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PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 2
“Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.”
(Cícero)
“Não há nada de nobre em sermos superiores ao próximo. A verdadeira nobreza
consiste em sermos superiores ao que éramos antes.”
(Autor desconhecido)
“A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis,
teriam ficado adormecidas”.
(Horácio)
“Dois importantes factos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de
nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais
diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício
equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não
houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Sempre que um homem supera os reveses,
torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à
grande lição da adversidade.”
(Andrew Carnegie a Napoleon Hill)
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
(Ricardo Reis)
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 3
Indíce
Introdução ............................................................................................................................................... 7
Introduction ......................................................................................................................................... 10
Auto-retrato.......................................................................................................................................... 13
As minhas crenças .............................................................................................................................. 15
Valores profissionais ......................................................................................................................... 17
CP 5 - Deontologia e Princípios Éticos....................................................................................... 18
Princípios fundamentais da ética ................................................................................................ 18
DR 2 ........................................................................................................................................................ 20
Códigos de ética e padrões deontológicos ............................................................................... 20
DR 3 ......................................................................................................................................................... 21
Ética e desenvolvimento institucional ....................................................................................... 21
DR 4 ........................................................................................................................................................ 23
Comunidade Global ....................................................................................................................... 23
Reflexão ............................................................................................................................................. 24
Reflexão ............................................................................................................................................. 26
” Biosfera” .......................................................................................................................................... 26
Relatório do programa Biosfera .................................................................................................. 26
..\Hiperligações\Carta de Qualidade.docx ............................................................................... 28
Reflexão ............................................................................................................................................. 28
Carta da Qualidade ......................................................................................................................... 28
CLC 6 Culturas de Urbanismo e Mobilidade .......................................................................... 31
DR 1 .......................................................................................................................................................... 31
A experiencia do (s) outro (s) no meu percurso de vida ...................................................... 31
Salvem o Planeta!! ............................................................................................................................ 32
Língua Estrangeira (Inglês) ........................................................................................................... 36
Apresentação .................................................................................................................................... 36
Reflexão ..............................................................................................................................................37
DR 2 ........................................................................................................................................................ 38
Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 38
Caracterização económica do Vale do Sousa .......................................................................... 38
Reflexão ............................................................................................................................................. 43
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 4
DR 3 ........................................................................................................................................................ 48
Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 48
Consequências da Revolução Industrial .................................................................................. 48
“O ambiente: um bem a defender” ............................................................................................... 51
Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 54
Prevenção Rodoviária .................................................................................................................... 54
..\Hiperligações\Prevenção rodoviaria (panfleto).docx ....................................................... 55
Trabalho de grupo: ............................................................................................................................ 56
Reflexão ............................................................................................................................................. 56
Apresentação Power Point ........................................................................................................... 56
Revolução Industrial ...................................................................................................................... 56
STC 6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade .......................................................................... 58
DR- 1 ....................................................................................................................................................... 58
“Ilhas do Porto” ................................................................................................................................ 58
Arquitectura Bioclimática ............................................................................................................ 60
Agricultura Biológica ..................................................................................................................... 63
DR 2 ........................................................................................................................................................ 65
O Mundo Rural: Ontem e Hoje ................................................................................................... 65
DR 3 ........................................................................................................................................................ 67
As pontes do Porto (desenvolvimento da rede rodoviária) ................................................ 67
DR 4 ........................................................................................................................................................ 69
Interculturalidade, migrações e êxodo rural ........................................................................... 69
Biodiversidade.................................................................................................................................. 72
Área Tecnológica ................................................................................................................................ 74
UEFC 0713 ............................................................................................................................................ 75
Sistemas organizacionais e Introdução à gestão .................................................................... 75
Trabalho de grupo ........................................................................................................................ 75
Reflexão .............................................................................................................................................. 77
Gestor: Gerente e Chefe de Organização .................................................................................. 77
Reflexão .............................................................................................................................................. 81
UFCD 0719 ........................................................................................................................................... 84
Gestão Ambiental .............................................................................................................................. 84
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 5
Trabalho de grupo ........................................................................................................................ 84
Fotografia do Trabalho .................................................................................................................. 86
Reflexão ............................................................................................................................................. 87
Reflexão ............................................................................................................................................. 88
UFCD 0718 ............................................................................................................................................ 91
Objectivos e Indicadores de Medida ........................................................................................... 91
..\Hiperligações\Objectivos e indicadores de medida.doc .................................................... 91
UFCD 0728 ........................................................................................................................................... 93
Compras a avaliação de fornecedores ........................................................................................ 93
Reflexão ............................................................................................................................................. 95
UFCD 0720 ........................................................................................................................................... 96
Gestão de Segurança ......................................................................................................................... 96
Trabalho de grupo ........................................................................................................................ 96
Reflexão ............................................................................................................................................ 101
UFCD 5153.......................................................................................................................................... 104
Integração de Sistemas de Gestão ............................................................................................. 104
Comparação das Normas ............................................................................................................ 104
..\Hiperligações\Comparação das normas V.docx ............................................................... 104
Reflexão ........................................................................................................................................... 104
UFCD 0714 ......................................................................................................................................... 108
Qualidade e Aspectos Comportamentais ............................................................................... 108
Trabalho de grupo: .......................................................................................................................... 108
Motivação para a qualidade ....................................................................................................... 108
Reflexão ............................................................................................................................................ 114
UFCD 0738 .......................................................................................................................................... 117
Gestão da Qualidade – Área dos Serviços ............................................................................... 117
..\Hiperligações\Gestão da estrategia da qualidade.docx ................................................... 117
Reflexão ............................................................................................................................................ 117
UFCD 0736 ......................................................................................................................................... 122
Tecnologia Alimentar ................................................................................................................ 122
UFCD 0737 .......................................................................................................................................... 131
Gestão da Qualidade - Área Alimentar ............................................................................... 131
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 6
UFCD 5159 .......................................................................................................................................... 135
Ferramentas da Qualidade ............................................................................................................ 135
Reflexão ............................................................................................................................................ 135
Actividade Integradora ................................................................................................................. 140
O Sopro da Natureza ...................................................................................................................... 142
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 7
Introdução
Chamo-me Manuela, nasci no dia 8 de Abril de 1970, tenho 38 anos. Com 18
anos casei, com 20 anos tive a primeira filha, com 27 anos tive e segunda, aos 35 anos
divorciei-me. Os meus tempos livres passo-os a ler um bom livro e com as pessoas que
amo.
A minha filha mais velha tem 18 anos, frequenta o 1º ano do curso
Administração e Finanças na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do
Hospital (ESTGOH), esta escola é um pólo do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC),
a mais nova tem 11 anos e frequenta o 6º ano do ensino básico na Escola EB 2/3 Dr.
Leonardo Coimbra, na Lixa.
Fiz o 9º ano na Escola Secundária da Lixa. Naquele tempo, poucos iam além
disso, eu também não fui, não posso explicar qual foi a razão que me fez parar por ali,
mas quis deixar de estudar. Não levei muitos anos a perceber que tinha feito uma
grande asneira, que iria mudar todo o meu futuro, mas por comodismo e por razões que
não posso identificar, não mais voltei á escola.
“Quando um homem procura o seu destino, vê-se muitas vezes forçado a mudar de
rumo. Outras vezes, as circunstâncias externas são mais fortes e vê-se obrigado a acobardar-se
e ceder. Tudo isto faz parte da aprendizagem”.
“O Monte Cinco”
Paulo Coelho
Em 1989 tirei a minha carta de condução tinha 19 anos.
No ano seguinte, em 1990, tirei o curso de dactilógrafa e ao mesmo tempo fiz
um curso de Desenhador de Construção Civil, o primeiro era em Amarante o segundo
no Porto, na Academia Tecla.
Uns anos mais tarde (1997) fiz uma formação em computadores. Em 2005 fiz
outra através do centro de emprego.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 8
Como já disse, deixei a escola quando acabei o 9º ano, tinha 15 anos. Comecei
pouco tempo depois a trabalhar. O meu primeiro emprego foi num gabinete de desenho
de construção civil, lá acabei de crescer e aprendi coisas que me ajudaram durante todo
o meu percurso de vida. Depois deste emprego tive mais dois na mesma área, trabalhei
num restaurante, num escritório de advogados e tive uma loja de produtos alimentares
congelados.
Na minha vida já fiz muitas coisas, em diversas áreas, a verdade é que nunca
estive muito tempo a fazer a mesma coisa, às vezes parece que não fui feita para estar
muito tempo no mesmo lugar. Por outro lado fez com que eu conhecesse mais pessoas,
com as quais aprendi muito e me ajudaram a ser a pessoa que sou hoje.
Desde que abandonei os estudos que sonho em fazer o 12º ano e quem sabe um
curso superior. No inicio de 2008 fiz os exames de acesso à universidade para maiores
de 23, acabei por não me candidatar porque havia apenas quatro vagas.
Surgiu então a oportunidade de frequentar o curso EFA, Técnico da Qualidade.
Como quero fazer o 12º ano e a área da qualidade interessa-me bastante, não pensei duas
vezes e agarrei a oportunidade com “unhas e dentes”.
Este é o meu portefólio reflexivo de aprendizagem onde se encontram alguns
dos trabalhos que fomos fazendo ao longo destes 6 meses.
Desde a, Deontologia e Princípios Éticos, Carta da Qualidade e Código de Ética
e Conduta Profissional (CP 5), passando pela Revolução Industrial, Segurança
Rodoviária (CLC6), pelo Inglês (CLC 6-Lingua Estrangeira) até às “Ilhas do Porto,
Arquitectura Bioclimática, Êxodo Rural (STC 6) entre outros, muito temos aprendido.
Desde trabalhos individuais aos trabalhos feitos em grupo, todos nos
transmitiram novos conhecimentos.
Pessoalmente, prefiro trabalhos individuais, gosto de mandar e desmandar mas,
não sinto dificuldades em trabalhar em grupo, seja ele composto por quem for, acho que
me integro bem em qualquer grupo.
Gostei muito do tema da nossa primeira actividade integradora (Ambiente e
Sustentabilidade). Foi um trabalho que me deu prazer fazer porque eu gosto de
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 9
trabalhar em coisas novas, gosto de tudo que “puxe por mim”, que me faça a cabeça
andar às voltas até encontrar a solução. Essa foi a razão que me fez desistir do processo
de RVCC, era um trabalho que não me satisfazia.
Ainda em relação à actividade integradora acho que devíamos ter sido mais
ajudados, a LFM não colocou todos os meios necessários à nossa disposição, tivemos
que andar a pedir ajuda a pessoas externas à instituição.
“Cada pessoa, durante a sua existência, pode ter duas atitudes: Construir ou Plantar.
Os construtores podem demorar anos nas suas tarefas, mas um dia terminam aquilo
que andaram a fazer. Então param, e ficam limitados pelas suas próprias paredes. A vida perde
o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes às vezes sofrem com
as tempestades, as estações, e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim
nunca pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite
que, para ele, a vida seja uma grande aventura”.
“Brida”
Paulo Coelho
Quero agradecer a todos os formadores, que com os seus ensinamentos me têm
ajudado a tratar das plantas do jardim o meu aprendizado.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 10
Introduction
My name is Manuela, I was born on the 8th of April of 1970 and I’m 38 years
old. I was 18 years married and with 20 years old I had my first daughter. Then, with 27
years old I had my second daughter and when I was 35 years old I divorced myself. In
my free time I like reading a good book and spend time with the people who I love.
My older daughter is 18, and she is at the university in Oliveira do Hospital
taking a course on Administration and Finances in the Superior School of Technology
and Management of Oliveira of the Hospital (ESTGOH). This school belongs to the
Polytechnic Institute of Coimbra (IPC). My youngest daughter with 11 years old is on
the sixth grade of the Basic School in 2/3 School EB Dr. Leonardo Coimbra, in Lixa.
I made 9th grade in the Intermediate School of Lixa. At that time, few went
further in their studies and I also didn’t go and I cannot explain what the reasons that
made me stop were but I wanted to leave to studies. Some years led to understand that
I had made a great mistake that I should go and change all my future, but for some
reasons that I cannot identify, I did not come back to school.
In 1989 I took off my driving license when I was 19 years old.
In the following year, in 1990, I took off the typist course and at the same time I
made a course of Civil Construction Designer.
One year later (1997) I made a course in computers. In 2005 I made another
one through the job center.
As already it said, I left the school when I finished 9º grade, when I was15 years
old. I started working some time after. My first job was in a cabinet of civil
construction drawing and there I finished growing and I learned things that have
helped me during my life. After this job, I had two more in the same area, I worked in a
restaurant, in an office of lawyers and had a store of alimentary products.
In my life I have already made many things in diverse areas and the truth is
that I never stayed much time making the same things so, it seems that I was not made
to be much time at the same place. On the other hand, it made me know more people,
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 11
with whom I learned very much and they have helped me to be the person that I am
today.
Since I abandoned the studies the dream of making 12th grade and who knows
a superior course is on my mind. In 2008 I made the examinations to access the
university for people with more than 23 years old but I didn’t apply because it had only
four vacancies.
The chance appeared then of being in an EFA course (Quality Technician). As I
want to make 12th grade and the area of quality interests me sufficiently, I didn’t think
two times and I caught this with “nails and teeth”.
This is my reflective portfolio of learning where you can find some of the
works that we made throughout these 6 months.
From Ethical Deontology and Principles, Letter of Quality and Code of Ethics
and Professional Behavior (CP 5), passing through the Industrial Revolution, Road
Security (CLC6), to English (CLC Foreign 6-Language) and “Islands of the Port,
Bioclimatic Architecture, Agricultural Exodus (STC 6) among others, we have learned
very much.
From individual works to group works, all of them have transmitted new
knowledge.
Personally, I prefer works, I like to command people when we are in group, I
don’t feel difficulties in working in group and I think that I can integrate myself in any
group.
I liked very much of the subject of our first integrative activity. It was a work
that gave pleasure to me to make because I like to work on new things, like what “it
pulls for me”, what it makes my head to think about the right solution. This was the
reason that made me give up the RVCC process because it was a work that did not
satisfy me.
Still, in relation to the integrative activity I think that we must be more helped,
and LFM did not place all the necessary ways to our disposal, we had that to ask for
help to people outside institution.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 12
I want to thank all the teachers who with their teaching have helped me to
deal with the plants of the garden of learning.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 13
Auto-retrato
Como eu me vejo
Sou uma pessoa simples que gosta da simplicidade. Tento ser uma boa mãe e ao
mesmo tempo uma boa amiga para as minhas filhas. Conheço muita gente mas tenho
poucos amigos. Sou sociável e integro-me bem em qualquer grupo. Sou determinada e
corro sempre atrás daquilo que quero.
Sou responsável, extrovertida, tenho muita energia, sou leal e amiga do meu
amigo, gosto de ajudar quem precisa.
Mas não tenho só virtudes, também tenho defeitos ou como costumo dizer,
“não é defeito, é feitio!”
Sou impulsiva e teimosa, quando meto o nariz para um lado, por vezes, é difícil
fazer-me mudar de ideias… Não sou de ideia fixas, isso é uma característica dos burros…
mas defendo muito as minhas ideias, quando acredito nelas. Também tenho o defeito de
achar que ninguém faz nada como eu, o que por vezes faz com que fique sobrecarregada
de trabalho! Enfim, gosto de liderar…! Gosto de desafios, porque me põe à prova.
Sou impaciente e um pouco temperamental, de vez em quando zango-me, mas
passa-me depressa. Gosto de ser directa e dizer aquilo que penso, o que por vezes não é
muito bem aceite pelos outros, porque no geral, o ser humano não gosta de ouvir a
verdade.
Posso dizer que honro bem o meu signo, embora não seja pessoa de dar grande
importância a essas coisas… Sou carneiro!
Como os outros me vêem
A esta questão não posso responder, não sei o que os outros pensam de mim, e
acho que mesmo que pudesse não queria saber.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 14
Os meus pontos fortes
Os meus pontos fortes são o facto de ser responsável, determinada, de ser
simples, amiga e gostar de ajudar quem precisa. Mesmo o facto de ser teimosa,
impaciente, temperamental, directa, entre outras coisas, não acho que sejam pontos
fracos, são os que fazem a diferença.
Os meus pontos fracos
Deve ser o facto de achar que toda a gente é sincera e de confiar demais nas
pessoas.
Os meus sonhos
Gostava que não existisse tanta incerteza em relação ao futuro, tanto em
relação ao meu como ao das minhas filhas. Este é o meu sonho, e acho que é um sonho
impossível ou pelo menos difícil de realizar. De resto, não tenho mais sonhos, sou uma
pessoa muito realista e vivo a vida devagar, um dia de cada vez. Nem sempre assim foi,
eu sonhava com uma vida melhor, entre outras coisas, afligia-me se as coisas não
corriam como eu queria. Ainda me perturba um pouco o facto de as coisas não serem
como eu quero mas, a minha experiencia de vida fez-me ver as coisas com mais calma e
descontracção, pelo menos eu tento fazer isso, nem sempre consigo.
Os meus sonhos para os próximos 5 anos
Nos próximos cinco anos gostava de ver a minha filha mais velha já licenciada e
a trabalhar, gostava que a mais nova estivesse no 11º ano, porque queria dizer que ela
não perdia nenhum ano, gostava de estar a trabalhar e de preferência na área da
qualidade e claro, gostava de ter uma vida melhor.
Não lhe chamo sonhos, chamo-lhe desejos. Para mim os sonhos têm mais a ver
com o facto de fazer uma viagem ou passar férias em algum sítio especial.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 15
As minhas crenças
O que pensa acerca de si, dos outros e do mundo é muito importante
porque estrutura as suas vivências e o seu próprio projecto de vida.
O Mundo é…
Uma caixinha de surpresas, em constante mudança.
No mundo existe muita beleza mas, em contrapartida existe muito ódio entre
as pessoas.
O Mundo é belo mas, a ganância do homem vai acabar por destrui-lo.
As organizações são…
Peças importantes na nossa sociedade quer tenham por finalidade o lucro ou o
bem social. As organizações são um bem fundamental à economia de um país e do
mundo.
O passado serve para…
Recordar tudo o que foi bom e esquecer o que de menos bom aconteceu, serve
também para aprender a corrigir certos erros. Se não tivéssemos passado não teríamos
recordações.
Mudar é…
Partindo do pressuposto que é para melhor, é muito importante, para o nosso
crescimento interior. Todos os dias aprendemos coisas novas, coisas que nos levam a
alterar hábitos e costumes e por isso a mudar constantemente.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 16
As minhas reflexões…
São sobre mim e o que me rodeia. Na situação actual reflicto bastante sobre os
problemas ambientais. Também faço grandes reflexões sobre a minha vida, elas ajudam-
me a tentar ser uma pessoa melhor.
O futuro é…
Uma incerteza, qualquer coisa que temos curiosidade em conhecer. Com a
incerteza que se vive neste momento o futuro adivinha-se assustador. Resta-nos ter
esperança e viver cada dia como se fosse o último, como diria Ricardo Reis “Carp Diem”,
porque a vida é curta e devemos aproveitá-la enquanto podemos.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 17
Valores profissionais
Escolha os 3 valores que considera mais importantes para si no trabalho.
Quais os valores que escolheria e porquê?
Reconhecimento
Acho que é muito importante sermos reconhecidos pelo trabalho que fazemos.
Esse reconhecimento significa que os outros respeitam e apreciam o que fazemos e
como fazemos, isso dá-nos vontade de prosseguir e fazer ainda melhor.
Segurança económica
Ter um trabalho onde me sinta segura, onde saiba que não vou ser despedida é
óptimo porque posso ter uma segurança económica que me dá oportunidade de ter e
proporcionar aqueles que dependem de mim, uma vida mais confortável.
Trabalhar com pessoas
Embora não goste muito de trabalhar em grupo, gosto de trabalhar com outras
pessoas, de interagir com elas. Acho que quando se tem um emprego onde trabalhamos
sozinhos ficamos mais sisudos e mal dispostos.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 18
CP 5 - Deontologia e Princípios Éticos
Formadores: Dr.ª Cristiana Barbosa/ Dr.ª Teresa Neves
DR 1
Princípios fundamentais da ética
Ética – é o conjunto de valores que tenho o dever de seguir, por serem
eticamente correctos.
Considerando o que é eticamente correcto em relação ao ambiente:
♦ Coloco o papel e cartão no contentor azul, os plásticos e o metal no
contentor amarelo e o vidro no contentor verde. As pilhas coloco – as no pilhão,
lâmpadas fundidas entrego-as no local onde compro as novas;
♦ Não deito lixo para o chão porque polui o solo e o ambiente;
♦Os óleos de fritar não os deito pela sanita abaixo, tenho um vizinho que é
mecânico e por essa razão também ele tem que se desfazer dos óleos queimados, tem
uns recipientes grandes onde os coloca, e é lá que coloco os meus também, depois de
cheios ele encaminha – os para reciclar, não sei como é feita essa reciclagem;
♦ As baterias dos telemóveis que já não utilizo, não as deixo ficar em casa,
entrego – as nas lojas de telemóveis, onde posteriormente são enviadas para reciclagem.
As baterias no solo ou dentro de casa são uma fonte de radioactividade;
♦ Na minha casa não existe saneamento básico, tenho uma fossa séptica que
pelo menos uma vez por mês é despejada com um tractor cisterna, que leva as águas
residuais para serem tratadas na ETAR.
Todos estes valores e muitos outros deviam ser seguidos, acredito que haja
muitas pessoas que os seguem por uma questão de ética, mas não têm consciência disso.
Eu sigo – as e tento nunca me esquecer disso, mas não o faço apenas por ser ético
mas porque, para mim tem a ver com valores morais e com a minha consciência moral. O
que difere os valores éticos dos valores morais é que, os éticos são as normas que devem
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 19
reger as relações de cada um de nós com os outros, e os nossos comportamentos. A
moral, são as normas que adquirimos por hábito, muitas vezes tem a ver com a religião,
que pensa essencialmente no bem daquele que nos está próximo, os actos morais levam
– nos sempre a pensar no bem, em praticar o bem, a pensar em nós mas sobretudo a
pensar nos outros.
A consciência moral é aquilo que no ser humano estabelece prioridades, é a
capacidade natural de perceber em cada caso concreto qual o dever e qual o bem que é
necessário atender em primeiro lugar, não julga o que mais gostamos mas sim o que
devemos fazer. Em relação ao ambiente a consciência moral é muito importante, por
vezes seria mais cómodo colocarmos o lixo todo no mesmo saco, depois era só levar ao
contentor que geralmente é perto das nossas casas, ao contrário dos ecopontos que na
nossa terra ainda são poucos e por vezes, temos de nos deslocar de carro até eles, para lá
colocarmos o lixo separado. Eu considero que tenho consciência moral, pois apesar de
ter de me deslocar cerca de 1km até ao ecoponto mais próximo, nunca deixo de fazer a
separação do lixo, em casa tenho umas caixas para onde vou separando o lixo, quando
estão cheias meto – as na mala do carro e levo ao ecoponto.
Em relação ao ambiente podemos ainda falar de deontologia, isto é, há regras
que devemos seguir sob pena de sermos punidos, por exemplo, todos sabemos que é
proibido e que existem punições para quem atear fogo nos montes, para quem queimar
plásticos e outros produtos inflamáveis e tóxicos a céu aberto, para quem deixar
baterias, sucata ou outros materiais radioactivos em contacto com o solo, entre outras
coisas. Pode – se então dizer que o ambiente tem um código deontológico para ser
seguido.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 20
DR 2
Códigos de ética e padrões deontológicos
Eu já trabalhei em áreas distintas, o meu primeiro emprego foi como auxiliar de
desenho, num gabinete de desenho de construção civil, depois tive um restaurante, a
seguir trabalhei na Câmara Municipal de Felgueiras e novamente num gabinete de
desenho de construção civil, mais tarde trabalhei no escritório de um advogado.
