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ANO LXXXVII • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60Assinatura Anual: Assinatura Anual: Assinatura Anual: Assinatura Anual: Assinatura Anual: 18 18 18 18 18Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012 Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012 Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012 Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012 Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA COORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO COORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO COORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO COORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO COORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO Telef.:262870050 Telef.:262870050 Telef.:262870050 Telef.:262870050 Telef.:262870050 Fax Redacção: 262870059 Fax Redacção: 262870059 Fax Redacção: 262870059 Fax Redacção: 262870059 Fax Redacção: 262870059 Fax Publicidade: 262870058 Fax Publicidade: 262870058 Fax Publicidade: 262870058 Fax Publicidade: 262870058 Fax Publicidade: 262870058 http://www.gazetacaldas.com http://www.gazetacaldas.com http://www.gazetacaldas.com http://www.gazetacaldas.com http://www.gazetacaldas.com [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] SEMANÁRIO SEMANÁRIO SEMANÁRIO SEMANÁRIO SEMANÁRIO PORTE PAGO http://aeiou.expresso.pt/ gazeta_das_caldas=s25071 Pub. Pub. Pub. Pub. Pub. Momento de Acção O actual momento que os portugueses estão a viver, bem como muitos mais povos da Eu- ropa, debaixo da pressão dos mercados especulativos e das “autoridades monetárias” inter- nacionais, devia levar a um pro- cesso de reflexão rápido para gerar consensos de acção em estratégias básicas a concreti- zar nos próximos tempos. As drásticas medidas imple- mentadas para reduzir o défice público e a dívida externa estão a degradar a qualidade de vida e de bem estar mínima de todos nós, sem que se conheçam, com a mes- ma dinâmica, as medidas para in- verter a situação de anemia e de retracção económica do país. Gazeta das Caldas Gazeta das Caldas Gazeta das Caldas Gazeta das Caldas Gazeta das Caldas não está insensível ao que está a passar em todo o Portugal, como na Europa, mas especialmente na nossa região, desafiando os seus leitores a fazerem propostas e dando sugestões com pequenos contributos que podem minorar os nossos problemas comuns. Nesta edição um leitor lança algumas sugestões, que, por mais controversas que sejam, merecem a nossa leitura reflec- tida. A indiferença e a desmobi- lização são os piores sinais que podemos dar de nós próprios. Em nosso entender, os respon- sáveis pela Região Oeste tinham no presente momento uma gran- de oportunidade para mostrarem que pensam colectivamente e sabem mobilizar as energias das populações que representam, sa- bendo que será mas fácil obter resultados se envolvermos 300 mil pessoas, em vez de nos perder- mos pelos pequenos núcleos con- celhias de algumas dezenas de milhar de pessoas. 2012 entrou com temperatura e esperança moderada Como havíamos previsto, com base na estimativa do Instituto de Meteorologia, a passagem de ano des- ta vez beneficiou de um tempo agradável para a épo- ca, apesar de uma ameaça de chuviscos. Isso ajudou aqueles que se concentraram em locais ao ar livre para ouvirem as 24 badaladas. Nas Caldas da Rainha centenas de pessoas junta- ram-se na Praça da República para assistirem ao es- pectáculo de passagem de ano preparado pela Câma- ra das Caldas, que contou com a cantora Rebeca e com as Tok Fatal, um dueto composto pelas jovens também caldenses Márcia Martins e Alexandra. A Nazaré voltou a acolher uma das maiores festas de passagem de ano da região. Na última noite de 2011 a beira-mar da vila piscatória foi, mais uma vez, escolhida por muitos dos que optam por festas ao ar livre com as ondas a baterem e a maresia a libertar- se, junto com música e o tradicional fogo-de-artifício. Também o fogo-de-artifício voltou a reunir milha- res de pessoas junto à baía de S. Martinho do Porto, num espectáculo pirotécnico que foi ainda comple- mentado com a largada de balões luminosos, que nos primeiros minutos de 2012 encheram o céu de pontos de luz. Simultaneamente várias bandas e Dj’s anima- ram pessoas de várias gerações e de diferentes gos- tos musicais que se juntaram naquela praia. 2011 foi a “melhor edição de sempre” da Vila Natal CHON tem novo director clínico e encerra temporariamente as Termas O bom tempo que se fez sen- tir, a boa organização do even- to, a animação, a opção das pessoas em ficar na região e no país, podem estar entre as razões que levaram a que a edi- ção deste ano da Vila Natal fos- se a mais concorrida de sempre. De acordo com o administra- dor da Óbidos Patrimonium, que organiza o evento, entraram na cerca do castelo mais de 100 mil visitantes durante a Vila Natal (8 de Dezembro e 3 de Janeiro) e o número de visitas à vila du- rante o mesmo período foi su- perior a 200 mil. O Director Clíni- co do CHON – Cen- tro Hospitalar Oeste Norte, Nuno Santa Clara que pertencia antes ao quadro do Hospital de Torres Vedras, pediu a demissão, por razões que não quis explicar à Ga- Ga- Ga- Ga- Ga- zeta das Caldas zeta das Caldas zeta das Caldas zeta das Caldas zeta das Caldas. Em sua substituição foi no- meada Rosa Amorim, que foi até ao final do ano a directora de Medicina Interna no CHON. Desde a passada segunda- feira, 2 de Janeiro, que estão in- terrompidos todos os tratamen- tos relacionados com água no Hospital Termal das Caldas da Rainha para fazer manutenção das instalações. Está previsto que os tratamentos voltem a estar disponíveis a 20 de Feve- reiro, de acordo com o que es- tava anteriormente previsto. Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 9 Pág. 9 Pág. 9 Pág. 9 Pág. 9 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 27 Pág. 27 Pág. 27 Pág. 27 Pág. 27

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ANO LXXXVII • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço • Nº4894 • Preço 0,600,600,600,600,60€ Assinatura Anual: Assinatura Anual: Assinatura Anual: Assinatura Anual: Assinatura Anual: 1818181818€ Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012

DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVADIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVADIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVADIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVADIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVACOORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANOCOORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANOCOORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANOCOORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANOCOORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO

Telef.:262870050Telef.:262870050Telef.:262870050Telef.:262870050Telef.:262870050Fax Redacção: 262870059Fax Redacção: 262870059Fax Redacção: 262870059Fax Redacção: 262870059Fax Redacção: 262870059Fax Publicidade: 262870058Fax Publicidade: 262870058Fax Publicidade: 262870058Fax Publicidade: 262870058Fax Publicidade: 262870058http://www.gazetacaldas.comhttp://www.gazetacaldas.comhttp://www.gazetacaldas.comhttp://www.gazetacaldas.comhttp://www.gazetacaldas.com

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SEMANÁRIOSEMANÁRIOSEMANÁRIOSEMANÁRIOSEMANÁRIOPORTE PAGO

http://aeiou.expresso.pt/gazeta_das_caldas=s25071

Pub.Pub.Pub.Pub.Pub.

Momento deAcção

O actual momento que osportugueses estão a viver, bemcomo muitos mais povos da Eu-ropa, debaixo da pressão dosmercados especulativos e das“autoridades monetárias” inter-nacionais, devia levar a um pro-cesso de reflexão rápido paragerar consensos de acção emestratégias básicas a concreti-zar nos próximos tempos.

As drásticas medidas imple-mentadas para reduzir o déficepúblico e a dívida externa estão adegradar a qualidade de vida e debem estar mínima de todos nós,sem que se conheçam, com a mes-ma dinâmica, as medidas para in-verter a situação de anemia e deretracção económica do país.

Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas não estáinsensível ao que está a passarem todo o Portugal, como naEuropa, mas especialmente nanossa região, desafiando os seusleitores a fazerem propostas edando sugestões com pequenoscontributos que podem minoraros nossos problemas comuns.

Nesta edição um leitor lançaalgumas sugestões, que, pormais controversas que sejam,merecem a nossa leitura reflec-tida. A indiferença e a desmobi-lização são os piores sinais quepodemos dar de nós próprios.

Em nosso entender, os respon-sáveis pela Região Oeste tinhamno presente momento uma gran-de oportunidade para mostraremque pensam colectivamente esabem mobilizar as energias daspopulações que representam, sa-bendo que será mas fácil obterresultados se envolvermos 300 milpessoas, em vez de nos perder-mos pelos pequenos núcleos con-celhias de algumas dezenas demilhar de pessoas.

2012 entrou com temperatura e esperança moderadaComo havíamos previsto, com base na estimativa

do Instituto de Meteorologia, a passagem de ano des-ta vez beneficiou de um tempo agradável para a épo-ca, apesar de uma ameaça de chuviscos. Isso ajudouaqueles que se concentraram em locais ao ar livrepara ouvirem as 24 badaladas.

Nas Caldas da Rainha centenas de pessoas junta-ram-se na Praça da República para assistirem ao es-pectáculo de passagem de ano preparado pela Câma-

ra das Caldas, que contou com a cantora Rebeca ecom as Tok Fatal, um dueto composto pelas jovenstambém caldenses Márcia Martins e Alexandra.

A Nazaré voltou a acolher uma das maiores festasde passagem de ano da região. Na última noite de2011 a beira-mar da vila piscatória foi, mais uma vez,escolhida por muitos dos que optam por festas ao arlivre com as ondas a baterem e a maresia a libertar-se, junto com música e o tradicional fogo-de-artifício.

Também o fogo-de-artifício voltou a reunir milha-res de pessoas junto à baía de S. Martinho do Porto,num espectáculo pirotécnico que foi ainda comple-mentado com a largada de balões luminosos, que nosprimeiros minutos de 2012 encheram o céu de pontosde luz. Simultaneamente várias bandas e Dj’s anima-ram pessoas de várias gerações e de diferentes gos-tos musicais que se juntaram naquela praia.

2011 foi a “melhor edição de sempre” da Vila Natal CHON tem novo director clínicoe encerra temporariamente asTermas

O bom tempo que se fez sen-tir, a boa organização do even-to, a animação, a opção daspessoas em ficar na região eno país, podem estar entre asrazões que levaram a que a edi-

ção deste ano da Vila Natal fos-se a mais concorrida de sempre.

De acordo com o administra-dor da Óbidos Patrimonium, queorganiza o evento, entraram nacerca do castelo mais de 100 mil

visitantes durante a Vila Natal(8 de Dezembro e 3 de Janeiro)e o número de visitas à vila du-rante o mesmo período foi su-perior a 200 mil.

O Director Clíni-co do CHON – Cen-tro HospitalarOeste Norte, NunoSanta Clara quepertencia antes aoquadro do Hospitalde Torres Vedras,pediu a demissão,por razões que nãoquis explicar à Ga-Ga-Ga-Ga-Ga-zeta das Caldaszeta das Caldaszeta das Caldaszeta das Caldaszeta das Caldas.

Em sua substituição foi no-meada Rosa Amorim, que foi atéao final do ano a directora deMedicina Interna no CHON.

Desde a passada segunda-feira, 2 de Janeiro, que estão in-terrompidos todos os tratamen-tos relacionados com água no

Hospital Termal das Caldas daRainha para fazer manutençãodas instalações. Está previstoque os tratamentos voltem aestar disponíveis a 20 de Feve-reiro, de acordo com o que es-tava anteriormente previsto.

Pág. 10Pág. 10Pág. 10Pág. 10Pág. 10

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6| Janeiro | 2012

SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade2

Clara Alves foi a primeira bebé a nascer nasCaldas em 2012

“Esta foi a melhor prenda que podíamos ter em 2012”, dizem, felizes, os pais de Clara, Bárbara Julião e Nelson Alves “Esta foi a melhor prenda que podíamos ter em 2012”, dizem, felizes, os pais de Clara, Bárbara Julião e Nelson Alves “Esta foi a melhor prenda que podíamos ter em 2012”, dizem, felizes, os pais de Clara, Bárbara Julião e Nelson Alves “Esta foi a melhor prenda que podíamos ter em 2012”, dizem, felizes, os pais de Clara, Bárbara Julião e Nelson Alves “Esta foi a melhor prenda que podíamos ter em 2012”, dizem, felizes, os pais de Clara, Bárbara Julião e Nelson Alves

O relógio marcava 2h14 donovo ano quando Clara Alves veioao mundo no Hospital das Cal-das da Rainha.

A primeira filha de Bárbara Ju-lião, de 27 anos, e Nelson Alves,de 35 anos, residentes no Cam-po, nasceu de parto natural, com2,290 quilos. “Correu tudo“Correu tudo“Correu tudo“Correu tudo“Correu tudobem”bem”bem”bem”bem”, diz a mãe, feliz com o seubebé ao colo.

O nascimento estava previstopara o dia 14 de Janeiro, mas apequena Clara “decidiu adian-“decidiu adian-“decidiu adian-“decidiu adian-“decidiu adian-tar-se”tar-se”tar-se”tar-se”tar-se”, revela Bárbara Julião,que passou o último dia de 2011com dores e a visitar, regular-mente, o hospital. “Comecei a“Comecei a“Comecei a“Comecei a“Comecei ater contracções às 6h20 e fuiter contracções às 6h20 e fuiter contracções às 6h20 e fuiter contracções às 6h20 e fuiter contracções às 6h20 e fuiao hospital, mas disseram-ao hospital, mas disseram-ao hospital, mas disseram-ao hospital, mas disseram-ao hospital, mas disseram-me que o parto estava atra-me que o parto estava atra-me que o parto estava atra-me que o parto estava atra-me que o parto estava atra-sado e ainda voltei parasado e ainda voltei parasado e ainda voltei parasado e ainda voltei parasado e ainda voltei paracasa”casa”casa”casa”casa”, lembra a jovem mãe quevoltaria à noite, pelas 23h00, eficaria internada a partir de en-tão.

O parto “foi muito rápido efoi muito rápido efoi muito rápido efoi muito rápido efoi muito rápido ecorreu bem”correu bem”correu bem”correu bem”correu bem”, conta a mãe, lem-brando que o mais difícil foi su-portar as dores anteriores. “Tive“Tive“Tive“Tive“Tivecontracções de sete em setecontracções de sete em setecontracções de sete em setecontracções de sete em setecontracções de sete em seteminutos desde as 6h00 daminutos desde as 6h00 daminutos desde as 6h00 daminutos desde as 6h00 daminutos desde as 6h00 damanhã até às 23h30”manhã até às 23h30”manhã até às 23h30”manhã até às 23h30”manhã até às 23h30”, lembra,acrescentando que mesmo assimfoi uma boa experiência e a“melhor prenda que podía-“melhor prenda que podía-“melhor prenda que podía-“melhor prenda que podía-“melhor prenda que podía-mos ter em 2012”.mos ter em 2012”.mos ter em 2012”.mos ter em 2012”.mos ter em 2012”.

O pai assistiu ao parto e contaque foi “uma sensação muito“uma sensação muito“uma sensação muito“uma sensação muito“uma sensação muitoagradável, muito boa”agradável, muito boa”agradável, muito boa”agradável, muito boa”agradável, muito boa”. Quan-do a repetir a experiência, cau-telosos, dizem “logo veremos,“logo veremos,“logo veremos,“logo veremos,“logo veremos,com calma”com calma”com calma”com calma”com calma”. É que Nelson Al-

ves encontra-se actualmente de-sempregado e há que ter garan-tias relativamente ao futuro. JáBárbara Julião trabalha comocaixeira numa papelaria no cen-tro da cidade.

E, logo desde o nascimento

OesteCIM exige continuidade do Turismo do Oeste

que começaram a tirar as pare-cenças físicas da pequena Clara.“A senhora que fez o partoA senhora que fez o partoA senhora que fez o partoA senhora que fez o partoA senhora que fez o partodisse que era parecida com odisse que era parecida com odisse que era parecida com odisse que era parecida com odisse que era parecida com opaipaipaipaipai”, refere Bárbara Julião,acrescentando que do progeni-tor herda também a calma e as

mãos compridas. Nelson Alvesrebate que já o “nariz é igual“nariz é igual“nariz é igual“nariz é igual“nariz é igualao da mãe”ao da mãe”ao da mãe”ao da mãe”ao da mãe”.

Os pais passaram juntos o re-veillon e ouviram o som do fogo-de-artifício na Praça da Fruta.“Até comentei com a Bárba-“Até comentei com a Bárba-“Até comentei com a Bárba-“Até comentei com a Bárba-“Até comentei com a Bárba-

ra que foi a primeira vez, e sera que foi a primeira vez, e sera que foi a primeira vez, e sera que foi a primeira vez, e sera que foi a primeira vez, e secalhar a última, que passá-calhar a última, que passá-calhar a última, que passá-calhar a última, que passá-calhar a última, que passá-vamos sozinhos o ano”vamos sozinhos o ano”vamos sozinhos o ano”vamos sozinhos o ano”vamos sozinhos o ano”, re-corda Nelson Alves, adiantandoque agora terão sempre a pre-sença da pequena Clara.

No dia 1 de Janeiro nasceram

mais dois bebés, um menino euma menina, na maternidade doCentro Hospitalar Oeste Norte.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

Os 12 presidentes de Câmarada OesteCIM (Comunidade Inter-municipal do Oeste) exigem a con-tinuidade da existência de uma En-tidade Regional de Turismo (ERT)própria para o território do Oeste,não aceitando a “anulação deanulação deanulação deanulação deanulação detodo um património sedimen-todo um património sedimen-todo um património sedimen-todo um património sedimen-todo um património sedimen-tado com muito trabalho e es-tado com muito trabalho e es-tado com muito trabalho e es-tado com muito trabalho e es-tado com muito trabalho e es-tratégia sustentada, na unida-tratégia sustentada, na unida-tratégia sustentada, na unida-tratégia sustentada, na unida-tratégia sustentada, na unida-de de autarquias, empresas dede de autarquias, empresas dede de autarquias, empresas dede de autarquias, empresas dede de autarquias, empresas deturismo e hotelaria”turismo e hotelaria”turismo e hotelaria”turismo e hotelaria”turismo e hotelaria”.

Esta posição, tomada em con-selho executivo desta entidade, a22 de Dezembro, vem no segui-mento da vontade do governo emproceder a uma nova reorganiza-ção das actuais ERT, passandopela sua redução.

Os autarcas defendem tambémo reforço das competências da ERTOeste, em matéria da promoçãoexterna, apoio ao investidor e qua-lificação da oferta, assim como emmatérias de planeamento e desen-volvimento regional.

No documento enviado ao mi-nistro da Economia e Emprego e àsecretária de Estado do Turismo,

pedem ainda que seja desenvolvi-do todo um conjunto de iniciativasem defesa da coesão territorial edo seu órgão regional de turismo.

Os autarcas justificam esta po-sição com o facto do Oeste ser um“território único” “território único” “território único” “território único” “território único” construído porrazões de ordem cultural e antro-pológicas e, mais recentemente,reforçado pela ERT e OesteCIM naconsolidação de um “destino tu-“destino tu-“destino tu-“destino tu-“destino tu-rístico com características im-rístico com características im-rístico com características im-rístico com características im-rístico com características im-pares a nível nacional”pares a nível nacional”pares a nível nacional”pares a nível nacional”pares a nível nacional”.

Tal o justificava a qualidade edimensão do seu património cons-truído ou intangível, a “inigualá-“inigualá-“inigualá-“inigualá-“inigualá-vel ruralidade moderna, a suavel ruralidade moderna, a suavel ruralidade moderna, a suavel ruralidade moderna, a suavel ruralidade moderna, a suaprópria escala humana e den-própria escala humana e den-própria escala humana e den-própria escala humana e den-própria escala humana e den-sidade urbana, a excepcionalsidade urbana, a excepcionalsidade urbana, a excepcionalsidade urbana, a excepcionalsidade urbana, a excepcionallocalização geográfica e ame-localização geográfica e ame-localização geográfica e ame-localização geográfica e ame-localização geográfica e ame-nidade climática e, certamen-nidade climática e, certamen-nidade climática e, certamen-nidade climática e, certamen-nidade climática e, certamen-te, a oferta turística e hotelei-te, a oferta turística e hotelei-te, a oferta turística e hotelei-te, a oferta turística e hotelei-te, a oferta turística e hotelei-ra”ra”ra”ra”ra”.

Na missiva, os presidentes deCâmara sustentam ainda que cen-tenas de organizações associati-vas ou empresariais, públicas ouprivadas, e mesmo produtos se“colaram” a uma marca territori-

al, no entendimento do valor queaí obtinham e do contributo quetambém transmitiam na alavan-cagem de uma marca e destinoem “permanente crescimento”permanente crescimento”permanente crescimento”permanente crescimento”permanente crescimento”.

António Carneiro, do Turismo doOeste, afirma que o entendimen-to do governo de que Portugal temorganismos a mais é uma “fobia“fobia“fobia“fobia“fobiatransversal”transversal”transversal”transversal”transversal”, chamando a aten-ção para o facto do turismo nãoter as mesmas especificidades queos organismos burocráticos.

O responsável lembra que a úl-tima estruturação decorreu háapenas três anos e reclama que“não podemos viver ao sabor“não podemos viver ao sabor“não podemos viver ao sabor“não podemos viver ao sabor“não podemos viver ao sabordo pensamento do governodo pensamento do governodo pensamento do governodo pensamento do governodo pensamento do governoque, a cada altura, está no po-que, a cada altura, está no po-que, a cada altura, está no po-que, a cada altura, está no po-que, a cada altura, está no po-der”der”der”der”der”.

A secretária de Estado do Tu-rismo, Cecília Meireles, reuniu comos 11 presidentes das ERT nos dias4 e 5 de Dezembro, onde lhes pe-diu a colaboração para a sugestãodo mapa organizativo. AntónioCarneiro escusou-se a dar suges-tões nesse sentido, justificando quese trata de uma decisão do gover-

no.“Entendo que o Oeste é uma“Entendo que o Oeste é uma“Entendo que o Oeste é uma“Entendo que o Oeste é uma“Entendo que o Oeste é uma

marca poderosa e qualquermarca poderosa e qualquermarca poderosa e qualquermarca poderosa e qualquermarca poderosa e qualquersolução que venha a ser toma-solução que venha a ser toma-solução que venha a ser toma-solução que venha a ser toma-solução que venha a ser toma-da tem que ter isso presente”da tem que ter isso presente”da tem que ter isso presente”da tem que ter isso presente”da tem que ter isso presente”,afirma o responsável, adiantandoque actualmente estão “numa“numa“numa“numa“numagrande expectativa”grande expectativa”grande expectativa”grande expectativa”grande expectativa”.

As regiões de turismo têm vin-do a dialogar no sentido de apre-sentar propostas ao governo quepassam pelo reforço das suascompetências e por uma nova leide financiamento para estas enti-dades.

António Carneiro diz ainda queno final de 2012 todos os órgãosdas ERT terminam os seus manda-tos pelo que “mandaria o bom“mandaria o bom“mandaria o bom“mandaria o bom“mandaria o bomsenso”senso”senso”senso”senso” que alguma decisão a sertomada deveria ser nessa altura,depois de dialogar ao longo doanos com as entidades.

Em Novembro, na ConvençãoAnual da Entidade Regional deTurismo do Oeste, a secretária deEstado do Turismo disse querer ou-vir as propostas regionais, mas su-blinhou que a reestruturação das

11 estruturas regionais do sector éuma reforma que tem que estarfinalizada em 2012.

DEPUTADOS DO PSDDEPUTADOS DO PSDDEPUTADOS DO PSDDEPUTADOS DO PSDDEPUTADOS DO PSDDEFENDEM ODEFENDEM ODEFENDEM ODEFENDEM ODEFENDEM O

RECONHECIMENTO DARECONHECIMENTO DARECONHECIMENTO DARECONHECIMENTO DARECONHECIMENTO DAESPECIFICIDADE DA REGIÃOESPECIFICIDADE DA REGIÃOESPECIFICIDADE DA REGIÃOESPECIFICIDADE DA REGIÃOESPECIFICIDADE DA REGIÃO

DO OESTEDO OESTEDO OESTEDO OESTEDO OESTEAlém dos autarcas do Oeste, a

maioria social-democrata, tam-bém os deputados do PSD eleitospelo círculo de Leiria, Paulo Batis-ta Santos e Maria da ConceiçãoPereira, defendem o reconheci-mento da especificidade da regiãodo Oeste.

No passado dia 3 de Janeiroquestionaram o ministro da Eco-nomia e do Emprego, Álvaro San-tos Pereira, sobre a anunciada re-organização da orgânica regionaldo turismo no território nacionalcontinental, dando nota da im-portância da actual entidade regi-onal de turismo do Oeste na pro-moção da região como destino tu-rístico com características ímpa-res a nível nacional e internacio-

nal.Os deputados do PSD afirmam

que “passados apenas três anosde vigência é um facto que estemodelo apresenta fortes debilida-des, sobretudo no capítulo do fi-nanciamento das entidades regi-onais de turismo, factor essencialpara o desenvolvimento dos seusobjectivos de valorização turísticae promoção dos recursos turísti-cos nacionais”. Reconhecem quehá entidades e pólos turísticos comgraves dificuldades financeiras,mas sublinham que existem “ex-cepções que valorizam as actuaismarcas turísticas regionais”, dan-do como exemplo o pólo de de-senvolvimento turístico do Oeste.

Os deputados social-democra-tas questionam o Governo sobreas condições da anunciada redefi-nição das entidades regionais deturismo, e se nesse novo modeloserá considerado as especificida-des da região turística do Oeste.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

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6 | Janeiro | 2012

3SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade

OCORRÊNCIAS POLICIAISOCORRÊNCIAS POLICIAISOCORRÊNCIAS POLICIAISOCORRÊNCIAS POLICIAISOCORRÊNCIAS POLICIAISFiscalização rodoviária aumentou durantefestejos de Natal e passagem de ano

Neste período a PSP passou 338 multas por estaciona-Neste período a PSP passou 338 multas por estaciona-Neste período a PSP passou 338 multas por estaciona-Neste período a PSP passou 338 multas por estaciona-Neste período a PSP passou 338 multas por estaciona-mento ilegal nas Caldas da Rainha, Peniche, Alcobaça emento ilegal nas Caldas da Rainha, Peniche, Alcobaça emento ilegal nas Caldas da Rainha, Peniche, Alcobaça emento ilegal nas Caldas da Rainha, Peniche, Alcobaça emento ilegal nas Caldas da Rainha, Peniche, Alcobaça eNazaréNazaréNazaréNazaréNazaré

A primeira ocorrência regista-da pela PSP das Caldas da Rainhaem 2012 foi a recuperação de umcarro, avaliado em dois mil euros,que tinha sido furtado duranteessa madrugada.

Na madrugada de 28 de Dezem-bro a PSP também recuperou umcarro, no valor de 1.500 euros, quetinha sido furtado no dia anterior.

No âmbito da operação nacio-nal que decorreu entre 8 de De-zembro e 1 de Janeiro, houve aregistar 18 detenções na área daDivisão Policial das Caldas da Ra-inha (que inclui as esquadradasde Peniche, Alcobaça e Nazaré).

Dessas 18 detenções, oito de-veram-se a condução com exces-so de álcool, duas por desobedi-ência, duas por furto, cinco pormandados de detenção e uma poroutro motivo não referido pelaPSP.

Do total das 463 infracções ve-rificadas ao Código da Estradanesta região, a PSP salienta cincopor falta de inspecção periódicaobrigatória, uma por falta de cin-to de segurança, sete por uso detelemóvel durante a condução,338 por estacionamento ilegal equatro por falta de seguro, entreoutras infracções.

Foram fiscalizadas 1778 viatu-ras, das quais 1698 eram ligeiros,31 pesados, 48 veículos de duasrodas e ainda um táxi.

Dos 486 testes de alcoolemiarealizados, 467 condutores acusa-ram uma taxa inferior a 0,50 gr/l,seis acusaram uma taxa entre 0,5gr/l e 0,8 gr/l e cinco tinham en-tre 0,8 gr/l e os 1,20 gr/l.

Foram controladas por radar 296viaturas em excesso de velocida-

Dois indivíduos, com 23 e 34anos, foram apanhados em fla-grante delito pela PSP dasCaldas da Rainha na últimamanhã de 2011, às 11h00, quan-do estavam a assaltar umacasa.

A polícia foi alertada para oassalto e de imediato dirigiu-se ao local, tendo ainda apa-nhado os ladrões no interiorda residência. Os homens ti-nham partido um dos vidros deuma porta da sacada da casapara entrar no seu interior.

Os ladrões tinham percorri-do várias divisões da residên-cia e já tinham na sua posseum micro-ondas, uma máqui-na de café, um guarda-jóias,dois quadros e uma molduradourada.

A 29 de Dezembro a GNRdas Caldas também detevedois indivíduos de nacionali-dade estrangeira, com 18 e22 anos, por suspeita de fur-to de uma residência. Segun-do a Guarda, os alegados la-drões foram apanhados nasCezaredas (Lourinhã) quan-do estavam a recolher o ma-terial que teriam furtado an-teriormente.

No dia 30 foram furtados 16porcos em São Gregório e as-saltado um veículo na Foz doArelho. Foi ainda apresentadauma queixa pelo furto de umcartão Multibanco e do respec-tivo código, de uma caixa decorreio, com o posterior levan-tamento de dinheiro. No diaseguinte assaltaram uma ca-pela no Campo.

GRUPO DE JOVENS FEZGRUPO DE JOVENS FEZGRUPO DE JOVENS FEZGRUPO DE JOVENS FEZGRUPO DE JOVENS FEZROUBOS COM VIOLÊNCIAROUBOS COM VIOLÊNCIAROUBOS COM VIOLÊNCIAROUBOS COM VIOLÊNCIAROUBOS COM VIOLÊNCIA

NA NAZARÉNA NAZARÉNA NAZARÉNA NAZARÉNA NAZARÉ

Na madrugada de 31 de De-zembro, às 6h00, a PSP da Na-zaré identificou um grupo deoito indivíduos, com idadesentre os 15 e os 18 anos, quesão suspeitos da autoria dedois roubos a jovens de 16, 17

GNR e PSP acabam o ano comdetenções a assaltantes decasas

e 19 anos.O grupo terá ameaçado e

agredido os jovens para lhesroubar dois telemóveis e 48 eu-ros em dinheiro. Os roubosaconteceram entre a meia-noi-te e as 0h30, sendo que a polí-cia desenrolou uma investiga-ção durante a madrugada atédar com o grupo de alegadosladrões. Um deles tinha umanavalha consigo.

Também no último dia doano a PSP da Nazaré deteveum homem que tinha penden-tes mandatos de detenção econdução, emitidos pelo tribu-nal local. O indivíduo foi en-tregue no EstabelecimentoPrisional de Caldas da Rainha,para cumprimento de pena dequatro meses de prisão

Um estabelecimento comer-cial foi assaltado na Beneditaa 26 de Dezembro, tendo sidofurtado tabaco e isqueirosnuma quantidade não especi-ficada. No mesmo dia assalta-ram uma casa em A-dos-Fran-cos e furtaram botijas de gásno Bombarral. Foram ainda fur-tados 270 metros de fio de co-bre da EDP e 165 litros de ga-sóleo do interior de um esta-leiro.

Duas viaturas foram furta-das a 28 de Dezembro nos Ca-breiros (Caldas da Rainha). NoLugar da Estrada (Peniche)assaltaram uma casa e no Bom-barral um estabelecimentocomercial e um veículo.

No dia 29 de Dezembro aGNR recebeu uma queixa pelofurto de cabo de cobre na Fozdo Arelho e de docimentospessoais num hipermercadoem Óbidos. Na Atouguia daBaleia furtaram cabos eléctri-cos, gasóleo e tampas de umcolector, em Casais do Balealvários litros de combustível.Na Serra D’ Rei assaltaram umacasa.

Pedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro [email protected]

de, onde 92 são contra-ordena-ções leves, 192 são contra-orde-nações graves e 12 são contra-ordenações muito graves. Nesseperíodo foram ainda apreendidas14 viaturas e duas armas.

A PSP vigiou 55 residências, nãotendo sido detectado qualquer as-salto nestas casas.

Denominada “Polícia semprepresente: Festas Seguras 2011 –Junte a nossa segurança à suaquadra festiva”, a campanha deulugar a 2604 operações em todo oPaís

A GNR das Caldas começou oano de 2012 com uma operaçãode fiscalização de trânsito no qualforam detidos oito condutores,dois deles de nacionalidade es-trangeira, por condução sob oefeito de álcool (de 1,24 gr/l a 1,88gr/l). Um desses condutores ti-nha na sua posse um bastão quefoi apreendido e outro não tinhacarta de condução.

Um homem de 37 anos foi deti-do a 27 de Dezembro, às 22h27,pela PSP da Nazaré por conduçãocom uma taxa de álcool no san-gue de 2,34 gr/l. Na sequênciadesta detenção “e sem quee sem quee sem quee sem quee sem quenada o fizesse prevernada o fizesse prevernada o fizesse prevernada o fizesse prevernada o fizesse prever”, segun-do a polícia, a namorada do deti-do, com 35 anos, “injuriou, ame-injuriou, ame-injuriou, ame-injuriou, ame-injuriou, ame-açou e agrediu a pontapé umaçou e agrediu a pontapé umaçou e agrediu a pontapé umaçou e agrediu a pontapé umaçou e agrediu a pontapé umpolíciapolíciapolíciapolíciapolícia” e acabou também por serdetida.

No Coto, a 29 de Dezembro, umhomem foi detido pela GNR porconduzir sem carta, depois de terembatido com a viatura num muro.No Nadadouro foi detida uma mu-lher por conduzir um veículo queestava apreendido e na Quinta dosLoridos (Bombarral) a GNR deteve

um homem com 1,31 gr/l.Nessa noite, pelas 22h00, a PSP

das Caldas deteve um homem com53 anos que conduzia um veículoligeiro de mercadorias com 1,97gr/l.

A 31 de Dezembro a GNR daBenedita deteve um homem de40 anos em Candeeiros por con-duzir com uma taxa de álcool nosangue de 1,51 gr/l. Em Alcobaçafoi detido outro condutor, com 37

anos, com uma taxa de álcool nosangue de 1,81 gr/l.

De 26 de Dezembro a 1 de Ja-neiro a GNR das Caldas da Rainharegistou na área do seu destaca-mento territorial um total de 38acidentes, dos quais resultaramtrês feridos graves e 11 feridosligeiros.

Pedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro [email protected]

Um rebanho que pernoita ile-galmente debaixo do viaduto doIP6, na Amoreira está a incomo-dar os moradores daquela loca-lidade. A denúncia é feita pelosmoradores do Rego Travesso,que se queixam do cheiro nau-seabundo além do facto de es-tar a ser ocupado ilegalmenteum local que é propriedade dasEstradas de Portugal.

“As crianças não podem“As crianças não podem“As crianças não podem“As crianças não podem“As crianças não podembrincar na rua devido a estabrincar na rua devido a estabrincar na rua devido a estabrincar na rua devido a estabrincar na rua devido a estasituação, e todos os espaçossituação, e todos os espaçossituação, e todos os espaçossituação, e todos os espaçossituação, e todos os espaçosenvolventes, incluindo estra-envolventes, incluindo estra-envolventes, incluindo estra-envolventes, incluindo estra-envolventes, incluindo estra-das municipais, encontram-das municipais, encontram-das municipais, encontram-das municipais, encontram-das municipais, encontram-se cobertas de dejectos”se cobertas de dejectos”se cobertas de dejectos”se cobertas de dejectos”se cobertas de dejectos”, re-ferem os moradores. Existemainda relatos de casos de ani-mais que morrem e ficam aban-donados no local, até que apósalguns dias “alguém se lembrealguém se lembrealguém se lembrealguém se lembrealguém se lembrede lhes dar outro destino”de lhes dar outro destino”de lhes dar outro destino”de lhes dar outro destino”de lhes dar outro destino”.

De acordo com os moradoresesta situação remonta a finaisde 2010 e existem cada vez maisanimais neste rebanho. Já foi

Rebanho incomoda moradores na Amoreiradado conhecimento desta situ-ação à Junta de Freguesia daAmoreira, que enviou aos mo-radores a legislação em vigor,assim como a outras entidadescomo a ASAE, Estradas de Por-tugal, Câmara de Óbidos e for-ças policiais.

O assunto também já foi le-vado a reuniões de Câmara pelovereador socialista José Macha-do, que se referiu ao caso comoum problema social e de saúdepública.

Na reunião de 23 de Março de2011, José Machado alertou tam-bém para as “condições deplo-ráveis” em que vive o pastor quetoma conta dos animais, a man-do do patrão, e que não possui“em seu poder qualquer docu-mento que comprove a sua iden-tidade”. Para além disso, “cons-ta que o trabalho deste pastorapenas tem como contraparti-da comida e tabaco, o que con-figura uma situação de escravi-

dão inadmissível em Portugalnos dias de hoje”.

O autarca declarou ainda naaltura lamentar o contraste en-tre excesso de zelo, por vezes,de algumas autoridades face acidadãos genericamente cum-pridores e que haja uma “tãogrande permissividade com asituação do dono do rebanho,pessoa conhecidamente agres-siva e ameaçadora”.

Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas contac-tou o destacamento territorialda GNR que informou que temconhecimento desta situaçãodesde 9 de Dezembro de 2010,altura em que foi feita uma de-núncia no posto de Óbidos.

De acordo com a responsávelpor este destacamento, o assun-to está a ser acompanhado,aguardando a GNR novos dadosdas entidades intervenientes.

A Sociedade Filarmónicade Alvorninha e o Rancho Fol-clórico e Etnográfico “OsAzeitoneiros” vão realizar, nopróximo dia 8 de Janeiro, pe-las 16h30, a Festa das Janei-ras.

A iniciativa terá lugar noCentro de DesenvolvimentoD. José da Cruz Policarpo (em

Festa das Janeiras emAlvorninha

Alvorninha) e contará com aactuação da banda e do ran-cho, estando também prome-tidas algumas surpresas.

Os participantes poderãotambém provar o tradicionalcafé d’Avó acompanhado develhoses.

F.F.F.F.F.F.F.F.F.F.

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SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade4

O bom tempo que se fez sentir,a boa organização do evento, aanimação, a opção das pessoasem ficar na região e no país, po-dem estar entre as razões quelevaram a que a edição deste anoda Vila Natal fosse a mais con-corrida de sempre.

De acordo com o administra-dor da Óbidos Patrimonium, queorganiza o evento, entraram nacerca do castelo mais de 100 milvisitantes durante a Vila Natal (8de Dezembro e 3 de Janeiro) e onúmero de visitas à vila durante omesmo período foi superior a 200mil.

“Nos três anos em que par-Nos três anos em que par-Nos três anos em que par-Nos três anos em que par-Nos três anos em que par-ticipamos na Vila Natal esteticipamos na Vila Natal esteticipamos na Vila Natal esteticipamos na Vila Natal esteticipamos na Vila Natal estefoi o melhor ano, parece quefoi o melhor ano, parece quefoi o melhor ano, parece quefoi o melhor ano, parece quefoi o melhor ano, parece quea crise não passou por aqui”a crise não passou por aqui”a crise não passou por aqui”a crise não passou por aqui”a crise não passou por aqui”,conta António Marques que, jun-tamente com a esposa, RaquelAntunes, criou a “Casa da Heidi”.

Neste espaço, cuidadosamen-te decorado a rigor, comercializa-ram durante todo o evento bifa-nas, caldo verde, salsicha alemã,frango assado e, claro, a atrac-ção da casa, os cachorros quen-tes. Mas não foi só o espaço quefoi preparado para o evento, comose saído de um filme de anima-ção, também os responsáveis,Raquel e António, se trajaram deHeidi e Pedro, respectivamente,numa alusão à obra infantil daescritora suíça Johanna Spyri. NoMercado Medieval são os alqui-mistas e no Festival de Chocolateos chocolateiros, sempre com pro-postas diferentes e originais emcada um dos eventos.

“Este ano está muito me-“Este ano está muito me-“Este ano está muito me-“Este ano está muito me-“Este ano está muito me-lhor estruturado, tem maislhor estruturado, tem maislhor estruturado, tem maislhor estruturado, tem maislhor estruturado, tem maisespaços para os miúdos an-espaços para os miúdos an-espaços para os miúdos an-espaços para os miúdos an-espaços para os miúdos an-darem, mais actividades”darem, mais actividades”darem, mais actividades”darem, mais actividades”darem, mais actividades”,acrescenta Raquel Antunes, dan-do nota de uma maior organiza-

2011 foi a “melhor edição de sempre” da Vila Natalção e reutilização de recursos.

“Foi um bom evento em to-“Foi um bom evento em to-“Foi um bom evento em to-“Foi um bom evento em to-“Foi um bom evento em to-dos os aspectos, a parte finan-dos os aspectos, a parte finan-dos os aspectos, a parte finan-dos os aspectos, a parte finan-dos os aspectos, a parte finan-ceira é um acrescento”ceira é um acrescento”ceira é um acrescento”ceira é um acrescento”ceira é um acrescento”, refereAntónio Marques que tem umateoria muito própria, de que a cri-se ajudou ao sucesso do evento.“Todas as pessoas que estari-“Todas as pessoas que estari-“Todas as pessoas que estari-“Todas as pessoas que estari-“Todas as pessoas que estari-am para ir para fora acaba-am para ir para fora acaba-am para ir para fora acaba-am para ir para fora acaba-am para ir para fora acaba-ram por ficar na região, masram por ficar na região, masram por ficar na região, masram por ficar na região, masram por ficar na região, mastiraram na mesma uns diastiraram na mesma uns diastiraram na mesma uns diastiraram na mesma uns diastiraram na mesma uns diaspara se divertir e o que estavapara se divertir e o que estavapara se divertir e o que estavapara se divertir e o que estavapara se divertir e o que estavaperto e era bom era a Vila Na-perto e era bom era a Vila Na-perto e era bom era a Vila Na-perto e era bom era a Vila Na-perto e era bom era a Vila Na-tal, acabando por cá vir”,tal, acabando por cá vir”,tal, acabando por cá vir”,tal, acabando por cá vir”,tal, acabando por cá vir”, con-ta à Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas.

O empresário acrescenta ain-da que as pessoas saíam felizesdo evento, destacando que esteano a organização está de para-béns.

Para Março está já garantidapresença do casal residente nasGaeiras no Festival de Chocolatecom a famosa sangria de choco-late.

Paulo Pires marcou presençapela primeira vez na Vila Natal,mas pretende voltar no próximoano. “Foi uma experiência mui-“Foi uma experiência mui-“Foi uma experiência mui-“Foi uma experiência mui-“Foi uma experiência mui-to positiva, houve muita gen-to positiva, houve muita gen-to positiva, houve muita gen-to positiva, houve muita gen-to positiva, houve muita gen-te e bom tempo, permitindo ote e bom tempo, permitindo ote e bom tempo, permitindo ote e bom tempo, permitindo ote e bom tempo, permitindo o

sucesso do evento”sucesso do evento”sucesso do evento”sucesso do evento”sucesso do evento”, conta oresponsável pelo quiosque Cre-pe: O Original, da Marinha Gran-de, que costuma fazer feiras eeventos temáticos.

Resolveram integrar a Vila Na-tal para completar o ciclo de ven-das anuais, numa altura em quehá menos eventos deste género,e porque já conheciam o Festivalde Chocolate, onde participamdesde 2008.

Trata-se de uma experiênciadiferente, desde logo porque aduração é diferente assim comoa concentração das pessoas.

Entre as vendas, o mais pedidofoi mesmo a especialidade dacasa: crepe com nutella, crepecom chocolate quente e moran-gos e crepe com leite condensa-do.

“Foi um evento óptimo, o“Foi um evento óptimo, o“Foi um evento óptimo, o“Foi um evento óptimo, o“Foi um evento óptimo, oinvestimento é elevado mas oinvestimento é elevado mas oinvestimento é elevado mas oinvestimento é elevado mas oinvestimento é elevado mas oretorno também é muito bom,retorno também é muito bom,retorno também é muito bom,retorno também é muito bom,retorno também é muito bom,o que nos motiva a voltar”o que nos motiva a voltar”o que nos motiva a voltar”o que nos motiva a voltar”o que nos motiva a voltar”,conta Paulo Pires que regressa jáno Festival de Chocolate.

O administrador da Óbidos Pa-trimonium, destaca ainda que oevento beneficiou o comércio da

região. “Tivemos uma taxa de“Tivemos uma taxa de“Tivemos uma taxa de“Tivemos uma taxa de“Tivemos uma taxa deocupação na hotelaria a ron-ocupação na hotelaria a ron-ocupação na hotelaria a ron-ocupação na hotelaria a ron-ocupação na hotelaria a ron-dar os 100% e muita procuradar os 100% e muita procuradar os 100% e muita procuradar os 100% e muita procuradar os 100% e muita procurana restauração”na restauração”na restauração”na restauração”na restauração”, disse JoséParreira.

De acordo com o responsável,nesta edição conseguiram contra-riar a crise fazendo com que aspessoas “tivessem acesso a umtivessem acesso a umtivessem acesso a umtivessem acesso a umtivessem acesso a umproduto muito bom a um pre-produto muito bom a um pre-produto muito bom a um pre-produto muito bom a um pre-produto muito bom a um pre-ço acessível”ço acessível”ço acessível”ço acessível”ço acessível”. Para além disso,houve mais de 10 mil pessoas de

IPSS e outras instituições de ín-dole social, que entraram gratui-tamente.

Para além da grande partici-pação de público, a Vila Natal teveuma característica particular, quefoi a componente da solidarieda-de social, a campanha Gorro Azul,a favor do projecto Olha-te. O ar-tista André Sardet foi o rosto destainiciativa, marcando presença di-versas vezes na vila, o que tam-

Mais de 100 mil pessoas entraram na cerca do castelo durante a Vila Natal Mais de 100 mil pessoas entraram na cerca do castelo durante a Vila Natal Mais de 100 mil pessoas entraram na cerca do castelo durante a Vila Natal Mais de 100 mil pessoas entraram na cerca do castelo durante a Vila Natal Mais de 100 mil pessoas entraram na cerca do castelo durante a Vila Natal

bém ajudou no sucesso destacampanha.

De acordo com José Parreira“estas iniciativas devem con-“estas iniciativas devem con-“estas iniciativas devem con-“estas iniciativas devem con-“estas iniciativas devem con-tinuar no centro das nossastinuar no centro das nossastinuar no centro das nossastinuar no centro das nossastinuar no centro das nossasatenções, e o Óbidos Vila Na-atenções, e o Óbidos Vila Na-atenções, e o Óbidos Vila Na-atenções, e o Óbidos Vila Na-atenções, e o Óbidos Vila Na-tal foi um bom exemplo e umatal foi um bom exemplo e umatal foi um bom exemplo e umatal foi um bom exemplo e umatal foi um bom exemplo e umaoportunidade de passar essaoportunidade de passar essaoportunidade de passar essaoportunidade de passar essaoportunidade de passar essamensagem”mensagem”mensagem”mensagem”mensagem”.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

António Marques e Raquel Antunes participam há três anos com a “Casa António Marques e Raquel Antunes participam há três anos com a “Casa António Marques e Raquel Antunes participam há três anos com a “Casa António Marques e Raquel Antunes participam há três anos com a “Casa António Marques e Raquel Antunes participam há três anos com a “Casada Heidi”da Heidi”da Heidi”da Heidi”da Heidi”

Paulo Pires estreou-se este ano mas garante que voltará na próxima Paulo Pires estreou-se este ano mas garante que voltará na próxima Paulo Pires estreou-se este ano mas garante que voltará na próxima Paulo Pires estreou-se este ano mas garante que voltará na próxima Paulo Pires estreou-se este ano mas garante que voltará na próximaediçãoediçãoediçãoediçãoedição

O presidente da Câmara dasCaldas, Fernando Costa, enviou noinício desta semana o estudo so-bre a linha do Oeste para a plata-forma que foi criada em Leiria eque reúne autarcas, empresários,políticos e outras forças vivas daregião. No dia 10 de Janeiro, pelas18h00 haverá uma reunião na NER-LEI onde será discutido o docu-mento e enviado posteriormenteao secretário de Estado dos Trans-portes, Sérgio Monteiros.

O documento, intitulado “Linhado Oeste – diagnóstico e propos-tas” foi elaborado pelo caldenseNelson Oliveira, que é especialis-ta em engenharia ferroviária.

O documento conclui que a li-nha do Oeste encontra-se “fisi-camente integrada de forma ple-na na restante rede ferroviárianacional”, permitindo a movimen-tação de comboios para diversosdestinos e não apresentando cons-trangimentos para o nível de trá-

A ligação para norte da Linha do Oeste é viável se os A ligação para norte da Linha do Oeste é viável se os A ligação para norte da Linha do Oeste é viável se os A ligação para norte da Linha do Oeste é viável se os A ligação para norte da Linha do Oeste é viável se osresponsáveis pela CP forem gestores inteligentesresponsáveis pela CP forem gestores inteligentesresponsáveis pela CP forem gestores inteligentesresponsáveis pela CP forem gestores inteligentesresponsáveis pela CP forem gestores inteligentes

fego que dela poderá ser expec-tável. Para além disso, a infra-estrutura apresenta-se em boascondições, facto que é um “casoúnico entre as linhas onde foi de-cidida a supressão do tráfego depassageiros”.

Nelson Oliveira considera queos sistemas de exploração, queassentam no factor humano, es-tão tecnologicamente ultrapassa-dos, mas destaca que tal não cons-titui uma limitação da capacida-de de serviços, assim como nocaso o material circulante, queestá ultrapassado, encontra-se“minimamente satisfatório parao serviço”.

O especialista refere que otransporte ferroviário no troço emquestão, mesmo sem qualquerinvestimento, é concorrenciávelcom o rodoviário e que a baixautilização de passageiros se devea uma oferta “extremamente ir-regular” ao longo dos anos.

A actual estruturação tarifária,penalizadora para viagens queincluam segmentos adicionais àlinha do Oeste, é outra das con-clusões do estudo.

Com uma oferta comercial ade-quada e articulada com Coimbra,haveria margem para captação domercado do transporte ferroviá-rio e induziria a um aumento depassageiros na linha do Norte.

No seguimento destas conclu-sões, Nelson Oliveira apresentaalgumas propostas para o aumen-to da quota de mercado no troçoda linha do Oeste entre Caldas daRainha e Figueira da Foz, nomea-damente a defesa que o términonorte desta linha deverá ser sem-pre em Coimbra, com horáriosarticulados com os comboios rá-pidos para o Porto, Braga e BeiraAlta. “A acessibilidade à Figueirada Foz fica assegurada com oscomboios urbanos Coimbra-Fi-gueira da Foz através do trans-

bordo em Verride”.Já o estudo dos horários a sul

e norte das Caldas e a sua apre-sentação à oferta deverá ser fei-ta de forma integrada, minimizan-do assim quebras de carga.

Nelson Oliveira propõe tambémuma correcção das distorções ta-rifárias que levam a que o preçodos percursos que envolvam ou-tros segmentos, além desta linha,sejam superiores.

Às autarquias e aos operado-res rodoviários cabe a promoçãoda articulação entre os horáriosdas carreiras rodoviárias que ser-vem as estações e os horários doscomboios.

Por último, deverá ser feitauma promoção junto da popula-ção da utilização e capacidadesconcorrenciais do serviço ferrovi-ário na linha do Oeste, sobretudonos destinos para norte.

Nelson Oliveira esclarece noseu estudo que a implementação

destas medidas é de “custo nuloou muito reduzido e induzirá, se-guramente, o aumento da procu-ra e melhoria significativa da taxade cobertura do serviço”.

Para a realização do estudo, oespecialista viu-se confrontadocom ausência de elementos quetinham sido pedidos à Refer e àCP. Estes viriam a ser entregues

ao presidente da Câmara dasCaldas, por deputados do PSD dodistrito de Leiria à Assembleia daRepública, em finais de Dezem-bro, que os encaminhou para Nel-son Oliveira, já depois deste es-tudo terminado.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

Plataforma recebe e vai analisar estudo sobre a Linha do Oeste

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5SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade

GC: Como foi o seu contacto com o sector da cerâmica? EGC: Como foi o seu contacto com o sector da cerâmica? EGC: Como foi o seu contacto com o sector da cerâmica? EGC: Como foi o seu contacto com o sector da cerâmica? EGC: Como foi o seu contacto com o sector da cerâmica? Ecomo foi lidar com entidades caldenses?como foi lidar com entidades caldenses?como foi lidar com entidades caldenses?como foi lidar com entidades caldenses?como foi lidar com entidades caldenses?

OO:OO:OO:OO:OO: Hoje vivemos num mundo onde as pessoas devem ser flexí-veis e adaptáveis. Tenho hoje em relação à cerâmica alguns co-nhecimentos, mais do que quando cheguei.

Foi com gosto que aprendi e contactei com estas realidades,criativas, culturais e que considero que me enriqueceram.

Os relacionamentos institucionais com as várias entidades fo-ram normais, estabeleceram-se laços de cooperação e de parcerianalgumas situações. Eventualmente admito que nesses relaciona-mento encontrei uma cultura onde as entidades olhavam o Cencalcomo sendo algo a quem se pode pedir muito e ao qual se podiadar pouco.

GC: Na sua opinião acha que mudou o paradigma daGC: Na sua opinião acha que mudou o paradigma daGC: Na sua opinião acha que mudou o paradigma daGC: Na sua opinião acha que mudou o paradigma daGC: Na sua opinião acha que mudou o paradigma dacerâmica?cerâmica?cerâmica?cerâmica?cerâmica?

OO: OO: OO: OO: OO: Sim, mudou. É o que se tem verificado nos últimos anos é adiminuição de empresas cerâmicas, assim como o volume do em-prego relacionado com este sector.

Há seis anos ainda desenvolvíamos acções de formação inicialpara o sector da cerâmica, para formar técnicos de modelação etécnicos cerâmicos, isto é, preparávamos pessoas para laborarneste sector. Fazíamos acções de formação de longa duração eque hoje não fazem sentido sobretudo porque não há procura. Nãohá empresas que procurem esses perfis e os jovens e os desempre-gados têm uma representação social negativa em relação à áreae não querem formação nesta área.

Fazemos antes acções de formação de aperfeiçoamento e deactualização de competências que possam ajudar as empresas eos trabalhadores a melhorar as suas competências, tentando as-sim melhorar produtividades e assim contribuir para que as em-presas possam ter mais competitividade.

GC: Considera válida a que a aposta no âmbito internaci-GC: Considera válida a que a aposta no âmbito internaci-GC: Considera válida a que a aposta no âmbito internaci-GC: Considera válida a que a aposta no âmbito internaci-GC: Considera válida a que a aposta no âmbito internaci-onal, atraindo especialistas de cerâmica ao Cencal paraonal, atraindo especialistas de cerâmica ao Cencal paraonal, atraindo especialistas de cerâmica ao Cencal paraonal, atraindo especialistas de cerâmica ao Cencal paraonal, atraindo especialistas de cerâmica ao Cencal paratrocar experiências com ceramistas portugueses?trocar experiências com ceramistas portugueses?trocar experiências com ceramistas portugueses?trocar experiências com ceramistas portugueses?trocar experiências com ceramistas portugueses?

OO: SOO: SOO: SOO: SOO: Sim, tem sido uma aposta estratégica do Cencal. Achamosque temos excelentes condições para desenvolver um conjunto deactividades ligadas à formação cerâmica, mas que podem extrava-sar o âmbito da mesma e que têm que ser equilibradas nos resul-tados económico-financeiros. O IEFP financia o programa de for-mação, mas restantes actividades têm que se equilibrar.

