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7/21/2019 Tese HPPC Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos http://slidepdf.com/reader/full/tese-hppc-higiene-pessoal-perfumaria-e-cosmeticos 1/177 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DE RIBEIRÃO PRETO Estabilidade e eficácia de formulações cosméticas contendo extrato de Myrtus com munis  e um complexo vitamínico hidratante FLÁVIO BUENO DE CAMARGO JUNIOR Ribeirão Preto 2010

Tese HPPC Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos

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    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    FACULDADE DE CINCIAS FARMACUTICAS DE RIBEIRO PRETO

    Estabilidade e eficcia de formulaes cosmticas contendo extrato

    de Myrtus commun ise um complexo vitamnico hidratante

    FLVIO BUENO DE CAMARGO JUNIOR

    Ribeiro Preto2010

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    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    FACULDADE DE CINCIAS FARMACUTICAS DE RIBEIRO PRETO

    Estabilidade e eficcia de formulaes cosmticas contendo extrato

    de Myrtus commun ise um complexo vitamnico hidratante

    Tese de Doutorado apresentada ao Programa de

    Ps-Graduao em Cincias Farmacuticas paraobteno do Ttulo de Doutor emCincias

    rea de Concentrao: Medicamentos e

    Cosmticos

    Orientado(a): Flvio Bueno de Camargo Junior

    Orientador(a): Prof.(a) Dr.(a) Patrcia Maria

    Berardo Gonalves Maia Campos

    Ribeiro Preto

    2010

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    FICHA CATALOGRFICA

    AUTORIZO A REPRODUO E DIVULGAO TOTAL OU PARCIAL DESTE

    TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRNICO, PARA

    FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

    Camargo Junior, Flvio Bueno

    Estabilidade e eficcia de formulaes cosmticas contendo extratode Myrtus communise um complexo vitamnico hidratante. Ribeiro Preto,2010.

    206 p.: il.; 30cm

    Tese de Doutorado apresentada Faculdade de CinciasFarmacuticas de Ribeiro Preto/USP - rea de concentrao:

    Medicamentos e Cosmticos.

    Orientadora: Maia Campos, Patrcia Maria Berardo Gonalves

    1. cosmticos 2. Myrtus communis 3. vitaminas4. eficcia clnica 5.reologia6. atividade antioxidante.

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    FOLHA DE APROVAO

    Flvio Bueno de Camargo Junior

    Estabilidade e eficcia de formulaes cosmticas contendo extrato de Myrtuscommunise um complexo vitamnico hidratante

    Tese de Doutorado apresentada ao Programade Ps-Graduao em Cincias Farmacuticaspara obteno do Ttulo de Doutor emCINCIASrea de Concentrao: Medicamentos e

    Cosmticos.Orientador(a): Prof.(a) Dr.(a) Patrcia MariaBerardo Gonalves Maia Campos.

    Aprovado em:

    Banca Examinadora

    Prof. Dr. ____________________________________________________________

    Instituio: _________________________Assinatura: ________________________

    Prof. Dr. ____________________________________________________________

    Instituio: _________________________Assinatura: ________________________

    Prof. Dr. ____________________________________________________________

    Instituio: _________________________Assinatura: ________________________

    Prof. Dr. ____________________________________________________________

    Instituio: _________________________Assinatura: ________________________

    Prof. Dr. ____________________________________________________________

    Instituio: _________________________Assinatura: ________________________

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    Trabalho realizado no Laboratrio de

    Tecnologia de Cosmticos, da Faculdade de

    Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto,

    da Universidade de So Paulo USP

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    DEDICATRIA

    A Deus por permiti r com que eu conclusse mais uma importante etapa em minha

    vida e por sempre colocar ao meu lado pessoas maravilhosas, que de alguma forma,

    ajudaram a alcanar meus objetivos.

    Aos meus pais, F lvio e Roseli , por estarem sempre presentes em todos os momentos

    da minha vida, me apoiando na reali zao de todos os meus sonhos e servindo de exemplo

    de vida, amor, dedicao e generosidade..

    Ao meu irmo Thiago, por ser um grande amigo, que sempre me apia e com mui ta alegr ia

    me incenti va a crescer e reali zar os meus sonhos.

    Ao meu ti o Rudney, que sempre fez o possvel para me incentivar e ajudar a realizar

    meus sonhos, por mais que eu me esforce, jamais consegui rei retr ibui r tudo o que vocfez

    por mim.

    A minha namorada Eli ana, minha grande companheira nessa jornada, obrigado

    pelo amor , car inho e pacinci a com que sempre me apoiou em todos os momentos.

    Todos vocs foram de fundamental impor tncia para que eu consegui sse chegar at

    aqu i. Amo vocs.

    .

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    Agradecimento especial

    minha orientadora, ProfDrPatrcia M . B.

    G. Maia Campos, pelo carinho, apoio e

    dedicao com que sempre me orientou.

    Sempre serei grato pela amizade, confiana e

    por todas oportunidades que me proporcionou

    durante esses anos de agradvel convivncia.

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    AGRADECIMENTOS

    Profa. Dra. Lorena Rigo Gaspar Cordeiro, pela amizade, incentivo e apoio dado ao

    longo desses anos.

    Mariana Barbieri Alvarez Demets, agradeo por sua grande amizade e carinho com que

    sempre colaborou na realizao dos estudos.

    Aos amigos do Laboratrio de Tecnologia de Cosmticos (Ananda, Carolina, Daiane,

    Glasiela Karina, Kassandra, Luciana, Mariana, Mirela, Raphael, Sabrina, Susi, Tais,

    Victor e Wanessa), pela amizade, colaborao, convivncia e por tudo que me ensinaram

    durante estes anos de agradvel convivncia.

    Agradeo ao amigo Nelson dos Reis Aguiar Junior. (in memoriam), pela amizade, apoio e

    grande colaborao prestada durante o projeto.

    A todas as voluntriasque participaram desse estudo, pela sua fundamental colaborao quepossibilitou a realizao desse trabalho.

    Maria Del Carmen Velazquez Pereda, Daniel Kiss e Jssica Sanches Silveira, pela

    confiana em mim depositada e o carinho com que me apoiaram para a concluso desse

    trabalho.

    Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Pretopela oportunidade da realizaodeste doutorado.

    A todos os professores da Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto da

    Universidade de So Paulo, que contriburam para a minha formao.

    Devo tambm agradecimentos ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e

    Tecnolgico (CNPq) e Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo

    (FAPESP), pela concesso da bolsa de doutorado e apoio financeiro para realizao desta

    pesquisa.

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    A todos os funcionrios da Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto USP que

    direta ou indiretamente contriburam para a realizao desse trabalho.

    Agradeo aos meus parentes, amigos e todos que de alguma forma contriburam para que este

    trabalho pudesse ser realizado. A todos o meu eterno agradecimento.

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    RESUMO

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    ABSTRACT

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    Camargo Junior, F.B. Stability and efficacy of cosmetic formulations containing Myrtuscommunisextract and a hydrating vitamin complex. 2010. 206 p. Tese (Doutorado) Faculdadede Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto.

