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A República Velha 1. Introdução e Contexto Histórico Conforme estudamos, em 15 de Novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República no Brasil . A monarquia caiu, mas no Brasil mudava-se a FORMA de governo sem revolucionar a sociedade. O povo não participou do movimento que, na calada da noite, proclamou a república no Brasil. Trocamos de bandeira, separamos a Igreja do Estado, fizemos uma nova constituição. Tudo isso foi feito no clima de ordem que interessava à classe dominante. Mantinha-se assim, o povo em sua pobreza e a elite em sua exploração . 2. A linha do tempo da República Velha República da Espada República Oligárquica ou do Café-com-Leite 1889 1894 1930 A REPÚBLICA DA ESPADA 3. O Governo Provisório Na noite de 15 de Novembro formou-se o Governo Provisório da República chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Entre as primeiras providências tomadas pelo governo provisório estão: FEDERALISMO : as províncias passaram a ser estados membros da federação. Os estados teriam mais autonomia e a sede do governo federal seria o Distrito Federal (a capital): o Rio de Janeiro. SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO : O Estado deixou de controlar a Igreja Católica, ou seja, era o fim do Padroado . A conseqüência disso foi a criação do registro civil de nascimentos (antes só havia a certidão de Batismo), o casamento civil (antes se casava apenas na Igreja) e o Registro de Óbito. O catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado. GRANDE NATURALIZAÇÃO: todos os estrangeiros seriam considerados cidadãos brasileiros. BANDEIRA DA REPÚBLICA : em 19 de Novembro de 1889 foi criada uma nova bandeira com o lema: “Ordem e Progresso” que tem origem no Positivismo do filósofo Auguste Comte . O positivismo tem 3 palavras de ordem: o AMOR : como princípio o ORDEM : como base o PROGRESSO : por fim CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE: para elaborar a nova constituição A CONSTUIÇÃO DE 1891. Características e determinações: o Promulgada, ou seja, elaborada por Assembléia Constituinte o FORMA de governo: República o FORMA de Estado: Federalismo o SISTEMA de governo: Presidencialismo o Divisão de poderes: Executivo / Legislativo e Judiciário o VOTO: Aberto e liberado apenas para os homens brasileiros acima dos 21 anos. Era proibido para os analfabetos, mendigos, soldados, religiosos, mulheres. 1

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A República Velha

1. Introdução e Contexto Histórico

Conforme estudamos, em 15 de Novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República no Brasil.

A monarquia caiu, mas no Brasil mudava-se a FORMA de governo sem revolucionar a sociedade. O povo não participou do movimento que, na calada da noite, proclamou a república no Brasil.

Trocamos de bandeira, separamos a Igreja do Estado, fizemos uma nova constituição. Tudo isso foi feito no clima de ordem que interessava à classe dominante. Mantinha-se assim, o povo em sua pobreza e a elite em sua exploração.

2. A linha do tempo da República Velha

República da Espada República Oligárquica ou do Café-com-Leite

1889 1894 1930

A REPÚBLICA DA ESPADA

3. O Governo Provisório

Na noite de 15 de Novembro formou-se o Governo Provisório da República chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Entre as primeiras providências tomadas pelo governo provisório estão: FEDERALISMO : as províncias passaram a ser estados membros da federação. Os estados

teriam mais autonomia e a sede do governo federal seria o Distrito Federal (a capital): o Rio de Janeiro.

SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO : O Estado deixou de controlar a Igreja Católica, ou seja, era o fim do Padroado. A conseqüência disso foi a criação do registro civil de nascimentos (antes só havia a certidão de Batismo), o casamento civil (antes se casava apenas na Igreja) e o Registro de Óbito. O catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado.

GRANDE NATURALIZAÇÃO: todos os estrangeiros seriam considerados cidadãos brasileiros.

