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Publicação quinzenal I Propriedade: Mediaborba, Lda. I Director: David Guégués Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 2012 I Preço (IVA incluído): 0,50 euros I [email protected] JOSÉ MOVILHA LANÇA LIVRO EM ESTREMOZ BEATO DOMINGOS FERNANDES DE BORBA » pág. 6 » pág. 2 » pág. 6 GLOBAL STONE CONGRESS 2012 FORTIFICAÇÕES DE ELVAS CLASSIFICADAS PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO » pág. 7 CENTRO DE DEFICIENTES PROFUNDOS LUIS DA SILVA RUI MIGUEL NABEIRO ELEITO “FIGURA DO ANO NA PRODUÇÃO” PRÉMIO LITERÁRIO HERNÂNI CIDADE » pág. 6 » página 7 » página 4

Terras Brancas n.º 474

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Terras Brancas n.º 474

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Page 1: Terras Brancas n.º 474

Publicação quinzenal I Propriedade: Mediaborba, Lda. I Director: David Guégués Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 2012 I Preço (IVA incluído): 0,50 euros I [email protected]

JOSÉ MOVILHA LANÇA LIVRO EM ESTREMOZ

BEATO DOMINGOS FERNANDES DE BORBA

» pág. 6

» pág. 2

» pág. 6

GLOBAL STONE CONGRESS 2012

FORTIFICAÇÕES DE ELVAS CLASSIFICADAS PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO

» pág. 7

CENTRO DE DEFICIENTES PROFUNDOS LUIS DA SILVA

RUI MIGUEL NABEIROELEITO “FIGURA DO ANO

NA PRODUÇÃO”

PRÉMIO LITERÁRIO HERNÂNI CIDADE

» pág. 6

» página 7» página 4

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Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 20122

Muito embora já não seja assunto virgem neste jornal, mas, como acho que é, ou pode vir a ser, assunto demasiado sério para não voltar a ser levantado, cá volto eu a focar os mais cheiros espalhados um pouco por toda a parte nesta cidade, com perfumes da idade média. Julgo que, quiçá, até seja um assunto de saúde publica e, nesse caso, julgo que envolve o sistema de saúde, pois, para além dos cheiros, a propagação de germens é algo que não deve ser menosprezado pois, até pode vir a criar problemas de saúde para todas as pessoas. No entanto, e muito embora não seja técnico, penso que a colocação dumas caixas por baixo das ditas grelhas e equipadas dum sistema de fecho e abertura, accionada com algum peso, possa ser uma solução mas, tal assunto, certamente que será resolvido por pessoa bem mais habilitada do que eu.

È favor, as pessoas e serviços envolvidos neste assunto, não o encararem como um “ataque” ou uma tentativa de ocupação de algum “trono papal”, pois, tudo vale o que vale, e, a minha intenção é, tão somente, relembrar a quem de direito, que algo deve ser feito antes de surgirem, sempre possíveis, danos maiores, e, mais vale prevenir.

Mais vale prevenir…» David Guégués

» Editorial

SEDE: Av. do Povo, 48 a 52 - 7150 BORBA – Telefs.: 268894218 – 268894644 – Fax: 268894644

DELEGAÇÃO: Rua Combatentes Ultramar, 30 – Telef./Fax: 268801493 RIO DE MOINHOS

Rui Miguel Nabeiro, jovem Administrador do Grupo Delta Cafés, foi eleito “Figura do Ano na Produção” na 21ª Edição dos Masters da Distribuição, uma iniciativa promovida pela revista Distribuição Hoje, do grupo IFE (International Faculty for Executives).

“Rui Miguel Nabeiro foi distinguido pela forma como tem liderado a Delta Cafés nos últimos anos, contribuindo para cimentar o pos ic ionamento da empresa nos mercados internacionais e, também, por ser o impulsionador

RUI MIGUEL NABEIRO ELEITO“FIGURA DO ANO NA PRODUÇÃO”

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO INALENTEJO REUNIU EM ALCÁÇOVAS

A vila das Alcáçovas foi o local escolhido para mais uma reunião da Comissão de Acompanhamento

do INALENTEJO – Programa Operacional Regional do Alentejo 2007-2013.

!"#$%&'()$"#*$+)&$,"&-./-01#!$,!!#'/&,&$,$#2343-,$#$,$5/,6-7,7#$7,$#8#3/0()$7)$9&)'&,*,:$;,$

respectiva Ordem de Trabalhos constou a apreciação do Relatório Anual de Execução de 2011 do

INALENTEJO, para além da avaliação do ponto de situação do Programa em termos da sua execução,

e a apreciação da proposta de reprogramação estratégica.

Esta proposta de reprogramação que tem vindo a ser

objecto de preparação com as CIM da Região Alentejo e outros

actores regionais, integra-se na reprogramação estratégica do

<= >?$#$3)@"#*+6,$,6"#&,01#!$@,$+&)'&,*,0()$2@,@3#-&,$7)$

INALENTEJO e respectivos Eixos Prioritários.

Do conjunto das orientações gerais estabelecidas pelo

Governo para a reprogramação dos Programas Operacionais

do QREN, aplicam-se ao INALENTEJO as seguintes: Reforço

dos apoios ao emprego e aos desempregados, promovendo em

particular a empregabilidade dos jovens; Reforço dos recursos

destinados a estimular o investimento das empresas; Adequação

da alocação de fundos para projectos de infraestruturas às

3)@7-01#!$7#$3)@3&#"-A,0()$BC!-3,$#$2@,@3#-&,$7)!$-@D#!"-*#@")!$

públicos, com reorientação do Fundo de Coesão para o

investimento na área ambiental; Adequação das elegibilidades

dos PO à presente proposta de reprogramação, designadamente

@)$5/#$ &#!+#-",$,)$2@,@3-,*#@")$7,!$*#7-7,!$7,$ E@-3-,"-D,$

E*+/6!)$F)D#*$#$=#B)&0)$7,!$",8,!$7#$3)G2@,@3-,*#@")?$3)*)$

forma de acelerar a concretização do investimento público num

contexto de forte consolidação orçamental.

Foi mais uma vez possível observar um consenso

regional alargado no sentido de manter a dotação orçamental

do INALENTEJO, satisfazendo os compromissos regionais

assumidos e conjugá-los com as orientações e prioridades

nacionais do QREN.

da Delta Q, uma inovação nacional que desde o seu lançamento em 2007 tem vindo gradualmente a apresentar excelentes resultados no mercado de café em cápsulas a nível nacional”, afirmou Filipe Gil, Director Editorial e de Publicações do Grupo IFE.

A c e r i m ó n i a q u e 7-!"-@'/#$,!$2'/&,!?$*,&3,!$

e projectos mais relevantes nas áreas da distribuição, retalho e produção em Portugal, realizou-se ontem no Hotel Tiara Park, em Lisboa.

O Monte Selvagem inicia as férias de verão de forma especial, com o nascimento de mais uma zebra, quatro avestruzes e um iaque, além de vários pavões, patos e cisnes.

O “Riscas”, um pequeno elande baptizado pelos meninos do Jardim de Infância de Benavente, faz também as delícias da equipa e visitantes do parque. Nascido em Abril, a cria teve de ser retirada de perto da progenitora por esta não ter leite para o amamentar. O Riscas vai ser alimentado artificialmente com leite .)D-@)$,"H$,)$2@,6$7)$I#&()?$,6"/&,$#*$5/#$7#D#$

poder voltar para perto dos seus progenitores. As boas novas do parque contribuem assim

para um registo de 46 nascimentos no Monte Selvagem em 2012, aumentando para cerca de 450 os animais que ali habitam.

MONTE SELVAGEM EM FESTA COM NOVOS NASCIMENTOS

Já aptos a serem observados durante uma visita ao Monte Selvagem, as novas crias são as mais recentes atracções do parque, podendo os visitantes acompanharem o seu crescimento, as rotinas diárias e as particularidades de cada animal.

Muitas outras actividades de lazer estão à disposição para toda a família: saltar no trampolim gigante familiar; aventurar-se nas casas nas árvores, nos escorregas e nos baloiços; explorar as diversas sinaléticas; percorrer de tractor os 20

hectares da reserva; participar nos ateliês selvagens; e claro, conhecer os mais de 450 animais de 80 espécies, entre os quais os crocodilos do Nilo que continuam a ser as “estrelas” do parque.

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» Opinião

“1.º CONGRESSO DE INTERVENÇÃO PRECOCE DO ALENTEJO: 10 ANOS DE REDE”» Profª Susana Perdigão (Psicóloga) e Patrícia Salvador (Fisioterapeuta), ELI de Vila Viçosa e Borba

Nos dias 31 de Maio e 1 de Junho de 2012, realizou-se, em Évora, no Auditório da Universidade, o “1.º Congresso de Intervenção Precoce do Alentejo: 10 anos de rede”, que teve como objetivos assinalar os 10 anos de Rede de Intervenção Precoce no Alentejo e ser um espaço de troca de experiências, tendo em vista uma melhor resposta às problemáticas das crianças e respetivas famílias.

Este evento contou com uma forte adesão dos técnicos das Equipas Locais de Intervenção, p r inc ipa lmente da r e g i ã o A l e n t e j o , para além de outros participantes, como sendo os dirigentes das entidades promotoras d e s t a s E q u i p a s , totalizando-se mais de 350 congressistas. Cada Equipa Local de Intervenção foi convidada a expor um poster representativo do trabalho da mesma, e a Equipa Local de Intervenção de Vila Viçosa e Borba não foi exceção, tendo apresentado o seguinte poster:

Mas o que mais orgulha a Equipa foi o facto de ter integrado, no primeiro dia de congresso, o painel de comunicações de Boas Práticas de Intervenção Precoce, apresentando o “Projeto de Rastreio do Desenvolvimento Infantil 0 - 5 anos”, que decorre desde 2009, relativo ao concelho de Borba. É de referir que foram avaliadas,

através este projeto, 237 crianças, tendo-se detetado 93 atrasos de desenvolvimento (em uma ou mais áreas), para além de se ter conseguido: - D e t e t a r m a i s precocemente atrasos de desenvolvimento e possíveis patologias- Constatar que os fatores ambientais/pessoais influenciam o desenvolv imento d a c r i a n ç a e consequentemente a sua at iv idade e participação;- Contribuir para a diminuição da ansiedade

parental;- Referenciar para a ELI e encaminhar para outros serviços;

- Divulgar o trabalho desenvolvido pela Equipa, estreitando vínculos com a comunidade;- Compreender melhor as necessidades da comunidade local;- Dinamizar ações de prevenção primária; - Promover a participação da comunidade cigana;- Incentivar a uma integração mais precoce, das crianças de etnia cigana no pré-escolar;- Relacionar o nível s o c i o e c o n ó m i c o e cultural com os resultados obtidos nas diferentes áreas de competências.

De referir, ainda, que a comunicação foi alvo de diversos elogios por parte da assistência. Houve, inclusivamente, um contacto posterior por parte de uma Equipa Local de Intervenção d a R e g i ã o d o Alentejo que pretende imp lemen ta r um projeto deste tipo na sua área de atuação.

Des ta fo rma , foi possível dar a

conhecer todo o trabalho de rastreio desenvolvido pela Equipa Local de Vila Viçosa e Borba, bem como os seus padrões de prática. Esperamos com isto, que continue a haver eventos da mesma dimensão, de forma a que o trabalho das equipas seja exposto a todos os que dele +)!!,*$.#@#23-,&:

Praça da República - 7150-249 Borba I Telef.: 268 891 630 I Fax: 268 894 806 I www.cm-borba.pt I [email protected]

EDITAL

Jerónimo João Pereira Cavaco, Presidente da Assembleia Municipal de Borba, em conformidade com o artº. 91 da Lei 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei 5A/2002, de 11 de Janeiro torna público que teve lugar, Salão Nobre dos Paços do Município dia 29 de Junho de 2012 pelas 21.00 horas, uma Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Período Antes da Ordem do Dia:1.1 – Leitura do Expediente1.2 – Outros assuntos de interesse para a Autarquia. – O deputado Rogério Pecurto apresentou duas Moções pelo PS.- Moção de Solidariedade, com a tomada de posição das 7 câmaras (Elvas; Campo Maior; Monforte; Estremoz; Borba; Vila Viçosa e Alandroal), no que respeita ao Encerramento do Serviço de Cirurgia com Internamento no Hospital de Santa Luzia- Elvas. Aprovada por maioria com 15 votos a favor e 3 abstenções.- Moção sobre a Proposta de Encerramento da Escola do 1º Ciclo da Nora, aprovada por maioria com 14 votos a favor, 3 votos contra e 1 abstenção.2 – Período para Intervenção do Público – Não houve intervenções.3 – Período da Ordem do Dia3.1 - Análise conducente à aprovação da ata nº.17 da Sessão Extraordinária de 25 de Abril de 2012. Aprovada por maioria com 14 votos a favor e 4 abstenções.3.2 - Análise conducente à aprovação da ata nº.18 da Sessão Ordinária de 27 de Abril de 2012. Aprovada por maioria com 14 votos a favor e 4 abstenções.3.3 – Proposta da 2ª Revisão Orçamental (2ª Revisão ao Orçamento da Despesa; 1ª Revisão ao Orçamento da Receita e a 2ª Revisão ao Plano Plurianual de Investimentos). Deliberado, por unanimidade, a sua aprovação3.4 – Proposta de 2ª Alteração ao Mapa de Pessoal de 2012. Aprovada por maioria, com 15 votos a favor e 3 abstenções.3.5 – Proposta de Abertura de Procedimentos Concursais. Aprovada por maioria, com 15 votos a favor e 3 abstenções.3.6 – Reorganização Administrativa. Aprovado, por maioria, o parecer desfavorável, com 13 votos a favor e 3 votos contra. Estavam ausentes da sala no momento da votação, 2 deputados municipais.Foram apresentadas 2 propostas pelos eleitos do PSD, ambas rejeitas – 1ª Proposta com 14 votos contra e 3 votos a favor. Estava ausente da sala no momento da votação, 1 deputado municipal.2ª Proposta com 13 votos a favor e 3 votos contra. Estavam ausentes da sala, no momento da votação, 2 deputados municipais.Foi apresentada uma Moção pelo Senhor deputado Carlos Cabral, aprovada com 13 votos a favor e 3 votos contra. Estavam ausentes da sala no momento da votação, 2 deputados municipais. 3.7$J$K+&#3-,0()$7,!$K"-D-7,7#!$7,$LM*,&,$N/@-3-+,6$#$7,$!/,$!-"/,0()$2@,@3#-&,:

