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  • POLTICAS PBLICAS EDUCACIONAIS:

    conceito e contextualizao numa perspectiva didtica1

    Ado Francisco de Oliveira2

    Introduo

    Poltica pblica uma expresso que visa definir uma situao especfica da

    poltica. A melhor forma de compreendermos essa definio partirmos do que cada

    palavra, separadamente, significa. Poltica uma palavra de origem grega, politik, que

    exprime a condio de participao da pessoa que livre nas decises sobre os rumos

    da cidade, a plis. J a palavra pblica de origem latina, publica, e significa povo, do

    povo.

    Assim, poltica pblica, do ponto de vista etimolgico, refere-se participao

    do povo nas decises da cidade, do territrio. Porm, historicamente essa participao

    assumiu feies distintas, no tempo e no lugar, podendo ter acontecido de forma direta

    ou indireta (por representao). De todo modo, um agente sempre foi fundamental no

    acontecimento da poltica pblica: o Estado.

    Por isso, vejamos qual o sentido contemporneo para o termo poltica pblica.

    Conceito de Polticas Pblicas

    A discusso acerca das polticas pblicas tomou nas ltimas dcadas uma

    dimenso muito ampla, haja vista o avano das condies democrticas em todos os

    recantos do mundo e a gama de arranjos institucionais de governos, que se tornou

    necessrio para se fazer a governabilidade. Entende-se por governabilidade as

    condies adequadas para que os governos se mantenham estveis. So essas condies

    adequadas, enquanto atitudes de governos (sejam eles de mbito nacional,

    regional/estadual ou municipal), que caracterizam as polticas polticas.

    Souza (2003) fez um interessante cotejamento sobre algumas das principais

    definies sobre polticas pblicas, as quais podem ser apresentadas pelo seguinte

    quadro:

    1 Texto publicado no livro Fronteiras da Educao: desigualdades, tecnologias e polticas, organizado

    por Ado F. de Oliveira, Alex Pizzio e George Frana, Editora da PUC Gois, 2010, pginas 93-99.

    2 Historiador e Socilogo; doutor em Dinmica Socioespacial / Geografia pelo IESA-UFG. Professor

    Adjunto da UFT.

  • Autor Definio de polticas pblicas Ano da

    obra

    Mead Campo dentro do estudo da poltica que analisa o governo luz de

    grandes questes pblicas. 1995

    Lynn Conjunto especfico de aes do governo que iro produzir efeitos

    especficos. 1980

    Peters Soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou atravs

    de delegao, e que influenciam a vidas dos cidados. 1986

    Dye O que o governo escolhe fazer ou no fazer. 1984

    Laswell Responder s seguintes questes: quem ganha o qu, por qu e que

    diferena faz. 1958

    Aps esse exerccio, a autora apresenta o seu entendimento sobre as polticas

    pblicas:

    Campo do conhecimento que busca, ao mesmo tempo, colocar o governo em ao e/ou analisar essa ao (varivel independente) e, quando necessrio, propor mudanas no rumo ou curso dessas aes e ou entender por que o

    como as aes tomaram certo rumo em lugar de outro (varivel dependente).

    Em outras palavras, o processo de formulao de poltica pblica aquele

    atravs do qual os governos traduzem seus propsitos em programas e aes,

    que produziro resultados ou as mudanas desejadas no mundo real (SOUZA,

    2003, p. 13).

    A distino entre Poltica e Polticas Pblicas

    Apesar da importante contribuio de Souza para a definio de polticas

    pblicas, entende-se que o melhor termo que o define, por conta de seu carter didtico,

    o desenvolvido por Azevedo (2003) a partir da articulao entre as compreenses de

    Dye (1984) e Lowi (1966). Neste exerccio, Azevedo (2003, p. 38) definiu que poltica

    pblica tudo o que um governo faz e deixa de fazer, com todos os impactos de suas

    aes e de suas omisses.

    O primeiro destaque a se fazer com relao a essa definio dada por Azevedo

    de que poltica pblica coisa para o governo. A sua definio clara nesse sentido.

    Isso quer dizer que a sociedade civil, ou melhor, o povo, no responsvel direto e nem

    agente implementador de polticas pblicas. No entanto, a sociedade civil, o povo, faz

    poltica.