O Cencal tem uma história e uma cultura e grandes vultos dacerâmica internacional já passaram por cá. Temos condições téc-nicas e tecnológicas e de recursos humanos ímpares para o desen-volvimento das actividades de formação e de lazer em relação àcerâmica. Há ainda a possibilidade de realizar um casamento ouligação com actividades de natureza turística, cultural e patrimo-nial.

Nas nossas instalações temos bar, refeitório e uma área resi-dencial que podem ser utilizado em períodos de férias e por issoconsidero que o Cencal poderia ser uma escola de Verão de Cerâ-mica, tirando partido das suas infra-estruturas.

Este é um projecto que já marcou alguns passos importantespois nos últimos anos temos recebido grupos de ceramistas gale-gos para terem formação em modelação de cerâmica, de autoresbrasileiros em cooperação com a Fundação Ricardo Espírito Santoe também estudantes da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Re-cebemos pontualmente estudantes de Erasmus da Escola de Mani-ses, de Valência, de uma outra escola de cerâmica polaca e issosão expressões reduzidas daquilo que o Cencal poderia desenvol-

ver e dar à sociedade e à região.Penso que temos todas as condições para transformar o centro

de formação numa Escola de Verão de Cerâmica. Creio que seriapossível e já há algumas iniciativas que indicam esse caminho masem muito pouca escala em relação ao que o Cencal podia fazer eoferecer à sociedade.

Nesta senda temos feito várias candidaturas ao Programa Euro-peu Leonardo que não mereceram acolhimento, quanto a nós in-justamente. Com algum apoio comunitário poderíamos mais facil-mente avançar nessa linha.

GC: E isso beneficiaria os ceramistas da região?GC: E isso beneficiaria os ceramistas da região?GC: E isso beneficiaria os ceramistas da região?GC: E isso beneficiaria os ceramistas da região?GC: E isso beneficiaria os ceramistas da região?OO: OO: OO: OO: OO: Sim, claro, o Cencal pode desenvolver mais workshops de

Verão e pode desenvolver actividades em que participem cidadãosestrangeiros ou nacionais que podem vir às instalações do Cencaldesenvolver competências na área da cerâmica.

Procuraríamos desta forma trazer de outros países, até nós, umconjunto de ideias, de saberes, formas de ver a vida e a cerâmicaque sejam processos inovadores para os nossos ceramistas.

GC: O Cencal tem apostado noutras áreas, a nível inter-GC: O Cencal tem apostado noutras áreas, a nível inter-GC: O Cencal tem apostado noutras áreas, a nível inter-GC: O Cencal tem apostado noutras áreas, a nível inter-GC: O Cencal tem apostado noutras áreas, a nível inter-nacional?nacional?nacional?nacional?nacional?

OO:OO:OO:OO:OO: Sim, temos tido alguma experiência muito baseada nascompetências e conhecimentos de José Luís Almeida Silva na áreada consultadoria estratégica e criámos uma relação com o Estadodo Amazonas, trabalhando no desenvolvimento do pólo cerâmicade Iranduba, do outro lado do rio de Manaus.

Temos avaliado as condições para o desenvolvimento dessaactividade que pode e deve dar sequência que já não é estratégicamas sim operacional. Creio que iremos ajudar a instalar indústriacerâmica no Amazonas e dar formação sobre como se qualificamos recursos humanos para trabalhar nessa indústria.

Eu ficaria muito satisfeito se o que ainda é uma consultadoriaestratégica resultasse numa consultadoria técnica, operacional ede recursos humanos, por exemplo, com a instalação de uma esco-la-oficina de Cerâmica Criativa no Brasil. O Cencal poderá ser útilna área a consultadoria técnica sobre os equipamentos e acçõesde formação para formar os recursos humanos.

GC: Além da formação, o Cencal presta outros serviçosGC: Além da formação, o Cencal presta outros serviçosGC: Além da formação, o Cencal presta outros serviçosGC: Além da formação, o Cencal presta outros serviçosGC: Além da formação, o Cencal presta outros serviçosàs empresas desta região?às empresas desta região?às empresas desta região?às empresas desta região?às empresas desta região?

OO:OO:OO:OO:OO: Hoje, o Cencal, apesar da tal mudança de paradigma daredução da importância do sector cerâmico, procura diariamentesaber quais são as necessidades das empresas de cerâmica e adar-lhes resposta. Desenvolvemos hoje, para além da formaçãodos activos, consultadoria técnica para algumas empresas até foradas Caldas, desenvolvemos ensaios de laboratório para o sectorcerâmico.

Naturalmente à medida que diminuiu a importância da cerâmi-ca, o Cencal procurou outras actividades pois é preciso não esque-cer que a AIRO também pertence ao Cencal, logo temos uma obri-gação e responsabilidade social vai para além da cerâmica e abrangetoda a indústria da Região Oeste.

A acção do Cencal tem uma forte ligação às empresas, e procuraperceber as necessidades, os perfis dos postos de trabalho e ascompetências que são mais necessárias. Fazemos visitas às em-presas numa leitura permanente.

Natacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha [email protected]

“O Cencal tem uma forte ligação às empresas, procura perceberas necessidades e os perfis dos postos de trabalho”

CONTINUAÇÃO DA ÚLTIMA PÁGINACONTINUAÇÃO DA ÚLTIMA PÁGINACONTINUAÇÃO DA ÚLTIMA PÁGINACONTINUAÇÃO DA ÚLTIMA PÁGINACONTINUAÇÃO DA ÚLTIMA PÁGINA

Octávio Oliveira deixa o Cencal para dirigir o InstitutoOctávio Oliveira deixa o Cencal para dirigir o InstitutoOctávio Oliveira deixa o Cencal para dirigir o InstitutoOctávio Oliveira deixa o Cencal para dirigir o InstitutoOctávio Oliveira deixa o Cencal para dirigir o Institutode Emprego e Formação Profissionalde Emprego e Formação Profissionalde Emprego e Formação Profissionalde Emprego e Formação Profissionalde Emprego e Formação Profissional

Este responsável, que esteve na direcção durante os Este responsável, que esteve na direcção durante os Este responsável, que esteve na direcção durante os Este responsável, que esteve na direcção durante os Este responsável, que esteve na direcção durante osúltimos seis anos, deu a conhecer as instalações caldense àúltimos seis anos, deu a conhecer as instalações caldense àúltimos seis anos, deu a conhecer as instalações caldense àúltimos seis anos, deu a conhecer as instalações caldense àúltimos seis anos, deu a conhecer as instalações caldense àentão Superintendente da Zona Franca de Manaus (Brasil)então Superintendente da Zona Franca de Manaus (Brasil)então Superintendente da Zona Franca de Manaus (Brasil)então Superintendente da Zona Franca de Manaus (Brasil)então Superintendente da Zona Franca de Manaus (Brasil)

Há novos “Gatos” de Ferreira daSilva no Cencal

O Cencal lançou, neste iníciode ano, uma nova edição deplacas em cerâmica de autoriade Mestre Ferreira da Silva sobo tema “Os Gatos”. Em 2010 foilançada uma primeira colecção,que teve êxito, tendo Ferreirada Silva criado uma nova linhade três placas sob este tema,que é grato a muitos mestresceramistas.

Para os coleccionadores, es-tas peças podem ser adquiri-das no Centro de FormaçãoProfissional para a Indústria Ce-râmica das Caldas.

Mestre Ferreira da Silva tem83 anos e continua a trabalharintensivamente na matéria quemais privilegiou ao longa da suacarreira: a cerâmica. Este ar-tista plástico que escolheu a re-gião Oeste para morar desdeos anos 50 tem trabalhado igual-mente noutros materiais comovidro e o metal. Além das peçasem cerâmica que tanto traba-lha em mural de arte públicacomo nas peças tridimensio-

nais, também usa como meiosde expressão o desenho e a pin-tura.

No final do ano de 2011 foianunciado pelo presidente daCâmara das Caldas da Rainhaum projecto de criação, junto aoCencal, de uma espaço intitula-do “Escola Museu Ferreira da Sil-va” para reunir, salvaguardar ehomenagear a sua obra. Nãoserá esquecida uma área de ate-lier para que este artista possacontinuar a trabalhar.

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Estes são os novosEstes são os novosEstes são os novosEstes são os novosEstes são os novosfelinos da colecção defelinos da colecção defelinos da colecção defelinos da colecção defelinos da colecção deFerreira da SilvaFerreira da SilvaFerreira da SilvaFerreira da SilvaFerreira da Silva

CENCAL promove cursos deCerâmica Criativa e de Vidro

O Plano de Actividades doCencal para 2012 para os próxi-mos meses inclui várias acçõesde formação que privilegiam osaber tradicional, sobretudo nasáreas da cerâmica e do vidro.Está prevista a reabertura deum curso de Iniciação à Olaria -para ceramistas, artesãos, ar-tistas plásticos, designers, pro-fessores e outros criativos - queserá coordenado pelo ceramis-ta e escultor Paulo Óscar. Estaformação terá lugar em regimepós-laboral (às segundas, quar-tas e quintas-feiras, das 19 às23 horas), entre os meses deMarço e de Maio de 2012.

Vai também realizar-se umcurso especial sobre “O Figura-do e o Fantástico na CerâmicaCaldense” a decorrer no finalde Fevereiro e que faz parte doCiclo dos Grandes Mestres Bar-ristas Portugueses. Este teveinício no ano passado com a vin-da de ceramistas de Barcelos eS. Pedro do Corval.

Este ano, a iniciativa contarácom a participação do ceramis-ta caldense Fernando Miguel,que para além da sua conheci-da obra é filho de outro impor-tante ceramista caldense já fa-lecido, Alberto Miguel e neto doMestre Artur Caldeira.

Esta acção ainda engloba a

modelação de figuras em cerâ-mica, como a preparação deferramentas e materiais, pro-cura apelar para a criatividadee o imaginário popular, religio-so e profano, que tem a cidadedas Caldas como berço. Have-rá ainda um momento para amodelação de flores em barrocom o apoio da ceramista Mi-lena Miguel.

Decorrerá, também no iníciode 2012, um curso de ControloLaboratorial de Pastas Cerâmi-cas para técnicos da cerâmicae outros interessados.

Nas instalações do Cencal naMarinha Grande, será lançadoneste início de ano um percursomodular de Produção de Vidro,em regime laboral para desem-pregados, interessados em in-tegrar o sector ou criar o seuposto de trabalho. Ainda na ca-pital do vidro, vão ser repetidosos cursos de Técnico de Produ-ção de Vidro Soprado sem Mol-de e de Técnicas de Fusão doVidro. Estes estão direccionadosaos alunos da Escola Superiorde Artes e Design das Caldas daRainha e da Faculdade de BelasArtes da Universidade do Porto,no quadro das parcerias já exis-tentes com aquelas instituiçõesdo ensino superior.

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SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade6

Os participantes que estive-ram no CHON entre os dias 26e 28 de Dezembro vieram dasescolas secundárias caldenses,Raul Proença e Rafael BordaloPinheiro assim como da Esco-la Secundária D. Inês de Cas-tro (Alcobaça) e da Escola Se-cundária de Peniche.

Todos escolheram a área daSaúde mas nem todos têm acerteza da especialidade quequerem seguir. Como tal nadamelhor do que poder, durantetrês dias ver como funcionamos serviços como a UrgênciaGeral e Pediátrica, a Imagiolo-gia, a Patologia Clínica, a ci-rurgia e o Bloco Operatório, oInternamento de Obstetrícia ede Ginecologia, a Neonatolo-gia, o Bloco de Partos, a Gas-trenterologia, a Medicina Físi-ca e de Reabilitação e a Hi-drologia.

“Este é um programa que“Este é um programa que“Este é um programa que“Este é um programa que“Este é um programa queestamos agora a iniciar eestamos agora a iniciar eestamos agora a iniciar eestamos agora a iniciar eestamos agora a iniciar eque pretende a abertura doque pretende a abertura doque pretende a abertura doque pretende a abertura doque pretende a abertura dohospital à sociedade civilhospital à sociedade civilhospital à sociedade civilhospital à sociedade civilhospital à sociedade civil”.Palavras de Carlos Sá, o presi-dente do Conselho de Admi-nistração do CHON, satisfeitocom o decurso das visitas des-tes alunos a vários serviçoshospitalares para, deste modo,“permitir-lhes um contactopermitir-lhes um contactopermitir-lhes um contactopermitir-lhes um contactopermitir-lhes um contactodirecto com as diferentesdirecto com as diferentesdirecto com as diferentesdirecto com as diferentesdirecto com as diferentesáreas e profissões que seáreas e profissões que seáreas e profissões que seáreas e profissões que seáreas e profissões que seexercem num hospitalexercem num hospitalexercem num hospitalexercem num hospitalexercem num hospital” eassim “dar-lhes um conhe-“dar-lhes um conhe-“dar-lhes um conhe-“dar-lhes um conhe-“dar-lhes um conhe-

Finalistas do ensino secundário em projectoeducativo durante três dias no CHONDurante as férias do Natal, 12 alunos finalistas deescolas secundárias das Caldas, Alcobaça e dePeniche tiveram a oportunidade de constatar inloco se é acertada a escolha de uma profissão naárea da Saúde.Durante três dias, os estudantes viram o que fazemvários profissionais, desde médicos, enfermeirosaté a outros profissões técnicas também ligadas aosector. “É um mundoÉ um mundoÉ um mundoÉ um mundoÉ um mundo”, dizia um dos jovens, queestuda numa das escolas secundárias caldenses eque quer seguir Medicina, no decorrer desteprojecto educativo “Hospital, uma porta aberta”.

Ao todo foram 12 os jovens que vieram ao CHON para tentar descobrir se queriam ou não seguir a área da saúdeAo todo foram 12 os jovens que vieram ao CHON para tentar descobrir se queriam ou não seguir a área da saúdeAo todo foram 12 os jovens que vieram ao CHON para tentar descobrir se queriam ou não seguir a área da saúdeAo todo foram 12 os jovens que vieram ao CHON para tentar descobrir se queriam ou não seguir a área da saúdeAo todo foram 12 os jovens que vieram ao CHON para tentar descobrir se queriam ou não seguir a área da saúde

cimento mais prático e comcimento mais prático e comcimento mais prático e comcimento mais prático e comcimento mais prático e comisso ajudá-los quando tive-isso ajudá-los quando tive-isso ajudá-los quando tive-isso ajudá-los quando tive-isso ajudá-los quando tive-rem que tomar uma decisãorem que tomar uma decisãorem que tomar uma decisãorem que tomar uma decisãorem que tomar uma decisãosobre a via profissional quesobre a via profissional quesobre a via profissional quesobre a via profissional quesobre a via profissional quequerem escolherquerem escolherquerem escolherquerem escolherquerem escolher”, acrescen-tou.

Segundo o administrador, oprojecto pedagógico “Hospital,Porta Aberta – Projecto Edu-cativo” terá continuação paraos alunos finalistas do secun-dário nas férias da Páscoa edo Verão.

VER COMO TUDOVER COMO TUDOVER COMO TUDOVER COMO TUDOVER COMO TUDOFUNCIONA E SENTIR AFUNCIONA E SENTIR AFUNCIONA E SENTIR AFUNCIONA E SENTIR AFUNCIONA E SENTIR A

EMOÇÃO DO BLOCOEMOÇÃO DO BLOCOEMOÇÃO DO BLOCOEMOÇÃO DO BLOCOEMOÇÃO DO BLOCOOPERATÓRIOOPERATÓRIOOPERATÓRIOOPERATÓRIOOPERATÓRIO

Mariana Lucas veio da Esco-la Secundária Inês de Castro,em Alcobaça para fazer partedeste projecto pedagógico. Nasua opinião, esta experiênciano CHON, “está a ser óptimaestá a ser óptimaestá a ser óptimaestá a ser óptimaestá a ser óptimapois pretendo seguir Medi-pois pretendo seguir Medi-pois pretendo seguir Medi-pois pretendo seguir Medi-pois pretendo seguir Medi-cina e aqui já tivemos a opor-cina e aqui já tivemos a opor-cina e aqui já tivemos a opor-cina e aqui já tivemos a opor-cina e aqui já tivemos a opor-tunidade de assistir a en-tunidade de assistir a en-tunidade de assistir a en-tunidade de assistir a en-tunidade de assistir a en-doscopias, à remoção de umdoscopias, à remoção de umdoscopias, à remoção de umdoscopias, à remoção de umdoscopias, à remoção de umpólipo no intestino e até empólipo no intestino e até empólipo no intestino e até empólipo no intestino e até empólipo no intestino e até emassistir a um parto naturalassistir a um parto naturalassistir a um parto naturalassistir a um parto naturalassistir a um parto natural”.

Para a jovem de 17 anos, estaexperiência “vai ajudar-me avai ajudar-me avai ajudar-me avai ajudar-me avai ajudar-me atomar decisões em relaçãotomar decisões em relaçãotomar decisões em relaçãotomar decisões em relaçãotomar decisões em relaçãoà escolha da especialida-à escolha da especialida-à escolha da especialida-à escolha da especialida-à escolha da especialida-dedededede”. O que está fora de ques-tão, para esta estudante, é aEnfermagem e a Gastrentero-logia. Na verdade, as áreas quemais aprecia são “talvez Pe-talvez Pe-talvez Pe-talvez Pe-talvez Pe-

diatria ou a Cirurgiadiatria ou a Cirurgiadiatria ou a Cirurgiadiatria ou a Cirurgiadiatria ou a Cirurgia”.Ainda indeciso entre seguir

Medicina ou Ciências Biomé-dicas está Francisco Olivençada Escola Secundária RafaelBordalo Pinheiro. Como talapreciou ter vindo participarneste projecto pedagógico que“inicialmente pensava queinicialmente pensava queinicialmente pensava queinicialmente pensava queinicialmente pensava queera sobretudo teórico masera sobretudo teórico masera sobretudo teórico masera sobretudo teórico masera sobretudo teórico masnão foi. Temos podido as-não foi. Temos podido as-não foi. Temos podido as-não foi. Temos podido as-não foi. Temos podido as-sistir e contactar directa-sistir e contactar directa-sistir e contactar directa-sistir e contactar directa-sistir e contactar directa-mente e de ver como funci-mente e de ver como funci-mente e de ver como funci-mente e de ver como funci-mente e de ver como funci-onam as diferentes áreas”.onam as diferentes áreas”.onam as diferentes áreas”.onam as diferentes áreas”.onam as diferentes áreas”.

O estudante de 18 anos gos-tou de assistir às endoscopiase como não teve oportunidadede assistir ao parto, seguiapara o Bloco Operatório paraver se ainda podia assistir aalguma intervenção cirúrgica.“Nestas visitas também es-Nestas visitas também es-Nestas visitas também es-Nestas visitas também es-Nestas visitas também es-tivemos nas Urgências e emtivemos nas Urgências e emtivemos nas Urgências e emtivemos nas Urgências e emtivemos nas Urgências e emoutras áreas como a Pato-outras áreas como a Pato-outras áreas como a Pato-outras áreas como a Pato-outras áreas como a Pato-

logia ou a Radiologialogia ou a Radiologialogia ou a Radiologialogia ou a Radiologialogia ou a Radiologia”.Francisco Olivença acha que

esta “é uma boa oportuni-é uma boa oportuni-é uma boa oportuni-é uma boa oportuni-é uma boa oportuni-dade de comprovar se que-dade de comprovar se que-dade de comprovar se que-dade de comprovar se que-dade de comprovar se que-remos mesmo uma carrei-remos mesmo uma carrei-remos mesmo uma carrei-remos mesmo uma carrei-remos mesmo uma carrei-ra na área da saúde ou não.ra na área da saúde ou não.ra na área da saúde ou não.ra na área da saúde ou não.ra na área da saúde ou não.Vou recomendar aos meusVou recomendar aos meusVou recomendar aos meusVou recomendar aos meusVou recomendar aos meuscolegas que vivam esta ex-colegas que vivam esta ex-colegas que vivam esta ex-colegas que vivam esta ex-colegas que vivam esta ex-periência”periência”periência”periência”periência”, rematou.

“Ainda não decidi se vouAinda não decidi se vouAinda não decidi se vouAinda não decidi se vouAinda não decidi se vouseguir alguma área da Saú-seguir alguma área da Saú-seguir alguma área da Saú-seguir alguma área da Saú-seguir alguma área da Saú-de ou relacionado com ou-de ou relacionado com ou-de ou relacionado com ou-de ou relacionado com ou-de ou relacionado com ou-tras ciênciastras ciênciastras ciênciastras ciênciastras ciências”. Quem o diz éInês Oliveira , estudante da Es-cola Secundária de Peniche.Está satisfeita com a partici-pação neste projecto pois“permite-nos ficar com uma“permite-nos ficar com uma“permite-nos ficar com uma“permite-nos ficar com uma“permite-nos ficar com uma

visão diferente do funci-visão diferente do funci-visão diferente do funci-visão diferente do funci-visão diferente do funci-onamento g lobal de umonamento g lobal de umonamento g lobal de umonamento g lobal de umonamento g lobal de umhospitalhospitalhospitalhospitalhospital”.

A jovem de 17 anos acha queos médicos têm o papel princi-pal mas na verdade um hospital

“tem uma estrutura enorme,tem uma estrutura enorme,tem uma estrutura enorme,tem uma estrutura enorme,tem uma estrutura enorme,como se fosse uma grandecomo se fosse uma grandecomo se fosse uma grandecomo se fosse uma grandecomo se fosse uma grandeempresa e com vários ór-empresa e com vários ór-empresa e com vários ór-empresa e com vários ór-empresa e com vários ór-gãos muito importantesgãos muito importantesgãos muito importantesgãos muito importantesgãos muito importantes”.

Para a aluna finalista portudo isto “escolher saúdeescolher saúdeescolher saúdeescolher saúdeescolher saúdenão chega, é preciso sernão chega, é preciso sernão chega, é preciso sernão chega, é preciso sernão chega, é preciso sermuito mais específicomuito mais específicomuito mais específicomuito mais específicomuito mais específico”. InêsOliveira apreciou ter tido aoportunidade de ver áreascomo a Patologia ou a Imagio-logia pois desta forma “fica-fica-fica-fica-fica-mos a saber o que fazemmos a saber o que fazemmos a saber o que fazemmos a saber o que fazemmos a saber o que fazemvárias profissões desde osvárias profissões desde osvárias profissões desde osvárias profissões desde osvárias profissões desde osenfermeiros aos técnicos deenfermeiros aos técnicos deenfermeiros aos técnicos deenfermeiros aos técnicos deenfermeiros aos técnicos deradiologiaradiologiaradiologiaradiologiaradiologia”.

Gonçalo Pimenta, 17 anos, éestudante na Escola Secundá-ria Raul Proença, nas Caldasda Rainha e está certo que vaiseguir Medicina. “Está tudo“Está tudo“Está tudo“Está tudo“Está tudoa correr bem mas tenho quea correr bem mas tenho quea correr bem mas tenho quea correr bem mas tenho quea correr bem mas tenho quecontinuar a trabalhar mui-continuar a trabalhar mui-continuar a trabalhar mui-continuar a trabalhar mui-continuar a trabalhar mui-to para chegar ao meu ob-to para chegar ao meu ob-to para chegar ao meu ob-to para chegar ao meu ob-to para chegar ao meu ob-

jectivojectivojectivojectivojectivo”. Sobre a especialida-de acha que talvez escolha Of-talmologia.

A visita ao CHON “fez-mefez-mefez-mefez-mefez-meencarar a decisão e esta re-encarar a decisão e esta re-encarar a decisão e esta re-encarar a decisão e esta re-encarar a decisão e esta re-alidade de uma forma dife-alidade de uma forma dife-alidade de uma forma dife-alidade de uma forma dife-alidade de uma forma dife-renterenterenterenterente”.

O que mais gostou, duranteestes três dias, foi o facto deestar no Bloco Operatório e“assistir a duas cirurgiasassistir a duas cirurgiasassistir a duas cirurgiasassistir a duas cirurgiasassistir a duas cirurgiasuma delas uma apendicec-uma delas uma apendicec-uma delas uma apendicec-uma delas uma apendicec-uma delas uma apendicec-tomia (a remoção da apên-tomia (a remoção da apên-tomia (a remoção da apên-tomia (a remoção da apên-tomia (a remoção da apên-dice que estava inflamada)dice que estava inflamada)dice que estava inflamada)dice que estava inflamada)dice que estava inflamada)e de sentir aquela emoçãoe de sentir aquela emoçãoe de sentir aquela emoçãoe de sentir aquela emoçãoe de sentir aquela emoçãodo Bloco Operatóriodo Bloco Operatóriodo Bloco Operatóriodo Bloco Operatóriodo Bloco Operatório”.

Gonçalo Pimenta consideraque esta experiência “é umaé umaé umaé umaé umaóptima oportunidade de veróptima oportunidade de veróptima oportunidade de veróptima oportunidade de veróptima oportunidade de vercomo é o dia-a-dia de umcomo é o dia-a-dia de umcomo é o dia-a-dia de umcomo é o dia-a-dia de umcomo é o dia-a-dia de umhospital”hospital”hospital”hospital”hospital”, rematou.

Natacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha [email protected]

Mariana Lucas, de Alcobaça, quer serMariana Lucas, de Alcobaça, quer serMariana Lucas, de Alcobaça, quer serMariana Lucas, de Alcobaça, quer serMariana Lucas, de Alcobaça, quer sermédica e vai tentar a Pediatria ou a Cirurgia-médica e vai tentar a Pediatria ou a Cirurgia-médica e vai tentar a Pediatria ou a Cirurgia-médica e vai tentar a Pediatria ou a Cirurgia-médica e vai tentar a Pediatria ou a Cirurgia-queriam ou não seguir a área da saúdequeriam ou não seguir a área da saúdequeriam ou não seguir a área da saúdequeriam ou não seguir a área da saúdequeriam ou não seguir a área da saúde

Francisco Olivença ainda não decidiuFrancisco Olivença ainda não decidiuFrancisco Olivença ainda não decidiuFrancisco Olivença ainda não decidiuFrancisco Olivença ainda não decidiuse segue Medicina ou Ciências Biomédicasse segue Medicina ou Ciências Biomédicasse segue Medicina ou Ciências Biomédicasse segue Medicina ou Ciências Biomédicasse segue Medicina ou Ciências Biomédicas

Inês Oliveira, de Peniche, acha que oInês Oliveira, de Peniche, acha que oInês Oliveira, de Peniche, acha que oInês Oliveira, de Peniche, acha que oInês Oliveira, de Peniche, acha que ofuncionamento de um hospital é similar aofuncionamento de um hospital é similar aofuncionamento de um hospital é similar aofuncionamento de um hospital é similar aofuncionamento de um hospital é similar aode uma grande empresade uma grande empresade uma grande empresade uma grande empresade uma grande empresa

O caldense Gonçalo Pimenta vai seguirO caldense Gonçalo Pimenta vai seguirO caldense Gonçalo Pimenta vai seguirO caldense Gonçalo Pimenta vai seguirO caldense Gonçalo Pimenta vai seguirMedicina e adorou assistir a duasMedicina e adorou assistir a duasMedicina e adorou assistir a duasMedicina e adorou assistir a duasMedicina e adorou assistir a duascirurgiascirurgiascirurgiascirurgiascirurgias

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7SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade

As crianças do Centro de Aco-lhimento Temporário da SantaCasa da Misericórdia das Cal-das da Rainha, com idades en-tre os dois e os 14 anos, tiveramdireito a uma tarde diferente, a22 de Dezembro, organizadapelo Gabinete de ContabilidadeRosa Barreto, no âmbito de umprojecto de responsabilidadesocial.

Essa tarde teve lugar na As-sociação Recreativa e Desporti-va dos Chãos (Alvorninha) e co-meçou com um workshop decozinha, no qual os participan-tes aprenderam as receitas dopão, das bolachas e do salamecom as crianças. Tudo o que foiconfeccionado seria mais tardeconsumido durante um lanche.

De seguida houve umworkshop de materiais reutili-

Gabinete Rosa Barreto proporcionou tardede animação a crianças carenciadas

záveis, com a utilização de gar-rafas de iogurtes líquidos e sumoque foram transformados emmaracas. Com caricas criaramum chincalho.

As crianças aprenderam tam-bém a fazer uma estrela de na-tal com revistas e jornais.

Houve ainda tempo para jo-gos tradicionais para que pu-dessem interagir melhor unscom os outros. O jogo da corridade sacos, das cadeiras, do lençoe saltar à corda, foram algumasdas actividades. Para os maispequenos havia uma mesa paraos desenhos e construção delegos.

Depois do lanche foram en-tregues algumas prendas. Cadacriança levou um saco com vári-as guloseimas e foi entregue aocentro uma cadeira de refeição

para bebés, fraldas e toalhitas.Para ficar uma recordação

desta tarde de animação, e por-que as crianças do centro nãopodem ser fotografadas, fize-ram um cartaz com papel decenário onde todos colocaram aimpressão da sua palma da mãoa tinta de corpo e escreveram oseu nome e idade.

FAZER MAIS DO QUEFAZER MAIS DO QUEFAZER MAIS DO QUEFAZER MAIS DO QUEFAZER MAIS DO QUERECOLHER BRINQUEDOSRECOLHER BRINQUEDOSRECOLHER BRINQUEDOSRECOLHER BRINQUEDOSRECOLHER BRINQUEDOS

A ideia inicial dos responsá-veis da empresa era fazer umarecolha de brinquedos para se-rem entregues, mas foi-lhes ex-plicado que nesta altura o cen-tro já recebe muita ajuda destegénero. Em alternativa, acaba-ram por entender que seria maisimportante proporcionar uma

tarde de entretenimento para ascrianças.

Segundo Diana Frutuoso, dodepartamento de Gestão de Re-cursos Humanos do GabineteRosa Barreto, pretenderam rea-lizar um projecto de responsa-bilidade social “que traga feli-que traga feli-que traga feli-que traga feli-que traga feli-cidade a outras pessoas ecidade a outras pessoas ecidade a outras pessoas ecidade a outras pessoas ecidade a outras pessoas eque nos compense apenasque nos compense apenasque nos compense apenasque nos compense apenasque nos compense apenaspelo bem que estamos a pra-pelo bem que estamos a pra-pelo bem que estamos a pra-pelo bem que estamos a pra-pelo bem que estamos a pra-ticarticarticarticarticar”.

O objectivo era também sen-sibilizar os colaboradores paraesta temática, assim como osclientes da empresa e a socie-dade caldense em geral. “Po-Po-Po-Po-Po-dem criar-se pequenas coi-dem criar-se pequenas coi-dem criar-se pequenas coi-dem criar-se pequenas coi-dem criar-se pequenas coi-sas que trarão felicidade asas que trarão felicidade asas que trarão felicidade asas que trarão felicidade asas que trarão felicidade aoutras pessoas que, afinal,outras pessoas que, afinal,outras pessoas que, afinal,outras pessoas que, afinal,outras pessoas que, afinal,dão mais valor a essas pe-dão mais valor a essas pe-dão mais valor a essas pe-dão mais valor a essas pe-dão mais valor a essas pe-quenas acçõesquenas acçõesquenas acçõesquenas acçõesquenas acções”, explicou.

A ideia será realizar uma ac-

O grupo responsável pela tarde de animação (as crianças do centro não podem ser fotografadas)O grupo responsável pela tarde de animação (as crianças do centro não podem ser fotografadas)O grupo responsável pela tarde de animação (as crianças do centro não podem ser fotografadas)O grupo responsável pela tarde de animação (as crianças do centro não podem ser fotografadas)O grupo responsável pela tarde de animação (as crianças do centro não podem ser fotografadas)

O cartaz onde cada um dos participantes colocou a impres-O cartaz onde cada um dos participantes colocou a impres-O cartaz onde cada um dos participantes colocou a impres-O cartaz onde cada um dos participantes colocou a impres-O cartaz onde cada um dos participantes colocou a impres-são da sua mão, o seu nome e idade, está agora afixado nassão da sua mão, o seu nome e idade, está agora afixado nassão da sua mão, o seu nome e idade, está agora afixado nassão da sua mão, o seu nome e idade, está agora afixado nassão da sua mão, o seu nome e idade, está agora afixado nasinstalações da empresainstalações da empresainstalações da empresainstalações da empresainstalações da empresa

ção deste género todos os anoscom diferentes instituições,“mas que permita que a nos-mas que permita que a nos-mas que permita que a nos-mas que permita que a nos-mas que permita que a nos-sa empresa tenha algum im-sa empresa tenha algum im-sa empresa tenha algum im-sa empresa tenha algum im-sa empresa tenha algum im-pacto positivo na sociedadepacto positivo na sociedadepacto positivo na sociedadepacto positivo na sociedadepacto positivo na sociedadesem ser só através do traba-sem ser só através do traba-sem ser só através do traba-sem ser só através do traba-sem ser só através do traba-lholholholholho”.

A organização quer desta for-ma demonstrar a outras empre-sas que um projecto de respon-sabilidade social não tem quepassar pela doação de dinheiro,“mas deve sim passar pelomas deve sim passar pelomas deve sim passar pelomas deve sim passar pelomas deve sim passar peloapoio e empenho de todos osapoio e empenho de todos osapoio e empenho de todos osapoio e empenho de todos osapoio e empenho de todos oscolaboradores e gerência emcolaboradores e gerência emcolaboradores e gerência emcolaboradores e gerência emcolaboradores e gerência emcriar um momento que façacriar um momento que façacriar um momento que façacriar um momento que façacriar um momento que façaa diferença para as institui-a diferença para as institui-a diferença para as institui-a diferença para as institui-a diferença para as institui-ções que necessitam de aju-ções que necessitam de aju-ções que necessitam de aju-ções que necessitam de aju-ções que necessitam de aju-dadadadada”.

Para Diana Frutuoso “foi umafoi umafoi umafoi umafoi umatarde memorável para as cri-tarde memorável para as cri-tarde memorável para as cri-tarde memorável para as cri-tarde memorável para as cri-anças e para nós, porqueanças e para nós, porqueanças e para nós, porqueanças e para nós, porqueanças e para nós, porquecertamente não serão só ascertamente não serão só ascertamente não serão só ascertamente não serão só ascertamente não serão só as

crianças que se relembrarãocrianças que se relembrarãocrianças que se relembrarãocrianças que se relembrarãocrianças que se relembrarãodesta tarde, nós tambémdesta tarde, nós tambémdesta tarde, nós tambémdesta tarde, nós tambémdesta tarde, nós tambémnos vamos lembrar semprenos vamos lembrar semprenos vamos lembrar semprenos vamos lembrar semprenos vamos lembrar semprecom um sorriso nos lábioscom um sorriso nos lábioscom um sorriso nos lábioscom um sorriso nos lábioscom um sorriso nos lábios”.

Catarina Costa, do centro deacolhimento temporário, tam-bém comentou que as criançasgostaram muito desta tarde“porque foi algo muito dife-porque foi algo muito dife-porque foi algo muito dife-porque foi algo muito dife-porque foi algo muito dife-rente para elasrente para elasrente para elasrente para elasrente para elas”.

Para a responsável foi impor-tante a empresa ter proporcio-nado uma ajuda diferente por-que na época natalícia há sem-pre muitas recolhas de brinque-dos “e nesta altura não con-e nesta altura não con-e nesta altura não con-e nesta altura não con-e nesta altura não con-seguimos ter capacidade deseguimos ter capacidade deseguimos ter capacidade deseguimos ter capacidade deseguimos ter capacidade deresposta para esse tipo deresposta para esse tipo deresposta para esse tipo deresposta para esse tipo deresposta para esse tipo deacçõesacçõesacçõesacçõesacções”.

Pedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro [email protected]

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6| Janeiro | 2012

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É já na próxima quinta-feira,dia 12, que o sinal analógico detelevisão vai ser desligado namaior parte do território nacio-nal, incluindo na Região Oeste.Até lá, quem não tiver televisãopaga ou um aparelho recente,preparado para receber a Tele-visão Digital Terrestre (TDT),deve assegurar a compra dodescodificador que permite a re-cepção do novo sinal pelos apa-relhos mais antigos.

O desligamento do sinal ana-lógico foi já feito, ao longo de2011, em três zonas piloto: Alen-quer, Cacém e no concelho daNazaré, Alfeizerão e Cela. Nes-te último caso, o desligamentoocorreu no passado mês de Ou-tubro e houve muita gente que,por ter a antena virada para umretransmissor analógico ainda afuncionar, continuou a recebero sinal de televisão sem proble-mas.

Agora já não vai ser assim.No dia 12 de Janeiro serão desli-gados os emissores e retrans-missores numa larga faixa doterritório de Portugal Continen-tal, que abrange cerca de 70%da população portuguesa e ondese incluem os distritos de Lei-ria, Lisboa e uma parte do dis-trito de Santarém. O processode migração para a TDT estaráconcluído, em todo o país, a 26de Abril.

Mas há que não se deixar en-ganar. Ao contrário do que mui-tos operadores de televisãopaga querem fazer crer, não énecessário subscrever nenhumserviço para continuar a ver te-levisão.

Quem já tem televisão paga,não é afectado de maneira ne-nhuma. Quem tem um aparelhode televisão recente (que siga anorma MPEG4) também não pre-cisa de fazer nada, além de reo-rientar a antena de televisãopara captar um sinal melhor.

Quem tem que se preocupar

Sinal analógico de televisãodesligado para a semana

com a migração para a TDT sãoas pessoas que têm aparelhosde televisão mais antigos. Nes-tes casos, basta adquirir umdescodificador, à venda em di-versas superfícies comerciais ecom diversos preços (sendo queos mais baratos rondam os 30euros).

Pode ainda haver situaçõesexcepcionais em que a residên-cia está numa zona que não te-nha cobertura terrestre e emque seja necessário receber onovo sinal de televisão por sa-télite, através de uma antenaparabólica. Estes são os casosonde até agora o sinal de tele-visão já não era recebido emcondições e em que a migraçãovai ficar mais cara, obrigando amais cuidados.

A TDT é gratuita, sendo ape-nas necessário custear os apa-relhos que permitem a sua re-cepção. Há um programa de sub-sidiação que permite um apoioaté 22 euros para as famílias quesejam beneficiárias do Rendi-mento Social de Inserção, paraos reformados e para as pesso-as que tenham um nível de defi-ciência igual ou superior a 60%.

Na Nazaré, por ocasião dodesligamento da terceira zona-piloto da TDT, o administrador

da Autoridade Nacional de Co-municações (ANACOM) com opelouro da TDT, Eduardo Car-dadeiro, explicou que “para“para“para“para“paraaceder ao apoio basta reco-aceder ao apoio basta reco-aceder ao apoio basta reco-aceder ao apoio basta reco-aceder ao apoio basta reco-lher a factura da compra delher a factura da compra delher a factura da compra delher a factura da compra delher a factura da compra deequipamento, juntar um do-equipamento, juntar um do-equipamento, juntar um do-equipamento, juntar um do-equipamento, juntar um do-cumento comprovativo dacumento comprovativo dacumento comprovativo dacumento comprovativo dacumento comprovativo dasua situação e uma prova desua situação e uma prova desua situação e uma prova desua situação e uma prova desua situação e uma prova deresidência, enviar para umresidência, enviar para umresidência, enviar para umresidência, enviar para umresidência, enviar para umapartado”apartado”apartado”apartado”apartado” consoante as infor-mações disponibilizadas no sitewww.tdt.telecom.pt ou atravésdo telefone 800200838, esclare-ce o responsável. Estes são tam-bém os contactos que deve uti-lizar caso tenha alguma dúvidasobre o que fazer para recebera TDT e continuar a ver televi-são sem problemas.

De acordo com a ANACOM, aTDT vai trazer mais qualidade àtelevisão que se vê em Portugale permitir que em todo o terri-tório nacional se possa ver osquatro canais abertos de televi-são (RTP 1 e 2, SIC e TVI) semqualquer problema. “Vamos ter“Vamos ter“Vamos ter“Vamos ter“Vamos teralgo muito melhor do que tí-algo muito melhor do que tí-algo muito melhor do que tí-algo muito melhor do que tí-algo muito melhor do que tí-nhamos antes”nhamos antes”nhamos antes”nhamos antes”nhamos antes”, garanteEduardo Cardadeiro.

Joana FialhoJoana FialhoJoana FialhoJoana FialhoJoana [email protected]

Nas últimas semanas tem sido reforçada a campanhaNas últimas semanas tem sido reforçada a campanhaNas últimas semanas tem sido reforçada a campanhaNas últimas semanas tem sido reforçada a campanhaNas últimas semanas tem sido reforçada a campanhade divulgação da TDT, onde se explica o que é precisode divulgação da TDT, onde se explica o que é precisode divulgação da TDT, onde se explica o que é precisode divulgação da TDT, onde se explica o que é precisode divulgação da TDT, onde se explica o que é precisofazerfazerfazerfazerfazer

Nos últimos dias de 2011, aAssociação de Defesa do Con-sumidor (DECO) emitiu um co-municado onde referia que“nem tudo está pronto para“nem tudo está pronto para“nem tudo está pronto para“nem tudo está pronto para“nem tudo está pronto paramudar já em Janeiro” mudar já em Janeiro” mudar já em Janeiro” mudar já em Janeiro” mudar já em Janeiro” paraa Televisão Digital Terrestre(TDT). A associação diz ver“com preocupação a che-“com preocupação a che-“com preocupação a che-“com preocupação a che-“com preocupação a che-gada do primeiro apagãogada do primeiro apagãogada do primeiro apagãogada do primeiro apagãogada do primeiro apagãode televisão analógica node televisão analógica node televisão analógica node televisão analógica node televisão analógica nolitoral do país”litoral do país”litoral do país”litoral do país”litoral do país” que deveráafectar “cerca de um milhão“cerca de um milhão“cerca de um milhão“cerca de um milhão“cerca de um milhãode pessoas”de pessoas”de pessoas”de pessoas”de pessoas”.

Reforçando o alerta de que“não é obrigatório aderir a“não é obrigatório aderir a“não é obrigatório aderir a“não é obrigatório aderir a“não é obrigatório aderir auma assinatura de televi-uma assinatura de televi-uma assinatura de televi-uma assinatura de televi-uma assinatura de televi-são”são”são”são”são”, a DECO aponta aindaque “para as famílias sem“para as famílias sem“para as famílias sem“para as famílias sem“para as famílias sem

DECO alerta para possíveis problemas

televisão por subscrição, atelevisão por subscrição, atelevisão por subscrição, atelevisão por subscrição, atelevisão por subscrição, amudança para a TDT nãomudança para a TDT nãomudança para a TDT nãomudança para a TDT nãomudança para a TDT nãotraz vantagens no imediato”traz vantagens no imediato”traz vantagens no imediato”traz vantagens no imediato”traz vantagens no imediato”,dado que se mantêm apenasquatro canais livres e “nem o“nem o“nem o“nem o“nem ocanal em alta definição pre-canal em alta definição pre-canal em alta definição pre-canal em alta definição pre-canal em alta definição pre-visto avançou”visto avançou”visto avançou”visto avançou”visto avançou”.

Mas para a associação há algoainda mais grave. Nas zonasonde ainda subsistem dúvidasquanto à cobertura disponível(se terrestre, se via satélite), aPortugal Telecom (PT) teráaconselhado os residentes “a“a“a“a“apagar do seu bolso a técni-pagar do seu bolso a técni-pagar do seu bolso a técni-pagar do seu bolso a técni-pagar do seu bolso a técni-cos para verificarem a co-cos para verificarem a co-cos para verificarem a co-cos para verificarem a co-cos para verificarem a co-bertura, o que é inadmissí-bertura, o que é inadmissí-bertura, o que é inadmissí-bertura, o que é inadmissí-bertura, o que é inadmissí-vel”vel”vel”vel”vel”, acusa. Por isso, “a asso-“a asso-“a asso-“a asso-“a asso-ciação exige que a PT dispo-ciação exige que a PT dispo-ciação exige que a PT dispo-ciação exige que a PT dispo-ciação exige que a PT dispo-

nibilize gratuitamente equi-nibilize gratuitamente equi-nibilize gratuitamente equi-nibilize gratuitamente equi-nibilize gratuitamente equi-pas técnicas para informarpas técnicas para informarpas técnicas para informarpas técnicas para informarpas técnicas para informarno terreno”no terreno”no terreno”no terreno”no terreno”.

Aos consumidores, a DECOrecomenda que “se a PT lhe“se a PT lhe“se a PT lhe“se a PT lhe“se a PT lheaconselhar a pagar a téc-aconselhar a pagar a téc-aconselhar a pagar a téc-aconselhar a pagar a téc-aconselhar a pagar a téc-nicos para verificar a co-nicos para verificar a co-nicos para verificar a co-nicos para verificar a co-nicos para verificar a co-bertura de sinal, envie obertura de sinal, envie obertura de sinal, envie obertura de sinal, envie obertura de sinal, envie orelato do seu casorelato do seu casorelato do seu casorelato do seu casorelato do seu caso([email protected])([email protected])([email protected])([email protected])([email protected])para exigir a devolução depara exigir a devolução depara exigir a devolução depara exigir a devolução depara exigir a devolução dequantias pagas indevida-quantias pagas indevida-quantias pagas indevida-quantias pagas indevida-quantias pagas indevida-mente”mente”mente”mente”mente”. No seu site(www.deco.proteste.pt/tdt) aassociação disponibiliza escla-recimentos sobre a TDT, bemcomo a melhor solução paracada caso.

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Bolos criativos em exposição emÓbidos até ao final do mês

Neste momento encontram-se perto de meia centenaNeste momento encontram-se perto de meia centenaNeste momento encontram-se perto de meia centenaNeste momento encontram-se perto de meia centenaNeste momento encontram-se perto de meia centenade bolos em exposição no Chocolate Loungede bolos em exposição no Chocolate Loungede bolos em exposição no Chocolate Loungede bolos em exposição no Chocolate Loungede bolos em exposição no Chocolate Lounge

Podem ser apreciados no es-paço Chocolate Lounge, na Pra-ça de Santa Maria (Óbidos) osdoze bolos criativos que partici-param na Feira de Natal da FIL/Natilis, em Lisboa, resultado dotrabalho apresentado por mem-bros da Associação Portuguesade Cake Design, que organizoueste evento.

Estas pequenas obras artísti-cas juntam-se à restante expo-sição de 35 bolos artísticos, quejá estão patentes no âmbito daÓbidos Vila Natal e que podemser vistos até ao final do mês deJaneiro.

Entre as doces propostas po-dem ser encontradas o gatoGarfield mascarado de Árvore deNatal, a Popota vestida de MãeNatal, embrulhos ou bonecos de

neve.A Associação Portuguesa de

Cake Design tem sede no ABCda Criatividade, situado noConvento de S. Miguel das Gaei-ras – Óbidos, onde tem organi-

zado um conjunto de acções deformação que contribuem parao enriquecimento de competên-cias e estética dos processos deprodução.

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O Mosteiro de Alcobaça aco-lhe amanhã, 7 de Janeiro, umamesa redonda que vai pôr emdebate o tema “Inês de Castro:o futuro da memória”.

Marcado para as 15h00, na Salado Capítulo, o encontro conta comas intervenções da presidente daFundação Inês de Castro, CristinaCastel-Branco, e do director doInstituto de Gestão do Patrimó-nio Arquitectónico e Arqueológi-co, Luís Filipe Coelho. O presiden-te da Assembleia Geral da Asso-ciação de Amigos de D. Pedro e D.Inês, e presidente da autarquiaalcobacense, Paulo Inácio, PedroRoseta e Isabel Pires de Lima sãooutras presenças confirmadas. A

Futuro da memória de Inês de Castro debatido em Alcobaça

moderação vai estar a cargo deJoão Paulo Sacadura.

Aberta a todos os interessa-dos, a mesa redonda decorre noâmbito das comemorações dos

650 anos da transladação de Inêsde Castro para o Mosteiro deAlcobaça, que terminam no pró-ximo mês de Abril.

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Desde a passada segunda-fei-ra, 2 de Janeiro, que estão inter-rompidos todos os tratamentosrelacionados com água no Hospi-tal Termal das Caldas da Rainha.

A directora clínica do HospitalTermal, Conceição Camacho, de-cidiu antecipar o período de para-gem para manutenção, que estavaprevisto começar a 16 de Janeiro,por causa de problemas relaciona-dos com a falta de pressão da águatermal.

“Há um problema técnicoHá um problema técnicoHá um problema técnicoHá um problema técnicoHá um problema técnicoque se prende essencialmenteque se prende essencialmenteque se prende essencialmenteque se prende essencialmenteque se prende essencialmentecom permutadores e válvulas,com permutadores e válvulas,com permutadores e válvulas,com permutadores e válvulas,com permutadores e válvulas,que faz com que a bomba fa-que faz com que a bomba fa-que faz com que a bomba fa-que faz com que a bomba fa-que faz com que a bomba fa-lhe com mais facilidade e fazialhe com mais facilidade e fazialhe com mais facilidade e fazialhe com mais facilidade e fazialhe com mais facilidade e fazia

Termal interrompe tratamentos até Fevereiro

com que a pressão da águacom que a pressão da águacom que a pressão da águacom que a pressão da águacom que a pressão da águaquebrassequebrassequebrassequebrassequebrasse”, explicou a responsá-vel. Segundo Conceição Camacho,na segunda-feira os técnicos de-pararam-se com “algumas ani-algumas ani-algumas ani-algumas ani-algumas ani-lhas a verter águalhas a verter águalhas a verter águalhas a verter águalhas a verter água”.

Para a directora clínica do Hos-pital Termal é preferível interrom-per os tratamentos do que nãoprestá-los nas condições ideais.

Aos aquistas que estavam a ba-nhos foi dada a possibilidade deserem reembolsados pelo paga-mento que já tinham efectuadodos tratamentos ou de trocarempor massagens. “Os doentes con-Os doentes con-Os doentes con-Os doentes con-Os doentes con-tinuam em tratamento na mes-tinuam em tratamento na mes-tinuam em tratamento na mes-tinuam em tratamento na mes-tinuam em tratamento na mes-ma no sector das massagensma no sector das massagensma no sector das massagensma no sector das massagensma no sector das massagens

que está a funcionarque está a funcionarque está a funcionarque está a funcionarque está a funcionar”, referiu.Só houve uma pessoa que quis oreembolso, mas mesmo assim ain-da continuou no hospital no servi-ço de massagens que já tinha pago.

Está previsto que os tratamen-

Os banhos só voltam no final de Fevereiro ao hospital Os banhos só voltam no final de Fevereiro ao hospital Os banhos só voltam no final de Fevereiro ao hospital Os banhos só voltam no final de Fevereiro ao hospital Os banhos só voltam no final de Fevereiro ao hospitaltermaltermaltermaltermaltermal

Foram interrompidos todos os tratamentos relaciona- Foram interrompidos todos os tratamentos relaciona- Foram interrompidos todos os tratamentos relaciona- Foram interrompidos todos os tratamentos relaciona- Foram interrompidos todos os tratamentos relaciona-dos com águados com águados com águados com águados com água

Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibi- Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibi- Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibi- Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibi- Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibi-lidade de serem reembolsados pelo pagamento que já ti-lidade de serem reembolsados pelo pagamento que já ti-lidade de serem reembolsados pelo pagamento que já ti-lidade de serem reembolsados pelo pagamento que já ti-lidade de serem reembolsados pelo pagamento que já ti-nham efectuado em troca de massagensnham efectuado em troca de massagensnham efectuado em troca de massagensnham efectuado em troca de massagensnham efectuado em troca de massagens

A cidade de Alcobaça aco-lhe segunda e terça-feira,dias 9 e 10 de Janeiro, ras-treios gratuitos à saúde au-ditiva. Trata-se de uma ini-ciativa da MiniSom, empre-sa de aparelhos auditivos doGrupo AudioNova, que pre-tende “aval iar eventuais“aval iar eventuais“aval iar eventuais“aval iar eventuais“aval iar eventuaissituações de perda audi-situações de perda audi-situações de perda audi-situações de perda audi-situações de perda audi-tiva, direccionando parativa, direccionando parativa, direccionando parativa, direccionando parativa, direccionando paraas melhores soluções ten-as melhores soluções ten-as melhores soluções ten-as melhores soluções ten-as melhores soluções ten-do em conta a especifici-do em conta a especifici-do em conta a especifici-do em conta a especifici-do em conta a especifici-d a d e d e c a d a c a s o , e ,d a d e d e c a d a c a s o , e ,d a d e d e c a d a c a s o , e ,d a d e d e c a d a c a s o , e ,d a d e d e c a d a c a s o , e ,também, informar relati-também, informar relati-também, informar relati-também, informar relati-também, informar relati-v a m e n t e a f a c t o r e s d ev a m e n t e a f a c t o r e s d ev a m e n t e a f a c t o r e s d ev a m e n t e a f a c t o r e s d ev a m e n t e a f a c t o r e s d erisco que possam acele-risco que possam acele-risco que possam acele-risco que possam acele-risco que possam acele-r a r o a p a r e c i m e n t o d er a r o a p a r e c i m e n t o d er a r o a p a r e c i m e n t o d er a r o a p a r e c i m e n t o d er a r o a p a r e c i m e n t o d eproblemas auditivos”problemas auditivos”problemas auditivos”problemas auditivos”problemas auditivos”.

Os rastreios vão ser efec-tuados por um especialistae realizam-se no Centro Mi-niSom da cidade, no número4 do Largo 5 de Outubro. Alémdisso, os participantes vãoainda poder fazer rastreiosgratuitos de tensão arteriale colesterol, devidamenteacompanhados de um enfer-meiro.

Rastreiosauditivos gratuitosem Alcobaça

De acordo com a MiniSom,“ a p e r d a a u d i t i v a é u m“ a p e r d a a u d i t i v a é u m“ a p e r d a a u d i t i v a é u m“ a p e r d a a u d i t i v a é u m“ a p e r d a a u d i t i v a é u mproblema que afecta umaproblema que afecta umaproblema que afecta umaproblema que afecta umaproblema que afecta umae m c a d a d e z p e s s o a s ee m c a d a d e z p e s s o a s ee m c a d a d e z p e s s o a s ee m c a d a d e z p e s s o a s ee m c a d a d e z p e s s o a s epode surgir em qualquerpode surgir em qualquerpode surgir em qualquerpode surgir em qualquerpode surgir em qualquerfase da vida mas à qualfase da vida mas à qualfase da vida mas à qualfase da vida mas à qualfase da vida mas à qualse deve dar uma especialse deve dar uma especialse deve dar uma especialse deve dar uma especialse deve dar uma especialatenção a part i r dos 50atenção a part i r dos 50atenção a part i r dos 50atenção a part i r dos 50atenção a part i r dos 50anos de idade”anos de idade”anos de idade”anos de idade”anos de idade”. A empre-sa, que opera na área hámais de uma década, refereainda quem Portugal, as es-tatísticas apontam que maisde metade da populaçãocom idade superior a 60anos sofre de perda auditi-va, sendo que a maioria doscasos não está devidamen-te diagnosticada e em tra-tamento, o que é um “fac-“fac-“fac-“fac-“fac-tor altamente condiciona-tor altamente condiciona-tor altamente condiciona-tor altamente condiciona-tor altamente condiciona-d o r d a q u a l i d a d e d ed o r d a q u a l i d a d e d ed o r d a q u a l i d a d e d ed o r d a q u a l i d a d e d ed o r d a q u a l i d a d e d evida”vida”vida”vida”vida”.