GGGGGG$9,&,$3)@O#3-*#@")$'#&,6$!#$+P.6-3,$)$+&#!#@"#$#7-",6$#$)/"&)!$7#$-'/,6$"#)&$5/#$D()$!#&$,28,7)!$@)!$6/',&#!$públicos do costume ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Borba, 29 de Junho de 2012O Presidente da Assembleia Municipal

(Dr. Jerónimo João Pereira Cavaco)

Praça da República - 7150-249 Borba I Telef.: 268 891 630 I Fax: 268 894 806 I www.cm-borba.pt I [email protected]

EDITAL

A Câmara Municipal de Borba, reunida ordinariamente em 04 de julho de 2012, pelas 10.00 horas, no Salão Nobre dos Paços do Município, estando presentes os Senhores vereadores Humberto Luís Russo Ratado, Hugo Alexandre Godinho Mendanha, Rosa Maria Basílio Véstia e Joaquim José Serra Silva, sob a Presidência do Senhor Presidente Ângelo João Guarda Verdades de Sá que, e em conformidade com o nº.4 do artigo 92º da Lei nº.169/99 de 18 de Setembro na nova redação dada pela Lei nº.5-A/2002, de 11 de Janeiro, torna público que foram tomadas as seguintes deliberações relativamente aos pontos abaixo indicados.Ponto 2. Ordem do DiaPonto 2.2 – Caducidade de aprovação do projeto de arquitetura – Processo nº.50/07 – Substituição de Coberturas – Deliberado, por unanimidade, declarar a caducidade da aprovação do projeto de arquitetura, referente à substituição de cobertura nas moradias sitas na Rua 13 de Janeiro e Rua D. António de Melo e Castro, atendendo a que não foram entregues os projetos de especialidades no prazo legal (6 meses). !"#!$%&'$($)*#+,-./0!$1$ 2."#.$3*$45"#*6*$*$7*-*/0!$87!9+6:7+.$3.6$!;7.6$3*$

urbanização do Loteamento “Canos de Água Nova – Borba” – Deliberado, por /@,@-*-7,7#?$&#"-23,&$,$+6,@",$7#$!C@"#!#$#$,+&)D,&$,$&#3#0()$+&)D-!%&-,$7,!$).&,!$7#$

urbanização do referido Loteamento.Ponto 2.4 – Aprovação de Acordo de Parceria a estabelecer entre o Município de Borba, a Freguesia Matriz e o Centro de Cultura e Desporto da Freguesia Matriz – Deliberado, por unanimidade, aprovar o referido Acordo.Ponto 2.5 – Aprovação de Proposta de Protocolo a estabelecer entre a Município de Borba e o Millennium BCP – Deliberado, por maioria, aprovar a referida proposta de protocolo.

9,&,$3)@O#3-*#@")$'#&,6$!#$+/.6-3,$)$+&#!#@"#$#7-",6$#$)/"&)!$7#$-'/,6$"#)&$5/#$D()$!#&$,28,7)!$

nos lugares do costume.

Borba, 05 de julho de 2012O Presidente da Câmara

(Dr. Ângelo João Guarda Verdades de Sá)

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Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 20124

Tel. 268 323 130 / 268 324 181/ 967 623 057www.casagalileu.com.sapo.pt

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G$Q23-@,$7#$3O)3,6O)!

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“Portugal a Crescer’”, é uma iniciativa, promovida pelo Ministério da Economia e do Emprego, que tem vindo a decorrer em várias cidades do país.

No Alentejo este evento realizou-se no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em Évora, e contou coma presença do Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional: Almeida Henriques.

A reunião de Évora suscitou um amplo interesse entre os empresários, autarcas e representantes de outras entidades regionais, que acorreram em grande número para se informarem sobre as principais políticas de &#D-",6-A,0()?$-@"#&@,3-)@,6-A,0()$#$2@,@3-,*#@")$

das empresas e de combate ao desemprego,

AUDITÓRIO DA CCDR ALENTEJO ENCHEU PARARECEBER O EVENTO ‘PORTUGAL A CRESCER’

dinamizadas pelo governo português, assim como, dos instrumentos disponibilizados no âmbito do QREN.

Para o Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional “a internacionalização e financiamento das empresas, a revitalização do tecido económico e a criação de emprego são os grandes objectivos para o Alentejo e para o país” e, para isso, “são de grande importância os mecanismos 7#$2@,@3-,*#@")$5/#$)$R)D#&@)$D,-$3)6)3,&$S$

disposição dos empresários”. Almeida Henriques referiu ainda que a

iniciativa pretende “dar a conhecer todo um conjunto de alterações feitas, designadamente na alocação de prioridades em instrumentos criados, como por exemplo, o impulso jovem,

virado para a lógica da criação de mil estágios +&)2!!-)@,-!?$+,&,$T)D#@!$7#!#*+&#',7)!?$3)*$

principal incidência nas regiões de convergência, no qual o Alentejo se apresente como prioritário”.

Outros instrumentos foram ainda referidos, como foi o caso do Programa de Investimento “PME Crescimento” e do “Investe QREN”, entre outros.

Presente na abertura dos trabalhos do evento “Portugal a Crescer” esteve o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, António Dieb, que referiu que a iniciativa constitui uma oportunidade U+,&,$!/+#&,&*)!$,!$7-23/67,7#!$#$,2&*,&*)!$

capacidades”. Acrescentou ainda, que atualmente, no Alentejo, se vive uma realidade “em que

a qualidade de vida nos deve orgulhar e ser preservada”, sem no entanto esquecer que, apesar desta qualidade de vida, a região continua a perder população, a ter baixo volume de investimento produtivo e a registar uma tendência decrescente do índice global de desenvolvimento. Para inverter está tendência, António Dieb referiu que “é importante potenciar a valorização dos &#3/&!)!$#@7%'#@)!?$-@36/-@7)$,!$5/,6-23,01#!$#$

as competências residentes e, ao mesmo tempo, promover a projecção nos mercados externos, de uma imagem de qualidade do território, de modo a induzir, nos potenciais investidores, que se trata de uma região atrativa e em que vale a pena apostar”.

"Escrito na Cal", este o título do livro da autoria do escritor estremocense José Movilha cuja apresentação pública terá lugar no sábado, dia 14 de Julho, pelas 11 horas na Biblioteca Municipal de Estremoz. O livro tem a particularidade de parte

JOSÉ MOVILHA LANÇA LIVRO EM ESTREMOZda acção se desenrolar em Estremoz e integrar 3)*)$+#&!)@,'#@!?$2'/&,!$.#*$3)@O#3-7,!:$

No Alentejo dos anos 30 do século XX desse Portugal amordaçado pela ditadura, pela fome e pela doença, onde a ignorância impera e parece

ser preciosamente mantida pelos que detêm o poder, duas gerações partilham o mesmo sonho de liberdade e igualdade.

Neste seu romance de estreia, José A. Movilha retrata através de personagens ricas em cor e emoção, a vida árdua nos campos lusos do Estado Novo, os hábitos e costumes de gente trabalhadora que luta diariamente, e de sol a sol, peia sobrevivência, enquanto na vizinha Espanha se trava uma Guerra Civil sanguinária em vésperas da Segunda Guerra Mundial.

Partindo de eventos verídicos e personalidades da época, o autor convida--nos, em cada virar de página, a sentir e viver as dicotomias vigentes na sociedade portuguesa da altura para que, como inscrita na cal, perdure a memória dos que lutaram por um

país melhor para as gerações vindouras.José A. Movilha nasceu em Estremoz, em 1963.

Feita a escolaridade inicial, completou os restantes estudos em Lisboa. Cedo evidenciou um crescente e vivo interesse pela leitura, lendo e relendo a pequena biblioteca paterna. Nestes horizontes apetecidos do mundo dos livros por ler, depressa descobriu os caminhos da biblioteca municipal e o seu pequeno aforrar encaminhou-se para a compra de livros.

Ao longo da sua vida participou na feitura de jornais, fomentou a criação de bibliotecas e promoveu outros eventos culturais. Adepto da animação sócio-cultural e com espírito empreendedor, criou o grupo cénico Flores de Abril.

Autodidacta, colabora com a Associação Cultural UCA como orientador de disciplinas de História e Literatura, coordenando e animando uma comunidade de Leitores.

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A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto vai decorrer na vila medieval de Monsaraz entre os dias 13 e 29 de julho com um programa dedicado ao Cante Alentejano, ao Fado e ao Património. A celebração da recente escolha do fado como Património Cultural Imaterial da UNESCO e a B)&"#$,2&*,0()$7,$-*+)&"M@3-,$3/6"/&,6?$!)3-,6$#$

histórica do cante alentejano enquanto merecedor de igual estatuto, associados à monumentalidade da vila de Monsaraz e desta região, onde o Homem vem transmitindo os seus hábitos culturais há cinco mil anos.

No Monsaraz Museu Aberto, certame cultural organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz desde 1986 e que se realiza com periodicidade bienal desde 1998, pretende-se abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo a nível nacional e internacional. Este ano, a 20ª edição do Monsaraz Museu Aberto, vai abrir na sexta-feira, dia 13 de julho, pelas 19h, no Jardim da Universidade, com o espetáculo “Fado sem Palavras”, por Fernando Vintém ao piano e Inácio Santos no saxofone soprano, seguindo-se a atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.

O projeto “Fado sem Palavras” é uma reaproximação artística ao fado, por via da criação de um desequilíbrio no seu todo. Concretiza-se, por um lado, a partir da sua tradição primordial, com a utilização do piano como instrumento de acompanhamento, que alguns autores fazem remeter ao século XIX. Por outro lado, recorre-se a um instrumento, o saxofone soprano, cuja versatilidade e aproximação à voz humana permite suavizar o desequilíbrio criado.

Após a visita às exposições patentes na bienal cultural, segue-se às 21h a inauguração do Museu do Fresco. Neste museu pode apreciar-se )$V&#!3)$7)$W)*$#$N,/$F/-A?$+-@"/&,$7)!$2@,-!$7)$

século XV e descoberta em 1958 que representa a alegoria da justiça terrena, em que o bom e o mau juiz são os elementos principais e que evidenciam as fórmulas tradicionais de isenção e corrupção humanas.

A fechar a primeira noite, a fadista Cuca Roseta atua às 22h, no Largo D. Nuno Álvares Pereira. Cuca Roseta lançou no ano passado o seu primeiro álbum em nome próprio, homónimo, produzido pelo músico, compositor e produtor argentino Gustavo Santaolalla, autor das .,@7,!$!)@)&,!$7)!$26*#!$UW,.#6X$#$UW&)Y#.,3Y$

Mountain”, com as quais ganhou dois Óscares. Durante a gravação o produtor deu tempo e espaço para a voz de Cuca Roseta dizer a verdade que tem.

O resultado é uma coleção de temas que, dos mais clássicos como “Rua do Capelão” ou “Marcha de Santo António”, até aos musicados como “Porque Voltas De Que Lei” (letra de Amália Rodrigues, colaboração do tanguero Cristobal Repetto e do próprio Gustavo Santaolalla) ou “Maré Viva” (poema de Rosa Lobato Faria vertido para castelhano), torna este álbum um testemunho verdadeiro de uma vocação. E ainda com a mais-valia de apresentar uma fadista dona das suas próprias palavras, como acontece em “Homem Português” ou “Nos Teus Braços”. Na bienal cultural Monsaraz Museu Aberto, Cuca Roseta vai estar acompanhada por Mário Pacheco na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na viola de fado e Rodrigo Serrão no contrabaixo.

No dia 14 de julho, às 22h, a Praça de Armas do Castelo de Monsaraz recebe o espetáculo equestre “Povos e Tradições”. Um espetáculo interativo em que os cavalos de trabalho

CELEBRAÇÃO DO CANTE ALENTEJANO, FADOE PATRIMÓNIO NO MONSARAZ MUSEU ABERTO

nos volteios do gado se juntam às bailarinas 7#$ Z,*#@3)$ #$ ,$ 3)*+,!!)$ 7,@0,*$ "#*,!$

-@"#&+&#",7)!$+)&$B,7-!",!$#$3,@")&#!$7#$Z,*#@3)?$

acompanhados dos respetivos músicos.No domingo, pelas 18h, no Jardim da

Universidade, realiza-se um torneio do jogo Alquerque. O Alquerque era jogado no antigo Egito há mais de 3 mil anos, foi introduzido na Europa no século VIII pelos muçulmanos e o tabuleiro de jogo está desenhado em lajes dispersas por Monsaraz. Os habitantes da vila medieval deixaram de jogar o jogo há mais de meio século e a autarquia está a revitalizar o Alquerque, tendo produzido réplicas deste divertimento, considerado o antepassado do atual Jogo de Damas.

A partir das 22h, também no Jardim da Universidade, decorre o espetáculo “MalFADO ZECA”, pelo Gato Malvado Ensemble. Em 2010 João Rocha (trompete) e Tuniko Goulart (guitarra) resolveram criar um projeto que pudesse ir de encontro a diversas temáticas. Endereçaram o convite a Vasco Ramalho (percussão) e a Tiago Sequeira (piano) e nasceu o Gato Malvado Ensemble. Do “Gato” vêm as sete vidas e as sete

notas, do “Malvado” uma clave de irreverência artística, com vontade de fazer diferente. Para o grito do “Gato” foi convidada Ondina, cantadeira de eleição com uma voz malvadamente pura.

