Tese-081-A

7/23/2019 Tese-081-A

http://slidepdf.com/reader/full/tese-081-a 1/25

Setor de Recursos Extraordinários e Especiais Criminais – Modelo da Tese nº 081 – parahomicídio

Pesuisa de !urisprud"ncia e #nota$%es – Perseu &entil 'e(r)o – 1*+0,+-00.

OBS: Na jurisprudência citada, sempre que não houver indicação do tribunal, entenda-se que é doSuperior ribunal de !ustiça"

/ndices#mentas $ ordem al%abética #mentas $ ordem numérica&ndice do '()*

Tese 081

CRIMES HEDIONDOS – PRISÃO EM FLAGRANTE – LIBERDADE

PROVISÓRIA – INADMISSIBILIDADE

A lei nº 8.07!"0 #e$% % &'n&e(()' $e li*e+$%$e ,+'#i(-+i% %' %/'+ $e

&+ie( &'n(i$e+%$'( 1e$i'n$'( ' %((eel1%$'(.

Cancelada na RM de 1-+02+-00,3 con4orme #5iso nº -.-+-00,6P&!3 pu7licado no E

de 18+02+-00,3 p 91

+)"O"#", ./0.//1, p" 12

JURISPRUDÊNCIA

:#;E#S CRP<S :M=C/= ><#?=@=C#?=;ER#E PRA=SBR=# ESC#;=ME'T ECESS EPR#D S<PRESS E ='STF'C=# REMP#RC=#?ME'TE C':EC=# E E'E&##

1 ')o se conhece de matGria ue n)o se constituiu emo7Heto de decis)o da Corte Estadual3 pena de supress)o de um dos

(raus de Hurisdi$)o IConstitui$)o da RepJ7lica3 arti(o 1093 inciso=3 alínea KcKL- rGu denunciado por crime hediondo3 de tortura3

terrorismo3 trá4ico ilícito de entorpecentes e dro(as a4ins3 presocautelarmente3 em ra)o de 4la(rante delito3 n)o tem3 por 4or$a doinciso == do arti(o -º da ?ei 80,-+N03 ue deu cumprimento OConstitui$)o da RepJ7lica Iarti(o 9º3 ?===L3 direito O li7erdadepro5isria3 com ou sem 4ian$a

. Em casos tais3 a pris)o do rGu decorre de imperati5adetermina$)o le(al e constitucional3 4aendo6se despicienda toda eualuer moti5a$)o a respeito da necessidade da custdia3presumida de 4orma a7soluta pela lei

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão 1

http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/teses-alfabetico.doc

http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/teses-numerico.doc

http://var/www/apps/conversion/tmp/indice.doc




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2 rdem parcialmente conhecida e dene(ada 2H%*e%(C'+,( nº 34 – MG5 36 T+%5 Rel. Min. HAMILTONCARVALHIDO5 . 9!09!0045 D.:.;. $e 40!03!0045 ,. 4"<.

:#;E#S CRP<S =RE=T PRCESS<#? PE'#? PR=SC#<TE?#R ECRRE'TE E @?#&R#'TE E?=TCR=ME :E=' TE'T#T=A# E :M=C/=

><#?=@=C# S<PERAE'=Q'C=# E PR''C=#PRESERA# # C<STB=# C#<TE?#R PR=S;R=&#TBR=#

1 rGu pronunciado por crime hediondo3 de tortura3terrorismo3 trá4ico ilícito de entorpecentes e dro(as a4ins3 presocautelarmente em ra)o de 4la(rante delito3 n)o tem direito aresponder o processo em li7erdade3 eis ue o inciso == do arti(o -ºda ?ei 80,-+N03 dando cumprimento O Constitui$)o da RepJ7licaIarti(o 9º3 inciso ?===L3 5edou6lhe a li7erdade pro5isria3 com ousem 4ian$a

- Em casos tais3 a pris)o do rGu decorre de imperati5a

determina$)o le(al e constitucional3 4aendo6se despicienda toda eualuer moti5a$)o a respeito da necessidade da custdia3 ueainda G de naturea cautelar e de necessidade presumida de 4ormaa7soluta pela lei

. # edi$)o super5eniente da pronJncia do paciente3 no5otítulo le(al de sua pris)o3 impu(ná5el perante a Corte Estadual de!usti$a3 preHudica o ha7eas corpus em ue se 5isa O desconstitui$)oda custdia cautelar

2 Pedido preHudicado 2H%*e%( C'+,( nº 9"99 – MG536 T+%5 Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO5 . 0!09!0045D.:.;. $e 40!03!0045 ,. 48<.

:#;E#S CRP<S TR@=C =?/C=T EE'TRPECE'TES PR=S EM @?#&R#'TE@<'#ME'T# S<C='T# ><E ' SE C'@<'ECM ES@<'#ME'T# CR=ME E><=P#R# #:E=' ='S<SCET=;=?=#E E ?=;ER#EPRA=SBR=# REM E'E&##

1 # ina4ian$a7ilidade do delito G express)o le(al3 nosistema normati5o processual penal em 5i(or3 de custdia cautelarde necessidade presumida Huris tantum3 cuHa desconstitui$)oadmitida reclama pro5a e4eti5a da desnecessidade da medida3 a

demonstrar se(uras a ordem pJ7lica3 a instru$)o criminal e aaplica$)o da lei penal3 sendo desen(anadamente do rGu o Unus de

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão -

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sua produ$)o ICdi(o de Processo Penal3 arti(os .103 pará(ra4oJnico3 .-. e .-2L

- Trata6se de hiptese le(al di5ersa daueloutra do arti(o9N2 do Cdi(o de Processo Penal3 em ue3 em se cuidando deprimário e de 7ons antecedentes3 a necessidade da custdia do rGude5e emer(ir dos elementos existentes nos autos e ser demonstradapelo !ui

. aí por ue a li7erdade pro5isria3 no caso de pris)o em

4la(rante3 está su7ordinada O certea da inocorr"ncia de ualuerdas hipteses ue autoriam a pris)o pre5enti5a ICdi(o deProcesso Penal3 arti(o .103 caput e pará(ra4o JnicoL3 decorrentedos elementos existentes nos autos ou de pro5a da parte onerada

2 'a letra do arti(o -º3 inciso ==3 da ?ei nº 80,-+N03 s)o oscrimes hediondos e os a estes euiparados insuscetí5eis de 4ian$a eli7erdade pro5isria

9 rdem dene(ada 2H%*e%( C'+,( nº ==83 – MT5 36T+%5 Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO5 . 8!!005D.:.;. $e "!09!0045 ,. 97<.