Por isso mesmo, a Mini-Som vai levar a cabo, ao lon-go de 2012, uma Campanhade Sensibilização da SaúdeAuditiva, com passagem pordiversas localidades do país.

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tos voltem a estar disponíveis a 20de Fevereiro, de acordo com o queestava anteriormente previsto.

Pedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro [email protected]

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Centenas de pessoas junta-ram-se na Praça da Repúblicana noite de 31 de Dezembro de2011 para 1 de Janeiro de 2012,para assistirem ao espectáculode passagem de ano preparadopela Câmara das Caldas.

A autarquia optou por um or-çamento contido, mas não quisdeixar de assinalar a passagemdo ano. Foram gastos 4.950 eu-ros, que pagaram os artistas, opalco e o fogo de artifício final.

Segundo António Marques,que falou em nome da autar-quia, “a câmara quis de-a câmara quis de-a câmara quis de-a câmara quis de-a câmara quis de-monstrar que apesar das di-monstrar que apesar das di-monstrar que apesar das di-monstrar que apesar das di-monstrar que apesar das di-ficuldades também são ne-ficuldades também são ne-ficuldades também são ne-ficuldades também são ne-ficuldades também são ne-cessários momentos de la-cessários momentos de la-cessários momentos de la-cessários momentos de la-cessários momentos de la-zerzerzerzerzer”.

O espectáculo musical come-çou com as Tok Fatal, um duetocomposto pelas jovens calden-ses Márcia Martins e Alexandra.

A também caldense Rebecafoi a estrela da noite (ver cai-

Centenas passaram o anona Praça da República

A caldense Rebeca foi a res-ponsável por dar as boas vin-das a 2012 no habitual con-certo na Praça da Fruta. “VouVouVouVouVoucantar as minhas melho-cantar as minhas melho-cantar as minhas melho-cantar as minhas melho-cantar as minhas melho-res músicas, as mais famo-res músicas, as mais famo-res músicas, as mais famo-res músicas, as mais famo-res músicas, as mais famo-sas e tasas e tasas e tasas e tasas e também apresenta-mbém apresenta-mbém apresenta-mbém apresenta-mbém apresenta-rei o meu último traba-rei o meu último traba-rei o meu último traba-rei o meu último traba-rei o meu último traba-lho, “Voltei a Viver”,lho, “Voltei a Viver”,lho, “Voltei a Viver”,lho, “Voltei a Viver”,lho, “Voltei a Viver”, co-mentou a cantora enquan-to dava conta dos últimospormenores antes da entra-da em palco.

O seu último trabalho,“Voltei a Viver” foi lançadohá cinco meses, é o seu oi-tava álbum de originais “já“já“já“já“jáé disco de ouro”,é disco de ouro”,é disco de ouro”,é disco de ouro”,é disco de ouro”, disse acantora, muito satisfeita

xa). “A Rebeca é uma artistaA Rebeca é uma artistaA Rebeca é uma artistaA Rebeca é uma artistaA Rebeca é uma artistanacional, mas que temos anacional, mas que temos anacional, mas que temos anacional, mas que temos anacional, mas que temos afelicidade de ser das Caldasfelicidade de ser das Caldasfelicidade de ser das Caldasfelicidade de ser das Caldasfelicidade de ser das Caldase estar sempre disponívele estar sempre disponívele estar sempre disponívele estar sempre disponívele estar sempre disponívelpara nos ajudarpara nos ajudarpara nos ajudarpara nos ajudarpara nos ajudar”, revelou An-tónio Marques.

À festa assistiram não só oscaldenses, mas também algu-mas pessoas de fora. FranciscaSilva, de 20 anos, e Diana Tei-xeira, de 19 anos, são de Lisboae passaram pela primeira vez oano nas Caldas da Rainha. Dia-na Teixeira é estudante no cur-so de Design de Ambientes naESAD e convidou a sua amiga afestejar consigo na terra que aacolheu. “Como não fui ter“Como não fui ter“Como não fui ter“Como não fui ter“Como não fui tercom o meu namorado aocom o meu namorado aocom o meu namorado aocom o meu namorado aocom o meu namorado aoPorto, convidei a minha ami-Porto, convidei a minha ami-Porto, convidei a minha ami-Porto, convidei a minha ami-Porto, convidei a minha ami-ga”ga”ga”ga”ga”, explicou.

“Estamos a gostar, estarEstamos a gostar, estarEstamos a gostar, estarEstamos a gostar, estarEstamos a gostar, estara ser giro. Não esperávamosa ser giro. Não esperávamosa ser giro. Não esperávamosa ser giro. Não esperávamosa ser giro. Não esperávamosque houvesse um concertoque houvesse um concertoque houvesse um concertoque houvesse um concertoque houvesse um concerto”,disse Francisca Silva. As duasamigas estavam preparadas e

trouxeram uma garrafa de cham-panhe para abrir à meia-noite.

Outra estudante da ESAD foia responsável pela presença dospais na festa de passagem deano nas Caldas. “Viemos tra-Viemos tra-Viemos tra-Viemos tra-Viemos tra-zê-la às Caldas, porque vãozê-la às Caldas, porque vãozê-la às Caldas, porque vãozê-la às Caldas, porque vãozê-la às Caldas, porque vãocomeçar as aulas, e acabá-começar as aulas, e acabá-começar as aulas, e acabá-começar as aulas, e acabá-começar as aulas, e acabá-mos por ficar cámos por ficar cámos por ficar cámos por ficar cámos por ficar cá”, disse Antó-nio Caeiros, de Belmonte, quetambém estava a gostar do es-pectáculo na Praça da Repúbli-ca.

Antes das doze badaladas, oedil Fernando Costa dirigiu-seaos presentes e aos emigran-tes, desejando -lhes Bom ANo,apesar das dificuldades que seadivinham. O autarca aprovei-tou a ocasião para lamentar queo seu percurso como presidenteda Câmara esteja na recta fi-nal.

Pedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro AntunesPedro [email protected]

Rebeca apresentou videoclip que foi filmadona Praça

A cantora caldense comemora este ano 15 anos de carreira A cantora caldense comemora este ano 15 anos de carreira A cantora caldense comemora este ano 15 anos de carreira A cantora caldense comemora este ano 15 anos de carreira A cantora caldense comemora este ano 15 anos de carreira

com o facto.Além das canções, o espec-

táculo de fim de ano na Pra-ça ainda contou com a apre-sentação do videoclip da can-ção de Rebeca “Porta-te bemrapaz” que foi gravada naPraça da Fruta, “o que é algo“o que é algo“o que é algo“o que é algo“o que é algoque muito me orgulha jáque muito me orgulha jáque muito me orgulha jáque muito me orgulha jáque muito me orgulha jáque as Caldas da Rainha éque as Caldas da Rainha éque as Caldas da Rainha éque as Caldas da Rainha éque as Caldas da Rainha éa minha cidadea minha cidadea minha cidadea minha cidadea minha cidade”. E se porum lado aprecia actuar na suacidade “pois estou com a mi-pois estou com a mi-pois estou com a mi-pois estou com a mi-pois estou com a mi-nha família e a cantar paranha família e a cantar paranha família e a cantar paranha família e a cantar paranha família e a cantar parapessoas que conheçopessoas que conheçopessoas que conheçopessoas que conheçopessoas que conheço”, poroutro, “também fico um pou-“também fico um pou-“também fico um pou-“também fico um pou-“também fico um pou-co mais nervosa por estar aco mais nervosa por estar aco mais nervosa por estar aco mais nervosa por estar aco mais nervosa por estar ajogar em casa”jogar em casa”jogar em casa”jogar em casa”jogar em casa”.

Segura de que iria correr

tudo bem, Rebeca contou quegosta de participar nestas fes-tas de Passagem de Ano e que,já no ano anterior tinha parti-cipado no Revellion no SalãoMilénio. Em 2009, também es-teve a trabalhar mas em Gui-marães, cidade que este anoé a capital europeia da cultu-ra e cuja comissão é presididapelo caldense João Serra.

Rebeca, que além de canto-ra é também professora de pi-ano e de formação musical, vaiassinalar em 2012, os seus 15anos de carreira como canto-ra.

N.N.N.N.N.N.N.N.N.N.

A Câmara Municipal de Al-cobaça estima que 60 mil pes-soas tenham escolhido SãoMartinho do Porto para os fes-tejos de fim de ano. Um nú-mero superior ao registado noano passado que vem dar pro-vas de que a aposta da Câma-ra Municipal de Alcobaça emdinamizar a passagem de anona vila balnear, com o apoioda Junta de Freguesia local,foi conseguida.

Nesta terceira edição dosfestejos o fogo-de-artifíciovoltou a reunir milhares depessoas junto à baía, um es-pectáculo pirotécnico que foiainda complementado com alargada de balões luminosos,que nos primeiros minutos de2012 encheram o céu de pon-tos de luz. A festa prolongou-se depois pelas ruas da vila,com várias bandas e Dj’s a ani-marem pessoas de várias ge-rações e de diferentes gostosmusicais.

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60 mil escolheram São Martinhopara passagem de ano

Nas ruas da vila balnear, a festa continuou pela madru- Nas ruas da vila balnear, a festa continuou pela madru- Nas ruas da vila balnear, a festa continuou pela madru- Nas ruas da vila balnear, a festa continuou pela madru- Nas ruas da vila balnear, a festa continuou pela madru-gada foragada foragada foragada foragada fora

A Concha Azul assumiu-se mais uma vez como cenário A Concha Azul assumiu-se mais uma vez como cenário A Concha Azul assumiu-se mais uma vez como cenário A Concha Azul assumiu-se mais uma vez como cenário A Concha Azul assumiu-se mais uma vez como cenárioprivilegiado para o fogo de artifício do fim do anoprivilegiado para o fogo de artifício do fim do anoprivilegiado para o fogo de artifício do fim do anoprivilegiado para o fogo de artifício do fim do anoprivilegiado para o fogo de artifício do fim do ano

A Nazaré voltou a acolheruma das maiores festas de pas-sagem de ano da região. Nanoite de 31 de Dezembro para 1de Janeiro a beira-mar da vila

Milhares passaram de anona beira-mar nazarena

O fogo-de-artifício, que se espelha no mar da Nazaré, O fogo-de-artifício, que se espelha no mar da Nazaré, O fogo-de-artifício, que se espelha no mar da Nazaré, O fogo-de-artifício, que se espelha no mar da Nazaré, O fogo-de-artifício, que se espelha no mar da Nazaré,continua a ser um dos grandes atractivos dos festejos na vilacontinua a ser um dos grandes atractivos dos festejos na vilacontinua a ser um dos grandes atractivos dos festejos na vilacontinua a ser um dos grandes atractivos dos festejos na vilacontinua a ser um dos grandes atractivos dos festejos na vila

piscatória foi, mais uma vez, es-colhido por muitos dos que op-tam por festas ao ar livre, ondenão falta a música e o tradicio-nal fogo-de-artifício.

A autarquia nazarena não ar-risca um número de visitantes,mas garante que “tal como em“tal como em“tal como em“tal como em“tal como emanos anteriores, milhares deanos anteriores, milhares deanos anteriores, milhares deanos anteriores, milhares deanos anteriores, milhares depessoas marcaram presen-pessoas marcaram presen-pessoas marcaram presen-pessoas marcaram presen-pessoas marcaram presen-ça nestesça nestesça nestesça nestesça nestes festejos da passa-festejos da passa-festejos da passa-festejos da passa-festejos da passa-gem de ano, vindas de vári-gem de ano, vindas de vári-gem de ano, vindas de vári-gem de ano, vindas de vári-gem de ano, vindas de vári-os pontos do país”os pontos do país”os pontos do país”os pontos do país”os pontos do país”. Ainda as-sim, quem lá esteve garanteque era visível que o númerode pessoas era menor que ohabitual.

Apesar das ameaças de chu-va, o tempo ajudou à festa, quecontou com três palcos ao lon-go da marginal e outro no Sí-tio, que atrai muita gente pelavista privilegiada sobre a en-seada onde decorria o espec-táculo pirotécnico.

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Esta marcada para hoje, a par-tir das 10h00 a leitura do acórdãodo julgamento de Andoni Fernan-dez, um dos alegados etarras queviveu na casa de Óbidos onde foidescoberto um arsenal de explo-sivos.

A decisão inicialmente previs-ta para 12 de Dezembro, foi adi-ada depois de o colectivo ter de-cidido fazer algumas alteraçõesnão substanciais à acusação,nomeadamente à de crime de

Conhecida hoje pena a aplicar ao etarra de Óbidosdetenção de arma proibida, à qualse juntou a acusação de apoio eadesão a organização terrorista.

Outras alterações não substan-ciais à acusação têm a ver com ocrime de falsificação de documen-tos, que passaram a ser conside-rados como um só, feito de formacontinuada.

Relativamente à acusação de cri-me de resistência e coação sobrefuncionário, à tentativa de um atro-pelamento de um militar da GNR

aquando da operação stop nasimediações da casa de Óbidos, ocolectivo suavizou a acusação.

Estas alterações na acusaçãopermitiram à defesa de disporde dez dias para exercer o con-traditório, podendo o Ministé-rio Público também fazê-lo nosdez dias seguintes.

O trânsito em redor do tribu-nal estará condicionado até às20 horas.

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11SSSSSociedadeociedadeociedadeociedadeociedade

No passado dia 18 de Dezem-bro realizou-se a AssembleiaGeral da Santa Casa da Miseri-córdia de Alfeizerão no auditó-rio da Junta de Freguesia, com afinalidade de eleger os novosórgãos sociais para o triénio de2012/2014.

O Provedor, José Luís Montei-ro de Castro abriu a sessão refe-rindo que como está ainda emandamento a obra do Lar Resi-dencial, seria conveniente que semantivesse a matriz original comtodos os irmãos que têm estadoem funções, com alguns peque-nos ajustamentos. E foi isso queaconteceu. Salientou que todosos elementos são voluntários eque significa que exercem a suaactividade apenas por dedicaçãoa uma causa, o que é de louvar.

Nesta lista foram englobadastrês novas pessoas, como é o casode José António Brilhante, JoséMachado e Vânia Marques Sá. Aregistar a saída da Presidente daMesa, Natividade Marques, cujolugar passará a ser ocupado pelopadre António Marques, que cedeo seu lugar de vice-provedor aJosé Caiado Cabaço, um elemen-

Misericórdia de Alfeizerão elegeunovos Corpos Sociais

Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de AlfeizerãoÓrgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de AlfeizerãoÓrgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de AlfeizerãoÓrgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de AlfeizerãoÓrgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão

Mesa da Assembleia GeralMesa da Assembleia GeralMesa da Assembleia GeralMesa da Assembleia GeralMesa da Assembleia GeralPresidente: Pe. António Gomes MarquesVice-Presidente: Elisabete Dionísio da Fonseca1º Secretário: Maria Noémia Dinis Mateus Paulino2º Secretário: Vânia da Silva Marques Sá1º Suplente: Ana Sofia Salvador da Conceição Silva

Mesa AdministrativaMesa AdministrativaMesa AdministrativaMesa AdministrativaMesa AdministrativaProvedor: Dr. José Luís Monteiro de CastroVice-Provedor: José Caiado CabaçoSecretário: Maurício Arnaldo Pereira SáTesoureiro: Rui Pereira BrilhanteVogal: Rogério Caiado Cabaço1º Suplente: Palmira de Jesus Marques Dionísio da Fonseca2º Suplente: José Maria Mota Pedro3º Suplente: Joaquim dos Santos Lourenço4º Suplente: José Maria Correia5º Suplente: José Bernardino Machado

Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalPresidente: Teófilo Casimiro AntunesVice-Presidente: José António Guilhermino dos Santos Brilhante

to que muito tem feito por estainstituição.

O Provedor na sua interven-ção acrescentou: “Vamos con-“Vamos con-“Vamos con-“Vamos con-“Vamos con-tinuar a nossa caminhada,tinuar a nossa caminhada,tinuar a nossa caminhada,tinuar a nossa caminhada,tinuar a nossa caminhada,no sentido de servir as pes-no sentido de servir as pes-no sentido de servir as pes-no sentido de servir as pes-no sentido de servir as pes-soas mais idosas. Como sa-soas mais idosas. Como sa-soas mais idosas. Como sa-soas mais idosas. Como sa-soas mais idosas. Como sa-bem o nosso objectivo priori-bem o nosso objectivo priori-bem o nosso objectivo priori-bem o nosso objectivo priori-bem o nosso objectivo priori-tário é acabar o Lar e equi-tário é acabar o Lar e equi-tário é acabar o Lar e equi-tário é acabar o Lar e equi-tário é acabar o Lar e equi-pá-lo para depois proceder àpá-lo para depois proceder àpá-lo para depois proceder àpá-lo para depois proceder àpá-lo para depois proceder àsua inauguração”.sua inauguração”.sua inauguração”.sua inauguração”.sua inauguração”.

Renovou os seus agradecimen-tos às pessoas que têm deposi-tado a sua confiança na equipaque tem dirigido esta SantaCasa. Entretanto, a presidenteda mesa deu a conhecer à as-sembleia a composição do novoelenco directivo, que foi aprova-do pelos sócios presentes. JoséMachado interveio para agrade-cer o convite e disse que aceitouo cargo por um dever de cidada-nia e espera dar a melhor cola-boração em prol da populaçãocom mais idade. O Provedor JoséLuís de Castro finalizou a reu-nião lembrando a história da Mi-sericórdia, realçando que “um“um“um“um“umpaís que não honra o seu pas-país que não honra o seu pas-país que não honra o seu pas-país que não honra o seu pas-país que não honra o seu pas-sado não tem futuro”.sado não tem futuro”.sado não tem futuro”.sado não tem futuro”.sado não tem futuro”.

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“Jovens: estilos de vida ecomportamentos” dá tema aoseminário sobre juventude queterá lugar em Óbidos no dia 27de Janeiro.

O encontro está organizadoem dois painéis, um dedicado àárea da saúde e outro à educa-ção e estruturado em torno daperspectiva nacional e das prá-ticas locais.

O seminário, embora especi-almente dirigido a todos os pro-fissionais que contactam compopulação jovem, está aberto atodos os interessados, preten-dendo, acima de tudo, consti-tuir-se como um espaço de re-

Seminário dedicado à juventudeem Óbidos

flexão e debate.A entrada é livre mediante

inscrição obrigatória. O formu-lário encontra-se disponível noportal municipal (www.cm-obidos.pt). Os interessados de-verão contactar o IJ – ProgramaMunicipal de Incentivos à Juven-tude através do telefone262955569 ou do correio electró-nico [email protected].

Esta acção é organizada pelomunicípio de Óbidos através doIJ – Programa Municipal de In-centivos à Juventude e está in-tegrada nas comemorações doferiado municipal.

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O director do Agrupamentode Escolas Josefa d’Óbidos,Fernando Jorge, as educado-res de infância aposentadas,Clara Palma e Graça Jordão, ea professora do ensino secun-dário aposentada, MatildeMonteiro, serão homenagea-das com a medalha de méritomunicipal, no próximo dia 11de Janeiro, pelos altos présti-mos em prol da Educação. Nasessão solene do feriado mu-nicipal será também condeco-rada a associação “O SocorroGaeirense” pelos bons servi-ços em prol da comunidade.

As medalhas de mérito se-rão entregues durante a ses-são solene, que terá lugar apartir das 15h00, no ComplexoEscolar do Furadouro. Nestacerimónia será também apre-sentada a “Fábrica da Criati-vidade”.

Pelas 18h30, a Óbidos.comapresentará no auditório daCasa da Música a sua estra-tégia empresarial para 2012 eos símbolos identificativos, eserá assinado o protocoloÓbidos.com Club bem como

Educação em destaque na sessãosolene do Feriado de Óbidos

entregues os diplomas aosformandos que participaramem acções em 2011.

As celebrações do feriadomunicipal arrancam hoje, 6 deJaneiro, com o Cantar das Ja-neiras em Óbidos, pelas 10h00,nos Paços do Concelho. À noi-te haverá o tradicional jantarde funcionários no Complexodos Arcos.

Durante o fim-de-semanahaverá diversas actividadesdesportivas.

No dia 12 de Janeiro, pelas17h00, decorrerá no Convento

de S. Miguel uma mesa redon-da onde será apresentado oprograma Creative Break: Tu-rismo + Criatividade. No diaseguinte à tarde haverá umconvívio do dia de Reis nas es-colas de Óbidos e, pelas 17h30,serão apresentados na gale-ria novaOgiva os projectos dedesenvolvimento urbano daUniversidade Técnica de Lis-boa para o Olho Marinho.

As comemorações do feria-do municipal estendem-se du-rante todo o mês de Janeiro,com visitas guiadas, inaugu-

O feriado de Óbidos é o primeiro do ano a ser celebrado no calendário nacional O feriado de Óbidos é o primeiro do ano a ser celebrado no calendário nacional O feriado de Óbidos é o primeiro do ano a ser celebrado no calendário nacional O feriado de Óbidos é o primeiro do ano a ser celebrado no calendário nacional O feriado de Óbidos é o primeiro do ano a ser celebrado no calendário nacional

rações, apresentação de no-vos projectos, visitas interna-cionais, seminários e confe-rências.

O feriado municipal a 11 deJaneiro relembra a Tomada daVila de Óbidos aos Mouros,nesse dia, pelas hostes de D.Afonso Henriques, em 1148,sendo este o primeiro feriadomunicipal do ano a ser cele-brado no calendário nacional.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

Foi com a exibição do filmede animação “Carros 2” no au-ditório municipal do Bombarral,ao qual assistiram mais de umacentena de crianças e jovens,que terminaram a 28 de De-zembro as actividades de ani-mação das férias de Natal.

As “Animações Natalícias”foram promovidas pela Câma-ra do Bombarral durante asduas últimas semanas de De-zembro, com o objectivo deocupar a população jovem doconcelho durante esse período.

O programa teve início a 20de Dezembro com um Atelierde Natal, que contou com a par-ticipação de 35 crianças e con-sistiu na confecção de enfeitesalusivos a época natalícia utili-zando material reciclado.

No dia seguinte realizou-seum Atelier Doce onde os parti-cipantes puderam confeccionarbiscoitos de manteiga. Depoisde assistirem a confecção damassa, cada criança recebeuuma porção para poder criar oseu próprio biscoito.

O terceiro dia das AnimaçõesNatalícias, iniciou-se com a exi-bição da comédia “Fred Claus,

Crianças do Bombarral comférias de Natal animadas

Participantes nas Animações Natalícias no BombarralParticipantes nas Animações Natalícias no BombarralParticipantes nas Animações Natalícias no BombarralParticipantes nas Animações Natalícias no BombarralParticipantes nas Animações Natalícias no Bombarral

o irmão do Pai Natal”, que jun-tou no auditório municipal cer-ca de meia centena de pesso-as.

À noite teve lugar a activida-de “Contos de Natal dos Avós”.Neste encontro de gerações, a“avó” foi protagonizada pelavoluntária Josefina Poseiro, aquem coube a leitura dos con-tos.

“O Natal de Lulu”, “Natal nasAsas do Arco-íris”, de Alice Car-doso, e “A Estrela”, de SophiaMello Breyner Andresen foramas histórias que os mais novospuderam escutar.

Além da exibição do filme“Carros 2”, a última semana dasAnimações Natalícias contouainda com o Atelier Ano Novo,no qual os cerca de 20 partici-

pantes puderam fazer acessó-rios para a passagem de ano.

Apelando à criatividade decada um, o município colocou àdisposição chapéus e óculos alu-sivos a 2012 em cartolina, queos participantes tiveram de de-corar, reaproveitando os maisdiversos tipos de material.

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3 de Junho -3 de Junho -3 de Junho -3 de Junho -3 de Junho - A intervenção do INAG na lagoa de Óbidosjá não vai ocorrer antes do Verão e pode até estar comprome-tida se o ministro das Finanças não assinar um despacho deautorização de despesa para a sua concretização.

O concurso público para as dragagens foi ganho pela em-presa Irmãos Cavaco SA, tendo o INAG procedido à adjudica-ção da obra por 1,8 milhões de euros. O Tribunal de Contas deuo visto prévio no dia 11 de Maio, mas só na passada segunda-feira o processo deu entrada no Ministério das Finanças, enti-dade que deverá autorizar a libertação de verba (se a houver)para pagar ao empreiteiro.

Jorge Sobral, adjunto do governador civil de Leiria, que hádois meses previa que as obras tivessem início em “meados“meados“meados“meados“meadosde Abril”de Abril”de Abril”de Abril”de Abril”, disse à Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas que, por estar emgestão, o governo está limitado numa série de procedimentos,entre os quais as decisões relacionadas com a intervenção nalagoa de Óbidos.

Contudo, Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas apurou que não é pelo factode o governo estar em gestão que fica inibido de decidir sobreum gasto de 1,8 milhões de euros. O que pode estar em causaé o congelamento do projecto na sequência das medidas deausteridade da troika. Ou seja, já não haver dinheiro para alagoa.

17 Junho17 Junho17 Junho17 Junho17 Junho - O Centro de Educação Especial Rainha D.Leonor (CEERDL) foi distinguido com a condecoração de mem-bro honorário da Ordem do Mérito, pelo Presidente da Repú-blica, na sessão solene comemorativa do 10 de Junho, Dia de

Ano em revista 2011

Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, quedecorreu em Castelo Branco. A Ordem do Mérito destina-se agalardoar actos ou serviços meritórios praticados no exercí-cio de quaisquer funções, públicas ou privadas, que revelemabnegação em favor da comunidade.

“Estamos muito gratos e orgulhosos pela distinçãoEstamos muito gratos e orgulhosos pela distinçãoEstamos muito gratos e orgulhosos pela distinçãoEstamos muito gratos e orgulhosos pela distinçãoEstamos muito gratos e orgulhosos pela distinçãocom que o senhor Presidente nos honrou, considerandocom que o senhor Presidente nos honrou, considerandocom que o senhor Presidente nos honrou, considerandocom que o senhor Presidente nos honrou, considerandocom que o senhor Presidente nos honrou, considerandoque constitui um importante reconhecimento nacionalque constitui um importante reconhecimento nacionalque constitui um importante reconhecimento nacionalque constitui um importante reconhecimento nacionalque constitui um importante reconhecimento nacionaldesta organização, e que partilhamos com todos os que,desta organização, e que partilhamos com todos os que,desta organização, e que partilhamos com todos os que,desta organização, e que partilhamos com todos os que,desta organização, e que partilhamos com todos os que,como nós, diariamente se empenham em “olhar a dife-como nós, diariamente se empenham em “olhar a dife-como nós, diariamente se empenham em “olhar a dife-como nós, diariamente se empenham em “olhar a dife-como nós, diariamente se empenham em “olhar a dife-rença com igualdade””rença com igualdade””rença com igualdade””rença com igualdade””rença com igualdade””, disse à Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas a pre-sidente da instituição, Maria João Domingos.

Esta instituição possui uma valência educacional, com es-cola de educação especial e actividades de apoio à inclusãoem escolas de ensino regular. Tem também um fórum sócio-ocupacional, onde trabalham a reabilitação sócio-funcional eterapêutica de pessoas com doença mental e reiteração co-munitária.

O Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência é compostopelo Centro de Actividades Ocupacionais, actividades de ocu-pação útil, trabalho ocupacional, habilitação e reabilitaçãofuncional e acções de apoio técnico personalizadas, orienta-das para a melhoria da qualidade de vida das pessoas comdeficiência e suas famílias.

24 Junho24 Junho24 Junho24 Junho24 Junho - Três dos 230 deputados na Assembleia daRepública têm residência nas Caldas da Rainha. Para além deAntónio José Seguro, eleito pelo PS no círculo eleitoral deBraga mas a morar nas Caldas, e de Maria Conceição Pereira,eleita pelo PSD em Leiria, a novidade desta legislatura é aentrada no Parlamento de Manuel Isaac, eleito pelo CDS/PP.

Como a cabeça de lista por aquele partido em Leiria, Assun-ção Cristas, aceitou o convite para ser ministra da Agricultu-ra, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Manuel Isaac(que estava em segundo lugar) ascendeu assim a deputado.

Curiosamente tanto Maria da Conceição como Manuel Isaacsão também vereadores da Câmara das Caldas, cargo que vãomanter em acumulação com o de deputados.

1 de Julho1 de Julho1 de Julho1 de Julho1 de Julho - Um estudo entregue à Troika, elaboradopelo Ministério das Finanças e o das Obras Públicas e Transpor-tes do governo anterior, preconiza o encerramento da linha doOeste entre Torres Vedras e Louriçal, deixando Caldas da Rai-nha e Leiria sem comboios. O documento considera o encerra-mento de 800 quilómetros de linhas férreas em todo o paíscomo forma de diminuir o défice da Refer e da CP tendo emconta o mau estado das finanças públicas.

Este documento transitou para o governo de Passos Coelho,que deverá decidir se executará ou não o encerramento de gran-de parte da rede ferroviária nacional.

Na região, e em todo o país, as críticas são unânimes nacondenação desta proposta.Entre Louriçal e Torres Vedras são127 quilómetros de via férrea que poderão encerrar caso o go-verno de Passos Coelho aceite como boa uma proposta entre-gue à troika pelo governo de Sócrates que propõe o encerra-mento de 794 quilómetros de linhas de caminho-de-ferro nopaís.

Na prática isto significa que a linha do Oeste ficaria reduzida

ao troço Lisboa – Torres Vedras, com algum potencial futuro emtermos de tráfego suburbano, encerrando (pelo menos paraserviço de passageiros) o resto da linha até à Figueira da Foz.Deste modo, Bombarral, Caldas da Rainha, Marinha Grande eLeiria ficariam afastadas da geografia ferroviária nacional, ha-vendo, quanto muito alguns comboios de mercadorias a circularna linha.

Esta proposta faz parte de um estudo elaborado por umaequipa conjunta de técnicos do Ministério das Finanças e doMinistério das Obras Públicas e Transportes do governo anteri-or e foi feita à revelia da Refer que, por seu lado, tem em cursoum estudo mais modesto de encerramento de linhas que man-tém aberta a linha do Oeste.

O fecho das linhas férreas tem um duplo impacto nas contasdas duas empresas públicas - Refer e CP - visto que diminui oscustos de manutenção das linhas na primeira e alivia a segundado pesado encargo do serviço regional, que é muito deficitário.Em 2010 os comboios regionais da CP tiveram um défice de 59milhões de euros, o que representa 77% do défice corrente daempresa.

8 de Julho8 de Julho8 de Julho8 de Julho8 de Julho - O Sana Silver Coast foi inaugurado um mêsdepois de ter entrado em funcionamento com uma festa queteve lugar no dia 4 de Julho e que contou com a estreia da novasecretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles.

Com uma inauguração planeada ao pormenor, que teve apresença de duas centenas de convidados, a festa contou comalgumas figuras do jet set local e nacional, num ambiente quefez lembrar os tempos áureos das festas brancas do Verão daFoz e de algumas touradas na praça de touros caldense.

À noite, após os discursos e a visita ao hotel, a SANA Hotelsofereceu outra festa, desta vez para o povo, com animação derua, canções e um fogo de artifício lançado do telhado do hotel.

O novo hotel caldense representou um investimento de 8 mi-lhões de euros, criou para já 35 postos de trabalho e deveráatingir o seu break even dentro de cinco ou seis anos.

15 de Julho15 de Julho15 de Julho15 de Julho15 de Julho - O convívio “Os Inseparáveis da Huíla”, quereúne anualmente milhares de naturais e ex-residentes daque-la província angolana nas Caldas da Rainha, poderá deixar dese realizar na Mata Rainha D. Leonor depois de o CHON terdecidido cobrar 2170 euros pela utilização daquele espaço.

O último encontro teve lugar no passado fim-de-semana, de 8a 10 de Julho, e juntou quase 2.500 pessoas.

A direcção da Associação Recreativa e Cultural dos Insepará-veis da Huíla foi surpreendida com o novo “Regulamento daocupação de solo para realização de eventos” do CHON e, de-pois de negociar, conseguiu baixar o preço a pagar para 1270euros. Mas de futuro pondera não voltar às Caldas.

22 de Julho 22 de Julho 22 de Julho 22 de Julho 22 de Julho ----- Começou a ser vendido ao público a res-posta do Zé Povinho, em forma de manguito, à Moody’s, a agên-cia de notação financeira que recentemente baixou o “rating”da dívida portuguesa para o nível mais baixo de sempre.

O “Toma, Moody’s” é a mais recente criação das FaiançasBordallo Pinheiro, numa reinterpretação para a actualidade dafamosa personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875.

O Zé Povinho faz desta vez um manguito à decisão da Moody’s,tendo em conta a sua tradição como “elemento simbólicoelemento simbólicoelemento simbólicoelemento simbólicoelemento simbólicodos sacrifícios e injustiças impostos ao povo portuguêsdos sacrifícios e injustiças impostos ao povo portuguêsdos sacrifícios e injustiças impostos ao povo portuguêsdos sacrifícios e injustiças impostos ao povo portuguêsdos sacrifícios e injustiças impostos ao povo português”,refere um comunicado de imprensa da empresa.

“A peça pretende servir de bandeira daquilo que vai naA peça pretende servir de bandeira daquilo que vai naA peça pretende servir de bandeira daquilo que vai naA peça pretende servir de bandeira daquilo que vai naA peça pretende servir de bandeira daquilo que vai naalma de todos os portugueses e de grande parte dos ci-alma de todos os portugueses e de grande parte dos ci-alma de todos os portugueses e de grande parte dos ci-alma de todos os portugueses e de grande parte dos ci-alma de todos os portugueses e de grande parte dos ci-dadãos do mundo ocidental, cansados de serem vítimasdadãos do mundo ocidental, cansados de serem vítimasdadãos do mundo ocidental, cansados de serem vítimasdadãos do mundo ocidental, cansados de serem vítimasdadãos do mundo ocidental, cansados de serem vítimasde decisões destas agências, que não conseguem desco-de decisões destas agências, que não conseguem desco-de decisões destas agências, que não conseguem desco-de decisões destas agências, que não conseguem desco-de decisões destas agências, que não conseguem desco-dificardificardificardificardificar”, adiantam os responsáveis das Faianças.

Estas peças de cerâmica vão ser comercializados nas lojasVista Alegre Atlantis através de dois modelos: um de dimen-sões médias e outro maior, em cima de uma barrica, por 33 e 64euros, respectivamente. “Um preço bastante mais baixo doUm preço bastante mais baixo doUm preço bastante mais baixo doUm preço bastante mais baixo doUm preço bastante mais baixo dohabitualhabitualhabitualhabitualhabitual”, refere o comunicado.

As peças, para além de terem como novidade a inscrição“Moody’s” em vez do tradicional “Toma”, vão ser comercializa-das dentro de uma caixa própria que tem no seu interior umpostal endereçado à agência americana “onde cada um po-“onde cada um po-“onde cada um po-“onde cada um po-“onde cada um po-derá escrever a sua opinião e enviar para a sede”derá escrever a sua opinião e enviar para a sede”derá escrever a sua opinião e enviar para a sede”derá escrever a sua opinião e enviar para a sede”derá escrever a sua opinião e enviar para a sede”.

A draga veio para a Foz do Arelho em Março, mas só A draga veio para a Foz do Arelho em Março, mas só A draga veio para a Foz do Arelho em Março, mas só A draga veio para a Foz do Arelho em Março, mas só A draga veio para a Foz do Arelho em Março, mas sócomeçou a dragar em Novembrocomeçou a dragar em Novembrocomeçou a dragar em Novembrocomeçou a dragar em Novembrocomeçou a dragar em Novembro

A notícia de encerramento da linha do Oeste a norte das A notícia de encerramento da linha do Oeste a norte das A notícia de encerramento da linha do Oeste a norte das A notícia de encerramento da linha do Oeste a norte das A notícia de encerramento da linha do Oeste a norte dasCaldas surpreendeu tudo e todosCaldas surpreendeu tudo e todosCaldas surpreendeu tudo e todosCaldas surpreendeu tudo e todosCaldas surpreendeu tudo e todos

27 de Maio27 de Maio27 de Maio27 de Maio27 de Maio - O Instituto de Gestão do Património Arqui-tectónico e Arqueológico (IGESPAR) prepara-se para consultar aComissão Nacional da Organização das Nações Unidas para aEducação, Ciência e Cultura (UNESCO) quanto à viabilidade deconstrução de um hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.Caso o parecer da entidade responsável pelos edifícios patrimó-nio da humanidade seja favorável, prevê-se que ainda em 2011prevê-se que ainda em 2011prevê-se que ainda em 2011prevê-se que ainda em 2011prevê-se que ainda em 2011seja lançado um concurso público internacionalseja lançado um concurso público internacionalseja lançado um concurso público internacionalseja lançado um concurso público internacionalseja lançado um concurso público internacional para a con-cretização do projecto.

A possibilidade é avançada numa missiva enviada pelo IGES-PAR à autarquia alcobacense e de que Paulo Inácio deu conheci-mento em conferência de imprensa. Na carta é ainda salientandoque o programa prévio de arquitectura e ocupação dos espaçosdo monumento já está concluído e que para o hotel ser rentávelse impõe um mínimo de 60 quartos.

O presidente da Câmara de Alcobaça, que se tem debatidopara que o hotel seja uma realidade, salienta que o IGESPAR játinha apontado o final de 2010 para a conclusão deste processo.Dizendo que “a paciência tem limites”“a paciência tem limites”“a paciência tem limites”“a paciência tem limites”“a paciência tem limites”, o autarca alerta para ofacto de que “independentemente do contexto eleitoral que“independentemente do contexto eleitoral que“independentemente do contexto eleitoral que“independentemente do contexto eleitoral que“independentemente do contexto eleitoral queestamos a viver, os compromissos são para serem leva-estamos a viver, os compromissos são para serem leva-estamos a viver, os compromissos são para serem leva-estamos a viver, os compromissos são para serem leva-estamos a viver, os compromissos são para serem leva-dos a sério”dos a sério”dos a sério”dos a sério”dos a sério”.

No documento do IGESPAR é salvaguardada a necessidade dea ocupação de áreas de hotel ser compatível com o usufruto domonumento por parte dos visitantes e é equacionada a hipótesedo Jardim do Obelisco “como zona a utilizar tanto pelo públi-“como zona a utilizar tanto pelo públi-“como zona a utilizar tanto pelo públi-“como zona a utilizar tanto pelo públi-“como zona a utilizar tanto pelo públi-co, como pelos clientes do hotel”co, como pelos clientes do hotel”co, como pelos clientes do hotel”co, como pelos clientes do hotel”co, como pelos clientes do hotel”. Já antes, em reuniões coma autarquia, o organismo defendeu que aquele jardim fosse umencargo da concessão do hotel, mesmo depois da Câmara se terdisponibilizado para candidatar a obra a fundos comunitários.Paulo Inácio não deixa margem para dúvidas: o Jardim do Obelis-co não pode ser um espaço privado, tem que estar aberto aosalcobacenses e a todos quantos queiram conhecer o espaço.

Continuação ...Continuação ...Continuação ...Continuação ...Continuação ...

Com o fim de ano à porta, é hábito fazer-se balanços de tudo aquilo que aconteceu durantedesta região. Mas sim, destacar aqueles que tiveram mais impacto na sua vida e nas pessoas

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5 de Agosto5 de Agosto5 de Agosto5 de Agosto5 de Agosto – Teve lugar no dia 1 de Agosto um incêndio quedestruiu os setes estabelecimentos de restauração que compunhamas “docas” da Foz do Arelho e deixou sem trabalho cerca de 30 pesso-as.

Uma vez que os bares das “docas” ficaram reduzidos a cinzas, astrês entidades estão empenhadas em “avançar o mais depressa“avançar o mais depressa“avançar o mais depressa“avançar o mais depressa“avançar o mais depressapossível com o projecto dos novos restaurantes e bares”possível com o projecto dos novos restaurantes e bares”possível com o projecto dos novos restaurantes e bares”possível com o projecto dos novos restaurantes e bares”possível com o projecto dos novos restaurantes e bares”, afir-mou à Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas o presidente da Câmara das Caldas daRainha, Fernando Costa. “Há que fazer novos espaços com mais“Há que fazer novos espaços com mais“Há que fazer novos espaços com mais“Há que fazer novos espaços com mais“Há que fazer novos espaços com maiscondições”condições”condições”condições”condições”, afirmou, mas deixa desde já um alerta: “isto não se faz“isto não se faz“isto não se faz“isto não se faz“isto não se fazde um dia para o outro”de um dia para o outro”de um dia para o outro”de um dia para o outro”de um dia para o outro”.

De acordo com o autarca, há duas hipóteses em cima da mesa – asobras são feitas pelos proprietários ou são feitas pela ARH e a autar-quia. Em qualquer das hipóteses, o autarca diz que “o ideal era que“o ideal era que“o ideal era que“o ideal era que“o ideal era quea intervenção tivesse financiamento comunitário”a intervenção tivesse financiamento comunitário”a intervenção tivesse financiamento comunitário”a intervenção tivesse financiamento comunitário”a intervenção tivesse financiamento comunitário”, o que irádemorar ainda mais a concretização do projecto.

12 de Agosto12 de Agosto12 de Agosto12 de Agosto12 de Agosto - A Câmara das Caldas aprovou, por unanimi-dade, a criação de um Fundo de Emergência Social, cujo valor deverárondar os 100 mil euros, para apoio a famílias em dificuldades finan-ceiras conjunturais.

O fundo, proposto pelo PS, será gerido pela rede social municipal etem o carácter de reforço financeiro para apoio às populações. Aautarquia não se relacionará directamente com as famílias necessita-das, devendo estas dirigir-se às entidades que se encontram no terre-no, e que organizarão um relatório sobre a pessoa ou família e as suasdificuldades reais.

De acordo com a vereadora da Acção Social, Maria da ConceiçãoPereira, esta medida é o tornar regular algo que, na prática, já existe.“A Câmara tem estado a acompanhar a situação social do“A Câmara tem estado a acompanhar a situação social do“A Câmara tem estado a acompanhar a situação social do“A Câmara tem estado a acompanhar a situação social do“A Câmara tem estado a acompanhar a situação social doconcelho desde o início do ano, através dos seus serviços e daconcelho desde o início do ano, através dos seus serviços e daconcelho desde o início do ano, através dos seus serviços e daconcelho desde o início do ano, através dos seus serviços e daconcelho desde o início do ano, através dos seus serviços e darede social”rede social”rede social”rede social”rede social”, refere a autarca.

26 de Agosto26 de Agosto26 de Agosto26 de Agosto26 de Agosto - A 20 de Agosto de 1961, José da Cruz Policarpocelebrava, no Largo da Igreja de Alvorninha, a sua missa nova, cincodias depois de ter sido ordenado sacerdote. Meio século depois, epercorrido um longo caminho em que o caldense acabaria por setornar o cardeal-patriarca de Lisboa, Alvorninha voltou a viver um diade festa, com populares, responsáveis por diversas entidades e ami-gos a juntarem-se para comemorar o jubileu sacerdotal de D. JoséPolicarpo.

Se há 50 anos já era um motivo de orgulho ver um filho da terratornar-se padre, as razões para satisfação são hoje ainda maiores,dado que D. José ascendeu ao mais alto cargo clerical do país. E issofoi bem visível na missa celebrada no Centro de Desenvolvimento como seu nome, à qual assistiram mais de 500 pessoas.

Em dia de festa, D. José Policarpo fez questão de oferecer a missa“por todos aqueles que estiveram na primeira missa e já cá“por todos aqueles que estiveram na primeira missa e já cá“por todos aqueles que estiveram na primeira missa e já cá“por todos aqueles que estiveram na primeira missa e já cá“por todos aqueles que estiveram na primeira missa e já cánão estão”não estão”não estão”não estão”não estão”. Recordou os pais e os amigos da família que há 50 anoslhe ofereceram o cálice com que celebrou na missa nova e no passadosábado, uma peça do arquitecto João de Almeida. E quis saber quan-tos marcaram presença nas duas celebrações, admirando-se com onúmero de mãos levantadas pelos mais velhos que estavam na sala.

2 de Setembro2 de Setembro2 de Setembro2 de Setembro2 de Setembro - A criação de uma estância turística combase no conceito “Caldas da Rainha Thermal and Spa Resort” é umadas propostas do estudo de avaliação, gestionária, económica e fi-nanceira sobre o Hospital Termal das Caldas da Rainha, visando ummodelo de gestão autónoma, promovido pelo ISCTE.

Este relatório prevê a implementação de um projecto Integradoque junte como parceiros o Estado e o município, aos quais se juntará

16 de Setembro16 de Setembro16 de Setembro16 de Setembro16 de Setembro - O julgamento do etarra Andoni Fernandez,que teve início no dia 13 de Setembro, nas Caldas da Rainha sob fortesmedidas de segurança, projectou a cidade a nível internacional nasequência das notícias então veiculadas e que prometem continuarpois haverá pelo menos mais uma sessão a 4 de Outubro.

Nas Caldas da Rainha uma parte da cidade viu a sua rotina alterada,com o trânsito proibido em redor do tribunal, onde estiveram presenteselementos de todas unidades especiais da PSP, bem como o Grupo deIntervenção dos Serviços Prisionais (GISP). As comunicações móveisestiveram bloqueadas dentro do edifício, mas afectaram vários quartei-rões em redor e na cidade houve polícia à paisana em operações devigilância e operações stop.

Cerca de 30 bascos, na sua maioria jovens, concentraram-se junto aotribunal e couberam todos na sala de audiências onde assistiram aojulgamento, sem quaisquer distúrbios ou provocações.

23 de Setembro23 de Setembro23 de Setembro23 de Setembro23 de Setembro - O presidente da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, Abílio Camacho,ameaça rescindir o protocolo que esta entidade tem com o InstitutoNacional de Emergência Médica (INEM) se não for garantido um paga-mento razoável pelo serviço de transporte de urgências.

A direcção dos bombeiros das Caldas está empenhada em resolver asituação, garantindo um aumento no valor a pagar por aquele instituto,mas não coloca em causa o transporte das urgências para o hospital.

“O ano passado o INEM deu-nos um prejuízo de 185 mil eu-O ano passado o INEM deu-nos um prejuízo de 185 mil eu-O ano passado o INEM deu-nos um prejuízo de 185 mil eu-O ano passado o INEM deu-nos um prejuízo de 185 mil eu-O ano passado o INEM deu-nos um prejuízo de 185 mil eu-rosrosrosrosros”, informou Abílio Camacho, que adiantou que há nove profissionaisda associação que trabalham exclusivamente para o serviço do INEM, oque, somando a todas as despesas inerentes ao serviço de urgência, fazcom que o valor pago por aquela instituição não cubra a totalidade doscustos.

No âmbito do protocolo existente, o instituto paga trimestralmente10.500 euros aos bombeiros das Caldas (mais cinco euros por saída), quegarante o funcionamento deste serviço 24 horas por dia. Tendo emconta que fazem cerca de 400 serviços por mês, pedem que o valor apagar trimestralmente passe a ser de 21.000.

“O corpo de bombeiros das Caldas está a passar uma faseO corpo de bombeiros das Caldas está a passar uma faseO corpo de bombeiros das Caldas está a passar uma faseO corpo de bombeiros das Caldas está a passar uma faseO corpo de bombeiros das Caldas está a passar uma fasemuito, muito, muito difícilmuito, muito, muito difícilmuito, muito, muito difícilmuito, muito, muito difícilmuito, muito, muito difícil”, salientou no seu discurso deste ano.

Uma das principais fontes de receita da corporação era o transporte

de doentes, “mas temos tido muito menos solicitaçõesmas temos tido muito menos solicitaçõesmas temos tido muito menos solicitaçõesmas temos tido muito menos solicitaçõesmas temos tido muito menos solicitações”, explicou.Isto depois de há dois anos terem adquirido mais duas viaturas e admi-tido mais funcionários para poder corresponder à procura que existia.“Um ano depois ficámos com os carros parados. Saem paraUm ano depois ficámos com os carros parados. Saem paraUm ano depois ficámos com os carros parados. Saem paraUm ano depois ficámos com os carros parados. Saem paraUm ano depois ficámos com os carros parados. Saem parafazer pequenas viagens de transporte de doentes porque asfazer pequenas viagens de transporte de doentes porque asfazer pequenas viagens de transporte de doentes porque asfazer pequenas viagens de transporte de doentes porque asfazer pequenas viagens de transporte de doentes porque asviagens para Lisboa ou Coimbra foram cortadasviagens para Lisboa ou Coimbra foram cortadasviagens para Lisboa ou Coimbra foram cortadasviagens para Lisboa ou Coimbra foram cortadasviagens para Lisboa ou Coimbra foram cortadas”, lamentou.

30 de Setembro30 de Setembro30 de Setembro30 de Setembro30 de Setembro - As empresas caldenses continuam a estarbem posicionadas na listagem das 100 Maiores Empresas do Distrito deLeiria e Concelho de Ourém, que o Região de Leiria edita todos os anos.Auto Júlio, Sociedade de Construções José Coutinho, Thomaz dos San-tos e Schaeffler Portugal (erradamente identificada como pertencenteao distrito de Leiria) surgem, respectivamente, nos 8º, 14º, 18º e 20ºlugares da tabela, feita a partir dos dados recolhidos pela consultoraBaker Tilly e ordenada pelo volume de negócios de cada empresa noano de 2010.

De fora da listagem, liderada pela leiriense Lena Engenharia e Cons-truções, S.A., ficam este ano a Sotrapex, Plural II e Promol, que no anopassado ocupavam as posições número 9, 13 e 65, respectivamente.

A Auto-Júlio, S.A. (63 empregados) apresentou em 2010 um total devendas de 55,4 milhões de euros, um aumento de 8,1 milhões de eurosrelativamente aos resultados de 2009. Já a Sociedade de ConstruçõesJosé Coutinho, S.A. (157 empregados) apresentou um volume de vendasde 46 milhões de euros, menos 2,4 milhões que no ano passado.

Alcobaça, Bombarral, Nazaré, Óbidos e Peniche são outros concelhosda região cujas empresas integram a listagem das maiores empresas.De Alcobaça, a construtora Costa & Carvalho está na 21ª posição, segui-da pela Balbino & Faustino (28º), Cooperativa Agrícola dos Criadores deGado da Benedita (41ª), Crigado – Sociedade Agro-Pecuária (70º) eSecil-Martingança – Aglomerados, Novos Materiais para Construção(92º).

7 de Outubro7 de Outubro7 de Outubro7 de Outubro7 de Outubro - Coto, Foz do Arelho, Landal, Nadadouro, Salirdo Porto, Serra do Bouro e Santo Onofre, são as freguesias que estão emrisco de extinção de acordo com um estudo citado pelo jornal Região deLeiria, feito com base nos critérios do “documento verde” apresentadopelo governo para a reforma da Administração Local. Este extinção, aser aprovada, implicará a integração desses territórios em novas autar-quias a criar com maior dimensão.

Segundo o jornal leiriense, este estudo “circulou esta semana nosgabinetes de muitos autarcas” e será uma projecção técnica aplicada àrealidade do distrito, em função da matriz apresentada no “documentoverde”.

De acordo com os dados apresentados no referido documento, Cal-das da Rainha será um dos concelhos do distrito de Leiria mais afecta-dos em termos de redução de freguesias, mas Alcobaça poderá perder13 freguesias.

Segundo o estudo, Bombarral perderá a freguesia do Pó e Óbidos asjuntas de Sobral da Lagoa e Usseira, sendo que as freguesias de SantaMaria e de São Pedro poderão ser fundidas numa só. Em Peniche estáprevista a extinção das juntas de Ajuda, Conceição, São Pedro e Serrad’El Rei. Alcobaça poderá perde as freguesias de Alcobaça, Alpedriz,Bárrio, Cela, Coz, Évora de Alcobaça, Maiorga, Martigança, Montes,Prazeres de Aljubarrota, São Martinho do Porto e Vestiaria.

Este tema promete ser um dos mais discutidos nos próximos meses,até porque o governo quer, na sequencia do memorando da troika, quetudo esteja decidido antes do final de 2012.

numa fase posterior um promotor privado. O ISCTE não esquece tam-bém o peso que a sociedade civil poderá ter no processo de valoriza-ção das termas.

Uma solução que iria evitar a iminente derrocada dos Pavilhões doParque e a degradação do restante património e permitiria ainda acertificação dos serviços médicos prestados no Hospital Termal, quecontinuaria integrado no Serviço Nacional de Saúde.

Este estudo, que custou 75 mil euros (um terço dos quais suportadopela autarquia e o restante pelo Estado), surge com dois anos deatraso. A 15 de Maio de 2009, quando foi anunciada a sua elaboração,previa-se que o relatório do estudo fosse divulgado dentro de 90 dias.

9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro - Os polémicos prédios construídos ilegal-mente no Bom Sucesso e que estão embargados desde 2000, sãomesmo para demolir e a expensas das empresas suas proprietárias.Assim o diz a Câmara de Óbidos que tem vindo desde há uma décadaa ser confrontada com inúmeros procedimentos administrativos ejudiciais por parte das três empresas que compraram os três lotesdaqueles prédios e que visam adiar ou evitar a sua demolição.

“Só têm de cumprir a ordem de demolição, que inevitavel-“Só têm de cumprir a ordem de demolição, que inevitavel-“Só têm de cumprir a ordem de demolição, que inevitavel-“Só têm de cumprir a ordem de demolição, que inevitavel-“Só têm de cumprir a ordem de demolição, que inevitavel-mente acontecerá após a estabilização dos processos judici-mente acontecerá após a estabilização dos processos judici-mente acontecerá após a estabilização dos processos judici-mente acontecerá após a estabilização dos processos judici-mente acontecerá após a estabilização dos processos judici-ais”ais”ais”ais”ais”, garantiu a autarquia à Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas.

14 de Outubro14 de Outubro14 de Outubro14 de Outubro14 de Outubro – No dia 21 de Outubro, a Igreja de NossaSenhora da Conceição comemora o seu 60ª aniversário.

Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas junta-se a esta efeméride dando destaque nassuas páginas da construção e inauguração deste templo, em inícios da

O incêndio no cais da Foz do Arelho destruiu por comple- O incêndio no cais da Foz do Arelho destruiu por comple- O incêndio no cais da Foz do Arelho destruiu por comple- O incêndio no cais da Foz do Arelho destruiu por comple- O incêndio no cais da Foz do Arelho destruiu por comple-to sete baresto sete baresto sete baresto sete baresto sete bares

O julgamento do etarra Andoni Fernandez (na foto a O julgamento do etarra Andoni Fernandez (na foto a O julgamento do etarra Andoni Fernandez (na foto a O julgamento do etarra Andoni Fernandez (na foto a O julgamento do etarra Andoni Fernandez (na foto aentrar no tribunal) colocou várias vezes a cidade sob forteentrar no tribunal) colocou várias vezes a cidade sob forteentrar no tribunal) colocou várias vezes a cidade sob forteentrar no tribunal) colocou várias vezes a cidade sob forteentrar no tribunal) colocou várias vezes a cidade sob forteaparato policialaparato policialaparato policialaparato policialaparato policial

A igreja Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada em A igreja Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada em A igreja Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada em A igreja Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada em A igreja Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada em1951 e comemorou os seus 60 anos em Outubro1951 e comemorou os seus 60 anos em Outubro1951 e comemorou os seus 60 anos em Outubro1951 e comemorou os seus 60 anos em Outubro1951 e comemorou os seus 60 anos em Outubro

este tempo. Contudo, Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas não vai aqui fazer um balanço dos acontecimentosque nela habitam.

