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ÍNDICE GERAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Termos gerais sobre energia Economia. Métodos analíticos e de previsão Balanços energéticos Usos da energia Gestão da energia Medida. Comando. Controlo. Segurança Ambiente Combustíveis sólidos Combustíveis líquidos e gasosos Energia hidroeléctrica, energia hidráulica Energia nuclear Electricidade Aquecimento a distância Energia solar Energia de biomassa Energia eólica Energia dos oceanos Energia geotérmica Fusão nuclear Unidades 1 11 25 33 45 55 65 81 97 115 123 139 147 151 159 165 171 177 185 191 Índice Alfabético de Termos Definidos e de Palavras-Chave Glossário Alfabético de Termos Técnicos Correspondentes Índice Alfabético Multilingue Bibliografia Página

TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Economia da EnergiaParte da economia aplicada aos problemasenergéticos, tendo especialmente como fim aanálise da oferta e da procura de energia e oestudo, valorização e planificação dos meiosque permitem assegurar a satisfação dasnecessidades num contexto que é, na maioriados casos, nacionais mas que pode....

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ÍNDICE GERAL

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Termos gerais sobre energia

Economia. Métodos analíticos e de previsão

Balanços energéticos

Usos da energia

Gestão da energia

Medida. Comando. Controlo. Segurança

Ambiente

Combustíveis sólidos

Combustíveis líquidos e gasosos

Energia hidroeléctrica, energia hidráulica

Energia nuclear

Electricidade

Aquecimento a distância

Energia solar

Energia de biomassa

Energia eólica

Energia dos oceanos

Energia geotérmica

Fusão nuclear

Unidades

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Índice Alfabético de Termos Definidos e de Palavras-Chave

Glossário Alfabético de Termos Técnicos Correspondentes

Índice Alfabético Multilingue

Bibliografia

Página

Page 2: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Secção 1

TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA___________________________________________________

1.1 Conceitos de Base

1.2 Recursos e Reservas

1.3 Técnica

1.4 Redes de Transporte e de Distribuição

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3

TERMOS GERAISSOBRE ENERGIA

A presente Secção – Termos Gerais sobre Energia– é, por natureza heterogénea, constando devocabulário variado cujos utilizadores são, entreoutros, físicos , economistas, engenheiros,geólogos, etc., qualquer deles com os seushábitos de linguagem que dão por vezes ao mesmovocábulo sentidos diferentes.Estas considerações são sobretudo aplicáveis àprimeira subsecção, “Conceitos de base”, tendo-senela assinalado as diversas acepções sempre quetal foi possível.Nas outras subsecções, mais técnicas, osconceitos são geralmente considerados da mesmaforma. Embora se refiram à energia em geral ou adiversas formas de energia, o seu grau deprecisão e o seu campo de aplicação sãoinfluenciados pelos sectores em que mais sedesenvolveram. Assim, e por exemplo, os termosreferentes às redes integram-se essencialmente nosector eléctrico, enquanto que a maior parte dostermos relativos às reservas provêm do sectorpetrolífero. De qualquer forma foi feito um esforçono sentido de restituir a esses conceitos o seucampo de aplicação geral.Por outro lado, os termos mais importantes dasubsecção “Recursos e Reservas” derivam dasnomenclaturas oficiais do CME. Os esforços deharmonização têm por vezes os seus limites; daíque os termos que se referem às reservas decarvão e que correspondem a nomenclaturasespecíficas tenham sido mantidos na Secção“Combustíveis Sólidos”.Estas diferenças na compreensão, na utilizaçãoou no campo de aplicação de certos conceitos,correspondem a realidades que teria sidoprejudicial ignorar na tentativa de busca de umacoerência mais do âmbito da estética que do dautilidade; procurou-se, pelo contrário, retirardessas diferenças uma riqueza suplementar paraque esta obra corresponda aos seus objectivos eseja um verdadeiro utensílio na comunicação entreos diversos sectores, não apenas da energia masda actividade económica no seu conjunto.

1.1 Conceitos de Base

1.1.1 EnergiaCapacidade de um sistema para originarefeitos externos (Max Plank).

Nota 1: A energia pode apresentar-se sob asseguintes formas:- energias mecânicas- energias térmicas (energia

interna, entalpia);- energia de ligação química;- energia de ligação física;- energia de radiação

electromagnética;- energia eléctrica.

Nota 2: Nesta obra a energia é consideradaapenas no seu sentido físico ou noseu sentido económico (como

produto, ver 1.1.19; como factor deprodução, ver 2.1.8).

Nota 3: Num contexto técnico-económicoutilizaremos o termo trabalho paradesignar a energia consumida numprocesso, sendo a potência otrabalho realizado por unidade detempo.Quanto à força que é, no sentidopróprio, uma grandeza vectorial queprovoca quer alterações de direcçãoquer de velocidade de um corpo emmovimento, ou ainda deformaçõesnum corpo mantido por outras forças,ela designa por vezes a energia ou apotência (assim acontece, porexemplo, com a força hidráulica quefigura em certos textos oficiais)

Nota 4: Unidade SI: joule (J).

1.1.2 ExergiaEnergia máxima que, em determinadascondições termodinâmicas (condições deambiente), é convertível noutra forma deenergia. É uma grandeza que permite avaliara convertibilidade da energia.

1.1.3 AnergiaEnergia que, em determinadas condiçõestermodinâmicas, não é convertível noutraforma de energia.

1.1.4 EntalpiaGrandeza termodinâmica utilizada paracalcular a energia de um sistema quepermanece intacta durante um processo ouuma reacção. É igual à soma da energiainterna com o produto da pressão e dovolume.

H = U + pv

1.1.5 EntropiaGrandeza termodinâmica que permite apreciara degradação de um processo. No caso daenergia, ela é utilizada para avaliar aquantidade de energia recebida ou fornecidapor um meio. Um aumento da entropiacorresponde a uma diminuição da exergia.Unidade: joule por Kelvin (J/K).

Nota: O valor absoluto da entropia não éconhecido. Apenas a sua variaçãopode ser definida como a relaçãoentre a variação da quantidade decalor recebida ou fornecida por umcorpo e a temperatura termodinâmicadeste último.

1.1.6 Sistema Energético1) No sentido físico: corpos ou dispositivos

que contêm energia como característicade origem ou em consequência deacções exteriores.

2) Em economia da energia: conjuntotécnico-económico que permitesatisfazer as necessidades de energiados agentes económicos.

1.1.1

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4

1.1.7 Política EnergéticaParte da política económica que trata doabastecimento, da transformação, dadistribuição e dos usos da energia. A políticaenergética deve ter em consideração, entreos outras, as possibilidades e recursosnacionais e globais, a conservação(sobretudo das fontes primárias nãorenováveis) e a protecção do ambiente.

Nota: Um país ou uma região podem poisser conduzidas a apoiar acçõesvoluntárias que alterem as condiçõesde abastecimento e o comportamentodos consumidores (por exemplo,programas de electrificação rural,campanhas de utilização de gásbutano, incitações às economias deenergia e à protecção do ambiente,etc.).

1.1.8 Economia da EnergiaParte da economia aplicada aos problemasenergéticos, tendo especialmente como fim aanálise da oferta e da procura de energia e oestudo, valorização e planificação dos meiosque permitem assegurar a satisfação dasnecessidades num contexto que é, na maioriados casos, nacionais mas que pode tambémser internacionais.

1.1.9 Contabilidade da Energia, Balanços deEnergiaVer Secção 3 e Secção 5.

1.1.10 Diagnóstico EnergéticoProcesso de descrição e de análise dosistema energético de um país ou de umaregião no seu funcionamento interno e nassuas relações com os outros sistemas. Afase analítica é seguida de uma fase desíntese dos diferentes elementos recolhidos,o que permite formular um juízo sobre asituação energética passada e presente.

Nota: Não se deve confundir este conceitoque abrange o nível macroeconómicocom o de auditoria energética (ou porvezes simplesmente diagnósticotérmico) que se aplica ao controlo deuma instalação.

1.1.11 Indicador EnergéticoIndicador utilizado quer para caracterizar aevolução da situação energética de umadeterminada entidade geográfica oueconómica ao longo do tempo quer paracomparar entre si as situações energéticasde diferentes entidades.Os indicadores energéticos podem tambémservir como indicadores macroeconómicos oude nível de vida, dado o peso da energia naeconomia de um país, por um lado, e nasdespesas das famílias, por outro.

Nota: O consumo de energia per capita,frequentemente considerado comoindicador de nível de vida, pode serutilizado naquele sentido comprecaução pois, por um lado, um

consumo elevado pode resultar deuma má gestão (e vice-versa) e, poroutro, sistema e métodos decontabilização diferentes podemconduzir a diferenças importantes.

1.1.12 Intensidade EnergéticaRelação entre o consumo interno bruto (ver3.5.7) ou o consumo final de energia (ver3.5.2) e o produto interno bruto (ver 2.1.3).

Nota 1: Este indicador é de uma grandeimportância para apreciar a evoluçãoenergética de um sistema económicoe a eficiência da utilização da energiade um país.

Nota 2: A nível microeconómico esteconceito encontra-se definido naSecção 4 (4.1.9).

1.1.13 Taxa de Dependência EnergéticaQuociente da quantidade líquida de energiaimportada pela quantidade total de energiaconsumida numa determinada entidadegeográfica ou económica, num período dado.Pode também calcular-se esta taxa para umaforma de energia particular.Pode calcular-se igualmente a taxa deindependência energética, quociente daprodução primária de energia de umadeterminada entidade geográfica oueconómica pelo consumo total de energia;esta relação reflecte aproximadamente acobertura das necessidades pelos recursosdessa entidade.

Nota 1: As duas taxas não sãocomplementares na medida em que,pelo jogo das variações de stocks, aadição das duas percentagens não éigual a 100 %.

Nota 2: Quando um país tem um saldoexportador a taxa de dependênciaenergética pode ser negativa.

1.1.14 Técnica EnergéticaParte da técnica que tem por fim avalorização dos recursos energéticos, a suatransformação, distribuição e utilização.

Nota: Técnica e tecnologia são termos porvezes utilizados indiferentemente, oque não é correcto. Recomenda-se asua utilização no seu sentido estrito(ver 1.3.1 e 1.3.2).

1.1.15 Energia PrimáriaEnergia que não sofreu qualquer conversão.

1.1.16 Energia DerivadaEnergia que resulta da conversão de energiaprimária (qualificada então como energiasecundária, em vez de derivada) ou de outrasenergias derivadas.

1.1.17 Energia Final (Energia Entregue)Energia fornecida ao consumidor para serconvertida em energia útil.

1.1.7

Page 5: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

5

Nota: Por vezes, também se usa adesignação “energia disponível”;contudo, convém evitar essadesignação pela confusão que podecriar com “disponibilidades” (ver3.3.1).

1.1.18 Energia ÚtilEnergia de que dispõe o consumidor depoisda última conversão feita nos seus própriosequipamentos.

1.1.19 Fontes de EnergiaTudo o que permite produzir energia útildirectamente ou por transformação. Do pontode vista da economia da energia sãoindiferentemente usadas as expressões:“energia”, “fontes de energia”, “formas deenergia”, “agentes energéticos” e “vectoresenergéticos”.As principais fontes de energia são:- Combustíveis sólidos (ver Secção 8)- Combustíveis líquidos e gasosos (ver

Secção 9)- Energia hidráulica (ver Secção 10)- Energia nuclear (ver Secção 11)- Energia eléctrica (ver Secção 12)- Energia solar (ver Secção 14)- Energia de biomassa (ver Secção 15)- Energia eólica (ver Secção 16)- Energia dos oceanos (ver Secção 17)- Energia geotérmica (ver Secção 18)- Energia de fusão nuclear (ver Secção 19).

Nota: Recomenda-se que cada fonte deenergia seja designada pelo seunome específico, uma vez que todasas nomenclaturas genéricas podemser ambíguas. Por exemplo, aexpressão energias novas podeaplicar-se a formas de energiautilizadas há longa data, mas agoraaproveitadas de forma maissistemática ou com a ajuda detécnicas sofisticadas. Pelo contrário,a expressão energia clássica (ouimpropriamente designada por energiaconvencional) – que se aplicafrequentemente às energias fósseis etambém à energia eléctrica – temapenas um sentido muito vago eevolutivo com o tempo.Quanto às energias renováveis, elaspodem ser continuamente renováveis(fluxo permanente), renováveis porciclos curtos (por exemplo, anuais), àescala de uma geração ou de váriasgerações; elas podem ainda serparcial ou totalmente renováveis.Por vezes, usam-se as expressõesenergia-fluxo e energia-stock paradiferenciar as energias renováveisdas energias não renováveis; sãotermos que têm a mesmaambiguidade.Por outro lado, expressões comoenergia doce e energia dura (que nãocorrespondem a qualquer realidadefísica) têm conotação que é mais

sociológica do que técnica oueconómica.Assim, todas estas expressõesgenéricas não deverão ser utilizadasa não ser de forma indicativa equalitativa.

1.1.20 Transformação e Conversão de EnergiaTransformação e conversão são termosmuitas vezes utilizados de formaindiferenciada; no entanto, em sentido estrito,a transformação deveria aplicar-se àprodução de energia com conservação doestado físico do agente energético e aconversão deveria utilizar-se quando existeuma modificação desse estado físico.

1.2 Recursos e Reservas

1.2.1 Potencial EnergéticoConjunto dos recursos energéticosconhecidos, presentes na natureza, semtomar em consideração as possibilidadestécnicas ou económicas da sua exploração.

1.2.2 Recursos EnergéticosConjunto das energias ou das fontes deenergia presentes na natureza que podem sereconomicamente exploráveis.

1.2.3 Recursos não Renováveis de EnergiaAcumulações energéticas conhecidas esupostas não renováveis, que podem sereconomicamente exploráveis nas condiçõesactuais ou num futuro previsível.

1.2.4 Fontes Renováveis de EnergiaEnergia disponível, a partir de processos deconversão energética permanentes enaturais, economicamente exploráveis nascondições actuais ou num futuro previsível.

1.2.5 Matérias-Primas Energéticas de OrigemFóssil e MineralMatérias fósseis obtidas ou aproveitáveis nanatureza, que contêm energia que se podelibertar por via química ou por via física. Asmatérias-primas energéticas de origem fóssile mineral compreendem em particular, oscombustíveis fósseis sólidos, líquidosgasosos e os minerais destinados a fabricarcombustíveis nucleares (urânio e tório).

1.2.5.1 Ocorrências de Matérias-PrimasEnergéticas de Origem Fóssil e MineralConjunto das matérias-primas energéticas deorigem fóssil e mineral consideradas do pontode vista geológico, independentemente doseu interesse económico.

1.2.5.2 Recursos de Matérias-Primas Energéticasde Origem Fóssil e MineralConjunto das matérias-primas energéticas deorigem fóssil e mineral conhecidas esupostas, tendo ou podendo vir a terulteriormente um interesse económico.

Nota: Distingue-se, em geral entre:- as reservas provadas recuperáveis

(ver 1.2.5.3)

1.1.17

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- as reservas adicionais, consideradasrecuperáveis.

1.2.5.3 Reservas de Matérias-Primas Energéticasde Origem Fóssil e MineralQuantidades conhecidas de matérias-primasenergéticas de origem fóssil e mineral quepodem ser recuperadas in loco em condiçõesdeterminadas no momento da avaliação dasua utilidade (ver 1.2.8).

1.2.6 Bacia SedimentarZona de subsidência, isto é, zona que sofreuum desgaste contínuo durante vários milhõesde anos, acompanhado de uma acumulaçãoprogressiva de depósitos possuindo um certovolume de sedimentos (correspondente a umaespessura no mínimo de um quilómetro nointerior e adelgaçando-se para a periferia).

Nota: Designam-se por sedimentosformações geológicas criadas peladecomposição e pela decantação dasmatérias orgânicas e que, sob certascondições e sob a influência deorganismos que actuam duranteperíodos muito longos, contribuem, emparticular, para a formação de produtoscombustíveis (carvão, petróleo e gásnatural).

1.2.7 Jazigos de Matérias-Primas Energéticas deOrigem Fóssil e MineralFormações geológicas que contêm recursosem matérias-primas energéticas.

1.2.8 Jazigos ExploráveisJazigos que, avaliados num dado momentosegundo determinados critérios de avaliação,são considerados como economicamenteexploráveis.

1.2.9 Jazigos Hipoteticamente ExploráveisJazigos cuja exploração poderia tornar-seeconomicamente válida num futuro previsível.

1.2.10 Taxa de RecuperaçãoRelação entre um recurso produzido e umrecurso in loco, expressa em percentagem;para os hidrocarbonetos, vide 9.5.6.

1.2.11 ReservasQuantidade de combustíveis fósseis, ou deorigem mineral, ou recursos de origemgeotérmica existentes no subsolo que játenham sido objecto de uma avaliação.

1.2.12 Reservas ProvadasNuma determinada data, quantidadesestimadas com uma garantia razoável pelaanálise dos dados geológicos e do estudo dejazigos susceptíveis de serem recuperadasno futuro a partir de jazigos conhecidos emcondições económicas e de exploraçãoexistentes nessa mesma data.

1.2.13 Reservas Provadas TotaisReservas totais calculadas ao cessar aexploração de um jazigo.

1.2.14 Reservas não ProvadasNuma determinada data, quantidadesestimadas que a análise dos dadosgeológicos e técnicos indica comosusceptíveis de serem recuperáveiseconomicamente a partir de jazigos jádescobertos, com um grau suficiente deprobabilidade para sugerir a sua existência.Devido à impossibilidade de prever quando eem que medida a recuperação de taisreservas será possível no futuro, asavaliações devem corresponder a umconjunto de valores, podendo contudo serdadas por um único valor intermédio queconsidere todas as incertezas. As reservasnão provadas podem também serclassificadas como reservas prováveis oureservas possíveis.

1.2.15 Reservas ProváveisNuma determinada data, quantidadesestimadas que a análise dos dadosgeológicos e técnicos indicam comosusceptíveis de serem recuperáveiseconomicamente a partir de jazigos jádescobertos, com um grau de probabilidadesuficientemente elevado que sugere averosimilhança da sua existência, mas nãosuficiente para as classificar como provadas.Devido à impossibilidade de prever quando eem que medida a recuperação de taisreservas será possível no futuro, asavaliações devem corresponder a umconjunto de valores, podendo contudo serdadas por um único valor intermédio queconsidere todas as incertezas.

1.2.16 Reservas PossíveisNuma determinada data, quantidadesestimadas que a análise dos dadosgeológicos e técnicos indica comosusceptíveis de serem recuperadas a partirde jazigos já descobertos, com um grau deprobabilidade apenas moderado, que sugere apossibilidade da sua existência, mas que nãoé suficiente para as classificar comoprováveis. Devido à impossibilidade de preverquando e em que medida a recuperação detais reservas será possível no futuro, asavaliações devem corresponder a umconjunto de valores, podendo contudo serdadas por um único valor intermédio queconsidere todas as incertezas.

1.2.17 Recursos HipotéticosRecursos presumíveis avaliados no decursoda fase inicial da pesquisa numa região,segundo os primeiros dados conhecidos ouas primeiras descobertas.

1.2.18 Recursos ÚltimosQuantidade de combustíveis fósseis ou deorigem mineral que se pensa existir e podervir a descobrir. Trata-se de uma noçãomeramente geológica que não tem em contaas restrições técnicas ou económicas nemqualquer prazo fixado.

1.2.5.3

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7

1.2.19 Reservas TotaisExistem vários métodos de totalizar asreservas por categorias (provadas, prováveis,possíveis).O método determinista consiste em calcularas reservas de uma mesma categoria como asoma das reservas dos diferentes jazigosdessa categoria.O método probabilístico deduz as categoriasde reservas aplicando à totalizaçãoprobabilística da reservas os limiares deprobabilidade correspondentes àdeterminação de cada categoria. Estatotalização pressupõe que se tenhamcolocado certas hipóteses sobre o grau deligação (no sentido probabilístico) entre asincertezas quanto ás reservas dos diferentesjazigos. Estas hipóteses, que têm grandeinfluência no resultado final, devem serclaramente explicitadas.

Nota: É usual resumir as reservas totais deum determinado jazigo pelaesperança matemática (R) dasreservas, ou pela moda, ou o P50(quando se dispõe de uma função derepartição) ou por funçõessimplificadas vizinhas como, porexemplo:R = 100 % provadas + 50 %

prováveis + 25 % possíveis

R = 100 % provadas + 67 %prováveis + 33 % possíveis.

A esperança matemática de umconjunto de jazigos é a soma dasesperanças matemáticas de cada umdeles.

1.2.20 Reservas AnunciadasPara além dos números conhecidos da suaprodução, parâmetros geológicos, técnicos oueconómicos farão variar ao longo do tempo osvalores das reservas de um jazigo. Tanto ostrabalhos de desenvolvimento como ummelhor conhecimento do jazigo ou aimplementação de novos meios técnicosfazem-nos geralmente aumentar. Umamudança fiscal ou de ordem contratual, ouainda uma variação dos preços do mercado,podem fazê-los diminuir ou aumentar. Acresceainda que os valores anunciados por umaempresa ou um Estado podem ser muitoconservadores ou, pelo contrário, muitooptimistas consoante o objectivo visado(económico, político ou financeiro).

1.2.21 Oferta de EnergiaConjunto das quantidades de energiapresentes na natureza que podem ser tidasem consideração quanto à respectivaexploração económica; englobam os recursose as fontes de energia.

Nota: Em economia da energia, a ofertarepresenta a quantidade de energiaposta no mercado para serconsumida.

1.2.22 Segurança do Abastecimento de EnergiaGarantia de se dispor, quando necessário, deenergia em quantidade e com a qualidadedesejadas, em determinadas condiçõeseconómicas.

1.2.23 PenúriaSituação de oferta inferior à procura.

1.2.24 ExcessoSituação de oferta superior à procura.

1.3 Técnica

1.3.1 TécnicaConjunto de processos técnicos bemdefinidos e bem transmissíveis, destinados aproduzir resultados considerados úteis.

Nota: Na prática, a técnica é o conjuntodas medidas, dispositivos eprocessos, etc. que servem paravalorizar os conhecimentoscientíficos e o conhecimentoempírico resultante da experiênciahumana sobre a utilização das forçasnaturais e a exploração, a conversãoe a transformação das matérias-primas com vista à satisfação dasnecessidades do homem.

1.3.2 TecnologiaEstudo dos processos técnicos no querespeita aos respectivos aspectos gerais,bem como às suas relações com odesenvolvimento do conhecimento humano.

Nota: Os termos gerais “tecnologia” e“técnica” não se devem empregarindiferentemente porque existe entreeles uma diferença considerável.O mesmo se aplica às expressões“transferência de técnicas” e“transferência de tecnologias”, sejamquais forem as condições em que asmesmas se processem (assistênciatécnica, transferência deconhecimentos, contrato deassistência).

1.3.3 Poder Calorífico Inferior (PCI)Quantidade de calor que, em condiçõesnormalizadas, se liberta na combustãocompleta de uma unidade de combustível,admitindo-se que não há recuperação de calorpor condensação dos produtos dacombustão.

1.3.4 Poder Calorífico Superior (PCS)Quantidade de calor que, em condiçõesnormalizadas, se liberta na combustãocompleta de uma unidade de combustível,admitindo-se a recuperação de calor doscondensados produzidos na combustão, atéàs condições de temperatura do ensaio.

1.3.5 Tempo de FuncionamentoIntervalo de tempo durante o qual umainstalação, ou parte dela, fornece energia

1.2.19

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8

utilizável.

1.3.6 Tempo de Disponibilidade PassivaIntervalo de tempo durante o qual umainstalação, ou parte dela, poderia fornecerenergia utilizável após o tempo normal dearranque.

1.3.7 Tempo de Indisponibilidade Programada(Parte Planificada do Tempo deIndisponibilidade)Intervalo de tempo durante o qual umainstalação, ou parte dela, não se encontra emcondições de funcionamento, devido aoperações de manutenção programadas.

1.3.8 Tempo de Indisponibilidade por Avaria(Parte não Planificada do Tempo deIndisponibilidade)Intervalo de tempo durante o qual umainstalação, ou parte dela, não se encontra emcondições de funcionamento devido a avariaimprevista.

1.3.9 Tempo de DisponibilidadeSoma do tempo de funcionamento com otempo de disponibilidade passiva.

1.3.10 Tempo de IndisponibilidadeSoma do tempo de indisponibilidadeprogramada com o tempo de indisponibilidadepor avaria.

1.3.11 Período de ReferênciaIntervalo de tempo a que se referemdeterminados dados. Equivale à soma dostempos de disponibilidade e deindisponibilidade, no contexto desta Secção.

1.3.12 Duração de UtilizaçãoQuociente da energia obtida, produzida,distribuída ou consumida num determinadoperíodo de tempo pela potência máximaalcançada pela instalação durante o mesmoperíodo.

1.3.13 Factor de Disponibilidade de uma Instalaçãoou de Parte de uma InstalaçãoRelação entre o tempo de disponibilidade totale a duração do período de referência.

1.3.14 Factor de UtilizaçãoRelação entre o tempo de funcionamento e aduração do período de referência.

1.3.15 Rendimento (Eficiência)Relação entre a quantidade de energia útil àsaída de um sistema e a quantidade deenergia fornecida à entrada.

1.3.16 Potência NominalPotência máxima em regime contínuo, para aqual a instalação foi projectada. Normalmentevem indicada nas especificações fornecidaspelo fabricante e na chapa afixada nasmáquinas.

Nota: No caso do gás é também designadapor potência útil e corresponde àquantidade de calor efectivamente

utilizável na unidade de tempo para odébito calorífico nominal.

1.3.17 Energia NominalProduto da potência nominal pela duração doperíodo de referência.

1.3.18 Prazo de EntregaIntervalo de tempo que decorre desde a datada encomenda (ou outra data apropriada ouespecificada, por exemplo, a data do iníciodos trabalhos no sítio da obra) de umainstalação ou de uma central, e a data naqual, segundo o contrato, a primeira unidadedessa instalação ou dessa central podeconsiderar-se como tendo sido entregue ouentrado em serviço.

1.3.19 Factor de Carga Anual de um SistemaRelação entre a carga média anual de umsistema energético e a carga máxima dosistema ao longo do ano. Exprime-se empercentagem e pode utilizar-se na previsão devariações do consumo. A fim de se terem emconta as variações climáticas, quando secompara um ano com outro, o factor de cargareal pode ser corrigido para ter em contacondições climáticas médias.

1.3.20 Factor de CargaRelação entre o consumo num intervalo detempo determinado (ano, mês, dia, etc.) e oconsumo que resultaria da utilização contínuada carga máxima verificada, ou outraespecificada, durante o período considerado.

1.3.21 Curva Cronológica (Diagrama de Cargas)Representação gráfica da evolução da cargaem função do tempo.

Nota: Quando se trata da potência eléctricadesigna-se por diagrama de cargas.

1.3.22 Curva de Frequência (Curva de Distribuição)Classificação dos valores observados emfunção da sua importância.

1.3.23 Curva AcumuladaCurva integral de uma curva cronológica.

1.3.24 Carga de BaseParte constante da carga de um aparelhoconsumidor ou de uma rede durante umperíodo determinado (por exemplo: dia, mês,ano).

1.3.25 Carga de PontaPotência máxima pedida por um aparelhoconsumidor ou à qual uma rede tem que fazerface durante um determinado período (porexemplo: dia, mês, ano).

1.3.26 Coeficiente de SimultaneidadeQuociente entre a “ponta” da procura globalsimultânea num determinado período e asoma das “pontas” das procuras individuaisno mesmo período. O factor de diversidade éo inverso do coeficiente de simultaneidade.

1.3.6

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9

1.3.27 CríticoA noção de “crítico” caracteriza certascondições particulares de funcionamento deum sistema, de configuração de umcomponente ou do estado de um corpo.

Nota 1: A velocidade crítica de um motor oude uma turbina é aquela que nãodeve ser ultrapassada por razões desegurança. É igualmente o caso datemperatura, da pressão crítica, etc.

Nota 2: Para a criticidade de uma reacçãonuclear ver 11.1.30 e 11.1.31.

Nota 3: Um perfil crítico ou supercrítico dasasas de um avião permite voar semaumento importante da força dearrasto a velocidades próximas davelocidade do som.

Nota 4: O estado crítico de um corpocaracteriza-se pelo facto de que, porexemplo, a partir dele não se podemdistinguir os estados líquido egasoso. Os valores do estado críticosão valores constantes para cadacorpo; assim, a temperatura crítica éaquela para a qual um gás, qualquerque seja a sua pressão, não podeser liquefeito, enquanto que apressão crítica é aquela para a qualuma liquefacção (à temperaturacrítica) é ainda possível.As centrais de vapor sãoexploráveis, por vezes, em estadocrítico ou supercrítico para se obterum melhor rendimento. Em taiscentrais, para pressões superiores àpressão crítica, não é possívelobservar uma evaporação compresença das duas fases, líquida egasosa, nem o fornecimento de calora temperatura constante.

1.4 Redes de Transporte e deDistribuição

1.4.1 RedeConjunto de linhas, canalizações, estações eoutras instalações ligadas entre si(interligadas). Uma rede pode designar-se deacordo com a sua função, o seu processo deexploração, a sua tensão, a sua pressão, asua qualidade e o seu estatuto jurídico (ver12.2.20).

Nota: As energias ou benscorrespondentes são: a electricidade(rede eléctrica), o gás (gasoduto), opetróleo (oleoduto), o aquecimentourbano (rede de calor), assim comoos abastecimentos de água e de arcomprimido.

1.4.2 Rede de InterligaçãoRede que permite ligar duas ou maiscanalizações ou redes, designadamente para

trocas inter-regionais ou internacionais degrandes quantidades de energia, com vista àmelhoria da rentabilidade e da segurança doabastecimento (ver também 12.2.22).

1.4.3 Rede de TransporteRede que se destina a transportar a energia(hidrocarbonetos, electricidade, calor, etc.)para as redes de distribuição situadas ajusante (ver 12.2.23).

1.4.4 Rede de DistribuiçãoRede destinada à distribuição de energiaeléctrica, de gás natural, de aquecimentourbano ou de ar comprimido dentro dos limitesde uma região limitada ou de uma empresa(ver 12.2.24).

1.4.5 Configuração das RedesA configuração das redes depende dadisposição das respectivas ramificações. Nocaso da rede radial ou em estrela, os ramospartem em antena de uma só fonte, fazendo-se a alimentação a partir de uma extremidade.Numa rede em anel ou em malha, os ramosestão ligados a um certo número de nós; aalimentação pode fazer-se a partir de váriospontos.

1.4.6 Rede Particular, Rede IndustrialRede de entrega de energia (electricidade,gás natural ou outros combustíveis, ar, etc.)a um único consumidor.

1.4.7 Exploração IsoladaSistema de abastecimento autónomo, semligação a uma rede vizinha.

1.4.8 Exploração InterligadaExploração em comum de dois ou maissistemas de transporte e/ou de distribuiçãode energia. Este tipo de exploração implica aexistência de acordos de ordem técnica(pressão, tensão, frequência, fase, etc.) eeconómica, necessários para a gestão e aexploração da rede. O mesmo se aplica àexploração em paralelo de duas ou maisredes.

1.4.9 Economias da InterligaçãoEm economia energética, principalmente emeconomia de electricidade, exige-se uma co- -operação permanente e intensiva no domínioda planificação, da construção e daexploração das redes. As empresasenvolvidas devem respeitar as exigênciastécnicas e realizar em comum osinvestimentos correspondentes às condiçõesde gestão das diferentes partes.

1.4.10 Sistema Integrado de Fornecimento deEnergiaSistema de abastecimento no qual umaempresa de produção ou de distribuiçãooferece, na região servida, várias formas deenergia, distribuídas por redes (electricidade,gás, aquecimento urbano, etc.).

1.4.11 Estabilidade da RedeFaculdade de uma rede de voltar ao estado

1.3.27

Page 10: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

10

de equilíbrio inicial após o desaparecimentode uma perturbação.

1.4.12 TrânsitoOperação que consiste em fazer circularenergia entre duas redes não limítrofes, uma,de origem, e outra, destinatária final, atravésde uma ou várias redes intermédias.

Nota: No quadro dos trânsitos de energianuma rede interligada (gás,electricidade) evoca-sefrequentemente a noção de acessode terceiros à rede (“open acess” e“common carrier”) para aregulamentação dos direitos deacesso, as obrigações de transportede energia e as retribuições a pagarà rede de transporte.

1.4.12

Page 11: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

11

Secção 2

ECONOMIA – MÉTODOS ANALÍTICOS E DE REVISÃO___________________________________________________

2.1 Economia e Gestão

2.2 Preços e Tarifação

2.3 Termos Regulamentares, Jurídicos e Contratuais

2.4 Métodos Analíticos de Previsão

Page 12: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

13

ECONOMIA – MÉTODOSANALÍTICOS E DE PREVISÃO

A previsão é um instrumento de gestão e deplaneamento económico, largamente utilizado eminúmeros sectores da actividade humana; aprevisão quantitativa é um assunto complexo,tendo uma terminologia especializada; adocumentação sobre o assunto estáparticularmente desenvolvida. É portantoimpossível pensar cobrir todas as noçõesdiferentes, razão pela qual este capítulo se limitaaos termos mais importantes, utilizadoscorrentemente em matéria de previsão energética edestinados ao utilizador não especificado. Ostermos de natureza económica e jurídica,escolhidos com o objectivo da sua utilidade, sãotratados nos três primeiros capítulos destaSecção.

2.1 Economia e Gestão

2.1.1 AgregadoGrandeza sintética que resulta da adição degrandezas elementares coerentes (porqueexpressas em valor ou numa mesma unidadefísica) e características de uma actividadenum conjunto económico dado.

2.1.2 Produto Nacional Bruto (PNB)Produção final de bens e serviços realizadapelos nacionais, no interior do seu país ou noestrangeiro. No cálculo económico global, oPNB permite medir as realizações daeconomia num intervalo de tempo dado(geralmente um ano).

Nota 1: Questiona-se cada vez mais acercada pertinência deste indicador poisque, como instrumento de avaliaçãoem termos monetários, ele desprezaum grande número de processosimportantes relacionados comactividades sociais (por exemplo, aeconomia subterrânea, a troca debens ou serviços, o trabalhodoméstico, etc.).

Nota 2: O PNB pode ser considerado sobtrês pontos de vista diferentes:criação, repartição e utilização.

Nota 3: O PNB nominal (preços de mercado)é diferente do PNB real (preçospraticados durante um ano tomadocomo referência). Este último temcomo objectivo avaliarexclusivamente as variações daprodução em volume.

2.1.3 Produto Interno Bruto (PIB)Produção final dentro da fronteira de um paísde todos os bens e serviços produzidos pelosnacionais e pelos estrangeiros (ver também2.1.2 Notas 1, 2 e 3).

2.1.4 Produto Nacional LíquidoProduto Nacional Bruto menos asamortizações.

2.1.5 Produto Mundial BrutoSomas dos produtos internos brutos de todosos países do mundo num dado período,expressos numa unidade monetária comum(p.e., o dólar americano).

2.1.6 Rendimento NacionalSoma dos rendimentos dos nacionais duranteum período dado (em geral um ano),considerando salários, juros do capital eoutros rendimentos (rendimento nominal).

2.1.7 Balança de PagamentosRegisto sistemático de todas as transacçõeseconómicas realizadas durante um períododado (geralmente um ano) entre os agenteseconómicos nacionais e estrangeiros. Abalança de pagamentos compreende, entreoutras, a balança comercial, a balança deserviços, a balança de movimentos decapitais, a balança de divisas e a balança detransferências.

2.1.8 Factores de ProduçãoBens ou actividades que servem para aprodução de outros bens ou serviços(entrada, input). Do ponto de vista daeconomia nacional, são assim designadas asgrandezas agregadas, tais como o capital, otrabalho, a energia e as matérias-primas. Doponto de vista da gestão económica, osfactores de produção são diferenciadosrelativamente a um processo de produçãoconcreto, como, por exemplo, os diferentesconsumos intermédios, o trabalho, osequipamentos, etc.

2.1.9 Função de ProduçãoRelação que estabelece a ligação entre osfactores de produção e que determina aquantidade de bens e de serviços produzidos.

2.1.10 Função de ProcuraRelação entre a quantidade de bens que umconsumidor quer comprar e as variáveis quecondicionam a sua procura: preço do bem,dos seus complementos ou substitutos,rendimento, condições de crédito, etc.Considerando estas diferentes variáveis comoconstantes, com excepção de uma, podeestudar-se a relação entre esta últimavariável e a procura. A curva da procura é umexemplo de representação dessa pesquisa naqual todas as variáveis, exceptuando opreço, são consideradas como constantes.Não são introduzidas como variáveisexplícitas na função de procura aspreferências, as necessidades e os hábitosdos consumidores que contudo condicionam aforma da função de procura.

2.1.11 Função de OfertaPara um determinado produto a função deoferta exprime a relação entre a quantidadedos bens produzidos ou entregues e ospreços de abastecimento e de venda, com um

2.1.1

Page 13: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

14

ganho máximo. A função total é a soma dasfunções de oferta de cada um dosprodutores.

2.1.12 ElasticidadeRelação entre as variações relativas de duasvariáveis económicas durante o mesmointervalo de tempo, sendo uma consideradaindependente e a outra dependente.

2.1.12.1 Elasticidade da Procura Relativamente aosPreços (Elasticidade-Preço)Variação relativa do volume da procurarelativamente à variação dos preços duranteum período dado.

2.1.12.2 Elasticidade da Procura Relativamente aoRendimento (Elasticidade-Rendimento)Variação relativa do volume da procurarelativamente a uma variação dada dorendimento nacional (ou do PNB), durante umperíodo dado.

2.1.13 CartelAcordo entre empresas (jurídica e, em geral,economicamente independentes) susceptívelde influenciar as condições de produção oude mercado, com o objectivo de limitar ousuprimir a concorrência. Existem diversostipos: cartel de preços, cartel de limitação daprodução, etc.

2.1.14 OligopólioSituação económica na qual existe umpequeno número de vendedores para umgrande número de compradores. O oligopólioé simétrico ou assimétrico conforme os pesoseconómicos das partes do oligopólio sãoequiparáveis ou desproporcionados.

2.1.15 MonopólioSituação económica que exclui toda equalquer concorrência, concentrando aprodução ou a venda de uma mercadorianuma única pessoa ou empresa.

2.1.16 Função de CustosRelação funcional entre os custos dosfactores utilizados durante o processo deprodução e o custo total dos bens ou dosserviços produzidos.

2.1.17 Cálculo dos CustosOperação que consiste em apurar oquantitativo monetário de todos os factoresnecessários à produção e/ou distribuição deum determinado bem ou serviço. Nela sãoconsiderados o trabalho, os materiais e ocapital necessários, bem como outros bensde consumo (alugueres, amortizações).Podem adaptar-se diversos critérios decálculo, por exemplo: o local (empresa), ovector (produto) ou o tipo de custo (fixo ouvariável); o custo unitário indica os custospor unidade produzida. O cálculo dos custosserve de base ao cálculo dos preços e aocálculo da rentabilidade.

2.1.18 Custo MarginalCusto adicional originado pela produção deuma unidade suplementar, no caso deaumento da produção.

Nota: Trata-se de um conceito fundamentalem economia, com grande aplicaçãono domínio da energia (gestão,tarifação, escolha dos investimentos,etc.).

2.1.19 Custo de InovaçãoDespesas envolvidas na investigação, nodesenvolvimento e na introdução de umanova tecnologia ou de uma nova técnica até àsua exploração (maturidade comercial).

2.1.20 Preço Fictício (Preço Sombra)Sistema de preços derivados dasprodutividades marginais dos diferentesfactores de produção que correspondem a umplano de produção óptimo.

2.1.21 Custo de OportunidadeConceito segundo o qual os custos de umaactividade económica são iguais à dautilidade não aproveitada por se ter preferidouma outra actividade. Esta actividade nãoaproveitada depende, pois, da existência deuma possibilidade de utilização alternativa.

Nota: Os custos de oportunidade resultamdo desvio entre uma situaçãocorrespondente ao plano de produçãoóptimo e a situação real.

2.1.22 Amortização e/ou ReintegraçãoMétodo contabilístico adoptado nos balançospara compensar a diminuição do valor dosactivos verificada legalmente ou nas contasda empresa, como consequência da suautilização na exploração, da evoluçãoconjuntural, da inovação tecnológica, etc.

Nota 1: A amortização pode ser linear,progressiva ou degressiva. Aduração de vida de uma instalação ea duração da amortização podem nãoser coincidentes. A amortizaçãoobedece, geralmente, aregulamentações fiscais.

Nota 2: Fala-se frequentemente emamortizações de reposição ou derenovação no caso de instalaçõeshidráulicas ou de redes. Não seconsideram, neste caso, os valoresde aquisição mas os valores derenovação da instalação.

2.1.23 Valor Real (Valor Actual)Valor de uma instalação avaliada para umdado momento, tendo em conta a sua idade eo seu estado, bem como o estado deevolução técnica. O valor actual é o valor realnum dado momento.

2.1.24 Cálculo de InvestimentosMétodo que permite calcular a rentabilidadede um investimento tendo em vista tomar

2.1.12

Page 14: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

15

decisões sobre a oportunidade de o realizar.

Nota: Entre os métodos de cálculo deinvestimentos, encontram-sefrequentemente o método deactualização, o método de cálculodas anuidades e o método dito dataxa interna da rentabilidade.

2.1.25 Margem Bruta de Autofinanciamento (CashFlow) (MBA)Diferença entre as entradas e as saídas decaixa (progressão líquida) de fundosdisponíveis provenientes das vendas e outrasoperações correntes durante um intervalo detempo dado; a MBA constitui assim umagrandeza que dá uma ideia da situação detesouraria duma empresa (disposta a pagar esolvente).

2.1.26 Tempo de Reembolso (Período deRecuperação)Critério de rentabilidade representado pelotempo ao fim do qual as receitas totaisligadas ao funcionamento de uma instalação,depois da dedução de todas as saídas(incluindo impostos) são iguais ao montantedos investimentos necessários à compra, àconstrução e ao arranque da instalação.

2.1.27 Retorno do InvestimentoCritério de rentabilidade que representa arelação entre as entradas anuais (vendasmenos despesas de exploração) e o capitalamortizável; aplica-se, assim, antes dosimpostos. Por extensão, utiliza-se igualmentedepois da aplicação dos impostos. É igual aoinverso do tempo de reembolso.

2.1.28 Lei dos Rendimentos DegressivosAfirmar de uma forma geral que o acréscimode certas entradas num processo deprodução, relativamente a outras entradasfixas e para um nível técnico dado, aumentaas saídas, nem sempre é correcto. A partir deum determinado nível, as saídassuplementares podem ter tendência paradiminuir relativamente às entradassuplementares. Esta redução das saídassuplementares pode resultar do facto de aentrada suplementar de diversas matérias-primas funcionar numa proporção reduzidacom as matérias-primas fixas. Em casosextremos, tal pode tornar-secontraproducente.

2.1.29 Gestão da ProcuraModificação do comportamento doconsumidor. A publicidade ou as acçõesgovernamentais – p. e., a favor daseconomias de energia – são exemplos demeios para actuar sobre a procura.

2.1.30 RendaRendimento que se obtém da terra ou de bensde raiz. De uma maneira genérica, é orendimento obtido de um factor cuja oferta érígida ou imperfeitamente elásticarelativamente ao seu preço. Estainelasticidade é devida, na maioria dos casos,

ao carácter nãoreprodutivo de certos factores (terra,localização, etc.) ou a desadaptações decurta duração da oferta

(falta de mão-de-obra qualificada emdeterminado sector). Designa-se também porrenda (ou excedente) do consumidor ou dovendedor: é a diferença entre o preço demercado e o preço mais elevado que oconsumidor teria aceite pagar (ou o maisbaixo pelo qual o vendedor teria aceitevender) para o mesmo produto.

2.2 Preços e Tarifação

2.2.1 Formação dos PreçosDefinição de sistemas de preços para acompra e venda de bens e serviços,baseados em condições técnicas,económicas e institucionais dadas.

Nota: Os preços podem ser fixados querpelas leis do mercado (preços demercado) quer pela administraçãodos países (preços regulamentadosou administrativos).

2.2.2 Componentes dos PreçosO preço global dum produto ou dum serviçointegra, em determinados sistemas detarifação ou de preços, várias componentes.Apresentam, frequentemente, duas partes,uma fixa (por exemplo, em função da potênciaeléctrica contratada ou de outras grandezasde referência) e outra variável, proporcionalàs quantidades consumidas. Além disso,condições especiais de utilização podeminfluir sensivelmente nos custos dofornecedor e ser consideradas comocomponentes dos preços (por exemplo,fornecimentos em horas de ponta ou emhoras de vazio).

2.2.3 Tarifação pelo Custo MédioSistema de estabelecimento dos preços defornecimento de energia, quando existe umagrande disparidade dos custos deabastecimento, por uma combinação doscustos de produção de que resulta um preçomédio.

2.2.4 Tarifação pelo Custo MarginalSistema de tarifação do preço da energiaigual ao custo marginal de fornecimento deum serviço energético.

2.2.5 Sistemas TarifáriosEstruturas unificadas de preços, aplicáveis aum mesmo grupo de consumidores em zonasdelimitadas (por exemplo, sectoresdoméstico, agrícola, terciário) ou nos mesmosdomínios de utilização (por exemplo,transportes , iluminação, cozinha,aquecimento). A configuração das estruturastarifárias é diferente de país para país, ouconsoante o produto ou o serviço. Para aelectricidade, o gás e o aquecimento urbanoexistem:- tarifas simples, tendo em conta apenas a

2.1.25

Page 15: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

16

energia consumida (por exemplo, umatarifação para pequenas utilizações);

- tarifas binómias, tendo em conta uma taxafixa (ligada à potência, ao número dedivisões, ao número de hectarescultivados, etc.) e, ainda, a quantidade deenergia consumida, com diferenciação deconsumos em horas de ponta, em horasde vazio e da sazonalidade.

Nota: Quando se torna possível escolherentre várias tarifas, a “tarifaçãoóptima” obtém-se pela aplicaçãosistemática da tarifa mais favorávelpara o consumidor, em função dascaracterísticas do seu consumodurante o período de facturação.

2.2.6 TarifárioDocumento comercial destinado aos clienteseventuais que é constituído por uma lista dospreços dos produtos e/ou serviços oferecidospor uma empresa. O tarifário especifica emgeral as condições de venda e os casos emque podem aplicar-se descontos (ouaumentos), implicando um compromisso entreas partes interessadas.

2.2.7 Cláusula de Revisão de PreçosCláusula existente nos contratos que prevê oreajustamento dos preços de acordo com umafórmula de indexação.

2.2.8 Moeda ConstanteMoeda corrente afectada por um coeficiente,nomeadamente, a taxa de inflação, quecorrige a sua evolução ao longo do tempo. Amoeda constante permite fazer comparaçõesválidas no tempo entre grandezas que seexprimem em moeda corrente (nomeadamenteos investimentos e os preços).

2.2.9 Moeda CorrenteMoeda cujo valor é considerado no dia da suautilização.

2.2.10 Preço DirectorPreço de bens ou serviços relativamente aoqual os preços de venda de bens e serviçossubstituíveis devem ser estabelecidos a fimde assegurar uma procura mínima. É a partirdeste preço que se podem estabelecer,mediante coeficientes apropriados, preços deequivalência para os bens ou serviçosconcorrentes.

2.2.11 Preço PublicadoPreço de cotação resultante do sistemahistórico de fixação dos preços de petróleo.Serve ainda de preço de referência fiscal emalguns países, para o cálculo dos impostos acobrar pelo Estado.

2.2.12 Preço Oficial de Venda pelo Estado ProdutorPreço que substituiu a noção de preço oficial,à medida que os preços do petróleo deixaramde ser fixados pelas companhias e passarama sê-lo por parte dos Estados produtores.

2.2.13 Valorização (Netback)Método de cálculo do preço da energia amontante, a partir do preço dessa mesmaenergia a jusante, deduzindo os custosocasionados entre o local de compra e o devenda, bem como a margem de benefício.

2.2.14 DiferencialMais-valia ou menos-valia que, por diferentesrazões, podem afectar o preço de umproduto.

Nota: No caso do petróleo, existe umdiferencial de qualidade, conforme assuas características: petróleo leve,fraco teor de enxofre, etc.; e umdiferencial de frete, que estabeleceuma perequação entre petróleosbrutos de diferentes proveniências:que diminui o preço FOB (ver 2.2.21)dos petróleos brutos mais distantese aumenta o dos que se encontrammais perto.

2.2.15 Preço de ReferênciaPreço do petróleo bruto de referência a partirdo qual são calculados os diferenciais dosoutros petróleos brutos.

Nota: Um petróleo de referência é, porexemplo, o Arabian Light.

2.2.16 Mercado Livre (Spot)Mercado no qual são negociadas as vendasde produtos a curto prazo, ou seja,quantidades marginais que não são cobertaspor contratos.

2.2.17 Preço de Mercado LivrePreço com base no qual são negociados osprodutos do mercado livre (spot). Trata-se deum preço extremamente flutuante que é umindicador das tendências gerais das tensõesdeste mercado.

2.2.18 Taxa de FreteTarifa de curto prazo para o transportemarítimo do petróleo em que a lei da oferta eda procura se aplica plenamente porintermédio dos corretores da bolsa.

Nota: As cotações principais são asseguintes:- AFRA (Average Freight Rate

Assessement) estabelecida peloLondon Tanker Brokers Panel.

- ATRS (American Tanker Rate Schedule) estabelecida por TheTanker Committee of theAssociation of Ships Brokers andAgents (New York).

- USMC (US Maritime Commision)estabelecida pelo Governoamericano.

- WORDSCALE (Worldwide TankerNominal Freight Scale)estabelecida em conjunto pelaAssociation of Ships Brokers andAgents e a International TankerNominal Freight Association.

2.2.6

Page 16: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

17

2.2.19 Custo – Seguro – Frete (CIF)Preço de uma mercadoria entregue no portode destino (inclui o custo do frete e doseguro).

2.2.20 Custo de Frete (CF)O mesmo que 2.2.19, mas sem seguro.

2.2.21 Franco a Bordo (FOB)Preço de uma mercadoria entregue no navio(inclui todos os encargos, direitos, taxas eriscos por conta do vendedor, até aomomento em que as mercadorias ultrapassama amurada do navio, portanto com exclusãodo frete e do seguro marítimo).

Nota: Esta expressão é geralmente seguidado nome do porto de embarque.

2.2.22 Franco CamiãoPreço de uma mercadoria colocada sobrecamião, sendo, a partir desse momento, ocomprador a suportar todos os encargos eriscos.

Nota: Esta expressão é geralmente seguidado nome do ponto de partida damercadoria.

2.2.23 Franco no CaisCondições de venda nos termos das quais atransferência de propriedade se realizaquando as mercadorias são entregues aolongo do barco. Assim, os riscos decarregamento não são suportados pelovendedor.

2.2.24 Franco VagãoPreço que se aplica a uma mercadoriacolocada num vagão ou entregue aoscaminhos-de-ferro (no caso de umcarregamento interno, considera-se um vagãocompleto ou o peso necessário parabeneficiar das tarifas aplicáveis às cargas porvagão). A partir desse momento, todos osfretes e riscos são suportados pelocomprador.

Nota: Esta expressão é seguida do nomedo ponto de partida da mercadoria.

2.2.25 No Cais, DesalfandegadoCondições de venda que indicam (numcontrato de venda ou de transporte) quetodas as taxas, encargos ou direitos sãoimputáveis ao vendedor e devem ser pagosno momento da importação das mercadorias.

2.2.26 No Cais, não DesalfandegadoO mesmo que em 2.2.25, mas com aimputação de todos os encargos aocomprador para quem a responsabilidade é,ipso facto, transferida.

Nota: É costume complementar estaexpressão com a designação doporto de entrada.

2.2.27 A Bordo

Condições de venda que significam que oencargo da mercadoria se inicia a bordo donavio, no porto de descarga, indicando-se onome do lugar.

2.2.28 À saída da Mina, da Fábrica (Ex-Work), doEntrepostoCondições de venda que significam que ocomprador toma os encargos da mercadoria apartir do local de produção ou de depósito.

2.2.29 Porte PagoPreço que inclui o transporte da mercadoriaaté ao local de destino.

Nota: Pode indicar-se o nome desse local:“porte pago até…”

2.3 Termos Regulamentares,Jurídicos e Contratuais

2.3.1 AutorizaçãoDecisão administrativa que deve serconcedida quando o requerente obedece àscondições preestabelecidas para a respectivaatribuição.

Nota: Para a energia nuclear, distingue-sefrequentemente entre a autorizaçãode sítio (aprovação do projecto dacentral nuclear para um dado sítio), aautorização de construção(aprovação dos equipamentos) e aautorização de exploração(aprovação de entrada em serviçoapós controlo e verificação das obrasrealizadas).

2.3.2 ConcessãoDecisão administrativa que dá o direito deexplorar ou utilizar um bem público. Estadecisão depende da vontade das autoridadesque fixam unilateralmente as condições.

Nota: No sector mineiro, a concessão dá odireito de exploração na sequênciada descoberta de um jazigo cominteresse comercial. Em certospaíses, a exclusividade dos direitosde prospecção pode implicar aexclusividade dos direitos deexploração.

2.3.3 Licença de ProspecçãoA licença de prospecção ou exploraçãoautoriza o seu titular a fazer todos ostrabalhos necessários para a descoberta dejazigos; estas licenças são, em geral,exclusivas, isto é, apenas o seu titular estáautorizado a efectuar prospecções na áreaatribuída. Além disso, no caso da descoberta,apenas ele pode beneficiar do direito deexploração, com a condição de respeitar aregulamentação em vigor para a suaobtenção.

2.3.4 Provisão para Reconstituição do JazigoBenefícios fiscais de que podem dispor as

2.2.19

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18

empresas que fazem prospecção eexploração de jazigos, com o objectivo de asincitar a compensar o esgotamento dosjazigos em solo nacional.

2.3.5 ContingentaçãoLimitação quantitativa, geralmente fixadapelos poderes públicos, do exercício de umdireito, do montante da participação numencargo (quota), no quadro de uma afectaçãogovernamental de recursos ou de repartiçãode encargos.

Nota: Um exemplo desta limitação é a “prorata”: regulamentação da produçãoque visa a sua limitação voluntária,em função de critérios económicosligados à preocupação quer de evitaruma baixa de preços, quer deeconomizar as reservas paraprolongar a sua duração.

2.3.5.1 Quota de ProduçãoQuantidade de um produto, por exemplo depetróleo bruto, que um país ou uma empresaestá autorizada a produzir durante um períododado.

Nota: O montante das quantidades aproduzir pode ser fixado, a nívelnacional, pelo próprio Estado ou, anível internacional, por umaorganização de que o Estado émembro.

2.3.5.2 Quota de ImportaçãoSistema, geralmente imposto pelo Estado,que visa limitar as quantidades de umdeterminado produto que podem serimportadas.

2.3.6 EmbargoInterdição legal de importar ou exportar certosequipamentos ou produtos, utilizada segundodiferentes formas como meio de pressão comobjectivos políticos.

2.3.7 Associação de Riscos Comuns (JointVenture)Operação conjunta de dois ou maisempresários para um objectivo limitado compartilha de riscos.

2.3.8 Arrendamento ou Cedência de InteressesContrato pelo qual o detentor de um títulomineiro (aluguer ou concessão) entrega aexploração, no todo ou em parte, a umterceiro mediante o pagamento de uma renda.

2.3.9 Contrato de SondagemAcordo pelo qual uma empresa especializadana execução de sondagens executa umprograma de prospecção por conta de umaempresa de investigação ou de exploraçãoque opera sozinha ou como operador de umaassociação de empresas.

2.3.10 Acordo de TrocaAcordo de permuta directa de mercadorias

sem qualquer transacção monetária.

2.3.11 Acordo de CompensaçãoAcordo de venda com um cliente estrangeiromediante o qual o fornecedor deve importarprodutos locais por um valor proporcional àssuas entregas.

2.3.12 Contrato com Obrigação de Aquisição (Takeor Pay Contract)Contrato que prevê a obrigação de adquiriruma quantidade mínima de petróleo ou de gásnatural (ou de qualquer outra forma deenergia) por um preço fixado ou de efectuarum pagamento mesmo que certasquantidades não tenham sido adquiridas.

2.3.13 Contrato de Chave-na-MãoContrato de fornecimento de um conjuntoindustrial que compreende a concepção, oestudo, a construção e a entrega datotalidade das obras e equipamentos prontosa funcionar, mediante um preço global edetalhado por rubrica.

Nota: O contrato pode também incluir aprestação de serviços tais como aformação do pessoal, ocomissionamento, etc.

2.3.14 Contrato de Partilha da ProduçãoContrato onde o Estado, único detentor dosdireitos e títulos mineiros, representado poruma empresa pública, recorre à assistênciatécnica e financeira de empresas privadas,nacionais ou estrangeiras. A remuneraçãodestes serviços é feita mediante a atribuiçãode uma parcela da produção, sendo a parterestante desta pertença do Estado depois dededuzidos os custos de exploração.

2.3.15 Taxa pela Licença de Exploração (Royalty)Pagamento imposto ao titular de uma licençade exploração que tem por objectivo aprodução. Pode ser paga em natureza ou emespécie. Trata-se da contrapartida de umdireito de exploração que é exigível, não sópela exploração do jazigo como pelautilização de um processo ou de um serviço.

2.3.16 TrespasseQuantia paga pelo titular da licença deexploração no momento da conclusão de umcontrato mineiro. Embora o respectivomontante esteja, por vezes, previsto na lei,ele é, na maioria dos casos, objecto denegociações directas.

2.3.17 PatenteDireito oficialmente reconhecido por umEstado ou um grupo de Estados sobre umainvenção que dá ao seu autor o monopólio deexploração por um tempo limitado. Para serobjecto de uma patente, uma invenção deveobedecer a três condições: ser nova, sersusceptível de aplicação industrial e implicaruma actividade inventiva.

2.3.18 ReivindicaçõesRenumeração, no final da patente, das

2.3.5

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19

características técnicas da invenção, comindicação dos meios reivindicados peloinventor para obter o resultado pretendido.Essas características definem a extensãojurídica da protecção.

2.3.19 AnterioridadeTodo e qualquer documento ou causa dedivulgação que possa arrastar a nulidade totalou parcial de um pedido de registo de umapatente, de uma marca ou de um modelo, porfalta de inovação.

2.3.20 LicençaAutorização dada pelo titular de uma patentede invenção para a exploração comercial dasua descoberta em determinadas condiçõese países. Esse titular tem geralmente direito areceber uma taxa pela licença de exploração(royalty) proporcional ao volume de negóciodaí resultante.

2.3.21 “Know-How”Conjunto de conhecimentos técnicos,necessários à boa utilização de um processo,de um dispositivo ou de uma máquina. Devidoà sua natureza, esses conhecimentos nãodão lugar a qualquer título de propriedadeindustrial mas podem, conforme a legislaçãoem vigor, ser protegidos. O “Know-How” étransmitido ao concessionário ou aolicenciado em regime de assistência técnica eé, geralmente, objecto de compromissosecreto que liga o beneficiário e o seupessoal.

2.3.22 NormalizaçãoConjunto das actividades que têm por fimdefinir as gamas e as características a quedevem obedecer os produtos, bem como osmétodos para as obter (qualidades,dimensões, características, métodos deensaio, regras de utilização) e, ainda, parapermitir a racionalização dos processos defabrico.

Nota: As normas são estabelecidas pororganismos que podem serinternacionais, nacionais ouprofissionais.

2.3.23 EspecificaçãoDefinição das características a que devesatisfazer um produto, um material, umainstalação, uma fabricação, do ponto de vistada sua composição, das suas qualidades, ouda sua estrutura.

2.3.24 Direito MarítimoO direito marítimo constitui-se no quadro daConferência das Nações Unidas sobre oDireito do Mar, cujas convenções são sujeitasa ratificação pelos Estados-membros.

Nota: A referida Convenção actualmenteem vigor aplica-se às principaisactividades humanas no domínio dosoceanos:- navegação e sobrevoo;- prospecção e exploração de

recursos;

- conservação e poluição.O comportamento dos Estados- -membros relativamente aos oceanosé orientado pela Convenção quedefine as zonas marítimas, medianteregras que estabelecem asfronteiras, conferindo direitos eresponsabilidades e fornecendo ummecanismo para a regulamentaçãodos diferendos.

2.3.25 Plataforma ContinentalDesigna os fundos marinhos e os subsolosdas zonas submarinas adjacentes à costa;situam-se para além do limite das águasterritoriais até uma profundidade de 200metros ou para além deste limite se aprofundidade das águas permitir a extracçãode recursos naturais do fundo das referidaszonas. O Estado banhado por esse marexerce direitos de soberania na plataformacontinental com o objectivo de realizar aprospecção e a exploração dos recursosnaturais lá existentes.

2.3.26 Zona Económica ExclusivaZona que se estende para lá do mar territorial,adjacente à zona sobre a qual o Estadobanhado tem direitos soberanos em matériade prospecção, exploração e conservação derecursos de qualquer natureza. A zonaeconómica exclusiva pode estender-se até aolimite de 370 km (200 milhas marítimas), apartir das costas do Estado em causa.

2.3.27 Águas Interiores MarítimasEspaço marítimo que engloba o espaço aéreoque lhe fica por cima bem como os fundosmarinhos subjacentes. O Estado banhadodispõe de soberania total sobre essas águas,que compreendem: os portos marítimos eseus aproveitamentos, as enseadas – sempreque constituírem abrigos – as águascompreendidas entre a beira-mar e a linha debaixa-mar, algumas baías e certas águashistóricas.

2.3.28 Águas TerritoriaisEspaço marítimo que engloba o espaço aéreoque lhe fica por cima e os fundos marinhossubjacentes sujeitos à soberania do Estadobanhado, mas com um direito de passageminofensiva concedido aos naviosestrangeiros. O limite interior do mar territorialcoincide com o limite exterior das águasinteriores. O limite exterior das águasterritoriais é geralmente fixado em 22,2 km(12 milhas marítimas).

2.3.29 Alto MarParte do mar aberta a todos os Estados quertenham litoral ou não e onde existe liberdadepara navegar, sobrevoar, colocar cabos etubagens, pescar e realizar investigaçãocientífica.

2.3.30 AfretamentoContrato pelo qual um armador (fretador) secompromete a pôr à disposição de umaterceira pessoa (o afretador) um navio

2.3.19

Page 19: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

20

mediante o pagamento de uma certa quantia(frete). Por extensão, aplica-se a qualquermeio de transporte não marítimo.

Nota: Para transportar produtos, existemdiversos tipos de contratos deafretamento:- Afretamento casco nu (ou vazio):

o navio é entregue pronto anavegar, mas sem tripulação,combustível nem mantimentos.

- Afretamento por viagem: oarmador compromete-se atransportar uma carga de umporto para outro mediante opagamento de um certo preço portonelada.

- Afretamento por tempo: o armadorpõe a disposição do afretador,por um período que pode ir até 20anos, um navio pronto a serutilizado, com a sua tripulação,mediante o pagamento de umcerto preço por tonelada e pormês.

2.3.31 SobrestadiasIndemnizações que os afretadores ou osdestinatários de um carregamento devempagar ao armador quando as operações decarga ou de descarga ultrapassam o númerode dias (sobrestadia) previsto no contrato.

2.3.32 Bandeira de ConveniênciaNacionalidade fictícia concedida a navioscomerciais que lhes permite funcionar emcondições financeiramente mais vantajosasdo que se eles tivessem sido registados noseu próprio país.

2.3.33 Desclassificação de uma InstalaçãoEnergéticaAcção que consiste em interromperdefinitivamente a exploração de umainstalação energética:- no fim da sua duração de vida útil;- como consequência de um acidente;- por razões técnicas e/ou económicas

(substituição da forma de energia utilizadapor outra mais competitiva, obsolescênciada técnica, etc.);

- por razões de meio ambiente, desegurança, de urbanização, etc.

Nota: Após a saída de serviço definitiva, ainstalação energética pode sersubstituída por outra no mesmo localou desmantelada para libertar o sítio.

2.3.33.1 Desmantelamento de uma InstalaçãoMarítimaObrigação que decorre da legislaçãointernacional que consiste em desmontarcompletamente qualquer instalação marítimacuja utilização tenha sido abandonada.

2.3.33.2 Desclassificação de uma Instalação NuclearAcção que consiste, no fim da vida útil oucomo consequência de um acidente, eminterromper definitivamente a exploração de

uma instalação nuclear (no sentido dasConvenções de Paris e de Bruxelas sobre aresponsabilidade civil em caso de acidentenuclear).

Nota 1: Pode procurar-se atingir os seguintesníveis de desclassificação:a) Pôr em redoma: Trata-se de uma

medida temporária e de esperaque permite uma diminuição daradioactividade antes de seempreender uma acção definitiva.Consiste na desmontagem.Tornam-se necessárias medidasde segurança muito severas, taiscomo trancar ou soldar as portasde entrada, para evitar o acessoa pessoas estranhas. Para alémdeste processo, deve atingir-seum dos níveis mencionados em b)e c).

b) Selagem Integral: Este nível éatingido quando se tornampermacontaminadas dainstalação, utilizando técnicasespeciais de desmontagem dosdiferentes elementos erecobrindo, por exemplo, com uminvólucro de betão armado aspartes restantes.

c) Desmantelamento: Este nível éatingido depois de se retiraremtodas as partes contaminadas,por meios de equipamentosespeciais telecomandados e debarreiras de protecção; oconjunto do sítio é limpo etotalmente desactivado.

Nota 2: Teoricamente, pode tentar-se atingiro nível c) sem passar pelos níveis a)e b). Praticamente, procura-se atingiros níveis b) e c) em função dodestino final a dar ao sítio.

2.4 Métodos Analíticos de Previsão

2.4.1 Métodos Analíticos

2.4.1.1 EconometriaRamo das ciências económicas queapresenta a síntese da teoria económica(matemática) e dos métodos estatísticos. Oseu objectivo consiste em validar os modelosteóricos e fornecer indicações quantitativasrelativas ao funcionamento dos agregadoseconómicos.

2.4.1.2 Análise Custo-benefícioA análise custo-benefício consiste emvalorizar, em termos monetários, todos osefeitos previsíveis de uma decisão.

Nota: A avaliação da relação custo-benefício para os projectos éfrequentemente utilizada naapreciação das alternativaspossíveis de um projecto deinvestimentos.

2.3.31

Page 20: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

21

2.4.1.3 Análise de CorrelaçãoA análise de correlação permite compreendera relação entre duas grandezas. Para asduas grandezas, as séries de valores podemser independentes ou, numa análise deregressão, podem ser dependentes, isto é,influenciar-se mutuamente.

2.4.1.4 Análise dos FactoresÉ um método de análise da variância paraestudar a estrutura de um conjunto dedados. A análise dos factores podedesempenhar três funções:- Procurar uma representação mais simples

dos processos para os quais se devemanalisar os dados, reduzindo a dimensãoda variável espaço na qual estãorepresentados os elementos a examinar;

- Examinar a interacção entre variáveis pelarepresentação de conjunto lineares devariáveis;

- Examinar as representações destesconjuntos de variáveis que os ligam aoselementos fornecendo os dados quedevem ser analisados.

2.4.1.5 Análise InterindustrialVer Análise Entrada-Saída (2.4.1.6).

2.4.1.6 Análise Entrada-Saída (Input-Output)Método de investigação da interdependênciados diferentes ramos de actividade de umaeconomia durante um período de tempodeterminado. A representação sobre a formamatricial denomina-se “quadro de entrada- -saída”.

Nota 1: A análise entrada-saída permiteavaliar os efeitos da modificação daprocura final sobre a actividade dossectores industriais interligados.

Nota 2: A análise interindustrial é um casoparticular de análise entrada-saída.

2.4.1.7 Modelo de Penetração do MercadoProcesso segundo o qual as técnicas, osbens e as formas de energia penetram nomercado, por exemplo, segundo uma funçãologística e, depois, se for caso disso,desaparecem do mercado por processos desubstituição.

Nota: O modelo Fisher-Pry é umarepresentação formalizada desteprocesso.

2.4.1.8 Análise da TrajectóriaMétodo para a estimativa e o exame dacoerência interna de um modelo com umaestrutura causal determinada.

Nota: A estrutura causal postulada podeser avaliada com o apoio dediagramas de evolução.

2.4.1.9 Análise de Processos

Método de análise que descreve os fluxos (deenergia) desde as fontes primárias deaprovisionamento até à procura final.

Nota: Os processos podem cobrir aextracção dos recursos energéticos,o tratamento, a conversão ou atransformação, o transporte, aarmazenagem e a distribuição.

Sendo os fluxos energéticosexpressos em termos físicos, aanálise de processos éfundamentalmente uma forma decontabilidade energética.

2.4.1.10 Análise de SistemasTrata-se de um dos instrumentos da análisesistémica (visão interdisciplinar global de umproblema): consiste em reduzir um sistema àssuas componentes e interacções elementarese em evidenciar, por exemplo, os diferentesfactores de influência (políticos, sociais,culturais, demográficos, tecnológicos,ecológicos, etc.).

Nota: Este método pode aplicar-se àanálise de desenvolvimentoenergético sobre a economia e osrecursos naturais. O método WELMM(W=água; E=energia; L=terra;M=matérias- -primas; M=mão-de-obra) é disso um exemplo.

2.4.1.11 Análise de Séries TemporaisProcesso que consiste em analisar uma sériede observações classificadas relativamente àvariável tempo.

Nota: O objectivo da análise das sériestemporais é o estudo da dependênciaentre as observações efectuadas emdiferentes períodos de tempo.

2.4.1.12 Análise de TendênciaMétodo de análise que consiste numaextrapolação, a partir de tendênciaspassadas, da evolução da tendência nofuturo.

2.4.1.13 Método das Variáveis MudasMétodo simples e útil que consiste emintroduzir uma análise das informaçõesrelativas às variáveis qualitativas ou porcategorias, ou seja, das variáveis que nãosão medidas segundo o método convencionalem valores numéricos.

2.4.2 Métodos de Previsão

2.4.2.1 Previsão EnergéticaActividade que consiste em descrever asorientações e os acontecimentos futuros nodomínio da energia, tomando emconsideração os valores futuros previstospara os diferentes parâmetros com impactosobre a economia energética.

2.4.1.4

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2.4.2.2 ProspectivaMétodo de investigação destinado a evitar osinconvenientes de uma previsão parcelarquantitativa e única por uma perspectivaqualitativa e múltipla.Para estudar a evolução da produção ou daprocura energéticas, a perspectiva adoptauma visão mais global, examina as variáveisqualitativas quantificáveis ou não, bem comoas variáveis quantitativas, estabelecerelações dinâmicas entre variáveis, descrevemúltiplos futuros a partir da explicação dopresente mediante a análise dos efeitos deestrutura e de comportamento que afectam osector energético.

Nota: A prospectiva impõe-separticularmente no caso doplaneamento de um futuro incerto.Inclui normalmente uma faseexploratória (de previsão) depois deuma fase normativa (de análiseretrospectiva).

2.4.2.3 Curto PrazoFuturo imediato, no decurso do qual a margemde manobra é limitada pelas capacidades etécnicas existentes.

2.4.2.4 Médio PrazoPeríodo no decurso do qual é possívelacrescentar as capacidades por meio denovos investimentos nas instalações(centrais, etc.), nos equipamentos ou noutrosfactores que permitam estimular aprodutividade com base em técnicascomprovadas.

2.4.2.5 Longo PrazoPeríodo suficientemente longo para permitirrealizar aumentos de capacidade e alteraçõesimportantes, tanto no domínio da produçãocomo no do consumo.

Nota: Não são indicados os números deanos correspondentes aos diferentesprazos porque estes podem variar desector para sector e de país parapaís.

2.4.2.6 Modelo de PrevisãoConjunto de hipóteses, de regras, dealgoritmos ou de equações que permitem umtratamento sistémico das informações com ofim de examinar as relações funcionais,estáticas ou dinâmicas, a partir das quaisuma avaliação objectiva pode fornecerelementos de conjuntura susceptíveis deorientar as decisões. Um modelo que cobre atotalidade da economia energética denomina-se modelo global; um modelo sectorial nãocobre senão um sector ou uma actividadeespecífica.

2.4.2.7 Modelação por DesagregaçãoElaboração e/ou implementação de um modeloque parte de situações globais para chegar aavaliações decompostas regional e/oufuncionalmente.

2.4.2.8 Modelação por AgregaçãoElaboração e/ou implementação de um modeloque chega a conclusões macroeconómicas apartir de uma análise do impacto dasalterações de parâmetros específicos dosdiferentes subconjuntos de um sistemaglobal.

2.4.2.9 Método (ou Inquérito) DelfiMétodo aplicado a um problema de previsãobem definido com o fim de obter essaprevisão a partir da convergência de opiniõesde um número seleccionado de participantes.Este método utiliza questionários de escolhamúltipla. A análise das respostas a umaprimeira versão do questionário pode serutilizada para estabelecer o questionárioseguinte com o fim de clarificar e de reduziras divergências de opinião expressas nasrespostas analisadas.Além desta técnica Delfi, podem ser utilizadospara a previsão energética outros métodossemelhantes de inquérito tais como o métododa matriz de impacto cruzado.

2.4.2.10 TransposiçãoExtensão a um país de uma ou váriascaracterísticas existentes noutro país com oqual a comparação pode considerar-se válida.

Nota: Este método é também denominadométodo de previsão por analogia.

2.4.2.11 ExtrapolaçãoExtensão, no tempo, de uma grandeza departida dada, por simples projecção ouaplicação de fórmulas derivadas ou porponderação dos dados que se estima comosendo os melhores.

2.4.2.12 Base de DadosConjunto de factos, números ou outros dadosconvenientemente estruturados, com oobjectivo de servir de base de referência, deprevisão, etc.

2.4.2.13 CenárioConjunto coerente e plausível de hipótesessobre as variáveis exógenas da previsão,elaborado de um modo sistémico.

2.4.2.14 Cenário TendencialCenário que visa descrever o futuro ao qualconduziria a reprodução idêntica dasprincipais tendências do passado.

2.4.2.15 Cenário Contrastado (Cenário deEnquadramento)Cenário que se apoia em hipóteses extremasrelativas à evolução das grandes tendênciascom o objectivo de delimitar o espaço dosfuturos possíveis.

2.4.2.16 Variável EndógenaVariável determinada no interior do sistemaconsiderado.

2.4.2.17 Variável ExógenaVariável determinada fora do sistema

2.4.2.3

Page 22: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

23

considerado. Pode ser política, social, ligadaao ambiente, etc.

2.4.2.18 Variável ExplicadaVariável cujo valor resulta do valor assumidopor outra ou outras variáveis.

2.4.2.19 Variável ExplicativaVariável cujo valor determina, inteiramente ouem parte, o valor de uma outra variável.

2.4.2.20 Análise de SensibilidadeEstudo da incidência relativa de uma variávelexplicativa sobre o resultado de umaprevisão.

2.4.2.21 Métodos Formais de PrevisãoMétodos baseados na recolha e análisesistémica de dados estatísticos e/ou deopiniões de peritos.

2.4.2.22 Métodos QuantitativosMétodos formais que utilizam as matemáticaspara tratar sistemicamente a informação dopassado a fim de identificar e avaliar relaçõesfuncionais, estáticas ou dinâmicas com oobjectivo de fornecer as previsões que podemservir de base a uma decisão futura.

2.4.2.23 Métodos QualitativosMétodos formais que implicam a utilização dojulgamento humano para transformar umainformação qualitativa em estimativaquantificada.

2.4.2.24 Métodos Autoprojectivos ( MétodosUnivariantes)Métodos quantitativos que utilizam uma únicasérie cronológica na qual o modelo assentana suposição de uma continuidade doesquema histórico. Trata-se de uma técnicade extrapolação, quer por simples projecçãodas tendências históricas, quer por aplicaçãode fórmulas derivadas ou de modelosmatemáticos ou de melhores dados deestimativa.

2.4.2.25 Métodos Causais (Métodos Multivariantes)Métodos quantitativos que utilizam váriasséries cronológicas e integram relações entrea grandeza a prever e outras grandezas.

2.4.2.26 Análise de RegressãoAnálise da relação matemática (muitas vezesdeterminada de forma empírica entre duas oumais variáveis correlacionadas) e utilizaçãodesta análise para prever os valores de umavariável, uma vez fixados os valores deoutras variáveis.

2.4.2.27 Modelo EconométricoModelo no qual se aplicam métodosmatemáticos e estatísticos (por exemplo aanálise de regressão) a dados e problemaseconómicos.

2.4.2.28 Modelo de Entrada-Saída (Modelo deLeontiev)Modelo baseado na análise entrada-saída (ver2.4.1.6).

2.4.2.29 Modelos de Séries MultitemporaisModelos baseados na análise simultânea devárias séries cronológicas.

2.4.2.30 Modelo de SimulaçãoModelo descritivo fundamentado numarepresentação lógica de relações que formama estrutura de um sistema e que visamreproduzir, de um modo mais ou menossimplificado, o funcionamento desse sistema.Um modelo de simulação diz-se estáticoquando representa apenas o funcionamentodo sistema num corte temporal; diz-sedinâmico quando integra os processos deevolução e/ou de reprodução do sistema. Aimportância destes modelos decorre daimpossibilidade ou do custo excessivo deexperiências sobre o próprio sistema.

Nota: Algumas variações dentro do modelopodem ser deterministas mas,noutros contextos de previsão, serãogeralmente estocásticos comrepartições de probabilidade quedescreverão igualmente a resposta.Um exemplo bem conhecido é asimulação que utiliza o método ditode Monte Carlo.

2.4.2.31 Modelo de OptimizaçãoModelo que descreve um sistema ou umproblema de tal forma que a aplicação de umprocesso analítico rigoroso a suarepresentação permite fornecer a melhorsolução para um objectivo dado, no interior deum conjunto de restrições associadas a esseobjectivo.

2.4.2.21

Page 23: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

25

Secção 3

BALANÇOS ENERGÉTICOS___________________________________________________

3.1 Termos Gerais

3.2 Metodologia

3.3 Abastecimento

3.4 Transformações e Perdas

3.5 Consumos

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27

BALANÇOS ENERGÉTICOS

A contabilidade da energia exprime-se, na maioriados casos, em unidades físicas e não emunidades monetárias. Existem de facto dois tiposde contabilização bastante diferenciados nos seusobjectivos:- Uma correspondente às quantidades de

produtos energéticos cuja oferta e procuradevem equilibrar-se a um nívelmacroeconómico;

- A outra diz respeito ao seguimento dos fluxosenergéticos num processo ou numainstalação.

No primeiro caso, a contabilização conduz a umbalanço; os termos convencionais utilizados paradescrever quer o seu quadro, quer o seuconteúdo, estão incluídos nesta Secção.Na Secção 5 – “Gestão da Energia” – figuram ostermos relativos à segunda acepção, onde acontabilização serve para seguir os fluxos deenergia, sobretudo com o objectivo de osoptimizar.

3.1 Termos Gerais

3.1.1 Balanço Energético (Balanço da Energia)Secção, o termo balanço energético tem umsentido contabilístico e não o de rendimentoque lhe dão por vezes os técnicos de calor.Aqui, o balanço energético de uma zonadeterminada, num determinado período é, pordefinição, equilibrado (entre as entradas e assaídas) e apresentado como um balanço decontabilidade.

Nota 1: Os limites geográficos e temporaisdos balanços são variáveis e se,para um dado país e uma dadaépoca, se estabelecem, na maioriados casos, balanços, nacionais eanuais, a exemplo dos dacontabilidade nacional, é possívelestabelecer balanços por períodosmensais, trimestrais, etc. e/ou aescalas infranacionais ousupranacionais (balanços regionais).

Nota 2: A energia contabilizada nos balançospode ser referida às diferentesetapas da cadeia energética: energiaprimária (ver 1.1.15), energiaderivada (ver 1.1.16), energia final(ver 1.1.17), energia útil (ver 1.1.18);nestas diferentes fases, a energiatomada em conta pode ter sido ounão objecto de uma troca monetária(ver: energia comercial, energia nãocomercial, recuperação). Designa-sepor balanço integrado um balançorepresentando todos os fluxos(incluindo as variações deexistências) desde oaprovisionamento primário aoconsumo final e, em certos casos,

até à energia útil, por exemplo poruma série de balanços, quadros,diagramas de fluxo).

Nota 3: O quadro utilizado é apenas umaforma de representação cómoda,apresentando diferenças sensíveisconsoante a fase da cadeiaenergética à qual se aplica. Verifica-se actualmente uma tendência deharmonização dos modos deapresentação e dos conceitos debase, designadamente por parte decertas organizações internacionais,em particular das Nações Unidas,que têm adoptado geralmente oformato de matrizes, representandoem colunas as formas de energia eem linhas os diversos agregadoscorrespondentes aosaprovisionamentos e utilizações. Assuas recomendações facilitam ainterpretação e a comparação dosbalanços (não são normasinternacionais e não se pode falarpropriamente em utilizar o termobalanços normalizados).Na prática, e respeitando quadrosharmonizados, cada país e cadaorganização pode escolher as formasde balanços mais adaptados aosseus objectivos e necessidadesespecíficas.

3.1.2 Balanço Energético GlobalBalanço representando, num quadro decontabilidade coerente, todas as quantidadesde energia produzidas, transformadas econsumidas numa dada zona geográfica enum dado período de tempo; estasquantidades de energia são expressas econtabilizadas em unidades de conta única(ver 3.2.2), para comparação e adição.

Nota 1: Um balanço global supõe um conjuntode convenções e de regras deelaboração que permitam, emparticular, evitar as duplascontabilizações.A expressão, em unidade comumconvencional, de quantidades deenergia anteriormente contabilizadasem unidades específicas supõe oemprego de factores de conversãoou de equivalência (ver 3.2.1).É indispensável conhecer estasconvenções para poder interpretar obalanço.

Nota 2: O balanço global serve também paraavaliar a coerência dos dados debase com o sistema de contabilidadeescolhido.

3.1.3 Balanço Energético por Formas de Energia(por vezes denominado Balanço EnergéticoParcial ou Balanço em Unidade Específica)Balanço relativo a uma única forma de energiaou a formas muito próximas (por exemplo,

3.1.1

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28

produtos petrolíferos, produtos carboníferos,etc.) em que todas as quantidadesproduzidas, transformadas e consumidasnuma dada zona geográfica e num dadoperíodo de tempo são expressas em unidadeespecífica (massa, volume, etc.) ou numaunidade energética (por exemplo o joule eseus múltiplos). Existem, assim, os balançosde gás, de petróleo, os balanços de carvão,os balanços eléctricos, etc.

Nota 1: Os produtos contabilizados sãofunção dos recursos particulares oude hábitos de um dado país.

Nota 2: Designa-se por vezes por quadroenergético de base a justaposição doconjunto dos balanços por formas deenergia. Trata-se de um quadro deconjunto das quantidades de energiaproduzidas, transformadas econsumidas, numa dada zonageográfica e num dado período detempo, independente para cada formade energia, quer se trate de energiaprimária ou derivada. Estasquantidades são expressas emunidades específicas mas a suaapresentação faz-se num quadrocomum; para passar ao balançoglobal é necessário definir o sistemade contabilidade energéticaadoptado, os princípios deagregação, os coeficientes deconversão e de equivalência, asconvenções de sinal para asvariações de stocks, os retornos etransferências e as entradas esaídas de transformação.

3.1.4 Balanço da Energia Primária (Balanço deEquivalente Primário)Balanço que exprime as quantidades dasdiferentes formas de energia necessárias àsatisfação do consumo final em quantidadesequivalentes de uma forma única de energiaprimária escolhida como referência (na maioriados casos um combustível fóssil). Acontabilização em todos os pontos dobalanço é feita em função desta hipótese (ver3.2.1 factores de conversão e coeficientes deequivalência e 3.2.4 método de substituiçãoparcial).

3.1.5 Balanço de Energia FinalBalanço que exprime as quantidades dasdiferentes formas de energia necessárias àsatisfação do consumo final, medidas ouestimadas. Num balanço da energia finaltodos os fluxos são contabilizados na basedo poder calorífico (3.2.3: método do podercalorífico).

3.1.6 Balanço da Energia ÚtilBalanço estabelecido na base de umacontabilização dos diferentes fluxosenergéticos segundo o seu poder caloríficoreal, desde o aprovisionamento primário àenergia útil recuperada pelo consumidor finalà saída dos seus aparelhos e fazendo assim

aparecer as perdas verificadas nas diferentesfases de transformação e do consumo. Comonão existe medida efectivada energia útil,este balanço é, de facto, um balançoderivado do balanço da energia final, comaplicação de rendimentos médios ouestimados para a transformação pelo últimoaparelho, o que pressupõe um bomconhecimento do parque e dos rendimentos,que podem variar em proporções importantes.

Nota: Admite-se a possibilidade dedeterminar a energia útil em funçãodos processos técnicos, dasutilizações ou dos sectoreseconómicos, mas estes aspectosapresentam dificuldades teóricas epráticas tais que, actualmente, ométodo acima indicado é geralmenteo aplicado.

3.1.7 Energia Comercial (Energia Vendável)Energia que é objecto de uma transacçãocomercial, o que facilita a sua quantificação.

3.1.8 Energia não ComercialFormas de energia que não são objecto deuma troca comercial; são difíceis decontabilizar nos balanços, se bem que estessejam estabelecidos a partir de fluxos físicose não monetários visto que os produtosobtidos directamente não podem geralmenteser quantificados senão por meio deinquéritos específicos junto do consumidor.

Nota 1: Trata-se de uma definição literal quenão corresponde totalmente àprática, onde se utiliza, comfrequência, a expressão “energia nãocomercial” em lugar de “energiatradicional”. Por exemplo, a madeira,o carvão de madeira e os resíduospodem ser objecto de transacções.

Nota 2: A energia dita não comercial provémgeralmente de produtos vegetais ouanimais, por vezes comosubprodutos de actividadesagrícolas, florestais ou mesmoindustriais; o termo aplica-se tambémà energia solar ou eólica ou apequenos aproveitamentoshidráulicos em instalações individuaisou semi-individuais.

Nota 3: As dificuldades de contabilização ede tomada em consideração destasfontes de energia nos balançosdecorrem, não só da incerteza sobreas quantidades que entram, mastambém da falta de precisão doscoeficientes de equivalência quepermitem integrá-las e ainda dadispersão dos rendimentos deutilização.

3.2 Metodologia

3.2.1 Factores de Conversão (Coeficientes de

3.1.4

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Equivalência)Coeficientes que permitem passar asquantidades expressas numa unidade paraquantidades expressas numa outra unidade

Nota 1: Estes termos, considerados muitasvezes como sinónimos e que são, namaior parte dos textos, utilizadosindiferentemente, envolvem, narealidade, noções diferentes:

a) O factor de conversão (por vezeschamado coeficiente de conversão)designa a relação exacta deconversão de uma unidade de umsistema numa unidade de outrosistema: polegada em metro, galão (aprecisar) em metro cúbico, etc.;

b) O coeficiente de equivalência permiteapreciar convencionalmente numaunidade única (ver unidade de contaenergética 3.2.2) quantidades deenergia de naturezas diferentes ou,quando for o caso, associadas ausos diferentes.

Nota 2: Uma medida única para todas asformas de energia é, de certamaneira, artificial porque nãoconsidera aspectos qualitativos detodas as ordens que entram em jogo(aspectos económicos, exergéticos,de substituição, etc.). Por outro lado,no caso de uma energia resultante detransformações, o cálculo quepermite passar da unidade específicaà unidade comum pode utilizarcoeficientes diferentes consoante sesitue a montante ou a jusante decada fase de transformação (verSecção 20).

3.2.2 Unidade de Conta Energética (UnidadeComum)Unidade na qual se convertem as unidadesespecíficas utilizadas para as diferentesformas de energia. No sistema SI, a unidaderegulamentar é o joule ou o quilowatt-hora;contudo, as unidades fora do sistema SI,unidades de apresentação ditas unidadesconvencionais, são ainda usadascorrentemente; elas são associadas aoemprego de coeficientes e permitemadicionar, nos balanços globais, quantidadesde energias diferentes; entre as maiscorrentes encontram-se a toneladaequivalente de carvão (tec) e a toneladaequivalente de petróleo (tep); se bem que nãosejam admitidos no sistema SI, a caloria e osseus múltiplos são ainda utilizados, assimcomo algumas outras unidades físicas foradesse sistema, tal como a British thermal unit(Btu).

Nota : A utilização das unidades deapresentação reflecte a estrutura dossistemas energéticos, baseadosessencialmente na utilização docarvão e do petróleo. São definidas

convencionalmente em termos deunidades energéticas (joule e porvezes caloria ou termia).

3.2.3 Método do Poder Calorífico (Método FrancoConsumidor, Método de DegradaçãoCalorífica, Método do Conteúdo Energético)Contabilização de todas as formas de energiana base do seu poder calorífico estrito.

Nota: O poder calorífico, definido pelaquantidade de calor desenvolvidapela combustão completa de umaunidade de combustível, só seaplica, em princípio, aoscombustíveis. Contudo, e porassimilação, a noção de podercalorífico pode ser extensiva, nocaso da electricidade, ao calordissipado por efeito de Joule.Para outras formas de energia, alémdos combustíveis e da energiaeléctrica, as convenções não seencontram ainda verdadeiramenteuniformizadas. Porém, o facto deestas energias não teremrepresentado, até agora, senão umapequena parte dos balanços, justificaque as diferenças de convençãoadoptadas não tenham tido umarepercussão sensível.Para os produtos combustíveisconsidera-se: o poder caloríficosuperior (PCS) (ver 1.3.4) e o podercalorífico inferior (PCI) (ver 1.3.3).

3.2.4 Método da Substituição ParcialContabilização de todas as energias exceptoa electricidade, na base do seu podercalorífico estrito. A electricidade é, emprincípio, contabilizada na base da energiafóssil que seria necessária para a suaprodução. Este método nem sempre éutilizado na prática se a electricidade forproduzida a partir de energia hidráulica,nuclear ou energias ditas novas ourenováveis (ver 3.3.2).

Nota : A consideração de diversos métodose de diversos critérios decontabilização leva a encontrar, naprática, balanços onde, por exemplo,se podem aplicar os princípios doequivalente primário àsdisponibilidades e os do podercalorífico estrito aos usos. Estesbalanços podem ser designados porbalanços mistos.

3.3 Abastecimento

3.3.1 Energia Disponível para o Consumo InternoBruto (Total das Necessidades em EnergiaPrimária, Abastecimento ouDisponibilidades)Ponto chave do balanço que deve equilibrar,para o período de referência, o consumointerno (ver 3.5.7) da entidade geográficaconsiderada.

3.2.2

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3.3.2 Produção Primária de EnergiaExtracção de energia obtida na natureza e,por extensão, produção de certas energiasderivadas (electricidade dita primária).Distinguem-se assim:- a produção primária de combustíveis:

produção referida às quantidades decombustíveis extraídos, produzidos ourecolhidos para fins energéticos,avaliados após eliminação das matériasinertes neles contidas (para o gásnatural é preciso excluir os “lâchers”, osqueimados, a reinjecção, etc.). Nestarubrica entram os produtos derecuperação utilizados para as centraistérmicas e os produtos animais ouvegetais combustíveis, na medida emque eles não sofreram ainda qualquertransformação energética;

- e a produção primária de electricidade:por convenção, denomina-se geralmenteenergia eléctrica primária aquela queprovém de centrais hidráulicas enucleares bem como a energia eléctricade origem fotovoltaica, eólica ougeotérmica.

Contudo se estas formas de energia já estãocontabilizadas como fontes primárias (porexemplo num ponto de energia renovável)existe risco de dupla contabilização. No casodo nuclear, existe o mesmo risco se secontabiliza como energia primária o calornuclear produzido pelo reactor.As soluções adoptadas para evitar estasduplas contabilizações podem ser diferentesconforme os países.

Nota 1: A produção primária de combustíveispode referir-se, em certos países, àsquantidades brutas; esta produçãoprimária bruta poderia figurar numalinha precedendo a produção primáriade combustíveis tal como se defineacima.

Nota 2: A energia solar e a energia eólicautilizadas directamente (utilizaçãotérmica directa e utilização mecânica)podem ser assimiladas a umaprodução primária; a contabilizaçãofaz-se, em geral, à saída do primeiroaparelho de captação. O facto deestas energias terem, até aopresente, representado uma pequenaparcela dos balanços explica que asdiferenças de convenções adoptadaspara as tomar em conta não tenhamtido repercussão sensível.

3.3.3 Desagregação das ProduçõesPode ser apresentada por unidade geográfica,por forma de energia, por unidade deprodução, com um grau de pormenor mais oumenos fino segundo o grau de desagregaçãodo balanço.

3.3.4 AutoproduçãoEnergia produzida ou transformada pelosutilizadores para o funcionamento das suas

instalações.

Nota 1: Se toda essa energia (por exemplo, aelectricidade ou o calor) não forautoconsumida, pode, em certoscasos, ser vendida em condiçõescontratuais a terceiros.

Nota 2: A electricidade (ou o calor)autoproduzida é, por vezes, difícil decontabilizar nos balanços, ou porquese trata de pequenas instalaçõessobre as quais ainda não existemdados, ou – e é este o caso maisimportante – porque não se podeseparar a utilização directa dasformas de energia fornecidas da suautilização para a produção deelectricidade ou de calor.

Nota 3: Este agregado diz respeito, tantoquanto possível, à rubrica detransformação de energia.

3.3.5 ImportaçõesQuantidades de energia primária ou derivadaque entram no território nacional (fronteiraspolíticas e não alfandegárias), com exclusãodas energias em trânsito.

Nota 1: Os dados relativos às importaçõessão em geral provenientes dasdeclarações dos importadores;podem pois diferir dos dadosestabelecidos pelos serviços dasalfândegas que figuram nasestatísticas do comércio externo.

Nota 2: Em certos casos, algumas energiasem trânsito são contabilizadas emimportações e exportações.

3.3.6 ExportaçõesQuantidades de energia vendidas por um paísfora do território nacional (fronteiras políticase não alfandegárias).

Nota 1: Os dados relativos às exportaçõessão em geral provenientes dasdeclarações dos exportadores;podem pois diferir dos dadosestabelecidos pelos serviços dasalfândegas que figuram nasestatísticas do comércio externo.

3.3.7 Bancas(ver 3.5.8)

3.3.8 Existências, Nível das ExistênciasQuantidades de energia armazenada para finsde gestão, segurança de aprovisionamento,reservas estratégicas, obrigações legais, etc.

3.3.9 Variações das Existências (Movimentos dasExistências)Diferença entre as quantidades de energia emarmazém nos produtores, importadores,distribuidores, transformadores e nos grandesconsumidores, entre o início e o final doperíodo de tempo considerado. Este agregado

3.3.3

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é afectado de um sinal + ou -; + pode indicaruma existência ou não existência conforme ométodo indicado pelo executor do balanço.

3.3.10 RecuperaçõesSchlam (lamas) de recuperação, xistos deescórias combustíveis, lubrificantesregenerados, produtos recuperados naindústria ou resíduos agrícolas, etc. porvezes contabilizados no aprovisionamento.

Nota: É necessário, então, dar atenção aosriscos de dupla contabilização e, sea recuperação dos resíduos (urbanosou agrícolas) for geralmentecontabilizada com a produçãoprimária, a recuperação a partir deenergias já contabilizadas noutro lado(recuperação de calor, por exemplo)deve ser considerada como umsaldo.É preferível fazer a contabilização noaprovisionamento para permitir umaequação de balanço com “fecho”convencional, por uma questão degeneralidade (para evitar oaparecimento de saldos).

3.4 Transformações e perdas

3.4.1 Cadeia Energética(ver 5.2.4)

3.4.2 Transformação ou Conversão (ver 1.1.15 e 1.1.16)Nos balanços, estes termos são utilizadosindiferentemente para designar qualquermodificação física ou química que permitaobter um produto derivado mais adaptado,sem fazer a distinção entre as duas noções.Contudo, o termo transformação é geralmenteo mais utilizado.

3.4.3 Trocas, Transferências e RetornosFluxo de produtos energéticos fora dasrubricas de transformação de energia econsumo final (por exemplo, mistura deprodutos petrolíferos, enriquecimento de gásnatural, etc.)

Nota 1: As trocas e transferências referentesa misturas sem transformação podemdestinar-se a melhorar o produtofinal, a introduzir um produto nocircuito de distribuição (por exemplo,gás de coqueria cedido a fábricas degás para ser misturado), ou a utilizarum produto cuja classificação foialterada (por exemplo,reclassificação dos líquidos do gásnatural em GPL, etc.).

Nota 2: Os retornos cobrem essencialmenteos produtos petrolíferos devolvidosàs refinarias para serem reciclados.

3.4.4 Entrada para Transformação (EnergiaEntrada)Quantidade de energia para transformar.

3.4.5 Saída de TransformaçãoQuantidade de energia transformada.

3.4.6 Perdas de TransformaçãoDiferenças entre entrada para transformaçãoe saída de transformação.

Nota: Esta diferença pode por vezes serpositiva e traduzir-se num ganho detransformação (por exemplo, emvolume, como na transformação dopetróleo bruto).

3.4.7 Consumo Próprio do Sector Energético(Consumo Interno do Sector Energético ouConsumo do Ramo Energia)Quantidades de energia de todas asnaturezas utilizadas pelos produtores etransformadores de energia para ofuncionamento das suas instalações (porexemplo, aquecimento, iluminação, etc.)

Nota: No caso da bombagem hidráulica, osaldo da bombagem (difernça entre aelectricidade produzida e aconsumida em bombagem) é atribuídoao consumo próprio do sectoreléctrico, estando o consumo própriodos auxiliares incluído nesta rubrica.

3.4.8 Perdas de Transporte (Perdas deDistribuição)Perdas de transporte e de distribuição nasredes (até ao ponto de entrega)principalmente da electricidade, do gás e docalor.

Nota 1: As perdas nos transformadoreseléctricos são contabilizadas nasperdas de transporte e distribuição.

Nota 2: Em alguns casos, as perdas dedistribuição do gás, nomeadamentede gás natural, estão incluídas nodesvio estatístico (ver 3.5.9).

Nota 3: Se bem que estas perdas sejamtradicionalmente contabilizadas paraas energias de rede, elas dizemrespeito igualmente às entregas decombustíveis sólidos, líquidos ougasosos em contentores.

3.5 Consumos

3.5.1 Consumo Final TotalQuantidades de energia disponíveis para outilizador final, compreendendo o consumofinal energético (ver 3.5.2) e o consumo finalnão- -energético (ver 3.5.3).

3.5.2 Consumo Final EnergéticoQuantidades consumidas para finsenergéticos pelos utilizadores finais (todos ossectores, com excepção do sector energéticocujo consumo próprio foi definido em 3.4.7).

3.4.1

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3.5.3 Consumo Final não-EnergéticoConsumo ao nível final de:1) quantidades de produtos considerados

normalmente para uso energético, masconsumidos como matérias-primas naindústria química (por exemplo, gásnatural, nafta, carvão e derivados, etc.).

2) quantidades de produtos para uso não- -energético resultantes datransformação de produtos para usoenergético (lubrificantes, “white spirit”,betume, etc.).(ver 4.1.2)

3.5.4 Desagregação dos ConsumosRepartição dos consumos por utilização, porsector, por entidade geográfica, por forma deenergia, etc., com um nível de pormenor maisou menos fino conforme o grau dedesagregação do balanço.

3.5.5 Sectores ConsumidoresCategorias de utilizadores finais de energia,desagregados geralmente da seguinte forma:indústria (fora da indústria energética) emuitas vezes desagregada em indústriasgrandes consumidoras, nomeadamentemetalurgia (siderurgia e metais não forrosos),química, petroquímica e outras indústrias,sector comercial ou terciário (comércio eserviços), sector público ou administração,agricultura (incluindo pesca, caça eflorestas), sector doméstico ou residencial etransportes.

Nota 1: Faz-se notar que o sectortransportes cobre todos ostransportes, mesmo os quedependem da indústria, do comércioe dos serviços, do sector público ouadministração, da agricultura oudoméstico, quer dizer, todos ostransportes de pessoas oumercadorias por conta própria ou porconta de outrem. As bancasmarítimas são, em princípio,excluídas da alínea transportes.

Nota 2: A decomposição em sectores esubsectores consumidores podevariar de um balanço para outro.

3.5.6 Consumo BrutoQuantidade de energia primária (incluindo osaldo do comércio externo e o movimento dasexistências) necessária a uma entidadegeográfica para cobrir a procura interna e adas bancas.

3.5.7 Consumo Interno BrutoConsumo bruto menos as bancas.

Nota: Este agregado, ponto chave dobalanço, pode igualmente sercalculado por adição dos consumos,das perdas nas redes e do desvioestatístico com a diferença entre aenergia submetida à transformação eprodução derivada.

3.5.8 Bancas (Bancas Marítimas Internacionais)Quantidades de combustível fornecidas aosnavios de alto mar, qualquer que seja a suanacionalidade e a sua categoria.

Nota: Não inclui nem as quantidadesfornecidas aos transportes internospor água ou à cabotagem, nem asfornecidas ao tráfego aéreo, mesmointernacional.

3.5.9 Desvio EstatísticoVariável de fecho calculada de diferentesmaneiras conforme os balanços e que permiteequilibrá-los.

Nota 1: O desvio estatístico podecompreender, por exemplo, variaçõesde existências não registadas e, porvezes, o consumo militar se não fordesagregado pelos diferentessectores de consumo e tambémalgumas perdas de distribuição (ver3.4.8 Nota 2).

Nota 2: As diferenças estatísticas podemtambém traduzir anomaliasprovenientes da atribuição depoderes caloríficos diferentes a ummesmo produto segundo aclassificação na qual ele figura(produção, comércio, transformação,indústria, etc.).

3.5.4

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Secção 4

USOS DA ENERGIA___________________________________________________

4.1 Termos Gerais

4.2 Termos Relacionados com os Consumidores

4.3 Termos Relacionados com o Fornecimento de Energia

4.4 Termos Relacionados com os Usos

4.5 Alguns Processos e Equipamentos ConsumidoresIndustriais

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USOS DA ENERGIA

Os termos energéticos foram sempre melhorclassificados e definidos ao nível da produção, dotransporte e da distribuição da energia do que aonível da sua utilização. Isso foi, sobretudo, devidoàs diferenças de organização e institucionalizaçãoentre produtores e consumidores. A importânciaassumida pela gestão da procura e sobre aeconomia energética torna contudo cada vez maisnecessário um esforço de classificação também aonível dos usos e isto por várias razões:

1) O estabelecimento de balanços da energiaútil não pode conceber-se senão a partir deum bom conhecimento dos usos e do parquedos equipamentos utilizadores.

2) As políticas energéticas devem apoiar-se,

entre outras coisas, numa análise da procuraque se apoia também em inquéritos aoconsumo e em estudos sobre as condiçõesda sua evolução.

3) As nomenclaturas que servem de base às

estatísticas e a linguagem utilizada pelosinquéritos devem ser coerentes, adaptadasaos tipos de inquéritos a efectuar, sem deixarsubsistir qualquer ambiguidade na extracçãodos dados permitindo recolher informaçõessignificativas, tendo em conta os usos e osequipamentos, determinantes para a análisedos consumos actuais e para o estudo daspossibilidades de substituição.

4) A fiabilidade dos inquéritos sobre os

consumos e as suas determinantes, aspossibilidades de comparação e dedesagregação assentam essencialmente naprecisão das nomenclaturas utilizadas nosquestionários e nos quadros resultantes doseu escrutínio.

A necessidade de definir sem ambiguidade ostermos usados ao nível das utilizações da energiaparece indiscutível. Resta saber como classificá-los,evitando as enumerações intermináveis eforçosamente incompletas dos equipamentos,materiais e aparelhos, tendo em conta porém osaspectos qual i tat ivos (preferências dosconsumidores ou, muito simplesmente, modalidadesde consumo) e quantitativos (parques de aparelhos,consumo de energia final, necessidades de energiaútil sob as suas diferentes formas).É uma tarefa tipológica difícil, sem quadroconceptual ideal. Por simplificação e para facilitar asreferências, a abordagem adoptada enquadra ostermos nos seguintes grupos:

− termos gerais;− te rmos re lac ionados com os

consumidores e seu comportamento;− termos relacionados com o fornecimento

de energia;

− termos relacionados com os usos finaispropriamente ditos, independentementedos equipamentos, materiais e aparelhosconsumidores.

Num último sub-capítulo, foram catalogados, atítulo de exemplo, alguns dos processos maiscomuns de equipamentos industriaisfrequentemente grandes consumidores por seafigurar útil dar-lhes uma definição nestedicionário. A sua enumeração não invalida emnada a enorme variedade de usos que éindispensável catalogar para apreciarqualitativa e quantitativamente asnecessidades de energia útil, cujo nível depormenor depende do sector económico, dazona geográfica, do grau de desenvolvimento,etc.

4.1 Termos Gerais

4.1.1 Utilização EnergéticaUtilização de energia, primária ou derivada,para a produção de energia útil (ver 3.1.1, Nota2 – Balanço e, num sentido mais amplo, 4.1.6 -Consumo de Energia).

Nota: Para fins de estatística, as utilizaçõesenergéticas são muitas vezesdecompostas em grupos deconsumidores (agricultura, indústria,doméstico, comércio e serviços,transportes, etc.). A avaliação é porvezes também efectuada em funçãodo modo de utilização da energia(usos térmicos, mecânicos, químicos,iluminação, etc).

4.1.2 Utilização Não-EnergéticaUtilização de produtos energéticos, primáriosou derivados, para fins não-energéticos.

4.1.3 Utilização SubstituívelUtilização de energia na qual a fonte ou oproduto energético em causa pode sersubstituído por outro (ver 5.6.1 - Substituição).

4.1.4 Utilização Específica, Cativa ou NãoSubstituívelUtilização de energia em aplicações na qual aforma de energia utilizada não pode sersubstituída por outra, ou não poderia sê-losenão em condições demasiadamenteexigentes.

4.1.5 Utilização InterruptívelUtilização de energia geralmente da rede(frequentemente gás ou electricidade) cujofornecimento pode ser interrompido por acordocom o consumidor, total ou parcialmente.

Nota: Fala-se também de consumomodulável quando o fornecedor podefazê-lo contribuir para regularizar acurva de carga (ver 1.3.21).

4.1.1

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4.1.6 Consumo de EnergiaUtilização de energia com o objectivo da suaconversão em energia secundária ou daprodução de energia útil. Os níveis dereferência respectivos (energia primária,energia secundária, energia final, energia útil)devem ser indicados.

4.1.7 Consumo GlobalConsumo de energia de qualquer fonte de umconjunto, nacional ou regional, sectorial ou detipos de utilização.

Nota 1: O termo “global” pode referir-se tantoàs fontes ou agentes energéticos emcausa como aos tipos de utilização(por exemplo, carvão) e aos grupos deconsumidores (por exemplo,transportes). É obrigatório especificaro conjunto ao qual se refere o termo.

Nota 2: Não confundir com o consumo finaltotal definido em 3.5.1.

4.1.8 Consumo UnitárioConsumo de energia por consumidordoméstico, por habitante, por equipamento ouaparelho, etc.

4.1.9 Consumo EspecíficoIndicador que dá o consumo de energia porunidade de produto ou por unidade monetária.

Nota: A nível macroeconómico o consumoespecifico por unidade monetária éger a l m e n t e d e s i g n a d o p o r“intensidade energética” (ver 1.1.12).

4.1.10 Consumo FinalConsumo de energia efectivamente medidopara uma aplicação ou um conjunto de dados.Representa a quantidade de energiaefectivamente entregue ao consumidor (ver3.5.1 e 1.1.17).

4.1.11 Consumo RealConsumo final acrescido das perdas deconversão, de transporte e de distribuição.Representa a energia primária pedida paracobrir o consumo final (ver 4.1.10).

4.1.12 Consumo CorrigidoConsumo de energia após a correcção dosefeitos devidos à actividade ou aodesenvolvimento económico, ao clima, à épocado ano ou à temperatura.

Nota: O consumo corrigido é calculado como fim de comparar os diferentesperíodos de uma série.

4.1.13 Consumo em Horas de PontaConsumo máximo durante um curto períododeterminado de tempo.

4.1.14 Consumo em Horas Cheias

Consumo de energia durante as horas de plenacarga de uma rede, geralmente durante ashoras do dia, nos dias úteis.

4.1.15 Consumo em Horas de VazioConsumo de energia durante as horas de cargafraca de uma rede. Durante esse períodoespecial aplicam-se por vezes tarifas maisfavoráveis.

4.1.16 Consumo em Diagrama RectangularConsumo que se mantém praticamenteconstante durante um determinado período, umdia por exemplo.

4.1.17 Consumo PróprioConsumo de energia gerado por autoprodução.

Nota: Não confundir com consumo próprioda indústria energética (ver 3.4.7.).

4.1.18 Determinantes do ConsumoFactores de natureza técnica, económica,social ou política que contribuem paradeterminar o nível e a estrutura instantânea doconsumo de energia (determinantes directas)e/ou que influenciam a sua evolução no tempo(determinantes indirectas). Podem serobjectivas (características do fornecimento - ver4.1.19 -, rendimento dos aparelhos, etc.) ousubjectivas (preferências ou hábitos doconsumidor, seu comportamento face àpublicidade, aos incentivos, aos regulamentos,às mudanças, etc.).

4.1.19 Características do FornecimentoConstituem as qualidades do fornecimento daenergia e determinam os critérios da escolhado consumidor, isto é: a segurança deaprovisionamento de energia, a fiabilidade dosequipamentos, a qualidade dos serviços demanutenção e de reparação, a maleabilidade ea segurança da exploração, o espaço ocupado,o conforto, os investimentos necessários, opreço da energia e as condições depagamento, a não poluição, etc.

4.2 Termos Relacionados com osConsumidores

4.2.1 Consumidor de Energia (Utilizador Final)Pessoa física ou moral que utiliza energia paraas suas próprias necessidades.

4.2.2 UtentePessoa física ou moral a quem é fornecidaenergia final.

4.2.3 ClienteUtente com vínculo à empresa fornecedora deenergia, definido em condições contratuaisespecíficas que dizem respeito à entrega eutilização (tarifas e qualidade do serviço) e quese mantêm constantes durante o períodofixado no contrato.

4.1.7

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4.2.4 Grande ConsumidorProcesso, indústria ou sector que pedequantidades de energia relativamenteimportantes, quer em relação ao consumoglobal, quer em relação à unidade do produtoacabado.O seu consumo é muitas vezes qualificadocomo energia-intensivo ou energívoro.

4.2.5 Utilização Racional de EnergiaUtilização da energia pelos consumidores com apreocupação de racionalização tendo em contaos condicionamentos sociais, políticos,económicos, de meio ambiente, etc. (ver 5.1.3).

4.2.6. Economias de EnergiaMedidas ou efeitos das medidas tomadas porprodutores ou utilizadores da energia paraevitar os desperdícios. Tais medidas podem terum carácter passivo (p.ex., o isolamento), activo(p.ex., a utilização de efluentes térmicos) ouestrutural (p.ex. a modificação do sistema detransporte) (ver 5.1.2).

4.2.7. Parque de Equipamento UtilizadorConjunto dos aparelhos e materiaisconsumidores de energia mantidos pelosutilizadores.

Nota: A idade e o estado de conservação doparque de equipamento, assim como apenetração no mercado dos novosaparelhos, são elementos essenciaispara apreciar o consumo e a suaevolução.

4.2.8 Equipamento Multienergia (EquipamentoPolicombustível)Aparelho e material susceptível de seralimentado, paralela ou alternativamente, comrecurso a diversas formas de energia.

4.2.9 Instalação do UtenteInstalação de utilização do utente que servepara lhe fornecer a energia da rede a partir dodispositivo principal de corte.

4.2.10 Aparelho de Combustível EncastradoAparelho de queima de combustíveis fósseisincorporado numa conduta de fumos (chaminé)que serve para evacuar para o ar livre osprodutos de combustão.

4.2.11 Potência Instalada num ConsumidorÉ a soma das potências de todos os aparelhosutilizadores ou susceptíveis de o serem quepodem consumir da rede de distribuição a que oconsumidor está ligado.

Nota 1: No caso do gás, essa potência

corresponde à quantidade de gás quetem de ser fornecida para se atingir odébito calorífico nominal.

Nota 2: A potência contratada é a potência

acordada com o fornecedor, em geralinferior à potência instalada.

Nota 3: A potência de facturação é a que setoma em consideração para o cálculodo preço facturado.

4.3 Termos Relacionados com oFornecimento de Energia

4.3.1 Energia Final (Energia Entregue)Energia fornecida ao consumidor para serconvertida em energia útil ( ver 1.1.17).

4.3.2 Energia Derivada (Energia Secundária)Energia que resulta da conversão da energiaprimária (qualificada então como energiasecundária, em vez de derivada) ou de outrasenergias derivadas (ver 1.1.16 e 3.1.1 Nota 2).

4.3.3 Energia ÚtilEnergia de que dispõe o consumidor depois daúltima conversão feita nos seus própriosequipamentos (ver 1.1.18.)

4.3.4 Energia da RedeEnergia entregue a partir de redes dedistribuição. Estas podem ser eléctricas, de gás,de calor à distância ou de ar comprimido (ver1.4.1).

4.3.5 Energia AutoproduzidaEnergia que o consumidor produz ou capta nassuas próprias instalações e destinada, natotalidade ou em parte, para seu uso próprio(ver 3.3.4).

4.3.6 Energia de ComplementoEnergia, em geral comercial, que serve paracompletar, de maneira alternativa ou simultâneaou a suprir a alimentação de um sistemaconcebido para dar prioridade a uma outraenergia.

Nota: A energia de apoio (ver 5.5.8) é umcaso particular da energia decomplemento.

4.3.7 Rendimento dos Aparelhos ConsumidoresRelação entre energia útil fornecida peloaparelho consumidor e a energia finalconsumida.

Nota: Calcula-se a diferença entre orendimento teórico de utilização emdeterminadas condições e orendimento real de utilização emcondições efectivas. O segundorendimento é geralmente inferior aoprimeiro.

4.3.8 Perdas EvitáveisPerdas que se podem evitar por meio de umautilização racional de energia.

4.2.5

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38

Nota: Em contraposição, as perdas que nãopodem ser evitadas denominam-seperdas não evitáveis.

4.3.9 Duração de UtilizaçãoQuociente da energia obtida, produzida,distribuída ou consumida num determinadoperíodo de tempo, pela potência máximaalcançada pela instalação durante o mesmoperíodo (ver 1.3.12)

Nota: A tarifa depende geralmente do modoe da duração de utilização de umarede.

4.3.10 Existências no UtilizadorReserva de combustível sólido, líquido ougasoso ou de carburante que permite aoconsumidor espaçar e concentrar as entregasdo fornecedor.

Nota: As reservas de combustível sólido sãog u a r d a d a s e m z o n a s d earmazenamento ou em bancas, as decombustíveis líquidos ou gasosos ecarburantes em cuvas, reservatóriosou cisternas, para os quais devem sertomadas disposições particulares doponto de vista da segurança ambiente.

4.3.11 Acumulação no UtilizadorProcesso que permite armazenar a energia útilproduzida seja num sólido, seja num líquido,seja sob a forma físico-química. O aquecimentoeléctrico por acumulação, as baterias eléctricas,os tanques de água quente sanitária, etc. sãoexemplos correntes.

4.4 Termos Relacionados com os Usos

4.4.1 Usos TérmicosUtilização de energia para a produção de calora alta e baixa temperatura ou de frio. Essautilização tem em vista a produção, otratamento e o condicionamento de produtos oua melhoria do meio ambiente, directamente oupor intermédio de meios tais como a água, o arou outros fluidos e materiais.

Nota 1: Os limites entre alta e baixatemperatura são relativos e geralmentesubjectivos, diferindo bastante entre amaior parte das indústrias, dosconsumidores domésticos e dosserviços.

Nota 2: Nos estudos analíticos dos usostérmicos estes são geralmenteavaliados segundo a qualidade docalor fornecido.

4.4.1.1 Usos de Fornos e Tratamento TérmicoDirecto e Alta Temperatura na Indústria e noArtesanato

Utilização energética grande consumidor emaplicações térmicas muito diversas, emparticular na metalurgia, na química e naindústria de materiais de pedra e terrosos.

4.4.1.2 Preparação dos AlimentosNesta aplicação energética, distinguem-sefrequentemente, para as instalaçõesimportantes, além da cozedura propriamentedita, o preaquecimento, a manutenção emestufa, o aquecimento e o reaquecimento.

4.4.1.3 Conservação, Tratamento e Preservaçãopelo CalorUtilização de energia calorífica por razões desaúde com o fim de prolongar o período duranteo qual os alimentos permanecem próprios parao consumo.

Nota: Nessa ap l i cação energé t i caencontram-se nomeadamente adestilação e a esterilização, a alta ou abaixa temperatura: uperização UHT(tratamento a temperatura ultra-elevada) e pasteurização.

4.4.1.4 Conservação e Preservação pelo FrioUtilização de energia frigorífica por razões desaúde, principalmente com o fim de prolongar operíodo durante o qual os alimentospermanecem próprios para consumo.

Nota: Nessa ap l icação energét ica ,distinguem-se a refrigeração, acongelação, a supercongelação e acriodissecação (liofilização).

4.4.1.5 SecagemUtilização de energia principalmente para retirara humidade dos produtos a conservar ou atratar, aplicada na indústria, artesanato,agricultura, consumidores domésticos eserviços.

Nota: Nas empresas energéticas, porexemplo, a indústria do gás procedenomeadamente à eliminação da águacondensada num gás natural(separação da água) e à eliminação dovapor de água contido em gasescombustí v e i s ( s e c a g e m o udesidratação).

4.4.1.6 Aquecimento da ÁguaUtilização de energia para a produção de vapor,de água quente industrial e doméstica como,por exemplo, água quente sanitária.

4.4.1.7 Aquecimento dos LocaisUtilização de energia destinada, por razões deconforto, a elevar a temperatura do ar ambientede um local.

Nota: No aquecimento dos locais distingue--se entre aquecimento individual(repartido por divisões ou central porapartamento, habitação doméstica,

4.3.10

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39

armazém ou oficina) e aquecimentocolectivo (central geral ou por edifício,por grupos de edifícios ou por bairros)e em aquecimento a distância ouaquecimento urbano.

4.4.1.8 ClimatizaçãoAquecimento ou refrigeração dos locais quecomporta nomeadamente um condicionamentodo ar ambiente e que regula, não apenas atemperatura mas também, segundo as normasdo conforto climático, o grau de humidade, arenovação e o despoeiramento do ar.

Nota: O calor utilizado para o aquecimento

dos locais e para a climatização étambém designado por calor decondicionamento do ambiente ou calorde conforto térmico.

4.4.1.9 Calor Industrial (Calor de Processo)Utilização de energia destinada a obter atemperatura necessária a um processo, naindústria e no artesanato.

4.4.2 Usos nos Aparelhos Domésticos

Utilização de energia em aparelhos eequipamentos domésticos do sector residenciale terciário, destinados a usos essencialmentemecânicos, térmicos ou mistos.

4.4.3 Usos MecânicosUtilização de energia para a produção detrabalho mecânico, fixo ou móvel, destinado areforçar ou a substituir o trabalho humano e aforça animal.

4.4.3.1 Usos Mecânicos para a Agricultura,Silvicultura e PescaUtilização de energia em trabalhos agrícolas,silvícolas e a pesca, tais como máquinasagrícolas, bombagem, etc.

4.4.3.2 Usos Mecânicos para a Indústria e oArtesanatoUtilização de energia em máquinas-ferramentamúltiplas para a execução, fabrico econdicionamento de produtos, etc.

4.4.3.3 Usos de Construção CivilUtilização de energ ia em máquinas deconstrução civil, em trabalhos de escavação eaterro, de preparação de agregados de betão,de revestimento, etc.

4.4.3.4 Usos de Manutenção e de LevantamentoUtilização da energia para deslocar cargas pormeio de mecanismos de manutenção e delevantamento.

4.4.4 Usos em TransporteUtilização de energia nos meios de transporteterrestres, tais como pelo caminho-de-ferro, porestrada e por cabo, nos transportes por água(marítimos, fluviais e lacustres) e nostransportes aéreos, utilizados para a circulaçãode pessoas e de mercadorias.

Nota: Nos estudos, distinguem-se ostransportes de pessoas individuais ecolectivos, os t ransportes demercadorias a granel e condicionadas,etc.

4.4.5 Usos QuímicosUtilização de agentes energéticos nosprocessos químicos ou físico-químicos (ver4.5.15. a 4.5.19).

Nota: Nesses usos não se inclui a energiatérmica eventualmente indispensávelàs operações.

4.4.6 Usos em IluminaçãoUtilização de energia, geralmente eléctrica, paraa iluminação.

Nota 1: Distingue-se principalmente entre a

iluminação por incandescência,iluminação com tubos de descargagasosa (por exemplo, fluorescentes) ea iluminação por arco.

Nota 2: Existe ainda, por vezes, a iluminação agás, a petróleo, etc.

4.4.7 Usos em ComunicaçõesUtilização de energia especificamente eléctricapara as comunicações, as telecomunicações ea informática.

4.4.8 Usos em Escritórios e em ReproduçãoUtilização de energia pelas máquinas deescritório, de reprodução e de impressão.

Nota: Estas máquinas transformam a energiarecebida em energia mecânica,luminosa ou em calor.

4.4.9 Usos IonisantesUtilização de energia especificamente eléctricapara a irradiação das pessoas e da matéria.

Nota: Estas utilizações encontram-se emmedicina, no controlo não destrutivo damatéria, na indústria alimentar e dasmatérias plásticas, etc.

4.4.10 Laser (Raios Laser)O laser é um dispositivo que amplifica ou emitea luz coerente produzida pela emissão deimpulsos luminosos provenientes de átomos oude moléculas, levados previamente a um nívelenergético instável e excitados por uma ondaluminosa cujas características determinam afrequência e a fase.

Nota: Devido às suas excepcionaiscaracterísticas para o transporte deenergia e de informações, os raioslaser têm inúmeras aplicações:− Trabalho dos metais (furação,

corte, fresagem e aquecimento);− M ic romecân ica (mo ldagem,

litografia, impressão);

4.4.1.9

Page 36: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

40

− Medicina (cirurgia, terapia,cosmética);

− Telecomunicações (orientaçãoluminosa, transmissão de dados);

− Técnicas de medida (geodesia,bitola);

− Óptica (holografia, interferometria).

4.5 Alguns Processos e EquipamentosConsumidores Industriais

A - USOS TÉRMICOS

4.5.1 Técnicas de AquecimentoTécnicas nas quais se produz ou transferecalor directa ou indirectamente num sólido, numlíquido ou num gás para modificar o seu estadofísico ou químico.

4.5.1.1 Aquecimento DirectoTécnica de aquecimento na qual o material atratar é aquecido por condução eléctrica ou porcontacto directo com os produtos de combustãogerados pela fonte de calor.

4.5.1.2 Aquecimento IndirectoTécnica de aquecimento na qual o calor étransferido para o material a tratar porintermédio de um portador de calor (sólido,líquido ou gasoso) ou por irradiação.

4.5.1.3 Aquecimento por RadiaçãoTécnica de aquecimento na qual o calor étransmitido principalmente (mais de 50 %) porirradiação do corpo quente.

4.5.1.4 Aquecimento InfravermelhoTécnica de aquecimento essencialmenteeléctrica na qual a substância a tratar ésubmetida a ondas electromagnéticas cujoscomprimentos de onda são superiores aos daradiação visível e inferiores a cerca de 1mm.

4.5.1.5 Aquecimento por ConvecçãoTécnica de aquecimento na qual o aquecimentose efectua por transferência do calor de umfluido para o outro por passagem do segundomais frio pelo primeiro mais quente.

4.5.1.6 Aquecimento por Resistência

Técnica de aquecimento especificamenteeléctrica baseada no efeito de Joule, isto é, naresistência de um corpo à passagem de umacorrente que o atravessa.

4.5.1.7 Aquecimento por InduçãoTécnica de aquecimento especificamenteeléctrica na qual o calor é produzido no própriomaterial a tratar por correntes criadas porindução electromagnética.

4.5.1.8 Aquecimento DieléctricoTécnica de aquecimento especificamenteeléctrica na qual o calor é principalmente

gerado num corpo não condutor de electricidadepor deslocamento de cargas eléctricas à escalaatómica ou molecular sob a acção de um campoeléctrico de alta frequência (1 MHz a 300MHz).

4.5.1.9 A q u e c i m e n t o p o r Hiperfrequências(Aquecimento por Micro-Ondas)Técnica de aquecimento especificamenteeléctrica na qual o material a tratar é submetidoà acção de ondas electromagnéticas defrequência compreendida entre 300 MHz e 300GHz(1 m a 1 mm de comprimento de onda).

4.5.1.10 Aquecimento por LaserTécnica especificamente eléctrica na qual emiteluz produzida pela emissão de impulsosluminosos provenientes de átomos ou demoléculas, levados previamente a um nívelenergético instável e excitados por uma ondaluminosa cujas características determinam afrequência e a fase (ver 4.4.10).

4.5.1.11 Aquecimento por BombardeamentoElectrónico (Canhão de Electrões)Técnica de aquecimento especificamenteeléctrica na qual o material a tratar é submetido,geralmente no vazio, a um bombardeamentoelectrónico.

4.5.1.12 Aquecimento por PlasmasTécnica de aquecimento na qual se produzemtemperaturas extremamente elevadas utilizandoas propriedades de um gás ionisado (ver 19.1.3- Plasma e 19.1.6 - Confinamento).

Nota: É utilizada para a soldadura, corte eprojecção de metais, bem como emcertos tipos de fornos.

4.5.2 CaldeiraEquipamento que serve para produzir águaquente ou vapor por aplicação de uma fonte decalor exterior.

Nota: As fontes exteriores de calor podemresultar de combustíveis fósseis, daconversão de electricidade em calor,do calor nuclear ou de outras fontestais como a geotermia ou a radiaçãosolar.

4.5.2.1 Caldeira de Grande Volume de ÁguaCaldeira que produz água quente ou vapor abaixa pressão, na qual os gases de combustãopassam por canais rodeados pela água aaquecer ou a vaporizar.

4.5.2.2 Caldeira TubularCaldeira que produz vapor a alta pressão, naqual a água e o vapor circulam num sistemaenquanto que a fonte quente actua em volta dostubos.

4.5.2.3 Caldeira de Leito Fluidificado

4.5.1

Page 37: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

41

Caldeira na qual o calor é produzido segundo atécnica de combustão em leito fluidificado (ver5.6.5).

4.5.2.4 Caldeira de Combustível PulverizadoCaldeira na qual o calor é produzido segundo atécnica de combustão por combustívelpulverizado (ver 8.4.37 e 8.4.38).

4.5.3 QueimadorElemento do equipamento destinado a queimarum combustível sólido determinado ou umcombustível líquido ou gasoso.

4.5.3.1 Queimador de Combustível PulverizadoQueimador utilizado para a combustão pormeio de combustível pulverizado (ver 8.4.37 e8.4.38).

4.5.3.2 Queimador VaporizadorQueimador no qual o combustível destilado évaporizado ao passar sobre uma superfíciequente antes de arder.

Nota: Estes queimadores são utilizados naprática para o petróleo de iluminação eno mercado do fuelóleo doméstico.

4.5.3.3 Queimador AtomizadorQueimador no qual o combustível líquido éreduzido a pequeníssimas gotas (20 µm–100µm) antes da combustão.

Nota: Estes queimadores são muito usadosnas aplicações comerciais e industriaisquando se exijam temperaturaselevadas de saída e se utilizem óleospesados como combustível.

4.5.4 Fornos (Fornos Industriais)Geralmente com parede dupla de materialrefractário, destinados a aquecer materiais atemperatura e levada para provocartransformações físicas ou químicas.

Nota: Os fornos industriais e outros sãoutilizados para fins muito variados, porexemplo, na fusão de metais,tratamentos térmicos dos metaisferrosos e não ferrosos, fabrico devidro, cerâmicas, tijolos, cal e cimentoe algumas aplicações químicas.

4.5.4.1 Alto FornoEquipamento destinado a fundir e reduzir osminérios de ferro com o fim de produzir o ferrofundido.

4.5.4.2 Baixo Forno (Forno Convertidor)Forno de cuva de pequena altura utilizado paraa produção de ferro fundido e de ligas de ferro,a partir de minérios pobres.

Nota: O baixo forno é igualmente utilizadopara a preparação de outros metais eligas tais como o chumbo, o cobre, etc.

4.5.4.3 Forno de Reverberação

Forno no qual a abóbada é estudada parareflectir o calor recebido sobre a soleira e osmetais a tratar.

4.5.4.4 Forno EléctricoForno no qual o calor é fornecido pelaelectricidade, muito usado, principalmente emmetalurgia.

Nota: Os principais modos de funcionamentodo forno eléctrico são o aquecimentopor arco eléctrico directo ou submerso,o aquecimento por arco resistência,( inc lu indo a re fusão porelectrocondutores), aquecimento porresistência (ver 4.5.1.6), aquecimentopor indução (ver 4.5.1.7), aquecimentodieléctrico (ver 4.5.1.8), aquecimentopor hiperfrequências (ver 4.5.1.9),aquecimento por plasma (ver 4.5.1.12),etc.

4.5.4.5. Forno de Cal ou de CimentoForno vertical ou horizontal, animado nestecaso de um movimento de rotação, para ofabrico da cal e do cimento.

4.5.4.6 Forno SolarForno a muito alta temperatura obtida porconcentração dos raios solares sobre omaterial submetido a tratamento térmico (ver14.3.9).

4.5.4.7 Forno de Baixa Massa TérmicaForno geralmente usado com intermitência, noqual o material refractário possui uma fracainércia térmica.

Nota: Os materiais refractários recém--utilizados são destinados a reduzir ocalor perdido quando o forno forinevitavelmente arrefecido durante afase de produção.

4.5.4.8 Forno de Atmosfera ControladaForno no qual a composição dos gases queenvolvem a substância a tratar écuidadosamente controlada de maneira a evitarou a provocar transformações físicas e químicasnessa substância.

Nota: O forno de vácuo pode ser consideradocomo um caso particular.

4.5.5 Permutador de CalorEquipamento destinado à transferência do calorde um fluido em movimento para um outrofluido, sem contacto directo entre as duassubstâncias. O permutador de calor pode serprevisto para uma transferência contínua oudescontínua de calor (permutador, recuperadorou regenerador).

Nota: Podem citar-se como exemplos depermutadores de calor: ospermutadores tubulares e o volantetérmico.

4.5.3.1

Page 38: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

42

4.5.6 Bomba de calorInstalação que extrai uma quantidade de calorde uma fonte a baixa temperatura (fonte fria) -por exemplo, a camada freática, a água desuperfície, o solo, o ar exterior, o ar extraído (arrejeitado) - e que, mediante a utilização de umaenergia nobre num sistema evaporador, restituieste calor a uma temperatura mais elevada(fonte quente) (ver 5.6.6).B - USOS MECÂNICOS

4.5.7 MotorEquipamento que transforma em energiamecânica outras formas de energia.

4.5.8 Motor de Combustão InternaMotor que trabalha com base no ciclo decombustão interna (ciclo termodinâmico no quala combustão de um carburante se realiza nomotor térmico, no interior do cilindro onde osprodutos de combustão asseguram uma acçãode arrastamento). São exemplos os motores agasolina e a gasóleo. A carga estratificada, ainjecção com antecâmara, dita injecçãoindirecta ou ainda a injecção directa, bem comoas misturas pobres, figuram entre osaperfeiçoamentos conducentes à melhoria daeficácia dos motores de combustão interna.

Nota: Na prática corrente, esta designação élimitada às máquinas que seaproximam dos ciclos Otto e Diesel;mas também se podem classificarnesta categoria as turbinas de gás decombustão interna. Existem igualmentemotores rotativos de combustão internacomo, por exemplo, o motor Wankel.

4.5.9 Motor de Combustão ExternaMotor que trabalha com base no ciclo decombustão externa (ciclo termodinâmico no qualos produtos quentes da combustão resultantesda utilização de carburantes passam através deuma caldeira). Esses produtos são separadosdo meio efectivo (geralmente vapor ou ar),mantendo contudo um estreito contacto comele; daqui resulta o arrastamento do motortérmico. São exemplos as turbinas a vapor, asmáquinas de vapor com pistões, as turbinas degás de combustão externa e os motores Stirling.

4.5.10 Motor de PistõesMotor no qual o fluido de trabalho gera umadeslocação alternada dos pistões em cilindros eem que um sistema de biela, manivela evolante transforma esse movimento alternativoem movimento rotativo necessário para atransmissão à árvore. No caso do motor Wankelo fluido arrasta directamente a árvore nummovimento rotativo.

4.5.11 TurbinaEquipamento no qual o movimento rotativonecessário para transmissão à árvore é geradopela passagem a grande velocidade do fluido detrabalho sobre as pás do rotor da turbina.

Nota 1: As turbinas hidráulicas, a vapor oueólicas, são geralmente mais utilizadaspelos produtores de energia do quepelos consumidores.

Nota 2: Os principais tipos de turbinashidráulicas são: as turbinas Pelton(turbina de acção) para altas quedas edébitos relativamente fracos, e aturbina Kaplan (turbina de reacção)para baixas quedas e débitosrelativamente elevados. A turbinaFrancis, também de reacção, é usadaem quedas e débitos de valoresintermédios.

Nota 3: Os principais tipos de turbinas devapor são a turbina de condensação,que permite maximizar a produção detraba lho mecân i co e , po rconsequência, de energia eléctrica, e aturbina de contrapressão, adoptadapara a produção combinada detrabalho mecânico e de calor,designadamente no aquecimentourbano. Ambas podem apresentar,com o mesmo objectivo, equipamentosdestinados a purgas ou derivação devapor.

