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BREAK magazin TIE Ano 11 junho - 2013 #88 CELEBRAÇÃO Cinema, rock’n roll e música eletrônica marcaram a 3ª Tie Break Celebration

Tie Break Magazin - Ed. 88

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Produzida pela Mundi Editora, a Tie Break Magazin é uma publicação do Tabajara Tênis Clube, de Blumenau, desde 2003.

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Breakmagazin

TieAno 11 junho - 2013#88

CelebraçãoCinema, rock’n roll e música eletrônica

marcaram a 3ª Tie break Celebration

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EditorSidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC)Palavra Escrita Ltda. ME [email protected]

Editora assistEntEFrancielle de Oliveira

rEportagEmDaiani Caroline Coelho, Mariana Tordivellie Mundi Assessoria

diagramaçãoAdriana Baier e Tiago de Jesus

gEr. dE artE E dEsEnVoLVimEntoLucas Gonçalves / [email protected] comErciaLCleomar Debarba [email protected] Niclas Mund [email protected]çãocirculaçã[email protected]ão dE [email protected] 2.500

consELho EditoriaL Alberto Stein, Carlos Hering, Cynthia Baumgarten, Marcello Rubineck Pereira e Rita Schürmann

TabaJara TÊNIS ClUbe

mundi editora

dirEtoria

presidente Alberto Stein • Vice-Presidente Renato Medina Pasquali • diretor administrativo Thomas Bueckmann • tesoureiro Alcemir Karasinski • diretor de patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-diretor de patrimônio Maurício Carlos Kreibich • diretoras sociais Cynthia K. Baumgarten, Rita Schürmann e Lorna Stein • diretor do tênis André Germano Bürger • Vice-diretor do tênis Edson Moser • diretor de Esportes / ouvidoria Clóvis Lenzi • diretor do Futebol Celso Garcia • diretor da sauna Rogério Wehmuth • diretor da Bocha Joaquim Teixeira Paulo Filho • diretor do Bolão Rubens Tadeu Varella •

diretora da ginástica Rubiamara Becker Cunha • diretor de marketing Cao Hering • diretor da piscina Taiana Olívia de Amorim Justino

conselho deliberativo Após A.G.O 2010

presidente Theo Kirchner Falce

Vice-presidente José Roberto Antunes Santos

secretário Evelásio Paulo Vieira

membros natos - Otávio Guilherme Margarida, Edson Pedro da Silva, José Roberto Antunes Santos, Egon Alberto Stein e Jorge Luiz Buechler • mandato até a.g.o de 2016 - Efetivos: Theo Kirchner Falce, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten, Otto Baier e Ronaldo Baumgarten Jr. • suplentes: Carlos Ivan Beduschi, Beato Ari Stingelin e Alexandre Buhatem Filho • mandato até a.g.o de 2015 - Efetivos: Marcos Salles Leyendecker, Sérgio Ivan Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Márcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • suplentes: Rolf Dieter Buhr, Clóvis Barbieri e Artur Fouquet Jr. • mandato até a.g.o de 2014 - Efetivos: José Carlos

Müller, Walter Luiz Persuhn, Evelásio Paulo Vieira, Roberto Carneiro Bauer e Ronaldo Reichow • suplentes: Roberto Grossenbacher Neto, Lothar Stein, Mauro César Dorigatti

conselho Fiscal Jaime Luiz Leite (Presidente)Efetivos - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • suplentes - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Richard Cordeiro de Oliveira

gerente Marcello Rubineck Pereira

Fone (47) 3221-2600

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facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Break expedienteTie

FoTo De CaPa: Imagine Fotografias

TeMa: 3ª Tie Break Celebration

FonE(47) 3035-5500

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edição 88 - Ano 11 - junho 2013

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com Otávio Guilherme Margarida

Chipre é uma fascinante mistura de culturas

Paixão por lama e tração 4x4

Theo Falce fala sobre o Conselho Deliberativo

Foco na personalização

Lúcia Haertel fala sobre características do cérebro

com Douglas D’Ávila

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O sucesso da 3ª Tie Break Celebration

Confira o suplemento sobre arquitetura e muito mais

Esmeralda é o tom da estação

A ligação de Rafael Reichow com o tênis

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Pelo terceiro ano consecutivo, a parceria entre Tabajara Tênis Clube e Mundi Editora, que resulta na publicação da revista Tie Break, há 11 anos, foi celebrada em grande estilo. Cerca de 350 pessoas, entre sócios e convidados, estiveram no Salão Principal da sede do clube para a 3ª edição da Tie Break Celebration. Com o tema voltado para a magia do cinema e trilha sonora da banda Rockforty, a festa garantiu a diversão dos presentes na noite de 24 de maio.

Além do tema de capa desta edição, a Tie Break Celebration recebe cobertura es-pecial nesta edição da revista, com mais de 20 páginas de fotos que comprovam o sucesso da festa. Mais fotos podem ser conferidas na versão digital da publicação e nas redes sociais.

No final deste mês, dia 29, o TTC recebe mais um importante evento social. Trata-se da 25ª edição da Noite de Gala Catarinense, que tem a frente a colunista social Neusa Manzke Hoemke e o filho Juliano Manzke. É uns dos mais aguar-dados eventos sociais do sul do Brasil e receberá cerca de 600 pessoas, entre homenageados e convidados.

Além da cobertura da Tie Break Celebration, esta edição da revista Tie Break vem repleta de boas opções de leitura. Confira o perfil de Otávio Guilherme Marga-rida, ex-presidente do Taba que comanda o Cartório Margarida, em Palhoça, e preside a Associação dos Notários e Registradores de Santa Catarina (Anoreg).

O sócio Benhur Lanzarini fala sobre a paixão pelos veículos de tração 4x4 e das trilhas sob a companhia dos parceiros de Jeep Clube. Paixão também resume a ligação de Rafael Reichow com o tênis. O hoje professor da modalidade no Ta-bajara, já figurou entre os 10 melhores do mundo na categoria infanto-juvenil.

E para brindar os leitores, a médica neurologista Lúcia Machado Haertel estreia uma série de crônicas sobre o cérebro. Nesta primeira edição, a crônica vem an-tecedida de um perfil da médica, que convive com a neurologia desde o nasci-mento. Em textos claros e divertidos, Lúcia fala das funções e características do cérebro e suas implicações no dia a dia de cada um de nós.

Boa leitura!

Celebrações de sucesso

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Break perfilTie

Comonossos pais

dentro e fora dos cartórios, otávio margarida é líder e preza pela reminiscência

Tradição é a palavra que parece ditar os passos do tabelião otávio guilher-me margarida. Tanto em sua trajetória profissional quanto em sua vida fora do cartório. Tudo começou com o avô Benjamin Margarida, que trabalhou por muitos anos no 1º Tabelionato de Blu-menau, até ser elevado a titular em 1951. O pai, Sérgio Ivan Margarida, fez concurso público para Joaçaba e assu-miu o 2º Tabelionato daquela cidade e por lá ficou até 1974, quando permutou com o avô e passou a ser o titular do

1º Tabelionato de Blumenau. Em 2010, foi a vez de Otávio, que foi provido através de concurso público de remoção a titular do Tabelionato de Notas e Protesto de Palhoça, onde atua até hoje. “Sou da terceira geração da família que titulariza um cartório. Está no sangue. Fazemos isso por paixão, pelo orgulho de exercer uma profissão tão importante e valorosa para a sociedade”, enfatiza. Já no âmbito extra cartorário, a fa-mília Margarida também seguiu uni-

da e ajudou a escrever a história do Tabajara Tênis Clube. Os avós de Otávio fizeram com que ele frequen-tasse o clube ainda bebê. A partir dos sete anos, começou a aprender a jogar tênis. Participou das equipes que disputavam torneios regionais e esta-duais, bem como torneios brasileiros defendendo o clube. O lado social do Tabajara também traz boas lembran-ças. Otávio viu a mãe ser patronesse e as duas irmãs debutarem. Caminho que o levou a ser presidente do TTC.

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O Tabelionato de Notas e Protesto de Palhoça, que tem Otávio como titular, recebeu a Certificação de Sistema de Gestão ISO 9001:2008, assim como a Avaliação de Conformidade dos re-quisitos da NBR 15906 – Gestão Empresarial para Serviços Notariais e de Registro da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O tabelião explica que as referidas certificações demonstram que esse serviço notarial cumpre critérios de capacidade de gestão de qualidade; elementos de gestão socioambien-tal; satisfação das partes interessa-das; saúde e segurança ocupacional; atendimento aos requisitos legais e excelência nos serviços, implemen-tando adequadamente seu sistema

de gestão, em conformidade com a ABNT, tornando-se referência na prestação de serviços notariais em Santa Catarina.

“Isso só foi possível graças a mi-nha equipe de trabalho, ciente do seu compromisso de bem servir a sociedade catarinense, buscando ga-rantir, com qualidade e eficiência, a segurança jurídica necessária no aten-dimento aos usuários”, declara. Para Otávio, a conquista, pioneira no Es-tado, beneficia significativamente a sociedade e denota a evolução dos serviços notariais geridos não só a garantir segurança jurídica à popu-lação, mas uma gestão empresarial atenta às constantes mudanças sociais e anseios da sociedade.

Presidente da Associação dos Notários e Registradores de Santa Catarina (Anoreg/SC), Otávio conta que a entidade é responsável por congregar os titulares dos car-tórios extrajudiciais do Estado. Como representante de uma entidade que defende uma classe, sua função como presidente é ouvir os associados, buscar soluções para os impasses na atividade, assistir os interesses da classe, representá-la junto aos poderes constituídos, entre outros projetos que possam aprimorar e modernizar o exercício da profissão.

Para isso, o tabelião lançou mão da revista digital da Anoreg/SC, bati-zada de ‘Segurança Jurídica’, que é uma iniciativa pioneira, voltada aos associados da entidade e usuários dos serviços notariais e de registro. “A re-vista busca repassar informações sobre assuntos de interesse dos cartórios e, principalmente, orientar o público em geral sobre os serviços, sua importância, legislação, normas, levando conhecimento à população que não tem ideia de como funciona um cartório e a razão de deter-minadas exigências legais”, descreve.

A revista Segurança Jurídica pode ser acessada no http://read.uberflip.com/i/84758

segurança reconhecida

exclusiva e pioneira

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Assim como a tradição, a liderança é outro ponto forte da personalidade de Otávio Guilherme Margarida. O associado foi presidente do Tabajara Tênis Clube por seis anos – de 2004 a 2010. ‘Ousar para evoluir’ era uma de suas frases preferidas durante o mandato. “Creio que conseguimos dar continuidade à excelente gestão do presidente Edson Pedro da Silva, a quem substituí na presidência, realizando impor-tantes projetos para melhoria do clube”, afirma. Uma das iniciativas de Otávio foi a idealização do Plano Diretor que visa ordenar o crescimento do TTC; além das inúmeras obras de melhoria: reforma do Bar da Piscina, construção do Canto da Farofa, do Fussbalecke, revitalização do campo e construção do novo vestiário do futebol. A gestão foi marcada, ainda, pela concepção da nova acade-mia, da ampliação do restaurante com o espaço Dr. Blume-nau, com o início das obras da quadra coberta, dentre outras melhorias. “Acredito que o que mais me dignificou foi ter participado e coordenado a comemoração dos 150 anos de fundação do TTC, trabalho que ficou registrado na memória e história do clube”, enfatiza. Outro fator importante foi o apoio incondicional dos associados e dos conselhos, que, de acordo com Otávio, sempre acreditaram que seria possível modernizar o clube e torná-lo o grande centro de entreteni-mento das famílias blumenauenses.

seis prósperos anos

o Tabajara em minha vida

otávio guilherme margarida

“O Tabajara é único, nada se compara. Só quem mora fora da cidade e deixa de frequentá-lo assiduamente sabe o quanto isso é frustrante, pois o Tabajara, hoje, é a melhor estrutura social de Santa Catarina. De vez em quando, apa-reço para matar a saudade dos amigos e da comida do restaurante”.