:#;E#S CRP<S TR@=C =?/C=T EE'TRPECE'TES #<SQ'C=# E CMPRA# #M#TER=#?=#E CR=ME =RE=T E #PE?#R EM?=;ER#E REM E'E&##

1 K# no$)o le(al de trá4ico de entorpecentes n)o sup%e3necessariamente3 a prática de atos onerosos ou de comercialia$)oKIST!3 :C *N80*+&3 Relator Ministro Celso de Mello3 in !2+*+N.L

- rGu condenado por crime hediondo3 de tortura3terrorismo ou trá4ico ilícito de entorpecentes e dro(as a4ins3 ue

responde ao processo preso cautelarmente3 em ra)o de 4la(rantedelito3 n)o tem direito ao apelo em li7erdade3 eis ue o inciso == doarti(o -º da ?ei 80,-+N03 dando cumprimento O Constitui$)o daRepJ7lica Iarti(o 9º3 inciso ?===L3 5edou6lhe a li7erdadepro5isria3 com ou sem 4ian$a3 e o arti(o .N.3 inciso =3 do Cdi(ode Processo Penal3 4a da sua pris)o um e4eito necessário dasenten$a condenatria

. Em casos tais3 a pris)o do rGu condenado decorre deimperati5a determina$)o le(al e constitucional3 4aendo6sedespicienda toda e ualuer moti5a$)o a respeito da necessidadeda custdia3 ue ainda G de naturea cautelar e de necessidadepresumida de 4orma a7soluta pela lei

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão .

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2 aí3 por l(ica ra)o de ser o ireito um sistema3suprimiu a lei processual penal ao recurso de apela$)o o e4eitosuspensi5o ICdi(o de Processo Penal3 arti(o 9N,L

9 rdem dene(ada 2H%*e%( C'+,( nº =83 – SP5 36T+%5 Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO5 . 9!0=!0045D.:.;. $e "!09!0045 ,. 98<.

PRCESS<#? PE'#? TR@=C E E'TRPECE'TESPR=S EM @?#&R#'TE :#;E#S6CRP<SC'STR#'&=ME'T =?E&#? ='E=STQ'C=#?=;ER#E PRA=SBR=# CR=ME :E=' AE#?E&#?

6 ')o consu7stancia constran(imento ile(al3 passí5el derepara$)o por 5ia de ha7eas6corpus3 manuten$)o de pris)o em4la(rante3 re(ularmente imposta a a(ente de trá4ico deentorpecentes3 sendo irrele5antes as circunstVncias de ser o mesmoprimário3 ter resid"ncia certa e pro4iss)o de4inida

6 # concess)o da li7erdade pro5isria ao preso em

4la(rante está condicionada O aus"ncia de circunstVncias ueautoriam a pris)o pre5enti5a Iart .-03 do CPPL3 situa$)o ue n)oaHusta ao caso3 especialmente em se tratando de crime de4inidocomo hediondo3 o ue G 5edado por expressa pre5is)o le(al

6 :a7eas6corpus dene(ado 2H%*e%( C'+,( nº 3=87 –MG5 36 T+%5 Rel. Min. VICENTE LEAL5 . 9!04!0045 D.:.;.$e !0=!0045 ,. 73<.

WProcessual Penal Penal ?i7erdade pro5isria Trá4ico deentorpecentes e dro(as a4ins ?ei nº 80,-+N03 de -9,N0

= – # ?ei nº 80,-3 de -9,N03 proí7e3 nos crimes de trá4ico

de entorpecentes e dro(as a4ins3 na linha da disposi$)oconstitucional inscrita no inc ?===3 do art 9º3 da C@ a li7erdadepro5isria

== – :C inde4eridoX 2STF - HC 38.9= – RS – 6 T+%5Rel. Min. CARLOS VELLOSO – . ".4." – R:T =0>84"<.

W# lei recusa li7erdade pro5isria a acusado de crimehediondoX 2RHC .90?0 – CE – 96 T+%5 Rel. Min. EDSONVIDIGAL5 . 9.4."4 – RT 3"8>=<.

W# impossi7ilidade de li7erdade pro5isria decorre daimposi$)o inserida no art -º3 inciso ==3 da ?ei 80,-+N03 ue trata


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de crimes hediondosX 2RHC .93. – MG – 96 T+%5 Rel. Min.FLA@;ER SCARTEINI – D:; 3=>98=35 9.9=."4<.

Processual Penal Y :a7eas corpus su7stituti5o de recurso emsentido estrito Y ')o ca7imento Y :omicídio uali4icado Y ?i7erdade pro5isria Y =mpossi7ilidade Y ?ei nº 80,-+N03 art -º:C Y >uest%es relati5as a recurso em sentido estrito Y Crimehediondo Y ?i7erdade pro5isria Y =mpossi7ilidade

Z inca7í5el ha7eas corpus su7stituti5o de recursoordinário de decis)o pro4erida em Hul(amento de recurso emsentido estrito

Z insuscetí5el de li7erdade pro5isria o paciente ueresponde a processo por homicídio uali4icado Icrime hediondo3art -º da ?ei 80,-+N0L3 cuHa periculosidade resta plenamentedemonstrada

Princípio da Presun$)o de =noc"ncia n)o ilide e nem secontradi com o decreto pro5isrio

rdem n)o conhecida 2HC nº 3.3"7?0 PR Rel%/'+ Mini(/+' CID FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%.

;nnie. D: 0!03!"8 – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIADO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 5 VERBETE=97<.

Processual Penal Y Recurso em ha7eas corpus Y :omicídiouali4icado Y Crime hediondo Y #pelo em li7erdade Y =nadmissi7ilidade Y ?ei nº 80,-+N0R:C :omicídio uali4icado Crime hediondo #pelo emli7erdade ?ei 80,-+N0

Z inadmissí5el o 7ene4ício de apelar em li7erdade3 aocondenado por crime de homicídio uali4icado ue3 al$ado O

cate(oria de crime hediondo pela ?ei 80,-+N03 G insuscetí5el de4ian$a ou li7erdade pro5isriaRecurso impro5ido 2RHC nº 3.379?0 SP. Rel%/'+

Mini(/+' CID FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%.;nnie. D: 0"!0!"8<. – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIADO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 05 VERBETE=3"<.

Processual Penal Y Recurso em ha7eas corpus Y :omicídiouali4icado Y Crime hediondo Y Pris)o pre5enti5a Y ?e(alidade Y CP3 art 1-13 [ -º3 == e =A Y ?ei nº 80,-+N03 arts 1º3 = e -º3 ==

crime de homicídio uali4icado3 aps ser considerado

hediondo3 pela ?ei nº 80,-+N0 Iart 1º3 =L 4ica insuscetí5el de 4ian$aou li7erdade pro5isria Iart -º3 ==L


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Pris)o pre5enti5a ue se tem por le(alRecurso a ue se ne(a pro5imento 2RHC nº =.94=?9

RS. Rel. Min. CID FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%.;nnie. D: 07!08!"9<. – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIADO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 45 VERBETE 3=9<

WPenal Y :a7eas corpus Y Exame toxicol(ico Y Excesso deprao Y ')o ocorr"ncia Y ?ei nº *.*8+,*3 art 1-3 [ -º3 === Y ?ei

nº 80,-+N03 art -º3 == Y @ian$aW:a7eas corpus Y Crime da lei de txicos Y #le(a$)o de

excesso de prao para realia$)o de exame toxicol(ico Y Pedidode a(uardo da 4inalia$)o da a$)o penal em li7erdade Y #plica$)oda ?ei 80,-+N0

W@ica superada a ale(a$)o de excesso de prao para arealia$)o do exame toxicol(ico3 ante a a4irma$)o expressa de uetal pro5id"ncia Há se acha concluída=mpossi7ilidade de a(uardo da#$)o Penal em li7erdade3 para o paciente ue responde a #$)oPenal por 5iola$)o ao art 1-3 [ -º3 inc ===3 da ?ei nº *.*8+,*#plica$)o ao caso do art -º3 inc ==3 da ?ei nº 80,-+N0 ue G

taxati5a na 5eda$)o de 4ian$a e li7erdade pro5isria nos crimes portrá4ico ilícito de entorpecentesrdem dene(adaX 2HC nº =.=9=?0 R:. Rel. Min. CID

FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%. ;nnie. D:09!08!"3 – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIA DOS;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 35 VERBETE Nº 9<.

