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Poderá a reabilitação incorporar a procura da sustentabilidade? Análise de Caso - Moradia Unifamiliar Gonçalo Teles de Abreu Tarré Dissertação para obtenção do Grau Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Professor António Heleno Domingues Moret Rodrigues Orientador: Professor Manuel Guilherme Caras Altas Duarte Pinheiro Vogais: Professora Inês dos Santos Flores Barbosa Colen Novembro de 2010

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Poderá a reabilitação incorporar a procura da sustentabilidade?

Análise de Caso - Moradia Unifamiliar

Gonçalo Teles de Abreu Tarré

Dissertação para obtenção do Grau Mestre em

Engenharia Civil

Júri Presidente: Professor António Heleno Domingues Moret Rodrigues

Orientador: Professor Manuel Guilherme Caras Altas Duarte Pinheiro

Vogais: Professora Inês dos Santos Flores Barbosa Colen

Novembro de 2010

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"Se não pensarmos nas gerações futuras, 

 elas nunca nos esquecerão” 

Henrik Tikkanen [1924 – 1984], Finlândia, Escritor  

   

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Agradecimentos  

A realização desta dissertação, nos actuais moldes, não teria sido possível sem a 

colaboração de diversas pessoas e entidades a quem agradeço: 

Ao Professor Manuel Duarte Pinheiro por ter aceite orientar‐me neste trabalho, 

pela ajuda,  incentivo e disponibilidade ao  longo do  tempo, assim  como pela  revisão 

final do documento. 

À  CYPE  Ingenieros,  por  terem  disponibilizado  todo  o  software  que  necessitei, 

bem como assistência técnica. 

Às  empresas,  All‐aqua,  Baixoconsumo,  Designlamp,  Ecoágua,  Globo  seguros, 

Graf,  Osram,  Servitis,  Sitio  das  lareiras,  Solar  project  e  Vulcano,  por  todas  as 

informações prestadas. 

A  todos  os  colegas  de  curso  e  amigos  que me  apoiaram  desde  o  início  este 

trabalho. 

Aos meus pais, irmão e namorada pelo apoio e ajuda que me têm dado ao longo 

da realização desta dissertação. 

 

   

Page 6: Tese 7,6 MB

 

II 

 

Resumo O  sector da  construção desde  sempre que  assume um papel  fundamental em 

qualquer  sociedade. No  entanto,  é  conveniente  ter‐se  consciência  que  um  projecto 

com  deficiências  na  concepção,  ou  uma  obra  mal  executada,  trará  grandes 

consequências  ao  nível  do  consumo  de  recursos.  Portanto,  para  procurar  a 

sustentabilidade, há que se repensar em algumas medidas. 

O objectivo desta dissertação é estudar a viabilidade da aplicação de soluções de 

reabilitação que aumentem a  sustentabilidade de uma habitação. Para  tal, optou‐se 

por analisar uma moradia unifamiliar isolada, que fosse representativa de um conjunto 

de moradias idênticas.  

O caso de estudo localiza‐se na Quinta da Beloura e está integrada num conjunto 

de  outras  residências  com  características  muito  semelhantes.  Apesar  de  ser  uma 

construção relativamente recente, concluída em 1997, apresenta elevados consumos 

de água, electricidade e gás. 

Realizaram‐se  algumas  visitas  ao  local  de  forma  a  recolherem‐se  os  dados. 

Posteriormente,  estes  foram  tratados  e  estudaram‐se propostas de melhoria. Neste 

trabalho  foram  analisadas  25  soluções  que  aumentariam  a  sustentabilidade  em 

diversas vertentes, segundo o LiderA. 

A  par  da  análise  ambiental,  realizou‐se  para  cada  solução,  uma  análise  da 

viabilidade económica. Criou‐se um cenário que foi constante nos diversos estudos.  

Por último, estudaram‐se duas propostas com diferentes soluções a implementar 

em  simultâneo.  A  primeira  tem  como  objectivo  aumentar  a  rentabilidade  do 

investimento  inicial, enquanto a segunda procura elevar a sustentabilidade. Concluiu‐

se que a reabilitação pode incorporar a sustentabilidade visto que ambas as hipóteses 

são economicamente viáveis e contribuem para a melhoria da sustentabilidade.  

 

Palavras‐chave  

Moradia; Reabilitação; Sustentabilidade; Sistema LiderA. 

Page 7: Tese 7,6 MB

 

III 

 

Abstract The  construction  sector  has  always  been  very  important  in  any  society.  A 

construction project that presents disabilities in the design or it is poorly executed, will 

have  a  negative  impact  on  the  consumption  of  resources.  Therefore,  to  seek  the 

sustainability is necessary to rethink on some measures. 

The objective of this dissertation is to study the feasibility of the implementation 

of  some  solutions  that  will  lead  to  a  sustainable  rehabilitation  of  some  existing 

housing. To do this, it was chosen a single family residence, which was representative 

of a set of identical houses. 

The  case  study  is  located  in Quinta da Beloura and  is  integrated  in a group of 

other  houses  with  similar  characteristics.  Despite  being  a  relatively  recent 

construction,  completed  in  1997,  this  house  has  a  high  consumption  of  water, 

electricity and gas. 

There  were  performed  some  visits  to  the  site  in  order  to  collect  the  data. 

Subsequently  this  information  was  analyzed  and  it  was  studied  proposals  for 

improvements. There were studied 25 solutions  that would enhance sustainability  in 

different ways, according to LiderA. 

Along with  the environmental analysis,  it was  carried out  for each  solution an 

analysis  of  economic  viability.  It was  created  a  scenario  that was  consistent  in  all 

studies. 

Finally,  there  were  studied  two  different  proposals  for  solutions  to  be 

implemented  simultaneously.  The  first  one  aims  to  increase  the  return  on  initial 

investment, while  the  second  seeks  to  elevate  sustainability.  It was  concluded  that 

rehabilitation  can  incorporate  sustainability  as  both  alternatives  are  economically 

viable and contribute to improving sustainability. 

 

Key‐Words 

Dwelling; Rehabilitation; Refurbishment; Sustainability; LiderA System. 

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IV 

 

Índice 

AGRADECIMENTOS ............................................................................................. I 

RESUMO ............................................................................................................ II 

ABSTRACT......................................................................................................... III 

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................ VII 

LISTA DE TABELAS ............................................................................................. IX 

ACRÓNIMOS ...................................................................................................... X 

1  INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1 

1.1  ENQUADRAMENTO .............................................................................................. 1 1.1.1  Sustentabilidade ........................................................................................................... 1 1.1.2  Importância da reabilitação .......................................................................................... 4 1.1.3  Reabilitação e sustentabilidade .................................................................................... 6 

1.2  OBJECTIVOS E PROGRAMA DE TRABALHO .............................................................. 11 1.2.1  Objectivo ..................................................................................................................... 11 1.2.2  Motivações ................................................................................................................. 11 1.2.3  Programa de Trabalho ................................................................................................ 12 

2  ESTADO DE ARTE ...................................................................................... 15 

2.1  DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ....................................................................... 15 2.2  CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ............................................................................... 17 2.3  REABILITAÇÃO SUSTENTÁVEL .............................................................................. 21 2.4  SISTEMAS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL .................................................................. 23 

2.4.1  Sistema LiderA e a Reabilitação .................................................................................. 26 2.5  RECURSOS RENOVÁVEIS EXISTENTES EM PORTUGAL ................................................ 27 

3  CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO ................................................................ 37 

3.1  DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO ..................................................................................... 37 3.2  AVALIAÇÃO DO CASO EM ESTUDO SEGUNDO O SISTEMA LIDERA ................................ 39 

4  APLICAÇÃO DE MEDIDAS QUE MELHORAM A SUSTENTABILIDADE ........... 45 

4.1  ISOLAMENTO TÉRMICO....................................................................................... 46 4.2  PAINÉIS SOLARES ............................................................................................... 47 

4.2.1  Painéis solares térmicos ............................................................................................. 48 4.2.2  Painéis solares fotovoltaicos ...................................................................................... 49 

4.3  SISTEMA DE AQUECIMENTO E PRODUÇÃO DE AQS .................................................. 51 4.3.1  Aquecimento central e produção de AQS .................................................................. 51 4.3.2  Recuperador de calor ................................................................................................. 53 4.3.3  Parede trombe ............................................................................................................ 54 

4.4  ILUMINAÇÃO .................................................................................................... 56 4.4.1  Iluminação natural ...................................................................................................... 56 

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4.4.2  Iluminação artificial .................................................................................................... 57 4.5  EQUIPAMENTOS................................................................................................ 59 4.6  ÁGUA.............................................................................................................. 61 

4.6.1  Aproveitamento das águas pluviais ............................................................................ 61 4.6.2  Redutores de consumo de água ................................................................................. 63 4.6.3  Tratamento da água residual doméstica .................................................................... 64 

4.7  ACESSIBILIDADES ............................................................................................... 65 4.8  MANUAL DE UTILIZAÇÃO .................................................................................... 67 4.9  ESPAÇOS VERDES .............................................................................................. 67 4.10  REFLEXÃO SOBRE AS MEDIDAS ............................................................................. 68 

5  SELECÇÃO DO CONJUNTO DE MEDIDAS E DISCUSSÃO DE RESULTADOS .... 69 

5.1  MEDIDAS A CONSIDERAR .................................................................................... 69 5.2  PROPOSTA 1 ‐ MEDIDAS QUE RENTABILIZEM INVESTIMENTO .................................... 74 5.3  PROPOSTA 2 ‐ MEDIDAS QUE OPTIMIZEM A PROCURA SUSTENTABILIDADE .................. 76 5.4  COMPARAÇÃO .................................................................................................. 77 5.5  DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES .................................................. 78 

6  CONCLUSÕES ............................................................................................ 81 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 83 

ANEXOS 

ANEXO 1 – MEDIDAS DE MELHORIA DE DESEMPENHO SEGUNDO O LIDERA ANEXO 2 – APLICAÇÃO DO RCCTE Anexo 2.1 – Fichas Anexo 2.2 – Folhas de cálculo Anexo 2.3 – Plantas de numeração dos diversos elementos de construção Anexo 2.4 – Informações auxiliares 

ANEXO 3 – APRESENTAÇÃO DOS CONSUMOS ANUAIS DA MORADIA, E ESTIMATIVA DA SUA 

PROVENIÊNCIA Anexo 3.1 – Água Anexo 3.2 – Electricidade Anexo 3.3 – Gás natural 

ANEXO 4 – ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÓMICA Anexo 4.1 – Implementação de tectos falsos com isolamento Anexo 4.2 – Instalação de painéis solares fotovoltaicos Anexo 4.3 – Substituição da caldeira Anexo 4.4 – Implementação de ar condicionado Anexo 4.5 – Substituição da lareira por um recuperador de calor Anexo 4.6 – Implementação de paredes trombe Anexo 4.7 – Substituição das actuais lâmpadas por LEDs Anexo 4.8 – Substituição das actuais lâmpadas por LFC Anexo 4.9 – Substituição da máquina de lavar a roupa Anexo 4.10 – Substituição da máquina de secar a roupa Anexo 4.11 – Substituição da máquina de lavar a loiça (hipótese 1)  Anexo 4.12 – Substituição da máquina de lavar a loiça (hipótese 2)  Anexo 4.13 – Substituição do frigorífico e congelador (hipótese 1)  

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VI 

 

Anexo 4.14 – Substituição do frigorífico e congelador (hipótese 2)  Anexo 4.15 – Sistema de aproveitamento de águas pluviais Anexo 4.16 – Redução do consumo de água Anexo 4.17 – ETAR Compacta Anexo 4.18 – Manual de utilização 

ANEXO 5 – ORÇAMENTO DAS MEDIDAS DE REABILITAÇÃO ESTUDADAS ANEXO 6 – ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Anexo 6.1 – Levantamento de lâmpadas Anexo 6.2 – Composição do sistema de iluminação artificial com LEDs Anexo 6.3 – Composição do sistema de iluminação artificial com LFC 

ANEXO 7 – ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÓMICA E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE Anexo 7.1 – Proposta 1 Anexo 7.2 – Proposta 2 

ANEXO 8 – PLANTAS COM A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS ANALISADAS Anexo 8.1 – Planta de implementação Anexo 8.2 – Planto do piso 0 Anexo 8.3 – Planto do piso 1 Anexo 8.4 – Planta da cobertura 

 

   

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VII 

 

Lista de Figuras Figura 1‐1  ‐ Reabilitações do edificado e construções novas, em Portugal, entre 

1995‐2008 ......................................................................................................................... 6 

Figura 1‐2 – Percentagem de reabilitação em Portugal ......................................... 9 

Figura 1‐3 ‐ Percentagem de reabilitação nos países Euroconstruct. .................... 9 

Figura 2‐1 ‐ Variação da população nas cidades mais povoadas .......................... 15 

Figura 2‐2 ‐ Triple Bottom Line. ............................................................................ 16 

Figura  2‐3  ‐  Os  três  pilares  para  o  desenvolvimento  sustentável  (a  teoria,  a 

realidade e a mudança necessária). ............................................................................... 17 

Figura 2‐4 ‐ Evolução das preocupações no sector da construção civil. ............... 18 

Figura  2‐5  –  Importância  da  construção  sustentável  para  o  desenvolvimento 

sustentável...................................................................................................................... 19 

Figura 2‐6 Evolução da distribuição do stock habitacional na EU‐25   ................. 20 

Figura 2‐7 – Distribuição dos edifícios na EU‐25 ................................................... 20 

Figura 2‐8 – Localização de alguns dos sistemas de avaliação ambiental existentes

 ........................................................................................................................................ 24 

Figura 2‐9 – Vertentes e respectivas áreas abrangidas pela versão 2.0 do sistema 

LiderA® ............................................................................................................................ 26 

Figura 2‐10 – Clima em Portugal Continental, segundo a classificação de Köppen.

 ........................................................................................................................................ 28 

Figura 2‐11 – Número de horas anuais da incidência da radiação solar .............. 29 

Figura 2‐12 – Mercados solares térmicos na União Europa e Suíça ..................... 30 

Figura 2‐13 ‐ Novas instalações de colectores solares térmicos em Portugal ...... 30 

Figura  2‐14  –  Velocidade  do  vento  a  50m  acima  do  solo  para  cinco  tipos  de 

topografia (m/s) .............................................................................................................. 31 

Figura 2‐15 – Decomposição das parcelas de energia e de calor provenientes de 

um sistema convencional e da cogeração. ..................................................................... 34 

Figura  2‐16  ‐  Áreas  com  potencialidades  geotérmicas  e  gradiente  geotérmico 

médio em Portugal ......................................................................................................... 36 

Figura 3‐1 – Localização geral do edifício em estudo ........................................... 37 

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VIII 

 

Figura 3‐2 – Localização pormenorizada do edifício em estudo .......................... 37 

Figura 3‐3 – Áreas permeáveis. ............................................................................. 39 

Figura 4‐1 – Programa Arquimedes. ‐ 2010.j da CYPE. ......................................... 46 

Figura 4‐2 – Análise da viabilidade económica da  instalação de 6m2 de painéis 

solares térmicos para o aquecimento das AQS .............................................................. 49 

Figura 4‐3 – Parede trombe .................................................................................. 54 

Figura 4‐4 – Localização das paredes trombe na moradia. .................................. 55 

Figura 4‐5 ‐ Comparação da luminosidade de um túnel de luz com outras fontes 

luminosas conhecidas ..................................................................................................... 56 

Figura 4‐6 – Calendarização da extinção das lâmpadas incandescentes (Expresso, 

2009). .............................................................................................................................. 58 

Figura 4‐7 – Exemplo de aplicação de um sistema de aproveitamento de águas 

pluviais ............................................................................................................................ 61 

Figura 4‐8 – Representação esquemática da  localização do sistema de recolha e 

armazenamento de águas pluviais. ................................................................................ 62 

Figura 4‐9 – Esquema de funcionamento de um redutor de caudal .................... 63 

Figura 4‐10 – Localização da implementação da ETAR compacta. ....................... 64 

Figura 4‐11 – Esquema representativo dos cenários 1 e 2 propostos. ................. 65 

Figura 4‐13 – Proposta da alteração da instalação sanitária. ............................... 66 

Figura 4‐12 – Localização das I.S. do piso térreo. ................................................. 66 

Figura  5‐1  –  Representação  do  saldo  acumulado  da  proposta  1  ao  longo  do 

tempo. ............................................................................................................................ 75 

Figura  5‐2  ‐  Representação  do  saldo  acumulado  da  proposta  2  ao  longo  do 

tempo. ............................................................................................................................ 77 

   

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IX 

 

Lista de Tabelas Tabela 1‐1 – Necessidades de reparações em edifícios em 2001 (INE, 2009). ....... 6 

Tabela 2‐1 – Descrição de alguns dos sistemas de avaliação ambiental. ............. 25 

Tabela 2‐2 – Capacidade de produção de energia eólica MW. ............................ 32 

Tabela 3‐1  ‐ Aplicação do LiderA  ‐ Sistema de Avaliação da Sustentabilidade®  ‐ 

Critérios de Base V 2.0b no caso de estudo. .................................................................. 41 

Tabela 3‐2 – Critérios com classe de avaliação igual ou inferior a E .................... 43 

Tabela 3‐3 – Os 12 critérios com maior peso na avaliação, segundo o LiderA, e a 

sua respectiva classe. ..................................................................................................... 44 

Tabela  4‐1  –  Características  sumárias  de  cinco  opções  de  aparelhos  de  ar 

condicionado .................................................................................................................. 52 

Tabela 4‐2 – Avaliação económica das medidas de iluminação natural .............. 57 

Tabela 4‐3 – Características, preços e quantidades dos LEDs .............................. 58 

Tabela 4‐4 – Características, preços e quantidades das LFC ................................ 59 

Tabela 5‐1 – Tabela síntese dos principais indicadores económicos e da alteração 

dos critérios LiderA®, com a implementação das medidas analisadas. ......................... 71 

Tabela 5‐2 – Proposta 1: Implementação das medidas analisadas que maximizam 

o retorno do investimento. ............................................................................................ 75 

Tabela 5‐3 ‐ Proposta 2: Implementação das medidas analisadas que maximizam 

a sustentabilidade. ......................................................................................................... 76 

Tabela 5‐4 – Comparação dos consumos de recursos. ......................................... 77 

 

   

Page 14: Tese 7,6 MB

 

 

Acrónimos AEA  Agência Europeia do Ambiente

ANQIP  Associação Nacional para a Qualidade nas Instalações Prediais AQS  Águas Quentes Sanitárias

BREEAM  Building Research Establishment: Environmental Assessment Method CASBEE  Comprehensive Assessment System for Building Environmental Efficiency CEPAS  Comprehensive Environmental Performance Assessment Scheme for Buildings

CIB  Conseil International du BâtimentCIRS  Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares COP  Coefficient of Performance

DGNB  German Sustainable Building CouncilEMAS  Eco‐Management and Audit SchemeEQB  Environmental Quality BoardETA  Especificação Técnica da ANQIP

ETAR  Estação de Tratamento de Águas ResiduaisHQE  Haute Qualité Environnementale dês BâtimentsINE  Instituto Nacional de EstatísticaIPA  Inovação e Projectos em AmbienteIS  Instalação Sanitária 

ISO  International Organization for StandardizationIVA  Imposto sobre o Valor AcrescentadoLED  Light Emitting Diode LEED  Leadership in Energy & Environmental DesignLFC  Lâmpadas Fluorescentes Compactas

LiderA  Liderar pelo Ambiente para a Construção SustentávelLNEC  Laboratório Nacional de Engenharia Civil

NABERS  National Australian Buildings Environmental Rating SystemOCDE  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico 

PDM  Plano Director MunicipalPVC  Policloreto de Vinilo 

RCCTE  Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios RESP  Rede Electrica de Serviço Público

RSECE  Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização de Edifícios SAAP  Sistema de Aproveitamento de Águas PluviaisSBAT  Sustainable Building Assessment ToolSENV  Sistema Eléctrico não vinculado ‐ Grupo EDPSRU  Sociedade de Reabilitação Urbana

TERI‐GRIHA  The  Energy  and  Resources  Institute  Green  Rating  for  Integrated  Habitat Assessment 

TIR  Taxa Interna de RentabilidadeUE  União Europeia UN  Nações Unidas VAL  Valor Actual Liquido 

Page 15: Tese 7,6 MB

 

 

1  Introdução 

 

1.1 Enquadramento 

 

1.1.1 Sustentabilidade 

De  acordo  com  o  relatório  de  Brundtland  (1987)  realizado  para  a  Comissão 

Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, o Homem tem 

a  capacidade  de  tornar  o  desenvolvimento  sustentável,  garantindo  que  as  suas 

necessidades  do  presente  são  satisfeitas  sem  comprometer  as  gerações  futuras.  O 

conceito  de  desenvolvimento  sustentável  tem  limites,  não  limites  absolutos,  mas 

limites  impostos pelos estágios actuais da  tecnologia e da organização  social no que 

respeita aos seus recursos naturais, e pela capacidade da biosfera absorver os efeitos 

da acção humana. 

É importante ter‐se presente que somente 10% do que se extrai do planeta pela 

industria  se  torna produto útil. O  restante é  resíduo. Desta  forma, é urgente  ter‐se 

uma gestão sustentável que nos conduza a um consumo equilibrado, minimizando‐se a 

utilização  de  recursos  naturais  e  tóxicos.  O  desenvolvimento  sustentável  não  é 

ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um vasto processo de equilíbrio entre 

objectos económicos, financeiros, ambientais e sociais (Neto e Mano, 2009). 

Segundo Guedes et al (2009), o consumo médio de energia nos edifícios ronda os 

25% do total nacional, podendo chegar perto dos 40% nas grandes cidades onde reside 

a maioria da população. A tendência é que esse consumo se aproxime da média da UE 

(40%) nos próximos anos. Tendo em conta que 80% da energia utilizada em Portugal é 

derivado  do  petróleo  (importado),  os  profissionais  do  sector  da  construção  civil, 

nomeadamente os arquitectos e os engenheiros, têm uma grande responsabilidade na 

inversão desta tendência, devendo por isso promover o desenvolvimento sustentável. 

Em  Portugal,  como  na  maioria  dos  países  Europeus,  as  pesquisas  acerca  de 

edifícios  energeticamente  eficientes  emergiram  na  década  de  70  através  dos 

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engenheiros civis e mecânicos. Apesar de no inicio essa investigação ter apenas como 

base  questões  puramente  económicas,  passados  20  anos  e  aliada  à  crescente 

consciencialização  dos  problemas  ambientais  causados  pelo  excesso  de  consumo 

energético, os investigadores sobrepuseram as questões económicas às ambientais. O 

facto da energia no inicio do século XX ter um baixo custo, fez com que a sensibilização 

para  os  problema  ambientais  fosse  progressivamente  diminuindo  tanto  na  prática 

como no ensino, tornando‐se frequente a utilização excessiva da climatização e da luz 

artificial (Guedes et al, 2009). 

Durante  os  anos  90  os  arquitectos  despertaram  para  este  assunto,  tendo 

começado a adaptar as técnicas utilizadas no passado nas suas estratégias passivas de 

projecto: ventilação natural, orientação  solar,  inércia  térmica,  sombras, entre outras 

(Guedes et al, 2009). 

No  que  toca  ao  desenvolvimento  sustentável,  Portugal  possui  boas 

oportunidades  em  duas  áreas:  renovação  de  edifícios  e  revisão  dos  critérios  de 

conforto (Guedes et al, 2009). 

No final dos anos 90, o número de arquitectos interessados na sustentabilidade e 

baixos  consumos aumentou  substancialmente. Um exemplo dessa  situação é o  caso 

das  “Torres  Verdes”  e  o  “Edifício  Solar  XXI”  projectados  pela  Arq.  Livia  Tirone. Nas 

“Torres Verdes” conseguiu‐se uma  redução de 40% no consumo de energia, quando 

comparado  com um edifício  convencional, adicionalmente, o nível de  satisfação dos 

seus ocupantes é 90% superior (Guedes et al, 2009). 

Segundo Tirone (2009), os edifícios são os principiais responsáveis pela produção 

de resíduos, atribuindo‐lhes um consumo de cerca de 40% da energia total produzida 

nos países da OCDE. A autora acrescenta ainda que a  indústria da construção explora 

os recursos naturais francamente acima dos níveis de sustentabilidade. 

Actualmente nos  tecidos urbanos os edifícios  representam  simultaneamente o 

local  de  trabalho  e  de descanso,  o  que  consequentemente  faz  com  que  as  pessoas 

passem  a  maior  parte  do  seu  tempo  no  interior  dos  mesmos.  Na  Europa 

contemporânea, estima‐se que o tempo médio dispendido dentro de edifícios, se situe 

entre  os  80  e  os  90%.  Daí  a  grande  importância  de  realizar  uma  boa  concepção  e 

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construção  do  edificado  de  forma  a  não  prejudicar  a  saúde  dos  seus  ocupantes 

(Pinheiro, 2006). 

De  acordo  com  uma  notícia  publicada  no  Journal  of  Epidemiology  and 

Community  Health,  que  teve  como  base  um  estudo  elaborado  por  uma  equipa  da 

University College of Dublin em 2003,  “Portugal é o país da Europa em que mais  se 

morre de  frio.”  (Healy, 2003). Este  facto deve‐se à  falta de qualidade na  construção 

praticada em Portugal nos últimos anos, que está muito aquém do desejável, criando 

contextos que  impedem até hoje que se alcance um conforto ambiental digno de ser 

habitado. Como consequência deste tipo de edificado é necessário recorrer à utilização 

de energias convencionais para se obter o conforto pretendido. Este é um dos grandes 

factores  que  contribuem  para  um  contínuo  aumento  de  consumo  de  energia  em 

Portugal (Nunes, 2007). 

De  forma  a  minimizar  este  consumo  energético  devem‐se  criar  ambientes 

interiores salubres e confortáveis, onde esteja presente a harmonia entre o edificado, 

o clima e o contexto físico em que está inserido. 

Portugal está localizado numa zona mediterrânica onde as temperaturas médias 

exteriores estão próximas das que se consideram confortáveis em espaços  interiores. 

No  entanto,  Portugal  tem  o mesmo  nível  de  consumo  energético  que  os  países  do 

Norte da Europa (Tirone, 2008). 

 Se  fosse  retirado  proveito  das  condições  climáticas  em  Portugal,  construindo 

edifícios  que  transportem  as  temperaturas médias  do  exterior  para  o  interior  das 

habitações sem permitirem extremos de temperatura, aumentar‐se‐ia o conforto das 

pessoas  que  habitam  estes  espaços  e  reduzir‐se‐iam  os  custos  de  operação  e 

manutenção dos mesmos. É ainda de salientar que a localização de Portugal é bastante 

favorável à produção de energia descentralizada através da radiação solar, dos ventos 

e das chuvas (Tirone, 2008). 

 

 

 

 

 

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1.1.2 Importância da reabilitação 

De acordo com o relatório publicado pelo  Instituto Nacional de Estatística (INE) 

sobre  construção  e  habitação  em  Portugal:  “Estatísticas  da  Construção  e Habitação 

(2008)”, conclui‐se que na década de 1998 a 2008 o número de edifícios de habitação 

familiar  clássica e o número de  fogos aumentaram 12,0% e 19,6%  respectivamente. 

Comparativamente ao último Recenseamento da Habitação  (2001), o número médio 

de habitantes por fogo diminuiu cerca de 8%, mais exactamente de 2,02 para 1,86, e o 

número de fogos por edifício cresceu 3,8% de 1,6 para 1,66. Em 2008 cerca de 17,1% 

dos edifícios concluídos  foram objecto de alterações e ampliações, o que  representa 

um crescimento de 0,1 pontos percentuais face a 2007 (17,0%).  

Analisando estes dados, é visível o crescente aumento do número de edifícios de 

habitação em Portugal, acompanhado pelo aumento do número de fogos por edifício. 

No entanto, o número médio de habitantes por fogo diminuiu (INE, 2009).  

Durante o ano de 2008  foram concluídas 53 600 obras, correspondendo 66,7% 

das mesmas a edifícios provenientes de construções novas para habitação familiar, dos 

quais 88,4% são moradias. Mais de trinta mil moradias  ficaram prontas a habitar em 

2008, dai a importância do estudo deste tipo de construção (INE, 2009). 

Embora  a  construção  seja  predominantemente  de  edifícios,  (que  representa 

cerca de 79,9% do  total de  todas as construções), é de  realçar que a reabilitação na 

edificação  é  uma  aposta  crescente  no  sector  da  construção  civil,  uma  vez  que  as 

alterações  e  ampliações  começaram  a  ganhar  importância  relativamente  aos  anos 

anteriores.  Especial  destaque  para  as  regiões  do  Alentejo  e  de  Lisboa  com  valores 

superiores a 20% (INE, 2009).  

Tal facto pode resultar de certo modo do reconhecimento da existência de uma 

saturação  do  mercado  das  novas  habitações,  centrando‐se  agora  as  empresas  de 

construção na reabilitação do edificado (INE, 2009). 

Nas últimas décadas, as principais cidades da Europa ocidental têm valorizado a 

requalificação urbana, com o duplo objectivo de dar resposta às potenciais carências 

habitacionais  da  população  e  promover  a  proximidade  entre  actividades  e  pessoas 

(INE, 2009). 

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Porém,  Portugal  nos  últimos  anos  assistiu  a  um  incremento  da  oferta. 

Provavelmente devido ao crescimento do número de fogos construídos e ao aumento 

da procura de residência própria que aumentou devido à maior facilidade de acesso ao 

crédito de habitação por via da diminuição das  taxas de  juro  (de 1991 a 2005) e do 

aumento  do  rendimento  médio  das  famílias.  Esse  incremento  da  oferta  é  ainda 

justificado  em  parte  com  a  elevada  inércia  do  mercado  de  arrendamento  de 

habitações, em alguns casos bastante degradadas (INE, 2009). 

A  existência  de  diversos  programas  e  planos  no  âmbito  da  requalificação  e 

enquadramento  legal,  sugerem a  relevância atribuída a este processo no âmbito do 

desenvolvimento sustentado das áreas urbanas. O conceito de  requalificação urbana 

compreende  os  processos  de  renovação,  reestruturação  ou  reabilitação  urbana, 

promovendo‐se  a  valorização  ambiental  e  a melhoria  do  desempenho  funcional  do 

tecido urbano (INE, 2009). 

Segundo  Flores‐Colen  (2009),  a  reabilitação  corresponde  à  introdução  de 

melhorias  no  edifício,  sem  alterações  profundas  às  suas  características  originais, 

podendo incluir algumas acções (embora limitadas) de remodelação e modificação ao 

nível dos elementos. 

Em  2008,  dos  53600  edifícios  concluídos  em  Portugal,  cerca  de  10700  (20%) 

correspondiam a obras de alteração, ampliação e  reconstrução. Comparando  com o 

ano de 2007, registou‐se um acréscimo de 5,7% no número de edifícios reabilitados, 

sendo  que  a maior  parte  destes  (66,3%)  correspondem  a  obras  de  ampliação.  As 

reconstruções  correspondem  à  mais  pequena  fatia  das  obras  de  reabilitação  do 

edificado, com um peso de 14,5% (INE, 2009). 

Analisando  o  período  de  1995  a  2008  no  que  toca  à  evolução  das  obras 

concluídas em edifícios (reabilitações do edificado e construções novas) em Portugal, 

observa‐se  através  da  Figura  1‐1,  duas  fases  de  crescimento  distintas.  Até  2002, 

assistiu‐se  a  uma  relativa  estabilidade  das  reabilitações  do  edificado  e, 

simultaneamente, a um aumento das construções novas. Apesar de ser notório uma 

ligeira  quebra  das  reabilitações  do  edificado  no  período  de  2001  e  2002,  é 

principalmente a partir de 2003 que se denota uma quebra sustentada (apesar de não 

muito acentuada) deste tipo de obras, associada a uma tendência de diminuição das 

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construções novas. Assim, assiste‐se desde 1995 a uma diminuição da importância das 

obras  concluídas de  reabilitação do edificado,  atingindo  a  sua expressão mínima de 

15,8% em 2002 e um peso máximo de 24,2% em 1996 (INE, 2009). 

 

 

 

 

Analisando  os  dados  da  Tabela  1‐1,  referentes  aos  censos  de  2001,  seria 

expectável  um  aumento  da  importância  das  obras  de  reabilitação  do  edificado, 

correspondente  a  um  crescimento  significativo  deste  segmento  da  construção.  De 

acordo  com  os  dados  do  recenseamento  da  habitação  de  2001,  a  idade média  dos 

edifícios a nível nacional é próxima dos 34 anos e apenas 19% foram construídos entre 

1991 e 2001. As necessidades de  reparação atingiam  cerca de 38,1% dos edifícios e 

2,9% apresentavam um elevado estado de degradação. O valor estimado dos fogos a 

exigir médias, grandes ou muito grandes reparações rondava os 800.000 (INE, 2009). 

Tendo  em  consideração  a  evolução  das  obras  de  reabilitação  do  edificado,  é 

possível concluir que o esforço de  investimento em obras no sector habitacional tem 

sido predominantemente orientado para a construção nova em prejuízo das obras de 

reabilitação. No entanto estão presentes as necessidades de reparações dos edifícios 

na generalidade do país (INE, 2009). 

 

1.1.3 Reabilitação e sustentabilidade 

De acordo com Appleton (2009), actualmente a reabilitação de edifícios antigos é 

uma  tarefa de  grande  relevância  em  todo  o mundo,  quer  seja  por  razões  culturais, 

Figura 1‐1  ‐ Reabilitações do edificado e construções novas, em Portugal, entre 1995‐2008 (INE, 2009) 

Tabela  1‐1  – Necessidades  de  reparações  em  edifíciosem 2001 (INE, 2009). 

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ambientais ou económicas. A preservação dos valores culturais é algo essencial. Se até 

à  primeira  metade  do  séc.  XX  o  conceito  de  património  arquitectónico  estava 

basicamente  restringido  a monumentos  e  outros  edifícios  e  construções  especiais, 

depois de Veneza (1964), este conceito alargou‐se substancialmente passando a incluir 

sítios, centros urbanos antigos e até mesmo edifícios correntes. Até então, os velhos 

quarteirões  eram  demolidos  em  nome  de  princípios  higienistas.  No  entanto,  os 

conjuntos  antigos  de  edifícios  correntes  são muito  importantes  para  a  história  das 

cidades e dos seus habitantes, porque ilustram o progresso recente da humanidade e 

como os edifícios se foram adaptando continuamente às diferentes formas de vida. Os 

edifícios  correntes  são  o  suporte  físico  de  diversos  movimentos  estéticos,  de 

arquitectura e arte, e representam um testemunho vivo da relação entre o homem e a 

arte ao longo do tempo. 

Quanto à protecção ambiental, é necessário ter presente que reabilitar edifícios 

antigos significa preservar uma grande parte dos elementos construídos, reduzindo a 

quantidade  de  demolições  necessárias  e  das  correspondentes  reconstruções. 

Reabilitar significa consumir menores quantidades de energia na produção e aplicação 

de produtos de construção, diminuir as emissões de CO2 e reduzir as quantidades de 

produtos de demolição a remover e destruir. Além de que, tanto quanto possível, são 

utilizados materiais tradicionais, naturais (madeira, pedra, areia e cal), por oposição à 

utilização de materiais industriais artificiais como o cimento, o aço, o alumínio, o PVC e 

outros materiais  poliméricos.  Assim,  a  reabilitação  pode  facilmente  ser  sustentável 

(Appleton, 2009). 

As  vantagens  económicas  da  reabilitação  podem  existir,  apesar  dos  preços 

unitários  dos  trabalhos  poderem  ser  mais  elevados  na  reconstrução  quando 

comparados com a nova construção, existe no primeiro caso uma redução dos custos 

com  a  demolição,  licenças,  taxas,  estaleiro,  os  projectos  são  mais  facilmente 

aprovados,  menores  perturbações  no  tráfego  urbano  e  menos  materiais  para  se 

realizar  a  obra.  Perante  todos  estes  factores,  o  custo  total  da  intervenção  de 

reabilitação pode ser menor do que o da construção de um edifício novo  (Appleton, 

2009). 

Page 22: Tese 7,6 MB

 

 

A  sustentabilidade  de  uma  operação  de  reabilitação  decorre  das  condições 

objectivas  em  que  é  realizada,  sendo  determinada  por  projectos  economicamente 

optimizados  de  acordo  com  alguns  dos  princípios  já  apresentados. Mais  difíceis  de 

determinar, pela falta de experiência que, neste capítulo, marca todas as operações de 

construção, as vantagens ambientais que decorrem da reabilitação são um factor com 

grande  peso  na  avaliação  da  sustentabilidade  de  uma  intervenção  em  que  é 

preservada  grande  parte  do  objecto  construído  existente.  Mais  ainda,  quando 

analisada à luz de critérios de natureza patrimonial/cultural, a reabilitação integra uma 

componente  de  conservação  tão  forte  quanto  seja  relevante  as  pré‐existências 

preservadas,  determina  mais‐valias  decisivas,  embora  não  tangíveis,  que  afirmam 

inequivocamente a sustentabilidade desejada (Appleton, 2009). 

Segundo  Cóias  (2008),  a  construção  produz  diversos  efeitos  nocivos  no 

ambiente. Em primeiro lugar, a construção “obriga” à extracção de matérias‐primas, o 

que conduz a reduções das funções ambientais, degrada a paisagem e da capacidade 

regenerativa  e  reduz  as  matérias‐primas  disponíveis.  O  autor  afirma  ainda  que  é 

necessário  produzir mais materiais  de  construção  e  elementos  estruturais,  os  quais 

emitem substâncias nocivas para a atmosfera e criam resíduos. Outra ideia patente no 

autor é a de que durante o processo construtivo, na manutenção e gestão dos edifícios 

e na própria utilização do edificado, produzem‐se substâncias destruidoras da camada 

do ozono. Além disso, durante as demolições existe desperdício de matéria‐prima e 

deposição de entulho.  

Portugal produz cerca de 6 a 10 Mt/ano de resíduos na construção, valores esses 

que podiam  ser diminuídos caso a demolição  fosse apenas nas áreas de  reabilitação 

(Cóias, 2008).  

 Cóias acredita que se em vez de construírem mais edifícios e infra‐estruturas, se 

mantivessem e  reabilitassem os existentes, conseguir‐se‐iam atingir cinco objectivos: 

aproveitar melhor o parque edificado e as  infra‐estruturas existentes; salvaguardar o 

património natural e a paisagem, em particular, a orla costeira; conservar o carácter e 

a beleza das  cidades,  vilas e  aldeias Portuguesas; preservar  a qualidade de  vida e  a 

segurança  das  populações;  manter  a  competitividade  de  Portugal  como  destino 

turístico (Cóias, 2008). 

Page 23: Tese 7,6 MB

 

 

Outro dado preocupante da sustentabilidade Portuguesa é o facto de entre 1990 

e 2000, as áreas artificializadas nas zonas costeiras terem registado o crescimento mais 

rápido da Europa (com um aumento de 34% em dez anos), que ultrapassando a Irlanda 

(27%) e a Espanha (18%) (AEA, 2006). 

De  acordo  com  a  Euroconstruct  (2005),  Portugal  ainda  está muito  aquém  do 

resto  dos  países  do  Euroconstruct  na  área  da  reabilitação.  Em  2005,  o  peso  do 

investimento  na  renovação  de  edifícios  no  volume  total  de  produção  no  sector  da 

construção era de apenas 18.7%  (Figura 1‐2), enquanto que a média do conjunto de 

países que fazem parte deste estudo ficou pelos 37,3% (Figura 1‐3) (Cóias, 2008). 

 

 Figura 1‐2 – Percentagem de reabilitação em Portugal (Euroconstruct, 2005) 

 

 Figura 1‐3 ‐ Percentagem de reabilitação nos países Euroconstruct (Euroconstruct, 2005). 

 

18.7%

81.3%

Portugal

Reabiliação

Construção Nova

37.3%

62.7%

Países Euroconstruct

Reabiliação

Construção Nova

Page 24: Tese 7,6 MB

 

10 

 

Em síntese, a reabilitação é uma área que tem crescido em Portugal, no entanto 

ainda  está  muito  aquém  do  que  é  realizado  na  Europa.  É  importante  que  a 

sustentabilidade  esteja  sempre  presente  nas  obras  de  reabilitação,  de  forma  a 

caminhar‐se  para  a  protecção  do  ambiente.  Hoje  em  dia  já  existem  algumas 

abordagens  de  reabilitação  em  prédios,  daí  que  esta  dissertação  se  foque 

particularmente em moradias. 

 

   

Page 25: Tese 7,6 MB

 

11 

 

1.2 Objectivos e Programa de Trabalho 

 

1.2.1 Objectivo 

Esta  dissertação  de  mestrado  integrado  em  engenharia  civil  defende  a 

reabilitação  sustentável. Tendo  como principal objectivo a avaliação dos  critérios da 

sustentabilidade e sua aplicação na reabilitação de uma moradia unifamiliar especifica, 

este  trabalho  incorpora medidas mais  sustentáveis de um ponto de vista ambiental. 

Pretende‐se  estudar  o  tipo  de  medidas  que  podem  ser  adoptadas  e  analisar  a 

viabilidade  económica  da  implementação  das  mesmas.  Com  isto,  assume‐se  o 

compromisso  da  preservação  do  meio  ambiente  no  qual  estamos  inseridos,  em 

particular, na moradia que é objecto deste trabalho. 

O caso de estudo desta dissertação é uma moradia unifamiliar com dois pisos, 

localizada  no  concelho  de  Sintra,  sendo  representativa  de  uma  série  de  outras 

habitações aí existentes.  

Em  última  análise,  este  trabalho  pretende  estudar  as  possibilidades  de 

construção/reabilitação  sustentável  como  forma  de  introdução  de  melhorarias  na 

qualidade  das  habitações,  tanto  em  termos  de  conforto  e  bem‐estar  dos  seus 

utilizadores, como no aumento a eficiência energética e do uso de água e materiais, 

reduzindo‐se  assim  significativamente  as  exigências  sobre  os  recursos  naturais  e  os 

impactos no meio  ambiente. Desejando‐se que desta  forma  se  comece  a  criar uma 

distinção e valorização para este género de habitações no mercado nacional.  

 

1.2.2 Motivações 

A convicção de que a engenharia civil tem muito a aprender (ou reaprender) e a 

desenvolver no âmbito de outras áreas que preservem o ambiente e os seus recursos, 

motivou a realização deste trabalho e a aposta neste tema. 

A velocidade de crescimento da população mundial aliada ao facto de cada vez 

mais  as  pessoas  residirem  em  aglomerados  urbanos,  faz  com  que  as  questões 

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12 

 

ambientais devam estar  cada  vez mais presentes no dia‐a‐dia,  caminhando‐se desta 

forma para a sustentabilidade do planeta Terra. 

Assim  sendo,  a  reabilitação  apresenta‐se  como uma  área bastante promissora 

que  certamente  fará parte do  futuro, em especial quando  conjugada de uma  forma 

sustentável.  

 

1.2.3 Programa de Trabalho 

Com a pretensão de alcançar os objectivos previamente estabelecidos procedeu‐

se à  recolha de  informação aplicando como etapas principais: pesquisa bibliográfica, 

pesquisas de campo, diálogo com os moradores, contactos com fornecedores, análise 

dos dados/factos e a sua consolidação operacional. 

A presente dissertação está dividida em seis capítulos: 

No  primeiro  capítulo  é  realizado  um  enquadramento  geral  das  temáticas  da 

sustentabilidade e da reabilitação tendo em consideração o panorama internacional e 

nacional, apresentando‐se também os laços de interligação destas duas temáticas. São 

ainda  referidos  os  principais  objectivos  para  este  trabalho  e  as  motivações  que 

conduziram à escolha do mesmo. Por fim, procede‐se à apresentação do programa de 

trabalhos. 

O  segundo  capítulo  descreve  o  panorama  actual  da  reabilitação  no  edificado 

construído, os sistemas de avaliação ambiental, e os recursos renováveis existentes em 

Portugal. 

No  capítulo  três  estão  presentes  as  características  do  edifício  em  estudo. 

Identificam‐se  aqui  as medidas  de  reabilitação  possíveis  tendo  sempre  presente  a 

preocupação da inclusão da sustentabilidade nos mesmos. 

O  quarto  capítulo  trata  da  afectação  de  medidas  em  concreto  a  aplicar  na 

moradia em estudo de  forma a que esta  se  torne mais  sustentável de um ponto de 

vista ambiental, realizando ao mesmo tempo uma análise económica. 

No  quinto  capítulo  são  tratados  os  resultados  obtidos  e  expõem‐se  as 

recomendações.  São  verificadas  as medidas  que  podem  ser  replicadas  para  outras 

moradias similares. 

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13 

 

No último capítulo são  retiradas as devidas conclusões acerca deste  trabalho e 

realizadas as considerações finais. 

Por  fim,  seguem‐se  os  anexos,  onde  está  presente  a  sugestão  da  listagem  de 

medidas a implementar na reabilitação de uma moradia; as fichas, as folhas de cálculo, 

e informação auxiliar do RCCTE devidamente preenchida de acordo com o edifício em 

estudo; a facturação da água, da electricidade e do gás referente ao ano de 2009; as 

análises  da  viabilidade  económica  das  diversas  medidas  analisadas;  o  orçamento 

descriminado  dos  trabalhos  a  realizar;  o  levantamento  de  lâmpadas  existentes;  os 

mapas económicos com a respectiva aplicação do sistema LiderA para cada uma das 

propostas  apresentadas;  e  por  último  as  plantas  com  a  localização  das  medidas 

estudadas. 

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14 

 

   

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15 

 

10

15

20

25

30

35

40

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020

Milh

ões de

 Hab

itam

tes

Ano

Variação da População nas Cidades mais Povoadas 

New York ‐ Newark Tokyo Cidade do México Mumbai São Paulo Delhi

2  Estado de Arte 

 

2.1 Desenvolvimento Sustentável 

Ao  analisar‐se  o  relatório  Population  Challenges  and  Development  Goals, 

realizado pelas Nações Unidas em 2005 conclui‐se que o número de habitantes  tem 

aumentado muito nos últimos anos, e que cada vez mais as pessoas vivem em áreas 

urbanas.  Em  1950,  existiam  2.52  biliões  de  pessoas,  das  quais  30%  vivia  em  áreas 

urbanas.  Passados  55  anos,  a  população  mundial  quase  que  triplicou,  tendo‐se 

atingido  6.45  biliões  de  cidadãos,  em  que  49%  residiam  em  zonas  urbanas.  É 

expectável que em 2030 cerca de 61% da população habite em aglomerados urbanos e 

existam  perto  de  8.13  biliões  de  pessoas.  A  percentagem  de  residentes  em  áreas 

urbanas é ainda superior nos países desenvolvidos, tendo em 2005 chegado a 75% e 

prevê‐se que em 2030 este valor suba para 82%. 

De  acordo  com  Tirone  (2009),  cerca  de  50%  da  população mundial  vive  em 

cidades, e no caso da população europeia esse valor sobe para os 80%. 

Seguidamente é apresentado na Figura 2‐1 a evolução da população nas cidades 

com mais  de  dez milhões  de  habitantes,  e  onde  se  fez  a  previsão  do  número  de 

cidadãos a viverem nessas metrópoles em 2015. 

Figura 2‐1 ‐ Variação da população nas cidades mais povoadas (UNDESA/PD., 2005). 

 

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16 

 

Perante  estes  dados  é  perceptível  que  a  população  mundial  está  a  um 

crescimento muito  acentuado,  e  que  cada  vez mais  as  pessoas  habitam  em  áreas 

urbanas, daí a importância do desenvolvimento sustentável. 

O  conceito  de  Desenvolvimento  Sustentável  é  definido  no  relatório  de 

Brundtland – O Nosso Futuro Comum (1987), como sendo o desenvolvimento que dá 

respostas  às  necessidades  do  presente,  sem  comprometer  as  necessidades  das 

gerações futuras (Pinheiro, 2006). 

Este último documento alerta para o facto da economia global estar dependente 

dos ecossistemas e como tal a sua sustentabilidade deve ser garantida. Este conceito 

tornou‐se universalmente aceite na Conferência do Rio, em 1992, e desde então tem‐ 

‐se tornado uma prioridade nas políticas em matéria de ambiente. Em resultado desta 

conferência mundial surgiu a Agenda 21. Esta agenda pretendia ser um plano de acção 

global a ser implementado pelos governos, de forma a se alcançar o desenvolvimento 

sustentável (CIB, 1999). 

