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Portefólio Reflexivo de Aprendizagem

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 2

“Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.”

(Cícero)

“Não há nada de nobre em sermos superiores ao próximo. A verdadeira nobreza

consiste em sermos superiores ao que éramos antes.”

(Autor desconhecido)

“A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis,

teriam ficado adormecidas”.

(Horácio)

“Dois importantes factos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de

nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais

diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício

equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não

houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Sempre que um homem supera os reveses,

torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à

grande lição da adversidade.”

(Andrew Carnegie a Napoleon Hill)

Para ser grande, sê inteiro: nada

Teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa. Põe quanto és

No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda

Brilha, porque alta vive

(Ricardo Reis)

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 3

Indíce

Introdução ............................................................................................................................................... 7

Introduction ......................................................................................................................................... 10

Auto-retrato.......................................................................................................................................... 13

As minhas crenças .............................................................................................................................. 15

Valores profissionais ......................................................................................................................... 17

CP 5 - Deontologia e Princípios Éticos....................................................................................... 18

Princípios fundamentais da ética ................................................................................................ 18

DR 2 ........................................................................................................................................................ 20

Códigos de ética e padrões deontológicos ............................................................................... 20

DR 3 ......................................................................................................................................................... 21

Ética e desenvolvimento institucional ....................................................................................... 21

DR 4 ........................................................................................................................................................ 23

Comunidade Global ....................................................................................................................... 23

Reflexão ............................................................................................................................................. 24

Reflexão ............................................................................................................................................. 26

” Biosfera” .......................................................................................................................................... 26

Relatório do programa Biosfera .................................................................................................. 26

..\Hiperligações\Carta de Qualidade.docx ............................................................................... 28

Reflexão ............................................................................................................................................. 28

Carta da Qualidade ......................................................................................................................... 28

CLC 6 Culturas de Urbanismo e Mobilidade .......................................................................... 31

DR 1 .......................................................................................................................................................... 31

A experiencia do (s) outro (s) no meu percurso de vida ...................................................... 31

Salvem o Planeta!! ............................................................................................................................ 32

Língua Estrangeira (Inglês) ........................................................................................................... 36

Apresentação .................................................................................................................................... 36

Reflexão ..............................................................................................................................................37

DR 2 ........................................................................................................................................................ 38

Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 38

Caracterização económica do Vale do Sousa .......................................................................... 38

Reflexão ............................................................................................................................................. 43

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 4

DR 3 ........................................................................................................................................................ 48

Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 48

Consequências da Revolução Industrial .................................................................................. 48

“O ambiente: um bem a defender” ............................................................................................... 51

Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 54

Prevenção Rodoviária .................................................................................................................... 54

..\Hiperligações\Prevenção rodoviaria (panfleto).docx ....................................................... 55

Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 56

Reflexão ............................................................................................................................................. 56

Apresentação Power Point ........................................................................................................... 56

Revolução Industrial ...................................................................................................................... 56

STC 6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade .......................................................................... 58

DR- 1 ....................................................................................................................................................... 58

“Ilhas do Porto” ................................................................................................................................ 58

Arquitectura Bioclimática ............................................................................................................ 60

Agricultura Biológica ..................................................................................................................... 63

DR 2 ........................................................................................................................................................ 65

O Mundo Rural: Ontem e Hoje ................................................................................................... 65

DR 3 ........................................................................................................................................................ 67

As pontes do Porto (desenvolvimento da rede rodoviária) ................................................ 67

DR 4 ........................................................................................................................................................ 69

Interculturalidade, migrações e êxodo rural ........................................................................... 69

Biodiversidade.................................................................................................................................. 72

Área Tecnológica ................................................................................................................................ 74

UEFC 0713 ............................................................................................................................................ 75

Sistemas organizacionais e Introdução à gestão .................................................................... 75

Trabalho de grupo ........................................................................................................................ 75

Reflexão .............................................................................................................................................. 77

Gestor: Gerente e Chefe de Organização .................................................................................. 77

Reflexão .............................................................................................................................................. 81

UFCD 0719 ........................................................................................................................................... 84

Gestão Ambiental .............................................................................................................................. 84

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 5

Trabalho de grupo ........................................................................................................................ 84

Fotografia do Trabalho .................................................................................................................. 86

Reflexão ............................................................................................................................................. 87

Reflexão ............................................................................................................................................. 88

UFCD 0718 ............................................................................................................................................ 91

Objectivos e Indicadores de Medida ........................................................................................... 91

..\Hiperligações\Objectivos e indicadores de medida.doc .................................................... 91

UFCD 0728 ........................................................................................................................................... 93

Compras a avaliação de fornecedores ........................................................................................ 93

Reflexão ............................................................................................................................................. 95

UFCD 0720 ........................................................................................................................................... 96

Gestão de Segurança ......................................................................................................................... 96

Trabalho de grupo ........................................................................................................................ 96

Reflexão ............................................................................................................................................ 101

UFCD 5153.......................................................................................................................................... 104

Integração de Sistemas de Gestão ............................................................................................. 104

Comparação das Normas ............................................................................................................ 104

..\Hiperligações\Comparação das normas V.docx ............................................................... 104

Reflexão ........................................................................................................................................... 104

UFCD 0714 ......................................................................................................................................... 108

Qualidade e Aspectos Comportamentais ............................................................................... 108

Trabalho de grupo: .......................................................................................................................... 108

Motivação para a qualidade ....................................................................................................... 108

Reflexão ............................................................................................................................................ 114

UFCD 0738 .......................................................................................................................................... 117

Gestão da Qualidade – Área dos Serviços ............................................................................... 117

..\Hiperligações\Gestão da estrategia da qualidade.docx ................................................... 117

Reflexão ............................................................................................................................................ 117

UFCD 0736 ......................................................................................................................................... 122

Tecnologia Alimentar ................................................................................................................ 122

UFCD 0737 .......................................................................................................................................... 131

Gestão da Qualidade - Área Alimentar ............................................................................... 131

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 6

UFCD 5159 .......................................................................................................................................... 135

Ferramentas da Qualidade ............................................................................................................ 135

Reflexão ............................................................................................................................................ 135

Actividade Integradora ................................................................................................................. 140

O Sopro da Natureza ...................................................................................................................... 142

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 7

Introdução

Chamo-me Manuela, nasci no dia 8 de Abril de 1970, tenho 38 anos. Com 18

anos casei, com 20 anos tive a primeira filha, com 27 anos tive e segunda, aos 35 anos

divorciei-me. Os meus tempos livres passo-os a ler um bom livro e com as pessoas que

amo.

A minha filha mais velha tem 18 anos, frequenta o 1º ano do curso

Administração e Finanças na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do

Hospital (ESTGOH), esta escola é um pólo do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC),

a mais nova tem 11 anos e frequenta o 6º ano do ensino básico na Escola EB 2/3 Dr.

Leonardo Coimbra, na Lixa.

Fiz o 9º ano na Escola Secundária da Lixa. Naquele tempo, poucos iam além

disso, eu também não fui, não posso explicar qual foi a razão que me fez parar por ali,

mas quis deixar de estudar. Não levei muitos anos a perceber que tinha feito uma

grande asneira, que iria mudar todo o meu futuro, mas por comodismo e por razões que

não posso identificar, não mais voltei á escola.

“Quando um homem procura o seu destino, vê-se muitas vezes forçado a mudar de

rumo. Outras vezes, as circunstâncias externas são mais fortes e vê-se obrigado a acobardar-se

e ceder. Tudo isto faz parte da aprendizagem”.

“O Monte Cinco”

Paulo Coelho

Em 1989 tirei a minha carta de condução tinha 19 anos.

No ano seguinte, em 1990, tirei o curso de dactilógrafa e ao mesmo tempo fiz

um curso de Desenhador de Construção Civil, o primeiro era em Amarante o segundo

no Porto, na Academia Tecla.

Uns anos mais tarde (1997) fiz uma formação em computadores. Em 2005 fiz

outra através do centro de emprego.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 8

Como já disse, deixei a escola quando acabei o 9º ano, tinha 15 anos. Comecei

pouco tempo depois a trabalhar. O meu primeiro emprego foi num gabinete de desenho

de construção civil, lá acabei de crescer e aprendi coisas que me ajudaram durante todo

o meu percurso de vida. Depois deste emprego tive mais dois na mesma área, trabalhei

num restaurante, num escritório de advogados e tive uma loja de produtos alimentares

congelados.

Na minha vida já fiz muitas coisas, em diversas áreas, a verdade é que nunca

estive muito tempo a fazer a mesma coisa, às vezes parece que não fui feita para estar

muito tempo no mesmo lugar. Por outro lado fez com que eu conhecesse mais pessoas,

com as quais aprendi muito e me ajudaram a ser a pessoa que sou hoje.

Desde que abandonei os estudos que sonho em fazer o 12º ano e quem sabe um

curso superior. No inicio de 2008 fiz os exames de acesso à universidade para maiores

de 23, acabei por não me candidatar porque havia apenas quatro vagas.

Surgiu então a oportunidade de frequentar o curso EFA, Técnico da Qualidade.

Como quero fazer o 12º ano e a área da qualidade interessa-me bastante, não pensei duas

vezes e agarrei a oportunidade com “unhas e dentes”.

Este é o meu portefólio reflexivo de aprendizagem onde se encontram alguns

dos trabalhos que fomos fazendo ao longo destes 6 meses.

Desde a, Deontologia e Princípios Éticos, Carta da Qualidade e Código de Ética

e Conduta Profissional (CP 5), passando pela Revolução Industrial, Segurança

Rodoviária (CLC6), pelo Inglês (CLC 6-Lingua Estrangeira) até às “Ilhas do Porto,

Arquitectura Bioclimática, Êxodo Rural (STC 6) entre outros, muito temos aprendido.

Desde trabalhos individuais aos trabalhos feitos em grupo, todos nos

transmitiram novos conhecimentos.

Pessoalmente, prefiro trabalhos individuais, gosto de mandar e desmandar mas,

não sinto dificuldades em trabalhar em grupo, seja ele composto por quem for, acho que

me integro bem em qualquer grupo.

Gostei muito do tema da nossa primeira actividade integradora (Ambiente e

Sustentabilidade). Foi um trabalho que me deu prazer fazer porque eu gosto de

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 9

trabalhar em coisas novas, gosto de tudo que “puxe por mim”, que me faça a cabeça

andar às voltas até encontrar a solução. Essa foi a razão que me fez desistir do processo

de RVCC, era um trabalho que não me satisfazia.

Ainda em relação à actividade integradora acho que devíamos ter sido mais

ajudados, a LFM não colocou todos os meios necessários à nossa disposição, tivemos

que andar a pedir ajuda a pessoas externas à instituição.

“Cada pessoa, durante a sua existência, pode ter duas atitudes: Construir ou Plantar.

Os construtores podem demorar anos nas suas tarefas, mas um dia terminam aquilo

que andaram a fazer. Então param, e ficam limitados pelas suas próprias paredes. A vida perde

o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes às vezes sofrem com

as tempestades, as estações, e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim

nunca pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite

que, para ele, a vida seja uma grande aventura”.

“Brida”

Paulo Coelho

Quero agradecer a todos os formadores, que com os seus ensinamentos me têm

ajudado a tratar das plantas do jardim o meu aprendizado.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 10

Introduction

My name is Manuela, I was born on the 8th of April of 1970 and I’m 38 years

old. I was 18 years married and with 20 years old I had my first daughter. Then, with 27

years old I had my second daughter and when I was 35 years old I divorced myself. In

my free time I like reading a good book and spend time with the people who I love.

My older daughter is 18, and she is at the university in Oliveira do Hospital

taking a course on Administration and Finances in the Superior School of Technology

and Management of Oliveira of the Hospital (ESTGOH). This school belongs to the

Polytechnic Institute of Coimbra (IPC). My youngest daughter with 11 years old is on

the sixth grade of the Basic School in 2/3 School EB Dr. Leonardo Coimbra, in Lixa.

I made 9th grade in the Intermediate School of Lixa. At that time, few went

further in their studies and I also didn’t go and I cannot explain what the reasons that

made me stop were but I wanted to leave to studies. Some years led to understand that

I had made a great mistake that I should go and change all my future, but for some

reasons that I cannot identify, I did not come back to school.

In 1989 I took off my driving license when I was 19 years old.

In the following year, in 1990, I took off the typist course and at the same time I

made a course of Civil Construction Designer.

One year later (1997) I made a course in computers. In 2005 I made another

one through the job center.

As already it said, I left the school when I finished 9º grade, when I was15 years

old. I started working some time after. My first job was in a cabinet of civil

construction drawing and there I finished growing and I learned things that have

helped me during my life. After this job, I had two more in the same area, I worked in a

restaurant, in an office of lawyers and had a store of alimentary products.

In my life I have already made many things in diverse areas and the truth is

that I never stayed much time making the same things so, it seems that I was not made

to be much time at the same place. On the other hand, it made me know more people,

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 11

with whom I learned very much and they have helped me to be the person that I am

today.

Since I abandoned the studies the dream of making 12th grade and who knows

a superior course is on my mind. In 2008 I made the examinations to access the

university for people with more than 23 years old but I didn’t apply because it had only

four vacancies.

The chance appeared then of being in an EFA course (Quality Technician). As I

want to make 12th grade and the area of quality interests me sufficiently, I didn’t think

two times and I caught this with “nails and teeth”.

This is my reflective portfolio of learning where you can find some of the

works that we made throughout these 6 months.

From Ethical Deontology and Principles, Letter of Quality and Code of Ethics

and Professional Behavior (CP 5), passing through the Industrial Revolution, Road

Security (CLC6), to English (CLC Foreign 6-Language) and “Islands of the Port,

Bioclimatic Architecture, Agricultural Exodus (STC 6) among others, we have learned

very much.

From individual works to group works, all of them have transmitted new

knowledge.

Personally, I prefer works, I like to command people when we are in group, I

don’t feel difficulties in working in group and I think that I can integrate myself in any

group.

I liked very much of the subject of our first integrative activity. It was a work

that gave pleasure to me to make because I like to work on new things, like what “it

pulls for me”, what it makes my head to think about the right solution. This was the

reason that made me give up the RVCC process because it was a work that did not

satisfy me.

Still, in relation to the integrative activity I think that we must be more helped,

and LFM did not place all the necessary ways to our disposal, we had that to ask for

help to people outside institution.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 12

I want to thank all the teachers who with their teaching have helped me to

deal with the plants of the garden of learning.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 13

Auto-retrato

Como eu me vejo

Sou uma pessoa simples que gosta da simplicidade. Tento ser uma boa mãe e ao

mesmo tempo uma boa amiga para as minhas filhas. Conheço muita gente mas tenho

poucos amigos. Sou sociável e integro-me bem em qualquer grupo. Sou determinada e

corro sempre atrás daquilo que quero.

Sou responsável, extrovertida, tenho muita energia, sou leal e amiga do meu

amigo, gosto de ajudar quem precisa.

Mas não tenho só virtudes, também tenho defeitos ou como costumo dizer,

“não é defeito, é feitio!”

Sou impulsiva e teimosa, quando meto o nariz para um lado, por vezes, é difícil

fazer-me mudar de ideias… Não sou de ideia fixas, isso é uma característica dos burros…

mas defendo muito as minhas ideias, quando acredito nelas. Também tenho o defeito de

achar que ninguém faz nada como eu, o que por vezes faz com que fique sobrecarregada

de trabalho! Enfim, gosto de liderar…! Gosto de desafios, porque me põe à prova.

Sou impaciente e um pouco temperamental, de vez em quando zango-me, mas

passa-me depressa. Gosto de ser directa e dizer aquilo que penso, o que por vezes não é

muito bem aceite pelos outros, porque no geral, o ser humano não gosta de ouvir a

verdade.

Posso dizer que honro bem o meu signo, embora não seja pessoa de dar grande

importância a essas coisas… Sou carneiro!

Como os outros me vêem

A esta questão não posso responder, não sei o que os outros pensam de mim, e

acho que mesmo que pudesse não queria saber.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 14

Os meus pontos fortes

Os meus pontos fortes são o facto de ser responsável, determinada, de ser

simples, amiga e gostar de ajudar quem precisa. Mesmo o facto de ser teimosa,

impaciente, temperamental, directa, entre outras coisas, não acho que sejam pontos

fracos, são os que fazem a diferença.

Os meus pontos fracos

Deve ser o facto de achar que toda a gente é sincera e de confiar demais nas

pessoas.

Os meus sonhos

Gostava que não existisse tanta incerteza em relação ao futuro, tanto em

relação ao meu como ao das minhas filhas. Este é o meu sonho, e acho que é um sonho

impossível ou pelo menos difícil de realizar. De resto, não tenho mais sonhos, sou uma

pessoa muito realista e vivo a vida devagar, um dia de cada vez. Nem sempre assim foi,

eu sonhava com uma vida melhor, entre outras coisas, afligia-me se as coisas não

corriam como eu queria. Ainda me perturba um pouco o facto de as coisas não serem

como eu quero mas, a minha experiencia de vida fez-me ver as coisas com mais calma e

descontracção, pelo menos eu tento fazer isso, nem sempre consigo.

Os meus sonhos para os próximos 5 anos

Nos próximos cinco anos gostava de ver a minha filha mais velha já licenciada e

a trabalhar, gostava que a mais nova estivesse no 11º ano, porque queria dizer que ela

não perdia nenhum ano, gostava de estar a trabalhar e de preferência na área da

qualidade e claro, gostava de ter uma vida melhor.

Não lhe chamo sonhos, chamo-lhe desejos. Para mim os sonhos têm mais a ver

com o facto de fazer uma viagem ou passar férias em algum sítio especial.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 15

As minhas crenças

O que pensa acerca de si, dos outros e do mundo é muito importante

porque estrutura as suas vivências e o seu próprio projecto de vida.

O Mundo é…

Uma caixinha de surpresas, em constante mudança.

No mundo existe muita beleza mas, em contrapartida existe muito ódio entre

as pessoas.

O Mundo é belo mas, a ganância do homem vai acabar por destrui-lo.

As organizações são…

Peças importantes na nossa sociedade quer tenham por finalidade o lucro ou o

bem social. As organizações são um bem fundamental à economia de um país e do

mundo.

O passado serve para…

Recordar tudo o que foi bom e esquecer o que de menos bom aconteceu, serve

também para aprender a corrigir certos erros. Se não tivéssemos passado não teríamos

recordações.

Mudar é…

Partindo do pressuposto que é para melhor, é muito importante, para o nosso

crescimento interior. Todos os dias aprendemos coisas novas, coisas que nos levam a

alterar hábitos e costumes e por isso a mudar constantemente.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 16

As minhas reflexões…

São sobre mim e o que me rodeia. Na situação actual reflicto bastante sobre os

problemas ambientais. Também faço grandes reflexões sobre a minha vida, elas ajudam-

me a tentar ser uma pessoa melhor.

O futuro é…

Uma incerteza, qualquer coisa que temos curiosidade em conhecer. Com a

incerteza que se vive neste momento o futuro adivinha-se assustador. Resta-nos ter

esperança e viver cada dia como se fosse o último, como diria Ricardo Reis “Carp Diem”,

porque a vida é curta e devemos aproveitá-la enquanto podemos.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 17

Valores profissionais

Escolha os 3 valores que considera mais importantes para si no trabalho.

Quais os valores que escolheria e porquê?

Reconhecimento

Acho que é muito importante sermos reconhecidos pelo trabalho que fazemos.

Esse reconhecimento significa que os outros respeitam e apreciam o que fazemos e

como fazemos, isso dá-nos vontade de prosseguir e fazer ainda melhor.

Segurança económica

Ter um trabalho onde me sinta segura, onde saiba que não vou ser despedida é

óptimo porque posso ter uma segurança económica que me dá oportunidade de ter e

proporcionar aqueles que dependem de mim, uma vida mais confortável.

Trabalhar com pessoas

Embora não goste muito de trabalhar em grupo, gosto de trabalhar com outras

pessoas, de interagir com elas. Acho que quando se tem um emprego onde trabalhamos

sozinhos ficamos mais sisudos e mal dispostos.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 18

CP 5 - Deontologia e Princípios Éticos

Formadores: Dr.ª Cristiana Barbosa/ Dr.ª Teresa Neves

DR 1

Princípios fundamentais da ética

Ética – é o conjunto de valores que tenho o dever de seguir, por serem

eticamente correctos.

Considerando o que é eticamente correcto em relação ao ambiente:

♦ Coloco o papel e cartão no contentor azul, os plásticos e o metal no

contentor amarelo e o vidro no contentor verde. As pilhas coloco – as no pilhão,

lâmpadas fundidas entrego-as no local onde compro as novas;

♦ Não deito lixo para o chão porque polui o solo e o ambiente;

♦Os óleos de fritar não os deito pela sanita abaixo, tenho um vizinho que é

mecânico e por essa razão também ele tem que se desfazer dos óleos queimados, tem

uns recipientes grandes onde os coloca, e é lá que coloco os meus também, depois de

cheios ele encaminha – os para reciclar, não sei como é feita essa reciclagem;

♦ As baterias dos telemóveis que já não utilizo, não as deixo ficar em casa,

entrego – as nas lojas de telemóveis, onde posteriormente são enviadas para reciclagem.

As baterias no solo ou dentro de casa são uma fonte de radioactividade;

♦ Na minha casa não existe saneamento básico, tenho uma fossa séptica que

pelo menos uma vez por mês é despejada com um tractor cisterna, que leva as águas

residuais para serem tratadas na ETAR.

Todos estes valores e muitos outros deviam ser seguidos, acredito que haja

muitas pessoas que os seguem por uma questão de ética, mas não têm consciência disso.

Eu sigo – as e tento nunca me esquecer disso, mas não o faço apenas por ser ético

mas porque, para mim tem a ver com valores morais e com a minha consciência moral. O

que difere os valores éticos dos valores morais é que, os éticos são as normas que devem

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 19

reger as relações de cada um de nós com os outros, e os nossos comportamentos. A

moral, são as normas que adquirimos por hábito, muitas vezes tem a ver com a religião,

que pensa essencialmente no bem daquele que nos está próximo, os actos morais levam

– nos sempre a pensar no bem, em praticar o bem, a pensar em nós mas sobretudo a

pensar nos outros.

A consciência moral é aquilo que no ser humano estabelece prioridades, é a

capacidade natural de perceber em cada caso concreto qual o dever e qual o bem que é

necessário atender em primeiro lugar, não julga o que mais gostamos mas sim o que

devemos fazer. Em relação ao ambiente a consciência moral é muito importante, por

vezes seria mais cómodo colocarmos o lixo todo no mesmo saco, depois era só levar ao

contentor que geralmente é perto das nossas casas, ao contrário dos ecopontos que na

nossa terra ainda são poucos e por vezes, temos de nos deslocar de carro até eles, para lá

colocarmos o lixo separado. Eu considero que tenho consciência moral, pois apesar de

ter de me deslocar cerca de 1km até ao ecoponto mais próximo, nunca deixo de fazer a

separação do lixo, em casa tenho umas caixas para onde vou separando o lixo, quando

estão cheias meto – as na mala do carro e levo ao ecoponto.

Em relação ao ambiente podemos ainda falar de deontologia, isto é, há regras

que devemos seguir sob pena de sermos punidos, por exemplo, todos sabemos que é

proibido e que existem punições para quem atear fogo nos montes, para quem queimar

plásticos e outros produtos inflamáveis e tóxicos a céu aberto, para quem deixar

baterias, sucata ou outros materiais radioactivos em contacto com o solo, entre outras

coisas. Pode – se então dizer que o ambiente tem um código deontológico para ser

seguido.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 20

DR 2

Códigos de ética e padrões deontológicos

Eu já trabalhei em áreas distintas, o meu primeiro emprego foi como auxiliar de

desenho, num gabinete de desenho de construção civil, depois tive um restaurante, a

seguir trabalhei na Câmara Municipal de Felgueiras e novamente num gabinete de

desenho de construção civil, mais tarde trabalhei no escritório de um advogado.

