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Ano XLIV • Nº 2312 • quarta-feira, 14 de outubro de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com Taunton 508-828-2992 Advogada Gayle A. deMello Madeira • Assuntos domésticos • Acidentes de automóvel • Acidentes de trabalho • Defesa criminal • Testamentos e Escrituras — Consulta inicial grátis — Providence 401-861-2444 Axis Advisors Daniel da Ponte President & Chief Compliance Officer 401-441-5111 Wealth Management Financial Planning Insurance Planning GOLD STAR REALTY Guiomar Silveira 508-998-1888 PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES MONIZ Insurance Combinação de seguros de casa e carro c/grandes descontos 995-8789 Advogado Joseph F. deMello Taunton 508-824-9112 N.Bedford 508-991-3311 F. River 508-676-1700 The Castelo Group ERA Castelo Real Estate, Inc. Castelo Insurance Agency, Inc. Castle Mortgage Brokerage, Inc. Joseph Castelo NMLS 19243 MA Broker Lic. MB1271 508-995-6291 (ext. 22) SOCIAL SECURITY DISABILITY Falamos Português • Hablamos Español • No ta fala Creole de Cabo Verde 508-588-9490 JOEL H. SCHWARTZ, P.C. Advogados SEGUROS (401) 438-0111 Joseph Paiva CARDOSO TRAVEL Bons preços, bom serviço boa reputação, viagens individuais ou em grupo TERRA, MAR e AR 401-421-0111 www.cardosotravel.com CARDOSO TRAVEL 120 Ives St., Providence, RI 02906 RADIO CITY XMAS SHOW 28 DE NOVEMBRO SANTO CRISTO SANTO CRISTO/MADEIRA FÁTIMA/NORTE DE PORTUGAL 29 de Abril a 06 de Maio 401-421-0111 www.cardosotravel.com 29 de abril a 15 de Maio Realizou-se sábado em Westport, a tradicional confraternização de naturais de Vila Franca do Campo, ilha de São Miguel, que reuniu mais de três centenas de convivas. Na foto, José Fontes Mota, presidente da comissão organizadora do convívio, Ricardo Rodrigues, presidente do município e o empresário Carlos Andrade, natural daquela localidade. • 07 Confraternização vilafranquense em Westport Realizou-se sábado, no Clube Português de Hudson, o XI Convívio de Naturais de Santo Espírito, ilha de Santa Maria e o encontro foi aproveitado pela comissão organizadora para render homenagem ao programa radiofónico “Portugal 73”, transmitido há 42 anos pela WSRO 1470 AM. Na foto, os responsáveis pelo programa: Gervásio Leandres, Celeste Braga, António Dias Chaves, Juvenália Figueiredo, em representação do falecido marido, José Figueiredo, e Paul Sousa, filho de António Sousa, impedido de comparecer por motivos de saúde. • 14 Convívio de naturais de Santo Espírito Victor Fernandes é o homem do ano da Prince Henry Society Realiza-se sábado, 17 de outubro, às 6:00 pm, na Century House, em Acushnet, o banquete de posse da direção da Prince Henry Society durante o qual será homenageado como figura do ano o empresário Victor Fernandes, residente em Acushnet e natural de Celorico da Beira. • 06 Professor António Frias Martins distinguido António Manuel Frias Martins, professor da Universidade dos Açores e estudioso da biodiver- sidade e conservação nos Açores, foi homenageado durante o convívio de naturais de Vila Franca do Campo. Frias Martins, que é doutorado pela Uni- versidade de Rhode Island, é um dos principais inves- tigadores na área da mala- colgia (evolução dos mo- luscos). • 10 EURO2016 Portugal é cabeça de série Realiza-se dia 12 de de- zembro, em Paris, o sor- teio do Euro2016. Ven- cedor do Grupo I, Portu- gal é cabeça de série, depois de ter ganho os dois últimos jogos frente à Dinamarca (1-0) e Sérvia (2-1). O centro-campista João Moutinho, do AS Monaco, apontou os golos das vitórias. Ana Patuleia Ortins, de Peabody, Mass., acaba de publicar “Authentic Portuguese Cooking”, numa edição da Page Street Publishing Co. • 29 Cozinha tradicional portuguesa

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Ano XLIV • Nº 2312 • quarta-feira, 14 de outubro de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com

Taunton508-828-2992

Advogada

Gayle A. deMelloMadeira

• Assuntos domésticos• Acidentes de automóvel• Acidentes de trabalho

• Defesa criminal• Testamentos e Escrituras

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28 DE NOVEMBROSANTO CRISTO

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29 de Abril a 06 de Maio

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29 de abril a 15 de Maio

Realizou-se sábado em Westport, a tradicional confraternização de naturais de VilaFranca do Campo, ilha de São Miguel, que reuniu mais de três centenas de convivas.Na foto, José Fontes Mota, presidente da comissão organizadora do convívio, RicardoRodrigues, presidente do município e o empresário Carlos Andrade, natural daquelalocalidade. • 07

Confraternização vilafranquense em Westport

Realizou-se sábado, no Clube Português de Hudson, o XI Convívio de Naturais deSanto Espírito, ilha de Santa Maria e o encontro foi aproveitado pela comissãoorganizadora para render homenagem ao programa radiofónico “Portugal 73”,transmitido há 42 anos pela WSRO 1470 AM. Na foto, os responsáveis pelo programa:Gervásio Leandres, Celeste Braga, António Dias Chaves, Juvenália Figueiredo, emrepresentação do falecido marido, José Figueiredo, e Paul Sousa, filho de AntónioSousa, impedido de comparecer por motivos de saúde. • 14

Convívio de naturais de Santo EspíritoVictor Fernandesé o homem do anoda Prince Henry SocietyRealiza-se sábado, 17 deoutubro, às 6:00 pm, naCentury House, emAcushnet, o banquete deposse da direção daPrince Henry Societydurante o qual seráhomenageado comofigura do ano oempresário VictorFernandes, residente emAcushnet e natural deCelorico da Beira.

• 06

Professor António Frias Martins distinguidoAntónio Manuel FriasMartins, professor daUniversidade dos Açores eestudioso da biodiver-sidade e conservação nos

Açores, foi homenageadodurante o convívio denaturais de Vila Franca doCampo. Frias Martins, queé doutorado pela Uni-

versidade de Rhode Island,é um dos principais inves-tigadores na área da mala-colgia (evolução dos mo-luscos). • 10

EURO2016

Portugal é cabeça de sérieRealiza-se dia 12 de de-zembro, em Paris, o sor-teio do Euro2016. Ven-cedor do Grupo I, Portu-gal é cabeça de série,depois de ter ganho osdois últimos jogos frenteà Dinamarca (1-0) e Sérvia(2-1). O centro-campistaJoão Moutinho, do ASMonaco, apontou osgolos das vitórias.

Ana Patuleia Ortins, dePeabody, Mass., acabade publicar “AuthenticPortuguese Cooking”,numa edição da PageStreet Publishing Co.

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New Bedford e Fall River no topo das estatísticas da criminalidadeEm 2014, New Bedford e Fall River foram das cidades

mais violentas de Massachusetts, segundo estatísticas doFBI agora divulgadas.

Com base no número total de crimes violentos porhabitante - uma maneira de comparar as taxas decriminalidade entre cidades com populações diferentes -New Bedford teve a maior taxa no estado deMassachusetts, seguida de Fall River.

New Bedford teve em 2014 uma taxa de criminalidadeviolenta de 12,6% por 1.000 habitantes, com base em1.199 crimes violentos e uma população de 95.366pessoas. Em 2013, New Bedford registou 10,9% por 1.000habitantes e uma ocorrência de 1.039 incidentes.

Fall River surge em segundo lugar, com 11,6 por centotendo por base 1.036 crimes violentos ocorridos em 2014e uma população de 88.915.

O FBI obtém as suas estatísticas da criminalidade a partirdos relatórios policiais das próprias cidades, o que nospermite fazer um cálculo para determinar asprobabilidades que uma pessoa tem de ser a vítima de umcrime e, nesse capítulo, New Bedford é das piores cidadesde Massachusetts.

New Bedford tem 94.952 habitantes, é a sexta cidadede Massachusetts com os salários mais baixos (orendimento médio é $36.789), tem a terceira mais elevadataxa de desemprego (10,4%) e a quarta maior taxa decriminalidade. Existem apenas outras três com maior taxade criminalidade, com Holyoke à frente.

Quanto a Fall River, tem 89.049 habitantes, a quintamaior criminalidade de Massachusetts, o rendimentofamiliar médio são $34.437 e 11,1% dos seus moradoresestão cronicamente desempregados. Apenas uma outracidade em Massachusetts tem uma taxa de desempregomais elevada, Lawrence.

New Bedford

Debates entre o mayor Mitchelle a sua oponente Maria Giesta

Estão previstos vários debates entre o mayor JohnMitchell, candidato a terceiro mandato em New Bedford,e a sua oponente nas eleições de 3 de novembro, MariaGiesta.

Mitchell foi eleito para o primeiro mandato de dois anosem 2011 e em 2013 tornou-se o primeiro mayor aconcorrer à reeleição sem oponente em 147 anos dehistória autárquica de New Bedford e este ano tem comooponente uma mulher, Maria Giesta, natural de SãoMiguel, Açores.

Maria Giesta tem uma brilhante carreira em Washington,foi vários anos chefe de gabinete do congressista BarneyFrank. Aposentada da administração federal, decidiu voltara New Bedford, onde tem familiares e concorrer a mayor.

Os candidatos vão ter vários debates, o primeiro dosquais hoje, 14 de outubro, às 6:00 da tarde, no WhalingMuseum, onde voltam dia 20. E no dia 27, às 6:00, terãooutro debate na Gomes School.

Fall River

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Jon Mitchell Maria Giesta

Realiza-se hoje, 14 de outubro, nos estúdios da televisãocomunitária de Fall River no Bristol Community College,o primeiro debate entre o mayor Sam Sutter e o seuoponente nas próximas eleições de 3 de novembro, JasielCorreia II.

O debate será televisionado, mas não é aberto ao público.O segundo debate, que é público, terá lugar dia 1 de

outubro, na James Madison Morton Middle School ecomeça às 18:30.

Sam Sutter Jasiel Correia II

Apenas um dado, em New Bedford e Fall River foramparticipadas à polícia 173 violações o ano passado.

Entretanto, a polícia de New Bedford anunciou que,nos primeiros sete meses de 2015, a criminalidade caiu13% em relação a igual período de 2014, e houve menos82 crimes violentos, o que compreende homicídios,violações, roubos e assaltos.

Os assaltos baixaram 10% em relação ao ano passadoe os roubos, incluindo de veículos, 17%. De 1 de janeiroaté 2 de agosto, New Bedford teve apenas três homicídiose, em comparação, Boston teve 18 e Providence nove.

Ainda segundo estatísticas do FBI, o número de crimesviolentos em Massachusetts caiu de 27.677 em 2013 para26.399 em 2014. A taxa de criminalidade violenta - onúmero de homicídios, estupros, roubos e assaltos por1.000 moradores - também diminuiu, passando de cercade 4,1 em 2013 para cerca de 3,9 em 2014.

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• Administrador: Eduardo Sousa Lima • Diretor: Francisco Resendes• Redação: Francisco Resendes, Eurico Mendes e Alda M. Freitas • Repórter at Large: Augusto Pessoa• Contabilidade: Linda Lima • Publicidade: Linda Lima e Augusto Pessoa• Desporto: Afonso Costa • Secretária: Maria Novo• Colaboradores: Onésimo Almeida, Manuel Leal, Diniz Borges, José Brites, Manuel Calado, Caetano ValadãoSerpa, João Luís de Medeiros, Délia DeMello, Lélia Nunes, Eduardo Bettencourt Pinto, Gonçalo Rego, JuditeTeodoro, António S. Cordeiro, Osvaldo Cabral, António Silva, Edmundo Macedo, João Gago Câmara, RogérioOliveira, Fernando Pádua, José António Afonso, Paula Cabral, Mário Moura.As opiniões expressas em artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores e não refletem, necessariamente,a opinião do jornal, seu diretor e/ou proprietários. Não nos responsabilizamos pela devolução de originais enviadose não solicitados.

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England”.Dulce Maria Scott é

doutorada em Sociologiapela Brown University eprofessora de Sociologia eJustiça Criminal naAnderson University.

Para mais informaçõescontactar para o telefone508-999-8684 ou atravésdo endereço eletró[email protected].

Cinco alunos da Hudson High Schooldeslocam-se a Portugal

Cinco alunos da HudsonHigh School deslocam-se aLisboa em janeiro próximopara participar no 18º En-contro Internacional deJovens Cientistas, que reu-nirá estudantes de váriospaíses como Portugal, Es-panha, Alemanha, entreoutross. É a sexta vez queos alunos da Hudson HighSchool participam nestareunião, sendo a única es-cola dos EUA presente.

A equipa é constituídapor Jennifer Kallin, OliviaBanks, Hannah Fuller,Olivia Melo e Arianna Se-quência, e os jovens sãoacompanhados pelo profes-sor Peter Vacchina.

Os jovens partem paraPortugal a 10 de janeiro e aviagem prolonga-se pornove dias.

A equipa anda há mesesa preparar a sua apresen-tação sobre questões am-

bientais, nomeadamente ouso de bicicletas e outrasformas ecológicas de trans-porte.

A comissão da escolaaprovou a deslocação nasua reunião de terça-feira,os jovens terão que pagar aviagem, mas o ministérioportuguês dos NegóciosEstrangeiros contribuiucom um subsídio de$1,418.85, para ajudar acustear o transporte.

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 05

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FalecimentoManuel Sousa

RebeloFaleceu subitamente

quinta-feira, 08 de outubro,em New Bedford, ManuelSousa Rebelo, 82 anos.Natural da Achada, S.Miguel, havia imigrado paraos EUA em 1967 e tra-balhou vários anos no NewBedford Cemetery Depart-ment até reformar-se. Eraparoquiano da igrejaImaculada Conceição emembro da Municipal Em-ployees Union.

Era filho de Manuel eMaria Sousa Rebelo, jáfalecidos. Deixa viúvaMaria J. Soares Rebelo,em New Bedford; duasfilhas: Christina Rosonina emarido Paul, em Dartmouthe Maria F. Carreiro e maridoJorge, em Acushnet. Deixaainda os netos JordanRosonina e esposa Tessa,Lucas Carreiro, Clara eZachary Rosonina; asirmãs Cristiana Aguiar eArmanda Medeiros e umirmão, Horácio Rebelo.Tinha mais cinco irmãos,todos já falecidos. Era paide Cristina Rebelo, falecidaem S. Miguel.

O funeral realizou-seterça-feira, dia 13, commissa de corpo presente naigreja Imaculada Con-ceição. O corpo foi sepul-tado no Pine Grove Cem-etery, em New Bedford. Ascerimónias fúnebres esti-veram a cargo da CabralBaylies Square-LamoureuxFuneral Home, em NewBedford.

AgradecimentoA família vem por este

meio agradecer a todas aspessoas que enviaramflores, donativos, partici-param nas cerimóniasfúnebres e que de uma for-ma ou de outra expressa-ram o seu sentimento depesar pela morte do entequerido.

A todos muito obrigadoA família enlutada

Retiro espiritual em Fall RiverA Comunidade do Amor, da igreja de Santo António de

Pádua, em colaboração com as Irmãs do Rosário e do SantoNome, leva a efeito um Retiro Espiritual de Porta Abertaque tem lugar de 23 a 25 de outubro, no salão daquela igrejade Fall River e com a seguinte escala e ordem de trabalhos:

Sexta-feira, dia 23, das 05:30 PM até às 09:30 PM; sábado,dia 24, das 02:00 PM até às 08:00 PM; domingo, dia 25, das02:00 PM até às 07:00 PM

O tema para este retiro tem o título “EU CREIO NAIGREJA”. Esses três dias serão preenchidos com tempo parareflexões e orações, missa no sábado e palestras pelosseguintes oradores: Álvaro Pinto - “Creio na Igreja Una eCreio na Igreja Santa”; Dionísio da Costa - “Povo Régio”.;mons. Victor Vieira - “Povo Profético. Povo Sacerdotal”; JoãoCoelho - “Creio na Igreja Católica”.

D. Edgar da Cunha, bispo da Diocese de Fall River, será oconvidado de honra deste retiro.

No sábado será servida uma ligeira refeição e durante oshorários mencionados será também dado tempo para ospresentes confraternizarem e darem testemunhos se assim odesejarem fazer. A admissão é totalmente grátis e aberta atoda e qualquer pessoa de boa vontade.

Homem desaparecidoA polícia de Freetown

pede a colaboração do públi-co para tentar localizar umhomem desaparecido há vá-rios dias.

Joaquim “Jack” Prata, 55anos, foi visto pela últimavez dia 04 de outubro, quan-do saia do seu camião naempresa onde trabalha. Noveículo foi encontrada a suacarteira e um bilhete ondedizia estar aborrecido epedia à família para não oprocurar. Prata mede 6 ‘2 “,pesa 180 libras, tem cabeloe olhos castanhos.

Qualquer pessoa com

informações sobre o para-deiro de Joaquim Prata con-tacte o detetive Shane Kelleypelo telefone 508-763-4017.

Comunidades de língua portuguesalesadas com falsos investimentos

Daniel Fernandes Rojo Filho, de Winter Garden, Flórida,cidadão brasileiro acusado de liderar um esquema depirâmide e ter lesado as comunidades de língua portuguesade Massachusetts em 15 milhões de dólares, foi detido dia21 de julho e acusado de defraudar investidores numa queixacível movida pela Securities and Exchange Commission(SEC) dos EUA e uma queixa criminal interposta pelopromotor estadual de justiça de Massachusetts.

As autoridades alegam que Filho e uma rede depromotores induziram as vítimas a investir o seu dinheironuma empresa chamada DFRF Enterprises, que alegavaoperar mais de 50 minas de ouro no Brasil e em África. Narealidade, o único lucro da empresa eram os seus membros,que recebiam uma comissão se conseguissem recrutar novasvítimas no esquema, de acordo com o SEC.

De acordo com o SEC, Filho e colaboradores levantarammais de 15 milhões de dólares com a venda de “associações”na empresa a pelo menos 1.400 investidores, aumentandorapidamente as vendas de menos de $100.000 em junho de2014 para mais de 4 milhões em março de 2015.

“DFRF e os seus operadores afirmavam falsamente queestavam operando uma lucrativa empresa de mineração deouro, quando na realidade estavam operando um esquemade pirâmide Ponzi que caçava investidores, em particularas comunidades étnicas que estão a perder milhões dedólares”, disse John T. Dugan, diretor do escritório da SECem Boston.

Daniel Freitas é candidatoem Fairhaven

Daniel Freitas, membro doConselho das Obras Públi-cas de Fairhaven há quatroanos, anunciou a sua candi-datura à Junta Municipal(selectman). Freitas traba-lhou 20 anos na central deáguas residuais e foi bom-beiro 12 anos, o que lhe dá“uma visão sobre o funcio-namento da administraçãode Fairhaven”, conforme dizna sua declaração de candi-datura. É o terceiro candi-dato ao cargo e competirácom Geoff Haworth e Ber-nard Roderick.

Palestra de Peggi MedeirosPeggi Medeiros lerá alguns capítulos do seu livro New

Bedford Mansions dia 22 de outubro, às 5:30, na reuniãoanual da Dartmouth Heritage Preservation Trust, noWamsutta Club, 27 County St., New Bedford. Colaboradorado jornal Standard-Times, Peggi investigou a história dasmajestosas mansões dos magnatas baleeiros, os Rotches, osMorgans, os Howlands e outros, nos tempos em que NewBedford era a cidade mais rica do país.

Homem procurado pela políciafoi encontrado morto num hotel

Stephen Andrade, deManchester, NH, que estavadesaparecido desde 21 desetembro, foi encontrado asemana passada no quarto deum Motel 6, em Tewksbury,MA, morto com um tiro. Aarma estava no local e apolícia diz que se tratou desuicídio.

Andrade, de 36 anos, com-partilhou um apartamento deManchester com Sue Hut-chinson, de 57 anos, vistapela última vez dia 20 de se-tembro, e cujo corpo foiencontrado dia 12 de outu-bro, escondido no seu apar-tamento. A polícia acreditaque Andrade foi a últimapessoa a ver Hutchinson e no

dia 21 de setembro eletambém desapareceu.

A meio da tarde de 21 desetembro, Andrade foi vistoa conduzir um BMW deHutchinson que foi encon-trado no dia seguinte emMerrimack.

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06 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CCCCCOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADES

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Rhode Island College recebeu 100 mildólares da Lema-Fernandes Fund

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

O Rhode Island College,instituição universitáriaque tem direcionado esfor-ços no sentido da preser-vação e projeção da línguae cultura portuguesa,recebeu 100 mil dólares doLema-Fernandes Fund, emcerimónia que teve lugar noCentro Cultural Amigos daTerceira em Pawtucket.

O montante recebido édestinado a apoiar estu-dantes e intercâmbio estu-dante de estudiosos dalíngua portuguesa.

O cheque no montante de100 mil dólares foi apre-sentado pelo advogadoRobert Silva, responsávelpor gerir os fundos de JohnLema Jr. e que se encon-trava acompanhado porAnthony Caputi. Recebeuo cheque Nancy Carrioulo,presidente do Rhode IslandCollege e que se temaproximado da comuni-dade portuguesa graças àintervenção de Mary Fra-ley, atual responsável pelosestudos lusófonos noRhode Island College.

O jantar foi organizadopor aquela instituição deensino, Instituto de Língua

Portuguesa e Estudos Lu-sófonos em honra do apoiode John Lema aos estudosportugueses, que viu o seunome imortalizado noensino universitário naespecialidade do portu-guês.

Este fundo de apoio aoensino do português, juntodo Rhode Island Collegeteve início com o J.B.Fernandes Memorial Trust.

Com o apoio após ofalecimento de John Lema,o fundo de apoio passou aser designado por Lema-Fernandes PortugueseStudy.

John Lema, que vimosvárias vezes em iniciativas

portuguesas ali porNewport, gostava de visitarPortugal e da sua música.Sendo assim o jantar dehomenagem incluiu músicaportuguesa, brasileira ecabo-verdiana.

Prince Henry Society realiza estesábado banquete da tomada de possedos novos corpos diretivos• Victor Fernandes do Team Noah Foundation será o “Homem do Ano”

A Prince Henry Societyrealiza, este sábado, 17 deoutubro, o seu banqueteanual, no Century House emAcushnet. O banquete incluijantar e homenagem ao“Homem do Ano”, distinçãoque recaiu em Victor Fer-nandes.

Sendo um bem sucedidoempresário, Victor Fernan-des canaliza todos os seusesforços para o Team NoahFoundation, tendo angariadofundos para o United Mito-chondrial Disease Foun-dation.

Os bilhetes para o ban-quete da tomada de possesão ao preço de 60 dólares epodem ser adquiridos conta-ctando Joe Castelo atravésde [email protected].

A Prince Henry Society éconstituída por empresáriosda área de New Bedford ereúne-se anualmente paradistinguir individualidadesdos mais diversos qua-drantes.

Victor Fernandes é um dedez filhos de uma famíliaoriunda de Celorico daBeira, zona demarcada doQueijo da Serra.

Reside em Acushnet, Ma.

e é casado há 19 anos comChristine Fernandes. Temtrês f ilhos, Isaac, Noah,Isabella.

Antes de ter vindo para osEUA, Victor Fernandes,concluiu o ensino secundárioem Celorico da Beira e tirouo GED no New BedfordHigh School.

Em 1997, Fernandes eseus irmãos, Julião, David eJosé fundaram a FernandesMasonry, que rapidamentese guindou a uma das maisconceituadas na área de NewBedford.

Nos seus 18 anos de ati-vidade, a Fernandes Ma-sonry tem crescido e cons-tituído uma das mais bemaceites no mundo dasconstruções. O seu profis-sionalismo reflete-se quer

nas novas construções, querna remodelação de antigasmoradias, trabalhos que apósconcluídos refletem o pro-fissionalismo da FernandesMasonry.

Os seus trabalhos variamentre as 10 mil dólares e os7 milhões. A qualidade daFernandes Masonry reflete-se em várias distinções deque tem sido alvo, incluindo“Excelence in BuildingConstruction PlatinumSafety Award”.

Além do seu envolvimentoprofissional, Victor dedicauma grande parte do seutempo às crianças. Pertenceao quadro de diretores daPortuguese United forEducation e Meeting Street(Schwartz Center forChildren).

John Lema

Marie Fraley, o congressistaDavid Ciciline, FernandoGonçalves Rosa, NancyCarrioulo, reitora do RhodeIsland College, SílviaOliveira, professora do RICollege, Robert Silva,responsável pela aplicaçãodos fundos deixados porJohn Lema, e AnthonyCaputi, durante a cerimóniaque teve lugar nos Amigosda Terceira em Pawtucket.

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 07

SALEMA MANAGEMENTCORPORATION

John F. Salema4 Harding Avenue, Ludlow, MA

Saudamos os naturaisde Vila Franca do Campo

pelo sucesso demais um convívio!

CONVÍVIO VILAFRANQUENSE EM WESTPORT

“É com muito orgulho que aqui venho,porque em Vila Franca nunca tenho umjantar com tantos vilafranquenses”

— Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Os naturais de Vila Francado Campo, ilha de SãoMiguel, reuniram no passa-do sábado para o seu conví-vio anual, que teve por palcoo White’s Restaurant enWestport.

O encontro contou com apresença de Ricardo Rodri-gues, presidente daquelemunicípio, que deu porme-norizada entrevista aoPortuguese Times, orgão decomunicação social que temimortalizado estas e outrasiniciativas comunitárias,que se assim não for acabampor cair no esquecimento.