O dia 20 de julho é dedicado à cooperação transfronteiriça. Assim, pelas 22h, realiza-se no Largo D. Nuno Álvares Pereira, o espetáculo “Sons E.H&-3)!X:$[*,$@)-"#$+&##@3O-7,$3)*$)$Z,*#@3)$

da Peña Flamenca Esther Merino, o folclore do Grupo de Dança e Coro “Fuente de La Plata” e com fados de Lina Sardinha e Joaquina Canete, acompanhadas à guitarra por António Barros e à viola por António José Caeiro. Tal como o fado, neste espetáculo celebra-se igualmente a escolha 7)$Z,*#@3)$3)*)$+,"&-*%@-)$*/@7-,6:

A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no dia 21 de julho, a partir das 21h, no Largo D. Nuno Álvares Pereira, com as atuações do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, Grupo Coral Associação Gente Nova de Campinho, Grupo Coral da Granja, Grupo Coral da Luz e Granjarte - Grupo Feminino de Cantares Alentejanos da Granja. Neste espetáculo haverá também uma participação especial do grupo 4 ao Sul, que recria os ambientes das modas alentejanas acompanhadas pelas violas campaniças usando técnicas originais, e ainda poesia com Manuel Sérgio, seguida à viola por José Manuel Farinha.

No dia 22 de julho, na Igreja de Santiago, realiza-se às 16h30 o fórum do cante alentejano, sob o tema “Cante e salvaguarda: um diálogo urgente”. Neste fórum participam Ana Paula Amendoeira, Presidente da Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS), com uma comunicação denominada “Património Cultural Imaterial”, Paulo Lima, que pertence ao Comité L-#@"-23)$ 7,$ 3,@7-7,"/&,$ 7)$ 3,@"#$ ,6#@"#T,@)$

a Património Cultural Imaterial da UNESCO e que vai falar sobre “A candidatura e o plano de salvaguarda”, e ainda Ceia da Silva, Presidente da Turismo do Alentejo – ERT, que vai abordar a temática “Turismo Cultural”.

Pelas 22h, no Jardim da Universidade, decorre o concerto “Guitolão: O Cante da Guitarra Portuguesa”, com António Eustáquio em guitolão e guitarra portuguesa, acompanhado por um quarteto de cordas, que apresentará um programa composto de originais e transcrições de obras de Carlos Paredes. O guitolão, um novo instrumento musical português, é um cordofone baseado na guitarra portuguesa, mas com um registo mais

grave. Uma sugestão de Carlos Paredes tornada realidade pelo construtor Gilberto Grácio.

Q$P6"-*)$2*G7#G!#*,@,$7)$B#!"-D,6$N)@!,&,A$

Museu Aberto abre no dia 27 de julho, pelas 22h, com a Gala do Cante. Este espetáculo de cante alentejano e fado em homenagem a Alberto Janes e Manuel Conde vai decorrer no Largo D. Nuno Álvares Pereira e conta com as atuações de Cuca Roseta e António Zambujo, mas também de Mário Moita que vai apresentar “Fado das Descobertas”, uma viagem pelos países do Mediterrâneo e do Atlântico com fusão de músicas locais e fado. Na Gala do Cante participa também o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e haverá poesia com Manuel Sérgio, acompanhado à viola por José Manuel Farinha.

Jorge Roque & Projeto Madrugada apresentam no dia 28 de julho, às 22h, no Largo D. Nuno Álvares Pereira, um espetáculo único em que a fusão entre a sonoridade jazz/pop do grupo se junta ao fado e ao cante alentejano. Jorge Roque, que está a preparar o seu primeiro "&,.,6O)$7-!3)'&423)$,$!)6)?$D,-$"#&$,$+,&"-3-+,0()$

neste concerto de três músicos de Reguengos de Monsaraz, nomeadamente Kajó Soares (saxofone), Herlander Medinas (baixo elétrico e contrabaixo) e Luís Lopes (clarinete).

A fadista Maria Ana Bobone vai fechar o Monsaraz Museu Aberto no dia 29 de julho, pelas 22h, com um espetáculo na Igreja de Nossa

Senhora da Lagoa. Esta voz da nova geração do fado vai apresentar o seu quarto trabalho 7-!3)'&423)$-@"-"/6,7)$UV,7)$\$9-,@)X?$5/#$+)7#$

ser considerado uma celebração do fado como património mundial. Neste disco, Maria Ana Bobone, para além de cantar acompanha-se a si própria ao piano, faz todos os arranjos, compõe temas originais, assina pela primeira vez algumas letras e liderou a conceção do projeto.

A bienal cultural vai proporcionar observações astronómicas nos dias 14, 21 e 28 de julho, a partir da meia-noite. O Grande Lago Alqueva é o primeiro 7#!"-@)$@)$*/@7)$,$)."#&$,$3#&"-23,0()$]",&6-'O"$

Tourism Destination atribuída pela UNESCO e pela Organização Mundial do Turismo.

O Monsaraz Museu Aberto terá exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival. No Museu do Fresco vai estar a exposição “Monsaraz na História”, em que o Município de Reguengos de Monsaraz pretende mostrar alguns acontecimentos da história de Monsaraz que permaneceram desconhecidos. Ao longo de cinco séculos, desde a Idade Média até meados do século XIX, factos como a instituição da Misericórdia, o Celeiro Comum, a lenda dos dotes de casamento, o texto da aclamação de D. João IV, entre outros, serão apresentados ao público através de documentos, ilustrações, B)")'&,2,!$#$"#8")!$#8+6-3,"-D)!:

A Art Brut do pintor-escultor italiano Moss vai poder ser apreciada pelas ruas de Monsaraz. A exposição de escultura “Totens” apresenta estátuas, faces de ilhas longínquas, da Páscoa, da Papuásia ou tribos de homens nus em totem-tríptico.

Na Casa Monsaraz vai estar patente o ateliê de "&,.,6O)$,)$D-D)$UQ23-@,$7,$̂ #&&,X:$̂ -,')$L,.#0,$#$

Magda Ventura iniciaram a sua atividade em 1998 na Olaria Guimarães Velho, em S. Pedro do Corval, maior centro oleiro do país, tendo depois decidido dedicar-se ao projeto Aldeia da Terra, um jardim de #!3/6"/&,!$6)3,6-A,7)$#*$K&&,-)6)!$#$36,!!-23,7)$

de Interesse Cultural pelo Ministério da Cultura. Composta por milhares de pequenas esculturas em terracota, a Aldeia da Terra localiza-se numa área de três mil metros quadrados a céu aberto e está em permanente crescimento.

Na Torre de Menagem vai estar patente a #8+)!-0()$7#$B)")'&,2,$UR#@"#!$7#$N)@!,&,AX?$

#6,.)&,7,$ ,$ +,&"-&$ 7#$ B)")'&,2,!$ 3#7-7,!$ +)&$

diversas famílias da freguesia de Monsaraz e do espólio do Arquivo Municipal de Reguengos de Monsaraz. Através destas imagens pode-se percorrer décadas da história de Monsaraz e da sua memória coletiva, relembrando as gentes e os ofícios, alguns momentos importantes e a transformação dos lugares, dos costumes, da sociedade e da vila de uma forma global.

A Casa Lagareiro recebe duas exposições de tauromaquia. “Mestre Batista – Uma vida, um património” e a outra de Lucia Parra intitulada "A Tauromaquia”. A exposição é composta por quadros a óleo e desenhos de momentos que se vivem numa corrida de toiros. A pintora espanhola tem explorado nos últimos anos a pintura taurina, um gosto enraizado na sua família materna e na sua localidade de nascimento, Villanueva del Fresno.

Uma viagem pelas paisagens, costumes e tradições de Monsaraz é a proposta que pode ser apreciada na Rua Direita. Trata-se de uma projeção de imagens que transporta os espetadores por recantos novos e antigos que caraterizam as vivências e estados de alma dos habitantes de Monsaraz.

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Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 20126

Segundo informação veiculada pela entidade organizadora, o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho estará presente na cerimónia de abertura da 4ª edição do GLOBAL STONE CONGRESS que decorrerá esta segunda feira, dia 16, pelas 10 horas nas instalações do Cevalor, em Borba.

Por tuga l , a t ravés da Assoc iação VALORPEDRA com a colaboração de diversas Empresas e Entidades, tem agora a oportunidade de assumir a organização e realização da 4ª Edição do GLOBAL STONE CONGRESS que decorrerá até ao próximo dia 20 de Julho.

Este é um Evento que se realiza há cerca de 6 anos, o primeiro realizou-se no Brasil, passando depois por Itália e Espanha, e que se caracteriza como um Encontro Mundial entre atores e especialistas que formam o Sector da

Pedra Natural. A organização, primando pela originalidade,

pretende que este GLOBAL STONE CONGRESS 2012 seja itinerante entre Concelhos Históricos do Alentejo, envolvendo todos os que nele participarem nas tradições de uma região rica em recursos naturais, cultura, história, paisagem e gastronomia.

É ainda uma ambição que os temas, !,6D,'/,&7,@7)$,$7-*#@!()$3-#@"C23,$5/#$B/@7,$

o congresso, tenham uma componente forte de interesse para as empresas com temas e oradores propostos também por estas e embora, sediado em Borba, envolva outros concelhos do Alentejo, e que passe ainda pelo reconhecimento de outras &#,6-7,7#!$ '#)'&423,!$ #$ -@7/!"&-,-!$ 7)$ !#3")&$

noutros pontos do Pais.

GLOBAL STONE CONGRESS 2012

BEATO DOMINGOS FERNANDES DE BORBA

O primeiro-ministro de Portugal, Dr. Pedro Passos Coelho, estará em Borba na próxima 2ª feira, dia 16 de Julho, para colocar a primeira +#7&,$@,$3)@!"&/0()$7)$L#@"&)$7#$;#23-#@"#!$

Profundos Luis da Silva.Depois de Fátima e Viseu, Borba foi o

concelho escolhido pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para construir um terceiro 3#@"&)$+,&,$7#23-#@"#!$+&)B/@7)!:

Num investimento estimado em cerca de 4 *-6O1#!$7#$#/&)!?$2@,@3-,7)$+#6)$9Q9_?$)$L#@"&)$

de Borba vai ser construído na Herdade da Fuseira e Álamo, na freguesia de Rio de Moinhos, e terá uma capacidade para 70 a 75 utentes, gerando perto de uma centena de postos de trabalho.

Este investimento pretende dar resposta a uma extensa lista de espera, sobretudo crianças.

O primeiro Centro de género surgiu em 1989 #*$V4"-*,:$Q$L#@"&)$7#$;#23-#@"#!$9&)B/@7)!$

João Paulo II recebe 192 utentes na valência residencial, com idades compreendidas os dois e os 45 anos à data do internamento. Já a valência educativa integra 34 crianças e jovens, com necessidades educativas especiais de carácter permanente.

Em Viseu, está instalado, desde 2001, o L#@"&)$7#$;#23-#@"#!$],@")$ !"`D()?$3)*$ab$

utentes na valência residencial, a que somam mais 30 no centro de atividades ocupacionais.

CENTRO DE DEFICIENTES PROFUNDOS LUIS DA SILVA

A Unidade Pastoral de Borba vai honrar a memória do Beato Domingos Fernandes por altura do 442º aniversário do martírio do Beato e dos restantes 39 companheiros.

O Beato Domingos Fernandes de Borba nasceu em 1551 e com 16 anos de idade foi admitido na Companhia de Jesus, no Colégio do Espírito Santo da cidade de Évora. Em 1569 integrou um numeroso grupo de missionários Jesuítas destinados ao Brasil, grupo que um ano depois partiu de Lisboa, na nau Santiago, para o Brasil. A 12 de Junho chegam à Ilha da Madeira, onde permaneceram 24 dias. Apesar de consciente dos graves riscos que corria pois a rota das Canárias estava infestada de navios de corsários calvinistas, integra o grupo dos que decidem continuar viagem, deixando muitos companheiros para trás. A 15 de Julho, com

apenas 19 anos de idade, no mar das Canárias, depois de gravemente ferido a golpes de punhal é lançado mar. A 11 de Maio de 1854, juntamente 3)*$)!$!#/!$3)*+,@O#-&)!?$B)-$W#,"-23,7)$+#6)$

Papa Pio IX.As cerimónias vão decorrer

ao meio dia deste domingo, na Igreja de S. Bartolomeu onde excepcionalmente vai ser celebrada a eucaristia dominical. Nesta Igreja será benzida a Imagem seguida da inauguração da Estátua do Beato mártir, que vai passar a estar no Largo do Beato Mártir junto à Igreja de S. Bartolomeu.

A estátua é da autoria do escultor borbense António Inácio Pereira Anselmo, numa iniciativa das Paróquias de Nª Srª das Neves do Sobral e São Bartolomeu de Borba, que contou com a ajuda das Freguesias da Matriz e São Bartolomeu de Borba.

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Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 2012 7

K$*,-)&$B)&"-23,0()$,.,6/,&",7,$7)$*/@7)?$

!-"/,7,$#*$ 6D,!?$B)-$36,!!-23,7,$3)*)$9,"&-*%@-)$

Mundial pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

A decisão, anunciada hoje, abrange todas as B)&"-23,01#!$7,$3-7,7#?$@)*#,7,*#@"#$)!$7)-!$

fortes - o de Santa Luzia do século XVII, e o da Graça do século XVIII - os três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e do século XVII, e o Aqueduto da Amoreira.