Não posso dizer que nestes empregos houvesse alguma preocupação em

relação ao ambiente, nesse tempo não se falava muito na camada do ozono, nem em

relação a problemas relacionados com o ambiente. A consciência não me “pesava”

porque como disse, não existia a preocupação com a separação de lixos, nem com a

poluição ambiental.

A última vez que trabalhei, foi numa loja de produtos alimentares congelados,

nessa altura já havia a preocupação ambiental, foi nessa loja que comecei a fazer a

separação do lixo. Todos os artigos vinham embalados em caixas de cartão, eu

espalmava as caixas que eram depois recolhidas por uma empresa que depois as enviava

para reciclar, o mesmo se passava com o plástico e com o vidro mas, como eram em

menor quantidade colocava – os no ecoponto em vez de ser uma empresa a fazer essa

recolha.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 21

DR 3

Ética e desenvolvimento institucional

Embora os problemas ambientais sejam hoje reconhecidos pela sociedade em

geral e constem dos programas das organizações governamentais, constatamos que das

intenções aos actos vai uma enorme distancia e os interesses económicos quase sempre

se sobrepõe às vontades dos políticos.

Vou citar como exemplo as Câmaras Municipais que em relação ao ambiente

nem sempre dão o melhor exemplo. Deviam colocar mais meios à disposição da

população, apostar em campanhas de sensibilização para um problema que nos afecta a

todos, incentivar a população a reciclar, a deslocar – se em transportes públicos para

diminuir a libertação de gases poluentes que provocam o efeito de estufa. Por outro lado

quando fazem o licenciamento das casas ou prédios deviam ter uma maior atenção aos

materiais que são usados, aos isolamentos, à utilização de energias renováveis, entre

outras coisas. Hoje em dia os projectos quando dão entrada nas câmaras têm de incluir

um projecto de isolamento térmico, nas memórias descritivas tem que constar por

exemplo, que as janelas terão vidros duplos mas, na realidade, quando se procede à sua

construção não existe da parte das câmaras uma fiscalização realmente actuante, fazem

vista grossa, os construtores utilizam materiais de fraca qualidade e não cumprem os

projectos tal como foram previstos, ou seja, o isolamento existe, mas é só no papel.

Em relação à Câmara Municipal de Felgueiras, nos últimos anos tem se vindo a

verificar uma certa preocupação nesse sentido, inclusive, os projectos que derem

entrada na Câmara a partir deste ano, já vão ter que prever a colocação de painéis

solares, o que é uma óptima ideia.

Em Portugal podemos destacar como instituições em prol da defesa do

ambiente, da reciclagem, da utilização das energias renováveis, etc., a Sociedade Ponto

Verde, que gere a recolha, a retoma e a reciclagem dos materiais, a Quercus que é uma

associação portuguesa, independente e sem fins lucrativos, que luta pela Conservação

de Natureza e dos Recursos Naturais, e na defesa do Ambiente em geral, numa

perspectiva de desenvolvimento sustentado, o GEOTA, grupo de estudos de

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 22

ordenamento do território e ambiente, entre outras associações com os mesmo

interesses – a protecção do ambiente e das espécies.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 23

DR 4

Comunidade Global

Em relação à Comunidade Global, dividia – a em três partes, os que se

preocupem e que fazem de tudo para proteger o ambiente, aqueles que não estão nem

um pouco interessados nisso e pensam apenas na parte económica, os restantes nem

sequer pensam nisso.

Existem países como a Noruega, a Finlândia, a Nova Zelândia que têm uma

enorme preocupação em atingir os níveis 0% de emissão de gases poluentes com efeito

de estufa.

No entanto existem outros que pensam apenas no seu bem económico, e em

relação à protecção do ambiente e da vida na terra pouco fazem ou nada, e falo

concretamente dos EUA, da China e da Indonésia que são os três países mais poluentes

do Mundo são países poderosos e com muitas indústrias, e pouco fazem para minimizar

os efeitos que elas causam ao ambiente e à camada do ozono, que aos poucos vai

desaparecendo, o que será catastrófico.

É de louvar as várias instituições que lutam pela protecção e preservação do

ambiente, entre muitas destaco a Greenpeace, uma organização não governamental

sedeada em Amesterdão, que está presente em mais de quarenta países. O seu campo de

acção centra – se nas questões relacionadas com o ambiente (alterações climáticas,

preservação dos oceanos e florestas, paz e desarmamento, engenharia genética,

desenvolvimento nuclear, comércio justo e sustentável).

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 24

Reflexão Princípios fundamentais da ética

Nesta unidade de base, trabalhamos os conceitos-chave, ética, deontologia,

moral e consciência moral.

No contexto privado, comecei por pesquisar sobre os conceitos-chave para um

conhecimento mais aprofundado sobre os temas.

Como estamos a trabalhar para a nossa actividade integradora, que será sobre o

ambiente, trabalhei os temas direccionando-os para esse aspecto.

Comecei por falar da maneira como procedo à separação do lixo doméstico, e

das razões pelas quais a faço, respeitando a ética mas também porque tenho consciência

moral. O que difere os valores éticos dos valores morais é que, os éticos são as normas

que devem reger as relações de cada um de nós com os outros, e os nossos

comportamentos. Os valores morais, são as normas que adquirimos por hábito, muitas

vezes tem a ver com a religião, que pensa essencialmente no bem daquele que nos está

próximo, os actos morais levam-nos sempre a pensar no bem, em praticar o bem, a

pensar em nós mas sobretudo a pensar nos outros.

Neste contexto, fiquei com uma ideia geral sobre como devemos proceder em

relação ao ambiente respeitando a ética, a deontologia, a moral e a consciência moral.

Em relação ao contexto profissional, falei nos vários empregos que tive e da

maneira como procedíamos, ou não, à separação do lixo. Constatei que não tínhamos

nessa altura, uma preocupação efectiva em relação aos problemas ambientais.

No contexto institucional referi que as Câmaras Municipais deviam ser mais

activas em relação ao tratamento do lixo, fazendo mais campanhas de sensibilização.

Em relação ao licenciamento de obras deviam ter uma fiscalização realmente actuante

no que diz respeito aos materiais utilizados, isolamentos, energias renováveis, etc.

Salientei também o bom trabalho da Câmara Municipal de Felgueiras, que já

prevê a colocação de painéis solares em todas as obras, cujos projectos derem entrada na

Câmara a partir de 2008.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 25

Falei ainda, de algumas instituições Portuguesas que trabalham activamente na

protecção do ambiente.

No contexto macro-estrutural, salientei o facto de existirem países que não se

preocupam com o ambiente, e outros que têm uma grande preocupação em relação a

isso, e que estão a tentar atingir os níveis 0% de emissão de gases poluentes.

Destaquei ainda, o trabalho louvável que a Greenpeace leva a cabo pelo mundo

fora, na preservação do ambiente, alterações climáticas, preservação dos oceanos e

florestas, paz e desarmamento, engenharia genética, desenvolvimento nuclear, comércio

justo e sustentável.

Com este trabalho aprendi muitas coisas em relação à ética, à deontologia, à

moral e à consciência moral. Já conhecia as palavras e tinha uma ideia geral sobre cada

uma delas. Para elaborar o trabalho procedi a várias pesquisas, e fiquei a saber muito

mais sobre cada tema.

A ideia com que fiquei, foi que para tudo há regras, que uns seguem mas a

maioria não.

Tudo que aprendi vai-me ser de muita utilidade para o futuro. Sempre que fizer

e vir alguém fazer a separação do lixo, sei que, o que estamos a fazer é para o bem de

todos, e que o que fazemos está dentro dos padrões da ética, da deontologia, da moral e

da consciência moral.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 26

..\Hiperligações\Biosfera.docx

Reflexão

” Biosfera” O visionamento do programa “Biosfera” foi muito positivo, na medida em que

me levou a conhecer algumas realidades de todo desconhecidas, além de ser uma

chamada de alerta para certas coisas que inconscientemente fazemos no nosso dia-a-

dia, e que podem prejudicar a sustentabilidade do nosso planeta.

O relatório que fiz teve como base as reportagens que vi no programa, para

uma elaboração mais completa procedi a várias pesquisas na internet, sobre cada tema

em particular.

Nessas pesquisas fiquei a saber mais sobre a produção de algodão e os países

que mais o produzem, e também todo o mal que essa produção provoca, desde o uso de

químicos e pesticidas às grandes quantidades de água utilizadas para a sua produção.

Ou seja, a produção de algodão influencia verdadeiramente o equilíbrio do planeta.

Falei também nos factores a ter em conta enquanto consumidores (factores

ambientais, de saúde, de segurança, sociais, legais e económicos), e que devemos evitar o

consumismo exagerado.

O saco plástico é um dos mais conhecidos problemas ambientais do mundo. Os

problemas que causam, uma vez que não são biodegradáveis, e que são muitas vezes

depositados em aterros dificultando a compactação dos detritos. Outro problema grave

que os sacos plásticos originam é o entupimento dos esgotos quando o nível da água

sobe, devido, por exemplo às enchentes. O polietileno, principal matéria utilizado no

Ctrl+clique

Relatório do programa Biosfera

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 27

fabrico dos sacos plásticos, cabos, fios, etc., é um produto tóxico, altamente poluente

para o ambiente.

Os nossos governantes estão a pensar iniciar a recolha de lixo orgânico no

continente, uma vez que essa prática já é utilizada na ilha da Madeira.

Fiquei a saber que a lampreia é uma espécie ameaçada, e que o Ornitorrinco,

um mamífero semi-aquático, natural da Austrália e da Tasmânia é uma espécie

protegida, porque já esteve em perigo de extinção.

A solução que os Estados Unidos encontraram para arrumarem o lixo

electrónico sem terem gastos com isso, é no mínimo de repudiar, uma vez que

deliberadamente põem em risco a saúde das pessoas e poluem o ambiente.

Este programa mostrou-me muitas coisas importantes, tudo o que vi e ouvi me

é neste momento de grande préstimo, tenho mais preocupações quando vou às compras,

tento não ser uma consumidora exagerada, tenho atenção ao tamanho, prefiro sempre

uma embalagem grande em vez de duas mais pequenas. Alertou-me para pequenos

problemas, que no futuro se podem tornar grandes problemas.

Sensibilizou-me particularmente os impactes que causa a produção de algodão,

tanto a nível social como ambiental, e o lixo electrónico que os Estados Unidos mandam

para os países em desenvolvimento, acho isso tremendamente desumano, é quase um

“atirar a água fora do capote”, são pessoas cruéis que só pensam no seu bem.

O tema “ambiente”, agrada-me particularmente, não só pela preocupação que

tenho em relação a isso mas, principalmente, porque desde que começamos a falar do

tema tenho aprendido muito em relação à sua destruição, mas principalmente às

alternativas que podemos utilizar para evitar a mesma.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 28

..\Hiperligações\Carta de Qualidade.docx

Reflexão

Carta da Qualidade e Código de Ética e Conduta Profissional

A carta da qualidade e o código de ética, e conduta profissional foi um trabalho

de grupo. O meu grupo era composto por três elementos, a Emília Magalhães, o Márcio

Macedo e eu.

Em grupo, depois de fazermos algumas pesquisas, decidimos fazê-lo sobre uma

casa de turismo rural. Escolhemos a Quinta da Ermida, que é uma casa situada no

Douro, que pessoalmente conheço e onde gosto de passar alguns dias no Verão.

Como gosto muito do trabalho de pesquisa, e de tudo em geral que ponha à

prova as minhas capacidades, foi um trabalho muito gratificante, do ponto de vista

pessoal e também da formação.

Este trabalho, na minha opinião, é a rampa de lançamento para aquilo que nos

espera, e no qual teremos que nos aplicar ainda mais.

Como futuros técnicos da qualidade, temos que estar preparados para definir

uma carta da qualidade, de acordo com o tipo de organização em que estivermos

inseridos, e também em harmonia com as normas preceituadas para o ramo, para o qual

a mesma estiver direccionada.

A carta da qualidade é um instrumento de garantia de um bom serviço, que

regula a presença dos participantes e cujos princípios, orientam-se, sobretudo, pelo

respeito e satisfação integral dos clientes, é para eles que a mesma está direccionada. Ela

Ctrl+click

Carta da Qualidade

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 29

garante ao cliente a prestação de um serviço, ou a venda de um bem, dentro dos padrões

da qualidade definidos pela organização ou mesmo pelo cliente.

Eu digo que a definição da qualidade pode ser feita pelo cliente, porque todo o

produto ou bem tem como função principal agradar a quem o compra ou se serve dele,

para que isso seja possível, toda a organização, na minha opinião, antes de elaborar a sua

carta da qualidade deve auscultar a opinião do seu cliente, e só depois deve então definir

a sua carta da qualidade. O que para mim é qualidade pode não o ser, para o resto das

pessoas.

A carta da qualidade deve ter sempre como principal objectivo a satisfação do

cliente e respeitar os princípios e critérios que dizem respeito à melhoria ou

manutenção da qualidade.

Essa mesma carta pode ser utilizada como meio promocional e publicitário, e

pode fazer a diferença entre empresas do mesmo ramo.

O código da ética e conduta profissional, é também um instrumento

fundamental a qualquer organização que pretenda estabelecer padrões de

comportamento e valores a serem seguidos. Todas as organizações têm obrigação de

respeitar e fazer respeitar dentro das mesmas, normas legais, éticas, morais e dos bons

costumes.

Os valores éticos devem reger as relações de cada um de nós com os outros, e os

nossos comportamentos. A ética não deve ser confundida com a lei, embora com

frequência a lei tenha como base princípios éticos.

O código de ética e conduta profissional é um conjunto de normas

estabelecidas pela organização, e por vezes aliado às leis públicas. Mesmo não estando

aliadas a essas leis, os princípios éticos passam a ter muita força, por exemplo, em

julgamentos nos quais se discutam factos relativos à conduta profissional, o seu não

cumprimento pode resultar em sanções executadas pela organização e podem ainda

resultar em suspensão temporária ou definitiva, se esse código assim o prever.

Por essa razão o código de ética e conduta profissional, dentro de uma

organização deve ser cumprido integralmente como se de uma lei se tratasse.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 30

Para apresentar este trabalho, e por sugestão das formadoras, fizemos um

pequeno filme com fotografias da Quinta da Ermida, do interior da casa, mas

principalmente do exterior, os espaços verdes, as piscinas, a linha férrea e o comboio

que atravessam a quinta, os barcos que sobem e descem o rio Douro entre outras.

As apresentações de trabalhos não me assustam, não sou uma pessoa habituada

a falar em público, mas também não fico intimidada se tiver de o fazer, o resultado final,

não vou dizer que foi perfeita mas não me desagradou, tanto eu como os meus colegas

de grupo demos o nosso melhor, e isso, é que é verdadeiramente importante.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 31

CLC 6 Culturas de Urbanismo e Mobilidade

Formadores: Dr.ª Vera Pinto/ Dr.ª Isabel Pereira/ Dr. Norberto Ferreira

DR 1

A experiencia do (s) outro (s) no meu percurso de vida

Ao longo da minha vida passei por algumas experiências que me marcaram,

uma pela positiva, outras pela negativa.

Quando fiz o 9ºano, deixei de estudar, isso deveu-se à influência do meu pai

que, para além de achar que enquanto se estudava não se namorava, também achava que

os estudos não tinham nenhum futuro, isso influenciou a minha vida a nível pessoal e

profissional.

No meu percurso profissional, posso falar por exemplo, no meu primeiro

emprego, foi num gabinete de desenho de construção civil. Alguns anos mais tarde, e

por influência do meu ex-patrão, acabei por fazer formação nessa área, fiz o curso de

Desenhadora de Construção Civil.

Em relação à minha personalidade, ela foi-se moldando durante a vida, e posso

dizer que houveram vários factores e pessoas que a influenciaram. O meio onde vivo e as

pessoas que nele vivem, incluindo os meus pais. Ensinaram-me a respeitar os outros, a

ter moral e consciência, posso dizer que todo o meio em que vivi e vivo influenciou de

certa forma a minha vida.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 32

Observe a imagem que se segue e procure interpretar a mensagem que ela

envia, escrevendo uma legenda apropriada.

Atenção: Não podemos continuar a viver dentro de um frigorífico.

Salvem o Planeta!!

A Revolução Industrial, o aumento do nível de vida, a mudança de hábitos e

suas consequências, o exagerado consumismo, tudo isto fez com que nos esquecêssemos

do nosso Planeta azul, que estamos a pintar de cinzento feio.

As novas tecnologias facilitam a nossa vida de várias maneiras. Em nossa casa

podemos usufruir por exemplo, de bebidas frescas com o frigorifico, temos várias

televisões, microondas, etc., para nos deslocarmos para o trabalho ou vamos de carro ou

de transportes públicos, isso é melhor que ir a pé, é menos cansativo.

Os nossos hábitos alteraram-se, porque o nosso nível de vida também se

alterou, começamos a ser consumidores exagerados, compramos o que precisamos e o

que não precisamos.

Tudo isto de que falei, são fontes de poluição. As fábricas onde se construem os

electrodomésticos, os carros e autocarros, são fontes de poluição para o ambiente.

A alteração dos nossos hábitos também se tornou numa fonte de poluição,

temos mais embalagens plásticas, de cartão, de vidro e outras.

O que devemos fazer em relação a isso, uma vez que já não sabemos viver sem

electrodomésticos, sem telemóveis e sem as necessárias embalagens dos produtos que

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 33

levamos para casa, é fazer a selecção e separação de todo o tipo de lixo que eles

produzem. Eu pessoalmente faço isso.

Separo plástico, cartão, papel, frascos e garrafas de vidro e de plástico,

embalagens metálicas, pilhas, baterias, etc…, e coloco-as no ecoponto respectivo.

Em relação aos electrodomésticos, aos móveis velhos e outros monstros, são

encaminhados para o ecocentro, através de um serviço disponibilizado pela nossa

Câmara Municipal.

Em minha casa só uso lâmpadas de baixo consumo, tento deixá-las sempre

apagadas quando saio e tento também poupar água. Provavelmente ainda posso fazer

mais qualquer coisa mas aos poucos lá irei.

Nos empregos que tive nunca existiu grande preocupação em relação à

protecção do ambiente, ainda não se falava muito nisso, apenas no último comecei a

fazer a separação do lixo. Lá tinha muito cartão e plástico que era encaminhado para a

reciclagem, esse encaminhamento era feito por uma empresa privada que vinha recolhê-

lo à porta.

A protecção e preservação do ambiente é um problema de todos, se todos

fizermos um pouco, no final isso refletir-se-á em muito.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 34

IGUALDADE???

Comente a imagem fazendo referência aos estereótipos sociais que ainda existem e reduzem o papel das minorias étnicas, religiosas e das mulheres relativamente ao mundo dos homens. Ou considera que existe igualdade?

Todos diferentes, todos iguais…

Infelizmente fala-se muito na igualdade e no direito a ela mas, na realidade, as

coisas não funcionam assim.

Vejamos, por exemplo, as pessoas de etnia cigana, são pessoas, nas quais, na

generalidade não confiamos. A razão dessa confiança é o facto de as rotularmos de

ladrões e “arruaceiros”. Não quer dizer que isso seja verdade ou mentira mas, entre

outras etnias, e falo particularmente da raça branca, também existem pessoas que

roubam, que matam, que são “arruaceiras”, etc…

Existe ainda, nos dias de hoje, desigualdade entre homens e mulheres. Essa

desigualdade verifica-se dentro de casa e fora dela. Em casa, muitas vezes a mulher á

maltratada só porque dá a sua opinião sobre um assunto doméstico, sobre coisas que até

deviam ser da sua competência mas, o homem sempre com ar superior, não pensa da

mesma forma e, para além de a discriminar, maltrata-a.

Fora de casa é discriminada, muitas vezes, no emprego onde por vezes é

preterida a favor de um homem.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 35

Também na religião existem desigualdades, há pessoas que por serem duma ou

doutra religião não são bem vistas pela sociedade pertencente a outras religiões.

Em relação à desigualdade e discriminação muito haveria ainda para ser dito,

existe entre países, entre raças e etnias, existe na religião, existe mesmo entre

indivíduos da mesma raça. Para que deixe de existir, muita coisa terá que mudar mas, o

essencial seria mudar as mentalidades.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 36

Língua Estrangeira (Inglês)

Formadora: Dr.ª Sónia Oliveira

Apresentação

Hi. My name is Manuela. I´m thirty eight years old. I’m short and thin. I have

got black wavy hair, a round face, big round brown eyes, a smiling mouth, and a small

nose.

My address is Rua D. Manuel I, nº 395, Vila Cova da Lixa and my phone

number is 919618084. I’m divorced and I have two daughters, they are Ana Margarida,

she is twelve years old, and she is on the sixth grade of the basic school, and Joana

Filipa, she is eighteen years old, and she is in the university in Oliveira do Hospital. At

moment I’m jobless, and I’m searching an occupation. My hobbies are reading and

navigating in the net. I’m an optimistic woman; hard-working, talkative, cheerful and I

have an open mind.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 37

Língua Estrangeira (Inglês)

Reflexão

Na área de competência L.E.1-Lingua Estrangeira (iniciação), aprendemos

algumas palavras sobre o Halloween, aprendemos a fazer a nossa discrição física e

psicológica e ainda algumas palavras mais utilizadas no dia-a-dia.

O Inglês não é para mim uma coisa completamente nova, uma vez que fiz o 9º

ano no ensino regular e tive a disciplina durante 3 anos. A verdade é que já terminei o 9º

ano há cerca de 25 anos e há coisas das quais já não me lembro, mesmo assim, até agora,

não senti grandes dificuldades em executar os trabalhos propostos.

Existem, por vezes, certas palavras que me faltam mas, a maior dificuldade são

os verbos auxiliares, contudo, com uma pequena ajuda consigo lá chegar.

Compreendo quase tudo o que ouço e leio, escrevo algumas frases mas, por

vezes tenho que consultar a matéria dada ou o dicionário. O mais difícil é mesmo falar

mas, com o tempo as dificuldades irão diminuir.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 38

DR 2

Trabalho de grupo:

Caracterização económica do Vale do Sousa

José Magalhães, Manuela Andrade

Antigamente a população do Vale do Sousa dedicava-se a actividades

ligadas à agricultura.

Nos últimos anos verificou-se uma diminuição dessa actividade e uma

aceleração da indústria e serviços. Esta última cresceu devido à necessidade de haver

uma maior oferta de bens e serviços à população, que, entretanto, mudou o seu modo

devida.

Neste momento a população do Vale do Sousa dedica-se à indústria do

calçado, vestuário, mobiliário de madeira, construção civil, vitivinicultura, agricultura e

criação de gado, estas últimas em menor escala.

Pelo facto do Vale do Sousa ter uma população activa bastante jovem, há

uma grande concentração de emprego na região.

Recursos Turísticos e atractividades do Vale do Sousa

Quatro domínios específicos de recursos turísticos:

O ambiente e as paisagens;

O património cultural;

Os eventos com expressão turísticas;

As dinâmicas dos negócios e actividades da base económica local.

Fonte ambiental e paisagística do Vale do Sousa:

Uma ambiência climática que faculta boas condições de conforto;

Vários espelhos de água e espaços adjacentes (vales, rios, praias fluviais e

albufeiras);

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 39

Conjunto de montes e serras ao qual se combina uma rede de pontos

mirantes que tornam possível a fruição cénica de várzeas, serranias, campos agrícolas,

etc;

Espaços naturais com grande contraste cénico, que concedem uma

vigorosa identidade paisagística;

Paisagens rurais tradicionais em algumas áreas menos tocadas pela

industrialização e pelo crescimento do tecido edificado, particularmente para Norte e

para Sul do eixo Paredes/Penafiel;

Águas termais com potencial curativo, no concelho de Penafiel (Termas

de S.Vicente, Entre-os-rios).