    Considering that the current trend in terms of cosmetic formulations is to vehicle differentactive ingredients in one single product, aiming the effect of synergism, the objective of this studywas to evaluate the stability, safety and clinical efficacy of cosmetic formulations containing extractofMyrtus communisand a moisturizing vitamin complex based on D-panthenol and derivatives ofvitamins C and E, as well as to evaluate the extractin vitroantioxidant activity. Thus, for the firststudy stage, four gel cream formulations were developed, F1 (vehicle), F2 (vehicle supplementedwithMyrtus communishydrolyzate extract), F3 (vehicle supplemented with D-panthenol) and F4(vehicle supplemented with Myrtus communis hydrolyzate extract and D-panthenol), which weresubmitted to preliminary stability tests, to rheological behavior assessment, to skin compatibility testand to clinical efficacy assessment, by subjective methods (sensorial evaluation) and quantitativemethods, by biophysics techniques and skin image analysis. In the clinical study, the formulationswere applied on the volunteers face and forearms, with measurements of the stratum corneumwater content, transepidermal water loss (TEWL), skin micro-relief and skin anisotropy before(baseline) and after 3 hours (immediate effects), 15 and 30 days of the formulations application(long-term effects). Data were statistically analyzed by parametric test analysis of variance.Afterwards, the formulation that showed best performance in sensory evaluation and clinicalefficacy study was supplemented with ascorbyl tetraisopalmitate (F5) or Vitamin E - D-Alpha-Tocopherol Acetate (F6) or a combination of both derivatives of vitamins, C and E (F7). Accordingto the obtained results, all the formulations were considered safe and stable, and formulation 4 wasthe one with the best sensorial performance, according to the volunteers perception, and, therefore,it was selected to be supplemented with the vitamin derivatives under study. The immediate effects

    evaluation demonstrated that all the other formulations significantly increased stratum corneumwater content in the face and forearms skin, when compared to baseline values. In relation toTEWL, it was observed that the formulations 2, 3 and 4 provoked an improvement in forearm skin

    barrier function, while only formulations 3 and 4 provoked an improvement on this parameter onthe face. In the long-term assessment, all formulations studied promoted a significant increase instratum corneum water content after 15 and 30 days of the formulations application, while onlyformulations containing the studied active ingredients, i.e., formulations 2, 3, and 4 improved skin

    barrier function. In the clinical efficacy study when the formulations F4 (vehicle supplemented withMyrtus communishydrolyzate extract and D-panthenol) and F7 (vehicle supplemented withMyrtuscommunis hydrolyzate extract, D-panthenol and derivatives of vitamin C and E) were comparativelyassessed, it was possible to observe a significantly increase in stratum corneum water content, when

    compared to baseline values and to control areas (region which received no formulation), after 15days of formulations application. Regarding TEWL, only formulation F4 (vehicle supplementedwith Myrtus communis hydrolyzate extract and D-panthenol) provoked an improvement in skin

    barrier function. According to the obtained results, the formulations developed in this studydemonstrated a pronounced moisturizing effect, and those containingMyrtus communisextract andD-panthenol, protected the skin barrier function. Moreover, the extract of Myrtus communisdemonstrated a pronounced antioxidant activity, an effect considered very important for this extractuse in cosmetics aiming anti-aging purposes. Finally, this study demonstrated the relevance ofdeveloping stable cosmetic formulations, with adequate sensory characteristics and proveneffectiveness, supplemented with Myrtus communis hydrolyzed extract and with the vitamincomplex under study, for skin hydration, protection and improvement of general skin conditions.

    Keywords: 1.Cosmetics, 2. Myrtus communis, 3. Vitamins, 4. clinical efficacy, 5. Rheology,6. antioxidant activity

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    L ISTA DE FIGURAS

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    Figura 1. Foto do Arbusto e da flor deMyrtus communis ......................................................8

    Figura 2. Estruturas moleculares do pantenol e do cido pantotnico .................................. 10

    Figura 3. Estrutura molecular do Alta tocoferol ................................................................... 12

    Figura 4. Estruturas moleculares do cido ascrbico, do VC-PMG fosfato de AscorbilMagnsio e do VC-IP tetraisopalmitato de ascotbila ............................................ 13

    Figura 5. Aplicao do patch no dorso dos voluntrios ........................................................ 35

    Figura 6. Imagem digitalizada da pele obtida por uma cmera de vdeo Visiovcan VC 98 . 41

    Figura 7. Clculo do parmetro Sesm ................................................................................... 42

    Figura 8. Clculo do parmetro Rt ........................................................................................ 42

    Figura 9. Curva de deformao da pele obtida pelo equipamento Cutometer SEM 575 ...... 44

    Figura 10. Avaliao do potencial antioxidante do extrato hidrolisado de Myrtuscomunnispelo mtodo de quimioluminescncia dependente de luminol H202-HRP ....................................................................................................................... 47

    Figura 11. Concentrao do extrato de Murta que inibe 50% da formao de radicaislivres (IC50)........................................................................................................... 47

    Figura 12. Formulao de n 1 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada no ambiente ....................................................................................... 51

    Figura 13. Formulao de n 1 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 37C ................................................................................................ 51

    Figura 14. Formulao de n 1 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 45C ................................................................................................ 51

    Figura 15. Formulao de n 2 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 dias

    armazenada no ambiente ....................................................................................... 51Figura 16. Formulao de n 2 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 dias

    armazenada a 37C ................................................................................................ 51

    Figura 17. Formulao de n 2 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 45C ................................................................................................ 51

    Figura 18. Formulao de n 3 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada no ambiente ....................................................................................... 52

    Figura 19. Formulao de n 3 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 37C ................................................................................................ 52

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    Figura 20. Formulao de n 3 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 45C ................................................................................................ 52

    Figura 21. Formulao de n 4 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 dias

    armazenada no ambiente ....................................................................................... 52

    Figura 22. Formulao de n 4 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 37C ................................................................................................ 52

    Figura 23. Formulao de n 4 estudada nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 diasarmazenada a 45C ................................................................................................ 52

    Figura 24. Valores de viscosidade aparente mnima das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4armazenadas no ambiente, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias .................. 53

    Figura 25. Valores de viscosidade aparente mnima das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4armazenadas na temperatura 37C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ..... 53

    Figura 26. Valores de viscosidade aparente mnima das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4armazenadas na temperatura 45C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ..... 54

    Figura 27. ndice de Consistncia das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas noambiente, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ............................................ 55

    Figura 28. ndice de Consistncia das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas natemperatura 37C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ............................... 55

    Figura 29. ndice de Consistncia das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas natemperatura 45C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ............................... 55

    Figura 30. ndice de Fluxo das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas no ambiente, nostempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias .................................................................... 57

    Figura 31. ndice de Fluxo das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas na temperatura37C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ................................................... 57

    Figura 32. ndice de Fluxo das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas na temperatura45C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ................................................... 57

    Figura 33. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 , 7 estudadas no tempo inicial, armazenadas noambiente ................................................................................................................ 58

    Figura 34. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 7 dias, armazenadas noambiente ................................................................................................................ 59

    Figura 35. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 14 dias, armazenadas noambiente ................................................................................................................ 59

    Figura 36. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 21 dias, armazenadas noambiente ................................................................................................................ 59

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    Figura 37. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 28 dias, armazenadas noambiente ................................................................................................................ 59

    Figura 38. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 60 dias, armazenadas no

    ambiente ................................................................................................................ 59

    Figura 39. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 90 dias, armazenadas noambiente ................................................................................................................ 59

    Figura 40. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 7 dias, armazenadas a37C ....................................................................................................................... 60

    Figura 41. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 14 dias, armazenadas a37C ....................................................................................................................... 60

    Figura 42. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 21 dias, armazenadas a37C ....................................................................................................................... 60

    Figura 43. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 28 dias, armazenadas a37C ....................................................................................................................... 60

    Figura 44. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 60 dias, armazenadas a37C ....................................................................................................................... 60

    Figura 45. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 90 dias, armazenadas a37C ....................................................................................................................... 60

    Figura 46. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 7 dias, armazenadas a45C ....................................................................................................................... 61

    Figura 47. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 14 dias, armazenadas a45C ....................................................................................................................... 61

    Figura 48. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 21 dias, armazenadas a45C ....................................................................................................................... 61

    Figura 49. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 28 dias, armazenadas a

    45C ....................................................................................................................... 61Figura 50. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 60 dias, armazenadas a

    45C ....................................................................................................................... 61

    Figura 51. Formulaes (F) de n 4, 5, 6 e 7 estudadas no tempo 90 dias, armazenadas a45C ....................................................................................................................... 61

    Figura 52. Valores de viscosidade aparente mnima das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7armazenadas no ambiente, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias ...... 63

    Figura 53. Valores de viscosidade aparente mnima das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7armazenadas na temperatura 37C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e90 dias .................................................................................................................... 63

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    Figura 54. Valores de viscosidade aparente mnima das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7armazenadas na temperatura 45C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e90 dias .................................................................................................................... 63