Os naturais de Vila Francatêm feito deslocar a terrasdos EUA personalidades

dos mais diversos qua-drantes como forma deestreitamento dos laços àorigem, nas suas maisdiversas vertentes, que vãodesde o desporto, comoaconteceu no ano passado,à área da ciência, comoaconteceu este ano.

De aqui se depreende queestes encontros regionaissão muito mais que umsimples convivio, são umaamostra dos valores exis-tentes quer lá, quer cá.

António Frias Martins,natural de Agua d’Alto edoutorado em CiênciasBiológicas, professor cate-drático da Universidade dosAçores, formado pela

Universidade de RhodeIsland (USA), foi o con-vidado de honra ao encontrovilafranquense.

Adelino Ferreira, antigodiretor do Portuguese Timese também ele natural de VilaFranca do Campo, foi mes-tre de cerimónias, funçõesque vem desempenhandonos últimos anos.

A declaração de RicardoRodrigues, presidente daCâmara Municipal de VilaFranca do Campo, quandodiz que: “É com muitoorgulho que aqui venho,porque em Vila Francanunca tenho um jantar comtantos vilafranquenses”,

(Continua na página seguinte)

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, comJosé Fontes Mota, presidente da comissão organizadora do convívio vilafranquensedurante o evento, que teve por palco o restaurante White’s em Westport, na noite dopassado sábado, com a presença de mais de três centenas de convivas.

Os irmãos Manuel e José Salema, e outros bem sucedidos empresários ligados àindústria de Dunkin Donuts, com Eduardo Ribeiro, outro empresário de sucesso ligadoà construção, durante o convívio de naturais daquela vila da ilha de São Miguel,realizado sábado em Westport.

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, comDuarte Nuno Carreiro, diretor de operações da SATA nos EUA e ainda Eduardo Ribeiro,empresário vilafraquense radicado por estas paragens.

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08 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Dunkin Donuts199 Constitution Avenue

Portsmouth, NHJosé Salema

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel

pelo sucesso de maisum convívio!

AJS MANAGEMENT

vem na realidade realçar aimportância dos aqui ra-dicados, face aos eleitos nasorigens.

Aqui ninguém se preo-cupa se o presidente domunicípio é PSD ou PS,aqui vê-se a pessoa pelo quefaz e não pelo que é, talcomo nos dizia AntónioFrias durante os 50 anos dacompanhia. “As obras e asações falam por si, iden-tificam o homem”. É pre-cisamente isto que se deveter em conta. As obras feitasem prol de uma melhorqualidade de vida dos seusresidentes.

E aqui entra uma vez maiso Portuguese Times, não sóa dedicar desenvolvidasreportagens, como a colo-

Convívio de naturais de Vila Franca do Campo(Continuação da página anterior)

car toda a edição na inter-net, para ser visionada emtodo o mundo, inclusivé naregião Açores, a quem sedirige esta reportagem.

José Mota foi uma vezmais o presidente da co-missão organizadora doconvívio. O homem estavasó e nervoso. Mesmo assim,conseguiu ver-se rodeadodo êxito de mais um en-contro, mas aproveitou parapassar a pasta e voltar adedicar-se à viola.

Mas há sempre alguémdisposto a dar continuidadeao convívio vilafraquense,que tem conhecido váriasfases.

Uma que nos recordamosera quando o convívio orga-nizado por Eduardo Ribeiro

tinha lugar no CentroCultural em Fall River. Maso mais curioso é que cadaum levava uma ou maistravessas de comida. Eraum tipo buffet mas muitomais variado do que numrestaurante. Ali havia todasas qualidades de comida.Mas havia mais, que hoje jáé história. Ali pelo EastProvidence havia um talRodrigo, profundo co-nhecedor de folclore. Naaltura era responsável porum agrupamento folclóricoque quando chegava aoCentro Cultural em FallRiver juntava ao grupoEduardo Ribeiro.

Era um convívio dife-rente.

Hoje está mais evoluído,

procurou lugar de exce-lência e continua a suarealização anual. Uns anoscom mais gente, outros commenos, só perde quemprima pela ausência. Asguerrinhas não vão a ladonenhum, e uma vez maisisto não depende da corpartidária do presdente masdo que faz para o bem davila e seus residentes.

Ricardo Rodrigues é oatual presidente a câmara deVila Franca do Campo.

(Continua na página seguinte)

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo,marcou presença uma vez mais no convívio vilafranquense na noite dopassado sábado em Westport e que contou com largas dezenas de convivas,a maioria dos quais naturais daquela localidade do sul da ilha de São Miguel.Na foto, o autarca vilafranquense trocando impressões com dois bemsucedidos empresários da indústria da pastelaria, José e João Salema.

John C. Feitor e esposa

Ricardo Rodrigues, presidente da câmara vilafranquensecom Manuel Adelino Ferreira, que foi mestre de cerimó-nias do evento.

Os irmãos Salema (José, Manuel e João) marcaram presença no convívio de naturaisde Vila Franca do Campo.

Os irmãos Salema, Carlos Andrade, Ricardo Rodrigues e outros empresários vilafranquenses.

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 09

North AttleboroDonuts

WestwoodCarlos Andrade

Saudamos os naturais de Vila Francado Campo pelo sucesso de mais um convívio

realizado no passado sábadoem Wesport.

Saudações extensivas à comitiva vinda da terrade origem chefiada por Ricardo Rodrigues,

presidente da câmara deVila Franca do Campo

Dotado de grandes dotesde orador e comunicadorestabeleceu contacto comos vilafranquenses aquiradicados.

Em entrevista ao PT diria:“É sempre um prazer e

uma honra estar aqui nosEUA rodeado de tantovilafranquense. Estes con-vívios são muito oportunos,para não só juntar os vila-franquenses que se encon-tram aqui radicados, comoestabelecer contactos comrepresentantes eleitos doconcelho. A minha presençasignifica também a unidadeque quero transmitir a todosos vilafranquenses”, come-çou por dizer Ricardo Ro-drigues, que apela para aunião entre todos.

“Vamos deixar desen-tendimentos que são dopassado e termos todos umaesperança e uma fé que asnossas vidas sejam cada vezmelhores. E que os nossosvilafranquenses tenham acerteza que lá os recebe-remos sempre de braçosabertos. Temos muito gostoem que eles possam visitara sua terra natal”.

E o presidente do muni-

Convívio vilafranquenseem Westport(Continuação da página anterior)

cípio de Vila Franca explicao significado da teoria daexpressão terra natal: “Hojeé difícil falar-se sobre qualé terra de cada um. Averdade é que alguns têmduas terras. Aquela ondenasceram e onde vivem. Porisso é que não gostamosdessas distinções. Naverdade é que o mundo estácada vez mais pequeno. Enós circulamos pelo mundo.Aqueles que optaram porviver aqui nos EUA são tãovilafranquenses como osque lá residem”, prossegueRicardo Rodrigues, que vaiao sentimento dos vilafran-quenses:

“E essa saudade que estáno coração e alma na vidados vilafranquenses trans-mite-se e revive-se cada vezque nos juntamos, cada vezque podemos trocar im-pressões uns com os outros,e o presidente da câmara oque pretende é sempre,personificar a união entretodos os vilafranquensesonde quer que eles estejam,quer seja nos Estados Uni-dos, ou Canadá, Bermuda,ou mesmo em Vila Francado Campo”, continua Ri-

cardo Rodrigues, que desdejá agradecemos a dispo-nibilidade para a entrevista,antes de começar o jantar,dado que a ronda pelasiniciativas comunitáriaslevava-nos a Hudson. E sepor vezes se dizem frases deocasião, Ricardo Rodriguesé realista.

“Devo dizer até que é commuito orgulho que aquivenho, porque em VilaFranca nunca tenho um jan-tar com tantos vilafran-quenses. É nos EstadosUnidos que eu consigo vermais vilafranquenses, nesta23.ª edição da confrater-nização e é muito útil quetodos possamos participarnestes encontros. E aquideixo um repto que para oano mais vilafranquensesestejam connosco a parti-lhar a alegria de estarmostodos juntos. E tambémtermos em comum ascaracterísticas próprias dequem é vilafranquense”.

E Ricardo Rodrigues vaiao passado para justificar opresente e o futuro.

“Vila Franca do Campo éuma vila que se orgulha doseu passado como primeiracapital da ilha de SãoMiguel. E uma vila que sepretende seja orgulhosa dopresente e que perspetivaum bom futuro para os seusconcidadãos e todos aque-les que decidam viver emVila Franca do Campo. Istoé um serviço público quetenho o dever de organizare dirigir no sentido de todosnos sentirmos bem de todosestarmos em convivência.Há sempre problemas pararesolver. Há sempre situa-ções por ultrapassar, mas é

essa vontade e essa alegriaque hoje me traz aqui e essavontade e essa alegria querotransmitir aos vilafran-quenses que estão aqui con-nosco”, prossegue RicardoRodrigues, referindo-se àevolução de Vila Franca edos Açores.

“Se uma pessoa que estáaqui radicada já lá não vaihá dez ou quinze anos, vaiencontrar tudo diferente.Está diferente porque nósfomos evoluindo. Fomostratando da nossa terra.Refiro-me genericamenteao significativo desenvolvi-mento e progresso dosAçores. O que assistimos denovo é a abertura dos Aço-res ao exterior com o turis-mo. A semana passada atin-gimos 1 milhão de visitan-tes na ilha de São Miguel,que entraram no aeroportode Ponta Delgada. Para nãofalar de 600 mil que entra-ram por barco nos últimosanos. Pode concluir-se queos Açores estão a serdescobertos pelo mundo.Quer sejam continentais,europeus, asiáticos. Masneste número também

contam os nossos aquiradicados. Ali se deslocamperiodicamente. E alienchem os restaurantes,compram lembranças,alugam carro, compramroupas. Tudo isto faz ariqueza dos Açores e ariqueza de Vila Franca doCampo e o seu desen-volvimento. Vila Francanão é a mesma coisa que erahá 20 anos atrás, fruto docontributo de muitospresidentes da câmara e dosvilafranquenses. A nós oque nos compete é conti-nuar esse trabalho, desen-volver, criar qualidade devida para os nossos con-cidadãos. Bem, há sempreuma obra ou outra quevamos fazendo. Este anovamos tratar de umas obrasem Ponta Garça, a maisesquecida nos últimos anos,continuando sempre atrabalhar para o desen-volvimento e bem estar dosvilafranquenses”.

Ricardo Rodrigues traçaum panorama otimista, quedeixa o vilafranquensesatisfeito.

“É com pena que vejoalgumas ausências. Mastambém compreendo quenem sempre é possível estarpresente. Os que nãovieram este ano cá osesperamos para o próximoano. Venham com a vontadede estarmos todos juntos,todos unidos e falar unspara os outros. Perceber asdificuldades e as alegrias.Estas confraternizações sãosem dúvida muito úteis paraalimentar o ego dosvilafranquenses, a alegriade ser vilafranquense.Aproveito a oportunidadepara felicitar a comissãoorganizadora na pessoa deJosé Mota, que este ano,uma vez mais, assumiu apresidência do encontro. Osque não puderam estar esteano que venham para o ano.E sobretudo que pensem emir a Vila Franca. Pensem emir aos Açores, que vãoencontrar a sua terra commelhores condições de vidado que quando a deixaram”,concluiu Ricardo Ro-drigues, presidente daCâmara Municipal de VilaFranca do Campo.

José Fontes Mota, presidente da comissão organizadora do convívio vilafranquenserealizado sábado em Westport, Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipalde Vila Franca do Campo e ainda Carlos Andrade, bem sucedido empresário ligado àindústria de pastelaria Dunkin Donuts.

Jimmy Mello e esposa durante o convívio de naturais deVila Franca do Campo, S. Miguel, em Westport.

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10 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Dunkin DonutsPlainville, MA

Carlos Santos

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel pelo

sucesso de mais um convívio!

“Senti-me comovido e embaraçado com a distinçãoporque eu faço aquilo que gosto e quando umapessoa faz aquilo que gosta já tem a sua paga”

— António Frias Martins, professor catedrático da Universidade dos Açores

Os convívios repartem-seentre as homenagens aosaqui radicados e aos láresidentes que se têmdistinguido aos mais altosníveis e muitas vezes comramificações aos EUA.

Está neste caso AntónioFrias Martins, natural deAgua d’Alto, freguesia deVila Franca do Campo.

A sua anterior ligação aosEUA tem a ver com operíodo de oito anos em queestudou na Universidade deRhode Island, em Kin-gstown, onde se doutorouem Ciências Biológicas em1985.

“Esta vinda aos EUA foiuma partida que me pre-garam. Senti-me comovidoe embaraçado com adistinção, porque eu façoaquilo que gosto e quando

uma pessoa faz aquilo quegosta já tem a sua paga. Eagora querem-me fazervítima e dizer que sou umapessoa importante. Agra-deço a homenagem”, disseo professor catedrático, quenão obstante a posição queocupa, não deixou de falarà nossa reportagem, enal-tecendo o seu trabalho.

“Tenho feito muito pelaciência e pelo conheci-mento da história natural deVila Franca do Campo. Demaneira que compreendoque tenham eleito edistinguido a ciência destavez. Calhou-me a mim, oque muito agradeço estoumuito satisfeito com tudoisto. A minha decisão serátrabalhar mais ainda”,prossegue António FriasMartins, professor cate-

drático da Universidade dosAçores. É especializado emSistemática e Evolução deMoluscos, interessa-seigualmente pela biodiver-sidade e conservaçãosobretudo nos Açores. Écoordenador CIBIO-PóloAçores, um grupo de in-vestigação dedicado aoestudo da biodiversidade eilhas.

“Estes encontros sãotransfusões da seiva dasraizes para o nosso corpo.Tudo isto é oportuno paraas pessoas manterem osseus contactos ancestraisque muitas vezes a vidamoderna tende a fazeresquecer”, prossegue oconvidado de honra aoconvívio vilafranquense,que teve a sua realização norestaurante White’s em

Westport.António Frias Martins

organizou nos Açores,vários “workshops” inter-nacionais para investigaçãomalacológica e bem assimcongressos e simpósiosrelacionados quer com a

ciência quer com a conser-vação do património naturaldos açoriano.

“Estes convívios não sóse devem manter, comocrescer de forma a que aspessoas se sintam bem. Istoé uma forma de reforçarcontactos antigos. Sendoassim existe um maiorsentido de comunidade”,continua António Martins,professor universitário econvidado de honra aoencontro vilafranquenserealizado no passado sába-do, movimentando algumascentenas de pessoas, oriun-das daquela bonita parcelado território açoriano e

radicada por estas paragens.António Frias Martins é

presidente das Sociedadesda Unitas Malacologia eAssociação Mundial deMalacologia. É ainda pre-sidente da SociedadeAfonso Chaves e editor da

revista, Açoreana. Publicouvárias dezenas de artigos deespecialidade em revistasinternacionais e nacionais eé autor, entre outros, doslivros “Ecologia Costeirados Açores”, “Ilhas de Azule Verde” e “O Anel daPrincesa”.

São da sua autoria aindaos programas televisivos daRTP/A Ilhas de Bruma eUm Dia e Uma Noite nosbancos Submarinos.

“A mensagem que querodeixar é um forte abraçopara todos e que man-tenham o seu estatuto devilafraquense, porque nósnascemos numa terra bonita

e queremos estar sempreligados a esta terra inde-pendente do local queoptamos para viver. Quetodos os aqui radicados, sesintam verdadeiros vila-franquenses”, concluiuAntónio Frias Martins.

António Frias Martins,natural de Água d’Alto, S.Miguel e professor daUniversidade dos Açores,foi o convidado de honra.

O professor António Frias Martins, convidado de honra ao convívio vilafranquense,com conterrâneos durante o evento.

O jornalista Pedro Bicudo com António Frias Martins, professor da Universidade dosAçores durante o convívio vilafranquense do passado sábado.

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 11

Dunkin DonutsKeene, New Hampshire

Manuel Salema

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel pelo

sucesso de mais um convívio!

Vila Franca do Campoa primeira capitalda ilha de São Miguel

Para além do seu património natural, edificado e religioso,Vila Franca do Campo é também conhecida pelas sabo-rosas queijadas da Vila.

A imagem do Senhor Bom Jesus da Pedra, que se en-contra na igreja do mesmo nome, também conhecida porIgreja e Hospital da Misericórdia, foto em baixo.

“...a antiga e nobre VilaFranca do Campo comseus ricos pomares demuitas frutas, de queestá rodeada, chamadaFranca porque, segundodizem, logo noprincípio, tirando osdízimos que somente sepagam a El-Rei, erafranca de todas as maiscoisas e direitos, paramelhor ser povoada estailha e chamou-se docampo por ser situadaem um formoso campo.”

Gaspar Frutuoso, cronista séc. XVI

O concelho de Vila Franca do Campo é constituído pelas freguesias de Água de Alto,Ponta Garça, Ribeira das Tainhas, Ribeira Seca, São Miguel e São Pedro.

Vista de cima do ilhéu de Vila Franca do Campo.

Ermida de Nossa Senhora da Paz.

Prova mundial de Diving realizada no ilhéu de Vila Francado Campo.

Farol na freguesia de Ponta Garça.

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12 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

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Saudamos os naturais de São Mateus, ilha Terceirapelo sucesso de mais um convívio!

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Amigos de São Mateus, ilha Terceira,em convívio em New Bedford• COORDENAÇÃO DE AUGUSTO PESSOA

• FOTOS CEDIDAS PELA ORGANIZAÇÃO

O convívio dos naturaisdos Amigos de SãoMateus, da ilha Terceira,teve lugar no passadosábado no Clube dosPescadores, em NewBedford.O entusiasmo querodeia estas manifesta-ções de regionalismopuro estreita os laços àorigem e facilita oencontro amigo efamiliar.Não importa se setratam dos naturais deuma freguesia açoriana,de uma aldeiacontinental, de uma vilaou cidade, o que impor-ta é que se mantenhavivo o sentido daportugalidade.O Clube dos Pescadoresem New Bedford foipalco para este encontroregional da época e quese revestiu do maiorêxito.Quanto ao que develevar o turista a visitarSão Mateus? É a lindamarina, com os seusrestaurantes, servindo opeixe fresco. A zonabalnear do Negrito. Aimponente igreja de SãoMateus, a mais alta dailha Terceira.Os aqui radicados, têmapoiado São Mateus. Osvitrais da igreja, foramuma oferta de umafamília radicada noCanadá. Isto é umexemplo, dos muitosque acontecem por partedas comunidadesradiacadas fora dasorigens.Angra do Heroísmo estámodernizada,

património dahumanidade,reconhecida pelasNações Unidas como

uma das cidades maisimportantes do planeta emais significativas dahistória do mundo, jáque foi um ponto depassagem obrigatóriadurante a expansãoeuropeia para o novomundo. É uma ilha comexcelentesinfraestruturas ao nívelde estradas, escolas e dohospital. Fizeram-se trabalhos demodernização. Mas estetrabalho foi feito semperder a história e atradição.José Gaspar,presentemente vice-presidente da CâmaraMunicipal de Angra doHeroísmo, e que setornou, ao longo dosanos, uma das figurasmais conhecidas dosconvívio dos Amigos deSão Mateus, pela sua

posição de presidente dajunta de freguesia,afirma:“Fui durante 20 anospresidente da junta defreguesia de SãoMateus, durante 10 anospresidi a este convíviomaravilhoso organizadopelos naturais de SãoMateus aqui radicados.

Esta deslocação ésempre um prazer. Parao ano poderei estar ounão, dado que fuisubstituído nas funçõesde presidente da junta,mas o meu substitutosaberá desempenharestas funções, seguindoaquilo que eu iniciei.Gosto de ver que aspessoas continuam aapoiar esta festa eespero que continuesempre assim”, disseJosé Gaspar.

As fotos documentam vários aspetosdo convívio de naturais de São Mateus

ilha Terceira.

Page 13: The Castelo Group

Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 13

António Craveiro, presidente das União Portuguesa Continental(UPC), divisão fraternal da Luso American Life Insurance Society(LALIS), apresentou-se às sucursais da UPC

• TEXTO: AUGUSTO PESSOA • FOTOS: CEDIDAS PELA ORGANIZAÇÃO

António Craveiro, presi-dente da União PortuguesaContinental, divisão fraternalda Luso American LifeInsurance Society, apresen-tou-se aos presidentes e cor-pos diretivos das sucursais daUnião Portuguesa Conti-nental durante um jantar queteve por palco o Clube SocialPortuguês em Pawtucket.

O convívio, que teve a pre-sença de mais de 300 pes-soas, revestiu-se de grandesolenidade. Esta organizaçãoé a maior portuguesa nosEUA, constituída por milha-res de associados, quedesenvolvem um enormeleque de atividades e facilitagrande variedade de seguros.

Na cerimónia de apresen-tação estiveram José Martins,presidente da sucursal 12“Lusitania” Cumberland, RI;Zulmiro Afonso, presidente

da sucursal 49 “Flor doMondego” Pawtucket, RI;Manuel Brandão, presidenteda sucursal 56 “Luís deCamões”, Providence.

O presidente da UPC,António Craveiro, recebeu ashonras por parte dos presi-dentes das sucursais, quemantêm as melhores relaçõescom António Craveiro, queassumiu a presidência da

sede geral.Anthony Pio, director da

Luso American Life Insu-rance (LALIS) nesta área dosEUA, esteve presente, comoaliás tem estado em todas asiniciativas da organização.

Coordenaram o eventoAlfredo Mendes, Christine

Rei e Alexandre Pinto, esteúltimo grande obreiro doscarros alegóricos que repre-sentam a UPC/LALIS nasgrandes paradas do Dia dePortugal e ainda na célebreparada do 4 de julho emBristol, que atrai milhares depessoas.

Corpos diretivos e membros das sucursais 12, 49 e 56 da UPC/LALIS presentes nojantar de apresentação do presidente António Craveiro. António Craveiro, presidente da União Portuguesa

Continental/LALIS, com Ester Lopes durante a apresen-tação de Craveiro como presidente desta organização.

O casal Alves

Christine Rei e marido.

Alfredo Mendes com Christine Rei e Ester Lopes.

Paulino e Estrela.Hermano Melo e esposa

Francisco Mendonça e esposa

O casal Dutra

Manuel Brandão, presidente da sucursal 56 da UPC.

Alfredo Mendes, coordenador do evento, com AntónioCraveiro, presidente da UPC/LALIS.

Nas fotos acima e abaixo, elementos da União PortuguesaContinental/Luso American Life Insurance Society, queestiveram presentes na homenagem ao presidenteAntónio Craveiro.

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14 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

XI Convívio dos Amigos de Santo Espírito

Homenagem aos 42 anos do programa de rádio ‘Portugal 73’ napreservação e projeção da língua, cultura e tradições portuguesasFOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

O XI Convívio dosAmigos da freguesia deSanto Espírito da ilha deSanta Maria teve a sua rea-lização no passado sábadono moderno Hudson Por-tuguese Club em Hudson.

Mais de 400 pessoasmarcaram presença numafesta de grande nível e quetinha por finalidade a ho-menagem aos 42 anos doprograma radiofónio “Por-tugal 73” que, ao longodos anos, tem despertadonos ouvintes o interessepela língua, costumes etradições portuguesas.

Na 11ª edição do con-vívio dos naturais da fre-guesia de Santo Espírito,Sonia Bettencourt, oriun-da de uma família de mú-sicos, fez ouvir o hino dePortugal numa interpreta-ção de grande nível, queabriu da melhor forma,uma festa plena de signi-ficado.

De salientar a compa-rência de José Velez Caro-ço, cônsul de Portugal emBoston, presença que já setornou habitual em todasas manifestações na suaárea consular, numa formade incentivo e apoio àsmesmas. Kate Hogan,deputada estadual, foioutra das presenças domundo político estadual ecom fortes ligações aHudson. O empresário ecomendador António Friasé uma presença obrigató-ria em todas as manifes-tações sociais naquelapresença lusa de Hudson,e um grande impulsiona-dor e apoiante em tudo oreferente à sua ilha de San-ta Maria e à sua freguesiade Santo Espírito.

“Têm contribuído parao manter vivo não só amúsica como a língua,costumes e tradiçõesportuguesas”

— Kate Hogan

“É um prazer e uma hon-ra poder homenagear osfundadores do Portugal 73a servir de elo de ligaçãoentre a comunidade portu-guesa nos últimos 42 anos.Têm contribuido para omanter vivo não só a m-úsica como a língua, cos-tumes e tradições portu-guesas”, disse a deputadaKate Hogan que em ato

contínuo fez entrega deuma menção honrosa aoselementos presentes doPortugal 73.

De salientar mais umasignificativa homenagempóstuma ao saudoso JoséFigueiredo, que se lá noassento eterno onde subiu,se memórias desta vida seconsentem, deve estarorgulhoso do que fez e daforma como continua a serlembrado.

O mestre de cerimóniasfoi Eduardo Rodrigues,homem da rádio por lon-gos anos e agora ao ser-viço da Rádio Voz do Emi-grante e que desempenhouum excelente trabalho.

“Os meios dacomunicação socialdas comunidadesportuguesas e luso-americanasdesempenham umpapelextraordinariamenteimportante na ligaçãoentre os portugueses eluso americanos”

— José Velez Caroço

“É com imenso prazerque estou aqui no HudsonPortuguese Club. Estiveaqui com muito gosto napassada semana (aniver-sário da S&F ConcreteContractors) e aqui volta-rei dentro de quinze dias(gala da PALCUS) e estouhoje aqui para festejar

convosco o convívio dosAmigos de Santo Espírito.Já não é a primeira vez eespero estar aqui no pró-ximo ano”, começou pordizer o cônsul de Portugalem Boston, acrescentandoque “durante este convívioé homenageada o progra-ma de rádio Portugal 73,comemorando o seu 42.ºaniversário, uma razãoacrescida de orgulho ealegria”.