4.5.11.1 Turbina a GásEquipamento no qual os gases de combustão aalta temperatura e sob pressão accionam umaturbina arrastando um compressor que aumentaa pressão do ar de combustão.

Nota: A turbina a gás não é apenas utilizadapelos produtores de energia, mastambém, por vezes, para valorizardirectamente a energia mecânicaproduzida, como em certos meios detransporte.

4.5.11.2 Motor de ReacçãoTurbina de gás na qual a energia que sobra dosgases de combustão exerce uma pressãodirecta pela sua ejecção a grande velocidadesob a forma de jacto, na parte de trás damáquina.

Nota: Os motores de reacção sãolargamente utilizados em aeronáutica.

4.5.12 Motor TurboMotor de combustão em relação ao qual sejunta um compressor que aumenta a pressão doar de combustão em relação à do ar ambiente eque é arrastado por uma turbina accionadapelos gases de escape a alta temperatura.

4.5.13 Motor EléctricoMotor que converte a energia eléctrica emenergia mecânica.

4.5.14 Motor IónicoMotor que produz uma pressão por expulsão deiões acelerados ou de alta velocidade.

4.5.7

Page 39: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

43

Nota. Motores iónicos arrastados porreactores nucleares são propostospara os engenhos especiais.

C - USOS QUÍMICOS

4.5.15 ElectroquímicaUso de energia eléctrica para operações daquímica industrial, com exclusão das aplicaçõestérmicas.

4.5.15.1 ElectróliseProcesso de decomposição, de redução, deoxidação ou transposição de substânciasquímicas por meio da passagem de umacorrente eléctrica entre dois eléctrodosmergulhados na substância em fusão ou emdissolução.

4.5.15.2 Separação Electrostática

Modo de separação físico-química que utiliza aacção de um campo eléctrico sobre partículascarregadas electricamente, quer natural querartificialmente.

Nota: A f i l t ração electrostát ica, aelectrosmose e a electroforese sãoexemplos de aplicações

4.5.16 Redução CarbónicaUtilização de carvão sob a forma sólida ougasosa para a redução de óxidos em metais.

4.5.17 PetroquímicaUso geralmente considerado como nãoenergético nas indústrias dos produtos químicosderivados do petróleo.

4.5.18 CarboquímicaUso geralmente considerado como não-energético nas indústrias de produtos químicosderivados do carvão.

4.5.19 Reacções FotoquímicasReacções químicas que utilizam a energialuminosa.

4.5.15.1

Page 40: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

45

Secção 5

GESTÃO DA ENERGIA___________________________________________________

5.1 Termos Gerais

5.2 Termos de Gestão

5.3 Economias de Energia Ditas “Passivas”

5.4 Economias de Energia Ditas “Activas” em InstalaçõesExistentes, Sistemas de Gestão de Energia

5.5 Economias de Energia Activa por Junção de Elementos aInstalações Existentes, Reciclagem e Utilização de Resíduos eEfluentes

Page 41: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

47

GESTÃO DA ENERGIA

Esta Secção foi concebida numa ópticaessencialmente operacional. Os termos relativos aprincípios e métodos, sobre os quais se apoia agestão, encontram-se nas Secções 1 e 2 enquantoque os balanços energéticos são tratados naSecção 3.Alguns termos gerais específicos da práticagestionária foram incluídos na subsecção 5.1(Utilização Racional da Energia e suaArmazenagem). A subsecção 5.2 está consagradaespecialmente à contabilidade energética, nosentido técnico e microeconómico do termo. Astécnicas e os equipamentos que permitem realizareconomias de energia encontram-se tratados nasquatro últimas subsecções.

5.1 Termos Gerais

5.1.1 Gestão da EnergiaConjunto das medidas institucionais efuncionais implementadas para garantir aaplicação da política energética (ver 1.1.7)e/ou para assegurar ao nível microeconómico(empresa ou instalação) o abastecimento, oarmazenamento, a transformação, adistribuição e a utilização de energia bemcomo a gestão dos resíduos nas condiçõesprescritas.

Nota 1: A gestão da energia tem emconsideração, nomeadamente,directivas e recomendações nodomínio da gestão eficiente(“maîtrise”) da energia quecontenham medidas favoráveis àseconomias de energia, à utilizaçãoracional de energia, à substituição deprocessos ou formas de energia poroutros mais convenientes, etc. Estasmedidas podem ser obrigatórias(regulamentação), incentivadoras(subsídios), económicas (tarifação),políticas, técnicas, etc.

Nota 2: O termo gestão eficiente da energiaque se aplica sobretudo – mas nãoexclusivamente – ao nível de umapolítica nacional, corresponde decerto modo ao termo conservação daenergia, utilizado nomeadamente nospaíses anglo-saxónicos. Existe,contudo, a tendência para serinterpretado de uma forma mais lataque conservação, podendo,consoante as pessoas e os países,significar quase um sinónimo deeconomias de energia ou de políticaenergética, conforme é entendidodesde a forma mais restrita àacepção mais extensa.

Nota 3: A gestão apoia-se em regrasdiferentes consoante se aplicam àoptimização do sistema de produção

ou à noção do serviço prestado.Neste caso, a racionalização dosmecanismos da utilização (e dascondições de utilização) é tãoimportante como a racionalização dosmecanismos da produção.

5.1.2 Economias de EnergiaMedidas ou efeitos das medidas tomadas porprodutores ou utilizadores de energia paraevitar os desperdícios. Tais medidas podemter um carácter passivo (p. e., o isolamento),activo (p. e., a utilização de efluentestérmicos) ou estrutural (p. e., a modificaçãodo sistema de transporte).

5.1.3 Utilização Racional de EnergiaUtilização da energia pelos consumidores coma preocupação da racionalização tendo emconta os condicionamentos sociais, políticos,económicos, financeiros, de meio ambiente,etc.A Utilização Racional de Energia (URE) tem omesmo significado de “utilização eficiente deenergia”. A URE visa garantir o mesmoserviço de energia com o menor consumopossível (ver 2º parágrafo da nota 2 de5.2.1).

5.2 Termos de Gestão

5.2.1 Contabilidade da Energia (ContabilidadeEnergética)Conjunto dos métodos e processos aplicáveisà quantificação dos stocks e fluxos deenergia.Ao nível macroeconómico, a contabilidadeenergética, expressa em unidades físicas(excepcionalmente em unidades monetárias),permite elaborar balanços energéticos (verSecção 3). Ao nível de uma empresa ou deuma instalação, a contabilidade energética,expressa em unidades físicas, permiteacompanhar os fluxos energéticos numprocesso e, portanto, realizar a sua gestãoeficiente, comparar com valores de referênciae promover a sua optimização.

Nota 1: Este conceito começou por se basearno princípio da termodinâmica daconservação da energia; na análiseenergética de um processo de fabricode um produto podem também tomar-se em consideração asconsequências do segundo princípio,isto é, pode calcular-se a energiamínima teórica necessária para obteresse produto. Este mínimo teóricopode servir de referência e decomparação com os consumosindustriais reais para definirobjectivos com vista a melhorar osprocessos.

Nota 2: Um dos primeiros estudos cominteresse consistiu em calcular, porexemplo, a diferença entre a energiaeléctrica que pode produzir uma

5.1.1

Page 42: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

48

central nuclear durante a sua vida eo somatório das perdas com aenergia que foi necessário consumirpara pô- -la em funcionamentodesde a fabricação dos seusequipamentos até à produção docombustível nuclear (extracção,purificação e eventualenriquecimento de urânio, fabricaçãodos elementos de combustível), istoé, consistiu em calcular a energialíquida produzida (ver 5.2.7).

Actualmente, este critério étambém usado ao nível da utilizaçãoda energia com o fim de comparar aenergia utilizada por uma actividadecom a quantidade teoricamentenecessária para essa mesmaactividade, tendo em vista fixarobjectivos de melhorias derendimentos.

Nota 3: A contabilidade da energia baseia-sena aplicação da análise entrada-saída (input-output) ao estudo daenergia num processo, partindo doconteúdo energético total (ver 5.2.4)em cada fase do processo.

Nota 4: Um outro conceito fundamental é aqualidade da energia da qualdepende o respectivo rendimento;este conceito traduz a possibilidadede converter qualquer tipo de energiaem energia mecânica.Aquele rendimento representa aqualidade de uma forma de energia etraduz a possibilidade de conversãoem energia mecânica. Esta variaconforme as características da formade energia concreta (formas diferentetraduzem-se em possibilidadesdiferentes de conversão apesar deas quantidades de energia poderemser iguais).

Nota 5: Designa-se por contabilidadeenergética de uma instalaçãoenergética o conjunto de métodos ede processos de cálculo que visam adeterminação da energia líquidaobtida a partir da referida instalaçãode produção de energia (ver 5.2.7).

5.2.2 Análise EnergéticaMétodo sistemático que permite seguir equantificar os fluxos energéticos.

Nota 1: Num sistema industrial ou numainstalação, esta análise passanormalmente por uma auditoriaenergética que serve para verificar aconformidade dos resultados dofuncionamento com os dados dereferência.

Nota 2: Fala-se de análise estática quandose refere um determinado período ouinstante e de análise dinâmicaquando se segue a evolução dos

fluxos em função do desenvolvimentode um determinado programa.

5.2.3 Auditoria EnergéticaAnálise do funcionamento de uma instalaçãode uso final com o fim de determinar onde,quando, como e quanta energia é utilizada emcada sector ou equipamento, permitindoestabelecer o balanço energético global evários balanços parciais, com o objectivo dedetectar as oportunidades mais importantesde racionalização do consumo de energia dainstalação.

5.2.4 Conteúdo EnergéticoQuantidade de energia directa e/ouindirectamente consumida na fabricação deum produto, medida no local da produção, ouna prestação de um serviço, medida no localonde foi realizada a prestação do serviço.

Nota 1: Quando se prestam informaçõessobre o conteúdo energético énecessário indicar se foramincluídos:- o conteúdo energético das

máquinas, materiais, etc. (energiaindirecta);

- a energia utilizada para produzirou fornecer a quantidade deenergia consumida;

- a energia associada ao trabalho(mão-de-obra);

- a energia fisicamente contida noproduto (por exemplo, um produtopetroquímico).

Nota 2: Pode qualificar-se o conteúdoenergético de um sistema, ou de umprocesso, como energia investida oucomo investimento energético.

Nota 3: Em certos países, designa-se porenergia cinzenta o conteúdoenergético dos produtos (que não osenergéticos) importados ouexportados, ou seja, a energia quefoi consumida na sua elaboração.

5.2.5 Cadeia EnergéticaFluxo de energia desde a produção de energiaprimária até à utilização final da energia; umou mais elos da cadeia energética contêm aconversão de uma forma de energia numaoutra.

5.2.6 Cascata EnergéticaFluxo ou quantidade de energia utilizada emdois ou mais processos em série, de talmaneira que a energia que fica disponível nofim de cada processo seja utilizável noprocesso seguinte, com o objectivo de seobter um rendimento global máximo nautilização da energia.

Nota: Para a energia térmica, em cadaetapa o aumento da entropia daenergia inicial corresponde àdiminuição da entalpia, devido aoprocesso termodinâmico naquela

5.2.2

Page 43: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

49

etapa.

5.2.7 Energia Líquida de uma Instalação deProdução de EnergiaGanho energético de uma instalação ao longoda duração que se admite para a sua vida.Representa o saldo positivo da energia quefica disponível depois de se ter deduzido, daenergia produzida durante a sua vida, aenergia necessária à construção, àexploração e ao desmantelamento dainstalação em causa.

5.2.8 Factor de Ganho EnergéticoQuociente entre a diferença da energiaproduzida e da consumida, durante a vida deuma instalação de produção, e a energiaconsumida na sua construção.

5.2.9 Tempo de Retorno EnergéticoDuração de exploração da instalação deprodução de energia necessária pararecuperar toda a energia consumida na suaconstrução e nos eu funcionamento durante avida presumível da instalação (ver 5.2.4 eSecção 2).

5.2.10 Relação do Custo da Energia IncorporadaQuociente do custo da energia necessáriapara a fabricação de um produto pelo custototal da fabricação desse produto.

5.2.11 Custo Específico das Economias de EnergiaCusto necessário à implementação demedidas destinadas a economizar umaquantia unitária de energia por ano e porunidade produzida, sem alteração quantitativaou qualitativa do produto (ou do serviço).

5.2.12 Custo do Ciclo de VidaValor total do custo de uma soluçãoconstrutiva, de uma substituição oureconversão de equipamento ou de umequipamento novo, calculado com base nocusto inicial e no custo de operação ao longoda respectiva vida útil esperada. Acomparação de custos de ciclo de vida émais rigorosa do que a comparação de custosiniciais visto que não há garantia de que umasolução de menor investimento corresponda aum custo global menor.

5.2.13 Grau-DiaUnidade empírica que exprime a diferençadiária em graus Celsius (ou Fahrenheit) entreuma temperatura de base e a temperaturamédia exterior num período de 24 horasquando esta última desce abaixo datemperatura de base (ou de uma temperaturade referência). Os registos dos graus-dia sãoutilizados para avaliar as necessidades deaquecimento dos edifícios.

Nota 1: De acordo com as práticas dosdiferentes países, a temperatura debase (ou a temperatura de referência)é definida como sendo: 1) atemperatura exterior, fixada demaneira empírica, abaixo da qual ossistemas de aquecimento dos

edifícios entram em funcionamento;2) a temperatura interior, isto é, atemperatura que se deve manter nointerior dos edifícios. A temperaturade base tem um valor fixado à escalanacional ou regional; pode variarconsoante os países.

Nota 2: O critério do grau-dia pode seraplicado de maneira análoga aossistemas de ar condicionado.São usados correntemente na práticae na literatura os termos “graus-diade aquecimento” e “graus-dia dearrefecimento”.

Nota 3: Adicionando os graus-dia referentesa um mês ou a uma temporada deaquecimento, pode-se efectuar umacomparação entre a temperaturaexterior verificada durante esse mêsou essa temporada de aquecimento eum valor médio de um certo númerode anos para o mesmo período. Nabase de uma tal comparação, podemfazer--se estatísticas de consumo decombustíveis com correcção datemperatura para o mês em causa, atemporada de aquecimento ou o ano,o que pode permitir apreciarseparadamente outros factores, paraalém da temperatura atmosféricaexterior, susceptíveis de terinfluenciado o consumo de energiadurante este período.

Nota 4: A unidade correcta a usar é o kelvin-dia (K·d).

5.3 Economias de Energia Ditas“Passivas”

5.3.1 Isolamento TérmicoUtilização de materiais de fraca condutividadetérmica nas paredes, nos telhados, nospavimentos e nas janelas dos edifícios, nosfornos, nas caldeiras, nas canalizações devapor ou de água quente, nos reservatóriosde água quente, etc., para evitar as trocas e,portanto, o desperdício de calor.

Nota: O isolamento térmico podeigualmente ser aplicado para evitaras perdas num sistema derefrigeração.

5.3.2 Condutividade Térmica (Coeficiente _)Medida da capacidade de um material isolantepara transmitir o calor (ou para resistir àtransmissão); designa-se essa capacidadecomo a quantidade de calor que é transmitidaatravés de uma superfície unitária de umaamostra de material de espessura unitária porunidade de diferença de temperatura entre asduas faces e por unidade de tempo.

Nota: Exprime-se em W/(m·K). Natecnologia do isolamento, estagrandeza é por vezes denominada

5.2.8

Page 44: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

50

coeficiente _; a condutividadetérmica é o termo científicocorrespondente mas não estálimitado somente ao contexto doisolamento.

5.3.3 Coeficiente de Transmissão Térmica(Coeficiente k)Medida da capacidade de um elementoestrutural de um edifício (por exemplo, umaparede de tijolo, o material de isolamentotérmico, as cavidades, as telhas de umtelhado, a madeira, etc.), para transmitir ocalor (e portanto resistir à sua transmissão);é a quantidade de calor que circulará entre oar situado de um lado da estrutura e o arsituado do outro lado da estrutura por unidadede superfície, para uma diferença detemperatura unitária do ar e por unidade detempo:k = W/(m2·K)

Nota 1: O coeficiente k do telhado, paredes,etc., dá uma medida daspropriedades térmicas de um edifício.

Nota 2: Em certos países, o coeficiente R(resistência térmica da superfície) épreferido como unidade de medida deisolamento térmico:R = m2·K/W. É matematicamenteigual ao inverso do coeficiente kmas, para a sua determinação, sãoas temperaturas das superfíciesinteriores exteriores dos materiaisque são medidas e não astemperaturas respectivas do ar,como se faz para o coeficiente k.

5.3.4 Calor GratuitoCalor total adquirido por um edifício a partirdos raios solares ou de uma outra fonte decalor externa ou interna (por exemplo,iluminação, ocupantes) que não faz parte dosistema de aquecimento do edifício.O calor gratuito pode qualificar-se comoganho externo e ganho interno, relativamenteàs fontes respectivas de calor.

Nota: O calor gratuito só pode contribuirpara as economias de energia se osistema de regulação de temperaturado edifício tiver sido previsto paraaproveitar um tal ganho de calor.Se um edifício for projectado paratirar partido do calor gratuito pode sermuito mais eficiente do que umedifício convencional (ver 5.3.7).

5.3.5 Ganho ExternoEnergia solar captada num edifício (ver 5.3.4)sem dispositivos especiais de captação,através dos vãos (aberturas) existentes naenvolvente exterior (fachadas e cobertura),caso em que se denomina “ganho directo”.

Nota: Quando há dispositivos especiais deaproveitamento passivo da energiasolar, o ganho externo pode, além dedirecto, ser indirecto e separado. O

ganho indirecto é proporcionado pordispositivos de acumulação de calorque aquecem sob acção dos raiossolares e dissipam o calor acumuladopara o interior do espaço em queestão instalados, por radiação e porconvecção (ver exemplo em 14.3.2).O ganho separado ocorre quando odispositivo de acumulação não seencontra sempre em contacto directocom o espaço a climatizar mas podeser posto em contacto quando éoportuno.

5.3.6 Ganho InternoEnergia calorífica retida num edifício, comorigem nas fontes de calor internas(equipamento e seres vivos).

5.3.7 Edifício de Baixo Perfil EnergéticoEdifício concebido de tal maneira que possasatisfazer as suas necessidades deaquecimento e de climatização utilizando ummínimo de energia comercial.

Nota: Em termos de conservação deenergia economicamente realista, umtal edifício deve ter, relativamente àduração da sua utilização, um custototal mínimo que englobe aconstrução, a manutenção e aexploração.Um edifício construído comincorporação de técnicas deaproveitamento passivo de energiasolar (TAPES) pode ter um custoinicial só marginalmente superior aum edifício funcionalmenteequivalente sem TAPES.

5.3.8 Cozinha Aperfeiçoada (para a Confecção dosAlimentos)Equipamento destinado à confecção dosalimentos e eventualmente utilizado tambémpara o aquecimento dos locais nos países emvias de desenvolvimento. É concebido paramelhorar o rendimento da utilização doscombustíveis tradicionais tais como amadeira, o carvão de madeira, algunsresíduos agrícolas (palha).

Nota: A sua forma é obtida a partir doestudo e do melhoramento de formastradicionais utilizadas em certasregiões. Os materiais utilizados sãofrequentemente aqueles que seencontram disponíveis no sítio, localou regionalmente; a sua fabricação éem geral de origem do artesanatolocal.

5.4 Economias de Energia Ditas“Activas” em InstalaçõesExistentes, Sistemas de Gestãode Energia

5.4.1 Aquecimento e Climatização ProgramadosSistema de aquecimento e de climatização deum edifício segundo um programa

5.3.4

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51

preestabelecido, concebido de tal maneiraque os ocupantes gozem de condições deconforto desejadas durante a sua ocupação,enquanto que, nos outros períodos, se reduzo consumo em climatização e aquecimento.

5.4.2 Controlo de ConsumoMétodo para ajustar o consumo do utilizador,principalmente nos períodos de ponta, usandodispositivos especiais de contagem: do calor,do consumo às horas de ponta, com tarifasespeciais, dos contratos de fornecimentointerruptível, do armazenamento de calordurante as horas de vazio, etc.

5.4.3 Correcção do Factor de PotênciaCorrecção efectuada por sistemas edispositivos destinados e melhorar o factor depotência de uma instalação ou de umequipamento eléctrico (factor de potencia, ver12.3.5).

5.5 Economias de Energia Activa porJunção de Elementos aInstalações Existentes,Reciclagem e Utilização deResíduos e Efluentes

5.5.1 Ventilação MecânicaUtilização de ventiladores ou de outrossistemas mecânicos para assegurar acirculação do ar nos locais, sempre que acirculação natural seja insuficiente.

5.5.2 Retorno do CondensadoTécnica que consiste em recuperar a água decondensação do vapor, utilizada para aprodução de electricidade, nos sistemas deaquecimento, aquecimento nos locais, etc.,para realimentar a caldeira, a fim deaproveitar o calor residual e economizarenergia para o pré-aquecimento da água dealimentação.

5.5.3 Recuperação de EnergiaRecuperação da energia que fica disponívelapós a finalização de um processo particular,seja pela sua utilização no mesmo processo,seja para utilização num outro processo.

5.5.3.1 Recuperação de CalorCaptação e utilização de uma parte do calorproduzido num processo particular, que não éconsumida no processo em causa mas quepermanece como uma fonte de calordisponível.

Nota: Podem citar-se dois casosparticulares de recuperação de calor:a recuperação de calor de purga(recuperação de calor residual daágua que se liberta regularmente naparte inferior da caldeira quando estaé esvaziada) e a recuperação (docalor) do vapor momentâneo(recuperação do vapor produzido numprocesso utilizando água quente aalta temperatura quando a pressãoexigida para manter a água quente a

temperaturas superiores a 100 ºC sereduz subitamente).

5.5.3.2 Recuperação de Energia MecânicaRecuperação sob a forma de energiamecânica utilizável de uma energia que seria,de outra forma, perdida (por exemplo atravagem por recuperação, etc.).

5.5.4 Reciclagem dos MateriaisRecuperação de materiais a partir dosefluentes e resíduos provenientes dediversos sectores de actividade e reutilizaçãodesses materiais em processos que têm emvista economizar matérias-primas e energia,reduzindo os encargos que seriamnecessários para os produzir a partir dasmatérias-primas.

5.5.5 ResíduosMaterial de rejeição que não tem valorimediato ou que é deixado como resíduo deum processo ou de uma operação. Osreferidos resíduos podem ser agrícolas (porexemplo, resíduos orgânicos), industriais (porexemplo, contendo materiais ferrosos e nãoferrosos, vidro , plástico, etc.), comerciais oudomésticos (resíduos urbanos).

Nota: A valorização e a reciclagem dosresíduos auxiliam não apenas aefectuar economias de energia e dematérias- -primas mas também aminimizar as quantidades a eliminar,objectivo também visado pelaredução dos resíduos.

5.5.6 Combustíveis Derivados dos ResíduosCombustíveis produzidos a partir de materiaisrejeitados, por exemplo o metano a partir dosresíduos agrícolas, dos combustíveis sólidosa partir dos resíduos orgânicos compactos,etc.

5.5.7 Incineração dos ResíduosInflamação e combustão de resíduos sólidos,semi-sólidos, líquidos ou gasosos numequipamento de combustão especialmenteconcebido para o efeito.

Nota: O principal objectivo da incineração éo de minimizar o volume dos resíduosproduzidos antes da fase de depósitodas cinzas residuais e/ou de tornarinofensivos os materiais tóxicos.Geralmente a incineração permitetambém uma valorização dosresíduos:- utilizando o calor de combustão

para o aquecimento ou para aprodução de vapor ou deelectricidade; e,

- transformando os resíduos daincineração em materiais deconstrução, de revestimento deestradas, etc.

5.5.8 Energia de ApoioCombustível comercial (petróleo, gás, carvão)com poder calorífico elevado que se junta aos

5.4.3

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52

combustíveis de fraco valor calorífico, tendoem vista manter a combustão. O combustívelde apoio pode ser também utilizado no iníciodo processo, tendo a designação de energiade arranque.

5.5.9 Recompressão Mecânica do VaporMétodo de reutilização do calor latente, porexemplo nos evaporadores, onde o vapor debaixa-pressão ou o vapor de escape é levadoa uma pressão superior por compressão, porexemplo, num turbocompressor.Designa-se por termo-compressão umprocesso análogo no qual o vapor de baixa-pressão ou o vapor rejeitado é levado a umapressão mais elevada por mistura com ovapor de alta- -pressão num injector.

5.5.10 IncineradorEquipamento no qual são queimados ecalcinados resíduos combustíveis semi-sólidos, líquidos ou gasosos, que deixaresíduos sólidos contendo pouco ou nenhummaterial combustível.

5.6 Economias de Energia Obtidas porMudanças de Estrutura e porUtilização de Novos Sistemas

5.6.1 Substituição (1)Utilização de uma instalação, de umprocesso, de um produto ou de um serviço,necessitando menos energia ou menosquantidade de um certo tipo de energia para oseu funcionamento ou para a sua realizaçãodo que aquela que teria sido necessária naprática corrente, sem redução da qualidadedo produto ou do serviço.Substituição (2)Utilização de uma forma de energia diferentedaquela que se emprega habitualmente numprocesso ou num serviço particular nos casosem que considerações técnicas, económicasou de abastecimento tornam esta substituiçãovantajosa ou necessária.

Nota: Os dois casos indicados podemocasionalmente comportar asubstituição de uma forma de energiapor uma quantidade relativamentemais elevada de uma outra forma deenergia (menos cara, mais abundanteou menos nobre).

5.6.2 Sistema de Energia TotalUm sistema de energia total é concebido paraalimentar com electricidade, com calor ou comfrio um edifício isolado, um complexo deedifícios ou uma fábrica, pondo em jogo umúnico combustível.

Nota: A tecnologia actual é limitadaprincipalmente a sistemas nos quaiso gás e o petróleo constituem o únicocombustível utilizado.

5.6.3 Central de Produção Combinada (Co- -geração)

Central térmica na qual todo o vaporproduzido nas caldeiras passa nos turbo-geradores para a produção de electricidade,mas prevista de tal maneira que o calor podeser extraído em certos pontos da turbina e/oua partir do respectivo escape da turbina comocalor de baixa--pressão e utilizado paraalimentar processos industriais, para oaquecimento urbano, etc.

Nota 1: A electricidade e o calor fornecidosconstituem produtos de base e asquantidades fornecidas podem sercomplementares; a produção principalpode ser a do vapor ou a daelectricidade, segundo a procura.

Nota 2: A produção combinada calor-electri-cidade pode ser obtida a partir deuma turbina a gás ou a partir demotores de combustão internadestinados à produção deelectricidade. O calor é obtido porrecuperação no escape ou noutroponto do ciclo. Neste caso, o calorassim obtido considera-se como umsubproduto.

Nota 3: A co-geração corresponde a umconceito que não é obrigatoriamenteassociável a uma central, naacepção de um equipamento depotência elevada para abastecerconsumos importantes. Na realidade,há equipamentos de co-geração depequena e muito pequena potência(são já vulgares os de poucasdezenas de kW).

5.6.4 Central de Ciclo CombinadoCentral eléctrica compreendendo um geradorcom turbina a gás cujos gases de escapealimentam uma caldeira utilizando efluentestérmicos (podendo esta última ser prevista ounão com queimadores suplementares) e ondeo vapor produzido na caldeira é utilizado parao funcionamento de um turbo-gerador comturbina a vapor.

Nota: Podem existir variantes do ciclo debase e o gás para a câmara decombustão da turbina a gás pode serproduzido numa instalação degaseificação de carvão. Podem citar-se outras combinações sinergéticasdo ciclo deprodução de electricidade: porexemplo, a produção diesel-vapor,mercúrio-vapor, metal líquido-vapor,gás- -fluido orgânico e vapor-fluido orgânico.Note-se que o combustível de umciclo de gás (simples ou em ciclocombinado) pode também ser líquido.

5.6.5 Combustão em Leito FluidificadoProcesso de combustão no qual o leito docombustível associado às partículas nãocombustíveis se mantém num estado desuspensão por meio de um fluxo ascendente

5.5.10

Page 47: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

53

do ar de combustão através do leito. Aspartículas não combustíveis são geralmente acinza do carvão e um absorvente de enxofre,tal como a argila.

Nota: Segundo a combustão utilizada, oleito fluidificado pode ser estático oumóvel e apresentar um ou váriosandares. Quanto à caldeira, ela podetrabalhar quer à pressão atmosférica,quer a sobrepressão.

5.6.6 Bomba de CalorInstalação que extrai uma quantidade de calorde uma fonte a baixa temperatura (fonte fria)– por exemplo, a camada freática, a água desuperfície, o solo, o ar exterior, o ar extraído(ar rejeitado) – e que, mediante a utilizaçãode uma energia nobre num sistemaevaporador ou absorsor, restitui este calor auma temperatura mais elevada (fonte quente).

A bomba de calor caracteriza-se pelo seucoeficiente de eficácia, quociente do calortransferido e do conjunto da energia nobreconsumida.

Nota 1: Em modo de aquecimento, ainstalação da bomba de calor podeser monoenergia quando apenas elafornece o calor necessário, oubienergia quando é complementadapor uma fonte de calor de apoio.

Nota 2: A bomba de calor bienergia funcionaem paralelo quando a sua produçãode calor é completada pela da fontede apoio, ou em alternativa quandointerrompe a sua produção, para darlugar à produção da fonte de apoio.

Nota 3: Nas aplicações industriais recorre-setambém a bombas de calor com doisandares, por exemplo para asecagem (ver 4.4.1.5).

5.6.7 Produção de Frio por AbsorçãoProcesso através do qual um fluidorefrigerante não é sujeito à tradicional fase decompressão mecânica de vapor da maioriados ciclos termodinâmicos mas a um ciclo deconcentração/diluição com um composto“absorvedor”, utilizando um efluente térmicocomo fonte de energia.As máquinas de produção de frio porabsorção são usadas no aproveitamento docalor existente em exaustões de processosque não podem ser aproveitados de outromodo. O coeficiente de eficácia é inferior àunidade (cerca de 0,6 a 0,7) nas máquinas deum estágio e superior à unidade nas de doisestágios.

5.6.7

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55

Secção 6

MEDIDAS – COMANDO – CONTROLO - SEGURANÇA

6.1 Instrumentação e Técnicas Usadas para Fornecer DadosFundamentais para Fins de Controlo

6.2 Instrumentação e Técnicas Usadas para Transmitir,Registar e Explorar Dados Fundamentais

6.3 Termos Relativos à Segurança

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MEDIDAS - COMANDO - CONTROLO- SEGURANÇA

Muitos termos referentes às técnicas deinstrumentação e de controlo são usados eminúmeros e variados campos de actividade. Podemencontrar-se as definições destes termos emglossários, dicionários internacionais e livrosespecializados.Os termos seleccionados neste capítulo sãoconsiderados como mais específicos e importantespara os assuntos ligados à energia.Por outro lado, para os problemas de segurança énecessário consultar as organizações quetrabalham as normas internacionais que se ocupamde regulamentos, etc. (por exemplo, parapormenores dos sistemas e das instalações, noque respeita a problemas de protecção contradescargas eléctricas, consultar as normasinternacionais apropriadas, tais como aspublicações da Comissão ElectrotécnicaInternacional, etc.)Além disso, os termos de segurança relacionadoscom uma forma específica de energia podemencontrar-se na Secção deste glossário que delase ocupa.

6.1 Instrumentação e Técnicas Usadaspara Fornecer DadosFundamentais para Fins deControlo

A. TÉCNICAS

6.1.1 CromatografiaProcesso de separação que se baseia nadistribuição dos componentes de uma misturapor duas fases: uma fase estacionária sólidaou líquida e uma fase móvel que percorre aanterior e que pode ser líquida ou gasosa. Osfenómenos fisico-químicos que seestabelecem entre as duas fases, quando empresença de uma mistura de substâncias,podem ser, entre outros, de adsorção,partilha, permuta e exclusão molecular.

6.1.1.1 Cromatografia em Fase LíquidaCromatografia em que a fase móvel é umlíquido que serve igualmente de solvente. Afase estacionária pode ser um sólido(cromatografia de adsorção ou de permutaiónica), um gel poroso no interior do qual, emfunção da dimensão das suas moléculas, osconstituintes da mistura penetram mais oumenos (cromatografia de exclusão molecular)ou um líquido não miscível com a fase móvel(cromatografia de separação ou de partição).

6.1.1.2 Cromatografia em Fase GasosaCromatografia em que a fase móvel é umgás. A fase estacionária é ou um líquido(cromatografia de partilha) ou um sólido(cromatografia de adsorção). A mistura deveestar sob a forma gasosa; se for um líquido

ou um sólido, deve ser vaporizado nomomento da injecção.

6.1.2 EspectroscopiaMétodo de análise química que permitecaracterizar espécies químicas diferentes pormeio do espectro - tipo e intensidade dasriscas espectrais - que lhes está associadoem determinadas condições de excitaçãoenergética. Na maioria dos casos, trata-se deuma emissão electromagnética cujaintensidade varia com a frequência,caracterizando-se o espectro por picos deintensidade cuja posição é característica daespécie química. Em função da banda deemissão, distingue-se a espectroscopia doinfravermelho, do visível, do ultra violeta, deraios X e de raios γ.Existem também, entre outras, aespectrometria de massa que é um processode separação e medida de fragmentos iónicosde moléculas, classificados de acordo com arelação massa/carga e a espectroscopia deressonância magnética nuclear que analisa asvariações de intensidade de um campomagnético ao qual se submete uma molécula.Se se tomar como critério as espéciesquímicas a analisar, distinguem-se igualmentea espectroscopia atómica que permitecaracterizar os átomos de um cristal ou deuma molécula e a espectroscopia molecularque permite caracterizar moléculas ou gruposquímicos.

6.1.3 Análise ElectroquímicaConjunto dos métodos que utilizam aspropriedades electroquímicas de espécies emsolução com o fim de as dosear ou de ascaracterizar. Eles envolvem reacções deoxidação-redução entre as espécies e umeléctrodo e tomam em conta as duasgrandezas físicas que são o potencial e aintensidade da corrente nesse eléctrodo, asquais estão relacionadas com a natureza e aconcentração da espécie químicaelectrolisada.As principais técnicas são: a potenciometria,a amperometria, a polarografia e acoulometria.A condutimetria, que mede a condutância deuma solução, a qual está linearmente ligada àconcentração das espécies iónicas presentesna solução, é também considerada como ummétodo de análise electroquímica.

6.1.4 Análise por ActivaçãoMétodo sensível da análise química capaz dedetectar a presença de vários elementosnuma amostra, baseado na identificação emedição das radiações característicasemitidas pelos nuclídeos formados porirradiação do material.

6.1.5 CalorimetriaMedição da quantidade de calor envolvida emvários processos tais como as reacçõesquímicas, a mudança de estado e a formação

6.1

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58

de soluções ou na determinação do podercalorífico.

6.1.6 GranulometriaOperação de medição das dimensões e dadistribuição das partículas de um corpogranulado.

Nota: Os métodos principais de análisegranulométrica são os métodos porexame microscópico, por peneiraçãoe por decantação.

6.1.7 OlfatometriaMedição da concentração ou da intensidadedo odor de uma mistura odorizada.

6.1.8 TeledetecçãoTécnica usada para determinarcaracterísticas físicas e biológicas desistemas materiais, por medição dessascaracterísticas à distância, sem contactofísico com eles.

6.1.9 Ensaio não DestrutivoMétodo de ensaio ou de inspecção que nãoenvolve danos ou destruição do objecto aexaminar. Alguns exemplos: ensaio por fluxomagnético, radiografia, ensaio por ultra-sons,correntes de Foucault, infravermelhos, etc.

6.1.10 AmostragemRecolha de uma pequena fracçãorepresentativa de uma mercadoria ou de umproduto para análise ou verificação.

B. INSTRUMENTAÇÃO

6.1.11 ManómetroAparelho de medição da pressão dos líquidose dos gases. Alguns exemplos: barómetro,manómetro de Bourdon (utilizado, porexemplo, na medição da tensão de vapor dasgasolinas), manómetro de McLeod (utilizadopara medição de baixas pressões: 103 pascala 10-3 pascal), medidor de pressãopiezoeléctrico, transdutor de pressão,medidor de pressão ou manómetro dequartzo.

6.1.12 TermómetroAparelho de medição que utiliza a variação deuma propriedade física sensível àtemperatura (expansão linear, por exemplo)de uma substância, para a medição datemperatura.Alguns exemplos: termómetro de líquido emvidro que depende da expansão do líquido,usualmente mercúrio ou álcool corado,termómetro bimetálico que depende daexpansão de dois metais, termómetro de gás,mais rigoroso que o termómetro de líquido emvidro e que funciona medindo a variação depressão de um gás mantido a volumeconstante, termómetro de Bourdon,termómetro eléctrico, termómetro líquido emmetal, pirómetro de radiação, pirómetrotermoeléctrico, termómetro de ressonânciasónica, termómetro de resistência cujo

princípio se baseia na variação de resistênciade dois metais condutores ou semi-condutores.

6.1.13 DosímetroAparelho de medição da dose ou da taxa dadose de radiação.

6.1.14 Detector de Fluxo Radiante (Detector deRadiação)Dispositivo que permite detectar a presençade uma radiação. Alguns exemplos:contadores de ionização (por exemplo,Geiger-Müller), contadores de cintilação (paraas radiações ionizantes), contadores deradiação por termopilha (pilha termoeléctrica),os Geiger-Müllerradiómetros para asradiações electromagnéticas não ionizantes,etc.

6.1.15 DebitómetroAparelho de medição do débito de um fluido(líquido ou gás) em termos de volume porunidade de tempo. Alguns exemplos: contadorde gás, debitómetro magnético, debitómetrode diafragma, tubo de Pitot, debitómetrovolumétrico, rotâmetro, debitómetro deturbina, tubo Venturi, orifício calibrado,debitómetro de efeito de Doppler, de Vortex.

6.1.16 Areómetro (Densímetro)Instrumento para medir a densidade de umlíquido. Os areómetros funcionam segundo oprincípio de Arquimedes e são de dois tipos:areómetro de volume constante para o qual ovolume imerso é constante mas cujo pesopode ser aumentado ou reduzido e areómetrode peso constante cujo volume imerso variacom a densidade do líquido. Este últimomodelo é utilizado, por exemplo, para medir adensidade de soluções sódicas, permitindoatravés de conversão adequada calcular aconcentração da base.

6.1.17 ViscosímetroAparelho de medição da viscosidade de umproduto. Distinguem-se:

6.1.17.1 Viscosímetro AbsolutoViscosímetro baseado nas leis doescoamento laminar de Poiseuille num tubocapilar, que resulta ou da simples acção deuma diferença de pressão de montante parajusante ou apenas da gravidade. A aplicaçãoda fórmula de Poiseuille permite calcular aviscosidade dinâmica.

Nota: Os principais viscosímetros capilaresdinâmicos são: o viscosímetroCanon- -Fenske, o viscosímetroUbbelhode, o viscosímetro Vogel-Ossag, o viscosímetro Houillon, etc.

6.1.17.2 Viscosímetro EmpíricoViscosímetro cujo princípio de funcionamentose baseia numa medição puramentecinemática e que se aplica a líquidos cujofluxo tem um comportamento newtoniano. Aviscosidade é determinada medindo-se otempo que um dado volume de líquido, por

6.1.7

Page 51: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

59

acção da gravidade, demora a percorrer umcapilar de vidro calibrado. Esse tempomultiplicado pela constante de calibração docapilar é igual à viscosidade cinemática.

6.1.18 MagnetómetroAparelho que permite medir a intensidade deum campo magnético. Existem:

6.1.18.1 Magnetómetros AbsolutosAparelhos que permitem calcular directamenteo campo magnético a partir das grandezasfundamentais: comprimento, massa, tempo,intensidade da corrente eléctrica, etc.

6.1.18.2 Magnetómetros RelativosAparelhos que têm de ser comparados comos aparelhos absolutos de um observatóriocom o fim de determinar as respectivasconstantes de calibração.

6.1.18.3 VariómetrosConcebidos para comparar valoressimultâneos de campos magnéticos distintos.

6.1.19 GravímetroAparelho utilizado para medir a intensidade docampo gravitacional. Distinguem-se:

6.1.19.1 Gravímetros AbsolutosQue medem o tempo de queda livre de umcorpo.

6.1.19.2 Gravímetros RelativosUtilizados para determinar as variações docampo gravitacional comparando os valoresdeterminados em dois locais.

6.1.20 DinamómetroAparelho de medição de uma força em doislocais.

Nota: Os dinamómetros funcionam quer poroposição de uma força conhecida àforça a medir (o dinamómetro destetipo mais conhecido é a balança) oupela elongação de um dispositivo quepode gerar uma força variáveldirectamente proporcional a umaoutra grandeza mensurável (osprincipais dinamómetros deste tiposão os dinamómetros de pêndulo, decorda, de corda vibrante,piezoeléctricos, etc.).

6.1.21 Aparelhos de Medição das GrandezasEléctricasAlém dos diversos contadores de energia(contadores de tarifa simples ou múltipla,contadores de energia activa, reactiva eaparente) existem em electrotecnia múltiplosaparelhos de medição e de controlo dasgrandezas características da correnteeléctrica, tais como os voltímetros (tensão),os amperímetros (intensidade da corrente), oswattímetros (potência activa), os varímetros

(potência reactiva), voltamperímetros(potência aparente), frequencímetros(frequência), os ohmímetros (resistência),etc.

6.1.22 CaptorElemento de um aparelho ou de uma cadeiade medição ao qual é directamente aplicada agrandeza a medir (pressão, tensão,temperatura, nível de água, etc.). Muitasvezes é usado para produzir um sinal que éfunção da grandeza que lhe é aplicada e quepode ser facilmente medida (por exemplo,uma tensão, uma corrente eléctrica). Umcaptor que efectua conversão é denominadotransdutor (ver 6.1.28).

6.1.23 GeofoneCaptor que é usado na prospecção sísmicaterrestre para receber as ondas reflectidas ourefractadas pelas camadas geológicas,convertê- -las em sinais eléctricos e transmiti-las a dispositivos de filtração e de registo(ver 9.2.26).

6.1.24 HidrofoneCaptor usado na prospecção sísmicamarítima para receber as variações depressão induzidas e convertê-las em sinaiseléctricos.

6.1.25 Escovilhão (“Pig”)Aparelho cilíndrico, esférico ou oblongo,propulsionado numa canalização por meio deum fluido que circula e que pode ser ar, gásou líquido sob pressão. É usado para limpar asuperfície interna das canalizações, paraseparar lotes de produtos diferentes ouregistar diferentes parâmetros sobre o estadoda canalização. Os pigs são introduzidos erecuperados em câmaras denominadasestações de pigs e propulsionados pelapressão de um fluido.

6.1.26 Amostrador de Grande DébitoDispositivo de colheita de amostras utilizadopara medir a concentração de partículas noar, recolhendo-as sobre um filtro.

Nota: Um amostrador de fita é umdispositivo usado para a medidaóptica das partículas, recolhendo-asnum filtro de fita.

6.1.27 TermitânciaResistência geralmente fabricada com ummaterial semicondutor que tem um elevadocoeficiente não linear de temperatura negativo(coeficiente que varia inversamente com atemperatura). Pode ser usada para medir asvariações de temperatura.

6.1.28 TransdutorAparelho que transforma um determinadoparâmetro (por exemplo, a pressão) noutrosinal, tal como a tensão ou a correnteeléctrica facilmente mensurável, cujo valor édeterminado pela amplitude do parâmetro.Pode tratar-se de um tipo especial de captor(ver 6.1.22).

6.1.18.2

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60

6.1.29 RepetibilidadeMedida da fidelidade de um método de ensaiode acordo com o desvio máximo entre osresultados de dois ensaios idênticosexecutados pelo mesmo operador com omesmo aparelho.

6.1.30 ReprodutibilidadeMedida da fidelidade de um método de ensaiode acordo com o desvio máximo entre osresultados de dois ensaios idênticoscomunicados por dois laboratórios diferentessendo idênticos os métodos, os aparelhos eas condições de experimentação.

6.2 Instrumentação e TécnicasUsadas para Transmitir, Registar eExplorar Dados Fundamentais.

6.2.1 Comando Automático1) Equipamento que permite a uma instalação

ou uma máquina executar uma parte ou atotalidade das suas operações semintervenção humana (não confundir comcomando a distância que pode ele próprioincluir ou não um sistema de comandoautomático).

2) Processo de comparação entre os valoresmedidos e um valor de referência e decorrecção destes desvios relativamente aesse mesmo valor de referência, utilizandomeios automáticos.

Nota: A robótica é o termo utilizado para oestudo e/ou utilização de robots, quesão dispositivos electrónicos,eléctricos ou mecânicos comcomando inteiramente automático(ver 6.2.38 e 6.2.39).

6.2.2 Sistema de ComandoConjunto de elementos (amplificadores,conversores, etc., incluindo operadoreshumanos) interligados e interactivos,permitindo manter ou afectar, segundo ummodo predeterminado, um dado estado a umcorpo, a um processo ou a uma máquina quefaz parte do sistema.Existem vários tipos de sistemas decomando, tais como comando em circuitofechado, automático ou manual e comandoem circuito aberto.

6.2.3 Comando em CascataSistema no qual o valor de saída de cadaelemento de comando é utilizado como valorde entrada da unidade seguinte.

6.2.4 Comando a Distância (Telecomando)Comando das operações de uma instalaçãoou de um processo a partir de um localdistante do objectivo a comandar.

6.2.5 Sistema de RegulaçãoDispositivo de controlo cujo objectivo émanter constante o valor da condiçãocomandada ou de a fazer variar de um modopredeterminado.

6.2.6 RedundânciaPrincípio que consiste na existência de doiscomponentes de um sistema com as mesmasfunções. Cada componente funciona de formaautónoma, estando um a exercer o comandoe o outro pronto a substituir o primeiro emcaso de falha deste.

6.2.7 LinearizaçãoProcesso matemático onde um modelo nãolinear é feito linear para objecto de análise.

6.2.8 Sensor de ProximidadeDispositivo que detecta a presença de umobjecto sem contacto físico.

6.2.9 Controlo ProporcionalAcção de controlo cujo valor é proporcionalao desvio entre a variável controlada e areferência.

6.2.10 Controlo IntegralAcção de controlo cujo valor resulta daintegração no tempo do desvio entre avariável controlada e a referência, resultandona eliminação do erro estático subjacente aocontrolo proporcional.

6.2.11 Controlo DerivativoAcção de controlo cujo valor é proporcional àtaxa de variação do desvio entre a variávelcontrolada e a referência.

6.2.12 Controlador PIDFunção de regulação que combina a acçãoproporcional, integral e derivativa.

6.2.13 “Fielbus”Rede digital de comunicação utilizada emaplicações de automação industrial.

6.2.14 ProtocoloSequência de bits, caracteres e códigos decontrolo usados para transferir dados entrecomputadores ou entre computadores eperiféricos através de um canal decomunicação.

6.2.15 Amostragem de um Sinal AnalógicoProcesso de obtenção de uma sequência devalores instantâneos de um sinal analógicocom intervalos regulares.

6.2.16 Dispositivo de Manutenção e AjustamentoO mesmo que sistema de regulação (6.2.5).

6.2.17 ReguladorDispositivo com um valor de saída que podeser ajustado para manter uma variável acomandar num valor específico ou dentro delimites específicos ou para alterar essavariável de um modo determinado.

6.2.18 ServocomandoMecanismo interposto entre um comando e oórgão a comandar, com o fim de produzir aforça necessária à manobra recorrendo àenergia de uma fonte exterior.

6.2.2

Page 53: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

61

6.2.19 MonitorAparelho para a detecção, a visualizaçãoe/ou a medida de uma dada condição ou deum dado estado.

6.2.20 RetroacçãoEstrutura de regulação em que a variávelcontrolada é comparada com a referência,sendo o erro resultante utilizado para corrigira referida variável.

6.2.21 Estado EstávelDiz-se que o estado de um sistema é estávelquando a amplitude dos desvios produzidospor uma perturbação, permanente outerminada, for limitada e relacionada com aamplitude da perturbação.

6.2.22 Estado InstávelDiz-se que o estado de um sistema é instávelquando a amplitude dos desvios produzidospor uma perturbação, constante ou terminada,for ilimitada ou, sendo limitada, se fordeterminada pela natureza do sistema e nãopela amplitude da perturbação.

6.2.23 Estado PermanenteCondição de um sistema que éessencialmente constante desde que asflutuações iniciais tenham sido amortecidas.

6.2.24 TelecomunicaçãoToda e qualquer transmissão, emissão ourecepção de sinais, de documentos escritosou de imagens, de informações ou de sons dequalquer natureza, através de fios, deradioelectricidade, de óptica ou de outrosistema electromagnético.

6.2.25 TelemedidaTransmissão a distância de grandezas,medidas com modulação codificadaapropriada, por exemplo: de amplitude, defrequência, de fase ou de impulso.

6.2.26 Ligação por Fibra ÓpticaMeio de transmissão da luz através defilamentos finos de vidro ou de materialplástico. A luz pode ser pulsada paratransmitir dados codificados, modulada ounão modulada para a transmissão.

6.2.27 LaserA transmissão é uma das inúmerasutilizações do laser (ver 4.4.10).

6.2.28 Ligação por Micro-OndasSistema de comunicação entre dois pontos,no qual se utiliza um feixe de rádio com umcomprimento de onda muito curto (micro-onda)como portador do sinal.

6.2.29 ModulaçãoProcesso pelo qual as característicasessenciais de uma onda sinal afectam umaoutra onda (onda portadora). Nas formas maiscomuns de modulação, a amplitude de umaportadora ou a sua frequência sãomodificadas de acordo com o sinal

(modulação de amplitude ou modulação defrequência).

6.2.30 Multiplex por Divisão de FrequênciaDispositivo ou processo de transmissão dedois ou vários sinais num canal comum,utilizando uma banda de frequência diferentepara cada sinal.

6.2.31 Multiplex por Divisão de TempoDispositivo ou processo de transmissão dedois ou vários sinais num canal comum,utilizando intervalos de tempo sucessivospara os diferentes sinais.

6.2.32 Modo SimplexExploração de um canal de comunicaçãonuma única direcção, em cada instante.

Nota: Um circuito simplex é um circuito quepermite a transmissão de sinaisnuma ou noutra direcção mas nuncasimultaneamente nas duasdirecções.

6.2.33 Transmissão em DuplexTransmissão simultânea de palavras ou dedados em direcções opostas através de umsistema.

6.2.34 Computador (Calculador)Máquina que efectua operações aritméticas elógicas a partir de dados representados emsistema binário. O comando destasoperações efectua-se por meio de umprograma de instruções. Tem a possibilidadede armazenar dados.

6.2.35 Equipamento de Reserva (Equipamento deSocorro)Equipamento que se destina a ser usadoquando a unidade principal (por exemplo, aunidade de cálculo ou de tratamento) ficaparada devido a um mau funcionamento ouquando tem de ser retirada de serviço.

6.2.36 Operação em LinhaOperação de uma unidade funcional quando écolocada sob o comando directo da unidadecentral do computador.

6.2.37 Operação Fora da Linha (ExploraçãoAutónoma ou em Diferido)Operação de uma unidade funcional quandonão está colocada sob o comando directo docomputador.

6.2.38 CibernéticaTeoria que se ocupa do comando e dacomunicação dos seres vivos e dasmáquinas.A cibernética estuda os mecanismos doobjectivo que comanda a evolução de umsistema, procurando estabelecer uma teoriageral.

Nota: No estudo de um sistema deveconsiderar-se, entre outrascaracterísticas, a gama de variação,a estabilidade, a estrutura e o tempo

6.2.24

Page 54: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

62

de resposta. Em cibernética,distinguem-se os sistemas de auto-regulação, de auto- -aprendizagem, de estruturaadaptável, etc.

6.2.39 Inteligência ArtificialConjunto das técnicas utilizadas paraexperimentar a realização dos autómatosadoptando uma iniciativa próxima dopensamento humano.

Nota: Apesar de um real ou aparente abusode linguagem, a noção de inteligênciaartificial deve ser actualmentecompreendida através dos esforçosfeitos para realizar autómatos cadavez mais criativos, mesmo que estesfuncionem com modelos (dealgoritmos) que reagem segundoestratégias preestabelecidas.

6.2.40 Sistema “Expert”Conjunto de “software” e de dados quepermitem explorar conhecimentos explícitosrelativos a um domínio bem delimitado paraestabelecer um comportamento comparávelao de um “expert” humano.

Nota: O sistema “expert” é uma aplicaçãodas técnicas ou processos deinteligência artificial. Além do seusistema de diálogo, ele comporta emgeral:

− uma base de conhecimentos,conjunto de regras e de meta- -regras que contém o “know-how”(saber-fazer) do “expert”;

− uma base de factos que contémos factos específicos doproblema considerado;

− um motor de inferência queinterpreta os dados de base deconhecimentos para exprimir asestratégias e heurísticas deutilização destes conhecimentos.

6.3 Termos Relativos à Segurança 6.3.1 Análise de Risco

Investigação e análise probabilística doscontributos das circunstâncias necessárias esuficientes para a ocorrência deacontecimentos indesejáveis, conjugadascom o estudo das dimensões dos efeitosdesses acontecimentos, caso eles venham aacontecer.

Nota: Os objectivos de uma análise de

risco podem definir-se do seguintemodo:

− identificação dos riscossusceptíveis de se produziremdurante o funcionamento dosistema;

− estudo das causas que estão naorigem dos riscos considerados

e, eventualmente, a suaquantificação;

− cálculo das consequênciasassociadas à manifestação dosriscos, em termos de:

. prejuízos causados à vidahumana,

. danos relativos ao meio ambiente,

. perdas económicas;− determinação do critério do risco

aceitável, isto é, do nível desegurança exigido;

− proposta de benefícios aintroduzir:

. nos pontos críticos ou nos pontospostos em evidência,

. ou, se o critério do risco aceitávelnão é satisfatório, no sistemapropriamente dito.

6.3.2 Segurança Inerente

A segurança inerente de um componente (oude um sistema) define-se pelascaracterísticas de segurança que garantem aeliminação de um perigo ou de uma falhainerente ao componente (ou ao sistema). A segurança inerente está associada àescolha dos materiais utilizados, aocoeficiente de segurança tido em conta nodimensionamento e a todos os aspectos deconcepção e construção que assegurem,através das leis da Natureza que sejamevitados quaisquer perigos ou falhaspotenciais. A segurança inerente é garantida pelapermanência e pela fiabilidade dascaracterísticas de segurança. Nota: A segurança inerente pode avaliar-se

segundo critérios probabilísticos oudeterminísticos.

6.3.3 Característica de Segurança Passiva

A característica de segurança passivaentende-se como a garantia da eliminação dequalquer risco:− pela simples presença de dispositivos

para o efeito, sem que haja necessidadede qualquer intervenção humana, deactivação de um componente ou de umsinal (actuando sobre valorespreestabelecidos);

− pelo não recurso a qualquer fonte deenergia (externa ou internaindependentes).

6.3.4 Característica de Segurança ActivaA característica de segurança activaentende-se como a garantia de eliminação ouo impedimento de qualquer risco e podeapresentar-se:− ao activar um componente através de um

sinal (actuando sobre um valorpreestabelecido ou calibrado);

− pela intervenção humana;− se necessário, por uma fonte de energia

externa ou interna.

6.3.1

Page 55: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

63

6.3.5 Segurança IntrínsecaPrincípio de concepção segundo o qual, nocaso de falhas de um sistema, este reagiráde tal maneira que assegurará condições desegurança reforçadas. Por exemplo: uma faltade fornecimento de energia a um sistema decontrolo de um reactor deverá provocarimediatamente a sua paragem.

6.3.6 Árvore de Falha (de Causa-efeito)Diagrama que representa os acontecimentose a sua sucessão numa perspectiva decausa- -efeito, susceptíveis de provocarum incidente.

6.3.7 Período de GraçaPeríodo durante o qual a segurança éassegurada sem necessidade de umaintervenção humana em caso de incidente.

6.3.8 Tolerância de ErroDefine o grau de aceitação de uma inacçãohumana ou de uma acção humana errada.

Nota: A tolerância de erro como grau detolerância à inacção humana estágeralmente associada àcaracterística de um sistema (porexemplo, grande inércia térmica oumuito ampla margem de manobrarelativa ao limite de segurança) .

6.3.9 Material HomologadoEquipamento que satisfaz aos ensaios erecebeu a aprovação de uma autoridadecompetente, quer seja um organismogovernamental ou uma sociedade decertificação. Esta autoridade deve certificarque o equipamento pode ser utilizado comtoda a segurança.

6.3.10 Sistema de AlarmeDispositivo que permite o desencadeamentode um sinal de aviso quando ocorreu ou estáem vias de ocorrer um acontecimentoindesejável.

Nota: O sinal pode ser visual (luzesvermelhas ou verdes que apagam ouacendem) ou sonoro (buzina, sirene).Funciona em sistema de tudo ounada relativamente a um dado limiarcujo valor se recomenda que, sempreque possível, venha indicado noequipamento.

6.3.11 Blindagem BiológicaCamada de material absorvente que reduz onível de radiações ionizantes (por exemplo,proveniente do núcleo de um reactor) para omanter a um baixo nível biologicamenteaceitável.Em geral, utiliza-se o betão de fortedensidade, o chumbo ou a água (ver 11.2.33).

6.3.12 InertizaçãoOperação que consiste em substituir o ar nointerior do equipamento ou à volta dele, porum gás inerte, tal como o azoto ou o árgon,

para reduzir os riscos de oxidação, deexplosão ou de incêndio.

6.3.13 Bacia de RetençãoParede sólida, geralmente de betão ou deterra, que envolve um equipamento ou umrecipiente contendo um líquido que deve serconfinado.

Nota: Exemplo: a parede de betão ou deterra que envolve um reservatório dearmazenamento de petróleo bruto oude produtos refinados. É concebidapara conter o líquido do reservatóriono caso de ruptura ou de fuga.

6.3.14 Detector de ChamasAparelho que detecta a presença de umachama. No caso de falha de ignição ou deuma avaria provocada pela chama, ele páramomentaneamente o equipamento ou aalimentação de combustível a fim de manteras condições de segurança.

6.3.15 Detector de IncêndioAparelho de detecção concebido para fazeractuar um alarme e/ou um sistema automáticode extinção de incêndios. São exemplos: odetector de chamas, de calor, de fumo e osensor óptico.

6.3.16 Sistemas Automáticos de Extinção deIncêndiosEquipamentos fixos actuadosautomaticamente a partir de um sinal recebidodum sistema de detecção de incêndios, paraa protecção parcial ou total de uma área derisco. Podem utilizar uma gama variada deagentes de extinção de fogos (a água, aespuma, o pó, o dióxido de carbono) .

6.3.17 Instalação de ÁguaInstalação que se apresenta sob a forma deuma rede de tubagens dotadas dedispositivos que permitem lançar a água sobpressão no local do incêndio.

6.3.18 Instalação de EspumaInstalação que se compõe de um sistema dealimentação de água sob pressão, dereservatórios com um espumífero, dedoseadores da mistura água/espumífero, dedispositivos de admissão de ar (tipo Venturi)e de difusores de espuma (mistura de água,espumífero e ar).

6.3.19 EspumíferoProduto químico destinado a ser misturadocom água e ar, de modo a produzir espumapara combate a incêndios.

6.3.20 Instalação de PóInstalação que se compõe dearmazenamento de pó e de dióxido decarbono (CO2), constituindo este último oagente propulsor do pó que permite lançá-losobre a zona em fogo.

6.3.21 Instalação de Dióxido de Carbono

6.3.11

Page 56: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

64

Instalação que se compõe de reservatório ougarrafas de CO2, ligados a tubagens dedistribuição protegidas contra a corrosão ecalculadas para evitar a congelação na alturada expansão, e de dispositivos de dispersão.O dióxido de carbono actua por “asfixia”,substituindo o ar por um gás inerte. Aplica-seem locais estanques.

6.3.22 Dispositivo Resistente ao FogoAparelho concebido de modo a não arder ou anão ser danificado quando sujeito à acçãodas chamas, durante um tempo e um limite detemperatura predefinidos.

6.3.23 Aparelho AntideflagranteAparelho concebido e construído para impediro contacto entre atmosferas potencialmenteexplosivas e fontes de ignição internas aopróprio equipamento.

6.3.24 Encapsulamento AntideflagranteInvólucro estanque para aparelhos esistemas eléctricos que não sejamantideflagrantes, capaz de os isolarrelativamente ao meio exterior, de modo aimpedir a entrada de misturas potencialmenteexplosivas.

6.3.25 Detector de GásAparelho capaz de detectar a presença de umdeterminado gás acima de determinadaconcentração preestabelecida ou de indicaros valores da sua concentração. Estesinstrumentos servem muitas vezes paradetectar as fugas e para garantir a segurançaquando se penetra ou se trabalha emespaços confinados. São, por exemplo, ometanómetro ou grisúmetro.

6.3.26 Sistema de Limitação de PressãoEquipamento instalado para evitar que apressão numa tubagem ou num sistema dedistribuição ultrapasse a pressão deexploração máxima admissível, controlandoou reduzindo o fluxo de gás no caso decondições anormais.

6.3.27 Dispositivo de DescompressãoEquipamento instalado numa tubagem ou numsistema de distribuição ao qual está ligado,para controlar a pressão do gás no sistema efazer sair com toda a segurança o gás para aatmosfera, quando a pressão ultrapassar onível máximo previamente fixado.

6.3.28 Válvula de DescompressãoTambém designada por válvula de segurança.Dispositivo que garante automaticamente aredução do excesso de pressão num sistema.É calibrado para actuar a uma pressãopredeterminada, em função das condições deoperação do sistema que protege.

6.3.29 Bloco Obturador de PoçoDispositivo de válvulas instaladas na cabeçado poço para assegurar o encerramento emcaso de perigo (ver 9.4.7).

6.3.30 Amplificador de ParagemDispositivo, cujas entradas representam oparâmetro a controlar, que produz um sinal desaída amplificado com um factorpredeterminado. Deste modo, este sinal desaída pode ser melhor utilizado paradesencadear o procedimento de paragem dainstalação se atingir um valor fixadoantecipadamente.

6.3.28

Page 57: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

65

Secção 7

AMBIENTE___________________________________________________

7.1 Termos Gerais

7.2 Termos Climáticos e Meteorológicos

7.3 Poluição Atmosférica

7.4 Poluição Radioactiva, Acústica e Térmica

7.5 Degradação dos Solos e Resíduos Sólidos

7.6 Poluição das Águas

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65

Page 59: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

67

AMBIENTE

A multiplicidade das interacções entre produção,transformação e utilização da energia e o ambienteadquiriu uma importância crescente ao longo daúltima década. Cada desenvolvimento técnicodeve, a partir de agora, ter em conta a fragilidadedos equilíbrios biológicos e ainda o impacto quepode resultar de qualquer alteração.É por isso que se salientam as diferentes formasde poluição e os seus principais constituintes.A natureza dos produtos ligados ao ambienteconduz ao confronto de numerosas disciplinas oque implica uma reflexão terminológica comum paraharmonizar a definição dos conceitos. Encontrar-se- -ão, pois, nesta Secção, definições jáadoptadas por grandes organizaçõesinternacionais.

7.1 Termos Gerais

A. TÉCNICAS

7.1.1 AmbienteConjunto dos agentes físicos, químicos ebiológicos e dos factores sociaissusceptíveis de um efeito directo ouindirecto, imediatamente ou a prazo, sobre osorganismos vivos e as actividades humanas

7.1.2 Protecção do AmbienteConjunto de todas as medidas que permitammanter ou restabelecer o mais completamentepossível, o estado natural do ambiente doshomens, dos animais, das plantas, dapaisagem, dos monumentos, etc.

7.1.3 Compatibilidade com o AmbienteIndicação do grau de impacto de uma medidaprogramada ou já implementada que poderiater um impacto no ambiente. Acompatibilidade com o ambiente é umobjectivo importante no domínio da suaprotecção. Um exame prévio destacompatibilidade permite que, na fase deplanificação de um projecto, seja possívelimpedir as repercussões nocivas do projectosobre o ambiente ou limitá-las a proporçõesaceitáveis.

7.1.4 EcossistemaConjunto de uma comunidade viva e doambiente físico-químico no qual ela vive (porexemplo: uma floresta, um lago, um campocultivado, etc.). Todos os ecossistemas daterra se inter-relacionam para formar abiosfera.

7.1.5 Impacto EcológicoEfeito de modificações num ecossistema.Estas modificações podem dever-se afactores bióticos, isto é, provocados pelaacção de organismos vivos (homens, animais,plantas) ou a factores abióticos, ou seja,devidos à influência de factores inanimados(climáticos, edáficos, isto é, relacionadoscom o solo).

7.1.6 Estudo de Impacte AmbientalEstudo de impacte sobre o ambiente de umainstalação planeada ou projectada, tendo emvista avaliar os efeitos sobre a fauna, a flora,os solos, a qualidade da água e do ar e sobreas populações locais no sentido de encontrarsoluções para minimizar ou suprimir os efeitosnegativos que dai possam ocorrer.A avaliação dos efeitos sobre o ambientedeve ainda proceder à comparação dosimpactes negativos e dos efeitos benéficosque se pretendem alcançar com a novainstalação.

Nota: Um aproveitamento hidráulico, porexemplo, pode acarretar perturbações emodificações importantes, das quaisalgumas ultrapassam muitíssimo a sualocalização:

− modificações do regime das águas, doslençóis de água subterrâneos, da naturezada água (produtos em suspensão, flora,etc.);

− interrupção do percurso e suasconsequências para a navegação desuperfície, as migrações dos peixes, oarrastamento de materiais de erosão;

− modificação do sítio (habitat, actividadeeconómica, etc.) e da paisagem(instalação de linhas de alta tensão);

− modificação do clima e consequências noshábitos das populações, etc.

Quer estas alterações sejam prejudiciais ouvantajosas (regularização dos cursos deágua, irrigação, armazenamento de água comfins múltiplos, etc.) são extremamentecomplexas e devem de qualquer forma serobjecto de estudos profundos emultidisciplinares.O estudo deverá incluir os critériosambientais mais relevantes bem como ospontos de vista das várias partesinteressadas de modo a que os mesmossejam considerados na tomada de decisão deimplementar ou não um determinado plano ouprojecto.

7.1.7 Critérios de ImplantaçãoConjunto dos factores a ter em conta naescolha do local escolhido para aimplementação de uma instalação energética,por exemplo: níveis de poluição, capacidadede refrigeração, densidade populacional,estrutura económica, topografia, geologia,ordenamento do território (incluindo oequipamento social existente ou necessário),direcção dos ventos e riscos sísmicos.

7.1.8 PoluenteToda e qualquer substância ou característicafísica ou química resultante de uma qualqueractividade, natural (ou não), presente noambiente (ar, água, solo) e que afecta ascaracterísticas deste.

7.1.9 Efluente

Qualquer fluido líquido ou gasoso (podendopor vezes conter sólidos) descarregado noambiente.

7.1.1

Page 60: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

68

7.1.10 Emissão

Descarga de qualquer substância no meioambiente. Designa-se por “fonte”, o ponto emque a descarga se produz.O termo pode ainda ser aplicado ao ruído, àvibração, à radiação, ao calor, etc., sendoutilizado para descrever a rejeição e orespectivo débito.

7.1.11 ImissãoTransferência de um ou vários poluentes paraum “receptor”; por exemplo, poluentes retidospelos pulmões. Não significa o mesmo que concentração aonível do solo. Tem um significado oposto aodo termo “emissão”.

7.1.12 ContaminaçãoExistência de substâncias ou de energia(ruído, vibração, radioactividade, calor) nummeio determinado, que provoca umadeterioração das condições ambientais paraos homens, as plantas ou os animais.

7.1.13 Limite de Emissão

Nível de emissão que, de acordo com aregulamentação, não deve ser excedido.

Nota: O nível de emissão pode ser

expresso em volume por unidade detempo, em massa por unidade de tempo,em massa por unidade de volume, emmassa por unidade de energia ou noutraunidade escolhida “ad hoc”.

7.1.14 Limite de Contaminação

Valor da concentração de um poluente quenão deve ser ultrapassado ou atingido.

7.1.15 Nível de Poluição Natural

Concentração dos poluentes provenientesdas fontes naturais existentes no ambiente.

7.1.16 Exposição

Submissão de uma pessoa, de um animal, deum vegetal ou de um material a um poluente.

7.1.17 Resíduos

Produtos que nas condições económicascorrentes não se consideram materiaisbásicos (isto é, fabricados com o intuito devirem a ser comercializados) e que não têmmais nenhuma utilidade para o produtor querpara fins de produção, quer de transformaçãoou de consumo e que se deseja eliminar. Osresíduos provêm da extracção de matérias-primas, da sua transformação em produtosintermédios ou acabados, do consumo deprodutos acabados e de quaisquer outrasactividades humanas.

7.1.18 Resíduos Urbanos

Resíduos domésticos (produzidos emqualquer espaço urbano que são gerados pelaactividade humana nas tarefas do seu dia adia), ou outros resíduos semelhantes, emrazão da sua natureza ou composição,nomeadamente os provenientes do sector deserviços ou de estabelecimentos comerciais

ou industriais de que, em qualquer dos casos,a produção diária não exceda 1100 litros, porprodutor.

7.1.19 Resíduos IndustriaisResíduos gerados em actividades ouprocessos industriais, bem como os queresultam das actividades de produção edistribuição de electricidade, gás e água.

7.1.20 Resíduos HospitalaresResíduos produzidos em unidades deprestação de cuidados e saúde, incluindo asactividades médicas de diagnóstico,tratamento e prevenção da doença e ainda asactividades de investigação com elasrelacionadas.

7.1.21 Resíduos Perigosos

Resíduos que constituem um riscosubstancial, real ou potencial para a saúdehumana ou para os organismos vivos, devidoao seu carácter tóxico, infeccioso,radioactivo, inflamável, etc. Os resíduosperigosos constituem uma ameaça para oambiente devendo por essa razão sersubmetidos a um controlo. Podem ser umafonte de riscos graves a curto prazo ou deriscos a longo prazo para o ambiente. Osresíduos deste tipo podem ser subprodutos,resíduos das operações de transformação,elementos reactivos residuais das instalaçõesou dos materiais contaminados emconsequência de operações de fabricação oude tratamento de substâncias tóxicas, ouprovir de produtos manufacturados que foramrejeitados.

7.1.22 Valor Limite (Concentração Máxima Admis-sível - CMA) Maior concentração permitida de umasubstância nociva ao ambiente. As emissõesmáximas são especificadas em relação aintervalos de tempo (por exemplo: períodosde 8 horas, dia, ano, etc.) para determinadosambientes específicos (por exemplo: local detrabalho, zona urbana, etc.) ou em termos demedidas estatísticas (por exemplo: valores deponta, valores médios, percentagens, etc.). O valor das concentrações limites é fixadogeralmente em função dos conhecimentosdisponíveis acerca dos efeitos nocivos dassubstâncias em questão sobre a saúdehumana ou sobre os diversos componentesdo ambiente

7.1.23 Estação de Medição

Estação de controlo que mede os níveisbásicos de concentração em todo o mundo,num determinado país ou numa região. Asestações para controlo de poluentes do arcom carácter mundial situam-se a umadistância de 3000 km, no mínimo, das fontescontinentais de poluição. O principal objectivodestas instalações é o de detectar alteraçõessignificativas nos componentes atmosféricosque têm influência no clima.

7.1.24 Postos de Vigilância de Impacto

7.1.10

Page 61: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

69

Têm como objectivo controlar os níveis deconcentração de substâncias poluentes nasproximidades de importantes fontes depoluição. Trata-se habitualmente de estaçõesfixas situadas em zonas com várias fontes depoluição.

7.1.25 Concentração de PontaValor máximo da concentração em poluentes,medido para um determinado período e paraum determinado local.

7.1.26 Efeitos Tóxicos dos Poluentes

Distinguem-se:− os efeitos letais: que provocam a morte

por intoxicação directa;− os efeitos subletais: que não implicam

directamente a morte mas podem afectar ocrescimento, a reprodução ou aactividade;

− os efeitos agudos: que provocam umefeito (geralmente a morte) num períodode tempo relativamente curto;

− os efeitos crónicos: que provocam umefeito (letal ou subletal) num período detempo prolongado.

7.1.27 Efeito Sinergético

Fortalecimento dos efeitos individuais,qualitativos ou quantitativos, de duas ou maissubstâncias após a sua associação, de talmodo que os efeitos da associação sãosuperiores à soma dos efeitos individuais.

7.1.28 Difusão e Dispersão dos Poluentes

Ocorrência que se traduz na reduçãoprogressiva da concentração dos poluentes.À difusão e dispersão (DD) dos poluentes noambiente, opõe-se um outro conceito que é ode os concentrar e de os conter (CC) quandoisso é possível ou desejável.

7.1.29 Princípio do “Poluidor-Pagador”

Princípio segundo o qual o responsável pelosdanos ou agressões ao ambiente devesuportar os custos correspondentes àsmedidas para a sua correcção.

7.1.30 Depuração das Emissões

Eliminação de todas as substâncias nocivasprovenientes dos processos industriais com oobjectivo de evitar ou reduzir a emissão depoluentes para o ambiente (ar, água, solo).

7.1.31 Eliminação dos Resíduos

Evacuação dos resíduos que teoricamentenão se destinam a outras utilizações, aindaque na prática possam vir a ser reutilizados(por exemplo: extracção de biogás).

7.1.32 Tratamento dos Resíduos

Operações destinadas a modificar ascaracterísticas físicas, químicas oubiológicas ou a composição dos resíduos, nosentido de os neutralizar, os tornarinofensivos, melhorar a segurança do seutransporte, permitir a recuperação ou oarmazenamento e reduzir o seu volume. Um

mesmo tipo de resíduos pode ser objecto demais do que uma operação de tratamento.

7.1.33 Reciclagem e Reutilização

Utilização dos materiais obtidos a partir dosresíduos como matérias, num processoeconómico. A reciclagem e a reutilizaçãopodem também dizer respeito aos produtosacabados que tenham sido eventualmenteconsiderados como resíduos ou produtosrejeitados pelo processo (ver 5.5.4 e 5.5.5).

7.1.34 Substância Biodegradável

Substância que pode ser degradada poracção de um processo biológico.

7.1.35 Indicador Biológico de Poluição (Indicador

Ecológico) Organismo vivo ou uma sua parte utilizadopara detectar ou medir um poluente. Osorganismos vivos que integram o ecossistemafornecem, pela sua presença ou pela suaausência ou ainda pelas modificações quesofrem, uma boa medida da qualidade do meioe das suas variações.

7.1.36 Ecologia

Ciência que estuda as relações entre osorganismos vivos e o seu ambiente.

7.1.37 Fauna

Todos os animais associados a umdeterminado habitat, área ou período.

7.1.38 Flora

Todas as plantas associadas a umdeterminado habitat, área ou período. Asbactérias são consideradas comopertencentes à flora.

7.1.39 Hidráulica

Ramo da ciência que estuda as propriedadesmecânicas da água e a sua aplicação àengenharia.

7.1.40 Hidrologia

Estudo científico da água na Natureza: suaspropriedades, distribuição e comportamento.Ciência que estuda a ocorrência, circulação edistribuição da água e sua interligação com oambiente.

7.1.41 Ciclo Hidrológico

A água circula continuamente entre asuperfície terrestre e a atmosfera numprocesso designado por ciclo hidrológico.Este ciclo, também conhecido por ciclo daágua, é um dos processos básicos naNatureza. Sob a influência do calor do Sol, aágua dos oceanos, rios, lagos, solos evegetação evapora, tornando-se vapor deágua. Ao aumentar na atmosfera, o vapor deágua, arrefece, voltando ao estado líquido oumesmo sólido, formando as nuvens. Quandoas gotículas de água ou os cristais de geloatingem uma determinada dimensão,precipitam para a superfície da terra sob aforma de chuva ou neve. Uma vez no solo, parte da água infiltra-se nosolo, sendo absorvida pelas plantas ou

7.1.25

Page 62: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

70

percolando para reservatórios subterrâneos.Outra parte da água alimentará os oceanos,rios, lagos e albufeiras, para se tornar aevaporar.

7.1.42 Análise de Ciclo de Vida (ACV)

Método de avaliação dos impactes ambientaisde toda a vida de um produto, desde aaquisição de matérias-primas, produção,distribuição, utilização, reutilização,manutenção, reciclagem e produção de umresíduo.

7.1.43 Sistema de Gestão Ambiental

Sistema que faz parte do sistema global degestão da empresa, que inclui a estruturafuncional, a definição de responsabilidades eos procedimentos e os recursos paraconcretizar, desenvolver e melhorarcontinuamente o desempenho ambiental daempresa.

7.1.44 Auditoria Ambiental

Importante instrumento da gestão de umaempresa que tem como objectivos imediatos averificação do cumprimento de todos osrequisitos legais referentes ao ambiente e umcontrolo mais facilitado da gestão dosprocedimentos com eventual impacte noambiente.

7.1.45 Rótulo Ecológico

Esquema europeu de rotulagem, querecorrendo a um logótipo aprovado, pretendepromover produtos com impactes ambientaisreduzidos durante o seu ciclo de vida.

7.1.46 Advecção

Transporte na horizontal pela acção do ventode uma determinada propriedade atmosféricaou contaminante do ar.

7.1.47 Bentico

Relacionado com o fundo dos lagos eoceanos; organismos que vivem nos fundosdas massas de água.

7.1.48 Bioacumulação

Processo pelo qual substâncias nãoalimentares são assimiladas por umorganismo vivo, entrando assim na cadeiatrófica.

7.1.49 Coliformes

Microorganismos comuns ao tracto intestinaldo homem; a presença de coliformes na águaé um indicador de contaminação biológica.

7.1.50 Estratificação Térmica

Estratificação da água em camadas em lagose albufeiras com origem térmica. Geralmente,distinguem-se três zonas de estratificaçãocom temperaturas diferentes: o epilimnion, ometalimnion ou termoclina e o hipolimnion.

7.1.51 Hipolimnion

Camada inferior de um lago ou albufeirasujeita a estratificação térmica. Nestas zonasas temperaturas são tendencialmenteuniformes e frias. Em situações mais graves

de estratificação pode ocorrer falta deoxigénio nesta camada.

7.1.52 Epilimnion

Camada superior de um lago ou albufeirasujeita a estratificação térmica, comtemperaturas mais elevadas.

7.1.53 PlanctonPlantas (phytoplancton) e animais(zooplancton) de dimensões reduzidas, comcapacidades de locomoção reduzidas quevivem em suspensão na água.

7.1.54 Poluição Difusa

Alteração humana ou indu-zida pelo homemdas propriedades físicas, químicas,biológicas ou radiológicas de uma massa deágua não originadas por fontes fixas.

7.1.55 Xenobiótico

Substância criada pelo homem que não existena Natureza. Estas substâncias constituemproblemas ambientais significativos, namedida em que não existem mecanismosadequados de biodegradação, pelo quetendem a acumular-se na Natureza.

7.2 Termos Climáticos e Meteorológicos 7.2.1 Ciclo do Carbono

Processo de trocas de carbono entre asuperfície terrestre e a atmosfera. O carbonoencontra-se nos gases atmosféricos, sob aforma de iões dissolvidos na hidrosfera e, noestado sólido, como principal constituinte damatéria orgânica e das rochas sedimentares.As trocas realizam-se sobretudo entre aatmosfera e a hidrosfera mas também entre abiosfera, a atmosfera e a hidrosfera pelarespiração e pela fotossíntese. As taxas dastrocas são diminutas mas ao longo do tempogeológico o ciclo do carbono concentrouenormes quantidades de carbono na litosfera,sobretudo sob a forma de rochas calcárias ede combustíveis fósseis.

7.2.2 Alteração Climática

Uma mudança de clima define-se peloaparecimento de uma diferença consistente,entre os valores de longo prazo de umparâmetro climático e o seu valor médio numintervalo de tempo determinado, geralmentede várias décadas.

7.2.3 Biosfera (Ecosfera)

Parte do ambiente terrestre em que seencontram os organismos vivos (reinosvegetal e animal, incluindo osmicrorganismos). Compreende a parte inferiorda atmosfera, a hidrosfera e uma parte dalitosfera.

7.2.4 Atmosfera

Camada gasosa acompanhada de pequenasquantidades de partículas líquidas ou sólidasque envolve todo o planeta até a uma altitudeindefinida. Consoante a temperatura e aaltitude, a atmosfera divide-se em várias

7.1.43

Page 63: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

71

zonas: a troposfera, a estratosfera. amesosfera, a termosfera e a exosfera.

7.2.5 Hidrosfera

Parte do globo terrestre que inclui tanto osoceanos, os mares, os lagos e os cursos deágua, como as águas subterrâneas.

7.2.6 Litosfera

Zona que forma a camada superficialenvolvente do globo terrestre. A suaespessura não ultrapassa geralmente os 150km e é caracterizada pela sua rigidez.

7.2.7 Inversão Meteorológica ou Inversão Térmica

Inversão de temperatura na atmosferaquando, numa camada quente a temperaturaque, normalmente decresce com a altitude,aumenta de novo com o aumento da altitude.As inversões actuam como barreiras para adistribuição vertical das poeiras atmosféricase como desvio para a propagação do som.Sob a camada de inversão (particularmentenas zonas industriais) podem existir fortesconcentrações de gases e um elevado nívelsonoro.

7.2.8 Fumigação

Fenómeno atmosférico durante o qual apoluição que foi retida por uma camada deinversão perto do seu nível de emissão érapidamente transportada para o nível dosolo, quando a inversão se dispersa.Concentrações importantes de poluentespodem assim verificar-se ao nível ou próximodo solo.

7.2.9 Efeito de Estufa Atmosférico

Efeito provocado pelo dióxido de carbono epor outros gases que são praticamentetransparentes à luz visível mas que absorvema radiação infravermelha de comprimento deonda compreendido entre 12 e 18 micrometros(µm) comportando-se como um filtrounidireccional. Permite a entrada da luzvisível mas impede a saída da radiaçãoinfravermelha na direcção oposta.

Nota: O efeito de estufa assim produzido

tem como consequência o aumentoda temperatura da superfícieterrestre (ver 14.1.20).

7.2.10 Episódio

Incidente de poluição numa dada zona daatmosfera provocado por uma concentraçãode poluentes que reagem a certas condiçõesmeteorológicas, podendo ter consequênciasnocivas.

7.2.11 Lavagem por Acção da Chuva

Redução da concentração dos gases e, porvezes, das partículas existentes naatmosfera em consequência da suadissolução ou captura pelas gotas da chuva

7.2.12 Bruma

Estado de obscuridade atmosférica que sedeve à presença de finas partículas depoeiras em suspensão. Estas partículas sãotão pequenas que não podem sentir-se ouver-se individualmente, à vista desarmada.

7.2.13 “Scavenging”

Eliminação dos poluentes da atmosfera porum processo natural.

7.2.14 Efeito de Chaminé

Fenómeno que consiste no movimentoascendente de uma massa localizada de arou de outros gases devido a diferenças detemperatura.

7.2.15 OzonoGás constituído por oxigénio molecular eatómico. Em presença de poluentes do arpode surgir uma forte concentração de ozonono caso de radiação solar intensa. Naestratosfera, a camada de ozono reduz aforte radiação ultravioleta sobre a superfícieterrestre. A descoberta de um buraco nacamada de ozono ao nível da Antárctidaocasionou sérias preocupações devidasprincipalmente aos poluentes de origemindustrial. O ozono encontra-se na atmosferapoluída, e pode ser nocivo para a saúde epara o mundo vegetal, e pode fazer parte denumerosos processos químicos atmosféricos(por exemplo a oxidação do azoto).

7.2.16 Dióxido de Carbono CO2

Gás incolor, inodoro, não tóxico e maispesado que o ar do qual é um dos seuscomponentes normais. Produz-se devido acertos processos naturais (como o ciclo docarbono) e pela combustão completa docarbono contido nos combustíveis fósseis.

7.3 Poluição Atmosférica 7.3.1 Precipitação Ácida (Chuva Ácida)

Precipitação húmida ou seca cuja acidez éacrescida pela emissão de sulfatos ou denitratos na atmosfera. As chuvas ácidas e asprecipitações de ácidos secos, comfrequentes deslocações transfronteiras e delongo curso, provocam efeitos nocivosimportantes tais como a acidificação doslagos, dos rios e das águas subterrâneas.Daí resultam malefícios para a pesca e paraos outros componentes do ecossistemaaquático. Provocam igualmente efeitosnocivos nas plantas e causam grandesestragos nas florestas.

7.3.2 Óxidos de Enxofre SOx

Óxidos provenientes sobretudo da combustãode combustíveis fósseis que contêm enxofre(em particular carvão e produtos petrolíferos). Os óxidos de enxofre (designados por SOx

nos estudos sobre poluição) - de entre osquais sobressai o dióxido de enxofre ouanidrido sulfuroso, gás incolor com odor acree forte - são, a partir de uma certaconcentração, tóxicos para o sistemarespiratório e têm efeitos nefastos sobre o

Page 64: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

72

ambiente, em particular sobre os edifícios ena vegetação. Estes óxidos contribuem parao problema das precipitações ácidas.

7.3.3 Monóxido de Carbono CO

Gás tóxico, incolor e inodoro. A maior partedo monóxido de carbono que se encontra naatmosfera provém da combustão incompletade matérias orgânicas.

7.3.4 Óxidos de Azoto NOx

Óxidos formados e libertados em todos ostipos comuns de combustão a temperaturaselevadas. Resultam da oxidação do azotocontido na atmosfera com, eventualmente,

uma menor contribuição do azoto contido nocombustível. Os efeitos directos nocivos dosóxidos de azoto (designados por NOx nosestudos sobre poluição) são uma irritação doaparelho respiratório humano e a deterioraçãodas plantas. Os efeitos indirectos provêm doseu papel primordial na reacção fotoquímicado nevoeiro e da sua contribuição para oproblema das chuvas ácidas.

Nota: O protóxido de azoto não écontabilizado com os óxidos de azoto.No entanto, ele pode recombinar-se naatmosfera para formar um deles.

7.3.5 Hidrocarbonetos Clorofluoretados (CFC)

Gases compostos. por carbono, flúor, cloro ehidrogénio. São utilizados como agentespropulsores e refrigeradores, solventes, etc.Pensa-se que eles modificam a camada deozono na estratosfera, permitindo assim àradiação solar mais nociva atingir a superfícieterrestre.

7.3.6 Aerossol

Partículas em suspensão coloidal num meiogasoso, que têm uma velocidade de quedadesprezável.

7.3.7 Fumo

Descarga de produtos gasosos, resultantesnormalmente de uma combustão, que setornam visíveis devido às partículas sólidas elíquidas que arrastam.

7.3.8 Smog

Termo inglês derivado de “smoke” (fumo) e de“fog” (nevoeiro) e que define uma poluiçãoextensa da atmosfera por aerossóis, devidoem parte a fenómenos naturais e em parte àsactividades humanas (ver também: “smog”fotoquímico - 7.3.11).

7.3.9 Reacção Fotoquímica

Reacção que pode ocorrer quando certassubstâncias são expostas a uma radiaçãoactínica.

7.3.10 Oxidantes Fotoquímicos

Produtos provenientes de reacçõesfotoquímicas do monóxido de carbono e doóxido de azoto por influência da radiaçãosolar (radiação de curto comprimento de

onda), por exemplo na atmosfera. Osprincipais componentes são o ozono e operoxiacetilnitrato (PAN) que podem ter umefeito nefasto sobre o mundo vegetal.

7.3.11 “Smog” Fotoquímico

Resultado das reacções que se produzem naatmosfera entre os óxidos de azoto, oscomponentes orgânicos e os oxidantes sob ainfluência do sol e que conduzem à formaçãode compostos oxidantes ou são a causapossível de uma má visibilidade, de umairritação ocular ou de danos em materiais ouna navegação quando a sua concentração ésuficiente.

7.3.12 Penacho

Efluente (frequentemente visível) de umadeterminada saída tal como uma chaminé ouum respiradouro.

7.3.13 Elevação dos Penachos

Diferença entre o nível do ponto de emissão eo nível ao qual se elevam os poluentesdevido ao gradiente térmico ou à sua energiacinética.

7.3.14 Nevoeiro Industrial

Massa de ar sobre-saturada com vapor deágua e, contendo frequentemente poluentessólidos, líquidos ou gasosos industriais.

7.3.15 Gases de Combustão

Gases resultantes de processos decombustão: da própria combustão (porexemplo: óxidos de enxofre e de carbono),gases residuais resultantes do ar dacombustão (óxidos de azoto) e ainda matériassólidas arrastadas.

7.3.16 Efluentes Gasosos (Gases de Escape)

Gases lançados na atmosfera por instalaçõesdomésticas ou industriais e pelos veículosequipados com motores de explosão e decombustão interna.

7.3.17 PartículaPequena fracção de matéria sólida ou líquida.

7.3.18 Gotícula

Pequena partícula de líquido, de dimensão ede densidade tais que cairia numa atmosferaimóvel, mas que pode permanecer emsuspensão em condições de turbulência,sobretudo numa gama de dimensõesinferiores a 200 µm.

7.3.19 Matéria Depositada

Partículas provenientes da atmosfera que sedepositam rapidamente sobre o solo.

7.3.20 Matéria em Suspensão

Qualquer matéria em forma de partícula quepermaneça na atmosfera ou numa correntegasosa durante longos períodos, pelo factode a dimensão das partículas ser demasiadopequena para poder ter uma velocidade dequeda significativa.

7.2.7

7.3.5

Page 65: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

73

7.3.21 Cinzas e Resíduos de Combustão não-

-QueimadosResíduos sólidos de combustão provenientesdas impurezas minerais contidas nocombustível. Podem igualmente contercombustível não queimado.

7.3.22 Cinzas Volantes

Matérias sólidas contidas nos fumos, nosgases residuais ou nos vapores.

7.3.23 Poeiras

Partículas sólidas que podem ser arrastadaspor um gás no qual se encontram dispersas.

7.3.24 Fuligem

Partículas finas de carbono formadas duranteuma combustão incompleta e depositadasantes da sua emissão.

7.3.25 Aditivos de Chumbo

Aditivos antidetonantes utilizados nosmotores a gasolina. São considerados comofontes de poluição atmosférica.

7.3.26 Incineração

Método de tratamento final de resíduos, quesão destruídos pela queima. É um processode combustão controlada que permite aredução em volume que pode atingir os 90 %dos valores iniciais e uma redução em pesode cerca de 30 %. Normalmente asinstalações de incineração são grandes ecomplexas. O processo de incineração éconsiderado uma valorização ( energética )dos resíduos quando é possível a produçãode energia através da recuperação do calor,resultante da combustão dos resíduos.Os produtos e gases de combustão devemser sujeitos a um processo de tratamentoadequado de modo a minimizar os potenciaisefeitos do impacte sobre o ambiente dosdiferentes elementos poluentes contidos:- nas cinzas e escórias de fundo e nas

poeiras retidas pelo equipamento decontrolo das emissões atmosféricas (Ex.:metais pesados e complexosarganometálicos)

- nas emissões atmosféricas (o que incluias cinzas volantes) nomeadamente macro-poluentes (partículas suspensas totais,óxidos de enxofre, óxidos de carbono,óxidos de azoto e por vezes, ácidoclorídrico e ácido fluorídrico) e micro-poluentes, em quantidades vestigiais,(Ex.: dioxinas, furanos, bifenilspoliclorados PCB, clorofluorcarbonetosCFC e hidrocarbonetos aromáticospoliclínicos PAH)

7.3.27 Incineração Catalítica

Processo de eliminação aplicado a resíduosgasosos com fraca concentração de materiaiscombustíveis e de ar. Metais nobres, taiscomo a platina, o ródio e o paládio, sãoutilizados como catalisadores.

Nota: A redução selectiva é outro processo

catalítico.

7.3.28 Catalisador (Conversor Catalítico)

Dispositivo de incineração catalítica utilizadopara reduzir os níveis de hidrocarbonetos, deóxidos de carbono e de azoto dos gases deescape dos veículos com motores a gasolina.

Nota 1: Os aditivos com chumbo na gasolina

são venenos particularmente fortes paraos catalisadores. Os veículos equipadoscom a actual geração de catalisadoresutilizam gasolina sem chumbo.

Nota 2: Para reduzir os óxidos de azoto dosgases de combustão das centraiseléctricas, injecta-se, antes da entradado catalisador, um produto de redução,por exemplo, o amoníaco (reduçãocatalítica selectiva).

7.3.29 Dessulfuração dos Gases de Combustão

Processo destinado a eliminar os óxidos deenxofre dos gases provenientes dacombustão de combustíveis sulfurosos, antesque sejam emitidos para a atmosfera. Existem processos de dessulfuração a secoou húmida (lavagem), que também isolam,consoante o processo utilizado, outrassubstâncias nocivas tais como o flúor e ocloro.

7.3.30 DesnitrificaçãoProcesso destinado a reduzir os óxidos deazoto dos gases produzidos pela combustãode combustíveis fósseis, antes que sejamemitidos para a atmosfera (ver também:7.3.28 - Catalisador).

7.3.31 Lavagem

Processo utilizado na atmosfera ou nadepuração de um gás, mediante o qual oscomponentes da corrente gasosa sãoeliminados por contacto com uma superfícielíquida sobre um forro húmido, sobre gotaspulverizadas ou em ebulição, etc.

7.3.32 Inventário das Emissões

Recolha de informações pormenorizadassobre as emissões de poluentes atmosféricosnuma determinada zona.

7.3.33 Altura Eficaz de uma Chaminé

Altura utilizada para as necessidades docálculo da dispersão dos gases emitidos poruma chaminé, que difere da sua altura real deuma quantidade que depende de factores taiscomo a velocidade de saída, a temperaturados gases, a impulsão de Arquimedes e avelocidade do vento; ela pode ser afectadapela topografia.

7.3.34 Redução da Poluição Atmosférica pela

Eliminação das Partículas em SuspensãoA separação das partículas poluentes emsuspensão na atmosfera efectua-se porcaptação do fluxo de poeiras e pela retençãodestas, graças a dispositivos que utilizam asdiferentes forças gravitacional, centrífuga,magnética, electrostática e a difusão térmica.Existem vários tipos de separadores.

7.3.26

Page 66: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

74

7.3.35 Separador Electrostático (Despoeirador

Electroestático/ Electrofiltro)Dispositivo utilizado para captar a poeira emsuspensão. As partículas arrastadas pelo gásrecebem uma carga eléctrica, as partículascarregadas são captadas por eléctrodoscolectores e a remoção das partículas éefectuada por vibração ou batimento.

7.3.36 Separador Húmido (Despoeirador Húmido)

Dispositivo no qual as pequenas partículassão separadas do gás que as arrasta porcontacto directo com gotículas líquidas oupor adesão às paredes do separador. Nota: Existem vários tipos de separadores

húmidos: com pratos, de pulverização,do tipo venturi, etc. A sua principalvantagem é a de captaremsimultaneamente poeiras e poluentesgasosos e o facto de poderem funcionarcom gases corrosivos inflamáveis ouexplosivos. O seu principalinconveniente é o grande consumo deágua com o risco de que a eliminaçãodas lamas produzidas transforme oproblema da poluição do ar numproblema de contaminação da água.

7.3.37 Separador de Filtros de Mangas

(Despoeirador de Sacos de Tecido Filtrante /Bag Filters)Dispositivo no qual as partículas arrastadaspor um gás são separadas pelo efeitocombinado do impacto, da difusão, daintersecção, da sedimentação e dopeneiramento sobre um elemento filtrante.

Nota: Os materiais utilizados nos

elementos filtrantes, mangas ou painéis,são de grande importância poisconstituem a componente maisdispendiosa do sistema. São dois ostipos de materiais mais utilizados: asfibras sintéticas ou as fibras de vidro eas fibras naturais (lã e algodão) que nãoresistem a temperaturas elevadas.

7.3.38 Despoeirador Mecânico

Dispositivo que recorre aos mecanismos dagravidade, da inércia e da força centrífugapara separar partículas dos gases que asarrastam. Estes dispositivos são,principalmente, câmaras de decantação,despoeiradores com deflectores (chicana) oude impacto ou, ainda, ciclones.

Nota: A sua utilização é geralmente

reservada às fontes que emitempartículas de grandes dimensões.

7.3.39 Impactador

Instrumento de amostragem para colher aspartículas e os gases, baseado nos efeitosdo impacto e da retenção.

7.3.40 Rendimento de um Separador

Relação entre a quantidade de partículasretidas por um separador e as que penetramnele (expressa geralmente em percentagem).

7.3.41 “Mercaptans” (Tiois)

Família de compostos orgânicos do enxofrecom um cheiro desagradável e forte quepersiste mesmo com uma fraca concentraçãono ar. São emitidos quando se dá adecomposição da matéria orgânica, pelosesgotos, pelas indústrias alimentares, pelasfábricas de papel ou instalações petrolíferas,etc.

7.3.42 Luta Contra os Cheiros

Os cheiros são uma das manifestações maisevidentes da poluição atmosférica. Diversastécnicas são utilizadas para impedir as fontesde emissão de se transformarem numa fontede poluição.

Nota: As instalações devem ser

concebidas de modo a reduzir à partidaos materiais com um cheiro potencial aníveis praticamente não detectáveis àexcepção dos materiais tóxicos inodorosque, pelo contrário, se tornam odorantespara permitir detectar as fugas (verOdorização - 9.6.29).

7.3.43 Síndroma de "Edifício Doente"

É uma expressão que descreve asinstalações onde, devido a uma combinaçãode factores ambientais adversos eatmosferas poluentes é insalubre trabalhar.

Nota: A infiltração de ar exterior poluído(por diversos poluentes, desde poeiras agases e vapores mais ou menos tóxicos)no interior dos edifícios, associado aatmosferas interiores "pesadas" (fumo detabaco, cheiros etc.) e à inexistência desistemas eficientes de renovação econdicionamento de ar, poderá conduzirao síndroma do "edifício doente". Ossistemas de ar condicionado têm umpapel preponderante, pelo que se tornaindispensável uma eficiente manutençãode modo a evitar-se que a qualidade doar se degrade.

7.3.44 BiomaÉ um agrupamento de fisionomia homogénea,sendo a unidade de comunidade terrestremais ampla que convém conhecer. Entende-se por uma área geográfica bastante grande ea sua existência é controlada pelomacroclima. Um exemplo de bioma é fornecidopelo que era a pradaria americana no séculopassado, com as suas zonas cobertas deervas a perder de vista, sem árvores, comrebanhos de bisontes e seus índios. Asavana africana de acácias percorrida pelosgrandes herbívoros (girafas, antílopes,zebras) e pelos leões é um outro exemplo debioma. Na comunidade terrestre, os biomascorrespondem às principais formaçõesvegetais naturais.

7.3.37

Page 67: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

75

7.3.45 EcótomoÁs zonas de transição entre duascomunidades distintas, como por exemplo,entre a floresta e a savana ou entrecomunidades de fundo rochoso e vasoso, dá-se o nome de ecótomo. As zonas pantanosassituadas entre uma zona alagada a asformações terrestres circundantes e asformações arbustivas que marcam o limiteentre a floresta e os campos, são exemplosde ecótomos. Neles, a fauna é mais rica emais abundante que as zonas adjacentespois as espécies quase se misturam.

7.4 Poluição Radioactiva, Acústica e

Térmica 7.4.1 Resíduos Radioactivos

Toda e qualquer matéria que contenha ouesteja contaminada por radionuclídeos cujaconcentração ou nível de radioactividade sejasuperior ao das “quantidades isentas”,definidas pelas autoridades competentes, ecuja utilização não se prevê. Os resíduosradioactivos são provenientes de centraisnucleares e das instalações associadas dereprocessamento do combustível nuclear,bem como de outras utilizações do materialradioactivo, como a utilização deradionuclídeos em hospitais, centros deinvestigação ou na indústria, incluindo aalimentar. Na indústria nuclear os resíduosprovêm de diversas operações,nomeadamente da purificação do agente dearrefecimento, da manutenção, dasreparações e desclassificação da instalação;outros resíduos importantes resultam daextracção e da concentração do urânio e doreprocessamento do combustível irradiado.Os resíduos são usualmente classificadosem: de fraca actividade, de actividade médiae de alta actividade.

7.4.2 Descarga de Efluentes Radioactivos

Emissão controlada de materiais radioactivospara a atmosfera ou águas, resultante dofuncionamento de instalações nucleares.

7.4.3 Deposição Radioactiva

Deposição de substâncias radioactivas sobrea superfície terrestre, devido à explosão deum engenho nuclear ou à sua libertaçãoacidental.

7.4.4 Irradiação

Incidência provocada, ou acidental, deradiações sobre um organismo vivo ou ummaterial. A irradiação é o resultado de umaexposição a radiações.

7.4.5 Factor de Qualidade (Protecção Contra as

Radiações)No cálculo das doses equivalentes, é oproduto dos factores correctivos pelo qualdeve ser multiplicada a dose de radiação paraavaliar os riscos radioactivos dos diferentestipos de radiações ionizantes em função dascondições de exposição.

7.4.6 Dose Geneticamente SignificativaParte da dose total recebida por umadeterminada população (a partir de uma fontedeterminada) que pode ser suficientementeimportante para ter efeitos de ordem genética.

7.4.7 Dose Total para uma População

Produto do número de indivíduos expostos auma fonte de radiações pela dose média poreles absorvida.

7.4.8 Depósito Geológico

Local subterrâneo de depósito final numaformação estável tal como o sal, o granito,etc. Geralmente, estes depósitos podemarmazenar resíduos contendo radiações alfaou de elevada radioactividade.

7.4.9 Nível Sonoro

Logaritmo da relação entra a pressãoacústica efectiva e a pressão acústica dereferência (limiar de audibilidade). Exprime-seem decibel.

7.4.10 Luta Contra o Ruído

Acções empreendidas para reduzir o ruído,simultaneamente por métodos activos, taiscomo a diminuição do ruído na fonte e aacção sobre os comportamentos humanos, epor métodos passivos, tais como odesenvolvimento de dispositivos de protecçãoe de materiais de isolamento acústico.

7.4.11 Ecrã Anti-Ruído

Dispositivo geralmente fixado ao longo dasauto-estradas e vias ruidosas que diminui oruído do tráfego rodoviário no meio urbano.

7.4.12 Calor Perdido (Efluente Térmico)

Energia térmica não utilizada num processoindustrial que é emitida para o meio ambientesob a forma de calor.

7.4.13 Carga Térmica

Quantidade de calor perdido que é absorvidopelas águas, pelo solo ou pela atmosfera.

7.4.14 Plano de Protecção Contra a Poluição

TérmicaPolítica de controlo eficiente de cargastérmicas, actuais e futuras, nas águas, nossolos ou na atmosfera, com o objectivo desalvaguardar o equilíbrio ecológico.

7.5 Degradação dos Solos e ResíduosSólidos

7.5.1 Solos Contaminados

Solos impregnados de substâncias biológicasou químicas que necessitam de tratamentopara que possam ser utilizados em condiçõesnormais.

7.5.2 Lixiviação

Operação que consiste em fazer passarlentamente um solvente através de umproduto pulverizado e depositado em camadaespessa, para lhe extrair os constituintessolúveis. Na Natureza, é a infiltração nos

7.4.2

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76

solos de produtos solúveis sob a acção daságuas que circulam de cima para baixo.

7.5.3 Descarga de Óleos Usados

Resíduos oleosos de actividades de ordemindustrial ou doméstica descarregados nomeio natural que poluem gravemente.

Nota: Os óleos residuais poluem os cursos

de água devido à sua lentidão deoxidação pelos mecanismos biológicos,pelos aditivos tóxicos que podem contere pela película impermeável queconstituem à superfície da água quelhes reduz ou suprime as possibilidadesde reoxigenação.

7.5.4 Metais Pesados

Elementos, tais como o mercúrio, o chumbo,o selénio e o crómio, com uma massa atómicaelevada. Neles se incluem tambémfrequentemente o arsénio, o berílio, omanganésio, o zinco, o cobre, o níquel, ocádmio, o tálio, o vanádio e o cobalto. Esteselementos cuja utilização é comum nosprocessos industriais são frequentementedescarregados no ambiente. Têm efeitostóxicos cumulativos quando são ingeridos pororganismos vivos e podem conduzir adoenças profissionais se houver exposiçãoaos mesmos para além dos limites deexposição máxima recomendáveis.

7.5.4.1 Chumbo

O chumbo tem uma larga utilização industriale comercial, estando presente, para além dagasolina (como aditivo o tetraetil de chumbo),em diversas canalizações, em contentores degases e líquidos corrosivos, em tintas, embaterias e pilhas, cerâmicas, plásticos einstrumentos de electrónica.

7.5.4.2 NíquelMetal usado sobretudo no fabrico de moedas,baterias e catalisadores, bastante inflamávele com enorme perigo de explosão e incêndio.

7.5.4.3 CrómioElemento com uma utilização muitogeneralizada, desde as anodizações dealumínio, até à indústria têxtil (tinturarias) ede curtumes, passando pelas gráficas, tintase fotografias, podendo aparecer sob a formatrivalente (Cd III) ou hexavalente (Cd VI).

7.5.4.4 ManganêsElemento usado, sobretudo, na fabricação deaço, e como novo aditivo das gasolinas.

7.5.4.5 MercúrioElemento usado em termómetros, barómetrosou em equipamentos electrónicos, emsuperfícies espelhadas e na produção dealguns produtos químicos e pesticidas.

7.5.4.6 PCB e PCTAbreviatura da família de compostosorgânicos dos policloretos bifenílicos epolicloretos trifenílicos. São hidrocarbonetos

clorados, constituindo substânciasinicialmente utilizadas em óleos isolantes,muito persistentes no ambiente, com alto graude bioacumulação e efeitos tóxicos muitosignificativos.

7.5.5 DioxinasSão substâncias invisíveis, inodoras ebioacumuláveis, com elevado potencial deagressividade para a saúde pública quandoem forte concentração.As dioxinas englobam cerca de 220 diferentessubstâncias químicas que têm o cloro comoconstituinte base.

Nota 1: As dioxinas são formadas sobretudonos processos de combustão. Emsituações naturais, as dioxinasencontram-se apenas em dosesvestigiais, originadas pelos incêndios equeima de madeira. Com a produção decertos produtos químicos, pesticidas, aqueima de resíduos, bem como osprocessos de fundição de metais e deprodução de papel, estes compostossão libertados em maior quantidade.

Nota 2: As produções absolutas destescompostos são muito pequenas. Se, porexemplo, no caso dos metais pesados,as concentrações se medem emmiligramas (10-3 gramas) ou microgramas(10-6 gramas) por metro cúbico, no casodas dioxinas a unidade é o nanograma(10-9 gramas) ou mesmo picograma (10-12

gramas).

Nota 3: A principal forma de fixação dasdioxinas é por via alimentar - cerca de90 por cento provém do leite, da carne edo peixe.

7.5.6 Lamas

Resíduos sólidos acumulados provenientesde diversas categorias de água, querhúmidos, quer misturados com um elementolíquido, em consequência de processosnaturais ou artificiais.

7.5.7 Tratamento Prévio de Resíduos

Classificação ou separação dos resíduosantes do seu depósito definitivo ou do seutratamento em instalações especiais.

7.5.8 Tratamento Físico dos Resíduos

Integra vários métodos de separação defases e solidificação, mediante os quais osresíduos nocivos se fixam numa matriz inertee impermeável. A separação de fases incluias técnicas muito utilizadas de inundação,secagem de lodos em camadas e oarmazenamento em tanques, flutuação do are várias técnicas de filtragem ecentrifugação, adsorção, vazio, destilaçãoextractiva e azeotrópica. Os processos defixação ou de solidificação (que converte osresíduos em material insolúvel e duro) sãoutilizados geralmente como tratamentoanterior à sua descarga em descarregadores.Estas técnicas consistem em tratar os

7.5.4.1

Page 69: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

77

resíduos com vários reagentes, reacções depolimerização, ou misturar os resíduos comaglomerantes orgânicos.

7.5.9 Tratamento Biológico

Tratamento dos resíduos em instalaçõesespecializadas que consiste no recurso àacção de organismos vivos para eliminar amatéria orgânica.

7.5.10 Tratamento Químico dos Resíduos

Utilizam-se métodos de tratamento químicopara completar a desagregação dos resíduosnocivos em gases inócuos e, maisfrequentemente, para alterar as propriedadesquímicas dos resíduos (por exemplo: reduzira solubilidade da água ou neutralizar a acidezou a alcalinidade).

7.5.11 Tratamento Térmico dos Resíduos

Oxidação a alta temperatura dos resíduosperigosos, gasosos, líquidos ou sólidos, quesão transformados em gás e em resíduossólidos incombustíveis. Os fumos sãoevacuados para a atmosfera (por vezes apósa recuperação do calor e por vezes depois deuma purificação) e as escórias ou cinzas,quando existem, são descarregadas. Osprincipais sistemas utilizados na incineraçãodos resíduos perigosos são o forno rotativo,a injecção de líquidos, as grelhas deincineração, os incineradores de câmarasmúltiplas e os fornos de leito fluidificado. Osresíduos da incineração podem por vezesconsiderar-se como perigosos. A suaincineração pode ser feita em terra firme ouno mar. A energia térmica por ela libertadapode ser utilizada para a produção de vapor,de água quente ou de energia eléctrica.

7.5.12 Concentração de Resíduos

Retenção das substâncias perigosas deforma a que seja evitada a sua dispersão noambiente ou que tal dispersão se verifiqueapenas a um nível aceitável. Estaconcentração deve apenas ser realizada emlocais especialmente construídos para esseefeito.

7.5.13 Barreira Natural ou Artificial

Obstáculo que atenua ou impede a migraçãode materiais para os armazenamentos deresíduos ou a partir destes. A instalaçãopode constar de várias barreiras.

7.5.14 Material AmortecedorSubstância, frequentemente argila natural,colocada em torno dos contentores deresíduos num depósito. Habitualmente, aprincipal finalidade do material referido é a deservir como barreira adicional para evitar quea água entre em contacto com o contentor e,por adsorção, diminuir o risco de que osradionuclídeos passem dos resíduos para odepósito.

7.5.15 Classificação dos Resíduos

Separação dos resíduos consoante os seuscomponentes distintos de acordo com assuas propriedades físicas ou químicas. A

classificação pode ser feita no mesmo localem que se produziu o resíduo ou eminstalações especiais para o seu tratamento.

7.5.16 Deposição de Resíduos

Deposição terrestre dos resíduos, controladaou não, à superfície ou em profundidade, emconformidade com diversas prescrições desegurança, sanitárias, de protecção doambiente e outros.

7.5.17 Depósito de Resíduos Controlados (Aterro

Sanitário)Depósito controlado de resíduos no solo, emconformidade com diversas normasambientais e devidamente licenciado para oefeito.

7.5.18 Acondicionamento e Tratamento dos Resí-

duos Operação que consiste em dar aos resíduosuma forma adaptada ao seu transporte, e/ouarmazenamento, e/ou colocação definitivanum depósito (ou reciclagem).

7.5.19 Compostagem

É um processo de reciclagem dos resíduosque envolve a separação e conversãobiológica dos resíduos sólidos orgânicos. Ocomposto é o resultado da separação damatéria orgânica de materiais nãobiodegradáveis, ou dificilmente degradáveis,como plástico, metais, vidro e borrachaexistentes nos resíduos urbanos e posteriordegradação por processos de fermentaçãoaeróbia.

Nota 1: Consiste essencialmente no

tratamento bioquímico aeróbio dosresíduos: os sistemas enzimáticos dosmicroorganismos decompõem osresíduos orgânicos com oxidaçãobiológica, o que dá lugar à produção dematérias orgânicas estáveis e dematérias minerais inorgânicas. O produtofinal é uma matéria húmida com 40 % a50 % de humidade (composto), e que,devido ao seu teor de substânciashúmidas e de nutrientes, pode serutilizada para enriquecer os solos.

Nota 2: As operações de compostagemenvolvem três processos principais:

1º Preparação de Resíduos Urbanos(RU): selecção; separação; reduçãodo tamanho; mistura; adição denutrientes;

2º Decomposição dos RU: fermentaçãoaeróbica da matéria orgânicabiodegradável composta por 4 fases:(I) mesófila- aumento da temperaturaaté 40 ºC permitindo a degradaçãodos compostos mais simples; (II)termófila- aumento de temperaturaaté 70 ºC permitindo a degradação decompostos mais complexos e amortalidade dos organismospatogénicos; (III) arrefecimentodiminuição da temperatura até 50 ºC

7.5.12

Page 70: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

78

a 60 ºC havendo a degradação daslenhinas e das celuloses e (IV)maturação - estabilização docomposto

3º Preparação do produto e suacomercialização.

7.5.20 Subsidência

Modificação da superfície do solo (geralmentealuimento ou afundamento) comoconsequência de actividades mineiras ou daextracção de produtos energéticas tais comoo carvão, o petróleo, o gás natural ou osfluidos geotérmicos.

7.5.21 Sismos Provocados pelo Homem

Movimentos sísmicos resultantes daintervenção humana na crusta terrestrequando têm lugar actividades mineiras taiscomo a extracção de carvão, de petróleo, degás natural ou o aproveitamento de energiageotérmica.

Nota: Estes sismos antropogéneos são

geralmente desencadeados pelaalteração das tensões numa parte dacrusta terrestre; o estado das tensõesantes da intervenção tem um papelessencial. Numa zona de grandeactividade sísmica natural, podem serdesencadeados sismos antropogéneosmais violentos do que noutra em que nãose tenha verificado qualquer actividadesísmica. Até agora, observaram-semovimentos sísmicos devidos aoemprego de explosivos para fracturaçãode rochas, ao afundamento de galeriasmineiras, na vizinhança de barragens eainda por descarga sob pressão deáguas residuais em rochas fissuradas.Julga-se também que a extracção defluido geotérmico pode ter efeitossísmicos, sem que haja uma certezaacerca disso.

7.5.22 Revalorização de um Terreno

Reconversão dos terrenos (solo e água),após a sua utilização para fins energéticos,com vista a uma exploração agrícola ouflorestal, ao aproveitamento das águas ou aqualquer outra finalidade. Esta reconversãoinclui, nomeadamente, as operações deregularização dos terrenos e posteriortransformação em terras de cultivo.

7.5.23 Regularização de um Terreno

(Arroteamento)Medidas tomadas com vista a tornar aptospara cultivo os terrenos (solo e água)previamente utilizados para fins energéticos.

7.5.24 Recultivação de um Terreno

Conjunto de medidas tomadas no sentido seassegurar uma produção agrícola duradouranos terrenos reconvertidos.

7.5.25 Aterro

Operação de terraplenagem que consiste emencher as partes vazias de uma formaçãocom os resíduos que aí se colocam.

7.5.26 Desflorestação

É o processo de abate de árvores cujonúmero não é reposto. A desflorestação, emgrandes extensões, tem um impactoprofundo em problemas de ambiente global,como poluição atmosférica e aquecimentoglobal.

7.5.27 DesertificaçãoÉ o processo através do qual a terra fértil setransforma em deserto e que ocorre quandose torna, pelo menos, 10 % menos produtivado que era em termos de agricultura.Normalmente ocorre em resultado demodificações no padrão de chuvas. Mas aacção humana pode também ser responsável- com o abate de árvores , por exemplo.

7.6 Poluição das Águas 7.6.1 Tratamento das Águas Poluídas

Tratamento que permite eliminar os principaispoluentes contidos nas águas poluídas(partículas sólidas em suspensão, óleos egorduras, matérias orgânicas, metaisdissolvidos e produtos tóxicos). A colheita eo tratamento dessas águas são efectuadosem redes e instalações que variam com o tipoe o nível de poluição.

7.6.2 Turvação

Redução da transparência de um líquido,devido à presença de matéria dissolvida ounão.

7.6.3 Eliminação de Nutrientes

Processos biológicos, físicos e químicosutilizados nos tratamentos das águas e daságuas residuais, sobretudo para eliminarcompostos azotados ou fosforados.

7.6.4 Eutrofização Enriquecimento da água, doce ou salgada,por meio de nutrientes especialmentecompostos de azoto ou de fósforo, queaceleram o crescimento de algas e de formasmais desenvolvidas da vida vegetal.

7.6.5 Oligotrofia

Qualificação atribuída a massas de águapobres em matérias nutritivas que contêmnumerosas espécies de organismos aquáticos(cada uma delas em quantidade relativamentepequena). Estas massas de águacaracterizam-se por uma grandetransparência, um importante teor de oxigéniona sua camada superior e por sedimentosgeralmente de cor parda contendo poucasmatérias orgânicas.

7.6.6 Mesotrofia (Água Mesotrófica)

Água num estado nutritivo intermédio que seapresenta naturalmente ou é devida a umenriquecimento nutritivo entre os estadosoligotrófico ou eutrófico.

7.6.7 Oxigénio Dissolvido (OD)

Quantidade de oxigénio gasoso presente naágua, expressa em proporção do volume da

7.5.22

Page 71: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

79

água (mg/l) ou quantidade de oxigénio naágua saturada (%). A diluição do oxigéniodepende em grande parte da temperatura e dasalinidade da água.

7.6.8 Carência Química de Oxigénio (CQO)

Concentração em massa de oxigénioequivalente à quantidade de dicromatoconsumida pelas matérias dissolvidas ou emsuspensão quando se trata uma amostra deágua com este oxidante em condiçõesdefinidas.

7.6.9 Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO)

Concentração em massa do oxigéniodissolvido consumido em condições definidaspela oxidação biológica das matériasorgânicas e/ou inorgânicas contidas na água.

7.6.10 Depósito ou Sedimento Bêntico

Acumulação, no leito de um curso de água ouno fundo de um lago ou do mar, de depósitosque podem conter matérias orgânicas. Estefenómeno tem a sua origem na erosãonatural, na actividade biológica ou nadescarga de águas residuais.

7.6.11 Águas Residuais

Águas descarregadas após uso doméstico,comercial ou industrial e também águaspoluídas da chuva provenientes de zonashabitadas.

7.6.12 Água Reciclada

Água que, num processo, se reintroduz nele,depois da sua utilização e de um eventualtratamento.

7.6.13 Redes Públicas de Saneamento

Redes de esgotos administrados pelasautoridades nacionais, federais ou locais,pelas colectividades, pelos serviços desaneamento básico ou pelas associaçõesresponsáveis pela recolha, pela evacuação epela purificação das águas residuaisdomésticas e industriais.

7.6.14 Descarga no Mar

As descargas podem ser intencionais ouacidentais.− Descargas intencionais ou operacionais:

hidrocarbonetos provenientes da água dedeslastragem dos petroleiros, lamas deperfuração após suas utilizações,resíduos de indústrias químicas, etc.

− Descargas acidentais: associadas a umafalsa manobra ou a um acidente durante otransporte ou a exploração doshidrocarbonetos.

7.6.15 DeslastragemDescarga das águas de lavagem dascisternas de navios petroleiros. Quando éefectuada no mar esta descarga estáregulamentada para evitar toda e qualquerpoluição.

7.6.16 Maré NegraAproximação da costa, trazida pela maré eflutuando sobre a água, de um vasto lençol

de petróleo bruto ou de produtos petrolíferosprovenientes quer da descarga ou dasbancas de um navio, quer ainda de umaerupção de um poço submarino.

7.6.17 “Mousse” de ChocolateEspuma negra formada pela emulsão de águado mar no petróleo bruto espalhado àsuperfície do mar e que, quando se depositana costa, é de difícil limpeza.

7.6.18 Lençol de PetróleoQuando se produz uma descarga, o petróleoespalha-se à superfície da água formando umlençol que deriva sob a influência do vento,das ondas e das correntes. Se não atingir acosta acabará por desaparecer naturalmentepela acção de processos de evaporação, dedispersão e de biodegradação.

7.6.19 Derramamento de PetróleoFuga acidental de petróleo ou de um produtopetrolífero de um reservatório, de umoleoduto, de um navio ou de um poço no mar.

7.6.20 Afundamento de LençóisAbsorção dos hidrocarbonetos espalhados àsuperfície do mar por substâncias sólidas taiscomo a cal, o giz, a areia, as cinzas, ocimento, etc., com o objectivo de os tornarmais pesados e os precipitar no fundo.

7.6.21 AbsorventeProduto destinado a absorver hidrocarbonetosespalhados à superfície da água e a facilitara sua recolha.

7.6.22 DispersanteProduto tensioactivo que, espalhado sobreum lençol de hidrocarbonetos, provoca aformação de gotículas de diferentestamanhos, de forma a que uma parte doshidrocarbonetos é dispersa e a outraemulsionada; deve ser inofensivo para afauna e para a flora marítima e litoral.

7.6.23 Eliminador da EmulsãoProduto utilizado contra a “mousse” dechocolate que, quando é bombado àsuperfície do mar, se estabiliza nas cisternasde armazenamento e não pode ser evacuado.

7.6.24 Agente RepelenteProduto que, espalhado nas imediações deum lençol de hidrocarbonetos, impede esteúltimo de se propagar sobre as águas.

7.6.25 Navio DespoluidorNavio concebido e equipado para a lutacontra a poluição. Dispõe normalmente de umdispositivo de recolha de macrodetritos, deinstalações de recuperação dehidrocarbonetos com evacuação da águadespoluída e de aparelhos para espalhar osdispersantes.

7.6.26 Coagulação QuímicaProcesso que consiste em juntar um produtoquímico (o coagulante) destinado adesestabilizar as matérias coloidais dispersas

7.6.14

Page 72: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

80

e a favorecer a sua agregação sob a formade flocos.

7.6.27 LagunagemOperação destinada a fornecer umcomplemento de depuração às águasresiduais, retendo-as durante algumas horasa alguma dias num tanque pouco profundo. Adepuração efectua-se por decantação eacção do ar.

7.6.28 Sólidos em SuspensãoSólidos recuperados por filtração oucentrifugação em condições definidas.

7.6.29 Lama ActivadaMassa biológica acumulada (floco) produzidano decurso do tratamento das águasresiduais, devido ao crescimento de bactériase de outros microrganismos em presença deoxigénio dissolvido.

7.6.30 Lamas de DrenagemLamas provenientes da dragagem dos rios, dafoz, das zonas portuárias ou costeiras.

7.6.31 Recuperador MecânicoAparelho destinado a recuperarhidrocarbonetos espalhados à superfície daágua. Existem diversos tipos derecuperadores.

7.6.32 Recuperador de DiscosRecuperador constituído por discos verticais,em metal ou plástico que rodam em torno deum eixo à superfície da água. Oshidrocarbonetos aderem ao disco, que é limpopor uma escova fixa, e são recuperados porbombagem.

7.6.33 Recuperador com DescarregadoresRecuperador equipado com um descarregadorde imersão regulável que limpa a camada dehidrocarbonetos que de seguida é bombadacom uma certa quantidade de água.

7.6.34 Recuperador de FitasExistem dois tipos de recuperadores de fitas:1) o recuperador de fita transportadoradestinado a dirigir os hidrocarbonetos parauma unidade de armazenamento; e 2) orecuperador de fita absorvente que realiza amesma função retendo uma quantidadesuperior de hidrocarbonetos que libertaquando passa por um dispositivo desecagem.

7.6.35 Recuperador de VórticeRecuperador que cria um vórtice que lhepermite acumular num só ponto o volume dehidrocarbonetos inicialmente disperso numafina camada, de modo a recolhê-la facilmentepor bombagem.

7.6.36 Barragem FlutuanteBarragem geralmente constituída por umasaia em plástico flexível e por flutuadores,destinada a impedir o alastramento do lençolde hidrocarbonetos. Permite simultaneamente

a protecção das zonas sensíveis e facilita arecuperação do lençol.

7.6.37 Carregamento sobre ResíduosProcesso que consiste em guardar a bordo deum navio petroleiro os resíduos de lavagemdas cisternas e a carregar por cima destes anova carga. Os resíduos são entãomisturados com o petróleo da carga edescarregados com ele, em vez de seremdeitados para o mar.

7.6.38 MARPOLConvenção internacional adoptada naconferência de Londres em 1973, para aprevenção e a redução da poluição do marcausada pelos navios.Esta convenção é a sucessora da convençãodo ano de 1945 (OILPOL 45), sobre aprevenção da poluição marítima devida aoshidrocarbonetos. Cobre todos os aspectos dapoluição acidental, não apenas a que se deveaos hidrocarbonetos, mas também aquelacuja origem se encontra em substânciaslíquidas nocivas (cerca de 250) transportadasem contentores (barris ou cisternas), ou naságuas residuais e nos fixos.

7.6.39 Seguro de Poluição MarítimaO seguro contra o risco de poluição marítimaé feito pelas companhias petrolíferas e pelospróprios armadores, no quadro das diversasestruturas existentes.

7.6.40 CRISTAL (Contract Regarding an InterimSupplement to Tanker Liability for OilPollution)Fundo mútuo de indemnização destinado aofinanciamento complementar dasindemnizações que as vítimas da poluiçãopossam receber do armador responsável.

7.6.41 TOVALOP (Tanker Owners VoluntaryAgreement concerning Liability for OilPollution)Contratos entre armadores mediante os quaisestes se comprometem, no caso de derrameacidental de petróleo transportado ou de umaameaça desse fenómeno, a tomar todas asmedidas para impedir ou limitar a poluição dascostas e a reembolsar os Estados atingidosdas despesas ocasionais por operações deprevenção ou de limpeza, por elesempreendidas.

7.6.42 OPOL (Offshore Pollution LiabilityAgreement)Plano que garante, nos países do Mar doNorte, uma responsabilidade financeira globaldo operador em cada acidente que provoquepoluição marítima.

7.6.34

Page 73: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

81

Secção 8

COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS___________________________________________________

8.1 Classificação dos Combustíveis

8.2 Jazigos

8.3 Exploração

8.4 Preparação e Valorização

8.5 Características

8.6 Armazenagem

COMBUSTÍVEISSÓLIDOS

Page 74: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

83

Os combustíveis sólidos, líquidos e gasosos sãoobtidos principalmente a partir de energias fósseisbrutas. As noções relativas à geologia, à investigaçãoou pesquisa e à prospecção, assim como a descriçãodas reservas, são muito semelhantes para todosestes tipos de combustíveis. Por esta razão, elassão, tal como outros conceitos fundamentais,minerais, físicos e químicos, tratadas na Secção 1 –Termos Gerais sobre Energia.Por outro lado, um certo número de outros conceitos,tratados nas secções relativas aos combustíveissólidos, líquidos e gasosos, podem ser aplicados aoutros tipos de combustíveis.Para outros conceitos ligados à utilização doscombustíveis sólidos, sempre que possível, asrespectivas referências foram feitas nos capítulosrelativos aos usos da energia, à utilização racional daenergia ou ao ambiente. Assim, para os diferentestipos de combustíveis, os conceitos correspondentessão enunciados ou reagrupados na secção apropriada.Para a exploração de jazigos de combustíveis sólidos,distingue-se a diferença entre exploração a céu abertoe exploração subterrânea. Para cada um destesmétodos de exploração foram desenvolvidosprocessos e equipamentos especiais. Por isso, naapresentação do capítulo 8.3 - Exploração, dapresente Secção, foi desenvolvida uma terminologiaespecífica, muitas vezes ligada à tradição e àexperiência.

8.1 Classificação dos Combustíveis

8.1.1 CarbonizaçãoProcesso segundo o qual a matéria vegetalinicialmente depositada e estratificada étransformada, a partir da turfa de lignite, emcarvão de grau inferior (brown coal) atécarvão de grau superior (hard coal).

Nota: O processo caracteriza-se por umaumento relativo do conteúdo decarbono e uma redução de conteúdo deágua e de oxigénio. Com o aumento dacarbonização, diminui o conteúdo devoláteis.

8.1.2 Grau de IncarbonizaçãoEstágio atingido pelo carvão no decurso daincarbornização, alcançado por umdeterminado material carbonífero, resultanteda metamorfose dos restos das plantasoriginais, desde a sua deposição. Osmateriais que sofreram a evolução menosacentuada são qualificados comocombustíveis sólidos de baixo grau deincarbonização; os que sofreram umaevolução mais acentuada são qualificadoscomo combustíveis sólidos de alto grau deincarbonização. A maior parte daspropriedades do carvão é função do seu graude incarbonização. Existe uma graduaçãocontínua entre o grau menor (turfa) e o maiselevado (antracite). A nomenclatura e osparâmetros utilizados para expressar asdiferenças no grau de incarbonização variaminternacionalmente.

8.1.3 Classificação do Carvão

Diversos sistemas de classificação doscarvões foram concebidos por diferentesorganizações, quer com uma finalidadecientífica quer comercial. A maioria dossistemas é baseada sobre dois ou maisparâmetros definindo o grau deincarbonização. Os sistemas utilizadosdiferenciam-se entre si pela escolha dosparâmetros e dos valores limite queestabelecem a distinção dos tipos de carvão.A classificação mais tradicional é a que divideos carvões em turfa, lenhite, carvõesbetuminosos (hulhas) e antracite.

Nota: Para o conhecimento pormenorizado dosdiferentes sistemas deve recorrer-se aobras especializadas.

8.1.4 Combustível BrutoCombustível considerado imediatamente aseguir à sua extracção, antes de qualquertratamento ulterior.

8.1.5 CarvãoSedimento fóssil orgânico, sólido,combustível, negro, formado de restos devegetais e solidificado por baixo de camadasgeológicas.

8.1.6 Tipos de CarvãoSubdivisão do carvão em diferentes tipos deacordo com o grau de incarbonização (ver8.1.2).

8.1.7 Carvão de Pedra (Hard coal)Designação, segundo a ClassificaçãoInternacional, atribuída ao conjunto doscarvões de grau superior (Antracites) e degrau médio (Carvões Betuminosos), compoder calorífico superior, calculado na base“húmido, sem cinzas” igual ou superior a 24MJ/kg.

8.1.8 AntraciteCarvão de grau superior, com máximo grau deincarbonização, cujos constituintes nãofundem quando aquecidos, caracterizado porelevado teor de carbono (entre 92 % a 96 %de carbono fixo, calculado na base “seca semmatéria mineral”) e baixo teor de voláteis (<10% de matéria volátil, calculado na base “seca”sem matéria mineral), possuindo brilho semi-metálico e apresentando um valor médio dopoder reflector da vitrinite > 2 % sob imersãode óleo (8.5.10).

8.1.9 Carvão Betuminoso (Hulha)Sedimento fóssil, orgânico, sólido,combustível, negro, com um poder caloríficosuperior acima de 24 MJ/kg, considerando asubstância sem cinzas e com um teor deágua que é o estabelecido a umatemperatura de 30 ºC e uma humidade relativado ar de 96 % e teor de matérias voláteisvariável numa banda entre 10 % e 50 %calculado na base “seca sem matéria mineral”e com um valor médio do poder reflector davitrinite > a 0,6 % sob imersão de óleo(8.5.7).

8.1.1

Page 75: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

84

Usualmente os carvões betuminosos sãoclassificados em três grupos, quanto ao teorde voláteis: Baixo teor de voláteis (entre 9% e20 %), Médio (entre 20 % e 32 %) e Alto teorde voláteis (entre 32 % e 49 %).

Nota: Considerando as dificuldades existentes nadelimitação entre carvões betuminosos elignites, definidos em 8.1.10, podem seraplicadas as seguintes reacções deidentificação:Traço sobre uma folha de papel: preto.Reacção ao ácido húmido com KOH: incolor,amarelo vinoso ou esverdeado, nãoavermelhado.Reacção à lignina com HNO3: nenhumacoloração.

8.1.10 LigniteSedimento fóssil orgânico, combustível,castanho a preto, com um poder caloríficosuperior abaixo de 24 MJ/kg, considerando asubstância sem cinzas, e com um conteúdode água referido a uma temperatura de 30 ºCe uma humidade relativa do ar de 96 %, econtendo alto teor de matéria volátil > 40 %,calculado na base “seca sem matéria mineral”e com um valor médio do poder reflector davitrinite < 0,6 % sob imersão de óleo (8.5.7.).

Nota: Considerando as dificuldades existentes nadelimitação entre carvões e lignites, podemser aplicadas as seguintes reacções deidentificação:Traço sobre uma folha de papel: de castanhoclaro a castanho escuro.Reacção ao ácido húmido com KHO:coloração castanha.Reacção à lignina com HNO3: coloração delaranja a avermelhada.

8.1.11 TurfaSedimento fóssil de origem vegetal, poroso oucompacto, combustível, com um elevado teorde água (até cerca de 90 % no estado bruto),facilmente riscável, de cor castanha claro acastanho escuro.

8.1.12 Madeira(ver 15.3.11).

8.1.13 Carvão de Madeira(ver 15.3.10).

8.1.14 Resíduos SólidosTodos os resíduos sólidos provenientes dossectores doméstico e terciário, dasinstalações públicas, da indústria, etc.

Nota: Os resíduos da produção que podem serreutilizados ou utilizados com finalidadestérmicas são considerados como produtosresiduais.

8.1.15 Carvão Bruto ExtraídoCarvão bruto extraído do jazigo incluindo asdiferentes impurezas e resíduos presentesdurante a extracção.

8.1.16 Carvão BrutoCarvão não triado ou seleccionado.

8.1.17 Produto TratadoProduto obtido a partir do combustível bruto,por meio de processos de tratamento .

8.1.18 Carvão PreparadoProduto obtido a partir do carvão bruto que,por processos de preparação tais comoclassificação por calibragem, escolha,selecção, limpeza, tratamentos mecânicos,britagem, secagem e mistura, foi convertidoem carvão apropriado para uma aplicaçãoespecífica.

8.1.19 Carvão Classificado (Carvão Calibrado)Carvão pertencente a uma determinadaclasse granulométrica (ver 8.4.12).

8.1.20 Carvão Seleccionado (Carvão Purificado)Carvão preparado contendo quantidadesmínimas de impurezas (cinzas, enxofre) (ver8.4.9).

8.1.21 Carvão LavadoProduto final enriquecido em carvão puro,resultante de limpeza mecânica por via secaou húmida.

8.1.22 MistosProduto da preparação do carvão, que devidoao seu conteúdo em cinzas é de pobrequalidade para ser comercializado, mas queainda contém demasiada matéria combustívelpara ser depositado.