Não posso dizer que nestes empregos houvesse alguma preocupação em
relação ao ambiente, nesse tempo não se falava muito na camada do ozono, nem em
relação a problemas relacionados com o ambiente. A consciência não me “pesava”
porque como disse, não existia a preocupação com a separação de lixos, nem com a
poluição ambiental.
A última vez que trabalhei, foi numa loja de produtos alimentares congelados,
nessa altura já havia a preocupação ambiental, foi nessa loja que comecei a fazer a
separação do lixo. Todos os artigos vinham embalados em caixas de cartão, eu
espalmava as caixas que eram depois recolhidas por uma empresa que depois as enviava
para reciclar, o mesmo se passava com o plástico e com o vidro mas, como eram em
menor quantidade colocava – os no ecoponto em vez de ser uma empresa a fazer essa
recolha.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 21
DR 3
Ética e desenvolvimento institucional
Embora os problemas ambientais sejam hoje reconhecidos pela sociedade em
geral e constem dos programas das organizações governamentais, constatamos que das
intenções aos actos vai uma enorme distancia e os interesses económicos quase sempre
se sobrepõe às vontades dos políticos.
Vou citar como exemplo as Câmaras Municipais que em relação ao ambiente
nem sempre dão o melhor exemplo. Deviam colocar mais meios à disposição da
população, apostar em campanhas de sensibilização para um problema que nos afecta a
todos, incentivar a população a reciclar, a deslocar – se em transportes públicos para
diminuir a libertação de gases poluentes que provocam o efeito de estufa. Por outro lado
quando fazem o licenciamento das casas ou prédios deviam ter uma maior atenção aos
materiais que são usados, aos isolamentos, à utilização de energias renováveis, entre
outras coisas. Hoje em dia os projectos quando dão entrada nas câmaras têm de incluir
um projecto de isolamento térmico, nas memórias descritivas tem que constar por
exemplo, que as janelas terão vidros duplos mas, na realidade, quando se procede à sua
construção não existe da parte das câmaras uma fiscalização realmente actuante, fazem
vista grossa, os construtores utilizam materiais de fraca qualidade e não cumprem os
projectos tal como foram previstos, ou seja, o isolamento existe, mas é só no papel.
Em relação à Câmara Municipal de Felgueiras, nos últimos anos tem se vindo a
verificar uma certa preocupação nesse sentido, inclusive, os projectos que derem
entrada na Câmara a partir deste ano, já vão ter que prever a colocação de painéis
solares, o que é uma óptima ideia.
Em Portugal podemos destacar como instituições em prol da defesa do
ambiente, da reciclagem, da utilização das energias renováveis, etc., a Sociedade Ponto
Verde, que gere a recolha, a retoma e a reciclagem dos materiais, a Quercus que é uma
associação portuguesa, independente e sem fins lucrativos, que luta pela Conservação
de Natureza e dos Recursos Naturais, e na defesa do Ambiente em geral, numa
perspectiva de desenvolvimento sustentado, o GEOTA, grupo de estudos de
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 22
ordenamento do território e ambiente, entre outras associações com os mesmo
interesses – a protecção do ambiente e das espécies.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 23
DR 4
Comunidade Global
Em relação à Comunidade Global, dividia – a em três partes, os que se
preocupem e que fazem de tudo para proteger o ambiente, aqueles que não estão nem
um pouco interessados nisso e pensam apenas na parte económica, os restantes nem
sequer pensam nisso.
Existem países como a Noruega, a Finlândia, a Nova Zelândia que têm uma
enorme preocupação em atingir os níveis 0% de emissão de gases poluentes com efeito
de estufa.
No entanto existem outros que pensam apenas no seu bem económico, e em
relação à protecção do ambiente e da vida na terra pouco fazem ou nada, e falo
concretamente dos EUA, da China e da Indonésia que são os três países mais poluentes
do Mundo são países poderosos e com muitas indústrias, e pouco fazem para minimizar
os efeitos que elas causam ao ambiente e à camada do ozono, que aos poucos vai
desaparecendo, o que será catastrófico.
É de louvar as várias instituições que lutam pela protecção e preservação do
ambiente, entre muitas destaco a Greenpeace, uma organização não governamental
sedeada em Amesterdão, que está presente em mais de quarenta países. O seu campo de
acção centra – se nas questões relacionadas com o ambiente (alterações climáticas,
preservação dos oceanos e florestas, paz e desarmamento, engenharia genética,
desenvolvimento nuclear, comércio justo e sustentável).
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 24
Reflexão Princípios fundamentais da ética
Nesta unidade de base, trabalhamos os conceitos-chave, ética, deontologia,
moral e consciência moral.
No contexto privado, comecei por pesquisar sobre os conceitos-chave para um
conhecimento mais aprofundado sobre os temas.
Como estamos a trabalhar para a nossa actividade integradora, que será sobre o
ambiente, trabalhei os temas direccionando-os para esse aspecto.
Comecei por falar da maneira como procedo à separação do lixo doméstico, e
das razões pelas quais a faço, respeitando a ética mas também porque tenho consciência
moral. O que difere os valores éticos dos valores morais é que, os éticos são as normas
que devem reger as relações de cada um de nós com os outros, e os nossos
comportamentos. Os valores morais, são as normas que adquirimos por hábito, muitas
vezes tem a ver com a religião, que pensa essencialmente no bem daquele que nos está
próximo, os actos morais levam-nos sempre a pensar no bem, em praticar o bem, a
pensar em nós mas sobretudo a pensar nos outros.
Neste contexto, fiquei com uma ideia geral sobre como devemos proceder em
relação ao ambiente respeitando a ética, a deontologia, a moral e a consciência moral.
Em relação ao contexto profissional, falei nos vários empregos que tive e da
maneira como procedíamos, ou não, à separação do lixo. Constatei que não tínhamos
nessa altura, uma preocupação efectiva em relação aos problemas ambientais.
No contexto institucional referi que as Câmaras Municipais deviam ser mais
activas em relação ao tratamento do lixo, fazendo mais campanhas de sensibilização.
Em relação ao licenciamento de obras deviam ter uma fiscalização realmente actuante
no que diz respeito aos materiais utilizados, isolamentos, energias renováveis, etc.
Salientei também o bom trabalho da Câmara Municipal de Felgueiras, que já
prevê a colocação de painéis solares em todas as obras, cujos projectos derem entrada na
Câmara a partir de 2008.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 25
Falei ainda, de algumas instituições Portuguesas que trabalham activamente na
protecção do ambiente.
No contexto macro-estrutural, salientei o facto de existirem países que não se
preocupam com o ambiente, e outros que têm uma grande preocupação em relação a
isso, e que estão a tentar atingir os níveis 0% de emissão de gases poluentes.
Destaquei ainda, o trabalho louvável que a Greenpeace leva a cabo pelo mundo
fora, na preservação do ambiente, alterações climáticas, preservação dos oceanos e
florestas, paz e desarmamento, engenharia genética, desenvolvimento nuclear, comércio
justo e sustentável.
Com este trabalho aprendi muitas coisas em relação à ética, à deontologia, à
moral e à consciência moral. Já conhecia as palavras e tinha uma ideia geral sobre cada
uma delas. Para elaborar o trabalho procedi a várias pesquisas, e fiquei a saber muito
mais sobre cada tema.
A ideia com que fiquei, foi que para tudo há regras, que uns seguem mas a
maioria não.
Tudo que aprendi vai-me ser de muita utilidade para o futuro. Sempre que fizer
e vir alguém fazer a separação do lixo, sei que, o que estamos a fazer é para o bem de
todos, e que o que fazemos está dentro dos padrões da ética, da deontologia, da moral e
da consciência moral.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 26
..\Hiperligações\Biosfera.docx
Reflexão
” Biosfera” O visionamento do programa “Biosfera” foi muito positivo, na medida em que
me levou a conhecer algumas realidades de todo desconhecidas, além de ser uma
chamada de alerta para certas coisas que inconscientemente fazemos no nosso dia-a-
dia, e que podem prejudicar a sustentabilidade do nosso planeta.
O relatório que fiz teve como base as reportagens que vi no programa, para
uma elaboração mais completa procedi a várias pesquisas na internet, sobre cada tema
em particular.
Nessas pesquisas fiquei a saber mais sobre a produção de algodão e os países
que mais o produzem, e também todo o mal que essa produção provoca, desde o uso de
químicos e pesticidas às grandes quantidades de água utilizadas para a sua produção.
Ou seja, a produção de algodão influencia verdadeiramente o equilíbrio do planeta.
Falei também nos factores a ter em conta enquanto consumidores (factores
ambientais, de saúde, de segurança, sociais, legais e económicos), e que devemos evitar o
consumismo exagerado.
O saco plástico é um dos mais conhecidos problemas ambientais do mundo. Os
problemas que causam, uma vez que não são biodegradáveis, e que são muitas vezes
depositados em aterros dificultando a compactação dos detritos. Outro problema grave
que os sacos plásticos originam é o entupimento dos esgotos quando o nível da água
sobe, devido, por exemplo às enchentes. O polietileno, principal matéria utilizado no
Ctrl+clique
Relatório do programa Biosfera
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 27
fabrico dos sacos plásticos, cabos, fios, etc., é um produto tóxico, altamente poluente
para o ambiente.
Os nossos governantes estão a pensar iniciar a recolha de lixo orgânico no
continente, uma vez que essa prática já é utilizada na ilha da Madeira.
Fiquei a saber que a lampreia é uma espécie ameaçada, e que o Ornitorrinco,
um mamífero semi-aquático, natural da Austrália e da Tasmânia é uma espécie
protegida, porque já esteve em perigo de extinção.
A solução que os Estados Unidos encontraram para arrumarem o lixo
electrónico sem terem gastos com isso, é no mínimo de repudiar, uma vez que
deliberadamente põem em risco a saúde das pessoas e poluem o ambiente.
Este programa mostrou-me muitas coisas importantes, tudo o que vi e ouvi me
é neste momento de grande préstimo, tenho mais preocupações quando vou às compras,
tento não ser uma consumidora exagerada, tenho atenção ao tamanho, prefiro sempre
uma embalagem grande em vez de duas mais pequenas. Alertou-me para pequenos
problemas, que no futuro se podem tornar grandes problemas.
Sensibilizou-me particularmente os impactes que causa a produção de algodão,
tanto a nível social como ambiental, e o lixo electrónico que os Estados Unidos mandam
para os países em desenvolvimento, acho isso tremendamente desumano, é quase um
“atirar a água fora do capote”, são pessoas cruéis que só pensam no seu bem.
O tema “ambiente”, agrada-me particularmente, não só pela preocupação que
tenho em relação a isso mas, principalmente, porque desde que começamos a falar do
tema tenho aprendido muito em relação à sua destruição, mas principalmente às
alternativas que podemos utilizar para evitar a mesma.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 28
..\Hiperligações\Carta de Qualidade.docx
Reflexão
Carta da Qualidade e Código de Ética e Conduta Profissional
A carta da qualidade e o código de ética, e conduta profissional foi um trabalho
de grupo. O meu grupo era composto por três elementos, a Emília Magalhães, o Márcio
Macedo e eu.
Em grupo, depois de fazermos algumas pesquisas, decidimos fazê-lo sobre uma
casa de turismo rural. Escolhemos a Quinta da Ermida, que é uma casa situada no
Douro, que pessoalmente conheço e onde gosto de passar alguns dias no Verão.
Como gosto muito do trabalho de pesquisa, e de tudo em geral que ponha à
prova as minhas capacidades, foi um trabalho muito gratificante, do ponto de vista
pessoal e também da formação.
Este trabalho, na minha opinião, é a rampa de lançamento para aquilo que nos
espera, e no qual teremos que nos aplicar ainda mais.
Como futuros técnicos da qualidade, temos que estar preparados para definir
uma carta da qualidade, de acordo com o tipo de organização em que estivermos
inseridos, e também em harmonia com as normas preceituadas para o ramo, para o qual
a mesma estiver direccionada.
A carta da qualidade é um instrumento de garantia de um bom serviço, que
regula a presença dos participantes e cujos princípios, orientam-se, sobretudo, pelo
respeito e satisfação integral dos clientes, é para eles que a mesma está direccionada. Ela
Ctrl+click
Carta da Qualidade
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 29
garante ao cliente a prestação de um serviço, ou a venda de um bem, dentro dos padrões
da qualidade definidos pela organização ou mesmo pelo cliente.
Eu digo que a definição da qualidade pode ser feita pelo cliente, porque todo o
produto ou bem tem como função principal agradar a quem o compra ou se serve dele,
para que isso seja possível, toda a organização, na minha opinião, antes de elaborar a sua
carta da qualidade deve auscultar a opinião do seu cliente, e só depois deve então definir
a sua carta da qualidade. O que para mim é qualidade pode não o ser, para o resto das
pessoas.
A carta da qualidade deve ter sempre como principal objectivo a satisfação do
cliente e respeitar os princípios e critérios que dizem respeito à melhoria ou
manutenção da qualidade.
Essa mesma carta pode ser utilizada como meio promocional e publicitário, e
pode fazer a diferença entre empresas do mesmo ramo.
O código da ética e conduta profissional, é também um instrumento
fundamental a qualquer organização que pretenda estabelecer padrões de
comportamento e valores a serem seguidos. Todas as organizações têm obrigação de
respeitar e fazer respeitar dentro das mesmas, normas legais, éticas, morais e dos bons
costumes.
Os valores éticos devem reger as relações de cada um de nós com os outros, e os
nossos comportamentos. A ética não deve ser confundida com a lei, embora com
frequência a lei tenha como base princípios éticos.
O código de ética e conduta profissional é um conjunto de normas
estabelecidas pela organização, e por vezes aliado às leis públicas. Mesmo não estando
aliadas a essas leis, os princípios éticos passam a ter muita força, por exemplo, em
julgamentos nos quais se discutam factos relativos à conduta profissional, o seu não
cumprimento pode resultar em sanções executadas pela organização e podem ainda
resultar em suspensão temporária ou definitiva, se esse código assim o prever.
Por essa razão o código de ética e conduta profissional, dentro de uma
organização deve ser cumprido integralmente como se de uma lei se tratasse.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 30
Para apresentar este trabalho, e por sugestão das formadoras, fizemos um
pequeno filme com fotografias da Quinta da Ermida, do interior da casa, mas
principalmente do exterior, os espaços verdes, as piscinas, a linha férrea e o comboio
que atravessam a quinta, os barcos que sobem e descem o rio Douro entre outras.
As apresentações de trabalhos não me assustam, não sou uma pessoa habituada
a falar em público, mas também não fico intimidada se tiver de o fazer, o resultado final,
não vou dizer que foi perfeita mas não me desagradou, tanto eu como os meus colegas
de grupo demos o nosso melhor, e isso, é que é verdadeiramente importante.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 31
CLC 6 Culturas de Urbanismo e Mobilidade
Formadores: Dr.ª Vera Pinto/ Dr.ª Isabel Pereira/ Dr. Norberto Ferreira
DR 1
A experiencia do (s) outro (s) no meu percurso de vida
Ao longo da minha vida passei por algumas experiências que me marcaram,
uma pela positiva, outras pela negativa.
Quando fiz o 9ºano, deixei de estudar, isso deveu-se à influência do meu pai
que, para além de achar que enquanto se estudava não se namorava, também achava que
os estudos não tinham nenhum futuro, isso influenciou a minha vida a nível pessoal e
profissional.
No meu percurso profissional, posso falar por exemplo, no meu primeiro
emprego, foi num gabinete de desenho de construção civil. Alguns anos mais tarde, e
por influência do meu ex-patrão, acabei por fazer formação nessa área, fiz o curso de
Desenhadora de Construção Civil.
Em relação à minha personalidade, ela foi-se moldando durante a vida, e posso
dizer que houveram vários factores e pessoas que a influenciaram. O meio onde vivo e as
pessoas que nele vivem, incluindo os meus pais. Ensinaram-me a respeitar os outros, a
ter moral e consciência, posso dizer que todo o meio em que vivi e vivo influenciou de
certa forma a minha vida.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 32
Observe a imagem que se segue e procure interpretar a mensagem que ela
envia, escrevendo uma legenda apropriada.
Atenção: Não podemos continuar a viver dentro de um frigorífico.
Salvem o Planeta!!
A Revolução Industrial, o aumento do nível de vida, a mudança de hábitos e
suas consequências, o exagerado consumismo, tudo isto fez com que nos esquecêssemos
do nosso Planeta azul, que estamos a pintar de cinzento feio.
As novas tecnologias facilitam a nossa vida de várias maneiras. Em nossa casa
podemos usufruir por exemplo, de bebidas frescas com o frigorifico, temos várias
televisões, microondas, etc., para nos deslocarmos para o trabalho ou vamos de carro ou
de transportes públicos, isso é melhor que ir a pé, é menos cansativo.
Os nossos hábitos alteraram-se, porque o nosso nível de vida também se
alterou, começamos a ser consumidores exagerados, compramos o que precisamos e o
que não precisamos.
Tudo isto de que falei, são fontes de poluição. As fábricas onde se construem os
electrodomésticos, os carros e autocarros, são fontes de poluição para o ambiente.
A alteração dos nossos hábitos também se tornou numa fonte de poluição,
temos mais embalagens plásticas, de cartão, de vidro e outras.
O que devemos fazer em relação a isso, uma vez que já não sabemos viver sem
electrodomésticos, sem telemóveis e sem as necessárias embalagens dos produtos que
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 33
levamos para casa, é fazer a selecção e separação de todo o tipo de lixo que eles
produzem. Eu pessoalmente faço isso.
Separo plástico, cartão, papel, frascos e garrafas de vidro e de plástico,
embalagens metálicas, pilhas, baterias, etc…, e coloco-as no ecoponto respectivo.
Em relação aos electrodomésticos, aos móveis velhos e outros monstros, são
encaminhados para o ecocentro, através de um serviço disponibilizado pela nossa
Câmara Municipal.
Em minha casa só uso lâmpadas de baixo consumo, tento deixá-las sempre
apagadas quando saio e tento também poupar água. Provavelmente ainda posso fazer
mais qualquer coisa mas aos poucos lá irei.
Nos empregos que tive nunca existiu grande preocupação em relação à
protecção do ambiente, ainda não se falava muito nisso, apenas no último comecei a
fazer a separação do lixo. Lá tinha muito cartão e plástico que era encaminhado para a
reciclagem, esse encaminhamento era feito por uma empresa privada que vinha recolhê-
lo à porta.
A protecção e preservação do ambiente é um problema de todos, se todos
fizermos um pouco, no final isso refletir-se-á em muito.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 34
IGUALDADE???
Comente a imagem fazendo referência aos estereótipos sociais que ainda existem e reduzem o papel das minorias étnicas, religiosas e das mulheres relativamente ao mundo dos homens. Ou considera que existe igualdade?
Todos diferentes, todos iguais…
Infelizmente fala-se muito na igualdade e no direito a ela mas, na realidade, as
coisas não funcionam assim.
Vejamos, por exemplo, as pessoas de etnia cigana, são pessoas, nas quais, na
generalidade não confiamos. A razão dessa confiança é o facto de as rotularmos de
ladrões e “arruaceiros”. Não quer dizer que isso seja verdade ou mentira mas, entre
outras etnias, e falo particularmente da raça branca, também existem pessoas que
roubam, que matam, que são “arruaceiras”, etc…
Existe ainda, nos dias de hoje, desigualdade entre homens e mulheres. Essa
desigualdade verifica-se dentro de casa e fora dela. Em casa, muitas vezes a mulher á
maltratada só porque dá a sua opinião sobre um assunto doméstico, sobre coisas que até
deviam ser da sua competência mas, o homem sempre com ar superior, não pensa da
mesma forma e, para além de a discriminar, maltrata-a.
Fora de casa é discriminada, muitas vezes, no emprego onde por vezes é
preterida a favor de um homem.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 35
Também na religião existem desigualdades, há pessoas que por serem duma ou
doutra religião não são bem vistas pela sociedade pertencente a outras religiões.
Em relação à desigualdade e discriminação muito haveria ainda para ser dito,
existe entre países, entre raças e etnias, existe na religião, existe mesmo entre
indivíduos da mesma raça. Para que deixe de existir, muita coisa terá que mudar mas, o
essencial seria mudar as mentalidades.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 36
Língua Estrangeira (Inglês)
Formadora: Dr.ª Sónia Oliveira
Apresentação
Hi. My name is Manuela. I´m thirty eight years old. I’m short and thin. I have
got black wavy hair, a round face, big round brown eyes, a smiling mouth, and a small
nose.
My address is Rua D. Manuel I, nº 395, Vila Cova da Lixa and my phone
number is 919618084. I’m divorced and I have two daughters, they are Ana Margarida,
she is twelve years old, and she is on the sixth grade of the basic school, and Joana
Filipa, she is eighteen years old, and she is in the university in Oliveira do Hospital. At
moment I’m jobless, and I’m searching an occupation. My hobbies are reading and
navigating in the net. I’m an optimistic woman; hard-working, talkative, cheerful and I
have an open mind.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 37
Língua Estrangeira (Inglês)
Reflexão
Na área de competência L.E.1-Lingua Estrangeira (iniciação), aprendemos
algumas palavras sobre o Halloween, aprendemos a fazer a nossa discrição física e
psicológica e ainda algumas palavras mais utilizadas no dia-a-dia.
O Inglês não é para mim uma coisa completamente nova, uma vez que fiz o 9º
ano no ensino regular e tive a disciplina durante 3 anos. A verdade é que já terminei o 9º
ano há cerca de 25 anos e há coisas das quais já não me lembro, mesmo assim, até agora,
não senti grandes dificuldades em executar os trabalhos propostos.
Existem, por vezes, certas palavras que me faltam mas, a maior dificuldade são
os verbos auxiliares, contudo, com uma pequena ajuda consigo lá chegar.
Compreendo quase tudo o que ouço e leio, escrevo algumas frases mas, por
vezes tenho que consultar a matéria dada ou o dicionário. O mais difícil é mesmo falar
mas, com o tempo as dificuldades irão diminuir.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 38
DR 2
Trabalho de grupo:
Caracterização económica do Vale do Sousa
José Magalhães, Manuela Andrade
Antigamente a população do Vale do Sousa dedicava-se a actividades
ligadas à agricultura.
Nos últimos anos verificou-se uma diminuição dessa actividade e uma
aceleração da indústria e serviços. Esta última cresceu devido à necessidade de haver
uma maior oferta de bens e serviços à população, que, entretanto, mudou o seu modo
devida.
Neste momento a população do Vale do Sousa dedica-se à indústria do
calçado, vestuário, mobiliário de madeira, construção civil, vitivinicultura, agricultura e
criação de gado, estas últimas em menor escala.
Pelo facto do Vale do Sousa ter uma população activa bastante jovem, há
uma grande concentração de emprego na região.
Recursos Turísticos e atractividades do Vale do Sousa
Quatro domínios específicos de recursos turísticos:
O ambiente e as paisagens;
O património cultural;
Os eventos com expressão turísticas;
As dinâmicas dos negócios e actividades da base económica local.
Fonte ambiental e paisagística do Vale do Sousa:
Uma ambiência climática que faculta boas condições de conforto;
Vários espelhos de água e espaços adjacentes (vales, rios, praias fluviais e
albufeiras);
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 39
Conjunto de montes e serras ao qual se combina uma rede de pontos
mirantes que tornam possível a fruição cénica de várzeas, serranias, campos agrícolas,
etc;
Espaços naturais com grande contraste cénico, que concedem uma
vigorosa identidade paisagística;
Paisagens rurais tradicionais em algumas áreas menos tocadas pela
industrialização e pelo crescimento do tecido edificado, particularmente para Norte e
para Sul do eixo Paredes/Penafiel;
Águas termais com potencial curativo, no concelho de Penafiel (Termas
de S.Vicente, Entre-os-rios).