“Os meios da comunica-ção social das comunida-des portuguesas e lusoamericanas desempenhamum papel extraordinaria-mente importante na liga-ção entre os portugueses eluso americanos com a suaterra, as suas origens e oque fazem e o que desen-volvem aqui pelos EUA”,realçou o cônsul.

“Hoje estamos aqui,muito justamente a home-nagear rádio Portugal 73 eatravés dela o reconheci-mento a todas as rádios,jornais, canais de televisãoe hoje em dia também dainternet”, disse José VelezCaroço.

“Foram aqui feitas mere-cidas homenagens a JoséFigueiredo e Joaquim Fer-ro, nomes que serão eter-namente lembrados noseio comunitário”, disse ocônsul de Portugal emBoston, sem esquecer aexcelente gastronomiaconfecionada e servidapela boa gente da fregue-sia de Santo Espírito, dailha de Santa Maria.

“Quero ainda sublinhara ação dos Amigos deSanto Espírito com aconcessão de bolsas deestudo. Efetivamente, odistrito escolar de Hudsontem sido um exemplo noque toca à educação, emtermos da promoção dalíngua portuguesa e tudo oque possa ser feito para osnossos jovens poderem verfacilitada a sua progressãono sistema de ensino nor-te-americano é extraordi-nariamente bem vindo”concluiu o diplomata, re-ferindo, ainda, as presen-ças no convívio do comen-dador António Frias e osconselheiros das comuni-dades, João Pacheco eClaudinor Salomão.

“Sopravam emPortugal os ventos darevolução e foi atravésda rádio “Portugal 73”que a maioria dacomunidade do centrode Massachusettsrecebeu a notícia,através de Dennis Friasem direto de Lisboa”

— António Dias Chaves

Na lista dos fundadoresestão Celeste Lordelo Bra-ga, António Dias Chaves,Joaquim Ferro (falecidoem janeiro de 2014) JoséFigueiredo (falecido emnovembro de 2013) Jo-seph Gervásio Leandres,António Chaves Sousa eAntónio Sousa (ausente

por motivos de saúde).“Foi a 14 de outubro de

1973 que a primeiraprogramação do “Portugal73” foi transmitida atravésdas antenas da WORC,com estúdios em Wor-cester na frequência de1310 em onda média”,relembrou António DiasChaves, um dos funda-dores.

“A iniciativa teve oapoio imediato da comu-nidade do centro de Mas-sachussets, por ser umavoz ao serviço da língua,costumes e tradições. Acomunidade abrangida poraquela frequência passoua ter informações de acon-tecimentos internacionais,nacionais e locais, estesúltimos a continuarem aser de extrema importân-cia, como voz da comuni-dade. Era um espaço denoventa minutos duranteas manhãs de domingo”,acrescentou.

António Dias Chavesrecordou, ainda, que “esta-vamos numa altura em queas notícias não são comohoje, em que ainda nãotêm acontecido e já todo omundo sabe”.

“Sopravam em Portugalos ventos da revolução efoi através da rádio “Por-tugal 73” que a maioria dacomunidade do centro deMassachusetts recebeu anotícia. Estava em Lisboade férias o professor DinisFrias que esteve em diretopara fornecer informaçõessobre a revolução dos cra-vos” revelou.

Aura Cabral e Juvenália Figueiredo, viúva de José Figueiredo, um dos fundadores dePortugal 73, vendo-se, ainda, na foto Eduardo Rodrigues, mestre de cerimónias.

11º Convívio dos Amigos de Santo Espírito homenageou fundadores do programa de rádio ‘Portugal 73”. Da esq./drt. Gervásio Leandres, Celeste Braga, António Dias Chaves, Juvenália Figueiredo, em representação do seu falecidomarido José Figueiredo e Paul Sousa, em representação do pai António Sousa, que por motivos de doença nãocompareceu ao evento.

Continua na página 18 e maisfotos páginas 16 e 17)

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 15

Convívio de naturaisde Vila Franca doCampo em Westport

Duarte Nuno Carreiro, diretor de operações daSATA nos Estados Unidos, junto a um poster depromoção da transportadora aérea açoriana, noconvívio vilafranquense em Westport.

Carlos Andrade, na foto com a esposa, tem sidouma presença assídua e grande apoiante ao longodos anos dos convívios de naturais de Vila Francado Campo, ilha de São Miguel.

Na foto acima, os irmãos Salema, José, Manuel e João, com as respetivas esposas, têm sido grandesapoiantes dos convívios vilafranquenses ao longo dos anos.

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, com João Feitor e esposa,Carlos Pimentel, presidente da junta de freguesia da Ponta Garça.

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166 Central Street, P.O. Bo

Tel. (978)

XI Convívio dos AmigHomenagem aos 42 anos do prog

16 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Animação musical diversa

Homenageados no 11º Convívio dos Amigos de Santo Espírito, Gervásio Lean-dres, Celeste Braga, António Dias Chaves, Juvenália Figueiredo, em representaçãodo prof. José Figueiredo e Paul Sousa, em representação do pai António Sousa,que por motivos de doença não compareceu ao evento.

O empresário mariense António Frias, grande apoiante em tudo o que digarespeito à sua ilha e freguesia de Santo Espírito, durante o encontro dos naturaisda quela freguesia que teve lugar no passado sábado no Hudson Portugueseclube, com a esposa Manuela Frias.

José V. Caroço, cônsul-geral de Portugal em Bos-ton, discursando sábado,no Hudson PortugueseClub, local onde se reali-zou a 11,ª edição do Con-vívio dos Amigos de SantoEspírito.

O empresário de Hudson António Frias e a esposaManuela Frias integraram-se na alegria da festa mariense.

Gervásio Leandres, um dos co-fundadores do programaradiofónico Portugal 72 com a deputada estadual deMassachusetts Kate Hogan.

Arlindo Andrade

A fadistaSónia Bettencourt

Nádia Pavão

Énio ReboloGrace

Eduardo Rodrigues, locu-tor na Rádio Voz do Emi-grante, foi mestre de ceri-mónias do convívio dosnaturais de Santo Espírito.

Um dos muitos casais que marcou presença em maisum convívio que reúne os naturais da freguesia de SantoEspírito, da ilha de Santa Maria.

Foto à direita,atuação dogrupo de NossaSenhora dasCandeias.(foto arquivo)

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x 427, Hudson, MA 01749

562-3495

PTPT

gos de Santo Espíritograma radiofónico “Portugal 73”

Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 17

A deputada estadual Kate Hogan com Edward D. Figueiredo, Christine McDadee Juvenália Figueiredo, respetivamente filhos e viúva de José Figueiredo, falecidoem 2013 e que foi um dos fundadores do programa “Portugal 73”.

Membros fundadores do “Portugal 73”: Em pé, António Dias Chaves, Joseph G. Lean-dres e José Figueiredo; sentados, António Sousa e Celeste Braga.

Foto publicada em hudson.wickedlocal.com, em 2012.

José Figueiredo foi um dos co-fundadoresdo programa de rádio “Portugal 73”

José Figueiredo, falecido a 9 de novembro de 2013, foi um dos co-fundadoresdo programa radiofónico “Portugal 73”.

Professor universitário e um dos maiores defensores da preservação e projeçãoda língua portuguesa, sendo uma das figuras mais relevantes no seio comuni-tário. Não obstante as posições que ocupou, as distinções de que foi alvo, nuncaesqueceu o seu grupo étnico, a sua língua, a sua gente.

José Moreira Figueiredo nasceu na Azenha, Santo Espírito, ilha de Santa Maria.A ilha tinha limitações às suas aspirações. Sendo assim, deixou Santa Maria

com os pais e irmão mais novo em 1960.A Califórnia (Oakland e Berlekey) foi a primeira “descoberta” do novo mundo.

Completou o Oakland Technical High School, daqui vai para a San FranciscoState University onde obteve a licenciatura em Espanhol e Alemão.

O espírito aventureiro das nossas gentes trazem José Figueiredo até Hudsonem 1970.

A sua aptidão para a formação académica levam-no ao Boston College, ondeobteve o mestrado em Românicas. No Boston State College concluiu o Certifi-cate of Advance Graduate Study em Ciências de Educação. Estudou na HarvardUniversity; tirou Estudos avançados em Literatura Portuguesa e LiteraturaAfricana de Expressão Portuguesa na Universidade de Massachusetts Amherst.

Mas a formação de José Figueiredo vai mais longe. Foi diplomado pelas univer-sidade de Coimbra, dos Açores, do Minho, de Trás-os-Montes e Alto Douro. Asformaturas adquiridas abriram-lhe as portas ao ensino desde 1968. Foi profes-sor em Oakland e Saratoga, Califórnia.

Trabalhou mais de 30 anos nas escolas públicas de Cambridge, como profes-sor administrador.

A partir de 2002 lecionou na Boston University e no Quinsigamond Commu-nity College. No meio das ocupações profissionais do mundo do ensino, a suaparticipação comunitária foi relevante e justificativa da sua ligação ao seu grupoétnico. Foi co-fundador da Escola Portuguesa de Hudson e da Escola PortuguesaCambridge/Somerville. Foi membro do Hudson School Committee desde 1982.

Foi presidente geral da União Portuguesa Continental e da Luso AmericanLife Insurance Society.

Foi presidente da Organi-zação do Centenário da che-gada do primeiro portuguêsa Hudson, celebrada em1986.

Foi coordenador do ran-cho folclórico de Cam-bridge, durante 17 anos.

Membro do Conselho Pas-toral da igreja de S.Miguel.

Escreveu no Hudson Sundesde 1990.

Era casado com JuvenáliaFigueiredo e tem dois filhos,Edward D. Figueiredo eChristine McDade e netos.

Aliado a tudo isto, foi,ainda, distinguido em 2013“Homem do Ano” do Con-vívio dos Amigos de SantoEspírito, grupo de que foium dos mentores.

Fundadores do programa radiofónico“Portugal 73”

Dennis Frias noticia revolução de Abril de 74em direto para o “Portugal 73”

Aura Cabral e Juvenália Figueiredo.

“Sopravam em Portugal os ventos darevolução e foi através da rádio ‘Portugal73’ que a maioria da comunidade docentro de Massachusetts recebeu a notícia. Estava em Lisboa de férias oprofessor Dinis Frias que esteve em diretopara fornecer informações sobre arevolução dos cravos”

Dennis Frias, falecido a 9 de fevereiro de 2014,detinha o bacharelato em educação tirado noWorcester State College. Dennis Frias, residenteem Hudson, era natural da ilha de Santa Maria. Umgrande entusiasta de todas as formas de dança,Dennis Frias, ensinava os mais novos no grupode folclore do Hudson Portuguese Club.

“Esta aventura radiofónica, foifundada para durar e progredir, ecomo tal esteve na estação inicialaté 1980. Nessa altura optou-sepor um salto para a estaçãoWSRO em Marlboro nafrequência de 1470.

Serve as comunidades deHudson, Milford, Framingham,Lowell e Cambridge”

— António Dias Chaves, co-fundador

Dennis Frias

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18 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Sou Louisa Rodrigues, da Hyacinth Street.Tenho visto vários mayors nos meus 50 anosde vivência nesta cidade. Há uma coisa queposso dizer, experiência importa. Por isso apoioo Mayor Sam Sutter.Sam tem prestado um empenhado serviçopúblico nos últimos 10 anos, e para alémdisso, criou a sua família aqui nesta cidade.Eu quero esse tipo de experiência no City Hallquando decisões difíceis têm de ser tomadas.O Mayor Sutter está a fazer o que é certo paraFall River, e o que é certo para mim. No dia 3 deNovembro espero que se junte a mim ao votarpor Sam Sutter para Mayor.

EXPERIÊNCIA IMPORTA

Mayor Sam Sutter

Dia 3 de Novembro,por favor votepara reeleger

42 anos do programa“Portugal 73”homenageadono 11º Convívio dos Amigosde Santo Espírito(Continuação da página 14)

Ainda segundo António Dias Chaves, grande impul-sionador da iniciativa que teima em se manter, “estaaventura radiofónica, foi fundada para durar e progredir,e esteve na estação inicial até 1980. Nessa altura optou-se por um salto para a estação WSRO em Marlboro nafrequência de 1470. Serve as comunidades de Hudson,Milford, Framingham, Lowell e Cambridge”.

“Mas a rádio Portugal 73 já tem história e esta teveinício no verão de 1973, onde nos reunimos por váriasvezes nas antigas instalações da Agência Piques, a qualera propriedade do nosso colega António Sousa. Dessesencontros acabaria por nascer esta programação de rádioem lingua portuguesa”, disse António Dias Chaves,quando se dirigiu às mais de 400 pessoas, presentes noconvívio dos naturais de Santo Espírito.

Mas rádio é informação e música. E como tal, comcoordenação de Arlindo Andrade, desfilaram pelo palcodo Hudson Portuguese Club, Grace Moniz, Nádia, EnioRebolo e Sónia Bettencourt, cujas atuações encantarama grande plateia presente.

O grupo Nossa Senhora das Candeias fechou em nomede Santa Maria uma noite em que a rainha foi a freguesiade Santo Espírito e o rei a homenagem aos fundadoresda Rádio Portugal 73.

António Dias Chaves e Kate Hogan.

Foram muitos os casais que se aventuraram na pista dedança do Hudson Portuguese Club no decorrer do 11ºConvívio dos Amigos de Santo Espírito.

Na foto à direita, Joseph Gervásio Leandres, um dosfundadores do programa de rádio ‘Portugal 73”, recebede Aura Cabral, da organização do convívio dos Amigosde Santo Espírito, uma placa de homenagem.

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Portugal 19

Marcelo Rebelo de Sousacandidato a presidenteda República Portuguesa

Aluno brilhante, profes-sor catedrático, comenta-dor, político, Marcelo Re-belo de Sousa entrou na‘corrida’ a Belém, quase 20anos depois de ter lideradoo PSD.

Com 66 anos, dois filhose cinco netos, Marcelo Re-belo de Sousa, que nasceuem Lisboa a 12 de de-zembro de 1948, filho deum médico e de uma assis-tente social, apresentou dia09, em Celorico de Basto,distrito de Braga, onde estárecenseado, a sua candi-datura à Presidência daRepública.

A primeira escola que fre-quentou foi o Lar da Crian-ça, para onde entrou comapenas ano e meio e teve co-mo colega o cirurgião Al-fredo Barroso. Dali, Mar-celo saiu para o Liceu PedroNunes, onde foi o melhoraluno. Na Faculdade deDireito de Lisboa terminouo curso com 19 valores.

Marcelo Rebelo de Sousanasceu e cresceu no meio dapolítica e conviveu com afamília do então primeiro-ministro do Estado Novo,Marcello Caetano, devidoao envolvimento político dopai, Baltazar Rebelo deSousa, que chegou a ser

ministro das Corporações edo Ultramar.

O seu percurso no PSDtambém começou cedo. Mi-litante desde 1974, ficouresponsável pela imple-mentação do então PPD nosul do país. Vinte anos de-pois, em 1996, no pós-cava-quismo, chegou à liderançado partido, cargo que ocu-pou durante três anos, sain-do depois do fracasso datentativa de reeditar a Alian-ça Democrática, com PauloPortas no CDS-PP.

Em 1989, disputou assuas primeiras eleiçõescomo número um da listado PSD e do CDS-PP àCâmara de Lisboa.

Mas, além da liderançado partido e da experiênciaautárquica, não só em Lis-boa, como em Cascais eCelorico de Basto, MarceloRebelo de Sousa foi depu-tado à Assembleia Consti-tuinte, secretário de Estadoda Presidência do Conselhode Ministros do VIII Gover-no Constitucional, vice-presidente do Partido Popu-lar Europeu entre 1997 e1999 e membro do Con-selho de Estado há quase 10anos.

Além da longa carreiracomo professor catedrático,não só na Faculdade deDireito de Lisboa, mas tam-bém na Universidade Cató-lica, Marcelo Rebelo deSousa passou também peloExpresso, nos tempos ini-ciais do semanário fundadopelo militante número umdo PSD, Francisco PintoBalsemão.

“PONTE” TECNOLÓGICA TRANSMONTANA

APROXIMA JOVENS EMIGRANTES DE PAIS E AVÓSA associação transmontana Leque anunciou um projeto,

apoiado em novas tecnologias, para aproximar jovensemigrados dos seus pais e avós que estejam sós ou quaseisolados nas aldeias daquela região.

“A ideia é estabelecer uma ponte familiar, para depoisse instalarem meios de comunicação necessários aoestabelecimento de ligações de áudio e imagem com re-curso ao ‘Skype’ através de videoconferência”, enfatizouà agência Lusa a psicóloga Celmira Macedo, mentora doprojeto.

O projeto começará a ser desenvolvido em 10 aldeiasdo concelho de Miranda do Douro, podendo estender-seaos municípios de Mogadouro e Alfândega da Fé, todosno distrito de Bragança.

Numa primeira fase, haverá um contacto com a comuni-dade de emigrantes, seguindo-se a identificação das ne-cessidades de cada um dos seus familiares mais idosos,bem como a instalação de equipamentos.

Os pontos de ligação de áudio e imagem com recursoao ‘Skype’ serão instalados nas sedes das juntas defreguesia para os idosos com mobilidade. Para os quetenham mobilidade reduzida ou estejam acamados, osequipamentos serão colocados nas residências de cadaum.

“Com esta estratégia vamos colocar os idosos a falarcom os filhos e netos, e ver a suas caras, principalmente,em épocas festivas, como o Natal ou a Páscoa, mastambém nas férias de verão”, especificou Celmira Macedo.

CAMINHO PORTUGUÊS PARA SANTIAGO TEM

POTENCIALIDADES MAS PRECISA DE MELHORIASO caminho português para Santiago de Compostela tem

potencialidades para atingir o nível do traçado francês,mas precisa de melhorar e “homogeneizar” a sinalética ereforçar o número de albergues, conclui um estudo hojeapresentado. O trabalho, divulgado durante um seminárioem Braga dedicado à “Análise e Futuro do CaminhoPortuguês de Santiago”, fez o diagnóstico do caminhocentral de Santiago no âmbito do projeto da Euro RegiãoGaliza-Norte de Portugal para “valorizar” o traçado deforma a o elevar ao nível do caminho francês.

O caminho central para Santiago de Compostela partedo Porto, passa por Barcelos e chega à Galiza por Valênciae faz parte da “rede” de caminhos de peregrinação paraaquela cidade da Galiza que atravessam o Norte de Por-tugal. Existem mais dois, um pela costa e outro por Braga.

Especialista defende quePortugal pode recebercinco vezes mais refugiados

O especialista em estudos demográficos da Universidadede Aveiro (UA) Carlos Jorge Silva defendeu que Portugalpoderia receber cinco vezes mais do que os 4.500 refu-giados previstos, para ajudar a contornar a crise denatalidade.

No passado mês de setembro, o Ministério da Adminis-tração Interna revelou que o país deverá acolher cerca de4.500 refugiados, no âmbito do mecanismo de recolocaçãode pessoas pelo espaço comunitário. Tendo em conta osnúmeros de nascimentos e óbitos de 2014, que represen-taram uma perda líquida, à escala do país, de 22.549habitantes, “a entrada de 4.500 refugiados alivia estaquebra em quase 20%”, refere uma nota da UA.

Para cobrir o défice demográfico natural, Carlos JorgeSilva diz que seria necessário o quíntuplo do número derefugiados avançado.

O investigador do Departamento de Ciências Sociais,Políticas e do Território da UA realça ainda que a entradados refugiados pode beneficiar a faixa do interior do paísde Trás-os-Montes ao Alentejo, onde há regiões que estãoentre as dez mais envelhecidas da Europa.

Segundo Carlos Silva, o facto de os refugiados seremmaioritariamente casais jovens, muitos com filhos, contri-bui diretamente para um maior equilíbrio entre os gruposetários dos mais idosos e os dos mais jovens.

Contudo, o especialista adverte que o acolhimento dosrefugiados deve der feito com “muito cuidado”, dadas “asgrandes barreiras linguísticas e culturais entre os povos”,realçando a importância da preocupação em não criarguetos, inserindo os novos habitantes na vida da sociedade,com respeito mútuo pelas diferenças.

A implementação de políticas ativas facilitadoras daintegração, a aprendizagem da língua, a criação deoportunidades de trabalho, o acesso dos filhos à escola,ou a cobertura das famílias pelo Serviço Nacional de Saúdesão outros mecanismos de integração imprescindíveis parao investigador, no processo de acolhimento dos refugiados.

Maioria do empreendedorismoem Portugal está assenteno autoemprego

Uma tese de doutoramento da Faculdade de Economiada Universidade de Coimbra conclui que a maioria doempreendedorismo em Portugal é de necessidade, geraturbulência no tecido empresarial e contribui para ocrescimento “anémico” da economia.

A tese de doutoramento, iniciada em 2012, constata quea maioria do empreendedorismo português surgealavancado pelo desemprego, o que leva a que estejaassociado a um empreendedorismo “por necessidade”, aoinvés de “por oportunidade”, indiciando que não contribuipara o crescimento da economia, disse à agência Lusa oautor da tese, Gonçalo Brás.

O “DIA HISTÓRICO”EM QUE SE UNIU

O TÚNEL DO MARÃOUma última detonação, escombros retirados e a perfu-

ração de uma das galerias do túnel do Marão ficouconcluída quinta-feira, seis anos depois do início da obra,estando assim escavados os 5,6 quilómetros de auto-estrada que atravessam a serra.

“É um dia histórico porque este é o maior túnel daPenínsula Ibérica e só vamos ter duas oportunidades dever uma varagem, a união das galerias”, afirmou AntónioRamalho, o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP).

Avanços e recuos, paragens e processos em tribunal,questões económicos e políticas marcaram a construçãoda autoestrada que começou em 2009 e vai ligar Amarantea Vila Real a partir do primeiro trimestre de 2016.

A escavação do túnel é feita através de uma máquinacom três braços que faz três perfurações na rocha ondese colocam os explosivos. Depois da detonação é, deimediato, feita uma projeção com betão e, mais tarde, éfeito o revestimento definitivo, com armadura e betãoconvencional.

Todos os trabalhos dentro do túnel estão a decorrer emsimultâneo. O objetivo é cumprir os prazos estipulados,que apontam para a conclusão da obra até ao final doano e entrada em funcionamento da nova autoestradaaté ao final do primeiro trimestre de 2016.

No túnel trabalham neste momento 580 pessoas. São1200 em toda a autoestrada.

Após ter resgatado a concessão da Autoestrada doMarão, depois da paragem das obras em junho de 2011,o Estado dividiu os trabalhos em três empreitadas,nomeadamente a do túnel e os acessos poente enascente.

Esta via vai ligar a A4 (Porto/ Amarante) à AutoestradaTransmontana (Vila Real/ Bragança) a partir do primeirotrimestre de 2016.

Pobreza em Portugalagrava-se entre as mulheres

A população em risco de pobreza ou exclusão social emPortugal manteve-se nos 27,5% em 2014, atingindo maisde 2,8 milhões de pessoas. Verifica-se um agravamentoda situação entre as mulheres.

Apesar de as percentagens não mostrarem uma alteraçãosignificativa entre 2013 e 2014, houve menos 14.431pessoas em situação de risco de pobreza ou exclusão socialno ano passado, totalizando 2.853.076, segundo os dadosprovisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta situação pode ter sido reflexo da populaçãoresidente em Portugal ter diminuído naqueles dois anos,passando de 2.867.507 em 2013 para 2.853.076 em 2014.Segundo os dados atualizados do Inquérito às Condiçõesde Vida e Rendimento (ICOR), 28,1% das mulheresresidentes em Portugal estavam em risco de pobreza ouexclusão social no ano passado, uma percentagem querepresenta 1.531.774 mulheres.

Comparando com 2013, verificou-se um aumento de0,7%, referem os dados do Instituto Nacional de Estatística(INE). Já entre o sexo masculino, a situação inverteu-secom uma redução de casos de risco de pobreza ou exclusãosocial: em 2014, havia 1.314.619 homens nesta situação(26,7%), menos 0,8% do que no ano anterior.

O indicador população residente em risco de pobrezaou exclusão social combina dois indicadores construídoscom base em informação relativa ao ano de referência dorendimento (Taxa de risco de pobreza após transferênciassociais e Intensidade laboral per capita muito reduzida)com um indicador com informação relativa ao ano doinquérito (Taxa de privação material severa).

Entre 2009 e 2014, a população residente em risco depobreza ou exclusão social aumentou de 24,9% para 27,5%em 2014. Dados provisórios do INE relativos a 2014 sobrea situação de privação material referem que nesse ano25,7% dos residentes em Portugal viviam em privaçãomaterial e 10,6% em situação de privação material severa,dados semelhantes aos registados no ano anterior.

As famílias com crianças são as que mais frequente-mente se encontram em privação material (26,3%) e emprivação material severa (11,3%).

CRIANÇA GRAVEMENTE FERIDA EM BRAGA

POR DISPARO DE ARMAUm menino de 10 anos foi assistido pelo INEM, em

Braga, a um ferimento na cabeça “muito grave” provocadopelo disparo de uma arma de fogo, confirmou à Lusa fonteda GNR de Braga.

Os militares foram chamados à freguesia de MerlimSampaio por volta das 04:45 da tarde (hora local), depoisdo alerta do INEM.