8.1.23 Carvão de Qualidade SuperiorCarvão com um baixo teor de produtos de máqualidade (estes são a soma do teor de águae do teor de cinzas do carvão húmido).

8.1.24 Carvão de Má QualidadeCarvão com um teor mais elevado deprodutos de má qualidade do que o carvão dequalidade.

8.1.25 Aglomerados (Briquetes, Bolas)Combustível moído obtido por compressão,após preparação preliminar de umcombustível de fina granulometria,eventualmente misturado com umaglomerante. A dimensão dos aglomeradosassim como a sua granulometria podem servariáveis em função da sua utilização.

8.1.26 CoqueCombustível sólido obtido a partir do carvãopor pirólise, na ausência de ar.

8.1.27 Coque de Alta TemperaturaResíduo sólido obtido a partir dacoquefacção de carvões a temperaturassuperiores a 1000 ºC ou de lignites atemperaturas superiores a 900 ºC.

8.1.28 Coque de Baixa Temperatura (Semi-Coque)Coque obtido por coquefacção de carvões atemperaturas de 400 ºC a 600 ºC ou de turfa atemperaturas de 350 ºC a 550 ºC.

Page 76: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

85

8.1.29 Coque MoldadoCoque obtido a partir de aglomerados decarvão.

8.1.30 Coque de PetróleoResíduo sólido, com elevado conteúdo emcarbono, resultante da decomposição térmicados resíduos da refinação do petróleo.

8.1.31 Lignite PulverizadaCombustível sob a forma pulverizada utilizadoem sistemas fechados. Obtém-se porsecagem e trituração fina da lignite.

8.1.32 Aglomerado de LigniteCombustível em pedaços obtido a partir dalignite parcialmente seca, sem produtoaglomerante.

8.1.33 Lignite para Leite FluidificadoCombustível granulado para utilização nasfornalhas de leito fluidificado, obtido emsistemas fechados de tratamento e secagemda lignite.

8.1.34 Combustível sem FumoCombustível cujas propriedades naturais ouresultantes de tratamento apenas emite, nosprodutos de combustão (fumos), quantidadesdiminutas de matérias visíveis sólidas oulíquidas (por exemplo: cinza, fuligem,alcatrão).

8.1.35 Carvão para Produção de Vapor (Steam Coal– Carvão Térmico)Carvão adequado para ser utilizado emcentrais termoeléctricas e, de um modo geral,em processos de produção de calor.

8.1.36 Carvão de Coque (Carvão Metalúrgico)Carvão utilizável nas coquerias, para aprodução de coque.

8.1.37 Carvão UtilizávelReserva de carvão bruto à qual se retira aquantidade de resíduos bem como as perdasque ocorrem durante a extracção, otransporte e o tratamento.

8.1.38 Extracção UtilizávelConceito utilizado para exprimir a quantidadede carvão de alta qualidade e de carvão demá qualidade, considerando o teor de cinzase de água.

Nota: Utilizam-se diferentes processos de cálculoconsoante os países e as zonas deextracção.

8.2 Jazigos

8.2.1 Leito (Camada)Formação geológicarica em carvão.

Encontra- -se geralmente compreendida entresuperfícies de terreno encaixantesensivelmente paralelas.

8.2.2 Nível do Leito

O nível do leito é a particularidade do terreno,encontrando-se a granulometria fina dacamada entre duas camadas pedregosas degrão grosso.

Nota: Um dado leito pode ser representadolocalmente por um nível do leito.

8.2.3 InclinaçãoÂngulo de inclinação de uma superfície, porexemplo, a superfície de um leito, medido emrelação ao plano horizontal.

8.2.4 DirecçãoEixo de delimitação de uma superfície natural,por exemplo a superfície de uma camada, emrelação ao plano horizontal.

8.2.5 TectoCamada geológica situada imediatamenteacima do leito.

8.2.6 MuroCamada geológica situada imediatamenteabaixo do leito.

8.2.7 Ângulo de TaludeTerreno de uma camada rochosa (emparticular num jazigo) de tal forma que assuperfícies de delimitação se aproximam ouse confundem.

8.2.8 Superfície de SeparaçãoZona da superfície terrestre vizinha de umjazigo ou de uma parte de jazigo.

8.2.9 AfloramentoSuperfície de intersecção de um jazigo ou deuma parte de um jazigo com a superfícieterrestre ou com uma camada sobreposta.

8.2.10 JazigoUm jazigo é o conjunto de camadas de carvãocom um teor variável e sem delimitaçãoprecisa, que frequentemente faz aparecer umelevado teor de carvão relativamente às suasdimensões.

8.2.11 BancadaCamada com a mesma natureza, a mesmaconsistência geomecânica ou a mesmaestrutura num corpo de um jazigo. Porexemplo, bancada de carvão ou de areia.

8.2.12 Intercalação de EstérilCamada ou incorporação rochosa de volumereduzido que aparece no leito ou entre osleitos.

8.2.13 IntercalaçãoPlaca de associação de minerais diferentescom a substância carbonífera,independentemente da sua relação volúmica.

8.2.14 Terreno EncaixanteFormações não carbonosas que limitam ascamadas de carvão ou os complexos decamadas.

8.2.15 Xistos de Lavaria (Estéreis)

8.1.29

8.2.16

Page 77: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

86

Materiais pedregosos existentes ou extraídosde uma parte de um jazigo.

8.2.16 Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos)Conjunto de terrenos de materiais brutoseconomicamente exploráveis situados acimado jazigo.

8.2.17 Espessura ExplorávelEspessura de um corpo de jazigo que podeser, que foi explorada ou cuja exploração épossível.

8.2.18 Relação entre os Terrenos de Cobertura e oCarvão numa Exploração de LigniteRelação entre a espessura vertical das terrasde cobertura e das camadas intermédias e aespessura vertical do leito ou dos leitos. Aespessura explorável do carvão é igual a um.

8.2.19 Relação entre os Terrenos de Cobertura e oCarvãoRelação de uma quantidade de terrenos decobertura (em metros cúbicos) e a quantidadede carvão explorável ou a explorar (emmetros cúbicos) para uma exploração a céuaberto.

8.2.20 Reserva Geológica Total (ReservaGeológica)Volume (em metros cúbicos) ou massa (emtoneladas) de materiais úteis ou de rocha deum jazigo ou numa parte de um jazigo.Critério: devem ser indicados o período detempo e a zona das reservas. As reservasdividem-se segundo o seu grau de exploraçãoem: reservas provadas, reservas prováveis,reservas possíveis e reservas estimadas.

8.2.21 Reservas ProvadasReservas cujo volume ou massa estãoprovados dentro de uma margem de erro demais ou menos 10 %, segundo um grau deexploração com uma segurança de previsãode 90 %.

8.2.22 Reservas ProváveisReservas cujo volume ou massa estãoprovados dentro de uma margem de erro demais ou menos 20 %, segundo um grau deexploração com uma segurança de previsãode 90 %.

8.2.23 Reservas PossíveisReservas cujo volume ou massa sãoindicados dentro de uma margem de errocompreendida entre mais ou menos 30 %, emais ou menos 50 %, segundo um grau deexploração com uma segurança de previsãode 90 %. Deve ser indicado o limite superiordo erro.

8.2.24 Reservas EstimadasReservas cujo volume ou massa sãoclassificáveis de acordo com o grau deinvestigação realizada para o efeito.

8.2.25 Interesse de uma Exploração CarboníferaGrau de valor relativo para a economia daexploração de um jazigo ou de uma parte deum jazigo.

A classificação dos jazigos exploráveis,condicionalmente exploráveis e dos jazigosnão exploráveis orienta-se segundo ascondições de avaliação do momento. Devemser indicados os critérios de classificação.

8.3 Exploração

8.3.1 Termos Gerais

8.3.1.1 MinaConjunto das instalações utilizadas para aexploração subterrânea ou a céu aberto deum jazigo.

8.3.1.2 Exploração de DesmonteInstalação e disposição para a exploração deum leito num maciço.

8.3.1.3 DesmonteArranque do conteúdo dos leitos em relaçãoao maciço.

8.3.1.4 Transporte (Extracção)Termo genérico que designa a deslocaçãodos produtos abatidos na mina. Os dadosestatísticos devem ser acompanhados daindicação dos limites correspondentes daoperação.

8.3.1.5 Dias de ExtracçãoDias de trabalho em que a extracção funcionaefectivamente.

8.3.1.6 Maciço de ProtecçãoNome dado a toda a parte do jazigo que não éexplorada por razões de segurança na minaou nas suas instalações de superfície. Osmaciços de protecção podem ser temporáriosou permanentes.

8.3.1.7 Direcção de ExploraçãoDirecção segundo a qual progridem ostrabalhos de exploração de um jazigo.

8.3.1.8 Direcção do AvançoDirecção segundo a qual a frente dedesmonte é atacada pelas máquinasescavadoras.

8.3.2 Exploração a Céu Aberto

8.3.2.1 Exploração a Céu Aberto (Exploração aDescoberto)Exploração ao ar livre de um jazigo afloranteou após remoção dos terrenos de cobertura.

8.3.2.2 Abertura de uma Mina a Céu AbertoConjunto das medidas tomadas com vista apreparar a extracção de uma mina a céuaberto, com exclusão dos trabalhos dereconhecimento do jazigo. São incluídasneste conjunto tanto as operações iniciaiscomo as destinadas a aumentar a extensãoou a profundidade da exploração.

8.3.2.3 Exploração a Céu Aberto de GrandeProfundidadeExploração a céu aberto cuja profundidade ésuperior a 200 m.

Page 78: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

87

8.3.2.4 DrenagemConjunto das medidas que são tomadas paraescoamento das águas que afluem ou queescorrem dos terrenos de cobertura e dasfrentes de desmonte e, também, das zonasque circundam a exploração, a fim de impediro afluxo de águas que possam comprometer aestabilidade dos terrenos na mina e aumentaro teor de humidade da camada decombustível em exploração.

8.3.2.5 Rebaixamento do Nível Freático(Abaixamento do Nível das Águas)Evacuação, captação, bombagem e derivaçãodas águas para baixar o nível da toalhafreática. São operações destinadas a garantira segurança da mina a céu aberto, bem comoa condução da sua exploração.

8.3.2.6 Coberturas (Decapagem, Escombros)Conjunto de camadas de terrenos a deslocarou deslocados para a extracção de carvãonuma exploração a céu aberto, dos estéreisintercalares e da fracção do combustível queconstitui as perdas de exploração.

8.3.2.7 DecapagemExtracção inteiramente mecanizada dosterrenos amovíveis que se encontram à florda terra numa exploração a céu aberto, assimcomo das partes rochosas, incluindo otransporte das massas extraídas até aosmeios de transporte.

8.3.2.8 DeposiçãoColocação a monte no solo dos produtosextraídos e transportados.

8.3.2.9 TaludeSuperfície inclinada resultante da exploração,entre a superfície e um plano de separaçãoou entre dois planos de separação.

8.3.2.10 Ângulo de Inclinação do Talude8.3.2.10 Ângulo formado pela linha de maiordeclive da superfície do talude e a suaprojecção sobre um plano horizontal. Émedido em graus. A inclinação do talude é atangente deste ângulo.

8.3.2.11 Plano de SeparaçãoSuperfície horizontal ou ligeiramente inclinadaque separa o terreno por razões deexploração mineira. O plano de separaçãopode ser o nível de exploração, o planointermédio ou a berma.

8.3.2.12 BermaPlano de separação, geralmente de largurareduzida, limitado pela aresta superior de umtalude situado imediatamente mais abaixo.

8.3.2.13 RampaPlano inclinado destinado a vencer umadiferença de nível numa exploração mineira.

8.3.2.14 BancadaParte do nível de exploração sobre a qualcirculam as máquinas de escavação, carga,transporte e deposição.

8.3.2.15 Exploração em ParaleloMétodo segundo o qual as bancadas sobre asquais circulam as máquinas de escavaçãoprogridem paralelamente entre si no sentidoda exploração.As bancadas de deposição dos produtosdesmontados progridem geralmente da mesmaforma.

8.3.2.16 Exploração RotativaMétodo de exploração em que as bancadascircundam os seus pontos de rotação ourodeiam a zona de rotação.

8.3.2.17 Avanço FrontalMétodo em que a máquina escavadoraprogride à medida que extrai o material aolongo da frente de desmonte.

8.3.2.18 Avanço por BlocoMétodo em que a máquina escavadora extraio material a partir do seu local deestacionamento, por simples rotação do seuórgão extractor.

Nota: Pode fazer-se uma distinção entre extracçãofrontal por bloco e extracção lateral por bloco.

8.3.2.19 Largura do BlocoLargura determinada pela máquina dedesmonte e pela técnica de exploração,sendo resultante de uma passagem dedesmonte da máquina.É a diferença entre as arestascorrespondentes dos taludes sobre o nível deexploração. A largura de bloco em avançofrontal é igual à largura precedente.

8.3.2.20 EscavadoraMáquina de exploração utilizada a céu abertopara desmonte e carga (matérias-primasminerais sólidas, terrenos de cobertura ououtros materiais).Estas máquinas podem ser de diferentestipos, designadamente: pá rotativa, cadeiacom baldes, pá mecânica e pá de arrasto.

8.3.2.21 Máquina de Retoma em EscavaçãoMáquina utilizada em exploração a céu abertoou em áreas de armazenamento para aretoma de terras de recobrimento, de minériossólidos ou de outros materiais a granel,depositados numa escavação ou numatremonha.A máquina desloca-se paralelamente à arestada escavação ou do armazém de material agranel, apanha este material com uma cadeiacom baldes ou uma pá rotativa e despeja-osobre uma máquina transportadora.

8.3.2.22 Máquina de Retoma em EscombreiraMáquina utilizada em áreas dearmazenamento para a deposição emescombreiras ou retoma de rochas (mineraissólidos, terras de recobrimento) ou outrosmateriais a granel. Trata-se de umaescavadora de pá rotativa, móvel sobrecarris, deslocando-se sobre uma correia

8.3.2.5

Page 79: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

88

transportadora de sentido reversível einstalada em posição fixa.

8.3.2.23 Pórtico DespejadorMáquina utilizada em exploração a céu abertopara despejar terras de recobrimento ououtros materiais a granel, assim comominérios sólidos.Faz-se distinção entre pórtico de uma ou deduas partes; o pórtico em duas partes éconstituído por uma máquina de recolha euma de despejo, as quais são apoiadas emchassis de rodagem distintos.

8.3.2.24 Transportadora de EstéreisAparelho móvel por meio do qual o escombroextraído pela escavadora, curto-circuitando osistema de serventia da bancada, étransportado directamente por cima daexploração a céu aberto e depositado naescombreira.

8.3.2.25 Correias Transportadoras (Telas)São utilizadas para o transporte contínuohorizontal e/ou inclinado dos escombros,minerais sólidos ou materiais a granel. Estastransportadoras são instaladas em local fixo,deslocáveis por arrastamento ou móveis. Ascorreias transportadoras incorporadas emescavadoras, pórticos despejadores oupontes transportadoras de escombro, fazemparte das transportadoras fixas. Designa-sepor linha de transportadoras o conjunto deduas ou mais transportadoras colocadas emsérie.Há designações relativas à localização dascorreias transportadoras, tais comotransportadora de bancada ou transportadoraestacionária.

8.3.2.26 Alimentação (Alimentador de Materiais)Instalação de carga móvel por cima de umacorreia transportadora. Este carro pode serequipado com uma tremonha, uma goteira ouuma mesa sobre rolos e/ou uma correiatransportadora reversível.

8.3.2.27 Carro com Banda TransportadoraCorreia transportadora móvel sobre cavilhas.É geralmente utilizado como órgão de ligaçãoentre a escavadora e a correiatransportadora.

8.3.2.28 Passadiço com Correia TransportadoraConstrução em forma de ponte para alojaruma correia transportadora passando porcima de outros percursos de transporte.

8.3.3 Exploração Subterrânea

8.3.3.1 Exploração SubterrâneaExploração de jazigos minerais em que oacesso é feito por galerias ou poços, a partirde escavações subterrâneas.

8.3.3.2 Trabalhos Preparatórios na RochaRealização de todas as escavações mineraisque têm por objectivo a pesquisa e adescoberta dos jazigos.

8.3.3.3 Trabalhos Preparatórios no LeitoRealização de todas as escavações mineraisque subdividem sistematicamente os gitos, ouparte destes, que foram reconhecidos graçasaos trabalhos de preparação na rocha, a fimde os preparar com vista à exploração.

8.3.3.4 EntivaçãoTermo genérico que designa todos osdispositivos que permitem manter abertas asescavações mineiras em condições desegurança quanto à estabilidade dos terrenosque as rodeiam.

8.3.3.5 VentilaçãoConjunto de processos e dispositivosdestinados a proporcionar ar fresco aostrabalhadores mineiros e eliminar ou reduziraté níveis aceitáveis as concentrações depoeiras nocivas ou de gases tóxicos ouexplosivos (grisu) e ainda a melhorar oambiente da mina (temperatura e grau dehumidade).

8.3.3.6 GrisuGás explosivo mais leve que o ar,essencialmente constituído por metano, quepode libertar-se das camadas de carvão edos contactos carvão/rocha encaixante, quercontínua quer episodicamente.

Nota: Dado que este gás é perigoso, torna--senecessário tomar precauções relativamenteao equipamento e à sua evacuação por meiode ventilação ou instalações especiais deaspiração.

8.3.3.7 EsgotoTodos os processos ou instalações edispositivos utilizados, tanto no fundo comona superfície, para extrair a água dasescavações mineiras e assegurar a recolha, adecantação e a derivação das chegadas deágua.

8.3.3.8 PoçoVia de acesso geralmente vertical, que dáacesso aos diferentes pisos de uma mina. Ospoços de extracção asseguram geralmente asfunções seguintes:− extracção, transporte de materiais,

circulação de pessoal (por intermédio dejaulas movidas pela máquina deextracção);

− ventilação primária (entrada de ar fresco)da ossatura da mina; no mínimo, énecessário outro poço (poço deventilação) para a evacuação do arviciado;

− evacuação da água, proveniente dosaquíferos subterrâneos (esgoto);

− eventualmente descida dos aterros.

8.3.3.9 Poços de ComunicaçãoInstalação vertical ligando dois ou maisandares ou permitindo o acesso a um andar.Estes poços não comunicam com asuperfície.

8.3.2.24

Page 80: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

89

8.3.3.10 Estaleiro MineiroEspaço no qual se agrupam as instalações desuperfície necessárias à actividade deexploração, nomeadamente:− a máquina de extracção, que assegura a

subida e descida das jaulas;− cavalete (ou torre de extracção) onde se

encontram as andorinhas de guiamentodos cabos de extracção que assegurama ligação entre a máquina de extracçãoe as jaulas;

− as torvas ou parques paraarmazenamento ou deposição dosprodutos extraídos da mina;

− os equipamentos eléctricos(transformadores, motores, etc.),compressores e ventiladores;

− os vestiários, duches e depósito delanternas (“lampisteria”);

− os armazéns e oficinas de manutenção. 8.3.3.11 Galeria

Instalação mineira que se dirige para o jazigonuma direcção horizontal, vertical ouinclinada, a partir da entrada.

8.3.3.12 Galeria na Rocha (Túnel)

Via traçada na rocha por meio de escavaçãopara atingir os leitos.

8.3.3.13 Galeria no Carvão

Galeria aberta na camada de carvão e com amesma direcção.

8.3.3.14 Galeria em Direcção

Galeria em direcção de maciços rochososonde se encontram os jazigos a explorar.

8.3.3.15 TravessasGalerias geralmente horizontais recortando asdiferentes camadas de terrenos estéreis e decarvão.

8.3.3.16 Plano Inclinado

Comunicação inclinada entre duasexplorações acessíveis ou comunicaçãodestinada a ligar duas zonas de exploração.

8.3.3.17 Frente Longa

Volume de exploração estreito e comprido nointerior de um leito entre duas zonas deexploração.

Nota: Uma frente longa é limitada na sua facelongitudinal por dois painéis que se deslocamna direcção da exploração.

8.3.3.18 PainelDelimitação lateral duma exploração. Cadasuperfície de ataque para uma exploraçãoavança em permanência no quadro daexploração de um leito.

8.3.3.19 Zona de Exploração

Delimitação natural ou artificial de zona deexploração determinada onde se realiza aexploração ou onde ela está prevista.

8.3.3.20 Bloco

Conjunto de painéis homólogos de umamesma série de camadas.

8.3.3.21 Exploração por Frente Longa ou Contínua

Método de exploração no qual o carvão éextraído de uma camada, de modo tal que afrente de desmonte que pode atingir centenasde metros, se desloca segundo uma linhacontínua; o vazio criado pela extracção docarvão pode ser cheio com escombros eresíduos de lavaria sendo contudo maiscorrente permitir o desabamento do tecto.

8.3.3.22 Exploração por Câmaras e Pilares

Método de exploração no qual o carvão éextraído a partir de uma rede de galerias degrande secção, geralmente de malharectangular, com o objectivo de dividir acamada num grande número de câmaras epilares.

Nota: Este sistema é preferido em certos paísesquando se trata de camadas espessas epouco profundas. Se não são de temerfenómenos de subsidência à superfície, ospilares podem ser extraídos posteriormente,numa operação separada designada porrecuperação de pilares.

8.3.3.23 Exploração por Acesso em Flanco de

EncostaProcesso de exploração subterrânea nodecurso da qual o acesso, a partir dasuperfície até ao leito de carvão, é realizadopor meio de uma galeria horizontal ouligeiramente inclinada.

8.3.3.24 Exploração com Trado

Método de exploração mineira no qual sãofeitos furos de grande diâmetro na camada decarvão, geralmente horizontais e numaextensão que pode ir até 60 metros. Estesfuros são realizados por um equipamento deperfuração cuja cabeça de corte consistenum trado. À medida que o trado roda, acabeça de corte arranca o carvão e o sem-fimfaz o seu transporte ao longo do furo. Estatécnica é também adequada a explorações acéu aberto de camadas de carvão aflorantes,ou sobretudo quando o terreno de coberturaatinge uma espessura que inviabilizaeconomicamente a sua retirada.

8.3.3.25 Exploração por Mineiro Contínuo

Método de exploração no qual uma máquinaem trabalho contínuo retira o carvão da frentede desmonte e o carrega no equipamento detransporte.

Nota: Em certos países, a exploração por mineirocontínuo utiliza-se no método de câmaras epilares, no decurso do qual uma máquinaautopropulsionada arranca o carvão ecarrega-o de modo contínuo sobre oequipamento de transporte; este pode serconstituído por camiões de transporte oucorreia transportadora.

8.3.3.26 Desmonte Hidráulico

8.3.3.11

8.3.3.29

Page 81: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

90

Método de exploração no qual o carvão éarrancado por um jacto de água de altapressão. Do mesmo modo a água é utilizadapara a remoção do carvão arrancado até aoslocais de recepção, podendo ainda sertransportado por meios hidromecânicos até àsuperfície.

8.3.3.27 Abatimento (Desabamento)

Operação que consiste em provocar ocolapso do tecto da escavação que, destemodo, vem preencher o vazio de exploraçãodevido ao empolamento do material desabado.O desabamento é provocado pela retirada dosustimento ou pelo emprego de explosivos.

8.3.3.28 Sustimento

Dispositivos de suporte das paredes e tectodas escavações, quer pelo seu apoio(quadros ou esteios de madeira ou metálicos),quer por suspensão (tirantes ou parafusos),quer por qualquer outro meio que garanta aestabilidade das cavidades pelo temponecessário à exploração.

8.3.3.29 Esteio

Elemento de sustimento vertical entre asoleira e o tecto. A sua natureza varia deacordo com as características necessárias.O seu tipo vai do esteio de madeira ao esteiohidráulico regulável.

Nota: Os esteios metálicos são recuperados no fimdo desmonte.

8.3.3.30 Ancoragem

Fixação de tirantes ou parafusos em furospraticados através das camadas adjacentes aescavações para efeito de sustimentodestas. Os tirantes podem ser de tecto,soleira ou hasteal consoante a sualocalização.

8.3.3.31 Enchimento

Operação de enchimento total ou parcial dosvazios criados pelo exploração.

8.3.3.32 Entulho

Material para o reenchimento de uma parte jáexplorada do jazigo.

8.3.3.33 Roçadoura

Máquina mecânica que se desloca ao longoda frente e que, por intermédio de picos decorte, inseridos numa corrente sem-fim,accionada por um motor, executa um roço nacamada (geralmente, mas não sempre, na suaparte inferior) o que facilita o seu arranque.

8.3.3.34 Demolidora-CarregadoraMáquina derivada da roçadoura, realizandouma demolição completa de uma parte dacamada graças a um ou mais tamboresdemolidores de lâminas cortantes. Ela carregao carvão sobre um transportador queatravessa a frente à medida dasnecessidades.

8.3.3.35 Roçadoura-Carregadora

Máquina utilizada de preferência naexploração por frente longa e na qual um oudois tambores rotativos munidos de lâminascortantes arrancam um troço do leito decarvão e carregam-no em seguida sobre otransportador, debaixo ou ao lado damáquina.

8.3.3.36 Plaina Mecânica

Máquina equipada com dentes de corte quese deslocam ao longo da camada de carvão,arrancando-o numa profundidade de cerca de10 cm.

8.4 Preparação e Valorização

8.4.1 LoteQuantidade de carvão expedida de uma sóvez e para a qual se pretende avaliar aqualidade. O lote pode ser composto de umaou mais unidades de amostragem.

8.4.2 AmostragemColheita de uma porção representativa decarvão para análise.

8.4.3 AmostraPorção de carvão extraído de um lote ouunidade de amostragem, representativo desteno que respeita às características a seremdeterminadas

8.4.4 Preparação da AmostraProcesso de preparação da amostra paraanálise, compreendendo a homogeneização,mistura, divisão e redução do tamanho daspartículas, podendo ser executado em váriasetapas.

8.4.5 IncrementoPorção de amostra colhida através de umaúnica operação do equipamento deamostragem.

8.4.6 PreparaçãoProcessos e procedimentos usados para aobtenção de produtos comercialmentevalorizados, a partir de combustíveis brutospor meio de tratamentos físicos ou físico-químicos.

8.4.7 Instalação de Preparação

Equipamentos e edifícios destinados àseparação do carvão.

8.4.8 Conversão do Carvão

Processo para transformar o carvão emcoque, gás ou produto líquido através deprocessos de coquefacção, gaseificação oude liquefacção.

8.4.9 Triagem (Lavagem)

Separação de um produto a tratar segundo asua composição, em diversos materiais,utilizando as sua diferentes característicasfísico-

Page 82: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

97

Secção 9

COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS___________________________________________________

9.1 Fontes e Tipos

9.2 Prospecção e Pesquisa

9.3 Sondagem e Acabamento dos Poços

9.4 Equipamento e Acessórios

9.5 Produção

9.6 Processos de Refinação e de Tratamento

9.7 Características dos Produtos

9.8 Produtos Petrolíferos e Gasosos

9.9 Armazenagem

9.10 Transporte e Distribuição

Page 83: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

99

COMBUSTÍVEISLÍQUIDOS E GASOSOS

As técnicas relativas à pesquisa e à produção dehidrocarbonetos são as mesmas, quer se trate dehidrocarbonetos líquidos (petróleo bruto) ou gaso-sos (gás natural), que se encontram aliás, na mai-oria dos casos, associados em quantidades variá-veis num mesmo jazigo ou num mesmo campo.Assim, é lógico tratar na mesma secção os concei-tos que lhes dizem respeito.A consideração de duas Secções - "CombustíveisLíquidos" e "Combustíveis Gasosos" - justificava-se numa época em que o gás manufacturado aindanão tinha sido substituído pelo gás natural. Umatal dicotomia já não se justifica actualmente.O problema das reservas constituiu sempre umapreocupação dominante na indústria petrolífera,tendo os conceitos que desse facto resultam me-recido a atenção de numerosos organismos. Con-tudo, as definições elaboradas no domínio do pe-tróleo e do gás também são válidas para os com-bustíveis fósseis sólidos ou de origem mineral.Assim, os termos relativos às reservas encontram-se na Secção 1, com excepção dos que são es-pecíficos do petróleo ou do gás natural.

9.1 Fontes e Tipos

9.1.1 HidrocarbonetoComposto químico formado unicamente porcarbono e hidrogénio.Distinguem-se três grandes famílias de com-postos:1) hidrocarbonetos saturados que apresen-

tam ligações carbono-carbono do tiposimples. Dividem-se em duas categorias:� hidrocarbonetos parafínicos ou alca-

nos, de cadeias carbonadas abertas.As cadeias abertas podem ser linea-res (parafinas normais) ou ramifica-das (isoparafinas). São os principaisconstituintes dos petróleos brutos;

� hidrocarbonetos nafténicos ou ciclo-alcanos nos quais as cadeias se fe-cham sobre si mesmas para forma-rem ciclos ou anéis.

2) hidrocarbonetos insaturados que se re-partem em dois grupos distintos:� hidrocarbonetos olefínicos com uma

ou várias ligações duplas, denomina-dos por alcenos ou cicloalcenos con-soante se apresentem sob a formade cadeias ou de ciclos (anéis);

� hidrocarbonetos acetilénicos ou alci-nos caracterizados pela existênciade pelo menos uma tripla ligação.Nesta família os compostos cíclicosque se denominam cicloalcinos sãomuito raros.

3) hidrocarbonetos aromáticos que contêmum ou vários ciclos ou anéis insaturadoscom seis átomos de carbono do mesmotipo do que constitui o benzeno (anelbenzénico).

Nota: Num outro modo de classificação,distinguem-se duas grandes famílias:- hidrocarbonetos alifáticos- hidrocarbonetos aromáticosOs hidrocarbonetos alifáticos, podemsubdividir-se em cíclicos e não cícli-cos, conforme sejam de cadeia aber-ta ou fechada. Tanto uns como ou-tros, podem ser saturados ou insatu-rados.

9.1.2 Petróleo BrutoMistura, em proporções variáveis, de hidro-carbonetos e que nas condições normais éum líquido negro, em geral menos denso quea água. É mais ou menos fluido, de acordocom a sua origem. O seu odor é geralmenteintenso e característico. Apresenta-se no es-tado natural, em jazigos, sob pressão e tem-peratura relativamente elevadas. Pode conterpequenas quantidades de enxofre no estadode combinações orgânicas e traços de com-postos oxigenados e azotados.

Nota 1: Os petróleos brutos são classifica-dos de acordo com a sua massa vo-lúmica ou a sua densidade API em:

1 leves: inferior a 870 kg/m3

superior a 31,1 °API

2 médios: 920 kg/m3 - 870 kg/m3

22,3 °API - 31, 1 °API

3 pesados: 1000 kg/m3 - 920kg/m3

10 °API - 22, 3 °API

4 extra-pesados: superior a 1000 kg/m3

inferior a 10 °API

Nota 2: O petróleo bruto tem uma viscosida-de inferior ou igual a 10 000 milipas-cal segundo (mPa·s). É a massa vo-lúmica que serve de critério para dis-tinguir se um petróleo é pesado ouextra-pesado mas é a viscosidadeque deve servir de critério para dis-tinguir petróleos pesados e betumes.

Nota 3: As características químicas e as va-riações dos diferentes componentesnos petróleos brutos permitem classi-ficá-los de acordo com a repartiçãode hidrocarbonetos que eles contêm(ver items seguintes).

9.1.3 Petróleos Brutos ParafínicosConstituídos por mais de 50 % de hidrocarbo-netos saturados e mais de 40 % de parafíni-cos (iso e n-parafinas), são petróleos levesde densidade relativa próxima de 0,85, porvezes com grande viscosidade, contendomenos de 10 % de resinas e de asfaltenas .

9.1.1

Page 84: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

100

9.1.4 Petróleos Brutos Nafteno-ParafínicosContêm mais de 50 % de hidrocarbonetos sa-turados, menos de 40 % de parafínicos (iso en-parafinas) e nafténicos. São geralmente po-bres em enxofre, podendo apresentar de 5 %a 15 % de resinas e asfaltenas e de 25 % a40 % de aromáticos.

9.1.5 Petróleos Brutos NafténicosApresentam menos de 50 % de saturados emais de 40 % de hidrocarbonetos nafténicos;esta proporção é por vezes consequência deuma supressão dos hidrocarbonetos parafíni-cos por biodegradação de petróleos parafíni-cos ou nafteno-parafínicos.

9.1.6 Petróleos Brutos AromáticosContêm menos de 50 % de hidrocarbonetossaturados e mais de 50 % de aromáticos, re-sinas e asfaltenas; apresentam uma percen-tagem de enxofre frequentemente superiora 1 %. São petróleos pesados e viscososque contêm muitas vezes mais de 25 % deresinas e de asfaltenas.Conforme o conteúdo em cicloalcanos, podemdistinguir-se:- petróleos brutos aromático-asfálticos, se

têm menos de 25 % de nafténicos. Sãogeralmente bastante ricos em enxofre.

- petróleos brutos aromático-nafténicos, seo conteúdo destes últimos ultrapassa 25%. São mais pobres em enxofre (< 1 %).

9.1.7 AsfaltenasCompostos de elevado peso molecular, es-sencialmente constituídos por anéis aromáti-cos, altamente condensados. A sua precipi-tação pode ser induzida a partir do fuel-óleoou de betumes, por acção de solventes nãoaromáticos, por exemplo, o n-heptano.

9.1.8 Betume NaturalO betume natural é a parte do petróleo queexiste em fase semi-sólida ou sólida nos jazi-gos naturais. No seu estado natural, contémhabitualmente enxofre, metais e outros mate-riais não hidrocarbonados. O betume naturaltem uma viscosidade superior a 10 000 mPa·smedida à temperatura reinante nos jazigos eà pressão atmosférica.

9.1.9 Xistos Betuminosos (Oil Shale)Rochas sedimentares, normalmente argilosas,muito ricas em matéria orgânica (querogénio)e que podem fornecer hidrocarbonetos por pi-rólise a temperaturas da ordem dos 500 ºC.

9.1.10 Areias Asfálticas (Tar Sands)Rochas sedimentares que contêm betume ououtros produtos petrolíferos de viscosidademuito elevada e que não podem ser recupera-dos pelos métodos clássicos.

9.1.11 Gás NaturalGás combustível rico em metano que provémde jazigos naturais. Nele existem, em quanti-dades variáveis, hidrocarbonetos mais pesa-dos que se liquefazem à pressão atmosférica,bem como vapor de água; pode também con-ter compostos de enxofre, tais como o ácido

sulfídrico (H2S) e outros gases como o dióxi-do de carbono, o azoto ou o hélio.

9.1.12 Gás Húmido (Rico)Gás natural que contém hidrocarbonetos maispesados que o metano em quantidades taisque podem ser extraídos comercialmente oudevem ser eliminados para tornar o gás apro-priado à sua utilização como combustível oupara o seu transporte por gasoduto.

9.1.13 Gás SecoGás natural que contém quantidades insufici-entes de hidrocarbonetos mais pesados que ometano para permitir a sua extracção comer-cial ou para justificar a sua eliminação com oobjectivo de o tornar utilizável como combus-tível.

9.1.14 Gases Associados ao PetróleoGases combustíveis ricos em metano queprovêm de jazigos naturais cuja fracção maisimportante pode ser constituída por hidrocar-bonetos de peso molecular mais elevado.

9.1.15 Gás ÁcidoGás natural que contém ácido sulfídrico edióxido de carbono ou outros compostos cor-rosivos e que deve ser tratado antes de utili-zado.

9.1.16 Gás não CorrosivoGás natural isento de compostos sulfuradosou outras substâncias corrosivas e que podeutilizar-se sem purificação prévia.

9.1.17 Líquidos do Gás Natural (LGN)Componentes existentes no gás natural quesão retirados no estado líquido em separado-res e instalações de tratamento de gás. Oslíquidos do gás natural incluem, entre outros:etano, propano, butano, pentano, gasolina na-tural e condensados; podem também conter,em pequenas quantidades, produtos que nãosão hidrocarbonetos.

9.1.18 CondensadosHidrocarbonetos que, no jazigo, se encontramno estado gasoso, mas que à superfície setornam líquidos em condições normais depressão e temperatura. Trata-se essencial-mente de pentano e produtos mais pesados.São frequentemente usados como sinónimos:líquidos do gás natural e condensados (LGNou NGL).

9.1.19 Condensado de ConcessãoLíquidos de gás natural recuperados a partirdos poços de gás (associado ou não) sepa-radores gás-líquido.

9.1.20 Condensado de UnidadeLíquidos de gás natural recuperados nas uni-dades de obtenção de gás natural, na com-pressão e no sistema de tratamento de gásassociado.

9.1.4

Page 85: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

101

9.1.21 Gás DissolvidoGás natural que, no reservatório de petróleobruto, e à pressão e temperatura ambientes,se encontra dissolvido na fase líquida.

9.1.22 Hidratos de GásCristais formados sob pressão a partir do gásnatural e da água no estado líquido. Existema temperaturas abaixo de 0 °C mas podemser encontradas a temperaturas superiores.Podem bloquear as condutas e os acessóriosde tubagem.

9.1.23 Gás ClássicoGás natural que se encontra numa rocha- -reservatório, quer em fase gasosa, quer dis-solvido em petróleo bruto e que pode ser ex-plorado tecnicamente por meios de produçãoclássicos.

9.1.24 Gás "Novo"Gás natural que se encontra em condiçõessubterrâneas pouco usuais e que necessitauma estimulação (ver 9.5.9) maciça para serexplorado; gás sob a forma de hidratos; gásdissolvido nas águas de formações ou gásproveniente da gaseificação "in situ" do car-vão.

9.1.25 Petróleo "Novo”Petróleo extraído de fundos marinhos comprofundidade superior a 200 m; petróleo daszonas árcticas, da recuperação assistida (ver9.5.8.) dos petróleos ultra-pesados, dasareiasasfálticas, dos xistos betuminosos e dos car-burantes de síntese.

9.2 Prospecção e Pesquisa

9.2.1 Rocha-MãeSedimento que contém uma certa quantidadede matéria orgânica e é susceptível de gerarquantidades apreciáveis de petróleo ou degás.

9.2.2 MigraçãoDeslocação do petróleo através das rochas.A migração primária é a deslocação do petró-leo de uma rocha-mãe em direcção a uma ro-cha- -reservatório. A migração secundária éa deslocação do petróleo na rocha-reservatório até uma armadilha onde se acu-mula. A desmigração é a fuga do petróleo pa-ra a superfície do solo onde será destruídoou alterado pelos agentes atmosféricos.

9.2.3 ArmadilhaEstrutura geológica que permite a acumulaçãode hidrocarbonetos. Podem distinguir-se ar-madilhas estruturais ligadas a deformaçõestectónicas (anticlinal, falha, domo salífero),armadilhas estratigráficas devidas a varia-ções de facies (corpos gresosos, recife car-bonatado, biseis de permeabilidade), discor-dâncias (biseis de fecho, paleorelevos) e,ainda, armadilhas mistas em que intervêmfactores associados aos tipos anteriores.

9.2.4 Reservatório PetrolíferoVolume contínuo de rochas que apresentamvazios, poros ou fissuras, ligadas entre si enas quais podem circular fluidos (hidrocarbo-netos e fluidos que os acompanham: água in-tersticial, gases inertes, gases ácidos). Omesmo reservatório pode ser constituído porrochas de diferentes litologias desde que acontinuidade de circulação dos fluidos sejagarantida. É caracterizado por um único sis-tema natural de pressão, de modo que a pro-dução de uma das suas partes afecta a pres-são do conjunto.

9.2.5 PorosidadeCaracterística de uma rocha que apresentavazios (poros e fissuras). Exprime-se quanti-tativamente pela percentagem do volume po-roso relativamente ao volume total da rocha.

9.2.6 PermeabilidadeMedida da facilidade com que uma formaçãopermite o seu atravessamento por um fluido.No sistema SI a unidade de permeabilidade éo m2 (ou µm2). Na prática exprime-se em dar-cy (D).1 D ≅ 1 µm2.

9.2.7 Rocha-Reservatório ou Rocha-ArmazémRocha porosa na qual o petróleo está arma-zenado. Estas rochas dividem-se em duasgrandes famílias: as rochas detríticas (emgrande parte siliciosas - areia ou grés) e asrochas carbonatadas (calcárias ou dolomíti-cas).

9.2.8 Rocha de CoberturaRocha impermeável sobreposta à rocha- -reservatório, que impede a migração dos hi-drocarbonetos para a superfície.

9.2.9 AquíferoFormação geológica porosa impregnada deágua que se encontra na base de um jazigode petróleo ou de gás. As águas de jazigotêm uma salinidade que aumenta com a pro-fundidade.

9.2.10 Capa de GásCamada de gás separada do petróleo, situadano topo da estrutura ou do reservatório.

9.2.11 Reservatório de Gás com CondensadosReservatório no qual alguns hidrocarbonetospresentes na fase gasosa estão sujeitos auma condensação retrógrada, por efeito deum aumento de pressão, sendo recuperáveisem fase líquida à superfície. A produção prin-cipal é o gás.

9.2.12 Zona ProdutivaParte do jazigo que efectivamente contém opetróleo ou o gás natural.

9.2.13 Indícios de SuperfícieHidrocarbonetos sólidos, líquidos ou gasososque migraram até à superfície e que aí deixa-ram vestígios. A sua presença pode indicaruma acumulação de hidrocarbonetos num re-servatório em profundidade.

9.1.21

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102

9.2.14 Habitat do Petróleo e do GásRepartição espacial dos jazigos numa baciaou província. Pode caracterizar-se:- pelo número de jazigos repartidos sobre

uma determinada superfície, por exemplo10 000 km2;

- pela percentagem de reservas no ou noscampos mais importantes.

9.2.15 JazigoAcumulação comercial de petróleo ou gás queocupa um reservatório independente e que seencontra sob um único sistema natural depressões.

9.2.16 Campo de PetróleoJazigo ou conjunto de jazigos relacionadoscom o mesmo tipo de estrutura geológica,com a mesma génese e com contiguidade ge-ográfica.

9.2.17 Petróleo "in situ"Quantidade total de petróleo existente nosreservatórios naturais .

9.2.18 Reservas Provadas, Sondadas ou Desenvol-vidasReservas calculadas no decorrer da explora-ção de um campo petrolífero e referidas àárea de drenagem de cada sondagem.

Nota : Para os outros tipos de reservas ver1.2.11 a 1.2.20.

9.2.19 Reservas Provadas não DesenvolvidasReservas cuja existência é certa, tendo emconsideração as condições geológicas do re-servatório, mas que ainda não foram confir-madas por sondagem.

9.2.20 PesquisaProcura de depósitos minerais ou de combus-tíveis fósseis, incluindo o reconhecimentotanto de superfícies como de subsolo, em-pregando técnicas tais como teledetecção,fotogeologia, prospecção geofísica e geoquí-mica. A pesquisa também envolve a determi-nação da natureza do depósito e a prepara-ção do trabalho do seu desenvolvimento. Apesquisa continua para além da descoberta eo termo tem um significado mais amplo queprospecção.

9.2.21 ProspecçãoInvestigação, numa região determinada, dosolo e subsolo, através da aplicação de téc-nicas apropriadas (cartográficas, geológicas,geofísicas, etc. ), com o objectivo de desco-brir petróleo ou gás.

9.2.22 Prospecção GeofísicaMétodos de prospecção baseados na aplica-ção das ciências físicas ao estudo geológicodo subsolo. As diversas técnicas usadas sãoclassificadas de acordo com o fenómeno físi-co em que se baseiam (eléctrico, gravimétri-co, magnético ou sísmico).

9.2.23 Prospecção Eléctrica

Método de prospecção que utiliza as proprie-dades dos campos e correntes eléctricas; ométodo baseia-se na observação das varia-ções ocorridas num campo electromagnético,como resultado das faltas de homogeneidadedo subsolo.

9.2.24 Prospecção GravimétricaMétodo de prospecção que utiliza as varia-ções do campo gravitacional. O objectivodeste método é associar as variações docampo magnético com as densidades das di-ferentes rochas.

9.2.25 Prospecção MagnéticaMétodo de prospecção que utiliza as varia-ções do campo magnético terrestre. É geral-mente utilizada para localizar concentraçõesde materiais rochosos magnéticos ou para de-terminação da profundidade do solo.

9.2.26 Prospecção Sísmica de ReflexãoMétodo que permite obter mapas cotados dasestruturas geológicas, baseado na criação deondas sísmicas e na observação dos temposde chegada das ondas reflectidas em con-trastes de impedância acústica. O métodoenvolve a emissão de um sinal de superfície(a partir de, por exemplo, uma pequena cargaexplosiva ou o impacto da queda de um peso)que cria uma onda de choque que se propagaatravés dos estratos do subsolo, é parcial-mente reflectida em cada um deles e é final-mente registada ao atingir a superfície. É ométodo de prospecção mais utilizado na in-dústria petrolífera.

9.2.27 Prospecção Sísmica de RefracçãoUtiliza os mesmos princípios dos de reflexão,com a excepção de serem medidos os tem-pos das primeiras ondas refractadas que sedeslocam segundo a interface das camadasgeológicas.

9.2.28 Prospecção GeológicaAplicação de métodos e procedimentos utili-zados nos diversos domínios das CiênciasGeológicas, tendo como finalidade a localiza-ção e quantificação de recursos geológicos.

9.2.29 Prospecção GeoquímicaAplicação de princípios químicos ao estudoda origem, geração, migração, acumulação ealteração dos hidrocarbonetos, tendo comoobjectivo a pesquisa e produção dos petró-leos.

9.3 Sondagem e Acabamento dos Po-ços

9.3.1 SondagemOperação de penetração do subsolo usandoequipamento apropriado e segundo esquemade perfuração adaptado para estudar condi-ções geológicas e/ou extrair os fluidos conti-dos nas formações perfuradas.

9.2.14

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103

9.3.2 Sondagem por CaboMétodo de sondagem por percussão pelo quala coluna de sondagem (trépano, vara e juntade queda livre) está ligada à parte inferior deum cabo, cuja parte superior enrola num ba-lanceiro que promove alternadamente a ele-vação e queda da coluna de sondagem. Osdetritos de perfuração são removidos, retiran-do a coluna de sondagem do furo e descendouma limpadeira ligada à extremidade de umcabo de serviço.

9.3.3 Sondagem por RotaçãoMétodo de sondagem pelo qual a broca roda,sendo a rotação transmitida à superfície porum sistema mecânico que, por sua vez, fazrodar a mesa de rotação. A rotação é trans-mitida à coluna desde a superfície. A colunaé composta de tubos enroscados uns nos ou-tros, através dos quais passa um fluido decirculação (geralmente lama), que serve pararemover os detritos da perfuração.Este método é o mais utilizado a nível mundi-al.

9.3.4 Sondagem por TurbinaMétodo de rotação pelo qual a broca é movi-mentada por uma turbina colocada imediata-mente acima da mesma, sendo a potência daturbina obtida através da pressão do fluido decirculação. Neste caso a coluna de sondagemnormalmente não roda.

9.3.5 Sondagem DireccionalSondagem dirigida para um objectivo situadofora da vertical. Em certas ocasiões a sonda-gem direccional torna-se necessária, porexemplo, quando as condições de superfícienão permitem a instalação da sonda na verti-cal do objectivo; quando se deseja efectuarvárias sondagens e a instalação da sonda emcada uma se revela demasiado dispendiosa;quando se pretende controlar um poço emerupção, seja por desvio da produção, sejapor execução de operações de selagem dopoço; ou quando é necessário corrigir a di-recção da sondagem.

9.3.6 Sondagem HorizontalTécnica por meio da qual se fura horizontal-mente uma secção do poço graças a um con-trolo preciso da trajectória. O objectivo destemétodo consiste em aumentar a produtividadedo reservatório permitindo a drenagem da ca-mada atravessada. Os poços horizontaisclassificam-se de acordo com o ângulo de in-clinação a partir da vertical (curto, médio oulongo).

9.3.7 Sondagem com ArMétodo de sondagem no qual o fluido de son-dagem é ar comprimido em vez de lama.

9.3.8 Sondagem no MarSondagem de pesquisa ou de produção deestruturas geológicas, realizada nas platafor-mas marítimas.

9.3.9 Obtenção de TestemunhoOperação que consiste na recolha, duranteas sondagens, de amostras (testemunhos)das rochas perfuradas com o objectivo deanalisar as suas características. Os teste-munhos são recolhidos com o auxílio de umaferramenta especial composta por um tubocuja extremidade é uma coroa dentada desti-nada a cortar a rocha.

9.3.10 Perda de CirculaçãoDesaparecimento parcial ou total da lama desondagem numa formação devido à permeabi-lidade das rochas porosas. Para restabelecera circulação carrega-se a lama de materialespesso, como a fibra de madeira ou cascasde noz, que colmatarão as zonas de perda.

9.3.11 DiagrafiaRegisto numa sondagem, de um ou mais pa-râmetros de natureza diversa medidos emfunção da profundidade.As diagrafias podem ser instantâneas (esta-belecidas no decorrer da sondagem) ou diferi-dos (estabelecidas durante uma interrupçãoda sondagem).

Nota 1: Existem numerosos tipos de diagra-fias: medida da polarização espontâ-nea, diagrafias focalizadas, diagra-fias de neutrões, diagrafias acústi-cas, etc.

Nota 2: Efectuam-se também diagrafias emsondagens geotérmicas, bem comopara avaliar camadas de carvão oupara localizar urânio.

9.3.12 Medições de Fundo durante as PerfuraçõesMedições com o objectivo de conhecer emtempo real, durante a perfuração, os seguin-tes parâmetros:- parâmetros mecânicos: peso sobre a bro-

ca rotação, binário, pressão, etc.;- parâmetros associados à formação geoló-

gica: temperatura, teor em hidrocarbone-tos, resistividade, radioactividade, condu-tividade, litologia, etc.

9.3.13 "Pesca"Operação pela qual se tenta extrair de umpoço de sondagem os utensílios que aí seencontram partidos ou presos.Uma gama variada de equipamentos especiaisou utensílios de pesca é utilizável consoantese trate de cortar, escorregar, agarrar, levan-tar ou desintegrar a peça a recuperar à qualse dá o nome de "peixe".

9.3.14 Ensaio de Poços de ProduçãoEnsaios que permitem saber qual será a ca-pacidade de produção de um poço e determi-nar o seu débito óptimo de produção. Têm lu-gar após a sondagem e durante a produção.

9.3.15 Ensaio de FormaçãoEnsaio que permite avaliar a capacidade deprodução e a natureza dos líquidos de umaformação produtiva deixando-os subir até àsuperfície através da tubagem de sondagem

9.3.2

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104

em condições rigorosamente controladas.Têm lugar durante a sondagem, com o objec-tivo de testar se a exploração é ou não eco-nómica.

9.3.16 Acabamento de um PoçoConjunto das operações que, após a sonda-gem, possibilitam a colocação dos equipa-mentos permanentes de produção e a suaexploração.

9.3.17 Erupção de um PoçoProdução descontrolada de hidrocarbonetoslíquidos ou gasosos em consequência daperda de domínio de um poço no decurso deoperações de sondagem, de manutenção oude produção.

9.3.18 QueimaOperação que consiste em queimar num fa-cho (“flare”) por medida de segurança, um gáscombustível para o qual não existe saída ouutilização local. Este processo é utilizado emoperações de produção de petróleo, paraqueimar o gás natural que a ele está associa-do e para o qual não existe utilização rentáveldevido à situação do jazigo e ao custo querepresentaria qualquer tentativa de valoriza-ção. Esta operação deve ser minimizada, poisrepresenta um grande desperdício de energiafóssil. É, também, utilizada nas refinarias enas operações de tratamento de gás.

9.4 Equipamento e Acessórios

9.4.1 Trépano ou Broca de SondagemFerramenta utilizada na desagregação mecâ-nica das rochas com a finalidade de penetrarprogressivamente no subsolo construindo umfuro de secção circular.

Nota: Na indústria do petróleo, o uso dapalavra trépano reporta-se ao tempoem que a sondagem por percussãoera prática geral e, desde então, tem-se tornado extensiva quando se utili-za o método de rotação. Existe umagrande variedade de trépanos desondagem.

9.4.2 Broca de Roletas (Tricone)Broca de sondagem que desagrega a rochapor acção de corte e esmagamento, constitu-ída por 3 roletes dentados devidamente im-plantados em que os dentes de um trabalhamnas reentrâncias dos outros.

9.4.3 Broca de LâminaBroca na qual é montado um certo número delâminas que partem a rocha por corte e arran-que. As lâminas podem ser montadas num sóplano ou em andares.

9.4.4 Broca de JactoBroca de roletes ou lâminas através dasquais a lama é injectada a alta velocidadeatravés de orifícios calibrados, ajudando apartir a rocha e a limpar o fundo da sonda-gem.

9.4.5 Broca de DiamantesBroca cuja matriz é incrustada com diamantespequenos. É usada para estratos duros(grandes profundidades).

9.4.6 Lama (Fluido) de SondagemMistura de argila, água e certos produtosquímicos, que é injectada continuamente du-rante as operações de sondagem. O fluidoserve para remover os detritos, lubrificar e ar-refecer a broca, suster as paredes do poço eequilibrar a pressão dos fluidos contidos nasformações (prevenção de erupções), estabe-lecendo-se um circuito fechado (fun-do/superfície).

9.4.7 Cabeça de PoçoConjunto do equipamento que se monta notopo do poço, e através do qual se verifica aprodução.

Nota: Dado que a configuração do conjuntode válvulas da cabeça do poço seassemelha a uma árvore de Natal,este equipamento também é conheci-do por “Árvore de Natal” (“ChristmasTree”)

9.4.8 Plataforma de Sondagem MarinhaEstrutura projectada para operações de son-dagem no mar. As plataformas podem ser fi-xas, móveis ou flutuantes.

9.4.9 Plataforma Auto-ElevadoraPlataforma de sondagem para águas poucoprofundas, compreendendo um casco em for-ma de barcaça. Quando em operação, apoia- -se num certo número de pernas retrácteis;as pernas são recolhidas quando a plataformaé rebocada para o seu local de sondagem; aspernas são baixadas para o fundo do maratravés de rodas cremalheiras logo que a pla-taforma é posicionada para operação.

9.4.10 Plataforma Semi-SubmersívelPlataforma flutuante de sondagem para águaspouco profundas, compreendendo uma ponteque dispõe de equipamentos de sondagem,suportada por caixões ou flutuadores que sãosubmersos para dar estabilidade à plataforma.

9.4.11 Navio de SondagemNavio equipado com instalações de sondageme que pode ser utilizado em águas muito pro-fundas.

Nota: Os navios de sondagem têm maiormobilidade que as plataformas, sen-do, contudo, menos estáveis. Man-têm-se em posição, através de sis-temas de posicionamento dinâmicoou mesmo ancoragem.

9.3.16

Page 89: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

105

9.5 Produção

9.5.1 DrenagemFenómeno espontâneo que deriva das sonda-gens e se traduz pela deslocação do petróleoou do gás natural através dos poros das for-mações geológicas. Resulta principalmente dapressão associada ao gás dissolvido no pe-tróleo.

9.5.2 Drenagem por Influxo de ÁguaDrenagem que ocorre num reservatório emque o aumento de pressão causado pelo in-fluxo de água proveniente de um aquíferosubjacente à zona de petróleo compensa aperda de pressão causada pela extracção dopetróleo, reduzindo o volume do reservatóriooferecido aos hidrocarbonetos. O influxo deágua pode provir de uma camada aquífera lo-calizada por baixo ou na periferia da zona depetróleo.

9.5.3 Drenagem por Expansão de Gás DissolvidoDrenagem que ocorre num reservatório devidoà expansão do gás gradualmente libertado dopetróleo saturado, à medida que a pressãobaixa durante a produção. Ao atingir o poço,o gás expande, ajudando a subida do petróleoà superfície.

9.5.4 Drenagem por Expansão de Gás LivreDrenagem devida à expansão de uma bolsade gás livre na parte mais elevada do reser-vatório. Este mecanismo de produção é con-siderado mais eficiente que a drenagem porexpansão de gás dissolvido.

9.5.5 Recuperação PrimáriaProdução de petróleo em consequência dadrenagem natural do reservatório, devida à di-ferença entre as pressões no seio do reser-vatório e no fundo do poço de produção. Ofluxo de petróleo para a superfície pode ocor-rer naturalmente (poço eruptivo) ou pode serconseguido através de bombagem (poçobombado).

9.5.6 Taxa de RecuperaçãoRelação entre as quantidades de hidrocarbo-netos existentes no reservatório e as quanti-dades recuperadas no momento da produção.As taxas de recuperação para cada tipo dejazigo variam com as qualidades dos fluidos,as condições termodinâmicas, as qualidadespetrofísicas, as variações devidas à arquitec-tura e às heterogeneidades do jazigo, bemcomo ao ritmo de produção. Actualmenteconsegue-se recuperar em média 30 % do pe-tróleo existente no jazigo, daí a importânciadas técnicas adoptadas para aumentar a taxade recuperação.

9.5.7 Relação Gás-PetróleoRelação entre os volumes de gás e de petró-leo produzidos simultaneamente por um mes-mo poço e medidos nas condições de refe-rência.

9.5.8 Recuperação AssistidaRecuperação de hidrocarbonetos para alémda que se consegue através dos métodosconvencionais de recuperação primária e se-cundária. O desenvolvimento destes métodospermite a recuperação de uma gama de jazi-gos de dimensão progressivamente maior.Estas técnicas de recuperação compreen-dem:- Técnicas envolvendo a injecção no reser-

vatório de solventes miscíveis, hidrocar-bonetos, gasosos e dióxido de carbono;

- Técnicas envolvendo a injecção de vaporou a combustão parcial dos hidrocarbone-tos "in situ";

- Técnicas químicas envolvendo a melhoriado rendimento da injecção de água, atra-vés da adição de produtos químicos àágua injectada, por exemplo, agentes ten-sioactivos ou polímeros solúveis em água.

Nota: O termo recuperação assistida tendea substituir os termos recuperaçãosecundária e recuperação terciária,sendo tais técnicas de recuperaçãofrequentemente aplicadas desde oinício da produção de um poço.

9.5.9 Estimulação de PoçosTécnicas para a obtenção de mais produção apartir de uma formação, envolvendo a criaçãoartificial, na vizinhança dos poços, de umazona na qual o movimento dos fluidos é facili-tado, seja através do aumento da permeabili-dade da formação ou da redução da viscosi-dade dos fluidos.

Nota: Entre os muitos métodos de estimu-lação podem ser citados, comoexemplo, a fracturação da rocha doreservatório na vizinhança dos poços(fracturação hidráulica, explosão sub-terrânea) e os tratamentos ácidos,que aumentam a permeabilidade daformação (acidificação).

9.5.10 Injecção de ÁguaMétodo de recuperação secundária que en-volve a injecção de água no reservatório demodo a forçar a saída de petróleo adicionalda rocha- -reservatório.

9.5.11 Reinjecção de GásOperação que consiste em reinjectar no re-servatório, para manter a pressão, gás queprovém directamente do jazigo ou de instala-ções de campo. O gás reinjectado não é emgeral contabilizado na produção.

9.5.12 Reservatório EsgotadoReservatório de hidrocarbonetos líquidos ougasosos cujas reservas exploráveis se esgo-taram.

9.5.13 PoçoTermo geralmente aplicado ao furo executadopor perfuração no subsolo, normalmente em-paredado com tubagem de aço, para a produ-ção de gás ou petróleo.

9.5.1

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106

Nota: Há muitos tipos de poços, sendo osseus nomes descritivos das suasfunções, por exemplo: poço de pes-quisa, poço de produção, poço dedesenvolvimento, poço de avaliação.

9.5.14 Poço SecoPoço não produtivo em hidrocarbonetos. Ospoços secos podem conter água subterrânea.

9.5.15 Poço EsgotadoPoço cujas as reservas exploráveis estãoesgotadas.

9.5.16 Poço FechadoPoço em que a produção é temporariamentesuspensa, para operações complementares,para inspecção ou por razões de segurançaou de estratégia económica.

9.5.17 Poço MarginalPoço para o qual o preço de extracção doshidrocarbonetos se situa no limite económicode exploração.

9.5.18 Poço de InjecçãoPoço não produtivo através do qual a água ouo gás são injectados no reservatório, deacordo com um programa preestabelecido pa-ra manter ou repor a pressão no reservatório.

9.5.19 Poço de IntervençãoPoço desviado, dirigido para uma estrutura,com o objectivo de baixar pressão num poçoadjacente que sofreu uma erupção, sendo es-te último então fechado com injecção de lamapesada ou cimento.

9.5.20 Poço de ObservaçãoPoço usado para estudar as característicasde um reservatório (ou parte de um reservató-rio) e o seu comportamento durante a produ-ção.

9.5.21 Poço de RecalcamentoPoço utilizado para evacuar a água salgadaque provém do jazigo. A água é tratada antesde ser reinjectada na formação subterrânea.

9.5.22 Manutenção (Recondicionamento) de um Po-çoConjunto de operações que durante a explo-ração de um poço, se destinam a manter oseu potencial de produção.

9.6 Processos de Refinação e de Tra-tamento

9.6.1 RefinaçãoConjunto dos processos industriais destina-dos a transformar o petróleo bruto em produ-tos adaptados às necessidades dos consu-midores (carburantes, combustíveis, solven-tes, lubrificantes, betumes, etc.) ou em maté-rias-primas para outras indústrias, ditas de“segunda geração” (por exemplo indústria pe-troquímica).

Os processos de refinação incluem três sé-ries de operações:- Processos físicos de que é exemplo o

fraccionamento do petróleo bruto por des-tilação.

- Processos físico-químicos de conversãodestinados a aumentar o rendimento deum determinado petróleo bruto em certosprodutos.

- A refinação propriamente dita, associandooperações de carácter físico e químico,destinadas purificar e rectificar os diver-sos produtos para os adaptar de uma for-ma rigorosa às normas e especificaçõescomerciais.

Nota: Os principais processos de refinaçãosão: destilação (à pressão atmosféri-ca e no vácuo), cracking catalítico,cracking por vapor, reformação, iso-merização, alquilação, hidrorefinação,dessulfuração e viscoredução.

9.6.2 Tratamentos PreliminaresPurificação do petróleo bruto por desgasifica-ção, desidratação, dessalinização, etc. antesdo seu envio para a destilação primária.

9.6.3 SeparaçãoDecomposição de misturas de hidrocarbone-tos por processos físicos e químicos.

9.6.4 DestilaçãoSeparação de um líquido, de um sólido ou deoutro líquido por vaporização seguida de con-densação. A destilação pode ser efectuada àpressão atmosférica ou no vácuo, consoanteos produtos finais requeridos.

9.6.5 Destilação FraccionadaProcesso de destilação em que uma mistura éseparada numa série de fracções com dife-rentes pontos de ebulição. O aquecimento re-aliza-se geralmente em fornos tubulares e ofraccionamento em colunas. É fundamentalnum esquema de fabrico de uma refinaria.

9.6.6 Destilação AtmosféricaDestilação do petróleo bruto efectuada àpressão atmosférica da qual resultam frac-ções petrolíferas (gasolina leve, gasolinapesada, petróleo, gasóleos e produtos pesa-dos). Estas fracções, após adequado trata-mento constituem os componentes dos produ-tos acabados.

9.6.7 Destilação no VácuoDestilação que se realiza numa coluna defraccionamento a uma pressão inferior àpressão atmosférica. É o resíduo (fracçãomais pesada) obtido por destilação atmosféri-ca que é submetido à destilação no vácuo. Aredução da pressão provoca o abaixamentodo ponto de ebulição das fracções pesadas epermite separá-las dos resíduos a uma tem-peratura que não corre o risco de os decom-por. Aplica-se, por exemplo, no início da ca-deia de fabrico dos óleos base.

9.5.14

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107

9.6.8 CraqueamentoTransformação por ruptura das moléculas dehidrocarbonetos de cadeias longas com oobjectivo de se obterem moléculas de ca-deias mais curtas, aumentando desta maneiraa proporção dos produtos mais leves e volá-teis. Origina grande quantidade de olefinas.Distinguem-se o "cracking" térmico e o"cracking" catalítico. O "cracking" térmico érealizado apenas pela acção do calor e dapressão. O "cracking" catalítico utiliza catali-sadores que permitem, a igual temperatura, atransformação mais profunda e mais selectivade fracções que podem ser mais pesadas.

9.6.9 Craqueamento a VaporProcesso de "cracking" destinado a produzirhidrocarbonetos etilénicos que a petroquímicautiliza como matérias-primas, nomeadamenteo etileno, o propileno, os butilenos e o buta-dieno. A gasolina obtida simultaneamente éconsiderada, neste caso, como subproduto.O "cracking" a vapor é assim designado porse efectuar na presença de vapor de água.

9.6.10 HidrocraqueamentoProcesso de “cracking” na presença de hidro-génio e sob a acção de catalisadores e quepermite converter fracções petrolíferas deelevado ponto de ebulição e pouco valoriza-das em fracções leves muito mais valoriza-das. O hidrogénio permite operar a temperatu-ras inferiores e com maior selectividade e,portanto, com melhores rendimentos. Os pro-dutos da reacção são compostos saturados,o que lhes confere características de estabi-lidade importantes.

9.6.11 ViscorreduçãoProcesso que consiste num “cracking” poucosevero do resíduo ou eventualmente de ga-sóleos pesados provenientes da destilaçãode petróleos brutos parafínicos, com o objec-tivo de lhes reduzir a viscosidade através dadestruição das moléculas mais pesadas ebaixar o ponto de fluxão. Processa-se na au-sência de catalisadores.

9.6.12 Reformação CatalíticaTransformação de uma fracção leve de pe-tróleo bruto (por exemplo gasolina pesada),obtida por destilação primária, numa fracçãomais pesada à base de hidrocarbonetos aro-máticos (reformado) caracterizada por umelevado índice de octano e que constitui umdos principais componentes das gasolinas pa-ra motores. As reacções (desidrogenaçãodos naftenos em aromáticos, desidrocicliza-ção e “hydrocracking” das parafinas e isome-rização das parafinas e naftenos), dão-se napresença de um catalisador à base de platinae no seu conjunto libertam hidrogénio. O re-formado constitui, também, a principal matériaprima da petroquímica de base (produção debenzeno, tolueno e xilenos).

9.6.13 IsomerizaçãoTransformação de hidrocarbonetos parafíni-cos de cadeia linear ou pouco ramificada emhidrocarbonetos parafínicos de cadeia muitoramificada. Esta reacção dá-se na presençade um catalisador e de hidrogénio. Tem a suaprincipal aplicação na obtenção de uma frac-ção leve e de bom índice de octano (85 a 90),muito importante na composição das actuaisgasolinas para motor.

9.6.14 AlquilaçãoProcesso de síntese em que por recombina-ção de uma olefina e de uma isoparafina, soba acção de um catalisador se forma, a partirde hidrocarbonetos em C3 e C4, um “alquilado”(IC7 a IC9) com um índice de octano próximode 100, o que lhe confere um grande valorcomo componente das gasolinas para moto-res.

9.6.15 Desaromatização pelo HidrogénioProcesso de saturação dos hidrocarbonetosaromáticos (sobretudo os poliaromáticos) con-tidos num gasóleo, por acção de um catalisa-dor e hidrogénio, de modo a reduzir o conteú-do daquele tipo de hidrocarbonetos e a melho-rar o índice de cetano do gasóleo. Neste pro-cesso o conteúdo em aromáticos pode atingirvalores inferiores a 10 % o que permite satis-fazer condições mais exigentes para os car-burantes diesel. A desaromatização que sedá sob condições bastante severas de pres-são e temperatura exige um pré-tratamento dacarga, o que implica uma dessulfuração pro-funda do gasóleo, de modo a reduzir o nívelde enxofre para valores suficientemente bai-xos, da ordem dos 50 ppm.

9.6.16 Separação por meio de Crivo MolecularSeparação de moléculas que têm temperatu-ras de ebulição semelhantes, de acordo comas suas características geométricas.

9.6.17 Processos de ConversãoConjunto de vários tratamentos (catalíticos outérmicos) cuja reacção principal se efectuasobre as ligações de carbono. A conversãopoderá ser mais ou menos profunda, de acor-do com as condições operatórias impostas.Estão associados ao que usualmente se de-signa como “branqueamento do fundo do bar-ril”, isto é, conversão do fuelóleo em fracçõesmais leves (gasóleos, gasolinas e gases) eque são mais nobres do ponto de vista dasua utilização. Numa refinaria moderna estesprocessos têm vindo a ter uma importânciacrescente.

9.6.18 Processos de PurificaçãoConjunto dos vários tratamentos em que asreacções afectam as substâncias que nãosão hidrocarbonetos, mas que estão contidasnas várias fracções do petróleo bruto (com-postos de enxofre, oxigénio, mercaptanos,etc.). São exemplos destes processos: ado-çamento (“sweetning”), lavagem cáustica edessulfuração.

9.6.8

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108

9.6.19 DessulfuraçãoProcesso de purificação que consiste em eli-minar o enxofre e simultaneamente o azoto, ooxigénio e os metais presentes nos produtossemi-acabados obtidos a partir do petróleobruto. A dessulfuração pode fazer-se por pro-cessos catalíticos ou químicos. No processocatalítico as reacções dão-se por acção doH2 na presença de um catalisador do tipo co-balto- -molibdénio. Neste processo tambémocorre a saturação de olefinas, o que confereao produto melhores características de esta-bilidade.O processo químico é aplicado na dessulfu-ração de gases (C1 a C4) e consiste numa la-vagem com absorção através de uma soluçãoaquosa de aminas que extrai o ácido sulfídri-co e os mercaptanos de menor número deátomos de carbono e depois é regenerada.

9.6.20 AdoçamentoProcesso que converte os mercaptanos (for-ma corrosiva de enxofre) em dissulfuretos(forma não corrosiva de enxofre) por acçãode um catalisador, em fase líquida ou leito fi-xo. Neste processo o enxofre não é retirado,mas convertido numa forma não corrosiva.Aplica-se a Gases de Petróleo Liquefeitos(GPL), gasolinas e petróleo.

9.6.21 Lavagem CáusticaProcesso normalmente associado ao adoça-mento (“sweetning”) e que consiste numa ex-tracção de mercaptanos por acção de umasolução de soda cáustica. Os mercaptanosmais “difíceis” e que não são extraídos são,depois, convertidos em dissulfuretos por umtratamento de “adoçamento”.

9.6.22 Extracção de GasolinaAproveitamento das fracções de gasolina,seja em fase líquida ou gasosa, contidas nogás natural.

9.6.23 CarbonizaçãoProcessamento térmico de um combustívelsólido na ausência de ar para a produção deum combustível sólido, líquido ou gasoso.

9.6.24 EnriquecimentoProcesso que consiste em elevar o podercalorífico de um gás, eliminando as fracçõesinertes ou incorporando um gás com podercalorífico mais elevado.

9.6.25 Liquefacção do Gás NaturalOperação destinada a liquefazer o gás naturalde modo a possibilitar o seu transporte marí-timo.

9.6.26 GaseificaçãoProcesso de produção de gás combustívelpela reacção de um combustível sólido ou lí-quido com um agente de gaseificação, talcomo ar, oxigénio ou vapor de água.

9.6.27 Gaseificação sob PressãoProcesso de produção de gás combustívelpela reacção de um combustível sólido ou lí-quido com um agente de gaseificação (por

exemplo, uma mistura de oxigénio e vapor deágua), realizada a alta pressão.

9.6.28 Regaseificação do Gás Natural LiquefeitoPassagem do gás natural liquefeito ao estadogasoso por permuta térmica (com água quen-te ou pelo ar atmosférico).

9.6.29 OdorizaçãoOperação que consiste em misturar aos ga-ses inodoros produtos de odor desagradáveltais como os mercaptanos para que a suapresença possa ser detectada.

9.7 Características dos Produtos

9.7.1 Densidade APIDensidade expressa em graus API, definidapelo “American Petroleum Institute”, pela fór-mula:

APIº = (141,5/g) – 131,5

em que g é a densidade do petróleo a 60 ºF.É utilizada internacionalmente para referir adensidade dum petróleo bruto (ver 20.2.3.1).

9.7.2 Temperatura Inicial de DestilaçãoTemperatura registada no momento em que aprimeira gota de condensado cai da extremi-dade do condensador durante a destilaçãoefectuada em condições normalizadas.

9.7.3 Temperatura Final de DestilaçãoTemperatura máxima registada no decorrer doensaio de destilação efectuada em condiçõesnormalizadas.

9.7.4 Intervalo de DestilaçãoIntervalo de temperatura que caracteriza umamistura de hidrocarbonetos e que é definidopelas suas temperaturas inicial e final de des-tilação realizada em condições normalizadas.

9.7.5 Índice de OctanoEscala convencional utilizada para caracteri-zar, em valor numérico, as propriedades anti-detonantes de uma gasolina para motor decombustão do ciclo Otto; o índice representaa percentagem de isoctano numa mistura deheptano normal e isoctano com o mesmocomportamento que a gasolina estudada.Está associado à existência de hidrocarbone-tos aromáticos e isoparafínicos. A sua deter-minação é feita num motor experimental nor-malizado.

Nota: As propriedades antidetonantes decada carburante são expressas pordois números, o IOR (índice de octa-no "Research" que traduz a capaci-dade do carburante para evitar osruídos a baixo regime), o IOM (índicede octano "Motor" que traduz a capa-cidade do carburante para evitar osruídos a alto regime). Quanto maiselevados são estes números, melho-

9.6.19

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109

res são as características antideto-nantes do com-bustível.

9.7.6 Índice de CetanoEscala convencional que indica a qualidadede ignição de um combustível para motoresdiesel. O índice representa a percentagem emvolume de cetano contida numa mistura de al-fametilnaftaleno e de cetano com o mesmocomportamento que o combustível para moto-res diesel submetidos à prova comparativanum motor experimental. Quanto mais elevadofor o índice cetano mais rápida é a ignição. Étanto mais alto quanto mais alto for o teor emhidrocarbonetos parafínicos e mais baixo o dehidrocarbonetos aromáticos.

9.7.7 Ponto de InflamaçãoTemperatura mínima à qual um produto petro-lífero tem de ser aquecido para que os vapo-res emitidos se inflamem, em presença dumachama e sob condições normalizadas. É umacaracterística importante ligada à segurançano manuseamento e armazenagem do produ-to.

9.7.8 Ponto de FumoAltura máxima de chama que é possível al-cançar, sem formação de fumo, quando sequeima um petróleo ou Jet (combustível deaviação) sob condições normalizadas. Estárelacionado com o conteúdo de hidrocarbone-tos aromáticos, de petróleo ou do jet.

9.7.9 Ponto de FluxãoÉ a temperatura mais baixa à qual um produtopetrolífero é suficientemente fluido para seescoar em condições normalizadas.

9.7.10 Ponto de TurvaçãoTemperatura, que num processo de arrefeci-mento do produto sob condições normaliza-das, se manifesta pelo aparecimento duma“névoa” de pequenos cristais de parafinas. Oseu valor é superior ao ponto de fluxão (porexemplo, um óleo base parafínico tem umponto de fluxão de – 12 ºC e um ponto de tur-vação de – 10 ºC).

9.7.11 Ponto de Congelação de Combustíveis Tem-peratura à qual os cristais de hidrocarbone-tos, formados após arrefecimento e conse-quente solidificação, desaparecem quando seprovoca a subida de temperatura do combus-tível.

9.7.12 Ponto de Congelação de Ceras do PetróleoTemperatura à qual a cera liquefeita, quandosujeita a arrefecimento em condições norma-lizadas, deixa de fluir.

9.7.13 ViscosidadePropriedade de um produto caracterizada pelaresistência que ele opõe ao escorregamentorelativo das suas moléculas quando se encon-tra em movimento. É uma das principais ca-racterísticas dos óleos lubrificantes.

9.7.14 Indice de ViscosidadeÍndice que traduz a influência das variaçõesde temperatura na viscosidade de um óleo delubrificação. Um índice elevado significa quea viscosidade é pouco alterada pelas varia-ções de temperatura. Um óleo cujo índice deviscosidade é baixo torna-se demasiado es-pesso a frio e demasiado fluido a quente.

9.7.15 Temperatura Limite de Filtrabilidade (CFPP)Temperatura mais elevada à qual um dadovolume de combustível deixa de atravessarnum intervalo de tempo definido um aparelhode filtragem quando é submetido a um arrefe-cimento em condições normalizadas. É umacaracterística muito importante nos gasóleospara motores diesel relacionada com a utiliza-ção em condições de baixa temperatura.

9.7.16 Tensão de Vapor Reid (TVR)Pressão absoluta atingida por uma fracçãopetrolífera quando contida num recipientenormalizado à temperatura de 37,8 ºC (100ºF). O valor da TVR está directamente ligadoà quantidade de componentes mais voláteiscontidos no produto e caracteriza a sua ca-pacidade para vaporizar. No caso de uma ga-solina, a TVR está intimamente ligada à quan-tidade de butano que ela contém.

9.7.17 Poder CaloríficoQuantidade de calor libertada pela combustãocompleta de uma unidade de combustível. Oconhecimento desta característica é bastanteimportante no caso do fuel industrial. Ver1.3.3 e 1.3.4 (Poder Calorífico Inferior e Po-der Calorífico Superior).

9.7.18 Índice de WobbeRelação entre o poder calorífico de um gáscombustível e a raiz quadrada da sua densi-dade em relação ao ar.

Nota 1: As qualificações “superior” e “inferior”encontram-se associadas ao podercalorífico considerado.

Nota 2: O índice de Wobbe deve também serexplicitado pelas condições de pres-são e de temperatura em que sãoconsiderados os produtos da com-bustão.

9.7.19 Penetração Profundidade em décimos de milímetro a queuma agulha normalizada atinge quando pene-tra num betume mantido a uma temperaturaespecificada durante 5 segundos e sob a ac-ção de uma massa de 100 g.

9.7.20 Ponto de AmolecimentoTemperatura à qual um betume colocado numanel se torna suficientemente “mole” para, poracção de uma “bola” e depois de aquecido,descer até um nível especificado quandosubmetido a um ensaio em aparelho normali-zado. Quanto mais elevado for o ponto deamolecimento de um betume maior é a suaresistência ao calor, em termos de consistên-cia.

9.7.6

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110

9.7.21 Ponto de Condensação do Vapor de ÁguaTemperatura à qual condensa, a uma dadapressão, o vapor de água contido num gás.

9.7.22 Ponto de Condensação dos HidrocarbonetosTemperatura à qual condensam, a uma dadapressão, os vapores dos hidrocarbonetoscontidos num gás.

9.7.23 Velocidade de Combustão, Velocidade deDeflagraçãoVelocidade de propagação da combustão noseio de uma mistura ar/gás ou oxigénio/gásem condições de escoamento laminar.

9.7.24 Limites de lnflamabilidadeLimites superior e inferior das concentraçõesde um gás combustível no ar ou no oxigénio,entre as quais a mistura é inflamável; tais li-mites podem variar com a temperatura e apressão.

9.8 Produtos Petrolíferos e Gasosos

9.8.1 Produtos PetrolíferosOs produtos petrolíferos são os que se obtêma partir do processamento do petróleo bruto.Uma refinaria fabrica três tipos de produtos:os produtos acabados que estão prontos aser consumidos, os produtos semi-acabadosque servirão de base a outros após alteraçãodas suas características por incorporação deaditivos e os produtos intermédios, tais comoas naftas que servem de matéria-prima para apetroquímica. As propriedades e a composi-ção dos produtos acabados dependem de es-pecificações comerciais e regulamentaçõesnacionais ou internacionais.

9.8.2 Reformado Principal produto da transformação, atravésde um processo de reformação catalítica, dagasolina pesada obtida por destilação primáriadepois de convenientemente tratada (reduçãodos teores de enxofre, azoto e olefinas). Oreformado, cujo intervalo de destilação se si-tua entre 45 ºC e 200 ºC, é constituído es-sencialmente por hidrocarbonetos aromáticose caracteriza-se pelo seu elevado índice deoctano. Representa uma parcela importantena composição da gasolina para motor e étambém a matéria-prima principal para a in-dústria petroquímica de base (produção debenzeno, tolueno e xilenos).

9.8.3 CarburanteProduto químico cuja combustão permite ob-ter energia mecânica em motores térmicos.Inicialmente, a denominação carburante erareservada a produtos utilizados nos motoresclássicos de ignição comandada, munidos decarburador e de um sistema de ignição porvela. O termo carburante aplica-se actualmen-te ao conjunto dos produtos que alimentam osdiferentes tipos de motores (motor clássico agasolina, motor diesel, reactor de avião).

9.8.4 Gasolina para Motor

Gasolina para automóveis equipados com mo-tores que utilizam o “ciclo Otto”. Deve satis-fazer a especificações precisas relativas àscaracterísticas físicas (massa volúmica, ten-são de vapor, intervalo de destilação) e àscaracterísticas químicas das quais a maisimportante é a resistência à auto-inflamação(ver 9.7.5 - Índice de octano).

9.8.5 Carburante com ChumboGasolina que contém aditivos com chumbopara melhorar o seu índice de octano, isto é,as suas características anti-detonantes.

9.8.6 Carburante sem ChumboGasolina que satisfaz às normas antipoluição.Os veículos equipados com um dispositivocatalítico devem imperativamente utilizar umcarburante sem chumbo.

9.8.7 Carburante AditivadoGasolina que não contém chumbo, mas ou-tros aditivos não poluentes (por exemplo,compostos à base de potássio) e que desem-penham a função lubrificadora anteriormentedesempenhada pelo chumbo.

9.8.8 Carburantes Oxigenados e Alcoóis Carbu-rantesCompostos ou conjuntos de compostos oxi-genados orgânicos como, por exemplo, oséteres e alcoóis, utilizados em mistura comos carburantes de origem petrolífera.

9.8.9 Gasolina de AviaçãoGasolina preparada especialmente para osaviões equipados com motores de combustãoe cujo índice de octano varia entre 80 e 145,conforme as características do motor. O pon-to de congelação destas gasolinas atinge –60 ºC.

9.8.10 Petróleo IluminanteDestilado do petróleo bruto cujo intervalo dedestilação se situa entre a gasolina e o ga-sóleo. A sua densidade é aproximadamentede 0,80 e o seu ponto de inflamação igual ousuperior a 40 ºC. O petróleo de iluminação éutilizado de modo limitado para aquecimento eiluminação e também como carburante paracertos tipos de motores de combustão. Umacaracterística importante é o “ponto de fumo”,que traduz a percentagem de aromáticos pre-sente no produto, os quais são responsáveispela produção de fumos na combustão.

9.8.11 Carburantes para Reactores (Jet)Carburante com a mesma composição dumpetróleo, caracterizando-se por um mesmo in-tervalo de destilação, embora as suas especi-ficações sejam bastante mais exigentes. Des-tina-se à alimentação de motores de reacção,quer na aviação civil, quer na militar. Contémaditivos (inibidor de corrosão, anti-gelo, anti-estático, etc.) que lhe conferem característi-cas ligadas à segurança na sua utilização.

9.8.12 Gasóleo, Carburante DieselMistura de hidrocarbonetos líquidos destinadaà alimentação dos motores de ignição por

9.7.21

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111

compressão (ciclo Diesel). A sua densidade,o seu intervalo de destilação, assim como oseu comportamento a baixas temperaturasdependem muito dos países ou regiões ondesão utilizados.

9.8.13 FuelóleoMistura de hidrocarbonetos destinada à pro-dução de calor em instalações térmicas. Hávários tipos de fuelóleo que se caracterizampor viscosidades diferentes que condicionama sua utilização.

9.8.14 Gasolinas Especiais e "White Spirit"Destilados intermédios entre a gasolina e opetróleo de iluminação. As gasolinas espe-ciais são principalmente usadas como solven-tes. A sua rapidez de evaporação condicionao seu emprego e a sua classificação dependedo seu intervalo de destilação (de 30 ºC a 200ºC). O "white spirit" é um solvente pesadocujo intervalo de destilação se situa entre135 ºC e 200 ºC.

9.8.15 NaftaFracção petrolífera que se situa entre os ga-ses e o petróleo e que tem um intervalo dedestilação que pode ir dos 30 ºC até cercados 100 ºC (nafta leve) ou 200 ºC (naftapesada). Para além de ser uma das matérias-primas da indústria petroquímica, cujo“cracking” fornece uma grande variedade deprodutos, pode ainda entrar na composiçãodas gasolinas para motor (nafta leve) ou ser,no caso da nafta pesada, matéria-prima paraa produção de reformado (ver 9.6.12 – Refor-mação Catalítica).

9.8.16 BetumeMistura de hidrocarbonetos sólidos, semi-sólidos ou viscosos com uma estrutura coloi-dal. O betume pode ser obtido, quer atravésda destilação primária de petróleos brutos es-pecíficos, quer pela destilação no vácuo doresíduo da destilação atmosférica. Tambémpode ser obtido por mistura de componentesapropriados produzidos em unidades incorpo-radas no processo de fabrico de óleos-base.É solúvel no sulfureto de carbono, não volátil,termoplástico entre 100 ºC e 200 ºC, compropriedades adesivas e isolantes. O betumeé sobretudo utilizado na pavimentação de es-tradas, embora também possa servir para finsindustriais. Os betumes podem ser oxidados,de modo a conferir-lhes as características depenetração e amolecimento pretendidas.

9.8.17 Óleos BaseProdutos obtidos a partir de destilados, de-pois de submetidos a várias operações (ex-tracção de aromáticos para lhe conferirem umbom índice de viscosidade; desparafinaçãopara obter boas características de frio, porremoção das parafinas; tratamento pelo hi-drogénio para lhe melhorarem a cor e a resis-tência à oxidação e ao calor).Os destilados são obtidos por destilação novácuo do resíduo atmosférico obtido, por suavez, por destilação atmosférica dum petróleobruto apropriado.

9.8.18 LubrificantesProdutos obtidos por mistura de um ou maisóleos-base e aditivos, de acordo com formu-lações específicas, conforme a sua utiliza-ção. A percentagem de aditivos nos óleos lu-brificantes chega a atingir 40 %. Os óleos lu-brificantes têm três grandes utilizações: au-tomóveis, indústria e marinha. As massas lu-brificantes, que são uma dispersão de um sa-bão num óleo-base, apresentam três grandesvariedades, dependendo da sua composição:base lítio, cálcio e sódio.A distribuição relativa dos compostos parafí-nicos, aromáticos ou nafténicos tem grandeimportância nas propriedades dos óleos lubri-ficantes: os parafínicos possuem um melhoríndice de viscosidade, os aromáticos resis-tem melhor à oxidação e os nafténicos têmum baixo ponto de fluxão.

9.8.19 Parafinas e Ceras de PetróleoMateriais sólidos que se obtêm, durante oprocesso de fabrico de óleos-base, por cris-talização e desparafinação dos óleos refina-dos (isto é, que já foram submetidos à opera-ção de redução do seu teor em aromáticos).A designação de parafinas ou ceras está as-sociada ao tipo de cristais obtidos durante asfases de cristalização e desparafinação –macrocristais, no caso das parafinas; micro-cristais, no caso das ceras. São caracteriza-das pelo ponto de fusão, no caso das macro-cristalinas e pelo ponto de congelação, nocaso das microcristalinas.

9.8.20 Coque de PetróleoProduto sólido, negro e brilhante, obtido por"cracking" dos resíduos pesados, essencial-mente constituído por carbono (90 % a 95 %)e que queima sem deixar cinzas. É um bomcombustível para a metalurgia e indústria dacerâmica. É também utilizado no fabrico deeléctrodos de carvão para dínamos, nosabrasivos da grafite e nos pigmentos para tin-tas.

9.8.21 Gases CombustíveisGases ou misturas de gases que são com-bustíveis quando misturados com o ar ou como oxigénio, sendo utilizados principalmentepara a produção de calor em fornos ou caldei-ras.

9.8.22 Famílias de Gases Conjunto dos gases combustíveis com carac-terísticas de combustão semelhantes e que,por esse facto, são intermutáveis, apresen-tando índices de Wobbe semelhantes. A pri-meira família de gases compreende o gás decidade e o gás de coqueria (gases combustí-veis ricos em monóxido de carbono e hidro-génio).A segunda família compreende os gases na-turais e os gases associados ao petróleo bru-to (gases combustíveis geralmente muito ri-cos em metano).A terceira família, compreende gases de pe-tróleo liquefeitos (propano e butano).

9.8.12

Page 96: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

112

Nota: As famílias de gases podem definir-se por intervalos do índice de Wo-bbe (ou do poder calorífico superiorou inferior). Os limites desses inter-valos estão definidos na norma eu-ropeia EN 30.

9.8.23 Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL)Hidrocarbonetos em C3 e C4 e suas misturas.São gasosos, nas condições normais detemperatura e de pressão e líquidos por ele-vação da pressão ou por redução da tempera-tura. Os mais comuns são o propano e o bu-tano.

9.8.24 Gás Natural Liquefeito (GNL)Gás natural constituído principalmente pormetano e etano e que, geralmente para facili-tar o seu transporte, foi liquefeito por reduçãoda sua temperatura para valores geralmenteinferiores a – 160 ºC à pressão atmosférica.

9.8.25 Gás Natural Comprimido (GNC)Gás natural armazenado sob pressão em bo-tija e utilizado para alimentar motores decombustão interna do ciclo “otto”.

9.8.26 Gás de RefinariaQualquer tipo de gás produzido numa refinariapor destilação, "cracking" ou outros proces-sos. Os seus principais constituintes são ohidrogénio e hidrocarbonetos de C1 a C4.

9.8.27 Gases de CoqueriaGases combustíveis produzidos durante a fa-bricação do coque.

9.8.28 Gases de Gaseificação sob PressãoGases combustíveis produzidos a partir decombustíveis sólidos, líquidos por gaseifica-ção com uma mistura de oxigénio/vapor deágua a alta pressão.

9.8.29 Gás de CidadeGases manufacturados e gases combustíveisda primeira família de gases (Índice de Wobbeentre 24,8 MJ/m3 e 28,3 MJ/m3 nas condiçõesnormais de pressão e temperatura).

9.8.30 Gases de GasogénioGases combustíveis produzidos principalmen-te a partir de combustíveis sólidos por gasei-ficação realizada por meio de ar ou de ar sa-turado com vapor de água.

9.8.31 Gases de Alto FornoGases de horno altoGases combustíveis produzidos em alto fornodurante a produção de ferro fundido.

9.8.32 Gás de ÁguaGás combustível produzido pela gaseificaçãodo coque por meio de vapor de água.

9.8.33 Gás de SínteseMistura de monóxido de carbono e de hidro-génio que contém pequenas quantidades deazoto, dióxido de carbono e vestígios de di-versas impurezas. É preparado por processosde síntese petroquímica e também utilizado

para o fabrico do gás de cidade ou de umgás natural de substituição.

9.8.34 Gás Natural de Substituição (GNS)Gás de combustão intermutável com os ga-ses de segunda família.

9.9 Armazenagem

9.9.1 Parque de ArmazenagemInstalação, compreendendo um ou mais re-servatórios, destinada à armazenagem decombustíveis líquidos ou gasosos.

9.9.2 Reservatório de ArmazenagemRecipiente destinado a receber produtos lí-quidos ou gasosos. A cada classe, classifi-cada segundo a respectiva volatilidade, cor-respondem tipos particulares de reservatóriosque se diferenciam essencialmente pela suapressão de serviço.

9.9.3 Armazenagem de Hidrocarbonetos LíquidosA armazenagem dos hidrocarbonetos líquidosefectua-se em reservatórios cilíndricos, ge-ralmente em aço, cuja capacidade por vezesultrapassa 100 000 m3. Em termos funcionaispodem distinguir-se três tipos de reservatóri-os: aqueles que se destinam à armazenagemdo petróleo bruto, os que estão reservados àarmazenagem dos produtos acabados e osreservatórios intermédios utilizados entreduas etapas de fabrico.

Nota: Em função da técnica de construção,são vários os tipos de armazenagema considerar. Assim: de tecto fixo oude tecto flutuante, auto portantes ou“de membrana”, atmosféricos ou “depressão”, de “parede simples” ou “deparede dupla”, esféricos, cilíndricos,verticais cilíndricos ou horizontais ci-líndricos, enterrados, semi-enterrados ou à superfície. Estasclassificações podem ser combina-das, consoante os casos.

9.9.4 Reservatório com Tecto FlutuanteO tecto móvel deste reservatório assenta di-rectamente sobre o produto armazenado. Éutilizado para armazenagem de produtos volá-teis, de petróleo bruto e de gasolina, acom-panhando as variações de nível com o objec-tivo de limitar as perdas por evaporação,bombagem e respiração.

9.9.5 Armazenagem SubterrâneaFormações geológicas porosas ou cavidadesnaturais ou artificiais, convenientemente pre-paradas para a armazenagem de produtos.

9.9.6 Armazenagem em Rocha PorosaFormação de rocha porosa utilizada para aarmazenagem de gás. Pode tratar-se de umacamada aquífera ou de um jazigo esgotado.

9.9.7 Armazenagem em Cavidades SubterrâneasArmazenagem subterrânea em cavidades na-turais ou artificiais cujas paredes apresentam

9.8.23

Page 97: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

113

suficiente resistência e impermeabilidade.Exemplos: cavidades salinas, cavernas natu-rais, galerias mineiras fora de uso.

9.9.8 Armazenagem em Cavidades SalinasArmazenagem em cavidades criadas artifici-almente por lavagem de camadas rochosassolúveis na água (por exemplo: sal gema).

9.9.9 Armazenagem em FissurasArmazenagem em cavidades subterrâneasadequadas para o efeito, nas quais a rocha- -reservatório está muito fendida devido a es-forços tectónicos.

9.9.10 Gás ÚtilQuantidade de gás disponível no interior doespaço útil de uma armazenagem subterrâneae que pode ser utilizada para consumo. Cor-responde à quantidade de gás existente noespaço útil entre a pressão reinante numdado momento ou a pressão máxima e apressão mínima do mesmo.

9.9.11 Volume de Gás não RecuperávelQuantidade de gás depositado em armazena-gem subterrânea que não pode recuperar-secompletamente depois de ter sido injectado.Corresponde à quantidade de gás existenteno espaço útil, à pressão mínima do reserva-tório.

9.9.12 Reservatório de GásRecipiente em que o gás é armazenado à su-perfície, em fase gasosa.

9.9.13 Reservatório de Gás de Baixa PressãoExpressão genérica que designa os gasóme-tros hidráulicos e os gasómetros secos.

9.9.14 Gasómetro Hidráulico, de CampânulaCilindro oco fechado no extremo superior evedado no extremo inferior por um líquido, ge-ralmente água, contido numa cuva (o gás éarmazenado a baixa pressão dentro do cilin-dro acima do nível da água; esta, subindo oudescendo no cilindro, permite armazenar umvolume variável de gás).

9.9.15 Gasómetro SecoReservatório côncavo fixo, de base circularou poligonal, fechado na parte superior porum êmbolo móvel e destinado à armazenagemde gás em baixa pressão.

9.9.16 Reservatório de Gás sob PressãoReservatório, fixo ou móvel, subterrâneo ou àsuperfície, de volume constante, no qual ogás é armazenado sob pressão.

9.10 Transporte e Distribuição

9.10.1 OleodutoTubagem geralmente subterrânea, destinadaao transporte de hidrocarbonetos líquidos,dispondo frequentemente de estações debombagem situadas ao longo do seu percur-so.

9.10.2 Tubagem ImersaTubagem utilizada para transportar petróleoou gás através do mar ou de um rio.

9.10.3 Balsa de ColocaçãoEmbarcação equipada com material de solda-dura e material de colocação que permitecolocar a tubagem dentro de água, à medidaque esta é construída.

9.10.4 Estação de Bombagem de OleodutoInstalação situada ao longo de um oleoduto,destinada a elevar a pressão de transporte,de modo a permitir que o produto atinja a es-tação seguinte ou o ponto de destino. O seunúmero varia consoante a viscosidade doproduto transportado, o caudal, o traçado datubagem (em planta e alçado), assim como oseu diâmetro e a distância a vencer.

9.10.5 GasodutoTubagem destinada a transportar um gáscombustível a alta pressão e a grande dis-tância.

9.10.6 Estação de CompressãoInstalação destinada a elevar a pressão deum gás, de modo a possibilitar o seu envioaté um ponto geralmente distante.

9.10.7 Emissão de GásQuantidade de gás lançada num ponto deuma rede de abastecimento.

9.10.8 Navio-Tanque, PetroleiroNavio destinado ao transporte de hidrocarbo-netos líquidos.

9.10.9 Navio Transportador de Gases LiquefeitosNavio destinado ao transporte de gases noestado líquido.

9.10.10 MetaneiroNavio destinado ao transporte de Gás Natu-ral Liquefeito.

9.10.11 ButaneiroNavio destinado ao transporte de Gases dePetróleo Liquefeitos ou de outros hidrocarbo-netos liquefeitos.

9.10.12 Terminal PetrolíferoInstalação de carga ou descarga de produtospetrolíferos, independentemente do tipo detransporte utilizado. Os terminais podem serde expedição ou de recepção e geralmenteincluem importantes parques de armazena-gem.

9.10.13 Terminal de Gás NaturalInstalação de expedição ou de recepção degás natural ou de gás natural liquefeito. Osterminais de gás natural liquefeito podem si-tuar-se na costa, no interior de um porto ouem águas profundas ao largo da costa.

9.10.14 Terminal OceânicoInstalação constituída por uma bóia de cargae descarga, situada em águas profundas eque permite o acesso a petroleiros de gran-

9.9.6

Page 98: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

114

des dimensões. Está ligada às instalações dearmazenagem de terra por tubagens imersas.

9.10.15 Descarga no MarOperação que consiste em transferir parte oua totalidade da carga, de um navio para outro.

9.10.16 TrasfegaOperação de transferência de um produto.

9.10.17 Terminal MetaneiroConjunto de instalações destinadas à trans-formação de um fornecimento intermitente degás natural ou de gás natural liquefeito numfornecimento contínuo de gás para gasodu-tos. Os terminais de gás natural liquefeito po-dem situar-se na costa, no interior dum portoou em águas profundas ao largo da costa.

9.10.18 Vagão CisternaVagão destinado ao transporte de cargas lí-quidas, por via férrea.

9.10.19 Camião CisternaVeículo rodoviário destinado ao transporte decargas líquidas.

9.10.20 Recipiente de TransporteRecipiente com a forma cilíndrica ou esférica,para o transporte e distribuição de produtospetrolíferos líquidos e de gases liquefeitos.

9.10.21 Sistema de TransporteConjunto de condutas e respectivos acessó-rios, destinados a veicular um gás combustí-vel e que operam em alta pressão.

9.10.22 Sistema de DistribuiçãoConjunto de condutas e respectivos acessó-rios destinados a veicular um gás.

9.10.23 Rede

O mesmo que “sistema de transporte” (se emalta pressão) ou que “sistema de distribuição”(se em baixa pressão).

9.10.24 Estação Reguladora da Pressão do GásInstalação de funcionamento automático, quetem por finalidade reduzir a pressão do gáspara um valor mais baixo e constante.

9.10.25 Regulador de Pressão do GásAparelho que reduz automaticamente a pres-são do gás para um valor mais baixo e cons-tante.

9.10.26 Estação de MediçãoInstalação onde se procede à contagem dogás natural que a atravessa e que pode ounão estar equipado com analisadores para de-terminar a sua composição.

9.10.27 Estação, Serviço ou Posto de Abastecimen-toPosto de venda dos carburantes situado aolongo dos eixos rodoviários. Para além davenda de carburantes, pode oferecer à clien-tela serviços e acessórios.

9.10.14

Page 99: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

115

Secção 10

ENERGIA HIDROELÉCTRICA, ENERGIA HIDRÁULICA___________________________________________________

10.1 Termos Gerais

10.2 Termos Relativos a Localização e Desníveis

10.3 Armazenamento

10.4 Termos Relativos ao Tempo

10.5 Caudais

10.6 Termos Relativos à Energia

10.7 Termos Técnicos

Page 100: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

117

ENERGIA HIDROELÉCTRICA,ENERGIA HIDRÁULICA

A utilização da energia cinética e potencial daságuas pela Humanidade remonta a temposimemoriais, já que desde sempre se instalaramvariados dispositivos nas margens e nos leitos dosrios.Foi, porém, no século XIX que o aproveitamentodessa forma de energia se tornou mais atraente doponto de vista económico pois, com a invençãodos grupos turbinas-geradores de energia eléctricae a possibilidade do transporte de electricidade agrandes distâncias, se conseguiu obter umelevado rendimento económico desseaproveitamento.A energia hidroeléctrica é, assim, na actualidade, amais importante forma de energia renovável; oarmazenamento da água em albufeiras permite asua utilização com adequada regularidade,podendo esse armazenamento ser melhorado coma instalação de bombagem.O impacte ecológico desta forma de energia équase exclusivamente limitado à ocupação deterrenos resultantes da existência de albufeiras.As centrais a fio-de-água não originam impactesecológicos significativos.

10.1 Termos Gerais

10.1.1 Energia HidráulicaEnergia potencial e cinética das águas.

10.1.2 AlbufeiraGrande depósito formado artificialmentefechando um vale mediante diques oubarragens e no qual se armazenam as águasde um rio com o objectivo de as utilizar naregularização de caudais, na irrigação, noabastecimento de água, na produção deenergia eléctrica, etc.

10.1.3 Central HidroeléctricaInstalação na qual a energia potencial ecinética da água é transformada em energiaeléctrica.

10.1.4 Central Hidroeléctrica a Fio de ÁguaCentral hidroeléctrica alimentada por um cursode água, sem albufeira reguladora de volumesignificativo.

Nota: Podem encontrar-se instaladas nomesmo rio ou utilizar caudaisdesviados do seu curso para atingir aaltura de queda desejada.

10.1.5 Central Hidroeléctrica de AlbufeiraCentral hidroeléctrica cuja alimentação podeser regulada graças a uma albufeira.

10.1.6 Central de Regulação Diária ou SemanalCentral a fio de água com albufeiras depequena capacidade que permitem o seufuncionamento intermitente (ver 10.1.4).

10.1.7 Central em DerivaçãoCentral hidroeléctrica a fio de água (ver10.1.4) que utiliza caudais derivados dassuas afluências, restituídos a jusante dacentral.

10.1.8 Aproveitamento de Fins MúltiplosAproveitamento hidráulico com diversosobjectivos associados, entre os quais secontam a produção de energia eléctrica, aregularização das cheias, a protecção contraas inundações, o abastecimento de água paraas populações e para a rega, a navegaçãofluvial, os fins recreativos, etc.

10.1.9 Pequena Central HidroeléctricaInstalação de potência reduzida paratransformação das energias potencial ecinética da água em energia mecânica eeléctrica. Tal como nas grandes centrais,podem dividir-se em :- centrais a fio de água (ver 10.1.4)- centrais de regularização diária ou

semanal (ver 10.1.6)- centrais hidroeléctricas de albufeira (ver

10.1.5)- centrais hidroeléctricas de acumulação

por bombagem (ver 10.1.10).

Nota 1: Geralmente a denominação depequenas centrais hidroeléctricasaplica-se às de poucos MW:minicentrais as que atingem algumascentenas de kW e microcentrais asque têm apenas uma potênciainstalada de poucos kW. Esteslimites variam de país para país.

Nota 2: Para a classificação técnica eeconómica destas pequenasinstalações deve tomar-se emconsideração o seguinte :

2.1 A disponibilidade da água éirregular ao longo do dia ou daestação do ano ; trata-se deenergia não permanente e nãode energia adaptada àsnecessidades do consumo, oque tem uma importânciaprimordial na determinação dovalor da energia assim obtida.

2.2 Os custos específicos deexploração aumentamconsideravelmente à medidaque a potência das instalaçõesdiminui.

2.3 Para que as pequenas centraissejam rentáveis torna-senecessária uma grandeautomatização e um cuidadoespecial com a suamanutenção. O grau deautomatização é um importantecritério de decisão relativamenteà rentabilidade final doaproveitamento.

10.1.1

Page 101: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

118

10.1.10 Aproveitamento Hidroeléctrico deAcumulação por Bombagem ; Instalaçãopara Bombagem e TurbinagemCentral hidroeléctrica que possui duasalbufeiras, uma a montante e outra a jusante,bem como as respectivas instalações debombagem e de turbinagem, que permitemdevolver à albufeira de montante a águaarmazenada na albufeira de jusante, após asua utilização na produção de energia.

Nota 1: Uma central hidroeléctrica de albufeira (ver10.1.5) pode estar também equipada cominstalações de bombagem.

Nota 2: A água bombada não deve ser consideradacomo energia primária para evitar a duplacontabilização.

10.1.11 Central MaremotrizCentral hidroeléctrica que utiliza o desnívelentre o mar e uma bacia do qual estáseparado, criado pelo efeito das marés (ver17.2).

10.1.12 Zona de OcupaçãoSuperfície de terreno necessária àconstrução e exploração de uma central,incluindo todas as instalações auxiliares(parque de transformação, estradas,caminhos de ferro, etc.).

Nota : Para as centrais hidroeléctricas trata-se doconjunto do circuito hidráulico desde aalbufeira até à restituição.

10.1.13 DerivaçãoInstalação para conduzir água de uma baciapara outra.

10.1.14 CavitaçãoImplosão de bolhas de vapor de água,geralmente de dimensões muito reduzidas econtidas na veia líquida. Estas bolhasformam-se quando a pressão local se tornainferior à do vapor saturado e passam doestado gasoso ao líquido sempre que apressão torna a ultrapassar a pressão dovapor saturado.

Nota: A cavitação pode provocar estragosimportantes no material, o que obriga areparações como o enchimento comsoldadura, razão pela qual, na altura daconstrução da turbina, se devem tomarprecauções a fim de a reduzir a um valoraceitável.

10.2 Termos Relativos a Localização eDesníveis

10.2.1 Bacia HidrográficaSuperfície do terreno, medida em projecçãohorizontal, da qual provém efectivamente aágua de um curso de água até ao pontoconsiderado.

10.2.2 Bacia EfectivaBacia modificada na sua dimensão por

derivações procedentes de outras bacias.10.2.3 Localização da Barragem

Lugar de implantação da obra.

10.2.4 Extremidade da AlbufeiraLimite de montante da albufeira.

10.2.5 Comprimento da AlbufeiraDistância medida ao longo do eixo do cursode água entre o local da barragem e aextremidade da albufeira.

10.2.6 Curva de RegolfoCurva que representa o nível da superfície daágua na albufeira, desde a barragem até àsua extremidade.

10.2.7 Água a MontanteÁgua que se encontra a montante dabarragem.

10.2.8 Água a JusanteÁgua que se encontra a jusante da barragem.

10.2.9 Tomada de ÁguaEstrutura destinada a captar a água daalbufeira.

10.2.10 Ponto de RestituiçãoPonto no qual a água depois de turbinada érestituída ao curso de água.

10.2.11 Troço DerivadoTroço de um leito a jusante da tomada deágua no qual o caudal fica sensivelmentediminuído devido à sua utilização para aprodução de energia.

10.2.12 Zona de Erosão, Zona de SubescavaçõesZona a jusante da barragem afectada porsubescavações ou erosão.

10.2.13 Escalão, Troço OcupadoZona do curso de água entre a extremidadede montante da albufeira e o ponto derestituição.

10.2.14 Nível de Água a MontanteNível do plano de água a montante, indicandoo ponto onde se mede.

10.2.15 Nível de Água a JusanteNível do plano de água a jusante, indicando oponto onde se mede.

10.2.16 Nível Máximo de ExploraçãoÉ o nível mais alto permitido normalmentenuma albufeira (sem ter em conta assobreelevações devidas a cheias).Corresponde ao nível de plenoarmazenamento da albufeira.

Nota: O nível máximo da albufeiracorresponde ao maior níveladmissível em caso de cheias.

10.2.17 Nível Mínimo de ExploraçãoÉ o nível mínimo admitido para a exploraçãode uma albufeira, medido num localdeterminado.

10.1.10

Page 102: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

119

Nota: Abaixo do nível mínimo deexploração pode fazer-se oesvaziamento da albufeira até aonível da descarga de fundo.

10.2.18 FolgaDistância vertical entre o coroamento dabarragem e a cota máxima que atinge a águana albufeira.

10.2.19 ConfrontaçãoComprovação oficial das cotas de todas aspartes essenciais de um aproveitamentohidroeléctrico, especialmente das daalbufeira.

10.2.20 Queda BrutaDiferença entre o nível do plano de água naextremidade da albufeira e o nível do plano deágua na secção transversal da corrente emque tem lugar a restituição.

10.2.21 Queda ÚtilAltura de queda efectivamente utilizada pelasturbinas, isto é, a diferença entre o nívelcorrespondente à altura manométrica àentrada das turbinas, tendo em conta oequivalente, em altura de água, da velocidadeda água nesse ponto e :- quando se trata de turbinas de reacção,

o nível de restituição acrescido doequivalente, em altura de água, davelocidade da água nesse ponto ;

- quando se trata de turbinas de injecção,o nível médio dos injectores.

10.2.22 Altura Geodésica (Instalação de Bombagem)Diferença de níveis entre a albufeira superiore a albufeira inferior.

10.2.23 Altura Manométrica de uma BombaAltura geodésica acrescida da alturaequivalente às perdas de carga.

10.2.24 Altura Média de EsvaziamentoDiferença de nível entre os centros degravidade dos volumes úteis das albufeirassuperior e inferior.

10.2.25 Perda de CargaRedução da energia útil provocada pelo atritoinerente ao escoamento da água num circuitohidráulico.

10.3 Armazenamento

10.3.1 Armazenamento DiárioArmazenamento para o qual a albufeira temum ciclo diário de enchimento eesvaziamento.

10.3.2 Armazenamento SemanalArmazenamento para o qual a albufeira temum ciclo de enchimento e esvaziamentosemanal.

10.3.3 Armazenamento SazonalArmazenamento em que a albufeira tem umciclo de enchimento e esvaziamento sazonal.

10.3.4 Armazenamento AnualArmazenamento em que a albufeira tem umciclo de enchimento e esvaziamento anual.

10.3.5 Armazenamento InteranualArmazenamento em que a albufeira permiteuma compensação das variações dehidraulicidade em ciclos de mais de um anode duração.

10.3.6 Capacidade ÚtilVolume de água disponível numa albufeiraentre o nível de pleno armazenamento e onível mínimo de exploração normal.

10.3.7 Zona InundávelZona de uma albufeira compreendida entre omais alto nível admitido pela sua exploraçãonormal e o nível de água máximo possível(nível de máxima cheia).

10.3.8 Armazenamento Inactivo (Volume Morto)Volume retido na albufeira abaixo do nívelmínimo de exploração.

10.4 Termos Relativos ao Tempo

10.4.1 Ano HidrológicoPeríodo de um ano (doze meses) baseado emcritérios de hidraulicidade.

10.4.2 Ano MédioAno (fictício) cujas características hidráulicascorrespondem à média de uma série coerentedo maior número de anos possível. A sérieem que se baseia o ano médio ou normaldeve ser especificada em cada caso.

10.4.3 Ano HúmidoAno baseado em critérios estatísticos, emque o curso de água tem afluênciassuperiores à média.

10.4.4 Ano SecoAno baseado em critérios estatísticos, emque o curso de água tem afluências inferioresà média.

10.4.5 Tempo de Esvaziamento de uma AlbufeiraTempo mínimo necessário para esvaziar aalbufeira desde o nível de plenoarmazenamento, na ausência de quaisquerafluxos naturais.

10.4.6 Tempo de Enchimento de uma AlbufeiraTempo necessário para encher a albufeiradesde o nível mínimo de exploração até aonível de pleno armazenamento supondo aafluência a caudal constante e de valor igualao caudal médio característico corrigido.

10.2.18

Page 103: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

120

10.4.7 Tempo de Enchimento de uma Albufeira deAcumulação por BombagemTempo necessário para encher a albufeirasuperior de um aproveitamento hidroeléctricode bombagem de acumulação, desde o nívelmínimo de exploração ao nível de plenoarmazenamento, com a instalação debombagem a trabalhar a plena carga.

10.4.8 Tempo de PropagaçãoTempo que demoram a manifestar-se, entreduas secções do curso de água, situaçõesou caudais devidos a um determinadoacontecimento.

Nota : Pode referir-se o tempo depropagação, por exemplo, pelapassagem de uma onda de cheia oudas flutuações não estacionáriascausadas por uma onda de transiçãoproveniente de uma central amontante até à sua chegada àcentral a jusante.

10.4.9 Tempo de ExploraçãoNúmero de dias, num ano médio, durante osquais o caudal é superior ao caudal deexploração.

10.4.10 Tempo de Esvaziamento de UrgênciaTempo necessário para esvaziar umaalbufeira recorrendo a todos os meiosdisponíveis, incluindo as turbinas.

10.5 Caudais

10.5.1 CaudalVolume de água escoado através de umasecção, na unidade de tempo.

10.5.2 Débito NaturalO débito natural de um curso de água, numdado instante e numa secção transversaldeterminada do seu percurso, é o débito queele teria nesse instante, na ausência dequalquer instalação hidroeléctrica ou outraque lhe modifique, directa ou indirectamente,a sua bacia hidrográfica ou o respectivoregime de escoamento.

10.5.3 Caudal UtilizávelParte do caudal total que, após as deduçõesde água obrigatórias previstas no caderno deencargos e das perdas inevitáveis, ficadisponível para as finalidades doaproveitamento.

10.5.4 Caudal CorrigidoCaudal (ver 10.5.1) fictício de uma correntede água que se produziria num determinadomomento e numa determinada secção se nasalbufeiras de uma bacia efectiva (ver 10.2.2)não se produzisse uma variação de volume.

10.5.5 Caudal Nominal (Turbina)Caudal para o qual a turbina é dimensionada.

10.5.6 Caudal Máximo TurbinávelCaudal máximo que a turbina pode turbinar emfuncionamento contínuo.

10.5.7 Caudal Nominal (Bombas)Caudal para o qual a bomba é dimensionada.

10.5.8 Caudal SobranteCaudal (ver 10.5.1) que, numa corrente deágua, se escoa numa determinada secção doleito situada a jusante de um ponto de umatomada de água e a montante de um ponto derestituição subsequente.

10.5.9 Caudal EcológicoCaudal que, numa tomada ou derivação deágua, deve deixar-se escoar obrigatoriamentepelo leito primitivo sem ter em conta perdasou afluxos posteriores.

Nota : Os caudais sobrantes e o ecológicoformam o mínimo prescrito, pelaadministração, no leito primitivo quese inicia a jusante de uma derivaçãoou de uma tomada de água.

10.5.10 AfluênciasVolumes de água que passam numa dadasecção durante um período de tempodeterminado.

10.5.11 HidraulicidadeRelação entre as afluências no períodoobservado e as afluências correspondentes aum mesmo período no ano médio.

10.5.12 Caudal de ExploraçãoCaudal efectivamente utilizado pelasfinalidades do aproveitamento,correspondente ao volume de água escoado,na unidade de tempo, através da secçãotransversal do respectivo equipamentohidráulico (turbina ou bomba).

10.6 Termos Relativos à Energia

10.6.1 Potencial Teórico Hidráulico BrutoQuantidade máxima de energia eléctrica quepode obter-se numa região determinada ounuma bacia hidrográfica durante um anomédio, tendo em conta os desníveiscorrespondentes referidos a um dado pontodessa região ou bacia.

10.6.2 Potencial Tecnicamente ExplorávelQuantidade máxima de energia eléctrica quepode ser produzida ao longo de um ano médio(ver 10.4.2) proveniente de um ou várioscursos de água em condições tecnicamenterealizáveis.

10.6.3 Potencial Economicamente ExplorávelEnergia hidráulica que pode aproveitar-se emcondições económicas.

10.4.7

Page 104: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

121

10.6.4 Potencial Efectivamente Utilizado (num anodeterminado)Energia produzida num país ou região peloparque hidroeléctrico durante um período detempo (geralmente um ano) excluindo aenergia produzida com água de bombagem.

10.6.5 Energia Produtível de um AproveitamentoHidroeléctricoQuantidade máxima de energia que podeproduzir-se num aproveitamento durante umdeterminado período de tempo.

10.6.6 Capacidade em Energia Eléctrica de umaAlbufeiraQuantidade de energia eléctrica que poderiaser produzida na sua própria central e emtoda a cascata a jusante pelo completoesvaziamento da sua “capacidade útil" semcontar com outras afluências possíveis.

10.6.7 Coeficiente de UtilizaçãoO coeficiente de utilização de uma região,num determinado intervalo de tempo, é oquociente da sua produtibilidade pela suaprodutibilidade média, ambas relativas a esseperíodo e a um mesmo equipamento hidráulicoda região.

10.6.8 Capacidade em Energia de umAproveitamento de Acumulação porBombagem na Fase de TurbinagemEnergia eléctrica que pode ser produzidapartindo da albufeira superior inicialmentecheia.

10.6.9 Energia Absorvida pela Bombagem numaCentral de Acumulação durante oFuncionamento das BombasEnergia eléctrica consumida pelos grupospara a elevação da água para a albufeira comvista à produção de energia, incluída aenergia gasta nos serviços auxiliares e asperdas.

10.6.10 Rendimento do Ciclo de Bombagem de umaCentral de Acumulação por BombagemRelação entre a energia eléctrica produzida apartir da bombagem e a energia eléctricaconsumida na bombagem para repor o mesmovolume de água turbinada na albufeirasuperior, durante um único ciclo.

10.7 Termos Técnicos

10.7.1 BarragemEstrutura destinada a criar a acumulação deágua, armazenando-a.

10.7.1.1 Barragem com Evacuador de Cheias deLâmina LivreBarragem cujo descarregador não temcomportas.

10.7.1.2 Barragem MóvelBarragem constituída por dispositivos defecho móveis que permitem manter o nível deretenção e deixar passar livremente a águaatravés da abertura adequada das partes

móveis.

10.7.2 Indicador de Nível (Limnígrafo)Dispositivo para medir o nível da água(medida e regulação automática de nível adistância, comando regular e seu registo).

10.7.3 Evacuador de CheiasEstrutura com múltiplas funções nasbarragens, centrais ou canais artificiais, queserve para impedir o aumento do nível daágua para além de uma alturapreestabelecida.

10.7.3.1 DescarregadorEstrutura natural ou artificial destinada aevacuar o caudal excedente.

10.7.3.2 Descarga de Fundo- Nas albufeiras : Dispositivo que serve

para esvaziamento total da capacidadede retenção, que se encontra na maioriados casos num lugar profundo daalbufeira.

- Nos açudes : Dispositivo de abertura doaçude a um nível profundo que servepara esvaziar a albufeira. Pode servirtambém para a descarga de cheias.

10.7.4 Desarenador (Bacia de Decantação)Obra situada próximo das instalaçõeshidráulicas para retirar da água de exploraçãoa areia transportada pelas águas naturais,com o objectivo de evitar danos nas obrashidráulicas e nas máquinas motrizes.

10.7.5 Obras de AduçãoObras realizadas para a condução da águadesde a tomada de água até às turbinas,consoante as condições locais, constituídasou por um canal aberto ou fechado, ou porgalerias ou canalizações (conduta forçada).

10.7.6 Chaminé de EquilíbrioInstalação destinada a amortecer asoscilações transitórias da pressão no circuitohidráulico.

10.7.7 Válvula de Admissão (Órgão de Segurança)Dispositivo manual ou telecomandado paraabrir ou fechar a admissão de água (válvulaesférica, cilíndrica, de clapeta, plana, etc.).

10.7.8 Válvula de SegurançaDispositivo instalado no local onde se situa acomporta de exploração permanente, parafuncionar em caso de avaria desta última.

10.7.9 Canal de Restituição (de Descarga ou deSaída)Canal que restitui a água utilizada ao leitonatural do curso de água.

10.6.4

Page 105: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

123

Secção 11

ENERGIA NUCLEAR___________________________________________________

11.1 Noções Fundamentais

11.2 Reactores de Potência, Componentes Principais eInstalações Auxiliares

11.3 Segurança Nuclear

11.4 Comportamento em Serviço dos Reactores de Potência

11.5 Ciclo do Combustível Nuclear

11.6 Gestão dos Resíduos Radioactivos

11.7 Radioprotecção e Impacte Radiológico

Page 106: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

125

ENERGIA NUCLEAR

Desde o início do seu desenvolvimento para aplica-ções pacíficas, no princípio da década de 50, a ener-gia nuclear transformou-se numa importante fonte deenergia eléctrica que representou, em 1998, cerca de16 % da produção mundial de electricidade.

Contudo, os programas nucleares foram reduzidosou suspensos em muitos países devido às preocu-pações do público referentes ao risco nuclear, assimcomo às incertezas relativas aos custos de cons-trução das centrais, às técnicas e custos do seudesmantelamento, e ao armazenamento final dos re-síduos. A evolução verificada nos projectos dos re-actores, com melhoria da normalização, dos temposde construção e da segurança, poderão contribuirpara minorar as preocupações quanto a segurança eao risco económico da energia nuclear e conduzir aoseu reaparecimento como uma opção maior na pro-dução de energia. Tal facto seria da maior importân-cia, pois a energia nuclear constitui uma opção ca-paz de contribuir, em larga escala, para a resoluçãodo problema do abastecimento de energia, assimcomo para a estabilização e redução das emissõesde poluentes resultantes da produção de electricida-de a partir de combustíveis fósseis.

Esta secção contém termos que se crê serem úteisà maioria dos utilizadores. A inclusão de todos osconceitos usados pelos especialistas nucleares ul-trapassaria largamente os objectivos deste dicioná-rio, já que a ciência e a tecnologia nucleares cobremvastos campos especializados, dando lugar a umaterminologia muito extensa e especializada.

11.1 Noções Fundamentais

11.1.1 Energia NuclearEnergia libertada em consequência de trans-formações de núcleos atómicos. As transfor-mações nucleares podem ser espontâneas,como nas desintegrações nucleares, ou pro-vocadas, como nas reacções nucleares (ci-são nuclear ou fusão nuclear, por exemplo).

11.1.2 Central NuclearCentral eléctrica que utiliza um ou mais reac-tores para produzir energia eléctrica ou térmi-ca.

11.1.3 Reactor NuclearDispositivo em que se pode manter e contro-lar uma reacção de cisão nuclear em cadeia(reactor de cisão).

Nota: Aplica-se algumas vezes este termopara designar um dispositivo em quese pode produzir e controlar uma re-acção de fusão nuclear (reactor defusão.)

11.1.4 Reactor de PotênciaReactor cujo fim primordial é produzir energia.São reactores deste tipo os de produção deelectricidade, produção de calor e propulsão.

11.1.5 Reactor a Neutrões TérmicosReactor em que as cisões nucleares sãoprovocadas predominantemente por neutrõestérmicos.

11.1.6 Reactor HomogéneoReactor em que os materiais do respectivonúcleo estão distribuídos de tal modo que ascaracterísticas neutrónicas podem ser con-venientemente descritas com uma hipótesede distribuição homogénea destes materiaisno núcleo do reactor.

11.1.7 Reactor HeterogéneoReactor em que os materiais do respectivonúcleo não se encontram misturados intima-mente, de tal forma que as característicasneutrónicas são influenciadas pela estruturada mistura.

11.1.8 Reactor a Neutrões RápidosReactor em que as cisões nucleares são pro-vocadas predominantemente por neutrões rá-pidos .

11.1.9 Reactor RegeneradorReactor que, a partir dum material fértil, pro-duz um material cindível idêntico ao que con-some.

11.1.10 Reactor ConversorReactor que, a partir dum material fértil, pro-duz um material cindível diferente do queconsome.

11.1.11 CindívelNuclídeo susceptível de sofrer cisão nuclearpor interacção com neutrões, ou material con-tendo um ou mais destes nuclídeos.Nos documentos internacionais, consideram-se como cindíveis os materiais seguintes:urânio enriquecido nos isótopos U-235 ou U-233, plutónio-239, urânio-233 e qualquer ma-terial que contenha um ou mais destes nuclí-deos.

11.1.12 FértilNuclídeo susceptível de ser transformado di-recta ou indirectamente num nuclídeo cindívelpor captura de neutrões, ou material contendoum ou mais destes nuclídeos. O tório-232 e ourânio-238 são nuclídeos férteis.

11.1.13 RadioactividadePropriedade que certos nuclídeos possuemde emitirem espontaneamente partículas ouradiação gama a partir do seu núcleo, de secindirem espontaneamente ou de emitirem ra-diação X depois da captura de um electrãoorbital.

11.1.1

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126

11.1.14 NuclídeoEspécie atómica caracterizada pelo númeroatómico (número de protões), pelo número demassa (número de protões e de neutrões) epelo conteúdo energético do respectivo nú-cleo.

11.1.15 NeutrãoPartícula elementar electricamente neutraconstituinte dos núcleos atómicos.

11.1.16 ProtãoPartícula elementar constituinte dos núcleosatómicos que tem uma carga eléctrica ele-mentar positiva.

11.1.17 Carga Eléctrica Elementar Carga eléctrica mínima existente na natureza.

11.1.18 Cisão NuclearDivisão dum núcleo atómico geralmente emduas (ou raramente mais) partes, cujas mas-sas são da mesma ordem de grandeza, nor-malmente acompanhada da emissão de radia-ção gama e da libertação de energia.

11.1.19 Elemento (ou Elemento Químico) Substância química constituída por átomoscom o mesmo número atómico.

11.1.20 ÁtomoMenor porção de um elemento susceptível deentrar em combinações químicas, constituídapor um núcleo rodeado de electrões distribuí-dos por uma ou mais órbitas ou camadas.

11.1.21 Núcleo AtómicoParte central do átomo - constituída por pro-tões e neutrões - com carga eléctrica positi-va, que contém praticamente toda a massado átomo e ocupa uma fracção muito pequenado seu volume.

11.1.22 Número AtómicoNúmero de protões de um núcleo atómico.

11.1.23 Número de MassaNúmero de protões e de neutrões de um nú-cleo atómico.

11.1.24 Energia de CisãoEnergia libertada pela cisão de um núcleoatómico.Unidade SI: J.

11.1.25 Neutrões TérmicosNeutrões em equilíbrio térmico com o meio emque se encontram.

11.1.26 Neutrões RápidosNeutrões com energia cinética superior a umcerto valor especificado. Na física dos reac-tores nucleares, este valor é normalmente fi-xado em 0,1 MeV.

11.1.27 Neutrões de CisãoNeutrões produzidos, imediatamente ou comatraso, em consequência da cisão nuclear.

11.1.28 Neutrões Instantâneos

Neutrões que acompanham o processo de ci-são nuclear sem atraso mensurável.

11.1.29 Neutrões RetardadosNeutrões que não são libertados imediatamen-te no processo de cisão nuclear mas com umcerto atraso, no decurso da desintegraçãoradioactiva de produtos de cisão.

11.1.30 CriticidadeEstado de aquilo que é crítico.

11.1.31 CríticoUm meio, onde se desenvolve uma reacçãode cisão nuclear em cadeia, diz-se críticoquando o seu factor de multiplicação efectivoé igual à unidade.

Nota: Um reactor nuclear é crítico quando ataxa de produção de neutrões, ex-cluindo as fontes de neutrões cujasintensidades são independentes dataxa de cisão, é exactamente igual àtaxa de desaparecimento dos neu-trões.

11.1.32 SupercríticoUm meio diz-se supercrítico quando o seufactor de multiplicação efectivo é maior doque a unidade.

11.1.33 SubcríticoUm meio diz-se subcrítico quando o seu fac-tor de multiplicação efectivo é menor do que aunidade.

11.1.34 Massa CríticaMassa mínima de material cindível que podeser tornada crítica, para uma disposição ge-ométrica e uma composição material determi-nadas.Unidade SI: kg.

11.1.35 Reacção Nuclear em CadeiaSucessão de reacções nucleares nas quaisum dos reagentes é, ele próprio, produto dareacção.

11.1.36 Reacção NuclearProcesso de que resulta a modificação da es-trutura ou do estado energético de um núcleoatómico.

11.1.37 Secção EficazModo de expressão particular da probabilida-de de uma interacção de um determinado tipoentre uma radiação incidente e uma partículaou um sistema de partículas constituindo umalvo. Para um processo determinado, é oquociente entre o número de interacções pro-duzidas por unidade de tempo e a densidadede fluxo da radiação incidente.Unidades SI: m2.Outra unidade: barn (b), 1 b = 10-28 m2.

11.1.38 Densidade de Fluxo (de Partículas)Número de partículas que penetram, por uni-dade de tempo, através da superfície de uma

11.1.15

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esfera centrada num dado ponto do espaço,dividido pela área do círculo máximo da esfe-ra. É possível exprimi-la igualmente como oproduto do número de partículas por unidadede volume pela média do módulo da sua velo-cidade.

11.1.39 Regeneração Transformação nuclear de uma substânciafértil numa substância cindível idêntica à queé consumida numa reacção de cisão nuclearem cadeia (por exemplo transformação deurânio-238 em plutónio-239 num reactor nu-clear cujo combustível é à base de plutónio).

11.1.40 Conversão Transformação nuclear de uma substânciafértil numa substância cindível diferente daque é consumida numa reacção de cisão nu-clear em cadeia (por exemplo, transformaçãode urânio-238 em plutónio-239 num reactornuclear cujo combustível é à base de urânio).

11.1.41 Factor de ConversãoRazão entre o número de núcleos cindíveisproduzidos a partir de um material fértil, numdado intervalo de tempo, e o número de nú-cleos cindíveis de natureza diferente destruí-dos, durante o mesmo intervalo de tempo.

11.1.42 Factor de Regeneração Razão entre o número de núcleos cindíveisproduzidos a partir de um material fértil, numdado intervalo de tempo, e o número de nú-cleos cindíveis da mesma natureza destruí-dos, durante o mesmo intervalo de tempo.

11.1.43 ModeraçãoProcesso pelo qual a energia cinética dosneutrões é reduzida por colisões de disper-são.

11.1.44 DispersãoMudança de direcção de um fotão ou de umapartícula em movimento, em consequência dasua interacção com outra partícula.

11.1.45 FotãoQuantum de radiação electromagnética.

11.1.46 QuantumQuantidade unitária de energia postulada pelateoria quântica.

11.1.47 Fusão Nuclear (Reacção de)Reacção nuclear entre dois núcleos leves deque resultam a produção de, pelo menos, umaespécie nuclear mais pesada e a libertaçãode energia.

11.1.48 Factor de MultiplicaçãoRazão entre o número total de neutrões pro-duzidos num reactor, durante um dado inter-valo de tempo, e o número total de neutrõesperdidos, por absorção e fuga, durante omesmo intervalo.

Nota: No caso teórico em que o núcleo doreactor tem dimensões muito grandes(infinitas), este parâmetro designa-se

por "factor de multiplicação infinito";no caso real (núcleo do reactor comdimensões finitas), designa-se por"factor de multiplicação efectivo".

11.1.49 Tempo de Duplicação1. No que se refere ao inventário de combus-

tível nuclear de um ciclo completo docombustível de um reactor nuclear con-versor ou regenerador (ou de um grupodestes reactores), é o tempo necessáriopara que o número de nuclídeos cindíveisseja duplicado, por conversão ou regene-ração

2. No que se refere à carga de combustívelnuclear de um reactor conversor ou rege-nerador, é o tempo necessário para que onúmero inicial de nuclídeos cindíveis sejaduplicado, por conversão ou regeneração.

11.1.50 ReactividadeA reactividade de um reactor nuclear designao desvio que o separa da criticidade. Define-se pela expressão:

ρ = (k-1)/kem que:ρ = reactividadek = factor de multiplicação efectivo.

11.1.51 SalvaguardaSistema internacional de verificação tendo emvista assegurar que um material cindível ouquaisquer outros materiais, serviços, equipa-mentos, dispositivos e informações não sejamdesviados para a produção de armas nuclea-res ou de qualquer outro dispositivo nuclearexplosivo. Este sistema aplica-se no quadrointernacional de uma política de não prolifera-ção de armas nucleares, sob a égide daAgência Internacional de Energia Atómica.

11.1.52 Protecção FísicaMedidas de protecção de materiais ou dispo-sitivos nucleares com o objectivo de evitarsabotagens ou desvios não autorizados. Aprotecção física pode ainda ser consideradacomo uma das medidas destinadas a reduziro risco de proliferação de armas nucleares,podendo ser conjugada com outras medidasde salvaguarda, tais como o confinamento oua vigilância.

11.2 Reactores de Potência, Compo-nentes Principais e InstalaçõesAuxiliares

A classificação dos diferentes tipos de reac-tores pode efectuar-se de acordo com a natu-reza do fluido de arrefecimento ou segundo ocomponente que incorpora os elementos decombustível. Apenas se citam os principaistipos de reactores.

11.2.1 Reactor com Cuba sob PressãoReactor no qual os elementos de combustívele o fluido de arrefecimento estão contidosnuma cuba que suporta a pressão do fluidode arrefecimento.

11.1.39

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11.2.2 Reactor a Água Natural (LWR)Reactor em que se utiliza água ou uma mistu-ra de água e vapor como fluido de arrefeci-mento e moderador.

11.2.3 Reactor a Água Pressurizada (PWR)Reactor no qual a água que serve de fluido dearrefecimento e moderador é mantida a umapressão suficiente para evitar a sua ebulição.Este tipo de reactor necessita de urânio enri-quecido.

11.2.4 Reactor a Água Ebuliente (BWR)Reactor no qual a água usada como fluido dearrefecimento e moderador pode estar emebulição. O vapor produzido directamente nacuba do reactor pode ser conduzido à turbina,embora seja ligeiramente radioactivo. Este ti-po de reactor necessita de urânio enriqueci-do.

11.2.5 Reactor com Tubos sob PressãoReactor cujos elementos de combustível efluido de arrefecimento estão contidos em tu-bos que resistem à pressão daquele fluido.

11.2.6 Reactor a Água Pesada (HWR)Reactor que utiliza água pesada como mode-rador.

11.2.7 Reactor Arrefecido a Gás (GCR)Reactor no qual o fluido de arrefecimento éum gás.

11.2.8 Reactor de Alta Temperatura (HTR, HTGR)Reactor que utiliza gases nobres como refri-gerante e materiais cerâmicos no núcleo eque funciona num regime tal que o fluido dearrefecimento se encontra a temperaturaselevadas.

