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Bandura
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UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE APRENDIZAGEM POR
MODELAÇÃO COM SUJEITOS Rattus novergicusi
Ana Cristina Costa França1
José Ricardo dos Santos2
Vivian Anijar Fragoso Rei3
Resumo
O objetivo do presente estudo foi verificar se ratos (Rattus novergicus)demonstravam aprendizagem por modelação. Foram realizados três experimentos,utilizando ratos condicionados a pressionar a barra como modelos para ratos ingênuos, afim de verificar se este segundo grupo aprenderia por imitação a resposta de pressão àbarra. No experimento 1, as Caixas de Condicionamento Operante (CCO) estavam distantes30 cm uma da outra. No Experimento 2, as CCOs estavam dispostas uma na frente da outra,com as portas encostadas. No experimento 3, os sujeitos eram colocados juntos em umamesma CCO. Não se verificou aprendizagem por modelação em nenhum dos experimentos,sugerindo que estes sujeitos não aprenderam por imitação. Outros estudos devem serrealizados, com maior número de sujeitos e com alterações procedimentais.Palavras-chave: análise do comportamento; aprendizagem; modelação; ratos.
Responder à pergunta qual é o objeto de estudo da Psicologia não é tarefa fácil,
devido à multiplicidade de psicologias ainda vigentes nos dias atuais. A psicologia não é
uma disciplina única e bem delimitada. Na verdade, não existe uma Psicologia; poder-se-ia
dizer até que existem as Psicologias. (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2002). Diferentes
correntes, com diferentes definições de Psicologia, com objetos de estudo e métodos muitas
vezes, não somente diferentes, mas até divergentes entre si, buscando um status de
científico. De uma maneira genérica, pode-se afirmar que o objeto de estudo da Psicologia
1 Mestre em Psicologia, Professora da disciplina Psicologia Geral e Experimental, curso de Psicologia,UNAMA2 Pedagogo e Mestre em Psicologia3 Aluna do 2° ano do curso de Psicologia, Monitora da disciplina Psicologia Geral e Experimental, curso dePsicologia, UNAMA.
é o homem no aspecto de sua subjetividade, sua individualidade, ou seja, no que ele difere e
se assemelha dos demais. Especificar mais do que isto será papel de cada uma das
Psicologias.
A Análise Experimental do Comportamento (AEC) é uma dentre tantas áreas da
Psicologia. O objeto de estudo dessa abordagem é o comportamento operante (tanto de não-
humanos quanto de humanos). Como métodos, a AEC utiliza-se de observação do
comportamento e experimentação (manipulação de variáveis). Possui como base filosófica
o Behaviorismo Radical, de B. F. Skinner (1904-1990). Como objetivo final, a AEC
pretende descrever, prever e controlar o comportamento.
Comportamento operante é entendido como a interação do organismo (indivíduo)
com o ambiente no qual está inserido. É chamado de operante, no sentido de operar, de
modificar aspectos no ambiente e, principalmente de ser modificado por ele. A explicação
para o comportamento encontra-se nas relações estabelecidas entre situações ambientais
antecedentes, respostas do organismo e situações ambientais conseqüentes. A estas
relações, dá-se o nome de contingências.
Cada indivíduo possui uma forma única de se relacionar com o mundo, e isto
ocorre porque cada indivíduo estabelece relações de contingências diferenciadas no
decorrer da sua história de vida. A história de vida do indivíduo é constituída de um imenso
conjunto de contingências, ou seja, de interações com o ambiente.
Pode-se dizer que o indivíduo aprende através da sua interação com o mundo, ou
seja, interagindo com o ambiente. A análise desta interação deve levar sempre em conta (1)
a condição na qual foi emitida uma resposta, (2) a própria resposta e (3) as conseqüências
desta resposta. (SKINNER, 1980; SÉRIO, ANDERY, GIOIA e MICHELETO, 2002).
Matos (1993) afirma que em Análise do Comportamento, o conceito básico é o de
conseqüenciação. A preocupação de um analista do comportamento deve ser com o fato de
como uma conseqüência que se segue após um comportamento pode afetá-lo de modo que
aumente ou diminua a probabilidade desse voltar a ocorrer no futuro. Assim, esta
conseqüência pode ser reforçadora ou punitiva. Será reforçadora caso aumente a
probabilidade do comportamento voltar a ocorrer em circunstâncias semelhantes. Será
punitiva caso diminua a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer em tais
circunstâncias.