EME'T#\ R:C Y :omicídio uali4icado Iart 1-13 [ -º 3 == e =Ado CPL Y Crime hediondo Y Pris)o pre5enti5a Y ?e(alidade

Y crime de homicídio uali4icado3 aps ser considerado

hediondo3 pela ?ei 80,-+N0 Iart 1º 3 =L 4ica insuscetí5el de 4ian$aou li7erdade pro5isria Iart -º 3 ==L Y Pris)o pre5enti5a ue se tem por le(al Y Recurso a ue se ne(a pro5imentoX IREC<RS EM

:#;E#S CRP<S 'º 29.269 Y RS3 P<;?=C# '#REA=ST# S<PER=R TR=;<'#? E !<ST=# nº ,N3pá(inas -,9 a -,*L

CONTRA

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão *

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:#;E#S CRP<S CR=ME E TR@=C =?/C=T EE'TRPECE'TES PR=S EM @?#&R#'TE ?=;ER#EPRA=SBR=# ='E@ER=ME'T #<SQ'C=# E C'CRET#@<'#ME'T# P#R# # M#'<TE' # C<STB=#PREAE'T=A# @<'#ME'T# E@=C=E'TE REMC'CE=#

1 #inda ue o crime seHa classi4icado como hediondo pela?ei nº 80,-+1NN03 a simples ale(a$)o da naturea hedionda do

crime cometido pelo a(ente do delito n)o G per si Husti4icadora dode4erimento do decreto de se(re(a$)o cautelar3 de5endo3 tam7Gm3a autoridade Hudicial de5idamente 4undamentar e discorrer so7reos reuisitos pre5istos no art .1- do Cdi(o de Processo PenalPrecedentes do ST!

- :a7eas corpus concedido 2H%*e%( C'+,( nº 304 –PR5 96 T+%5 Rel. Min. LA;RITA VA5 . 04!0=!0045 D.:.;. $e!09!0045 ,. 48<.

CR=M='#? :C :M=C/= TE'T# @?#&R#'TE

='E@ER=ME'T E ?=;ER#E PRA=SBR=##<SQ'C=# E C'CRET# @<'#ME'T#'ECESS=#E # ME=# '6EM'STR##PRESE'# E C'=]ES PESS#=S @#ARAE=SREM C'CE=#

= Exi(e6se concreta moti5a$)o ao 7ice O li7erdadepro5isria de paciente primário e sem maus antecedentes3 mesmoem sede de delitos hediondos3 n)o 7astando a simples alus)o O5eda$)o do art -º3 inc ==3 da ?ei nº 80,-+N0 Precedentes

== # presen$a de condi$%es pessoais 4a5orá5eis3 mesmo n)osendo (arantidoras de e5entual direito O li7erdade pro5isria3

de5em ser de5idamente 5aloradas3 uando n)o demonstrada apresen$a de reuisitos ue Husti4iuem a medida constriti5aexcepcional

=== e5e ser concedida a li7erdade pro5isria em 4a5or de!SZ @ERRE=R# # S=?A# @=?:3 com a imediata expedi$)ode al5ará de soltura em seu 4a5or3 se por outro moti5o n)o esti5erpreso3 mediante condi$%es a serem esta7elecidas em 1º (rau de Hurisdi$)o3 sem preHuío de ue o !ul(ador3 com 7ase em4undamenta$)o concreta3 5enha a decretar no5a custdia

=A rdem concedida3 nos termos do 5oto do Relator2H%*e%( C'+,( nº 98 – R:5 96 T+%5 Rel. Min. GILSONDIPP5 . 03!04!0045 D.:.;. $e 09!09!0045 ,. 43<.

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão ,

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CR=M='#? R:C E'TRPECE'TES PR=S PREAE'T=A#?=;ER#E PRA=SBR=# C'CE=# ME=#'TE@=#'# PE? !<=D P?#'T'=ST# E C#SS## PE? !<=DS<;ST=T<T REST#;E?EC=ME'T @?#&R#'TE#<SQ'C=# E C'CRET# @<'#ME'T# C<STB=#;#SE## '# :E='ED E?=T RZ< PR=MR= ECM ;'S #'TECEE'TES 'ECESS=#E '6EM'STR## REC<RS PRA=

Exi(e6se concreta moti5a$)o do decreto prisional3 com7ase em 4atos ue e4eti5amente Husti4iuem a excepcionalidade damedida3 atendendo6se aos termos do art .1- do CPP e da Hurisprud"ncia dominante

#usentes os moti5os autoriadores da custdia3 n)o há uese 4alar em se(re(a$)o pro5isria

simples 4ato de se tratar de crime hediondo n)o 7asta3por si s3 para impedir a li7erdade pro5isria a rGu primário edetentor de 7ons antecedentes3 uando ausentes as hipteses ueautoriam a pris)o pre5enti5a

e5e ser re5o(ado o resta7elecimento da pris)o em

4la(rante contra o paciente e resta7elecida a decis)o ue lheconcedeu li7erdade pro5isria3 mediante as condi$%es Háesta7elecidas em 1º (rau

Recurso pro5ido3 nos termos do 5oto do Relator 2Re&+('O+$in+i' e H%*e%( C'+,( nº 4=7= – MG5 96 T+%5 Rel.Min. GILSON DIPP5 . 7!!005 D.:.;. $e 0!04!0045 ,.="<.


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MODELO

RECURSO INTERPOSTO EM JUNHO DE 1999 E JULGADO

PREJUDICADO – CASO DE HOMICÍDIO –

RESP 230030

O MODELO B É DE TRFICO DE ENTORPECENTES!

E"CELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTI#A DE S$O PAULO!

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão N

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O PROCURADOR-GERAL DE JUSTI#A DO ESTADO DE

S$O PAULO5 n'( %/'( $' H%*e%( 80.09.4!"?00 $% &'%+&% $e

I/,'li(5 e e iJ+% &'' ,%&ien/e %ERA L! S!5 #e5 &' n$%en/'

n' %+/iJ' 095 III5 %lKne%( % e &5 $% C'n(/i/i)' Fe$e+%l e n% '+%

$'( %+/iJ'( 3 e (eJin/e( $% Lei nº 8.048!"05 in/e+,'+ RECURSO

ESPECIAL ,%+% ' C'len$' S,e+i'+ T+i*n%l $e :(/i%5 &'n/+% ' #.%&-+$)' $e l(. 8!"05 ,el'( '/i#'( %$i%n/e $e$i$'(.