11.2.9 Reactor Arrefecido a SódioReactor que utiliza sódio líquido como fluidode arrefecimento.

11.2.10 Cuba de Pressão do Reactor, Cuba do Reac-torRecipiente que contém o núcleo do reactor eo fluido de arrefecimento.

11.2.11 Núcleo do ReactorRegião do reactor que contém o material cin-dível e na qual pode produzir-se uma reacçãode cisão nuclear em cadeia.

11.2.12 Reflector1. Parte do reactor adjacente ao núcleo ou a

outro meio susceptível de produzir umareacção de cisão nuclear em cadeia, aqual se destina a devolver neutrões quetendem a escapar-se.

2. Material ou objecto que reflecte radiaçãoincidente de neutrões.

11.2.13 Água Pesada (Óxido de Deutério, D2O)Água na qual os átomos de hidrogénio exis-tem sob a forma do isótopo de hidrogéniochamado deutério, o qual está presente naágua natural numa proporção de cerca de 1para 6000. No estado puro a água pesada é

utilizada como moderador em certos tipos dereactores nucleares.

11.2.14 Elemento de CombustívelO menor elemento, com estrutura própria,num reactor nuclear, que contém combustívelnuclear destinado a ser queimado num reac-tor. O elemento de combustível apresenta-seprincipalmente sob a forma de varas, placasou esferas.

11.2.15 BainhaCobertura colocada directamente sobre ocombustível nuclear, a fim de garantir a suaprotecção contra um meio quimicamente acti-vo, reter os produtos radioactivos formadosdurante a irradiação do combustível ou pro-porcionar um elemento de estrutura.

11.2.16 Conjunto CombustívelGrupo de elementos de combustível que per-manecem solidários durante a carga e des-carga do núcleo de um reactor nuclear.

11.2.17 Sistema de Arrefecimento de EmergênciaSistema que, em caso de falha no sistema dearrefecimento normal do reactor (por exemplo,perda do fluido primário de arrefecimento),assegura a remoção do calor residual do nú-cleo do reactor.

11.2.18 Piscina de DesactivaçãoGrande reservatório ou célula, geralmentecheio de água (ou de sódio), no qual se de-posita o combustível nuclear irradiado, atéque a sua radioactividade diminua atingindoum nível desejado.

11.2.19 Sistema de Aspersão do ContentorSistema destinado a reduzir o conteúdo emprodutos de cisão no contentor de segurança,em caso de perdas importantes do fluido derefrigeração, contribuindo assim para baixar apressão e a temperatura no contentor.

11.2.20 Inundação do NúcleoSistema de arrefecimento de emergência que,em caso de avaria do sistema de arrefecimen-to normal do reactor (por exemplo no caso deperda do fluido de arrefecimento), assegura aremoção do calor residual mediante a inunda-ção do núcleo do reactor.

11.2.21 Aspersão do NúcleoSistema de arrefecimento de emergência que,em caso de avaria do sistema de arrefecimen-to normal do reactor (por exemplo, no caso deperda de fluido primário de arrefecimento),remove o calor residual mediante aspersão donúcleo.

11.2.22 Máquina de Carregamento do CombustívelDispositivo destinado a introduzir no núcleodo reactor ou a tirar do núcleo do reactorelementos de combustível e outros compo-nentes, podendo assegurar o seu transporte.

11.2.2

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11.2.23 Dispositivo de Injecção de Acido BóricoSistema destinado à distribuição, injecção erecuperação de ácido bórico utilizado no co-mando de reactores a água pressurizada.

11.2.24 Contentor de SegurançaEdifício resistente à pressão, que contém oreactor nuclear e se destina a impedir, ou alimitar a um nível admissível, a dispersão desubstâncias radioactivas na atmosfera, emcaso de acidente.

11.2.25 ModeradorMaterial utilizado para reduzir a energia dosneutrões, por meio de colisões de dispersão esem captura apreciável.

11.2.26 Fluido de Arrefecimento (Refrigeração) doReactorFluido que circula no reactor para extrair ocalor do núcleo ou de uma camada fértil (ver11.2.35).

11.2.27 Fluido Primário de ArrefecimentoFluido utilizado para extrair calor de uma fonteprimária, tal como o núcleo do reactor ou umacamada fértil.

11.2.28 Fluido Secundário de ArrefecimentoFluido utilizado para extrair calor do circuitoprimário de arrefecimento.

11.2.29 Circuito Primário de ArrefecimentoSistema de circulação do fluido primário de ar-refecimento que serve para extrair o calor deuma fonte primária de calor, por exemplo donúcleo de um reactor ou de uma camada fér-til.

11.2.30 Circuito Secundário de ArrefecimentoSistema de circulação do fluido secundário dearrefecimento que serve para extrair calor docircuito primário de arrefecimento. A transfe-rência de calor do circuito primário para o se-cundário efectua-se por meio de um permuta-dor de calor (em certos casos, gerador devapor).

11.2.31 Protecção do Reactor (Sistema de)Sistema que recebe informações de váriosinstrumentos de medição ou de controlo (queverificam os níveis dos parâmetros de funcio-namento essenciais à segurança do reactor)e que é capaz de pôr em marcha, automati-camente, uma ou mais medidas de salvaguar-da para manter o regime do reactor dentro delimites compatíveis com a segurança.

11.2.32 Sistema de Purificação do ArDispositivo destinado a remover as impurezasradioactivas do ar, na zona controlada do re-actor.

11.2.33 BlindagemMaterial interposto entre uma fonte de radia-ção e uma determinada região, com o objecti-vo de reduzir a intensidade das radiações io-nizantes que atingem essa região.

11.2.34 Elemento FértilO menor elemento, com estrutura própria,contendo o material fértil destinado a serqueimado num reactor (ver 11.1.11).

11.2.35 Camada FértilRegião de matéria fértil colocado à volta ouno interior do núcleo de um reactor.

11.2.36 Veneno ConsumívelAbsorvente de neutrões introduzido intencio-nalmente num reactor e destinado a contribuirpara a compensação das variações a longoprazo da reactividade, através do seu con-sumo progressivo.

11.2.37 Sistema de Controlo AutomáticoConjunto de dispositivos que permitem alcan-çar ou manter, de forma automática, um de-terminado regime de funcionamento.

11.2.38 Absorvente de NeutrõesSubstância cuja interacção com os neutrõesdá lugar a reacções que provocam o seudesaparecimento como partículas livres, semprodução de outros neutrões.

11.2.39 Elemento de ComandoParte móvel de um reactor que, por si mesma,afecta a reactividade e que se utiliza para ocomando do reactor.

11.2.40 Comando de um Reactor NuclearModificação intencional da taxa de cisão numreactor nuclear, ou ajuste da reactividade,com vista a garantir o estado de funciona-mento desejado.

11.2.41 Controlo de um Reactor Nuclear Conjunto das operações que têm por finalida-de vigiar o funcionamento de um reactor nu-clear tendo em vista garantir o seu comandoe a sua segurança.

11.2.42 Condução de um Reactor NuclearConjunto de operações de comando e de con-trolo de um reactor nuclear.

11.2.43 Barra de Comando Elemento de comando em forma de barra.

Nota: Entre as barras de comando distin-guem-se as de regulação (destinadasa ajustar a reactividade do reactor) eas de segurança (destinadas a pro-vocar a paragem de urgência do re-actor).

11.3 Segurança Nuclear

11.3.1 Segurança NuclearMedidas tomadas, nas fases de concepção eexploração de uma instalação nuclear, porforma a evitar a ocorrência de acidentes nu-cleares ou a reduzir as suas consequências,procurando garantir a protecção do pessoalno sítio, assim como a protecção do público edo ambiente, contra os efeitos nocivos dasradiações.

11.2.23

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130

11.3.2 Acidente NuclearAcontecimento não intencional que reduz a in-tegridade de uma (ou mais) barreiras interpos-tas entre materiais radioactivos e o ambiente,para além do nível previsto no projecto ouconsentido pela licença de exploração de umainstalação nuclear.

Nota: Os acidentes nucleares são classifi-cados de acordo com uma Escala In-ternacional de Ocorrências Nucleares(com sete níveis), proposta pelaAgência Internacional de EnergiaAtómica.

11.3.3 Entrada em Exploração de Instalações Nu-clearesProcesso pelo qual os componentes da ins-talação nuclear entram em serviço e são veri-ficados relativamente à sua conformidadecom as especificações de construção e fun-cionamento.

11.3.4 Segurança de Não CriticidadePrevenção de condições que poderiam darinício a uma reacção nuclear em cadeia du-rante a manipulação ou o armazenamento demateriais cindíveis.

11.3.5 Acidentes de Base Considerados no Dimen-sionamentoCondições de acidente em relação às quaisse prevê que uma central nuclear se encontreprotegida, em conformidade com os critériosestabelecidos.

11.3.6 Acidente de Perda de Refrigeração (LOCA)Acidente que implica a perda de refrigeraçãodo núcleo do reactor.

11.3.7 Veneno NuclearSubstância que, graças à sua grande secçãoeficaz de absorção de neutrões, pode diminuira reactividade.

Nota 1: Um veneno pode ser utilizado para ocomando do reactor. Exemplo: ácidobórico no circuito primário de refrige-ração, gadolínio no combustível nu-clear ainda não irradiado.

Nota 2: Há produtos de cisão que se compor-tam como venenos. Exemplo: xénon.

11.3.8 Calor ResidualCalor produzido por desintegração radioactivaou por cisão nuclear após a paragem do reac-tor e, ainda, calor armazenado nas estruturasdo reactor e no circuito de arrefecimento.

11.3.9 Descarga Final de CalorTransferência do calor residual para a atmos-fera, para uma massa de água ou para umacombinação de ambas.

11.3.10 CinzeiroDispositivo destinado a receber, reter e arre-fecer o combustível nuclear fundido, após um

acidente grave, e a prevenir uma eventual cri-ticidade.

11.4 Comportamento em Serviço dosReactores de Potência

11.4.1 Combustão NuclearTransformações nucleares produzidas duranteo funcionamento de um reactor nuclear.

Nota: Esta expressão pode ser aplicada aocombustível nuclear ou a venenosnucleares consumíveis.

11.4.2 Combustão MássicaEnergia total libertada pela combustão nucle-ar, por unidade de massa de um combustívelnuclear. Exprime-se, geralmente, em mega-watt-dia por tonelada.

11.4.3 Reactividade ResidualReactividade de um reactor que se encontranum estado subcrítico por processos normaisde funcionamento. A reactividade residual ésempre negativa.

11.4.4 Equivalente de ReactividadeVariação de reactividade resultante da altera-ção da posição de um elemento de combustí-vel, de um objecto ou de um material introdu-zido no reactor, ou da modificação de um pa-râmetro de exploração.

11.4.5 Balanço de ReactividadeComparação entre o excesso de reactividade,relativo a um determinado estado de referên-cia do reactor, e o somatório dos equivalen-tes de reactividade resultantes de uma modi-ficação do estado referência.

Nota: O estado de referência escolhido po-de ser o de reactor frio com um nú-cleo definido no início da primeira en-trada em serviço (preferencialmente,se se trata de considerações de se-gurança) ou qualquer outro estado defuncionamento.

11.4.6 Excesso de ReactividadeReactividade máxima disponível em qualquermomento, por ajustamento dos elementos decomando.

11.4.7 Coeficiente de ReactividadeVariação da reactividade correspondente àvariação unitária de um dado parâmetro quea influencia (por exemplo, a temperatura ou apressão).

11.4.8 Constante de Tempo de um Reactor (Períodode um Reactor)Tempo necessário para que a densidade defluxo de neutrões num reactor varie de umfactor e=2,718…, quando a respectiva varia-ção for exponencial.Unidade SI : s.

11.3.2

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131

11.4.9 Potência Volúmica do ReactorPotência produzida por unidade de volume donúcleo do reactor.

11.4.10 Envenenamento pelo Xénon (Efeito Xénon)Redução da reactividade provocada pela cap-tura de neutrões pelo produto de cisão xénon-135, que é um veneno nuclear.

11.4.11 Potência Específica do CombustívelQuociente entre a potência térmica total de-senvolvida no núcleo de um reactor e a mas-sa inicial de nuclídeos cindíveis e férteis.

11.4.12 Potência Linear de uma Barra de Combustí-velPotência térmica produzida por unidade decomprimento de uma barra de combustível.Unidade SI : W/m.

11.4.13 Crise de EbuliçãoNa transferência de calor entre uma paredeaquecida e um fluido, modificação do regimede vaporização da qual resulta uma reduçãorápida e importante da permuta térmica na pa-rede, pela passagem da ebulição à calefac-ção.Unidade SI: W/m2.

Nota 1: Num reactor nuclear com fluidotransportador de calor no estado lí-quido, este fenómeno traduz-se:− No núcleo, por uma elevação de

temperatura que pode danificar asbainhas dos elementos de com-bustível;

− No gerador de vapor, por uma de-gradação das suas característi-cas e na possibilidade de seformarem depósitos nas partessecas, com corrosão.

Nota 2: O equivalente desta expressão, eminglês, é "departure from nucleateboiling". Por extensão, o termo "bur-nout" é por vezes utilizado no mesmosentido.

11.4.14 Potência Térmica Total do ReactorEnergia total dissipada no núcleo dum reactornuclear, por unidade de tempo.Unidade SI: W.

Nota: Para a energia total, concorrem aenergia dissipada quer instantanea-mente (energia cinética dos fragmen-tos de cisão) quer diferidamente (ra-dioactividade dos produtos de cisão).

11.4.15 Paragem de EmergênciaAcção de paragem brusca de um reactor paraevitar uma situação perigosa ou minimizar asconsequências da sua ocorrência.

11.5 Ciclo do Combustível Nuclear

11.5.1 Termos Gerais e Tecnologia a Montante doCiclo de Combustível Nuclear

11.5.1.1 Combustível NuclearMatéria contendo nuclídeos cindíveis que,colocada num reactor nuclear, permite que aíse desenvolva uma reacção de cisão nuclearem cadeia.

11.5.1.2 Ciclo do Combustível NuclearConjunto de etapas percorridas pelo combus-tível nuclear desde a sua elaboração até aotratamento final, passando pela utilizaçãonum reactor nuclear.O ciclo do combustível nuclear é dito “fecha-do” quando engloba o reprocessamento doselementos de combustível irradiados e a reci-clagem dos materiais cindíveis recuperados.O ciclo do combustível nuclear é dito “aberto”ou de uma única passagem quando terminano armazenamento definitivo do combustível,após a sua utilização no reactor.

11.5.1.3 Duração do Ciclo de ExploraçãoIntervalo de tempo entre recargas do reactorque se iniciam com a criticidade inicial do ci-clo considerado e terminam com a criticidadeinicial do ciclo seguinte.Unidade SI: s; outras unidades: mês, ano.

11.5.1.4 Inventário de CombustívelQuantidade total de combustível nuclear con-tido num reactor, num dado conjunto de reac-tores ou num ciclo de combustível completo.

11.5.1.5 Inventário de Material CindívelQuantidade de material cindível colocado numreactor, num dado conjunto de reactores ounum ciclo de combustível completo.

11.5.1.6 UrânioElemento de número atómico Z=92 que existena natureza sob a forma de uma mistura detrês isótopos:

− Urânio-238 fértil (99,274 %)− Urânio-235 cindível (0,720 %)− Urânio-234 (0,006 %)

Estes três isótopos do urânio são emissoresα .

11.5.1.7 Unidade de Trabalho de Separação (UTS)Medida do esforço necessário para separar ourânio em duas componentes, uma enriqueci-da e outra empobrecida.

Nota: A UTS é independente do processode separação utilizado. A unidade SIda UTS é o quilograma. Os custos deenriquecimento e o consumo deenergia são calculados por quilogra-ma de UTS realizado.

11.5.1.8 EnriquecimentoTeor isotópico de um determinado isótopopresente numa mistura de isótopos de um

11.4.9

Page 113: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

132

elemento químico, quando o seu valor é supe-rior ao que tem no estado natural.

11.5.1.9 Processos de EnriquecimentoProcessos que permitem aumentar o teor deum determinado isótopo de um elemento quí-mico natural. São processos de enriquecimen-to de urânio, entre outros, a difusão gasosa,a ultracentrifugação, a separação isotópicapor "nozzle", por "laser" e por permuta quími-ca.

11.5.1.10 Urânio EnriquecidoUrânio cujo teor em urânio-235 é superior aoexistente no urânio natural.

11.5.1.11 Urânio EmpobrecidoUrânio cujo teor em urânio-235 é inferior aoexistente no urânio natural.

11.5.1.12 TórioElemento de número atómico Z=90. Pode serutilizado nos reactores nucleares como ele-mento fértil. A irradiação do tório-232 comneutrões permite obter urânio-233, matériacindível artificial tal como o plutónio-239, porexemplo.

11.5.1.13 IsótoposNuclídeos com o mesmo número de protõese, portanto, número atómico, mas de massasdiferentes, ou seja, diferente número de neu-trões.

11.5.1.14 Isótopos do UrânioDistinguem-se:

− Urânio-233: emissor α , que não existeno estado natural. É um material cindívelobtido por irradiação do tório-232. O seuperíodo é de 1,62 x 105 anos.

− Urânio-234: um dos isótopos naturais dourânio. Existe no estado natural numaproporção muito baixa (0,006 %). É umemissor α com um período de 2,48 x 105

anos.− Urânio-235: a sua proporção no urânio

natural é de 0,720 %. É um material cin-dível que constitui o combustível nuclearmais corrente. O aumento da proporçãodo urânio-235 (enriquecimento) faz-sepor diversos métodos ditos de separa-ção isótopica. O seu período é de 7,1 x108 anos.

− Urânio-238: trata-se do isótopo de urânionatural mais abundante (99,27 %). É ummaterial fértil que permite produzir plutó-nio (cindível) por captura de neutrões decisão. O seu período é de 4,51 x 109

anos.

Nota: Devem ser mencionados, também,três outros isótopos do urânio, o 232,o 236 e o 237, que aparecem nocombustível nuclear durante a irradi-ação.

11.5.1.15 PlutónioElemento transuraniano (actinídeo artificial)com número atómico Z=94. A sua utilizaçãoexige precauções rigorosas.

11.5.1.16 Produtos de CisãoNuclídeos produzidos directamente por cisãonuclear ou posteriormente por desintegraçãoradioactiva de fragmentos de cisão.

11.5.1.17 Fragmentos de CisãoNúcleos provenientes directamente da cisãonuclear

11.5.2 Tecnologia a Jusante do Ciclo deCombustível Nuclear

11.5.2.1 Tecnologia a Jusante do Ciclo de Combus-tível NuclearConjunto de operações relativas ao combus-tível nuclear irradiado. Compreende o arma-zenamento numa piscina de desactivação ouem dispositivos de armazenamento a seco,e/ou o armazenamento definitivo, o reproces-samento e a fabricação de combustível nu-clear à base de óxidos mistos de urânio e plu-tónio.

11.5.2.2 Instalação de Armazenamento e Arrefeci-mento do Combustível IrradiadoInstalação utilizada para o armazenamento deelementos de combustível nuclear irradiados,após a sua saída do reactor.Nas instalações de armazenamento húmido, ocombustível é armazenado em piscinas dedesactivação.Nas instalações de armazenamento a seco, ocombustível é armazenado em embalagens,estruturas de betão, cavernas ou outros lo-cais secos e arrefecidos pelo ar ou por umgás.A instalação de armazenamento reúne, porvezes, as funções de protecção do ambientee de arrefecimento do combustível irradiado.

11.5.2.3 Embalagem de TransporteContentor blindado utilizado para o armaze-namento temporário de materiais radioactivos.

11.5.2.4 Reprocessamento do CombustívelRecuperação do material cindível ou fértil docombustível nuclear irradiado, por meio daseparação química dos produtos de cisão ede outros radionuclídeos (por exemplo: acti-nídeos).

11.5.2.5 Armazenamento Junto do ReactorArmazenamento do combustível irradiado nointerior do edifício do reactor ou dentro doslimites do respectivo sítio.

11.5.2.6 Armazenamento Afastado do ReactorArmazenamento do combustível irradiado noexterior do sítio do reactor, o que implica, emgeral, um armazenamento intermédio do com-bustível irradiado proveniente de várias cen-trais nucleares.

11.5.1.9

Page 114: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

133

11.5.2.7 Acondicionamento do CombustívelTratamento especial do combustível irradiadocom o objectivo de um armazenamento; porexemplo, armazenamento compacto, seca-gem, estabilização, embalagem.

11.5.2.8 Transporte do CombustívelMovimento do combustível de um local paraoutro, utilizando embalagens capazes de ga-rantir a segurança radiológica e a protecçãodo ambiente e de evitar a criticidade, quer emcondições normais, quer em caso de aciden-te.

11.5.2.9 Exame Pós-IrradiaçãoProcesso de observação dos elementos decombustível e das respectivas varas, após ir-radiação.

11.5.2.10 Consolidação das VarasDesmontagem das varas dos seus quadros esuportes com vista ao seu armazenamentosob uma forma mais compacta do que durantea utilização dos elementos de combustíveldentro do reactor.

11.5.2.11 Gestão do Combustível IrradiadoConjunto das actividades administrativas eoperacionais que incluem a descarga, o ma-nuseamento, o processamento, o acondicio-namento, o transporte, o armazenamento e oreprocessamento do combustível irradiado, areciclagem de material cindível e/ou fértil,excluindo o armazenamento definitivo dos re-síduos.

11.5.2.12 Armazenamento do Combustível IrradiadoAcção que consiste em conservar os ele-mentos de combustível, de uma forma recu-perável, numa instalação que faz apelo a umisolamento e a uma protecção relativamenteàs condições térmicas, químicas e físicasenvolventes, assim como à adopção das dis-posições necessárias para garantir a respec-tiva vigilância.

11.5.2.13 Armazenamento a Curto PrazoArmazenamento por um período durante oqual os elementos de combustível nuclear ir-radiados não necessitam de uma preparaçãoespecial, por exemplo, a sua colocação numaembalagem.

11.5.2.14 Armazenamento a Longo PrazoArmazenamento dos elementos de combustí-vel nuclear irradiados por um longo período, oque exige embalagem e/ou instalações espe-ciais de armazenamento.

11.5.2.15 Armazenamento CentralizadoArmazenamento de combustível nuclear irra-diado, num centro de grande capacidade, si-tuado num local afastado dos reactores. Ocombustível irradiado proveniente de diversaszonas do país (ou mesmo de outras partes domundo) é enviado para esse centro, após tersido temporariamente armazenado numa pis-cina de desactivação, junto ao reactor.

Nota: Um centro de armazenamento centra-lizado situa-se, por exemplo, junto deuma instalação de reprocessamentode combustível nuclear irradiado.

11.5.2.16 Instalação de Tratamento do CombustívelIrradiadoInstalação onde se procede ao tratamento docombustível nuclear após a sua utilizaçãonum reactor nuclear, tendo em vista recuperaros materiais cindíveis e férteis e separá-losdos produtos de cisão.O tratamento inclui o desmantelamento doselementos de combustível, a separação dasrespectivas bainhas de protecção e proces-sos químicos de extracção por via húmida ouseca.A instalação permite, em geral, um armaze-namento temporário de elementos de combus-tível no próprio local, um armazenamento alongo prazo dos resíduos e dos líquidos alta-mente radioactivos, assim como uma reten-ção dos gases de cisão que se libertam doselementos em tratamento (ver 11.6.14).

11.5.2.17 ActinídeosSérie de elementos com um número atómicoigual ou superior a 89, tendo todos proprieda-des químicas análogas.Compreende elementos naturais tais como oactínio, o tório, o protactínio e o urânio, as-sim como os elementos artificiais (transurani-anos) seguintes: o neptúnio, o plutónio, oamerício, o cúrio, o berquerélio, o califórnio, oeinstéinio, o férmio, o mendelévio, o nobélio eo laurêncio.

11.5.2.18 Urânio ReprocessadoUrânio obtido pelo processo de reprocessa-mento de um combustível irradiado.

11.5.2.19 Recuperação do PlutónioExtracção do plutónio contido no combustívelirradiado, mediante o reprocessamento desteúltimo.

11.5.2.20 Reciclagem do PlutónioReutilização, em reactores nucleares, do plu-tónio recuperado mediante o reprocessamentode combustível irradiado.

11.6 Gestão de Resíduos Radioactivos

11.6.1 Resíduos RadioactivosQuaisquer materiais contendo, ou contamina-dos por, radionuclídeos em concentraçõessuperiores aos valores que as autoridadescompetentes considerem como admissíveisnesses materiais, para uma utilização semcontrolo, e relativamente aos quais não seprevê qualquer uso futuro.

11.6.2 Gestão de Resíduos RadioactivosTodas as operações, administrativas e opera-cionais, que envolvem o manuseamento, otratamento, o acondicionamento, o transporte,o armazenamento transitório e o armazena-mento final (ou definitivo) dos resíduos radio-activos.

11.5.2.7

Page 115: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

134

A(antes) – A(depois)A(antes)

11.6.3 Resíduo AlfaResíduo que contém radionuclídeos emisso-res alfa, em quantidades superiores aos ní-veis de isenção.

11.6.4 Categorias de ResíduosAgrupamentos de resíduos segundo as suascaracterísticas a fim de que cada grupo pos-sa ser submetido às mesmas operações degestão (tratamento, acondicionamento, trans-porte, etc.). A divisão dos resíduos em cate-gorias é efectuada tendo em atenção as for-mas físicas e químicas (resíduos sólidos e lí-quidos, soluções orgânicas e soluções aquo-sas), a radioactividade dos resíduos (resídu-os de baixa, média e alta actividades) e asemi-vida dos radionuclídeos presentes (resí-duos de vida curta ou vida longa).

11.6.5 Acondicionamento dos ResíduosOperação que consiste na conversão dos re-síduos numa forma sólida estável resistenteaos agentes naturais durante os períodos detempo previstos para os armazenamentostransitório e final.

11.6.6 DescontaminaçãoEliminação ou redução da contaminação radi-oactiva de materiais, pessoas ou ambiente.

11.6.7 Armazenamento Transitório Armazenamento dos materiais radioactivossob guarda e controlo permanentes, antes doseu armazenamento final ou da sua elimina-ção.

11.6.8 Armazenamento Final Armazenamento definitivo dos resíduos radio-activos, garantindo o respectivo isolamentoda biosfera, sem necessidade de guarda oucontrolo permanentes. Este armazenamentofinal poderá prever ou não a recuperação ulte-rior dos resíduos radioactivos armazenados.

11.6.9 Resíduo MistoResíduo radioactivo que contém diversosprodutos químicos que podem ter efeitos no-civos sobre o ambiente.

11.6.10 Barreiras MúltiplasSistema que utiliza duas ou mais barreiras in-dependentes para isolar os resíduos do ambi-ente. Essas barreiras podem compreender aincorporação dos resíduos em certos mate-riais, as embalagens ou as barreiras técnicasbem como o meio de armazenamento e o seuambiente.

11.6.11 Termo-fonteExpressão empregue na informação sobre aemissão real ou potencial de um material radi-oactivo a partir de uma determinada fonte.Pode incluir a especificação sobre a compo-sição, a extensão, o valor e o modo de emis-são.

11.6.12 Resíduo TransuranianoResíduo que contém nuclídeos com um núme-ro atómico superior a 92.

11.6.13 Embalagem dos ResíduosContentor usado para o transporte, armaze-namento transitório e armazenamento finaldos resíduos. A operação de acondiciona-mento dos resíduos conduz, por norma, à in-clusão dos produtos do acondicionamentonum contentor.

11.6.14 Célula QuenteCélula fortemente blindada equipada para omanuseamento de substâncias fortemente ra-dioactivas, com a ajuda de telemanipuladores.A observação é possível através de janelasde vidro de chumbo destinadas a proteger ooperador contra os efeitos das radiações. Es-tas células são ventiladas e a radioactividadeambiente, no seu interior, é permanentementecontrolada.

11.6.15 Factor de DescontaminaçãoRelação entre a concentração inicial de maté-ria radioactiva contaminante e o seu conteúdofinal após um processo de descontaminação.

Nota: O termo pode referir-se a um radio-Nuclídeo específico ou à radioactivi-dade global.

11.6.16 Grau de DescontaminaçãoQuociente, expresso em percentagem, da di-ferença entre a concentração total dos radio-nuclídeos antes da descontaminação e aconcentração dos radionuclídeos depois dadescontaminação, pela concentração totaldos radionuclídeos antes da descontamina-ção:

X 100

em que A é a concentração total de radionu-clídeos.

11.6.17 BetumizaçãoProcesso que consiste na incorporação dosresíduos numa matriz de betume com o objec-tivo da sua imobilização.

11.6.18 BetonagemProcesso que consiste na incorporação dosresíduos numa matriz de betão com o objecti-vo da sua imobilização.

11.6.19 VitrificaçãoProcesso que consiste na incorporação dosresíduos numa matriz de vidro com o objecti-vo da sua imobilização.

11.6.20 FloculaçãoProcesso destinado a separar as partículassólidas (frequentemente coloides) de lamasradioactivas, neutralizando a sua carga eléc-trica e permitindo que as partículas neutrali-zadas se aglomerem e decantem. A neutrali-zação é geralmente efectuada por meios elec-troquímicos, introduzindo cargas de sinaloposto por adição ou de um electrólito ou deum outro coloide.

11.6.3

Page 116: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

135

11.6.21 IncineraçãoProcesso que consiste em queimar os resí-duos radioactivos combustíveis, com o objec-tivo de reduzir o seu volume, até à obtençãode um resíduo sob a forma de cinzas.

11.6.22 EvaporaçãoProcesso de concentração dos resíduos radi-oactivos líquidos, por evaporação forçada.

11.6.23 Período RadioactivoIntervalo de tempo ao fim do qual a actividadede uma fonte radioactiva simples (contendoum único radioaNuclídeo) diminui para meta-de, em consequência de desintegrações nu-cleares.Unidade SI: s; outras unidades: dia, ano.

Nota: O período é uma característica físicade cada radioNuclídeo, podendo vari-ar desde menos de um milionésimode segundo até milhões de anos.

11.6.24 Período BiológicoTempo necessário para reduzir a metade, poreliminação biológica, determinada quantidadede uma substância existente num organismo.

11.6.25 Período EfectivoTempo necessário para reduzir a metade ovalor da actividade inicial de uma substânciaradioactiva existente num organismo, poreliminação biológica e por desintegração radi-oactiva.

11.7 Radioprotecção e Impacte Radioló-gico

11.7.1 AceleradorAparelho ou instalação onde são aceleradaspartículas e que emite radiações ionizantescom energia superior a 1 mega-electrão-volt (1 MeV).

11.7.2 ActivaçãoProcesso pelo qual um Nuclídeo estável étransformado num radioNuclídeo, através dairradiação, com partículas ou com radiaçõesgama de alta energia.

11.7.3 Actividade (A)A actividade, A, de uma certa quantidade deum radioNuclídeo, num determinado estadoenergético e num dado momento, é o quocien-te de dN por dt, sendo dN o valor esperadodo número de transições nucleares espontâ-neas desse estado energético no intervalo detempo dt:

A = dN/dt

Unidade SI: becquerel (Bq)

11.7.4 Área ControladaÁrea submetida a regulamentação especial,para efeitos de protecção contra radiações

ionizantes ou para evitar a disseminação dacontaminação radioactiva e cujo acesso écontrolado.

11.7.5 Área VigiadaÁrea devidamente supervisionada para efeitosde protecção contra radiações ionizantes.

11.7.6 Becquerel (Bq) Designação da unidade de actividade. Umbecquerel equivale a uma transição por se-gundo.1 Bq = 1 s-1.

11.7.7 Contaminação RadioactivaPresença indesejada de uma substância ra-dioactiva num local, num material ou num or-ganismo, onde pode ser prejudicial.

11.7.8 Débito de Dose (Taxa de Dose)Quociente entre a dose absorvida num inter-valo de tempo, suficientemente pequeno, e aduração desse intervalo.

11.7.9 DeclaraçãoObrigação de apresentar documentação à au-toridade competente, destinada a comunicar aintenção de levar a efeito uma prática ouqualquer outra acção envolvendo substânciasradioactivas ou radiações ionizantes.

11.7.10 Descarga de Efluentes RadioactivosEmissão controlada de materiais radioactivos,para a atmosfera ou para o meio aquático, porinstalações nucleares ou radioactivas.

11.7.11 Detrimento da SaúdeEstimativa do risco de redução da esperançae qualidade de vida de uma população após aexposição a radiações ionizantes, incluindoperdas por efeitos tanto estocásticos comodeterminísticos.

11.7.12 Dose Absorvida (D)Energia recebida, por unidade de massa, poruma substância exposta a radiações ionizan-tes, num dado ponto:

mD

ddε=

em que εd é a energia média cedida pelasradiações ionizantes à matéria num elementode volume com a massa dm.Unidade SI: gray (Gy).

11.7.13 Dose Efectiva (E) Soma das doses equivalentes, HT, pondera-das para todos os tecidos e órgãos do corpoatravés de factores de ponderação tecidularwT, resultantes de exposição interna ou ex-terna a radiações ionizantes:

TT

THwE ∑=

em que HT é a dose equivalente no tecido T.Unidade SI: sievert (Sv).

11.6.21

Page 117: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

136

11.7.14 Dose Equivalente (HT)Dose absorvida num órgão ou tecido, ponde-rada em função do tipo e da qualidade da ra-diação através do factor de ponderação daradiação, wR:

RTR

RT DwH ,∑=

em que DT,R é a dose média devida à radiaçãoR, absorvida no tecido T.

Unidade SI: sievert (Sv).

11.7.15 Dose Efectiva Comprometida [E(τ)]Soma das doses equivalentes absorvidas nostecidos ou órgãos, HT(τ), em resultado deuma incorporação, cada uma delas multiplica-da pelo factor de ponderação tecidular, wT,

adequado:∑=T

TTHwE )()( ττ

Ao especificar E(τ), τ representa o número deanos em que se faz a integração.Unidade SI: sievert (Sv).

11.7.16 Dose Equivalente Comprometida HT(τ)Dose equivalente total resultante para o teci-do ou órgão T, na sequência de uma incorpo-ração de radionuclídeos ocorrida no instantet0:

∫+

τot

otttHH TT d)()( &

em que )(tHT&

é o débito de dose equivalente

no órgão ou tecido T, num instante t, e τ é operíodo, em anos, durante o qual se realiza aintegração da dose. Quando o período de in-tegração não é especificado, pressupõe-seque seja igual a 50 anos para adultos e a 70anos para crianças.Unidade SI: sievert (Sv).

11.7.17 DosimetriaMedição ou avaliação da dose absorvida, daexposição, da dose equivalente ou das cor-respondentes unidades operacionais.

11.7.18 Efeitos DeterminísticosEfeitos biológicos relacionados com o maufuncionamento ou perda de função de tecidosou órgãos, essencialmente devidos à mortede um número significativo de células. Estesefeitos apenas ocorrem após a exposição aelevadas doses de radiação e surgem poucotempo após a exposição.

11.7.19 Efeitos EstocásticosEfeitos biológicos cuja probabilidade de ocor-rência é proporcional à exposição às radia-ções. Estes efeitos resultam das modifica-ções provocadas a nível celular, nomeada-mente nas cadeias do ADN, e consequentesalterações cromossómicas. Podem surgir mui-to tempo após a exposição (período de latên-cia) e incluem o aumento de risco de cancro ede mutações genéticas hereditárias. Paraefeitos de protecção contra radiações, admi-

te-se a inexistência de um limiar de dose,abaixo do qual estes efeitos não possamocorrer.

11.7.20 EliminaçãoColocação de resíduos num depósito ou numdeterminado local, sem intenção de reaprovei-tamento. A eliminação abrange igualmente adescarga directa autorizada de resíduos noambiente e a sua subsequente dispersão.

11.7.21 Emergência RadiológicaSituação que requer uma acção urgente, a fimde proteger os trabalhadores, membros dopúblico ou uma parte ou a totalidade da po-pulação.

11.7.22 Exposição Processo, acto ou condição de ser exposto aradiações ionizantes.

11.7.23 Exposição Acidental Exposição de indivíduos em consequência deum acidente, com exclusão da exposição deemergência.

11.7.24 Exposição de EmergênciaExposição de indivíduos que executem umaacção rápida, que seja necessária para pres-tar assistência a indivíduos em perigo, evitara exposição de um grande número de pes-soas ou salvar uma instalação ou bens devalor, e que implique a possibilidade de serexcedido um dos limites de dose individual fi-xados para os trabalhadores expostos. A ex-posição de emergência só se aplica a volun-tários.

11.7.25 Exposição PotencialExposição de cuja ocorrência não pode havera certeza, mas cuja probabilidade pode serpreviamente estimada (ex.: acidente base deprojecto).

11.7.26 Factor de Ponderação da Radiação (wR) Fac-tor adoptado para tomar em conta a diferenteeficácia de vários tipos de radiações na indu-ção de efeitos biológicos.

11.7.27 Factor de Ponderação Tecidular (wT)Factor adoptado para tomar em conta a dife-rente sensibilidade dos vários tecidos do or-ganismo aos efeitos das radiações ionizan-tes.

11.7.28 Fonte (de Radiação Ionizante)Aparelho ou substância que emite ou podeemitir radiação ionizante.

11.7.29 Fonte SeladaFonte cuja estrutura impede, em circunstânci-as normais de utilização, qualquer dispersãode substâncias radioactivas no ambiente.

11.7.30 Fonte ArtificialFonte de radiação ionizante produzida peloHomem.

11.7.14

Page 118: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

137

11.7.31 Fonte NaturalFonte de radiação ionizante de origem natural,cósmica ou terrestre.

11.7.32 Gray (Gy)Designação da unidade de dose absorvida.Um gray é igual a um joule por quilograma.1 Gy = 1 J kg-1

11.7.33 Grupo de Referência da PopulaçãoGrupo de indivíduos cuja exposição a umafonte de radiação é razoavelmente homogé-nea e representativa daqueles que, de entre apopulação, estão mais expostos à referidafonte.

11.7.34 IãoÁtomo ou molécula com uma carga eléctricatotal não nula.

11.7.35 IncorporaçãoAbsorção de radionuclídeos por um organis-mo, por ingestão, inalação ou outro processo.

11.7.36 IntervençãoActividade humana destinada a impedir ou adiminuir a exposição dos indivíduos a radia-ções provenientes de fontes que não façamparte de uma determinada prática ou sobre asquais se tenha perdido o controlo, através daactuação sobre tais fontes, sobre as vias detransferência dos radionuclídeos ou sobre ospróprios indivíduos expostos.

11.7.37 IonizaçãoFormação de iões pela adição ou subtracçãode electrões a átomos, ou pelo fraccionamen-to de moléculas, por acção de radiações ioni-zantes.

11.7.38 Limite de DoseValor máximo para a dose resultante da ex-posição a radiações ionizantes, recebida portrabalhadores, aprendizes, estudantes oumembros do público. Este limite aplica-se àsoma das doses resultantes da exposição ex-terna e da incorporação de radionuclídeos.

11.7.39 Médico AprovadoMédico responsável pelo controlo médico dostrabalhadores e cuja qualificação é reconhe-cida pelas autoridades competentes.

11.7.40 Nível de IsençãoValor máximo, estabelecido pelas autoridadescompetentes, que as substâncias radioacti-vas (ou os materiais que contenham substân-cias radioactivas) resultantes de qualquerprática sujeita à exigência de declaração ouautorização não deverão exceder para pode-rem ficar isentas de tais exigências. Estesníveis são expressos em termos de concen-trações de actividade e/ou de actividade to-tal.

11.7.41 Nível de IntervençãoValor de dose (de dose equivalente ou dedose efectiva) evitável, ou valor derivado, apartir do qual se torna necessário adoptar

medidas de intervenção. A dose evitável ouvalor derivado é apenas aquele que se relaci-ona directamente com a via de exposição àqual deverá ser aplicada a medida de inter-venção.

11.7.42 PráticaActividade humana de que pode resultar au-mento da exposição dos indivíduos às radia-ções provenientes de uma fonte artificial oude uma fonte natural. Neste caso, apenas seconsidera prática a actividade em que se pro-cessam os materiais. As situações de expo-sição de emergência não são consideradaspráticas

11.7.43 Precipitação RadioactivaDeposição, ao nível do solo, de substânciasradioactivas provenientes da atmosfera.

11.7.44 RadiaçãoTransmissão de energia sob a forma de partí-culas ou de ondas electromagnéticas.

11.7.45 Radiação ElectromagnéticaRadiação associada a variações mais ou me-nos rápidas dos campos eléctrico e magnéti-co no meio em que se propaga, e caracteri-zada pelo seu comprimento de onda.

11.7.46 Radiação IonizanteRadiação capaz de produzir iões, directa ouindirectamente, por interacção com a matériaonde se propaga.

11.7.47 Radioprotecção (ou Protecção Contra Radia-ções ou Protecção Radiológica)Adopção das medidas adequadas para a pro-tecção de pessoas, bens e ambiente contraos riscos derivados das radiações ionizantes.

11.7.48 RadiotoxicidadeToxicidade atribuível a determinada substân-cia radioactiva, quando incorporada pelo or-ganismo humano, em virtude das suas propri-edades metabólicas e radioactivas.

11.7.49 Restrição de DoseLimitação das doses prospectivas recebidaspelos indivíduos que possam ser provenien-tes de uma determinada fonte, destinada aser utilizada na fase de planeamento da pro-tecção contra radiações, sempre que se pre-tenda proceder à respectiva optimização.

11.7.50 Serviço de Dosimetria AprovadoEntidade responsável pela calibração, leituraou interpretação de dispositivos de monitori-zação individual, pela medição da radioactivi-dade no organismo humano ou em amostrasbiológicas, ou pela avaliação de doses, cujaqualificação para o exercício de tais funçõesé reconhecida pelas autoridades competen-tes.

11.7.51 Sievert (Sv)Designação da unidade de dose equivalentee de dose efectiva. Um sievert equivale a umjoule por quilograma.1 Sv = 1 J kg-1

11.7.31

Page 119: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

138

11.7.52 Substância RadioactivaQualquer substância que contenha um oumais radionuclídeos cuja actividade ou con-centração não possa ser desprezada do pon-to de vista da protecção contra radiações.

11.7.53 Trabalhador ExpostoPessoa submetida, durante o trabalho porconta própria ou por conta de outrém, a umaexposição decorrente de práticas susceptí-veis de provocar doses superiores ao limitede dose para membros do público.

11.7.52

Page 120: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

139

Secção 12

ELECTRICIDADE___________________________________________________

12.1 Produção

12.2 Transporte e Distribuição

12.3 Potência e Energia

12.4 Exploração

Page 121: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

141

ELECTRICIDADE

A electricidade é uma energia derivada que pode serproduzida a partir da maioria das formas energéti-cas. O mais importante processo da sua produçãoconsiste em recorrer a um gerador ou alternador queconverte energia mecânica fornecida por um proces-so térmico ou por uma turbina hidráulica.Na maior parte das suas aplicações, a electricidadeé uma energia de rede que deve ser produzida nomomento do seu consumo. Com efeito, o seu arma-zenamento só é possível indirectamente e em apli-cações muito restritas.Por razões de natureza económica e de qualidadedo fornecimento é aconselhável projectar as redesde transporte e de distribuição em larga escala eexplorá--las de modo interligado.Apenas quinze por cento das necessidades mun-diais de energia final são cobertas pela electricida-de. Contudo, a sua importância é, por diversas ra-zões, muito superior. Existem muito poucas utiliza-ções relativamente às quais se não recorre à elec-tricidade. Acresce que toda uma série de aplicaçõesindispensáveis a uma sociedade moderna dependemda electricidade. Na prática, a iluminação, por exem-plo, depende essencialmente dela.O fornecimento da electricidade não implica o trans-porte de massas inertes para os locais de consumoe os resíduos, se existirem, concentram-se nos lo-cais de produção, podendo assim ser mais facilmen-te controlados e tratados do que se fossem descen-tralizados e dispersos por diversos consumidores.

12.1 Produção

12.1.1 CentralInstalação que converte em energia eléctricaoutra forma de energia.

12.1.2 Central TérmicaCentral na qual a energia primária é converti-da em energia eléctrica utilizando um proces-so termodinâmico.

12.1.3 Central Térmica ClássicaCentral na qual a energia química, contida emcombustíveis fósseis, sólidos, líquidos ougasosos, é convertida em energia eléctricapor meio de uma turbina a vapor.

12.1.4 Central de Ciclo CombinadoInstalação de produção de energia eléctricacompreendendo uma ou mais turbinas a gáscujos gases de energia são dirigidos parauma caldeira que pode ser ou não aquecidapor um combustível complementar. O vaporfornecido pela caldeira é utilizado para accio-nar a turbina a vapor acoplada a um gerador.

12.1.5 Central de Co-geraçãoÉ uma instalação térmica na qual a energiaobtida a partir do combustível é transmitida aum fluído intermédio. Este fluido intermédio édirigido normalmente na totalidade para osgrupos de produção de energia eléctrica,concebidos e equipados de modo a que uma

parte da energia seja utilizada para accionaros grupos e produzir energia eléctrica e a ou-tra parte para fornecer calor para vários fins:indústria, distribuição de calor, etc.

12.1.6 Central NuclearCentral térmica na qual a energia libertada apartir de combustível nuclear é convertida emenergia eléctrica.

12.1.7 Central Hidráulica ou HidroeléctricaCentral na qual a energia mecânica da água éconvertida em energia eléctrica.

12.1.8 Central de BombagemÉ uma central na qual a água pode ser eleva-da para um ou vários reservatórios superiorespor intermédio de bombas e armazenada paraser utilizada mais tarde na produção de ener-gia eléctrica.

12.1.9 Central EólicaInstalação de produção de energia eléctrica apartir da energia cinética do vento.

12.1.10 Central GeotérmicaInstalação de produção de energia eléctrica apartir da energia térmica do solo, provenientede zonas favoráveis da crusta terrestre.

12.1.11 Central SolarInstalação de produção de energia eléctrica apartir da radiação solar, quer seja directamen-te por efeito fotovoltaico, quer seja indirecta-mente por transformação térmica.

12.1.12 Central Térmica a BiomassaInstalação de produção de energia eléctrica apartir da energia térmica resultante da com-bustão da biomassa.

12.1.13 Central de BaseCentral utilizada principalmente para cobrir abase do diagrama de cargas.

12.1.14 Central de PontaCentral utilizada principalmente para cobrir aspontas do diagrama de cargas.

12.1.15 Refrigeração em Circuito AbertoProcedimento que consiste em tomar a águade uma albufeira, lago, mar ou de um cursode água e devolvê-la quente, depois de terpassado pelos condensadores da central, àmesma albufeira ou curso de água.

12.1.16 Refrigeração em Torre de Refrigeração Hú-midaProcedimento que consiste em fazer passar aágua de refrigeração que foi aquecida noscondensadores por torres de refrigeração si-tuadas a jusante onde cede o calor à atmos-fera, principalmente por evaporação, com re-ciclagem posterior nos condensadores.

12.1.1

Page 122: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

142

12.1.17 Refrigeração com Torres de RefrigeraçãoSecaSistema de refrigeração por meio do qual ocalor originado por condensadores se dissipana atmosfera, exclusivamente por convexão,em torres de refrigeração.

12.1.18 Pilha de CombustívelDispositivo electroquímico que permite con-verter directamente energia química em ener-gia eléctrica sem intervenção do ciclo termo-dinâmico e no qual a sua energia eléctrica éproduzida a partir de uma reacção de oxida-ção controlada, que põe em jogo um combus-tível, geralmente o hidrogénio, o metanol ouum hidrocarboneto.

Nota: As pilhas de combustível podem tervárias aplicações, como pequenasfontes de energia em locais isolados.

12.1.19 Consumo Próprio da CentralEnergia eléctrica consumida por uma centralnos seus serviços auxiliares, incluindo o con-sumo quando está fora de serviço, bem comoas perdas dos transformadores principais.

12.1.20 Consumo Especifico Médio de CalorO consumo específico de calor num dado in-tervalo de tempo é o quociente entre o equi-valente calorífico do combustível consumidoe a quantidade de energia eléctrica produzidano intervalo de tempo considerado. Tal comoa energia produzida este consumo pode serbruto ou líquido.

12.1.21 Rendimento da CentralQuociente entre o equivalente calorífico de 1 kWh e o consumo médio de calor por kWhnum determinado intervalo de tempo, normal-mente expresso em percentagem, podendoser bruto ou líquido.

12.2 Transporte e Distribuição

12.2.1 Instalação EléctricaConjunto de obras de engenharia civil, edifí-cios, máquinas, aparelhos, linhas e acessóri-os que servem para a produção, conversão,transformação, transporte, distribuição e utili-zação de energia eléctrica. Esta expressãoaplica-se igualmente a um único conjunto demáquinas, de material ou de circuitos eléctri-cos.

12.2.2 LinhaConjunto de condutores, isoladores e acessó-rios, usado para transportar energia eléctricaentre dois pontos da rede.

12.2.3 Linha AéreaLinha que se situa acima do solo, geralmentecom condutores apoiados em isoladores esuportes apropriados (torres, maciços). Otermo inclui igualmente os acessórios neces-sários (linha de terra).

Nota: Uma linha aérea pode ser tambémformada por cabos.

12.2.4 Cabo SubterrâneoLinha cujos condutores se situam debaixo dosolo ou debaixo de água. Inclui os acessóri-os.

12.2.5 Linha SimplesLinha com um único circuito eléctrico.

12.2.6 Linha MúltiplaLinha com vários circuitos eléctricos.

12.2.7 SupracondutorCondutor eléctrico cuja resistência eléctricaé, em determinadas condições, praticamentenula.

Nota 1: Em física, a resistência eléctrica deum metal ou de uma liga decrescequando a temperatura diminui. A umatemperatura muito baixa característi-ca do material, denominada tempera-tura de ruptura, a resistência eléctri-ca tende bruscamente para zero: ocorpo torna-se supracondutor. Paracertos materiais, a supracondutivida-de desaparece contudo sob o efeitode um campo magnético.

Nota 2: Na construção eléctrica a aplicaçãode técnicas criogénicas poderia criarcondições que favorecem a supra-condutividade. Tais condições permi-tiriam reduzir substancialmente asdimensões dos equipamentos. Para opoder realizar com economia são ne-cessários grandes progressos na in-vestigação fundamental e na tecno-logia dos materiais.

Nota 3: Os desenvolvimentos tecnológicosrelativos aos materiais compostos, li-gas de itrio, de bário, de óxido deenxofre, visam obter uma supracon-dutividade à temperatura mais eleva-da, tendo em vista substituir o hélioliquido (1 K a 4 K) por um gás muitomais económico, por exemplo o azotolíquido ( 63 K a 77 K). Existem con-tudo dificuldades momentâneas rela-tivas a problemas de segurança me-cânica e as soluções só são aplicá-veis em electrónica

12.2.8 Circuito EléctricoConjunto de meios formando um sistema elec-tricamente isolado e que transportam a ener-gia eléctrica.

12.2.9 Circuito de LinhaÉ um elemento de uma linha eléctrica consti-tuído por um conjunto de condutores forman-do um sistema (trifásico ou não), indissociá-vel electricamente, e que transporta energiade um ponto para outro.

12.1.17

Page 123: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

143

12.2.10 Comprimento do Circuito EléctricoMedida dos comprimentos reais dos conduto-res de um circuito eléctrico (tendo em contaas diferenças de nível e de flechas).

12.2.11 TraçadoFaixa de terreno necessária para o estabele-cimento de uma linha aérea ou subterrânea.

12.2.12 Comprimento do TraçadoDistância entre os extremos de uma linha aé-rea ou subterrânea, projectada horizontalmen-te, medida ao longo do eixo do traçado.

12.2.13 Posto de Corte ou Posto de Seccionamento(Instalação de Alta Tensão)Instalação eléctrica na qual, por meio de dis-juntores, se realiza a ligação ou corte selecti-vo das linhas de uma rede ou sistema ou dospontos de entrega.

12.2.14 Subestação EléctricaInstalação da rede concentrada num lugargeográfico determinado com função essencialde repartição de energia e também de transfe-rência de energia eléctrica entre redes a ten-sões diferentes. Essa instalação destina-se àtransformação da corrente eléctrica por um oumais transformadores estáticos, (quando osecundário de um ou mais desses transfor-madores se destina a alimentar postos detransformação ou outras subestações) àtransformação da corrente por rectificadores,onduladores, conversores ou máquinas con-jugadas e à compensação do factor de po-tência por compensadores síncronos ou con-densadores.

12.2.15 Posto de TransformaçãoInstalação eléctrica na qual, por meio detransformadores, se realiza a transferência deenergia eléctrica entre redes a tensões dife-rentes.

12.2.16 Posto de Transformação AT/BTPosto de transformação entre redes de alta ebaixa tensão.

12.2.17 ConversorInstalação eléctrica que serve para transfor-mar um tipo de corrente noutro ou uma fre-quência noutra.

12.2.18 RectificadorInstalação eléctrica que efectua a conversãoda corrente alternada (monofásica ou polifási-ca) em corrente contínua.

12.2.19 OnduladorInstalação destinada a converter correntecontínua em corrente alternada.

12.2.20 Rede EléctricaConjunto de subestações, linhas, cabos e ou-tros equipamentos eléctricos ligados entre sicom vista a conduzir a energia eléctrica pro-duzida pelas centrais até aos consumidores.

12.2.21 Rede Pública

Esta expressão designa uma rede, de propri-edade pública ou privada, explorada princi-palmente com o objectivo de fornecer energiaeléctrica de serviço público.

12.2.22 Rede de InterligaçãoRede que, a nível nacional ou internacional,realiza a ligação que permite os movimentosde energia entre redes, entre centrais ou en-tre redes e centrais, possibilitando o aumentoda rentabilidade e da fiabilidade da alimenta-ção de energia eléctrica.

12.2.23 Rede de TransporteRede utilizada para o transporte de energiaeléctrica, em geral e na maior parte dos ca-sos, dos locais de produção para as zonasde distribuição e de consumo.

12.2.24 Rede de DistribuiçãoRede destinada à distribuição de energia eléc-trica no interior de uma zona de consumo de-limitada.

12.2.25 Rede RadialRede, ou parte de uma rede, total ou parcial-mente constituída por linhas que partem deum centro.

12.2.26 Rede em AnelRede, ou parte de uma rede, total ou parcial-mente constituída por anéis que na maior par-te ou na totalidade estão ligados individual-mente, pelos extremos, à mesma fonte dealimentação.

12.2.27 Rede em MalhaRede, ou parte de uma rede, total ou parcial-mente formada por anéis, ligados nas suasextremidades a fontes de alimentação diferen-tes, ou qualquer conjunto mais complexoconstituído por anéis múltiplos e várias fontesde alimentação.

12.2.28 Alta TensãoTensão cujo valor entre fases é igual ou su-perior a uma tensão dada, variável de paíspara país.

12.2.29 Baixa TensãoTensão cujo valor entre fases é inferior a umatensão dada, variável de país para país (ge-ralmente 1000 volts).

12.2.30 Tensão NominalTensão que figura nas especificações de umamáquina ou de um aparelho, a partir da qualsedeterminam as condições de ensaio e os limi-tes da tensão de utilização.

12.2.31 Tensão de ExploraçãoTensão sob a qual se encontram em serviçoas instalações eléctricas (produção, transpor-te, etc.). A tensão de exploração de um cir-cuito de linha é a tensão normal entre fases àqual funciona geralmente o circuito.

12.2.10

Page 124: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

144

12.2.32 InterligaçãoLigação entre duas ou mais redes, por umaou mais linhas.

12.2.33 Transporte em Alta Tensão em CorrenteContínuaInstalação eléctrica necessária ao transportede corrente contínua (rectificada) e às liga-ções com a rede interligada. Distingue-se otransporte em alta tensão em corrente contí-nua a longas distâncias do acoplamento emcorrente contínua em alta tensão.

12.2.34 Transporte em Alta Tensão em CorrenteContínua a Longas DistânciasInstalação eléctrica que rectifica a correnteeléctrica produzida numa central ou proveni-ente de uma rede interligada, a transporta alongas distâncias por intermédio de linhas oude cabos (cabos submarinos) e a reinjectanuma rede interligada após a conversão.

12.2.35 Acoplamento em Corrente Contínua em AltaTensãoInstalação eléctrica que serve para o acopla-mento de duas redes assíncronas interliga-das, em que os rectificadores e os ondulado-res se situam num edifício comum.

12.2.36 Capacidade de TransporteCarga máxima admissível em permanência deum circuito eléctrico ou uma linha tendo emconta o aquecimento, a estabilidade e a que-da de tensão.

12.2.37 Ponto de EntregaPonto de uma rede no qual se entrega energiaeléctrica a outra rede ou directamente a umconsumidor.

12.2.38 Consumo Próprio de uma RedeConsumo de energia eléctrica nas instalaçõeseléctricas auxiliares ou anexas, necessáriasao bom funcionamento da rede.

12.2.39 Perdas de uma RedePerdas de energia que ocorrem no transportee/ou distribuição de energia eléctrica, na redeconsiderada.

12.2.40 Aparelhagem de Exploração de uma RedeEléctricaConjunto dos equipamentos que serve paraexplorar a rede, isto é, para realizar as mano-bras de seccionamento e de ligação. Englobaos elementos de corte, tais como os disjunto-res, os interruptores em carga e os seccio-nadores, e os elementos de sinalização e devigilância, bem como os que permitem umeventual comando à distância.

12.2.41 Aparelhagem de Protecção de uma RedeEléctricaConjunto dos equipamentos que servem paraproteger a rede contra todas as anomalias eperturbações internas ou externas, entre asquais podem citar-se as sobretensões atmos-féricas, as sobretensões ou avarias internasdevidas aos curto-circuitos ou às manobras,as possíveis deteriorações resultantes da

corrosão e do gelo ou causadas pelo homeme por outros agentes exteriores.

Nota 1: A escolha dos equipamentos de pro-tecção está parcialmente ligada aoregime do neutro da rede (ver12.2.42).

Nota 2: As protecções automáticas que me-lhoram a qualidade de serviço da re-de (ver 12.2.43) compreendem osdispositivos de religação rápida apósum corte e uma religação diferida.

Nota 3: A protecção das redes pode aindaser assegurada por protecções ditas“de distância”, que permitem o desli-gar de uma rede em malha ou o iso-lamento de uma parte avariada.

12.2.42 Regime do Neutro de uma RedeDisposição tomada para a ligação do neutrodo secundário dos transformadores que ali-mentam uma rede polifásica.

Nota: O neutro pode ser posto à terra me-diante:− uma resistência que limite a cor-

rente ou− uma bobina de compensação (bo-

bina de Peterson) para limitar acorrente no caso de avaria numasó fase do circuito (avaria mono-fásica)

O neutro pode, contudo, ficar isolado.

12.2.43 Qualidade de Serviço de uma Rede Eléctri-ca Grau de conformidade com cláusulas con-tratuais entre distribuidor e consumidor, deuma entrega de energia eléctrica num períodode tempo determinado, ou, mais geralmente,grau de perturbação de uma alimentação deelectricidade.

Nota: Os elementos a tomar em conta paradeterminar a qualidade de serviço re-ferem-se: − ao tempo de não fornecimento

programado ou ocasional;− ao respeito de condições de ali-

mentação admissíveis relativas àqueda de tensão máxima aceitá-vel, ao vazio de tensão e ao ní-vel das harmónicas de uma redede corrente alternada.

As cláusulas contratuais de um fornecimentode electricidade e, consequentemente, a qua-lidade de serviço requerida, podem variarconsoante a natureza dos aparelhos eléctri-cos alimentados.

12.2.32

Page 125: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

145

12.3 Potência e Energia

12.3.1 Tipo de CorrenteDistingue-se entre corrente contínua e corren-te alternada.

12.3.1.1 Corrente ContínuaCorrente cuja polaridade e intensidade sãoconstantes.

12.3.1.2 Corrente AlternadaCorrente cuja polaridade e intensidade variamperiodicamente no tempo.

Nota 1: Distingue-se entre corrente monofá-sica e corrente trifásica.

Nota 2: As frequências usuais são: 16 2/3Hz, 50 Hz e 60 Hz.

12.3.2 Potência ActivaPotência média num circuito de corrente al-ternada. Em regime sinusoidal, é igual ao pro-duto da tensão pela corrente activa em valo-res eficazes.

Nota 1: A corrente activa é a componente dacorrente alternada que está em fasecom a tensão.

Nota 2: É a potência utilizável na conversãoem energia mecânica, térmica, quími-ca, luminosa ou sonora.

12.3.3 Potência ReactivaProduto da tensão ou da força electromotrizpela corrente reactiva em valores eficazes.

Nota 1: A corrente reactiva é a componentede uma corrente desfasada de 90°em relação à tensão e não contribuipara fornecer energia, mas aumentaas perdas do sistema.

Nota 2: A corrente reactiva serve para exci-tar os campos magnéticos (nos moto-res ou os transformadores) ou oscampos eléctricos (nos condensado-res).

12.3.4 Potência AparenteProduto (em valores eficazes) da correntepela força electromotriz ou pela tensão, inde-pendentemente da relação de fase entre atensão e a corrente.

Nota: É uma característica importante noprojecto de um equipamento eléctri-co.

12.3.5 Factor de Potência (cos ϕ)Em corrente alternada, o factor de potência éigual à relação entre a potência activa (ex-pressa em W) e a potência aparente (expres-sa em VA). Exprime-se por um número deci-mal (sem dimensões). Permite calcular a po-tência reactiva (expressa em var) a partir dapotência activa (expressa em W).

Nota: O factor de potência indica o rendi-mento de utilização de um equipa-mento eléctrico, podendo os contra-tos de natureza tarifária conter ter-mos relativos à facturação dos dife-rentes níveis do factor de potênciade uma instalação. Vários sistemasou aparelhos podem ser utilizadospara corrigir o factor de potência deuma instalação.

12.3.6 Potência BrutaPotência eléctrica nos terminais do gerador.

12.3.7 Potência ÚtilPotência eléctrica à saída da central.

12.3.8 Potência dos Serviços AuxiliaresPotência eléctrica utilizada pelos serviçosauxiliares de uma central, acrescida das per-das nos transformadores da central (nostransformadores principais).

12.3.9 Potência Eléctrica Máxima PossívelÉ a maior potência eléctrica, consideradaapenas potência activa, que pode ser produ-zida numa central ou num grupo durante umtempo de funcionamento prolongado, supondoem estado de bom funcionamento a totalidadedas suas instalações e em condições óptimasde alimentação (combustível ou água).

12.3.10 Potência Eléctrica DisponívelPotência eléctrica máxima que, em cada mo-mento e num determinado período, poderá serobtida na central ou no grupo, na situação re-al em que se encontra nesse momento, semconsiderar as possibilidades de colocação daenergia eléctrica que seria produzida.

12.3.11 Potência Eléctrica ProduzidaPotência activa efectivamente produzida. Emprincípio, mede-se como se tratasse de umvalor momentâneo, devendo indicar-se o mo-mento a que se refere; contudo, por conven-ção, pode ser expressa a partir da energiaproduzida durante um curto intervalo de tem-po (relação entre a energia produzida e otempo de funcionamento).

12.3.12 CargaÉ o valor, num dado instante, da potênciaeléctrica fornecida ou absorvida, em qualquerponto de um sistema, determinada por umamedida instantânea ou por integração da po-tência durante um determinado intervalo detempo. A carga pode referir-se a um consumi-dor, um aparelho, um conjunto de consumido-res ou de aparelhos, ou uma rede.

12.3.13 Potência de ReservaPotência que pode servir para cobrir os des-vios entre a carga prevista e a real.

12.3.14 Diagrama de CargaÉ a representação gráfica da evolução dacarga em função do tempo. Ao valor maiselevado da carga num dado intervalo de tem-po designa-se por “carga máxima” ou “ponta

12.3.1

Page 126: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

146

de carga”.

12.3.15 Energia de ReservaEnergia eléctrica que serve para cobrir as flu-tuações do consumo ou da produção. Distin-guem-se:

− Disponibilidade: reserva de curta ou lon-ga duração.

− Tempo de intervenção: segundos, minu-tos, horas ou dias. Nas centrais térmi-cas, o tipo de funcionamento determina,designadamente, tempo de intervenção.

− No caso da reserva gigante, o grupo li-gado à rede pode tomar carga imediata-mente.

− No caso da reserva parada, é necessá-rio fazer arrancar um grupo para que elepossa tomar carga.

12.3.16 Potência de Mínimo TécnicoA mais baixa potência com que uma centralpode funcionar em condições técnicas correc-tas.

12.3.17 Potência ÓptimaA potência de um sistema ou de uma centralque corresponde ao rendimento mais elevado.

12.3.18 Potência Máxima ProduzidaMáximo verificado na potência eléctrica pro-duzida por uma instalação, durante um inter-valo de tempo determinado.

12.3.19 Potência MínimaA potência mais baixa num dado período detempo.

12.3.20 Potência GarantidaPotência que pode ser posta à disposiçãocom uma fiabilidade previamente determinada.

12.3.21 Energia Bruta ProduzidaEnergia eléctrica nos terminais dos geradoresproduzida pela instalação, durante um deter-minado período.

12.3.22 Energia Útil ProduzidaEnergia eléctrica à saída da central. Corres-ponde à energia bruta deduzida dos consu-mos auxiliares e das perdas dos transforma-dores.

12.3.23 Factor de CargaO factor de carga de uma central, no decursode um determinado período, é o quociente daenergia eléctrica produzida pela central, nes-se período, pela energia produtível à sua po-tência eléctrica máxima na totalidade do perí-odo.

12.3.24 Energia Entregue à RedeSoma da energia produzida pela própria cen-tral com a que é recebida de outras fontes eque também é fornecida à rede.

12.4 Exploração

12.4.1 Exploração da RedeConjunto de acções que visam a concretiza-ção dos objectivos de gestão e funcionamen-to da rede eléctrica.

12.4.2 Sala de ComandoSala na qual estão instalados os quadros decomando de uma instalação.

12.4.3 Centro de ComandoÓrgão cuja função é conduzir a exploraçãodas instalações de uma rede.

12.4.4 Repartidor de Cargas (Despacho)Órgão cuja função é comandar a entrada emserviço e a saída dos grupos e das centrais,repartindo as cargas. Em geral comandaigualmente a interligação das redes directa-mente interessadas.

12.4.5 Telecomando CentralizadoMétodo de ligar e desligar à distância gruposde consumidores da rede de distribuição utili-zando técnicas de telecomunicações.

12.4.6 Regulação PrimáriaModificação da potência da turbina pelo seuregulador, em função da velocidade de rota-ção (frequência).

12.4.7 Regulação SecundáriaComando do regulador da turbina por uma ou-tra grandeza diferente da velocidade de rota-ção (por exemplo, o regulador da rede).

12.4.8 Regulador da RedeRegulador centralizado (regulador secundário)que actua sobre o regulador das turbinas dealgumas centrais para regular a frequência darede ou uma combinação entre a frequênciada rede e a potência (de interligação) de mo-do a satisfazer os seus valores programados.

12.4.9 Regulação TerciáriaRegulação que se sobrepõe à regulação se-cundária e que permite compensar, até ao fimde um período de facturação, os desvios en-tre a energia fornecida e o valor programado.

12.4.10 Estabilidade da RedeFaculdade de uma rede de voltar ao estadode equilíbrio inicial após o desaparecimentode uma perturbação.Numa rede de transporte de energia podemsurgir problemas de estabilidade devidos àscaracterísticas da própria rede e à presençade diversas fontes de injecção (ou de produ-ção) de energia separadas (por exemplo dascentrais eléctricas). Em caso de interligaçãode grandes redes eléctricas, os problemaspodem ser resolvidos por meios de acopla-mentos adequados.

12.3.5

Page 127: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

147

Secção 13

AQUECIMENTO A DISTÂNCIA___________________________________________________

13.1 Termos Gerais

13.2 Instalações

13.3 Potência Calorífica e Duração de Utilização

13.4 Quantidades de Calor e Temperaturas

13.5 Grandezas Características da Produção,Distribuição e Abastecimento

Page 128: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

149

AQUECIMENTO A DISTÂNCIA

Em quase todos os domínios da actividade humana,o consumo de energia resulta, em grande parte, deaplicações térmicas, caloríficas e frigoríficas. Osprocessos correspondentes, as instalações e osequipamentos dos utilizadores são tratados na Sec-ção 4 - Usos da Energia, compreendendo os seguin-tes aspectos: aquecimento dos locais, climatização,calor industrial, confecção dos alimentos, aqueci-mento de águas, refrigeração, congelação, etc.Por outro lado, outras secções dedicadas às formasde energia primária contêm termos relativos à produ-ção e ao consumo de calor e de frio e ainda àtransformação em energia derivada.O interesse crescente - sobretudo nos países cujatemperatura média anual é baixa - por um abasteci-mento de calor a partir de uma rede tanto para osconsumidores domésticos como para os serviçospúblicos e para a indústria, e ainda o desenvolvi-mento do recurso ao calor a distância que entretantosurgiu, levaram à introdução da presente Secção.Em muitos casos, os termos relativos ao aquecimen-to urbano no que toca às redes, às característicasdo abastecimento, aos consumidores e às tarifas(ver Secção 1) não diferem daqueles que são utili-zados para outras energias de rede, como a electri-cidade e o gás. Assim, esta Secção apenas contémtermos muito específicos referentes ao abasteci-mento de calor a distância.

13.1 Termos Gerais

13.1.1 Calor a DistânciaEnergia calorífica de rede para o abasteci-mento de calor a consumidores domésticos,dos serviços ou industriais, sob a forma deágua quente ou de vapor. O calor é produzidocentralizadamente numa central de produçãocombinada calor-electricidade ou numa centralde aquecimento. Também pode provir de umaoutra fonte de calor, por exemplo da recupe-ração de calor. É utilizado para o aquecimen-to de locais, para o aquecimento de água pa-ra os processos de produção, etc.

13.1.2 Agente Portador de CalorFluido ou matéria, na maioria dos casos águaou vapor, que serve para o transporte e aarmazenagem de calor.

13.2 Instalações

13.2.1 Central de AquecimentoInstalação que produz exclusivamente calor apartir de outros produtos energéticos.

13.2.2 Central de Produção Combinada (Co--geração)Instalação que produz electricidade e calor apartir de outros produtos energéticos (ver5.6.3).

13.2.3 Central de Ciclo Combinado com Motor deCombustão InternaInstalação equipada com um motor de com-bustão que acciona um alternador para pro-dução de electricidade, dispondo, ainda, deum sistema de recuperação de calor (ver5.6.4).

13.2.4 Acumulador de CalorInstalação que serve para compensar osdesvios entre a produção e o consumo decalor.

13.2.5 Transformador de CalorInstalação que serve para realizar as condi-ções de temperatura, de pressão e de quali-dade do agente portador de calor, necessári-as à exploração da rede (ver 4.5.5 - Permuta-dor de Calor).

13.2.6 Conduta de Aquecimento a DistânciaConduta isolada termicamente e seus acessó-rios, que serve para o transporte de calor porintermédio de um fluido portador de calor ten-do em vista o abastecimento de calor a dis-tância.

13.2.7 Rede de Calor a DistânciaSistema de condutas para a distribuição decalor por intermédio de um fluido portador decalor. Tal como para as outras energias derede, existem diversas configurações de re-des: em malha, em estrela e em anel (ver1.4.5 e 12.2.25, 12.2.26 e 12.2.27).

13.2.8 Rede Primária, Canalização PrincipalRede de calor a distância com origem numafonte de calor que alimenta por vezes umarede secundaria com parâmetros físicoseventualmente diferentes.

13.2.9 Rede de Água de AquecimentoRede na qual o fluido portador de calor é aágua. Existem redes de águas quente e redesde água sobreaquecida (temperaturas supe-riores a 110 ºC - 120 ºC).

13.2.10 Rede de VaporRede na qual o fluido portador de calor é ovapor.

13.2.11 Galeria de Aquecimento a DistânciaConstrução subterrânea dentro da qual seencontram as condutas de aquecimento a dis-tância.

13.2.12 Colocação em TerraColocação de condutas de aquecimento a dis-tância directamente na terra, por oposição àcolocação em galerias ou ao ar livre

13.2.13 Subestação de PrédioConjunto dos equipamentos do posto de liga-ção (ver 12.2.40) da rede de transporte decalor às instalações do consumidor e dosequipamentos da central do prédio que asse-guram a transferência, a distribuição e porvezes a transformação do fluido portador decalor primário.

13.1.1

Page 129: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

150

13.3 Potência Calorífica e Duração deUtilização

13.3.1 Potência CaloríficaQuociente da quantidade de calor fornecidadurante um certo período pela duração desseperíodo. Para o calor a distância utilizam-seos termos: potência calorífica máxima possí-vel, potência nominal, potência de ponta, po-tência de reserva, potência disponível, po-tência garantida, etc., tal como para o abas-tecimento de electricidade e de gás.

13.3.2 Carga CaloríficaPotência calorífica pedida num ponto e numinstante dado. A potência calorífica máximapedida durante um certo período é a cargacalorífica máxima.

13.3.3 Dia de AquecimentoDia durante o qual a temperatura exterior mé-dia se torna inferior a uma temperatura de re-ferência determinada (temperatura limite deaquecimento). O produto do número de diasde aquecimento durante um ano pela diferen-ça entre a temperatura interior, fixada para olocal a aquecer, e a média aritmética dastemperaturas exteriores médias dos dias deaquecimento (ver grau-dia 5.2.13) é umagrandeza característica da necessidade decalor.

13.3.4 Período de AquecimentoPeríodo durante o qual se deve fornecer calora um utilizador para manter na sua habitação,ou outro local de consumo, uma temperaturadeterminada. A temperatura, o calor fornecidoou a potência durante um período de aqueci-mento são representadas por curvas de fre-quência (ver 1.3.22) ou cronológicas (ver1.3.21).

13.4 Quantidades de Calor e Tempera-turas

13.4.1 Quantidade de CalorEnergia calorífica produzida, armazenada,transportada, retirada ou consumida. Define-se como o produto da massa do fluido porta-dor de calor pela diferença dos calores espe-cíficos deste fluido antes e depois do pro-cesso de troca.

13.4.2 Calor RetiradoQuantidade de calor retirada da rede por umconsumidor de calor no ponto de entrega. Éigual ao calor útil entregue pelo distribuidor decalor a esse consumidor.

13.4.3 Temperatura Limite de AquecimentoTemperatura exterior média ao longo do dia apartir da qual ou até à qual o calor é retirado.

13.4.4 Temperatura de “Ida”Temperatura do fluido portador de calor antesda retirada de calor.

13.4.5 Temperatura de “Volta”Temperatura do fluido portador de calor de-pois da retirada de calor.

13.5 Grandezas Características da Pro-dução, Distribuição e Abasteci-mento

13.5.1 Coeficiente de Produção de Calor duma Cen-tral de Produção Combinada Calor- -ElectricidadeQuociente da quantidade de calor entregue àrede de distribuição pela produção líquida deelectricidade. O coeficiente da produção deenergia eléctrica é o inverso do anterior.

13.5.2 Carga Calorífica por Unidade de SuperfícieQuociente da soma das potências caloríficasde todos os utilizadores ligados à rede pelasuperfície da zona alimentada.

13.5.3 Carga Térmica por Unidade de SuperfícieQuociente da carga calorífica máxima numazona pela superfície desta zona.

13.5.4 Consumo de Calor por Unidade de Superfí-cieQuociente do consumo de calor numa zonadurante um certo período (p.e., um ano) pelasuperfície dessa zona.

13.3.1

Page 130: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

151

Secção 14

ENERGIA SOLAR___________________________________________________

14.1 Termos Gerais

14.2 Técnica – Colectores Solares

14.3 Aplicações Térmicas de Energia Solar

14.4 Conversão Directa da Radiação Solar em Electricidade

Page 131: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

153

ENERGIA SOLAR

O vocabulário que respeita à energia solar foi deli-beradamente limitado em função de consideraçõesde ordem prática :- Se bem que as energias do vento, da água, da

biomassa, etc., sejam de origem solar, elas sãousadas noutras secções porque as tecnologiasusadas para as explorar são específicas.

- Primária (e mesmo primordial), a energia solarconstitui uma fonte universal de calor e de luz.Contudo, limita-se o emprego do termo aos ca-sos em que ela é captada e explorada mediantedispositivos adaptados para o efeito, com ex-clusão da sua utilização directa.

- Salientam-se essencialmente as característicasde utilização dos equipamentos (após uma rápi-da análise de noções fundamentais) pois queexistem numerosas obras orientadas para a fí-sica e a tecnologia dos componentes.

14.1 Termos Gerais

14.1.1 Radiação GlobalSoma das radiações solares, directa e difusa,recebidas numa superfície (a partir de um ân-gulo sólido de 2π sr).

14.1.2 Radiação DirectaParte da radiação solar incidente provenientedo disco solar sem mudança de direcção.

14.1.3 Radiação DifusaParte da radiação solar incidente provenientede todas as direcções (à excepção do discosolar) após difusão na atmosfera (moléculas,aerossóis, nuvens) e eventuais reflexões nasuperfície terrestre (solo, mar, árvores, edifí-cios, etc.).

14.1.4 Radiação InfravermelhaRadiação correspondente a comprimentos deonda compreendidos entre 760 nm e 1 mm.

Nota 1: Deve distinguir-se o domínio infra-vermelho da radiação solar (760nm a5 µm aproximadamente) e o da radia-ção terrestre (acima de 5 µm).

Nota 2: Entre 50 µm e 1 mm a radiação é ge-ralmente denominada infravermelhalongínqua.

14.1.5 Iluminação Energética da Radiação Solar(Irradiância)Fluxo de radiação solar incidente sobre umasuperfície de área unitária por unidade detempo. É uma densidade de potência. Unida-de SI : watt por metro quadrado, W/m2.

Nota: Integrado ao longo de um período de-finido, o fluxo de radiação solar inci-dente sobre a unidade de superfíciechama-se irradiação ou insolação de

exposição (energética). Ainda queexpressa em unidades do sistema SIem J/m2, utilizam-se frequentementeoutras unidades de energia (kWh), detempo (hora, dia, ano) ou de superfí-cie (cm2) que devem então ser espe-cificadas.

14.1.6 Constante SolarIntensidade da radiação solar fora da atmos-fera terrestre por unidade de tempo e por uni-dade de superfície, num plano normal à radia-ção, quando o sol e a terra estão à sua dis-tância média; considera-se igual a 1367 W/m2

(± 5 W/m2).

14.1.7 Altura do Sol (Altitude Solar)Ângulo entre a recta que une o centro do dis-co solar ao ponto de observação e o planohorizontal que passa pelo ponto de observa-ção.

Nota : No mesmo sistema de coordenadascelestes horizontais, o azimute é oângulo entro o plano vertical quepassa pelo Sol e o plano vertical quecontém a direcção sul ; o azimutepermite referir o traço do Sol no planohorizontal.

14.1.8 Ângulo de IncidênciaÂngulo entre a recta que une a centro do dis-co solar ao ponto de observação e a normalao plano de observação.

Nota: O ponto da esfera celeste definidopela normal ao plano de observaçãochama-se zénite.

14.1.9 DeclinaçãoÂngulo formado pela direcção do Sol (ao meiodia solar) e o plano do equador.

Nota: A declinação varia ao longo do ano.No hemisfério norte varia entre+23,75º no solstício de Verão e -23,75º no solstício de Inverno. Énula nos equinócios.

14.1.10 AlbedoFracção do fluxo da radiação solar incidente,directa ou difusa, reenviada em todas as di-recções por reflexão ou difusão na superfíciede recepção.

Nota: O albedo é uma noção prática quecorresponde à reflectância de umasuperfície em toda a gama espectralda radiação solar sem tomar em con-sideração as variações ligadas aoângulo de incidência, que podem con-tudo serimportantes.

14.1.11 Céu Claro (Céu Sereno)Céu sem nuvens.

14.1.12 Coeficiente de TurvaçãoCoeficiente que caracteriza a quantidade deaerossóis (micropartículas essencialmente di-

14.1

Page 132: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

154

fusoras) na vertical do lugar. Este coeficientepermite calcular a atenuação da radiação di-recta por difusão sobre os aerossóis, não sópara um comprimento de onda específico,mas também para cada um dos comprimentosde onda (e, portanto, para o conjunto do es-pectro solar) se se conhecer a lei da variaçãocorrespondente.

Nota: O coeficiente de turvação β de Ångs-tröm corresponde ao comprimento deonda de 1 µm e está geralmentecompreendido entre 0,02 (céu muitopuro) e 0,20 (céu poluído). Outroscoeficientes de turvação são igual-mente usados (β de Schuepp, β deValko). Contudo, só a Influência dosaerossóis é tomada em consideraçãonestes diversos coeficientes, en-quanto que a atenuação da radiaçãodirecta também depende fortementeda difusão molecular e da absorçãodos gases atmosféricos (ozono, va-por de água, etc.).

14.1.13 Factor de Turvação (Factor T de Linke)Número de atmosferas supostas puras e se-cas que seria necessário acumular para obtero mesmo grau de atenuação no solo da radia-ção solar directa que aquele que se verificana realidade.

Nota : Este factor depende da quantidadede ozono, de vapor de água e de ae-rossóis; depende também ligeiramen-te da altura do Sol e varia, assim, aolongo do dia (para condições do con-teúdo atmosférico constantes). É umfactor empírico, prático para as apli-cações energéticas. Os seus valoreshabituais estão compreendidos entre2 (céu puro) e 6 (céu poluído).

14.1.14 EmissividadeRelação entre a capacidade de radiação tér-mica própria de um corpo e a do corpo negrosimilar à mesma temperatura.

Nota: A emissividade traduz o poder deemissão de um corpo que varia como comprimento de onda.

14.1.15 Capacidade de Emissão Energética (Emi-tância)Quociente entre a quantidade total de energiaemitida por uma superfície a uma determinadatemperatura e a respectiva área.

14.1.16 Coeficiente de Absorção (Absorvência)Relação entre a radiação absorvida por umasuperfície e a radiação incidente sobre essasuperfície.

14.1.17 Factor de Transmissão (Transmitância)Relação entre a radiação que atravessa umdado material e a radiação incidente sobre asuperfície irradiada desse material.

14.1.18 Factor de Reflexão (Reflectância)Relação de calor entre a radiação reflectidapor uma superfície e a radiação incidente so-bre essa superfície. Depende também docomprimento de onda.

14.1.19 AM 1 (Ar Massa 1)Mínima massa de ar que seria atravessadapela radiação solar se o astro estivesse nozénite, para uma instalação situada ao níveldo mar, no caso de céu claro (condiçõesnormalizadas).

Nota : A massa de ar realmente atravessa-da varia consoante o inverso de senoda altura do Sol (ver 14.1.7) e au-menta em função da turvação atmos-férica.

14.1.20 Efeito de EstufaEfeito pelo qual a radiação infravermelha am-biente é retida num espaço fechado. Uma co-bertura de vidro ou de um outro material,transparente à radiação solar incidente, ab-sorve a radiação infravermelha interna demaior comprimento de onda (>2,5 µm). No va-zio, metade da energia absorvida é remetidapara o espaço fechado.

Nota: O efeito de estufa produzido, entreoutros, pelo dióxido de carbono a-tmosférico tem como consequênciapossível o reaquecimento da superfí-cie terrestre (ver 7.2.9).

14.1.21 Duração da Exposição ao Sol (Duração deInsolação)Duração da exposição de uma superfície àacção da radiação solar directa.

14.1.22 Coeficiente de Insolação (Fracção de Expo-sição ao Sol)Relação entre a duração da insolação efecti-va e a duração da insolação máxima teorica-mente possível.

Nota : A duração da insolação máxima teo-ricamente possível pode ser facil-mente calculada ou indicada peloserviço meteorológico para um lugarperfeitamente livre, mas deve sereventualmente corrigida dos efeitosde obstrução devidos a obstáculosorográficos ou outros.

14.1.23 PiranómetroAparelho de medida da iluminação energéticada radiação solar sobre uma superfície; medea radiação solar global.

Nota : Ainda que normalmente se destine amedir a radiação global, o aparelhopode, com a ajuda de um anel móvelque esconde o disco solar, servir pa-ra medir a radiação difusa (difusóme-tro)

14.1.13

Page 133: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

155

14.1.24 PireliómetroAparelho de medida da radiação directa sobreuma superfície perpendicular aos raios sola-res.

14.1.25 Direito SolarConjunto dos elementos legislativos e regula-mentares relativos à utilização da energiasolar.

14.1.26 Céu PuroEstado do Céu caracterizado por um elevadonúmero de atmosferas supostas puras e porum baixo número de partículas difusoras.

14.1.27 Céu PoluídoEstado do céu caracterizado por um baixonúmero de atmosferas supostas puras e porum elevado número de partículas difusoras.

14.2 Técnica - Colectores Solares

14.2.1 Colector SolarDispositivo destinado a recolher a radiaçãosolar incidente para convertê-la, em geral, emenergia térmica a transferir para um fluido por-tador de calor.

Nota : Em certos casos, o termo colectorpode aplicar-se exclusivamente àparte que recebe a radiação solar(superfície absorvente).

14.2.2 Colector Solar com Circulação de ArColector Solar no qual é utilizado o ar comofluido portador de calor.

14.2.3 Colector Solar com Circulação de LíquidoColector solar no qual é utilizado um líquidocomo fluido portador de calor .

Nota : No caso de se tratar de um líquidonão circulante diz-se colector acu-mulador. Poderia também dizer-secolector solar com líquido.

14.2.4 Colector Solar sem Concentração (ColectorSolar Plano)Colector solar que não utiliza dispositivos deconcentração.

Nota 1: Este tipo de colector utiliza a radia-ção solar global.

Nota 2: Os principais tipos de colectores pla-nos com líquido são: os colectoresde lâmina fluida entre duas placas,os colectores de tubos e alhetas, oscolectores de tubagem integrada ("rollbond"), etc.

14.2.5 Colector Solar ConcentradorColector solar constituído por reflectores, len-tes ou outros elementos ópticos destinados aconcentrar os raios solares que penetrampela abertura do colector, sobre uma zona fo-cal cuja superfície é menor do que a da aber-tura do colector.

Nota 1: Este tipo de colector utiliza essenci-almente a radiação solar directa.

Nota 2: Entre os principais tipos de colecto-res concentradores utilizados distin-guem--se aqueles que actuam por refrac-ção (colectores de lentes) e aquelesque actuam por reflexão (colectoresde espelhos). As superfícies reflecto-ras destes últimos podem ser de for-ma hemisférica, parabólica, cilíndrico- -parabólica ou cónica.

14.2.6 Colector de VazioColector geralmente de baixa concentraçãono qual se faz o vazio entre a superfície ab-sorvente e a cobertura.

14.2.7 CoberturaMaterial(is) transparente(s) que recobre(m) aabertura do colector solar e que, exposto(s) àradiação solar, retém(êm) a radiação infra-vermelha da superfície absorvente por efeitode estufa (ver 14.1.20).

14.2.8 Superfície AbsorventeParte do colector que absorve a radiação so-lar, convertendo-a em calor que é cedido aofluido portador de calor.

Nota: No caso de um colector plano, a su-perfície absorvente é uma superfícieescura e geralmente baça.

14.2.9 Abertura do ColectorÁrea da secção frontal de um colector atra-vés da qual a radiação solar directa normalpode atingir a superfície absorvente, directa-mente ou por reflexão.

14.2.10 ConcentradorParte do colector solar concentrador que fo-caliza a radiação solar incidente.

14.2.11 Factor de ConcentraçãoRelação entre a abertura do concentrador e aárea do absorsor.

14.2.12 Superfície SelectivaSuperfície cujas propriedades ópticas variamcom o comprimento de onda da radiação inci-dente. Distinguem-se :

- as superfícies caracterizadas porum elevado coeficiente de absor-ção para a radiação solar e umabaixa capacidade de emissãoenergética para a radiação infra-vermelha ;

- as coberturas que reflectem a ra-diação infravermelha de grandecomprimento de onda.

Nota : Designa-se por colector selectivo umcolector equipado com qualquer dassuperfícies selectivas mencionadas.

14.1.24

Page 134: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

156

14.2.13 Rendimento do ColectorRelação entre a quantidade de energia real-mente aproveitada por um colector solar, du-rante um intervalo de tempo dado, e a quanti-dade de energia solar incidente sobre a su-perfície do colector durante o mesmo inter-valo de tempo.

Nota : Na prática, cada sistema colectorpossui uma certa inércia térmica.Portanto, as medidas de rendimentosão efectuadas com base nas medi-das de registos efectuados duranteum período de tempo com condiçõesconstantes (dados climáticos, tempe-ratura do colector).

14.2.14 Coeficiente Global de Perdas de um Colec-torParâmetro que caracteriza as perdas energé-ticas do colector para o ambiente.

14.2.15 Inclinação do ColectorÂngulo formado pelo plano do colector e oplano horizontal.

14.2.16 Fluido Portador de Calor (Circuito Primário)Meio, tal como o ar, a água ou outro fluidoque passa através da superfície absorventeou que está em contacto com ela e que extraido colector a energia térmica captada.

14.2.17 Fluido de Transferência (Circuito Secundá-rio)Fluido por intermédio do qual o calor captadoé armazenado ou é distribuído directamente.

14.2.18 Sistema de ArmazenamentoReservatório(s) isolado(s) contendo o(s) ma-terial(is) para armazenamento do calor.

14.2.19 Acumulador de CalorMaterial utilizado no sistema de armazena-mento no qual a maior parte da energia térmi-ca é armazenada sob a forma de calor latenteou de calor sensível.

14.2.20 Zona Focal (de um Colector Solar)Zona de concentração dos raios solares apósreflexão ou refracção num colector solar, dotipo concentrador.

14.3 Aplicações Térmicas da EnergiaSolar

14.3.1 Arquitectura SolarConjunto das soluções arquitecturais quepermitem a recolha, o armazenamento e a dis-tribuição de energia solar incidente sobre umedifício, pela utilização combinada de paredesopacas e transparentes, da massa térmica doedifício, da circulação natural do ar, tendo emconta as condições climáticas locais (siste-mas passivos).

14.3.2 Parede TrombeDivisória de uma habitação constituída poruma parede grossa (40 cm) de cor escura si-tuada atrás de um vidro e que serve paracaptar a energia solar. Esta última é transfe-rida para o interior da casa por convecção na-tural do ar durante o dia através de orifíciosexistentes na base e no topo da parede. Du-rante a noite a parede irradia o seu calor parao interior da casa.

14.3.3 Aquecimento Solar Passivo (Sistema Passi-vo)Sistema que utiliza directamente os compo-nentes dos edifícios (por exemplo, janelasconvenientemente orientadas, paredes Trom-be) para a recolha, o armazenamento e a dis-tribuição da energia solar incidente.

14.3.4 Aquecimento Solar Activo (Sistema Activo)Sistema que utiliza colectores solares paratransferir uma parte da energia solar incidentesobre um edifício para um fluido portador decalor; a energia térmica assim recolhida é ar-mazenada e redistribuída por um sistema deaquecimento convencional.

14.3.5 Esquentador SolarSistema de captação de energia solar que uti-liza esta energia para aquecer ou pré-aquecera água destinada sobretudo a fins domésticos(água quente sanitária).

14.3.6 Lago SolarRecipiente de água (piscina, tanque, lago)destinado à captação de energia solar e do-tado de um gradiente de salinidade que permi-te manter uma estratificação térmica invertida(água mais quente em profundidade).

14.3.7 Secagem SolarUtilização da energia térmica de origem solarpara a secagem de produtos agrícolas ou in-dustriais.

Nota: A secagem ao ar livre é a mais utili-zada. Contudo, apenas se pode con-siderar como secagem solar aquelaque envolve um equipamento.

14.3.8 Fogão SolarColector solar com ou sem concentração quepermite a utilização de energia térmica reco-lhida para cozinhar alimentos.

14.3.9 Forno SolarForno a muito alta temperatura obtida porconcentração dos raios solares sobre o mate-rial submetido a tratamento térmico.

14.3.10 HelióstatoSistema que compreende um dispositivo ab-sorvente ou reflector orientável de tal modoque a radiação solar directa seja absorvida oureflectida num sítio fixo qualquer que seja aposição da Terra durante o dia.

14.2.13

Page 135: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

157

Nota : O dispositivo é, quase sempre, umespelho e emprega-se, por vezes, otermo helióstato para designar o pró-prio espelho orientável.

14.3.11 FocoPonto de concentração dos raios solaresapós reflexão ou refracção num forno solar ounum colector concentrador.

14.3.12 Bomba Solar TérmicaBomba accionada por intermédio de um ciclotermodinâmico cuja fonte quente é alimentadapor energia solar.

14.3.13 Central HeliotérmicaInstalação concebida para transferir a energiasolar para um fluido portador de calor e trans-formar seguidamente a energia térmica assimaproveitada em energia eléctrica.

Nota: Por exemplo, uma central de torre éuma central heliotérmica compreen-dendo uma torre em cuja parte supe-rior está montada uma superfície ab-sorvente onde é captada e converti-da a radiação solar directa reflectidapor meio de helióstatos.

14.3.14 Central Solar EólicaCentral com uma chaminé que utiliza a corren-te ascendente de ar aquecido por efeito deestufa sob uma grande superfície de colecto-res. A corrente de ar acciona um turbogeradorpara produzir energia eléctrica.

Nota: A zona coberta pelos colectores po-de ser utilizada para culturas, tendoem conta as suas características deestufa.

14.4 Conversão Directa da RadiaçãoSolar em Electricidade

14.4.1 Célula Fotovoltaica (Célula Solar, Pilha So-lar)Dispositivo que utiliza o efeito fotovoltaico pa-ra converter directamente a radiação solar emenergia eléctrica.

Nota : As células solares utilizam sobretudosilício monocristalino. O emprego desilício policristalino, de silício amorfoou de outros materiais de base e denovos métodos de fabricação, porexemplo em lingotes, tende a fazerbaixar os custos das células.

14.4.2 Módulo SolarMontagem de células solares interligadas queconstituem o elemento de base manipulável etransportável de um sistema fotovoltaico. Adensidade de ocupação define a relação entrea superfície total de todas as células e a su-perfície do módulo sobre o qual elas se en-contram dispostas.

Nota : O conceito de densidade de ocupa-ção é aplicável, de modo mais gené-rico, à caracterização da relação en-tre a superfície dos elementos úteise a ocupação total de um equipamen-to.

14.4.3 Painel SolarConjunto de módulos solares, montados emsérie, em paralelo ou de forma mista. A estru-tura global constituída por estas diferentesconfigurações de painéis e seus suportesconstituem um gerador solar cujas caracterís-ticas podem ser definidas (superfície ocupa-da, corrente fornecida, etc.).

14.4.4 Características das Células Solares

14.4.4.1 Corrente de Curto-Circuito de uma CélulaSolarCorrente fornecida por uma célula solar comos terminais em curto-circuito, nas condiçõesAM 1 à temperatura de 300 K (salvo especifi-cação em contrário).

14.4.4.2 Tensão em Vazio de uma Célula SolarTensão nos terminais de uma célula solar emcircuito aberto, nas condições AM 1 à tempe-ratura de 300 K (salvo especificação em con-trário).

14.4.4.3 Potência de Ponta de uma Célula SolarPotência máxima obtida numa célula solar nascondições normalizadas AM 1 à temperaturade 300 K (salvo especificação em contrário).

14.4.4.4 Rendimento de uma Célula SolarRelação entre a potência de ponta obtida nu-ma célula e a potência da radiação solar nelaincidente nas condições normalizadas AM 1 àtemperatura de 300 K (salvo especificaçãoem contrário).

14.4.4.5 Resistência Série de uma Célula SolarResistência equivalente em série com umacélula ideal e que representa a queda de ten-são óhmica na célula real.

Nota: A célula ideal é uma célula fictíciasem impedância interna.

14.4.4.6 Resistência Shunt de uma Célula SolarResistência equivalente em paralelo com umacélula solar ideal e que representa as perdasde isolamento na célula real.

14.4.4.7 Rendimento Óptico de uma Célula SolarRelação entre a iluminação energética da ra-diação solar que incide sobre a parte fotos-sensível da célula e a iluminação energéticada radiação solar que incide sobre toda a cé-lula.

14.4.4.8 Resposta Espectral de uma Célula SolarRelação entre a corrente fornecida pela célu-la, com os terminais curto-circuitados, e ailuminação energética incidente numa bandaestreita de comprimento de onda (em geral in-ferior ou igual a 10 nm), expressa em funçãodo comprimento de onda a 300 K (salvo es-

14.3.11

Page 136: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

158

pecificação em contrário).

14.4.4.9 Factor de RecobrimentoRelação entre a área da célula recoberta demetal e a área total da célula.

14.4.4.10 Factor de CargaRelação entre a potência de ponta obtida nu-ma célula e o produto da tensão em vaziopela corrente de curto-circuito (ver 14.4.4.1 e14.4.4.2).

14.4.4.11 Relação de Concentração GeométricaRelação entre a área da parte fotossensívelde uma célula solar e a área total dessa cé-lula.

14.4.4.12 Relação de Concentração RealProduto da relação de concentração geomé-trica pelo rendimento óptico de uma célula.

14.4.5 Sistema HíbridoCélula solar que compreende um sistema dearrefecimento no qual a energia térmica cap-tada pelo meio de arrefecimento é recuperadae utilizada.

14.4.6 Aplicações FotovoltaicasInicialmente a conversão fotovoltaica utilizou-se sobretudo nos engenhos espaciais (satéli-tes artificiais).Actualmente, desenvolvem-se também aplica-ções terrestres para as telecomunicações, naprotecção catódica de oleodutos, na sinaliza-ção, na electrificação de povoados isolados,etc.A alimentação eléctrica autónoma pode em-pregar-se também em instalações tais comofaróis, refúgios, escolas e hospitais isolados,electrificação doméstica individual ou de pe-quenas colectividades (electrificação rural devilas ou electrificações colectivas afastadasda rede eléctrica). Também se podem ligarcentrais fotovoltaicas a uma rede. O fotovol-taico é igualmente utilizado como alimentaçãointermédia (carga de baterias) ou miniaturiza-da. Aplicações sanitárias e de desenvolvi-mento rural multiplicam-se também sob a for-ma de refrigeradores solares (para a culturade vacinas, p.e.), bombas de água solares ououtros equipamentos que podem funcionarigualmente aproveitando as propriedades tér-micas da energia solar.

14.4.4.9

Page 137: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

159

Secção 15

ENERGIA DA BIOMASSA___________________________________________________

15.1 Termos Gerais

15.2 Processos de Transformação

15.3 Exploração da Biomassa

Page 138: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

161

ENERGIA DE BIOMASSA

A exploração da biomassa com fins energéticosbaseia-se tanto em processos artesanais que utili-zam as matérias-primas disponíveis in loco, comoem métodos industriais ou semi-industriais orienta-dos para uma produção significativa de produtosque substituem os combustíveis fósseis.

A sua utilização deve ter presente a preocupaçãoda protecção do ambiente, da utilização dos recur-sos locais, das economias de energias clássicas,da diversificação da produção, etc. O respectivovocabulário reflecte a diversidade destas preocu-pações, sendo idêntico ao utilizado pelos ecologis-tas, pelos economistas, pelos agrónomos, etc.,daí resultando por vezes uma certa imprecisão.

Do mesmo modo, as classificações da biomassasão diferentes conforme o ponto de vista sob oqual são encaradas: o da economia ou o da agro-nomia, por exemplo.

É por isso que nos limitámos aqui a retomar ape-nas o vocabulário mais corrente, sem preocupa-ções de hierarquia ou de harmonização entre ostermos específicos utilizados.

15.1 Termos Gerais

15.1.1 BiomassaMatéria orgânica não fóssil, de origem biológi-ca, que pode eventualmente ser exploradapara fins energéticos. Ainda que as diferentesformas de energia de biomassa continuem aser classificadas como renováveis, é conve-niente notar que a sua taxa de renovação évariável; ela é modelada por ciclos sazonais ediários de fluxo solar, por factores climáticosaleatórios, por técnicas culturais, pelo ciclode crescimento das plantas e pode ser afec-tada por uma exploração demasiadamente in-tensa. De qualquer forma, numa média esta-tística, podemos considerá-las como renová-veis por ciclos anuais.

15.1.2 Biomassa PrimáriaMatéria vegetal de crescimento relativamenterápido que pode ser utilizada, directamente ouapós transformação, na produção de energia(recursos naturais e plantações energéticas).

15.1.3 Biomassa SecundáriaSubprodutos resultantes da utilização da bio-massa na produção de fibra, alimentos ou ou-tros produtos, ou resíduos da agro-pecuária eda preparação de alimentos ; tais subprodu-tos e resíduos resultam sobretudo de trans-formações de carácter físico. Nesta categoriaincluem-se os resíduos das indústrias agrí-colas e florestais, os estrumes e os esgotos,entre outros. A sua utilização deriva em si-multâneo das preocupações relativas à defe-sa do ambiente e da sua possibilidade de va-

lorização energética (ver: 15.1.5). Em certoscasos, a valorização dos resíduos, nomea-damente a dos produtos lenhosos utilizadoscomo combustíveis, está associada à do pro-duto principal: bagaço nas destilarias, coquee bagaço moído nos lagares, etc.

Nota: Esta distinção entre biomassa primá-ria e secundária baseia-se em facto-res económicos. Os ecologistas in-cluem na biomassa primária os resí-duos de vegetais que não sofremqualquer transformação química oubiológica. Podemos distinguir os dife-rentes tipos de biomassa consoantea natureza do seu principal consti-tuinte : biomassa lenhosa, biomassacom glucídios (celulose, amidos), bi-omassa com lípidos (oleaginosas), oque determinará os tipos de produtosfornecidos e os tipos de tratamento aaplicar.

15.1.4 BioconversãoTransformação da energia solar em biomassapor meio de um processo biológico e, por ex-tensão, transformação da biomassa com oobjectivo de obter energia utilizável.

15.1.5 Valorização de um ResíduoAtribuição de um determinado valor a um re-síduo, em função da sua capacidade energé-tica e ou da possibilidade de originar outrosprodutos com um dado potencial energético.

15.2 Processos de Transformação

15.2.1 Processos de Bioconversão

15.2.1.1 FermentaçãoProcesso de conversão biológica no qual abiomassa é submetida à acção de microrga-nismos seleccionados e sofre uma conversãoenzimática que produz em geral fases gaso-sa, líquida e sólida.

15.2.1.2 Fermentação AeróbiaConversão enzimática da biomassa na pre-sença de ar. Este processo permite obteradubos naturais mas tem pouco interesse pa-ra a produção de energia.

15.2.1.3 Fermentação AnaeróbiaConversão enzimática ao abrigo do ar quepode produzir materiais energéticos e eventu-almente resíduos sólidos valorizáveis (ex :adubos). Utiliza-se :

- a fermentação alcoólica que é produzidaessencialmente em anaerobiose e na qualse distingue a fermentação acetonobutíli-ca (produção de ABE : acetona, butanol,etanol utilizado como terceiro solventepara misturas de gasolina-álcool) e a fer-mentação etanólica;

15.1

Page 139: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

162

- a fermentação metânica ou digestão me-tânica que permite obter biogás (ver15.3.7). Como esta se produz em estritaanaerobiose, o termo é frequentementeutilizado como sinónimo de fermentaçãoanaeróbia.

15.2.1.4 Bactérias MesófilasBactérias que são activas a temperaturaspróximas da temperatura ambiente (t≤35 ºC ou

t≤308 K) e que constituem os principais agen-tes de conversão da biomassa secundária.

15.2.1.5 Bactérias TermófilasBactérias que são activas a temperaturas su-periores à temperatura ambiente (t≥50 ºC ou

t≥323 K). São necessárias para a decomposi-ção de matérias com alto grau de polimeriza-ção (por exemplo, matérias lenhosas) conti-das em certas biomassas primárias e em par-ticular na madeira.

Nota: Estas bactérias são igualmente utili-zadas para melhorar os rendimentose diminuir os custos nos processosnormalmente assegurados por bacté-rias mesófilas.

15.2.2 Processos Termoquímicos

15.2.2.1 CombustãoProcesso termoquímico para obtenção directade calor.

15.2.2.2 PiróliseDecomposição térmica da biomassa na au-sência de oxigénio e a alta temperatura(t>200 ºC). Os produtos obtidos são constitu-ídos, em geral, por misturas complexas deácidos, álcoois, aldeídos e fenóis, os quais,para serem valorizados, devem ser separadospor métodos apropriados. O resíduo gasoso éconstituído por uma mistura de baixo podercalorífico contendo, portanto, pouco metanopuro (menos de 50 %). O resíduo sólido éprincipalmente constituído por carvão de ma-deira que pode substituir o carvão de coqueem siderurgia.

15.2.2.3 Processos Termoquímicos com OxidaçãoParcial e Reacções CatalíticasEstes processos conduzem a fases gasosasricas em H2, CO e N2. Mediante processos ca-talíticos pode chegar-se a obter gás naturalde substituição, combustíveis líquidos sinté-ticos, carburantes de síntese para motoresfixos ou móveis, assim como subprodutosquímicos aproveitáveis.

Nota: A gaseificação na presença de oxi-génio é mais complexa do que a ga-seificação na presença do ar e permi-te obter um gás que não contém azo-to.

15.2.2.4 Hidroliquefação (Hidrogenação Catalítica)Tratamento das matérias orgânicas a altas

pressões na presença de um corpo hidroge-nado, a temperaturas da ordem dos 300 ºC.Com o auxílio de catalisadores podem obter-se óleos com um bom teor combustível.

15.2.3 Processos Físicos Auxiliares para a Explo-ração da BiomassaExiste um certo número de processos físicosassociados às tecnologias de conversão dabiomassa para o seu condicionamento prévio:compactação, granulação, trituração, densifi-cação, etc., secagem, prensagem ou filtra-gem, destinados a reduzir o alto teor em águainicial ou a recuperar os produtos obtidos (porexemplo perfuração dos campos de estrumeem cujas camadas profundas se forma meta-no por fermentação “in situ", destilação, de-cantação e outros processos de separaçãodos produtos).

15.3 Exploração da Biomassa

15.3.1 Plantação EnergéticaPlantação de espécies de crescimento rápido,renováveis ciclicamente e permitindo obteruma grande quantidade de matéria-prima des-tinada à produção de combustíveis e carbu-rantes de síntese. Podem distinguir-se:

As plantações energéticas terrestres :1) ou agrícolas que utilizam a man-

dioca, a cana do açúcar, a eufór-bia, etc., como produtos de base;

2) ou silvícolas, que utilizam asplantações de árvores de cresci-mento rápido, tais como o euca-lipto ou o "pinus radiata", com finsenergéticos ;

As plantações energéticas marinhas: planta-ções na plataforma costeira que se baseiamnas extraordinárias capacidades de cresci-mento de algumas algas gigantes que, emcondições climáticas apropriadas, ultrapas-sam muitas vezes as capacidades das melho-res plantações terrestres. Obtiveram-se efei-tos positivos a partir da “macrocystis pyrife-ra";

As plantações energéticas de água doce queutilizam igualmente plantas de crescimentomuito rápido, por exemplo os jacintos deágua.

Nota : Por vezes designam-se por plantasenergéticas as espécies selecciona-das pelo seu crescimento rápido, cul-tivadas nas diferentes plantações ouquintas energéticas.

15.3.2 DestilariaInstalação industrial de produção de álcool.

Nota: Para a produção de etanol existemdestilarias autónomas que transfor-mam em álcool toda a biomassa ve-getal entrada, ou destilarias anexasassociadas, por exemplo, a fábricas

15.2.1.4

Page 140: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

163

de açúcar.

15.3.3 CarvoeiraTermo genérico que designa uma instalaçãode transformação de madeira em carvão demadeira, independentemente da sua forma,dos materiais utilizados e do seu rendimento.Tal instalação pode incluir equipamentos co-mo: fossas, fornos, etc.

15.3.4 GasogénioReactor no qual se faz a combustão de pro-dutos vegetais sob oxidação parcial (ver15.2.2.3). O gás assim obtido é de baixo po-der calorífico e designa-se por gás pobre.

15.3.5 DigestorAparelho que possibilita a fermentação anae-róbia da biomassa (ver 15.2.1.3).

15.3.6 Biocarburante ou BiocombustívelCarburante ou combustível produzido a partirda biomassa (exemplo : álcool carburante).

15.3.7 BiogásGás constituído principalmente por uma mis-tura de metano e de dióxido de carbono eproveniente de fermentação anaeróbia (ditafermentação metânica) da biomassa. O meta-no obtido depois da separação designa-se porbiometano.O gás de estrumeira, o gás de estrume deporco, o gás dos pântanos e o gás dos esgo-tos públicos são exemplos de formas naturaisde produção (mais ou menos controlada e ex-plorada) de biogás.

15.3.8 Etanol (Álcool Etílico)Álcool produzido pela fermentação de plantasque contêm glicose, tais como a cana deaçúcar, a beterraba, etc., ou por hidrólise se-guida de fermentação a partir de matériasamiláceas ou celulósicas.

Nota: O etanol pode ser misturado comprodutos derivados do petróleo paraobtenção de um combustível com in-teresse económico.

15.3.9 Metanol (Álcool Metílico)Álcool produzido sobretudo por síntese quí-mica, após gaseificação de produtos carboni-zados (a partir principalmente da madeira).

Nota: O metanol é considerado como umcarburante de síntese com interesseeconómico.

15.3.10 Carvão de MadeiraProduto da combustão lenta e incompleta damadeira.

15.3.11 Lenha (Madeira para Queima)Conjunto de recursos lenhosos, troncos eeventualmente ramagens, comercializados ounão, utilizados com fins energéticos por com-bustão directa.

Nota: Em numerosos países em desenvol-vimento, a madeira para queimaconstitui o principal combustível, emparticular para cozinhar os alimentose também, por vezes, para aqueci-mento. Uma utilização demasiada-mente intensiva dos recursos de ma-deira pode conduzir a uma desflores-tação prejudicial. O seu consumo po-de reduzir-se ou melhorando os lo-cais de queima ou por tratamentoprévio da madeira (por exemplo, car-vão vegetal).

15.3.12 Óleos VegetaisÓleos extraídos de certas plantas oleagino-sas (exemplo : girassol, colza, etc.) que po-dem ser utilizados como carburantes nos mo-tores diesel, em certas condições.

15.3.4

Page 141: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

165

Secção 16

ENERGIA EÓLICA___________________________________________________

16.1 Física

16.2 Tecnologia

Page 142: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

167

2

1

2

1

27

16

ENERGIA EÓLICA

A energia eólica está directamente ligada à activi-dade solar no planeta, criando diferenças de tem-peratura e, consequentemente, diferenças de den-sidade e da pressão atmosférica.As diferenças de pressão e as forças de Coriolisderivadas da rotação da terra dão origem, por suavez, a movimentos de massas cuja componentehorizontal é o vento.A energia eólica produzida por estas correntes aé-reas só está disponível com uma intensidade vari-ável; as possibilidades de extracção desta energiavaria de local para local e, no mesmo local, com oregime de ventos, desde a acalmia total até àscondições extremas de furacão. Contrariamente àenergia solar, a disponibilidade em energia eólica,embora variável, não é influenciada pela alternân-cia diurna--nocturna.A presente Secção inclui os termos físicos e téc-nicos ligados ao aproveitamento da energia dovento em cujo desenvolvimento futuro se baseiamfortes esperanças.

16.1 Física

16.1.1 Coeficiente de Potência (Rendimento Aero-dinâmico)Relação entre a potência mecânica no veio ea potência correspondente a uma velocidadedada do vento, não perturbado, sobre a su-perfície total de passagem (ver 16.1.18).

16.1.2 Efeito de ProximidadeEfeito pelo qual a potência de uma turbina di-minui devido à presença de outra(s) instala-da(s) a uma determinada distância medida apartir dessa turbina.

16.1.3 Força de SustentaçãoComponente da força resultante do vento so-bre um perfil na direcção perpendicular à ve-locidade relativa do vento, estando o rotor emmovimento.

16.1.4 Força de CoriolisForça que resulta da interacção entre a velo-cidade de um corpo, medida num referencialque não seja de inércia e a aceleração dessereferencial, medida num referencial de inércia.

16.1.5 Força de PropulsãoComponente da força resultante do vento so-bre um perfil na direcção do movimento desseperfil.

16.1.6 Força de ResistênciaComponente da força resultante do vento so-bre um perfil, na direcção da velocidade rela-tiva do vento.

16.1.7 Força NormalComponente da força resultante do vento so-bre um perfil, perpendicular à corda do perfil.

16.1.8 IsoventoLinha de velocidade média constante do ven-to.

Nota: As condições para a determinação doisovento devem ser previamente es-pecificadas.

16.1.9 Equação da Potência do VentoA potência do vento de um aerogerador comuma superfície de passagem A, para umavelocidade do vento não perturbado V∞

e uma

densidade do ar ρ é definida pela fórmula:

W = CP ρ AV∞3

onde CP é o coeficiente de potência cujo va-lor máximo é de 16/27.Este valor de 16/27 foi evidenciado pela pri-meira vez por Betz e é comummente admitidocomo sendo a potência máxima do aerogera-dor.O valor efectivo da potência é frequentemen-te referido ao valor máximo através do rendi-mento aerodinâmico:

W = ρ AV∞3 x η

Nota 1: O valor 16/27, considerado como limi-te, é uma aproximação, visto que nãotem em consideração a densidade doar ρ como uma função da temperatu-ra, da pressão do ar e do teor dehumidade.

Nota 2: A lei de Betz é uma aproximação nocálculo da potência da central eólicaporque a densidade do ar é conside-rada como constante aquando da suapassagem através do rotor.

16.1.10 Pressão do VentoForça por unidade de superfície exercida pelovento num local bem determinado, medida so-bre uma superfície perpendicular à direcçãodo vento.

16.1.11 Relação de Velocidade MáximaRazão entre a velocidade periférica máxima ea velocidade do vento não perturbado.

Nota : Esta razão permite a comparação en-tre diferentes tipos de turbinas eóli-cas.

16.1.12 Rendimento de BetzRazão entre a potência desenvolvida por umaturbina e a potência teórica máxima disponí-vel, calculada segundo a lei de Betz (ver16.1.9).

16.1.13 Superfície de PassagemProjecção do corpo de revolução descritopelo rotor sobre um plano perpendicular à di-recção do vento não perturbado.

16.1.14 Velocidade do VentoRelação entre o caudal (m3/s) e a superfície(m2) atravessada pelo vento.

16.1.1

Page 143: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

168

16.1.15 Velocidade de Arranque do VentoVelocidade do vento a partir da qual a turbinaeólica começa a fornecer uma potência útil aoveio, correspondente a uma velocidade perifé-rica bem determinada numa dada turbina.

16.1.16 Velocidade de Corte do VentoVelocidade do vento a partir da qual a turbinaeólica deixa de fornecer potência ao veio, pa-ra uma velocidade periférica bem determinadanuma dada turbina.

16.1.17 Velocidade Crítica (Velocidade de “Furling”)Velocidade do vento para a qual o dispositivode protecção eventualmente existente na tur-bina é activado para evitar que esta estejasubmetida a esforços mecânicos perigosos.

16.1.18 Velocidade do Vento não PerturbadoVelocidade do vento a montante da turbina enão influenciada por ela.

16.1.19 Velocidade Óptima do Vento não PerturbadoValor da velocidade do vento para a qual émáxima a potência desenvolvida por unidadede superfície varrida pelo rotor da turbina.

16.1.20 Força do VentoClassificação de um determinado intervalo develocidades do vento, expressa por exemplona escala de Beaufort.

Nota : A escala de Beaufort classifica a for-ça do vento em 13 categorias dife-rentes, baseadas na velocidade dovento. Elas vão da força 0 (0 m/s –0,2 m/s) até à força 12 (> 32,7 m/s).

16.1.21 Frequência da Força do VentoTempo total num determinado período, nor-malmente um ano, durante o qual predominaum valor da força do vento.

16.1.22 Vento GeostróficoVento resultante exclusivamente do gradientede pressão e das forças de Coriolis.

16.2 Tecnologia

16.2.1 AerogeradorInstalação na qual uma turbina movida pelovento acciona um gerador de energia eléctri-ca.

Nota 1: Os aerogeradores podem ser aplica-dos na produção de pequenas e mé-dias potências e são particularmenteúteis no caso de sistemas isolados.

Nota 2: O termo usado correctamente nosEUA é: WECS (Wind Energy Conver-sion System).

Nota 3: Parque eólico é um conjunto de aero-geradores para produzir energia eléc-trica.

16.2.2 Turbina Eólica, Moinho de VentoDispositivo que permite transformar a energiacinética do vento em energia mecânica.

Nota: As aplicações das turbinas eólicasestão essencialmente ligadas à pro-dução de força motriz fixa ou deelectricidade. Neste caso, utiliza-sede preferência a designação aeroge-rador (ver 16.2.1). Existem tambémaplicações das turbinas eólicas nabombagem de água para rega, etc.

16.2.3 PáElemento de uma turbina que transforma, soba acção do vento, a energia cinética da cor-rente de ar em energia mecânica no eixo daturbina.

16.2.4 Raio de um Perfil de PáDistância entre o centro aerodinâmico do per-fil da pá e o eixo de rotação, medida no planoperpendicular ao eixo de rotação.

16.2.5 Raio Máximo (Raio de uma Pá)Distância máxima entre o centro do perfil dapá e o eixo de rotação, medida no plano per-pendicular ao eixo de rotação.

16.2.6 Relação Altura/Diâmetro de uma TurbinaEólica de Eixo VerticalRazão entre a projecção, perpendicularmenteao eixo de rotação, de uma pá e o dobro doraio da pá.

16.2.7 Rotor DarrieusRotor de uma turbina, normalmente de eixovertical ou perpendicular à direcção do vento,frequentemente de 2 ou 3 pás. O rotor Dar-rieus é independente da direcção do vento.

16.2.8 Rotor SavoniusRotor de uma turbina, normalmente de eixovertical ou perpendicular à direcção do vento,constituído por dois semi-cilindros deslocadosum em relação ao outro.

16.2.9 SolidezRazão entre a superfície coberta pelas pás ea superfície de passagem (ver 16.1.13)

Nota: Trata-se de uma definição geral. Umadefinição mais precisa requer o co-nhecimento do tipo de turbina consi-derada.

16.2.10 Turbinas com Sistemas CanalizadoresTurbinas com um dispositivo que conduz arti-ficialmente a corrente de ar para a superfíciede passagem.

16.2.11 Turbinas de Eixo VerticalTurbinas com um rotor de eixo vertical. Ge-ralmente, são dos tipos Darrieus ou Savonius.

16.2.12 Turbinas de Eixo HorizontalTurbinas providas de um rotor de eixo hori-zontal. Geralmente, este é do tipo hélice.

16.1.15

Page 144: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

169

16.2.13 EsteiraZona a jusante da turbina na qual se manifes-ta a influência desta sobre a velocidade dovento não perturbado, podendo provocar tur-bulência.

16.2.13

Page 145: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

171

Secção 17

ENERGIA DOS OCEANOS___________________________________________________

17.1 Generalidades

17.2 Energia Produzida pelo Movimento das Marés

17.3 Energia Produzida pelo Movimento das Ondas

17.4 Energia Produzida por Correntes Oceânicas

17.5 Energia Produzida por Gradiente Térmico

17.6 Energia Produzida por Gradiente de Salinidade

Page 146: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

173

ENERGIA DOSOCEANOS

A energia dos oceanos pode ser aproveitada a par-tir da exploração da energia das marés, das on-das, dos gradientes de salinidade e térmicos e dascorrentes marítimas, por meio de instalações quesão normalmente de pequena dimensão ou experi-mentais. A sua implementação em grande escalanecessitaria investigações mais pormenorizadasquer do ponto de vista técnico, quer do ponto devista económico.

Tratando-se de uma forma de energia cujo aprovei-tamento é recente, a terminologia correspondenteencontra-se ainda pouco evoluída.

17.1 Generalidades

17.1.1 Energia dos OceanosEnergia que pode ser aproveitada por meio daexploração de certas características físicasou químicas dos mares: energia das marés,energia das ondas, gradientes térmicos, gra-dientes de salinidade, correntes marítimas,etc.

Nota: Tratando-se de fontes de energiadestinadas à satisfação da procurados consumidores, as energias dosoceanos deveriam normalmente sercompletadas ou consideradas comoapoio de uma fonte de energia maisdisponível ou ser acumuladas recor-rendo a um sistema de armazena-mento de energia.

17.2 Energia Produzida pelo Movimentodas Marés

17.2.1 Energia MaremotrizEnergia que pode ser utilmente recuperadaexplorando o potencial energético devido àdeslocação vertical de uma massa de água adiferentes níveis ou à energia cinética devidaà corrente (corrente das marés), provocadapelo fluxo e refluxo (maré alta e maré baixa).A energia das marés resulta das forças degravitação do Sol, da Lua e da rotação terres-tre.

Nota: Para as centrais maremotrizes, ver10. 1. 11.

17.2.2 Amplitude das MarésDiferença de níveis de água entre as marésalta e baixa.

17.2.3 Amplificação das MarésEfeito pelo qual a amplitude das marés sobreas costas se torna maior que a amplitude dasmarés no alto mar, devido às ondas queavançam para terra e se deformam à medida

que entram progressivamente em águas me-nos profundas; e igualmente devido às ondasreflectidas sobre a costa que reforçam as on-das que avançam na direcção desta. Os doisefeitos contribuem para a amplificação dasmarés que podem ser influenciadas na suaimportância pelo perfil natural das costas oupor construções especiais e que não sãoatribuíveis à sobreposição de uma maré comoutra.

17.2.4 Ressonância de Estuário (Ressonância deBaía)Efeito pelo qual a amplitude da maré num es-tuário ou numa baía se torna superior à ampli-tude da maré no alto mar, devido a uma res-sonância que ocorre quando a configuraçãodo estuário ou da baía é da ordem de grande-za do comprimento de onda da maré de modoque uma frequência de oscilação livre naturaldo estuário ou da baía se encontra em fasecom a frequência de oscilação da maré, nãotendo o sistema qualquer outra fonte de ener-gia que não seja a maré.

Nota: A ressonância de estuário ou a res-sonância de baía e a amplificaçãodas marés podem produzir-se simul-taneamente.

17.2.5 Barragem de MarésObra de retenção que atravessa uma baía ouum estuário e é destinada a captar a águaproveniente da maré na ou nas bacias forma-das pela barragem, por um lado, e, por outrolado, pelo estuário a montante da corrente oupela costa da baía. A barragem pode serconstruída para formar duas bacias separa-das permitindo uma exploração mais fácil daenergia maremotriz.

17.2.6 Bacia de ArmazenamentoBacia formada pela construção de uma barra-gem na qual a água, proveniente de uma maréascendente, isto é, de vagas reflectidas pelabarreira vertical ou por um sistema de bomba-gem, pode escoar-se, ser captada e armaze-nada até que a diferença entre o nível deágua na bacia e o nível de água exterior àbacia seja suficiente para permitir a produçãode energia.

17.2.7 Central Maremotriz FlutuanteInstalação sobre uma base flutuante que ex-plora a energia cinética do fluxo e do refluxopor meio de rodas de água, hélices ou turbi-nas a hélice ou de turbinas hidráulicas debaixa queda.

17.2.8 Canal de Alimentação da Central MaremotrizCanal que transporta a água da maré para (oua partir de) uma máquina funcionando graçasà energia hidráulica ou até uma bacia de cap-tação.

17.2.9 Exploração de uma Central Maremotriz paraProdução de Energia de PontaUtilização das possibilidades de armazena-mento de energia de um sistema maremotriz,de modo a contribuir para a satisfação da

17.1

Page 147: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

174

0M

procura de energia eléctrica de ponta de umarede, no quadro de um programa preestabele-cido.

17.3 Energia Produzida pelo Movimentodas Ondas

17.3.1 Energia das OndasA energia total de uma onda é a soma daenergia potencial do fluido deslocado a partirdo nível médio da água entre a cava e a cris-ta da onda com a energia cinética das partí-culas da água em movimento. A energia dasondas resulta das forças do vento, que porseu lado são devidas à energia solar.

Nota: A potência das ondas pode ser cal-culada, aproximadamente, pela se-guinte fórmulaHss

22 Tee/2 quilowatts por metro de fren-te de onda em que Hs é a altura signi-ficativa da onda (medida desde acrista até à cava) em metros (igual a4 vezes o desvio médio quadráticoda elevação da superfície durante amedida de uma amostragem, frequen-temente igual a um período de cercade 20 minutos) e Te é o período ener-gético, em segundos, calculado apartir do espectro energético deriva-do da medida das amostragens (vernota 17.3.2).

17.3.2 Espectro das OndasDescrição da configuração energética dasondas durante a medida de uma amostragem(frequentemente cerca de 20 minutos).

Nota: Apresentado habitualmente comouma distribuição com a frequência daonda (f) em abcissa e a energia numabanda de frequências estreita (E(f))em ordenada. Um espectro a duasdimensões ou direccional tem umadimensão adicional para a direcçãodas ondas (θ).Os momentos do espectro têm umaimportância particular para caracteri-zar um conjunto de ondas ; o enési-mo momento (Mn) define-se como se-gue:

∫0∞ f n E(f) df.

Hs (ver 17.3.1) é definido por 4e Te por M-1/M0.A potência das ondas é pois 7,82 M -1 kW por metro de frente deonda.

17.3.3 Mar Agitado (Forte, Muito Forte)Parte do espectro energético contendo ondasque foram criadas pelo vento que as influen-cia (isto é, são produzidas num tempo recen-te e a pequena distância).

17.3.4 VagaParte do espectro energético contendo ondas

que escaparam à influência do vento que ascriou. Como a vaga é criada normalmente apartir de fontes mais distantes, ela cai nor-malmente numa banda de frequência estreitada zona de baixas frequências do espectro.

17.3.5 Comprimento da CristaDistância entre as cristas adjacentes das va-gas, medidas perpendicularmente à direcçãoda propagação.

17.3.6 Frente de OndaSuperfície imaginária perpendicular à propa-gação da vaga e movendo-se à velocidade defase da onda. O mar real pode ser considera-do como sendo composto de múltiplas frentesde onda. Algumas delas, mas não todas, po-dem mover-se nas mesmas direcções.

17.3.7 Dispositivo Utilizador da Energia das OndasDispositivo destinado a captar a energia dasondas para a conversão em energia utilizável,que pode ou não ser energia eléctrica e quepode ou não ser transmitida para o litoral.

17.3.8 Gerador Accionado pelas OndasDispositivo de extracção de energia das on-das que a converte em energia eléctrica.

17.3.9 Turbina de Ar utilizando a Energia das On-dasTurbina que, na maior parte dos casos, ac-ciona um gerador eléctrico que utiliza, comofluido motor, o ar comprimido pelo sistemapneumático concebido para extrair energia apartir dos movimentos ou das pressões dasondas.

17.3.10 Turbina de Baixa QuedaTurbina concebida para funcionar com gran-des volumes de água de baixa energia poten-cial, tal como a energia maremotriz ou a dife-rença de altura entre a crista e a cava deuma onda.

17.3.11 Ponto AbsorventeDispositivo para utilizar a energia das ondasque pode absorver energia proveniente simul-taneamente de todas as direcções com ren-dimento aproximadamente igual e que é depequena dimensão em comparação com ocomprimento médio da onda.

Nota : Se bem que uma teoria linear pudes-se demonstrar que um ponto absor-vente extrai energia de uma frente deonda tendo várias vezes a sua largu-ra, não foi ainda possível desenvol-ver um sistema prático para o reali-zar.Isto é devido ao comportamento nãolinear que invalida a teoria para todasas amplitudes de ondas, excepto asmais fracas; estas não têm qualquerinteresse para a transformação daenergia das ondas.

17.3.12 "Pato"Dispositivo para utilizar energia das ondasque consiste numa coluna cilíndrica comprida,

17.3.1

Page 148: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

175

de eixo horizontal, na qual está disposta umasérie de corpos oscilantes (ou "patos"); aelectricidade é produzida pelo movimento rela-tivo desses corpos oscilando em torno do ei-xo.

17.3.13 JangadaDispositivo para utilizar a energia das ondasque consiste numa série de pontões relativa-mente pouco profundos, ligados por charnei-ras; a electricidade é produzida pelo movi-mento angular relativo.

17.3.14 Coluna de Água OscilanteDispositivo para utilizar a energia das ondasque consiste essencialmente numa caixa semfundo com um orifício na parte superior; asondas fazem oscilar a coluna de água dentroda caixa, provocando um fluxo de ar oscilanteatravés do orifício, fazendo assim funcionaruma turbina de ar.

17.3.15 Rectificador da Energia das OndasDispositivo montado no fundo do mar que in-corpora reservatórios de alto e de baixo nível,com válvulas que funcionam num só sentido,dispostas de maneira a permitir que a águaproveniente das cristas das ondas se escoeno reservatório superior e fora do reservatórioinferior em direcção à cava da onda; o fluxoentre os reservatórios faz funcionar uma tur-bina de baixa queda.

17.3.16 Bolsa FlexívelDispositivo que utiliza a energia das ondas,que consiste num conjunto de bolsas flexí-veis cheias de ar flutuando à superfície eatadas à parte superior de um casco submer-so que contém canais de alta e baixa pressãoligados a uma turbina de ar. As cristas dasvagas esvaziam as bolsas, deslocando o arno canal de alta pressão ; na cava das on-das, as bolsas enchem-se novamente de ar apartir do canal de baixa pressão.

17.3.17 Carga da OndaForças exercidas pelas ondas sobre estrutu-ras submersas e semi-submersas, calculadaspara formar a base de estruturas que devemresistir às forças da onda.

17.3.18 Resposta EstruturalAptidão da estrutura de um dispositivo de ex-tracção de energia das ondas para extrairenergia dos movimentos ou das pressões dasondas do mar.

17.3.19 Compensação das MarésMedidas necessárias para compensar os efei-tos das mudanças do nível do mar, proveni-entes das marés, sobre os dispositivos deextracção da energia das ondas, em particu-lar no caso de esquemas com canal de com-pensação e nos sistemas que incluem a liga-ção ao fundo do mar, como parte do seu me-canismo de recuperação de energia.

17.3.20 Concentração da OndaSistema para aumentar a potência da ondanuma certa zona utilizando dispositivos (tais

como placas submersas) para concentrar porrefracção e nesse espaço a energia das on-das de uma frente de ondas mais afastadas.

17.3.21 Controlo de FaseControlo que actua no mecanismo de extrac-ção de energia das ondas fazendo parar cicli-camente um corpo ou um fluxo de ar em res-sonância e desta forma maximizar a quanti-dade de energia que é extraída.

17.4 Energia Produzida por CorrentesOceânicas

17.4.1 Centrais de Corrente Oceânica Submarina(Moinhos Submarinos)Instalações que comportam volantes, propul-sores ou "pára-quedas", concebidas para re-cuperar a energia das correntes submarinas econvertê-la em energia utilizável.

17.5 Energia Produzida por GradienteTérmico

17.5.1 Gradiente Térmico dos OceanosDiferença de temperatura entre a temperaturadas águas oceânicas profundas e a tempera-tura da superfície da água dividida pela pro-fundidade do mar .

17.5.2 Conversão da Energia Térmica dos OceanosExploração das diferenças de temperaturaexistentes entre a superfície e o fundo dosoceanos (gradiente térmico), tendo em vista aprodução de energia utilizável. Uma tal dife-rença de temperatura constitui um sistematérmico que pode ser utilizado para vaporizare condensar um fluido motriz tal como o pro-pano ou o amoníaco, para accionar uma tur-bina ou qualquer outro motor térmico.

17.6 Energia Produzida por Gradientede Salinidade

17.6.1 Gradiente de SalinidadePressão osmótica que aparece na interfaceda água doce e da água salgada, no local on-de os rios entram no mar ou na interface deáguas de diferentes salinidades, que pode serexplorada para produzir energia pelo empregode membranas semi-permeáveis convenien-temente dispostas, por exemplo, sob a formade um cilindro fechado. O potencial electro-químico na interface pode ser igualmente uti-lizado para produzir directamente correnteeléctrica.

17.3.13

Page 149: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

177

Secção 18

ENERGIA GEOTÉRMICA___________________________________________________

18.1 Termos Físicos

18.2 Termos Geológicos

18.3 Termos Relativos à Implementação de Jazigos Geotérmi-cos

18.4 Termos Técnicos

Page 150: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

179

ENERGIA GEOTÉRMICA

O calor natural proveniente do subsolo pode seraproveitado como fonte de energia recorrendo atrês processos diferentes :

- como sistema primário de água quente ou devapor,

- como sistema dito das "rochas quentes", comosistema de condução de calor.

Os dois primeiros sistemas são sobretudo utiliza-dos para a produção de electricidade enquanto queo terceiro se presta a uma variedade de usos taiscomo o aquecimento de imóveis, os usos agríco-las, o aquecimento de estufas e os usos indus-triais.

O calor geotérmico contido na crusta terrestreaté10 km de profundidade é demasiado difuso paraser explorado como fonte de energia. Os recursosque se adequam a uma exploração comercial estãogeralmente localizados em jazigos geológicos decalor situados a profundidades convenientes, con-finados em volumes e a temperaturas susceptíveisde serem explorados, quer para a produção deelectricidade, quer para usos térmicos directos.

18.1 Termos Físicos

18.1.1 Fluxo Geotérmico (Densidade de Fluxo Geo-térmico)Fluxo de calor do interior da Terra para a suasuperfície, resultante das altas temperaturasexistentes no seio das profundezas terrestresprovocadas pelo calor remanescente da for-mação da terra, pelo magma, pelo plutão, peladecomposição natural de elementos radioacti-vos na crusta terrestre, etc. O fluxo de ener-gia geotérmica à superfície da Terra é, emmédia, da ordem de 0,6 W/m2.

Nota 1: 1 UFC (Unidade de Fluxo de Calor) == 4,18 x 10-6 W/cm2. A densidade deenergia geotérmica média é, portanto,aproximadamente igual a 1,5 UFC,

Nota 2: O fluxo térmico (ou quantidade decalor) que passa do interior do plane-ta para a atmosfera, tem no geral ovalor médio de 1,25 x 10-6 (cal / cm2)/ s.

