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Grupo I Lê o texto A. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado a seguir ao texto. Texto A Velha Chácara 1 A casa era por aqui… Onde? Procuro-a e não acho. Ouço uma voz que esqueci: É a voz deste mesmo riacho. Ah quanto tempo passou! (Foram mais de cinquenta anos) Tantos que a morte levou! (E a vida… nos desenganos…) A usura 2 fez tábua rasa 3 Da velha chácara triste: Não existe mais a casa… - Mas o menino ainda existe 1994 Manuel Bandeira (1998), Melhores Poemas, sel. de Francisco Assis Barbosa, 12.ª ed., São Paulo, Global Ed. Vocabulário 1. Termo brasileiro que designa uma quinta ou uma pequena propriedade rural com casa de habitação;

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ESCOLA E

Grupo IL o texto A. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado a seguir ao texto.Texto A

Velha Chcara1A casa era por aquiOnde? Procuro-a e no acho.

Ouo uma voz que esqueci:

a voz deste mesmo riacho.

Ah quanto tempo passou!(Foram mais de cinquenta anos)

Tantos que a morte levou!

(E a vida nos desenganos)

A usura2 fez tbua rasa3Da velha chcara triste:

No existe mais a casa

- Mas o menino ainda existe 1994Manuel Bandeira (1998), Melhores Poemas, sel. de Francisco

Assis Barbosa, 12. ed., So Paulo, Global Ed.

Vocabulrio1. Termo brasileiro que designa uma quinta ou uma pequena propriedade rural com casa de habitao;

2. Desgaste; mesquinhez ou avareza;

3. No fazer caso.Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.1. Rel a primeira estrofe e assinala as palavras que mostram que o sujeito potico se refere a um espao onde se encontra no momento em que fala.

2. Desse espao, que elemento reconhece o sujeito potico?3. O sujeito potico um adulto ou uma criana? Justifica a tua resposta.4. Interpreta o ltimo verso do poema. 4.1. Prope uma explicao para o facto de este verso aparecer isolado, antecedido de um travesso.

5. Indica em cada item a opo correta. 5.1. O poema constitudo por:a. Trs estrofes trs quadras;

b. Quatro estrofes duas quadras, um terceto e um monstico.

5.2. Todos os versos do poema apresentam:a. Sete slabas mtricas;

b. Oito slabas mtricas;

c. Nove slabas mtricas;

d. Dez slabas mtricas.5.3. Ao longo do poema, h rima:a. Cruzada;

b. Emparelhada;

c. Interpolada.

L o texto B. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado a seguir ao texto.Texto BCrianas foradas em guerras de adultos Em mais de vinte pases, as crianas participam diretamente em guerras. -lhes negada a infncia a que tm direito e so presenteadas com o horror e a morte. Estima-se que entre 200 e 300 mil crianas tenham servido como solados em conflitos atualmente em curso, quer fazendo parte de grupos rebeldes quer de foras governamentais. Estas crianas participam em todos os aspetos que fazem parte das guerras contemporneas. Disparam armas na frente de combate, servem de detetores humanos de minas, participam em misses suicidas, carregam mantimentos e atuam como espies, mensageiros ou vigias.Psicologicamente vulnerveis1 e facilmente intimidveis2, as crianas tornam-se soldados obedientes. Muitas so sequestradas ou recrutadas fora, e geralmente intimadas a cumprir ordens sob ameaas de morte. Outras juntam-se a grupos armados por desespero. medida que o conflito vai destruindo a sociedade, deixando as crianas sem escola, obrigando-as a sair das suas casas ou a separar-se das famlias, muitas percebem que o ingresso3 nos grupos armados a sua nica hiptese de sobrevivncia. Outras ainda, ao ingressar em grupos militares, procuram apenas escapar pobreza ou vingar membros da famlia que tenham sido mortos por faes opostas.O Observatrio dos Direitos Humanos (Human Rights Watch) tem denunciado vrios pases pela utilizao de crianas-soldado: Angola, Birmnia, Burundi, Colmbia, Repblica Democrtica do Congo, Lbano, Libria, Serra Leoa, Sri Lanka, Sudo, Uganda. A UNICEF4 tem realizado programas de desmobilizao de crianas-soldado, em pases como a Serra Leoa e o Afeganisto. A ideia dar novas oportunidades a estas crianas, nomeadamente atravs da escolarizao. A falta de fundos ou quebra nos apoios internacionais compromete muitas vezes estes programas.