U !",$36,!!-23,0()$H$/*$T/!")$&#3)@O#3-*#@")$

não só pela singularidade e conservação das B)&"-23,01#!?$ *,!$ ",*.H*$ +#6,$ 3,@7-7,"/&,$

apresentada à UNESCO pela Câmara de Elvas. O concelho está de parabéns, assim como todo o K6#@"#T)X?$,2&*,$K@"%@-)$L#-,$7,$]-6D,?$9&#!-7#@"#$

da Turismo do Alentejo, ERT. UK$^/&-!*)$7)$K6#@"#T)$B#6-3-",$)$7-'@-23,@"#$

trabalho da autarquia e da equipa técnica

responsável pela candidatura que resultou numa 36,!!-23,0()?$ #8"&#*,*#@"#?$ -*+)&",@"#$ +,&,$

o desenvolvimento turístico da Região. Com a 36,!!-23,0()$,"&-./C7,$S!$V)&"-23,01#!$7#$ 6D,!$G$#$

depois do Centro Histórico de Évora - o Alentejo conta agora com dois títulos de Património Mundial, o que permite aos operadores turísticos criar rotas entre as duas cidades e até mesmo com a extremadura espanhola, nomeadamente com Cáceres ou Mérida”, adianta o mesmo responsável.

=#3)&7#G!#$5/#$)$3)@T/@")$7#$B)&"-23,01#!$7#$

Elvas - cuja fundação remontam ao reinado de D. Sancho II - é o maior do mundo na tipologia de B)&"-23,01#!$,.,6/,&",7,!$"#&&#!"&#!$#$3)@!"-"/C,*$

o único monumento português entre os 33 candidatos que fazem parte da lista de Património Mundial, elaborada pela Unesco.

FORTIFICAÇÕES DE ELVAS CLASSIFICADAS PATRIMÓNIO

MUNDIAL DA UNESCO

A segunda edição do Mercado do Lago, decorreu no passado dia 7 de julho em Estremoz, &#'-!",@7)$/*,$#6#D,7,$,Z/`@3-,$7#$D-!-",@"#!:

L)*$/*$7-D#&!-23,7)$6#5/#$7#$#8+)!-")&#!$

e de produtos para venda, o Mercado do Lago decorreu durante todo o dia de sábado, culminan-do com um espetáculo noturno de dança, pelo grupo Tänzer, provando uma vez maistratar-se de um evento que contribui fortemente para a

dinamização económica e cultural da cidade de Estremoz.

O Mercado do Lago foi uma organização da Câmara Municipal de Estremoz, em parceria com a marca Eskilo Creative, tendo contado com o apoio do grupo Tänzer, da SEL e da SELrest.

Para ver mais imagens do Mercado do Lago, vá a www.cm-estremoz.pt.

MERCADO DO LAGO: MAIS UM SUCESSO COMPROVADO

Em resultado da proposta de encerramento da Escola do 1º Ciclo de Nora, o Município de Borba enviou, no passado dia vinte e um de junho, à Diretora Regional da Educação do Alentejo, a carta abaixo transcrita:

Na sequência de reunião com V.Exª, realizada no dia 12 de Abril último, e do vosso fax datado de 23/05/2012, solicitando parecer acerca de proposta de encerramento da escola do 1º Ciclo de Ensino Básico da Nora, cumpre-nos apresentar as seguintes considerações:

1 – No edifício da Nora funcionam duas salas de aula: uma com nove alunos do 1º Ciclo e outra com dez (10) alunos de Jardim de Infância;

!"!#$%&!'$()*&!+),!&*-)!.'!/'01&*,2(&34)!'!()5$%/16.&!$&*&!.'!/'+',%7/,)8!9:'5&$!54)!+),!$1;$%,%16.)!

o mobiliário e equipamento;3 – A dispersão dos alunos pelos vários níveis de ensino e o reduzido número de alunos não são,

'<!5)$$&!):,5,4)=!/&>?'$!$12(,'5%'$!:&/&!)!'5('//&<'5%)!.)!'$%&;'*'(,<'5%)!.'!'5$,5)@

4 – Mesmo não funcionando a sala de EB1 de Nora, o estabelecimento vai manter-se em funcionamento para continuar a dar resposta ao Jardim de Infância;

5 – Apenas se reduz, em termos de custos, exclusivamente o vencimento do professor, porque todas as restantes despesas de água, electricidade, auxiliar de educação, animadora se mantém;

6 – Não é líquido que a transferência dos alunos para a Escola do 1º Ciclo de Borba seja possível $'<!&1<'5%&/!)$!(1$%)$=!54)!$7!)$!.'!%/&5$:)/%'!<&$!%&<;A<!:)/01'!&$!%1/<&$!'B,$%'5%'$!:).'<!

não poder absorver os alunos em causa;7 – Está, neste momento, em construção o Centro Escolar de Borba e a Escola EB23 Padre Bento

Pereira. Esta construção é faseada e esta mudança de alunos pode vir a acrescentar mais problemas &01'*'$!01'!CD!'B,$%'<!54)!$7!:&/&!&!&1%&/01,&=!<&$!%&<;A<!:&/&!&!.,/'(34)!.)!9E/1:&<'5%)!.'!

Escolas;8 – Foram solicitados pareceres aos encarregados de educação, Direcção de Agrupamento,

Associação de Pais e Junta de Freguesia, que anexamos;9 – O encerramento do estabelecimento de ensino contribui para acabar com mais uma actividade

na aldeia, afasta os alunos de tenra idade para a sede de concelho, retirando-os do seu meio, podendo contribuir para aumentar ainda o insucesso escolar.

Em face das razões atrás expostas, somos a emitir o nosso parecer negativo relativamente ao '5('//&<'5%)!.)!#$%&;'*'(,<'5%)!.&!#$()*&!#FG!.'!H)/&=!)!01&*!+),!&:/)-&.)!:'*)!7/E4)!'B'(1%,-)!

em 20/06/2012.

O Presidente da Câmara MunicipalDr. Ângelo João Guarda Verdades de Sá

RESPOSTA DO MUNICÍPIO DE BORBA À PROPOSTA DE ENCERRAMENTO DA

ESCOLA DE 1ºCICLO DE NORA

Encontra-se a decorrer a edição de 2012 do Prémio Literário Hernâni Cidade este ano sujeito ao tema “Cabe, porventura, à literatura uma função social?”, na m o d a l i d a d e d e e n s a i o . A iniciativa que é da responsabilidade do Município de Redondo completa este ano a sua XVII edição dedicada à d isseminação da literatura e à homenagem do prestigiado escritor redondense.

T o d o s o s interessados em participar no Prémio Literário Hernâni Cidade poderão fazê- lo a té ao próximo dia 17 de Agosto sendo que cada participante poderá concorrer apenas com um ú n i c o t r a b a l h o entregue de acordo com o disposto no regulamento da prova (www.cm-redondo.pt).

Serão atribuídos prémios aos três trabalhos

vencedores correspondendo aos montantes de 750, 375 e 250 euros, bem como diversas menções honrosas a designar pelo júri da

prova. Para além destes, o Prémio Literário Hernâni C idade contará igualmente com o Prémio Juventude atribuído apenas a concor ren tes c o m i d a d e s c o m p r e e n d i d a s entre os 14 e os 20 anos.

Os concorrentes premiados serão antecipadamente a v i s a d o s d o s r e s u l t a d o s d o concurso, sendo os prémios entregues em cerimónia a realizar no dia 21 de Outubro (Domingo), pelas 16 horas, no auditór io do Centro Cultural de Redondo.

O P r é m i o Literário Hernâni Cidade conta com o apoio da Junta de Freguesia de Redondo, do BPI e do Millennium BCP.

PRÉMIO LITERÁRIO HERNÂNI CIDADE

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Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 20128

» OpiniãoFORTIFICAÇÕES DE ELVAS, PATRIMÓNIO DA UNESCO (BREVE HISTÓRIA DE ELVAS)» Carlos Eduardo da Cruz Luna, Estremoz, texto de 2005, atualizado em 02 de julho de 2012

1 ) AS ORIGENSErgue-se a cidade de Elvas, uma das mais importantes

de Portugal, a cerca de 70 Km. a Nordeste de Évora, 40 Km. a Leste de Estremoz, 9 Km. a Noroeste do Guadiana, e 12 Km. a Oeste de Badajoz.

Trata-se duma daquelas cidades cuja origem remota é bastante obscura. Isto, porque sendo abundantes os vestígios dae presença humana desde a Pré-História até à Época visigótica, os mesmos estão normalmente dispersos pela área do Concelho (antas ou dólmens, estátuas romanas de grande qualidade, e outros artefactos), não sendo possível saber se no local onde hoje se ergue a Urbe existiu ou não uma povoação antiga de razoáveis dimensões. !"#$%&'("%!)!)*(+,!')-&!-'./+!0)1)2&3)4'!5.5&6)78&)#$39)Contudo, as teorias, inúmeras, avançadas a esse respeito, nada produziram de realmente concreto... não passando mesmo algumas de invenções e piedosas fantasias. Ao certo, sabemos que os Muçulmanos ali ergueram uma cidade, com uma fortaleza, a que chamaram Yalbas ou Yelch. Dependeu da Taifa de Batalyaws (Badajoz), independente durante algum tempo. Em 1166, D. Afonso Henriques conquistou-a, para logo ser perdida. E só no ano de 1226 os Cristãos se aproximaram de novo. Em 7 de Setembro de 1228, rendia-se a D. Sancho II.

Logo Elvas (nome claramente derivado dos topónimos árabes) recebeu uma Carta de Foral (Maio de 1229). As muralhas foram em seguida e rapidamente reconstruídas, aproveitando a traça moura. É perfeitamente visível a herança ('.2$+()"(#)'8(#)3($#)(",$-(#0)&0)"()*!',$/+(:;!)3&%$&5(60)()mesma herança é por vezes impossível de separar da cristã.

2) INTEGRAÇÃO DEFINITIVA EM PORTUGAL E IDADE MÉDIA

Em 1228 ou 1230, Batalyaws (Badajoz) caía em posse do Reino de Leão. As duas cidades tomavam, quase ao mesmo ,&34!0)!)68-(')4!')78&)3($#)/+('(3)+!"<&+$%(#)"()=$#,>'$(9)?8(#)8'2&#) *!',$/+(%(#0) 5$-$("%!@#&)&) <!#,$6$A("%!@#&0) &3)tempo de guerra, e comerciando e fazendo o papel de porta de entrada de Portugal, de um lado, e de Leão, depois Castela, 4!')/3)B#4("<(0)%!)!8,'!0)&3),&34!)%&)4(A9

A importância que Elvas teve desde o início está patente no facto de em 1262 nela se efectuar uma primeira Feira. D. C*!"#!)DDD),(3213)2&"&/+$!8)()+$%(%&0)&3)EFGE0)&"78(",!)?9)Dinis, em 1280, mandou fazer obras no seu Castelo.

B5$%&",&3&",&0) 5.'$!#) +!"H$,!#) $",&'"!#) &) (6-83(#)-8&''(#)+!3) (#,&6()#&)/A&'(3)#&",$')(6$9

Em 1383, era assinado em Elvas um Tratado pelo qual !)'&$)?9)I&'"("%!)+(#(5()()#8()/6<()?9)J&(,'$A)+!3)?9)K!;!)de Castela. Como se sabe, tal casamento foi uma das causas da crise de 1383-1385. As cidades e vilas do Centro e Sul de Portugal, quase todas, e algumas do Norte, abraçaram a Revolução. Também o fez Elvas, vendo-se todavia rodeada, por algum tempo, por praças favoráveis a Beatriz e João de Castela (Campo Maior, Olivença, e Vila Viçosa), o que provocou muitos confrontos na Região. Gil Frenandes, ou Gil “Navalha”, o alcaide, desembaraçou-se com habilidade e valentia, sendo por isso considerado um dos primeiros heróis de fama nacional dali oriundos. Abundam episódios sobre a sua vida, alguns dos quais seguramente míticos…

O Castelo tinha, ao tempo, 22 torres e 11 portas. Até pouco depois de 1390, portugueses e castelhanos defrontaram-se à sua beira e nos territórios próximos, fazendo incursões e destruindo com afã, dum e doutro lado, tudo o que podiam... provando, como se tal ainda fosse necessário, ser a guerra uma das actividades mais destrutivas, estéreis, e desumanas, já inventadas pelo Homem.

C)L(A0)%&/"$,$5(0)+<&-!8)&3)EMEE0)&0)+!3)&6(0)'&(,!8@#&)um profícuo laço comercial entre Elvas e Badajoz.

3) ERA DOURADAD. João II, que mandou proceder a obras nas praças

fronteiriças, fez levantar no Castelo a Torre de Menagem, por volta de 1488, além de ordenar que se iniciasse a construção de uma barbacã, só terminada já no reinado de D. Manuel I. Aliás, o reinado de D. Manuel, e os seguintes, foram dos mais importantes para a História da Região. A Paz reinante (N8%(5()()78&)#&)5&'$/+(##&3)5.'$!#)4'!-'&##!#0)+!3)4!8+!#)sobressaltos. Elvas e Olivença terão sido as povoações da O($()78&)3($#)2&"&/+$('(3)+!3)$##!9)L!',8-(60)'&+!'%&@#&)estava no seu apogeu. Os Descobrimentos pareciam trazer '$78&A(#)#&3)/39)B3)B65(#0) *!$)+!"#,'8P%()() D-'&N()Q(,'$A)(Sé), alterada uns séculos depois, e foi remodelada a Igreja de São Domingos, que datava do Século XIV. Foi construída a Ponte da Ajuda entre Elvas e Olivença (talvez 1510-1520). E continuaram as obras do imponente Aqueduto da Amoreira, aliás já iniciadas no século XV, e que se prolongariam até ao Século XVII. No numeramento de 1527, Elvas surge como a quinta maior cidade portuguesa, atrás de Lisboa, Évora, Porto, e Santarém. Próximo, só Olivença, e, um pouco mais longe, Estremoz e Portalegre, podiam aspirar, remotamente, a com ela rivalizar. Olhando os números, sem dúvida que Elvas, com os seus cerca de 8000 habitantes, se destacava no meio de Olivença (4000 habitantes), Estremoz (3200), Vila Viçosa (3000), Campo Maior (2500), e Portalegre (6000). A capital da província, Évora, andaria por volta dos 15000 moradores.