O conceito é estritamente funcional: não se pode dizer que uma conseqüência é
reforçadora ou aversiva a priori. Só se pode afirmar isto na situação em vigor, e sempre em
relação a contingência como um todo. O mesmo vale para os demais elos da contingência.
Desse modo, o comportamento do indivíduo deve ser analisado em termos funcionais, seja
no ambiente imediato, seja na sua história de interação com o ambiente.
O comportamento é definido como a própria interação organismo-ambiente, ou
seja, o comportamento não é uma simples reação ao meio, mas a própria interação com o
meio. Esta é uma visão pouco compreendida, e daí decorrem muitos mal entendidos acerca
da visão de Homem que o Behaviorismo Radical propõe.
A Análise Comportamental estuda a relação do indivíduo com o ambiente no qual
está inserido. O indivíduo aprende através do contato com o mundo, ou seja, através de sua
interação com o ambiente.
Quando se deseja ensinar um comportamento novo a um indivíduo (algo que ele
não sabe fazer), freqüentemente recorre-se ao procedimento de Modelagem. Como o termo
sugere, “molda-se” um novo comportamento: “O condicionamento operante modela o
comportamento como o escultor modela a argila...” (SKINNER, 1998, p. 101). Através de
reforçamento diferencial de respostas sucessivas, instalam-se novas respostas ainda não
existentes no repertório comportamental de um organismo, facilitando a aprendizagem
destas respostas. É a variabilidade comportamental que permite que o comportamento seja
modelado: nunca fazemos uma coisa exatamente da mesma maneira duas vezes; sempre há
pequenas variações no modo como agimos. É através dessas pequenas variações que se
pode ir reforçando apenas as respostas mais adequadas e não reforçando as inadequadas.
Entretanto, modelar o comportamento pode ser às vezes tedioso; neste caso, pode-
se fazer uso da imitação e das regras que funcionam como dicas para o comportamento que
se deseja instalar. As regras ou instruções são passíveis de uso apenas com humanos, pois
necessitam do uso da linguagem, mas a imitação está presente em diversas espécies não
humanas, por exemplo, a fala de algumas espécies de papagaio.
O procedimento de ensinar por imitação é denominado de modelação. Na
modelação, ocorre a imitação (vicariante) do comportamento observado. A modelação é
freqüentemente mais eficiente do que a modelagem, além de oferecer menores riscos
(imagine ensinar alguém a dirigir através de modelagem e não de modelação!). Às vezes é
mais fácil ensinar uma criança a amarrar o cadarço de seu tênis, demonstrando como é feito
e deixando que ela o imite do que modelar através de reforçamento diferencial as respostas
adequadas.
Uma forma comum pela qual as pessoas adquirem comportamentos é através daobservação e imitação de outras pessoas. Uma mudança no comportamento, emdecorrência da observação é chamada de modelação, ou ainda, imitação,identificação, aprendizagem vicariante. ... (MIKULAS, 1977, p.111)Um dos modos fundamentais pelos quais novos tipos de comportamento sãoadquiridos e padrões existentes são modificados envolve modelação e processosvicários. (BANDURA, 1979, p. 69)
Bandura (1979) apresenta aprendizagem por imitação da mesma maneira como
aprendizagem por observação. Segundo o autor são sinônimos: modelação, imitação,
aprendizagem vicária, aprendizagem por observação, identificação, cópia, facilitação
social, contágio, desempenho e papel. A aprendizagem por observação seria o aprendizado
através do qual o observador adquire novos padrões de resposta que não faziam parte de
seu repertório comportamental. Segundo Catania (1999), aprendizagem por observação ou
vicariante é a aprendizagem baseada na observação de outro comportamento.
De qualquer modo, é importante salientar que imitação (do mesmo modo que as
regras) funciona apenas como dica: o que instala, mantém e fortalece o comportamento é a
conseqüenciação.