A  sustentabilidade  está  assente  em  três  dimensões:  económica,  social  e 

ambiental. Estas  três dimensões  são normalmente  conectadas pela expressão Triple 

Bottom Line, que surgiu pela primeira vez em 1994 pelo ambientalista John Elkington. 

Em 1997, através da publicação do livro “Cannibals with Forks: The Triple Bottom Line 

of 21st Century Business” a expressão é  introduzida de  forma mais 

consistente. Nos últimos  anos, estas  três dimensões  tornaram‐se 

quase  indissociáveis  do  conceito  de  sustentabilidade.  Elkington 

defende  que  é  impossível  conseguir  sustentabilidade 

social,  económica  e  ambiental  separadamente 

(Mahoney, Potter, 2004). 

O que se prentende  transmitir é que a dimensão 

económica representa a criação de riqueza, a dimensão 

ambiental  relaciona‐se  com  a  salvaguarda  dos 

ecossistemas  (dos quais a economia global depende) e  finalmente a dimensão social 

remete para a equidade dos grupos sociais. Segundo Lovel, R. (2003),  investigador da 

CSIRO Minerals, metaforiza  esta  relação  com  as  tensões  criadas  num  conjunto  de 

Figura 2‐2 ‐ Triple Bottom Line.  (Adaptado de CSIRO, 2009) 

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17 

 

molas (Figura2‐2). O alívio da tensão numa destas dimensões tem como consequência 

um aumento da tensão sobre as restantes. 

As sociedades actuais reconhecem cada vez mais a necessidade de equilibrar as 

três  dimensões  da  sustentabilidade  com  vista  ao  desenvolvimento  sustentável. 

Contudo,  verifica‐se  que  na  realidade,  os  esforços  actuais  para  atingir  o 

desenvolvimento  sustentável  tendem  a  por  ênfase  na  questão  do  desenvolvimento 

económico.  É  portanto  necessário  tornar  estes  três  pilares  mais  equitativos 

incorporando  a  preocupação  ambiental  no  pensamento  económico  e  social  (Figura      

2‐3). 

 Figura  2‐3  ‐  Os  três  pilares  para  o  desenvolvimento  sustentável  (a  teoria,  a  realidade  e  a mudança 

necessária) (IUCN, 2004). 

 

2.2 Construção Sustentável 

A definição mais aceite de construção sustentável foi a apresentada por Kibert, 

C. (1994), que define Construção Sustentável como a “criação e gestão responsável de 

um  ambiente  construído  saudável,  tendo  em  consideração  os  princípios  ecológicos 

(para evitar danos ambientais) e a utilização eficiente dos recursos”. 

A  construção  sustentável  olha  para  todo  o  ciclo  de  vida  e  considera  que  os 

recursos da  construção  são os materiais, o  solo, a energia e a água. A partir destes 

recursos, Kibert estabeleceu os cinco princípios básicos da construção sustentável: 1. 

Reduzir  o  consumo  de  recursos;  2.  Reutilizar  os  recursos  sempre  que  possível;  3. 

Reciclar materiais em fim de vida do edifício e usar recursos recicláveis; 4. Proteger os 

sistemas  naturais  e  a  sua  função  em  todas  as  actividades;  5.  Eliminar  os materiais 

tóxicos e os sub‐produtos em todas as fases do ciclo de vida. A construção sustentável, 

a  construção  verde ou  a  construção  vernácula, pretendem permitir  a  integração do 

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18 

 

homem com a natureza utilizando os recursos naturais. Todas preservam o ambiente e 

procuram soluções plausíveis. A construção sustentável difere por ser um produto da 

moderna  sociedade  tecnológica,  recorrendo  ou  não,  a  materiais  naturais  e/ou 

produtos  provenientes  da  reciclagem  de  resíduos,  focando  a  importância  de  uma 

abordagem  holística,  integrada  e  prática  numa  perspectiva  interdisciplinar,  como 

forma efectiva de concretizar esses princípios (Kibert, 1994). 

A  construção  sustentável  representa  uma  nova  forma  de  equacionar  a 

concepção,  a  construção,  a  operação  e  a  desconstrução/demolição. Na  perspectiva 

tradicional  as  preocupações  centram‐se  na  qualidade  do  produto,  no  tempo 

dispendido e nos custos associados. 

 Figura 2‐4 ‐ Evolução das preocupações no sector da construção civil (Bourdeau et al, 1998). 

 

Tal  como  é  possível  observar  na  Figura  2‐4,  a  construção  sustentável  soma  a 

essas temáticas as preocupações ambientais relacionadas com o consumo de recursos, 

as  emissões  de  poluentes,  a  saúde  e  a  biodiversidade,  o  que  constitui  um  novo 

paradigma  cujo desafio principal é o de  contribuir para  a qualidade de  vida, para o 

desenvolvimento económico e para a equidade social (Agenda 21, 1992).  

A sustentabilidade evolui através do paradigma de qualidade, custo e tempo de 

forma  a  incluir  o  bom  desempenho  ambiental.  Nesta  abordagem  (Bourdeau  et  al, 

1998),  o  papel  dos  vários  agentes  é  decisivo,  incluindo  o  sector  da  extracção  dos 

materiais, o da construção, os clientes, os gestores e os responsáveis da manutenção. 

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19 

 

Pode‐se dizer que  este novo modo de  conceber  a  construção, procura  satisfazer  as 

necessidades  humanas,  protegendo  e  preservando  simultaneamente  a  qualidade 

ambiental e os recursos naturais.  

 Figura 2‐5 – Importância da construção sustentável para o desenvolvimento sustentável (LiderA, 2010a).  

 

Através  da  Figura  2‐5,  é  conclusivo  que  é  fundamental  o  contributo  da 

construção sustentável para ramificar o conceito de sustentabilidade na sociedade, e 

assim, concretizar o objectivo último: desenvolvimento sustentável. 

Num  estudo  realizado  pela  Comissão  Europeia  é  apresentada  a  evolução  da 

distribuição  do  stock  habitacional  na  EU‐25,  conforme  representado  na  Figura  2‐6, 

onde  se pode observar o  evidente  crescimento do parque  edificado nos últimos  50 

anos, que no caso Português quase quintuplicou. 

 

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20 

 

 Figura 2‐6 Evolução da distribuição do  stock habitacional na EU‐25    (European Comission,  Institute  for 

Prospective Technological Studies, 2008).  

De acordo  com a  Figura 2‐7 pode‐se  ver a distribuição dos edifícios na EU‐25, 

segundo o tipo de edifício. É notória a prevalência das habitações unifamiliares, dai a 

importância de encontrar soluções mais sustentáveis para este tipo de edifícios.  

 Figura  2‐7  –  Distribuição  dos  edifícios  na  EU‐25  (European  Comission,  Institute  for  Prospective 

Technological Studies, 2008). 

0% 20% 40% 60% 80% 100%

SuéciaRepíblica Checa

Reino UnidoPortugalPolóniaMalta

LuxemburgoLituâniaLetóniaItália

IrlandaHungriaHolandaGréciaFrança

FinlândiaEstóniaEspanhaEslovénia

EslováquiaDinamarca

ChipreBélgicaÁustria

Alemanha

<1919

1919‐1945

1946‐1970

1971‐1980

>1981

Arranha‐céus10%

Edifícios Multi‐

familiares37%

Edifícios Unifamiliares

53%

Page 35: Tese 7,6 MB

 

21 

 

Nos próximos 50 anos, problemas como a escassez de água, consumo de energia, 

desperdício  de  água  e  os  gases  com  efeito  estufa  irão  seguramente  aumentar. 

Indubitavelmente,  pode‐se  ainda  solucionar  estes  problemas.  Pequenas  diferenças 

podem produzir grandes efeitos, que  irão atenuar estas consequências devastadoras. 

Torna‐se imperativo repensar no actual modo de vida, porque é “obrigatório” reciclar, 

reduzir e reutilizar.  

Mudar  hábitos  ou  comportamentos  aos  quais  nos  habituámos  implica  um 

esforço.  É  sabido  que  quanto maior  é  a mudança, maior  é  o  esforço  associado. Os 

incentivos aparecem como forma temporária de recompensar o esforço para vencer a 

inércia  de  abdicar  de  hábitos  actuais,  que  prejudicam  o  planeta,  e  de  ganhar  as 

competências essenciais para melhorar o desempenho energético‐ambiental do meio 

edificado.  

 

2.3 Reabilitação Sustentável 

A reabilitação tornou‐se uma prática corrente que tem sido aplicada não só ao 

património  arquitectónico  e  ao  tradicional  urbano,  mas  também  ao  património 

edificado  e urbano  recente  que,  pela  sua  deficiente  qualidade  construtiva,  sofre  de 

patologias inesperadas face ao seu curto tempo de vida (Cabrita, et al., 1992). 

O  facto de o maior número de edifícios  e habitações  em  estado  avançado de 

degradação  estarem  concentrados  nos  grandes  centros  urbanos,  e  atendendo  à 

excessiva ocupação do solo nestas áreas, faz com que a oferta de nova construção seja 

menor. Sendo as áreas de construção cada vez mais restritas nas grandes cidades, e o 

sector económico para a reabilitação dos edifícios  (em condições de serem vendidos 

ou alugados) não ter a importância necessária perante o mercado imobiliário, assiste‐

se à descentralização cada vez mais acentuada da população (Ferreira, M. 2009). 

Desta  forma, os  limites dos maiores  centros  têm  sido alvo de um  crescimento 

acentuado  de  construção  pelo  tecido  empresarial  e  habitacional,  cuja  oferta, 

sustentada por preços mais baixos, consegue suprir as necessidades da procura (CML, 

2005). 

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22 

 

Esta evolução não  tem estrutura  física para ser suportada de  forma  ilimitada e 

portanto,  a  reabilitação  e  a  renovação  constituem‐se  actividades  de  futuro 

ascendente.  Também  a  demolição  dos  edifícios  existentes,  para  dar  lugar  a  novos, 

contribui  para  a  progressiva  descaracterização  e  desvalorização  das  cidades, 

assumindo‐se  como  uma má  solução  ao  nível  da  gestão  do  património  construído 

(Cóias e Fernandes, 2007). 

Portugal até 2005 era o país da União Europeia que menos investia no segmento 

da  reabilitação,  somente 6%,  sendo a média europeia de 33%  chegando, em alguns 

casos aos 70‐75% da actividade  total no sector da construção. Contrario à  tendência 

europeia, em 2004 e 2005, o lançamento de obras neste segmento diminuiu cerca de 

16% (Sousa, 2007). 

De  acordo  com  Nunes  (2001)  a  procura  do  mercado  da  reabilitação  e 

manutenção  é  cíclica,  e  está  dependente  do  estado  económico  do  país.  Com  o 

desenvolvimento  económico  dos  países  o  segmento  da  manutenção/reparação 

adquire maior  importância e o  contributo do  segmento da  construção para o PIB  é 

mais  moderado.  Estes  factos,  associados  à  actual  conjectura  económica  nacional 

poderão justificar o pouco investimento nesta área da construção. 

Contudo, começa‐se a poder  identificar uma evolução na reabilitação, visto que 

nos últimos anos foram constituídas diversas sociedades de reabilitação urbana (SRU). 

Actualmente  já  existe  pelo menos  uma  associação  de  empresas  de  reabilitação,  a 

GECoRPA  –  Grémio  das  Empresas  de  Conservação  e  Restauro  do  Património 

Arquitectónico.  Embora  o  seu  principal  objectivo  seja  a  reabilitação  do  património 

arquitectónico  do  país,  não  deixam  de  se  apresentar  como  uma  entidade  que  se 

propõe a promover a reabilitação do edificado nacional. 

Apesar  de  se  prever  um  grande  potencial  nos  segmentos  da  manutenção  e 

reabilitação, as empresas portuguesas não têm ainda grande experiência neste tipo de 

obra  (Nunes, 2001). De  facto, e de acordo com a GECoRPA, as obras de  reabilitação 

exigem um maior grau de complexidade e rigor técnico do que a construção nova, uma 

vez que necessitam de materiais e tecnologias diferentes da construção nova. Este tipo 

de obra ocorre essencialmente a  três níveis. O primeiro  tem em conta a estética do 

edifício, ou seja, intervenções nas fachadas e coberturas. Já o segundo nível relaciona‐ 

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23 

 

‐se  com  as  condições  de  habitabilidade  e  conforto  para  os  ocupantes.  Este  tipo  de 

intervenções  são mais  complexas  podendo  envolver modificações  nas  instalações  e 

sistemas  dos  edifícios.  Por  fim,  o  último  nível  de  intervenção  diz  respeito  ao 

comportamento estrutural do edifício e consequentemente à segurança das pessoas. 

Deste modo,  conclui‐se  que  embora  este mercado  tenha  tendência  para  crescer,  a 

nível  nacional,  há  que  ter  em  atenção  que  nem  todas  as  empresas  de  construção 

poderão estar habilitadas a fazê‐lo. 

A indústria da construção desempenha um papel vital nas sociedades actuais, na 

medida em que o seu produto final é utilizado de diversas formas no nosso quotidiano: 

como abrigo, como local de produção ou comércio, entre outros (Briffett et al, 2000). 

Neste  contexto  infere que  “a  construção é um dos  sectores da economia,  com uma 

cadeia  de  valor  muito  extensa,  porque  recorre  a  uma  ampla  rede  de  inputs, 

proporciona  o  aparecimento  de  externalidades  positivas  às  restantes  actividades  e 

gera efeitos multiplicadores significativos a montante e a jusante” (Nunes, 2001). 

Para  se  reabilitar  de  uma  forma  sustentável,  é  necessário  ter‐se  em  especial 

atenção  o  aumento  do  desempenho  energético  e  de  conforto  nas  habitações,  os 

materiais a utilizar e as suas respectivas durabilidades, e a preocupação constante em 

reduzir‐se ao máximo os consumos e os desperdícios. De forma a analisar‐se os efeitos 

de determinadas acções de melhoria da sustentabilidade, foram criados os sistemas de 

avaliação ambiental, que serão explicados de seguida. 

 

2.4 Sistemas de Avaliação Ambiental 

Com a crescente preocupação em  introduzir o conceito da  sustentabilidade na 

construção  e  a  importância  que  a  construção  sustentável  representa para  esse  fim, 

têm‐se  desenvolvido  diversos  sistemas  que  permitem  identificar  e  avaliar  o 

desempenho  dos  edifícios,  e  em  particular  o  desempenho  ambiental.  Um  passo 

importante no desenvolvimento destes sistemas foi a  introdução de certificações que 

permitem  classificar  o  desempenho  de  um  edifício  e,  ao  mesmo  tempo,  criar 

mecanismos  de  demonstração  desse mesmo  desempenho  e melhoria  contínua  do 

edifício. A adopção voluntária destes sistemas e a possibilidade do mercado estimular 

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24 

 

o aumento do padrão ambiental que até agora perdura, é de extrema importância no 

sector emergente da construção sustentável. 

O interesse mundial por estes sistemas foi aumentando progressivamente, e em 

1990  no  Reino  Unido  foi  criado  o  primeiro  sistema  de  avaliação  do  desempenho 

ambiental  dos  edifícios:  BREEAM  (Building  Research  Establishment  Environmental 

Assessment  Method).  Seguidamente,  começaram  a  aparecer  outros  sistemas  em 

diversos países, tal como se pode ver na Figura 2‐8, tendo esta evolução nos últimos 

anos  conduzido  a um  amadurecimento da  avaliação do desempenho  ambiental dos 

edifícios, e a sua introdução na avaliação e reconhecimento da construção sustentável 

(Cole, 2003).  

Na Tabela 2‐1 é possível verificar‐se as principais características de alguns desses 

sistemas.  Uma  vez  que  nem  todos  estes  sistemas  avaliam  a  sustentabilidade  na 

reabilitação, considerou‐se adequado utilizar‐se o sistema LiderA para se realizar essa 

análise  na  moradia  em  estudo,  que  apesar  de  não  ser  o  único,  ajusta‐se  bem  à 

realidade nacional e à reabilitação. 

 

Figura 2‐8 – Localização de alguns dos sistemas de avaliação ambiental existentes (adaptado de Pinheiro, 2009).

Page 39: Tese 7,6 MB

 

25 

 

Tabela 2‐1 – Descrição de alguns dos sistemas de avaliação ambiental (Duarte, 2009).  

Sistema de Avaliação Ambiental 

Áreas de Intervenção Nível de 

Certificação Localização  Características 

BREEAM 

Eficiência energética/CO2  

Reino Unido 

Utilização na fase de projectos e pós construção; 

Eficiência de água  Aprovado  Aplicação a edifícios novos, renovados ou já em utilização; Gestão dos recursos hídricos  Bom 

Gestão de resíduos domésticos 

Muito bom  Objecto de avaliação ‐ edifício de cariz residencial, escritórios, institucionais e 

comerciais; Gestão de resíduos locais  Excelente Utilização de materiais  Ponderação de critérios e pesos para obter um 

índice de desempenho ambiental. Tempo de vida dos edifícios 

HQE 

Eco‐Construção 

Classificação única, caso seja ambientalmente 

correcto 

França 

Certificação constituída pelo sistema de gestão e empreendimento, e pela qualidade 

ambiental do edifício; Eco‐Gestão 

Conforto Utilização na fase de projectos, construção e 

utilização; Saúde  Objecto de avaliação ‐ edifício de escritórios, 

saúde e comerciais; 

LEED 

Locais sustentáveis 

Estados Unidos da América 

Eficiência de água  Efectua uma avaliação do ciclo de vida de qualquer edifício; Energia e atmosfera  Certificado LEED 

Materiais e recursos  Prata  Utilização na fase de projecto e construção; Qualidade do ar interior  Ouro  Objecto de avaliação ‐ edifício de cariz 

residencial, escritórios, institucionais; Inovação e desenho  Platina Integração local  Ponderação de determinados aspectos de 

desempenho do edifício (baseia‐se em Benchmarks) Sensibilidade e educação 

Prioridades regionais 

LiderA V2.00 

Portugal 

Integração local  F Aplicação em diferentes tipologias de 

edifícios; Recursos  E  Analise durante o ciclo de vida de um edifício, 

baseando‐se em valores de limiar (benchmarks); Cargas ambientais  D 

Conforto ambiental  C  Ponderação de critérios, estabelecendo indicadores de desempenho ambiental Vivência sócio‐económica  B 

Gestão ambiental  A  Avaliação é realizada de acordo com a função do edifício em estudo A+ 

A++ 

NABERS 

Solo  ‐2 

Austrália 

Materiais  ‐1 Energia  0  Avalia edifícios residenciais e comerciais (em 

construção ou existentes) Água  1 Interior  2  Avaliação é realizada de acordo com a função 

do edifício em estudo Recursos  3 Transportes  4 

SBTool 

Consumo de recursos 

Internacional 

Objecto de avaliação ‐ edifício de cariz residencial ou comercial; Cargas ambientais 

Qualidade do ar interior  Base Aplicação a edifícios novos, ou já em 

utilização; Qualidade do serviço  Relevante  Análise desenvolvida através de um 

desempenho de referência (benchmarks) em cada fase do ciclo de vida; 

Economia  Elevado Controlo de pré‐operações 

Transportes  

Análise comparativa através da utilização de indicadores se sustentabilidade ambiental 

Page 40: Tese 7,6 MB

 

26 

 

2.4.1 Sistema LiderA e a Reabilitação 

O  sistema  LiderA  foi  publicado  em  2005,  tendo  em  2007  as  suas  primeiras 

certificações segundo a versão 1.02. No entanto, é desde o ano 2000 que o autor deste 

sistema, Manuel Duarte Pinheiro, Doutorado em Engenharia do Ambiente, docente do 

Departamento  de  Engenharia  Civil  e  Arquitectura  do  Instituto  Superior  Técnico  e 

Director  da  IPA  ‐  Inovação  e  Projectos  em  Ambiente,  tem  vindo  a  realizar  diversos 

trabalhos  de  investigação  sobre  sustentabilidade  na  construção  e  ambientes 

construídos.  Desde  o  primeiro  congresso  LiderA,  Março  de  2009,  encontra‐se 

disponível a versão 2.0 que permite ser aplicada a diferentes escalas, desde o edifício 

aos  ambientes  construídos  e  comunidades  sustentáveis,  onde  está  contemplado  os 

espaços exteriores, quarteirões, bairros, entre outros (LiderA, 2010b). 

Segundo a informação disponível em LiderA (2010c), na base deste sistema estão 

seis princípios para a procura da sustentabilidade, que se passa a enunciar: 

Princípio 1 ‐ Valorizar a dinâmica local e promover uma adequada integração; Princípio 2 ‐ Fomentar a eficiência no uso dos recursos; Princípio 3 ‐ Reduzir o impacte das cargas (quer em valor, quer em toxicidade);  Princípio 4 ‐ Assegurar a qualidade do ambiente, focada no conforto ambiental; Princípio 5 ‐ Fomentar as vivências sócio‐económicas sustentáveis; Princípio 6  ‐ Assegurar a melhor utilização sustentável dos ambientes construídos, 

através da gestão ambiental e da inovação. Esta nova versão abrange seis vertentes, as quais subdividem‐se em vinte e duas 

áreas, tal como se pode visualizar na Figura 2‐9. 

 

Figura 2‐9 – Vertentes e respectivas áreas abrangidas pela versão 2.0 do sistema LiderA® (LiderA®, 2010c)

Page 41: Tese 7,6 MB

 

27 

 

Estas  seis  vertentes  e  vinte  e  duas  áreas  incluem  um  conjunto  de  43  pré‐

requisitos  e  critérios  para  permitir  avaliar  o  desempenho  ambiental  e  o  respectivo 

nível de procura da sustentabilidade (LiderA, 2010c).  

O LiderA classifica os critérios de acordo com o seu desempenho e posicionando 

em classes de G a A++ de acordo com valores de desempenho progressivos para cada 

uso, disponíveis num quadro de referência. 

Este  sistema  de  avaliação  contempla  ainda  um  conjunto  de  sugestões  de 

medidas a tomar para melhorar cada um desses 43 critérios, como se pode visualizar 

no anexo 1. No entanto, e uma vez que este sistema é bastante abrangente, existem 

certas medidas aconselhadas que estão fora do âmbito em estudo. Desta forma foram 

seleccionadas  pelo  autor,  nesse  mesmo  anexo,  um  conjunto  de  medidas  que 

dificilmente  poderiam  ser  aplicadas  na  reabilitação  de  uma  moradia.  Também  se 

identificou aquelas que não são de  todo adequadas à situação, e alterou‐se algumas 

medidas de forma a ficarem enquadradas. Para uma melhor  interpretação da tabela, 

utilizaram‐se cores de texto diferentes para cada um dos quatro casos, de acordo com 

a legenda. 

Um dos pilares da sustentabilidade assenta sobre as preocupações energéticas. 

Por um lado é necessário reduzir os consumos, através da utilização de aparelhos mais 

eficientes  e  da  sensibilização  da  população  para  evitar  desperdícios, mas  por  outro 

lado  é  também  necessário  começar‐se  a  produzir mais  energia  de  uma  forma mais 

sustentável.  Como  seguidamente  se  poderá  ver,  Portugal  tem  bastantes  condições 

para  a  produção  de  energias  renováveis,  o  que  para  além  de  o  deixar  menos 

dependente dos combustíveis fosseis, não poluiria tanto o país. 

 

2.5 Recursos renováveis existentes em Portugal 

Na  reabilitação  sustentável  a  utilização  de  recursos  renováveis  tem  bastante 

significado. Assim, é essencial analisarem‐se as características climáticas Portuguesas 

para daí se retirarem os benefícios. 

Segundo a classificação de Köppen, o clima em Portugal é de por dois tipos: Csa e 

Csb. A  região Csa é denominada por clima  temperado com  Inverno chuvoso e Verão 

Page 42: Tese 7,6 MB

 

28 

 

quente  e  seco,  enquanto  que  a  Csb  é  representativo  de  um  clima  temperado  com 

Inverno chuvoso e Verão seco e pouco quente  (IM, 2010). A  localização de cada um 

destes tipos de clima é visível na figura seguinte. 

 

 Figura 2‐10 – Clima em Portugal Continental, segundo a classificação de Köppen (IM, 2010). 

 

Portugal  além  de  uma  vasta  zona  costeira,  tem  das  condições  naturais mais 

favoráveis  do Mundo,  o  que  sugere  a  possibilidade  de  aproveitamento  da  energia 

proveniente das ondas e marés. No entanto, e apesar da investigação que se tem feito 

desde a década de setenta, os sistemas de conversão desta energia em energia útil são 

pouco eficientes (PER, 2010a). 

A  radiação  solar  resulta  da  fundição  dos  núcleos  de  átomos  de  hidrogénio, 

originando núcleos de hélio no centro do Sol. Tal reacção faz radiar uma energia para a 

atmosfera  terrestre  com  cerca  de  1373 W/m2. Uma  vez  que  parte  dessa  energia  é 

reflectida ou absorvida pela atmosfera, num dia de céu claro é possível medir‐se junto 

à  superfície  terrestre, num plano perpendicular,  cerca de 1000 W/m2. Na  cidade de 

Lisboa, considerando um plano  inclinado com cerca de 40º e orientado a Sul, o valor 

Page 43: Tese 7,6 MB

 

29 

 

médio diário da potência de  radiação  solar global directa pode atingir os 414 W/m2 

(PER, 2010b). 

Através  da  Figura  2‐11  pode‐se  aferir  que  a  insolação  anual  em  Portugal  é 

elevada, variando entre as 2200 e as 3100 horas de Sol por ano.  

 Figura 2‐11 – Número de horas anuais da incidência da radiação solar (IGEO, 2010) 

 

Na Figura 2‐12 pode‐se visualizar a quantidade de energia  solar  térmica que é 

produzida pelos diferentes países da União Europeia e na Suíça, assim como o  rácio 

dessa produção por 1000 habitantes. Verifica‐se que Portugal é dos países que mais 

cresceu no último ano neste sector, estando‐se a aproximar da média europeia. Este 

resultado português deve‐se ao agressivo programa de  incentivos fiscais que fez com 

que desde 2006 existisse um grande aumento da produção de energia solar térmica, 

como se pode constatar pela Figura 2‐13 (ESTIF, 2010). 

Page 44: Tese 7,6 MB

 

30 

 

  

 

 

 

 

 

 

Figura 2‐12 – Mercados solares térmicos na União Europa e Suíça (adaptado ESTIF, 2010). 

Figura 2‐13 ‐ Novas instalações de colectores solares térmicos em Portugal (ESTIF, 2010). 

Page 45: Tese 7,6 MB

 

31 

 

Uma outra solução para a geração de energia renovável é a utilização do vento. 

Este surge como resultado do deslocamento de elevadas massas de ar derivadas das 

diferenças  de  pressão  atmosférica  entre  dois  locais  distintos  e  é  influenciado  por 

efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo. Essas diferenças de pressão têm 

uma  origem  térmica  estando  directamente  relacionadas  com  a  radiação  solar  e  os 

processos de aquecimento das massas de ar (PER, 2010c). 

Com base na  Figura 2‐14 é notório que Portugal  continental não é dos países 

mais privilegiados em termos de velocidade do vento quando comparado ao resto da 

União Europeia. Portugal está sujeito a velocidades do vento maioritariamente entre 

os 3.5 e os 4.5 m.s‐1, apesar de em alguma zonas costeiras se possa atingir aos 7.0m.s‐1. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Embora as velocidades do vento em Portugal não sejam muito elevadas quando 

compradas com outros países da Europa, a capacidade de produção de energia eólica 

Figura  2‐14  –  Velocidade  do  vento  a  50m  acima  do  solo  para  cinco  tipos  detopografia (m/s) (adaptado de Troen and E.L. Petersen, 1989).

Page 46: Tese 7,6 MB

 

32 

 

neste país é superior à média da União Europeia, tal como se pode observar na Tabela 

2‐2. 

Tabela 2‐2 – Capacidade de produção de energia eólica MW (adaptado de Wilkes, 2010).  

  

Instalado 

em 2008

Total até 

2008 

Instalado 

em 2009

Total até 

2009 

Alemanha  1665 23903 1917 25777 

Áustria 14 995 0 995 

Bélgica 135 415 149 563 

Bulgária  63 120 57 177 

Chipre 0 0 0 0 

Dinamarca  60 3163 334 3465 

Eslováquia  0 3 0 3 

Eslovénia  0 0 0 0 

Espanha  1558 16689 2459 19149 

Estónia 19 78 64 142 

Finlândia  33 143 4 146 

França 950 3404 1088 4492 

Grécia 114 985 102 1087 

Hungria  62 127 74 201 

Irlanda 232 1027 233 1260 

Itália  1010 3736 1114 4850 

Letónia 0 27 2 28 

Lituânia  3 54 37 91 

Luxemburgo  0 35 0 35 

Malta 0 0 0 0 

Países Baixos  500 2225 39 2229 

Polónia 268 544 181 725 

Portugal  712 2862 673 3535 

Reino Unido  569 2974 1077 4051 

República Checa  34 150 44 192 

Roménia  3 11 3 14 

Suécia 262 1048 512 1560 

UE‐27 8268 64719 10163 74767 

Page 47: Tese 7,6 MB

 

33 

 

O aproveitamento da energia hídrica é outra forma sustentável de produção de 

energia  eléctrica.  A  utilização  da  energia  minihídrica  está  distribuída  por  todo  o 

território português, com maior concentração no norte e centro do país (PER®, 2010d). 

Com o Decreto‐Lei n.º 189/88 de 27 de Maio,  foi possível abrir a actividade de 

produção  independente  de  energia  eléctrica  a  pessoas  singulares  ou  colectivas 

públicas ou privadas, com o  limite de 10 MW de potência  instalada. Desde então até 

1994, foram licenciados 120 empreendimentos de utilização de água para produção de 

energia. Destes 120, actualmente apenas 44 estão em funcionamento, representando 

um  total de 170 MW de potência  instalada e uma produção de 550 GWh/ano  (PER, 

2010d). 

Tendo em conta as antigas concessões, 34 minihídricas com uma potência total 

de  30 MW  e  100 GWh/ano,  e  ainda  20  do  SENV  (Sistema  Eléctrico Não Vinculado‐

Grupo EDP) com 56 MW e produtividade de 165 GWh/ano, o total de aproveitamento 

minihídrico  situa‐se  actualmente  em  98  centrais  que  correspondem  a  256 MW  de 

potência instalada e uma produção 815 GWh/ano (PER, 2010d). 

No  entanto,  nos  últimos  anos  têm‐se  assistido  a  uma  redução  do  número  de 

candidaturas, uma vez que o processo de licenciamento é muito demorado (cerca de 9 

a  12  anos  para  se  obter  uma  licença),  em  especial  devido  a  razões  ambientais  e  à 

necessidade de se apresentarem cada vez mais estudos às autoridades (ESHA, 2004). 

A  Biomassa  é  um  recurso  renovável,  que  pode  ser  utilizado  na  produção 

simultânea  de  electricidade  e  calor.  Esta  é  proveniente  não  só  da  fracção 

biodegradável de produtos e resíduos da agricultura, floresta e das indústrias conexas, 

como  também da  fracção degradável dos  resíduos  industriais e urbanos  susceptíveis 

de  aproveitamento  energético.  Entre  os  usos  tradicionais  da  biomassa,  o  mais 

conhecido é o aproveitamento das  lenhas em vivendas. É de  realçar o elevado peso 

que  a  biomassa  apresenta  no  balanço  energético  nacional,  representado  as  lenhas 

cerca de 36% do consumo de energia final para a produção de águas quentes e para o 

aquecimento do ambiente (Isolani, 2008). 

A cogeração é simultaneamente a produção de electricidade e calor. Esta é uma 

das melhores  formas  de  transformar  energia  de  fontes  renováveis,  nomeadamente 

Page 48: Tese 7,6 MB

 

34 

 

biomassa, em calor e electricidade, reduzindo a quantidade de CO2  libertada, quando 

comparado com o combustível fóssil (EUBIA, 2007). 

Pela  Figura  2‐15  pode‐se  visualizar  as  vantagens  da  utilização  da  cogeração 

comparativamente  ao  sistema  tradicional  de  aquecimento  e  produção  de  energia. 

Como se pode constatar, as estações de energia são muito  ineficientes, uma vez que 

produzem calor que não é aproveitado e  têm perdas consideráveis no  transporte da 

energia. A descentralização de pelo menos uma parte da energia que é necessária para 

a habitação, tem a grande vantagem de ser mais eficiente e de ao mesmo tempo que 

se produz energia  se estar  a  aproveitar o  calor daí  gerado. No  caso de uma dessas 

componentes  ser  desnecessária,  poderá  ser  vendida.  A  energia  pode  ser  vendida  à 

rede nacional, de acordo com a legislação em vigor de cada país, e o calor poderá ser 

comercializado aos vizinhos (EUBIA, 2007). 

 Figura 2‐15 – Decomposição das parcelas de energia e de calor provenientes de um sistema convencional 

e da cogeração (adaptado Cogenco, 2010). 

 

Graças  à  crescente  utilização  de  biomassa  para  o  aquecimento  do  ambiente, 

surgiram diversos equipamentos modernos, eficientes e  versáteis que  se ajustam às 

necessidades dos diferentes utilizadores (Isolani, 2008). 

Além da  lenha, existem  também os  “pellets” ou  grânulos de  combustível, que 

são  formados por  resíduos de  serrações e do processamento de madeiras. Uma vez 

comprimidos,  formam‐se pequenos grânulos que permitem que os equipamentos de 

aquecimento  de  biomassa  se  vulgarizem  em  todas  as  tipologias  de  edifícios.  É 

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35 

 

importante  destacar  que  esta  solução  é  bastante  vantajosa  do  ponto  de  vista 

económico  e  ecológico  quando  comparada  com  outras  formas  de  energias.  Os 

recuperadores de calor a “pellets” apresentam elevados rendimentos na produção de 

calor  dispondo  de  diversas  funcionalidades,  como  o  controlo  da  temperatura, 

alimentação automática, compactação automáticas das cinzas, ausência da produção 

de fumos, entre outras (Isolani, 2008). 

Uma  instalação de aquecimento a biomassa tem como vantagem principal  face 

aos  combustíveis  convencionais,  a  maior  segurança  de  utilização.  Por  outro  lado, 

carece  periodicamente  da  limpeza  das  cinzas  produzidas  e  de  um  local  de 

armazenamento da biomassa (Isolani, 2008). 

Em  Portugal  está  em  expansão  um  sector  industrial  dedicado  à  produção, 

preparação  e  distribuição  destes  combustíveis  nas  condições mais  adequadas  à  sua 

utilização (Isolani, 2008). 

A  geotérmica,  que  é  outra  fonte  de  energia  renovável,  é  o  resultado  do 

aproveitamento da energia  térmica do  interior do planeta. À profundidade de 5 m a 

temperatura  é  de  aproximadamente  15  °C, mantendo‐se  constante  durante  todo  o 

ano.  Existe  assim  uma  quantidade  enorme  de  energia  disponível  que  pode  ser 

aproveitada para a satisfação das necessidades térmicas, quer para o aquecimento da 

água quente sanitária, quer para a climatização de espaços (Isolani, 2008). 

Os sistemas geotérmicos em desenvolvimento nos edifícios residências utilizam 

uma  tecnologia  de  bombas  de  calor  com  aproveitamento  da  energia  geotérmica  ‐ 

bombas de calor geotérmicas. A captação dessa energia é realizada através de circuitos 

de tubagens enterradas onde circula um fluido de transferência, geralmente água e um 

aditivo  anti‐congelante.  Na  estação  fria  essa  energia  é  libertada  para  o  espaço  a 

aquecer  através de uma bomba de  calor,  enquanto que na  estação quente dá‐se o 

processo  inverso, sendo o excesso de calor do espaço a arrefecer  transferido para o 

solo (Isolani, 2008). 

Estes sistemas são pouco utilizados em Portugal devido aos elevados custos de 

instalação.  Assim  sendo,  o  investimento  só  é  rentável  em  circunstâncias  favoráveis 

muito específicas (Isolani, 2008).  

Page 50: Tese 7,6 MB

 

36 

 

Na Figura 2‐16, podem ser conhecidas as áreas em Portugal com potencialidades 

geotérmicas e o seu correspondente gradiente geotérmico médio. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

Figura  2‐16  ‐  Áreas  com  potencialidades  geotérmicas  e  gradiente  geotérmico  médio  em  Portugal(adaptado de Instituto Geológico e Mineiro, 1998). 

Page 51: Tese 7,6 MB

 

37 

 

3 Caracterização do Edifício  

 

3.1 Descrição do Edifício 

O edifício em estudo é uma moradia unifamiliar,  inserida na Quinta da Beloura, 

pertencente ao  concelho de Sintra,  cuja  localização pode  ser visualizada nas Figuras   

3‐1 e 3‐2. Foi construída entre 1995 e 1997,  tratando‐se de uma construção do  tipo 

pórtico em betão armado. A área de implantação é de 590 m2, sendo constituída pela 

residência, garagem coberta, jardim e piscina. Quanto à área de construção, esta tem 

um total de 200 m2, estando dividida em dois pisos acima do solo.    

   

A moradia está orientada a Sudoeste, e segundo RCCTE (2006) tem um clima do 

tipo  I1  e  V1  Norte.  O  terreno  apresenta  uma  topografia  irregular,  existindo  uma 

pendente no sentido Norte ‐ Sul.  

A habitação  tem uma  tipologia T5,  sendo esta  constituída por  três  suites, dois 

quartos,  duas  instalações  sanitárias,  uma  sala  de  jantar,  uma  sala  de  estar  e  uma 

cozinha. O pé direito é de 2,6 metros em  todos os  compartimentos,  sendo que nas 

Figura 3‐1 – Localização geral doedifício  em  estudo  (GoogleEarth, 2010). 

Figura 3‐2 – Localização pormenorizada do edifício em estudo (Google Earth, 2010).

Page 52: Tese 7,6 MB

 

38 

 

instalações  sanitárias, no  corredor e no hall de entrada, por existir  tecto  falso, essa 

altura é reduzida em 20 centímetros.  

A  residência  apresenta paredes exteriores  com 30  cm de espessura,  contendo 

caixa‐de‐ar,  isolamento  com  poliestireno  extrudido  e  reboco  pintado.  Considera‐se 

que são constituídas por um pano exterior de tijolo de 11 cm, seguido do  isolamento 

com uma espessura de 4 cm, contíguo à caixa‐de‐ar com 2 cm, que por sua vez tem 

outro pano de alvenaria de tijolo de 9 cm. Admite‐se que ambos os panos da alvenaria 

têm uma camada de 2 cm de reboco pintado.  

As  paredes  interiores  têm  uma  espessura  total  de  15  cm  e  são  revestidas  a 

reboco pintado. Assumiu‐se que possuem tijolo de 11 cm e 2 cm de reboco em cada 

um dos lados. 

Sobre os envidraçados existentes são todos duplos (6+12+6), da marca Technal. 

Uma  vez  que  não  foi  possível  obter  as  características  técnicas  destes  elementos 

através do fornecedor, para efeitos do RCCTE, considerou‐se os valores indicativos que 

este  regulamento  fornece.  Refere‐se  ainda  que  todos  os  envidraçados  estão 

protegidos com persianas de cor verde escura. 

 Grande parte da cobertura desta  residência é  inclinada, existindo apenas uma 

pequena  área  em  que  é  plana.  A  cobertura  inclinada  é  constituída  por  uma  laje 

aligeirada  de  vigotas  pré‐esforçadas  com  abobadilhas  cerâmicas,  sem  isolamento 

térmico,  revestida  a  telha  cerâmica,  tendo  uma  espessura  total  de  30  cm.  Para  a 

determinação da inércia total deste fogo, considerou‐se que a laje aligeirada é do tipo 

V5‐C24x24‐30. 

No  interior desta habitação  existem  três  tipos de pavimentos distintos.  Sendo 

que,  a  cozinha  é  constituída  por  granito,  o  corredor  e  as  instalações  sanitárias  têm 

pedra moleana, enquanto que a sala e os quartos possuem soalho. Para a realização 

dos cálculos da condutância das  lajes, considerou‐se um único pavimento – granito – 

por uma questão de simplificação. 

Os equipamentos existentes na moradia são na sua maioria os de origem, tendo 

os  electrodomésticos  uma  baixa  eficiência.  O  aquecimento  é  realizado  através  de 

radiadores, que são abastecidos pela caldeira a gás, sendo que não existe sistema de 

Page 53: Tese 7,6 MB

 

39 

 

arrefecimento.  Mais  de  50%  das  lâmpadas  são  incandescentes,  as  torneiras  não 

possuem redutores de caudal e os autoclismos têm uma capacidade de 9 litros. 

Quanto ao  logradouro, este é constituído por uma área relvada (escalracho) de 

112 m2, e uma zona de piscina com deck circundante. Por norma, a piscina quando não 

está  a  ser  utilizada  encontra‐se  tapada  por  uma  capa,  de  forma  a  aumentar  a 

temperatura da água e a reduzir a evaporação e a sujidade. 

 

3.2 Avaliação do caso em estudo segundo o sistema LiderA 

Para  avaliar  o  seu  posicionamento  na  sustentabilidade,  foi  para  cada  critério 

obtida  a  respectiva  informação  necessária  e  classificado  de  acordo  com  os  limiares 

definidos no LiderA para a procura da sustentabilidade. 

A  título  de  exemplo  serão  explicados  como  é  que  se  obtiveram  3  das  43 

fundamentações  da  avaliação.  No  C2,  optimização  ambiental  da  implantação, 

determinou‐se  a  área permeável  em planta,  admitindo que  tanto o  jardim,  como o 

deck à volta da piscina são áreas permeáveis. Deste modo, a área permeável total é de 

202,99 m2,  correspondendo  a  34,4%  da  área  do  lote  (590 m2).  De  acordo  com  os 

limiares base do LiderA, este ponto foi classificado com a classe D visto pertencer ao 

intervalo [30‐40[ % de solo permeável.  

Na Figura 3‐3 pode‐se verificar as quais são os  locais considerados permeáveis, 

tal como as suas respectivas áreas. 

Figura 3‐3 – Áreas permeáveis. 

 

Para  a  atribuição  da  classe  de  avaliação  no  critério  7,  certificação  energética, 

analisou‐se a moradia de acordo com o RCCTE. Neste, obteve‐se uma classificação de 

Page 54: Tese 7,6 MB

 

40 

 

B‐, o que significa que em termos de avaliação segundo os limiares base corresponde à 

classe C. As principais  informações e resultados do RCCTE estão  inseridas nos anexos 

2.1 a 2.4.   

Na  avaliação  do  C10,  consumo  de  água  potável,  pediu‐se  ao  proprietário  as 

facturas de água referentes ao ano de 2009, tendo‐se retirado os valores do consumo. 

Sabendo  a  quantidade  de  água  consumida  num  ano,  e  o  número  de  habitantes, 

estimou‐se  o  consumo médio  diário  por  pessoa.  Verificou‐se  ainda  se  a  residência 

continha  algum  dos  equipamentos  ou  sistemas  propostos  nos  limiares  base  deste 

sistema. Uma vez que nenhum deles  foi encontrado, e  tendo em  conta os elevados 

valores da utilização de água, atribui‐se a classificação de G a este critério. 

Na  Tabela  3‐1  é  apresentada  a  avaliação  aos  vários  critérios  segundo  sistema 

LiderA.  Esta  foi  construída  com  o  auxílio  do  LiderA  ‐  Sistema  de  Avaliação  da 

Sustentabilidade®  ‐ Critérios de Base V  2.0b,  tendo‐se utilizado  como base  a  tabela 

geral dos limiares – LiderA V2.00. 

Para uma melhor compreensão da aplicação deste sistema, a título de exemplo 

será explicado como se obteve a classe E no critério 3: Valorização ecológica. Verificou‐

se junto da tabela de referência e classificação do LiderA quais eram as características 

que  esta moradia  satisfazia,  tendo‐se  concluído  que  neste  caso  existiam  apenas  2 

espécies  autóctones,  o  que  correspondia  1  crédito,  e  que  19%  da  área  do  lote  era 

verde. Assim  sendo,  viu‐se  qual  a melhor  classe  em  que  ambos  os  requisitos  eram 

satisfeitos  (número de créditos e percentagem de área verde), concluindo‐se que  se 

tratava de uma classe E. 

 

 

   

Page 55: Tese 7,6 MB

LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia UnifamiliarVERTENTES ÁREA Wi Pre-Req. CRITÉRIO NºC Classe

Avaliação Fundamentação da avaliação

Valorização Territorial 1 BConstruir:2. Nos vazios urbanos, nas zonas degradadas ou abandonadas de quarteirões (2 créditos); 4. Contributo para o espaço público e potenciar a vocação definida no PDM em especial e as áreas sensíveis (PDM) (2 créditos).

Optimização ambiental da implantação 2 D 34,4% de solo permeável no lote.

Valorização ecológica 3 E 19% de área verde e existem 2 espécies autóctones (1 crédito).

Interligação de habitats 4 AArborização (2 créditos):Espaços verdes permeaveis (2 créditos); 45% perimetro verde.

6 Critérios Integração Paisagística 5 A

1. a. Altura semelhantes à média existente no local (altura 2 pisos superior ou inferior à média do quarteirão) (1 créditos);1. b. Inserção visual na circundante (1 créditos);2. a. A utilização de uma palete de cores dentro das existentes no local (1 créditos); 2. b. Utilização de materiais de acordo com os tipicamente utilizados na circundante (1 créditos);3. Criar condições de valorização estética da paisagem (contribuição para a malha urbana) (1 créditos).

14% Protecção e Valorização do Património 6 E Edificio novo, sem existência préva de património.

Certificação Energética 7 C Classe B- no certificado energético (RCCTE).

INTE

GR

ÃO

LO

CA

L

SOLO 7% S

ECOSSISTEMAS NATURAIS 5% S

PAISAGEM E PATRIMÓNIO 2% S

Desenho Passivo 8 B

1. Situação/Organização favorável face a outros edifícios ou condicionantes naturais (1 crédito); 2. Orientação a sul ]25 – 50]% das divisões principais (2 créditos); 5. Massa térmica da estrutura média a forte (1 crédito);6. a. Sombreamento exterior [0 – 50]% dos vãos envidraçados (2 crédito);6. b. Vidros: (duplos e com coeficiente de transmissão térmica adequado (de acordo com o RCCTE), ou vãos envidraçados de bom desempenho) (1 crédito);8. Ventilação adequada, ou seja natural cruzada (1 crédito).

Intensidade em Carbono (e eficiência energética) 9 EApesar das emissões de CO2 ser inferior ao definido nos limiares base desta classe (aprox 9,3Kg/m²), grande parte dos equipamentos são de classe E e não existe consumo de energias renováveis.

Consumo de água potável 10 G Consumo médio de 325 l/hab.dia.

Gestão das águas locais 11 D 0 créditos. 34,4% do solo é permeavel (redução da escorrência imediata de águas pluviais.

Durabilidade 12 E Tempos de vida: estrutura - 50 anos; acabamentos - 5 anos; equipamentos - 10 anos e canalizações - 20 anos.

Materiais locais 13 E [10 - 12,5[ % de materiais, face ao total utilizado, produzidos a distância inferior a 100kms.

9 Critérios Materiais de baixo impacte 14 E [0 -12,5[% de materiais são certificados ou de baixo impacte.

32% ALIMENTARES 2% S Produção local de alimentos 15 F Não existe produção local de alimentos.

Tratamento das águas residuais 16 F Não existe tratamento

RE

CU

RS

OS

ENERGIA 17% S

ÁGUA 8% S

MATERIAIS 5% S

Tratamento das águas residuais 16 F Não existe tratamento.

Caudal de reutilização de águas usadas 17 E [0 - 12,5[ % das águas residuais tratadas servem as actividades a desenrolar no interior/exterior do edifício que não exijam água potável.

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 2% SCaudal de Emissões Atmosféricas - Particulas e/ou Substâncias com potencial acidificante (Emissão de outros poluentes: SO2 e NOx)

18 A1 a. existência de lareiras (3 créditos); 1 e. esquentadores/caldeiras (3 créditos); 1 f. fumo do tabaco permitido (3 créditos).

Produção de resíduos 19 E Admite-se: ]396 - 452] kg/capita ano.

Gestão de resíduos perigosos 20 E 3. Locais para a deposição de pilhas (1 crédito).