1 – A HIP&TESE EM E"AME

Ve+% L. S. 'i ,+e(% e l%J+%n/e5 %&(%$% $% ,+/i&%5 e&'?%/'+i%5 $e 1'i&K$i' %lii&%$'5 ,'+ '/i#' /'+,e e /ili%)' $e

+e&+(' e i,'((i*ili/' % $ee(% $' 'en$i$'. SeJi?(e % %)' ,en%l5

n' :K' $e Di+ei/' $% 6 V%+% C+iin%l $% &'%+&% $e I/,'li(5 e (e

en&'n/+% n% %(e $e 'i/i#% $e /e(/en1%( $e $ee(%5 /en$' (i$'

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E ,+'l $% +Q ' %$#'J%$' :'(Q D'inJ'( Rin%l$i i,e/+'

1%*e%( &'+,( &' ' i/' $e li*e+/?l%5 ('* n$%en/'5 e (Kn/e(e5 $e

n)' &'n(/i/i+ % n%/+e% $' &+ie e %,+e'5 e Q 1e$i'n$'5 -*i&e

&'n&e(()' $e li*e+$%$e ,+'#i(-+i% ,'+ n)' (e &'%$n%+ &' ' ,+in&K,i'

&'n(/i/&i'n%l $% ,+e(n)' $e in'&n&i%. 2l(. 84!8=<.

A C'len$% Te+&ei+% C%+% C+iin%l $e((% C'+/e5 e V.

A&-+$)' $% l%#+% $' einen/e De(e*%+J%$'+ ALTER G;ILHERME5

,'+ #'/%)' nnie5 &'n&e$e % '+$e5 $e/e+in%n$' % e,e$i)' $e%l#%+ $e ('l/+%. E((%( %( +%Ue( e leJi/i%+% ' $e&i(


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'3ara ne5ar o pedido de liberdade provis6ria, nas duas oportunidades, o77" !ui8, a%irmando que a paciente é prim9ria e de bons antecedentes, abroquelou-se no %ato de se eri5ir o homicdio quali%icado em crime hediondo, impedindo a ;ein"< ="/>.?/ que réu desse delito responda ao processo em liberdade"

#sse entendimento é su%ra5ado pelo 3arecerista, o dr" !osé (aleiro @ilho,que assinala ser evidente que a nature8a do crime em questão impede a concessão daliberdade provis6ria e que, a se entender de modo di%erente, todos os %la5rantesdeveriam ser relaAados, e o caos se instalaria na vida em sociedade, j9 atormentada

pela ousadia crescente dos delinqentes"C uma posição respeit9vel, em atendimento da de%esa social"7as é preciso dar-se atenção ao disposto na lei"Do comitente de crime hediondo é de%ervel a liberdade provis6riaE;on5o o debate a respeito de ser permitida ou não a liberdade provis6ria

nos casos de crimes hediondos" Se %irme é a jurisprudência acerca daconstitucionalidade do re5ime inte5ralmente %echado para os condenados pela

pr9tica de delitos dessa nature8a %iAado pela ;ei n"< ="/>.?/, o mesmo não ocorrecom relação F vedação da liberdade provis6ria" Numerosos são os ac6rdãos do(olendo Superior ribunal de !ustiça que não aceitam a ne5ação da liberdade

provis6ria com o %undamento Gnico de se tratar de crime hediondo" (on%ira-se:H3rocessual 3enal" 3risão processual" (rime hediondo" 7otivação Gnica"

Insu%iciência" D ne5ativa do direito de recorrer em liberdade sob %undamento Gnicode tratar-se de crime capitulado como hediondo representa constran5imento ile5al,

porque o !ui8 deve demonstrar in concreto a necessidade de con%inamento antes da

decisão condenat6ria de%initiva" 3recedentes do S! - JK( "L>.S3 e JK( L"0-1.S3"Jecurso de habeas corpus provido"H +0M ", JK( ">1.3J, rel" 7in"

@ernando 4onçalves, j, >"/?"?0, v"u"-, )! /1"/"?>, p95" >=L2"#: H;iberdade provis6ria - (rime hediondo $ 3risão decretada na %ase de

pronGncia - Dusência de %undamentação v9lida e substanciosa a justi%icar anecessidade da cust6dia - Bene%icio concedido" Os !u8es e ribunais estão sujeitos,eApressamente, ao dever de motivação dos atos constritivos do status libertatis doacusado, devendo sempre %undamentar a decisão que decretar, revo5ar ou deiAar deordenar a prisão provis6ria do réuP assim, a prisão decretada na sentença de

pronGncia, ainda que setrate de crime classi%icado como hediondo, não impede, por si s6, a liberdade

provis6ria se demonstrado que a decisão da cust6dia carece de %undamentação v9lida

e substanciosa a justi%icar a sua necessidade"H +0M "P K( n"< "L>-J!P rel" 7in"Qillian 3attersonP j" 0" " ??>P v" u" 2"enho per%ilhado esse pensamento, vale di8er, não basta ter o crime

quali%icação de hediondo para que liberdade provis6ria seja vedada, sendoimprescindvel %undamentar-se sua ne5ação"

O princpio da não-culpabilidade inscrito na nossa ;ei 7a5na impRe esseentendimento"

(om o advento da (onstituição de ?==, que ele5eu de maneira eApressao princpio da presunção de inocência, declarando em seu art" <, inc" ;II, queTnin5uém ser9 considerado culpado até o trUnsito em jul5ado de sentença penalcondenat6riaT, a Gnica eAe5ese possvel com relação F prisão processual é que, sendo

presumidamente inocente até o trUnsito em jul5ado de sentença penal condenat6ria,o réu somente poder9 ser antecipadamente preso se o jui8, %undamentadamente, emsua decisão de ne5ar a liberdade provis6ria, demonstrar estarem presentes os

pressupostos autori8adores da prisão preventiva" IneAistentes os pressupostos do provimento cautelar constritivo do direito F liberdade, não h9 como recolher aoc9rcere aquele que não detém ainda o status de condenado"


7/23/2019 Tese-081-A



#m habeas corpus por mim relatado, assim %icou eApresso:H3er5unto: em qualquer circunstUncia, sendo o crime hediondo, descaber9

a liberdade provis6riaE Não" Sempre ser9 necess9rio que o jui8 %undamente aconstrição, independentemente da nature8a do crime"

D lição de ourinho a respeito, transcrita na impetração, merece ser reprodu8ida:

T# quanto aos crime hediondos e ao tr9%ico de dro5asE O,% < do art" + da;ei =" />.?/ +;ei dos (rimes Kediondos2 autori8a o !ui8, em decisão%undamentada, a permitir o apelo em liberdade" Vuer-nos parecer haver inversão devalores" a (onstituição eAi5e que a prisão seja %undamentada, e não que se%undamente para que o réu possa apelar em liberdade" Ddemais, é de inda5ar: senesses casos, que constituem, na oro5ra%ia dos crimes, como diria Kun5ria, o seu

ponto culminante, admite a lei possa o !ui8, em decisão %undamentada, permitir oapelo em liberdade, com muito mais ra8ão nas outras hip6teses"