Mostrar e dizer são maneiras de "incitar" comportamentos, de levar as pessoas ase comportarem de uma dada maneira pela primeira vez, de modo que se possareforçar seu comportamento. No entanto, não aprendemos por imitação nemporque nos dizem o que fazer. Devem ocorrer conseqüências após ocomportamento. Considere como a maioria de nós aprendeu a dirigir umautomóvel. No início, acionávamos a chave de partida quando víamos oinstrutor fazê-lo, apertávamos o pedal do freio quando ele ou ela diziam “freie”,e assim por diante. Porém nossos movimentos tinham conseqüências. Quandoligávamos a chave, o motor dava partida; quando pressionávamos o pedal dofreio, o carro andava mais devagar ou parava. (...) Eventualmente elasmodelavam um comportamento de dirigir com mais habilidade. À medida queíamos respondendo à instrução, o automóvel movimentava-se, sem que porém oestivéssemos dirigindo. Aprendemos “como dirigir”, no sentido de dirigir bem,somente quando as contingências de reforçamento mantidas pelo carroassumiram seu papel. Não aprendemos fazendo, como dizia Aristóteles;aprendemos quando o que fazemos tem conseqüências reforçadoras. Ensinar éarranjar tais conseqüências. (SKINNER, 1991, p. 135-136)
A Análise do Comportamento estuda freqüentemente o comportamento de
animais como uma estratégia de investigar (em não humanos) fenômenos que também
possam ser aplicados ao comportamento de seres humanos.
Compreender o comportamento humano é o objetivo principal da AEC.
Entretanto, por questões éticas ou metodológicas, nem sempre é possível realizar
experimentos com pessoas. Do mesmo modo como ocorre em outras áreas de
conhecimento (a farmacologia, por exemplo), freqüentemente estuda-se o comportamento
de não humanos como referência ao comportamento humano. É importante ressaltar que
nem todos os comportamentos são comuns às espécies, e que as generalizações devem ser
feitas com devida comprovação empírica. (MATOS e TOMANARI, 2002; DINSMOOR,
1995).
Existem estudos que somente podem ser realizados com humanos. São por
exemplo, os que se relacionam à aprendizagem por regras. Entretanto, existem outros tipos
de investigação que podem ser realizados com organismos não humanos. Na disciplina
Psicologia Geral e Experimental (P.G.E.), investiga-se em laboratório o comportamento de
ratos.
Ratos são muito usados em estudos de comportamento em laboratórios por
apresentar vantagens no que se refere a controle experimental, como possibilidade de um
maior controle das variáveis ambientais, de controle genético, fácil manuseio, cuidado,
manutenção e reprodução; além da possibilidade de ter acesso à história experimental.
(MATOS e TOMANARI, 2002; LOMBARD-PLATET, WATANABE e CASSETARI,
1998).
O objetivo do presente estudo foi verificar se ratos (Rattus novergicus)
demonstravam aprendizagem por modelação. Para tal, foram utilizados ratos modelados a
pressionar a barra (através do método de aproximações sucessivas) como modelos para
ratos ingênuos, a fim de verificar se este segundo grupo aprenderia por imitação a resposta
de pressão à barra. Foram realizados três experimentos, com pequenas variações
procedimentais que serão apresentadas a seguir.
EXPERIMENTO 1
MÉTODO
Sujeitos:
Foram utilizados seis ratos albinos, machos, da espécie Rattus novergicus, da
linhagem Wistar, nascidos em cativeiro, provenientes do Museu Paraense Emilio Goeldi,
mantidos sob privação de água de 24 horas. Os sujeitos foram divididos em dois grupos:
Experimental (GE) e Controle (GC).
O grupo experimental (GE) era constituído por quatro sujeitos: dois (S1e e S3e)
com história de treino de modelagem e manutenção da resposta de pressão à barra em CRF
(esquema de reforçamento contínuo), extinção desta resposta e posterior
recondicionamento; e dois (S2i e S4i) experimentalmente ingênuos. S1e foi modelo para
s2i e S3e foi modelo para S4i. Os sujeitos ímpares eram “modelos” e os pares eram os
“vicariantes”.
Os sujeitos S1e e S3e haviam sido treinados a pressionar a barra e
conseqüenciados com a liberação de água em uma concha (Reforçamento positivo).
Através de aproximações sucessivas, foram modelados (individualmente) a aproximar-se da
barra, tocar a barra e pressiona-la. Uma vez instalada a resposta de pressão à barra, foram
submetidos a um esquema de CRF, onde cada pressão à barra era reforçada com água. Em
uma sessão seguinte, foram submetidos ao procedimento de extinção de resposta, onde não
havia mais reforçamento planejado para a resposta de pressão à barra. Por último, foram
submetidos a uma sessão de recondicionamento, onde a relação funcional pressão à barra –
liberação de água foi restabelecida.
Os sujeitos S2i e S4i eram experimentalmente ingênuos, ou seja, não possuíam
história experimental.
O grupo controle (GC) era constituído por dois sujeitos: S5i (modelo) e S6i
(“vicariante”); ambos experimentalmente ingênuos.