Património Edificado e artístico
Património arquitectónico medieval com grande interesse, em especial o
que se relaciona com a arte românica, ex: Mosteiro de Pombeiro (Felgueiras), Mosteiro
de Salvador de Paço de Sousa (Penafiel), entre outros;
Património arqueológico com expressão, especialmente no que concerne
a conjuntos castrejos, ex: Citânia de Sanfins e o seu museu (Paços de Ferreira), Castro
de Mozinho (Penafiel);
Património rural diversificado, ex: Moinhos de água, instalados ao longo
de vários rios do Vale do Sousa (Sousa, Ferreira entre outros), os engenhos de serrar
madeira, as aldeias com traça arquitectónica vernácula, que começam a ser alvo de
intervenções de valorização patrimonial e promoção de produtos tradicionais e os
solares de casas de antigas quintas agrícolas.
Vivências culturais e tradições
As festividades tradicionais – festas religiosas e romarias. Em todos os
concelhos realizam-se numerosas festas religiosas durante quase todo o ano, ex:
S.Martinho (Penafiel), Santa Quitéria e S.Pedro (Felgueiras), etc.;
A gastronomia e a doçaria regional, ex: Sarrabulho, arroz de lampreia e
sável, cabrito assado, etc.;
O artesanato e as artes e ofícios tradicionais têm no Vale do Sousa uma
relativa diversidade de ofertas, ex: bordados (da Lixa ou de File), tecelagem em linho, a
cestaria, a tamancaria, a tanoaria, a manufactura de instrumentos musicais, a
restauração de móveis, livros e peças antigas;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 40
O folclore e as tradições populares, que pretendem recriar e divulgar os
modos de dançar, cantar, tocar, trajar e conviver das comunidades rurais tradicionais,
ex: objectos, espaços e actividades recriadas, por vezes quase em moldes de
teatralização.
Eventos com expressão turística
Feiras e exposições de actividades económicas, ex: Agrival, (Penafiel),
Feira dos Capões (Freamunde), a do móvel (Paços de Ferreira), entre outras;
Eventos culturais e de animação, envolvendo diversas iniciativas, das
quais se destacam; Exposição Internacional de Artesanato, de Freamunde, a feira das
tradições (ou fim de século), em Margaride, a “Lampreia à Mesa”… com arroz à
bordalesa, em Penafiel, entre outras;
Actividades desportivas de várias modalidades, ex: os desportos ao ar
livre (orientação, pesca desportiva, etc.), o Eurocircuito, em Lousada, provas de
atletismo em Felgueiras e Penafiel, etc.
Os negócios e as actividades profissionais, associadas aos produtos locais
As actividades profissionais trazem muitos visitantes ao Vale do Sousa,
ex: circuitos industriais e tecnológicas, como a “Rota do Móvel” (Paredes), congressos e
seminários regulares ou de eventos de promoção, negócio e divulgação (ex: Capital do
móvel, Paços de Ferreira);
Os produtos locais, quer os tradicionais (queijos, compotas, doçaria,
etc.), ex: vitivinicultura, neste âmbito merece destaque o desenvolvimento que teve a
Rota dos Vinhos Verdes, casas solarengas, algumas das quais albergam unidades de
TER (turismo em espaço rural).
A conclusão que tiramos é que, o Vale do Sousa possui um conjunto de
atracções que se for dinamizado, promovido e comercializado, poderá desenvolver a
actividade turística nesta zona e gerar um choque positivo no desenvolvimento
económico, social e cultural. A Rota do Românico é uma oportunidade e ao mesmo
tempo um desafio, no sentido de incutir novos produtos, promover novos mercados e
despertar o interesse turístico.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 41
Principais necessidades
� Reforçar a escolarização;
� Qualificar profissionais e empresários;
� Diversificar a oferta de formação e educação;
� Aumentar a competitividade;
� Melhorar as acessibilidades;
� Reforçar e qualificar os serviços de apoio social a idosos, a doentes
dependentes, à criança e a deficientes;
� Garantiras correctas articulações territoriais na utilização de solo
(urbano e industrial);
� Potenciar as dinâmicas de desenvolvimento local.
A nível do turismo
A este nível, no Vale do Sousa o turismo não parece ser muito viável, mas a
estratégia para este sector pode passar pelo turismo de habitação, aproveitando as casas
rurais, das quintas e a cultura de vinho verde, que pode ser uma fonte de atracção
turística.
Podemos também aproveitar os monumentos do Românico existentes na
região para criar empresas no sector do turismo cultural.
O turismo desportivo deve também ser incentivado, uma vez que existem boas
condições para ele. Principalmente os desportos radicais e de ar livre, aproveitando as
belas paisagens e os rios que atravessam os municípios do Vale do Sousa.
No sector hoteleiro há uma necessidade de se implantarem mais Hotéis.
Por último, temos a gastronomia que traz muitos turistas à região, atraídos
pela qualidade, que tem vindo a ser reconhecida.
A nível ambiental
No Vale de Sousa as empresas encontram-se mal preparadas para fazer a sua
reconversão, no sentido de se tornarem eco-compatíveis. Deviam ser criadas empresas
direccionadas para o problema do ambiente, uma vez que não existem muitas empresas
nesta região que possuem certificados, tanto de qualidade (ISO 9001/2000), como
ambiental (ISO 14001/2004) até mesmo na Higiene, Segurança e Saúde Ocupacional
(OSHAS 18001), embora nesta região existam bastantes empresas de construção civil,
fábricas de calçado, de móveis e outras.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 42
A ideia da construção de uma incineradora com produção de energia para o
aproveitamento dos resíduos da madeira, seria uma óptima ideia, uma vez que existem
várias empresas a laborar nesse sentido. Na região do Vale do Sousa já existe a
Ambisousa, uma empresa direccionada para reciclagem e tratamento dos resíduos
(vidro, papel/cartão, plástico), mesmo assim pensamos que há uma necessidade de se
criarem mais empresas de reciclagem como exemplo: de óleos queimados, baterias
usadas, etc.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 43
Reflexão
Este trabalho de grupo focou-se sobre as questões culturais que envolvem o
planeamento do território e o turismo, numa perspectiva de mercado de trabalho,
espaço rural, recuperação e reclassificação, equipamento cultural, património cultural e
mobilidade humana, na nossa área que é o Vale do Sousa.
Neste contexto, vimos quais as características económicas da Região do Vale
do Sousa. Nos últimos anos, as actividades ligadas à agricultura, e que antigamente
eram a principal fonte de rendimento da população da região, tem vindo a desaparecer e
a indústria e os serviços têm aumentado. Isso deve-se à necessidade de haver uma maior
oferta de bens e serviços, a uma população jovem e com outro modo de vida, uma vida
mais urbana e mais moderna.
Os recursos turísticos e as atractividades do Vale do Sousa passam pela sua
beleza paisagística e o ambiente ainda pouco poluído. Os concelhos que pertencem à
região do Vale do Sousa possuem um clima suave e ameno, são banhados por vários rios,
alguns deles com belas praias fluviais, existem também ao longo desses rios algumas
albufeiras. A sua beleza natural passa ainda pelos vales, montes e serras onde podemos
encontrar pontos mirantes donde se avistem várzeas, serranias, campos agrícolas, etc.
As paisagens rurais tradicionais, ainda se podem encontrar em algumas aldeias
da região onde a industrialização não chegou com tanta intensidade. A região possui
ainda águas termais com poder curativo, são as Termas de S.Vicente, Entre-os-rios, no
concelho de Penafiel.
A região do Vale do Sousa possui também um interessante património
Edificado e Artístico. A Rota do Românico é disso um bom exemplo (Mosteiro de
Pombeiro, Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa, entre outros). Estes monumentos
medievais são a prova viva da beleza que os romanos implantaram na nossa região e que
a fazem de uma rara beleza arquitectónica.
Possuímos na nossa região vários monumentos arqueológicos, como são
exemplos os vários conjuntos castrejos, ex: Citânia de Sanfins e o seu museu, Castro de
Mozinho e outros. Temos também um património rural bastante diversificado, como
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 44
por exemplo: moinhos de água, existentes ao longo dos vários rios que correm na região,
engenhos de serrar madeira, as aldeias tradicionais desta região, que começam a receber
algum apoio por parte das respectivas autarquias, no sentido da sua recuperação e
preservação. Temos também solares de casas de antigas quintas agrícolas, que cada vez
mais são recuperadas e transformadas em hotéis rurais, cada vez mais procurados pelos
turistas que visitam a região.
A juntar a tudo isto existem as vivências e tradições, como são exemplos as
várias festividades tradicionais, festas religiosas e romarias, muito apreciadas pelos
romeiros e pelos turistas que visitam a região durante o Verão por exemplo: as festas de
S.Pedro, em Felgueiras. Outra coisa muito apreciada na região do Vale do Sousa é a
gastronomia e a doçaria regional onde se destaca p arroz de lampreia e o Pão-de-ló de
Margaride.
O artesanato as artes e ofícios tradicionais são também bastante diversificadas,
desde os bordados regionais (da Lixa), tecelagem em linho, a cestaria, a tamancaria, a
tanoaria, a manufactura de instrumentos musicais, o restauro de móveis, livros e peças
antigas.
Os vários ranchos folclóricos existentes na região são um atractivo a destacar,
uma vez que pretendem recriar e divulgar os modos de dançar, cantar, tocar, trajar e
conviver das comunidades locais tradicionais.
Na região do Vale do Sousa podemos ainda salientar as diversas feiras e
exposições de actividades económicas tendo como maior exemplo a Agrival, a Feira dos
Capões, a Exposição Internacional de Artesanato, a Feira das Tradições, entre outras.
Nos concelhos do Vale do Sousa existem várias actividades desportivas,
exemplo: desportos de ar livre (orientação, pesca desportiva), provas de atletismo e o
Eurocircuito de Lousada onde o desporto automobilístico tem o seu auge.
Os circuitos industriais e tecnológicos, como “A Rota do Móvel”, congressos e
seminários e negócio de divulgação como “A capital do móvel”, trazem durante todo o
ano, muitos visitantes ao Vale do Sousa.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 45
Esta região possui um conjunto diversificado de atractivos, que se forem
dinamizados, promovidos e bem comercializados, poderão desenvolver e divulgar a
actividade turística nesta zona, que a meu ver tem sido pouco aproveitada e pouco
divulgada e que se repararmos bem é uma região de grande beleza, tanto ao nível das
paisagens como ao nível arquitectónico e tradicional.
No que respeita apenas ao concelho de Felgueiras, o turismo está pouco
divulgado e desenvolvido.
O nosso concelho possui uma grande variedade de festas e romarias que atraem
alguns turistas mas que, a meu ver, se fossem melhor divulgadas podiam trazer ainda
mais turistas à nossa terra, temos como exemplo: a festa de S.Brás, em Pombeiro, que se
realiza em Fevereiro, a Feira das Oitavas de Páscoa, na Lixa, no dia imediatamente a
seguir à Páscoa e outro exemplo de peso são as festas do concelho ou S.Pedro e Cortejo
das Flores, em Stª Quitéria e as festas das Vitórias na Lixa, que se realizam
respectivamente a 28 e 29 de Junho e no 1º fim-de-semana de Setembro.
A Rota do Rômanico tem grande relevância no concelho onde podemos
encontrar vários monumentos (Igreja de Santa Maria de Airães, Igreja de S.Vicente de
Sousa, Mosteiro de Pombeiro, Paço de Pombeiro, Villa Romana de Sendim, entre
outros). Podemos encontrar também, calçadas romanas e caminhos medievais, por
exemplo: via romana da Mouta (Espiuca/Caramos), via romana de Pombeiro (lugar do
Mosteiro, Pombeiro), calçada Medieval da Piedade (Mosteiro de Caramos), Ponte
Romana do Arco (Vila Fria), Ponte Medieval de Travassós (Jugueiros) e muitas outras.
Possui também vários miradouros, onde podemos avistar as belas paisagens do concelho
(Monte de Stª Quitéria, Senhor dos Perdidos, Seixoso, Pedra Maria, etc.).
No concelho de Felgueiras existia ainda um vasto património de relevante
interesse histórico e arquitectónico, como sendo: a Capela de Padroso, a Capela do
Encontro, Calvário ou via-sacra de Caramos, Casa de Leonardo Coimbra, Cruzeiro de
Barrosas, entre outros.
No que diz respeito ao artesanato, não podemos esquecer os bordados da Lixa,
onde se destaca o file ou ponto de nó, o ponto de cruz, o bordado a cheio, o richelieu e o
crivo, famosos pela sua beleza sem igual, a manufacturação de instrumentos musicais, o
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 46
Museu casa do Assento, onde as nossas crianças, e não só, podem observar vários
utensílios utilizados na agricultura há muitos anos atrás, podem aprender como se fazia
a preparação para cozer o pão antigamente e muitas outras coisas.
O nosso concelho possui ainda uma oficina de restauro de móveis, livros e
peças antigas.
Em relação à gastronomia, cada freguesia do concelho é famosa por
confeccionar um determinado prato, por exemplo: na freguesia de Aião a roupa velha
(prato confeccionado com as sobras da ceia de Natal (bacalhau cozido com batatas)),
em Airães, o cabrito assado no forno, em Idães, o cozido e o bacalhau, em Unhão a vitela
assada, dei estas como exemplo mas, as outras também têm os seus pratos
característicos. Ainda na gastronomia podemos destacar o Pão-de-ló de Margaride, o
doce de Chile, confeccionado na freguesia de Vila Verde.
O concelho de Felgueiras faz parte da Rota dos Vinhos Verdes, uma vez que é
um grande produtor desse tão apreciado néctar.
Felgueiras é uma terra marcada pelo seu povo trabalhador, e pela capacidade
empreendedora que possui, pelos lindos bordados, pelo património cultural e edificado,
pelas suas tradições religiosas e culturais, pela beleza natural de vales e pequenos
montes.
As principais necessidades do nosso concelho prendem-se com a necessidade
de qualificar os recursos humanos, ou seja, é preciso contrariar os baixos índices de
escolarização, ainda se vê, nos dias de hoje, crianças em idade escolar, que abandonam a
escola para irem trabalhar, é preciso formar profissionais e ao mesmo tempo diversificar
a oferta de formação, tanto os que ainda não deram entrada no mercado de trabalho
como aqueles, que já estão no activo. Em relação às actividades económicas e emprego, é
necessário que os empresários apostem mais em mão-de-obra qualificada, dignificar os
postos de trabalho e principalmente acabar ou minimizar os riscos resultantes da forte
dependência do emprego face a algumas indústrias, por exemplo: Felgueiras vivia quase
exclusivamente da indústria do calçado, com a quebra que essa industria tem sofrido
ficou muita gente no desemprego.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 47
Em relação às infra-estruturas, penso ser necessário reforçar e qualificar os
serviços de apoio social a idosos, a doentes dependentes, à criança e principalmente ao
deficiente, que está um pouco esquecido, basta olharmos para os edifícios públicos
(Câmara, Tribunal, Registo Civil, etc.), são locais de difícil acesso para eles, tenham a
deficiência que tiverem.
As acessibilidades nos últimos anos têm tido uma melhoria bastante
significativa, principalmente os acessos aos grandes centros, a periferia fica sempre um
pouco aquém das expectativas mas, não é só em Felgueiras que isso acontece.
Ao nível da dinâmica institucional é que penso que ainda há muito a fazer, é
preciso trabalhar mais e melhor no desenvolvimento local e cada vez mais temos que ser
um concelho que não vai atrás de modas, temos que ser nós mesmo, reforçar a nossa
identidade territorial e regional, para não sermos mais um concelho mas sim, aquele
concelho, onde se tem qualidade de vida a todos os níveis, onde dá prazer viver e
conviver. Sei que é um sonho mas, também devemos sonhar um pouco de vez em
quando.
Em relação ao turismo, o nosso concelho à primeira vista é desprovido dele. Eu
vivo cá há muitos anos e foi preciso fazer este trabalho para conhecer tanto sobre a
minha terra, aqui tão perto, tantas coisas bonitas, com tanto valor, tanto patrimonial
como cultural, até gastronómico, coisas sobre as quais eu nuca tinha ouvido falar, não
imaginava que existissem, aqui tão perto.
Felgueiras tem que saber aproveitar melhor todo o seu potencial turístico, tem
que o divulgar muito mais e ao mesmo tempo tem que o desenvolver. As casas antigas
das quintas, todo o artesanato existente no concelho, em suma, tudo e tanto que temos
de bom e de belo tem que ser melhor aproveitado, não só porque pode trazer turistas ao
nosso concelho e trazendo turistas traz também movimentação de capital mas, também,
porque os turistas que nos visitarem vão também eles mais enriquecidos, se não
monetariamente, vão-o em cultura.
Felgueiras é um concelho que não está ainda muito mal ao nível ambiental,
claro que temos poluição de vários tipos mas, penso que este concelho ainda pode
oferecer bastante qualidade de vida (ambiental) aos seus habitantes e turistas.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 48
DR 3
Trabalho de grupo:
Consequências da Revolução Industrial Cláudia Almeida, José Magalhães, Manuela Andrade
a) Com a industrialização, deu-se um grande salto tecnológico na
transformação, produção e transporte de mercadorias. Se por um lado a máquina
substitui o homem, gerando milhares de desempregados, por outro lado baixou o preço
das mercadorias ou bens e acelerou o ritmo de produção, dando origem ao consumismo
que existe ainda nos nossos dias.
Devido a esses avanços, geraram-se então vários tipos de poluição.
� Poluição atmosférica, resulta da emissão de gases poluentes ou de
partículas sólidas na atmosfera.
� Poluição sonora, é o efeito provocado pela difusão do som num tom
demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no
meio ambiente.
� Poluição da água, é uma alteração do ambiente que afecta os ecossistemas
e directa ou indirectamente o Homem.
� Poluição do solo, é uma das formas de poluição que afecta
particularmente a camada superficial da crosta terrestre. Pode ser de duas origens:
urbana ou agrícola.
� Poluição térmica, consiste no aquecimento das águas naturais pela
introdução de água quente utilizada na refrigeração de centrais eléctricas, oficinas
nucleares, etc.
� Poluição luminosa, é o tipo de poluição ocasionada pela luz excessiva ou
obstrutiva criada por humanos.
Consequências da poluição
� Destruição da camada do ozono, a camada do ozono existe na
estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30Km de altitude, que nos
proporciona a cor azul do céu.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 49
� Aquecimento Global, aumento da temperatura média dos oceanos e do ar
perto da superfície da Terra.
� Efeito de estufa, processo que ocorre quando uma parte da radiação solar
reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na
atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o
espaço.
Catástrofes naturais:
� Degelo dos Pólos, o degelo do Árctico provocado pelo aquecimento
global pode ameaçar pessoas e espécies animais.
� Tsunami, onda gigante ou série delas que ocorrem após perturbações
abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo um sismo.
� Enchentes ou cheias, geralmente é uma situação natural de transbordo de
água do seu leito natural.
� Secas, fenómeno climático causado pela insuficiência de precipitação e
que causa a erosão dos solos.
� Para minimizar esses efeitos da poluição, existem várias medidas de
preservação e recuperação do património, tanto ao nível ambiental como de
ordenamento do território.
Prevenção:
� Reciclar, separar garrafas, latas, papel, cartão e plástico.
� Recuperar, restaurar móveis velhos, electrodomésticos, etc.
� Reutilizar, utilizar pilhas recarregáveis, recargas em vez de comprar o
produto na totalidade, utilizar embalagens (latas, garrafas de plástico) para construir
peças decorativas.
� Reduzir, optar por produtos de longa duração e com menor quantidade
de embalagens (saco de pano ou cesto das compras para reduzir o uso de sacos
plástico).
Utilizar energias renováveis:
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 50
� Energia eólica, energia que provém do vento. O vento faz mover os
Aerogeradores, que têm a forma de um cata-vento ou moinho, esses movimento através
de um gerador, produz energia eléctrica.
� Energia hidráulica ou hídrica, é obtida a partir da energia potencial de
uma massa de água.
� Energia geotérmica ou geotermal, esta energia provém do interior da
Terra. Portugal conta com uma central geotérmica situada na ilha de S.Miguel, nos
Açores e outro a ser acabada na ilha Terceira, também nos Açores.
� Energia maremotriz, é o modo de geração de electricidade através da
utilização da energia contida no movimento de massas de água devido às marés. Podem
ser obtidos dois tipos de energia, cinética – das correntes devido às marés e energia
potencial – pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.
� Biomassa, é utilizada na produção a partir de processos de combustão de
material orgânico produzido e acumulado no ecossistema, permite o reaproveitamento
de resíduos florestais e agrícolas, e é menos poluente que outras formas de energias.
Para a melhor Gestão Territorial do País, foi criado o PDM (Plano Director
Municipal), em todos os concelhos.
Nesse plano estabelecem-se as regras de ocupação, uso e transformação do
território municipal, assumindo-se como um documento essencial para perspectivar o
desenvolvimento do concelho tendo em vista as legítimas, e desejáveis, aspirações de
melhoria dos índices de qualidade de vida por parte dos residentes.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 51
“O ambiente: um bem a defender”
O ambiente está na ordem do dia!
A Revolução Industrial trouxe muito desenvolvimento mas, como vimos no
trabalho anterior também trouxe graves problemas ambientais, que neste momento
estão a ser um enorme problema para toda a humanidade. É claro que existem várias
alternativas mas, nem sempre é fácil existir a colaboração de toda a gente.
Vamos reciclar, vamos reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera,
vamos acabar com a poluição dos rios e oceanos, etc, etc.
Muito daquilo que ouvimos dos nossos governantes são só promessas, que vão
fazer isto e aquilo. No fim das constas pouco fazem ou nada.
Os grandes empresários só pensão em lucro, e mais lucro, não lhes interessa se
estão a poluir, não querem, saber se no futuro o Planeta vai ter Oxigénio ou Água
potável para os seus filhos e netos, ou mesmo para eles. Desde que, no presente possam
morar numa vivenda com um grande jardim, bem tratado, possam ter quartos frescos no
Verão e quentes no Inverno, com um sistema de ar condicionado, e possam ter na
garagem um carro de alta cilindrada, nada mais lhes interessa.
Nem que o seu belo jardim, gaste milhares de litros de água que fazem falta à
nossa sobrevivência, que o seu sistema de ar condicionado seja altamente poluente para
o ambiente e que o combustível que o seu carro consome, liberte gases com efeito de
estufa no ambiente.
Outra coisa que se vê hoje em dia, é um consumismo exagerado. Compra-se
roupa, calçado, brinquedos e outros adornos que não fazem falta, é mera vaidade.
Antes da Revolução Industrial os produtos e bens eram mais escassos, eram
produzidos manualmente, o seu transporte era demorado o que os tornava menos
acessíveis ao consumidor final.
Com a Revolução Industrial tudo se alterou.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 52
A produção começou a ser maior, o transporte mais rápido e o produto ou bem
mais acessível ao consumidor.
Com os produtos ou bens mais acessíveis, gerou-se o consumismo, que nos dias
de hoje é exagerado, na minha opinião.
Com o consumo a aumentar, consequentemente aumentou a produção. A
produção gerou o consumismo que, por sua vez gerou a produção.
Com o consumismo de produtos ou bens supérfluos produzimos mais lixo,
cartão, papel, plástico, etc. Se todo esse fosse separado, para posterior reciclagem,
podíamos com isso minimizar os estragos, contudo, o que constato é que o ser humano,
ainda não compreendeu uma coisa muito importante, não é pelos facto de o meu vizinho
não separar o lixo, que lhe vou seguir o exemplo.
Cada um de nós, individualmente, deve assumir a responsabilidade de fazer
algo pelo ambiente, desde separar o lixo, poupar água ou electricidade, etc.
Reconhecer a nossa responsabilidade é o princípio para um futuro melhor, com
um ambiente mais saudável para todos.
Eu já reconheço a responsabilidade que tenho em relação ao ambiente e ao
futuro do Planeta.