O entendimento é no sentido de que nesses crimes, bem como nos detr9%ico de dro5as, para apelar em liberdade, haver9 necessidade de %undamentar-se adecisão permissiva" D prop6sito, J 0?"1L0, 0??.1=, >/.10, >/1.1L, >/.>"(ontudo, mais recentemente, em ma5n%ico ac6rdão da (olenda 0M urma do S!,Jelator o eminente 7inistro Ddhemar 7aciel, assentou-se:

TO paciente %oi condenado em re5ime %echado, a três anos de reclusão por tr9%ico de dro5a" O !ui8 por entender que se tratava de crime hediondo, eAi5iu, Tipso%actoT, seu recolhimento F prisão para que pudesse apelar" Não mostrou anecessidade da prisão"

Não se pode interpretar a (onstituição con%orme a lei ordin9ria" Ocontr9rio é que se %a8" D lei de (rimes Kediondos é que tem de se amoldar F(onstituição" Nossa (onstituição, por inspiração constitucional %usa +art" 1:2,consa5rou o princpio da presunção de inocênciaT e, por in%luência norte-americana+#mendas e IW2, o princpio do Tdevido processo le5alT" Dmbos os princpios têmconeAão com o princpio da liberdade provis6riaT +art" X ;II2" Dssim todoindiciado, ou acusado ou mesmo condenado, se presume inocente até que sejairrecorrivelmente apenado"

)esse modo, cabe ao !ui8, em qualquer circunstUncia %undamentar,mesmo em se tratando de crime hediondo +;ei =" />.?/, art" 2, a ra8ão de ocondenado %icar preso para poder apelar +art" ?1, IW2" D re5ra 5eral é apelar emliberdade +(%" art" X ;II2, a eAcepcional, recorrer preso" Jecurso ordin9rio providoT - J >/>.10?2"

#m situação similar assim também decidiu o S!, Jelator o #minente

7inistro Dssis oledo, +J >0.0/?2" T +(6di5o de 3rocesso 3enal (omentado,@ernando da (osta ourinho @ilho, #ditora Saraiva, #dição ?00, %ls" ==.=?2"HDssim, sem alon5ar em demasia a questão, penso que o esprito da

(onstituição da JepGblica de ?==, eAtrado da declarada presunção de inocência ede outras 5arantias, como a do devido processo le5al, indispensabilidade de%undamentação da ordem de prisão, salvo eAceçRes, obri5atoriedade do relaAamentoda prisão ile5al e direito subjetivo F liberdade provis6ria, com ou sem %iança, noscasos le5almente previstos, é no sentido de ser impositivo, para a cust6dia cautelar,que ela se assente em al5uma das hip6teses do arti5o 1 do (6di5o de 3rocesso3enal"

DNYNIO 7D4D;KZ#S 4O7#S @I;KO, sobre a matéria, eApendeque Hnão se concebem quaisquer %ormas de encarceramento ordenadas comoantecipação da punição, ou que constituam corol9rio autom9tico da imputação,como sucede nos casos de prisão obri5at6ria, em que a imposição da medida

independe de veri%icação concreta do Tpericulum libertatis[ +H3resunção de inocênciae prisão provis6riaH, São 3aulo, Saraiva, ??, p95s" 0.002"

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão 1-

7/23/2019 Tese-081-A



Insisto: com o advento da (onstituição de ?==, que ele5eu de maneiraeApressa o princpio da presunção de inocência, declarando em seu ah" <, inc" ;II,que Tnin5uém ser9 considerado culpado até o trUnsito em jul5ado de sentença penalcondenat6riaT, a Gnica eAe5ese possvel com relação F prisão processual é que, sendo

presumidamente inocente até o trUnsito em jul5ado de sentença penal condenat6ria,o réu somente poder9 ser antecipadamente preso se o jui8, %undamentadamente,demonstrar estarem presentes os pressupostos autori8adores da prisão preventiva"IneAistentes os pressupostos do provimento cautelar constritivo do direito Fliberdade, não h9 como recolher ao c9rcere aquele que não detém ainda o status decondenado"

(olhe-se de venerando ac6rdão do Superior ribunal de !ustiça que HNãose pode interpretar a constituição con%orme a lei ordin9ria +4eset8es\on%ormener%assun5sinterpretation2" O contr9rio é que se %a8" Nossa (onstituição, por inspiração constitucional lusa +art" 1:2, consa5rou o princpio da presunção dainocênciaT e, por in%luência norte-americana +#mendus a 7i, o princpio do devido

processo le5alT"Dmbos os princpios se coneAionam com o Tprincpio da liberdade

provis6riaH +art" X ;II2" Dssim, todo indiciado, acusado ou condenado se presumeinocente até que seja irrecorrivelmente apenado H +JK( L"01 = -S( - Jel" 7in"Ddhemar 7aciel, j" /"/0" ?2"

)esse modo, cabe ao jui8, em qualquer circunstUncia, %undamentar +(@,art" ?1, IW2 a ra8ão de se manter o réu preso durante a instrução e de ter-se derecolher preso para poder apelar" D re5ra 5eral é Hrecorrer em liberdadeH +(@, art"

<, ;WI2P a eAcepcional, Hrecorrer presoH"O 3ret6rio #Acelso não é in%enso a esse entendimento, ao contr9rio, comose observa de:

HD circunstUncia de o réu estar sendo acusado da pr9tica decrime hediondo não basta, por si s6, para respaldar a sua prisão preventiva quandoda prolação da sentença de pronGncia" (omo base nesse entendimento, a urmade%eriu habeas-corpus para que o paciente a5uarde em liberdade o seu jul5amento

perante o tribunal do jGri" 7atéria semelhante %oi jul5ada pela turma no jul5amentodo K( >0"=1-J!"H +K( n"< >>"L-74, reI" min" 7arco Durélio, j" 1/"/0"?=,ac6rdão dependente de publicação, In%ormativo "<>2"

#scusado di8er que prisão provis6ria e prisão decorrente de sentença de pronGncia constituem, em essência, modalidades de prisão preventiva"

3ortanto, havendo o 77"" !ui8 %undamentado a constrição da paciente no%ato de ser hediondo o crime do qual ela é acusada, não subsiste a prisão, ra8ão por

que concedo a ordem, eApedindo-se alvar9 de soltura"* 2l(. 8=!"0<.

A' %((i $e&i$i+5 #eni% &'n&e((%5 % $'/% T+% :lJ%$'+%

neJ' #iJn&i% %' %+/iJ' '5 II5 $% Lei nº 8.07!"05 $e 9 $e l1' $e ""05

e e,+e((%en/e #e$% % &'n&e(()' $e li*e+$%$e ,+'#i(-+i% %'( %/'+e(

$e &+ie( $e 1'i&K$i'( %lii&%$'(5 %$'/%n$'5 % ,+',-(i/'5 in/e+,+e/%)'

$i#e+Jen/e i+%$% ,'+ '/+'( T+i*n%i(. LeJi/i%?(e5 %((i5 %

in/e+,'(i)' $' ,+e(en/e +e&+(' e(,e&i%l ,el%( le/+%( % e & $',e+i((i#' &'n(/i/&i'n%l.

