Textos Base Para Avaliação Eja 1º Bimestre

8/19/2019 Textos Base Para Avaliação Eja 1º Bimestre

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O dono da bola

Ruth Rocha

O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola defutebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa.

Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.

Mas, toda ve que nós íamos !ogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. " erasó o !ui marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo#

$ %ssim eu não !ogo mais& '( aqui a minha bola&

$ %h, Caloca, não v( embora, tenha es)írito es)ortivo, !ogo é !ogo...

$ "s)írito es)ortivo, nada& $ berrava Caloca. $ " não me chame de Caloca, meunome é Carlos %lberto&

" assim, Carlos %lberto acabava com tudo que era !ogo.

% coisa come*ou a com)licar mesmo, quando resolvemos entrar nocam)eonato do nosso bairro. +ós )recis(vamos treinar com bola de verdade)ara não estranhar na hora do !ogo.

Mas os treinos nunca chegavam ao m. Carlos %lberto estava sem)re)rocurando encrenca#

$ Se o Beto !ogar de centroavante, eu não !ogo&

$ Se eu não for o ca)itão do time, vou embora&

$ Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola&

" quando não se faia o que ele queria, !( sabe, levava a bola embora e adeus,treino.

Cata)imba, que era o secret(rio do clube, resolveu faer uma reunião#

$ "sta reunião é )ara resolver o caso do Carlos %lberto. Cada ve que ele seanga, carrega a bola e acaba com o treino.

Carlos %lberto )ulou, vermelhinho de raiva#

$ % bola é minha, eu carrego quantas vees eu quiser&

$ -ois é isso mesmo& $ disse o Beto, angado. $ )or isso que nós não vamosganhar cam)eonato nenhum&


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$ -ois, aar de voc/s, eu não !ogo mais nessa droga de time, que nem bolatem.

" Caloca saiu )isando duro, com a bola debai0o do bra*o.

%í, Carlos %lberto resolveu !ogar bola soinho. +ós )ass(vamos )ela casa dele

e víamos. "le batia bola com a )arede. %cho que a )arede era o 1nico amigoque ele tinha. Mas eu acho que !ogar com a )arede não deve ser muitodivertido.

-orque, de)ois de tr/s dias, o Carlos %lberto não aguentou mais. %)areceu l(no cam)inho.

$ Se voc/s me dei0arem !ogar, eu em)resto a minha bola.

Carlos %lberto estava outro. 2ogava direitinho e não criava caso com ninguém.

", quando nós ganhamos o !ogo nal do cam)eonato, todo mundo se abra*ougritando#

$ 3iva o "strela4d5%lva 6utebol Clube&

$ 3iva&

$ 3iva o Cata)imba&

$ 3iva&

$ 3iva o Carlos %lberto&

$ 3iva&

"ntão o Carlos %lberto gritou#

$ "i, )essoal, não me chamem de Carlos %lberto& -odem me chamar de Caloca&

1) 7uem é o )rotagonista, isto é, o )ersonagem )rinci)al da história8

2) 7uem narra a história )artici)a dela ou não8

3) Carlos %lberto costumava faer chantagem e im)or condi*9es )araem)restar sua bola de couro. Com)rove a arma*ão com uma frase retirada dote0to.

4) 7ual era a nalidade da reunião que Cata)imba, o secret(rio do time,resolveu faer8

5) 7ual era o nome do time8


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6) %o nal, o time saiu cam)eão. Se Carlos %lberto tivesse continuado com omesmo com)ortamento de antes, tu achas que o time sairia vitorioso8

2ustique sua res)osta.

7) :elacione as a*9es ;s rea*9es dos )ersonagens#

O !ui marca falta.

Cata)imba fe uma reunião )ara resolver o )roblema.

Caloca se arre)ende e )ede )ara voltar ao time.

O time conquista a vitória no cam)eonato.

< > Caloca retira4se do time, isolando4se dos colegas.

< > odos se abra*am e gritam vivaD.

< > Caloca grita# %ssim eu não !ogo mais& '( aqui a minha bola&D

< > Os colegas recebem Caloca de volta ao time.