A criança terá sido atingida, sexta-feira, por um tirodisparado durante uma “brincadeira” com uma arma defogo, acrescentou.

O menino encontra-se internado no Hospital de Braga.

Naufrágio na Figueira da Fozfaz cinco mortos

O corpo do último pescador que faltava encontrar nasequência do naufrágio do arrastão Olívia Ribau, ocorridona semana passada, foi encontrado dia 11 no rio Mondego,junto à marina da Figueira da Foz.

No arrastão Olívia Ribau naufragado dia 06, à entradado porto da Figueira da Foz, seguiam sete pescadores. Nodia do naufrágio dois pescadores foram resgatados vivose foi recuperado um corpo.

Na quinta-feira, no interior do arrastão, foram encon-trados mais dois corpos, e outro na sexta-feira, tambémdentro da embarcação que está afundada no rio Mondego,junto à foz, e o corpo do último desaparecido foi recolhidodo rio Mondengo no domingo.

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20 Açores/Madeira PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Madeirense Edgar Silvacandidato a presidenteda República

O candidato do PCP às pró-ximas eleições presidenciais,Edgar Silva, 53 anos, foi pa-dre católico, membro doComité Central do partido edeputado na AssembleiaLegislativa Regional da Ma-deira desde 1996.

Natural do Funchal, ondenasceu em setembro de 1962,Edgar Silva partiu em 1980para o continente, onde fre-quentou o seminário, tendo exercido funções de padrecatólico. Fez a licenciatura e o mestrado na área daTeologia, na Universidade Católica Portuguesa.

Em 1998, o anunciado candidato juntava-se ao PartidoComunista, e atualmente é também responsável pelaorganização do partido na Região Autónoma da Madeira.

Em termos autárquicos, Edgar Silva, foi membro daAssembleia Municipal do Funchal e da Assembleia deFreguesia de Santo António, concelho do Funchal.

Entre 1987 e 1992, foi professor da Universidade Católi-ca do Funchal e assistente nacional do MovimentoCatólico de Estudantes.

Mas foi o trabalho no Movimento de Apoio à Criança eda Escola Aberta, que fundou e através do qual denuncioua exploração sexual e o trabalho infantil na região, quelhe conferiu visibilidade. Edgar Silva notabilizou-se nadefesa das “crianças das caixinhas”, os menores quepediam esmola na turística cidade do Funchal.

Juntamente com outros jovens sacerdotes da Madeirasubscreveu o manifesto “Mais democracia, melhordemocracia”, tornado público em agosto, dois meses an-tes das eleições regionais de 1992.

O documento terá contribuído para que a ConferênciaEpiscopal Portuguesa nomeasse o sacerdote para o cargode assistente nacional do Movimento Católico deEstudantes no final de 1993.

Da pena de Edgar Silva e dos mesmos padres, sairia,em 1995, um novo documento – “O futuro pertence àdemocracia” -, no qual se lia que “no exercício do poderpolítico, ao lado da necessária competência e eficiência,é fundamental a superação de certas tentações, tais comoo recurso à deslealdade e à mentira, o desperdício dodinheiro público em vantagem de uns poucos e com mirasde clientela”.

Em 1996, começa a estreitar-se a ligação de Edgar Silvaà CDU, culminando, em outubro desse ano, com a suacandidatura, como independente, às eleições regionais,concorrendo, pela primeira vez, contra o presidente doExecutivo madeirense e recandidato ao cargo, AlbertoJoão Jardim, que lhe chamara “agitador”.

Nessas eleições, Edgar Silva consegue o melhor resul-tado de sempre para a CDU, somando mais um deputadoàquele que a coligação já tinha no parlamento regional.

Para Edgar Silva, que se desvincularia mais tarde doministério sacerdotal e assumiria a liderança do PCP naregião, “a política não é um fim”.

Edgar Silva conta com diversas obras publicadas, entreas quais, “Instrangeiros na Madeira” (2005), “Madeira -Tempo Perdido” (2007), “Os Bichos da Corte da OgreUsam Máscaras de Riso” (2010), e “Pontes de Mudança -Sociedades Sustentáveis e Solidárias” (2011).

Mais de 80 mileuros de materialapreendido doadosa instituiçõessociais nos Açores

Colchões, almofadas eforros apreendidos pelaInspeção Regional dasAtividades Económicas(IRAE) dos Açores, numvalor superior a 80 mil eu-ros, vão ser doados a ins-tituições particulares desolidariedade social (IPSS).

Este material foi apreen-dido “no decurso das açõesinspetivas” da IRAE, noâmbito de “um processo-crime de fraude sobre mer-cadorias”, diz nota do gabi-nete de imprensa do exe-cutivo açoriano.

O material será doado“nos próximos dias”, de for-ma “igualitária e indo aoencontro das necessidades”das diversas IPSS.

O governo regional dosAçores adianta que a en-trega em instituições “foiproposta ao Tribunal Judi-cial de Ponta Delgada, queconcordou com a diligênciasolidária, uma vez que osbens estavam já declaradosperdidos a favor do Esta-do”.

A vice-presidência doexecutivo regional salientaque se trata de “material quenão pode ser comerciali-zado, mas que, apresentan-do-se em boas condições deutilização, benef icia osmais desfavorecidos”.

“Sempre que há oportu-nidade, e numa vertente deresponsabilização social, aIRAE tem-se empenhadona doação de bens e ma-teriais apreendidos, emdetrimento da sua destrui-ção”, acrescenta.

Madeira recebe cátedra para criarcentro de design e tecnologia

O Instituto de Inovação da Universidade da Madeira(M-ITI) recebeu uma das primeiras cátedras no âmbitodo programa Horizonte 2020, para a criação em Portugale na Madeira de um centro de design e tecnologia, paraas mudanças globais.

Esta cátedra será assumida por Chris Csikszentmihalyi,considerado um “líder mundial na aplicação detecnologias em contextos culturais e políticos de escalaglobal”, tendo por objetivo promover a investigação e ainovação na área do Design e Interação Humano-Computador.

O Madeira-ITI foi criado em 2009 pela Universidadeda Madeira, a Carnegie Mellon University (instituiçãoprivada norte-americana) e pelo Madeira Tecnopolo, tendoo grupo gerado mais de dez milhões de euros em contratosde projetos de investigação, em colaboração com aindústria, nomeadamente através da captação deinvestimento estrangeiro dos quais se destaca a primeiracátedra do espaço europeu de investigação (ERAChair),menciona a mesma nota de imprensa do M-ITI.

Descendentes da Família Dabney, em visitaao Faial, oferecem espólio à ilha

“Empreendedores, diplo-matas, cultos, educados egenerosos”, a família Dab-ney marcou com a sua pre-sença, durante três gera-ções, a história da ilha doFaial. Volvido mais de umséculo, voltam a marcar anossa história ao oferece-rem um vasto espólio aosfaialenses, espólio esse quefica patente ao público naCasa dos Dabney em PortoPim e ao cuidado do ParqueNatural do Faial.

Esta oferta aconteceu porintermédio de descendentesda família Dabney queestiveram de visita ao Faiala convite da AssembleiaLegislativa Regional dosAçores. Tratou-se de duasbisnetas e dois trinetos deRose Dabney, f ilha deCharles William Dabney,penúltimo Cônsul dosEstados Unidos da Américadaquela família, na ilha doFaial.

Esta visita serviu aindapara marcar o lançamentodo Roteiro dos Dabney. Um

circuito que passa por 12espaços relacionados comesta família que incremen-tou “negócios e o movi-mento do porto da Hortaatravés da importação eexportação, sobretudo dovinho do Pico mas tambémda aguardente, laranja eóleo de baleia, do abasteci-mento de baleeiras, dofornecimento do carvão eda reparação de navios,assegurando ainda a liga-ção entre os Açores e os Es-

tados Unidos da América”.Este roteiro contempla,

entre outros, a zona doMonte da Guia, onde afamília Dabney que viveuentre 1806 e 1892 passavaos seus verões, o Porto daHorta que foi o porto co-mercial que abrigou toda afrota comercial da família eos Armazéns da Relva ondeeram armazenados osprodutos.

Uma descendete da família Dabney com o autarca doFaial, José Leonardo da Silva

Descendentes da família Dabney marcaram presença no lançamento do Roteiro dosDabney, na ilha do Faial.

Fonte:Maria José Silva/Tribuna das Ilhas

Reavaliação das valências aprovada pelo Senado dos EUAé “mais um passo na defesa” das Lajes, afirma Vasco Cordeiro

O presidente do governo regional dos Açores considerouque a referência à necessidade de reavaliação das valênciasna Base das Lajes, incluída na Lei do Orçamento da Defesados EUA para 2016, aprovada quarta-feira passada, no Se-nado norte-americano, constitui mais um passo na defesado papel que esta base deve continuar a desempenhar noâmbito das relações entre Portugal e os EUA.

“Este é mais um passo importante na caminhada e nadefesa que quer o Governo dos Açores, quer um grupoalargado de amigos dos Açores no Congresso dos EUA,onde se destaca o Congressista Devin Nunes, têm feitoem relação ao papel que a Base das Lajes pode continuara desempenhar na relação bilateral entre Portugal e osEUA”, afirmou Vasco Cordeiro.

O governante reagia, assim, à aprovação que decorreunesse dia, 07 de outubro, no Senado dos EUA, do NationalDefense Authorization Act for Fiscal Year 2016, con-cluindo, desta forma, o processo legislativo, nas duasCâmaras do Congresso, relativo à aprovação da leiorçamental da Defesa para o próximo ano.

A versão aprovada - que seguirá agora para assinaturado presidente dos EUA, para que possa entrar em vigor -mantém a exigência de que o Secretário da Defesa dosEUA produza, até 01 de março de 2016, um relatório sobreas valências da Base das Lajes, incluindo a possibilidadede receber um centro de informações.

Na sequência desta aprovação final, o Presidente doGoverno dos Açores salientou que se trata do “terceiro

ano consecutivo que o Congresso dos EUA se expressa,de forma clara, a favor de uma análise cuidada, por partedo Departamento de Defesa do Governo dos EUA, sobreas potencialidades que a Base das Lajes oferece”.

Segundo Vasco Cordeiro, esta aprovação “não deveconstituir motivo de falsas expectativas, confrontados queestamos com a redução já em curso na Base das Lajes,nem isenta o governo dos EUA das suas responsabilidadesem lidar com esses impactos”, mas constitui um fator demotivação para continuar a pugnar pelos interesses da ilhaTerceira e dos Açores neste processo.

De acordo com a redação incluída no Orçamento daDefesa, nenhuma verba deste Orçamento pode serdespendida na construção da fase 2 do Joint IntelligenceAnalysis Complex na Base Aérea de Croughton, no ReinoUnido, até que o Secretário de Defesa certifique asComissões de Defesa do Congresso, com base numaanálise dos requisitos operacionais dos Estados Unidos,de que o Reino Unido continua a ser o local ideal paralocalização deste centro de informações.

O Congresso determinou ainda que, até março de 2016,o Secretário de Defesa deve, também, apresentar àsComissões de Defesa do Congresso uma análise daviabilidade operacional da utilização da Base das Lajespara receber valências relacionadas com serviços deinformações e a presença e rotação de aeronaves de caçapara treino ar-ar, ou forças navais.

Fonte: GaCS

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Eurico Mendes

Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Portuguese Beat 21

Os mistérios de Cristóvão ColomboNo passado dia 12, a segunda segunda-feira de

outubro, foi Dia de Colombo nos EUA, feriado nacionalhonrando a chegada de Cristóvão Colombo a soloamericano, um dos maiores feitos dos descobrimentosmarítimos. À época, os europeus acreditavam que aTerra era achatada como um prato e, navegando paramuito longe no oceano, corria-se o risco de cair pelaborda. Colombo arriscou. Partiu a 3 de agosto de 1492de Palos de La Frontera, a 13 quilómetros de Huelva,Espanha, com três navios (uma nau, Santa Maria, eduas caravelas menores, Pinta e Niña). Depois de umaviagem de cinco semanas, durante as quais os seusmarinheiros quase se amotinaram, atingiu as ilhas quesão hoje as Bahamas e onde, segundo as crónicas, nodia “12 de outubro de 1492, logo após o meio-dia,Cristóvão Colombo desembarcou numa praia de coralbranco, reivindicou a terra para o rei e a rainha daEspanha, ajoelhou-se e deu graças a Deus”. Pensavater descoberto as Índias e encontrou foi índias des-cobertas.

Itália nada teve a ver com a descoberta da América,que foi uma expedição espanhola financiada pelo casalreal Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Mas pelofacto do comandante da expedição ser consideradogenovês, a comunidade italiana de New York chamoua si a celebração do 12 de outubro pela primeira vezem 1866. Hoje, o Dia de Colombo é celebrado pelosítalo-americanos com paradas em várias cidades, amaior das quais em New York e que teve este ano a 71ªedição com 40.000 participantes e um milhão deespectadores ao longo da Quinta Avenida.

Em 1937, o presidente Franklin Roosevelt proclamouo Columbus Day feriado nacional, mas a efeméride écada vez mais contestada e eventualmente deixará deser observada. Os colonizadores trazidos por Colombodizimaram grande parte dos aborígenes, muitosamericanos preferem comemorar a resistência eresiliência desses povos e Berkeley, na Califórnia,passou a chamar ao Dia de Colombo o Dia dos PovosIndígenas, Dakota do Sul o Dia do Nativo Americanoe Alabama o Dia da Herança dos Índios Americanos.E quem mais terá contribuído para isso foi Bartolomeude las Casas, frade dominicano que seguiu na segundaviagem de Colombo, em 1493, em que foram desco-bertas as Antilhas, Martinica, Porto Rico e Jamaica.Nessa viagem, Colombo fundou Isabela, atual SãoDomingos, na República Dominicana, a primeira po-voação europeia no continente americano, e conta tudoisso na sua Brevíssima Relação da Destruição dasÍndias, um documento ainda hoje muito discutido pe-los estudiosos dos Descobrimentos Marítimos. Segun-do Frei Bartolomeu, 12 milhões de almas foram “cei-fadas”, a “maioria a mando de Colombo”.

Para além da tragédia do colonialismo, a chegada deColombo às Américas foi um dos mais importantesmomentos na história da humanidade, ainda que elenão fizesse sequer ideia disso, pois pensava ter chegadoà Índia. Contudo, descobrira um Novo Mundo que sechamaria América e até nisso teve azar, deram ao con-tinente o nome de outro indivíduo. As únicas homena-gens topónimas que Colombo conseguiu foi darem onome a um país sul-americano, a Colombia, duasregiões da América do Norte (Colúmbia Britânica noCanadá e o Distrito de Colúmbia nos EUA) e à capitaldo estado de Ohio. A palavra América vem de umnavegador que não descobriu coisa nenhuma, um talAmerigo Vespucci. Viajou para o Novo Mundo em 1499e 1502, descreveu as suas viagens em livros ampla-mente lidos na Europa e acabou por dar o nome aocontinente.

Passados 509 anos sobre a sua morte, a vida de Co-lombo continua um enigma. O seu próprio filho,Fernando Colombo (baptizado Hernando Colón emEspanha), na sua Historia del almirante Don CristóbalColón, obscureceu a pátria e origem do progenitorafirmando que ele não queria que fossem conhecidastais informações.

A biografia tradicional diz que Colombo nasceu entre26 de agosto e 31 de outubro de 1451 em Génova, filhode Domenico Colombo e Susanna Fontanarossa, liga-dos ao comércio de lanifícios. Teria três irmãos maisnovos, Bartolomeo, Giovanni, Giacomo e uma irmã,Bianchinetta, mas não conhecida qualquer relaçãoafetiva com a suposta família genovesa e com a Itália.

Não deixa de ser também estranho que tanto Colombocomo os seus dois irmãos não soubessem falar ouescrever italiano. Nos únicos documentos escritos porele, a maioria das palavras que utiliza são em portuguêsespanholado e não em catalão e mesmo depois de duasdécadas a viver em Espanha continuou a usar umaortografia portuguesa e um espanhol aportuguesado. Amaioria dos historiadores está de acordo que teráexistido em Génova, no século XV, um tecelão italianocom o nome de Cristoforo Colombo, mas não existequalquer relação entre este indivíduo e o descobridorda América. Aliás, a nacionalidade de Colombo só che-gou a público 70 anos após a sua morte, quando umafamília italiana de apelido Colombo apresentou em tri-bunal um “Testamento” (agora identificado como umatosca falsificação) no intuito de obter a sua herança,mas o processo foi julgado contra os peticionários poresse tribunal, que entregou a herança a D. Nuno dePortugal, neto do filho português do navegador.

Atualmente, vários historiadores levantam a hipótesede Colombo ser português, catalão, basco, galego e mes-mo grego ou croata, e quase certamente de ascendênciajudaica. Mas não há documentos que confirmemnenhuma destas teorias.

Na biografia italiana, Colombo viajou muito jovem eandou pelo Mediterrâneo ocidental com os mercadoresSpinola e desde 1474, esteve mais de um ano em Chios(possessão de Génova). Em 1476, uma expediçãocomercial deu-lhe a oportunidade de vir para o Atlân-tico. O navio em que seguia foi atacado por corsáriosfranceses ao largo do Cabo São Vicente, o navio foiqueimado e Colombo nadou para a costa portuguesa.Mas segundo a tese que defende a origem portuguesatal seria impossível, pois para casar com uma nobreportuguesa Colombo tinha que ser nobre e para viajarem barcos portugueses tinha obrigatoriamente que serportuguês, segundo decreto real.

Tenha nascido ou não em Portugal, em 1469 já viviaem Lisboa, o centro europeu das actividades de desco-berta e fazia parte de um grupo muito restrito de nave-gadores portugueses que exploravam o mundo em expe-dições secretas ao serviço dos reis portugueses. Eramesmo um temido corsário especializado no ataque anavios italianos (genoveses, venezianos, florentinos),tendo a cidade de Veneza pedido ao rei D. Afonso Vque controlasse a sua ação devastadora. Viajou até àIslândia passando pela Irlanda, em 1477; à ilha daMadeira em 1478 para comprar açúcar, e ao longo dascostas da África ocidental entre 1482 e 1485, alcançandoSão Jorge da Mina na costa da Guiné.

Casou em 1479 com a madeirense Filipa Perestrelo eMoniz, filha de família nobre, e cujo pai, BartolomeuPerestrelo, foi um dos descobridores da Madeira (o outrofoi João Gonçalves Zarco) e donatário de Porto Santo.Aí viveu Colombo e como parte do dote, recebeu todasas cartas de Perestelo sobre ventos e correntes naspossessões portuguesas do Atlântico.

A casa de Colombo é hoje a maior atração cultural eturística de Porto Santo. Localizada atrás da IgrejaMatriz, a casa está transformada em museu etnográfico,apresenta-se num conjunto de dois edifícios, dos quaiso mais antigo remonta à época em que o navegadoresteve na ilha. Completamente restaurado, o museureúne mobiliário da época, retratos de Colombo,reproduções dos trajes daquele tempo, manuscritos emapas com as diferentes rotas percorridas pelonavegador.

Colombo teve um filho de Filipa em 1480, Diego Co-lombo (Colón), mas a mulher morreu em janeiro de 1485e parte para Lisboa, onde o irmão residia há muitosanos. Pouco tempo depois parte com Diego para Espa-nha, onde logra convencer a rainha Isabel a financiar asua expedição rumo às Índias, seguindo na direção dooeste ou pelo lado ocidental do Atlântico. Em Espanha,Colombo viveu com Beatriz Enríquez de quem teve umfilho, Fernando, em 1488. Em Espanha, nos documentosoficiais, Colombo foi sempre considerado “português”ou “estrangeiro”. Nunca se naturalizou espanhol e pediuao filho primogénito para que nunca se esquecesse dassuas origens, mas não revelou quais.

A nacionalidade de Colombo continua um mistério,mas é muito possível que a vila portuguesa de Cubaguarde esse segredo. Para vários historiadores portu-gueses, este pacato povoado alentejano de 3 mil habi-tantes, a 200 quilómetros de Lisboa, é o berço natal dodescobridor das Américas, que ficou na história com onome de Cristóvão Colombo, mas era na realidade oportuguês Salvador Fernandes Zarco. Certo disso, omunicipio local inaugurou, em 2006, a primeira estátuade Colombo em território português, uma estátua debronze pesando mais de uma tonelada e com 2 metrose meio de altura, erguida na praça principal frente aoPalácio da Justiça. Para os da terra não foi por acasoque Colombo deu às suas primeiras descobertas o nomede San Salvador (o seu verdadeiro nome) e Cuba (a terranatal), para além de muitos outros nomes relacionadoscom a região.

Salvador Fernandes Zarco seria filho de IsabelGonçalves Zarco, filha do navegador João GonçalvesZarco e fruto de um amor proibido, já que o pai seriao Infante D. Fernando, duque de Beja, irmão do rei D.Afonso V. Isabel Zarco foi dar à luz a Cuba (Colba, emportuguês antigo e que significa torre), uma aldeia a18 quilómetros de Beja. Alguns anos depois, o meninofoi levado pela mãe para a Madeira, onde esta casoucom um nobre português. Quanto a Colombo, viria acasar com a filha do outro descobridor da Madeira, oque não deixa de ser curioso neste intrincado enredofamiliar.

Existe outra corrente que afirma que Colombo foide facto um fidalgo português, mas que se chamariaPedro Ataíde e esteve envolvido numa conjura contrao rei português João II, a pedido da rainha Isabel deEspanha, no final do século XV. Um dos seus primosfoi assassinado pelos seguidores do monarca e, paranão ser também morto, Pedro Ataíde passou a chamar-se Cristóvão Colombo. Em 1493, depois do desco-brimento da América, na viagem de regresso à Europa,Colombo parou na ilha açoriana de Santa Maria, ondeviviam ao tempo menos de 100 pessoas, uma das quaisseria um correlegionário da conspiração, um tal Joãoda Castanheira, natural de Castanheira do Ribatejo.

Segundo alguns historiadores, Colombo trabalhariasecretamente para o rei de Portugal, D. João II, e odescobrimento da América foi parte de um plano paraafastar os espanhóis das rotas descobertas por Portugalque procuravam alcançar a Ásia através do Atlântico,pelo litoral africano. Tempos depois, já no reinado deD. Manuel I, essa alternativa mostrou-se vitoriosa comVasco da Gama que em 1498 alcançou o porto indianode Calecute, estabelecendo pela primeira vez ocaminho marítimo para as Índias.

A verdade é que no regresso da descoberta daAmérica, em 1493, a primeira preocupação de Colom-bo foi dirigir-se a Lisboa e avistar-se com o rei D. JoãoII, e só depois seguiu para Espanha.

Colombo morreu a 20 de maio de 1506, em Valla-dolid, com 55 anos, quase cego e ainda convencidode que tinha chegado à Índia e esquecido pelos seuscontemporâneos. À sua cabeceira estavam os seus doisfilhos, Diego e Fernando, e os irmãos Bartolomeo eDiego, bem como monges franciscanos dos conventosvizinhos. O velório foi celebrado na catedral deValladolid, Santa Maria Antigua e foi enterrado pelosmonges no convento da Observância. Ninguém dacorte assistiu à cerimónia e o historiador oficial dacoroa, Pierre d’Anghierra, nem sequer mencionou ofalecimento, que tampouco foi assinalado no registooficial da cidade.

Em 1513, os restos do navegador foram transferidosdo convento dos franciscanos de Valladolid paraSevilha, e ficaram depositados na Cartuxa de SantaMaria de las Cuevas, graças a sua nora, Marie deTolède, sobrinha do rei e mulher de Diego, que faleceuem 1526. Decorridos onze anos, em 1537, a viúvadecidiu enviar os restos mortais do marido e do sogropara a Catedral de São Domingos, na RepúblicaDominicana. Em 1795, quando a França obteve ocontrolo de Hispaniola, a ilha repartida pelo Haiti eRepública Dominicana, as ossadas foram para aCatedral de Havana e, após a independência de Cuba,em 1898, regressaram a Espanha e estarão na Catedralde Sevilha.

Em 1877, operários que faziam obras na Catedral deSão Domingos encontraram uma caixa de chumbo coma inscrição “Ilustre y esclarecido varón Don CristóbalColón” e contendo fragmentos de ossos. Desde então,os colombianos dizem que os espanhóis levaramossadas enganadas e que o seu esqueleto é o verdadeiroColombo. Em 2003, a Universidade de Granadaprocedeu à exumação dos restos mortais de Colomboe do filho Fernando (sepultados na Catedral deSevilha) e do irmão Diego (enterrado em La Cartuxa),foram recolhidas amostras do DNA mitocondrial –material genético que todos nós herdamos da mãe eficou provado que “existe uma identidade absolutaprópria de uma relação maternofilial, ou seja, que sãoirmãos”. Mas os colombianos continuam a afirmar quetêm as verdadeiras ossadas de Colombo e têm umarazão de peso para afirmar isso: a alegada sepulturado navegador é uma das maiores atrações turísticasda República Dominicana.

Estátua de Cristóvao Colombo na vila alentejana deCuba, onde supostamente terá nascido.

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Manuel Calado

Reflexão cultural em Despenteando Parágrafosde Onésimo Teotónio Almeida

� VICTOR RUI DORES (Horta, Faial)

Onésimo é plural: professor, filósofo, investigador,ensaísta, pensador, palestrante, intelectual, ficcionista,cronista, poeta, dramaturgo, prefaciador, antologiador,crítico literário, apresentador televisivo, leitor atento eintenso, compulsivo contador de histórias, editor,historiador de cultura e de ciência, viajante infatigável,fotógrafo e… tudo!