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década de 50, assim como testemunhos de quem participou em activi-dades para a sua edificação.

21 de Outubro21 de Outubro21 de Outubro21 de Outubro21 de Outubro - O governo anunciou na semana passada oencerramento da linha do Oeste para o serviço de passageiros entreCaldas da Rainha e Figueira da Foz, devendo este ser substituído poruma concessão rodoviária.

Nos 105 quilómetros de linha que agora serão encerradas manter-se-ão a circular apenas quatro comboios de mercadorias (dois da

CP e dois da empresa privada Takargo), não havendo tráfego aos fins-de-semana.

O Plano Estratégico de Transportes, apresentado pelo governo, justi-fica esta medida pela necessidade de rentabilizar a rede ferroviárianacional cortando, assim, nos prejuízos das empresas públicas de trans-portes. Com a linha do Oeste, também a linha do Leste (Abrantes-Elvas), a do Vouga e o troço Beja-Funcheira ficam sem comboios depassageiros.

Em toda a região as reacções não se fizeram esperar, havendo gran-de unanimidade na contestação a esta medida, tanto dos partidos àesquerda como do próprio PS, PSD e CDS, que têm partilhado a governa-ção. Se esta não surtir efeito a estação das Caldas da Rainha ficarámesmo a ser o fim da linha.

28 de Outubro28 de Outubro28 de Outubro28 de Outubro28 de Outubro - A Câmara das Caldas decidiu baixar os impos-tos municipais, aliviando assim os seus munícipes da carga fiscal.

No que respeita ao IRS, a autarquia vai prescindir de 2,5% dos 5% aque os municípios, o que se traduz numa quebra de receita na ordemdos 800 mil euros. Esta proposta foi aprovada com o voto contra dovereador do CDS/PP, Manuel Isaac.

Na Nazaré foi fixada em 2% a comparticipação do município na taxade IRS para o ano fiscal de 2011, poupando os contribuintes três pontospercentuais na sua carga fiscal. Em Óbidos a Câmara prescinde de 4%do valor de IRS.

Já Alcobaça tem mantido a taxa máxima (5%), justificando-se com anecessidade de verbas em tempo de crise.

No que se refere ao valor do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis),este foi fixado nas Caldas em 0,55 para os imóveis não reavaliados, oque significa uma redução de 22% em relação ao limite máximo de 0,7.Já no caso dos edifícios novos ou de avaliação mais recente, este impos-to regista um decréscimo de 22,5% fixando-se em 0,31.

De acordo com informação da autarquia, esta opção traduz-se numadiminuição nas receitas próxima de 1,6 milhões de euros.

O valor da derrama foi fixado em 1%, o que corresponde a umaredução de 33% em relação ao tecto máximo.

O município de Óbidos irá manter o valor do IMI em 0,8% para osprédios rústicos e 0,65 % para os prédios urbanos, e não é cobrado ovalor da derrama.

O executivo caldense deliberou ainda reforçar, no próximo ano, osapoios e subsídios às instituições de solidariedade social do concelhoque apresentem projectos novos e específicos de apoio a carenciados.

Tendo em conta a situação de crise que se vive, foi também aumen-tado, de 25 para 35, o número de bolsas de estudo para o ensino superioratribuídas a alunos carenciados do concelho, no valor de 700 euros cada.A proposta foi do PS e aceite por unanimidade.

4 de Novembro4 de Novembro4 de Novembro4 de Novembro4 de Novembro - A Confraria do Príapo possui desde Setem-bro uma nova direcção e lançou um concurso de ideias para a criação dasua identidade visual. O objectivo é encontrar o melhor logótipo querepresente esta associação e o troféu que no futuro distinguirá obras eautores em eventos organizados pela Confraria.

Esta entidade, fundada a 28 de Abril de 2009 nas Caldas da Rainha,tem como objectivo promover e valorizar a cerâmica popular das Cal-das, de que a garrafa-falo é o principal símbolo, e quer fazê-lo traba-lhando em parceria com outras entidades como a Câmara, as escolas eo PH.

Depois de um arranque muito viril, esta associação murchou poucodepois devido a dissidências na sua direcção em relação à forma deabordar um tema tão delicado. A nova direcção vai promover, entreoutras coisas, uma investigação profunda sobre as origens desta tradi-ção caldense.

11 de Novembro11 de Novembro11 de Novembro11 de Novembro11 de Novembro – A Câmara das Caldas pediu ao caldenseNelson Oliveira, engenheiro civil com uma pós-graduação em EngenhariaFerroviária, um estudo de sustentabilidade da Linha do Oeste assentenum aumento das ligações a Coimbra em detrimento da Figueira da Foz.

O relatório, orçado em três mil euros e que deverá ser entreguedentro de quatro semanas, será depois enviado ao secretário de Estadodas Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, numatentativa de alterar a vontade do governo em encerrar a linha do Oesteaos passageiros entre Caldas da Rainha e a Figueira da Foz.

Ano em revista 2011

18 de Novembro18 de Novembro18 de Novembro18 de Novembro18 de Novembro - O surfista havaiano Garrett McNamarapôs a vila piscatória da Nazaré na boca do mundo, por ter surfado naPraia do Norte, a 1 de Novembro, “a maior onda de sempre”“a maior onda de sempre”“a maior onda de sempre”“a maior onda de sempre”“a maior onda de sempre”.

A garantia é dada pela organização do Zon North Canyon Show, oprojecto no decorrer do qual o surfista defrontava as ondas da Praiado Norte. Em comunicado datado de 8 de Novembro a organizaçãodiz que a onda “está estimada em cerca de 90 pés (cerca de 30“está estimada em cerca de 90 pés (cerca de 30“está estimada em cerca de 90 pés (cerca de 30“está estimada em cerca de 90 pés (cerca de 30“está estimada em cerca de 90 pés (cerca de 30metros)metros)metros)metros)metros)” e que se deve ao efeito do Canhão da Nazaré, “que pro-“que pro-“que pro-“que pro-“que pro-porciona a criação de ondas com um tamanho fora do nor-porciona a criação de ondas com um tamanho fora do nor-porciona a criação de ondas com um tamanho fora do nor-porciona a criação de ondas com um tamanho fora do nor-porciona a criação de ondas com um tamanho fora do nor-mal”mal”mal”mal”mal”.

O feito está a fazer as maravilhas dos cibernautas, que encontramno mundo virtual o vídeo onde se vê o destemido surfista de 44 anosa desbravar a onda gigante.

9 de Dezembro 9 de Dezembro 9 de Dezembro 9 de Dezembro 9 de Dezembro – – – – – Desde o dia 6 de Dezembro, que estão adecorrer os trabalhos para a dragagem de 350 mil metros cúbicos deareia na lagoa de Óbidos. Esta intervenção deverá decorrer atéMarço e tem por objectivo garantir a permanência da aberta na zonacentral do cordão dunar.

A obra, no valor de 1,8 milhões de euros, foi adjudicada apósconcurso público à empresa Irmãos Cavaco e prevê a utilização detrês dragas, três escavadoras, quatro dumpers e um bulldozer queoperam numa área de cerca de dois quilómetros, de modo a reposi-cionar o canal de ligação da lagoa ao mar. Está também a ser mon-tada uma linha de 1300 metros, composta por tubo de plástico emetal, que permite retirar as areias do interior do corpo da lagoa,depositando-as nas margens sul e norte, reforçando do cordão du-nar e protegendo assim as casas e o emissário submarino.

16 de Dezembro 16 de Dezembro 16 de Dezembro 16 de Dezembro 16 de Dezembro - - - - - A Câmara das Caldas inscreveu nasGrandes Opções do Plano para 2012 uma verba de 400 mil eurospara a “aquisição” do edifício da ADIO (Associação de Desenvolvi-mento Industrial do Oeste).

O edifício da Expoeste e espaço circundante é propriedade daADIO, formada há cerca de duas décadas pela própria Câmara e asassociações AIRO e ACCCRO. Actualmente a direcção daquela asso-ciação, que gere a Expoeste, está a cargo do vereador Hugo Oliveira,é constituída também pela AIRO, ACCCRO e as Juntas de Freguesia.

De acordo com o presidente da Câmara, Fernando Costa, estamedida tem por objectivo colmatar o passivo desta associação,que ronda os 200 mil euros. “Hoje a instituição ADIO é indepen-Hoje a instituição ADIO é indepen-Hoje a instituição ADIO é indepen-Hoje a instituição ADIO é indepen-Hoje a instituição ADIO é indepen-dente da Câmara e tem um passivo. A única maneira quedente da Câmara e tem um passivo. A única maneira quedente da Câmara e tem um passivo. A única maneira quedente da Câmara e tem um passivo. A única maneira quedente da Câmara e tem um passivo. A única maneira quetemos para resolver o problema é dando o dinheiro e rece-temos para resolver o problema é dando o dinheiro e rece-temos para resolver o problema é dando o dinheiro e rece-temos para resolver o problema é dando o dinheiro e rece-temos para resolver o problema é dando o dinheiro e rece-bendo património”bendo património”bendo património”bendo património”bendo património”, explicou.

O autarca explicou ainda que a Câmara só paga à associação osserviços que esta lhe presta nas suas realizações municipais. “A“A“A“A“AADIO tem receitas próprias, mas insuficientes, porque temADIO tem receitas próprias, mas insuficientes, porque temADIO tem receitas próprias, mas insuficientes, porque temADIO tem receitas próprias, mas insuficientes, porque temADIO tem receitas próprias, mas insuficientes, porque temmais despesas que receitas”mais despesas que receitas”mais despesas que receitas”mais despesas que receitas”mais despesas que receitas”, afirmou o presidente da Câmaraque, no Plano de Actividades para o próximo ano, prevê transferirpara aquela associação 50 mil euros. O ano passado foi transferidoo dobro deste montante.

Caso se concretize a venda, que terá que ser decidia em Assem-bleia Municipal, a Câmara passará a ser dona directa do espaço,que irá ceder outra vez à ADIO “para desenvolver a sua activi-“para desenvolver a sua activi-“para desenvolver a sua activi-“para desenvolver a sua activi-“para desenvolver a sua activi-dade”dade”dade”dade”dade”. Está também “assegurado o funcionamento, a títuloassegurado o funcionamento, a títuloassegurado o funcionamento, a títuloassegurado o funcionamento, a títuloassegurado o funcionamento, a títulogratuito, da AIRO naquele espaço, tal como sempre esteve”gratuito, da AIRO naquele espaço, tal como sempre esteve”gratuito, da AIRO naquele espaço, tal como sempre esteve”gratuito, da AIRO naquele espaço, tal como sempre esteve”gratuito, da AIRO naquele espaço, tal como sempre esteve”,garante o autarca, acrescentando que a associação industrial foiuma das parcerias na sua criação.

Susana GonçalvesSusana GonçalvesSusana GonçalvesSusana GonçalvesSusana Gonç[email protected]@[email protected]@[email protected]

25 de Novembro - 25 de Novembro - 25 de Novembro - 25 de Novembro - 25 de Novembro - O estudo feito pelo ISCTE para o termalis-mo prevê a concessão dos pavilhões do Parque e área envolvente aprivados para a criação de um empreendimento multiusos, que integrea sua recuperação e a construção de 120 apartamentos na zona daparada. No entanto, o presidente da Câmara, Fernando Costa, entendeque no momento actual de recessão seja difícil arranjar um investidorinteressado no projecto, e mostra a sua disponibilidade para, junta-mente com o governo, apresentar uma candidatura ao QREN para con-servar a estrutura dos imóveis construídos por Rodrigo Berquó.

O estudo foi apresentado pelo seu coordenador, Sérgio de PalmaBrito, no dia 16 de Novembro no auditório da Câmara e, entre umaplateia de perto de meia centena de pessoas, as vozes mais críticasfizeram-se ouvir da parte da CDU e do BE, que contestaram sobretudoa componente imobiliária do projecto.

“O ministério da Saúde tem, no fim deste estudo sobre o “O ministério da Saúde tem, no fim deste estudo sobre o “O ministério da Saúde tem, no fim deste estudo sobre o “O ministério da Saúde tem, no fim deste estudo sobre o “O ministério da Saúde tem, no fim deste estudo sobre otermalismo, a responsabilidade de tomar decisões”termalismo, a responsabilidade de tomar decisões”termalismo, a responsabilidade de tomar decisões”termalismo, a responsabilidade de tomar decisões”termalismo, a responsabilidade de tomar decisões”, disse opresidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa.

O estudo do ISCTE prevê a concessão dos pavilhões do Parque aprivados para ali seja criado um empreendimento multiusos no qualse inclui a possibilidade de construir até 120 apartamentos na zona daparada.

Essa concessão teria um período até 75 anos, com a reversão doterreno concedido e das instalações para o Estado findo esse prazo.

Caso não haja um investidor interessado, Fernando Costa só vêuma solução para os pavilhões: Estado e autarquia unirem-se e faze-rem uma candidatura ao QREN para a conservação da sua estrutura,o que na sua opinião, deverá custar cerca de sete milhões de euros.

2 de Dezembro -2 de Dezembro -2 de Dezembro -2 de Dezembro -2 de Dezembro - A Câmara das Caldas vai prescindir de2,5% dos 5% de receita do IRS a que tem direito em favor dos muníci-pes, o que se traduz numa quebra de receita na ordem dos 800 mil

euros. A Câmara deliberou também aplicar 1% de derrama (num tectomáximo de 1,5%).

No que se refere ao valor do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis),este foi fixado em 0,55% para os imóveis não reavaliados, e 0,31% nocaso dos edifícios novos ou de avaliação mais recente. De acordo cominformação da autarquia, esta opção traduz-se numa diminuição nasreceitas superior a 2,6 milhões de euros, caso fosse aplicada a taxamáxima.

Em relação ao ano de 2011, a Câmara deixará de receber em impos-tos, no próximo ano, 912 mil euros.

No entanto os 2,5% de IRS que a Câmara prescinde em favor dosmunícipes levantaram fortes críticas por parte dos deputados da CDU,BE e CDS/PP. Estes partidos defenderam que a Câmara deveria ficarcom os 5% do imposto a que tem direito (cerca de 800 mil euros) a fimde o utilizar em benefício dos mais carenciados.

Nesta Assembleia Municipal foi também aprovada uma moção, amaioria dos deputados aprovou uma moção a ser enviada ao ministroda Economia, Transportes e Obras Públicas, ministro da Saúde e mi-nistra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território. Odocumento, proposto pelo grupo do PSD, defende a manutenção daLinha do Oeste, a preservação dos pavilhões do parque e dá nota dasatisfação dos deputados pelo desenvolvimento dos trabalhos de dra-gagem na lagoa de Óbidos.

Símbolos de uma ausência de solução para o futuro do Símbolos de uma ausência de solução para o futuro do Símbolos de uma ausência de solução para o futuro do Símbolos de uma ausência de solução para o futuro do Símbolos de uma ausência de solução para o futuro dotermalismo caldense, os Pavilhões do Parque continuam atermalismo caldense, os Pavilhões do Parque continuam atermalismo caldense, os Pavilhões do Parque continuam atermalismo caldense, os Pavilhões do Parque continuam atermalismo caldense, os Pavilhões do Parque continuam adegradar-sedegradar-sedegradar-sedegradar-sedegradar-se

As duas dragas já se encontravam a trabalhar no início As duas dragas já se encontravam a trabalhar no início As duas dragas já se encontravam a trabalhar no início As duas dragas já se encontravam a trabalhar no início As duas dragas já se encontravam a trabalhar no iníciode Dezembrode Dezembrode Dezembrode Dezembrode Dezembro

O surfista Mcnamara apanha a maior onda de sempre O surfista Mcnamara apanha a maior onda de sempre O surfista Mcnamara apanha a maior onda de sempre O surfista Mcnamara apanha a maior onda de sempre O surfista Mcnamara apanha a maior onda de semprecom 30 metros (Foto POLVO/Jorge Leal & Wilson Ribeiro)com 30 metros (Foto POLVO/Jorge Leal & Wilson Ribeiro)com 30 metros (Foto POLVO/Jorge Leal & Wilson Ribeiro)com 30 metros (Foto POLVO/Jorge Leal & Wilson Ribeiro)com 30 metros (Foto POLVO/Jorge Leal & Wilson Ribeiro)

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6 | Janeiro | 2012

15Vida PolíticaVida PolíticaVida PolíticaVida PolíticaVida Política

Diogo Freitas do Amaral, ex-candidato a Belém, mi-nistro de um governo socialista de José Sócrates, bemcomo Ministro de Estado da Aliança Democtática efundador do CDS/PP, é também especialista em Ad-ministração Local e será um dos principiais convida-dos do fórum/debate “Qual será a minha freguesia? -Reforma Autárquica” que se vai realizar a 14 de Janei-ro, pelas 14h30, no auditório da Expoeste, nas Caldasda Rainha.

Esta iniciativa é promovida pelas Associações AMAI- Associação Nacional dos Movimentos AutárquicosIndependentes; A Associação MVC – Movimento Vivero Concelho e o MPN - Movimento Pelo Nadadouro evisa a discussão da Reforma Administrativa Local combase no “Documento Verde da Administração Autár-quica”. No debate, além de Diogo Freitas do Amaral,participarão Luiz Brandão e David Marques Leal.

N.N.N.N.N.N.N.N.N.N.

Freitas do Amaral é o convidadode “qual será a minha freguesia?”

Assembleia Municipal do Bombarral contraextinção da freguesia do Pó

O orçamento da Câmara dasCaldas para o ano de 2012, novalor de 37,8 milhões de euros,foi aprovado pela maioria soci-al-democrata no executivo. Overeador do CDS/PP absteve-see os vereadores socialistas vo-taram contra.

Manuel Isaac (CDS/PP) justi-ficou a sua abstenção com o fac-to das propostas feitas no orça-mento do ano passado se man-terem rigorosamente iguais atéà data. “Nenhuma teve qual-“Nenhuma teve qual-“Nenhuma teve qual-“Nenhuma teve qual-“Nenhuma teve qual-quer evolução no terreno,quer evolução no terreno,quer evolução no terreno,quer evolução no terreno,quer evolução no terreno,embora continuem contem-embora continuem contem-embora continuem contem-embora continuem contem-embora continuem contem-pladas no Plano e Orçamen-pladas no Plano e Orçamen-pladas no Plano e Orçamen-pladas no Plano e Orçamen-pladas no Plano e Orçamen-to com verbas simbólicas”to com verbas simbólicas”to com verbas simbólicas”to com verbas simbólicas”to com verbas simbólicas”,disse, acrescentando que quan-do isso acontecer, também mu-dará o seu sentido de voto.

Os vereadores do PS manifes-taram o seu descontentamentocom o modo como o orçamentopara o ano de 2012 foi sendoapresentado, em “dissonância“dissonância“dissonância“dissonância“dissonânciacom o que tem sido práticacom o que tem sido práticacom o que tem sido práticacom o que tem sido práticacom o que tem sido práticadesde o início de mandato”desde o início de mandato”desde o início de mandato”desde o início de mandato”desde o início de mandato”.Delfim Azevedo e Rui Correiadenunciam, na sua declaraçãode voto, o facto dos vereadoresterem sido confrontados com“uma sucessão versões douma sucessão versões douma sucessão versões douma sucessão versões douma sucessão versões doorçamento, sem que a maio-orçamento, sem que a maio-orçamento, sem que a maio-orçamento, sem que a maio-orçamento, sem que a maio-ria PSD tenha conseguidoria PSD tenha conseguidoria PSD tenha conseguidoria PSD tenha conseguidoria PSD tenha conseguidodar à luz, pasme-se, até aodar à luz, pasme-se, até aodar à luz, pasme-se, até aodar à luz, pasme-se, até aodar à luz, pasme-se, até aodia da votação, uma versãodia da votação, uma versãodia da votação, uma versãodia da votação, uma versãodia da votação, uma versãoestabilizada do orçamentoestabilizada do orçamentoestabilizada do orçamentoestabilizada do orçamentoestabilizada do orçamentopara 2012”para 2012”para 2012”para 2012”para 2012”.

A título de exemplo, falam daomissão da aquisição do edifí-

Oposição caldense quer verpropostas do orçamentoconcretizadas

cio da Expoeste, denunciandoque as orientações estratégicaspara a elaboração deste instru-mento obedecem a uma “lógi-“lógi-“lógi-“lógi-“lógi-ca de improviso e de erráti-ca de improviso e de erráti-ca de improviso e de erráti-ca de improviso e de erráti-ca de improviso e de erráti-ca remediando”ca remediando”ca remediando”ca remediando”ca remediando”.

Os vereadores socialistasqueixam-se ainda da falta dedisponibilidade, por parte damaioria PSD, para acolher aspropostas da oposição.

“Um orçamento não é“Um orçamento não é“Um orçamento não é“Um orçamento não é“Um orçamento não éapresentável, como vimos re-apresentável, como vimos re-apresentável, como vimos re-apresentável, como vimos re-apresentável, como vimos re-petindo ano após ano, sempetindo ano após ano, sempetindo ano após ano, sempetindo ano após ano, sempetindo ano após ano, semque uma única reflexão seque uma única reflexão seque uma única reflexão seque uma única reflexão seque uma única reflexão sefaça acerca das orientaçõesfaça acerca das orientaçõesfaça acerca das orientaçõesfaça acerca das orientaçõesfaça acerca das orientaçõespolíticas que conduziram àspolíticas que conduziram àspolíticas que conduziram àspolíticas que conduziram àspolíticas que conduziram àsopções orçamentais”opções orçamentais”opções orçamentais”opções orçamentais”opções orçamentais”, dizem,acrescentando que o documen-to não possui qualquer introdu-ção estratégica ou política a se-guir.

Os vereadores consideramque muitas das verbas incluídasno orçamento representam“bem a inércia com que se“bem a inércia com que se“bem a inércia com que se“bem a inércia com que se“bem a inércia com que seencaram algumas das áre-encaram algumas das áre-encaram algumas das áre-encaram algumas das áre-encaram algumas das áre-as de investimento”as de investimento”as de investimento”as de investimento”as de investimento” que vãosendo lançadas sem que se façanada.

Ainda assim a vereação dopartido socialista conseguiu fa-zer com que ao plano de emer-gência social seja cometida umaverba de 100 mil euros para esteano. Conseguiu também que se“reservasse uma verba de 50reservasse uma verba de 50reservasse uma verba de 50reservasse uma verba de 50reservasse uma verba de 50mil euros para apoio a con-mil euros para apoio a con-mil euros para apoio a con-mil euros para apoio a con-mil euros para apoio a con-versão de escolas de primei-versão de escolas de primei-versão de escolas de primei-versão de escolas de primei-versão de escolas de primei-ro ciclo em creches, tão ne-ro ciclo em creches, tão ne-ro ciclo em creches, tão ne-ro ciclo em creches, tão ne-ro ciclo em creches, tão ne-cessárias num concelho quecessárias num concelho quecessárias num concelho quecessárias num concelho quecessárias num concelho que

As sessões da Assembleia Mu-nicipal de Peniche vão passar a tertransmissão sonora on-line.

A proposta foi apresentada pe-los deputados socialistas na reu-nião de 27 de Dezembro e aprova-da por unanimidade pelos deputa-dos municipais de Peniche. Estamedida foi tomada aproveitando ofacto de a sala onde se realizamnormalmente as sessões do órgãodeliberativo e fiscalizador munici-pal dispor de acesso à Internet ede um sistema de equipamentossonoros com possibilidade de gra-vação. Na proposta, subscrita pe-los deputados socialistas TiagoGonçalves, Américo Gonçalves,Anabela Dias, Natália Colaço Ro-cha, Silvino João e Vitor Mamede,é ainda realçado que existem vári-os serviços de broadcasting gratui-tos para apoiar a emissão.

A mesa da Assembleia Munici-pal ficou agora encarregada de“desenvolver esforços”“desenvolver esforços”“desenvolver esforços”“desenvolver esforços”“desenvolver esforços” com o

Assembleia Municipal de Penichepassa a ser transmitida para oexterior on-line

apoio técnico informático do mu-nicípio para que desse modo sepossibilite “mais esta forma de“mais esta forma de“mais esta forma de“mais esta forma de“mais esta forma departicipação dos cidadãos e departicipação dos cidadãos e departicipação dos cidadãos e departicipação dos cidadãos e departicipação dos cidadãos e deescrutínio”escrutínio”escrutínio”escrutínio”escrutínio” do funcionamento dosórgãos autárquicos.

“O Grupo do PS entende que“O Grupo do PS entende que“O Grupo do PS entende que“O Grupo do PS entende que“O Grupo do PS entende quedevem ser criadas condições edevem ser criadas condições edevem ser criadas condições edevem ser criadas condições edevem ser criadas condições efeitos todos os esforços possí-feitos todos os esforços possí-feitos todos os esforços possí-feitos todos os esforços possí-feitos todos os esforços possí-veis para levar à participaçãoveis para levar à participaçãoveis para levar à participaçãoveis para levar à participaçãoveis para levar à participaçãodos cidadãos nos órgãos au-dos cidadãos nos órgãos au-dos cidadãos nos órgãos au-dos cidadãos nos órgãos au-dos cidadãos nos órgãos au-tárquicos e na vida do seu con-tárquicos e na vida do seu con-tárquicos e na vida do seu con-tárquicos e na vida do seu con-tárquicos e na vida do seu con-celho”celho”celho”celho”celho”, justificou o líder parlamen-tar do PS, Tiago Gonçalves, que alu-diu também ao “apoio” socialistaà realização de sessões descentra-lizadas da Assembleia nas fregue-sias rurais do concelho.

A medida entrará em funciona-mento assim que “logisticamen-“logisticamen-“logisticamen-“logisticamen-“logisticamen-te seja possível”te seja possível”te seja possível”te seja possível”te seja possível” e após a realiza-ção das sessões descentralizadasda Assembleia Municipal previstaspara Fevereiro, Abril e Junho de2012.

F.F.F.F.F.F.F.F.F.F.

A Assembleia Municipal doBombarral, reunida a 27 de De-zembro, aprovou por unanimi-dade uma moção contra a ex-tinção da freguesia do Pó.

A moção foi apresentada nasequência da discussão públicado Documento Verde da Refor-ma da Administração Local, cu-jos critérios apontam para a ex-tinção desta freguesia.

O documento refere que o Póé a freguesia mais distante dasede de concelho e “aquelaaquelaaquelaaquelaaquelaque mais contribui para osque mais contribui para osque mais contribui para osque mais contribui para osque mais contribui para osrácios de desenvolvimentorácios de desenvolvimentorácios de desenvolvimentorácios de desenvolvimentorácios de desenvolvimentoeconómico do concelho umaeconómico do concelho umaeconómico do concelho umaeconómico do concelho umaeconómico do concelho umavez que a sua economia as-vez que a sua economia as-vez que a sua economia as-vez que a sua economia as-vez que a sua economia as-

senta, essencialmente, nasenta, essencialmente, nasenta, essencialmente, nasenta, essencialmente, nasenta, essencialmente, naactividade agrícola. aprovei-actividade agrícola. aprovei-actividade agrícola. aprovei-actividade agrícola. aprovei-actividade agrícola. aprovei-tando a fertilidade dos seustando a fertilidade dos seustando a fertilidade dos seustando a fertilidade dos seustando a fertilidade dos seussolossolossolossolossolos”. A produção agrícola noPó é focada especialmente naprodução de bacelos, sendo res-ponsável por cerca de 90% dasua produção nacional.

Os deputados municipais sa-lientam ainda que as despesascom esta freguesia não são re-levantes para a concretizaçãodos objectivos que se preten-dem alcançar “uma vez que auma vez que auma vez que auma vez que auma vez que asua extinção quase em nadasua extinção quase em nadasua extinção quase em nadasua extinção quase em nadasua extinção quase em nadacontribuirá para reduzir acontribuirá para reduzir acontribuirá para reduzir acontribuirá para reduzir acontribuirá para reduzir adespesa públicadespesa públicadespesa públicadespesa públicadespesa pública”.

Segundo a moção, a extinçãoda freguesia “vai provocarvai provocarvai provocarvai provocarvai provocaragitação social, reduzir aagitação social, reduzir aagitação social, reduzir aagitação social, reduzir aagitação social, reduzir aparticipação democrática eparticipação democrática eparticipação democrática eparticipação democrática eparticipação democrática eafastar a população da vidaafastar a população da vidaafastar a população da vidaafastar a população da vidaafastar a população da vidapoliticapoliticapoliticapoliticapolitica”.

A moção será enviada ao Pre-sidente da República, à Assem-bleia da República e ao gover-no, sendo que o presidente daAssembleia Municipal, o presi-dente da Câmara e o presiden-te da Junta de Freguesia do Póficam mandatados para desen-volver todas as diligências, queconsiderem necessárias.

P.A.P.A.P.A.P.A.P.A.

teima em achar que não temteima em achar que não temteima em achar que não temteima em achar que não temteima em achar que não temde ter uma rede municipal dede ter uma rede municipal dede ter uma rede municipal dede ter uma rede municipal dede ter uma rede municipal decreches”creches”creches”creches”creches”. O aumento do núme-ro de bolsas de estudo no ensi-no superior para 35 também foiuma vitória reclamada pelos so-cialistas.

Contudo, fazem notar que hápropostas que são acolhidasmas depois não são postas empratica, como foi o caso da es-trada para Sta. Catarina, a ver-ba destinada ao plano de con-versão dos transportes TOMA aobiodiesel, o projecto de refor-mulação das ETARs ou a moder-nização tecnológica e ecológicada iluminação pública. Tudo istoleva-os a concluir que a “inte-“inte-“inte-“inte-“inte-gração de propostas dosgração de propostas dosgração de propostas dosgração de propostas dosgração de propostas dosoutros partidos serve mera-outros partidos serve mera-outros partidos serve mera-outros partidos serve mera-outros partidos serve mera-mente para uma aprovaçãomente para uma aprovaçãomente para uma aprovaçãomente para uma aprovaçãomente para uma aprovaçãocircunstancial do orçamen-circunstancial do orçamen-circunstancial do orçamen-circunstancial do orçamen-circunstancial do orçamen-to, para criar um simulacroto, para criar um simulacroto, para criar um simulacroto, para criar um simulacroto, para criar um simulacrode abertura política e nãode abertura política e nãode abertura política e nãode abertura política e nãode abertura política e nãopara dar lugar a qualquerpara dar lugar a qualquerpara dar lugar a qualquerpara dar lugar a qualquerpara dar lugar a qualquerimplementação efectiva dasimplementação efectiva dasimplementação efectiva dasimplementação efectiva dasimplementação efectiva dasmedidas propostas”medidas propostas”medidas propostas”medidas propostas”medidas propostas”.

Os vereadores do PS conside-ram também que um orçamen-to participativo ainda se revelamais oportuno num contexto decrise e de contenção financeira,uma vez que “importa dirigir“importa dirigir“importa dirigir“importa dirigir“importa dirigiras prioridades financeirasas prioridades financeirasas prioridades financeirasas prioridades financeirasas prioridades financeirasaos problemas reais senti-aos problemas reais senti-aos problemas reais senti-aos problemas reais senti-aos problemas reais senti-dos pelas pessoas”dos pelas pessoas”dos pelas pessoas”dos pelas pessoas”dos pelas pessoas”.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

PUB.PUB.PUB.PUB.PUB.

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AAAAActividadectividadectividadectividadectividade E E E E Económicaconómicaconómicaconómicaconómica16

“As empresas aderiram“As empresas aderiram“As empresas aderiram“As empresas aderiram“As empresas aderiramde uma forma espantosade uma forma espantosade uma forma espantosade uma forma espantosade uma forma espantosaporque perceberam que, nosporque perceberam que, nosporque perceberam que, nosporque perceberam que, nosporque perceberam que, nosdias de hoje, é fundamentaldias de hoje, é fundamentaldias de hoje, é fundamentaldias de hoje, é fundamentaldias de hoje, é fundamentalsermos solidários com ossermos solidários com ossermos solidários com ossermos solidários com ossermos solidários com osoutros e que os valores, aoutros e que os valores, aoutros e que os valores, aoutros e que os valores, aoutros e que os valores, aética e a responsabilidadeética e a responsabilidadeética e a responsabilidadeética e a responsabilidadeética e a responsabilidadesão referências que se prati-são referências que se prati-são referências que se prati-são referências que se prati-são referências que se prati-camcamcamcamcam”, afirma o presidente daÓbidos.com, Luís Cajão, sobre aparticipação das empresas noFórum de Natal.

E porque os tempos que aívêm são de dificuldades, o res-ponsável pretende que estasacções sociais continuem nou-tros eventos, tendo já lançado odesafio à Câmara para colabo-rar com a associação.

Luís Cajão destaca também aimportância da formação paraque os empresários possam so-breviver às dificuldades, “NãoNãoNãoNãoNãopode acomodar-se ao quepode acomodar-se ao quepode acomodar-se ao quepode acomodar-se ao quepode acomodar-se ao quefoi realidade há 30 anos, poisfoi realidade há 30 anos, poisfoi realidade há 30 anos, poisfoi realidade há 30 anos, poisfoi realidade há 30 anos, poishoje as coisas são diferen-hoje as coisas são diferen-hoje as coisas são diferen-hoje as coisas são diferen-hoje as coisas são diferen-tes”tes”tes”tes”tes”, diz, acrescentando que,resultado da globalização, háuma necessidade de adaptaçãoconstante à mudança, mas semnunca se perder as raízes.

“No momento em que nós,“No momento em que nós,“No momento em que nós,“No momento em que nós,“No momento em que nós,comunidade e região, aban-comunidade e região, aban-comunidade e região, aban-comunidade e região, aban-comunidade e região, aban-donarmos as raízes e tradi-donarmos as raízes e tradi-donarmos as raízes e tradi-donarmos as raízes e tradi-donarmos as raízes e tradi-ções corremos o risco de es-ções corremos o risco de es-ções corremos o risco de es-ções corremos o risco de es-ções corremos o risco de es-tarmos a perder a nossatarmos a perder a nossatarmos a perder a nossatarmos a perder a nossatarmos a perder a nossaidentidade, e isso é um fac-identidade, e isso é um fac-identidade, e isso é um fac-identidade, e isso é um fac-identidade, e isso é um fac-

Obidos.com aposta na responsabilidade socialdas empresas

A Óbidos.com decidiu pôr em prática uma forma deresponsabilidade social, ao dinamizar um Fórumde Natal, no centro da vila, onde participaram oscentros de convívio do concelho, instituições desolidariedade e empresários.No próximo dia 11 de Janeiro, a associação empre-sarial irá assinalar o seu quinto aniversário epossui já cerca de 250 associados. Além da forma-ção e dos jantares-debate com especialistas, estáprevisto para 2012 o lançamento do Obidos.comClub e um programa de incentivo à promoção dosprodutos portugueses.

Durante praticamente todo oano Jaime Paulino vive a suapacata vida de reformado emÓbidos, mas durante o mês deDezembro transforma-se novelhinho das barbas brancas quetransporta as crianças para oreino da magia. É Pai Natal háquatro anos, a convite do presi-dente da Óbidos.com, Luís Ca-jão, que o conhece há décadase, quando decidiu utilizar estapersonagem nas acções natalí-cias da associação, optou poralguém “simpático, que gos-“simpático, que gos-“simpático, que gos-“simpático, que gos-“simpático, que gos-te de crianças e que se sen-te de crianças e que se sen-te de crianças e que se sen-te de crianças e que se sen-te de crianças e que se sen-tisse útil com esta vivência”tisse útil com esta vivência”tisse útil com esta vivência”tisse útil com esta vivência”tisse útil com esta vivência”.

O desafio foi aceite e JaimePaulino, de 74 anos, tem-no vi-vido de “forma espantosa”“forma espantosa”“forma espantosa”“forma espantosa”“forma espantosa”,conta Luís Cajão, acrescentan-do que a personagem chega aÓbidos no dia de S. Nicolau (6de Dezembro) e ali se mantém

A Óbidos.com pretende “ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial da A Óbidos.com pretende “ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial da A Óbidos.com pretende “ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial da A Óbidos.com pretende “ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial da A Óbidos.com pretende “ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial daregião”, afirma o seu presidente, Luís Cajãoregião”, afirma o seu presidente, Luís Cajãoregião”, afirma o seu presidente, Luís Cajãoregião”, afirma o seu presidente, Luís Cajãoregião”, afirma o seu presidente, Luís Cajão

O economista Vitor Bento foi um dos oradores nos jantares-debate, e reuniu cerca de 60 O economista Vitor Bento foi um dos oradores nos jantares-debate, e reuniu cerca de 60 O economista Vitor Bento foi um dos oradores nos jantares-debate, e reuniu cerca de 60 O economista Vitor Bento foi um dos oradores nos jantares-debate, e reuniu cerca de 60 O economista Vitor Bento foi um dos oradores nos jantares-debate, e reuniu cerca de 60empresáriosempresáriosempresáriosempresáriosempresários

tor que nos preocupa parti-tor que nos preocupa parti-tor que nos preocupa parti-tor que nos preocupa parti-tor que nos preocupa parti-cularmente”cularmente”cularmente”cularmente”cularmente”, alerta.

Para o presidente da associ-ação empresarial é importanteter presente que Óbidos é sin-gular porque tem uma “tradi-tradi-tradi-tradi-tradi-ção, identidade própria eção, identidade própria eção, identidade própria eção, identidade própria eção, identidade própria esabe acolher”sabe acolher”sabe acolher”sabe acolher”sabe acolher”, destacando queo turismo do futuro terá por re-ferência as emoções e as espe-cificidades dos lugares.

No inicio do ano a associaçãopretende lançar o portalóbidos.com onde quer demons-trar que “Óbidos é um desti-Óbidos é um desti-Óbidos é um desti-Óbidos é um desti-Óbidos é um desti-no de emoções”no de emoções”no de emoções”no de emoções”no de emoções”.

Durante o próximo ano estáprevisto o lançamento de maisdois projectos, um de destaquepara os produtos portugueses eo Obidos.com Club, um incentivoaos empresários para compra-rem entre si. “Ao fazê-lo estãoAo fazê-lo estãoAo fazê-lo estãoAo fazê-lo estãoAo fazê-lo estãoa gerar negócio e a criar no-a gerar negócio e a criar no-a gerar negócio e a criar no-a gerar negócio e a criar no-a gerar negócio e a criar no-vas clientelas, numa lógica devas clientelas, numa lógica devas clientelas, numa lógica devas clientelas, numa lógica devas clientelas, numa lógica deregião”região”região”região”região”, explica Luís Cajão.

Em 2012 a associação quertambém lançar aos empresári-os do turismo (restaurantes,unidades hoteleiras, bares) odesafio para que comprem osprodutos junto dos produtoresda região.

“Se calhar faz sentido que“Se calhar faz sentido que“Se calhar faz sentido que“Se calhar faz sentido que“Se calhar faz sentido quequando se chega a um quar-quando se chega a um quar-quando se chega a um quar-quando se chega a um quar-quando se chega a um quar-to de hotel haja um cesto deto de hotel haja um cesto deto de hotel haja um cesto deto de hotel haja um cesto deto de hotel haja um cesto defruta e um espumante ou gin-fruta e um espumante ou gin-fruta e um espumante ou gin-fruta e um espumante ou gin-fruta e um espumante ou gin-

ja da região”ja da região”ja da região”ja da região”ja da região”, exemplifica.Relativamente aos mais no-

vos há a intenção de os incenti-var a continuar os negócios dafamília. “Não faz sentido ha-“Não faz sentido ha-“Não faz sentido ha-“Não faz sentido ha-“Não faz sentido ha-ver uma certa vergonha dever uma certa vergonha dever uma certa vergonha dever uma certa vergonha dever uma certa vergonha deser agricultor”ser agricultor”ser agricultor”ser agricultor”ser agricultor”, diz Luís Cajão,defendendo que é preciso incen-tivar os mais jovens a acompa-nhar os pais, embora com ou-tras vertentes negócio e apos-tando nas novidades.

QUINTO ANIVERSÁRIOQUINTO ANIVERSÁRIOQUINTO ANIVERSÁRIOQUINTO ANIVERSÁRIOQUINTO ANIVERSÁRIOCOMEMORADO COMCOMEMORADO COMCOMEMORADO COMCOMEMORADO COMCOMEMORADO COM

ENTREGA DE DIPLOMASENTREGA DE DIPLOMASENTREGA DE DIPLOMASENTREGA DE DIPLOMASENTREGA DE DIPLOMAS

Há mais de um ano que aObidos.com tem promovido jan-tares-debate com os empresá-rios da região onde têm procu-rado trazer exemplos de suces-so em diversos sectores de acti-vidade.

Os empresários Luís Simões,José Roquete e António Câma-ra, assim como os economistasLuís Campos e Cunha, ex-Minis-tro das Finanças, e Vítor Bento,conselheiro de Estado, foramalguns dos oradores desteseventos que terão continuidadejá durante o mês de Janeiro. Opróximo convidado será PauloAndrez, vice-presidente da Bu-siness Angels, que irá apresen-tar um fundo que poderá seruma janela de oportunidadepara os jovens empresários.

A Óbidos.com “não quer ser“não quer ser“não quer ser“não quer ser“não quer sermais uma associação, temmais uma associação, temmais uma associação, temmais uma associação, temmais uma associação, temdesde a sua génese a preo-desde a sua génese a preo-desde a sua génese a preo-desde a sua génese a preo-desde a sua génese a preo-cupação de ser o ponto decupação de ser o ponto decupação de ser o ponto decupação de ser o ponto decupação de ser o ponto deencontro de uma forte uniãoencontro de uma forte uniãoencontro de uma forte uniãoencontro de uma forte uniãoencontro de uma forte uniãoempresarial da região”empresarial da região”empresarial da região”empresarial da região”empresarial da região”, sus-tenta Luís Cajão.

No próximo dia 11 de Janeiroa associação faz cinco anos. Aonível da formação dos empre-sários já envolveram directa-mente mais de 250 empresas e

O Pai Natal Obidensedurante um mês. Este ano o Paie Mãe Natal irão despedir-se dascrianças de Óbidos “de formade formade formade formade formaespecial”especial”especial”especial”especial”, depois de terem par-ticipado nas actividades da as-sociação empresarial e ter feitoas delícias dos mais novos.

Homens aranha, pistas de au-tomóveis e barbies são apenasalguns dos pedidos que as crian-ças fazem ao Pai Natal que diari-amente as ouve, sentado na pol-trona do Forum de Natal, organi-zado pela Obidos.com.

Jaime Paulino garante quegosta do desafio e de alegrar ascrianças. “Este ano temos tidoEste ano temos tidoEste ano temos tidoEste ano temos tidoEste ano temos tidoabundância de presentes”abundância de presentes”abundância de presentes”abundância de presentes”abundância de presentes”,conta o personagem a quem nãofaltam histórias divertidas. E de-sengane-se quem pensa que sóas crianças gostam do Pai Natal.Jaime Paulino lembra que o anopassado, estava instalado na

cerca do castelo e duas mulhe-res quiseram tirar foto senta-das no seu colo, ao mesmotempo. “A cadeira começou“A cadeira começou“A cadeira começou“A cadeira começou“A cadeira começoua dançar e pensei que ain-a dançar e pensei que ain-a dançar e pensei que ain-a dançar e pensei que ain-a dançar e pensei que ain-da caíamos todos”da caíamos todos”da caíamos todos”da caíamos todos”da caíamos todos”, recorda,divertido.

Este ano a associação lan-çou o desafio às crianças paraescreverem um postal ao PaiNatal, onde deixam um desejo.Colocam-no no marco do cor-reio e depois o Pai e Mãe Natalescolhem dois desejos que irãoconcretizar a 11 de Janeiro, diade aniversário da associação.

A Óbidos.com convidou tam-bém as crianças das escolas afazerem um desenho sobre o“Meu Natal em Óbidos”. Depoisserá escolhido um, que será opostal de Natal da associaçãoem 2012.

F.F.F.F.F.F.F.F.F.F.

O obidense Jaime Paulino encarna a personagem de Pai Natal há quatro anos O obidense Jaime Paulino encarna a personagem de Pai Natal há quatro anos O obidense Jaime Paulino encarna a personagem de Pai Natal há quatro anos O obidense Jaime Paulino encarna a personagem de Pai Natal há quatro anos O obidense Jaime Paulino encarna a personagem de Pai Natal há quatro anos

irão nessa altura entregar osdiplomas. A Obidos.com temtido também a preocupação deformar os empresários na ori-gem, logo que pensam em abrir

um negócio.Actualmente a associação

tem cerca de 250 associados, amaioria de Óbidos e dos conce-lhos limítrofes, mas também de

Santarém, Sintra e Lisboa.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

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17AAAAActividadectividadectividadectividadectividade E E E E Económicaconómicaconómicaconómicaconómica

A ERA de Caldas da Rainhajuntou no passado dia 29 de De-zembro os colaboradores e osseus clientes investidores paraum jantar de Fim de Ano quejuntou 32 pessoas.

Para esta agência imobiliá-ria caldense, 2011 marcou umano de reorganização para fa-zer face à diminuição de recei-tas, alterações que levam Mi-guel Próspero a encarar 2012com algum optimismo aten-dendo ao cenário de crise.

ERA Caldas da Rainha fez jantarde Fim de Ano com colaboradorese parceiros de negócios

“Será um ano de exigên-“Será um ano de exigên-“Será um ano de exigên-“Será um ano de exigên-“Será um ano de exigên-cia para todos, mas é nestescia para todos, mas é nestescia para todos, mas é nestescia para todos, mas é nestescia para todos, mas é nestescontextos que os mais for-contextos que os mais for-contextos que os mais for-contextos que os mais for-contextos que os mais for-tes sobressaem, nós quere-tes sobressaem, nós quere-tes sobressaem, nós quere-tes sobressaem, nós quere-tes sobressaem, nós quere-mos ser dos que não desis-mos ser dos que não desis-mos ser dos que não desis-mos ser dos que não desis-mos ser dos que não desis-tem e colher o fruto do nos-tem e colher o fruto do nos-tem e colher o fruto do nos-tem e colher o fruto do nos-tem e colher o fruto do nos-so trabalho e dedicaçãoso trabalho e dedicaçãoso trabalho e dedicaçãoso trabalho e dedicaçãoso trabalho e dedicaçãoquando esta crise for ultra-quando esta crise for ultra-quando esta crise for ultra-quando esta crise for ultra-quando esta crise for ultra-passada”passada”passada”passada”passada”, disse à Gazeta dasGazeta dasGazeta dasGazeta dasGazeta dasCaldasCaldasCaldasCaldasCaldas o responsável pela EraCaldas da Rainha.

O jantar serviu, neste senti-do, para estreitar laços não sóentre os colabores da agência

Imobiliária, mas também comos seus principais parceiros,nomeadamente a banca, cer-tificação energética, a Câma-ra Municipal e os serviços decontabilidade e gestão.

“Se aliarmos as nossas“Se aliarmos as nossas“Se aliarmos as nossas“Se aliarmos as nossas“Se aliarmos as nossasforças internas à dos for-forças internas à dos for-forças internas à dos for-forças internas à dos for-forças internas à dos for-necedores e parceiros cer-necedores e parceiros cer-necedores e parceiros cer-necedores e parceiros cer-necedores e parceiros cer-tos teremos condiçõestos teremos condiçõestos teremos condiçõestos teremos condiçõestos teremos condiçõespara dar aos nossos clien-para dar aos nossos clien-para dar aos nossos clien-para dar aos nossos clien-para dar aos nossos clien-tes um serviço efectivamen-tes um serviço efectivamen-tes um serviço efectivamen-tes um serviço efectivamen-tes um serviço efectivamen-te diferenciado”te diferenciado”te diferenciado”te diferenciado”te diferenciado”, acrescen-tou Miguel Próspero. J.R.J.R.J.R.J.R.J.R.

VIDAVIDAVIDAVIDAVIDA COMERCIALCOMERCIALCOMERCIALCOMERCIALCOMERCIAL

Abriu, recentemente, na Rua25 de Abril, nº 75 em frente à Pa-daria Cinderela, A Flor, uma novaflorista.

Mafalda Bernardino, que játem uma larga experiência nesteramo, pois já teve outras casasdo género, é a proprietária destenovo estabelecimento. Agoradecidiu investir neste local, porser um espaço bem localizado eque se encontrava vago. Estacasa vende além das flores e plan-tas naturais, também flores arti-ficiais e peças de decoração.

A FLOR - Nova Loja de Flores emAlfeizerão

Mafalda Bernardino disse es-tar satisfeita com este novo de-safio, não obstante a situaçãoactual não ser muito favorávelpara o pequeno comércio. Nestaconformidade acontecem diasbons e outros mais fracos, comoé natural nesta actividade.

A Flor funciona de 2ª a 6ª feiradas 9h30 às 19h00 (fecha das 13 às14h00). Aos sábados abre das 9h30às 13h00. Em dias específicos oufestivos, poderá excepcionalmen-te, funcionar.Telefone 914.017.523.

T.S.T.S.T.S.T.S.T.S.

A aposta estratégica na associ-ação da empresa à marca interna-cional Óbidos e o desenvolvimentode parcerias com empresas já ins-taladas no Convento de S. Miguellevou a Turningreen a mudar-se dasCaldas da Rainha para o ABC-Apoio de Base à Criatividade, a in-cubadora do Parque Tecnológicode Óbidos (PTO). Depois de doisanos a funcionar no Caldas Em-preende, a empresa de Jorge Ro-cha mudou-se para as novas insta-lações a 11 de Novembro de 2011.

“A Turning Green é uma“A Turning Green é uma“A Turning Green é uma“A Turning Green é uma“A Turning Green é umanano micro empresa a cami-nano micro empresa a cami-nano micro empresa a cami-nano micro empresa a cami-nano micro empresa a cami-nho do sucesso”nho do sucesso”nho do sucesso”nho do sucesso”nho do sucesso”, caracteriza-aJorge Rocha, adiantando que aempresa tem duas áreas de negó-cio, a mobilidade sustentável e oturismo da natureza, mais relacio-nado com as sessões de observa-ção de aves.

A aposta no bird watching (ob-servação de aves) é justificada como facto de se tratar de um nicho demercado “muito interessante”“muito interessante”“muito interessante”“muito interessante”“muito interessante”que atrai, sobretudo turistas es-trangeiros, nomeadamente ingle-ses, alemães, holandeses e escan-dinavos. Actualmente a empresaestá a ser bastante procurada poringleses e está em conversações

Turningreen muda-se para a incubadorado Parque Tecnológico de Óbidos

Jorge Rocha é o director geral da empresa que tem dois anos Jorge Rocha é o director geral da empresa que tem dois anos Jorge Rocha é o director geral da empresa que tem dois anos Jorge Rocha é o director geral da empresa que tem dois anos Jorge Rocha é o director geral da empresa que tem dois anose dedica-se à mobilidade sustentável e turismo de naturezae dedica-se à mobilidade sustentável e turismo de naturezae dedica-se à mobilidade sustentável e turismo de naturezae dedica-se à mobilidade sustentável e turismo de naturezae dedica-se à mobilidade sustentável e turismo de natureza

com uma empresa austríaca quepromove pacotes de turismo denatureza no sentido de se torna-rem parceiros de negócio.

“Tivemos já um grupo de“Tivemos já um grupo de“Tivemos já um grupo de“Tivemos já um grupo de“Tivemos já um grupo deprofessores do Alasca que fezprofessores do Alasca que fezprofessores do Alasca que fezprofessores do Alasca que fezprofessores do Alasca que fezuma observação de aves”uma observação de aves”uma observação de aves”uma observação de aves”uma observação de aves”,exemplifica Jorge Rocha, dandonota que os turistas são levados adeterminados pontos na regiãocomo a Lagoa de Óbidos, Peniche,Serra de Montejunto ou Serra deAire e Candeeiros, mas tambémno Estuário do Tejo, no montadoAlentejano ou no Algarve.

Existe também um produto des-tinado a famílias, que é uma expe-riência de contacto com a nature-

za e que envolve a observação deaves, mas com uma abordagemmais generalizada.

Entre os objectivos da empresaestão também potenciar o Paul deTornada como reserva ecológica,em colaboração com a associaçãoPato, pois trata-se de um local “es-“es-“es-“es-“es-plêndido para fazer a obser-plêndido para fazer a obser-plêndido para fazer a obser-plêndido para fazer a obser-plêndido para fazer a obser-vação de aves”vação de aves”vação de aves”vação de aves”vação de aves”, considera JorgeRocha.

Em termos de turismo ciclável aTurningreen está a desenvolver,em conjunto com duas empresasligadas às novas tecnologias dainformação (Move Free e aMakewise) uma ferramenta tecno-lógica que permita às pessoas co-

nhecer a região de uma maneira di-ferente, utilizando o seu telefone.

“O que pretendemos com as“O que pretendemos com as“O que pretendemos com as“O que pretendemos com as“O que pretendemos com asactividades que desenvolve-actividades que desenvolve-actividades que desenvolve-actividades que desenvolve-actividades que desenvolve-mos é criar valor, levando osmos é criar valor, levando osmos é criar valor, levando osmos é criar valor, levando osmos é criar valor, levando osnossos clientes a contactarnossos clientes a contactarnossos clientes a contactarnossos clientes a contactarnossos clientes a contactarcom outros agentes económi-com outros agentes económi-com outros agentes económi-com outros agentes económi-com outros agentes económi-cos e criar sinergias”,cos e criar sinergias”,cos e criar sinergias”,cos e criar sinergias”,cos e criar sinergias”, refere oempresário à Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas.

A empresa, que nasceu da cria-ção do próprio emprego, há doisanos, teve um investimento pró-prio de 30 mil euros e mais 130 milde apoios comunitários, um do SIInovação e outro da PME Internaci-onalização, apresentando pela As-sociação de Turismo de Lisboa,entidade da qual é parceira.

A Turningreen criou três postosde trabalho directos e conta commais 15 colaboradores, que pres-tas serviços à empresa.

Jorge Rocha explica ainda que aprocura pela observação de aves étão específica que, muito prova-velmente, irá criar uma empresade animação turística, denomina-da BirdWest, autonomizando as-sim esta área de negócio da em-presa Turningreen.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

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CentraisCentraisCentraisCentraisCentrais18

Onde está o Rui? Na imensi-dão do azul não se avistava nin-guém. Os únicos sinais de vidavinham das aves que seguiam norasto do Ginja e do zumbir domotor que respondia de imedia-to a todas as manobras de DárioPimpão ao leme. O encontro es-tava marcado algures numa pe-dra.

Navegar entre as pequenasilhas naquela massa de água edescobrir o outro lado dos pe-nedos é uma experiência fasci-nante. Ao virar de uma pequenaenseada lá estava o Rui Antu-nes, mais os 6 colegas que com-põem a companha de marisquei-ros do Onda Azul: Joaquim Pe-dro, Joaquim Martins, Jorge Ni-colau, Jorge Henriques e SérgioVieira, são os tripulantes dosemi-rigido construído pela Tor-nado de 6.30m de comprimento,impulsionado por um motorHonda de 150cv, manobrado comdestreza por Emanuel Henri-ques, Skipper e proprietário daembarcação, com mais de 15anos de experiência de mar e umvalor investido na ordem dos 35mil euros.