O interesse pelo tabelionato veio cedo. Aos 18 anos, quando ingressou na faculdade de Direito e trabalhou como auxiliar notarial, atuando em todos os setores do cartório. “Depois fui atendente no balcão, realizando re-conhecimentos e autenticações. Posteriormente, fui nome-ado Escrevente Juramentado e passei a atuar no setor de escrituras e procurações”, conta. No final da faculdade, Otávio tornou-se estagiário no escritório de advocacia Muller Advogados Associados, em Blumenau, e, ao formar-se, passou a advogar, até janeiro de 2000, quando foi nomeado Tabelião Substituto do 1º Tabelionato de Blumenau. “Atuei até novembro de 2004, quando, por concurso público, assumi a titularidade

do Tabelionato de Notas e Protesto de Mafra. Portanto, trabalho na atividade há mais de 22 anos, sendo titular concursado desde 2004”, contabiliza. Para Otávio, os cartórios extrajudiciais têm importância ímpar para a sociedade. São garantidores de publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. “Desde o nascimento até o final da vida da pessoa, o cidadão precisa de um serviço extrajudicial para garantir sua cidadania, exercer seus direitos, adquirir, alienar e administrar seu patrimônio”, explica. Segundo Otávio, os cartórios são essenciais para o exercício da cidadania e da democracia, sendo um importante aliado do Poder Público para garantir o cumprimento da legislação.

mais de duas décadas

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Foto de capa da edição 32 da tie Break, celebrando a inauguração do gym studio: otávio com as arquitetas daniela moser righetto e mariane moretto Ludvig, respon-sáveis pelo projeto da academia

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negócio

O interesse pelo off-road chegou há muito tempo na vida de Benhur Lanzarini. Tudo começou quando acompanhava um programa chamado Camel Trophy. Aos poucos, a paixão pelo 4X4 foi crescendo e, em 1995, comprou o primeiro Jeep, um CJ5 1969. “Hoje, tenho um Jeep 42, um 51, um Engesa e uma S10 preparada para trilha”, enumera.

O empresário é sócio do Jeep Clube de Blumenau desde 1996 e, atualmente, é o diretor técnico de trilhas do grupo de aventureiros. Lanzarini conta que para ocupar esse cargo é preciso ter grande experiência de condução off-road e conhecer as trilhas. Tem, também, a responsabilidade de levantar novos caminhos, organizar rallys, passeios e expedições.

Encontrar novas aventuras não é tão difícil por aqui. Para o empresário, a topografia da região favorece muito o esporte, pois há muitos morros, riachos e locais isolados de acesso somente com veículos 4x4.

Antigo programa de Tv despertou em Benhur lanzarini a paixão por aventuras em veículos 4X4

Aventuras sem fim

Fotos Divulgação

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Quer se aventurar fora da estrada?

Benhur Lanzarini dá as dicas para quem quer trilhar caminhos mais vivos:

Antes de começar, procure fazer algumas trilhas com amigos que já tenham alguma experiência. Assim, fica mais fácil na hora de escolher o modelo de 4x4 que mais se adapta ao seu perfil. Participe dos encontros dos amigos e sócios do Jeep Clube Blumenau. As reuniões acontecem toda quinta-feira na sede do clube. O endereço é Rua das Canelas, 69, Bairro Itoupava Norte, Blumenau.

“Dentro do Jeep Clube faço parte de um grupo de 10 companheiros chamado Amigos de Trilhas. Com eles, já andei por toda a nossa região e uma boa parte do Brasil. Já fomos duas vezes para a Amazônia, Pantanal, Jalapão, Mina Gerais, São Paulo e até algumas viagens para fora do Brasil, como Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia”, elenca.

De todos os lamaceiros que já enfrentou, Lanzarini revela que quando esteve pela primeira vez na Transamazônica pode ver de perto a dificuldade dos moradores em receber mantimen-tos ou fazer qualquer tipo de deslocamento. Entretanto, revela que em desafios como esses é que percebe o quanto se pode absorver de aprendizado. “Tanto no dia a dia quanto nos nossos passeios é fundamental termos um espírito de solidariedade e companheirismo. Essas qualidades conseguimos desenvolver muito com a experiência off-road”, analisa.

Trilhando e aprendendo

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Break negócioTie

o Tabajara em minha vida

Benhur Lanzarini

“O momento de maior descon-tração fica, com certeza, por conta do Die Kneipe, quando encontro com os amigos. Não posso deixar de mencionar o restaurante, que é fantástico”.

Camel Trophy

tudo começou em 1980, com uma aventura de seis alemães no Brasil. apesar do evento já ser bastante exigente para a época, não se compara aos requisitos logísticos e mediatis-mo das edições que viriam a ser realizadas depois, quando passaram a contar com a par-ticipação de 20 equipes e uma estrutura de apoio da organização e comunicação social.

o primeiro desafio não tinha o caráter de competição e foi desenvolvido na estrada trans Brasil. os seis alemães pilotavam três Jeeps cJ5 produzidos pela Ford do Brasil, empresa que a partir de 1975/1976 adquiriu os direitos de produção do Jeep cJ5 u-50, fabricando-o até março de 1983.

o objetivo de cada edição foi tentar percorrer 1,6 mil quilômetros. o projeto foi assumido pela Worldwide Brands inc., uma subsidiária da rJ reynolds grupo, criado em 1981, que possui a marca camel trophy.

sendo chamado por muitos de ‘ Jogos olímpicos 4x4’, o evento passou por lugares como sumatra, papua nova guiné, Zaire, Brasil, Bornéu, austrália e madagascar. sendo considerada uma prova de resistência humana reunindo equipes de diversos países em condições inimagináveis.

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Fotos divulgação

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Break negóciosTie

personalizar é preciso

um hobby que agradava as amigas virou a principal atividade da publicitária Alessandra jaehrig

A personalização é hoje uma das fer-ramentas mais poderosas à disposição do mercado. “Cada vez mais o consu-midor está em busca de um sentimen-to de exclusividade, de vivenciar ex-periências e experimentar sensações”. A afirmação é da doutora em Ad-ministração de Empresas, convidada a palestrar sobre inovação no varejo na Convenção Estadual do Comércio Lo-jista, realizada em Blumenau, Regiane Relva Romana.

Conhecer o consumidor e ter a tec-nologia como aliada foram as reco-mendações da especialista, que apre-sentou exemplos de experiências e ações que estão encantando clientes mundo afora, como a máquina do abraço da Coca Cola ou a opção de escolher o período do dia no Hilton Hotel, em Las Vegas. E, se inicia-tivas mais complexas ainda não são vistas com frequência por aqui, a personalização tem ganhado cada vez mais espaço, começando pelos deta-lhes do dia a dia.

Foi a atenção aos detalhes que inspi-rou a publicitária alessandra Jaehrig a investir na personalização. O que começou como um agrado aos amigos, hoje é atividade profissional.

Desde 2005, quando organizou o pró-prio casamento, ao nascimento da filha Antônia, em 2006, e as primeiras festi-nhas de aniversário, Alessandra perce-beu o nicho de mercado que a custo-mização de festas representa. Segundo ela, a partir de 2009, a personalização dos convites às lembrancinhas come-çou a chamar ainda mais a atenção.

Fotos Daniel Zimmermann

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o Tabajara em minha vida

alessandra Jaehrig

“o clube é, praticamente, uma segunda casa. nele eu debutei, casei e batizei minhas filhas. Frequento o tabajara quase todos os dias, para praticar beach tennis e levar as meninas para brincar. a extensão do nosso lazer é o tabajara”.

“Inicialmente, fazia como presente às amigas, para incrementar um jantar ou um aniversário comemorado na escola, por exemplo, mas os pedidos foram crescendo e decidi tornar a atividade profissional”. E foi aí que, segundo ela, o negócio engrenou de vez. “O que era um favor, um agrado, agora é a minha principal atividade, com toda a minha dedicação e carinho”, afirma.

O trabalho com a personalização de festas preenche a agenda profissional da publicitária, que também investe na busca de novas experiências e conhe-cimentos para incrementar a prática. “Mesmo que as temáticas das festinhas se repitam, sempre é uma nova expe-

riência, uma nova proposta. Isso por-que, no contato com o cliente, sempre procuro identificar alguma característi-ca que possa ser valorizada, tornado o trabalho ainda mais personalizado”, destaca. Alessandra acredita que, ainda que a tendência mude e as festas ga-nhem outra roupagem em alguns anos, a personalização “veio para ficar”.

Hoje, além de personalizar os detalhes, Alessandra já desenvolve alguns proje-tos de decoração completa. “Mas ainda como uma estrutura inicial”, observa. Para o futuro, ela pretende continuar investindo na qualificação do próprio trabalho, tanto por meio de cursos quanto adquirindo peças indispensáveis

para festas maiores, como móveis e objetos de decoração, por exemplo. A concorrência não preocupa, “estimula”, segundo a publicitária. “O profissional que fizer diferente sempre vai se so-bressair no mercado”, afirma.

Ter a capacidade para fazer a diferen-ça em um processo de constante ino-vação é, conforme a palestrante Regia-ne Relva Romano, uma das principais características exigidas pelo mercado atual. “As empresas precisam perceber que o mundo mudou, ficou pequeno. Está tudo a um clique de distância. E o desejo de viver coisas novas, inéditas e exclusivas é o que move o consumidor”, ensina.

Divulgação

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50 anos de tabajara

reeleito presidente do Conselho deliberativo, Theo Kirchner Falce fala sobre a evolução do clube que frequenta desde criança

Associado desde 1963, theo Kirch-ner Falce frequenta o clube desde criança por ser filho de sócios. Na época, ele recorda que o Tabajara era menor, porém, agregava o associado da mesma forma. “Era um lugar em que todos se conheciam e que aten-dia à expectativa do grupo de asso-ciados da época”, recorda. Segundo Falce, a sede também era menor, o bar da piscina ocupava apenas uma parte do que é hoje e a sauna ficava embaixo da piscina. “Pelo que me lembro, só permanecem praticamente iguais o bolão e as quatro primeiras quadras de tênis”, compara.

Para o associado, um dos segredos do clube é sempre acompanhar as necessidades do tempo que é vivido. “Tinha menos a oferecer para um nú-mero fixo de 325 títulos patrimoniais, mais os sócios acionistas especiais. Hoje, com 840 títulos patrimoniais, aumentaram de forma considerável as opções oferecidas”, relaciona.