Património Edificado e artístico

Património arquitectónico medieval com grande interesse, em especial o

que se relaciona com a arte românica, ex: Mosteiro de Pombeiro (Felgueiras), Mosteiro

de Salvador de Paço de Sousa (Penafiel), entre outros;

Património arqueológico com expressão, especialmente no que concerne

a conjuntos castrejos, ex: Citânia de Sanfins e o seu museu (Paços de Ferreira), Castro

de Mozinho (Penafiel);

Património rural diversificado, ex: Moinhos de água, instalados ao longo

de vários rios do Vale do Sousa (Sousa, Ferreira entre outros), os engenhos de serrar

madeira, as aldeias com traça arquitectónica vernácula, que começam a ser alvo de

intervenções de valorização patrimonial e promoção de produtos tradicionais e os

solares de casas de antigas quintas agrícolas.

Vivências culturais e tradições

As festividades tradicionais – festas religiosas e romarias. Em todos os

concelhos realizam-se numerosas festas religiosas durante quase todo o ano, ex:

S.Martinho (Penafiel), Santa Quitéria e S.Pedro (Felgueiras), etc.;

A gastronomia e a doçaria regional, ex: Sarrabulho, arroz de lampreia e

sável, cabrito assado, etc.;

O artesanato e as artes e ofícios tradicionais têm no Vale do Sousa uma

relativa diversidade de ofertas, ex: bordados (da Lixa ou de File), tecelagem em linho, a

cestaria, a tamancaria, a tanoaria, a manufactura de instrumentos musicais, a

restauração de móveis, livros e peças antigas;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 40

O folclore e as tradições populares, que pretendem recriar e divulgar os

modos de dançar, cantar, tocar, trajar e conviver das comunidades rurais tradicionais,

ex: objectos, espaços e actividades recriadas, por vezes quase em moldes de

teatralização.

Eventos com expressão turística

Feiras e exposições de actividades económicas, ex: Agrival, (Penafiel),

Feira dos Capões (Freamunde), a do móvel (Paços de Ferreira), entre outras;

Eventos culturais e de animação, envolvendo diversas iniciativas, das

quais se destacam; Exposição Internacional de Artesanato, de Freamunde, a feira das

tradições (ou fim de século), em Margaride, a “Lampreia à Mesa”… com arroz à

bordalesa, em Penafiel, entre outras;

Actividades desportivas de várias modalidades, ex: os desportos ao ar

livre (orientação, pesca desportiva, etc.), o Eurocircuito, em Lousada, provas de

atletismo em Felgueiras e Penafiel, etc.

Os negócios e as actividades profissionais, associadas aos produtos locais

As actividades profissionais trazem muitos visitantes ao Vale do Sousa,

ex: circuitos industriais e tecnológicas, como a “Rota do Móvel” (Paredes), congressos e

seminários regulares ou de eventos de promoção, negócio e divulgação (ex: Capital do

móvel, Paços de Ferreira);

Os produtos locais, quer os tradicionais (queijos, compotas, doçaria,

etc.), ex: vitivinicultura, neste âmbito merece destaque o desenvolvimento que teve a

Rota dos Vinhos Verdes, casas solarengas, algumas das quais albergam unidades de

TER (turismo em espaço rural).

A conclusão que tiramos é que, o Vale do Sousa possui um conjunto de

atracções que se for dinamizado, promovido e comercializado, poderá desenvolver a

actividade turística nesta zona e gerar um choque positivo no desenvolvimento

económico, social e cultural. A Rota do Românico é uma oportunidade e ao mesmo

tempo um desafio, no sentido de incutir novos produtos, promover novos mercados e

despertar o interesse turístico.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 41

Principais necessidades

� Reforçar a escolarização;

� Qualificar profissionais e empresários;

� Diversificar a oferta de formação e educação;

� Aumentar a competitividade;

� Melhorar as acessibilidades;

� Reforçar e qualificar os serviços de apoio social a idosos, a doentes

dependentes, à criança e a deficientes;

� Garantiras correctas articulações territoriais na utilização de solo

(urbano e industrial);

� Potenciar as dinâmicas de desenvolvimento local.

A nível do turismo

A este nível, no Vale do Sousa o turismo não parece ser muito viável, mas a

estratégia para este sector pode passar pelo turismo de habitação, aproveitando as casas

rurais, das quintas e a cultura de vinho verde, que pode ser uma fonte de atracção

turística.

Podemos também aproveitar os monumentos do Românico existentes na

região para criar empresas no sector do turismo cultural.

O turismo desportivo deve também ser incentivado, uma vez que existem boas

condições para ele. Principalmente os desportos radicais e de ar livre, aproveitando as

belas paisagens e os rios que atravessam os municípios do Vale do Sousa.

No sector hoteleiro há uma necessidade de se implantarem mais Hotéis.

Por último, temos a gastronomia que traz muitos turistas à região, atraídos

pela qualidade, que tem vindo a ser reconhecida.

A nível ambiental

No Vale de Sousa as empresas encontram-se mal preparadas para fazer a sua

reconversão, no sentido de se tornarem eco-compatíveis. Deviam ser criadas empresas

direccionadas para o problema do ambiente, uma vez que não existem muitas empresas

nesta região que possuem certificados, tanto de qualidade (ISO 9001/2000), como

ambiental (ISO 14001/2004) até mesmo na Higiene, Segurança e Saúde Ocupacional

(OSHAS 18001), embora nesta região existam bastantes empresas de construção civil,

fábricas de calçado, de móveis e outras.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 42

A ideia da construção de uma incineradora com produção de energia para o

aproveitamento dos resíduos da madeira, seria uma óptima ideia, uma vez que existem

várias empresas a laborar nesse sentido. Na região do Vale do Sousa já existe a

Ambisousa, uma empresa direccionada para reciclagem e tratamento dos resíduos

(vidro, papel/cartão, plástico), mesmo assim pensamos que há uma necessidade de se

criarem mais empresas de reciclagem como exemplo: de óleos queimados, baterias

usadas, etc.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 43

Reflexão

Este trabalho de grupo focou-se sobre as questões culturais que envolvem o

planeamento do território e o turismo, numa perspectiva de mercado de trabalho,

espaço rural, recuperação e reclassificação, equipamento cultural, património cultural e

mobilidade humana, na nossa área que é o Vale do Sousa.

Neste contexto, vimos quais as características económicas da Região do Vale

do Sousa. Nos últimos anos, as actividades ligadas à agricultura, e que antigamente

eram a principal fonte de rendimento da população da região, tem vindo a desaparecer e

a indústria e os serviços têm aumentado. Isso deve-se à necessidade de haver uma maior

oferta de bens e serviços, a uma população jovem e com outro modo de vida, uma vida

mais urbana e mais moderna.

Os recursos turísticos e as atractividades do Vale do Sousa passam pela sua

beleza paisagística e o ambiente ainda pouco poluído. Os concelhos que pertencem à

região do Vale do Sousa possuem um clima suave e ameno, são banhados por vários rios,

alguns deles com belas praias fluviais, existem também ao longo desses rios algumas

albufeiras. A sua beleza natural passa ainda pelos vales, montes e serras onde podemos

encontrar pontos mirantes donde se avistem várzeas, serranias, campos agrícolas, etc.

As paisagens rurais tradicionais, ainda se podem encontrar em algumas aldeias

da região onde a industrialização não chegou com tanta intensidade. A região possui

ainda águas termais com poder curativo, são as Termas de S.Vicente, Entre-os-rios, no

concelho de Penafiel.

A região do Vale do Sousa possui também um interessante património

Edificado e Artístico. A Rota do Românico é disso um bom exemplo (Mosteiro de

Pombeiro, Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa, entre outros). Estes monumentos

medievais são a prova viva da beleza que os romanos implantaram na nossa região e que

a fazem de uma rara beleza arquitectónica.

Possuímos na nossa região vários monumentos arqueológicos, como são

exemplos os vários conjuntos castrejos, ex: Citânia de Sanfins e o seu museu, Castro de

Mozinho e outros. Temos também um património rural bastante diversificado, como

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 44

por exemplo: moinhos de água, existentes ao longo dos vários rios que correm na região,

engenhos de serrar madeira, as aldeias tradicionais desta região, que começam a receber

algum apoio por parte das respectivas autarquias, no sentido da sua recuperação e

preservação. Temos também solares de casas de antigas quintas agrícolas, que cada vez

mais são recuperadas e transformadas em hotéis rurais, cada vez mais procurados pelos

turistas que visitam a região.

A juntar a tudo isto existem as vivências e tradições, como são exemplos as

várias festividades tradicionais, festas religiosas e romarias, muito apreciadas pelos

romeiros e pelos turistas que visitam a região durante o Verão por exemplo: as festas de

S.Pedro, em Felgueiras. Outra coisa muito apreciada na região do Vale do Sousa é a

gastronomia e a doçaria regional onde se destaca p arroz de lampreia e o Pão-de-ló de

Margaride.

O artesanato as artes e ofícios tradicionais são também bastante diversificadas,

desde os bordados regionais (da Lixa), tecelagem em linho, a cestaria, a tamancaria, a

tanoaria, a manufactura de instrumentos musicais, o restauro de móveis, livros e peças

antigas.

Os vários ranchos folclóricos existentes na região são um atractivo a destacar,

uma vez que pretendem recriar e divulgar os modos de dançar, cantar, tocar, trajar e

conviver das comunidades locais tradicionais.

Na região do Vale do Sousa podemos ainda salientar as diversas feiras e

exposições de actividades económicas tendo como maior exemplo a Agrival, a Feira dos

Capões, a Exposição Internacional de Artesanato, a Feira das Tradições, entre outras.

Nos concelhos do Vale do Sousa existem várias actividades desportivas,

exemplo: desportos de ar livre (orientação, pesca desportiva), provas de atletismo e o

Eurocircuito de Lousada onde o desporto automobilístico tem o seu auge.

Os circuitos industriais e tecnológicos, como “A Rota do Móvel”, congressos e

seminários e negócio de divulgação como “A capital do móvel”, trazem durante todo o

ano, muitos visitantes ao Vale do Sousa.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 45

Esta região possui um conjunto diversificado de atractivos, que se forem

dinamizados, promovidos e bem comercializados, poderão desenvolver e divulgar a

actividade turística nesta zona, que a meu ver tem sido pouco aproveitada e pouco

divulgada e que se repararmos bem é uma região de grande beleza, tanto ao nível das

paisagens como ao nível arquitectónico e tradicional.

No que respeita apenas ao concelho de Felgueiras, o turismo está pouco

divulgado e desenvolvido.

O nosso concelho possui uma grande variedade de festas e romarias que atraem

alguns turistas mas que, a meu ver, se fossem melhor divulgadas podiam trazer ainda

mais turistas à nossa terra, temos como exemplo: a festa de S.Brás, em Pombeiro, que se

realiza em Fevereiro, a Feira das Oitavas de Páscoa, na Lixa, no dia imediatamente a

seguir à Páscoa e outro exemplo de peso são as festas do concelho ou S.Pedro e Cortejo

das Flores, em Stª Quitéria e as festas das Vitórias na Lixa, que se realizam

respectivamente a 28 e 29 de Junho e no 1º fim-de-semana de Setembro.

A Rota do Rômanico tem grande relevância no concelho onde podemos

encontrar vários monumentos (Igreja de Santa Maria de Airães, Igreja de S.Vicente de

Sousa, Mosteiro de Pombeiro, Paço de Pombeiro, Villa Romana de Sendim, entre

outros). Podemos encontrar também, calçadas romanas e caminhos medievais, por

exemplo: via romana da Mouta (Espiuca/Caramos), via romana de Pombeiro (lugar do

Mosteiro, Pombeiro), calçada Medieval da Piedade (Mosteiro de Caramos), Ponte

Romana do Arco (Vila Fria), Ponte Medieval de Travassós (Jugueiros) e muitas outras.

Possui também vários miradouros, onde podemos avistar as belas paisagens do concelho

(Monte de Stª Quitéria, Senhor dos Perdidos, Seixoso, Pedra Maria, etc.).

No concelho de Felgueiras existia ainda um vasto património de relevante

interesse histórico e arquitectónico, como sendo: a Capela de Padroso, a Capela do

Encontro, Calvário ou via-sacra de Caramos, Casa de Leonardo Coimbra, Cruzeiro de

Barrosas, entre outros.

No que diz respeito ao artesanato, não podemos esquecer os bordados da Lixa,

onde se destaca o file ou ponto de nó, o ponto de cruz, o bordado a cheio, o richelieu e o

crivo, famosos pela sua beleza sem igual, a manufacturação de instrumentos musicais, o

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 46

Museu casa do Assento, onde as nossas crianças, e não só, podem observar vários

utensílios utilizados na agricultura há muitos anos atrás, podem aprender como se fazia

a preparação para cozer o pão antigamente e muitas outras coisas.

O nosso concelho possui ainda uma oficina de restauro de móveis, livros e

peças antigas.

Em relação à gastronomia, cada freguesia do concelho é famosa por

confeccionar um determinado prato, por exemplo: na freguesia de Aião a roupa velha

(prato confeccionado com as sobras da ceia de Natal (bacalhau cozido com batatas)),

em Airães, o cabrito assado no forno, em Idães, o cozido e o bacalhau, em Unhão a vitela

assada, dei estas como exemplo mas, as outras também têm os seus pratos

característicos. Ainda na gastronomia podemos destacar o Pão-de-ló de Margaride, o

doce de Chile, confeccionado na freguesia de Vila Verde.

O concelho de Felgueiras faz parte da Rota dos Vinhos Verdes, uma vez que é

um grande produtor desse tão apreciado néctar.

Felgueiras é uma terra marcada pelo seu povo trabalhador, e pela capacidade

empreendedora que possui, pelos lindos bordados, pelo património cultural e edificado,

pelas suas tradições religiosas e culturais, pela beleza natural de vales e pequenos

montes.

As principais necessidades do nosso concelho prendem-se com a necessidade

de qualificar os recursos humanos, ou seja, é preciso contrariar os baixos índices de

escolarização, ainda se vê, nos dias de hoje, crianças em idade escolar, que abandonam a

escola para irem trabalhar, é preciso formar profissionais e ao mesmo tempo diversificar

a oferta de formação, tanto os que ainda não deram entrada no mercado de trabalho

como aqueles, que já estão no activo. Em relação às actividades económicas e emprego, é

necessário que os empresários apostem mais em mão-de-obra qualificada, dignificar os

postos de trabalho e principalmente acabar ou minimizar os riscos resultantes da forte

dependência do emprego face a algumas indústrias, por exemplo: Felgueiras vivia quase

exclusivamente da indústria do calçado, com a quebra que essa industria tem sofrido

ficou muita gente no desemprego.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 47

Em relação às infra-estruturas, penso ser necessário reforçar e qualificar os

serviços de apoio social a idosos, a doentes dependentes, à criança e principalmente ao

deficiente, que está um pouco esquecido, basta olharmos para os edifícios públicos

(Câmara, Tribunal, Registo Civil, etc.), são locais de difícil acesso para eles, tenham a

deficiência que tiverem.

As acessibilidades nos últimos anos têm tido uma melhoria bastante

significativa, principalmente os acessos aos grandes centros, a periferia fica sempre um

pouco aquém das expectativas mas, não é só em Felgueiras que isso acontece.

Ao nível da dinâmica institucional é que penso que ainda há muito a fazer, é

preciso trabalhar mais e melhor no desenvolvimento local e cada vez mais temos que ser

um concelho que não vai atrás de modas, temos que ser nós mesmo, reforçar a nossa

identidade territorial e regional, para não sermos mais um concelho mas sim, aquele

concelho, onde se tem qualidade de vida a todos os níveis, onde dá prazer viver e

conviver. Sei que é um sonho mas, também devemos sonhar um pouco de vez em

quando.

Em relação ao turismo, o nosso concelho à primeira vista é desprovido dele. Eu

vivo cá há muitos anos e foi preciso fazer este trabalho para conhecer tanto sobre a

minha terra, aqui tão perto, tantas coisas bonitas, com tanto valor, tanto patrimonial

como cultural, até gastronómico, coisas sobre as quais eu nuca tinha ouvido falar, não

imaginava que existissem, aqui tão perto.

Felgueiras tem que saber aproveitar melhor todo o seu potencial turístico, tem

que o divulgar muito mais e ao mesmo tempo tem que o desenvolver. As casas antigas

das quintas, todo o artesanato existente no concelho, em suma, tudo e tanto que temos

de bom e de belo tem que ser melhor aproveitado, não só porque pode trazer turistas ao

nosso concelho e trazendo turistas traz também movimentação de capital mas, também,

porque os turistas que nos visitarem vão também eles mais enriquecidos, se não

monetariamente, vão-o em cultura.

Felgueiras é um concelho que não está ainda muito mal ao nível ambiental,

claro que temos poluição de vários tipos mas, penso que este concelho ainda pode

oferecer bastante qualidade de vida (ambiental) aos seus habitantes e turistas.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 48

DR 3

Trabalho de grupo:

Consequências da Revolução Industrial Cláudia Almeida, José Magalhães, Manuela Andrade

a) Com a industrialização, deu-se um grande salto tecnológico na

transformação, produção e transporte de mercadorias. Se por um lado a máquina

substitui o homem, gerando milhares de desempregados, por outro lado baixou o preço

das mercadorias ou bens e acelerou o ritmo de produção, dando origem ao consumismo

que existe ainda nos nossos dias.

Devido a esses avanços, geraram-se então vários tipos de poluição.

� Poluição atmosférica, resulta da emissão de gases poluentes ou de

partículas sólidas na atmosfera.

� Poluição sonora, é o efeito provocado pela difusão do som num tom

demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no

meio ambiente.

� Poluição da água, é uma alteração do ambiente que afecta os ecossistemas

e directa ou indirectamente o Homem.

� Poluição do solo, é uma das formas de poluição que afecta

particularmente a camada superficial da crosta terrestre. Pode ser de duas origens:

urbana ou agrícola.

� Poluição térmica, consiste no aquecimento das águas naturais pela

introdução de água quente utilizada na refrigeração de centrais eléctricas, oficinas

nucleares, etc.

� Poluição luminosa, é o tipo de poluição ocasionada pela luz excessiva ou

obstrutiva criada por humanos.

Consequências da poluição

� Destruição da camada do ozono, a camada do ozono existe na

estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30Km de altitude, que nos

proporciona a cor azul do céu.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 49

� Aquecimento Global, aumento da temperatura média dos oceanos e do ar

perto da superfície da Terra.

� Efeito de estufa, processo que ocorre quando uma parte da radiação solar

reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na

atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o

espaço.

Catástrofes naturais:

� Degelo dos Pólos, o degelo do Árctico provocado pelo aquecimento

global pode ameaçar pessoas e espécies animais.

� Tsunami, onda gigante ou série delas que ocorrem após perturbações

abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo um sismo.

� Enchentes ou cheias, geralmente é uma situação natural de transbordo de

água do seu leito natural.

� Secas, fenómeno climático causado pela insuficiência de precipitação e

que causa a erosão dos solos.

� Para minimizar esses efeitos da poluição, existem várias medidas de

preservação e recuperação do património, tanto ao nível ambiental como de

ordenamento do território.

Prevenção:

� Reciclar, separar garrafas, latas, papel, cartão e plástico.

� Recuperar, restaurar móveis velhos, electrodomésticos, etc.

� Reutilizar, utilizar pilhas recarregáveis, recargas em vez de comprar o

produto na totalidade, utilizar embalagens (latas, garrafas de plástico) para construir

peças decorativas.

� Reduzir, optar por produtos de longa duração e com menor quantidade

de embalagens (saco de pano ou cesto das compras para reduzir o uso de sacos

plástico).

Utilizar energias renováveis:

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 50

� Energia eólica, energia que provém do vento. O vento faz mover os

Aerogeradores, que têm a forma de um cata-vento ou moinho, esses movimento através

de um gerador, produz energia eléctrica.

� Energia hidráulica ou hídrica, é obtida a partir da energia potencial de

uma massa de água.

� Energia geotérmica ou geotermal, esta energia provém do interior da

Terra. Portugal conta com uma central geotérmica situada na ilha de S.Miguel, nos

Açores e outro a ser acabada na ilha Terceira, também nos Açores.

� Energia maremotriz, é o modo de geração de electricidade através da

utilização da energia contida no movimento de massas de água devido às marés. Podem

ser obtidos dois tipos de energia, cinética – das correntes devido às marés e energia

potencial – pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.

� Biomassa, é utilizada na produção a partir de processos de combustão de

material orgânico produzido e acumulado no ecossistema, permite o reaproveitamento

de resíduos florestais e agrícolas, e é menos poluente que outras formas de energias.

Para a melhor Gestão Territorial do País, foi criado o PDM (Plano Director

Municipal), em todos os concelhos.

Nesse plano estabelecem-se as regras de ocupação, uso e transformação do

território municipal, assumindo-se como um documento essencial para perspectivar o

desenvolvimento do concelho tendo em vista as legítimas, e desejáveis, aspirações de

melhoria dos índices de qualidade de vida por parte dos residentes.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 51

“O ambiente: um bem a defender”

O ambiente está na ordem do dia!

A Revolução Industrial trouxe muito desenvolvimento mas, como vimos no

trabalho anterior também trouxe graves problemas ambientais, que neste momento

estão a ser um enorme problema para toda a humanidade. É claro que existem várias

alternativas mas, nem sempre é fácil existir a colaboração de toda a gente.

Vamos reciclar, vamos reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera,

vamos acabar com a poluição dos rios e oceanos, etc, etc.

Muito daquilo que ouvimos dos nossos governantes são só promessas, que vão

fazer isto e aquilo. No fim das constas pouco fazem ou nada.

Os grandes empresários só pensão em lucro, e mais lucro, não lhes interessa se

estão a poluir, não querem, saber se no futuro o Planeta vai ter Oxigénio ou Água

potável para os seus filhos e netos, ou mesmo para eles. Desde que, no presente possam

morar numa vivenda com um grande jardim, bem tratado, possam ter quartos frescos no

Verão e quentes no Inverno, com um sistema de ar condicionado, e possam ter na

garagem um carro de alta cilindrada, nada mais lhes interessa.

Nem que o seu belo jardim, gaste milhares de litros de água que fazem falta à

nossa sobrevivência, que o seu sistema de ar condicionado seja altamente poluente para

o ambiente e que o combustível que o seu carro consome, liberte gases com efeito de

estufa no ambiente.

Outra coisa que se vê hoje em dia, é um consumismo exagerado. Compra-se

roupa, calçado, brinquedos e outros adornos que não fazem falta, é mera vaidade.

Antes da Revolução Industrial os produtos e bens eram mais escassos, eram

produzidos manualmente, o seu transporte era demorado o que os tornava menos

acessíveis ao consumidor final.

Com a Revolução Industrial tudo se alterou.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 52

A produção começou a ser maior, o transporte mais rápido e o produto ou bem

mais acessível ao consumidor.

Com os produtos ou bens mais acessíveis, gerou-se o consumismo, que nos dias

de hoje é exagerado, na minha opinião.

Com o consumo a aumentar, consequentemente aumentou a produção. A

produção gerou o consumismo que, por sua vez gerou a produção.

Com o consumismo de produtos ou bens supérfluos produzimos mais lixo,

cartão, papel, plástico, etc. Se todo esse fosse separado, para posterior reciclagem,

podíamos com isso minimizar os estragos, contudo, o que constato é que o ser humano,

ainda não compreendeu uma coisa muito importante, não é pelos facto de o meu vizinho

não separar o lixo, que lhe vou seguir o exemplo.

Cada um de nós, individualmente, deve assumir a responsabilidade de fazer

algo pelo ambiente, desde separar o lixo, poupar água ou electricidade, etc.

Reconhecer a nossa responsabilidade é o princípio para um futuro melhor, com

um ambiente mais saudável para todos.

Eu já reconheço a responsabilidade que tenho em relação ao ambiente e ao

futuro do Planeta.