A companha é heterogénea,os seus 7 elementos têm esca-lões etários entre os 34 anos eos 63 anos. A bordo do OndaAzul, homens marcados por anosde mar, com escoriações, arra-nhadelas e mãos calejadas nasrochas aguçadas, exercem pro-fissões bem mais calmas quan-do em terra nos meses do defe-so: Agricultores, carpinteiros,proprietários de cafés, um ca-

MARISQUEIROS DAS BERLENGAS

Profissão de alto riscoO encontro estava marcado numa pedra no meio do oceano. As coordenadas são os vários nomes dadosaos diversos pesqueiros pelos homens do mar há gerações. No horizonte só se avista água, e os maciçosrochosos das Berlengas, Estelas e Farilhões que constituem o pequeno arquipélago que emerge num dospontos mais profundos da nossa costa, a cerca de 10km do Cabo Carvoeiro, junto a Peniche.

mionista, um músico e dois pes-cadores, trocam o conforto deprofissões de pouco risco, esta-fadas pela economia e sem pres-petivas de futuro, pela adrenali-na do trabalho nas pedras e pelolucro..... O risco tem um prémio enum dia normal cada marisquei-ro pode ganhar em média acimade 400,00• na apanha de perce-bes, pelos 22 kg. que a lei lhepermite colher por dia, (de terçaa quinta), vendidos em terra arestaurantes e intermediários.

Os espanhóis acham que ospercebes das Berlengas, nãosendo os maiores, ou os maisbonitos, são os mais gostosos domundo. Para o país vizinho se-guem todos os anos centenas dequilos que valem bom dinheirono outro lado da fronteira.

Hoje há mais marisqueiros,menos poder de compra e me-nos marisco. Há 10 anos ganha-va-se mais dinheiro. Só para asBerlengas estão passadas per-to de 50 licenças para o exercí-cio da atividade e atuam cercade 15 embarcações que aprovei-tando os melhores momentosdas marés de terça a quinta fei-ra (únicos dias autorizados paraa apanha do marisco), tentamganhar o sustento para o mês.Durante o ano a lei só permitetrabalhar de abril a julho e ou-tubro a dezembro pelo que o queparece muito dinheiro à primei-ra vista, tem que ser completa-do com outras tarefas, para ga-rantir uma fonte de rendimentoregular.

No passado estava tudo ven-

dido, agora muitas vezes temosque ir bater á porta dos clientes,afirma Rui Antunes, já na suacasa de Ferrel, concelho de Pe-niche, depois de um dia de tra-balho, em que a família se juntapara ajudar a escolher o maris-co que mais tarde vai ser levadopara ser vendido em restauran-tes de Lisboa.

No mar a equipa é coesa. To-dos por um, um por todos. O es-pírito de entre ajuda é constan-te e nas rochas as vagas nãoperdoam distracções. Enquantouns se dedicam a arrancar omarisco às pedras, outros têmque estar atentos à força dasvagas que tudo arrastam e fa-cilmente podem causar lesõesou escoriações. O trabalho é rit-mado, esgotado um pesqueiroo barco recolhe a tripulação emuda de local. O homem do lemeassume aqui toda a sua impor-tância. Abordar as rochas requerexperiência. Um erro pode serfatal. A bordo não há discussões,todos sabem qual é o seu lugar,a sua tarefa. O Onda Azul abor-da outra pedra, os homens es-tão atentos. Num instante osemi-rígido sobe uns quantosmetros, cavalga a onda e depo-sita os homens que saltam um aum sem hesitação. A vaga des-ce e o motor geme em marcha áré, aguardando a próxima opor-tunidade. Tudo acontece comserenidade e confiança. A agili-dade ganha ao longo de anos aescalar rochas e a aguentar omar com o corpo, é bem visívelnum à vontade desconcertante.

Cheios os sacos e presos àcintura, muitas vezes a únicasaída é saltar para a água. È in-descritível a velocidade comotudo acontece. Em instantes aembarcação começa a recolhada tripulação. Em todas estasmanobras homens e máquinatrabalham em perfeita sintoniae é notória a agilidade dos 150cvdo motor Honda que respondecom prontidão em todas as ma-nobras de Emanuel Henriques,sempre atento aos seus colegas,recolhendo sacos e instrumen-tos de trabalho num ritmo cons-tante. Entrar no barco a partirda água não é tarefa fácil. Opeso do corpo, a luta com a águae o barco que insiste em nãoestar quieto, obrigam a usar aforça dos braços para trazer devolta os homens a bordo. Mal serecompõem, já vão a caminhodoutro local. Aqui como em ter-ra, também o tempo é dinheiro.

Hoje estamos com sorte. Omar está calmo grita ao longeum dos camaradas enquanto éfustigado pelas ondas e desa-parece debaixo da massa deágua. Este é o dia a dia destesheróis solitários que arriscam avida, reconhecem que já tiverammedo, mas não trocam esta ati-vidade por nada. O mar é o gran-de elo de ligação entre todos eninguém esquece o dia em queresgataram da água um pesca-dor desportivo que caiu das ro-chas e foi recolhido inconscien-te e salvo pelo espírito de vo-luntarismo que caracteriza oshomens do mar.

Tratado como membro da família e batizado pela ligação de Dário Pimpão àprodução do famoso licor de Ginja de Óbidos, o Ginja quando não está a navegar,habita no ambiente aconchegado das soalheiras encostas do Sobral da Lagoa,em Óbidos, rodeado por bucólicos ginjais e os aromas do generoso liquido quechegam da licoria do seu proprietário.

Semi-rígido construído pela Joker, com 5.15m de comprimento, homologadopara uma lotação de 8 pessoas, é impulsionado por um motor Honda de 4 temposque debita uns generosos 90cv, num suave mas musculado ronronar. Capaz dese passear com elegância entre baixios, ou atacar com garra os mares maisrevoltos, cobre em boas condições de navegabilidade a distância entre as Ber-lengas e Peniche com 2 tripulantes abordo, em 8 minutos. Tratado com carinho,visita o ‘veterinário’ rotineiramente para estar em forma nos momentos cruci-ais.

Utilizado essencialmente na Primavera e no Verão, o Ginja é o fiel amigo detodas as aventuras marítimas da família Pimpão, transportando amigos e fami-liares para viagens panorâmicas ou servindo de ferramenta essencial a MartaPimpão, filha única do licorista, bióloga de formação que mergulha com regula-ridade no arquipélago no desenvolvimento do seu trabalho cientifico.

C. R. C. R. C. R. C. R. C. R.

GINJA

O fiel amigo de todas as aventuras

Texto e fotografias de Carlos RibeiroTexto e fotografias de Carlos RibeiroTexto e fotografias de Carlos RibeiroTexto e fotografias de Carlos RibeiroTexto e fotografias de Carlos Ribeiro

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19CentraisCentraisCentraisCentraisCentrais

Natural do Sobral da Lagoa, Concelho de Óbidos, nascido em 1955, casado, com umafilha, Dário Pimpão nasceu no seio de uma família e numa aldeia fortemente ligada àslides da terra e num ambiente em que as ginjeiras e o seu fruto sempre fizeram partedo seu quotidiano.

Auto didacta na arte de confeccionar ginja, Dário Pimpão assume-se como licoris-ta, com uma enorme paixão pela sua profissão sem poupar esforços na busca daperfeição pela actividade que elegeu como rumo profissional.

Inspirado na tradição antiga de confeccionar ginja de forma caseira para consumopróprio e gosto em brindar com os amigos, abarcou o desafio de desenvolver umareceita que permitisse confeccionar um produto totalmente natural, sem corantes ouconservantes que colocasse a Ginja Oppidum num lugar de primeira referência comoGinja de Óbidos.

Recusando-se a industrializar o modo de confeccionar a ginja, o licorista mantém-se fiel à sua fórmula de trabalho, a qual lhe tem merecido a conquista de vários elogiose a fidelização de uma clientela exigente que encontra na Oppidum a sua Ginja deÓbidos preferida.

Intrigado com as coisas dos sabores, dedicou-se à confecção de doces, compotase confitagem de frutas, transformando a matéria prima de qualidade abundante naregião, em pequenos deleites de degustação, conquistando a preferência de chefespasteleiros pelos seus produtos.

Empreendedor, foi o pioneiro na invenção da ginja servida em copo de chocolate,tendo esta nova forma de degustar a ginja de Óbidos sido uma das inspirações para arealização do 1º Festival de Chocolate de Óbidos, em 2002. Mais tarde evoluiu natu-ralmente para a produção do Licor de Ginja com Chocolate, do qual é detentor da paten-te e recentemente á confeção de bombons de ginja com chocolate.

Dário Pimpão, amigo dos seus amigos, homem de trato franco, conhecido pela suaintegridade é um amante do mar praticando a pesca e a caça, gostando de receber na sualicoraria todos aqueles que desejem conhecer o seu trabalho e degustar a sua Ginja.

A atração pelo mar foi desde cedo a sua grande paixão. A proximidade de Peniche,os desportos náuticos e a pesca. Por falta de dinheiro para as garrafas fez mergulhoem apneia, o interesse pelos agora modernos e vulgarizados desportos náuticos foiuma constante, mas naqueles tempos não havia nem tempo, nem dinheiro.

Peniche corporizou todas as suas paixões, acabando por se casar com a filha de umarmador, com curtos períodos de trabalho na traineira do sogro. Determinado a ser umhomem do mar obteve a cédula marítima, carta de motorista e mais tarde de patrão decosta.

AS BERLENGAS SÃO A GRANDE PAIXÃOAS BERLENGAS SÃO A GRANDE PAIXÃOAS BERLENGAS SÃO A GRANDE PAIXÃOAS BERLENGAS SÃO A GRANDE PAIXÃOAS BERLENGAS SÃO A GRANDE PAIXÃOCom as voltas da vida trocadas pelos vai e vem das marés, o futuro pescador aca-

bou por ser um bem sucedido produtor de Ginja. Nos poucos tempos livres, sozinho ouacompanhado, ao leme do Ginja ruma às Berlengas que visitou pela primeira vez com14 anos e ainda se recorda de ter dormido sobre os sacos de cimento das obras, do queé hoje o mais célebre restaurante da ilha.

O arquipélago é o seu refúgio. O contacto com o mar, as águas límpidas, a proximi-dade das aves e os encontros marcados com os indispensáveis amigos, que terminamcom grandes caldeiradas de peixe apanhado na hora. Longe vão os tempos de trabalhona antiga fábrica da General Motors da Azambuja, com semanas de férias na ilhaprogramadas com meses de antecedência e o dinheiro contado que só permitia comerdo que pescava, invariavelmente búzios ao almoço e polvo ao jantar.

Aos 56 anos sente-se um homem realizado, com o privilégio de possuir uma casa‘refugio’ no Cabo Carvoeiro, adivinhe-se: com vista para as Berlengas.

À filha transmitiu o gosto pelo mar e hoje acredita que a menina que se tornoubióloga, com obra publicada sobre a fauna subaquática do arquipélago, também elagostaria de ser pescadora, no caso, dos segredos das profundezas do oceano.

C.R.C.R.C.R.C.R.C.R.

DÁRIO PIMPÃO

O licorista que queria ser pescador O mar é a grande paixão. A proximidade de Peniche, as visi-tas ao porto, ver descarregar o peixe preencheram grandesmomentos da minha meninice. Foi em Peniche que aprendi agostar do mar, a respeitar o trabalho dos pescadores e a so-nhar com paragens longínquas.

Mais tarde, a aventura dos descobrimentos aprendida nosbancos de escola, empolgada pela retórica da época, criou oorgulho nos nossos navegadores, um bom aluno de história eo sonho em visitar os cabos de todas as tormentas e a conhe-cer os adamastores espalhados pelas costas de África.

Dentro ou fora do país, não há sítio com barcos e pescadoresque não me prenda a atenção e das lentes da minha máquinafotográfica.

Ironicamente, o destino e as obrigações profissionais leva-ram-me a cavalgar ondas mas nas dunas do Sara, conduzindoexpedições de ‘ávidos descobridores’, sentados ao volante de‘embarcações’ de muitos cavalos, recheadas da mais moder-na tecnologia. Duna acima, duna abaixo, durante duas décadasos mares dourados de areia, foram o destino de muitas aven-turas e descobertas.

AS BERLENGASAS BERLENGASAS BERLENGASAS BERLENGASAS BERLENGASDo outro lado do Cabo Carvoeiro, imponentes, sempre pre-

sentes mesmo à distância de quem vive em Óbidos, todas asvisitas passadas foram traumatizantes, com o Cabo Avelar aarrastar-se interminavelmente ao sabor da ondulação, a horada chegada que nunca mais acontecia e a má disposição leva-da ao limite e a transformar o que devia de ser um dia de pra-zer, num enorme pesadelo, com a ansiedade constante de que-rer regressar a casa.

Dário Pimpão fez um convite que mais foi uma ordem: Va-mos às Berlengas, com a promessa irresistível de que a bordodo Ginja ninguém enjoa. A curiosidade venceu os medos e aousadia traduziu-se num dia inesquecível. Com a maré de fei-ção e um mar de vagas longas, percorrer em menos de 15 mi-nutos a distância que liga o porto de pesca aos farelhões, emtotal liberdade, contacto com a natureza e domínio dos ele-mentos com sensações poucas vezes experimentadas, numritmo rápido, muito rápido a deslizar pelo oceano, um desertode água sem atalhos com um forte aroma a maresia e salpicosda água fortes a penetrarem na pele, numa harmonia perfeitacom o meio, só quebrada pela necessidade de me “ancorarcom firmeza”, para não cair borda fora.

As grandes surpresas teriam lugar mais tarde, quando sedissiparam as névoas e a luz intensa do céu se fundiu com osmatizes azuis do mar, num cenário desconhecido e belo dolado poente do arquipélago, escondido dos olhares dos menosafoitos e privilegiados.

O contacto com os marisqueiros foi inesperado, motivo dareportagem que demonstra a ousadia e a destreza em lidarcom um mar temperamental e traiçoeiro, mas ao mesmo tem-po generoso e fonte de rendimento.

Carlos Ribeiro tem 49 anos, vive na aldeia do Sobral da La-goa, concelho de Óbidos, é fotógrafo e viajante, atividade queconcilia com a profissão de gestor e consultor de empresas.

C.R.C.R.C.R.C.R.C.R.

A experiência do inexperiente

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AAAAActividadectividadectividadectividadectividade E E E E Económicaconómicaconómicaconómicaconómica20

A empresa Almadesign, es-pecializada em serviços deprojecto e consultadoria paratodas as fases do design, comsede em Oeiras, está tambéminstalada no ABC – Apoio deBase à Criatividade, a incuba-dora do Parque Tecnológico deÓbidos (PTO), desde Novem-bro.

A localização do escritórioem Óbidos nasce, segundo RuiMarcelino, director da empre-sa, do facto da empresa ternegócios nesta região, nome-adamente na Marinha Grandee em Óbidos, onde está a de-senvolver um projecto na áreada Energia e Defesa, junta-mente com as empresas Teke-ver, EPI e INEGI.

Em paralelo, a Almadesign,que conta já com 14 anos deexistência, continua a desen-volver projectos nas suas áre-as de actuação: design detransportes (aeronáutica, fer-roviária, rodoviária e náuti-ca), produtos (mobiliário, má-quinas industriais e puericul-tura) e interiores (retail estands).

Sobre a escolha de Óbidos,Rui Marcelino adianta que fi-cou bem impressionado comas explicações dadas querpelo presidente da Câmara,quer pelo director do PTO, eque o local está dentro do en-quadramento que lhes inte-ressava. “Para uma empre-“Para uma empre-“Para uma empre-“Para uma empre-“Para uma empre-sa de design é importantesa de design é importantesa de design é importantesa de design é importantesa de design é importanteter uma espécie de retiroter uma espécie de retiroter uma espécie de retiroter uma espécie de retiroter uma espécie de retiroonde nos podemos encon-onde nos podemos encon-onde nos podemos encon-onde nos podemos encon-onde nos podemos encon-trar e fazer algumas explo-trar e fazer algumas explo-trar e fazer algumas explo-trar e fazer algumas explo-trar e fazer algumas explo-rações mais profundas derações mais profundas derações mais profundas derações mais profundas derações mais profundas deprojectos, e alguns delesprojectos, e alguns delesprojectos, e alguns delesprojectos, e alguns delesprojectos, e alguns delestambém exigem um boca-também exigem um boca-também exigem um boca-também exigem um boca-também exigem um boca-dinho de resguardo”dinho de resguardo”dinho de resguardo”dinho de resguardo”dinho de resguardo”, expli-cou.

Rui Marcelino diz mesmoque pensa trazer alguns dosseus clientes internacionais aconhecer a região, à seme-lhança do que fez quando es-tava no Tagus Park, levando

Almadesign escolhe Óbidos para instalarescritório na região Oeste

“Estamos com grandes expectativas com esta vinda para Óbidos”, diz o director da Almadesign, Rui Marcelino “Estamos com grandes expectativas com esta vinda para Óbidos”, diz o director da Almadesign, Rui Marcelino “Estamos com grandes expectativas com esta vinda para Óbidos”, diz o director da Almadesign, Rui Marcelino “Estamos com grandes expectativas com esta vinda para Óbidos”, diz o director da Almadesign, Rui Marcelino “Estamos com grandes expectativas com esta vinda para Óbidos”, diz o director da Almadesign, Rui Marcelino

para lá a Associação da Indús-tria Aeronáutica Internacionale promoveu reuniões com es-pecialistas da Embraer (em-presa brasileira de aeronáu-tica) e Lockheed Martin (em-presa de equipamentos mili-tares), entre outras.

O director da Almadesigndestaca também o apoio pres-tado pelo PTO às empresasque ali estão sediadas. “DasDasDasDasDasduas ou três vezes que vie-duas ou três vezes que vie-duas ou três vezes que vie-duas ou três vezes que vie-duas ou três vezes que vie-mos cá percebemos que omos cá percebemos que omos cá percebemos que omos cá percebemos que omos cá percebemos que opessoal do PTO é gente quepessoal do PTO é gente quepessoal do PTO é gente quepessoal do PTO é gente quepessoal do PTO é gente quese mexe muito e faz o quese mexe muito e faz o quese mexe muito e faz o quese mexe muito e faz o quese mexe muito e faz o queacho que um parque tecno-acho que um parque tecno-acho que um parque tecno-acho que um parque tecno-acho que um parque tecno-lógico deve fazer, que é di-lógico deve fazer, que é di-lógico deve fazer, que é di-lógico deve fazer, que é di-lógico deve fazer, que é di-namizar os contactos en-namizar os contactos en-namizar os contactos en-namizar os contactos en-namizar os contactos en-tre as empresas”tre as empresas”tre as empresas”tre as empresas”tre as empresas”, refere,acrescentando que achoumais intensa a relação de doisou três meses em Óbidos doque a década em que estive-ram instalados no Tagus Park.

“Aqui“Aqui“Aqui“Aqui“Aqui [Convento de Miguel]já fizemos alguns contac-já fizemos alguns contac-já fizemos alguns contac-já fizemos alguns contac-já fizemos alguns contac-tos que ainda não resulta-tos que ainda não resulta-tos que ainda não resulta-tos que ainda não resulta-tos que ainda não resulta-ram em trabalho, mas es-ram em trabalho, mas es-ram em trabalho, mas es-ram em trabalho, mas es-ram em trabalho, mas es-tão a caminho disso”tão a caminho disso”tão a caminho disso”tão a caminho disso”tão a caminho disso”, dis-se, dando nota da entreajudadas empresas desta região,que “já não acontece em“já não acontece em“já não acontece em“já não acontece em“já não acontece emLisboa”Lisboa”Lisboa”Lisboa”Lisboa”. A instalação da em-presa não é também alheia aofacto desta região ter direitoa fundos comunitários da re-gião Mais Centro.

Neste momento trabalhamna Almadesign 11 pessoas eno escritório do Convento dasGaeiras está um colaboradorda empresa. “Temos dois ou“Temos dois ou“Temos dois ou“Temos dois ou“Temos dois outrês projectos “secretos” àtrês projectos “secretos” àtrês projectos “secretos” àtrês projectos “secretos” àtrês projectos “secretos” àespera de aprovação queespera de aprovação queespera de aprovação queespera de aprovação queespera de aprovação quetêm ligações muito gran-têm ligações muito gran-têm ligações muito gran-têm ligações muito gran-têm ligações muito gran-des à Marinha Grande edes à Marinha Grande edes à Marinha Grande edes à Marinha Grande edes à Marinha Grande eque passam, provavelmen-que passam, provavelmen-que passam, provavelmen-que passam, provavelmen-que passam, provavelmen-te, por ter mais pessoaste, por ter mais pessoaste, por ter mais pessoaste, por ter mais pessoaste, por ter mais pessoasaqui”aqui”aqui”aqui”aqui”, adiantou à Gazeta dasGazeta dasGazeta dasGazeta dasGazeta dasCaldasCaldasCaldasCaldasCaldas. E se esses projectossingrarem também “é prová-“é prová-“é prová-“é prová-“é prová-vel”vel”vel”vel”vel” que venham a ter maiscolaboradores.

“Estamos com grandes“Estamos com grandes“Estamos com grandes“Estamos com grandes“Estamos com grandesexpectativas com esta vin-expectativas com esta vin-expectativas com esta vin-expectativas com esta vin-expectativas com esta vin-

da para Óbidos e espera-da para Óbidos e espera-da para Óbidos e espera-da para Óbidos e espera-da para Óbidos e espera-mos que para além destamos que para além destamos que para além destamos que para além destamos que para além destaa p r o x i m a ç ã o a o O e s t e ,a p r o x i m a ç ã o a o O e s t e ,a p r o x i m a ç ã o a o O e s t e ,a p r o x i m a ç ã o a o O e s t e ,a p r o x i m a ç ã o a o O e s t e ,possa haver uma aproxi-possa haver uma aproxi-possa haver uma aproxi-possa haver uma aproxi-possa haver uma aproxi-mação da região à nossamação da região à nossamação da região à nossamação da região à nossamação da região à nossaempresa, de modo a queempresa, de modo a queempresa, de modo a queempresa, de modo a queempresa, de modo a quepossamos encontrar aquipossamos encontrar aquipossamos encontrar aquipossamos encontrar aquipossamos encontrar aquiprojectos”projectos”projectos”projectos”projectos”, concluiu o empre-sário.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

Responsável por uma em-presa especializada em pro-jectos ligados à mobilidadee um grande utilizador docomboio, Rui Marcelino con-sidera que este é um dos me-lhores transportes que exis-te à face da terra. “Há pra-“Há pra-“Há pra-“Há pra-“Há pra-ticamente nove anos queticamente nove anos queticamente nove anos queticamente nove anos queticamente nove anos quetodas as semanas vou aotodas as semanas vou aotodas as semanas vou aotodas as semanas vou aotodas as semanas vou aoPorto de comboio, perde-Porto de comboio, perde-Porto de comboio, perde-Porto de comboio, perde-Porto de comboio, perde-se pouquíssimo tempo ese pouquíssimo tempo ese pouquíssimo tempo ese pouquíssimo tempo ese pouquíssimo tempo edurante o percurso voudurante o percurso voudurante o percurso voudurante o percurso voudurante o percurso vou

“A partir do momento em que suspenderem a Linha do Oeste é meio caminho para ela

ser enterrada”sempre a trabalhar”sempre a trabalhar”sempre a trabalhar”sempre a trabalhar”sempre a trabalhar”, con-ta.

Apesar de não conhecer arealidade do Oeste, o respon-sável considera que faz todoo sentido a região ser abran-gida por uma linha que partade Lisboa e faça paragens emTorres Vedras, entre Óbidos eCaldas e depois em Leiria.“Parar nas capelinhas to-“Parar nas capelinhas to-“Parar nas capelinhas to-“Parar nas capelinhas to-“Parar nas capelinhas to-das é que não faz sentido”das é que não faz sentido”das é que não faz sentido”das é que não faz sentido”das é que não faz sentido”,alerta.

Referindo-se à Linha doOeste, Rui Marcelino antevêque “a partir do momento“a partir do momento“a partir do momento“a partir do momento“a partir do momentoem que a suspenderem éem que a suspenderem éem que a suspenderem éem que a suspenderem éem que a suspenderem émeio caminho para ela sermeio caminho para ela sermeio caminho para ela sermeio caminho para ela sermeio caminho para ela serenterrada”enterrada”enterrada”enterrada”enterrada”, o que lamenta.

Rui Marcelino é da opiniãoque actualmente os empresá-rios, e as empresas, estãomuito mais alerta para as van-tagens do transporte ferrovi-ário, pelo que o seu futuro faztodo o sentido.

A empresa especializada em design, e sediada em Oeiras, conta actualmente com 11 A empresa especializada em design, e sediada em Oeiras, conta actualmente com 11 A empresa especializada em design, e sediada em Oeiras, conta actualmente com 11 A empresa especializada em design, e sediada em Oeiras, conta actualmente com 11 A empresa especializada em design, e sediada em Oeiras, conta actualmente com 11colaboradorescolaboradorescolaboradorescolaboradorescolaboradores

“Não imagino 45 minu-“Não imagino 45 minu-“Não imagino 45 minu-“Não imagino 45 minu-“Não imagino 45 minu-tos a segurar num volan-tos a segurar num volan-tos a segurar num volan-tos a segurar num volan-tos a segurar num volan-te. Se for para me divertirte. Se for para me divertirte. Se for para me divertirte. Se for para me divertirte. Se for para me divertiradmito que sim, senão éadmito que sim, senão éadmito que sim, senão éadmito que sim, senão éadmito que sim, senão éuma perda de tempo”uma perda de tempo”uma perda de tempo”uma perda de tempo”uma perda de tempo”,afirma o empresário queconsidera que a mobilidaderegular devia ser assegura-da por um transporte comoo comboio, como acontece noresto da Europa.

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As empresas instaladas noParque Tecnológico de Óbidos(PTO) contam com um novoserviço de apoio, desta feitana área da protecção da pro-priedade intelectual e indus-trial e prestado pela Clarke,Modet & Co.

A Clarke, Modet & Co tem30 escritórios, em nove países(Argentina, Brasil, Colômbia,Chile, Espanha, México, Peru,Portugal e Venezuela), e acom-panha os clientes de formapersonalizada, delineando osseus serviços de acordo com alegislação e as necessidadesespecíficas de cada país.

Juntamente com os serviçosde protecção e defesa de mar-cas e de invenções, a empresadesenvolve serviços inovado-res de inteligência tecnológi-ca, de transferência de tecno-logia e de avaliação de acti-

Clarke, Modet & Co presta serviços de apoio àincubação

vos de propriedade intelectuale industrial, de forma a tirar omelhor partido da legislação edos direitos de propriedade con-sagrados.

As empresas do PTO contamainda com os restantes serviçosde apoio à incubação, presta-dos por outras entidades, a quepodem recorrer de forma gra-tuita. Estes serviços integramactualmente a AIRO – Associa-

ção Industrial da Região Oes-te, na identificação de oportu-nidades e programas de finan-ciamento; Lacerda Dias & As-sociados, no apoio jurídico; Fi-noeste, na consultoria finan-ceira e fiscal e PLIO, na áreainformática.

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21Página CulturalPágina CulturalPágina CulturalPágina CulturalPágina Cultural

A A A A ACONTECIMENTCONTECIMENTCONTECIMENTCONTECIMENTCONTECIMENTOSOSOSOSOS C C C C CULULULULULTURTURTURTURTURAISAISAISAISAIS

Até Fevereiro podem ser apreciadas peças do Núcleo de CerâmicaAté Fevereiro podem ser apreciadas peças do Núcleo de CerâmicaAté Fevereiro podem ser apreciadas peças do Núcleo de CerâmicaAté Fevereiro podem ser apreciadas peças do Núcleo de CerâmicaAté Fevereiro podem ser apreciadas peças do Núcleo de CerâmicaInglesa no Museu de CerâmicaInglesa no Museu de CerâmicaInglesa no Museu de CerâmicaInglesa no Museu de CerâmicaInglesa no Museu de Cerâmica

A Feira de Velharias decorre nas Caldas, no Parque D. Carlos I, aosA Feira de Velharias decorre nas Caldas, no Parque D. Carlos I, aosA Feira de Velharias decorre nas Caldas, no Parque D. Carlos I, aosA Feira de Velharias decorre nas Caldas, no Parque D. Carlos I, aosA Feira de Velharias decorre nas Caldas, no Parque D. Carlos I, aossegundos domingos de cada mêssegundos domingos de cada mêssegundos domingos de cada mêssegundos domingos de cada mêssegundos domingos de cada mês

O primeiro concerto de Janei-ro da BlackBox está agendadopara hoje, 6 de Janeiro, pelas22h30, com a actuação das ban-das Defying Control, Amor Ter-ror e os caldenses 74. Trata-sede uma parceria com a marca Voxque, em colaboração com a Bla-ckBox, promove no Centro doJuventude nas Caldas da Rainhaa Vox TrooperTour.

Amanhã, sábado, dia 7 de Ja-neiro, será a vez do projecto Flirtsubir ao palco da BlackBox parauma noite dedicada ao rock al-ternativo.

No final do mês de Janeiro estáprevista a realização de umworkshop sobre “Microfones eTécnicas Básicas de Captaçãoque será coordenado por TiagoSábio.

“Como construir o teu homeestúdio” foi o workshop que de-

Blackbox continua a apostarem concertos e workshops

correu nos dias 17 e 18 de De-zembro, no Centro da Juventudecom o produtor musical e enge-nheiro de som, Marco Jung.

Este atelier teve como objec-tivo ensinar como é possível cons-truir um estúdio caseiro, a partirdo zero e com um orçamentomuito reduzido. Durante a for-mação foi explicado que é preci-so começar pelo isolamento acús-tico e como se pode fazê-lo abaixo custo e apostando em iso-lar sítios chave de um espaço.Em seguida Marc Jung demons-trou como é possível utilizar com-putadores antigos - que atravésde alguma customização e op-ções de software correctas -podem tornar-se em máquinasadequadas para produção áudio.

Os participantes desta acçãode formação aprenderam comopodem melhorar a qualidade das

O engenheiro de som Marc Jung ensinou a construir O engenheiro de som Marc Jung ensinou a construir O engenheiro de som Marc Jung ensinou a construir O engenheiro de som Marc Jung ensinou a construir O engenheiro de som Marc Jung ensinou a construirum estúdio de gravação caseiroum estúdio de gravação caseiroum estúdio de gravação caseiroum estúdio de gravação caseiroum estúdio de gravação caseiro

suas produções e condições detrabalho, gastando muito poucoao contrário do que normalmen-te pensamos que é necessáriopara um estúdio de gravação.

Para mais informações e ins-crições consultar a páginawww.facebook.com/blackboxe-ventos

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MUSEU BERNARDO EMEXPOSIÇÃO NO CENTRO

DE ARTES DE SINES

O Centro de Artes de Si-nes acolhe uma exposiçãocom peças do espólio doMuseu Bernardo, que incluitambém outros trabalhoscriados propositadamentepara este evento.

No total, participam nestaexposição, intitulada ”Mu-seu Bernardo. Coleção emais”, cerca de 80 artistas.

A exposição poderá serapreciada até 28 de Janeirode 2012.

EXPOSIÇÕES NO MUSEUDE CERÂMICA

O Museu de Cerâmica aco-lhe a exposição “Núcleo deCerâmica Inglesa, ColecçãoFrancisco Coutinho Carreira– Doação José Coutinho Mar-tins e Ilda da Piedade Fortu-nato Martins”, pertença doMuseu da Cerâmica. A mos-tra inclui 40 peças de cerâ-mica contemporâneas, damais significativa produçãoinglesa do século XX como,por exemplo, das casas Poo-le, Crown Devon, Royal Doul-ton, Beswick, Carlton Waree Luxor. Patente até ao dia29 de Fevereiro de 2012.

Neste museu também seencontra a exposição “Cerâ-mica: memória e futuro” queé constituída por um conjun-to de peças produzidas nasua oficina daquele espaçomuseológico. Para ver até 15

de Fevereiro.

“EM DESENHO” NO MUSEUMALHOA

O Museu de José Malhoaacolhe a exposição “Em De-senho” que integra trabalhosde alunos de Artes Plásticasda ESAD.CR, realizados noâmbito da disciplina de pro-jecto de desenho do 2º ano. Amostra poderá ser apreciadaaté à próxima segunda-feira,dia 9 de Janeiro de 2012.

MOSTRA COLECTIVA NAGALERIA ENTR’ARTES

A Galeria Entr’Artes - queestá integrada na Loja do Ce-ramista, na Zona Industrial –apresenta uma mostra colec-tiva da qual fazem parte obrasde cerâmica de Bolota, CarlosEnxuto, Eduardo Constantino,

Hugo Graça, Mário Reis, Pau-lo Óscar, Rute Félix e SusanaJorge. Poderão também serapreciadas pinturas de AnaAmbrósio, Diogo Olivença, Fi-lipa Rodrigues, Filipe Ribeiroe de João Serigado. A mostra- que também homenageiaManuel Taraio - vai estarpatente até ao início do pró-ximo de 2012.

EXPOSIÇÕES EM TORRESVEDRAS

A Galeria Municipal de Tor-res Vedras acolhe duas expo-sições: “Urdidura e Silêncio”de Javier Léon e “O Branco doPapel” de Fernando Daza.Ambas vão estar patentes até28 de Janeiro de 2012.

A Cooperativa de Comuni-cação e Cultura - Centro deCultura Contemporânea, pro-move uma mostra de peças de

autor designada “outra coi-sa”, criações de Nuno Vasa.

A mostra poderá ser apre-ciada até 14 de Janeiro, naCCC que fica na Rua da cruznº.9-9A em Torres Vedras.

CAFÉ COM FILMES EMTORRES VEDRAS

O ciclo Café com Filmesestá a decorrer no Teatro-Cinede Torres Vedras. O próximofilme a ser exibido será no dia12 de Janeiro, pelas 21h30 eserá “A Nova Vida do SenhorO’Horten”, de Bent Hamer.Este ciclo é promovido pelaCâmara Municipal de TorresVedras em parceria com oAcadémico de Torres Vedras.

Depois de 40 anos ao servi-ço dos caminhos de ferro, opacato e solitário maquinistaOdd Horten chegou finalmen-te à reforma. Aos 67 anos, e

sem o trabalho a absorvê-lo,O’Horten vai confrontar-secom toda uma nova vida...umavida a tempo inteiro. Chegoua altura de concretizar sonhosesquecidos e de dar um novorumo à vida.

LUIS SANTOS EXPÕE“VOANDO” EM LEIRIA

O Teatro José Lúcio da Sil-va, em Leiria, acolhe a expo-sição “Voando”, que é com-posta por escultura de LuísSantos.

O artista nasceu em Alco-baça, em 1963, trabalha emAlcobaça e nas Caldas, ondejá dirigiu a galeria de artecontemporânea, “Um Nome”.

“Voando” poderá ser apre-ciada até à próxima segunda-feira, 9 de Janeiro de 2012, noTeatro José Lúcio da Silva, si-tuado na Av. Heróis de Ango-

la em Leiria. A exposiçãopode ser apreciada diaria-mente das 17h30 às 22h00.Nos dias de espectáculos,entre as 17h30 e a meia-noi-te.

FEIRA DAS VELHARIAS NOPARQUE D. CARLOS I

Realiza-se no próximo Do-mingo, no Parque D. CarlosI, no parque das Bicicletas,junto aos courts de ténis,mais uma Feira das Velhari-as.

Logo de manhã, os vende-dores de livros, selos, cerâ-micas, colchas, móveis, rou-pas, num sem fim de utilida-des, lá estarão para maisuma edição deste eventoque se estende até à tarde.

Natacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha [email protected]

A Fábrica das Histórias/CasaJaime Umbelino, em Torres Ve-dras, desafia os alunos dos jar-dins-de-infância e de escolas do1.º ciclo do ensino básico, bemcomo pessoas com necessidadeseducativas especiais, dos paíseslusófonos, a criarem curtas-me-tragens a partir do conto tradici-onal russo “O Nabo Gigante”. Pre-tende-se promover laços e nósentre crianças de diferentes lu-gares e realidades, “iniciando-sea criação de uma espécie de Con-fraria da Língua Portuguesa, ecelebrando-a em conjunto”. Esteé um dos objectivos desta inicia-tiva que está relacionada com ofacto de 2012 ser o Ano Internaci-onal das Cooperativas, tendo emconta que permitirá “desenvolverna criança o sentido de coopera-ção e de compromisso, de reci-procidade e de solidariedade, e aprópria ideia da necessidade decriar alianças reprodutivas”.

Abertas inscrições parainiciativas da Fábrica dasHistórias – Casa Jaime Umbelino

De referir que a inscrição paraeste desafio deve ser acompanha-da de um trabalho de escrita cria-tiva (guião). Mais informaçõespodem ser obtidas no site da Câ-mara Municipal de Torres Vedras(em: www.cm-tvedras.pt/fabrica-dashistorias); ou pelo e-mail:[email protected].

Estão também abertas até aopróximo dia 15 de Março as inscri-ções para o concurso fotográficoVida Imóvel - Fotografia de umaNatureza Morta. Mais informa-ções sobre este concurso tambémpromovido pela Fábrica das His-tórias – Casa Jaime Umbelino po-dem ser obtidas igualmente pormeio dos referidos contactos.

O prazo para efectuar as ins-crições para a participação noDesafio Aventuras de um NaboGigante foi alargado até ao dia 30de Janeiro.

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Página CulturalPágina CulturalPágina CulturalPágina CulturalPágina Cultural22

Ao longo do ano de 2012, o Mu-seu de José Malhoa, em parceriacom a ANAE – Associação Nacionalde Animação e Educação e a APE-CV - Associação de Professores deExpressão e Comunicação Visual,vai realizar acções de formação,exposições, workshops e ateliersde artistas sobretudo direcciona-do para os docentes.

Nos dias 14 e 28 de Janeiro, 11 e25 de Fevereiro e ainda 10 de Mar-ço, vai realizar-se a acção de for-mação “Diálogo com a obra de artena sala de aula e no museu” queserá coordenada por Ricardo Reise António Serafim. Esta iniciativadirige-se a professores dos gru-

Formação para professores noMuseu de José Malhoa

pos 240 e 600 e decorrerá entre as10 e as 12h30 e das 14h00 às 16h30.

Terá um custo de 120 euros paranão associados e de 60 euros aquem pertence àquelas associa-ções, parceiras do museu.

Para o mês de Fevereiro estáprevista uma nova acção sobre“Nas fronteiras do traço” e para omês de Maio de 2012 a formaçãoserá sobre “O museu como recursoeducativo e transversal”.

Todas as acções de formaçãosão acreditadas pelo Conselho Ci-entífico Pedagógico da FormaçãoContínua. Para mais informaçõesconsultar o site www.apecv.pt

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Surrealistic Discussion é o novoprojecto do tubista Sérgio Caroli-no e do jovem fenómeno e cam-peão mundial de acordeão, JoãoBarradas. Nesta formação conci-liaram a tuba e o acordeão, doisinstrumentos que raramente seencontram em situações musi-cais, e que têm apenas em co-mum, serem ambos “instrumen-tos de sopro”.

Este projecto vem colmatar alacuna da junção de dois instru-mentos, aumentando de formasignificativa o reportório originale eclético para esta formação.

O álbum contará com novasobras de Tuomas Turriago e Jar-

Surrealistic Discussion gravamálbum no CCC

mo Sermila (Finlândia), Stépha-ne Krègar (França), Étienne Crau-zas (Suíça), Jon Hansen (EUA),Dimitris Andrilopoulos (Grécia) edos lusos Hugo Ribeiro, EugénioAmorim e Filipe Melo.

A gravação do álbum está adecorrer nas instalações do CCCdepois deste duo ter actuado eapresentado os diferentes temasoriginais no Festival de Acorde-ões do Mundo que se realizou emTorres Vedras.

Para mais informações dispo-níveis consultar http://www.ccc.eu.com/

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O duo O duo O duo O duo O duo Surrealistic Discussion está a gravar o álbumSurrealistic Discussion está a gravar o álbumSurrealistic Discussion está a gravar o álbumSurrealistic Discussion está a gravar o álbumSurrealistic Discussion está a gravar o álbumno centro cultural das Caldasno centro cultural das Caldasno centro cultural das Caldasno centro cultural das Caldasno centro cultural das Caldas

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A loja situada na Rua Heróisda Grande Guerra, nº9, recebeua 17 de Dezembro, uma iniciati-va de angariação de fundos,promovida pelo Teatro da Rai-nha. Poderiam ser adquiridos 18desenhos de cenografias e fi-gurinos de José Carlos Faria re-lativas a várias peças do grupoteatral caldense. Em simultâneo,foi lançada uma colecção deRainhas, concebidas pelo cera-mista Paulo Óscar – iguais naforma mas diferentes nos deta-lhes e na história que contam.São pois peças únicas, que re-tratam os vinte seis anos dacompanhia teatral caldense.

A iniciativa, segundo JoséCarlos Faria, um dos elementosresponsáveis pela companhia,“correu muito bemcorreu muito bemcorreu muito bemcorreu muito bemcorreu muito bem” e no to-tal, esta actividades junto da so-ciedade civil rendeu cerca de1800 euros, tendo sido vendidostodos os desenhos. Este valorreverterá integralmente para aconstrução da sede do grupo.

Teatro da Rainha continuará a angariarfundos para a construção da sua sede

Várias pessoas, amigas do grupo de teatro, encheram a Várias pessoas, amigas do grupo de teatro, encheram a Várias pessoas, amigas do grupo de teatro, encheram a Várias pessoas, amigas do grupo de teatro, encheram a Várias pessoas, amigas do grupo de teatro, encheram aloja que acolheu a primeira angariação de fundosloja que acolheu a primeira angariação de fundosloja que acolheu a primeira angariação de fundosloja que acolheu a primeira angariação de fundosloja que acolheu a primeira angariação de fundos

O projecto do Teatro da Rainha, do arquitecto Nuno Lopes, O projecto do Teatro da Rainha, do arquitecto Nuno Lopes, O projecto do Teatro da Rainha, do arquitecto Nuno Lopes, O projecto do Teatro da Rainha, do arquitecto Nuno Lopes, O projecto do Teatro da Rainha, do arquitecto Nuno Lopes,prevê “fechar” a Praça da Universidade e custa cerca de 750prevê “fechar” a Praça da Universidade e custa cerca de 750prevê “fechar” a Praça da Universidade e custa cerca de 750prevê “fechar” a Praça da Universidade e custa cerca de 750prevê “fechar” a Praça da Universidade e custa cerca de 750mil eurosmil eurosmil eurosmil eurosmil euros

A colecção das Rainhas, cria-da pelo ceramista Paulo Óscar,“são porcelana, corpos de ac-triz travestidos e contam, pelasfiguras que sinalizam, a nossacaminhada cómica”, informatexto do grupo sobre a colec-ção.

“Durante séculos as rainhaseram de coroa dourada, broca-dos, vestes solenes, realeza, umpoder distante ostentando umluxo prescrito na História e nashistórias”. Segundo o mesmodocumento, as duzentas e oitorainhas “constituem-se a partirde um reportório de 25 maisuma, a idade do Teatro da Rai-nha”. E cada uma delas repre-senta uma figura relacionadacom as peças do grupo: “a rai-nha-bispo, a rainha-coquete, acriada em O médico à força, arainha-fim-do- princípio, a rai-nha-ella, a rainha-jojo, a rai-nha-keuner, a rainha-etc., pa-péis a que Dona Leonor, mece-nas de Gil Vicente, jamais pen-

correr ao longo de 2012 com ointuito de juntar o dinheiro quefalta para a construção do Tea-tro, que se situará na Praça daUniversidade, junto à Universi-dade Sénior e Escola de Hotela-ria e Turismo. José Carlos Farialevanta um pouco do véu e con-ta que ser fará uma angariaçãocom fotografias de vários pro-fissionais desta área que já tra-balharam com o Teatro da Rai-nha. Será também editado umlivro sobre o aniversário do gru-po - que contará com vários pro-jectos de cenografia - e aindahaverá nova iniciativa que en-volverá obras de arte, cedidaspor artistas, amigos da compa-nhia.

A loja onde decorreu a pri-meira iniciativa da campanhapertence a João Alvorninha,amigo do grupo de teatro cal-dense.

Natacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha [email protected]

sou dar corpo. Sinais dos tem-pos: também as rainhas se pro-letarizaram e estas, imaginaçãotáctil, são para realizar fundospara o nosso edifício teatral.Nunca as rainhas foram tão bai-xo, são de vender”.

Na noite da primeira angari-ação foram vendidos 40 exem-plares daquelas rainhas e con-tinuam à venda e podem ser ad-quiridas através do site do gru-po.

O grupo teatral há vários anosque quer ter o seu próprio es-paço e tem projecto do arqui-tecto Nuno Lopes que orça em750 mil euros, mas a autarquiacaldense, além da cedência doterreno já se comprometeu emcolaborar com 550 mil euros paraa concretização do projecto.Portanto, “só nos faltam 250“só nos faltam 250“só nos faltam 250“só nos faltam 250“só nos faltam 250mil eurosmil eurosmil eurosmil eurosmil euros”, disse o actor e en-cenador.

Este leilão foi pois “o ponta-o ponta-o ponta-o ponta-o ponta-pé de saída”pé de saída”pé de saída”pé de saída”pé de saída” para uma sériede outras iniciativas que vão de-

É com um conjunto de ofici-nas dedicadas às marionetas,para crianças e adultos, que ar-ranca a programação de 2012 doArmazém das Artes – FundaçãoCultural, em Alcobaça. Uma ini-ciativa que surge em parceriacom a companhia alcobacenseS.A.Marionetas – Teatros & Bo-necos.

Amanhã, dia 7 de Janeiro, aoficina vai debruçar-se sobre asMarionetas de Sombras e a pro-posta é para que os participan-tes passem uma tarde com mui-ta diversão à mistura, ondeaprendem a construir e mani-pular marionetas de sombras, eno final ainda levam uma mari-oneta para casa. A oficina teminício marcado para as 15h00 ecusta 7,50 euros para adulto ecrianças, ou só adulto. Para osAmigos do Armazém das Artes,o preço é de 7 euros.

As oficinas orientadas pelosconstrutores e manipuladores

Oficinas de marionetas no Armazém dasArtes

Os marionetistas da S.A.Marionetas partilham a sua arte Os marionetistas da S.A.Marionetas partilham a sua arte Os marionetistas da S.A.Marionetas partilham a sua arte Os marionetistas da S.A.Marionetas partilham a sua arte Os marionetistas da S.A.Marionetas partilham a sua artecom crianças e adultos na fundação cultural alcobacensecom crianças e adultos na fundação cultural alcobacensecom crianças e adultos na fundação cultural alcobacensecom crianças e adultos na fundação cultural alcobacensecom crianças e adultos na fundação cultural alcobacense

da S.A.Marionetas prosseguematé Março. No dia 21 de Janeirohá um workshop sobre Mario-netas de Luva/Meia, seguindo-se as Marionetas de Varão a 3de Março e as Marionetas deSombras Coloridas a 17 de Mar-ço. Os preços são iguais paratodas as oficinas.

Estas acções integram-senum dos objectivos que a Fun-dação Cultural traçou para o anoque agora começa: “apresen-“apresen-“apresen-“apresen-“apresen-tar uma programação paratar uma programação paratar uma programação paratar uma programação paratar uma programação paracrianças e pais, para que ocrianças e pais, para que ocrianças e pais, para que ocrianças e pais, para que ocrianças e pais, para que oArmazém seja reconhecidoArmazém seja reconhecidoArmazém seja reconhecidoArmazém seja reconhecidoArmazém seja reconhecidocomo um local onde podemcomo um local onde podemcomo um local onde podemcomo um local onde podemcomo um local onde podemser passados momentos di-ser passados momentos di-ser passados momentos di-ser passados momentos di-ser passados momentos di-vertidos, diferentes e em fa-vertidos, diferentes e em fa-vertidos, diferentes e em fa-vertidos, diferentes e em fa-vertidos, diferentes e em fa-mília”mília”mília”mília”mília”. Nestes primeiros mesesde 2012 há ainda actividadespara públicos diversificados,como momentos de poesia oude ciência, concertos, lança-mentos de livros, performances,exposições, conferências e for-mações em fotografia ou técni-

cas teatrais.Já a 24 de Março, o espaço

comemora cinco anos de exis-tência e está a ser preparado

um fim-de-semana especialpara festejar a data.

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23Página CulturalPágina CulturalPágina CulturalPágina CulturalPágina Cultural

As noites de sábado deste pri-meiro mês de 2012 vão ser ani-madas em Alcobaça com o re-gresso do evento “Os Meus Dis-cos de Jazz”. César Augusto Vas-co, António Guerra, Rui TomásCorreia e José Alberto Vasco vãoser os Dj’s de serviço, por estaordem, no Estremadura Bar.

“Os Meus Discos de Jazz” con-ta com quatro sessões, todas com

Jazz nas noites de sábado emAlcobaça

início marcado para as 23h00. Aprimeira tem lugar amanhã, dia7 de Janeiro, e as restantes de-correm nos dias 14, 21 e 28. Aorganização garante que todosos dj’s “prometem “prometem “prometem “prometem “prometem jazzarjazzarjazzarjazzarjazzar bem bem bem bem bema fundo nessas quatro noi-a fundo nessas quatro noi-a fundo nessas quatro noi-a fundo nessas quatro noi-a fundo nessas quatro noi-tes de um evento que já faztes de um evento que já faztes de um evento que já faztes de um evento que já faztes de um evento que já fazparte do ano cultural alcoba-parte do ano cultural alcoba-parte do ano cultural alcoba-parte do ano cultural alcoba-parte do ano cultural alcoba-cense há alguns anos”cense há alguns anos”cense há alguns anos”cense há alguns anos”cense há alguns anos”.

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O Coro da Universidade Sé-nior de Alcobaça (USALCOA)interpreta hoje e amanhã, 6 e7 de Janeiro, dois concertos deReis, em duas igrejas do con-celho de Alcobaça.

Esta noite, pelas 21h30, ocoro actua na Igreja de NossaSenhora da Conceição, em Al-cobaça. Amanhã, à mesmahora, os cantores da USALCOAvão estar na Igreja de NossaSenhora da Ajuda, na Vestia-ria.

Concerto de Reis em Alcobaça ena Vestiaria

A dirigir a formação vai es-tar o maestro Bruno Santos,professor da Academia deMúsica de Alcobaça. Esta ins-tituição desenvolve, há seisanos lectivos, uma parceriacom a USALCOA, permitindoaos alunos da UniversidadeSénior a participação em au-las de Formação Musical, deCoro, de Cavaquinhos e de Pi-ano.

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O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça apresenta- O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça apresenta- O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça apresenta- O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça apresenta- O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça apresenta-se este fim-de-semana em dose dupla, para comemorarse este fim-de-semana em dose dupla, para comemorarse este fim-de-semana em dose dupla, para comemorarse este fim-de-semana em dose dupla, para comemorarse este fim-de-semana em dose dupla, para comemoraro Dia de Reiso Dia de Reiso Dia de Reiso Dia de Reiso Dia de Reis

A Banda Comércio e Indústria(BCI) vai organizar o 1º CursoProva Vinhos (1º Nível), no sá-bado, dia 14 de Janeiro de 2012,às 16h00, na sua sede (junto aoCentro da Juventude), com oengenheiro e enólogo RodrigoMartins.

As inscrições podem ser feitasaté ao dia 11 e tem o preço de 20euros por participante. As vagassão limitadas e a organização nãogarante vaga a quem não fizer opagamento até dia 12.

Não é permitida a inscrição a

Banda Comércio e Indústriapromove curso de prova de vinhos

menores de 18 anos e não sãopermitidos acompanhantes nasala durante o curso.

Esta iniciativas, tal como ocafé-concerto, destina-se a re-colher fundos para a compra deinstrumentos devido ao grandeaumento de músicos da BCI, quetriplicou nestes últimos doisanos.

Para mais informações e inscri-ções contactar através do [email protected] 968933545.

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Vai realizar-se, no próximodia 25 de Janeiro, no anfiteatrodo Museu do Hospital e das Cal-das pelas 21h30, o I Acto da ini-ciativa 062 Fringe Showcaseonde será possível assistir aostrabalhos performativos dosalunos de Teatro / Animaçãodas Caldas da Rainha.

O Museu do Hospital e dasCaldas fica junto à Igreja Nossa

Artes Performativas do anfiteatrodo Museu do Hospital e das Caldas

Senhora do Pópulo e cedeu o seuanfiteatro aos alunos de ArtesPerformativas das Caldas paraque estes comecem a criar umadinâmica cultural que mexa coma nossa cidade. Trata-se de umainiciativa da A062 e as inscriçõespodem ser efectuadas atravésdo e-mail [email protected]

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A celebração do novo Ano tam-bém se realizou no CCC com jantare baile que decorreram no foyer docentro cultural. As mesas enche-ram-se de gente neste evento, or-ganizado pela “Sons, Tons e Sabo-res” e pelo Restaurante Lareira. Esteúltimo é agora o responsável pelaexploração do café-concerto daque-le espaço.

Segundo Sérgio Coito, responsá-vel do espaço e pela organizaçãoda festa, a comemoração “supe-supe-supe-supe-supe-rou todas as expectativasrou todas as expectativasrou todas as expectativasrou todas as expectativasrou todas as expectativas”. Eraesperada uma centena de pessoase afinal veio o dobro e por isso ojantar que estava previsto para oespaço do restaurante teve que se

Duas centenas de pessoas enchemfesta de passagem de ano no CCC

transferir para o foyer do CCC e obaile teve que decorrer no primeiroespaço.

“O jantar e o baile decorre-“O jantar e o baile decorre-“O jantar e o baile decorre-“O jantar e o baile decorre-“O jantar e o baile decorre-ram em ambiente muito agra-ram em ambiente muito agra-ram em ambiente muito agra-ram em ambiente muito agra-ram em ambiente muito agra-dável e foi pena não ter maisdável e foi pena não ter maisdável e foi pena não ter maisdável e foi pena não ter maisdável e foi pena não ter maisespaço, pois tinha mais interes-espaço, pois tinha mais interes-espaço, pois tinha mais interes-espaço, pois tinha mais interes-espaço, pois tinha mais interes-sados em vir a esta festa”sados em vir a esta festa”sados em vir a esta festa”sados em vir a esta festa”sados em vir a esta festa”, disseSérgio Coito.

O baile que foi animado peloscantores Inês Guerreiro (Academiadas Estrelas) e Ricardo Oliveira (fi-nalista da 1ª edição dos Ídolos).

Segundo Carlos Mota, director docentro cultural, que também ficousatisfeito com a festa da passagemde ano, tendo comentado à Gaze-Gaze-Gaze-Gaze-Gaze-ta das Caldasta das Caldasta das Caldasta das Caldasta das Caldas que foi uma passa-

A festa foi animada pelos cantores Inês Guerreiro e A festa foi animada pelos cantores Inês Guerreiro e A festa foi animada pelos cantores Inês Guerreiro e A festa foi animada pelos cantores Inês Guerreiro e A festa foi animada pelos cantores Inês Guerreiro eRicardo Oliveira.Ricardo Oliveira.Ricardo Oliveira.Ricardo Oliveira.Ricardo Oliveira.