8) Carlos %lberto a)resenta características diferentes no decorrer dos tr/smomentos da narrativa. 6a*a a devida associa*ão#


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=E momento

?E momento

@E momento

< > solit(rio

< > briguento

< > coo)erativo

< > egoísta

< > angado

< > arre)endido< > chantagista

< > amig(vel

< > encrenqueiro

4 %gora, leia este segundo te0to#

Futebol na raça

Criado na Fnglaterra em =GH@, ele desembarcou no Brasil @= anos de)ois, naforma de uma bola traida debai0o do bra*o )elo estudante )aulista CharlesMiller. Chegou elitista, racista e e0cludente. 7uando se organiaram os)rimeiros cam)eonatos, l( )elo come*o do século, era es)orte de branco, rico,)raticado em clubes fechados ou colégios seletos. +egros e )obres estavamsim)lesmente )roibidos de chegar )erto dos gramados, mas mesmo ;

distIncia, )erceberam o !ogo e deles se agradaram.

"stava ali uma brincadeira feita sob medida )ara )obre. +ão e0igeequi)amento es)ecial além de um ob!eto qualquer que )ossa ser chutadocomo se fosse bola. -ode ser )raticado na rua, no )(tio da escola, no fundo doquintal. O n1mero e o ti)o de !ogador de)endem a)enas de combina*ão entreas )artes. 2ogam o forte e o fraco, o bai0inho e o altão, o gordo e o magro.


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Maurício Cardoso. :evista Veja.

9) Com)are esse te0to com O dono da bola e assinale as alternativas corretas#

< > Os dois te0tos tratam do mesmo assunto.

< > O dono da bola é um te0to informativo que tra dados sobre o futebol.

< > Futebol na raça é um te0to informativo e O dono da bola é a narra*ão deuma história.

< > % frase O futebol chegou elitista, racista e e0cludenteD não combina com ofutebol de rua onde todos )odem !ogar.

10) 6a*a uma rela*ão das )alavras4chaves em)regadas nos dois te0tos, ouse!a, das e0)ress9es mais diretamente ligadas ao futebol.

Respostas:

1- Carlos %lberto .

2- -artici)a.


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O homem e a galinha

Ruth Rocha

"ra uma ve um homem que tinha uma galinha. "ra uma galinha como asoutras.

Nm dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem cou contente. Chamou amulher#

$ Olha o ovo que a galinha botou.

% mulher cou contente#

$ 3amos car ricos&

" a mulher come*ou a tratar bem da galinha.

odos os dias a mulher dava mingau )ara a galinha. 'ava )ão4de4ló, dava até

sorvete. " a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.

3ai que o marido disse#

$ -ra que este lu0o todo com a galinha8 +unca vi galinha comer )ão4de4lóMuito menos sorvete&

3ai que a mulher falou#

$ , mas esta é diferente. "la bota ovos de ouro&

O marido não quis conversa#

$ %caba com isso, mulher. Palinha come é farelo.

%í a mulher disse#

$ " se ela não botar mais ovos de ouro8

$ Bota sim& $ o marido res)ondeu.

% mulher todos os dias dava farelo ; galinha. " a galinha botava um ovo deouro.


$ 6arelo est( muito caro, mulher, um dinheirão& % galinha )ode muito bemcomer milho.


$ Bota sim. $ res)ondeu o marido.


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%í a mulher come*ou a dar milho )ra galinha. " todos os dias a galinha botavaum ovo de ouro.


$ -ra que este lu0o de dar milho )ra galinha8 "la que cate o de4comer no

quintal&


$ Bota sim $ o marido falou.

%í a mulher soltou a galinha no quintal. "la catava soinha a comida dela. odos os dias a galinha botava um ovo de ouro.

Nm dia a galinha encontrou o )ortão aberto.

6oi embora e não voltou mais.

'iem, eu não sei, que ela agora est( numa boa casa onde tratam dela a )ão4de4ló.

01 - O te0to recebe o título de O homem e a galinha. -or que a históriarecebe esse título8a> -orque eles são os )ersonagens )rinci)ais da história narrada.b> -orque eles re)resentam, res)ectivamente, o bem e o mal na história.

c> -orque são os narradores da história.d> -orque ambos são )ersonagens famosos de outras histórias.e> -orque re)resentam a o)osi*ão homem4animal.