Tabela 1. Relação dos sujeitos do grupo experimental (GE) e do grupo controle(GC), no experimento 1. Os sujeitos ímpares eram modelo e os pares “vicariante”. A letra
“e” após o número do sujeito indica que o mesmo possuía história de treino (experiente) e aletra “i” indica que o mesmo não possuía história de treino anterior (ingênuo).
GRUPO EXPERIMENTAL (GE) GRUPO CONTROLE (GC)
Modelo “Vicariante” Modelo “Vicariante”
S1e (experiente) S2i (ingênuo) S5i (ingênuo) S6i (ingênuo)
S3e (experiente) S4i (ingênuo)
Equipamento:
Utilizaram-se duas caixas de condicionamento operante (CCO), idealizadas por B.
F. Skinner. O modelo utilizado foi desenvolvido pela FUNBEC (Fundação Brasileira para o
Desenvolvimento do Ensino da Ciência).
A CCO consiste de uma câmara de condicionamento operante, confeccionada em
acrílico transparente na parte superior e frontal, esta móvel (utilizada para a entrada e saída
do sujeito) e alumínio. O piso da câmara é confeccionado de grades metálicas paralelas e há
abaixo uma bandeja metálica destinada a reter detritos. Uma caixa de controle (manual/
automático e desligado), caixa de controle de intensidade de luz e lâmpada de 5W situada
acima da câmara experimental e um contador automático de pressões à barra.
As CCOs eram dispostas uma de frente para a outra, com uma distância de 30 cm
entre as portas.
Procedimento
Verificavam-se se as CCOs estavam funcionando corretamente, se o nível de água
da cuba era suficiente para a concha alcançá-la. Em ambas as CCOs, as chaves de comando
ficavam na posição Automático, para que todas as respostas de pressão à barra fossem
imediatamente reforçadas.
Inicialmente, colocava-se um sujeito modelo em uma CCO e um sujeito
“vicariante” na CCO que se encontrava a 30 cm de distância. Registrava-se a freqüência de
pressões à barra por minuto, de cada sujeito, durante 30 minutos.
Retirava-se o sujeito modelo da CCO e transferia-se o sujeito “vicariante” para
esta. Registrava-se a freqüência de pressões à barra por minuto, do sujeito “vicariante”,
durante 15 minutos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verificou-se que no Experimento 1, os sujeitos “vicariantes” do GE não
demonstraram aprendizagem por modelação.
Como pode ser visualizado na Figura 1, S1e (o modelo) apresentou um total de
125 respostas de pressão à barra em 30 minutos. Esse resultado condiz com sua situação,
uma vez que havia sido modelado a pressionar a barra através de aproximações sucessivas.
O “vicariante” correspondente, S2i, não pressionou a barra nos 30 minutos em que estava
na CCO distante 30 cm. Quando transferido para a CCO que estava S1e, também não
apresentou respostas de pressão à barra em 15 minutos. Considerou-se que qualquer
pressão à barra que ocorresse após este tempo, já não poderia mais ser considerada como
imitação, o sujeito foi retirado da CCO.
020406080
100120140
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Tempo (min.)
Freq
uênc
ia A
cum
ulad
a (P
B)
S1eS2iS2i'
Figura 1. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S1e (modelo); S2i(“vicariante”) e S2i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 1,Grupo Experimental.
Resultados semelhantes foram apresentados com a dupla S3e – S4i. Como pode
ser visualizado na Figura 2, S3e (o modelo) pressionou a barra 135 vezes em 30 minutos. Já
S4i (o “vicariante”) pressionou a barra uma vez no 12° minuto. Essa pressão foi
considerada acidental (sua topografia foi com as patas traseiras, subindo na barra e o sujeito
não bebeu a água liberada após a pressão). Quando transferido para a CCO que estava S3e,
não apresentou respostas de pressão à barra em 15 minutos. Os resultados encontram-se
demonstrados na Figura 2.
020406080
100120140160
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
Tempo (min.)
Freq
uênc
ia A
cum
ulad
a (P
B) S3e
S4i
S4i'
Figura 2. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S3e (modelo); S4i(“vicariante”) e S4i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 1,Grupo Experimental.
Os sujeitos do GC também não demonstraram aprendizagem por imitação. Os
resultados encontram-se demonstrados na Figura 3. O sujeito S5i apresentou 89 pressões à
barra. Vale lembrar que esse sujeito nunca havia sido submetido àquela situação
experimental, e que “aprendeu por acaso”, uma vez que não foi modelado. No 2° minuto,
pressionou a barra ocasionalmente e bebeu a água em seguida. A partir de então, passou a
pressionar a barra nos minutos seguintes. Já o sujeito S6i pressionou a barra uma vez no
15° minuto, mas não voltou a faze-lo nos minutos subseqüentes. Quando colocado na outra
CCO, S6i não pressionou a barra.