Por causa da grande afluência, o jantar teve que ser Por causa da grande afluência, o jantar teve que ser Por causa da grande afluência, o jantar teve que ser Por causa da grande afluência, o jantar teve que ser Por causa da grande afluência, o jantar teve que sertransferido para o foyer do CCCtransferido para o foyer do CCCtransferido para o foyer do CCCtransferido para o foyer do CCCtransferido para o foyer do CCC

gem de ano “à caldense, em am-à caldense, em am-à caldense, em am-à caldense, em am-à caldense, em am-biente familiar, discreto masbiente familiar, discreto masbiente familiar, discreto masbiente familiar, discreto masbiente familiar, discreto mastambém muito também muito também muito também muito também muito coolcoolcoolcoolcool”””””.

CAFÉ–CONCERTO PASSA A TERA CHANCELA DE “A LAREIRA”

“Queremos apostar numQueremos apostar numQueremos apostar numQueremos apostar numQueremos apostar numtrabalho de qualidade com atrabalho de qualidade com atrabalho de qualidade com atrabalho de qualidade com atrabalho de qualidade com achancela da Lareirachancela da Lareirachancela da Lareirachancela da Lareirachancela da Lareira”, disse Sér-gio Coito agora também responsá-vel pelo café e restaurante do CCC.Referiu que serão servidas refeiçõesdesde o pequeno-almoço ao jantare que estão a ser pensados váriosprojectos como noites temáticascom música ao vivo e não serão es-quecidas as noites de Fado Vadio.

São novidades que terão lugarno restaurante e café-concerto docentro cultural das Caldas, a partirde 15 de Fevereiro.

No serão anterior, dedicado aosNamorados, o CCC vai receber acantora Rita Guerra. “Apresenta-“Apresenta-“Apresenta-“Apresenta-“Apresenta-remos por isso um jantar muitoremos por isso um jantar muitoremos por isso um jantar muitoremos por isso um jantar muitoremos por isso um jantar muitoespecial, e que poderá estarespecial, e que poderá estarespecial, e que poderá estarespecial, e que poderá estarespecial, e que poderá estarlogo incluído com o bilhete paralogo incluído com o bilhete paralogo incluído com o bilhete paralogo incluído com o bilhete paralogo incluído com o bilhete parao concerto da cantorao concerto da cantorao concerto da cantorao concerto da cantorao concerto da cantora”.

Sérgio Coito disse ainda que estáinteressado em trabalhar em em par-ceria com o CCC pois dessa forma“ganhamos ambos“ganhamos ambos“ganhamos ambos“ganhamos ambos“ganhamos ambos”.

Natacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha NarcisoNatacha [email protected]

É em Alcobaça, a cidade que osviu nascer, que os The Gift dão iní-cio à digressão “Primavera e Ex-plode – mil cores possíveis”. Já pra-ticamente esgotados, os espectá-culos marcados para 13 e 14 de Ja-neiro no Cine-Teatro de AlcobaçaJoão d’Oliva Monteiro são os pri-meiros de uma série de 18 concer-tos que o grupo vai dar nos mesesde Janeiro e Fevereiro, não só emsalas de norte a sul do país, mastambém em Madrid e Barcelona.Uma digressão que antecede umapausa nos concertos a apresenta-ções do grupo, dado que Sónia Ta-vares está prestes a ser mãe pelaprimeira vez.

À Mala, os músicos alcoba-À Mala, os músicos alcoba-À Mala, os músicos alcoba-À Mala, os músicos alcoba-À Mala, os músicos alcoba-censes levam o seu mais recen-censes levam o seu mais recen-censes levam o seu mais recen-censes levam o seu mais recen-censes levam o seu mais recen-te trabalho: “Primavera”, quete trabalho: “Primavera”, quete trabalho: “Primavera”, quete trabalho: “Primavera”, quete trabalho: “Primavera”, quetem lançamento marcado pratem lançamento marcado pratem lançamento marcado pratem lançamento marcado pratem lançamento marcado praa próxima segunda-feira, dia 9a próxima segunda-feira, dia 9a próxima segunda-feira, dia 9a próxima segunda-feira, dia 9a próxima segunda-feira, dia 9de Janeiro. São doze novos te-de Janeiro. São doze novos te-de Janeiro. São doze novos te-de Janeiro. São doze novos te-de Janeiro. São doze novos te-mas, mas, mas, mas, mas, “na sua maioria gravados emdez dias no Centro Cultural de Be-lém”, explicam os The Gift. De, explicam os The Gift. De, explicam os The Gift. De, explicam os The Gift. De, explicam os The Gift. Deacordo com Nuno Gonçalves,acordo com Nuno Gonçalves,acordo com Nuno Gonçalves,acordo com Nuno Gonçalves,acordo com Nuno Gonçalves,um dos elementos do grupo,um dos elementos do grupo,um dos elementos do grupo,um dos elementos do grupo,um dos elementos do grupo,são são são são são “melodias que há muito exis-tiam mas que o tempo ou a ausên-cia de tempo as fizeram esperar”.....“Primavera” é um álbum que“Primavera” é um álbum que“Primavera” é um álbum que“Primavera” é um álbum que“Primavera” é um álbum que“sobreviveu às noites de chuva, aosdias de calor, às folhas caídas, àsfolhas em branco, às noites de ex-plosão de cor, aos concertos ao arlivre e àqueles dentro de portas”.....

The Gift lançam novo álbum e escolhemAlcobaça para arranque de digressão

Já para Nuno Ribeiro, Já para Nuno Ribeiro, Já para Nuno Ribeiro, Já para Nuno Ribeiro, Já para Nuno Ribeiro, “Prima-vera vive do detalhe, do momentoem que se diz para parar porque oque temos já chega e já nos enchepor completo. É uma Primaveraque transforma em música toda avida que nos rodeia e transportapara a ponta dos dedos sentimen-tos que não se podem explicar masapenas ouvir”.....

Mas nem só dos temas novosdeste álbum se vão fazer os con-certos dos The Gift. Para a segun-da parte do espectáculo os músi-

cos de Alcobaça guardaram os te-mas de “Explode”, o álbum lança-do em 2011 que, apesar de não terfeito as delícias da crítica nacional,fez algum sucesso no estrangeiro,sobretudo em terras americanas.“RGB”, “Made for You” e “Prima-vera” são alguns dos temas queprometem levar a plateia do Cine-Teatro de Alcobaça, e das restan-tes salas que compõem a digres-são, ao rubro.

As duas presentações em Alco-baça têm início marcado para as

21h30. Os bilhetes custam 15 eurospara 1ª plateia e camarotes, 12,5euros para 2ª plateia e 10 eurospara o balcão, podendo ser com-prados na bilheteira da sala ou emalcobaca.bilheteiraonline.pt.

CAPA DE “EXPLODE” ENTRE ASMELHORES DO ANO

No início desta semana a ArtVinyl incluiu o disco “Explode” nalista das melhores capas em vinildo ano de 2011 em todo o mundo. Agaleria de Londres, que trabalhaunicamente com capas de discosde vinil, considerou que a capa doálbum lançado no passado mês deMarço é a 27ª melhor, numa listade 50 capas, liderada por “ThePeople’s Key”, dos Bright Eyes.

Para os The Gift, a distinçãoPara os The Gift, a distinçãoPara os The Gift, a distinçãoPara os The Gift, a distinçãoPara os The Gift, a distinçãofoi recebida foi recebida foi recebida foi recebida foi recebida “com enorme satis-fação, pois é a primeira que umabanda nacional entra nesta impor-tante lista”. Na reacção, a ban-. Na reacção, a ban-. Na reacção, a ban-. Na reacção, a ban-. Na reacção, a ban-da destaca da destaca da destaca da destaca da destaca “o trabalho fantásti-co da Velcro Design – com sede emAlcobaça – o trabalho fotográficode Poras Chaudhary – fotógrafoindiano responsável por todas asfotos do inlay” e agradece aos e agradece aos e agradece aos e agradece aos e agradece aosfãs fãs fãs fãs fãs “que ainda continuam a esco-lher o vinil como forma especial deouvir música”.....

Joana FialhoJoana FialhoJoana FialhoJoana FialhoJoana [email protected]

Com novo álbum prestes a ser lançado, a banda viu a Com novo álbum prestes a ser lançado, a banda viu a Com novo álbum prestes a ser lançado, a banda viu a Com novo álbum prestes a ser lançado, a banda viu a Com novo álbum prestes a ser lançado, a banda viu acapa de “Explode” ser considerada uma das 50 melhorescapa de “Explode” ser considerada uma das 50 melhorescapa de “Explode” ser considerada uma das 50 melhorescapa de “Explode” ser considerada uma das 50 melhorescapa de “Explode” ser considerada uma das 50 melhoresde 2011 pela londrina Art Vinylde 2011 pela londrina Art Vinylde 2011 pela londrina Art Vinylde 2011 pela londrina Art Vinylde 2011 pela londrina Art Vinyl

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OOOOOpiniãopiniãopiniãopiniãopinião24

UUUUUMMMMM L L L L LIVROIVROIVROIVROIVRO P P P P POROROROROR S S S S SEMANAEMANAEMANAEMANAEMANA 247247247247247

CCCCCRÓNICARÓNICARÓNICARÓNICARÓNICA DODODODODO Q Q Q Q QUÉBECUÉBECUÉBECUÉBECUÉBEC (C (C (C (C (CANADÁANADÁANADÁANADÁANADÁ)))))

Com o aparecimento da in-ternet e consequente liberaliza-ção das comunicações, as dis-tâncias entre os países e os po-vos, são cada vez mais curtas.Apesar disso, sempre que fala-mos com os nossos contactos emPortugal, (o aparecimento des-tas crónicas vem dum dessesdiálogos) nota-se da parte dosnossos interlocutores um quasetotal desconhecimento da soci-edade canadiana. Somos sem-pre imaginados como alguémque vive lá para cima dos Esta-dos Unidos, perdidos algures nomeio dos esquimós, entre a gran-de nação americana e os geloseternos do Pólo Norte. No en-tanto, os pontos de convergên-cia entre os dois mais ricos paí-ses do continente americano sãoresiduais.

A sociedade canadiana é mui-to liberal, mas extremamenteciosa do respeito e do cumpri-mento das suas leis. Devido àforte presença do Estado emtodos os domínios, desde a saú-de até ao ensino, passando peloapoio à pequena infância, é pra-ticamente impossível viver ile-galmente neste país. O recentecaso da deportação da famíliaSebastião para os Açores, con-firma tudo o que acabamos demencionar. Tinham partido deSão Miguel, da pequena aldeiade Rabo de Peixe, há cerca de 10anos, numa altura em que ain-da não se falava de crise emPortugal, mas, para os habitan-tes dos Açores, situados a meiocaminho entre a América e aEuropa, a opção da partida parao Novo Mundo está sempre pre-sente. Diríamos mesmo que nãohá familia açoreana que nãotenha parentes do outro lado doOceano. Para o povo açoreano,independentemente do seu ní-vel de escolaridade, emigrar é a

A inadaptação e a deportaçãocoisa mais natural, e muitosdeles, ao fim de poucos anos, eao contrário dos continentais,cortam totalmente os laços afec-tivos com as Ilhas.

Agora, mais do que nunca, édificil obter-se o estatuto deimigrante no Canadá. A actualpresença em Otava dum gover-no conservador, apenas au-menta o grau de dificuldadeàqueles que pensam estabele-cer-se neste maravilhoso país.Ainda há pouco tempo, o nossoPrimeiro Ministro Federal, se-nhor Stephen Harper, anuncia-va na reunião do G20 em Can-nes, na Côte d‘Azur, e depoisde saber que a China tinha aber-to a sua moeda às naturais flu-tuações dos mercados cambi-ais, que os contribuintes cana-dianos não estavam disponí-veis (palavras suas) para aju-dar a Europa a sair da gravesituação em que se encontra .A crise por que está a passar oVelho Continente nesta alturaé em tudo similar àquela porque passou o Canadá no iníciodos anos noventa do último sé-culo, e foi através de durasmedidas de carácter económi-co (o sector público aqui comoaí foi o mais penalizado) que opaís ultrapassou essa fase di-fícil. Por isso, é opinião do nos-so governo, bem como dos res-tantes membros do G20, de quedevem ser os países ricos daEuropa, a Alemanha e a Fran-ça, a apoiar os povos dos paí-ses limítrofes, conduzidos parauma situação de autêntico caosfinanceiro pelas sucessivas ir-responsabilidades dos seus úl-timos governantes.

Voltando ao título desta cró-nica, e para todos aqueles quesão tentados a abandonar Por-tugal, no meio duma conjuntu-ra que cada vez mais se asse-

melha àquela que nós vivemosem 1975/1976, e que, ou por ra-zões familiares ou outras, op-tam pelo Canadá, somos daopinião que a melhor forma deobter o visto de imigrante, quepermite o estabelecimentonestas paragens, é através documprimento de todos os re-gulamentos que são impostosdesde o início da aventura. Sa-bendo que o Canadá não exigevisto para os turistas portugue-ses, a pior coisa a fazer é, umavez chegados, e depois de ex-pirado o normal prazo de seismeses para «visitar» Toronto,Montreal ou outra grande ci-dade, se irem deixando ficar eentregarem a sua situação nasmãos dos chamados «advoga-dos de imigração».

Em vez disso devem optar portentar obter junto de algum co-mércio do local onde estejam,o necessário contrato de tra-balho em profissões específi-cas ligadas à comunidade deque fazem parte. No caso dosnossos compatriotas, sabemosque especialistas em pastela-ria (todos os canadianos gos-tam de pasteis de nata), char-cutaria, ou cozinha típica por-tuguesa, continuam a ser re-quisitados, devido à escassezdestes profissionais. Uma vezna posse deste documento, háque regressar ao país de ori-gem, deixando aqui algum ami-go ou familiar que vá dandoseguimento ao processo, e sa-bemos por experiência própriaque ao fim de algum tempo onecessário visto de entrada éobtido. Depois vem a partemais dificil, sobretudo paranós, continentais, que é o ha-bituar-se a um clima e a ummodo de vida que estão nosantípodas daquilo a que hoje,a grande maioria dos habitan-

tes de Portugal estão habitua-dos. Uma vida de trabalho e depoupança, com uma visão a lon-go termo, totalmente diferen-te da vida na Europa. Os casosde potenciais emigrantes queaqui chegam todos os dias, eque ao fim de alguns meses,dois ou três em média, voltamaos seus países, desiludidos,ou porque o clima é muito duro,ou porque o café da esquinanão tem o mesmo ambienteque lá na «terra», ou até, por-que o maldito patrão pensa quesomos escravos, fazem parte donosso dia a dia, e lidamos comeles mais do que seria normalesperar. Até, aquelas e aque-les que parecem mais segurosde si à chegada, por vezes nossurpreendem com a decisão deabandonar uma aventura, quepoderia ser maravilhosa, bas-tando para que tal aconteça,uma pequena dose de coragempara enfrentar os primeiros es-colhos da caminhada.

Trata-se tão sómente das di-ficuldades iniciais, derivadas daadaptação a novos costumes,novas línguas, novas formas deviver. Parafraseando um chefeda diplomacia portuguesa emParis que, há pouco tempo, in-terpelado por um jovem lusoque não entendia o porquê dumpovo descendente de Vasco daGama e Cabral, ser obrigado apassar ciclicamente por tantasdificuldades, respondeu:

-os portugueses descenden-tes de Gama e Cabral ficaramespalhados pelo Mundo. Os ou-tros nunca partiram. Concluin-do, qualquer um, numa fase di-ficil da vida, pode pensar ememigrar, mas não são todos,que se tornam emigrantes!

J.L. Reboleira AlexandreJ.L. Reboleira AlexandreJ.L. Reboleira AlexandreJ.L. Reboleira AlexandreJ.L. Reboleira [email protected]

António Joaquim Ferreira nas-ceu em 1924 (Gouveia) e temdesenvolvido o seu interesse deinvestigador em duas áreas: oCinema e a Literatura infanto-juvenil. É o autor de «A fotogra-fia animada em Portugal» (1986)e de «Animatógrafos de Lisboae do Porto» (1986-1989).

Neste livro com muitas foto-grafias e reproduções de notíci-as de jornais da época, o autorrecorda como em 28-12-1894 sur-giu nas lojas do Hotel AvenidaPalace uma projecção de Lan-terna Mágica, vistas estereos-cópicas e a fotografia viva. Em6-3-1895 apareceu o Kinetoscó-

«O Cinema chegou a Portugal» de A.J. Ferreirapio na Casa Travassos do Ros-sio e em 18-6-1896 foi apresen-tado o Teatrógrafo com 8 filmesno Real Coliseu da Rua da Pal-ma. D. Carlos e D. Afonso (seuirmão) assistiram ao Animató-grafo Colossal de 27-8-1896: achegada do expresso de Parisao porto de Calais.

O operador Henry Short, en-viado a Portugal por Robert Paul,filmou uma tourada e a Boca doInferno em Cascais. Filmou tam-bém, no Retiro da Pipa, no altoda Avenida da Liberdade, umaluta de jogo-do-pau entre Sou-sa Santos e Ambrósio Blanco:eles foram os primeiros actores

portugueses de Cinema.Aurélio Paz dos Reis é outro

dos pioneiros aqui referidos: viuno Porto o animatógrafo Rous-by e acreditou nas possibilida-des comerciais do novo invento.Foi a Paris e comprou um apare-lho cinematográfico, um Kine-tographe de G.W. de Bedts. Jáno Porto filmou umas manobrasde bombeiros e um cortejo ecle-siástico. Outros se seguiram:uma feira de gado, um Zé Perei-ra, um jogo-do-pau e uma saídado pessoal operário da FábricaConfiança. O cinema tinha che-gado a Portugal.

(Editora: Bonecos Rebeldes,

Revisão: Sónia Barros, Capa: TheStrand Magazine)

José do Carmo FranciscoJosé do Carmo FranciscoJosé do Carmo FranciscoJosé do Carmo FranciscoJosé do Carmo Francisco

As cartas enviadas para esta secção devem ser assinadas eacompanhadas de uma fotocópia do bilhete de identidade, bemcomo de um número de telefone para contacto. Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldasnão publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvoem circunstâncias verdadeiramente excepcionais em que estejaem causa a sua segurança.

CCCCCORREIOORREIOORREIOORREIOORREIO DOSDOSDOSDOSDOS L L L L LEITEITEITEITEITORESORESORESORESORES

Nos passados dias 29, 30e 31 de Outubro, e 1 de No-vembro, realizou-se em todoo país o peditório a favor daLiga Portuguesa Contra o Can-cro. Caldas da Rainha e to-das as outras localidades doconcelho que participaramna recolha de donativos a fa-vor desta Instituição de Soli-dariedade Social que, esteano, comemora os setentaanos da sua existência, nãoficaram indiferentes a estemovimento e, mais uma vez,apesar dos momentos difí-ceis que os Portugueses atra-vessam, colaboraram comentusiasmo e sentido de so-lidariedade na obtenção dosfundos indispensáveis àsmuitas actividades que a Ligapromove, todas centradas nodoente e seus familiares.

Nunca é de mais lembraros objectivos da Liga Portu-guesa Contra o Cancro, quese concretizam com a ajudade todos os voluntários que,benevolamente, se empe-nham para minimizar o so-frimento dos que foram atin-gidos pela doença e o dassuas famílias. São eles: Lu-tar contra o cancro, apoiar apessoa com cancro e a suafamília e contribuir para a in-vestigação científica atravésde campanhas de esclareci-mento da população, do ras-treio do cancro da mama, doapoio à investigação científi-ca e dos vários movimentosde apoio aos doentes (“Ven-cer e Viver”, centrado nasmulheres com cancro damama, “MovAplar” para osdoentes laringectomizados, eainda aos ostomizados), nãoesquecendo os doentes ca-renciados, que têm ajuda naaquisição de medicamentose nos transportes. Há igual-mente uma Unidade de Psi-co-Oncologia, que proporci-ona apoio psicológico aos do-entes e suas famílias.

Este ano, e depois do apu-ramento dos resultados dopeditório no Núcleo Regionaldo Sul, que só há alguns diaschegou ao nosso conhecimen-to, sentiu-se um ligeiro de-créscimo em relação a anosanteriores, o que é perfeita-

Peditório da LigaPortuguesa Contra oCancro 2011

mente compreensível nascircunstâncias actuais. Mes-mo assim, a média por cofrefoi de 120,00 •. Como foramdistribuídos 90 cofres na ci-dade de Caldas da Rainha enas freguesias de Santa Ca-tarina, Carvalhal Benfeito,Salir de Matos, Vidais e Tor-nada (Chão da Parada), ten-do as outras freguesias doconcelho sido contactadasdirectamente pela Liga, é fá-cil verificar a generosidadede quem contribuiu com10.800 • para esta causa.Como responsável pela orga-nização do peditório, resta-me agradecer profundamen-te a todos aqueles que parti-ciparam nesta obra meritó-ria e transmitir-lhes o agra-decimento da Presidente doNúcleo Regional do Sul daLPCC, Exmª. Srª. D. ManuelaRilvas, através das suas pró-prias palavras: “Sabemosque se rodeou de pessoas deboa vontade que deram omaior apoio nesta acção, peloque gostaria que transmitis-se o nosso reconhecimentopela confiança que nos vaipermitir prosseguir com onosso trabalho de apoio aodoente.”

Não foram poucos os queaceitaram andar por ruas epraças, por feiras e merca-dos, à saída das missas ounos restaurantes, cafés, su-permercados e lojas e aindanas várias escolas básicas esecundárias da cidade. Te-mos de destacar os muitosjovens que participaram comalegria e entusiasmo nestatarefa – os escuteiros, os jo-vens da catequese do CentroParoquial de Caldas da Rai-nha, os alunos das Escolas Se-cundárias Raul Proença eRafael Bordalo Pinheiro, doAgrupamento de Escolas D.João II e de Santo Onofre, daEscola Empresarial do Oestee do Conservatório de Músi-ca de Caldas da Rainha. A to-dos, muito obrigada.

Caldas da Rainha, 27 deDezembro de 2011.

Maria Teresa ThiranMaria Teresa ThiranMaria Teresa ThiranMaria Teresa ThiranMaria Teresa Thiran

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25OOOOOpiniãopiniãopiniãopiniãopinião

As cartas enviadas para esta secção devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do bilhete de identidade, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas não publicacartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias verdadeiramente excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

CCCCCORREIOORREIOORREIOORREIOORREIO DOSDOSDOSDOSDOS L L L L LEITEITEITEITEITORESORESORESORESORES

A viragem para um novo ano trazconsigo, habitualmente, um olhar sobreo que fizemos, o que conseguimos e oque queremos fazer. É neste contextoque surge este artigo, com a finalidadede apresentar um conjunto de questões,porventura problemáticas, sobre asCaldas da Rainha.

ComunicaçõesComunicaçõesComunicaçõesComunicaçõesComunicaçõesPassados 124 anos vamos ficar com

menos um canal de comunicação e detransporte. Lamentavelmente tambémpor isso ficaremos mais pobres, comose não bastasse a conjuntura económi-ca que vivemos. Existimos como loca-lidade e temos vários exemplos de de-senvolvimento urbano e rural, emboraaparentemente desarticulados. Temostambém bastantes representações in-dividuais ou em grupo na política, na ci-ência, no desporto, na educação, nasartes, na saúde ou em outras áreas, masCaldas vai perdendo alguma da identi-dade que outras gerações souberam econseguiram criar e manter. Essaidentidade é hoje limitada sobretudopelo estado geral em que se encontra anossa cidade e também é conferida pe-los indicadores que nos situam, por aqui-lo que diz onde estamos, pelas marcasque fazemos. Refiro-me a uma certa de-sorganização do tecido urbano, a umaaparente falta de planeamento dasobras, a um descuido da rua, das casase sobretudo a uma falta de respeito peloespaço público que custa ver na cidadede Caldas, sobretudo para quem aquinasceu, vive ou tem raízes.

Esta perda de identidade é o resulta-do de desenvolvimento urbano, paraaqueles que o promoveram direta ou in-diretamente; é uma consequência daeducação de hoje, dizem aqueles que jápouco podem fazer; é um indicador desucesso, para aqueles que apenas va-lorizam o (betão) que se vê; é uma fasede transição, dizem aqueles que não sequerem preocupar e acreditam não va-ler a pena fazê-lo; é algo que está mal eprecisa ser mudado, dizem aqueles aquem chamam do contra. Pois seja tudoisso.

O nosso lugarO nosso lugarO nosso lugarO nosso lugarO nosso lugarA nossa identidade também é confe-

rida pelos indicadores que nos situam,por aquilo que diz onde estamos ou pe-las marcas que fazemos. Não deixa deser curioso, apesar de simbólico, quequem viaje na A8, de Leiria para sul, oude Lisboa para norte, não tem indicaçõesde Caldas da Rainha e apenas uma pla-ca de sinalização menciona a distânciaa que se encontra a nossa cidade, paraquem viaja de Lisboa. Sendo verdade quea rede de estradas será a única via quenos vai servir, quem visitar a região evier pela autoestrada necessitará deum GPS para ver a distância da saídapara Caldas, caso contrário vindo denorte apenas tem indicações para Óbi-dos, Peniche, Torres Vedras, ou vindode sul, para a Nazaré, Alcobaça, Portode Mós, Marinha Grande, etc.

Ao perdermos a ligação a norte per-de-se-á também uma marca, uma esta-ção de Caldas da Rainha. São de assina-lar os esforços realizados por algumasentidades e sobretudo pela autarquia nosentido de reagir a esta medida da RE-FER e gostaríamos que os dados do es-tudo encomendado pela Câmara, ape-sar das dificuldades na recolha de da-dos, permitam sustentar a manutençãodo troço, revelando a existência de cli-entes para a ligação a Coimbra (Públi-co, 21/12/2011). Será contudo escusa-do discutir hoje como deixámos perdera linha, perante uma estratégia globalorientada para o consumo, para o uso

A marca das Caldas: de um bilhete de identidade a um cartão de cidadãodo automóvel em detrimento do trans-porte público e sobretudo para o desen-volvimento de negócios associados àindústria petrolífera, às grandes cons-trutoras de estradas e às transportado-ras. A ação da Câmara nesta situaçãomostra, todavia, que a localidade e omodo como a vemos e defendemos podecontribuir para a redefinição de umaestratégia nacional que é errada. Porisso é importante que marquemos tam-bém a nossa posição em relação ao lo-cal em que habitamos e são vários oscontributos que têm vindo a ser feitosneste jornal e aos quais me associo comesta reflexão.

MarcaMarcaMarcaMarcaMarcaA questão da criação de marcas lo-

cais ou de uma marca local parece seruma ideia com importância. Percebe-mo-lo em alguns artigos de imprensaescrita, em referência ao que outrosconcelhos vizinhos vão fazendo, ouvi-mo-lo em determinados espaços de in-fluência e de decisão. Parece-me muitointeressante a ideia, sobretudo se cons-tituir uma forma de promover a locali-dade, o concelho, e favorecer a vida daspessoas que nele habitam. Desconheçotodavia se esta medida, por si e isolada-mente, constituirá de facto um factor dedesenvolvimento. Parece-me necessá-rio ver a ideia com alguma contextuali-zação, pese embora a sua bondade.

O que é uma marca? Segundo o dici-onário, uma marca é um nome femini-no, que significa um sinal que servepara distinguir de outros ou servir dereferência; um traço distintivo dealgo; um limite, uma fronteira. É umresultado alcançado, um ponto, no con-texto de certas competições. Umamarca registada associa os produtosao seu fabricante e reserva-lhe a ex-clusividade.

Criar uma marca registada passaportanto por criar as condições neces-sárias à definição dessa referência. Acidade pode ser uma marca e não é pre-ciso deslocarmo-nos muito para o per-ceber. Caldas precisa todavia de ir maislonge como cidade, mas eis algumasdas nossas características atuais, anossa marca.

PassearPassearPassearPassearPassearNa cidade de Caldas existem atual-

mente alguns espaços urbanos bastan-te agradáveis, com destaque para oParque D. Carlos I, a Mata, a zona dosMuseus junto ao Avenal, o Centro Cultu-ral de Congressos e os novos recintosdesportivos. O resto está cheio de auto-móveis. Excluindo as noites soalheirasdo Verão e algumas da Primavera, asruas à noite estão desertas, com muitopouca iluminação e sem espaços queconvidem à saída, parecendo pouco se-guras. E tristes.

A cidade, e o concelho globalmente,apresentam hoje um crescimento apa-rente, sobretudo em termos de quanti-dade. De acordo com os Censos, em 2001a população residente no concelho erade 48846 pessoas, organizadas em18285 famílias (média de 2,7 pessoaspor família) e existiam 25886 alojamen-tos, distribuídos por 16561 edifícios.Ainda segundo os Censos, dados aindaprovisórios, em 2011 aumentámos para51729 pessoas no concelho (+ 2883),distribuídas por 20600 famílias (+ 2315famílias, média diminui para 2,5 pesso-as por família) e existem hoje 31062 alo-jamentos (+ 5176), distribuídos por19202 edifícios (+ 2641). A interpreta-ção destes números carece de um estu-do mais detalhado, que deixo para ou-tras leituras, até porque se referem atodo o concelho. Destaco apenas aqui a

diferença de evolução do número de fa-mílias (+ 2315) e do número de aloja-mentos (+ 5176, superior ao dobro donúmero de famílias) nestes dez anos,cujo resultado se pode associar ao pro-blema da construção desmesurada enão estrategicamente planeada, proble-ma comum a outros municípios comorefere a imprensa, e que no caso da ci-dade de Caldas tem consequências vi-síveis para quem passeie por toda acidade e observe as construções, o pa-vimento, as obras e os espaços de cir-culação.

Excluindo a zona mais cuidada, acidade de Caldas está hoje desfigurada.

Há novos prédios concluídos, prédi-os novos em construção e prédios porconcluir. Há também prédios aparente-mente abandonados, sem qualquer ma-nutenção, que vão tornando as ruas cadavez menos atraentes, sobretudo à noi-te, em conjunto com urbanizações ini-ciadas ou mesmo concluídas que, nãoobstante o uso de nomes apelativos, sevão tornando no todo ou em parte autên-ticos baldios.

Basta afastarmo-nos um pouco daRua Heróis da Grande Guerra, da Praçada República ou das Avenidas 1º deMaio ou da Independência Nacional,para encontrarmos vários exemplos deprédios e espaços totalmente degrada-dos. Apesar de alguns esforços de re-construção notáveis, é lamentável oestado de muitos dos imóveis da RuaGeneral Queiróz ou da Rua dos Artis-tas, por exemplo. Sabemos quantos sãoestes prédios? O que lhes é possívelfazer?

A Rua Heróis da Grande Guerra foifechada ao trânsito, para criar umazona pedonal no centro da Cidade. Estafoi uma obra positiva, dando sequên-cia à criação do estacionamento naPraça 5 de Outubro, agora com outroplaneamento, mas não foi acauteladaa utilização desta rua pelos mais ve-lhos, que são porventura aqueles quemais circulam nesta rua ao longo dosdias. Refiro-me a uma escolha de pa-ralelos em granito irregular, não poli-do, para a via central da rua; a umacolocação de candeeiros finos num nosdois corredores de laje lisa existentes,que são os espaços mais procuradospor quem tem já a vista cansada e ospés menos flexíveis. Estes corredorespodem servir para manter as pessoasafastadas da via central, de passagemdo Toma, mas então não se compreen-de porque não serão mais largos e por-que ali foram colocados os candeeiros.Pergunto de quem terá sido a ideia… éprovável que deixe marcas.

CuidarCuidarCuidarCuidarCuidarAs ruas de circulação automóvel da

cidade estão na sua maioria degrada-das e não se compreende que uma au-tarquia as deixe chegar a este ponto. Háobras permanentemente, de há cerca de12 anos a esta parte, seguindo as dife-rentes agendas das empresas de tele-comunicações, do gás, da eletricidade,etc. Os buracos que são feitos nem sem-pre são tapados de imediato e quandoisso acontece são por regra mal execu-tados, deixando marcas na rua, no pas-seio. Na estrada, onde antes o asfaltoera plano e liso, passa a estar uma lom-ba ou um buraco mais pequeno. E a cal-çada, antes plana, batida e consolidadano pó de pedra, transforma-se numa su-perfície ondulada, unida muitas vezescom areia, cujas pedras ao fim de algu-mas passagens se vão soltando. Pare-ce-me inaceitável que estas repara-ções, sejam elas realizadas pela autar-quia ou por outras entidades tenhameste resultado, revelando uma inaptidão

de execução técnica de quem a faz e defiscalização por parte de autarquia. Estafalta de rigor e de fiscalização custacaro aos contribuintes, direta e indire-tamente, seja pelos acréscimo de en-cargos de uma nova reparação, sejapela imagem que fornece da cidade aquem a frui diariamente ou a quer visi-tar. Aqui, remeto para alguns exemplos:o estado do pavimento da Rua Prof. JoséLalanda Ribeiro na urbanização junto àfábrica dos Hortas, da Rua SangremanHenriques, da Rua 31 de Janeiro e da RuaLeonel Sotto Mayor (a parte da antigaentrada para a Escola Comercial, aces-so principal de muitas ambulâncias aoHospital), a Rua Almirante Gago Couti-nho, rua esta que após as obras na Esco-la Bordalo Pinheiro está num estadoinqualificável, a Rua da Praça de Tou-ros onde se contabilizam 12 cortes noasfalto com as correspondentes lom-bas ou buracos. E os passeios têm mui-tas armadilhas por não serem nivela-dos.

Depois há a invasão de propriedadealheia a que algumas pessoas teimamem chamar arte e que vem dar às Cal-das um ar aparentemente mais urbano,mas sobretudo mais sujo. A arte comomanifestação deveria ser algo maisque uma assinatura e não existe justifi-cação para que a mera expressão cria-tiva tenha que traduzir-se em prejuízomaterial e muitas vezes estético paraquem vive num prédio, é seu proprietá-rio ou circula numa cidade. A pintura dascaras dos prédios pode até ser criativa,e servir para tapar muitas vezes umadegradação para a qual não há dinheiro,e não vai haver, para consertar. Seriauma boa forma de canalizar determina-das energias, mas para isso é precisohaver consentimento dos proprietári-os, sendo necessária outra arte e co-nhecer o que se faz pelo mundo fora nestainteressante área. Num encontro casu-al com empresários do Cartaxo, questi-onaram-me, admirados, sobre o motivode muitos prédios das Caldas estaremneste estado, todos marcados, se nãohavia policiamento das ruas. Não lhesdei uma resposta porque não a tenho.Alguém tem?

A nossa marca atual inclui aindaoutros tesouros. Temos sanitáriospara cães. Alguns são utilizados, masaparentemente não chegam, pois háalguns caldenses que têm cães e fa-zem das ruas pedonais e das outras umsanitário global, para onde transpor-tam os seus animais de estimação di-ariamente, para fazer as necessidadese alguns, porque não apanham, ali dei-xam a marca de estima que têm peloque é público, pelo que é de todos eserve de cartão de visita para os de fora.As ruas de Caldas são também um cin-zeiro imenso, agora que apenas sefuma na rua. Dois casos a merecer uma(nova) solução, redobrando os esfor-ços já realizados pelas Juntas de Fre-guesia da sede do município.

Deixo aqui o exemplo da Ericeira,onde estive recentemente. As casasdesta terra estão impecáveis, manten-do a traça, na sua grande maioria. Cu-riosamente, as ruas estão limpas eexistem cinzeiros que são mesmo uti-lizados (com um agradecimento ins-crito em nome da Junta de Freguesia,note-se). Não existem no centro casascom graffitis (não sei como mas afinalé possível e comum) e também nãoexistem dejectos de cão pela calçada(há uns dispensadores de sacos quenão foram vandalizados, têm sacos eaparentam ter algum tempo), calçadaque é lisa além de limpa, permitindo aquem visita a Ericeira apreciar o que alocalidade tem para oferecer sem dis-

trações resultantes de uma falta decidadania atroz. Bom, é verdade quevisitei a Ericeira em Outubro e seráadmissível pensar que em pleno ve-rão possa ser diferente. Sim, mas é emtodo o ano em que temos de pensar eestas condições chamam as pessoase fazem-nas sentir bem e querer vol-tar. Este é sem dúvida um bom exem-plo. Vamos perguntar como fazem?

Promover e divulgarPromover e divulgarPromover e divulgarPromover e divulgarPromover e divulgarRecentemente uma notícia do Pú-

blico (Fugas, 8 de Outubro) divulga aexistência de um roteiro turístico paraos utentes da Linha Verde do Toma (anossa rede de transportes do centro ur-bano). O produto, da responsabilidadeda firma caldense Makewise, terá sidodesenvolvido a partir de um roteiro de-finido por alunos de Turismo da EscolaSecundária Rafael Bordalo Pinheiro eserá posteriormente alargado às ou-tras linhas. Esta é uma iniciativa bas-tante interessante para quem use oToma, convidando a visitar a cidade. Amedida é também importante por mos-trar que é possível ligar a escola à ci-dade e por esse motivo dar mais signi-ficado ao trabalho dos alunos, mesmoque fora do contexto de um projeto edu-cativo concelhio cuja existência, ali-ás, se desconhece. Não chega e é inefi-caz se desenquadrada de uma iniciati-va mais alargada que, diga-se, se faztarde, e já foi alvo de várias promes-sas eleitorais: a de definir e publicitarroteiros de visita da cidade; roteirosque podem ser inclusivamente temá-ticos e que não podem ser dissociadosde uma correspondente sinalética nasruas e, mais importante, da elaboraçãode um mapa da cidade que não é atua-lizado há cerca de vinte anos. De pou-co servirá informar o que se pode visi-tar sem se poder conhecer o percursoe identificar o itinerário que se vaipercorrendo. A menos que tambémpara visitar a cidade a pé seja neces-sário o GPS.

São vários os grupos de estrangei-ros que nos visitam e que encontramosa vaguear pela cidade, à procura de in-dicações que não existem.

Unir esforços e educarUnir esforços e educarUnir esforços e educarUnir esforços e educarUnir esforços e educarTemos muitos recursos hoje: uma

Escola de Hotelaria e Turismo do Oes-te, desde 2007, a Escola Superior deArtes e Design, desde 1990, a EscolaTécnica Empresarial do Oeste, quesurgiu em 1990 em resultado do esfor-ço da autarquia e de outras entidadeslocais; a Universidade Sénior RainhaD. Leonor, o Centro de Formação de Es-colas Drª Deolinda Ribeiro, a Escolade Sargentos do Exército, a Infancoop,o Centro de Educação Especial RainhaD. Leonor, uma rede estabelecimentosde ensino, composto por de escolas doensino pré-escolar, do básico e do en-sino secundário, publicos e privados.Podemos mobilizar todos estes recur-sos e outros em conjunto mas não che-gará se todos os caldenses não aderi-rem a uma outra visão do espaço pú-blico da cidade.

Falta abrir uma ligação direta napágina da Câmara Municipal para todaa informação dedicada à educação, oque não existe (ao contrário do que severifica nas páginas de Alenquer, Ma-fra, Lourinhã, Arruda dos Vinhos, Peni-che, Óbidos, Nazaré, Sobral de MonteAgraço, Cadaval, Bombarral). A dispo-nibilização online da carta educativado concelho é uma medida necessáriapara que seja possível pensar em de-senvolver iniciativas conjuntas emtorno de um pilar de desenvolvimentocomo a educação. De outro modo, este

pilar continuará a ser edificado inde-pendentemente sem se perceber comoe para quê. Agora mais que nunca háoportunidades a aproveitar por todosestes recursos e isto não tem que tra-duzir-se em gasto de dinheiro, masnuma atribuição de um significadocomum ao trabalho destas institui-ções, desde que interessadas e dispo-níveis. Note-se que o Turismo tambémé uma área que não tem destaque napágina da Internet da Câmara Munici-pal de Caldas. Se compreendermos aimportância que hoje tem este canal decomunicação, percebemos que aquitambém a nossa marca fica a perder.

Penso ser útil desenhar um projetoque envolva as atividades das esco-las, o comércio, a indústria e as váriasinstituições, orientado para a promo-ção da cidadania e do desenvolvimen-to do Concelho, tendo em vista a pre-servação de espaços, o crescimentoglobal e o progresso global da cidade esobretudo a nível turístico. Para isso énecessária uma concertação que tor-ne possível, e não impeditivas, diver-sas iniciativas, entre as quais: a defi-nição roteiros turísticos (já iniciados);a criação de uma sinalética original eadequada a esses roteiros, com a cor-respondente divulgação nos media ena internet; a elaboração de um novo eatualizado mapa da Cidade e do Con-celho; uma evolução para eventos gas-tronómicos de natureza diferente, paraalém dos que são já realizados; o de-senvolvimento, pelas várias escolase pelos gabinetes de formação, porquenão, de uma carta de princípios para apreservação da cidade, envolvendo acomunidade na conscientização da suaresponsabilidade e do seu papel indi-vidual e coletivo nesse processo; o en-quadramento das funções do Centro deEmprego e da sua bolsa em iniciativasassociadas a esta preservação; umaintervenção assertiva de quem de di-reito para devolver às Termas a digni-dade e o relevo merecidos; uma dispo-nibilidade de todos os caldenses paraintervir.

Parece-me que uma marca Caldasapenas resultará se paralelamentereunirmos esforços num projeto co-mum para o Concelho e para a Cidade,mobilizados por ideias e propósitospartilhados e discutidos, acima das in-fluências políticas que colocam aspessoas de costas voltadas e comolhares “obrigados” a divergir sobrealgo pelo qual todos temos responsa-bilidade, sejamos empregados, desem-pregados, reformados, empregadoresou empresários por conta própria,empregadores de maior ou menor di-mensão. Falo de uma cidadania respon-sável, de vozes transparentes, ativase assíduas na intervenção. Os temposque vivemos agora vão inexoravel-mente virar a atenção para a qualida-de e será por esse traço distintivo quepoderemos marcar a diferença. Preci-samos fazer mais com muito menos.Chamar a esta nossa cidade “capitaldo comércio” será em breve um rótulodesgastado e porventura falso se nãotornarmos as Caldas num lugar real-mente convidativo à visita, ao passeio,a uma fruição de espaços organizada,acessível, inclusiva e criativa.

Criar um cartão de cidade para Cal-das, uma marca, pode bem emergir dodesenvolvimento das ações necessá-rias para que lhe possamos chamaruma Cidade Arranjada, Limpa, Desejá-vel, Aprazível e Segura.

Paulo NobrePaulo NobrePaulo NobrePaulo NobrePaulo Nobre02 de janeiro de 2012

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Primeiro tiraram a CâmaraMunicipal da praça e eu não mepreocupei porque a nova sedeficava mais próxima de minhacasa; depois proibiram os carrosde estacionar junto da praça eeu não me preocupei porque nãocostumava ir à praça de carro; aseguir obrigaram as vendedeirasda praça a terem bancas todasiguais e eu não me preocupeiporque não vendia na praça; atéque retiraram o mercado da pra-ça e eu deixei de poder lá ir fa-zer compras como de costume.Como não me preocupei com apraça enquanto ela existia, ago-ra ninguém se preocupa comigopor já não poder lá ir.

(e eu em miúda:- Não posso pisar o preto da

calçada, não posso pisar as pe-dras pretas, não posso pisar opreto, não posso pisar…

- Então menina, que maneiraé essa de andar? Sempre aospulos! Esteja lá sossegadinha! Sejá se viu uma menina andar as-sim!)

A praça era o centro do mun-do. Depois o mundo cresceu, per-deu o centro, e a praça deixoude existir. Nas Caldas ninguémia ao mercado ou à feira. Todos“iam à praça”. “Ir à praça” era omesmo que “ir às compras”. A“praça” era na praça. A funçãosobrepôs-se ao nome do lugar, etodos lhe chamavam “Praça daFruta” em vez de “Praça da Re-pública”, designação oficial.

(e eu em adulta:- Ainda agora me franzo toda

por dentro para não saltar napraça, de branco em branco,como fazia em criança)

As praças são sempre sós, ahoras mortas. Como nós. Sofremo terrível impacto do presente.Como nós. Formosas, delirantes,horrorosas. Como nós. Estão alisendo entretanto. Como nós. Nolimiar do esquecimento. Comonós. Cheias de submissão ao ser-viço do impossível. Como nós.

Luís Pacheco sai do café Cen-tral à noite. Vê Ferreira da Silvado outro lado da praça. Baixa-se, coloca as mãos no chão, bam-boleia o corpo, mia para a lua,no alto, revirando a cabeça, omais parecido possível com umgato. O mano (Ferreira da silva)imita-o do outro lado sem hesi-tações. São agora dois gatos quese miram e remiram como quem

A Praça - fantasia em plágio maior Por: Isabel XavierPor: Isabel XavierPor: Isabel XavierPor: Isabel XavierPor: Isabel Xavier

está ao espelho um do outro.Aproximam-se. Encostam os dor-sos um ao outro e miam para alua. Eu nem sei se os caldensesjá repararam bem, mas devem aeste rapaz uma nova visão: pen-sa Luís Pacheco sobre Ferreirada Silva.

E as pessoas que à noite “fa-zem piscinas” na praça: parabaixo e para cima, frio ou calor,sempre: quais Sísifos cumprindoo castigo infligido por deuses ahoras mortas! Com certeza nãose importam de pisar o brancoou o preto. Não se importam dacor que pisam. Ou importam? Esentem-se franzidos por dentro,como eu?

(e eu agoraPara quê visitar a praça se já

não consigo saltar?Se mal consigo andar?Se piso branco e preto?Se já não há praça na praça?)O que podemos esperar de um

lugar? Que não nos atraiçoe. Quese torne nosso. E quando já nãose parece com a imagem quedele guardámos na memória? Apraça tão diferente das fotogra-fias que guardo dela. Agora nadaacontece na praça. Volto à pra-ça como quem regressa ao localdo crime. Fotografo-a mental-mente uma e outra vez.

Invoco-vos meus autores, com-panheiros de viagem, aquelesque me acompanharam vida fora;eles perfilam-se junto a mim,falam por mim, falam em mim.Salvé, saúdo-os. Salvé BertoldBrecht, António Lobo Antunes,salvé! Concedei-me a vossa elo-quência, dai-me as vossas pala-vras generosas. Salvé, Ana Ha-therley, Gilles Deleuze, WalterBenjamin, salvé! Bem-vindos aomeu texto, à minha casa, à casada minha escrita. Salvé, guardi-ães das palavras, poetas, faze-dores do mundo.

Caminho e coloco tudo o queencontro num saco, com a con-dição de que me coloquem a mimnum saco também. Apenas idei-as: o encontro, o devir, o roubo,as núpcias, esse entre dois dassolidões. A praça está deserta.A praça é um deserto. Nós so-mos desertos, mas povoados detribos, de faunas, de floras. Apraça. A praça é silêncio. A me-mória é um silêncio que espera,uma provação da paciência. Todoo espaço é de vidro – um vidro

que não parte por fora, mas par-te por dentro. A praça parte-se-me por dentro.

(e eu agora,A voz imaginária da Júlia da

infância:Até que enfim, menina, só em

velhinha é que ganhou modosQuem havia de dizer?)Os lugares são interstícios.

Intervalos entre um lugar e ou-tro; o tempo também: entre pas-sado e futuro. A praça debateu-se com a questão do tempo,transformada em progresso, emmodernidade. O tempo, essegrande escultor… “Que as frutase os legumes eram vendidos emdeficientes condições higiénicas.Que as vendedeiras e as fregue-sas apanhavam muito frio oumuito calor, conforme a estaçãodo ano. Que o progresso… o pro-gresso não se compadecia”. Di-ziam os defensores do progres-so.

Há um quadro de Klee intitu-lado Angelus Novus. Representaum anjo que parece preparar-separa qualquer coisa que olha fi-xamente. Tem os olhos esbuga-lhados, a boca escancarada e asasas abertas. O anjo da históriadeve ter este aspecto. Voltou orosto para o passado. A cadeiade factos que aparece diante dosnossos olhos é para ele uma ca-tástrofe sem fim, que incessan-temente acumula ruínas sobreruínas e lhas lança aos pés. Elegostaria de parar para acordaros mortos e reconstituir, a partirdos seus fragmentos, aquilo quefoi destruído. Mas do paraísosopra um vendaval que se enro-dilha nas suas asas, e que é tãoforte que o anjo já não as conse-gue fechar. Este vendaval arras-ta-o imparavelmente para o fu-turo, a que ele volta costas, en-quanto o monte de ruínas à suafrente cresce até ao céu. Aquiloa que chamamos o progresso éeste vendaval.

(e eu agora,Como não pisar o preto se mal

consigo andar?E a Júlia, uma voz dentro de

mim:Foi preciso chegar a velhinha

para andar como deve ser)Inutilmente tentarei descre-

ver-te a praça de bela calçadade pedras brancas e pretas. Po-deria dizer-te das ruas em re-dor, como são as aberturas dos

arcos dos pórticos, de quantastelhas são cobertos os telhados;mas sei que seria o mesmo quenão te dizer nada. Não é distoque é feita a praça, mas sim dasrelações entre as medidas do seuespaço e os acontecimentos doseu passado. É desta onda quereflui das recordações que a pra-ça embebe como uma esponja ese dilata. Uma descrição da pra-ça como é hoje deveria contertodo o passado da praça. Mas apraça não conta o seu passado,contém-no como as linhas damão, escrito nas esquinas dasruas, nas grades das janelas, noscorrimões das escadas, nas an-tenas dos pára-raios, nos postesdas bandeiras, cada segmentomarcado por sua vez de arra-nhões, riscos, cortes e entalhes.

Sento-me num banco da pra-ça e convido os meus autores asentarem-se a meu lado, a des-cansarem um pouco comigo aofim de tantos dias de viagem. In-voco-os um por um. Um por umos invoco. Salvé Ítalo Calvino,Jorge Luís Borges, Fernando Pes-soa, (Bernardo Soares): Salvé!Salvé Eugénio de Andrade, Vir-gínia Wolf, Margueritte Yource-nar, Salvé! Não me abandoneisagora que a vida se escoa entreos meus dedos enrugados e gas-tos!

( e eu em velhinha, a chamar:Júlia!...

E ela a fugir-me, a voz da in-fância.

Vem ralhar comigo, não meabandones!

Para quê se já não salto depreto em preto?

Ou seria de branco em bran-co?)

Nunca se tinha demorado nosprazeres da memória. As impres-sões resvalavam, momentânease ávidas; o vermelhão de um olei-ro, a abóboda carregada de es-trelas que também eram deuses,a lua de onde tinha caído umleão, a lisura do mármore sob aslentas gemas sensíveis, o saborda carne do javali, que gostavade rasgar com dentadas brancase bruscas, uma palavra fenícia,a sombra negra que uma lançaprojecta na areia amarela, a pro-ximidade do mar ou das mulhe-res, o pesado vinho cuja aspere-za o mel mitigava podiam abar-car por inteiro o âmbito da suaalma. E o esquecimento? Ondeestavam guardadas as coisas queesquecera? Esquecimento a maisautêntica forma da memória.

Luís Pacheco chega da Rochi-da. Está na praça das Caldas.Veio todo esse trajecto a pé.Pensa: a ida lá para cima foi umatentativa que deu em disparate.Eis a minha explicação. Cá embaixo havia a sopa a dois passos,o banco do Montepio para os tre-meliques meus, farmácia, os fi-ados de dois anos de estadia, ocafé que fia a bica, o bagaço.Agora ir buscar a sopa é umaaventura: vai ela? Fico por lá aossaltos e a fazer de ama-seca.Intimamente Luís Pacheco amal-diçoou o dia em que deixara deviver perto da praça.

(E eu agoraA praça ali e eu pisandoO branco e o preto

Indiscriminadamente: Já não se faz a praça na pra-

ça…)O meu quarto de criança dava

para a praça, as janelas do meuquarto sobre e praça, e eu sen-tada à janela do meu quarto. Ja-nelas do meu quarto, do meuquarto de um dos milhões domundo que ninguém sabe quemé (e se soubessem quem é, o quesaberiam?) Dais para o mistériode uma praça cruzada constan-temente por gente, para uma ruainacessível a todos os pensa-mentos, real, impossivelmentereal, certa, desconhecidamentecerta, com o mistério das coisaspor baixo das pedras e dos se-res, com a morte a pôr humida-de nas paredes e cabelos bran-cos nos homens. Com o destinoa conduzir a carroça de tudo pelaestrada do nada. Estou hoje ven-cida, como se soubesse a verda-de. Estou hoje lúcida, como seestivesse para morrer, e não ti-vesse mais irmandade com ascoisas senão uma despedida,tornando-se esta casa e estelado da praça a fileira de carrua-gens de um comboio, e uma par-tida apitada de dentro da minhacabeça, e uma sacudidela dosmeus nervos e um ranger de os-sos na ida. Estou hoje perplexa,como quem pensou e achou eesqueceu. Estou hoje divididaentre a lealdade que devo à ta-bacaria do outro lado da praça,como coisa real por fora, e à sen-sação de que tudo é sonho, comocoisa real por dentro. Falhei emtudo. Como não fiz propósito ne-nhum, talvez tudo fosse nada. Aaprendizagem que me deram,desci dela pela janela das tra-seiras da minha casa. Fui até aocampo com grandes propósitos.Mas lá encontrei só ervas e ár-vores. E quando havia gente eraigual à outra. Saio da janela, sen-to-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Luís Pacheco está sentado auma das mesas do café Central.O estômago dói-lhe da fome, osolhos ardem-lhe da noite maldormida e do bagaço. É umamanhã de Primavera do ano de1964. A folha branca, um convite àsua frente. Escreve:

“Gosto das Caldas da Rainha.Tem lojas montras muito bonitas,talhos cheios de carne tudo quan-to é bom e uma especialidade re-gional deliciosa: as morcelas dearroz. O mercado das Caldas é dosmais falados do País, o peixe fres-quíssimo! Vem da Nazaré ou dePeniche parece vivo. E a frutinha?Os tomates? Os pêssegos? Nadade melhor neste subalimentadopovinho. Tal abundância alegra simalegra a vista aquece as tripas en-saliva-nos espevita o paladar. Ostubos digestivos dos Caldenses sãodos que mais bem percorridos for-necidos andam. E a doçaria? Umama-ra-vi-lha!”

(A menina sabe que idade tem?Lembra-se?Mesmo a sério?Então porque não caminha sem

saltar?A Júlia da infância…)Então desceu à memória, que

lhe pareceu interminável, e con-seguiu tirar daquela vertigem a

recordação perdida que reluziucomo uma moeda sob a chuva,talvez porque nunca a tivesseolhado, salvo, quem sabe, numsonho. Sonho com a praça e nes-se sonho mora a menina tristeque um dia fui. Com um cestodas compras pendurado do bra-ço direito e a Júlia do lado es-querdo. Porque lhe chegavamessas memórias e porque lhechegariam sem amargura, comouma mera prefiguração do pre-sente?

Agora é o ano de 2031. Já fizoitenta e três anos. A praça tãodiferente da praça da infância.Onde está a praça, onde a infân-cia? Aqui, junto de mim, dentrode mim. Na minha memória, nolugar que eu sou e no espaço quedesenho à minha volta.