    Figura 55. ndice de Consistncia das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7 armazenadas noambiente, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias ................................ 65

    Figura 56. ndice de Consistncia das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7 armazenadas natemperatura 37C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias ................... 65

    Figura 57 ndice de Consistncia das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7 armazenadas natemperatura 45C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias ................... 65

    Figura 58. ndice de Fluxo das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7 armazenadas no ambiente, nostempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias ....................................................... 67

    Figura 59. ndice de Fluxo das formulaes (F) 1, 2, 3 e 4 armazenadas na temperatura37C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21 e 28 dias ................................................... 67

    Figura 60. ndice de Fluxo das formulaes (F) 4, 5, 6 e 7 armazenadas na temperatura45C, nos tempos inicial (0), 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias ....................................... 67

    Figura 61. Avaliao sensorial dos parmetros; Sensao ao toque e pegajosidade (A) eEspalhabilidade (B) das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculoacrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescidode D-pantenol e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol) ........................................................................................ 72

    Figura 62. Avaliao sensorial dos parmetros; Sensao imediata na pele (A) e Sensaona pele aps 5 minutos (B) das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2(veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculoacrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de

    Myrtus communise D-pantenol) ........................................................................... 73

    Figura 63. Avaliao sensorial dos parmetros; Hidratao (A) e Textura da pele (B) dasformulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato

    hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4(veculo acrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol) ..... 73

    Figura 64. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos (A) e da face (B)das voluntrias, antes e aps 3 horas de aplicao das formulaes em estudo,F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 veculo acrescido deextrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol ......................................... 77

    Figura 65. Perda de gua transepidrmica da regio dos antebraos (A) e da face (B) dasvoluntrias, antes e aps 3 horas de aplicao das formulaes em estudo, F1

    (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis),F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extratohidrolisado deMyrtus communise D-pantenol) .................................................... 79

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    Figura 66. Serda regio dos antebraos (A) e da face (B) das voluntrias, antes e aps 3horas de aplicao das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculoacrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescidode D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus

    communise D-pantenol) ........................................................................................ 81Figura 67. Sew (nmero de rugas) da regio dos antebraos (A) e da face (B) das

    voluntrias, antes e aps 3 horas de aplicao das formulaes em estudo, F1(veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis),F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extratohidrolisado deMyrtus communise D-pantenol) .................................................... 82

    Figura 68. Sesm (textura da pele) da regio dos antebraos (A) e da face (B) dasvoluntrias, antes e aps 3 horas de aplicao das formulaes em estudo, F1(veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis),F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extratohidrolisado deMyrtus communise D-pantenol) .................................................... 83

    Figura 69. Rtda regio dos antebraos das voluntrias (A) e da face (B), antes e aps 3horas de aplicao das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculoacrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescidode D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol) ........................................................................................ 85

    Figura 70. Propriedades mecnicas da pele (RRTMmax/RRTMmin) da regio dosantebraos (A) e da face (B), antes e aps 3 horas de aplicao dasformulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato

    hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4(veculo acrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol) ..... 86

    Figura 71. ndice de eritema da regio dos antebraos (A) e da face (B) das voluntrias,antes e aps 3 horas de aplicao das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2(veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculoacrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de

    Myrtus communise D-pantenol) ........................................................................... 88

    Figura 72. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos (A) e da face (B)das voluntrias, antes e aps 15 e 30 dias de aplicao das formulaes em

    estudo, F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 veculo acrescido deextrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol ......................................... 92

    Figura 73. Perda de gua transepidrmica da regio dos antebraos (A) e da face (B) dasvoluntrias, antes e aps 15 e 30 dias de aplicao das formulaes em estudo,F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido deextrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol ......................................... 94

    Figura 74. Serda regio dos antebraos (A) e da face (B) das voluntrias, antes e aps 15e 30 dias de aplicao das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculo

    acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescidode D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol) ........................................................................................ 96

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    Figura 75. Sew (nmero de rugas) da regio dos antebraos (A) e da face (B) dasvoluntrias, antes e aps 15 e 30 dias de aplicao das formulaes em estudo,F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de

    extrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol)........................................ 97Figura 76. Sesm (textura da pele) da regio dos antebraos (A) e da face (B) das

    voluntrias, antes e aps 15 e 30 dias de aplicao das formulaes em estudo,F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido deextrato hidrolisado deMyrtus communise D-pantenol)........................................ 99

    Figura 77. Rtda regio dos antebraos (A) e da face (B) das voluntrias, antes e aps 15 e30 dias de aplicao das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculoacrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido

    de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol) ...................................................................................... 100

    Figura 78. Propriedades mecnicas da pele (RRTMmax/RRTMmin) na regio dosantebraos (A) e da face (B) das voluntrias, antes e aps 15 e 30 dias deaplicao das formulaes em estudo, F1 (veculo), F2 (veculo acrescido deextrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communiseD-pantenol) .......................................................................................................... 101

    Figura 79. ndice de eritema da regio dos antebraos (A) e da face (B) das voluntrias,antes e aps 15 e 30 dias de aplicao das formulaes em estudo, F1(veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis),F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extratohidrolisado deMyrtus communise D-pantenol) .................................................. 103

    Figura 80. Contedo aquoso do estrato crneo da regio controle e da regio dosantebraos das voluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaesF4 (formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol) e F7 (formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis, D-Pantenol, VCIP- Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E -D-Alfa Tocoferol Acetato) .................................................................................. 106

    Figura 81. Perda de gua transepidrmica (TEWL) da regio controle e da regio dosantebraos das voluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaesF4 (formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol) e F7 (formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis, D-Pantenol, VCIP- Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E -D-Alfa Tocoferol Acetato) .................................................................................. 107

    Figura 82. Ur/Ue (elasticidade lquida) da regio controle e da regio dos antebraos dasvoluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaes F4 (formulaoacrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol) e F7(formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-

    Pantenol, VCIP Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E - D-AlfaTocoferol Acetato)............................................................................................... 109

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    Figura 83. Uv/Ue (viscoelasticidade da pele) da regio controle e da regio dosantebraos das voluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaesF4 (formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol) e F7 (formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus

    communis, D-Pantenol, VCIP

    - Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E -D-Alfa Tocoferol Acetato) .................................................................................. 110

    Figura 84. Ser (aspereza da pele) da regio controle e da regio dos antebraos dasvoluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaes F4 (formulaoacrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol) e F7(formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-Pantenol, VCIP - Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E - D-AlfaTocoferol Acetato)............................................................................................... 111

    Figura 85. Sew (nmero de rugas) da regio controle e da regio dos antebraos das

    voluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaes F4 (formulaoacrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol) e F7(formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-Pantenol, VCIP - Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E - D-AlfaTocoferol Acetato)............................................................................................... 113

    Figura 86. Sesm (Textura da pele) da regio controle e da regio dos antebraos dasvoluntrias, antes e aps 15 dias de aplicao das formulaes F4 (formulaoacrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol) e F7(formulao acrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-Pantenol, VCIP - Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E - D-AlfaTocoferol Acetato)............................................................................................... 114

    Figura 87. Rt(rugosidade) da regio controle e da regio dos antebraos das voluntrias,antes e aps 15 dias de aplicao das formulaes F4 (formulao acrescida deextrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol) e F7 (formulaoacrescida de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-Pantenol, VCIP -Tetraisopalmitato de ascorbila, vitamina E - D-Alfa Tocoferol Acetato) ........... 115

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    L ISTA DE TABELAS

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    Tabela 1. Tabela 1. Concentrao do extrato de murta ...................................................... 27

    Tabela 2. Formulaes de gis-creme a base de polmero de acrilato e metilfenilpolisiloxano elaboradas na primeira fase do estudo ........................................... 28

    Tabela 3. Formulaes de gis-creme a base de polmero de acrilato e metilfenilpolisiloxano elaboradas na segunda fase do estudo ........................................... 29