Reciclagem de resíduos 21 D

Práticas com vista a incentivar e aumentar a taxa de reciclagem:3. Locais adequados, no interior dos fogos, para a deposição e separação dos resíduos a reciclar entre ]75 – 100]% (4 créditos); 4. Existem nas imediações (até 100m) contentores para a deposição de resíduos para a reciclagem (1 crédito);]25 - 12,5]% dos resíduos são reciclados.

8 Critérios RUÍDO EXTERIOR 3% S Fontes de ruído para o exterior 22 B1. a. Equipamentos no interior silenciosos (potência sonora inferior a 50dB) mais de 50% dos equipamentos (2 créditos);1. b. Equipamentos no exterior silenciosos (potência sonora inferior a 50dB) mais de 50% dos equipamentos (2 créditos); 4. Localização adequada de equipamentos que produzem ruído mais de 50% (2 créditos).

12% POLUIÇÃO ILUMINO-TÉRMICA 1% S Poluição ilumino-térmica 23 B

1. a. Colocação de sombras sobre as áreas impermeáveis e/ou escuras (1 crédito); 1. c. Existência de estacionamentoà superfície com sombreamento ao invés do estacionamento a céu aberto (2 créditos); 1. d. No exterior, aplicação de materiais de construção adequados às condições climatéricas locais. Ter em conta: reflectância (albedo); emissividade (radiação térmica) (2 créditos);2. a. Fachadas, coberturas e/ou telhado, passeios/espaços comuns exteriores (3 créditos);

CA

RG

AS

AM

BIE

NTA

IS

EFLUENTES 3% S

RESÍDUOS 3% S

, , p p ç ( );2. c. Existência de uma relação adequada entre os edifícios envolventes que permita a circulação de ar entre eles. Quanto > é a área livre entre eles > é o efeito de atenuação da "ilha de calor" (1 crédito).5. Possibilidade de controlo da iluminação: intensidade e horários de iluminação (2 créditos).

CONFORTO AMBIENTAL QUALIDADE DO AR 5% S Níveis de Qualidade do ar 24 B 1. Taxa de ventilação natural ajustada de forma adequada à actividade presente no local (2 créditos);

2. Correcta disposição dos espaços interiores do edifício que potencie a ventilação natural, nomeadamente a cruzada mais que 50% da área: 2 créditos).

41

Tabela 3 1 - Aplicação do LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b no caso de estudo.

Page 56: Tese 7,6 MB

LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia UnifamiliarVERTENTES ÁREA Wi Pre-Req. CRITÉRIO NºC Classe

Avaliação Fundamentação da avaliação

CO

NFO

RTO

A

MB

IEN

TAL

CONFORTO TÉRMICO 5% S Conforto térmico 25 A

1. Inércia térmica média a forte (1 crédito);2. Orientação adequada do edifício (considerando o clima) (1 crédito);3. Distribuição interna dos espaços adequada (1 crédito);7. Utilização de paredes que permitam trocas adequadas interior/exterior (1 crédito);9. Ventilação adequada para as diferentes divisões segundo os diferentes usos (com admissão de ar pelas divisões principais e exaustão pelas secundárias) (1 crédito);10. Sombreamento de vãos envidraçados (preferencialmente exteriores) (1 crédito);11. Vidros: (duplos e com coeficiente de transmissão térmica adequado, ou vãos envidraçados de bom desempenho) (1 crédito).

4 Critérios S Níveis de iluminação 26 C

1. a. Iluminação natural menos de 50% (2 créditos);1. c. Mais de 25% das divisões comuns com iluminação natural (1 crédito);1. e. Acabamentos interiores de cor clara mais de 50% das divisões (2 créditos);1. g. Boa orientação e distribuição dos vãos envidraçados, face às condições locais de iluminação (topografia e construções envolventes) (1 crédito);1. h. Áreas envidraçadas em equilíbrio com os espaço a iluminar relativamente à sua área e forma. (1 crédito);1. i. Sombreamento de vãos envidraçados: Sul, Este e Oeste (1 crédito).

1. O edifício insere-se numa zona cujo ruído exterior não excede os 55 dB(A) - Zonas sensíveis (uso habitacional, escolas hospitais ou similares), Regulamento Ruído (2 créditos);

ILUMINAÇÃO E ACÚSTICA 5%

15% S Isolamento acústico/Níveis sonoros 27 C 2. Organização espacial adequada aos ruídos provenientes das instalações existentes no interior do edifício, tais como, elevadores, couretes, cozinhas, entre outros considerados relevantes no projecto em avaliação. (2 créditos) 5. Utilização de vidros duplos (1 crédito);

Acesso aos transportes Públicos 28 F Inexistência de meios de transportes públicos regulares até 1000m.

Mobilidade de baixo impacte 29 C1. a. Caminhos pedonais junto ao edifício (1 crédito); 1. b. Caminhos pedonaisas com as dimensões adequadas ao fluxo de pessoas que realizaram diariamente esse trajecto (2 créditos); 1. c. Caminhos pedonais totalmente pedonais (3 créditos).

Soluções inclusivas 30 A 58% da áera util da habitação é acessivel (8 créditos).

Flexibilidade - Adaptabilidade aos usos 31 E1 d. Concentração de tubagens no mesmo local através de couretes (1 crédito se tiver sido efectuado para as de cozinha e 1 crédito se for para as das casas de banho);g. Disponibilidade de varanda para outros usos (1 crédito).

Dinâmica Económica 32 F (0 créditos).

Trabalho Local 33 A+ O local dispõe de 1 posto trabalho por 300 m².

Amenidades locais 34 D Existem até 3 amenidades humanas e/ou naturais a uma distância de 500m.

Interacção com a comunidade 35 B2. Distância máxima de 500m entre o edifício e espaços de lazer e de encontro da população, tais como parques, jardins, praças, etc. é entre ]66 – 100]% (3 créditos); 3. Preservação das actividades sociais/culturais existentes [apenas 1 actividade] (1 crédito).

1. b. sombreamento (1 crédito); 1. c. iluminação (natural ou artificial) (1 crédito); Ê

NC

IA S

ÓC

IO-E

CO

MIC

A

ACESSO PARA TODOS 5% S

DIVERSIDADE ECONÓMICA 4% S

AMENIDADES E INTERACÇÃO SOCIAL 4% S

Capacidade de Controlo 36 A

ç ( ) ( );2. a. Temperatura: Mo (1 crédito); 2. c. Ventilação natural: Mo (1 crédito); 2. d. Ventilação artificial: Ma (2 créditos);2. e. Sombreamento de vãos envidraçados: Mo (1 crédito); 2. f. Iluminação artificial: Ma (2 créditos); 2. g. Iluminação natural: Ma (2 créditos); 3. a. Iluminação artificial: Ma (1 crédito); 4. a. Iluminação artificial: Iluminação artificial: os dispositivos são Ma (1 crédito).

Condições de participação e governância 37 E Não cumpre nenhuma das medidas.Controlo dos riscos naturais - (Safety) 38 F Não foram implementadas quaisquer créditos com vista a verificar o número de parâmetros mencionados.

13 Critérios Controlo das ameaças humanas - (Security) 39 C

1. Existência de espaços bem iluminados, vigiados e com campo de visão aberto (entre ]66 – 100]%) (3 créditos); 2. Edifícios com fachada e acesso principal inserido na frente/rua (entre ]66 – 100]%) (3 créditos); 4. c. No caso de haver vigilantes com capacidade de acção (empresas segurança), (1 crédito).

19% CUSTOS NO CICLO DE VIDA 2% S Baixos custos no ciclo de vida 40 E 1. Selecção de equipamentos com baixos custos de funcionamento (ex iluminação: uso da lâmpadas/luminárias de baixo consumo), frigorífico e outros, até 50% dos sistemas (1 crédito).

GE

STÃ

O

AM

BIE

NTA

L E

IN

OV

ÃO

Informação ambiental 41 D

Informações disponibilizadas:1. plantas: arquitectura, instalações eléctricas, climatização e sanitárias para mais de 50% das habitações (2 créditos),disponível também para as áreas comuns (1 crédito);

3 Critérios Sistema de gestão ambiental 42 E O edifício e/ou empreendimento não possui qualquer mecanismo de GA.

VIV

Ê

PARTICIPAÇÃO E CONTROLO 4% S

GESTÃO AMBIENTAL 6%S

3 Critérios Sistema de gestão ambiental 42 E O edifício e/ou empreendimento não possui qualquer mecanismo de GA.

8% INOVAÇÃO 2% Inovações 43 E Não foram utilizados quaisquer elementos inovadores no edifício.

Classe obtida na avaliação: CLiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b

42

Page 57: Tese 7,6 MB

 

43 

 

De acordo com o sistema LiderA, esta moradia é classificada globalmente com a 

classe  C  na  escala  de G  a  A++,  o  que  corresponde  a  uma melhoria  de  25%  quando 

comparado com a classe de referência (E). 

Ao  analisar‐se  as  classes  de  avaliação  dos  diversos  critérios,  observa‐se  que 

existem  alguns  casos  em  que  estas  têm  uma  classificação  inferior  ou  idêntica  à  de 

referência.  Assim  sendo,  realizou‐se  um  levantamento  dessas  situações,  o  qual  é 

apresentado na Tabela 3‐2. 

  Tabela 3‐2 – Critérios com classe de avaliação igual ou inferior a E 

NºC Critério Classe Avaliação

3 Valorização ecológica E 6 Protecção e Valorização do Património E 9 Intensidade em Carbono (e eficiência energética) E

10 Consumo de água potável G 12 Durabilidade E 13 Materiais locais E 14 Materiais de baixo impacte E 15 Produção local de alimentos F 16 Tratamento das águas residuais F 17 Caudal de reutilização de águas usadas E 19 Produção de resíduos E 20 Gestão de resíduos perigosos E 28 Acesso aos transportes Públicos F 31 Flexibilidade - Adaptabilidade aos usos E 32 Dinâmica Económica F 37 Condições de participação e governância E 38 Controlo dos riscos naturais - (Safety) F 42 Sistema de gestão ambiental E 43 Inovações E

 

Como  se  pode  observar  na  tabela  anterior,  ainda  existem  19  critérios  que  se 

encontram avaliados com as classes E, F e G, o que significa que estão abaixo ou igual à 

referência. Alguns desses critérios não podem ser melhorados, uma vez que analisam 

factos relacionados com a construção e envolvente da habitação. A título de exemplo, 

as  condições de participação e  governância  (C37)  sugerem que exista uma  troca de 

informação  entre  projectistas,  construtores,  utilizadores  e  comunidade  envolvente 

desde  a  fase  de  projecto  até  à  fase  de  operação.  Como  se  compreende,  neste 

momento não se poderá aplicar nenhuma medida para se alterarem esses factos. 

Page 58: Tese 7,6 MB

 

44 

 

Uma  vez que o  sistema de  avaliação  LiderA  atribui um peso específico  a  cada 

critério, para no final fazer uma média ponderada das classes que lhes são atribuídas, 

optou‐se por verificar quais são os critérios com maior peso, tal como a actual classe 

que lhe é associada. A Tabela 3‐3 é o resultado dessa aferição. 

 

Tabela 3‐3 – Os 12 critérios com maior peso na avaliação, segundo o LiderA, e a sua respectiva classe. 

Peso NºC Critério Classe Avaliação

5,67% 7 Certificação Energética C 5,67% 8 Desenho Passivo B 5,67% 9 Intensidade em Carbono (e eficiência energética) E 5,00% 24 Níveis de Qualidade do ar B 5,00% 25 Conforto térmico A 4,00% 10 Consumo de água potável G 4,00% 11 Gestão das águas locais D 3,50% 1 Valorização Territorial B 3,50% 2 Optimização ambiental da implantação D 3,00% 22 Fontes de ruído para o exterior B 3,00% 41 Informação ambiental D 3,00% 42 Sistema de gestão ambiental E

 

Apesar destes 12 critérios representarem menos de um terço do total analisado 

pelo LiderA, são responsáveis por mais de 50% da classificação final da avaliação. Daí 

que  seja  importante conjugarem‐se os dados das Tabelas 3‐2 e 3‐3 na  realização da 

proposta de medidas de melhoria para esta moradia.  

No  capítulo  4  serão  analisadas  soluções  que  melhoram  todos  os  critérios 

descritos  na  Tabela  3‐3,  excepto  o  C1,  C22  e  C24,  e  grande  parte  dos  critérios 

apresentados na Tabela 3‐2. Desta forma, pretende‐se aumentar a sustentabilidade do 

edifício, em especial através da poupança de recursos e no incremento de conforto. 

Nos anexos 3.1, 3.2 e 3.3 são expostos os consumos de água, energia e gás natural respectivamente. Optou‐se por trabalhar com os valores referentes ao ano de 2009, uma vez que é o último ano civil que se dispõe de toda a informação. Em cada um desses anexos foi proposta uma hipótese de decomposição dos consumos pelos diversos equipamentos. Deste modo, identificou‐se quais os aparelhos que mais consumiam, e de forma a diminuir esses valores foram estudadas diversas soluções, as quais serão descritas no capítulo seguinte.   

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45 

 

4 Aplicação  de  Medidas  que  Melhoram  a 

Sustentabilidade 

 

Neste  capítulo  serão estudadas diversas medidas que possam  ser aplicadas ao 

caso de estudo, numa intervenção, sem alterações estruturais, tal como indicado pelo 

dono da moradia, com vista a melhorarem a sustentabilidade da habitação. 

As  análises  da  viabilidade  económica  das  soluções  descritas  contêm  os  custos 

dos  investimentos  incluindo  o  valor  do  IVA  à  taxa  legal,  e  respeitam  os  seguintes 

pressupostos: taxa de inflação anual da electricidade e do gás de 4%, taxa de inflação 

anual da água de 3% e  taxa de actualização nominal  com  risco de 6%. As  restantes 

considerações ou dados utilizados são mencionados nos locais onde se aplicaram. 

Uma vez que se está a utilizar uma taxa de actualização com risco, considera‐se 

que um investimento é interessante do ponto de vista económico sempre que o valor 

actual  líquido  e  a  taxa  interna  de  rentabilidade  sejam  superiores  a  zero,  fazendo 

coincidir a análise do investimento com a duração que a vida útil da medida. 

No  anexo  5,  está  inserido  o  orçamento  geral  das  medidas  de  reabilitação 

estudadas  neste  capítulo,  de  forma  a  justificar  os  valores  utilizados  no  cálculo  dos 

investimentos. O orçamento foi realizado no programa Arquimedes. ‐ 2010.j da CYPE, 

recorrendo à base de dados do software Gerador de preços. Reabilitação – 2010.j da 

mesma  empresa. No  gerador  de  preços  além  de  se  introduzir  as  características  da 

moradia,  assumiu‐se que o mercado  se encontra em  recessão moderada e que não 

existe  dificuldades  de  acesso  à  obra. Adicionalmente,  assumiu‐se  que  existe  espaço 

suficiente para o  armazenamento de materiais e entulho, o  transporte de materiais 

pode ser executado sem dificuldade, e o grau de  intervenção é pontual. Finalmente, 

considerou‐se  que  o  edifício  se  encontra  em  bom  estado  de  conservação,  sendo  a 

dificuldade de intervenção moderada e, que durante a intervenção, os proprietários da 

habitação estariam permanentemente presentes.   

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46 

 

Apesar do Arquimedes  fornecer a composição dos preços compostos, como  se 

pode observar na Figura 4‐1, optou‐se por não a  inserir no orçamento. Neste  iremos 

apenas encontrar a descrição do trabalho ou do equipamento, as unidades de medida, 

as quantidades, o preço unitário e o preço total.  

 

Tal  como  referido no  capítulo 3,  ir‐se‐á proceder à análise de um  conjunto de 

medidas que melhorem o desempenho sustentável da moradia. Para tal, escolheram‐

se 25 soluções que, nas diferentes vertentes, poderão contribuir para esse objectivo. 

Algumas das medidas que  serão apresentadas  terão  intuitos  semelhantes,  visto que 

existem diversas maneiras de  colmatar as  lacunas  identificadas, e este  trabalho visa 

também comparar essas soluções entre si. 

 

4.1 Isolamento térmico 

O isolamento térmico retrai a velocidade da transferência de calor por condução, 

entre o  interior e exterior de um edifício. Note‐se que uma habitação devidamente 

isolada  necessita  de  consumir  menos  energia  para  manter  uma  temperatura  de 

conforto no seu interior.  

Figura 4‐1 – Programa Arquimedes. ‐ 2010.j da CYPE.

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47 

 

Conforme  a  descrição  da  moradia  no  capítulo  anterior,  esta  não  possui 

isolamento pela cobertura. Segundo Isolani P. (2008), “as coberturas são as superfícies 

da  envolvente  que mais  contribuem  para  as  perdas  de  calor  num  edifício.”  Assim 

sendo, verificaram‐se as  soluções possíveis para melhorar este aspecto, e  conclui‐se 

que  o mais  viável  seria  realizar  um  tecto  falso  no  último  andar  e  na  segunda  suite 

(quarto 2 e IS3) do piso térreo, onde se aplicaria no seu interior placas de poliestireno 

extrudido  com  40  mm  de  espessura.  Tal  como  se  pode  conferir  nas  plantas  de 

proposta de  alteração, nos  anexos 8.2 e 8.3,  continuariam  a existir  alguns  locais do 

piso inferior que ficariam em contacto com o exterior sem terem isolamento térmico. 

Não se considerou a colocação de tecto falso com  isolamento nesses  locais, uma vez 

que  são pequenas  regiões em espaços diferentes, e para  tal  seria necessário aplicar 

essa medida na totalidade desses compartimentos, aumentando significativamente os 

custos, sem resultar num benefício relevante.  

Com  a  aplicação  da  solução  descrita,  seria  possível  reduzir  em  25%  a  energia 

necessária  para  o  aquecimento  da  residência,  passando  de  95,12  kWh/m2.ano  para 

71,51 kWh/m2.ano. O custo deste investimento é de 4411 €, dado que além da fixação 

de 80 m2 de tecto falso com o isolamento, é necessário pintá‐lo. O período de retorno 

desta medida, de acordo com o anexo 4.1, é de 80 anos, considerando o aquecimento 

ligado  durante  10  h  por  dia,  e  que  este  é  proveniente  de  uma  caldeira  a  gás  com 

rendimento de 87%. 

Partindo do princípio que a vida útil de uma habitação residencial é de 50 anos, 

este  investimento  não  é  economicamente  viável,  visto  que  o  período  de  retorno  é 

superior à vida útil. 

 

4.2 Painéis solares 

De acordo com o que foi apresentado anteriormente no estado de arte, Portugal 

tem  uma  elevada  exposição  solar.  Desta  forma,  estudou‐se  a  possibilidade  da 

integração de painéis solares na moradia em análise. Salienta‐se que para uma melhor 

eficiência dos painéis é conveniente estarem direccionados entre os octantes Sudoeste 

e Sudeste, sendo Sul a orientação preferencial. 

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48 

 

4.2.1 Painéis solares térmicos 

Os  painéis  solares  térmicos  transformam  a  radiação  solar  directamente  em 

energia térmica para o aquecimento de águas. Existem dois tipos de sistemas para o 

aquecimento  de  águas  com  painéis  solares:  termossifão  e  circulação  forçada.  Os 

primeiros, têm o acumulador de água a uma cota mais elevada que a entrada de água 

no painel, o que significa que aproveita a diferença de densidades da água  fria e da 

quente  para  que  esta  circule.  Apresenta  como  principais  desvantagens  os  efeitos 

estéticos e as perdas de energia entre o reservatório e o exterior. Por outro lado, é um 

sistema mais simples que, para além de ser mais económico, tem menos probabilidade 

de se avariar.  

Quanto à circulação forçada, tal como o nome sugere, a circulação da água entre 

o painel e o  reservatório é  forçada, o que  significa que necessita de uma bomba. É 

certo que esta não necessita de  ter muita potência, mas além de consumir energia, 

está sujeito a avariar,  impedindo o  funcionamento do sistema. Este segundo sistema 

permite a colocação do reservatório de água a uma cota inferior, idealmente num local 

interior de  forma a evitar‐se as perdas  térmicas. É uma  solução mais onerosa que a 

primeira e poderá sofrer mais avarias. No entanto, esta opção minimiza as perdas de 

energia, sendo uma solução esteticamente mais interessante.   

Para o presente estudo escolheu‐se o  sistema de  termossifão, uma vez que as 

perdas de energia entre a água no interior do reservatório e o exterior são pequenas, e 

além  desta  solução  ser  mais  económica,  em  princípio  terá  menos  problemas  de 

manutenção. 

Segundo  o  ponto  2  do  artigo  7.º  do  RCCTE,  é  necessário  instalar‐se  1 m2  de 

painel solar  térmico por cada habitante, podendo este ser reduzido por  forma a não 

ultrapassar o máximo de 50% da área total da cobertura disponível, em terraço ou nas 

vertentes orientadas no quadrante Sul, entre Sudeste e Sudoeste. De acordo  com o 

ponto 2.1 do anexo VI do anterior regulamento, a estimativa do número de ocupantes 

da  fracção  autónoma  depende  da  tipologia  da  habitação, que  neste  caso  será  de  6 

pessoas, uma vez que se está perante uma tipologia do tipo T5. Assim sendo, terão de 

existir 6 m2 de painéis  solares  térmicos para o  aquecimento das AQS. Apesar de  se 

estar  perante  uma  obra  de  reabilitação,  a  qual  não  se  encontra  no  âmbito  deste 

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49 

 

decreto‐lei,  optou‐se  por 

seguir  as  suas  exigências 

nesta matéria e verificar a 

viabilidade  económica  do 

investimento 

considerando a  instalação 

de 6 m2 de painéis solares 

térmicos  segundo  o 

sistema de termossifão. A 

localização  sugerida  para 

colocar este equipamento 

poderá ser consultada nos 

anexos 8.1 e 8.4. 

Após  realizar‐se uma  simulação deste caso no SolTerm 5.0 verifica‐se que esta 

medida é economicamente viável, como se pode observar na Figura 4‐2. No entanto 

tem  um  payback  idêntico  à  sua  vida  útil,  estando  sujeita  a  tornar‐se  uma  solução 

inviável caso as condições do cenário criado alterem ligeiramente.  

 

4.2.2 Painéis solares fotovoltaicos 

A energia da luz solar além de permitir o aquecimento de águas com a utilização 

dos painéis solares térmicos, também possibilita a produção de energia eléctrica. Para 

tal,  é  necessário  recorrer  à  instalação  de  painéis  solares  fotovoltaicos.  Um  dos 

problemas desta solução de produção de energia  renovável é o seu custo  inicial. No 

entanto, o Estado Português tem um programa de  incentivos que tornam esta opção 

mais viável do seu ponto de vista económico.  

De acordo com o decreto‐lei n.° 363/2007 de 2 de Novembro, o actual  regime 

jurídico  aplicável  à  produção  de  electricidade  por  intermédio  de  instalações  de 

pequena  potência  (unidades  de microprodução),  permite  produzir  e  vender  à  rede 

energia eléctrica de fontes renováveis. No entanto, para se ser um produtor de energia 

é  necessário  satisfazer  algumas  condições,  salientando‐se  a  obrigatoriedade  da 

Figura  4‐2  –  Análise  da  viabilidade  económica  da  instalação  de  6m2  depainéis solares térmicos para o aquecimento das AQS (SolTerm 5.0, INETI)

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50 

 

existência de um  contrato de  compra de electricidade à RESP, e  injectar nesta uma 

potência  inferior  ou  igual  a  50%  da  potência  contratada.  Acerca  dos  regimes 

remuneratórios  resultantes  da  venda  de  energia  à  RESP,  segundo  o  artigo  9.°  do 

decreto‐lei supracitado, existem duas possibilidades: regime geral e regime bonificado. 

A  grande  diferença  entre  eles  é  que  no  primeiro  caso  a  tarifa  de  venda  da 

electricidade, por parte do produtor, é  igual ao custo da energia do tarifário aplicável 

pelo  comercializador,  enquanto  que  no  regime  bonificado  existe  uma  tarifa  de 

referência que é sempre superior ou igual à do regime geral, tomando esta o valor de 

0,650 €/kWh em 2008, e é reduzida em 5% por cada 10 MW adicionais de potência de 

ligação registada a nível nacional. Este decreto‐lei prevê ainda uma potência máxima 

de  ligação de 10 MW em 2008,  sendo esta aumentada anual e  sucessivamente, em 

20%. Segundo o artigo 85.° do CIRS, existe ainda um benefício fiscal na compra deste 

equipamento,  através  da  dedução  de  30%  do  seu  valor  na  colecta  do  IRS  com  o 

máximo de 777 €. 

A  remuneração  ao  produtor  durante  os  primeiros  cinco  anos  civis  após  a 

instalação é realizada à tarifa única de referência aplicada à energia produzida no ano 

da  instalação. Findo este período, e durante os dez anos seguintes é‐se  remunerado 

segundo  a  tarifa  de  referência  do  dia  1  de  Janeiro  desse  ano,  sendo  seguidamente 

aplicada a tarifa do regime geral. 

Para se aceder ao regime bonificado, tem de se ter uma potência de ligação até 

3,68 kW, uma produção anual  inferior a 2,4 MWh por cada quilowatt  instalado, e no 

mínimo 2 m2 de painéis solares  térmicos para o aquecimento da água. Uma vez que 

este tipo de regime é mais  favorável, optou‐se por realizar um estudo de viabilidade 

económica desta solução. No entanto, desde o dia 1 de Junho de 2010 suspenderam‐

se os pré‐registos para o acesso ao regime bonificado, uma vez que a legislação nesta 

área irá sofrer alterações. 

A  análise  do  investimento  apresentada  no  anexo  4.2  teve  em  consideração  o 

cenário mais desfavorável em termos da tarifa de referência, uma vez que se estudou 

a possibilidade de em todos os anos serem atingidas as quotas máximas de potência 

de  ligação disponíveis, que  teria como consequência a diminuição desta  tarifa. Dado 

que existe espaço nas águas das coberturas orientadas a Sudoeste e Sudeste, optou‐se 

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51 

 

por colocar o máximo de painéis possíveis (14), situados de acordo com os anexos 8.1 

e 8.4, de forma a não ultrapassar os  limites estabelecidos para a aplicação do regime 

bonificado.  Deste  modo,  e  tento  em  conta  todos  os  encargos  com  este  processo 

(equipamentos,  transporte,  montagem,  impostos  e  taxas)  verificou‐se  que  o 

investimento  inicial  de  17400  €  teria  um  payback  de  cinco  anos,  um  valor  actual 

liquido de 13770 € e uma taxa de rentabilidade interna de 18%. 

Neste  estudo,  tomou‐se  em  consideração  a  escolha  de  material  autorizado 

(inversor e contador) segundo Renováveis na hora (2010), para que não exista nenhum 

problema no licenciamento deste sistema.  

Recomenda‐se  que  a  ligação  dos  diversos  painéis  ao  inversor  seja  realizada 

através de dois conjuntos ligados em paralelo. Cada conjunto deverá ser composto por 

sete painéis  ligados em  série entre  si. Assim, consegue‐se obter  tensões e correntes 

suportadas pelo inversor sugerido, e caso exista um problema num dos painéis apenas 

metade do sistema ficará indisponível. 

Dado que o investimento dos painéis solares térmicos e fotovoltaicos é elevado, 

e  está  exposto  a  diversos  riscos,  como  por  exemplo,  catástrofes  naturais  ou 

vandalismo, consultou‐se as seguradoras e conclui‐se que um prémio anual de 113 € 

salvaguardaria  esses  riscos.  Assim  sendo,  e  considerando  uma  taxa  de  inflação  do 

prémio de 3%, o  valor actual  liquido destes dois  investimentos passaria de 14010 € 

para 12023 €. 

 

4.3 Sistema de aquecimento e produção de AQS 

O  sistema  de  aquecimento  e  produção  de  AQS  é  responsável  por  consumir 

anualmente  cerca  de  1253 m3  de  gás.  Para  diminuir  esse  valor,  estudar‐se‐ão  três 

medidas:  alteração  do  sistema  de  aquecimento  central  e  produção  de  AQS, 

substituição  da  lareira  por  um  recuperador  de  calor  e  implementação  de  paredes 

trombe nos locais apropriados. 

4.3.1 Aquecimento central e produção de AQS 

Actualmente existe uma caldeira mural a gás que é responsável por alimentar os 

diversos radiadores e pela produção das águas quentes sanitárias. Com o objectivo de 

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52 

 

melhorar  este  sistema,  ir‐se‐á  analisar  duas  soluções:  substituição  da  caldeira 

convencional por uma de condensação e instalação de ar condicionados. 

A primeira opção, substituição da caldeira, tem um custo de 3600 €, e graças ao 

seu elevado  rendimento permite poupar 2090  kWh/ano no aquecimento das AQS e 

904 kWh/ano no sistema de aquecimento. Segundo a análise de viabilidade económica 

apresentada no anexo 4.3, esta hipótese teria um payback de 36 anos, o que é maior 

que a sua vida útil, e portanto não é viável economicamente.  

Quanto à hipótese da  instalação dos aparelhos de ar condicionado, analisaram‐

se diferentes aparelhos e sistemas, onde as principais características e resultados são 

apresentados na Tabela 4‐1. 

Tabela 4‐1 – Características sumárias de cinco opções de aparelhos de ar condicionado 

Sistema  COP  Consumo (kWh)1  Preço (€)  Qdd (Un) 

Custo Total (€) 

Payback (anos) 

Mono‐split 

3,40 2331     355,00 €  7  2.485,00 €   383,62 2190     388,00 €  7  2.716,00 €   354,10 1933     555,00 €  7  3.885,00 €   39

4,30  1843      658,00 €  7   4.606,00 €   43 

Multi‐split  4,30  1843   3.554,00 €  1   3.554,00 €   32  

Os consumos de electricidade expostos na Tabela 4‐1 foram calculados com base 

nas necessidades nominais de aquecimento segundo o RCCTE, e em concordância com 

os tempos do período de funcionamento do actual sistema de aquecimento, estimados 

no anexo 3.3.  

Os  resultados  do  payback  foram  obtidos  de  acordo  com  uma  análise  da 

viabilidade  económica  para  cada  hipótese.  No  anexo  4.4  é  apresentada  a  análise 

económica mais viável para esta solução, o sistema multi‐split, que é representativa do 

modo como se obteve os restantes resultados.  

Considerou‐se  a  existência  de  sete  unidades  interiores  de  ar  condicionado, 

assumindo que  todos os quartos, a  sala e a  cozinha  teriam um aparelho. O  sistema 

mono‐split  é  caracterizado  pelo  facto  de  cada  aparelho  interior  ter  uma  unidade 

exterior dedicada, enquanto que o multi‐split permite que uma unidade exterior esteja 

ligada  a  vários  equipamentos  interiores.  Na  concepção  do  sistema  multi‐split 

                                                       1 Consumo de electricidade previsível no aquecimento da habitação durante um ano. 

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53 

 

apresentado  na  Tabela  4‐1  escolheram‐se,  de  acordo  com  as  recomendações  da 

Eco.edp,  (2010),  seis unidades  interiores  com potência  calorífica de 2,2  kW para os 

quartos  e  cozinha  e outra de  3,8  kW para  a  sala. Quanto  às unidades  exteriores,  e 

tendo em atenção as potências a satisfazer, optou‐se por  instalar duas, em que uma 

ficaria  a  alimentar  o  aparelho  da  sala,  cozinha  e  a  segunda  suite  do  piso  térreo, 

enquanto que a outra teria os três quartos do primeiro andar e a primeira suite do rés‐

do‐chão. 

Os períodos de  retorno do  investimento  são bastante elevados, não  tornando 

esta solução atractiva economicamente.  

 

4.3.2 Recuperador de calor 

Na sala de estar da habitação existe uma  lareira aberta, mas como este género 

de  equipamentos  tem  rendimentos  muito  reduzidos  no  aquecimento  do  espaço, 

analisou‐se  a hipótese de  substitui‐la por um  sistema  idêntico mas  com uma maior 

eficiência:  o  recuperador  de  calor.  Os  recuperadores  de  calor  têm  como  princípio 

utilizar a energia resultante da combustão para o aquecimento do ar. 

Esta substituição, de  forma a  ficar bem executada,  implicaria demolir a  lareira, 

instalar  o  recuperador  de  calor,  passando  um  tubo  de  distribuição  de  calor  pela 

courette até à instalação sanitária da suite do primeiro andar, na qual se colocaria uma 

saída  de  ar.  Seguidamente,  seria  necessário  fechar  o  espaço  na  envolvente  do 

recuperador, executar as aberturas de entrada e saída de ar e por último pintar a sala. 

A realização desta alteração custa 2260 €. 

Não se sugere a distribuição do ar quente produzido no recuperador pelo resto 

da habitação, uma vez que  isso  implicaria que na maior parte dos  locais a  tubagem 

ficasse visível. 

No anexo 4.5, pode‐se observar a análise deste investimento, concluindo‐se que 

aquecer parte da habitação desta forma aumentaria os custos. Tais resultados tiveram 

como base o facto de ser necessário o recuperador de calor estar ligado em média 4 h 

por  dia  durante  o  período  de  aquecimento,  de  forma  a  este  produzir  a  energia 

necessária  para  aquecer  a  sala  de  estar  e  jantar,  suite  do  piso  superior  e  a  sua 

respectiva  instalação sanitária, considerando um rendimento do sistema de 80%. Por 

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54 

 

Figura  4‐3  – Parede  trombe  (adaptado de Gaia Energies, 2010). 

outro  lado, este equipamento  consome  cerca de 3  kg de madeira por hora, ou  seja 

num ano necessita de 2190 kg, o que significa um encargo anual de 306,60 €.  

 

4.3.3 Parede trombe 

Uma  solução  para  poupar  energia  no 

aquecimento de espaços é através da construção de 

um  sistema passivo de paredes  trombe. De  acordo 

com  Tirone,  (2010),  as  paredes  de  trombe  (não 

ventiladas)  acumulam  o  calor  dos  raios  solares 

durante  os  dias  de  Inverno  com  céu  limpo,  e 

transmitem de noite esse calor para o  interior dos espaços, o que é particularmente 

positivo  no  contexto  climático Mediterrânico.  Durante  a  estação  de  arrefecimento, 

estas  paredes,  que  são  exclusivamente  orientadas  a  Sul,  não  têm  capacidade 

significativa para acumular os raios solares, dado que o sol  incide num ângulo muito 

íngreme  sobre  o  vão  envidraçado  que  as  protege,  resultando  na  reflexão  da maior 

parte da radiação, ou sobre uma pala concebida para o efeito, como se pode observar 

na Figura 4‐3. 

Este tipo de paredes é composta por um vão envidraçado com vidro duplo, uma 

caixa‐de‐ar com 20 mm e por uma parede de betão com 200 mm de espessura, que na 

face exterior, é pintada com uma cor muito escura de  forma a potenciar a absorção 

dos  raios  solares  e,  na  face  interior,  estucada  e  pintada,  ficando  com  um  aspecto 

idêntico  a qualquer outra parede na habitação. Quando os  raios  solares de  Inverno 

atravessam o vão envidraçado da parede  trombe dá‐se o “efeito de estufa”, em que 

estes, por alteração da frequência de onda, ficam acumulados na caixa‐de‐ar, entre o 

vidro e o betão sem conseguirem atravessar novamente o vidro duplo. O calor que se 

acumula  neste  espaço  vai  progressivamente  aquecendo  a  parede  de  betão,  que 

passado algumas horas será libertado para o interior. Esta transferência de calor é de  

18 minutos por cada 10 mm de espessura, o que numa parede de 200 mm de betão, a 

parede retarda em 6 horas a irradiação do calor armazenado. Com o início da absorção 

da  radiação  solar no  Inverno por volta das 12 h, a parede  começará a  irradiar  calor 

para o espaço interior por volta as 18 h (Tirone, 2010). 

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55 

 

Esta medida só deverá ser aplicada em paredes orientadas no quadrante Sul, e 

que  não  tenham  obstáculos  a  sombreá‐los.  Assim  sendo,  estudar‐se‐á  a  utilização 

deste sistema nas paredes dos quartos 1 e 2, tal como na IS1 do primeiro andar. 

A localização sugerida para estas paredes trombe pode ser visualizada na Figura 

4‐4 e no anexo 8.3. Uma vez que não se teve acesso ao projecto de estruturas desta 

moradia,  não  se  analisou  qual  seria  a  influência  destas  cargas  (consideráveis)  no 

comportamento da estrutura.  

 

 

 

Caso  o  proprietário  deseje  realizar  esta  medida,  deverá  juntamente  com  o 

arquitecto  definir  qual  é  a melhor maneira  de  sombrear  estas  paredes  durante  o 

Verão. Apesar de não  ser  “obrigatório”  as paredes  trombe  terem  sombreamento, é 

aconselhável fazê‐lo, de forma a evitar ganhos na estação de arrefecimento.  

O custo desta medida é de 3630 €, uma vez que é necessário partir as actuais 

paredes  de  alvenaria,  construir  paredes  de  betão,  pintando‐as  interior  e 

exteriormente, fixar vidros duplos e pintar as assoalhadas que foram intervencionadas. 

Foi ainda contemplado o aluguer de andaimes para auxiliar os trabalhos no quarto 2 e 

IS1. 

Admitindo que  com a  implementação desta  solução deixaria de  ser necessário 

aquecer  estes  compartimentos,  poupar‐se‐ia  cerca  de  1835  kWh/ano  em 

aquecimento.  O  que  significaria  que  ao  preço  actual  do  kWh  equivalente  de  gás 

Figura 4‐4 – Localização das paredes trombe na moradia.

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56 

 

(0,0575  €),  reduzir‐se‐ia  a  facturação  anual  do  gás  em  88€.  Através  do  anexo  4.6, 

verifica‐se que o payback deste investimento é de 86 anos, ou seja esta medida não é 

economicamente viável.  

Caso fosse considerado a conjugação desta hipótese com outras que reduzam o 

consumo  energético  para  o  aquecimento  da  residência,  chegar‐se‐ia  a  menores 

poupanças  anuais  na  facturação  do  gás  e  consequentemente maiores  períodos  de 

retorno do investimento. 

 

4.4 Iluminação 

A  iluminação, tal como se pode ver no anexo 3.2, tem um peso significativo no 

consumo da energia desta habitação. Desta forma, analisaram‐se várias possibilidades 

para reduzir esse custo. 

 

4.4.1 Iluminação natural 

Verificou‐se  que  existem  alguns  locais  nesta  residência  que  têm  uma  iluminação 

natural  insuficiente,  como é o  caso da  suite 2 do piso  térreo,  suite 1 e quarto 2 do 

primeiro andar. Para solucionar esta questão, sugere‐se a  introdução de um túnel de 

luz  em  cada  suite  e uma nova  janela, orientada  a  Sudeste, no quarto.  Existem dois 

tipos de túneis de luz: rígidos 

e  flexíveis.  Os  rígidos,  tal 

como é visível na Figura 4‐5, 

perante  as  mesmas 

condições  dos  flexíveis, 

consegue  iluminar  mais, 

sendo  no  entanto  uma 

opção  mais  dispendiosa. 

Para  esta  habitação,  optou‐

se  por  analisar  a  instalação 

de um  túnel de  luz  rígido na  suite do primeiro piso, e um  flexível na  suite do andar 

inferior.  Esta  decisão  teve  como  fundamento  o  facto  de  não  ser  possível  instalar  o 

Figura 4‐5  ‐ Comparação da  luminosidade de um  túnel de  luz  com outrasfontes luminosas conhecidas (Velux, 2010).

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57 

 

túnel rígido na suite do  rés‐do‐chão, uma vez que a distância entre o  tecto  falso e a 

cobertura é inferior à necessária. 

 

Quanto à  introdução da  janela no quarto 2, aconselha‐se que esta  tenha uma 

dimensão de 1,4 x 1,0 m, vidro duplo e seja colocada de acordo com o anexo 8.3. 

Admitindo que a aplicação destas medidas  reduziria a utilização da  iluminação 

artificial em 20%, realizou‐se a avaliação económica. 

 

Tabela 4‐2 – Avaliação económica das medidas de iluminação natural 

Medida  Custo da solução (€) 

Diferença anual no consumo de energia (kWh) 

Valor da diferença anual no consumo de energia (€) 

Túnel de luz rígido ‐ Suite             491,89 €  9,60             1,23 €  Túnel de luz flexível ‐ Suite             371,33 €  4,38             0,56 €  Introdução de janela ‐ Quarto             707,72 €  41,17              5,29 €  

 

Como se pode constatar na Tabela 4‐2, existe uma poupança anual em termos de 

electricidade muito  baixa  quando  comparado  com  o  custo  inicial  das  soluções.  Os 

períodos de retorno ultrapassaram em muito a vida útil desta residência, concluindo‐

se assim que este investimento não é economicamente viável. 

 

4.4.2 Iluminação artificial 

Para o estudo da iluminação artificial, começou‐se por realizar um levantamento 

de todas as lâmpadas existentes na moradia, o qual pode ser observado no anexo 6.1, 

tendo‐se concluído que mais de 50% dessas lâmpadas são incandescentes. Com vista a 

um  incremento da sustentabilidade, e na redução dos consumos de energia eléctrica, 

propõem‐se que se altere este tipo de iluminação.  

De  acordo  com  a  Figura  4‐6,  as  lâmpadas  incandescentes  deixarão  de  ser 

comercializadas  até  Setembro de 2012,  sendo que  a partir de 2016  só  se  venderão 

lâmpadas fluorescentes compactas (LFC), de halogéneo e LED de classe superior a B. 

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58 

 

 Figura 4‐6 – Calendarização da extinção das lâmpadas incandescentes (Expresso, 2009). 

 

Assim sendo, estudou‐se a substituição das actuais lâmpadas por LEDs e por LFC. 

Para ambos os casos, considerou‐se a existência de tecto falso, tal como foi proposto 

anteriormente, a distribuição dos pontos de luz representada nos anexos 8.2 e 8.3 (30 

lâmpadas de casquilho E27 e 45 GU10), e a utilização de casquilhos GU10 para os focos 

de  encastrar.  Esta  última  escolha  é  fundamentada  com  o  baixo  custo  do  casquilho, 

facilidade  da montagem  e  o  facto  de  não  utilizar  transformadores  (AC220V),  o  que 

reduz o aquecimento e o gasto energético do próprio transformador. O custo total dos 

45 casquilhos GU10 com montagem é de 600 €.  

Na análise da hipótese de implementação dos LEDs, escolheu‐se os produtos da 

Tabela 4‐3. 

  

Tabela 4‐3 – Características, preços e quantidades dos LEDs (Baixo consumo, 2010). 

Modelo  Potência (W)  Nº LEDs Luminosidade

(lm) Casquilho Duração (h)

Preço (€)  

Qdd (Un) 

Total(€)      

E27 P55‐H  4,5  90  380  E27  30000  15,69 €   30  502,08€

GU10‐P  3  60  280  GU10  30000  13,92 €   45  626,40€ 

Verifica‐se que esta primeira solução tem um custo  inicial de aproximadamente 

1700  €,  no  entanto  irá  reduzir  o  consumo  de  energia  para  15%  do  actual,  como  é 

visível no anexo 6.2. Admitindo que cada luz está em média ligada cerca de 2 h por dia, 

a vida útil dos LEDs será de 41 anos, o que assim sendo dará um VAL de 2079 €, e uma 

TIR de 12% (anexo 4.7). 

 

 

 

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59 

 

Quanto à solução das LFC, seleccionaram‐se os seguintes modelos:  

Tabela 4‐4 – Características, preços e quantidades das LFC (Discount Electrical, 2010; Electrum Trofa 2010). 

Modelo  Potência (W) 

Luminosidade (lm)  Casquilho

Duração (H)

Preço (€)

Qdd (Un) 

Total      (€) 

D. Mini Twist2  11  680  E27 15000     5,93 €  30    187,73 € 

BR0709i  9 400  GU10 15000     9,58 €  45   431,24€   

Por comparação com a hipótese anteriormente estudada, verifica‐se na Tabela  

4‐4  que  as  LCF  são  mais  baratas  e  têm  uma  maior  luminosidade,  no  entanto 

apresentam uma potência mais elevada e uma menor duração. Seguindo os mesmos 

critérios, esta solução terá um custo inicial de 1200 € e uma vida útil de 21 anos, donde 

se  obterá  um  VAL  de  516  €  e  uma  TIR  de  10%  (anexo  4.8).  Acerca  do  consumo 

energético, existirá uma redução para 36%, como se constata no anexo 6.3. 

Verifica‐se que  ambas as propostas  são economicamente  viáveis,  sendo que  a 

substituição por LEDs  traria maiores benefícios ambientais e  financeiros. A utilização 

deste  tipo  de  iluminação  artificial  em  espaços  é  algo  que  se  encontra  em 

desenvolvimento,  sendo  que  ainda  não  se  consegue  obter  a mesma  luminosidade, 

com o mesmo número de pontos de luz, que se alcançaria através das LFC. 

Recomenda‐se que na escolha das  lâmpadas  se opte por  temperaturas de  cor 

mais baixas  (2700 K) para zonas de descanso e relaxamento  (p.e.: quartos e salas), e 

um  pouco mais  elevadas  (6000  K)  em  locais  de  trabalho  (p.e.:  cozinha,  escritório  e 

candeeiros de leitura). 

 

4.5 Equipamentos 

Observando o anexo 3.2 percebe‐se que os equipamentos consomem bastante 

energia.  Posto  isto,  analisou‐se  a  possibilidade  de  substituir  alguns  dos  actuais 

electrodomésticos por outros mais eficientes, de forma a reduzir os consumos de água 

e electricidade. 

Realizou‐se um estudo da viabilidade económica para a substituição da máquina 

de  lavar  a  loiça, máquina  de  lavar  a  roupa, máquina  de  secar  a  roupa,  frigorífico  e 

                                                       2  Melhor  LFC  segundo  um  estudo  comparativo  de  35  modelos  realizado  pela  DECO  (DECO 

PROTESTE, 2010). 

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60 

 

congelador. Assumiu‐se que a vida útil dos electrodomésticos é de 12 anos, uma vez 

que segundo a Ecocasa, (2010), esta situa‐se entre os 8 e os 16 anos. 

Quanto à máquina de  lavar a  roupa,  sugere‐se que esta  seja alterada por uma 

mais eficiente, por exemplo, uma de classe A+, consumindo 1,19 kWh e 49  l por ciclo 

de  lavagem. Assim,  ao  longo  da  sua  vida  útil,  seria  possível  poupar  332,15  kWh  de 

electricidade e 9,49 m3 de água. Esta medida apresenta um VAL de 290€, uma TIR de 

19% e um período de retorno de 6 anos (anexo 4.9). 

Tendo‐se estimado que a máquina de secar roupa existente neste caso de estudo 

teria um peso de 13% da factura da electricidade, propõem‐se que essa seja alterada 

por  uma  outra  de  classe  A,  com  um  consumo  de  1,6  kWh  por  ciclo.  Deste modo, 

reduzir‐se‐ia o consumo da electricidade em cerca de 860 kWh / ano, obtendo‐se um 

valor actual liquido de 387 €, uma taxa de rentabilidade interna de 13% e um payback 

de 8 anos (anexo 4.10). 

A máquina de  lavar a  loiça  também necessita de bastante água e energia para 

desempenhar as suas funções. Para diminuir esses gastos, estudou‐se a sua troca por 

uma  de  classe  energética  A,  consumindo  7  l  e  0,97  kWh  de  água  e  electricidade, 

respectivamente, por  ciclo. No entanto,  conclui‐se que devido ao  seu elevado  custo 

inicial, este não seria um bom  investimento, visto que teria uma VAL negativo (anexo 

4.11). Assim sendo, optou‐se por analisar uma outra solução cujo  investimento  fosse 

mais económico, mesmo que tivesse um pior desempenho que a anterior. Escolheu‐se 

novamente um equipamento de classe A, mas necessitando de mais recursos: 16  l de 

água  e  1,05  kWh  de  electricidade  por  ciclo.  Esta  última  hipótese mostrou‐se mais 

interessante do ponto de vista económico, visto que conduziria a um VAL de 157 €, 

uma TIR de 15% e um período de retorno de 8 anos (anexo 4.12).  