()

Nas vrias abordagens internacionais relativas ao problema, entende-se por crianas-soldado qualquer pessoa que tenha menos de 18 anos e faa parte de qualquer tipo de fora armada organizada ou no organizada. A definio nunca se refere apenas a crianas que usem ou tenham usado armas. Vai mais longe. Aplica-se a crianas que possam ter desempenhado no grupo armado funes to diversas como transportar equipamentos, cozinhar ou servir de mensageiros. E as raparigas que tenham sido recrutadas para fins sexuais ou para casamentos forados.

Andreia Lobo, in A Pgina da Educao, Abril 2007

(texto com supresses)

Vocabulrio1. Frgeis;

2. Que podem ser assustadas;

3. Entrada;

4. Palavra formada a partir das iniciais de United Nations Internacional Childrens Emergency Fund, Fundo das Naes Unidas para a Infncia.Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.6. Seleciona em cada item (6.1. a 6.4) a opo que permite obter a afirmao adequada ao sentido do texto. Escreve o nmero do item e a letra correspondente a cada opo que escolheres.6.1. A frase Estima-se que entre 200 e 300 mil crianas tenham servido como solados em conflitos atualmente em curso () significa que se calcula que

a. aproximadamente 300 mil crianas tenham participado em conflitos atualmente em curso;

b. entre 200 e 300 mil crianas tenham servido como soldados em conflitos, ao longo dos tempos;

c. entre 200 e 300 mil crianas tenham participado em guerras que decorrem nos dias de hoje;

d. 200 ou 300 mil crianas tenham participado em conflitos atualmente em curso.

6.2. No segundo pargrafo, afirma-se que algumas crianas tomam a iniciativa de entrar em grupos armados pelas seguintes razes:

a. porque esto sozinhas, para fugir pobreza ou para vingarem a morte de familiares;

b. porque so obedientes, porque so pobres ou para vingarem a morte de familiares;

c. porque so vulnerveis e facilmente intimidveis ou porque ficaram separadas da famlia;

d. porque foram sequestradas ou recrutadas fora, para sobreviverem ou para escaparem pobreza.

6.3. A palavra nomeadamente pode ser substituda por:

a. exclusivamente;

b. por exemplo;

c. alis;

d. quer dizer.

6.4. Internacionalmente, a designao criana-soldado significa

a. um rapaz com menos de dezoito anos que faz parte de um grupo armado e que luta com armas ou desempenha outras funes;

b. qualquer jovem com 18 anos que participa numa fora armada, quer lutando com armas, quer desempenhando outras funes;

c. um menor de 18 anos que participa num grupo armado, mesmo que no use ou tenha usado armas;

d. qualquer pessoa que tenha menos de 18 anos e que luta numa fora armada.

Gramtica1. Forma frases complexas, estabelecendo ligaes entre as frases simples e as conjunes.

a) O meu av apanhou um sustoporqueprefere ir sozinha?

b) Tu precisas de ir ao mdicoquandohouvesse lugar para ns.

c) Ns gostaramos de ir contigooume atrasei outra vez.

d) A Filipa vai no nosso carromasnunca tens tempo.

e) O chefe zangou-se comigoseentrou em casa.

1.1. Classifica, agora, as oraes das frases que formaste.

a)

b)

c)

d)

e)

2. Sublinha as oraes subordinadas das seguintes frases e classifica-as.

a) Quando estive de frias, fui todos os dias praia.

b) Mal terminou o jogo, o Roberto saiu do estdio.

c) Trouxe todos os ingredientes para que possamos fazer um bolo.

d) Se no reduzires a velocidade, vamos ter um acidente.

e) O Miguel teve uma intoxicao porque comeu cogumelos venenosos.

3. Atenta nas seguintes frases e completa-as com as preposies adequadas.

a) Ns gostamos muito __________ viajar.

b) Eu e o Pedro precisamos ________ caminhar. Assim, vamos ________ p ________a faculdade todos os dias.

c) O Frederico ofereceu uma viagem ________ me.

d) Os meus vizinhos partiram ___________ Frana na semana passada.

e) Vocs moram ___________ Coimbra? Ns tambm.

f) Os alunos viraram-se __________ a administrao e fizerem greve.

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