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7/23/2019 TEXTO Atitude Originante Do Filosofar FILOSOFIA
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A ATITUDE ORIGINANTE DO FILOSOFAR
Uma Introduo Filosofia tem como objetivo "o despertar da
conscincia, e ensinar apensar filosoficamente, isto , ensinar a
exercer a crtica radical !ue ce#a s ra$es%, ou ensinar a
pensar do ponto de vista da totalidade, o !ue e!uivalente, pois
na totalidade !ue as coisasmer#ulam suas ra$es"& 'endo assim, o
ponto de partida a per#unta pelo !ue se aca na ori#emda filosofia e
no em seu comeo& Isso si#nifica !ue a ori#em da filosofia no se
confunde com oseu comeo& (istoricamente a filosofia comea no
sculo )I a&*&, nas *ol+nias #re#as da sia-enor& . sua
ori#em deve ser buscada nos motivos !ue levam o ser umano a
filosofar& /oland*orbisier, Introduo Filosofia, 0omo I, p&
12%
'e#undo3arl 4aspers, 5 trs atitudes !ue do ori#em ao filosofar,
!ue talve$ no sejamas 6nicas possveis, mas !ue so encontr5veis com
certa fre!7ncia, res#uardadas diferencia8es
por ve$es fundamentais9
a% . primeira atitude vem da :rcia *l5ssica& 'e#undo ;lato e
.rist
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. filosofia comea, pois !uando al#o esperta nossa admirao,
espanta@nos, capta nossaateno, interro#a@nos insistentemente, exi#e
uma &&&
;ara -artin (eide##er o espanto , en!uanto "p5tos", a "arce" da
filosofia&.rce desi#na a!uilo de onde al#o sur#e& '< !ue
este "de onde" no deixado para tr5s no sur#ir, pois aarce toma@se
a!uilo !ue impera, o !ue si#nifica di$er !ue o p5tos do espanto no
est5 simplesmente nocomeo da filosofia, como por exemplo, o lavar
das mos precede a operao do cirur#io& G espantocarre#a a
filosofia e impera em seu interior, perpassa !ual!uer passo da
filosofia& -& (eide##er, Hue isto @ a Filosofia, pp& JK
e JL%
b% . se#unda atitude ori#inante do filosofar encontra@se na
Dvida, sendo Mescartes o seurepresentante cl5ssico& =este
comportamento, a verdade atin#ida atravs da supresso provis
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al#um !ue interro#ar a si mesmo e as coisas !ue esto ao seu
redor assim como a conse!7ncia dascamadas "situa8es limites", a
culpa, o sofrimento, a morte, est5 na rai$ 9 " das filosofias !ue
fa$em doomem o tema central de sua preocupao&
)ejamos al#uns exemplos9
S!RATES " #$%&"'(() @ desloca a reflexo filos
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" &&& Se acreditas que @eus $om, @eus no pode
praticar o mal Se
@eus no pode ou no autor do mal, outro deve ser o autor, no caso
o +omem @eus o autor do livre-ar$ltrio, que um $em "
=a contemporaneidade, -& (DIMD::D/, afirma !ue o omem um
existente e a suaessncia consiste em existir, e !ue o Masein
ser@ai% sua possibilidade de reali$ao& =a descrio doexistente
deve@se partir de sua realidade !uotidiana, pois ser ou estar no
mundo a determinaofundamental da existncia& -as na existncia
!uotidiana, !ue a existncia inautntica, o Masein ser@
ai% se confunde com "todo mundo", cuja conse!7ncia o anonimato
!ue dilui sua ori#inalidade e suaresponsabilidade& Dnto, jo#ado
no mundo, o Maesin ser@ai% fica merc do medo e da
an#6stia&Imerso na inautenticidade, o omem, todavia, capa$ de
descobrir a verdade, ou seja, a temporalidadede sua existncia, !ue
a de "ser@para@a@morte"& Dssa verdade possibilitada pela
an#6stia, !ueimpulsiona o omem para a existncia autntica
projetando@o para o futuro& Dssa projeo se d5 no
pr