Ao comparar‐se o presente  sistema de  refrigeração e congelação de alimentos 

com os existentes no mercado, aconselha‐se a que esse  seja  substituído. Poder‐se‐á 

adquirir um aparelho combinado de classe A++ por cerca de 610 €, que irá reduzir em 

80% o consumo energético nesta finalidade, obtendo‐se um VAL de 570 €, uma TIR de 

19% e um período de  retorno de 6 anos  (anexo 4.13). No entanto, é ainda possível 

melhorar  estes  indicadores  económicos,  no  caso  de  se  optar  por  um  outro 

equipamento menos eficiente. Analisou‐te também essa hipótese, onde o combinado 

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61 

 

seria de classe A+, custando 333 €. Este permitiria diminuir o consumo da electricidade 

em 785 kWh /ano e alcançar um VAL de 740 €, com uma TIR de 34% e um payback de 

4 anos (anexo 4.14). 

4.6 Água 

A água é um recurso natural essencial para a existência de seres vivos. Portanto, 

deve‐se  racionalizar  bem  o  consumo  deste  recurso,  evitando  desperdícios  e 

contaminações. Seguidamente serão analisadas algumas formas de o fazer. 

4.6.1 Aproveitamento das águas pluviais 

As  águas  pluviais  podem  ser  utilizadas  em  sistemas  de  rega,  autoclismos  e 

lavagens. Para  tal  é necessário  captar,  transportar,  filtrar e  armazenar  essa  água. A 

captação pode ser realizada através da recolha das águas que caiem sobre a cobertura 

dos edifícios, que por sua vez são encaminhadas até aos algerozes, e daí seguem até ao 

reservatório, tal como se pode visualizar na Figura 4‐7. 

De  acordo  com  Oliveira,  (2008),  a 

utilização  de  água  pluvial  em  usos  como  a 

rega de  jardins é bastante benéfica para as 

plantas, porque não contém cloro, e permite 

o aumento da  infiltração das águas pluviais, 

recarregando  os  aquíferos  e  contribuindo 

para  a  renaturalização  do  ciclo  urbano  da 

água  e,  consequentemente,  para minimizar 

os efeitos das alterações climáticas. 

No  caso  de  estudo  poder‐se‐ia 

aproveitar as águas pluviais para abastecer 

o sistema de rega e  lavagens, excluindo‐se à partida a sua utilização em autoclismos, 

uma  vez  que  seria  necessário  instalar  tubagens  até  às  instalações  sanitárias.  Deste 

modo analisou‐se a hipótese apresentada, de forma esquemática, na Figura 4‐8. 

 

 

Figura  4‐7  –  Exemplo  de  aplicação  de  um  sistema  deaproveitamento de águas pluviais (EcoÁgua, 2010). 

Page 76: Tese 7,6 MB

 

62 

 

Esta  solução  tem  uma  área  de  captação  de  177.73  m2,  que  de  acordo  a 

especificação técnica da ANQIP, ETA 0107 (2009), permitiria obter 102 m3 de água por 

ano (cálculos apresentados no anexo 4.15). Quanto ao dimensionamento do depósito, 

que segundo os modelos abreviado e simplificado Alemães daria cerca de 6 m3, optou‐

se por  implementar um de  10 m3.  Esta opção  foi baseada pelo  facto deste  sistema 

servir  essencialmente  para  alimentar  a  rega  durante  o  período  em  que  não  ocorre 

precipitação. Sabendo que no Verão a precipitação é muito reduzida e necessita‐se de 

utilizar  uma média  diária  de meio metro  cúbico  de  água  na  rega,  significa  que  o 

reservatório  de  6  m3  daria  apenas  para  abastecer  o  sistema  durante  12  dias 

consecutivos, sem precipitação. Ao passo que o de 10 m3 serviria o sistema por mais 

oito dias. 

Admitindo  que  o  custo  de  implementação  deste  sistema  (equipamento, 

colocação e  transporte) é de 4000 € e que  a eficiência do  SAAP é de 50%, pode‐se 

poupar cerca de 51 m3 de água, ou seja existiria uma redução na facturação anual da 

água de  89  €  (a preços  actuais). Após  a  elaboração da  viabilidade económica desta 

solução,  anexo  4.15,  conclui‐se  que  o  investimento  não  tem  retorno,  segundo  o 

modelo de cálculo utilizado. 

 

Figura 4‐8 – Representação esquemática da localização do sistema de recolha e armazenamento de águas pluviais.

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63 

 

Figura  4‐9  –  Esquema  de  funcionamento  de  um redutor de caudal (Ecofree, 2010). 

4.6.2 Redutores de consumo de água 

Por  vezes  a  implementação  de  medidas  simples  poderá  trazer  grandes 

poupanças.  O  consumo  de  água  não  é  excepção,  e  além  da  substituição  de 

equipamento  analisada  em  4.5,  pode‐se  também  intervir  ao  nível  das  torneiras, 

chuveiros, mangueiras e autoclismos.  

Os  redutores  de  caudal  são  um 

pequeno  acessório  que  permite  a 

poupança de água, podendo ser  instalados 

nas  torneiras  convencionais.  Estes 

funcionam por emulsão,  isto é, a  inserção 

de  oxigénio  na  água,  dando  origem  a 

milhões  de  micro‐bolhas,  aumentado 

desta  forma  o  volume  e  reduzindo  simultaneamente  o  fluxo  de  água  em  50%, 

causando assim a sensação de se estar a utilizar a mesma quantidade de água quando 

na realidade apenas é utilizada metade. A Figura 4‐9 ilustra o modo de funcionamento 

destas peças. 

Um autoclismo convencional consome cerca de 9  litros em cada descarga. Para 

reduzir esse valor existem três hipóteses usuais: trocar o autoclismo por um de dupla 

descarga, colocar recipientes fechados dentro do reservatório do autoclismo, de forma 

a  diminuir  o  volume  disponível  para  a  água,  ou  colocar  um  peso  na  válvula  do 

autoclismo.  Dependendo  da  escolha  realizada  e  do  seu  modo  de  implementação, 

assim será definido o novo consumo. 

 Na moradia, as actuais torneiras e chuveiros não possuem redutores de caudal, 

a  mangueira  não  tem  pistola,  e  os  autoclismos  são  convencionais.  Desta  forma, 

analisou‐se  a  viabilidade  de  inserir  redutores  de  caudal  em  todas  as  torneiras  e 

chuveiros, aplicar uma pistola na mangueira e  introduzir pesos nos reservatórios dos 

diversos autoclismos. 

Como é visível no anexo 4.16, este investimento é economicamente viável, visto 

que diminuirá anualmente o consumo de água em 194 m3, poupando‐se deste modo 

338.9€/ano. O período de retorno desta medida é de 1 ano. 

Page 78: Tese 7,6 MB

 

64 

 

Considerando que a vida útil destes equipamentos é de 15 anos, obter‐se‐ia um 

VAL de 3855 € e uma TIR de 165%. 

 

4.6.3 Tratamento da água residual doméstica 

Para  se  diminuir  a  carga  poluente  das  águas  residuais  domésticas  no  colector 

público, pode‐se  implementar uma pequena ETAR, separação de águas cinzentas das 

negras e sanitas de compostagem. Uma vez que o caso de estudo trata a reabilitação 

de uma moradia, seria muito complicado aplicar as duas últimas hipóteses, visto que 

necessitariam de alterações profundas ao nível do sistema de abastecimento e recolha 

de  água.  Deste modo  analisou‐se  apenas  a  possibilidade  de  integrar  uma  pequena 

ETAR. 

No estudo desta hipótese, criaram‐se dois cenários:  

• Cenário  1  –  Instalação  da  ETAR  directamente  ao  colector  de  águas 

residuais público.  

• Cenário 2 – Instalação da ETAR ligada a um reservatório que abastecerá o 

sistema de rega, sendo que a restante água tratada será enviada para o 

colector público. 

A localização sugerida para a ETAR está representada na Figura 4‐10, sendo que 

para uma melhor visualização dos cenários elaborou‐se um esquema  representativo, 

Figura 4‐11. 

Figura 4‐10 – Localização da implementação da ETAR compacta.

Page 79: Tese 7,6 MB

 

65 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O custo do  investimento do primeiro cenário é de 3000 €, enquanto que o do 

segundo  ronda  os  4400  €,  sendo  que  neste  último  caso  reduzir‐se‐á o  consumo  de 

água. 

Realizou‐se a análise da viabilidade económica, anexo 4.17, donde se conclui que 

nenhum  dos  cenários,  à  semelhança  do  aproveitamento  de  águas  pluviais,  têm 

viabilidade económica. O cenário 2 só dará um prejuízo  inferior ao primeiro, no caso 

da vida útil dos equipamentos for superior a 14 anos. 

 

4.7 Acessibilidades 

Um  dos  aspectos  que  poderia  ser  melhorado  nesta  residência  é  a  sua 

acessibilidade a pessoas com dificuldades de mobilidade. Actualmente, grande parte 

do  piso  térreo  poderá  ser  utilizado  por  essas  pessoas,  o  que  em  termos  de 

percentagem de área útil correspondendo a cerca de 58% da habitação. No entanto, 

não  existe  nenhuma  instalação  sanitária  que  seja  adequada  para  receber  estas 

pessoas, como tal, analisaram‐se as várias possibilidades de combater esta lacuna.  

Figura 4‐11 – Esquema representativo dos cenários 1 e 2 propostos.

Page 80: Tese 7,6 MB

 

66 

 

Figura 4‐12 – Localização das I.S. do piso térreo. 

É  aconselhável  que  a  instalação  sanitária  se  situe  no  rés‐do‐chão,  visto  que  o 

primeiro piso só é acessível através de escadas. Assim sendo, e sem introduzir grandes 

alterações no edifício existem três 

possibilidades,  correspondendo  à 

ampliação e remodelação de cada 

uma  das  três  IS  existentes  nesse 

piso,  tal  como é visível na Figura 

4‐12.  A  IS1,  além  de  não  estar 

completa é complicado ampliá‐la, 

visto  que  se  teria  de  alterar  o 

exterior ou a cozinha. Tanto a IS2 

como a  IS3 podem ser  facilmente 

ampliadas,  diminuindo  a  área  dos  quartos  nas  quais  estão  integradas.  No  entanto 

escolheu‐se estudar a remodelação e ampliação da IS2, uma vez que esta se encontra 

mais central.  

Na Figura 4‐13 é apresentada uma solução de alteração da IS2, para que esta se 

torne  utilizável  por  pessoas  com  dificuldades  motoras.  Os  traços  a  vermelho 

correspondem  à  solução  proposta,  enquanto  que  os  a  amarelo  definem  a  situação 

presente. 

 Figura 4‐13 – Proposta da alteração da instalação sanitária (IS2).  

Page 81: Tese 7,6 MB

 

67 

 

Com esta hipótese, a IS2 teria um incremento de 70% na sua área útil, e além de 

permitir a livre circulação de uma cadeira de rodas, contempla também uma cabine de 

duche ampla, de forma a facilitar a entrada e saída nesta. Caso se justifique é possível 

inserir‐se um assento neste equipamento. 

Tal  como  se  pode  observar  no  anexo  5,  orçamento  geral,  esta  solução  custa 

cerca de 4540 €. Apesar de não  introduzir qualquer  tipo de  redução no consumo de 

electricidade,  água  ou  gás,  o  que  significa  que  não  existirá  um  retorno monetário, 

melhora a qualidade de vida das pessoas com deficiências motoras. 

 

4.8 Manual de utilização 

A existência de um manual de utilização do edifício permite aos seus utilizadores 

melhorarem alguns dos seus hábitos, contribuindo desta forma para um aumento da 

sustentabilidade. Estima‐se que a realização de um documento destes para a moradia 

em estudo possa custar por volta de 500 €, considerando que demoraria cerca de duas 

semanas a ser produzido por uma pessoa com formação na área. Assumindo que um 

utilizador bem informado consegue poupar pelo menos 10% no consumo da água, gás 

e electricidade, significaria que a implementação desta medida teria um payback de 2 

anos. Esta solução segundo o anexo 4.18 traria um VAL de 7700 € e uma TIR de 72%, 

no caso de se considerar que a vida útil da moradia é de 50 anos. 

 

4.9 Espaços verdes 

As áreas verdes nas moradias são bastante  importantes, não só por permitirem 

que  o  solo  seja  permeável, mas  também  por  ser  possível  plantar  e  produzir  alguns 

alimentos para consumo doméstico,  tornando‐se deste  forma mais auto‐sustentável. 

Após uma análise da presente situação, concluiu‐se que ainda se pode melhorar neste 

aspecto.  De  acordo  com  a  planta  de  implementação  no  anexo  8.1,  sugere‐se  a 

introdução de uma horta e de mais duas zonas verdes à entrada da residência. Deste 

modo,  aumentar‐se‐á em 19%  a  área permeável e  criar‐se‐á um espaço  com 20 m2 

para a produção de alimentos.  

Page 82: Tese 7,6 MB

 

68 

 

No cálculo do custo desta solução, considerou‐se a plantação de quatro árvores 

de fruto e mais seis  legumes/vegetais, em que no seu preço além das sementes está 

também  incluído  a  terra  vegetal  crivada,  substrato  vegetal  fertilizante,  transporte  e 

serviço  de  jardinagem. No  orçamento,  anexo  5,  foram  inseridas  árvores,  legumes  e 

vegetais unicamente com o  intuito de simular o possível custo, ficando ao critério do 

produtor  e  do  jardineiro  escolherem  as  espécies que mais  lhes  agradam,  tendo  em 

conta o meio em que se inserem. 

Esta medida terá um custo total de 1190 €, onde 120 € são referentes à criação 

da  horta,  sendo  o  restante  resultado  da  demolição  do  actual  pavimento  e 

implementação de relva. Do ponto de vista puramente económico esta solução não é 

muito  atractiva,  visto  que  se  tiraria  apenas  como  proveito  o  facto  de  não  ser 

necessário comprar alguns produtos alimentares, durante uma determinada época do 

ano. No entanto traria benefícios ambientais e ecológicos. 

 

4.10 Reflexão sobre as medidas 

Ao  longo deste  capítulo  foram  analisadas, de um ponto  de  vista  económico  e 

ambiental,  um  conjunto  de medidas  com  âmbitos  diferentes.  No  entanto,  algumas 

delas são mais simples de implementar que outras. Para a mesma finalidade, pode‐se 

obter soluções muito distintas, como é por exemplo o caso da substituição da actual 

caldeira e a introdução de paredes trombe. Neste caso, ambas as soluções pretendem 

reduzir  os  consumos  de  recursos  (gás)  da  moradia,  e  apesar  de  em  termos  de 

investimento  inicial  terem  a  mesma  ordem  de  grandeza,  tanto  o  seu  modo  de 

funcionamento  como  de  aplicação  é  bem  diferente.  No  caso  da  substituição  da 

caldeira, está‐se a implementar um sistema activo e a sua aplicação demorará apenas 

algumas horas, enquanto que para introduzir as paredes de trombe serão necessários 

alguns dias, e este é um sistema passivo, ou seja não consome recursos para estar em 

funcionamento.  

   

Page 83: Tese 7,6 MB

 

69 

 

5 Selecção do Conjunto de Medidas e Discussão de 

Resultados 

 

5.1 Medidas a considerar 

Após o estudo das medidas de  aplicação,  verifica‐se que de  todas  as  soluções 

analisadas,  algumas  são  economicamente  viáveis,  ou  seja,  apresentam  uma 

rentabilidade  suficientemente  atractiva  para  o  investidor. Note‐se  porém  que  todas 

estas medidas aumentam a  sustentabilidade da moradia,  seja através da diminuição 

do  consumo  de  recursos,  tratamento  de  efluentes,  melhoramento  da  vivência 

socioeconómica, aumento do conforto, ou pela implementação da gestão ambiental e 

inovação. 

De forma a compararem‐se as diversas medidas, elaborou‐se a Tabela 5‐1, onde 

estão  presentes  os  principais  indicadores  económicos,  tal  como  o  resultado  de 

melhoria que o LiderA lhe atribui. Apenas as medidas 9 a 11 e 13 a 18 foram analisadas 

em conjunto, segundo este sistema de avaliação da sustentabilidade.  

Apesar de existirem algumas  soluções que não  sejam  tão  interessantes de um 

ponto de vista económico, isso não significa que o proprietário não opte por aplica‐las. 

A  implementação  de  uma  determinada medida  não  se  prende  apenas  com  a  sua 

viabilidade  económica,  uma  vez  que  esta  dependerá  também  da  disponibilidade 

financeira do proprietário, bem como o valor que este atribui ao facto de se tornar um 

agente activo na procura da sustentabilidade. 

Embora  a  maioria  das  medidas  esteja  a  ser  analisada  isoladamente,  não 

permitindo que  se obtenham  resultados  tão bons quanto os que  se obteriam numa 

análise  conjunta,  consegue‐se  perceber  melhor  quais  os  efeitos  das  diferentes 

soluções estudadas. 

Numa primeira análise, pode‐se concluir que tanto a substituição da  lareira por 

um  recuperador  de  calor,  como  a  alteração  da  IS  não  serão  boas  opções.  Esta 

conclusão  baseia‐se  no  facto  de  ambas  as medidas  não  introduzirem  praticamente 

nenhum  acréscimo  em  termos  de  sustentabilidade,  de  acordo  com  o  LiderA,  e  não 

serem economicamente viáveis. 

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70 

 

   

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Custo (€) VAL (€) TIR (%)Payback (anos) (2) Ci VPMi Cj VPMj Ck VPMk Cl VPMl Total

1 Isolamento da Cobertura (3) 4.411,18 €        1.556,04 €‐        3% (80) C7 0,153% C8 0,000% C25 0,000% 0,153% 28.831,22 €       2 Painéis Solares Térmicos 3.636,00 €        241,00 €            9% 20 C7 0,153% C9 0,000% C43 0,028% 0,181% 20.088,40 €     3 Painéis Solares Fotovoltaicos 17.407,79 €     13.769,33 €      18% 5 C9 0,000% C32 0,015% C43 0,066% 0,081% 214.910,96 €   4 Substituição da Caldeira (4) 3.600,00 €        1.262,28 €‐        2% (36) C7 0,153% 0,153% 23.529,41 €     5 Instalação Ar Condicionados (4) 4.604,00 €        1.391,00 €‐        2% (32) C7 0,153% 0,153% 30.091,50 €     6 Instalação de Recuperador de Calor (3) 2.262,38 €        4.871,81 €‐        N/A > 100 C18 0,000% 0,000% ∞7 Parede Trombe (3) 3.631,91 €        1.344,32 €‐        3% (86) C7 0,000% C8 0,000% 25 0,000% C43 0,120% 0,120% 30.265,93 €     8 Túnel de Luz Rígido ‐ Suite (3) 491,89 €           459,45 €‐            N/A > 1009 Túnel de Luz Flexível ‐ Suite (3) 371,33 €           356,53 €‐            N/A > 100

10 Introdução de Janela ‐ Quarto (3) 707,72 €           568,57 €‐            N/A > 10011 Subs. das Lâmpadas actuais por LEDs 1.696,05 €        2.078,86 €        12% 15 C23 0,000% C40 0,028% C43 0,120% 0,148% 11.459,80 €     12 Subs. das Lâmpadas actuais por LFC 1.208,06 €        515,98 €            10% 14 C23 0,000% C40 0,028% C43 0,066% 0,094% 12.851,74 €     13 Subs. Máquina de Lavar a Roupa 327,27 €           291,68 €            19% 614 Subs. Máquina de Secar a Roupa 789,00 €           387,13 €            13% 815 Subs. Máquina de Lavar a Loiça 1 580,00 €           58,18 €‐              4% > 1216 Subs. Máquina de Lavar a Loiça 2 267,00 €           157,68 €            15% 817 Subs. Frigorifico e Congelador 1 609,00 €           572,05 €            19% 618 Subs. Frigorifico e Congelador 2 333,00 €           739,23 €            34% 419 Aproveitamento de Águas Pluviais (3) 4.000,00 €        2.003,79 €‐        2% > 100 C10 0,000% C11 0,076% C40 0,028% C43 0,200% 0,304% 13.157,89 €     20 Redutores do Consumo de Água (5) 215,50 €           3.855,67 €        165% 1 C10 0,136% C43 0,028% 0,164% 1.314,02 €        21 Instalação da ETAR Compacta (3) 2.996,63 €        2.996,63 €‐        N/A N/A C16 1,367% C43 0,066% 1,433% 2.091,16 €        22 Instalação da ETAR C. com reservatório (3) 4.410,38 €        1.691,51 €‐        3% > 100 C16 1,367% C17 0,150% C43 0,120% 1,637% 2.694,19 €        23 Alteração IS 4.540,00 €        4.540,00 €‐        N/A N/A C30 0,000% 0,000% ∞24 Manual do Utilizador (3) 500,00 €           7700, 84 72% 2 C20 0,900% C40 0,028% C41 0,258% C42 0,180% 1,366% 366,03 €           25 Jardim e Horta 1.190,00 €        1.190,00 €‐        N/A N/A C2 0,067% C3 0,035% C15 0,222% 0,324% 3.672,84 €        

LegendaC ‐ Critério

VPM ‐ Valor do Projecto Melhorado

i, j, k, l ‐ Índices para designar os diferentes critério alterados

Notas:(1) ‐ Valor necessário para se melhorar o projecto em 1%, segundo os critérios do LiderA®.

(2) ‐ Os valores que se encontram entre parêntesis significam que o valor de payback é superior à vida útil estimada.

(3) ‐ Considerando que a vida útil desta solução está limitada pela vida útil da moradia (37 anos).

(4) ‐ Considerando que a vida útil desta medida é de 20 anos.

(5) ‐ Considerando que a vida útil desta medida é de 15 anos.

Custo/ Beneficio (1)

0,120% C41 0,057% 0,177% 9.696,44 €          

23.102,06 €       0,068%

C10 0,000% C40C9 0,000%

Medida#Alteração de CritériosIndicadores Económicos

C26 0,068%

Tabela 5-1 – Tabela síntese dos principais indicadores económicos e da alteração dos critérios LiderA®, com a implementação das medidas analisadas.

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73 

 

Por  outro  lado,  verifica‐se  que  as  soluções  de  introdução  dos  painéis  solares 

térmicos  e  fotovoltaicos,  substituição  das  actuais  lâmpadas  por  LEDs,  troca  dos 

electrodomésticos,  aplicação dos  redutores de  consumo de  água  e  a elaboração do 

manual do utilizador, além de tornarem a moradia mais sustentável, farão com que o 

proprietário  poupe  mais  dinheiro  em  recursos  do  que  aquele  que  gastará  na 

implementação destas soluções.  

Apesar  deste  sistema  de  avaliação  da  sustentabilidade  não  atribuir  grande 

relevância  à  instalação  dos  painéis  solares  fotovoltaicos,  recomenda‐se  a  sua 

colocação. Nos actuais moldes, primeiramente dever‐se‐ia obter a licença de venda da 

energia,  e  só  depois  desta  estar  disponível  é  que  se  procederia  à  instalação  do 

equipamento. Não obstante, é necessário estar‐se ciente que a legislação que regula o 

sector  irá ser alterada, e portanto nessa altura será conveniente realizar‐se um novo 

estudo de viabilidade económica.  

Acerca  das  restantes  medidas,  todas  elas  introduzem  um  aumento  de 

sustentabilidade, mas não terão um retorno total. 

De forma a verificar‐se se a reabilitação sustentável desta moradia seria viável do 

ponto de vista económico,  realizaram‐se duas propostas de  intervenção. A primeira, 

contém  todas  as  medidas  analisadas  que  se  verificaram  serem  economicamente 

viáveis,  com  o  objectivo  de maximizar  o  retorno  do  investimento.  Enquanto  que  a 

segunda  proposta  reúne  as  soluções  que  melhoram  a  sustentabilidade, 

independentemente  dos  seus  indicadores  económicos.  Na  presença  de  medidas 

mutuamente  exclusivas  optou‐se  sempre  por  aquela  que  traria melhores  benefícios 

ambientais. 

Para  se  compreender  melhor  como  é  que  esta  análise  foi  realizada,  no 

subcapítulo seguinte seguir‐se‐á uma explicação da metodologia que se adoptou. 

As  duas  propostas  sugeridas  serão  estudadas  segundo  duas  vertentes: 

económica e ambiental. 

Na análise económica, assumiu‐se que no caso da vida útil de uma solução ser 

inferior à da moradia, o equipamento em causa seria substituído. No entanto, não se 

realizou qualquer tipo de actualização e capitalização dos preços dos equipamentos e 

recursos.  Isto  porque  nessa  altura  provavelmente  os  equipamentos  já  serão  mais 

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74 

 

baratos e eficientes, e os recursos serão mais dispendiosos. Portanto, e uma vez que a 

estimativa desses parâmetros  seria por definição  sempre muito  subjectiva, optou‐se 

por  criar  um modelo mais  simples,  que  considera  que  no  final  da  vida  útil  de  cada 

equipamento, este será reposto por outro que dará resultados idênticos aos que agora 

se prevê obterem.  

No caso dos painéis solares fotovoltaicos essa substituição não foi prevista, uma 

vez que prevê‐se que os actuais apoios por parte do Estado sejam temporários. Como 

tal, optou‐se por não criar nenhum cenário para além da vida útil deste equipamento. 

Estimou‐se que o  tempo  restante da vida útil desta moradia  seria de 37 anos, 

visto ter sido concluída em 1997 e por norma assume‐se que os edifícios residenciais 

duram cerca de 50 anos. No caso dos equipamentos cuja vida útil ainda não tinha sido 

referida ao longo desta dissertação, esta foi introduzida como nota. 

Foi ainda tido em conta o valor residual dos equipamentos no final da vida útil da 

moradia,  caso estes possam  ser  aproveitados e  seja previsível que  ainda  funcionem 

durante mais alguns anos.  

As soluções integradas foram analisadas em conjunto, portanto a mesma medida 

pode  tomar  valores  diferentes  dependendo  dos  efeitos  que  as  restantes  têm  sobre 

esta. 

O estudo da  sustentabilidade  foi efectuado  com o  LiderA,  tendo‐se  alterado  a 

classificação dos critérios, de  forma a estes se encontrarem em conformidade com a 

proposta. As novas tabelas daí resultantes estão expostas no anexo 7.   

 

5.2 Proposta 1 ‐ Medidas que rentabilizem investimento 

Na Tabela 5‐2 são apresentadas as medidas que constituem a proposta 1, bem 

como  os  seus  principais  indicadores  económicos  da  análise  conjunta  das  soluções. 

Estes  valores  são  referentes  apenas  à  vida  útil  das  medidas  em  causa,  não 

contemplando substituições. 

 

 

 

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75 

 

Tabela 5‐2 – Proposta 1: Implementação das medidas analisadas que maximizam o retorno do investimento. 

#  Medida Indicadores Económicos 

  Custo (€)  VAL (€) 

TIR (%) 

Payback (anos) 

2     Painéis Solares Térmicos  3.636,00 €        241,00 €  9%  203     Painéis Solares Fotovoltaicos 17.407,79 €  13.769,33 €  18%  5

11     Subs. das Lâmpadas actuais por LEDs 1.696,05 €     2.078,86 €  12%  1513     Subs. Máquina de Lavar a Roupa 327,27 €        291,68 €  19%  614     Subs. Máquina de Secar a Roupa 789,00 €        387,13 €  13%  816     Subs. Máquina de Lavar a Loiça 2 267,00 €        157,68 €  15%  818     Subs. Frigorifico e Congelador 2 333,00 €        739,23 €  34%  4

20     Redutores do Consumo de Água 215,50 €     3.855,67 €  165%  124     Manual do Utilizador  500,00 €     5.288,88 €  52%  3

 

As análises económica e sustentável desta proposta estão inseridas no anexo 7.1. 

Destas, pode‐se concluir que a implementação deste conjunto de medidas na moradia 

necessitaria de um investimento inicial de 25172 €, mas resultaria num VAL de 34267 € 

e uma TIR de 18,08%. Na Figura 5‐1 pode‐se observar o saldo acumulado expectável, 

resultante desta proposta, ao longo da vida útil da residência. 

 Figura 5‐1 – Representação do saldo acumulado da proposta 1 ao longo do tempo.  

Aplicando o LiderA a este novo modelo, verifica‐se que houve um incremento da 

sustentabilidade, tendo‐se obtido uma classificação final de classe B. 

‐30.000 €

‐20.000 €

‐10.000 €

0 €

10.000 €

20.000 €

30.000 €

40.000 €

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Valor (€)

Ano

Saldo Acumulado da Proposta 1

Saldo Acumulado (€)

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76 

 

5.3 Proposta 2 ‐ Medidas que optimizem a procura sustentabilidade 

À semelhança da proposta 1, e tendo em conta os mesmos critérios, é exposta 

na Tabela 5‐3 o conjunto das soluções que promovem o aumento de desempenho e 

melhorem a sustentabilidade. 

 

Tabela 5‐3 ‐ Proposta 2: Implementação das medidas analisadas que maximizam a sustentabilidade. 

#  Medida Indicadores Económicos 

  Custo (€)  VAL (€)  TIR (%) 

Payback (anos) 

1     Isolamento da Cobertura     4.411,18 €  ‐   1.556,04 €   3%  (80)2     Painéis Solares Térmicos     3.636,00 €         241,00 €   9%  203     Painéis Solares Fotovoltaicos  17.407,79 €    13.769,33 €   18%  55     Instalação Ar Condicionados    4.604,00 €  ‐   2.189,50 €   0%  (32)7     Parede Trombe     3.631,91 €  ‐   3.284,01 €   N/A  (86)8     Túnel de Luz Rígido ‐ Suite        491,89 €  ‐      485,97 €   N/A  > 1009     Túnel de Luz Flexível ‐ Suite       371,33 €  ‐      370,96 €   N/A  > 100

10     Introdução de Janela ‐ Quarto       707,72 €  ‐      689,59 €   N/A  > 10011     Subs. das Lâmpadas actuais por LEDs    1.696.05 €      2.078,86 €   12%  1513     Subs. Máquina de Lavar a Roupa       327,27 €         291,68 €   19%  614     Subs. Máquina de Secar a Roupa       789,00 €         387,13 €   13%  8

15     Subs. Máquina de Lavar a Loiça 1       580,00 €  ‐        58,18 €   4%  > 1217     Subs. Frigorifico e Congelador 1       609,00 €         572,05 €   19%  620     Redutores do Consumo de Água       215,50 €      3.855,67 €   165%  122     Instalação da ETAR C. com reservatório    4.410,38 €  ‐   1.691,51 €   3%  > 10023     Alteração IS    4.540,00 €  ‐   4.540,00 €   N/A  N/A24     Manual do Utilizador        500,00 €      4.501,27 €   37%  325     Jardim e Horta     1.190,00 €  ‐   1.190,00 €   N/A  N/A

 

Para realizar este conjunto de soluções será necessário praticamente o dobro do 

investimento inicial da proposta 1. Como se pode observar no anexo 7.2, esse valor é 

de 50119 €, obtendo‐se no final da vida útil da habitação um VAL de 13715 € e uma TIR 

de  8,15%.  No  entanto,  obter‐se‐ia  um  desempenho  de  sustentabilidade  bem mais 

favorável, visto que teria uma classe A, de acordo com o LiderA.  

Da  análise  económica  desta  proposta  retirou‐se  o  saldo  acumulado  que  esta 

geraria, estando este representado na Figura 5‐2. 

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77 

 

 Figura 5‐2 ‐ Representação do saldo acumulado da proposta 2 ao longo do tempo. 

 

5.4 Comparação 

Verifica‐se  que  ambas  as  propostas  melhoram  a  sustentabilidade  e  são 

economicamente viáveis. Sendo que a primeira proposta traria um maior retorno do 

capital investido, enquanto que a segunda melhoraria mais a sustentabilidade. 

Acerca  da  utilização  de  recursos,  na  Tabela  5‐4  é  apresentada  uma  previsão 

desse consumo para as propostas 1 e 2, tal como a situação actual.  

 

Tabela 5‐4 – Comparação dos consumos de recursos. 

Recurso  Consumo Actual 

Proposta 1 Proposta 2 

Consumo Previsto 

Redução Relativa

Consumo Previsto 

Redução Relativa 

Água (m³)  475  243  49%  179  62% Energia (kWh)  11386  7256 36% 8816 23% Gás Natural (kWh)  14358  9407 34% 1507 90% 

 

Comparando  estes  dados,  verifica‐se  que  existe  uma  redução  bastante 

significativa no consumo de recursos. Como é expectável, a proposta 2 é a que obteve 

no geral resultados inferiores, eliminando quase por completo a utilização de gás, visto 

que sugeriu‐se a implementação de ar condicionado para o aquecimento da habitação, 

pelo que só necessitará de gás para complementar o aquecimento de AQS. 

 

‐60.000 €

‐40.000 €

‐20.000 €

0 €

20.000 €

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Valor (€)

Ano

Saldo Acumulado da Proposta 2

Saldo Acumulado (€)

Page 92: Tese 7,6 MB

 

78 

 

5.5 Discussão dos resultados e recomendações 

Através da metodologia utilizada conseguiu‐se  identificar quais são as áreas em 

que se deve intervir de forma a melhorar a sustentabilidade do caso de estudo. 

As soluções encontradas, à excepção da introdução das paredes de trombe, são 

passíveis de  serem  implementadas. Esta  ressalva está  condicionada pela  informação 

estrutural do edifício, que não se teve acesso. Uma vez que não se realizou nenhum 

estudo geotécnico do terreno, poder‐se‐á encontrar condicionalismos ou dificuldades 

na  implementação do  reservatório no caso do aproveitamento das águas pluviais ou 

na introdução da ETAR compacta. 

As análises económicas realizadas  têm como base um cenário. Este,  tentou ser 

realista e em situações de maior  incerteza adoptou‐se critérios mais pessimistas. No 

entanto, o objectivo principal é verificar a ordem de grandeza dos resultados obtidos e 

não  um  resultado  exacto. Mesmo  para  pequenas  alterações  nas  condições  iniciais 

assumidas isso afectará o valor final. 

Quanto  ao  desempenho  previsto,  este  foi  sempre  que  possível  calculado  com 

base  em  informações  provenientes  dos  fornecedores  ou da  legislação  em  vigor. No 

entanto,  a  aplicação  das  medidas:  recuperador  de  calor,  paredes  de  trombe, 

iluminação  artificial  e manual  de  utilização  tiveram  que  ser  analisadas  segundo  os 

pressupostos  que  durante  o  seu  estudo  foram  descritos.  As  restantes  soluções 

seguiram as  indicações  técnicas, portanto é provável que  tenham um maior grau de 

fiabilidade.  

Este estudo incidiu sobre um edifício relativamente recente, daí que as sugestões 

apresentadas  sejam de  forma  geral de  simples  aplicação. No entanto, para edifícios 

mais antigos poder‐se‐ia ter de intervir ao nível estrutural, de elementos secundários e 

de acabamentos. 

De formar a  incrementar a sustentabilidade na  implementação destas soluções, 

sugere‐se que em vez de se enviar os resíduos resultantes das demolições, substituição 

de aparelhos e mesmo da própria actividade de construção para o entulho, se realize 

uma prévia  selecção de  todos daqueles que possam  ser  reciclados e que  se enviem 

para a reciclagem. Sendo o restante conduzido até o entulho. 

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79 

 

Tal  como  foi  abordado  no  capítulo  anterior,  existem  diferentes  níveis  de 

dificuldade na aplicação das soluções analisadas. Este facto, tal o grau de  iluminação, 

melhoria nas condições de acessibilidade e de conforto, fazem parte de um conjunto 

de  aspectos  intangíveis  que  não  foi  tido  em  consideração  na  análise  económica 

realizada.  Caso  estes  tivessem  sido  considerados  provavelmente  ter‐se‐ia  obtido 

conclusões distintas. Por exemplo, a solução apresentada para combater a insuficiente 

iluminação  natural,  obteve  resultados  pouco  interessantes  do  ponto  de  vista 

financeiro, uma vez que só se considerou a poupança de energia que se prevê obter, 

tendo‐se  desprezado  a  aplicação  de  um  factor  ponderativo,  ou  mesmo  de  uma 

importância a atribuir, ao ganho de conforto que o utilizador iria dispor.  

Com  a  análise  das  propostas  1  e  2,  verifica‐se  que  através  da  reabilitação  é 

possível obter um balanço ambiental e económico. Esses dois casos demonstram ainda 

que dependendo dos objectivos do proprietário poder‐se‐á ir mais para um dos lados, 

sem nunca colocar em causa a viabilidade da outra parte. Assim, além de se melhorar 

o  conforto  e  a  funcionalidade  das  habitações,  consegue‐se  rentabilizar  o  capital 

investido e desperdiçar menos  recursos, procurando deste modo melhores níveis de 

sustentabilidade. 

 

   

Page 94: Tese 7,6 MB

 

80 

 

   

Page 95: Tese 7,6 MB

 

81 

 

6 Conclusões 

 

A reabilitação e a sustentabilidade são dois temas que têm de estar amplamente 

unidos. O património edificado é fundamental ser intervencionado e serem estudadas 

formas de o efectuar tendo em consideração o desempenho ambiental, económico e 

social.  

O  principal  objectivo  deste  trabalho  é  averiguar  se  reabilitar  de  uma  forma 

sustentável,  uma moradia  em  bom  estado  de  conservação,  seria  economicamente 

viável.  Para  tal,  analisou‐se  uma moradia  localizada  no  concelho  de  Sintra,  com  13 

anos, representativa de muitas outras ali existentes.  

Para o efeito  foram  considerados e  seleccionados um  conjunto de 25  tipos de 

intervenção  que  abrangem  as  seguintes  áreas  do  sistema  de  avaliação  LiderA:  solo, 

ecossistemas  naturais,  energia,  água,  alimentar,  efluentes,  emissões  atmosféricas, 

resíduos,  poluição  ilumino‐térmica,  conforto  térmico,  iluminação  e  acústica, 

acessibilidades,  diversidade  económica,  custos  no  ciclo  de  vida,  gestão  ambiental  e 

inovação. 

Para  estas  soluções,  procedeu‐se  ao  seu  dimensionamento  e  orçamento, 

identificado o seu contributo para o desempenho ambiental, bem como os seus custos 

e períodos de retorno inerentes. 

Das 25 soluções estudadas, todas melhorariam a sustentabilidade, apesar de em 

alguns  casos  esse  contributo  ser  pouco  notório,  quando  avaliadas  pelo  sistema  de 

avaliação LiderA. No entanto, somente as nove medidas que  integram a proposta 1 é 

que  se  mostraram  viáveis  do  ponto  de  vista  económico.  Não  significa  que  o 

proprietário não possa vir a aplicar as restantes medidas, uma vez que isso dependerá 

do valor que este atribui ao facto de estar a contribuir para a poupança de recursos. 

A  aplicação das  soluções  apresentadas  tem  a  vantagem de não  ser necessário 

aplica‐las  todas  em  simultâneo.  Ou  seja,  o  proprietário  poderá  ir  implementando 

algumas  dessas medidas  de  forma  faseada,  em momentos  distintos. No  entanto,  é 

provável que caso se optar por esta via, o valor dispendido no final seja mais elevado, 

visto que o factor área de intervenção tem um peso significativo no orçamento. Além 

de que há  trabalhos que poderão  ter de  ser em parte, ou na  totalidade,  repetidos. 

Page 96: Tese 7,6 MB

 

82 

 

Como  é  o  caso  da  limpeza  final  da  moradia,  ou  a  protecção  de  pavimentos  e 

equipamento. 

Em  suma, verificou‐se que é viável a  realização da  reabilitação  incorporando a 

procura pela  sustentabilidade, uma  vez que  aumenta  a  sua  classificação no  sistema 

LiderA.  Esta  conclusão  foi  retirada  com  base  num  caso  de  estudo,  sendo  este  um 

edifício recente. Provavelmente, se fosse analisado um imóvel com uma idade superior 

seria expectável que as despesas fossem maiores, e portanto poderia eventualmente 

obter‐se  outras  conclusões.  Realça‐se  ainda  a  necessidade  de  se  explicar  ao 

proprietário  a  dificuldade/exequibilidade  da  aplicação  das  diferentes  medidas,  tal 

como dos diversos aspectos  intangíveis que, como foi explicado anteriormente, estes 

não foram tidos em consideração no cálculo económico. 

Como  limitações é de referenciar a falta de dados acerca do projecto estrutural 

da moradia, bem como das soluções construtivas que lhe foram aplicadas.  

Em  termos de  recomendações,  para  além  das  sugeridas  para  a moradia,  é  de 

referir que seria relevante dispor de estudos de funções de custo e desempenho para 

actividades  de  reabilitação.  Seria  também  interessante  se  o  LiderA  na  secção  de 

acessibilidade,  critério  30,  não  só  tivesse  em  consideração  a  percentagem  de  área 

acessível por uma pessoa  com mobilidade  reduzida, mas  também o  tipo de espaços 

por estes acessíveis. Uma  vez que a  sustentabilidade está assente em 3 dimensões: 

ambiental,  económica  e  social,  e  esta  dissertação  relaciona  essencialmente  as  duas 

primeiras,  propõem‐se  que  se  analisem  as  outras  duas  opções  (ambiental‐social  e 

económica‐social). 

   

Page 97: Tese 7,6 MB

 

83 

 

Referências Bibliográficas 

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Anexos 

Anexo 1 – Medidas de melhoria de desempenho segundo o LiderA 

Anexo 2 – Aplicação do RCCTE 

Anexo 2.1 – Fichas 

Anexo 2.2 – Folhas de cálculo 

Anexo  2.3  –  Plantas  de  numeração  dos  diversos  elementos  de 

construção 

Anexo 2.4 – Informações auxiliares 

Anexo 3 – Apresentação dos consumos anuais da moradia, e estimativa 

da sua proveniência 

Anexo 3.1 – Água 

Anexo 3.2 – Electricidade 

Anexo 3.3 – Gás natural 

Anexo 4 – Análise da viabilidade económica  

Anexo 4.1 – Implementação de tectos falsos com isolamento 

Anexo 4.2 – Instalação de painéis solares fotovoltaicos 

Anexo 4.3 – Substituição da caldeira 

Anexo 4.4 – Implementação de ar condicionado 

Anexo 4.5 – Substituição da lareira por um recuperador de calor 

Anexo 4.6 – Implementação de paredes trombe 

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Anexo 4.7 – Substituição das actuais lâmpadas por LEDs 

Anexo 4.8 – Substituição das actuais lâmpadas por LFC 

Anexo 4.9 – Substituição da máquina de lavar a roupa 

Anexo 4.10 – Substituição da máquina de secar a roupa 

Anexo 4.11 – Substituição da máquina de lavar a loiça (hipótese 1) 

Anexo 4.12 – Substituição da máquina de lavar a loiça (hipótese 2) 

Anexo 4.13 – Substituição do frigorífico e congelador (hipótese 1) 

Anexo 4.14 – Substituição do frigorífico e congelador (hipótese 2) 

Anexo 4.15 – Sistema de aproveitamento de águas pluviais 

Anexo 4.16 – Redução do consumo de água 

Anexo 4.17 – ETAR Compacta 

Anexo 4.18 – Manual de utilização 

Anexo 5 – Orçamento das medidas de reabilitação estudadas 

Anexo 6 – Iluminação artificial 

Anexo 6.1 – Levantamento de lâmpadas 

Anexo 6.2 – Composição do sistema de iluminação artificial com LEDs  

Anexo 6.3 – Composição do sistema de iluminação artificial com LFC 

Anexo  7  –  Estudo  da  viabilidade  económica  e  avaliação  da 

sustentabilidade 

Anexo 7.1 – Proposta 1 

Anexo 7.2 – Proposta 2 

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Anexo 8 – Plantas com a aplicação das medidas analisadas 

Anexo 8.1 – Planta de implementação 

Anexo 8.2 – Planto do piso 0 

Anexo 8.3 – Planto do piso 1 

Anexo 8.4 – Planta da cobertura 

 

 

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CRITÉRIO NºC Medidas a implementar3 Medidas (4 sub-medidas)1. Intervir em áreas urbanas com solo contaminado (antigas fábricas, zonas industriais desactivadas como por exemplo o Parque das Nações). Estas zonas deverão ser:» Descontaminadas - remover e tratar os resíduos» Enriquecidas as propriedades do solo - regenerar os solos descontaminados através da colocação de terra fértil / adubos e de terreno vegetal» Removidas as zonas impermeabilizadas - favorecer infiltração e a drenagem natural do solo2. Intervir nos vazios urbanos, nas zonas degradadas/abandonadas dos quarteirões e nas zonas impermeabilizadas. Nestas zonas deverão ser:» Renovados e/ou adaptados os edifícios e as infra-estruturas (esgotos, águas e vias de comunicação) previamente existentes - valorizar o uso das estruturas locais3. Intervir em zonas privadas de forma a usufruir do espaço público e potenciar a vocação definida no PDM em especial para as áreas sensíveis: RAN, REN, Rede Natura, locais de paisagem protegida, etc.3 Medidas (7 sub-medidas)1. Reduzir área de implantação do edifício através do:» Piso térreo vazado - apenas a entrada para o edifício e o núcleo de acesso (escadas e elevador) encontram-se no piso térreo» Piso térreo recuado - criação de um tipo de galeria que pode ter um uso diferente no piso térreo dos restantes pisos elevados, por exemplo um edifício habitacional com comércio no piso térreo » Construir sobre estacas / estrutura em pilotis - permite minimizar a área de solo ocupada pelo edifício2. Minimizar os efeitos da garagem:» Situar o piso do estacionamento em pisos sobrelevados. Exemplo: se o piso térreo for vazado a garagem pode-se localizar no 1º piso. Ou se o terreno for bastante acidentado pode-se tirar partido do seu declive para situar a garagem no último piso, tendo acesso pelo cota superior do terreno» Desenhar o limite do piso enterrado (caves, garagens) coincidente com o limite que a construção ocupa no piso térreo, não ocupando o logradouro.3. A zonas exteriores do empreendimento poderão ser:» Zonas verdes permeáveis de lazer (logradouros com vegetação)

» Zonas que utilizem pavimentos permeáveis ou semi-permeáveis - por exemplo os pavimentos Aquastone, trata-se de pavimentos drenantes do tipo sobrelevados ou perfurados. Ou pavimentos Soplacas que são placas para o chão, lancis, passeios, etc, prefabricados de betão para água potável, rega e tratamento; diminuição efeito de ilha de calor, aumento da permeabilidade e infiltração, diminuição da erosão do solo. Outros exemplos de pavimentos permeáveis: Gravilhas aglomeradas com resina epoxídica, Saibro solto sobre camada de granulometria extensa.

3 Medidas (8 sub-medidas)1. Preservar as características naturais dos habitats:» Maximizar a área natural (zonas verdes) a implementar ou a preservar face à área total do empreendimento - Criação de espaços verdes de lazer, hortas nas zonas exteriores envolventes ao edificado» Evitar a escorrência superficial e a exposição de solo a nu, apostando num tipo de vegetação que se adapte às características do terreno (declive, porosidade e humidade do solo)» Utilização de sistemas que ajudem a fixar o substrato natural - por exemplo o sistema EcoAegis, que se trata de uma cobertura de fibra que se fixa ao terreno e facilita a estabilização do terreno e a fixação de plantas. Atlanlusi - Sistemas/produtos de controle da erosão2. Preservar as espécies animais ou plantas consideradas importantes, sensíveis ou com valor local» Existência de uma listagem das espécies animais e vegetais existentes no local;» Utilizar fertilizantes naturais e outros sistemas que evitem a utilização de químicos e pesticidas na manutenção das zonas verdes - por exemplo os sistema Geopoeiras, trata-se de um humidificante natural de partículas e poeiras. Colocação de fungos para a requalificação dos solos.» Seleccionar espécies vegetais autóctones (arbóreas e rasteiras) que se adaptem ao local e de boa manutenção

3. Aumentar a biodiversidade e/ou área ecológica no local» Colocar espécies que permitam o desenvolvimento do solo enquanto substrato (insectos, bactérias) degradando matéria orgânica e produzindo nutrientes. Apostar na variedade de espécies, para o desenvolvimento de um ecossistema mais rico.» Nos espaços exteriores do empreendimento, colocar estruturas que possibilitem o desenvolvimento e a fixação de espécies - Integração de lagos para peixes e aves, árvores de copa densa para servir de abrigo e fonte de alimentação para as aves, etc.3 Medidas (7 sub-medidas)1.Evitar a existência de barreiras/obstáculos físicos entre habitats ou no mesmo habitat:» Colocação de canais especiais para a passagem de pequenos animais através do solo; colocação de redes com aberturas que permitam a circulação de insectos.2. A nível urbano, projectar espaços verdes contínuos através de:» Parques urbanos - que não sejam ilhas ecológicas mas se dispersem na malha urbana de uma forma contínua formando os corredores verdes; » hortas urbanas - que se integrem em logradouros, quarteirões ou espaços públicos e que sirvam como forma de ligar e relacionar os corredores verdes; » arborização de ruas;» Introdução de zonas verdes nos elementos de construção: coberturas, varandas, terraços, fachadas, etc.3. Ao nível do lote/empreendimento:» Assegurar o maior perímetro verde possível de contacto com os limites do lote;» Verificar se existem "corredores verdes" exteriores que atravessam o lote e garantir essa ligação.3 Medidas (7 sub-medidas) 1. No âmbito da paisagem natural, as construções deverão ser integradas na estrutura e na forma da paisagem, considerando as várias perspectivas e pontos de vista, e devem assegurar-se as respectivas funções e forma:» Adequar-se à topografia local;» Adequar-se à estrutura verde e às espécies nativas do local;» Valorizar as vistas interessantes que o local oferece.