18.1.2 Gradiente Geotérmico (Gradiente de Tempe-ratura)Aumento da temperatura que se observa àmedida que se desce a níveis mais profundosda crusta terrestre. O gradiente geotérmico,ou grau geotérmico, é de 1 ºC por cada30 m –33 m de profundidade (0,03 K/m ou 30 K/km).Em áreas vulcânicas pode ser de 1 ºC porcada 10 m.

18.1.3 Profundidade GeotérmicaInverso do gradiente geotérmico. O valor mé-dio da profundidade geotérmica é da or-dem de33 m/K.

18.1.4 Potencial GeotérmicoQuantidade de energia que se pode extrairduma determinada área da crusta terrestredurante um determinado espaço temporal, atéuma determinada profundidade.

Nota: Por exemplo, no vulcão do vale dasFurnas, sito no concelho de Povoa-ção, na Ilha de São Miguel, do arqui-pélago dos Açores, parece existir umpotencial geotérmico garantido de20 MW/km2 entre 1000 m e 2000 mde profundidade.

18.1.5 Anomalia GeotérmicaDesvio, fortemente positivo ou negativo, datemperatura média ou das temperaturas resi-duais duma determinada área da crusta ter-restre, segundo o mesmo plano topográfico.Tal desvio pode ou não coincidir com anoma-lias geoeléctricas ou geoquímicas.

18.1.6 Zona de Baixa Temperatura (Zona de BaixaEntalpia, Região Semitérmica)Zona de potencial geotérmico com gradientesde temperatura inferiores a 100 K/km.

18.1.7 Zona de Alta Temperatura (Zona de ForteEntalpia, Região Hipertérmica)Zona de potencial geotérmico com gradientesde temperatura superiores a 100 K/km.

Nota: Em certos países, considera-se co-mo valor limite do gradiente de tem-peratura 80 K/km.

18.1.8 Permeabilidade absolutaCapacidade duma formação geológica, 100 %saturada, de transmitir um determinado fluido.

18.1.9 BarUnidade de pressão equivalente a 100 quilo-pascais (ver 20.2.3.9)

18.1.10 ConvecçãoMovimento dum fluido onde o calor é transmi-tido duma área para outra, com uma viscosi-dade constante e com um baixo gradientetérmico.

18.1.11 CorrosãoTermo genérico para designar a alteraçãoquímica da estrutura molecular de um materi-al, com deterioração das suas característi-cas, em resultado do contacto com outrassubstâncias

Nota: No geral os fluidos tipo “brines geo-térmicos” (ver 18.3.12) são bastantecorrosivos pelo que obrigam as tuba-gens de condução a serem constituí-

18.1.1

Page 151: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

180

das por aços especiais.

18.1.12 Baixa EntalpiaDesignação dada ao conteúdo calorífico deum sistema termodinâmico em que a soma daenergia interna e do produto da pressão pelovolume tem um valor considerado baixo, cor-respondente a temperaturas da ordem dos 100 ºC (95 ºC para alguns autores).

18.1.13 Alta EntalpiaDesignação dada ao conteúdo calorífico deum sistema termodinâmico em que a soma daenergia interna e do produto da pressão pelovolume tem um valor considerado alto, cor-respondente a temperaturas superioresaos100 ºC (95 ºC para alguns autores).

18.1.14 Fluxo térmicoQuantidade de calor que passa do interior doplaneta para a atmosfera, em geral com ovalor médio de 1,25 x 10-6 (cal/cm2)/s.

18.2 Termos Geológicos

18.2.1 MagmaMaterial natural com uma certa mobilidade,que apresenta a configuração de um banhosilicatado em fusão contendo gases dissolvi-dos, existente no seio ou sob a crusta terres-tre.

Nota: O magma é constituído por materialsobreaquecido, inteira ou parcialmen-te em fusão, constituído por fase lí-quida, gases dissolvidos e voláteis,frequentemente com cristais em sus-pensão. Os magmas mais comunscontêm sílica, mas existem magmascarbonatados, fosfatados, etc.Quando o magma alcança a superfí-cie da crusta, desgasificando-se, to-ma a designação de lava (lavas ba-sálticas, lavas traquíticas, lavas car-bonatíticas, etc.)

18.2.2 Câmara MagmáticaEstrutura geológica, no geral de forma lenti-cular ou ovoide-vertical, localizada no interiorda crusta, a diferentes profundidades, ondese aloja a massa do magma proveniente domanto superior. As câmaras magmáticas ali-mentam frequentemente vulcões de grandeporte.

18.2.3 LavaMagma que se eleva até à superfície da crus-ta terrestre sob a forma líquida e que se soli-difica após a erupção (rochas eruptivas).Após a solidificação a rocha pode ser básicaou ácida mas sobretudo porosa, como conse-quência da libertação dos gases durante asolidificação e tendo por vezes uma aparên-cia vítrea devida ao rápido arrefecimento.

18.2.4 PlutãoFormação de rochas quentes a diversas pro-

fundidades. Em caso de anomalias geológi-cas, estes corpos rochosos podem encontrar-se relativamente perto da superfície terrestre.

18.2.5 FumarolasEscape de vapor de água ou de gás das fa-lhas e aberturas de vulcões em actividade oude correntes de lava em via de arrefecimentocom temperaturas superiores a 100 ºC.

18.2.6 SulfataraEmissão de gás rico em enxofre.

Nota: Emissão, geralmente de vulcanismosecundário, fortemente térmica, ricaem anidrido carbónico, vapor de águae enxofre. Quando coexistem oxigé-nio e nitrogénio, alguns autores de-nominam essa emissão por “mofeta”.

18.2.7 "Geyser"Fonte quente que lança jactos de vapor eágua a intervalos de tempo geralmente regula-res (ver 18.3.2).

18.2.8 BatólitoGrande maciço rochoso que se introduz nacrusta terrestre e que aí solidifica, sem atingira superfície. Batólito designa igualmente umamanifestação particular de plutão (ver 18.2.4).

18.2.9 Rocha Quente e SecaRocha que, à profundidade a que se encon-tra, apresenta temperaturas superiores à mé-dia (anomalia geotérmica) e que, por falta deporosidade e/ou de fracturação, não contémqualquer inclusão de água ou de vapor.

18.2.10 AquíferoFormação rochosa permeável contendo água.

Nota: O aquífero é uma unidade geológica(plutónica, vulcânica, metamórfica,sedimentar) permeável, capaz de for-necer um significativo volume daágua que contém. A permeabilidadedepende principalmente da porosida-de, da fracturação e da estrutura ge-ológica dessa unidade.

18.2.11 EscoadaRio de lava, fluida ou viscosa, conforme arespectiva composição. As lavas basálticassão sempre mais fluidas dos que as de natu-reza riolítica ou traquítica.

Nota 1: As lavas de natureza riolítica contêmos constituintes do “riólito”, rochavulcânica que é o equivalente afaní-tico (em que os grãos da rocha erup-tiva não são visíveis à vista desar-mada) e porfírico (em que a texturada rocha apresenta cristais desen-volvidos no seio de uma massa amor-fa) do granito.

Nota 2: As lavas de natureza traquítica pos-suem os constituintes de uma rochaeruptiva granular, vulcânica, moder-na, de textura hemicristalina, como o

18.1.12

Page 152: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

181

sienito que é uma rocha essencial-mente constituída por feldspatos al-calinos e está desprovida de quartzo.

18.2.12 Escoadas “aa”Escoadas de lava de superfície escoriácea,frequentemente constituídas por elementoslávicos acerados, pontiagudos, muito irregula-res. Opõe-se à "pahoehoe" de lava.

18.2.13 Escoadas "Pahoehoe"Escoadas do tipo "aa", que podem ser utiliza-das para a instalação, durante o período dearrefecimento da lava, de pequenos sistemasde aquecimento.

Nota: Trata-se de escoadas de superfícieregular, frequentemente com o as-pecto de lajes ou de cordões, fluidase originando, no respectivo interior,cavernas ou tubos, alguns bastanteextensos.

18.2.14 Escoadas “Mud Flow” ou Escoadas de Lama Rios de cinzas, siltes ou argilas que acompa-nham algumas erupções ou que resultam deescorregamentos de vertentes.

Nota: Os siltes são sedimentos clásticoscujas partículas têm dimensões queoscilam entre 1/16 mm e 1/256 mm.

18.2.15 Rocha ÁcidaRocha ígnea com mais de 65 % de sílicacomposicional.

18.2.16 ArtesianismoCapacidade dum aquífero, mais ou menosprofundo, debitar, à superfície do solo, águasob pressão quando atravessado por um po-ço.

Nota: Os poços geotérmicos quando sãopoços do tipo artesiano, não necessi-tam de recorrer à bombagem dos flui-dos geotérmicos.

18.2.17 Cinzas VulcânicasMaterial mais ou menos arenoso, de composi-ção ácida ou básica, projectada durante a ac-tividade vulcânica.

18.2.18 BasaltoRocha ígnea lávica de composição básica, nogeral anegrada, podendo exibir cristais dis-persos de augite, de olivina e de plagiocla-ses.

Nota: Os basaltos constituem a maior parteda crusta oceânica. Na ilha de S. Mi-guel, os reservatórios geotérmicosencontram-se relacionados com ba-saltos submarinos (ou "pillow”, lavassubmarinas).

18.2.19 Lava “Pillow”Magma no estado liquido que se eleva até àcrosta terrestre, em zonas submersas (lavasubmarina).

Nota: Trata-se de uma escoada de lavasubmarina, predominantemente ví-trea, a que corresponde uma disposi-ção muito característica, em rolos dediversas dimensões, sobrepostosuns aos outros.

18.2.20 Rocha BásicaRocha ígnea com 45 % a 55 % de sílica com-posicional.

18.2.21 Formação Geológica “Cap Rock”Formação geológica impermeável, devido ge-ralmente a intensa alteração hidrotermal, quese sobrepõe a uma determinada estrutura, re-servatório geotérmico, selando-a. Sem “caprock” um reservatório geotérmico deixa de terboas características de contenção térmica ede artesianismo.

18.2.22 ArgilaSedimento de partículas inferiores a 4 µm ouproduto de alteração duma rocha por acçãoclimatérica ou hidrotermal

18.2.23 Crusta (ou Crosta) TerrestreCamada exterior, sólida, do planeta constituí-da por rochas sedimentares ígneas e meta-mórficas, com uma espessura de poucosquilómetros nos fundos oceânicos e de váriasdezenas de quilómetros sob os continentes.Em profundidade, à crusta segue-se o mantoexterior, a zona de transição, o manto inferiore o núcleo.

18.2.24 Bloco da Crusta “Graben”Bloco da crusta afundado entre falhas geoló-gicas ou sistemas de falhas, sensivelmenteparalelas, originando uma estrutura em fossa.Nos grabens, se existirem fluidos geotérmi-cos, por motivos termodinâmicos, estes ten-dem a subir ao longo das falhas, ocupandoposições mais elevadas onde se tornam inte-ressantes sob o ponto de vista económico.

Nota: Nos Açores, os reservatórios comer-ciais geotérmicos estão ligados agrabens.

18.2.25 Rocha“HDR” Rocha Seca e Quente Tipo de condição geotérmica em que uma in-trusão magmática ainda se encontra em pro-cesso de arrefecimento, permitindo a extrac-ção do respectivo calor.

18.2.26 VulcãoEstrutura geológica que permite a ascensão,à superfície, de lavas, gases e outros fluidosde raiz intracrustal. No geral, corresponde aformas cónicas, mas pode exibir-se em for-mas alongadas e fissurais.

18.2.27 Gases Geotérmicos São os mesmos dos emitidos pelos vulcões:CO2, H2S, SO2, H2, N2, HCL, HF, CH4, Rn.

18.2.12

Page 153: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

182

18.3 Termos Relativos à Implementa-ção de Jazigos Geotérmicos

18.3.1 Fluido GeotérmicoVapor seco, vapor húmido ou água quentecom produtos dissolvidos ou em suspensão,extraídos ou que se escapam da crusta ter-restre.

18.3.2 Reservatório Subterrâneo de VaporOcorrência subterrânea de vapor produzidapor anomalias geotérmicas que não pode oudificilmente pode escapar-se das camadasgeológicas. (Ver 18.2.7).

18.3.3 Reservatório Subterrâneo de Água a AltaTemperaturaAquífero reaquecido pelo meio ambiente e quese mantém a uma pressão hidrostática supe-rior à do vapor saturado, impedindo assim aformação da fase de vapor.

18.3.4 Reservatório Subterrâneo de Água Quente(Águas Termais)Aquífero de água com uma temperatura inferi-or à temperatura do vapor saturado à pressãocorrespondente.

18.3.5 Sistema a Água Pressurizada (AquíferoGeopressurizado)Aquífero que se situa entre as camadas geo-lógicas impermeáveis e que é mantido poruma pressão litostática.

18.3.6 Escoamento HidrogeológicoMovimento das águas subterrâneas. Os es-coamentos geotérmicos são provocados pe-las diferenças de pressão e/ou de temperatu-ra e produzem uma transmissão de calor porconvecção.

18.3.7 Lava a Alta TemperaturaCampo de lava com rochas a temperaturaselevadas (até 1200 ºC).

18.3.8 Conteúdo em Impurezas de um Fluido Geo-térmicoSubstâncias contidas no fluido, dissolvidasou em suspensão.

Nota: O conteúdo em impurezas pode teruma influência determinante nas pos-sibilidades económicas de exploraçãode um jazigo geotérmico. Assim, osfluidos com alto conteúdo mineral po-dem trazer alguns riscos de poluiçãoe podem igualmente ter uma forte in-fluência na corrosão das instalações(ver 18.4.8).

18.3.9 Gás Geotérmico CorrosivoGás geotérmico rico em componentes corro-sivos ou tóxicos tais como o dióxido de car-bono C02, o ácido sulfídrico H2S, o ácido clo-rídrico HCI, o ácido fluorídrico HF, o amonía-co NH3, etc.

18.3.10 SalinidadeTeor de um fluido em sais. A salinidade cons-

titui frequentemente um valor característicode um fluido geotérmico.

18.3.11 Gases Geotérmicos em “Blowout” Extrusão violenta de gases, de águas so-breaquecidas ou de elementos clásticos, du-rante a perfuração dum poço.

Nota: Os elementos clásticos são elemen-tos de rochas constituídos por detri-tos de outras rochas.

18.3.12 Fluido tipo “Brine”Solução aquosa onde predomina o anião clo-reto. Os fluidos geotérmicos de S. Miguel sãodo tipo "brine", com um pH da ordem de 8,5(alcalino).

18.3.13 Porção de Rocha “Core”Cilindro de rocha extraído duma sondagemexecutada por método rotativo ( o mesmo que“Tarolo” ou “Carote”).

18.3.14 Fragmento de Rocha “Cuting”Fragmento de rocha extraído duma sonda-gem que avançou pelo método da rotopercus-são, pelo processo de martelo pneumático oupelo processo de “rotary”, com lamas bentoní-ticas.

18.4 Termos Técnicos

18.4.1 Central GeotérmicaInstalação que transforma a energia geotér-mica em energia eléctrica ou alimenta uma re-de de calor doméstico ou industrial.

Nota: Conforme a temperatura dos camposgeotérmicos, distinguem-se geralmen-te 3 tipos de usos:- puramente térmico (ou de baixa

energia: de 20 ºC a 80 ºC aproxi-madamente) :

- térmico e/ou eléctrico (ou de mé-dia energia: de 80 ºC a 150 º'C);

- eléctrico (ou de alta energia: aci-ma de 150 ºC).

18.4.2 Técnica de Furo ÚnicoO mais simples sistema para a produção deenergia geotérmica, através de um único furo,com libertação dos fluidos geotérmicos para asuperfície, após extracção da sua energiadisponível (ver 18.4.4).

18.4.3 Técnica com Furo Único e Tubos Duplos (ouDupla)Processo para produção da energia geotérmi-ca por meio de um único furo tendo geralmen-te tubos dispostos concentricamente (tubosduplos) para o transporte do fluido portadorde calor. Este último (água) é conduzido atéao jazigo geotérmico pelo tubo interior, vol-tando à superfície terrestre através do tuboexterior (ver a nota 18.4.4),

18.4.4 Técnica com Dois ou mais FurosProcesso para a produção da energia geotér-mica através de dois ou mais furos. 0 fluido

18.3.1

Page 154: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

183

portador de calor, arrefecido, é reenviado pa-ra o jazigo geotérmico através de pelo menosum furo.

Nota: O número e a disposição dos furossão determinados pelas condições depressão e de temperatura, bem comopela composição química do fluidogeotérmico (fluido portador de calor).

18.4.5 Técnica das Rochas Quentes e SecasProcesso de extracção de energia geotérmicaútil, no qual a água é injectada sob pressãonas rochas quentes e secas subterrâneascom permutação de calor, tornando assimpossível a utilização da energia geotérmica.

18.4.6 Processo de Fracturação HidráulicaFracturação de uma formação rochosa pormeio de pressão hidráulica, muitas vezes as-sociada à injecção de um material dito desustentação (por exemplo a areia) para man-ter abertas as fracturas assim provocadas(ver 9.5.10).

18.4.7 EstimulaçãoProcesso que visa melhorar as condições deescoamento dos fluidos portadores de calor(ver 9.5.9).

18.4.8 ReinjecçãoReinjecção de um fluido geotérmico, frequen-temente muito mineralizado, num aquífero de-pois da extracção da sua energia térmica, pa-ra não poluir o meio ambiente e/ou para modi-ficar o menos possível as condições de pres-são subterrâneas. Pode, igualmente, ser ne-cessário injectar água de outras proveniên-cias.

18.4.9 Sistema BinárioSistema químico constituído por duas compo-nentes ou sistema de aproveitamento geotér-mico onde o fluido terrestre transmite energiatérmica a um outro fluido, o fluido motor dasturbinas.

18.4.10 Sistema DirectoSistema de aproveitamento geotérmico onde ocalor ou a energia cinética dos fluidos geo-térmicos são directamente utilizados.

18.4.11 BrocaPeça de corte da formação geológica que sepretende atravessar por meio de equipamentode perfuração. Este pode ser constituído pormáquinas que movimentam equipamentos queavançam à rotação, à percussão ou à roto-percussão. Existem tecnologias de perfura-ção que fundem ou volatilizam as rochas quese pretende atravessar.

18.4.12 Método de Perfuração “Rotary”

Método de perfuração onde se utilizam brocascom dentes de destruição (monocones, bico-nes, tricones, quadricones) de grande rendi-mento mas que avançam na formação geoló-gica com o auxílio de lamas (argilas especiaiscomo as bentonites) que lubrificam a broca esustentam as paredes do furo, evitando orespectivo colapso.

18.4.13 Perfuração de Rocha “HDR”Nesse caso perfuram-se 2 poços até à faixaquente. Por um deles injecta-se água da su-perfície e no outro, a uma distância calcula-da, capta-se a água injectada, agora a altatemperatura, depois de ter atravessado asfracturas profundas da rocha em arrefecimen-to.

Nota: Trata-se dum processo ainda em de-senvolvimento (França, Reino Unido eEstados Unidos).

18.4.14 Revestimento “Casing”Tubo de revestimento dum poço, geralmenteem aço, instalado durante as suas fases deavanço e cimentado contra o terreno naturalcom equipamentos especiais.

18.4.15 Revestimento LinerTubo perfurado, geralmente em aço, instaladoapós o “casing”, que permite suster as pare-des do poço e permite a entrada de geoflui-dos no respectivo interior.

18.4.16 Cabeça do PoçoConjunto de válvulas e de estruturas metáli-cas associadas, que são instaladas no topodo “casing”, permitindo assim a exploraçãocontrolada dum poço.

18.4.17 InibidorProduto químico injectado ao longo do eixocentral dum poço geotérmico com a finalidadede reagir com o geofluido ascendente, alte-rando-o composicionalmente, impedindo destemodo a incrustação de minerais nas paredesdo “casing” e melhorando as condições deexploração.

18.4.18 Medições “Log”Conjunto de medições ao longo dum poçogeotérmico (temperatura, profundidade, pres-são, potencial instantâneo, radioactividade,permeabilidade, etc.)

18.4.4

Page 155: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

185

Secção 19

FUSÃO NUCLEAR___________________________________________________

19.1 Termos Fundamentais

19.2 Termos Técnicos

Page 156: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

187

FUSÃO NUCLEAR

A fusão nuclear consiste na junção de dois núcleosatómicos leves num núcleo mais pesado, acompa-nhada da libertação de energia correspondente à di-minuição da massa total dos reagentes.Os processos de fusão no Sol constituem a base daradiação solar. Se a fusão nuclear controlada pu-desse ser realizada na Terra tal facto poria à dispo-sição da Humanidade quantidades de energia ilimita-das.A investigação científica e o desenvolvimento tec-nológico relativos à fusão concentraram-se até aopresente nos conceitos de confinamento magnéticoe de confinamento inercial do plasma. A “fusão fria”em processos electrolíticos também está a ser in-vestigada; contudo, esta opção é muito controversae não foi portanto considerada.Esta secção inclui os termos suficientemente impor-tantes para a maioria dos utilizadores deste dicioná-rio. Os especialistas poderão recorrer a uma obramais completa “Panel on the Physics and Fluids”(USA), Plasma and Fluids, National Academy Press,Washington DC, Third Printing (1987).

19.1 Termos Fundamentais

19.1.1 Reacção TermonuclearReacção de fusão nuclear na qual os núcleosintervenientes adquirem, por aquecimento, aenergia cinética necessária para vencer a suarepulsão electrostática.

Nota : Um exemplo é o do processo atravésdo qual as partículas alfa da reacçãode fusão deutério-trítio podem mantera temperatura do plasma e, destemodo, prolongar as condições de re-acção até ao consumo do combustí-vel deutério-trítio.

19.1.2 Condições de Fusão TermonuclearProdução de um plasma confinado, durante otempo adequado, a uma temperatura e umadensidade suficientemente elevadas para cri-ar uma libertação significativa de energia porreacção de fusão (ver Critério de Lawson –19.1.8).

19.1.3 PlasmaFluido obtido quando se ioniza, parcial ou to-talmente, um gás a temperaturas muito eleva-das. O plasma utilizado na fusão nuclear con-tém geralmente iões positivos e electrões emconcentrações praticamente iguais. Assim,nos grandes volumes, o plasma encontra-seelectricamente neutro, é bom condutor deelectricidade e apresenta um comportamentocolectivo em que os movimentos das partí-culas carregadas são regidos por forças delonga acção do tipo “Lei de Coulomb”.

Para o aquecimento do plasma podem empre-gar-se diferentes sistemas tais como:

- o aquecimento óhmico ;- o aquecimento por injecção de

átomos neutros ;- o aquecimento por radiofrequência

(ressonância ciclotrónica dosiões, ressonância ciclotrónica doselectrões, ressonância híbrida in-ferior);

- o aquecimento por compressãoadiabática ;

- o aquecimento por onda de cho-que ;

- o aquecimento por turbulência ;- o aquecimento por laser.

19.1.4 Ignição TermonuclearCondição que se verifica quando a energiadas partículas alfa produzidas nas reacçõesde fusão é igual ou maior do que a perda totalde calor proveniente do plasma. Afecta direc-tamente a fusão do deutério-trítio que tem acriticidade mínima.

19.1.5 Criticidade do PlasmaCondição em que a potência de fusão produ-zida no plasma é superior à potência neces-sária para manter a temperatura do plasma.No caso de plasmas de trítio aquecidos porjactos de deutério, as condições de criticida-de são menos severas, tendo em vista o Cri-tério de Lawson para os plasmas térmicos(ver Critério de Lawson – 19.1.8).

19.1.6 ConfinamentoMétodo utilizado para manter as partículas io-nizadas de um plasma numa região determi-nada do espaço.

Nota: Há dois tipos principais de confina-mento: o confinamento magnético,que pode ser considerado como len-to, e o confinamento inercial, que édo tipo rápido.

19.1.7 Tempo de ConfinamentoTempo necessário para que a temperatura doplasma desça até uma determinada fracçãoda sua temperatura inicial se não se lhe tiverfornecido energia adicional.

19.1.8 Critério de Lawson e Produto da FusãoRelação entre as principais grandezas que in-tervêm no processo de fusão. No caso dareacção D-T (deutério-trítio), o Critério dá:• temperatura do plasma T > 108 K

nτ ≥ 1014 s/cm3

• onde n é a densidade expressa em núme-ro de partículas em cada centímetro cúbi-co e τ o tempo de confinamento expressoem segundos.

Nota : O produto de fusão é o produto dadensidade do plasma pelo tempo deconfinamento e pela temperatura, ex-presso em número de partículas pormetro cúbico, por segundo e por graukelvin.

19.1

Page 157: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

188

Num plasma deutério-trítio, a critici-dade atinge-se quando o produto defusão for da ordem de 3 x 1020.

19.1.9 Configuração do Campo MagnéticoDistribuição adequada do campo magnéticode modo que as partículas ionizadas perma-neçam num espaço determinado.

Nota: Entre as configurações possíveispodem assinalar-se as seguintes :- configuração toroidal (tokamak,

stellarator e “reversed fieldpinch”)

- poço magnético (configuração deindução magnética mínima).

19.1.10 Espelho MagnéticoCampo magnético, geralmente axial, com umazona delimitada de densidade crescente quecria uma convergência das linhas do campo.Uma partícula que se desloque na zona daslinhas convergentes do campo magnético re-flectir-se-á, a menos que a relação entre asua energia paralela ao campo magnético e aenergia perpendicular a este mesmo camposeja demasiadamente elevada.

19.1.11 LenteDispositivo que, por meio de um campo eléc-trico, um campo magnético ou um campoelectromagnético, produz a concentração daspartículas carregadas numa dada região doespaço.Distinguem-se :

- lente electrostática ;- lente magnética ;- lente electromagnética.

19.1.12 Efeito de Estrição, PinchContracção de um plasma pela acção rápidade um campo magnético criado por uma cor-rente eléctrica que o atravessa.

A estrição pode ser:- estrição linear;- estrição teta (_), segundo a orien-

tação dos referidos campos.

19.1.13 DerivaMovimento do centro de rotação (“guidingcenter”) de uma partícula carregada no interi-or de um plasma.

19.1.14 Onda de DerivaOnda que aparece num plasma originada porgradientes de temperatura, densidade e/ou decampo magnético.

19.1.15 Bombagem MagnéticaMétodo utilizado para aquecer um plasma pormeio de compressões e descompressões su-cessivas provocadas por um campo magnéti-co que se faz variar periodicamente.

19.1.16 Valor Beta do Plasma (_)Relação da pressão externa exercida peloplasma e a pressão interna que o campo deconfinamento magnético é capaz de exercer.É o equivalente da relação entre a densidade

energética de uma partícula e a densidadeenergética do campo magnético.

19.1.17 Disrupções do PlasmaFenómeno macroscópico dos plasmas de con-finamento toroidal nos quais se podem perdergrandes quantidades de energia e numerosaspartículas. Iniciam-se por instabilidades mag-netohdrodinâmicas não lineares.

19.1.18 Impurezas do PlasmaIões que pertencem a elementos diferentesdos do combustível da reacção de fusão.

19.2 Termos Técnicos

19.2.1 Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de FusãoReactor nuclear que funciona mediante reac-ções de fusão, isto é, um reactor projectadopara atingir e controlar as reacções em ca-deia auto-sustentadas da fusão nuclear comlibertação líquida de energia.

19.2.2 StellaratorConfiguração magnética de confinamento queutiliza uma combinação entre um campo mag-nético toroidal e um campo magnético adicio-nal, ambos criados por enrolamentos exterio-res ao plasma.

19.2.3 TokamakConfiguração magnética em que o confina-mento do plasma é criado por um campomagnético toroidal criado por bobinas exter-nas e por um campo magnético toroidal que éessencialmente criado por uma corrente eléc-trica que circula no plasma. Esta corrente égerada por efeito de transformador ou pormeios não-inductivos relacionados com a in-jecção de ondas de radiofrequência, de ele-vada potência.

19.2.4 Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, ReactorHíbridoReactor termonuclear no qual os neutrões dealta energia provenientes das reacções defusão atravessam um conjunto de materiaisférteis e produzem materiais cindíveis quepodem ser utilizados em reactores de cisãoconvencionais.

19.2.5 Magnetohdrodinâmica (MHD)Estudo dos movimentos dos fluidos conduto-res de electricidade no seio de um campomagnético. Aplica-se aos metais líquidos(mercúrio, metais alcalinos fundidos), aos ga-ses fracamente ionizados e aos plasmas.

19.2.6 Fusão LaserTécnica de fusão baseada no confinamentoinercial de um micro-alvo ou micro-nódulo decombustível, que é comprimido esfericamentee aquecido até que sejam alcançadas ascondições de fusão termonuclear, mediantepulsações de raios laser convergentes (ver4.4.10).

19.1.9

Page 158: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

189

Nota: Denomina-se micro-alvo ou mi-cro--nódulo uma pequena esfera com umdiâmetro da ordem de um milímetroformada por uma mistura de deutérioe trítio cujo centro adquire, pela ac-ção convergente de raios laser, ascondições de pressão e temperaturanecessárias para que se iniciem asreacções de fusão nuclear e paraque se propague esta ignição inicialfavorecida pelo confinamento inercial,dando lugar a uma micro-explosãonuclear.

19.2.7 Camada Fértil de FusãoRegião de lítio que envolve o núcleo do reac-tor de fusão, na qual os neutrões resultantesda fusão: (i) são desacelerados, com transfe-rência de calor para um refrigerante primário;(ii) reagem com o lítio produzindo o trítio queé necessário para a continuação das reac-ções deutério-trítio.

19.2.8 Diversor (“divertor”)Componente de uma experiência toroidal defusão que cria um campo magnético com oobjectivo de desviar as partículas carregadasda camada exterior do plasma, para um local separado onde elas embatem numabarreira, sendo neutralizadas e evacuadaspor bombagem. Daqui resulta que as partícu-las energéticas do invólucro exterior não po-dem embater nas paredes do contentor prin-cipal, o que evita o aparecimento de partícu-las secundárias que podem arrefecer o plas-ma. As primeiras partículas a serem bombea-das, pelo diversor são as impurezas (dadoque, como têm maior massa que os iões detrítio e deutério, possuem maiores raios deLarmor).

19.2.9 Limitadores (“limiters”)O limitador é um conjunto de peças de mate-rial apropriado (por exemplo, aço, carbono,grafite) que constituíram o primeiro processousado para limitar fisicamente a coluna deplasma. Os iões das impurezas do plasma,pela razão referida no ponto anterior, são osprimeiros a contactar com o limitador. Dosdois processos de extrair impurezas do plas-ma, o diversor é mais eficiente (devido àbombagem das impurezas para o exterior) econduz a melhores rendimentos das experi-ências de plasmas de fusão.

19.2.10 Injecção de PastilhasA injecção de pastilhas de hidrogénio sólido(“pellets”) para alimentar os plasmas confina-dos magneticamente foi testada com sucessoe constitui hoje um dos processos mais im-portantes para controlar o perfil radial da den-sidade dos plasma.

19.2.7

Page 159: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

191

Secção 20

UNIDADES___________________________________________________

20.1 O Sistema Internacional de Unidades - SI

20.2 Unidades não Pertencentes ao SI

20.3 Factores de Conversão

20.4 Coeficientes de Equivalência

Page 160: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

193

UNIDADES

As medidas são dadas em termos de unidades, is-to é, uma grandeza exprime-se por meio de umvalor numérico multiplicado por uma unidade.O Sistema Internacional de Unidades, SI, foi adop-tado a nível internacional e cobre praticamente to-dos os domínios da ciência e da tecnologia. Con-tudo, no sector da energia, têm sido e continuam aser utilizadas numerosas unidades tradicionaiscomo, por exemplo, a caloria, a “British thermalunit” e o barril de petróleo. Nesta Secção são defi-nidas as unidades de medida relativas à energia,encontrando-se em anexo os factores de conver-são e os coeficientes de equivalência.Indicam-se os nomes das unidades, tal como de-vem ser escritos por extenso, e os símbolos res-pectivos (entre parênteses).

20.1 O Sistema Internacional de Unida-des - SI

O nome Sistema Internacional de Unidades,bem como a sua abreviatura SI, foi adoptadopela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medi-das (CGPM), em 1960.Este sistema inclui unidades de base e uni-dades derivadas e abrange as duas unidadessuplementares radiano e esterradiano que noseu conjunto formam o sistema coerente dasunidades SI.

20.1.1 Unidades de Base SIA lista das setes unidades de base é indicadaa seguir.

20.1.1.1 metro (m)Unidade de comprimento. O metro é o com-primento do trajecto percorrido pela luz novazio durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 s.[17ª CGPM (1983), Resolução 1].

20.1.1.2 quilograma (kg)Unidade de massa. O quilograma é a unidadede massa e é igual à massa do protótipo in-ternacional do quilograma.[3ª CGPM (1901)].

20.1.1.3 segundo (s)Unidade de tempo. O segundo é a duração de9 192 631 770 períodos da radiação corres-pondente à transição entre os dois níveis hi-perfinos do estado fundamental do átomo decésio 133.[13ª CGPM (1967), Resolução 1].

20.1.1.4 ampere (A)Unidade de intensidade de corrente eléctrica.O ampere é a intensidade de uma correnteconstante que, mantida em dois condutoresparalelos, rectilíneos, de comprimento infinito,de secção circular desprezável e colocados à

distância de 1 m um do outro no vazio, pro-duziria entre estes condutores uma forçaigual a 2 x 10-7 N por metro de comprimen-to.[CIPM (1946), Resolução 2 aprovada pela 9ªCGPM (1948)].

20.1.1.5 kelvin (K)Unidade de temperatura termodinâmica. Okelvin, unidade de temperatura termodinâmi-ca, é a fracção 1/273, 16 da temperatura ter-modinâmica do ponto triplo da água.[13ª CGPM (1967), Resolução 4].

Nota 1: A 13ª CGPM (1967, Resolução 3) de-cidiu igualmente que a unidade kelvine o seu símbolo K deveriam ser usa-dos para exprimir um intervalo ouuma diferença de temperaturas.

Nota 2: Para além da temperatura termodinâ-mica (símbolo T), expressa em kel-vins, é também usada a temperaturaCelsius (símbolo t) definida pelaequação t = T – To em que To = 273, 15 K por definição. Para de-finir a temperatura Celsius, é usada aunidade “grau Celsius” que é igual àunidade “kelvin”; neste caso, “grauCelsius” é um nome especial usadoem lugar de “kelvin”.Um intervalo oudiferença de temperaturas pode, por-tanto, ser expresso tanto em kelvinscomo em graus Celsius.

20.1.1.6 mole (mol)Unidade de quantidade de matéria. A mole é aquantidade de matéria de um sistema conten-do tantas entidades elementares quantos osátomos que existem em 0,012 kg de carbono12. Quando se utiliza a mole, as entidadeselementares devem ser especificadas e po-dem ser átomos, moléculas, iões, electrões,outras partículas ou agrupamentos especifi-cados de tais partículas.[14ª CGPM (1971), Resolução 3].

20.1.1.7 candela (cd)Unidade de intensidade luminosa. A candela éa intensidade luminosa, numa direcção dada,de uma fonte que emite uma radiação mono-cromática de frequência 540 x 1012 Hz e cujaintensidade nessa direcção é 1/683 W·sr-1.[16ª CGPM (1979), Resolução 3].

20.1.2 Unidades SI Derivadas com um Nome Espe-cial e Unidades SuplementaresAs unidades derivadas são expressas a partirdas unidades de base, com as relações algé-bricas que unem as suas grandezas; porexemplo, a unidade SI para a aceleração é ometro por segundo quadrado (m·s-2=m/s2). ACGPM aprovou alguns nomes e símbolos es-peciais para um certo número de unidades de-rivadas.

20.1.2.1 radiano (rad)Unidade de ângulo plano. O radiano é o ân-gulo plano compreendido entre dois raios que,na circunferência de um circulo, intersectam

20.1.1

Page 161: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

194

um arco de comprimento igual ao raio dessecírculo.

20.1.2.2 esterradiano (sr)Unidade de ângulo sólido. O esterradiano é oângulo sólido que, tendo o vértice no centrode uma esfera, intersecta na superfície destauma área igual à de um quadrado tendo porlado o raio da esfera.

20.1.2.3 hertz (Hz)Unidade de frequência. O hertz é a frequênciade um fenómeno periódico cujo período é 1 segundo.

20.1.2.4 newton (N)Unidade de força. O newton é a força que,quando aplicada a um corpo tendo a massade 1 quilograma, transmite uma aceleração de 1 metro por segundo quadrado.

20.1.2.5 pascal (Pa)Unidade de tensão e de pressão. O pascal éa tensão ou a pressão uniforme que, agindosobre uma superfície plana de 1 metro qua-drado, exerce perpendicularmente sobre estasuperfície uma força total de 1 newton.

20.1.2.6 joule (J)Unidade de trabalho, de energia e de quanti-dade de calor. O joule é o trabalho produzidopor uma força de 1 newton cujo ponto de apli-cação se desloca 1 metro na direcção da for-ça.

20.1.2.7 watt (W)Unidade de potência. O watt é a potência deum sistema energético no qual é transferidauniformemente uma energia de 1 joule duran-te 1 segundo.

20.1.2.8 coulomb (C)Unidade de quantidade de electricidade. Ocoulomb é a quantidade de electricidadetransportada durante 1 segundo por uma cor-rente eléctrica de 1 ampere.

20.1.2.9 volt (V)Unidade de força electromotriz, de diferençade potencial ou de tensão. O volt é a diferen-ça de potencial eléctrico existente entre doispontos de um condutor percorrido por umacorrente constante de 1 ampere quando a po-tência em jogo entre os dois pontos é igual a1 watt.

20.1.2.10 farad (F)Unidade de capacidade eléctrica. O farad é acapacidade de um condensador eléctrico en-tre cujas armaduras metálicas surge uma dife-rença de potencial de 1 volt quando se en-contra carregado com uma quantidade deelectricidade de 1 coulomb.

20.1.2.11 ohm (_)Unidade de resistência eléctrica. O ohm é aresistência eléctrica entre dois pontos de umcondutor quando uma diferença de potencialconstante de 1 volt aplicada entre eles pro

duz uma corrente de 1 ampere, desde que ocondutor não seja sede de qualquer forçaelectromotriz.

20.1.2.12 siemens (S)Unidade de condutância eléctrica. O siemensé a condutância eléctrica de um condutor comuma resistência eléctrica de 1 ohm.

20.1.2.13 weber (Wb)Unidade de fluxo magnético. O weber é o flu-xo magnético que, atravessando um circuitode uma única espira, produz uma força elec-tromotriz de 1 volt quando ele se anula numsegundo ao diminuir uniformemente.

20.1.2.14 tesla (T)Unidade de indução magnética. O tesla é aindução magnética uniforme que, quando re-partida normalmente sobre uma superfície de 1 metro quadrado, produz através dessa su-perfície um fluxo magnético total de 1 weber.

20.1.2.15 henry (H)Unidade de indutância ou coeficiente de indu-ção. O henry é a indutância de um circuitofechado no qual se gera uma força electromo-triz de 1 volt quando a corrente eléctrica quepercorre o circuito varia uniformemente à taxade 1 ampere por segundo.

20.1.2.16 grau Celsius (ºC)A temperatura Celsius exprime-se em grausCelsius que é um nome especial para a uni-dade kelvin.

20.1.2.17 lumen (lm)Unidade de fluxo luminoso. O lumen é o fluxoluminoso emitido num ângulo sólido de 1 esterradiano por uma fonte pontual uniformesituada no vértice do ângulo sólido com umaintensidade luminosa de 1 candela.

20.1.2.18 lux (lx)Unidade de radiação luminosa. O lux é a radi-ação de uma superfície que recebe de umaforma uniformemente repartida um fluxo lumi-noso de 1 lumen por metro quadrado.

NomeEspecial

Expressão em termos de unidades de baseSI ou de outras unidades derivadas SI

radiano 1 rad = 1 m/m = 1esterradiano 1 sr = 1 m2/m2 = 1hertz 1 Hz = 1 s-1

newton 1 N = 1 kg·m/s2

pascal 1 Pa = 1 N/m2

joule 1 J = 1 N·mwatt 1 W = 1 J/scoulomb 1 C = 1 A·svolt 1 V = 1 W/Afarad 1 F = 1 C/Vohm 1 _ = 1 V/Asiemens 1 S = 1 _-1

weber 1 Wb = 1 V·stesla 1 T = 1 Wb/m2

henry 1 H = 1 Wb/Agrau Celsius 1 ºC = 1 Klumen 1 lm = 1 cd·srlux 1 lx = 1 lm/m2

20.1.2.2

Page 162: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

195

20.1.3 Unidades Derivadas SI com um Nome Espe-cial no Domínio da Radioprotecção

20.1.3.1 becquerel (Bq)Unidade de actividade de uma fonte radioacti-va. O becquerel é a actividade de uma quan-tidade de nuclídeo radioactivo para a qual onúmero de transições nucleares espontâneaspor segundo é igual a 1.

20.1.3.2 gray (Gy)Unidade de dose absorvida. O gray é a doseabsorvida num elemento de matéria com amassa de 1 quilograma, ao qual as radiaçõesionizantes transmitem de um modo uniformeuma energia de 1 joule. No domínio das radia-ções ionizantes o gray pode ainda ser empre-gue em associação com outras grandezas fí-sicas que também se exprimem em joules porquilograma.

20.1.3.3 sievert (Sv)Unidade de equivalente de dose no domínioda radioprotecção. O sievert é igual ao joulepor quilograma.

NomeEspecial

Expressão em termos de unidadesde base SI ou de outras unidades

derivadas SIbecquerel

gray

sievert

1 Bq = 1 s-1

1 Gy = 1 J/kg

1 Sv = 1 J/kg

20.1.4 Prefixos SIAs unidades SI bem como os seus múltiplos esubmúltiplos decimais formados pela utiliza-ção de prefixos são especialmente recomen-dadas para exprimir valores de grandezas.Se um nome de unidade ou um símbolo con-tendo um prefixo está afectado por um ex-poente, isso indica que os múltiplos ou ossubmúltiplos da unidade se encontram eleva-dos à potência expressa pelo expoente. Porexemplo: 1 km2 é igual a 1 (km)2, área doquadrado que tem um quilómetro de lado, ouseja, 106 metros quadrados; 1 km2 não signi-fica 1000 metros quadrados. Do mesmo modo 1 Gm3 significa 1 (Gm)3, volume de um cuboque tem um gigametro de aresta, ou seja, 1027 metros cúbicos. Para designar mil mi-lhões de metros cúbicos é preciso empregar aexpressão um quilómetro cúbico, ou seja, 1km3. Finalmente, 1 cm3 significa 10-6 m3 e não 10-2 m3.

Factor Prefixo Símbolo 1024

1021

1018

1015

1012

109

106

103

102

10 10-1

10-2

10-3

10-6

10-9

10-12

10-15

10-18

10-21

10-24

yottazettaexapetateragiga

megaquilohectodecadecicentimili

micronanopico

femtoatto

zeptoyocto

YZEPTGMkhdadcmµnpfazy

20.2 Unidades não Pertencentes ao SI

20.2.1 Unidades Reconhecidas pelo Comité Inter-nacional de Pesos e Medidas (CIPM) e pelaOrganização de Normalização Internacional(ISO)Existem certas unidades que, embora não fa-çam parte do SI, são reconhecidas pelo Co-mité Internacional de Pesos e Medidas (CIPM)como devendo ser consideradas pela sua im-portância prática.

20.2.1.1 minuto (min)É uma unidade de tempo igual a 60 segundos.

20.2.1.2 hora (h)A hora é uma unidade de tempo, de intervalode tempo, de duração, igual a 3600 segundos(ou 60 minutos).

20.2.1.3 dia (d)O dia é um período de 86 400 segundos (24 horas).

20.2.1.4 grau (º)O grau é a unidade de um ângulo plano iguala 1/360 de uma circunferência completa ou a1/90 de um ângulo recto.

20.2.1.5 minuto de ângulo (’)O minuto de ângulo equivale a 1/60 do grau.

20.2.1.6 segundo de ângulo (’’)O segundo de ângulo equivale a 1/60 do mi-nuto.

20.2.1.7 litro (l ou L)O litro pode ser utilizado como uma designa-ção especial atribuída ao decímetro cúbico,mas não deve ser empregue para exprimir re-sultados de medidas de volume de alta preci-são.Na origem do sistema métrico 1 quilogramadevia igualar a massa de 1 decímetro cúbicode água a 4 ºC. Contudo, ao serem realizadasmedições, foi revelado o valor de

20.1.3

Page 163: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

196

1,000 028 decímetro cúbico, ou seja, umdesvio de 28 milionésimos. Em 1964, a 12ªCGPM pôs termo a esta dualidade e redefiniuo litro tal como o fazemos nesta definição (éuma unidade de volume igual a 1 decímetrocúbico).

20.2.1.8tonelada (t)Unidade de massa igual a 1000 quilogramas.A tonelada é uma unidade que se usa no SI.(A tonelada curta, em uso nos EUA, é igual a2000 libras, ou seja, cerca de 907 kg; a to-nelada longa, em uso no Reino Unido, é iguala 2240 libras, ou seja, cerca de 1016 kg).

Nome Especial Definiçãominutohoradiagrauminuto de ângulosegundo de ângulolitrotonelada

1 min = 60 s1 h = 60 min1 d = 24 h

1º = (π/180) rad1’ = (1/60) º1’’ = (1/60) ’1 l = 1 dm3

1 t = 103 kg

Num número limitado de casos estas unida-des podem ser empregues conjuntamentecom as unidades SI e seus múltiplos; porexemplo: km/h, kWh.

20.2.1.9electrão-volt (eV)O electrão-volt é uma unidade de energiaigual à variação de energia de um electrãosujeito a uma variação de potencial de 1 volt.1 eV = 1,602 177 x 10-19 J.

20.2.1.10 unidade de massa atómica (u)A unidade de massa atómica é uma unidadearbitrária que define a massa de átomos indi-viduais. O padrão é igual à fracção 1/12 damassa de um átomo de carbono 12.1 u = 1,660 540 x 10-27 kg.

20.2.2 Unidades Reconhecidas pela Comissão Elec-trotécnica Internacional (CEI) ou ISO masnão pela CIPM

20.2.2.1 var (var)O var é um nome especial da unidade volt- -ampere do SI para a potência reactiva utili-zada na tecnologia da corrente alternada.1 var = 1 V·A.

20.2.2.2 rotação (r)r é o símbolo internacional para as rotaçõesao exprimir a frequência de rotação em unida-des compostas tais como as rotações por mi-nuto (r/min) e rotações por segundo (r/s). De-vem-se evitar abreviaturas dependentes daslínguas tais como rev (Inglês: revolutions), tr(Francês: tours) ou rpm e rps.

20.2.2.3 bel (B)Unidade para grandezas logarítmicas de base10. Por exemplo, o nível a potência sonora éLp = lg(P/P0) B, sendo P0 a potência de refe-rência. 1 B é o nível da amplitude do campoquando 2 lg(F/F0) = 1 ou é o nível da potênciaquando lg(P/P0) = 1 (onde F0 e P0 são valores

de referência). Comummente emprega-se osubmúltiplo decibel em vez do bel, sendo 1 dB = 0,1 B.

20.2.2.4 neper (Np)O neper é uma unidade SI para grandezas lo-garítmicas de base e. 1 Np é o nível da ampli-tude do campo quando ln(F/F0) = 1 ou o nívelda potência quando (1/2)·ln(P/P0) = 1 (onde F0 e P0 são valores de referência).

20.2.2.5 shannon (Sh)Unidade para grandezas logarítmicas de base2. 1 Sh é o valor respectivo quando Ib(x) = 1,(isto é, x = 2).

20.2.3 Unidades não Reconhecidas pelo CIPM epela ISOHá outras unidades utilizadas no domínio daenergia que não são reconhecidas nem peloCIPM, nem pela ISO. Apenas as referiremos atítulo informativo.

20.2.3.1 APIO American Petroleum Institute (API) adoptouuma escala para medir a densidade dos pe-tróleos brutos e dos produtos petrolíferos,expressa em graus:

APIº = (141, 5/g) – 131,5

em que g é a densidade do petróleo a 60 ºF.

20.2.3.2barril de petróleo (bbl)Unidade de volume, baseada no volume deum barril, utilizada na indústria petrolífera eigual a 0,158 91 m3 [no caso de um barril depetróleo bruto a 60 ºF (15 ºC) em condiçõesnormais].

20.2.3.3caloria (cal)A caloria é a quantidade de calor necessáriapara elevar a temperatura de um grama deágua de 14,5 ºC a 15,5 ºC à pressão atmosfé-rica normal (101 325 Pa).1 cal15 = 4,185 5 J. [1 calIT = 4, 186 8 J].

20.2.3.4 termia (th)A termia ou a megacaloria é uma unidade deenergia utilizada em França.1 th = 4,186 8 MJ.

20.2.3.5 British thermal unit (Btu)Corresponde à quantidade de calor necessá-ria para elevar a temperatura de uma libra* deágua de 39,2 ºF para 40,2 ºF.1 Btu = 1 055,06 J.* Unidade inglesa de peso.

20.2.3.6 thermUnidade igual a 100 000 Btu.

20.2.3.7 quadUnidade americana de consumo energético. Éa abreviatura de mil biliões de Btu ou 1015

Btu.1 quad = 1,055 EJ.

20.2.1.8

Page 164: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

197

20.2.3.8tep (tonelada equivalente de petróleo) e tec(tonelada equivalente de carvão)A tep e a tec são unidades de conta. A tep édefinida por convenção como sendo igual a10 000 megacalorias e a tec a 7000 megaca-lorias. Os seus nomes indicam que são apro-ximadamente equivalentes à quantidade decalor existente numa tonelada de petróleo enuma tonelada de carvão. Para facilitar cál-culos utiliza-se o factor 1,5 tec para 1 tep.

20.2.3.9bar (bar)A designação bar pode ser atribuída ao múlti-plo decimal equivalente a cem mil pascais(100 kPa). O bar deveria apenas ser utilizadona medição de pressões relativas, com o au-xílio de manómetros.

20.2.3.10 barn (b)O barn é uma unidade de área utilizada em fí-sica nuclear para exprimir uma secção eficaz.1 b = 10-28 m2.

20.2.3.11 grau Fahrenheit (ºF)O grau Fahrenheit é uma unidade utilizada pa-ra exprimir a temperatura Fahrenheit.x ºF = 5/9 (x – 32) ºC; y ºC = (1,8 y + 32) ºF.

20.2.4 Unidades de ConcentraçãoNo Sistema Internacional de Unidades (SI)utiliza-se o micrograma por metro cúbico(µg/m3) como unidade para exprimir a concen-tração mássica da poluição atmosférica(massa por volume). Do mesmo modo, o mili-grama por litro (mg/l) ou o grama por metrocúbico (g/m3) são utilizados para a poluiçãoda água. A diferença ao nível das potênciasde dez para as unidades explica-se pela dife-rença de densidades entre o ar e a água.Por outro lado, numerosas concentrações sãoexpressas em partes por milhão (ppm), partespor cem milhões e partes por milhares de mi-lhões, sendo a proporcionalidade das partesgeralmente baseada no volume. Para conver-ter o ppm em µg/m3 é necessário considerar ofacto de que uma mole de gás à temperaturae pressão normais ocupa um volume de 0,022 4 m3 (22,4 l).Assim, a concentração mássica expressa emµg/m3 é igual a:

(c x Mr) / 0,022 4

em que c é a concentração em ppm e Mr amassa molecular relativa da poluição (antigopeso molecular).Exemplo: A massa atómica relativa do enxo-fre é 32 e a do oxigénio 16. A massa mole-cular relativa do anidrido sulfuroso (SO2) épois 32 + 2 x 16 = 64.Uma concentração mássica de anidrido sulfu-roso no ar é portanto:

(1 x 64)/0,022 4 µg/m3 = 2857 µg/m3.

A abreviatura ppm deve ser evitada por serambígua (ppm = parte por milhar, por milhão,por mil milhões) e porque se ignora se se tra-ta de uma concentração em massa ou emvolume.

20.3 Factores de Conversão

Os factores de conversão são empregues deforma a que, numa base comum, possam sercomparadas medidas expressas em diferen-tes unidades. No domínio da energia as medi-das referem-se sobretudo às unidades demassa, de volume, de potencia e de energia.(Ver quadros na página seguinte).

20.3.1 MassaOs combustíveis sólidos são quase semprereferidos em unidades de massa tais como atonelada métrica (1000 kg), a tonelada curta,a tonelada longa ou a libra. A unidade maisutilizada actualmente para medir o carvão é atonelada métrica. Em várias partes do mundotambém o petróleo é medido em toneladasmétricas. Os combustíveis tradicionais, talcomo a madeira, são por vezes também emquilogramas ou libras.

20.3.2 VolumeOs gases, os combustíveis líquidos e, nal-guns casos, os combustíveis tradicionais sãoexpressos em unidades de volume. De notarque o estado de temperatura e de pressãodos gases e, até certo ponto, dos combustí-veis líquidos, deve ser explicitado quando amedida é referida em termos de volume. Asunidades mais frequentemente usadas paraos gases são o metro cúbico ou o pé cúbico,enquanto que as que mais se empregam paraos combustíveis líquidos são o metro cúbico,o barril de petróleo, o galão EUA, ou o galãoimperial.

20.3.3 EnergiaA energia pode ser expressa em joules, qui-lowatt-horas, calorias ou unidades térmicasbritânicas, podendo todas estas unidades seraplicadas a qualquer tipo de energia, inde-pendentemente da sua origem. (Ver também3.2.2).

20.3.4 PotênciaA potência pode ser expressa em watts, ca-valos-vapor métricos, cavalos-vapor impe-riais, quilocalorias por hora e unidades térmi-cas britânicas (Btu) por hora.

20.2.3.8

Page 165: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

198

Massa

Multiplicar por

DE

PARAkg t tl tc lb

quilograma (kg)toneladas métricas (t)toneladas longas (tl)toneladas curtas (tc)libras (lb)

1,0 1 000 1 016

907,2 0,454

0,001 1,0 1,016 0,907 2 0,000454

0,000 984 0,984 1,0 0,893 0,000 446

0,001 102 1,102 3 1,120 1,0 0,000 5

2,204 62 204,62 240,02 000,0 1,0

Volume

Multiplicar por

DE

PARAm3 l gal (EUA) gal (RU) bbl pé3

metros cúbicos (m3)litros (l)galões (EUA)galões (RU)barris (bbl)pés cúbicos (pé3)

1,0 0,001 0,003 8 0,004 5 0,159 0,028 3

1 000,0 1,0 3,785 4,546 149,0 28,3

264,2 0,2642 1,0 1,201 42,0 7,48

220,0 0,220 0,8327 1,0 34,97 6,229

6,289 0,006 3 0,023 81 0,028 59 1,0 0,178 1

35,314 7 0,035 3 0,133 7 0,160 5 5,615 1,0

Energia

Multiplicar por

DE

PARAJ Btu cal kWh

joule (J)Btuthermquadcaloria (cal)termia = Mcalquilowatt-hora (kWh)

1,01,055 1 x 103

0,105 51 x 109

1,055 1 x 1018

4,186 84,186 8 x 106

3,6 x 106

947,8 x 10-6

1,0 1,0 x 105

1,0 x 10 15

3,968 x 10-3

3,968 x 103

3 412

0,238 84 252,0 252,0 x 105

252,0 x 1015

1,0 1,0 x 106

860 x 103

277,7 x 10-9

2,930 7 x10-6

29,307 2,930 7 x109

1,163 x 10-6

1,163 1,0

Potência

Multiplicar por

DE

PARAW ch hp kcal/h Btu/h

watt (W)cavalo-vapor métrico (Cvm)cavalo-vapor imperial (Cvi)quilocaloria por hora (kcal/h)British thermal unit por hora (Btu/h)

1 735,5 745,7 1,163 0,2931

0,001 36011,0140,001 5810,000 398 5

0,001 3410,986 310,001 5600,000 393 0

0,860 0632,4641,2 1 0,252 0

3,4122 5102 5443 968 1

20.3

Page 166: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

199

20.4 Coeficientes de EquivalênciaCoeficientes utilizados para as necessidadesda contabilidade energética quando é neces-sário utilizar uma unidade única para diferen-tes formas de energia (unidade energética ouunidade de conta convencional), o que implicaformular hipóteses sobre as possibilidades desubstituição de uma forma de energia por ou-tras (por comparação dos respectivos pode-res caloríficos e avaliação dos processos detransformação).

Princípio da Substituição

Os coeficientes de equivalência são usadossobretudo para a substituição teórica entrecombustíveis. Equivalência não significa po-rém que uma substituição é possível.A substituição indica simultaneamente a ca-pacidade teórica e física de um combustívelsubstituir outro. Por exemplo, a substituiçãodo petróleo por gás numa central eléctricamista (gás/petróleo) revela-se possível. Noentanto, o petróleo dos motores de reacçãonão pode ser substituído pelo carvão emboraeste possa ser expresso em poder caloríficoequivalente ao do petróleo.Deste modo, quando uma substituição real écalculada, três condições devem ser conside-radas:(a) as equivalências dos combustíveis empoder calorífico devem ser conhecidas;(b) as utilizações a que se destina o combus-tível têm de ser compatíveis;

(c) devem conhecer-se os rendimentos dasinstalações e dos processos de combustão,por exemplo, os dos motores a vapor no casodo carvão em comparação com os dos moto-res de combustão interna no caso do petró-leo.

O efeito de substituição entre uma massa (m)ou um volume (V) de combustível e a energiaeléctrica (E) pode-se exprimir pelas fórmulas:

E = c1 m = c2 V

em que c1 = x MJ/kg e c2 = y MJ/m3.

Os coeficientes c1 e c2 dependem do proces-so (ou seja do rendimento) e da qualidade docombustível. Por convenção, os valores mé-dios dos coeficientes c1 e c2 são designadospor coeficientes de equivalência.

Para utilização dos coeficientes de equiva-lência nos balanços energéticos ver 3.2.1 a3.2.4.

Nota: O Comité de Terminologia do Conse-lho Mundial de Energia não tem porobjectivo preparar tabelas de coefici-entes de equivalência. As tabelas20.4.1, 20.4.2 e 20.4.3 são dadasapenas a título informativo.Elas, assim como as tabelas dos fac-tores de conversão, são provenien-tes do documento publicado pelasNações Unidas, Departamento deAssuntos Económicos e Sociais In-ternacionais, 1987 (Estudos metodo-lógicos, Série F, Nº 44).

20.4.1 Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos

Multiplicar por

DEtonelada

PARAgiga-joules

milhõesBtu

giga-calorias

megawatt--horas

barris depetróleo

tonel.equiv.de carvão

tonel.equiv.de petróleo

CarvãoLigniteTurfaXistos betuminososBriquetes de carvãoBriquetes de ligniteBriquetes de turfaGás de carvãoGás de coqueriaCoque de ligniteCarvão de madeiraLenha

25,3111,28

9,539,20

29,3119,6414,6526,3826,3819,6428,8912,60

27,7810,70 9,03 8,7227,7818,6113,8925,0025,0018,6127,3811,94

7,002,702,282,207,004,693,506,306,304,696,903,01

8,143,132,652,568,145,454,077,337,335,458,023,50

4,92,52,31,84,93,32,54,44,43,44,82,1

1,0000,3850,3250,3141,0000,6700,5000,9000,9000,6700,9850,430

0,7000,2700,2280,2200,7000,4690,3500,6300,6300,4690,6900,301

20.4

Page 167: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

200

20.4.2 Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos

Multiplicar por

DEtonelada

PARAgiga-joules

milhõesBtu

giga-calorias

megawatt--horas

barris depetróleo

tonel.equiv.de car-

vão

tonel.equiv. depetróleo

Petróleo brutoLíquidos de gás naturalGPLGasolina natural automóvelGasolina para motorGasolina para aviaçãoGás carb. para reactorQuerosene carb. para reactorQuerosenePetróleo dieselFuelóleo residualÓleo lubrificanteBetume/asfaltoCoque de petróleoCera de petróleoCondensado de fábricaWhite spiritNaftaOutros produtos petrolíferosÁlcool etílicoÁlcool metílico

42,6245,1945,5544,9143,9743,9743,6843,2143,2142,5041,5142,1441,8036,4043,3344,3243,2144,1342,5027,6320,93

40,3942,8343,1742,5641,6741,6741,3940,9540,9540,2839,3439,9439,6234,5041,0742,0140,9541,8340,2826,1919,84

10,1810,7910,8810,7310,5010,5010,4310,3210,3210,15 9,9110,07 9,98 8,6910,3510,5910,3210,5410,15 6,60 5,00

11,8412,5512,6512,4712,2112,2112,1312,0012,0011,8111,5311,7011,6110,1112,0312,3112,0012,2611,80 7,68 5,82

7,32 10,40 11,65 10,00

8,508,628,287,777,777,236,626,996,055,527,868,997,778,746,914,603,50

1,4541,5421,5541,5321,5001,5001,4901,4741,4741,4501,4161,4381,4261,2421,4791,5121,4741,5061,450

0,94 0,71

1,0181,0791,0881,0731,0501,0501,0431,0321,0321,0150,9911,0070,9980,8691,0351,0591,0321,0541,0150,6600,500

20.4.3 Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos (a)

Multiplicar por

DE1000 m3

PARAgiga-joules

milhõesBtu

giga-calorias

megawatt--horas

barris depetróleo

tonel.equiv.de carvão

tonel.equiv.de petróleo

Gás natural (b)Gás de coqueria (b)Gás de alto forno (b)Gás de refinaria (b)Gás de cidade (b)Biogás (b)MetanoEtanoPropanoIsobutanoButanoPentano

39,02 17,59 4,00 46,1 17,59 20,0 33,5 59,5 85,8108,0111,8134,0

36,98 16,67 3,79

43,7 16,67 19,0 31,7 56,3 81,3102,0106,0127,0

10,84 4,88 1,11

12,8 4,88

5,6 9,30

16,5 23,8 30,0 31,0 37,2

9,32 4,20 0,96

11,0 4,20

4,8 8,0

14,2 20,5 25,8 26,7 32,0

6,502,940,667,692,943,365,599,92

14,33 18,0 18,6 22,36

1,3310,6000,1371,5710,6000,6861,1432,0292,9293,6863,8144,571

0,9320,4200,0961,1000,4200,4800,8001,4202,0502,5802,6703,200

(a) Considerando o PCI. (b) Para um gás típico.

Condições normais de referência: As condi-ções normais de temperatura e de pressãosão 0 ºC e 101 325 Pa. Não devem dar-sequalificações aos nomes das unidades, poiselas devem referir-se às grandezas: metroscúbicos normais é uma expressão incorrecta,devendo dizer-se metros cúbicos em condi-ções normais.

Condições métricas padrão: São aquelas aque se refere o volume ou outras caracterís-ticas de um gás. As “condições métricas pa-drão” são 101,325 kPa e 15 ºC; as “condiçõespadrão” podem ser expressas em unidadesmétricas ou outras unidades (gás seco ou sa-turado) de acordo com o que se especifiqueno sistema de unidade do país em causa.

20.4.2

Page 168: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

201

Índice Alfabéticode

Termos Definidose de

Palavras-Chave___________________________________________________

Os Termos Definidos apresentam-se em negrito (bold).As Palavras-Chave apresentam-se em tipo normal.

Page 169: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

202

Page 170: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

203

A Bordo 2.2.27À saída da Mina, da Fábrica (Ex-Work), do

Entreposto 2.2.28Abastecimento autónomo 1.4.7Abastecimento de água para as populações 10.1.8Abastecimento para rega 10.1.8Abatimento (Desabamento) 8.3.3.27ABE 15.2.1.3Abertura de uma Mina a Céu Aberto 8.3.2.2Abertura do Colector 14.2.9Absorvente 7.6.21Absorvente de enxofre 5.6.5Absorvente de Neutrões 11.2.38Acabamento de um Poço 9.3.16Acelerador 11.7.1Acesso de terceiros à rede 1.4.12Acidente de Perda de Refrigeração (LOCA) 11.3.6Acidente do reactor 11.2.24Acidente Nuclear 11.3.2Acidentes de Base Considerados no

Dimensionamento 11.3.5Acidificação 7.3.1Ácido bórico 11.2.23Acondicionamento do Combustível 11.5.2.7Acondicionamento dos Resíduos 11.6.5 Acondicionamento e Tratamento dos Resíduos

7.5.18Acoplamento em Corrente Contínua em Alta Tensão

12.2.35Acordo 2.1.13Acordo de Compensação 2.3.11Acordo de Troca 2.3.10Actinídeos 11.5.2.17Activação 11.7.2Actividade (A) 11.7.3Açude 10.7.3.2Acumulação no Utilizador 4.3.11Acumulações energéticas 1.2.3Acumulador de Calor 13.2.4, 14.2.19Aditivos de Chumbo 7.3.25Aditivos nos óleos lubrificantes 9.8.18Aditivos não poluentes 9.8.7Adoçamento 9.6.20Advecção 7.1.46Aerogerador 16.2.1 Aerossol 7.3.6Afloramento 8.2.9Afluências 10.5.10AFRA 2.2.18Afretador 2.3.30Afretamento 2.3.30Afretamento casco nu 2.3.30Afretamento por tempo 2.3.30Afretamento por viagem 2.3.30Afundamento 7.5.20Afundamento de Lençóis 7.6.20Agente Portador de Calor 13.1.2Agente Repelente 7.6.24Agentes de extinção de fogos 6.3.16Agentes energéticos 1.1.19, 4.4.5Aglomeração 8.4.24Aglomerados (Briquetes, Bolas) 8.1.25

Agregado 2.1.1Água a Jusante 10.2.8Água a Montante 10.2.7Água de deslatragem 7.6.14Água Pesada (Óxido de Deutério, D2O) 11.2.13Água quente industrial e doméstica 4.4.1.6Água quente sanitária 4.4.1.6, 14.3.5Água Reciclada 7.6.12Águas Interiores Marítimas 2.3.37Águas Residuais 7.6.11Águas Territoriais 2.3.28Ajustar o consumo 5.4.2Albedo 14.1.10Albufeira 10.1.2Albufeira reguladora 10.1.4Alcatrão 8.1.34Alcatrão bruto 8.4.25Alcatrão de alta temperatura 8.4.27Alcatrão primário 8.4.26Algas 7.6.4Alimentação (Alimentador de Materiais) 8.3.2.26Alimentação eléctrica autónoma 14.4.6Alquilação 9.6.14Alquilado 9.6.14Alta energia 18.4.1Alta Entalpia 18.1.13Alta Tensão 12.2.28Alteração Climática 7.2.2Alto Forno 4.5.4.1Alto Mar 2.3.29Altura de queda 10.1.4Altura do Sol (Altitude Solar) 14.1.7Altura Eficaz de uma Chaminé 7.3.33Altura Geodésica (Instalação de Bombagem)

10.2.22Altura manométrica 10.2.21Altura Manométrica de uma Bomba 10.2.23Altura Média de Esvaziamento 10.2.24Aluimento 7.5.20Alumínio 8.5.16AM 1 (Ar Massa 1) 14.1.19Ambiente 7.1.1Amoníaco 17.5.2Amortização e/ou Reintegração 2.1.22Amostra 8.4.3Amostra comprimida de carvão 8.5.39Amostra do aglomerado 8.5.44Amostrador de Grande Débito 6.1.26Amostragem 6.1.10, 8.4.2Amostragem de um Sinal Analógico 6.2.15ampere (A) 20.1.1.4Amperímetros 6.1.21Amperometria 6.1.3Amplificação das Marés 17.2.3, 17.2.4Amplificador de Paragem 6.3.30Amplitude das Marés 17.2.2Análise Custo-benefício 2.4.1.2Análise da Trajectória 2.4.1.8Análise de Ciclo de Vida (ACV) 7.1.42Análise de Cinzas 8.5.29Análise de Correlação 2.4.1.3Análise de Processos 2.4.1.9Análise de Regressão 2.4.2.26Análise de Risco 6.3.1Análise de Sensibilidade 2.4.2.20Análise de Séries Temporais 2.4.1.11Análise de Sistemas 2.4.1.10

ANA

A

Page 171: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

204

Análise de Tendência 2.4.1.12Análise dinâmica 5.2.2Análise dos Factores 2.4.1.4Análise Electroquímica 6.1.3Análise Elementar 8.5.27Análise Energética 5.2.2Análise Entrada-Saída (Input-Output) 2.4.1.6Análise estática 5.2.2Análise Granulométrica 8.5.28Análise Imediata 8.5.26Análise por Activação 6.1.4Ancoragem 8.3.3.30Andorinhas de guiamento 8.3.3.10Anergia 1.1.3Ângulo de Incidência 14.1.8Ângulo de Inclinação do Talude 8.3.2.10Anidrido carbónico 18.2.6Ano Hidrológico 10.4.1Ano Húmido 10.4.3Ano Médio 10.4.2Ano Seco 10.4.4Anomalia Geotérmica 18.1.5Anomalias geoeléctricas 18.1.5Anomalias geoquímicas 18.1.5Anterioridade 2.3.19Antracite 8.1.8Aparelhagem de Exploração de uma Rede Eléctrica

12.2.40Aparelhagem de Protecção de uma Rede Eléctrica

12.2.41Aparelho Antideflagrante 6.3.23Aparelho de Combustível Encastrado 4.2.10Aparelhos de Medição das Grandezas Eléctricas

6.1.21API 20.2.3.1, 9.7.1Aplicações Fotovoltaicas 14.4.6Aplicações terrestres 14.4.6Aproveitamento de Fins Múltiplos 10.1.8Aproveitamento Hidroeléctrico de Acumulação por

Bombagem; Instalação para Bombagem eTurbinagem 10.1.10

Aquecimento 4.4.1.2, 12.2.36Aquecimento a distância 4.4.1.7Aquecimento colectivo 4.4.1.7Aquecimento da Água 4.4.1.6Aquecimento Dieléctrico 4.5.1.8Aquecimento Directo 4.5.1.1Aquecimento dos Locais 4.4.1.7Aquecimento e Climatização Programados 5.4.1Aquecimento Indirecto 4.5.1.2Aquecimento individual 4.4.1.7Aquecimento Infravermelho 4.5.1.4Aquecimento óhmico 19.1.3Aquecimento por Bombardeamento Electrónico

(Canhão de Electrões) 4.5.1.11Aquecimento por compressão adiabática 19.1.3Aquecimento por Convecção 4.5.1.5Aquecimento por Hiperfrequências (Aquecimento

por Micro-Ondas) 4.5.1.9Aquecimento por Indução 4.5.1.7Aquecimento por injecção de átomos neutros 19.1.3Aquecimento por Laser 4.5.1.10Aquecimento por onda de choque 19.1.3Aquecimento por Plasmas 4.5.1.12Aquecimento por Radiação 4.5.1.3Aquecimento por radiofrequência (ressonância

ciclotrónica dos iões, ressonância ciclotrónica doselectrões) 19.1.3

Aquecimento por Resistência 4.5.1.6Aquecimento por turbulência 19.1.3Aquecimento Solar Activo (Sistema Activo) 14.3.4Aquecimento Solar Passivo (Sistema Passivo)

14.3.3Aquecimento urbano 4.4.1.7, 4.5.11Aquífero 9.2.9, 18.2.10Arabian Light 2.2.15Área Controlada 11.7.4Área Vigiada 11.7.5Areias Asfálticas (Tar Sands) 9.1.10Areómetro (Densímetro) 6.1.16Areómetro de peso constante 6.1.16Areómetro de volume constante 6.1.16Argila 18.2.22, 5.6.5Armadilha 9.2.3Armador 2.3.30Armazenagem de Hidrocarbonetos Líquidos 9.9.3Armazenagem em Cavidades Salinas 9.9.8Armazenagem em Cavidades Subterrâneas 9.9.7Armazenagem em Fissuras 9.9.9Armazenagem em Rocha Porosa 9.9.6Armazenagem Subterrânea 9.9.5Armazenamento a Curto Prazo 11.5.2.13Armazenamento a Longo Prazo 11.5.2.14Armazenamento a seco 11.5.2.2Armazenamento Afastado do Reactor 11.5.2.6Armazenamento Anual 10.3.4Armazenamento Centralizado 11.5.2.15Armazenamento Diário 10.3.1Armazenamento do Combustível Irradiado 11.5.2.12Armazenamento Final 11.6.8Armazenamento húmido 11.5.2.2Armazenamento Inactivo (Volume Morto) 10.3.8Armazenamento Interanual 10.3.5Armazenamento Junto do Reactor 11.5.2.5Armazenamento Sazonal 10.3.3Armazenamento Semanal 10.3.2Armazenamento Transitório 11.6.7Arquitectura Solar 14.3.1Arrendamento ou Cedência de Interesses 2.3.8Artesianismo 18.2.16Árvore de Falha (de Causa-efeito) 6.3.6Asfaltenas 9.1.7Aspersão do Núcleo 11.2.21Assistência técnica 2.3.21Associação de Riscos Comuns (Joint Venture) 2.3.7Aterro (Exploração a Céu Aberto) 8.6.3Aterro 7.5.25Aterro sanitário 7.5.17Anti-detonantes 9.8.5Atmosfera 7.2.4Átomo 11.1.20ATRS 2.2.18“Árvore de Natal” (“Christmas Tree”)Auditoria Ambiental 7.1.44Auditoria Energética 5.2.3, 5.2.2Augite 18.2.18Autoprodução 3.3.4Autorização 2.3.1Autorização de construção 2.3.1Autorização de exploração 2.3.1Autorização de sítio 2.3.1Avaliação ambiental 7.1.6Avanço Frontal 8.3.2.17Avanço por Bloco 8.3.2.18Azimute 14.1.7

ANA

Page 172: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

205

Bacia de Armazenamento 17.2.6Bacia de Retenção 6.3.13Bacia Efectiva 10.2.2Bacia Hidrográfica 10.2.1Bacia Sedimentar 1.2.6Bactérias Mesófilas 15.2.1.4Bactérias Termófilas 15.2.1.5Bag filters 7.3.37Bainha 11.2.15Baixa energia 18.4.1Baixa Entalpia 18.1.12Baixa Tensão 12.2.29Baixo Forno (Forno Convertidor) 4.5.4.2Balança 6.1.20Balança comercial 2.1.7Balança de divisas 2.1.7Balança de movimento de capitais 2.1.7Balança de Pagamentos 2.1.7Balança de serviços 2.1.7Balança de transferências 2.1.7Balanço da Energia Primária (Balanço de

Equivalente Primário) 3.1.4Balanço da Energia Útil 3.1.6Balanço de Energia Final 3.1.5Balanço de Reactividade 11.4.5Balanço derivado 3.1.6Balanço Energético (Balanço da Energia) 3.3.1Balanço Energético Global 3.1.2Balanço Energético por Formas de Energia (por

vezes denominado Balanço Energético Parcial ouBalanço em Unidade Específica) 3.1.3

Balanço integrado 3.1.1Balanços de carvão 3.1.3Balanços de gás 3.1.3Balanços de petróleo 3.1.3Balanços eléctricos 3.1.3Balanços mistos 3.2.4Balanços normalizados 3.1.1Balanços regionais 3.1.1Balsa de Colocação 9.10.3Bancada 8.2.11Bancada 8.3.2.14Bancadas de deposição 8.3.2.15Bancas (Bancas Marítimas Internacionais) 3.5.8Bancas 3.3.7Bandeira de Conveniência 2.3.32Banho silicatado em fusão 18.2.1bar (bar) 18.1.9, 20.2.3.9barn (b) 20.2.3.10Barómetro 6.1.11Barra de Comando 11.2.43Barra de combustível 11.4.12Barragem 10.7.1Barragem com Evacuador de Cheias de Lâmina

Livre 10.7.1.1Barragem de Marés 17.2.5Barragem Flutuante 7.6.36Barragem Móvel 10.7.1.2Barras de regulação 11.2.43Barras de segurança 11.2.43Barreira Natural ou Artificial 7.5.13

Barreiras Múltiplas 11.6.10barril de petróleo (bbl) 20.2.3.2Basalto 18.2.18Base “como amostrado” 8.5.30Base “como recebido” 8.5.31Base “seco ao ar” 8.5.33Base “seco sem cinzas” 8.5.34Base “seco sem matéria mineral” 8.5.35Base “seco” 8.5.32Base “sem cinzas” 8.5.36Base de conhecimentos 6.2.40Base de Dados 2.4.2.12Base de factos 6.2.40Batólito 18.2.8becquerel (Bq) 11.7.6, 20.1.3.1bel (B) 20.2.2.3Benefícios fiscais 2.3.4Bentico 7.1.47Benzeno, tolueno e xileno 9.6.12, 9.8.2Berma 8.3.2.12Betonagem 11.6.18Betume 9.8.16 Betume Natural 9.1.8Betumização 11.6.17Bienergia 5.6.6Bioacumulação 7.1.48Biocarburante ou Biocombustível 15.3.6Bioconversão 15.1.4Biodegradação 7.6.18Biodegradação de petróleos 9.1.5Biogás 15.3.7Bioma 7.3.44Biomassa 15.1.1Biomassa com lípidos 15.1.3Biomassa lenhosa, biomassa com glucídios 15.1.3Biomassa Primária 15.1.2Biomassa Secundária 15.1.3Biometano 15.3.7Biosfera (Ecosfera) 7.2.3“Blending” 8.6.7Blindagem 11.2.33Blindagem Biológica 6.3.11Bloco 8.3.3.20Bloco da Crusta “Graben” 18.2.24Bloco Obturador de Poço 6.3.29Bobine de Peterson 12.2.42Bolas 8.1.25Bolsa Flexível 17.3.16Bomba 10.5.12Bomba de Calor 4.5.6, 5.6.6Bomba de calor bienergia 5.6.6Bomba de calor monoenergia 5.6.6Bomba Solar Térmica 14.3.12Bombagem Magnética 19.1.15Bombas de água solares 14.4.6Branqueamento do fundo do barril 9.6.17Briquetes 8.1.25British thermal unit (Btu) 20.2.3.5Broca 11.4.11Broca de Diamantes 9.4.5Broca de Jacto 9.4.4Broca de Lâmina 9.4.3Broca de Roletas (Tricone) 9.4.2Brown coal 8.1.1Bruma 7.2.12Butaneiro 9.10.11BWR 11.2.4

BWR

B

Page 173: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

206

Cabeça de Poço 9.4.7, 18.4.16Cabo Subterrâneo 12.2.4Cadeia com baldes 8.3.2.20Cadeia Energética 3.4.1, 5.2.5Cálcio 8.5.16Cálculo de Investimentos 2.1.24Cálculo dos Custos 2.1.17Caldeira 4.5.2Caldeira de Combustível Pulverizado 4.5.2.4Caldeira de Grande Volume de Água 4.5.2.1Caldeira de Leito Fluidificado 4.5.2.3Caldeira Tubular 4.5.2.2Calibragem (Classificação) 8.4.12Calor a Distância 13.1.1Calor de condicionamento do ambiente 4.4.1.8Calor de conforto térmico 4.4.1.8Calor Gratuito 5.3.4Calor Industrial (Calor de Processo) 4.4.1.9Calor latente 14.2.19Calor Perdido (Efluente Térmico) 7.4.12Calor Residual 11.3.8Calor Retirado 13.4.2Calor sensível 14.2.19caloria (cal) 20.2.3.3Calorimetria 6.1.5Camada Fértil 11.2.35, 11.2.26, 11.2.27Camada Fértil de Fusão 19.2.7Câmara Magmática 18.2.2Câmaras de decantação 7.3.38Camião Cisterna 9.10.19Campanhas de utilização de gás butano 1.1.7Campo de Petróleo 9.2.16Campos de estrume 15.2.3Campos eléctricos 12.3.3Campos magnéticos 12.3.3Canal de Alimentação da Central Maremotriz 17.2.8Canal de Restituição (de Descarga ou de Saída)

10.7.9candela (cd) 20.1.1.7Capa de Gás 9.2.10Capacidade de Emissão Energética (Emitância)

14.1.15Capacidade de Retenção da Humidade 8.5.13Capacidade de Transporte 12.2.36Capacidade em Energia de um Aproveitamento de

Acumulação por Bombagem na Fase deTurbinagem 10.6.8

Capacidade em Energia Eléctrica de uma Albufeira10.6.6

Capacidade Útil 10.3.6Captor 6.1.22Captura de neutrões 11.5.1.14Característica de Segurança Activa 6.3.4Característica de Segurança Passiva 6.3.3Características do Fornecimento 4.1.19Carbonização (Pirogenação) 8.4.25Carbonização 8.1.1, 9.6.23Carbonização a Alta Temperatura (Coque-facção)

8.4.27

Carbonização a Baixa Temperatura (Semi-Desti-lação) 8.4.26

Carbono Fixo 8.5.3Carbono Orgânico 8.5.2Carbono Total 8.5.1Carboquímica 4.5.18Carburante 9.8.3Carburante Aditivado 9.8.7Carburante com Chumbo 9.8.5Carburante sem Chumbo 9.8.6Carburantes de síntese 15.3.1Carburantes Oxigenados e Alcoóis Carburantes

9.8.8Carburantes para Reactores (Jet) 9.8.11Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO) 7.6.9Carência Química de Oxigénio (CQO) 7.6.8Carga 12.3.12Carga Calorífica 13.3.2Carga Calorífica por Unidade de Superfície 13.5.2Carga da Onda 17.3.17Carga de Base 1.3.24Carga de Ponta 1.3.25Carga e descarga do núcleo de um reactor 11.2.16Carga Eléctrica Elementar 11.1.17Carga Térmica 7.4.13Carga Térmica por Unidade de Superfície 13.5.3Carote 18.3.13Carregamento sobre Resíduos 7.6.37Carro com Banda Transportadora 8.3.2.27Cartel 2.1.13Carvão 8.1.5Carvão Betuminoso (Hulha) 8.1.9Carvão Bruto 8.1.16Carvão Bruto Extraído 8.1.15Carvão Classificado (Carvão Calibrado) 8.1.19Carvão de Coque (Carvão Metalúrgico) 8.1.36Carvão de grau inferior 8.1.1Carvão de grau superior 8.1.1Carvão de Má Qualidade 8.1.24Carvão de Madeira 8.1.13, 15.3.10Carvão de Pedra (Hard Coal) 8.1.7Carvão de Qualidade Superior 8.1.23Carvão metalúrgico 8.1.36Carvão Lavado 8.1.21Carvão para Produção de Vapor (Steam Coal –

Carvão Térmico) 8.1.35Carvão Preparado 8.1.18Carvão Seleccionado (Carvão Purificado) 8.1.20Carvão térmico 8.1.35Carvão Utilizável 8.1.37Carvoeira 15.3.3Cascata Energética 5.2.6Catalisador (Conversor Catalítico) 7.3.28Catalisador do tipo cobalto-molibdénio 9.6.19Categorias de Resíduos 11.6.4Caudais sobrantes 10.5.9Caudal Corrigido 10.5.4Caudal de Exploração, 10.5.12, 10.4.9Caudal Ecológico 10.5.9Caudal Máximo Turbinável 10.5.6Caudal Nominal (Bombas) 10.5.7Caudal Nominal (Turbina) 10.5.5Caudal Sobrante 10.5.8Caudal Utilizável 10.5.3Caudal,10.5.1Cava 17.3.1Cava da onda 17.3.15Cavalete 8.3.3.10Cavitação 10.1.14

CAB

C

Page 174: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

207

Célula Fotovoltaica (Célula Solar, Pilha Solar) 14.4.1Célula Quente 11.6.14Cenário 2.4.2.13Cenário Contrastado (Cenário de Enquadramento)

2.4.2.15Cenário Tendencial 2.4.2.14Centrais a fio de água 10.1.9Centrais de Corrente Oceânica Submarina (Moinhos

Submarinos) 17.4.1Centrais de regularização diária ou semanal 10.1.9Centrais fotovoltaicas 14.4.6Centrais hidroeléctricas de acumulação por bombagem

10.1.9Centrais hidroeléctricas de albufeira 10.1.9Central Maremotriz 10.1.11Central 12.1.1Central de Aquecimento 13.2.1, 13.1.1Central de Base 12.1.13Central de Bombagem 12.1.8Central de Ciclo Combinado 5.6.4, 12.1.4Central de Ciclo Combinado com Motor de

Combustão Interna 13.2.3Central de Co-geração 12.1.5Central de Ponta 12.1.14Central de Produção Combinada (Co-geração) 5.6.3,

13.2.2Central de Regulação Diária ou Semanal 10.1.6Central de torre 14.3.13Central em Derivação 10.1.7Central Eólica 12.1.9Central Geotérmica 12.1.10, 18.4.1Central Heliotérmica 14.3.13Central Hidráulica ou Hidroeléctrica 12.1.7Central Hidroeléctrica 10.1.3Central Hidroeléctrica a Fio de Água 10.1.4Central Hidroeléctrica de Albufeira 10.1.5Central Maremotriz Flutuante 17.2.7Central Nuclear 11.1.2, 12.1.6Central Solar 12.1.11Central solar com chaminé 14.3.14Central Solar Eólica 14.3.14Central Térmica 12.1.2Central Térmica a Biomassa 12.1.12Central Térmica Clássica 12.1.3Centro de Comando 12.4.3Céu Claro (Céu Sereno) 14.1.11Céu Poluído 14.1.27, 14.1.3Céu Puro 14.1.26, 14.1.3CFC 7.3.5CFPP 9.7.15Chaminé 4.2.10Chaminé de Equilíbrio 10.7.6Cheias 10.2.16Chumbo 7.5.4.1Cibernética 6.2.38Ciclo da água 7.1.41Ciclo de combustão interna 4.5.8Ciclo de enchimento e esvaziamento annual 10.3.4Ciclo de enchimento e esvaziamento sazonal 10.3.3Ciclo de enchimento e esvaziamento semanal 10.3.2Ciclo diário de enchimento e esvaziamento 10.3.1Ciclo Diesel 9.8.12Ciclo do Carbono 7.2.1Ciclo do Combustível Nuclear 11.5.1.2Ciclo Hidrológico 7.1.41Ciclo Otto 9.7.5Ciclones 7.3.38

Cindível 11.1.11Cinza 8.1.34Cinza Volante 8.4.41Cinzas (Resíduos de Combustão) 8.4.40Cinzas e Resíduos de Combustão não-Queimados

7.3.21Cinzas Volantes 7.3.22Cinzas Vulcânicas 18.2.17Cinzeiro 11.3.10Circuito de Linha 12.2.9Circuito Eléctrico 12.2.8Circuito Primário de Arrefecimento 11.2.29Circuito Secundário de Arrefecimento 11.2.30Circulação do ar 5.5.1Cisão Nuclear 11.1.18Clarificação 8.4.14Classificação do Carvão 8.1.3 Classificação dos Resíduos 7.5.15Cláusula de Revisão de Preços 2.2.7Cliente 4.2.3Climatização 4.4.1.8Coagulação Química 7.6.26Coagulante 7.6.26Cobertura 14.2.7Coberturas (Decapagem, Escombros) 8.3.2.6Coeficiente de Absorção (Absorvência) 14.1.16Coeficiente de eficácia 5.6.6Coeficiente de Insolação (Fracção de Exposição ao

Sol) 14.1.22Coeficiente de Potência (Rendimento Aerodinâ-

mico) 16.1.1Coeficiente de Produção de Calor duma Central de

Produção Combinada Calor –Electricidade 13.5.1Coeficiente de Reactividade 11.4.7Coeficiente de Simultaneidade 1.3.26Coeficiente de Transmissão Térmica (Coeficiente k)

5.3.3Coeficiente de Turvação 14.1.12Coeficiente de Utilização 10.6.7Coeficiente Global de Perdas de um Colector

14.2.14Coeficientes de Equivalência 20.4Coeficientes de Equivalência Médios para os

Combustíveis Gasosos 20.4.3Coeficientes de Equivalência Médios para os

Combustíveis Líquidos 20.4.2Coeficientes de Equivalência Médios para os

Combustíveis Sólidos 20.4.1Co-geração 5.6.3, 13.2.2Colector acumulador 14.2.3Colector de lâmina fluida 14.2.4Colector de Vazio 14.2.6Colector selectivo 14.2.12Colector Solar 14.2.1Colector Solar com Circulação de Ar 14.2.2Colector Solar com Circulação de Líquido 14.2.3Colector solar com líquido 14.2.3Colector Solar Concentrador 14.2.5Colector Solar sem Concentração (Colector Solar

Plano) 14.2.4Colectores de lentes 14.2.5Colectores de tubagem integrada (“roll bond”) 14.2.4Colectores de tubos e alhetas 14.2.4Coliformes 7.1.49Colocação em Terra 13.2.12Coluna de Água Oscilante 17.3.14Comando a Distância (Telecomando) 6.2.4

COM

Page 175: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

208

Comando Automático 6.2.1Comando de um Reactor Nuclear 11.2.40Comando em Cascata 6.2.3Comando em circuito aberto 6.2.2Comando em circuito fechado 6.2.2Combustão 15.2.2.1Combustão 8.4.35Combustão do Carvão Pulverizado com Eliminação

das Cinzas a Seco 8.4.37Combustão do Carvão Pulverizado com Fusão das

Cinzas 8.4.38Combustão em Camada (em Grelha) 8.4.36Combustão em Leito Fluidificado 5.6.5, 8.4.39Combustão Espontânea 8.6.8Combustão Mássica 11.4.2Combustão Nuclear 11.4.1Combustíveis betuminosos 8.4.26Combustíveis Derivados dos Resíduos 5.5.6Combustíveis fósseis sólidos 1.2.5Combustíveis líquidos 1.2.5Combustível Bruto 8.1.4Combustível Nuclear 11.5.1.1Combustível sem Fumo 8.1.34Compactação 15.2.3Compactação da Pilha 8.6.9Compatibilidade com o Ambiente 7.1.3Compensação das Marés 17.3.19Componentes dos Preços 2.2.2Comportas 10.7.1.1Composição das Cinzas 8.5.16Composição Petrográfica 8.5.48 Compostagem 7.5.19Compressores 8.3.3.10Comprimento da Albufeira 10.2.5Comprimento da Crista 17.3.5Comprimento do Circuito Eléctrico 12.2.10Comprimento do Traçado 12.2.12Computador (Calculador) 6.2.34Concentração da Onda 17.3.20Concentração de Ponta 7.1.25Concentração de Resíduos 7.5.12Concentrações limites 7.1.22Concentrador 14.2.10Concessão 2.3.2Condensado de Concessão 9.1.19Condensado de Unidade 9.1.20Condensadores 12.1.15, 12.3.3Condensados 9.1.18Condição geotérmica 18.2.26Condicionamento do ar ambiente 4.4.1.8Condições de Fusão Termonuclear 19.1.2Condução de um Reactor Nuclear 11.2.42Conduta de Aquecimento a Distância 13.2.6Conduta de fumos 4.2.10Conduta forçada 10.7.5Condutimetria 6.1.3Condutividade Térmica (Coeficiente _) 5.3.2Confecção dos alimentos 5.3.8Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar

2.3.24Configuração das Redes 1.4.5Configuração do Campo Magnético 19.1.9Configuração toroidal 19.1.9Confinamento 19.1.6Confinamento rápido 19.1.6Confinamento lento 19.1.6Confinamento inercial 19.1.6, 19.2.6Confinamento magnético 19.1.6

Confinamento toroidal 19.1.17Conforto climático 4.4.1.8Confrontação 10.2.19Congelação 4.4.1.4Conjunto Combustível 11.2.16Conservação da energia 5.1.1Conservação e Preservação pelo Frio 4.4.1.4Conservação, Tratamento e Preservação pelo Calor

4.4.1.3Consolidação das Varas 11.5.2.10Constante de Tempo de um Reactor (Período de um

Reactor) 11.4.8Constante Solar 14.1.6Consumidor de Energia (Utilizador Final) 4.2.1Consumo Bruto 3.5.6Consumo Corrigido 4.1.12Consumo de Calor por Unidade de Superfície 13.5.4Consumo de Energia 4.1.6Consumo em Diagrama Rectangular 4.1.16Consumo em Horas Cheias 4.1.14Consumo em Horas de Ponta 4.1.13Consumo em Horas de Vazio 4.1.15Consumo Específico 4.1.9Consumo Especifico Médio de Calor 12.1.20Consumo Final 4.1.10Consumo Final Energético 3.5.2Consumo Final não-Energético 3.5.3Consumo Final Total 3.5.1Consumo Global 4.1.7Consumo Interno Bruto 3.5.7Consumo modulável 4.1.5Consumo Próprio 4.1.17Consumo Próprio da Central 12.1.19Consumo Próprio de uma Rede 12.2.38Consumo Próprio do Sector Energético (Consumo

Interno do Sector Energético ou Consumo doRamo Energia) 3.4.7

Consumo Real 4.1.11Consumo Unitário 4.1.8Consumos em horas de ponta 2.2.5Consumos em horas de vazio 2.2.5Contabilidade da Energia (Contabilidade

Energética) 5.2.1Contabilidade da Energia, Balanços de Energia

1.1.9Contador de energia activa 6.1.21Contador de energia aparente 6.1.21Contador de energia reactiva 6.1.21Contador de gás 6.1.15Contador de tarifa múltipla 6.1.21Contador de tarifa simples 6.1.21Contadores de cintilação 6.1.14Contadores de ionização 6.1.14Contaminação 7.1.12Contaminação Radioactiva 11.7.7Contentor 11.5.2.3Contentor de Segurança 11.2.24Contentores de resíduos 7.5.14Conteúdo dos leitos 8.3.1.3Conteúdo em Impurezas de um Fluido Geotérmico

18.3.8Conteúdo Energético 5.2.4Contingentação 2.3.5Contrato com Obrigação de Aquisição (Take or Pay

Contract) 2.3.12Contrato de Chave-na-Mão 2.3.13Contrato de Partilha da Produção 2.3.14Contrato de Sondagem 2.3.9

COM

Page 176: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

209

Contratos de fornecimento interruptível 5.4.2Controlo de Consumo 5.4.2Controlo de Fase 17.3.21Controlo de um Reactor Nuclear 11.2.41Controlo Derivativo 6.2.11Controlo Integral 6.2.10Controlo PID 6.2.12Controlo Proporcional 6.2.9Convecção 18.1.10Convenção internacional 7.6.38Conversão 11.1.40Conversão biológica de resíduos 7.5.19Conversão da Energia Térmica dos Oceanos 17.5.2Conversão do Carvão 8.4.8Conversão enzimática 15.2.1.1Conversor 12.2.17Convertibilidade da energia 1.1.2Coordenadas celestes 14.1.7Coque 8.1.26Coque de Alta Temperatura 8.1.27Coque de Baixa Temperatura (Semi-Coque) 8.1.28Coque de Petróleo 8.1.30, 9.8.20Coque Moldado 8.1.29Coquefacção de carvões 8.1.27, 8.1.28, 8.4.8Coroamento da barragem 10.2.18Corpo negro 14.1.14Correcção do Factor de Potência 5.4.3Correias Transportadoras (Telas) 8.3.2.25Corrente Alternada 12.3.1.2Corrente Contínua 12.3.1.1Corrente das marés 17.2.1Corrente de Curto-Circuito de uma Célula Solar

14.4.4.1Corrente monofásica 12.2.18Corrente polifásica 12.2.18Corrente rectificada 12.2.33Corrosão 18.1.11Cota máxima 10.2.18coulomb (C) 20.1.2.8Coulometria 6.1.3Cozinha Aperfeiçoada (para a Confecção dos

Alimentos) 5.3.8“Cracking” térmico 9.6.8“Cracking” catalítico 9.6.8Craqueamento 9.6.8Craqueamento a Vapor 9.6.9Criodissecação 4.4.1.4Crise de Ebulição 11.4.13Crista 17.3.1CRISTAL (Contract Regarding an Interim

Supplement to Tanker Liability for Oil Pollution)7.6.40

Cristalização e desparafinação dos óleos refinados9.8.19

Critério de Lawson e Produto da Fusão 19.1.8Critérios de escolha do consumidor 4.1.19Critérios de hidraulicidade 10.4.1Critérios de Implantação 7.1.7Criticidade 11.1.30Criticidade do Plasma 19.1.5Crítico 1.3.27, 11.1.31Cromatografia 6.1.1Cromatografia em Fase Gasosa 6.1.1.2Cromatografia em Fase Líquida 6.1.1.1Crómio 7.5.4.3Crusta (ou Crosta) Terrestre 18.2.23, 18.1.2Cuba 11.2.1

Cuba de Pressão do Reactor, Cuba do Reactor11.2.10, 11.2.10

Curto Prazo 2.4.2.3Curva Acumulada 1.3.23Curva Cronológica (Diagrama de Cargas) 1.3.21Curva da procura 2.1.10Curva de Frequência (Curva de Distribuição) 1.3.22Curva de Regolfo 10.2.6Curva Dilatométrica 8.5.39Custo – Seguro – Frete (CIF) 2.2.19Custo de Frete (CF) 2.2.10Custo de Inovação 2.1.19Custo de Oportunidade 2.1.21Custo do Ciclo de Vida 5.2.12Custo Marginal 2.1.18

darcy (D) 9.2.6D2O 11.2.13Débito de Dose (Taxa de Dose) 11.7.8Débito Natural 10.5.2Debitómetro 6.1.15Debitómetro de diafragma 6.1.15Debitómetro de turbina 6.1.15Debitómetro magnético 6.1.15Debitómetro volumétrico 6.1.15Decantação 6.1.6, 7.6.27, 15.2.3Decapagem 8.3.2.7Declaração 11.7.9Declinação 14.1.9Decomposição de resíduos urbanos 7.5.19Demolidora-Carregadora 8.3.3.34Densidade Aparente 8.5.43Densidade API 9.7.1Densidade de ocupação 14.4.2Densidade de Fluxo (de Partículas) 11.1.38Densificação 15.2.3Deposição 8.3.2.8 Deposição de Resíduos 7.5.16Deposição Radioactiva 7.4.3Depósito controlado 7.5.17Depósito de Resíduos Controlados (Aterro

Sanitário) 7.5.17Depósito Geológico 7.4.8Depósito ou Sedimento Bêntico 7.6.10Depuração 7.3.31, 7.6.27Depuração das Emissões 7.1.30Deriva 19.1.13Derivação 10.1.13Derivação de vapor 4.5.11Derramamento de Petróleo 7.6.19Desagregação das Produções 3.3.3Desagregação dos combustíveis sólidos 8.5.45Desagregação dos Consumos 3.5.4Desarenador (Bacia de Decantação) 10.7.4Desaromatização pelo Hidrogénio 9.6.15Descarga de Efluentes Radioactivos 7.4.2, 11.7.10Descarga de Fundo 10.7.3.2Descarga de Óleos Usados 7.5.3Descarga Final de Calor 11.3.9Descarga no Mar 7.6.14, 9.10.15Descarregador 10.7.3.1

DES

D

Page 177: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

210

Desclassificação de uma Instalação Energética2.3.33

Desclassificação de uma Instalação Nuclear2.3.33.2

Descoberta de jazigos 8.3.3.2Descontaminação 11.6.6Desertificação 7.5.27Desflorestação 7.5.26, 15.3.11Desidratação 4.4.1.5Desidrociclização das parafinas 9.6.12Desidrogenação dos naftenos 9.6.12Desintegração radioactiva 11.1.29Deslastragem 7.6.15Desmantelamento 2.3.33.2Desmantelamento de uma Instalação Marítima

2.3.33.1Desmonte 8.3.1.3Desmonte Hidráulico 8.3.3.26Desnitrificação 7.3.30Desparafinação de óleos 9.8.17Desperdícios 5.1.2Despoeirador de sacos de tecido filtrante 7.3.37Despoeirador electrostático 7.3.35Despoeirador húmido 7.3.36Despoeirador Mecânico 7.3.38Dessulfuração húmida (lavagem) 7.3.29Dessulfuração 9.6.19Dessulfuração a seco 7.3.29Dessulfuração dos Gases de Combustão 7.3.29Destilação 9.6.4Destilação Atmosférica 9.6.6Destilação Fraccionada 9.6.5Destilação no Vácuo 9.6.7Destilação seca 8.5.41Destilaria 15.3.2Desvio médio quadrático 17.3.1Detector de calor 6.3.15Detector de Chamas 6.3.14, 6.3.15Detector de Fluxo Radiante (Detector de Radiação)

6.1.14Detector de fumo 6.3.15Detector de Gás 6.3.25Detector de Incêndio 6.3.15Determinantes directas 4.1.18Determinantes do Consumo 4.1.18Determinantes indirectas 4.1.18Detrimento da Saúde 11.7.11dia (d) 20.2.1.3Dia de Aquecimento 13.3.3Diagnóstico Energético 1.1.10Diagrafia 9.3.11Diagrafias focalizadas, de neutrões, acústicas 9.3.11Diagrama de Carga 12.3.14Diagramas de fluxo 3.1.1Dias de Extracção 8.3.1.5Dicromato 7.6.8Diferencial 2.2.14Difusão e Dispersão dos Poluentes 7.1.28Difusão gasosa 11.5.1.9Difusómetro 14.1.23Digestor 15.3.5Dinamómetro 6.1.20Dinamómetro de corda 6.1.20Dinamómetro de corda vibrante 6.1.20Dinamómetro de pêndulo 6.1.20Dinamómetro piezoeléctrico 6.1.20Dióxido de Carbono CO2 7.2.16Dioxinas 7.5.5

Direcção 8.2.4Direcção de Exploração 8.3.1.7Direcção do Avanço 8.3.1.8Direito Marítimo 2.3.24Dispersante 7.6.22Dispersão 11.1.44Disponibilidade 12.3.15Dispositivo de Descompressão 6.3.27Dispositivo de Injecção de Acido Bórico 11.2.23Dispositivo de Manutenção e Ajustamento 6.2.16Dispositivo Resistente ao Fogo 6.3.22Dispositivo Utilizador da Energia das Ondas 17.3.7Disrupções do Plasma 19.1.17Dissulfuretos 9.6.20Diversor (“divertor”) 19.2.8Dosagem 8.4.16Dose Absorvida (D) 11.7.12Dose Efectiva (E) 11.7.13Dose Efectiva Comprometida [E (τ) ] 11.7.15Dose Equivalente (HT) 11.7.14Dose Equivalente Comprometida HT(τ) 11.7.16Dose Geneticamente Significativa 7.4.6Dose Total para uma População 7.4.7Doses equivalentes 7.4.5Dosimetria 11.7.17Dosímetro 6.1.13Dragagem 7.6.30Drenagem 8.3.2.4, 9.5.1Drenagem por Expansão de Gás Dissolvido 9.5.3Drenagem por Expansão de Gás Livre 9.5.4Drenagem por Influxo de Água 9.5.2Duração da Exposição ao Sol (Duração de

Insolação) 14.1.21Duração de Utilização 1.3.12, 4.3.9Duração de vida útil 2.3.33Duração do Ciclo de Exploração 11.5.1.3

Ecologia 7.1.36Econometria 2.4.1.1Economia da Energia 1.1.8Economia subterrânea 2.1.2Economias da Interligação 1.4.9Economias de Energia 4.2.6, 5.1.2Ecossistema 7.1.4, 7.1.35Ecótomo 7.3.45 Ecrã Anti-Ruído 7.4.11Edifício de Baixo Perfil Energético 5.3.7Efeito de Chaminé 7.2.14Efeito de Estrição, Pinch 19.1.12Efeito de Estufa 14.1.20 Efeito de Estufa Atmosférico 7.2.9Efeito de Joule 3.2.3, 4.5.1.6Efeito de Proximidade 16.1.2Efeito fotovoltaico 14.4.1 Efeito Sinergético 7.1.27 Efeito Xénon 11.4.10Efeitos agudos 7.1.26Efeitos crónicos 7.1.26Efeitos de estrutura e de comportamento 2.4.2.2Efeitos de obstrução 14.1.22Efeitos de ordem genética 7.4.6Efeitos Determinísticos 11.7.18Efeitos Estocásticos 11.7.19Efeitos letais 7.1.26

DES

E

Page 178: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

211

Efeitos subletais 7.1.26Efeitos Tóxicos dos Poluentes 7.1.26Efluente 7.1.9Efluentes Gasosos (Gases de Escape) 7.3.16Efluentes radioactivos 7.4.2, 11.7.10Elasticidade 2.1.12Elasticidade da Procura Relativamente ao

Rendimento (Elasticidade-Rendimento) 2.1.12.2Elasticidade da Procura Relativamente aos Preços

(Elasticidade-Preço) 2.1.12.1electrão-volt (eV) 20.2.1.9Electrificação doméstica individual 14.4.6Electrificação rural 1.1.7Electrificação rural de vilas 14.4.6Electrificações colectivas afastadas da rede 14.4.6Electrofiltro 7.3.35Electroforese 4.5.15.2Electrólise 4.5.15.1Electroquímica 4.5.15Electrosmose 4.5.15.2Elemento (ou Elemento Químico) 11.1.19Elemento de Comando 11.2.39Elemento de Combustível 11.2.14Elemento Fértil 11.2.34Elementos clásticos 18.3.11Elementos de combustível irradiado 11.5.2.2Elementos transurarianos 11.5.2.17Elevação dos Penachos 7.3.13Eliminação 11.7.20, 6.3.4Eliminação de Nutrientes 7.6.3Eliminação dos Resíduos 7.1.31Eliminador da Emulsão 7.6.23Embalagem de Transporte 11.5.2.3Embalagem dos Resíduos 11.6.13Embargo2.3.6Emergência Radiológica 11.7.21Emissão 7.1.10Emissão de Gás 9.10.7Emissão electromagnética 6.1.2Emissividade 14.1.14Emissões máximas 7.1.22Encapsulamento Antideflagrante 6.3.24Enchimento 8.3.3.31Energia 1.1.1, 20.3.3Energia Absorvida pela Bombagem numa Central

de Acumulação durante o Funcionamento dasBombas 10.6.9

Energia Autoproduzida 4.3.5Energia Bruta Produzida 12.3.21Energia cinética 18.4.10Energia cinzenta 5.2.4Energia clássica 1.1.19Energia Comercial (Energia Vendável) 3.1.7Energia convencional 1.1.19Energia da Rede 4.3.4Energia das marés 17.1.1Energia das Ondas 17.3.1Energia de Apoio 5.5.8Energia de arranque 5.5.8Energia de Cisão 11.1.24Energia de Complemento 4.3.6Energia de ligação física 1.1.1Energia de ligação química 1.1.1Energia de radiação electromagnética 1.1.1Energia de Reserva 12.3.15Energia Derivada (Energia Secundária) 4.3.2Energia Derivada 1.1.16Energia disponível 1.1.17

Energia Disponível para o Consumo Interno Bruto(Total das Necessidades em Energia Primária,Abastecimento ou Disponibilidades) 3.3.1

Energia doce 1.1.19Energia dos Oceanos 17.1.1Energia dura 1.1.19Energia eléctrica 1.1.1Energia em trânsito 3.3.5Energia Entregue à Rede 12.3.24Energia Final (Energia Entregue) 1.1.17, 4.3.1Energia Hidráulica 10.1.1Energia interna 1.1.1, 1.1.4Energia investida 5.2.4Energia Maremotriz 17.2.1Energia mecânica 12.1.7Energia mínima teórica 5.2.1Energia não Comercial 3.1.8Energia Nominal 1.3.17Energia Nuclear 11.1.1Energia Primária 1.1 15Energia Produtível de um Aproveitamento

Hidroeléctrico 10.6.5Energia tradicional 3.1.8Energia Útil 1.1.18, 4.3.3, 1.1.17Energia Útil Produzida 12.3.22Energia solar incidente 14.3.3Energia-fluxo 1.1.19Energia-intensivo 4.2.4Energias fósseis 1.1.19Energias mecânicas 1.1.1Energias novas 1.1.19Energias renováveis 1.1.19Energias térmicas 1.1.1Energia-stock 1.1.19Energívoro 4.2.4Engenhos espaciais 14.4.6Enriquecimento 9.6.24, 11.5.1.8Ensaio de Formação 9.3.15Ensaio de Poços de Produção 9.3.13Ensaio não Destrutivo 6.1.9Ensaio por fluxo magnético 6.1.9Ensaio por ultra-sons 6.1.9Entalpia 1.1.4Entivação 8.3.3.4Entrada em Exploração de Instalações Nucleares

11.3.3Entrada para Transformação (Energia Entrada) 3.4.4Entropia 1.1.5Entulho 8.3.3.32Envenenamento pelo Xénon (Efeito Xénon) 11.4.10Enxofre 8.5.16, 18.2.6Enxofre Orgânico 8.5.24Enxofre Total 8.5.23Epilimnion 7.1.52Episódio 7.2.10Equação da Potência do Vento 16.1.9Equilíbrio ecológico 7.4.14Equinócios 14.1.9Equipamento de Reserva (Equipamento de Socorro)

6.2.35Equipamento de socorro 6.2.35Equipamento hidráulico 10.5.12Equipamento Multienergia (Equipamento

Policombustível) 4.2.8Equivalente afanítico 18.2.11Equivalente calorífico do combustível consumido

12.1.20Equivalente de Reactividade 11.4.4

EQU

Page 179: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

212

Equivalente primário 3.2.4Equivalente porfírico 18.2.11Erosão natural 7.6.10Erupção de um Poço 9.3.17Escala de Beaufort 16.1.20Escala Internacional de Ocorrências Nucleares 11.3.2Escalão, Troço Ocupado 10.2.13Escavadora 8.3.2.20Escavadora de pá rotativa 8.3.2.22Escoada 18.2.11Escoadas “aa” 18.2.12Escoadas “Mud Flow” ou Escoadas de Lama18.2.14Escoadas “Pahoehoe” 18.2.13Escoamento Hidrogeológico 18.3.6Escórias (Subprodutos) 8.4.42Escovilhão (“Pig”) 6.1.25Esferas 11.2.14Esforços tectónicos 9.9.9Esgoto 8.3.3.7Especificação 2.3.23Espectro das Ondas 17.3.2Espectro direccional 17.3.2Espectro energético 17.3.1Espectro solar 14.1.12Espectroscopia 6.1.2Espectroscopia atómica 6.1.2Espectroscopia de massa 6.1.2Espectroscopia de raios γ 6.1.2Espectroscopia de raios X 6.1.2Espectroscopia de ressonância magnética nuclear

6.1.2Espectroscopia do infravermelho 6.1.2Espectroscopia do ultra violeta 6.1.2Espectroscopia do visível 6.1.2Espectroscopia molecular 6.1.2Espelho Magnético 19.1.10Espelho orientável 14.3.10Espessamento 8.4.14Espessura Explorável 8.2.17Espuma negra 7.6.17Espumífero 6.3.19Esquentador Solar 14.3.5Estabilidade 12.2.36Estabilidade da Rede 1.4.11, 12.4.10Estação de Bombagem de Oleoduto 9.10.4Estação de Compressão 9.10.6Estação de Medição 7.1.23, 9.10.26Estações de pigs 6.1.25Estação Reguladora da Pressão do Gás 9.10.24Estação, Serviço ou Posto de Abastecimento

9.10.27Estado Estável 6.2.21Estado eutrófico 7.6.6Estado Instável 6.2.22Estado oligotrófico 7.6.6Estado Permanente 6.2.23Estaleiro Mineiro 8.3.3.10Esteio 8.3.3.29Esteio de madeira 8.3.3.29Esteira 16.2.13Esterilização 4.4.1.3esterradiano (sr) 20.1.2.2Estimulação 18.4.7Estimulação de Poços 9.5.9Estratificação Térmica 7.1.50, 14.3.6Estratosfera 7.2.4

Estrição linear 19.1.12Estrição teta (θ) 19.1.12Estrumes 15.1.3Estrutura geológica 18.2.10Estruturas tarifárias 2.2.5Estudo de Impacte Ambiental 7.1.6Etano e pentano 9.1.17Etanol (Álcool Etílico) 15.3.8 Eutrofização 7.6.4Evacuador de Cheias 10.7.3Evaporação 11.6.22Evaporadores 5.5.9Exame microscópico 6.1.6Exame Pós-Irradiação 11.5.2.9Excedente 2.1.30Excesso 1.2.24Excesso de Reactividade 11.4.6Exergia 1.1.2Exinite 8.5.5Existências no Utilizador 4.3.10Existências, Nível das Existências 3.3.8Exosfera 7.2.4Exploração a Céu Aberto (Exploração a

Descoberto) 8.3.2.1Exploração a Céu Aberto de Grande Profundidade

8.3.2.3Exploração com Trado 8.3.3.24Exploração da Rede 12.4.1Exploração de Desmonte 8.3.1.2Exploração de uma Central Maremotriz para

Produção de Energia de Ponta 17.2.9Exploração em Paralelo 8.3.2.15Exploração Interligada 1.4.8Exploração Isolada 1.4.7Exploração por Acesso em Flanco de Encosta

8.3.3.23Exploração por Câmaras e Pilares 8.3.3.22Exploração por Frente Longa ou Contínua 8.3.3.21Exploração por Mineiro Contínuo 8.3.3.25Exploração Rotativa 8.3.2.16Exploração Subterrânea 8.3.3.1Exportações 3.3.6Exposição 7.1.16, 11.7.22Exposição Acidental 11.7.23Exposição de Emergência 11.7.24Exposição Potencial 11.7.25Extinção do Coque 8.4.28Extinção húmida 8.4.28Extinção seca 8.4.28Extracção de água 8.4.14Extracção de aromáticos 9.8.17Extracção de Gasolina 9.6.22Extracção Utilizável 8.1.38Extrapolação 2.4.2.11Extremidade da Albufeira 10.2.4

Factor de Carga 1.3.20, 12.3.23, 14.4.4.10Factor de Carga Anual de um Sistema 1.3.19Factor de Concentração 14.2.11Factor de Conversão 11.1.41Factor de Descontaminação 11.6.15Factor de Disponibilidade de uma Instalação ou de

Parte de uma Instalação 1.3.13Factor de diversidade 1.3.26

EQU

F

Page 180: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

213

Factor de Multiplicação 11.1.48Factor de Ponderação da Radiação (wR) 11.7.26Factor de Ponderação Tecidular (wT) 11.7.27Factor de Potência (cos ϕ) 12.3.5Factor de Qualidade (Protecção Contra as

Radiações) 7.4.5Factor de Recobrimento 14.4.4.9Factor de Reflexão (Reflectância) 14.1.18Factor de Regeneração 11.1.42Factor de Transmissão (Transmitância) 14.1.17Factor de Turvação (Factor T de Linke) 14.1.13Factor de Utilização 1.3.14Factores abióticos 7.1.5Factores bióticos 7.1.5Factores climáticos 7.1.5Factores de Conversão (Coeficientes de

Equivalência) 3.2.1Factores de Conversão 20.3Factores de Produção2.1.8Factores edáficos 7.1.5Factores inanimados 7.1.5Falhas geológicas 18.2.24Famílias de Gases 9.8.22farad (F) 20.1.2.10Fase 17.2.4Fauna 7.1.37Fermentação “in situ” 15.2.3Fermentação 15.2.1.1Fermentação acetonobulítica 15.2.1.3Fermentação Aeróbia 15.2.1.2Fermentação alcoólica 15.2.1.3Fermentação Anaeróbia 15.2.1.3Fermentação etanólica 15.2.1.3Fermentação metânica 15.2.1.3Ferro 8.5.16Fértil 11.1.12Fiabilidade 6.3.2, 12.2.22Fibras de vidro 7.3.37Fibras naturais 7.3.37Fibras sintéticas 7.3.37“Fielbus” 6.2.13Filtração electrostática 4.5.15.2Filtragem 8.4.22Filtro de fita 6.1.26Finos 8.4.45“Flare” 9.3.18Floco 7.6.29Floculação 11.6.20Flora 7.1.38Fluido de Arrefecimento (Refrigeração) do Reactor

11.2.26Fluido de Transferência (Circuito Secundário)

14.2.17Fluido Geotérmico 18.3.1Fluido Portador de Calor (Circuito Primário) 14.2.16Fluido Primário de Arrefecimento 11.2.27Fluido Secundário de Arrefecimento 11.2.28Fluido tipo “Brine” 18.3.12, 18.1.11Flutuação por Espumas 8.4.21Fluxo 17.2.1Fluxo Geotérmico (Densidade de Fluxo Geotérmico)

18.1.1Fluxo Térmico 18.1.14, 18.1.1Fluxos energéticos 5.2.2Foco 14.3.11Fog 7.3.8Fogão Solar 14.3.8Folga 10.2.18

Fonte (de emissão) 7.1.10Fonte (de Radiação Ionizante) 11.7.28Fonte Artificial 11.7.30Fonte Natural 11.7.31Fonte Selada 11.7.29Fontes de Energia 1.1.19Fontes Renováveis de Energia 1.2.4Força de Propulsão 16.1.5Força de Resistência 16.1.6Força de Coriolis 16.1.4Força de Sustentação 16.1.3Força do Vento 16.1.20Força Normal 16.1.7Forças da rotação terrestre 17.2.1Forças de Coriolis 16.1.22Forças de gravitação da Lua 17.2.1Forças de gravitação do Sol 17.2.1Formação dos Preços 2.2.1Formação Geológica “Cap Rock” 18.2.21Formação geológica 1.2.7, 8.2.1Formas de energia 1.1.19Forno de Atmosfera Controlada 4.5.4.8Forno de Baixa Massa Térmica 4.5.4.7Forno de Cal ou de Cimento 4.5.4.5Forno de Reverberação 4.5.4.3Forno de vácuo 4.5.4.8Forno Eléctrico 4.5.4.4Forno rotativo 7.5.11Forno Solar 4.5.4.6, 14.3.9Fornos (Fornos Industriais) 4.5.4Fornos de leito fluidificado 7.5.11Fósforo 8.5.16Fotão 11.1.45Fotossíntese 7.2.1“Fouling” 8.5.18Fracturação 18.2.10Fragmentação (Trituração) 8.4.13Fragmento de Rocha “Cuting” 18.3.14Fragmentos de Cisão 11.5.1.17Franco a Bordo (FOB) 2.2.21Franco Camião 2.2.22Franco no Cais 2.2.23Franco Vagão 2.2.24Frente de desmonte 8.3.3.21Frente de Onda 17.3.6Frente Longa 8.3.3.17Frequência da Força do Vento 16.1.21Frequencímetros 6.1.21Fretador 2.3.30Frete 2.3.30Friabilidade 8.4.43Fuelóleo 9.8.13Fuligem 7.3.24Fumarolas 18.2.5Fumigação 7.2.8Fumo 7.3.7Função de Custos 2.1.16Função de Oferta 2.1.11Função de Procura 2.1.10Função de Produção 2.1.9Função total de oferta 2.1.11Fundo mútuo de indemnização 7.6.40Fusão Laser 19.2.6Fusão Nuclear (Reacção de) 11.1.47Fusibilidade das Cinzas 8.5.17Futuros possíveis 2.4.2.15

FUT

Índ

ice

Alf

abét

ico

Ger

al

Page 181: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

214

Galeria 8.3.3.11Galeria de Aquecimento a Distância 13.2.11Galeria em Direcção 8.3.3.14Galeria na Rocha (Túnel) 8.3.3.12Galeria no Carvão 8.3.3.13Ganho de calor 5.3.4Ganho de transformação 3.4.6Ganho Externo 5.3.5Ganho Interno 5.3.6Gás Ácido 9.1.15Gás bruto 8.4.25Gás Clássico 9.1.23Gás de Água 9.8.32Gás de Aquecimento 8.4.29Gás de carvão 8.4.27Gás de Cidade 9.8.29Gás de coque 8.4.29Gás de estrume de porco 15.3.7Gás de estrumeira 15.3.7Gás de Refinaria 9.8.26Gás de Síntese 9.8.33Gás Dissolvido 9.1.21Gás dos esgotos 15.3.7Gás dos fornos de coque 8.4.27Gás dos pântanos 15.3.7Gás Geotérmico Corrosivo 18.3.9Gás Húmido (Rico) 9.1.12Gás não Corrosivo 9.1.16Gás Natural 9.1.11Gás Natural Comprimido (GNC) 9.8.25Gás Natural de Substituição (GNS) 9.8.34Gás Natural Liquefeito (GNL) 9.8.24Gás "Novo" 9.1.24Gás pobre 8.4.29, 15.3.4Gás primário 8.4.26Gás rico 8.4.29Gás Seco 9.1.13Gás Útil 9.9.10Gaseificação 8.4.32, 9.6.26, 8.4.8Gaseificação sob Pressão 9.6.27Gaseificação Subterrânea (in situ) 8.4.34Gases Associados ao Petróleo 9.1.14Gases atmosféricos 7.2.1Gases Combustíveis 9.8.21Gases de Alto Forno 9.8.31Gases de Combustão 7.3.15Gases de Coqueria 9.8.27Gases de Gaseificação sob Pressão 9.8.28Gases de Gasogénio 9.8.30Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) 9.8.23Gases Geotérmicos 18.2.27Gases Geotérmicos em “Blowout” 18.3.11Gasoduto 9.10.5Gasogénio 15.3.4Gasóleo, Carburante Diesel 9.8.12Gasolina de Aviação 9.8.9Gasolina para Motor 9.8.4Gasolinas Especiais e "White Spirit" 9.8.14Gasómetro Hidráulico, de Campânula 9.9.14Gasómetro Seco 9.9.15GCR 11.2.7Geiger-Müller 6.1.14Geofone 6.1.23

Gerador Accionado pelas Ondas 17.3.8Gerador solar 14.4.3Gestão da Energia 5.1.1Gestão de Resíduos Radioactivos 11.6.2Gestão do Combustível Irradiado 11.5.2.11Gestão eficiente da energia 5.1.1"Geyser" 18.2.7GNC 9.8.25GNL 9.8.24GNS 9.8.34Goteira 8.3.2.26Gotícula 7.3.18GPL 9.8.23Gradiente de pressão 16.1.22Gradiente de Salinidade 17.6.1Gradiente Geotérmico (Gradiente de Temperatura)

18.1.2Gradiente térmico 17.1.1, 17.5.2, 18.1.2, 18.1.7Gradiente Térmico dos Oceanos 17.5.1Grande Consumidor 4.2.4Granulação 15.2.3Granulometria 6.1.6Granulométrica 8.1.19grau (º) 20.2.1.4grau Celsius (ºC) 20.1.2.16Grau de aceitação de uma inacção 6.3.8Grau de Descontaminação 11.6.16Grau de Incarbonização 8.1.2Grau de Reflexão 8.5.6grau Fahrenheit (ºF) 20.2.3.11Grau geotérmico 18.1.2Grau Médio de Reflexão 8.5.7Gravímetro 6.1.19Gravímetros Absolutos 6.1.19.1Gravímetros Relativos 6.1.19.2gray (Gy) 11.7.32, 20.1.3.2Grelhas de incineração 7.5.11Grisu 8.3.3.6Grisúmetro 6.3.25Grupo de Macerais 8.5.5Grupo de Referência da População 11.7.33

Habitat 7.1.6Habitat do Petróleo e do Gás 9.2.14Hard coal 8.1.1, 8.1.7Hasteal 8.3.3.30Hélices 17.2.7Helióstato 14.3.10henry (H) 20.1.2.15hertz (Hz) 20.1.2.3HGTR 11.2.8Hidratos de Gás 9.1.22Hidráulica 7.1.39Hidraulicidade 10.5.11Hidrocarboneto 9.1.1Hidrocarbonetos Clorofluoretados (CFC) 7.3.5Hidrocarbonetos saturados, insaturados, aromáticos,

alifálicos 9.1.1Hidro-“cracking” 9.6.10Hidrocraqueamento 9.6.10Hidrofone 6.1.24Hidrogenação 8.4.33Hidrogénio 12.1.18

GAL

G

H

Page 182: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

215

Hidroliquefação (Hidrogenação Catalítica) 15.2.2.4Hidrologia 7.1.40Hidrosfera 7.2.5Hipolimnion 7.1.51hora (h) 20.2.1.2Horas de vazio 5.4.2HTR 11.2.8Hulha 8.1.9Humidade (Teor de Água) 8.5.8Humidade da Amostra para Análise 8.5.12Humidade Higroscópica 8.5.10Humidade Superficial 8.5.9Humidade Total 8.5.11HWR 11.2.6

Ião 11.7.34Ignição Termonuclear 19.1.4Iluminação Energética da Radiação Solar

(Irradiância) 14.1.5Imissão 7.1.11Impactador 7.3.39Impacte ambiental 7.1.6Impacto Ecológico 7.1.5Impedimento 6.3.4Implosão de bolhas de vapor de água 10.1.14Importações 3.3.5Impurezas do Plasma 19.1.18Impurezas radioactivas 11.2.32Incineração 7.3.26, 11.6.21Incineração Catalítica 7.3.27Incineração dos Resíduos 5.5.7Incinerador 5.5.10Incineradoras de câmaras múltiplas 7.5.11Inclinação 8.2.3Inclinação do Colector 14.2.15Incorporação 11.7.35Incremento 8.4.5Incrustação de minerais 18.4.17Inertite 8.5.5 Indicador Biológico de Poluição (Indicador

Ecológico) 7.1.35Indicador de Nível (Limnígrafo) 10.7.2Indicador Energético 1.1.1Indicadores macroeconómicos 1.1.11Índice de Cetano 9.7.6Índice de Intumescimento 8.5.38Índice de Moagem 8.5.47Índice de Octano 9.7.5Índice de Resistência ao Choque (Índice de

Resistência à Queda) 8.5.46Índice de Resistência ao Tambor (Resistência à

Abrasão) 8.5.45Indice de Viscosidade 9.7.14Índice de Wobbe 9.7.18Índice Hardgrove 8.4.44Indícios de Superfície 9.2.13Indústrias grandes consumidoras 3.5.5Inertização 6.3.12Inibidor 18.4.17Injecção de Água 9.5.10Injecção de Pastilhas 19.2.10Insolação 14.1.5Instabilidade magnetoidrodinâmica 19.1.17

Instalação de Água 6.3.17Instalação de Armazenamento e Arrefecimento do

Combustível Irradiado 11.5.2.2Instalação de Dióxido de Carbono 6.3.21Instalação de Espuma 6.3.18Instalação de Pó 6.3.20Instalação de Preparação 8.4.7Instalação de Tratamento do Combustível Irradiado

11.5.2.16Instalação do Utente 4.2.9Instalação Eléctrica 12.2.1Instalações especiais de aspiração 8.3.3.6Inteligência Artificial 6.2.39Intensidade de radiação solar 14.1.6Intensidade Energética 1.1.12Intercalação 8.2.13Intercalação de Estéril 8.2.12Interesse de uma Exploração Carbonífera 8.2.25Interface da água 17.6.1Interligação 12.2.32Intervalo de Destilação 9.7.4Intervenção 11.7.36Inundação do Núcleo 11.2.20Invenção 2.3.17Inventário das Emissões 7.3.32Inventário de Combustível 11.5.1.4Inventário de Material Cindível 11.5.1.5 Inversão Meteorológica ou Inversão Térmica 7.2.7 Inversão térmica 7.2.7Investimento energético 5.2.4Ionização 11.7.37IOR, IOM 9.7.5Irradiação 7.4.4Isolamento Térmico 5.3.1Isomerização 9.6.13Isomerização de parafinas 9.6.12Isótopos 11.5.1.13Isótopos do Urânio 11.5.1.14Isótopos U-235 ou U-238 11.1.11Isovento 16.1.8

Jacto de água de alta pressão 8.3.3.26Jangada 17.3.13Jaulas 8.3.3.10Jazigo 8.2.10, 9.2.15Jazigos de Matérias-Primas Energéticas de Origem

Fóssil e Mineral 1.2.7Jazigos Exploráveis 1.2.8Jazigos Hipoteticamente Exploráveis 1.2.9Jet 9.7.8, 9.8.11joule (J) 20.1.2.6

kelvin (K) 20.1.1.5“Know-How” 2.3.21

KNO

Índ

ice

Alf

abét

ico

Ger

al

I

K

J

Page 183: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

216

Lago Solar 14.3.6Lagunagem 7.6.27Lama (Fluido) de Sondagem 9.4.6Lama Activada 7.6.29Lamas 7.5.6Lamas bentoníticas 18.3.14Lamas de Drenagem 7.6.30Lamas de perfuração 7.6.14Lampisteria 8.3.3.10Largura do Bloco 8.3.2.19Laser 6.2.27Laser (Raios Laser) 4.4.10Lava “Pillow” 18.2.19Lava 18.2.3Lava a Alta Temperatura 18.3.7Lavas basálticas 18.2.1Lavas carbonatíticas 18.2.1Lavas traquíticas 18.2.1Lavagem 7.3.31, 8.4.9Lavagem Cáustica 9.6.21Lavagem por Acção da Chuva 7.2.11Lei dos Rendimentos Degressivos 2.1.28Leis da Natureza 6.3.2Leis do escoamento laminar de Poiseuille 6.1.17.1Leito (Camada) 8.2.1Leito primitivo 10.5.9Lençol de Petróleo 7.6.18Lenha (Madeira para Queima) 15.3.11Lente 19.1.11Lente electromagnética 19.1.11Lente electrostática 19.1.11Lente magnética 19.1.11Licença 2.3.20Licença de exploração 2.3.3Licença de Prospecção 2.3.3Ligação por Fibra Óptica 6.2.26Ligação por Micro-Ondas 6.2.28Lignite 8.1.10Lignite para Leite Fluidificado 8.1.33Lignite Pulverizada 8.1.31Limitadores (“limiters”) 19.2.9Limite de Contaminação 7.1.14Limite de Dose 11.7.38Limite de Emissão 7.1.13Limites de lnflamabilidade 9.7.24Linearização 6.2.7Linha 12.2.2Linha Aérea 12.2.3Linha de transportadoras ou conjunto de duas ou mais

transportadoras 8.3.2.25Linha Múltipla 12.2.6Linha Simples 12.2.5Liofilização 4.4.1.4Liquefacção 8.4.33, 8.4.8Liquefacção do Gás Natural 9.6.25Líquidos do Gás Natural (LGN) 9.1.17Litosfera 7.2.6litro (l ou L) 20.2.1.7 Lixiviação 7.5.2 LOCA 11.3.6Localização da Barragem 10.2.3Longo Prazo 2.4.2.5Lote 8.4.1

Lubrificantes 9.8.18Lubrificantes regenerados 3.3.10lumen (lm) 20.1.2.17Luta Contra o Ruído 7.4.10Luta Contra os Cheiros 7.3.42lux (lx) 20.1.2.18Luz modulada 6.2.26Luz não modulada 6.2.26Luz pulsada 6.2.26LWR 11.2.2

Maceral 8.5.4Maciço de Protecção 8.3.1.6Macrocristais 9.8.19Macropoluentes 7.3.26Madeira 8.1.12Magma 18.2.1Magmas carbonatados 18.2.1Magmas fosfatados 18.2.1Magnésio 8.5.16Magnetohdrodinâmica (MHD) 19.2.5Magnetómetro 6.1.18Magnetómetros Absolutos 6.1.18.1Magnetómetros Relativos 6.1.18.2Mais-valia 2.2.14Manganês 7.5.4.4Manómetro 6.1.11Manómetro de Bourdon 6.1.11Manómetro de McLeod 6.1.11Manómetro de quartzo 6.1.11Manutenção (Recondicionamento) de um Poço

9.5.22Manutenção em estufa 4.4.1.2Máquina de carga 8.3.2.14Máquina de Carregamento do Combustível 11.2.22Máquina de deposição 8.3.2.14Máquina de despejo 8.3.2.23Máquina de escavação 8.3.2.14Máquina de recolha 8.3.2.23Máquina de Retoma em Escavação 8.3.2.21Máquina de Retoma em Escombreira 8.3.2.22Máquina de transporte 8.3.2.14Mar Agitado (Forte, Muito Forte) 17.3.3Maré ascendente 17.2.6Maré Negra 7.6.16Margem Bruta de Autofinanciamento (Cash Flow)

(MBA) 2.1.25MARPOL 7.6.38Massa 20.3.1Massa Crítica 11.1.34Massa magmática 18.2.2Massas lubrificantes 9.8.18Matéria Depositada 7.3.19Matéria em Suspensão 7.3.20Materiais básicos 7.1.17Materiais férteis 19.2.4Materiais pedregosos 8.2.15Material Amortecedor 7.5.14Material Homologado 6.3.9Matérias coloidais 7.6.26Matérias Voláteis (MV) 8.5.21Matérias-Primas Energéticas de Origem Fóssil e

Mineral 1.2.5

LAG

M

L

Page 184: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

217

Matriz de impacto cruzado 2.4.2.9Maturidade comercial 2.1.19Média energia 18.4.1Médico Aprovado 11.7.39Medições “Log” 18.4.18Medições de Fundo durante as Perfurações 9.3.12Medidor de pressão 6.1.11Medidor de pressão piezoeléctrico 6.1.11Médio Prazo 2.4.2.4Membranas semi-permeáveis 17.6.1Menos-valia 2.2.14Mercado 2.2.17Mercado Livre (Spot) 2.2.16“Mercaptans” (Tiois) 7.3.41Mercúrio 7.5.4.5Mesosfera 7.2.4Mesotrofia (Água Mesotrófica) 7.6.6Metais nobres 7.3.27 Metais Pesados 7.5.4 Metamórficas 18.2.10 Metamorfose dos restos 8.1.2Metaneiro 9.10.10Metano 8.3.3.6Metanol (Álcool Metílico) 15.3.9Metanómetro 6.3.25Método (ou Inquérito) Delfi 2.4.2.9Método da Substituição Parcial 3.2.4Método da taxa interna de rentabilidade 2.1.24Método das Variáveis Mudas 2.4.1.13Método de actualização 2.1.24Método de cálculo das anuidades 2.1.24Método de Monte Carlo 2.4.2.30Método de Perfuração “Rotary” 18.4.12Método determinista 1.2.19Método do Poder Calorífico (Método Franco

Consumidor, Método de Degradação Calorífica,Método do Conteúdo Energético) 3.2.3

Método probabilístico 1.2.19Método WELMM 2.4.1.10Métodos Autoprojectivos ( Métodos Univariantes)