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão 1.

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' – NEGATI%A DE %IGÊNCIA DE LEI FEDERAL

A C'n(/i/i)' Fe$e+%l e (e %+/iJ' 9º5 in&i(' WLIII5

e,+e((%en/e in&li '( &+ie( 1e$i'n$'( 2e ' 1'i&K$i' %lii&%$' Q

$ele( – %+/iJ' º5 I5 $% Lei nº 8.07!"0<5 &'' (en$' in%i%n#ei( e

in((&e/K#ei( $e J+%% ' %ni(/i%5 &',leen/%n$'5 n' i/e LWVI e

nin(uGm será le5ado O pris)o ou nela mantido3 uando a lei admitir a

li7erdade pro5isria3 com ou sem 4ian$a.

Re(l/% e/+e%en/e &l%+' $e /%i( ,+e&ei/'( e % Lei M%i'+

+ee/e %' leJi(l%$'+ '+$in+i' ' e(/%*ele&ien/' $%( (i/%Ue( e

%$i/e ' n)' % '/'+J% $% li*e+$%$e ,+'#i(-+i% &' ' (e i%n%5

$e/e+in%n$'5 inei#'&%en/e % in%i%n%*ili$%$e $' &+ie $e 1'i&K$i'

%lii&%$'.

A((i5 %' &'n/++i' $' e ,%+e&e %'( $'/'( in/eJ+%n/e($% C%+% C+iin%l5 n)' 1 &'' (e %i%n%+ e % Lei nº 8.07!"0 1%%

&+i%$' +e(/+iUe( li*e+$%$e n)' ,+e#i(/%( &'n(/i/&i'n%len/e. O

leJi(l%$'+ &'5 n' en&i'n%$' $i,l'%5 *%li('?(e ,el'( ,%+e/+'(

/+%%$'( n% C%+/% M%Jn%5 /%n/' %((i e /%l Lei isp%e so7re os crimes

hediondos3 nos termos do art 9º3 inciso ?===3 da Constitui$)o @ederal3 e

determina outras pro5id"ncias.


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Ali(5 ' #. %&-+$)' +e&'++i$' n)' &'n/% &'' $e e,+e(()'

%'+i/+i% ne((e C'len$' T+i*n%l5 &'n1e&en$'?(e inXe+'( '/+'(

lJ%$'( e ,e+il1% en/en$ien/' /'/%len/e $i#e+('>

W art -º3 ==3 da ?ei 80,-+N03 antes de a4rontar norma

constitucional Iart 9º3 ?===3 da C@L3 completa6a3 diendo3 em 4aceda exi("ncia desta3 uais os delitos em ue a li7erdade pro5isria

n)o G ca7í5elX 2HC =.4.4!9 – 6 C. – De(. CANG;; DE

ALMEIDA – RT 384>44<.

W# ?ei 80,-+N03 em seu art -º3 ==3 proí7e a concess)o de

li7erdade pro5isria nos crimes de trá4ico de entorpecentes e

dro(as a4ins3 entre outros Tal proi7i$)o n)o se mostra

inconstitucional3 pois se a4ina com os preceitos do art 9º3 ?=== e

?A=3 da C@

e 4ato3 pode6se a4irmar ue3 ao declarar a

ina4ian$a7ilidade do trá4ico de entorpecentes 5edando assim o

minus3 ue G a concess)o de li7erdade pro5isria com 4ian$a3 a ?ei

Maior 5edou tam7Gm o plus3 ue G a concess)o do 7ene4ício sem

4ian$aX 2HC =.=".4!9 – 6 C. – De(. :ARBAS MAONI –

RT 38>4=8<. N' e(' (en/i$' $e&i$i % C. 36 C%+% %'

%,+e&i%+ ' HC =4.830.4!" 2De(. D:ALMA LOFRANO – RT 3"3>

4==<.

?=;ER#E PRA=SBR=# 6 =nde4erimento 6 =ndiciamento por

homicídio uali4icado 6 Crime hediondo 6 B7ice le(al para a

concess)o 6 =mpossi7ilidade3 ademais3 de exame de uali4icadoras

no Vm7ito estrito do ha7eas corpus 6 rdem dene(ada # 5eda$)o

contida no inciso == do arti(o -º da ?ei 80,-+N03 so7re concess)ode 4ian$a e li7erdade pro5isria aos denunciados pela prática de


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crimes hediondos3 n)o apresenta 5ício de inconstitucionalidade por

se tratar de 7ene4ício cuHa re(ulamenta$)o ou admiss)o G de4erida

pela Constitui$)o @ederal O lei ordinária3 arti(o 9º 3 ?A=

2H%*e%( C'+,( n. 8.439?4 ? S)' P%l' ? Rel%/'+> GENTIL

LEITE ? CCRIM 3 ? V.;. ? .0."9<

?=;ER#E PRA=SBR=# 6 =nde4erimento 6 :omicídio

uali4icado 6 Crime incluído no rol dos crimes hediondos 6 ?ei n

8N.0+N2 6 =mpossi7ilidade de desclassi4ica$)o para homicídio

simples ou outra in4ra$)o 6 Pris)o por determina$)o le(al ue de5e

ser mantida 6 rdem dene(ada 2H%*e%( C'+,( n. 79.9"?4 ?

S)' P%l' ? Rel%/'+> ARY BELFORT ? CCRIM = ? #.. ?

.."=<

?=;ER#E PRA=SBR=# 6 :omicídio 6 >uali4icado 6

Pretendida a concess)o 6 =nadmissi7ilidade 6 :iptese de crime

hediondo 6 =nteli("ncia do arti(o -º3 == da ?ei n 80,-+N0 6

#cusado3 ademais3 ue encontra5a6se preso em 4la(rante desde o

delito 6 Recurso pro5ido 2Re&+(' e Sen/i$' E(/+i/' n.

89.004?4 ? A+%%/*% ? =6 C%+% C+iin%l $e FQ+i%( ? Rel%/'+>

Ce+ei+% Lei/e ? .07."9 ? V.;.<

Z5 iJ%len/e5 % '+ien/%)' /+%%$% ,'+ :[LIO FABBRINI

MIRABETE %' le&i'n%+ e5 n'( /e+'( $% Lei E(,e&i%l5 (e %/%$' e

l%J+%n/e ,el% ,+/i&% $'( &+ie( $eini$'( &'' 1e$i'n$'(5 o acusado

de5e permanecer preso durante a instru$)o ainda ue primário e de 7ons

antecedentes e mesmo ue n)o ocorra na espGcie hiptese de pris)o

pre5enti5aX in%$i((K#el % li*e+$%$e ,+'#i(-+i% 2P+'&e((' Pen%l5 e$. A/l%(5 ""5 ,. 4"0<.

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão 1*

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D% e(% ',ini)' DAMSIO E. DE :ES;S5 e (e C-$iJ'

$e P+'&e((' Pen%l An'/%$'5 e$. S%+%i#%5 ""=5 ,J. 03>

WC()*es +e,).,s/ (2)34 ,e 2(25(4/ 2(6)3 )73)2

,e e.2(e3e.2es e 2e((()s*!