Reconheço também que a minha tomada de consciência se deve em muito às
minhas filhas, foram elas que me incentivaram a separar o lixo. A partir dessa tomada de
consciência comecei a pensar em outras formas de ajudar o ambiente. Comecei a ter
mais cuidado quando vou às compras, prefiro sempre uma embalagem maior em vez de
duas mais pequenas, assim trago menos cartão e plástico para casa, também nunca
utilizo sacos plásticos para transportar as compras, coloco-as em caixotes de cartão ou
directamente na mala do carro. Outra coisa à qual aderi foi às lâmpadas de baixo
consumo, são mais caras, mas a longo prazo compensam, porque poupamos na factura
de electricidade e ajudamos o ambiente. Outro dos cuidados que tenho é em relação à
água, não tenho jardim nem vasos com plantas, e tenho o cuidado de verificar se as
torneiras estão bem fechadas.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 53
Em relação ao meio de transporte que uso para me deslocar, é um carro movido
a gasóleo, sei que liberta gases que provocam o efeito de estufa na atmosfera, mas como
tenho que me deslocar nele, sempre que vou a qualquer lado, tento fazer mais que um
“recado” para não ter que sair várias vezes ao dia, assim não poluo o ambiente e ao
mesmo tempo não gasto o combustível que está muito caro, e afinal ninguém é perfeito!
Sei que o que faço é uma gota no oceano, mas como já referi, não é porque o
meu vizinho não separa o lixo que lhe vou seguir o exemplo.
Eu reconheço a minha responsabilidade individual, cabe a cada um reconhecer
a sua também.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 54
Trabalho de grupo:
Prevenção Rodoviária
Gabriela David e Manuela Andrade
Em Portugal morrem em média, por dia, em consequência de acidentes de
viação, cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco, das
quais cerca de 10% em estado grave.
Estes números conferem uma reflexão profunda na forma de abordagem desta
problemática porque o seu combate, muitas vezes, traduz-se na defesa do direito à vida,
da dignidade da pessoa humana e, em última análise, dos direitos do homem, já para não
falar das gravíssimas consequências paralelas de carácter material que daqui ocorrem.
Para evitar ou minimizar essas situações, devem todos os utilizadores das
nossas estradas, seguir e cumprir determinadas regras de segurança rodoviária.
Tais como:
� Efectuar a inspecção periódica do veículo;
� Antes de iniciar uma viagem verificar o estado do veículo que vai
conduzir (pneus, água, óleo, etc.);
� Não consumir bebidas alcoólicas e refeições pesadas antes e durante uma
viagem;
� Não consumir drogas;
� Adaptar a condução às condições do piso, da visibilidade existente e da
circulação existente;
� Respeitar os limites de velocidade;
� Usar sempre cinto de segurança;
� Respeitar as travessias de peões;
� Respeitar a distância de segurança entre veículos;
� Não utilizar o telemóvel durante a condução;
� No caso de transportar crianças, usar os sistemas de retenção
homologados;
� Respeitar a sinalização das estradas;
� Se conduzir bicicleta, motorizada ou moto, usar o capacete de protecção;
� No caso de haver nevoeiro ligar as respectivas luzes;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 55
� Não conduzir sob o efeito de medicamentos;
� Respeitar os outros utentes da estrada;
� Agir sempre com educação e civismo.
..\Hiperligações\Prevenção rodoviaria (panfleto).docx
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 56
DR 4
Trabalho de grupo:
Celina Gabriela, Filomena Moreira, Manuela Andrade
A Revolução IndustrialOs seus impactos ambientais
Reflexão
A Revolução Industrial
Apesar de eu já ter alguma consciência ambiental, este trabalho mostrou-me
que a poluição pode ser mais nefasta do que eu achava. Fiquei a conhecer outros tipos
de poluição que me eram desconhecidos e, também, outras formas de protegermos o
nosso Planeta.
O nosso grupo, além de falar da Revolução Industrial, causas e consequências,
optou por ir um pouco mais além, e falar nas alternativas para o futuro.
Gostei de pesquisar e de falar sobre a Revolução Industrial, sem ela a nossa
vida seria hoje bem diferente uma vez que, todos os electrodomésticos, os automóveis e
outras tecnologias não estariam ao nosso dispor. Mas, não posso deixar de referir que
me agrada mais pesquisar e falar das energias alternativas e da reciclagem.
Este trabalho não tendo sido muito fácil de elaborar, devo dizer que nos deu
muito prazer elaborá-lo em grupo porque, além de nos darmos bem, o tema agradou às
três.
Faça duplo click
Apresentação Power Point
Revolução Industrial
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 57
O trabalho de PowerPoint, para mim, foi fácil de fazer, uma vez que estou
habituada a trabalhar com esse programa e também porque gosto muito de trabalhar no
computador, seja no programa que for.
Em relação à apresentação, acho que para além do nervosismo habitual nestas
situações, até correu bem.
De futuro, e falo por mim, gostaria de fazer mais trabalhos deste género, porque
apelam à iniciativa, à criatividade e a um melhor à vontade em relação aos nossos
colegas. E considero tudo isso muito importante à nossa formação.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 58
STC 6 Modelos de Urbanismo e Mobilidade
Formadores: Dr.ª Marta Pereira/ Dr. Bruno Coutinho
DR- 1
“Ilhas do Porto”
Após o visionamento do documentário “Ilhas do Porto”, fiquei a conhecer uma
realidade por mim desconhecida.
São aldeias dentro da cidade. Entramos por um portão de ferro e, percorremos
um corredor cimentado, ao fundo encontramos um espaço mais amplo, rodeado todo ele
por pequenas casas, algumas apenas com 16m2.
Essas ilhas surgiram em meados do séc.XIX com a proliferação de pequenas e
médias indústrias, surgiu a necessidade de alojar os seus trabalhadores. Foram-se
construindo essas ilhas, que por vezes eram propriedade da própria indústria ou então
uma fonte de rendimento para pequenos proprietários.
As casas aí existentes não tinham condições de higiene (as casas de banho
eram no exterior das habitações e eram comuns a todos os moradores, o banho era
tomado na cozinha ou na sala, dentro de uma bacia de alumínio, as necessidades eram
feitas em “penicos” que depois eram despejadas), não tinham dimensões adequadas
(muitas tinham apenas um quarto, uma sala e cozinha, onde viviam os pais, os sogros e
vários filhos), não havia privacidade pessoal nem familiar. Por vezes todas as casas de
uma ilha eram habitadas por membros da mesma família.
As vantagens de viver numa ilha, passava pela possibilidade de as crianças
brincarem ali sem preocupações com o trânsito, ou outras. Para os adultos, além das
rendas, que não eram caras, era quase um viver no campo, dentro da cidade, uma vez
que dentro dessas ilhas não se ouvia o barulho característico das cidades.
Ao longo dos anos, as ilhas do Porto têm vindo a desaparecer em virtude das
fracas condições de habitabilidade ali existentes e da sua degradação.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 59
As pessoas que ainda lá vivem, recordam com saudade os tempos de grande
convivência e entre-ajuda dos moradores dessas ilhas, e não querem de lá sair, dizem
que se sentem bem e que não saberiam viver noutro lugar.
A realidade é que a Câmara do Porto, já procedeu à demolição de algumas casas,
e ao realojamento dos moradores.
Infelizmente, e por causa da crise que o nosso país está a viver, tem crescido a
procura dessas casas, esse crescimento deve-se ao facto de as rendas serem mais
acessíveis.
Ontem como hoje, as ilhas, eram e são, sinónimo de pobreza e exclusão social.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 60
Arquitectura Bioclimática
A nossa vida está directamente relacionada com o ambiente. Nesse sentido
está-se a tentar implementar uma Arquitectura Bioclimática.
Hoje em dia os Arquitectos ao planear os projectos de novas construções já têm
a cuidado e preocupação, de pensar no ambiente e na optimização dos espaços.
Para que isso seja possível começam pelo planeamento tendo em conta
aspectos como, a geografia do local, o clima, a localização e o tipo de construção a ser
edificada.
A partir de 1 de Julho de 2007, os edifícios com mais de 1000m2 têm que possuir
um certificado de eficiência energética e da qualidade do ar. Têm ainda que no seu
projecto prever a colocação de painéis solares.
Os edifícios mais antigos no futuro também terão de possuir o certificado de
eficiência energética.
As soluções construtivas e materiais utilizados são os responsáveis pela
eficiência energética dos edifícios e como referido, isso tem inicio no planeamento e
construção.
A gestão sustentável procura estabelecer o equilíbrio entre as vertentes
económicas, ambiental e social.
Se tivermos em conta as soluções construtivas e os materiais utilizados,
teremos uma minimização ou eliminação das perdas de energia.
Uma das opções que pode ser utilizada é a energia solar. Em Portugal a maior
parte das janelas devem estar direccionadas para Sul, uma vez que é a zona onde há
maior incidência dos raios solares.
Devemos ter também em conta o isolamento térmico e acústico. Para isso
podemos utilizar vários materiais como a cortiça, o poliestireno, lã de rocha e de vidro
ou vidros duplos. Podemos ainda calafetar as janelas e portas com fita adesiva de
espuma.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 61
A utilização dos novos materiais pretende melhorar as condições de
habitabilidade e durabilidade das construções e diminuir os custos energéticos e ainda a
protecção do ambiente.
Em Portugal o material mais utilizado na construção de habitações é o betão
armado. Este material contribui para que nas mesmas se consiga um equilíbrio estático.
O equilíbrio estático implica que as construções não sofram nem rotação nem
translação quando construídas. Para que exista esse equilíbrio a soma das forças tem
que ser zero e a soma dos momentos das forças também tem que ser zero.
Quando se constrói uma casa, temos que ter uma atenção e cuidado
particulares com as suas fundações. Estas são a base de tudo aquilo que vamos fazer de
seguida. As fundações têm a função de suportar o peso total da construção. Outra coisa
muito importante também, são os pilares, também eles terão de suportar e equilibrar o
peso exercido pelas lajes.
Na edificação de uma construção deve ter-se o cuidado de seguir de perto o
caderno de encargos pois, por vezes utilizamos menos quantidade de material do que o
necessário e isso pode ser desastroso. Mas também não devemos utilizar mais que o
indispensável pois pode também ter consequências indesejadas.
Pessoalmente, trabalhei cerca de 8 anos na área de desenho de construção civil
e nesses anos presenciei casos dos dois tipos, ou material a mais ou a menos. Em
qualquer dos casos as consequências eram desastrosas e cheguei a ver casas a cair,
placas a ceder, entre outras coisas.
Em conclusão, a construção de uma casa tem que ser bem planeada, desde a
escolha do local onde vai ser implantada a construção (desde as fundações até ao
telhado, passando pelos bons isolamentos e pela utilização de materiais “amigos” do
ambiente). A previsão da utilização de energias renováveis deve também ser tida em
conta, até porque já existe legislação que regula essa prevenção.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 62
Concluo ainda que o equilíbrio estático tem que ser bem planeado para que um
dia a “casa não venha abaixo.”
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 63
Agricultura Biológica
Este trabalho pretende dar a conhecer os avanços na agricultura ao longo dos
anos, com uma maior incidência sobre a agricultura biológica. Esse tipo de agricultura
surgiu numa perspectiva de proporcionar aos consumidores produtos com qualidade,
sem a utilização de fertilizantes, pesticidas, etc., e também para proteger o meio
ambiente.
A agricultura tradicional é um tipo de agricultura praticada numa pequena
propriedade, efectuando o cultivo de vários produtos no mesmo local. Utiliza técnicas
rudimentares, artesanais e ancestrais. Tem como destino de produção o auto consumo e
subsistência das famílias que a praticam, tem um baixo rendimento e produtividade
agrícolas.
Na agricultura tradicional utilizam-se técnicas que respeitam o solo, a
fertilidade, a diversidade e a qualidade das produções, seleccionando e domesticando
variedades e raças.
A agricultura moderna surgiu após a primeira fase da Revolução Industrial,
com base na utilização da energia a vapor e também da electricidade. É caracterizada
pela maior normalização das colheitas e o aumento da produção agrícola devido à
utilização de tractores, semeadores e outros acessórios agrícolas. Neste tipo de
agricultura utilizam-se adubos, fertilizantes e pesticidas, sem limitações nos impactos
negativos deste tipo de actuação, algumas vezes irreversíveis ou de difícil recuperação,
ou seja, actua-se de forma não sustentável.
Para contrariar essa tendência excessivamente produtivista, surge a
agricultura biológica que tende a aproximar a agronomia da ecologia.
A agricultura biológica é um sistema de produção que visa a manutenção da
produtividade do solo e da cultura, para proporcionar nutrientes às plantas e controlar
as infestantes, parasitas e doenças, com utilização preferencial de rotações de culturas,
adição de subprodutos agrícolas, estrumes, leguminosas, detritos orgânicos, rochas ou
minerais triturados e controlo biológico de pragas, evitando-se assim o uso de
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 64
fertilizantes e pesticidas de síntese química, reguladores de crescimento e aditivos nas
rações.
As técnicas utilizadas na agricultura biológica implicam uma boa percepção do
meio envolvente à exploração que se efectua, nomeadamente na construção e
manutenção da fertilidade do solo. O solo deve ser nutrido, para que as plantas que nele
se desenvolvem encontrem boas condições e para que não diminua a actividade dos
organismos benéficos, essenciais à decomposição e mineralização dos detritos orgânicos
que originam o húmus. A melhor forma de nutrir o solo é fornecendo-lhe matérias
orgânicas que constituem a base de fertilização.
É importante que uma exploração agrícola, em agricultura biológica concilie a
existência de agricultura e pecuária. Os animais têm um importante papel na produção
de estrumes e consumem resíduos que de outra forma se perderiam.
As vantagens deste tipo de agricultura é que os seus produtos são mais
benéficos para a saúde, resultam de um método de cultivo mais amigo do ambiente,
contribuem para uma sociedade mais justa e económica, os alimentos são mais
saborosos, não contêm aditivos prejudiciais e a longo prazo é a única forma de
deixarmos uma herança de orgulho às gerações vindouras.
Existem também algumas desvantagens, os produtos são mais caros, existem
poucos locais de venda, e é raro encontrar um restaurante que confeccione refeições
apenas com estes produtos.
A agricultura é um meio indispensável para a sobrevivência do ser humano,
pois se esta não existisse não teríamos alimentos saudáveis como os legumes e os frutos,
e todos nós morreríamos, isto é um dado adquirido. Já que temos tanta necessidade dos
produtos que nos dá a agricultura, devemos praticá-la tendo em consideração os
produtos saudáveis e com a qualidade necessária, juntando a isso a protecção do meio
ambiente. Isso só será conseguido se for praticada a Agricultura Biológica.
Netografia
http://pt.wikipedia.org/
http://www.naturlink.pt/
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 65
DR 2
O Mundo Rural: Ontem e Hoje
Nos últimos anos o turismo rural teve um grande desenvolvimento no nosso
país. Muitas casas brasonadas e solares antigos foram sendo reconstruídas por esse
Portugal fora.
Isto criou novas oportunidades de trabalho, maior oferta turística, diminuição
do êxodo rural e um maior intercâmbio de culturas. Contribui ainda para a melhoria da
qualidade de vida das populações rurais, preservação do meio ambiente é do nosso
património.
Ao mesmo tempo, a agricultura que andava um pouco esquecida e abandonada,
passou de novo a fazer parte da vida de muitos portugueses.
Hoje em dia há muitos jovens a fazer formação e a dedicarem-se à agricultura,
embora Portugal seja o país europeu com a menor taxa de jovens agricultores da Europa,
isso deve-se principalmente à falta de apoio da parte dos nossos governantes.
Mesmo assim existem alguns jovens que se dedicam à agricultura, uns à
agricultura moderna que é bastante produtiva e rentável, embora não seja amiga do
ambiente, outros dedicam-se à agricultura biológica, esta mais amiga do ambiente mas,
menos produtiva e rentável.
A conclusão é a seguinte:
Através do tempo foi havendo alterações nos hábitos dos portugueses.
Antigamente trabalhavam na agricultura tradicional, tinham um baixo
rendimento, mesmo trabalhando de sol a sol.
Depois modernizou-se a agricultura, passaram a utilizar máquinas industriais
que tornaram o trabalho mais rápido, com maior produtividade e maior rendimento.
Começaram a utilizar fertilizantes, pesticidas, etc.. Passaram a produzir alimentos
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Manuela Andrade 66
“artificiais”, com tanto químico à mistura. Abandonou-se tudo o que era tradicional,
incluindo as belas casas antigas.
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DR 3
As pontes do Porto (desenvolvimento da rede rodoviária)
A necessidade de desenvolver a nossa rede rodoviária surge directamente
ligada ao crescimento da população e do parque automóvel.
Portugal tem uma média de 26Km de auto-estrada por milhar de Km2 de
território, isto, quando a média europeia é de 19Km por milhar da Km2 de território.
Estamos, portanto, em termos de cobertura de auto-estradas, confortavelmente acima
da média europeia e ao nível dos países mais desenvolvidos de União Europeia.
Além da construção de auto-estradas tem-se vindo a proceder à reabilitação de
muitas das estradas, já existentes pelo país fora. Essas estradas tinham trajectos
estreitos e sinuosos, pouco adequados ao tráfego existente nos dias de hoje.
Este desenvolvimento permite assegurar o desenvolvimento económico,
aumentar a competitividade, garantir a igualdade social, minimizar as assimetrias
regionais, melhorar o desenvolvimento dos centros urbanos, reduzir os tempos de
percurso, contribuir para um desenvolvimento sustentável, melhorar a qualidade de
vida dos cidadãos e promover a segurança rodoviária.
Promover a acessibilidade à rede viária, significa potenciar a implantação de
actividade em zonas do território que, anteriormente, não reuniam condições para esse
efeito. Significa, por, isso, a oportunidade de criação de postos de trabalho, de fixação
das populações em zonas rurais, da acréscimo de produção local de riqueza e, por
conseguinte, de combate à desigualdade de padrões de vida.
A mim, pessoalmente, a construção de novas estradas e auto-estradas traduziu-
se numa melhoria da qualidade de vida. À uns anos atrás, para me deslocar ao Porto, por
exemplo, demorava cerca de uma hora, hoje em dia em cerca de trinta minutos estou lá.
No concelho onde vivo, nos últimos anos têm sido construídas e melhoradas algumas
estradas, isso contribui para uma maior facilidade de deslocação. Todas estas melhorias
de acessibilidade me fazem sentir mais perto dos grandes centros urbanos, como seja,
Porto, Braga, Guimarães, etc.
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Manuela Andrade 68
A construção e reabilitação de estradas pretendem também reduzir a
sinistralidade rodoviária, visando alcançar elevados padrões de qualidade, segurança e
conforto dos seus utilizadores.
Em Portugal morrem em média, por dia, em consequência de acidentes de
viação, cerca de quatro pessoas e ficam feridas perto de cento e cinquenta e cinco, das
quais cerca de 10% em estado grave.
Estes números conferem uma reflexão profunda na forma de abordagem desta
problemática porque o seu combate, muitas vezes, traduz-se na defesa do direito à vida,
da dignidade da pessoa humana e, em última análise, dos direitos do homem, já para não
falar das gravíssimas consequências paralelas de carácter material que daqui ocorrem.
Em suma, Portugal, pelo menos em matéria de acessibilidades está acima dos
outros países de UE, embora ainda se encontrem muitas estradas esburacadas, estreitas
e com traçados pouco adequados pelo país fora.
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Manuela Andrade 69
DR 4
Interculturalidade, migrações e êxodo rural
Nos últimos anos, o nosso país tem sido “invadido” por imigrantes vindos de vários pontos do globo.
O que se tem verificado é que principalmente os chineses têm “invadido” também o nosso comércio o que nem sempre é bom. Vendem produtos baratos mas, de baixa
qualidade o que, na minha opinião é mau para o nosso comércio e para a economia do país.
Os chineses trouxeram para o nosso país uma cultura muito diferente da nossa. O povo português, na minha opinião, por vezes, é um pouco fechado ao intercâmbio de raças e de culturas. Em relação aos chineses, acho que os portugueses até compram nas suas lojas mas, continuam a olhar para eles um pouco de lado, por outro lado também os chineses são desconfiados, embora os ache simpáticos.
As lojas dos chineses não precisam ter publicidade porque, através das suas montras tão características são facilmente reconhecidas. Eu nunca fui à China mas, por vezes, em certas ruas até penso que estou lá, tal é a abundância das suas lojas, todas tão parecidas.
Por causa da invasão que falei em cima, há pessoas e partidos políticos, que se manifestam abertamente contra a imigração. Culpam os imigrantes pela subida da taxa de desemprego. Os imigrantes, principalmente os de leste não têm problemas em fazer
qualquer trabalho, mesmo sendo mal remunerados, isso é mau para eles e acaba por ser mau também para nós.
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Manuela Andrade 70
Conheço alguns casos assim, mal remunerados, nem sempre são bem tratados, vivem mal e em alguns casos passam fome. Muitos deles estão cá sem a família, e do pouco que ganham ainda enviam dinheiro para o seu país. Pessoalmente, acho que os empregos que temos em Portugal são necessários para nós mas, por outro lado todo o ser humano tem o direito a tentar encontrar uma vida melhor, infelizmente nem sempre isso acontece.
A imagem retrata o êxodo rural. As populações abandonam o campo, com baixos salários e baixo nível de vida, uma vida de sacrifícios que poucos frutos dão, e rumam às grandes cidades para tentar uma vida melhor, com mais futuro e mais condições sociais e humanas.
Isso leva à desertificação das zonas rurais.
Em consequência do êxodo rural, as cidades ficam superpovoadas, aumenta a natalidade, aumenta o desemprego e crescem os bairros pobres, degradados. Nesses bairros vivem imigrantes vindos de outras zonas de Portugal, do campo por exemplo.
Nota-se também com esta superpopulação um aumento de criminalidade, isso deve-se às fracas condições de vida que se verificam nesses bairros pobres, isso leva-nos à
terciarização, ou seja, somos um país da Europa, moderno mas, ainda há quem viva no nosso país em condições de um país de terceiro mundo.
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Manuela Andrade 71
As novas tecnologias também
trouxeram vantagens à agricultura, hoje
em dia é mais fácil proceder ao cultivo das
terras, por outro lado o homem acaba por
ser substituído pela máquina. Todo o
desenvolvimento tem as suas vantagens e
as suas desvantagens.
Portugal tem imigrantes e emigrantes de todo
o mundo e espalhados por todo o mundo,
respectivamente. Devemos aproveitar esse facto para
conhecermos melhor outros povos e outras culturas.
Uma vez que tanto a emigração como a imigração são
um mal necessário era importante abrirmo-nos ao
intercâmbio cultural.
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Manuela Andrade 72
Biodiversidade
1. As espécies migratórias que o documentário fala são várias, pilritos,
maçarico-real, fuselo e maçarico-das-rochas, estas espécies passam cá o Inverno para se
reproduzirem e alimentam-se de pequenos invertebrados existentes no Estuário.
O borrelho-pequeno-de-coleiro, nidifica nas areias e dunas do Cabedelo e na
ilhota do estuário.
A andorinha-do-mar, o pato-preto, o pato-real, o ostraceiro e o borrelho apenas
param para descansar e para se alimentarem e depois seguem a sua viagem.
A gaivota-de-asa-escura e a gaivota-prateada vivem permanentemente no rio
Douro e litoral.
2. Como já referi na resposta à primeira pergunta, há aves que migram
porque procuram condições para se reproduzirem, outras procuram climas adequados à
sua sobrevivência, outras ainda porque no país onde de encontram acaba o seu alimento
e têm que procurá-lo noutro lugar.
3. O homem pode ter uma grande interferência na migração das espécies,
tanto positiva como negativamente. Quando poluímos a atmosfera, a água, o solo, etc.,
estamos a afastar certas espécies e muitas vezes levamos até o seu desaparecimento. O
abate de árvores indiscriminado e os incêndios são outros factores negativos
provocados pelo homem. Existem por vezes certas espécies de plantas que também
alteram o equilíbrio do ecossistema, o chorão por exemplo, pode afastar algumas
espécies de aves.
Mas, o homem também pode e deve ajudar as migrações pois existem as hortas
urbanas que são um bom exemplo e um factor positivo, que facilita a migração em
vários aspectos, as espécies podem alimentar-se e reproduzir-se nessas hortas, assim
como equilibram o ecossistema das cidades.
