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Terror na noite, O mistério do lago azul, Estrada maldita

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Srs. Leitores, trilhando pela trajetória da escrita viajo por uma infinidade de caminhos desconhecidos. A mente interruptamente se perguntando... “O que é real”? “O que é fantasia”? Se acharem que estão prontos, entrem nesse mundo e viaje.

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Catalogação na fonte Editora RosaBoock Ltda.

Righetto, Rosa Regina Contos

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Contos

ROSA RIGHETTO

Primeira Edição 2010

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Srs. Leitores, trilhando pela trajetória da escrita viajo por uma infinidade de caminhos desconhecidos. Navegando no imponderável nem tudo se explica nessa vã filosofia que nos causa frissão. Acreditando que tudo que está além da balança imaginária, são apenas devaneios de uma máquina chamada cérebro, onde nos permite criar, usar e abusar da nossa imaginação. No decorrer do tempo levarei vocês, meus leitores a percorrerem trajetos que os levam a entrar nesse espaço mágico, onde os colocarei frente a frente com o mundo do terror, suspense, amor, drama, cotidiano e etc. A partir de agora, sua sanidade estará em revés... A mente interruptamente se perguntando... “O que é real”? “O que é fantasia”? Se acharem que estão prontos, entrem nesse mundo e viaje.

Rosa Righetto

Quando me deito para repousar procuro não me atormentar com essas questões, sei que existem enigmas que não me serão desvendados, pois jamais saberei entender. Não está ao meu alcance esse entendimento, sei também que sou mais um componente deste enigma. Sendo assim serenamente fecho meus olhos e aguardo novamente a noite tranqüila e serena chegar para quem sabe novamente viajar.

Rosa Righetto

ABERTURAABERTURAABERTURAABERTURA

PREÂMBULOPREÂMBULOPREÂMBULOPREÂMBULO

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ÍNDICE

O Mistério Do Lago Azul...................................................................................04 Estrada Maldita..................................................................................................05 Terror Na Noite..................................................................................................07

*********** O MISTÉRIO DO LAGO AZUL

A lua beija a superfície prateada do lago azul, ao som dos pirilampos, sapos, raios e trovões, faz-me recordar a minha irmã Eliza. Naquele lindo lago azul de dia iluminado pelos raios do sol, a noite cintilava ao brilho da lua, Eliza fazia daquele lugar seu paraíso, ao longe avistava-se uma casinha velha de pau a pique, (madeira) janelas e portas abertas...Eliza nunca se atrevera ir por aquelas bandas, porém, passava horas e horas na orla do lago, sempre com seu vestido branco longo, cabelos presos, cheia de mistérios. Às vezes, mergulhava, admirando a beleza que existia no fundo do lago azul. Muitas vezes Eliza me convidara, vamos Sofia, vamos comigo ao lago.***eu nunca aceitei, sempre tive muito medo daquele lugar, Certa vez*** Contou-me “Eliza”, ela, mergulhara fundo no lago, viu que debaixo daquele fundo, tinha muito barro e sujeira, dizia ela não entender, como um lago tão lindo em sua superfície poderia existir tanta sujeira ao fundo,. Eliza confidenciara que aquele lindo lago azul tinha um sinistro “que” de mistério que a fascinava. Num de seus mergulhos, aquelas águas se mostrou violenta, um redemoinho forte, sentiu suas forças decaírem, ia sendo puxada para baixo e cada vez mais ia sendo sugada, algo ia lhe prendendo e prendendo ao meio de toda aquela sujeira. Quanto mais ela tentava se soltar mais era engolida pela água agitada do lago, e para o fundo ela descia. Sentiu a morte lhe puxando, bem no fundo avistou um vulto que não lhe era estranho, lhe parecia bem familiar, o vulto acenava com a mão chamando-a, o medo o pavor, até que num impulso ela conseguiu emergir, no momento ficou totalmente apavorada, tremia de pavor, pois dizia quase ter morrido afogada. Contudo, estava ela sempre a beira do lago, nada nem ninguém conseguia afastá-la dali. Algo a atraia aquele lugar, entre o lago e a casinha no alto da colina existia algo fascinante e fazia com que Eliza ficava horas e horas paralisada admirando aquele lugar. Certa noite, a lua ia bela no céu morno com o frescor das águas. No lago azul exalava um perfume adocicado. Eliza passeava como sempre sozinha pelos arredores do lago ***. As estrelas do céu se apagaram uma a uma e a lua se fazia sonolenta se escondendo no leito das nuvens. Quando uma sombra parecendo de homem surgiu numa janela da casinha solitária e escura no alto da colina. Eliza dizia a si própria,*** sim, era um vulto masculino uma forma branca, a face daquele homem era qual de uma escultura descorada, pela face dele como gotas de uma taça caída, rolavam fios de lágrimas, aquela cena a deixava confusa. Apavorada encostou-se ao tronco de uma árvore e passou a observar aquela figura que lhe parecia familiar. A visão desapareceu no escuro da janela... E daí um canto se estendia. Não era só uma voz harmoniosa, havia naquele cantar um lamento, choro de insensatez, um choro meio que alucinado, dizia chamar por ela, e ouvia nitidamente***Elizaaaaaaaaaaa*** um como gemer de insanidade, aquela voz era nebulosa bem igual a do vento à noite nos cemitérios cantando a nênia das flores mirradas da morte.