Fotos Daniel Zimmermann

o Tabajara em minha vida theo Kirchner Falce

“O que valoriza o clube é o fato de poder usufruir com a família e com os amigos desses ambientes agradá-veis, que nos deixam com vontade de estar sempre no Tabajara.”

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Antes e depois deliberações Entre as mudanças pelas quais o espaço físico do clube passou ao longo dos anos, o associado elenca algumas que receberam resposta positiva e justificaram os investimentos. “A academia, por exemplo, é um sucesso absoluto. A cria-ção do beach tennis com uma adesão surpreendente, a forte frequência nos ambientes de festas, como o Fussballecke e Spass Ecke, entre outros”, ilustra Falce. “Foi muito bom ter vivido e participado deste crescimento”, afirma.

Por falar em participação, o frequentador assíduo da sauna conta que, antes, as instalações eram simples e pequenas. Hoje, o ambiente que era moderno na época que foi inau-gurado, na opinião do associado, com seus quase 30 anos, pede uma reformulação total. Falce fala também do envol-vimento com a bocha, com o grupo de quarta-feira, que é para ele a certeza de bons momentos para descontração e boas risadas entre amigos.

São tantos anos de Tabajara que ele acha difícil eleger os melhores momentos que teve por lá. Das boas lembranças, Falce conta que ficam registradas as festas de aniversário e o casamento do filho. “Permanecem até na memória os bons momentos de confraternização com os amigos da sauna, que frequento desde 1976, e da bocha, desde 1987”, comenta.

Membro do Conselho Deliberativo desde 1991, o associado assumiu a presidência em maio de 2011. Esse mandato encerrou-se em maio passado. “Neste mesmo dia, junto com José roberto antunes santos, como vice-presidente, e Evelásio paulo Vieira, como secretário, assumimos mais um mandato, que irá até maio de 2015”.

Segundo Falce, as atribuições do presidente do conse-lho são as de convocar, elaborar a pauta e coordenar as reuniões periódicas, que obedecem a um calendário estabelecido pelo estatuto do clube. Cabe, também, pre-sidir as Assembleias Gerais, quando convocadas, além de colaborar com a Diretoria Executiva para que con-siga administrar e atender aos anseios dos associados.

Falce conta que quando a diretoria tem um problema de ordem maior, ou dúvidas com relação à decisõe a serem tomadas, o assunto é encaminhado ao presidente do conselho que, por sua vez, submete a discussão e solução em reunião. Para Falce, o cargo de presidente do conselho é mais tranquilo quando uma diretoria, como a atual, administra bem e consegue um alto ín-dice de aprovação dos associados.

theo Falce (c), com os companheiros de conselho José roberto antunes santos (E) e Evelásio paulo Vieira

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pela localização geográfica e histórico de invasões, Chipre tornou-se um país fascinante e sem igual

A situação geográfica de Chipre per-mitiu ser objeto de sucessivas invasões estrangeiras no decurso da sua história. Igual a Malta e outras ilhas do Medi-terrâneo, o isolamento no meio do mar e a escassez de proteções naturais per-mitiram a intromissão de outros povos. As origens da sua população são do Neolítico, pois existem restos arqueoló-gicos que datam de uns 7 mil anos a.C..

A história conta que os gregos estabe-leceram-se na ilha entre 2500 e 1050 a.C.. Os fenícios também ocuparam a ilha pela zona de Kitiom (atual Lar-naka); posteriormente passaram por lá fenícios, egípcios e persas. Estes últi-mos dominaram a ilha até a invasão de Alexandre Magno que reclamou-a

como parte do seu império. Logo após cruéis lutas, o país passou às mãos dos Ptolomeus do Egito.

Chipre foi parte da província da Síria durante o Império Romano e depois foi uma província independente regida por um pró-cônsul. No primeiro século da era cristã, São Paulo e São Bernabé aportaram na ilha em missão evangeli-zadora, convertendo a Sergius Paulus, reconhecido como o primeiro governa-dor cristão da região.

Isso, porém, trouxe novos enfrenta-mentos até dá-se liberdade aos cultos cristãos pelo Édito de Milão do ano 313. As guerras por motivos religiosos, atreladas às pragas e aos tremores que

percorriam a região, destruíram grande parte das construções daquela época.

Uma vez dividido o Império Romano, Chipre ficou sob a influência bizantina. Os novos tremores, do século 4, quase acabaram com as principais cidades. A reconstrução do país determinou a nova capital em Constância. No ano 488, o arcebispo de Chipre teve de plena au-tonomia para governar a ilha.

Os árabes a invadiram no século 7. Em 1191, o governador de Chipre rejeitou ajudar os sobreviventes do naufrágio de vários barcos da frota de Ricardo 1º, da Inglaterra, que se dirigiam para a Terra Santa, durante a Terceira Cru-zada. Ricardo invadiu a ilha e, posteri-

um país e várias culturas

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ormente, casou-se com Berenguela de Navarra, coroada rainha da Inglaterra em Limassol. Ao mesmo tempo, o rei vendeu a ilha aos Templários por 100 mil dinares e estes fizeram o mesmo a um cavalheiro cruzado francês.

Durante o domínio da França, Chipre viveu a instauração da igreja cató-lica no país. Ainda conservam-se construções desta época, como as Catedrais de Nicósia, Famagusta e Balapis. A última rainha francesa, Caterina Cornaro, deu Chipre ao reino de Veneza, em 1489. A chegada dos venezianos significou a construção de diversos fortes para defender-se dos ataques turcos e a destruição da maior parte dos edifícios antigos. Isso não impediu sucumbir perante a força tur-ca no século 16 e, assim, o império

otomano governou até o século 19, quando caiu perante a rebelião grega que também teve lugar em Chipre.

A expansão colonialista britânica che-gou à ilha com a Convenção de Chipre de 1878. Porém, a parcial ocupação otomana continuou até 1923, data em que a Turquia desistiu de qualquer possível direito sobre Chipre. Em 1925, a ilha foi declarada colônia britânica.

Os enfrentamentos que começaram em 1955 deram passo à obtenção da total independência, em 1960. Assim, o país entrou nas Nações Unidas, no Conselho da Europa, na Comonwe-alth e no movimento de países não aliados. Chipre converteu-se em um estado independente com 3,5 mil anos de história.

Arte e CulturaHoje, Chipre é uma das principais vítimas entre os países da zona do euro e luta para recuperar a economia. E o turismo está entre as principais atividades do país, com história ímpar e herança cultural dos diversos povos que o do-minaram no passado.

A cultura cipriota é muito rica em tradições históricas. As inumeráveis construções de herança grega e turca constituem verdadeiros tesouros nacionais. Também pode-se encontrar mostras da mitologia grega em construções e escultu-ras. Encontram-se, também, numerosas igrejas e mosteiros de estilo colonial. Os artesãos costumam fabricar verdadeiras belezas elaboradas em vime, ouro e prata.

Entre os principais atrativos turísticos está Nicósia, a capital do país desde o século 10. A zona antiga da cidade de quase 200 mil habitantes está rodeada de muralhas e bastiones construídos pelos venezianos. O bairro popular, Laiki Yitonia, têm sido reconstruído com esmero, mantendo a atmosfera dos tempos passados. Está rodeado de casas tradicionais e pontos onde trabalham os artesãos, como faziam os antepassados. As ruas são estreitas e nelas acham-se algumas igrejas e edifícios antigos, como o antigo arcebispado, que aloja o Museu de Arte Popular; e o edifício do Museu de Arte Bizantina.

O Novo Arcebispado é o centro da igreja ortodoxa cipriota. Perto dali está o Museu da Luta Nacional, a Catedral de São João e o Centro Cultural da Muni-cipalidade, na antiga Porta de Famagusta, antiga entrada para a cidade murada.

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BreakTie estação mundo

vida noturnaA cidade de Limassol, na costa sul, é um balneário e é considera a segunda cidade em importância. Tem pouco menos de 150 mil habitantes e recebe tradicionais cruzeiros que percorrem o Mediterrâneo. O principal atrativo de Limassol é sua vida noturna, assim como, o Festival do Vinho, os carna-vais, o festival do antigo drama grego e o festival internacional de arte.

Também pode-se visitar as bodegas dos arredores, para degustar o vinho cipriota e conhecer o processo de elaboração. Outro atrativo turístico é o antigo Castelo de Limassol, onde casaram-se Ricardo Coração de Leão e a rainha Berengaria de Navarra, em 1191. Hoje é um Museu de Cerâmica Medieval.

Na costa para o leste está Larnaka, outra cidade costeira dedicada ao turismo nacional e internacional. O porto de lazer de Larnaka costuma ser o lugar ideal para os milionários

gregos e cipriotas, que atracam suas embarcações de passeio e esportivas. Tem capacidade para mais de 200 iates. O passeio marítimo ou Passeio das Palmeiras que bordea a costa está

dominado por um Castelo-Forte, con-vertido no centro cultural da cidade. Lá estão os principais hotéis de luxo do país, além da proximidade do ae-roporto internacional.

além da infraestrutura de um belo balneário, Limassol, no litoral sul, caracteriza-se pelas opções de lazer noturno

nicósia, a capital, oferece um mix de culturas e paisagens, além de ser a maior cidade do país mediterrâneo

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variação típica

o povo

Geralmente, quando se fala da co-mida típica de um país, costuma-se citar dois ou três pratos tradicionais. Mas em Chipre o prato mais popular chega a estar composto de até 30 comidas diferentes. Trata-se do Mézé, uma grande mistura. Consiste em uma mostra de todas as especialidades que têm sido cozidas em um restaurante ou taberna ao longo daquele dia.

A tradição indica que pode-se servir de tudo: entradas de diferentes ti-pos, saladas, moussaka, kebabs, peixe fresco, frango e até sobremesas, como o baklava e os lokoumades (doces ori-entais embebidos no mel).

Pela herança cultural, pode-se encon-trar pratos típicos gregos, como o moussaka, os estofados de carne com abundante cebola e o cordeiro elabo-

Os cipriotas são pessoas de costumes formais; por isso, é uma descortesia fazer soar desnecessariamente a buzina de um carro ao percorrer as ruas. Es-tão muito acostumados à hora da ses-ta, entre 13h e 16h. A amabilidade é um marco característico e, fisicamente, parecem-se muito aos gregos, dos que têm herdado também o carácter jovial unido à maioria dos nomes.

Convivem também na ilha comunida-des turco-cipriotas muçulmanas e mi-norias maronitas, armênias, católicas e protestantes. São muito respeitosos com seus costumes religiosos e espe-ram o mesmo dos visitantes.

Embora seja um país muito moderno nas zonas urbanas, no interior a popu-lação ainda segue vivendo em aldeias

tradicionais, onde muitas famílias estão acostumadas, inclusive, a fabricar o próprio vinho. A maioria dos habitan-tes fala grego ou turco, embora não há problemas para comunicar-se em inglês. A população é de pouco mais de 660 mil, dos quais 130 mil vivem na parte norte, ocupada militarmente pelos turcos desde 1974, constituindo uma zona inacessível para os turistas.

rado de diferentes maneiras, como o tava (cordeiro cozido a base de cebola) o kleftiko (cordeiro cozido ao fogo lento no forno). Também é típico o pão de sésamo, chamado kuluri, co-mido com azeitonas verdes. O queijo local tem um sabor forte e chama-se jalumi e é servido cru ou na brasa.