Assim como o ser humano sente, por vezes, necessidade de migrar por várias
razões, os animais e as variadas espécies também sentem essa necessidade. Podemos
encontrar, até entre os dois, algumas semelhanças, o homem procura melhores
condições de vida para se alimentar melhor, para ter uma casa e poder construir família
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 73
(reproduzir-se), os animais procuram praticamente o mesmo, um clima mais adequado
à alimentação e à reprodução.
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Área Tecnológica
Os trabalhos e reflexões que se seguem, reportam-se à área tecnológica do
nosso curso.
A área tecnológica é aquela que nos dá as ferramentas essenciais para o
desempenho da nossa função como técnicos da qualidade.
Nestes 4 meses em que decorre a formação tivemos onze UFCD (unidade de
formação de curta duração).
Iniciamos com o módulo Sistemas Organizacionais e Introdução à gestão,
depois veio a Gestão Ambiental, Compras e Avaliação de Fornecedores, Gestão da
Segurança, Integração de Sistemas de Gestão, Qualidade e Aspectos Comportamentais,
Gestão da Qualidade-Área dos Serviços, Tecnologia Alimentar, Gestão da Qualidade-
Área Alimentar e Ferramentas da Qualidade.
São estas UFCD que acabamos e também as que ainda faltam que nos
introduzem no mundo da qualidade, com elas aprendemos tudo o que é necessário para
sermos profissionais de sucesso, pelo menos assim espero.
Muito do que aprendi até agora foi uma novidade. A ideia que eu tinha sobre a
qualidade prendia-se mais á qualidade vista do prisma da qualidade do produto em si e
da verificação dos seus defeitos. Com estas UFCD pude verificar que a qualidade tem
uma parte muito burocrática, uma vez que a parte essencial da qualidade é registar,
medir e controlar.
Como já referi por várias vezes gosto da área da qualidade e como tal também
gosto de todas as UFCD uma vez que é na qualidade que elas se concentram.
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Manuela Andrade 75
UEFC 0713
Sistemas organizacionais e Introdução à gestão Formadora - Dr.ª Ana Paula Machado
Trabalho de grupo Filomena Moreira, Gabriela David, Manuela Andrade
Gestor:
Gerente e Chefe de Organização
O Gestor tem um papel fundamental dentro da empresa.
Esse papel passa pelo planeamento, organização, direcção e controlo da
mesma.
No planeamento deve elaborar planos claros e precisos de modo a serem
compreendidos pelos restantes membros da equipa.
Na organização, formaliza os planos traçados para atingir metas e, os
determinados objectivos.
As aptidões do gestor manifestam-se através da comunicação, assim sendo, a
capacidade de influenciar e motivar as pessoas tem de ser persuasiva e firme.
O grande desenvolvimento, passa pelo bom funcionamento técnico e analítico,
através dos métodos adquiridos pela experiencia e a forma como transmite, desenvolve
e introduz dentro da própria empresa.
As relações entre todos os membros da equipa no seu todo, são o ponto crucial
para o crescimento e amplificação desse mesmo desenvolvimento. Para que os
resultados assegurem o maior e melhor sucesso possível.
A união faz a força, de tal forma que, o bom relacionamento entre todos os
membros da empresa, deve ser baseada na confiança, capacidade e empenho de todos.
Para que uma boa gestão seja completa resulta ainda a confirmação da
qualidade que conclui assim a finalidade do conteúdo.
O gestor da empresa “Portugal mais limpo”, tem como função controlar e
organizar o pessoal.
Neste momento a empresa tem contrato para fazer a limpeza e manutenção
com 6 condomínios e 3 escritórios.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 76
Para efectuar o trabalho nessas entidades são necessários 18 funcionários, mas
a empresa tem apenas 12, por isso o gestor tem que elaborar um plano para que se faça a
limpeza sem contratar novos funcionários, uma vez que estamos em contenção de
despesas.
Plano de Trabalho Horário
Condomínio 1 3 Funcionários 09.00h às 12.00h
Condomínio 2 3 Funcionários 09.00h às 12.00h
Condomínio 3 3 Funcionários 09.00h às 12.00h
Condomínio 4 3 Funcionários 09.00h às 12.00h
Condomínio 5 3 Funcionários 18.00h às 21.00h
Condomínio 6 3 Funcionários 18.00h às 21.00h
Escritório 1 2 Funcionários 18.00h às 21.00h
Escritório 2 2 Funcionários 18.00h às 21.00h
Escritório 3 2 Funcionários 18.00h às 21.00h
Turnos
Funcionários Horário
A, B e C Condomínio 1 09.00h às 12.00h
D, E e F Condomínio 2 09.00h às 12.00h e 18.00h às 21.00h
G, H e I Condomínio 3 e 4 09.00h às 12.00h e 18.00h às 21.00h
J, L e M Condomínio 5 e 6 18.00h às 21.00h
A, B Escritório 1 18.00h às 21.00h
C, D Escritório 2 18.00h às 21.00h
E, F Escritório 3 18.00h às 21.00h
Com este horário todos os funcionários da empresa trabalham 7h diárias.
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Manuela Andrade 77
Reflexão
Gestor: Gerente e Chefe de Organização
Este trabalho sobre o papel de um gestor dentro de uma organização, foi feito em grupo.
Do meu grupo faziam parte a Gabriela David, a Filomena Moreira e eu.
Com este trabalho, desenvolvemos um pouco daquilo que aprendemos na UFCD
(unidade de formação de curta duração), vimos qual era o papel do gestor e quais as
suas responsabilidades.
A gestão, é um processo de se conseguir obter resultados da organização (bens,
serviços, etc.), com o esforço de todos (organizar, coordenar, dirigir o trabalho dos
outros), o gestor é a pessoa que tem essa função.
O gestor é portanto, aquele que consegue resultados, com o trabalho dos outros,
planeando, organizando, dirigindo e controlando.
• Planeamento;
o Processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e
como fazê-lo;
o Os planos devem ser precisos, ser guias de acção claros para os
gestores e restantes membros da organização;
o Podem elaborar-se com apoio de ferramentas informáticas
(simulação, previsão, etc.).
• Organização:
o Estabelece relações formais entre as pessoas e os recursos, para
atingir objectivos do plano;
o Definir quem faz o quê e quando;
o Definir as relações e interacções entre as pessoas e os grupos;
o Afectar os recursos e meios às pessoas e aos grupos.
• Direcção;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 78
o Processo de determinar, influenciar, afectar o comportamento dos
outros, através de;
� Motivação
� Liderança
� Comunicação
o Motivação
� Reforço da vontade das pessoas em se empenharem nos
objectivos da organização.
� Implica a aproximação dos objectivos individuais de cada
elemento humano da organização com os objectivos
globais da organização.
o Liderança
� Capacidade de conseguir que os outros façam aquilo que o
líder quer que elas façam;
� A liderança é um aspecto da direcção, por sua vez um
aspecto da gestão;
� A capacidade e estilo de liderança definem, até certo
ponto a categoria de um gestor.
o Comunicação
� Processo de transferência de informação, de ideias, de
conceitos ou de sentimentos entre pessoas;
� O gestor passa a maior parte do seu tempo a comunicar.
Para ser um bom gestor é necessário possuir algumas aptidões, para um melhor
desempenho das funções, para mandar bem é necessário saber fazer.
Deve então possuir;
� Aptidões Técnicas – possuir capacidades de usar conhecimentos,
técnicas e recursos no seu trabalho concreto. Por exemplo, conhecimento
e experiencia em engenharia, informática, contabilidade, marketing,
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 79
produção, etc. Está geralmente relacionada com o trabalho (processos e
objectos materiais), e é particularmente importante nos gestores
operacionais, onde se resolvem dos problemas do dia-a-dia.
� Aptidões analíticas – utilização de abordagens metodológicas e técnicas
(modelos de gestão de stocks, contabilidade das actividades, previsão,
sistemas de informação, etc.), para resolver problemas de gestão. Trata-
se da capacidade de identificar os factores chave, de compreender como
eles interactuam entre si, e de se aperceber dos seus papéis na situação
concreta. As aptidões analíticas representam a capacidade para
diagnosticar e avaliar alternativas necessárias para a compreensão de um
problema e para a definição de um plano de acção. São decisivas para o
sucesso a longo prazo.
� Aptidões para a tomada de decisão – todos os gestores devem tomar
decisões ou escolher entre diversas alternativas. A qualidade dessas
decisões determina a sua eficácia. Estas aptidões resultam na escolha de
uma linha de acção e são fortemente influenciadas pelas aptidões
analíticas.
� Aptidões computacionais – dão ao gestor Know-how para a utilização de
ferramentas computacionais para executar muitas das suas tarefas,
muito importante por exemplo na tomada de decisão, pela quantidade de
informação que permite considerar e tratar em pouco tempo, pela
capacidade de simulação de cenários.
� Aptidões de relações humanas – capacidade de compreender, motivar e
obter a adesão e colaboração de outras pessoas. Capacidade de
comunicação, comunicar de forma que os outros compreendam e
procurar usar feedback dos subordinados e colaboradores para se
assegurar de que é compreendido.
� Aptidões conceptuais – capacidade para
aprender ideias gerais e abstractas e aplicá-las em situações concretas; capacidade para
ver a organização como um todo, a sua complexidade, como várias partes e funções da
organização se completam umas às outras e como cada parte da organização interage
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 80
com as outras partes; capacidade para ver como a organização se relaciona com o meio
ambiente.
Só possuindo estas aptidões tem a capacidade de ser um gestor capaz de levar uma
organização a ter sucesso.
A elaboração de um plano de trabalho por turnos, foi também imaginado no nosso
trabalho.
Este trabalho foi o primeiro de grupo, no qual eu participei, gostei de o fazer e houve um
grande entendimento com todos os elementos do grupo.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 81
Reflexão
Nesta UFCD (unidade de formação de curta duração), começamos por falar
dos objectivos deste módulo e dos seus conteúdos.
Iniciamos então pela estrutura empresarial, a sua definição, características
fundamentais de uma estrutura empresarial e as suas funções específicas.
Passamos depois aos organigramas, ficamos a saber que um organigrama é um
gráfico que pode ser constituído por rectângulos, quadrados ou círculos, ligados entre si
por linhas horizontais e /ou verticais, que permite ver rapidamente a posição de cada
sector e/ou individuo dentro de uma empresa.
Vimos também o que eles pretendem explicar, e os vários tipos de
organigramas; organigrama clássico, organigrama em barras, organigrama circular e
listrograma. Verificamos como cada um é feito e as regras para a elaboração dos
mesmos.
Depois de sabermos isto, passamos para a empresa propriamente dita, e vimos
que o principal objectivo de uma empresa é a satisfação do cliente, e para atingir os
objectivos estabelecidos, deve-se recorrer aos recursos humanos e financeiros.
A concepção de uma empresa, seja ela grande ou pequena, com ou sem fins
lucrativos, não é possível sem a adopção de uma série de princípios administrativos que
são: planear, organizar, coordenar, dirigir e controlar.
As empresas podem ser divididas por duas fases; economia rudimentar, onde o
consumo é reduzido, tem baixa produção, é artesanal, e onde predomina a falta de
organização, a outra é a economia evoluída, onde predomina o aumento de consumo, a
produção empresarial e o desenvolvimento da organização.
Elas podem ainda ser classificadas quanto aos objectivos, tamanho, estrutura,
volume de trabalho interno e organizações. Pelo sector económico, sector primário,
sector secundário e sector terciário, quanto ao número de proprietários, e pelo fim,
lucrativo ou não lucrativo.
A gestão é o processo de se conseguir obter resultados da organização (bens,
serviços, etc.) com o esforço dos outros (organizar, coordenar, dirigir o trabalho dos
outros).
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 82
A gestão das organizações é o factor principal do seu sucesso ou insucesso. A
qualidade da gestão é provavelmente o factor principal do seu sucesso e insucesso e o
factor mais significativo na determinação do desempenho e do sucesso da organização.
As funções fundamentais da gestão são as seguintes:
• Planeamento;
� Processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e
como fazê-lo;
� Os planos devem ser precisos, ser guias de acção claros para os
gestores e restantes membros da organização;
� Podem elaborar-se com apoio de ferramentas informáticas
(simulação, previsão, etc.).
• Organização:
� Estabelece relações formais entre as pessoas e os recursos, para
atingir objectivos do plano;
� Definir quem faz o quê e quando;
� Definir as relações e interacções entre as pessoas e os grupos;
� Afectar os recursos e meios às pessoas e aos grupos.
• Direcção;
� Processo de determinar, influenciar, afectar o comportamento dos
outros, através de;
� Motivação, Liderança e Comunicação
• Motivação
� Reforço da vontade das pessoas em se empenharem nos objectivos
da organização.
� Implica a aproximação dos objectivos individuais de cada elemento
humano da organização com os objectivos globais da organização.
� Liderança
� Capacidade de conseguir que os outros façam aquilo que o líder
quer que elas façam;
� A liderança é um aspecto da direcção, por sua vez um aspecto da
gestão;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 83
� A capacidade e estilo de liderança definem, até certo ponto a
categoria de um gestor.
� Comunicação
� Processo de transferência de informação, de ideias, de conceitos ou
de sentimentos entre pessoas;
� O gestor passa a maior parte do seu tempo a comunicar.
A diferença entre organização e gestão é que, a gestão é um todo do qual a
organização faz parte.
Vimos que o gestor é uma parte fundamental dentro da organização, e quais as
aptidões que um bom gestor deve ter. Ele deve ter aptidões técnicas, analíticas, aptidões
para tomadas de decisão, computacionais, aptidões de relações humanas e aptidões
conceptuais. Só possuindo estas aptidões tem a capacidade de ser um gestor capaz de
levar uma organização a ter sucesso.
Neste módulo elaborei dois trabalhos de grupo, o primeiro sobre o papel do
gestor dentro da organização, desse falarei mais aprofundadamente numa outra
reflexão, uma vez que neste módulo o escolhi para pôr no PRA. Outro trabalho foi sobre
a organização de uma empresa, nesse trabalho pusemos em evidência toda a
aprendizagem deste módulo, e da qual já falei.
Achei o módulo interessante e bastante proveitoso, uma vez que fiquei a saber
muitas coisas sobre empresas e gestão sobre as quais pouco sabia. No futuro o que
aprendi ser-me-á bastante útil, tanto a nível pessoal, porque não se perde nada em saber
sempre mais e um pouco de tudo, e principalmente a nível profissional como técnica da
qualidade, área na qual pretendo trabalhar.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 84
UFCD 0719
Gestão Ambiental Formadoras – Dr. ª Filipa Bela/ Eng.ª Mª José Mesquita
Trabalho de grupo
Identificação de aspectos ambientais de uma empresa
Nesta empresa, existem várias coisas positivas que facilitam o bom
funcionamento do sistema organizacional. No entanto, há uma série de pontos que
devem ser analisados minuciosamente, para que sejam introduzidos novos métodos de
segurança quer a nível humano, quer a nível ambiental.
O regime laboral está a cumprir os requisitos da lei (8h diárias). O posto
médico onde todos os trabalhadores são assistidos e vacinados como defesa e prevenção
de vírus ou doenças graves, o que é excelente. Mas para onde vão os resíduos?
No sector produtivo o uso de materiais reciclados é muito benéfico porque, vai
rejeitar o consumo de produtos de origem, evitando assim o gasto de produtos químicos
e outras substâncias perigosas.
A reutilização da água que é utilizada no arrefecimento do produto, sendo
aproveitada, vai de encontro ao objectivo de poupar água. Mas estará dentro dos
parâmetros normais?
A caldeira é aquecida a gás natural, e os efluentes são tratados na ETARI da
empresa.
No que toca aos aspectos negativos, notamos o seguinte:
Do nosso ponto de vista, uma cantina ou um bar é indispensável numa empresa
com 100 trabalhadores, como é uma empresa que trabalha com produtos químicos,
sugerimos que seja implantada no exterior da empresa.
Em relação ao posto médico, o texto não indica qual o tratamento que dão aos
resíduos os quais deviam ter um tratamento específico, uma vez que se trata de resíduos
biológicos e por sinal perigosos. É necessário saber, se os medicamentos e materiais
utilizados estão devidamente acondicionados nos locais apropriados.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 85
A utilização de produtos químicos como aditivo ao termoplástico pode ser
negativo, se esses químicos forem fabricados com materiais vindos da natureza que
fazem falta ao ambiente, como pode também ser menos negativos se a sua proveniência
for a reciclagem, porque há produtos reciclados que dão origem aos aditivos necessários.
Os efluentes gerados na limpeza dos cilindros, apesar de tratados na ETARI da
empresa, nunca devem ser descarregados no colector municipal junto com os efluentes
domésticos, uma vez que contêm resíduos químicos, esses efluentes devem ser
colocados em recipientes para posterior tratamento/reciclagem.
No texto também não explica que destino é dado aos moldes danificados, se
passam por algum tipo de tratamento mas, seria vantajoso não só para o ambiente mas,
também para a própria empresa, que fossem enviados para reciclagem uma vez que,
poderiam posteriormente fazer parte dos químicos que falamos em cima, evitando assim
a utilização de outros recursos.
O funcionamento das máquinas e a iluminação devia ser feita, pelo menos parte
dela, através de energias alternativas, (energia solar, eólica, biomassa, etc.).
Outra coisa que o texto não refere é o cumprimento das normas de segurança
por parte dos seus trabalhadores, o uso de máscara, capacete e fato de protecção, que
neste caso é muito importante, por se tratar de uma empresa que trabalha com produtos
químicos e com altas temperaturas.
Em relação à reutilização da água utilizada no arrefecimento do termoplástico,
como é mudada apenas uma vez por ano, devem ser feitas análises periódicas para
atestar se a mesma estará ou não, dentro dos parâmetros normais para a sua reutilização
durante esse tempo.
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Manuela Andrade 86
Fotografia do Trabalho
Trabalho de grupo:
Energias Alternativas
Gabriela David
Filomena Moreira
Manuela Andrade
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Manuela Andrade 87
Reflexão Este trabalho sobre as energias alternativas, no meu grupo, energia solar, além
de novos conhecimentos, também me deu prazer participar na sua elaboração. Eu e as
minhas colegas de grupo dividimos as tarefas e não foi um trabalho difícil de elaborar.
Fiquei a conhecer quais os princípios da Declaração do Rio. Qual a meta que se
pretende atingir com o protocolo de Quioto, protocolo esse que os EUA não assinaram,
apesar de serem um dos países mais poluidores do mundo. Quais os compromissos de
Portugal face ao protocolo, e à Directiva europeia sobre produção de energia a partir de
fontes de energias renováveis.
A meu ver a energia solar é uma boa opção como energia alternativa, mas como
não há bela sem senão, a energia solar tem as suas vantagens e desvantagens.
Uma das vantagens é ao nível ambiental mas há outras, por exemplo, a energia
solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois a sua instalação em
pequena escala não obriga a grandes investimentos em linhas de transmissão. Como
desvantagens, posso salientar o elevado custo em relação a outros meios de energia, as
formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por
exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), à energia hidroeléctrica
(água) e a biomassa (resíduos florestais).
Também fiquei a saber, que existe energia solar eléctrica, que pode ser
utilizada em motociclos ou em painéis fotovoltaicos de alimentação a sistemas de
iluminação, e energia solar térmica, utilizada para aquecimento de águas sanitárias e de
piscinas.
Este trabalho foi feito em grupo, para aprendermos mais sobre energia solar,
consultamos alguns livros e pesquisamos na internet.
Este trabalho fez-me pensar mais nas energias alternativas e fez-me ver a sua
importância para o meio ambiente.
A conclusão a que chego é que já alguma coisa tem sido feita, que existe uma
conjugação de vontades entre os governantes dos vários países. Em relação ao nosso
país, tem crescido a preocupação com a emissão de gases poluentes, com a reciclagem e
com a exploração de energias alternativas.
Portugal é um país com muitas horas de sol diárias, penso que todos nós
devíamos saber, e querer aproveitar melhor, essa energia que nos é dada pela estrela que
ilumina as nossas vidas: O Sol.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 88
Reflexão
O módulo de gestão ambiental vou dividi-lo em dois momentos distintos, a
razão pela qual faço isso é o facto de termos tidos duas formadoras.
O primeiro momento centrou-se mais na reciclagem. Com a Dra. Filipa
verifiquei como se procedia ao tratamento dos resíduos nos centros de triagem, como
devia fazer em minha casa e outras atitudes a ter em conta quando se faz a separação
dos lixos.
Falámos também da importância das energias renováveis, inclusive fizemos um
trabalho de grupo sobre o tema. Para esse trabalho fiz uma reflexão, porque foi o que
escolhi para colocar no PRA.
O desenvolvimento sustentável e todas as ferramentas necessárias para que ele
seja possível, também foi um tema que se aprofundou.
Os temas dos quais falamos neste primeiro momento do módulo não me eram
desconhecidos, porém aprendi a ter em conta novas atitudes em relação ao ambiente, o
tema menos conhecido e onde encontrei mais dificuldades foi no que se refere ao
desenvolvimento sustentado.
O segundo momento foi proporcionado pela Dra. Maria José. Com ela aprendi
a elaborar um programa de gestão ambiental, o seu planeamento e controlo operacional.
A monitorização e medição, como ferramenta indispensável para assegurar que
as normas são cumpridas.
Aquilo de que mais falamos foi na norma ISO 14001/04, que é a norma que rege
a gestão ambiental.
Para finalizar, falamos na política dos 4rs, reduzir, reutilizar, reciclar e
recuperar, são as 4 “leis” pelas quais nos devemos reger, para haver um desenvolvimento
sustentado, e para que o ar que respiramos não continue a ser poluído.
Em relação a este segundo momento, posso concluir que nem sempre foi fácil
compreender, mas no final do módulo e falando no geral do seu conteúdo, acho que
fiquei com os conhecimentos fundamentais que com ele se pretendia.
Inserido neste módulo fizemos uma visita ao aterro sanitário da Ambisousa,
que fica situado em Lustosa na Serra de Campelos, no concelho de Lousada. Foi-nos
concedida uma visita guiada a todas as superfícies do aterro.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 89
A Ambisousa – Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos
Sólidos, EIM trata os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) de toda a população do Vale do
Sousa. Explora os dois aterros sanitários para onde é encaminhado o lixo comum e envia
para reciclagem através da Sociedade Ponto Verde, após triagem, o resultado da recolha
selectiva de toda a sua população, estimada em cerca de 330 000 habitantes.
Este aterro foi programado para servir as populações do Vale do Sousa;
Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira e iniciou a sua actividade em Novembro de 1998.
É destinado a resíduos não perigosos, uma vez que só recebe resíduos urbanos (RSU)
das referidas populações.
A previsão da durabilidade do aterro inicialmente estava para 10 anos, com
uma capacidade de encaixe de 420 000 toneladas de resíduos urbanos, contudo em
Fevereiro de 2004 atingiu precocemente a sua capacidade, tendo recebido até então 270
000 toneladas. Em Novembro desse ano foi construído um novo alvéolo com um tempo
de vida previsto em 3 anos com uma capacidade de encaixe de 220.000 toneladas.
A Ambisousa EIM assumiu a gestão deste aterro em Novembro de 2004,
iniciando a exploração do novo alvéolo. Em 21 de Agosto de 2006 foi licenciado pelo
INR.
Iniciamos a visita de estudo passando pela estação de triagem, lá ocorre a
separação dos RSU provenientes da recolha selectiva, com excepção do vidro, o qual vai
directamente dos silos para as indústrias reclicladoras. Os resíduos a separar são
depositados no tapete de recepção que os transporta à plataforma de triagem. Os
materiais volumosos e que não correspondem aos resíduos esperados são separados
manualmente nesta fase, posteriormente, os materiais passam para uma plataforma de
selecção manual onde vão ser separados da seguinte maneira:
• Papel e cartão;
• Embalagens de polietileno de etileno (PET);
• Embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD);
• Sacos e embalagens de filme plástico;
• Embalagens de poliestireno expandido (esferovite);
• Embalagens de policloreto de vinilo (PVC);
• Metais ferrosos separados por um electroíman;
• Metais não ferrosos;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 90
• Rejeitados (depositados num contentor de 30m3 situado no final do
tapete de triagem numa zona coberta, no exterior do edifício.
