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Tipografia

Tipografia. Quase tudo que conhecemos no mundo pode ser descrito apenas com as 26 letras do alfabeto. Embora diante de nossos olhos todos os dias, as

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Quase tudo que conhecemos no mundo pode ser descrito apenas com as 26 letras do alfabeto. Embora diante de nossos olhos todos os dias, as letras representadas pela tipografia são quase invisíveis à nossa percepção. Em parte, isso é intencional, porque o que interessa é o conteúdo do texto e não o tipo usado na sua composição. Mesmo sem ser percebida conscientemente, a tipografia tem um poder subliminar que faz diferença na maneira como recebemos as mensagens escritas.

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Em sentido amplo, tipografia é a composição e impressão de textos por meio de tipos, bem como a criação e produção desses tipos. Tipos, por sua vez, são letras e outros sinais gráficos gravados em suportes físicos ou digitais. A palavra “tipografia” vem do grego typos (forma) e graphein (escrita). Durante séculos, o conhecimento da tipografia foi limitado aos tipógrafos, técnicos ou designers especializados, e a variedade de tipos, tamanhos, e estilos era pequena.

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Mas, com o advento da computação gráfica, qualquer pessoa que tenha um computador pode compor um texto simples num processador de texto e escolher entre um número imenso de tipos, fontes, famílias e estilos. A tipografia é uma das áreas mais sofisticadas do design gráfico e distingue o designer amador do profissional. Seu uso tem papel importante na determinação da identidade visual de uma revista, aumenta o impacto da mensagem, expressa melhor o significado do texto, dá ênfase para o que se deseja e torna a mensagem mais clara e interessante de ler.

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Cada tipo tem seu próprio caráter e manuseio apropriado. Mais importante: não há certezas em tipografia, nada pode ser quantificado ou provado e nem tudo funciona em qualquer situação sempre. Há muitas incógnitas e variáveis com as quais trabalhar. É preciso uma vida inteira de uso e estudo para dominar as habilidades necessárias para acertar nas escolhas. Conhecer sobre tipografia ajuda o obter uma boa composição tipográfica, que produz uma leitura confortável, fácil, rápida e compreensível.

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O que ver e saber

Não se deixe intimidar: o bom uso da tipografia requer principalmente bom senso. É claro que um designer experiente terá um resultado melhor do que outro inexperiente, mas pense: você olha e lê tipografia desde criancinha, sabe que cara ela tem, é perfeitamente capaz de julgar se uma página é difícil de ler. A seguir, uma introdução básica para reconhecer os tipos, as principais características dos desenhos, seus estilos e variações.

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Tipo ou fonte?

Na prática, usa-se tipo e fonte com o mesmo sentido, ou seja, determinado estilo de letras e demais sinais gráficos. No sentido estrito, a definição de fonte é o jogo completo de matrizes de letras, números e sinais com um mesmo desenho ou tipologia (inclui maiúsculas e minúsculas, pontuação e algarismos), e tipo ou caracteres é cada um desses sinais de escrita.

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Serifa

Confere elegância e torna o tipo mais legível, porque ajuda a agrupar as letras em uma palavra, formando um bloco. Cria uma espécie de corredor horizontal de letra pra letra que ajuda os olhos a moverem-se suave e rapidamente de um grupo de palavras para outro.

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Sem Serifa

Bom para títulos:O tipo sem serifa tem letras mais simples, relativamente uniformes no seu desenho e peso. Não são tão boas para a leitura de grandes blocos de texto, mas adequadas para títulos.

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Relação entre a altura das maiúsculas e minúsculas

Quanto maior a diferença, menor a legibilidade. Essa é uma característica importante a ser considerada na escolha do tipo. Quanto maior a diferença entre as duas alturas, maior os “buracos”, ou seja, áreas brancas entre as linhas, o que dificulta a leitura.

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Ascedentes e descendentes

Quanto mais longas, mais difícil de ler. Fazem diferença na legibilidade, principalmente nos tipos pequenos, porque pode ser difícil distinguir um h de um n. Ascendentes curtas ajudam a formar uma entrelinha definida, o que facilita a leitura. Ascendentes muito altas formam uma linha irregular. Para compensar essa dificuldade, esses tipos precisam de mais espaço entre as linhas.

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Contraste entre traços finos e grossos

pouco muito

Pouco contraste, mais legibilidade:Tipos com grande contraste não são uma boa opção para grandes blocos de texto corrido, pois as linhas finas quase desaparecem, as grossas são salientes demais e a leitura não flui suavemente.

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Medida: o ponto

A medida é baseada nos antigos padrões dos tipos de metal. Os antigos padrões mediam o tamanho da base do tipo, e não da altura. Por isso, o tamanho 12 de um tipo não é o mesmo de outro. Embora os computadores hoje permitam medir os tipos em milímetros ou centímetros, a prática segue o padrão americano que é em polegadas, a medida mais frequente em informática.