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Por mais apavorante que fosse Eliza, estava ali., sempre e todos os dias.*** Quando acordava e se dava conta, estava ela naquele lugar escuro e sombrio: sempre vendo as estrelas passando com seus raios brancos! E os mistérios daquele lugar, de um lado o lago, do outro a velha casinha abandonada. Assim Eliza caminhava todas as tardes e noites na orla do lago azul, e cada dia uma história, porquanto dizia ela pressentir que ali o que rondava era o seu amor, pois a muito morrera afogado naquele lago, e como que num vicio todas as noites ali estava ela, a lua sumira no céu, as gotas densas de chuvas caiam sobre sua face, sentia ela as lágrimas que rolavam quanto sempre avistava o vulto, o medo, pavor,contudo ela se sentia presa aquele lugar, por mais que queria não conseguia ficar distante sequer um dia do lago. Certa vez, me atinou uma imensa saudade de Eliza, resolvi como que dominada por uma imensa vontade, ou quase meio que forçada passear no lago. La chegando Antes do mergulho olhei atentamente a casa velha, uma rajada de vento passou e avistei a porta que batia abrindo e fechando. Por fim me despi, fui como que algo me puxando dar um mergulho, quando dei por mim estava adentrando nas águas gelada do lago. Mergulhei até o fundo, constatei que realmente havia muita sujeira, exatamente como Eliza relatara. Um emaranhado de ramos me enroscavam, de repente senti-me atraída como uma força me arrastando, puxando e puxando cada vez com mais intensidade para baixo. Quase já sem fôlego me debatendo muito, visualizei no fundo daquelas águas um vulto de um homem ao meu encontro, firmei a visão abrindo bem meus olhos que ardia em meio aquela sujeira, outro vulto, parecendo agora de uma mulher que sorria e me chamava acenando com a mão, por um momento pensei estar vendo Eliza, estava cada vez mais perto de mim, foi ai que me desesperei vi a morte se aproximando. Lembrei-me que Eliza havia me relatado fato semelhante, só que agora com uma diferença parecia ser ela própria naquele vulto tentando me levar, seria Eliza? Num momento de muita lucidez e com todas as forças que me restavam consegui sair. Respiração ofegante, amedrontada e tremendo muito me vesti, sai correndo direção a minha casa que ficava do outro lado da colina, lado oposto da casinha de pau a pique pois o lago ficava no entremeio. Permaneci calada, assustada, paralisada. Fiquei muito tempo sem voltar lá. Hoje com idade já avançada, quando dou por mim estou La, tentando amenizar a saudade que sinto de Eliza. E até os dias de hoje o mistério continua. Pois Eliza fora encontrada morta e enterrada a beira do lago, de que morrera não se sabe. Mesmo depois de Eliza já ter morrido, tem pessoas inclusive eu, conseguem ver a figura dela passeando na orla do lago azul, Mas somente as pessoas que estão para morrer conseguem ver a alma de Eliza e ouvir o som de seu canto harmonioso. ***

ROSA RIGHETTO

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ESTRADA MALDITA A tarde ia morrendo lentamente e os últimos raios solares coloriam o céu, oferecendo seu cotidiano de fraqueza e beleza. ........Thomas, um jovem estudante universitário perdido em seus pensamentos íntimos, levantou os olhos e comtemplou o horizonte. Tinha perspectivas para as suas férias de fim de ano, pleiteava reatar o namoro de seis anos com Carolina. ........Para isso fez drásticas economias, o intuito era adquirir um carro, para assim que chegasse as férias convidaria Carolina. Com idéia fixa o rapaz ralava muito, ficava até altas