    Tabela 4. Valores de pH das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido deextrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol) aps 24 horas do preparo das mesmas ....................... 48

    Tabela 5. Valores de pH das formulaes F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisadode Myrtus communis e D-pantenol), F5 (veculo acrescido de extrato

    hidrolisado de Myrtus communis, D-pantenol e Tetraisopalmitato deascorbila), F6 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis, D-pantenol e Vitamina E) e F7 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis, D-pantenol, Tetraisopalmitato deascorbila e Vitamina E) aps 1, 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias do preparo dasmesmas, armazenadas no ambiente e a 45oC ..................................................... 48

    Tabela 6. Valores de viscosidade aparente mnima (cP) das formulaes estudadas(F1, F2, F3 e F4) nos tempos 0, 7, 14, 21 e 28 dias, quando mantidas noambiente, ou submetidas s temperaturas de 37 e 45C. Valores calculadosno ponto mximo de cisalhamento ..................................................................... 53

    Tabela 7. Valores de ndice de consistncia das formulaes estudadas (F1, F2, F3 eF4) nos tempos 0, 7, 14, 21 e 28 dias, quando mantidas no ambiente, ousubmetidas s temperaturas de 37 e 45C .......................................................... 54

    Tabela 8. Valores de ndice de fluxo das formulaes estudadas (F1, F2, F3 e F4) nostempos 0, 7, 14, 21 e 28 dias, quando mantidas no ambiente, ou submetidass temperaturas de 37 e 45C ............................................................................. 56

    Tabela 9. Valores de viscosidade aparente mnima (cP) das formulaes estudadas

    (F4, F5, F6 e F7) nos tempos 0, 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias, quando mantidasno ambiente, ou submetidas s temperaturas de 37 e 45C. Valorescalculados no ponto mximo de cisalhamento ................................................... 62

    Tabela 10. Valores de ndice de consistncia das formulaes estudadas (F4, F5, F6 eF7) nos tempos 0, 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias, quando mantidas no ambiente,ou submetidas s temperaturas de 37 e 45C ..................................................... 64

    Tabela 11. Valores de ndice de fluxo das formulaes estudadas (F4, F5, F6 e F7) nostempos 0, 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias, quando mantidas no ambiente, ousubmetidas s temperaturas de 37 e 45C .......................................................... 65

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    Tabela 12. Compatibilidade cutnea das voluntrias aps 48 horas de aplicao dasformulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de

    Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol), F4 (veculoacrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol) e F7

    (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-pantenol,Tetraisopalmitato de ascorbila e Vitamina E) por meio de teste de contatooclusivo sob apsito FINN CHAMBER.......................................................... 68

    Tabela 13. Avaliao sensorial do parmetro; Sensao ao toque e pegajosidade (A) Anlise de Varincia, n = 20 .............................................................................. 70

    Tabela 14. Teste de Tukey Avaliao sensorial do parmetro; Sensao ao toque epegajosidade (A) n = 20 ................................................................................. 70

    Tabela 15. Avaliao sensorial do parmetro; Espalhabilidade (B) Anlise de

    Varincia, n = 20 ................................................................................................ 70

    Tabela 16. Teste de Tukey Avaliao sensorial do parmetro; Espalhabilidade (B) n = 20 ................................................................................................................. 71

    Tabela 17. Avaliao sensorial do parmetro; Sensao da pele imediata aps aaplicao (C) Anlise de Varincia, n = 20..................................................... 71

    Tabela 18. Avaliao sensorial do parmetro; Sensao da pele aps 5 minutos daaplicao (D) Anlise de Varincia, n = 20 ................................................... 71

    Tabela 19. Avaliao sensorial do parmetro; Hidratao (E) Anlise de Varincia, n= 20 .................................................................................................................... 71

    Tabela 20. Teste de Tukey Avaliao sensorial do parmetro; Hidratao (E) n =20 ........................................................................................................................ 72

    Tabela 21. Avaliao sensorial do parmetro; Textura da pele (F) Anlise deVarincia, n = 20 ................................................................................................ 72

    Tabela 22. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Anlise de

    Varincia, n = 30 ................................................................................................ 75Tabela 23. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Teste de

    Tukey, n = 30 ..................................................................................................... 76

    Tabela 24. Contedo aquoso do estrato crneo da regio da face Anlise deVarincia, n = 17 ................................................................................................ 76

    Tabela 25. Contedo aquoso do estrato crneo da regio da face Teste de Tukey, n =30 ........................................................................................................................ 76

    Tabela 26. Perda de gua transepidrmica da regio dos antebraos Anlise deVarincia, n = 30 ............................................................................................... 78

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    Tabela 27 Perda de gua transepidrmica da regio dos antebraos Teste de Tukey, n= 30 .................................................................................................................... 78

    Tabela 28. Perda de gua transepidrmica da regio da face Anlise de Varincia, n =

    17 ........................................................................................................................ 78

    Tabela 29. Perda de gua transepidrmica da regio da face Teste de Tukey, n = 30 ...... 79

    Tabela 30. Ser(aspereza da pele) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =30 ........................................................................................................................ 80

    Tabela 31. Ser (aspereza da pele) da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 ........... 80

    Tabela 32. Sew(nmero de rugas) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =30 ........................................................................................................................ 82

    Tabela 33. Sew(nmero de rugas) da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 ......... 82

    Tabela 34. Sesm(textura da pele) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =30 ........................................................................................................................ 83

    Tabela 35. Sesm(textura da pele) da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 ........... 83

    Tabela 36. Rt(rugosidade) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n = 30 ....... 84

    Tabela 37. Rt(rugosidade) da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 .................... 84

    Tabela 38. Propriedades mecnicas da pele da regio dos antebraos Anlise deVarincia, n = 30 ............................................................................................... 86

    Tabela 39. Propriedades mecnicas da pele da regio da face Anlise de Varincia, n= 17 .................................................................................................................... 86

    Tabela 40. ndice de eritema da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n= 30 ....... 87

    Tabela 41. ndice de eritema da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 .................. 87

    Tabela 42. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Anlise deVarincia, n = 18 ................................................................................................ 90

    Tabela 43. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Teste deTukey, n = 18 ..................................................................................................... 90

    Tabela 44. Contedo aquoso do estrato crneo da regio da face Anlise deVarincia, n = 15 ................................................................................................ 91

    Tabela 45. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Teste de

    Tukey, n = 15 ..................................................................................................... 91

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    Tabela 46. Perda de gua transepidrmica da regio dos antebraos Anlise deVarincia, n = 18 ............................................................................................... 93

    Tabela 47. Perda de gua transepidrmica da regio dos antebraos Teste de Tukey, n

    = 18 .................................................................................................................... 93

    Tabela 48. Perda de gua transepidrmica da regio da face Anlise de Varincia, n =15 ........................................................................................................................ 93

    Tabela 49. Perda de gua transepidrmica da regio da face Teste de Tukey, n = 15 ...... 94

    Tabela 50. Ser(aspereza da pele) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =18 ........................................................................................................................ 95

    Tabela 51. Ser(aspereza da pele) da regio da face Anlise de Varincia,n = 15 ............ 95

    Tabela 52. Sew (nmero de rugas) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =18 ........................................................................................................................ 97

    Tabela 53. Sew (nmero de rugas) da regio da face Anlise de Varincia, n = 15 ........ 97

    Tabela 54. Sesm(textura da pele) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =30 ........................................................................................................................ 98

    Tabela 55. Sesm(textura da pele) da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 ........... 98

    Tabela 56. Rt(rugosidade) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n = 18 ........ 99

    Tabela 57. Rt(rugosidade) da regio da face Anlise de Varincia, n = 15 .................. 100

    Tabela 58. Propriedades mecnicas da pele na regio dos antebraos Anlise deVarincia, n = 18 .............................................................................................. 101

    Tabela 59. Propriedades mecnicas da pele na regio da face Anlise de Varincia, n= 15 .................................................................................................................. 101

    Tabela 60. ndice de eritema da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n = 30 ... 102Tabela 61. ndice de eritema da regio da face Anlise de Varincia, n = 17 ................ 102