A influência turca deixa-se sentir em pratos como o suvlaki stim pita, uma espécie de kebab (brocheta) que se toma dentro do pão de pita. Como bom país mediterrâneo, Chipre tem uma boa tradição vitivinícola. O mais apreciado é o kumandaria, que é um vinho doce muito agradável.

a gastronomia de chipre tem várias influências, mas destacam-se as contribuições da culinária grega e turca

a vida pacata e a cordialidade do povo estão entreas características das vilas cipriotas

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Break tie brainTie

o cérebro está na moda

Viagem, moda, culinária e saúde são exemplos de assuntos que, mensalmente, aparecem nas páginas da Tie Break e que trazem informa-ções que se propõem a favorecer a qualidade de vida dos leitores.

Nas próximas edições, um meritório tópico que é, na verdade, o responsável por tudo o que fazemos em prol de uma vida melhor, também fará parte da grade temática da revista. Trata-se de nada menos do que o cérebro. De forma prática e completamente aplicável ao dia a dia, a neurologista Lúcia machado haertel abordará em crônicas temas como aprendizagem, motiva-ção e curiosidades sobre o cérebro. Para ela, o conhecimento da neurociência ajuda a entender nossos comportamentos, emoções e personali-dade, podendo ser aplicado, por exemplo, nos esportes e na educação, melhorando a eficiência.

o Tabajara em minha vida Lúcia machado haertel

“No Tabajara, desfrutei momentos inesquecíveis, como os aniversários dos meus três filhos, minha festa de 40 anos e o baile de debutantes da Leticia, entre muitos outros eventos. Sempre que o trabalho permite, estou no clube jogando tênis, beach tennis ou na academia. Afinal, atividade física regular melhora também o desempenho do cérebro!”

Fotos Daniel Zimmermann

médica neurologista estreia nesta edição série de crônicas sobre o órgão que comanda as funções do organismo humano

As crônicas surgiram de forma natural, durante o processo de atualização e revisão de um dos livros médicos mais lidos no Brasil, o Neuroanatomia Funcional. O autor da primeira edição, escrita em 1974, é o médico e neuro-cientista Angelo Machado, pai da Dra. Lúcia.

“Meu pai e minha mãe são médicos e neuro-cientistas, ambos membros titulares da Acade-mia Brasileira de Ciências. Pode-se dizer que vivo em meio à neurociência desde que nas-ci, pois cérebros e neurônios eram assuntos corriqueiros em nossa casa”, afirma. Não só na mesa do jantar as conversas sobre o encé-falo humano se desenrolavam. Ambos foram professores da filha no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais – onde lecionaram e realizaram pesquisas sobre o cérebro por 30 anos.

massa cinzenta para o jantar

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O livro do qual Dra. Lúcia agora é coautora é revisado periodicamente e é usado em grande parte dos cursos de medicina do País. “Quando foi escrito, a neuroci-ência não estava tão em voga como hoje. Porém, desde os anos 1990, a consi-derada década do cérebro, a situação mudou. Atualmente, o assunto é recorrente no Fantástico, no Jornal da Globo e em outras mídias. Pode-se dizer que meu pai foi pioneiro nessa área”, conta e revela que a nova edição atualizada do livro será lançada ainda este ano.

No consultório, a atuação da especialista é no campo da neurologia infantil. Com sua formação, experiência clínica e a bagagem de conhecimentos adquirida nas inú-meras revisões científicas que foram necessárias para atualizar o livro, Dra. Lúcia acabou por escrever textos que misturam a neurociência com temas do cotidiano.

“Publicar um livro em parceria com meu pai foi uma atividade extremamente grati-ficante. O livro, porém, foi escrito com uma linguagem técnica e é destinado a um público-alvo específico, composto por estudantes de medicina, psicologia, fisioterapia e médicos na área de neurologia em todo o País. As crônicas contêm também in-formações científicas, contudo, são elaboradas de uma forma leve e bem humorada. Publicá-las na revista do nosso clube será uma experiência igualmente gratificante. Espero que gostem do ‘Tie Brain’”, diz.

o livro

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BreakTie tie brain

Cérebro e recompensas

lúcia Machado Haertelmédica neurologista

O que nos leva a tomar iniciativas? Estudar ao invés de ir pra balada? Levantar cedo e ir trabalhar ou ma-lhar? E por que algumas pessoas têm uma dificuldade enorme de fazer tudo isso? Por que, afinal, alguns adoles-centes passam o dia na preguiça ou no computador em atividades que não acrescentam uma única sinapse útil ao cérebro, sempre dizendo que amanhã começarão a estudar? Por que é tão difícil interromper uma atividade pra-zerosa e otimizar o tempo?

O cérebro, como sempre, explica. Ou melhor, nossos núcleos accumbens ex-

plicam. Tais pequenas estruturas cere-brais são o centro do nosso sistema de recompensa, o qual surgiu durante a evolução para premiar com sensa-ções de prazer e felicidade as atitudes necessárias para a sobrevivência da espécie, como saciar a sede, a fome e o desejo sexual. Afinal, se a atividade sexual não fosse prazerosa, a espécie humana estaria fadada à extinção!

O homem primitivo não tinha lá muito que fazer, além de comer, beber e se reproduzir, mas tinha que passar o dia todo tentando achar esse alimento. Portanto, tinha que

iniciar a busca logo, antes da fome bater. Observa-se aqui que o sistema de recompensa não seria suficiente se a pessoa não antecipasse a neces-sidade e tomasse a iniciativa.

A natureza resolveu essa questão da iniciativa ou motivação ativando levemente o sistema de recompensa na iminência de algo bom acon-tecer. A antecipação da possibili-dade de recompensa faz com que o indivíduo tenha motivação para buscá-la, ou seja, sair para caçar ao invés de passar o dia todo dormin-do na caverna. Ao vencer o desafio

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– e o medo – o núcleo accumbens é fortemente ativado pela dopamina. Caçar um animal que o alimen-tasse por uma semana era a coisa mais emocionante e prazerosa que poderia acontecer na vida de um homem primitivo. Que felicidade! E tudo isso garantido pela dopamina no cérebro.

O que pode ter mudado tanto em 100 mil anos? Certamente, não foi o cérebro. Ao achar água na tor-neira, comida na geladeira e par-ceiros sexuais nas redes sociais, as motivações primordiais de sobre-vivência desapareceram. O mundo moderno criou muitos gadgets que trazem prazer imediato – iPhone, iPad, iTudo – sem esforço algum. Os pais ainda são obrigados a ter motivações básicas de sobrevivência (como trabalhar para pagar as con-tas dos filhos), mas o que será dos adolescentes que têm acesso a tudo isso? Como terão motivação para pensar no futuro?

A constante ativação do núcleo ac-cumbens por um excesso de ativi-dades de lazer que trazem prazer imediato dificulta muito a realiza-ção de atividades em que a re-compensa só vem em longo prazo, como atividade física diária para perder peso (é mais fácil ir atrás de algum remedinho milagroso) ou estudar um ano inteiro para passar direto. Pensar no vestibular então... É muito mais fácil ficar na inter-net enganando sua consciência com pensamentos como “só mais uma conversinha no face e é só hoje, amanhã começo a estudar”.

Quando o sistema de recompensa ou de motivação dos filhos não se ativa de jeito algum, existe a op-ção de usar o sistema de punição que também existe no cérebro. O medo da nota baixa, ou ainda pior, de ficar sem internet, ativará outros sistemas cerebrais que também le-

varão à iniciativa, como a amígdala cerebral (responsável pelo medo) e as habênulas que serão responsáveis pelo sentimento de tristeza quando a punição acontecer. Uma pitadinha de ativação da amígdala cerebral, o centro do medo, é necessária para a iniciativa, pois gera aquela pre-ocupação normal que leva à res-ponsabilidade, como a de levantar cedo da cama para cumprir todas as obrigações do dia.

Tudo no cérebro é uma questão de equilíbrio entre neurotransmissores e diversos sistemas antagônicos, como o de recompensa, o de punição e o do medo, entre vários outros, que determinam os cinquenta tons pos-síveis da personalidade humana. É importante ressaltar que punições devem ser usadas com cautela. Não é apenas a punição imposta pelos pais que funciona. O que importa, na verdade, é seu efeito no cérebro, o sentimento e o estado emocional que surge em resposta a ela. Este, por sua vez, depende da “quími-ca cerebral” de cada um. Enquanto alguns alunos já se sentem autopu-

nidos com uma nota baixa e não precisam de punição alguma – mas sim de ajuda –, outros só se mexem da cama após uma reprovação. Nes-tes casos, nem a punição funciona.

O que fazer então? Como usar a neurociência a nosso favor?

Como ninguém gosta de trabalhar de graça, o cérebro também não. Seu pagamento se chama dopamina e quanto mais dopamina, maior a sensação de recompensa. Um pou-quinho dela liberada antes da ação nos dá motivação e nos faz tomar as iniciativas. O cérebro humano é movido a desafios. Traçar um obje-tivo ou estabelecer um desafio ativa o sistema de recompensa e impul-siona o indivíduo para alcançá-lo.

A grande dica é criar o desafio na medida certa. Se for fácil demais, gera desânimo e, se for muito di-fícil, o indivíduo desiste de tentar porque o cérebro antecipa que a recompensa não virá. O tamanho do objetivo depende da idade da crian-ça e de suas habilidades. Nas meno-res, comece com pequenos desafios, como ler 15 minutos e estudar meia hora, mantendo o uso diário do computador em horário determinado. Sente-se junto à criança e ajude-a a estudar no início. Perceba suas ha-bilidades e dificuldades, incentive--a, faça-a acreditar que é possível. Uma primeira nota boa, neste caso, a recompensa, dará a ela um grande prazer e satisfação.

A sensação de prazer será memori-zada pelo cérebro que, naturalmen-te, vai querer repetir a dose. Essas atitudes transformarão um ciclo vi-cioso de maus resultados, desânimo e desmotivação num ciclo virtuoso. Pequenas vitórias aumentam a moti-vação para vencer desafios maiores, com muita dopamina e felicidade. É por isso que o hit do momento em aprendizagem chama-se motivação.

os pais ainda são obrigados a ter motiva-

ções básicas de sobrevivência, mas o que será

dos adoles-centes que têm acesso a tudo?

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Break bastidoresTie

nas noites do clube

Auxiliar patrimonial passa as madrugadas vigiando o clube e se deparando com alguns visitantes diferentes

Quando escurece e todos vão embora é que o dia de trabalho de Douglas D’Ávila começa. Com lanterna em mãos e muita atenção, o auxiliar pa-trimonial faz rondas para garantir que o clube permaneça protegido durante a noite toda. Ele conta que a maioria das madrugadas é bem tranquila. “Às vezes, me deparo com alguns animais selvagens como gato-do-mato, gambás e alguns pássaros”, diz.

Se a rotina é tranquila, acostumar-se a ela, por outro lado, foi bem compli-cado. Segundo D’Ávila, os turnos são das 19h às 7h, na manhã seguinte, e, no início, teve dificuldades para adaptar-se. “Faz um ano e cinco me-ses que trabalho no Tabajara Tênis Clube e posso dizer que, agora, estou acostumado”, afirma. Ele revela que o entrosamento com os demais colabora-dores foi o que mais ajudou a gostar da ocupação.