  • Percebe-se ento que existe uma distino entre poltica e poltica pblica. Mas

    como definir a primeira expresso? O filsofo e historiador Michel Foucault (1979)

    afirmou que todas as pessoas fazem poltica, todos os dias, e at consigo mesmas! Isso

    seria possvel na medida em que, diante de conflitos, as pessoas precisam decidir, sejam

    esses conflitos de carter social ou pessoal, subjetivo. Socialmente, a poltica, ou seja, a

    deciso mediante o choque de interesses desenha as formas de organizao dos grupos,

    sejam eles econmicos, tnicos, de gnero, culturais, religiosos, etc. A organizao

    social fundamental para que decises coletivas sejam favorveis aos interesses do

    grupo.

    Por fim, importante dizer que os grupos de interesse, organizados socialmente,

    traam estratgias polticas para pressionaram o governo a fim de que polticas pblicas

    sejam tomadas em seu favor.

    Tipos de Polticas Pblicas

    Desenvolvendo a leitura de Lowi (1966), Azevedo (2003) apontou a existncia

    de trs tipos de polticas pblicas: as redistributivas, as distributivas e as regulatrias.

    As polticas pblicas redistributivas consistem em redistribuio de renda na forma de

    recursos e/ou de financiamento de equipamentos e servios pblicos (Azevedo, 2003,

    p. 38). So exemplos de polticas pblicas redistributivas os programas de bolsa-escola,

    bolsa-universitria, cesta bsica, renda cidad, iseno de IPTU e de taxas de energia

    e/ou gua para famlias carentes, dentre outros.

    Do ponto de vista da justia social o seu financiamento deveria ser feito pelos

    estratos sociais de maior poder aquisitivo, de modo que se pudesse ocorrer, portanto, a

    reduo das desigualdades sociais. No entanto, por conta do poder de organizao e

    presso desses estratos sociais, o financiamento dessas polticas acaba sendo feito pelo

    oramento geral do ente estatal (unio, estado federado ou municpio).

    As polticas pblicas distributivas implicam nas aes cotidianas que todo e

    qualquer governo precisa fazer. Elas dizem respeito oferta de equipamentos e servios

    pblicos, mas sempre feita de forma pontual ou setorial, de acordo com a demanda

    social ou a presso dos grupos de interesse. So exemplos de polticas pblicas

    distributivas as podas de rvores, os reparos em uma creche, a implementao de um

    projeto de educao ambiental ou a limpeza de um crrego, dentre outros. O seu

  • financiamento feito pela sociedade como um todo atravs do oramento geral de um

    estado.

    Por ltimo, h as polticas pblicas regulatrias. Elas consistem na elaborao

    das leis que autorizaro os governos a fazerem ou no determinada poltica pblica

    redistributiva ou distributiva. Se estas duas implicam no campo de ao do poder

    executivo, a poltica pblica regulatria , essencialmente, campo de ao do poder

    legislativo.

    Como concluso desta aula, ressaltamos ainda que esse tipo de poltica possui

    importncia fundamental, pois por ela que os recursos pblicos so liberados para a

    implementao das outras polticas. Contudo, o seu resultado no imediato, pois

    enquanto lei ela no possui a materialidade dos equipamentos e servios que atendem

    diariamente a populao. Assim, os grupos sociais tendem a ignor-la e a no

    acompanhar o seu desenvolvimento, permitindo que os grupos econmicos,

    principalmente, mais organizados e articulados, faam presso sobre os seus gestores

    (no caso do Brasil, vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores).

    Na nossa primeira aula trabalhamos os conceitos de poltica e de polticas pblicas.

    Nesta aula veremos o que de fato significa polticas pblicas educacionais, quais so as

    suas dinmicas atuais e quais so os fenmenos que influenciam na sua deciso.

    Pretendemos, com a sua compreenso, aproximar a sua idia de educao ambiental.

    Por isso, importante que voc fique atento(a) a essa discusso.

    O que so Polticas Pblicas Educacionais

    Se polticas pblicas tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer,

    polticas pblicas educacionais tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer em

    educao. Porm, educao um conceito muito amplo para se tratar das polticas

    educacionais. Isso quer dizer que polticas educacionais um foco mais especfico do

    tratamento da educao, que em geral se aplica s questes escolares. Em outras

    palavras, pode-se dizer que polticas pblicas educacionais dizem respeito educao

    escolar.

    Por que importante fazer essa observao? Porque educao algo que vai

    alm do ambiente escolar. Tudo o que se aprende socialmente na famlia, na igreja, na

    escola, no trabalho, na rua, no teatro, etc. , resultado do ensino, da observao, da

  • repetio, reproduo, inculcao, educao. Porm, a educao s escolar quando

    ela for passvel de delimitao por um sistema que fruto de polticas pblicas.