Reconheço também que a minha tomada de consciência se deve em muito às

minhas filhas, foram elas que me incentivaram a separar o lixo. A partir dessa tomada de

consciência comecei a pensar em outras formas de ajudar o ambiente. Comecei a ter

mais cuidado quando vou às compras, prefiro sempre uma embalagem maior em vez de

duas mais pequenas, assim trago menos cartão e plástico para casa, também nunca

utilizo sacos plásticos para transportar as compras, coloco-as em caixotes de cartão ou

directamente na mala do carro. Outra coisa à qual aderi foi às lâmpadas de baixo

consumo, são mais caras, mas a longo prazo compensam, porque poupamos na factura

de electricidade e ajudamos o ambiente. Outro dos cuidados que tenho é em relação à

água, não tenho jardim nem vasos com plantas, e tenho o cuidado de verificar se as

torneiras estão bem fechadas.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 53

Em relação ao meio de transporte que uso para me deslocar, é um carro movido

a gasóleo, sei que liberta gases que provocam o efeito de estufa na atmosfera, mas como

tenho que me deslocar nele, sempre que vou a qualquer lado, tento fazer mais que um

“recado” para não ter que sair várias vezes ao dia, assim não poluo o ambiente e ao

mesmo tempo não gasto o combustível que está muito caro, e afinal ninguém é perfeito!

Sei que o que faço é uma gota no oceano, mas como já referi, não é porque o

meu vizinho não separa o lixo que lhe vou seguir o exemplo.

Eu reconheço a minha responsabilidade individual, cabe a cada um reconhecer

a sua também.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 54

Trabalho de grupo:

Prevenção Rodoviária

Gabriela David e Manuela Andrade

Em Portugal morrem em média, por dia, em consequência de acidentes de

viação, cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco, das

quais cerca de 10% em estado grave.

Estes números conferem uma reflexão profunda na forma de abordagem desta

problemática porque o seu combate, muitas vezes, traduz-se na defesa do direito à vida,

da dignidade da pessoa humana e, em última análise, dos direitos do homem, já para não

falar das gravíssimas consequências paralelas de carácter material que daqui ocorrem.

Para evitar ou minimizar essas situações, devem todos os utilizadores das

nossas estradas, seguir e cumprir determinadas regras de segurança rodoviária.

Tais como:

� Efectuar a inspecção periódica do veículo;

� Antes de iniciar uma viagem verificar o estado do veículo que vai

conduzir (pneus, água, óleo, etc.);

� Não consumir bebidas alcoólicas e refeições pesadas antes e durante uma

viagem;

� Não consumir drogas;

� Adaptar a condução às condições do piso, da visibilidade existente e da

circulação existente;

� Respeitar os limites de velocidade;

� Usar sempre cinto de segurança;

� Respeitar as travessias de peões;

� Respeitar a distância de segurança entre veículos;

� Não utilizar o telemóvel durante a condução;

� No caso de transportar crianças, usar os sistemas de retenção

homologados;

� Respeitar a sinalização das estradas;

� Se conduzir bicicleta, motorizada ou moto, usar o capacete de protecção;

� No caso de haver nevoeiro ligar as respectivas luzes;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 55

� Não conduzir sob o efeito de medicamentos;

� Respeitar os outros utentes da estrada;

� Agir sempre com educação e civismo.

..\Hiperligações\Prevenção rodoviaria (panfleto).docx

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 56

DR 4

Trabalho de grupo:

Celina Gabriela, Filomena Moreira, Manuela Andrade

A Revolução IndustrialOs seus impactos ambientais

Reflexão

A Revolução Industrial

Apesar de eu já ter alguma consciência ambiental, este trabalho mostrou-me

que a poluição pode ser mais nefasta do que eu achava. Fiquei a conhecer outros tipos

de poluição que me eram desconhecidos e, também, outras formas de protegermos o

nosso Planeta.

O nosso grupo, além de falar da Revolução Industrial, causas e consequências,

optou por ir um pouco mais além, e falar nas alternativas para o futuro.

Gostei de pesquisar e de falar sobre a Revolução Industrial, sem ela a nossa

vida seria hoje bem diferente uma vez que, todos os electrodomésticos, os automóveis e

outras tecnologias não estariam ao nosso dispor. Mas, não posso deixar de referir que

me agrada mais pesquisar e falar das energias alternativas e da reciclagem.

Este trabalho não tendo sido muito fácil de elaborar, devo dizer que nos deu

muito prazer elaborá-lo em grupo porque, além de nos darmos bem, o tema agradou às

três.

Faça duplo click

Apresentação Power Point

Revolução Industrial

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 57

O trabalho de PowerPoint, para mim, foi fácil de fazer, uma vez que estou

habituada a trabalhar com esse programa e também porque gosto muito de trabalhar no

computador, seja no programa que for.

Em relação à apresentação, acho que para além do nervosismo habitual nestas

situações, até correu bem.

De futuro, e falo por mim, gostaria de fazer mais trabalhos deste género, porque

apelam à iniciativa, à criatividade e a um melhor à vontade em relação aos nossos

colegas. E considero tudo isso muito importante à nossa formação.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 58

STC 6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade

Formadores: Dr.ª Marta Pereira/ Dr. Bruno Coutinho

DR- 1

“Ilhas do Porto”

Após o visionamento do documentário “Ilhas do Porto”, fiquei a conhecer uma

realidade por mim desconhecida.

São aldeias dentro da cidade. Entramos por um portão de ferro e, percorremos

um corredor cimentado, ao fundo encontramos um espaço mais amplo, rodeado todo ele

por pequenas casas, algumas apenas com 16m2.

Essas ilhas surgiram em meados do séc.XIX com a proliferação de pequenas e

médias indústrias, surgiu a necessidade de alojar os seus trabalhadores. Foram-se

construindo essas ilhas, que por vezes eram propriedade da própria indústria ou então

uma fonte de rendimento para pequenos proprietários.

As casas aí existentes não tinham condições de higiene (as casas de banho

eram no exterior das habitações e eram comuns a todos os moradores, o banho era

tomado na cozinha ou na sala, dentro de uma bacia de alumínio, as necessidades eram

feitas em “penicos” que depois eram despejadas), não tinham dimensões adequadas

(muitas tinham apenas um quarto, uma sala e cozinha, onde viviam os pais, os sogros e

vários filhos), não havia privacidade pessoal nem familiar. Por vezes todas as casas de

uma ilha eram habitadas por membros da mesma família.

As vantagens de viver numa ilha, passava pela possibilidade de as crianças

brincarem ali sem preocupações com o trânsito, ou outras. Para os adultos, além das

rendas, que não eram caras, era quase um viver no campo, dentro da cidade, uma vez

que dentro dessas ilhas não se ouvia o barulho característico das cidades.

Ao longo dos anos, as ilhas do Porto têm vindo a desaparecer em virtude das

fracas condições de habitabilidade ali existentes e da sua degradação.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 59

As pessoas que ainda lá vivem, recordam com saudade os tempos de grande

convivência e entre-ajuda dos moradores dessas ilhas, e não querem de lá sair, dizem

que se sentem bem e que não saberiam viver noutro lugar.

A realidade é que a Câmara do Porto, já procedeu à demolição de algumas casas,

e ao realojamento dos moradores.

Infelizmente, e por causa da crise que o nosso país está a viver, tem crescido a

procura dessas casas, esse crescimento deve-se ao facto de as rendas serem mais

acessíveis.

Ontem como hoje, as ilhas, eram e são, sinónimo de pobreza e exclusão social.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 60

Arquitectura Bioclimática

A nossa vida está directamente relacionada com o ambiente. Nesse sentido

está-se a tentar implementar uma Arquitectura Bioclimática.

Hoje em dia os Arquitectos ao planear os projectos de novas construções já têm

a cuidado e preocupação, de pensar no ambiente e na optimização dos espaços.

Para que isso seja possível começam pelo planeamento tendo em conta

aspectos como, a geografia do local, o clima, a localização e o tipo de construção a ser

edificada.

A partir de 1 de Julho de 2007, os edifícios com mais de 1000m2 têm que possuir

um certificado de eficiência energética e da qualidade do ar. Têm ainda que no seu

projecto prever a colocação de painéis solares.

Os edifícios mais antigos no futuro também terão de possuir o certificado de

eficiência energética.

As soluções construtivas e materiais utilizados são os responsáveis pela

eficiência energética dos edifícios e como referido, isso tem inicio no planeamento e

construção.

A gestão sustentável procura estabelecer o equilíbrio entre as vertentes

económicas, ambiental e social.

Se tivermos em conta as soluções construtivas e os materiais utilizados,

teremos uma minimização ou eliminação das perdas de energia.

Uma das opções que pode ser utilizada é a energia solar. Em Portugal a maior

parte das janelas devem estar direccionadas para Sul, uma vez que é a zona onde há

maior incidência dos raios solares.

Devemos ter também em conta o isolamento térmico e acústico. Para isso

podemos utilizar vários materiais como a cortiça, o poliestireno, lã de rocha e de vidro

ou vidros duplos. Podemos ainda calafetar as janelas e portas com fita adesiva de

espuma.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 61

A utilização dos novos materiais pretende melhorar as condições de

habitabilidade e durabilidade das construções e diminuir os custos energéticos e ainda a

protecção do ambiente.

Em Portugal o material mais utilizado na construção de habitações é o betão

armado. Este material contribui para que nas mesmas se consiga um equilíbrio estático.

O equilíbrio estático implica que as construções não sofram nem rotação nem

translação quando construídas. Para que exista esse equilíbrio a soma das forças tem

que ser zero e a soma dos momentos das forças também tem que ser zero.

Quando se constrói uma casa, temos que ter uma atenção e cuidado

particulares com as suas fundações. Estas são a base de tudo aquilo que vamos fazer de

seguida. As fundações têm a função de suportar o peso total da construção. Outra coisa

muito importante também, são os pilares, também eles terão de suportar e equilibrar o

peso exercido pelas lajes.

Na edificação de uma construção deve ter-se o cuidado de seguir de perto o

caderno de encargos pois, por vezes utilizamos menos quantidade de material do que o

necessário e isso pode ser desastroso. Mas também não devemos utilizar mais que o

indispensável pois pode também ter consequências indesejadas.

Pessoalmente, trabalhei cerca de 8 anos na área de desenho de construção civil

e nesses anos presenciei casos dos dois tipos, ou material a mais ou a menos. Em

qualquer dos casos as consequências eram desastrosas e cheguei a ver casas a cair,

placas a ceder, entre outras coisas.

Em conclusão, a construção de uma casa tem que ser bem planeada, desde a

escolha do local onde vai ser implantada a construção (desde as fundações até ao

telhado, passando pelos bons isolamentos e pela utilização de materiais “amigos” do

ambiente). A previsão da utilização de energias renováveis deve também ser tida em

conta, até porque já existe legislação que regula essa prevenção.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 62

Concluo ainda que o equilíbrio estático tem que ser bem planeado para que um

dia a “casa não venha abaixo.”

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 63

Agricultura Biológica

Este trabalho pretende dar a conhecer os avanços na agricultura ao longo dos

anos, com uma maior incidência sobre a agricultura biológica. Esse tipo de agricultura

surgiu numa perspectiva de proporcionar aos consumidores produtos com qualidade,

sem a utilização de fertilizantes, pesticidas, etc., e também para proteger o meio

ambiente.

A agricultura tradicional é um tipo de agricultura praticada numa pequena

propriedade, efectuando o cultivo de vários produtos no mesmo local. Utiliza técnicas

rudimentares, artesanais e ancestrais. Tem como destino de produção o auto consumo e

subsistência das famílias que a praticam, tem um baixo rendimento e produtividade

agrícolas.

Na agricultura tradicional utilizam-se técnicas que respeitam o solo, a

fertilidade, a diversidade e a qualidade das produções, seleccionando e domesticando

variedades e raças.

A agricultura moderna surgiu após a primeira fase da Revolução Industrial,

com base na utilização da energia a vapor e também da electricidade. É caracterizada

pela maior normalização das colheitas e o aumento da produção agrícola devido à

utilização de tractores, semeadores e outros acessórios agrícolas. Neste tipo de

agricultura utilizam-se adubos, fertilizantes e pesticidas, sem limitações nos impactos

negativos deste tipo de actuação, algumas vezes irreversíveis ou de difícil recuperação,

ou seja, actua-se de forma não sustentável.

Para contrariar essa tendência excessivamente produtivista, surge a

agricultura biológica que tende a aproximar a agronomia da ecologia.

A agricultura biológica é um sistema de produção que visa a manutenção da

produtividade do solo e da cultura, para proporcionar nutrientes às plantas e controlar

as infestantes, parasitas e doenças, com utilização preferencial de rotações de culturas,

adição de subprodutos agrícolas, estrumes, leguminosas, detritos orgânicos, rochas ou

minerais triturados e controlo biológico de pragas, evitando-se assim o uso de

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 64

fertilizantes e pesticidas de síntese química, reguladores de crescimento e aditivos nas

rações.

As técnicas utilizadas na agricultura biológica implicam uma boa percepção do

meio envolvente à exploração que se efectua, nomeadamente na construção e

manutenção da fertilidade do solo. O solo deve ser nutrido, para que as plantas que nele

se desenvolvem encontrem boas condições e para que não diminua a actividade dos

organismos benéficos, essenciais à decomposição e mineralização dos detritos orgânicos

que originam o húmus. A melhor forma de nutrir o solo é fornecendo-lhe matérias

orgânicas que constituem a base de fertilização.

É importante que uma exploração agrícola, em agricultura biológica concilie a

existência de agricultura e pecuária. Os animais têm um importante papel na produção

de estrumes e consumem resíduos que de outra forma se perderiam.

As vantagens deste tipo de agricultura é que os seus produtos são mais

benéficos para a saúde, resultam de um método de cultivo mais amigo do ambiente,

contribuem para uma sociedade mais justa e económica, os alimentos são mais

saborosos, não contêm aditivos prejudiciais e a longo prazo é a única forma de

deixarmos uma herança de orgulho às gerações vindouras.

Existem também algumas desvantagens, os produtos são mais caros, existem

poucos locais de venda, e é raro encontrar um restaurante que confeccione refeições

apenas com estes produtos.

A agricultura é um meio indispensável para a sobrevivência do ser humano,

pois se esta não existisse não teríamos alimentos saudáveis como os legumes e os frutos,

e todos nós morreríamos, isto é um dado adquirido. Já que temos tanta necessidade dos

produtos que nos dá a agricultura, devemos praticá-la tendo em consideração os

produtos saudáveis e com a qualidade necessária, juntando a isso a protecção do meio

ambiente. Isso só será conseguido se for praticada a Agricultura Biológica.

Netografia

http://pt.wikipedia.org/

http://www.naturlink.pt/

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 65

DR 2

O Mundo Rural: Ontem e Hoje

Nos últimos anos o turismo rural teve um grande desenvolvimento no nosso

país. Muitas casas brasonadas e solares antigos foram sendo reconstruídas por esse

Portugal fora.

Isto criou novas oportunidades de trabalho, maior oferta turística, diminuição

do êxodo rural e um maior intercâmbio de culturas. Contribui ainda para a melhoria da

qualidade de vida das populações rurais, preservação do meio ambiente é do nosso

património.

Ao mesmo tempo, a agricultura que andava um pouco esquecida e abandonada,

passou de novo a fazer parte da vida de muitos portugueses.

Hoje em dia há muitos jovens a fazer formação e a dedicarem-se à agricultura,

embora Portugal seja o país europeu com a menor taxa de jovens agricultores da Europa,

isso deve-se principalmente à falta de apoio da parte dos nossos governantes.

Mesmo assim existem alguns jovens que se dedicam à agricultura, uns à

agricultura moderna que é bastante produtiva e rentável, embora não seja amiga do

ambiente, outros dedicam-se à agricultura biológica, esta mais amiga do ambiente mas,

menos produtiva e rentável.

A conclusão é a seguinte:

Através do tempo foi havendo alterações nos hábitos dos portugueses.

Antigamente trabalhavam na agricultura tradicional, tinham um baixo

rendimento, mesmo trabalhando de sol a sol.

Depois modernizou-se a agricultura, passaram a utilizar máquinas industriais

que tornaram o trabalho mais rápido, com maior produtividade e maior rendimento.

Começaram a utilizar fertilizantes, pesticidas, etc.. Passaram a produzir alimentos

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 66

“artificiais”, com tanto químico à mistura. Abandonou-se tudo o que era tradicional,

incluindo as belas casas antigas.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 67

DR 3

As pontes do Porto (desenvolvimento da rede rodoviária)

A necessidade de desenvolver a nossa rede rodoviária surge directamente

ligada ao crescimento da população e do parque automóvel.

Portugal tem uma média de 26Km de auto-estrada por milhar de Km2 de

território, isto, quando a média europeia é de 19Km por milhar da Km2 de território.

Estamos, portanto, em termos de cobertura de auto-estradas, confortavelmente acima

da média europeia e ao nível dos países mais desenvolvidos de União Europeia.

Além da construção de auto-estradas tem-se vindo a proceder à reabilitação de

muitas das estradas, já existentes pelo país fora. Essas estradas tinham trajectos

estreitos e sinuosos, pouco adequados ao tráfego existente nos dias de hoje.

Este desenvolvimento permite assegurar o desenvolvimento económico,

aumentar a competitividade, garantir a igualdade social, minimizar as assimetrias

regionais, melhorar o desenvolvimento dos centros urbanos, reduzir os tempos de

percurso, contribuir para um desenvolvimento sustentável, melhorar a qualidade de

vida dos cidadãos e promover a segurança rodoviária.

Promover a acessibilidade à rede viária, significa potenciar a implantação de

actividade em zonas do território que, anteriormente, não reuniam condições para esse

efeito. Significa, por, isso, a oportunidade de criação de postos de trabalho, de fixação

das populações em zonas rurais, da acréscimo de produção local de riqueza e, por

conseguinte, de combate à desigualdade de padrões de vida.

A mim, pessoalmente, a construção de novas estradas e auto-estradas traduziu-

se numa melhoria da qualidade de vida. À uns anos atrás, para me deslocar ao Porto, por

exemplo, demorava cerca de uma hora, hoje em dia em cerca de trinta minutos estou lá.

No concelho onde vivo, nos últimos anos têm sido construídas e melhoradas algumas

estradas, isso contribui para uma maior facilidade de deslocação. Todas estas melhorias

de acessibilidade me fazem sentir mais perto dos grandes centros urbanos, como seja,

Porto, Braga, Guimarães, etc.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 68

A construção e reabilitação de estradas pretendem também reduzir a

sinistralidade rodoviária, visando alcançar elevados padrões de qualidade, segurança e

conforto dos seus utilizadores.

Em Portugal morrem em média, por dia, em consequência de acidentes de

viação, cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco, das

quais cerca de 10% em estado grave.

Estes números conferem uma reflexão profunda na forma de abordagem desta

problemática porque o seu combate, muitas vezes, traduz-se na defesa do direito à vida,

da dignidade da pessoa humana e, em última análise, dos direitos do homem, já para não

falar das gravíssimas consequências paralelas de carácter material que daqui ocorrem.

Em suma, Portugal, pelo menos em matéria de acessibilidades está acima dos

outros países de UE, embora ainda se encontrem muitas estradas esburacadas, estreitas

e com traçados pouco adequados pelo país fora.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 69

DR 4

Interculturalidade, migrações e êxodo rural

Nos últimos anos, o nosso país tem sido “invadido” por imigrantes vindos de vários pontos do globo.

O que se tem verificado é que principalmente os chineses têm “invadido” também o nosso comércio o que nem sempre é bom. Vendem produtos baratos mas, de baixa

qualidade o que, na minha opinião é mau para o nosso comércio e para a economia do país.

Os chineses trouxeram para o nosso país uma cultura muito diferente da nossa. O povo português, na minha opinião, por vezes, é um pouco fechado ao intercâmbio de raças e de culturas. Em relação aos chineses, acho que os portugueses até compram nas suas lojas mas, continuam a olhar para eles um pouco de lado, por outro lado também os chineses são desconfiados, embora os ache simpáticos.

As lojas dos chineses não precisam ter publicidade porque, através das suas montras tão características são facilmente reconhecidas. Eu nunca fui à China mas, por vezes, em certas ruas até penso que estou lá, tal é a abundância das suas lojas, todas tão parecidas.

Por causa da invasão que falei em cima, há pessoas e partidos políticos, que se manifestam abertamente contra a imigração. Culpam os imigrantes pela subida da taxa de desemprego. Os imigrantes, principalmente os de leste não têm problemas em fazer

qualquer trabalho, mesmo sendo mal remunerados, isso é mau para eles e acaba por ser mau também para nós.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 70

Conheço alguns casos assim, mal remunerados, nem sempre são bem tratados, vivem mal e em alguns casos passam fome. Muitos deles estão cá sem a família, e do pouco que ganham ainda enviam dinheiro para o seu país. Pessoalmente, acho que os empregos que temos em Portugal são necessários para nós mas, por outro lado todo o ser humano tem o direito a tentar encontrar uma vida melhor, infelizmente nem sempre isso acontece.

A imagem retrata o êxodo rural. As populações abandonam o campo, com baixos salários e baixo nível de vida, uma vida de sacrifícios que poucos frutos dão, e rumam às grandes cidades para tentar uma vida melhor, com mais futuro e mais condições sociais e humanas.

Isso leva à desertificação das zonas rurais.

Em consequência do êxodo rural, as cidades ficam superpovoadas, aumenta a natalidade, aumenta o desemprego e crescem os bairros pobres, degradados. Nesses bairros vivem imigrantes vindos de outras zonas de Portugal, do campo por exemplo.

Nota-se também com esta superpopulação um aumento de criminalidade, isso deve-se às fracas condições de vida que se verificam nesses bairros pobres, isso leva-nos à

terciarização, ou seja, somos um país da Europa, moderno mas, ainda há quem viva no nosso país em condições de um país de terceiro mundo.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 71

As novas tecnologias também

trouxeram vantagens à agricultura, hoje

em dia é mais fácil proceder ao cultivo das

terras, por outro lado o homem acaba por

ser substituído pela máquina. Todo o

desenvolvimento tem as suas vantagens e

as suas desvantagens.

Portugal tem imigrantes e emigrantes de todo

o mundo e espalhados por todo o mundo,

respectivamente. Devemos aproveitar esse facto para

conhecermos melhor outros povos e outras culturas.

Uma vez que tanto a emigração como a imigração são

um mal necessário era importante abrirmo-nos ao

intercâmbio cultural.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 72

Biodiversidade

1. As espécies migratórias que o documentário fala são várias, pilritos,

maçarico-real, fuselo e maçarico-das-rochas, estas espécies passam cá o Inverno para se

reproduzirem e alimentam-se de pequenos invertebrados existentes no Estuário.

O borrelho-pequeno-de-coleiro, nidifica nas areias e dunas do Cabedelo e na

ilhota do estuário.

A andorinha-do-mar, o pato-preto, o pato-real, o ostraceiro e o borrelho apenas

param para descansar e para se alimentarem e depois seguem a sua viagem.

A gaivota-de-asa-escura e a gaivota-prateada vivem permanentemente no rio

Douro e litoral.

2. Como já referi na resposta à primeira pergunta, há aves que migram

porque procuram condições para se reproduzirem, outras procuram climas adequados à

sua sobrevivência, outras ainda porque no país onde de encontram acaba o seu alimento

e têm que procurá-lo noutro lugar.

3. O homem pode ter uma grande interferência na migração das espécies,

tanto positiva como negativamente. Quando poluímos a atmosfera, a água, o solo, etc.,

estamos a afastar certas espécies e muitas vezes levamos até o seu desaparecimento. O

abate de árvores indiscriminado e os incêndios são outros factores negativos

provocados pelo homem. Existem por vezes certas espécies de plantas que também

alteram o equilíbrio do ecossistema, o chorão por exemplo, pode afastar algumas

espécies de aves.

Mas, o homem também pode e deve ajudar as migrações pois existem as hortas

urbanas que são um bom exemplo e um factor positivo, que facilita a migração em

vários aspectos, as espécies podem alimentar-se e reproduzir-se nessas hortas, assim

como equilibram o ecossistema das cidades.