Como trabalha em noites alternadas, D’Ávila procura aproveitar da melhor maneira possível o tempo livre. Ele joga futebol com os amigos e passa bom tempo com a mãe e com a irmã. Solteiro, confessa que espera conhecer alguém que o complemente e avisa: está à procura de uma namorada.

Além de encontrar uma companheira, o vigilante afirma que pretende, ainda este ano, terminar o Ensino Médio. “Vou voltar a estudar e fazer supleti-vo para, no próximo ano, quem sabe, começar a faculdade ou um curso téc-nico. Gosto muito da área de eletro-técnica”, afirma.

Rica

rdo

Silv

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BreakTie moda

jogue-se naesmeralda

A esperada cartela de cores anunciada em toda estação pelo Instituto de Cores da Pantone é o que colore a criatividade dos designers. É a partir dessa paleta que começam as pesquisas sobre as ten-dências na moda. Sendo assim, o insti-tuto divulgou recentemente que o outono e o inverno, em ambos os hemisférios, terá como cor oficial a Pantone Emerald.

Verde-esmeralda, como é conhecida por aqui, “é uma cor que representa luxo e sofisticação, já que é inspirada em uma pedra preciosa”, comenta a jornalis-

ta de moda mirian roza. “Ao escolher o verde-esmeralda como a cor do ano, o Instituto de Cores da Pantone comuni-cou também que essa tonalidade aumen-ta a sensação de bem-estar e promove o equilíbrio e a harmonia”, completa.

Nos desfiles internacionais, a cor apare-ceu nas passarelas das maisons Gucci, Prada, Chanel, Burberry, Marc Jacobs, Carolina Herrera, Elie Saab e Lanvin. No Brasil, Alexandre Herchcovitch, Osk-len, Lenny e Forum também investiram no verde-esmeralda.

A cor da pedra preciosa é a escolhida para ditar a moda nas estações frias

Para Mirian, essa cor é versátil e fácil de combinar com outros tons e, por isso, o estilo da mulher é que vai determinar as coordenações mais interessantes. “As estampas também apresentam a matiz em propostas encantadoras”, avisa.

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Já para eles, a tonalidade pode ser um curinga para tirar a seriedade dos looks. A jornalista de moda cita algumas op-ções, como camisas xadrez com fundo verde, suéteres, camisas polo, t-shirts e, até mesmo, gravatas. Para não exagerar na dose, Mirian recomenda coordenar a cor com outras neutras.

“No dia a dia, pode ser usada em di-versas peças. Desde camisas, blusas de malha, saias e até trench coat, como a Burberry mostrou na passarela”, sugere Mirian para as mulheres. “Vestidos de festa em tecidos fluidos nesse tom são arrebatadores. Artistas e celebridades já aderiram”, acrescenta.

É difícil errar com verde-esmeralda, con-tudo, segundo Mirian, mais importante do que aderir às tendências de moda é perceber se a cor em evidência valoriza o tom de pele e se identifica com a personalidade de quem a usa.

Não só de verde vive a paleta de cores das estações frias. De acordo com a jornalista de moda, o vermelho, o azul cobalto, o preto e o branco também são apostas certeiras para colorir o closet das mais antenadas.

Na escala Pantone há uma infinidade de cores e tons. Já com o mundo das pedras é diferente, são mais limita-das. Para o designer de joias Pablo Lozano, a esmeralda tem diferentes tons, se inicia no verde-água até o folha, ou seja, uma tonalidade intensa e luminosa. Na joalheria, quanto mais brilho, transparência e cor a esmeralda tiver, mais rara e cara será essa pedra.

“Sempre pesquiso sobre tendências de cores para criar as joias, mas não sigo totalmente os padrões, pois as joias são atemporais e serão usadas por

muitos anos. Neste caso, eu procuro não só a cor, mas também a lapidação da pedra. Em muitos casos, isso ajuda até na intensidade que a pedra reflete as cores”, esclarece o designer.

Lozano afirma que o tom do ano representa sempre uma joia mais so-fisticada quando a cor é intensa e pura. “A esmeralda combina muito com os diamantes. Atualmente, está sendo usada uma pedra esmeralda mais clara, tipo verde-água. A pedra também é muito bonita e o preço mais acessível”, diz.

para os moços

50 tons de esmeralda

Seja nas roupas ou nos acessórios, o verde-esmeralda é presençacerta nos looks das mulheres mais antenadas na moda

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BreakTie portas abertasBreakTie esportes

o estado ótimo

de tenista top 10, rafael reichow trocou o esporte pela odontologia, mas a paixão o fez regressar às quadras

Associado do Tabajara Tênis Clube e treinador de tênis dos pequenos talen-tos do Projeto S21, rafael reichow é dono de uma impressionante trajetória na qual o esporte caminhou ao seu lado e o ensinou muito mais que téc-nicas dentro das quatro linhas.

Da adolescência à vida adulta, Rafael treinou muito, tanto no clube quanto em São Paulo, quando começou a se destacar nas quadras. O tenista foi tão longe que chegou a ficar entre os 10 melhores do mundo na categoria infanto-juvenil e entre os 33 na cate-goria juvenil. No meio das conquistas que Rafael coleciona estão os campe-onatos Catarinense, Paulista, Brasileiro e Sul-Americano.

Grandes nomes do tênis mundial fo-ram oponentes do tenista, como Mi-chael Chang, Goran Ivanisevic, Todd Martin, Nicolás Pereira, entre outros. Contudo, aos 20 anos, voltou a estu-dar e, para o espanto de todos, esco-lheu a odontologia como graduação. “Cliniquei por 10 anos, até que no ano 2000 me tornei diretor do tênis no clube”, recorda.

Fotos Daniel Zim

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Bicho do mato

Quando está longe da poeira do saibro, rafael vai para o sítio onde mora com a esposa. apaixonado pela natureza e pelos animais, é lá que gosta de ler, escrever e recarregar as energias.

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Retomado o contato com o esporte, Rafael ajudou a originar o Projeto S21, que na época tomava forma. “Aos poucos, fui me envolvendo cada vez mais nessa iniciativa e não demorou muito para eu me dedicar inteiramente como treinador”, afirma. O tenista acredita que a base do aprendizado das crianças vai muito além da simples aula de tênis.

Para ele, através da psicomotricidade, da disciplina e do desenvolvimento motor é pos-sível atingir o melhor dos pequenos. “Até os 11 anos, a criança tem que estar em um ambiente lúdico. Depois dessa idade, é interessante direcioná-la a uma especialização, mas não em busca de resultados e sim de performances”, opina.

Rafael se considera um treinador coerente e crê que durante os treinos os jovens tenistas devam estar focados. Para isso, busca com eles um ponto de qualidade que chama de ‘estado ótimo’. “A intenção é trabalhar cada atleta para que atinja o melhor rendimento dentro e fora das quadras”, define.

O tenista é o treinador físico de ninguém menos que André Sá e, com ele e com o Tabajara, vê despontar uma escola de tênis onde o objetivo é desenvolver a disciplina atlética nas crianças e nos adolescente. A conquista de bolsas de estudos integral ou parcial em escolas dos Estados Unidos faz parte desse programa.

o melhor do desempenho

o Tabajara em minha vida

rafael reichow

“o clube sempre foi minha casa. tenho um carinho muito especial por todos daqui”.

Rafael (D) com Bruno Volkmann emjogo-exibição no Tabajara Tênis Clube

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Break esportesTie

Festival Feminino de Canastra

classificação1º lugar: gladys Werner e tania rigon2º lugar: nancy gazziero e denise gomes3º lugar: Elizabeth scoz e helena sombrio

No dia 28, o Salão Principal da sede do Tabajara Tênis Clube re-cebeu 42 senhoras no encontro mensal de canastra. Como sempre, as disputas transcorreram em total clima de amizade e diversão. Destaque para a dupla formada por Gladys Werner e Tania Rigon, que ficou com a primeira colocação. O próximo encontro está agendado para 25 de junho.

Fotos divulgação

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Break festasTie

ao sucesso da Tie Break magazin

Na sua terceira edição, a Tie Break Celebration trouxe a magia do cinema para o Salão Principal do Tabajara Tê-nis Clube. Criada em 2011 para cele-brar a parceria entre o TTC e a Mundi Editora para a realização da revista Tie Break Magazin, a festa inova a cada edição, trazendo diferentes experiências aos convidados. Do Die Kneipe ao

Salão Principal do clube, este ano a festa reuniu mais de 350 pessoas que puderam aproveitar o ambiente acon-chegante e, ao mesmo tempo, tecnoló-gico em que o espaço foi convertido.

Patrocinadora Super Premium da festa, a DVA Automóveis trouxe ao Tabajara os últimos lançamentos Mercedes-Benz,

conferindo ares de luxo à produção. “Nossa presença na terceira edição da Tie Break Celebration fortaleceu o conceito da marca Mercedes-Benz jun-to aos sócios do Tabajara Tênis Clube, público tão sofisticado. Os melhores produtos do setor automotivo do mer-cado de luxo apresentados aos convi-dados foram destaque, emoldurando o

A magia do cinema foi o tema da terceira edição da festa que comemora a parceria entre Tabajara e mundi editora

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cenário mágico da noite e encantando a todos”, destaca Marcio Mazzi, gerente do Grupo DVA em Blumenau.

O projeto de decoração, assinado pela Ninha Flor, incluiu vários ambientes dispostos em torno do salão, proporcio-nando espaços requintados para que os convidados pudessem aproveitar a noite da melhor maneira possível.

Telões, monitores e especialmente a pista de LED, exclusiva na região, foram tra-zidos ao clube pela Diversom, patrocina-dora Premium da Tie Break Celebration, que também cuidou de toda a iluminação do ambiente, interno e externo.

E como não poderia deixar de ser, o red carpet também fez parte das atrações da noite. Por ele passaram diversas estrelas do clube e convida-dos, clicados pela equipe da Imagine Fotografias. O painel de logomarcas, cedido pela Fredy Comunicação Visu-al, compôs o cenário em referência às

festas hollywoodianas.

“A festa marcou novamente a impor-tância e prestígio da Tie Break Ma-gazin, que é essencial ao clube hoje, mostrando aquilo que temos de melhor sempre” destaca o gerente do TTC, Marcello Rubineck Pereira.

A confeitaria de Henrique Baumgart adoçou a noite, que foi embalada pe-los acordes do rock’n roll da Rock-forty e pela batida eletrônica do DJ Eric Fernandez.

“A Tie Break Celebration é uma das experiências que compõem uma boa marca e uma boa marca tem uma revista como a Tie Break”, destaca o diretor-executivo da editora, Niclas Mund. Entre os convidados da Mun-di Editora, agências de publicidade, clientes e parceiros de todo o Estado, que fazem da Tie Break a maior e melhor revista customizada do seg-mento por 12 anos.

Fotos Daniel Zimmermann, Edemir Garcia e Imagine Fotografias

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1. Aliciana e Alberto Stein com Maurílio Kreibisch e Marilise / 2. Sergio Hames, Emanuel Schenkel e Francisco Fresard / 3.Mari Almeida e Iuri Rossini com Rosane Magaly Martins e Valério Alves / 4. Miguel Schmitt, Luisa Mund e Oda Mund com Renata Gomes e Niclas Mund.