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20
40
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1001 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
Tempo (min.)
Freq
uênc
ia A
cum
ulad
a (P
B)
S5i
S6i
S6i'
Figura 3. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S5i (modelo); S6i(“vicariante”) e S6i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 1,Grupo Controle.
Os resultados obtidos sugeriram que o procedimento não foi eficaz na instalação
de aprendizagem vicariante. No GE, os sujeitos “vicariantes” (S2i e S4i) não apresentaram
a resposta de pressão à barra nem na primeira situação, onde as CCOs estavam distantes 30
cm, nem quando foram transferidos para a CCO onde se encontrava o modelo. No GC, o
sujeito S5i aprendeu acidentalmente (sem modelagem ou modelação) e S6i não aprendeu
por imitação.
A partir desses resultados, planejou-se um segundo experimento com o objetivo
de verificar se a distância de 30 cm havia sido inadequada. No Experimento 2, as CCOs
passaram a ser colocadas uma na frente da outra, com as portas de acrílico encostadas uma
na outra.
EXPERIMENTO 2
MÉTODO
Sujeitos:
Foram utilizados seis ratos albinos, machos, da espécie Rattus novergicus, da
linhagem Wistar, nas mesmas condições dos utilizados no Experimento 1. Os sujeitos
foram divididos em dois grupos: Experimental (GE) e Controle (GC).
O grupo experimental (GE) era constituído por quatro sujeitos: dois (S7e, S9e)
com história de treino de modelagem e manutenção da resposta de pressão à barra em CRF
(esquema de reforçamento contínuo), extinção desta resposta e posterior
recondicionamento; e dois (S8i, S10i) experimentalmente ingênuos.
Os sujeitos S7e e S9e foram treinados como foi descrito no Experimento 1, para
os sujeitos S1e e S3e.
O grupo controle (GC) era constituído por dois sujeitos, experimentalmente
ingênuos (S11i; S12i).
Tanto no GE quanto no GC, os sujeitos de números ímpares eram os modelos e
os pares eram os “vicariantes”;
Tabela 2. Relação dos sujeitos do grupo experimental (GE) e do grupo controle(GC), no experimento 2. Os sujeitos ímpares eram modelo e os pares “vicariante”. A letra“e” após o número do sujeito indica que o mesmo possuía história de treino (experiente) e aletra “i” indica que o mesmo não possuía história de treino anterior (ingênuo).
GRUPO EXPERIMENTAL (GE) GRUPO CONTROLE (GC)
Modelo “Vicariante” Modelo “Vicariante”
S7e (experiente) S8i (ingênuo) S11i (ingênuo) S12i (ingênuo)
S9e (experiente) S10i (ingênuo)
Equipamento:
O mesmo equipamento descrito no Experimento 1.
As CCOs eram dispostas uma de frente para a outra, com as portas encostadas
uma na outra.
Procedimento
Em ambas as CCOs, as chaves de comando ficavam na posição Automático, para
que todas as respostas de pressão à barra fossem imediatamente reforçadas. Colocava-se o
sujeito modelo em uma CCO e o sujeito “vicariante” na outra CCO. Juntavam-se as CCO,
de modo que a porta acrílica de uma CCO ficasse encostada na porta da outra. Registrava-
se a freqüência de pressões à barra por minuto, de cada sujeito, durante 30 minutos.
Retirava-se o sujeito modelo da CCO e transferia-se o sujeito “vicariante” para
esta. Registrava-se a freqüência de pressões à barra por minuto, do sujeito “vicariante”,
durante 15 minutos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como pode ser visualizado na Figura 4, S7e (o modelo) apresentou um total de 98
respostas de pressão à barra em 30 minutos. O “vicariante” correspondente, S8i, pressionou
a barra 05 (cinco) vezes nos 30 minutos em que estava na CCO. Quando transferido para a
CCO que estava S7e, não apresentou respostas de pressão à barra em 15 minutos. O sujeito
foi retirado da CCO, pelos motivos expostos no Experimento I. Não é possível afirmar se as
cinco pressões tenham sido por imitação ou ocasionais, mas a resposta de pressão à barra
não se estabeleceu.
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Tempo (min.)