S)o insuscetí5eis de li7erdade pro5isria3 nos termos doart -º3 ==3 da ?ei nº 80,-+N03 de -9,N0 e modo ue a eles G

inaplicá5el o pará(ra4o do art .10 deste Cdi(o s crimes

hediondos est)o mencionados no art 1º da mencionada leiX

– O DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL

AlQ $e +e&(%+ #iJn&i% %' +ee+i$' %+/iJ' º5 II5 $% Lei nº

8.07!"0 %' &'ne+i+ +e&'++i$% li*e+$%$e ,+'#i(-+i%5 ' #. %&-+$)'

1'(/ili%$' $i((en/e $e lJ%en/'( i+%$'( ,el%( %i( Al/%( C'+/e( $'

,%K(.

O C'len$' S,+e' T+i*n%l Fe$e+%l en&%+' ('* ' nJl'

&'n(/i/&i'n%l % e(/)'>

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão 1,

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WProcessual Penal Penal ?i7erdade pro5isria Trá4ico de

entorpecentes e dro(as a4ins ?ei nº 80,-+N03 de -9,N0

= – # ?ei nº 80,-3 de -9,N03 proí7e3 nos crimes de trá4ico

de entorpecentes e dro(as a4ins3 na linha da disposi$)o

constitucional inscrita no inc ?===3 do art 9º3 da C@ a li7erdade

pro5isria== – :C inde4eridoX 2HC 38.9= – RS – 6 T+%5 Rel.

Min. CARLOS VELLOSO – . ".4." – R:T =0>84"<.

E/+%i?(e $' #'/' ,+'e+i$' ,el' einen/e Mini(/+' Rel%/'+>

WSr Presidente3 uando o Tri7unal apreciou o recurso do

MinistGrio PJ7lico3 tinha 5i("ncia a ?ei nº 80,-3 de -9 de Hulho de

1NN03 ue proí7e3 nos crimes de trá4ico ilícito de entorpecentes e

dro(as a4ins3 a li7erdade pro5isria3 na linha3 aliás3 da disposi$)o

constitucional inscrita no inciso ?===3 do art 9º3 da Constitui$)o3

ue dá tratamento especial a esses delitos3 esta7elecendo ue a lei

os considerará ina4ian$á5eis >uer dier3 a Constitui$)o3 e4eti5ada

a pris)o3 uer ela persista3 ao declarar ue a lei considerará tal

crime como ina4ian$á5el # ?ei nº 80,-3 de -9 de Hulho de 1NN03

portanto3 está simplesmente na linha da Constitui$)o a impedir a

li7erdade pro5isria no caso de ocorr"ncia de 4la(rante # naturea

dessa lei parece6me processual # pris)o3 no caso3 tam7Gm G

processual^ ela n)o G pena3 G decretada em 7ene4ício da a$)o penal

Por isso3 Sr Presidente3 tenho ue a ?ei nº 80,-+N0 se aplica ao

caso3 como ue a preHudicar o ha7eas corpusX 2,. 8=0<.

O EJ+QJi' S,e+i'+ T+i*n%l $e :(/i%5 ,'+ (e /+n'5

+e&'n1e&e % i,'((i*ili$%$e $% &'n&e(()' $' ,+i#ilQJi' e (e /+%/%n$'$e &+ie 1e$i'n$'>


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W# lei recusa li7erdade pro5isria a acusado de crime

hediondoX 2RHC .90?0 – CE – 96 T+%5 Rel. Min. EDSON

VIDIGAL5 . 9.4."4 – RT 3"8>=<.

De(/%&' ' $'/' #'/' &'n$/'+ e ... tratando6se de crime elencado

dentre os hediondos pela lei penal3 aps o ad5ento da Constitui$)o @ederal

5i(ente3 tem entendido a Hurisprud"ncia atG aui ue n)o ca7e a li7erdadepro5isria.

I$en/i&%en/e5 ,+'nn&i'?(e % e(% T+% :lJ%$'+%5 %'

+eei/%+ '/+' 1%*e%( &'+,(>

W# impossi7ilidade de li7erdade pro5isria decorre da

imposi$)o inserida no art -º3 inciso ==3 da ?ei 80,-+N03 ue trata

de crimes hediondosX 2RHC .93. – MG – 96 T+%5 Rel. Min.

FLA@;ER SCARTEINI – D:; 3=>98=35 9.9=."4<.

E in&'n/#ei( #ee( %nie(/'?(e ' C'len$' S,e+i'+

T+i*n%l $e :(/i%>

Processual Penal Y :a7eas corpus su7stituti5o de recurso em

sentido estrito Y ')o ca7imento Y :omicídio uali4icado Y

?i7erdade pro5isria Y =mpossi7ilidade Y ?ei nº 80,-+N03 art -º

:C Y >uest%es relati5as a recurso em sentido estrito Y Crime

hediondo Y ?i7erdade pro5isria Y =mpossi7ilidade

Z inca7í5el ha7eas corpus su7stituti5o de recurso

ordinário de decis)o pro4erida em Hul(amento de recurso em

sentido estrito

Z insuscetí5el de li7erdade pro5isria o paciente ue

responde a processo por homicídio uali4icado Icrime hediondo3

art -º da ?ei 80,-+N0L3 cuHa periculosidade resta plenamente

demonstrada

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão 1N

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Princípio da Presun$)o de =noc"ncia n)o ilide e nem se

contradi com o decreto pro5isrio

rdem n)o conhecida 2HC nº 3.3"7?0 PR Rel%/'+

Mini(/+' CID FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%.

;nnie. D: 0!03!"8 – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIA

DO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 5 VERBETE =97 – J+i' n'(('<.

Processual Penal Y Recurso em ha7eas corpus Y :omicídio

uali4icado Y Crime hediondo Y #pelo em li7erdade Y

=nadmissi7ilidade Y ?ei nº 80,-+N0

R:C :omicídio uali4icado Crime hediondo #pelo em

li7erdade ?ei 80,-+N0

Z inadmissí5el o 7ene4ício de apelar em li7erdade3 ao

condenado por crime de homicídio uali4icado ue3 al$ado O

cate(oria de crime hediondo pela ?ei 80,-+N03 G insuscetí5el de

4ian$a ou li7erdade pro5isria

Recurso impro5ido 2RHC nº 3.379?0 SP. Rel%/'+

Mini(/+' CID FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%.

;nnie. D: 0"!0!"8<. – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIA

DO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 05 VERBETE =3"

– J+i' n'(('<.

Processual Penal Y Recurso em ha7eas corpus Y :omicídio

uali4icado Y Crime hediondo Y Pris)o pre5enti5a Y ?e(alidade

Y CP3 art 1-13 [ -º3 == e =A Y ?ei nº 80,-+N03 arts 1º3 = e -º3 ==

crime de homicídio uali4icado3 aps ser considerado

hediondo3 pela ?ei nº 80,-+N0 Iart 1º3 =L 4ica insuscetí5el de 4ian$a

ou li7erdade pro5isria Iart -º3 ==LPris)o pre5enti5a ue se tem por le(al

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão -0

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Recurso a ue se ne(a pro5imento 2RHC nº =.94=?9

RS. Rel. Min. CID FLA@;ER SCARTEINI. @in/% T+%.