02 - O marido não queria tratar a galinha de forma es)ecial )ara#a> economiar dinheiro.b> ganhar fama.c> não acostum(4la mal.d> )ara não chamar aten*ão.e> ser diferente.

03 - +a )assagem onde tratam dela a )ão4de4lóD, a e0)ressão destacada querdier#a> des)reada.


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b> infeli.

c> humilhada.

d> bem tratada.e> maltratada.

04- % mulher tratava bem a galinha )orque ela era#a> comum.b> diferente.c> )equena.d> velha.e> grande.

05 - 7ual das características a seguir )ode ser atribuída ; galinha8a> avareab> conformismoc> ingratidãod> revoltae> hi)ocrisia

06 - % galinha foi embora )ara#a> )rocurar outras galinhas.

b> mudar de galinheiro.c> )rocurar boa comida.d> fugir dos maus tratos.e> )ara mudar de ambiente.

07 - %ntes de dier que a galinha deveria catar o de4comer no quintalD, o queo marido mandou a mulher dar )ara a galinha8a> 6arelo.


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b> -ão4de4ló.c> Sorvete.d> Ovos.e> Milho.

08 - 7ual das armativas a seguir não é correta em rela*ão ao homem daf(bula8

a> um )ersonagem )reocu)ado com o corte de gastos.b> Mostra ingratidão em rela*ão ; galinha.c> 'emonstra não ouvir as o)ini9es dos outros.d> Fdentica4se como autorit(rio em rela*ão ; mulher.e> :evela sua maldade nos maus4tratos em rela*ão ; galinha.

09 - "ra uma ve um homem que tinha uma galinha. 'e que outro modo)oderia ser dita a frase destacada8a> "ra uma ve uma galinha, que vivia com um homem.b> "ra uma ve um homem criador de galinhas.c> "ra uma ve um )ro)riet(rio de uma galinha.d> "ra uma ve uma galinha que tinha uma )ro)riedade.e> Certa ve um homem criava uma galinha.

10 - Era uma vez é uma e0)ressão que indica tem)o#a> bem localiadob> determinadoc> )recisod> indenidoe> bem antigo 11- % segunda frase do te0to di ao leitor que a galinha era uma galinha comoas outras. 7ual o signicado dessa frase8

a> % frase tenta enganar o leitor, diendo algo que não é verdadeiro.

b> % frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.c> % frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.d> % frase mostra que essa história é de conte1do fant(stico.e> % frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.

12 - O que fa a galinha ser diferente das demais8a> Botar ovos todos os dias inde)endentemente do que comia.b> Oferecer diariamente ovos a seu )atrão avarento.


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c> -Qr ovos de ouro antes da é)oca )ró)ria.d> Botar ovos de ouro a )artir de um dia determinado.e> Ser bondosa, a)esar de sofrer in!usti*as.

13 - O homem fcou contente. O conte1do dessa frase indica um #a> causab> tem)oc> e0)lica*ãod> consequ/nciae> com)ara*ão

14 - % )resen*a de travess9es no te0to indica#a> a admira*ão da mulherb> a sur)resa do homemc> a fala dos )ersonagensd> a autoridade do homeme> a fala do narrador da história

15 - 7ue elementos demonstram que a galinha )assou a receber um bomtratamento, a)ós botar o )rimeiro ovo de ouro8a> )ão4de4ló K mingau K sorveteb> milho K farelo K sorvetec> mingau K sorvete K milhod> sorvete K farelo K )ão4de4lóe> farelo K mingau K sorvete

16 - Dizem, eu não sei... 7uem é o res)ons(vel )or essas )alavras8a> o homemb> a galinhac> o narradord> a mulher

e> o ovo

Respostas:

=4a, ?4a, @4d, A4b, R4b, H4c, 4e, G4e, T4c, =J4d, ==4c, =?4d, =@4a, =A4c, =R4a, =H4c


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!igarra e a "ormiga

a Fontaine

! cigarra, sem "ensar

em guardar

a cantar "assou o verão.

Eis #ue chega o inverno, e então,

sem "rovisão na des"ensa,

como sa$da, ela "ensa

em recorrer a uma amiga%

sua vizinha, a &ormiga,

"edindo a ela, em"restado,

algum grão, #ual#uer bocado

at' o bom tem"o voltar.