B#,()#$,8(:;!)N8#,$/+()!)*(+,!)%&)4!8+!)(",&#0)&3)FE)%&)Abril de 1513, ter sido atribuída a Elvas a categoria de Cidade. E em 1570, surgiu nova promoção, ao ser transformada em sede de Bispado, com os territórios vizinhos do extinto

Bispado de Ceuta (Olivença, Campo Maior, Ouguela) e outros, retirados a Évora. Só em 1881 desapareceria esta dignidade, como se verá.

A época dos Descobrimentos viu inúmeros elvenses 4(',$'&3)4('(),!%!#)!#)+(",!#)%!)38"%!0),&"%!)(6-8"#)/+(%!)famosos. Entretanto, o Século XVI veria o País passar da prosperidade a uma crescente situação de crise.

4) CRISE E GUERRAEm 1580, ao contrário do que sucedera em 1383, Elvas

(2'$8)(#)4!',(#)()I$6$4&)DD)%&)B#4("<(0)78&)"&6()/+!8)%8'(",&)algum tempo antes de seguir para Lisboa. A propósito, assinale-se que, pela sua importância, a cidade foi recebendo visitas, algumas prolongadas, de vários soberanos, quase desde a sua integração em Portugal. Diga-se desde já que assim continuou a acontecer a partir de então.

A União das coroas de Portugal e Espanha num mesmo #!2&'("!)2&"&/+$!8)$"$+$(63&",&)B65(#0)3(#)";!),(",!)+!3!)se pensava ou desejava. E, à medida que os tempos corriam, surgiram situações de descontentamento, comuns a todo o País. Não foi por acaso que, em 1637, surgiu uma revolta de alguma importância. Curiosamente, durante essa revolta popular que passou à História com o nome de “Revolta do Manuelinho”, pouca ou nenhuma agitação se viu em Elvas, o que parece ser estranho, dado que se produziram levantamentos em terras próximas (Olivença, Alandroal, Vila Viçosa, Borba, Cabeço de Vide, e outras). Parece que as classes dominantes em Elvas conseguiram prevenir problemas, e talvez os laços com Badajoz, de que a cidade muito dependia, o tenham evitado.

A verdade é que, no início de 1640, Elvas não parece ter reagido muito contra os impostos lançados por Olivares. Todavia, em Dezembro do mesmo ano, a notícia da separação de Portugal não provocou hostilidade, antes uma (+&$,(:;!)4(+P/+(9)B0)6!-!)"!)$"P+$!)%&)ERME)B65(#)#&)('3!8)com homens e material de guerra, e em 1642 iniciaram-se trabalhos acelerados de construção de uma nova cintura de *!',$/+(:S&#0)+(4(A)%&)'&#$#,$')T)(',$6<('$()U!)+<(3(%!)V&#,$6!)Vauban”). Nasciam assim as modernas muralhas de Elvas, às quais mais tarde seriam acrescentados os fortes circundantes. Como a cidade dispunha já de uma poderosa muralha, em 4(',&)&%$/+(%()"!#),&34!#)%&)?9)Q("8&6)D0)*!$)4!##P5&60)&3)alguns casos, uma reconversão. Todavia, a concepção era completamente nova, e muitas vezes os muros existentes serviram apenas de “pedreira” ao pé da porta para novas 4('&%&#9)W(3213)B#,'&3!A)&)X6$5&":()*!'(3)2&"&/+$(%(#)com muralhas semelhantes, bem como a mais pequena Juromenha. Campo Maior e Vila Viçosa efectuaram obras de vulto nos seus castelos medievais. Situações semelhantes ocorreram ao longo de toda a Raia, do Minho ao Algarve.

Em 1644, a Guerra chegou mesmo, sendo Elvas cercada inutilmente por algum tempo pelo exército espanhol. O quadro já descrito para 1383-1390 repetiu-se. Mais uma vez, exércitos dos dois lados em confronto se odiaram na fúria da Guerra, causando a morte e a destruição dos dois lados da fronteira. Eis o resultado e o triste preço a pagar pelas desastrosas políticas de governantes e classes dirigentes, ansiosos por aumentar os seus domínios e as suas riquezas sem olhar a 3&$!#0)&)&#78&+&"%!@#&)%&)4'!+8'(')2&"&/+$(')(#)+6(##&#)mais desfavorecidas. E, como em todas as guerras, era o povo simples, e quase sempre só ele, independentemente de raça ou língua, a pagar o preço das consequências desastrosas de tantas ambições e fracassos.

Graves confrontos, entretanto, se produziram em 1657. Olivença caíu, e muitos dos seus habitantes se refugiaram em Elvas, enquanto outros se distersavam por Juromenha, C6("%'!(60)Y$6()Y$:!#(0)&)B#,'&3!A9)B65(#)'&#$#,$80)3(#)/+!8)3($#)(3&(:(%()"!)H("+!)#8%&#,&9

5) O ANTIGO REGIMEX) /30) ,!%(5$(0) &#,(5() 4'>Z$3!9) C) EM) %&) K("&$'!) %&)

1659 a batalha, dita “das Linhas de Elvas”, destroçava uma 4!%&'!#P##$3()$"5(#;!)&#4("<!6(0)&)48"<()4'(,$+(3&",&)/3)a qualquer esperança de Madrid de vir a conseguir recuperar Portugal. Ao lado das batalhas do Ameixial e de Montes Claros, este evento assinalou claramente o apogeu da guerra, mas ,(3213)!)#&8)/"(69)[)78(#&)$"\,$6)%$A&')78&)+!''&8)#("-8&0)muito sangue, naqueles campos de batalha. Não é sempre assim? Por que será que não serve de lição? A Paz de 1668 foi evidentemente bem vinda. As fronteiras na Península foram repostas como eram, regressando as populações aos seus lares, muitas vezes destroçados. Poder-se-ia agora voltar a comerciar e a contactar normalmente com o vizinho, procurando benefícios mútuos.

Infelizmente, o Alentejo e a Extremadura espanhola pouco tempo tiveram para sarar as suas feridas. Entre 1703 e 1713, a Guerra regressou. E Elvas, bem como Badajoz, foram de novo palco de confrontos. Em 1709, por exemplo, o exército espanhol do Marquês de Bay fazia ir pelos ares os arcos centrais da Ponte da Ajuda, talvez um pouco como vingança de em 1706 não ter conseguido entrar em Elvas.

I$+('(3)(##$3)%$/+86,(%(#)(#) 6$-(:S&#)&",'&)(#)%8(#)margens do Guadiana e entre as urbes irmãs até então. A paz veio, mas a reconstrução da Ponte foi sempre sendo adiada ao longo de todo o século XVIII.

Ninguém podia duvidar que Elvas era uma cidade militar. L!')5!6,()%&)EG]^0)78("%!)#8'-$8)"!5()(3&(:()%&)+!"H$,!0)viviam nela 10000 “civis” e 7400 militares!

E, contudo, algo de negativo estava a surgir.

Aparentemente, nada mudava, mas, na verdade, a importância relativa de Elvas no País ia decrescendo. Elvas crescia com !)"(,8'(6)(83&",!)%&3!-'./+!)-&'(60)3(#)";!)3($#)%!)78&)isso. O litoral português começava a “adiantar-se em relação ao interior, ainda que isso na época passasse despercebido.Entretanto, Elvas era uma das capitais das cinco subdivisões administrativas maiores em que o Alentejo se subdividia desde o século XV. De Elvas dependiam os Concelhos de Ouguela, Campo Maior, Vila Boim, Barbacena, Vila Fernando, Juromenha, Olivença, Alandroal, Terena, Capelins, e Q!"#('(A9)_8(#&),!%()()O($(0)(/"(69)`!,&@#&)78&)&#,&)&'()um dos tipos de subdivisões existentes. Outras existiam, paralelas, com competências por vezes contraditórias, o que provocava muitas confusões. O Alandroal, por exemplo, “obedecia” a Elvas em determinados assuntos, mas dependia de Vila Viçosa para outros, e até de Avis para alguns outros.

6) A DIFÍCIL ENTRADA NO SÉCULO XIXC) O&5!68:;!) I'("+&#() UEGabc) ,&5&) '&H&Z!#) 3($#) !8)

menos profundos em Portugal e Espanha, principalmente pelo pavor que se apoderou das classes dirigentes e das Casas Reais. Para Portugal, a situação piorou principalmente quando a Espanha, esquecido pragmaticamente o pavor, entrou na órbita francesa (1795-1796). Em 1801, o exército espanhol sob o comando de Godoy, após a capitulação de Olivença, cerca Elvas. A cidade não se rendeu, mas Godoy arrancou junto às muralhas dois ramos de laranjas que enviou à Rainha de Espanha, gesto que deu o nome, irónico e jocoso, ao curto +!"H$,!d)e8&''()%(#)f('("N(#9)=!85&)($"%(),&34!)4('(0)(4>#)duras lutas e uma resistência encarniçada, tomar Campo Maior.

A Paz, consagrada no Tratado de Badajoz, assinalou também, desde a sua assinatura, o surgimento de um litígio +8N() '&#!68:;!) /"(6) ($"%() #&) (-8('%(0) +!"+'&,(3&",&) ()questão da posse de Olivença. De qualquer forma, logo em 1807 recomeçava a Guerra. Invasores franceses, aliados aos espanhóis, ocuparam Portugal. Em Elvas estiveram até 1 de Outubro de 1808, seguindo para Lisboa para regressarem à Gália. A segunda invasão francesa em nada afectou Elvas, mas a terceira viu portugueses, ingleses, e espanhóis (agora aliados), lutarem, juntos para expulsar os invasores, nomeadamente nas regiões de Elvas e Badajoz, perseguindo-os até território francês (1813). Os acordos de Paris de 1814 e Viena de Àustria)%&)EaE])4(+$/+('(3)()B8'!4(9)Segundo Portugal, tais acordos implicariam a retrocessão de Olivença. Esta situação dúbia impediu, no mínimo, até aos nossos dias, que a velha Ponte da Ajuda fosse reconstruída, pois rodeiam-na delicadas questões diplomáticas. Apenas se conseguiu, depois de inúmeros contratempos, e só em 2000 (11 de Novembro) construir uma nova a cem metros das ruínas %()(",$-(0)!)78&)#$-"$/+!8)!)(2'$')%&)"!5!#)<!'$A!",&#0)3(#)não levou à resolução do litígio nascido na época napoleónica.

Em 1820, Portugal conheceu o primeiro esboço de Democracia. Mas, poucos anos decorridos, voltou a vigorar o tradicional regime absolutista. Foi necessária uma dolorosa guerra civil (1832-1834) para se entrar na modernidade. Como os últimos episódios dessa guerra decorreram no Alentejo, Elvas foi por isso algo afectada.

7) NOVOS TEMPOSMuitas mudanças se produziram então. Eram

novos tempos. Por exemplo, muitos edifícios religiosos, principalmente conventos, passaram para as mãos do Estado, que neles instalou serviços seus (Câmara Municipal, Hospital, Tribunais, etc.). Por outro lado, Elvas viu o seu concelho ser engrandecido com a anexação de vários antigos concelhos vizinhos extintos: Vila Boim, Barbacene, Vila Fernando, e Terrugem. Ainda afectou Elvas a nova divisão administradtiva de 1835, que dividiu o Alentejo em três distritos. O mais setentrional abrangeu Elvas, mas a sua sede acabou por ser colocada em Portalegre, perdendo a primeira importância administrativa. Ainda hoje os elvenses tendem a afastar-se da .'&()%&)$"H8g"+$()%&)L!',(6&-'&0)78(#&)4('&+&"%!)&#78&+&'@se que dela dependem...

C)O&-&"&'(:;!0)&3)Ea]E0)5&$!)4!')/3)()(6-8"#)+!"H$,!#)que, por mais de uma vez, afectaram os primeiros tempos do Regime Liberal, e que tiveram algum eco, por vezes, em Elvas.

É na segunda metade do século XIX que se constrói a ponte luso-espanhola sobre o Caia. Mais tarde, surgiria o comboio,e a ligação a Badajoz. Todavia, em 1881, era extinto o Bispado, e Elvas passou a depender eclesiasticamente %&) [5!'(9) C/"(60) +!"/'3(5(@#&) !) 78&) +!3&:('() () #&')vagamente perceptível no século XVIII: o peso relativo de Elvas ia diminuindo.

Claro que Elvas se viu afectada pelas convulsões da Primeira República (1910-1926), mas este regime, demasiado concentrado em Lisboa, não convidou a uma participação muito activa das povoações do Interior. Pior seria a Centralização do Regime que se seguiu (Ditadura e Salazarismo, ou Estado `!5!c0)78&)#>)/"%('$()+!3)!)'&-'&##!)T)?&3!+'(+$()&3)F])de Abril de 1974.

Não se pode deixar de assinalar que a desigualdade da distribuição da riqueza e as injustiças sociais a ela associadas caracterizaram a sociedade elvense, bem como a alentejana em geral, nos séculos XIX e XX. Não que não existissem antes, claro, mas porque uma maior liberdade de expressão, uma crescente consciencialização de tal realidade, e as necessidades económicas, tornaram mais evidente esta situação. Tudo isto, associado a um relativamente fraco desenvolvimento das forças produtivas

&)()83()$"#8/+$&",&)$"!5(:;!),&+"!6>-$+(0)*!$@#&)'&5&6("%!)prejudicial a um verdadeiro desenvolvimento, muito menos de forma harmoniosa para a sociedade em geral.

8) O SÉCULO XX 6('!) 78&) () +$%(%&) ";!) /+!8) 4('(%(9) I!$) (6(#,'("%!)

mesmo para fora das muralhas, e no século XX um plano de urbanização, concluído em 1986, procurou que tal ocorresse de forma ordenada.