Assim como o ser humano sente, por vezes, necessidade de migrar por várias

razões, os animais e as variadas espécies também sentem essa necessidade. Podemos

encontrar, até entre os dois, algumas semelhanças, o homem procura melhores

condições de vida para se alimentar melhor, para ter uma casa e poder construir família

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 73

(reproduzir-se), os animais procuram praticamente o mesmo, um clima mais adequado

à alimentação e à reprodução.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 74

Área Tecnológica

Os trabalhos e reflexões que se seguem, reportam-se à área tecnológica do

nosso curso.

A área tecnológica é aquela que nos dá as ferramentas essenciais para o

desempenho da nossa função como técnicos da qualidade.

Nestes 4 meses em que decorre a formação tivemos onze UFCD (unidade de

formação de curta duração).

Iniciamos com o módulo Sistemas Organizacionais e Introdução à gestão,

depois veio a Gestão Ambiental, Compras e Avaliação de Fornecedores, Gestão da

Segurança, Integração de Sistemas de Gestão, Qualidade e Aspectos Comportamentais,

Gestão da Qualidade-Área dos Serviços, Tecnologia Alimentar, Gestão da Qualidade-

Área Alimentar e Ferramentas da Qualidade.

São estas UFCD que acabamos e também as que ainda faltam que nos

introduzem no mundo da qualidade, com elas aprendemos tudo o que é necessário para

sermos profissionais de sucesso, pelo menos assim espero.

Muito do que aprendi até agora foi uma novidade. A ideia que eu tinha sobre a

qualidade prendia-se mais á qualidade vista do prisma da qualidade do produto em si e

da verificação dos seus defeitos. Com estas UFCD pude verificar que a qualidade tem

uma parte muito burocrática, uma vez que a parte essencial da qualidade é registar,

medir e controlar.

Como já referi por várias vezes gosto da área da qualidade e como tal também

gosto de todas as UFCD uma vez que é na qualidade que elas se concentram.

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Manuela Andrade 75

UEFC 0713

Sistemas organizacionais e Introdução à gestão Formadora - Dr.ª Ana Paula Machado

Trabalho de grupo Filomena Moreira, Gabriela David, Manuela Andrade

Gestor:

Gerente e Chefe de Organização

O Gestor tem um papel fundamental dentro da empresa.

Esse papel passa pelo planeamento, organização, direcção e controlo da

mesma.

No planeamento deve elaborar planos claros e precisos de modo a serem

compreendidos pelos restantes membros da equipa.

Na organização, formaliza os planos traçados para atingir metas e, os

determinados objectivos.

As aptidões do gestor manifestam-se através da comunicação, assim sendo, a

capacidade de influenciar e motivar as pessoas tem de ser persuasiva e firme.

O grande desenvolvimento, passa pelo bom funcionamento técnico e analítico,

através dos métodos adquiridos pela experiencia e a forma como transmite, desenvolve

e introduz dentro da própria empresa.

As relações entre todos os membros da equipa no seu todo, são o ponto crucial

para o crescimento e amplificação desse mesmo desenvolvimento. Para que os

resultados assegurem o maior e melhor sucesso possível.

A união faz a força, de tal forma que, o bom relacionamento entre todos os

membros da empresa, deve ser baseada na confiança, capacidade e empenho de todos.

Para que uma boa gestão seja completa resulta ainda a confirmação da

qualidade que conclui assim a finalidade do conteúdo.

O gestor da empresa “Portugal mais limpo”, tem como função controlar e

organizar o pessoal.

Neste momento a empresa tem contrato para fazer a limpeza e manutenção

com 6 condomínios e 3 escritórios.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 76

Para efectuar o trabalho nessas entidades são necessários 18 funcionários, mas

a empresa tem apenas 12, por isso o gestor tem que elaborar um plano para que se faça a

limpeza sem contratar novos funcionários, uma vez que estamos em contenção de

despesas.

Plano de Trabalho Horário

Condomínio 1 3 Funcionários 09.00h às 12.00h

Condomínio 2 3 Funcionários 09.00h às 12.00h

Condomínio 3 3 Funcionários 09.00h às 12.00h

Condomínio 4 3 Funcionários 09.00h às 12.00h

Condomínio 5 3 Funcionários 18.00h às 21.00h

Condomínio 6 3 Funcionários 18.00h às 21.00h

Escritório 1 2 Funcionários 18.00h às 21.00h

Escritório 2 2 Funcionários 18.00h às 21.00h

Escritório 3 2 Funcionários 18.00h às 21.00h

Turnos

Funcionários Horário

A, B e C Condomínio 1 09.00h às 12.00h

D, E e F Condomínio 2 09.00h às 12.00h e 18.00h às 21.00h

G, H e I Condomínio 3 e 4 09.00h às 12.00h e 18.00h às 21.00h

J, L e M Condomínio 5 e 6 18.00h às 21.00h

A, B Escritório 1 18.00h às 21.00h

C, D Escritório 2 18.00h às 21.00h

E, F Escritório 3 18.00h às 21.00h

Com este horário todos os funcionários da empresa trabalham 7h diárias.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 77

Reflexão

Gestor: Gerente e Chefe de Organização

Este trabalho sobre o papel de um gestor dentro de uma organização, foi feito em grupo.

Do meu grupo faziam parte a Gabriela David, a Filomena Moreira e eu.

Com este trabalho, desenvolvemos um pouco daquilo que aprendemos na UFCD

(unidade de formação de curta duração), vimos qual era o papel do gestor e quais as

suas responsabilidades.

A gestão, é um processo de se conseguir obter resultados da organização (bens,

serviços, etc.), com o esforço de todos (organizar, coordenar, dirigir o trabalho dos

outros), o gestor é a pessoa que tem essa função.

O gestor é portanto, aquele que consegue resultados, com o trabalho dos outros,

planeando, organizando, dirigindo e controlando.

• Planeamento;

o Processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e

como fazê-lo;

o Os planos devem ser precisos, ser guias de acção claros para os

gestores e restantes membros da organização;

o Podem elaborar-se com apoio de ferramentas informáticas

(simulação, previsão, etc.).

• Organização:

o Estabelece relações formais entre as pessoas e os recursos, para

atingir objectivos do plano;

o Definir quem faz o quê e quando;

o Definir as relações e interacções entre as pessoas e os grupos;

o Afectar os recursos e meios às pessoas e aos grupos.

• Direcção;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 78

o Processo de determinar, influenciar, afectar o comportamento dos

outros, através de;

� Motivação

� Liderança

� Comunicação

o Motivação

� Reforço da vontade das pessoas em se empenharem nos

objectivos da organização.

� Implica a aproximação dos objectivos individuais de cada

elemento humano da organização com os objectivos

globais da organização.

o Liderança

� Capacidade de conseguir que os outros façam aquilo que o

líder quer que elas façam;

� A liderança é um aspecto da direcção, por sua vez um

aspecto da gestão;

� A capacidade e estilo de liderança definem, até certo

ponto a categoria de um gestor.

o Comunicação

� Processo de transferência de informação, de ideias, de

conceitos ou de sentimentos entre pessoas;

� O gestor passa a maior parte do seu tempo a comunicar.

Para ser um bom gestor é necessário possuir algumas aptidões, para um melhor

desempenho das funções, para mandar bem é necessário saber fazer.

Deve então possuir;

� Aptidões Técnicas – possuir capacidades de usar conhecimentos,

técnicas e recursos no seu trabalho concreto. Por exemplo, conhecimento

e experiencia em engenharia, informática, contabilidade, marketing,

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 79

produção, etc. Está geralmente relacionada com o trabalho (processos e

objectos materiais), e é particularmente importante nos gestores

operacionais, onde se resolvem dos problemas do dia-a-dia.

� Aptidões analíticas – utilização de abordagens metodológicas e técnicas

(modelos de gestão de stocks, contabilidade das actividades, previsão,

sistemas de informação, etc.), para resolver problemas de gestão. Trata-

se da capacidade de identificar os factores chave, de compreender como

eles interactuam entre si, e de se aperceber dos seus papéis na situação

concreta. As aptidões analíticas representam a capacidade para

diagnosticar e avaliar alternativas necessárias para a compreensão de um

problema e para a definição de um plano de acção. São decisivas para o

sucesso a longo prazo.

� Aptidões para a tomada de decisão – todos os gestores devem tomar

decisões ou escolher entre diversas alternativas. A qualidade dessas

decisões determina a sua eficácia. Estas aptidões resultam na escolha de

uma linha de acção e são fortemente influenciadas pelas aptidões

analíticas.

� Aptidões computacionais – dão ao gestor Know-how para a utilização de

ferramentas computacionais para executar muitas das suas tarefas,

muito importante por exemplo na tomada de decisão, pela quantidade de

informação que permite considerar e tratar em pouco tempo, pela

capacidade de simulação de cenários.

� Aptidões de relações humanas – capacidade de compreender, motivar e

obter a adesão e colaboração de outras pessoas. Capacidade de

comunicação, comunicar de forma que os outros compreendam e

procurar usar feedback dos subordinados e colaboradores para se

assegurar de que é compreendido.

� Aptidões conceptuais – capacidade para

aprender ideias gerais e abstractas e aplicá-las em situações concretas; capacidade para

ver a organização como um todo, a sua complexidade, como várias partes e funções da

organização se completam umas às outras e como cada parte da organização interage

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 80

com as outras partes; capacidade para ver como a organização se relaciona com o meio

ambiente.

Só possuindo estas aptidões tem a capacidade de ser um gestor capaz de levar uma

organização a ter sucesso.

A elaboração de um plano de trabalho por turnos, foi também imaginado no nosso

trabalho.

Este trabalho foi o primeiro de grupo, no qual eu participei, gostei de o fazer e houve um

grande entendimento com todos os elementos do grupo.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 81

Reflexão

Nesta UFCD (unidade de formação de curta duração), começamos por falar

dos objectivos deste módulo e dos seus conteúdos.

Iniciamos então pela estrutura empresarial, a sua definição, características

fundamentais de uma estrutura empresarial e as suas funções específicas.

Passamos depois aos organigramas, ficamos a saber que um organigrama é um

gráfico que pode ser constituído por rectângulos, quadrados ou círculos, ligados entre si

por linhas horizontais e /ou verticais, que permite ver rapidamente a posição de cada

sector e/ou individuo dentro de uma empresa.

Vimos também o que eles pretendem explicar, e os vários tipos de

organigramas; organigrama clássico, organigrama em barras, organigrama circular e

listrograma. Verificamos como cada um é feito e as regras para a elaboração dos

mesmos.

Depois de sabermos isto, passamos para a empresa propriamente dita, e vimos

que o principal objectivo de uma empresa é a satisfação do cliente, e para atingir os

objectivos estabelecidos, deve-se recorrer aos recursos humanos e financeiros.

A concepção de uma empresa, seja ela grande ou pequena, com ou sem fins

lucrativos, não é possível sem a adopção de uma série de princípios administrativos que

são: planear, organizar, coordenar, dirigir e controlar.

As empresas podem ser divididas por duas fases; economia rudimentar, onde o

consumo é reduzido, tem baixa produção, é artesanal, e onde predomina a falta de

organização, a outra é a economia evoluída, onde predomina o aumento de consumo, a

produção empresarial e o desenvolvimento da organização.

Elas podem ainda ser classificadas quanto aos objectivos, tamanho, estrutura,

volume de trabalho interno e organizações. Pelo sector económico, sector primário,

sector secundário e sector terciário, quanto ao número de proprietários, e pelo fim,

lucrativo ou não lucrativo.

A gestão é o processo de se conseguir obter resultados da organização (bens,

serviços, etc.) com o esforço dos outros (organizar, coordenar, dirigir o trabalho dos

outros).

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 82

A gestão das organizações é o factor principal do seu sucesso ou insucesso. A

qualidade da gestão é provavelmente o factor principal do seu sucesso e insucesso e o

factor mais significativo na determinação do desempenho e do sucesso da organização.

As funções fundamentais da gestão são as seguintes:

• Planeamento;

� Processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e

como fazê-lo;

� Os planos devem ser precisos, ser guias de acção claros para os

gestores e restantes membros da organização;

� Podem elaborar-se com apoio de ferramentas informáticas

(simulação, previsão, etc.).

• Organização:

� Estabelece relações formais entre as pessoas e os recursos, para

atingir objectivos do plano;

� Definir quem faz o quê e quando;

� Definir as relações e interacções entre as pessoas e os grupos;

� Afectar os recursos e meios às pessoas e aos grupos.

• Direcção;

� Processo de determinar, influenciar, afectar o comportamento dos

outros, através de;

� Motivação, Liderança e Comunicação

• Motivação

� Reforço da vontade das pessoas em se empenharem nos objectivos

da organização.

� Implica a aproximação dos objectivos individuais de cada elemento

humano da organização com os objectivos globais da organização.

� Liderança

� Capacidade de conseguir que os outros façam aquilo que o líder

quer que elas façam;

� A liderança é um aspecto da direcção, por sua vez um aspecto da

gestão;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 83

� A capacidade e estilo de liderança definem, até certo ponto a

categoria de um gestor.

� Comunicação

� Processo de transferência de informação, de ideias, de conceitos ou

de sentimentos entre pessoas;

� O gestor passa a maior parte do seu tempo a comunicar.

A diferença entre organização e gestão é que, a gestão é um todo do qual a

organização faz parte.

Vimos que o gestor é uma parte fundamental dentro da organização, e quais as

aptidões que um bom gestor deve ter. Ele deve ter aptidões técnicas, analíticas, aptidões

para tomadas de decisão, computacionais, aptidões de relações humanas e aptidões

conceptuais. Só possuindo estas aptidões tem a capacidade de ser um gestor capaz de

levar uma organização a ter sucesso.

Neste módulo elaborei dois trabalhos de grupo, o primeiro sobre o papel do

gestor dentro da organização, desse falarei mais aprofundadamente numa outra

reflexão, uma vez que neste módulo o escolhi para pôr no PRA. Outro trabalho foi sobre

a organização de uma empresa, nesse trabalho pusemos em evidência toda a

aprendizagem deste módulo, e da qual já falei.

Achei o módulo interessante e bastante proveitoso, uma vez que fiquei a saber

muitas coisas sobre empresas e gestão sobre as quais pouco sabia. No futuro o que

aprendi ser-me-á bastante útil, tanto a nível pessoal, porque não se perde nada em saber

sempre mais e um pouco de tudo, e principalmente a nível profissional como técnica da

qualidade, área na qual pretendo trabalhar.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 84

UFCD 0719

Gestão Ambiental Formadoras – Dr. ª Filipa Bela/ Eng.ª Mª José Mesquita

Trabalho de grupo

Identificação de aspectos ambientais de uma empresa

Nesta empresa, existem várias coisas positivas que facilitam o bom

funcionamento do sistema organizacional. No entanto, há uma série de pontos que

devem ser analisados minuciosamente, para que sejam introduzidos novos métodos de

segurança quer a nível humano, quer a nível ambiental.

O regime laboral está a cumprir os requisitos da lei (8h diárias). O posto

médico onde todos os trabalhadores são assistidos e vacinados como defesa e prevenção

de vírus ou doenças graves, o que é excelente. Mas para onde vão os resíduos?

No sector produtivo o uso de materiais reciclados é muito benéfico porque, vai

rejeitar o consumo de produtos de origem, evitando assim o gasto de produtos químicos

e outras substâncias perigosas.

A reutilização da água que é utilizada no arrefecimento do produto, sendo

aproveitada, vai de encontro ao objectivo de poupar água. Mas estará dentro dos

parâmetros normais?

A caldeira é aquecida a gás natural, e os efluentes são tratados na ETARI da

empresa.

No que toca aos aspectos negativos, notamos o seguinte:

Do nosso ponto de vista, uma cantina ou um bar é indispensável numa empresa

com 100 trabalhadores, como é uma empresa que trabalha com produtos químicos,

sugerimos que seja implantada no exterior da empresa.

Em relação ao posto médico, o texto não indica qual o tratamento que dão aos

resíduos os quais deviam ter um tratamento específico, uma vez que se trata de resíduos

biológicos e por sinal perigosos. É necessário saber, se os medicamentos e materiais

utilizados estão devidamente acondicionados nos locais apropriados.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 85

A utilização de produtos químicos como aditivo ao termoplástico pode ser

negativo, se esses químicos forem fabricados com materiais vindos da natureza que

fazem falta ao ambiente, como pode também ser menos negativos se a sua proveniência

for a reciclagem, porque há produtos reciclados que dão origem aos aditivos necessários.

Os efluentes gerados na limpeza dos cilindros, apesar de tratados na ETARI da

empresa, nunca devem ser descarregados no colector municipal junto com os efluentes

domésticos, uma vez que contêm resíduos químicos, esses efluentes devem ser

colocados em recipientes para posterior tratamento/reciclagem.

No texto também não explica que destino é dado aos moldes danificados, se

passam por algum tipo de tratamento mas, seria vantajoso não só para o ambiente mas,

também para a própria empresa, que fossem enviados para reciclagem uma vez que,

poderiam posteriormente fazer parte dos químicos que falamos em cima, evitando assim

a utilização de outros recursos.

O funcionamento das máquinas e a iluminação devia ser feita, pelo menos parte

dela, através de energias alternativas, (energia solar, eólica, biomassa, etc.).

Outra coisa que o texto não refere é o cumprimento das normas de segurança

por parte dos seus trabalhadores, o uso de máscara, capacete e fato de protecção, que

neste caso é muito importante, por se tratar de uma empresa que trabalha com produtos

químicos e com altas temperaturas.

Em relação à reutilização da água utilizada no arrefecimento do termoplástico,

como é mudada apenas uma vez por ano, devem ser feitas análises periódicas para

atestar se a mesma estará ou não, dentro dos parâmetros normais para a sua reutilização

durante esse tempo.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 86

Fotografia do Trabalho

Trabalho de grupo:

Energias Alternativas

Gabriela David

Filomena Moreira

Manuela Andrade

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 87

Reflexão Este trabalho sobre as energias alternativas, no meu grupo, energia solar, além

de novos conhecimentos, também me deu prazer participar na sua elaboração. Eu e as

minhas colegas de grupo dividimos as tarefas e não foi um trabalho difícil de elaborar.

Fiquei a conhecer quais os princípios da Declaração do Rio. Qual a meta que se

pretende atingir com o protocolo de Quioto, protocolo esse que os EUA não assinaram,

apesar de serem um dos países mais poluidores do mundo. Quais os compromissos de

Portugal face ao protocolo, e à Directiva europeia sobre produção de energia a partir de

fontes de energias renováveis.

A meu ver a energia solar é uma boa opção como energia alternativa, mas como

não há bela sem senão, a energia solar tem as suas vantagens e desvantagens.

Uma das vantagens é ao nível ambiental mas há outras, por exemplo, a energia

solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois a sua instalação em

pequena escala não obriga a grandes investimentos em linhas de transmissão. Como

desvantagens, posso salientar o elevado custo em relação a outros meios de energia, as

formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por

exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), à energia hidroeléctrica

(água) e a biomassa (resíduos florestais).

Também fiquei a saber, que existe energia solar eléctrica, que pode ser

utilizada em motociclos ou em painéis fotovoltaicos de alimentação a sistemas de

iluminação, e energia solar térmica, utilizada para aquecimento de águas sanitárias e de

piscinas.

Este trabalho foi feito em grupo, para aprendermos mais sobre energia solar,

consultamos alguns livros e pesquisamos na internet.

Este trabalho fez-me pensar mais nas energias alternativas e fez-me ver a sua

importância para o meio ambiente.

A conclusão a que chego é que já alguma coisa tem sido feita, que existe uma

conjugação de vontades entre os governantes dos vários países. Em relação ao nosso

país, tem crescido a preocupação com a emissão de gases poluentes, com a reciclagem e

com a exploração de energias alternativas.

Portugal é um país com muitas horas de sol diárias, penso que todos nós

devíamos saber, e querer aproveitar melhor, essa energia que nos é dada pela estrela que

ilumina as nossas vidas: O Sol.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 88

Reflexão

O módulo de gestão ambiental vou dividi-lo em dois momentos distintos, a

razão pela qual faço isso é o facto de termos tidos duas formadoras.

O primeiro momento centrou-se mais na reciclagem. Com a Dra. Filipa

verifiquei como se procedia ao tratamento dos resíduos nos centros de triagem, como

devia fazer em minha casa e outras atitudes a ter em conta quando se faz a separação

dos lixos.

Falámos também da importância das energias renováveis, inclusive fizemos um

trabalho de grupo sobre o tema. Para esse trabalho fiz uma reflexão, porque foi o que

escolhi para colocar no PRA.

O desenvolvimento sustentável e todas as ferramentas necessárias para que ele

seja possível, também foi um tema que se aprofundou.

Os temas dos quais falamos neste primeiro momento do módulo não me eram

desconhecidos, porém aprendi a ter em conta novas atitudes em relação ao ambiente, o

tema menos conhecido e onde encontrei mais dificuldades foi no que se refere ao

desenvolvimento sustentado.

O segundo momento foi proporcionado pela Dra. Maria José. Com ela aprendi

a elaborar um programa de gestão ambiental, o seu planeamento e controlo operacional.

A monitorização e medição, como ferramenta indispensável para assegurar que

as normas são cumpridas.

Aquilo de que mais falamos foi na norma ISO 14001/04, que é a norma que rege

a gestão ambiental.

Para finalizar, falamos na política dos 4rs, reduzir, reutilizar, reciclar e

recuperar, são as 4 “leis” pelas quais nos devemos reger, para haver um desenvolvimento

sustentado, e para que o ar que respiramos não continue a ser poluído.

Em relação a este segundo momento, posso concluir que nem sempre foi fácil

compreender, mas no final do módulo e falando no geral do seu conteúdo, acho que

fiquei com os conhecimentos fundamentais que com ele se pretendia.

Inserido neste módulo fizemos uma visita ao aterro sanitário da Ambisousa,

que fica situado em Lustosa na Serra de Campelos, no concelho de Lousada. Foi-nos

concedida uma visita guiada a todas as superfícies do aterro.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 89

A Ambisousa – Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos

Sólidos, EIM trata os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) de toda a população do Vale do

Sousa. Explora os dois aterros sanitários para onde é encaminhado o lixo comum e envia

para reciclagem através da Sociedade Ponto Verde, após triagem, o resultado da recolha

selectiva de toda a sua população, estimada em cerca de 330 000 habitantes.

Este aterro foi programado para servir as populações do Vale do Sousa;

Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira e iniciou a sua actividade em Novembro de 1998.

É destinado a resíduos não perigosos, uma vez que só recebe resíduos urbanos (RSU)

das referidas populações.

A previsão da durabilidade do aterro inicialmente estava para 10 anos, com

uma capacidade de encaixe de 420 000 toneladas de resíduos urbanos, contudo em

Fevereiro de 2004 atingiu precocemente a sua capacidade, tendo recebido até então 270

000 toneladas. Em Novembro desse ano foi construído um novo alvéolo com um tempo

de vida previsto em 3 anos com uma capacidade de encaixe de 220.000 toneladas.

A Ambisousa EIM assumiu a gestão deste aterro em Novembro de 2004,

iniciando a exploração do novo alvéolo. Em 21 de Agosto de 2006 foi licenciado pelo

INR.

Iniciamos a visita de estudo passando pela estação de triagem, lá ocorre a

separação dos RSU provenientes da recolha selectiva, com excepção do vidro, o qual vai

directamente dos silos para as indústrias reclicladoras. Os resíduos a separar são

depositados no tapete de recepção que os transporta à plataforma de triagem. Os

materiais volumosos e que não correspondem aos resíduos esperados são separados

manualmente nesta fase, posteriormente, os materiais passam para uma plataforma de

selecção manual onde vão ser separados da seguinte maneira:

• Papel e cartão;

• Embalagens de polietileno de etileno (PET);

• Embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD);

• Sacos e embalagens de filme plástico;

• Embalagens de poliestireno expandido (esferovite);

• Embalagens de policloreto de vinilo (PVC);

• Metais ferrosos separados por um electroíman;

• Metais não ferrosos;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 90

• Rejeitados (depositados num contentor de 30m3 situado no final do

tapete de triagem numa zona coberta, no exterior do edifício.