( !ntes de agosto chegar,


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"ode estar certa a )enhora%

"ago com juros, sem mora.

Obse#uiosa, certamente

a &ormiga não seria.

( *ue fzeste at' outro dia+

"erguntou im"revidente.

( Eu cantava, sim )enhora,

noite e dia sem tristeza.

( -u cantavas+ *ue beleza

/uito bem% "ois dança, agora...


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01# 'e acordo com o te0to, )or que a cigarra não )ossuía )rovisão nades)ensa8a> -orque )assou o verão comendo

b> -orque )assou o verão cantandoc> -orque esqueceu de guardard> -or que tudo estragou durante o verão

02# 7ual a solu*ão encontrada )ela cigarra )ara resolver seu )roblema8

a> Saiu em busca de trabalho

b> Mendigou )elos arredoresc> -ediu a!uda a alguém )ró0imo a ela

d> %)roveitou )ara faer uma dieta

03# Observe o conte0to em que as seguintes )alavras estão e assinale ao)*ão em que o signicado não corres)onde ; )alavra retirada do te0to#

a> )rovisão# mantimentos, alimentos

b> obsequiosa# que )resta favoresc> im)revidente# )recavida, cautelosa

d> sem mora# sem demora

04# %s f(bulas t/m o )ro)ósito de )assar ensinamentos. % )artir do )ontode vista da formiga, qual ditado )o)ular melhor re)resentaria a moral dessa f(bula8

a> -rimeiro o dever, de)ois o )raer.

b> +em tudo que relu é ouro.c> 7uem sai na chuva é )ra se molhar.d> quem com ferro fere, com ferro ser( ferido.

05# Observando a situa*ão da cigarra, que ditado )o)ular melhor

re)resentaria o ensinamento da f(bula8

a> +unca troque o certo )elo duvidoso.

b> Casa de ferreiro es)eto de )au.c> -obre de quem )ede a!uda a quem só sabe faer o mal.d> 6ilho de )ei0e, )ei0inho é.

06# Chamamos de ironia o modo de e0)ressão que consiste em dier ocontr(rio do que realmente se )ensa, com a inten*ão de ridiculariar. %ssim,em qual dos trechos )odemos )erceber que a )ersonagem utiliou a ironia

na fala8


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a> %ntes de agosto chegar U...V )ago com !uros...D

b> "u cantava, sim Senhora, noite e dia...D

c> W7ue este até outro dia8W

d> Wu cantavas8 7ue belea&

07# 'e)endendo do conte0to em que as )alavras encontram4se, elas )odemter outros signicados. "m qual frase a )alavra dança foi utiliada com omesmo sentido do te0to8

a> Mariana a)rendeu uma nova dan*a.

b> Se não estudar ela dan*a na )rova.c> "le dan*a sem vontade.

d> 6altam dois minutos )ara a dan*a acabar.

08# -elo que lemos na f(bula, qual qualidade )oderia ser atribuída ;formiga8

a> mesquinhab> generosac> solid(ria

d> im)aciente

Respostas:

=4b, ?4c, @4c, A4a, R4c, H4d, 4b, G4a

$elha !ontrabandi%ta )tanisla0 1onte 1reta


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'i que era uma velhinha que sabia andar delambreta. odo dia ela )assava )ela fronteira montada na lambreta, com umbruto saco atr(s da lambreta. O )essoal da %lfIndega $ tudo malandro velho$ come*ou a desconar da velhinha.

Nm dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atr(s, o scal da

%lfIndega mandou ela )arar. % velhinha )arou e então o scal )erguntouassim )ra ela#

4 "scuta aqui, vovoinha, a senhora )assa )or aqui todo dia, com esse sacoaí atr(s. 7ue diabo a senhora leva nesse saco8

% velhinha sorriu com os )oucos dentes que lhe restavam e mais os outros,que ela adquirira no odontólogo e res)ondeu#

4 areia&

%í quem sorriu foi o scal. %chou que não era areia nenhuma e mandou avelhinha saltar da lambreta )ara e0aminar o saco. % velhinha saltou, o scalesvaiou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou ;velhinha que fosse em frente. "la montou na lambreta e foi embora, com osaco de areia atr(s.