E tudo o que ele é está em tudo aquilo que escreve.Eis um autor da reflexão cultural e da teorização estética,sendo que a sua escrita resulta de experiências vividas esentidas. Atento ao real e ao risível das coisas, há, emOnésimo, uma capacidade de vibrar com as suas sen-sações e as dos outros, e de tudo olhar com um espíritoque é ao mesmo tempo crítico, irónico e dialético.“Açorianíssimo de coração” (pág. 117), latino portemperamento e europeu por condição, o seu pensa-mento (profundo e acutilante) é essencialmente portu-guês, mas a sua metodologia de análise é estruturalmenteanglo-americana.

Com um brilhozinho nos olhos, acabo de ler o últimolivro deste autor: Despenteando Parágrafos (Quetzal,2015), com o subtítulo de Polémicas Suaves, e, não seipor que estranha associação de ideias, dou comigo apensar na frase de Alexandre O´Neill: “Alain Oulmandesfrissou o fado”, referindo-se o poeta àquele compo-sitor como sendo o principal responsável por umaprofunda alteração qualitativa nos fados de AmáliaRodrigues. Ora, eu diria que, à sua maneira, Onésimotem ajudado a “desfrissar” o debate de ideias no espaçointelectual lusitano, ele que, “treinado na corrente analí-tica” (pág. 153), gosta da clareza de ideias e de chamaras coisas pelos seus nomes, sendo, por conseguinte,avesso ao “palavreado rebuscado ou opaco” (pág. 134).

Despenteando Parágrafos reúne um conjunto de textosde Onésimo, escritos ao longo das últimas décadas, tendoalguns servido de comunicações e outros publicados emjornais, revistas, boletins e livros colectivos. Agora reunidose formando uma unidade, estes textos abordam questões,mais ou menos polémicas, relativas a um determinadodiscurso teórico português, nomeadamente o millieucultural e universitário, numa escrita viva e inteligente enum registo irónico, bem-humorado, por vezes a roçar aprovocação. Autores visados, com ou sem intenção depolemizar: Camilo Castelo Branco (são-nos recordadaspolémicas em que este se envolveu), Miguel Torga, NatáliaCorreia, Helder Macedo, Vergílio Ferreira, José Saramago,Sottomayor Cardia, Fernando Dacosta, Boaventura deSousa Santos, Diogo Ramada Curto, entre outros. MasOnésimo também lança severas críticas e sérias dúvidas aalgumas perspectivas de vários autores estrangeiros: MarioVargas Llosa, Jean Baudrillard e Marc-Ange Graff, porexemplo.

Uma coisa é certa: há uma coerência em Onésimo(mesmo na circunstância do seu não-alinhamento pelaescola e pensamento franceses), ele que, de resto, é muitoassertivo na defesa de pontos de vista de António Sérgio,Ortega y Gasset, Jorge de Sena, Jacinto do Prado Coelho,Eduardo Lourenço, Ingemai Larsen, Eduíno de Jesus (o“famoso perfeccionista”, pág. 336, sobre quem escreveum texto que se lê com infinito prazer), entre outrosautores.

Em mangas de camisa, desengravatado e de peito aberto,a viver em Providence em permanente ebulição verbal edesassossego criativo, Onésimo é cartesiano até dizerchega. Ele sabe assimilar, explicar, interpretar, sistematizare aprofundar teorias, perspectivas, concepções, conceitos,valores e mundividências. Por isso, e para isso lança, nestaobra, farpas a alguns académicos lusófilos, olhares irónicos

e críticos à obscuridade pensante de uma certaintelligentsia da república das letras, à aridez teorizante(por exemplo, desconfia da suposta cientificidade dacrítica literária), à retórica barroca e a outros gongo-rismos, exibicionismos e hermenêuticas… Ele que,sabendo agilizar e soltar a prosa que o habita e o escreve,sempre privilegiou a clareza verbal, a precisão da palavrae da frase, o valor semântico, a fundamentação depreposições, a lógica da argumentação, a dialética, entreoutros aspectos. E tudo isto numa altura em que, entrenós, as modas literárias vão ditando o indizível, oinexprimível, a inacção, a escrita despojada, árida eminimalista…

(A propósito, volto a insistir neste ponto: é precisodizer a alguns plumitivos da nossa praça que é com-pletamente falsa a ideia de que escrever difícil é que éprofundo. E também importa referir que não se podepôr a linguagem à frente de tudo. Em literatura énecessário saber construir uma história para depois adesconstruir. Tal como em música é preciso saber solfejoantes de tocar jazz. O mesmo na pintura: antes de seavançar para o abstracto é importante passar-se pelofigurativo, tal como o fez Picasso).

Adiante, para concluir.Com robustos argumentos e acutilante argúcia,

Onésimo continua a travar um diálogo intenso com oseu tempo e o pensamento dominante. Ler Despen-teando Parágrafos é também ler as suas inúmeras eesmiuçadas Notas, pois que Onésimo trabalha a partirde fontes bibliográficas, não se coíbe de opinar dando atudo o que escreve um tratamento criterioso e me-ticuloso.

Estejam atentos a futuras obras deste autor, sabidoque é imenso o caudal onesiminiano.

“Bring Back America!”

Estamos em campanha política nestes nossos EstadosUnidos e os campos estão divididos. Os da esquerdaquerem andar para a frente, os da direita preferem recuara carroça. Por isso se ouve nos comícios do Trump edos colegas, o slogan: “Bring back America!”. De-preende-se disto que os direitistas têm horror aoprogresso e desejam trazer de novo a América aos temposdos pioneiros, dos cowboys e dos xerifes. Será issomesmo que desejam? Não me parece. Isso de trazer aAmérica “patrás” não passa de um grito de guerra forado tempo e nada mais. Os nossos irmãos da direita sãogente educada e rica e não me parece que estejam dis-postos a vender os Mercedes e a comprar uma charretee um par de cavalos. Que isso era muito chic no tempodos nossos capitães da baleia. Mas hoje só ia complicara vida. Mas eles continuam a gritar: “Bring back Ame-rica, Bring back America!”, com ponto de exclamaçãoe tudo.

Os da esquerda dizem “p’rà frente é que é o caminho,que “patraz” anda a burra”. E a gente fica sem saber sedeve ir pá frente, “patraz” ou “pó” lado. O genial Trumpanda agora com uma Bíblia no bolso, que mostra aorespeitável público que o aplaude aos gritos. E a Bíbliafoi-lhe oferecida por sua mãe, diz ele, que escreveu nacontra-capa o seu nome e endereço. Isto prova que eleé homem de fé, está abençoado por Deus e merece serpresidente.

O candidato Cruz é ainda mais direto e diz o que vaifazer no primeiro dia da sua inauguração como presidente.Ele vai abolir uma porção de coisas que o actual chefefez, logo na primeira hora e ainda antes de se sentar nacadeira do poder. Tem que ser logo na primeira hora,enquanto está quente.

Do lado esquerdo há um homem judeu, de cabelosbrancos que, em vez de político, bem podia ter dado umbom papa Francisco. O homem fala e sua amor por todosos poros. A este “alma de deus” estava-lhe mais dada aexibição da Bíblia do que ao homem dos casinos e dabatota.Mas se Deus está atento a este jogo “casinoide” éprovável que faça ainda muitos milagres antes da eleição.Ou talvez não. Deus, segundo me dizem, não gosta demeter-se nestes jogos incríveis da política. Mas o tal “almade deus” da esquerda tem um coração do tamanho doTexas. Ele é amigo de toda a gente, de qualquer cor oufeitio, beato ou incréu, uma vez que seja pobre, velho oumenino. E promete convencer ou obrigar os bilionários adar uma “esmolinha” mais generosa do que estão dandoagora. Porque sem dinheiro a coisa não anda e Deus nãodá nada de graça. O povoléu está gostando do seu sermãoe neste momento conta até mais votos do que a senhoraClinton. Mas, como o homem da Bíblia e da caça aosilegais, os homens dos milhões, que estão por detrás dacortina a observar o jogo, ainda não estão convencidosde que nem um nem outro vai chegar ao poleiro. Não seiporque pensam assim, porque nem um nem outro aindaderam sinais de fraqueza. De qualquer modo não deixariade ser interessante um combate final entre estes doishomens das extremas. Um a puxar “pa trás” e a gritar —“bring back America!” — e o outro a pedir “pão e educaçãopara quem não tem dinheiro, trabalho nem instrução.”

“Ora bastaque sim !” - como diz o meu filósofo de Águade Pau.

OXI-GÉNIO

É Oxi e é Génio,

O milagre maior do Universo.

Sem ele não haveria poesia,

Prosa, amor ou verso.

Sem ele não haveria

Gente, cancro ou formiga,

Sofrimento, morte ou ideia.

Nem no mundo aparecia

O meu PÁ da Galileia.

A Terra seria Lua,

Silente, fria e nua,

Sem cristãos, ímpios ou judeus,

Sem guerras nem talibãs,

Sem primavera, e sem Deus,

Mas que força é esta,

Milagre, mística ou génio,

Que nos traz dependurados

Em dois minutos de oxigénio?

Sim, ele é o sopro invisível.

O Deus da vida em nós imerso,

Cordão umbilical da Natureza

Que nos liga…

Ao físico Universo,

E ao meu diabólico verso

• Manuel Calado

22 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

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Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Crónica 23

DDDDDIAIAIAIAIA-----CRÓNICASCRÓNICASCRÓNICASCRÓNICASCRÓNICAS

Onésimo Teotónio Almeida

Uma conversa com o escritor Daniel de Sá

Daniel de Sá

Nota: Em 2001e 2002 mantive um programasemanal na RTP-Açores intitulado “Onésimo àconversa com…” com entrevistas a figurasaçorianas e açorianófilas residentes tanto nosAçores como na diáspora. A série teve, a abrir,uma conversa com Daniel de Sá. DionísioSousa, amigo do escritor, está a preparar-lheum livro de homenagem e decidiu incluir essaentrevista, que ele próprio se deu ao trabalhode transcrever na íntegra. É essa transcriçãoque aqui se publica a partir de hoje, emsegmentos por ser demasiado longa para sairnuma única edição.

*********

Onésimo - Olá amigos, Boa noite! Eu devia ser maisformal e dizer telespectadores. E mais moderno,telespectadores e telespectadoras. Mas a ideia é fazerdeste programa, desta série de programas, uma con-versa à noite sentado ao sofá, apesar da formalidadede estar aqui com uma gravata nesta camisa de forças,e o meu convidado de hoje, o Daniel de Sá tambémestá ali numa camisa de forças. A ideia é fazer umaconversa com personalidades açorianas e não açoria-nas para falar dos Açores. Será dentro destas balizasque manteremos esta série. Foi o desafio que a RTPfez.

Aceitei com imenso gosto, porque costumo dizerque é com imenso gosto que regresso aos Açores, masdepois corrijo. E digo. Não regresso, porque não seregressa a de onde nunca se partiu. E eu nunca partidaqui, da Ribeira Grande. Estamos no Teatro Ribeira-grandense. E o Daniel de Sá é da Maia, do mesmoConcelho. Parece que foi de propósito. Ele hoje nãoé Daniel de Sá, ele hoje é Daniel de cá. Somos ambosde cá.

Daniel - É verdade.Onésimo - Fiz exame de 3ª e 4ª classe aqui na

Ribeira Grande.Também estive aqui com o orfeão do Seminário,

ali à direita, na primeira voz. Demos umas fífias aqui.O primeiro convidado é o Daniel de Sá. Não foi de

propósito, foi por acaso.Quem conhece o Daniel sabe que é muito difícil

saber se ele se vai deslocar da Maia, porque o Danielde Sá tem de dormir a sua sesta. Estamos a conversarem família e não sabíamos se o Daniel de Sá vinha.Mas se Maomé não vai a Meca, Meca vai a Maomé.Então, a RTP veio à Ribeira Grande para ter a certezaque Daniel de Sá vinha da Maia.

Daniel - Ficaram a meio caminho.Onésimo - Encontrámo-nos há muitos anos, pela

primeira vez, nas páginas do jornal Açores, numaconversa ingénua sobre evolucionismo.

Daniel - Exactamente.Onésimo - Passados estes anos todos, voltamos aqui

para falar, não da tua vida, Daniel de Sá. Pois o Danielde Sá tem uma coisa curiosa: não tem biografia. Asua biografia é: O Daniel nasceu na Maia, vive naMaia e, se Nosso Senhor lhe der vida e saúde, quermorrer na Maia. A tua biografia é a tua obra.

Daniel - Exactamente.Onésimo - A tua biografia é a tua obra. Hoje, temos

uma coisa em comum, além do mais, eu venho deBoston, não dormi nada a noite passada, tu não dor-miste a tua sesta. Se adormecermos aqui, façam ofavor, apaguem as luzes, para a despesa não ser tãogrande.

Como disse, Daniel, a tua biografia é a tua obra.

Tu, na Maia, metido naquele canto, tens viajado imensopelo universo de uma obra que hoje é notável.

Além de ser teu amigo, sou teu admirador. Mas, vouparar de falar, porque eu gostava é que tu começasses.

Fala-me disso. Recordo-me perfeitamente do teulivrinho Sobre a Verdade das Coisas, em que te revelasteum exímio contador de histórias. Queres falar dessatua primeira experiência?

Daniel - Não é a primeira, é a segunda. A primeirafoi a Génese.

Onésimo - Sim. Mas fala-nos então do contador dehistórias.

Daniel - Foi talvez o livro mais fácil de escrever. Foium livro contado pela avó de minha mulher, por ami-gos de mais idade, por gente que conheci, algumas his-tórias que eu vivi também. É um daqueles livros fáceis.E talvez, por isso mesmo, atraia o público leitor. Porqueestá ali toda a espontaneidade da realidade. Sem ficçãopraticamente nenhuma. Como disse na altura, foi aficção ao serviço da realidade e a realidade ao serviçoda ficção. Por acaso, agora acaba de sair a 2ª edição.

Onésimo - Dizes que a tua primeira edição era umlivro humilde e está cheíssima de gralhas.

Daniel - Sim. Tinha mais de 300 gralhas.Onésimo - Por detrás daquelas gralhas todas e hu-

milde apresentação envergonhada estava de facto ocontador de histórias.

Daniel - Com boa intenção, percebia-se talvez isso.Sim.

Onésimo - Aquilo não eram restos da tua modéstiaque aprendeste na tua experiência? Quando assinavasAugusto de Vera Cruz. Que era o teu pseudónimo.

Daniel - Exactamente. Augusto de Vera Cruz.Quando se fala de modéstia, não sei muito bem o

que se quer de dizer com isto. Muito menos a falar demodéstia a meu respeito.

Onésimo - Reconheces que não és modesto; ésorgulhoso?

Daniel – Sou. Acho que toda a gente tem de serorgulhosa, senão não faz nada. A não ser que estejamosa falar de santos.

Gosto de ter eco. Gostei imenso de te ouvir chamar-me essa série de nomes. Apesar de seres um amigo.Mas sei que és um amigo sincero.

Onésimo - Posso estar a dizer umas mentiras...Daniel - Posso é não me exibir, e realmente não sou

exibicionista. Isso sei que não sou. Tenho aquele orgu-lho de gostar de ver uma coisa bem aceite. E bem lidae apreciada.

Onésimo - Não conheço ninguém que tenha escritoum livro e que diga: Eu escrevo um livro porque euquero apanhar porrada.

Daniel - Com certeza. Estamos absolutamente deacordo

Que mais querias que eu dissesse?Onésimo - Sobre a Verdade das Coisas é um mundo

muito da tua Maia. Nós tínhamos tido a experiênciado Cristóvão de Aguiar sobre o universo do Pico daPedra. Aquelas pequeninas histórias, sem terem umnexo lógico, sem haver uma sequência. Pequenosretratos, de um mundo riquíssimo, interessantíssimo,mas com um olhar muito curioso, muito perspicaz,um olhar incisivo sobre aquele mundo.

Daniel - Sim. Reconheço que o olhar é de facto dequem conhece bem a realidade, de quem viveu na Maiamuitos anos. Poucos anos vivi fora da Maia. Dez maisou menos, no total.

Onésimo - Não sei como isso foi possível. Foi emSanta Maria?

Daniel - Sim. Mas muitas histórias que inventei, de-pois vim a conhecer histórias reais semelhantes às quetinha inventado. Isso nasce do grande conhecimentodas pessoas. Histórias que, sem eu saber, tinhamacontecido.

Onésimo - Há uma história do livro Sobre a Verdadedas Coisas que eu já contei tanta vez! Tanta vez! E digosempre que é de um livrinho precioso do Daniel de

Sá. Daniel conta essa história.Daniel - É a do romeiro?Onésimo - Sim, conta lá.Daniel - É uma história rigorosamente autêntica.

Era um rapaz amigo, um homem que ia sempre deromeiro. Tinha uma amizade nas Furnas. Uma ami-zade no feminino. O marido dessa amizade tomavaconta de matas. Naquele tempo roubava-se muitalenha nas matas.

Ela foi buscá-lo para ir para casa dela. Ele disse: Ómulher não, que estou deromeiro. Claro, o homemnão resistiu, foi mesmo.Não resistiu a ir. Nem re-sistiu ao que se supõe.

No outro dia, foi-se con-fessar ao Padre AfonsoQuental, o velho que co-nheceste, com certeza, tiodo teu prefeito [no Semi-nário], Afonso de Quen-tal, nosso comum amigo.

Onésimo - Espero quea história não tenha sidocontada por ele.

Daniel - Não. Foi o próprio romeiro.Foi-se confessar no outro dia para seguir bem a

romaria. Quando disse ao senhor padre o que tinhaacontecido, o Padre Afonso tentou dar-lhe umadescompostura:

– Isso não se faz. Então, de romeiro!– Estava cá de romeiro, Senhor Padre! Pois eu até

despi a roupa.O Padre Afonso teve muita dificuldade em acabar

de confessá-lo.Onésimo - Dizias sempre que este livro era uma

primeira experiência. O que é que te levou agora, derepente, a surpreender-nos com esta nova edição? Háalguma alteração? Além das gralhas.

Daniel - Há. Ponho aí mais três contos de animais.Onésimo - O livro não custa três contos?Daniel - Não. Talvez venha a custar metade. Para

já, os direitos do autor e editor são a favor de Timor.Mas além das gralhas, mais do que um, me levou areeditar este livro.

Onésimo - Quem?Daniel - Tu foste um deles. Dizias de vez em

quando: reedita aquilo, reedita aquilo.Onésimo - E era verdade.Daniel - Foste tu uma das pessoas que me levaram

a reeditar o livro.Onésimo - Bom! Ilha Grande Fechada… é esta?Daniel - É esta?Onésimo -É fechada?A autonomia, o isolamento, a insularidade, etc.Daniel - Mas isso é teu.Onésimo - Aquilo?Daniel - Parece que sim.Onésimo - Insularidad, é espanhol.Tu é que viveste em Espanha.Daniel - A insularidade, isto não é espanhol.Onésimo - Estás numa ilha da Maia.Daniel - Desculpa lá! Esta coisa de ilha! Vocês, tu,

o Vamberto, e outros, têm a mania de me dizer quees-tou isolado na Maia. Hoje em dia, já não háisolamento:

Onésimo - Em 50 anos, para o Daniel de Sá, foi aviagem mais longa que ele fez na vida. Vir da Maiaaté à Ribeira Grande.

Daniel - Para compensar a tua, que foi a mais curtaque fizeste: da América até aqui.

Mas, em qualquer parte não se está isolado: Eu estourigorosamente informado. Tu, na América, sabes maiscoisas sobre São Miguel do que eu. Não te admiresque, estando na Maia, saiba coisas de todo o mundo.Estou rigorosamente informado.

(Continua na próxma edição)

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NNNNNASASASASAS D D D D DUASUASUASUASUAS M M M M MARGENSARGENSARGENSARGENSARGENS

Vamberto Freitas

AAAAASSSSS P P P P PALAVRASALAVRASALAVRASALAVRASALAVRAS DODODODODO J J J J JOÃOOÃOOÃOOÃOOÃO

João Gago da Câmara

Philip Roth em conversa literária com os seus colegas

Também acho ser uma verdade que numa cultura comoa minha, em que nada é censurado mas em que os

media nos inundam com falsificações estúpidas sobre acondição humana, a literatura não será um menos

importante arquivo da vida, até mesmo numa sociedadealheada dessa literatura.Philip Roth, Shop Talk

Shop Talk: A Writer and His Colleagues and Their Work,de Philip Roth, foi publicado originalmente em 2001,mas já tem várias edições e está traduzido para outraslínguas. Quando um escritor da estatura de um PhilipRoth resolveu nos anos 80 começar a dialogar comoutros grandes colegas cuja história envolve a coragemda própria sobrevivência quotidiana sob a perseguiçãozelada do que foi o totalitarismo soviético nas suas di-versas versões em países como a ex-Checoslováquia, ouo confronto com um passado, para a maioria de nósinimaginável, como no caso do Holocausto e a memóriareavivada por outros escritores que o viveram directa-mente ou sobreviveram mas perderam todos os seusfamiliares na barbárie europeia do século passado, a pro-sa resultante, transcrita de uma oralidade simultanea-mente comovida e serena, leva o leitor ao melhor que aliteratura tem em si – arte e memória, as outras vidasque só poderemos conhecer através da palavra dita eescrita. Shop Talk é uma colectânea de entrevistas,seguidas de outros textos, todas elas feitas a autores cujasobras de ficção Roth estava empenhado em divulgarnos Estados Unidos, quando coordenou para a editoraPenguin Books a colecção denominada Writers FromThe Other Europe/Escritores Da Outra Europa, namaior parte das vezes tratando-se de obras que haviamsido proibidas e tiradas de circulação nos seus países,dando aqui todo o destaque a Milan Kundera, entãono seu exílio de Paris desde 1975 e a gozar o grandesucesso de A Insustentável Leveza do Ser, e Ivan Klíma,que permaneceria na sua terra, tendo vivido os dias deesperança da Primavera de Praga seguidos da brutalinvasão dos tanques soviéticos. Estão aqui em maiornúmero, por outro lado, alguns dos nomes conhecidosda literatura judia-americana (Saul Bellow, BernardMalamud e Isaac Bashevis Singer, este falando sobreum outro escritor judeu polaco do princípio do séculopassado, Bruno Schulz), o israelita Aharon Appelfeld,e ainda uma longa conversa com Primo Levy no seuapartamento de Turin. Outras entrevistas incluem umatroca de impressões com a escritora irlandesa EdnaO’brien, cartas entre ele e Mary MacCarthy, assim comoalguns textos sobre Saul Bellow, o autor que prova-velmente mais influenciou, ou de certo modo obcecou,Philip Roth. Há, neste gesto de Roth, o que raramenteacontece entre escritores de qualquer nacionalidade –generosidade, respeito e admiração pelo trabalho dos

seus colegas e companheiros de estrada, a vontade irre-primível de conhecer, absorver, as mais diversas experiên-cias históricas destes indivíduos, a tragédia humanaabsoluta lado a lado com a comédia em que se tornou avida de outros, o espírito do nosso tempo dividido entreo lamento de uns e o riso de outros. Não há aqui compa-rações de qualquer espécie entre experiências europeias,norte-americanas ou israelitas, só o propósito de seentender a humanidade na sua infinita complexidade, oordinário e o extraordinário que são as nossas vidas, amemória do tempo e dos dias como tema da melhor arteliterária moderna, ou da memória comum dos povos.

A obra de Philip Roth, mesmo na sua fase mais cómicae individualista, contém provavelmente algumas das maisafinadas transfigurações da época que nos foi dado viver.A América do autor, auto-identificado, sempre, comojudeu-americano, e logo “personagem” nas margens doque se entende por um centro societal agregador, poderámuito bem ser um símbolo de todos nós a partir dasegunda metade do século XX – a alienação como con-dição esmagadora, a estranheza do nosso próprio ser noespaço nacional e linguístico natais (os escritores judeus-americanos tiveram de reinventar a língua que contivessea sua experiência única numa sociedade pluralista einstável na sua correria para sonhos por outros definidos),o humor como contraponto de toda a espécie de falhançose frustrações pessoais, O Complexo de Portnoy a confissãoextremada de que no impulso sexual mesmo de um adoles-cente reside toda a fantasia de salvação ou confirmaçãoda sua humanidade. Roth é muito menos um ficcionistaauto-biográfico do que poderá parecer à primeira vista,ou leitura – é a História que está sempre por detrás dassuas tramas e obsessões, é como filho dos que viveram amaior violência que um povo alguma vez viveu, e nocoração de um continente que sempre andou a tentarimpor-se, pela moral e civilização tida superior, a todosos outros, que a sua obra se distingue entre a melhorliteratura alguma vez escrita pela sua geração do pós-Guerra. A decadência da sociedade, das suas instituiçõesmais emblemáticas, como a universidade e a política emgeral, está tanto nos romances denominados ZuckermanBooks como nos de uma fase mais recente, American Pas-toral e The Plot Against America. Creio ser esta consciênciaaguda da condição humana, quer na sua versão americanaou noutras geografias de afectos ou raivas históricas, queo levou a homenagear e a querer dar a mão aos seus colegasescritores a viver o totalitarismo da nossa época, ou pelomenos a querer melhor entender o passado judeu e deoutras minorias perseguidas que o trouxe até estes en-contros. Na conversa que mantém com Ivan Klíma emPraga, que fez de tudo, até varrer ruas e recolher lixo parasobreviver na sua pátria à perseguição que sempre lhe foimovida pelo regime comunista, Roth, sem menosprezaro sofrimento do seu interlocutor ou retirar a grandeza àsua luta pessoal pela dignidade de todo um povo centro-europeu, avisa-o de que a maldade da história cobre-sede todas as maneiras, inclusive nas luzes brilhantes doOcidente, nas sociedades então desejadas por todos osoutros.