2.4.2.24Métodos Causais (Métodos Multivariantes) 2.4.2.25Métodos Formais de Previsão 2.4.2.21Métodos Qualitativos 2.4.2.23Métodos Quantitativos 2.4.2.22metro (m) 20.1.1.1Microcentrais 10.1.9Microcristais 9.8.19Micro-nódulo 19.2.6Micropoluentes 7.3.26Microrganismos 7.2.3Migração 9.2.2Mina 8.3.1.1Mineral 1.2.5, 1.2.5.1, 1.2.5.2, 1.2.5.3Minicentrais 10.1.9minuto (min) 20.2.1.1minuto de ângulo (’) 20.2.1.5Mistos 8.1.22Mistura 8.4.17Mistura de deutério e trítio 19.2.6Modelação por Agregação 2.4.2.8Modelação por Desagregação 2.4.2.7Modelo de Entrada-Saída (Modelo de Leontiev)

2.4.2.28Modelo de Optimização 2.4.2.31Modelo de Penetração do Mercado 2.4.1.7Modelo de Previsão 2.4.2.6Modelo de Simulação 2.4.2.30

Modelo Econométrico 2.4.2.27Modelo Fisher-Pry 2.4.1.7Modelo global 2.4.2.6Modelo sectorial 2.4.2.6Modelos de Séries Multitemporais 2.4.2.29Moderação 11.1.43Moderador 11.2.25Modo Simplex 6.2.32Modulação 6.2.29Modulação de amplitude 6.2.29Modulação de frequência 6.2.29Módulo Solar 14.4.2Moeda Constante 2.2.8Moeda Corrente 2.2.9“Mofeta” 18.2.6Moinho de Hardgrove 8.4.44Molde por pressão 8.4.24mole (mol) 20.1.1.6Monitor 6.2.19Monoenergia 5.6.6Monopólio 2.1.15Monóxido de Carbono CO 7.3.3Motor 4.5.7Motor de Combustão Externa 4.5.9Motor de Combustão Interna 4.5.8Motor de inferência 6.2.40Motor de Pistões 4.5.10Motor de Reacção 4.5.11.2Motor Eléctrico 4.5.13Motor Iónico 4.5.14Motor Turbo 4.5.12Motores de ignição por compressão 9.8.12“Mousse” de Chocolate 7.6.17Movimento angular 17.3.13Multiplex por Divisão de Frequência 6.2.30Multiplex por Divisão de Tempo 6.2.31Múltiplos futuros 2.4.2.2Muro 8.2.6

Nafta 9.8.15Nafta leve 9.8.15Nafta pesada 9.8.15Navegação fluvial 10.1.8Navio de Sondagem 9.4.11Navio Despoluidor 7.6.25Navio Transportador de Gases Liquefeitos 9.10.9Navio-Tanque, Petroleiro 9.10.8neper (Np) 20.2.2.4Neutrão 11.1.15Neutrões de Cisão 11.1.27Neutrões Instantâneos 11.1.28Neutrões Rápidos 11.1.26Neutrões Retardados 11.1.29Neutrões Térmicos 11.1.25Nevoeiro Industrial 7.3.14newton (N) 20.1.2.4Níquel 7.5.4.2Nitrogénio 18.2.6Níveis básicos 7.1.23Níveis de poluição 7.1.7Nível de Água a Jusante 10.2.15 Nível de Água a Montante 10.2.14

NIV

N

Page 185: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

218

Nível de Intervenção 11.7.41Nível de Isenção 11.7.40Nível de pleno armazenamento da albufeira 10.2.16Nível de Poluição Natural 7.1.15Nível do Leito 8.2.2Nível máximo da albufeira 10.2.16Nível Máximo de Exploração 10.2.16Nível Mínimo de Exploração 10.2.17Nível Sonoro 7.4.9No Cais, Desalfandegado 2.2.25No Cais, não Desalfandegado 2.2.26Normalização 2.3.22Normas 2.3.22NOx 7.3.4Núcleo Atómico 11.1.21Núcleo do Reactor 11.2.11Nuclídeo 11.1.14Nuclídeo cindível 11.1.11Nuclídeo fértil 11.1.12Nuclídeos cindíveis 11.5.1.1Número Atómico 11.1.22Número de Massa 11.1. 23

Obras de Adução 10.7.5Obsolescência da técnica 2.3.33Obstáculos orográficos 14.1.22Obtenção de Testemunho 9.3.9Ocorrências de Matérias-Primas Energéticas de

Origem Fóssil e Mineral 1.2.5.1Odorização 9.6.29Oferta de Energia 1.2.21ohm (_) 20.1.2.11Ohmímetros 6.1.21OILPOL 54 7.6.38Oleoduto 9.10.1Óleos Base 9.8.17Óleos lubrificantes 9.8.18Óleos residuais 7.5.3Óleos Vegetais 15.3.12Olfatometria 6.1.7Oligopólio 2.1.14Oligotrofia 7.6.5Olivina 18.2.18Onda 17.3.1Onda de cheia 10.4.8Onda de Deriva 19.1.14Onda de transição 10.4.8Ondulador 12.2.19Operação em Linha 6.2.36Operação Fora da Linha (Exploração Autónoma ou

em Diferido) 6.2.37OPOL (Offshore Pollution Liability Agreement)

7.6.42Ordenamento do território 7.1.7O Sistema Internacional de Unidades – SI 20.1Oxidação atmosférica 8.6.8Oxidantes Fotoquímicos 7.3.10Óxidos 8.5.16Óxidos de Azoto NOx 7.3.4Óxido de deutério (D2O) 11.2.13Óxidos de Enxofre SOx 7.3.2

Oxigénio 18.2.6Oxigénio Dissolvido (OD) 7.6.7Ozono 7.2.15

Pá 16.2.3Pá de arrasto 8.3.2.20Pá mecânica 8.3.2.20Pá rotativa 8.3.2.20Painel 8.3.3.18Painel Solar 14.4.3Paládio 7.3.27PAN 7.3.10Parafinas e Ceras de Petróleo 9.8.19Parafusos 8.3.3.28Paragem de Emergência 11.4.15Parâmetro climático 7.2.2Pára-quedas 17.4.1Parede Trombe 14.3.2Parque de Armazenagem 9.9.1Parque de Carvão 8.6.1Parque de Equipamento Utilizador 4.2.7Parque eólico 16.2.1Parque hidroeléctrico 10.6.4Partícula 7.3.17Pás do rotor da turbina 4.5.11pascal (Pa) 20.1.2.5Passadiço com Correia Transportadora 8.3.2.28Pasteurização 4.4.1.3Patente 2.3.17"Pato" 17.3.12PCB e PCT 7.5.4.6PCI 1.3.3PCS 1.3.4“Peixe” 9.3.13Penacho 7.3.12Peneiração 6.1.6Penetração 9.7.19Penúria 1.2.23Pequena Central Hidroeléctrica 10.1.9Perda de Carga 10.2.25Perda de Circulação 9.3.10Perdas de exploração 8.3.2.6Perdas de Transformação 3.4.6Perdas de Transporte (Perdas de Distribuição) 3.4.8Perdas de uma Rede 12.2.39Perdas Evitáveis 4.3.8Perdas não evitáveis 4.3.8Perfuração de Rocha “HDR” 18.4.13Período Biológico 11.6.24Período de Aquecimento 13.3.4Período de facturação 2.2.5Período de Graça 6.3.7Período de Referência 1.3.11Período de um reactor 11.4.8Período Efectivo 11.6.25Período energético 17.3.1Período Radioactivo 11.6.23Períodos de ponta 5.4.2Permanência 6.3.2Permeabilidade 9.2.6, 18.2.10Permeabilidade Absoluta 18.1.8Permuta química 11.5.1.9

NIV

O

P

Page 186: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

219

Permutador de Calor 4.5.5Permutadores tubulares 4.5.5Peroxiacetilnitrato 7.3.10“Pesca” 9.3.13Pesquisa 9.2.20Petróleo das zonas árcticas 9.1.25Petróleo Bruto 9.1.2Petróleo de referência 2.2.15Petróleo Iluminante 9.8.10Petróleo "in situ" 9.2.17Petróleo "Novo” 9.1.25Petróleos Brutos Aromáticos 9.1.6Petróleos brutos leves, médios, pesados, extra-

pesados 9.1.2Petróleos Brutos Nafténicos 9.1.5Petróleos Brutos Nafteno-Parafínicos 9.1.4Petróleos Brutos Parafínicos 9.1.3Petroquímica 4.5.17Petroquímica de base 9.6.12Picos de corte 8.3.3.33Pilha de Combustível 12.1.18Pilhas de Resíduos (Pilhas de Carvão,

Escombreiras ou Entulheiras) 8.6.2Piranómetro 14.1.23Pireliómetro 14.1.24Pirólise 15.2.2.2Pirómetro de radiação 6.1.12Pirómetro termoeléctrico 6.1.12Piscina de Desactivação 11.2.18Placas de combustível nuclear 11.2.14Placas submersas 17.3.20Plagioclases 18.2.18Plaina Mecânica 8.3.3.36Plancton 7.1.53Plano de Protecção Contra a Poluição Térmica

7.4.14Plano de Separação 8.3.2.11Plano Inclinado 8.3.3.16Plantação Energética 15.3.1Plantações energéticas de água doce 15.3.1Plantações energéticas marinhas 15.3.1Plantações energéticas terrestres 15.3.1Plantas energéticas 15.3.1Plasma 19.1.3Plataforma Auto-Elevadora 9.4.9Plataforma Continental 2.3.25Plataforma de Sondagem Marinha 9.4.8Plataforma Semi-Submersível 9.4.10Platina 7.3.27Plutão 18.2.4Plutónica 18.2.10Plutónio 11.5.1.15, 11.1.39Plutónio-239 11.1.40, 11.5.1.12Poço 8.3.3.8, 9.5.13Poço de Injecção 9.5.18Poço de Intervenção 9.5.19Poço de Observação 9.5.20Poço de Recalcamento 9.5.21Poço Esgotado 9.5.15Poço Fechado 9.5.16Poço magnético, configuração de indução magnética

mínima 19.1.9Poço Marginal 9.5.17Poço Seco 9.5.14Poços de Comunicação 8.3.3.9Poços do tipo artesiano 18.2.16Poços geotérmicos 18.2.16Poder Calorífico 9.7.17, 3.2.3

Poder Calorífico Inferior (PCI) 1.3.3Poder Calorífico Superior (PCS) 1.3.4Poder de emissão 14.1.14Poder de retenção 8.5.13Poeiras 7.3.23Polarografia 6.1.3Poliaromáticos 9.6.15Política económica 1.1.7Política Energética 1.1.7Poluente 7.1.8Poluição Difusa 7.1.54Ponto Absorvente 17.3.11Ponto de Amolecimento 9.7.20Ponto de Condensação do Vapor de Água 9.7.21Ponto de Condensação dos Hidrocarbonetos 9.7.22Ponto de Congelação de Ceras do Petróleo 9.7.12Ponto de Congelação de Combustíveis 9.7.11Ponto de Entrega 12.2.37Ponto de Fluxão 9.7.9Ponto de Fumo 9.7.8Ponto de Inflamação 9.7.7Ponto de Restituição 10.2.10, 10.2.13, 10.5.8Ponto de Turvação 9.7.10Ponto de uma tomada de água 10.5.8Pôr em redoma 2.3.33.2Porção de Rocha “Core” 18.3.13Porosidade 9.2.5, 18.2.10Portador de calor 4.5.1.2Porte Pago 2.2.29Pórtico Despejador 8.3.2.23Posto de Corte ou Posto de Seccionamento

(Instalação de Alta Tensão) 12.2.13Posto de Transformação 12.2.15Posto de Transformação AT/BT 12.2.16Postos de Vigilância de Impacto 7.1.24Potássio 8.5.16Potência 20.3.4Potência Activa 12.3.2Potência Aparente 12.3.4Potência Bruta 12.3.6Potência Calorífica 13.3.1Potência contratada 4.2.11Potência de facturação 4.2.11Potência de Mínimo Técnico 12.3.16Potência de Ponta de uma Célula Solar 14.4.4.3Potência de Reserva 12.3.13Potência dos Serviços Auxiliares 12.3.8Potência Eléctrica Disponível 12.3.10Potência Eléctrica Máxima Possível 12.3.9Potência Eléctrica Produzida 12.3.11Potência Específica do Combustível 11.4.11Potência Garantida 12.3.20Potência Instalada num Consumidor 4.2.11Potência Linear de uma Barra de Combustível

11.4.12Potência Máxima Produzida 12.3.18Potência Mínima 12.3.19Potência Nominal 1.3.16Potência Óptima 12.3.17Potência Reactiva 12.3.3Potência Térmica Total do Reactor 11.4.14Potência Útil 12.3.7Potência Volúmica do Reactor 11.4.9Potencial Economicamente Explorável 10.6.3Potencial Efectivamente Utilizado (num ano

determinado) 10.6.4Potencial electroquímico 17.6.1Potencial Energético 1.2.1, 15.1.5

POT

Page 187: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

220

Potencial Geotérmico 18.1.4Potencial Tecnicamente Explorável 10.6.2Potencial Teórico Hidráulico Bruto 10.6.1Potenciometria 6.1.3Prática 11.7.42Prazo de Entrega 1.3.18Preaquecimento 4.4.1.2Precipitação Ácida (Chuva Ácida) 7.3.1Precipitação Radioactiva 11.7.43Preço de Mercado Livre 2.2.17Preço de Referência 2.2.15Preço Director 2.2.10Preço Fictício (Preço Sombra) 2.1.20Preço Oficial de Venda pelo Estado Produtor 2.2.12Preço Publicado 2.2.11Prefixos SI 20.1.4Prensa de cilindros 8.5.44Prensa de mergulho 8.5.44Prensagem 15.2.3Preparação 8.4.6Preparação da Amostra 8.4.4Preparação de resíduos urbanos 7.5.19Preparação dos Alimentos 4.4.1.2Pressão acústica 7.4.9Pressão do Vento 16.1.10Pressão hidrostática 18.3.3Pressão litostática 18.3.5Pressão osmótica 17.6.1Previsão 2.4.2.2Previsão Energética 2.4.2.1Previsão por analogia 2.4.2.10Primeiro princípio da termodinâmica 5.2.1Princípio de Arquimedes 6.1.16Princípio do “Poluidor-Pagador” 7.1.29Pro rata 2.3.5Processo biológico 7.1.34Processo de Fracturação Hidráulica 18.4.6Processo termodinâmico 5.2.6Processos de bioconversão 15.2.1Processos de Conversão 9.6.17Processos de conversão energética 1.2.4Processos de Enriquecimento 11.5.1.9Processos de Purificação 9.6.18Processos de refinação 9.6.1Processos Físicos Auxiliares para a Exploração da

Biomassa 15.2.3Processos Termoquímicos com Oxidação Parcial e

Reacções Catalíticas 15.2.2.3Produção combinada calor-electricidade 13.1.1Produção de vapor 4.4.1.6Produção primária bruta 3.3.2Produção Primária de Energia 3.3.2Produto Interno Bruto (PIB) 2.1.3Produto Mundial Bruto 2.1.5Produto Nacional Bruto (PNB) 2.1.2Produto Nacional Líquido 2.1.4Produto tensioactivo 7.6.22Produto Tratado 8.1.17Produtos animais ou vegetais combustíveis 3.3.2Produtos da decomposição 8.5.21Produtos de Cisão 11.5.1.16Produtos de decomposição 8.4.26, 8.4.27, 8.5.21Produtos de recuperação 3.3.2Produtos para uso energético 3.5.3Produtos para uso não-energético 3.5.3Produtos Petrolíferos 9.8.1Produtos rejeitados 7.1.33

Profundidade do mar 17.5.1Profundidade Geotérmica 18.1.3Propano 17.5.2Propano e butano 9.8.22, 9.8.23Propriedades Aglutinantes 8.5.37Propriedades de Redutibilidade a Coque 8.5.40Propulsores 17.4.1Prospecção 9.2.21Prospecção Eléctrica 9.2.23Prospecção Geofísica 9.2.22Prospecção Gravimétrica 9.2.24Prospecção Magnética 9.2.25Prospecção Sísmica de Reflexão 9.2.26Prospectiva 2.4.2.2Protão 11.1.16Protecção catódica de oleodutos 14.4.6Protecção contra as inundações 10.1.8Protecção contra as radiações 7.4.5, 11.7.47Protecção do Ambiente 7.1.2Protecção do Reactor (Sistema de) 11.2.31Protecção Física 11.1.52Protecção radiológica 11.7.47Protecções automáticas 12.2.41Protecções ditas “de distância” 12.2.41Protocolo 6.2.14Provisão para Reconstituição do Jazigo 2.3.4Purgas 4.5.11PWR 11.2.3

quad 20.2.3.7Quadro de entrada-saída 2.4.1.6Quadros de comando 12.4.2Quadros ou esteios de madeira ou metálicos 8.3.3.28Qualidade de Serviço de uma Rede Eléctrica 12.2.43Quantidade de Calor 13.4.1, 18.1.1Quantidade de energia 18.1.14Quantidades isentas 7.4.1Quantum 11.1.46Queda Bruta 10.2.20Queda de tensão 12.2.36Queda Útil 10.2.21Queima 9.3.18Queimador 4.5.3Queimador Atomizador 4.5.3.3Queimador de Combustível Pulverizado 4.5.3.1Queimador Vaporizador 4.5.3.2Querogénio 9.1.9quilograma (kg) 20.1.1.2Quintas energéticas 15.3.1Quota de Importação 2.3.5.2Quota de Produção 2.3.5.1

Radiação 11.7.44Radiação absorvida 14.1.16Radiação actínica 7.3.9Radiação Difusa 14.1.3Radiação Directa 14.1.2

POT

Q

R

Page 188: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

221

Radiação Electromagnética 11.7.45Radiação gama 11.1.18Radiação Global 14.1.1Radiação incidente 14.1.16Radiação Infravermelha 14.1.4Radiação infravermelha ambiente 14.1.20Radiação infravermelha interna 14.1.20Radiação infravermelha longínqua 14.1.4Radiação Ionizante 11.7.46Radiação reflectida 14.1.18Radiação solar 14.1.4Radiação terrestre 14.1.4Radiação ultravioleta 7.2.15Radiações ionizantes 7.4.5radiano (rad) 20.1.2.1Radioactividade 11.1.13Radiografia 6.1.9Radionuclídeos 7.4.1Radioprotecção (ou Protecção Contra Radiações ou

Protecção Radiológica) 11.7.47Radiotoxicidade 11.7.48Raio de um Perfil de Pá 16.2.4Raio Máximo (Raio de uma Pá) 16.2.5Rampa 8.3.2.13Reacção à lignina 8.1.9, 8.1.10Reacção ao ácido húmido 8.1.9, 8.1.10Reacção de fusão nuclear 11.1.3, 11.1.47Reacção em cadeia 11.1.3Reacção Fotoquímica 7.3.9Reacção Nuclear 11.1.36Reacção Nuclear em Cadeia 11.1.35Reacção Termonuclear 19.1.1Reacções auto-sustentadas da fusão nuclear 19.2.1Reacções de identificação 8.1.9, 8.1.10Reacções Fotoquímicas 4.5.19Reactividade 11.1.50Reactividade negativa 11.4.3Reactividade Residual 11.4.3Reactor a Água Ebuliente (BWR) 11.2.4Reactor a Água Natural (LWR) 11.2.2Reactor a Água Pesada (HWR) 11.2.6Reactor a Água Pressurizada (PWR) 11.2.3Reactor a Neutrões Rápidos 11.1.8Reactor a Neutrões Térmicos 11.1.5Reactor Arrefecido a Gás (GCR) 11.2.7Reactor Arrefecido a Sódio 11.2.9Reactor com Cuba sob Pressão 11.2.1Reactor com Tubos sob Pressão 11.2.5Reactor Conversor 11.1.10Reactor de Alta Temperatura (HTR, HTGR) 11.2.8Reactor de cisão 11.1.3Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de Fusão 19.2.1Reactor de Potência 11.1.4Reactor de produção de calor 11.1.4Reactor de produção de electricidade 11.1.4Reactor de propulsão 11.1.4Reactor Heterogéneo 11.1.7Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, Reactor Híbrido

19.2.4Reactor Homogéneo 11.1.6Reactor Nuclear 11.1.3Reactor Regenerador 11.1.9Reaquecimento 4.4.1.2Rebaixamento do Nível Freático (Abaixamento do

Nível das Águas) 8.3.2.5Receptor 7.1.11Reciclagem de resíduos 7.5.19Reciclagem do Plutónio 11.5.2.20

Reciclagem dos Materiais 5.5.4Reciclagem e Reutilização 7.1.33Recipiente de Transporte 9.10.20Recompressão Mecânica do Vapor 5.5.9Rectificador 12.2.18Rectificador da Energia das Ondas 17.3.15Recultivação de um Terreno 7.5.24Recuperação Assistida 9.5.8Recuperação de Calor 5.5.3.1Recuperação de calor de purga 5.5.3.1Recuperação de Energia 5.5.3Recuperação de Energia Mecânica 5.5.3.2Recuperação do Plutónio 11.5.2.19Recuperação do vapor momentâneo 5.5.3.1Recuperação Primária 9.5.5Recuperações 3.3.10Recuperador com Descarregadores 7.6.33Recuperador de Discos 7.6.32Recuperador de Fitas 7.6.34Recuperador de Vórtice 7.6.35Recuperador Mecânico 7.6.31Recursos de Matérias-Primas Energéticas de

Origem Fóssil e Mineral 1.2.5.2Recursos Energéticos 1.2.2Recursos Hipotéticos 1.2.17Recursos não Renováveis de Energia 1.2.3Recursos Últimos 1.2.18Rede 1.4.1, 9.10.23Rede de Água de Aquecimento 13.2.9Rede de Calor a Distância 13.2.7Rede de Distribuição 1.4.4, 12.2.24Rede de Interligação 1.4.2, 12.2.22Rede de Transporte 1.4.3, 12.2.23Rede de Vapor 13.2.10Rede Eléctrica 12.2.20Rede em Anel 12.2.26Rede em estrela 1.4.5Rede em Malha 12.2.27, 1.4.5Rede Particular, Rede Industrial 1.4.6Rede Primária, Canalização Principal 13.2.8Rede Pública 12.2.21Rede Radial 12.2.25Redes de baixa tensão 12.2.16Redes Públicas de Saneamento 7.6.13Redução Carbónica 4.5.16Redução catalítica selectiva 7.3.28Redução da Poluição Atmosférica pela Eliminação

das Partículas em Suspensão 7.3.34Redução dos resíduos 5.5.5Redundância 6.2.6Refinação 9.6.1Reflector 11.2.12Reflexões na superfície terrestre 14.1.3Refluxo 17.2.1Reformação Catalítica 9.6.12Reformado 9.8.2Refrigeração 4.4.1.4Refrigeração com Torres de Refrigeração Seca

12.1.17Refrigeração do reactor 11.2.26Refrigeração em Circuito Aberto 12.1.15Refrigeração em Torre de Refrigeração Húmida

12.1.16Refrigeradores solares 14.4.6Regaseificação do Gás Natural Liquefeito 9.6.28Regeneração 11.1.39Regime de escoamento 10.5.2Regime do Neutro de uma Rede 12.2.42

REG

Page 189: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

222

Regulação Primária 12.4.6Regulação Secundária 12.4.7Regulação Terciária 12.4.9Regulador 6.2.17Regulador da Rede 12.4.8Regulador de Pressão do Gás 9.10.25Regularização das cheias 10.1.8Regularização de um Terreno (Arroteamento) 7.5.23Reinjecção 18.4.8Reinjecção de Gás 9.5.11Reivindicações 2.3.18Relação Altura/Diâmetro de uma Turbina Eólica de

Eixo Vertical 16.2.6Relação de Concentração Geométrica 14.4.4.11Relação de Concentração Real 14.4.4.12Relação de Velocidade Máxima 16.1.11Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão

8.2.19Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão

numa Exploração de Lignite 8.2.18Relação Gás-Petróleo 9.5.7Religação diferida 12.2.41Religação rápida 12.2.41Renda 2.1.30Rendimento (Eficiência) 1.3.15Rendimento da Central 12.1.21Rendimento de Betz 16.1.12Rendimento de um Separador 7.3.40Rendimento de uma Célula Solar 14.4.4.4Rendimento do Ciclo de Bombagem de uma Central

de Acumulação por Bombagem 10.6.10Rendimento do Colector 14.2.13Rendimento dos Aparelhos Consumidores 4.3.7Rendimento em Alcatrão 8.5.41Rendimento em Coque 8.4.30Rendimento em Gás 8.4.31Rendimento Nacional 2.1.6Rendimento nominal 2.1.6Rendimento Óptico de uma Célula Solar 14.4.4.7Rendimento real de utilização 4.3.7Rendimento teórico de utilização 4.3.7Renovação e condicionamento de ar 7.3.43Repartição por Calibres (Granulometria) 8.5.42Repartido ou central (aquecimento) 4.4.1.7Repartidor de Cargas (Despacho) 12.4.4Repetibilidade 6.1.29Reprocessamento do Combustível 11.5.2.4Reprodutibilidade 6.1.30Reserva Geológica Total (Reserva Geológica) 8.2.20Reserva girante 12.3.15Reserva parada 12.3.15Reservas 1.2.11Reservas adicionais, consideradas recuperáveis 1.2.5.2Reservas Anunciadas 1.2.20Reservas de Matérias-Primas Energéticas de

Origem Fóssil e Mineral 1.2.5.3Reservas Estimadas 8.2.24Reservas estratégicas 3.3.8Reservas não Provadas 1.2.14Reservas Possíveis 1.2.16, 8.2.23Reservas Provadas 1.2.12, 8.2.21Reservas Provadas não Desenvolvidas 9.2.19Reservas provadas recuperáveis 1.2.5.2Reservas Provadas Totais 1.2.13Reservas Provadas, Sondadas ou Desenvolvidas

9.2.18

Reservas Prováveis 1.2.15, 8.2.22Reservas Totais 1.2.19Reservatório com Tecto Flutuante 9.9.4Reservatório de Armazenagem 9.9.2Reservatório de Gás 9.9.12Reservatório de Gás com Condensados 9.2.11Reservatório de Gás de Baixa Pressão 9.9.13Reservatório de Gás sob Pressão 9.9.16Reservatório Esgotado 9.5.12Reservatório Petrolífero 9.2.4Reservatório Subterrâneo de Água a Alta

Temperatura 18.3.3Reservatório Subterrâneo de Água Quente (Águas

Termais) 18.3.4Reservatório Subterrâneo de Vapor 18.3.2Resíduo Alfa 11.6.3Resíduo Misto 11.6.9Resíduo Transuraniano 11.6.12Resíduos 5.5.5, 7.1.17, 8.4.10Resíduos ácidos 8.5.16Resíduos agrícolas 3.3.10, 5.5.6, 15.1.3Resíduos de alta actividade 11.6.4Resíduos de baixa actividade 11.6.4Resíduos de Lavagem 8.4.11Resíduos de média actividade 11.6.4Resíduos de vida curta 11.6.4Resíduos de vida longa 11.6.4Resíduos domésticos 7.1.18Resíduos florestais 15.1.3Resíduos Hospitalares 7.1.20Resíduos Industriais 7.1.19Resíduos orgânicos 5.5.5Resíduos Perigosos 7.1.21Resíduos Radioactivos 7.4.1, 11.6.1Resíduos Sólidos 8.1.14Resíduos Urbanos 7.1.18, 5.5.5Resistência à auto-inflamação 9.8.4Resistência à Compressão e Resistência Pontual

8.5.44Resistência Série de uma Célula Solar 14.4.4.5Resistência Shunt de uma Célula Solar 14.4.4.6Resistência térmica da superfície 5.3.3Resposta Espectral de uma Célula Solar 14.4.4.8Resposta Estrutural 17.3.18Ressonância 17.2.4Ressonância de Estuário (Ressonância de Baía)

17.2.4Restrição de Dose 11.7.49Retorno do Condensado 5.5.2Retorno do Investimento 2.1.27Retroacção 6.2.20Revalorização de um Terreno 7.5.22Revestimento “Casing” 18.4.14Revestimento Liner 18.4.15Riolítica 18.2.11Rio de lava 18.2.11Riólito 18.2.11Roçadoura 8.3.3.33Roçadoura-Carregadora 8.3.3.35Rocha “HDR” Rocha Seca e Quente 18.2.25Rocha Ácida 18.2.15Rocha Básica 18.2.20Rocha de Cobertura 9.2.8Rocha ignea lávica 18.2.18Rocha Quente e Seca 18.2.9, 18.2.26Rocha-Mãe 9.2.1Rocha-Reservatório ou Rocha-Armazém 9.2.7Rochas calcárias 7.2.1

REG

Page 190: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

223

Rochas detríticas, rochas carbonatadas 9.2.7Rochas sedimentares 7.2.1Roço na camada 8.3.3.33Rodas de água 17.2.7Ródio 7.3.27rotação (r) 20.2.2.2Rotâmetro 6.1.15Rotor Darrieus 16.2.7Rotor Savonius 16.2.8Rótulo Ecológico 7.1.45

Saber-fazer 6.2.40Saída de Transformação 3.4.5Sala de Comando 12.4.2Salinidade 18.3.10Salvaguarda 11.1.51Sal gema 9.9.8Satélites 14.4.6Sazonalidade 2.2.5“Scavenging” 7.2.13Schlam (lamas) de recuperação 3.3.10Secagem 4.4.1.5, 8.4.23, 15.2.3Secagem Solar 14.3.7Secção Eficaz 11.1.37Sector comercial 3.5.5Sector doméstico ou residencial 3.5.5Sector público 3.5.5Sector terciário 3.5.5Sectores Consumidores 3.5.5Sedimentar 18.2.10Sedimento fóssil 8.1.9Sedimento orgânico 8.1.9Sedimento sólido 8.1.9Segregação do Carvão 8.6.6segundo (s) 20.1.1.3segundo de ângulo (’’) 20.2.1.6Segundo princípio da termodinâmica 5.2.1Segurança activa 6.3.4Segurança da mina 8.3.2.5Segurança de aprovisionamento 3.3.8Segurança de Não Criticidade 11.3.4Segurança do Abastecimento de Energia 1.2.22Segurança do reactor 11.2.31Segurança Inerente 6.3.2Segurança Intrínseca 6.3.5Segurança Nuclear 11.3.1Segurança passiva 6.3.3Seguro de Poluição Marítima 7.6.39Selagem integral 2.3.33.2Separação de resíduos 7.5.19Sensor de Proximidade 6.2.8Sensor óptico 6.3.15Sentidos físico e técnico-económico 1.1.6Separação 9.6.3Separação da água 4.4.1.5Separação Electrostática 4.5.15.2Separação isotópica por “laser” 11.5.1.9Separação isotópica por “nozzle” 11.5.1.9Separação isotópica por permuta química 11.5.1.9Separação por meio de Crivo Molecular 9.6.16Separação Sólidos/Água 8.4.14Separação Sólidos/Gás 8.4.15

Separador de Filtros de Mangas (Despoeirador deSacos de Tecido Filtrante / Bag Filters) 7.3.37

Separador Electrostático (DespoeiradorElectroestático/ Electrofiltro) 7.3.35

Separador Húmido (Despoeirador Húmido) 7.3.36Serviço de Dosimetria Aprovado 11.7.50Serviço meteorológico 14.1.22Serviço prestado 5.1.1Serviços auxiliares 12.1.19Servocomando 6.2.18shannon (Sh) 20.2.2.5SI 20.1siemens (S) 20.1.2.12Sienito 18.2.11sievert (Sv) 11.7.51, 20.1.3.3Silica 18.2.1Silício 8.5.16Silício amorfo 14.4.1Silício monocristalino 14.4.1Silício policristalino 14.4.1Silo (Tremonha) 8.6.4Silte 18.2.14Síndroma de “Edifício Doente” 7.3.43Síntese de gases 8.4.33Sismos antropogéneos 7.5.21Sismos Provocados pelo Homem 7.5.21Sistema de Controlo Automático 11.3.37Sistema a Água Pressurizada (Aquífero

Geopressurizado) 18.3.5Sistema Binário 18.4.9Sistema de Alarme 6.3.10Sistema de Armazenamento 14.2.18Sistema de Arrefecimento de Emergência 11.2.17,

11.2.20Sistema de Aspersão do Contentor 11.2.19Sistema de Comando 6.2.2Sistema de Controlo Automático 11.2.37Sistema de Distribuição 9.10.22Sistema de Energia Total 5.6.2Sistema de falhas 18.2.24Sistema de Gestão Ambiental 7.1.43Sistema de Limitação de Pressão 6.3.26Sistema de Purificação do Ar 11.2.32Sistema de Regulação 6.2.5Sistema de Transporte 9.10.21Sistema Directo 18.4.10Sistema Energético 1.1.6Sistema “Expert” 6.2.40Sistema Híbrido 14.4.5Sistema Integrado de Fornecimento de Energia

1.4.10Sistema termodinâmico 18.1.12Sistemas Automáticos de Extinção de Incêndios

6.3.16Sistemas enzimáticos 7.5.19Sistemas Tarifários 2.2.5“Slagging” 8.5.19Smog 7.3.8 “Smog” Fotoquímico 7.3.11Smoke 7.3.8Sobrestadias 2.3.31Sódio 8.5.16Soleira 8.3.3.30Solidez 16.2.9Solos Contaminados 7.5.1Solstício de Inverno 14.1.9Solstício de Verão 14.1.9Sondagem 9.3.1

SON

S

Page 191: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

224

Sondagem com Ar 9.3.7Sondagem Direccional 9.3.5Sondagem Horizontal 9.3.6Sondagem no Mar 9.3.8Sondagem por Cabo 9.3.2Sondagem por Rotação 9.3.3Sondagem por Turbina 9.3.4Steam coal 8.1.35Stellarator 19.2.2Subcrítico 11.1.33Subestação de Prédio 13.2.13Subestação Eléctrica 12.2.14Subsidência 7.5.20, 1.2.6Substância Biodegradável 7.1.34Substância Radioactiva 11.7.52Substituição (1) 5.6.1Sulfatara 18.2.6Supercongelação 4.4.1.4Supercrítico 11.1.32Superfície Absorvente 14.2.8Superfície de Passagem 16.1.13Superfície de Separação 8.2.8Superfície Selectiva 14.2.12Supracondutor 12.2.7Suspensão coloidal 7.3.6Sustimento 8.3.3.28“Sweeting” 9.6.18, 9.6.21

Take or pay contract 2.3.12Talude 8.3.2.9Tar sands 9.1.10Tarifação óptima 2.2.5Tarifação pelo Custo Marginal 2.2.4Tarifação pelo Custo Médio 2.2.3Tarifário 2.2.6Tarolo 18.3.13Tarifas binómias 2.2.5Taxa de cisão 11.1.31Taxa de Dependência Energética 1.1.13Taxa de desaparecimento dos neutrões 11.1.31Taxa de dose 11.7.8Taxa de Frete 2.2.18Taxa de independência energética 1.1.13Taxa de produção de neutrões 11.1.31Taxa de Recuperação 1.2.10, 9.5.6Taxa de renovação 15.1.1Taxa fixa 2.2.5Taxa pela Licença de Exploração (Royalty) 2.3.15Técnica 1.3.1Técnica com Dois ou mais Furos 18.4.4Técnica com Furo Único e Tubos Duplos (ou Dupla)

18.4.3Técnica das Rochas Quentes e Secas 18.4.5Técnica de Furo Único 18.4.2Técnica Energética 1.1.14Técnicas criogénicas 12.2.7Técnicas de Aquecimento 4.5.1Tecnologia 1.3.2Tecnologia a Jusante do Ciclo de Combustível

Nuclear 11.5.2.1Tecto 8.2.5

Telecomando Centralizado 12.4.5Telecomunicação 6.2.24Teledetecção 6.1.8Telemanipuladores 11.6.14Telemedida 6.2.25Temperatura de “Ida” 13.4.4Temperatura de “Volta” 13.4.5Temperatura de amolecimento 8.5.17Temperatura de base 5.2.13Temperatura de combustão 8.4.37Temperatura de fluidez 8.5.17Temperatura de fusão 8.5.17Temperatura de fusão das cinzas 8.4.37Temperatura de inflamação 8.4.35Temperatura de referência 5.2.13, 8.5.21Temperatura de ruptura 12.2.7Temperatura exterior 5.2.13Temperatura Final de Destilação 9.7.3Temperatura Inicial de Destilação 9.7.2Temperatura interior 5.2.13Temperatura Limite de Aquecimento 13.4.3Temperatura Limite de Filtrabilidade (CFPP) 9.7.15Tempo de Confinamento 19.1.7Tempo de Disponibilidade 1.3.9Tempo de Disponibilidade Passiva 1.3.6Tempo de Duplicação 11.1.49Tempo de Enchimento de uma Albufeira 10.4.6Tempo de Enchimento de uma Albufeira de

Acumulação por Bombagem 10.4.7Tempo de Esvaziamento de uma Albufeira 10.4.5Tempo de Esvaziamento de Urgência 10.4.10Tempo de Exploração 10.4.9Tempo de Funcionamento 1.3.5Tempo de Indisponibilidade 1.3.10Tempo de Indisponibilidade por Avaria (Parte não

Planificada do Tempo de Indisponibilidade) 1.3.8Tempo de Indisponibilidade Programada (Parte

Planificada do Tempo de Indisponibilidade) 1.3.7Tempo de intervenção 12.3.15Tempo de Propagação 10.4.8Tempo de Reembolso (Período de Recuperação)

2.1.26Temporada de aquecimento 5.2.13Tendências 2.4.2.14Tensão de Exploração 12.2.31Tensão de Vapor Reid (TVR) 9.7.16Tensão em Vazio de uma Célula Solar 14.4.4.2Tensão entre fases 12.2.28Tensão Nominal 12.2.30Tensões do mercado 2.2.17Teor de carbono 8.1.8Teor de Cinzas 8.5.14Teor de Enxofre 8.5.22Teor de Inertes 8.5.20Teor de Matérias Minerais 8.5.15Teor de Sais 8.5.25Teor de voláteis 8.1.8tep (tonelada equivalente de petróleo) e tec

(tonelada equivalente de carvão) 20.2.3.8termia (th) 20.2.3.4Terminais do gerador 12.3.21Terminal de Gás Natural 9.10.13Terminal Metaneiro 9.10.17Terminal Oceânico 9.10.14Terminal Petrolífero 9.10.12Termitância 6.1.27Termo-compressão 5.5.9Termo-fonte 11.6.11

SON

T

Page 192: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

225

Termómetro 6.1.12Termómetro bimetálico 6.1.12Termómetro de Bourdon 6.1.12Termómetro de ressonância sónica 6.1.12Termómetro eléctrico 6.1.12Termómetro líquido em metal 6.1.12Termómetro líquido em vidro 6.1.12Termopilha 6.1.14Termosfera 7.2.4Terreno Encaixante 8.2.14Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos) 8.2.16tesla (T) 20.1.2.14therm 20.2.3.6Tipo de Corrente 12.3.1Tipo de funcionamento 12.3.15Tipos de Carvão 8.1.6Tirantes 8.3.3.28Tirantes de tecto 8.3.3.30Titânio 8.5.16Tokamak 19.2.3Tolerância de Erro 6.3.8Tomada de Água 10.2.9tonelada (t) 20.2.1.8Tório 11.5.1.12Tório-232 11.5.1.12, 11.5.1.14Torres de refrigeração 12.1.16TOVALOP (Tanker Owners Voluntary Agreement

concerning Liability for Oil Pollution) 7.6.41Trabalhador Exposto 11.7.53Trabalhos Preparatórios na Rocha 8.3.3.2Trabalhos Preparatórios no Leito 8.3.3.3Traçado 12.2.11Transdutor 6.1.28Transdutor de pressão 6.1.11Transferência de técnicas 1.3.2Transferência de tecnologias 1.3.2Transformação e Conversão de Energia 1.1.20Transformação ou Conversão 3.4.2Transformador de Calor 13.2.5Trânsito 1.4.12Transmissão em Duplex 6.2.33Transportadora de bancada 8.3.2.25Transportadora de Estéreis 8.3.2.24Transportadora estacionária 8.3.2.25Transporte (Extracção) 8.3.1.4Transporte do Combustível 11.5.2.8Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua

12.2.33Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua a

Longas Distâncias 12.2.34Transporte marítimo 2.2.18Transportes 3.5.5Transposição 2.4.2.10Traquítica 18.2.11Trasfega 9.10.16Tratamento Biológico 7.5.9Tratamento bioquímico aeróbio 7.5.19Tratamento das Águas Poluídas 7.6.1Tratamento dos Resíduos 7.1.32 Tratamento Físico dos Resíduos 7.5.8 Tratamento pelo hidrogénio 9.8.17Tratamento Prévio de Resíduos 7.5.7 Tratamento Químico dos Resíduos 7.5.10 Tratamento Térmico dos Resíduos 7.5.11Tratamentos Preliminares 9.6.2Travessas 8.3.3.15Trépano ou Broca de Sondagem 9.4.1Trespasse 2.3.16

Triagem (Lavagem) 8.4.9Triagem em Águas Agitadas 8.4.20Triagem por Crivo 8.4.18Triagem por Gravidade 8.4.19Trocas, Transferências e Retornos 3.4.3Troço Derivado 10.2.11Troposfera 7.2.4Tubagem Imersa 9.10.2Tubo de Pitot 6.1.15Tubo Venturi 6.1.15Turbina 4.5.11, 10.5.5, 10.5.12Turbina a Gás 4.5.11.1Turbina de acção 4.5.11Turbina de Ar utilizando a Energia das Ondas 17.3.9Turbina de Baixa Queda 17.3.10Turbina de contrapressão 4.5.11Turbina de condensação 4.5.11Turbina de reacção 4.5.11Turbina Eólica, Moinho de Vento 16.2.2Turbina Francis 4.5.11Turbina Kaplan 4.5.11Turbina Pelton 4.5.11Turbinas 10.4.10Turbinas a hélice 17.2.7Turbinas com Sistemas Canalizadores 16.2.10Turbinas de baixa queda 17.2.7Turbinas de Eixo Horizontal 16.2.12Turbinas de Eixo Vertical 16.2.11Turbinas de injecção 10.2.21Turbinas de reacção 10.2.21Turbinas eólicas 16.1.11Turfa 8.1.11TVR 9.7.16

Ultracentrifugação 11.5.1.9Unidade de Conta Energética (Unidade Comum)

3.2.2unidade de massa atómica (u) 20.2.1.10Unidade de Trabalho de Separação (UTS) 11.5.1.7Unidades convencionais 3.2.2Unidades de amostragem 8.4.1Unidades de apresentação 3.2.2Unidades de Base SI 20.1.1Unidades de Concentração 20.2.4Unidade geológica 18.2.10Unidades não Pertencentes ao SI 20.2Uperização 4.4.1.3Urânio 11.5.1.6Urânio-232 11.5.1.14Urânio-233 11.1.12, 11.5.1.12, 11.5.1.14Urânio-234 11.5.1.6, 11.5.1.14Urânio-235 cindível 11.5.1.6, 11.5.1.11, 11.5.1.14Urânio-236 11.5.1.14Urânio-237 11.5.1.14Urânio-238 fértil 11.1.39, 11.1.40, 11.5.1.6, 11.5.1.14Urânio Empobrecido 11.5.1.11Urânio Enriquecido 11.5.1.10Urânio natural 11.5.1.10, 11.5.1.11Urânio Reprocessado 11.5.2.18USMC 2.2.18Usos de Construção Civil 4.4.3.3

USO

U

Page 193: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

226

Usos de Fornos e Tratamento Térmico Directo eAlta Temperatura na Indústria e no Artesanato4.4.1.1

Usos de Manutenção e de Levantamento 4.4.3.4Usos em Comunicações 4.4.7Usos em Escritórios e em Reprodução 4.4.8Usos em Iluminação 4.4.6Usos em Transporte 4.4.4Usos Ionisantes 4.4.9Usos Mecânicos 4.4.3Usos Mecânicos para a Agricultura, Silvicultura e

Pesca 4.4.3.1Usos Mecânicos para a Indústria e o Artesanato

4.4.3.2Usos nos Aparelhos Domésticos 4.4.2Usos Químicos 4.4.5Usos Térmicos 4.4.1Utente 4.2.2Utilização Energética 4.1.1Utilização Específica, Cativa ou Não Substituível

4.1.4Utilização Interruptível 4.1.5Utilização Não-Energética 4.1.2Utilização Racional de Energia 4.2.5, 5.1.3Utilização Substituível 4.1.3UTS 11.5.1.7

Vaga 17.3.4Vagão Cisterna 9.10.18Valor Beta do Plasma (_) 19.1.16 Valor Limite (Concentração Máxima Admissível -

CMA) 7.1.22Valor Real (Valor Actual) 2.1.23Valorização (Netback) 2.2.13Valorização de um Resíduo 15.1.5Valorização dos resíduos 5.5.7Válvula cilíndrica 10.7.7Válvula de Admissão (Órgão de Segurança) 10.7.7Válvula de clapeta 10.7.7Válvula de Descompressão 6.3.28Válvula de Segurança 10.7.8Válvula esférica 10.7.7Válvula plana 10.7.7var (var) 20.2.2.1Varas de combustível nuclear 11.2.14Variações das Existências (Movimentos das

Existências) 3.3.9Variáveis qualitativas 2.4.2.2Variáveis quantitativas 2.4.2.2Variável de fecho 3.5.9Vapor de água 18.2.6Variável Endógena 2.4.2.16Variável Exógena 2.4.2.17Variável Explicada 2.4.2.18Variável Explicativa 2.4.2.19Variável política 2.4.2.17Variável social 2.4.2.17Varímetros 6.1.21Variómetros 6.1.18.3Vectores energéticos 1.1.19Velocidade Crítica (Velocidade de “Furling”) 16.1.17Velocidade de Arranque do Vento 16.1.15

Velocidade de Combustão, Velocidade deDeflagração 9.7.23

Velocidade de Corte do Vento 16.1.16Velocidade do Vento 16.1.14Velocidade do Vento não Perturbado 16.1.18Velocidade Óptima do Vento não Perturbado

16.1.19Veneno Consumível 11.2.36Veneno Nuclear 11.3.7, 11.4.10Ventilação 8.3.3.5Ventilação Mecânica 5.5.1Ventiladores 5.5.1, 8.3.3.10Vento Geostrófico 16.1.22Venturi 7.3.36Viscorredução 9.6.11Viscosidade 9.7.13, 18.1.10Viscosímetro 6.1.17Viscosímetro Absoluto 6.1.17.1Viscosímetro Cannon-Fenske 6.1.17.1Viscosímetro Empírico 6.1.17.2Viscosímetro Houillon 6.1.17.1Viscosímetro Ubbelhode 6.1.17.1Viscosímetro Vogel-Ossag 6.1.17.1Viscosímetros capilares dinâmicos 6.1.17.1Vitrificação 11.6.19Vitrinite 8.5.5Volante térmico 4.5.5Volantes 17.4.1volt (V) 20.1.2.9Voltamperímetros 6.1.21Voltímetros 6.1.21Volume 20.3.2Volume de Gás não Recuperável 9.9.11Vórtice 7.6.35Vulcanismo secundário 18.2.6Vulcão 18.2.26

watt (W) 20.1.2.7Wattímetros 6.1.21weber (Wb) 20.1.2.13WECS 16.2.1White spiritWORDSCALE 2.2.18

Xenobiótico 7.1.55Xénon-135 11.4.10Xistos Betuminosos (Oil Shale) 9.1.9Xistos de escórias combustíveis 3.3.10Xistos de Lavaria (Estéreis) 8.2.15

USO

V

W

X

Page 194: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

227

Zénite 14.1.19Zona de Alta Temperatura (Zona de Forte Entalpia,

Região Hipertérmica) 18.1.7Zona de Baixa Temperatura (Zona de Baixa

Entalpia, Região Semitérmica) 18.1.6Zona de Erosão, Zona de Subescavações 10.2.12Zona de Exploração 8.3.3.19Zona de Ocupação 10.1.12Zona Económica Exclusiva 2.3.26Zona Focal (de um Colector Solar) 14.2.20Zona Inundável 10.3.7Zona produtiva 9.2.12

ZON

Z

Page 195: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

229

Glossário Alfabético de TermosTécnicos Correspondentes

___________________________________________________

Português/Brasil – Português/Portugal

Fazem parte deste glossário apenas os termos que diferem na grafia de Português/Brasil – Português/Portugal.

Page 196: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

230

INTRODUÇÃO AO GLOSSÁRIO ALFABÉTICO DE TERMOS TÉCNICOSCORRESPONDENTES

O Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia (CB-CME) se encarregou de produzir esseGlossário para compatibilizar a terminologia usada no Brasil e em Portugal.

Para cumprir a difícil missão, o CB-CME se valeu da competência e dedicação da EngenheiraAlessandra Kepinski da ELETRONUCLEAR, que coordenou o trabalho dos diversos técnicosmencionados a seguir:

• Charles George K. Young – I. GEO / UFRJ – Instituto de Geociência, da UFRJ;

• Denise Maria Silva de Carvalho – PETROBRAS / SERPLAN – Superintendência dePlanejamento;

• Elizabeth Braz P. Gomes – CNEN / DPD – Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, daComissão Nacional de Energia Nuclear;

• Fernando Hartmann – HAR Engenharia;

• Francisco J. C. de Assis – FURNAS / SE.T – Superintendência de Engenharia;

• José Augusto Couceiro – FURNAS / DEC.T – Departamento de Engenharia Civil;

• Ignácio Rezende – COPELMI;

• Neiva Pereira – FURNAS / DEC.T – Departamento de Engenharia Civil;

• Ronaldo Goulart Bicalho – UFRJ / I.E. – Instituto de Economia da UFRJ, e

• Sílvia Helena Menezes Pires – CEPEL – Centro de Pesquisa de Energia Elétrica, daELETROBRÁS

Page 197: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

231

O CB-CME agradece a todos, e às respectivas Empresas, pela inestimável colaboração.

O CB-CME não poderia deixar de mencionar a fonte inspiradora desta nova edição do Dicionário:a Engenheira Guida Lami Dias da Silva. Foi a Engenheira Guida Lami quem sugeriu, em 1998, porocasião do Congresso do CME, em Houston, Tx, EUA, a revisão da obra. Incentivou aparticipação no projeto, lutou, viabilizou e concretizou mais essa importante contribuição aomelhor conhecimento do nosso idioma comum.

O CB-CME se sente honrado em ter podido contribuir para essa iniciativa da AssociaçãoPortuguesa de Energia (APE)

José Malhães da SilvaDiretor ExecutivoComitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia

Page 198: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

232

Sessão Português/Brasil Português/Portugal8.3.3.27 Abatimento Abatimento (Desabamento)14.2.9 Abertura do Coletor Abertura do Colector11.2.38 Absorvedor de Neutrons Absorvente de Neutrões11.3.6 Acidente de Perda de Refrigerante (LOCA) Acidente de Perda de Refrigeração (LOCA)11.3.5 Acidentes Base de Projeto Acidentes de Base Considerados no

Dimensionamento9.3.12 Acompanhamento de parâmetros durante a

perfuração Medições de Fundo durante as Perfurações11.5.2.7 Acondicionamento do Combustível Irradiado Acondicionamento do Combustível11.6.5 Acondicionamento dos Rejeitos Acondicionamento dos Resíduos7.5.18 Acondicionamento e Tratamento dos Rejeitos Acondicionamento e Tratamento dos Resíduos10.3 Acumulação Armazenamento10.3.4 Acumulação Anual Armazenamento Anual10.3.1 Acumulação Diária Armazenamento Diário10.3.5 Acumulação Interanual Armazenamento Interanual10.3.3 Acumulação Sazonal Armazenamento Sazonal10.3.2 Acumulação Semanal Armazenamento Semanal7.6.24 Agente Anti-dispersante Agente Repelente8.1.25 Aglomerado Aglomerados (Briquetes, Bolas)8.1.32 Aglomerado de Linhito Aglomerado de Lignite7.6.11 Águas Residuárias Águas Residuais3.5.9 Ajustes Desvio Estatístico8.3.2.26 Alimentação Alimentação (Alimentador de Materiais)10.2.22 Altura Geodésica (Instalação de Bombeamento) Altura Geodésica (Instalação de Bombagem)14.1.19 AM 1 (Massa de Ar 1) AM 1 (ar Massa 1)9.2.14 Ambiente de óleo e gás Habitat do Petróleo e do Gás18.3.14 Amostra de Calha Fragmento de Rocha “Cuting”8.5.29 Análise das Cinzas Análise de Cinzas2.4.1.4 Análise de Fatores Análise dos Factores6.1.3 Análise Eletroquímica Análise Electroquímica2.4.1.6 Análise Insumo-Produto Análise Entrada-Saída (Input-Output)6.1.4 Análise por Ativação Análise por Activação10.4.2 Ano Hidrológico Médio Ano Médio10.4.3 Ano Úmido (Chuvoso) Ano Húmido8.1.8 Antracito Antracite6.1.21 Aparelhos de Medição das Grandezas Elétricas

(Medição da Intensidade da Corrente, da Tensão eda Potência)

Aparelhos de Medição das Grandezas Eléctricas(Medição da Intensidade da Corrente, da Tensão eda Potência)

10.1.10 Aproveitamento Hidrelétrico de Acumulação porBombeamento , Instalação para Bombeamento eTurbinagem, Usina Reversível

Aproveitamento Hidroeléctrico de Acumulação porBombagem; Instalação para Bombagem eTurbinagem

10.1.8 Aproveitamento Múltiplo Aproveitamento de Fins Múltiplos14.3.5 Aquecedor Solar Esquentador Solar4.4.1.7 Aquecimento de Ambientes Aquecimento dos Locais4.5.1.8 Aquecimento Dielétrico Aquecimento Dieléctrico4.5.1.1 Aquecimento Direto Aquecimento Directo4.5.1.2 Aquecimento Indireto Aquecimento Indirecto4.5.1.11 Aquecimento por Canhão de Elétrons Aquecimento por Bombardeamento Electrónico

(Canhão de Electrões)4.5.1.9 Aquecimento por Micro-Ondas Aquecimento por Hiperfrequências (Aquecimento

por Micro-Ondas)14.3.4 Aquecimento Solar Ativo (Sistema Ativo) Aquecimento Solar Activo (Sistema Activo)10.2.12 Área de Erosão Zona de Erosão, Zona de Subescavações10.1.12 Área de Implantação Zona de Ocupação10.3.7 Área Inundável Zona Inundável9.1.10 Areias asfálticas Areias Asfálticas (Tar Sands)9.9 Armazenamento de óleo e gás Armazenagem11.6.8 Armazenamento Final (Definitivo) Armazenamento Final

A

Page 199: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

233

Sessão Português/Brasil Português/Portugal11.5.2.6 Armazenamento Fora do Sítio do Reator Aramazenamento Afastado do Reactor11.5.2.5 Armazenamento Junto do Reator Armazenamento Junto do Reactor11.6.7 Armazenamento Transitório (Provisório) Armazenamento Transitório14.3.1 Arquitetura Solar Arquitectura Solar2.3.8 Arrendamento ou Cessão de Interesses Arrendamento ou Cedência de Interesses6.3.6 Árvore de Falhas (Diagrama de Causa e Efeito) Árvore de Falha (de Causa-Efeito)9.1.7 Asfaltenos Asfaltenas9.8.16 Asfalto Betume11.7.2 Ativação Activação11.7.3 Atividade Actividade

Sessão Português/Brasil Português/Portugal10.2.2 Bacia de Transposição Bacia Efectiva4.5.4.2 Baixo Forno Baixo Forno (Forno Convertidor)3.1.4 Balanço de Energia Primária Balanço da Energia Primária (Balanço de

Equivalente Primário)3.1.6 Balanço de Energia Útil Balanço da Energia Útil11.4.5 Balanço de Reatividade Balanço de Reactividade3.1.3 Balanço Energético por Formas de Energia

(Balanço Energético Parcial ou Balanço em UnidadeEspecífica)

Balanço Energético por Formas de Energia (porvezes denominado Balanço Energético Parcial ouBalanço em Unidade Específica)

9.10.3 Balsa de lançamento de dutos Balsa de Colocação7.6.25 Barco de Recolhimento de Óleo Navio Despoluidor11.2.39 Barra de Controle Elemento de Comando11.2.43 Barra de Controle Barra de Comando10.7.1.1 Barragem com Vertedor de Lâmina Livre Barragem com Evacuador de Cheias de Lâmina

Livre7.5.13 Barreira (Natural ou Artificial) Barreira Natural ou Artificial7.4.11 Barreira Anti-ruído Ecrã Anti-ruído7.6.36 Barreira Flutuante Barragem Flutuante8.5.35 Base “seco sem cinzas” Base “seco sem matéria mineral”8.4, 8.4.6 Beneficiamento Preparação e Valorização7.1.47 Bentos Bentico11.7.6 Bequerel Becquerel11.6.17 Betuminização Betumização7.2.3 Biosfera Biosfera (Ecosfera)8.6.7 Blendagem “Blending”9.3.17 Blow out Erupção de um Poço18.3.11 “Blowout” de Gases Geotérmicos Gases Geotérmicos em “Blowout”19.1.15 Bombeamento Magnético Bombagem Magnética10.2.18 Borda Livre Folga8.6.3 Bota-fora Aterro (Exploração a Céu Aberto)9.4.4 Broca de jato Broca de Jacto9.4.1 Broca de sondagem Trépano ou Broca de Sondagem9.4.3 Broca percussiva Broca de Lâmina9.4.2 Broca tricônica Broca de Roletas (Tricone)3.3.7 Bunkers Bancas3.5.8 Bunkers (combustível para navios internacionais ) Bancas (Bancas Marítimas Internacionais)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal6.3.29 Cabeça de Poço Bloco Obturador de Poço5.2.5 Cadeia da Energia Cadeia Energética8.2.1 Camada Leito (camada)

A

B

C

Page 200: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

234

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.10.19 Caminhão tanque (CT) Camião Cisterna17.2.8 Canal de Alimentação da Usina Maremotriz Canal de Alimentação da Central Maremotriz10.2.10 Canal de Fuga Ponto de Restituição10.7.9 Canal de Restituição Canal de Restituição (de Descarga ou de Saída)8.5.13 Capacidade de Retenção da Umidade Capacidade de Retenção da Humidade12.2.36 Capacidade de Transmissão Capacidade de Transporte10.6.8 Capacidade em Energia de um Aproveitamento de

Acumulação por Bombeamento na Fase deTurbinagem

Capacidade em Energia de um Aproveitamento deAcumulação por Bobagem na Fase de Turbinagem

10.6.6 Capacidade em Energia Elétrica de umReservatório Capacidade em Energia Eléctrica de uma Albufeira

17.3.11 Captador pontual Ponto Absorvente6.3.4 Característica de Segurança Ativa Característica de Segurança Activa8.4.27 Carbonização à Alta Temperatura Carbonização a Alta Temperatura (Coquefacção)8.4.26 Carbonização à Baixa Temperatura Carbonização a Baixa Temperatura (Semi-

Destilação)8.4.25 Carbonização por Pirólise Carbonização (Pirogenação)9.8.3 Carburante, Combustível, Gasolina Carburante11.1.17 Carga Elétrica Elementar Carga Eléctrica Elementar7.6.37 Carregamento Tipo “Load on Top” Carregamento sobre Resíduos8.3.2.27 Carro de Transferência Carro com Banda Transportadora8.1.18 Carvão Beneficiado Carvão Preparado8.1.19 Carvão Classificado Carvão Classificado (Carvão Calibrado)8.1.36 Carvão Coqueificável Carvão de Coque (Carvão Metalúrgico)8.1.35 Carvão Energético Carvão para Produção de Vapor (Steam Coal –

Carvão Térmico)8.1.5 Carvão Mineral Carvão8.1.7 Carvão Mineral Carvão de Pedra (Hard Coal)8.1.9 Carvão Mineral Betuminoso Carvão Betuminoso (Hulha)8.1.20 Carvão Selecionado Carvão Seleccionado (Carvão Purificado)8.1.13 Carvão Vegetal Carvão de Madeira15.3.3 Carvoaria Carvoeira11.5.2.3 Casco (Embalagem) de Transporte Embalagem de Transporte11.6.4 Categorias de Rejeitos Radioativos Categorias de Resíduos14.4.1 Célula Fotovoltaica Célula Fotovoltaica (Célula Solar, Pilha Solar)13.2.2 Central de Cogeração Central de Produção Combinada (Co-geração)5.6.3 Central de Cogeração Central de Produção Combinada (Co-geração)12.4.3 Centro de Controle Centro de Comando14.1.26 Céu Puro (Límpido) Céu Puro7.3.1 Chuva Ácida Precipitação Ácida (Chuva Ácida)11.6.18 Cimentação Betonagem8.4.40 Cinzas Cinzas (Resíduos de Combustão)7.3.21 Cinzas e Resíduos de Combustão Cinzas e Resíduos de Combustão não-Queimados12.2.8 Circuito Elétrico Circuito Eléctrico11.2.29 Circuito Primário de Refrigeração Circuito Primário de Arrefecimento11.2.30 Circuito Secundário de Refrigeração Circuito Secundário de Arrefecimento8.4.12 Classificação Calibragem (Classificação)7.5.15 Classificação dos Rejeitos Classificação dos Resíduos7.3.5 Clorofluorcarbono (CFC) Hidrocarbonetos Clorofluoretados8.2.16 Cobertura Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos)14.1.22 Coeficiente de Insolação (Fração de Exposição ao

Sol)Coeficiente de Insolação (Fracção de Exposição aoSol)

13.5.1 Coeficiente de Produção de Calor de uma Centralde Produção Combinada Calor-Eletricidade

Coeficiente de Produção de Calor duma Central deProdução Combinada Calor-Eletricidade

11.4.7 Coeficiente de Reatividade Coeficiente de Reactividade14.1.12 Coeficiente de Turbidez Coeficiente de Turvação10.5.11 Coeficiente de Variação de Vazões Hidraulicidade14.2.14 Coeficiente Global de Perdas de um Coletor Coeficiente Global de Perdas de um Colector9.9.11 Colchão de gás Volume de Gás não Recuperável

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Page 201: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal14.2.6 Coletor de Vazio Colector Solar Vazio14.2.1 Coletor Solar Colector Solar14.2.2 Coletor Solar com Circulação de Ar Colector Solar com Circulação de Ar14.2.3 Coletor Solar com Circulação de Líquido Colector Solar com Circulação de Líquido14.2.5 Coletor Solar Concentrador Colector Solar Concentrado14.2.4 Coletor Solar Plano (sem concentração) Colector Solar sem Concentração (Colector Solar

Plano)6.2.1 Comando (Controle) Automático Comando Automático8.4.36 Combustão em Grelha Combustão em Camada (em Grelha)8.4.39 Combustão em Leito Fluidizado Combustão em Leito Fluidificado8.6.8 Combustão Espontânea Combustão Expontânea9.8.8 Combustíveis oxigenados; Álcool Combustível Carburantes Oxigenados e Alcoóis Carburantes9.8.7 Combustível Aditivado Carburante Aditivado8.1.34 Combustível sem Fuligem Combustível sem Fumo8.4.13 Cominuição Fragmentação (Trituração)7.1.3 Compatibilidade Ambiental Compatibilidade com o Ambiente9.3.16 Completação de um poço Acabamento de um Poço11.4 Comportamento em Operação dos Reatores de

PotênciaComportamento em Serviço dos Reactores dePotência

17.3.5 Comprimento de onda Comprimento da Crista12.2.10 Comprimento do Circuito Elétrico Comprimento do Circuito Eléctrico10.2.5 Comprimento do Reservatório Comprimento da Albufeira6.2.34 Computador Computador (Calculador)18.3 Conceitos relativos à Implementa-ção de Jazidas

GeotérmicasTermos relativos à Implementação de JazigosGeotérmicos

17.3.20 Concentração de Onda Concentração da Onda7.1.25 Concentração de Pico Concentração de Ponta7.5.12 Concentração de Rejeitos Concentração de Resíduos9.1.19 Condensado produzido em poços de gás Condensado de Concessão9.1.20 Condensado recuperado em unidades de processo Condensado de Unidade10.2.11 Conduto ou Túnel Forçado Troço Derivado13.2.6 Condutor de aquecimento a distância Conduta de Aquecimento a Distância11.5.2.10 Consolidação das Varetas Consolidação das Varas11.4.8 Constante de Tempo de um Reator (Período de um

Reator)Constante de Tempo de um Reactor (Período deum Reactor)

3.5.6 Consumo Bruto de Energia Primária (inclui comércioexterno e movimentação de estoques) Consumo Bruto

4.1.16 Consumo de Base Consumo em Diagrama Rectangular3.5.3 Consumo Final Não Energético Consumo Final não-Energético3.5.1 Consumo Final total (consumo final energético e

não energético) Consumo Final Total3.5.7 Consumo Interno Bruto de Energia Primária (exclui

bunker) Consumo Interno Bruto12.1.19 Consumo Próprio (da Usina) Consumo Próprio da Central3.4.7 Consumo Próprio do Setor Energético (consumo

interno do setor energético)Consumo Próprio do Sector Energético (ConsumoInterno do Sector Energético ou Consumo do RamoEnergia)

11.7.7 Contaminação Radioativa Contaminação Radioactiva11.2.24 Contenção de Segurança Contentor de Segurança2.3.5 Contingenciamento Contingentação2.3.13 Contrato de Chave-na-Mão (“turn-key” ou EPC –

Engineering Procurement & Construction) Contrato de Chave-na-Mão7.6.42 Contrato de Seguro contra Poluição no Mar – Tipo

OPOL OPOL7.6.40 Contrato Suplementar referente a Vazamento de

Óleo – Tipo CRISTAL CRISTAL7.6.41 Contrato Voluntário referente a Vazamento de Óleo

– Tipo TOVALOP TOVALOP6.2.16 Controlador Dispositivo de Manutenção e Ajustamento12.4.8 Controle Automático de Geração Regulador da Rede7.4.10 Controle da Poluição Sonora Luta contra o Ruído

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Page 202: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

236

Sessão Português/Brasil Português/Portugal7.4.14 Controle da Poluição Térmica Plano de Protecção contra a Poluição Térmica5.4.2 Controle de Consumo Controlo de Consumo17.3.21 Controle de Fase Controlo de Fase7.3.42 Controle de Odores Luta contra os Cheiros12.4.4 Controle de Operação (Despacho de Carga) Repartidor de Cargas (Despacho)11.2.40 Controle de um Reator Nuclear Comando de um Reactor Nuclear6.2.10 Controle Integral Controlo Integral6.2.9 Controle Proporcional Controlo Proporcional14.4 Conversão direta da radiação solar em eletricidade Conversão directa da radiação solar em

electricidade12.2.17 Conversora Conversor12.2.19 Conversora Ondulador8.1.28 Coque de Baixa Temperatura Coque de Baixa Temperatura (Semi-Coque)8.4.8 Coqueificação do Carvão Conversão do Carvão11.3.10 “Core Catcher” Cinzeiro5.4.3 Correção do Fator de Potência Correcção do Factor de Potência8.3.2.24 Correia Transportadora Transportadora de Estéreis8.3.2.25 Correias Transportadoras Correias Transportadoras (Telas)12.3.1.2 Corrente Alternativa Corrente Alternada18.2.14 Corrida de Lama Escoadas “Mud Flow” ou Escoadas de Lama2.3.5.2 Cota de Importação Quota de Importação2.3.5.1 Cota de Produção Quota de Produção5.3.8 Cozinha Aperfeiçoada (para o preparo dos

Alimentos)Cozinha Aperfeiçoada (para a Confecção dosAlimentos)

7.5.4.3 Cromo Crômio18.2.23 Crosta Terrestre Crusta (ou Crosta) Terrestre1.3.22 Curva de freqüência (Curva de distribuição) Curva de Frequência (Curva de Distribuição)10.2.6 Curva de Remanso Curva de Regolfo8.5.42 Curva Granulométrica Repartição por Calibres (Granulometria)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal19.2.8 Defletor do Campo Magnético Diversor (“divertor”)7.5 Degradação dos Solos e Resíduos (Rejeitos)

Sólidos Degradação dos Solos e Resíduos Sólidos7.6.9 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO)7.6.8 Demanda Química de Oxigênio (DQO) Carência Química de Oxigénio (CQO)11.4.9 Densidade de Potência Potência Volúmica do Reactor6.1.16 Densímetro Aeómetro (Densímetro)7.5.16 Deposição de Rejeitos Deposição de Resíduos7.6.20 Deposição do Filme de Óleo Afundamento de Lençóis7.4.3 Deposição Radioativa Deposição Radioactiva7.5.17 Depósito de Rejeitos Controlados (Aterro Sanitário) Depósito de Resíduos Controlados (Aterro

Sanitário)7.6.19 Derramame de Óleo Derramamento de Petróleo18.2.11 Derrame de Lava Escoada18.2.12 Derrame de Lava tipo “aa” Escoadas “aa”18.2.13 Derrame de Lava tipo “Pahoehoe” Escoadas “Pahoehoe”11.7.10, 7.4.2 Descarga (Liberação) de Efluentes Radioativos Descarga de Efluentes Radioactivos2.3.33 Desclassificação de uma Instalação Energética

(Descomissionamento) Desclassificação de uma Instalação Energética8.3.2.7 Descobertura Decapagem2.3.33.2 Descomissionamento de uma Instalação Nuclear Desclassificação de uma Instalação Nuclear8.3.17 Desenvolvimento da Lavra Direcção de Exploração7.6.15 Deslastreamento Deslastragem11.4.15 Desligamento de Emergência Paragem de Emergência8.3.1.3 Desmonte ou Escavação Desmonte

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Page 203: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.6.19 Dessulfurização Dessulfuração7.3.29 Dessulfurização dos Gases de Combustão Dessulfuração dos Gases de Combustão9.6.7 Destilação a Vácuo Destilação no Vácuo9.6.5 Destilação Fracionada Destilação Fraccionada11.4.13 Desvio da Ebulição Nucleada Crise de Ebulição6.3.14 Detetor de Chamas Detector de Chamas6.3.25 Detetor de Gás Detector de Gás6.3.15 Detetor de Incêndio Detector de Incêndio6.1.14 Detetor de Radiação Detector de Fluxo Radiante8.3.1.5 Dias Operacionais Dias de Extracção9.8.12 Diesel Gasóleo, Carburante Diesel6.1.20 Dinamômetro Dinamómetro6.3.13 Dique de Contenção Bacia de Retenção8.2.4 Direção Direcção8.3.1.8 Direção de Avanço Direcção de Avanço8.3.1.7 Direção de Exploração Direcção de Exploração8.3.2.8 Disposição Deposição17.3.7 Dispositivo captador de energia das onda Dispositivo Utilizador da Energia das Ondas11.2.23 Dispositivo de Injeção de Ácido Bórico Dispositivo de Injecção de Ácido Bórico12.2.40 Dispositivos de Manobras Aparelhagem de Exploração de uma Rede Eléctrica11.7.13 Dose Efetiva Dose Efectiva11.7.15 Dose Efetiva Comprometida Dose Efectiva Comprometida6.1.13 Dosímetro / Filme Dosimétrico Dosímetro9.5.4 Drenagem por expansão da capa de gás Drenagem por Expansão de Gás Livre9.5.3 Drenagem por expansão de gás em solução Drenagem por Expansão de Gás Dissolvido14.1.21 Duração da Exposição ao Sol (Duração da

Insolação)Duração da Exposição ao Sol (Duração deInsolação)

4.3.9 Duração da Utilização Duração de Utilização11.5.1.3 Duração do Ciclo de Operação Duração do Ciclo de Exploração9.10.2 Duto submarino Tubagem Imersa

Sessão Português/Brasil Português/Portugal1.4.9 Economia de Interligação Economias da Interligação7.3.45 Ecótono Ecótomo19.1.12 Efeito de Estrição (Pinça) Efeito de Estrição, Pinch14.1.20 Efeito Estufa Efeito de Estufa7.2.9 Efeito Estufa Efeito de Estufa Atmosférico7.3.16 Efluentes Gasosos Efluentes Gasosos (Gases de Escape)2.1.12.1 Elasticidade da Demanda Relativamente aos

Preços (Elasticidade-Preço)Elasticidade da Procura Relativamente aos Preços(Elasticidade-Preço)

2.1.12.2 Elasticidade da Demanda Relativamente aosPreços (Elasticidade-Renda)

Elasticidade da Procura Relativamente aos Preços(Elasticidade-Rendimento)

11.2.16 Elemento Combustível Conjunto Combustível12 Eletricidade Electricidade4.5.15.1 Eletrólise Electrólise4.5.15 Eletroquímica Electroquímica7.3.13 Elevação da Pluma Elevação dos Penachos11.6.13 Embalagem dos Rejeitos Embalagem dos Resíduos8.3.2.23 Empilhadeira Pórtico Despejador10.6.9 Energia Absorvida pelo Bombeamento numa Usina

de Acumulação Durante o Funcionamento dasBombas

Energia Absorvida pela Bombagem numa Centralde Acumulação durante o Funcionamento dasBombas

17.2.1 Energia das Marés / Energia Maremotriz Energia Maremotriz4.3.6 Energia de Apoio Energia de Complemento11.1.24 Energia de Fissão Energia de Cisão3.3.1 Energia Disponível para o Consumo Interno Bruto Energia Disponível para o Consumo Interno Bruto

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Page 204: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal(total das necessidades em energia primária,suprimento de energia primária, energiadisponibilizada para o consumo final)

(Total das Necessidades em Energia Primária,Abastecimento ou Disponibilidades)

7.4.13 Energia Dissipada Carga Térmica4.3.1 Energia Final Energia Final (Energia Entregue)10 Energia Hidrelétrica, Energia Hidráulica Energia Hidroelétrica, Energia Hidráulica7.4.12 Energia Perdida (Efluente Térmico) Calor Perdido (Efluente Térmico)10.6.5 Energia Potencial de um Aproveitamento

HidrelétricoEnergia Produtível de um AproveitamentoHidroelétrico

4.3.2 Energia Secundária Energia Derivada (Energia Secundária)3.4.4 Entrada de energia primária para os Centros de

Transformação (entradas para a conversão) Entrada para Transformação (Energia Entrada)11.3.3 Entrada em Operação de Instalações Nucleares Entrada em Exploração de Instalações Nucleares11.4.10 Envenenamento pelo Xenônio (Efeito Xenônio) Envenenamento pelo Xenon (Efeito Xenon)7.1.52 Epilímnio Epilimnion7.2.10 Episódio Crítico Episódio16.1.9 Equação da Potência do Vento (Lei de Betz) Equação da Potência do Vento6.3.23 Equipamento Antideflagrante Aparelho Antideflagrante6.2.35 Equipamento de Reserva (Equipamento em

“Standby”) Equipamento de Reserva (Equipamento de Socorro)11.4.4 Equivalente de Reatividade Equivalente de Reactividade1.2.23 Escassez Penúria8.3.2.20 Escavadeira Escavadora8.3.2.21 Escavadeira de Balde Máquina de Retoma em Escavação8.3.2.22 Escavadeira de Rodas Máquina de Retoma em Escombreira8.3.3.28 Escoramento Sustimento8.3.3.4 Escoramento Entivação8.5.19 Escória (Acumulação de) “Slagging”8.4.42 Escórias Escórias (Subprodutos)8.3.3.7 Esgotamento Esgoto7.6.13 Esgoto Redes Públicas de Saneamento8.2.17 Espessura Explotável Espessura Explorável9.10.4 Estação de bombeio Estação de Bombagem de Oleoduto9.10.26 Estação de Medição Estação de Medida6.3.26 Estação de Redução de Pressão Sistema de Limitação de Pressão9.10.24 Estação reguladora de pressão Estação Reguladora da Pressão do Gás16.2.13 Esteira Provocada pelo Rotor Esteira8.3.2.6 Estéreis Coberturas (Decapagem, Escombros)4.3.11 Estoque de Energia Útil do Usuário Acumulação no Utilizador4.2.7 Estoque de equipamentos do consumidor Parque de Equipamento Utilizador4.3.10 Estoque no usuário Existências no Utilizador3.3.8 Estoques (nível de estoque existente) Existências, Nível das Existências11.5.2.9 Exame Pós-Irradiação (PIE) Exame Pós-Irradiação11.4.6 Excesso de Reatividade Excesso de Reactividade9.2.20 Exploração Pesquisa17.2.9 Exploração de uma Usina Maremotriz para

Produção de Energia de PontaExploração de uma Central Maremotriz paraProdução de Energia de Ponta

8.3 Explotação Exploração8.3.2.15 Explotação em Tiras ou em Paralelo Exploração em Paralelo6.3.20 Extintores de Pó Químico Instalação de Pó9.6.22 Extração de Gasolina Extracção de Gasolina8.1.38 Extração Utilizável Extracção Utilizável10.2.4 Extremidade do Resevatório Extremidade da Albufeira

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.7.4 Faixa de destilação Intervalo de Destilação

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Page 205: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal14.1.16 Fator de Absorção (Absortância) Coeficiente de Absorção (Absorvência)1.3.20,12.3.23,14.4.4.10

Fator de Carga

Factor de Carga1.3.19 Fator de carga anual de um sistema Factor de Carga Anual de um Sistema14.2.11 Fator de Concentração Factor de Concentração11.1.41 Fator de Conversão Factor de Conversão11.6.15 Fator de Descontaminação Factor de Descontaminação1.3.13 Fator de disponibilidade de uma instalação ou de

parte de uma instalaçãoFactor de Disponibilidade de uma Instalação ou deParte de uma Instalação

5.2.8 Fator de Ganho Energético Factor de Ganho Energético11.1.48 Fator de Multiplicação Factor de Multiplicação11.7.26 Fator de Ponderação da Radiação Factor de Ponderação da Radiação11.7.27 Fator de Ponderação de Órgão ou Tecido Factor de Ponderação Tecidular12.3.5 Fator de Potência (cos ?) Factor de Potência (cós ?)7.4.5 Fator de Qualidade (Proteção Radiológica) Factor de Qualidade (Protecção contra as

Radiações)14.4.4.9 Fator de Recobrimento Factor de Recobrimento1.2.10, 9.5.6 Fator de Recuperação Taxa de Recuperação14.1.18 Fator de Reflexão (Reflectância) Factor de Reflexão (Reflectância)11.1.42 Fator de Regeneração Factor de Regeneração14.1.17 Fator de Transmissão (Transmitância) Factor de Transmissão (Transmitância)14.1.13 Fator de Turbidez (Fator T de Linke) Factor de Turvação (Factor T de Linke)1.3.14 Fator de utilização Factor de Utilização3.2.1 Fatores de Conversão (Coeficientes de

Equivalência)Factores de Conversão (Coeficientes deEquivalência)

2.1.8 Fatores de Produção Factores de Produção6.2.20 “Feedback” Retroacção7.6.18 Filme de Óleo Lençol de Petróleo11.1.18 Fissão Nuclear Cisão Nuclear11.1.11 Físsil Cindível9.7.7 Flash point Ponto de Inflamação8.4.21 Flotação Flutuação por Espumas6.1.15 Fluxômetro / Medidor de Vazão Debitómetro11.3.9 Fonte Fria Final Descarga Final de Calor4.5.4.4 Forno Elétrico Forno Eléctrico11.1.45 Fóton Fotão11.5.1.17 Fragmentos de Fissão Fragmentos de Cisão2.2.24 Frete/preço ferroviário Franco de Vagão2.2.23 Frete/preço marítimo Franco de Cais2.2.22 Frete/preço rodoviário Franco Camião7.3.7 Fumaça, Fuligem Fumo2.1.10 Função de Demanda Função de Procura19.2.6 Fusão a Laser Fusão Laser11.1.47 Fusão Nuclear (Reação de) Fusão Nuclear (Reacção de)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal8.3.3.14 Galeria de Desenvolvimento Galeria em Direcção8.3.3.12 Galeria no Estéril Galeria na Rocha (Túnel)8.3.3.11 Galeria Principal Galeria9.1.14 Gás associado ao óleo Gases Associados ao Petróleo9.8.29 Gás de rua Gás de Cidade9.1.21 Gás em solução Gás Dissolvido9.8.25 Gás natural comprimido Gás Natural Comprimido (GNC)9.8.34 Gás natural de substituição Gás Natural de Substituição (GNS)9.1.24 Gás natural produzido por meios não usuais Gás “Novo”

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Page 206: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.1.23 Gás natural produzido por meios usuais Gás Clássico9.1.13 Gás natural seco (residual) Gás Seco9.1.12 Gás natural úmido (rico) Gás Húmido (Rico)8.4.34 Gaseificação “in situ” Gaseificação Subterrânea (in situ)9.8.30 Gases de gasogênio Gases de Gasogénio9.8.23 Gases liquefeitos de petróleo (GLP) Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL)15.3.4 Gasogênio Gasogénio9.8.4 Gasolina automotiva Gasolina para Motor9.8.5 Gasolina com chumbo Carburante com Chumbo9.8.6 Gasolina sem chumbo Carburante sem Chumbo9.8.14 Gasolinas especiais e aguarrás Gasolinas Especiais e “White Spirit”9.9.14 Gasômetro hidráulico, de campânula Gasómetro Hidráulico, de Campânula9.9.15 Gasômetro seco Gasómetro Seco18.2.7 Geiser Geyser10.2.19 Geo-referenciamento Confrontação12.1 Geração Produção17.3.8 Gerador acionado pela energia das ondas Gerador Accionado pelas Ondas11.6.2 Gestão (Gerenciamento) dos Rejeitos Radioativos Gestão dos Resíduos Radioactivos2.1.29 Gestão da Demanda Gestão da Procura11.6 Gestão dos Rejeitos Radioativos Gestão dos Resíduos Radioactivos18.2.24 “Graben” Bloco da Crusta “Graben”17.5.1 Gradiente térmico oceânico Gradiente Térmico dos Oceanos9.7.1 Grau API Densidade API8.1.2 Grau de carbonização Grau de Incarbonização11.7.33 Grupo de População de Referência Grupo de Referência da População

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.6.10 Hidro-craqueamento Hidrocraqueamento9.6.15 Hidrodesaromatização Desaromatização pelo Hidrógénio7.1.51 Hipolímnio Hipolimnion

Sessão Português/Brasil Português/Portugal18.3.8 Impurezas de um fluido geotérmico Conteúdo em Impurezas de um Fluido Geotérmico14.2.15 Inclinação do Coletor Inclinação do Colector8.5.18 Incrustração “Fouling”10.7.2 Indicador de Nível (Linígrafo) Indicador de Nível (Limnígrafo)8.5.45 Índice de Abrasão Índice de Resistência ao Tambor (Resistência à

Abrasão)8.5.38 Índice de Entumecimento Índice de Intumescimento9.7.14 Índice de viscosidade Indice de Viscosidade9.5.10 Injeção de água Injecção de Água6.3.12 Injeção de Gás Inerte Inertização19.2.10 Injeção de Pastilhas Injecção de Pastilhas8.4.7 Instalação de Beneficiamento Instalação de Preparação4.2.9 Instalação do Usuário Instalação do Utente12.2.1 Instalação Elétrica Instalação Eléctrica11.5.2.2 Instalação para Armazenamento e Resfriamento do

Combustível Irradiado (Piscina de CombustívelIrradiado)

Instalação de Armazenamento e Arrefecimento doCombustível Irradiado

10.1.13 Instalação para Transposição de Bacia Derivação8.3.3.10 Instalações de Superfície Estaleiro Mineiro6.1 Instrumentação e Técnicas Usadas para Fornecer

Dados Fundamentais para Fins de ControleInstrumentação e Técnicas Usadas para FornecerDados Fundamentais para Fins de Controlo

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Page 207: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal6.2 Instrumentação e Técnicas Usadas para Transmitir,

Registar e Processar Dados FundamentaisInstrumentação e Técnicas Usadas para Transmitir,Registar e Explorar Dados Fundamentais

11.5.1.5 Inventário de Material Físsil Inventário de Material Cindível7.2.7 Inversão Térmica Inversão Meteorológica6.3.24 Invólucro à Prova do Fogo Encapsulamento Antideflagrante11.7.34 Íon Ião

Sessão Português/Brasil Português/Portugal8.2.10 Jazida Jazigo9.2.15 Jazida de petróleo Jazigo8.2 Jazidas Jazigos1.2.7 Jazidas de Matérias-Primas de Origem Fóssil e

MineralJazigos de Matérias-Primas Energéticas de OrigemFóssil e Mineral

1.2.8 Jazidas Explotáveis Jazigos Exploráveis1.2.9 Jazidas Hipoteticamente Explotáveis Jazigos Hipoteticamente Exploráveis8.4.20 Jigagem Triagem em Águas Agitadas2.3.7 “Joint Venture” Associação de Riscos Comuns (Joint Venture)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.4.6 Lama de perfuração Lama (Fluido) de Sondagem18.2.19 Lava “Pillow”, Travesseiro Lava “Pillow”8.4.9 Lavagem Triagem (Lavagem)7.2.11 Lavagem Atmosférica Lavagem por Acção da Chuva8.3.3.24 Lavra com Trado Exploração com Trado8.3.2.16 Lavra em Leque Exploração Rotativa8.3.3.22 Lavra por Câmaras e Pilares Exploração por Câmaras e Pilares8.3.3.21 Lavra por Frente Larga Exploração por Frente Longa ou Comtínua8.3.3.25 Lavra por Minerador Contínuo Exploração por Mineiro Contínuo2.1.28 Lei dos Rendimentos Decrescentes Lei dos Rendimentos Degressivos2.3.3 Licença de Prospecção (ou de Exploração) Licença de Prospecção6.2.26 Ligação por Fibra Ótica Ligação por Fibra Óptica19.2.9 Limitadores Limitadores (“limiters”)11.7.40 Limite Autorizado Nível de Isenção11.7.49 Limite de Otimização Restrição de Dose8.1.10 Linhito Lignite8.1.33 Linhito para Leito Fluidizado Lignite para Leito Fluidificado8.1.31 Linhito Pulverizado Lignite Pulverizada8.4.33 Liquefação Liquefacção9.6.25 Liquefação do Gás Natural Liquefacção do Gás Natural9.1.17 Líquido de gás natural (LGN) Líquidos do Gás Natural (LGN)7.1.20 Lixo Hospitalar Resíduos Hospitalares7.1.18 Lixo Urbano Resíduos Urbanos7.6.29 Lodo Ativado Lama Activada7.6.30 Lodo de Assoreamento Lamas de Dragagem

Sessão Português/Brasil Português/Portugal19.2.5 Magnetohidrodinâmica (MHD) Magnetoidrodinâmica (MHD)6.1.18 Magnetometro Magnetómetro6.1.18.1 Magnetometros Absolutos Magnetómetros Absolutos6.1.18.2 Magnetometros Relativos Magnetómetros Relativos

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Page 208: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

242

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.10.21 Malha dutoviária Sistema de Transporte6.1.11 Manômetro Manómetro8.3.3.33 Máquina de Corte Roçadoura8.3.3.34 Máquina de Corte e Transportadora Demolidora-Carregadora8.3.3.35 Máquina de Corte e Transportadora Roçadoura-Carregadora11.3.4 Margem de Segurança de Criticalidade Segurança de Não Criticidade8.5.21 Matéria Volátil Matérias Voláteis (MV)7.5.14 Material de Enchimento Material Amortecedor6.3.19 Material Espumante Espumífero6.3.22 Material Resistente ao Fogo Dispositivo Resistente ao Fogo11.7.39 Médico Autorizado Médico Aprovado18.4.18 Medições Geofísicas em Poço Medições “Log”6 Medidas-Comando-Controle-Segurança Medidas-Comando-Controlo-Segurança11.6.23 Meia Vida Período Radioactivo7, 7.1.1 Meio Ambiente Ambiente8.2.3 Mergulho Inclinação2.4.1.13 Método das Variáveis Artificiais Método das Variáveis Mudas18.4.12 Método de Perfuração Rotativo Método de Perfuração “Rotary”3.2.4 Método de Substituição Parcial Método da Substituição Parcial2.4.2.9 Método Delfi Método (ou Inquérito) Delfi3.2.3 Método do Poder Calorífico (Método do Conteúdo

Energético)Método do Poder Calorífico (Método FrancoConsumidor, Método de Degradação Calorífica,Método do Conteúdo Energético)

2.4.2.25 Métodos Multivariantes Métodos Causais (Métodos Multivariantes)2.4.2.24 Métodos Univariantes Métodos Autoprojectivos (Métodos Univariantes)8.3.2, 8.3.2.1 Mina a Céu Aberto Exploração a Céu Aberto (Exploração a

Descoberto)8.3.2.2 Mina a Céu Aberto Abertura de uma Mina a Céu Aberto8.3.2.3 Mina a Céu Aberto de Grande Profundidade Exploração a Céu Aberto de Grande Profundidade8.3.3.23 Mina de Encosta Exploração por Acesso em Flanco de Encosta8.3.3, 8.3.3.1 Mina Subterrânea Exploração Subterrânea2.4.2.8 Modelagem por Agregação Modelação por Agregação2.4.2.7 Modelagem por Desagregação Modelação por Desagregação2.4.2.28 Modelo de Insumo-Produto Modelo de Entrada-Saída (Modelo de Leontiev)2.4.2.31 Modelo de Otimização Modelo de Optimização4.5.11.2 Motor de Reação Motor de Reacção4.5.13 Motor Elétrico Motor Eléctrico4.5.14 Motor Iônico Motor Iónico7.6.17 “Mousse” de Chocolate (Espuma Oleosa) “Mousse” de Chocolate

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.10.10 Navio Metaneiro Metaneiro9.10.11 Navio Propaneiro Butaneiro9.10.8 Navio tanque (NT) , petroleiro Navio-Tanque, Petroleiro9.10.9 Navio transportador de gases na fase líquida Navio Transportador de Gases Liquefeitos11.1.15 Neutron Neutrão11.1.27 Neutrons de Fissão Neutrões de Cisão11.1.28 Neutrons Instantâneos Neutrões Instantâneos11.1.26 Neutrons Rápidos Neutrões Rápidos11.1.29 Neutrons Retardados Neutrões Retardados11.1.25 Neutrons Térmicos Neutrões Térmicos7.2.12 Névoa Bruma7.3.14 Névoa Seca Nevoeiro Industrial10.2.15 Nível d’Água a Jusante Nível de Água a Jusante10.2.14 Nível d’Água a Montante Nível de Água a Montante10.2.16 Nível d’Água Máximo Normal Nível Máximo de Exploração

M

N

Page 209: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

243

Sessão Português/Brasil Português/Portugal10.2.17 Nível d’Água Mínimo Normal Nível Mínimo de Exploração8.2.2 Nível da Camada Nível do Leito11.1.21 Núcleo Atômico Núcleo Atómico11.2.11 Núcleo do Reator Núcleo do Reactor11.1.22 Número Atômico Número Atómico9.7.6 Número de cetano Índice de Cetano10.4.9 Número de Dias com Vazão Acima da Vazão MLT Tempo de Exploração9.7.5 Número de octano Índice de Octano

Sessão Português/Brasil Português/Portugal1.2.5.1 Ocorrências de Matérias- Primas Energéticas de

Origem Fóssil e MineralOcorrências de Matérias-Primas Energéticas deOrigem Fóssil e Mineral

9.8.13 Óleo combustível Fuelóleo9.8.17 Óleos (ou Lubrificantes) Básicos Óleos Base17.3.4 Onda Vaga12.4 Operação Exploração12.4.1 Operação da Rede Exploração de Rede11.2.42 Operação de um Reator Nuclear Condução de um Reactor Nuclear6.2.37 Operação Fora da Linha Operação Fora da Linha (Exploração Autónoma ou

em Diferido)1.4.8 Operação interligada Exploração Interligada1.4.7 Operação isolada Exploração Isolada8.3.1.2 Operações de Desmonte Exploração de Desmonte7.3.4 Óxidos de Nitrogênio Óxidos de Azoto7.6.7 Oxigênio Dissolvido (OD) Oxigénio Dissolvido (OD)7.2.15 Ozônio Ozono

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.8.19 Parafinas Parafinas e Ceras de Petróleo9.9.1 Parque de armazenamento Parque de Armazenagem8.6.1 Pátio de Estocagem Parque de Carvão8.4.18 Peneiramento via Úmida Triagem por Crivo10.1.9 Pequena Central Hidrelétrica Pequena Central Hidroeléctrica3.4.6 Perdas na Transformação (perdas na conversão) Perdas de Transformação3.4.8 Perdas no Transporte, Perdas na Distribuição Perdas de Transporte (Perdas de Distribuição)9.3.11 Perfilagem de Poço Diagrafia9.3.1 Perfuração Sondagem9.3.7 Perfuração a Ar Sondagem com Ar9.3.2 Perfuração a Cabo Sondagem por Cabo9.3.5 Perfuração Direcional Sondagem Direccional9.3 Perfuração e Completação de Poços Sondagem e Acabamento dos Poços9.3.6 Perfuração Horizontal Sondagem Horizontal9.3.8 Perfuração Off-shore Sondagem no Mar9.3.4 Perfuração por Turbina Sondagem por Turbina9.3.3 Perfuração Rotativa Sondagem por Rotação6.3.7 Período de Garantia Período de Graça1.3.12, 4.3.9 Período / Duração de utilização Duração de Utilização11.6.25 Período Efetivo Período Efectivo9.3.13 Pescaria “Pesca”9.1.2 Petróleo Bruto (Óleo Cru) Petróleo Bruto9.1.25 Petróleo extraído de áreas não comvencionais Petróleo “Novo”9.1.6 Petróleos aromáticos Petróleos Brutos Aromáticos9.1.4 Petróleos naftênico – parafínicos Petróleos Brutos Nafteno-Parafínicos

N

O

P

Page 210: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.1.5 Petróleos naftênicos Petróleos Brutos Nafténicos9.1.3 Petróleos parafínicos Petróleos Brutos Parafínicos6.1.25 Pig Pig (Escovilhão)8.3.1.6 Pilar de Segurança Maciço de Protecção12.1.18 Pilha, Bateria Pilha de Combustível8.6.2 Pilhas de Materiais (carvão ou estéreis ou rejeitos) Pilhas de Resíduos (Pilhas de Carvão,

Escombreiras ou Entulheiras)14.1.23 Piranômetro Piranómetro14.1.24 Pireliômetro Pireliómetro9.6.9 Pirólise Craqueamento a Vapor11.2.18 Piscina de Decaimento Piscina de Desactivação8.2.6 Piso (ou Lapa) Muro9.4.9 Plataforma auto-elevatória Plataforma Auto-Elevadora9.4.8 Plataforma de perfuração marítima Plataforma de Sondagem Marinha7.3.12 Pluma Penacho18.2.4 Plúton Plutão11.5.1.15 Plutônio Plutónio9.5.21 Poço de descarte de água produzida Poço de Recalcamento9.5.18 Poço de injeção Poço de Injecção9.5.15 Poço depletado Poço Esgotado9.5.17 Poço sub-comercial Poço Marginal7.4 Poluição Radioativa, Sonora e Térmica Poluição Radiocativa, Acústica e Térmica8.3.2.28 Ponte de Transferência Passadiço com Correia Transportadora9.7.11 Ponto de Congelamento Ponto de Congelação de Combustíveis9.7.15 Ponto de entupimento Temperatura Limite de Filtrabilidade (CFPP)9.7.9 Ponto de escoamento (pour point) Ponto de Fluxão9.7.8 Ponto de Fuligem Ponto de Fumo9.7.20 Ponto de Fusão Ponto de Amolecimento9.7.21 Ponto de orvalho Ponto de Condensação do Vapor de Água9.7.22 Ponto de orvalho para hidrocarbonetos Ponto de Condensação de Hidrocarbonetos9.10.7 Ponto de transferência de gás Emissão de Gás9.7.10 Ponto de Turbidez Ponto de Turvação7.1.24 Pontos de Monitoração Postos de Vigilância de Impacto9.10.27 Posto de Gasolina, de Combustível ou de Serviço Estação, Serviço ou Posto de Abastecimento12.3.2 Potência Ativa Potência Activa12.3.10 Potência Elétrica Potência Eléctrica Disponível12.3.11 Potência Elétrica Gerada Potência Eléctrica Produzida12.3.21 Potência Elétrica Gerada Energia Bruta Produzida12.3.9 Potência Elétrica Máxima Potência Eléctrica Máxima Possível12.3.24 Potência Elétrica Total Entregue a Rede Energia Entregue à Rede12.3.22 Potência Elétrica Total Gerada Energia Útil Produzida11.4.12 Potência Linear de uma Vareta de Combustível Potência Linear de uma Barra de Combustível12.3.7 Potência Líquida Potência Útil14.4.4.3 Potência Máxima de uma Célula Solar Potência de Ponta de uma Célula Solar12.3.18 Potência Máxima Gerada Potência Máxima Produzida12.3.16 Potência Mínima Potência de Mínimo Técnico12.3.17 Potência Ótima Potência Óptima12.3.3 Potência Reativa Potência Reactiva11.4.14 Potência Térmica do Reator Potência Térmica Total do Reactor10.6.4 Potencial Efetivamente Utilizado Potencial Efectivamente Utilizado (num ano

determinado)11.7.43 Precipitação Radioativa Precipitação Radioactiva2.2.19 Preço CIF Custo – Seguro – Frete (CIF)2.2.11 Preço Cotação Preço Publicado2.2.10 Preço Diretor Preço Director2.2.21 Preço FOB Franco a Bordo (FOB)2.1.20 Preço Sombra Preço Fictício (Preço Sombra)2.2.12 Preço Tabelado Preço Oficial de Venda pelo Estado Produtor

P

Page 211: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

245

Sessão Português/Brasil Português/Portugal4.4.1.2 Preparo dos Alimentos Preparação dos Alimentos9.7.16 Pressão de vapor Tensão de Vapor Reid (TVR)18.4.6 Processo de fraturação hidráulica Processo de Fracturação Hidráulica9.6.18 Processos de tratamento Processos de Purificação15.2.2.3 Processos Termoquímicos com Oxidação Parcial e

Reações CatalíticasProcessos Termoquímicos com Oxidação Parcial eReacções Catalíticas

3.3.2 Produção Primária de Energia (Produção primáriade combustível e Produção primária de eletricidade) Produção Primária de Energia

11.5.1.16 Produtos de Fissão Produtos de Cisão8.5.40 Propriedades de Redutibilidade à Coque Propriedades de Redutibilidade a Coque9.2.23 Prospecção Elétrica Prospecção Eléctrica9.2.27 Prospecção Sísmica de Refração Prospecção Sísmica de Refracção7.1.2 Proteção Ambiental Protecção do Ambiente11.7.47 Proteção Radiológica Radioprotecção (ou Protecção Contra Radiações ou

Protecção Radiológica)11.2.31 Proteção do Reator (Sistema de) Protecção do Reactor (Sistema de)11.1.52 Proteção Física Protecção Física11.7 Proteção Radiológica e Impacto Radiológico Radioprotecção e Impacto Radiológico11.1.16 Próton Protão2.3.4 Provisão para Reconstituição da Jazida Provisão para Reconstituição do Jazigo8.3.3.29 Prumo Esteio9.9.10 Pulmão de gás Gás Útil

Sessão Português/Brasil Português/Portugal12.2.43 Qualidade de Serviço de uma Rede Elétrica Qualidade de Serviço de uma Rede Eléctrica10.2.21 Queda Líquida Queda Útil11.4.1 Queima; “Burnup” Combustão Nuclear9.8.10 Querosene Petróleo Iluminante9.8.11 Querosene de aviação Carburantes para Reactores (Jet)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal14.1.2 Radiação Direta Radiação Directa11.7.45 Radiação Eletromagnética Radiação Electromagnética11.1.13 Radioatividade Radioactividade16.2.4 Raio de uma Seção da Pá Raio de um Perfil de Pá9.5.7 Razão gás-óleo Relação Gás-Petróleo7.3.9 Reação Fotoquímica Reacção Fotoquímica11.1.36 Reação Nuclear Reacção Nuclear11.1.35 Reação Nuclear em Cadeia Reacção Nuclear em Cadeia19.1.1 Reação Termonuclear Reacção Termonuclear4.5.19 Reações Fotoquímicas Reacções Fotoquímicas11.1.50 Reatividade Reactividade11.4.3 Reatividade Residual Reactividade Residual11.2.4 Reator a Água Fervente Reactor de Água Ebuliente (BWR)11.2.2 Reator a Água Leve Reactor de Água Natural (LWR)11.2.6 Reator a Água Pesada Reactor de Água Pesada (HWR)11.2.3 Reator a Água Pressurizada Reactor de Água Presssurizada (PWR)11.2.8 Reator a Alta Temperatura Reactor de Alta Temperatura (HTR,HGTR)11.1.8 Reator a Neutrons Rápidos Reactor a Neutrôes Rápidos11.1.5 Reator a NeutronsTérmicos Reactor a Neutrões Térmicos11.2.5 Reator com Tubos de Pressão Reactor de Tubos sob Pressão11.2.1 Reator com Vaso de Pressão Reactor de Cuba sob Pressão11.1.10 Reator Conversor Reactor Conversor

P

Q

R

Page 212: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

246

Sessão Português/Brasil Português/Portugal19.2.1 Reator de Fusão, Reator Nuclear de Fusão Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de Fusão11.1.4 Reator de Potência Reactor de Potência11.1.7 Reator Heterogêneo Reactor Heterogéneo19.2.4 Reator Híbrido de Fusão-Fissão, Reator Híbrido Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, Reactor Híbrido11.1.6 Reator Homogêneo Reactor Homogéneo11.1.3 Reator Nuclear Reactor Nuclear11.2.7 Reator Refrigerado a Gás Reactor Arrefecido a Gás (GCR)11.2.9 Reator Refrigerado a Sódio Reactor Arrefecido a Sódio11.1.9 Reator Regenerador Reactor Regenerador11.2 Reatores de Potência, Componentes Principais e

Instalações AuxiliaresReactores de Potência, Componentes Principais eInstalações Auxiliares

8.3.2.5 Rebaixamento do Lençol Freático Rebaixamento do Nível Freático (Abaixamento doNível das Águas)

11.5.2.20 Reciclagem do Plutônio Reciclagem do Plutónio9.10.20 Recipiente para transporte Recipiente de Trasnporte11.5.2.19 Recuperação do Plutônio Recuperação do Plutónio9.5.8 Recuperação secundária Recuperação Assistida7.6.35 Recuperador de Óleo Tipo Ciclone Recuperador de Vórtice7.6.31 Recuperador Mecânico de Óleo Recuperador Mecânico7.6.33 Recuperador Mecânico de Óleo com Vertedouro Recuperador com Descarregadores7.6.34 Recuperador Mecânico de Óleo por Cinta:

recuperador por cinta absorvente / recuperador porcinta transportadora Recuperador de Fitas

7.6.32 Recuperador Mecânico de Óleo Tipo Disco Recuperador de Discos1.2.3 Recursos Energéticos Não Renováveis Recursos não Renováveis de Energia9.10.22 Rede de Distribuição Sistema de Distribuição Rede1.4.3 Rede de transmissão Rede de Transporte12.2.20 Rede Elétrica Rede Eléctrica1.4.2 Rede interligada (Sistema interligado) Rede de Interligação1.4.6 Rede privada (rede industrial) Rede Particular, Rede Industrial4.5.16 Redução Carbônica Redução Carbónica9.6.1 Refino Refinação11.2.12 Refletor Reflector9.6.12 Reforma Reforma Catalítica5.6.7 Refrigeração por Absorção Produção de Frio por Absorção11.2.27 Refrigerante do Primário Fluido Primário de Arrefecimento11.2.26 Refrigerante do Reator Fluido de Refrigeração11.2.28 Refrigerante do Secundário Fluido Secundário de Arrefecimento7.5.22 Regeneração de um Terreno Revalorização de um Terreno9.10.25 Regulador de pressão Regulador de Pressão do Gás7.5.23 Regularização de um Terreno Regularização de um Terreno (Arroteamento)18.4.8 Reinjeção Reinjecção9.5.11 Reinjeção de gás Reinjecção de Gás8.1.22 Rejeito rico em matéria carbonosa Mistos11.6.12 Rejeito Transurânico Resíduo Transuraniano8.2.15 Rejeitos Xistos de Lavaria (Estéreis)8.4.10 Rejeitos Resíduos8.4.11 Rejeitos de Lavagem Resíduos de Lavagem7.1.19 Rejeitos Industriais Resíduos Industriais11.6.9 Rejeitos Mistos Resíduos Mistos11.6.3 Rejeitos que Contém Emissores Alfa Resíduo Alfa7.4.1, 11.6.1 Rejeitos Radioativos Resíduos Radioactivos8.2.19 Relação Estéril/Minério Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão8.2.18 Relação Estéril/Minério na Explotação do Linhito Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão

numa Exploração de Lignite6.3.30 Relé de Trip Amplificador de Paragem12.2.41 Relés de Proteção Aparelhagem de Proteção de uma Rede Eléctrica2.2.14 Renda Diferencial Diferencial12.1.21 Rendimento da Usina Rendimento da Central

R

Page 213: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

247

Sessão Português/Brasil Português/Portugal10.6.10 Rendimento do Ciclo de Bombeamento de uma

Usina de Acumulação por BombeamentoRendimento do Ciclo de Bombagem de uma Centralde Acumulação por Bombagem

14.2.13 Rendimento do Coletor Rendimento do Colector14.4.4.7 Rendimento Ótico Rendimento Óptico7.5.24 Replantio de um Terreno Recultivação de um Terreno8.2.25 Reserva Carbonífera Economicamente Viável Interesse de uma Exploração Carbonífera12.3.13 Reserva de Potência Potência de Reserva12.3.15 Reserva de Potência Energia de Reserva8.2.20 Reserva Geológica Reserva Geológica Total (Reserva Geológica)1.2.5.2 Reservas estimadas de Matérias-Primas

Energéticas de Origem Fóssil e MineralRecursos de Matérias-Primas Energéticas deOrigem Fóssil e Mineral

8.2.22 Reservas Indicadas Reservas Prováveis8.2.23 Reservas Inferidas Reservas Possíveis8.2.21 Reservas Medidas Reservas Provadas9.2.18 Reservas provadas Reservas Provadas, Sondadas ou Desenvolvidas10.1.2 Reservatório Albufeira9.9.12 Reservatório/ tanque de gás Reservatório de Gás9.9.16 Reservatório/ tanque de gás a alta pressão Reservatório de Gás sob Pressão9.9.13 Reservatório/ tanque de gás a baixa pressão Reservatório de Gás de Baixa Pressão12.1.17 Resfriamento com Torre de Resfriamento a Seco Refrigeração com Torres de Refrigeração Seca12.1.15 Resfriamento em Ciclo Aberto Refrigeração em Circuito Aberto12.1.16 Resfriamento em Torre de Resfriamento Refrigeração em Torre de Refrigeração Húmida7.1.21 Resíduos (ou Rejeitos)Tóxicos Resíduos Perigosos7.1.17 Resíduos, Rejeitos, Lixo Resíduos17.3.15 Retificador da Energia das Ondas Rectificador da Energia das Ondas12.2.18 Retificadora Rectificador18.4.14 Revestimento de Poço Revestimento “Casing”18.4.15 Revestimento Permeável Revestimento Liner11.2.15 Revestimento, Encamisamento Bainha9.2.8 Rocha capeadora Rocha de Cobertura8.2.14 Rocha Encaixante ou Encaixante Terreno Encaixante9.2.1 Rocha geradora Rocha-Mãe9.2.7 Rocha reservatório Rocha-Reservatório ou Rocha-Armazém18.2.21 Rocha Selante, “Trapa” Formação Geológica “Cap Rock”

Sessão Português/Brasil Português/Portugal3.4.5 Saída de energia secundária dos Centros de

Transformação (Saídas da conversão) Saída de Transformação12.4.2 Sala de Controle Sala de Comando11.1.37 Seção de Choque Secção Eficaz7.6.10 Sedimento Bêntico Depósito ou Sedimento Bêntico7.6.39 Seguro de Poluição no Mar (Offshore) Seguro de Poluição Marítima6.1.22 Sensor Captor4.5.15.2 Separação Eletrostática Separação Electrotáctica8.4.19 Separação por Gravidade Triagem por Gravidade9.6.16 Separação por Peneira molecular Separação por meio de Crivo Molecular7.3.37 Separador de Tecido Filtrante (Filtro de Tecido /

Bag Filters )Separador de Filtros de Mangas (Despoeirador deSacos de Tecido Filtrante / Bag Filters)

7.3.35 Separador Electrostático (Filtro Electrostático) Separador Electrostático (DespoeiradorElectrostático, Electrofiltro)

7.3.38 Separador Mecânico Despoeirador Mecânico7.3.36 Separador Úmido (Filtro Úmido) Separador Húmido (Despoeirador Húmido)11.7.50 Serviço de Dosimetria Autorizado Serviço de Dosimetria Aprovado3.5.5 Setores de Consumo Sectores Consumidores8.6.4 Silo Silo (Tremonha)8.6.5 Silo Enterrado Tremonha Enterrada

R

S

Page 214: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

248

Sessão Português/Brasil Português/Portugal6.3.17 Sistema de Água Nebulizada / Rede de Sprinklers Instalação de Água18.3.5 Sistema de Água Pressurizada (Aquífero

Geopressurizado)Sistema a Água Pressurizada (AquíferoGeopressurizado)

6.3.27 Sistema de Alívio / Segurança Dispositivo de Descompressão6.3.21 Sistema de Co 2 Instalação de Dióxido de Carbono6.2.2 Sistema de Controle Sistema de Comando11.2.37 Sistema de Controle do Reator Sistema de Controlo Automático6.3.18 Sistema de Espuma Instalação de Espuma11.2.20 Sistema de Inundação do Núcleo Inundação do Núcleo11.2.17 Sistema de Refrigeração de Emergência Sistema de Arrefecimento de Emergência11.2.21 Sistema de Spray do Núcleo Aspersão do Núcleo11.2.19 Sistema de Spray da Contenção Sistema de Asperção do Contentor12.2.23 Sistema de Transmissão Rede de Transporte9.10.23 Sistema de Transporte (se em alta pressão) /

Sistema de Distribuição (se em baixa pressão) Rede18.4.10 Sistema Direto Sistema Directo6.2.40 Sistema Especialista Sistema “Expert”12.2.22 Sistema Interligado Rede de Interligação6.3.16 Sistemas Automáticos de Proteção contra Incêndio Sistemas Automáticos de Extinção de Incêndios7.3.8 “Smog” Smog12.2.14 Subestação Subestação Eléctrica12.2.15 Subestação Posto de Transformação12.2.16 Subestação Abaixadora / Elevadora Subestação de Transformação AT/BT12.2.13 Subestação Seccionadora Posto de Corte ou Posto de Seccionamento

(Instalação de Alta Tensão)12.2.7 Supercondutor Supracondutor11.2.41 Supervisão de um Reator Nuclear Controlo de um Reactor Nuclear

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.9.3 Tancagem de hidrocarbonetos líquidos Armazenagem de Hidrocarbonetos Líquidos9.9.8 Tancagem em cavidades salinas Armazenagem em Cavidades Salinas9.9.7 Tancagem em cavidades subterrâneas Armazenagem em Cavidades Subterrâneas9.9.9 Tancagem em fissuras Armazenagem em Fissuras9.9.6 Tancagem em rocha porosa Armazenagem em Rocha Porosa9.9.5 Tancagem subterrânea Armazenagem Subterrânea9.9.4 Tanque com teto flutuante Reservatório com Tecto Flutuante9.9.2 Tanques Reservatório de Armazenagem11.7.8 Taxa de Dose Débito de Dose (Taxa de Dose)11.4.2 Taxa de Queima Combustão Mássica18.4.4 Técnica de dois ou mais furos Técnica com Dois ou mais Furos18.4.3 Técnica de furo único com tubos duplos Técnica com Furo Único e Tubos Duplos (ou Dupla)14.2 Tecnologia – Coletores Solares Técnica – Colectores Solares11.5.2,11.5.2.1

Tecnologia do Ciclo do Combustível Nuclear ( Etapapós-Reator)

Tecnologia de Jusante do Ciclo de CombustívelNuclear

1.1.14 Tecnologia Energética Técnica Energética6.1.8 Telemetria Teledetecção6.2.25 Telemetria Telemedida9.7.3 Temperatura final de ebulição Temperatura Final de Destilação9.7.2 Temperatura inicial de ebulição Temperatura Inicial de Destilação10.4.6 Tempo de Enchimento de um Reservatório Tempo de Enchimento de uma Albufeira10.4.7 Tempo de Enchimento de um Reservatório de

Acumulação por BombeamentoTempo de Enchimento de uma Albufeira deAcumulação por Bombagem

10.4.10 Tempo de Esvaziamento com Todos os MeiosDisponíveis Tempo de Esvaziamento de Urgência

10.4.5 Tempo de Esvaziamento de um Reservatório Tempo de Esvaziamento de uma Albufeira1.3.8 Tempo de indisponibilidade não programada (parte

não planejada do tempo de indisponibilidade)Tempo de Indisponibilidade por Avaria (Parte nãoPlanificada do Tempo de Indisponibilidade)

S

T

Page 215: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

249

Sessão Português/Brasil Português/Portugal1.3.5 Tempo de operação Tempo de Funcionamento2.1.26 Tempo de Retorno (Período de Recuperação) Tempo de Reembolso (Período de Recuperação)12.2.31 Tensão de Operação Tensão de Exploração14.4.4.2 Tensão em Circuito Aberto de uma Célula Solar Tensão em Vazio de uma Célula Solar8.5.20 Teor de Cinzas Teor de Inertes9.10.12 Terminal de petróleo Terminal Petrolífero9.10.17 Terminal GNL Terminal Metaneiro9.10.14 Terminal marítimo Terminal Oceânico11.6.11 Termo Fonte Termo da Fonte Radioactiva6.1.12 Termômetro Termómetro6.1.27 Termo-Resistência Termitância19.1 Termos Básicos Termos Fundamentais11.5.1 Termos Gerais e Tecnologia do Ciclo do

Combustível Nuclear (Etapa pré-Reator)Termos Gerais e Tecnologia de Montante do Ciclode Combustível Nuclear

10.6 Termos Relativos a Energia Termo Realtivos à Energia18.4 Termos Tecnológicos Termos Técnicos9.3.15 Teste de Formação Ensaio de Formação9.3.14 Teste de Poços de Produção Ensaio de Poços de Produção18.3.13 Testemunho Porção de Rocha “Core”8.2.5 Teto (ou Capa) Tecto12.2.42 Tipos de Aterramento do Neutro Regime do Neutro de uma Rede6.3.8 Tolerância Tolerância de Erro10.2.9 Tomada d’Água Tomada de Água9.10.15 Transbordo Descarga no Mar9.10.16 Transferência Trasfega12.2 Transmissão e Distribuição Transporte e Distribuição12.2.33 Transmissão em Alta Tensão em Corrente Contínua Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua12.2.34 Transmissão em Alta Tensão em Corrente Contínua

a Longas DistânciasTransporte em Alta Tensão em Corrente Contínua aLongas Distâncias

8.3.1.4 Transporte Transporte (Extracção)7.1.30 Tratamento de Efluentes Depuração das Emissões7.5.8 Tratamento Físico dos Rejeitos Tratamento Físico dos Resíduos7.5.7 Tratamento Prévio de Rejeitos Tratamento Prévio de Resíduos7.5.10 Tratamento Químico dos Rejeitos Tratamento Químico dos Resíduos7.5.11 Tratamento Térmico dos Rejeitos Tratamento Térmico dos Resíduos10.2.13 Trecho do Rio Influenciado pelo Empreendimento Escalão, Troço Ocupado4.5.5 Trocador de Calor Permutador de Calor7.6.2 Turbidez Turvação17.3.9 Turbina de Ar acionada por ondas Turbina de Ar utilizando a Energia das Ondas17.3.10 Turbina hidráulica acionada por ondas Turbina de Baixa Queda

Sessão Português/Brasil Português/Portugal8.5.8 Umidade Humidade (Teor de Água)8.5.12 Umidade da Amostra para Análise Humidade da Amostra para Análise8.5.10 Umidade Higroscópica Humidade Higroscópica8.5.9 Umidade Superficial Humidade Superficial8.5.11 Umidade Total Humidade Total3.2.2 Unidade de Medida Energética (Unidade básica

adotada) Unidade de Conta Energética (Unidade Comum)12.1.1 Usina Central12.1.13 Usina / Central de Base Central de Base12.1.14 Usina / Central de Ponta Central de Ponta12.1.7 Usina / Central Hidrelétrica Central Hidráulica ou Hidroelétrica12.1.6 Usina / Central Nuclear Central Nuclear12.1.3 Usina / Central Termelétrica Fóssil Central Térmica Clássica10.1.7 Usina com Derivação Central em Derivação

T

U

Page 216: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

250

Sessão Português/Brasil Português/Portugal12.1.8 Usina de Bombeamento Central de Bombagem12.1.4 Usina de Ciclo Combinado Central de Ciclo Combinado12.1.5 Usina de Co-geração Central de Co-geração10.1.6 Usina de Regularização Diária ou Semanal Central de Regulação Diária ou Semanal11.5.2.16 Usina de Reprocessamento de Combustível Instalação de Tratamento do Combustível Irradiado12.1.9 Usina Eólica Central Eólica12.1.10,18.4.1

Usina GeotérmicaCentral Geotérmica

10.1.3 Usina Hidrelétrica Central Hidroeléctrica10.1.4 Usina Hidrelétrica a Fio de Água Central Hidroeléctrica a Fio de Água10.1.5 Usina Hidrelétrica com Reservatório de

Regularização Central Hidroeléctrica de Albufeira10.1.11 Usina Maremotriz Central Maremotriz17.2.7 Usina Maremotriz Flutuante Central Maremotriz Flutuante11.1.2 Usina Nuclear Central Nuclear12.1.11 Usina Solar Central Solar12.1.2 Usina Térmica Central Térmica12.1.12 Usina Térmica a Biomassa Central Térmica a Biomassa17.4.1 Usinas Submarinas de Corrente Oceânica (Moinhos

Submarinos)Centrais de Corrente Oceânica Submarina (MoinhosSubmarinos)

4.1.1 Uso Energético Utilização Energética4.1.4 Uso Específico Utilização Específica, Cativa ou não Substituível4.1.5 Uso Interruptível Utilização Interruptível4.1.2 Uso Não Energético Utilização Não-Energética4.2.5, 5.1.3 Uso Racional de Energia Utilização Racional de Energia4.1.3 Uso Substituível Utilização Substituível4.4.1.1 Usos de Fornos e Tratamento Térmico Direto e Alta

Temperatura na Indústria e no ArtesanatoUsos de Fornos e Tratamento Térmico Directo eAlta Temperatura na Indústria e no Artesanato

4.4.3.1 Usos Mecânicos para Agricultura, Silvicultura ePesca

Usos Mecânicos para a Agricultura, Silvicultura ePesca

4.4.3.2 Usos Mecânicos para Indústria e Artesanato Usos Mecânicos para a Indústria e o Artesanato4.4.3.3 Usos na Construção Civil Usos de Construção Civil4.2.2 Usuário Utente4.2.1 Usuário Final Consumidor de Energia (Utilizador Final)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.10.18 Vagão tanque (VT) Vagão Cisterna7.1.22 Valor Limite (Concentração Máxima Permissível –

CMP)Valor Limite (Concentração Máxima Admissível –CMA)

2.1.23 Valor Real (Valor Presente) Valor Real (Valor Actual)15.1.5 Valoração de um Resíduo Valorização de um Resíduo10.7.7 Válvula de Admissão de Segurança Válvula de admissão (Órgão de segurança)6.3.28 Válvula de Alívio Válvula de Descompressão10.7.8 Válvula de Segurança (Emergência) Válvula de Segurança11.2.14 Vareta de Combustível; Pastilha de Combustível Elemento de Combustível3.3.9 Variação de estoques (movimentação de estoques) Variações das Existências (Movimentos das

Existências)6.1.18.3 Variometros Variómetros11.2.10 Vaso de Pressão do Reator, Vaso do Reator Cuba de Pressão do Reactor, Cuba do Reactor10.5.1 Vazão Caudal10.5.3 Vazão Afluente Caudal Utilizável10.5.4 Vazão Corrigida Caudal Corrigido10.5.12 Vazão Efetiva Caudal de Exploração10.5.8 Vazão Efluente Caudal Sobrante10.5.6 Vazão Máxima Turbinável Caudal Máximo Turbinável10.5.2 Vazão Natural Débito Natural10.5.7 Vazão Nominal (Bombas) Caudal Nominal (Bombas)

U

V

Page 217: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

251

Sessão Português/Brasil Português/Portugal10.5.5 Vazão Nominal (Turbina) Caudal Nomnal (Turbina)10.5.9 Vazão Sanitária Caudal Ecológico10.5 Vazões Caudais9.7.23 Velocidade de combustão Velocidade de Combustão, Velocidade de

Deflagração16.1.15 Velocidade do vento para conexão do Aerogerador Velocidade de Arranque do Vento16.1.16 Velocidade do vento para desconexão do

Aerogerador Velocidade do Corte do Vento16.1.19 Velocidade do vento para potência máxima do

aerogerador Velocidade Óptima do Vento não Perturbado11.2.36 Veneno Queimável Veneno Consumível10.7.3 Vertedor Evacuador de Cheias10.7.3.1 Vertedor de Lâmina Livre Descarregador13.1.2 Vetores de calor Agente Portador de Calor9.6.11 Visco-redução Viscorredução6.1.17.2 Viscosímetro Viscosímetro Empírico10.3.8 Volume Morto Armazenamento Inactivo (Volume Morto)10.3.6 Volume Útil Capacidade Útil

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.5.22 Work over Manutenção (Recondicionamento) de um Poço

Sessão Português/Brasil Português/Portugal9.1.9 Xistos betuminosos Xistos betuminosos (Oil Shale)

Sessão Português/Brasil Português/Portugal18.1.7 Zona de Alta Temperatura (Zona de Alta Entalpia,

Região Hipertérmica)Zona de Alta Temperatura (Zona de Forte Entalpia,Região Hipertérmica)

8.3.3.19 Zona de Produção Zona de Exploração2.3.26 Zona Econômica Exclusiva Zona Económica Exclusiva14.2.20 Zona Focal (de um Coletor Solar) Zona Focal (de um Colector Solar)

V

W

X

Z

Page 218: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

252

Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.3.3.27 Abatimento (Desabamento) Abatimento8.3.2.2 Abertura de uma Mina a Céu Aberto Mina a Céu Aberto14.2.9 Abertura do Colector Abertura do Coletor11.2.38 Absorvente de Neutrões Absorvedor de Neutrons9.3.16 Acabamento de um Poço Completação de um poço11.3.6 Acidente de Perda de Refrigeração (LOCA) Acidente de Perda de Refrigerante (LOCA)11.3.5 Acidentes de Base Considerados no

DimensionamentoAcidentes Base de Projeto

11.5.2.7 Acondicionamento do Combustível Acondicionamento do Combustível Irradiado11.6.5 Acondicionamento dos Resíduos Acondicionamento dos dos Rejeitos7.5.18 Acondicionamento e Tratamento dos Resíduos Acondicionamento e Tratamento dos Rejeitos11.7.2 Activação Ativação11.7.3 Actividade Atividade4.3.11 Acumulação no Utilizador Estoque de Energia Útil do Usuário6.1.16 Aeómetro (Densímetro) Densímetro7.6.20 Afundamento de Lençóis Deposição do Filme de Óleo13.1.2 Agente Portador de Calor Vetores de calor7.6.24 Agente Repelente Agente Anti-dispersante8.1.32 Aglomerado de Lignite Aglomerado de Linhito8.1.25 Aglomerados (Briquetes, Bolas) Aglomerado7.6.11 Águas Residuais Águas Residuárias10.1.2 Albufeira Reservatório8.3.2.26 Alimentação (Alimentador de Materiais) Alimentação10.2.22 Altura Geodésica (Instalação de Bombagem) Altura Geodésica (Instalação de Bombeamento)14.1.19 AM 1 (ar Massa 1) AM 1 (Massa de Ar 1)7, 7.1.1 Ambiente Meio Ambiente6.1.26 Amostrador de Alto Débito -------- (Termo não utilizado no Brasil)6.3.30 Amplificador de Paragem Relé de Trip8.5.29 Análise de Cinzas Análise das Cinzas2.4.1.4 Análise dos Factores Análise de Fatores6.1.3 Análise Electroquímica Análise Eletroquímica2.4.1.6 Análise Entrada-Saída (Input-Output) Análise Insumo-Produto6.1.4 Análise por Activação Análise por Ativação10.4.3 Ano Húmido Ano Úmido (Chuvoso)10.4.2 Ano Médio Ano Hidrológico Médio8.1.8 Antracite Antracito12.2.40 Aparelhagem de Exploração de uma Rede Eléctrica Dispositivos de Manobras12.2.41 Aparelhagem de Proteção de uma Rede Eléctrica Relés de Proteção6.3.23 Aparelho Antideflagrante Equipamento Antideflagrante4.2.10 Aparelho de Combustível Encastrado -------- (Termo não utilizado no Brasil)6.1.21 Aparelhos de Medição das Grandezas Eléctricas

(Medição da Intensidade da Corrente, da Tensão eda Potência)

Aparelhos de Medição das Grandezas Elétricas(Medição da Intensidade da Corrente, da Tensão eda Potência)

10.1.8 Aproveitamento de Fins Múltiplos Aproveitamento Múltiplo10.1.10 Aproveitamento Hidroeléctrico de Acumulação por

Bombagem; Instalação para Bombagem eTurbinagem

Aproveitamento Hidrelétrico de Acumulação porBombeamento , Instalação para Bombeamento eTurbinagem, Usina Reversível

4.5.1.8 Aquecimento Dieléctrico Aquecimento Dielétrico4.5.1.1 Aquecimento Directo Aquecimento Direto4.4.1.7 Aquecimento dos Locais Aquecimento de Ambientes4.5.1.2 Aquecimento Indirecto Aquecimento Indireto4.5.1.11 Aquecimento por Bombardeamento Electrónico

(Canhão de Electrões)Aquecimento por Canhão de Elétrons

4.5.1.9 Aquecimento por Hiperfrequências (Aquecimentopor Micro-Ondas)

Aquecimento por Micro-Ondas

14.3.4 Aquecimento Solar Activo (Sistema Activo) Aquecimento Solar Ativo (Sistema Ativo)11.5.2.6 Aramazenamento Afastado do Reactor Armazenamento Fora do Sítio do Reator9.1.10 Areias Asfálticas (Tar Sands) Areias asfálticas

A

Page 219: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

253

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.9 Armazenagem Armazenamento de óleo e gás9.9.3 Armazenagem de Hidrocarbonetos Líquidos Tancagem de hidrocarbonetos líquidos9.9.8 Armazenagem em Cavidades Salinas Tancagem em cavidades salinas9.9.7 Armazenagem em Cavidades Subterrâneas Tancagem em cavidades subterrâneas9.9.9 Armazenagem em Fissuras Tancagem em fissuras9.9.6 Armazenagem em Rocha Porosa Tancagem em rocha porosa9.9.5 Armazenagem Subterrânea Tancagem subterrânea10.3 Armazenamento Acumulação10.3.4 Armazenamento Anual Acumulação Anual10.3.1 Armazenamento Diário Acumulação Diária11.6.8 Armazenamento Final Armazenamento Final (Definitivo)10.3.8 Armazenamento Inactivo (Volume Morto) Volume Morto10.3.5 Armazenamento Interanual Acumulação Interanual11.5.2.5 Armazenamento Junto do Reactor Armazenamento Junto do Reator10.3.3 Armazenamento Sazonal Acumulação Sazonal10.3.2 Armazenamento Semanal Acumulação Semanal11.6.7 Armazenamento Transitório Armazenamento Transitório (Provisório)14.3.1 Arquitectura Solar Arquitetura Solar2.3.8 Arrendamento ou Cedência de Interesses Arrendamento ou Cessão de Interesses6.3.6 Árvore de Falha (de Causa-Efeito) Árvore de Falhas (Diagrama de Causa e Efeito)9.1.7 Asfaltenas Asfaltenos11.2.21 Aspersão do Núcleo Sistema de Sp[ray do Núcleo2.3.7 Associação de Riscos Comuns (Joint Venture) “Joint Venture”8.6.3 Aterro (Exploração a Céu Aberto) Bota-fora

Sessão Português/Portugal Português/Brasil6.3.13 Bacia de Retenção Dique de Contenção10.2.2 Bacia Efectiva Bacia de Transposição11.2.15 Bainha Revestimento, Encamisamento4.5.4.2 Baixo Forno (Forno Convertidor) Baixo Forno3.1.4 Balanço da Energia Primária (Balanço de

Equivalente Primário)Balanço de Energia Primária

3.1.6 Balanço da Energia Útil Balanço de Energia Útil11.4.5 Balanço de Reactividade Balanço de Reatividade3.1.3 Balanço Energético por Formas de Energia (por

vezes denominado Balanço Energético Parcial ouBalanço em Unidade Específica)

Balanço Energético por Formas de Energia(Balanço Energético Parcial ou Balanço em UnidadeEspecífica)

9.10.3 Balsa de Colocação Balsa de lançamento de dutos3.3.7 Bancas Bunkers3.5.8 Bancas (Bancas Marítimas Internacionais) Bunkers (combustível para navios internacionais )11.2.43 Barra de Comando Barra de Controle10.7.1.1 Barragem com Evacuador de Cheias de Lâmina

LivreBarragem com Vertedor de Lâmina Livre

7.6.36 Barragem Flutuante Barreira Flutuante10.7.1.2 Barragem Móvel -------- (Termo não utilizado no Brasil)7.5.13 Barreira Natural ou Artificial Barreira (Natural ou Artificial)8.5.35 Base “seco sem matéria mineral” Base “seco sem cinzas”11.7.6 Becquerel Bequerel7.1.47 Bentico Bentos11.6.18 Betonagem Cimentação9.8.16 Betume Asfalto11.6.17 Betumização Betuminização7.2.3 Biosfera (Ecosfera) Biosfera8.6.7 “Blending” Blendagem18.2.24 Bloco da Crusta “Graben” “Graben”6.3.29 Bloco Obturador de Poço Cabeça de Poço

A

B

Page 220: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

254

Sessão Português/Portugal Português/Brasil19.1.15 Bombagem Magnética Bombeamento Magnético9.4.4 Broca de Jacto Broca de jato9.4.3 Broca de Lâmina Broca percussiva9.4.2 Broca de Roletas (Tricone) Broca tricônica7.2.12 Bruma Névoa9.10.11 Butaneiro Navio Propaneiro

Sessão Português/Portugal Português/Brasil5.2.5 Cadeia Energética Cadeia da Energia8.4.12 Calibragem (Classificação) Classificação7.4.12 Calor Perdido (Efluente Térmico) Energia Perdida (Efluente Térmico)9.10.19 Camião Cisterna Caminhão tanque (CT)17.2.8 Canal de Alimentação da Central Maremotriz Canal de Alimentação da Usina Maremotriz10.7.9 Canal de Restituição (de Descarga ou de Saída) Canal de Restituição8.5.13 Capacidade de Retenção da Humidade Capacidade de Retenção da Umidade12.2.36 Capacidade de Transporte Capacidade de Transmissão10.6.8 Capacidade em Energia de um Aproveitamento de

Acumulação por Bobagem na Fase de TurbinagemCapacidade em Energia de um Aproveitamento deAcumulação por Bombeamento na Fase deTurbinagem

10.6.6 Capacidade em Energia Eléctrica de uma Albufeira Capacidade em Energia Elétrica de umReservatório

10.3.6 Capacidade Útil Volume Útil6.1.22 Captor Sensor6.3.4 Característica de Segurança Activa Característica de Segurança Ativa8.4.25 Carbonização (Pirogenação) Carbonização por Pirólise8.4.27 Carbonização a Alta Temperatura (Coquefacção) Carbonização à Alta Temperatura8.4.26 Carbonização a Baixa Temperatura (Semi-

Destilação)Carbonização à Baixa Temperatura

9.8.3 Carburante Carburante, Combustível, Gasolina9.8.7 Carburante Aditivado Combustível Aditivado9.8.5 Carburante com Chumbo Gasolina com chumbo9.8.6 Carburante sem Chumbo Gasolina sem chumbo9.8.8 Carburantes Oxigenados e Alcoóis Carburantes Combustíveis oxigenados; Álcool Combustível9.8.11 Carburantes para Reactores (Jet) Querosene de aviação7.6.9 Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO) Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)7.6.8 Carência Química de Oxigénio (CQO) Demanda Química de Oxigênio (DQO)11.1.17 Carga Eléctrica Elementar Carga Elétrica Elementar7.4.13 Carga Térmica Energia Dissipada7.6.37 Carregamento sobre Resíduos Carregamento Tipo “Load on Top”8.3.2.27 Carro com Banda Transportadora Carro de Transferência8.1.5 Carvão Carvão Mineral8.1.9 Carvão Betuminoso (Hulha) Carvão Mineral Betuminoso8.1.19 Carvão Classificado (Carvão Calibrado) Carvão Classificado8.1.36 Carvão de Coque (Carvão Metalúrgico) Carvão Coqueificável8.1.13 Carvão de Madeira Carvão Vegetal8.1.7 Carvão de Pedra (Hard Coal) Carvão Mineral8.1.35 Carvão para Produção de Vapor (Steam Coal –

Carvão Térmico)Carvão Energético

8.1.18 Carvão Preparado Carvão Beneficiado8.1.20 Carvão Seleccionado (Carvão Purificado) Carvão Selecionado15.3.3 Carvoeira Carvoaria11.6.4 Categorias de Resíduos Categorias de Rejeitos Radioativos10.5 Caudais Vazões10.5.1 Caudal Vazão10.5.4 Caudal Corrigido Vazão Corrigida10.5.12 Caudal de Exploração Vazão Efetiva