Mas o scal cou desconado ainda. alve a velhinha )assasse um dia comareia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. +o diaseguinte, quando ela )assou na lambreta com o saco atr(s, o scal mandou)arar outra ve. -erguntou o que é que ela levava no saco e ela res)ondeuque era areia, uai& O scal e0aminou e era mesmo. 'urante um m/s

seguido o scal interce)tou a velhinha e, todas as vees, o que ela levavano saco era areia.

'i que foi aí que o scal se chateou#

4 Olha, vovoinha, eu sou scal de alfIndega com AJ anos de servi*o. Man!oessa coisa de contrabando )ra burro. +inguém me tira da cabe*a que asenhora é contrabandista.

4 Mas no saco só tem areia& $ insistiu a velhinha. " !( ia tocar a lambreta,quando o scal )ro)Qs#


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4 "u )rometo ; senhora que dei0o a senhora )assar. +ão dou )arte, nãoa)reendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dier# qual é ocontrabando que a senhora est( )assando )or aqui todos os dias8

4 O senhor )romete que não es)aiaD 8 $ quis saber a velhinha.

4 2uro $ res)ondeu o scal.

4 lambreta.

1) O que a velhinha carregava dentro do saco, )ara des)istar o guarda8

2) O que o autor quis dier com a e0)ressão tudo malandro velhoD8

3) Xeia novamente o AY )ar(grafo do te0to e res)onda# 7uando o narradorcitou os dentes que ela adquirira no odontólogoD, a que ti)o de dentes elese referia8

4) "0)lique com suas )alavras qual foi o truque da velhinha )ara enganar oscal.

5) 7uando a velhinha decidiu contar a verdade8

6) 7ual é a grande sur)resa da história8

7) Organie corretamente as frases abai0o, observando a ordem dosacontecimentos.

< > O scal vericou que só havia areia dentro do saco.< > O )essoal da alfIndega come*ou a desconar da velhinha.< > 'iante da )romessa do scal, ela lhe contou a verdade# eracontrabando de lambretas.

< > odo dia, a velhinha )assava )ela fronteira montada numa lambreta,com um saco no bagageiro.< > Mas, desconado, o scal )assou a revistar a velhinha todos os dias.< > 'urante um m/s, o scal interce)tou a velhinha e, todas as vees, oque ela levava no saco era areia.< > "ntão, ele )rometeu que não contaria nada a ninguém, mas )ediu ;velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que faia.

Respostas:

1- Carregava areia.


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2- 7uis dier que os scais eram e0)erientes.

3- "stava se referindo aos dentes )osti*os, articiais.

4- :es)osta es)erada# Carregava sacos de areia na garu)a )ara distrair aaten*ão dos guardas sobre o verdadeiro contrabando.5- 7uando o guarda lhe !urou que não contaria a verdade a ninguém.

6- O nal, quando a velhinha revela que contrabandeava lambretas.

7- @, ?, , =, A, R, H

O homem &ue e%'alhou o de%erto

2gn3cio de o4ola 5randão

7uando menino, costumava a)anhar a tesoura da mãe e ia )ara o quintal,cortando folhas das (rvores. Zavia mangueiras, abacateiros, amei0eiras,)essegueiros e até mesmo !abuticabeiras. Nm quintal enorme, que )areciauma ch(cara e onde o menino )assava o dia cortando folhas. % mãegostava, assim ele não ia )ara a rua, não andava em m(s com)anhias. "sem)re que o menino a)anhava o seu caminhão de madeira e cruava o)ortão, a mãe corria com a tesoura# tome, lhinho, venha brincar com assuas folhas. "le voltava e cortava. %s (rvores levavam vantagem, )orqueeram imensas e o menino )equeno. O seu trabalho rendia )ouco, a)esar dodia4a4dia, constante, de manhã ; noite.

Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. -arecia determinado, ;medida que o tem)o )assava, a acabar com as folhas todas. 'ominado )oruma estranha im)ulsão, ele não queria ir ; escola, não queria ir ao cinema,não tinha namoradas ou amigos. %)enas tesouras, das mais diversasqualidades e ti)os. 'ormia com elas no quarto.