Luís Pacheco desce a praça,sozinho. É domingo (ou dia feri-ado, talvez) e ele avança sobre otabuleiro de calçada portugue-sa, em seus efeitos de preto ebranco. De preto e branco tam-bém a sua alma. Nada de auto-complacências, pensa. Vê a Ban-da de Comércio e Indústria a su-bir em direcção à praça, o mo-mento era solene a avaliar peloar dos executantes. Luís Pache-co imita-os, toca um bombo ima-ginário enquanto desce a praçaem direcção à banda. Os gestosde quem toca bombo sem tocardesenham espirais no ar à suavolta e acentuam o ar de clownvestido a preceito. O momentodo encontro entre o executanteimaginário e a banda aproxima-se perigosamente. Quando se dásão os membros da banda querecuam e se afastam. Luís Pa-checo passa triunfante pelo meiode todos que se espalham umpouco por todo o lado em seuredor. Uma vitória! Já sem filas,já sem a ordem inicial, a bandatoca, toca…. Eis um momento derevolução, de rebeldia, de deses-tabilização da ordem estabele-cida. Luís Pacheco tinha o diaganho.

(e eu, no presente:Que faço aqui? Que faço?Onde a praça? Como ouvi-la?Como vê-la? Não pisar… não

pisar…)Aquilo que se perdeu, aquilo

que se deveria ter querido, aqui-lo que se obteve e satisfez porerro, o que amámos e perdemose, depois de perder, vimos,amando por tê-lo perdido, que onão havíamos amado; o que jul-gávamos que pensávamos quan-do sentíamos; o que era umamemória e críamos que era umaemoção.

Quem sabe sequer o que pen-sa, ou o que deseja? Quem sabeo que é para si mesmo? Quantascoisas a música sugere e nossabe bem que não possam ser!Quantas a noite recorda e cho-ramos, e não foram nunca! Comouma voz solta da paz deitada aocomprido, a enrolação da ondaesfria e há um salivar audívelpela praia invisível fora.

E se tivermos os olhos aber-tos até ao fim vemos o quê?

A vida em si, cada momentoda vida, cada gota sua, aqui, nes-te instante, agora, ao sol, erasuficiente. Demasiado até.

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27Divulgação InstitucionalDivulgação InstitucionalDivulgação InstitucionalDivulgação InstitucionalDivulgação Institucional

Amanhã, 7 de Janeiro, terá início mais um grupo de estudo noCentro de Cultura Espírita das Caldas da Rainha.

Tendo por temática “Como doutrinar os espíritos”, destina-se a pessoas que já tenham efectuado o Curso Básico de Espi-ritismo.

As inscrições são livres e gratuitas.O curso terá lugar aos sábados, das 17h00 às 18h15, de 7 de

Janeiro a 4 de Fevereiro de 2012.

Curso “Como doutrinaros espíritos?”

Centro de Cultura EspíritaHoje, 6 de Janeiro, pelas 21 horas, vai decorrer uma conferên-

cia subordinada ao tema “Histórias das nossas vidas”.Esta conferência semanal será aproveitada para a comemo-

ração do 9º aniversário do Centro de Cultura Espírita, ondeestará presente como conferencista convidado PauloMourinha, espírita, medico homeopata e psicólogo.

O evento terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, noBairro das Morenas, nas Caldas da Rainha, na rua FranciscoRamos, nº 34, r/c.

As entradas são gratuitas.

O preço da água não aumenta 10% para todos escalõesNa sequência da discussão das novas tarifas do preço da água

na Assembleia Municipal pode ter ficado a ideia de que o preçoda água iria aumentar 10 por cento para todos os consumidores,o que não é verdade.

Assim, importa esclarecer:

1. O preço da água já não é aumentado há quatro anos eentretanto saiu nova legislação que obrigou a fazer alteraçõescom implicações nos preços (Decreto lei194/2009)

2. Os consumidores domésticos com consumos mais baixosvão ter preços ainda mais baixos ou mantêm o valor.

3. Um consumidor doméstico de 9 metros cúbicos por mêsaumenta apenas 30 cêntimos.

4. Já um consumidor doméstico de 19 m cúbicos/mês tem umaumento de 1.70 euros (menos de 6 %)

5. Só os consumos domésticos acima dos 25 metros cúbicospassam a ter aumentos na ordem dos 10 %.

6. Os consumos não domésticos (comércio e industria) sobemligeiramente até aos 40 m cúbicos. Os consumos entre os 40metros cúbicos e os 600 descem. Superior a 600 metros cúbicosvoltam a subir.

7. Nas instituições (porque os preços eram muito baixos) opreço sobe para todos, embora com variações, numa média de10%.

8. As famílias numerosas que terão os valores reduzidos.Concluindo:a) Os consumidores domésticos mais baixos ou descem ou

mantêm os preços.b) No comércio e indústria não haverá aumentos substanciais,

em média descem.c) Todas as instituições terão aumentos, embora com percen-

tagens diferentes, mas a média rondará os 10%.

Ainda assim, e apesar destas alterações, o preço da água(sem custos de saneamento) está entre os mais baixos do País.

Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal dasGabinete de Imprensa da Câmara Municipal dasGabinete de Imprensa da Câmara Municipal dasGabinete de Imprensa da Câmara Municipal dasGabinete de Imprensa da Câmara Municipal dasCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da Rainha

Esclarecimento sobre osnovos preços da água:

Alguma imprensa referiu na última semana que o grupo inter-nacional IKEA procura na região “dar fôlego à indústria de cerâ-mica utilitária e decorativa” para criação de novas fábricas parasatisfazer a procura internacional que é satisfeita pela sua redeglobal. Nada de muito diferente que fez no norte do país, naregião do mobiliário, onde criou e dinamizou a produção indus-trial e manteve emprego.

Era uma boa oportunidade para os responsáveis políticos re-gionais mostrarem serviço e que estavam atentos, sabendo queaqui se dispõem das competências humanas e materiais indis-pensáveis para o êxito de tal projecto.

Mas há mais casos exemplares. A Vila Natal de Óbidos levadaa cabo na época natalícia que agora terminou, permitiu a capta-ção de muitos milhares de visitantes que nos procuraram paradar momentos mais alegres às suas famílias.

Esta iniciativa, bem como outros espectáculos de passagemde ano que ocorreram noutros pontos da região, como por exem-plo a Nazaré, deviam concitar as atenções e mobilizar uma vezmais as energias regionais para valorizar o Oeste, como um pólomais consistente e visível no espectro português.

Em contrapartida, vemos o poder central, que se quer liberale descentralizador, a destruir as pequenas conquistas que oOeste havia conseguido, como a agência de promoção turísticaautónoma com o potencial compatível com os recursos existen-tes, bem como com a anunciada envergonhadamente destruiçãodo processo de reorganização judiciária em que havia sido cria-da a Comarca Judicial do Oeste com sede nas Caldas da Rainha.O mesmo governo que soube acertadamente acabar com os ana-crónicos governos civis (que como se provou até este momentonão tinham nenhuma justificação), volta atrás com a criação dasnovas estruturas judiciárias assentes nos distritos.

Para isto, tal como para a questão do órgão turístico, deviahaver uma resposta da região Oeste a uma voz.

Momento de Acção continuaçãocontinuaçãocontinuaçãocontinuaçãocontinuação

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ÉDITO

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autarquia, com contrato a tempo indeterminado, na

categoria de Encarregado Operacional, faleceu no dia

16 de Dezembro pelas 6horas, quem tiver que vir a

habilitar-se ao pagamento do subsidio por morte, bem

como a outros abonos devidos, deve deduzir o seu

direito, no prazo de 30 dias a contar da data da

publicação do presente Édito no Diário da República, a

fim de poder levantar deste Municipio as importâncias

devidas.

Paços do Concelho, 26 de Dezembro de 2011

O Vice-Presidente da Câmara com poderes

delegados na área dos Recursos Humanos

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TERAPIA DA FALADra. Catarina Santos

GINECOLOGIA /OBSTETRÍCIADr. David FrutuosoDra. Raquel MonteiroDra. Vera Oliveira

NEFROLOGIADr. Bordalo

NEUROLOGIAProf. Dr. José Pimentel

NEUROPSICOLOGIADra. Dora Afonso

NUTRIÇÃO/DIETÉTICADra. Ana PiresDra. Andreia Ferreira

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POLISONOGRAFIAEstudo do sono

MEDICINA INTERNADra. Joana Louro

PSICOLOGIADra. Dora AfonsoDra. Ana NegrãoDra. Cláudia VazDra. Sandra OliveiraDr. Francisco de Soure

PSIQUIATRIADr. Vitor HenriquesDra. Purificação TABAGISMO

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Foz do Arelho - Caldas da Rainha

AIRES MANUEL MATIAS FERREIRA*07/Outubro/1951 +27/Dezembro/2011

«AGRADECIMENT«AGRADECIMENT«AGRADECIMENT«AGRADECIMENT«AGRADECIMENTO»O»O»O»O»A família vem por este meio agradecer a todas aspessoas que se dignaram em tomar parte no funeraldo seu ente querido ou que de outro modo lhesmanifestaram a sua amizade e o seu pesar.

Caldas da Rainha

BELINDA PRIMA ANGÉLICAFURTADO DOS SANTOS

*09/Junho/1936 +29/Dezembro/2011

«AGRADECIMENTOE MISSA DO 7º DIA»

A família, muito sensibilizada, vemagradecer a todas as pessoas quepartilharam a sua dor na partida da nossaente querida e participam que serárezada “Missa do 7º Dia”, no sábado, pelas11:00 horas, na Igreja de Nossa Senhorado Pópulo, em Calas da Rainha.

Vidais - Caldas da Rainha

FRANCISCO RODRIGUES DE CAMPOS*15/Março/1923 +01/Janeiro/2012

«AGRADECIMENTO»

A família, na impossibilidade de ofazer pessoalmente e directamente,como seria desejo, vem por este meiomanifestar o seu reconhecimento atodos quantos lhes manifestaramsolidariedade neste momento de dore de tristeza.

Lisboa - Caldas da Rainha

MARIA VITÓRIA DIAS PIMENTA GONÇALVES*10/Agosto/1922 +28/Dezembro/2011

«AGRADECIMENTO»

A família vem agradecer a todas aspessoas das suas relações e amizade queestiveram presentes no funeral da suaente querida ou que de outra forma lhesmanifestaram o seu pesar e a suaamizade.

Salir de Matos - Caldas da Rainha

ROSA MARIA DOS SANTOS*27/Julho/1932 +27/Dezembro/2011

«AGRADECIMENTO»

Seus filhos, genros, nora, netos ebisnetos, vêm agradecer todas asprovas de carinho e amizade que lhesforam demonstradas aquando dofalecimento e funeral da sua entequerida.

Reino Unido – Serra do Bouro/Espinheira - Caldas da Rainha

SHEILA PATRICIA HAWKINS*25/Agosto/1932 +31/Dezembro/2011

«AGRADECIMENTO»

A família vem agradecer a todosquantos acompanharam a sua entequerida à sua última morada.

Tratou: Oestefune, lda Serviços Funerarios (Ex Poseiro)Tel 961785550 / 963043725

Caldas da Rainha (frente ao hospital)

A-DOS-FRANCOS Hortense de Jesus Nogueira Hortense de Jesus Nogueira Hortense de Jesus Nogueira Hortense de Jesus Nogueira Hortense de Jesus NogueiraNasceu 18-10-1924 Faleceu 19-12-2011

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOSeu filho, nora, e netos vem por este meio agradecer a todas aspessoas que se dignaram acompanhar o funeral da sua entequerida ou de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.Um agradecimento Especial às Funcionarias do Lar dos Rostospelo carinho e dedicação manifestada a sua ente querida.

A TODOS UM BEM HAJAA TODOS UM BEM HAJAA TODOS UM BEM HAJAA TODOS UM BEM HAJAA TODOS UM BEM HAJA

S. MARTINHO DO PORTO

Maria Arménia DiasMaria Arménia DiasMaria Arménia DiasMaria Arménia DiasMaria Arménia DiasNasceu em: 21-12-1951Faleceu em: 30-12-2011

AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTO

Sua família na impossibilidade de o fazerpessoalmente como seria a sua vontade, serve-sedeste meio para testemunhar o seu mais sinceroagradecimento a todos quantos se dignaram assistirao funeral da sua ente querida e saudosa extinta,bem como a todos os que por outro modomanifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar.

(6419)

Esmeraldina Silva Lacerda NunesEsmeraldina Silva Lacerda NunesEsmeraldina Silva Lacerda NunesEsmeraldina Silva Lacerda NunesEsmeraldina Silva Lacerda NunesFaleceu em 11-01-2002

DEZ ANOS DE ETERNA SAUDADEDEZ ANOS DE ETERNA SAUDADEDEZ ANOS DE ETERNA SAUDADEDEZ ANOS DE ETERNA SAUDADEDEZ ANOS DE ETERNA SAUDADESeu marido e família recordam-na com saudade nesta

data.

Foto (saiu dia=7/1/2011))

(6321)CASAIS –TOMAR / LISBOA – CALDAS DA RAINHA

Foto ( saiudia 30/12 –

agenciaNeves)

Delfina Rosa NunesDelfina Rosa NunesDelfina Rosa NunesDelfina Rosa NunesDelfina Rosa NunesFaleceu em 25-12-2011

PARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOA família de Marilde Nunes e Armando Nunes,participam o falecimento da sua querida e saudosairmã, tendo sido o seu funeral realizado em Tomar em27/12/2011.

Sua alma descanse em Paz.Amén (6368)

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6 | Janeiro | 2012

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Faleceu em: 23-12-2011AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTO

A Família de Cecília Amada Pires, vem publicamentecom muita gratidão agradecer a todo o pessoal daSanta Casa da Misericórdia das C. Rainha, o zelo,dedicação, amor e carinho, que dedicaram à sua entequerida, durante os mais de vinte anos de estadia.

BEM HAJA, MUITO AGRADECIDOSBEM HAJA, MUITO AGRADECIDOSBEM HAJA, MUITO AGRADECIDOSBEM HAJA, MUITO AGRADECIDOSBEM HAJA, MUITO AGRADECIDOSA FamíliaA FamíliaA FamíliaA FamíliaA Família

(6378)

Joaquim Figueiredo LealJoaquim Figueiredo LealJoaquim Figueiredo LealJoaquim Figueiredo LealJoaquim Figueiredo LealFaleceu em: 08-01-1998

CATORZE ANOS DE ETERNA SAUDADECATORZE ANOS DE ETERNA SAUDADECATORZE ANOS DE ETERNA SAUDADECATORZE ANOS DE ETERNA SAUDADECATORZE ANOS DE ETERNA SAUDADESua esposa recorda-o com amor e com profunda

saudade.

Participa que será celebrada Missa pelo seu EternoDescanso no dia 10-01-2012 às 19 horas na Igreja de NossaSenhora da Conceição.

(6394)

Maria AugustaMaria AugustaMaria AugustaMaria AugustaMaria Augusta

Duarte de Oliveira PiresDuarte de Oliveira PiresDuarte de Oliveira PiresDuarte de Oliveira PiresDuarte de Oliveira PiresNasceu em: 07 /Novembro / 1927Faleceu em: 02/ Janeiro /2012

PARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOSeus filhos, nora, netos e bisnetos

part ic ipam o seu fa lecimento e

recordam-na com saudade.(6435)

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6 | Janeiro | 2012

Bloco de NotasBloco de NotasBloco de NotasBloco de NotasBloco de Notas34

Telefones úteisCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da Rainha

94.8FM Rádio - 262845949Biblioteca Municipal - 262841728Bombeiros Voluntários - 262840550/262840555Caldas Sport Clube – 262832319/262832918Câmara Municipal - 262839700CEIDRO - 262841968CENCAL - 262840110CENEL (EDP)- 262830600CENEL (Avarias) - 800506506Centro da Juventude - 262840900Centro de Artes - 262840540Centro Cultural e de Congressos -262889650Centro de Emprego (IEFP) - 262837450Centro de Saúde da Tornada -262836005Centro de Saúde de Santa Catarina -262927435Centro de Saúde das C. da Rainha -262840443/45Centro Hospitalar/Hospital Termal -262830300Complexo Desportivo Municipal –262845460Correios de Portugal – 262840040CP – Comboios de Portugal –262836633/808208208DRARO - 262840140DREL - 262833203EBI 123 Sta. Catarina - 262927866EBI 123 Sto. Onofre - 262840690EDP - 262002900Emergência -112Escola Básica n.º 2 (Avenal) -262842861Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol) -262842931Escola D. João II - 262870700Escola de Sargentos do Exército -262889590Escola Secundária R. Bordalo Pinhei-ro - 262870070Escola Secundária Raul Proença -262840560Escola Superior de Arte e Design -262830900Escola Superior Biotecnologia Univer-sidade Católica - 262839330Escola Técnica Empresarial do Oeste- 262842247Escola Tecnologia e Gestão Industri-al - 262839332Expoeste – 262843713GAT - 262841981GNR – 262845043Montepio Rainha D. Leonor -262837100/262832092Museu de Cerâmica - 262840280Museu de José Malhoa - 262831984Pavilhão Gimnodesportivo - 262824027Pavilhão Rainha D. Leonor – 262843300Piscina Escolar Municipal – 262832888Pronto-socorro- 262823691/262823713PSP - 262870360 - Fax - 262870361/2Repartição de Finanças (Direcção Ge-ral dos Impostos) - 262832620Rodoviária do Tejo - 262831067S.I.R. Pimpões - 262877740Segurança Social (Casa do Povo) -262832335Sporting Club das Caldas - 262843332Tribunal do Trabalho - 262837250Tribunal Judicial da Comarca –262840640TSF Caldas - 262837290/262837297Táxis - Foz do Arelho - 919304824USF Bordalo Pinheiro – 262840448USF Rainha D. Leonor - 262870388ÓbidosÓbidosÓbidosÓbidosÓbidosBiblioteca Municipal - 262955556Bombeiros Voluntários – 262959728(Urgências) 262959144Câmara Municipal - 262955500Casa do Povo - 262959180CTT - 262 959040EBI 2,3 Josefa d’Óbidos - 262955330Farmácia Oliveira - 262959198GNR - 262955000Piquete Água - 262955005Piscinas Municipais - 2629555550Posto de Turismo - 262959231Protecção Civil – 262955515Rádio Litoral Oeste - 262955300Rede de Museus e Galerias - 262955557Região de Turismo do Oeste -262955060Repartição de Finanças – 262959143

CALDAS DA RAINHA

FARMÁCIASFARMÁCIASFARMÁCIASFARMÁCIASFARMÁCIAS DE SERVIÇODE SERVIÇODE SERVIÇODE SERVIÇODE SERVIÇO

Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuaisalterações na calendarização das farmácias de serviço.

http://www.anf.pt/site/farmserv.phphttp://www.anf.pt/site/farmserv.phphttp://www.anf.pt/site/farmserv.phphttp://www.anf.pt/site/farmserv.phphttp://www.anf.pt/site/farmserv.php

SEXTA, SEXTA, SEXTA, SEXTA, SEXTA, 6 6 6 6 6 - - - - - CentralCentralCentralCentralCentral - - - - - Praça da República, 15/16

SÁBADOSÁBADOSÁBADOSÁBADOSÁBADO, , , , , 7 7 7 7 7 - Rosa- Rosa- Rosa- Rosa- Rosa - Av. 1º de Maio, 12-A

DOMINGODOMINGODOMINGODOMINGODOMINGO,,,,, 8 8 8 8 8 - Perdigão - - Perdigão - - Perdigão - - Perdigão - - Perdigão - Bairro da Ponte

SEGUNDA, SEGUNDA, SEGUNDA, SEGUNDA, SEGUNDA, 9 9 9 9 9 - - - - - Branco Lisboa Branco Lisboa Branco Lisboa Branco Lisboa Branco Lisboa - Rua Almirante Reis, 25

TERÇA, TERÇA, TERÇA, TERÇA, TERÇA, 10 10 10 10 10 - - - - - Rainha Rainha Rainha Rainha Rainha - Av. Eng. Marcelo Morgado, 1 e 3

QUARTA, QUARTA, QUARTA, QUARTA, QUARTA, 11 11 11 11 11 - - - - - CaldenseCaldenseCaldenseCaldenseCaldense - - - - - Praça 5 de Outubro, 7

QUINTA,QUINTA,QUINTA,QUINTA,QUINTA, 12 12 12 12 12 - - - - - CentralCentralCentralCentralCentral - - - - - Praça da República, 15/16

SEXTA, SEXTA, SEXTA, SEXTA, SEXTA, 13 13 13 13 13 - - - - - Maldonado Maldonado Maldonado Maldonado Maldonado - - - - - Rua Sangreman Henriques, 12

BombarralBombarralBombarralBombarralBombarralBombeiros Voluntários - 262601601Câmara Municipal - 262609020Centro de Saúde - 262600130Conservatória do Registo Civil -262609340Correios de Portugal - 262609080Escola Básica do 1º Ciclo – 262604310Escola Secundária - 262609130GNR - 262605241Museu Municipal - 262609055/54Posto de Turismo - 262609053Repartição de Finanças - 262605175Rodoviária do Tejo - 262605233BeneditaBeneditaBeneditaBeneditaBeneditaBombeiros Voluntários - 262925500Centro de Saúde - 262929152Centro Social e Paroquial - 262925560Correios de Portugal – 262925280Escola Básica do 1º Ciclo - 262929711Externato Cooperativo - 262925180Farmácia Alves – 262925510AlfeizerãoAlfeizerãoAlfeizerãoAlfeizerãoAlfeizerãoAmbulância - 262999888Casa do Povo/Segurança Social -262999616Centro de Saúde - 262999687Centro Social Paroquial - 262999341Correios de Portugal – 262995000Escola Básica do 1º Ciclo - 262999090Farmácia - 262999605Rodoviária do Tejo - 262999643Santa Casa da Misericórdia –262990842São Martinho do PortoSão Martinho do PortoSão Martinho do PortoSão Martinho do PortoSão Martinho do PortoBombeiros Voluntários – 262985100/262989201Correios de Portugal – 262985000Delegação da Rodoviária do Tejo -262989625Escola Básica do 1º Ciclo – 262980240Escola do 2º e 3º Ciclo com Secun-dária - 262985090Farmácia Central - 262989475Fundação Manuel Francisco Clérigo- 262985030GNR - 262995030Instituto Socorros Náufragos e De-legação Marítima - 262989245Parque de Campismo Colina do Sol -262989763Posto de Turismo - 262989110/262989515Juntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaJuntas de FreguesiaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaA-dos-Francos – 262949058Alvorninha – 262930548Carvalhal Benfeito – 262927865Coto – 262836888Foz do Arelho – 262979432Landal – 262949730N. Sra. Pópulo – 262832729Nadadouro - 262979108S. Gregório – 262930614Salir de Matos – 262877732Salir do Porto – 262980682Serra do Bouro – 262978084Sta. Catarina – 262927259Sto. Onofre – 262823601Tornada – 262881430Vidais - 262930401ÓbidosÓbidosÓbidosÓbidosÓbidosA-dos-Negros – 262958602Amoreira – 262969334Gaeiras – 262958671Olho Marinho – 262969103São Pedro – 262959977Santa Maria – 262958802Sobral da Lagoa – 262968630Usseira – 262950588Vau - 262968670BombarralBombarralBombarralBombarralBombarralJunta de Freguesia - 26260588694.8FM Rádio - 262 889 030BeneditaBeneditaBeneditaBeneditaBeneditaJunta de Freguesia - 262929493AlfeizerãoAlfeizerãoAlfeizerãoAlfeizerãoAlfeizerãoJunta de Freguesia - 262999290São Martinho do PortoSão Martinho do PortoSão Martinho do PortoSão Martinho do PortoSão Martinho do PortoJunta de Freguesia - 262989188TáxisTáxisTáxisTáxisTáxisCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaCaldas da RainhaR. Eng. Duarte Pacheco – 262831098Praça da República – 262832455Foz do ArelhoFoz do ArelhoFoz do ArelhoFoz do ArelhoFoz do Arelho262979401/919304824Nadadouro - Nadadouro - Nadadouro - Nadadouro - Nadadouro - taxi 24 horas919917827BombarralBombarralBombarralBombarralBombarralPraça do Município – 262605332ÓbidosÓbidosÓbidosÓbidosÓbidosPorta da Vila - 262959183

FUNDADORESFUNDADORESFUNDADORESFUNDADORESFUNDADORES:Guilherme Nobre Coutinhoe Nuno Infante da Câmara

DIRECTORDIRECTORDIRECTORDIRECTORDIRECTOR:José Luís de Almeida Silva

[email protected]:COORDENADOR:COORDENADOR:COORDENADOR:COORDENADOR:

Carlos Manuel M. [email protected] DA REDACÇÃOSEDE DA REDACÇÃOSEDE DA REDACÇÃOSEDE DA REDACÇÃOSEDE DA REDACÇÃO

Rua Raul Proença, 56-C2500-248 Caldas da Rainha

Tel . : Tel . : Tel . : Tel . : Tel . : 262870050Fax:Fax:Fax:Fax:Fax: 262870059 / 262870058

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[email protected]@gazetacaldas.com

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PROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADECoop. Editorial Caldense, C.R.L.

Rua Raul Proença, 56-C2500-248 Caldas da Rainha

(Nº Contribuinte 500075760)DIRECÇÃO DA COOPERATIVADIRECÇÃO DA COOPERATIVADIRECÇÃO DA COOPERATIVADIRECÇÃO DA COOPERATIVADIRECÇÃO DA COOPERATIVAPRESIDENTE DA DIRECÇÃOPRESIDENTE DA DIRECÇÃOPRESIDENTE DA DIRECÇÃOPRESIDENTE DA DIRECÇÃOPRESIDENTE DA DIRECÇÃOJosé Luís de Almeida Silva

TESOUREIROTESOUREIROTESOUREIROTESOUREIROTESOUREIROFernando Xavier

SECRETÁRIOSECRETÁRIOSECRETÁRIOSECRETÁRIOSECRETÁRIONº Registo ICS 106.891

De acordo ao nº 1 do artigo 6ºdo Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

José Alberto Rodrigues deCampos

J O R N A L I S T A SJ O R N A L I S T A SJ O R N A L I S T A SJ O R N A L I S T A SJ O R N A L I S T A SNatacha Narciso - cp. 5164Fátima Ferreira - cp. 5165Carlos Cipriano - cp. 2398Ana Elisa Sousa - cp. 8080

Joana Fialho - cp. 8557Pedro Antunes - cp. 2987

GRAFISMO E PAGINAÇÃOGRAFISMO E PAGINAÇÃOGRAFISMO E PAGINAÇÃOGRAFISMO E PAGINAÇÃOGRAFISMO E PAGINAÇÃO:Carla CaiadoCarlos ReisJoel Ribeiro

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Festas

Animação

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Barrantes (Salir de Matos)Barrantes (Salir de Matos)Barrantes (Salir de Matos)Barrantes (Salir de Matos)Barrantes (Salir de Matos)A Associação de Barrantes Cultural e Desportiva vai comemo-

rar o seu 25º aniversário, no dia 8 de Janeiro, a partir das 13horas, com um almoço convívio.

Às 16 horas, actua o Rancho Folclórico da Associação de Bar-rantes.

O preço do almoço é de 10 euros (sócios com as quotas em diae de 11 euros para não sócios.

As inscrições podem ser feitas até ao dia 2 de Janeiro na sededa Associação.

Um dia antes, 7 de Janeiro, há um baile com o agrupamentomusical “Os Lords”, pelas 22 horas.

Para inserir eventos populares da região enviar a informação,uma semana antes do acontecimento, por correio ou para:[email protected]

Bowling Caldas (Caldas da Rainha)Bowling Caldas (Caldas da Rainha)Bowling Caldas (Caldas da Rainha)Bowling Caldas (Caldas da Rainha)Bowling Caldas (Caldas da Rainha)Sexta-feira, 6 de Janeiro - Dia de Reis. Animação com TiagoPereira, dança com Walter Morais do (Portugal tem Talento) eainda a passar musica o dj Duarte Varella e vj Lazzar.

V.I.P. Restaurante & Bar (Nadadouro)V.I.P. Restaurante & Bar (Nadadouro)V.I.P. Restaurante & Bar (Nadadouro)V.I.P. Restaurante & Bar (Nadadouro)V.I.P. Restaurante & Bar (Nadadouro)Durante este fim-de-semana Somersby Cidra por 2 euros comum shot vip gratuito.

Ásia Bar (Salir do Porto)Ásia Bar (Salir do Porto)Ásia Bar (Salir do Porto)Ásia Bar (Salir do Porto)Ásia Bar (Salir do Porto)Sábado, 7 de Janeiro - Música ao vivo com Luís Russo, a partirdas 23 horas.

Café Chafariz Tornada)Café Chafariz Tornada)Café Chafariz Tornada)Café Chafariz Tornada)Café Chafariz Tornada)Sábado, 7 de Janeiro – Karaoke com Star Karaoke, às 21h00Domingo, 8 de Janeiro – Karaoke com Joel Simão, a partir das16h00

Nilton’s Bar (Nadadouro)Nilton’s Bar (Nadadouro)Nilton’s Bar (Nadadouro)Nilton’s Bar (Nadadouro)Nilton’s Bar (Nadadouro)Sexta-feira,6 de Janeiro– Noite de karaoke com Nuno F.Sábado, 7 de Janeiro - EntreMundos com Ricardo e Vanessa

Discoteca Green HillDiscoteca Green HillDiscoteca Green HillDiscoteca Green HillDiscoteca Green HillSábado,7 de Janeiro –––––Na pista 2, a partir das 24h00, decorrerá aprimeira grande festa de DRUM N’BASS & DUBTEPAs entradas são livres com o consumo mínimo de uma bebida.

Hideout Bar – (Zona Industrial Óbidos das Gaeiras - Óbidos)Hideout Bar – (Zona Industrial Óbidos das Gaeiras - Óbidos)Hideout Bar – (Zona Industrial Óbidos das Gaeiras - Óbidos)Hideout Bar – (Zona Industrial Óbidos das Gaeiras - Óbidos)Hideout Bar – (Zona Industrial Óbidos das Gaeiras - Óbidos)Sexta-feira, 6 de Dezembro – Música ao vivo com Jukebox.Sábado, 7 de Dezembro – Actuação da banda Speakers.Quinta-feira, 12 de Dezembro – Remember the 80’s com CarlosCaldas e Rubin Kazin

Serra d’el Rei (Peniche)Serra d’el Rei (Peniche)Serra d’el Rei (Peniche)Serra d’el Rei (Peniche)Serra d’el Rei (Peniche)Sábado, 7 de Janeiro – Festa do sócio com animação da bandaMade in Portugal

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Eu também comi desse pão e bebi desse vinhoEntre o sol e o pó na luz da tarde dum arraialEu era o rapazinho que transportava a carneNa travessa com um ramo de louro por cimaEra eu que gritava Quem dá mais ó debotes!Mesmo sem saber que devia dizer ó devotos!Sem saber nada e não saber nada era ser feliz.Era eu que tropeçava nas pedras soltas da ruaDebaixo do pálio ia com a naveta do incensoCom o turíbulo a deixar no ar o imenso docePassando ao lado dos mais humildes curraisOnde os sons da filarmónica faziam responderTodas as vozes de todos os animais da terraCansados dos seus trabalhos de todos os dias.No fim da procissão logo começava o almoçoNo fim do almoço tinha o coreto e a quermesseUm copo de vinho amolecia as cavacas durasO sol derretia todo o gelo na tina das gasosasEnquanto eu derretia todos os tostões em rifasE os músicos chamavam «marcha tripas a ferver»À marcha militar «Stars and stripes for ever».Era o Espírito Santo e eu nesse tempo não sabiaNo pão, no vinho e na carne vendida num leilãoHavia em tudo a humidade das lágrimas de DeusPorque só às crianças cabia o preço do resgateDum Mundo cada vez mais longe da Sua LuzOnde as primaveras já não eram uma estaçãoMas um cenário de plástico e de papelão cinzento.Era o Espírito Santo e eu nesse tempo não sabiaMas saber não era para mim o mais importantePorque naquele tempo vivia a festa por dentroMas hoje já não há nenhum lugar para mimNem na procissão nem nas rifas da quermesseNem na mesa do almoço onde não está ninguémNem no coreto de onde todos os músicos fugiram.O poema é uma candeia acesa no meio da noiteQuer ser uma oração a juntar o tempo que ficouNo lado de lá do vazio, da noite e da infânciaLá onde não há pontes a ligarem duas margensLá onde o poeta ajoelha num altar de sombrasPara rezar de novo nas mais longas ladainhasUm poema tão triste, tão teimoso e tão tardio.

José do Carmo Francisco

O pão, o vinho e a carne

J. C.J. C.J. C.J. C.J. C.

CinemasVIVACINEVIVACINEVIVACINEVIVACINEVIVACINESALA 1 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 1 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 1 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 1 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 1 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOS(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)Realização: Mike MitchellTodos os dias às 13h30; 15h40; 18h05; 21h20; 23h30No Domingo, às 11h00.

SALA 2 - MISSÃO IMPOSSÍVEL: OPERAÇÃO FANTASMASALA 2 - MISSÃO IMPOSSÍVEL: OPERAÇÃO FANTASMASALA 2 - MISSÃO IMPOSSÍVEL: OPERAÇÃO FANTASMASALA 2 - MISSÃO IMPOSSÍVEL: OPERAÇÃO FANTASMASALA 2 - MISSÃO IMPOSSÍVEL: OPERAÇÃO FANTASMARealização: Brad BirdCom: Tom Cruise, Anil Kapoor, Jeremy Renner, Josh Holloway,Léa Seydoux, Michael Nyqvist, Paula Patton, Simon PeggTodos os dias às 15h00; 18h00; 21h00; 23h55

SALA 3SALA 3SALA 3SALA 3SALA 3 – SHERLOCK HOLMES 2SHERLOCK HOLMES 2SHERLOCK HOLMES 2SHERLOCK HOLMES 2SHERLOCK HOLMES 2Realização: Guy RitchieCom: Robert Downey Jr., Jude Law e Jared HarrisTodos os dias às 12h50; 15h35; 18h25; 21h15; 00h05

SALA 4 - O GATO DAS BOTASSALA 4 - O GATO DAS BOTASSALA 4 - O GATO DAS BOTASSALA 4 - O GATO DAS BOTASSALA 4 - O GATO DAS BOTAS(Verão portuguesa)Realização: Chris MillerTodos os dias às 13h50; 16h00; 18h15

SALA 3 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 3 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 3 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 3 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOSSALA 3 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOS(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)(Verão portuguesa)Realização: Mike MitchellTodos os dias às 13h30; 15h40; 18h05; 21h20; 23h30

SALA 4SALA 4SALA 4SALA 4SALA 4 – APOLLO 18 – MISSÃO PROIBIDAAPOLLO 18 – MISSÃO PROIBIDAAPOLLO 18 – MISSÃO PROIBIDAAPOLLO 18 – MISSÃO PROIBIDAAPOLLO 18 – MISSÃO PROIBIDARealização: Gonzalo LópezCom: Brian Miller,Cory GoodmanTodos os dias às 21h10 e às 23h45

SALA 5SALA 5SALA 5SALA 5SALA 5 – ANO NOVO, VIDA NOVA!ANO NOVO, VIDA NOVA!ANO NOVO, VIDA NOVA!ANO NOVO, VIDA NOVA!ANO NOVO, VIDA NOVA!Realização: Garry MarshallCom: Abigail Breslin, Alyssa Milano, Ashton Kutcher, MichellePfeiffer, Robert De Niro, Sarah Jessica Parker, Sienna MillerTodos os dias às 13h10; 15h45; 18h20; 21h15; 23h50

As informações sobre os filmes e os horários das sessões sãofornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e pelo CCCpublicadas a título gratuito.Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alte-rações.

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6 | Janeiro | 2012

35PublicidadePublicidadePublicidadePublicidadePublicidade

Contabilidade e Aná[email protected]

www.contan.org

AGENDA DO CONTRIBUINTE

J A N E I R O 2012

IVA IVA IVA IVA IVA (Até ao dia 10)Com periodicidade mensal, remessa por meios electró-

nicos da declaração relativa a Novembro/11 acompanha-da dos respectivos anexos, procedendo ao pagamento naTesouraria das Finanças Multibanco ou através da inter-net.

TAXA SOCIAL ÚNICATAXA SOCIAL ÚNICATAXA SOCIAL ÚNICATAXA SOCIAL ÚNICATAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 10)Envio da relação dos trabalhadores ao serviço, remune-

rações auferidas, taxa e base de incidência contributiva,bem como tempos de trabalho prestado, durante o passa-do mês de Dezembro.

IRS, IRC e IMP.SELOIRS, IRC e IMP.SELOIRS, IRC e IMP.SELOIRS, IRC e IMP.SELOIRS, IRC e IMP.SELO (Até ao dia 20)Data limite da entrega de Retenções na Fonte referen-

tes às retenções efectuadas no anterior mês de Dezembroe correspondentes aos impostos acima assinalados.

TAXA SOCIAL ÚNICA TAXA SOCIAL ÚNICA TAXA SOCIAL ÚNICA TAXA SOCIAL ÚNICA TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 20)Pagamento das contribuições relativas às remunera-

ções de Dezembro/11.

IVAIVAIVAIVAIVA (Até ao dia 20)Entrega de Declaração Recapitulativa por transmissão

electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de:Regime normal mensal que tenham efectuado trans-

missões intracomunitárias de bens e/ou serviços noutrosEstados Membros no mês anterior quando tais operaçõessejam localizadas nos termos do artº. 6º. do CIVA;

Regime normal trimestral quando o total das transmis-sões intracomunitárias de bens tenham no trimestre (ouqualquer mês do trimestre) em curso, excedido o valor de100.000 •

Até final do mêsAté final do mêsAté final do mêsAté final do mêsAté final do mês

IVA - IVA - IVA - IVA - IVA - Entrega de Declaração de Alterações pelos

sujeitos passivos que estando no regime deisenção -artº. 53º.- ou regime dos pequenosretalhistas -artº.60º.- tenham no ano anteriorultrapassado os limites estabelecidos.

IUCIUCIUCIUCIUC - Data limite do pagamento do ImpostoÚnico de Circulação, através da internet(www.portaldasfinancas.gov.pt) relativo a veí-culos que à data do aniversário da matrícula,ocorra no presente mês. As pessoas singularespoderão também pagar em qualquer Serviçode Finanças.

L E G I S L AÇÃOL E G I S L AÇÃOL E G I S L AÇÃOL E G I S L AÇÃOL E G I S L AÇÃO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA

20122012201220122012

Pelo Decreto-Lei nº. 64-B/2011 de 30 de De-zembro, foi aprovado o Orçamento Geral doEstado para 2012, com entrada em vigor a 01/01/2012.

Com medidas muito significativas alteran-do o preceituado nos códigos de IRS, IRC, IVA,IMI, LGT e Impostos Especiais de Consumo, des-tacam-se pela relevância as mudanças previs-tas para as Tabelas I e II anexas ao Código doIVA e o consequente aumento de bens e produ-tos que engrossaram a tabela generalizada de23%.

A tempo e na oportunidade, dar-se-ão no-tícias das alterações fiscais previstas para oexercício económico que ora se iniciou.

Informação gentilmente cedida por:Informação gentilmente cedida por:Informação gentilmente cedida por:Informação gentilmente cedida por:Informação gentilmente cedida por:C. M. Sequeira, LdaRua Raul Proença, 56 - 1ºEsq.Telef. 262 833359-Fax 262 841315tApartado 314 – 2504-912 CALDAS DA RAINHA

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ÚÚÚÚÚltimaltimaltimaltimaltima36

A Semana do Zé Povinho

Gazeta das Caldas (GC): Quem é que compõe o ConselhoGazeta das Caldas (GC): Quem é que compõe o ConselhoGazeta das Caldas (GC): Quem é que compõe o ConselhoGazeta das Caldas (GC): Quem é que compõe o ConselhoGazeta das Caldas (GC): Quem é que compõe o Conselhode Administração do Cencal e qual é o orçamento desta ins-de Administração do Cencal e qual é o orçamento desta ins-de Administração do Cencal e qual é o orçamento desta ins-de Administração do Cencal e qual é o orçamento desta ins-de Administração do Cencal e qual é o orçamento desta ins-tituição para o seu pleno funcionamento actualmente ?tituição para o seu pleno funcionamento actualmente ?tituição para o seu pleno funcionamento actualmente ?tituição para o seu pleno funcionamento actualmente ?tituição para o seu pleno funcionamento actualmente ?

Octávio Oliveira (OO): Octávio Oliveira (OO): Octávio Oliveira (OO): Octávio Oliveira (OO): Octávio Oliveira (OO): O Cencal foi criado há cerca de 30 anospor um protocolo entre o IEFP com o Associação Portuguesa dasIndústrias da Cerâmica (Apicer) e AIRO e são estas entidades quecompõem a administração do Cencal. Este órgão é presidido peloIEFP e há mais um vogal representante de cada uma destas organi-zações.

Em 2011 o Cencal teve um orçamento de 3 milhões e 150 mil euros,que é sensivelmente o mesmo dos anos anteriores.

GC: Em 2011 o Cencal cresceu para Alcobaça e para aGC: Em 2011 o Cencal cresceu para Alcobaça e para aGC: Em 2011 o Cencal cresceu para Alcobaça e para aGC: Em 2011 o Cencal cresceu para Alcobaça e para aGC: Em 2011 o Cencal cresceu para Alcobaça e para aMarinha Grande, tendo agora unidades nessas localidades.Marinha Grande, tendo agora unidades nessas localidades.Marinha Grande, tendo agora unidades nessas localidades.Marinha Grande, tendo agora unidades nessas localidades.Marinha Grande, tendo agora unidades nessas localidades.Com o foi esse processo e como encara esse crescimentoCom o foi esse processo e como encara esse crescimentoCom o foi esse processo e como encara esse crescimentoCom o foi esse processo e como encara esse crescimentoCom o foi esse processo e como encara esse crescimentogeográfico?geográfico?geográfico?geográfico?geográfico?

OO:OO:OO:OO:OO: Foram desafios que foram colocados ao Cencal pelo IEFP eque o centro de formação caldense não podia dizer que não. NaMarinha Grande surgiu em sequência da extinção do Crisform, queera um centro de formação equivalente ao Cencal, consignado aossectores do vidro e da cristalaria.

Na sequência dessa extinção, o Cencal foi convidado a abrir umpólo naquela localidade de modo a assegurar a formação na área dovidro.

O Centro de Formação Profissional de Leiria ficou encarregue daformação transversal e teórica enquanto o Cencal ficou com a áreaprática e tecnológica da formação do vidro.

Vimos nisso uma oportunidade de crescer geograficamente vistoque deixamos de estar circunscritos às Caldas da Rainha. O reconhe-cimento de algumas similitudes entre a cerâmica e o vidro, logo apossibilidade de obter sinergias e ganhos para um e outro sector.

Por força de um outro convite também instalámos um Centro deNovas Oportunidades (CNO) em Alcobaça e assim crescemos geo-graficamente no mesmo eixo.

GC: Como foi iniciar as acções de formação na área doGC: Como foi iniciar as acções de formação na área doGC: Como foi iniciar as acções de formação na área doGC: Como foi iniciar as acções de formação na área doGC: Como foi iniciar as acções de formação na área dovidro?vidro?vidro?vidro?vidro?

OO: OO: OO: OO: OO: O grande desafio do Cencal em 2011 foi mostrar a capacidadede realizar acções na área do vidro e ultrapassámos as metas quetínhamos assumido perante o IEFP, relativamente ao número deacções e de formandos a frequentarem acções relacionadas comaquele material.

Portanto caminharemos em 2012 para outros desafios como, porexemplo, uma integração entre cerâmica e vidro pois primeiro está-vamos preocupados em corresponder aquele desafio numa perspec-tiva meramente quantitativa.

Admitimos que possamos vir a fazer formação de cerâmica naMarinha Grande e de vidro nas Caldas da Rainha e até acções deformação conjunta. São porém pistas que não estiveram nos objec-tivos imediatos mas que se poderão vir a ser colocadas no futuro. Hásimilitudes entre a cerâmica e o vidro logo a possibilidade de obtersinergias e ganhos para um e outro sector.

Director do Cencal faz o balanço na partidapara o IEFP

Dirigiu os destinos do Cencal nos últimos seis anosmas foi agora convidado pelo actual governo paradirigir o Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal (IEFP), tendo tomado posse nesse cargo no finaldo passado mês de Dezembro.

Foi durante a sua direcção que o Cencal foi convi-dado a instalar-se também em Alcobaça e na Mari-nha Grande para dar formação em várias áreas apos-tando na formação com dupla certificação.

Octávio Oliveira considera que é possível que o cen-tro de formação caldense se torne numa Escola deVerão de Cerâmica, apostando na vinda de especia-listas estrangeiros que poderiam trazer know howaos autores lusos.

O dirigente gostou de trabalhar nas Caldas mas dizque as entidades locais vêem o Cencal como umaentidade “a quem se pode pedir muito e dar pou-“a quem se pode pedir muito e dar pou-“a quem se pode pedir muito e dar pou-“a quem se pode pedir muito e dar pou-“a quem se pode pedir muito e dar pou-cococococo”.

Octávio Oliveira que há vários anos pertence aosquadros do IEFP, regressa agora para dirigir os desti-nos daquela entidade pública.

GC: O Cencal mudou a forma de dar formação nesta área?GC: O Cencal mudou a forma de dar formação nesta área?GC: O Cencal mudou a forma de dar formação nesta área?GC: O Cencal mudou a forma de dar formação nesta área?GC: O Cencal mudou a forma de dar formação nesta área?OO:OO:OO:OO:OO: Sim, o que o Cencal tem feito nos últimos anos é de apostar

numa formação de actualização e de aperfeiçoamento, orientadapara os activos.

Temos apenas mantido uma única acção de formação de longaduração para quem queria fazer a sua vida no sector da cerâmica,numa lógica não industrial, como criadores e autores independen-tes.

Numa primeira fase este curso era muito frequentado por ex-alunos do ensino superior mas, por força de alterações normativas,destina-se agora a desempregados com o objectivo de poderemresolver o seu problema de desemprego.

Anualmente fazemos uma exposição no Museu de Cerâmica mos-trando os resultados deste curso, de Cerâmica Criativa, mais volta-do para a cerâmica de autor.

Todas as actividades de formação profissional devem ser feitapara o mercado para ter utilidade social – dar competências àspessoas para lhe dar utilidade ou obtendo empregabilidade.

O Cencal tem tido o cuidado de ajustar a sua oferta formativa àsnecessidade e oportunidades do mercado e portanto dessa maneirafaz previamente um ajustamento para que a sua formação tenhamuma utilidade social.

Nos últimos anos as orientações políticas deram prioridade àsacções de formação que têm dupla certificação – a escolaridadeganhou um acrescido interesse e neste domínio têm sido feitasacções noutras áreas.

Temos até agora dado formação em diferentes áreas como oComércio, o Secretariado e Trabalho Administrativos, Ciências In-formáticas, Tecnologias de Informação Multimédia, a par da Cerâ-mica Criativa e de Aperfeiçoamento de Competências na cerâmicae ainda damos igualmente atenção à componente das Línguas. Tam-bém temos um curso na área das madeiras e que, ao longo dos anos,tem tido algum realce a nível nacional com formandos a ganhar e aparticipar em concursos nacionais e internacionais. Os alunos quesaem dessa área têm elevados índices de empregabilidade na re-gião.

GC: Quantas pessoas tem formado o Cencal, nas três loca-GC: Quantas pessoas tem formado o Cencal, nas três loca-GC: Quantas pessoas tem formado o Cencal, nas três loca-GC: Quantas pessoas tem formado o Cencal, nas três loca-GC: Quantas pessoas tem formado o Cencal, nas três loca-lidades onde tem Centros Novas Oportunidades?lidades onde tem Centros Novas Oportunidades?lidades onde tem Centros Novas Oportunidades?lidades onde tem Centros Novas Oportunidades?lidades onde tem Centros Novas Oportunidades?

OO: OO: OO: OO: OO: O Cencal tem hoje três centros de formação de Novas Opor-tunidades e tem uma componente associada ao reconhecimento,validação e certificação de competências dando-lhes know how quelhes permita obter a certificação escolar. Temos tentado que paraalém da certificação haja um reforço efectivo das competências daspessoas que nos procuram – que possam aumentar o perfil de em-pregabilidade em línguas e tecnologias da informação.

Em finais de Novembro de 2011, o centro de formação caldensetinha desenvolvido 259 acções de formação para 3570 formandos. Edesenvolvemos 15 700 horas de formação nos três pólos. Nas Caldasdesenvolvemos 77% da formação, em Alcobaça 20% e na MarinhaGrande, 3%”.

NO CNO das Caldas em 2011, 140 pessoas certificaram-se com o 9ºano enquanto que 123 com o 12º ano.

Em Alcobaça 228 com 9 º ano e 73 com o 12 º ano. Na MarinhaGrande desde Junho de 2011 32 pessoas certificaram-se com o 9º anoe 51 com o 12 º ano.

CONTINUA NA PÁG: 13CONTINUA NA PÁG: 13CONTINUA NA PÁG: 13CONTINUA NA PÁG: 13CONTINUA NA PÁG: 13

Numa das primeira apresentações da Festa da Cerâmica, Numa das primeira apresentações da Festa da Cerâmica, Numa das primeira apresentações da Festa da Cerâmica, Numa das primeira apresentações da Festa da Cerâmica, Numa das primeira apresentações da Festa da Cerâmica,onde o Cencal foi parceiro com outras entidades caldensesonde o Cencal foi parceiro com outras entidades caldensesonde o Cencal foi parceiro com outras entidades caldensesonde o Cencal foi parceiro com outras entidades caldensesonde o Cencal foi parceiro com outras entidades caldensescomo o Museu de Cerâmica, a Câmara ou o PHcomo o Museu de Cerâmica, a Câmara ou o PHcomo o Museu de Cerâmica, a Câmara ou o PHcomo o Museu de Cerâmica, a Câmara ou o PHcomo o Museu de Cerâmica, a Câmara ou o PH

Oestino convicto, ZéPovinho vê com alguma apreensão a

decisão do governo em proce-der a uma reorganização dasactuais Entidades Regionais deTurismo, passando pela sua re-dução. Em causa estará a per-da da autonomia do Oeste en-quanto pólo para passar a in-tegrar a região do Vale do Tejo, ficando à mistura com a GrandeLisboa e Estoril/Cascais, que tendem a hegemonizar dinheirose atenções.

Curioso é perceber que esta decisão, anunciada pela Srasecretária de Estado do Turismo do governo de coligação, Cecí-lia Meireles, indicada pelo CDS, não reúne o consenso dos au-tarcas oestinos, a sua grande maioria social-democrata, nemmesmo dos deputados do PSD eleitos por Leiria, Paulo BatistaSantos e Maria da Conceição Pereira. Todos eles já mostrarampublicamente o seu desagrado e ainda não foi tomada nenhu-ma decisão.

Zé Povinho espera que este território, que se tem vindo aafirmar do ponto de vista turístico, possa continuar a envere-dar, orgulhosamente, a marca Oeste e que a administraçãocentral, mais do que reestruturar organismos, tenha em contaos que são sustentáveis e lhes dê o respectivo apoio.

A senhora Secretária de Estado Cecília Meireles a quem lhefoi entregue este pelouro anda muito a pairar nestes temas doturismo, certamente só lhe sendo conhecidas algumas compe-tências no turismo de praia...

No final de 2011 fazendo um balanço à animação

que é feita no Oeste, des-taca-se a grande distânciaos programas que são de-senvolvidos na Vila de Óbi-dos e, nalguns casos, quese alargam a outras locali-dades do concelho.

Esta vila tem caracterís-ticas muitos especiais que lhe dão um certo encanto que é doagrado da grande massa do turismo que hoje percorre o nossopaís, seja nacional ou de origem internacional.

Para muitos observadores bastava manter aquele espaço dearquitectura medieval, que alguns contestam a sua genuinida-de, sem qualquer evento para mesmo assim atrair um númeroelevado de visitantes.

Contudo, Zé Povinho sabe que isso pode ser correcto do pon-to de vista patrimonial, mas também não gera os recursos quepodem tornar sustentável a vida ali.

Perante este dilema, Óbidos optou pela realização intensivaem certas épocas do ano de realizações que atraem ao velhoburgo muitos milhares de pessoas, que animam a economialocal e criam algumas centenas de empregos, mesmo com ca-rácter temporário.

Mas, na economia moderna, isto é um factor fundamental decriar riqueza para as regiões, como é provado em muitos locaisturísticos espalhados por todo o mundo.

Zé Povinho acha que por vezes nestes eventos falta um poucomais de imaginação e inovação, mas o mais recente – a VilaNatal - que beneficiou de um tempo inabitual para a época,esteve no tom e na forma certa, agradando a maioria dos visi-tantes e expositores. Certamente que a este êxito não é alheioo responsável pela organização destes eventos nos últimos anos,que é o José Parreira.