    Nesse sistema, imprescindvel a existncia de um ambiente prprio do fazer

    educacional, que a escola, que funciona como uma comunidade, articulando partes

    distintas de um processo complexo: alunos, professores, servidores, pais, vizinhana e

    Estado (enquanto sociedade poltica que define o sistema atravs de polticas pblicas).

    Portanto, polticas pblicas educacionais dizem respeito s decises do governo que tm

    incidncia no ambiente escolar enquanto ambiente de ensino-aprendizagem.

    Tais decises envolvem questes como: construo do prdio, contratao de

    profissionais, formao docente, carreira, valorizao profissional, matriz curricular,

    gesto escolar, etc.

    Globalizao, neoliberalismo e educao

    A escola como se conhece hoje, lugar de ensino para todos os grupos sociais,

    garantida em suas condies mnimas de existncia pelo Estado, reprodutora da cultura

    universal acumulada pela experincia humana sobre a Terra e disseminada em todos os

    pases do planeta, no possui mais do que 150 anos, ou seja, um sculo e meio. uma

    experincia educacional do final do sculo XIX, momento em que as relaes

    capitalistas de produo, amadurecidas pelo ritmo da industrializao (mecanizao da

    produo) e visando a mais-valia, demandavam, por um lado, conhecimento tcnico

    padronizado da mo-de-obra e, por outro, controle ideolgico das massas de

    trabalhadores.

    Assim surgiu a escola moderna, encerrando, desde sua fundao, uma grande

    contradio: ser ao mesmo tempo espao de superao, de criao, de prxis e, na

    contramo dessa feita, espao de reproduo e controle ideolgicos (a esse respeito, ver

    OLIVEIRA, 2007; BOURDIEU, 2001; e GADOTTI, 2003). com essa caracterstica

    contraditria, dialtica, dual que a escola se desenvolveu nos ltimos 150 anos, tempo

    em que a cultura humana passou por suas mais profundas transformaes em 1,5

    milhes de anos de existncia da humanidade. A revoluo tecnolgica desse perodo

    exigiu um conjunto significativo de novos saberes, pois esse perodo representou uma

    sucesso de saltos que partiram da Revoluo Industrial automao da produo

    (processos automticos, baseados na microeletrnica e na informtica), conformando o

  • mundo dos meios de transporte velozes, da telemtica, da conquista do espao sideral,

    dos satlites artificiais, da teleconferncia, da financeirizao das relaes econmicas

    (venda de dinheiro pelos bancos), da urbanizao, etc.

    No obstante, ao mesmo tempo em que tais transformaes significaram um

    grande avano da humanidade no controle e na previso da natureza, elas tambm

    serviram para unificar o mundo na dinmica produtiva do capitalismo. A ampliao das

    desigualdades sociais resultantes desse processo (visvel na diviso do planeta entre

    hemisfrio norte e hemisfrio sul, na diviso dos pases entre o urbano e o rural, na

    diviso do espao urbano entre o centro e a periferia) e a degradao da natureza em

    funo dos modelos de produo predatrios marcaram o final do sculo XX e

    produziram a face do fenmeno designado como globalizao.

    Entende-se por globalizao o fenmeno da unificao dos pases do mundo

    numa mesma agenda econmica, de certo modo imposta a estes pelo controle que um

    grupo limitado de pases (o G-8) exerce sobre o mercado internacional. O que torna os

    pases do G-8 fortes e os permite influenciar as decises polticas dos demais pases o

    fato de que todos so muito ricos, concentram stios produtivos de altssima tecnologia

    (portanto, com produo de alto valor agregado), dominam as maiores potncias blicas

    do planeta e tm como instrumento para propagao de suas decises a ONU.

    A globalizao, portanto, ao mudar o desenho poltico e econmico do mundo,

    exigiu tambm a incorporao de novas preocupaes e tecnologias na educao. Uma

    dessas preocupaes diz respeito questo ambiental, fortemente impactada pela

    degradao e esgotamento dos recursos naturais, pela alterao de paisagens e a

    destruio de faunas e floras e pelo aviltamento das condies subnormais de vida de

    milhares de pessoas, em particular nas reas urbanas. Isso fez surgir, especialmente no

    ltimo quartel do sculo XX (ps-1975), uma forte demanda pela educao ambiental.

    A integrao do mundo inteiro a uma mesma agenda econmica foi possvel

    pela poltica neoliberal. Neoliberalismo uma expresso derivada de liberalismo,

    doutrina de poltica econmica fundada nos sculos XVIII e XIX que teve como

    orientao bsica a no interveno do Estado nas relaes econmicas, garantindo total

    liberdade para que os grupos econmicos (proprietrios dos meios de produo;

    burguesia, usando uma definio marxista) pudessem investir a seu modo os seus bens.