Freq
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cum
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a (P
B) S7e
S8iS8i'
Figura 4. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S7e (modelo); S8i(“vicariante”) e S8i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 2,Grupo Experimental.
Como pode ser visualizado na Figura 5, S9e (o modelo) pressionou a barra 254
vezes em 30 minutos. Já S10i (o “vicariante”) pressionou a barra seis vezes em 30 minutos.
Não é possível afirmar se essas pressões tenham sido aprendidas por imitação ou
ocasionais, mas a resposta de pressão à barra não se estabeleceu. Quando transferido para a
CCO que estava S9e, apresentou uma resposta de pressão à barra no 13° minuto.
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Tempo (min.)
Freq
uênc
ia a
cum
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a (P
B) S9e
S10i
S10i'
Figura 5. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S9e (modelo); S10i(“vicariante”) e S10i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 2,Grupo Experimental.
Os resultados referentes aos sujeitos do CG estão demonstrados na Figura 6. O
sujeito S11i apresentou 08 pressões à barra. Vale lembrar que esse sujeito era ingênuo. Já o
sujeito S12i pressionou a barra 15 vezes em 30 minutos na primeira CCO. Quando
colocado na outra CCO, S6i pressionou a barra 04 vezes em 15 minutos. É interessante
ressaltar que o “modelo” apresentou um número menor de respostas do que o “vicariante”.
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Tempo (min.)
Freq
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ia a
cum
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a (P
B) S11i
S12i
S12i'
Figura 6. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S11i (modelo); S12i(“vicariante”) e S12i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 2,Grupo Controle.
Os resultados obtidos no Experimento 2 não são conclusivos. Apesar de sugerirem
que o procedimento não foi eficaz na instalação da resposta de pressão à barra, não é
possível afirmar que não tenha havido algum tipo de imitação. No GE, os sujeitos
“vicariantes” (S8i e S10i) pressionaram a barra (05 e 06 vezes respectivamente) quando as
CCOs em que eles se encontravam estavam encostadas nas CCOs que continham os
modelos (S7e e S9e respectivamente). Quando transferido para a CCO onde se encontrava
o modelo, S8i não pressionou a barra e S9i pressionou a barra uma vez. Não é possível
afirmar que tenha havido aprendizagem por imitação, principalmente quando se comparam
os resultados dos “vicariantes” aos resultados dos sujeitos do GC. O sujeito S11i
pressionou a barra 08 vezes e o S12i pressionou 15 vezes na primeira CCO e 04 vezes na
segunda. Pode-se supor que S11i e S12i (ou pelo menos um deles) aprenderam
ocasionalmente, uma vez que eles não haviam sido submetidos à situação de aprendizagem
nem por modelagem nem por modelação.
A partir desses resultados, planejou-se um terceiro experimento com o objetivo de
verificar se a interação dos sujeitos na mesma caixa poderia facilitar a aprendizagem por
imitação. No Experimento 3, os sujeitos foram colocados em uma única CCO. Os dados
são relatados a seguir.
EXPERIMENTO 3
MÉTODO
Sujeitos:
Foram utilizados seis ratos albinos, machos, da espécie Rattus novergicus, da
linhagem Wistar, nas mesmas condições dos utilizados no Experimento 2. Os sujeitos
foram divididos em dois grupos: Experimental (GE) e Controle (GC).
O grupo experimental (GE) era constituído por quatro sujeitos: dois (S13e, S15e)
com história de treino de modelagem e manutenção da resposta de pressão à barra em CRF
(esquema de reforçamento contínuo), extinção desta resposta e posterior
recondicionamento; e dois (S14i, S16i) experimentalmente ingênuos.
Os sujeitos S13e e S15e foram treinados do mesmo modo que os sujeitos S1e e
S3e do Experimento 1.
O grupo controle (GC) era constituído por dois sujeitos experimentalmente
ingênuos (S17i; S18i).
Tanto no GE quanto no GC, os sujeitos de números ímpares eram os modelos e
os pares eram os “vicariantes”;
Tabela 3. Relação dos sujeitos do grupo experimental (GE) e do grupo controle(GC), no experimento 3. Os sujeitos ímpares eram modelo e os pares “vicariante”. A letra“e” após o número do sujeito indica que o mesmo possuía história de treino (experiente) e aletra “i” indica que o mesmo não possuía história de treino anterior (ingênuo).