“Falámos do futuro há pouco. Posso encerrar esta

conversa com uma profecia minha? O que vou dizerpoderá parecer-te – diz Roth a Ivan Klíma no fim deuma longa troca de palavras sobre política e literatura,tal como estavam a ser vividas atrás da Cortina de Ferro– arrogantemente condescendente – o cidadão rico elivre a apontar ao homem pobre sem liberdade os perigosem tornar-se rico. Você desde há muitos anos que lutapor algo, algo de que você precisa como o ar que respira,e o que vou dizer é que esse algo por que você tem lutadoestá também um pouco envenenado. Garanto-te quenão sou o artista sagrado a mal-dizer o que é profano,nem sou o coitado do rapaz rico a queixar-se dos seusluxos. Estou só aqui a fazer um relatório como se fora auma academia.”

Por entre toda esta temática literária de Roth e deoutros, quer em liberdade quer no aprisionamentopolítico de outras sociedades, quer ainda na realidadebélica em que necessariamente se tornou Israel, está aquestão da identidade, não só das minorias de toda anatureza e crenças, como dos homens e mulheres torna-dos personagens em sociedades cujos valores passarama significar algo para além da nossa comum humanidade.É disso que a grande literatura do Ocidente tratou noséculo passado – a dignidade dos cidadãos universal-mente a saque, a memória da guerra e da morte emmassa e sem explicação possível como pano de fundode todo um existencialismo vivido num mundo em caose sem regras. Quando Roth fala com Milan Kundera,inevitavelmente aborda a questão do erotismo na suaobra, não como acto meramente artístico mas talvezcomo outra metáfora da resistência aos poderes desu-manizados exercidos em sociedades em busca de utopias,o único acto livre e privado em sociedades em que aideologia a tudo e a todos se sobrepõe e controla. Kun-dera era então acusado por alguns dos seus conterrâneosde se ter vendido, de fugir da sua pátria e das suasresponsabilidades, de ter perdido o contacto essencialcom a sua terra natal e a sua língua, acusado ainda deescrever só para os ocidentais, reforçando as fantasiasdestes em relação ao resto de mundo, mesmo que logoali no outro lado da sua porta. É claro que Philip Rothnão alinhava nisto, e tenta tirar do autor de O Livro doRiso e do Esquecimento e de A Identidade as suas moti-vações artísticas, o referencial total, interior, do autor. Épossível que ao aproximar-se de Kundera, Roth auto-justificava a sua própria obra ante aqueles que aindahoje o acusam de mal-dizer, de trivializar até, o seupróprio povo judeu. Quando a literatura é vista sem setopar a sua ironia, sem ser entendida como uma inerentesubversão artística, que é a natureza, por assim dizer, detoda a grande Arte, confunde-se ordinariamente ohomem pela obra, a obra pela realidade.

Shop Talk: A Writer and His Colleagues and Their Workcontinua a ser um dos mais relevantes livros, no qualouvimos vozes literárias de vários tempos e lugares.Parece um seminário completo sobre alguma da maissignificante literatura do nosso tempo histórico, dotriunfo da vida sobre a morte.

4 e 5 de outubro, para esquecer

A 5 de outubro o presidente ficou a fazer o quê? Nadata comemorativa da Proclamação da República o maisalto dignitário da nação ficou em Belém fazendo exata-mente o quê? Foi por causa do ato eleitoral? Sem Repú-blica não existem eleições, esqueceu-se. Sentiu-se bemo senhor em não vir cá fora comemorar com o povoplebeu o erigir desta República de 1910? Usa-se umaexpressão “gira” nos Açores quando se quer mandaralguém rapidamente embora: vá de Sata! Por favor, váde Sata, Sr. Presidente. O senhor é incoerente e incó-modo. E com esta sua ausência premeditada e inaudita

manchou esta data demais importante para todos nós,amantes da nossa República. Eu, como português e repu-blicano, sinto-me ofendido e desonrado. Faça um favor asi próprio, que seguramente já não se sente bem no cargo,e a todos nós, que já não temos mais pachorra, vá de Sata!

Legislativas? Aprendeu-se algo interessante: este povo éinédito face a qualquer outro do planeta, ou deixou-sedesajustar totalmente da realidade. Expliquem, por favor,os mais eminentíssimos politólogos deste país tão intrin-cado enigma: Este povo, despedido, assalariado e infeliz(oitenta e um mil licenciados estão desempregados e cin-quenta mil trabalhadores rurais abandonaram os campos),este povo sem medicamentos e sem comida e sem correiose sem finanças e sem centros de saúde, a ver privatizarempresas lucrativas e fundamentais para a nação, a ver osbancos alimentares cheios de mães envergonhadas a irembuscar comida para matar a fome aos filhos e meninos airem para as escolas só para terem de comer; este povo a

ver sair a sua mão de obra qualificada para Inglaterra,Alemanha e afins, a ver construir centros para acolhi-mento de refugiados sírios quando vive na precariedadee é brutalmente despejado por não conseguir pagar asprestações das casas aos bancos, este povo que assiste asuicídios, a violência doméstica com números assusta-dores de maridos a matarem mulheres e filhos, que assistea roubos, branqueamentos, corrupção e prisões, quedeixou de ser gente para passar a ser números... Estepovo, senhores, será masoquista? Estaremos aqui a pre-senciar um cenário de auto-flagelação, de humilhaçãoprópria, a um desamor pelos direitos e pela dignidade?Com a liberdade à vista o preso volta a escolher o car-cereiro? Que raio é isto? Este povo não se enxerga e nãose acha vilipendiado? Até a Europa parceira ficou sur-preendida! De tanto atentado contra a dignidade huma-na, esta gente enfermou ao ponto de se acomodar nadesgraça e de já não conseguir destrinçar entre o bem eo mal? Apesar de tudo, uma minoria absoluta. É do quese trata. E tem os dias contados, certamente.

Philip Roth, Shop Talk: A Writer and His Colleagues and Their Work, London,Vintage Books, 2002. As traduções aqui são da minha responsabilidade.

24 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Page 25: The Castelo Group

ESTADO DE MASSACHUSETTSDepartamento de Transporte de Massachusetts, Divisão Rodoviária

— AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA —Projeto “File Nº. 606118”

Um projeto Audiência Pública será realizada por MassDOT Highway Division para discutir a reconstrução da John F. Kennedy Boulevard (Estrada 18) (Fase II)em New Bedford, MA.

ONDE: Alfred J. Gomes Elementary School, 286 S. 2nd Street, New Bedford, MA 02740

QUANDO: quinta-feira, 29 de outubro, 2015 @ 6:30 PM PROJECTO #606118OBJETIVO: O objetivo deste encontro é proporcionar ao público a oportunidade de se tornar totalmente familiarizado com a proposta reconstrução de projeto (JFKBoulevard) Route 18, Fase II em New Bedford. Todos os pontos de vista e observações feitas na audiência serão analisadas e consideradas na máxima extensãopossível.

PROPOSTA: Trabalho sobre a reconstrução da Route 18 projeto consiste em pavimentação e reconstrução da estrada, instalação sinal de trânsito, calçadas e instalaçãociclovia numa seção da Route 18 (JFK Highway) ao sul da parte baixa terminando no Cove Street. Novos sinaleiros e marcações de pavimento estão incluídos nestaseção do projeto.Uma forma de direito de seguro é necessário para este projeto. Aquisições na taxa e servidões permanentes ou temporários podem ser necessários. A cidade de NewBedford é responsável pela aquisição de todos os direitos necessários em terras privadas ou públicas. A política da MassDOT referente à aquisição de terras serádiscutida nesta audiência.Visualizações por escrito recebidas pela MassDOT posterior à data do presente aviso e até cinco (5) dias anteriores à data da audiência serão apresentados parainspeção pública e cópia na época e data relacionada acima. Planos vão estar em exposição de meia hora antes do início da audiência, com um engenheiro noatendimento para responder a perguntas em relação a este projeto. O projeto será disponibilizados no site da MassDOT listados abaixo.Declarações escritas e outras exposições em lugar de, ou em adição a, declarações orais feitas no Projeto de Audiência Pública sobre o compromisso proposto estãoa ser submetidos a Patricia A. Leavenworth, PE, engenheiro-chefe, MassDOT, 10 Park Plaza, Boston, MA 02116, Atenção de: Gestão de Projetos Roadway, Arquivo deProjeto No. 606118. Essas apresentações também serão aceites na audiência. Declarações enviadas e exposições destinadas à inclusão nas transcrições da AudiênciaPública deverão ser apresentadas até 10 (dez) dias úteis deste projeto Audiência Pública. Inquéritos do projeto podem ser enviadas [email protected]

Este local é acessível a pessoas com deficiência. MassDOT oferece acomodações razoáveis e/ou assistência gratuita em serviços de tradução, mediante solicitação(incluindo mas não limitado a intérpretes em linguagem gestual americana e línguas diferentes do Inglês, legendagem aberta ou fechado vídeos, dispositivos deapoio à escuta e formatos de materiais alternativos, tais como fitas de áudio, Braille e em letras grandes), como disponível. Para o auxílio à habitação ou idioma, porfavor contacte-chefe da Diversidade e Direitos MassDOT oficial Civil por telefone (617-973-7171), TTD / TTY (617-973-7715), fax (617-973-7311) ou por e-mail(MassDOT. [email protected]). Os pedidos devem ser feitos o mais cedo possível antes da reunião, e por mais difícil de organizar serviços, incluindolinguagem gestual, CART ou língua de tradução ou interpretação, os pedidos devem ser feitos pelo menos 10 (dez) dias úteis antes da reunião.Em caso de mau tempo, encontrando os anúncios de cancelamento será publicado na internet em http://www.massdot.state.ma.us/Highway

THOMAS TINLIN“Highway Division Administrator” Boston, Massachusetts

PATRICIA A. LEAVENWORTH, P.E.“Chief Engineer”

MMMMMEMORANDUMEMORANDUMEMORANDUMEMORANDUMEMORANDUM

João-Luís de Medeiros

Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Crónica 25

Breve loa ao cinzentismo opinante da moda...

Como sói dizer-se, o tempo vai sempre um passo ànossa frente, como que indiferente ao momento quepassa. Muitos já terão reparado que a arte de compararopiniões tornou-se, infelizmente, num ritual paraprovar certezas, e não para iluminar opções. Ora,numa comunidade democrática, o indivíduo tem odireito à “sua” preguiça, e pode até deleitar-se noexercício da sua ociosidade como “cão atrás do própriorabo”. Mas esses são os que sabem tudo...

As comunidades lusófonas continuam a exibir assuas verrugas psico-culturais: o ciúme e a invejapodem ser ferramentas psicológicas necessárias aoprogresso material, mas custam caro... porqueperturbam o frágil equilíbrio da solidariedade étnica.Diria que a maioria da nossa gente alcançou asmuralhas do ano 2015 com a visão embaciada pelovapor do ‘banho-maria’ da sua própria inopera-cionalidade cívico-política. Será que a diasporalusófona prefere mendigar tempo ao futuro paradistrair o presente?

Estamos a falar de nós – da comunidade açor-lusitana da Califórnia? Afinal, que gente é essa?

Well, gente que pouco faz para ser diferente, porque já o é. Gente que sabe que o bem-estar co-munitário está sujeito ao imposto; e gente que tam-bém sabe que a concorrência étnica não é maldição

bíblica. Enfim, trata-se de gente que não cultiva alealdade partidária, porque vive há décadas a descortinara diferença ideológica entre riqueza voluntária e pobrezaconsentida. Em resumo: gente que não sofre psico-culturalmente com o bem-estar geral do seu concidadão(a menos que esse “bem-estar” seja auferido como pré-mio do compadrio inerente ao amiguismo parasi-tário...).

Estamos a tempo para conciliar o fervor do indivi-dualismo imigrante com as tarefas colectivas de eman-cipação comunitária. Vamos fixar o olhar para alémdos muros da legitimidade do nosso interesse indivi-dual, ou seja: ajudar as crianças a crescer; apoiar os ro-meiros da Liberdade a singrar na vida. Na prática, seriaaconselhável reanimar o bem-aventurado conceito‘amor ao próximo’ de que nos fala o humanismo cristão;enfim, vamos saudar a utopia poética alusiva à distri-buição democrática da riqueza...

“Não temais” – insiste o Evangelho. Nunca é tardepara convidar, cordialmente, os briosos imigrantes deexpressão portuguesa ao exercício sensato da vigilânciademocrática, sobretudo no seio duma comunidadecomo a nossa, porventura mais indiferente do quedividida.

.../...

No actual lameiro eleitoral, continuamos a festejar onatal democrático de Abril/1974. Aliás, uma revoluçãonão é um mal-necessário. Uma revolução acontececomo a Poesia: oxalá a minha utopia (socialista) nãoperca o ‘pio’! Entretanto, continuamos a observar comdesgosto o desfile psico-cultural dos egotistas quepassam a vida a provocar a poluição sonora do opor-

tunismo. Somos herdeiros das gerações que, duranteséculos, foram violentadas pelo policroísmo jesuíticoque supostamente decretou a inferioridade patológicada natureza humana.

Enfim, que dizer da boa-gente mansa, por vezesviolenta, quando menospreza e adia a cooperaçãodemocrática intergeracional? Como reagir à habitual(dis)puta político-partidária dos novos tempos queprefere destruir os arcos-de-ponte da fraternidadeétnica?... Como sói dizer-se, quem pergunta nãoofende. Sendo assim, vou interromper este cavaco deconversa para musicar esta breve loa ao cinzentismoda moda. É por isso que precisamos de encorajar osmais tímidos (os tais que confundem determinação esucesso com megalomania) para enfrentar os irre-cusáveis desafios (direitos & deveres) da liberdadedemocrática.

P.S - ... resolvi murmurar a seguinte recordação: háprecisamente 35 anos, resolvi ‘assentar-praça’ nacruzada açoriana da emigração. A propósito, estou aolhar a fotocópia da página frontal do jornal ‘Correiodos Açores’ (edição Agosto de 1978), época em queanunciara a decisão de emigrar para a outra margemdo Atlântico-norte... Aqui vai uma lasca do que entãodisse: “.../... ser militante do socialismo democrático,mais do que pertencer a um determinado partidopolítico, é uma maneira de ser e de estar na Vida;portanto, não serei deputado à Assembleia daRepública; assim, limitar-me-ei em continuar a sersocialista... De resto, a Autonomia não precisa serdiscutida – precisa ser dignificada.../...”.

Rancho Mirage, California(*) o autor não aderiu ao recente “acordo ortográfico”.

Page 26: The Castelo Group

ZÉ DA CHICA

GAZETILHAHá 40 anos

QUINTA-FEIRA, 15 OUTUBRO

18:00 -TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - ESPAÇO MUSICAL

20:00 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL (R)

SEXTA-FEIRA, 16 OUTUBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL

Programação doPortuguese

Channel

SÁBADO, 17 OUTUBRO

19:00 - FIM DE SEMANA

20:00 - TELEDISCO

21:00 - COMUNIDADE

EM FOCO

22:00 - VARIEDADES

DOMINGO, 18 OUTUBRO

14:00 - PARAÍSO TROPICAL

OS EPISÓDIOS DA SEMANA

19:00 - MISSA DOMINICAL

20:00 - TELEDESPORTO

20:45 - VARIEDADES

SEGUNDA, 19 OUTUBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

20:00 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - TELEJORNAL (R)

TERÇA-FEIRA, 20 OUTUBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 TELENOVELA

19:30 - TELEDISCO

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:05 - TELEJORNAL

QUARTA-FEIRA, 21 OUTUBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VOCÊ E A LEI/

DAQUI E DA GENTE

20:00 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10- TELEJORNAL (R).

Toda a programação é repetida depois

da meia-noite e na manhã

do dia seguinte.

26 Gazetilha PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ford recebeCosta Gomes

Na edição 190, com data de 17 de outubro de 1974,Portuguese Times dava conta na chegada no diaanterior a New York do novo presidente da repúblicaportuguesa, general Costa Gomes, para falar naassembleia geral da ONU e que no dia 18 seria recebidoem Washington pelo presidente Gerald Ford, re-gressando depois a Portugal num avião da Força AéreaPortuguesa.

NA MADEIRA, manifestação popular contra apresença do iate Apollo no porto do Funchal, que osmanifestantes acusavam de estar ligado à CIA, o quenão se comprovou.

ACIDENTE de viação em Taunton provoca doismortos: Napoleon Vieira e John Pina, ambos com 18anos e residentes em Wareham.

EM FALL River, a PYCO, organização cultural dajuventude portuguesa, celebrou o quarto aniversário eo seu fundador, padre Luciano Pereira, anunciou terrecebido subsíduos de $63.470 para instituir programasbilingues.

O COMITÉ Português de Ação Democráticapromoveu uma sessão de esclarecimento em Fall River,para denunciar as manobras da reação para minar ademocracia em Portugal. A comissão executiva docomité era constituída por Virgílio Castanheira,Ernesto Pinto Ângelo, Mário Castanheira, José Aica,Onésimo T. Almeida e Lynn Pereira.

RONALD Miranda, 35 anos, morador em Fall River,caiu de um andaime de 40 pés de altura em Pawtuckete sofreu fratura dos dois braços e uma perna.

A IMPRENSA francesa revelou que a CIA finan-ciava o semanário português O Tempo e tentara obterautorização do ex-presidente Spínola para uma novaestação de televisão, a ser financiada pelo empresárioManuel Bulhosa.

DIVULGADO que, durante o processo de descolo-nização, o secretário de Estado Henry Kissinger tinhainformado o governo português de que “os EUA nãose opunham à independência da Guiné Bissau, masnão tolerariam que os portugueses cedessem as ilhasde Cabo Verde aos guinéus, com receio de que ascedessem aos soviéticos para ali estabelecerem umabase no caso de deixarem de ser portuguesas.

Eu sou... Mas o que é que eu sou?!Visto, à vista desarmada,Afinal eu sou o quê?Com verdade, eu não sou nada,Em tudo estou à mercê!...

Porque eu, olhando bem,Sou o pão qu’eles amassamDeveras, não sou ninguém,Sou um chão onde eles passam!

Todos dizem que sou genteE eu bem gostava de ser!Mas eu sou somente um enteQue o deixaram nascer!...

Fui e sou, desde bem novoGuiado por cordelinhosIgual a todo este povoErrante em desalinhos!

Sou um caso que aconteceNa chamada sociedade.Algo que gente parece,Parece... não é verdade!...

Sou a pura transparênciaA cumprir o seu dever.A triste conveniênciaQue os outros me deixam ser!

Eu sou a democracia,Bem escrita, mas guardada.E que se usa, hoje em dia,Muito a gosto interpretada!

Sou a dita liberdadeQu’a democracia emita,O portador da verdade,Verdade... qu’alguém a quita!

Eu sou a chamada forçaDo voto qu’à urna vem.Vestindo a pele da corça.A força... eles a têm!...

Eu sou aquele que senteA vontade de mudar,Presa por uma corrente,Com cadeado a fechar.

Não reclamo ou desdenho,Dos que p’raí livres andam.O livre arbítrio, eu tenho,Sujeito ao que eles mandam!

Eu sou livre e à vontade,Sem eu fazer nada errado.Tenho toda a liberdade,De ser sempre um pau mandado!

Com um desgosto profundoCreio que já nasci errado,Sem nunca pecar no mundo,Eu já nasci com pecado!...

Eu sou a própria decência,Sou o povo, a sociedade,A máscara, a aparência,Tapando a realidade!

Sou o presente, o passadoE o senhor da razãoO imune do pecadoRetendo a pedra mão!...

Eu sou o rapaz da fita,Exímio em sua conduta.Aquele que grita, grita,Afónico, ninguém lhe escuta!

Eu sou humano, oh céus!Formado, como sabemosÀ semelhança de Deus.“Semelhantes, mas morremos!”

Eu sou um ente que andaNum mundo de solidão,Onde um governo é quem mandaQuem deve abortar ou não!

Sou tal e qual o cruel,Se bem que boa pessoa,Muitas vezes infiel,Como a mulher que atraiçoa!

Sou filho da liberdadeSem direito a escolherA minha cara metade,Se homem, ou se mulher!

Sou o preto, sou o brancoNão tenho qualquer rancor.Mas eles, para ser franco,Apoiam a sua cor!...

Eu sou um triste interesseiro,Que nem ganha p’ra comer.Sou a fome, o dinheiroQu’anda na mão do poder!

Sou um nascimento erradoQue passa e ninguém o vê.Sou o mártir, o soldadoMorto sem saber porquê!

Sou a cocaína, a drogaDeixando o mundo na fossa.Eu sou o patrão que jogaJunto a quem faz vista grossa!

Eu sou o pão, a pimenta,Que cala a fome à pobreza.Sou o paleio que se inventaP’ra disfarçar a vileza!...

Sou o sonho do poetaQue sonha com tudo isto.Sou a pessoa indiscretaTentando os passos de Cristo!

P.S.

Afinal...Eu sei que sou?!...Primeiro, ouçam por favor,Não elogio os meus modos,Porque eu sou um pecador,Bem igual aos outros todos!...

Eu sou tudo o que se dizSou o pedinte, o ladrão.Mesmo até do que não fiz,Por não ter ocasião!...

Não admite o matar,Sou contra a isto, Deus meuSempre contra a quem tirarA vida que Deus nos deu!...

Sou uma matéria igualA todo o ser vivente.O que faz bem, ou faz mal.Do mal, eu penso diferente!...

Reparem, eu sou assim.Dizendo coisas à mínguaE quem falar mal de mim,Cuidado, trincam a língua!

Eu tenho a minha afiadaMas, já está bem trincada!

Page 27: The Castelo Group

O advogado Gonçalo Rego apresenta esta coluna como um serviçopúblico para responder a perguntas legais e fornecer informações deinteresse geral. A resolução própria de questões depende de muitosfactores, incluindo variantes factuais e estaduais. Por esta razão, aintenção desta coluna não é prestar aconselhamento legal sobreassuntos específicos, mas sim proporcionar uma visão geral sobrequestões legais e jurídicas de interesse público. Se tiver algumapergunta sobre questões legais e jurídicas que gostaria de veresclarecida nesta coluna, escreva para Portuguese Times — O Leitore Lei — P.O. Box 61288, New Bedford, MA 02740-0288, ou telefone para(508) 678-3400 e fale, em português, com o advogado Gonçalo Rego.

OLEITOR

E ALEI

ADVOGADO GONÇALO REGO

Se tiver algumas perguntas ou sugestões escreva para:[email protected]

ou ainda para:Portuguese Times — Haja Saúde — P.O. Box 61288

New Bedford, MA

HAJASAÚDE

José A. Afonso, MDClinical Instructor, Harvard Medical School

Nesta coluna, a advogada Judite Teodoro responde a questõesjurídicas sobre direito português. Se pretender ser esclarecidosobre qualquer questão,envie a sua pergunta por email [email protected] ou remeta-a para o Portu-guese Times, PO Box 61288, New Bedford MA 02746-0288.

JUDITE TEODOROAdvogada em São Miguel, Açores

[email protected]

CON-SUL-

TÓRIOJURÍ-DICO

Nesta secção responde-se a perguntas e esclarecem-se dúvidas sobre Segurança Social e outros serviçosdependentes, como Medicare, Seguro Suplementar,Reforma, Aposentação por Invalidez, Seguro Médico eHospitalar. Se tiver alguma dúvida ou precisar de algumesclarecimento, enviar as suas perguntas para:Portuguese Times — Segurança Social — P.O. Box61288, New Bedford, MA. As respostas são dadas porDélia M. DeMello, funcionária da Administração deSegurança Social, delegação de New Bedford.

Délia DeMello

SEGURANÇA SOCIAL

O Departamento Estadual deProteção às Crianças e Famílias

(DCF em Massachusettse DCYF em Rhode Island)

É com uma certa frequência que escrevo no PortugueseTimes a favor do apoio estadual às doenças mentais e aotratamento do abuso de álcool e drogas. Uma sociedadecivilizada não se pode abster da proteção a indivíduosdebilitados ou numa fase difícil da vida, sejam quaisforem os custos. Nesta oportunidade venho corrigir umlapso de longa data, dar um sincero louvor ao trabalhofeito pelo Departamento de Proteção às Crianças, Jovense Famiíias.

O DCF (ou DCYF) tem trabalhado diligentemente nosentido de promover um sistema eficaz de proteção àscrianças e famílias. É bom saber que o Estado deMassachusetts recentemente empregou várias centenasde funcionários e distribuiu milhares de iPads para ajudaros Assistentes Sociais a ter acesso a informação ou relatá-la quando apropriado, a tempo e horas. As carências destaorganização eram notórias, com funcionários muitas vezesincapazes de exercer as suas funções de modo adequadodevido a um número demasiado grande de casos, tal é anecessidade de intervenção atempada. Todavia, e graçasao grande esforço dos funcionários, muitas vezes emcondições inglórias e até perigosas, que o estado deMassachusetts foi considerado o Estado Número 1 emBem Estar das Crianças. Bom trabalho DCF!

O Departamento tem um mandato do estado em protegeras criancas de abusos e negligência, e fortalecer as famílias.Os custos são grandes, e o budget fiscal de 2015 tem que

refletir os servicos prestados no sentido de proteger 100mil crianças e jovens todos os anos, tentando reduzir onúmero de casos por Assistente Social de modo a permitiruma melhor investigação e necessária intervenção. Alémdisso estas organizaçõs têm como função educar apopulação relativamente a práticas saudáveis e reduzir osriscos para quem serve, por exemplo um recente esforçoem promover junto de outras agências, hospitais eassociações médicas o modo mais seguro de um bebedormir, distribuindo 11 mil cópias do livro “Sleep Baby,Safe and Snug” em Inglês e Espanhol. Este livro está a serdistribuído gratuitamente nas Maternidades, Centros deSaúde e Consultórios de Pediatria.