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horas nos trabalhos de pesquisas de faculdade, cobrava um preço razoável para elaborar, tudo que recebia cada centavo ele guardava. ........Certa noite, já cansado apoiou-se na cadeira e acabou adormecendo. Acordou no meio da noite suando e tremendo. Foi para a cama o sono não queria voltar. Ficou horas rolando de um lado para o outro e não conseguia pregar os olhos. Assim permaneceu até quando o sol deu a graça de seus primeiros raios, ele levantou e após um refrescante banho e de um delicioso café preparado pela sua mãe saiu para a faculdade. ........Thomas comprou um carro usado, aparentemente em bom estado de conservação, Chegou às férias tudo certo, Carolina havia aceitado o convite para viajar estava de malas prontas, uma estadia de dez dias numa colônia de férias com tudo que tinham direito. ........Saíram após o almoço, umas cinco horas de viagem, chegariam antes do anoitecer. Se tudo transcorresse normalmente no trajeto da desconhecida estrada que encurtaria o caminho. Na verdade um desvio para caminhoneiros para fugir do pedágio. Fato que Thomas havia descoberto a pouco tempo conversando com um amigo caminheiro que entregava livros para a universidade. ........Thomas não tinha nenhuma experiência em viagens noturnas. Chovia fortemente quando o carro misteriosamente deu um estrondo, estourou um pneu pensou Thomas. As horas iam passando a estrada estava deserta. Ele se arrependera ter seguido o desvio, contudo não dava mais para voltar, o jeito era esperar que a chuva parasse. Fumou um cigarro, namoraram, conversaram. A chuva estiou e ficaram apenas os relâmpagos e os trovões. ........Thomas no fundo estava preocupado, não passava nenhum outro carro para pedir ajuda. Algo chamou a atenção de Carolina, conforme escurecia a mata ia se fechando sobre a estrada, estava próximo a uma curva com muita neblina, o lugar era assustador. ........Quando Thomas tentou abrir a porta do carro para trocar o pneu um ser veio em sua direção, surgiu como uma sombra sentiu uma força estranha emperrando a porta, a criatura agora o impedia de sair do carro. Carolina olha para traz e vê outro vulto pelo vidro trazeiro do carro as mãos de um monstro que deslizava, o pavor tomou conta do casal. ........Um cheiro forte invadiu o interior do carro, não conseguia identificar ao certo o cheiro, um cheiro de sangue, era tão forte quanto o salubre sabor que sentia na goela ao respirar. Ela olhava absorta. Não conseguindo sequer um músculo mover. ........Quando parecia que o terror já havia chegado ao limite um barulho semelhante a uma explosão parecia mais um pneu ter estourado, estavam apavorados, tinha certeza de que a qualquer momento alguma coisa iria sair das sombras e os mataria. Carolina estava com a boca seca, queria gritar, mas quem ouviria? Permaneceu agarrados um ao outro por um tempo em silêncio, mergulhados naquela escuridão inebriante. Mesmo estando no meio aquele desespero, Thomas queria pegar a lanterna. Talvez uma simples luz pudesse afastar aquela criatura para longe. Quando estava decidido pegar a lanterna e sair do carro, imaginando tudo havia cessado, algo pulou em cima do carro, a esta altura Carolina já não agüentou mais, desfaleceu. ........Um grito estridente ecoou por toda mata bosque floresta, seja o que fosse aquele amontoado de árvores que caia sobre a estrada e prendia o carro. Antes que Thomas pudesse entender ou fazer algo, o carro começou a tombar como se uma força maldita o empurrasse até cair na ribanceira, não viu mais nada. ........Até que uma mão fria tocou o ombro de Thomas que gritou alucinado, Carolina acordou em sobressalto. Calma moço. Só vim saber se precisam de ajuda, vi o carro parado achei que tivesse quebrado. Já era de manhã um lindo sol despontava no céu. Sim precisamos de ajuda, trocar o pneu do carro que estourou.*** O senhor respondeu*** se é esse o problema pode seguir viagem rapaz, os pneus estão em perfeito estado. ........Thomas ainda com as pernas tremula desce do carro olha os pneus, verifica a lataria do carro, nenhum arranhão nem amassado, realmente tudo certo. A estrada limpa árvores floridas, por sinal uma linda paisagem.