Fotos Daniel Zimmermann, Edemir Garcia e Imagine Fotografias

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5. As máquinas de luxo da Mercedes Benz apresentadas aque encantaram os convidados / 6. Dj Eric Fernandez iniciando o clima eletrônico que tomou conta da festa após apresentação da Rockforty / 7. Nathalia e Mariene Maluli com Carlos de Lima / 8. Sílvia e Turíbio Alcade

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1. Mônica Grützmacher, Isabela Almada, Sang Sonn Kim, Silvia Mafra, Alessandra Pinheiro Amaral e Silva e Mariane Moretto Ludwig / 2. Marciano Costa e Fabiana Alves / 3. Adriana Rauh, Vera Leite e Tânia Von Hertwig / 4. Alessandro Taurisani e Val Araújo com Maria Julia Zimmermann e Cao Hering / 5. Rodrigo Schmitt e Ketrin Valdris

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1. Rodrigo Cunha / 2. Fernanda Rosa e Vanessa Gehrke / 3. Carlos Henrique Sansão, Juseli Jane Corrente, Ana Paula Correa e Margaret Corrente / 4. Patrick Candemil e Ana Lucia com Clarisse e Fernando Fallgatter / 5. Edemir Garcia e Marise

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6. Eloi Carlos Evangelista e Ana Carolina Pacheco / 7. Neiva Souza, Daniela Wirth, Fernanda Marins e Cinthia Canziani Medeiros / 8. Fábio Mallon e Janaína Duarte / 9. Valmor Edson Borba e Liliane com Ricardo Cortez e Inêz / 10. Alessandra Lanzarini, Caroline Milchert Rubineck Pereira, Fabiana Alves e Sherlana Reis

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1. Ricardo Castro e Amanda Ferrari com Juliana e Mario Sergio Ferrari / 2. Vera e Jaime Leite / 3. Maria Gabriela e Ronaldo Viotti / 4. Juliano Ludwig e Mariane com Maria Fernanda e Daniel Hahn

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1. Graceline e Juliano Stodieck com Gil Batschauer Junior com Celia Regina / 2. Alberto Stein com Aliciana e Carolina / 3. Deyse Rischbiter, Vanessa Metzler e Simone Testoni / 4. Samantha Sperb e Thiago Freitas Correa / 5. Iuri Kindler, Daiani Coelho com Gustavo e Mariana Junkes, Alexandre Amorim e Francielle de Oliveira

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6. Nanci Pagel, Karen Rodrigues Alves, Fernanda Rosa e Vanessa Gehrke / 7. Francine e Liz Fernando Belli / 8. Melissa Horvath de Lima, Andrea Macanhan e Alejandra Faggiani / 9. Dj Eric Fernandez projetando um house pra animar os convidados

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1. Maria Fernanda Gaertner e Leonardo Nazareth / 2. Valmor Edson Borba e Liliane / 3. Niclas Mund e Renata Gomes / 4. Detalhe das guitarras que agitaram os convidados da 3ª Tie Break Celebration

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 16:29:25

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1. Caroline Kormann e João Marcos Baron / 2. Ricardo Cortez e Inês / 3. Alexandre Garbe / 4. Neiva e Sergio Luiz de Souza

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5. A pista de LED foi uma das sensações da noite / 6. Rodrigo Gazaniga e Gabriela Lenzi / 7. Marcus Marquetti

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1. Cleverson Batista e Karla com Francielle Torquato e Marcio Tomelin / 2. Adriana Baier e Sacha John / 3. Emilio Raymundi e Jacqueline / 4. Banda Rockforty agitou as primeiras horas da festa

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anexo ao Hotel D'Sintra, Avenida Atlântica, 1040 Balneário Camboriú - Fone: 47.3363.5791

O MAIS GOSTOSODA COZINHA ORIENTAL

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1. Karen Rodrigues Alves e Luís Carlos Medeiros / 2. Gil Batschauer Junior e Celia Regina / 4. Jorge Testoni e Simone / 5. Silvia Mafra e Sang Soon Kim

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anexo ao Hotel D'Sintra, Avenida Atlântica, 1040 Balneário Camboriú - Fone: 47.3363.5791

O MAIS GOSTOSODA COZINHA ORIENTAL

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1. Adalberto Mello Junior / 2. Clarisse e Fernando Fallgatter / 3. Caroline e Marcelo Rubineck Pereira / 4. Lucia e Luiz Haertel

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1. Vera Leite, Lucia Haertel, Aliciana Stein, Marlise Kreibich, Tania Von Hertwig e Adriana Rauh / 2. Leila Paul e Cleomar Debarba / 3. Alessandra Meinicke e Cristina Otte

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4. Luiz Werner, Daniel Hahn / 5. Alexandre Amorim e Francielle de Oliveira / 6. Ralf Grasel e Isabel com Jeane e Flavio Pinheiro Neto

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1. Bruna e Silvio Luiz da Paz / 2. Rachel Braga e Caio Wolff / 3. Affonso Balsini Junior e Rosana / 4. Alirio Cunha e Ana Dea

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1. Banda Rockforty com repertório que também embalou os namorados / 2. Fábio Pagel e Nanci / 3. Mari Almeida e Iuri Rossini / 4. Detalhe da decoração cuidadosamente preparada pela equipe de Ninha Flor

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5. Flavio Pinheiro Neto e Jeane / 6. Cristina Otte / 7. Meri Silva e Luiz Henrique Krambeck / 8. Ricardo Guedes Viotti e Jordana Scussel

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1. Ralf Grasel e Isabel / 2. Débora Christine Zimmerman e Leila Kinot / 3. Christen Koepsel e Desirée John

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veja mais fotos em facebook.com/tiebreakmagazin

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provençalA força do estilo criado por artesãos franceses,que queriam imitar a nobreza, está cada vez maispresente, mesmo após séculos de seu surgimento

suplemento da revista Tie Break magazinjunho/julho de 2013 - edição 2 altopadrão

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No bucólico sul da França, durante os séculos 17 e 18, os criativos artesãos da região empenharam-se em criar móveis que imitassem as delicadas mobílias da realeza. O desejo dos camponeses de te-rem suas casas tão bem arrumadas quanto os palácios da aristocracia acabou por disseminar o estilo provençal, que até os dias atuais arranca suspiros de todos, até dos que vestem a camisa da linha clean e contemporânea na arquitetura.

A praticidade e a simetria das linhas retas invadiram por muito tempo casas e apartamentos de alto padrão, contu-do, a frieza transmitida por esse gênero tem feito o estilo minimalista perder for-ça. Para a arquiteta Paula Isidoro, tanto consumidores quanto profissionais estão apostando na tendência do aconchego e querem resgatar o que era belo no pas-sado. É aí que o estilo provençal entra com suas riquezas de detalhes.

De acordo com Paula, a transformação vem acontecendo aos poucos. “Percebe-se a con-solidação do gênero clássico nas mostras de decoração e no crescente interesse dos arquitetos e decoradores”, afirma. A espe-cialista acrescenta que há profissionais que apostam na combinação de estilos e que são bem sucedidos. “Muitos querem ter um cômodo todo provençal, por ser romântico e delicado; especialmente o quarto do bebê e o do casal”, completa.

o estilo do sul da França encontrou um lugar perfeito para morar em Blumenau. Faria inveja a maria Antonieta!

Clássico, delicado e impecável

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Paula é gestora de redes da Chateau Blanc – franquia de móveis, artigos de decoração e projetos na linha provençal. Ela garante que, com as charmosas características do gênero, é possível transformar qualquer ambiente da casa em um cômodo do palácio de Maria Antonieta. A cozinha, por exemplo, pode receber resistentes móveis feitos sob medida, sem perder a praticidade e ainda receber, harmoniosamente, os modernos eletrodomés-ticos. “Todo o processo é artesanal. Desde a plantação das árvores, o entalhe, a pintura e a instalação na casa do cliente”, explica.

Além dos projetos personalizados, a rede Chateau Blanc conta com uma loja online e com mais de 400 produtos em seu ca-tálogo. As lojas físicas ficam em Itapema, Joinville, Caxias do Sul e Blumenau. “Este ano abriremos dois novos estabelecimentos: um em Curitiba e outro em Porto Alegre”, antecipa a arquiteta.

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“muitos querem ter um cômodo todo provençal, por ser

romântico e delicado”

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Como tudo que acontece em Blumenau tem um charme a mais, a Chateau Blanc daqui nasceu em um imóvel tão clássico quanto o próprio provençal – em uma casa de arqui-tetura teuto-brasileira datada de 1897. Paula ressalta que a restauração durou dois anos. “Foi um trabalho lento e minucioso, pois queríamos manter as caraterísticas originais do imóvel”, enfatiza.

Empresas especializadas em recuperação de residências antigas foram acionadas, já que a intenção era recompor e conservar o maior número possível de elementos genuínos da casa. Segundo a arquiteta, as portas e as janelas de madeira trabalhada foram mantidas com suas respectivas dobradiças, assim como os vitrais coloridos, as cores da pintura original e o roda teto, que foi pintado manualmente há mais de 100 anos. Paula revela que os pisos feitos com madeira nobre resistiram tão bem ao centenário que, quando colocados de volta, depois de restaurados, chegaram a quebrar os pregos de tão rijos.

“O maior desafio desse processo foi ter paciência durante a meticulosa recuperação do imóvel. Com certeza, o esforço valeu a pena, pois pudemos presentear Blumenau com a impecável sede da Chateau Blanc na cidade”, celebra a gestora da rede.

versailles é aqui

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construção

Na hora de construir uma casa surgem dúvi-das sobre como será a divisão dos espaços, que tipo de material utilizar e como aproveitar melhor o terreno. Projetos sem coordenação, falta de planejamento e obras iniciadas sem orçamento detalhado, usando apenas estimati-vas de custos, podem resultar em altos custos não previstos, atrasos e prejuízos.

Estatísticas indicam que o acompanhamento adequado de um empreendimento pode gerar uma economia de até 30%, evitando desper-

dício, retrabalho, baixa produtividade e reparos durante a obra ocasionados por incompati-bilidades e omissões de projeto. Além de perdas de materiais e equipamentos por má administração.

Para auxiliar quem vai construir, a Tago Engenharia oferece suporte, com soluções completas em empreendimentos residenciais, comerciais e industriais, desde a compra do terreno, passando pelo projeto, toda docu-mentação necessária e a execução da obra,

incluindo a decoração, se o cliente desejar. A empresa também é parceira dos escritó-rios Monte Sua Casa e Guedes Arquitetura, com várias opções de modelos de projetos residenciais.

O pacote é escolhido pelo cliente, que paga um valor mensal do começo ao fim da cons-trução – com prazo médio de um ano e meio. O cliente precisa dar uma entrada a partir de 20% do custo da obra e ter pago até 65% do valor total no momento da entrega do imóvel.

empresa de engenharia oferece todo o suporte, desde a compra do terreno até a ambientação final da casa

Assessoria para morar bem

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Divulgação

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construçãoBreakTiealtopadrão

A empresa busca aliar alta tecnologia e qualidade aos produtos, otimizando a relação custo-benefício para os clien-tes. A equipe técnica conta com dois engenheiros e auxiliar de arquitetura e engenharia. “A construção civil deve ser gerida por profissionais e empre-sas qualificadas, a fim de garantir a qualidade do produto final, bem como o resultado esperado para o empre-endimento”, afirma o sócio-diretor Daniel Funchal.