GRUPO EXPERIMENTAL (GE) GRUPO CONTROLE (GC)
Modelo “Vicariante” Modelo “Vicariante”
S13e (experiente) S14i (ingênuo) S17i (ingênuo) S18i (ingênuo)
S15e (experiente) S16i (ingênuo)
Equipamento:
Uma CCO (descrita no Experimento 1).
Procedimento
Inicialmente, os sujeitos foram colocados em gaiola viveiro por três horas. O
sujeito modelo foi marcado com violeta genciana na cabeça.
Em ambas as CCOs, as chaves de comando ficavam na posição Automático, para
que todas as respostas de pressão à barra fossem imediatamente reforçadas.
Os sujeitos eram colocados juntos na CCO. Registrava-se a freqüência de pressões
à barra por minuto, de cada sujeito, durante 15 minutos.
O sujeito modelo era retirado da CCO, enquanto que o sujeito “vicariante”
permanecia nesta. Registrava-se a freqüência de pressões à barra por minuto, do sujeito
“vicariante”, durante 15 minutos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verificou-se que no Experimento 3, os sujeitos “vicariantes” do GE não
demonstraram aprendizagem por modelação.
Como pode ser visualizado na Figura 7, S13e (o modelo) apresentou um total de
75 respostas de pressão à barra em 15 minutos. O “vicariante” correspondente, S14i, não
pressionou a barra durante os 15 minutos em que permaneceram juntos na CCO. Quando
S13e foi retirado da CCO, S14i não apresentou respostas de pressão à barra em 15 minutos.
Enquanto S13e pressionava a barra, S14i ficava próximo ao bebedouro, com acesso às
gotas de água que eram liberadas pelas pressões à barra de S13e.
01020304050607080
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo (min.)
Freq
uênc
ia a
cum
ulad
a (P
B)
S13eS14iS14i'
Figura 7. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S13e (modelo); S14i(“vicariante”) e S14i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 3,Grupo Experimental.
Como pode ser visualizado na Figura 8, S15e (o modelo) pressionou a barra 207
vezes em 15 minutos. Já S16i (o “vicariante”) não pressionou a barra durante os 15 minutos
em que permaneceram juntos. Enquanto S15e pressionava a barra, S16i ficava próximo ao
bebedouro, bebendo a água que era liberada. Quando S15e foi retirado da CCO, S16i
apresentou 63 respostas de pressão à barra durante 15 minutos. Esses dados sugerem que
S16i pode ter aprendido por imitação, uma vez que começou a pressionar a barra já no 3°
minuto que ficou sozinho na CCO.
0
50
100
150
200
250
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo (min.)
Freq
uênc
ia a
cum
ulad
a (P
B)
S15eS16iS16i'
Figura 8. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S15e (modelo); S16i(“vicariante”) e S16i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 3,Grupo Experimental.
Os resultados referentes aos sujeitos do CG estão demonstrados na Figura 9. O
sujeito S17i não pressionou a barra durante os 15 minutos em que ficaram juntos. Já o
sujeito S18i pressionou a barra 03 vezes neste mesmo período. Quando S17i foi retirado da
CCO, S6i pressionou a barra 01 vez durante os 15 minutos.
0
1
2
3
4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo (min.)
Freq
uênc
ia a
cum
ulad
a (P
B)
S17iS18iS18i'
Figura 9. Freqüência acumulada da resposta de pressão à barra de S17i (modelo); S18i(“vicariante”) e S6i’ (“vicariante” transferido para a CCO do modelo), no Experimento 3,Grupo Controle.
DISCUSSÃO GERAL
Os dados obtidos nos três experimentos realizados não são conclusivos. De
qualquer modo, a maioria dos dados sugere que não tenha ocorrido aprendizagem por
modelação.
No Experimento 1, os sujeitos “vicariantes” do GE não aprenderam a pressionar a
barra. Os sujeitos “modelo” (com história de modelagem), pressionaram a barra 125 vezes
(S1e) e 135 vezes (S3e). Seus “vicariantes”, entretanto, não demonstraram aquisição desta
resposta por modelação: S2i não pressionou a barra em nenhuma das CCOs; S4i
pressionou a barra somente uma vez (na primeira CCO), mas este resultado pode ser
considerado acidental, devido à topografia da resposta .
Com relação ao GC, um dado parece interessante: S5i (o “modelo”) aprendeu
acidentalmente a pressionar a barra. Pode-se supor que esta aprendizagem foi acidental,
uma vez que o sujeito era ingênuo, não havia sido modelado a pressionar a barra, nem havia
observado um outro sujeito pressionando a barra. Já seu “vicariante”, S6i respondeu apenas
uma vez à barra na primeira CCO, não demonstrando assim, aprendizagem.