Depois de se proceder à triagem dos RSU, o refugo resultante é enviado para

deposição no aterro.

E foi para esse local que nos deslocamos de seguida, visitar o aterro,

propriamente dito. Percorremos todo o local, podemos ver as saídas de biogás. O biogás

é uma mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzido naturalmente com a

matéria orgânica existente no aterro.

Vimos onde se fazia o tratamento dos lixiviados. Os lixiviados são provenientes

do aterro e são conduzidos para as lagoas de armazenamento onde sofrem

homogeneização e onde é introduzido O2 (oxigénio) para remoção dos maus odores.

Destas, são transportados diariamente para uma Estação de Tratamento de Águas

Residuais de origem doméstica.

No final desta visita fiquei com uma ideia diferente sobre o que é um aterro,

quais as suas finalidades, qual o lixo que vai para o aterro, como se faz a triagem, etc.

Esta visita mostrou-se muito útil para a elaboração do documentário para a

nossa actividade integradora sobre o Ambiente e Sustentabilidade.

Além dessa utilidade, também fiquei a saber melhor como devia fazer a

separação do lixo em casa. Foi sem dúvida uma visita para a qual foi necessário ter um

bom estômago mas, tirando essa parte foi muito útil.

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Manuela Andrade 91

UFCD 0718

Objectivos e Indicadores de Medida Formadora: Dr.ª Marta Noronha e Sousa

..\Hiperligações\Objectivos e indicadores de medida.doc

Nesta UFCD, foi-nos mostrada qual a importância da utilização de objectivos,

para realizar uma avaliação de desempenho, como os indicadores de medida podem ser

úteis para medir resultados, traçar indicadores que permitam saber em que medida os

objectivos definidos estão a ser cumpridos e organizar a recolha e tratamento de dados.

Todas as organizações que desejem ser bem sucedidas têm que estabelecer

objectivos. Esses objectivos devem ser estabelecidos tendo em conta vários aspectos.

Eles devem ser claros e precisos e também de acordo com as capacidades que a

organização tem para os atingir.

Depois de traçados os objectivos, é necessário fazer a avaliação de desempenho.

Com isso vamos ficar a saber se a organização atingiu, ou não, as metas a que se propôs.

A avaliação de desempenho tem diversos alvos ou objectos que podemos

avaliar, a organização, as pessoas ou colaboradores e a qualidade dos processos ou

produtos.

A medição de desempenho das organizações, vamos medir o desempenho de

todas as acções e resultados dos vários departamentos que o compõem. É necessário

obter informações de todos os departamentos sobre a forma como contribuem para que

os objectivos da organização sejam atingidos. Mede-se por exemplo, o volume de

vendas, variações no número de clientes, custos de produção, entre outros, estes dados

são medidos quantitativamente. Qualitativamente, mede-se a satisfação dos clientes, a

motivação e produtividade dos recursos humanos e a comunicação e cooperação entre

departamentos. Esta medição deve ser realizada pelos gerentes ou directores.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 92

Na avaliação de desempenho dos funcionários ou colaboradores, avaliamos a

sua produtividade e também a sua responsabilidade, motivação, competência, etc. São

habitualmente feitas pelos chefes de departamento ou encarregados.

Por fim temos a avaliação da qualidade, onde se avaliam os processos ou

métodos de trabalho e resultados produtivos, são geralmente realizadas pelo técnico da

qualidade.

O papel da medição de desempenho no sistema de gestão da organização é

importante na medida em que nos permite saber se a organização é eficiente, ou seja, se

consegue cumprir com os objectivos a que se propôs, se isso acontecer podemos então

dizer que a organização foi eficaz, ou seja, que atingiu os resultados que queria atingir.

Não achei esta UFCD difícil de compreender, embora sentisse por vezes

algumas dificuldades. Na minha opinião atingi os objectivos pretendidos, apesar de

achar que precisávamos de mais algumas horas de formação, para podermos debater

mais o conteúdo do módulo.

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Manuela Andrade 93

UFCD 0728

Compras a avaliação de fornecedores Formadora – Dr.ª Fátima Magalhães

“ Após o desenvolvimento do fornecedor, e a formação da parceria, é importante avaliar o

desempenho desta parceria. Esta avaliação deve ser contínua, pois assim será possível detectar algum

problema que possa surgir e comprometer a parceria.”

1. Comente a frase, tendo em consideração os conhecimentos adquiridos sobre

avaliação de desempenho.

Numa organização é muito importante encontrar os fornecedores qualificados

e que satisfaçam os interesses da mesma.

Por essa razão, deve haver uma selecção pormenorizada do fornecedor tendo

em vista vários aspectos, entre os quais:

� Em primeiro lugar temos que procurar empresas para nos fornecerem bens ou

serviços;

� Fazer a sua avaliação preliminar;

� Apresentar objectivos;

� Fazer questionários;

� Fazer a avaliação técnica das propostas;

� Seleccionar as empresas qualificadas.

Depois de seleccionada a empresa ou empresas, proceder à analise

económica de cada uma, tendo em vista um melhor conhecimento da mesma, deste

modo teremos que saber:

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Manuela Andrade 94

� A sua habilidade técnica;

� Capacidade de produção;

� Confiabilidade;

� Serviço pós-venda;

� Preços;

� Etc.

Uma vez encontrado o fornecedor ou fornecedores que vão de encontro às

necessidades da organização, e com ele formarmos uma parceria, é imperativo que

exista da parte da organização uma avaliação contínua do desempenho de todos os seus

colaboradores mas, essencialmente em relação aos fornecedores. Deve ser feita uma

avaliação qualitativa e quantitativa do fornecedor em relação aos produtos, aos prazos,

ao atendimento, à eficácia, etc.

Essa avaliação deve ser rigorosa, para que possa continuar a parceria entre

fornecedor/organização.

Não deve ser entendida como instrumento de controlo e o colaborador deve

saber sempre que está a ser avaliado e qual a razão dessa avaliação.

Importante destacar, que a avaliação de desempenho deve ter sempre como

objectivo principal a melhoria contínua.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 95

Reflexão

Esta UFCD (unidade de formação de curta duração), foi bastante

interessante e proveitosa para o meu futuro como técnica da qualidade.

Tal como o seu nome indica, aprendemos a gerir as compras e a avaliar e

seleccionar os fornecedores.

Iniciamos a UFCD com a gestão de compras, tomamos conhecimento com o

departamento de compras e sua importância dentro de uma organização.

De seguida passamos à selecção de fornecedores, depois de ficarmos a conhecer

todas as etapas necessárias, concluímos que a sua selecção e a relação que a organização

estabelece com ele, são de crucial importância.

A gestão de stocks, a sua classificação, vantagens, desvantagens, custos de

gestão de stocks e a medição e avaliação do stock como ferramentas indispensáveis à

boa actuação das organizações.

Ficamos a conhecer as etapas a seguir para a qualificação de fornecedores, e as

variáveis a ter em conta, para que a sua qualificação esteja assegurada. Um fornecedor

qualificado é de extrema importância, para que uma organização obtenha sucesso.

Por último falamos na avaliação sistemática e rigorosa tendo como objectivo

primordial a melhoria continua.

Em conclusão, as compras, a sua boa gestão, assim como a selecção e

qualificação dos fornecedores e por fim as avaliações de desempenho, estão, entre outras

coisas, na base de uma organização que tenha como meta atingir a qualidade.

Esta foi a unidade na qual, senti menos dificuldades e também a que mais

gostei.

A formadora contribuiu muito para isso, com a sua maneira simples mas eficaz

de nos explicar os conteúdos.

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Manuela Andrade 96

UFCD 0720

Gestão de Segurança Formadora – Eng.ª Mª José Mesquita

Trabalho de grupo José Magalhães, Manuela Andrade, Márcio Macedo

Legislação sobre medidas de prevenção contra riscos físicos, químicos e

biológicos

Em todos os locais de trabalho existem perigos que dão origem a riscos. Os

riscos são os potenciais causadores de acidentes de trabalho, e de numerosas doenças

profissionais.

Os riscos nos locais e ambientes de trabalho classificam-se em:

• Riscos físicos;

• Riscos químicos;

• Riscos biológicos;

• Riscos Ergonómicos.

Nos riscos físicos (ou contaminantes físicos, como também são conhecidos)

incluem-se:

• Ruído; Vibrações;

• Temperaturas extremas – calor e frio;

De acordo com estudos da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições

de Vida e de Trabalho, a exposição a riscos físicos nos locais de trabalho é uma das

principais causas dos problemas de saúde dos trabalhadores da União Europeia, não

tendo havido qualquer melhoria entre 1990 e 2000.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 97

Os riscos físicos são gerados pelos agentes que têm capacidade de modificar as

características físicas do meio ambiente. Por exemplo, a existência de um tear numa

tecelagem introduz no ambiente um risco do tipo físico, já que tal máquina gera ruídos,

isto é, ondas sonoras desagradáveis que irão alterar a pressão acústica que incide sobre

os ouvidos dos trabalhadores.

Os riscos físicos caracterizam-se pelas razões de:

• Necessitarem de um meio de transmissão (em geral o ar) para que a sua

nocividade se propague;

• Agirem sobre as pessoas mesmo que elas não tenham contacto directo com a

fonte do risco;

• Darem origem a lesões diversas crónicas e não imediatas (a não ser em caso de

acidente grave).

Os Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem

penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na

forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos .

Os Riscos Biológicos ( bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,

vírus, etc.

• As classes dos riscos biológicos são: patogenicidade para o homem; virulência;

modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas eficazes;

disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade.

Os Riscos Ergonómicos (são elementos físicos e organizacionais que

interferem no conforto da actividade laboral e consequentemente nas características

psicofisiologias do trabalhador), caracterizam-se por:

• Posto de trabalho inadequado (mobiliário, equipamentos e dispositivos).

• “Lay-out” inadequado (caminhos obstruídos, corredores estreitos, etc.).

• Ventilação e iluminação inadequadas.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 98

• Esforços repetitivos.

• Problemas relativos ao trabalho em turno.

• Assédio moral.

• Problemas relacionados com a organização do trabalho.

Para minimizar esses riscos foi aprovado o seguinte decreto-lei:

Decreto-lei 243/86 de 20 de Agosto

Este decreto-lei aprova o regulamento de higiene e segurança do trabalho

nos estabelecimentos comerciais, escritório e serviços.

Ambiente Térmico

O objectivo desta lei é defender a saúde e o bem-estar dos trabalhadores

no que diz respeito ao ambiente térmico, e estabelece o seguinte:

� Os locais de trabalho, bem como as instalações comuns, devem oferecer boas

condições de temperatura e humidade, de modo a proporcionar o bem-estar e

defender a saúde dos trabalhadores.

� A temperatura dos locais de trabalho deve, na medida do possível oscilar entre

18ºC e 22ºC, salvo em determinadas condições climatéricas em que poderá

atingis os 25ºC.

� A humidade da atmosfera do trabalho deve oscilar entre os 50% e 70%.

� Os dispositivos artificiais de correcção da atmosfera de trabalho não devem ser

poluentes, sendo de recomendar os sistemas de ar condicionado, locais ou gerais.

� Os trabalhadores não devem estar sujeitos, em consequência das condições do

ambiente de trabalho, a variações bruscas de temperatura consideradas nocivas

à saúde, pelo que devem ser protegidos com equipamento individual.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 99

� A protecção deve ser assegurada, conforme os casos, por abrigos ou pelo uso de

fato apropriado e outros dispositivos de protecção individual.

Iluminação

� Os locais de trabalho ou de passagem e as instalações comuns devem ser

providas de iluminação natural ou complementar artificial, quando aquela for

insuficiente por inviabilidade do cumprimento do preceituado na alínea

seguinte.

� A superfície dos meios transparentes nas aberturas destinadas à iluminação

natural não devem ser inferior a um terço da área do pavimento a iluminar e

nalguns casos poderá atingir um meio, se a entidade fiscalizadora o reconhecer

necessário.

� A iluminação artificial não deve poluir a atmosfera de trabalho, e deve ser

sempre que possível eléctrica.

� Além da iluminação mínima e adequada aos requisitos das tarefas das diversas

fontes do trabalho, as fontes de iluminação devem satisfazer os seguintes

requisitos:

1. Serem de intensidade uniforme e estarem distribuídas de modo a evitar

contrastes muito acentuados e reflexos prejudiciais nos locais de

trabalho, em especial nos planos de trabalho.

2. Não provocarem encandeamento.

3. Não provocarem excessivo aquecimento.

4. Não provocarem cheiros, fumos ou gases incómodos, tóxicos ou

perigosos.

Iluminação de segurança e sinalização de emergência

Devem ser previstos sistemas de iluminação, segurança e sinalização luminosa

de emergência, em casos de interrupção de corrente, para locais onde se reúna um

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 100

grande número de trabalhadores, ou público, ou noutras em que a interrupção de

corrente possa provocar situações de risco.

Existe ainda legislação sobre prevenção contra riscos causados pelo Ruído e,

pelo uso de Substâncias perigosas.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 101

Reflexão

Nesta UFCD falamos da OHSAS 18000 que se refere ao sistema de Gestão de

Segurança e Higiene Ocupacional.

Esta Norma contem requisitos de um sistema de Gestão de Segurança e Saúde

no Trabalho, que permitem que uma organização possa controlar os riscos para a

Segurança e Saúde no Trabalho e melhorar o seu desempenho.

É aplicada a qualquer organização que pretenda:

� Estabelecer um sistema de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, destinado

a eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e para as outras partes

interessadas que possam estar expostas a riscos associados às suas actividades;

� Implementar, manter e melhorar a de forma contínua um Sistema de Gestão de

Segurança e Saúde no Trabalho;

� Assegurar-se da conformidade com a politica da Segurança e Saúde no Trabalho

que estabelecer;

� Demonstrar essa conformidade a terceiros;

� Obter a certificação ou o reconhecimento do seu sistema de gestão da Segurança

e Saúde no Trabalho por uma organização externa (organismo de certificação);

� Fazer um auto avaliação e uma declaração de conformidade com esta norma.

A organização que pretenda ser certificada pelo sistema de Gestão de

Segurança e Higiene Ocupacional tem que definir uma política e objectivos assente em

três aspectos:

� Identificação dos riscos;

� Avaliação dos riscos;

� Controlo dos riscos.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 102

Na aplicação desta norma, cada empresa deve estabelecer um procedimento

adaptado às suas características e realidades.

São consideradas seis partes:

• Formação (pessoal competente nas tarefas que possam ter impacto sobre

os riscos, compreensão e sensibilização do sistema e formação especifica,

formação sobre riscos e medidas de controlo);

• Comunicação (a organização deve incentivar a participação na melhoria da

Segurança e Saúde no Trabalho, divulgar a sua politica da SST (Segurança e

Saúde no Trabalho), para todos os colaboradores afectados, através de um

processo de consulta e comunicação);

• Documentação (controlo dos documentos e dados), todos os documentos

que contenham informação relevante para a gestão do Sistemas de Gestão e

para o desempenho das actividades da SST da organização devem ser

identificados e controlados.

• Controlo operacional (a organização deve estabelecer e manter programas

de acção para assegurar a aplicação eficaz de medidas de controlo, onde

quer que estas sejam necessárias para controlar os riscos operacionais, para

cumprir a politica e os objectivos da SST e para assegurar a conformidade

com os requisitos legais e outros requisitos);

• Prevenção e Capacidade de Resposta a emergências (a organização deve

avaliar activamente as necessidades de resposta a potenciais acidentes e a

situações de emergência, planeá-las de modo a que sejam geridas de uma

forma eficiente, estabelecer e manter os procedimentos e os processos para

gerir tais acontecimentos, testar as respostas planeadas e procurar melhorar

a eficiência dessas respostas).

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 103

Conclusão

A implementação de um sistema de Higiene e Segurança numa organização,

deve seguir esta norma e adapta-la à mesma, deve também seguir a legislação vigente

para trabalhar na melhoria contínua da organização

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 104

UFCD 5153

Integração de Sistemas de Gestão Formadora – Eng.ª Mª José Mesquita

Comparação das Normas

..\Hiperligações\Comparação das normas V.docx

Reflexão

O módulo Sistemas Integrados de Gestão leva-nos a um estudo comparativo

normativo, onde comparei a OHSAS 18001 (gestão de segurança e saúde ocupacional),

9001/04 (sistema de gestão de qualidade) e 14001/04 (sistema de gestão ambiental).

Para tal, desenvolveu-se um trabalho que me permitiu abranger os três

sistemas de forma a poder compara-los, e identificar os requisitos em que cada um deles

segue os mesmos princípios e onde posso identificar diferenças na sua implementação.

Sistema integrado de gestão

Antes de falarmos no sistema integrado de gestão propriamente dito, vamos

explicar em que consiste cada norma que faz parte do mesmo.

A OHSAS 18001 destina-se a proporcionar às organizações, os elementos de

um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional.

A organização tem de definir uma política e objectivos, assentes em três

aspectos:

� Identificação dos riscos;

� Avaliação dos riscos;

Ctrl+clique

Comparação das normas

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 105

� Controlo dos riscos.

E considera seis partes, resultantes da norma que assenta:

• Formação;

• Divulgação ou comunicação;

• Documentação;

• Controlo de documentos e dados;

• Controlo operacional;

• Preparação e resposta a situações de emergência.

Na implementação da OHSAS 18001, cada empresa deverá estabelecer um

procedimento adaptado às características e realidades da empresa.

A Norma ISO 14001/2004 estabelece directrizes, para a implementação de um

sistema de gestão ambiental eficaz, que possa ser integrado com outros requisitos de

gestão, a fim de ajudar as organizações a atingir os objectivos ambientais e económicos.

A finalidade desta Norma é apoiar a protecção ambiental e a prevenção da poluição, em

equilíbrio com as necessidades socioeconómicas.

A organização que pretende a certificação por esta Norma, deve ter em atenção

os seguintes aspectos:

� Identificação dos impactes ambientais;

� Avaliação dos riscos desses impactes ambientais, para o ambiente;

� Controlar os riscos dos impactes ambientais.

A sua implementação deve ir de encontro aos requisitos da Norma, e ser

adequados à organização, suas características e necessidades.

A Norma ISO 9001/2000 destina-se a proporcionar às organizações os

elementos para a implementação de um sistema de gestão da qualidade. A adopção de

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 106

um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estratégica da organização e

deve ser adaptada às características e necessidades da mesma.

Esta Norma estimula a adopção de uma abordagem por processos, desenvolve e

melhora a eficácia de um sistema de gestão da qualidade, para aumentar a satisfação do

cliente, indo de encontro às suas exigências.

Uma das vantagens da adopção de uma abordagem por processos é o controlo

passo-a-passo que facilita a relação dos processos individuais dentro de um sistema de

processos, bem como a sua combinação e participação.

A Norma 9001/2000 especifica requisitos, e está centrada na eficácia do sistema

de gestão da qualidade para ir ao encontro das exigências do cliente.

No caso de algum requisito desta Norma não poder ser aplicado devido à

natureza de uma organização e dos seus produtos, tal facto pode ser considerado

exclusão.

Esta Norma está baseada em oito princípios de gestão da qualidade:

• Focalização no cliente;

• Liderança;

• Envolvimento das pessoas;

• Abordagem por processos;

• Abordagem à gestão através de um sistema;

• Melhoria continua;

• Abordagem à tomada de decisão baseada em factos;

• Relações mutuamente benéficas com fornecedores.

A certificação do sistema de gestão da qualidade de acordo com o Norma ISO

9001/2000 permite demonstrar o compromisso da organização com a qualidade e

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 107

satisfação dos seus clientes, reforçando a imagem institucional e acompanhamento do

mercado em constante evolução.

O sistema integrado da gestão, OHSAS 18001, ISO 14001/2004 e ISO 9001/2000

pode auxiliar a organização a ter:

1. Maior foco no negócio;

2. Abordagem mais holística para a gestão de riscos de negócio;

3. Menos conflitos entre os vários sistemas de gestão da organização;

4. Redução de duplicações e burocracia;

5. Auditorias internas e externas mais eficazes e eficientes.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 108

UFCD 0714

Qualidade e Aspectos Comportamentais

Formadora - Dr.ª Ana Paula Machado

Trabalho de grupo:

Motivação para a qualidade

Helena Sousa, José Magalhães, Manuela Andrade

Motivação para a Qualidade

Integração da Qualidade na Cultura da Empresa

1. Motivação para a qualidade

Na nossa vivência diária, e sobretudo nas últimas décadas, o termo Qualidade é

cada vez mais frequente no nosso vocabulário, fala-se hoje muito em Qualidade de um

produto, Qualidade de um serviço, Qualidade de ensino, Qualidade de vida, etc. As

pessoas adquiriram uma nova cultura e tornaram-se mais exigentes e sensíveis para

pormenores anteriormente descorados em consequência do aparecimento em todos os

domínios de produtos cada vez com melhor qualidade.

Faça duplo click

Apresentação Power Point

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 109

Conceitos sobre Qualidade

Inicialmente, o conceito de Qualidade estava associado ao produto em si,

tornando-se mais abrangente à medida que se estendeu o fornecimento dos serviços e

houve um aumento da capacidade da oferta, praticamente de todo o tipo de

organizações.

Os objectivos das organizações em relação à Qualidade passam por:

� Satisfação das necessidades dos clientes;

� Aumentar a produtividade;

� Promover a realização socioprofissional dos trabalhadores.

A Qualidade pode ainda ser definida por sistemas que apesar de diferentes se

complementam:

� Qualidade quanto ao desempenho do produto;

� Qualidade quanto à existência de não conformidades;

� Qualidade na óptica da excelência ou gestão total da Qualidade.

Motivação para a Qualidade

São vários os motivos que levam uma organização a implementar um

sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001/2000), há um aumento dos lucros e da

produtividade se existirem menos desperdícios e os processos forem optimizados,

simultaneamente consegue uma maior fidelidade de clientes e um mercado mais estável,

logo a Qualidade é Fundamental.

Um estudo efectuado pela Sociedade Americana para o Controlo da Qualidade,

revelou os seguintes resultados para os factores que as pessoas consideram mais

importantes quando compram um produto dos quais se destacam os seguintes:

O desempenho do produto, a durabilidade, facilidade de utilização e a

fiabilidade do serviço de assistência após venda, preço, design e a marca.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 110

Com isso concluímos, que as pessoas não se importam de pagar mais, por um

produto com qualidade.

No sector terciário, os factores que contribuem para uma melhor qualidade são

os seguintes:

O atendimento personalizado (simpatia, amabilidade), disponibilidade e

rapidez do serviço, a satisfação do cliente face ao serviço que lhe foi prestado e a atitude

de quem presta o serviço.

Com este estudo, chegamos à conclusão que as pessoas dão mais importância à

qualidade do produto ou serviço, do que ao factor preço.

Sistema de Qualidade

A adopção de um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão táctica

da organização e deve ser adaptada às características e necessidades da mesma.

A certificação do sistema de gestão da qualidade de acordo com o Norma ISO

9001/2000 permite demonstrar o compromisso da organização com a qualidade e

satisfação dos seus clientes, reforçando a imagem institucional e acompanhamento do

mercado em constante evolução.

Esta Norma estimula a adopção de uma abordagem por processos, desenvolve e

melhora a eficácia de um sistema de gestão da qualidade, para aumentar a satisfação do

cliente, indo de encontro às suas exigências.

Esta Norma está baseada em oito princípios de gestão da qualidade:

• Focalização no cliente;

• Liderança;

• Envolvimento das pessoas;

• Abordagem por processos;

• Abordagem à gestão através de um sistema;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 111

• Melhoria continua;

• Abordagem à tomada de decisão baseada em factos;

• Relações mutuamente benéficas com fornecedores.

Motivar para a qualidade é criar, no ambiente de trabalho, duas condições

básicas:

� Maturidade de tarefa: significa que os colaboradores possuem condições e

conhecimentos técnicos sobre o que deve ser feito e como deve ser bem feito;

� Maturidade psicologia: significa que os colaboradores querem fazer certo desde

a primeira vez, porque estão conscientes e motivados de que assim fazendo

estarão a contribuir para o sucesso de ambos. É um sinal de que existe um

vínculo sólido com a empresa e compromisso de trabalho.

