclusão da assistência. A questão da “propriedade” dasactividades do projecto pelos vários grupos de beneficiários e departamentos deimplementação deve também ser discutida.

8.5 Capacidade institucional e de gestão, pública e privadaO compromisso de todas as partes envolvidas como o governo (por exemplo,através de apoio político e orçamental), instituições associadas e beneficiárias deveser examinado. Até que ponto é que as actividades do projecto têm estadoimplantadas em estruturas institucionais locais para garantir a sustentabilidade?Os associados foram convenientemente preparados para receber o projecto econtinuar as actividades do mesmo (técnica e financeiramente e em termos degestão)?

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9. Conclusões e recomendações

9.1 Resultado global● Quais foram os principais êxitos/fracassos do projecto até à data? Quais foram

as causas subjacentes ao resultado?● Será que os efeitos/impactos identificados justificam os custos envolvidos?● Os objectivos foram alcançados dentro do tempo e orçamento previstos?

9.2 SustentabilidadeDevem ser retiradas conclusões e devem ser feitas recomendações relativamenteaos factores chave da sustentabilidade relevantes para o projecto, por exemplo: ● Será viável a manutenção de infra-estruturas pós-projecto e apoio a estruturas

institucionais convenientemente financiadas e executadas?● Será viável a garantia de sustentabilidade dos benefícios do projecto pelo

ambiente político?

9.3 Alternativas● Os mesmos efeitos/impactos poderiam ter sido obtidos a um custo mais

reduzido? ● Existiria outra forma de obter o mesmo resultado?● Deve o projecto ser reorientado e, em particular, devem continuar todas as

actividades? Em caso negativo, descreva como poderia o projecto serreorientado e resuma a proposta sob a forma de uma estrutura lógica.

10. Lições aprendidasO principal valor da Avaliação consiste em aprender lições que possam seraplicadas em projectos futuros, nomeadamente:● Que lições políticas, de organização (por exemplo para a CE) e operacionais

podem ser retiradas deste projecto em especial?● Que pré-requisitos devem ser recomendados antes de decidir o financiamento

de projectos semelhantes?● Que lições de desenvolvimento geral podem ser retiradas da Avaliação em

relação a políticas e instrumentos; e que estratégias sectoriais, nacionais ouregionais?

Apêndices técnicos e administrativos do relatório de avaliação● Estruturação lógica original; ● Proposta original de financiamento;● Outros apêndices técnicos, caso existam;● Lista de pessoas/organizações consultadas;● Documentos consultados para a avaliação.

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Neste tópico o avaliador deve, baseando-se nas conclusões, resumir oresultado global e formular propostas para acções futuras. As conclusõesdevem englobar todos os aspectos importantes que requeiram acçãoidentificados nos pontos 2 a 8. Cada conclusão deve conduzir a umarecomendação operacional correspondente.