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Corpo ou tamanho

Grande, menor velocidade de leitura. Pequeno, visibilidade menor. Para grandes blocos de texto, um corpo entre nove e onze pontos é o padrão. Mas não dá para generalizar – alguns tipos de corpo dez parecem enormes, outros minúsculos. Depende do desenho e al altura do tipo.

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Eixo

Pode ser oblíquo, semioblíquo ou vertical.Uma questão de estética: o eixo indica a direção da rotação da letra. A maioria das letras tem eixo vertical, mas algumas – particularmente as circulares, como o, b, p e q – podem ter uma inclinação. Nesse caso, a importância é apenas estética.

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Estilo

Rr RrRoman reto Itálico inclinado

Postura: reto ou inclinadoRefere-se à inclinação das hastes da letra.

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Estilo

Rr RrCondensed estreito Extended largo

Largura: estreito ou largoCondensed (condensado) ou extended (estendido)

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Estilo

Rr Rr Rr RrLight leve Roman normal Bold negrito Black negro

Peso: linhas finas ou grossasLinhas mais grossas resultam em letras mais escuras. A maioria é desenhada em light (leve) ou bold (negrito). Outras em medium (médio), demibold (meio-negrito), heavy (pesado), black (negro) e ultrabold (ultranegrito).

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Família tipográfica

O conjunto completo de estilos. Ex.:

Franklin Gotic BookFranklin Gotic DemiFranklin Gotic Demi CondensedFranklin Gotic HeavyFranklin Gotic MediumFranklin Gotic Medium Condensed

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Como usar os tipos

Não há tipos bons nem ruins, mas sim apropriados e não apropriados. As regras para sua utilização podem ser brilhantemente quebradas desde que o tipo seja usado nas condições adequadas. Na mídia impressa, a tipografia é quase sempre o elemento essencial da página e muitas vezes o elemento principal.

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O leitor

Quem vai ler o texto? Um cientista? Um idoso? Em que condição de iluminação? O que é fácil de ler para uma pessoa pode ser difícil para outra. Uma criança precisa de um tipo claro e grande, um idoso precisa de um texto composto em tipo com tamanho maior. As circunstâncias físicas como luz, movimento, barulho influenciam a leitura. Cansaço também conta. O interesse no conteúdo também tem a ver.

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Comunicação

A tipografia tem um potencial ilimitado para uma boa comunicação. Cada tipo expressa uma conotação, um sentimento. Alguns são mais quentes, mais fortes ou mais delicados, feminimos ou masculinos. O tipo reflete a personalidade da revista e o conteúdo do texto: alegre, triste, sério, bobo, elegante, desajeitado. Dizer uma coisa no texto e mostrar outra com a tipografia é tudo o que não deve ser feito. Ex:

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Morreu nessa madrugada fulaninho de tal, vítima de

atropelamento por motorista bêbado. O dono do veículo

abandonou o local sem prestar socorro.

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Adequação

Do que trata a revista e as matérias em particular? São narrativas fáceis de acompanhar sequências esquematizadas, didáticas? São tratados científicos repletos de fórmulas ou exposições de trapaças políticas? Cada caso merece seu formato adequado. O tipo certo é o que melhor serve o conteúdo. É preciso expressar as diferenças entre as matérias com tipos diferentes. Uma boa revista deve ter uma variedade de expressões apropriadas às diferentes matérias.

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Legibilidade

É a qualidade de um tipo de saltar da página num relance e entrar para a consciência do leitor. Ler dá trabalho. Se o título e a imagem conseguiram atrair o leitor, é desejável não somente que ele leia até o fim mas também que tenha a menor dificulada possível. Se o texto é maravilhoso, o leitor vai ler mesmo que não seja muito legível. A pouca legibilidade exige que os leitores gastem mais tempo tentando adivinhar o sentido das palavras.

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Se o tipo não é legível, o leitor pode ler um “c” como um “e” na letra minúscula, ou confundir outras letras. Cada letra deve ser facilmente decifrável. Quanto mais legível o tipo selecionado e mais fácil a leitura, mais os leitores poderão ler o que foi escrito no tempo que têm disponível. É trabalho do editor facilitar ao máximo a leitura.

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Legibilidade é o resultado de tradições centenárias. Experiências com tipos, à custa da legibilidade, só devem ser feitas por quem realmente sabe o que está fazendo. Muitas pesquisas sobre legibilidade na mídia impressa foram feitas ao longo dos anos. O movimento dos olhos e o número de piscadas durante a leitura foram registrados; a velocidade da leitura e da compreensão foram pesquisadas por vários meios mecânicos e eletrônicos.