Depois de se proceder à triagem dos RSU, o refugo resultante é enviado para
deposição no aterro.
E foi para esse local que nos deslocamos de seguida, visitar o aterro,
propriamente dito. Percorremos todo o local, podemos ver as saídas de biogás. O biogás
é uma mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzido naturalmente com a
matéria orgânica existente no aterro.
Vimos onde se fazia o tratamento dos lixiviados. Os lixiviados são provenientes
do aterro e são conduzidos para as lagoas de armazenamento onde sofrem
homogeneização e onde é introduzido O2 (oxigénio) para remoção dos maus odores.
Destas, são transportados diariamente para uma Estação de Tratamento de Águas
Residuais de origem doméstica.
No final desta visita fiquei com uma ideia diferente sobre o que é um aterro,
quais as suas finalidades, qual o lixo que vai para o aterro, como se faz a triagem, etc.
Esta visita mostrou-se muito útil para a elaboração do documentário para a
nossa actividade integradora sobre o Ambiente e Sustentabilidade.
Além dessa utilidade, também fiquei a saber melhor como devia fazer a
separação do lixo em casa. Foi sem dúvida uma visita para a qual foi necessário ter um
bom estômago mas, tirando essa parte foi muito útil.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 91
UFCD 0718
Objectivos e Indicadores de Medida Formadora: Dr.ª Marta Noronha e Sousa
..\Hiperligações\Objectivos e indicadores de medida.doc
Nesta UFCD, foi-nos mostrada qual a importância da utilização de objectivos,
para realizar uma avaliação de desempenho, como os indicadores de medida podem ser
úteis para medir resultados, traçar indicadores que permitam saber em que medida os
objectivos definidos estão a ser cumpridos e organizar a recolha e tratamento de dados.
Todas as organizações que desejem ser bem sucedidas têm que estabelecer
objectivos. Esses objectivos devem ser estabelecidos tendo em conta vários aspectos.
Eles devem ser claros e precisos e também de acordo com as capacidades que a
organização tem para os atingir.
Depois de traçados os objectivos, é necessário fazer a avaliação de desempenho.
Com isso vamos ficar a saber se a organização atingiu, ou não, as metas a que se propôs.
A avaliação de desempenho tem diversos alvos ou objectos que podemos
avaliar, a organização, as pessoas ou colaboradores e a qualidade dos processos ou
produtos.
A medição de desempenho das organizações, vamos medir o desempenho de
todas as acções e resultados dos vários departamentos que o compõem. É necessário
obter informações de todos os departamentos sobre a forma como contribuem para que
os objectivos da organização sejam atingidos. Mede-se por exemplo, o volume de
vendas, variações no número de clientes, custos de produção, entre outros, estes dados
são medidos quantitativamente. Qualitativamente, mede-se a satisfação dos clientes, a
motivação e produtividade dos recursos humanos e a comunicação e cooperação entre
departamentos. Esta medição deve ser realizada pelos gerentes ou directores.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 92
Na avaliação de desempenho dos funcionários ou colaboradores, avaliamos a
sua produtividade e também a sua responsabilidade, motivação, competência, etc. São
habitualmente feitas pelos chefes de departamento ou encarregados.
Por fim temos a avaliação da qualidade, onde se avaliam os processos ou
métodos de trabalho e resultados produtivos, são geralmente realizadas pelo técnico da
qualidade.
O papel da medição de desempenho no sistema de gestão da organização é
importante na medida em que nos permite saber se a organização é eficiente, ou seja, se
consegue cumprir com os objectivos a que se propôs, se isso acontecer podemos então
dizer que a organização foi eficaz, ou seja, que atingiu os resultados que queria atingir.
Não achei esta UFCD difícil de compreender, embora sentisse por vezes
algumas dificuldades. Na minha opinião atingi os objectivos pretendidos, apesar de
achar que precisávamos de mais algumas horas de formação, para podermos debater
mais o conteúdo do módulo.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 93
UFCD 0728
Compras a avaliação de fornecedores Formadora – Dr.ª Fátima Magalhães
“ Após o desenvolvimento do fornecedor, e a formação da parceria, é importante avaliar o
desempenho desta parceria. Esta avaliação deve ser contínua, pois assim será possível detectar algum
problema que possa surgir e comprometer a parceria.”
1. Comente a frase, tendo em consideração os conhecimentos adquiridos sobre
avaliação de desempenho.
Numa organização é muito importante encontrar os fornecedores qualificados
e que satisfaçam os interesses da mesma.
Por essa razão, deve haver uma selecção pormenorizada do fornecedor tendo
em vista vários aspectos, entre os quais:
� Em primeiro lugar temos que procurar empresas para nos fornecerem bens ou
serviços;
� Fazer a sua avaliação preliminar;
� Apresentar objectivos;
� Fazer questionários;
� Fazer a avaliação técnica das propostas;
� Seleccionar as empresas qualificadas.
Depois de seleccionada a empresa ou empresas, proceder à analise
económica de cada uma, tendo em vista um melhor conhecimento da mesma, deste
modo teremos que saber:
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 94
� A sua habilidade técnica;
� Capacidade de produção;
� Confiabilidade;
� Serviço pós-venda;
� Preços;
� Etc.
Uma vez encontrado o fornecedor ou fornecedores que vão de encontro às
necessidades da organização, e com ele formarmos uma parceria, é imperativo que
exista da parte da organização uma avaliação contínua do desempenho de todos os seus
colaboradores mas, essencialmente em relação aos fornecedores. Deve ser feita uma
avaliação qualitativa e quantitativa do fornecedor em relação aos produtos, aos prazos,
ao atendimento, à eficácia, etc.
Essa avaliação deve ser rigorosa, para que possa continuar a parceria entre
fornecedor/organização.
Não deve ser entendida como instrumento de controlo e o colaborador deve
saber sempre que está a ser avaliado e qual a razão dessa avaliação.
Importante destacar, que a avaliação de desempenho deve ter sempre como
objectivo principal a melhoria contínua.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 95
Reflexão
Esta UFCD (unidade de formação de curta duração), foi bastante
interessante e proveitosa para o meu futuro como técnica da qualidade.
Tal como o seu nome indica, aprendemos a gerir as compras e a avaliar e
seleccionar os fornecedores.
Iniciamos a UFCD com a gestão de compras, tomamos conhecimento com o
departamento de compras e sua importância dentro de uma organização.
De seguida passamos à selecção de fornecedores, depois de ficarmos a conhecer
todas as etapas necessárias, concluímos que a sua selecção e a relação que a organização
estabelece com ele, são de crucial importância.
A gestão de stocks, a sua classificação, vantagens, desvantagens, custos de
gestão de stocks e a medição e avaliação do stock como ferramentas indispensáveis à
boa actuação das organizações.
Ficamos a conhecer as etapas a seguir para a qualificação de fornecedores, e as
variáveis a ter em conta, para que a sua qualificação esteja assegurada. Um fornecedor
qualificado é de extrema importância, para que uma organização obtenha sucesso.
Por último falamos na avaliação sistemática e rigorosa tendo como objectivo
primordial a melhoria continua.
Em conclusão, as compras, a sua boa gestão, assim como a selecção e
qualificação dos fornecedores e por fim as avaliações de desempenho, estão, entre outras
coisas, na base de uma organização que tenha como meta atingir a qualidade.
Esta foi a unidade na qual, senti menos dificuldades e também a que mais
gostei.
A formadora contribuiu muito para isso, com a sua maneira simples mas eficaz
de nos explicar os conteúdos.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 96
UFCD 0720
Gestão de Segurança Formadora – Eng.ª Mª José Mesquita
Trabalho de grupo José Magalhães, Manuela Andrade, Márcio Macedo
Legislação sobre medidas de prevenção contra riscos físicos, químicos e
biológicos
Em todos os locais de trabalho existem perigos que dão origem a riscos. Os
riscos são os potenciais causadores de acidentes de trabalho, e de numerosas doenças
profissionais.
Os riscos nos locais e ambientes de trabalho classificam-se em:
• Riscos físicos;
• Riscos químicos;
• Riscos biológicos;
• Riscos Ergonómicos.
Nos riscos físicos (ou contaminantes físicos, como também são conhecidos)
incluem-se:
• Ruído; Vibrações;
• Temperaturas extremas – calor e frio;
De acordo com estudos da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições
de Vida e de Trabalho, a exposição a riscos físicos nos locais de trabalho é uma das
principais causas dos problemas de saúde dos trabalhadores da União Europeia, não
tendo havido qualquer melhoria entre 1990 e 2000.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 97
Os riscos físicos são gerados pelos agentes que têm capacidade de modificar as
características físicas do meio ambiente. Por exemplo, a existência de um tear numa
tecelagem introduz no ambiente um risco do tipo físico, já que tal máquina gera ruídos,
isto é, ondas sonoras desagradáveis que irão alterar a pressão acústica que incide sobre
os ouvidos dos trabalhadores.
Os riscos físicos caracterizam-se pelas razões de:
• Necessitarem de um meio de transmissão (em geral o ar) para que a sua
nocividade se propague;
• Agirem sobre as pessoas mesmo que elas não tenham contacto directo com a
fonte do risco;
• Darem origem a lesões diversas crónicas e não imediatas (a não ser em caso de
acidente grave).
Os Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem
penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na
forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos .
Os Riscos Biológicos ( bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, etc.
• As classes dos riscos biológicos são: patogenicidade para o homem; virulência;
modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas eficazes;
disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade.
Os Riscos Ergonómicos (são elementos físicos e organizacionais que
interferem no conforto da actividade laboral e consequentemente nas características
psicofisiologias do trabalhador), caracterizam-se por:
• Posto de trabalho inadequado (mobiliário, equipamentos e dispositivos).
• “Lay-out” inadequado (caminhos obstruídos, corredores estreitos, etc.).
• Ventilação e iluminação inadequadas.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 98
• Esforços repetitivos.
• Problemas relativos ao trabalho em turno.
• Assédio moral.
• Problemas relacionados com a organização do trabalho.
Para minimizar esses riscos foi aprovado o seguinte decreto-lei:
Decreto-lei 243/86 de 20 de Agosto
Este decreto-lei aprova o regulamento de higiene e segurança do trabalho
nos estabelecimentos comerciais, escritório e serviços.
Ambiente Térmico
O objectivo desta lei é defender a saúde e o bem-estar dos trabalhadores
no que diz respeito ao ambiente térmico, e estabelece o seguinte:
� Os locais de trabalho, bem como as instalações comuns, devem oferecer boas
condições de temperatura e humidade, de modo a proporcionar o bem-estar e
defender a saúde dos trabalhadores.
� A temperatura dos locais de trabalho deve, na medida do possível oscilar entre
18ºC e 22ºC, salvo em determinadas condições climatéricas em que poderá
atingis os 25ºC.
� A humidade da atmosfera do trabalho deve oscilar entre os 50% e 70%.
� Os dispositivos artificiais de correcção da atmosfera de trabalho não devem ser
poluentes, sendo de recomendar os sistemas de ar condicionado, locais ou gerais.
� Os trabalhadores não devem estar sujeitos, em consequência das condições do
ambiente de trabalho, a variações bruscas de temperatura consideradas nocivas
à saúde, pelo que devem ser protegidos com equipamento individual.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 99
� A protecção deve ser assegurada, conforme os casos, por abrigos ou pelo uso de
fato apropriado e outros dispositivos de protecção individual.
Iluminação
� Os locais de trabalho ou de passagem e as instalações comuns devem ser
providas de iluminação natural ou complementar artificial, quando aquela for
insuficiente por inviabilidade do cumprimento do preceituado na alínea
seguinte.
� A superfície dos meios transparentes nas aberturas destinadas à iluminação
natural não devem ser inferior a um terço da área do pavimento a iluminar e
nalguns casos poderá atingir um meio, se a entidade fiscalizadora o reconhecer
necessário.
� A iluminação artificial não deve poluir a atmosfera de trabalho, e deve ser
sempre que possível eléctrica.
� Além da iluminação mínima e adequada aos requisitos das tarefas das diversas
fontes do trabalho, as fontes de iluminação devem satisfazer os seguintes
requisitos:
1. Serem de intensidade uniforme e estarem distribuídas de modo a evitar
contrastes muito acentuados e reflexos prejudiciais nos locais de
trabalho, em especial nos planos de trabalho.
2. Não provocarem encandeamento.
3. Não provocarem excessivo aquecimento.
4. Não provocarem cheiros, fumos ou gases incómodos, tóxicos ou
perigosos.
Iluminação de segurança e sinalização de emergência
Devem ser previstos sistemas de iluminação, segurança e sinalização luminosa
de emergência, em casos de interrupção de corrente, para locais onde se reúna um
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 100
grande número de trabalhadores, ou público, ou noutras em que a interrupção de
corrente possa provocar situações de risco.
Existe ainda legislação sobre prevenção contra riscos causados pelo Ruído e,
pelo uso de Substâncias perigosas.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 101
Reflexão
Nesta UFCD falamos da OHSAS 18000 que se refere ao sistema de Gestão de
Segurança e Higiene Ocupacional.
Esta Norma contem requisitos de um sistema de Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho, que permitem que uma organização possa controlar os riscos para a
Segurança e Saúde no Trabalho e melhorar o seu desempenho.
É aplicada a qualquer organização que pretenda:
� Estabelecer um sistema de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, destinado
a eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e para as outras partes
interessadas que possam estar expostas a riscos associados às suas actividades;
� Implementar, manter e melhorar a de forma contínua um Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho;
� Assegurar-se da conformidade com a politica da Segurança e Saúde no Trabalho
que estabelecer;
� Demonstrar essa conformidade a terceiros;
� Obter a certificação ou o reconhecimento do seu sistema de gestão da Segurança
e Saúde no Trabalho por uma organização externa (organismo de certificação);
� Fazer um auto avaliação e uma declaração de conformidade com esta norma.
A organização que pretenda ser certificada pelo sistema de Gestão de
Segurança e Higiene Ocupacional tem que definir uma política e objectivos assente em
três aspectos:
� Identificação dos riscos;
� Avaliação dos riscos;
� Controlo dos riscos.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 102
Na aplicação desta norma, cada empresa deve estabelecer um procedimento
adaptado às suas características e realidades.
São consideradas seis partes:
• Formação (pessoal competente nas tarefas que possam ter impacto sobre
os riscos, compreensão e sensibilização do sistema e formação especifica,
formação sobre riscos e medidas de controlo);
• Comunicação (a organização deve incentivar a participação na melhoria da
Segurança e Saúde no Trabalho, divulgar a sua politica da SST (Segurança e
Saúde no Trabalho), para todos os colaboradores afectados, através de um
processo de consulta e comunicação);
• Documentação (controlo dos documentos e dados), todos os documentos
que contenham informação relevante para a gestão do Sistemas de Gestão e
para o desempenho das actividades da SST da organização devem ser
identificados e controlados.
• Controlo operacional (a organização deve estabelecer e manter programas
de acção para assegurar a aplicação eficaz de medidas de controlo, onde
quer que estas sejam necessárias para controlar os riscos operacionais, para
cumprir a politica e os objectivos da SST e para assegurar a conformidade
com os requisitos legais e outros requisitos);
• Prevenção e Capacidade de Resposta a emergências (a organização deve
avaliar activamente as necessidades de resposta a potenciais acidentes e a
situações de emergência, planeá-las de modo a que sejam geridas de uma
forma eficiente, estabelecer e manter os procedimentos e os processos para
gerir tais acontecimentos, testar as respostas planeadas e procurar melhorar
a eficiência dessas respostas).
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 103
Conclusão
A implementação de um sistema de Higiene e Segurança numa organização,
deve seguir esta norma e adapta-la à mesma, deve também seguir a legislação vigente
para trabalhar na melhoria contínua da organização
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 104
UFCD 5153
Integração de Sistemas de Gestão Formadora – Eng.ª Mª José Mesquita
Comparação das Normas
..\Hiperligações\Comparação das normas V.docx
Reflexão
O módulo Sistemas Integrados de Gestão leva-nos a um estudo comparativo
normativo, onde comparei a OHSAS 18001 (gestão de segurança e saúde ocupacional),
9001/04 (sistema de gestão de qualidade) e 14001/04 (sistema de gestão ambiental).
Para tal, desenvolveu-se um trabalho que me permitiu abranger os três
sistemas de forma a poder compara-los, e identificar os requisitos em que cada um deles
segue os mesmos princípios e onde posso identificar diferenças na sua implementação.
Sistema integrado de gestão
Antes de falarmos no sistema integrado de gestão propriamente dito, vamos
explicar em que consiste cada norma que faz parte do mesmo.
A OHSAS 18001 destina-se a proporcionar às organizações, os elementos de
um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional.
A organização tem de definir uma política e objectivos, assentes em três
aspectos:
� Identificação dos riscos;
� Avaliação dos riscos;
Ctrl+clique
Comparação das normas
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 105
� Controlo dos riscos.
E considera seis partes, resultantes da norma que assenta:
• Formação;
• Divulgação ou comunicação;
• Documentação;
• Controlo de documentos e dados;
• Controlo operacional;
• Preparação e resposta a situações de emergência.
Na implementação da OHSAS 18001, cada empresa deverá estabelecer um
procedimento adaptado às características e realidades da empresa.
A Norma ISO 14001/2004 estabelece directrizes, para a implementação de um
sistema de gestão ambiental eficaz, que possa ser integrado com outros requisitos de
gestão, a fim de ajudar as organizações a atingir os objectivos ambientais e económicos.
A finalidade desta Norma é apoiar a protecção ambiental e a prevenção da poluição, em
equilíbrio com as necessidades socioeconómicas.
A organização que pretende a certificação por esta Norma, deve ter em atenção
os seguintes aspectos:
� Identificação dos impactes ambientais;
� Avaliação dos riscos desses impactes ambientais, para o ambiente;
� Controlar os riscos dos impactes ambientais.
A sua implementação deve ir de encontro aos requisitos da Norma, e ser
adequados à organização, suas características e necessidades.
A Norma ISO 9001/2000 destina-se a proporcionar às organizações os
elementos para a implementação de um sistema de gestão da qualidade. A adopção de
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 106
um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão estratégica da organização e
deve ser adaptada às características e necessidades da mesma.
Esta Norma estimula a adopção de uma abordagem por processos, desenvolve e
melhora a eficácia de um sistema de gestão da qualidade, para aumentar a satisfação do
cliente, indo de encontro às suas exigências.
Uma das vantagens da adopção de uma abordagem por processos é o controlo
passo-a-passo que facilita a relação dos processos individuais dentro de um sistema de
processos, bem como a sua combinação e participação.
A Norma 9001/2000 especifica requisitos, e está centrada na eficácia do sistema
de gestão da qualidade para ir ao encontro das exigências do cliente.
No caso de algum requisito desta Norma não poder ser aplicado devido à
natureza de uma organização e dos seus produtos, tal facto pode ser considerado
exclusão.
Esta Norma está baseada em oito princípios de gestão da qualidade:
• Focalização no cliente;
• Liderança;
• Envolvimento das pessoas;
• Abordagem por processos;
• Abordagem à gestão através de um sistema;
• Melhoria continua;
• Abordagem à tomada de decisão baseada em factos;
• Relações mutuamente benéficas com fornecedores.
A certificação do sistema de gestão da qualidade de acordo com o Norma ISO
9001/2000 permite demonstrar o compromisso da organização com a qualidade e
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 107
satisfação dos seus clientes, reforçando a imagem institucional e acompanhamento do
mercado em constante evolução.
O sistema integrado da gestão, OHSAS 18001, ISO 14001/2004 e ISO 9001/2000
pode auxiliar a organização a ter:
1. Maior foco no negócio;
2. Abordagem mais holística para a gestão de riscos de negócio;
3. Menos conflitos entre os vários sistemas de gestão da organização;
4. Redução de duplicações e burocracia;
5. Auditorias internas e externas mais eficazes e eficientes.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 108
UFCD 0714
Qualidade e Aspectos Comportamentais
Formadora - Dr.ª Ana Paula Machado
Trabalho de grupo:
Motivação para a qualidade
Helena Sousa, José Magalhães, Manuela Andrade
Motivação para a Qualidade
Integração da Qualidade na Cultura da Empresa
1. Motivação para a qualidade
Na nossa vivência diária, e sobretudo nas últimas décadas, o termo Qualidade é
cada vez mais frequente no nosso vocabulário, fala-se hoje muito em Qualidade de um
produto, Qualidade de um serviço, Qualidade de ensino, Qualidade de vida, etc. As
pessoas adquiriram uma nova cultura e tornaram-se mais exigentes e sensíveis para
pormenores anteriormente descorados em consequência do aparecimento em todos os
domínios de produtos cada vez com melhor qualidade.
Faça duplo click
Apresentação Power Point
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 109
Conceitos sobre Qualidade
Inicialmente, o conceito de Qualidade estava associado ao produto em si,
tornando-se mais abrangente à medida que se estendeu o fornecimento dos serviços e
houve um aumento da capacidade da oferta, praticamente de todo o tipo de
organizações.
Os objectivos das organizações em relação à Qualidade passam por:
� Satisfação das necessidades dos clientes;
� Aumentar a produtividade;
� Promover a realização socioprofissional dos trabalhadores.
A Qualidade pode ainda ser definida por sistemas que apesar de diferentes se
complementam:
� Qualidade quanto ao desempenho do produto;
� Qualidade quanto à existência de não conformidades;
� Qualidade na óptica da excelência ou gestão total da Qualidade.
Motivação para a Qualidade
São vários os motivos que levam uma organização a implementar um
sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001/2000), há um aumento dos lucros e da
produtividade se existirem menos desperdícios e os processos forem optimizados,
simultaneamente consegue uma maior fidelidade de clientes e um mercado mais estável,
logo a Qualidade é Fundamental.
Um estudo efectuado pela Sociedade Americana para o Controlo da Qualidade,
revelou os seguintes resultados para os factores que as pessoas consideram mais
importantes quando compram um produto dos quais se destacam os seguintes:
O desempenho do produto, a durabilidade, facilidade de utilização e a
fiabilidade do serviço de assistência após venda, preço, design e a marca.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 110
Com isso concluímos, que as pessoas não se importam de pagar mais, por um
produto com qualidade.
No sector terciário, os factores que contribuem para uma melhor qualidade são
os seguintes:
O atendimento personalizado (simpatia, amabilidade), disponibilidade e
rapidez do serviço, a satisfação do cliente face ao serviço que lhe foi prestado e a atitude
de quem presta o serviço.
Com este estudo, chegamos à conclusão que as pessoas dão mais importância à
qualidade do produto ou serviço, do que ao factor preço.
Sistema de Qualidade
A adopção de um sistema de gestão da qualidade deve ser uma decisão táctica
da organização e deve ser adaptada às características e necessidades da mesma.
A certificação do sistema de gestão da qualidade de acordo com o Norma ISO
9001/2000 permite demonstrar o compromisso da organização com a qualidade e
satisfação dos seus clientes, reforçando a imagem institucional e acompanhamento do
mercado em constante evolução.
Esta Norma estimula a adopção de uma abordagem por processos, desenvolve e
melhora a eficácia de um sistema de gestão da qualidade, para aumentar a satisfação do
cliente, indo de encontro às suas exigências.
Esta Norma está baseada em oito princípios de gestão da qualidade:
• Focalização no cliente;
• Liderança;
• Envolvimento das pessoas;
• Abordagem por processos;
• Abordagem à gestão através de um sistema;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 111
• Melhoria continua;
• Abordagem à tomada de decisão baseada em factos;
• Relações mutuamente benéficas com fornecedores.