Valorização Territorial C1

Optimização ambiental da implantação

C2

Integração Paisagística C5

Valorização ecológica C3

Interligação de habitats C4

Anexo 1

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CRITÉRIO NºC Medidas a implementar2. No âmbito da paisagem construída, a intervenção deve respeitar as características formais do local tendo em conta a sua escala e dimensão:» Respeitar as cérceas do local e a densidade das construções;» Adaptar formalmente o espaço com a topografia local;» Utilizar uma palete de cores dentro das existentes no local;» Utilizar materiais de acordo com os tipicamente utilizados na circundante.3. Intervenção que respeite os valores e tradições locais.3 Medidas1. Conservar o património edificado existente - aproveitar estruturas pré-existentes; manutenção das principais volumetrias do edifício (exemplo: reconversão dos armazens nas docas de Alcântara para uso de restauração)2. Conservar o património classificado ou em vias de classificação - preservar a sua integridade física e espacial; conjugação harmoniosa entre os materiais aplicados e os já existentes (exemplo: restauro da fachada do Convento de Mafra)3. Reabilitar e valorizar o património classificado ou em vias de classificação apelando ao seu restauro, manutenção e usufruto - reajustar adequadamente o seu uso respeitando formal e culturalmente o edificado (exemplo: reabilitação da Praça de Touros do Campo Pequeno).3 Medidas 1. Conformidade com RCCTE e RSECE e valores relacionados com certificados de eficiência energética 2. Reabilitar com base em princípios bioclimáticos3.Elaboração de guia prático composto por medidas que visem a minimização do consumo de energia pelos utilizadores.2 Medidas (5 sub-medidas)1.Reabilitar com base em princípios bioclimáticos2. Diminuição (em mais de 50%) das necessidades nominais de energia, por intervenção de práticas de desenho passivo:» Orientação solar» Vãos com dimensões controladas» Sombreamentos (interior, exterior, regulável)» Ventilação natural (ventilação cruzada e paredes de trombe)» Materiais utilizados (isolamentos, caixilharia e vidros duplos)3 Medidas 1. Reduzir o consumo da rede de electricidade pública, dando prioridade à produção de energia através de sistemas de fontes renováveis adequadas para cada tipo de espaço2. Limitar e controlar as emissões de CO2 e/ou GEE no edificado, através de um sistema de monitorização.3. Utilizar equipamentos com eficiência energética1 Medida (4 sub-medidas)1.Reduzir o consumo de água primária proveniente da rede de abastecimento público:» Redutores de caudal e outras medidas que podem reduzir as necessidades de água» Reutilizar águas pluviais» Utilização de espécies autóctones » Utilização de equipamentos eficientes em consumos de água2 Medidas 1.Plano de gestão de águas locais, retenção e tratamento de águas de escorrência no local;2.Recolha de águas pluviais nas áreas impermeabilizadas. Utilização da mesma para rega, lavagem de pavimentos, entre outros. 1 Medida 1.Projectar utilizando materiais duráveis, de modo a que o seu tempo de vida seja longo (100 anos).» Utilizar soluções construtivas fáceis de intervir para a substituição parcial.1 Medida 1. Utilizar materiais na reabilitação produzidos ou obtidos a menos de 100 km (superior a 50%).4 Medidas 1.Utilização de materiais certificados ambientalmente;2.Utilizar materiais sem compostos proibidos/perigosos;3.Utilizar materiais reciclados, reutilizados e reutilizáveis;4.Utilizar materiais provenientes de florestas sustentadas.2 Medidas1. Disponibilizar zonas no exterior para produzir alimentos vegetais e/ou animais.2. Disponibilizar zonas/condições no interior para produzir alimentos vegetais e/ou animais.2 Medidas (3 sub-medidas)1. O tratamento das águas deve, sempre que possível ser efectuado no local, sem que o edifício esteja conectado ao sistema municipal de tratamento » Fito-ETAR ou ETAR Compacta (sistemas natural de tratamento das águas)» Sistema máquina viva (estufa - Living MachineTM)»Uso de sanitas de compostagem (diminui a carga poluente)2. Recolha e separação das águas residuais domésticas (águas cinzentas e negras);2 Medidas 1. Implementação de restrições no acesso à água potável (rede, furos, nascentes…) com o intuito de incentivar a reutilização de água.2. Reutilização das águas cinzentas para descarga dos autoclismos, rega dos espaços exteriores, entre outros que não seja necessário o recurso à água potável.7 Medidas1. Eliminar ou diminuir equipamentos de combustão no interior dos edifícios (fogões, esquentadores, caldeiras…)2. Utilizar equipamentos cuja fonte de energia, seja carvão e óleos com teores de enxofre inferiores a 0,2% ou certificados;3. Não utilizar materiais que durante a sua aplicação impliquem a emissão de substâncias acidificantes;4. Colocar superfícies de fácil limpeza, e que não permitam a acumulação de poeiras;

Integração Paisagística C5

C18

Certificação Energética C7

Desenho Passivo

Protecção e Valorização do

Património C6

C8

Intensidade em Carbono C9

Consumo de água potável C10

Gestão das águas locais C11

Materiais de baixo impacte C14

Produção local de alimentos C15

Durabilidade C12

Materiais locais C13

Tratamento das águas residuais

C16

Caudal de reutilização de águas usadas

C17

Caudal de emissões

atmosféricas

Anexo 1

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CRITÉRIO NºC Medidas a implementar5. Limitar a existência de tapetes nas entradas ou a colocação de materiais que permitam a retenção localizada de partículas;6. Apostar na mobilidade de baixo impacte;7. Proibir fumo de tabaco no interior.3 Medidas (13 sub-medidas)1. Fase de construção» Permitir que os materiais de revestimento/decoração sejam escolhidos pelos futuros ocupantes.» Aproveitamento e cuidado no manuseamento dos materiais» Engloba as medidas sugeridas para a "Fase de operação"» Elaboração de um Plano de Gestão de resíduos de Construção2. Fase de operação» Eliminação de produtos descartáveis: produtos em embalagens unitárias ou de utilização única» Reutilização de frascos de vidro e outros» Aquisição de bens alimentares que não estejam embalados» Aproveitamento dos sacos de plástico para as compras nos dias seguintes» Existência de pontos para a reciclagem de resíduos e encaminhamento para sistemas próprios (Ecopontos)» Realização de compostagem doméstica de resíduos indiferenciados» Existência de um Guia-Prático composto por medidas de fácil aplicação que permitam uma correcta gestão e redução dos resíduos3. Fase de demolição» Reaproveitamento ou a valorização dos resíduos produzidos» Elaboração de um Plano de Gestão de resíduos de Demolição4 Medidas 1. Reduzir a utilização de produtos nocivos na manutenção dos espaços;2. Evitar a utilização de produtos compostos com substâncias nocivas, apenas utilizando produtos com rótulo ambiental;3. Criação de zona própria para deposição e localização de resíduos;4. Existência de um plano de gestão e monitorização de resíduos perigosos.7 Medidas

1. Colocar recipientes que permitam a deposição diferenciada dos resíduos no interior das habitações e acomodações;

2. Existência de uma central de deposição dos resíduos reciclados no edifício3. Colocar recipientes comunitários que permitam a deposição diferenciada dos resíduos no exterior ao nível do bairro/quarteirão (ecopontos até 100m)4. Existência de locais específicos onde possam ser depositados objectos em condições de utilização (ex: mobília, roupa) ou renovados5. Elaborar um plano de gestão dos resíduos a reciclar: vidro, papel, cartão, pilhas, orgânicos, embalagens, metais, etc

6. Troca de material a reciclar por produtos provenientes do empreendimento (recursos alimentares, plantas), ou implementação de lojas de reconversão7. Informação disponível sobre sites de empresas onde é possível trocar material a reciclar por pontos, podendo estes ser utilizados em diversos estabelecimentos.3 Medidas (3 sub-medidas)1. Controlo na Fonte, nomeadamente tipo de equipamentos utilizados e sua localização;2. Estratégias implementadas, no sentido de reduzir a propagação de ruído interior para o exterior:» Níveis de isolamento acústico (paredes, coberturas e janelas);» Implementação de elementos supressores de ruído perto desses equipamentos;» Colocação de deflectores e apoios anti-vibráticos que reduzam a propagação do som.3. Controlo dos horários e actividades a efectuar.2 Medidas (6 sub-medidas) 1. Na térmica:» Utilização de cores claras;» Morfologia, materialidade e sombreamento adequado às condições climatéricas locais» Introdução de vegetação/arborização nas superfícies, incluindo telhados verdes, fachadas verdes, entre outros» Introdução de corpos hídricos 2. Na iluminação:» Controlo adequado do tipo e projecção de iluminação, incluindo painéis luminosos;» Controlo das áreas e horários de iluminação.7 Medidas (16 sub-medidas)1. Correctas taxas de ventilação consoante o tipo de actividade a realizar no interior :» Espaços habitacionais com uma taxa de renovação não inferior a 0,6% e para uso terciário 0,8%2. Taxas de renovação de ar mais elevadas nas zonas com potencial de formação de humidades (IS, cozinhas):» Caudais de renovação do ar de pelo menos 1 ren ar/h nas divisões principais (salas e quartos) e de 4 ren ar/h nas divisões com formação preferencial de humidades3. Existência de ventilação natural em todas as divisões principais e secundárias:» Desenhar edifícios altos e com pouca profundidade, de forma que se aproveitem as velocidades maiores que se produzem a maior altura do solo;» ventilação natural;» Correcta disposição dos espaços interiores do edifício para potenciar a ventilação natural, nomeadamente a cruzada - abertura de vãos exteriores em fachadas opostas;» Rentabilizar a entrada de ar pela janelas (criando zona de sobrepressão com a utilização de palas, varandas ou outros obstáculos arquitectónicos, ou pela colocação de árvores que impeçam o fluxo do ar de se dispersar pelos lados do edifício;» A entrada de ar para o interior pode optimizar-se instalando janelas exteriores com grelhas que permitam a passagem do ar, com sistemas de regulação de caudal.» A circulação do ar pelo interior pode optimizar-se instalando portas com grelhas de ventilação ou tornado os espaços interiores mais contínuos;

Gestão de resíduos

perigososC20

Reciclagem de resíduos C21

C24

C18

Fontes de ruído para o

exteriorC22

Produção de resíduos C19

Caudal de emissões

atmosféricas

Poluição ilumino-térmica

C23

Níveis de Qualidade do

ar

Anexo 1

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CRITÉRIO NºC Medidas a implementar» Em espaços que têm um pé-direito baixo, o ar estratifica-se consoante a sua temperatura, podendo manter zonas de ar usado estagnado - projectar espaços com pé-direito alto, idealmente com duplo pé-direito, que permite criar circuitos de convecção natural e dilui as toxinas que transporta através do movimento com que atravessa os espaços

b t4. Micro-contaminações:» Identificar o tipo de substâncias emitidas (legionella, radão, monóxido de carbono, fungos e bolores, fumo de tabaco, amianto, pesticidas, partículas de chumbo…).» Nos espaços exteriores e nas zonas de maior utilização, assegurar a renovação e criação de condições (vegetação, etc.) que melhorem a qualidade do ar.5. COV’s (compostos orgânicos voláteis): » Controlar a quantidade de materiais aplicados que possuam COV’s;» Implementar um plano de monitorização;» Realizar e implementar medidas com vista a gerir e eliminar estas emissões.6. Implementar um plano de monitorização 7. Nos espaços exteriores envolventes ao edificado de onde provem o ar que assegura a renovação no interior, devem ser criadas boas condições (vegetação, etc.) que permitam a uma boa a qualidade do ar:» Inserir elementos arbóreos com grande capacidade de captação de CO2 (exemplos: pinheiro manso e bravo, castanheiro, carvalho, azinheira, sobreiro, freixo, etc.);» Escolher zonas com tráfego rodoviário moderado.2 Medidas (13 sub-medidas)1. Aplicar estratégias de design passivo:» Inércia térmica: média a forte - utilização de materiais com densidade significativa que conservam a energia e controlam as oscilações repentinas de temperatura no interior (Condutibilidade térmica [W/m.ºC] : aço - 46, alumínio - 140, madeira - 0.124, betão - 0.98, fibra de vidro - 1.02, resina de poliéster - 0.11, tecido de fibra de vidro - 0.2) (exemplo: paredes de trombe - conservam calor que depois irradiam para o interior; coberturas verdes - substrato vegetal armazena calor);» Factor de forma inferior a 1;» Isolamento - se possível pelo exterior de forma a evitar pontes térmicas ou inserido em parede dupla com isolamento de 6 cm. São considerados isolantes térmicos materiais com λ ≤ 0.065 W/m.ºC e R > 0.5 m2.ºC/W, de forma a garantir que a espessura do material é suficiente para reduzir o fluxo de calor (Freitas, 2002). Exemplo: Tecnologia SISMO - isolamentos térmicos e acústicos: diminuição da intensidade em materiais mantendo o isolamento - poliestireno expandido, neoport, lã de rocha;» Orientação do edifício a Sul/Norte;» Sombreamento nos vãos envidraçados (à excepção dos orientados a Norte) - se possível pelo exterior através de palas, estores ou persianas (brise soleil), laminas orientáveis, vegetação (fachadas verdes), entre outros; » Vãos envidraçados que ocupem cerca de 15% da área da parede;» Vidros duplos; » Caixilharias estanque com corte térmico2. Assegurar boas condições de conforto nos espaços públicos exteriores:» Introduzir vegetação que modifica a humidade do ar, ameniza a temperatura do ar, aumentando o conforto bioclimático (Andrade e Vieira:2005)» Apostar no sombreamento dos espaços públicos de estada, dos percursos pedonais e das ciclovias, quer pela manipulação da volumetria construída quer pela introdução de estrutura verde nestes locais. » Inserir zonas com água (fontes, lagos, etc.) que aumentam a humidade do ar em zonas secas;

» Optar de preferência por superfícies que reflictam a radiação com maior albedo nas construções adjacentes ao espaço público, em destaque as superfícies claras. Deve-se evitar o betão e os materiais espelhados ou aluminizados, especialmente nas fachadas voltadas a sul e a poente junto aos locais com permanência de pessoas ou junto aos percursos pedonais;» Para climas mais frios: Os espaços públicos devem ter uma posição solar favorável para a captação de calor, orientados a sul; A vegetação deve ser de folha caduca para não encobrir as zonas de captação solar na estação fria. 4 Medidas (13 Sub-medidas)

1. Assegurar bons níveis de iluminação natural no interior. Controlar os níveis de iluminação, em excesso ou em falta:

» Permitir continuidade dos espaços e ponderar a forma dos espaços a iluminar com a dimensão das janelas;» Utilizar divisórias translúcidas para espaços que não têm acesso directo com exterior ou que à partida não terão bons níveis de iluminação;» A colocação de janelas na parte superior da divisão beneficia a iluminação natural, a colocação de janelas ao alto favorece a penetração da luz, janelas em baixo facultam melhores vistas;» Utilização de sistemas de aproveitamento da luz solar - sistemas que conduzem o fluxo de luz para o interior por reflexão através de espelhos, palas reflectoras, tectos e paredes de cor clara; » Sombreamento nos vãos envidraçados (à excepção dos orientados a Norte) - se possível pelo exterior através de palas, toldos, estores ou persianas (brise soleil), laminas orientáveis (verticais ou horizontais), vegetação (fachadas verdes), entre outros.2. Limitar o encadeamento nos espaços interiores:» Reduzir as iluminâncias das janelas através de cortinas ou outros dispositivos translúcidos amovíveis;» Limitar as zonas exteriores visíveis (céu, superfícies exteriores brilhantes) por meio de dispositivos reguláveis;» Reduzir o contraste brusco entre janelas e as superfícies interiores contíguas, açotando a aresta interior do contorno das janelas;» Aumentar a iluminância das superfícies interiores, optando por cores claras, em particular na zona envolvente das janelas e recorrendo a iluminação por mais do que uma fachada ou também tecto. 3. Criar uma envolvente transparente ou translúcida, ou onde predominem as cores claras. Analisar a topografia do terreno e a altura das construções envolventes 4. Iluminação artificial » Correcta implementação e dimensionamento das luminárias para o plano de trabalho, consoante a actividade a exercer no espaço a iluminar;» Intensidade da iluminação eficaz para o plano de trabalho;» Mecanismos intuitivos e de fácil acesso para controlo da iluminação;» Possibilidade de regulação dos níveis de iluminação artificial;

Níveis de Qualidade do

arC24

Conforto térmico C25

Níveis de iluminação C26

Anexo 1

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CRITÉRIO NºC Medidas a implementar9 Medidas (7 Sub-medidas) 1. Orientar os edifícios, essencialmente os que exigem maior nível de conforto sonoro, como as habitações, os hospitais, as escolas, etc, para espaços públicos nos quais o nível de ruído seja menos intenso. 2. Integrar estrategicamente os edifícios na malha urbana, consoante o tipo de uso, de forma a que, os usos menos susceptíveis ao ruído se situem mais próximo das fontes de ruído, servindo de barreira sonora para edifícios com usos mais sensíveis ao ruído. O mesmo princípio pode ser aplicado ao nível do edifício, se este funcionar como uso misto. Por exemplo, se for um edifício de escritórios e habitação e tiver frente para dois arruamentos, um com mais ruído do que o outro, a zona de escritórios deve estar junta a que apresenta mais ruído do que a zona habitacional. 3. Organizar espacialmente os diferentes compartimentos no interior. Por exemplo numa fracção existem zonas que são produtoras de ruído (cozinha, wc), outras onde o nível sonoro permite esconder parte dos ruídos (hall, sala) e outras que apelam ao sossego e concentração (quartos). A relação espacial entre este compartimentos deve conduzir a uma solução compatível de exigências. 4. Aplicar isolamento sonoro nos diversos elementos construtivos: » Paredes exteriores - nas paredes duplas com isolamento no interior ou mas paredes simples com o isolamento pelo exterior;» Paredes entre fracções;» Pavimentos;» Tectos Falsos;» Couretes, essencialmente nas redes de distribuição de água, águas residuais e dos sistemas de ventilação.5. Envolver as tubagens do sistema de ventilação em material isolante e colocar silenciadores nas saídas de ar6. Caixilharia estanque e com isolante na zona de aplicação entre o vidro e o caixilho.7. Utilizar vidros duplos.8. Colocar apoios anti-vibratórios para a porta da garagem e elevadores.9.Conforto sonoro nos espaços públicos exteriores:» Ao nível do pavimento viário deve-se optar por novas soluções de pavimentos que reduzam o ruído, conhecidos por “pavimentos silenciosos” Muller (2002: 74). Estes podem ser compostos por betume modificado a partir de borracha reciclada de pneus (BMB).» Utilização de barreiras acústicas que se integrem convenientemente no espaço público 3 Medidas (4 sub-medidas)1.Proporcionar acesso a grande diversidade (Metro, Autocarros, Comboios, Eléctrico).2.Métodos de funcionamento:» Assegurar distâncias reduzidas e condições de acesso aos terminais » Implementar uma elevada frequência dos meios de transporte (mínimo 1 vez/hora)» Assegurar que a capacidade dos transportes se adequa às solicitações3. Fomentar a utilização de transportes públicos menos poluentes (complementar)2 Medidas (6 sub-medidas)1. Implementação de infra-estruturas:» Percursos pedonais» Ciclovias (com balneários de apoio)» Estacionamentos exclusivos para veículos e meios de transporte de baixo impacte (carros híbridos e eléctricos / bicicletas…)» Posto de carregamento para veículos eléctricos2. Medidas de apoio e incentivo:» Poolshare: carros híbridos / eléctricos» Serviços de transferes» Redução de tarifas para veículos de baixo impacte (ex: isenção de parquímetros para carros eléctricos)3 Medidas (6 sub-medidas)1. Acessos» Acessibilidade às diferentes áreas interiores comuns do edifício» Acessibilidade nas áreas exteriores» Existência de lugares de estacionamento estrategicamente localizados face aos acessos» Acessos na(s) entrada(s) principal(ais) do(s) edifícios 2. Informação e apoio» Colocação de informação no acesso aos percursos de circulação exteriores» Colocação de informação nas entradas de acesso ao interior dos edifícios relativamente à localização de equipamentos, caixas de correio, elevadores, escadas entre outros3. Possibilidade de implementação posterior de sistemas mecânicos auxiliares (ex: elevadores)3 Medidas (8 sub-medidas)1. Concepção do edifício:» Paredes interiores de separação amovíveis;» Implementação de open spaces em algumas áreas.» Espaços com duplo pé-direito, ou pé-direito elevado2. Concepção das redes e sistemas auxiliares:» Fácil acesso e concentração das tubagens e sistemas: água, climatização, gás, elevadores, equipamentos electrónicos e telefónicos.» Pré instalação para climatização e sistemas de energia renováveis3. Espaços exteriores» Mobiliário urbano de fácil remoção» Superfícies de pavimento com possibilidades de alteração (amovíveis)» Elementos de apoio modulares (ex: Instalações Sanitárias…)2 Medidas (4 sub-medidas)1. Rentabilização dos espaços» Comércio na frente de rua» Rentabilização através de energias renováveis e/ou aluguer de espaços2. Capacidade de valorização» Diversidade de tipologias habitacionais» Variadas possibilidades de arrendamento

Conforto sonoro C27

C28

Mobilidade de baixo impacte C29

Soluções inclusivas C30

Flexibilidade - Adaptabilidade

aos usosC31

Dinâmica Económica C32

Acesso aos transportes

Públicos

Anexo 1

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CRITÉRIO NºC Medidas a implementar2 Medidas (3 sub-medidas)1. Gerar trabalho no próprio edifício:» Não existência de decréscimo de emprego no imóvel intervencionado» Condições para implementação de trabalho em casa» Existência de comércio, serviços e outras actividades no edifício que possam criar postos de trabalho.2. Localização do edifício face às ofertas de trabalho na sua envolvente.2 Medidas (8 sub-medidas)1. Existência de amenidades humanas (exemplos):» Comércio» Equipamentos» Serviços» Lazer2. Existência de amenidades naturais (exemplos):» Parques» Rios e espelhos de água» Bosques» Zonas costeiras3 Medidas (7 sub-medidas)1. Promoção da interacção com espaços exteriores:» Procurar a máxima relação do edifício com o espaço público» Acesso público às zonas exteriores do lote (com possibilidade de restrições mínimas por questões de segurança).» Existência de elementos lúdicos no exterior (Desportivos, naturais e lúdicos)» Localizar bem o edifício face a zonas de carácter público (espaços de lazer e encontro da população)2. Promoção da interacção nos espaços interiores:» Existência de zonas interiores associadas a zonas comuns exteriores3. Promoção da interacção do edificado público com a comunidade envolvente:» Manutenção ou aumento das actividades sociais e culturais pré-existentes na área2 Medidas (7 sub-medidas)1. Interior (mecanismos de controlo manuais, mecânicos ou por sensor)» Temperatura (Ar condicionado, sistemas passivos - ex: parede de trombe)»Humidade (desumidificadores)» Ventilação »Natural (cruzada, efeito de chaminés…) » Artificial » Iluminação »Natural (portadas, estores, palas reflectoras, clarabóias) »Artificial (iluminação local ajustável, reguladores de intensidade)2. Exterior»Vento (sistemas de protecção orientáveis ou fixos com alguma capacidade de regulação)» Sombreamento (zonas sombreadas reguláveis - ex: chapéus de sol)» Iluminação (controlo da iluminação nocturna, sensores de movimento)2 Medidas (4 sub-medidas)1. Condições de participação:» Participação da população na construção/gestão do empreendimento:» Informar a população sobre o desenvolvimento do projecto através da disponibilização de informação relevante. » Organização de reuniões periódicas entre os gestores do empreendimento e a comunidade local para debater fases críticas do projecto;2. Condições de governância:» Existência de uma equipa multidisciplinar constituída por uma: » Equipe representante pelo Município; » Equipe representante pelo empreendimento em questão; » Equipe representante da Comunidade; » Aprovação das propostas com conhecimento da população;1 Medida (4 sub-medidas)1. Implementar soluções que minimizem as consequências de catástrofes naturais» identificação e estudo dos riscos» intervenções ao nível da redução dos riscos pluviais e de leitos de cheia (boa localização do edifício e boas condições de drenagem das águas)» prevenção de riscos eólicos (cuidados específicos nas fachadas e espaços verdes)» prevenção de riscos sísmicos (projecto de estruturas bem majorado)3 Medidas (8 sub-medidas)1. As entradas para os edifícios devem ser feitas em locais com:» Boa visibilidade (vegetação controlada e a forma arquitectónica aberta);» Bem iluminados (essencialmente nos acessos ao interior);» Com ligação directa a espaços urbanos mais movimentados (vias movimentadas, percursos pedonais, praças, etc.);2. Zonas comuns e exteriores» Espaços bem iluminados e com campo de visão aberto» Implementação de horários de abertura e encerramento em áreas sensíveis3. Implementar controlo activo de ameaças (videovigilância, porteiro, detectores)» Videovigilância» Detectores (intrusão, metais e incêndio)» Vigilantes com capacidade de acção

Interacção com a comunidade C35

Amenidades locais C34

Trabalho Local C33

Controlo dos riscos naturais

(Safety)C38

Controlo das ameaças humanas (Security)

C39

Condições de participação e governância

C37

Capacidade de Controlo C36

Anexo 1

Page 114: Tese 7,6 MB

CRITÉRIO NºC Medidas a implementar2 Medidas (6 sub-medidas)1. Materiais:» Escolha adequada de materiais duráveis e resistentes, e que possam posteriormente ser reaproveitados e reciclados.» Correcta aplicação dos materiais de acordo com as suas durabilidades e com as exigências a que estão submetidos.» Selecção de materiais e sistemas de fácil manutenção (uso da fotocatálise em materiais autolimpantes).2. Equipamentos e sistemas:» Uso de equipamentos eficientes e com baixos custos de manutenção» Aplicação de redes duráveis e com pouca necessidade de manutenção.» Implementação de mecanismos que evitem o consumo de água e energia além do necessário para o correcto funcionamento do edifício.2 Medidas (6 sub-medidas)1. Criar modos de utilização facilitados e simplificados que permitam potenciar os níveis de desempenho para a sustentabilidade, quer no edificado, quer no espaço exterior. 2. Disponibilizar um manual de utilizador composto por: » Plantas: arquitectura e especialidades;» Manuais de funcionamento dos equipamentos das habitações: ar condicionado, máquinas de loiça, roupa, etc;» Medidas de Prevenção Ambiental a ter em conta no dia-a-dia;» Indicações relativas à utilização, rentabilização e manutenção de elementos especiais (paredes trombe, ventilação por tubos enterrados, painéis solares, sensores, entre outros)» Indicações relativas à desactivação dos equipamentos e materiais e à sua correspondente revalorização;» Existência de informações de sensibilização e explicativas da minimização dos consumos de recursos e produção de cargas: nomeadamente 1 Medida (5 sub-medidas)1. Existência de modos de gestão que permitam assegurar a adequada manutenção e boas condições de operação, sobretudo vocacionadas para os responsáveis, trabalhadores e utentes do espaço.2. Existência de sistemas de monitorização no empreendimento durante a fase de utilização ou operação que monitorizem, nomeadamente:» A qualidade do ar;» A captação e utilização de águas pluviais e/ou a reutilização ou efluentes; » O consumo de recursos como a energia, a água e os materiais » A produção de resíduos e a capacidade de separação por parte dos utilizadores;2 Medidas (2 sub-medidas + 5 medidas específicas)1. Aplicação de soluções inovadoras que contribuam para a melhoria de desempenho ambiental do edifício e a área de incidência.2. Aplicação de soluções inovadoras que contribuam para um ou mais critérios avaliados no LiderA, garantindo assim que essas contribuições se enquadram no âmbito da construção sustentável, por exemplo:» Materiais: » Escolha adequada de materiais duráveis e resistentes, e que possam posteriormente ser reaproveitados e reciclad » Correcta aplicação dos materiais de acordo com as suas durabilidades e com as exigências a que estão submetido » Selecção de materiais e sistemas de fácil manutenção (uso da fotocatálise em materiais autolimpantes).» Água e energia: » Aplicação de redes duráveis e com pouca necessidade de manutenção. » Implementação de mecanismos que evitem o consumo de água e energia além do necessário para o correcto func

LegendaMedida aplicável na reabilitação de uma moradiaMedida dificilmente aplicável na reabilitação de uma moradiaMedida não aplicável na reabilitação de uma moradiaMedida alterada para ser aplicada na reabilitação de uma moradia

Custos no ciclo de vida

Inovações C43

C40

Sistema de gestão

ambientalC42

Condições de utilização ambiental

C41

Anexo 1

Page 115: Tese 7,6 MB

COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS EDIFÍCIOS (RCCTE)

Edifício

(ou corpos)Para cada Fracção Autónoma (*) ou corpo, incluir:

Ficha 2 ‐ Levantamento DimensionalFicha 3 ‐ Comprovação de Satisfação dos Requisitos Mínimos (+)Fichas FCIV e FCV (Anexos IV e V do RCCTE)

Técnico responsável:

Ordem dos Arquitectos com o nºOrdem dos Engenheiros com o nºAssoc. Nac. Dos Eng.os Técnicos com o nº

Anexos:1.       Declaração de reconhecimento de capacidade profissional para aplicação do RCCTE, emitida

pela Ordem dos Arquitectos, da Ordem dos Engenheiros ou da ANET.

2.     Termos de Responsabilidade do Técnico Responsável, nos termos do disposto na alínea e) do          nº1 do artigo 13o do RCCTE

3.     Declaração de conformidade regulamentar subscrita por perito qualificado, no âmbito do SC         nos termos do disposto na alinea f) do n.º2 do artigo 12º do RCCTE.

(*) Se houver duas ou mais fracções autónomas (FA) exactamente iguais, é suficiente elaborar um único conjunto de Fichas para cada grupo de FA iguais.

(+) Em alternativa, pode ser submetida uma única ficha 3, comum para todas as Fracções Autónomas de um mesmo edifício, mesmo que haja mais do que uma FA distinta.

FICHA 1

REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE

Demonstração da Conformidade Regulamentar paraEmissão de Licença de Construção

Câmara Municipal de  Sintra

(pág.1 de 2)

Inscrito na:Nome

Data

Rua Mato da Mina, nº98Localização Quinta da Beloura 

Nº de fracções autónomas 1

X

X

X

Anexo 2.1

Page 116: Tese 7,6 MB

1 V 1 Altitude 177 m

Graus‐dias 1430 oC.dia Duração aquec. 6 Meses Temp.  Verão 29 oC

Fracção  Apartamento Taxa  Nic Ni Nvc Nv Nac Na Ntc Nt

Autónoma  (m²) Ren. (kWh/ (kWh/ (kWh/ (kWh/ (kWh/ (kWh/ (kgep/ (kgep/Nº (RPH) m².ano) m².ano) m².ano) m².ano) m².ano) m².ano) m².ano) m².ano)

1 200,00 0,85 95,12 102,51 0,56 16 41,68 35,48 4,53 5,86

Mapa  de Valores Nominais para o Edifício

Zona Climática          I

(pág. 2 de 2)

Anexo 2.1

Page 117: Tese 7,6 MB

(total)(total)

Pontes TérmicasPlanas

Total

COBERTURASTerraçoDesvão

InclinadoSob área não‐útil

Total LIGAÇÃO ENTREDUAS PAREDES

N NE E SE S SW W NW Total 40,51 55,82 49,14 12,45 157,912,87 65 77,9

N NE E SE S SW W NW Total 0,63 1,26 1,26

3,011,10

0,95 0,955,168,82 2,94 2,94 2,94

(m²)0

Env 5 (Persiana Escuras)Env 6 (Persiana Escuras)

0,200,20

EnvidraçadosHorizontais

Área útil de pavimento (m2) 200,00 Pé direito médio (ponderado)(m) 2,60

FICHA 2REGULAMENTO DAS CARACTERISTICAS TÉRMICAS DE COMPORTAMENTO

TÉRMICO DE EDIFÍCIOS

LEVANTAMENTO DIMENSIONAL E CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA

Elementos Correntes da Envolvente Elementos em contacto com o solo

A (m2) U (W/m2°C) Comp. (m) Ψ (W/m°C)

Exteriores Interiores

380,02

não‐ventiladoventilado

23,04 1,373‐ ‐

‐ ‐

sobre exterior 129,47 1,082 PAREDES ‐ ‐PAVIMENTOS PAVIMENTOS ‐ ‐

Comp. (m) Ψ(W/m°C)sobre área não‐útil ‐ ‐ Pontes Térmicas

PAREDES térreo ‐ ‐

Total 129,47 FACHADA COM PAVIMENTO

‐exteriores ‐ ‐

235,77 (ver Quadro) intermédios 90,00 0,25144,25 sobre locais não 

aquecidos ‐

FACHADA COM:

‐caixa estore ‐ ‐

cobertura ‐ ‐varanda ‐

130,52 1,373

peitoril/padieira ‐ ‐‐ ‐

‐ ‐

38,40 0,2

Áreas (m²) por orientação

Env 1 (Persiana Escuras) 0,20

Moradia Unifamiliar  ‐ Quinta da Beloura

Env 3 (Persiana Escuras) 0,20

U (W/m2°C)Áreas (m²) por orientação

(descrição sumária)PE.1 0,512

COEFICIENTE DE ABSORÇÃO ‐ αPAREDE COBERTURA

0,4 0,4

153,56

Env 4 (Persiana Escuras) 0,20

PE.2 0,490

PAREDES

Env 2 (Persiana Escuras) 0,20

VÃOS ENVIDRAÇADOS (especificar incluindo o tipo de protecção solar e valor Sv)

Sv

Anexo 2.1

Page 118: Tese 7,6 MB

FICHA 3

REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE

Edifício Rua Mato da Mina, nº98

REGULAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DECOMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFCÍCIOS (RCCTE)

DEMONSTRAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOSPARA A ENVOLVENTE DE EDIFÍCIOS

Fracção Autónoma Moradia Unifamiliar

a)  U máximo Valores Máximos RegulamentaresSoluções adoptadas

Fachadas exteriores W/m2.oC

Coberturas ext. W/m2.oC

Inércia Térmica Média

0,512 1,80

1,373

Pavim. s/ ext W/m2.oC

Paredes interiores W/m2.oC

Pavim. Interiores W/m2.oC

Cobert. Interiores W/m2.oC

‐ ‐

1,307 1,25

1,783 2,00

‐ ‐

Pontes Térmicas W/m2.oC

b) Factores Solares dos Envidraçados Valores Máximos RegulamentaresSoluções adoptadas ‐ Verão

Tipo de protecção solar 0,20 (Persianas Escuras)

c) Pontes térmicas planas: Valores Máximos Regulamentares: Udas soluções adoptadas

‐ ‐

0,56

das soluções adoptadas

W/m2.oC W/m2.oC

térmica:

                 Caixas de estore (se existirem)

Ligações entre paredes e vigas

‐ ‐

Juntar pormenores construtivos definidores de todas as situações de potencial ponte

                 Ligações entre paredes e vigas

                 Ligações entre paredes e pilares

                 Ligações entre paredes e lajes de pavimento

                 Ligações entre paredes e lajes de cobertura

                 Paredes e pavimentos enterrados

                 Montagem de caixilhariasg

                 Técnico Responsável

                  Nome

                  Data

                  Assinatura

(pag 1 de 1)

Anexo 2.1

Page 119: Tese 7,6 MB

Paredes Exterior Área (m²) U (W/m²°C) U.A (W/°C)PE.1 157,90 0,512 80,90

Total 80,90

Pavimentos Exterior Área (m²) U (W/m²°C) U.A (W/°C)Pavimentos   129,47 1,082 140,08

Total 140,08

Coberturas Exterior Área (m²) U (W/m²°C) U.A (W/°C)Cobertura  153,55 1,37 210,85

Total 210,85

Pontes Térmica Lineares Comprimento  Ψ  Ψ*B Ligações entre: (m) (W/moC) (W/°C)Fachada com os pavimentos térreos 0,00 0,00 0,00Fachada com pavimentos 0,00 0,00 0,00Fachada com pavimentos intermédios 90,00 0,25 22,50Fachada com cobertura inclinada ou terraço 0,00 0,00 0,00Fachada com varanda 0,00 0,00 0,00Duas paredes verticais 38,40 0,20 7,68Fachada com caixa de estore 0,00 0,00 0,00Fachada com padieira, ombreira ou peitoril 0,00 0,00 0,00Outras 0,00 0,00 0,00

Total 30,18

Perdas pela envolvente exterior da fracção autónoma (W/°C) Total 462,01

Folha de Cálculo FCIV.1a

Perdas Associadas à Envolvente Exterior

Moradia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 120: Tese 7,6 MB

Paredes em contacto com espaços não‐úteis ou edificios adjacentes

Área (m²) U (W/m²°C) τU.A.τ (W/°C)

PE.2 77,87 0,49 0,60 22,88Total 22,88

Pavimentos sobre espaços não‐úteis Área (m²) U (W/m²°C) τU.A.τ (W/°C)

Total 0,00

Coberturas Interior (Tectos sob espaços não‐úteis) Área (m²) U (W/m²°C) τ

U.A.τ (W/°C)

Total 0,00

Vãos envidraçados em contacto com espaços não‐úteis Área (m²) U (W/m²°C) τ

U.A.τ (W/°C)

Total 0,00

Pontes térmicas (paredes de separação para espaços não úteis com τ > 0,7is

Área (m²) K (W/m²°C) τK.A.fc.τ (W/°C)

Total 0,00

Perdas pela envolvente interior da fracção autónoma (W/°C) Total 22,88

Incluir obrigatoriamente os elementos que separam a Fracção Autónoma dos seguintes espaçoZona comuns em edificios com mais uma Fracção Autónoma;Edifícios anexos;Garagens, armazéns, lojas e espaços não‐úteis similares;Sotãos não‐habitados.

Folha de Cálculo FCIV.1b

Perdas Associadas à Envolvente Interior

Moradia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 121: Tese 7,6 MB

Vãos enviadraçados exteriores Área (m²) U (W/m²°C)U.A. 

(W/°C)

Piso 0 ‐ Hall 0,63 2,63 1,66Piso 0 ‐ IS ‐ Geral 0,63 2,63 1,66Piso 0 ‐ Quarto 1 ‐ Suite 3,01 2,63 7,92Piso 0 ‐ Sala de Estar (Env5) 5,16 2,63 13,58Piso 0 ‐ Sala de Estar (Env6) 2,94 2,63 7,74Piso 0 ‐ Sala de Jantar (2xEnv6) 5,88 2,63 15,47Piso 0 ‐ Cozinha 1,10 2,63 2,90Piso 0 ‐ Galeria 0,95 2,63 2,49Piso 0 ‐ Quarto 2 ‐ Suite 0,95 2,63 2,49Piso 0 ‐ IS 2 0,63 2,63 1,66Piso 1 ‐ IS 1 0,63 2,63 1,66Piso 1 ‐Quarto 1 (Env 6) 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐Quarto  1 (Env 7) 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐Quarto 2 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐Quarto 3 ‐ Suite 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐ IS 2 0,63 2,63 1,66

Total 91,82

Folha de Cálculo FCIV.1c

Perdas Associadas aos Vãos Envidraçados Exteriores

Moradia Unifamiliar

Verticais

Anexo 2.2

Page 122: Tese 7,6 MB

Área Útil de Pavimento (Ap) 200,00 (m²)

XPé‐direito médio 2,60 (m)

=Volume interior (V) 520,00 (m³)

Ventilação Natural

Cumpre NP 1037‐1?     (S ou N) N se SIM: RPH=0,6

Se NÃO:

Classe da caixilharia    (s/c,1 2 ou 3) 1

Caixas de estore           (S ou N) N Taxa de Renovação nominal:

Classe de exposição    (1, 2, 3 ou 4) 2 RPH= 0,85

Abertura auto‐reguladas?   (S ou N) S

Área de Envidraçados > 15%Ap (S ou N) S Ver Quadro IV.1

Portas exteriores bem vedadas? (S ou N) S

Ventilação Mecânica (excluir exaustor de cozinha)

Caudal de insuflação     Vins ‐ (m³/h)Vf=

Caudal extraido              Vev ‐ (m³/h)

Diferença entre Vins e Vev    (m³/h) / V=

Infiltrações                         (Vx) (volume int) (RPH)

Recuperador de Calor      (S ou N) se sim: η = 

se não: η = 0

Taxa de Renovação nominal (minimo: 0,6) (Vf/V+Vx) (1‐η)

Consumo de electricidade para os ventiladores (Ev=Pv.24.0,03 M (KWh))

Volume 520,00X

Taxa de Renovação nominal 0,85X

0,34=

Total 150,28 (W/°C)

Folha de Cálculo FCIV.1d

Perdas Associadas à Renovação de Ar

Moradia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 123: Tese 7,6 MB

Ganhos solaresOrientação do 

vão envidraçado

Área A(m²)

Factor de Orientação 

X

Factor Solar do Vidro g

Factor de Obstrução 

FS

Fracção Envidraçada Fg

Factor de Sel. Angular 

Fw

Área Efectiva Ae(m²)

SW 0,63 0,84 0,52 0,45 0,6 0,9 0,07SW 0,63 0,84 0,52 0,43 0,6 0,9 0,06SE 1,10 0,84 0,52 0,17 0,6 0,9 0,04SW 3,01 0,84 0,52 0,63 0,6 0,9 0,45SW 0,95 0,84 0,52 0,35 0,6 0,9 0,08NW 0,95 0,56 0,52 0,00 0,6 0,9 0,00NE 0,63 0,56 0,52 0,80 0,6 0,9 0,08NW 2,94 0,56 0,52 0,80 0,6 0,9 0,37NE 2,94 0,56 0,52 0,68 0,6 0,9 0,31SE 2,94 0,84 0,52 0,26 0,6 0,9 0,18NE 5,16 0,56 0,52 0,90 0,6 0,9 0,73SW 2,94 0,84 0,52 0,90 0,6 0,9 0,62SE 0,63 0,84 0,52 0,90 0,6 0,9 0,13NE 2,94 0,56 0,52 0,85 0,6 0,9 0,39NE 2,94 0,56 0,52 0,85 0,6 0,9 0,39SE 2,94 0,84 0,52 0,67 0,6 0,9 0,47

Área Efectiva Total equivalente na orientação SUL (m²) 4,38X

Radiação Incidente num envidraçado a Sul (Gsul)na Zona I1 (kWh/m². mês) ‐ do Quadro 8 (Anexo III) 108

XDuração da Estação de Aquecimento  (meses) 6

=Ganho Solares Brutos (kWh/ano) 2840,73

Ganho Internos:

Ganhos internos médios   (Quadro IV.3) 4 (W/m²)

xDuração da Estação de Aquecimento 4 (meses)

xÁrea Útil de pavimento 200,00 (m²)

x0,72=

Ganhos Internos Brutos 3200,00 (kWh/ano)

Ganhos Totais Úteis:γ= 6040,73

24950,36

Inércia do edificio:  367,85 (média) γ= 0,24

Factor de Utilização dos Ganhos Solares (η) 0,98x

Ganhos Solares Brutos + Ganhos Internos Brutos 6040,73=

Ganhos Totais Úteis (kWh/ano) 5925,45

Nec. Brutas de Aquecimento (da FC IV.2)Ganhos Solares Brutos + Ganhos Internos Brutos

Folha de Cálculo FCIV.1e

Ganhos Úteis na estação de Aquecimento (Inverno)

Moradia Unifamiliar

Tipo (simples ou 

duplo)DuploDuploDuploDuploDuploDuploDuploDuplo

DuploDuploDuploDuplo

DuploDuploDuploDuplo

Anexo 2.2

Page 124: Tese 7,6 MB

Factor de Forma

Das FC IV.1a e 1.c: (Áreas) m²

Paredes Exteriores 157,90Coberturas Exteriores 153,55Pavimentos Exteriores 129,47Envidraçados Exteriores 91,82

Da FC IV. 1b: (Áreas equivalentes A.τ)

Paredes Interiores 22,88Coberturas Interiores 0,00Pavimentos Interiores 0,00Envidraçados Interiores 0,00

Área Total: 555,63/

Volume (da FC  IV. 1d): 200,00=

FF 2,78

Graus‐Dia no Local (°C.dia) 1430

Ni = 4,5 + 0,0395 GD para FF < 0,5Ni = 4,5 + (0,021 + 0,037 FF) GD para 0,5 < FF < 1

Ni = [4,5 + (0,021 + 0,037 FF) GD para 1 < FF < 1,5Ni = 4,05 + 0,06885 GD para FF > 1,5

Nec. Nom. De Aquec. Máximas ‐ Ni (kWh/m².ano) 102,51

Folha de Cálculo FCIV.1f

Valor Máximo das Necessidades de Aquecimento (Ni)

Moradia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 125: Tese 7,6 MB

=

Coeficiente Global de Perdas (W/°C) 726,99x

Graus‐Dia no Local (°C.dia) 1430x

0,024=

Necessidades Brutas de Aquecimento (kWh/ano) 24950,36‐

Ganhos Totais Úteis (kWh/ano) (da FC IV.1e) 5925,45=

Necessidades de Aquecimento (kWh/ano) 19024,91/

Área Útil de pavimento (m²) 200,00=

Nec. Nominais de Aquecimento ‐ Nic (kWh/m².ano) 95,12<

Nec. Nom. De Aquec. Máximas ‐ Ni (kWh/m².ano) 102,51

Folha de Cálculo FCIV.2

Cálculo do Indicador Nic

Moradia Unifamiliar

Envolvente Interior (da FC IV.1b) 22,88

Perdas térmicas associadas a: (W/°C)

Vãos Envidraçados (da FC IV.1c) 91,82Renovação de Ar (da FC IV.1d) 150,28

Envolvente Exterior (da FC IV.1a) 462,01

Anexo 2.2

Page 126: Tese 7,6 MB

Perdas associadas às paredes exteriores (U.A) (FCIV.1a) 80,90 (W/°C)

+Perdas associadas aos pavimentos exteriores (U.A) (FCIV.1a) 140,08 (W/°C)

+Perdas associadas às coberturas exteriores (U.A) (FCIV.1b) 210,85 (W/°C)

+Perdas associadas aos envidraçados exteriores (U.A) (FCIV.1b) 91,82 (W/°C)

+Perdas associadas à renovação de ar (FCIV.1d) 150,28 (W/°C)

=Perdas específicas totais (Q1a) 673,9297 (W/°C)

Temperatura interior de referencia 25 (°C)‐

Temperatura média do ar exterior na estação de arrefecimento 19 (°C)(Quadro III.9) =Diferença de temperatura interior‐exterior 6 (°C)

XPerdas específicas totais (Q1a) 673,9297 (W/°C)

X2,928=

Perdas térmicas totais (Q1b) 11839,60 (kWh)

Folha de Cálculo FCV.1a

Perdas

Moradia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 127: Tese 7,6 MB

Perdas associadas às coberturas exterioresCoberturas Exterior Área (m²) U (W/m²°C) U.A (W/°C)Cobertura  153,55 1,02 156,81

Total 156,81

Perdas associadas aos envidraçados exteriores

Vãos enviadraçados exteriores Área (m²) U (W/m²°C) U.A. (W/°C)