Por isso, num ambiente de confiança, a franqueza, a responsabilidade, o

compromisso e a maturidade pessoal e profissional vão-se construindo sólidos

fundamentos, para a motivação e a implementação de uma qualidade que proporcione o

crescimento e a permanência da empresa no mercado.

2. Integração entre a Qualidade e a Cultura de Empresa

A Qualidade na óptica da excelência ou gestão total da qualidade, corresponde

a uma cultura empresarial, onde todos se empenham ao máximo para obter excelência

no trabalho, e subentende um compromisso individual de cada elemento com vista à

produção de resultados com qualidade elevada. As pessoas constituem neste processo o

capital mais importante e a importância que lhes é conferida é fundamental para a sua

motivação, aumento da criatividade e da produtividade individual.

Na Integração da Qualidade com a Cultura da Empresa, deve considerar-se a

qualidade como um instrumento para obtenção ou incremento do lucro na

contabilidade destas organizações. Deve ser vista como uma forma de ganhar dinheiro,

aumentar a facturação, melhorar o resultado, demonstrar saúde financeira da

organização. A organização deve dar demonstrações de que acredita e age a favor da

qualidade, tais acções vão além da disponibilidade de recursos, condições para a

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 112

capacitação e caminho para a comprovação técnica da qualidade nos produtos, serviços

e processos com a determinação dos requisitos dos clientes, dos requisitos do mercado,

dos requisitos legais e dos requisitos que a própria organização entende como sendo o

seu diferencial a ser mantido.

Neste contexto, resulta uma visão mais alargada da qualidade, a qual

direcciona a organização a adoptar práticas mais eficientes e eficazes nos seus processos

e, principalmente, a entender e atender às necessidades e desejos dos clientes

(KOTLER, 2000). Assim para satisfazer o cliente, deve-se controlar sistematicamente a

qualidade, melhorar e inovar continuamente.

Logicamente, a implementação de um novo modelo de gestão da qualidade

exige mudanças estruturais e comportamentais, ou seja, não é possível abordar a

evolução da qualidade nas empresas sem que se faça uma relação directa com a cultura

corporativa e com as mudanças organizacionais decorrentes (CROSBY, 1994,

ISHIKAWA, 1993).

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 113

Conclusão

Logo, abordar a qualidade no ambiente organizacional prevê esforços para

mudanças contínuas e permanentes. Conseguir mudar as atitudes e o comportamento

das pessoas é algo fundamental. Enquanto tais atitudes, e comportamentos não

estiverem incorporados ao conjunto de convicções e valores das pessoas, não se

conseguirá consolidar uma cultura organizacional orientada para a qualidade. Por isso,

a procura da qualidade só será plena quando todos os colaboradores da empresa

mudarem de mentalidade, e compreenderem os seus papéis individuais a serem

desempenhados e a sua responsabilidade na conquista de acções e tarefas voltadas para

a melhoria contínua.

Netografia

http://www.abepro.org.br/

http://www.annex.com.br

http://www.ipv.pt/millenium/

http://www.ogerente.com.br/

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 114

Reflexão

Nesta UFCD (unidade de formação de curta duração), tinha como objectivos,

interpretar os critérios de sucesso de integração organizacional, identificar e

caracterizar as diferentes atitudes na organização, identificar as formas de comunicar e

interagir, identificar os seus pontos fortes e os aspectos a melhorar na comunicação,

avaliar a importância da comunicação nas interacções pessoais, reconhecer as vantagens

do trabalho em equipa e identificar os diferentes estilos de liderança.

Nesse contexto estudamos os vários tipos de comunicação, os intervenientes e

os tipos de comunicação existentes. Vimos ainda as várias barreiras à comunicação, e os

diferentes estilos (estilo autoritário, estilo democrático e estilo liberal), e as

características de cada um deles.

Dentro das organizações, a comunicação é um dos aspectos mais importantes,

a mais adequada é a comunicação assertiva, onde as pessoas sabem ouvir os outros e

aceitam as suas ideias e procuram colaborar com eles. Nesse estilo o líder não obriga,

não controla nem culpa os colaboradores em caso de existirem problemas. Um líder

com um estilo de comunicação assertiva, valoriza o respeito por si próprio e por todos

os colaboradores.

Uma das coisas dentro das organizações é saber trabalhar em equipa, o que

nem sempre é fácil. Cada ser humano tem as suas ideias, a sua personalidade e a sua

maneira de fazer as coisas. Quando se trabalha em equipa, devemos ouvir e respeitar a

opinião de todos os participantes durante todas as etapas do trabalho. Todos devem dar

a sua opinião, e deve existir consenso entre todos no que respeita às soluções

encontradas.

Muito importante é também a gestão dos conflitos que, provavelmente

surgirão dentro das organizações. Para evitar os conflitos e geri-los, caso eles sucedam

tem que haver bom senso, e grande capacidade de comunicação e compreensão da parte

de todos os intervenientes. Essa gestão de conflitos poderá ser uma ferramenta, se bem

usada, para alargar as margens de independência, mas também um meio de afirmação da

cultura da organização, poderá também ser um instrumento de democratização do

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 115

posto e demonstração da união em torno da mesma causa. Claro que os conflitos

também trazem desvantagens, podem impedir a organização de concretizar os

objectivos a que se propôs e pode ainda prejudicar as pessoas envolvidas nos mesmos.

Nesta UFCD, elaboramos um trabalho de grupo, onde tínhamos que criar

alguns conflitos dentro de uma organização, e tínhamos ainda que arranjar solução para

eles.

As organizações devem motivar ainda os colaboradores para a qualidade.

Para que isso seja possível é necessário criar um ambiente de confiança, de

franqueza, de responsabilidade e maturidade pessoal e profissional, para se construírem

firmes alicerces, para a motivação e a implementação de uma qualidade, que

proporcione o crescimento e a permanência da empresa no mercado. Com isto, todos

saem a ganhar, organização e colaboradores.

Integrar a qualidade na cultura da empresa é fundamental na aquisição ou

aumento do lucro, deve ser vista como uma forma de ganhar dinheiro, aumentar a

facturação e melhorar os resultados. As organizações devem disponibilizar meios e

condições para a certificação da qualidade através da ISO 9001/2000

A organização deve dar demonstrações de que acredita e age a favor da

qualidade, tais acções vão além da disponibilidade de recursos, condições para a

capacitação e caminho para a comprovação técnica da qualidade nos produtos, serviços

e processos com a determinação dos requisitos dos clientes, dos requisitos do mercado,

dos requisitos legais e dos requisitos que a própria organização entende como sendo o

seu diferencial a ser mantido.

As organizações devem ter uma visão mais alargada sobre a qualidade, isso

leva-a a adoptar práticas mais eficientes, para obter a eficácia nos seus processos e

atender convenientemente as necessidades dos clientes. Para que isso seja possível, as

organizações devem ter um controlo sistemático da qualidade e trabalhar diariamente

com o pensamento na melhoria continua.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 116

Conclusão

Desde sempre, a comunicação entre povos foi um meio de entendimento entre

eles, nos dias de hoje, a comunicação é cada vez mais importante. À medida que as

organizações evoluem elas sentem necessidade de uma comunicação mais assertiva, de

modo a que todos os colaboradores tenham um papel mais activo dentro das mesmas.

Também na implementação de um sistema de gestão de Qualidade, os aspectos

comportamentais dos indivíduos pertencentes a uma organização se tornam a base

desse processo. Para que exista Qualidade a vários níveis, é necessário haver dentro da

organização uma motivação para ela, essa motivação deve partir dos superiores

hierárquicos e deve ser enquadrada na cultura da própria organização.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 117

UFCD 0738

Gestão da Qualidade – Área dos Serviços Formadora – Dr.ª Marta Noronha e Sousa

..\Hiperligações\Gestão da estrategia da qualidade.docx

Reflexão No módulo de Gestão de Qualidade-Área dos Serviços estudamos os seguintes

conteúdos:

Detecção da necessidade do cliente, importância do acto de atendimento para a

satisfação da necessidade do cliente, gestão do tempo do cliente, estratégia e qualidade,

implementação de sistema de gestão da qualidade em serviços, medição e avaliação da

qualidade em cuidados de saúde, indicadores de gestão e controlo, melhoria contínua da

qualidade em saúde, medida da qualidade em serviços (dimensões do serviço, métodos e

ferramentas de medição) e medida da qualidade e tratamento dos resultados.

A Gestão da Qualidade, na área de serviços, não se refere apenas às

características de algo que é disponibilizado ao cliente, mas também à forma como isso

é feito, e que faz toda a diferença.

No módulo que acabamos, falamos especificamente de serviços. E o que são

serviços?

Podemos distinguir dois sentidos para o termo Serviço:

Existe o Serviço como processo ou método, que é um serviço específico que a

empresa tem como finalidade prestar ao cliente. É um serviço fornecido por exemplo

pelos bancos, seguros, educação, saúde, contabilidade, etc.

Crtl+clique Gestão Estratégica da Qualidade

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 118

E temos o Serviço pessoal que, independentemente da área de actividade da

empresa, é a forma como ela trata o cliente, como se relaciona com ele, através dos

serviços que entram em contacto com ele (como o atendimento ao público, as vendas, o

apoio ao cliente ou a assistência pós-venda, etc.)

Quando falamos em qualidade vem logo à mente as seguintes expressões:

Conformidade às especificações, ausência de erros, grande nível de satisfação,

controlo. Qualidade é a totalidade das características que uns produtos e serviços têm,

que permitem satisfazer necessidades manifestas ou subentendidas. A qualidade está

relacionada com valores culturais e sociais e ainda, a qualidade está no olhar do

consumidor.

Cada vez mais a satisfação dos clientes é um conceito de Qualidade nas

empresas que fornecem bens ou serviços. É sobre esta necessidade de satisfazer os

clientes que me vou debruçar de seguida.

O centro das atenções das empresas devem ser sempre os clientes, é para os

servir bem e com qualidade que elas existem, por essa razão é de imperativa

importância identificar as suas necessidades para poder atendê-las. Só eles podem julgar

os níveis de qualidade de um bem ou serviço, por isso as empresas têm que

permanentemente ajustar os seus padrões de qualidade às exigências dos clientes. Ao

fazer isso a empresa vai conseguir angariar mais e melhores clientes, vai aumentar a

produtividade e com isso tornar mais sólida a sua presença no mercado.

Um cliente satisfeito volta sempre ao sítio onde foi ouvido e onde as suas

vontades e necessidades foram atendidas, ou seja, o cliente torna-se fiel e faz

publicidade a essa instituição, recomendando-o aos seus amigos. A empresa só tem a

ganhar, além de satisfazer o cliente ainda tem publicidade gratuita, e a publicidade

saída da boca dos clientes é sempre mais lucrativa.

A melhoria do poder de compra e das condições económicas, fez com que os

consumidores ficassem mais exigentes e além disso fez com que aumentasse a procura

de bens ou serviços. Esse aumento de procura obrigou as empresas a uma maior e mais

diversificada oferta e, ao mesmo tempo exigiu delas uma maior preocupação com o

atendimento feito aos clientes. Hoje em dia o cliente não consume o primeiro produto

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 119

que lhe aparece à frente, ele a tem a possibilidade de escolher o produto em si e também

a empresa que oferece um atendimento de melhor qualidade.

Por essa razão cada vez é mais importante identificar as necessidades dos

clientes. Isso por vezes é uma tarefa difícil de concretizar, uma vez que os clientes

podem ter gostos e necessidades parecidas mas nunca iguais, outras vezes, nem eles

sabem bem aquilo que querem. Para que seja possível essa satisfação, as organizações

devem ter sempre mais que uma proposta ou sugestão para o cliente, deste modo ele

pode escolher e vai perceber que estávamos a pensar nele quando pensámos naquelas

soluções.

As pessoas que estão no atendimento aos clientes são na verdade aquilo que os

clientes vêm na organização, são a face visível. Quantas vezes ouço dizer, “o empregado

é antipático, não volto a fazer compras lá.” A procura da qualidade total é a preocupação

tida em comum por todas as organizações que desejam permanecer no mercado e por

aquelas que desejam entrar no mesmo, não esquecendo o valor dos clientes para as

empresas e, dos meios para cultivar quem faz a organização ser um sucesso ou um

fracasso.

O atendimento é também importante na medida em que pode auscultar os

gostos, as vontades e necessidades dos clientes, uma vez que contacta directamente com

eles, possibilitando assim à organização saber quais são as reais necessidades e

preferências dos clientes.

Importante é também o tempo que despendemos no atendimento do cliente.

Dependendo daquilo que o cliente pretende da pessoa que o está a atender, deve o

funcionário ser rápido e eficaz para não perder, nem fazer o cliente perder tempo,

servindo-o sempre com disponibilidade, dando-lhe a atenção necessária, tratando-o

com respeito, etc. O funcionário deve ter a capacidade de compreender quando um

cliente não tem tempo a perder ou, pelo contrário, tem todo o tempo do mundo.

Cada vez mais, os conceitos de estratégia e qualidade dos serviços estão

totalmente implantados nas grandes empresas de todo o mundo, a razão para que isso

aconteça é a necessidade de atingirem vários mercados diferentes, com diversas

características.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 120

As organizações cada vez mais necessitam de planear e recorrer as estratégias,

para atingirem a qualidade.

O processo de gestão estratégica processa-se da seguinte forma:

� Análise interna e externa;

� Determinação dos objectivos estratégicos;

� Definição de métodos ou estratégica/organização;

� Implementação e execução;

� Avaliação dos resultados.

Todas estas fases são de grandiosa importância para o bom desempenho das

organizações no mercado.

A implementação de um sistema de qualidade em serviços deve passar pela

elaboração de uma política da qualidade adequada ao serviço prestado. A política da

qualidade é um conjunto de regras e sistemas de qualidade, devidamente comunicado

aos funcionários pelos seus superiores ou até em acções de formação, para garantir que

todos estejam a agir em consonância com a estratégia global. Esta politica da qualidade

deve ser definida na fase da organização ou definição de estratégias e desenvolvimento

para que toda a equipa de trabalho contribua para a pôr em prática.

E também pela avaliação e controlo, é um sistema de avaliação da satisfação

dos clientes, da qualidade dos serviços ou do desempenho de cada funcionário.

Os serviços da saúde são um ponto sensível no que diz respeito ao

atendimento. Normalmente os utentes são pessoas mais idosas e por isso mais sensíveis

e mais carentes. Por essa razão esses utentes necessitam de conforto para esperarem por

vezes várias horas até serem atendidas, simpatia e humanidade, rapidez no atendimento

e no tratamento, sensibilidade e preocupação com o seu estado de saúde, tratamento

afectuoso e rigor nas informações prestadas.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 121

Com o mundo em constante mudança há a necessidade de todas as

organizações de prestação de serviços, incluindo os serviços de saúde, por essa razão é

necessário trabalhar diariamente na melhoria contínua.

Para que se possa trabalhar na melhoria contínua existem alguns métodos que

devem ser utilizados. Por exemplo; inquéritos à satisfação dos clientes, estudos de

mercado, caixa de sugestões, volume de clientes, livro de reclamações e o feedback do

pessoal de contacto directo com o cliente.

A conclusão que se tira no final deste módulo é que os clientes são de

fundamental importância para que uma organização de prestação de serviços, incluindo

os serviços de saúde, tenha sucesso no mercado. Para isso, deve-se procurar satisfazer as

suas necessidades seguindo todas as etapas que levam a essa satisfação.

A utilidade que este módulo pode vir a ter na minha vida, prende-se com o

facto de eu arranjar emprego nesta área, aí sim, será muito útil.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 122

UFCD 0736

Tecnologia Alimentar Formadora – Dr.ª Margarida do Nascimento

O módulo de Tecnologia Alimentar é um dos que me deu muitos

conhecimentos sobre a segurança alimentar e todas as práticas necessárias para que ela

exista. Eis o que eu sabia desse assunto no inicio desse modulo:

Em relação à segurança alimentar, penso que ainda não estamos totalmente

consciencializados para os problemas que a falta dela nos pode trazer. Ao dizer que não

estamos, refiro-me à população em geral, embora entre ela, existem pessoas que têm

uma grande preocupação com esse assunto.

Vou falar concretamente daquilo que faço a esse respeito e dos cuidados que

tenho.

A cozinha é um dos espaços em que não gosto particularmente de estar, uma

vez que não aprecio muito o facto de ter de cozinhar, mesmo assim tenho o cuidado de

ter sempre as bancadas bem limpas e desinfectadas, procuro sempre utilizar produtos

de limpeza que não sejam agressivos para o ambiente e nunca utilizo lixívias.

Na confecção das refeições com leguminosas, por exemplo, lavo-as sempre bem

lavadas com água corrente e coloco-as sempre, cerca de dez minutos com água e vinagre,

para eliminar possíveis bactérias que nelas possam existir.

Quando vou às compras verifico a data de validade dos alimentos e naqueles

que não têm validade como a fruta, tenho o cuidado de a examinar minuciosamente.

Eu gosto de comprar pão e bolos numa padaria perto da minha casa. A higiene

lá, salta aos olhos. Além da higiene do espaço, tem também a mesma higiene no

atendimento ao público. Pegam num saco plástico para porém a mão nos produtos e

nunca pegam em dinheiro sem tirar esse saco da mão.

Nos restaurantes que frequento, tento sempre que possível escolhe-los tendo

em conta a higiene do espaço e dos alimentos que lá servem.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 123

Neste momento muito se fala na ASAE, na minha opinião, ela está a fazer um

óptimo trabalho. As pessoas sabem que não podem ter alimentos congelados ou outros,

fora do prazo de validade e menos ainda sem o mesmo prazo lá estar colocado em local

bem visível. Também sabem que os produtos alimentares devem estar bem

acondicionados, dentro de embalagens próprias, infelizmente muitas das vezes, isso não

acontece. Eu sinto-me mais segura por existir uma entidade fiscalizadora como é a

ASAE.

Por vezes, andamos enjoados, com diarreia e vontade de vomitar e não sabemos

qual a razão para isso acontecer, nem nos passa pela cabeça que pode ter sido um

pequeno bolo, que já não estava nas melhores condições. Eu tenho muito cuidado,

principalmente com bolos que levem cremes.

Como o sangue é um dos principais meios de transporte para qualquer tipo de

bactérias, sempre que alguém tiver uma ferida exposta devemos ter cuidado e não lhe

tocar sem protecção. Esse cuidado e atenção devemos também tê-lo em conta, sempre

que nos estão a servir alimentos e não têm os ferimentos devidamente protegidos, e isso

às vezes é uma coisa na qual nem sequer reparamos.

Quando temos crianças pequenas em casa, devemos ter especial atenção com

os biberões e com tudo aquilo que a criança possa levar à boca. O leite e seus derivados,

são produtos que facilmente se detioram, basta abri-los e deixa-los à temperatura

ambiente que em pouco tempo estão impróprios para o consumo. Muitas vezes, só nos

apercebemos disso quando começamos a beber ou a comer, no caso de bebés, se ainda

forem muito pequenos, devemos experimentar os alimentos, antes de lhos darmos.

Pessoalmente, nunca me aconteceu nenhum caso de encontrar insectos mortos

ou vivos, dentro de produtos embalados, mas à minha mãe já lhe aconteceu encontrar

uma mosca dentro de uma lata de sardinha. Na altura, ela ainda pensou levá-la ao

supermercado onde a tinha comprado, mas depois acabou por não fazer isso.

Felizmente, as pessoas hoje em dia já aprenderam a exigir, a reclamar e a lutar

pelos seus direitos, porque a segurança alimentar é um direito de todos nós.

Depois de fazer esta reflexão, pensei que sabia muito sobre segurança

alimentar, enganei-me redondamente, afinal sabia muito pouco.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 124

A higiene dos alimentos tem como objectivo fundamental, garantir a segurança

do seu consumo pelo homem.

Existem nos alimentos determinados microorganismos e toxinas produzidas

por eles, e que são as causas mais frequentes dos problemas sanitários que eles colocam.

A cadeia alimentar, desde a obtenção das matérias-primas até ao momento do seu

consumo, leva muitas vezes a que seja complicado, ou mesmo impossível, determinar a

origem da infecção.

As infecções e intoxicações podem ser causadas por vários microorganismos,

estes podem ser, fungos, bactérias, vírus, parasitas, etc.

Bolor e mofo, leveduras, todos estes nomes se referem ao mesmo elemento

biológico: fungos. São um tipo de vida extremamente poderosa, pois conseguem brotar

em paredes feitas com cal, conseguem digerir óleos, conseguem crescer dentro do

frigorífico, mesmo à temperatura muito abaixo de zero graus. Basicamente, o que

precisam é de humidade, detestam ambientes secos.

As bactérias são seres muito pequenos que, apesar do seu tamanho, se

multiplicam a grande velocidade, e, muitas delas, conhecidas como germes, são

prejudiciais à saúde do homem, pois podem causar inúmeras doenças.

As bactérias podem produzir toxinas que podem provocar infecções e

intoxicações alimentares, que são nocivas para os seres humanos. Se estas estiverem

presentes em número suficiente e a pessoa infectada não dispuser de uma imunização

contra elas, o resultado é a doença. As bactérias podem penetrar no corpo humano,

através dos pulmões, por meio da inalação de partículas expulsas pela respiração, tosse

ou espirros de uma pessoa infectada.

Eis algumas das bactérias que podem causar doenças:

Estreptococos:

Pode causar:

-Meningite bacteriana;

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 125

-Pneumonia (adquirida na comunidade ou nosocomial);

-Otite média: o Streptococcus pneumoniae é responsável por 20% a 50% dos casos;

-Sinusite;

- Bronquite , etc.

Estafilococos

Estas bactérias estão entre as bactérias mais resistentes que não formam

esporos e podem sobreviver em muitas situações não fisiológicas. Normalmente,

colonizam a pele e encontram-se nas narinas e na pele de 20% a 30% dos adultos

saudáveis.

Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos

vivos.

As principais doenças causadas por vírus que atingem o homem são:

• Hepatite Infecciosa a sua transmissão é feita através de gotículas de muco e

saliva; contaminação fecal de água e objectos.

• Poliomielite através dos alimentos e objectos contaminados; secreções

respiratórias.

Estas infecções e intoxicações alimentares podem ser evitadas tomando as

devidas precauções: lavar sempre as mãos depois de utilizar as instalações sanitárias,

antes de manusear alimentos e depois de pegar em carne crua, não pegar nos alimentos

sem calçar umas luvas plásticas se se tiver um corte infectado ou inflamação na mão, as

hortaliças e a fruta fresca devem ser lavadas cuidadosamente em água corrente. As

tábuas e os utensílios usados para cortar carne crua devem ser igualmente lavados com

sabão e água muito quente antes de serem utilizados noutros alimentos, lavar

regularmente panos da loiça, toalhas, aventais e pegas. As aves de criação devem ser

completamente descongeladas antes de cozinhadas.

Além destes factores, existem outros que devemos considerar e que favorecem

a origem das doenças alimentares: o armazenamento ou conservação incorrecta a

temperatura elevada dos alimentos cozinhados, o arrefecimento incorrecto dos

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 126

alimentos cozinhados, estes devem arrefecer rapidamente de modo a evitar a instalação

de microorganismos, alimentos preparados com muita antecedência relativamente ao

momento do seu consumo, e que por vezes não são conservados à temperatura correcta,

o reaquecimento insuficiente de alimentos cozinhados e refrigerados e a contaminação

cruzada.

A contaminação cruzada ocorre quando os agentes infectantes passam de um

alimento para outro através de um objecto, por exemplo, facas, picadora ou outros

utensílios. Através de uma superfície, bancadas de trabalho, recipientes, etc. ou através

das mãos dos operadores, que como já referi devem ser cuidadosamente lavadas.

