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Separei em tópicos como ele pra vc saber de onde eu tirei as informações Coloquei as imagens tb mas se quiser tirar fica a vontade 3. RESULTADOS E ANÁLISES 3.1. Caracterização Física Os ensaios de caracterização física foram realizadas em 3 amostras contendo o solo puro (argila arenosa – SP), a mistura com 20% de cinza volante e solo puro (SP80CV20), mistura com 20% de cinza de fundo e solo puro (SP80CF20). Para realização da caracterização foram utilizadas dos Limites de Atterberg, ou seja, Limite de Liquidez e Plasticidade e a partir deles o Índice de Plasticidade, e o ensaio granulometria a partir da tabela que é gerado nesse experimento foi utilizado a classificação de solos da SUCS. Antes de demonstrar os valores obtidos deve-se ressaltar: as cinzas não apresentaram os Limites de Atterberg pela suas características granulares e que nos solos com as adições das cinzas os Limites de Atterberg tiveram uma redução de até 36%, em concordância com estudos realizados anteriormente. O solo puro apresenta grande presença de finos sendo que mais de 50% do solo tem um diâmetro menor que 0.002 mm. Já as cinzas demonstram uma granulometria mais bem distribuída apresentando uma gama maior de diâmetros de grãos, desde 5 mm até 0.002 mm. Nas misturas entre solos e cinza volante mais solo a granulometria apresentou uma característica intermediaria entre os seus componentes, com a presença de uma porcentagem maior de grãos retidos nos diâmetros maiores que 1 mm do que os apresentados nos seus componentes. Nas misturas entre solos e cinza de fundo a granulometria variou muito pouco da apresentada pela cinza de fundo, somente na faixa de grãos menores que 0.02 mm a porcentagem de passante foi menor. Pela tabela da SUCS os solos puros, com adição de cinza volante e adição de cinza de fundo apresentaram a seguinte classificação, respectivamente, CH (argila arenosa), OL (solo

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Separei em tópicos como ele pra vc saber de onde eu tirei as informações

Coloquei as imagens tb mas se quiser tirar fica a vontade

3. RESULTADOS E ANÁLISES 3.1. Caracterização Física

Os ensaios de caracterização física foram realizadas em 3 amostras contendo o solo puro (argila arenosa – SP), a mistura com 20% de cinza volante e solo puro (SP80CV20), mistura com 20% de cinza de fundo e solo puro (SP80CF20). Para realização da caracterização foram utilizadas dos Limites de Atterberg, ou seja, Limite de Liquidez e Plasticidade e a partir deles o Índice de Plasticidade, e o ensaio granulometria a partir da tabela que é gerado nesse experimento foi utilizado a classificação de solos da SUCS.

Antes de demonstrar os valores obtidos deve-se ressaltar: as cinzas não apresentaram os Limites de Atterberg pela suas características granulares e que nos solos com as adições das cinzas os Limites de Atterberg tiveram uma redução de até 36%, em concordância com estudos realizados anteriormente.

O solo puro apresenta grande presença de finos sendo que mais de 50% do solo tem um diâmetro menor que 0.002 mm. Já as cinzas demonstram uma granulometria mais bem distribuída apresentando uma gama maior de diâmetros de grãos, desde 5 mm até 0.002 mm.

Nas misturas entre solos e cinza volante mais solo a granulometria apresentou uma característica intermediaria entre os seus componentes, com a presença de uma porcentagem maior de grãos retidos nos diâmetros maiores que 1 mm do que os apresentados nos seus componentes.

Nas misturas entre solos e cinza de fundo a granulometria variou muito pouco da apresentada pela cinza de fundo, somente na faixa de grãos menores que 0.02 mm a porcentagem de passante foi menor.

Pela tabela da SUCS os solos puros, com adição de cinza volante e adição de cinza de fundo apresentaram a seguinte classificação, respectivamente, CH (argila arenosa), OL (solo orgânico) e SP-SC (areia má graduada com argila). As duas misturas forneceram um comportamento melhor do que do solo puro.

3.2. Caracterização Química

O autor do artigo em analise realizou a comparação dos valores encontrados por ele, da composição química das misturas de solos e cinzas, com valores encontrados por autores que realizaram testes com as cinzas anteriormente ao estudo dele. Esses valores apresentam diferenças nas suas porcentagem de compostos químicos o que demonstra a grande variabilidade de cinzas.

Na mistura de cinza volante e solo, os teores de óxidos principais e outros compostos que tem influência direta nas reações de estabilização, apresentam diferença considerável aos apresentados pelos trabalhos comparados. Já os teores de matéria orgânica (M.O) apresentam um acréscimo, porém não é muito significativo.

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Na mistura de cinza de fundo e solo, os teores de óxidos principais e outros compostos que tem influência direta nas reações de estabilização, dentre esses compostos a mistura não apresenta o SO3. As diferenças são consideráveis aos apresentados pelos trabalhos comparados. Na cinza de fundo os valores de matéria orgânica (M.O) são altos, já na mistura há uma redução desse teor importante para que não ocorra a inibição das reações pozolânicas.

Quando comparado os resultados encontrados com a norma NBR 10004:2004 os objetos aqui de estudo são classificados como não perigosos.

3.3. Caracterização Mecânica

Para realizar a caracterização mecânica dos solos foram utilizados dois métodos: ensaio de compactação onde foi utilizado o Proctor Normal e ensaios triaxiais, como resultado foram obtidos: os teores de umidade ótima, máxima densidade seca, coesão e ângulo de atrito.

Para as adições com cinzas os resultados obtidos foram um acréscimo na umidade ótima e uma redução na máxima densidade seca, sendo essa redução maior na adição com cinza de fundo devido aos formato dos grãos ser mais rugoso causando uma menor densidade real.

Para obtenção da coesão e ângulo de atrito foi realizado o experimento com molde de três corpos de prova para cada mistura na umidade ótima. Eles foram submetidos a 3 valores de tensão de confinamento (50kPa, 200kPa e 400kPa). As duas misturas solo-cinza têm quase o mesmo comportamento apresentando uma leve melhora a mistura com cinza volante, apresentado uma coesão maior e um ângulo de atrito menor.

Esse acréscimo nesses valores é importante por que graças a eles é possível uma obtenção maior de uma resistência ao corte, gerando uma economia na execução de taludes entre outros.