“A ideia principal é gerenciar todas as etapas do empreendimento, da concep-ção até a execução, definindo e acom-panhando o escopo técnico de todas as contratações e se as etapas estão sendo cumpridas de acordo com o pla-nejamento. Por fim, é possível mostrar, com relatórios transparentes, o desem-penho físico e financeiro do empreen-

dimento, bem como os benefícios e a economia gerada com a correta gestão da obra”, explica Funchal. Ele ressalta que é como comprar um imóvel na planta, mas com duas diferenças: é uma casa e pode ser moldada com as características do cliente; é possível selecionar pacotes especiais de tecno-logia, sustentabilidade e acessibilidade.

O primeiro pacote fornece central de alarme, automatização, internet e op-cionais relacionados à segurança e conforto. O pacote de sustentabilida-de inclui aproveitamento da água da chuva, instalação de fontes de energia alternativas e ações voltadas à otimi-zação dos recursos naturais, bem como a economia de despesas diárias. O de acessibilidade é pensado para pessoas idosas ou com dificuldades de loco-moção, com instalação de rampas de

acesso, corrimões, elevadores, entre outros itens.

“Nós oferecemos uma solução residencial completa, principalmente para aqueles que querem entrar na casa com tudo pronto, inclusive com os móveis instalados. Nós gerenciamos as atividades de diferentes equipes, que trabalham dentro da obra. Assim, é possível programar todo o ma-terial que será utilizado, o que torna toda a obra mais barata”, diz Funchal.

“Ao final da construção, o cliente recebe o Manual do Proprietário, com todos os projetos e informações de uso e ma-nutenção, e tem a cobertura de todas as garantias técnicas e legais”, explica. Outra importante vantagem é a garantia do preço fechado e o financiamento di-reto junto à empresa, tornando todo o processo mais seguro.

o acompanhamento adequado de um empreendimento pode gerar até 30% de economia , evitando desperdícios e retrabalho após a conclusão das obras

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A forma e a históriaA marcenaria clássica nunca foi tão bem revisitada

quanto na Casa de maria

Designers e marceneiros da Casa de Maria trabalham a madeira de demoli-ção de forma artesanal e criam peças de vanguarda. Os proprietários e de-signers Talita Buschinski e Mack Jean Silva projetam mobílias para duas li-nhas: Barroco, com traços rústicos her-dados da colonização europeia; e a + Design, que prova que é possível promover o encontro entre o contem-porâneo com a madeira de demolição.

“Na linha + Design, resgatamos a anti-ga marcenaria. Nela, trabalhamos tam-bém com os multilaminados revestidos por madeira natural”, conta Talita. En-tre as exclusividades que a Casa de Maria desenvolve, uma cozinha ple-namente feita de madeira recuperada exibe uma das inúmeras possibilidades de projetos. Funcional e com linhas modernas, o uso da madeira nobre no ambiente confere resistência e durabi-lidade.

“Madeira de demolição não precisa ser usada apenas na casa do sítio ou quando a temática é rústica”, esclarece Mack. Por isso, o designer acrescenta que não só o mobiliário, mas o projeto de uma casa toda pode ser moldado, em qualquer estilo, a partir desse ma-terial. Prova disso é que ao longo dos cinco anos, a loja foi ampliada para acomodar peças da linha + Design.

Os designers contam que a matéria pri-ma vem de tábuas de casas antigas, al-gumas com mais de 120 anos. “Acaba-mos por treinar os fornecedores a fazer

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uma triagem e nos trazer matéria prima de casas que não são patrimônios his-tóricos ou que são muito antigas”, diz.

Talita adiciona que o outro material de

trabalho, os multilaminados, é recebido somente através do manejo sustentável, ou seja, a madeira é retirada de forma racional e controlada, seguindo normas e sob a fiscalização do Ibama.

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Até chegar ao produto final, a ma-deira de demolição passa por um cui-dadoso ciclo. O primeiro tratamento, como conta Mack, é a pulverização, caso as tábuas tenham cupins. Em seguida, diversos tipos de lixas são gastos. “A madeira chega a passar até seis vezes por essa etapa”, explica.

Depois de definido o projeto, os designers o mandam para os mar-ceneiros que dão forma à proposta. A Casa de Maria conta com uma equipe de sete marceneiros que, de acordo com a dupla de proprietá-rios, trata-se de um achado. “Existe o envolvimento com o projeto ou com a peça”, afirma Talita. “É de se imaginar, pois eles alisam a ma-deira por dias e dão forma a ela”, completa a designer. “Muitas vezes, os marceneiros querem saber se o cliente gostou do trabalho e pedem para ver fotos do projeto instalado”, completa Mack.

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Não é à toa que o consumidor fica mais que satisfeito quando é parte desse ciclo – ao usar madeira nobre sem afetar as florestas, ao saber que aquele material tem mais de 100 anos de história e que passou por um processo completamente artesa-nal e cheio de sentimento.

É de se imaginar que as peças ou projetos feitos a partir de madeiras recuperadas sejam bem mais caros, contudo, imagina-se errado. Segundo Mack, o valor chega ser apenas de 5% a 10% mais custoso. “Mesmo com todos os processos, com tudo feito à mão e com a vantagem da sustentabilidade, conseguirmos ex-plorar o mercado de forma gradativa e encontrar um valor justo”, garante.

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A alta hotelaria tem se equipado cada vez mais para oferecer além da hospedagem im-pecável. O setor está ciente de que não são apenas os elegantes quartos que atraem hóspedes, mas as outras facilidades também contam. Marcar um importante encontro co-mercial, uma videoconferência ou uma reu-nião de negócios em um espaço que ofereça privacidade e segurança é essencial para os altos executivos.

Foi pensando nesses profissionais que as ar-quitetas Ana Maria Fasanella, Viviana Delia Cattaneo e Cintia Mesquita criaram, em um espaço de 51,70 metros quadrados, um local para reuniões formais que integra a área de bar à de acessos individuais. O hotdesking – uma central onde diversas pessoas trabalham na mesma estação – é acompanhado por uma sala chamada de Espaço Reunião Alta Concentração, que pode ser fechada para

garantir mais privacidade.

Para humanizar o ambiente onde impor-tantes decisões são tomadas, as arquitetas usaram uma parede adornada com jardina-gem vertical, além de vasos grandes com vegetação de médio porte. As cores preta e vermelha, que aparecem nos móveis e nas paredes, traduzem a atmosfera oriental que transmite conforto e seriedade.

Arquitetas transformam espaço com pouco mais de 50 m² em funcional e aconchegante área de negócios

Ambientede decisões

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A sensação de grandeza do ambiente vem das grandes vigas de madeira la-minada colada. “O material é da Rewood e o pergolado destaca-se no local escolhido para as reuniões por contribuir para o controle sonoro do espaço. O material agrega leveza e sustentabilidade, já que utiliza madeira de eucalipto e pinus, provenientes de reflorestamento”, descreve Ana Maria.

Viviana completa informando que a peça é constituída a partir de tábuas (lâ-minas) coladas, dispostas de tal maneira que as fibras fiquem paralelas entre si, formando um produto grande e resistente. “Optamos pela Rewood exatamente pela expertise em lidar com peças longas de madeira – as vigas laminadas coladas –, além do uso dos recursos naturais”, acrescenta Ana Maria.

De acordo com Cintia, a tecnologia avançada mesclada a um ambiente agradá-vel, resulta em uma receita de sucesso. Para as arquitetas, privacidade, seguran-ça e conforto são elementos indispensáveis para um bom business center e, no cenário atual, é isso que as redes de hotéis devem oferecer.

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plantas, obras de arte e toque orientalcaracterizam o ambiente desenvolvidoespecialmente para a tomada de decisões

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roteiro em uma mão e brinde na outra

pomerode tem passaporte que leva o turista às principais atrações da cidade

A charmosa cidade de Pomerode oferece ao turista um material gratuito, que é um guia turístico com o mapa da cidade, a história e roteiro histórico-cultural, além de um minidi-cionário de alemão. Todas essas informações estão dentro do compacto Passaporte Turístico, que ainda permite que o turista receba um carimbo de cada estabelecimento visitado. “Ao completar 10 carimbos, o visitante recebe um brinde especial, que é um produto que não está à venda nos estabelecimentos”, informa o presidente da Associação Visite Pomerode, Ivan Blumenschein.

Segundo ele, Pomerode possui diversas atra-ções turísticas, entre elas está o maior zooló-gico do Estado, além de restaurantes, hotéis, pousadas, lojas de artesanato, lojas de fábrica, museus e locais de visitação. “Como esses lo-cais estão espalhados pela cidade, muitos visi-tantes deixavam de visitá-los por não saberem da existência deles. Dessa forma, o Passaporte Turístico surgiu para relacionar esses estabele-cimentos, listar o que cada um tem a oferecer, informar a localização em um mapa e o horá-rio de funcionamento”, descreve.

O presidente conta que o Passaporte Turístico, criado em 2009, está na terceira edição e conta com a participação de 25 empresas. Segun-do Blumenschein, a participação dos turistas é grande. “Ocorre com frequência de o turista não conseguir completar os carimbos, guardar o passaporte e em uma próxima visita buscar os faltantes”, diz. E não é só turista que se diverte com o Passaporte, apesar de não ser o foco do material, vários exemplares foram preenchidos por habitantes da cidade. “Isto é muito inte-ressante, pois, muitas vezes, o próprio morador passa a conhecer melhor os locais e as atrações que a cidade tem a oferecer”, esclarece.

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CarimbadasMarlene Volkmann é proprietária da confeitaria Torten Paradies, um dos estabelecimentos vinculados à Asso-ciação Visite Pomerode. Ela conta que chega a perder a conta do nú-mero de carimbos que distribui dia-riamente. Na confeitaria, o turista pode trocar as 10 carimbadas por um charmoso prato de porcelana pintado à mão. Na opinião de Marlene, o material é muito interessante para o turista, pois, além do brinde, o Passa-porte Turístico oferece um roteiro de passeio praticamente pronto.

Quem estiver de passagem pela ci-dade, pode retirar o Passaporte Tu-rístico em um dos estabelecimentos associados, que se empenham em fazer circular o material. Hotéis e pousadas, por exemplo, já o oferecem no check-in e os outros estabeleci-mentos, ao perceber a presença dos turistas, os abordam com a apresen-tação do Passaporte Turístico.

A pequena caderneta ainda dá um im-portante feedback para a cidade, pois no verso da página destacável onde os carimbos são registrados, há um espa-ço para o turista opinar. “As sugestões são compartilhadas entre os associados e repassadas para a Secretaria de Tu-rismo. Essas impressões são utiliza-das como uma das mais importantes fontes de feedback para o turismo na cidade, ajudando a identificar erros e acertos”, afirma o presidente da Asso-ciação Visite Pomerode.

paisagens bucólicas e o maior zoológico de santacatarina estão entre as atrações turísticas de pomerode

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Chocolate, pinhão e tangerinaQuando chegam os dias mais frios do ano, uma semente começa a marcar presença no cardápio. O pinhão, se-mente da Araucária, árvore símbolo da Região Sul do Brasil, é versátil na culinária e um ótimo ingrediente para ser acrescentado a diferentes receitas, pois possui sabor característico quando cozido, com uma consistência seme-lhante a da castanha portuguesa.