B

C

Page 221: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

255

Sessão Português/Portugal Português/Brasil10.5.9 Caudal Ecológico Vazão Sanitária10.5.6 Caudal Máximo Turbinável Vazão Máxima Turbinável10.5.7 Caudal Nominal (Bombas) Vazão Nominal (Bombas)10.5.5 Caudal Nomnal (Turbina) Vazão Nominal (Turbina)10.5.8 Caudal Sobrante Vazão Efluente10.5.3 Caudal Utilizável Vazão Afluente14.4.1 Célula Fotovoltaica (Célula Solar, Pilha Solar) Célula Fotovoltaica17.4.1 Centrais de Corrente Oceânica Submarina (Moinhos

Submarinos)Usinas Submarinas de Corrente Oceânica (MoinhosSubmarinos)

12.1.1 Central Usina12.1.13 Central de Base Usina / Central de Base12.1.8 Central de Bombagem Usina de Bombeamento12.1.4 Central de Ciclo Combinado Usina de Ciclo Combinado12.1.5 Central de Co-geração Usina de Co-geração12.1.14 Central de Ponta Usina / Central de Ponta5.6.3, 13.2.2 Central de Produção Combinada (Co-geração) Central de Cogeração10.1.6 Central de Regulação Diária ou Semanal Usina de Regularização Diária ou Semanal10.1.7 Central em Derivação Usina com Derivação12.1.9 Central Eólica Usina Eólica12.1.10,18.4.1

Central Geotérmica Usina Geotérmica

12.1.7 Central Hidráulica ou Hidroelétrica Usina / Central Hidrelétrica10.1.3 Central Hidroeléctrica Usina Hidrelétrica10.1.4 Central Hidroeléctrica a Fio de Água Usina Hidrelétrica a Fio de Água10.1.5 Central Hidroeléctrica de Albufeira Usina Hidrelétrica com Reservatório de

Regularização10.1.11 Central Maremotriz Usina Maremotriz17.2.7 Central Maremotriz Flutuante Usina Maremotriz Flutuante11.1.2, 12.1.6 Central Nuclear Usina / Central Nuclear12.1.11 Central Solar Usina Solar12.1.2 Central Térmica Usina Térmica12.1.12 Central Térmica a Biomassa Usina Térmica a Biomassa12.1.3 Central Térmica Clássica Usina / Central Termelétrica Fóssil12.4.3 Centro de Comando Centro de Controle14.1.26 Céu Puro Céu Puro (Límpido)11.1.11 Cindível Físsil8.4.40 Cinzas (Resíduos de Combustão) Cinzas7.3.21 Cinzas e Resíduos de Combustão não-Queimados Cinzas e Resíduos de Combustão11.3.10 Cinzeiro “Core Catcher”12.2.8 Circuito Eléctrico Circuito Elétrico11.2.29 Circuito Primário de Arrefecimento Circuito Primário de Refrigeração11.2.30 Circuito Secundário de Arrefecimento Circuito Secundário de Refrigeração11.1.18 Cisão Nuclear Fissão Nuclear7.5.15 Classificação dos Resíduos Classificação dos Rejeitos8.3.2.6 Coberturas (Decapagem, Escombros) Estéreis14.1.16 Coeficiente de Absorção (Absorvência) Fator de Absorção (Absortância)14.1.22 Coeficiente de Insolação (Fracção de Exposição ao

Sol)Coeficiente de Insolação (Fração de Exposição aoSol)

13.5.1 Coeficiente de Produção de Calor duma Central deProdução Combinada Calor-Eletricidade

Coeficiente de Produção de Calor de uma Centralde Produção Combinada Calor-Eletricidade

11.4.7 Coeficiente de Reactividade Coeficiente de Reatividade14.1.12 Coeficiente de Turvação Coeficiente de Turbidez14.2.14 Coeficiente Global de Perdas de um Colector Coeficiente Global de Perdas de um Coletor14.2.1 Colector Solar Coletor Solar14.2.2 Colector Solar com Circulação de Ar Coletor Solar com Circulação de Ar14.2.3 Colector Solar com Circulação de Líquido Coletor Solar com Circulação de Líquido14.2.5 Colector Solar Concentrado Coletor Solar Concentrador14.2.4 Colector Solar sem Concentração (Colector Solar

Plano)Coletor Solar Plano (sem concentração)

C

Page 222: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

256

Sessão Português/Portugal Português/Brasil14.2.6 Colector Solar Vazio Coletor de Vazio6.2.1 Comando Automático Comando (Controle) Automático11.2.40 Comando de um Reactor Nuclear Controle de um Reator Nuclear8.4.36 Combustão em Camada (em Grelha) Combustão em Grelha8.4.39 Combustão em Leito Fluidificado Combustão em Leito Fluidizado8.6.8 Combustão Expontânea Combustão Espontânea11.4.2 Combustão Mássica Taxa de Queima11.4.1 Combustão Nuclear Queima; “Burnup”8.1.34 Combustível sem Fumo Combustível sem Fuligem7.1.3 Compatibilidade com o Ambiente Compatibilidade Ambiental11.4 Comportamento em Serviço dos Reactores de

PotênciaComportamento em Operação dos Reatores dePotência

10.2.5 Comprimento da Albufeira Comprimento do Reservatório17.3.5 Comprimento da Crista Comprimento de onda12.2.10 Comprimento do Circuito Eléctrico Comprimento do Circuito Elétrico6.2.34 Computador (Calculador) Computador17.3.20 Concentração da Onda Concentração de Onda7.1.25 Concentração de Ponta Concentração de Pico7.5.12 Concentração de Resíduos Concentração de Rejeitos9.1.19 Condensado de Concessão Condensado produzido em poços de gás9.1.20 Condensado de Unidade Condensado recuperado em unidades de processo11.2.42 Condução de um Reactor Nuclear Operação de um Reator Nuclear13.2.6 Conduta de Aquecimento a Distância Condutor de aquecimento a distância10.2.19 Confrontação Geo-referenciamento11.2.16 Conjunto Combustível Elemento Combustível11.5.2.10 Consolidação das Varas Consolidação das Varetas11.4.8 Constante de Tempo de um Reactor (Período de

um Reactor)Constante de Tempo de um Reator (Período de umReator)

4.2.1 Consumidor de Energia (Utilizador Final) Usuário Final3.5.6 Consumo Bruto Consumo Bruto de Energia Primária (inclui comércio

externo e movimentação de estoques)4.1.16 Consumo em Diagrama Rectangular Consumo de Base3.5.3 Consumo Final não-Energético Consumo Final Não Energético3.5.1 Consumo Final Total Consumo Final total (consumo final energético e

não energético)3.5.7 Consumo Interno Bruto Consumo Interno Bruto de Energia Primária (exclui

bunker)12.1.19 Consumo Próprio da Central Consumo Próprio (da Usina)3.4.7 Consumo Próprio do Sector Energético (Consumo

Interno do Sector Energético ou Consumo do RamoEnergia)

Consumo Próprio do Setor Energético (consumointerno do setor energético)

11.7.7 Contaminação Radioactiva Contaminação Radioativa11.2.24 Contentor de Segurança Contenção de Segurança18.3.8 Conteúdo em Impurezas de um Fluido Geotérmico Impurezas de um fluido geotérmico2.3.5 Contingentação Contingenciamento2.3.13 Contrato de Chave-na-Mão Contrato de Chave-na-Mão (“turn-key” ou EPC –

Engineering Procurement & Construction)5.4.2 Controlo de Consumo Controle de Consumo17.3.21 Controlo de Fase Controle de Fase11.2.41 Controlo de um Reactor Nuclear Supervisão de um Reator Nuclear6.2.10 Controlo Integral Controle Integral6.2.9 Controlo Proporcional Controle Proporcional14.4 Conversão directa da radiação solar em

electricidadeConversão direta da radiação solar em eletricidade

8.4.8 Conversão do Carvão Coqueificação do Carvão12.2.17 Conversor Conversora8.1.28 Coque de Baixa Temperatura (Semi-Coque) Coque de Baixa Temperatura5.4.3 Correcção do Factor de Potência Correção do Fator de Potência8.3.2.25 Correias Transportadoras (Telas) Correias Transportadoras12.3.1.2 Corrente Alternada Corrente Alternativa

C

Page 223: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

257

Sessão Português/Portugal Português/Brasil5.3.8 Cozinha Aperfeiçoada (para a Confecção dos

Alimentos)Cozinha Aperfeiçoada (para o preparo dosAlimentos)

9.6.9 Craqueamento a Vapor Pirólise11.4.13 Crise de Ebulição Desvio da Ebulição Nucleada7.6.40 CRISTAL Contrato Suplementar referente a Vazamento de

Óleo - Tipo CRISTAL7.5.4.3 Crômio Cromo18.2.23 Crusta (ou Crosta) Terrestre Crosta Terrestre11.2.10 Cuba de Pressão do Reactor, Cuba do Reactor Vaso de Pressão do Reator, Vaso do Reator1.3.22 Curva de Frequência (Curva de Distribuição) Curva de freqüência (Curva de distribuição)10.2.6 Curva de Regolfo Curva de Remanso2.2.19 Custo – Seguro – Frete (CIF) Preço CIF

Sessão Português/Portugal Português/Brasil11.7.8 Débito de Dose (Taxa de Dose) Taxa de Dose10.5.2 Débito Natural Vazão Natural6.1.15 Debitómetro Fluxômetro / Medidor de Vazão8.3.2.7 Decapagem Descobertura7.5 Degradação dos Solos e Resíduos Sólidos Degradação dos Solos e Resíduos (Rejeitos)

Sólidos8.3.3.34 Demolidora-Carregadora Máquina de Corte e Transportadora9.7.1 Densidade API Grau API8.3.2.8 Deposição Disposição7.5.16 Deposição de Resíduos Deposição de Rejeitos7.4.3 Deposição Radioactiva Deposição Radioativa7.5.17 Depósito de Resíduos Controlados (Aterro

Sanitário)Depósito de Rejeitos Controlados (Aterro Sanitário)

7.6.10 Depósito ou Sedimento Bêntico Sedimento Bêntico7.1.30 Depuração das Emissões Tratamento de Efluentes10.1.13 Derivação Instalação para Transposição de Bacia7.6.19 Derramamento de Petróleo Derramame de Óleo9.6.15 Desaromatização pelo Hidrógénio Hidrodesaromatização7.4.2, 11.7.10 Descarga de Efluentes Radioactivos Descarga (Liberação) de Efluentes Radioativos11.3.9 Descarga Final de Calor Fonte Fria Final9.10.15 Descarga no Mar Transbordo10.7.3.1 Descarregador Vertedor de Lâmina Livre2.3.33 Desclassificação de uma Instalação Energética Desclassificação de uma Instalação Energética

(Descomissionamento)2.3.33.2 Desclassificação de uma Instalação Nuclear Descomissionamento de uma Instalação Nuclear7.6.15 Deslastragem Deslastreamento8.3.1.3 Desmonte Desmonte ou Escavação7.3.38 Despoeirador Mecânico Separador Mecânico9.6.19 Dessulfuração Dessulfurização7.3.29 Dessulfuração dos Gases de Combustão Dessulfurização dos Gases de Combustão9.6.5 Destilação Fraccionada Destilação Fracionada9.6.7 Destilação no Vácuo Destilação a Vácuo3.5.9 Desvio Estatístico Ajustes6.3.14 Detector de Chamas Detetor de Chamas6.1.14 Detector de Fluxo Radiante Detetor de Radiação6.3.25 Detector de Gás Detetor de Gás6.3.15 Detector de Incêndio Detetor de Incêndio9.3.11 Diagrafia Perfilagem de Poço8.3.1.5 Dias de Extracção Dias Operacionais2.2.14 Diferencial Renda Diferencial6.1.20 Dinamómetro Dinamômetro8.2.4 Direcção Direção8.3.1.8 Direcção de Avanço Direção de Avanço

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Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.3.1.7 Direcção de Exploração Direção de Exploração8.3.17 Direcção de Exploração Desenvolvimento da Lavra6.3.27 Dispositivo de Descompressão Sistema de Alívio / Segurança11.2.23 Dispositivo de Injecção de Ácido Bórico Dispositivo de Injeção de Ácido Bórico6.2.16 Dispositivo de Manutenção e Ajustamento Controlador6.3.22 Dispositivo Resistente ao Fogo Material Resistente ao Fogo17.3.7 Dispositivo Utilizador da Energia das Ondas Dispositivo captador de energia das onda19.2.8 Diversor (“divertor”) Defletor do Campo Magnético11.7.13 Dose Efectiva Dose Efetiva11.7.15 Dose Efectiva Comprometida Dose Efetiva Comprometida6.1.13 Dosímetro Dosímetro / Filme Dosimétrico9.5.3 Drenagem por Expansão de Gás Dissolvido Drenagem por expansão de gás em solução9.5.4 Drenagem por Expansão de Gás Livre Drenagem por expansão da capa de gás14.1.21 Duração da Exposição ao Sol (Duração de

Insolação)Duração da Exposição ao Sol (Duração daInsolação)

1.3.12, 4.3.9 Duração de Utilização Período / Duração de Utilização11.5.1.3 Duração do Ciclo de Exploração Duração do Ciclo de Operação

Sessão Português/Portugal Português/Brasil1.4.9 Economias da Interligação Economia de Interligação7.3.45 Ecótomo Ecótono7.4.11 Ecrã Anti-ruído Barreira Anti-ruído19.1.12 Efeito de Estrição, Pinch Efeito de Estrição (Pinça)14.1.20 Efeito de Estufa Efeito Estufa7.2.9 Efeito de Estufa Atmosférico Efeito Estufa7.3.16 Efluentes Gasosos (Gases de Escape) Efluentes Gasosos2.1.12.1 Elasticidade da Procura Relativamente aos Preços

(Elasticidade-Preço)Elasticidade da Demanda Relativamente aosPreços (Elasticidade-Preço)

2.1.12.2 Elasticidade da Procura Relativamente aos Preços(Elasticidade-Rendimento)

Elasticidade da Demanda Relativamente aosPreços (Elasticidade-Renda)

12 Electricidade Eletricidade4.5.15.1 Electrólise Eletrólise4.5.15 Electroquímica Eletroquímica11.2.39 Elemento de Comando Barra de Controle11.2.14 Elemento de Combustível Vareta de Combustível; Pastilha de Combustível7.3.13 Elevação dos Penachos Elevação da Pluma11.5.2.3 Embalagem de Transporte Casco (Embalagem) de Transporte11.6.13 Embalagem dos Resíduos Embalagem dos Rejeitos9.10.7 Emissão de Gás Ponto de transferência de gás6.3.24 Encapsulamento Antideflagrante Invólucro à Prova do Fogo10.6.9 Energia Absorvida pela Bombagem numa Central

de Acumulação durante o Funcionamento dasBombas

Energia Absorvida pelo Bombeamento numa Usinade Acumulação Durante o Funcionamento dasBombas

12.3.21 Energia Bruta Produzida Potência Elétrica Gerada11.1.24 Energia de Cisão Energia de Fissão4.3.6 Energia de Complemento Energia de Apoio12.3.15 Energia de Reserva Reserva de Potência4.3.2 Energia Derivada (Energia Secundária) Energia Secundária3.3.1 Energia Disponível para o Consumo Interno Bruto

(Total das Necessidades em Energia Primária,Abastecimento ou Disponibilidades)

Energia Disponível para o Consumo Interno Bruto(total das necessidades em energia primária,suprimento de energia primária, energiadisponibilizada para o consumo final)

12.3.24 Energia Entregue à Rede Potência Elétrica Total Entregue a Rede4.3.1 Energia Final (Energia Entregue) Energia Final10 Energia Hidroelétrica, Energia Hidráulica Energia Hidrelétrica, Energia Hidráulica17.2.1 Energia Maremotriz Energia das Marés / Energia Maremotriz10.6.5 Energia Produtível de um Aproveitamento Energia Potencial de um Aproveitamento

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Page 225: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Portugal Português/BrasilHidroelétrico Hidrelétrico

12.3.22 Energia Útil Produzida Potência Elétrica Total Gerada9.3.15 Ensaio de Formação Teste de Formação9.3.14 Ensaio de Poços de Produção Teste de Poços de Produção8.3.3.4 Entivação Escoramento11.3.3 Entrada em Exploração de Instalações Nucleares Entrada em Operação de Instalações Nucleares3.4.4 Entrada para Transformação (Energia Entrada) Entrada de energia primária para os Centros de

Transformação (entradas para a conversão)11.4.10 Envenenamento pelo Xenon (Efeito Xenon) Envenenamento pelo Xenônio (Efeito Xenônio)7.1.52 Epilimnion Epilímnio7.2.10 Episódio Episódio Crítico16.1.9 Equação da Potência do Vento Equação da Potência do Vento (Lei de Betz)6.2.35 Equipamento de Reserva (Equipamento de Socorro) Equipamento de Reserva (Equipamento em

“Standby”)11.4.4 Equivalente de Reactividade Equivalente de Reatividade9.3.17 Erupção de um Poço Blow out10.2.13 Escalão, Troço Ocupado Trecho do Rio Influenciado pelo Empreendimento8.3.2.20 Escavadora Escavadeira18.2.11 Escoada Derrame de Lava18.2.12 Escoadas “aa” Derrame de Lava tipo “aa”18.2.14 Escoadas “Mud Flow” ou Escoadas de Lama Corrida de Lama18.2.13 Escoadas “Pahoehoe” Derrame de Lava tipo “Pahoehoe”8.4.42 Escórias (Subprodutos) Escórias8.3.3.7 Esgoto Esgotamento8.2.17 Espessura Explorável Espessura Explotável6.3.19 Espumífero Material Espumante14.3.5 Esquentador Solar Aquecedor Solar9.10.4 Estação de Bombagem de Oleoduto Estação de bombeio9.10.26 Estação de Medida Estação de Medição9.10.24 Estação Reguladora da Pressão do Gás Estação reguladora de pressão9.10.27 Estação, Serviço ou Posto de Abastecimento Posto de Gasolina, de Combustível ou de Serviço8.3.3.10 Estaleiro Mineiro Instalações de Superfície8.3.3.29 Esteio Prumo16.2.13 Esteira Esteira Provocada pelo Rotor10.7.3 Evacuador de Cheias Vertedor11.5.2.9 Exame Pós-Irradiação Exame Pós-Irradiação (PIE)11.4.6 Excesso de Reactividade Excesso de Reatividade4.3.10 Existências no Utilizador Estoque no usuário3.3.8 Existências, Nível das Existências Estoques (nível de estoque existente)12.4 Exploração Operação8.3 Exploração Explotação8.3.2 Exploração a Céu Aberto Mina a Céu Aberto8.3.2.1 Exploração a Céu Aberto (Exploração a

Descoberto)Mina a Céu Aberto

8.3.2.3 Exploração a Céu Aberto de Grande Profundidade Mina a Céu Aberto de Grande Profundidade8.3.3.24 Exploração com Trado Lavra com Trado8.3.1.2 Exploração de Desmonte Operações de Desmonte12.4.1 Exploração de Rede Operação da Rede17.2.9 Exploração de uma Central Maremotriz para

Produção de Energia de PontaExploração de uma Usina Maremotriz paraProdução de Energia de Ponta

8.3.2.15 Exploração em Paralelo Explotação em Tiras ou em Paralelo1.4.8 Exploração Interligada Operação interligada1.4.7 Exploração Isolada Operação isolada8.3.3.23 Exploração por Acesso em Flanco de Encosta Mina de Encosta8.3.3.22 Exploração por Câmaras e Pilares Lavra por Câmaras e Pilares8.3.3.21 Exploração por Frente Longa ou Contínua Lavra por Frente Larga8.3.3.25 Exploração por Mineiro Contínuo Lavra por Minerador Contínuo8.3.2.16 Exploração Rotativa Lavra em Leque

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Page 226: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.3.3, 8.3.3.1 Exploração Subterrânea Mina Subterrânea9.6.22 Extracção de Gasolina Extração de Gasolina8.1.38 Extracção Utilizável Extração Utilizável10.2.4 Extremidade da Albufeira Extremidade do Resevatório

Sessão Português/Portugal Português/Brasil1.3.20,12.3.23,14.4.4.10

Factor de Carga Fator de Carga

1.3.19 Factor de Carga Anual de um Sistema Fator de carga anual de um sistema14.2.11 Factor de Concentração Fator de Concentração11.1.41 Factor de Conversão Fator de Conversão11.6.15 Factor de Descontaminação Fator de Descontaminação1.3.13 Factor de Disponibilidade de uma Instalação ou de

Parte de uma InstalaçãoFator de disponibilidade de uma instalação ou departe de uma instalação

5.2.8 Factor de Ganho Energético Fator de Ganho Energético11.1.48 Factor de Multiplicação Fator de Multiplicação11.7.26 Factor de Ponderação da Radiação Fator de Ponderação da Radiação11.7.27 Factor de Ponderação Tecidular Fator de Ponderação de Órgão ou Tecido12.3.5 Factor de Potência (cós ?) Fator de Potência (cos ?)7.4.5 Factor de Qualidade (Protecção contra as

Radiações)Fator de Qualidade (Proteção Radiológica)

14.4.4.9 Factor de Recobrimento Fator de Recobrimento14.1.18 Factor de Reflexão (Reflectância) Fator de Reflexão (Reflectância)11.1.42 Factor de Regeneração Fator de Regeneração14.1.17 Factor de Transmissão (Transmitância) Fator de Transmissão (Transmitância)14.1.13 Factor de Turvação (Factor T de Linke) Fator de Turbidez (Fator T de Linke)1.3.14 Factor de Utilização Fator de utilização3.2.1 Factores de Conversão (Coeficientes de

Equivalência)Fatores de Conversão (Coeficientes deEquivalência)

2.1.8 Factores de Produção Fatores de Produção6.2.13 ”Fielbus” -------- (Termo não utilizado no Brasil)11.2.26 Fluido de Refrigeração Refrigerante do Reator11.2.27 Fluido Primário de Arrefecimento Refrigerante do Primário11.2.28 Fluido Secundário de Arrefecimento Refrigerante do Secundário8.4.21 Flutuação por Espumas Flotação10.2.18 Folga Borda Livre18.2.21 Formação Geológica “Cap Rock” Rocha Selante, “Trapa”4.5.4.4 Forno Eléctrico Forno Elétrico11.1.45 Fotão Fóton8.5.18 “Fouling” Incrustração8.4.13 Fragmentação (Trituração) Cominuição18.3.14 Fragmento de Rocha “Cuting” Amostra de Calha11.5.1.17 Fragmentos de Cisão Fragmentos de Fissão2.2.21 Franco a Bordo (FOB) Preço FOB2.2.22 Franco Camião frete/preço rodoviário2.2.23 Franco de Cais frete/preço marítimo2.2.24 Franco de Vagão frete/preço ferroviário9.8.13 Fuelóleo Óleo combustível7.3.7 Fumo Fumaça, Fuligem2.1.10 Função de Procura Função de Demanda19.2.6 Fusão Laser Fusão a Laser11.1.47 Fusão Nuclear (Reacção de) Fusão Nuclear (Reação de)

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Page 227: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.3.3.11 Galeria Galeria Principal8.3.3.14 Galeria em Direcção Galeria de Desenvolvimento8.3.3.12 Galeria na Rocha (Túnel) Galeria no Estéril9.1.24 Gás “Novo” Gás natural produzido por meios não usuais9.1.23 Gás Clássico Gás natural produzido por meios usuais9.8.29 Gás de Cidade Gás de rua9.1.21 Gás Dissolvido Gás em solução9.1.12 Gás Húmido (Rico) Gás natural úmido (rico)9.8.25 Gás Natural Comprimido (GNC) Gás natural comprimido9.8.34 Gás Natural de Substituição (GNS) Gás natural de substituição9.1.13 Gás Seco Gás natural seco (residual)9.9.10 Gás Útil Pulmão de gás8.4.34 Gaseificação Subterrânea (in situ) Gaseificação “in situ”9.1.14 Gases Associados ao Petróleo Gás associado ao óleo9.8.30 Gases de Gasogénio Gases de gasogênio9.8.23 Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) Gases liquefeitos de petróleo (GLP)18.3.11 Gases Geotérmicos em “Blowout” “Blowout” de Gases Geotérmicos15.3.4 Gasogénio Gasogênio9.8.12 Gasóleo, Carburante Diesel Diesel9.8.4 Gasolina para Motor Gasolina automotiva9.8.14 Gasolinas Especiais e “White Spirit” Gasolinas especiais e aguarrás9.9.14 Gasómetro Hidráulico, de Campânula Gasômetro hidráulico, de campânula9.9.15 Gasómetro Seco Gasômetro seco17.3.8 Gerador Accionado pelas Ondas Gerador acionado pela energia das ondas2.1.29 Gestão da Procura Gestão da Demanda11.6 Gestão dos Resíduos Radioactivos Gestão dos Rejeitos Radioativos11.6.2 Gestão dos Resíduos Radioactivos Gestão (Gerenciamento) dos Rejeitos Radioativos18.2.7 Geyser Geiser17.5.1 Gradiente Térmico dos Oceanos Gradiente térmico oceânico8.1.2 Grau de Incarbonização Grau de carbonização11.7.33 Grupo de Referência da População Grupo de População de Referência

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.2.14 Habitat do Petróleo e do Gás Ambiente de óleo e gás10.5.11 Hidraulicidade Coeficiente de Variação de Vazões7.3.5 Hidrocarbonetos Clorofluoretados Clorofluorcarbono (CFC)9.6.10 Hidrocraqueamento Hidro-craqueamento7.1.51 Hipolimnion Hipolímnio8.5.8 Humidade (Teor de Água) Umidade8.5.12 Humidade da Amostra para Análise Umidade da Amostra para Análise8.5.10 Humidade Higroscópica Umidade Higroscópica8.5.9 Humidade Superficial Umidade Superficial8.5.11 Humidade Total Umidade Total

Sessão Português/Portugal Português/Brasil11.7.34 Ião Íon8.2.3 Inclinação Mergulho14.2.15 Inclinação do Colector Inclinação do Coletor10.7.2 Indicador de Nível (Limnígrafo) Indicador de Nível (Linígrafo)9.7.6 Índice de Cetano Número de cetano8.5.38 Índice de Intumescimento Índice de Entumecimento9.7.5 Índice de Octano Número de octano8.5.45 Índice de Resistência ao Tambor (Resistência à Índice de Abrasão

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Page 228: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Portugal Português/BrasilAbrasão)

9.7.14 Indice de Viscosidade Índice de viscosidade6.3.12 Inertização Injeção de Gás Inerte9.5.10 Injecção de Água Injeção de água19.2.10 Injecção de Pastilhas Injeção de Pastilhas6.3.17 Instalação de Água Sistema de Água Nebulizada / Rede de Sprinklers11.5.2.2 Instalação de Armazenamento e Arrefecimento do

Combustível IrradiadoInstalação para Armazenamento e Resfriamento doCombustível Irradiado (Piscina de CombustívelIrradiado)

6.3.21 Instalação de Dióxido de Carbono Sistema de Co 26.3.18 Instalação de Espuma Sistema de Espuma6.3.20 Instalação de Pó Extintores de Pó Químico8.4.7 Instalação de Preparação Instalação de Beneficiamento11.5.2.16 Instalação de Tratamento do Combustível Irradiado Usina de Reprocessamento de Combustível4.2.9 Instalação do Utente Instalação do Usuário12.2.1 Instalação Eléctrica Instalação Elétrica6.1 Instrumentação e Técnicas Usadas para Fornecer

Dados Fundamentais para Fins de ControloInstrumentação e Técnicas Usadas para FornecerDados Fundamentais para Fins de Controle

6.2 Instrumentação e Técnicas Usadas para Transmitir,Registar e Explorar Dados Fundamentais

Instrumentação e Técnicas Usadas para Transmitir,Registar e Processar Dados Fundamentais

8.2.25 Interesse de uma Exploração Carbonífera Reserva Carbonífera Economicamente Viável9.7.4 Intervalo de Destilação Faixa de destilação11.2.20 Inundação do Núcleo Sistema de Inundação do Núcleo11.5.1.5 Inventário de Material Cindível Inventário de Material Físsil7.2.7 Inversão Meteorológica Inversão Térmica

Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.2.10 Jazigo Jazida9.2.15 Jazigo Jazida de petróleo8.2 Jazigos Jazidas1.2.7 Jazigos de Matérias-Primas Energéticas de Origem

Fóssil e MineralJazidas de Matérias-Primas de Origem Fóssil eMineral

1.2.8 Jazigos Exploráveis Jazidas Explotáveis1.2.9 Jazigos Hipoteticamente Exploráveis Jazidas Hipoteticamente Explotáveis

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.4.6 Lama (Fluido) de Sondagem Lama de perfuração7.6.29 Lama Activada Lodo Ativado7.6.30 Lamas de Dragagem Lodo de Assoreamento18.2.19 Lava “Pillow” Lava “Pillow”, Travesseiro7.2.11 Lavagem por Acção da Chuva Lavagem Atmosférica2.1.28 Lei dos Rendimentos Degressivos Lei dos Rendimentos Decrescentes8.2.1 Leito (camada) Camada7.6.18 Lençol de Petróleo Filme de Óleo2.3.3 Licença de Prospecção Licença de Prospecção (ou de Exploração)6.2.26 Ligação por Fibra Óptica Ligação por Fibra Ótica8.1.10 Lignite Linhito8.1.33 Lignite para Leito Fluidificado Linhito para Leito Fluidizado8.1.31 Lignite Pulverizada Linhito Pulverizado19.2.9 Limitadores (“limiters”) Limitadores8.4.33 Liquefacção Liquefação9.6.25 Liquefacção do Gás Natural Liquefação do Gás Natural9.1.17 Líquidos do Gás Natural (LGN) Líquido de gás natural (LGN)7.4.10 Luta contra o Ruído Controle da Poluição Sonora

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Page 229: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

263

Sessão Português/Portugal Português/Brasil7.3.42 Luta contra os Cheiros Controle de Odores

Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.3.1.6 Maciço de Protecção Pilar de Segurança19.2.5 Magnetoidrodinâmica (MHD) Magnetohidrodinâmica (MHD)6.1.18 Magnetómetro Magnetometro6.1.18.1 Magnetómetros Absolutos Magnetometros Absolutos6.1.18.2 Magnetómetros Relativos Magnetometros Relativos6.1.11 Manómetro Manômetro9.5.22 Manutenção (Recondicionamento) de um Poço Work over8.3.2.21 Máquina de Retoma em Escavação Escavadeira de Balde8.3.2.22 Máquina de Retoma em Escombreira Escavadeira de Rodas7.5.14 Material Amortecedor Material de Enchimento8.5.21 Matérias Voláteis (MV) Matéria Volátil11.7.39 Médico Aprovado Médico Autorizado18.4.18 Medições “Log” Medições Geofísicas em Poço9.3.12 Medições de Fundo durante as Perfurações Acompanhamento de parâmetros durante a

perfuração6 Medidas-Comando-Controlo-Segurança Medidas-Comando-Controle-Segurança9.10.10 Metaneiro Navio Metaneiro2.4.2.9 Método (ou Inquérito) Delfi Método Delfi3.2.4 Método da Substituição Parcial Método de Substituição Parcial2.4.1.13 Método das Variáveis Mudas Método das Variáveis Artificiais18.4.12 Método de Perfuração “Rotary” Método de Perfuração Rotativo3.2.3 Método do Poder Calorífico (Método Franco

Consumidor, Método de Degradação Calorífica,Método do Conteúdo Energético)

Método do Poder Calorífico (Método do ConteúdoEnergético)

2.4.2.24 Métodos Autoprojectivos (Métodos Univariantes) Métodos Univariantes2.4.2.25 Métodos Causais (Métodos Multivariantes) Métodos Multivariantes8.1.22 Mistos Rejeito rico em matéria carbonosa2.4.2.8 Modelação por Agregação Modelagem por Agregação2.4.2.7 Modelação por Desagregação Modelagem por Desagregação2.4.2.28 Modelo de Entrada-Saída (Modelo de Leontiev) Modelo de Insumo-Produto2.4.2.31 Modelo de Optimização Modelo de Otimização4.5.11.2 Motor de Reacção Motor de Reação4.5.13 Motor Eléctrico Motor Elétrico4.5.14 Motor Iónico Motor Iônico7.6.17 “Mousse” de Chocolate “Mousse” de Chocolate (Espuma Oleosa)8.2.6 Muro Piso (ou Lapa)

Sessão Português/Portugal Português/Brasil7.6.25 Navio Despoluidor Barco de Recolhimento de Óleo9.10.9 Navio Transportador de Gases Liquefeitos Navio transportador de gases na fase líquida9.10.8 Navio-Tanque, Petroleiro Navio tanque (NT) , petroleiro11.1.15 Neutrão Neutron11.1.27 Neutrões de Cisão Neutrons de Fissão11.1.28 Neutrões Instantâneos Neutrons Instantâneos11.1.26 Neutrões Rápidos Neutrons Rápidos11.1.29 Neutrões Retardados Neutrons Retardados11.1.25 Neutrões Térmicos Neutrons Térmicos7.3.14 Nevoeiro Industrial Névoa Seca10.2.15 Nível de Água a Jusante Nível d’Água a Jusante10.2.14 Nível de Água a Montante Nível d’Água a Montante11.7.40 Nível de Isenção Limite Autorizado

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Page 230: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Portugal Português/Brasil8.2.2 Nível do Leito Nível da Camada10.2.16 Nível Máximo de Exploração Nível d’Água Máximo Normal10.2.17 Nível Mínimo de Exploração Nível d’Água Mínimo Normal11.1.21 Núcleo Atómico Núcleo Atômico11.2.11 Núcleo do Reactor Núcleo do Reator11.1.22 Número Atómico Número Atômico

Sessão Português/Portugal Português/Brasil1.2.5.1 Ocorrências de Matérias-Primas Energéticas de

Origem Fóssil e MineralOcorrências de Matérias- Primas Energéticas deOrigem Fóssil e Mineral

9.8.17 Óleos Base Óleos (ou Lubrificantes) Básicos6.1.7 Olfatometria -------- (Termo não utilizado no Brasil)12.2.19 Ondulador Conversora6.2.37 Operação Fora da Linha (Exploração Autónoma ou

em Diferido)Operação Fora da Linha

7.6.42 OPOL Contrato de Seguro contra Poluição no Mar – TipoOPOL

7.3.4 Óxidos de Azoto Óxidos de Nitrogênio7.6.7 Oxigénio Dissolvido (OD) Oxigênio Dissolvido (OD)7.2.15 Ozono Ozônio

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.8.19 Parafinas e Ceras de Petróleo Parafinas11.4.15 Paragem de Emergência Desligamento de Emergência9.9.1 Parque de Armazenagem Parque de armazenamento8.6.1 Parque de Carvão Pátio de Estocagem4.2.7 Parque de Equipamento Utilizador Estoque de equipamentos do consumidor8.3.2.28 Passadiço com Correia Transportadora Ponte de Transferência7.3.12 Penacho Pluma1.2.23 Penúria Escassez10.1.9 Pequena Central Hidroeléctrica Pequena Central Hidrelétrica3.4.6 Perdas de Transformação Perdas na Transformação (perdas na conversão)3.4.8 Perdas de Transporte (Perdas de Distribuição) Perdas no Transporte, Perdas na Distribuição6.3.7 Período de Graça Período de Garantia11.6.25 Período Efectivo Período Efetivo11.6.23 Período Radioactivo Meia Vida4.5.5 Permutador de Calor Trocador de Calor9.3.13 “Pesca” Pescaria9.2.20 Pesquisa Exploração9.1.25 Petróleo “Novo” Petróleo extraído de áreas não convencionais9.1.2 Petróleo Bruto Petróleo Bruto (Óleo Cru)9.8.10 Petróleo Iluminante Querosene9.1.6 Petróleos Brutos Aromáticos Petróleos aromáticos9.1.5 Petróleos Brutos Nafténicos Petróleos naftênicos9.1.4 Petróleos Brutos Nafteno-Parafínicos Petróleos naftênico - parafínicos9.1.3 Petróleos Brutos Parafínicos Petróleos parafínicos6.1.25 Pig (Escovilhão) Pig12.1.18 Pilha de Combustível Pilha, Bateria8.6.2 Pilhas de Resíduos (Pilhas de Carvão,

Escombreiras ou Entulheiras)Pilhas de Materiais (carvão ou estéreis ou rejeitos)

14.1.23 Piranómetro Piranômetro14.1.24 Pireliómetro Pireliômetro11.2.18 Piscina de Desactivação Piscina de Decaimento7.4.14 Plano de Protecção contra a Poluição Térmica Controle da Poluição Térmica

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Page 231: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

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Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.4.9 Plataforma Auto-Elevadora Plataforma auto-elevatória9.4.8 Plataforma de Sondagem Marinha Plataforma de perfuração marítima18.2.4 Plutão Plúton11.5.1.15 Plutónio Plutônio9.5.18 Poço de Injecção Poço de injeção9.5.21 Poço de Recalcamento Poço de descarte de água produzida9.5.15 Poço Esgotado Poço depletado9.5.17 Poço Marginal Poço sub-comercial7.4 Poluição Radiocativa, Acústica e Térmica Poluição Radioativa, Sonora e Térmica17.3.11 Ponto Absorvente Captador pontual9.7.20 Ponto de Amolecimento Ponto de Fusão9.7.22 Ponto de Condensação de Hidrocarbonetos Ponto de orvalho para hidrocarbonetos9.7.21 Ponto de Condensação do Vapor de Água Ponto de orvalho9.7.12 Ponto de Congelação de Cêras do Petróleo -------- (Termo não utilizado no Brasil)9.7.11 Ponto de Congelação de Combustíveis Ponto de Congelamento9.7.9 Ponto de Fluxão Ponto de escoamento (pour point)9.7.8 Ponto de Fumo Ponto de Fuligem9.7.7 Ponto de Inflamação Flash point10.2.10 Ponto de Restituição Canal de Fuga9.7.10 Ponto de Turvação Ponto de Turbidez18.3.13 Porção de Rocha “Core” Testemunho8.3.2.23 Pórtico Despejador Empilhadeira12.2.13 Posto de Corte ou Posto de Seccionamento

(Instalação de Alta Tensão)Subestação Seccionadora

12.2.15 Posto de Transformação Subestação7.1.24 Postos de Vigilância de Impacto Pontos de Monitoração12.3.2 Potência Activa Potência Ativa12.3.16 Potência de Mínimo Técnico Potência Mínima14.4.4.3 Potência de Ponta de uma Célula Solar Potência Máxima de uma Célula Solar12.3.13 Potência de Reserva Reserva de Potência12.3.10 Potência Eléctrica Disponível Potência Elétrica12.3.9 Potência Eléctrica Máxima Possível Potência Elétrica Máxima12.3.11 Potência Eléctrica Produzida Potência Elétrica Gerada11.4.12 Potência Linear de uma Barra de Combustível Potência Linear de uma Vareta de Combustível12.3.18 Potência Máxima Produzida Potência Máxima Gerada12.3.17 Potência Óptima Potência Ótima12.3.3 Potência Reactiva Potência Reativa11.4.14 Potência Térmica Total do Reactor Potência Térmica do Reator12.3.7 Potência Útil Potência Líquida11.4.9 Potência Volúmica do Reactor Densidade de Potência10.6.4 Potencial Efectivamente Utilizado (num ano

determinado)Potencial Efetivamente Utilizado

7.3.1 Precipitação Ácida (Chuva Ácida) Chuva Ácida11.7.43 Precipitação Radioactiva Precipitação Radioativa2.2.10 Preço Director Preço Diretor2.1.20 Preço Fictício (Preço Sombra) Preço Sombra2.2.12 Preço Oficial de Venda pelo Estado Produtor Preço Tabelado2.2.11 Preço Publicado Preço Cotação8.4.6 Preparação Beneficiamento4.4.1.2 Preparação dos Alimentos Preparo dos Alimentos8.4 Preparação e Valorização Beneficiamento18.4.6 Processo de Fracturação Hidráulica Processo de fraturação hidráulica9.6.18 Processos de Purificação Processos de tratamento15.2.2.3 Processos Termoquímicos com Oxidação Parcial e

Reacções CatalíticasProcessos Termoquímicos com Oxidação Parcial eReações Catalíticas

12.1 Produção Geração5.6.7 Produção de Frio por Absorção Refrigeração por Absorção3.3.2 Produção Primária de Energia Produção Primária de Energia (Produção primária

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266

Sessão Português/Portugal Português/Brasilde combustível e Produção primária de eletricidade)

11.5.1.16 Produtos de Cisão Produtos de Fissão8.5.40 Propriedades de Redutibilidade a Coque Propriedades de Redutibilidade à Coque9.2.23 Prospecção Eléctrica Prospecção Elétrica9.2.27 Prospecção Sísmica de Refracção Prospecção Sísmica de Refração11.1.16 Protão Próton7.1.2 Protecção do Ambiente Proteção Ambiental11.2.31 Protecção do Reactor (Sistema de) Proteção do Reator (Sistema de)11.1.52 Protecção Física Proteção Física2.3.4 Provisão para Reconstituição do Jazigo Provisão para Reconstituição da Jazida

Sessão Português/Portugal Português/Brasil12.2.43 Qualidade de Serviço de uma Rede Eléctrica Qualidade de Serviço de uma Rede Elétrica10.2.21 Queda Útil Queda Líquida2.3.5.2 Quota de Importação Cota de Importação2.3.5.1 Quota de Produção Cota de Produção

Sessão Português/Portugal Português/Brasil14.1.2 Radiação Directa Radiação Direta11.7.45 Radiação Electromagnética Radiação Eletromagnética11.1.13 Radioactividade Radioatividade11.7.47 Radioprotecção (ou Protecção Contra Radiações ou

Protecção Radiológica)Proteção Radiológica

11.7 Radioprotecção e Impacto Radiológico Proteção Radiológica e Impacto Radiológico16.2.4 Raio de um Perfil de Pá Raio de uma Seção da Pá7.3.9 Reacção Fotoquímica Reação Fotoquímica11.1.36 Reacção Nuclear Reação Nuclear11.1.35 Reacção Nuclear em Cadeia Reação Nuclear em Cadeia19.1.1 Reacção Termonuclear Reação Termonuclear4.5.19 Reacções Fotoquímicas Reações Fotoquímicas11.1.50 Reactividade Reatividade11.4.3 Reactividade Residual Reatividade Residual11.1.8 Reactor a Neutrôes Rápidos Reator a Neutrons Rápidos11.1.5 Reactor a Neutrões Térmicos Reator a NeutronsTérmicos11.2.7 Reactor Arrefecido a Gás (GCR) Reator Refrigerado a Gás11.2.9 Reactor Arrefecido a Sódio Reator Refrigerado a Sódio11.1.10 Reactor Conversor Reator Conversor11.2.4 Reactor de Água Ebuliente (BWR) Reator a Água Fervente11.2.2 Reactor de Água Natural (LWR) Reator a Água Leve11.2.6 Reactor de Água Pesada (HWR) Reator a Água Pesada11.2.3 Reactor de Água Presssurizada (PWR) Reator a Água Pressurizada11.2.8 Reactor de Alta Temperatura (HTR,HGTR) Reator a Alta Temperatura11.2.1 Reactor de Cuba sob Pressão Reator com Vaso de Pressão19.2.1 Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de Fusão Reator de Fusão, Reator Nuclear de Fusão11.1.4 Reactor de Potência Reator de Potência11.2.5 Reactor de Tubos sob Pressão Reator com Tubos de Pressão11.1.7 Reactor Heterogéneo Reator Heterogêneo19.2.4 Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, Reactor Híbrido Reator Híbrido de Fusão-Fissão, Reator Híbrido11.1.6 Reactor Homogéneo Reator Homogêneo11.1.3 Reactor Nuclear Reator Nuclear11.1.9 Reactor Regenerador Reator Regenerador11.2 Reactores de Potência, Componentes Principais e

Instalações AuxiliaresReatores de Potência, Componentes Principais eInstalações Auxiliares

8.3.2.5 Rebaixamento do Nível Freático (Abaixamento doNível das Águas)

Rebaixamento do Lençol Freático

11.5.2.20 Reciclagem do Plutónio Reciclagem do Plutônio

P

Q

R

Page 233: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

267

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.10.20 Recipiente de Trasnporte Recipiente para transporte12.2.18 Rectificador Retificadora17.3.15 Rectificador da Energia das Ondas Retificador da Energia das Ondas7.5.24 Recultivação de um Terreno Replantio de um Terreno9.5.8 Recuperação Assistida Recuperação secundária11.5.2.19 Recuperação do Plutónio Recuperação do Plutônio7.6.33 Recuperador com Descarregadores Recuperador Mecânico de Óleo com Vertedouro7.6.32 Recuperador de Discos Recuperador Mecânico de Óleo Tipo Disco7.6.34 Recuperador de Fitas Recuperador Mecânico de Óleo por Cinta:

recuperador por cinta absorvente / recuperador porcinta transportadora

7.6.35 Recuperador de Vórtice Recuperador de Óleo Tipo Ciclone7.6.31 Recuperador Mecânico Recuperador Mecânico de Óleo1.2.5.2 Recursos de Matérias-Primas Energéticas de

Origem Fóssil e MineralReservas estimadas de Matérias-PrimasEnergéticas de Origem Fóssil e Mineral

1.2.3 Recursos não Renováveis de Energia Recursos Energéticos Não Renováveis9.10.23 Rede Sistema de Transporte (se em alta pressão) /

Sistema de Distribuição (se em baixa pressão)1.4.2 Rede de Interligação Rede interligada (Sistema interligado)12.2.22 Rede de Interligação Sistema Interligado1.4.3 Rede de Transporte Rede de transmissão12.2.23 Rede de Transporte Sistema de Transmissão12.2.20 Rede Eléctrica Rede Elétrica1.4.6 Rede Particular, Rede Industrial Rede privada (rede industrial)7.6.13 Redes Públicas de Saneamento Esgoto4.5.16 Redução Carbónica Redução Carbônica9.6.1 Refinação Refino11.2.12 Reflector Refletor9.6.12 Reforma Catalítica Reforma12.1.17 Refrigeração com Torres de Refrigeração Seca Resfriamento com Torre de Resfriamento a Seco12.1.15 Refrigeração em Circuito Aberto Resfriamento em Ciclo Aberto12.1.16 Refrigeração em Torre de Refrigeração Húmida Resfriamento em Torre de Resfriamento12.2.42 Regime do Neutro de uma Rede Tipos de Aterramento do Neutro12.4.8 Regulador da Rede Controle Automático de Geração9.10.25 Regulador de Pressão do Gás Regulador de pressão7.5.23 Regularização de um Terreno (Arroteamento) Regularização de um Terreno18.4.8 Reinjecção Reinjeção9.5.11 Reinjecção de Gás Reinjeção de gás8.2.19 Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão Relação Estéril/Minério8.2.18 Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão

numa Exploração de LigniteRelação Estéril/Minério na Explotação do Linhito

9.5.7 Relação Gás-Petróleo Razão gás-óleo12.1.21 Rendimento da Central Rendimento da Usina10.6.10 Rendimento do Ciclo de Bombagem de uma Central

de Acumulação por BombagemRendimento do Ciclo de Bombeamento de umaUsina de Acumulação por Bombeamento

14.2.13 Rendimento do Colector Rendimento do Coletor14.4.4.7 Rendimento Óptico Rendimento Ótico8.5.42 Repartição por Calibres (Granulometria) Curva Granulométrica12.4.4 Repartidor de Cargas (Despacho) Controle de Operação (Despacho de Carga)8.2.20 Reserva Geológica Total (Reserva Geológica) Reserva Geológica8.2.24 Reservas Estimadas8.2.23 Reservas Possíveis Reservas Inferidas8.2.21 Reservas Provadas Reservas Medidas9.2.18 Reservas Provadas, Sondadas ou Desenvolvidas Reservas provadas8.2.22 Reservas Prováveis Reservas Indicadas9.9.4 Reservatório com Tecto Flutuante Tanque com teto flutuante9.9.2 Reservatório de Armazenagem Tanques9.9.12 Reservatório de Gás Reservatório/ tanque de gás9.9.13 Reservatório de Gás de Baixa Pressão Reservatório/ tanque de gás a baixa pressão

R

Page 234: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

268

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.9.16 Reservatório de Gás sob Pressão Reservatório/ tanque de gás a alta pressão11.6.3 Resíduo Alfa Rejeitos que Contém Emissores Alfa11.6.12 Resíduo Transuraniano Rejeito Transurânico7.1.17, 8.4.10 Resíduos Resíduos, Rejeitos, Lixo8.4.11 Resíduos de Lavagem Rejeitos de Lavagem7.1.20 Resíduos Hospitalares Lixo Hospitalar7.1.19 Resíduos Industriais Rejeitos Industriais11.6.9 Resíduos Mistos Rejeitos Mistos7.1.21 Resíduos Perigosos Resíduos (ou Rejeitos)Tóxicos7.4.1, 11.6.1 Resíduos Radioactivos Rejeitos Radioativos7.1.18 Resíduos Urbanos Lixo Urbano11.7.49 Restrição de Dose Limite de Otimização6.2.20 Retroacção “Feedback”7.5.22 Revalorização de um Terreno Regeneração de um Terreno18.4.14 Revestimento “Casing” Revestimento de Poço18.4.15 Revestimento Liner Revestimento Permeável8.3.3.33 Roçadoura Máquina de Corte8.3.3.35 Roçadoura-Carregadora Máquina de Corte e Transportadora9.2.8 Rocha de Cobertura Rocha capeadora9.2.1 Rocha-Mãe Rocha geradora9.2.7 Rocha-Reservatório ou Rocha-Armazém Rocha reservatório

Sessão Português/Portugal Português/Brasil3.4.5 Saída de Transformação Saída de energia secundária dos Centros de

Transformação (Saídas da conversão)12.4.2 Sala de Comando Sala de Controle11.1.37 Secção Eficaz Seção de Choque3.5.5 Sectores Consumidores Setores de Consumo11.3.4 Segurança de Não Criticidade Margem de Segurança de Criticalidade7.6.39 Seguro de Poluição Marítima Seguro de Poluição no Mar (Offshore)4.5.15.2 Separação Electrotáctica Separação Eletrostática9.6.16 Separação por meio de Crivo Molecular Separação por Peneira molecular7.3.37 Separador de Filtros de Mangas (Despoeirador de

Sacos de Tecido Filtrante / Bag Filters)Separador de Tecido Filtrante (Filtro de Tecido /Bag Filters )

7.3.35 Separador Electrostático (DespoeiradorElectrostático, Electrofiltro)

Separador Electrostático (Filtro Electrostático)

7.3.36 Separador Húmido (Despoeirador Húmido) Separador Úmido (Filtro Úmido)11.7.50 Serviço de Dosimetria Aprovado Serviço de Dosimetria Autorizado8.6.4 Silo (Tremonha) Silo6.2.40 Sistema “Expert” Sistema Especialista18.3.5 Sistema a Água Pressurizada (Aquífero

Geopressurizado)Sistema de Água Pressurizada (AquíferoGeopressurizado)

11.2.17 Sistema de Arrefecimento de Emergência Sistema de Refrigeração de Emergência11.2.19 Sistema de Asperção do Contentor Sistema de Spray da Contenção6.2.2 Sistema de Comando Sistema de Controle11.2.37 Sistema de Controlo Automático Sistema de Controle do Reator9.10.22 Sistema de Distribuição Rede Rede de Distribuição6.3.26 Sistema de Limitação de Pressão Estação de Redução de Pressão9.10.21 Sistema de Transporte Malha dutoviária18.4.10 Sistema Directo Sistema Direto6.3.16 Sistemas Automáticos de Extinção de Incêndios Sistemas Automáticos de Proteção contra Incêndio8.5.19 “Slagging” Escória (Acumulação de)7.3.8 Smog “Smog”9.3.1 Sondagem Perfuração9.3.7 Sondagem com Ar Perfuração a Ar9.3.5 Sondagem Direccional Perfuração Direcional

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Page 235: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

269

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.3 Sondagem e Acabamento dos Poços Perfuração e Completação de Poços9.3.6 Sondagem Horizontal Perfuração Horizontal9.3.8 Sondagem no Mar Perfuração Off-shore9.3.2 Sondagem por Cabo Perfuração a Cabo9.3.3 Sondagem por Rotação Perfuração Rotativa9.3.4 Sondagem por Turbina Perfuração por Turbina12.2.16 Subestação de Transformação AT/BT Subestação Abaixadora / Elevadora12.2.14 Subestação Eléctrica Subestação12.2.7 Supracondutor Supercondutor8.3.3.28 Sustimento Escoramento

Sessão Português/Portugal Português/Brasil1.2.10, 9.5.6 Taxa de Recuperação Fator de Recuperação14.2 Técnica – Colectores Solares Tecnologia – Coletores Solares18.4.4 Técnica com Dois ou mais Furos Técnica de dois ou mais furos18.4.3 Técnica com Furo Único e Tubos Duplos (ou Dupla) Técnica de furo único com tubos duplos1.1.14 Técnica Energética Tecnologia Energética11.5.2,11.5.2.1

Tecnologia de Jusante do Ciclo de CombustívelNuclear

Tecnologia do Ciclo do Combustível Nuclear ( Etapapós-Reator)

8.2.5 Tecto Teto (ou Capa)6.1.8 Teledetecção Telemetria6.2.25 Telemedida Telemetria9.7.3 Temperatura Final de Destilação Temperatura final de ebulição9.7.2 Temperatura Inicial de Destilação Temperatura inicial de ebulição9.7.15 Temperatura Limite de Filtrabilidade (CFPP) Ponto de entupimento10.4.6 Tempo de Enchimento de uma Albufeira Tempo de Enchimento de um Reservatório10.4.7 Tempo de Enchimento de uma Albufeira de

Acumulação por BombagemTempo de Enchimento de um Reservatório deAcumulação por Bombeamento

10.4.5 Tempo de Esvaziamento de uma Albufeira Tempo de Esvaziamento de um Reservatório10.4.10 Tempo de Esvaziamento de Urgência Tempo de Esvaziamento com Todos os Meios

Disponíveis10.4.9 Tempo de Exploração Número de Dias com Vazão Acima da Vazão MLT1.3.5 Tempo de Funcionamento Tempo de operação1.3.8 Tempo de Indisponibilidade por Avaria (Parte não

Planificada do Tempo de Indisponibilidade)Tempo de indisponibilidade não programada (partenão planejada do tempo de indisponibilidade)

2.1.26 Tempo de Reembolso (Período de Recuperação) Tempo de Retorno (Período de Recuperação)12.2.31 Tensão de Exploração Tensão de Operação9.7.16 Tensão de Vapor Reid (TVR) Pressão de vapor14.4.4.2 Tensão em Vazio de uma Célula Solar Tensão em Circuito Aberto de uma Célula Solar8.5.20 Teor de Inertes Teor de Cinzas9.10.17 Terminal Metaneiro Terminal GNL9.10.14 Terminal Oceânico Terminal marítimo9.10.12 Terminal Petrolífero Terminal de petróleo6.1.27 Termitância Termo-Resistência11.6.11 Termo da Fonte Radioactiva Termo Fonte10.6 Termo Realtivos à Energia Termos Relativos a Energia6.1.12 Termómetro Termômetro19.1 Termos Fundamentais Termos Básicos11.5.1 Termos Gerais e Tecnologia de Montante do Ciclo

de Combustível NuclearTermos Gerais e Tecnologia do Ciclo doCombustível Nuclear (Etapa pré-Reator)

18.3 Termos relativos à Implementação de JazigosGeotérmicos

Conceitos relativos à Implementa-ção de JazidasGeotérmicas

18.4 Termos Técnicos Termos Tecnológicos8.2.14 Terreno Encaixante Rocha Encaixante ou Encaixante8.2.16 Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos) Cobertura6.3.8 Tolerância de Erro Tolerância10.2.9 Tomada de Água Tomada d’Água

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Page 236: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

270

Sessão Português/Portugal Português/Brasil7.6.41 TOVALOP Contrato Voluntário referente a Vazamento de Óleo

– Tipo TOVALOP8.3.2.24 Transportadora de Estéreis Correia Transportadora8.3.1.4 Transporte (Extracção) Transporte12.2 Transporte e Distribuição Transmissão e Distribuição12.2.33 Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua Transmissão em Alta Tensão em Corrente Contínua12.2.34 Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua a

Longas DistânciasTransmissão em Alta Tensão em Corrente Contínuaa Longas Distâncias

9.10.16 Trasfega Transferência7.5.8 Tratamento Físico dos Resíduos Tratamento Físico dos Rejeitos7.5.7 Tratamento Prévio de Resíduos Tratamento Prévio de Rejeitos7.5.10 Tratamento Químico dos Resíduos Tratamento Químico dos Rejeitos7.5.11 Tratamento Térmico dos Resíduos Tratamento Térmico dos Rejeitos8.6.5 Tremonha Enterrada Silo Enterrado9.4.1 Trépano ou Broca de Sondagem Broca de sondagem8.4.9 Triagem (Lavagem) Lavagem8.4.20 Triagem em Águas Agitadas Jigagem8.4.18 Triagem por Crivo Peneiramento via Úmida8.4.19 Triagem por Gravidade Separação por Gravidade10.2.11 Troço Derivado Conduto ou Túnel Forçado9.10.2 Tubagem Imersa Duto submarino17.3.9 Turbina de Ar utilizando a Energia das Ondas Turbina de Ar acionada por ondas17.3.10 Turbina de Baixa Queda Turbina hidráulica acionada por ondas7.6.2 Turvação Turbidez

Sessão Português/Portugal Português/Brasil3.2.2 Unidade de Conta Energética (Unidade Comum) Unidade de Medida Energética (Unidade básica

adotada)4.4.3.3 Usos de Construção Civil Usos na Construção Civil4.4.1.1 Usos de Fornos e Tratamento Térmico Directo e

Alta Temperatura na Indústria e no ArtesanatoUsos de Fornos e Tratamento Térmico Direto e AltaTemperatura na Indústria e no Artesanato

4.4.3.1 Usos Mecânicos para a Agricultura, Silvicultura ePesca

Usos Mecânicos para Agricultura, Silvicultura ePesca

4.4.3.2 Usos Mecânicos para a Indústria e o Artesanato Usos Mecânicos para Indústria e Artesanato4.2.2 Utente Usuário4.1.1 Utilização Energética Uso Energético4.1.4 Utilização Específica, Cativa ou não Substituível Uso Específico4.1.5 Utilização Interruptível Uso Interruptível4.1.2 Utilização Não-Energética Uso Não Energético4.2.5, 5.1.3 Utilização Racional de Energia Uso Racional de Energia4.1.3 Utilização Substituível Uso Substituível

Sessão Português/Portugal Português/Brasil17.3.4 Vaga Onda9.10.18 Vagão Cisterna Vagão tanque (VT)7.1.22 Valor Limite (Concentração Máxima Admissível –

CMA)Valor Limite (Concentração Máxima Permissível –CMP)

2.1.23 Valor Real (Valor Actual) Valor Real (Valor Presente)15.1.5 Valorização de um Resíduo Valoração de um Resíduo10.7.7 Válvula de admissão (Órgão de segurança) Válvula de Admissão de Segurança6.3.28 Válvula de Descompressão Válvula de Alívio10.7.8 Válvula de Segurança Válvula de Segurança (Emergência)3.3.9 Variações das Existências (Movimentos das

Existências)Variação de estoques (movimentação de estoques)

6.1.18.3 Variómetros Variometros

T

U

V

Page 237: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

271

Sessão Português/Portugal Português/Brasil16.1.15 Velocidade de Arranque do Vento Velocidade do vento para conexão do Aerogerador9.7.23 Velocidade de Combustão, Velocidade de

DeflagraçãoVelocidade de combustão

16.1.16 Velocidade do Corte do Vento Velocidade do vento para desconexão doAerogerador

16.1.19 Velocidade Óptima do Vento não Perturbado Velocidade do vento para potência máxima doaerogerador

11.2.36 Veneno Consumível Veneno Queimável9.6.11 Viscorredução Visco-redução6.1.17.2 Viscosímetro Empírico Viscosímetro9.9.11 Volume de Gás não Recuperável Colchão de gás

Sessão Português/Portugal Português/Brasil9.1.9 Xistos betuminosos (Oil Shale) Xistos betuminosos

8.2.15 Xistos de Lavaria (Estéreis) Rejeitos

Sessão Português/Portugal Português/Brasil18.1.7 Zona de Alta Temperatura (Zona de Forte Entalpia,

Região Hipertérmica)Zona de Alta Temperatura (Zona de Alta Entalpia,Região Hipertérmica)

10.2.12 Zona de Erosão, Zona de Subescavações Área de Erosão

8.3.3.19 Zona de Exploração Zona de Produção

10.1.12 Zona de Ocupação Área de Implantação

2.3.26 Zona Económica Exclusiva Zona Econômica Exclusiva

14.2.20 Zona Focal (de um Colector Solar) Zona Focal (de um Coletor Solar)

10.3.7 Zona Inundável Área Inundável

V

X

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Page 238: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

272

Índice AlfabéticoMultilingue

___________________________________________________

Português – Inglês – Francês - Espanhol

Conforme Edição do Conselho Mundial de Energia

Não constam deste índice os novos termos introduzidos após a revisão da 2ª edição do Dicioná-rio de Terminologia Energética, por não terem correpondente no Dicionário Multilingue (ed. 1992).

Page 239: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

273

Page 240: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

274

A Bordo 2.2.27Ex ship / A bord / A bordo

À saída da Mina, da Fábrica (Ex-Work), do Entre-posto 2.2.28

Ex mine, ex works, ex warehouse / Départ mine, dé-part usine, départ entrepôt / Salida de mina, salida defábrica, salida de almacén

Abatimento (Desabamento) 8.3.3.27Caving mining / Foudroyage / Hundimiento

Abertura de uma Mina a Céu Aberto 8.3.2.2Opening up an opencast mine / Ouverture d’une mineà ciel ouvert / Apertura a cielo abierto

Abertura do Colector 14.2.9Collector aperture / Superficie d’entrée du capteur /Superficie de entrada del colector

Absorvente 7.6.21Absorbent / Absorbant / Absorbente

Absorvente de Neutrões 11.2.38Neutron absorber / Absorbant neutronique / Abor-bente de neutrones

Acabamento de um Poço 9.3.16Well completion / Achèvement d’un puits / Acabami-ento de un pozo

Acidente de Perda de Refrigeração (LOCA) 11.3.6Loss-of-coolant-accident (LOCA) / Accident de pertede réfrigération / Accidente por pérdida de refrigera-ción

Acidentes de Base Considerados no Dimensiona-mento 11.3.5

Design basis accidents / Accidents de base en di-mension / Accidentes de base en dimensionamiento

Acondicionamento do Combustível 11.5.2.7Fuel conditioning / Conditionnement du combustible /Acondicionamiento del combustible

Acondicionamento dos Resíduos 11.6.5Conditioning of waste / Conditionnement des déchets/ Acondicionamiento de los residuos

Acondicionamento e Tratamento dos Resí-duos7.5.18

Conditioning of waste / Conditionnement et traitementdes déchets / Acondicionamiento y tratamiento de losresiduos

Acoplamento em Corrente Contínua em Alta Tensão12.2.35

High voltage direct-current short connection / Coupla-ge courant continu en haute tension / Accoplamientoen corrente continua a alta tensión

Acordo de Compensação 2.3.11Countertrade / Accord de compensation / Acuerdo decompensación

Acordo de Troca 2.3.10Barter / Accord de troc / Acuerdo de trueque

Actinídeos 11.5.2.17Actinides / Actinides / Actínidos

Acumulação no Utilizador 4.3.11Useful energy storage / Accumulation chez l’utilisateur/ Acumulación de energia por el usuario

Acumulador de Calor 13.2.4Heat accumulator / Accumulateur de chaleur / Acu-mulador de calor

Acumulador de Calor 14.2.19Heat-storage medium / Accumulater de chaleur /Acumulador de calor

Aditivos de Chumbo 7.3.25Lead additives / Additifs au plomb / Aditivos de plomo

Aerogerador 16.2.1Aerogenerator / Aérogénérateur / Aerogenerador

Aerossol 7.3.6 Aerosols / Aérosol / Aerosoles

Afloramento 8.2.9Outcrop / Affleurement / Afloramiento

Afluências 10.5.10Cumulative flow / Apports / Aportaciones

Afretamento 2.3.30Charter / Affrètement / Fletamento

Afundamento de Lençóis 7.6.20Oil-slick sinking / Coulage des nappes / Fondeo delas manchas de petróleo

Agente Portador de Calor 13.1.2Heat carrier / Agent caloporteur / Portadores de calor(vectores de calor)

Agente Repelente 7.6.24Oil-concentrating agent / Agent repousseur / Concen-trador

Aglomeração 8.4.24Briquetting / Agglomération / Briqueteado (aglomera-ción)

Aglomerados (Briquetes, Bolas) 8.1.25Briquette / Agglomérés (briquettes, boulets) / Aglome-rados (briquetas, ovoides)

Agregado 2.1.1Aggregate / Agrégat / Agregado

Água a Jusante 10.2.8Tailwater / Eau d’aval / Aguas abajo

Água a Montante 10.2.7Headwater / Eau d’amont / Aguas arriba

Água Pesada (Óxido de Deutério, D2O) 11.2.13 Hea-vy water / Eau lourde / Agua pesada

Água Reciclada 7.6.12Recycled water / Eau recyclée / Agua reciclada

Águas Interiores Marítimas 2.3.37Internal waters / Eaux intérieures maritimes / Aguasmarítimas interiores

Águas Residuais 7.6.11Waste water / Eaux usées / Aguas residuales

Águas Territoriais 2.3.28Territorial sea / Eaux territoriales / Aguas territoriales

Albedo 14.1.10Albedo / Albédo / Albedo

Albufeira 10.1.2Reservoir / Réservoir / Embalse

Alimentação (Alimentador de Materiais) 8.3.2.26Feeder truck / Alimentation en matériaux / Tolvín dealimentación

Alta Tensão 12.2.28High voltage/ Haute tension / Alta tensión

Alteração Climática 7.2.2Climate change / Changement climatique / Cambioclimático

Alto Forno 4.5.4.1Blast furnace / Haut fourneau / Horno alto (alto horno)

Alto Mar 2.3.29High seas / Haute mer / Altamar

Altura do Sol (Altitude Solar) 14.1.7Solar altitude / Hauteur du soleil / Altitud solar

Altura Eficaz de uma Chaminé 7.3.33Effective chimney height / Hauteur de cheminée effi-cace / Altura efectiva de una chimenea

A

ALT

Page 241: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

275

Altura Geodésica (Instalação de Bombagem)10.2.22

Geodetic delivery head / Hauteur géodésique d’uneinstallation de pompage / Altura geodésica de unainstalación de bombeo

Altura Manométrica de uma Bomba 10.2.23Manometric delivery head / Hauteur manométriqued’une pompe / Altura manométrica de una bomba

Altura Média de Esvaziamento 10.2.24Average pumping head / Hauteur moyenne de refou-lement / Altura media de vaciado

AM 1 (Ar Massa 1) 14.1.19AM 1 / AM 1 / Condiciones AM 1

Ambiente 7.1.1Environment / Environnement / Medio Ambiante (en-torno)

Amortização e/ou Reintegração 2.1.22Amortisation (depreciation) / Amortissement / Amorti-zación

Amostrador de Grande Débito 6.1.26High volume sampler / Echantilloneur à grand débit /Mostrador de gran capacidad

Amostragem 6.1.10Sampling / Echantillonnage / Muestreo

ampere (A) 20.1.1.4ampere / ampère / amperio

Amplificação das Marés 17.2.3Tidal amplification / Amplification des marées / Ampli-ficación de las mareas

Amplificador de Paragem 6.3.30Shut-down amplifier / Amplificateur d’ arrêt / Amplifi-cador de parada

Amplitude das Marés 17.2.2Tidal range / Hauteur des marées / Carrera de marea

Análise Custo-benefício 2.4.1.2Cost-benefit analysis / Analyse coût-bénéfice / Análi-sis coste-beneficio

Análise da Trajectória 2.4.1.8Trend analysis / Analyse de trajectoire / Análisis detrayectoria

Análise de Correlação 2.4.1.3Correlation analysis / Analyse de corrélation / Análisisde correlación

Análise de Processos 2.4.1.9Process analysis / Analyse de processus / Análisis deprocesos

Análise de Regressão 2.4.2.26Regression analysis / Analyse de régression / Análisispor regresión

Análise de Risco 6.3.1Risck analysis / Analyse de risque / Análisis de ries-gos

Análise de Sensibilidade 2.4.2.20Sensitivity analysis / Analyse de sensibilité / Análisisde sensibilidad

Análise de Séries Temporais 2.4.1.11Time-series analysis / Analyse de séries temporelles /Análisis de series temporales

Análise de Sistemas 2.4.1.10Systems analysis / Analyse de système / Análisis desistemas

Análise de Tendência 2.4.1.12Trend analysis / Analyse de tendance / Análisis detendencias

Análise dos Factores 2.4.1.4Factor analysis / Analyse des facteurs / Análisis delos facteurs

Análise Electroquímica 6.1.3Electrochemical analysis / Analyse électrochimique /Análisis electroquímico

Análise Elementar 8.5.27Ultimate analysis / Analyse élémentaire / Análisiselemental

Análise Energética 5.2.2Energy audit / Analyse énergétique / Análisis energé-tico

Análise Entrada-Saída (Input-Output) 2.4.1.6Input-output analysis / Analyse entrée-sortie / Análisisentrada-salida

Análise Imediata 8.5.26Proximate analysis / Analyse immédiate / Análisisinmediato

Análise por Activação 6.1.4Activation analysis /Analyse d’activation / Análisis poractivación

Ancoragem 8.3.3.30Strata bolting / Boulonnage / Bulonado

Anergia 1.1.3Anergy / Anergie / Anergía

Ângulo de Incidência 14.1.8Angle of incidence for direct radiation / Angled’incidence / Angulo de incidencia

Ângulo de Inclinação do Talude 8.3.2.10Slope angle / Angle d’inclinaison du talus / Angulo deltalud

Ano Hidrológico 10.4.1Water resources year / Année hydrologique / Año hi-dráulico

Ano Húmido 10.4.3Wet year / Année humide / Año húmedo

Ano Médio 10.4.2Mean year / Année moyenne / Año medio

Ano Seco 10.4.4Dry year / Année sèche / Año seco

Anomalia Geotérmica 18.1.5Geothermal anomaly / Anomalie géothermique /Anomalía geotérmica

Anterioridade 2.3.19Priority / Antériorité / Anterioridad

Aparelhagem de Exploração de uma Rede Eléctrica12.2.40

Operating installations of an electrical network / Appa-reillage d’exploitation d’un réseau électrique / Instala-ciones para la exploitación de una red eléctrica

Aparelhagem de Protecção de uma Rede Eléctrica12.2.41

Protection system for an electrical network / Apa-reillage de protection d’un réseau électrique / Dispo-sitivos para la protección de una red eléctrica

Aparelho Antideflagrante 6.3.23Explosion-proof apparatus / Appareil anti-déflagrant /Aparato antideflagrante

Aparelho de Combustível Encastrado 4.2.10Flued appliance / Appareil raccordé / Aparato con-nectado (dispositivo empalmado)

Aparelhos de Medição das Grandezas Eléctricas6.1.21

Instruments for the measurement of electrical quanti-ties / Instruments de mesure des grandeurs électri-ques / Instrumentos para medición de las magnitudeseléctricas

API 20.2.3.1API degree / degré API / grado API

Aplicações Fotovoltaicas 14.4.6Photovoltaic applications / Applications photovol-taïques / Aplicaciones fotovoltaicas

ALT

Page 242: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

276

Aproveitamento de Fins Múltiplos 10.1.8Multipurpose scheme / Aménagement à buts multi-ples / Aprovechamiento de uso múltiple

Aproveitamento Hidroeléctrico de Acumulação porBombagem; Instalação para Bombagem e Turbina-gem 10.1.10

Pumped storage power station / Aménagementhydroélectrique à accumulation par pompage / Apro-vechamiento hidroeléctrico de acumulación por bom-beo

Aquecimento da Água 4.4.1.6Water heating / Chauffage de l’eau / Calentamientodel agua

Aquecimento Dieléctrico 4.5.1.8Dieletric heating / Chauffage diélectrique / Calefac-ción dieléctrica

Aquecimento Directo 4.5.1.1Direct heating / Chauffage direct / Calefacción directa

Aquecimento dos Locais 4.4.1.7Space heating / Chauffage des locaux / Calefacciónde locales

Aquecimento e Climatização Programados 5.4.1Programme controlled heating, programme controlledair-conditioning / Chauffage programmé, climatisationprogrammée / Calefacción y acondicionamiento de ai-re programados y controlados

Aquecimento Indirecto 4.5.1.2Indirect heating / Chauffage indirect / Calefacción indi-recta

Aquecimento Infravermelho 4.5.1.4Infra-red heating / Chauffage infrarouge / Calefaccióninfrarroja

Aquecimento por Bombardeamento Electrónico(Canhão de Electrões) 4.5.1.11

Heating by electron bombardment (heating by elec-tron guns) / Chauffage par bombardement électroni-que (chauffage par canon à l’électrons) / Calefacciónpor bombardeo electrónico (calefacción por cañonesde electrones)

Aquecimento por Convecção 4.5.1.5Convective heating / Chauffage par convection / Ca-lefacción por convección

Aquecimento por Hiperfrequências (Aquecimentopor Micro-Ondas) 4.5.1.9

Micro-wave heating (radio frequency heating) / Chau-ffage par hyperfréquences (chauffage par micro-ondes) / Calefacción por hiperfrecuencia (calefacciónpor micro-ondas)

Aquecimento por Indução 4.5.1.7Induction heating / Chauffage par induction / Calefac-ción por inducción

Aquecimento por Laser 4.5.1.10Laser heating / Chauffage par laser / Calefacción porlaser

Aquecimento por Plasmas 4.5.1.12Plasma heating / Chauffage par plasma / Calefacciónpor plasma

Aquecimento por Radiação 4.5.1.3Radiant heating / Chauffage par rayonnement / Cale-facción por radiación

Aquecimento por Resistência 4.5.1.6Resistance heating / Chauffage par résistance / Ca-lefacción por resistencia

Aquecimento Solar Activo (Sistema Activo) 14.3.4Active solar heating / Chauffage solaire actif / Cale-facción solar activa

Aquecimento Solar Passivo (Sistema Passivo)14.3.3

Passive solar heating / Chauffage solaire passif / Ca-lefacción solar pasiva

Aquífero 9.2.9, 18.2.10Aquifer / Aquifère / Acuífero

Área Controlada 11.7.4Controlled area / Zone contrôlée / Zona controlada

Areias Asfálticas (Tar Sands) 9.1.10Tar sands / Sables asphaltiques / Arenas asfálticas

Areómetro (Densímetro) 6.1.16Hydrometer / Aréomètre (densimètre) / Areómetro(densímetro)

Armadilha 9.2.3Trap / Piège / Trampa

Armazenagem de Hidrocarbonetos Líquidos 9.9.3Liquid hydrocarbon storage / Stockage des hydrocar-bures liquides / Almacenamiento de hidrocarburos lí-quidos

Armazenagem em Cavidades Salinas 9.9.8Storage in caverns / Stockage en cavernes / Almace-namiento en cavernas

Armazenagem em Cavidades Subterrâneas 9.9.7Storage in underground cavities / Stockage en cavitéssouterraines / Almacenamiento en cavidades subter-ráneas

Armazenagem em Fissuras 9.9.9 Storage in fissures /Stockage en formations fracturées / Almacenamientoen formaciones fracturadas

Armazenagem em Rocha Porosa 9.9.6Storage in porous rock / Stockage en couche poreuse/ Almacenamiento en capas porosas

Armazenagem Subterrânea 9.9.5Underground gas storage / Stockage souterrain / Al-macenamiento subterráneo

Armazenamento a Curto Prazo 11.5.2.13Short-term storage / Stockage à court terme / Alma-cenamiento a corto plazo

Armazenamento a Longo Prazo 11.5.2.14Long-term storage / Stockage à long terme / Almace-namiento a largo plazo

Armazenamento Afastado do Reactor 11.5.2.6Away-from-reactor (AFR) storage / Stockage à dis-tance du réacteur / Almacenamiento alejado del re-actor

Armazenamento Anual 10.3.4Annual storage / Réservoir annuel / Embalse annual

Armazenamento Centralizado 11.5.2.15Centralised store for irradiated fuel / Stockage centra-lisé / Centro de almacenamiento

Armazenamento Diário 10.3.1Daily storage / Réservoir journalier / Embalse diario

Armazenamento do Combustível Irradiado 11.5.2.12Spent fuel storage / Stockage du combustible irradié /Almacenamiento del combustible irradiado

Armazenamento Inactivo (Volume Morto) 10.3.8Dead volume / Volume mort / Espacio muerto

Armazenamento Interanual 10.3.5Storage of more than one year / Réservoir pluri-annuel / Embalse hiperanual

Armazenamento Junto do Reactor 11.5.2.5At-reactor (AR) storage / Stockage auprès du réacteur/ Almacenamiento junto al reactor

Armazenamento Sazonal 10.3.3Seasonal storage / Réservoir saisonnier / Embalseestacional

Armazenamento Semanal 10.3.2Weekly storage / Réservoir hebdomadaire / Embalsesemanal

ARM

Page 243: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

277

Arquitectura Solar 14.3.1Solar architecture / Architecture solaire / Arquitecturasolar

Arrendamento ou Cedência de Interesses 2.3.8Farm out / Amodiation (cession d’intérêt) / Arrendami-ento (cesión de intereses)

Árvore de Falha (de Causa-efeito) 6.3.6Fault-tree / Arbre de défaillance /Diagrama de averías

Aspersão do Núcleo 11.2.21Core spray system / Pulvérisation d’eau à coeur/Sistema de rociado del núcleo

Associação de Riscos Comuns (Joint Venture) 2.3.7Joint venture / Association à risques communs / Aso-ciación temporal (agrupación temporal)

Aterro (Exploração a Céu Aberto) 8.6.3Dump / Remblai / Vertido de escombros

Aterro 7.5.25Backfill / Remblai (remblayage) / Terraplenado

Atmosfera 7.2.4Atmosphere / Atmosphère / Atmósfera

Autoprodução 3.3.4Self-production (own-production) / Autoproduction /Autoproducción

Autorização 2.3.1Authorisation / Autorisation / Autorización

Avanço Frontal 8.3.2.17Frontal cutting / Progression frontale / Arranque fron-tal

Avanço por Bloco 8.3.2.18Block mining / Progression par bloc / Arranque pormacizos

Bacia de Armazenamento 17.2.6Storage basin / Bassin de stockage / Dársenas dealmacenamiento

Bacia de Retenção 6.3.13Bundwall / Mur de protection / Cubeto

Bacia Efectiva 10.2.2Actual catchment area / Bassin versant effectif /Cuenca efectiva

Bacia Hidrográfica 10.2.1Catchment area / Bassin versant / Cuenca vertiente

Bacia Sedimentar 1.2.6Sedimentary basin / Bassin sédimentaire / Cuencasedimentaria

Bactérias Mesófilas 15.2.1.4Mesophilic bacteria / Bactéries mésophiles / Bacteriasmesófilas

Bactérias Termófilas 15.2.1.5Thermophilic bacteria / Bactéries thermophiles / Bac-terias termófilas

Baixa Tensão 12.2.29Low voltage / Basse tension / Baja tensión

Baixo Forno (Forno Convertidor) 4.5.4.2Casting furnace / Bas fourneau (four convertisseur) /Horno bajo (horno convertidor)

Balança de Pagamentos 2.1.7Balance of payments / Balance des paiements / Ba-lanza de pagos

Balanço da Energia Primária (Balanço de Equiva-lente Primário) 3.1.4

Primary energy input balance / Bilan en énergie pri-maire (bilan en équivalent primaire) / Balance enenergía primaria equivalente (balance en equivalenteprimario)

Balanço da Energia Útil 3.1.6Useful energy balance / Bilan de l’énergie utile / Ba-lance de la energía útil

Balanço de Energia Final 3.1.5Final energy balance (energy supplied balance) / Bi-lan de l’énergie finale / Balance de la energía final

Balanço de Reactividade 11.4.5Reactivity balance / Bilan de réactivité / Balance dereactividad

Balanço Energético (Balanço da Energia) 3.3.1Energy balance / Bilan énergétique (bilan del’énergie) / Balance energético (balance de la ener-gía)

Balanço Energético Global 3.1.2Overall energy balance / Bilan énergétique global /Balance energético global

Balanço Energético por Formas de Energia (porvezes denominado Balanço Energético Parcial ouBalanço em Unidade Específica) 3.1.3

Energy commodity balance / Bilan énergétique parforme d’énergie (bilan énergétique partiel, bilan enunité spécifique) / Balance energético por forma deenergía (balance energético parcial, balance en unaunidad específica)

Balsa de colocação 9.10.3Lay barge / Barge de pose / Pontón de tendido

Bancada 8.2.11Bank (measure) / Gradin / Banco

Bancada 8.3.2.14Bench / Gradin / Frente

Bancas (Bancas Marítimas Internacionais) 3.5.8Bunkers (international marine bunkers) / Soutes(soutages maritimes internationaux) / Bunkers

Bancas 3.3.7Bunkers / Soutes / Bunkers

Bandeira de Conveniência 2.3.32Flag of convenience / Pavillon de complaisance / Pa-bellón de conveniencia

bar (bar) 18.1.9, 20.2.3.9bar / bar / bario

barn (b) 20.2.3.10barn / barn / barnio

Barragem 10.7.1Dam / Barrage / Presa

Barragem com Evacuador de Cheias de LâminaLivre 10.7.1.1

Permanent dam / Barrage fixe / Presa con aliviaderode labio fijo

Barragem de Marés 17.2.5Tidal barrage / Barrage de marée / Presa de mareas

Barragem Flutuante 7.6.36Floating boom / Barrage flottant / Presa flotante

Barragem Móvel 10.7.1.2Barrage / Barrage mobile / Presa de elementos mó-viles

Barreira Natural ou Artificial 7.5.13Natural or engineered barrier / Barrière naturelle ouartificielle / Barrera natural o artificial

Barreiras Múltiplas 11.6.10Multibarrier / Barrières multiples / Barreras múltiples

barril de petróleo (bbl) 20.2.3.2barrel / baril / barril

Base de Dados 2.4.2.12Data base / Base de données / Base de datos

ARQ

B

Page 244: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

278

Batólito 18.2.8Batholith / Batholithe / Batolito

becquerel (Bq) 11.7.6, 20.1.3.1becquerel / becquerel / becquerelio

bel (B) 20.2.2.3bel / bel / belioBerma 8.3.2.12

Berm / Berme / BermaBetonagem 11.6.18

Cementation / Cimentation / HormigonadoBetume 9.8.16

Bitumen / Bitume / Asfalto (betún)Betume Natural 9.1.8

Natural bitumen / Bitume naturel / Asfalto naturalBetumização 11.6.17

Bituminisation / Bitumage / BituminizaciónBiocarburante ou Biocombustível 15.3.6

Biofuel / Biocarburant ou biocombustible / Biocarbu-rante o biocombustible

Bioconversão 15.1.4Bioconversion / Bioconversion / Bioconversión

Biogás 15.3.7Biogas / Biogaz / Biogas

Biomassa 15.1.1Biomass / Biomasse / Biomasa

Biomassa Primária 15.1.2Primary biomass / Biomasse primaire / Biomasa pri-maria

Biomassa Secundária 15.1.3Secondary biomass / Biomasse secondaire / Biomasasecundaria

Biosfera (Ecosfera) 7.2.3Biosphere / Biosphère (écosphère) / Biosfera

Blindagem 11.2.33Shield / Bouclier / Blindaje

Blindagem Biológica 6.3.11Biological shield / Ecran biologique / Blindaje biológi-co

Bloco 8.3.3.20Block / Bloc / Cuartel

Bloco Obturador de Poço 6.3.29Blow-out preventer (BOP) / Bloc obturateur de puits /Bloque obturador de pozos

Bolsa Flexível 17.3.16Flexible bag / Sac souple / Bolsa elástica

Bomba de Calor 4.5.6, 5.6.6Heat pump / Pompe à chaleur / Bomba de calor

Bomba Solar Térmica 14.3.12Solar thermal pump / Pompe solaire thermique /Bomba de calor solar

Bombagem Magnética 19.1.15Magnetic pumping / Pompage magnétique / Bombeomagnético

British thermal unit (Btu) 20.2.3.5British thermal unit / British thermal unit / British ther-mal unit

Broca de Diamantes 9.4.5Diamond bit / Trépan à diamants / Trépano de dia-mantes

Broca de Jacto 9.4.4Jet bit / Trépan à jet / Trépano de toberas

Broca de Lâmina 9.4.3Drag bit / Trépan à lames / Trépano de aletas

Broca de Roletas (Tricone) 9.4.2Roller bit / Trépan à molettes / Trépano de rodillos

Bruma 7.2.12Haze / Brume / Bruma

Cabeça de Poço 9.4.7Wellhead / Tête de puits / Boca de pozo

Cadeia Energética 3.4.1, 5.2.5Energy chain / Chaîne énergétique / Cadena energé-tica

Cálculo de Investimentos 2.1.24Investment calculation / Calcul d’ investisse-ment /Cálculo de la invérsion

Cálculo dos Custos 2.1.17Cost system accounting / Calcul de coûts / Cálculo delos costes

Caldeira 4.5.2Boiler / Chaudière / Caldera

Caldeira de Combustível Pulverizado 4.5.2.4Pulverised fuel boiler / Chaudière à combustible pul-verisé / Caldera de combustible pulverizado

Caldeira de Grande Volume de Água 4.5.2.1Fire-tube boiler (shell boiler) / Chaudière à grand vo-lume d’eau / Caldera de gran volumen de agua

Caldeira de Leito Fluidificado 4.5.2.3Fluidised bed boiler / Chaudière à lit fluidisé / Calderade lecho fluidizado

Caldeira Tubular 4.5.2.2Water-tube boiler / Chaudière tubulaire / Caldera tu-bular

Calibragem (Classificação) 8.4.12Classification (sorting) / Calibrage (classement) / Cla-sificación ( clasificación granulométrica)

Calor a Distância 13.1.1District heat / Chaleur à distance / Calefacción a dis-tancia

Calor Gratuito 5.3.4Incidental heat gain / Chaleur gratuite / Ganancia in-cidental de calor

Calor industrial (Calor de Processo) 4.4.1.9Industrial heat (process heat) / Chaleur industrielle(chaleur de process) / Calor industrial (calor de pro-ceso)

Calor Perdido (Efluente Térmico) 7.4.12Waste heat / Chaleur perdue (effluent perdu) / Calorresidual

Calor Residual 11.3.8Residual heat / Chaleur résiduelle / Calor residual

Calor Retirado 13.4.2Heat intake / Chaleur prélevée/ Calor recibido

caloria (cal) 20.2.3.3calorie / calorie / caloria

Calorimetria 6.1.5Calorimetry / Calorimétrie / Calorimetría

Camada Fértil 11.2.35Blanket / Couche fertile / Capa fértil

Camada Fértil de Fusão 19.2.7Nuclear fusion breeder blanket / Couche fertile de fu-sion nucléaire / Capa fértil (“Blanket”)

Câmara Magmática 18.2.2Magma-chamber / Chambre à magma / Cámaramagmática

Camião Cisterna 9.10.19Road tanker / Camion-citerne / Camión cisterna

Campo de Petróleo 9.2.16

CAM

Page 245: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

279

Field / Champ / Campo

Canal de Alimentação da Central Maremotriz 17.2.8Tidal race / Canal d’amenée de l’usine marémotrice /Cauce de mareas

Canal de Restituição (de Descarga ou de Saída)10.7.9

Tailrace / Canal de fuite / Conducción de restituciónde descarga o de salida

candela (cd) 20.1.1.7Capa de Gás 9.2.10

Gas cap / Calotte de gaz / Casquete de gasCapacidade de Emissão Energética (Emitância)14.1.15

Emissive power / Exitance énergétique / Capacidadde emisión energética

Capacidade de Retenção da Humidade 8.5.13Moisture retention capacity / Capacité de retentiond’eau / Capacidad de retención de agua

Capacidade de Transporte 12.2.36Transmission capacity-capability / Capacité de trans-port / Capacidad de transporte

Capacidade em Energia de um Aproveitamento deAcumulação por Bombagem na Fase de Turbina-gem 10.6.8

Energy capability of a pumped storage station duringturbine operation / Capacité en énergie électriqued’une centrale à accumulation par pompage pendantle fonctionnement des turbines / Capacidad de pro-ducción de una central de acumulación por bombeoen la fase en turbinación

Capacidade em Energia Eléctrica de uma Albufeira10.6.6

Energy capability of a reservoir / Capacité en énergieélectrique d’un réservoir / Capacidad en energia eléc-trica de un embalse

Capacidade Útil 10.3.6Useful water capacity / Capacité utile en eau / Capa-cidad útil en agua

Captor 6.1.22Sensor / Capteur / Sensor

Característica de Segurança Activa 6.3.4Active safety feature / Caractéristique de sûreté active/ Característica de la seguridad activa

Característica de Segurança Passiva 6.3.3Passive safety feature / Caractéristique de sûretépassive / Característica de la seguridad pasiva

Características do Fornecimento 4.1.19Supply characteristics / Caractéristiques de la four-niture / Características del suministro

Carbonização (Pirogenação) 8.4.25Carbonisation (dry distillation) / Carbonisation (pyro-génation) / Carbonización (pirólisis)

Carbonização 8.1.1Coalification/ Carbonification / Carbonización

Carbonização 9.6.23Carbonisation / Carbonisation / Carbonización

Carbonização a Alta Temperatura (Coque-facção)8.4.27

High-temperature carbonisation / Carbonisation àhaute température / Carbonización a alta temperatura

Carbonização a Baixa Temperatura (Semi-Desti-lação) 8.4.26

Low-temperature carbonisation / Carbonisation à bas-se température / Carbonización a baja temperatura

Carboquímica 4.5.18Coal chemical use / Carbochimie / Carboquímica

Carburante 9.8.3

Motor fuel / Carburant / Carburante Carburante com Chumbo 9.8.5

Leaded gasoline / Carburant au plomb / Carburantecon plomo

Carburante sem Chumbo 9.8.6Unleaded gasoline / Carburant sans plomb / Carbu-rante sin plomo

Carburantes Oxigenados e Alcoóis Carburantes9.8.8

Oxygenated fuels and alcohol fuels / Carburantsoxygénés et alcools carburants / Carburantes oxige-nados y alcoholes carburantes

Carburantes para Reactores (Jet) 9.8.11Jet fuel / Carburéacteur / Carburorreactores

Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO) 7.6.9Biochemical oxygen demand (BOD) / Demande bio-chimique en oxigène (DBO) / Demanda bioquímica deoxígeno (DBO)

Carência Química de Oxigénio (CQO) 7.6.8Chemical oxygen demand (COD) / Demande chimi-que en oxygène (DCO) / Demanda química en oxíge-no (DQO)

Carga Calorífica 13.3.2Heat load / Charge calorifique / Carga de calor

Carga Calorífica por Unidade de Superfície 13.5.2Connected heat load density / Charge calorifique rac-cordée / Densidad de carga de conexión

Carga da Onda 17.3.17Wave loading / Charge de la vague / Sobrecarga deoleaje

Carga de Base 1.3.24Base load / Charge de base / Carga de base

Carga de Ponta 1.3.25Peak load / Charge de pointe / Carga de punta

Carga Térmica 7.4.13Thermal load / Apport thermique / Cargas térmicas

Carga Térmica por Unidade de Superfície 13.5.3Heat load density / Charge thermique / Densidad depotencia calorífica

Carregamento sobre Resíduos 7.6.37Load on top / Chargement sur résidus / Carga sobreresiduos

Carro com Banda Transportadora 8.3.2.27Transfer conveyor / Chariot à bande transporteuse /Carro para cinta

Cartel 2.1.13Cartel / Cartel / Cartel

Carvão 8.1.5Coal / Charbon / Carbón

Carvão Betuminoso (Hulha) 8.1.9Bituminous coal (Hard coal) / Houille / Hulla

Carvão Bruto 8.1.16Raw coal / Charbon brut / Carbón bruto

Carvão Bruto Extraído 8.1.15Run-of-mime coal / Charbon brut extrait / Carbónbruto extraido

Carvão Classificado (Carvão Calibrado) 8.1.19Classified coal / Charbon classé / Carbón clasificadopor cribado

Carvão de Coque (Carvão Metalúrgico) 8.1.36Coking coal / Charbon à coke / Hulla coquizable

Carvão de Má Qualidade 8.1.24Ballast coal / Charbon bas produit / Carbón de bajacalidad

Carvão de Madeira 8.1.13, 15.3.10Charcoal / Charbon de bois / Carbón de madera,Carbón vegetal

Carvão de Qualidade Superior 8.1.23High-grade coal / Charbon de qualité supérieure /

CAN

Page 246: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

280

Carbón de calidad superiorCarvão Lavado 8.1.21

Wash coal / Charbon lavé / Carbón lavadoCarvão para Produção de Vapor (Steam Coal – Car-vão Térmico) 8.1.35

Power station coal / Charbon vapeur / Carbón paracentrales

Carvão Preparado 8.1.18Prepared coal / Charbon préparé / Carbón preparado

Carvão Seleccionado (Carvão Purificado) 8.1.20Sorted coal / Charbon trié / Carbón especial

Carvão Utilizável 8.1.37Saleable coal / Charbon utilisable / Carbón útil

Carvoeira 15.3.3Charcoal burner / Charbonnière / Carbonera

Cascata Energética 5.2.6Energy cascade / Cascade énergétique / Cascadaenergética

Catalisador (Conversor Catalítico) 7.3.28Catalytic muffler (catalytic converter) / Pot catalytique(convertisseur catalytique) / Mufla catalítica (converti-dor catalítico)

Categorias de Resíduos 11.6.4Categories of waste / Catégories de déchets radioac-tifs / Categoría de los residuos radiactivos

Caudal Corrigido 10.5.4Corrected flow / Débit corrigé / Caudal corregido

Caudal Ecológico 10.5.9Returned flow / Débit de dotation / Caudal servidum-bre

Caudal Máximo Turbinável 10.5.6Maximum usable flow / Débit maximal turbinable /Caudal máximo turbinable

Caudal Nominal (Bombas) 10.5.7Nominal delivery / Débit nominal d’une pompe / Cau-dal nominal de una bomba

Caudal Nominal (Turbina) 10.5.5Nominal discharge / Débit nominal d’une turbine /Caudal nominal

Caudal Sobrante 10.5.8Residual flow / Débit résiduel / Caudal sobrante

Caudal Utilizável 10.5.3Useful inflow / Débit utilisable / Caudal utilizable

Caudal,10.5.1Flow / Débit / Caudal

Cavitação 10.1.14Cavitation / Cavitation / Cavitación

Célula Fotovoltaica (Célula Solar, Pilha Solar) 14.4.1Solar photovoltaic cell / Cellule photovoltaïque / Cé-lula fotovoltaica

Célula Quente 11.6.14Hot cell / Cellule chaude / Celda caliente

Cenário 2.4.2.13Scenario / Scénario / Escenario

Cenário Contrastado (Cenário de Enquadramento)2.4.2.15

Alternative scenario / Scénario contrasté / Escenarioalternativo

Cenário Tendencial 2.4.2.14Extrapolative scenario (surprise-free scenario) / Scé-nario tendanciel / Escenario por extrapolación (esce-nario por tendencias)

Centrais de Corrente Oceânica Submarina (MoinhosSubmarinos) 17.4.1

Underwater ocean current plants / Centrale de cou-rants océaniques sous-marins / Instalaciones subma-rines de aprovechamiento de corrientes oceánicas

Central Maremotriz 10.1.11

Tidal power station / Centrale marémotrice / Centralmareomotriz

Central de Aquecimento 13.2.1District heating station / Centrale de chauffage (chau-fferie)/ Central productora de calor

Central de Base 12.1.13Base-load power stations / Centrale de base / Centralde base

Central de Ciclo Combinado 5.6.4, 12.1.4Combined cycle plant / Centrale à cycle combiné /Instalación de ciclo combinado

Central de Ciclo Combinado com Motor de Com-bustão Interna 13.2.3

Block heating station / Centrale à cycle combinéepour chauffage d’îlot / Central con motor de combus-tión interna

Central de Ponta 12.1.14Peak-load power station / Centrale de pointe / Centralde punta

Central de Produção Combinada (Co-geração) 5.6.3Combined heat and power station (cogenerationplant) / Centrale à production combinée / Centralecombinada de calor y energía (instalación de pro-ducción combinada)

Central de Produção Combinada (Co-geração)13.2.2Cogeneration plant (combined heat and power plant) /Centrale à production combinée / Central de pro-ducción combinada de calor y electricidad

Central de Regulação Diária ou Semanal 10.1.6Pondage power station / Centrale d’éclusée / Centralde desembalse intermitente

Central em Derivação 10.1.7Diverted flow power station / Centrale en dérivation /Central en derivación

Central Geotérmica 12.1.10, 18.4.1Geothermal power station (plant) / Central géothermi-que / Central geotérmica

Central Heliotérmica 14.3.13Solar thermal power station / Centrale héliothermique/ Central heliotérmica

Central Hidráulica ou Hidroeléctrica 12.1.7Hydro-electric power station / Centrale hydraulique(centrale hydroélectrique) / Central hidráulica (centralhidroeléctrica)

Central Hidroeléctrica 10.1.3Hydroelectric power station / Centrale hydroélectrique/ Central hidroeléctrica

Central Hidroeléctrica a Fio de Água 10.1.4Run-of-river power station / Central hydroélectriqueau fil de l’eau / Central hidroeléctrica de agua fluyente

Central Hidroeléctrica de Albufeira 10.1.5Power station with reservoir / Centrale hydroélectriqueà réservoir / Central hidroeléctrica con embalse

Central Maremotriz Flutuante 17.2.7Floating tidal plant / Usine marémotrice flottante /Central mareomotriz flotante

Central Nuclear 11.1.2, 12.1.6Nuclear power station / Centrale nucléaire / Centralnuclear

Central Solar Eólica 14.3.14Solar chimney power plant / Centrale solaire éolienne/ Central solar de chimenea

Central Térmica Clássica 12.1.3Fossil-fuelled power station / Centrale thermique clas-sique / Central térmica convencional

Centro de Comando 12.4.3System control centre / Poste commande / Centro demaniobra

CEN

Page 247: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

281

Céu Claro (Céu Sereno) 14.1.11Clear sky / Ciel clair / Cielo claro

Chaminé de Equilíbrio 10.7.6Surge tank / Cheminée d’équilibre / Chimenea deequilibrio

Cibernética 6.2.38Cybernetics / Cybernétique / Cibernética

Ciclo do Carbono 7.2.1Carbon cycle / Cycle du carbone / Ciclo del carbono

Ciclo do Combustível Nuclear 11.5.1.2Nuclear fuel cycle / Cycle du combustible nucléaire /Ciclo del combustible nuclearCinzas (Resíduos de Combustão) 8.4.40

Ash / Cendres / CenizasCinzas e Resíduos de Combustão não-Queimados7.3.21

Ash / Cendres et imbrûlés / Cenizas y residuos in-quemados de combustión

Cinzas Volantes 7.3.22Fly ash / Cendres volantes / Cenizas volantes

Cinzeiro 11.3.10Core catcher / Cendrier / Cenicero

Circuito Eléctrico 12.2.8Electrical circuit / Circuit Électrique / Circuito eléctrico

Circuito Primário de Arrefecimento 11.2.29Primary coolant circuit / Circuit primaire de refroidis-sement / Circuito primario de refrigeración

Circuito Secundário de Arrefecimento 11.2.30Secondary coolant circuit / Circuit secondaire de re-froidissement / Circuito secundario de refrigeración

Cisão Nuclear 11.1.18Nuclear fission / Fission nucléaire / Fisión nuclear

Classificação do Carvão 8.1.3Coal codification / Classification du charbon / Clasifi-cación del carbón

Classificação dos Resíduos 7.5.15 Sorting of waste / Tri des déchets / Clasificación delos residuos

Cláusula de Revisão de Preços 2.2.7Price review clause / Clause de révision des prix /Cláusula de revisión de precios

Cliente 4.2.3Subscriber / Abonné / Abonado

Climatização 4.4.1.8Heating and air conditioning / Climatisation / Climati-zación

Coagulação Química 7.6.26Chemical coagulation / Coagulation chimique / Coa-gulación química

Cobertura 14.2.7Cover / Couverture / Cubierta

Coberturas (Decapagem, Escombros) 8.3.2.6Overburden / Morts-terrains / Recubierto

Coeficiente de Absorção (Absorvência) 14.1.16Absorptance / Facteur d’absorption / Coeficiente deabsorción

Coeficiente de Insolação (Fracção de Exposição aoSol) 14.1.22

Irradiance ratio / Fraction d’insolation / Coeficiente deinsolación

Coeficiente de Potência (Rendimento Aerodinâmi-co) 16.1.1

Power coefficient / Coefficient de puissance / Coefici-ente de potencia

Coeficiente de Produção de Calor duma Central deProdução Combinada Calor –Electricidade 13.5.1

Heat factor of a cogeneration plant / Coefficient de

production de chaleur d’une centrale combinée cha-leur-électricité / Coeficente característico de pro-ducción de calor de una central combinada de calor yelectricidad

Coeficiente de Reactividade 11.4.7Reactivity coefficient / Coefficient de réactivité / Coefi-ciente de reactividad

Coeficiente de Simultaneidade 1.3.26Coincidence factor / Coefficient de simultanéité / Coe-ficiente de simultaneidad

Coeficiente de Transmissão Térmica (Coeficiente k)5.3.3

Thermal transmittance (transmittance coefficient, U-value) / Coefficient de transmission thermique (coeffi-cient de transmittance) / Transmisión térmica (coefici-ente k de transmisión térmica)

Coeficiente de Turvação 14.1.12Turbidity coefficient / Coefficient de trouble / Coefici-ente de turbidez

Coeficiente de Utilização 10.6.7Energy capability factor / Indice de productibilitéhydraulique / Coeficiente de utilización

Coeficiente Global de Perdas de um Colector14.2.14

Overall coefficient of collector losses / Coefficient glo-bal de pertes d’un capteur / Coeficiente total de pérdi-das de un colector

Coeficientes de Equivalência 20.4Equivalence coefficients / Coefficients d’ équivalence /Coeficientes de equivalencia

Coeficientes de Equivalência Médios para os Com-bustíveis Gasosos 20.4.3

Coefficients for gas / Coefficients pour les gaz / Coefi-cientes medios de equivalencía para los gases.

Coeficientes de Equivalência Médios para os Com-bustíveis Líquidos 20.4.2

Coefficients for liquid fuels / Coefficients pour lescombustibles liquides / Coeficientes para los combus-tibles líquidos

Coeficientes de Equivalência Médios para os Com-bustíveis Sólidos 20.4.1

Coefficients for solid fuels / Coefficients pour les com-bustibles solides / Coeficientes para los combustiblessólidos

Colector de Vazio 14.2.6Vacuum collector / Capteur sous vide / Colector envacío

Colector Solar 14.2.1Solar collector / Capteur solaire / Colector solar

Colector Solar com Circulação de Ar 14.2.2Air-cooled solar collector / Capteur solaire à air / Co-lector solar con circulación de aire

Colector Solar com Circulação de Líquido 14.2.3Liquid-cooled solar collector / Capteur solaire à circu-lation de liquide / Colector solar con circulación de lí-quido

Colector Solar Concentrador 14.2.5Concentrating solar collector / Capteur solaire à con-centration / Colector solar concentrador

Colector Solar sem Concentração (Colector SolarPlano) 14.2.4

Flat-plate collector / Capteur solaire sans concentra-tion / Colector solar sin concentración

Colocação em Terra 13.2.12Burial / Pose en terre / Conducción sobre el terreno

Coluna de Água Oscilante 17.3.14Oscillating water column / Colonne d’eau oscillante /Columna oscilante de agua

CEU

Page 248: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

282

Comando a Distância (Telecomando) 6.2.4Remote control (telecontrol) / Commande à distance(télécommande) / Mando a distancia (telecontrol, te-lemando)

Comando Automático 6.2.1Automatic control / Commande automatique / Controlautomático

Comando em Cascata 6.2.3Cascade control / Commande en cascade / Controlen cascada

Combustão 15.2.2.1Combustion / Combustion / Combustión

Combustão 8.4.35Combustion / Combustion / Combustión

Combustão do Carvão Pulverizado com Eliminaçãodas Cinzas a Seco 8.4.37

Powdered firing with dry ash extraction / Chauffe aucharbon pulvérisé avec extraction à sec des cendres /Combustión de carbón pulverizado con eliminación delas cenizas em seco

Combustão do Carvão Pulverizado com Fusão dasCinzas 8.4.38

Powdered fuel firing with fluid ash extracción / Chau-ffe au charbon pulvérisé à fusion des cendres / Com-bustión de carbón pulverizado con eliminación de lacenizas fundidas

Combustão em Camada (em Grelha) 8.4.36Grate combustion / Combustion en couche / Combus-tión en parrilla

Combustão em Leito Fluidificado 5.6.5Fluidised bed combustion / Combustion en lit fluidisé /Combustión en lecho fluidizado

Combustão em Leito Fluidificado 8.4.39Fluidised bed combustion / Combustion en lit fluidisé /Combustión en lecho fluidizado

Combustão Mássica 11.4.2Specific burnup / Combustion massique / Grado dequemado específico

Combustão Nuclear 11.4.1Burnup / Combustion nucléaire / Combustión nuclear(reacción nuclear)

Combustíveis Derivados dos Resíduos 5.5.6Refuse-derived fuel (waste-derived fuel) / Combusti-ble dérivé des déchets / Combustible derivado de de-sechos

Combustível Bruto 8.1.4Raw combustible material / Combustible brut / Com-bustible bruto

Combustível Nuclear 11.5.1.1Nuclear fuel / Combustible nucléaire / Combustiblenuclear

Combustível sem Fumo 8.1.34Low-smoke combustible material / Combustible sansfumée / Combustible sin humo

Compatibilidade com o Ambiente 7.1.3Environmental compatibility / Compatibilité avecl’environnement / Compatibilidad con el medio ambi-ente

Compensação das Marés 17.3.19Tidal compensation / Compensation des marées /Compensación de mareas

Componentes dos Preços 2.2.2Price components / Composantes des prix / Compo-nentes de los precios

Composição das Cinzas 8.5.16Ash composition / Composition des cendres / Compo-sición de las cenizas

Compostagem 7.5.19

Composting / Compostage / AbonoComprimento da Albufeira 10.2.5

Length of backwater / Longueur de la retenue / Lon-gitud del embalse

Comprimento da Crista 17.3.5Crest length / Longueur de crête / Longitud de onda

Comprimento do Circuito Eléctrico 12.2.10Circuit length / Longueur d’un circuit de ligne électri-que / Longitud de un circuito eléctrico

Comprimento do Traçado 12.2.12Transmission length (distribution route length) / Lon-gueur du tracé (longueur géographique d’une ligne oud’un circuit) / Longitud del trazado (en transporte odistribución)

Computador (Calculador) 6.2.34Computer / Ordinateur / Computador

Concentração da Onda 17.3.20Wave focusing / Focalisation de la vague / Concen-tración de oleaje

Concentração de Ponta 7.1.25Peak concentration / Concentration de pointe / Con-centración de punta

Concentração de Resíduos 7.5.12Containment of waste / Confinement des déchets /Concentración de residuos

Concentrador 14.2.10Concentrator / Concentrateur / Concentrador

Concessão 2.3.2Concession / Concession / Concesión

Condensado de Concessão 9.1.19Lease condensate / Condensat de concession / Con-densado de concesión

Condensado de Unidade 9.1.20Plant condensate / Condensat d’unité / Condensadode unidad

Condensados 9.1.18Condensates /Condensat / Condensado

Condições de Fusão Termonuclear 19.1.2Thermonuclear conditions / Conditions thermonucléai-res / Condiciones termonucleares

Conduta de Aquecimento a Distância 13.2.6District heating line / Conduite de chauffage à distan-ce / Conducción del calor a distancia

Condutividade Térmica (Coeficiente _) 5.3.2Thermal conductivity /Conductivité thermique / Con-ductividad térmica (coeficiente de transmisióncalorífica)

Configuração das Redes 1.4.5Network configuration / Configuration des réseaux /Configuración de las redes

Configuração do Campo Magnético 19.1.9Magnetic field configuration / Configuration du champmagnétique / Configuración del campo magnético

Confinamento 19.1.6Confinement / Confinement / Confinamiento

Confrontação 10.2.19Verification / Récollement / Confrontación

Conjunto Combustível 11.2.16Fuel assembly / Assemblage combustible / Conjuntocombustible

Conservação e Preservação pelo Frio 4.4.1.4Preservation by low temperature and cold storage(preservation by cold storage, preservation by free-zing) / Consérvation et préservation par le froid /Conservación y preservación por medio del frio

Conservação, Tratamento e Preservação pelo Calor4.4.1.3

Preservation and processing by heat treatment /

CON

Page 249: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

283

Conservation, traitement et préservation par la cha-leur / Conservación, tratamiento y preservación pormedio del calor

Consolidação das Varas 11.5.2.10Fuel element consolidation / Consolidation des élé-ments combustibles / Consolidación de los elementoscombustibles

Constante de Tempo de um Reactor (Período de umReactor) 11.4.8

Reactor time constant (reactor period) / Constante detemps d’un réacteur (période d’un réacteur) / Cons-tante de tiempo de un reactor (periodo de un reactor)

Constante Solar 14.1.6Solar constant / Constante solaire / Constante solar

Consumidor de Energia (Utilizador Final) 4.2.1Consumer (final user) / Consommateur d’énergie (uti-lisateur final) / Consumidor

Consumo Bruto 3.5.6Gross consumption / Consommation brute / Consumobruto

Consumo Corrigido 4.1.12Corrected consumption / Consommation corrigée /Consumo corregido

Consumo de Calor por Unidade de Superfície 13.5.4Heat consumption density / Consommation de chaleurpar unité de surface / Densidad de consumo calorífico

Consumo de Energia 4.1.6Energy consumption / Consommation d’énergie /Consumo de energia

Consumo em Diagrama Rectangular 4.1.16Base load consumption / Consommation en ruban /Consumo de base

Consumo em Horas Cheias 4.1.14Full load consumption / Consommation en heurespleines / Consumo en plena carga

Consumo em Horas de Ponta 4.1.13Peak load consumption / Consommation de pointe /Consumo de punta

Consumo em Horas de Vazio 4.1.15Low load consumption / Consommation en heurescreuses / Consumo en horas valle

Consumo Específico 4.1.9Specific consumption / Consommtion spécifique /Consumo específico

Consumo Especifico Médio de Calor 12.1.20Specific heat consumption / Consommation spécifiquede chaleur / Consumo específico de calor

Consumo Final 4.1.10Final consumption / Consommation finale / Consumofinal

Consumo Final Energético 3.5.2Final energy consumption / Consommation final éner-gétique / Consumo final energético

Consumo Final não-Energético 3.5.3Final non-energy consumption / Consommation finalenon énergétique / Consumo final no energético

Consumo Final Total 3.5.1Energy available for final consumption / Consomma-tion finale totale / Consumo final total

Consumo Global 4.1.7Overall consumption / Consommation globale / Con-sumo global

Consumo Interno Bruto 3.5.7Gross inland consumption (Total energy requirement,Primary energy supply) / Consommation intérieurebrute / Consumo interior bruto

Consumo Próprio 4.1.17Auto-consumption / Autoconsommation / Autoconsu-mo

Consumo Próprio da Central 12.1.19Power station internal consumption / Consommationdes auxiliaires / Consumo proprio de la central

Consumo Próprio de uma Rede 12.2.38Network internal consumption / Consommation propredu réseau / Consumo interno de una red

Consumo Próprio do Sector Energético (ConsumoInterno do Sector Energético ou Consumo do RamoEnergia) 3.4.7

Own consumption by energy industries / Consomma-tion propre du secteur énergétique (consommationinterne du secteur énergétique, consommation de labranche énergie) / Consumo propio de un sectorenergético (consumo interno de un sector energético,consumo de una rama de la energía)

Consumo Real 4.1.11Actual consumption / Consommation réelle / Consu-mo real

Consumo Unitário 4.1.8Unit consumption / Consommation unitaire / Consumounitario

Contabilidade da Energia (Contabilidade Energéti-ca) 5.2.1

Energy accounting / Comptabilité de l’énergie (comp-tabilité énergétique) / Contabilidad de la energía(contabilidad energética)

Contabilidade da Energia, Balanços de Energia1.1.9

Energy accounting, energy balances / Bilans énergé-tiques, comptabilité énergétique / Balances de laenergía y cxontabilidad de la energía

Contaminação 7.1.12Nuisance (annoyance) / Nuisance / Contaminación

Contaminação Radioactiva 11.7.7Radioactive contamination / Contamination radioacti-ve / Contaminación radiactiva

Contentor de Segurança 11.2.24Reactor containment / Enceite de sécurité / Edificio decontención del reactor

Conteúdo em Impurezas de um Fluido Geotérmico18.3.8

Impurities content of geothermal fluid / Contenu enimpuretés d’un fluide géothermique / Impurezas de unfluído geotérmico

Conteúdo Energético 5.2.4Energy content / Contenu énergétique / Contenidoenergético

Contingentação 2.3.5Quota system / Contingentement / Contingentación

Contrato com Obrigação de Aquisição (Take or PayContract) 2.3.12

Take or pay contract / Contrat avec obligationd’enlèvement / Contrato retirar o pagar

Contrato de Chave-na-Mão 2.3.13Turnkey contract / Contrat clés en main / Contrato lla-ve en mano

Contrato de Partilha da Produção 2.3.14Production sharing agreement / Contrat de partage deproduction / Contrato de reparto de la producción

Contrato de Sondagem 2.3.9Drilling contract / Contrat de forage / Contrato de son-deo

Controlo de Consumo 5.4.2Load control / Contrôle de la consommation (ajuste-

CON

Page 250: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

284

ment de la demande) / Control de cargaControlo de Fase 17.3.21

Phase control / Contrôle de phase / Control de faseConversão da Energia Térmica dos Oceanos 17.5.2

Ocean thermal energy conversion / Conversion del’énergie thermique des océans / Coversión de laenergía térmica del océano

Conversão do Carvão 8.4.8Coal conversion / Amollissement du charbon / Con-versión del carbón

Conversor 12.2.17Converter station / Convertisseur / Convertidor

Coque 8.1.26Coke / Coke / Coque

Coque de Alta Temperatura 8.1.27High temperature coke / Coke de haute température /Coque de alta temperatura

Coque de Baixa Temperatura (Semi-Coque) 8.1.28Low temperature coke / Coke de basse température /Coque de baja temperatura

Coque de Petróleo 9.8.20Petroleum coke / Coke de pétrole / Coque de petróleo

Coque Moldado 8.1.29Formed coke / Coke moulé / Coque de briquetas

Correcção do Factor de Potência 5.4.3Power factor correction / Correction du facteur de pu-issance / Corrección del factor de potencia

Correias Transportadoras (Telas) 8.3.2.25Belt conveyor / Convoyeur à bande / Transportadorade cinta

Corrente Alternada 12.3.1.2Alternating current / Courant alternatif / Corriente al-terna

Corrente Contínua 12.3.1.1Direct current / Courant continu / Corriente continua

Corrente de Curto-Circuito de uma Célula Solar14.4.4.1

Short-circuit current of a solar cell / Courant de court-circuit d’une cellule solaire / Corriente de cortocircuitode una célula solar

coulomb (C) 20.1.2.8coulomb / coulomb / culombio

Cozinha Aperfeiçoada (para a Confecção dos Ali-mentos) 5.3.8

Improved cooking stove / Cuisinière améliorée (foyeramélioré pour la cuisson des aliments) / Cocina eco-nómica mejorada

Craqueamento 9.6.8Cracking / Craquage / Craqueo

Craqueamento a Vapor 9.6.9Steam cracking / Vapocraquage / Vapocraqueo

Crise de Ebulição 11.4.13Departure from nucleate boiling (DNB) / Crised’ébullition / Crisis de ebullición

CRISTAL (Contract Regarding an Interim Supple-ment to Tanker Liability for Oil Pollution) 7.6.40CRISTAL / CRISTAL / CRISTAL

Critério de Lawson e Produto da Fusão 19.1.8Lawson criterion and fusion product / Critère de La-wson et produit de la fusion / Criterio de Lawson yproducto de la fusión

Critérios de Implantação 7.1.7Site criteria / Critères d’implantation / Criterios de em-plazamiento

Criticidade 11.1.30Criticality / Criticité / Criticidad

Criticidade do Plasma 19.1.5Plasma breakeven / Criticité du plasma / Criticidad del

plasmaCrítico 1.3.27, 11.1.31

Critical / Critique / Estado crítico, CríticoCromatografia 6.1.1

Chromatography / Chromatographie / CromatografiaCromatografia em Fase Gasosa 6.1.1.2

Gas chromatography /Chromatographie en phase ga-zeuse / Cromatografia en fase gaseosa

Cromatografia em Fase Líquida 6.1.1.1Liquid chromatography / Chromatografie en phase li-quide /Cromatografia en fase líquida

Cuba de Pressão do Reactor, Cuba do Reactor11.2.10

Reactor pressure vessel / Cuve de réacteur / Vasijade presión de reactor (cuba del reactor)

Curto Prazo 2.4.2.3Short term / Court terme / Corto plazo

Curva Acumulada 1.3.23Mass curve (cumulative curve, summation curve) /Courbe cumulée / Curva de valores acumulados

Curva Cronológica (Diagrama de Cargas) 1.3.21Hydrograph / Courbe chronologique / Curva de carga

Curva de Frequência (Curva de Distribuição) 1.3.22Frequency distribution curve (duration curve) / Courbede fréquence (courbe de distribution) / Curva de cau-dales clasificados (curva de frecuencia)

Curva de Regolfo 10.2.6Backwater curve / Ligne de la retenue / Curva delembalse

Curva Dilatométrica 8.5.39Swelling behaviour / Courbe dilatométrique / Curvadilatométrica

Custo – Seguro – Frete (CIF) 2.2.19Cost, insurance, freight (CIF) / Coût assurance fret(CAF) / Coste-seguro-flete (CIF)

Custo de Frete (CF) 2.2.10Cost and freight (C & F) / Coût et fret (CF) / Coste yflete (CF)

Custo de Inovação 2.1.19Innovation cost / Coût d’innovation / Coste de innova-ción

Custo de Oportunidade 2.1.21Opportunity cost / Coût d’opportunité / Coste deoportunidad

Custo Marginal 2.1.18Marginal cost / Coût marginal / Coste marginal

Débito de Dose (Taxa de Dose) 11.7.8Dose rate / Débit de dose (taux de dose) / Dosis porunidad de tiempo

Débito Natural 10.5.2Natural flow / Débit naturel / Caudal natural

Debitómetro 6.1.15Flowmeter / Débitmètre / Caudalímetro

Decapagem 8.3.2.7Excavation / Découverte / Desmonte

Declinação 14.1.9Solar declination / Déclinaison / Declinación

Demolidora-Carregadora 8.3.3.34Shearer-loader / Abatteuse-chargeuse / Arrancadora-cargadora

Densidade Aparente 8.5.43Bulk density / Densité en vrac / Densidad aparente

DEN

D

Page 251: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

285

Deposição 8.3.2.8Dumping / Culbutage / Vertido

Deposição de Resíduos 7.5.16 Landfill / Décharge / Vertedero

Deposição Radioactiva 7.4.3Radioactive fall-out / Retombée radioactive / Lluviaradiactiva

Depósito de Resíduos Controlados (Aterro Sanitá-rio) 7.5.17

Sanitary landfill / Décharge contrôlée / Descarga con-trolada

Depósito Geológico 7.4.8Geological repository / Cimetière géologique / Depó-sito geológico

Depósito ou Sedimento Bêntico 7.6.10Benthic deposit / Dépôt ou sédiment benthique / Se-dimento béntico

Depuração das Emissões 7.1.30Cleaning of emissions / Epuration des émissions /Limpieza de las emisiones

Deriva 19.1.13Drift / Dérive / Deriva

Derivação 10.1.13Water transfer conveyance / Adduction de transfert /Trasvase

Derramamento de Petróleo 7.6.19Oil spill / Déversement de pétrole / Escape de petró-leo

Desagregação das Produções 3.3.3Disaggregation of production / Ventilation des produc-tions / Agrupación de las producciones

Desagregação dos Consumos 3.5.4Disaggregation of consumption / Ventilation des con-sommations / Agrupación de los consumos

Desarenador (Bacia de Decantação) 10.7.4Sand trap / Dessableur / Desarenador

Descarga de Efluentes Radioactivos 11.7.10Discharge of radioactive materials / Rejet d’effluentsradioactifs / Descarga de materiales radiactivos

Descarga de Efluentes Radioactivos 7.4.2, 11.7.10Discharge of radioactive materials / Rejet d’effluentsradioactifs / Descarga de materiales radiactivos

Descarga de Fundo 10.7.3.2Bottom outlet / Vidange de fond / Desagüe de fondo

Descarga de Óleos Usados 7.5.3Discharge of used oils / Rejet des huiles usagées /Descarga de aceites usados

Descarga Final de Calor 11.3.9Ultimate heat sink / Décharge finale de chaleur / Des-carga final del calor

Descarga no Mar 7.6.14Dumping at sea / Rejets en mer / Vertidos en el mar

Descarga no Mar 9.10.15Lightening / Allègement / Aligeramiento

Descarregador 10.7.3.1Weir / Déversoir / Aliviadero

Desclassificação de uma Instalação Energética2.3.33

Decommissioning of an energy installation / Misehors-service définitive d’une installation énergétique /Puesta fuera de servicio de una instalación energética

Desclassificação de uma Instalação Nuclear2.3.33.2

Decommissioning of a nuclear plant / Mise hors-service définitive d’une installation nucléaire / Puestafuera de servicio definitiva de una instalación nuclear

Descontaminação 11.6.6Decontamination / Décontamination / Descontamina-ción

Deslastragem 7.6.15Deballasting / Déballastage /Deslastrado

Desmantelamento de uma Instalação Marítima2.3.33.1

Decommissioning of offshore structures / Déman-tèlement des installations marines / Desmantelami-ento de las instalaciones marinas

Desmonte 8.3.1.3Winning (extraction, stripping) / Abattage / Arranque

Desmonte Hidráulico 8.3.3.26Hydraulic mining / Exploitation hydraulique / Explota-ción hidráulica

Desnitrificação 7.3.30Denitrification / Dénitrification / Desnitrificación

Despoeirador Mecânico 7.3.38Mechanical collector / Dépoussiéreur mécanique /Colector mecánico

Dessulfuração 9.6.19Desulphurisation / Désulfuration / Desulfuración

Dessulfuração dos Gases de Combustão 7.3.29Gas desulphurisation / Désulfuration des gaz / De-sulfuración de gases de combustión

Destilação 9.6.4

Distillation / Distillation / DestilaciónDestilação Atmosférica 9.6.6

Atmospheric distillation / Distillation atmosphérique /Destilación atmosférica

Destilação no Vácuo 9.6.7Vacuum distillation / Distillation sous vide / Destilaciónal vacio

Destilaria 15.3.2Distillery / Distillerie / Destilería

Detector de Chamas 6.3.14Flame failure device / Détecteur de flammes / Detec-tor de llamas

Detector de Fluxo Radiante (Detector de Radiação)6.1.14

Radiation detector / Détecteur de flux rayonné (de-tecteur de rayonnement / Detector de radiaciones

Detector de Gás 6.3.25Gas detector / Détecteur de gaz / Detector de gas

Detector de Incêndio 6.3.15Fire detector / Détecteur d’incendies / Detector de in-cendios

Determinantes do Consumo 4.1.18Determinants of demand / Déterminants de la de-mande / Determinantes de la demanda

dia (d) 20.2.1.3day / jour / dia

Dia de Aquecimento 13.3.3Heating Day / Jour de chauffe / Dia de calefacción

Diagnóstico Energético 1.1.10Energy assessment / Diagnostic énergétique / Dia-gnóstico energético

Diagrafia 9.3.11Well logging / Diagraphie / Diagrafía

Dias de Extracção 8.3.1.5Productive days / Journées d’extraction / Días de pro-ducción

Diferencial 2.2.14Differential / Différentiel / Diferencial

Difusão e Dispersão dos Poluentes 7.1.28Dispersion of polluants / Diffusion et dispersion despolluants / Difusión y dispersión de los contaminantes

DEP

Page 252: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

286

Digestor 15.3.5Digester / Digesteur / Digestor

Dinamómetro 6.1.20Dynamometer / Dynamomètre / Dinamómetro

Dióxido de Carbono CO2 7.2.16

Carbon dioxide / Dyoxide de carbone / Gás carbónicoDirecção 8.2.4

Strike / Direction / DirecciónDirecção de Exploração 8.3.1.7

Direction of working / Direction de l’exploitation / Di-rección de explotación

Direcção do Avanço 8.3.1.8Direction of advance / Direction de l’avancement / Di-rección de arranque

Direito Marítimo 2.3.24Law of the sea / Droit de la mer / Derecho marítimo

Dispersante 7.6.22Dispersant / Dispersant / Dispersante

Dispositivo de Descompressão 6.3.27Pressure relief station / Station de décompression /Instalación de descompresión

Dispositivo de Injecção de Acido Bórico 11.2.23Boric acid system / Dispositif d’injection d’acide bori-que / Sistema de ácido bórico

Dispositivo de Manutenção e Ajustamento 6.2.16Governor / Dispositif de maintien ou d’ajustement /Dispositivo para mantenimiento

Dispositivo Resistente ao Fogo 6.3.22Flameproof apparatus / Dispositif résistant au feu /Aparato a prueba de llamas

Dispositivo Utilizador da Energia das Ondas 17.3.7Wave energy device / Dispositif utilisant l’énergie desvagues / Dispositivo captador de energia del oleaje

Disrupções do Plasma 19.1.17Plasma disruptions / Rupture du plasma / Interrupcio-nes del plasma

Diversor (“divertor”) 19.2.8Magnetic field divertor / Déviateur du champ magnéti-que / Desviador del campo magnético

Dosagem 8.4.16Dosing / Dosage / Disificación

Dose Absorvida (D) 11.7.12Absorbed dose / Dose absorbée / Dosis absorbida

Dose Equivalente (HT) 11.7.14Dose equivalent / Equivalent de dose / Dosis equiva-lente

Dose Geneticamente Significativa 7.4.6Genetically significant dose / Dose génétiquement si-gnificative / Dosis significativa genéticamente

Dose Total para uma População 7.4.7Population dose / Dose totale pour une population /Dosis total de una población

Dosimetria 11.7.17Dosimetry / Dosimétrie/ Dosimetría

Dosímetro 6.1.13Radiation dosimeter (dose rate meter) / Dosimètre /Dosímetro de radiaciones

Drenagem 8.3.2.4Water drainage / Drainage / Drenaje

Drenagem 9.5.1Drive / Drainage / Drenaje

Drenagem por Expansão de Gás Dissolvido 9.5.3Depletion drive / Drainage par expansion de gaz dis-sous / Drenaje por expansión del gas disuelto

Drenagem por Expansão de Gás Livre 9.5.4Gas-cap drive / Drainage par expansion du gaz libre /Drenaje por expansión de gas libre

Drenagem por Influxo de Água 9.5.2

Water drive / Drainage par expansion d’un aquifère /Drenaje por expansión de un acuífero

Duração da Exposição ao Sol (Duração de Insola-ção) 14.1.21

Irradiance period / Durée d’ensoleillement / Duraciónde insolación

Duração de Utilização 1.3.12Utilisation period of maximum demand / Duréed’utilisation / Duración de utilización

Duração de Utilização 4.3.9Period of use / Durée d’utilisation / Duración de la uti-lización

Duração do Ciclo de Exploração 11.5.1.3Cycle length / Longueur du cycle / Duración del ciclo

Economia da Energia 1.1.8Energy economics / Economie de l’énergie / Econo-mía de la energía

Econometria 2.4.1.1Econometrics / Econométrie / Econometría

Economias da Interligação 1.4.9Economies from interconnection / Economie en inter-connexion /Economía de las interconexiones

Economias de Energia 4.2.6, 5.1.2Energy savings / Economies d’énergie / Ahorros deenergia

Ecossistema 7.1.4Ecosystem / Ecosystème / Ecosistema

Ecrã Anti-Ruído 7.4.11 Anti-noise screen / Ecran anti-bruit / Pantalla antirrui-dos

Edifício de Baixo Perfil Energético 5.3.7Low-energy building / Immeuble à bas profil énergéti-que / Edificio de bajo consumo energético

Efeito de Chaminé 7.2.14Chimney effect / Effet de cheminée / Efecto de chi-menea

Efeito de Estrição, Pinch 19.1.12Pinch effect (pinch) / Effet de striction (striction) /Efecto de estricción (estricción, pinch)

Efeito de Estufa 14.1.20Greenhouse effect / Effet de serre / Efecto de inver-nadero

Efeito de Estufa Atmosférico 7.2.9 Carbon dioxide greenhouse effect / Effet de serre at-mosphérique / Efecto de invernadero atmosférico

Efeito de Proximidade 16.1.2Proximity effect / Effet de proximité / Efecto de proxi-midad

Efeito Sinergético 7.1.27 Synergistic effect / Effet synergique / Efecto sinérgico

Efeitos Tóxicos dos Poluentes 7.1.26Toxic effects of polluants / Effets toxiques des po-lluants / Efectos tóxicos de los contaminantes

Efluente 7.1.9Effluent / Effluent / Efluente

Efluentes Gasosos (Gases de Escape) 7.3.16Exhaust gas / Effluents gazeux (gaz d’échappement) /Efluentes gaseosos

Elasticidade 2.1.12Elasticity / Elasticité / Elasticidad

Elasticidade da Procura Relativamente ao Rendi-mento (Elasticidade-Rendimento) 2.1.12.2

ELA

E

Page 253: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

287

Income elasticity of demand / Elasticité de la deman-de par rapport au revenu (élasticité-revenu) / Elastici-dad de la demanda con relación a la renta (elastici-dad-renta)

Elasticidade da Procura Relativamente aos Preços(Elasticidade-Preço) 2.1.12.1

Price elasticity of demand / Elasticité de la demandepar rapport aux prix (élasticité-prix) / Elasticidad de lademanda con relación a los precios (elasticidad-precios)

electrão-volt (eV) 20.2.1.9electronvolt / electronvolt / electronvoltio

Electrólise 4.5.15.1Electrolysis / Electrolyse / Elctrólisis

Electroquímica 4.5.15Electrochemical use / Electrochimie / Electroquímica

Elemento de Comando 11.2.39Control member (safety element) / Elément decommande / Elemento de control

Elemento de Combustível 11.2.14Fuel element / Elément combustible / Elemento com-bustible

Elemento Fértil 11.2.34Breeder element / Elément fertile / Elemento fértil

Elevação dos Penachos 7.3.13Plume-rise / Ascension des panaches / Elevación delpenacho

Eliminação de Nutrientes 7.6.3Nutrient removal / Elimination des nutriments / Elimi-nación de nutrientes

Eliminação dos Resíduos 7.1.31Disposal of waste / Elimination des déchets / Depósi-tos de residuos

Eliminador da Emulsão 7.6.23Emulsion breaker / Briseur d’émulsion / Rompedor deemulsiones

Embalagem de Transporte 11.5.2.3Cask (transport cask) / Emballage / Contenedor

Embalagem dos Resíduos 11.6.13Waste package / Emballage des déchets / Embalajede los residuos

Embargo2.3.6Embargo / Embargo / Embargo

Emissão 7.1.10Emission /Emission / Emisión

Emissão de Gás 9.10.7Distribution send out / Emission de gaz / Suministrode gas

Emissividade 14.1.14Emissivity / Emissivité / Emitancia

Encapsulamento Antideflagrante 6.3.24Flameproof enclosure / Enceinte à l’épreuve du feu /Recinto a prueba de llamas

Enchimento 8.3.3.31Stowing / Remblayage / Rellenado

Energia 1.1.1, 20.3.3Energy / Energie / Energía

Energia Absorvida pela Bombagem numa Centralde Acumulação durante o Funcionamento dasBombas 10.6.9

Energy absorbed by storage pumping / Energie ab-sorbée pour la pompage dans le cas d’une centrale àaccumulation pendant le fonctionnement des pompes/ Energía consumida por el bombeo en caso de unacentral de acumulación por bombeo

Energia Autoproduzida 4.3.5Auto-produced energy / Energie autoproduite / Ener-gia autoproducida

Energia Bruta Produzida 12.3.21Electricity generated / Energie produite brute / Ener-gía bruta producida

Energia Comercial (Energia Vendável) 3.1.7Commercial energy / Energie commerciale (énergiemarchande) / Energía comercial

Energia da Rede 4.3.4Network energy (grid energy) / Energie de réseau /Energia de red

Energia das Ondas 17.3.1Wave energy / Energie des vagues / Energía del ole-aje

Energia de Apoio 5.5.8Auxiliary firing / Energie de soutien / Combustión au-xiliar

Energia de Cisão 11.1.24Fission energy / Energie de fission / Energía de fisión

Energia de Complemento 4.3.6Support energy (back-up energy) / Energie d’appoint /Energia de apoyo

Energia de Reserva 12.3.15Reserve energy / Energie de réserve / Energia de re-serva

Energia Derivada (Energia Secundária) 4.3.2Secondary energy, derived energy / Energie dérivée,énergie secondaire / Energia derivada, energia se-cundaria

Energia Derivada 1.1.16Derived energy / Energie dérivée / Energía derivada

Energia Disponível para o Consumo Interno Bruto(Total das Necessidades em Energia Primária,Abastecimento ou Disponibilidades) 3.3.1

Energy available for gross inland consumption (totalprimary energy requirements, supply, availability) /Energie disponible pour la consommation intérieurebrute (total des besoins en énergie primaire, disponi-bilités, approvisionnement) / Energía disponible parael consumo interior bruto (necesidades totales deenergía primaria, disponibilidades)

Energia dos Oceanos 17.1.1Ocean energy / Energie des océans / Energíaoceánica

Energia Entregue à Rede 12.3.24Input to network / Enegie fournie au réseau / Energíaentregada a la red

Energia Final (Energia Entregue) 1.1.17, 4.3.1Final energy (energy supplied) / Energie finale (éner-gie livrée) / Energía final (energía suministrada)