Piso 0 ‐ Hall 0,63 2,63 1,66Piso 0 ‐ IS ‐ Geral 0,63 2,63 1,66Piso 0 ‐ Quarto 1 ‐ Suite 3,01 2,63 7,92Piso 0 ‐ Sala de Estar (Env5) 5,16 2,63 13,58Piso 0 ‐ Sala de Estar (Env6) 2,94 2,63 7,74Piso 0 ‐ Sala de Jantar (2xEnv6) 5,88 2,63 15,47Piso 0 ‐ Cozinha 1,10 2,63 2,90Piso 0 ‐ Galeria 0,95 2,63 2,49Piso 0 ‐ Quarto 2 ‐ Suite 0,95 2,63 2,49Piso 0 ‐ IS 2 0,63 2,63 1,66Piso 1 ‐ IS 1 0,63 2,63 1,66Piso 1 ‐Quarto 1 (Env 6) 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐Quarto  1 (Env 7) 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐Quarto 2 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐Quarto 3 ‐ Suite 2,94 2,63 7,74Piso 1 ‐ IS 2 0,63 2,63 1,66

Total 91,82

Verticais

Moradia Unifamiliar

Perdas associadas a Coberturas e envidraçados exteriores

Folha de Cálculo FCV.1b

Anexo 2.2

Page 128: Tese 7,6 MB

Por orientação

 e horizon

tal

SWSE

NE

NW

Área A (m

²)49

,14

55,82

40,51

12,45

XX

XX

U (W

/m²°C)

0,51

20,51

20,51

20,51

2X

XX

XCo

eficiente de

 absorção α (Quadro V.5)

0,4

0,4

0,4

0,4

==

==

αUA (W

/°C)

10,07

11,44

8,30

2,55

XX

XX

Int. de rad. solar na estação de

 arrefec. (kW

h/m²) (Q

uadro III.9)

430

430

300

300

XX

XX

0,04

0,04

0,04

0,04

=TO

TAL

Gan

hos solares pe

la envolvente op

aca exterior (k

Wh)

173,19

196,74

99,62

30,60

500,16

Folha de

 Cálculo FCV

.1c

Gan

hos Solares pe

la Envolvente Opa

ca

Morad

ia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 129: Tese 7,6 MB

POR ORIEN

TAÇÃ

O E HORIZO

NTA

LSW

SWSE

SWSW

NW

NE

NW

NE

SENE

SWSE

NE

NE

SE

Área, A (m

2 )0,63

0,63

1,10

3,01

0,95

0,95

0,63

2,94

2,94

2,94

5,16

2,94

0,63

2,94

2,94

0,63

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

Factor solar do vão en

vidraçado⁽¹⁾

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

Fracção en

vidraçada, F

g(Quadro IV.5)

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

0,6

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

Factor de ob

strução, F

s(2)

0,47

0,46

0,38

0,58

0,38

0,00

0,69

0,69

0,48

0,39

1,00

1,00

1,00

0,55

0,48

0,39

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

Factor de selectividade do

 vidro, F

w (Q

uadro V.3)

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

0,85

==

==

==

==

==

==

==

==

Área efectiv

a, A

e (m

2)0,03

00,02

90,04

20,17

60,03

60,00

00,04

40,20

70,14

50,11

50,52

50,29

90,06

40,16

30,14

50,02

5X

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XX

XInt. de rad. na estação de

 arrefec. (kW

h/m

2 ) (Q

uadro III.9)

430

430

430

430

430

300

300

300

300

430

300

430

430

300

300

430

==

==

==

==

==

==

==

==

TOTA

L (kWh)

Gan

hos

sola

res

pelo

s vã

os e

nvid

raça

dos

exte

riore

s12

,83

12,55

18,10

75,85

15,52

0,00

13,28

61,98

43,38

49,57

157,64

128,74

27,59

49,04

43,38

10,62

720,08

⁽²⁾Para a estação

 de arrefecimen

to o factor de ob

strução, Fs, é obtido pe

lo produ

to Fo.Ff dos Quadros V.1 e V.2

⁽¹⁾Para dispo

sitiv

os de sombreamen

to m

óveis, con

side

ra‐se a soma de

 30%

 do factor solar do vidro (Tabela IV.4) e

 70%

 do 

factor solar do en

vidraçado com a protecção

 solar m

óvel actuada

 (Quadro V.4)

Folha de

 Cálculo FCV

.1d

Gan

hos Solares pe

los En

vidraçad

os Exteriores

Morad

ia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 130: Tese 7,6 MB

Ganhos internos médios (W/m²) Quadro IV.3 4X

Área útil de pavimento (m²) 200,00X

2,928=

Ganhos internos totais  2342,40 (kWh)

Ganhos solares pelos vãos envidraçados exteriores (FCV.1d) 720,08 (kWh)+

Ganhos solares pela envolvente opaca exterior (FCV.1c) 500,16 (kWh)+

Ganhos internos (FCV.1e) 2342,40 (kWh)=

Ganhos térmicos totais 3562,64 (kWh)

Folha de Cálculo FCV.1e

Moradia Unifamiliar

Folha de Cálculo FCV.1f

Ganhos Totais na estação de Arrefecimento (Verão)

Ganhos Internos

Anexo 2.2

Page 131: Tese 7,6 MB

Ganhos térmicos totais (FCV. 1f) 3562,64/

Perdas térmicas totais (FCV.1a) 11839,60=

γ 0,30

Inércia do edifício 2,6

1‐

Factor de utilização dos ganhos solares, η 0,97=

0,03x

Ganhos térmicos totais (FCV.1e) 3562,64 (kWh)=

Necessidades brutas de arrefecimento 111,18 (kWh/ano)+

Consumo dos ventiladores 0 (Ev=Pv.24.0,03.122 (kWh))(se houver, exaustor da cozinha excluído) =

TOTAL 111,18 (kWh/ano)/

Área útil de pavimento (m2) 200,00=

Necessidades nominais de arrefecimento - Nvc 0,56 (kWh/m2.ano)

≤Necessidades nominais de arref máximas - Nv 16

Folha de Cálculo FCV.1g

Valor das Necessidades Nominais de Arrefecimento (Nvc)

Moradia Unifamiliar

Anexo 2.2

Page 132: Tese 7,6 MB

Anexo 2.3

Page 133: Tese 7,6 MB

Anexo 2.3

Page 134: Tese 7,6 MB

Piso Parede Área (m2) Tipo de parede Uparede (W/m2oC)1 6,66 PE.1 0,5122 3,95 PE.1 0,5123 13,03 PE.1 0,5124 10,70 PE.1 0,5125 2,62 PI.1 1,7836 8,40 PI.1 1,7837 7,27 PI.1 1,7838 16,12 PE.2 0,4909 3,85 PI.1 1,783

10 4,85 PI.1 1,78311 1,22 PI.1 1,78312 3,33 PI.1 1,78313 11,20 PI.1 1,78314 16,56 PI.2 0,49015 6,24 PE.2 0,49016 17,81 PE.2 0,49017 10,80 PE.1 0,51218 3,56 PE.1 0,51219 7,46 PE.1 0,51220 5,80 PE.1 0,51221 3,15 PI.1 1,78322 3,59 PI.1 1,78323 4,02 PE.1 0,51224 2,82 PI.2 0,49025 9,36 PI.1 1,78330 3,55 PE.1 0,51231 6,50 PE.1 0,51232 12,87 PE.2 0,49033 2,19 PI.1 1,78334 6,31 PE.1 0,51235 5,60 PI.1 1,78336 2,00 PI.1 1,78337 1,48 PI.1 1,78340 12,17 PE.1 0,51241 8,58 PE.1 0,51242 3,38 PE.1 0,51243 12,80 PI.1 1,78344 12,27 PE.1 0,51245 17,97 PI.1 1,78346 5,69 PI.1 1,78347 3,12 PI.1 1,78348 24,83 PE.2 0,49049 3,48 PI.1 1,78350 5,56 PE.1 0,51251 5,87 PE.1 0,51252 10,37 PE.1 0,51253 17,36 PE.1 0,51254 11,70 PI.1 1,783

0

1

Anexo 2.4

Page 135: Tese 7,6 MB

Envidraçados ÁreaEnv 1 0,63Env 2 3,01Env 3 1,1025Env 4 0,945Env 5 5,16Env 6 2,94

Portas ÁreaPrt1 2,15Prt2 1,6Prt3 1,8Prt4 1,53Prt5 1,9Prt6 1,3

Tipo de parede U (W/m2oC)PE.1 0,512PE.2 0,490PI.1 1,783PI.2 0,490

Cobertura U(W/m2oC)Estação de Aquecimento 1,373Estação de Arrefecimento 1,021

Laje de Fundo U(W/m2oC)Estação de Aquecimento 1,082Estação de Arrefecimento 1,307

Envidraçados U (W/m2oC)Duplo 6+12+6 Inverno 2,632

Anexo 2.4

Page 136: Tese 7,6 MB

Factor de 

Msi*r*Si

correcção (r)

(kg)

Tipo

 de elem

ento

Mreal

 (Kg/m

2 )M

si (Kg/m

2 )S i (m

2 )Elem

entos

Laje de cobe

rtura

L20

,92

150

69,91

114

62,73

Laje Interm

édia (sup

erior)

L20

,92

150

69,91

114

62,73

Laje Interm

édia (inferior)

L20

,92

150

129,47

127

08,90

Laje Inferior

L20

,92

150

129,47

127

08,90

PE1

126

12600

15790

119

89584

PE.1

126

126,00

157,90

119

895,84

PE.2

126

126,00

77,87

198

11,62

Pavimen

tos interiores

P37

,537

,50

200,00

175

00,00

PI.1

182

182,00

124,87

122

725,61

PI.2

273

273,20

19,38

152

94,62

Tl

7357

094

Parede

s interiores

Parede

s da

 envolvente da

 fracção autóno

ma

Total

7357

0,94

/Ap (m

2)20

0,00

=It(kg/m2)

367,85

(g/

),

( Iné

rcia té

rmica méd

ia )

Anexo 2.4

Page 137: Tese 7,6 MB

Águas

Que

ntes

Sanitárias

(AQS)

Apa

rtam

ento

Ap (m

2)Qa (kWh/an

o)ηa

Esolar

Eren

Nac

T520

045

84,765

0,55

00

41,68

Águas Que

ntes San

itárias (AQS)

Apa

rtam

ento

MAQS

ΔT (o

C)nd

 (dias)

Qa (kWh/an

o)T5

240

4536

545

84,77

(quadro vi.2)

Apa

rtam

ento

Nº ocup

antes

MAQS (l)

T56

240

Apa

rtam

ento

Nº ocup

antes

Esolar ref

f1f2

f3Esolar

paa

eo

oup

aes

soa

e3

soa

T56

00

00

0

Apa

rtam

ento

Na (kWh/m2 an

o)T5

3548

T535

,48

Anexo 2.4

Page 138: Tese 7,6 MB

Quantidade

De A (m³)09‐01‐2009 04‐02‐2009 27 25 58,62 €                05‐02‐2009 06‐03‐2009 30 27 63,85 €                07‐03‐2009 06‐04‐2009 31 35 84,78 €                07‐04‐2009 06‐05‐2009 30 40 97,86 €                07‐05‐2009 03‐06‐2009 28 30 72,55 €                04‐06‐2009 07‐07‐2009 34 51 127,36 €              08‐07‐2009 06‐08‐2009 30 49 121,39 €              07‐08‐2009 08‐10‐2009 63 137 331,28 €              09‐10‐2009 06‐11‐2009 29 34 78,85 €                07‐11‐2009 04‐12‐2009 28 21 46,39 €                05‐12‐2009 08‐01‐2010 35 26 57,85 €                

Total 365 475 1.140,78 €          

Decomposição assumida

Tipo Quantidade (m³) ConsideraçõesHigiene 277,40 190l por pessoa por diaPiscina 47,60 Por ano enche‐se uma vez a piscinaMaq. Lav. Loiça 8,76 24l por lavagem e uma lavagem por diaMaq  Lav. Roupa 25,55 70l por lavagem e uma lavagem por diaRega da relva 67,80 600l/m²Mangueira 42,91 29l/min durante 4 min todos os dias Outros 4,98

Total 475,00

Facturação da Água (2009)

MediçõesValor (€)Nº dias

Anexo 3.1

Page 139: Tese 7,6 MB

Quantidade PreçoDe A (kWh) Unitário (€)

01‐01‐2009 12‐01‐2009 11 503 0,1211 60,91 €            13‐01‐2009 11‐03‐2009 57 1949 0,1211 236,02 €          12‐03‐2009 12‐05‐2009 61 1366 0,1211 165,42 €          13‐05‐2009 12‐07‐2009 60 1681 0,1211 203,57 €          13‐07‐2009 11‐09‐2009 60 1659 0,1211 200,90 €          12‐09‐2009 11‐11‐2009 60 2111 0,1211 255,64 €          12‐11‐2009 31‐12‐2009 49 2117 0,1211 256,37 €          

365 11386 1.317,93 €      

Aspirador

Potência de consumo (W)

Número de aparelhos

Duração/dia (h)

Consumo Anual (kWh)

Televisão 150 7 2,00 766,5Portateis 80 4 2,00 233,6Aspirador 1000 1 0,20 73

735 1 (3) 1631,7

Ferro de engomar 1200 1 0,90 394,2Placa de vitrocerâmica 8000 1 0,85 2482Secador cabelo 1500 2 0,10 109,5Maq. secar roupa 3300 1 1,20 1445,4Maq. lavar roupa 1400 1 1,50 766,5Maq. lavar loiça 1200 1 1,50 657Micro‐ondas  1000 1 0,30 109,5

Notas:(1) Valores estimados

(2) Valores de referência

(3) 6h/dia Março‐Abril; 8h/dia Abril‐Maio; 10h/dia Junho‐Agosto; 8h/dia Setembro‐Outubro

Forno eléctrico (2)

Consumo anual (kWh) (1)Equipamento

1445,4766,5320,0650,0420,01226,4Iluminação

Frigorifico (2)Congelador (2)

Maq. lavar roupaMaq. secar roupa

Equipamento

Bomba de circulação de água (piscina)

Televisão

Total 11386,0100,773,0

109,5657,0

Outros

766,5233,6Computadores

Ferro de engomar

Bomba de circulação de água (piscina)

Placa de vitrocerâmica

394,2

1631,7

2482,0109,5Secador cabelo

Micro‐ondas Maq lavar Loiça

Facturação da Electricidade (2009)Medições

Valor (€)Nº dias

Total

Anexo 3.2

Page 140: Tese 7,6 MB

Consumo ConsumoDe A (m³) (kWh)

09‐12‐2008 09‐02‐2009 62 577 6616 0,0474 €       313,60 €  09‐02‐2009 08‐04‐2009 58 258 2946 0,0474 €       139,64 €  08‐04‐2009 30‐06‐2009 83 214 2434 0,0474 €       115,38 €  30‐06‐2009 12‐08‐2009 43 30 338 0,0474 €       16,02 €    12‐08‐2009 09‐10‐2009 58 47 545 0,0474 €       25,83 €    09‐10‐2009 09‐12‐2009 61 127 1479 0,0474 €       70,10 €    

365 1253 14358 680,58 €  

Hipótese de divisão

AQS (Água Quente Sanitária)

Aquecimento Central

Considerando que a habitação é aquecida durante dez horas na estação de aquecimento, seria necessário 8770 kWh, ou seja, 47,9 kWh/dia

Sabendo que habitam quatro pessoas diariamente nesta moradia, e aplicando o RCCTE, é necessário cerca de 5580 kWh/ano para a produção de AQS, sendo em média gastos 15,3 kWh/dia.

Segundo o RCCTE as necessidades nominais de aquecimento desta habitação são de 21000 kWh/ano.

Na residência em análise, só se utiliza gás para a produção de AQS e para o aquecimento central. Assim sendo, é apresentada uma hipótese de divisão do valor anual consumido. 

Facturação do Gás Natural (2009)Medições

Nº dias Valor (€)Preço 

Unitário (€)

Total

Anexo 3.3

Page 141: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial 

(€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 4.411,18 €   4.411,18 €‐          4.411,18 €‐    1 106,51 €              4.304,67 €‐    2 104,50 €              4.200,17 €‐    3 102,53 €              4.097,64 €‐    4 100,59 €              3.997,05 €‐    5 98,69 €                3.898,35 €‐    6 96,83 €                3.801,52 €‐    7 95,01 €                3.706,51 €‐    8 93,21 €                3.613,30 €‐    9 91,45 €                3.521,85 €‐    

10 89,73 €                3.432,12 €‐    11 88,04 €                3.344,08 €‐    12 86,37 €                3.257,71 €‐    13 84,75 €                3.172,96 €‐    14 83,15 €                3.089,82 €‐    15 81,58 €                3.008,24 €‐    

20 74,17 €                2.622,87 €‐    

30 61,30 €                1.953,97 €‐    

50 41,88 €                944,10 €‐       

70 28,61 €                254,15 €‐       

78 24,57 €                43,84 €‐         79 24,11 €                19,74 €‐         80 23,65 €                3,91 €            

0,0474 €     4.411,18 €  

95,12

71,514782

Taxa de inflação do gás 4%Taxa de actualização nominal com risco 6%Número de horas de funcionamento do aquecimento por dia (h/dia) 10Rendimento da caldeira a gás (2) 87%

Notas:(1) Cálculo com base no RCCTE

(2) Fonte: RCCTE. (2006)

Gastos Evitados no Consumo de Gás (€)

. . .

352,09 €                      

160,69 €                      

237,86 €                      

167,12 €                      173,80 €                      180,76 €                      187,99 €                      195,50 €                      

112,90 €                      117,42 €                      122,11 €                      127,00 €                      132,08 €                      

. . .

137,36 €                      142,85 €                      148,57 €                      

. . .

771,48 €                      

Análise da Viabilidade Económica da Implementação de Tectos Falsos com Isolamento

154,51 €                      

. . .

. . .

Necessidades nominais de aquecimento após implementação dos tectos falsos com isolamento (kWh/m².ano) (1)Poupança nas necessidades nominais de aquecimento (kWh/ano)

Necessidades nominais actuais de aquecimento (kWh/m².ano) (1)Custo da solução a implementarPreço do gás (€/kWh) 

Dados

Considerações

2.502,21 €                  

2.313,44 €                  2.405,98 €                  

1.690,41 €                  

Anexo 4.1

Page 142: Tese 7,6 MB

Ano

Investim

ento 

/Man

uten

ção/Taxas (€)

Preço de

 ven

da de 

energia (€/kWh)

Rend

imen

to 

do Sistema

Receitas (€

)Be

neficios 

Fiscais (€)

Cash Flow (€

)Ca

sh Flow 

Actua

lizad

o (€)

Totais (€

)

017

.407

,79 €

                          

‐ €

               

17.407

,79 €

‐   

17.407

,79 €

‐         

17.407

,79 €

‐  1

92,70 €

                                  

0,52

94 €

                   

14.33

6,02

 €         

777,0 €

       

5.02

0,32

 €     

4.73

6,15

 €           

12.671

,63 €

‐  2

95,48 €

                                  

0,52

94 €

                   

14.33

6,02

 €         

4.24

0,54

 €      

3.77

4,07

 €           

8.89

7,56

 €‐    

398

,35 €

                                  

0,52

94 €

                   

14.33

6,02

 €         

4.23

7,68

 €     

3.55

8,04

 €           

5.33

9,53

 €‐    

410

1,30

 €                               

0,52

94 €

                   

14.33

6,02

 €         

4.23

4,73

 €     

3.35

4,30

 €           

1.98

5,23

 €‐    

510

4,33

 €                               

0,52

94 €

                   

14.33

6,02

 €         

4.23

1,69

 €     

3.16

2,16

 €           

1.17

6,94

 €    

610

7,46

 €                               

0,24

53 €

                   

0,9

1.80

7,96

 €         

1.70

0,49

 €     

1.19

8,78

 €           

2.37

5,72

 €    

711

0,69

 €                               

0,18

98 €

                   

0,9

1.39

8,96

 €         

1.28

8,27

 €     

856,78

 €               

3.23

2,49

 €    

811

4,01

 €                               

0,17

59 €

                   

0,9

1.29

6,27

 €         

1.18

2,26

 €     

741,77

 €               

3.97

4,26

 €    

911

7,43

 €                               

0,18

29 €

                   

0,9

1.34

8,12

 €         

1.23

0,69

 €     

728,45

 €               

4.70

2,71

 €    

1012

0,95

 €                               

0,19

02 €

                   

0,9

1.40

2,05

 €         

1.28

1,10

 €     

715,36

 €               

5.41

8,06

 €    

1112

4,58

 €                               

0,19

78 €

                   

0,9

1.45

8,13

 €         

1.33

3,55

 €     

702,50

 €               

6.12

0,56

 €    

1212

8,32

 €                               

0,20

57 €

                   

0,9

1.51

6,46

 €         

1.38

8,14

 €     

689,86

 €               

6.81

0,42

 €    

1313

2,17

 €                               

0,21

40 €

                   

0,8

1.40

1,88

 €         

1.26

9,71

 €     

595,29

 €               

7.40

5,71

 €    

1413

6,13

 €                               

0,22

25 €

                   

0,8

1.45

7,95

 €         

1.32

1,82

 €     

584,64

 €               

7.99

0,35

 €    

1514

0,22

 €                               

0,23

14 €

                   

0,8

1.51

6,27

 €         

1.37

6,05

 €     

574,18

 €               

8.56

4,53

 €    

1614

4,42

 €                               

0,24

07 €

                   

0,8

1.57

6,92

 €         

1.43

2,50

 €     

563,90

 €               

9.12

8,43

 €    

1714

8,76

 €                               

0,25

03 €

                   

0,8

1.64

0,00

 €         

1.49

1,24

 €     

553,79

 €               

9.68

2,23

 €    

1815

3,22

 €                               

0,26

03 €

                   

0,8

1.70

5,60

 €         

1.55

2,38

 €     

543,87

 €               

10.226

,09 €

  19

157,82

 €                               

0,27

07 €

                   

0,8

1.77

3,82

 €         

1.61

6,01

 €     

534,11

 €               

10.760

,21 €

  20

162,55

 €                               

0,28

16 €

                   

0,8

1.84

4,78

 €         

1.68

2,23

 €     

524,53

 €               

11.284

,73 €

  21

167,43

 €                               

0,29

28 €

                   

0,8

1.91

8,57

 €         

1.75

1,14

 €     

515,11

 €               

11.799

,84 €

  22

172,45

 €                               

0,30

45 €

                   

0,8

1.99

5,31

 €         

1.82

2,86

 €     

505,85

 €               

12.305

,69 €

  23

177,62

 €                               

0,31

67 €

                   

0,8

2.07

5,12

 €         

1.89

7,50

 €     

496,76

 €               

12.802

,45 €

  24

182,95

 €                               

0,32

94 €

                   

0,8

2.15

8,13

 €         

1.97

5,18

 €     

487,83

 €               

13.290

,28 €

  25

188,44

 €                               

0,34

26 €

                   

0,8

2.24

4,45

 €         

2.05

6,01

 €     

479,05

 €               

13.769

,33 €

  

VAL

13.769

,33 €

TIR

18%

Aná

lise da

 Viabilid

ade Econ

ómica de

 Instalação

 de Pa

ineis Solares Fotovoltaicos

Anexo 4.2

Page 143: Tese 7,6 MB

Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285 €       Taxa de Registo (1) 289,62 €       Número de horas de Sol anuais (2) 2500

Taxa de inflação da energia 4%Taxa de inflação da manutenção 3%Taxa de actualização nominal com risco 6%Perdas devido à inclinação / orientação 10%

Preço do módulo fotovoltaico 260W (€) 842,34 €       Quantidade de módulos fotovoltaicos (un) 14Preço do sistema de montagem dos módulos (€)  930,34 €       Quantidade de sistemas de montagem (un) 3Preço do inversor (€) (3) 2.137,49 €    Preço do contador (€) (4) 396,91 €       Investimento total em equipamento (€) 17.118,17 € Custo da manutenção anual (€) 90,00 €         Os preços dos equipamentos incluem o equipamento, transporte, montagem e o IVA à taxa em vigor.

Módulos FotovoltaicosTotal (anos) (5) 5Rendimento de 90% (anos) (5) 12Rendimento de 80% (anos) (5) 25

InversorTotal (anos) (6) 5

Potência máxima total (W) (7) 3640Número de horas equivalentes de Sol (8) 2250Produção Anual (MWh) (9) 8,19

Notas:(1) Taxa previsto na portaria n.° 201/2008 de 22 de Fevereiro

(2) Fonte: IGEO (2010)

(3) Fonte: Luxmagna (2010)

(4) Fonte:Enerbrava (2010)

(5) Fonte: Suntech (2010)

(6) Fonte: SMA (2010)

(7) Valor inferior ao estipulado para aceder ao regime bonificado (3680 W)

(8) Contabilização das perdas de 10% no número de horas solar

(9) Valor inferior ao estipulado para aceder ao regime bonificado:      (8,736 MWh = 3,64 kW x 2,4 MWh/kW)

Dados

Considerações

Equipamento

Garantia

Produção de Energia

Anexo 4.2

Page 144: Tese 7,6 MB

Painel 260W (€) (1) 626,00 €     Montagem (€) 83,53 €        Ano Valor (€/KWh)2% Meios Auxiliares (€) 14,19 €        2008 0,653% Custos Indirectos (€) 21,71 €        2009 0,618IVA (13%) (€) 96,91 €        2010 0,587Total (€) 842,34 €     2011 0,529

2012 0,4782013 0,431

Inversor 3800 (€) (1) 1.789,00 €   2014 0,370Montagem (€) 11,48 €        2015 0,3012% Meios Auxiliares (€) 36,01 €        2016 0,2453% Custos Indirectos (€) 55,09 €        2017 0,190IVA (13%) (€) 245,91 €      2018 0,176Total (€) 2.137,49 €   2019 0,183

2020 0,1902021 0,198

Contador (€) 323,90 €      2022 0,206Montagem (€) 10,43 €        2023 0,2142% Meios Auxiliares (€) 6,69 €          2024 0,2233% Custos Indirectos (€) 10,23 €        2025 0,231IVA (13%) (€) 45,66 €       Total (€) 396,91 €    

Sistema de montagem (€) (1) 684,00 €     Montagem (€) 99,66 €       2% Meios Auxiliares (€) 15,67 €       3% Custos Indirectos (€) 23,98 €       IVA (13%) (€) 107,03 €     Total (€) 930,34 €    

Nota:(1) Fonte: Luxmagna, 2010

Contador

Sistema de Montagem

Inversor

Preço de Venda da EnergiaCálculo de Custos

Regime Bonificado (no limite)Paineis Fotovoltaicos

Anexo 4.2

Page 145: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial 

(€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 3.600,00 €      3.600,00 €‐                3.600,00 €‐       1 139,23 €                   3.460,77 €‐       2 136,60 €                   3.324,17 €‐       3 134,03 €                   3.190,14 €‐       4 131,50 €                   3.058,64 €‐       5 129,02 €                   2.929,63 €‐       6 126,58 €                   2.803,04 €‐       7 124,19 €                   2.678,85 €‐       8 121,85 €                   2.557,00 €‐       9 119,55 €                   2.437,45 €‐       

10 117,30 €                   2.320,15 €‐       

15 106,64 €                   1.766,05 €‐       

20 96,95 €                      1.262,28 €‐       

30 80,14 €                      387,88 €‐          

34 74,26 €                      82,17 €‐            35 72,86 €                      9,32 €‐              36 71,48 €                      62,16 €            

0,0474 €     3.600,00 € 

558034902090

105,21

71,21903,84

Taxa de inflação do gás 4%Taxa de actualização nominal com risco 6%Número de horas de funcionamento do aquecimento por dia (h/dia) 10Rendimento da actual caldeira a gás (2) 87%Rendimento da caldeira de condensação a gás (3) 97%

Notas:(1) Cálculo com base no RCCTE(2) Fonte: RCCTE. (2006)(3) Fonte: Gerador de Preços. Reabilitação ‐ 2010.j 

538,44 €                         559,98 €                         582,38 €                         

Dados

Preço do gás (€/kWh)Custo da solução a implementar (€)Consumo actual de gás para o aquecimento das AQS (kWh/ano) (1)Consumo previsível de gás no aquecimento das AQS com a nova caldeira (kWh/ano) (2)Poupança previsível no consumo de gás para o aquecimento de AQS (kWh/ano)

Considerações

Consumo actual de gás para o aquecimento central (kWh/m².ano) (1)

Consumo previsível de gás para o aquecimento central com a nova caldeira (kWh/m².ano) (1)Poupança previsível no consumo de gás para o aquecimento central (kWh/ano)

460,26 €                         

. . . 

. . . 

. . . 

. . . 

255,57 €                         

310,94 €                         

172,65 €                         

Análise da Viabilidade Económica da Substituição da Caldeira

Gastos Evitados no Consumo de Gás (€)

147,58 €                         153,49 €                         159,63 €                         166,01 €                         

179,56 €                         186,74 €                         194,21 €                         201,98 €                         210,06 €                         

Anexo 4.3

Page 146: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial 

(€) 

Despesas no Consumo de 

Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Total (€)

0 4.604,00 €     4.604,00 €‐           4.604,00 €‐     1 246,30 €               191,36 €               4.412,64 €‐     2 256,15 €               187,75 €               4.224,89 €‐     3 266,40 €               184,21 €               4.040,68 €‐     4 277,05 €               180,73 €               3.859,95 €‐     5 288,13 €               177,32 €               3.682,63 €‐     6 299,66 €               173,98 €               3.508,65 €‐     7 311,65 €               170,69 €               3.337,95 €‐     8 324,11 €               167,47 €               3.170,48 €‐     9 337,08 €               164,31 €               3.006,17 €‐     10 350,56 €               161,21 €               2.844,95 €‐     11 364,58 €               158,17 €               2.686,78 €‐     12 379,17 €               155,19 €               2.531,60 €‐     13 394,33 €               152,26 €               2.379,34 €‐     14 410,11 €               149,39 €               2.229,95 €‐     15 426,51 €               146,57 €               2.083,38 €‐     

20 518,91 €               133,25 €               1.391,00 €‐     

30 768,12 €               110,14 €               189,21 €‐        31 798,84 €               108,06 €               81,15 €‐          32 830,80 €               106,02 €               24,88 €          33 864,03 €               104,02 €               128,90 €        34 898,59 €               102,06 €               230,96 €        35 934,53 €               100,14 €               331,10 €        

0,0474 €        0,1285 €        

4.604,00 €     109,33

09111,11

1843

Taxa de inflação do gás 4%Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa de actualização nominal com risco 6%Número de horas de funcionamento do aquecimento por dia (h/dia) 10Rendimento da actual caldeira a gás (3) 87%

Notas:(1) Sistema multi‐split. Inclui 7 unidades interiores, 2 exteriores, montagem, transporte e IVA

(2) Cálculo com base no RCCTE

(3) Fonte: RCCTE. (2006)

Poupança no consumo de gás para o aquecimento central (kWh/ano)

Considerações

Preço da electricidade (€/kWh) 

Consumo de electricidade para o aquecimento com o AC (kWh/ano) (2)

Consumo actual de gás para o aquecimento central (kWh/m².ano) (2)Consumo de gás para o aquecimento central com o AC (kWh/m².ano)

Gastos Evitados no Consumo de 

Gás (€)

Dados

Preço do gás (€/kWh) 

Custo da solução a implementar (€) (1)

Análise da Viabilidade Económica da Implementação de Ar Condicionados

449,14 €                467,11 €                485,79 €                505,22 €                525,43 €                546,45 €                568,31 €                591,04 €                614,68 €                639,27 €                

691,43 €                

1.400,72 €             

. . . 

. . . 

664,84 €                

719,09 €                747,85 €                777,77 €                

946,27 €                

1.456,74 €             1.515,01 €             1.575,61 €             1.638,64 €             1.704,18 €             

Anexo 4.4

Page 147: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial e Consumo 

de Lenha (€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 2.262,38 €                         2.262,38 €‐           2.262,38 €‐  1 315,80 €                            132,06 €‐              2.394,43 €‐  2 325,27 €                            126,76 €‐              2.521,19 €‐  3 335,03 €                            121,63 €‐              2.642,82 €‐  4 345,08 €                            116,68 €‐              2.759,51 €‐  5 355,43 €                            111,90 €‐              2.871,41 €‐  6 366,10 €                            107,29 €‐              2.978,70 €‐  7 377,08 €                            102,83 €‐              3.081,53 €‐  8 388,39 €                            98,52 €‐                 3.180,05 €‐  9 400,04 €                            94,36 €‐                 3.274,41 €‐  10 412,04 €                            90,35 €‐                 3.364,76 €‐  

20 553,75 €                            57,16 €‐                 4.075,97 €‐  

30 744,20 €                            34,11 €‐                 4.513,75 €‐  

50 1.344,11 €                         7,75 €‐                   4.884,47 €‐  

70 2.427,60 €                         3,47 €                   4.904,44 €‐  

99 5.720,81 €                         7,78 €                   4.718,22 €‐  100 5.892,43 €                         7,80 €                   4.710,42 €‐  

Preço do gás (€/kWh)  0,0474 €     Preço da lenha (€/kg)  0,1400 €     Custo da solução a implementar (€) (1) 2.262,38 €  Consumo actual de gás para o aquecimento central (kWh/m².ano) (2) 105,21

Taxa de inflação do gás 4%Taxa de inflação da lenha 3%Taxa de actualização nominal com risco 6%Número de horas de funcionamento do recuperador de calor por dia(h/d) 4Rendimento da actual caldeira a gás (3) 87%Rendimento do sistema (4) 80%Consumo de lenha por hora (Kg/h) (4) 3,00Poupança no consumo de gás para o aquecimento central (kWh/ano) (5) 3566,54

Notas:(1) Recuperador de calor, demolição da lareira, montagem, pintura da sala, transporte e IVA

(2) Cálculo com base no RCCTE

(3) Fonte: RCCTE. (2006)(4) Valor padrão

(5) Admitindo que não seria necessário ligar os radiadores na sala e na suite do piso superior

8.538,07 €                   8.209,69 €                   

2.632,45 €                   

1.201,41 €                   . . .

Análise da Viabilidade Económica da Substituição da Lareira por um Recuperador de Calor

213,91 €                      222,46 €                      231,36 €                      240,62 €                      250,24 €                      

. . .

Dados

Considerações

. . .

. . .

. . .

Gastos Evitados no Consumo de Gás (€)

175,82 €                      182,85 €                      190,16 €                      197,77 €                      205,68 €                      

370,42 €                      

548,31 €                      

Anexo 4.5

Page 148: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial 

(€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 3.631,91 €   3.631,91 €‐          3.631,91 €‐  1 85,34 €               3.546,57 €‐  2 83,73 €               3.462,85 €‐  3 82,15 €               3.380,70 €‐  4 80,60 €               3.300,10 €‐  5 79,08 €               3.221,03 €‐  6 77,58 €               3.143,44 €‐  7 76,12 €               3.067,32 €‐  8 74,68 €               2.992,64 €‐  9 73,28 €               2.919,36 €‐  

10 71,89 €               2.847,47 €‐  11 70,54 €               2.776,94 €‐  12 69,21 €               2.707,73 €‐  13 67,90 €               2.639,83 €‐  14 66,62 €               2.573,21 €‐  15 65,36 €               2.507,85 €‐  

20 59,42 €               2.199,08 €‐  

30 49,12 €               1.663,15 €‐  

50 33,56 €               854,02 €‐     

70 22,93 €               301,22 €‐     

84 17,56 €               22,16 €‐        85 17,23 €               4,93 €‐          86 16,90 €               11,97 €        87 16,58 €               28,55 €        

0,0474 €      3.631,91 €   

95,121834,98

Taxa de inflação do gás 4%Taxa de actualização nominal com risco 6%Número de horas de funcionamento do aquecimento por dia (h/dia) 10Rendimento da caldeira a gás (2) 87%

Notas:(1) Cálculo com base no RCCTE

(2) Fonte: RCCTE. (2006)

Análise da Viabilidade Económica da Implementação de Paredes Trombe

Gastos Evitados no Consumo de Gás (€)

90,46 €                        94,08 €                        

119,04 €                      123,80 €                      128,75 €                      133,90 €                      139,25 €                      

97,84 €                        101,75 €                      105,82 €                      110,05 €                      114,46 €                      

190,58 €                      

. . .

144,82 €                      150,62 €                      156,64 €                      

. . .

. . .282,10 €                      

618,12 €                      

. . .1.354,39 €                  

. . .

Custo da solução a implementarNecessidades nominais actuais de aquecimento (kWh/m².ano) (1)Poupança nas necessidades nominais de aquecimento (kWh/ano) (1)

Considerações

Dados

Preço do gás (€/kWh) 

2.345,36 €                  2.439,18 €                  2.536,74 €                  2.638,21 €                  

Anexo 4.6

Page 149: Tese 7,6 MB

AnoInvestimento Inicial (€) 

Valor da Poupança de Energia (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Totais (€)

0 1.696,05 €        ‐  €                           1.696,05 €‐             1.696,05 €‐       1 ‐  €                  139,2849 €                131,40 €                1.564,65 €‐       2 ‐  €                  144,8562 €                128,92 €                1.435,73 €‐       3 ‐  €                  150,6505 €                126,49 €                1.309,24 €‐       4 ‐  €                  156,6765 €                124,10 €                1.185,14 €‐       5 ‐  €                  162,9436 €                121,76 €                1.063,38 €‐       6 ‐  €                  169,4613 €                119,46 €                943,91 €‐          7 ‐  €                  176,2398 €                117,21 €                826,70 €‐          8 ‐  €                  183,2894 €                115,00 €                711,70 €‐          9 ‐  €                  190,6209 €                112,83 €                598,88 €‐          10 ‐  €                  198,2458 €                110,70 €                488,18 €‐          11 ‐  €                  206,1756 €                108,61 €                379,57 €‐          12 ‐  €                  214,4226 €                106,56 €                273,00 €‐          13 ‐  €                  222,9995 €                104,55 €                168,45 €‐          14 ‐  €                  231,9195 €                102,58 €                65,88 €‐             15 ‐  €                  241,1963 €                100,64 €                34,77 €             16 ‐  €                  250,8442 €                98,74 €                  133,51 €          17 ‐  €                  260,8779 €                96,88 €                  230,39 €          18 ‐  €                  271,3130 €                95,05 €                  325,45 €          19 ‐  €                  282,1656 €                93,26 €                  418,70 €          20 ‐  €                  293,4522 €                91,50 €                  510,20 €          21 ‐  €                  305,1903 €                89,77 €                  599,98 €          22 ‐  €                  317,3979 €                88,08 €                  688,06 €          23 ‐  €                  330,0938 €                86,42 €                  774,47 €          24 ‐  €                  343,2975 €                84,79 €                  859,26 €          25 ‐  €                  357,0294 €                83,19 €                  942,45 €          26 ‐  €                  371,3106 €                81,62 €                  1.024,07 €       27 ‐  €                  386,1630 €                80,08 €                  1.104,14 €       28 ‐  €                  401,6096 €                78,57 €                  1.182,71 €       29 ‐  €                  417,6740 €                77,08 €                  1.259,80 €       30 ‐  €                  434,3809 €                75,63 €                  1.335,43 €       31 ‐  €                  451,7561 €                74,20 €                  1.409,63 €       32 ‐  €                  469,8264 €                72,80 €                  1.482,43 €       33 ‐  €                  488,6194 €                71,43 €                  1.553,86 €       34 ‐  €                  508,1642 €                70,08 €                  1.623,94 €       35 ‐  €                  528,4908 €                68,76 €                  1.692,70 €       36 ‐  €                  549,6304 €                67,46 €                  1.760,17 €       37 ‐  €                  571,6156 €                66,19 €                  1.826,35 €       38 ‐  €                  594,4803 €                64,94 €                  1.891,29 €       39 ‐  €                  618,2595 €                63,72 €                  1.955,01 €       40 ‐  €                  642,9899 €                62,51 €                  2.017,52 €       41 ‐  €                  668,7095 €                61,33 €                  2.078,86 €       

VAL 2.078,86 €       

TIR 12%

Avaliação da Viabilidade Económica da Substituição das Actuais Lâmpadas por LEDs

Anexo 4.7

Page 150: Tese 7,6 MB

Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285 €    Investimento inicial (€) (1) 1.696,05 €

Taxa de inflação da energia 4%Taxa de actualização nominal com risco 6%Quantidade de electricidade consumida na iluminação actualmente (kWh/ano) 1226,40Quantidade de electricidade consumida na iluminação com LEDs (kWh/ano) 184,16Duração média de funcionamento dos LEDs (h/dia) (2) 2

Notas:

(2) Valor superior à média do número de horas estimado do funcionamento das lâmpadas

Dados

Considerações

(1) O preço inclui a  aquisição e a montagem de 45 casquilhos GU10 e 75 LEDs

Anexo 4.7

Page 151: Tese 7,6 MB

AnoInvestimento Inicial (€) 

Valor da Poupança de Energia (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Totais (€)

0 1.208,06 €       ‐  €                             1.208,06 €‐                  1.208,06 €‐         1 ‐  €                 104,5862 €                  98,67 €                        1.109,40 €‐         2 ‐  €                 108,7696 €                  96,80 €                        1.012,59 €‐         3 ‐  €                 113,1204 €                  94,98 €                        917,62 €‐            4 ‐  €                 117,6452 €                  93,19 €                        824,43 €‐            5 ‐  €                 122,3511 €                  91,43 €                        733,00 €‐            6 ‐  €                 127,2451 €                  89,70 €                        643,30 €‐            7 ‐  €                 132,3349 €                  88,01 €                        555,29 €‐            8 ‐  €                 137,6283 €                  86,35 €                        468,94 €‐            9 ‐  €                 143,1334 €                  84,72 €                        384,22 €‐            10 ‐  €                 148,8588 €                  83,12 €                        301,10 €‐            11 ‐  €                 154,8131 €                  81,55 €                        219,54 €‐            12 ‐  €                 161,0056 €                  80,01 €                        139,53 €‐            13 ‐  €                 167,4459 €                  78,51 €                        61,02 €‐              14 ‐  €                 174,1437 €                  77,02 €                        16,00 €              15 ‐  €                 181,1095 €                  75,57 €                        91,57 €              16 ‐  €                 188,3538 €                  74,14 €                        165,72 €            17 ‐  €                 195,8880 €                  72,75 €                        238,46 €            18 ‐  €                 203,7235 €                  71,37 €                        309,84 €            19 ‐  €                 211,8724 €                  70,03 €                        379,86 €            20 ‐  €                 220,3473 €                  68,71 €                        448,57 €            21 ‐  €                 229,1612 €                  67,41 €                        515,98 €            

VAL 515,98 €            

TIR 10%

Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285 €            Investimento inicial (€) (1) 1.208,06 €         

Taxa de inflação da energia 4%Taxa de actualização nominal com risco 6%

1226,40

443,802

Notas:

Avaliação da Viabilidade Económica da Substituição das Actuais Lâmpadas por LFC

Duração média de funcionamento das LFC (h/dia) (2)

(2) Valor superior à média do número de horas estimado do funcionamento das lâmpadas(1) O preço inclui a  aquisição e a montagem de 45 casquilhos GU10 e 75 LFC

Quantidade de electricidade consumida na iluminação actual (kWh/ano)

Considerações

Dados

Quantidade de electricidade consumida na iluminação com LFC (kWh/ano)

Anexo 4.8

Page 152: Tese 7,6 MB

Ano Custo Inicial (€)Gastos Evitados no Consumo de Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado 

(€)Total (€)

0 327,27 €             327,27 €‐         327,27 €‐   1 44,39 €                   57,94 €            269,33 €‐   2 46,16 €                   56,70 €            212,63 €‐   3 48,01 €                   55,48 €            157,15 €‐   4 49,93 €                   54,29 €            102,86 €‐   5 51,93 €                   53,13 €            49,73 €‐     6 54,01 €                   51,99 €            2,26 €       7 56,17 €                   50,88 €            53,14 €     8 58,41 €                   49,79 €            102,93 €   9 60,75 €                   48,73 €            151,65 €   

10 63,18 €                   47,69 €            199,34 €   11 65,71 €                   46,67 €            246,01 €   12 68,33 €                   45,68 €            291,68 €   

VAL 291,68 €   TIR 19%Payback 6 Anos

Preço da água (€/m³) (1) 1,7423Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285

Taxa de inflação da água 3%Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa actualização nominal 6%

Classe A+Consumo de água/ciclo (l) 49Consumo de electricidade/ciclo (kWh) 1,19Preço do Equipamento (€) 327,27 €      

Água (m³) 9,49Electricidade (kWh) 332,15

Notas:(1) Preço do 3º escalão

(2) Fonte: Preços.pt (2010a)

Poupança Anual no Consumo

Análise da Viabilidade Económica da Substituição da Máquina de Lavar a Roupa

Considerações

Caracteristicas do Equipamento (2)

Dados

22,89 €                23,57 €                

19,17 €                19,74 €                20,34 €                20,95 €                21,57 €                22,22 €                

Gastos Evitados no Consumo de 

Água (€)

17,03 €                17,54 €                18,07 €                18,61 €                

Anexo 4.9

Page 153: Tese 7,6 MB

Ano Custo Inicial (€)Gastos Evitados no 

Consumo de Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Total (€)

0 789,00 €                   789,00 €‐               789,00 €‐          1 115,12 €                            108,60 €               680,40 €‐          2 119,72 €                            106,55 €               573,85 €‐          3 124,51 €                            104,54 €               469,30 €‐          4 129,49 €                            102,57 €               366,73 €‐          5 134,67 €                            100,63 €               266,10 €‐          6 140,06 €                            98,74 €                  167,37 €‐          7 145,66 €                            96,87 €                  70,49 €‐            8 151,49 €                            95,04 €                  24,55 €            9 157,55 €                            93,25 €                  117,80 €          

10 163,85 €                            91,49 €                  209,30 €          11 170,40 €                            89,77 €                  299,06 €          12 177,22 €                            88,07 €                  387,13 €          

VAL 387,13 €          TIR 13%Payback 8 Anos

Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285

Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa actualização nominal 6%

Classe AConsumo de electricidade/ciclo (kWh) 1,6Preço do Equipamento (€) 789,00 €            

Electricidade (kWh) 861,4

Nota:(1) Fonte: Redcoon (2010a)

Dados

Considerações

Caracteristicas do Equipamento (1)

Poupança Anual no Consumo

Análise da Viabilidade Económica da Substituição da Máquina de Secar a Roupa

Anexo 4.10

Page 154: Tese 7,6 MB

Ano Custo Inicial (€)Gastos Evitados no Consumo de Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado 

(€)Total (€)

0 580,00 €             580,00 €‐         580,00 €‐   1 40,49 €                   48,70 €            531,30 €‐   2 42,11 €                   47,68 €            483,62 €‐   3 43,79 €                   46,69 €            436,93 €‐   4 45,54 €                   45,71 €            391,22 €‐   5 47,36 €                   44,76 €            346,46 €‐   6 49,26 €                   43,82 €            302,64 €‐   7 51,23 €                   42,91 €            259,73 €‐   8 53,28 €                   42,02 €            217,71 €‐   9 55,41 €                   41,15 €            176,56 €‐   

10 57,62 €                   40,29 €            136,27 €‐   11 59,93 €                   39,45 €            96,82 €‐     12 62,33 €                   38,63 €            58,18 €‐     

VAL 58,18 €‐     TIR 4%Payback N/A

Preço da água (€/m³) (1) 1,7423Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285

Taxa de inflação da água 3%Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa actualização nominal 6%

Classe AConsumo de água/ciclo (l) 7Consumo de electricidade/ciclo (kWh) 0,97Preço do Equipamento (€) 580,00 €      

Água (m³) 6,205Electricidade (kWh) 302,95

Notas:(1) Preço do 3º escalão

(2) Fonte: Ponto tecnológico (2010a)

14,96 €                15,41 €                

Dados

Considerações

Caracteristicas do Equipamento (2)

Poupança Anual no Consumo

12,53 €                12,91 €                13,30 €                13,70 €                14,11 €                14,53 €                

Análise da Viabilidade Económica da Substituição da Máquina de Lavar a Loiça (Hipótese 1)

Gastos Evitados no Consumo de 

Água (€)

11,14 €                11,47 €                11,81 €                12,17 €                

Anexo 4.11

Page 155: Tese 7,6 MB

Ano Custo Inicial (€)Gastos Evitados no Consumo de Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado 

(€)Total (€)

0 267,00 €             267,00 €‐         267,00 €‐   1 36,58 €                   39,46 €            227,54 €‐   2 38,05 €                   38,67 €            188,88 €‐   3 39,57 €                   37,89 €            150,99 €‐   4 41,15 €                   37,13 €            113,86 €‐   5 42,80 €                   36,39 €            77,47 €‐     6 44,51 €                   35,66 €            41,81 €‐     7 46,29 €                   34,95 €            6,86 €‐       8 48,14 €                   34,25 €            27,39 €     9 50,07 €                   33,56 €            60,95 €     

10 52,07 €                   32,89 €            93,85 €     11 54,15 €                   32,24 €            126,08 €   12 56,32 €                   31,59 €            157,68 €   

VAL 157,68 €   TIR 15%Payback 8 Anos

Preço da água (€/m³) (1) 1,7423Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285

Taxa de inflação da água 3%Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa actualização nominal 6%

Classe AConsumo de água/ciclo (l) 16Consumo de electricidade/ciclo (kWh) 1,05Preço do Equipamento (€) 267,00 €      

Água (m³) 2,92Electricidade (kWh) 273,75

Notas:(1) Preço do 3º escalão

(2) Fonte: Ponto tecnológico (2010b)

7,04 €                  7,25 €                  

Dados

Considerações

Caracteristicas do Equipamento (2)

Poupança Anual no Consumo

5,90 €                  6,07 €                  6,26 €                  6,44 €                  6,64 €                  6,84 €                  

Análise da Viabilidade Económica da Substituição da Máquina de Lavar a Loiça (Hipótese 2)

Gastos Evitados no Consumo de 

Água (€)

5,24 €                  5,40 €                  5,56 €                  5,73 €                  

Anexo 4.12

Page 156: Tese 7,6 MB

Ano Custo Inicial (€)Gastos Evitados no 

Consumo de Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Total (€)

0 609,00 €                   609,00 €‐               609,00 €‐          1 115,60 €                            109,06 €               499,94 €‐          2 120,22 €                            107,00 €               392,95 €‐          3 125,03 €                            104,98 €               287,97 €‐          4 130,03 €                            103,00 €               184,97 €‐          5 135,23 €                            101,05 €               83,92 €‐            6 140,64 €                            99,15 €                  15,23 €            7 146,27 €                            97,28 €                  112,51 €          8 152,12 €                            95,44 €                  207,95 €          9 158,20 €                            93,64 €                  301,59 €          

10 164,53 €                            91,87 €                  393,47 €          11 171,11 €                            90,14 €                  483,61 €          12 177,96 €                            88,44 €                  572,05 €          

VAL 572,05 €          TIR 19%Payback 6 Anos

Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285

Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa actualização nominal 6%

Classe A++Consumo de electricidade/ano (kWh) 205Preço do Equipamento (€) 609,00 €            

Electricidade (kWh) 865

Nota:(1) Fonte: Redcoon (2010b)

Dados

Considerações

Caracteristicas do Equipamento (1)

Poupança Anual no Consumo

Análise da Viabilidade Económica da Substituição do Frigorifico e Congelador (Hipótese 1)

Anexo 4.13

Page 157: Tese 7,6 MB

Ano Custo Inicial (€)Gastos Evitados no 

Consumo de Electricidade (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Total (€)

0 333,00 €                   333,00 €‐               333,00 €‐          1 104,95 €                            99,01 €                  233,99 €‐          2 109,15 €                            97,14 €                  136,85 €‐          3 113,51 €                            95,31 €                  41,55 €‐            4 118,05 €                            93,51 €                  51,96 €            5 122,77 €                            91,74 €                  143,70 €          6 127,68 €                            90,01 €                  233,72 €          7 132,79 €                            88,31 €                  322,03 €          8 138,10 €                            86,65 €                  408,68 €          9 143,63 €                            85,01 €                  493,69 €          

10 149,37 €                            83,41 €                  577,10 €          11 155,35 €                            81,84 €                  658,94 €          12 161,56 €                            80,29 €                  739,23 €          

VAL 739,23 €          TIR 34%Payback 4 Anos

Preço da electricidade (€/kWh) 0,1285

Taxa de inflação da electricidade 4%Taxa actualização nominal 6%

Classe A+Consumo de electricidade/ano (kWh) 284,7Preço do Equipamento (€) 333,00 €            

Electricidade (kWh) 785,3

Nota:(1) Fonte: Ponto tecnológico (2010c)

Dados

Considerações

Caracteristicas do Equipamento (1)

Poupança Anual no Consumo

Análise da Viabilidade Económica da Substituição do Frigorifico e Congelador (Hipótese 2)

Anexo 4.14

Page 158: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial 

(€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 4.000,00 €   4.000,00 €‐           4.000,00 €‐       1 86,34 €                 3.913,66 €‐       2 83,90 €                 3.829,76 €‐       3 81,52 €                 3.748,23 €‐       4 79,22 €                 3.669,02 €‐       5 76,98 €                 3.592,04 €‐       6 74,80 €                 3.517,25 €‐       7 72,68 €                 3.444,57 €‐       8 70,62 €                 3.373,94 €‐       9 68,62 €                 3.305,32 €‐       

10 66,68 €                 3.238,64 €‐       11 64,79 €                 3.173,84 €‐       12 62,96 €                 3.110,88 €‐       13 61,18 €                 3.049,70 €‐       14 59,45 €                 2.990,26 €‐       15 57,76 €                 2.932,49 €‐       16 56,13 €                 2.876,36 €‐       17 54,54 €                 2.821,82 €‐       18 53,00 €                 2.768,82 €‐       19 51,50 €                 2.717,32 €‐       20 50,04 €                 2.667,28 €‐       21 48,62 €                 2.618,66 €‐       22 47,25 €                 2.571,41 €‐       23 45,91 €                 2.525,50 €‐       24 44,61 €                 2.480,89 €‐       25 43,35 €                 2.437,54 €‐       26 42,12 €                 2.395,42 €‐       27 40,93 €                 2.354,49 €‐       28 39,77 €                 2.314,72 €‐       29 38,65 €                 2.276,07 €‐       30 37,55 €                 2.238,52 €‐       

49 21,76 €                 1.696,45 €‐       50 21,15 €                 1.675,30 €‐       

69 12,26 €                 1.370,03 €‐       70 11,91 €                 1.358,12 €‐       

99 5,18 €                   1.127,07 €‐       100 5,03 €                   1.122,03 €‐       

Gastos Evitados no Consumo de Água (€)

Análise da Viabilidade Económica do SAAP

109,28 €                         112,56 €                         115,94 €                         119,42 €                         123,00 €                         126,69 €                         

91,52 €                           94,27 €                           97,10 €                           

100,01 €                         103,01 €                         106,10 €                         

155,81 €                         160,49 €                         165,30 €                         170,26 €                         175,37 €                         180,63 €                         

130,49 €                         134,40 €                         138,44 €                         142,59 €                         146,87 €                         151,27 €                         

186,05 €                         191,63 €                         197,38 €                         203,30 €                         209,40 €                         215,68 €                         

. . .378,20 €                         389,54 €                         

. . .683,06 €                         703,56 €                         

1.657,98 €                      1.707,72 €                      

. . .