Em Santa Catarina, a produção do pinhão está concentrada na região ser-rana, principalmente em Lages, São Joaquim e Urubici. Em 2011, esses e outros municípios da Serra Catari-nense produziram mais de 12,5 mil toneladas da semente. Com tamanha produção, nada melhor do que utilizar o pinhão como um diferencial em diferentes receitas.

Para mostrar as várias utilizações gas-tronômicas dessa semente, o chef An-dré Lenzi, natural de Rio do Sul, criou um roulé de chocolate com pinhão, geleia de laranja e gelée de cointreau. “Tanto o pinhão quanto a tangerina são muito comuns aqui na região. Por isso, resolvi juntar esses ingredientes e criar uma receita com a cara de Santa Catarina”, destaca.

Formado em 2005 pela Univali, An-dré Lenzi já atuou em grandes cozi-nhas pelo Brasil. Ele se descreve como um estudioso da gastronomia brasilei-ra, principalmente quando se fala em sobremesas. Essa preferência na área gastronômica fez com que, em 2007, conquistasse o prêmio de melhor so-bremesa do Rio de Janeiro, na confei-

Banco de imagens

versátil na gastronomia, pinhão pode ser utilizado para dar um sabor especial também às sobremesas

taria do Carême Bistrô, da chef Flávia Quaresma, e, no mesmo ano, o prêmio de melhor sobremesa do Brasil, eleita pela Revista Veja.

A receita do roulé de chocolate apre-

senta uma combinação inusitada, ideal para o Inverno. A sobremesa traz todas as características sensoriais do pinhão, como a maciez, junto com os fortes sabores do cacau e um pouco da aci-dez típica da laranja e da tangerina.

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@(047) 9609-2667 [email protected] valaraujo.com.br

(047) 9929 8331 @ [email protected]

Daniel Z

imm

ermann

Experiência de Reforma depoimento

“Os práticos com boa qualificação gradativamente estão sendo atraídos para ocupações mais teóricas. Assim, o mercado, hoje, principalmente da construção civil, se ressente desses profissionais.

Reunir técnicos experientes nessa área está cada vez mais difícil. Em diferentes graus, quase todos já tivemos dificuldades na contratação da equipe para realizar uma obra.

Recentemente, encomendei uma reforma bastante necessária no meu apartamento e percebi como é importante a assessoria e a atuação em conjunto de um escritório de arquitetura com o respectivo gerenciamento de todas as atividades envolvidas – colocação do piso, aplicação de gesso, marcenaria, isolamento, sistema elétrico, pintura, entre tantos outros.

Para esse trabalho, a Val Arquitetura e a Taurisani Gerenciamento de Obras trouxeram sua equipe de confiança e todos os prazos foram rigorosamente cumpridos. E, o principal: com bom gosto, precisão e qualidade.”

Val Araújo

A arquiteta, design e paisagista com a experiência de 18 anos na área e vivências internacionais, administra a empresa que tem como característica marcante o seu próprio nome. Tem como compromisso a aliança entre a estética e o funcional.

Projetada e executada pelas empresas sediadas, a obra, de aspecto monumental, servirá como referência à arquitetura, paisagismo e design na cidade.

Pensada para atender os clientes que buscam inovação e alto padrão, o Studio de Arquitetura Val Araujo e Taurisani Obra Service está em construção no Bairro Itoupava Norte (Rua San Valentim, 123), com previsão de entrega para o segundo semestre deste ano.

Alessandro Taurisani

Comandando a Taurisani Incorporações Obra Service, Alessandro Taurisani, Italiano, com 20 anos no setor metalúrgico e a 5 anos no Brasil atuando na Construção Civil. Tem por princípio profis-sional o resultado final das construções com rigoroso cumprimento dos prazos preestabelecidos.

Divulgação

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receita

roulé de chocolate com pinhão

ingredientes 200g de chocolate amargo 70% 50g de chocolate ao leite 150g de pinhão cozido3 gemas de ovo150g de açúcar

modo de preparo Derreter os chocolates em banho-maria ou no microondas Acrescentar as gemas e misturar bem até formar uma pasta homogênea Acrescentar o açúcar e, por último, o pinhão cortado ao meio Misturar até ficar homogêneo Em seguida, colocar essa massa sobre um plástico-filme e en-rolar, formando um rolo de chocolate Depois de pronto, levar para o congelador até firmar (aproxi-madamente uma hora) Quando estiver firme, desenrolar o chocolate do plástico-filme e cortar em fatias, formando pequenos círculos geleia de laranja

ingredientes200g de supreme* de laranja100g de supreme* de tangerina150g de açúcar

* Supreme é um tipo de corte feito na laranja ou tangerina, quando é tirada toda a casca, inclusive a parte branca, deixando somente os gomos

modo de preparo Colocar os três ingredientes em uma panela e cozinhar em fogo baixo Deixar reduzir até ficar a ponto de geleia, formando um creme brilhante e translúcido Reservar

gelée de cointreau

ingredientes50ml de CointreauCalda TPT* a gosto6g de gelatina em pó

*Calda TPT é uma mistura de quantidades iguais de farinha de amêndoas e açúcar

modo de preparo Misturar o Cointreau com a calda TPT até adoçar um pouco, mas manter o cuidado para não perder o gosto da bebida Hidratar a gelatina com aproximadamente 20g de água fria Quando firmar, levá-la para o microondas por 30 segundos até dissolver. Deve ficar cremosa Em seguida, acrescentar à gelatina a mistura de Cointreau e calda TPT e misturar bem Levar para a geladeira até firmar Quando estiver firme, cortar em cubos bem pequenos.

montagem do prato Espalhar um pouco de geleia no prato. Colocar por cima os círculos de chocolate. Por último, acrescentar os pequenos cubos de Cointreau. O chef sugere decorar com caracóis de chocolate e uma folha de manjericão

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Experiência de Reforma depoimento

“Os práticos com boa qualificação gradativamente estão sendo atraídos para ocupações mais teóricas. Assim, o mercado, hoje, principalmente da construção civil, se ressente desses profissionais.

Reunir técnicos experientes nessa área está cada vez mais difícil. Em diferentes graus, quase todos já tivemos dificuldades na contratação da equipe para realizar uma obra.

Recentemente, encomendei uma reforma bastante necessária no meu apartamento e percebi como é importante a assessoria e a atuação em conjunto de um escritório de arquitetura com o respectivo gerenciamento de todas as atividades envolvidas – colocação do piso, aplicação de gesso, marcenaria, isolamento, sistema elétrico, pintura, entre tantos outros.

Para esse trabalho, a Val Arquitetura e a Taurisani Gerenciamento de Obras trouxeram sua equipe de confiança e todos os prazos foram rigorosamente cumpridos. E, o principal: com bom gosto, precisão e qualidade.”

Val Araújo

A arquiteta, design e paisagista com a experiência de 18 anos na área e vivências internacionais, administra a empresa que tem como característica marcante o seu próprio nome. Tem como compromisso a aliança entre a estética e o funcional.

Projetada e executada pelas empresas sediadas, a obra, de aspecto monumental, servirá como referência à arquitetura, paisagismo e design na cidade.

Pensada para atender os clientes que buscam inovação e alto padrão, o Studio de Arquitetura Val Araujo e Taurisani Obra Service está em construção no Bairro Itoupava Norte (Rua San Valentim, 123), com previsão de entrega para o segundo semestre deste ano.

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pé de luxo

A designer de sapatos Charlotte Olympia tem um pezinho no Brasil, já que é filha da ex--modelo Andrea Dellal. Deve ser por isso que as moças por aqui piram com as delicadas e modernas peças que a artista cria. Este modelo com dourado, rosa-claro e cetim é a pisada do luxo. Para arrasar na festa, use-o com uma clutch metálica na mesma tonalidade.

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Banho de terapia

Apenas um ponto de água! Essa é a única exigência necessária para ter uma das mais belas banheiras do mercado instalada em qualquer ambiente da casa. A Athenas, lançamento da Doka Bath Works, segue o conceito free standing, ou seja, não é necessário alvenaria para instalá-la. A grande novidade da peça é o sistema pioneiro de air massage, que proporciona conforto e sensação única de relaxamento. Além do design incrível, a banheira oferece sistemas que beneficiam a saúde, como a cromoterapia e a termoterapia, através das temperaturas que a água atinge.

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(47) 9982 - 0094 | (47) 3323 - [email protected]

Decoradora Sônia Regina da Trindade

O apartamento do jovem casal tem linhas modernas, tons de cinza e iluminação cê-nica. O piso em cerâmica polida entra em perfeita sintonia com os elementos de ma-deira e a decoração em azul e vermelho. A sala de visitas, home office, sala de jantar e cozinha são totalmente integradas. A co-zinha ganhou uma bancada com fogão de ilha e banquetas para receber os amigos. As persianas de madeira são automatizadas, facilitando o manuseio no dia a dia.

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Fotos Daniel Zim

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Rua 7 de setembro, 2405, Blumenau | 47 3322 3870Rua 7 de setembro, 1455, Blumenau | 47 3222 0045

Estilo, história de vida e funcionalidade: estas são algumas das características que devem prevalecer na hora de escolher um lar

O ambiente contemporâneo e aconchegante, repleto de ele-mentos clássicos, fica ainda mais evidente no lavabo, que conta com um espelho embutido em madeira de demolição.

A casa foi adaptada para reunir toda a família nos momentos de lazer. O ambiente da entrada, con-ta com vidros, madeiras e um pequeno jardim que traz à família ainda mais conforto e harmonia. O cômodo para lanches rápidos, tem tons de ver-melho, pastilhas brancas e madeira de demolição garante o aconchego familiar.

A sala de jantar ganhou uma mesa de vidro pintado e polido com cadeiras vermelhas e papel de parede com textura de linho. O lustre, com cristais, tecido e cerâmica ofe-rece a iluminação do ambiente.

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Decoradora Sônia Regina da Trindade

O apartamento do jovem casal tem linhas modernas, tons de cinza e iluminação cê-nica. O piso em cerâmica polida entra em perfeita sintonia com os elementos de ma-deira e a decoração em azul e vermelho. A sala de visitas, home office, sala de jantar e cozinha são totalmente integradas. A co-zinha ganhou uma bancada com fogão de ilha e banquetas para receber os amigos. As persianas de madeira são automatizadas, facilitando o manuseio no dia a dia.

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O ambiente contemporâneo e aconchegante, repleto de ele-mentos clássicos, fica ainda mais evidente no lavabo, que conta com um espelho embutido em madeira de demolição.

A casa foi adaptada para reunir toda a família nos momentos de lazer. O ambiente da entrada, con-ta com vidros, madeiras e um pequeno jardim que traz à família ainda mais conforto e harmonia. O cômodo para lanches rápidos, tem tons de ver-melho, pastilhas brancas e madeira de demolição garante o aconchego familiar.

A sala de jantar ganhou uma mesa de vidro pintado e polido com cadeiras vermelhas e papel de parede com textura de linho. O lustre, com cristais, tecido e cerâmica ofe-rece a iluminação do ambiente.

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