Só que, agora, ele era maior e as (rvores come*aram a )erder. "le demoroua)enas uma semana )ara lim)ar a !abuticabeira. 7uine dias )ara amangueira menor e vinte e cinco )ara a maior. 7uarenta dias )ara oabacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. " seis mesesde)ois, quando concluiu, !( a !abuticabeira tinha novas folhas e ele )recisourecome*ar.

Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, )orque odesbastamento das (rvores tinha afugentado )(ssaros e destruído ninhos,ele concluiu que de nada adiantaria )odar as folhas. "las se recom)oriamsem)re. uma ca)acidade da naturea, morrer e reviver. Como o seu


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cérebro era diminuto, ele demorou meses )ara encontrar a solu*ão# ummachado.

+uma ter*a4feira, bem cedo, que não era de )erder tem)o, come*ou aderrubada do abacateiro. Xevou de dias, )orque não estava habituado a

mane!ar machados, as mãos cale!aram, sangraram. %dquirida a )r(tica,lim)ou o quintal e descansou aliviado.

Mas insatisfeito, )orque agora )assava os dias a olhar aquela desola*ão, elesaiu de machado em )unho, )ara os arredores da cidade. Onde encontrava(rvore, ca)9es, matos atacava, lim)ava, dei0ava os montes de lenhasarrumadinhos )ara quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não seim)ortavam, estavam em vias de vend/4los )ara f(bricas ou imobili(rias e)recisavam de tudo lim)o mesmo.

" o homem do machado descobriu que )odia ganhar a vida com o seu

instrumento. Onde quer que )recisassem derrubar (rvores, ele erachamado. +ão )arava. Contratou uma secret(ria )ara organiar umaagenda. 'e)ois, au0iliares. Montou uma com)anhia, construiu edifícios )araguardar machados, abrigar seus o)er(rios devastadores. Fm)ortou tratorese m(quinas es)ecialiadas do estrangeiro. Mandou assistentes faeremcursos nos "stados Nnidos e "uro)a. "les voltaram )eritos de )rimeira linha." trabalhavam, derrubavam. 6oram do sul ao norte, não dei0ando nada em)é. Onde quer que houvesse uma folha verde, l( estava uma tesoura, ummachado, um a)arelho eletrQnico )ara arrasar.

" enquanto ele cava milion(rio, o )aís se transformava num deserto, terracalcinada. " então, o governo, )ara remediar, mandou buscar em Fsraeltécnicos es)ecialiados em tornar férteis as terras do deserto. " os homensmandaram )lantar (rvores. " enquanto as (rvores eram )lantadas, ohomem do machado ensinava ao lho a sua )rossão.

(+ 1 , nter'retaç.o

1) "ste te0to se classica em#

< > narrativo < > informativo < > )oético

2) O narrador )artici)a da história#

< > sim < > não

3) 7uantos )ar(grafos h( no te0to8

< > =J < > G < > T

4) :eescreve as frases, substituindo as )alavras ou e0)ress9es destacadas)elos sinQnimos do quadro#


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a> O desbastamento das (rvores tinha a&ugentado os )(ssaros.

b> O seu cérebro era diminuto.

c> Chegaram m(quinas do estrangeiro.

d> "les voltaram "eritos de "rimeira linha.

e> Costumava a"anhar a tesoura da mãe e ia )ara o quintal.

5) "screva uma frase em)regando o verbo a)anhar em sentido diferente doque foi usado no te0to.

6) %ssinala as características do )ersonagem )rinci)al#< > com)ulsivo< > alegre

< > obsessivo

< > destruidor

< > amigo do meio ambiente

< > de intelig/ncia diminuta

7) :es)onde#

a> O narrador di que naquele tem)o, ainda não havia os caminh9es de

)l(stico, felimenteD. O que ele quis dar a entender com a )alavra&elizmente8

b> O narrador arma que o cérebro do )ersonagem era diminuto e que eledemorou a encontrar uma solu*ão. 7ue rela*ão o autor )retendeestabelecer entre a destrui*ão da naturea e a intelig/ncia8

c> 'escreve o quintal antes e de)ois da a*ão do garoto, mostrando ocontraste.

d> u gostaste do te0to8 -or qu/8

e/terior - e%'antado - 'egar - in%igni!ante -

e/'eriente%


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e> :eleia o trecho que mostra como a mãe se com)ortava em rela*ão ;satitudes do lho. +a tua o)inião, que in[u/ncia teve a mãe na educa*ão domenino8

f> 7ue ensinamentos )odemos tirar da leitura deste te0to8

g> "0iste rela*ão entre o te0to e a realidade em que vivemos8 "0)lica.