A Guerra Civil de Espanha (1936-1939) deixou igualmente as suas marcas em Elvas, por vezes de uma forma, digamos, «personalizada». Parte das elites, apavorada com uma eventual ameaça comunista, pactuou, com o apoio do Governo Central, com as forças repressivas franquistas, ajudando a enviar refugiados para Badajoz, onde foram quase todos fusilados. Outros extractos da população, bem como parte das elites, procurou auxiliar e esconder muitos pacenses que procuravam salvar a vida saindo de Badajoz ou arredores e entrando em Portugal. Porque este tema é delicado, falta fazer a sua História.

As décadas de 1950 e 1960, apesar das barreiras (6*("%&-.'$(#)&)%&)%$/+86%(%&#)4!",8($#0)5$'(3)$",&"#$/+('&3@se as relações entre Elvas e Badajoz. Inclusivamente com o recurso, também tradicional, ao contrabando. Inicialmente, era o lado português que dispunha de vantagens económicas e de maior poder de compra, mas a partir das décadas de 1970 e 1980 a situação foi-se invertendo.

Aliás, ao longo dos séculos XIX e XX (neste, principalmente), Badajoz, durante séculos comparável a Elvas, e pontualmente com menos população, cresceu de forma assinalável, sendo hoje quatro ou cinco vezes maior do que a sua vizinha, o que criou alguns complexos de inferioridade.

A população de Elvas também foi crescendo, mas 6&",(3&",&0)(,1)T)%1+(%()%&)EbR^0)78("%!)+!3&:!8)()5&'$/+('@se a situação inversa. Apesar da actividade comercial, muito ligada a Badajoz e à Espanha em geral, ocupar muita gente, '&5&6!8@#&0)"()5&'%(%&0)&)+!",$"8()()'&5&6('@#&0)$"#8/+$&",&)para, por si só, contrariar essa tendência. No início do Segundo Milénio, o Concelho de Elvas tinha cerca de 23 800 habitantyes, cerca de 18000 só na cidade.

Recorde-se aqui um episódio de valor simbólico: em 11 de Novembro de 2000, foi inaugurada uma nova ponte enttre Elvas e Olivença, o que, como já se disse, deverá ter aberto novos horizontes. Trata-se de procurar caminhos para o futuro, não abdicando de princípios.

9) O SÉCULO XXINão se pode dizer que a situação de Elvas tenha mudado

#$-"$/+(,$5(3&",&)&",'&)F^^E)&)F^EF9)D#,!)4!'78&)#82#$#,&)uma carência, a nível de Governo central, de perspetivas em relação ao todo nacional, e de equilíbrios entre o Litoral e o Interior, situação agravada com a crise de 2008, que perdura.

C)\"$+()68A)(!)/"%!)%!),\"&6)#8'-&)&3)/"($#)%&)K8"<!)%&)F^EF0)78("%!)(#)*!',$/+(:S&#0)78(#&),!,(63&",&)$",(+,(#0)%!)28'-!)&65&"#&0)/'(3)%&+6('(%(#)4(,'$3>"$!)38"%$(6)4&6()UNESCO. Momento histórico relevante!!!

10) REFLEXÕES FINAISAlguns dos problemas actuais de Elvas são os de Portugal

"!)#&8)+!"N8",!9)X)$",&'$!')%!)L(P#),&"%&)()%&#&',$/+('@#&0)perdendo peso. Com isso, torna-se menos atractivo. Não há investimento produtivo porque, entre outras coisas, não há mercado consumidor. Não havendo produção, não há nada para consumir. É um ciclo fechado. Como se tal não bastasse, o Poder Central vai incentivando, ou nada faz para o evitar, o encerramento de serviços (Quartel, Maternidade), o que acentua a idéia de declínio e aumente a sensação de inferioridade. As pessoas são, cada vez mais, números em estatísticas.

Os responsáveis elvenses, melhor ou pior, têm feito o possível e o impossível para sair deste círculo vicioso. Mas... muita coisa há que mudar em Portugal no seu todo para que se atenuem e combatam as muitas assimetrias que subsistem.

Apesar de tudo, dispõe-se de um bem precioso. A Paz. E Elvas sempre prosperou, às vezes nem tanto como seria desejável, num tal clima. Relacionando-se, por exemplo, amigavelmente com os seus vizinhos do Leste. Há que aproveitar projectos que, num clima de respeito mútuo e de $-8(6%(%&0)2&"&/+$&3),!%!#)!#)&"5!65$%!#9

Elvas herdou uma arquitectura invejável e quase única. As suas muralhas “estilo Vauban”, intactas, fazem dela, e mesmo que fosse só por isso, um monumento sem par. São inúmeras as construções grandiosas, religiosas ou não, que por detrás delas se abrigam, algumas mesmo fora delas. As velhas ruas populares, com o seu traçado mourisco, constituem outro tesouro histórico.

Tudo isto, herança do passado, tem imenso valor no presente, e é um factor inigualável de valorização da cidade. Claro que o futuro passará por inúmeros factores, necessariamente inovadores, mas este dado adquirido, bem aproveitado, é desdfe já uma vantagem.

Este texto, porque limitado no espaço, não pormenorizou inúmeros outros aspectops importantes da História de Elvas. Claro que existem muitos mais monumentos do que os poucos referidos, e não se referiram inúmeras personalidades de relevo nascidas na cidade ao longo dos séculos. Pretendeu-se, apenas, dar uma idéia geral e breve da História do Burgo elvense, que desperte em quem o leia a curiosidade de saber mais e, claro, o desejo de o visitar.

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Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 2012 9

CURIOSIDADE: Lei 14 – Pontapé de Grande Penalidade

Para remeter alguma questão ou situação que gostava de ver esclarecida, basta enviar um email para [email protected].

Se depois de efetuado o pontapé de grande penalidade:O executante toca a bola uma segunda vez (excetuo com as mãos) antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:- Um pontapé-livre indireto será concedido à equipa adversária que deve ser executado no local em que a falta foi cometida (ver Lei 13 – Local dos pontapés-livres).O executante toca deliberadamente a bola com as mãos antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:- Um pontapé-livre direto será concedido à equipa adversária que deve ser executado no local em que a falta foi cometida (ver Lei 13 – Local dos pontapés-livres).A bola, na sua trajetória para a frente, entra em contacto com um corpo estranho:- O pontapé será repetido.A bola, depois de ter batido no guarda-redes, num poste da baliza ou na barra transversal, ressalta para terreno de jogo, onde tem então contacto com um corpo estranho:- O árbitro interrompe o jogo.- O jogo recomeça com um lançamento de bola ao solo no local em que a bola tocou no corpo estranho, salvo se o contacto foi dentro da área de baliza, caso em que o lançamento da bola ao solo será executado sobre a linha da área de baliza paralela à linha de baliza no ponto mais próximo do local em que a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido.

Depois do apito do árbitro e antes da bola estar em jogo

Execução- O executante do pontapé de grande penalidade deve chutar a bola em direção da baliza.- Ele não deve jogar a bola uma segunda vez antes que esta seja tocada por outro jogador.- A bola entra em jogo logo que seja pontapeada e se movimente em direção à baliza adversária.Quando um pontapé de grande penalidade é executado ou repetido durante o tempo regulamentar !8)%8'(",&)!)4'!6!"-(3&",!)4'&5$#,!)"!)/"(6)%()4'$3&$'()4(',&)!8)"!)/"(6)%!)N!-!)4('()4&'3$,$')a sua execução, o golo será válido se, antes de passar entre os postes da baliza e por baixo da barra transversal:- A bola tocar num ou noutro, ou nos dois postes e/ou na barra transversal e/ou no guarda-redes.

QUESTÃO 34: O executante de uma grande penalidade joga a bola e esta ressalta da baliza e o executante joga novamente a bola. Como agir?R – O jogo deve ser interrompido e o executante deve ser punido com um pontapé-livre indireto por jogar a bola duas vezes seguidas sem que nenhum outro jogador a tenha tocado.

» OpiniãoDO PURGATÓRIO AO INFERNO» Joaquim Henrique Coimbra Rodrigo, Orada-Borba

No tempo dos meus avós Portugal era um país muito pobre, cinzento; no tempo dos meus pais, o meu país continuava cinzento e ainda, pobre! Numa madrugada de um mês de Abril - já depois de ter acontecido «uma primavera marcelista”- rompeu uma nova aurora que trazia a promessa de uma Democracia que meus avós nunca viram mas meus pais ainda sentiram. Abria-se um novo caminho que nos afastava do Inferno de uma dolorosa ditadura, mas que nos deixava ainda num Purgatório a expiar alguns pecados de um presente confuso…

Portugal ressuscitava das cinzas de um passado que dobrou corpos e almas na obediência e no trabalho, tinha agora nas ruas gente feliz com lágrimas que soltava hinos de liberdade na cidade e no campo. Era o princípio, não do verbo, mas de uma sociedade aberta para a solidariedade, igualdade e a liberdade. Os ventos sobravam de feição para tornar este Povo numa nação valente e imortal, aonde pobres e ricos pudessem viver com a maior das dignidades. Pois mesmo em democracia são precisos os homens ricos aplicando a riqueza na construção de uma sociedade mais igualitária; do outro lado estão os pobres que tem no trabalho a sua libertação e o seu caminho para a felicidade. Tudo isto só funciona se existir uma estrutura, que seja o pilar da sustentabilidade e a garantia da universalidade de deveres e direitos. O Inferno se perdia nas brumas do tempo mas o Purgatório teimava em continuar.

Nasce então o garante da Democracia A Constituição da República Portuguesa, a bíblia dos direitos e deveres %&) ,!%!#)!#)4!',8-8&#&#)"()-&!-'(/()%!)+!",$"&",&)&)das ilhas. Porém este livro pouco lido, pouco conhecido, foi adormecendo numa estante qualquer e lentamente algumas páginas, tornam-se simplesmente «letra morta» e, outras tantas foram mutiladas por interesses particulares, quiçá privados. E o Purgatório continua…

Na Assembleia da República pomposamente falada como «assembleia do Povo», os deputados eleitos para o representar, começaram por fazer do papel de deputados, (#)#8(#)+(''&$'(#)4'!/##$!"($#0)+!6!+("%!)!#)$",&'&##&#)pessoais acima dos interesses do Povo que os elegeu. O sistema começou a inquinar e nascem os «mercenários da política» que entram pobres no poder e saem ricos e, se tal ";!)*!##&)#8/+$&",&0)($"%(),&3)(4g"%$+&#)+!3)-('(",$(#)como sejam, reformas vitalícias que chocam com os miseráveis salários que a generalidade dos trabalhadores começara a usufruir no regime democrático. Continuamos mergulhados no Purgatório e não se vislumbra o salvador 78&)"!#),$'&)%&/"$,$5(3&",&)%&#,&)6$32!)h

Os governos eleitos após a Revolução de Abril e, logo começam por fazer estranhos pactos de regime e, por razões que a razão desconhece, se instalam de armas e bagagens no tabuleiro do poder institucional, aonde vão movimentando as peças deste estranho jogo de xadrez politico, entre o público e o privado! Eliminados pelo voto do tabuleiro publico, logo saltam como que por magia para o tabuleiro privado sem qualquer concurso ou escrutínio. Nasce então a promiscuidade publico/privado, um fungo que apodrece rapidamente o poder legitimado no sufrágio

do povo. Tenebrosamente surge o «polvo» que estende os tentáculos por todo o lado minando lentamente o sistema. D34&'()()+!''84:;!)4&'(",&)83)#$#,&3()N8%$+$(6)$"&/+(A)que utiliza dois pesos e duas medidas: os ricos passam impunes e os pobres, são os únicos a permanecer no Purgatório…

Tomados pela euforia capitalista, o Povo que antes tinha no Fado, no Futebol e em Fátima, o opio para todos os males do corpo e da alma, é agora endrominado pelos «deuses do dinheiro» que anunciam a chegada do pai de todos os manás: o crédito! Ele traz os sonhos de uma vida inteira: casa própria, carro e outros acessórios 78&),'("#*!'3()()4!2'&A()&3)'$78&A()U(/"(6)78&3)";!)deseja ser rico nesta vida aonde o dinheiro vale quase tudo); a euforia do momento parece ter paralisado todos os sentidos e ninguém consegue ver mais além…Aos tripulantes de um barco, não se pode pedir muito, pois quase todos são iletrados na arte de navegar em mares desconhecidos. Porem aos comandantes se exigi no mínimo, a competência para dirigir o enorme navio que é um país inteiro, evitando assim uma queda a pico num (2$#3!)(!"%&)#&)<$4!,&+()!)#&8)*8,8'!)&)%!#)#&8#)/6<!#9)Quando se esperava a salvação do Purgatório, eis que surgem vestígios de novamente se voltar ao Inferno tenebroso lugar que ceifa todas as esperanças…

Os bancos surgem como «templos sagrados» e os clientes são levados em massa ao altar das oferendas, (!"%&)#;!)#(+'$/+(%!#)#&3)%>)"&3)4$&%(%&)4&6(#)'&-'(#)mercantilistas de um capitalismo que alastra de forma desregulada, esmagando os pequenos que são lançados no purgatório existencialista, aonde aguardam o golpe de misericórdia… Por outro lado, uma minoria enriquece desalmadamente chegando ao ponto de pagar «a bula» que os salva de qualquer Purgatório ou Inferno que porventura possa existir. Condenados, só mesmo aqueles que se atreveram a desaviar as leis da sua condição social (aparentemente libertados) apenas para servirem %&)+!'%&$'!#)4('()#8#,&",(')!)#$#,&3()/"("+&$'!)78&)5$5&)de números e nunca de pessoas. O paraíso continua a ser uma miragem para estes; para os outros uma certeza: tem nas mãos o poder da decisão: Purgatório ou Inferno? A distância entre um lugar e outro, está apenas no câmbio, na letra em forma de tratado vitalício que vincula o corpo e alma como propriedade deste. Indulto só mesmo para os sacerdotes do sistema!

