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a ética Prof. Vanessa Codeço

ética filosofia moral

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Page 1: ética filosofia moral

a éticaProf. Vanessa Codeço

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Senso moralConsciência moral

�Senso – sentimentos, emoções, avaliações denosso comportamento segundo ideias como as decerto e errado, grandeza da alma, mérito e justo,injusto e etc.

�Consciência – ação que devamos ter sobre fatos oupessoas. Não se limita aos nossos sentimentosmorais, mas também se refere a avaliações deconduta que nos levam a tomar decisões e queassumamos consequências dos nossos atos. Aconsciência moral se manifesta na capacidade dedeliberar diante das alternativas possíveis, antesde lançar-se a ação.

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Juízo de valorJuízo de fato

� Juízo de fato – é enunciar as coisas tal qual são,como são e porque são – natureza, independe denós.

� Juízo de valor – avaliações sobre coisas, pessoas,situações... Não se contenta em dizer o que é, mascomo deveria ser – cultura, construída a partir denós.

� Juízo moral de valor são normativos – enunciamnormas, determinam o dever sem as obrigações,nos dizem o que é o bem e o mal, a liberdade, afelicidade, o que é ou não condenável, o quedeve ou não ser feito com vistas a felicidade.

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Filosofia moral

� Quando uma sociedade define aquilo que entendem por mal, crime, vício ou condenável, automaticamente erguem valores de pacifismo, bem, mérito e virtude.

� Portanto, a ética é normativa exatamente por que determina normas, permissões e proibições e visa impor limites e controles a um risco de ordem x.

� Portanto, é uma Filosofia da Moral.

Ética ou filosofia moral é, na filosofia, o estudo do conjunto de valores morais de um grupo ou indivíduo. A palavra "ética" vem do grego ethos e significa caráter, disposição, costume, hábito.

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Ética

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Moral

�Daí que concluímos que:�Ética é a teoria sobre a conduta.� A moral é a prática.

�A ética é sempre de ordemcomunitária, jamais universal ouindividual. A moral é SEMPRE decaráter individual.

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MoralDireitos Deveres

Responsabilidade

Liberdade

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Sujeito éticoAgente moral

� Quem age é o sujeito ético ou moral. Quem age é ativo edeve possuir consciência de si e dos outros, dotado devontade, responsabilidade e ser livre.

� Para agir, observa-se os meios e os fins éticos. Qual afinalidade da ação? Ela tem vistas a qual bem? No caso daética, nem todos os meios são justificáveis, mas apenasaqueles que estão de acordo com os fins da própria ação,que não renegam a consciência e a liberdade individualmoral. Portanto, fins éticos exigem meios éticos. (pg. 10)

� É sujeito moral ou ético somente aquele que sabe o que faz,conhece as causas e os fins de sua ação, o significado desuas intenções e de suas atitudes e a essência dos valoresmorais.

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�Sócrates é quem define queÉ sujeito moral ou éticosomente aquele que sabe oque faz, conhece as causas eos fins de sua ação, osignificado de suas intençõese de suas atitudes e aessência dos valores morais.

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� Aristóteles diferencia o saber teórico do saber prático.� Saber teórico é o que não possuímos gerencia.

� Saber prático é o que sabemos porque agimos.

� O saber prático pode ser de dois tipo: práxis ou técnica� Na práxis, o agente, a ação e a finalidade do agir são

inseparáveis ou idênticos. Na práxis ética, somos aquilo quefazemos e o que fazemos.

� Na técnica, eles são diferentes. (pg 15)

� É Aristóteles também, que define o campo das ações éticas.Para ele, a deliberação e a escolha (decisão) sãofundamentais. Não deliberamos aquilo que não temosgerência.

� Por natureza – physis – não deliberamos

� Por vontade – vontade, liberdade – deve-se usar a razão

� E para decidir melhor, a prudência ou sabedoria prática seria amelhor virtude para a finalidade ética.

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Caminhos da virtude

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CASOS

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Nessa corrida, o queniano Abel Mutai, medalha de ouro nos três milmetros com obstáculo em Londres, estava a pouca distância da linha dechegada e, confuso com a sinalização, parou para posar para fotospensando que já havia cumprido a prova.

Logo atrás vinha outro corredor, o espanhol Ivan Fernández Anaya. Elecomeçou a gritar para que o queniano ficasse atento, mas este nãoentendia que não havia ainda cruzado a linha de chegada. O espanhol,então, empurrou em direção à vitória.

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�2017, Florianópolis, Santa Catarina, Matheusbateu num porsche, que hoje vale 120 mil reais,que estava estacionado. Depois do acidente,ele procurou o dono, mas não achou. Escreveuuma mensagem e deixou o número do telefonedele.

�O dono do porsche ligou. Na época, o jovem de21 anos, recebia R$ 1,2 mil por mês, comoauxiliar de uma empresa de tecnologia. Carlos,que é psicólogo, não cobrou o conserto, quesairia muito caro para o Matheus. E os doisainda ficaram amigos.

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� Nos anos 1920, um fazendeiro na África do Sul desenterrou osesqueletos de pessoas que foram escravizadas em suapropriedade e os doou para o departamento de biologia de umauniversidade sul-africana.

� Em 2017, uma antropóloga da universidade fez uma auditoria nosossos que eram usados na formação dos cientistas e identificou os11 esqueletos que vieram daquela fazenda.

� A antropóloga, Dr.ª Victoria Gibbon, conseguiu o apoio jurídico daProcuradoria e da universidade para montar uma equipetransdisciplinar a fim de identificar as pessoas cujos ossos foramentregues ao departamento 90 anos antes. Isso feito, elacontactou os descendentes desses mortos que puderam reaver osrestos mortais e enterrar novamente seus parentes. Os re-sepultamentos seguiram os cerimoniais próprios das tribos paraconsagrar a restituição espiritual dos mortos.

� De acordo com a Dr.ª Gibbon, a forma como os ossos chegaram aodepartamento NÃO FOI ÉTICA e devolver os restos mortais aosfamiliares e garantir um enterro digno e conforme as tradições foia única ATITUDE ÉTICA que a universidade podia fazer parareparar o equívoco em aceitar os esqueletos.