    Tabela 62. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Anlise deVarincia, n = 10 .............................................................................................. 105

    Tabela 63. Contedo aquoso do estrato crneo da regio dos antebraos Teste deTukey, n = 10 ................................................................................................... 105

    Tabela 64. Perda de gua transepidrmica (TEWL) da regio dos antebraos Anlise

    de Varincia, n = 10 ......................................................................................... 107

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    Tabela 65. Perda de gua transepidrmica (TEWL) da regio dos antebraos Teste deTukey, n = 10 ................................................................................................... 107

    Tabela 66. Ur/Ue (elasticidade lquida) da regio dos antebraos Anlise de

    Varincia, n = 10 .............................................................................................. 108

    Tabela 67. R6 da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n = 10 ........................... 110

    Tabela 68. Ser (aspereza da pele) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =10 ...................................................................................................................... 111

    Tabela 69. Sew (nmero de rugas) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =10 ...................................................................................................................... 112

    Tabela 70. Sesm(Textura da pele) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n =

    10 ...................................................................................................................... 114

    Tabela 71. Rt(rugosidade) da regio dos antebraos Anlise de Varincia, n = 10 ....... 115

    Tabela 72. Avaliao sensorial das formulaes, F1 (veculo), F2 (veculo acrescido deextrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis e D-pantenol) .................................................................................. 146

    Tabela 73. Avaliao sensorial das formulaes, F1 (veculo), F2 (veculo acrescido deextrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis e D-pantenol) .................................................................................. 147

    Tabela 74. Contedo aquoso do estrato crneo dos antebraos das voluntrias, quereceberam a aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescidode extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol), antes e aps 3 horas de uma nica aplicao ......... 148

    Tabela 75. Contedo aquoso do estrato crneo da face das voluntrias, que receberam a

    aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) eF4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol), antes e aps 3 horas de uma nica aplicao ................................. 149

    Tabela 76. Perda transepidrmica de gua dos antebraos das voluntrias, quereceberam a aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescidode extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol), antes e aps 3 horas de uma nica aplicao .......... 150

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    Tabela 77. Perda transepidrmica de gua da face das voluntrias, que receberam aaplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) eF4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol), antes e aps 3 horas de uma nica aplicao ................................. 151

    Tabela 78. Ser(aspereza da pele) ....................................................................................... 152

    Tabela 79. Sew(nmero de rugas) ..................................................................................... 153

    Tabela 80. Sesm(textura da pele) ....................................................................................... 154

    Tabela 81. Rt(rugosidade) ................................................................................................. 155

    Tabela 82. Ser(aspereza da pele) ....................................................................................... 156

    Tabela 83. Sew(nmero de rugas) ..................................................................................... 157

    Tabela 84. Sesm(textura da pele) ....................................................................................... 157

    Tabela 85. Rt(rugosidade) ................................................................................................. 158

    Tabela 86. Propriedades mecnicas da pele dos antebraos das voluntrias, quereceberam a aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescidode extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus

    communise D-pantenol), antes e aps 3 horas de uma nica aplicao ......... 159Tabela 87. Propriedades mecnicas da pele da face das voluntrias, que receberam a

    aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) eF4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol), antes e aps 3 horas de uma nica aplicao ................................. 160

    Tabela 88. ndice de eritema dos antebraos das voluntrias, que receberam a aplicaodas formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisadode Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo

    acrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communis e D-pantenol)., antes eaps 3 horas de uma nica aplicao .............................................................. 161

    Tabela 89. ndice de eritema da face das voluntrias, que receberam a aplicao dasformulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de

    Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculoacrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communis e D-pantenol)., antes eaps 3 horas de uma nica aplicao .............................................................. 162

    Tabela 90. Contedo aquoso do estrato crneo dos antebraos das voluntrias, quereceberam a aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido

    de extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol), antes e aps 15 e 30 dias de aplicao .................. 163

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    xx

    Tabela 91. Contedo aquoso do estrato crneo da face das voluntrias, que receberam aaplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) eF4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol), antes e aps 15 e 30 dias de aplicao .......................................... 165

    Tabela 92. Perda transepidrmica de gua dos antebraos das voluntrias, quereceberam a aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescidode extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunise D-pantenol), antes e aps 15 e 30 dias de aplicao .................... 167

    Tabela 93. Perda transepidrmica de gua da face das voluntrias, que receberam aaplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e

    F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-pantenol), antes e aps 15 e 30 dias de aplicao ............................................ 169

    Tabela 94. Ser(aspereza da pele) ....................................................................................... 171

    Tabela 95. Sew(nmero de rugas) ..................................................................................... 173

    Tabela 96. Sesm(textura da pele) ....................................................................................... 175

    Tabela 97. Rt(Rugosidade) ................................................................................................ 177

    Tabela 98. Ser(aspereza da pele) ....................................................................................... 179

    Tabela 99. Sew(nmero de rugas) ..................................................................................... 181

    Tabela 100. Sesm(textura da pele) ....................................................................................... 183

    Tabela 101. Rt(Rugosidade) ................................................................................................ 185

    Tabela 102. Propriedades mecnicas da pele dos antebraos das voluntrias, quereceberam a aplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescidode extrato hidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-

    pantenol) e F4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtuscommunis e D-pantenol), antes e aps 15 e 30 dias de aplicao .................... 187

    Tabela 103. Propriedades mecnicas da pele da face das voluntrias, que receberam aaplicao das formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extratohidrolisado de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) eF4 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis e D-

    pantenol), antes e aps 15 e 30 dias de aplicao ............................................ 189

    Tabela 104. ndice de eritma dos antebraos das voluntrias, que receberam a aplicaodas formulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado

    de Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculoacrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communis e D-pantenol), antes eaps 15 e 30 dias de aplicao ......................................................................... 191

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    xxi

    Tabela 105. ndice de eritema da face das voluntrias, que receberam a aplicao dasformulaes F1 (veculo), F2 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de

    Myrtus communis), F3 (veculo acrescido de D-pantenol) e F4 (veculoacrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communis e D-pantenol), antes e

    aps 15 e 30 dias de aplicao ......................................................................... 193

    Tabela 106. Contedo aquoso do estrato crneo dos antebraos das voluntrias, quereceberam ou no (Regio Controle) a aplicao das formulaes F4(veculo acrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communis e D-pantenol)e F7 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-

    pantenol,Tetraisopalmitato de ascorbila e Vitamina E - D-Alfa TocoferolAcetato), antes e aps 15 dias de aplicao ..................................................... 195

    Tabela 107. Perda de gua transepidrmica dos antebraos das voluntrias, quereceberam ou no (Regio Controle) a aplicao das formulaes F4

    (veculo acrescido de extrato hidrolisado deMyrtus communis e D-pantenol)e F7 (veculo acrescido de extrato hidrolisado de Myrtus communis, D-

    pantenol,Tetraisopalmitato de ascorbila e Vitamina E - D-Alfa TocoferolAcetato), antes e aps 15 dias de aplicao ..................................................... 196

    Tabela 108. R5 ..................................................................................................................... 197

    Tabela 109. R6 ..................................................................................................................... 198

    Tabela 110. Ser(aspereza da pele) ....................................................................................... 199

    Tabela 111. Sew(nmero de rugas) ..................................................................................... 200

    Tabela 112. Rt(rugosidade) ................................................................................................. 202

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    SUMRIO

    RESUMO .................................................................................................................................... i

    ABSTRACT ............................................................................................................................. iii

    LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................... v

    LISTA DE TABELAS ........................................................................................................... xiii

    1. INTRODUO .................................................................................................................... 1

    2. REVISO DA LITERATURA ........................................................................................... 4

    2.1. Aspectos gerais da pele........................................................................................................ 5

    2.2. Extratos vegetais em cosmticos - Myrtus communis ........................................................ 7

    2.3. Vitaminas em cosmticos .................................................................................................... 9