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Os resultados dessas pesquisas chegam quase sempre às mesmas conclusões: a função tem de vir antes da forma, o que não é difícil de se aplicar porque a tipografia que geralmente é considerada bonita do ponto de vista estético costuma ser também aquela de maior legibilidade. Existem múltiplas variáveis que influenciam a legibilidade, o que torna difícil determinar um conjunto de regras que possam ser aplicadas de maneira rápida e segura.

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No entanto, não é difícil estabelecer e fixar algumas linhas mestras que ajudem a compor com alguma segurança um texto legível. Além do desenho, estilo, tamanho do tipo, a legibilidade é influenciada pela maneira como a tipografia é disposta na página (organizada ou confusa); a mancha gráfica (clara, escura, arejada, apertada); número e largura das colunas (colunas largas são mais difíceis de ler se compostas em tipo pequeno); espaços entre os elementos (mais espaço, mais fácil de ler); …

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… cor, textura e brilho do papel (o reflexo da luz no papel brilhante dificulta a leitura); inteligência e cultura dos leitores (a eficiente leitura de uma página impressa requer que o leitor converta, o mais rápido possível, símbolos tipográficos em conceitos); as pessoas leem mais depressa se não precisarem mover a cabeça, mas apenas mover ligeiramente os olhos da esquerda para a direita, da direita para a esquerda.Utilizando o mesmo tipo, é possível criar uma página legível e outra ilegível.

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O tipo legível passa despercebido

Alguns tipos são claramente mais legíveis que outros. O bom senso determina quais. Mas podemos formular uma regra prática: se o leitor toma consciência do tipo, ele é ruim, porque o melhor é o invisível. Por outro lado, você precisa de um tipo com características específicas para dar à revista sua identidade.

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Tipos simples

Dos milhares de tipos disponíveis, alguns são mais bonitos do que outros. Quando você pergunta a um artista que tipo é mais bonito, a tendência será escolher os tipos mais simples em vez dos mais enfeitados. Nas páginas com muitas imagens, melhor escolher um tipo discreto para evitar uma “briga” visual.

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Menos é mais

Usar poucas fontes – duas ou três – em uma revista é melhor do que usar muitas. Um pequeno número de tipos, usados com variações de tamanho e estilo, facilita a leitura e reforça a personalidade da revista.

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Espaço em branco

O espaço em branco tem tanta presença física quanto o texto. Preencher todo o espaço com palavras pode significar mais informação por centímetro quadrado, mas há o risco de desanimar o leitor. O bom uso do espaço em branco torna a leitura mais agradável.

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Contraste

O melhor contraste é o da letra preta sobre o fundo branco para grandes blocos de texto. O negativo – tipo branco sobre fundo preto - é mais arriscado. Mas, usado com os devidos cuidados, pode funcionar bem. Letras superpostas em fundos que não sejam o branco normalmente precisam ser compensadas com tipos mais pesados ou maiores em relação aos tipos que se usariam sobre fundo branco.

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Páginas limpas e organizadas

O uso de um grande número de fontes que não se relacionam bem umas com as outras, ou o arranjo espacial da tipografia sem ordem ou estrutura aparente cria uma página confusa.

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A informação em segmentos

Textos longos devem ser divididos de alguma maneira, para que o trabalho de leitura seja mais suave. As pessoas não resistem a textos curtos, mas se intimidam diante de longas colunas sem intervalos. Qualquer descanso que faça sentido (e reflita a organização do texto) é aceitável.

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Mistura de cores e texturas tipográficas

O uso de diferentes tamanhos de tipos em diferentes lugares da matéria expressa uma hierarquia de importância; o uso de diferentes estilos na mesma matéria pode indicar diferentes pontos de vista. Usar partes do texto coluna cheia e outras recuadas, elementos justificados e outros irregulares dão colorido e movimento para o texto.

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Está bom para você?

A tipografia é uma arte e muitas das decisões em relação a ela são subjetivas. Imprima a página e olhe. Você gostou? Então vá em frente.

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Relacionar o tipo ao conteúdo

Antigo ModernoElegante InformalSussurrar GRITAR!

O tipo transmite emoção subliminarmente.

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Esta é a chave para escolher o melhor tipo : aquele mais apropriado às necessidades da sua comunicação. Se sua revista é séria e quer transmitir credibilidade, você não vai usar um tipo engraçadinho; se é de humor, não use o Helvética, que é um suíço seríssimo; se o texto é denso e complexo, use um tipo que não dê trabalho ao leitor; se o texto é curto, leve e atraente, você pode arriscar mais.

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Como você sabe se um tipo é formal, informal, alegre, triste? Sinta o tipo. É simples assim, não há lei nem regra. Há experimentação. Preste atenção na tipografia de revistas bonitas, pôsteres e livros; veja como ela é usada. Olhe criticamente para materiais impressos com tipografia feia ou difícil de ler.