ArquivoArquivoArquivoArquivoArquivo

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Telf: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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SSSSSexta-feira, exta-feira, exta-feira, exta-feira, exta-feira, 6 Janeiro 6 Janeiro 6 Janeiro 6 Janeiro 6 Janeiro de 201de 201de 201de 201de 20122222Este suplemento é parte integrante daEste suplemento é parte integrante daEste suplemento é parte integrante daEste suplemento é parte integrante daEste suplemento é parte integrante daedição n.º 4894 da edição n.º 4894 da edição n.º 4894 da edição n.º 4894 da edição n.º 4894 da Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas

e não pode ser vendido separadamentee não pode ser vendido separadamentee não pode ser vendido separadamentee não pode ser vendido separadamentee não pode ser vendido separadamente

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Pág. IIIPág. IIIPág. IIIPág. IIIPág. III

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6 | Janeiro | 2012

DDDDDesportoesportoesportoesportoesportoII

Resultados e Classificações

6.ª JornadaReg. Pontes Belenenses 07/01 11h00 J V E D GM - GS Pts

A-dos-Francos Turquel 07/01 15h30 A-dos-Francos 5 5 0 0 62 - 8 15Bombarralense Peso 07/01 11h00 Belenenses 5 4 1 0 24 - 6 13Boavista Maceirinha 07/01 18h30 Boavista 5 3 0 2 16 - 29 97.ª Jornada Maceirinha 5 2 1 2 11 - 18 7Maceirinha Reg. Pontes 22/01 10h30 Bombarralense 5 2 0 3 12 - 19 6Belenenses A-dos-Francos 21/01 15h30 Reg. Pontes 5 2 0 3 7 - 28 6Turquel Bombarralense 22/01 15h30 Peso 5 1 0 4 8 - 16 3Peso Boavista 22/01 15h30 Turquel 5 0 0 5 5 - 21 0

Distrital de Futebol FemininoClassificação

12.ª Jornada 08 JaneiroMeirinhas Marrazes J V E D GM - GS Pts

Atouguiense Fig. Vinhos Alq. Serra 11 9 1 1 37 - 7 28Nazarenos Pedroguense Guiense 11 7 2 2 29 - 10 23Avelarense Vieirense Portomosense 11 7 2 2 27 - 9 23Portomosense Alq. Serra Pataiense 11 6 3 2 27 - 12 21Pousos Ansião Nazarenos 11 5 4 2 11 - 9 19Guiense Biblioteca Pousos 11 6 1 4 13 - 15 19Alvaiázere Pataiense Atouguiense 11 5 3 3 32 - 27 1813.ª Jornada 15 Janeiro Vieirense 11 3 5 3 17 - 17 14Meirinhas Atouguiense Alvaiázere 11 4 2 5 16 - 17 14Fig. Vinhos Nazarenos Marrazes 11 3 4 4 16 - 16 13Pedroguense Avelarense Fig. Vinhos 11 3 3 5 18 - 27 12Vieirense Portomosense Meirinhas 11 2 5 4 12 - 21 11Alq. Serra Pousos Avelarense 11 2 3 6 12 - 20 9Ansião Guiense Biblioteca 11 1 5 5 9 - 18 8Biblioteca Alvaiázere Ansião 11 1 2 8 9 - 26 5Marrazes Pataiense Pedroguense 11 1 1 9 13 - 47 4

Divisão de Honra - AF Leiria Divisão de Honra - AF LeiriaClassificação

10.ª Jornada 08 JaneiroOuteirense Maceirinha J V E D GM - GS Pts

Praia Vieira Gaeirense SL Marinha 8 8 0 0 22 - 4 24Sto Amaro Juncalense Outeirense 8 5 2 1 15 - 9 17Nadadouro Vidreiros Gaeirense 8 5 1 2 16 - 10 16SL Marinha Unidos Pilado 9 5 0 4 14 - 8 15

Juncalense 8 5 0 3 7 - 5 1511.ª Jornada 15 Janeiro Praia Vieira 8 4 0 4 8 - 13 12Pilado Outeirense Vidreiros 8 3 1 4 8 - 9 10Maceirinha Praia Vieira Maceirinha 8 2 2 4 11 - 12 8Gaeirense Sto Amaro Sto Amaro 8 1 2 5 8 - 11 5Juncalense Nadadouro Unidos 9 1 1 7 14 - 25 4Vidreiros SL Marinha Nadadouro 8 1 1 6 5 - 22 4

I Divisão - AF Leiria I Divisão - AF LeiriaClassificação

14.ª Jornada 08 Janeiro14.ª Jornada 08 JaneiroBeira Mar Sp. Braga J V E D GM - GS Pts

Marítimo Olhanense FC Porto 13 10 3 0 32 - 8 33Sporting FC Porto Benfica 13 10 3 0 30 - 11 33Rio Ave P. Ferreira Sporting 13 8 3 2 26 - 12 27V. Setúbal Académica Sp. Braga 13 7 4 2 24 - 12 25U. Leiria Benfica Marítimo 13 6 4 3 18 - 16 22Gil Vicente Nacional Académica 13 5 2 6 17 - 17 17V. Guimarães Feirense Beira Mar 13 4 4 5 11 - 8 1615.ª Jornada 15 Janeiro15.ª Jornada 15 Janeiro Gil Vicente 13 3 6 4 13 - 20 15Feirense Gil Vicente V. Guimarães 13 4 2 7 18 - 16 14Nacional U. Leiria Olhanense 13 3 5 5 14 - 17 14Benfica V. Setúbal Feirense 13 3 5 5 11 - 19 14Académica V. Guimarães V. Setúbal 13 3 4 6 9 - 19 13FC Porto Rio Ave U. Leiria 13 4 0 9 14 - 23 12P. Ferreira Marítimo Nacional 13 3 3 7 9 - 24 12Olhanense Beira Mar Rio Ave 13 3 2 8 12 - 19 11Sp. Braga Sporting P. Ferreira 13 2 2 9 13 - 30 8

I Liga I LigaClassificação

13.ª JornadaAtlético Freamunde 2 - 2 J V E D GM - GS Pts

Moreirense Naval 1 - 1 Estoril 13 7 4 2 13 - 7 25Portimonense Oliveirense 0 - 1 Leixões 13 7 1 5 20 - 16 22Penafiel D. Aves 0 - 1 Atlético 13 6 4 3 15 - 12 22Sp. Covilhã Trofense 0 - 0 Moreirense 13 6 3 4 21 - 16 21Leixões U. Madeira 1 - 0 D. Aves 13 5 5 3 17 - 13 20Santa Clara Estoril 1 - 2 Oliveirense 13 5 4 4 18 - 16 19Arouca Belenenses 2 - 0 Naval 13 5 4 4 14 - 14 1914.ª Jornada 08 Janeiro Santa Clara 13 5 3 5 15 - 15 18Estoril Leixões Sp. Covilhã 13 5 3 5 8 - 9 18Moreirense Santa Clara Arouca 13 3 7 3 14 - 13 16Belenenses Sp. Covilhã Penafiel 13 4 4 5 16 - 17 16Naval Arouca Freamunde 13 3 6 4 15 - 16 15U. Madeira Atlético Belenenses 13 3 4 6 13 - 17 13Trofense Portimonense Trofense 13 3 4 6 11 - 19 13Freamunde D. Aves Portimonense 13 3 3 7 13 - 17 12Oliveirense Penafiel U. Madeira 13 3 3 7 12 - 18 12

Liga de Honra Liga de HonraClassificação

14ª Jornada 08 Janeiro14ª Jornada 08 JaneiroMoura Reguengos J V E D GM - GS Pts

Monsanto Louletano Oriental 13 8 3 2 26 - 9 27Carregado Fátima Torreense 13 7 4 2 23 - 10 25Sertanense Pinhalnovense Pinhalnovense 13 8 1 4 19 - 13 25Torreense Juv. Évora Fátima 13 7 3 3 19 - 12 24Tourizense Mafra Vendas Novas 13 7 2 4 22 - 12 23Oriental Caldas Carregado 13 6 4 3 21 - 17 221º Dezembro Vendas Novas Mafra 13 4 7 2 14 - 8 1915ª Jornada 15 Janeiro15ª Jornada 15 Janeiro Louletano 13 5 4 4 11 - 10 19Reguengos Monsanto Sertanense 13 5 3 5 14 - 14 18Louletano Carregado 1º Dezembro 13 4 3 6 10 - 11 15Fátima Sertanense Moura 13 4 3 6 14 - 27 15Pinhalnovense Torreense Monsanto 13 2 6 5 9 - 16 12Juv. Évora Tourizense Juv. Évora 13 3 2 8 13 - 21 11Mafra Oriental Tourizense 13 2 5 6 11 - 20 11Caldas 1º Dezembro Reguengos 13 2 4 7 9 - 22 10Vendas Novas Moura Caldas 13 2 2 9 7 - 20 8

II Divisão Nacional - Zona Sul II Divisão Nacional - Zona SulClassificação

13.ª Jornada 08 Janeiro13.ª Jornada 08 JaneiroBeneditense Peniche J V E D GM - GS Pts

Riachense BC Branco Sp. Pombal 11 6 3 2 22 - 12 21Sourense Tocha BC Branco 11 5 4 2 20 - 10 19Marinhense Sp. Pombal Pampilhosa 11 6 1 4 19 - 14 19Pampilhosa Alcobaça Tocha 11 5 3 3 15 - 11 18Folga Bombarralense Sourense 11 4 5 2 16 - 16 1714.ª Jornada 15 Janeiro14.ª Jornada 15 Janeiro Beneditense 11 3 7 1 14 - 10 16BC Branco Peniche Peniche 11 3 5 3 7 - 8 14Tocha Riachense Marinhense 11 4 2 5 13 - 17 14Marinhense Sourense Alcobaça 10 2 5 3 18 - 11 11Alcobaça Sp. Pombal Bombarralense 11 0 6 5 7 - 27 6Bombarralense Pampilhosa Riachense 11 0 3 8 6 - 21 3Folga Beneditense

III Divisão - Série D III Divisão - Série DClassificação

Luis Santos - 28José Bernardino - 27Ricardo Oliveira - 25João Diogo - 24Artur Rebelo - 23Tiago Gil - 23Carlos Freitas - 22João Ferreira - 16Ricardo Gil - 16Paulo César - 12João Abreu - 10Hugo Ferreira - 8Norberto Santos - 6André Ferreira - 4Márcio Policarpo - 2Diogo Teixeira - 2

Luis Santos - 7Tiago Gil - 5João Diogo - 4Carlos Freitas - 3Ricardo Oliveira - 2José Bernardino - 2Norberto Santos - 2João Ferreira - 1Artur Rebelo - 1

Prémio Talho Azul – Melhor Jogador da

Casa do Benfica

Prémio Inlife Insurance – Melhor

Marcador da Casa do Benfica

18.ª Jornada 08 JaneiroSporting Alverca J V E D GM - GS Pts

Pontinha Corroios Benfica 17 17 0 0 75 - 5 51Real Belenenses Sporting 17 15 0 2 88 - 13 45Sacavenense Nazarenos Belenenses 17 10 3 4 53 - 17 33Estoril Oeiras Sacavenense 17 8 6 3 26 - 17 30Benfica Caldas Pontinha 17 7 4 6 28 - 24 2519.ª Jornada 15 Janeiro Oeiras 17 7 2 8 31 - 28 23Caldas Sporting Caldas 17 7 1 9 29 - 32 22Alverca Pontinha Estoril 17 6 4 7 18 - 22 22Corroios Real Corroios 17 5 2 10 26 - 38 17Belenenses Sacavenense Real 17 4 3 10 22 - 32 15Nazarenos Estoril Alverca 17 3 1 13 19 - 44 10Oeiras Benfica Nazarenos 17 0 0 17 5 - 148 0

Nacional de Iniciados - Serie E Nacional de Iniciados - Serie EClassificação

10.ª Jornada 07 JaneiroSp. Pombal Nazarenos J V E D GM - GS Pts

Alcobaça Vieirense Atouguiense 9 7 0 2 22 - 9 21Caldas Atouguiense Caldas 9 6 2 1 20 - 9 20Marinhense Beneditense Sp. Pombal 9 5 2 2 18 - 11 17Peniche Guiense Marinhense 9 4 4 1 19 - 10 16SL Marinha Pousos Beneditense 9 5 0 4 16 - 18 1511.ª Jornada 14 Janeiro Nazarenos 9 4 1 4 10 - 14 13Nazarenos Alcobaça Vieirense 9 3 3 3 13 - 9 12Vieirense Caldas Guiense 9 3 1 5 11 - 22 10Atouguiense Marinhense Alcobaça 9 2 3 4 13 - 17 9Beneditense Peniche Pousos 9 2 2 5 20 - 18 8Guiense SL Marinha SL Marinha 9 2 2 5 11 - 19 8Pousos Sp. Pombal Peniche 9 0 2 7 6 - 23 2

Divisão Honra Juniores - AF LeiriaClassificação

10.ª Jornada 07 JaneiroNazarenos U. Leiria B J V E D GM - GS Pts

Pousos SL Marinha A Marrazes A 9 9 0 0 37 - 8 27Guiense Peniche Marinhense A 9 7 0 2 37 - 9 21Beneditense Marinhense A Caldas A 9 7 0 2 30 - 9 21Caranguejeira Caldas A Vieirense A 9 4 4 1 14 - 9 16Vieirense A Marrazes A SL Marinha A 9 5 1 3 20 - 17 1611.ª Jornada 14 Janeiro Nazarenos 9 4 2 3 18 - 16 14U. Leiria B Pousos U. Leiria B 9 4 0 5 16 - 15 12SL Marinha A Guiense Pousos 9 3 1 5 20 - 24 10Peniche Beneditense Guiense 9 1 3 5 5 - 23 6Marinhense A Caranguejeira Beneditense 9 1 2 6 7 - 29 5Caldas A Vieirense A Peniche 9 1 1 7 12 - 38 4Marrazes A Nazarenos Caranguejeira 9 1 0 8 12 - 31 3

Divisão Honra Juvenis - AF LeiriaClassificação

10.ª Jornada 08 JaneiroSL Marinha A Pousos J V E D GM - GS Pts

Guiense Portomosense SL Marinha A 9 7 1 1 30 - 4 22Peniche U. Serra U. Leiria B 9 6 1 2 35 - 9 19Monte Real Alcobaça A Alcobaça A 9 6 1 2 14 - 5 19Vieirense A Beneditense Guiense 9 6 0 3 24 - 15 18Batalha U. Leiria B U. Serra 9 5 2 2 15 - 13 1711.ª Jornada 15 Janeiro Portomosense 9 4 1 4 20 - 9 13Pousos Guiense Pousos 9 4 1 4 21 - 21 13Portomosense Peniche Vieirense A 9 2 5 2 14 - 13 11U. Serra Monte Real Peniche 9 3 1 5 15 - 22 10Alcobaça A Vieirense A Batalha 9 2 2 5 6 - 13 8Beneditense Batalha Beneditense 9 1 1 7 15 - 23 4U. Leiria B SL Marinha A Monte Real 9 0 0 9 4 - 66 0

Divisão Honra Iniciados - AF LeiriaClassificação

10.ª Jornada 07 JaneiroPortomos Bombarralense J V E D GM - GS Pts

Biblioteca Batalha Portomos 8 5 2 1 18 - 9 17AE Óbidos Pataiense AE Óbidos 8 5 2 1 19 - 11 17

Bombarralense 8 5 1 2 27 - 8 1611.ª Jornada 14 Janeiro Pataiense 7 4 0 3 18 - 10 12Pataiense Portomos Batalha 8 3 1 4 13 - 11 10Bombarralense Biblioteca Biblioteca 7 1 2 4 8 - 18 5Mirense AE Óbidos Mirense 8 0 0 8 5 - 41 0

I Divisão Juniores - AF LeiriaClassificação

10.ª Jornada 07 JaneiroBombarralense Turquel J V E D GM - GS Pts

AE Óbidos Caldas B Bombarralense 8 5 2 1 22 - 10 17Atouguiense GD Peso Atouguiense 8 5 1 2 15 - 4 16

GD Peso 7 5 0 2 21 - 5 1511.ª Jornada 14 Janeiro Alcobaça 8 4 1 3 22 - 11 13GD Peso Bombarralense AE Óbidos 7 3 1 3 17 - 11 10Turquel AE Óbidos Caldas B 8 2 1 5 13 - 15 7Alcobaça Atouguiense Turquel 8 0 0 8 2 - 56 0

I Divisão Juvenis - AF LeiriaClassificação final

9.ª Jornada 08 JaneiroCaldas B Atouguiense J V E D GM - GS Pts

GD Peso Alfeizerense AE Óbidos 8 7 1 0 42 - 5 22Nadadouro A dos Francos Atouguiense 8 6 0 2 38 - 5 18Bombarralense AE Óbidos GD Peso 8 5 2 1 27 - 3 1710.ª Jornada 15 Janeiro Caldas B 8 4 2 2 14 - 12 14Atouguiense Nadadouro Bombarralense 8 3 1 4 30 - 17 10GD Peso Caldas B Nadadouro 8 3 0 5 24 - 16 9A dos Francos Bombarralense A dos Francos 8 1 0 7 10 - 49 3AE Óbidos Alfeizerense Alfeizerense 8 0 0 8 1 - 79 0

I Divisão Iniciados - AF LeiriaClassificação

TotalAndré Jesus 43Ricardo Campos 41André Simões 37,5Rui Almeida 34Miguel Guerra 33,5João Rodrigues 33João Pinto 32,5Pidocha 28,5Daniel 27,5Ricardo Santos 26,5Bruno Francisco 25Dani 23Miguel Pinho 22Tiago Santos 21Morgadinho 17Flávio Santos 17Marcel 17Sabino 15Marco Silva 6Fabinho 5,5Duscher 3Ruben Sancheira 3

TotalAndré Luís 60Pedro Dias 59Tomás Jorge 52Filipe Bragança 52Miguel Fernandes 50Pedro Martins 49Gonçalo Gouveia 48Pedro Costa 45Márcio Couto 44Breno Capitão 40Francisco Henriques 32José Dinis 28Miguel Castro 23Bernardo Custódio 21Leonardo Carvalho 15Miguel Santos 15João Silvério 14Ricardo Pereira 13Tiago Nobre 11Kevin Boutet 8Rafael Paulo 8Muhamed Fati 8João Páris 6André Quaresma 2Telmo Capitaz 2

Prémio Jogador RegularSeniores

Iniciados A

Jogo Total

Fabinho - 3Miguel Pinho - 2João Rodrigues - 1Daniel - 1Pidocha - 1João Pinto - 1Marcel Rosas - 1

Marcelo Paulo - 8João Gaspar - 6André Perdiz - 5André Santos - 3Jeffrey Vasques - 3João Patacho - 1Ruben Fragoso - 1

Nuno Januário - 8Diogo Clemente - 8Rodrigo Costa - 4Ricardo Henriques - 4João Ribeiro - 3Nelson Pinheiro - 3Tiago Cartaxo - 3Edgar Jacinto - 2André Branco - 2Duarte Cardeira - 2Pedro Sousa - 2Tiago Teixeira - 1Fábio Onofre - 1Marcelo Santos - 1Rafael Alves - 1Fernando Alves - 1Vítor Hugo - 1

Miguel Fernandes - 6Márcio Couto - 6Breno Capitão - 4Francisco Henriques - 3Leonardo Sarmento - 3Miguel Horta - 3Luís Rodriguez - 3Tomás Jorge - 3André Paulo - 2Filipe Bragança - 2Pedro Dias - 2Gonçalo Cardoso - 3Gonçalo Gouveia - 1Pedro Costa - 1Tiago Sábio - 1Pedro Martins - 1André Luís - 1Luís Marques - 1

Iniciados

Prémio de Melhor

Marcador do Caldas SC

Quiosque Bernardino

Seniores

Largo José MalhoaTlf: 262 842 810

Juniores

Juvenis

11.ª Jornada - 15 JaneiroA dos Francos Belenenses J V E D GM - GS Pts

Arsenal 72 Ouriense Ouriense 9 9 0 0 49 - 2 27Bobadelense Ponte Frielas A-dos-Francos 9 7 1 1 52 - 6 22Palmelense 1º Dezembro Belenenses 9 7 0 2 45 - 10 21

1.º Dezembro 9 5 1 3 16 - 11 1612.ª Jornada - 22 Janeiro Palmelense 9 3 1 5 10 - 25 10Ouriense Paio Pires Ponte Frielas 9 3 0 6 15 - 37 9Ponte Frielas Arsenal 72 Arsenal 72 8 2 0 6 7 - 39 61.º Dezembro Bobadelense Bobalense 9 1 1 7 4 - 32 4Palmelense A-dos-Francos Paio Pires 9 1 0 8 8 - 44 3

Nacional Feminino de Promoção - Série CClassificação

2.ª Jornada 7 JaneiroAlcobaça A Nadadouro J V E D GM - GS Pts

Marinhense A Beneditense A Beneditense A 1 1 0 0 2 - 1 33.ª Jornada 14 Janeiro Nadadouro 1 1 0 0 2 - 1 3Marinhense A Alcobaça A Alcobaça A 1 0 0 1 1 - 2 0Nadadouro Beneditense A Marinhense A 1 0 0 1 1 - 2 0

Distrital Sub 13 - Série DClassificação

2.ª Jornada 7 JaneiroAlcobaça B Caldas J V E D GM - GS Pts

Portomosense Biblioteca Biblioteca 1 1 0 0 6 - 2 33.ª Jornada 14 Janeiro Portomosense 1 1 0 0 2 - 1 3Portomosense Alcobaça B Caldas 1 0 0 1 1 - 2 0Caldas Biblioteca Alcobaça B 1 0 0 1 2 - 6 0

Distrital Sub 13 - Série EClassificação

2.ª Jornada 7 JaneiroAreco U. Serra J V E D GM - GS Pts

Marinhense B Nazarenos Nazarenos 1 0 1 0 0 - 0 13.ª Jornada 14 Janeiro Areco 1 0 1 0 0 - 0 1Marinhense B Areco U. Serra 0 0 0 0 0 - 0 0U. Serra Nazarenos Marinhense B 0 0 0 0 0 - 0 0

Distrital Sub 13 - Série FClassificação

2.ª Jornada 07 JaneiroBombarralense Beneditense 11h00

Caldas "A" Atouguiense 11h00

E. Académica AE Óbidos 09h30

3.ª Jornada 14 JaneiroAtouguiense Bombarralense 11h00

Beneditense Nadadouro 11h00

AE Óbidos Caldas "A" 11h00

2.ª Jornada 07 JaneiroCaldas "B" Alfeizerense 11h00

Nazarenos Alcobaça 11h00

A-dos-Francos Ferrel 11h00

3.ª Jornada 14 JaneiroAlcobaça Caldas "B" 11h00

Alfeizerense Areco 11h00

Ferrel Nazarenos 11h00

Torneio de Infantis Sub 12Série E

Série F

1 X 21 Benfica-V. Setúbal X 2 FC Porto-Rio Ave X 3 Académica-V. Guimarães X 4 Nacional-U. Leiria X 5 Feirense-Gil Vicente X 6 Olhanense-Beira Mar X 7 Aves-Trofense X 8 Leixões-Belenenses X 9 Sp. Covilhã-Moreirense X

10 Atlético-Oliveirense X 11 Maiorca-R. Madrid X12 At. Madrid-Villarreal X 13 AC Milan-Inter X

1 a 6 - Super Liga 7 a 10 - Liga de Honra 11 e 12 - 1ª Divisão Espanha 13- 1ª Divisão Itália

Concurso nº 03/2012 (2012/01/15)

1 X 21 Arsenal-Q.P. Rangers X 2 Bolton-Wolverhampton X 3 Chelsea-Aston Villa X4 Norwich-Fulham X 5 Stoke C.-Wigan X 6 Swansea C.-Tottenham X 7 W. Bromwich-Everton X8 Sunderland-Manchester C. X 9 Birmingham-Blackpool X

10 Burnley-Hull C. X 11 Coventry C.-Brighton X 12 N. Forest-Cardiff C. X13 Reading-Ipswich Town X

7 - 13 - 19 - 20 - 31 + 3

Concurso nº 86 - 6ª feira

4.198.509Concurso nº 1

A "Chave" do Totobola doConcurso nº 01/2012 (2012/01/01)

16 - 36 - 43 - 44 - 50 + 7 - 8

Concurso nº 95 - Sábado

Concurso nº 87 - 3ª feira3 - 30 - 42 - 45 -49 + 5 - 10

Page 39: teste

6 | Janeiro | 2012

IIIDDDDDesportoesportoesportoesportoesporto

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕESFUTSAL |

10.ª JornadaIgreja Velha Planalto 07/01 19h00 J V E D GM - GS Pts

Sp. Estrada Casal Velho 06/01 21h30 Casal Velho 9 8 1 0 40 - 15 25Pocariça Casa Benfica 06/01 21h30 CB Pombal 9 7 1 1 33 - 18 22S. Bento CB Pombal 07/01 21h00 Olho Marinho 9 6 1 2 39 - 25 19Olho Marinho Arnal 06/01 21h30 Pocariça 9 5 1 3 32 - 26 16Caranguejeira HC Turquel 06/01 21h30 Caranguejeira 9 4 1 4 27 - 33 1311.ª Jornada S. Bento 9 3 3 3 28 - 23 12Planalto Sp. Estrada 13/01 21h30 Igreja Velha 9 3 2 4 34 - 39 11Casal Velho Pocariça 14/01 18h30 HC Turquel 9 3 2 4 34 - 40 11Casa Benfica S. Bento 14/01 20h00 Casa Benfica 9 3 1 5 27 - 33 10CB Pombal Olho Marinho 14/01 19h00 Arnal 9 2 3 4 27 - 29 9Arnal Caranguejeira 13/01 21h30 Planalto 9 0 2 7 19 - 39 2HC Turquel Igreja Velha 14/01 21h00 Sp. Estrada 9 0 2 7 19 - 39 2

Divisão de Honra - Masculinos Divisão de Honra - MasculinosClassificação

10.ª Jornada 14 JaneiroExt. Benedita Caldas 16h00 J V E D GM - GS Pts

Eléctrico Mata 18h30 U. Leiria 9 8 0 1 41 - 26 24Sp. Covilhã Covões 18h00 Mata 9 6 1 2 37 - 25 19MTBA Ribeira Frades 18h00 Boa Esperança 9 6 1 2 42 - 32 19Conforlimpa Vila Verde 16h00 Vila Verde 9 6 1 2 33 - 25 19U. Leiria Mendiga 18h00 Eléctrico 9 5 1 3 38 - 25 16Vilaverdense Boa Esperança 19h00 Mendiga 9 5 1 3 38 - 31 1611.ª Jornada 21 Janeiro Ribeira Frades 9 4 3 2 31 - 31 15Ext. Benedita Eléctrico 16h00 Caldas 9 4 0 5 33 - 31 12Mata Sp. Covilhã 18h30 Conforlimpa 9 3 1 5 22 - 37 10Covões MTBA 16h00 MTBA 9 2 3 4 24 - 35 9Ribeira Frades Conforlimpa 16h00 Vilaverdense 9 2 2 5 31 - 37 8Vila Verde U. Leiria 18h00 Covões 9 1 3 5 30 - 38 6Mendiga Vilaverdense 19h00 Sp. Covilhã 9 1 1 7 29 - 39 4Caldas Boa Esperança 17h30 Ext. Benedita 9 1 0 8 24 - 41 3

III Divisão Nacional - Série C III Divisão Nacional - Série CClassificação

9.ª JornadaLandal Mirense 07/01 19h00 J V E D GM - GS Pts

Concha Azul Gaeirense 08/01 18h30 Landal 8 7 0 1 23 - 13 21D. Fuas Portomosense 06/01 21h30 Portomosense 8 6 1 1 30 - 13 19Biblioteca Catarinense 06/01 21h30 Qta Sobrado 8 5 0 3 32 - 22 15Martingança Qta Sobrado 07/01 21h00 D. Fuas 8 3 4 1 27 - 21 13Ferraria Bombarralense 06/01 21h30 Concha Azul 8 3 2 3 21 - 19 1110.ª Jornada Ferraria 8 3 2 3 21 - 22 11Ferraria Mirense 13/01 21h30 Catarinense 8 2 3 3 15 - 18 9Gaeirense Landal 14/01 21h00 Bombarralense 8 2 3 3 20 - 24 9Portomosense Concha Azul 14/01 19h00 Gaeirense 8 2 2 4 25 - 30 8Catarinense D. Fuas 14/01 20h00 Mirense 8 2 1 5 22 - 31 7Qta Sobrado Biblioteca 14/01 21h00 Biblioteca 8 1 2 5 19 - 30 5Bombarralense Martingança 13/01 21h30 Martingança 8 1 2 5 15 - 27 5

I Divisão Distrital - Masculinos I Divisão Distrital - MasculinosClassificação

1.ª Jornada1.ª JornadaExt. Benedita Louriçal 06/01 21h30 J V E D GM - GS Pts

Casa Benfica Casal Velho 07/01 17h00 Ext. Benedita 0 0 0 0 0 - 0 0U. Leiria Barreiros 07/01 17h00 Casa Benfica 0 0 0 0 0 - 0 02.ª Jornada2.ª Jornada U. Leiria 0 0 0 0 0 - 0 0Louriçal Casa Benfica 14/01 17h00 Louriçal 0 0 0 0 0 - 0 0Barreiros Ext. Benedita 13/01 21h30 Casal Velho 0 0 0 0 0 - 0 0Casal Velho U. Leiria 13/01 21h30 Barreiros 0 0 0 0 0 - 0 0

Distrital de Juniores - Ap. Campeão Distrital de Juniores - Ap. CampeãoClassificação

10.ª JornadaLouriçal Golpilheira 06/01 21h30 J V E D GM - GS Pts

Ac. Caranguejeira Pocariça 07/01 21h00 Golpilheira 8 8 0 0 42 - 4 24Amarense Ilha 07/01 21h00 NS Leiria 8 6 0 2 34 - 11 18NS Leiria Vidais 07/01 19h00 Ac. Caranguejeira 8 6 0 2 26 - 15 18Casal Velho Folga Vidais 8 6 0 2 19 - 10 1811.ª Jornada Louriçal 8 4 0 4 17 - 17 12Golpilheira Casal Velho 14/01 19h00 Amarense 8 2 0 6 10 - 19 6Louriçal Pocariça 14/01 19h00 Pocariça 8 2 0 6 9 - 21 6Ilha Ac. Caranguejeira 14/01 21h00 Ilha 8 2 0 6 6 - 37 6Vidais Amarense 14/01 21h00 Casal Velho 8 0 0 8 7 - 36 0Folga NS Leiria

Divisão de Honra - Femininos Divisão de Honra - FemininosClassificação

8.ª JornadaU. Serra Casal Pardo 07/01 19h00 J V E D GM - GS Pts

Beneditense Telheiro 06/01 21h30 Ribafria 7 6 0 1 32 - 10 18Vidais Raposos 08/01 18h00 Beneditense 7 6 0 1 27 - 11 18Pederneirense Ribafria 07/01 18h30 Alvorninha 7 4 0 3 25 - 24 12Condestável Alvorninha 07/01 21h00 U. Serra 7 3 2 2 24 - 24 119.ª Jornada Condestável 7 2 3 2 16 - 14 9Alvorninha U. Serra 15/01 18h00 Pederneirense 7 3 0 4 19 - 29 9Casal Pardo Beneditense 15/01 18h00 Casal Pardo 7 3 0 4 21 - 16 9Telheiro Vidais 14/01 21h30 Vidais 7 2 2 3 18 - 18 8Raposos Pederneirense 15/01 18h30 Raposos 7 1 1 5 11 - 26 4Ribafria Condestável 14/01 19h30 Telheiro 7 1 0 6 14 - 35 3

II Divisão Distrital - MasculinosClassificação

7.ª JornadaOlho Marinho Caldas SC 07/01 11h00 J V E D GM - GS Pts

Peniche AC Casal Velho 08/01 16h30 Peniche AC 5 3 1 1 18 - 10 10Catarinense Bombarralense 08/01 11h00 Caldas SC 5 3 1 1 14 - 6 10

Casal Velho 5 3 1 1 16 - 10 108.ª Jornada Catarinense 5 3 1 1 14 - 13 10Ribafria Caldas SC 15/01 15h00 Olho Marinho 5 1 2 2 17 - 13 5Olho Marinho Casal Velho 14/01 11h00 Bombarralense 5 1 2 2 15 - 11 5Peniche AC Bombarralense 15/01 16h30 Ribafria 6 0 0 6 10 - 41 0

Distrital de Iniciados Distrital de IniciadosClassificação

6.ª JornadaSp. Estrada Ribafria 08/01 15h30 J V E D GM - GS Pts

Catarinense Casa Benfica 07/01 11h00 Peniche AC 4 4 0 0 31 - 1 12Peniche AC Bombarralense 07/01 15h30 Casa Benfica 4 4 0 0 21 - 7 12

Bombarralense 4 2 1 1 15 - 11 77.ª Jornada Catarinense 3 1 1 1 12 - 9 4Ribafria Catarinense 15/01 17h00 Casal Velho 4 1 0 3 9 - 14 3Casa Benfica Peniche AC 14/01 11h00 Ribafria 4 1 0 3 10 - 20 3Bombarralense Casal Velho 14/01 18h00 Sp. Estrada 5 0 0 5 6 - 42 0

Distrital de Infantis Distrital de InfantisClassificação

1.ª Jornada1.ª JornadaBurinhosa Maçãs D. Maria 13/01 21h30 J V E D GM - GS Pts

Casa Benfica U. Leiria 14/01 17h00 Burinhosa 0 0 0 0 0 - 0 0Santiago Mirense 13/01 21h30 Casa Benfica 0 0 0 0 0 - 0 02.ª Jornada Santiago 0 0 0 0 0 - 0 0Maçãs D. Maria Casa Benfica 22/01 17h00 Maçãs D. Maria 0 0 0 0 0 - 0 0Mirense Burinhosa 21/01 16h00 U. Leiria 0 0 0 0 0 - 0 0U. Leiria Santiago 21/01 15h00 Mirense 0 0 0 0 0 - 0 0

Distrital de Juvenis - Ap. Campeão Distrital de Juvenis - Ap. CampeãoClassificação

1.ª Jornada 2.ª JornadaQta Sobrado Ribafria 07/01 21h00 Ribafria Martingança 14/01 21h30

Martingança Gaeirense 06/01 21h30 Portomosense Qta Sobrado 14/01 21h30

Pederneirense Arnal 07/01 16h30 Gaeirense Pederneira 14/01 19h00

D. Fuas Portomosense 07/01 21h00 Arnal D. Fuas 14/01 17h00

I Divisão Distrital - Femininos

1.ª Jornada 2.ª JornadaFátima Ribafria 15/01 17h00 Ribafria Ac. Caranguejeira 22/01 17h00

Ac. Caranguejeira Louriçal 13/01 21h30 Golpilheira Fátima 22/01 15h00

Ilha Golpilheira 13/01 21h30 Louriçal Ilha 21/01 21h00

Distrital de Juniores Femininos

FUTEBOL |

O Caldas contratou o extre-mo Dário Marquês ao Ginásiode Alcobaça, aquele que será oúnico reforço do clube alvine-gro para o ataque à segundametade do campeonato.

Acabado de completar 20anos, Dário Marquês, da Bene-dita, está no primeiro ano desénior, depois de passagenspelo Beneditense, Sporting e U.Leiria, clube onde passou as úl-timas três épocas.

Começou a temporada no Al-cobaça, onde defrontou o Cal-das no Torneio do Oeste, dei-xando boas indicações. No clu-be alcobacense teve papel pre-ponderante, com quatro golosapontados, um na Taça de Por-tugal e três no campeonato, evárias assistências.

A chegada ao Caldas propor-cionou-se através do empresá-rio e Dário Marquês acreditaque será uma boa experiênciapara a sua evolução. “Uma ex-“Uma ex-“Uma ex-“Uma ex-“Uma ex-periência na II Divisão é o idealperiência na II Divisão é o idealperiência na II Divisão é o idealperiência na II Divisão é o idealperiência na II Divisão é o idealnesta altura para mim”nesta altura para mim”nesta altura para mim”nesta altura para mim”nesta altura para mim”, disse àGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas.

Actuando preferencialmentebem colado à linha, a entradade Dário Marquês no planteldará mais soluções a Gila parao estilo de jogo que escolheupara a última partida de 2011,em que o pelicano interrompeuuma série de nove jogos semganhar.

Dário Marquês é reforço de Inverno no Caldas

Dário Marquês em acção com Fabinho no encontroDário Marquês em acção com Fabinho no encontroDário Marquês em acção com Fabinho no encontroDário Marquês em acção com Fabinho no encontroDário Marquês em acção com Fabinho no encontroentre o Caldas e o Alcobaça no Torneio do Oesteentre o Caldas e o Alcobaça no Torneio do Oesteentre o Caldas e o Alcobaça no Torneio do Oesteentre o Caldas e o Alcobaça no Torneio do Oesteentre o Caldas e o Alcobaça no Torneio do Oeste

ter que trabalhar para entrar nater que trabalhar para entrar nater que trabalhar para entrar nater que trabalhar para entrar nater que trabalhar para entrar naequipa, mas terá condições paraequipa, mas terá condições paraequipa, mas terá condições paraequipa, mas terá condições paraequipa, mas terá condições paranos ajudar a melhorar o rendi-nos ajudar a melhorar o rendi-nos ajudar a melhorar o rendi-nos ajudar a melhorar o rendi-nos ajudar a melhorar o rendi-mento, o que é importante nestamento, o que é importante nestamento, o que é importante nestamento, o que é importante nestamento, o que é importante nestafase”fase”fase”fase”fase”, adiantou, acrescentandoque era um jogador referenciadodesde a época passada, quandoainda era júnior.

Para além do ingresso de Dá-rio Marquês, são boas notíciastambém o regresso de váriosjogadores que têm estado im-pedidos por lesão. Miguel Pinhoe Sabino tinham já regressadono final do ano, Morgadinho,Daniel e Marco Duarte tambémjá estarão à disposição do técni-co e Duscher também está emfase final da recuperação. Tiran-do Fabinho, que não deverá jo-gar mais esta época, João Pintoé o único caso mais demorado.

O regresso à competição éeste domingo com o Oriental, noEngenheiro Carlos Salema emMarvila, Lisboa. Um jogo com-plicado contra o líder da zona,mas no qual Gila quer surpreen-der. “Não vamos entregar o jogo“Não vamos entregar o jogo“Não vamos entregar o jogo“Não vamos entregar o jogo“Não vamos entregar o jogoou chegar diminuídos, vamosou chegar diminuídos, vamosou chegar diminuídos, vamosou chegar diminuídos, vamosou chegar diminuídos, vamoscom uma estratégia que acha-com uma estratégia que acha-com uma estratégia que acha-com uma estratégia que acha-com uma estratégia que acha-mos correcta tendo em conta amos correcta tendo em conta amos correcta tendo em conta amos correcta tendo em conta amos correcta tendo em conta aobservação que temos feita paraobservação que temos feita paraobservação que temos feita paraobservação que temos feita paraobservação que temos feita paraconseguir os três pontos ou seconseguir os três pontos ou seconseguir os três pontos ou seconseguir os três pontos ou seconseguir os três pontos ou senão for possível pelo menosnão for possível pelo menosnão for possível pelo menosnão for possível pelo menosnão for possível pelo menosum”um”um”um”um”, disse.

Joel RIbeiroJoel RIbeiroJoel RIbeiroJoel RIbeiroJoel [email protected]

Dentro do campo Dário Mar-quês diz que é um jogador “que“que“que“que“quegosta de trabalhar, vou dar tudogosta de trabalhar, vou dar tudogosta de trabalhar, vou dar tudogosta de trabalhar, vou dar tudogosta de trabalhar, vou dar tudoe os adeptos podem contar co-e os adeptos podem contar co-e os adeptos podem contar co-e os adeptos podem contar co-e os adeptos podem contar co-migo para o que for preciso, omigo para o que for preciso, omigo para o que for preciso, omigo para o que for preciso, omigo para o que for preciso, omister é que decide quem joga,mister é que decide quem joga,mister é que decide quem joga,mister é que decide quem joga,mister é que decide quem joga,mas vou procurar adaptar-memas vou procurar adaptar-memas vou procurar adaptar-memas vou procurar adaptar-memas vou procurar adaptar-medepressa e trabalhar para jogar”depressa e trabalhar para jogar”depressa e trabalhar para jogar”depressa e trabalhar para jogar”depressa e trabalhar para jogar”.

Apesar de conhecer pouco doclube e da campanha que fez atéaqui, Dário Marquês acreditaque o grupo vai mostrar o seu

real valor na segunda metadedo campeonato e sair da posi-ção desconfortável em que seencontra.

Para o técnico Gila, que já ti-nha apontado a necessidade decompletar o plantel face sobre-tudo aos problemas físicos dediversos jogadores, a chegada deDário Marquês vai melhorar aqualidade do plantel. “É um avan-“É um avan-“É um avan-“É um avan-“É um avan-çado rápido e com escola, vaiçado rápido e com escola, vaiçado rápido e com escola, vaiçado rápido e com escola, vaiçado rápido e com escola, vai

7.ª JornadaPeniche Mendiga 08/01 15h15

Serro Ventoso Catarinense 08/01 11h00

Ribafria Casal Velho 08/01 10h00

Distrital de Benjamins

Taça Distrito de LeiriaJuvenis Masculinos - 7 de JaneiroJuvenis Masculinos - 7 de JaneiroJuvenis Masculinos - 7 de JaneiroJuvenis Masculinos - 7 de JaneiroJuvenis Masculinos - 7 de JaneiroArnal-Maçãs D. MariaCasa Benfica Caldas-União LeiriaNúcleo Sp. Leiria-BurinhosaLouriçal-Santiago GuardaJuniores Masculinos - 28 de JaneiroJuniores Masculinos - 28 de JaneiroJuniores Masculinos - 28 de JaneiroJuniores Masculinos - 28 de JaneiroJuniores Masculinos - 28 de JaneiroGarecus-Quinta SobradoSão Bento-BarreirosLouriçal-RibafriaArnal-União Leiria

COLECTIVIDADES |

ASC Paradense tem novos Corpos Gerentes

FUTSAL |

A Assembleia-geral da AssociaçãoSocial e Cultural Paradense reuniu nopassado dia 29 de Dezembro para ele-ger os corpos sociais para o próximotriénio, que ficaram compostos da se-guinte forma:Mesa da Assembleia-geralMesa da Assembleia-geralMesa da Assembleia-geralMesa da Assembleia-geralMesa da Assembleia-geralPresidente: José Monterroso1º Secretário: António Mendes2º Secretário: Gonçalo GomesConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalPresidente: Tiago Marques

1º Secretário: Rui Carneiro2º Secretário: Carlos AnísioSuplente: Jorge da SilvaDirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecçãoPresidente: Gentil LouroVice-Presidente: Maria Luísa MarquesSecretário: Luís LouroTesoureiro: Luís NascimentoVogais: António Agostinho, António Lo-pes, António FilipeSuplentes: José Neto, Paulo Brás, Virgí-lio dos Santos

Realizou-se na passada sema-na no Restaurante “Lisboa” ojantar de Natal e Fim de Ano doSporting das Caldas que con-tou com a presença de adep-tos, atletas, treinadores, diri-gentes e amigos do clube. Du-rante o jantar foi entregue aoatleta Carlos Julião um presen-te de reconhecimento e home-nagem pelo seu trabalho naequipa de voleibol. A Direcçãodo S.C.Caldas deseja a todos umFeliz 2012.

Carlos Julião homenageado no Jantar de FimAno do SC Caldas

Agenda do Fim-de-semanaCaldas Sport Clube

09H30 F Infantis "13" Ginasio Alcobaça11H00 C Infantis "12B" Alfeizerense11H00 C Infantis "12A" Atouguiense15H00 F Futsal - Iniciados Olho Marinho15H30 F Juvenis "B" AE Óbidos15H30 F Juvenis "A" Caranguejeira15H30 C Juniores Atouguiense16H00 F Veteranos Rio Maior

10H30 C Iniciados "B" Atouguiense11H00 F Iniciados "A" SL Benfica15H00 F Seniores OrientalGD Peso

11H00 C Infantis Sub 13 Peniche11H00 F Femininos Bombarralense

10H30 C Iniciados Alfeizerense10H30 F Juvenis AtouguienseA-dos-Francos

11h00 C Infantis Sub 13 Ferrel15h30 C Femininnos F7 Turquel

10h30 F Iniciados Nadadouro15h00 F Femininos F11 Belenenses

Sábado 7 Janeiro

Domingo 8 Janeiro

Sábado 7 Janeiro

Domingo 8 Janeiro

Sábado 7 Janeiro

Domingo 8 Janeiro

Page 40: teste

6 | Janeiro | 2012

DDDDDesportoesportoesportoesportoesportoIV

ÚÚÚÚÚltimaltimaltimaltimaltima

FUTEBOL | COLECTIVIDADES |

NATAÇÃO | EQUIPA FEMININA RELEGADA PARA A III DIVISÃO

Pimpões manteve-se na II Divisão Nacional masculina

Equipa feminina dos Pimpões/Cimai desceu de divisãoEquipa feminina dos Pimpões/Cimai desceu de divisãoEquipa feminina dos Pimpões/Cimai desceu de divisãoEquipa feminina dos Pimpões/Cimai desceu de divisãoEquipa feminina dos Pimpões/Cimai desceu de divisão

Organizados pela Federação Por-tuguesa de Natação, com o apoioda Câmara Municipal da Mealhada,realizaram-se nos passados dias 17e 18 de Dezembro, no ComplexoMunicipal de Piscinas da Mealha-da, os Campeonatos Nacionais deNatação, da 1ª e 2ª Divisão.

Na competição deste ano, os Pim-pões/Cimai, teve pela primeira veza equipa feminina e masculina acompetir no mesmo escalão.

Sendo esta competição, uma dasmais importantes da época, a gene-ralidade dos clubes, investe e apostaimenso no resultados a obter, exis-tindo inclusive clubes que contratamnadadores, só para esta prova.

Por outro a realização deste tipode eventos, constitui para as locali-dades e regiões escolhidas, umaenorme mais-valia económica, talo número de pessoas envolvidas eque durante alguns dias acabam poresgotar a oferta hoteleira e de res-tauração da região.

Na edição de 2011-2012 dos naci-onais FEMININOSFEMININOSFEMININOSFEMININOSFEMININOS da 2ª Divisão, es-tiveram em competição os seguin-tes clubes: SAD; GESL; GESP; VSC;LDC; LSC; GDNVNF; SCB; SLB; CFB;DNMG; CNPD; GCVR; AVFC; CNOL ePimpões/Cimai.

A equipa dos Pimpões/Cimai, eracomposta pelas seguintes atletas:

Liliana Ferreira, Victoria Ka-minskaya, Beatriz Luis, Joana Mon-

teiro, Ana Neves, Ana Beatriz Pedroe Márcia Santos.

Este era o momento por todos, te-mido, depois da desagregação daequipa e consequente processo derenovação, que envolve sempre al-gum risco para além de necessitar deum tempo que em competição nãoexiste. A equipa feminina dos Pim-pões/Cimai partiu para estes nacio-nais com a consciência de que a ma-nutenção era uma tarefa espinhosa.Infelizmente o decorrer da prova veioa confirmar as expectativas mais ne-gativas e apesar de todo o empenhodemonstrado, tal não foi suficientepara impedir que equipa feminina dosPimpões/Cimai se visse relegadapara a 3ª Divisão Nacional, tendo ob-tido o 14º lugar entre 16 clubes.

Nacionais MASCULINOSMASCULINOSMASCULINOSMASCULINOSMASCULINOS: Nestacompetição participaram os seguin-

tes clubes: SFUAP; CGA; GESP; SAD;AAC; LDC; VSC; AVFC; GESL; EDV;SLB; CNPD;CNAL; CNTN; DNMG ePimpões/Cimai.

A equipa dos Pimpões/Cimai, eracomposta pelos seguintes atletas:Francisco Freitas, Tiago Machado,Afonso Santos, Diogo Maia e Silva,Alexandre Vale, Edgar Tomás, JoãoCorreia Mota e Ricardo Ferreira.

Se relativamente à equipa femi-nina as expectativas eram poucooptimistas, relativamente à mascu-lina, se não existissem incidentes,a manutenção seria obtida, commais ou menos dificuldade e foi oque se veio a verificar depois de 4sessões de uma luta titânica, os jo-vens nadadores dos Pimpões con-seguiram segurar o lugar na 2ª Di-visão que tão brilhantemente havi-am conquistado há uma ano atrás,

na altura nas Caldas, obtendo o 11ºlugar entre 16 participantes.

No final da competição, um sa-bor um pouco amargo em conse-quência da descida de divisão porparte, da equipa feminina, mas coma consciência do dever cumprido.

No decorrer da competição osatletas dos Pimpões/Cimai, obtive-ram os seguintes resultados:

Recordes PessoaisRecordes PessoaisRecordes PessoaisRecordes PessoaisRecordes Pessoais: 21Recordes do ClubeRecordes do ClubeRecordes do ClubeRecordes do ClubeRecordes do Clube: 354 Tiago Machado (50L Senior, Abs;

100B Sénior, Abs)3 Alexandre Vale (200L Sénior,

Abs; 100L Sénior)5 Francisco Freitas (400L Sénior;

800L Sénior,Abs; 1500L Sénior, Abs)3 Diogo Maia e Silva (100C Séni-

or, Abs; 200C Sénior)4 Afonso Santos (100L Júnior; 200L

Júnior; 200B Júnior; 200E Júnior)1 Ana Neves (200M Júnior)12 Victoria Kaminskaya (100L Sé-

nior, Abs; 200L Sénior, Abs; 50M Sé-nior;

50C Sénior, Abs; 100C Sénior,Abs; 50B Sénior, Abs; 100B Sénior)

1 4x100E Masc Abs (D.Silva; TMachado, A Santos, A Vale)

1 4x200L Masc Abs (A Santos, FFreitas, D Silva, A Vale)

1 4x100L Masc Abs (A Santos, TMachado, D Silva, A Vale)

Recordes RegionaisRecordes RegionaisRecordes RegionaisRecordes RegionaisRecordes Regionais: 2Francisco Freitas ( 800L Sénior;

1500L Sénior)

Almoço dos 25 anos daAssociação de Barrantes

A Direcção da Associ-ação Barrantes Culturale Desportiva, da fregue-sia de Salir de Matos,convida todos os sócios,amigos e pessoas daterra em geral; a parti-cipar no almoço convíviodo 25º aniversário da As-sociação, que se realiza-rá no dia 8 de Janeiro de2012, pelas 13 horas, nosalão, com a seguinte ementa:

Sopa da pedra/canja, grelhados mistos, fru-ta, bolos, bebidas várias, café e digestivos.

Preços: Sócios com as quotas em dia 10euros. Não sócios 11 euros. Crianças dos 6aos 12 anos 6 euros. Inscrições na Sede atédia 2 de Janeiro de 2012.

Pelas 16h00 haverá a actuação do ranchofolclórico da associação de Barrantes.

A noite pode até ter sido de far-ra, mas com muitas ou poucas ho-ras de sono a manhã do dia 1 deJaneiro é para todos os plageanosocasião para o primeiro jogo de fu-tebol do ano, seguido do primeirobanho de mar. Uma tradição do PhozPlage que voltou a cumprir-se.

Este ano até com um númerode participantes superior ao dosanteriores, foram mais de 40 ospresentes, que não se intimida-ram com os ameaços de chuva,nem com a temperatura baixaquer do ar, quer da água (que ron-dava os 13 graus). E gente de to-das as idades.

Eram cerca de 11 horas quando ojogo arrancou. Montaram-se as ba-lizas, este ano bem perto do mar daFoz, o que nos últimos anos tam-bém não tinha sido possível. Depoisum jogo com laivos de competitivi-dade - porque ninguém gosta deperder nem a feijões - mas sobre-tudo com muita boa disposição numde ‘tudo ao molho e fé em Deus’,

Phoz Plage com mais de 40 no primeiro jogo ebanho de mar do ano

como se fazia antigamente, atéporque com mais de 20 para cadalado outra coisa era difícil. O jogoacabou com um salomónico empa-te a dois golos. O banho que se se-guiu é que não foi quente nem re-temperador. O mergulho no Atlân-tico foi de encontro a águas bemfrias, mas tudo por uma boa causa:é para começar bem o ano.

Carlos Lousada, de 72 anos, foium dos mais velhos a cumprir umatradição que segue há mais de 30anos. O que o faz sair do confortoda cama para o frio? Muito simples:“é o convívio, a camaradagem da“é o convívio, a camaradagem da“é o convívio, a camaradagem da“é o convívio, a camaradagem da“é o convívio, a camaradagem damalta toda e o manter de uma tra-malta toda e o manter de uma tra-malta toda e o manter de uma tra-malta toda e o manter de uma tra-malta toda e o manter de uma tra-dição muita antiga que queremosdição muita antiga que queremosdição muita antiga que queremosdição muita antiga que queremosdição muita antiga que queremospreservar”, preservar”, preservar”, preservar”, preservar”, aponta, adiantando quepessoalmente o vai fazer enquantoas forças lho permitirem.

O mais difícil foi mesmo entrarna água, dada a baixa temperatu-ra, “estava um bocadinho dura”,“estava um bocadinho dura”,“estava um bocadinho dura”,“estava um bocadinho dura”,“estava um bocadinho dura”,realça, “mas depois de molhado já“mas depois de molhado já“mas depois de molhado já“mas depois de molhado já“mas depois de molhado jásabia bem lá estar, a aragem é quesabia bem lá estar, a aragem é quesabia bem lá estar, a aragem é quesabia bem lá estar, a aragem é quesabia bem lá estar, a aragem é quetorna mais difícil”, acrescentatorna mais difícil”, acrescentatorna mais difícil”, acrescentatorna mais difícil”, acrescentatorna mais difícil”, acrescenta Car-

los Lousada.O que se tem assistido há alguns

anos a esta parte é surgirem filhose pais a preservar esta tradição eeste ano houve mais alguns ‘bap-tismos’, o que se saúda, porque to-dos são bem-vindos no seio do PhozPlage. “É bom ver miudagem e é“É bom ver miudagem e é“É bom ver miudagem e é“É bom ver miudagem e é“É bom ver miudagem e ébom que o Phoz Plage esteja cadabom que o Phoz Plage esteja cadabom que o Phoz Plage esteja cadabom que o Phoz Plage esteja cadabom que o Phoz Plage esteja cadavez mais implementado nesta ju-vez mais implementado nesta ju-vez mais implementado nesta ju-vez mais implementado nesta ju-vez mais implementado nesta ju-ventude porque sem eles isto mor-ventude porque sem eles isto mor-ventude porque sem eles isto mor-ventude porque sem eles isto mor-ventude porque sem eles isto mor-

ria”,ria”,ria”,ria”,ria”, sublinha Carlos Lousada.Este foi o primeiro jogo e banho

do ano, mas recorde-se que todosos domingos de manhã é dia de jogoe banho na praia da Foz do Arelhopara os plageanos, uma iniciativaque é aberta a todos os que nelaqueiram participar.

Joel RibeiroJoel RibeiroJoel RibeiroJoel RibeiroJoel [email protected]

A foto de grupo no final do encontroA foto de grupo no final do encontroA foto de grupo no final do encontroA foto de grupo no final do encontroA foto de grupo no final do encontro

Carlos Lousada, de 72 anos, cumpre a tradição há mais de 30Carlos Lousada, de 72 anos, cumpre a tradição há mais de 30Carlos Lousada, de 72 anos, cumpre a tradição há mais de 30Carlos Lousada, de 72 anos, cumpre a tradição há mais de 30Carlos Lousada, de 72 anos, cumpre a tradição há mais de 30Passeio de Angariação deFundos para a ECO Sprint

A BikeZone vai organizar no dia 8 de Janei-ro um passeio Btt de angariação de fundospara a Escola de Ciclismo do Oeste - ECOSprint. Trata-se de um passeio de 45 quilóme-tros e grau de dificuldade médio/fácil. A con-centração será no parque de estacionalmen-to da Expoeste, em frente à loja Bike ZoneCaldas da Rainha pelas 8h30 e a partida serádada meia hora depois. As inscrições, cujovalor fica ao critério dos participantes, podeser feita através dos emails:[email protected], [email protected] oupelos números 919163265/ 962532914. O paga-mento pode ser feito através de transferên-cia bancária para o NIB: 0099 0000NIB: 0099 0000NIB: 0099 0000NIB: 0099 0000NIB: 0099 000001528624101 1701528624101 1701528624101 1701528624101 1701528624101 17 ou feito no próprio dia nolocal de partida. O evento serve ainda de apre-sentação da equipa ECO - Sprint para 2012.

Núcleo de Árbitros deFutebol do Oeste -Convocatória

Eu, Carlos Francisco, presidente da Assem-bleia Geral do NAFO, venho deste modo convo-car todos os associados para uma AssembleiaGeral Ordinária que terá lugar no dia 24 de24 de24 de24 de24 deJaneiro de 2012 pelas 21 horasJaneiro de 2012 pelas 21 horasJaneiro de 2012 pelas 21 horasJaneiro de 2012 pelas 21 horasJaneiro de 2012 pelas 21 horas na sede doNAFO, tendo como ordem de trabalhos:

1. Apresentação e votação do relatório econtas de 2011

2. Outros assuntos de interesse.

BTT |

VOLEIBOL |