8) Observe a frase# !s 3rvores eram imensas, e o menino "e#ueno.a> 7ue )alavras indicam contraste, isto é, t/m sentido o)osto8b> %gora, escreve )alavras que indiquem idéias contr(rias ;s seguintes# 6...a&ugentando )(ssarosW# 6...destruindo ninhosW#W...as (rvores levavam vantagem6#

(+ 2 , (roduç.o de e/to

Cria um te0to o)osto a esse, ou se!a, que traga uma mensagem )ositivasobre o homem e o meio ambiente.

(+ 3 , !entuaç.o

1) 2ustica o uso do acento das seguintes )alavras retiradas do te0to#

(rvores 4

até 4m(s 4só 4

2) :etira do te0to @ )ro)aro0ítonas#

3) :elaciona# o0ítona < > menor < > naturea

)aro0ítona < > folhas < > )erder )ro)aro0ítona < > f(bricas < > buscar


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(+ 4 , ub%tanti$o e deti$o

Classica as )alavras destacadas no te0to, em substantivo ou adjetivo.

Respostas:

PARTE 1

1- +arrativo

2- +ão )artici)a.

3- G

4- a> O desbastamento das (rvores tinha es"antado os )(ssaros.

b> O seu cérebro era insignifcante.

c> Chegaram m(quinas do e7terior .

d> "les voltaram e7"erientes.

e> Costumava "egar a tesoura da mãe e ia )ara o quintal.

5- :e)osta )essoal.

6- com)ulsivo, obsessivo, destruidor, de intelig/ncia diminuta

7- a> O narrador usa a )alavra &elizmente )orque o )l(stico é um materialque )olui muito mais, demora a se decom)or, )re!udica o meio ambiente.

b> -essoas inteligentes não destroem a naturea, )ois sabem que)recisamos dela.

c> %ntes havia mangueiras, abacateiros, amei0eiras, )essegueiros e atémesmo !abuticabeiras, era um quintal enorme, que )arecia uma ch(cara.'e)ois, sem (rvores, sem )lantas, o quintal cou silencioso, )orque odesbastamento das (rvores tinha afugentado )(ssaros e destruído ninhos.

d> :es)osta )essoal

e> % mãe incentivava o lho a cortar as folhas, achava aquilo bom, )oistinha medo de que o menino saísse )ara a rua e encontrasse m(scom)anhias. "la in[uenciou negativamente a educa*ão do lho\ semquerer, a!udou4o a se tornar um destruidor da naturea.

f> :e)osta )essoal

g> :es)osta )essoal

8- a> imensas, )equeno


22/24

b> atraindo, construindo, desvantagem

'ag.o em e%!ala 'lanetria "e%tear o brilho da% e%trela%

-ouca gente ouviu falar de )olui*ão luminosa, mas tal coisa e0iste e é um)esadelo na vida de astrQnomo, )ois rouba a belea do céu estrelado. +ãoforam os astros que )erderam o frescor, a humanidade é que iluminouintensamente a erra e ofuscou a noite. % )olui*ão luminosa é causada )eloe0cesso de ilumina*ão urbana. -ara chamar a aten*ão )ara o )roblema,astrQnomos de diversos )aíses come*aram a organiar algo como o diamundial do céu escuro. % ideia é que as lues das cidades fossem a)agadas)or alguns instantes.

1 - 'a leitura do te0to, )ode4se entender que a )olui*ão luminosa é)rovocada#a> )elo brilho intenso das estrelas.

b> )ela )erda do vi*o dos astros.c> )ela )ouca ilumina*ão de algumas cidades.

d> )elo e0cesso de ilumina*ão urbana.

2 - 'e acordo com o te0to, o e0cesso de ilumina*ão é uma )reocu)a*ão)ara os astrQnomos )orque#

a> diculta a ilumina*ão urbana.b> ilumina e0cessivamente a cidade.c> im)ede a )lena observa*ão das estrelas.


23/24

d> torna a noite ainda mais escura.