    2.4. Estabilidade fsica de formulaes cosmticas - Reologia ................................................ 14

    2.5. Avaliao da segurana de produtos cosmticos ............................................................... 15

    2.6. Avaliao Clnica de formulaes cosmticas .................................................................. 16

    2.6.1. Avaliao Sensorial ........................................................................................................ 16

    2.6.2. Tcnicas de biofsicas e de anlise de imagem ............................................................... 17

    3.OBJETIVO .......................................................................................................................... 21

    4.MATERIAL E MTODOS ................................................................................................ 23

    4.1. Matrias-primas ................................................................................................................. 244.2. Equipamentos e acessrios ................................................................................................ 25

    4.3. Avaliao da atividade antioxidante .................................................................................. 26

    4.4. Desenvolvimento das formulaes .................................................................................... 27

    4.4.1. Testes preliminares de estabilidade ................................................................................ 29

    4.4.1.1. Determinao do Ph .................................................................................................... 29

    4.4.1.2. Centrifugao .............................................................................................................. 30

    4.4.1.3. Avaliao visual .......................................................................................................... 30

    4.5. Estudo da estabilidade fsica por determinao do comportamento reolgico ................. 30

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    32/177

    5. CASUSTICA E MTODOS ............................................................................................ 32

    5.1. Casustica ........................................................................................................................... 33

    5.1.1. Aspectos ticos ............................................................................................................... 33

    5.1.2. Populao e Amostra/ Seleo dos voluntrios .............................................................. 335.2. Avaliao primria da compatibilidade cutnea ................................................................ 34

    5.3. Avaliao da eficcia clnica das formulaes objeto de estudo ....................................... 36

    5.3.1. Avaliao Sensorial ........................................................................................................ 36

    5.3.2. Avaliao por tcnicas biofsicas e de anlise de imagem da pele ................................. 37

    5.3.2.1. Primeira etapa dos estudos de avaliao por tcnicas biofsicas e de anlise deimagem da pele ......................................................................................................................... 37

    5.3.2.1.1. Avaliao dos efeitos das formulaes aps uma nica aplicao ........................... 38

    5.3.2.1.2. Avaliao dos efeitos das formulaes em longo prazo ........................................... 38

    5.3.2.2. Segunda etapa dos estudos de avaliao por tcnicas biofsicas e de anlise deimagem da pele ......................................................................................................................... 39

    5.3.2.2.1. Avaliao dos efeitos das formulaes em longo prazo ........................................... 39

    5.3.2.3. Determinao do contedo aquoso do estrato crneo ................................................. 40

    5.3.2.4. Determinao da perda transepidrmica de gua ........................................................ 40

    5.3.2.5. Determinao do micro-relevo cutneo ....................................................................... 41

    5.3.2.6. Determinao das propriedades mecnicas da pele por anlise das caractersticasanisotrpicas ............................................................................................................................. 42

    5.3.2.7. Determinao das propriedades mecnicas da pele por anlise da viscoelsticidadeda pele ....................................................................................................................................... 43

    5.3.2.8. Determinao do ndice de eritema ............................................................................. 45

    5.3.3. Anlise estatstica ........................................................................................................... 45

    6.RESULTADOS .................................................................................................................... 46

    6.1. Avaliao da atividade antioxidante .................................................................................. 47

    6.2. Testes preliminares de estabilidade ................................................................................... 48

    6.2.1. Determinao do pH ....................................................................................................... 48

    6.2.2. Centrifugao ................................................................................................................. 49

    6.2.3. Avaliao visual ............................................................................................................. 49

    6.3. Estudo da estabilidade fsica por determinao do comportamento reolgico ................. 49

    6.3.1. Avaliao primria da compatibilidade cutnea ............................................................. 67

    6.4. Avaliao da eficcia clnica das formulaes objeto de estudo ....................................... 69

    6.4.1. Avaliao Sensorial ........................................................................................................ 696.4.2. Avaliao da eficcia clnica por tcnicas biofsicas e de anlise de imagem da pele ... 74

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    33/177

    6.4.2.1. Primeira fase dos estudos de avaliao de eficcia ..................................................... 74

    6.4.2.1.1. Avaliao dos efeitos das formulaes por determinao do contedo aquoso doestrato crneo, da perda de gua transepidrmica (TEWL), do micro relevo cutneo, das

    propriedades mecnicas da pele e do ndice de eritema ........................................................... 74

    6.4.2.1.1.1. Estudo estatstico dos resultados obtidos .............................................................. 74

    6.4.2.1.1.2. Contedo aquoso do estrato crneo ....................................................................... 75

    6.4.2.1.1.3. Perda de gua transepidrmica (TEWL) ............................................................... 77

    6.4.2.1.1.4. Micro-relevo cutneo ............................................................................................. 79

    6.4.2.1.1.5. Propriedades mecnicas da pele por anlise das caractersticas anisotrpicas ...... 85

    6.4.2.1.1.6. ndice de eritema ................................................................................................... 87

    6.4.2.2. Avaliao dos efeitos das formulaes em longo prazo .............................................. 88

    6.4.2.2.1. Determinao do contedo aquoso do estrato crneo, da perda de guatransepidrmica (TEWL), do micro relevo cutneo, das propriedades mecnicas da pele edo ndice de eritema. ................................................................................................................. 88

    6.4.2.2.1.1. Estudo estatstico dos resultados obtidos .............................................................. 89

    6.4.2.2.1.2. Contedo aquoso do estrato crneo ....................................................................... 89

    6.4.2.2.1.3. Perda de gua transepidrmica (TEWL) ............................................................... 92

    6.4.2.2.1.4. Micro-relevo cutneo ............................................................................................. 95

    6.4.2.2.1.5. Propriedades mecnicas da pele por anlise das caractersticas anisotrpicas .... 100

    6.4.2.2.1.6. ndice de eritema ................................................................................................. 1026.4.2.2. Segunda fase dos estudos de avaliao por tcnicas biofsicas e de anlise deimagem. .................................................................................................................................. 103

    6.4.2.2.1. Avaliao dos efeitos das formulaes em longo prazo ......................................... 103

    6.4.2.2.1.1. Determinao do contedo aquoso do estrato crneo, da perda de guatransepidrmica (TEWL), do micro relevo cutneo e das propriedades mecnicas da pele. . 103

    6.4.2.2.1.1.1. Estudo estatstico dos resultados obtidos ......................................................... 103

    6.4.2.2.1.1.2. Contedo aquoso do estrato crneo .................................................................. 104

    6.4.2.2.1.1.3. Perda de gua transepidrmica (TEWL) .......................................................... 1066.4.2.2.1.1.4. Determinao das propriedades mecnicas da pele por anlise daviscoelsticidade da pele ........................................................................................................ 108

    6.4.2.2.1.. Micro-relevo cutneo ............................................................................................. 110

    7.DISCUSSO ...................................................................................................................... 116

    8. CONCLUSO ................................................................................................................... 129

    9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................... 132

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    1. INTRODUO

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    Introduo | 2

    A busca constante da manuteno de uma aparncia jovem e saudvel tem favorecido

    cada vez mais o crescimento da indstria cosmtica, pois ao lado de uma vida equilibrada e

    com bons hbitos alimentares, os cosmticos tm participado como grande aliado para

    prevenir, retardar e at mesmo tratar o envelhecimento cutneo precoce ou o

    fotoenvelhecimento (MAIA CAMPOS; SILVA, 2002).

    O processo de envelhecimento ocorre tanto por causas genticas, mudanas hormonais

    (envelhecimento intrnseco), quanto por influncias ambientais, como luz solar, vento,

    umidade, doenas dermatolgicas, fumo, lcool, alimentao, etc. (fatores extrnsecos)

    (CHIU; KIMBALL, 2003; MARZULLI; MAIBACH, 1996).

    Com o grande desenvolvimento tecnolgico da indstria cosmtica e aps uma melhor

    compreenso da fisiologia da pele, vrias substncias ativas passaram a ser utilizadas emformulaes dermocosmticas, com isso, a busca de novas substncias ativas, bem como a

    elucidao cientfica de algumas que j so conhecidas, a serem empregadas em formulaes

    dermocosmticas, de carter fundamental.