País soberano com mais de 800 anos de história, vive agora o pesadelo de um diabo «troykiano», marciano que chega arrogante e logo ordena ao «escrivão nacional» para redigir o tratado da capitulação: a nossa humilhação a troco de alguns milhões! São chamados os cordeiros de sempre para imolar e, assim acalmar a ira dos sacerdotes do capital. Cai a noite no país do sol e no horizonte agora mais que nunca, o Inferno surge em todo o seu esplendor: as labaredas do desemprego e da fome alastram, deixando um povo infeliz com rostos crispados de dor por não vislumbrar sinais de esperança, condição essencial para acreditar que a expiação no Purgatório da austeridade, valeu a pena?

!"#$%&'("#')'*+'(,"- ./'0

Vítor CAldeiraTreinador da equipa sénior do Sport Clube Borbense

Apaixonante

Ser militar (my job)

Amigos

União

Elvas (a "minha" cidade)

Page 10: Terras Brancas n.º 474

Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 201210

Representando a principal causa de morte em Portugal e sendo responsáveis por quase metade da mortalidade total da população portuguesa, as Doenças Cardiovasculares (DCV) englobam todas as patologias que afectam o coração e respectivos vasos sanguíneos. Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, estão entre as principais causas de morbilidade, invalidez e anos de vida perdidos na população portuguesa.

A nível mundial, as DCV matam cerca de 17,5 milhões de pessoas anualmente e, representam a principal causa de morte em países desenvolvidos.

Em Portugal morrem, por ano, cerca de 120 mil pessoas devido DCV sendo as principais causas os acidentes vasculares cerebrais (AVC) e o enfarte do miocárdio (ataque cardíaco).

Sendo Portugal o país da União Europeia onde mais calorias se consomem e menos actividade física se pratica, com 70% da população sedentária, podemos (/'3(')78&)&#,;!)'&8"$%!#),!%!#)!#)4!,&"+$($#)*(+,!'&#)de risco de DCV com índices bastante alarmantes.

Como factores de risco, que aumentam a probabilidade de um indivíduo ser doente cardíaco, temos o stress, a idade e a hereditariedade, no entanto existem outros factores como:

- A dislipidémia, está relacionada com os níveis de colesterol, nomeadamente LDL (“mau” colesterol) e triglicéridos elevados e HDL (“bom” colesterol) reduzido; o sedentarismo, associado ao aumento da aterosclerose, ou seja à acumulação de placas de ateromas, compostas principalmente por lípidos, que vão diminuindo o diâmetro das artérias, chegando a ocorrer a obstrução total, resultando em acidentes vasculares cerebrais e doença arterial coronária;

- A hipertensão arterial, ou seja, tensão arterial elevada é um dos mais importantes factores de risco de doença. A existência prolongada de valores elevados de tensão arterial conduz a alterações nas paredes dos vasos sanguíneos, que interferem +!3)!)H8Z!)%&)#("-8&)&)78&)resultam no facto do coração deixar de receber oxigénio suficiente, logo o coração '&(-&)+!3)%!'0)("-$"()%&)4&$,!)U78&)#$-"$/+()6$,&'(63&",&)i(4&',!) "!) 4&$,!jc9) X) 26!78&$!) +!346&,!) %!) H8Z!) %&)sangue leva à ocorrência de um enfarte do miocárdio (um ataque cardíaco).

- O tabagismo, aumenta a mortalidade cardiovascular em 50%. A nicotina, componente do tabaco, provoca a libertação de catecolaminas, levando ao aumento na frequência cardíaca e da pressão arterial, aumentando a exigência do miocárdio;

- A obesidade, está associada ao aumento da pressão arterial, dislipidémia e intolerância à glicose. Altos níveis de obesidade está directamente associado a indivíduos com alto risco clinico de desenvolverem DCV, principalmente indivíduos com obesidade abdominal;

A alimentação contribui de várias formas para a determinação do risco cardiovascular. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a relação entre a alimentação, actividade física e doenças crónicas não transmissíveis mostra que os efeitos adversos ao organismo podem ser originados por alguns componentes da dieta. O aumento do risco de DCV deve-se ao consumo desses componentes em quantidades e periodicidade inadequados.

O desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em indivíduos jovens pode ser crucial na prevenção de DCV, no entanto, a literatura sugere que o consumo calórico tem vindo a aumentar entre todas as etnicidades, idades e grupos sócio-económicos e que as dietas contêm, cada vez mais, alimentos pobres nutricionalmente.

Existem alimentos e formas de confecção que aumentam o risco de DCV, como por exemplo alimentos ricos em colesterol, ácidos gordos saturados e sódio,

Caro(a) leitor(a) ajude-nos a enriquecer este espaço e coloque-nos as suas duvidas acerca de Exercícios, Treino, etc... tudo o que esteja relacionado com Atividade Física e Desporto, para o e-mail [email protected]

ACTIVIDADE FÍSICA EM POPULAÇÕES

ESPECIAIS – DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Susana Alves - Mestrada em Exercício e Bem-Estar – Exercício, Nutrição e Saúde (ULHT)Fernando Alves - Mestrado em Treino Desportivo – Alto Rendimento (ULHT)

mas por outro lado, existem componentes alimentares que diminuem esse risco.

Dietas baseadas em ácidos gordos saturados e colesterol demonstraram aumentar a proteína de baixa densidade (LDL) num padrão dose-resposta dependente e o consumo de sódio foi relacionado com pressão arterial elevada.

Uma alimentação adequada pode alterar a incidência e a gravidade de DCV. A associação americana do coração (AHA), recomenda a manutenção de um peso saudável, auxiliado por actividade física regular e consumo moderado de gorduras (< 30%), evitando assim o excesso de calorias.

k&-8"%!) &#,8%!#) +$&",P/+!#0) "(#) \6,$3(#) 78(,'!)décadas são vários os relatos sobre a relação entre actividade física, aptidão física e saúde cardiovascular, e a ideia que prevalece é que indivíduos mais activos ou que fazem exercício com alguma regularidade tendem a desenvolver um menor número de DCV do que indivíduos sedentários; e quando ocorrem, desenvolvem-se numa idade mais avançada e tendem a ser menos graves.

Existe um número elevado de eventos cardiovasculares, e uma elevada taxa de mortalidade nos indivíduos com baixos níveis de aptidão física, sendo que a diminuição dessa taxa está relacionada com as mudanças no nível da prática de exercício, através das actividades de ocupação e de lazer. O exercício promove a redução de peso e pode ajudar a reduzir a pressão arterial, os níveis de LDL (“mau” colesterol) no sangue, assim como o colesterol total e pode aumentar os níveis de HDL (“bom” colesterol).

Também existe evidência que o treino melhora a capacidade dos vasos sanguíneos se dilatarem em

resposta ao exercício ou à libertação de hormonas, em conciliação com uma melhoria da função da parede vascular, melhor capacidade de fornecer oxigénio aos músculos durante o exercício, melhorias na saúde óssea e menor probabilidade de desenvolver lombalgias, principalmente em grupos etários mais velhos.

I n v e s t i g a d o r e s descobriram que em doentes com eventos de enfarte do miocárdio, que participavam em programas de exercício, a taxa de mortalidade reduziu de 25% para 20%, e que, doentes recém diagnosticados, voltavam ao trabalho mais rápido e com melhorias na qualidade %&)5$%()&)"()(8,!@+!"/(":(0)3&"!#)#,'&##)&)+!3)"P5&$#)reduzidos de ansiedade.

A American College of Sports Medicine (ACSM, 2009) recomenda a realização de 150 a 300 minutos/semana ou um gasto energético superior a 2000 kcal/semana em actividade física.

Os exercícios de elevada intensidade estão associados ao maior risco de DCV. A prescrição de exercício para adultos, deve incluir actividades de moderada intensidade e longa duração, tendo em conta que a maior parte deste tipo de população é sedentária e apresenta pelo menos um factor de risco para DCV.

O exercício aeróbio é o tipo de exercício mais prescrito para estes indivíduos. O exercício aeróbio numa intensidade entre 70% a 75% do VO

2 máximo,

4('&+&)4'!3!5&')38%(":(#)2&"1/+(#)"(#)+!"+&",'(:S&#)lipídicas com redução do LDL.

Actualmente o exercício de força tem sido utilizado %&) *!'3() 4'!-'&##$5() 4!$#) 5&'$/+(@#&) 2&"&*P+$!#) ()nível ponderal de indivíduos mais velhos que sofrem consequências devido à perda de massa magra. A 4'!-'&##;!)%&) *!':()&)<$4&','!/()38#+86(')&3) $%!#!#)saudáveis deve ter intensidade leve a moderada, de 3 séries com 8 a 12 repetições e 1 a 2 minutos de repouso entre séries. Para ter benefícios, a actividade física deve ser uma combinação da frequência, intensidade e duração. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido,

viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá".

Na impossibilidade de o fazermos pessoalmente, aproveitamos este meio para agradecer a todas as pessoas que nos acompanharam e confortaram nestes dolorosos momentos e a todos os que, ao longo da vida, trataram a nossa familiar com dedicação e carinho.

A Família

AGRADECIMENTO

Maria Vitória Figueiredo Ferreira Espiguinha8/7/1939 – 12/6/2012

http://www.planosdesaudesenior.com.br/blog/como-prevenir-doencas-cardiovasculares/

Exmo. Senhor Diretor do Jornal Terras Brancas,A Direção do Sport Clube Borbense, reunida

no dia 5 de Julho de 2012, na presença da edição nº473 do jornal que v/ Exa. dirige, tomou conhecimento e analisou o editorial assinado por si e publicado na referida edição.

V_8&3) ";!) #&) #&",&0) ";!) 1) /6<!) %&) 2!()gente!”, diz o povo, sendo este o nosso atual estado de espirito.

Ainda que estando no direito de “defender” um amigo, na qualidade de diretor de uma publicação para a qual, o Sport Clube Borbense em geral, e alguns dos seus atuais diretores em particular, muito têm contribuído, julgamos que deveria ter tido alguma contenção ao referir-se à homenagem prestada ao seu amigo Sr. João Bagorro Lopes pela Associação de Futebol de Évora no seu editorial.

Neste, ainda que implicitamente, atinge quem neste momento está, não “há meia dúzia de meses ()/"-$')78&),(3213)N.)/A&'(3)(6-!l0)3(#)<.)3($#)de dois anos a tentar resolver o grave problema /"("+&$'!) 78&) <&'%!80) -('(",$"%!) (!) 3&#3!)tempo a prática desportiva a mais de cem atletas. Um problema do qual só tivemos conhecimento depois da Tomada de Posse em Junho de 2010, porque no nosso clube, não mandato anterior ao nosso, não se realizaram Assembleias de prestação de Contas…

Atinge quem anda a utilizar carros particulares no transporte de atletas, devido às carrinhas do nosso clube não estarem em condições.

Ou, a “roubar” tempo às suas famílias para “oferecer” aos nossos atletas melhores condições de treino.

Ou, a tentar “recuperar” atletas formados no clube e que saíram para outros clubes, em épocas anteriores…

Sabe, o Senhor Diretor, que o SC Borbense ,&5&0)"()14!+()78&)(-!'()/"%!80)+&'+()%&)Em^)jovens, dos 5 aos 18 anos, inscritos e a representar as cores do nosso clube nas diferentes provas da Associação de Futebol de Évora?

Consegue, o Senhor Diretor, ainda que recorrendo a ajuda, indicar uma época em que o nosso clube tenha inscrito, e colocado em ação, mais atletas?

Sabe, o Senhor Diretor, por exemplo, que o SC Borbense é agora subsidiado pelo Município de Borba num valor inferior a ¼ do valor que a última direção comandada pelo homenageado recebeu?

Não tem tido o Senhor Diretor conhecimento das várias iniciativas que a atual direção tem levado a efeito, tais como Passeios de BTT, Convívios de Pesca, Noites de Fados, Torneios de Futebol Infantil?

Sendo v/ Exa. o responsável máximo pelo jornal Terras Brancas, deveria ter uma memória mais fértil, e não se esquecer tão facilmente que

fomos nós, a atual direção, que homenageámos, os primeiros campeões distritais de futebol da história do SC Borbense (época 1960/1961), uma homenagem que lhes era devida há muitos anos e que, alguns deles, infelizmente, já não receberam em vida!

Quanto aos presidentes que serviram o SC Borbense, a homenagem que continuamos a dar-lhes, também a herdámos: colocamos as suas fotos numa das paredes da Sala de Jogos da nossa sede. E, se nos permite a opinião, outros antigos presidentes eram também merecedores de uma homenagem pelo trabalho que realizaram!

_8(",!) T#) V+!'!(#) %&) H!'&#l0) $"*&6$A3&",&)durante os últimos anos já fomos portadores de algumas, sendo esta a última homenagem que oferecemos a homens que, desinteressadamente, deram o seu tempo e o seu suor ao SC Borbense.

Acredite Senhor Diretor que nos levantamos, todos os dias, com uma enorme “paz de espirito” e com a certeza de que tudo temos feito para ajudar os jovens borbenses a formarem-se como desportistas e, sobretudo, como Homens.

Esperamos ter contribuído para um maior esclarecimento das notórias dúvidas que 5&'$/+.3!#) #82#$#,$'&3) &) 78&) 78&'&3!#0) %&)uma vez por todas, ver erradicadas de todos os borbenses. E, como o Senhor Diretor é sócio do nosso clube, pelo menos duas vezes por ano pode ser informado do que “andamos a fazer”, porque, desde que tomámos posse, realizam-se pelo menos duas assembleias por ano…

Senhor Diretor, acreditamos que até tenha sido uma “festa muito bonita”, mas mais bonita seria se todos os clubes tivessem o mesmo “tratamento”, quer na regularização das taxas associativas, quer nas regalias dai resultantes. Ou que a Direção da Associação de Futebol de Évora se preocupasse mais com a sobrevivência %!#)#&8#)/6$(%!#)%!)78&)&3)'&(6$A(') *&#,(#)!8)construir uma nova sede!