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......Pergunta a si mesmo,*** E o terror durante a noite? Como explica? Havia algo errado que ele não estava entendendo. Quando Thomas olha para indagar ao homem que surgiu para ajudá-los, Cadê o homem? Não estava mais ali. Assim como do nada apareceu tinha sumido. Carolina pensou em tirar fotos para registrar, porém desistiu. Se contassem quem iria acreditar? O casal se dá as mãos se olha e sem dizer nada entra no carro. Thomas da partida e seguem viagem. Ele sente um vento gélido passar pela sua nuca e, uma sensação de prazer domina seu ser. Acompanhado de um leve sorriso que agora, aparecia iluminando o semblante de sua amada Carolina. Permaneceram calados e seguiram para a colônia de férias. Fim

ROSA RIGHETTO

*********** TERROR NA NOITE

Desde os tempos mais remotos, as histórias de terror e os mistérios da noite sempre nos acompanharam o medo do desconhecido por mais que nos arrepie nos atrai. Nos dias de hoje, ninguém acredita verdadeiramente a existência de fantasmas que manifestem pela calada da noite. ........PORÉM EU, NUNCA HAVIA VISTO OU PRESENCIADO NADA ATÉ ENTÃO. A turma de estudantes que viajavam todos os dias naquele ônibus inclusive eu, ainda não acredita, porém não esquece. ........A viagem seguia normal para o motorista seu Pedro e a turma de estudantes que ele transportava de segunda a sexta em período noturno, todos moradores da área rural. O retorno se dava por volta da meia noite. ........Mesmo seu Pedro sendo responsável e cauteloso para dirigir, todo cuidado era pouco, A estrada era cheia de curvas perigosas o encontro com outro carro ou algum animal na pista era uma constante. ........Tudo corria de forma tranqüila, Num desses retornos um grande susto, de repente seu Pedro levou a mão à cabeça e, numa freada brusca bateu de fronte ao barranco derrubando a maior parte dos jovens que se encontravam de pé. ........Alguns se machucaram, outros não sofreram nenhum arranhão. Ficamos a espera do ônibus que transportava outra turma. Chegamos em casa na madrugada. A partir de então poucos conseguia dormir durante a viagem, porém a rotina diária prosseguia. ........ Numa noite chovia torrencialmente escuridão total, vento muito forte, as luzes no interior do ônibus apagou para piorar deu pane no farol, seu Pedro conduzia o veículo com a claridade dos raios. Os alunos não refeitos ainda do susto no acidente transcorrido há quase um mês permaneceram sentados, silencio total. Ao mesmo tempo os olhares fixos, na estrada quando um grito***vocês estão vendo?***Alguns não conseguiam ver, outros, conseguiam ver perfeitamente uma luz enorme de brilho intenso que surgiu inesperadamente a frente do ônibus, noite virou dia com o brilho que refletia. ........Nesse momento seu Pedro já havia estacionado no acostamento, os que conseguiam ver observava paralisados, porém todos com muito medo pela situação. A luz permaneceu suspensa por alguns instantes, foi e voltou em direção ao ônibus, indo de um lado ao outro da pista e lentamente desapareceu. ........Seu Pedro quebra o silencio,*** fora uma luz como essa que me tirou a atenção no dia do acidente, ofuscou-me a visão, um calafrio deslizou por minha coluna, senti a presença de um ser invisível, em seguida um vulto deslizou no pára-brisa. Foi tudo muito rápido, Perdi o

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controle da direção e o ônibus acabou indo se chocar ao barranco. Percebi então só eu tinha visto, resolvi não dizer nada. Todos ouviram em silencio o relato. Seu Pedro respirou fundo, deu partida, o farol do ônibus voltara funcionar normalmente como se nada houvera. ........Meu ponto chegara, o medo dominava meu ser, contudo logo avistei minha mãe que todos os dias vinha ao meu encontro. ........Assim que se aproximou contei o acontecido, olhou-me fixamente e disse,*** uma luz como aquela no canto da mata? Virei-me e pude ver com clareza o brilho intenso, arrepiei de medo, era irreal, não uma luz e sim duas, uma ao lado da outra suspensa no canto da mata. Paralisada ficamos eu e minha mãe a observar. Permaneceu por alguns segundo, lentamente desapareceu. A lua despontou no céu o brilho das estrelas intensificaram voltando tudo ao normal. ........Dizem há anos à luz aparece, mas só algumas pessoas conseguem visualizar, Conta-se que a mata é assombrada, naquele lugar existe um cemitério. Há muitos anos passados foi enterrado ali um jovem casal de namorados. Os pais eram severos, terminantemente contra o namoro. Por se amarem muito decidiram ficar juntos para sempre tirando suas próprias vidas. Segundo dizem, suas almas vagam até os dias de hoje. ........Se existe ou não o tal cemitério meus caros, nunca tive curiosidade de conferir. Porem a luz quem viu, jamais esquecera. Fim

Rosa Righetto

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