Budget fortalecido ou não, a missão do DCF é muitasvezes bem difícil. Todas as crianças têm o direito decrescer num lar aonde tenham o apoio necessário parauma infância saudável e feliz. Isto faz com que o DCFtenha por vezes que fazer decisões muito difíceis comoretirar a criança da sua casa, aonde o ambiente é tóxico ouperigoso, e colocá-las num lar mais estável. Normalmentea primeira opção são os familiares da criança, mas porvezes é necessário o alojamento num “Foster Home” doDCF ou em outras instituições. Mais de 50% das criançasretiradas aos pais e em “Foster Care” do DCF sãocolocadas nas casas de familiares, e cada vez maiscrianças sob alcada do DCF são reunidas com as suasfamílias. Em 2014 esse número foi de 80% no prazo de12 meses. Estas estatisticas ilustram bem o ênfase doDepartamento em manter a união familiar enquantocontinua a sua missão de proteger crianças e jovens. Maisainda, é dever de todos nós numa sociedade civilizada emfazermos o máximo para evitar o abuso e negligência dosindefesos, sejam crianças, mulheres abusadas, doentes eidosos. Em caso de ser testemunha ou ter suspeita dealguma dessas situações envolvendo criancas, é seudever contactar o “Child-at-Risk Hotline” dia ou noitepelo número 1-800-792-5200. Nos casos envolvendoadultos há outras organizações, como o DPPC, ou ocontacto direto com a Polícia, que se encarregará deinvestigar e alertar outras autoridades competentes.

Deixo ainda uma palavra de grande apreço aos muitosvoluntários e dadores que continuam a fazer uma grandediferença na vida das crianças em Foster Care do DCF.

Hajam Saúde!

Quando deixa o falecido testamentoe filho menor como se faz a partilhae divisão?

O testamento é uma disposição de última vontade emque o testador manifesta em documento exarado emnotário (quando feito em Portugal), o destino a dar aosseus bens.

Já tivemos oportunidade de referir que essa vontadeconhece limites, se houver filhos ou cônjuge sobrevivoapenas se pode legar 1/3 dos seus bens a favor dedeterminada pessoa, o restante é para os seus herdeiroslegais.

Quando há menores que sejam herdeiros e queiramfazer a partilha a forma de ultrapassar a incapacidade domenor é requerer junto do Cartório Notarial onde sesituam os bens, inventário para a partilha de bens.

Relembramos que esta resposta não dispensa a consultada legislação aplicada ao caso concreto, e que versaexclusivamente sobre a lei portuguesa.

relembramos que esta resposta não dispensa a consultada legislação aplicada ao caso concreto, e que versaexclusivamente sobre a lei portuguesa.

[email protected]

P. — Estive envolvido num acidente de automóvel háalgumas semanas. Não tenho advogado. Estou a serseguido por um médico e talvez necessite de cirurgia. Aminha companhia de seguros pediu-me para ser vistopor um dos seus médicos. Sou obrigado a comparecera essa consulta?

R. — A resposta à sua pergunta é sim. Nos termos dalei e em conformidade com as apólices de seguro decarro precisa de cooperar com a sua companhia deseguros. Ou por outras palavras, necessita de comparecera esse exame médico independente. Se não fores àconsulta, a companhia de seguros tem o direito de nãopagar perdas de salários ou contas médicas.

P. — Estou quase com 65 anos e continuo a trabalhar.Tenho um seguro médico do meu empregador.Tenhoouvido dizer que devo inscrever-me no seguro do Medi-care para evitir a penalidade. Isto é correto?

R. — É verdade que há uma penalidade no prémiomensal da parte B (seguro médico) do Medicare se umindíviduo não se inscrever entre o período inicial deinscrição, que é três meses antes e três meses depois deatingir os 65 anos. Mas há uma exepção se o indíviduoestiver coberto pelo seguro do seu empregador (ou doseu cônjuge, se estiver ativamente empregado e cobertopelo mesmo seguro). Nesse caso, o indíviduo podeinscrever–se entre um período “especial” conhecido por“Special Enrollment Period”. O indíviduo tem que seinscrever entre um período de oito meses entre o mês quedeixou o emprego ou o seguro do empregador terminar-o que acontecer primeiro. Nesse caso não há penalidade.Terá que submeter documentos específicos para poder-mos verificar a informação e inscrever na parte B.

Para mais informações visite www.socialsecurity.govou ligue para 1-800-772-1213.

P. — O meu irmão tem 66 anos e teve que deixar detrabalhar por razões de saúde. Será que ele vai podersubmeter um requerimento para benefícios do SeguroSocial por incapacidade?

R. — Infelizmente, o seu irmão já atingiu a idadecompleta para a reforma do Seguro Social, portanto aúnica opção é requerer os benefícios de reforma. Umindíviduo não pode requerer benefícios por incapacidadese estiver entre seis meses de atingir a idade completa dareforma.

Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Informação Útil 27

Quarteto para o Diálogo Nacionalna Tunísia recebe Nobel da Paz

O Comité Nobel Norueguês atribuiu o Prémio Nobel daPaz ao Quarteto para o Diálogo Nacional na Tunísia pelacontribuição para a construção de uma democraciapluralista após a Revolução de Jasmim de 2011.

O Quarteto integra quatro “organizações chave” dasociedade civil tunisina: A União Geral dos Trabalhadoresda Tunísia (UGTT), a Confederação de Indústria,Comércio e Artesanato da Tunísia (UTICA), a Liga dosDireitos Humanos da Tunísia (LDHT) e da OrdemNacional dos Advogados da Tunísia (ONAT).

O Quarteto foi formado no verão de 2013 após o pro-cesso de democratização ter ameaçado colapsar após umaonda de assassínios políticos e de manifestações de pro-testo.

Para o Comité Nobel, as quatro instituições criaram umprocesso político alternativo e pacífico numa altura emque o país estava à beira de uma guerra civil.

As quatro organizações representam diversos setores evalores da sociedade tunisina, como o direito ao trabalhoe ao bem-estar e os princípios do primado da lei e dosDireitos Humanos.

Cientista da NASA afirma queo mundo vai passar a olhar Plutãode forma diferente

A gestora de operações da National Aeronautics andSpace Administration (NASA), Alice Bowman, disse àagência Lusa que nunca mais se vai olhar da mesma formapara Plutão, depois da missão da sonda New Horizons.

A cientista proferiu, sexta-feira, uma conferência na ilhade São Miguel, na academia açoriana, sobre exploraçãoespacial, com o tema “Reaching for new horizonts” (Embusca de novos horizontes), a convite do Consulado dosEUA em Ponta Delgada e em parceria com o AmericanCorner, da Universidade dos Açores, e ObservatórioAstronómico de Santana.

A agência espacial norte-americana NASA divulgou, a25 de julho, novas imagens de Plutão, captadas pela sondaNew Horizons, que revelam que o planeta-anão está cober-to por uma névoa. A sonda, que passou perto do desco-nhecido Plutão, numa missão que arrancou há quase umadécada, continua a enviar informação para a equipa daNASA.

A docente da Universidade de Maryland, nos EUA, re-corda que os cientistas e engenheiros “sempre quiseramir a Plutão e a sítios” onde a humanidade nunca anteschegara.

Plutão tem céu azul, além da água gelada. As partículasque compõem as camadas de neblina de Plutão são, em si,cinzentas e vermelhas, mas a forma como disseminam luzazul chamou a atenção da equipa de cientistas da missãooperada pela NASA.

Page 28: The Castelo Group

140

capítulos

28 Telenovela/Horóscopos PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

GÉMEOS - 21 MAI - 20 JUN

CARNEIRO - 21 MAR - 20 ABR

LEÃO - 23 JUL - 22 AGO

CAPRICÓRNIO - 22 DEZ-19 JAN

TOURO - 21 ABR - 20 MAI

PEIXES - 19 FEV - 20 MAR

AQUÁRIO - 20 JAN - 18 FEV

VIRGEM - 23 AGO - 22 SET

BALANÇA - 23 SET - 22 OUT

ESCORPIÃO - 23 OUT - 21 NOV

SAGITÁRIO - 22 NOV - 21 DEZ

CARANGUEJO - 21 JUN - 22 JUL

HORÓSCOPO SEMANAL POR MARIA HELENALIGUE JÁ (EUA): 1-514-461-7285 / 11-351-213182599

CAPITULO 081 - 19 de outubro

Tais finge bem diante de Ana Luisa e Lucas e elesnão percebem nada. Herminia e Clemente já estãode volta ao Rio e tocam o albergue. Tais telefona paraIvan e o tranqüiliza e diz que ligará novamente assimque puder. Cássio tenta pedir desculpas a Joana,mas acabam discutindo novamente. Através de umamigo de Ivone, Joana descobre o homem que fez odepósito anônimo em sua conta e o cerca na rua.Jader desconversa dizendo não saber do que se tratae logo depois tenta falar com Neli. Heitor está seajeitando no novo apartamento com Gustavo.Iracema agora nova sindica do Copamar, porsugestão de Dinorá tenta se aproximar da Odete, paraque seja sua aliada contra Virginia. Marion e Olavovão até a casa do Antenor em Paraty e mostram obilhete que Tais teria deixado, mas Daniel não seconvence de que ela tenha se matado. Já Tais queainda se faz passar por Paula, diz para Daniel queno dia do acidente, pegou a lancha para encontrar-se com Tais, porque ela lhe telefonou e pareceu estarmuito deprimida. Olavo ainda não tem certeza qualdas gêmeas ele socorreu e levou para a clinica e porconta disso, vai tirar sua dúvida com a ajuda de Jader,já que ele armou para cima de Paula quando ela aindaestava na Bahia.

CAPITULO 082 - 20 de outubro

Assim que Paula vê Jader na clínica,vem a suamemória fatos acontecidos anteriormente e Olavotem a certeza que precisava para saber que Tais estáse passando por Paula. Amigos se reúnem na casade Rodrigo, para comemorar o sucesso de Heitor norestaurante e Dinorá chega de surpresa, deixandoGilda que está ao lado de Gustavo muitodesconfortável. Daniel volta para sua casa e acreditaque sua mulher ainda precisa descansar,para tentarse recuperar do trauma. Tais escuta a conversa deDaniel e Nereu, quando Daniel afirma acreditar queTais não deve ter morrido e que deve ter fugido, porconta do acontecimento com o Evaldo. Olavocomunica Bebel que vai se casar com Alice e pedeque ela o ajude a fazer uma encenação, paraconvencer a noiva de que não há nada entre eles.Tais revela para Marion que é ela quem está lá nolugar de Paula.

CAPITULO 083 - 21 de outubroTais conta para Marion como fez para tomar o lugar

de Paula e pede sua cumplicidade, para continuarcom a armação. Cássio pede uma segunda chancepara Lucia. Heitor descobre que Jader é o paibiológico de Joana, com quem Neli teve um caso nopassado. Camila tenta descobrir mais sobre o novodono do Frigideira,mas Heloisa diz que não oconhece. Herminia e Clemente visitam Paula-Tais enão desconfiam que estão diante de uma impostora.Lucas fala com Ana Luisa sobre a vontade de adotaruma criança. Paula ainda internada na clinica, aospoucos começa a lembrar-se de alguns fatos e pedeque Mercedes a ajude.

CAPITULO 084 - 22 de outubroPaula se recupera aos poucos na clinica e começa

a lembrar-se de alguns acontecimentos. Olavo e Jadervão até a clinica e ela finge estar dormindo, mas ouveque eles tramam destruir Daniel. Tais pede que Mariontire informações sobre os gostos de Daniel comNereu. Ana Lucia concorda com a proposta de Lucasde adotar uma criança. Dinorá chama Gustavo comurgência para levar Marcinha ao dentista e assimatrapalha o compromisso dele com Gilda. Bebel acabadeixando escapar para Olavo que conhece Marion eque foi ela quem lhe apresentou Urbano. Zé Luis pedea ajuda de Paula-Tais com o dever da escola e elaacaba perdendo a paciência, deixando o garotoassustado. Paula pede que Mercedes ligue na casade Daniel e chame por Paula.

CAPITULO 085 - 23 de outubroCom a ajuda de Mercedes, Paula sai da clinica e

se esconde dentro do caminhão da lavanderia, masacaba desistindo de fugir no momento em que ouvea conversa dos rapazes dizendo que o Dr.Guedesnão poupará a enfermeira responsável pela fuga dopaciente. Durante o jantar de noivado de Olavo e Alice,Urbano aparece no restaurante acompanhado deBebel e Lutero os convida para sentarem-se com eles.Vidal pede que Gilda continue a ser sua amiga,mesmo sabendo do seu namoro com Gustavo. Nelipede dinheiro ao Fred para pagar o aluguel e exigeque ela faça segredo disso. Camila vê quando Fredsai do escritório em companhia do suposto compradordo Frigideira. Dinorá consegue entrar para ver o showde Miucha e senta-se na mesa de Sergio Otávio, masnão tira os olhos de Gustavo. Olavo faz um visitasurpresa para Paula-Tais e chegando lá encontraMarion e logo em seguida Daniel chega e fica furiosoao vê-lo em sua casa.

Cataplana* de Tamboril

Ingredientes:8 pedaços de tamboril com 50 g cada; 1/2 kgde batatas; 1/2 kg de cebolas; 1/2 kg de tomate;1 pimento verde; 11/2 dl de azeite; 125 g demiolo de mexilhão; 125 g de miolo de berbigão;150 g de camarão; 500 g de amêijoas comconchas; 80 g de presunto; 50 g de linguiça; 2dentes de alho; 1 copo de vinho branco; sal;piripiri; salsa e coentros

Confeção:Picar a cebola, o alho e metade dos coentros.

Cortar em cubos os tomates, pimento verde, opresunto e a linguiça. Numa caçarola levar arefogar em lume brando com o azeite. Colocaro refogado no fundo da Cataplana, sobrepor otamboril, as amêijoas, os camarões e os coen-tros. Espalhar o miolo do mexilhão e o berbi-gão. Deitar o vinho branco. Fechar a Cataplanae deixar cozinhar durante 15 minutos em lumemédio, rodando ligeiramente a Cataplana devez em quando.

Abrir a Cataplana na mesa.Acompanhar com pão caseiro e vinho branco

bem fresco.

* Cataplana - A cataplana é um recipientepara cozinhar alimentos típico do Algarve.Também se usa o mesmo termo para designar

os alimentos confecionados nesse recipiente.É uma espécie de panela metálica formada

por duas partes côncavas que se encaixam comauxílio de uma dobradiça e muitas vezes comdois fechos laterais. Originalmente de cobre oulatão, a cataplana é atualmente fabricada dealumínio, mas com um banho de cobre paralhe dar o aspecto característico. Existem cata-planas de várias dimensões, de acordo com aquantidade de comida que se pretende preparar.

Normalmente, os alimentos - geralmente ma-riscos, mas por vezes com diferentes formas decarne de porco, com cebola, vários temperos e,por vezes, batatas ou outros vegetais - são colo-cados em cru dentro da cataplana e deixados acozinhar com ela fechada em lume brando.

Pode considerar-se que a cataplana é equi-valente à antiga panela de ferro fundido ou àtajine marroquina.

Amor: Alegre e bemdisposto. Aproveite!

Saúde: Esteja atento àssuas necessidades fisiológicas.

Dinheiro: Assuma compro-missos profissionais.

Números da Sorte: 1, 18, 22,40, 44, 49

Amor: Fomente enten-dimento com seu par.

Saúde: Consuma ali-mentos ricos em ferro.

Dinheiro: Situação difícil noseu ambiente laboral.

Números da Sorte: 6, 14, 36,41, 45, 48

Amor: Declare o seuamor.

Saúde: Mantenha oequilíbrio.

Dinheiro: Avalie bem as suaspotencialidades.

Números da Sorte: 7, 22, 29,33, 45, 48

Amor: Compreensãopara harmonia familiar.

Saúde: Procure o seumédico de família.

Dinheiro: Desempenho profis-sional recompensado.

Números da Sorte: 8, 17, 22,24, 39, 42

Amor: Reúna pessoasimportantes em jantar.

Saúde: Evite abusar docafé.

Dinheiro: Mostre o que vale eserá bem sucedido.

Números da Sorte: 3, 7, 11, 18,22, 25

Amor: Entenda o seupar.

Saúde: Agitação men-tal.

Dinheiro: Dê mais valor àsrelações entre os colegas.

Números da Sorte: 1, 8, 17, 21,39, 48

Amor: Passe maistempo com família.

Saúde: Mau humor eirritabilidade.

Dinheiro: Aprenda a ser umbom gestor das suas poupanças.

Números da Sorte: 7, 11, 18,25, 47, 48

Amor: Tolerânciaresolve problemas.

Saúde: Alimentaçãomais equilibrada.

Dinheiro: O seu trabalho seráreconhecido. Preocupe-se emser bom e justo pois será feliz!

Números da Sorte: 4, 6, 7, 18,19, 33

Amor: Evite confli-tos com familiares.

Saúde: Cheio deenergia e vitalidade.

Dinheiro: Procure não exigirtanto dos outros.

Números da Sorte: 1, 8, 42,46, 47, 49

Amor: Trabalhe maiso seu lado espiritual.

Saúde: Alimentaçãoequilibrada e exercício.

Dinheiro: Promoção poderárecompensar o seu esforço.

Números da Sorte: 7, 13, 17,29, 34, 36

Amor: Laços familia-res fortalecer-se-ão.

Saúde: Ingira líqui-dos.

Dinheiro: Rentabilize o seudinheiro e invista!

Números da Sorte: 5, 25, 36,44, 47, 49

Amor: Pequenodesentendimento!

Saúde: Pensa emfazer uma dieta.

Dinheiro: Força de vontadepara ultrapassar desafio.

Números da Sorte: 1, 3, 24,29, 33, 36

✞NECROLOGIASetembro/outubro de 2015✞

Alexandrina (Pacheco) Coroa 93, of Fall River; dia25. Natural de São Miguel, era viúva de AugustinhoMedeiros Coroa. Deixa as filhas Maria DeJesus Lopes,Maria José Raposo e Olivia Coroa; netos; bisnetos eirmãos.

Maria doCarmo Farias, 91, Pawtucket; dia 05.Natural de São Miguel, era viúva de João Farias. Deixaos filhos Manuel N. e Duarte Farias, Cecília Botelho eMaria Andrade; netos; bisnetos e irmãos.

Maria F. Coelho, 63, Westport; dia 05. Natural daTerceira, era casada com Francisco Coelho. Deixa,ainda, a filha Grace Marie Coelho, mãe Rita Coelho;irmã e sobrinha.

Maria C. Cosquete, 88, Milford; dia 06. Natural deCervos, era viúva de Joaquim Lopes. Deixa a filha Ma-ria (Lopes) Dafonte; netos; bisneta; irmão e sobrinhos.

Isidro Caetano DaRosa, 77, Providence; dia 06.Natural de São Miguel, era viúvo de Maria LurdesSousa Rosa. Deixa os filhos Maria Luisa Galvão, JoséRosa, Margarida Galvao, Ana Sousa, Lucia Rosa eSusana Melendez e netos.

António Elizardo Caetano, 77, Somerset (anterior-mente de Fall River); dia 06. Natural das Furans, S.Miguel, era casado com Rosa (Borges) Caetano. Deixa,ainda, a filha Lisa Caetano; irmã e sobrinhos.

Maria Alzira Silveira, 78, Taunton; dia 06. Naturaldo Faial, deixa os irmãos Luis e Teresinha Silveira esobrinhos.

John D. Martins, 65, East Providence; dia 07.Natural de São Miguel, era viúvo de Deborah A.(Bryden) Martins. Deixa os filhos John D. e Joseph E.Martins; netos e irmãos.

Maria Adelaide Zina, 85,Ludlow; dia 07. Naturalde Sobral da Logoa, era viúva de António Zina. Deixairmãos António e José Zina e sobrinhos.

Manuel Carlos Couto, 70, New Bedford; dia 08.Natural da Ribeira Quente, S. Miguel, era casado comMaria F. (Alexandre) Couto. Deixa, ainda, os filhosPaul e Rui Couto; netos; irmão e sobrinhos.

Eduardo Moniz, 73, Fall River; dia 08. Natural daRibeira Grande, S. Miguel, era casado com MariaMadalena (Costa) Moniz. Deixa, ainda, os filhosRegina Mathieu, Aida Boule, Daniella Chaves, Gilberte Eduardo Moniz; netos; bisneto; irmã e sobrinhos.

COZINHA PORTUGUESACOZINHA PORTUGUESACOZINHA PORTUGUESACOZINHA PORTUGUESACOZINHA PORTUGUESAwww.gastronomias.comwww.gastronomias.comwww.gastronomias.comwww.gastronomias.comwww.gastronomias.com

Page 29: The Castelo Group

Quarta-feira,14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Artes/Espetáculos 29

Culinária

“Authentic Portuguese Cooking”novo livro de Ana Patuleia Ortins

Ana Patuleia Ortins, luso-descendente natural dePeabody, Mass., onde resideatualmente (os pais sãooriundos de Galveias, AltoAlentejo), acaba de lançaro livro de culináriadenominado “AuthenticPortuguese Cooking”.

O livro, que inclui 185receitas da cozinha tradi-cional portuguesa, que vãodesde uma variedade desopas de diferentes regiõesde Portugal Continental eInsular, passando por car-nes, aves, peixe, marisco,petiscos, salgadinhos, pãese sobremesa, não esque-cendo ainda os conselhosúteis desta professora destaarte de culinária, queaprendeu desde muito novacom o seu pai.

“Esta recolha de diversasreceitas da cozinha tra-dicional portuguesa deve-seao meu envolvimento coma comunidade portuguesaonde resido e devo salientarque na elaboração destelivro tive a valiosa colabo-ração de várias pessoas queme enviaram receitas e o

resultado foi a edição destelivro, que contém não ape-nas os pratos mais popu-lares de diversas regiões dePortugal como ainda algunsconselhos e dicas sobre anossa culinária”, salientaAna Patuleia Ortins, mos-trando-se satisfeita com oresultado final deste livrode capa dura, que apresentaexcelente aspeto gráfico,contendo cerca de 400 pá-ginas, sendo ainda ilustradocom várias fotos.

Refira-se que esta luso-descendente lançou há al-guns anos o seu primeirolivro de culinária deno-minado “Portuguese Home-style Cooking”.

Em “Authentic Portugue-se Cooking”, Ana PatuleiaOrtins, que ostenta grau deassociado em nas ArtesCulinárias da Essex Agri-cultural and TechnicalSchool e tem colaboradoem diversas publicaçõeslocais, estabelece uma maisprofunda abordagem aosdiversos pratos da cozinhatradicional portuguesa dediferentes regiões, que foiconhecendo não apenas docontacto com diversas pes-soas como ainda através devárias deslocações a Por-tugal.

O livro pode ser adqui-rido através da Amazon, naslivrarias Barnes & Noble,The Book Depository,Books-A-Million ou atra-vés da editora ycmedia(www.ycmedia.com)

A cantorae atrizportuguesaSimone deOliveira foicondecoradapelopresidenteda Repúblicade Portugal,Aníbal CavacoSilva, com aGrã-Cruz daOrdem doInfante D.Henrique,no Palácio deBelém, dia 08de outubro.

MARIA RAQUEL SILVAdo Pico ao “The Voice - Portugal”

A música fez sempreparte da vida de Maria Ra-quel Silva, jovem picoensede 21 anos de idade, queesteve recentemente a atuarnesta área, no âmbito doconvívio dos naturais dailha do Pico em Cranston,RI.

“O convite para atuar noconvívio picoense da NovaInglaterra surgiu através dosr. Manuel Faria, presidenteda comissão organizadora,numa sugestão do meuamigo Dinis Paiva, que re-side parcialmente no Pico...É claro que fiquei muitosatisfeita, aceitei vir e devodizer que fiquei encantadapela forma como me rece-beram com o seu carinho eaplausos”, começa por di-zer ao PT a jovem picoense.

Desde muito nova come-çou por integrar um grupocoral da igreja a que per-tencia juntamente com a suajá falecida mãe, tendo de-pois, já na escola, aprendidoa tocar trompete, instru-mento que tocou durante 12anos na filarmónica do Caisdo Pico.

“O meu envolvimento nomundo da música ganhounova etapa e dimensão oano passado, quando par-ticipei num concurso mu-sical denominado ‘A Voz doPico’ em que saí vence-dora... A partir daqui co-mecei a receber convitespara atuar em bares, restau-

rantes em toda a ilha”, sa-lienta Maria Raquel, atual-mente a frequentar umauniversidade em Évoraonde pretende formar-seem Relações Internacio-nais.

Uma nova etapa na suavida acontece: surge aoportunidade de participarnum dos mais popularesconcursos musicais na TVem Portugal: “The Voice”,um concurso que teveorigem nos EUA, comversões na Holanda, Brasil,Austrália e outros países.

“Aconteceu que TheVoice fez uma audição emS. Miguel e aproveitei aoportunidade e conseguiapurar-me e agora estou umbocado atarefada com gra-vações para o concurso, quetem como mentores MarisaLiz (vocalista dos AmorElektro), Anselmo Ralph,

Aurea e Mickael Carreira...A minha mentora agora éAurea e o programa étransmitido na RTP1”,conf idencia-nos MariaRaquel, que conseguiu oapuramento na primeiraetapa do concurso, atuandoa solo para um juri de qua-tro elementos, que estão decostas voltadas para o intér-prete, julgando a atuaçãoapenas pela voz. Se for doagrado dos mentores, estesterão de tocar num botãovirando automaticamente acadeira para o intérprete,pelo que basta apenas umjuri aprovar para o concor-rente conseguir o apura-mento. A atuação de MariaRaquel teve a aprovação dedois mentores (Aurea eMickael Carreira).

