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Glossário Padrão de Termos Utilizados em Testes de Software Teste Alfa - Teste operacional, simulado ou real, realizado por usuários/clientes potenciais ou por uma equipe independente de testes no ambiente dos desenvolvedores, mas fora da organização desenvolvedora da solução. O Teste Alfa é frequentemente realizado para sistemas de prateleira (“software off-the-shelf”) como forma de teste de aceite interna. Teste Beta - Teste operacional realizado por usuários/consumidores existentes/potenciais em um local externo, sem envolvimento dos desenvolvedores, a fim de determinar se um componente ou sistema satisfaz, ou não, as necessidades de usuários/consumidores e se encaixa dentro dos processos dos negócios. O teste beta é frequentemente utilizado como uma forma de teste de aceitação externa para softwares de prateleira (off-the-shelf software), possibilitando avaliar o feedback do mercado. Pressman Teste Alfa – É conduzido na instalação do desenvolvedor por um grupo representativo de usuários finais. O software é usado em um cenário natural com o desenvolvedor “espiando por cima dos ombros” dos usuários, registrando erros e problemas de uso. Os testes alfa são conduzidos em um ambiente controlado. Teste Beta – É conduzido nas instalações de um ou mais usuários finais. Diferentemente do teste alfa, o desenvolvedor geralmente não está presente. Portanto, o teste beta é uma aplicação “ao vivo” do software em um ambiente que não pode ser controlado pelo desenvolvedor. Uma variação do teste beta, chamada de teste de aceitação do cliente, ás vezes é executada quando é fornecido software personalizado a um cliente sob contrato. O cliente executa uma série de testes específicos na tentativa de descobrir erros antes de aceitar o software do desenvolvedor. Sommerville O teste de aceitação é algumas vezes chamado de teste alfa. Os sistemas sob encomenda são desenvolvidos para um único cliente. O processo de teste alfa continua até que o projetista do sistema e o cliente concordem que o sistema liberado é uma implementação aceitável dos requisitos do sistema. Quando um sistema será comercializado com um produto de software, frequentemente é usado um processo de teste denominado teste beta. O teste beta envolve a liberação do sistema a uma série de clientes potenciais que concordam em usar esse sistema. Esse processo expõe o produto para o uso real e detecta erros que podem não ter sidos encontrados pelos criadores do sistema. RUP O teste de aceitação é a ação de teste final antes da implantação o software. A meta do teste de aceitação é verificar se o software está pronto e pode ser utilizado pelos usuários, para desempenhar as funções e tarefas para as quais o software foi construído. Há três estratégias comuns para implementar um teste de aceitação. São elas:

Testes Alfa e Beta

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Glossário Padrão de Termos Utilizados em Testes de Software Teste Alfa - Teste operacional, simulado ou real, realizado por usuários/clientes potenciais ou por uma equipe independente de testes no ambiente dos desenvolvedores, mas fora da organização desenvolvedora da solução. O Teste Alfa é frequentemente realizado para sistemas de prateleira (“software off-the-shelf”) como forma de teste de aceite interna. Teste Beta - Teste operacional realizado por usuários/consumidores existentes/potenciais em um local externo, sem envolvimento dos desenvolvedores, a fim de determinar se um componente ou sistema satisfaz, ou não, as necessidades de usuários/consumidores e se encaixa dentro dos processos dos negócios. O teste beta é frequentemente utilizado como uma forma de teste de aceitação externa para softwares de prateleira (off-the-shelf software), possibilitando avaliar o feedback do mercado.

Pressman Teste Alfa – É conduzido na instalação do desenvolvedor por um grupo representativo de usuários finais. O software é usado em um cenário natural com o desenvolvedor “espiando por cima dos ombros” dos usuários, registrando erros e problemas de uso. Os testes alfa são conduzidos em um ambiente controlado. Teste Beta – É conduzido nas instalações de um ou mais usuários finais. Diferentemente do teste alfa, o desenvolvedor geralmente não está presente. Portanto, o teste beta é uma aplicação “ao vivo” do software em um ambiente que não pode ser controlado pelo desenvolvedor. Uma variação do teste beta, chamada de teste de aceitação do cliente, ás vezes é executada quando é fornecido software personalizado a um cliente sob contrato. O cliente executa uma série de testes específicos na tentativa de descobrir erros antes de aceitar o software do desenvolvedor.

Sommerville O teste de aceitação é algumas vezes chamado de teste alfa. Os sistemas sob encomenda são desenvolvidos para um único cliente. O processo de teste alfa continua até que o projetista do sistema e o cliente concordem que o sistema liberado é uma implementação aceitável dos requisitos do sistema. Quando um sistema será comercializado com um produto de software, frequentemente é usado um processo de teste denominado teste beta. O teste beta envolve a liberação do sistema a uma série de clientes potenciais que concordam em usar esse sistema. Esse processo expõe o produto para o uso real e detecta erros que podem não ter sidos encontrados pelos criadores do sistema.

RUP O teste de aceitação é a ação de teste final antes da implantação o software. A meta do teste de aceitação é verificar se o software está pronto e pode ser utilizado pelos usuários, para desempenhar as funções e tarefas para as quais o software foi construído. Há três estratégias comuns para implementar um teste de aceitação. São elas:

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Aceitação Formal: O teste de aceitação formal é um processo altamente gerenciado e costuma ser uma extensão do teste do sistema. Os testes são planejados e projetados com o mesmo cuidado e no mesmo detalhe que o teste do sistema. Os casos de teste escolhidos devem ser um subconjunto dos que foram realizados no teste do sistema. É importante não desviar de nenhum dos casos de teste escolhidos. Em muitas organizações, o teste de aceitação formal é totalmente automatizado. As tarefas e os produtos de trabalho são os mesmos do teste do sistema. Em algumas organizações, a organização de desenvolvimento (ou o grupo de teste independente), com os representantes da organização do usuário final, executa o teste de aceitação. Em outras organizações, o teste de aceitação é executado inteiramente pela organização do usuário final ou por um grupo objetivo de pessoas por ela escolhidas. Aceitação Informal ou Teste Alfa: No teste de aceitação informal, os procedimentos para executar o teste não são definidos com tanto rigor como no teste de aceitação formal. As funções e as atividades de negócios a serem exploradas são identificadas e documentadas, mas não há casos de teste específicos para seguir. O testador individual determina o que deve ser feito. Esta abordagem do teste de aceitação não é controlada como teste formal e é mais subjetiva que o tipo formal. O teste de aceitação informal é realizado com mais frequência pela organização do usuário final. Teste Beta: O teste beta é o menos controlado das três estratégias de teste de aceitação. No teste beta, a quantidade de detalhes, os dados e a abordagem adotadas são de inteira escolha do testador individual. Cada testador é responsável por criar o próprio ambiente, selecionar os dados correspondentes e determinar as funções, os recursos ou as tarefas a serem exploradas. Cada um deles é responsável por identificar seus próprios critérios para aceitar, ou não, o sistema em seu estado atual. O teste beta é implementado por usuários, geralmente com pouco ou nenhum gerenciamento por parte da organização de desenvolvimento (ou outra que não seja do usuário final). O teste beta é o mais subjetivo de todas as estratégias de teste de aceitação.

Resumo Teste Alfa: Aceitação interna (usuário), ambiente controlado e com a presença do desenvolvedor. Para Sommerville, o teste de aceitação é algumas vezes chamado de teste alfa. Teste Beta: Aceitação externa (mercado), ambiente real e o desenvolvedor geralmente não está presente. Para Pressman, uma variação do teste beta é o teste de aceitação do cliente.