BANDEIRA DA REPÚBLICA : em 19 de Novembro de 1889 foi criada uma nova bandeira com o lema: “Ordem e Progresso” que tem origem no Positivismo do filósofo Auguste Comte. O positivismo tem 3 palavras de ordem:

o AMOR : como princípioo ORDEM : como baseo PROGRESSO : por fim

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE: para elaborar a nova constituição A CONSTUIÇÃO DE 1891. Características e determinações:

o Promulgada, ou seja, elaborada por Assembléia Constituinteo FORMA de governo: Repúblicao FORMA de Estado: Federalismoo SISTEMA de governo: Presidencialismoo Divisão de poderes: Executivo / Legislativo e Judiciárioo VOTO: Aberto e liberado apenas para os homens brasileiros acima dos 21 anos. Era

proibido para os analfabetos, mendigos, soldados, religiosos, mulheres.

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O v o t o n a M o n a r q u i a e n a R e p ú b l i c aDurante a Monarquia, as eleições eram indiretas e censitárias. Os eleitores de primeiro grau, com renda

anual de 100 mil-réis, elegiam os eleitores de segundo grau, que deviam ter uma renda de 200 mil-réis anuais. Estes últimos elegiam deputados e senadores.

Em 1881, a Câmara aprovou uma reforma eleitor que proibiu o voto ao analfabeto e eliminou o eleitor de primeiro grau. Com isso, a eleição passou a ser direta, mas o requisito de renda foi estabelecido em 200 mil-réis (anteriormente exigido do eleitor de segundo grau); a idade mínima continuava sendo 25 anos. Com essas exigências, no final do Império, o número de eleitores havia caído para menos de 1 % da população.A Constituição da República (1891), ao baixar a idade mínima para 21 anos e eliminar a exigência de renda,

aumentou o número de eleitores, que passou para 2% da população (na eleição presidencial de 1894). Contraditoriamente, a Constituição republicana exigia que o eleitor fosse alfabetizado, mas não garantia a todos o ensino público e gratuito. (DIVALTE, História.Ed. Ática. São Paulo. 2003, p.298)

1. Explique o motivo do número de eleitores ter diminuído na República.

O Encilhamento: reforma financeira do ministro da fazenda Rui Barbosa com o objetivo de incentivar o crescimento econômico-industrial.

O Encilhamento

Rui Barbosa, ministro do presidente Deodoro, criou um plano econômico para estimular o crescimento da indústria. O plano foi apelidado de Encilhamento. Para começar, o ministro Rui mandou ampliar a emissão de papel-moeda, ou seja, foram impressas muitas notas de dinheiro. Esse dinheiro seria emprestado para empresários que quisessem montar fábricas. Percebeu? Um empresário quer abrir uma indústria. Precisa de financiamento e pede emprestado. O governo autoriza a fabricação de notas novas de dinheiro para financiar o projeto. Simples, não? Simples demais. O problema é que, se começa a fabricar muito dinheiro sem que a economia do país tenha crescido tanto, esse dinheiro vai perdendo o valor. É fácil perceber isso, basta considerar a seguinte hipótese: imagine que, hoje, o governo dê 100 milhões de reais para cada brasileiro. Os brasileiros te rão ficado ricos? Claro que não, simplesmente os 100 milhões não valerão nada, porque ninguém irá vender uma mercadoria por um dinheiro que todo mundo tem no bolso. O resultado é que os preços aumentam loucamente e, depois de um tempo, os 100 milhões não darão para pagar nem uma balinha...