Existem ainda factores ambientais que podem estar na origem da

contaminação dos alimentos tais como:

• O ar, a possível contaminação do ar procede do solo, da água, das pessoas e

inclusive dos próprios alimentos, daí existir a necessidade de se excluir

animais e pessoas estranhas ao serviço das áreas onde se manobram

alimentos. É também através do ar que se dá a contaminação por gotas

expulsas com a tosse e os espirros. A contaminação do ar depende de vários

factores, entre eles, a sua movimentação, a ventilação natural ou forçada e a

humidade.

• A humidade favorece o desenvolvimento de microorganismos, principalmente

os fungos, como já referi, por esse motivo deve evitar-se a humidade excessiva

nos locais onde se manipulam alimentos, assim como possuir uma ventilação

adequada e um escoamento correcto de modo a dificultar o seu

desenvolvimento.

• A temperatura, à medida que a temperatura desce, também o

desenvolvimento dos microorganismos se torna mais lento, embora mesmo a

temperatura de congelação não consiga destrui-los, por essa razão deve ter-se

especial cuidado com os alimentos congelados, se possuíam microorganismos

eles continuam lá e podem voltar a reproduzir-se quando encontrarem a

temperatura adequada. Altas temperaturas, bastante humidade e o tempo a

passar ajudam a multiplicação dos microorganismos.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 127

• A água, deve ser potável uma vez que é um importante factor de

contaminação, sempre que possível deve provir da rede pública e a sua

potabilidade deve ser periodicamente verificada, de modo a evitar as

contaminações que daí derivam.

• O oxigénio, ou melhor dizendo a falta dele, exerce um efeito tóxico sobre

alguns microorganismos, podemos encontrá-los nos molhos e sucos,

provenientes da confecção.

Os alimentos proporcionam substâncias em quantidade suficiente para a

maioria dos microorganismos viverem e se desenvolverem, sobretudo os produtos

proteicos que constituem substratos adequados para o crescimento dos mesmos.

Os locais e superfícies de trabalho, utensílios e maquinaria utilizados nos

processos de transformação e confecção,

As contaminações podem ainda ser divididas em quatro:

• Contaminação primária, quando esta ocorre nas matérias-primas, através do

ar, da água, da terra ou de animais.

• Contaminação secundária pode ocorrer durante toda a fase de fabrico.

• Contaminação terciária ocorre durante a conservação, armazenamento e

comercialização do produto.

• E a contaminação quaternária, é comum ocorrer na distribuição e venda dos

produtos.

Existem como já vimos, vários factores que podem evitar a contaminação dos

géneros alimentícios, entre esses existem boas práticas em termos da higiene pessoal

dos manipuladores dos mesmos.

A higiene pessoal dos operadores que manipulam géneros alimentícios é de

crucial importância, uma vez que se não for adequada pode causar casos de má

disposição, febre, vómitos e diarreias, nos casos mais graves pode até levar à morte da

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 128

pessoa contaminada. Naturalmente que as pessoas mais afectadas são as crianças, os

idosos e as pessoas mais débeis por doença ou anomalias no sistema imunitário.

Tendo em conta todos os problemas que a falta de higiene pessoal pode causar,

os manipuladores de géneros alimentícios devem seguir um conjunto de regras e

procedimentos que permitam garantir a segurança e higiene dos alimentos.

Onde podemos encontrar então meios para a contaminação?

Podemos encontrá-los nas superfícies, nos equipamentos, nos alimentos e até

no nosso corpo. Muitas vezes, não nos apercebemos que os alimentos estão

contaminados, uma vez que estes não apresentam alterações das suas características

organolépticas, ou seja, o sabor, o cheiro, a cor, etc., não estão alterados.

Para prevenir este tipo de situações devemos ter atenção às matérias-primas,

para que estas não vão já contaminadas, de modo a evitar novas contaminações e tentar

limitar o aumento de contaminação de microorganismos. A intervenção deve ser ao

nível do armazenamento, do manuseamento com higiene, a higiene e o comportamento

do pessoal, em programas de acções de higienização e a manutenção da higiene do

ambiente de trabalho e dos equipamentos.

As pessoas que trabalham na confecção e manuseamento de géneros

alimentícios devem estar devidamente fardadas. Esse fardamento deve ser composto por

touca ou barrete, para proteger totalmente o cabelo, jaleca, calças e calçado apropriado

e se necessário um avental que deve ser de cor clara. Esse fardamento deve ser utilizado

somente nas instalações de trabalho.

Não devem ser usadas jóias, relógios, pulseiras, etc., uma vez que podem soltar-

se e ir para os alimentos.

As mãos, como agentes de potencial contaminação, devem ser alvo de especial

atenção, por essa razão devem lavar-se frequentemente e de forma correcta, devem

ensaboar-se bem até ao antebraço e ser lavadas cuidadosamente, nas costas e entre os

dedos. Devem ser secas com toalhas de papel descartáveis que devem estar colocadas

num recipiente próprio, e com a tampa accionada com o pé.

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 129

Devem ser lavadas antes de iniciar a actividade, sempre que se utilizarem os

sanitários, depois de manipular alimentos crus, depois de transportar lixo, etc. Para que

isso seja possível e eficaz deve existir uma adequada localização de lavatórios, deve

haver um sabonete líquido desinfectante de boa qualidade entre outras coisas. De notar

que a exagerada frequência com que se lavam as mãos também pode dar origem a

contaminações, uma vez que pode causar irritação da pele ou abertura de gretas.

Especial atenção deve haver em relação a feridas e cortes, estas devem estar

protegidas com pensos de cor viva e impermeáveis, devem ainda usar-se luvas ou

dedeiras para uma melhor protecção dos alimentos.

As unhas devem ser usadas curtas, limpas e sem verniz, não podem ser

utilizadas unhas postiças. Aquando da lavagem das mãos deve também proceder-se à

limpeza das unhas, devendo ser escovadas debaixo de água corrente. Devem ser usadas

luvas descartáveis sempre que seja necessário, devidamente desinfectadas.

Nesses locais não é permitido fumar, beber ou comer.

Sempre que algum colaborador da empresa apresentar sintomas de doença,

deve informar os seus superiores, e consultar o médico.

Qualquer pessoa externa aos serviços deve seguir todas as regras de higiene

pessoal aplicáveis aos trabalhadores.

Os meios de transporte dos géneros alimentícios devem também seguir regras

fundamentais de higiene.

As caixas de carga dos veículos de transporte de géneros alimentícios devem

ser mantidas limpas e em boas condições e devem ser concebidas e construídas de forma

a permitir uma limpeza e desinfecção adequadas, as caixas e os contentores devem estar

equipados de forma a manter os géneros alimentícios às temperaturas adequadas e a

possibilitar o controlo dessas temperaturas, não devendo ser utilizados para transporte

de outras substâncias que não sejam géneros alimentícios.

Os trabalhadores devem ser motivados pela entidade empregadora, a terem

uma adequada higiene pessoal, essa motivação deve ser feita através de formação, que

deve ser prática e envolvendo actividades de demonstração. Por vezes, os trabalhadores

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM

Manuela Andrade 130

não procedem a uma boa higiene pessoal, porque não possuem a necessária formação

que lhes explique a razão, e a necessidade que existe em tê-la.

Neste processo tem de haver da parte dos trabalhadores uma

consciencialização e responsabilidade, devendo manter-se saudáveis, cumprir as boas

práticas de higiene entre outras situações. A empresa deve fornecer aos funcionários, os

meios necessários para que isso seja possível.

Durante o processo de confecção dos géneros alimentícios deve-se ter em

atenção a duração e a temperatura, estes devem ser suficiente para assegurar a

segurança dos alimentos, principalmente os hambúrgueres, as empadas, as carnes

enroladas, as carnes de aves e de porco de modo a não apresentares zonas mal

cozinhadas. Os molhos devem ser cozinhadas numa temperatura adequada e ser

consumidos imediatamente.

Em relação ao descongelamento, este deve ser consumado dentro de um

equipamento de frio positivo, para preservar as qualidades dos alimentos.

É ainda obrigatório conservar amostras das refeições servidas, durante um

período de 72 horas, esta deve ser recolhida para recipiente esterilizado e conservada no

frigorífico.

A esta amostra chamamos amostra testemunha, que é uma amostra

representativa de um conjunto de refeições, produzidas ao mesmo tempo e sob as

mesmas condições.

Em todas as etapas de cadeia alimentar, todas as regras e boas práticas das

quais falei devem ser escrupulosamente respeitadas para se evitar ou pelo menos

minimizar os riscos que daí podem advir.

Confesso que aprendi muito com esta UFCD, no que diz respeito à segurança

alimentar. Sempre que tenho que fazer refeições fora de casa, sempre que vou à padaria,

tenho agora, uma preocupação maior. Estou muito mais atenta e sou mais exigente com

as pessoas que manipulam os alimentos.

Tudo o que aprendi em Tecnologia Alimentar é me de extrema importância,

não só para ser uma boa Técnica da Qualidade mas, e, principalmente no meu dia-a-dia.

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Manuela Andrade 131

UFCD 0737

Gestão da Qualidade - Área Alimentar Formadora – Dr.ª Margarida do Nascimento

O módulo de Gestão da Qualidade – Área Alimentar, tem como objectivo

reconhecer o enquadramento legal aplicado ao sector alimentar, reconhecer o

referencial ISO 22000 e interpretar os seus requisitos.

A norma ISO 22000 tem por objectivo a conciliação dos requisitos necessários

para fornecer ao consumidor final um “alimento seguro” e centra-se na gestão de um

sistema que garanta ao consumidor que o alimento é seguro no momento do seu

consumo.

O alimento seguro é aquele que apresenta níveis aceitáveis de contaminação e

não é nocivo à saúde do consumidor, ou seja, que esse alimento não cause dano ao

consumidor quando preparado e ingerido de acordo com a utilização prevista.

Para que isso seja possível é necessário analisar todas as etapas e operações

envolvidas na produção, processamento, distribuição, armazenamento e manuseamento

de um género alimentício e seus ingredientes, desde a produção primária até ao

consumo. Este processo inclui a produção de alimentos para animais produtores de

géneros alimentícios e para animais destinados à produção de géneros alimentícios,

inclui ainda a produção de materiais destinados a entrar em contacto com os géneros

alimentícios ou com as matérias-primas. Em suma, toda a cadeia alimentar tem de ser

analisada e essa analise registada.

Essa necessidade surge devido aos perigos para a segurança alimentar, que

podem ser, agentes biológicos, químicos, físicos ou nutricionais, presentes no género

alimentício, com potencial para causar um efeito adverso à saúde.

Os perigos físicos são os principais causadores de toxi-infecções alimentares

através de bactérias, fungos e vírus que podem ser muito prejudiciais à saúde.

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Manuela Andrade 132

A contaminação química pode ocorrer desde o momento da produção até ao

consumo, esta contaminação pode ocorrer no próprio campo através da utilização de

insecticidas, herbicidas e outros agentes para controlo de pragas na agricultura. Pode

ainda ocorrer pela má utilização dos produtos de higienização dos materiais utilizados

durante a cadeia alimentar ou até mesmo da própria higienização do género alimentar

(caso por exemplo, dos legumes consumidos crus).

Os perigos nutricionais constituem cada vez mais um factor de grande

preocupação da saúde pública e da segurança alimentar. Tanto a malnutrição por

alimentação insuficiente, como a malnutrição por alimentação excessiva, desequilíbrios

ou carência de nutrientes específicos ou essenciais, podem ter efeitos graves ou fatais no

Homem. Entre esses efeitos podemos referir a desnutrição, marasmo e morte, obesidade,

diabetes, doenças cardiovasculares, etc.

Como podemos então eliminar ou pelo menos minimizar estes riscos?

Estes riscos podem ser eliminados ou minimizados aplicando os requisitos

especificados na norma ISO 22000, para um sistema de gestão de segurança alimentar,

que como já referi devem ser aplicados em todas as fases da cadeia alimentar. Esta

norma aplica os princípios do HACCP, associados a uma estrutura de gestão que pode

facilmente ser integrada nos restantes processos da empresa. Pode ser aplicada por si só

ou em conjunto com outras normas ISO de sistemas de gestão, como por exemplo, a ISO

9001 relativa à qualidade.

A norma ISO 22000 divide-se em três requisitos:

� Boas práticas de fabrico ou programa de pré-requisitos;

� HACCP de acordo com os princípios HACCP enunciados no Códex

Alimentarius;

� Sistema de Gestão (tendo por base o formato da ISSO 9001.

O HACCP é um método baseado na aplicação de sete princípios técnicos e

científicos que tem por finalidade garantir a inocuidade dos alimentos:

� Análise de perigos;

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Manuela Andrade 133

� Identificação dos Pontos Críticos de Controlo (PCC’S);

� Determinação dos Limites Críticos;

� Estabelecimento de procedimentos para Monitorizar os PCC’S;

� Estabelecimento das Acções Correctivas;

� Estabelecimento de procedimentos de Verificação;

� Estabelecimento da Documentação relativo aos procedimentos a adoptar

e Controlo de Registos.

O HACCP aplica-se a indústrias alimentares, restaurantes, hotéis,

transportadoras alimentares, retalhistas e armazenistas de produtos alimentares,

indústrias de recipientes e embalagens para produtos alimentares, empresas cujas

actividades ou produtos impliquem o contacto com produtos alimentares.

As etapas do HACCP são as seguintes:

1. Definir os termos de referência - Âmbito do plano HACCP;

2. Formação da equipa HACCP;

3. Descrição do produto;

4. Identificação do uso pretendido do produto;

5. Elaboração de diagrama de fluxo e esquema da área de fabrico;

6. Verificação (in loco) do diagrama de fluxo e esquema de fábrica;

7. Identificação dos perigos associados a cada passo;

8. Aplicação da árvore de decisão HACCP para determinação de PCC’s;

9. Estabelecimento de valores alvo e dos limites críticos para os PCC’S;

10. Estabelecimento de procedimentos de monitorização;

11. Estabelecimento das acções correctivas;

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Manuela Andrade 134

12. Estabelecimento de procedimentos de verificação;

13. Definição de sistema de registo e arquivo de dados que documentam o

Plano de HACCP;

14. Revisão do plano HACCP.

A implementação da ISO 22000 deve acima de tudo ser encarada como uma

oportunidade, uma vez que as vantagens ao nível da imagem e prestígio, associadas à

melhoria e optimização de procedimentos, tornam-se numa vantagem competitiva,

muito importante. Só as empresas que se diferenciem e apostem na qualidade

sobreviverão a longo prazo.

Por sua vez, os consumidores são cada vez mais conscientes no que se refere à

Segurança e à Qualidade Alimentar, querem garantias de que os produtos que estão a

consumir satisfazem essa necessidade.

Na minha opinião este módulo precisava de mais algumas horas, uma vez que

os conteúdos não puderam ser aprofundados como deviam.

Em relação à formadora, na minha opinião, foi das melhores que tivemos.

Utilizando uma linguagem simples e fácil de entender, explicou o tema proposto com

muita eficiência, fazendo com que entendêssemos bem a matéria.

Foi sem dúvida muito interessante e importante, esta pequena introdução à

norma ISO 22000 e ao processo HACCP.

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Manuela Andrade 135

UFCD 5159

Ferramentas da Qualidade Formadora – Dr.ª Mª José Mesquita

Reflexão

As ferramentas do controlo da qualidade são úteis para promover a melhoria da

qualidade através da sua utilização.

Cerca de 95% dos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com as

ferramentas básicas da qualidade, sendo importante ter o conhecimento destas técnicas,

que devem ser conhecidas e aplicadas rotineiramente por todos.

São sete as ferramentas clássicas de controlo da qualidade:

Diagrama de Pareto;

Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa);

Histogramas;

Folhas de registo de dados;

Diagramas de dispersão;

Fluxogramas;

Brainstorming.

O Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das

ocorrências, da maior para a menor, permitindo a prioridade dos problemas. Mostra

ainda a curva de percentagens acumuladas. Este gráfico é usado para mostrar por ordem

de importância, a contribuição de cada item para o efeito total, para clarificar

oportunidades para a melhoria. É uma técnica gráfica simples para a classificação de

itens desde os mais até os menos frequentes.

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Manuela Andrade 136

O Diagrama de Causa-Efeito é uma ferramenta de valor indispensável, pois

permite conhecer os problemas cada vez mais a fundo, ou seja, trata-se de uma

abordagem metódica para investigação e análise das causas de um problema. Ele

permite uma análise de relações causa-efeito, trabalho em equipa, focalização no

problema e abordagem sistemática à determinação das causas de um problema.

O Histograma é uma ferramenta do sistema de qualidade utilizada para

analisar um determinado problema, baseia-se na ideia de que cada fenómeno tem o seu

jeito próprio de variar. Um Histograma tem como base a medição de dados, ele

“trabalha” com dados na forma de variáveis (valores numéricos) e revela quanto a

variação existe em qualquer processo. Tem a forma de uma curva superposta a um

gráfico de barras, esta curva é chamada normal, sempre que as medidas se concentrem

em redor da medida central e, de modo geral, um número igual de medidas situa-se de

cada lado deste ponto central. Permite trabalhar com amostras, possibilita visualização

rápida do comportamento da população e ainda permite entender a população de um

modo objectivo.

As folhas de verificação ou de registo de dados, são tabelas usadas para facilitar

a recolha e análise de dados para obter um quadro claro dos factos. Elas promovem a

recolha de dados de maneira consistente, facilitando a sua análise.

Diagrama de Dispersão é um gráfico que permite visualizar a relação entre

duas variáveis quantitativas, ou seja, não é mais do que uma técnica gráfica destinada a

estudar relações existentes entre dois conjuntos de dados associados que ocorrem aos

pares.

Um Fluxograma é uma representação gráfica de todos os passos de um

processo que nos mostra o encadeamento entre várias fases. Os Fluxogramas aplicam-se

a todos os aspectos de qualquer processo, desde o fluxo de materiais até à realização de

uma venda ou assistência técnica de um produto, são elaborados com simbologia

própria, de entendimento fácil.

Um Brainstorming é uma reunião destinada a incentivar a total libertação da

actividade mental, sem restrições. Esta técnica funciona bem porque, entre outros

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Manuela Andrade 137

motivos, “ideias puxam ideias”. As ideias dos outros são por vezes pontos de partida

para as nossas melhores ideias.

Além destas ferramentas clássicas para o controlo da qualidade existem

também as ferramentas estratégicas da qualidade, são elas:

O diagrama de afinidades;

O diagrama de Relações;

Diagrama em Árvore;

Matriz de prioridades;

Diagrama de Matriz;

Gráfico de Decisão do Processo.

Diagrama de afinidades

Esta ferramenta é talvez a mais importante das sete ferramentas estratégicas da

qualidade. Podemos dizer metaforicamente e para que melhor se compreenda o que ela

é, que esta técnica conduz ao cálculo sucessivo de “médias” de conjuntos de frases. A

medição é feita de forma qualitativa e não quantitativa.

Diagrama de Relações

Esta ferramenta representa de forma gráfica as relações causais existentes entre

diversos factores, indicando o sentido da influência com setas que mostram uma ordem

de causa-efeito. O seu uso serve para analisar problemas quando as causas se

relacionam.

Diagrama em Árvore

Esta ferramenta serve para desdobrar uma ideia, um conceito, uma tarefa, um

processo, nos seus componentes básicos, permitindo desta forma um conhecimento

mais profundo.

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Manuela Andrade 138

Matriz de Prioridade

Evidencia a atenção de um grupo de trabalho sobre as principais opções, antes

de avançar para o planeamento das actividades, permitindo, desta forma, estabelecer

uma classificação numérica de prioridades entre um dado conjunto de opções.

Aplica-se com o objectivo de atingir melhoria da qualidade no

desenvolvimento de produtos, estabelecer pontos de concepção de ideias para o

desenvolvimento e melhoria de um sistema de produtos, perseguir as causas das não

conformidades no processo de fabrico, etc.

Diagrama de Matriz

Esta é uma ferramenta de planeamento e gestão que se utiliza para comparar a

eficiência e efectividade de diversas alternativas. Ordena um conjunto de dados

representando os pontos de relação lógica entre eles.

Gráfico de Decisão do Processo

Consiste num modelo gráfico onde são esquematizadas possíveis ocorrências

de decisão relativas à solução de um problema. O diagrama tende a detectar situações

não previstas, possibilitando abordar a sua ocorrência ou, caso ela seja inevitável,

determinar as acções para as neutralizar. Assim, antecipadamente pode prever-se quais

os problemas que derivam de uma tomada de posição e evitar a sua ocorrência.

As ferramentas de controlo da qualidade são importantes na medida em que

possibilitam gerar e organizar ideias, analisar dados, definir prioridades e acções, definir

estratégias e planos de acção.

Elas oferecem os melhores métodos para estimular o pensamento, explicitar

relações de causa-efeito, organizar e sistematizar informações, revelar oportunidades ou

problemas ocultos, processar dados verbais, estimular a criatividade, e a geração de

novas ideias, processar dados não numéricos. Embora as ferramentas possam ser

utilizadas individualmente, esse tipo de tarefa é melhor executado por um grupo de

pessoas que conhecem o processo. Deve-se acreditar que o planeamento economiza

tempo e deve-se ter um bom senso também.

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Manuela Andrade 139

Podemos verificar em todos que para tomar decisões e fazer as medições

necessárias com cada um deles o fundamental é a informação, elas são baseadas na

colheita de dados. Quanto maior for o volume de dados, maior será a necessidade do

emprego de ferramentas apropriadas para tributar, processar e gerar informações a fim

de manter e melhorar os resultados.

Tudo o que aprendi nesta UFCD terá utilidade na minha vida profissional se eu

conseguir arranjar emprego nesta área, doutra forma não terá grande interesse porque

não são apetrechos que se possam utilizar no nosso dia-a-dia.

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Manuela Andrade 140

Actividade Integradora

Eu cheguei a este grupo de trabalho no dia 10 de Setembro de 2008. A minha

integração foi fácil, todos os meus colegas me receberam muito bem e me ajudaram em

tudo o que eu tinha dificuldades.

Durante este tempo, cerca de quatro meses, o nosso grupo tem-se mantido

bastante unido e não tem havido divergências entre nós.

Nos vários módulos que temos estudado, tenho aprendido muitas coisas que,

com toda a certeza, me serão úteis quando o curso terminar, tanto ao nível pessoal como

profissional.

Ao longo deste tempo acho que melhorei um pouco a minha maneira de

escrever, ao nível da construção das frases, dos erros de acentuação entre outras. Mesmo

não tendo grandes dificuldades na escrita, nem na oralidade, acho que agora estou a

melhorar.

Não posso dizer que sinto dificuldades, tanto nos módulos tecnológicos como

nos de base, porque na realidade não as tenho, isso deve-se em muito à grande facilidade

de adaptação que tenho.

Em relação à actividade integradora, penso que, como sempre tem acontecido,

todos trabalhámos naquilo que sabíamos e podíamos. Eu, pessoalmente, acho que fui

uma das pessoas que mais aprendeu com a elaboração da actividade, uma vez que

participei activamente na elaboração do filme, primeiro no Movie Maker e depois no

Adobe Premiere. Como nunca tinha trabalhado com nenhum destes programas foi

bastante útil na medida em que fiquei com conhecimentos básicos nos dois.

Além de ter participado activamente na elaboração do filme ainda li algumas

frases que se ouvem no decorrer do mesmo.

Posso dizer que a elaboração do filme me tirou algumas noites de sono, porque

nós queríamos fazê-lo, mas os meios necessários não foram colocados à nossa

disposição. Isso causou-nos alguns problemas porque tivemos que andar atrás do

programa e também de aprender a trabalhar com ele.

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Manuela Andrade 141

Posso também confessar que quando vi o filme acabado fiquei muita

emocionada.

Em relação a este curso, nunca escondi que gosto da área da qualidade e o que

posso dizer é que não me desiludiu em nada até hoje.

Todos os formadores que temos tido são muito explícitos a dar os conteúdos

dos programas e acho que até agora estamos todos de parabéns pelo trabalho feito.

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O Sopro da Natureza

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DE APRENDIZAGEM

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