Anexo 4.15

Page 159: Tese 7,6 MB

Preço da água (€/m³) (1) 1,7423Precipitação anual em Sintra (mm) 800Área de captação (m²) 177,73Custo total do sistema (€) (2) 4.000,00 €  

Taxa de inflação da água 3%Taxa actualização nominal 6%

Desvio das primeiras águasAltura de precipitação admitida para o fisrt flush  (mm) 2Volume a desviar do sistema (l) 355,46

Volume de água a aproveitarCoeficiente de run off da cobertura (telhas) 0,8Eficiência hidráulica da filtragem 0,9Volume anual de água da chuva aproveitável (l) 102372,48

Dimensionamento do reservatórioMétodo abreviado Alemão (l) [4800 ‐ 6000]Método simplificado Alemão (l) 6120Eficiência do SAAP (3) 50%

Volume do reservatório adoptado (l) 10000Quantidade de água pluvial anualmente utilizada (m³) 51

Notas:(1) Preço do 3º escalão

(2) Valor extraído de um caso muito semelhante, Casa no Grainho (2009)

(3) Fonte: Oliveira, F. (2008)

Dados

Sistema de Aproveitamento de Águas Pluviais (SAAP)

Considerações

Cálculos

Anexo 4.15

Page 160: Tese 7,6 MB

AnoCusto 

Inicial (€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 215,50 €     215,50 €‐            215,50 €‐       1 329,29 €            113,78 €       2 319,97 €            433,75 €       3 310,91 €            744,66 €       4 302,11 €            1.046,77 €    5 293,56 €            1.340,33 €    6 285,25 €            1.625,58 €    7 277,18 €            1.902,76 €    8 269,33 €            2.172,10 €    9 261,71 €            2.433,81 €    10 254,31 €            2.688,12 €    11 247,11 €            2.935,22 €    12 240,11 €            3.175,34 €    13 233,32 €            3.408,66 €    14 226,72 €            3.635,37 €    15 220,30 €            3.855,67 €    

VAL 3.855,67 €   TIR 165%

Preço da água (€/m³) (1) 1,7423

Taxa de inflação da água 3%Taxa de actualização nominal com risco 6%Poupança anual no consumo de água (m³) 194,50

Nota:(1) Preço do 3º escalão

Gastos Evitados no Consumo de Água (€)

349,04 €                      359,51 €                      370,30 €                      

Considerações

Dados

381,41 €                      392,85 €                      404,64 €                      416,78 €                      429,28 €                      

512,58 €                      527,96 €                      

442,16 €                      455,42 €                      469,08 €                      483,16 €                      497,65 €                      

Análise da Viabilidade Económica dos Redutores do Consumo de Água

Anexo 4.16

Page 161: Tese 7,6 MB

Equipamento Caudal (l/s) (1)

Duração (min)

Total diário (l)

Total Anual (m³)

x4 pessoas (m³)

Custo Anual (€)

Torneira IS 0,23 2 27,14 9,9 39,6 69,04 €       Torneira cozinha 0,17 2 20,00 7,3 29,2 50,88 €       Chuveiro 0,48 4 115,86 42,3 169,2 294,73 €    Mangueira 0,49 4 117,55 42,9 42,9 74,76 €       

l/Descarga (1)

Nº de utilizações

Autoclismo 9 3 27 9,855 39,42 68,68 €       Total 308 112 320 558,08 €    

Equipamento Caudal (l/s) (2)

Duração (min)

Total diário (l)

Total Anual (m³)

x4 pessoas (m³)

Custo Anual (€)

Torneira IS c/ Redutor Caudal 0,075 2 9,00 3,3 13,1 22,89 €       Torneira cozinha c/ Redutor C. 0,075 2 9,00 3,3 13,1 22,89 €       Chuveiro c/ Redutor Caudal 0,123 4 29,60 10,8 43,2 75,30 €       Mangueira (3) 0,34 4 82,29 30,0 30,0 52,33 €       

l/DescargaNº de 

utilizaçõesAutoclismo c/ pesos 6 3 18 6,57 26,28 45,79 €       Total 148 54 126 219,20 €    Poupança face ao actual sistema 160 58 194 338,88 €    

Preço (€) Qdd (Un) Total (€)10,74 €        8 85,96 €     10,74 €        1 10,74 €     10,72 €        4 42,88 €     

Pistola de limpeza (6) 8,42 €          1 8,42 €       13,50 €        5 67,50 €     

215,50 €  

Notas:(1) Valores medidos no local, com o auxlio de um recipiente graduado e um cronómetro.

(2) Caudal de acordo com os dados do fornecedor

(3) Redução até 50%, mas como o fornecedor não apresenta o caudal, considerou‐se uma redução inferior (30%)

(4) Fonte: Solar Project (2010)

(5)Fonte:  PPÁgua (2010)

(6)Fonte: Hozelock (2010)

(7)Fonte:  Eco Meios (2010)

Caracteristicas e Consumos dos Equipamentos Existentes

Caracteristicas e Consumos dos Equipamentos Propostos

Custos e Quantidades dos Equipamento Propostos

Total do investimento

EquipamentoRedutor de caudal para torneira I.S. (4)Redutor de caudal para torneira cozinha (4)Redutor de caudal para chuveiro (5)

Pesos para autoclismo (7)

Anexo 4.16

Page 162: Tese 7,6 MB

AnoCusto Inicial e Manutenção (€)

Cash Flow Actualizado (€)

Total (€)

0 4.410,38 €               4.410,38 €‐           4.410,38 €‐    1 27,43 €                     117,60 €              4.292,78 €‐    2 28,26 €                     114,27 €              4.178,51 €‐    3 29,10 €                     111,04 €              4.067,47 €‐    4 29,98 €                     107,90 €              3.959,58 €‐    5 30,88 €                     104,84 €              3.854,74 €‐    6 31,80 €                     101,87 €              3.752,86 €‐    7 32,76 €                     98,99 €                 3.653,87 €‐    8 33,74 €                     96,19 €                 3.557,68 €‐    9 34,75 €                     93,47 €                 3.464,21 €‐    

10 35,79 €                     90,82 €                 3.373,39 €‐    11 36,87 €                     88,25 €                 3.285,14 €‐    12 37,97 €                     85,75 €                 3.199,39 €‐    13 39,11 €                     83,33 €                 3.116,06 €‐    14 40,29 €                     80,97 €                 3.035,09 €‐    15 41,50 €                     78,68 €                 2.956,42 €‐    16 42,74 €                     76,45 €                 2.879,97 €‐    17 44,02 €                     74,29 €                 2.805,68 €‐    18 45,34 €                     72,18 €                 2.733,50 €‐    19 46,70 €                     70,14 €                 2.663,36 €‐    20 48,11 €                     68,16 €                 2.595,20 €‐    21 49,55 €                     66,23 €                 2.528,97 €‐    22 51,03 €                     64,35 €                 2.464,62 €‐    23 52,57 €                     62,53 €                 2.402,09 €‐    24 54,14 €                     60,76 €                 2.341,33 €‐    25 55,77 €                     59,04 €                 2.282,29 €‐    26 57,44 €                     57,37 €                 2.224,91 €‐    27 59,16 €                     55,75 €                 2.169,17 €‐    28 60,94 €                     54,17 €                 2.115,00 €‐    29 62,77 €                     52,64 €                 2.062,36 €‐    30 64,65 €                     51,15 €                 2.011,22 €‐    

50 116,76 €                   28,80 €                 1.244,10 €‐    

99 496,97 €                   7,05 €                   497,39 €‐        100 511,88 €                   6,86 €                   490,54 €‐        

2.755,17 €                      2.837,82 €                      

. . .647,33 €                         

347,97 €                         358,41 €                         

. . .

291,42 €                         300,16 €                         309,17 €                         318,44 €                         328,00 €                         337,84 €                         

Análise da Viabilidade Económica da ETAR Compacta

244,06 €                         251,38 €                         258,92 €                         266,69 €                         274,69 €                         282,93 €                         

204,40 €                         210,53 €                         216,84 €                         223,35 €                         230,05 €                         236,95 €                         

171,18 €                         176,31 €                         181,60 €                         187,05 €                         192,66 €                         198,44 €                         

Gastos evitados no Consumo de Água (€)

152,09 €                         156,65 €                         161,35 €                         166,19 €                         

Anexo 4.17

Page 163: Tese 7,6 MB

Preço da água (€/m³) (1) 1,7423 €    

Cenário 1Custo da ETAR Compacta (€) (2) 2.214,80 €Custo da instalação (€) 781,83 €    Custo da manutenção anual (€) (3) 22,15 €      Total do investimento (€) 2.996,63 €

Cenário 2Custo da ETAR Compacta (€) (2) 2.214,80 €Custo do depósito 1000 l (€) 597,01 €    Custo do grupo de bombagem (€) 448,67 €    Custo da instalação (€) 1.149,90 €Custo da manutenção anual (€) (3) 26,63 €      Total do investimento (€) 4.410,38 €

Produção média diária de água residual (l) (4) 629

790

500

Consumo anual de água para a rega (m³) 84,75Taxa de inflação da água 3%Taxa actualização nominal 6%Taxa de inflação da manutenção 3%

Notas:(1) Preço do 3º escalão

(2) Valor da ETAR Compacta 4 Hab comercializada pela Almaqua

(3) Assumindo 1% do custo dos equipamentos

(4) 85% da água utilizada na higiene e nas máquinas torna‐se residual

(5) Fonte: ETA 0107 (2009)

Dados

ETAR Compacta

Custos

Considerações

Quantidade máxima de água diária necessária na rega (l) (5)

Quantidade média de água diária necessária na rega (l) 

Anexo 4.17

Page 164: Tese 7,6 MB

AnoCusto 

Inicial (€)Cash Flow 

Actualizado (€)Total (€)

0 500,00 €   500,00 €‐              500,00 €‐     1 321,17 €              178,83 €‐     2 314,07 €              135,24 €     3 307,12 €              442,36 €     4 300,34 €              742,71 €     5 293,72 €              1.036,42 €  6 287,24 €              1.323,66 €  7 280,92 €              1.604,58 €  8 274,74 €              1.879,32 €  9 268,70 €              2.148,01 €  

10 262,80 €              2.410,81 €  11 257,03 €              2.667,84 €  12 251,40 €              2.919,24 €  13 245,89 €              3.165,13 €  14 240,51 €              3.405,64 €  15 235,25 €              3.640,89 €  16 230,11 €              3.871,00 €  17 225,09 €              4.096,09 €  18 220,18 €              4.316,28 €  19 215,39 €              4.531,66 €  20 210,70 €              4.742,36 €  

30 169,27 €              6.613,69 €  31 165,62 €              6.779,31 €  32 162,05 €              6.941,36 €  33 158,56 €              7.099,92 €  34 155,15 €              7.255,08 €  35 151,82 €              7.406,90 €  36 148,56 €              7.555,46 €  37 145,38 €              7.700,84 €  

VAL 7.700,84 €TIR 72%

Taxa de inflação da electricidade e do gás 4%Taxa de inflação da água 3%Taxa de actualização nominal com risco 6%Poupança anual de electricidade (1) 146,31 €    Poupança anual de gás (1) 68,06 €      Poupança anual de água (1) 114,08 €    Custo do manual de utilização 500,00 €     

Nota:(1) Corresponde a 10% do custo anual

365,79 €                      

Análise da Viabilidade Económica do Manual de Utilização

Gastos Evitados no Consumo  (€)

340,44 €                      352,89 €                      

563,79 €                      

379,18 €                      393,06 €                      407,46 €                      422,39 €                      437,89 €                      453,96 €                      470,63 €                      487,92 €                      505,86 €                      524,47 €                      543,77 €                      

584,57 €                      606,12 €                      628,48 €                      651,68 €                      675,74 €                      . . . 

Considerações

972,18 €                      1.008,29 €                   1.045,77 €                   1.084,67 €                   1.125,03 €                   1.166,91 €                   1.210,38 €                   1.255,49 €                   

Anexo 4.18

Page 165: Tese 7,6 MB

ORÇAMENTO

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

Page 166: Tese 7,6 MB

1 Trabalhos prévios

1.6 Equipamento

1.6.1 Protecção

m² 200,000 0,97 194,001.6.1.1 Protecção de pavimento de alcatifa, madeira,pedra natural ou outro material, no interior dosedifícios, através do cobrimento com lâmina deplástico sobre a qual se coloca uma camada decartão canelado fixado lateralmente em todo operímetro, que se manterá durante os trabalhosde reabilitação ou reforma, e posterior remoçãoda protecção.

m² 80,000 3,98 318,401.6.1.2 Protecção de mobiliário através de cobrimentocom lâmina de polietileno transparente e filmealveolar, durante os trabalhos de reabilitação, eposterior remoção.Considera-se que 40% da área útil temmobilias.

1.8 Andaimes e equipamento de elevação

1.8.1 Andaimes

Ud 1,000 74,74 74,741.8.1.1 Aluguer de andaime tubular.Parede Trombe - Quarto 2

Ud 1,000 22,41 22,411.8.1.2 Transporte para a obra e remoção de andaimetubular.Parede Trombe - Quarto 2

Ud 1,000 59,79 59,791.8.1.3 Montagem e desmontagem em obra deandaime tubular.Parede Trombe - Quarto 2

2 Demolições

2.3 Fachadas

2.3.2 Alvenarias e trasdosados

m² 1,400 11,39 15,952.3.2.1 Abertura de vão em pano exterior de parede defachada, 7/11 de espessura, de alvenariarevestida, formada por tijolo furado duplo de7/11 cm de espessura, com meios manuais, ecarga manual de entulho para camião oucontentor.Introdução janela quarto 2.

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

1 /13

Page 167: Tese 7,6 MB

m² 10,500 6,61 69,412.3.2.2 Demolição de pano exterior em parede defachada, 7/11 de espessura, de alvenariarevestida, formada por tijolo furado duplo de7/11 cm de espessura, com meios manuais, ecarga manual de entulho para camião oucontentor.Parede Trombe

m² 10,500 5,18 54,392.3.2.3 Demolição de folha interior de parede defachada, 3 de espessura, de alvenariarevestida, formada por tijolo furado simples,com meios manuais, e carga manual de entulhopara camião ou contentor.Parede Trombe

2.4 Divisões

2.4.1 Armário encastrado

m² 3,000 8,68 26,042.4.1.1 Remoção de caixilharia de madeira de armárioencastrado, aros e pré-aros, alizares,guarnições, folhas e ferragens, com meiosmanuais, e carga de entulho para camião oucontentor.Alteração da I.S.

Ud 2,000 4,69 9,382.4.1.2 Desmontagem de folha de armário encastradode caixilharia de madeira, com meios manuais ecarga manual do material desmontado paracamião ou contentor.Alteração da I.S.

2.4.4 Portas interiores

Ud 1,000 9,94 9,942.4.4.1 Desmontagem de folha de porta interior decaixilharia de madeira, rebaixos, guarnição eferragens, com meios manuais,armazenamento do material desmontado eposterior montagem.Alteração da IS

Ud 1,000 4,21 4,212.4.4.2 Desmontagem de ferragens de fecho em portainterior de caixilharia de madeira, com meiosmanuais, armazenamento do materialdesmontado e posterior montagem.Alteração da IS

2.4.5 Paredes divisórias e revestimentos interiores

m² 2,000 15,78 31,562.4.5.1 Demolição da lareira 90 x 67 x 50 (cm)

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

2 /13

Page 168: Tese 7,6 MB

m² 8,240 5,79 47,712.4.5.2 Demolição de parede divisória interior de 7/11de espessura, de alvenaria revestida, formadapor tijolo furado duplo de 7/11 cm de espessura,com meios manuais, e carga manual de entulhopara camião ou contentor.Alteração IS

m² 1,400 9,31 13,032.4.5.3 Realização de abertura em parede divisóriainterior, de alvenaria revestida, formada portijolo furado simples, com meios manuais, ecarga manual de entulho para camião oucontentor.Introdução janela quarto 2.

2.5 Instalações

2.5.2 Aquecimento, climatização e A.Q.S.

Ud 1,000 189,56 189,562.5.2.1 Desmontagem com recuperação de material decaldeira ou grupo térmico a gás de 300 kg depeso máximo, suportes de fixação e bancadade apoio, se possuir, com meios manuais.

2.6 Coberturas

2.6.1 Planas

m² 0,200 30,90 6,182.6.1.1 Demolição parcial de cobertura plana, a menosde 20 m de altura, com meios manuais.Túnel de luz - Suite piso 0

2.6.5 Camada de cobertura

m² 0,300 26,41 7,922.6.5.1 Desmontagem com recuperação de material decobertura de telha cerâmica e elementos defixação, colocada com argamassa a menos de20 m de altura, em cobertura inclinada com umapendente média de 30%; com meios manuais.Túnel de luz - Suite piso 1

2.7 Revestimentos

2.7.1 Pavimentos

m² 3,420 10,83 37,042.7.1.1 Demolição de pavimento existente no interior doedifício, de ladrillhos de pedra natural, epicagem do material de fixação, com meiosmanuais e carga manual de entulho paracamião ou contentor.Remodelação IS

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

3 /13

Page 169: Tese 7,6 MB

2.8 Equipamento

2.8.1 Casas de banho

Ud 1,000 80,83 80,832.8.1.1 Desmontagem de sanita com cisterna baixa, eacessórios, com meios manuais,armazenamento do material desmontado eposterior montagem.

Ud 1,000 83,24 83,242.8.1.2 Desmontagem de lavatório de tampo, torneira eacessórios, com meios manuais,armazenamento do material desmontado eposterior montagem.

Ud 1,000 29,31 29,312.8.1.3 Desmontagem de base de chuveiro de materialacrílico, torneira e acessórios, com meiosmanuais e carga manual do materialdesmontado para camião ou contentor.

Ud 1,000 45,36 45,362.8.1.4 Desmontagem de torneiras de lavatório commeios manuais, armazenamento do materialdesmontado e posterior montagem.

Ud 1,000 45,36 45,362.8.1.5 Desmontagem de torneiras de chuveiro commeios manuais, armazenamento do materialdesmontado e posterior montagem.

Ud 1,000 6,33 6,332.8.1.6 Desmontagem de 1 porta-rolos, com meiosmanuais, armazenamento do materialdesmontado e posterior montagem.

2.9 Infra-estruturas no logradouro

2.9.2 Pavimentos

m² 38,040 9,83 373,932.9.2.1 Demolição de pavimento exterior cerâmico, commeios manuais, e carga manual de entulho paracamião ou contentor.Construção de relvado em frente à residência.

m² 3,500 9,83 34,412.9.2.2 Demolição de pavimento exterior cerâmico, commeios manuais, e carga manual de entulho paracamião ou contentor.Colocação da ETAR

3 Acondicionamento do terreno

3.1 Movimento de terras

3.1.2 Escavações de valas e caboucos

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

4 /13

Page 170: Tese 7,6 MB

m³ 5,250 30,87 162,073.1.2.1 Escavação de valas para instalações em solode argila semi-dura, com meios mecânicos,remoção dos materiais escavados,carregamento em camião e transporte avazadouro autorizado.Colocação da ETAR

5 Estruturas

5.4 Betão armado

5.4.10 Núcleos e paredes

m³ 2,700 347,63 938,605.4.10.1 Parede de betão armado 2F, H<=3 m, betãoC25/30 (XC1(P); D12; S2; Cl 0,4) fabricado emcentral, e betonagem com bomba, aço A400NR, 30 kg/m³, espessura 25 cm, cofragemmetálica com acabamento tipo industrial pararevestir.Parede Trombe

6 Fachadas

6.6 Caixilharia exterior

6.6.2 Alumínio

Ud 1,000 459,54 459,546.6.2.1 Caixilharia de alumínio, anodizado natural, parajanela com dobradiças de abrir de abertura parao interior, de 140x100 cm, série alta, formadapor duas folhas, com perfis providos de rupturade ponte térmica, e com pré-aro.Janela Quarto 2

6.8 Remates exteriores

6.8.7 Ombreiras

m 2,000 30,54 61,086.8.7.1 Ombreira de betão polímero de superfíciepolida, de cor cinzento, de 12,5x2 cm.Janela Quarto 2

6.8.10 Parapeitos

m 2,800 21,72 60,826.8.10.1 Parapeito de pedra artificial de 25x3 cm.Janela Quarto 2

6.9 Vidros

6.9.1 Especiais: duplos

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

5 /13

Page 171: Tese 7,6 MB

m² 1,400 69,50 97,306.9.1.1 Vidro duplo de baixa emissividade térmica,6/12/6, com calços e vedação contínua.Janela Quarto 2

m² 10,500 40,52 425,466.9.1.2 Vidro duplo standard, 4/8/6, com calços evedação contínua.Parede Trombe

7 Divisões

7.1 Armários

7.1.1 Embutidos

Ud 1,000 366,46 366,467.1.1.1 Armário pré-fabricado para encastrar de duasfolhas de correr, de 250x120x60 cm de painelmelamínico.Alteração IS

7.6 Paredes divisórias

7.6.4 Pano de parede divisória para revestir

m² 1,500 10,94 16,417.6.4.1 Pano de parede divisória interior de 7 cm deespessura de alvenaria, de tijolo cerâmicofurado duplo, para revestir, 30x20x7 cm,assente com argamassa de cimento M-5.Recuperador de calor

7.10 Trabalhos auxiliares

7.10.1 Trabalhos de pedreiro

Ud 1,000 669,82 669,827.10.1.1 Limpeza final de obra em habitação unifamiliar,com uma superfície construída média de 200m².

8 Instalações

8.3 Aquecimento, climatização e A.Q.S.

8.3.2 Fogões da sala, recuperadores de calor e salamandras

Ud 1,000 1.085,04 1.085,048.3.2.1 Recuprador de calor fechado a lenha, potência11,6 kW, acabamento preto, de ferro fundido,com caixa de recolha de cinzas, porta de ferrofundido com vidro vitrocerâmico resistente atétemperaturas de 800°C, entrada de ar regulávele sistema de regulação de saída de fumos,segundo EN 13229.

8.3.4 Unidades autónomas de climatização

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

6 /13

Page 172: Tese 7,6 MB

Ud 6,000 143,86 863,168.3.4.1 Ar condicionado - Unidade interior, SamsungMH020FNEA, 2,2 kW (calor)Quartos e Cozinha

Ud 1,000 187,27 187,278.3.4.2 Ar condicionado - Unidade interior, SamsungMH035FNEA, 2,8 kW (calor)Sala

Ud 2,000 985,64 1.971,288.3.4.3 Ar condicionado - Unidade exterior, SamsungMH070FXEA4B, COP 4,30 (W/W)

8.3.7 Caldeiras a gás

Ud 1,000 2.997,45 2.997,458.3.7.1 Caldeira mural de condensação a gás (B/N),com baixo nível de emissões de NOx (classe 5),para aquecimento e A.Q.S. instantânea commicroacumulação, câmara de combustãoestanque e tiragem forçada, potência de 25 kW,rendimento 97,6% a potência nominal etemperatura média da água 70°C, rendimento104,1% a 30% da carga e temperatura médiada água 50°C, caudal de A.Q.S. 14,3 l/min,dimensões 400x330x710 mm, queimadormultigás para gás natural, butano e propano,painel de comando com display digital, CerapurComfort ZWBC 25-2C "JUNKERS".

8.3.18 Captação solar

Ud 1,000 2.008,22 2.008,228.3.18.1 Colector solar térmico por termossifão,completo, para instalação individual, paracolocação sobre cobertura plana, composto por:dois painéis de 2100x2000x75 mm em conjunto,superfície útil total 3,98 m², rendimento óptico0,761 e coeficiente de perdas primário 3,39W/m²K, segundo NP EN 12975-2 e depósitocilíndrico de aço vitrificado de 250 l.

Ud 1,000 1.545,08 1.545,088.3.18.2 Colector solar térmico por termossifão,completo, para instalação individual, paracolocação sobre cobertura plana, composto por:painel de 1050x2000x75 mm, superfície útil 1,99m², rendimento óptico 0,761 e coeficiente deperdas primário 3,39 W/m²K, segundo NP EN12975-2 e depósito cilíndrico de aço vitrificadode 110 l.

8.4 Eléctricas

8.4.9 Solar fotovoltaica

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

7 /13

Page 173: Tese 7,6 MB

Ud 12,000 745,43 8.945,168.4.9.1 Módulo solar fotovoltaico de células de silíciopolicristalino, para integração arquitectónica emfachada de edifício, modelo STP 260-24/VD,potência máxima (Wp) 260 (+/-3%), tensão amáxima potência (Vmp) 34,8 V, intensidade amáxima potência (Imp) 7,47 A, intensidade decurto-circuito (Isc) 8,09 A. Dimensões 1956 x992 x 50 mm, resistência à carga do vento5,4kN/m² de acordo com IEC 61215 Versão 2,peso 27 kg.

Ud 1,000 1.778,12 1.778,128.4.9.2 Inversor para ligação à rede, modelo SB 3300da SMA, potência máxima de entrada 3600 W,voltagem de entrada máxima 500 Vcc, faixa detemperatura alargada - 25°C até +60°C,rendimento 94,4%, dimensões 450 x 352 x 236,peso 41 Kg

Ud 1,000 345,49 345,498.4.9.3 Contador de energia ACE SL7000, voltagem3*57.7/100V up to 3*240/415V, corrente directaIn 5A, Imax 120A, frequência 50 / 60 Hz, admitetemperaturas entre os -40°C to +70°C

Ud 2,000 823,31 1.646,628.4.9.4 Sistema de montagem para energia solarfotovoltaica cobertura com telhas de canudo.

Ud 1,000 823,31 823,318.4.9.5 Sistema de montagem para energia solarfotovoltaica para telhado plano

8.5 Abastecimento de água

8.5.5 Depósitos/grupos de bombagem

Ud 1,000 370,80 370,808.5.5.1 Grupo de bombagem doméstico, parafornecimento de água em aspiração com carga,formado por: electrobomba centrífugamonocelular horizontal construída em ferrofundido, com uma potência de 0,37 kW; comdepósito acumulador de aço inoxidável esféricode 24 litros com membrana recambiável;pressostato; manómetro; racor de várias vias;cabo eléctrico de ligação com tomada tiposhuko.ETAR Compacta - Sistema de Rega

Ud 1,000 493,40 493,408.5.5.2 Depósito auxiliar de alimentação de PEAD,rectangular, de 1000 litros, com válvula de corteadufa de 1" DN 25 mm para entrada e válvulade corte adufa de 1" DN 25 mm para a saída.ETAR

8.7 Iluminação

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

8 /13

Page 174: Tese 7,6 MB

8.7.1 Instalação interior

Ud 45,000 11,00 495,008.7.1.1 Focos de encastrar no tecto, casquilho GU10Alteração da ilumincação artificial

Ud 45,000 7,92 356,408.7.1.2 Megaman BR0709I, branco quente (3000K),poupança de energia, 9W, casquilho GU10,15000 horas, 240V, dimensões 50m x 76mm

Ud 20,000 4,90 98,008.7.1.3 Lâmpadas Duluxsar mini Twist 11WLâmpada de 11 W substitui uma lâmpadaincandescente de 60 WCasquilhos E27; potência nominal: 11 W;voltagem nominal: 220-240 V; frequência deoperação: 50-60 Hz; fluxo luminoso: 660 Lm.

Ud 1,000 3.404,96 3.404,968.13 Sistema de aproveitamento das águas pluviais.Inclui: deposíto para enterrar de 10000 l, bombade água, algeirozes para uma área de captaçãode 177,73 m2, instalação e transporte.

9 Isolamentos e impermeabilizações

9.1 Isolamentos

9.1.8 Tectos falsos

m² 80,000 7,20 576,009.1.8.1 Roofmate - Isolamento térmico, condutibilidadetérmica 0.035 W/(m°C), resistência térmica 1.40(m²°C)/W, espessura 40mm.

10 Coberturas

10.3 Pontos de luz

10.3.4 Túnel de luz

Ud 1,000 365,15 365,1510.3.4.1 Túnel de luz com tubo flexível, TWF "VELUX",de 35 cm de diâmetro, composto por um arointegrado de 43x43 cm com aro deestanquidade de poliuretano, rufo de alumínio,tampa de vidro temperado de 4 mm, tuboreflector de 40 cm de comprimento e 35 cm dediâmetro, duas curvas reguláveis, kit difusorcom duplo painel acrílico isolante e anelembelezador interior, de plástico, de cor branca.

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

9 /13

Page 175: Tese 7,6 MB

Ud 1,000 484,07 484,0710.3.4.2 Túnel de luz com tubo rígido, TWR "VELUX", de35 cm de diâmetro, composto por um arointegrado de 43x43 cm com aro deestanquidade de poliuretano, rufo de alumínio,tampa de vidro temperado de 4 mm, dois tubosrígidos de alumínio de 62 cm de comprimento e35 cm de diâmetro, duas curvas reguláveis, kitdifusor com duplo painel acrílico isolante e anelembelezador interior, de plástico, de cor branca.

11 Revestimentos

11.2 Descontínuos

11.2.3 Pedras naturais

m² 7,900 84,41 666,8411.2.3.1 Revestimento em paramento vertical interior,até 3 m de altura, com placas de mármoreBranco Tranco, acabamento polido, 40x40x2cm, fixadas com grampos de aço inoxidável eassentes com argamassa de cimento M-5,enchimento de juntas com argamassa de juntasespecial para revestimentos de pedra natural.Alteração IS

11.5 Pinturas em paramentos exteriores

11.5.2 Tintas plásticas

m² 10,500 14,36 150,7811.5.2.1 Revestimento decorativo de fachadas compintura plástica lisa, para a realização dacamada de acabamento em revestimentoscontínuos bicamada; limpeza e lixagem préviado suporte de betão, em bom estado deconservação, demão de primário e duasdemãos de acabamento (rendimento: 0,1 l/m²cada demão).Parede Trombe - Pintura da camada exterior dobetão de cor escura

11.6 Pinturas em paramentos interiores

11.6.1 Tintas plásticas

m² 80,000 11,49 919,2011.6.1.1 Tinta plástica com textura lisa, cor branca,acabamento mate, sobre paramentoshorizontais e verticais interiores de gesso ouescaiola, demão de primário e duas demãos deacabamento (rendimento: 0,125 l/m² cadademão).Pintar tectos falsos

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

10 /13

Page 176: Tese 7,6 MB

m² 62,000 12,06 747,7211.6.1.2 Tinta plástica com textura lisa, cor branca,acabamento mate, sobre paramentoshorizontais e verticais interiores de argamassade cimento, preparação do suporte comestuque de interior, demão de primário e duasdemãos de acabamento (rendimento: 0,125 l/m²cada demão).Recuperador de calor (Pintar sala - substituiçãolareira)

m² 31,200 12,06 376,2711.6.1.3 Tinta plástica com textura lisa, cor branca,acabamento mate, sobre paramentoshorizontais e verticais interiores de argamassade cimento, preparação do suporte comestuque de interior, demão de primário e duasdemãos de acabamento (rendimento: 0,125 l/m²cada demão).Pintar o quarto 1 devido às obras na IS2

m² 100,000 12,06 1.206,0011.6.1.4 Tinta plástica com textura lisa, cor branca,acabamento mate, sobre paramentoshorizontais e verticais interiores de argamassade cimento, preparação do suporte comestuque de interior, demão de primário e duasdemãos de acabamento (rendimento: 0,125 l/m²cada demão).Parede Trombe - Pintar Quartos 1 e 2 e IS1

11.14 Pavimentos

11.14.8 Pedras naturais

m² 5,830 64,04 373,3511.14.8.1 Pavimento com revestimento de mosaicos demármore Branco Tranco, para interiores,40x40x2 cm, acabamento polido, colocadasassentes com cimento cola melhorado, C2 eenchimento das juntas com argamassa deenchimento de juntas especial pararevestimentos de pedra natural.Alteração IS

11.15 Tectos falsos

11.15.2 Painéis contínuos

m² 80,000 26,88 2.150,4011.15.2.1 Tecto falso contínuo liso suspenso comestrutura metálica (12,5+27+27), formado poruma placa de gesso laminado A / EN 520 - 1200/ comprimento / 13 / bordo afinado.

12 Equipamentos fixos e sinalização

12.1 Casas de banho

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

11 /13

Page 177: Tese 7,6 MB

12.1.1 Aparelhos sanitários

Ud 1,000 1.545,00 1.545,0012.1.1.1 Cabine de duche de gama média, cor branco,de 140 x 90 cm

13 Infra-estruturas no logradouro

13.1 Drenagens complementares

13.1.4 Câmaras de inspecção

Ud 1,000 753,83 753,8313.1.4.1 Câmara de inspecção de alvenaria de tijolo,2.70 m x 1.30 m, altura 1,5 m com dispositivosde tapamento e fecho, instalada em passeios,zonas pedonais ou estacionamentoscomunitários.ETAR Compacta

13.5 Jardins

13.5.1 Relvados

m² 38,040 10,85 412,7313.5.1.1 Relvado por sementeira de mistura desementes.

13.5.3 Fornecimento de plantas especiais

Ud 1,000 15,76 15,7613.5.3.1 Laranjeira Newhall

Ud 1,000 10,98 10,9813.5.3.2 Figueira Preta - Ficus carica

Ud 1,000 16,14 16,1413.5.3.3 Oliveira Manzanila - Azeitona Verde - Oleaeuropaea

Ud 1,000 10,61 10,6113.5.3.4 Macieira Porta da Loja - Malus domestica

Ud 1,000 10,98 10,9813.5.3.5 Cenoura Chantenay - FL - 10g.

Ud 1,000 6,51 6,5113.5.3.6 Alface "Grande Lago"

Ud 1,000 6,46 6,4613.5.3.7 Pimento Doce de Espanha - FL - 5g.

Ud 1,000 6,51 6,5113.5.3.8 Tomate Redondo Liso

Ud 1,000 6,57 6,5713.5.3.9 Cebola Branca de Lisboa - FL - 10g.

Ud 1,000 7,10 7,1013.5.3.10 Feijão Admires Anão - Vagem - FL - 100g.

13.8 Tratamento de águas

13.8.1 Estações de tratamento de águas

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

12 /13

Page 178: Tese 7,6 MB

Ud 1,000 1.960,00 1.960,0013.8.1.1 ETAR Compacta 4 habitantes, eficiência > 90%,dimensões 1485 x 1200 x 1150 mm

Total do orçamento € 47.347,71

Medidas de Reabilitação Analisadas

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ORÇAMENTONum Descrição Un Quantidade Preço Un Total

13 /13

Page 179: Tese 7,6 MB

Resumo1 - Trabalhos prévios .............................................................................… (pag.ª 1 ) € 669,34

1.6 - Equipamento .............................................................................… (pag.ª 1 ) € 512,401.6.1 - Protecção ..........................................................................… (pag.ª 1 ) € 512,40

1.8 - Andaimes e equipamento de elevação .....................................… (pag.ª 1 ) € 156,941.8.1 - Andaimes ..........................................................................… (pag.ª 1 ) € 156,94

2 - Demolições .......................................................................................… (pag.ª 1 ) € 1.221,092.3 - Fachadas ..................................................................................… (pag.ª 1 ) € 139,75

2.3.2 - Alvenarias e trasdosados .................................................… (pag.ª 1 ) € 139,752.4 - Divisões ....................................................................................… (pag.ª 2 ) € 141,87

2.4.1 - Armário encastrado ..........................................................… (pag.ª 2 ) € 35,422.4.4 - Portas interiores ................................................................… (pag.ª 2 ) € 14,152.4.5 - Paredes divisórias e revestimentos interiores ..................… (pag.ª 2 ) € 92,30

2.5 - Instalações ................................................................................… (pag.ª 3 ) € 189,562.5.2 - Aquecimento, climatização e A.Q.S. ................................… (pag.ª 3 ) € 189,56

2.6 - Coberturas ................................................................................… (pag.ª 3 ) € 14,102.6.1 - Planas ...............................................................................… (pag.ª 3 ) € 6,182.6.5 - Camada de cobertura .......................................................… (pag.ª 3 ) € 7,92

2.7 - Revestimentos ..........................................................................… (pag.ª 3 ) € 37,042.7.1 - Pavimentos .......................................................................… (pag.ª 3 ) € 37,04

2.8 - Equipamento .............................................................................… (pag.ª 4 ) € 290,432.8.1 - Casas de banho ................................................................… (pag.ª 4 ) € 290,43

2.9 - Infra-estruturas no logradouro ..................................................… (pag.ª 4 ) € 408,342.9.2 - Pavimentos .......................................................................… (pag.ª 4 ) € 408,34

3 - Acondicionamento do terreno ...........................................................… (pag.ª 4 ) € 162,073.1 - Movimento de terras .................................................................… (pag.ª 4 ) € 162,07

3.1.2 - Escavações de valas e caboucos ....................................… (pag.ª 4 ) € 162,075 - Estruturas ..........................................................................................… (pag.ª 5 ) € 938,60

5.4 - Betão armado ...........................................................................… (pag.ª 5 ) € 938,605.4.10 - Núcleos e paredes ..........................................................… (pag.ª 5 ) € 938,60

6 - Fachadas ..........................................................................................… (pag.ª 5 ) € 1.104,206.6 - Caixilharia exterior ....................................................................… (pag.ª 5 ) € 459,54

6.6.2 - Alumínio ............................................................................… (pag.ª 5 ) € 459,546.8 - Remates exteriores ...................................................................… (pag.ª 5 ) € 121,90

6.8.7 - Ombreiras .........................................................................… (pag.ª 5 ) € 61,086.8.10 - Parapeitos .......................................................................… (pag.ª 5 ) € 60,82

6.9 - Vidros ........................................................................................… (pag.ª 5 ) € 522,766.9.1 - Especiais: duplos ..............................................................… (pag.ª 5 ) € 522,76

7 - Divisões ............................................................................................… (pag.ª 6 ) € 1.052,697.1 - Armários ...................................................................................… (pag.ª 6 ) € 366,46

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

ORÇAMENTO

Page 180: Tese 7,6 MB

7.1.1 - Embutidos .........................................................................… (pag.ª 6 ) € 366,467.6 - Paredes divisórias ....................................................................… (pag.ª 6 ) € 16,41

7.6.4 - Pano de parede divisória para revestir .............................… (pag.ª 6 ) € 16,417.10 - Trabalhos auxiliares ................................................................… (pag.ª 6 ) € 669,82

7.10.1 - Trabalhos de pedreiro ....................................................… (pag.ª 6 ) € 669,828 - Instalações ........................................................................................… (pag.ª 6 ) € 29.414,76

8.3 - Aquecimento, climatização e A.Q.S. ........................................… (pag.ª 6 ) € 10.657,508.3.2 - Fogões da sala, recuperadores de calor e salamandras .… (pag.ª 6 ) € 1.085,048.3.4 - Unidades autónomas de climatização ..............................… (pag.ª 6 ) € 3.021,718.3.7 - Caldeiras a gás .................................................................… (pag.ª 7 ) € 2.997,458.3.18 - Captação solar ................................................................… (pag.ª 7 ) € 3.553,30

8.4 - Eléctricas ..................................................................................… (pag.ª 7 ) € 13.538,708.4.9 - Solar fotovoltaica ..............................................................… (pag.ª 7 ) € 13.538,70

8.5 - Abastecimento de água ............................................................… (pag.ª 8 ) € 864,208.5.5 - Depósitos/grupos de bombagem ......................................… (pag.ª 8 ) € 864,20

8.7 - Iluminação ................................................................................… (pag.ª 8 ) € 949,408.7.1 - Instalação interior .............................................................… (pag.ª 9 ) € 949,40

9 - Isolamentos e impermeabilizações ...................................................… (pag.ª 9 ) € 576,009.1 - Isolamentos ..............................................................................… (pag.ª 9 ) € 576,00

9.1.8 - Tectos falsos ....................................................................… (pag.ª 9 ) € 576,0010 - Coberturas ......................................................................................… (pag.ª 9 ) € 849,22

10.3 - Pontos de luz ..........................................................................… (pag.ª 9 ) € 849,2210.3.4 - Túnel de luz ....................................................................… (pag.ª 9 ) € 849,22

11 - Revestimentos ................................................................................… (pag.ª 10 ) € 6.590,5611.2 - Descontínuos ..........................................................................… (pag.ª 10 ) € 666,84

11.2.3 - Pedras naturais ...............................................................… (pag.ª 10 ) € 666,8411.5 - Pinturas em paramentos exteriores ........................................… (pag.ª 10 ) € 150,78

11.5.2 - Tintas plásticas ...............................................................… (pag.ª 10 ) € 150,7811.6 - Pinturas em paramentos interiores .........................................… (pag.ª 10 ) € 3.249,19

11.6.1 - Tintas plásticas ...............................................................… (pag.ª 10 ) € 3.249,1911.14 - Pavimentos ...........................................................................… (pag.ª 11 ) € 373,35

11.14.8 - Pedras naturais .............................................................… (pag.ª 11 ) € 373,3511.15 - Tectos falsos .........................................................................… (pag.ª 11 ) € 2.150,40

11.15.2 - Painéis contínuos .........................................................… (pag.ª 11 ) € 2.150,4012 - Equipamentos fixos e sinalização ...................................................… (pag.ª 11 ) € 1.545,00

12.1 - Casas de banho ......................................................................… (pag.ª 11 ) € 1.545,0012.1.1 - Aparelhos sanitários .......................................................… (pag.ª 12 ) € 1.545,00

13 - Infra-estruturas no logradouro ........................................................… (pag.ª 12 ) € 3.224,1813.1 - Drenagens complementares ..................................................… (pag.ª 12 ) € 753,83

13.1.4 - Câmaras de inspecção ...................................................… (pag.ª 12 ) € 753,8313.5 - Jardins ....................................................................................… (pag.ª 12 ) € 510,35

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

ORÇAMENTO

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13.5.1 - Relvados .........................................................................… (pag.ª 12 ) € 412,7313.5.3 - Fornecimento de plantas especiais ................................… (pag.ª 12 ) € 97,62

13.8 - Tratamento de águas ..............................................................… (pag.ª 12 ) € 1.960,0013.8.1 - Estações de tratamento de águas ..................................… (pag.ª 12 ) € 1.960,00

Total do orçamento € 47.347,71

O valor do orçamento ascende a quarenta e sete mil trezentos e quarenta e sete euros e setenta e um cêntimos.