    Desta maneira, a cada ano surgem novos produtos contendo diferentes substncias

    ativas, sendo que, dentre estes, os ativos de origem vegetal tm tido grande aplicao na

    indstria cosmtica e apresentam uma grande aceitao pelo mercado consumidor. Dentre os

    produtos de origem vegetal, os polissacardeos, como os extrados da planta Myrtuscommunis, vem se destacando no uso em formulaes cosmticas para os cuidados da pele,

    devido a suas propriedades, que podem conferir diferentes benefcios pele.

    Alm dos produtos de origem vegetal, varias substncias ativas vm sendo propostas

    para a aplicao em produtos cosmticos para diferentes finalidades, tais como vitaminas,

    protenas, peptdeos, principalmente para a melhoria da hidratao e das condies da pele

    envelhecida (CHIU, KIMBALL, 2003; LUPO, 2001; IDSON, 1993).

    Dentre as vitaminas, alm da vitamina A, os profissionais tm demonstrado especialinteresse pelas vitaminas C, E e pantenol, pois estas tm apresentado bons resultados no

    tratamento da pele envelhecida (BURKE, 2007; KELLER; FENSKE, 1998).

    Considerando que a tendncia atual em termos de formulao a veiculao de

    diferentes substncias ativas num mesmo produto, visando o sinergismo de efeitos e ainda,

    que com a associao do extrato hidrolisado deMyrtus communis, D-pantenol, e os derivados

    da vitaminas C e E pode-se obter um produto multifuncional, ou seja, com ao hidratante,

    protetora da funo barreira da pele, anti-radicais livres e ainda podendo atuar na renovaocelular e na sntese de colgeno. Por isso de grande importncia o desenvolvimento de

  • 7/21/2019 Tese HPPC Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmticos

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    Introduo | 3

    formulaes estveis e seguras contendo estas substncias visando obteno de produtos

    cada vez mais eficazes.

    Para o desenvolvimento de uma formulao cosmtica estvel, segura e eficaz,

    fundamental a escolha adequada das matrias-primas que faro parte da sua composio, ou

    seja, estas devem ser compatveis entre si e com as substncias ativas selecionadas para

    atender a indicao de uso do produto o que leva necessidade de estudos de estabilidade e

    avaliao de eficcia e segurana de uso.

    Assim, este trabalho se prope ao desenvolvimento de formulaes cosmticas

    estveis contendo extrato deMyrtus communise um complexo vitamnico hidratante base de

    D-pantenol e derivados de vitaminas C e E bem como a avaliao da estabilidade fsica, da

    segurana e da eficcia clnica destas formulaes na hidratao e manuteno da eudermia da

    pele.

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    2. REVI SO DA L I TERATURA

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    Reviso da Literatura | 5

    2.1. Aspectos gerais da pele

    A pele um rgo complexo e heterogneo que reveste o corpo humano, com uma

    rea de superfcie no indivduo adulto de aproximadamente 2 m2, que corresponde a cerca de

    10% a 15% da massa corporal, sendo assimconsiderado o maior rgo do corpo humano. A

    espessura da pele varia de acordo com as diferentes regies do corpo humano, podendo

    chegar a 2 mm em regies como as palmas das mos e as plantas dos ps e a apenas 0,5 mm

    na regio dos olhos(LEONARDI, 2004; GOLDSMITH, 1990).

    As principais funes que a pele exerce em nosso corpo, so proteger os rgos

    internos contra a luz ultravioleta e agresses mecnicas, qumicas e trmicas; evitar a

    desidratao excessiva e a invaso de microorganismos (IOBST, SANTHANAM,

    WEINKAUF, 2006; EDWARDS; MARKS, 1995; GOLDSMITH, 1990). Alm disso, a pele

    tem a funo de conferir sensibilidade por possuir uma variedade de receptores para tato,

    temperatura, dor e presso; tem ao termorreguladora, devido presena de plos e tecido

    adiposo subcutneo, que juntos impedem a perda excessiva de temperatura, e tambm atravs

    da secreo das glndulas sudorparas, que ao ser lanada na superfcie da pele, evaporar-se e

    garante a diminuio da temperatura corporal quando isso se faz necessrio (IOBST,SANTHANAM, WEINKAUF, 2006).

    A pele tambm apresenta funes metablicas, uma vez que os triglicerdeos

    encontrados no tecido adiposo (hipoderme) representam importante reserva de energia,

    enquanto que a sntese de vitamina D, que ocorre na epiderme, indispensvel para

    complementar a quantidade desta vitamina obtida na dieta alimentar (HALLER, 1989)

    A pele composta essencialmente de trs camadas de tecidos: uma superior a

    epiderme; uma camada intermediria a derme e uma camada mais profunda a hipoderme(LEONARDI, 2004; VERMA, 2003).

    A epiderme uma camada formada por um epitlio pavimentoso estratificado. Em

    locais do corpo onde a pele mais espessa (por exemplo, nas palmas das mos e nas plantas

    dos ps), podem ser distinguidas cinco camadas na epiderme. Comeando da mais profunda

    em direo superfcie, h a camada basal, a camada espinhosa, a camada granulosa, camada

    lcida e a camada crnea. A camada lcida no est presente na pele fina (LEONARDI, 2004;

    EDWARDS; MARKS, 1995).

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    Reviso da Literatura | 6

    As clulas da epiderme constituem um sistema dinmico que est em constante

    renovao, desde a sua juno com a derme at a superfcie do estrato crneo, onde se efetua

    uma descamao permanente (KOCH, ROOP, ZHOU, 2006;LEONARDI, 2004).

    A camada basal tambm chamada de camada germinativa, por conter clulas em

    diviso, a mais interna e consiste de uma fileira nica de clulas cbicas que possuem uma

    alta atividade reprodutiva, tendo por funo garantir a renovao da epiderme, uma vez que as

    clulas recm-produzidas migram em direo s camadas superiores, num processo em que

    ocorrem modificaes graduais na sua forma e composio qumica (LEONARDI, 2004;

    EDWARDS; MARKS, 1995).

    A camada espinhosa formada por clulas volumosas e polidricas, dando a elas um

    aspecto espinhoso que se encontram em fase de crescimento e no incio da sntese dequeratina. A camada granulosa, por sua vez, constituda por clulas poligonais com ncleo

    central em seu ltimo estgio de diferenciao, que ao serem totalmente queratinizadas,

    tornam-se anucleadas e perdem sua capacidade metablica, passando a formar o estrato

    crneo, onde sofrem um processo de esfoliao. A camada crnea , ento, formada por

    camadas extremamente coesas de corpos de clulas epidrmicas, os cornecitos, que

    desempenham o papel fundamental de proteger os tecidos vivos da perda de gua, mantendo-

    os adequadamente hidratados (LEONARDI, 2004; EDWARDS; MARKS, 1995).Existe, portanto, um processo denominado renovao epidrmica que consiste no

    deslocamento permanente e repetido de clulas que da camada basal atingem a superfcie da

    epiderme, de onde se desprendem j mortas. Esse processo se completa aproximadamente em

    duas semanas em pessoas jovens e em torno de 37 dias em pessoas com idade superior a 50

    anos, resultando em uma eliminao diria de cerca de seis a quatorze gramas de clulas

    mortas (EDWARDS; MARKS, 1995).

    A derme uma camada vascularizada de tecido conjuntivo denso fibroelstico, quenutre a epiderme e protege o corpo contra as leses mecnicas. Nesta camada esto presentes

    as razes dos plos, as glndulas, terminaes nervosas, arterolas e vnulas, por onde

    circulam o sangue, alguns tipos de clulas (sendo a maioria fibroblastos) e fibras de colgeno

    e elastina (MAC-RAY et al., 2006;HOLBROOK; WOLFF, 1993; WHEATER).