3 - % questão central tratada no te0to é a#a> economia de energia.b> belea das estrelas.

c> )esquisa dos astros.d> )olui*ão luminosa.

4 - % nalidade desse te0to é#a> informar a )reocu)a*ão dos astrQnomos.b> denunciar os )erigos de um a)agão.c> alertar sobre o consumo de energia.d> valoriar o e0cesso de ilumina*ão urbana.

Respostas:

=4d, ?4c, @4d, A4a

Atividades: Substantivos, Adjetivos, Numeral e Verbos

1. Leia a fábula "O lobo e o burro"

Um burro estava comendo quando viu um lobo escondido espiando tudo o que ele fazia.

Percebendo que estava em perigo, o burro imaginou um plano para salvar a pele.

Fingiu que era aleijado e saiu mancando com a maior dificuldade. Quando o lobo

apareceu, o burro todo choroso contou que tinha pisado num espinho pontudo.

– Ai, ai, ai Por favor, tire o espinho de minha pata – implorou. – !e voc" n#o tirar, elevai espetar sua garganta quando voc" me engolir.

$ lobo n#o queria se engasgar na hora de comer seu almo%o, por isso quando o burro

levantou a pata ele come%ou a procurar o espinho com todo o cuidado. &esse momento

o burro deu o maior coice de sua vida e acabou com a alegria do lobo. 'nquanto o

lobo se levantava todo dolorido, o burro galopava satisfeito para longe dali.

(oral) *uidado com os favores inesperados.

a) Quais são as personagens da história?

b) Que plano o burro inventou para se salvar do lobo? Por qu?

!) Quando o burro !onseguiu o que queria que fe# ele !o$ o lobo?

d) %e que$ & a fala '(i ai ai Por favor tire o espinho de $inha pata* no te+to?e) ,o te+to o narrador apare!e ou não na história? -le & narradorpersonage$ ou

narradorobservador?

/. ,a ora0ão '$ burro estava !o$endo quando viu u$ lobo es!ondido* há dois

substantivos !o$uns. 2etireos.

3. 2etire o ad4etivo presente na ora0ão '5ingiu que era alei4ado* e a que$ se refere no

te+to.

6. ,as ora07es 'O lobo se levantava todo dolorido* e 'O burro galopava satisfeito* há

dois ad4etivos. 2etireos e infor$e a qual substantivo !ada u$ deles está se referindo.


24/24

8. 2etire de *$ burro estava !o$endo* u$a lo!u0ão verbal.

9. -$ 'O burro i$aginou u$ plano* há u$ verbo. :rans!revao e infor$e a que

!on4uga0ão perten!e.

;. Leia< '-nquanto o lobo se levantava todo dolorido o burro galopava satisfeito paralonge dali*.

a) Quais são os verbos das ora07es?

b) -$ que te$po se en!ontra$?

=. :rans!reva do pri$eiro parágrafo do te+to dois verbos que este4a$ no ger>ndio.

. -$ que $odo se en!ontra o verbo da ora0ão '@e vo! não tirar*? Andi!ativo ou

sub4untivo?

a) :rans!reva dos quadrinhos alguns verbos que estão no pret&rito i$perfeito.

b) Bo$o fi!aria$ esses verbos se fore$ !olo!ados no futuro do presente?

!) O que Con quis di#er !o$ 'fa#ia o so$ de u$a tuba*?

11. Leia a tirinha.

a) ,a tirinha há alguns prono$es indefinidos. :rans!reva apenas trs deles.

b) Quais são os prono$es possessivos que estão no /D e 6D quadrinhos?

!) Que !ara!terEsti!a & dada ao substantivo !i$ento? - a que !lasse de palavras

perten!e?

1/. Observe as ora07es e infor$e se elas perten!e$ a vo# ativa passiva ou refle+iva.a) Fotoristas abordados e$ blit#e da Lei @e!a no 2io de Caneiro não fa#e$ o teste do

bafG$etro.

b) Pesquisa sobre hábitos etEli!os & reali#ada pelo governo.

!) Halo ven!e o Pal$eiras.

d) (s !rian0as se su4a$ rapida$ente.

e) Paga$entos a O,HI@ são suspensos pelo governo.

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Textos Base Para Avaliação Eja 1º Bimestre