Energia Hidráulica 10.1.1Hydroenergy / Energie hydraulique / Energíahidráulica

Energia Maremotriz 17.2.1Tidal energy / Energie marémotrice / Energía mareo-motriz

Energia não Comercial 3.1.8Non-commercial energy / Energie non commerciale /Energía no comercial (recursos energéticos no co-merciales)

Energia Nominal 1.3.17Nominal generation / Energie nominale / Producciónnominal

Energia Primária 1.1 15Primary energy / Energie primaire / Energía primaria

Energia Produtível de um Aproveitamento Hidroe-léctrico 10.6.5

Energy capability of a hydroelectric power station /Productibilité d’un aménagement hydraulique / Ener-

ELA

Page 254: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

288

gía producible de un aprovechamiento hidroeléctricoEnergia Útil 1.1.18, 4.3.3

Useful energy / Energie utile / Energía útilEnergia Útil Produzida 12.3.22

Electricity supplied / Energie produite nette / Energianeta producida

Enriquecimento 11.5.1.8Enrichment / Enrichissement / Enriquecimiento

Enriquecimento 9.6.24Enrichment of a gas / Enrichissement d’un gaz / Enri-quecimiento de un gas

Ensaio de Formação 9.3.15Drill stem test / Essai aux tiges / Ensayo con varillaje

Ensaio de Poços de Produção 9.3.13Well testing / Essais de puits / Ensayo de um pozo

Ensaio não Destrutivo 6.1.9Non-destructive testing / Essai non destructif / Ensayono destructivo

Entalpia 1.1.4Enthalpy /Enthalpie / Entalpía

Entivação 8.3.3.4Mine supports / Soutènement / Sostenimiento

Entrada em Exploração de Instalações Nucleares11.3.3

Commissioning of nuclear plants / Mise en exploita-tion d’installations nucléaires / Puesta en explotaciónde las instalaciones nucleares

Entrada para Transformação (Energia Entrada) 3.4.4Transformation input (inputs for conversion) / Entréeen transformation (énergie entrante) / Entrada deenergía en la transformación (energía entrante)

Entropia 1.1.5Entropy / Entropie / Entropía

Entulho 8.3.3.32Stowing material / Remblai / Relleno

Envenenamento pelo Xénon (Efeito Xénon) 11.4.10Xenon poisoning effect / Empoisonnement xénon /Envenenamiento por el xenon

Episódio 7.2.10Pollution episode / Episode pollution / Episodio decontaminación

Equação da Potência do Vento 16.1.9Wind power equation / Equation de la puissance duvent / Ecuación de la potencia del viento

Equipamento de Reserva (Equipamento de Socorro)6.2.35

Standby equipment / Equipement de réserve / Equipode repuesto

Equipamento Multienergia (Equipamento Policom-bustível) 4.2.8

Multi-fuel equipment (multi-energy equipment) / Equi-pement multiénergie(équipement poly ou pluricom-bustible) / Equipo multienergia (equipo policombusti-ble)

Equivalente de Reactividade 11.4.4Reactivity worth / Equivalent de réactivité / Reactivi-dad equivalente

Erupção de um Poço 9.3.17Well blow-out / Eruption d’un puits / Erupción de unpozo

Escalão, Troço Ocupado 10.2.13Development reach / Zone d’aménagement / Zona deaprovechamiento

Escavadora 8.3.2.20Excavator / Excavateur / Excavadora

Escoamento Hidrogeológico 18.3.6Hydrogeological flow / Mouvement d’ écoulementhydrogéologique / Flujo subterráneo

Escórias (Subprodutos) 8.4.42Salg (clinker) / Mâchefers (sous-produit) / Escorias(sub-productos)

Escovilhão (“Pig”) 6.1.25Pig (go-devil) / Racleur (cochonnet) / Rascador

Esgoto 8.3.3.7Mine pumping / Exhaure / Desagüe

Especificação 2.3.23Specification / Spécification / Especificación

Espectro das Ondas 17.3.2Wave energy spectrum / Spectre de la vague / Es-pectro frecuencial del oleaje

Espectroscopia 6.1.2Spectroscopy / Spectroscopie / Espectroscopia

Espelho Magnético 19.1.10Magnetic barrier (magnetic mirror) / Barrière magnéti-que (miroir magnétique) / Barrera magnética (espejomagnético)

Espessura Explorável 8.2.17Workable thickness / Epaisseur exploitable / Potenciaexplotable

Esquentador Solar 14.3.5Solar water heating / Chauffe-eau solaire / Calentadorde agua solar

Estabilidade da Rede 1.4.11, 12.4.10Network stability / Stabilité de réseau / Estabilidad dela red

Estação de Bombagem de Oleoduto 9.10.4Pump station / Station de pompage de pipeline / Es-tación de bombeo

Estação de Compressão 9.10.6Compressor plant / Station de compression / Instala-ción de compresión

Estação de Medição 7.1.23, 9.10.26Baseline station / Station d’observation/ Estación deaforo

Estação Reguladora da Pressão do Gás 9.10.24Gas pressure regulator station / Poste de détente dugaz / Estación para regulación de la presión del gas

Estação, Serviço ou Posto de Abastecimento9.10.27

Service station / Station-service / Estación de servicioEstado Estável 6.2.21

Stable state / Etat stable / Situación estableEstado Instável 6.2.22

Unstable state / Etat instable / Situación inestableEstado Permanente 6.2.23

Steady state / Etat permanent / Estado permanenteEstaleiro Mineiro 8.3.3.10

Pithead (landing) / Carreau / Plaza de la mina Esteio 8.3.3.29

Prop / Etançon / MampostaEsteira 16.2.13

Rotor wake / Sillage / Zona de estelaesterradiano (sr) 20.1.2.2steradian / stéradian / estereorradianEstimulação 18.4.7

Enhancement of permeability / Stimulation / Estimula-ción

Estimulação de Poços 9.5.9Well stimulation / Stimulation des puits / Estimulaciónde pozos

Estudo de Impacte Ambiental 7.1.6Environmental impact assessment / Etude d’impact /Estudio de impacto

Etanol (Álcool Etílico) 15.3.8Ethanol / Ethanol / Etanol

Eutrofização 7.6.4

EUT

Page 255: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

289

Eutrophication / Eutrophisation / EutrofizaciónEvacuador de Cheias 10.7.3

Spillway / Evacuater de crue / Instalaciones de des-carga y desagüe

Evaporação 11.6.22Evaporation / Evaporation / Evaporación

Exame Pós-Irradiação 11.5.2.9Post-irradiation examination (PIE) / Examen post-irradiation / Examen post-irradiación

Excesso 1.2.24Surplus supplies / Surplus / Exceso

Excesso de Reactividade 11.4.6Excess reactivity/ Excédent de réactivité / Exceso dereactividad

Exergia 1.1.2Exergy / Exergie / Exergía

Existências no Utilizador 4.3.10Storage on consumer’s premises / Stockage chezl’utilisateur / Almacenamiento por el consumidor

Existências, Nível das Existências 3.3.8Stocks (stock level) / Stocks ( niveau des stocks) /Reservas almacenadas (nível de reservas)

Exploração a Céu Aberto (Exploração a Descober-to) 8.3.2.1

Opencast mining / Exploitation à ciel ouvert / Explota-ción a cielo abierto

Exploração a Céu Aberto de Grande Profundidade8.3.2.3

Deep opencast mining / Exploitation à ciel ouvert degrande profondeur / Explotación profunda a cieloabierto

Exploração com Trado 8.3.3.24Augur mining / Exploitation par tarière / Explotaciónpor trépano

Exploração de Desmonte 8.3.1.2Extraction operations / Exploitation d’abattage / Ex-plotación del arranque

Exploração de uma Central Maremotriz para Produ-ção de Energia de Ponta 17.2.9

Peak load operation of tidal power station / Exploita-tion d’une centrale marémotrice pour la productiond’énergie de pointe / Maniobra de carga de punta deuna central mareomotriz

Exploração em Paralelo 8.3.2.15Parallel mining / Exploitation en parallèle / Explotaciónen paralelo

Exploração Interligada 1.4.8Interconnected operation / Exploitation en interconne-xion / Servicio interconectado

Exploração Isolada 1.4.7Isolated operation / Exploitation en îlot / Servicioen isla

Exploração por Acesso em Flanco de Encosta8.3.3.23

Adit (drift mining) / Exploitation par descenderie / Mi-nería de montaña

Exploração por Câmaras e Pilares 8.3.3.22Room and pillar mining / Exploitation par chambre etpilier / Explotación por cámaras y pilares

Exploração por Frente Longa ou Contínua 8.3.3.21Longwall mining / Exploitation par longue taille / Ex-plotación por tajos largos

Exploração por Mineiro Contínuo 8.3.3.25Continuous mining/ Exploitation par mineur continu /Explotación por minador continuo

Exploração Rotativa 8.3.2.16Slewed extraction / Exploitation pivotante / Explota-ción en abanico

Exploração Subterrânea 8.3.3.1Underground mining / Exploitation souterraine / Mine-ría subterránea

Exportações 3.3.6Exports / Exportations / Exportaciones

Exposição 7.1.16Exposure / Exposition / Exposición

Extinção do Coque 8.4.28Coke quenching / Extinction du coke / Apagado delcoque

Extracção de Gasolina 9.6.22Gasoline stripping / Dégazolinage / Desgasolinado

Extracção Utilizável 8.1.38Saleable output / Extraction utilisable / Extracción uti-lizable

Extrapolação 2.4.2.11Extrapolation / Extrapolation / Extrapolación

Extremidade da Albufeira 10.2.4End of backwater / Racine de la retenue / Cola delembalse

Factor de Carga 1.3.20, 12.3.23Load factor / Facteur de charge / Factor de carga

Factor de Carga 14.4.4.10Fill factor / Facteur de remplissage / Factor de carga

Factor de Carga Annual de um Sistema 1.3.19System annual load factor / Facteur de charge annueld’un système / Factor de carga annual de un sistema

Factor de Concentração 14.2.11Concentration factor / Facteur de concentration /Factor de concentración

Factor de Conversão 11.1.41Conversion ratio / Rapport de conversion / Factor deconversión

Factor de Descontaminação 11.6.15Decontamination factor / Facteur de décontamination/ Factor de descontaminación

Factor de Disponibilidade de uma Instalação ou deParte de uma Instalação 1.3.13

Availability time ratio / Facteur de disponibilité d’uneinstallation ou d’une partie d’installation / Factor dedisponibilidad de una instalación o parte de una ins-talación

Factor de Multiplicação 11.1.48Multiplication factor / Facteur de multiplication / Factorefectivo de multiplicación

Factor de Potência (cos ϕ) 12.3.5Power factor / Facteur de puissance / Factor de po-tencia

Factor de Qualidade (Protecção Contra as Radia-ções) 7.4.5

Quality factor in the field of radiation protection / Fac-teur de qualité dans la protection contre les rayonne-ments / Factor de calidad en la protección contra lasradiaciones

Factor de Recobrimento 14.4.4.9Covering factor / Facteur de recouvrement / Factor derecubrimiento

Factor de Reflexão (Reflectância) 14.1.18Reflectance / Facteur de réflexion / Factor de refle-xión

Factor de Transmissão (Transmitância) 14.1.17

EVA

F

Page 256: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

290

Transmittance / Facteur de transmission / Factor detransmisión

Factor de Turvação (Factor T de Linke) 14.1.13Turbidity factor / Facteur de trouble / Factor de turbi-dez

Factor de Utilização 1.3.14Operation time ratio / Facteur d’utilisation / Factor deutilización

Factores de Conversão (Coeficientes de Equivalên-cia) 3.2.1

Conversion factors, equivalence factors / Facteurs deconversion, coefficients d’équivalence / Factores deconversión y coeficientes de equivalencia

Factores de Conversão 20.3Conversion factors / Facteurs de conversion / Facto-res de conversión

Factores de Produção2.1.8Production factors / Facteurs de production / Factoresde producción

Famílias de Gases 9.8.22Families of gases / Familles de gaz / Familias degases

farad (F) 20.1.2.10farad / farad / faradio

Fermentação 15.2.1.1Fermentation / Fermentation / Fermentación

Fermentação Aeróbia 15.2.1.2Aerobic fermentation / Fermentation aérobie / Fer-mentación aerobia

Fermentação Anaeróbia 15.2.1.3Anaerobic fermentation / Fermentation anaérobie /Fermentación anaerobia

Filtragem 8.4.22Filtration / Filtration / Filtrado

Floculação 11.6.20Floculation / Floculation / Floculación

Fluido de Arrefecimento (Refrigeração) do Reactor11.2.26

Reactor coolant / Fluide de refroidissement / Fluido derefrigeración

Fluido de Transferência (Circuito Secundário)14.2.17

Secondary heat-transfer fluid / Fluide de transfert ducircuit secondaire / Fluido intercambiador del circuitosecundario

Fluido Geotérmico 18.3.1Geothermal fluid / Fluide géothermique / Fluído geo-térmico

Fluido Portador de Calor (Circuito Primário) 14.2.16Primary heat-transfer fluid / Fluide caloporteur du cir-cuit primaire / Fluido portador de calor del circuitoprimario

Fluido Primário de Arrefecimento 11.2.27Primary coolant / Fluide primaire de refroidissement /Refrigerante primario

Fluido Secundário de Arrefecimento 11.2.28Secondary coolant / Fluide secondaire de refroidis-sement / Refrigerante secundario

Fluido tipo “Brine” 18.3.12Flutuação por Espumas 8.4.21

Froth flotation / Flottation par mousse / Flotación porespuma

Fluxo Geotérmico (Densidade de Fluxo Geotérmico)18.1.1

Geothermal flow / Flux géothermique / Flujogeotérmico

Fluxo térmico 18.1.16Foco 14.3.11

Focus / Foyer / FocoFogão Solar 14.3.8

Solar cooker / Cuisinière solaire / Cocina solarFolga 10.2.18

Freeboard / Revanche / ResguardoFontes de Energia 1.1.19

Energy sources / Sources d’énergie / Fuentes deenergía

Fontes Renováveis de Energia 1.2.4Renewable energy sources / Sources renouvelablesd’énergie / Fuentes renovables de energía

Força de Propulsão 16.1.5Thrust / Force de propulsion / Fuerza de propulsión

Força de Resistência 16.1.6Aerofoil drag / Force de réaction / Resistencia aerodi-námica

Força de Sustentação 16.1.3Aerofoil lift / Force ascensionnelle / Fuerza de sus-tentación

Força de Sustentação 16.1.4Aerofoil lift / Force ascensionnelle / Fuerza de sus-tentación

Força do Vento 16.1.20Wind strength / Force du vent / Fuerza del viento

Força Normal 16.1.7Normal force / Force normale / Fuerza normal

Formação dos Preços 2.2.1Pricing / Formation des prix / Formación de losprecios

Forno de Atmosfera Controlada 4.5.4.8Controlled atmosphere furnace / Four à atmosphèrecontrôlée / Horno de atmósfera controlada

Forno de Baixa Massa Térmica 4.5.4.7Low thermal mass furnace / Four à basse massethermique / Horno de baja masa térmica

Forno de Cal ou de Cimento 4.5.4.5Lime or cement kiln / Four à chaux ou à ciment / Hor-no de cal u horno para cemento

Forno de Reverberação 4.5.4.3Reverberatory furnace / Four réverbère / Horno de re-verbero

Forno Eléctrico 4.5.4.4Electric furnace / Four électrique / Horno eléctrico

Forno Solar 4.5.4.6, 14.3.9Solar furnace / Four solaire / Horno solar

Fornos (Fornos Industriais) 4.5.4Furnace / Fourneau (four industriel) / Horno (hornoindustrial)

Fragmentação (Trituração) 8.4.13Size reduction (crushing) / Comminution / Reducciónde tamaño

Franco a Bordo (FOB) 2.2.21Free on board (FOB) / Franco a bord (FAB) / Franco abordo (FOB)

Franco Camião 2.2.22Free on truck (FOT) / Franco camion / Franco camión

Franco no Cais 2.2.23Free along side (FAS) / Franco long du bord (FLB) /Franco al costado del buque (FAS)

Franco Vagão 2.2.24Free on rail (FOR) / Franco wagon / Franco vagón(FOR)

Frente de Onda 17.3.6Wave front / Front de vague / Frente de ola

Frente Longa 8.3.3.17Work-face / Longue taille / Tajo largo

Frequência da Força do Vento 16.1.21Wind strength frequency / Fréquence de la vitesse du

FRE

Page 257: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

291

vent / Frecuencia de fuerza del vientoFuelóleo 9.8.13

Fuel oils / Fuel-oils / Fuel combustibleFuligem 7.3.24

Soot / Suies / HollínFumarolas 18.2.5

Fumarole / Fumerolle / FumarolaFumigação 7.2.8

Fumigation / Fumigation / Fumigación Fumo 7.3.7

Smoke / Fumée / HumoFunção de Custos 2.1.16

Cost function / Fonction de coûts / Función de costesFunção de Oferta 2.1.11

Supply function / Fonction d’offre / Función de sumi-nistro

Função de Procura 2.1.10Demand function / Fonction de demande / Función dedemanda

Função de Produção 2.1.9Production function / Fonction de production / Funciónde producción

Fusão Laser 19.2.6Laser fusion / Fusion laser / Fusión laser

Fusibilidade das Cinzas 8.5.17Ash fusibility / Fusibilité des cendres / Fusibilidad delas cenizas

Galeria 8.3.3.11Drift (gallery) / Galerie / Galería

Galeria de Aquecimento a Distância 13.2.11District heating duct / Galerie de chauffage à distance/ Canal de calefacción a distancia

Galeria em Direcção 8.3.3.14Development drift / Galerie en direction / Galería endirección

Galeria na Rocha (Túnel) 8.3.3.12Stonedrift / Galerie au rocher / Galería en roca

Galeria no Carvão 8.3.3.13In seam roadway / Galerie au charbon / Galería encarbón

Gás "Novo" 9.1.24Unconventional gas / Nouveaux gaz / Gases nuevos

Gás Ácido 9.1.15Sour gas / Gaz acide / Gas natural ácido

Gás Clássico 9.1.23Conventional gas / Gaz classique / Gas clásico

Gás de Água 9.8.32Water gases / Gaz à l’eau / Gas de agua

Gás de Aquecimento 8.4.29Underfeed gas / Gaz de chauffage / Gas de caldeo

Gás de Cidade 9.8.29Town gas / Gaz de ville / Gas de ciudad

Gás de Refinaria 9.8.26Refinery gases / Gaz de raffinerie / Gas de refinería

Gás de Síntese 9.8.33Synthesis gas / Gaz de synthèse / Gas de síntesis

Gás Dissolvido 9.1.21Solution gas / Gaz dissous / Gas disuelto

Gás Geotérmico Corrosivo 18.3.9Corrosive geothermal gas / Gaz géothermique corro-sif / Gases geotérmicos corrosivos

Gás Húmido (Rico) 9.1.12Wet gas / Gaz humide / Gas húmedo

Gás não Corrosivo 9.1.16Sweet gas / Gaz non corrosif /Gas natural no corrosi-vo

Gás Natural 9.1.11Natural Gas / Gaz naturel / Gas natural

Gás Natural Comprimido (GNC) 9.8.25Compressed natural gas / Gaz naturel comprimé /Gas natural comprimido

Gás Natural de Substituição (GNS) 9.8.34Substitute natural gas / Gaz naturel de substitution /Gas natural de substitución

Gás Natural Liquefeito (GNL) 9.8.24Liquefied natural gas / Gaz naturel liquéfié / Gas natu-ral licuado

Gás Seco 9.1.13Dry gas / Gaz sec / Gas seco

Gás Útil 9.9.10Current gas / Gaz utile / Gas activo

Gaseificação 8.4.32, 9.6.26Gasification / Gazéification / Gasificación

Gaseificação sob Pressão 9.6.27Gasification under pressure / Gazéification sous pres-sion / Gasificación a presión

Gaseificação Subterrânea (in situ) 8.4.34Underground gasification (in situ gasification) / Gaséi-fication souterraine / Gasificación subterránea

Gases Associados ao Petróleo 9.1.14Associated gases / Gaz associés au pétrole / Gasesasociados al petróleo

Gases Combustíveis 9.8.21Fuel gases / Gaz combustibles / Gases combustibles

Gases de Alto Forno 9.8.31Blast furnace gases / Gaz de haut-fourneau / Gasesde horno alto

Gases de Combustão 7.3.15Flue-gas / Gaz de combustion / Gases de combustión

Gases de Coqueria 9.8.27Coke-oven gases / Gaz de cokerie / Gases de coque-rías

Gases de Gaseificação sob Pressão 9.8.28High-pressure gasification gases / Gaz de gazéifica-tion sous pression / Gases de gasificación a alta pre-sión

Gases de Gasogénio 9.8.30Producer gases / Gaz de gazogène / Gases de gasó-geno

Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) 9.8.23Liquefied petroleum gases (LPG) / Gaz de pétrole li-quéfié (GPL) / Gases licuados de petróleo (GLP)

Gasoduto 9.10.5Gas transmission line (gas pipeline) / Canalisation degaz (gazoduc) / Canalización del gas (gasoduto)

Gasogénio 15.3.4Gasifier / Gazogène / Gasógeno

Gasóleo, Carburante Diesel 9.8.12Diesel oil / Gasoil / Gasóleo: combustible diesel

Gasolina de Aviação 9.8.9Aviation gasoline / Essence d’aviation / Gasolina deaviación

Gasolina para Motor 9.8.4Gasoline (petrol, motor spirit, motor gasoline) / Es-sence moteur / Gasolina para motores

Gasolinas Especiais e "White Spirit" 9.8.14Special gasoline and petroleum spirit / Essences spé-ciales et white-spirit / Gasolinas especiales y white-spirit

FUE

G

Page 258: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

292

Gasómetro Hidráulico, de Campânula 9.9.14Bell-type gas holder / Gazomètre hydraulique, à clo-che, à cuve / Gasómetro hidráulico, de campana, decuba

Gasómetro Seco 9.9.15Piston type gas holder / Gazomètre sec / Gasómetroseco

Geofone 6.1.23Geophone / Géophone / Géofono

Gerador Accionado pelas Ondas 17.3.8Wave-powered generator / Générateur entraîné parles vagues / Generador accionado por el oleaje

Gestão da Energia 5.1.1Energy management / Gestion de l’énergie / Gestiónde la energía

Gestão de Resíduos Radioactivos 11.6.2Radioactive waste management / Gestion desdéchets radioactifs / Gestión de residuos radiactivos

Gestão do Combustível Irradiado 11.5.2.11Spent fuel management / Gestion du combustible ir-radié / Gestión del combustible irradiado

"Geyser" 18.2.7Geyser / Geyser / Geyser

Gotícula 7.3.18Droplet / Gouttelette, vésicule / Gota

Gradiente de Salinidade 17.6.1Salinity gradient energy / Gradient de salinité / Ener-gía de gradientes de salinidad

Gradiente Geotérmico (Gradiente de Temperatura)18.1.2

Geothermal gradient / Gradient géothermique / Gradi-ente geotérmico

Gradiente Térmico dos Oceanos 17.5.1Ocean thermal gradients / Gradient thermique desocéans / Gradiente térmico oceánico

Grande Consumidor 4.2.4Major consumer / Gros consommateur / Gran con-sumidor

Granulometria 6.1.6Grain-size analysis / Granulométrie / Granulometría

grau (º) 20.2.1.4degree / degré / grado

grau Celsius (ºC) 20.1.2.16degree Celsius / degré Celsius / grado Celsius

Grau de Incarbonização 8.1.2Rank (degree of coalification) /Degré de carbonifica-tion / Grado de carbonización

Grau de Reflexão 8.5.6Degree of reflectance / Degré de réflexion / Grado dereflexión

grau Fahrenheit (ºF) 20.2.3.11degree Fahrenheit / degré Fahrenheit /grado Fahrenheit

Grau Médio de Reflexão 8.5.7Mean degree of reflectance / Degré moyen de réflexi-on / Grado medio de reflexión del carbón

Gravímetro 6.1.19Gravimeter / Gravimètre / Gravímetro

Gravímetros Absolutos 6.1.19.1Absolute gravimeter / Gravimètre absolu / GravímetroAbsoluto

Gravímetros Relativos 6.1.19.2Relative gravimeter / Gravimètre relatif / Gravímetrorelativo

gray (Gy) 17.7.32, 20.1.3.2gray / gray / gray

Grisu 8.3.3.6Fire damp / Grisou / Grisú

Grupo de Macerais 8.5.5

Maceral group / Groupe de macéraux / Grupo de ma-cerales

Habitat do Petróleo e do Gás 9.2.14Habitat of oil and gas / Habitat de l’huile et du gaz /Habitat del petróleo y del gas

Helióstato 14.3.10Heliostat / Héliostat / Heliostato

henry (H) 20.1.2.15henry / henry / henrio

hertz (Hz) 20.1.2.3hertz / hertz / hercio

Hidratos de Gás 9.1.22Gas hydrates / Hydrates de gaz / Hidratos de gas

Hidraulicidade 10.5.11Hydraulicity coefficient / Coefficient d’ hydraulicité /Coeficiente de hidraulicidad

Hidrocarboneto 9.1.1Hydrocarbon / Hydrocarbure / Hidrocarburo

Hidrocarbonetos Clorofluoretados (CFC) 7.3.5Chlorofluorocarbon (CFC) / Hydrocarbures chlorofluo-rés / Clorofluorocarbono

Hidrocraqueamento 9.6.10Hydrocracking / Hidrocraquage / Hidrocraqueo

Hidrofone 6.1.24Hydrophone / Hydrophone / Hidrófono

Hidroliquefação (Hidrogenação Catalítica) 15.2.2.4Hydrogenation / Hydroliquéfaction / Hidrolicuefacción

Hidrosfera 7.2.5Hydrosphere / Hydrosphère / Hidrosfera

hora (h) 20.2.1.2hour / heure / hora

Humidade (Teor de Água) 8.5.8Moisture content / Teneur en eau / Contenido en agua

Humidade da Amostra para Análise 8.5.12Moisture analysis / Analyse d’humidité / Análisis de lahumedad

Humidade Higroscópica 8.5.10Hygroscopic moisture / Humidité hygroscopique /Humedad higroscópica

Humidade Superficial 8.5.9Apparent moisture / Eau superficielle / Agua superfi-cial

Humidade Total 8.5.11Total water / Quantité d’eau totale / Cantidad total deagua

Ignição Termonuclear 19.1.4Thermonuclear ignition / Ignition thermonucléaire / Ig-nición termonuclear

Iluminação Energética da Radiação Solar (Irradiân-cia) 14.1.5

Irradiance / Eclairement énergétique du rayonnementsolaire / Iluminación energética de la radiación solar

Imissão 7.1.11Immision / Immission / Inmisión

Impactador 7.3.39Impinger / Impacteur / Impactador

IMP

H

I

Page 259: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

293

Impacto Ecológico 7.1.5Ecological impact / Impact écologique / Impacto eco-lógico

Importações 3.3.5Imports / Importations / Importaciones

Impurezas do Plasma 19.1.18Plasma impurities / Impuretés du plasma / Impurezasdel plasma

Incineração 7.3.26, 11.6.21Incineration / Incinération / Incineración

Incineração Catalítica 7.3.27Catalytic incineration / Incinération catalytique / Inci-neración catalítica

Incineração dos Resíduos 5.5.7Incineration of refuse (incineration of waste) / Inciné-ration des déchets / Incineración de desechos (incine-ración de residuos)

Incinerador 5.5.10Incinerator / Incinérateur / Incinerador

Inclinação 8.2.3Dip / Inclinaison / Inclinación (buzamiento)

Inclinação do Colector 14.2.15Inclination of collector / Inclinaison du capteur / Incli-nación de un colector

Incorporação 11.7.35Intake / Apport (incorporation) / Aportación (incorpo-ración)

Indicador Biológico de Poluição (Indicador Ecológi-co) 7.1.35

Indicator species / Espèce indicateur de pollution (in-dicateur écologique) / Indicador biológico de contami-nación (indicador ecológico)

Indicador de Nível (Limnígrafo) 10.7.2Water level gauge / Jauge de niveau / Limnímetro

Indicador Energético 1.1.1Energy indicator / Indicateur énergétique / Indicadorenergético

Índice de Cetano 9.7.6Cetane number / Indice de cétane / Indice de cetano

Índice de Intumescimento 8.5.38Swelling number / Indice de gonflement / Indice dehinchamiento

Índice de Moagem 8.5.47Grindability / Aptitude au broyage / Triturabilidad

Índice de Octano 9.7.5Octane number / Indice d’octane / Indice de octano

Índice de Resistência ao Choque (Índice de Resis-tência à Queda) 8.5.46

Shatter index / Indice de résistance au choc / Indicede resistencia al choque

Índice de Resistência ao Tambor (Resistência àAbrasão) 8.5.45

Abrasion index / Indice de résistance au tambour / In-dice de resistencia al tambor

Indice de Viscosidade 9.7.14Viscosity index / Indice de viscosité / Indice de visco-sidad

Índice de Wobbe 9.7.18Wobbe index / Indice de Wobbe / Indice de Wobbe

Indícios de Superfície 9.2.13Surface shows / Indices de surface / Indicios superfi-ciales

Inertização 6.3.12Blanketing / Inertage / Creación de atmósfera inerte

Injecção de Água 9.5.10Water injection / Injection d’eau / Inyección de agua

Injecção de Pastilhas 19.2.10Pellet injection / Injection de microcibles / Inyecciónde pastillas

Instalação de Água 6.3.17Water installations / Installation à eau / Instalacioneshidráulicas

Instalação de Armazenamento e Arrefecimento doCombustível Irradiado 11.5.2.2

Irradiated fuel cooling and storage facility / Installationde stockage et refroidissement du combustible irradié/ Instalación de almacenamiento y refrigeración delcombustible

Instalação de Dióxido de Carbono 6.3.21Carbon dioxide installations / Installation à dioxyde decarbone / Instalaciones de dióxido de carbono

Instalação de Espuma 6.3.18Foam installations / Installation à mousse / Instalacio-nes de espuma

Instalação de Pó 6.3.20Powder installations / Installation à poudre / Instalaci-ones de polvo

Instalação de Preparação 8.4.7Coal preparation plant / Installation de préparation /Instalaciones para la preparación

Instalação de Tratamento do Combustível Irradiado11.5.2.16

Fuel reprocessing plant / Atelier de retraitement ducombustible / Instalación de reprocesado del com-bustible

Instalação do Utente 4.2.9Consumer’s plant / Installation d’ abonné / Instalaciónde abonado

Instalação Eléctrica 12.2.1Electrical installation / Installation électrique / Instala-ción eléctrica

Inteligência Artificial 6.2.39Artificial intelligence / Intelligence artificielle / Inteli-gencia artificial

Intensidade Energética 1.1.12Energy intensity / Intensité énergétique /Intensidadenergética

Intercalação 8.2.13Aggregation (intergrowth) / Barré / Intercalaciones

Intercalação de Estéril 8.2.12Interbed (dirtband) / Barré de stérile / Intercalacionesde estéril

Interesse de uma Exploração Carbonífera 8.2.25Workability / Intérêt d’une exploitation charbonnière /Apreciación de una exploitación carbonífera

Interligação 12.2.32Interconnection / Interconnexion / Interconexión

Intervalo de Destilação 9.7.4Distillation range / Intervalle de distillation / Intervalode destilación

Inundação do Núcleo 11.2.20Core flooding system / Noyage du coeur / Sistema deinundación del núcleo

Inventário das Emissões 7.3.32Emission inventory / Inventaire des émissions / In-ventario de emisiones

Inventário de Combustível 11.5.1.4Fuel inventory / Inventaire de combustible / Dotaciónde combustible

Inventário de Material Cindível 11.5.1.5Fissile material inventory / Inventaire de matière fissile/ Dotación de material fisible

Inversão Meteorológica ou Inversão Térmica 7.2.7Meteorological inversion / Inversion météorologique /Inversión meteorológica

IMP

Page 260: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

294

Irradiação 7.4.4Irradiation / Irradiation / Irradiación

Isolamento Térmico 5.3.1Thermal insulation / Isolation thermique / Aislamientotérmico

Isomerização 9.6.13Isomerisation / Isomérisation / Isomerización

Isótopos 11.5.1.13Isotopes / Isotopes / Isótopos

Isótopos do Urânio 11.5.1.14Uranium isotopes / Isotopes de l’uranium / Isótoposdel uranio

Isovento 16.1.8Isovent / Isovent/ Isoviento

Jangada 17.3.13Raft / Radeau / Balsa

Jazigo 8.2.10, 9.2.15Bed (deposit), Pool / Gisement / Yacimiento

Jazigos de Matérias-Primas Energéticas de OrigemFóssil e Mineral 1.2.7

Mineral and fossil fuel deposits / Gisements de matiè-res premières énergétiques d’origine fossile et miné-rale / Yacimientos de materias primas energéticas deorigen fósil o mineral

Jazigos Exploráveis 1.2.8Exploitable deposit (exploitable resource) / Gisementsexploitables / Yacimientos explotables

Jazigos Hipoteticamente Exploráveis 1.2.9Potentially exploitable deposit (potentially exploitableresource) / Gisements hypothétiquement exploitables/ Yacimientos hipotéticamente explotables

joule (J) 20.1.2.6joule / joule / julio

kelvin (K) 20.1.1.5kelvin / kelvin / kelvin

“Know-How” 2.3.21Know-how / Savoir faire / Experiencia (saber hacer)

Lago Solar 14.3.6Solar pond / Bassin solaire / Embalse solar

Lagunagem 7.6.27Lagooning / Lagunage / Embalsado (estancamiento)

Lama (Fluido) de Sondagem 9.4.6Drilling mud / Boue de forage / Lodo de perforación

Lama Activada 7.6.29Activated sludge / Boue activée / Lodos activados

Lamas 7.5.6Sludge / Boues / Lodos (fangos)

Lamas de Drenagem 7.6.30

Dredging sludge / Boues de dragage / Lodos de dra-gado

Largura do Bloco 8.3.2.19Block width / Largeur de bloc / Anchura del macizo

Laser (Raios Laser) 4.4.10Laser (laser beam) / Laser (rayon laser) / Laser (rayolaser)

Laser 6.2.27Laser / Laser / Laser

Lava 18.2.3Lava / Lave / Lava

Lava a Alta Temperatura 18.3.7Hot lava / Lave à haute température / Lava caliente

Lavagem 7.3.31Scrubbing / Lavage / Lavado

Lavagem por Acção da Chuva 7.2.11Wash-out / Lavage par la pluie (lavage atmosphéri-que) / Lavado por la lluvia (lavado de la atmósfera)

Lei dos Rendimentos Degressivos 2.1.28Law of diminishing returns / Loi des rendements dé-gressifs / Ley de rendimientos decrecientes

Leito (Camada) 8.2.1Seam (bed) / Veine (couche) / Veta (capa)

Lençol de Petróleo 7.6.18Oil slick / Nappe de pétrole / Mancha de petróleo

Lenha (Madeira para Queima) 15.3.11Fuelwood / Bois de feu / Madera combustible

Lente 19.1.11Lens / Lentille / Lente

Licença 2.3.20Licence / Licence / Licencia

Licença de Prospecção 2.3.3Exploration licence / Permis de recherche / Permisode investigación

Ligação por Fibra Óptica 6.2.26Fibre optic link / Liaison par fibre optique / Enlace porfibra óptica

Ligação por Micro-Ondas 6.2.28Microwave link / Liaison par micro-ondes / Enlace pormicroonda

Lignite 8.1.10Brown coal (lignite) / Lignite / Lignito

Lignite para Leite Fluidificado 8.1.33Fluidised bed brown coal / Lignite pour lit fluidisé /Lignito para lecho fluidizado

Lignite Pulverizada 8.1.31Brown coal dust / Lignite pulvérisé / Polvo de lignito

Limitadores (“limiters”) 19.2.9Pumped limiters / Limitation / Limitadores

Limite de Contaminação 7.1.14Standard limit value of nuisance / Valeur limite prévuede nuisance / Límite de contaminación

Limite de Emissão 7.1.13Emission standard / Limite d’émission / Límite deemisión

Limites de lnflamabilidade 9.7.24Flammability limits / Limites d’inflammabilité / Limitesde inflamabilidad

Linha 12.2.2Electric Line / Ligne électrique / Línea eléctrica

Liquefacção 8.4.33Liquefaction / Liquéfaction / Licuefacción

Liquefacção do Gás Natural 9.6.25Liquefaction of natural gas / Liquéfaction du gaz natu-rel / Licuación del gas natural

Líquidos do Gás Natural (LGN) 9.1.17Natural gas liquids / Liquides de gaz naturel / Liqui-dos de gas natural

Litosfera 7.2.6

LIT

J

K

L

Page 261: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

295

Lithosphere / Lithosphère / Litosfera

litro (l ou L) 20.2.1.7litre / litre / litro

Lixiviação 7.5.2 Leaching / Lixiviation / Lixiviación

Localização da Barragem 10.2.3Dam site / Lieu de la retenue / Emplazamiento de lapresa

Longo Prazo 2.4.2.5Long term / Long terme / Largo plazo

Lubrificantes 9.8.18Lubricants / Lubrifiants / Lubrificantes

lumen (lm) 20.1.2.17lumen / lumen / lumen

Luta Contra o Ruído 7.4.10Prevention of noise pollution / Lutte contre le bruit /Lucha contra el ruido

Luta Contra os Cheiros 7.3.42Odour control / Lutte contre les odeurs / Control delos olores

lux (lx) 20.1.2.18lux / lux /lux

Maceral 8.5.4Maceral / Macéral / Maceral

Maciço de Protecção 8.3.1.6Safety pillar / Stot de protection / Pilar de seguridad

Madeira 8.1.12Wood / Bois / Madera

Magma 18.2.1Magma / Magma / Magma

Magnetohdrodinâmica (MHD) 19.2.5Magnetohydrodynammics (MHD, hydromagnetics) /Magnétohydrodynamique (MHD) / Magnetohidrodi-námica (MHD)

Magnetómetro 6.1.18Magnetometer / Magnétomètre / Magnetómetro

Magnetómetros Absolutos 6.1.18.1Absolute magnetometer / Magnétomètre absolu /Magnetómetro absoluto

Magnetómetros Relativos 6.1.18.2Relative magnetometer / Magnétomètre relatif / Mag-netómetro relativo

Manómetro 6.1.11Pressure gauge / Manomètre / Manómetro

Manutenção (Recondicionamento) de um Poço9.5.22

Well work-over / Entretien d’un puits / Mantenimientode un pozo

Máquina de Carregamento do Combustível 11.2.22Fuel charging machine / Machine de chargement /Máquina de carga

Máquina de Retoma em Escavação 8.3.2.21Ditch scooping machine / Engin de reprise en fouille /Excavadora de rodete

Máquina de Retoma em Escombreira 8.3.2.22Tipping and reclaiming machine / Engin de reprise enterril / Apiladora de escombros y de remanipulado

Mar Agitado (Forte, Muito Forte) 17.3.3Sea / Mer agitée / Mar

Maré Negra 7.6.16Black tide / Marée noire / Marea negra

Margem Bruta de Autofinanciamento (Cash Flow)(MBA) 2.1.25

Cash flow / Marge brute d’autofinancement (MBA) /Flujo de tesorería

MARPOL 7.6.38MARPOL / MARPOL / MARPOL

Massa 20.3.1Massa Crítica 11.1.34

Critical mass / Masse critique / Masa crítica Matéria Depositada 7.3.19

Deposited matter / Matière déposée / Materia sedi-mentable

Matéria em Suspensão 7.3.20Suspended particulate matter / Matière en suspension/ Materia en suspensión

Material Amortecedor 7.5.14Buffer material / Matériau tampon / Material amorti-guador

Material Homologado 6.3.9Approved equipment / Matériel homologué / Materialhomologado

Matérias Voláteis (MV) 8.5.21Volatile matter / Matières volatiles / Materias volátiles

Matérias-Primas Energéticas de Origem Fóssil eMineral 1.2.5

Mineral and fossil fuels / Matières premières énergéti-ques d’origine fossile et minérale / Materias primasenergéticas de origen fósil y mineral

Medições de Fundo durante as Perfurações 9.3.12Measuring while drilling / Mesures de fond en coursde forage / Mediciones durante el sodeo

Médio Prazo 2.4.2.4Medium term / Moyen terme / Medio plazo

Mercado Livre (Spot) 2.2.16Spot market / Marché libre / Mercado libre

“Mercaptans” (Tiois) 7.3.41Mercaptans (thiols) / Mercaptans (thiols) / Mercapta-nes (tioles)

Mesotrofia (Água Mesotrófica) 7.6.6Mesotrophic water / Eau mésotrophe / Agua mesó-trofa

Metais Pesados 7.5.4 Heavy metals / Métaux lourds / Metales pesados

Metanol (Álcool Metílico) 15.3.9Methanol / Méthanol / Metanol

Método (ou Inquérito) Delfi 2.4.2.9Delphi inquiry (Delphi method) / Méthode Delphi (en-quête Delphi) / Método Delphi (encuesta Delphi)

Método da Substituição Parcial 3.2.4Method of partial substitution / Méthode de la substi-tution partielle / Método de la sustitución parcial

Método das Variáveis Mudas 2.4.1.13Method of dumb variables / Méthode des variablesmuettes / Método de las variables mutuas

Método do Poder Calorífico (Método Franco Con-sumidor, Método de Degradação Calorífica, Métododo Conteúdo Energético) 3.2.3

Heat content method of accounting / Méthode dupouvoir calorifique (méthode franco consommateur,méthode de dégradation calorifique, méthode ducontenu énergétique) / Método del poder calorífico(método francoconsumidor, método de degradacióncalorífica, método del contenido energético)

Métodos Autoprojectivos ( Métodos Univariantes)2.4.2.24

Autoprojection methods (univariante methods) / Mé-thodes auto-projectives (méthodes univariantes) /

LIT

M

Page 262: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

296

Métodos autoproyectivos (métodos univariantes)

Métodos Causais (Métodos Multivariantes) 2.4.2.25Multivariate methods / Méthodes causales (méthodesmultivariantes) / Métodos causales (métodos multiva

Métodos Formais de Previsão 2.4.2.21Formal forecasting methods / Méthodes formelles deprévision / Métodos formales de previsión

Métodos Qualitativos 2.4.2.23Qualitative methods / Méthodes qualitatives / Métodoscualitativos

Métodos Quantitativos 2.4.2.22Quantitative methods / Méthodes quantitatives / Mé-todos cuantitativos

metro (m) 20.1.1.1metre / mètre / metro

Migração 9.2.2Migration / Migration / Emigración

Mina 8.3.1.1Mine (pit) / Mine / Mina

minuto (min) 20.2.1.1minute / minute /minuto

minuto de ângulo (’) 20.2.1.5minute angle / minute d’angle / minuto de ángulo

Mistos 8.1.22Middings / Mixtes / Mixtos

Mistura 8.4.17Blending / Mélange / Mezclado

Modelação por Agregação 2.4.2.8“Bottom up” modelling / Modélisation en agrégation /Modelización por agregación

Modelação por Desagregação 2.4.2.7“Top down” modelling / Modélisation en désagréga-tion / Modelización por desagregación

Modelo de Entrada-Saída (Modelo de Leontiev)2.4.2.28

Input-Output model / Modèle d’entrée-sortie (modèlede Léontiev) / Modelo “entrada-salida” (modelo Leon-tief)

Modelo de Optimização 2.4.2.31Optimization model / Modèle d’optimisation / Modelode optimización

Modelo de Penetração do Mercado 2.4.1.7Market share model / Modèle de pénétration du mar-ché / Modelo de penetración en el mercado

Modelo de Previsão 2.4.2.6Forecasting model / Modèle de prévision / Modelo deprevisión

Modelo de Simulação 2.4.2.30Simulation model / Modèle de simulation / Modelo desimulación

Modelo Econométrico 2.4.2.27Econometric model / Modèle économétrique / Modeloeconométrico

Modelos de Séries Multitemporais 2.4.2.29Multiple time series model / Modèle de séries multi-temporelles / Modelo de series cronológicas múltiples

Moderação 11.1.43Moderation / Modération / Moderación

Moderador 11.2.25Moderator / Modérateur / Moderador

Modo Simplex 6.2.32Simplex mode / Mode simplex / Procedimiento sim-plex

Modulação 6.2.29Modulation / Modulation / Modulación

Módulo Solar 14.4.2Solar module / Module solaire / Módulo solar

Moeda Constante 2.2.8Constant money / Monnaie constante / Monedaconstante

Moeda Corrente 2.2.9Current money / Monnaie courante / Moneda corri-ente

mole (mol) 20.1.1.6mole / mole / mol

Monitor 6.2.19Monitor / Moniteur / Monitor

Monopólio 2.1.15Monopoly / Monopole / Monopolio

Monóxido de Carbono CO 7.3.3Carbon monoxide / Oxyde de carbone (monoxyde decarbone) / Monóxido de carbono

Motor 4.5.7Motor / Moteur / Motor

Motor de Combustão Externa 4.5.9External combustion engine / Moteur à combustionexterne / Motor de combustión externa

Motor de Combustão Interna 4.5.8Internal combustion engine / Moteur à combustioninterne / Motor de combustión interna

Motor de Pistões 4.5.10Piston engine / Moteur à piston / Motor de pistones

Motor de Reacção 4.5.11.2Reaction engine / Moteur à reaction / Motor de reac-ción

Motor Eléctrico 4.5.13Electric motor / Moteur électrique / Motor eléctrico

Motor Iónico 4.5.14Ion engine / Moteur ionique / Motor iónico

Motor Turbo 4.5.12Turbo engine / Moteur turbo / Motor turbo

“Mousse” de Chocolate 7.6.17 Chocolate mousse /Mousse au chocolat / Alquitrán

Multiplex por Divisão de Frequência 6.2.30Multiplex, Frequency Division / Multiplexage par divi-sion de fréquence / Procedimiento multiplex por divi-sión de la frecuencia

Multiplex por Divisão de Tempo 6.2.31Multiplex, time division (TDM) / Multiplexage par divi-sion du temps / Procedimiento multiplex por divisióndel tiempo

Muro 8.2.6Floor (footwall) / Mur (daine) / Muro

Nafta 9.8.15Naphtha / Naphta / Nafta

Navio de Sondagem 9.4.11Drill ship / Navire de forage / Barco de sondeo

Navio Despoluidor 7.6.25Oil-recovery vessel (depolluting ship) / Navire dépo-llueur / Barco descontaminante (recuperador de pe-tróleo)

Navio Transportador de Gases Liquefeitos 9.10.9Liquefied gas carrier / Navire transporteur de gaz li-quéfiés / Buque transportador de gas licuado

Navio-Tanque, Petroleiro 9.10.8Tanker / Pétrolier / Petrolero

NEP

N

Page 263: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

297

neper (Np) 20.2.2.4neper / neper / neper

Neutrões de Cisão 11.1.27Fission neutrons / Neutrons de fission / Neutrones defisión

Neutrões Instantâneos 11.1.28Prompt neutrons / Neutrons instantanés / Neutronesimmediatos

Neutrões Rápidos 11.1.26Fast neutrons / Neutrons rapides /Neutrones rápidos

Neutrões Retardados 11.1.29Delayed neutrons / Neutrons différés / Neutrones dife-ridos

Neutrões Térmicos 11.1.25Thermal neutrons / Neutrons thermiques / Neutronestérmicos

Nevoeiro Industrial 7.3.14Mist / Brouillard / Niebla

newton (N) 20.1.2.4newton / newton / newtonio

Nível de Água a Jusante 10.2.15Tailwater level / Plan d’eau d’aval / Nivel de aguasabajo

Nível de Água a Montante 10.2.14Headwater level / Plan d’eau d’amont / Nivel de aguasarriba

Nível de Poluição Natural 7.1.15Background level / Niveau de pollution naturelle / Ni-vel de referencia (contaminación de fondo)

Nível do Leito 8.2.2Seam contour / Niveau de veine / Nivel de la capa

Nível Máximo de Exploração 10.2.16Capacity level / Niveau le plus haut admis pourl’exploitation d’un réservoir / Nivel máximo de explo-tación

Nível Mínimo de Exploração 10.2.17Lowest operating level / Niveau de plus bas admispour l’exploitation d’un réservoir / Nivel mínimo de ex-plotación

Nível Sonoro 7.4.9Sound pressure level / Niveau Sonore / Nivel sonoro

No Cais, Desalfandegado 2.2.25Ex quay…, duty paid / A quai…, dédouané / Sobremuelle libre de aranceles

No Cais, não Desalfandegado 2.2.26Ex quay…, duties on buyer’s account / A quai…, nondédouané / Sobre muelle sujeto a aranceles

Normalização 2.3.22Standardization / Normalisation / Normalización

Núcleo do Reactor 11.2.11Reactor core / Coeur / Núcleo

Obras de Adução 10.7.5Upstream waterway / Ouvrage d’amenée / Con-ducción de aguas arriba

Obtenção de Testemunho 9.3.9Coring / Carottage / Toma de testigos

Ocorrências de Matérias-Primas Energéticas deOrigem Fóssil e Mineral 1.2.5.1

Occurrences of mineral and fossil fuels / Occurencesde matières premières énergétiques d’origine fossileet minérale / Recursos de materias primas energéti-

cas de origen fósil y mineral

Odorização 9.6.29Odorization / Odorisation / Odorización

Oferta de Energia 1.2.21Available energy supply / Offre d’énergie / Disponibili-dad de energía

ohm (_) 20.1.2.11ohm / ohm / ohmio

Oleoduto 9.10.1Pipeline / Oléoduc / Oleoducto

Óleos Vegetais 15.3.12Vegetable oils / Huiles végétables / Aceites vegetales

Olfatometria 6.1.7Odorimetry (olfactometry) / Olfactométrie / Odorime-tría (olfatometría)

Oligopólio 2.1.14Oligopoly / Oligopole / Oligopolio

Oligotrofia 7.6.5Oligotrophic water / Eau oligotrophe / Aguaoligotrófica

Onda de Deriva 19.1.14Drift wave / Onde de dérive / Onda de deriva

Ondulador 12.2.19Inverter station / Onduleur / Ondulador

Operação em Linha 6.2.36On-line / Exploitation en ligne / Sistema en tiempo re-al

Operação Fora da Linha (Exploração Autónoma ouem Diferido) 6.2.37

Off-line / Exploitation hors ligne / Sistema en tiempodiferido

OPOL (Offshore Pollution Liability Agreement)7.6.42

OPOL / OPOL / OPOLOxidantes Fotoquímicos 7.3.10

Photochemical oxidants / Oxydants photochimiques /Oxidantes fotoquímicos

Óxidos de Azoto NOx 7.3.4Nitrogen oxides / Oxydes d’azote / Oxidos denitrógeno

Óxidos de Enxofre SOx 7.3.2Sulphur (sulfur) oxides / Oxydes de soufre / Oxidos deazufre

Oxigénio Dissolvido (OD) 7.6.7Dissolved oxygen (DO) / Oxygène dissous (OD) /Oxígeno disuelto (OD)

Ozono 7.2.15Ozone / Ozone / Ozono (agujero de ozono)

Pá 16.2.3Blade / Pale / Pala

Painel 8.3.3.18Side wall / Panneau / Macizo de explotación (panel)

Painel Solar 14.4.3Solar panel / Panneau solaire / Panel solar

Parafinas e Ceras de Petróleo 9.8.19Paraffin and petroleum waxes / Paraffine et cires depétrole / Parafina y ceras del petróleo

Paragem de Emergência 11.4.15Emergency shutdown (scram) / Arrêt d’urgence / Pa-rada de emergencia

Parede Trombe 14.3.2

NEU

O

P

Page 264: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

298

Trombe wall / Mur Trombe / Muro Trombe

Parque de Armazenagem 9.9.1Storage facility / Parc de stockage / Almacenamiento

Parque de Carvão 8.6.1Store / Parc à charbon / Parque de carbones

Parque de Equipamento Utilizador 4.2.7Consumer’s stock of plant and equipment / Parcd’équipement utilisateur / Parque de equipo usuario

Partícula 7.3.17Particle / Particule / Partícula

pascal (Pa) 20.1.2.5pascal / pascal / pascalio

Passadiço com Correia Transportadora 8.3.2.28Belt bridge / Passarelle à bande transporteuse /Puente para cinta

Patente 2.3.17Patent / Brevet / Patente"Pato" 17.3.12 Duck / Canard / Pato

Penacho 7.3.12Plume / Panache / Penacho

Penúria 1.2.23Energy shortage / Pénurie / Escasez

Pequena Central Hidroeléctrica 10.1.9Small hydroelectric power station / Centrale hydroé-lectrique de petite taille / Pequeña centralhidroeléctrica

Perda de Carga 10.2.25Lost head / Pertes de charge / Pérdida de carga

Perda de Circulação 9.3.10Loss of circulation / Perte de circulation / Pérdida decirculación

Perdas de Transformação 3.4.6Transformation losses (conversion losses) / Pertes detransformation / Pérdidas de transformación

Perdas de Transporte (Perdas de Distribuição) 3.4.8Transport losses, distribution losses / Pertes detransport, pertes de distribution / Pérdidas de trans-porte, pérdidas de distribución

Perdas de uma Rede 12.2.39Network losses (transmission and distribution losses)/ Pertes de réseau / Pérdidas de una red

Perdas Evitáveis 4.3.8Avoidable losses / Pertes évitables / Pérdidas evita-bles

Período de Aquecimento 13.3.4Heating period / Période de chauffage / Período d ecalefacción

Período de Graça 6.3.7Grace period / Période de grâce / Periodo de gracia

Período de Referência 1.3.11Reference period / Période de référence / Período dereferencia

Período Radioactivo 11.6.23Radioactive half-life / Période radioactive / Vida mediaradiactiva

Permeabilidade 9.2.6Permeability / Perméabilité / Permeabilidad

Permutador de Calor 4.5.5Heat exchanger / Echangeur de chaleur / Intercam-biador de calor

"Pesca" 9.3.13Fishing / Repêchage / Pesca

Pesquisa 9.2.20Exploration / Exploration / Exploración

Petróleo "in situ" 9.2.17Petroleum in place / Pétrole en place / Petróleo “insitu”

Petróleo "Novo” 9.1.25New oil / Nouveaux pétroles / Petróleos nuevos

Petróleo Bruto 9.1.2Crude oil / Pétrole brut / Crudo

Petróleo Iluminante 9.8.10Kerosene / Kérosène / Queroseno

Petróleos Brutos Aromáticos 9.1.6Aromatic crude oils / Pétroles bruts aromatiques /Crudos aromáticos

Petróleos Brutos Nafténicos 9.1.5Naphthenic crude oils / Pétroles bruts naphténiques /Crudos nafténicos

Petróleos Brutos Nafteno-Parafínicos 9.1.4Naphtheno-paraffinic crude oils / Pétroles bruts na-phténo-paraffiniques / Crudos naftenoparafínicos

Petróleos Brutos Parafínicos 9.1.3Paraffinic crude oils / Pétroles bruts paraffiniques /Crudos parafínicos

Petroquímica 4.5.17Petrochemical use / Pétrochimie / Petrolquímica

Pilha de Combustível 12.1.18Fuel cell / Pile à combustible / Célula combustible(celda combustible)

Pilhas de Resíduos (Pilhas de Carvão, Escombrei-ras ou Entulheiras) 8.6.2

Stockpile / Terril de déchets / Pilas de cárbonPiranómetro 14.1.23

Pyranometer / Pyranomètre / PiranómetroPireliómetro 14.1.24

Pyrheliometer / Pyrhéliomètre / PiroheliómetroPirólise 15.2.2.2

Pyrolysis / Pyrolyse / PirólisisPiscina de Desactivação 11.2.18

Fuel pond / Piscine de désactivation / Piscina de de-sactivación

Plaina Mecânica 8.3.3.36Coal plough / Rabot / Cepillo

Plano de Protecção Contra a Poluição Térmica7.4.14

Heat load plan / Plan de protection contre la pollutionthermique / Programa de carga térmica

Plano de Separação 8.3.2.11Separating level / Plan de séparation / Banco

Plano Inclinado 8.3.3.16Incline / Plan incliné / Plano inclinado

Plantação Energética 15.3.1Fuel plantation / Plantation énergétique / Plantaciónenergética

Plasma 19.1.3Plasma / Plasma / Plasma

Plataforma Auto-Elevadora 9.4.9Jack-up platform / Plate-forme autoélévatrice / Plata-forma autoelevadora

Plataforma Continental 2.3.25Continental shelf / Plateau continental / Plataformacontinental

Plataforma de Sondagem Marinha 9.4.8Offshore drilling platform / Plate-forme de forage ma-rine / Plataforma de perforación marina

Plataforma Semi-Submersível 9.4.10Semi-submersible platform / Plate-forme submersible/ Plataforma semisumergible

Plutão 18.2.4Pluton / Pluton / Plutón

Plutónio 11.5.1.15Plutonium / Plutonium / Plutonio

Poço 8.3.3.8, 9.5.13Shaft, Well / Puits / Pozo

POC

Page 265: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

299

Poço de Injecção 9.5.18Injection well / Puits d’injection / Pozo de inyección

Poço de Intervenção 9.5.19Relief well / Puits d’intervention / Pozo de alivio

Poço de Observação 9.5.20Observation well / Puits d’observation / Pozo de ob-servación

Poço de Recalcamento 9.5.21Disposal well / Puits de refoulement / Pozo de des-carga

Poço Esgotado 9.5.15Depleted well / Puits épuisé / Pozo agotado

Poço Fechado 9.5.16Shut-in well / Puits fermé / Pozo cerrado

Poço Marginal 9.5.17Marginal well / Puits marginal / Pozo marginal

Poço Seco 9.5.14Dry hole / Puits sec / Pozo seco

Poços de Comunicação 8.3.3.9Staple shaft / Puits de communication / Pozo interior

Poder Calorífico Inferior (PCI) 1.3.3Lower heating value / Pouvoir calorifique inférieur(PCI) / Poder calorífico inferior (PCI)

Poder Calorífico Superior (PCS) 1.3.4Higher heating value / Pouvoir calorifique supérieur(PCS) / Poder calorífico superior (PCS)

Poeiras 7.3.23Dust / Poussières / Polvo

Política Energética 1.1.7Energy policy / Politique énergétique / Política ener-gética

Poluente 7.1.8Pollutant / Polluant / Contaminante

Ponto Absorvente 17.3.11Point absorber / Absorbeur ponctuel / Captador pun-tual

Ponto de Condensação do Vapor de Água 9.7.21Water vapour dewpoint / Point de rosée de l’eau /Punto de rocio del vapor de agua

Ponto de Condensação dos Hidrocarbonetos 9.7.22Hydrocarbon dewpoint / Point de rosée des hydrocar-bures / Punto de rocio de un hidrocarburo

Ponto de Entrega 12.2.37Supply terminal (delivery terminal point) / Pointd’échange / Punto de intercambio

Ponto de Fluxão 9.7.9Pour point / Point d’écoulement / Punto de congela-ción

Ponto de Inflamação 9.7.7Flashpoint / Point d’éclair / Indice de inflamación

Ponto de Restituição 10.2.10Return point / Point de restitution / Punto de restitu-ción

Porosidade 9.2.5Porosity / Porosité / Prosidad

Porte Pago 2.2.29Freight or carriage paid (to) / Port payé / Porte paga-do

Pórtico Despejador 8.3.2.23Stacker (spreader) / Portique de déversement / Mani-puladora de tierras de desmonte

Posto de Corte ou Posto de Seccionamento (Insta-lação de Alta Tensão) 12.2.13

Switching station / Poste de sectionnement d’uneinstallation à haute tension / Subestación de seccio-namento de una instalación de alta tensión

Posto de Transformação AT/BT 12.2.15Distribution substation (HV/LV transforming station) /Poste de transformation HT/BT / Subestación detransformación de AT/BT

Postos de Vigilância de Impacto 7.1.24Impact station / Station de mesure d’impact / Puestosde vigilancia de impacto

Potência 20.3.4Potência Activa 12.3.2

Active power / Puissance active / Potencia activaPotência Aparente 12.3.4

Apparent power / Puissance apparente / Potenciaaparente

Potência Bruta 12.3.6Installed capacity (gross installed capacity) / Puissan-ce brute / Potencia bruta

Potência Calorífica 13.3.1Thermal power / Puissance calorifique / Potencia ca-lorífica

Potência de Mínimo Técnico 12.3.16Minimum stable generation capacity / Puissance mi-nimale technique / Potencia técnica mínima (mínimotécnico)

Potência de Ponta de uma Célula Solar 14.4.4.3Peak power of solar cell / Puissance de crête d’unecellule solaire / Potencia de punta de la célula solar

Potência de Reserva 12.3.13Reserve capacity / Puissance de réserve / Potenciade reserva

Potência dos Serviços Auxiliares 12.3.8Power station internal load (station service load, auxi-liary load) / Puissance absorbée par les auxiliaires /Potencia para serivicios auxiliares

Potência Eléctrica Disponível 12.3.10Available capactiy (available power) / Puissanceélectrique disponible / Potencia eléctrica disponible

Potência Eléctrica Máxima Possível 12.3.9Maximum capacity (maximum electric capacity) / Pu-issance électrique maximale possible / Máxima po-tencia eléctrica posible

Potência Eléctrica Produzida 12.3.11Power produced (utilised capacity,operating capacity)/Puissance électrique produite / Potência eléctrica uti-lizada

Potência Específica do Combustível 11.4.11Fuel rating / Puissance spécifique du combustible /Potencia específica del combustible

Potência Garantida 12.3.20Firm capacity / Puissance garantie / Potencia garanti-zada

Potência Instalada num Consumidor 4.2.11Installed capactiy (connected load) / Puissance ins-tallée d’un abonné / Potencia instalada de un abona-do

Potência Linear de uma Barra de Combustível11.4.12

Linear power density / Puissance linéaire du barreau /Potencia lineal de una barra

Potência Máxima Produzida 12.3.18Maximum power produced / Puissance maximaleproduite / Potencia máxima producida

Potência Mínima 12.3.19Minimum capacity / Puissance minimale / Potenciamínima

Potência Nominal 1.3.16Nominal capacity / Puissance nominale /Potencia

POC

Page 266: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

300

nominal

Potência Óptima 12.3.17Optimum capacity / Puissance optimale / Potenciaóptima

Potência Reactiva 12.3.3Reactive power / Puissance réactive / Potencia reac-tiva

Potência Térmica Total do Reactor 11.4.14Reactor thermal power / Puissance thermique duréacteur / Potencia térmica del reactor

Potência Útil 12.3.7Maximum output capacity (net output capacity,outputcapacity)/ Puissance nette / Potencia neta

Potência Volúmica do Reactor 11.4.9Power density / Puissance volumique du réactor /Densidad de potencia (del reactor)

Potencial Economicamente Explorável 10.6.3Economic energy potential / Potentiel hydraulique ex-ploitable économiquement / Potencial económica-mente explotable

Potencial Efectivamente Utilizado (num ano deter-minado) 10.6.4

Realisable hydraulic potential / Potentiel hydrauliqueexploitable / Potencial realmente utilizado

Potencial Energético 1.2.1Natural energy / Potentiel énergétique / Potencialenergético

Potencial Geotérmico 18.1.4Geothermal potential / Potentiel géothermique / Po-tencial geotérmico

Potencial Tecnicamente Explorável 10.6.2Technocally available hydropotential / Potentielhydraulique exploitable techniquement / Potencialtécnicamente explotable

Potencial Teórico Hidráulico Bruto 10.6.1Theoretical gross hydraulic potential / Potentielhydraulique brut théorique / Potencial teórico hidráuli-co bruto

Prazo de Entrega 1.3.18Lead time / Délai de mise en oeuvre / Plazo de entre-ga

Precipitação Ácida (Chuva Ácida) 7.3.1Acidifying deposition / Précipitation acide (pluie acide)/ Precipitación ácida (Lluvia ácida)

Precipitação Radioactiva 11.7.43Radioactive fall-out / Retombée radioactive / Lluviaradiactiva

Preço de Mercado Livre 2.2.17Spot price / Prix du marché libre / Precio de mercadolibre

Preço de Referência 2.2.15Marker price / Prix de référence / Precio de referencia

Preço Director 2.2.10Leading price / Prix directeur / Precio director

Preço Fictício (Preço Sombra) 2.1.20Shadow price / Prix fictif / Precio ficticio

Preço Oficial de Venda pelo Estado Produtor 2.2.12Official government selling price (GOSP) / Prix officielde vente par l’Etat producteur / Precio oficial de ventadel Estado productor

Preço Publicado 2.2.11Posted price / Prix affiché / Precio publicado

Prefixos SI 20.1.4SI Prefixes / Préfixes SI / Prefijos SI

Preparação 8.4.6Preparation / Préparation / Preparación

Preparação dos Alimentos 4.4.1.2

Cooking of food / Cuisson des aliments / Cocinado dealimentos

Pressão do Vento 16.1.10Wind pressure / Pression du vent / Presión del viento

Previsão Energética 2.4.2.1Energy forecasting / Prévision énergétique / Previsiónenergética

Princípio do “Poluidor-Pagador” 7.1.29Polluter pays priciple / Principe polluer-payeur / Prin-cipio “el que contamina paga”

Processo de Fracturação Hidráulica 18.4.6Hydraulic fracturing / Procédé de fracturation hydrau-lique / Fracturación hidráulica

Processos de Conversão 9.6.17Conversion processes / Procédés de conversion /Procedimientos de conversion

Processos de Enriquecimento 11.5.1.9Enrichment processes / Procédés d’enrichisse-ment /Métodos de enriquecimiento

Processos de Purificação 9.6.18Treating/finishing processes / Procédés d’épuration /Refino químico

Processos Físicos Auxiliares para a Exploração daBiomassa 15.2.3

Physical processes / Procédés physiques auxiliaires /Procedimientos físicos auxiliares

Processos Termoquímicos com Oxidação Parcial eReacções Catalíticas 15.2.2.3

Air gasification / Processus thermochimiques àoxydation partielle et processus catalyques / Proce-sos termoquímicos con oxidación parcial y reaccionescatalíticas

Produção Primária de Energia 3.3.2Primary production of energy / Production primaired’énergie / Producción primaria de energia

Produto Interno Bruto (PIB) 2.1.3Gross domestic product (GDP) / Produit intérieur brut(PIB) / Producto interior bruto (PIB)

Produto Mundial Bruto 2.1.5Gross world product / Produit mondial brut / Productomundial bruto

Produto Nacional Bruto (PNB) 2.1.2Gross national product (GNP) / Produit national brut(PNB) / Producto nacional bruto (PNB)

Produto Nacional Líquido 2.1.4Net national product / Produit national net / Productonacional neto

Produto Tratado 8.1.17Treated product / Produit de transformation / Productode transformación

Produtos de Cisão 11.5.1.16Fission products / Produits de fission / Productos defisión

Produtos Petrolíferos 9.8.1Petroleum products / Produits pétroliers / Productospetroliferos

Profundidade Geotérmica 18.1.3Geothermal depth gradient / Profondeur géothermi-que / Intervalo geotérmico de profundidad

Propriedades Aglutinantes 8.5.37Caking properties / Propriétés agglutinantes / Propie-dades aglutinantes

Propriedades de Redutibilidade a Coque 8.5.40Coking properties / Propriétés cokéfiantes / Propieda-des coquizantes

Prospecção 9.2.21Prospecting / Prospection / Prospección

Prospecção Eléctrica 9.2.23

PRO

Índ

ice

Alf

ab

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ult

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gu

e

Page 267: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

301

Electrical prospecting / Prospection électrique / Pros-pección eléctrica

Prospecção Geofísica 9.2.22Geophysical prospecting / Prospection géophysique /Prospección geofisica

Prospecção Gravimétrica 9.2.24Gravimetric prospecting / Prospection gravimétrique /Prospección gravimétrica

Prospecção Magnética 9.2.25Magnetic prospecting / Prospection magnétique /Prospección magnética

Prospecção Sísmica de Reflexão 9.2.26Seismic prospecting / Prospection sismique / Pros-pección sísmica

Prospectiva 2.4.2.2Scenario projections / Prospective / Prospectiva

Protecção do Ambiente 7.1.2Environmental protection / Protection del’environnement / Protección del medio ambiente

Protecção do Reactor (Sistema de) 11.2.31Reactor protection (reactor safety system) / Protectiondu réacteur / Sistema de protección del reactor

Protecção Física 11.1.52Physical protection / Protection physique / Protecciónfísica

Provisão para Reconstituição do Jazigo 2.3.4Depletion allowance / Provision pour reconstitution degisement (PPRG) / Factor de agotamiento de un ya-cimiento

quad 20.2.3.7quad / quad / quad

Qualidade de Serviço de uma Rede Eléctrica 12.2.43Supply quality of an electrical network / Qualité deservice d’un réseau électrique / Calidad de servicio deuna red eléctrica

Quantidade de Calor 13.4.1Heat quantity / Quantité de chaleur / Cantidad decalor

Queda Bruta 10.2.20Gross head / Chute totale / Salto total

Queda Útil 10.2.21Net head / Chute nette / Salto neto

Queima 9.3.18Flaring / Torchage / Quemado en antorcha

Queimador 4.5.3Burner / Brûleur / Queimador

Queimador Atomizador 4.5.3.3Atomising burner / Brûleur atomiseur / Quemadoratomizador

Queimador de Combustível Pulverizado 4.5.3.1Pulverised fuel burner / Brûleur à combustible pulveri-sé / Queimador de combustible pulverizado

Queimador Vaporizador 4.5.3.2Vaporizing burner / Brûleur vaporisateur / Quemadorvaporizador

quilograma (kg) 20.1.1.2kilogram / kilogramme / kilogramo

Quota de Importação 2.3.5.2Import quota / Quota d’importation / Cuota de impor-tación

Quota de Produção 2.3.5.1

Production quota (allowable production) / Quota deproduction / Cuota de producción

Radiação Difusa 14.1.3Diffuse radiation / Rayonnement diffus / Radiacióndifusa

Radiação Directa 14.1.2Direct radiation / Rayonnement direct / Radiación di-recta

Radiação Global 14.1.1Global radiation / Rayonnement global / Radiaciónglobal

Radiação Infravermelha 14.1.4Infrared radiation / Rayonnement infrarouge / Radia-ción infrarroja

Radiação Ionizante 11.7.46Ionising radiation / Rayonnement ionisant / Radiaciónionizante

radiano (rad) 20.1.2.1radian / radian / radián

Radioactividade 11.1.13Radioactivity / Radioactivité /Radiactividad

Radioprotecção (ou Protecção Contra Radiações ouProtecção Radiológica) 11.7.47

Radiation protection / Protection radiologique / Pro-tección radiológica

Radiotoxicidade 11.7.48Radiotoxicity / Radiotoxicité / Radiotoxicidad

Raio de um Perfil de Pá 16.2.4Radius of a blade section / Rayon d’un profil de pale /Radio de un perfil de pala

Raio Máximo (Raio de uma Pá) 16.2.5Tip radius / Rayon maximal / Radio máximo

Rampa 8.3.2.13Ramp / Rampe/ Rampa

Reacção Fotoquímica 7.3.9Photochemical reaction / Réaction photochimique /Reacción fotoquímica

Reacção Nuclear em Cadeia 11.1.35Nuclear chain reaction / Réaction en chaîne / Reac-ción nuclear en cadena

Reacção Termonuclear 19.1.1Thermonuclear reaction / Réaction thermonucléaire /Reacción termonuclear

Reacções Fotoquímicas 4.5.19Photochemical reactions / Réactions photochimiques/ Reacciones fotoquímicas

Reactividade 11.1.50Reactivity / Réactivité / Reactividad

Reactividade Residual 11.4.3Shutdown reactivity / Réactivité résiduelle / Reactivi-dad residual

Reactor a Água Ebuliente (BWR) 11.2.4Boiling water reactor (BWR) / Réacteur à eaubouillante / Reactor de agua en ebullición (B.W.R.)

Reactor a Água Natural (LWR) 11.2.2Light-water reactor / Réacteur à eau légère / Reactorde agua ligera

Reactor a Água Pesada (HWR) 11.2.6Heavy-water reactor (HWR) / Réacteur à eau lourde /Reactor de agua pesada

Reactor a Água Pressurizada (PWR) 11.2.3Pressurised water reactor (PWR) / Réacteur à eau

PRO

Q

R

Page 268: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

302

pressurisée (PWR) / Reactor de agua a presión(PWR)

Reactor a Neutrões Rápidos 11.1.8Fast reactor / Réacteur à neutrons rapides / Reactorrápido

Reactor a Neutrões Térmicos 11.1.5Thermal reactor / Réacteur thermique / Reactortérmico

Reactor Arrefecido a Gás (GCR) 11.2.7Gas-cooled reactor (GCR) / Réacteur à refroidisse-ment au gaz / Reactor refrigerado por gas

Reactor Arrefecido a Sódio 11.2.9Sodium-cooled reactor / Réacteur refroidi au sodium /Reactor refrigerado por sodio

Reactor com Cuba sob Pressão 11.2.1Pressure vessel reactor / Réacteur à cuve sous pres-sion / Reactor de vasija a presión

Reactor com Tubos sob Pressão 11.2.5Pressure tube reactor / Réacteur à tubes sous pres-sion / Reactor de tubos a presión

Reactor de Alta Temperatura (HTR, HTGR) 11.2.8High-temperature reactor (HTR, HTGR) / Réacteur àhaute température / Reactor de alta temperatura

Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de Fusão 19.2.1Fusion reactor (nuclear fusion reactor) / Réacteur defusion (réacteur nucléaire de fusion) / Reactor de fu-sión (reactor nuclear de fusión

Reactor de Potência 11.1.4Power reactor / Réacteur de puissance / Reactor nu-clear

Reactor Heterogéneo 11.1.7Heterogeneous reactor / Réacteur hétérogène / Re-actor heterogéneo

Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, Reactor Híbrido19.2.4

Fusion fission hybrid reactor / Réacteur hybride de fu-sion-fission (réacteur hybride) I Reactor híbrido de fu-sión-fisión (reactor híbrido)

Reactor Homogéneo 11.1.6Homogeneous reactor / Réacteur homogène / Reac-tor homogéneo

Reactor Nuclear 11.1.3Nuclear reactor / Réacteur nucléaire / Reactor nuclear

Reactor Regenerador 11.1.9Breeder reactor / Réacteur surgénérateur / Reactorreproductor

Rebaixamento do Nível Freático (Abaixamento doNível das Águas) 8.3.2.5

Lowering the water table / Rebattement de la nappephréatique / Rebajamiento de la capa freática

Reciclagem do Plutónio 11.5.2.20Plutonium recycling / Recyclage du plutonium / Reci-clado del plutonio

Reciclagem dos Materiais 5.5.4Materials recycling / Recyclage des matériaux / Reci-clado de materiales

Reciclagem e Reutilização 7.1.33Recycling and reuse / recyclage et réutilisation / Reci-clado y reutilización

Recipiente de Transporte 9.10.20 Transport container/ Récipient de transport / Recipiente de transporte

Recompressão Mecânica do Vapor 5.5.9Mechanical vapour re-compression / Recompressionmécanique de la vapeur / Recompresión mecánicadel vapor

Rectificador 12.2.18Rectifier station / Redresseur / Rectificador

Rectificador da Energia das Ondas 17.3.15

Wave energy rectifier / Redresseur de l’énergie desvagues / Rectificador de la energía del oleaje

Recultivação de um Terreno 7.5.24Recultivation / Remise en culture / Recultivación

Recuperação Assistida 9.5.8Enhanced oil recovery / Récupération assistée deshydrocarbures / Recuperación asistida de los hidro-carburos

Recuperação de Calor 5.5.3.1Waste-heat recovery / Récupération de chaleur / Re-cuperación del calor residual

Recuperação de Energia 5.5.3Energy recovery / Récupération d’énergie / Recupe-ración de energía

Recuperação de Energia Mecânica 5.5.3.2Mechanical energy recovery / Récupération d’énergiemécanique / Recuperación de la energía mecánica

Recuperação do Plutónio 11.5.2.19Plutonium recovery / Récupération du plutonium / Re-cuperación de plutonio

Recuperação Primária 9.5.5Primary recovery / Récupération primaire / Recupera-ción primaria

Recuperações 3.3.10Recovered products / Récupérations / Recuperacio-nes

Recuperador com Descarregadores 7.6.33Weir skimmer / Récupérateur à déversoirs / Recupe-rador de aliviadero o vertedero

Recuperador de Discos 7.6.32Disc skimmer / Récupérateur à disques / Recupera-dor de discos

Recuperador de Fitas 7.6.34Belt Skimmer / Récupérateur à bandes / Recuperadorde cinta

Recuperador de Vórtice 7.6.35Cyclone-recovery skimmer / Récupérateur à vortex /Ciclón recuperador

Recuperador Mecânico 7.6.31Oil-recovery skimmer / Récuperateur mécanique /Recuperador mecánico de petróleo

Recursos de Matérias-Primas Energéticas de Ori-gem Fóssil e Mineral 1.2.5.2

Resources of mineral and fossil fuels / Ressources enmatières premières énergétiques d’origine fossile etminérale / Reservas estimadas de materias primasenergéticas de origen fósil y mineral

Recursos Energéticos 1.2.2Occurrences of energy /Ressources énergétiques /Recursos energéticos

Recursos Hipotéticos 1.2.17Hypothetical resources / Ressources hypothétiques /Reservas hipotéticas

Recursos Não Renováveis de Energia 1.2.3Finite energy resources / Ressources épuisablesd’énergie / Reservas agotables de energía

Recursos Últimos 1.2.18Ultimate resources / Ressources ultimes / Reservasúltimas

Rede 1.4.1, 9.10.23Network / Réseau / Red

Rede de Água de Aquecimento 13.2.9Heating water system / Réseau d’eau de chauffage /Red de agua caliente (Red de agua secundaria)

Rede de Calor a Distância 13.2.7District heating system / Réseau de chaleur à distan-ce / Red de distribucción del calor a distancia

RED

Page 269: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

303

Rede de Distribuição 1.4.4, 12.2.24Distribution network / Réseau de distribution / Red dedistribución

Rede de Interligação 1.4.2, 12.2.22Interconnected or interconnecting network / Réseau d’interconnexion / Red de interconexión

Rede de Transporte 1.4.3, 12.2.23Transmission network / Réseau de transport / Red detransporte

Rede de Vapor 13.2.10Steam system / Réseau de vapeur / Red de vapor

Rede Eléctrica 12.2.20Electrical network / Réseau électrique / Red eléctrica

Rede em Anel 12.2.26Ringed network / Réseau bouclé / Red de anillos

Rede em Malha 12.2.27Meshed network / Réseau maillé / Red mallada

Rede Particular, Rede Industrial 1.4.6Private network (industrial network) / Réseau privé(réseau industriel) / Red privada (red industrial)

Rede Primária, Canalização Principal 13.2.8Primary network / Réseau primaire, canalisation prin-cipale / Circuito primario

Rede Radial 12.2.25Radial network / Réseau radial / Red radial

Redes Públicas de Saneamento 7.6.13Public sewerage / Réseaux publics d’assainissement /Alcantarillado público (redes públicas desaneamiento)

Redução Carbónica 4.5.16Carbon reduction / Réduction carbonique / Reduccióncarbónica

Redução da Poluição Atmosférica pela Eliminaçãodas Partículas em Suspensão 7.3.34

Capture of suspended particulates / Elimination desparticules en suspension dans l’air / Eliminación delas partículas en suspensión en el aire

Refinação 9.6.1Refining / Raffinage / Refino

Reflector 11.2.12Reflector / Réflecteur / Reflector

Reformação Catalítica 9.6.12Reforming / Reformage / Reformado

Refrigeração com Torres de Refrigeração Seca12.1.17

Cooling with dry cooling towers / Refroidissement parréfrigérant atmosphérique sec / Refrigeración con tor-re de refrigeración seca

Refrigeração em Circuito Aberto 12.1.15Once-through water-cooling / Refroidissement à cir-cuit ouvert / Refrigeración en circuito abierto

Refrigeração em Torre de Refrigeração Húmida12.1.16

Cooling with wet cooling towers / Refroidissement parréfrigérant atmosphérique humide / Refrigeración contorre de refrigeración húmeda

Regime do Neutro de uma Rede 12.2.42Treatment of the neutral conductor in an electricalnetwork / Régime du neutre d’un réseau électrique /Régimen del neutro de una rede eléctrica

Regulação Primária 12.4.6Primary regulation / Réglage primaire / Reglaje prima-rio (regulación primaria)

Regulação Secundária 12.4.7Secondary regulation / Réglage secondaire / Regula-ción secundária

Regulação Terciária 12.4.9Tertiary regulation / Réglage tertiaire / Regulación ter-ciaria

Regulador 6.2.17Controller / Régulateur / Regulador

Regulador da Rede 12.4.8Network regulator / Régulateur du réseau / Reguladorde la red

Regulador de Pressão do Gás 9.10.25Gas pressure regulator / Détenteur-régulateur de gaz/ Regulador de presión del gas

Regularização de um Terreno (Arroteamento) 7.5.23Reclamation of land / Remise en état d’un terrain (re-défrichement) / Reposición de un terreno

Reinjecção 18.4.8Re-injection / Réinjection / Reinyección de agua

Reinjecção de Gás 9.5.11Gas reinjection / Réinjection de gaz / Reinyección degas

Reivindicações 2.3.18Claims / Revendications / Reivindicaciones

Relação Altura/Diâmetro de uma Turbina Eólica deEixo Vertical 16.2.6

Height diameter ratio of a VAWT / Rapport hau-teur/diamètre d’une turbine à vent à axe vertical / Re-lación altura/diámetro de una turbina eólica de ejevertical

Relação de Concentração Geométrica 14.4.4.11 Ge-ometrical concentration ratio / Rapport de concentra-tion géométrique / Relación de concentración geomé-trica

Relação de Concentração Real 14.4.4.12Actual concentration ratio / Rapport de concentrationréel / Relación de concentración real

Relação de Velocidade Máxima 16.1.11Tip velocity ratio / Rapport de vitesse maximal / Coe-ficiente de velocidad máxima

Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão8.2.19

A:K ratio / Rapport morts-terrains au charbon / Rela-ción estériles (carbon)

Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvãonuma Exploração de Lignite 8.2.18

D:K ratio / Rapport morts-terrains au charbon dansune exploitation de lignite / Relación montera (carbónen una explotación de lignitos)

Relação Gás-Petróleo 9.5.7Gas-o i l ratio / Rapport gaz-huile / Relacióngas/petróleo

Renda 2.1.30Rent (economic rent) / Rente / Renta

Rendimento (Eficiência) 1.3.15Efficiency / Rendement / Rendimiento

Rendimento de Betz 16.1.12Betz’s efficiency / Rendement de Betz / Rendimientode Betz

Rendimento de um Separador 7.3.40Retention efficiency / Rendement d’un séparateur /Rendimiento de un separador

Rendimento de uma Célula Solar 14.4.4.4Efficiency of solar cell / Rendement d’une cellule so-laire / Rendimiento de una célula solar

Rendimento do Cicio de Bombagem de uma Centralde Acumulação por Bombagem 10.6.10

Conversion efficiency of a pumped storage cycle /Rendement du cycle d’un réservoir de centrale à ac-cumulation par pompage / Rendimiento del ciclo delembalse de una central de acumulación por bombeo

RED

Page 270: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

304

Rendimento do Colector 14.2.13Collector efficiency / Rendement du capteur / Rendi-miento del colector

Rendimento dos Aparelhos Consumidores 4.3.7Performance of consumer equipment / Rendementdes appareils consommateurs / Redimiento de losaparatos consumidores

Rendimento em Alcatrão 8.5.41Tar yield / Rendement en goudron / Rendimiento enalquitrán

Rendimento em Coque 8.4.30Coke recovery / Rendement en coke / Rendimientoen coque

Rendimento em Gás 8.4.31Gas recovery / Rendement en gaz / Rendimiento engas

Rendimento Nacional 2.1.6National income / Revenu national / Renta nacional

Rendimento Óptico de uma Célula Solar 14.4.4.7Optical efficiency of a solar cell / Rendement optiqued’une cellule solaire/ Rendimiento óptico de una cé-lula solar

Repartição por Calibres (Granulometria) 8.5.42Grain size distribution / Répartition par grosseur /Distribuición por tamaños

Repartidor de Cargas (Despacho) 12.4.4Load dispatching centre / Centre de conduite (centrede répartition, dispatching) / Repartidor de cargas

Repetibilidade 6.1.29Repeatability / Répétabilité / Repetibilidad

Reprocessamento do Combustível 11.5.2.4Fuel reprocessing / Retraitement du combustible /Reprocesado del combustible

Reprodutibilidade 6.1.30Reproducibility / Reproductibilité / Reproducibilidad

Reserva Geológica Total (Reserva Geológica) 8.2.20Total geological reserves / Réserve géologique totale/ Reservas geológicas totales

Reservas 1.2.11Reserves / Réserves / Reservas

Reservas Anunciadas 1.2.20Announced figure for reserves / Chiffres annoncésdes réserves / Cantidades anunciadas de reservas

Reservas de Matérias-Primas Energéticas de Ori-gem Fóssil e Mineral 1.2.5.3

Reserves of mineral and fossil fuels / Réserves enmatières premières énergétiques d’origine fossile etminérale / Reservas comprobadas de materias primasenergéticas de origen fósil y mineral

Reservas Estimadas 8.2.24Inferred or assumed reserves / Réserves estimées /Reservas estimadas

Reservas Não Provadas 1.2.14Unproven reserves / Réserves non prouvées / Reser-vas no probadas

Reservas Possíveis 1.2.16, 8.2.23Possible reserves / Reserves possibles / Reservasposibles

Reservas Provadas 1.2.12, 8.2.21Proven reserves / Réserves prouvées / Reservasprobadas

Reservas Provadas não Desenvolvidas 9.2.19Undeveloped (undrilled) proven (proved) reserves /Réserves prouvées non développées / Reservas pro-badas no desarrolladas

Reservas Provadas Totais 1.2.13Final proven recoverable reserves / Réserves prou-vées totales / Reservas probadas totales

Reservas Provadas, Sondadas ou Desenvolvidas9.2.18

Proven (proved) drilled reserves / Réserves prouvéesforées ou développées / Reservas probadas o desar-rolladas

Reservas Prováveis 1.2.15, 8.2.22Probable reserves / Réserves probables / Reservasprobables

Reservas Totais 1.2.19Total reserves / Sommation des réserves / Reservastotales

Reservatório com Tecto Flutuante 9.9.4Floating roof tank / Réservoir à toit flottant / Depósitocon techo flotante

Reservatório de Armazenagem 9.9.2Storage tank / Réservoir de stockage / Depósito dealmacenamiento

Reservatório de Gás 9.9.12Gas holder / Réservoirs de gaz / Depósito de gas

Reservatório de Gás com Condensados 9.2.11Gas reservoir with condensate / Réservoir de gaz àcondensat / Yacimientos de gas con condensado

Reservatório de Gás de Baixa Pressão 9.9.13Low-pressure gas holder / Réservoirs de gaz à bassepression / Gasómetro de gas de baja presión

Reservatório de Gás sob Pressão 9.9.16High-pressure gas holder / Réservoirs de gaz souspression / Depósito de gas a alta presión

Reservatório Esgotado 9.5.12Depleted reservoir / Réservoir épuisé / Yacimientoagotado

Reservatório Petrolífero 9.2.4Reservoir / Réservoir pétrolifère / Depósito petrolífero

Reservatório Subterrâneo de Água a Alta Tempera-tura 18.3.3

Geothermal hot water field / Réservoir souterraind’eau à haute température / Depósito subterráneo deagua a alta temperatura

Reservatório Subterrâneo de Água Quente (ÁguasTermais) 18.3.4

Thermal waters / Réservoir souterrain d’eau chaude /Depósito subterráneo de agua caliente

Reservatório Subterrâneo de Vapor 18.3.2Geothermal steam field / Réservoir souterrain de va-peur / Depósito subterráneo de vapor

Resíduo Misto 11.6.9Mixed waste / Déchets mixtes / Residuos mixtos

Resíduo Transuraniano 11.6.12Transuranic waste / Déchet transuranien / Residuotransuránico

Resíduos 5.5.5, 7.1.17, 8.4.10Refuse (waste, tailings) / Déchets / Desechos (resí-duos)

Resíduos de Lavagem 8.4.11Washery refuse / Déchets d’épuration / Estériles dellavado

Resíduos Perigosos 7.1.21Hazardous waste / Déchets dangereux / Residuosperjudiciales

Resíduos Radioactivos 7.4.1, 11.6.1Radioactive wastes / Déchets radioactifs / Residuosradiactivos (Desechos radioactivos)

Resíduos Sólidos 8.1.14Waste (rubbish, trash, refuse) / Déchets solides /Desperdicios sólidos

Resistência à Compressão e Resistência Pontual8.5.44

Compressive strength / Résistance à la compression

RES

Page 271: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

305

et résistance ponctuelle / Resistencia a la compresióny resistencia puntual

Resistência Série de uma Célula Solar 14.4.4.5Series resistance of solar cell / Résistance série d’unecellule solaire / Resistencia serie de una célula solar

Resistência Shunt de uma Célula Solar 14.4.4.6Shunt resistance of solar cell / Résistance shunt d’unecellule solaire / Resistencia paralelo de la célula solar

Resposta Espectral de uma Célula Solar 14.4.4.8Spectral response of a solar cell / Réponse spectraled’une cellule solaire / Respuest a espectral de unacélula solar

Resposta Estrutural 17.3.18Structural response / Réponse structurelle / Res-puesta estructural

Ressonância de Estuário (Ressonância de Baía)17.2.4

Estuary resonance / Résonance de l’estuaire / Reso-nancia en estuarios

Retorno do Condensado 5.5.2Condensate return / Retour de condensat / Recupe-ración de condensaciones

Retorno do Investimento 2.1.27Return on investment / Retour sur l’investissement /Rentabilidad de la inversión

Retroacção 6.2.20Feedback / Rétroaction / Realimentación

Revalorização de um Terreno 7.5.22Rehabilitation of land / Remise en valeur d’un terrain /Reconstitución de un terreno

Roçadoura 8.3.3.33Coal cutter machine / Haveuse / Rozadora

Roçadoura-Carregadora 8.3.3.35Drum-shearer / Haveuse-chargeuse / Rozadora-cargadora

Rocha de Cobertura 9.2.8Cap rock / Roche-couverture / Roca de recubrimiento

Rocha Quente e Seca 18.2.9Hot dry rock / Roche chaude et sèche / Roca profun-da caliente seca

Rocha-Mãe 9.2.1Source rock / Roche-mère / Roca madre

Rocha-Reservatório ou Rocha-Armazém 9.2.7Reservoir rock / Roche-réservoir / Roca depósito

rotação (r) 20.2.2.2revolution / tour / revolución

Rotor Darrieus 16.2.7Darrieus rotor / Rotor Darrieus / Rotor Darrieus

Rotor Savonius 16.2.8Savonius Rotor / Rotor Savonius / Rotor Savonius

Saída de Transformação 3.4.5Transformation output (outputs from conversion) /Sortie de transformation (énergie sortante) / Salida deenergía de la transformación (energía saliente)

Sala de Comando 12.4.2Control room / Salle de comande / Sala de mando

Salinidade 18.3.10Salinity / Salinité / Salinidad

Salvaguarda 11.1.51Safeguards / Sauvegarde / Salvaguardia

“Scavenging” 7.2.13Scavenging / Balayage de l’atmosphère / Barrido

Secagem 4.4.1.5, 8.4.23Drying / Séchage / Secado

Secagem Solar 14.3.7Solar drying / Séchage solaire / Secado solar

Secção Eficaz 11.1.37Cross section / Section efficace / Sección eficaz

Sectores Consumidores 3.5.5Consuming sectors / Secteurs consommateurs /Sectores consumidores

segundo (s) 20.1.1.3second / seconde / segundo

segundo de ângulo (’’) 20.2.1.6second angle / seconde d’angle / segundo de ángulo

Segurança de Não Criticidade 11.3.4Criticality Safety / Sûreté de non criticité / Seguridadde no criticidad

Segurança do Abastecimento de Energia 1.2.22Security of supply / Sécurité d’ approvisionne-ment / Seguridad de suministro

Segurança Inerente 6.3.2Inherent safety / Sûreté inhérente / Seguridad inhe-rente

Segurança Intrínseca 6.3.5Fail-safe / Sécurité intrinsèque / Fallo sin riesgo

Segurança Nuclear 11.3.1Nuclear safety / Sûrete nucléaire / Seguridad nuclear

Seguro de Poluição Marítima 7.6.39Offshore pollution insurance / Assurances pour la po-llution en mer / Seguros de contaminación en el mar

Separação 9.6.3Separation processes / Séparation / Separación

Separação Electrostática 4.5.15.2Electrostatic separation / Séparation électrostatique /Separación electrostática

Separação por meio de Crivo Molecular 9.6.16Molecular sieve process / Séparation par tamis molé-culaire / Separación por cribado molecular

Separação Sólidos/Água 8.4.14Solids/water separation / Séparation solides/eau / Se-paración sólido/agua

Separação Sólidos/Gás 8.4.15Solids/gas separation / Séparation solides/gaz / Sepa-ración sólido/gas

Separador de Filtros de Mangas (Despoeirador deSacos de Tecido Filtrante / Bag Filters) 7.3.37

Fabric filter (baghouse) / Séparateur à tissu filtrant(dépoussiéreur à tissu filtrant) / Filtro de mangas (filtrotextil)

Separador Electrostático (Despoeirador Electroes-tático/ Electrofiltro) 7.3.35

Electrostatic precipitator (ESP) / Séparateur électros-tatique (dépoussiéreur électrique, électrofiltre) / Sepa-rador electrostático

Separador Húmido (Despoeirador Húmido) 7.3.36Wet scrubber / Séparateur humide (dépoussiéreurhumide / Torre de lavado por vía húmeda (lavador porvía húmeda)

Servocomando 6.2.18Servomechanism / Servocommande / Servomeca-nismo

shannon (Sh) 20.2.2.5shannon / shannon / shannon

siemens (S) 20.1.2.12siemens / siemens / siemensio

sievert (Sv) 20.1.3.3sievert / sievert / sievert

Silo (Tremonha) 8.6.4

RES

S

Page 272: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

306

Bunker / Trémie / TolvaSismos Provocados pelo Homem 7.5.21

Man-made earthquakes (earth tremors) / Séismesanthropogéniques / Seismos (terremotos) producidospor el hombre

Sistema de Controlo Automático 11.3.37Reactor control system / Ensemble de réglage auto-matique / Conjunto de regulación automática

Sistema de Transporte 9.10.21Transmission and distribution system / Installation detransport ou de distribution / Instalación de transporteo de distribución

Sistema “Expert” 6.2.40Expert system / Système expert / Sistema experto

Sistema a Água Pressurizada (Aquífero Geopressu-rizado) 18.3.5

Water inclusions / Système à eau pressurisée / Sis-tema de agua presurizada

Sistema de Alarme 6.3.10Alarm system / Système d’alarme / Sistema de alar-ma

Sistema de Armazenamento 14.2.18Storage system / Système de stockage / Sistema dealmacenamiento

Sistema de Arrefecimento de Emergência 11.2.17Emergency cooling system / Système de refroidisse-ment de secours / Sistema de refrigeración de emer-gencia

Sistema de Aspersão do Contentor 11.2.19Dousing system / Système d’aspersion du bâtiment /Sistema de aspersión

Sistema de Comando 6.2.2Control system / Système de commande / Sistema decontrol

Sistema de Energia Total 5.6.2Total energy system / Système à énergie totale / Sis-tema de energía total

Sistema de Limitação de Pressão 6.3.26Pressure limiting station / Station de limitation depression / Limitador de presión

Sistema de Purificação do Ar 11.2.32Air discharge purification system / Systèmed’épuration de l’air de rejet / Sistema de descontami-nación del aire

Sistema de Regulação 6.2.5Controller / Système de régulation / Sistema de regu-lación

Sistema Energético 1.1.6Energy system / Système énergétique / Sistemaenergético

Sistema Híbrido 14.4.5Hybrid solar cell system / Système hybride / Sistemahíbrido

Sistema Integrado de Fornecimento de Energia1.4.10

Integrated energy supply system / Système intégré defourniture d’énergie / Sistema integrado de suminis-tros de energía

Sistemas Automáticos de Extinção de Incêndios6.3.16

Automatic fire extinguishing systems / Systèmes au-tomatiques d’extinction des incendies / Sistemas au-tomáticos para extinción de incendios

Sistemas Tarifários 2.2.5Tariff systems / Systèmes tarifaires / Sistemas de ta-rifas

“Smog” Fotoquímico 7.3.11 Photochemical smog / Smog photochimique / “Smog”fotoquímico

Smog 7.3.8Smog / Smog / Smog

Sobrestadias 2.3.31Demurrage / Surestaries / Sobrestadía

Solidez 16.2.9Solidity / Solidité / Solidez

Solos Contaminados 7.5.1Contaminated soil / Sols contaminés / Suelo contami-nado

Sondagem 9.3.1Drilling / Forage / Sondeo

Sondagem com Ar 9.3.7Air drilling / Forage à l’air / Sondeo con aire compri-mido

Sondagem Direccional 9.3.5Directional drilling / Forage dirigé / Sondeo dirigido

Sondagem Horizontal 9.3.6Horizontal drilling / Forage horizontal / Sondeo hori-zontal

Sondagem no Mar 9.3.8Offshore drilling / Forage marin / Sondeo marino

Sondagem por Cabo 9.3.2Cable (tools) drilling (churn drilling) / Forage au câble/ Sondeo con cable

Sondagem por Rotação 9.3.3Rotary drilling / Forage rotary / Sondeo rotatorio

Sondagem por Turbina 9.3.4Turbo-drilling / Turbo-forage / Turbosondeo

Stellarator 19.2.2Stellarator / Stellarator / Estelarator

Subcrítico 11.1.33Subcritical / Sous-critique / Subcrítico

Subestação de Prédio 13.2.13Building substation / Sous-station d’immeuble / Sub-central en el imueble (enganche)

Subestação Eléctrica 12.2.14Transforming station / Poste de transformation / Su-bestación de transformación

Subsidência 7.5.20Subsidence / Subsidence / Subsidencia

Substância Biodegradável 7.1.34Biodegradable substance / Substance biodégradable/ Sustancia biodegradable

Substituição (1) 5.6.1Substitution / Substitution / Sustitución

Sulfatara 18.2.6Solfatara / Solfatare / Sulfataras

Supercrítico 11.1.32Supercritical / Surcritique / Supercrítico

Superfície Absorvente 14.2.8Absorber / Absorbeur / Absorbedor

Superfície de Passagem 16.1.13Swept area / Surface de passage / Superficie de paso

Superfície de Separação 8.2.8Line of outcrop (wedge out) / Surface de séparation /Superficie de separación

Superfície Selectiva 14.2.12Selective surface / Surface sélective / Superficie se-lectiva

Supracondutor 12.2.7Superconductor / Supraconducteur / Superconductor

Sustimento 8.3.3.28Support system / Soutènement / Entibación

SUS

Page 273: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

307

Talude 8.3.2.9Slope /Talus / Talud

Tarifação pelo Custo Marginal 2.2.4Marginal cost pricing / Tarification au coût marginal /Tarificación al coste marginal

Tarifação pelo Custo Médio 2.2.3Average cost pricing / Tarification au coût moyen / Ta-rificación al coste medio

Tarifário 2.2.6Price list / Barème des prix / Baremo de precios (listade precios)

Taxa de Dependência Energética 1.1.13Level of energy dependency / Taux de dépendanceénergétique / Tasa de dependencia energética

Taxa de Frete 2.2.18Freight price / Taux de fret / Flete

Taxa de Recuperação 1.2.10Recovery factor / Taux de récupération / Factor de re-cuperación

Taxa de Recuperação 9.5.6Recovery factor / Taux de récupération des hydrocar-bures / Factor de recuperación de los hidrocarburos

Taxa pela Licença de Exploração (Royalty) 2.3.15Royalty / Redevance / Canon

Técnica 1.3.1Technique / Technique / Técnica

Técnica com Dois ou mais Furos 18.4.4Dual bore-hole technology / Technique à deux ou plu-sieurs forages / Técnica de varios sondeos

Técnica com Furo Único e Tubos Duplos (ou Dupla)18.4.3

Single bore-hole (concentric pipe) technology / Te-chnique à forage unique avec double tube / Técnicade perforación unica y doble tubería concéntrica

Técnica das Rochas Quentes e Secas 18.4.5Hot rock technology / Technique des roches chaudese sèches / Técnica de roca caliente-seca

Técnica de Furo Único 18.4.2Single bore-hole technology / Technique à forage uni-que / Técnica de perforación única

Técnica Energética 1.1.14Energy technology / Technique énergétique / Técnicaenergética

Técnicas de Aquecimento 4.5.1Heating techniques / Techniques de chauffage / Téc-nicas de calefacción

Tecnologia 1.3.2Technology / Technologie / Tecnología

Tecnologia a Jusante do Ciclo de Combustível Nu-clear 11.5.2.1

Back-end of nuclear fuel cycle / Partie aval du cyclede combustible nucléaire / Parte final del ciclo delcombustible nuclear

Tecto 8.2.5Roof hanging wall / Toit / Techo

Telecomando Centralizado 12.4.5Ripple control / Télécommande centralisée / Tele-mando centralizado

Telecomunicação 6.2.24Telecommunication / Télécommunication / Telecomu-nicación

Teledetecção 6.1.8

Remote sensing / Télédétection / TeledetecciónTelemedida 6.2.25

Telemetering / Télémesure / Telemetría exemTemperatura de “Ida” 13.4.4

Flow temperature / Température aller / Temperaturacirculante

Temperatura de “Volta” 13.4.5Return temperature / Température de retour / Tempe-ratura de retorno

Temperatura Final de Destilação 9.7.3End boiling point / Point final de distillation / Punto fi-nal de destilación

Temperatura Inicial de Destilação 9.7.2Initial boiling point / Point initial de distillation / Puntoinicial de destilación

Temperatura Limite de Aquecimento 13.4.3Base temperature / Température limite de chauffe /Temperatura limite de calefacción

Temperatura Limite de Filtrabilidade(CFPP) 9.7.15

Cold filter plugging point / Température limite de filtra-bilité / Temperatura limite de filtrabilidad

Tempo de Confinamento 19.1.7Confinement time / Temps de confinement / Tiempode confinamiento

Tempo de Disponibilidade 1.3.9Availability time / Temps de disponibilité / Tiempo dedisponibilidad

Tempo de Disponibilidade Passiva 1.3.6Stand-by availability time / Temps de disponibilitépassive / Tiempo de disponibilidad pasiva

Tempo de Duplicação 11.1.49Doubling time / Temps de doublement / Tiempo dedoblado

Tempo de Enchimento de uma Albufeira 10.4.6Filling period of a reservoir / Temps de remplissaged’un réservoir / Tiempo de llenado de un embalse

Tempo de Enchimento de uma Albufeira de Acu-mulação por Bombagem 10.4.7

Filling period of a pumped storage reservoir / Tempsde remplissage d’un réservoir à accumulation parpompage / Tiempo de llenado de un embalse deacumulación por bombeo

Tempo de Esvaziamento de uma Albufeira 10.4.5Draw-off period of a reservoir / Durée de vindage d’unréservoir / Tiempo de vaciado de un embalse

Tempo de Esvaziamento de Urgência 10.4.10Emergency draw-off period / Temps de vidanged’urgence / Tiempo de vaciado de urgencia

Tempo de Exploração 10.4.9Equipment time / Durée d’équipement / Tiempo deexplotación

Tempo de Funcionamento 1.3.5Operating time / Temps de fonctionnement / Tiempode servicio

Tempo de Indisponibilidade 1.3.10Unavailability time / Temps de d’indisponibilité / Tiem-po de parada

Tempo de Indisponibilidade por Avaria (Parte NãoPlanificada do Tempo de Indisponibilidade) 1.3.8

Unplanned unavailability time (unplanned outage ti-me, unplanned down time) / Temps d’indisponibilitésur avarie (part non planifiée du tempsd’indisponibilité) / Tiempo de parada no programada(período no planificado del tiempo de parada)

Tempo de Indisponibilidade Programada (Parte

TAL

T

Page 274: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

308

Planificada do Tempo de Indisponibilidade) 1.3.7Planned unavailability time (planned outage time,planned down time) / Temps d’indisponibilité sur pro-gramme (part planifiée du temps d’indisponibilité) /Tiempo de parada programada (período planificadodel tiempo de parada)

Tempo de Propagação 10.4.8Propagation period / Temps de propagation / Tiempode propagación

Tempo de Reembolso (Período de Recuperação)2.1.26

Repayment period (pay-out time, pay-off period,payback period) / Temps de remboursement (tempsde récupération) / Tiempo de reembolso (tiempo derecuperación)

Tensão de Exploração 12.2.31Operating voltage / Tension d’exploitation / Tensionde explotación

Tensão de Vapor Reid (TVR) 9.7.16Vapour pressure / Pression de vapeur / Presión delvapor

Tensão em Vazio de uma Célula Solar 14.4.4.2Open-circuit voltage of solar cell / Tension à circuitouvert d’une cellule solaire / Tensión, a circuitoabierto, de una célula solar

Tensão Nominal 12.2.30Rated voltage / Tension nominale / Tensión nominal

Teor de Cinzas 8.5.14Ash content / Teneur en cendres / Contenido de ceni-zas

Teor de Enxofre 8.5.22Sulphur content / Teneur en soufre / Contenido enazufre

Teor de Inertes 8.5.20Inert content / Teneur en inertes / Contenido de iner-tes

Teor de Matérias Minerais 8.5.15Mineral content / Teneur en matières minérales /Contenido de materia mineral

Teor de Sais 8.5.25Salt contents / Teneur en sels / Contenido de sales

tep (tonelada equivalente de petróleo) e tec (tonela-da equivalente de carvão) 20.2.3.8

toe and tec / tep et tec / tep y tectermia (th) 20.2.3.4

thermie / thermie / termiaTerminal Metaneiro 9.10.17

Methane terminal / Terminal méthanier / Terminal pa-ra gas natural licuado

Terminal Oceânico 9.10.14Marine terminal / Terminal maritime / Terminal marí-timo

Terminal Petrolífero 9.10.12Oil terminal / Terminal pétrolier / Terminal petrolero

Termitância 6.1.27Thermistor / Thermistance / Termistor

Termo-fonte 11.6.11Radioactive source term / Terme de la source radio-active / Término de la fuente radiactiva

Termómetro 6.1.12Temperature measurement devices / Instrument demesure de la température / Dispositivos para medirtemperaturas

Terreno Encaixante 8.2.14Surrounding rock / Terrain encaissant / Capas estéri-les

Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos) 8.2.16

Overburden / Terrains de recouvrement (morts-terrains) / Recubrimiento

tesla (T) 20.1.2.14tesla / tesla / tesla

therm 20.2.3.6therm / therm / therm

Tipo de Corrente 12.3.1Electric current / Courant électrique / Corriente eléc-trica

Tipos de Carvão 8.1.6Type of coal / Types de charbon / Tipos de carbones

Tokamak 19.2.3Tokamak / Tokamak / Tokamak

Tolerância de Erro 6.3.8Error tolerance / Tolérance d’erreur / Tolerancia en elerror

Tomada de Água 10.2.9Intake / Point de prélèvement / Toma

tonelada (t) 20.2.1.8tonne (metric tonne) / tonne / tonelada

Tório 11.5.1.12Thorium / Thorium / Torio

TOVALOP (Tanker Owners Voluntary Agreementconcerning Liability for Oil Pollution) 7.6.41

TOVALOP / TOVALOP / TOVALOPTrabalhos Preparatórios na Rocha 8.3.3.2

Opening up development / Travaux préparatoires aurocher / Trabajos de reconocimiento

Trabalhos Preparatórios no Leito 8.3.3.3Secondary development / Travaux préparatoires enveine / Trabajos de preparación

Traçado 12.2.11Transmission or distribution route (right of way) / Tra-cé / Traza

Transdutor 6.1.28Transducer / Transducteur / Transductor

Transformação e Conversão de Energia 1.1.20Energy conversion and energy transformation /Transformation d’énergie et conversion d’énergie/Conversión y transformación de la energía

Transformação ou Conversão 3.4.2Transformation, conversion / Transformation, conver-sion / Transformación, conversión

Transformador de Calor 13.2.5Heat transforming station / Transformateur de chaleur/ Intercambiador de calor

Trânsito 1.4.12Carriage / Transit / Tránsito

Transmissão em Duplex 6.2.33Duplex transmission / Transmission en duplex /Transmisión duplex

Transportadora de Estéreis 8.3.2.24Overburden conveying bridge / Pont transporteur dedéblais / Puente para el transporte de tierras de des-monte

Transporte (Extracção) 8.3.1.4Haulage (transport) / Transport (extraction) / Trans-porte (arrastre)

Transporte do Combustível 11.5.2.8Fuel transport / Transport de combustible / Transportede combustible

Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua12.2.33

High Voltage direct-current transmission / Transporthaute tension en courant continu / Transporte a altatensión en corriente continua

Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua a

TRA

Page 275: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

309

Longas Distâncias 12.2.34High voltage direct-current long-distance transmission/ Transport haute tension en courant continu sur delongues distances / Transporte a alta tensión y largadistancia en corriente continua

Transposição 2.4.2.10Transposition / Transposition / Transposición

Tratamento Biológico 7.5.9Biological treatment / Traitement biologique / Tratami-ento biológico

Tratamento das Águas Poluídas 7.6.1Waste water treatment / Traitement des eaux usées /Tratamiento de las aguas residuales

Tratamento dos Resíduos 7.1.32Treatment of waste / Traitement des déchets / Trata-miento de los residuos

Tratamento Físico dos Resíduos 7.5.8 Physical treatment of hazardous wastes / Traite-ment physique des déchets dangereux / Tratami-ento físico de los residuos perjudiciales

Tratamento Prévio de Resíduos 7.5.7Pretreatment of waste / Prétraitement des déchets /Tratamiento previo de residuos

Tratamento Químico dos Resíduos 7.5.10 Chemical treatment of hazardous wastes / Traitementchimique des déchets dangereux / Tratamiento quí-mico de los residuos perjudiciales

Tratamento Térmico dos Resíduos 7.5.11 Thermal treatment of hazardous wastes / Traitementthermique des déchets dangereux / Tratamiento tér-mico de los residuos perjudiciales

Tratamentos Preliminares 9.6.2Pretreatment / Traitements préliminaires / Pretratami-ento

Travessas 8.3.3.15Cross-out / Travers-bancs / Transversales

Trépano ou Broca de Sondagem 9.4.1Rock bit / Trépan (outil de forage) / Trépano (herrami-enta de sondeo)

Trespasse 2.3.16Cash bonus / Pas de porte / Canon de investigación

Triagem (Lavagem) 8.4.9Sorting (grading, separating) / Triage (épuration) /Proceso de lavado

Triagem em Águas Agitadas 8.4.20Jip cleaning / Triage en eau pulsée / Clasificación porcribado

Triagem por Crivo 8.4.18Screening / Triage par tamisage / Tamizado

Triagem por Gravidade 8.4.19Dense-medium separation / Triage par gravité / Se-lección por gravedad

Trocas, Transferências e Retornos 3.4.3Exchanges, transfers and backflows / Echanges,transferts et retours / Intercambios, transferencias yretornos

Troço Derivado 10.2.11Bypassed reach / Bief court-circuité / Tramo derivado

Tubagem imersa 9.10.2Underwater pipeline / Canalisation immergée / Cana-lizaciones sumergidas

Turbina 4.5.11Turbine / Turbine / Turbina

Turbina a Gás 4.5.11.1Gas turbine / Turbine à gaz / Turbinas de gas

Turbina de Ar utilizando a Energia das Ondas 17.3.9Wave energy air turbine / Turbine à air utilisantl’énergie des vagues / Turbina de aire accionada porel oleaje

Turbina de Baixa Queda 17.3.10Low-head wave energy water turbine / Turbine bassechute / Turbina hidráulica de baja presión accionadapor el oleaje

Turbina Eólica, Moinho de Vento 16.2.2Wind turbine / Eolienne / Máquina eólica

Turbinas com Sistemas Canalizadores 16.2.10Shrouded/augmented rotors / Systèmes canalisés deturbines / Sistemas canalizados de turbinas

Turbinas de Eixo Horizontal 16.2.12Horizontal axis wind turbine (HAWT) / Turbine à axehorizontal / Turbina de eje horizontal

Turbinas de Eixo Vertical 16.2.11Vertical axis wind turbine (VAWT) / Turbine à axe ver-tical / Turbina de eje vertical

Turfa 8.1.11Peat / Tourbe / Turba

Unidade de Conta Energética (Unidade Comum)3.2.2

Energy accounting unit (common unit) / Unité decompte énergétique (unité commune) / Unidad decuenta energética (unidad común)

unidade de massa atómica (u) 20.2.1.10unified atomic mass unit / unité de masse atomiqueunifiée / unidad unificada de masa atómica

Unidade de Trabalho de Separação (UTS) 11.5.1.7Separative work unit (SWU) / Unité de travail sépara-tion (UTS) / Unidad de trabajo de separación (UTS)

Unidades de Base SI 20.1.1SI Base Units / Unités de base SI / Unidades básicasSI

Unidades de Concentração 20.2.4Units for concentration / Unités de concentration /Unidades de concentración

Urânio 11.5.1.6Uranium / Uranium / Uranio

Urânio Empobrecido 11.5.1.11Depleted uranium / Uranium apprauvi / Uranio empo-brecido

Urânio Enriquecido 11.5.1.10Enriched uranium / Uranium enrichi / Uranio enrique-cido

Urânio Reprocessado 11.5.2.18Processed uranium / Uranium retraité / Uranio recu-perado

Usos de Construção Civil 4.4.3.3Civil engineering uses / Usages de génie civil / Usosen la construcción

Usos de Fornos e Tratamento Térmico Directo eAlta Temperatura na Indústria e no Artesanato4.4.1.1

Furnace and high-temperature direct heat treatment inindustry and craft trades / Usages fours et traitementthermique direct à haute température dans l’industrieet l’artisanat / Usos de hornos y tratamiento térmicodirecto a alta temperatura en la industria y artesania

Usos de Manutenção e de Levantamento 4.4.3.4Mechanical handling and equipment lifting / Usagesde manutention et de levage / Usos de mantenimientoy elevación

Usos em Comunicações 4.4.7

TRA

U

Page 276: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

310

Communications use / Usages communications /Usos en las comunicaciones

Usos em Escritórios e em Reprodução 4.4.8Office and reproduction applications / Usages de bu-reau et de reproduction / Usos de oficina y de repro-ducción de documentos

Usos em Iluminação 4.4.6Lighting use / Usages éclairage / Usos para alumbra-do

Usos em Transporte 4.4.4Transportation use / Usages transports / Usos paralos transportes

Usos Ionisantes 4.4.9Ionization use / Usages ionisants / Usos ionizantes

Usos Mecânicos 4.4.3Mechanical use / Usages mécaniques / Usos mecáni-cos

Usos Mecânicos para a Agricultura, Silvicultura ePesca 4.4.3.1

Mechanical uses in agriculture, forestry and fisheries /Usages mécaniques pour l’agriculture, la sylvicultureet la pêche / Usos mecánicos para la agricultura, lasilvicultura y la pesca

Usos Mecânicos para a Indústria e o Artesanato4.4.3.2

Mechanical uses in industry and craft trades / Usagesmécaniques pour l’industrie et l’artisanat / Usos me-cánicos para la industria y artesanía

Usos nos Aparelhos Domésticos 4.4.2Domestic appliance use / usages appareils ménagers/ Usos de aparatos domésticos

Usos Químicos 4.4.5Chemical use / Usages chimiques / Usos químicos

Usos Térmicos 4.4.1Thermal use / Usages thermiques / Usos térmicos

Utente 4.2.2Customer / Client / Cliente

Utilização Energética 4.1.1Energy use / Usage énergétique / Uso energético

Utilização Específica, Cativa ou Não Substituível4.1.4

Specific, cative, or non-substitutable use / Usage spé-cifique, captif ou non substituable / Uso específico, fijoo no sustituible

Utilização Interruptível 4.1.5Interruptible use / Usage délestable ou interruptible /Uso interrumptible

Utilização Não-Energética 4.1.2Non-energy use / Usage non énergétique / Uso noenergético

Utilização Racional de Energia 4.2.5, 5.1.3Rational use of energy / Utilisation rationnelle del’énergie / Utilización (uso) racional de la energía

Utilização Substituível 4.1.3Substitutable use / Usage substituable / Uso sustitui-ble

Vaga 17.3.4Swell / Houle / Mar tendida

Vagão Cisterna 9.10.18Rail tanker / Wagon-citerne / Vagón-cisterna

Valor Beta do Plasma (_) 19.1.16

Plasma beta value (_) / Valeur béta du plasma (_) /Razón beta del plasma (_)

Valor Limite (Concentração Máxima Admis-sível -CMA) 7.1.22

Limit value (maximum allowable concentration) / Con-centration maximale admissible (CMA) / Valor limite(máxima concentración permisible)

Valor Real (Valor Actual) 2.1.23Present value / Valeur réelle (valeur du jour) / Valorreal (valor puesto al día)

Valorização (Netback) 2.2.13Netback / Valorisation (netback) / Valorización

Válvula de Admissão (Órgão de Segurança) 10.7.7Inlet valve / Vanne d’admission / Válvula de admisión

Vávula de Descompressão 6.3.28Relief valve / Soupape de décompression / Válvula deseguridad

Válvula de Segurança 10.7.8Emergency gate / Vanne de secours / Válvula deprotección

var (var) 20.2.2.1var / var / var

Variações das Existências (Movimentos das Exis-tências) 3.3.9

Stock change / Variations des stocks (mouvementdes stocks) / Variación de las reservas almacenadas(movimiento de las reservas almacenadas)

Variável Endógena 2.4.2.16Endogenous variables / Variable endogène / Varia-bles endógenas

Variável Exógena 2.4.2.17Exogenous variables / Variable exogène / Variablesexógenas

Variável Explicada 2.4.2.18Explained variable / Variable expliquée / Variable ex-plicada

Variável Explicativa 2.4.2.19Explanatory variable / Variable explicative / Variableexplicativa

Variómetros 6.1.18.3Variometer / Variomètre / Variómetro

Velocidade Crítica (Velocidade de “Furling”) 16.1.17Survival wind speed / Vitesse critique / Velocidad crí-tica

Velocidade de Arranque do Vento 16.1.15Cut-in wind speed / Vitesse d’accrochage du vent /Velocidad del viento para acoplamiento

Velocidade de Combustão, Velocidade de Deflagra-ção 9.7.23

Combustion velocity / Vitesse de déflagration / Velo-cidad de deflagración

Velocidade de Corte do Vento 16.1.16Cut-off wind speed / Vitesse de décrochage du vent /Velocidad de desenganche del viento

Velocidade do Vento 16.1.14Wind speed / Vitesse du vent / Velocidad del viento

Velocidade do Vento não Perturbado 16.1.18Ambient wind speed / Vitesse du vent non perturbée/Velocidad, no perturbada, del viento

Velocidade Óptima do Vento não Perturbado16.1.19

Rated wind speed / Vitesse du vent non perturbéeoptimale / Velocidad óptima, no perturbada, del viento

Veneno Consumível 11.2.36Burnable poison / Poison consommable / Venenoconsumible

Veneno Nuclear 11.3.7

VEN

V

Page 277: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

311

Nuclear poison / Poison nucléaire / Veneno nuclearVentilação 8.3.3.5

Ventilation / Aérage / VentilaciónVentilação Mecânica 5.5.1

Mechanical ventilation / Ventilation mécanique / Ven-tilación mecánica

Vento Geostrófico 16.1.22Geostrophic wind / Vent géostrophique / Viento geos-trófico

Viscorredução 9.6.11Visbreaking / Viscoréduction / Reducción de viscosi-dad

Viscosidade 9.7.13Viscosity / Viscosité / Viscosidad

Viscosímetro 6.1.17Viscosimeter / Viscosimètre / Viscosímetro

Viscosímetro Absoluto 6.1.17.1Absolute viscometer / Viscosimètre absolu / Viscosí-metro absoluto

Viscosímetro Empírico 6.1.17.2Empirical viscometer / Viscosimètre empirique / Vis-cosímetro empírico

Vitrificação 11.6.19Vitrification / Vitrification / Vitrificación

volt (V) 20.1.2.9volt / volt / voltio

Volume 20.3.2Volume / Volume / Volumen

Volume de Gás não Recuperável 9.9.11Cushion gas / Gaz coussin / Colchón de gas

watt (W) 20.1.2.7watt / watt / watio (vatio)

weber (Wb) 20.1.2.13weber / weber / weber

Xistos Betuminosos (Oil Shale) 9.1.9Oil shales / Schistes bitumineux / Esquistos bitumino-sos

Xistos de Lavaria (Estéreis) 8.2.15Debris (mine waste) / Stériles / Estériles

Zona de Alta Temperatura (Zona de Forte Entalpia,Região Hipertérmica) 18.1.7

High temperature area / Zone de haute température /Zona de temperatura alta

Zona de Baixa Temperatura (Zona de Baixa Ental-pia, Região Semitérmica) 18.1.6

Low-temperature area / Zone à basse température /Zona de baja temperatura

Zona de Erosão, Zona de Subescavações 10.2.12Scouring reach / Zone d’approfondissement / Zona deerosión

Zona de Exploração 8.3.3.19Panel (take) / Zone d’exploitation / Zona de explota-ción

Zona de Ocupação 10.1.12Land requirement / Occupation des sols / Area deservidumbre

Zona Económica Exclusiva 2.3.26Economic zone / Zone économique / Zona económicaexclusiva

Zona Inundável 10.3.7Flood control storage basin / Zone inondable / Zonainundable

Zona produtiva 9.2.12Pay zone / Zone productive / Zona productiva

VEN

W

X

Z

Page 278: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

312

Bibliografia___________________________________________________

Page 279: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

313

BIBLIOGRAFIA

Documentos utilizados na preparação deste Dicionário (livros, dicionários, normas ou outros):

- Assessment, description and evaluation of coalresearch in the Community countries. Détermi-nation, description et évaluation des ressourcescharbonnières dans les pays communautairesLuxembourg, Office des Publications Officielles desCommunautés Européennes, 1981FRE – ENG – GER

- Balances of UNO, OECD, SOEC, OLADE, Bi-lans des Nations Unies, de l´OCDE/AIE, del´OSCE et de l´OLADE (annuels)

- Basic Dictionary of the Petroleum Industry (A.MENDEZ MANZANO) Madrid, Editorial Para-ninfo, 1981ESP – FRE – ENG

- Begriffsbestimmungen in der EnergiewirtschafFrankfurt/M.VDEW (Vereinigung Deutscher Elektri-ztätwerke e. V)

- Biomas Thesaurus (IEA Biomass ConversionTechnical Information Service)Dublin, Institute for Industrial Research and Standards,1980

- BIPM; Le Système International d´ Unités (SI),6th edition, F-92310 Sèvres, France (1991) ISBN98-822-2112-1

- Cahiers de l´AFEDES (collection)Association Française pour l´Étude et le Déve-loppement des Applications de l´Energie Solaire/Paris, Editions Européennes Thermique et Industrie

- Carvões de Grau Inferior(Classificação ISO – NP 3420 – 1987)

- Carvões de Grau Médio ou Superior(Codificação internacional CEE – Nações Unidas – NP3421 – 1989)

- Classification and Nomenclature Systems forPetroleum and Petroleum ReservesLondon, 11th World Petroleum Congress, 1983

- Coal Classification.Carpenter, A.M.; IEACR, London 1968

- Concepts and Methods in Energy Statistics, withSpecial Reference to Energy Accounts and Ba-lances; a Technical Report (UN Department ofInternational Economic and Social Affairs, Sta-tistical Office)New York, UNO 1982

- Contextual Dictionary of Solar Energy. Diction-naire Contextual de l’ Énergie Solaire (R. SER-RE)Ottawa, R. SERRE, 1979FRE – ENG

- Diccionario Técnico Multilingue de Riegos yDrenagesMadrid, Ministerio de Obras Publicas, 1977ENG – FRE – GER – SPA

- Dictionnaire de l ´OcéanParis, Conseil International de la langue française,1989

- Dictionnaire de l´ÉnergieConseil Mondial de l´Enérgie, 1992ENG – FRE – GER – SPA

- Dictionary of Energy (M. SLESSER)London, The MacMill and Press, 1982

- Dictionary of Environment Science and Te-chnology2nd edition, 1996 – J. Willey and Sons – Andrew Porte-one

- Dictionary of the Gas Industry (International GasUnion) Essen, Vulvan Verlag, 1982ENG – FRE – GER - RUS

- Dictionary of Geological Terms (American Geo-logical Institute)New-York, Doubleday, 3rd ed., 1984

- A Dictionary of Mining, Mineral and RelatedTermsWashington, US Department of Interior, 1968

- Dictionary of Petroleum Technology. Dictionnai-re Technique du Pétrole (M. MOREAU, G.BRACE)Paris, Ed. Technip, 1979ENG – FRE

- A Dictionary of Petroleum Terms (PetroleumExtension Service)Austin, Texas, 1983

- Dictionary of Scientific and Technical TermsNew York, McGraw-Hill, 3rd edition 1984

- Dictionnaire Français d´Hydrogéologie (G. CAS-TRANY, J. MARGAT)Orléans, BRGM, 1977

Page 280: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

314

- Dictionnaire de Géologie (A. FOUCAULT. J. F.RAOULT)Paris, Masson, 1984

- Encyclopedic Dictionary of Exploration Geo-physics (R. E. SHERIFF)Tulsa, Society of Exploration Geophysicists, 1984

- Energetische Begriffe zur Energiebilanzierung(Energy Balance Terms) Technische Güte-undLieferbedingungen (TGL) 78-10179-DDR

- Energiewirtschaf-NormenOsterreiches Normungsinstitut, Wien, laufnd seit1969

- Energy Technology Handbook (D. M. CONSIDI-NE)New-York, van Nostrand Reinhold Co, 1979

- Fórmulas de Conversão de BaseNorma ASTM D 3180

- Géodynamique Pétrolière Genèse et Répartitiondes Gisements d´ Hydrocarbures (A. PERRO-DON)Paris, Masson, Elf Aquitaine, 1985

- Geologisches Worterbbuch (H. MURAWSKI)Stuttgart, Ferdinand Enke Verlag, 1977

- Glossaire de l’Énergie (OCDE)Paris, OCDE, 1982ENG – FRE

- Glossaire de l’ Énergie Nucléaire (OCDE)Paris, OCDE, 1983ENG – FRE

- Glossaire de l´ Environnement (OCDE)Paris, OCDE, 1981ENG – FRE

- Glossarium Alternative Energy Sources. Glos-saire Nouvelles Sources d´ Énergie (C. ALLE-GRA, A. BARSCH, C. CASEY, M. DEVOS, N.KOTOWSKI, H. KOWALSKI)Luxembourg, Office des Publications Officielles desCommunautés Européennes, 1984FRE – ENG –GER – DAN – DUT – ITA

- Glossary of Coal TermsBritish Standard BS 3323/1978

- Glossary of Oil Field Production TerminologyWashington, American Petroleum Institute, 1988

- Glossary of Geology (R. BATES, J. A. Jackson)Falls Church, VA, American Geological Institute (AGI),1980

- Glossary of Terms relating to Solid Mineral FuelsAustralian Standard AS 2418

- Glossary of Water ManagementMoscou, United Nations, 1979RUS – ENG –FRE – SPA

- INFOTERM: Terminologie und Banachbarte Ge-bieteWien-Köln-Graz, II Böhlau, 1985

- INFOTERM: Proceedubgs Second InformationSymposium “Networking in Terminology”München-London-New York-Paris, K. G. SAUR, 1986

- International Electrotechnical Vocabulary. Voca-bulaire Electrotechnique International (IEC/CEI)Genève, CEI, éditions remises à jour

- International Basic Safety Standards for Protec-tion against Ionizing Radiation and for the Safetyof Radiation Sources, Safety Series no. 115,Vienna, International Atomic Energy Agency, 1996

- ISO Standards Handbook 2, 2nd edition, Units ofMeasurement (1982) ISBN 92-67-10051-3

- Lexico de Terminos NuclearesMadrid, Publicationes cientificas de la Junta de Ener-gia Nuclear, 1973

- Lexicon of terms relating to the assessment andclassification of coal resources. Terminologierelative à l´évaluation et à la classification desresources charbonnières (A. H. J. TODD)Londres, Graham and Trotman, 1982

- Lexique des énergies renouvelables (C. VAU-GUE)Paris, Editions SCM, 1980

- McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Techni-cal TermsNew-York, McGraw-Hill, 3rd ed., 1984

- McGraw-Hill Encyclopedia of EnergyNew-York, McGraw-Hill, 1976

- Manual of Oil and Gas Terms (H. R. WILLIAMS,C. J. MEYERS)New-York, Matthew Bender, 1981

- Memosol (AFEDES)Paris, Editions Européennes Thermique et Industrie

- Metodologia OLADE para la Elaboration de Ba-lances EnergéticosQuito, OLADE, 1980

- Oil Economist´s Handbook (annual) (G.JENKINS)London, Elsevier Applied Science Publishers

- Petroleum Dictionary with English-German Te-chnical Vocabulary (K. KRAMER, A. DUTHIG)Verlag Heidelberg 5, verbessert und erweiterte Aufla-ge 1972

- Principles and methods of the energy balancesheets. Principes and methodes des bilans del´énergie (OSCE, Division Energie) Luxembourg,Office Statistique des Communautés Européen-nes, 1980FRE – ENG – GER - ITA

Page 281: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

315

- Process Instruments and Controls Handbook (D.M. CONSIDINE)New-York, McGraw-Hill, 3rd ed., 1985

- Networking in Terminology, International Coope-ration in Terminology Work (INFOTERM)Proceedings of 2nd Infoterm Symposium, VIENNA,April 1974

- Reflexions Critiques sur les Bilans Énergétiques(P. RAMAIN) Paris, Centre National de la Re-cherche Scientifique, 1977 (collection “Energieet Société”)

- Standard Definitions of Terms Relating to Pe-troleum ASTM, D268-61, 1978

- Standard Definitions for Petroleum StatisticsWashington, American Petroleum Institute, 1988

- Statistical Terminology Employed in the Electri-city Supply Industry. Terminologie utilisée dansles statistiques de l´industrie électriqueUNIPEDE, 1979FRE – ENG – GER – ITA – ESP - DUT

- Substitutions between forms of energy and howto deal with them statistically. Substitutions entreformes d´énergie et la manière de les prende encompte statistiquementLondres, WEC/UNIPEDE, 1979

- Solid Mineral Fuels - vocabularyInternational Standard ISO 1213/1982

- Les Techniques de l´Ingénieur Section B – Mé-canique et Chaleur (8 volumes – Section P –Analyse chimique et caractérisation Mesures etanalyses (3 volumes) – Section R – Mesure etControl (4 volumes)Paris, 21 rue Cassette

- Terminology of Interconnected UCPTE Trans-mission Systems (UCPTE Arnhem, the Nether-lans, UCPTE)

- Thésaurus Multilingue Economie de l´Energie(Réseau d´information sur l´économie del´énergie)Paris, Centre National de la Recherche Scientifique,1982FRE – ENG - GER

- Thesaurus on Resources Recovery TerminologyASTM, Philadelphia, STP 832, 1983

- The World Energy Book, An A-Z Atlas and Sta-tistical Source Book (D. CRABBE, R. MOBRIDE)London, Kogan Page, 1978

- World Mining Glossary on Mining Processingand Geological Terms (R. J. M.. WYLLIE, J. O.ARGALL)San Francisco, Miller Freeman Publisher, 1975ENG – DUT – FRE – ESP

- Begriffsbestimmungen in der EnergiewirstchafFrankfurt/M. VDEW (Vereinigung DeutscherElektrizitätwerke e. V)

- Energetische Begriffe zur Energiebilanzierung(Energy Balance Terms) Technische Güte-undLieferbedingungen (TGL) 78-10179-DDR

- Energiewirtschaft-NormenOsterreichisches Normungsinstitut, Wien, laufend seit1969

- INFOTERM: Terminologie und benachbarte ge-bieteWien-Köln-Graz, II Böhlau, 1985

- INFOTERM: Procedings Second InformationSymposium “Networking in Terminology”München-London-New York-Paris, K. G. SAUR, 1986

- Thesaurus on Resources Recovery TerminologyASTM, Philadelphia, STP 832, 1983

- Wirstchaftliche Investitionsplanung in derElektrizitätswirstchaftFrankfurt/M. Vereinigung Deutscher Elektrizitätwerkee. V

- Géodynamique Pétrolière Genèse et Répartitiondes Gisements d´ Hydrocarbures (A. PERRO-DON)Paris, Masson, Elf Aquitaine, 1985

- Standard Definitions for Petroleum StatisticsWashington, American Petroleum Institute, 1988

- Glossary of Oil Field Production TerminologyWashington, American Petroleum Institute, 1988

- Dictionnaire de l´OcéanParis, Conseil International de la langue française,1989

- BIPM: Le Système International d´Unités (SI), 6th

edition, F-92310 Sèvres, France (1991) ISBN92-822-2112-1

Page 282: TERMOS GERAIS SOBRE ENERGIA

316

Nota:

Os documentos citados nesta BIBLIOGRAFIA emanaram, na sua maioria, dos seguintes organismos:

- Conselho Mundial da Energia (CME)- Comissão Económica para a Europa (CEE)

Conselho Económico e SocialComité do CarvãoComité do GásComité da Energia Eléctrica

- Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA)- Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)- União Internacional do Gás (UIG)- União Internacional dos Produtores e Distribuidores de Energia Eléctrica (UNIPEDE)- União para a Coordenação da Produção e do Transporte de Electricidade (UCPTE)- Comissão Electrotécnica Internacional (CEI)- Organização Metereológica Mundial (OMM)- Organização Internacional de Normalização (ISO)- Organismos Nacionais ou Internacionais de Normalização