Inflação é o nome dessa perda de valor do dinheiro. Mas o plano de Rui Barbosa não foi totalmente ruim. Alguns empresários montaram fábricas com os financiamentos. Os fazendeiros tiveram mais dinheiro circulando, necessário para investir, pagar salários etc. Mas a inflação, é óbvio, cresceu muito. Pior ainda, indivíduos desonestos criaram empresas fantasmas (só existiam no pape!) , que foram utilizadas como pretexto para se conseguir o empréstimo garantido pelo governo. Essas empresas podiam ter suas ações negociadas na Bolsa de Valores! Ou seja, ganhava-se um bom dinheiro com empresas que não existiam de fato. O plano de Rui Barbosa foi criticado duramente. Os especuladores ganhando com empresas fantas mas pareciam apostadores no Jóquei. Encilhamento é o nome que se dá ao último momento das apostas nas corridas de cavalos, o instante em que os malandros se dão bem, e os otários se dão mal. A economia brasileira, nessa época, estava parecendo uma bolsa de apostas. Por isso, os inimigos de Rui chamaram o plano de Encilhamento. Rui Barbosa foi demitido. Os governos que vieram depois trataram de adotar linhas de austeridade econômica na tentativa de controlar a inflação: diminuíram os gastos do governo (portanto, menos obras públicas) e aumentaram os impostos.

SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. 2ª Edição. Editora Nova Geração. São Paulo. 2002. p. 39

3 . S I S T E M A T I Z A Ç Ã O D O T E X T O

1. Com qual objetivo se criou esse plano econômico?2. Que problema é gerado pela fabricação de dinheiro sem crescimento da economia?3. Por que, segundo o texto, se cada brasileiro ganhasse 100 milhões não ficaria rico?4. Que nome se dá à perda do valor do dinheiro?5. “Alguns brasileiros não aproveitaram o plano, mas se aproveitaram dele.” Explique.

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4. O governo do Marechal Deodoro da Fonseca (1891) Pouco apoio da Oligarquia (cafeicultores-fazendeiros): autoritarismo Ele dissolveu o Congresso e sofreu oposição dos trabalhadores e da Oligarquia. Estado de Sítio: suspensão dos direitos do cidadão Censura à imprensa Renúncia (ficou apenas 9 meses no poder) Revoltas: Revolta da Armada

5. O governo do Marechal Floriano Peixoto (1891 – 1894) Assumiu aos a renúncia do Marechal Deodoro. Negou-se a convocar novas eleições e cumpriu o mandato. Foi apoiado pela oligarquia paulista (PRP: Partido Republicano Paulista) Reabriu o Congresso Proibiu a emissão de dinheiro pelos bancos (só o Governo Federal podia fazer isso) Medidas populares para conquistar a simpatia das camadas urbanas: baixou o preço da carne e dos aluguéis,

construiu casas populares Porém também foi autoritário e ameaçava “receber à bala” os opositores Ficou conhecido como o Marechal de Ferro Angariou ajuda financeira da oligarquia paulista (fazendeiros) para conter a Revolução Federalista Revoltas: Segunda Revolta da Armada e Revolução Federalista

A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA(ou República do café-com-leite)

1. Contexto Histórico

Após 1894, os militares saíram do centro do poder. Ou seja, saem os fardados (militares) e entram os de “casacas” (civis). Os novos políticos estavam ligados com laços estreitos à oligarquia/aristocracia cafeeira.

Na República Velha a política funcionou através da troca de favores. O sistema de poder político característico da época foi chamado CORONELISMO.

O Coronelismo, durante a República Velha garantiu o poder nas mãos da aristocracia, ou seja, dos ricos. Ele pode ser definido como um sistema de poder político caracterizado pelo poder concentrado geralmente nas mãos de um grande latifundiário, dono fazenda de café ou de um engenho próspero.

A partir do governo de Prudente de Morais iniciou-se a Política do Café com Leite que em os estados de Minas Gerais (grande produtor de leite) e São Paulo (grande produtor de café) monopolizaram a cadeira da Presidência da República, se revezando no poder e excluindo os outros estados membros da União.