    Por fim, a hipoderme que a camada mais profunda da pele, apresenta espessura

    varivel e constitui-se principalmente de clulas de gordura denominadas adipcitos, que

    alm de servir como depsito nutritivo de reserva, participa do isolamento trmico e na

    proteo mecnica do organismo s presses e traumatismos externos (LEONARDI, 2004).

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    O envelhecimento cutneo resultado da influncia de uma srie de fatores, que

    podem ser divididos em intrnseco (cronolgico) e extrnsecos (envelhecimento precoce). O

    envelhecimento intrnseco resultante do declnio geneticamente programado das funes

    vitais que garantem o bom funcionamento do organismo, que pode resultar em afinamento da

    epiderme e aumento da sua fragilidade, diminuio da espessura drmica e da vascularizao,

    reduo do nmero de fibroblastos e da sua capacidade metablica, alm de uma resposta

    menor a fatores de crescimento. Enquanto que o denominado envelhecimento extrnseco,

    aquele causado por vrios fatores externos ao organismo principalmente pela radiao

    ultravioleta (UV), poluio atmosfrica, traumatismos, hbito de fumar e metablitos de

    substncias ingeridas ou inaladas (SAYRE et al., 1994). A intensificao dos danos solares

    crnicos sobre o envelhecimento intrnseco denominada fotoenvelhecimento, o qual seapresenta como uma intensificao do envelhecimento cronolgico, alm do aparecimento de

    caractersticas diferentes do envelhecimento comum, como por exemplo, irregularidades de

    pigmentao, rugas, mudanas na textura da pele e uma variedade de leses malignas

    (BEITNER, 2003; YAAR; ELLER; GILCHREST, 2002; ENJELKE et al., 1997).

    Desta maneira a manuteno da integridade estrutural da pele bem como a restaurao

    das suas propriedades de barreira, torna-se de fundamental importncia para a manuteno de

    uma pele saudvel (BURACZEWSKA et al., 2007).

    Assim, a cada ano surgem novos produtos contendo substncias ativas, sendo que,

    dentre estes, os produtos de origem vegetal vem sendo muito utilizados em formulaes

    cosmticas em associao com vitaminas.

    2.2. Extratos vegetais em cosmticos- M yrtus communis

    Produtos de origem vegetal tm tido grande aplicao na indstria cosmtica e

    apresentam uma grande aceitao pelo mercado consumidor, que busca benefcios

    relacionados a essas substncias naturais. As propriedades antioxidantes dos extratos vegetais,

    ao lado da composio destes, rica em substncias com caractersticas umectantes,

    emolientes, suavizantes dentre outros, podem vir a minimizar os efeitos do envelhecimento

    decorrentes dos radicais livres e ressecamento da pele e ainda melhorar danos causados por

    irritao.

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    Dentre os produtos de origem vegetal, os polissacardeos, como os extrados da planta

    Myrtus communis, vem se destacando no uso em formulaes cosmticas para os cuidados da

    pele, devido a suas propriedades, que podem conferir diferentes benefcios pele (BRAVO,

    1998).

    A planta Myrtus communis, popularmente conhecida como murta, um arbusto

    (Figura 1A) que em determinadas pocas do ano floresce (Figura 1B), e suas flores tm aroma

    caractersticos, sendo nativa de regies do mediterrneo, tem sido muito utilizada como anti-

    sptico e antiinflamatrio (BRAVO, 1998). Essas propriedades so atribudas pela presena

    do floroglucinol em seu leo essencial, bem como a presena de polifenis , como os

    flavonides (YOSIMURA et al., 2008), sendo que vrios compostos vem sendo isolados de

    suas folhas, seus leos essenciais e frutos (MONTORO et al., 2006).

    A) B)

    Figura 1: Foto do arbusto (A) e da flor (B) de Myrtus Communis. Disponvel em(http://www.uni-graz.at/~katzer/engl/Myrt_com.html). Acesso em 25.06.2010.

    As folhas de Myrtus communis so uma fonte rica de flavonides, especialmente

    glicosdeos de miricetina (ramnopiranosdeos), aos quais so atribudos um alto poderantioxidante, sobretudo miricetina-3-O-raminose, entre outros (APPENDINO et al., 2006;

    MONTORO et al., 2006), seu extrato hidrolisado apresenta diferentes tipos de acares tais

    como o cido galacturnico, ramnose, galactose, glicose, xilose e frutose. Alguns estudos

    mostraram que esse extrato reduz a glicao do colgeno, responsvel pela perda de sua

    funo biolgica e conseqentemente por uma rigidez tecidual. Alm disso, melhora a

    comunicao celular, alterando a expresso de molculas (caveolina-1) em clulas

    senescentes, o que aumenta a sua capacidade proliferativa (PARK et al., 2000). Podem aindaatuar na funo barreira da pele, uma vez que as caveolinas esto relacionadas com a

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    organizao e funo de grnulos lamelares presentes na camada granulosa (SANDO et al.,

    2003).

    Em funo de suas propriedades acima descritas, os polissacardeos de origem vegetal,

    podem conferir diferentes benefcios pele, e no existam trabalhos que comprovem a

    eficcia de formulaes cosmticas contendo este ativo na pele, de fundamental importncia

    avaliar a eficcia de formulaes contendo essa substncia nas condies normais de uso, ou

    seja, na pele humana.

    2.3. Vitaminas em cosmticos

    Com o melhor conhecimento da fisiologia da pele, do cabelo e das unhas, aumentou-se

    o interesse da aplicao de vitaminas em formulaes de uso tpico (LEONARDI, 2004;

    PAOLA et al., 1998; IDSON, 1993).

    O emprego progressivamente maior de vitaminas nas indstrias farmacutica,

    cosmtica e alimentcia, confere a elas uma importncia extraordinria. Por conseguinte,

    compreensvel todo o trabalho que vem sendo desenvolvido para a obteno de formulaes

    estveis e eficazes que as contenham.

    Na rea cosmtica, especificamente, as vitaminas tm despertado grande interesse em

    funo de suas propriedades farmacodinmicas sendo que, dentre estas, destacam-se os efeitos

    umectante e emoliente, a atividade antioxidante e protetora contra os danos causados pelos

    raios ultravioletas e o controle na queratinizao e melanognese (BURKE, 2007;

    LEONARDI et al., 2006; GASPAR; MAIA CAMPOS, 2003a; LUPO, 2001; GEHRING;

    GLOOR, 2000; SILVA; MAIA CAMPOS, 2000).

    Dessa maneira, para o controle de determinados processos cutneos degenerativos,

    associados s alteraes fisiolgicas, vem sendo recomendado o uso tpico de vitaminas

    como fatores de restabelecimento da homeostase. (LEONARDI, 2004; IDSON, 1993).

    Nas reas cosmtica e dermatolgica, os profissionais tm demonstrado especial

    interesse pelas vitaminas A, C, E e pantenol (pr-vitamina B5), pois estas tm apresentado

    bons resultados no tratamento da pele envelhecida. A forma ster das vitaminas A, C e E

    (palmitato de retinila, tetraisopalmitato de ascorbila e acetato de tocoferila, respectivamente)

    tm sido mais utilizadas em funo de apresentarem maior estabilidade (BURKE, 2007;

    KELLER; FENSKE, 1998; IDSON, 1993).

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    Dentre as vitaminas, o pantenol, em funo de proporcionar a pele efeito hidratante

    pronunciado devido proteo da funo barreira da pele (CAMARGO JUNIOR; GASPAR;

    MAIA CAMPOS, 2007; BIRO et al., 2003), vem sendo bastante empregado em diversos tipos

    formulaes cosmticas para os cuidados da pele.

    O pantenol uma pr-vitamina que corresponde a um lcool biologicamente ativo

    (Figura 2A), e quando aplicado topicamente convertido a cido pantotnico (vitamina B5)

    (Figura 2B), um constituinte natural da pele e do cabelo (EBNER et al., 2002). Esse tem sido

    descrito como agente umectante para pele (CAMARGO JUNIOR; GASPAR; MAIA

    CAMPOS, 2007), cabelos e unhas, podendo tambm apresentar propriedades cicatrizante