  • Na perspectiva liberal, o Estado deixa de regular a relao entre empregador e

    trabalhador, entre patro e empregado, entre burguesia e proletariado. Isso fatalmente

    conduz as relaes de produo a uma situao de completa explorao da classe

    proprietria sobre a classe despossuda.

    O liberalismo saiu de cena enquanto poltica econmica em meados do sculo

    XX, em funo das crises que se repetiram nas relaes internacionais de mercado e que

    levaram as naes europias, particularmente, s duas grandes guerras mundiais. Por

    isso, entre as dcadas de 1940 e de 1970 o mundo do capitalismo de ponta (Europa,

    EUA e Japo) ensaiou outras formas de polticas econmicas, visando a superao das

    crises cclicas e o espanto das idias socialistas (em voga principalmente na Europa por

    causa da participao decisiva da URSS na Segunda Guerra Mundial).

    O resultado disso foi a implantao, na Europa, da Social-Democracia e do

    Welfare State (Estado do Bem-estar) e, nos EUA, do New Deal (Novo Acordo), que

    consistiram em polticas de garantias sociais, mediante direitos nos campos da

    seguridade social, sade, educao, trabalho etc., financiadas pela tributao das elites

    econmicas. Por elas, os grupos de trabalhadores nesses territrios tiveram uma

    sensao de bem-estar, o que, em certa medida, contribuiu para arrefecer a

    organizao e a luta sindical e partidria. Por outro lado, para as elites econmicas essas

    polticas significaram uma reduo acentuada nas margens de lucro, apesar de que

    houve um grande investimento na mudana do padro tecnolgico visando, dentre outas

    coisas, a superao da classe operria e, como conseqncia, de sua organizao - o que

    afastaria as chances de lutas e revolues socialistas.

    A reestruturao produtiva que ocorreu na dcada de 1960, atravs da

    automao, conhecida inicialmente como toyotismo, garantiu essa condio e abriu

    possibilidades para que o liberalismo pudesse ser novamente implantado como poltica

    econmica. As evidncias de que a URSS entrava em crise, por sua crescente

    dependncia do mercado internacional, estimulou os lderes do capitalismo de ponta a

    arquitetarem, na dcada de 1970, o retorno ortodoxia liberal. Porm, isso ocorreu

    considerando-se uma srie de elementos histricos que se interpuseram entre as

    primeiras experincias do liberalismo e a atualidade do fim do sculo XX. Da que os

    arranjos na poltica liberal, adequando-a para a era da globalizao, tornaram-na

  • conhecida como neoliberalismo.

    Vale ressaltar que enquanto poltica liberalizante do mercado, que advoga a no

    interveno do Estado nas relaes econmicas e a reinverso da prioridade de

    investimentos pblicos das reas sociais para as reas produtivas, o neoliberalismo teve

    um forte impacto sobre a educao. Isso porque as polticas educacionais, enquanto

    polticas sociais, perderam recursos onde o neoliberalismo foi implantado, agravando as

    condies de seu financiamento.

    Consideraes finais

    Pelo exposto, percebe-se que h um conjunto de conceitos de polticas pblicas,

    sendo que Srgio de Azevedo (2003) construiu um conceito didtico para a sua

    compreenso: tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer, bem como os impactos

    de sua ao ou omisso. Assim, se um governo no faz nada em relao a alguma coisa

    emergente isso tambm uma poltica pblica, pois envolveu uma deciso.

    O que distingue poltica pblica da poltica, de um modo geral, que esta

    tambm praticada pela sociedade civil, e no apenas pelo governo. Isso quer dizer que

    poltica pblica condio exclusiva do governo, no que se refere a toda a sua extenso

    (formulao, deliberao, implementao e monitoramento).

    Entende-se por polticas pblicas educacionais aquelas que regulam e orientam

    os sistemas de ensino, instituindo a educao escolar. Essa educao orientada (escolar)

    moderna, massificada, remonta segunda metade do sculo XIX. Ela se desenvolveu

    acompanhando o desenvolvimento do prprio capitalismo, e chegou na era da

    globalizao resguardando um carter mais reprodutivo, haja vista a reduo de recursos

    investidos nesse sistema que tendencialmente acontece nos pases que implantam os

    ajustes neoliberais.

    Referncias bibliogrficas

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    SOUZA, Celina. Polticas pblicas: questes temticas e de pesquisa. Caderno CRH,

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