E, se nos permite, seria ainda mais bonito que o Senhor Diretor se tivesse limitado a “homenagear” esse amigo sem procurar atingir pessoas que, para si, podem não ter as qualidades do anterior presidente, mas que, ao contrário de alguns que apenas se dedicam à “má língua” (falada e escrita), têm dado muito do seu tempo a trabalhar gratuitamente em prol de uma Instituição que é, e continuará a ser, uma referência no nosso concelho.

E, se achar que temos qualidade para isso, continuaremos a colaborar no envio de informação para o jornal que V. Exa. dirige como temos vindo a fazer de há uns meses a esta parte. E nem precisamos que nos agradeça por isso… Não trabalhamos para receber homenagens!

Atentamente,A Direção do Sport Clube Borbense

DIREITO DE RESPOSTA AO ABRIGO DA LEI DA IMPRENSA

Page 11: Terras Brancas n.º 474

Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 2012 11

Ocorrências nos concelhos de Estremoz, Borba,Arraiolos, Mora e Vimieiro.

No período de 25 de junho a 8 de julho de 2012.

Guarda Nacional Republicana

» Ocorrências

[PUBLICIDADE] Telefone: 268 894 580 I Fax: 268 890 677 I E-mail: [email protected][TIRAGEM] 3000 Exemplares [REGISTO DE IMPRENSA] n.º 117749[DEPOSITO LEGAL] n.º 290807/09[IMPRESSÃO] !"#$"%&'()*+,( #*-./,(0 1232 " 45, 3&*+,%6 75/,( $ 89:9$:;< =>"?@43

ABCBD2 :8E FEE E:: " !,GH :8E FEE EIJ " B$K,+CH .LM.L2N)

[PROPRIETÁRIO E EDITOR] MediaBorba - Sociedade de Comunicação Social, Unipessoal, Lda.Rua Fernão Penteado, 20 I 7150-128 Borba I NIPC: 505 680 386[ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO]Rua Fernão Penteado, 20 I 7150-128 Borba I Telefone: 268 894 580 I Fax: 268 890 677[DIRECTOR] David Guégués [RESPONSÁVEL DE MARKETING E PUBLICIDADE] Noélia Alves [REDACÇÃO] Benjamim Espiguinha, João Oliveira, Joaquim Trincheiras [PAGINAÇÃO] Luis Mendeiros [COLABORADORES] João Azaruja, Manuel Esteves, Tomé Leitão, Joaquim Coimbra, Sandra Caeiro, Centro de Saúde Borba e ELI de Vila Viçosa e Borba

Membro da

Acidentes de Trânsito – Neste período ocorreram 2 em Borba; 1

em Estremoz; 4 em Mora; dos quais resultaram danos nos veículos

e um ferido ligeiro.

Furtos – Furto em interior de residência de diversos artigos em

ouro, em Borba, no valor de 7.000,00 euros; furto de gasóleo nas

bombas de abastecimento da área de serviço da A6, em Estremoz,

no valor de 30,00 euros; roubo na via pública contra uma pessoa

&6 (BG6 DBK+%+%6 &B 5K .6 BK 65*60 BK O()*BK6P0 %6 Q,C6* &B

1.500,00 euros; furto em interior de residência de artigos em ouro

e prata, em Estremoz, de valor não indicado; furto em residência

de instalação elétrica e uma bomba de água, em Estremoz, no

valor de 2.000,00 euros; furto em interior de veículo de diversos

documentos, em Mora, de valor não indicado; furto de um ciclomotor

na via pública, em Mora, de valor não indicado; furto em interior

de armazém de ferramentas elétricas e manuais, em Mora, de

valor não indicado;

Outras Denúncias – Posto de Borba: 1 crime de violência

doméstica; Posto de Vimieiro: 1 crime de ameaça e injúrias; Posto

de Mora: 1 crime de dano, 1 crime de ameaças; 1 crime de burla;

J /*+KB &B ,R5(6 &B /6%.,%S,2

TB)B%SUB( VBK W,L*,%)B &BC+)6 B N6* K,%&,&6 X5&+/+,CY Z [6()6

de Borba, deteve dois cidadãos portugueses, maiores de idade,

por condução de veículo automóvel em estado de embriaguez.

Um acusou uma TAS de 1,49 g/l e outro 1,38 g/l álcool no sangue.

Posto de Estremoz, deteve um cidadão português, maior de idade,

por condução de veículo automóvel em estado de embriaguez,

por ter acusado uma TAS de 1,35 g/l álcool no sangue. Posto

de Vimieiro, deteve um cidadão português, maior de idade, por

condução e veículo automóvel em estado de embriaguez, por ter

acusado uma TAS de 1,35 g/l álcool no sangue. Posto de Mora,

deteve um cidadão, maior de idade, por condução de veículo

automóvel em estado de embriaguez, por ter acusado uma TAS

de 1,97 g/l álcool no sangue.

BAPTIZADO

\]( 6( .PBK6( +*K^6(

Eles se fazem compadres.

Ao futuro dais as mãos??

Lindo é que vos enquadres.

Do outro lado do mundo

Criança vem alegrar

Lá no fundo mais profundo

Nada mais que desejar

Dão seguimento à vida

Prodígio da humanidade

Sucessão muito querida

Do mundo são a verdade

Todos pensam no vindouro

Estilhaço do amor

Que na terra é tesouro

Donde vem maior fulgor

As crianças causam danos?!

Mas também são muito ternas

Com o decorrer dos anos

Trazem delícias eternas

Também trazem calafrios

Em dia de tempestade

Por vezes vem os sorrisos

Alegrias da idade

Com sua muita grandeza

Arrebata majestade

Nos curva em sua alteza

Quer, exige, dignidade

RIOS

Ingredientes:

0,5 Kg de borrego

1 cebola

1 folha de louro

1 dl de tomate

2 tiras de pimento

3 a 4 cenouras

1 copo de água

Sal e pimenta q.b.

Tempere o borrego (pedaços/ quadrados para guisar) com sal e

pimenta. Num tacho refogue cebola picada, uma folha de louro, 1

dl de tomate, 2 tiras de pimento0 B , /,*%B ,)_ B(), ./,* &65*,&,2

Junte-lhe 3 a 4 cenouras em rodelas, um pouco de água e deixe

levantar fervura, tape e deixe cozer em lume brando.

Nota:

Acompanhe com arroz ou batata cozida.

Na cozinha com ...

BORREGO ESTUFADO COM CENOURA

Page 12: Terras Brancas n.º 474

Ano XVIII I Nº. 474 I 12 de julho de 201212

» Agenda

Alandroal – Fórum Cultural de AlandroalFlorbela (M/12)13 de julho – 21h30Realização: Vicente Alves do ÓCom: Dalila Carmo, Ivo Canelas, Albano Jerónimo, Anabela Teixeira

Estremoz – Teatro Bernardim Ribeiro !"#$!%$!$%&$'(!"#()*+!%$!$%,-!.!$%&$'(!/01234

13 de julho – 21h30Realização: Kirk JonesCom: Anna Kendrick, Cameron Diaz, Dennis Quaid, Jennifer Lopez, Rodrigo Santoro

Redondo – Auditório do Centro Cultural de RedondoPrometheus (M/16) 15 de julho – 21h30 Realização: Ridley Scott Com: Michael Fassbender, Noomi Rapace, Charlize Theron, Guy Pearce

Estremoz – Teatro Bernardim RibeiroO fantástico Homem Aranha – Parte 1 (M/12)20 de julho – 21h30Realização: Marc Webb=6KH 3%&*B` #,*.BC&0 OKK, 1)6%B0 4ab( "D,%(

Redondo – Auditório do Centro Cultural de RedondoApanha-me esse Gringo (M/16) 22 de julho – 21h30 Realização: Adrian GrunbergCom: Mel Gibson, Peter Stormare, Dean Norris

Cinema Teatro/Música

Diversos

Borba – Bonecos de Santo Aleixo13 de julho, sexta-feira, no Cine-Teatro, às 21h30 (entrada gratuita).Estes títeres tradicionais do Alentejo, são títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas diminutos – de vinte a quarenta centímetros.

Os Bonecos de Santo Aleixo, propriedade do Centro Dramático de Évora, são manipulados por “uma família”, constituída por actores profissionais, que garantem a permanência do espectáculo, assegurando assim a continuidade desta expressão artística alentejana. CENDREV – Centro Dramático de Évora

Vila Viçosa – Ciclo de Concertos – Ensemble Vox Angelis14 de julho, sábado, Pátio de Armas – Castelo de Vila Viçosa, às 21h30.O ciclo de concertos “Pedras que Cantam”, integrado no programa das comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino, prossegue este sábado com um espectáculo musical conduzido pelo Ensemble Vox Angelis, no Pátio de Armas do Castelo de Vila Viçosa. Entrada Livre.

Borba – Pés de Lata24 de julho, terça-feira, Palacete dos Melos, às 10h00 (entrada gratuita).Inscrição prévia junto dos serviços da LudotecaAnimação interactiva em que os participantes concretizam uma performance originalPerformance onde se contrastam a intensidade e o

poder de algumas fontes sonoras e personagens. Nesta criação de grupo, os intervenientes são multi-instrumentistas que utilizam materiais recicláveis, na construção de adereços e instrumentos musicais. Associando aos timbres dos instrumentos musicais, os volumes e as formas das embalagens domésticas que nos são familiares, os participantes encenam uma história baseada na vida surpreendente dos misteriosos “PÉS-DE-LATA”. Uma animação interactiva em que se misturam a produção colectiva de *+)K6(0 B , /6%()*5S^6 &B ,&B*BS6( /B%6L*-./6( , N,*)+* &B K,)B*+,+( *B/+/C-QB+(2

Autoria: Luís Alberto Macedo, foi professor de Educação Musical no Centro Helen Keller. Colabora com o Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu da Música, os Projectos “Roda” e “Lisboa Limpa tem outra Pinta”, da Câmara Municipal de Lisboa, assim como com o Parque Ecológico de Lisboa. Realiza Performances com crianças e jovens onde se misturam as áreas de Construção de Instrumentos Musicais, Drama e Movimento. Membro da Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade.

ExposiçõesRedondo – Memórias, de Jozé Grazina – Exposição de PinturaDe 19 de maio a 31 de agosto, no Museu Regional do Vinho. Iniciativa inserida nas comemorações do Dia Internacional dos MuseusNasceu em Redondo em 1964. Frequentou os cursos de Artes Visuais na Escola António Arroio, em Lisboa; Pintura no A.R.C.O; Desenho e Pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes e o curso de monitores de Expressão Dramática na Fundação Calouste Gulbenkian.

José Grazina pinta como vive, ou vive como pinta, já que as duas vertentes não se dissociam mas antes se complementam, e, quantas vezes, não se sobrepõem. Como homem e artista possui uma marca indelével que o distingue, que o individualiza, mas que o não amarra, permitindo-lhe metamorfoses, variantes e múltiplas abordagens. Promotor: Município de Redondo

Estremoz – Gregg Simpson: The Atlantean Years, 1971-1975De 22 de julho a 2 de setembro, Galeria Municipal D. DinisSinopse: Exposição que evoca um dos períodos mais relevantes (1971-1975) do artista plástico canadiano Gregg Simpson, um dos grandes autores do movimento surrealista da América do Norte. Com base nas garras de urso, nascem um conjunto de 29 trabalhos que marcam o trabalho do autor e as artes plásticas canadianas. Esta mostra vai posteriormente circular pela Europa, sendo Estremoz o início da “caminhada”.

Estremoz – Pintura de Joaquina Sousa PernasDe 30 de junho a 22 de setembro, Sala de Exposições Temporárias do Centro Cultural.Sinopse: Tendo sempre como pano de fundo Estremoz, a autora apresenta-nos uma série de telas inspiradas pelo património local, pintadas com grande harmonia de cores e sensibilidade.

Estremoz – Pintura de Brígida MachadoDe 29 de julho a 23 de setembro, Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal.1+%6N(BH =6K D6*K,( P66K]*./,( B D,%)-()+/,(0 , N+%)5*, &B @*cL+&,0 5K,

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e cativam o observador.Parceria com Galeria Trema.

5+'6(!!7! 89:)(;!<!=>&'$%%?+!*+!@$%,+

17 de julho, terça-feira, Palacete dos Melos, às 10h00 (entrada gratuita).Inscrição prévia junto dos serviços da Ludoteca.Cada indivíduo representa um universo desconhecido, transporta rituais quotidianos, cargas afectivas, sociais e culturais que o

diferenciam dos restantes elementos. É necessário proporcionar um caminho de descoberta e de encontro consigo e com os outros.Partindo deste pressuposto e tendo em conta um conjunto de “artes” verbais e não-verbais, exercitadas pelo indivíduo em articulação com o grupo, o objectivo do atelier é centrado nas vivências corporais, musicais e sensoriais que, sendo meios de conhecimento, são também técnicas da dança que, num sentido mais vasto, se podem designar como técnicas afectivas na dança.O atelier de dança contemporânea pretende proporcionar aos alunos o desenvolvimento de aptidões corporais, dramáticas, rítmicas, necessárias ao desenvolvimento de uma linguagem pessoal. Atendendo induz os conceitos de personalidade de socialização.Este trabalho, na vertente Expressão/Comunicação, com uma ligação forte à Psicomotricidade, vai proporcionar ao aluno experiências no âmbito das actividades criadoras envolvidas em projectos centrados no indivíduo portador de uma cultura que lhe advém do contexto em que está inserido.Produção: CDCE - Companhia de Dança Contemporânea de Évora.