Ao referido valor acresce o Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor.

Medidas de Reabilitação Analisadas

11-10-10

ORÇAMENTO

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Levantamento de LâmpadasTipos de Lâmpadas

Incandescentes  (I) Fluorescentes Compacta(FC) Halogéneo (H) Fluorescente Tubular (FT)

Piso TipoNº horas em 

funcionamento por dia (1)

Consumo (Wh)

LocalPotência 

(W)Qdd (Un)

por dia (1)I 1,0 80,0I 1,0 120,0I 0,5 60,0FC 2,0 78,0I 0,5 60,0FT 2,0 52,0

40 2

4013

340

33

Hall de entradaCorredorI.S. SocialEscritório

32

4013

I.S. Escritório

CozinhaFT 1,0 42,0H 3,0 450,0FC 3,0 66,0I 3,0 375,0I 1,0 120,0I 0,5 60,0I 0 5 20 0

Suite 1I S Suite 1

Galeria

1

22521

61125

4040

40

2533

0

Cozinha

Sala

I 0,5 20,0I 0,5 80,0I 0,1 8,0I 0,1 24,0I 1,5 180,0H 3,0 525,0H 3,5 437,5C 3 5 77 0

25Quarto 1

Quarto 2

Hall  

Espaços exteriores

GaragemI.S. Suite 1

11

25406040 2

4

14

3

52

7

4040

FC 3,5 77,0I 1,5 180,0H 0,5 87,5FC 2,0 44,0I 1,0 120,0I 0,1 8,0I 0,1 6,0

Quarto 211 2

4040

3

21

3

2511

72

Varandas

Suite 2

I.S. Suite 2

I.S. Quartos 40

60

1

I , ,

3,3601226,40

Nota:(1) Valor estimado

Total / dia (kWh)Total / ano (kWh)

Anexo 6.1

Page 183: Tese 7,6 MB

Piso TipoNº horas em 

funcionamento por dia (1)

Consumo (Wh)

L2 1,0 9,0L2 1,0 9,0L2 0,5 4,5L1 2,0 27,0L2 0,5 4,5FT 2,0 52,0FT 1,0 42,0L2 3,0 54,0L1 3,0 94,5L1 1,0 13,5L2 0,5 6,0L2 0,5 1,5L1 0,5 9,0L1 0,1 2,7L2 1,5 18,0L2 3,0 36,0L2 3,5 42,0L1 3,5 31,5L2 1,5 13,5L2 0,5 6,0L1 2,0 18,0L2 1,0 9,0L1 0,1 1,4

0,505184,16

Legenda:L1 ‐ Modelo E27 P55‐HL2 ‐ Modelo GU10‐PFT ‐ Fluorescente Tubular

Nota:(1) Valor estimado

Total / dia (kWh)Total / ano (kWh)

I.S. Suite 2 3 3Varandas 4,5 3

3 3

Suite 23 44,5 2

Espaços exteriores 4,5 6

1

Hall   3 4Quarto 1 3 4

Quarto 23 44,5 2

I.S. Quartos

I.S. Suite 1 3 1Garagem 4,5 4

Galeria 4,5 3Suite 1 3 4

Sala3 64,5 7

I.S. Escritório 3 3

Cozinha13 221 2

3 3Escritório 4,5 3

Composição do Sistema de Iluminação Artificial com LEDs

LocalPotência 

(W)Qdd (Un)

0

Hall de entrada 3 3Corredor 3 3I.S. Social

Anexo 6.2

Page 184: Tese 7,6 MB

Piso TipoNº horas em 

funcionamento por dia (1)

Consumo (Wh)

L2 1,0 27,0L2 1,0 27,0L2 0,5 13,5L1 2,0 66,0L2 0,5 13,5FT 2,0 52,0FT 1,0 42,0L2 3,0 162,0L1 3,0 231,0L1 1,0 33,0L2 0,5 18,0L2 0,5 4,5L1 0,5 22,0L1 0,1 6,6L2 1,5 54,0L2 3,0 108,0L2 3,5 126,0L1 3,5 77,0L2 1,5 40,5L2 0,5 18,0L1 2,0 44,0L2 1,0 27,0L1 0,1 3,3

1,216443,80

Legenda:L1 ‐ Modelo D. Mini TwistL2 ‐ Modelo BR0709iFT ‐ Fluorescente Tubular

Nota:(1) Valor estimado

Total / dia (kWh)Total / ano (kWh)

I.S. Suite 2 9 3Varandas 11 3

9 3

Suite 29 411 2

Espaços exteriores 11 6

1

Hall   9 4Quarto 1 9 4

Quarto 29 411 2

I.S. Quartos

I.S. Suite 1 9 1Garagem 11 4

7Galeria 11 3Suite 1 9 4

Escritório 11 3I.S. Escritório 9 3

LocalPotência 

(W)Qdd (Un)

Cozinha13 221 2

Sala9 6

Composição do Sistema de Iluminação Artificial com LFC

11

0

Hall de entrada 9 3Corredor 9 3I.S. Social 9 3

Anexo 6.3

Page 185: Tese 7,6 MB

AnoPainéis Solares Fotovoltaicos LEDs (€)

Máquina de Lavar a Roupa

Máquina de Secar a Roupa

Máquina de Lavar Frigorifico e 

Congelador (2)Redução do Consumo de

Manual de Saldo 

AcumuladoPainéis Solares 

Mapa Económico da Proposta 1

Ano Fotovoltaicos (€)

LEDs (€) Lavar a Roupa  (€)

Secar a Roupa  (€)

a Loiça (2)  (€)Congelador (2)  

(€)Consumo de Água  (€)

Utilização  (€)Acumulado 

(€)0 17.407,79 €‐        1.696,05 €‐    327,27 €‐           789,00 €‐              267,00 €‐                 333,00 €‐              215,50 €‐             500,00 €‐           ‐25.171,61 €1 12.671,63 €‐        1.564,65 €‐    269,33 €‐           680,40 €‐              227,54 €‐                 233,99 €‐              113,78 €             273,58 €‐           ‐19.249,49 €

Térmicos (€) (1)

3.636,00 €‐          3.442,15 €‐          

2 8.897,56 €‐           1.435,73 €‐    212,63 €‐           573,85 €‐              188,88 €‐                 136,85 €‐              433,75 €             52,15 €‐             ‐14.312,20 €3 5.339,53 €‐           1.309,24 €‐    157,15 €‐           469,30 €‐              150,99 €‐                 41,55 €‐                 744,66 €             164,41 €           ‐9.613,14 €4 1.985,23 €‐           1.185,14 €‐    102,86 €‐           366,73 €‐              113,86 €‐                 51,96 €                 1.046,77 €         376,20 €           ‐5.139,49 €5 1 176 94 € 1 063 38 € 49 73 € 266 10 € 77 47 € 143 70 € 1 340 33 € 583 33 € 879 12 €

3.248,30 €‐          3.054,45 €‐          2.860,60 €‐          2 666 75 €‐5 1.176,94 €           1.063,38 €‐    49,73 €‐            266,10 €‐             77,47 €‐                  143,70 €            1.340,33 €       583,33 €           ‐879,12 €

6 2.375,72 €           943,91 €‐        2,26 €                167,37 €‐              41,81 €‐                   233,72 €              1.625,58 €         785,92 €           1.397,21 €7 3.232,49 €           826,70 €‐        53,14 €             70,49 €‐                6,86 €‐                     322,03 €              1.902,76 €         984,06 €           3.311,38 €8 3.974,26 €           711,70 €‐        102,93 €           24,55 €                27,39 €                   408,68 €              2.172,10 €         1.177,86 €       5.090,86 €

2.666,75 €‐          2.472,90 €‐          2.279,05 €‐          2.085,20 €‐          

9 4.702,71 €           598,88 €‐        151,65 €           117,80 €              60,95 €                   493,69 €              2.433,81 €         1.367,42 €       6.837,81 €10 5.418,06 €           488,18 €‐        199,34 €           209,30 €              93,85 €                   577,10 €              2.688,12 €         1.552,82 €       8.552,91 €11 6.120,56 €           379,57 €‐        246,01 €           299,06 €              126,08 €                 658,94 €              2.935,22 €         1.734,18 €       10.236,84 €12 6 810 42 € 273 00 € 291 68 € 387 13 € 157 68 € 739 23 € 3 175 34 € 1 911 57 € 11 890 25 €

1.891,35 €‐          1.697,50 €‐          1.503,65 €‐          1 309 80 €12 6.810,42 €           273,00 €‐        291,68 €          387,13 €            157,68 €               739,23 €            3.175,34 €       1.911,57 €       11.890,25 €

13 7.405,71 €           168,45 €‐        35,59 €‐             401,87 €‐              109,32 €‐                 406,23 €              3.408,66 €         2.085,10 €       11.474,51 €14 7.990,35 €           65,88 €‐          22,36 €             293,27 €‐              69,87 €‐                   505,23 €              3.635,37 €         2.254,84 €       13.057,05 €15 8.564,53 €           34,77 €          79,05 €            186,71 €‐             31,20 €‐                  602,37 €            3.855,67 €       2.420,88 €       14.611,12 €

922,10 €‐              728,25 €‐              

1.309,80 €‐          1.115,95 €‐          

, , , , , , , , ,16 9.128,43 €           133,51 €        134,53 €           82,17 €‐                6,69 €                     697,68 €              3.640,17 €         2.583,31 €       15.707,76 €17 9.682,23 €           230,39 €        188,83 €           20,40 €                43,82 €                   791,19 €              3.969,45 €         2.742,21 €       17.327,96 €18 10.226,09 €        325,45 €        241,95 €           121,03 €              80,21 €                   882,93 €              4.289,42 €         2.897,66 €       18.918,04 €19 10 760 21 € 418 70 € 293 94 € 219 77 € 115 87 € 972 94 € 4 600 33 € 3 049 73 € 20 478 64 €47 15 €

,534,40 €‐              340,55 €‐              146,70 €‐              

19 10.760,21 €      418,70 €        293,94 €          219,77 €            115,87 €               972,94 €            4.600,33 €       3.049,73 €       20.478,64 €20 11.284,73 €        510,20 €        344,82 €           316,64 €              150,82 €                 1.061,26 €           4.902,44 €         3.198,51 €       22.010,42 €21 11.799,84 €        599,98 €        394,61 €           411,68 €              185,07 €                 1.147,91 €           5.196,00 €         3.344,06 €       19.684,14 €22 12.305,69 €      688,06 €        443,34 €          504,94 €            218,63 €               1.232,92 €         5.481,25 €       3.486,46 €       21.160,14 €

47,15 €                241,00 €              

3.395,00 €‐          3.201,15 €‐           305,69 € 688,06 € 3,3 € 50 ,9 € 8,63 € 3 ,9 € 5 8 , 5 € 3 86, 6 € ,

23 12.802,45 €        774,47 €        491,02 €           596,43 €              251,52 €                 1.316,33 €           5.758,43 €         3.625,78 €       22.609,15 €24 13.290,28 €        859,26 €        537,69 €           686,19 €              283,76 €                 1.398,16 €           6.027,77 €         3.762,09 €       24.031,76 €25 13.769,33 €        942,45 €        583,37 €           774,27 €              315,35 €                 1.478,46 €           6.289,48 €         3.895,46 €       25.428,56 €26 13 769 33 € 1 024 07 € 256 10 € 14 73 € 48 35 € 1 145 46 € 6 543 79 € 4 025 95 € 24 372 56 €

3.007,30 €‐          2.813,45 €‐          2.619,60 €‐          2 425 75 €

,

26 13.769,33 €      1.024,07 €    256,10 €          14,73 €‐               48,35 €                 1.145,46 €         6.543,79 €       4.025,95 €       24.372,56 €27 13.769,33 €      1.104,14 €    314,04 €           93,87 €                87,81 €                   1.244,46 €           6.790,89 €         4.153,63 €       25.326,28 €28 13.769,33 €      1.182,71 €    370,74 €           200,42 €              126,48 €                 1.341,60 €           7.031,01 €         4.278,56 €       26.262,79 €29 13.769,33 €      1.259,80 €    426,22 €          304,96 €            164,37 €               1.436,91 €         7.264,33 €       4.400,80 €       27.182,51 €

2.038,05 €‐          1.844,20 €‐          

2.425,75 €‐          2.231,90 €‐          

29 13.769,33 €      1.259,80 €    426,22 €          304,96 €            164,37 €               1.436,91 €         7.264,33 €       4.400,80 €       27.182,51 €30 13.769,33 €      1.335,43 €    480,51 €           407,53 €              201,50 €                 1.530,42 €           7.491,04 €         4.520,41 €       28.085,81 €31 13.769,33 €      1.409,63 €    533,64 €           508,16 €              237,89 €                 1.622,16 €           7.711,34 €         4.637,46 €       28.973,10 €32 13.769,33 €      1.482,43 €    585,63 €           606,90 €              273,55 €                 1.712,17 €           7.495,84 €         4.751,99 €       29.415,18 €33 13 769 33 € 1 553 86 € 636 50 € 703 77 € 308 49 € 1 800 49 € 7 825 12 € 4 864 06 € 30 392 83 €1 068 80 €

1.844,20 €          1.650,35 €‐          1.456,50 €‐          1.262,65 €‐          

33 13.769,33 €      1.553,86 €    636,50 €          703,77 €            308,49 €               1.800,49 €         7.825,12 €       4.864,06 €       30.392,83 €34 13.769,33 €      1.623,94 €    686,29 €           798,82 €              342,74 €                 1.887,13 €           8.145,09 €         4.973,74 €       31.352,14 €35 13.769,33 €      1.692,70 €    735,02 €           892,07 €              376,31 €                 1.972,15 €           8.456,00 €         5.081,07 €       32.293,54 €36 13.769,33 €      1.760,17 €    782,71 €          983,56 €            409,20 €               2.055,56 €         8.758,11 €       5.186,10 €       33.217,48 €

1.068,80 €‐          874,95 €‐              681,10 €‐              487,25 €‐              36 13.769,33 €      1.760,17 €    782,71 €          983,56 €            409,20 €               2.055,56 €         8.758,11 €       5.186,10 €       33.217,48 €

37 (2) 13.769,33 €      1.826,35 €    829,38 €           1.073,33 €           441,44 €                 2.137,39 €           9.051,67 €         5.288,88 €       34.124,37 €V. Residual 0,00 € 56,50 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 86,20 € 0,00 € 142,70 €

VAL 34.267,07 €  

293,40 €‐              0,00 €

487,25 €              

,Legenda TIR 18,08%

Instalação de novo equipamento para substituir o primeiro.

Instalação de novo equipamento para substituir o segundoInstalação de novo equipamento para substituir o segundo.

Notas:(1) Valores estimados, uma vez que o Solterm apresenta apenas o VAL ao fim da vida util.

(2) Fim da vida útil da moradia em estudo

Anexo 7.1

Page 186: Tese 7,6 MB

LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia UnifamiliarVERTENTES ÁREA Wi Pre-Req. CRITÉRIO NºC Melhoria Oportunidades de Melhoria [Medida]

Valorização Territorial 1 B

Optimização ambiental da implantação 2 D

Valorização ecológica 3 E

Interligação de habitats 4 A

6 Critérios Integração Paisagística 5 A

14% Protecção e Valorização do Património 6 E

Certificação Energética 7 B Classe B no certificado energético (RCCTE) [2].

Desenho Passivo 8 B

Intensidade em Carbono (e eficiência energética) 9 A Cerca de 65% da energia consumida é renovavel [2]; [3];

A maior parte dos equipamentos são de classe A [13-18].1 Uso de torneiras misturadoras e redutores de caudal (1 crédito) [20];

INTE

GR

ÃO

LO

CA

L SOLO 7% S

ECOSSISTEMAS NATURAIS 5% S

SO

S

ENERGIA 17% S

PAISAGEM E PATRIMÓNIO 2% S

Consumo de água potável 10 D

1. Uso de torneiras misturadoras e redutores de caudal (1 crédito) [20];2. Equipamentos eficientes (1 crédito) [13-18];4. Sistema sanitário "waterless" (1 crédito) [20];166l/hab.dia.

Gestão das águas locais 11 D

Durabilidade 12 E

Materiais locais 13 E

9 Critérios Materiais de baixo impacte 14 E

32% ALIMENTARES 2% S Produção local de alimentos 15 F

Tratamento das águas residuais 16 F

Caudal de reutilização de águas usadas 17 E

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 2% S

Caudal de Emissões Atmosféricas - Particulas e/ou Substâncias com potencial acidificante (Emissão de outros poluentes: SO2 e NOx)

18 A

Produção de resíduos 19 E

RE

CU

RS

ÁGUA 8% S

MATERIAIS 5% S

S

BIE

NTA

IS

EFLUENTES 3%

Produção de resíduos 19 E

Gestão de resíduos perigosos 20 A++

1. Eliminação de pesticidas ou semelhantes (1 crédito), eliminação de cloro para as piscinas (1 crédito) [24];2. Locais para a arrumação segura (1 crédito) e adequada (1 crédito) das embalagens de limpeza e manutenção [24];3. Locais para a deposição de pilhas (1 crédito), lâmpadas (1 crédito), óleos alimentares (1 crédito), resíduos perigosos de escritório (tinteiros e semelhantes) (1 crédito) [24];4. Eliminação de materiais perigosos existentes nos produtos usados para a manutenção (menos de 50% das embalagens - 1 crédito, mais de 50% - 2 créditos) [24];5. Existência de um plano de gestão de resíduos perigosos (1 crédito) [24].

Reciclagem de resíduos 21 D

8 Critérios RUÍDO EXTERIOR 3% S Fontes de ruído para o exterior 22 B

12%POLUIÇÃO ILUMINO-TÉRMICA

1% S Poluição ilumino-térmica 23 B 3. Utilização de luminárias com intensidade adequada e cuja projecção de luz incida somente na área a iluminar pretendida (2 créditos) [11].

CONFORTO AMBIENTAL

QUALIDADE DO AR 5% S Níveis de Qualidade do ar 24 B

TO

AL

RESÍDUOS 3% SCA

RG

AS

AM

BC

ON

FOR

TA

MB

IEN

TA

CONFORTO TÉRMICO 5% S Conforto térmico 25 A

4 Critérios S Níveis de iluminação 26 C

15% S Isolamento acústico/Níveis sonoros 27 C

Acesso aos transportes Públicos 28 F

Mobilidade de baixo impacte 29 C

Soluções inclusivas 30 A

Flexibilidade - Adaptabilidade aos usos 31 E

Dinâmica Económica 32 E Venda de energia cobrindo ]0-50%[ dos custos (2 créditos) [3].

Trabalho Local 33 A+VIV

ÊN

CIA

CIO

-E

CO

MIC

A

ILUMINAÇÃO E ACÚSTICA 5%

ACESSO PARA TODOS 5% S

DIVERSIDADE ECONÓMICA 4% S

Anexo 7.1

Page 187: Tese 7,6 MB

LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia UnifamiliarVERTENTES ÁREA Wi Pre-Req. CRITÉRIO NºC Melhoria Oportunidades de Melhoria [Medida]

Amenidades locais 34 D

Interacção com a comunidade 35 B

Capacidade de Controlo 36 A

Condições de participação e governância 37 E

Controlo dos riscos naturais - (Safety) 38 FControlo das ameaças humanas - (Security)

39 C

19% CUSTOS NO CICLO DE VIDA 2% S Baixos custos no ciclo de vida 40 B

1. Selecção de equipamentos com baixos custos de funcionamento (ex iluminação: uso da lâmpadas/luminárias de baixo consumo), frigorífico e outros, mais de 50% dos sistemas (2 crédito) [11]; [12]; [13-18];2. Sistemas de poupança de energia e água, mais de 50% (2 créditos) [13-18];2. Sistemas de poupança de energia e água, até 50% (1 créditos) [19]; [24].2 manuais de funcionamento dos equipamentos das habitações: máquinas de loiça roupa etc (3 créditos) [13 18];

VIV

ÊN

CIA

CIO

-E

CO

MIC

A

PARTICIPAÇÃO E CONTROLO 4% S

AMENIDADES E INTERACÇÃO

SOCIAL4% S

GE

STÃ

O

AM

BIE

NTA

L E

IN

OV

ÃO

Informação ambiental 41 A

2. manuais de funcionamento dos equipamentos das habitações: máquinas de loiça, roupa, etc (3 créditos) [13-18];4. indicações relativas à utilização, rentabilização e manutenção de elementos especiais não inseridos na estrutura: por exemplo, paredes trombe, ventilação por tubos enterrados, painéis solares, sensores, etc (3 créditos) [24];5. indicações relativas aos elementos estruturais e à manutenção dos mesmos (2 créditos ) [24];6. indicações relativas à desactivação dos equipamentos e materiais e sua correspondente revalorização (2 créditos) [24];7. existência de informações de sensibilização e explicativas da minimização dos consumos de recursos e produção de cargas: nomeadamente consumos de águas, energéticos, reciclagem, utilização de produtos nocivos, etc (2 créditos) [24];

3 Critérios Sistema de gestão ambiental 42 B O edifício possui um sistema de gestão ambiental [24].

8% INOVAÇÃO 2% Inovações 43 A+

Paineis Solares Térmicos [2] (D);Paineis Solares Fotovoltaicos [3] (C);Parede Trombe [7] (B);LEDs [11] (B);LFC [12] (C);SAAP [19] (A);Redutores de Caudal e pesos [20] (D);Instalação ETAR Compacta [21] (C);Instalação ETAR Compacta com Reservatório [22] (B);

GESTÃO AMBIENTAL 6%

S

( )

Classe obtida na avaliação: BLiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia Unifamiliar

Anexo 7.1

Page 188: Tese 7,6 MB

AnoPainéis Solares Térmicos (1) (€) 

Painéis Solares Fotovoltaicos 

(€)

Ar Condicionado 

(2) (€)

Parede Trombe (2) (€)

Túneis de Luz e Janela Q2 (€)

LEDs (€)Máquina de Lavar a Roupa  

(€)

Máquina de Secar a Roupa 

(€)

Máquina de Lavar a Loiça (Hip.1) (€)

Frigorifico e Congelador (Hip.1) (€)

Redutores do Consumo de Água (€)

ETAR com Reservatório 

(€)

Alteração IS (€)

Manual de Utilização (2)  

(€)

Espaços Verdes (€)

Saldo Acumulado (€)

Isolamento Térmico (€)

Mapa Económico da Proposta 2

(€) (2) (€) (€) (€) (Hip.1)  (€) (Hip.1)  (€) Água  (€) (€) (€)0 3.636,00 €‐        17.407,79 €‐        4.604,00 €‐       3.631,91 €‐       1.570,94 €‐         1.696,05 €‐       327,27 €‐           789,00 €‐          580,00 €‐           609,00 €‐            215,50 €‐           4.410,38 €‐      4.540,00 €‐      500,00 €‐          1.190,00 €‐       ‐50.119,02 €

1 3.442,15 €‐        12.671,63 €‐        4.460,20 €‐       3.618,93 €‐       1.570,03 €‐         1.564,65 €‐       269,33 €‐           680,40 €‐          531,30 €‐           499,94 €‐            113,78 €           4.292,78 €‐      4.540,00 €‐      304,62 €‐          1.190,00 €‐       ‐43.826,85 €

2 3.248,30 €‐        8.897,56 €‐          4.319,11 €‐       3.606,20 €‐       1.569,13 €‐         1.435,73 €‐       212,63 €‐           573,85 €‐          483,62 €‐           392,95 €‐            433,75 €           4.178,51 €‐      4.540,00 €‐      113,52 €‐          1.190,00 €‐       ‐38.527,53 €

3 3 054 45 €‐ 5 339 53 €‐ 4 180 68 €‐ 3 593 71 €‐ 1 568 25 €‐ 1 309 24 €‐ 157 15 €‐ 469 30 €‐ 436 93 €‐ 287 97 €‐ 744 66 € 4 067 47 €‐ 4 540 00 €‐ 73 38 € 1 190 00 €‐ ‐33.474,29 €

4.411,18 €‐     4.304,67 €‐     4.200,17 €‐     4 097 64 €‐3 3.054,45 €‐        5.339,53 €‐          4.180,68 €‐       3.593,71 €‐       1.568,25 €‐         1.309,24 €‐      157,15 €‐          469,30 €‐         436,93 €‐          287,97 €‐           744,66 €         4.067,47 €‐     4.540,00 €‐      73,38 €             1.190,00 €‐      ‐33.474,29 €

4 2.860,60 €‐        1.985,23 €‐          4.044,86 €‐       3.581,45 €‐       1.567,39 €‐         1.185,14 €‐       102,86 €‐           366,73 €‐          391,22 €‐           184,97 €‐            1.046,77 €       3.959,58 €‐      4.540,00 €‐      256,18 €          1.190,00 €‐       ‐28.654,13 €

5 2.666,75 €‐        1.176,94 €          3.911,61 €‐       3.569,42 €‐       1.566,55 €‐         1.063,38 €‐       49,73 €‐             266,10 €‐          346,46 €‐           83,92 €‐              1.340,33 €       3.854,74 €‐      4.540,00 €‐      434,98 €          1.190,00 €‐       ‐24.054,76 €

6 2.472,90 €‐        2.375,72 €          3.780,87 €‐       3.557,62 €‐       1.565,72 €‐         943,91 €‐          2,26 €               167,37 €‐          302,64 €‐           15,23 €              1.625,58 €       3.752,86 €‐      4.540,00 €‐      609,86 €          1.190,00 €‐       ‐21.446,75 €

7 2 279 05 €‐ 3 232 49 € 3 652 59 €‐ 3 546 05 €‐ 1 564 90 €‐ 826 70 €‐ 53 14 € 70 49 €‐ 259 73 €‐ 112 51 € 1 902 76 € 3 653 87 €‐ 4 540 00 €‐ 780 93 € 1 190 00 €‐ ‐19 208 07 €

4.097,64 €‐     3.997,05 €‐     3.898,35 €‐     3.801,52 €‐     3 706 51 €‐7 2.279,05 €‐        3.232,49 €          3.652,59 €‐       3.546,05 €‐       1.564,90 €‐         826,70 €‐         53,14 €           70,49 €‐           259,73 €‐          112,51 €          1.902,76 €     3.653,87 €‐     4.540,00 €‐      780,93 €          1.190,00 €‐      ‐19.208,07 €

8 2.085,20 €‐        3.974,26 €          3.526,74 €‐       3.534,69 €‐       1.564,10 €‐         711,70 €‐          102,93 €           24,55 €            217,71 €‐           207,95 €            2.172,10 €       3.557,68 €‐      4.540,00 €‐      948,25 €          1.190,00 €‐       ‐17.111,09 €

9 1.891,35 €‐        4.702,71 €          3.403,26 €‐       3.523,54 €‐       1.563,32 €‐         598,88 €‐          151,65 €           117,80 €          176,56 €‐           301,59 €            2.433,81 €       3.464,21 €‐      4.540,00 €‐      1.111,93 €       1.190,00 €‐       ‐15.053,49 €

10 1.697,50 €‐        5.418,06 €          3.282,11 €‐       3.512,61 €‐       1.562,55 €‐         488,18 €‐          199,34 €           209,30 €          136,27 €‐           393,47 €            2.688,12 €       3.373,39 €‐      4.540,00 €‐      1.272,03 €       1.190,00 €‐       ‐13.034,43 €

11 1 503 65 €‐ 6 120 56 € 3 163 25 €‐ 3 501 88 €‐ 1 561 80 €‐ 379 57 €‐ 246 01 € 299 06 € 96 82 €‐ 483 61 € 2 935 22 € 3 285 14 €‐ 4 540 00 €‐ 1 428 65 € 1 190 00 €‐ ‐11 053 08 €3.432,12 €‐     3 344 08 €‐

3.706,51 €‐     3.613,30 €‐     3.521,85 €‐     

11 1.503,65 €‐        6.120,56 €          3.163,25 €‐       3.501,88 €‐       1.561,80 €‐         379,57 €‐         246,01 €         299,06 €        96,82 €‐             483,61 €          2.935,22 €     3.285,14 €‐     4.540,00 €‐      1.428,65 €       1.190,00 €‐      ‐11.053,08 €

12 1.309,80 €‐        6.810,42 €          3.046,63 €‐       3.491,36 €‐       1.561,06 €‐         273,00 €‐          291,68 €           387,13 €          58,18 €‐              572,05 €            3.175,34 €       3.199,39 €‐      4.540,00 €‐      1.581,86 €       1.190,00 €‐       ‐9.108,65 €

13 1.115,95 €‐        7.405,71 €          2.932,21 €‐       3.481,03 €‐       1.560,33 €‐         168,45 €‐          35,59 €‐             401,87 €‐          638,18 €‐           36,95 €‐              3.408,66 €       3.116,06 €‐      4.540,00 €‐      1.731,74 €       1.190,00 €‐       ‐9.843,49 €

14 922,10 €‐           7.990,35 €          2.819,95 €‐       3.470,90 €‐       1.559,62 €‐         65,88 €‐            22,36 €             293,27 €‐          589,48 €‐           72,10 €              3.635,37 €       3.035,09 €‐      4.540,00 €‐      1.878,36 €       1.190,00 €‐       ‐7.977,56 €

15 728 25 €‐ 8 564 53 € 2 709 81 €‐ 3 460 96 €‐ 1 558 92 €‐ 34 77 € 79 05 € 186 71 €‐ 541 80 €‐ 179 10 € 3 855 67 € 2 956 42 €‐ 4 540 00 €‐ 2 021 79 € 1 190 00 €‐ ‐6 146 19 €3 008 24 €‐

3.344,08 €‐     3.257,71 €‐     3.172,96 €‐     3.089,82 €‐     

15 728,25 €‐           8.564,53 €          2.709,81 €‐       3.460,96 €‐       1.558,92 €‐         34,77 €           79,05 €           186,71 €‐         541,80 €‐          179,10 €          3.855,67 €     2.956,42 €‐     4.540,00 €‐      2.021,79 €       1.190,00 €‐      ‐6.146,19 €

16 534,40 €‐           9.128,43 €          2.601,75 €‐       3.451,21 €‐       1.558,24 €‐         133,51 €          134,53 €           82,17 €‐            495,12 €‐           284,08 €            3.640,17 €       2.879,97 €‐      4.540,00 €‐      2.162,12 €       1.190,00 €‐       ‐4.778,20 €

17 340,55 €‐           9.682,23 €          2.495,72 €‐       3.441,64 €‐       1.557,56 €‐         230,39 €          188,83 €           20,40 €            449,41 €‐           387,08 €            3.969,45 €       2.805,68 €‐      4.540,00 €‐      2.299,41 €       1.190,00 €‐       ‐2.892,45 €

18 146,70 €‐           10.226,09 €        2.391,69 €‐       3.432,25 €‐       1.556,90 €‐         325,45 €          241,95 €           121,03 €          404,65 €‐           488,13 €            4.289,42 €       2.733,50 €‐      4.540,00 €‐      2.433,72 €       1.190,00 €‐       ‐1.042,52 €

19 47 15 € 10 760 21 € 2 289 63 €‐ 3 423 04 €‐ 1 556 26 €‐ 418 70 € 293 94 € 219 77 € 360 82 €‐ 587 28 € 4 600 33 € 2 663 36 €‐ 4 540 00 €‐ 2 565 13 € 1 190 00 €‐ 772 37 €

3.008,24 €‐     2.928,20 €‐     2.849,67 €‐     2.772,63 €‐     2 697 03 €‐19 47,15 €              10.760,21 €        2.289,63 €‐       3.423,04 €‐       1.556,26 €‐         418,70 €         293,94 €         219,77 €        360,82 €‐          587,28 €          4.600,33 €     2.663,36 €‐     4.540,00 €‐      2.565,13 €       1.190,00 €‐      772,37 €

20 241,00 €           11.284,73 €        2.189,50 €‐       3.414,00 €‐       1.555,62 €‐         510,20 €          344,82 €           316,64 €          317,91 €‐           684,56 €            4.902,44 €       2.595,20 €‐      4.540,00 €‐      2.693,70 €       1.190,00 €‐       2.553,00 €

21 3.395,00 €‐        11.799,84 €        6.793,50 €‐       3.405,13 €‐       1.555,00 €‐         599,98 €          394,61 €           411,68 €          275,89 €‐           780,00 €            5.196,00 €       2.528,97 €‐      4.540,00 €‐      2.819,49 €       1.190,00 €‐       ‐4.231,99 €

22 3.201,15 €‐        12.305,69 €        6.649,69 €‐       3.396,43 €‐       1.554,38 €‐         688,06 €          443,34 €           504,94 €          234,75 €‐           873,64 €            5.481,25 €       2.464,62 €‐      4.540,00 €‐      2.942,57 €       1.190,00 €‐       ‐2.470,25 €

23 3 007 30 € 12 802 45 € 6 508 60 € 3 387 90 € 1 553 78 € 774 47 € 491 02 € 596 43 € 194 46 € 965 52 € 5 758 43 € 2 402 09 € 4 540 00 € 3 063 00 € 1 190 00 € ‐741 47 €

2.622,87 €‐     2.550,10 €‐     2.478,71 €‐     2 408 66 €‐

2.697,03 €‐     

23 3.007,30 €‐        12.802,45 €        6.508,60 €‐       3.387,90 €‐       1.553,78 €‐         774,47 €         491,02 €         596,43 €        194,46 €‐          965,52 €          5.758,43 €     2.402,09 €‐     4.540,00 €‐      3.063,00 €       1.190,00 €‐      ‐741,47 €

24 2.813,45 €‐        13.290,28 €        6.370,17 €‐       3.379,52 €‐       1.553,20 €‐         859,26 €          537,69 €           686,19 €          155,00 €‐           1.055,66 €        6.027,77 €       2.341,33 €‐      4.540,00 €‐      3.180,83 €       1.190,00 €‐       955,07 €25 2.619,60 €‐        13.769,33 €        6.234,36 €‐       3.371,31 €‐       1.552,62 €‐         942,45 €         583,37 €           774,27 €          116,37 €‐           1.144,10 €        6.289,48 €       2.282,29 €‐      4.540,00 €‐      3.296,12 €       1.190,00 €‐       2.620,07 €26 2.425,75 €‐        13.769,33 €        6.101,10 €‐       3.363,25 €‐       1.552,05 €‐         1.024,07 €      256,10 €           14,73 €‐            696,37 €‐           535,10 €            6.543,79 €       2.224,91 €‐      4.540,00 €‐      3.408,94 €       1.190,00 €‐       1.222,80 €27 2 231 90 € 13 769 33 € 5 970 36 € 3 355 34 € 1 551 50 € 1 104 14 € 314 04 € 93 87 € 647 67 € 644 15 € 6 790 89 € 2 169 17 € 4 540 00 € 3 519 33 € 1 190 00 € 2 438 39 €

2.272,51 €‐     2.206,35 €‐     2 141 44 €

2.408,66 €‐     2.339,93 €‐     

27 2.231,90 €‐        13.769,33 €        5.970,36 €‐       3.355,34 €‐       1.551,50 €‐         1.104,14 €      314,04 €         93,87 €          647,67 €‐          644,15 €          6.790,89 €     2.169,17 €‐     4.540,00 €‐      3.519,33 €       1.190,00 €‐      2.438,39 €28 2.038,05 €‐        13.769,33 €        5.842,09 €‐       3.347,58 €‐       1.550,95 €‐         1.182,71 €      370,74 €           200,42 €          599,99 €‐           751,15 €            7.031,01 €       2.115,00 €‐      4.540,00 €‐      3.627,36 €       1.190,00 €‐       3.631,30 €29 1.844,20 €‐        13.769,33 €        5.716,24 €‐       3.339,96 €‐       1.550,41 €‐         1.259,80 €      426,22 €           304,96 €          553,30 €‐           856,13 €            7.264,33 €       2.062,36 €‐      4.540,00 €‐      3.733,07 €       1.190,00 €‐       4.802,07 €30 1.650,35 €‐        13.769,33 €        5.592,76 €‐       3.332,49 €‐       1.549,89 €‐         1.335,43 €      480,51 €           407,53 €          507,59 €‐           959,13 €            7.491,04 €       2.011,22 €‐      4.540,00 €‐      3.836,51 €       1.190,00 €‐       5.951,20 €31 1 456 50 € 13 769 33 € 5 471 61 € 3 325 16 € 1 549 37 € 1 409 63 € 533 64 € 508 16 € 462 83 € 1 060 18 € 7 711 34 € 1 961 52 € 4 540 00 € 3 937 73 € 1 190 00 € 7 079 19 €

1.953,97 €‐     1 893 83 €

2.141,44 €‐     2.077,76 €‐     2.015,28 €‐     

31 1.456,50 €‐        13.769,33 €        5.471,61 €‐       3.325,16 €‐       1.549,37 €‐         1.409,63 €      533,64 €         508,16 €        462,83 €‐          1.060,18 €      7.711,34 €     1.961,52 €‐     4.540,00 €‐      3.937,73 €       1.190,00 €‐      7.079,19 €32 1.262,65 €‐        13.769,33 €        5.352,75 €‐       3.317,97 €‐       1.548,87 €‐         1.482,43 €      585,63 €           606,90 €          419,01 €‐           1.159,33 €        7.495,84 €       1.913,22 €‐      4.540,00 €‐      4.036,80 €       1.190,00 €‐       7.756,96 €33 1.068,80 €‐        13.769,33 €        5.236,13 €‐       3.310,92 €‐       1.548,37 €‐         1.553,86 €      636,50 €           703,77 €          376,10 €‐           1.256,61 €        7.825,12 €       1.866,30 €‐      4.540,00 €‐      4.133,74 €       1.190,00 €‐       8.965,41 €34 874,95 €‐           13.769,33 €        5.121,71 €‐       3.304,00 €‐       1.547,89 €‐         1.623,94 €      686,29 €           798,82 €          334,08 €‐           1.352,05 €        8.145,09 €       1.820,70 €‐      4.540,00 €‐      4.228,62 €       1.190,00 €‐       10.150,71 €35 681 10 € 13 769 33 € 5 009 45 € 3 297 21 € 1 547 41 € 1 692 70 € 735 02 € 892 07 € 292 93 € 1 445 69 € 8 456 00 € 1 776 39 € 4 540 00 € 4 321 47 € 1 190 00 € 11 313 41 €1 664 38 €

1.893,83 €‐     1.834,81 €‐     1.776,92 €‐     1.720,11 €‐     

35 681,10 €‐           13.769,33 €        5.009,45 €‐       3.297,21 €‐       1.547,41 €‐         1.692,70 €      735,02 €         892,07 €        292,93 €‐          1.445,69 €      8.456,00 €     1.776,39 €‐     4.540,00 €‐      4.321,47 €       1.190,00 €‐      11.313,41 €36 487,25 €‐           13.769,33 €        4.899,31 €‐       3.290,54 €‐       1.546,94 €‐         1.760,17 €      782,71 €           983,56 €          252,64 €‐           1.537,56 €        8.758,11 €       1.733,34 €‐      4.540,00 €‐      4.412,33 €       1.190,00 €‐       12.454,06 €

37 (3) 293,40 €‐           13.769,33 €        4.791,24 €‐       3.284,01 €‐       1.546,48 €‐         1.826,35 €      829,38 €           1.073,33 €       213,19 €‐           1.627,70 €        9.051,67 €       1.691,51 €‐      4.540,00 €‐      4.501,27 €       1.190,00 €‐       13.573,17 €V. Residual 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 56,50 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 86,20 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 142,70 €

1.664,38 €‐     1.609,70 €‐     1.556,04 €‐     0,00 €

VAL 13.715,87 €     Legenda TIR 8,15%

Instalação de novo equipamento para substituir o primeiro.

Instalação de novo equipamento para substituir o segundoInstalação de novo equipamento para substituir o segundo.

Notas:(1) Valores estimados, uma vez que o Solterm apresenta apenas o VAL ao fim da vida útil.

(2) Nova análise económica tendo em conta a integração da solução em estudo com o resto das medidas propostas(2) Nova análise económica tendo em conta a integração da solução em estudo com o resto das medidas propostas.

(3) Fim da vida útil da moradia em estudo

Anexo 7.2

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LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia UnifamiliarVERTENTES ÁREA Wi Pre-Req. CRITÉRIO NºC Melhoria Oportunidades de Melhoria (proposto)

Valorização Territorial 1 B

Optimização ambiental da implantação 2 C 40,9% de solo permeável no lote [25].

Valorização ecológica 3 D 25% de área verde e 6 espécies autóctones (2 crédito) [25].

Interligação de habitats 4 A

6 Critérios Integração Paisagística 5 A

14% Protecção e Valorização do Património 6 E

Certificação Energética 7 A Classe A no certificado energético (RCCTE) [1]; [2]; [3].

Desenho Passivo 8 B 4.b. Isolamento adequado na cobertura (1 crédito) [1];9. Introdução de sistemas passivos: parede de trombe, em [0 – 50]% das divisões principais (1 crédito ) [7].

Intensidade em Carbono (e eficiência energética) 9 A+ Cerca de 100% da energia consumida é renovavel [2]; [3];

A maior parte dos equipamentos são de classe A [13-18].1 Uso de torneiras misturadoras e redutores de caudal (1 crédito) [20];

PAISAGEM E PATRIMÓNIO 2% S

OS

ENERGIA 17% S

INTE

GR

ÃO

LO

CA

L SOLO 7% S

ECOSSISTEMAS NATURAIS 5% S

Consumo de água potável 10 C

1. Uso de torneiras misturadoras e redutores de caudal (1 crédito) [20];2. Equipamentos eficientes (1 crédito) [13-18];4. Sistema sanitário "waterless" (1 crédito) [20];5. Utilização de águas pluviais para consumo secundário (1 crédito) [19];123l/hab.dia.

Gestão das águas locais 11 D

Durabilidade 12 E

Materiais locais 13 E

9 Critérios Materiais de baixo impacte 14 E

32% ALIMENTARES 2% S Produção local de alimentos 15 A 1.b.Produção de alimentos no logradouro (1 crédito) [25];Produção de 10 especies diferentes (10 Créditos) [25].

Tratamento das águas residuais 16 A++ As águas residuais são todas tratadas [21]; [22].Caudal de reutilização de águas usadas 17 A [50-75[% das águas residuais tratadas servem as actividades a desenrolar no interior/exterior do edifício que não exijam água potável [22].

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 2% S

Caudal de Emissões Atmosféricas - Particulas e/ou Substâncias com potencial 18 A

Produção de resíduos 19 E

EN

TAIS

EFLUENTES 3% S

RE

CU

RS

O

ÁGUA 8% S

MATERIAIS 5% S

Gestão de resíduos perigosos 20 A++

1. Eliminação de pesticidas ou semelhantes (1 crédito), eliminação de cloro para as piscinas (1 crédito) [24];2. Locais para a arrumação segura (1 crédito) e adequada (1 crédito) das embalagens de limpeza e manutenção [24];3. Locais para a deposição de pilhas (1 crédito), lâmpadas (1 crédito), óleos alimentares (1 crédito), resíduos perigosos de escritório (tinteiros e semelhantes) (1 crédito) [24];4. Eliminação de materiais perigosos existentes nos produtos usados para a manutenção (menos de 50% das embalagens - 1 crédito, mais de 50% - 2 créditos) [24];5. Existência de um plano de gestão de resíduos perigosos (1 crédito) [24].

Reciclagem de resíduos 21 D

8 Critérios RUÍDO EXTERIOR

3% S Fontes de ruído para o exterior 22 B

12%POLUIÇÃO ILUMINO-TÉRMICA

1% S Poluição ilumino-térmica 23 B 3. Utilização de luminárias com intensidade adequada e cuja projecção de luz incida somente na área a iluminar pretendida; (2 créditos) [11]; [12].

CONFORTO AMBIENTAL

QUALIDADE DO AR 5% S Níveis de Qualidade do ar 24 B

FOR

TO

EN

TAL

CONFORTO TÉRMICO 5% S Conforto térmico 25 A+ 6. Isolamento térmico adequado (1 crédito) [1];

13 Si t i t i f t ( d d t b ) (1 édit ) [7]

CA

RG

AS

AM

BIE

RESÍDUOS 3% S

CO

NF

AM

BIE TÉRMICO 5% S Conforto térmico 25 A+ 13. Sistemas passivos que potenciem conforto (paredes de trombe) (1 crédito) [7].

4 Critérios S Níveis de iluminação 26 B 1. a. Iluminação natural mais de 50% (4 créditos); d. Utilização de dispositivos que favoreçam a penetração de iluminação natural no interior (1 crédito) [8 - 10].

15% S Isolamento acústico/Níveis sonoros 27 C

Acesso aos transportes Públicos 28 F

Mobilidade de baixo impacte 29 C

Soluções inclusivas 30 A 60,7% da áera util da habitação é acessivel (8 créditos) [23].

Flexibilidade - Adaptabilidade aos usos 31 E

Dinâmica Económica 32 E Venda de energia cobrindo ]0-50%[ dos custos (2 créditos) [3].

Trabalho Local 33 A+VIV

ÊN

CIA

CIO

-E

CO

MIC

A S

DIVERSIDADE ECONÓMICA 4% S

ILUMINAÇÃO E ACÚSTICA 5%

ACESSO PARA TODOS 5%

Anexo 7.2

Page 190: Tese 7,6 MB

LiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia UnifamiliarVERTENTES ÁREA Wi Pre-Req. CRITÉRIO NºC Melhoria Oportunidades de Melhoria (proposto)

Amenidades locais 34 D

Interacção com a comunidade 35 B

Capacidade de Controlo 36 A

Condições de participação e governância 37 E

Controlo dos riscos naturais - (Safety) 38 F

13 Critérios Controlo das ameaças humanas - (Security) 39 C

19% CUSTOS NO CICLO DE VIDA 2% S Baixos custos no ciclo de vida 40 B

1. Selecção de equipamentos com baixos custos de funcionamento (ex iluminação: uso da lâmpadas/luminárias de baixo consumo), frigorífico e outros, mais de 50% dos sistemas (2 crédito) [11]; [12]; [13-18];2. Sistemas de poupança de energia e água, mais de 50% (2 créditos) [13-18];2. Sistemas de poupança de energia e água, até 50% (1 créditos) [19]; [24].2. manuais de funcionamento dos equipamentos das habitações: máquinas de loiça, roupa, etc (3 créditos) [13-18];

VIV

ÊN

CIA

CIO

-E

CO

MIC

A

AMENIDADES E INTERACÇÃO

SOCIAL4% S

SPARTICIPAÇÃO E CONTROLO 4%

GE

STÃ

O

AM

BIE

NTA

L E

IN

OV

ÃO

Informação ambiental 41 A

2. manuais de funcionamento dos equipamentos das habitações: máquinas de loiça, roupa, etc (3 créditos) [13 18];4. indicações relativas à utilização, rentabilização e manutenção de elementos especiais não inseridos na estrutura: por exemplo, paredes trombe, ventilação por tubos enterrados, painéis solares, sensores, etc (3 créditos) [24];5. indicações relativas aos elementos estruturais e à manutenção dos mesmos (2 créditos ) [24];6. indicações relativas à desactivação dos equipamentos e materiais e sua correspondente revalorização (2 créditos) [24];7. existência de informações de sensibilização e explicativas da minimização dos consumos de recursos e produção de cargas: nomeadamente consumos de águas, energéticos, reciclagem, utilização de produtos nocivos, etc. (2 créditos) [24].

3 Critérios Sistema de gestão ambiental 42 B O edifício possui um sistema de gestão ambiental [24].

8% INOVAÇÃO 2% Inovações 43 A++

Paineis Solares Térmicos [2] (D);Paineis Solares Fotovoltaicos [3] (C);Parede Trombe [7] (B);LEDs [11] (B);Redutores de Caudal e pesos [20] (D);Instalação ETAR Compacta com Reservatório [22] (B).

Classe obtida na avaliação: ALiderA - Sistema de Avaliação da Sustentabilidade® - Critérios de Base V 2.0b Caso: Moradia Unifamiliar

GESTÃO AMBIENTAL 6%

S

Anexo 7.2

Page 191: Tese 7,6 MB

Anexo 8.1

Page 192: Tese 7,6 MB

Anexo 8.2

Page 193: Tese 7,6 MB

Anexo 8.3

Page 194: Tese 7,6 MB

Anexo 8.4