Em resumo os mecanismos que faziam o coronelismo funcionar foram:

Existência de um fazendeiro abastado, com influência/prestígio, poderoso para angariar votos; Voto aberto Troca de favores por votos Voto de cabresto Eleições fraudulentas Curral eleitoral Nepotismo* Apadrinhamento* Votos fantasmas Violência, ameaças e coação durante as eleições

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O t e m p o d o s c o r o n é i s e d o s v o t o s " d e c a b r e s t o "

O domínio oligárquico nos Estados tinha por base uma extensa rede de relações, cujo ponto de partida estava na

estrutura agrária. O latifúndio monocultor e a dependência entre trabalhadores e senhores de terras deram origem ao

"regime de clientela" e aos "currais eleitorais". No Império e ainda no começo da República, os chefes políticos

regionais recebiam o título de major ou coronel da Guarda Nacional, verdadeiro exército de reserva que era mobilizado

em casos de guerra ou "desordem social". Nessas ocasiões cada setor local da Guarda Nacional devia' obediência ao

coronel de sua região.

O patriarca local, quase sempre um grande fazendeiro, senhor de engenho ou cafeicultor, dirigia a vida econômica e

política do “curral” - que englobava sua família, seus lavradores, seus devedores. outras fazendas dependentes. as

cidades que viviam do comércio de sua produção agrícola. municípios inteiros, enfim. Todo o "curral" votava no candida-

to do patriarca ou coronel. Sua autoridade não tinha limites. Para ganhar as boas graças do coronel e os votos de seus

dependentes, o partido do Governo fazia vista grossa a seus desmandos. Entre o poder estadual e o patriarca

estabelecia-se um compromisso: este último garantia votos aos políticos da situação. e em troca o Governo lhe

assegurava verbas e concessões. Com essas verbas, o coronel promovia alguns melhoramentos no município -

construção de uma igreja, de uma ou outra estrada. de uma pequena escola - conservando a ascendência política na

região. (DIVALTE, História.Ed. Ática. São Paulo. 2003, p.299)

O s c o r o n é i s d o m i n a m a c e n a

O coronelismo tem sido entendido como uma forma específica de poder político brasileiro, que floresceu durante

a Primeira República, e cujas raízes remontam ao Império; já então os municípios eram feudos políticos que se trans -

mitiam por herança - herança não configurada legalmente, mas que existia de maneira informal. Uma das grandes sur-

presas dos republicanos históricos, quase imediatamente após a proclamação da República, foi a persistência desse

sistema, que acreditavam ter anulado com a modificação do processo eleitoral.

A Constituição Brasileira de 1891 outorgou o direito de voto a todo cidadão brasileiro ou naturalizado que fosse

alfabetizado; assim, pareciam extintas as antigas barreiras

econômicas e políticas, e um amplo eleitorado poderia teoricamente exprimir livremente sua escolha. Todavia, verificou-

se desde logo que a extensão do direito de voto a todo cidadão alfabetizado não fez mais do que aumentar o número de

eleitores rurais e citadinos, que continuaram obedecendo aos mandões já existentes.

A base da antiga estrutura eleitoral se alargara, porém os chefes políticos locais e regionais se mantiveram prati-

camente os mesmos, e continuaram elegendo para as Câmaras, para as presidências dos Estados, para o Senado,

seus parentes, seus aliados, seus apaniguados, seus protegidos. De onde a exclamação desiludida de muito

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republicano histórico: "Esta não é a República dos meus sonhos!".

(Maria lsaura P. de Queiroz. O coronelismo numa interpretação sociológica. In: Sérgio B. de Holanda,

Boris Fausto, orgs. História geral da civil ização brasileira. 5. ed. São Paulo, Difel, III, vol.1, 1989, p.

155.)

Q u e m g o v e r n a v a o B r a s i l n a P r i m e i r a R e p ú b l i c a ?

A Monarquia foi derrubada por ser centralizadora, autoritária e excluir grande maioria do povo brasileiro da participação

política (devido ao voto censitário) . A República implantada e, 1889 era, por lei, descentralizadora e liberal, e adotava

o voto universal masculino. Isso garantiria a instalação de um governo plenamente democrático?

O trecho abaixo, extraído do romance de um escritor gaúcho, nos dá algumas pistas.

Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura, uma

caixa de balas no bolso e encaminhou-se para seu posto, no nobre salão do Centro Republicano. A chamada dos

eleitores começou às sete da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do Trindade ofereciam cédulas com o nome

dos candidatos oficiais a todos os eleitores que entravam. Estes, em sua quase totalidade, tomavam docilmente dos

papeluchos e depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica. Os que se recusavam a isso tinham os nomes

acintosamente anotados. [...]

Rodrigo estava deprimido. Deve ser o calor- concluiu tirando o casaco e desabotoando o colarinho. Passou o lenço

pelo rosto e pensou em que tinha de passar o dia inteiro ali naquela sala desagradável [...].

O mesário que fazia a chamada gritou:- Arnesto Tavare Nune.

Apareceu um homenzinho baixo, de ar bisonho. - Protesto, senhor presidente! - bradou Rodrigo.

– Por quê?

- Esse sujeito é um impostor. Ernesto Tavares Nunes já morreu.

O presidente dirigiu-se ao eleitor.

- Como é o seu nome?

O homem olhou primeiro para Rodrigo, hesitante, depois para a cédula que um capanga lhe havia posto nas mãos, e

finalmente balbuciou, visivelmente embaraçado:

- Arnesto Tavare Nune.

Rodrigo pôs-se de pé.

- Apelo para os membros da mesa e para os senhores aqui presentes que sabem tão bem quanto eu que Ernesto

Tavares Nunes está morto e enterrado

Fez-se um silêncio.

- Vamos ao cemitério - convidou Rodrigo - e eu lhes mostrarei o túmulo desse cidadão. O presidente da mesa coçou a

cabeça com a ponta da caneta. - Dr. Rodrigo, nós não temos tempo pra essas coisas, e mesmo a lei não nos autoriza...- Ora, quem quer falar em lei! Vamos ao registro de óbitos, então.

- O homem vai votar e o senhor depois lavra o seu protesto. - A velha história! Meu protesto não será levado em conta! É a indecência de sempre!

- Assine o seu nome aqui - disse o presidente ao eleitor. - Continuem a farsa! - gritou Rodrigo. Sentou-se indigna do, pegou um lápis e começou a escrever numa folha de papel todos os palavrões que sentia ímpetos de atirar na cara do presidente da mesa e dos fiscais hermistas”. Érico Veríssimo. o Retrato (1951), v. 11, da tri logia O tempo e o vento. São Paulo: Círculo do Livro, s.d., p. 259-60.

a) Conforme a leitura do trecho de Érico Veríssimo a implantação da forma de governo republicana garantiu a instalação

de um governo plenamente democrático? Por quê?

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b) Qual mecanismo do coronelismo você consegue identificar no texto?

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Café-com-Leite

Na República Velha, o coronelé senhor de todo o sertão manda e desmanda, faz o que quertem poder na terra e no céu

Na República de seu coroneltem tempo que é de mineiro tem tempo que é de paulistasó mistura leite e café, pois é

Na República Velha, o coronelgovernador de gado e gentepensa ser o dono do mundoquer mais, quer ser nosso Deus

Na República de seu coronelTem o tempo que é do café, pois é outra hora é a hora do leitee outra vez teremos café

NASCIMENTO, Milton. BRANT, Fernando. Café-com-leite. “EMI Songs do Brasil Edições Musicais Ltda.” © 2002/Nascimento Edições Musicais Ltda

1. Faça uma leitura atenta da letra da música Café-com-leite , de Milton Nascimento e Fernando Brant, analisando e comentando historicamente cada estrofe.

2. Relacione a “política dos governadores”, a “Comissão de Verificação”, o coronelismo e o voto de cabresto com a hegemonia paulista e mineira durante a República Velha.

3. Faça um quadro explicativo sobre as principais revoltas ocorridas durante a República Velha:

REVOLTA DATA LOCAL CAUSAS TÉRMINOCANUDOSCHIBATAVACINACANGAÇO

4. Defina os seguintes tipos de fraudes eleitorais:

a) Voto “bico de pena”b) Voto “fantasma”c) Nepotismod) Apadrinhamentoe) Curral eleitoral

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