;nnie. D: 07!08!"9<. – EMENTRIO DA :;RISPR;DNCIA

DO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA Nº 45 VERBETE 3=9

– J+i' n'(('<

Fin%len/e5 lJ%n$' ' REC;RSO EM HABEAS CORP;S Nº

=.94=?9 RS5 P;BLICADO NA REVISTA DO S;PERIOR TRIB;NAL DE

:;STIA nº 7"5 ,Jin%( 79 % 735 % @in/% T+% $%el% C'+/e

S,e+i'+ $e&i$i>

EME'T#\ R:C Y :omicídio uali4icado Iart 1-13 [ -º 3 == e =A

do CPL Y Crime hediondo Y Pris)o pre5enti5a Y ?e(alidade

Y crime de homicídio uali4icado3 aps ser considerado

hediondo3 pela ?ei 80,-+N0 Iart 1º 3 =L 4ica insuscetí5el de 4ian$a

ou li7erdade pro5isria Iart -º 3 ==L

Y Pris)o pre5enti5a ue se tem por le(al

Y Recurso a ue se ne(a pro5imentoX 2J+i' n'(('<.

E(/%( %( ,%l%#+%( $' Cl/' Mini(/+' Rel%/'+5 CID FLA@;ER

SCARTEINI>

WTrata6se de recurso ordinário constitucional Iart 1093 ==3

aL contra o 5 acrd)o da E CVmara de @Grias Criminal do

Tri7unal de !usti$a do Estado do Rio &rande do Sul3 ue n)o

concedeu a ordem impetrada em 4a5or de !osG Aaldomiro :ermes3

recolhido ao Presídio de Santa Cru do Sul+RS3 por 4or$a de pris)o

pre5enti5a decretada por crime de homicídio uali4icado Iart 1-13

[ -º 3 == e =A do CPL

MPE se mani4esta pelo impro5imento do recurso3 sendoda mesma opini)o a douta Su7procuradoria &eral da RepJ7lica


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Z o relatrio

AT

SR M='=STR @?#><ER SC#RTEDD='= IRelatorL\

Sr Presidente3 pelo presente recurso3 pretende o recorrente a

re5o(a$)o da pris)o pre5enti5a decretada contra o paciente por

in4ra$)o ao art 1-13 [ -º 3 == e =A do CP3 4ato ocorrido em-811N2# lei Ia ue se re4ere o inciso ?A= do art 9º da C@L 5eda

li7erdade pro5isria para os rGus praticantes de crime de

homicídio uali4icado posto ue a estes se aplica a ?ei nº 80,-+N0

com a reda$)o dada pelo art 1º da ?ei 8N.03 de *0NN23

com7inado com o art -º 3 ==3 da mesma ?ei 80,-+N03 a sa7er\

?ei 8N.0+N2\

_#rt 1º art 1º da ?ei 80,-3 de -9 de Hulho de 1NN03

passa a 5i(orar com a se(uinte reda$)o\

_#rt 1º S)o considerados hediondos os se(uintes crimes3

todos tipi4icados no ecreto6?ei nº -8283 de , de deem7ro de

1N20 Y Cdi(o Penal3 consumados ou tentados\

= Y homicídio Iart 1-1L3 uando praticado em ati5idade típica de

(rupo de extermínio3 ainda ue cometido por um s a(ente3 e

homicídio uali4icado Iart 1-13 [ -º 3 =3 ==3 ===3 =A3 e AL^`

?ei 80,-+N0\

_#rt -º s crimes hediondos3 a prática da tortura3 o

trá4ico ilícito de entorpecentes e dro(as a4ins e o terrorismo s)o

insuscetí5eis de\

== Y @ian$a e li7erdade pro5isria`

esta 4orma3 estando o crime de homicídio uali4icado3

elencado como crime hediondo3 e3 como tal3 n)o permitida a

li7erdade pro5isria3 a decreta$)o da custdia pre5enti5a do

(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão --

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paciente3 ora recorrente3 nada tem de ile(al pelo ue3 meu 5oto G

para ne(ar pro5imento ao presente recurso ue tem este intento

Z como 5otoX 2J+i' n'(('<.

AiJ+%?(e ,e+ei/%en/e nK/i$' ' ,%+%leli(' en/+e %

1i,-/e(e $'( %/'( e %( #e+(%$%( n'( lJ%$'(?,%+%$iJ% $' $i((K$i'

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,+'i*i$' ,el% Lei nº 8.07!"05 ,'+e para ue a li7erdade pro5isria seHa

5edada3 sendo imprescindí5el 4undamentar6se sua ne(a$)o.

: '( %+e(/'( /+%i$'( % &'n+'n/'5 &'' $e(/%&%$'5

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2RT: =0>84"<.

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(ompilação: 3erseu 4entil Ne5rão -.

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W#ssim3 sem alon(ar em demasia a uest)o3 penso ue o

espírito da Constitui$)o da RepJ7lica de 1N883 extraído da

declarada presun$)o de inoc"ncia e de outras (arantias3 como a do

de5ido processo le(al3 indispensa7ilidade de 4undamenta$)o da

ordem de pris)o3 sal5o exce$%es3 o7ri(atoriedade do relaxamento

da pris)o ile(al e direito su7Heti5o O li7erdade pro5isria3 com ousem 4ian$a3 nos casos le(almente pre5istos3 G no sentido de ser

impositi5o3 para a custdia cautelar3 ue ela se assente em al(uma

das hipteses do arti(o .1- do Cdi(o de Processo PenalX 2l(. 88<.

En%n/' ' S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA5 n'

REC;RSO EM HABEAS CORP;S Nº =.94=?9 RS5 P;BLICADO NA

REVISTA DO S;PERIOR TRIB;NAL DE :;STIA nº 7"5 ,Jin%( 79 %

735 $e&i$i>

Westa 4orma3 estando o crime de homicídio uali4icado3

elencado como crime hediondo3 e3 como tal3 n)o permitida a

li7erdade pro5isriaX

! O PEDIDO

E %&e $e /'$' ' e,'(/'5 %J%+$% e(/% P+'&+%$'+i%?Ge+%l

$e :(/i% e (e% $ee+i$' ' ,+'&e((%en/' $' ,+e(en/e +e&+('

e(,e&i%l % i $e e5 en&%in1%n$'?(e % &'n(i$e+%)' $' C'len$'

S,e+i'+ T+i*n%l $e :(/i%5 e+e% &'n1e&ien/' e %&'l1i$%5 % i $e


7/23/2019 Tese-081-A



e5 &%((%$' ' #. %&-+$)' 1'(/ili%$'5 (e% +e(/%*ele&i$% % ,+i()' $%

+e&'++i$%.

S)' P%l'5 9 $e n1' $e """.

LUI ANTONIO GUIMAR$ES MARRE

PROCURADOR-GERAL DE JUSTI#A

PERSEU GENTIL NEGR$O

PROCURADOR DE JUSTI#A

/ndices#mentas $ ordem al%abética #mentas $ ordem numérica&ndice do '()*








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Tese-081-A