Os resultados do Experimento 1 demonstraram que os sujeitos não aprenderam
por modelação. Como esses resultados negativos poderiam ser devido a algum tipo de erro
procedimental, planejou-se o Experimento 2, com o objetivo de resolver um possível
problema que a distância entre as CCOs pudesse ter ocasionado. No Experimento 2, as
CCOs passaram a ser colocadas uma na frente da outra, com as portas de acrílico
encostadas uma na outra.
Os dados dos “vicariantes” do GE (S8i e S10i) sugerem que pode ter havido um
controle diferente do que ocorrera no Experimento 1.
Não foi possível identificar se os resultados de S8i e S10i foram ocasionais ou por
imitação, mas pode-se afirmar que a resposta de pressão à barra não foi instalada. A taxa de
resposta foi baixa (S8i pressionou a barra cinco vezes na primeira CCO e nenhuma na
segunda CCO; já S10i pressionou a barra seis vezes na primeira CCO e uma na segunda).
Essa baixa taxa de resposta sugere que é possível que tenha ocorrido imitação, mas ela não
foi suficiente para estabelecer a resposta de pressionar a barra. Muito embora a liberação da
água fosse contingente à pressão à barra em todas as situações, os sujeitos “vicariantes” não
bebiam a água logo após a pressão a barra. Esse resultado parece ratificar a importância da
conseqüenciação para o estabelecimento da resposta. Skinner (1972; 1991, por exemplo)
ressalta que não aprendemos “fazendo”, por imitação ou por regras; estas podem servir
apenas como dicas. O que realmente ensina é a exposição às contingências.
Os resultados referentes aos sujeitos do CG aumentam as dúvidas sobre uma
possível aprendizagem por modelação. Um dado interessante foi o fato de que o sujeito
sorteado para “modelo” apresentou um número menor de respostas do que o sorteado para
ser “vicariante”.
Os resultados obtidos no Experimento 2 não são conclusivos. Apesar de sugerirem
que o procedimento não foi eficaz na instalação da resposta de pressão à barra, não é
possível afirmar que não tenha havido algum tipo de imitação. Uma possibilidade de
investigação seria a de realizar um número maior de sessões, expondo assim os sujeitos a
uma maior história de treino.
Um último experimento foi conduzido com o objetivo de verificar se a interação
dos sujeitos na mesma caixa poderia facilitar a aprendizagem por imitação. No
Experimento 3, os sujeitos foram colocados em uma única CCO. O sujeito modelo foi
marcado com violeta de genciana e as respostas de pressão à barra de ambos os sujeitos
foram registradas separadamente.
O procedimento utilizado no Experimento 3 pode não ter facilitado a
aprendizagem por modelação. Parece que nesse caso, outro tipo de interação social surgiu:
enquanto o rato modelo (experiente), pressionava a barra, o sujeito “vicariante” (ingênuo)
permanecia próximo ao bebedouro, bebendo as gotas de água que eram liberadas pela
pressão à barra do sujeito modelo.
Nesse experimento, os resultados das duas duplas do GE foram divergentes. O
sujeito S14i não demonstrou aprendizagem por modelação (não pressionou a barra em
nenhuma das situações – juntos ou sozinho). Já os resultados de S16i sugerem algum tipo
de imitação: quando S15e foi retirado da CCO, S16i passou a pressionar a barra logo no
terceiro minuto, demonstrando aprendizagem da resposta de pressão à barra (total de 63
respostas em 15 minutos).
Os sujeitos do CG não demonstraram aprendizagem da resposta de pressão à
barra.
Os resultados dos três experimentos não são conclusivos. Novos estudos devem
ser realizados com um número maior de sujeitos, e possivelmente com algumas alterações
no procedimento, como, por exemplo, utilizando apenas um sujeito como modelo para
todos os sujeitos “vicariantes” do grupo experimental. Alguns casos de imitação parecem
ter ocorrido, no Experimento 2 e 3, mas ajustes ainda precisam ser feitos para que se possa
saber mais sobre a aprendizagem vicariante em sujeitos humanos e não humanos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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_____________. Questões recentes na análise comportamental. Campinas: Papirus, 1991
_____________. Ciência e comportamento humano. 10ª ed. São Paulo: Martins Fontes.1998. i Os autores agradecem ao bioterista Paulo D. F. Nascimento, pela manutenção dos equipamentos e cuidadosdispensados aos sujeitos.