Atualmente conseguecompatibilizar os estudoscom a música, que é real-mente a sua grande paixão,tendo atuado um pouco portoda a ilha, como intérpretee instrumentista. O seurepertório é preenchidocom música portuguesa einternacional de váriosgéneros, nomeadamente aclássica, tendo já cantadoópera, uma vez que teveuma passagem por umconservatório de música emLisboa. Como referênciasadora ouvir Pedro Abrunho-sa, Ana Moura e na músicainternacional, Beyoncé.

• F.R.

Nobel da Literatura 2015 distingue bielorrussa Svetlana Aleksievitch

A jornalista e escritorabielorrussa Svetlana Alek-sievitch foi distinguida dia08 com o Nobel da Litera-tura 2015 pela escrita“polifónica, um monumen-to ao sofrimento e à cora-gem no nosso tempo”,anunciou a Academia Sue-ca.

Da autora, de 67 anos, foi

publicado este ano em Por-tugal o livro “O fim dohomem soviético – umtempo de desencanto”.

O prémio tem um valormonetário de oito milhõesde coroas suecas (cerca de860.000 euros).

Svetlana Aleksievitch é a14.ª mulher a ser distin-guida com o Nobel da Lite-

ratura. Em 2013 tinha sidoa escritora canadiana AliceMunro.

Em 2014, o Prémio Nobelda Literatura foi atribuídoao escritor francês PatrickModiano.

Apenas um autor portu-guês foi premiado com onobel: José Saramago rece-beu o galardão, em 1998,.

Fadista e atriz Deolinda Rodrigues morreu sábadotreou-se como profissionalno “Baía”, no Parque Mayer.

Manteve um programasemanal na rádio EmissoraNacional, estreou-se noteatro na revista “Cartaz daMouraria”, a 8 de maio de1947, ao lado de artistascomo Hermínia Silva, Ál-varo Pereira, Costinha eBarroso Lopes.

Abandonou a carreiraartística, em 1950, após ocasamento e o nascimentoda filha, regressando aomundo do cinema com umaparticipação no filme “Can-tiga da Rua” (1950).

Participou em várias pe-ças de teatro, operetas e

filmes, dos quais se des-tacam “Madragoa” (1952) dePerdigão Queiroga, “Passa-rinho de Ribeira” (1960), aopereta “Nazaré” (1964), e a

revista “Sopa no Mel”Teatro Maria Vitória (1965).

Em 1987, fez para a RTP asitcom portuguesa “SolarAlfacinha”, juntamente comPedro Pinheiro, João Baião,Maria José Valério eNatalina José e participouem 1996 na telenovela“Vidas de Sal”.

Em 2007 foi-lhe atribuídapela Câmara Municipal deLisboa a Medalha Muni-cipal de Mérito, Grau Prata,destacando Deolinda Rodri-gues como um nome “in-contornável da cançãonacional na primeira meta-de do século XX”.

A atriz e fadista DeolindaRodrigues faleceu sábado,aos 90 anos.

Deolinda Rodrigues Velo-so nasceu no antigo Con-vento de Telheiras, no dia 31de dezembro de 1924, maspreferia comemorar o ani-versário a 1 de janeiro decada ano.

Com 8 anos, já cantava“por brincadeira” na Socie-dade Recreativa da UniãoFamiliar de Telheiras e par-ticipou mais tarde numconcurso de Fados organi-zado pelo jornal “DiárioPopular”, obtendo o segun-do lugar da classificação.Em outubro de 1944 es-

Morreu o cantor Jim Diamonda voz de “I should have known better”

O cantor escocês Jim Dia-mond, que se tornou conhe-cido nos anos 1980 com otema “I should have knownbetter”, morreu subitamen-te, sábado, aos 64 anos nasua casa de Londres.

Nascido em Glasgow, em1951, formou o primeirogrupo musical com 14 anos;entrou para as listas de êxi-tos no Reino Unido em1982, com “I won’t let youdown”. Ficou ainda conhe-cido por “Hi-Ho Silver”.

No início da carreira, JimDiamond, influenciado por

Ray Charles e Otis Redding,mudou-se para Londres,onde fez parte do grupo“Bandit”. Mais tarde rumoua Los Angeles, para traba-lhar com Eddie Kramer, olendário produtor de JimiHendrix.

Page 30: The Castelo Group

Afonso Costa

OPINIÃO

30 Desporto PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 14 de outubro de 2015

SÉRIE AMirandela-M. Argozelo ....... 5-0Marítimo B-Vianense .......... 1-1Camacha-Limianos ............ 0-0Neves-Bragança ................ 3-4Vilaverdense-P. Salgadas .. 0-0

CLASSIFICAÇÃO1 BRAGANÇA ..................... 142 VILAVERDENSE ............ 123 MIRANDELA .................... 104 LIMIANOS ........................ 105 PEDRAS SALGADAS ...... 106 NEVES ............................... 77 MARÍTIMO B ...................... 58 VIANENSE ......................... 49 CAMACHA ......................... 310 MINAS ARGOZELO ......... 3

7ª JORNADA (25 outubro)Mirandela-Marítimo BVianense-Camacha

Limianos-NevesBragança-VilaverdenseM. Argozelo-P. Salgadas

SÉRIE BOliveirense-Vizela .............. 1-0Arões-Trofense .................. 2-1Fafe-S. Martinho ................ 2-1Mondinense-Felgueiras ..... 1-2Varzim-U. Torcatense ......... 0-1

CLASSIFICAÇÃO1 FAFE ................................ 142 FELGUEIRAS .................. 133 VIZELA .............................. 114 OLIVEIRENSE ................. 105 S. MARTINHO.................... 96 ARÕES ............................... 77 TROFENSE........................ 78 TORCATENSE ................... 79 MONDINENSE ................... 610 VARZIM ............................ 1

7ª JORNADA (25 outubro)Oliveirense-Arões

Trofense-FafeS. Martinho-Mondinense

Felgueiras-VarzimVizela-U. Torcatense

SÉRIE CCoimbrões-Amarante ......... 0-2Vila Real-Sobrado .............. 1-0Tirsense-Cinfães ................ 0-3Gondomar-P. Rubras ......... 1-1Sousense-Salgueiros 08 .... 1-0

CLASSIFICAÇÃO1 PEDRAS RUBRAS ......... 122 CINFÃES ........................ 113 GONDOMAR .................. 104 COIMBRÕES ..................... 95 AMARANTE ....................... 86 SOUSENSE ....................... 87 VILA REAL ......................... 78 SOBRADO ........................ 79 SALGUEIROS 08 ............... 410 TIRSENSE ....................... 4

7ª JORNADA (25 outubro)Coimbrões-Vila Real

Sobrado-TirsenseCinfães-Gondomar

Pedras Rubras-SousenseAmarante-Salgueiros 08

SÉRIE DEstarreja-Gafanha .............. 3-0Bustelo-O. Frades .............. 0-2Cesarense-L. Lourosa ....... 0-0Vildemoinhos-Sanjoanense 2-3Anadia-Mortágua ............... 2-3

CLASSIFICAÇÃO1 ESTARREJA ................... 122 L. VILDEMOINHOS ......... 113 L. LOUROSA ................... 114 SANJOANENSE ............. 105 ANADIA ........................... 106 CESARENSE ..................... 97 O. FRADES ........................ 88 MORTÁGUA ..................... 89 GAFANHA .......................... 210 BUSTELO ........................ 0

7ª JORNADA (25 outubro)Estarreja-Bustelo

O. Frades-CesarenseL. Lourosa-Vildemoinhos

Sanjoanense-AnadiaGafanha-Mortágua

SÉRIE EPampilhosa-Nogueirense ... 3-2Ideal-Operário .................... 3-0O. Hospital-Sabugal ........... 1-0Angrense-Praiense ............ 3-2Académica SF-Tourizense . 4-1

CLASSIFICAÇÃO1 PAMPILHOSA ................ 132 NOGUEIRENSE ............ 123 IDEAL .............................. 114 ANGRENSE .................... 105 PRAIENSE ...................... 106 O. HOSPITAL .................... 97 OPERÁRIO ....................... 78 ACADÉMICA SF ............... 39 SC SABUGAL ................... 210 TOURIZENSE .................. 2

7ª JORNADA (25 outubro)Pampilhosa-Ideal

Operário-O. HospitalSabugal-Angrense

Praiense-Académica SFNogueirense-Tourizense

SÉRIE FU. Leiria-Naval ................... 0-0Bf.C. Branco-Crato ............. 3-0A. Moradal-Peniche ........... 0-2Sertanense-Alcanenense ... 2-0Caldas-V. Sernache ........... 1-2

CLASSIFICAÇÃO1 U. LEIRIA ......................... 162 BF.C. BRANCO ................ 123 CALDAS .......................... 114 SERTANENSE ................... 85 NAVAL ................................ 86 PENICHE ........................... 77 V. SERNACHE ................... 68 ALCANENENSE ............... 69 CRATO ............................... 510 A. MORADAL ................... 2

7ª JORNADA (25 outubro)Caldas-U. Leiria

Naval-Bf.C. BrancoCrato-A. Moradal

Peniche-SertanenseV. Sernache-Alcanenense

SÉRIE GSintrense-Sacavenense .... 2-21.º Dezembro-Eléctrico ..... 3-1Real-Malveira .................... 2-1Loures-Coruchense .......... 1-3U. Torreense-Casa Pia ...... 0-1

CLASSIFICAÇÃO1 1º DEZEMBRO ................ 122 SINTRENSE .................... 113 REAL ................................ 104 CASA PIA ........................... 95 LOURES ............................ 96 MALVEIRA ......................... 87 TORREENSE ..................... 78 ELÉCTRICO ..................... 69 SACAVENENSE ............... 610 CORUCHENSE ............. 3

7ª JORNADA (25 outubro)Sintrense-1.º Dezembro

Eléctrico-RealMalveira-Loures

Coruchense-U. TorreenseSacavenense-Casa Pia

CAMPEONATO NACIONAL DE SÉNIORES— 6ª Jornada —

SÉRIE HAlmansilense-Barreirense . 1-1L. VRSA-Castrense ........... 4-1Moura-Louletano ............... 4-2Pinhalnovense-C. Piedade 2-4R. Monsaraz-J. Évora ....... 2-2

CLASSIFICAÇÃO1 ALMANSILENSE .............. 122 COVA DA PIEDADE ........ 123 JUVENTUDE ÉVORA ..... 104 LUSITANO VRSA............. 105 BARREIRENSE ................. 96 MOURA .............................. 87 CASTRENSE ..................... 88 A. MONSARAZ .................. 69 LOULETANO...................... 310 PINHALNOVENSE ......... 3

7ª JORNADA (25 outubro)Almansilense-L. VRSA

Castrense-MouraLouletano-PinhalnovenseC. Piedade-A. Reguengos

Barreirense-Juventude

José Peseiro é onovo treinador doAl Ahli, do Egito

O treinador portuguêsJosé Peseiro é o novotreinador da equipa egípciado Al Ahli, vencedor de 37campeonatos de futebol doseu país, para a época 2015/16, cujo início está marcadopara o final de outubro.

O Al Ahli ficou em se-gundo lugar no campeonatoda época passada, con-quistado pelo rival Zama-lek, que juntou ao título aTaça do Egito. O treinadorportuguês, de 54 anos,orientou a equipa sauditado Al Hilal entre 2006 e2007, a seleção da ArábiaSaudita entre 2009 e 2011e, desde 2013, o Al Wahda,dos Emirados Árabes.

Corruptos Começa a cheirar mal essa história de dívidas ao fisco

por parte do internacional argentino Lionel Messi. Depoisde um processo arquivado em primeira instância é agorao próprio estado espanhol a entrar em cena chamando ocraque do Barcelona para esclarecer determinadas contasque permanecem mal esclarecidas. A acusação estabeleceque Messi tem uma dívida fiscal aproximada em 5 milhõesde dólares.

Recorde-se que esta questão de fuga ao fisco não é novacomo também não é nova a onda de desconfiança queenvolve o pouco simpático melhor jogador do Mundo.

Messi e o pai já foram anteriormenteacusados do desvio de certa quantiaaquando da realização de um jogo decarátcer amigável cujos fundosrevertiam em favor da UNICEF.

Como diz o ditado, onde há fumohá fogo, pelo que as pessoas começama f icar desconf iadas e um tantodistanciadas deste mágico da bolamundial.

Para atiçar a fogueira, Messi pu-blicou há dias uma mensagem com afrase “estou em H...” deduzindo queo H é a inicial da palavra hacienda,

ou seja fisco. Para outros, o H pode referir-se à herdadedo famoso narco-traficante colombiano Pablo Escobar,cuja vida criminosa está a ser relatada numa estupendasérie televisiva da NETFLIX.

Por outras palavras, o astro argentino corre realmente orisco de se tornar noutro Maradona, que esbanjou milhõesem droga e prostituição dando cabo de uma carreira e umaimagem absolutamente espantosas daquele que discutecom o rei Pelé o título de melhor de sempre na história dofutebol mundial.

Messi não está sózinho nesta de fuga ao fisco, já que oseu colega de equipa Neymar foi no início do mês acusadode uma dívida ao estado brasileiro no impressionantemontante de 43 milhões de dólares. “Caramba! – dizbrasileiro – e eu a pensar que só político é que dava ladrão”!

A maldição gananciosa não se fica por aqui. Quando omundo da bola já tinha sido abalado com a malfadadahistória da corrupção “fifeira” eis que aparece agora opresidente da UEFA com um bolso carregado de 2 milhõesde dólares, coisa de que já falámos a semana passada.Acontece que os duo de presidentes (FIFA-UEFA) recebeumesmo ordem de suspensão de 90 dias por parte do Comitéde Ética da FIFA, o que quer dizer que a coisa começa aaquecer e vamos finalmente ficar livres desta canalhada.Ou talvez não!

Enquanto isto a nossa selecção carimbou com pomba ecirscuntância o passaporte para a fase final do Europeude França a disputar no próximo ano. Sete vitórias conse-cutivas e uma paz interna que não se via há muito. Porqueo engenheiro Fernando Santos é gente boa e não entra emcozinhados nem polémicas desnecessárias.

Seja como for, não há motivo para embandeirar em arcoou começar já a “arrejeitar roqueiras” para o ar. Alunscomentadores mais baratinhos começam já na tecla dofavoritismo à vitória final e isso não tem sido bom pre-núncio, até porque a fase de apuramento se tornou maisfácil para as melhores equipas devido ao aumento departicipantes de 16 para 24.

Óh, yes, e temos de levar em conta que vamos ao terri-tório dos nada simpáticos franceses cuja equipa já nos deumais desgostos do que o sofrido pelo José Cabójo quandoa Maria do José Tarraço o trocou pelo Mané da Avó.

Portugal fechaqualificação do Euro2016com vitória na Sérvia

Depois de haver assegurado a presença noEuro2016, que se disputa em França, ao vencer naquinta-feira, 8 de outubro, a Dinamarca por 1-0, comum tento de João Moutinho, Portugal encerrou nodomingo a fase de qualificação para o CampeonatoEuropeu de futebol de 2016 com um triunfo sobre aSérvia, por 2-1, conseguindo em Belgrado a sua sétimavitória seguida em jogos oficiais.

No Estádio do Partizan, Nani deu vantagem àseleção portuguesa, aos 05 minutos, e Tosicrestabeleceu o empate, aos 65, mas João Moutinho,aos 78, fez o golo da vitória.

Depois de iniciar a campanha com uma derrotafrente à Albânia, Portugal encadeou sete triunfos eencerrou o Grupo I com 21 pontos, mais sete do quea seleção albanesa, que no domingo bateu a Arméniae garantiu a sua primeira presença num Europeu.Refira-se ainda, que ao vencer o grupo, Portugal serácabeça de série para o sorteio da competição.

ENTRETANTO, dezassete seleções estão já apu-radas para o Euro2016, a saber:

França, Portugal, Albânia, Áustria, Suíça, Bélgica,República Checa, Inglaterra, Alemanha, Islândia,Itália, Irlanda do Norte, Polónia, Roménia, Espanha,País de Gales e Eslováquia.

Disputam os play-offs as seguintes seleções: Bosniae Herzegovina, Croácia, Chipre, Dinamarca, Estónia,Hungria, Israel, Holanda, Noruega, República daIrlanda, Rússia, Eslovénia, Suécia, Turquia e Ucrânia.

Mais sete seleções serão apuradas completando oquadro de 24 equipas que estarão no Euro2016 emFrança.

Taça da Liga (2.ª fase)Resultados da segunda fase da Taça da Liga de futebol,

que se disputa entre 16 de setembro e 21 de outubro:

- Quarta-feira, 16 set:(+) Marítimo – Académica ............................................ 2-1- Quarta-feira, 23 set:Oliveirense – (+) Famalicão.......................................... 1-2(+) Oriental – Estoril-Praia............................................ 3-2(+) Leixões – Académico de Viseu .................. 1-1 (5-4 gp)União da Madeira – (+) Paços de Ferreira .................... 0-1Penafiel – (+) Portimonense ......................................... 1-2

- Sábado, 10 out:Atlético – (+) Belenenses .............................................. 0-2Tondela – (+) Nacional .................................... 0-0 (6-7 gp)(+) Rio Ave – Vitória de Guimarães .............................. 3-2

- Domingo, 11 out:Varzim – (+) Arouca ......................................... 0-0 (3-4 gp)- Quarta-feira, 21 out:Moreirense – Vitória de Setúbal, 16:00(+): Apurado para a fase de grupos.

II LigaResultados de jogos em atraso- DOMINGO, 11 OUT:Jogo em atraso da 7.ª jornada:Mafra - Sporting da Covilhã .................................... 1-2

Jogos em atraso da 9.ª jornada:Oliveirense - Freamunde ......................................... 0-0Desportivo das Aves - Leixões ................................. 1-0

Sub-21 lusos vencem Hungriae lideram grupo de apuramento

A seleção portuguesa sub-21 de futebol assumiu aliderança do grupo 4 de apuramento para o Campeonatoda Europa de 2017, ao receber e vencer a Hungria por 2-0,em Penafiel. Ao segundo jogo da ‘poule’, Portugal já lideracom seis pontos, tendo beneficiado dos tentos de BrunoFernandes e de Gonçalo Paciência. Com esta vitória, Por-tugal assume isolado a liderança do grupo com seis pontos,mais dois do que Israel e Albânia, que já contam dois etrês jogos respetivamente. Apuram-se diretamente para oEuropeu, que decorrerá em 2017, os vencedores dos novegrupos de apuramento.

Page 31: The Castelo Group

“Palpites da Semana” tem o patrocínio de

PALPITES - 13ª EdiçãoTAÇA DE PORTUGAL

Leixõesx

Arouca

Gil Vicentex

Tondela

1-1 2-1

0-2 1-1

0-1 2-1

0-2 1-0

0-2 1-1

1-2 0-1

1-2 0-3

33

31

29

27

28

26

25

26

24

20

Classi-fica-ção

PaulaFreitas

Professora

RuiHenriques

Mecânico

DinaPires

Ag, Seguros

0-2 1-2

20 0-2

0-2

1-2

1-1

1-2

0-3

2-0

PenafielX

Guimarães

Trofensex

Santa Clara

2-0

2-1

0-1

0-1

1-2

2-11-3

0-1 2-0

FernandoBenevides

Industrial

0-2 0-1 0-2 1-2

0-1 2-0 1-3 1-1

0-1 1-0 0-1 1-0

1-2 0-1 0-2 0-1

1-11-224 1-11-2

18

CarlosFélix

Produtorde rádio

JoãoBarbosaEmpregadoComercial

ElísioCastro

Moses Brown

José MariaRego

Empresário

ErmelindaZito

Professora

Joséda SilvaReformado

JaimeCosta

Reformado

ManuelLopes

Reformado

AntónioRebelo

Empresário

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PORTUGALIAMARKETPLACE

489 Bedford StreetFall River, MA

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I LIGA (9.ª JORNADA) — II LIGA (12.ª JORNADA)

CONCURSO TOTOCHUTO - Nº 13

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1. Académica - MoreirenseResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Boavista - MarítimoResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. Paços Ferreira - V. GuimarãesResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. V. Setúbal - AroucaResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. Sp. Braga - BelenensesResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. Tondela - BenficaResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. Sporting - EstorilResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. Rio Ave - NacionalResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Sporting - FC PortoResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. Feirense - Santa ClaraResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. Gil Vicente - OlhanenseResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................12. Académico Viseu - Leixões

Resultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

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CLASSIFICAÇÃO GERAL

Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 PORTUGUESE TIMES Desporto 31

1. Benfica - GalatasarayResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Maccabi Tel-Aviv - FC PortoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. Barcelona - Bate BorisovResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. AS Roma - Bayer LeverkusenResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. Bayern Munique - ArsenalResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. Olympiacos - Dinamo ZagrebResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. Chelsea - Dinamo KievResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. O. Lyon - Zenit St. PetersburgResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Real Madrid - Paris St. GermainResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. Manchester United - CSKA MoscovoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. PSV Eindhoven - WolfsburgoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

12. Astana - Atlético MadridResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

13. Sevilha - Manchester CityResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

14. Shakhtar Donetsk - MalmoeResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

15. Borussia Monchengladbach - JuventusResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

CONCURSO TOTOCHUTO - Nº 14Nº 08LIGA DOS CAMPEÕES - 4.ª JORNADA

Preencha com os seus palpites e envie para:Portuguese Times - TotochutoP.O. Box 61288New Bedford, MA 02746-0288

Prazo deentrega:

02 NOV. 11AM

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Palpites da SemanaDina Pires continua a liderar

Dina Pires continua na frente, agora com apenas doispontos sobre o segundo classificado, José Maria Rego,numa jornada em que todos os concorrentes conseguirampontuações razoáveis. João Barbosa, com seis pontos, foio vencedor semanal, tendo assim direito ao prémiosemanal: uma galinha confecionada, oferta da PortugaliaMarketplace, Fall River.

Concurso Totochuto

Guilherme Moçoreforça liderança

Concluído o número 10 do concurso Totochuto, comjogos referentes aos jogos de qualificação para o Cam-peonato da Europa de futebol 2016, cuja fase final se realizaem França, eis que Guilherme Moço reforçou o comando,levando agora uma vantagem de 9 pontos sobre o segundoclassificado, Walter Araújo. Moço tem 92 pontos contra 83de Araújo com Norberto Braga, com 82 pontos, na terceiraposição, a espreitar.

José Leandres foi o concorrente com melhor pontuaçãoneste concurso, conseguindo 11 pontos, sendo por isso ovencedor semanal, que tem assim direito a uma refeiçãogratuita (bebidas não incluídas) no Inner Bay Restaurant,1339 Cove Road, sul de New Bedford.

Com 10 pontos tivemos seis concorrentes: Norberto

Braga, Carlos M. Melo, Antonino Caldeira, NatachaFerreira, Hilário Fragata e Lídia Lourenço.

POR LAPSO, na passada semana, foi omitido o nome donosso concorrente Emanuel Simões, que conseguiu 10pontos, a quem apresentamos as nossas desculpas.

Guilherme Moço .......... 92Walter Araújo .............. 83Norberto Braga ............ 82Carlos M. Melo............. 80Felisberto Pereira ........ 79José M. Rocha .............. 76Alex Quirino ................ 74Paul Ferreira ................ 72Luís Lourenço .............. 72Pedro Almeida ............. 71Joseph Braga ................ 70John Terra .................... 70Mena Braga .................. 69João Baptista ................ 68John Couto.................... 66Alexandra Ferreira...... 65Alfredo Moniz .............. 65

José Leandres ............... 64Domingos G. Costa....... 63Ana Ferreira ................ 63Carlos Serôdeo ............. 63Jessica Moniz ............... 62Emanuel Simões .......... 61Antonino Caldeira ....... 60Fernando Valoroso ...... 60Natacha Ferreira ......... 59Maria L. Quirino.......... 59Ana Costa ..................... 57António F. Justa ........... 57Dália Moço ................... 57Maria Moniz ................ 57António B. Cabral ........ 56Odilardo Ferreira ........ 56José Rosa ...................... 56

Gilda Ferreira .............. 55Hilário Fragata ............ 55Paulo de Jesus .............. 55Austrino Lima .............. 55Manuel Cruz ................ 53Daniel C. Peixoto ......... 52Amaro Alves ................ 51Ildeberto Gaipo ............ 51Rui Maciel .................... 51Dennis Lima ................. 49Élio Raposo .................. 48

José Vasco ..................... 48Libério Cabral .............. 46José C. Ferreira ............ 43José A. Lourenço .......... 42Lídia Lourenço............. 40Mariana Romano ......... 31Fernando Romano ....... 28António Cunha............. 20Serafim Leandro .......... 20Humberto Soares ......... 09

Venda de jogadores garante lucrode 19,352 ao FC Porto

A SAD do FC Porto anunciou um lucro de 19,352 milhõesde euros na época 2014/2015, recuperando do prejuízo de40,701 milhões graças às “mais-valias recorde” de 82,5milhões com venda de futebolistas. O administrador daSAD portista Fernando Gomes destacou o “resultadolíquido sólido” obtido na época passada, embora admitindoque, “se retirada mais-valia da venda de jogadores, o clubeteria um prejuízo financeiro” de 16,745 milhões de euros.

Page 32: The Castelo Group

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