Motivar para a qualidade é criar, no ambiente de trabalho, duas condições
básicas:
� Maturidade de tarefa: significa que os colaboradores possuem condições e
conhecimentos técnicos sobre o que deve ser feito e como deve ser bem feito;
� Maturidade psicologia: significa que os colaboradores querem fazer certo desde
a primeira vez, porque estão conscientes e motivados de que assim fazendo
estarão a contribuir para o sucesso de ambos. É um sinal de que existe um
vínculo sólido com a empresa e compromisso de trabalho.
Por isso, num ambiente de confiança, a franqueza, a responsabilidade, o
compromisso e a maturidade pessoal e profissional vão-se construindo sólidos
fundamentos, para a motivação e a implementação de uma qualidade que proporcione o
crescimento e a permanência da empresa no mercado.
2. Integração entre a Qualidade e a Cultura de Empresa
A Qualidade na óptica da excelência ou gestão total da qualidade, corresponde
a uma cultura empresarial, onde todos se empenham ao máximo para obter excelência
no trabalho, e subentende um compromisso individual de cada elemento com vista à
produção de resultados com qualidade elevada. As pessoas constituem neste processo o
capital mais importante e a importância que lhes é conferida é fundamental para a sua
motivação, aumento da criatividade e da produtividade individual.
Na Integração da Qualidade com a Cultura da Empresa, deve considerar-se a
qualidade como um instrumento para obtenção ou incremento do lucro na
contabilidade destas organizações. Deve ser vista como uma forma de ganhar dinheiro,
aumentar a facturação, melhorar o resultado, demonstrar saúde financeira da
organização. A organização deve dar demonstrações de que acredita e age a favor da
qualidade, tais acções vão além da disponibilidade de recursos, condições para a
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 112
capacitação e caminho para a comprovação técnica da qualidade nos produtos, serviços
e processos com a determinação dos requisitos dos clientes, dos requisitos do mercado,
dos requisitos legais e dos requisitos que a própria organização entende como sendo o
seu diferencial a ser mantido.
Neste contexto, resulta uma visão mais alargada da qualidade, a qual
direcciona a organização a adoptar práticas mais eficientes e eficazes nos seus processos
e, principalmente, a entender e atender às necessidades e desejos dos clientes
(KOTLER, 2000). Assim para satisfazer o cliente, deve-se controlar sistematicamente a
qualidade, melhorar e inovar continuamente.
Logicamente, a implementação de um novo modelo de gestão da qualidade
exige mudanças estruturais e comportamentais, ou seja, não é possível abordar a
evolução da qualidade nas empresas sem que se faça uma relação directa com a cultura
corporativa e com as mudanças organizacionais decorrentes (CROSBY, 1994,
ISHIKAWA, 1993).
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 113
Conclusão
Logo, abordar a qualidade no ambiente organizacional prevê esforços para
mudanças contínuas e permanentes. Conseguir mudar as atitudes e o comportamento
das pessoas é algo fundamental. Enquanto tais atitudes, e comportamentos não
estiverem incorporados ao conjunto de convicções e valores das pessoas, não se
conseguirá consolidar uma cultura organizacional orientada para a qualidade. Por isso,
a procura da qualidade só será plena quando todos os colaboradores da empresa
mudarem de mentalidade, e compreenderem os seus papéis individuais a serem
desempenhados e a sua responsabilidade na conquista de acções e tarefas voltadas para
a melhoria contínua.
Netografia
http://www.abepro.org.br/
http://www.annex.com.br
http://www.ipv.pt/millenium/
http://www.ogerente.com.br/
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 114
Reflexão
Nesta UFCD (unidade de formação de curta duração), tinha como objectivos,
interpretar os critérios de sucesso de integração organizacional, identificar e
caracterizar as diferentes atitudes na organização, identificar as formas de comunicar e
interagir, identificar os seus pontos fortes e os aspectos a melhorar na comunicação,
avaliar a importância da comunicação nas interacções pessoais, reconhecer as vantagens
do trabalho em equipa e identificar os diferentes estilos de liderança.
Nesse contexto estudamos os vários tipos de comunicação, os intervenientes e
os tipos de comunicação existentes. Vimos ainda as várias barreiras à comunicação, e os
diferentes estilos (estilo autoritário, estilo democrático e estilo liberal), e as
características de cada um deles.
Dentro das organizações, a comunicação é um dos aspectos mais importantes,
a mais adequada é a comunicação assertiva, onde as pessoas sabem ouvir os outros e
aceitam as suas ideias e procuram colaborar com eles. Nesse estilo o líder não obriga,
não controla nem culpa os colaboradores em caso de existirem problemas. Um líder
com um estilo de comunicação assertiva, valoriza o respeito por si próprio e por todos
os colaboradores.
Uma das coisas dentro das organizações é saber trabalhar em equipa, o que
nem sempre é fácil. Cada ser humano tem as suas ideias, a sua personalidade e a sua
maneira de fazer as coisas. Quando se trabalha em equipa, devemos ouvir e respeitar a
opinião de todos os participantes durante todas as etapas do trabalho. Todos devem dar
a sua opinião, e deve existir consenso entre todos no que respeita às soluções
encontradas.
Muito importante é também a gestão dos conflitos que, provavelmente
surgirão dentro das organizações. Para evitar os conflitos e geri-los, caso eles sucedam
tem que haver bom senso, e grande capacidade de comunicação e compreensão da parte
de todos os intervenientes. Essa gestão de conflitos poderá ser uma ferramenta, se bem
usada, para alargar as margens de independência, mas também um meio de afirmação da
cultura da organização, poderá também ser um instrumento de democratização do
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 115
posto e demonstração da união em torno da mesma causa. Claro que os conflitos
também trazem desvantagens, podem impedir a organização de concretizar os
objectivos a que se propôs e pode ainda prejudicar as pessoas envolvidas nos mesmos.
Nesta UFCD, elaboramos um trabalho de grupo, onde tínhamos que criar
alguns conflitos dentro de uma organização, e tínhamos ainda que arranjar solução para
eles.
As organizações devem motivar ainda os colaboradores para a qualidade.
Para que isso seja possível é necessário criar um ambiente de confiança, de
franqueza, de responsabilidade e maturidade pessoal e profissional, para se construírem
firmes alicerces, para a motivação e a implementação de uma qualidade, que
proporcione o crescimento e a permanência da empresa no mercado. Com isto, todos
saem a ganhar, organização e colaboradores.
Integrar a qualidade na cultura da empresa é fundamental na aquisição ou
aumento do lucro, deve ser vista como uma forma de ganhar dinheiro, aumentar a
facturação e melhorar os resultados. As organizações devem disponibilizar meios e
condições para a certificação da qualidade através da ISO 9001/2000
A organização deve dar demonstrações de que acredita e age a favor da
qualidade, tais acções vão além da disponibilidade de recursos, condições para a
capacitação e caminho para a comprovação técnica da qualidade nos produtos, serviços
e processos com a determinação dos requisitos dos clientes, dos requisitos do mercado,
dos requisitos legais e dos requisitos que a própria organização entende como sendo o
seu diferencial a ser mantido.
As organizações devem ter uma visão mais alargada sobre a qualidade, isso
leva-a a adoptar práticas mais eficientes, para obter a eficácia nos seus processos e
atender convenientemente as necessidades dos clientes. Para que isso seja possível, as
organizações devem ter um controlo sistemático da qualidade e trabalhar diariamente
com o pensamento na melhoria continua.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 116
Conclusão
Desde sempre, a comunicação entre povos foi um meio de entendimento entre
eles, nos dias de hoje, a comunicação é cada vez mais importante. À medida que as
organizações evoluem elas sentem necessidade de uma comunicação mais assertiva, de
modo a que todos os colaboradores tenham um papel mais activo dentro das mesmas.
Também na implementação de um sistema de gestão de Qualidade, os aspectos
comportamentais dos indivíduos pertencentes a uma organização se tornam a base
desse processo. Para que exista Qualidade a vários níveis, é necessário haver dentro da
organização uma motivação para ela, essa motivação deve partir dos superiores
hierárquicos e deve ser enquadrada na cultura da própria organização.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 117
UFCD 0738
Gestão da Qualidade – Área dos Serviços Formadora – Dr.ª Marta Noronha e Sousa
..\Hiperligações\Gestão da estrategia da qualidade.docx
Reflexão No módulo de Gestão de Qualidade-Área dos Serviços estudamos os seguintes
conteúdos:
Detecção da necessidade do cliente, importância do acto de atendimento para a
satisfação da necessidade do cliente, gestão do tempo do cliente, estratégia e qualidade,
implementação de sistema de gestão da qualidade em serviços, medição e avaliação da
qualidade em cuidados de saúde, indicadores de gestão e controlo, melhoria contínua da
qualidade em saúde, medida da qualidade em serviços (dimensões do serviço, métodos e
ferramentas de medição) e medida da qualidade e tratamento dos resultados.
A Gestão da Qualidade, na área de serviços, não se refere apenas às
características de algo que é disponibilizado ao cliente, mas também à forma como isso
é feito, e que faz toda a diferença.
No módulo que acabamos, falamos especificamente de serviços. E o que são
serviços?
Podemos distinguir dois sentidos para o termo Serviço:
Existe o Serviço como processo ou método, que é um serviço específico que a
empresa tem como finalidade prestar ao cliente. É um serviço fornecido por exemplo
pelos bancos, seguros, educação, saúde, contabilidade, etc.
Crtl+clique Gestão Estratégica da Qualidade
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 118
E temos o Serviço pessoal que, independentemente da área de actividade da
empresa, é a forma como ela trata o cliente, como se relaciona com ele, através dos
serviços que entram em contacto com ele (como o atendimento ao público, as vendas, o
apoio ao cliente ou a assistência pós-venda, etc.)
Quando falamos em qualidade vem logo à mente as seguintes expressões:
Conformidade às especificações, ausência de erros, grande nível de satisfação,
controlo. Qualidade é a totalidade das características que uns produtos e serviços têm,
que permitem satisfazer necessidades manifestas ou subentendidas. A qualidade está
relacionada com valores culturais e sociais e ainda, a qualidade está no olhar do
consumidor.
Cada vez mais a satisfação dos clientes é um conceito de Qualidade nas
empresas que fornecem bens ou serviços. É sobre esta necessidade de satisfazer os
clientes que me vou debruçar de seguida.
O centro das atenções das empresas devem ser sempre os clientes, é para os
servir bem e com qualidade que elas existem, por essa razão é de imperativa
importância identificar as suas necessidades para poder atendê-las. Só eles podem julgar
os níveis de qualidade de um bem ou serviço, por isso as empresas têm que
permanentemente ajustar os seus padrões de qualidade às exigências dos clientes. Ao
fazer isso a empresa vai conseguir angariar mais e melhores clientes, vai aumentar a
produtividade e com isso tornar mais sólida a sua presença no mercado.
Um cliente satisfeito volta sempre ao sítio onde foi ouvido e onde as suas
vontades e necessidades foram atendidas, ou seja, o cliente torna-se fiel e faz
publicidade a essa instituição, recomendando-o aos seus amigos. A empresa só tem a
ganhar, além de satisfazer o cliente ainda tem publicidade gratuita, e a publicidade
saída da boca dos clientes é sempre mais lucrativa.
A melhoria do poder de compra e das condições económicas, fez com que os
consumidores ficassem mais exigentes e além disso fez com que aumentasse a procura
de bens ou serviços. Esse aumento de procura obrigou as empresas a uma maior e mais
diversificada oferta e, ao mesmo tempo exigiu delas uma maior preocupação com o
atendimento feito aos clientes. Hoje em dia o cliente não consume o primeiro produto
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 119
que lhe aparece à frente, ele a tem a possibilidade de escolher o produto em si e também
a empresa que oferece um atendimento de melhor qualidade.
Por essa razão cada vez é mais importante identificar as necessidades dos
clientes. Isso por vezes é uma tarefa difícil de concretizar, uma vez que os clientes
podem ter gostos e necessidades parecidas mas nunca iguais, outras vezes, nem eles
sabem bem aquilo que querem. Para que seja possível essa satisfação, as organizações
devem ter sempre mais que uma proposta ou sugestão para o cliente, deste modo ele
pode escolher e vai perceber que estávamos a pensar nele quando pensámos naquelas
soluções.
As pessoas que estão no atendimento aos clientes são na verdade aquilo que os
clientes vêm na organização, são a face visível. Quantas vezes ouço dizer, “o empregado
é antipático, não volto a fazer compras lá.” A procura da qualidade total é a preocupação
tida em comum por todas as organizações que desejam permanecer no mercado e por
aquelas que desejam entrar no mesmo, não esquecendo o valor dos clientes para as
empresas e, dos meios para cultivar quem faz a organização ser um sucesso ou um
fracasso.
O atendimento é também importante na medida em que pode auscultar os
gostos, as vontades e necessidades dos clientes, uma vez que contacta directamente com
eles, possibilitando assim à organização saber quais são as reais necessidades e
preferências dos clientes.
Importante é também o tempo que despendemos no atendimento do cliente.
Dependendo daquilo que o cliente pretende da pessoa que o está a atender, deve o
funcionário ser rápido e eficaz para não perder, nem fazer o cliente perder tempo,
servindo-o sempre com disponibilidade, dando-lhe a atenção necessária, tratando-o
com respeito, etc. O funcionário deve ter a capacidade de compreender quando um
cliente não tem tempo a perder ou, pelo contrário, tem todo o tempo do mundo.
Cada vez mais, os conceitos de estratégia e qualidade dos serviços estão
totalmente implantados nas grandes empresas de todo o mundo, a razão para que isso
aconteça é a necessidade de atingirem vários mercados diferentes, com diversas
características.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 120
As organizações cada vez mais necessitam de planear e recorrer as estratégias,
para atingirem a qualidade.
O processo de gestão estratégica processa-se da seguinte forma:
� Análise interna e externa;
� Determinação dos objectivos estratégicos;
� Definição de métodos ou estratégica/organização;
� Implementação e execução;
� Avaliação dos resultados.
Todas estas fases são de grandiosa importância para o bom desempenho das
organizações no mercado.
A implementação de um sistema de qualidade em serviços deve passar pela
elaboração de uma política da qualidade adequada ao serviço prestado. A política da
qualidade é um conjunto de regras e sistemas de qualidade, devidamente comunicado
aos funcionários pelos seus superiores ou até em acções de formação, para garantir que
todos estejam a agir em consonância com a estratégia global. Esta politica da qualidade
deve ser definida na fase da organização ou definição de estratégias e desenvolvimento
para que toda a equipa de trabalho contribua para a pôr em prática.
E também pela avaliação e controlo, é um sistema de avaliação da satisfação
dos clientes, da qualidade dos serviços ou do desempenho de cada funcionário.
Os serviços da saúde são um ponto sensível no que diz respeito ao
atendimento. Normalmente os utentes são pessoas mais idosas e por isso mais sensíveis
e mais carentes. Por essa razão esses utentes necessitam de conforto para esperarem por
vezes várias horas até serem atendidas, simpatia e humanidade, rapidez no atendimento
e no tratamento, sensibilidade e preocupação com o seu estado de saúde, tratamento
afectuoso e rigor nas informações prestadas.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 121
Com o mundo em constante mudança há a necessidade de todas as
organizações de prestação de serviços, incluindo os serviços de saúde, por essa razão é
necessário trabalhar diariamente na melhoria contínua.
Para que se possa trabalhar na melhoria contínua existem alguns métodos que
devem ser utilizados. Por exemplo; inquéritos à satisfação dos clientes, estudos de
mercado, caixa de sugestões, volume de clientes, livro de reclamações e o feedback do
pessoal de contacto directo com o cliente.
A conclusão que se tira no final deste módulo é que os clientes são de
fundamental importância para que uma organização de prestação de serviços, incluindo
os serviços de saúde, tenha sucesso no mercado. Para isso, deve-se procurar satisfazer as
suas necessidades seguindo todas as etapas que levam a essa satisfação.
A utilidade que este módulo pode vir a ter na minha vida, prende-se com o
facto de eu arranjar emprego nesta área, aí sim, será muito útil.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 122
UFCD 0736
Tecnologia Alimentar Formadora – Dr.ª Margarida do Nascimento
O módulo de Tecnologia Alimentar é um dos que me deu muitos
conhecimentos sobre a segurança alimentar e todas as práticas necessárias para que ela
exista. Eis o que eu sabia desse assunto no inicio desse modulo:
Em relação à segurança alimentar, penso que ainda não estamos totalmente
consciencializados para os problemas que a falta dela nos pode trazer. Ao dizer que não
estamos, refiro-me à população em geral, embora entre ela, existem pessoas que têm
uma grande preocupação com esse assunto.
Vou falar concretamente daquilo que faço a esse respeito e dos cuidados que
tenho.
A cozinha é um dos espaços em que não gosto particularmente de estar, uma
vez que não aprecio muito o facto de ter de cozinhar, mesmo assim tenho o cuidado de
ter sempre as bancadas bem limpas e desinfectadas, procuro sempre utilizar produtos
de limpeza que não sejam agressivos para o ambiente e nunca utilizo lixívias.
Na confecção das refeições com leguminosas, por exemplo, lavo-as sempre bem
lavadas com água corrente e coloco-as sempre, cerca de dez minutos com água e vinagre,
para eliminar possíveis bactérias que nelas possam existir.
Quando vou às compras verifico a data de validade dos alimentos e naqueles
que não têm validade como a fruta, tenho o cuidado de a examinar minuciosamente.
Eu gosto de comprar pão e bolos numa padaria perto da minha casa. A higiene
lá, salta aos olhos. Além da higiene do espaço, tem também a mesma higiene no
atendimento ao público. Pegam num saco plástico para porém a mão nos produtos e
nunca pegam em dinheiro sem tirar esse saco da mão.
Nos restaurantes que frequento, tento sempre que possível escolhe-los tendo
em conta a higiene do espaço e dos alimentos que lá servem.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 123
Neste momento muito se fala na ASAE, na minha opinião, ela está a fazer um
óptimo trabalho. As pessoas sabem que não podem ter alimentos congelados ou outros,
fora do prazo de validade e menos ainda sem o mesmo prazo lá estar colocado em local
bem visível. Também sabem que os produtos alimentares devem estar bem
acondicionados, dentro de embalagens próprias, infelizmente muitas das vezes, isso não
acontece. Eu sinto-me mais segura por existir uma entidade fiscalizadora como é a
ASAE.
Por vezes, andamos enjoados, com diarreia e vontade de vomitar e não sabemos
qual a razão para isso acontecer, nem nos passa pela cabeça que pode ter sido um
pequeno bolo, que já não estava nas melhores condições. Eu tenho muito cuidado,
principalmente com bolos que levem cremes.
Como o sangue é um dos principais meios de transporte para qualquer tipo de
bactérias, sempre que alguém tiver uma ferida exposta devemos ter cuidado e não lhe
tocar sem protecção. Esse cuidado e atenção devemos também tê-lo em conta, sempre
que nos estão a servir alimentos e não têm os ferimentos devidamente protegidos, e isso
às vezes é uma coisa na qual nem sequer reparamos.
Quando temos crianças pequenas em casa, devemos ter especial atenção com
os biberões e com tudo aquilo que a criança possa levar à boca. O leite e seus derivados,
são produtos que facilmente se detioram, basta abri-los e deixa-los à temperatura
ambiente que em pouco tempo estão impróprios para o consumo. Muitas vezes, só nos
apercebemos disso quando começamos a beber ou a comer, no caso de bebés, se ainda
forem muito pequenos, devemos experimentar os alimentos, antes de lhos darmos.
Pessoalmente, nunca me aconteceu nenhum caso de encontrar insectos mortos
ou vivos, dentro de produtos embalados, mas à minha mãe já lhe aconteceu encontrar
uma mosca dentro de uma lata de sardinha. Na altura, ela ainda pensou levá-la ao
supermercado onde a tinha comprado, mas depois acabou por não fazer isso.
Felizmente, as pessoas hoje em dia já aprenderam a exigir, a reclamar e a lutar
pelos seus direitos, porque a segurança alimentar é um direito de todos nós.
Depois de fazer esta reflexão, pensei que sabia muito sobre segurança
alimentar, enganei-me redondamente, afinal sabia muito pouco.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 124
A higiene dos alimentos tem como objectivo fundamental, garantir a segurança
do seu consumo pelo homem.
Existem nos alimentos determinados microorganismos e toxinas produzidas
por eles, e que são as causas mais frequentes dos problemas sanitários que eles colocam.
A cadeia alimentar, desde a obtenção das matérias-primas até ao momento do seu
consumo, leva muitas vezes a que seja complicado, ou mesmo impossível, determinar a
origem da infecção.
As infecções e intoxicações podem ser causadas por vários microorganismos,
estes podem ser, fungos, bactérias, vírus, parasitas, etc.
Bolor e mofo, leveduras, todos estes nomes se referem ao mesmo elemento
biológico: fungos. São um tipo de vida extremamente poderosa, pois conseguem brotar
em paredes feitas com cal, conseguem digerir óleos, conseguem crescer dentro do
frigorífico, mesmo à temperatura muito abaixo de zero graus. Basicamente, o que
precisam é de humidade, detestam ambientes secos.
As bactérias são seres muito pequenos que, apesar do seu tamanho, se
multiplicam a grande velocidade, e, muitas delas, conhecidas como germes, são
prejudiciais à saúde do homem, pois podem causar inúmeras doenças.
As bactérias podem produzir toxinas que podem provocar infecções e
intoxicações alimentares, que são nocivas para os seres humanos. Se estas estiverem
presentes em número suficiente e a pessoa infectada não dispuser de uma imunização
contra elas, o resultado é a doença. As bactérias podem penetrar no corpo humano,
através dos pulmões, por meio da inalação de partículas expulsas pela respiração, tosse
ou espirros de uma pessoa infectada.
Eis algumas das bactérias que podem causar doenças:
Estreptococos:
Pode causar:
-Meningite bacteriana;
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 125
-Pneumonia (adquirida na comunidade ou nosocomial);
-Otite média: o Streptococcus pneumoniae é responsável por 20% a 50% dos casos;
-Sinusite;
- Bronquite , etc.
Estafilococos
Estas bactérias estão entre as bactérias mais resistentes que não formam
esporos e podem sobreviver em muitas situações não fisiológicas. Normalmente,
colonizam a pele e encontram-se nas narinas e na pele de 20% a 30% dos adultos
saudáveis.
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos
vivos.
As principais doenças causadas por vírus que atingem o homem são:
• Hepatite Infecciosa a sua transmissão é feita através de gotículas de muco e
saliva; contaminação fecal de água e objectos.
• Poliomielite através dos alimentos e objectos contaminados; secreções
respiratórias.
Estas infecções e intoxicações alimentares podem ser evitadas tomando as
devidas precauções: lavar sempre as mãos depois de utilizar as instalações sanitárias,
antes de manusear alimentos e depois de pegar em carne crua, não pegar nos alimentos
sem calçar umas luvas plásticas se se tiver um corte infectado ou inflamação na mão, as
hortaliças e a fruta fresca devem ser lavadas cuidadosamente em água corrente. As
tábuas e os utensílios usados para cortar carne crua devem ser igualmente lavados com
sabão e água muito quente antes de serem utilizados noutros alimentos, lavar
regularmente panos da loiça, toalhas, aventais e pegas. As aves de criação devem ser
completamente descongeladas antes de cozinhadas.
Além destes factores, existem outros que devemos considerar e que favorecem
a origem das doenças alimentares: o armazenamento ou conservação incorrecta a
temperatura elevada dos alimentos cozinhados, o arrefecimento incorrecto dos
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 126
alimentos cozinhados, estes devem arrefecer rapidamente de modo a evitar a instalação
de microorganismos, alimentos preparados com muita antecedência relativamente ao
momento do seu consumo, e que por vezes não são conservados à temperatura correcta,
o reaquecimento insuficiente de alimentos cozinhados e refrigerados e a contaminação
cruzada.
A contaminação cruzada ocorre quando os agentes infectantes passam de um
alimento para outro através de um objecto, por exemplo, facas, picadora ou outros
utensílios. Através de uma superfície, bancadas de trabalho, recipientes, etc. ou através
das mãos dos operadores, que como já referi devem ser cuidadosamente lavadas.
Existem ainda factores ambientais que podem estar na origem da
contaminação dos alimentos tais como:
• O ar, a possível contaminação do ar procede do solo, da água, das pessoas e
inclusive dos próprios alimentos, daí existir a necessidade de se excluir
animais e pessoas estranhas ao serviço das áreas onde se manobram
alimentos. É também através do ar que se dá a contaminação por gotas
expulsas com a tosse e os espirros. A contaminação do ar depende de vários
factores, entre eles, a sua movimentação, a ventilação natural ou forçada e a
humidade.
• A humidade favorece o desenvolvimento de microorganismos, principalmente
os fungos, como já referi, por esse motivo deve evitar-se a humidade excessiva
nos locais onde se manipulam alimentos, assim como possuir uma ventilação
adequada e um escoamento correcto de modo a dificultar o seu
desenvolvimento.
• A temperatura, à medida que a temperatura desce, também o
desenvolvimento dos microorganismos se torna mais lento, embora mesmo a
temperatura de congelação não consiga destrui-los, por essa razão deve ter-se
especial cuidado com os alimentos congelados, se possuíam microorganismos
eles continuam lá e podem voltar a reproduzir-se quando encontrarem a
temperatura adequada. Altas temperaturas, bastante humidade e o tempo a
passar ajudam a multiplicação dos microorganismos.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 127
• A água, deve ser potável uma vez que é um importante factor de
contaminação, sempre que possível deve provir da rede pública e a sua
potabilidade deve ser periodicamente verificada, de modo a evitar as
contaminações que daí derivam.
• O oxigénio, ou melhor dizendo a falta dele, exerce um efeito tóxico sobre
alguns microorganismos, podemos encontrá-los nos molhos e sucos,
provenientes da confecção.
Os alimentos proporcionam substâncias em quantidade suficiente para a
maioria dos microorganismos viverem e se desenvolverem, sobretudo os produtos
proteicos que constituem substratos adequados para o crescimento dos mesmos.
Os locais e superfícies de trabalho, utensílios e maquinaria utilizados nos
processos de transformação e confecção,
As contaminações podem ainda ser divididas em quatro:
• Contaminação primária, quando esta ocorre nas matérias-primas, através do
ar, da água, da terra ou de animais.
• Contaminação secundária pode ocorrer durante toda a fase de fabrico.
• Contaminação terciária ocorre durante a conservação, armazenamento e
comercialização do produto.
• E a contaminação quaternária, é comum ocorrer na distribuição e venda dos
produtos.
Existem como já vimos, vários factores que podem evitar a contaminação dos
géneros alimentícios, entre esses existem boas práticas em termos da higiene pessoal
dos manipuladores dos mesmos.
A higiene pessoal dos operadores que manipulam géneros alimentícios é de
crucial importância, uma vez que se não for adequada pode causar casos de má
disposição, febre, vómitos e diarreias, nos casos mais graves pode até levar à morte da
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 128
pessoa contaminada. Naturalmente que as pessoas mais afectadas são as crianças, os
idosos e as pessoas mais débeis por doença ou anomalias no sistema imunitário.
Tendo em conta todos os problemas que a falta de higiene pessoal pode causar,
os manipuladores de géneros alimentícios devem seguir um conjunto de regras e
procedimentos que permitam garantir a segurança e higiene dos alimentos.
Onde podemos encontrar então meios para a contaminação?
Podemos encontrá-los nas superfícies, nos equipamentos, nos alimentos e até
no nosso corpo. Muitas vezes, não nos apercebemos que os alimentos estão
contaminados, uma vez que estes não apresentam alterações das suas características
organolépticas, ou seja, o sabor, o cheiro, a cor, etc., não estão alterados.
Para prevenir este tipo de situações devemos ter atenção às matérias-primas,
para que estas não vão já contaminadas, de modo a evitar novas contaminações e tentar
limitar o aumento de contaminação de microorganismos. A intervenção deve ser ao
nível do armazenamento, do manuseamento com higiene, a higiene e o comportamento
do pessoal, em programas de acções de higienização e a manutenção da higiene do
ambiente de trabalho e dos equipamentos.
As pessoas que trabalham na confecção e manuseamento de géneros
alimentícios devem estar devidamente fardadas. Esse fardamento deve ser composto por
touca ou barrete, para proteger totalmente o cabelo, jaleca, calças e calçado apropriado
e se necessário um avental que deve ser de cor clara. Esse fardamento deve ser utilizado
somente nas instalações de trabalho.
Não devem ser usadas jóias, relógios, pulseiras, etc., uma vez que podem soltar-
se e ir para os alimentos.
As mãos, como agentes de potencial contaminação, devem ser alvo de especial
atenção, por essa razão devem lavar-se frequentemente e de forma correcta, devem
ensaboar-se bem até ao antebraço e ser lavadas cuidadosamente, nas costas e entre os
dedos. Devem ser secas com toalhas de papel descartáveis que devem estar colocadas
num recipiente próprio, e com a tampa accionada com o pé.
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 129
Devem ser lavadas antes de iniciar a actividade, sempre que se utilizarem os
sanitários, depois de manipular alimentos crus, depois de transportar lixo, etc. Para que
isso seja possível e eficaz deve existir uma adequada localização de lavatórios, deve
haver um sabonete líquido desinfectante de boa qualidade entre outras coisas. De notar
que a exagerada frequência com que se lavam as mãos também pode dar origem a
contaminações, uma vez que pode causar irritação da pele ou abertura de gretas.
Especial atenção deve haver em relação a feridas e cortes, estas devem estar
protegidas com pensos de cor viva e impermeáveis, devem ainda usar-se luvas ou
dedeiras para uma melhor protecção dos alimentos.
As unhas devem ser usadas curtas, limpas e sem verniz, não podem ser
utilizadas unhas postiças. Aquando da lavagem das mãos deve também proceder-se à
limpeza das unhas, devendo ser escovadas debaixo de água corrente. Devem ser usadas
luvas descartáveis sempre que seja necessário, devidamente desinfectadas.
Nesses locais não é permitido fumar, beber ou comer.
Sempre que algum colaborador da empresa apresentar sintomas de doença,
deve informar os seus superiores, e consultar o médico.
Qualquer pessoa externa aos serviços deve seguir todas as regras de higiene
pessoal aplicáveis aos trabalhadores.
Os meios de transporte dos géneros alimentícios devem também seguir regras
fundamentais de higiene.
As caixas de carga dos veículos de transporte de géneros alimentícios devem
ser mantidas limpas e em boas condições e devem ser concebidas e construídas de forma
a permitir uma limpeza e desinfecção adequadas, as caixas e os contentores devem estar
equipados de forma a manter os géneros alimentícios às temperaturas adequadas e a
possibilitar o controlo dessas temperaturas, não devendo ser utilizados para transporte
de outras substâncias que não sejam géneros alimentícios.
Os trabalhadores devem ser motivados pela entidade empregadora, a terem
uma adequada higiene pessoal, essa motivação deve ser feita através de formação, que
deve ser prática e envolvendo actividades de demonstração. Por vezes, os trabalhadores
PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM
Manuela Andrade 130
não procedem a uma boa higiene pessoal, porque não possuem a necessária formação
que lhes explique a razão, e a necessidade que existe em tê-la.
Neste processo tem de haver da parte dos trabalhadores uma
consciencialização e responsabilidade, devendo manter-se saudáveis, cumprir as boas
práticas de higiene entre outras situações. A empresa deve fornecer aos funcionários, os
meios necessários para que isso seja possível.
Durante o processo de confecção dos géneros alimentícios deve-se ter em
atenção a duração e a temperatura, estes devem ser suficiente para assegurar a
segurança dos alimentos, principalmente os hambúrgueres, as empadas, as carnes
enroladas, as carnes de aves e de porco de modo a não apresentares zonas mal
cozinhadas. Os molhos devem ser cozinhadas numa temperatura adequada e ser
consumidos imediatamente.
Em relação ao descongelamento, este deve ser consumado dentro de um
equipamento de frio positivo, para preservar as qualidades dos alimentos.
É ainda obrigatório conservar amostras das refeições servidas, durante um
período de 72 horas, esta deve ser recolhida para recipiente esterilizado e conservada no
frigorífico.
A esta amostra chamamos amostra testemunha, que é uma amostra
representativa de um conjunto de refeições, produzidas ao mesmo tempo e sob as
mesmas condições.
Em todas as etapas de cadeia alimentar, todas as regras e boas práticas das
quais falei devem ser escrupulosamente respeitadas para se evitar ou pelo menos
minimizar os riscos que daí podem advir.
Confesso que aprendi muito com esta UFCD, no que diz respeito à segurança
alimentar. Sempre que tenho que fazer refeições fora de casa, sempre que vou à padaria,
tenho agora, uma preocupação maior. Estou muito mais atenta e sou mais exigente com
as pessoas que manipulam os alimentos.
Tudo o que aprendi em Tecnologia Alimentar é me de extrema importância,
não só para ser uma boa Técnica da Qualidade mas, e, principalmente no meu dia-a-dia.
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UFCD 0737
Gestão da Qualidade - Área Alimentar Formadora – Dr.ª Margarida do Nascimento
O módulo de Gestão da Qualidade – Área Alimentar, tem como objectivo
reconhecer o enquadramento legal aplicado ao sector alimentar, reconhecer o
referencial ISO 22000 e interpretar os seus requisitos.
A norma ISO 22000 tem por objectivo a conciliação dos requisitos necessários
para fornecer ao consumidor final um “alimento seguro” e centra-se na gestão de um
sistema que garanta ao consumidor que o alimento é seguro no momento do seu
consumo.
O alimento seguro é aquele que apresenta níveis aceitáveis de contaminação e
não é nocivo à saúde do consumidor, ou seja, que esse alimento não cause dano ao
consumidor quando preparado e ingerido de acordo com a utilização prevista.
Para que isso seja possível é necessário analisar todas as etapas e operações
envolvidas na produção, processamento, distribuição, armazenamento e manuseamento
de um género alimentício e seus ingredientes, desde a produção primária até ao
consumo. Este processo inclui a produção de alimentos para animais produtores de
géneros alimentícios e para animais destinados à produção de géneros alimentícios,
inclui ainda a produção de materiais destinados a entrar em contacto com os géneros
alimentícios ou com as matérias-primas. Em suma, toda a cadeia alimentar tem de ser
analisada e essa analise registada.
Essa necessidade surge devido aos perigos para a segurança alimentar, que
podem ser, agentes biológicos, químicos, físicos ou nutricionais, presentes no género
alimentício, com potencial para causar um efeito adverso à saúde.
Os perigos físicos são os principais causadores de toxi-infecções alimentares
através de bactérias, fungos e vírus que podem ser muito prejudiciais à saúde.
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A contaminação química pode ocorrer desde o momento da produção até ao
consumo, esta contaminação pode ocorrer no próprio campo através da utilização de
insecticidas, herbicidas e outros agentes para controlo de pragas na agricultura. Pode
ainda ocorrer pela má utilização dos produtos de higienização dos materiais utilizados
durante a cadeia alimentar ou até mesmo da própria higienização do género alimentar
(caso por exemplo, dos legumes consumidos crus).
Os perigos nutricionais constituem cada vez mais um factor de grande
preocupação da saúde pública e da segurança alimentar. Tanto a malnutrição por
alimentação insuficiente, como a malnutrição por alimentação excessiva, desequilíbrios
ou carência de nutrientes específicos ou essenciais, podem ter efeitos graves ou fatais no
Homem. Entre esses efeitos podemos referir a desnutrição, marasmo e morte, obesidade,
diabetes, doenças cardiovasculares, etc.
Como podemos então eliminar ou pelo menos minimizar estes riscos?
Estes riscos podem ser eliminados ou minimizados aplicando os requisitos
especificados na norma ISO 22000, para um sistema de gestão de segurança alimentar,
que como já referi devem ser aplicados em todas as fases da cadeia alimentar. Esta
norma aplica os princípios do HACCP, associados a uma estrutura de gestão que pode
facilmente ser integrada nos restantes processos da empresa. Pode ser aplicada por si só
ou em conjunto com outras normas ISO de sistemas de gestão, como por exemplo, a ISO
9001 relativa à qualidade.
A norma ISO 22000 divide-se em três requisitos:
� Boas práticas de fabrico ou programa de pré-requisitos;
� HACCP de acordo com os princípios HACCP enunciados no Códex
Alimentarius;
� Sistema de Gestão (tendo por base o formato da ISSO 9001.
O HACCP é um método baseado na aplicação de sete princípios técnicos e
científicos que tem por finalidade garantir a inocuidade dos alimentos:
� Análise de perigos;
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� Identificação dos Pontos Críticos de Controlo (PCC’S);
� Determinação dos Limites Críticos;
� Estabelecimento de procedimentos para Monitorizar os PCC’S;
� Estabelecimento das Acções Correctivas;
� Estabelecimento de procedimentos de Verificação;
� Estabelecimento da Documentação relativo aos procedimentos a adoptar
e Controlo de Registos.
O HACCP aplica-se a indústrias alimentares, restaurantes, hotéis,
transportadoras alimentares, retalhistas e armazenistas de produtos alimentares,
indústrias de recipientes e embalagens para produtos alimentares, empresas cujas
actividades ou produtos impliquem o contacto com produtos alimentares.
As etapas do HACCP são as seguintes:
1. Definir os termos de referência - Âmbito do plano HACCP;
2. Formação da equipa HACCP;
3. Descrição do produto;
4. Identificação do uso pretendido do produto;
5. Elaboração de diagrama de fluxo e esquema da área de fabrico;
6. Verificação (in loco) do diagrama de fluxo e esquema de fábrica;
7. Identificação dos perigos associados a cada passo;
8. Aplicação da árvore de decisão HACCP para determinação de PCC’s;
9. Estabelecimento de valores alvo e dos limites críticos para os PCC’S;
10. Estabelecimento de procedimentos de monitorização;
11. Estabelecimento das acções correctivas;
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12. Estabelecimento de procedimentos de verificação;
13. Definição de sistema de registo e arquivo de dados que documentam o
Plano de HACCP;
14. Revisão do plano HACCP.
A implementação da ISO 22000 deve acima de tudo ser encarada como uma
oportunidade, uma vez que as vantagens ao nível da imagem e prestígio, associadas à
melhoria e optimização de procedimentos, tornam-se numa vantagem competitiva,
muito importante. Só as empresas que se diferenciem e apostem na qualidade
sobreviverão a longo prazo.
Por sua vez, os consumidores são cada vez mais conscientes no que se refere à
Segurança e à Qualidade Alimentar, querem garantias de que os produtos que estão a
consumir satisfazem essa necessidade.
Na minha opinião este módulo precisava de mais algumas horas, uma vez que
os conteúdos não puderam ser aprofundados como deviam.
Em relação à formadora, na minha opinião, foi das melhores que tivemos.
Utilizando uma linguagem simples e fácil de entender, explicou o tema proposto com
muita eficiência, fazendo com que entendêssemos bem a matéria.
Foi sem dúvida muito interessante e importante, esta pequena introdução à
norma ISO 22000 e ao processo HACCP.
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UFCD 5159
Ferramentas da Qualidade Formadora – Dr.ª Mª José Mesquita
Reflexão
As ferramentas do controlo da qualidade são úteis para promover a melhoria da
qualidade através da sua utilização.
Cerca de 95% dos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com as
ferramentas básicas da qualidade, sendo importante ter o conhecimento destas técnicas,
que devem ser conhecidas e aplicadas rotineiramente por todos.
São sete as ferramentas clássicas de controlo da qualidade:
Diagrama de Pareto;
Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa);
Histogramas;
Folhas de registo de dados;
Diagramas de dispersão;
Fluxogramas;
Brainstorming.
O Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das
ocorrências, da maior para a menor, permitindo a prioridade dos problemas. Mostra
ainda a curva de percentagens acumuladas. Este gráfico é usado para mostrar por ordem
de importância, a contribuição de cada item para o efeito total, para clarificar
oportunidades para a melhoria. É uma técnica gráfica simples para a classificação de
itens desde os mais até os menos frequentes.
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O Diagrama de Causa-Efeito é uma ferramenta de valor indispensável, pois
permite conhecer os problemas cada vez mais a fundo, ou seja, trata-se de uma
abordagem metódica para investigação e análise das causas de um problema. Ele
permite uma análise de relações causa-efeito, trabalho em equipa, focalização no
problema e abordagem sistemática à determinação das causas de um problema.
O Histograma é uma ferramenta do sistema de qualidade utilizada para
analisar um determinado problema, baseia-se na ideia de que cada fenómeno tem o seu
jeito próprio de variar. Um Histograma tem como base a medição de dados, ele
“trabalha” com dados na forma de variáveis (valores numéricos) e revela quanto a
variação existe em qualquer processo. Tem a forma de uma curva superposta a um
gráfico de barras, esta curva é chamada normal, sempre que as medidas se concentrem
em redor da medida central e, de modo geral, um número igual de medidas situa-se de
cada lado deste ponto central. Permite trabalhar com amostras, possibilita visualização
rápida do comportamento da população e ainda permite entender a população de um
modo objectivo.
As folhas de verificação ou de registo de dados, são tabelas usadas para facilitar
a recolha e análise de dados para obter um quadro claro dos factos. Elas promovem a
recolha de dados de maneira consistente, facilitando a sua análise.
Diagrama de Dispersão é um gráfico que permite visualizar a relação entre
duas variáveis quantitativas, ou seja, não é mais do que uma técnica gráfica destinada a
estudar relações existentes entre dois conjuntos de dados associados que ocorrem aos
pares.
Um Fluxograma é uma representação gráfica de todos os passos de um
processo que nos mostra o encadeamento entre várias fases. Os Fluxogramas aplicam-se
a todos os aspectos de qualquer processo, desde o fluxo de materiais até à realização de
uma venda ou assistência técnica de um produto, são elaborados com simbologia
própria, de entendimento fácil.
Um Brainstorming é uma reunião destinada a incentivar a total libertação da
actividade mental, sem restrições. Esta técnica funciona bem porque, entre outros
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motivos, “ideias puxam ideias”. As ideias dos outros são por vezes pontos de partida
para as nossas melhores ideias.
Além destas ferramentas clássicas para o controlo da qualidade existem
também as ferramentas estratégicas da qualidade, são elas:
O diagrama de afinidades;
O diagrama de Relações;
Diagrama em Árvore;
Matriz de prioridades;
Diagrama de Matriz;
Gráfico de Decisão do Processo.
Diagrama de afinidades
Esta ferramenta é talvez a mais importante das sete ferramentas estratégicas da
qualidade. Podemos dizer metaforicamente e para que melhor se compreenda o que ela
é, que esta técnica conduz ao cálculo sucessivo de “médias” de conjuntos de frases. A
medição é feita de forma qualitativa e não quantitativa.
Diagrama de Relações
Esta ferramenta representa de forma gráfica as relações causais existentes entre
diversos factores, indicando o sentido da influência com setas que mostram uma ordem
de causa-efeito. O seu uso serve para analisar problemas quando as causas se
relacionam.
Diagrama em Árvore
Esta ferramenta serve para desdobrar uma ideia, um conceito, uma tarefa, um
processo, nos seus componentes básicos, permitindo desta forma um conhecimento
mais profundo.
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Matriz de Prioridade
Evidencia a atenção de um grupo de trabalho sobre as principais opções, antes
de avançar para o planeamento das actividades, permitindo, desta forma, estabelecer
uma classificação numérica de prioridades entre um dado conjunto de opções.
Aplica-se com o objectivo de atingir melhoria da qualidade no
desenvolvimento de produtos, estabelecer pontos de concepção de ideias para o
desenvolvimento e melhoria de um sistema de produtos, perseguir as causas das não
conformidades no processo de fabrico, etc.
Diagrama de Matriz
Esta é uma ferramenta de planeamento e gestão que se utiliza para comparar a
eficiência e efectividade de diversas alternativas. Ordena um conjunto de dados
representando os pontos de relação lógica entre eles.
Gráfico de Decisão do Processo
Consiste num modelo gráfico onde são esquematizadas possíveis ocorrências
de decisão relativas à solução de um problema. O diagrama tende a detectar situações
não previstas, possibilitando abordar a sua ocorrência ou, caso ela seja inevitável,
determinar as acções para as neutralizar. Assim, antecipadamente pode prever-se quais
os problemas que derivam de uma tomada de posição e evitar a sua ocorrência.
As ferramentas de controlo da qualidade são importantes na medida em que
possibilitam gerar e organizar ideias, analisar dados, definir prioridades e acções, definir
estratégias e planos de acção.
Elas oferecem os melhores métodos para estimular o pensamento, explicitar
relações de causa-efeito, organizar e sistematizar informações, revelar oportunidades ou
problemas ocultos, processar dados verbais, estimular a criatividade, e a geração de
novas ideias, processar dados não numéricos. Embora as ferramentas possam ser
utilizadas individualmente, esse tipo de tarefa é melhor executado por um grupo de
pessoas que conhecem o processo. Deve-se acreditar que o planeamento economiza
tempo e deve-se ter um bom senso também.
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Podemos verificar em todos que para tomar decisões e fazer as medições
necessárias com cada um deles o fundamental é a informação, elas são baseadas na
colheita de dados. Quanto maior for o volume de dados, maior será a necessidade do
emprego de ferramentas apropriadas para tributar, processar e gerar informações a fim
de manter e melhorar os resultados.
Tudo o que aprendi nesta UFCD terá utilidade na minha vida profissional se eu
conseguir arranjar emprego nesta área, doutra forma não terá grande interesse porque
não são apetrechos que se possam utilizar no nosso dia-a-dia.
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Actividade Integradora
Eu cheguei a este grupo de trabalho no dia 10 de Setembro de 2008. A minha
integração foi fácil, todos os meus colegas me receberam muito bem e me ajudaram em
tudo o que eu tinha dificuldades.
Durante este tempo, cerca de quatro meses, o nosso grupo tem-se mantido
bastante unido e não tem havido divergências entre nós.
Nos vários módulos que temos estudado, tenho aprendido muitas coisas que,
com toda a certeza, me serão úteis quando o curso terminar, tanto ao nível pessoal como
profissional.
Ao longo deste tempo acho que melhorei um pouco a minha maneira de
escrever, ao nível da construção das frases, dos erros de acentuação entre outras. Mesmo
não tendo grandes dificuldades na escrita, nem na oralidade, acho que agora estou a
melhorar.
Não posso dizer que sinto dificuldades, tanto nos módulos tecnológicos como
nos de base, porque na realidade não as tenho, isso deve-se em muito à grande facilidade
de adaptação que tenho.
Em relação à actividade integradora, penso que, como sempre tem acontecido,
todos trabalhámos naquilo que sabíamos e podíamos. Eu, pessoalmente, acho que fui
uma das pessoas que mais aprendeu com a elaboração da actividade, uma vez que
participei activamente na elaboração do filme, primeiro no Movie Maker e depois no
Adobe Premiere. Como nunca tinha trabalhado com nenhum destes programas foi
bastante útil na medida em que fiquei com conhecimentos básicos nos dois.
Além de ter participado activamente na elaboração do filme ainda li algumas
frases que se ouvem no decorrer do mesmo.
Posso dizer que a elaboração do filme me tirou algumas noites de sono, porque
nós queríamos fazê-lo, mas os meios necessários não foram colocados à nossa
disposição. Isso causou-nos alguns problemas porque tivemos que andar atrás do
programa e também de aprender a trabalhar com ele.
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Posso também confessar que quando vi o filme acabado fiquei muita
emocionada.
Em relação a este curso, nunca escondi que gosto da área da qualidade e o que
posso dizer é que não me desiludiu em nada até hoje.
Todos os formadores que temos tido são muito explícitos a dar os conteúdos
dos programas e acho que até agora estamos todos de parabéns pelo trabalho feito.