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Manual de Referência para Juntas Parafusadas Montagem e Aperto de Conexões de Flange Parafusadas

Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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Page 1: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

Manual de

Referência para

Juntas

Parafusadas

Montagem e Aperto de

Conexões de Flange

Parafusadas

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Page 3: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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ÍNDICE

1. JUNTAS PARAFUSADAS DE TUBOS .........................

1.1 Flanges ................................................................... 3 1.2 Vedações .............................................................. 13 1.3 Parafusamento ..................................................... 26 1.4 Kits de Isolamento ................................................ 32 1.5 Proteção do Flange e do Parafuso ....................... 38 1.6 Reusinagem da Face do Flange ........................... 39 1.7 Aplicação de Lâmina ............................................ 40

2. OUTROS TIPOS DE JUNTAS DE TUBOS ....................

2.1 Juntas Flangeadas Compactas ............................ 45 2.2 Conectores para tubulações MORGRIP ............... 50

3. APERTO DE PARAFUSOS ...........................................

3.1 Aplicações Mecânicas e de Scaling ...................... 55 3.2 O parafuso e a carga do parafuso ........................ 56 3.3 Montagem da Junta do Flange ............................. 61 3.4 APERTO POR TORQUE ...................................... 66 3.5 Tensionamento Hidráulico do Parafuso ................ 73

4. TRABALHO SEGURO COM JUNTAS DE TUBO .........

4.1 Segurança de Equipamentos ................................ 87 4.2 Ruptura de Juntas ................................................ 89 4.3 Confecção de Juntas ............................................ 90 4.4 Aparafusamento a Quente e Aparafusamento Ímpar91

5. DADOS TÉCNICOS .......................................................

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5.1 Normas Nacionais e da Empresa ......................... 95 5.2 Especificação do Material do Parafuso ................. 97 5.3 Gráfico de Referência do Código de Cores da Vedação Enrolada em Espiral .................................... 98 5.4 VALORES DO ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA FACES DE FLANGES ..................................... 99

6. DADOS DIMENSIONAIS ...............................................

6.1 DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES PARA AS CLASSES 150 E 300 ................................................ 114 6.2 DIMENSÕES DO ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DO FLANGE..................................... 122 6.3 DIMENSÕES DA FACE DA JUNTA EM ANEL E VEDAÇÃO RTJ ......................................................... 129 6.4 LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5 .......................... 136 6.4 LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5 .......................... 137 6.5 LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5 .......................... 143

7. GLOSSÁRIO DE TERMOS ...................................... 159

Page 5: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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MONTAGEM E APERTO DE CONEXÕES DE FLANGE

PARAFUSADAS

Hydratight, trabalhando com a E.C.I.T.B., estabeleceu padrões

de desempenho e especificações de treinamento da unidade

Nº. PF018 e PF019 para a montagem e aperto de conexões de

flange parafusadas.

Este manual foi compilado para complementar o Curso de

Treinamento Hydratight na especificação acima e fornecer uma

fonte de referência que auxiliará na competência dos operários.

A Junta de Flange Parafusada parece enganosamente simples, contudo, a ciência da vedação com flanges, parafusos e junta é complexa. Juntas seguras são essenciais para a integridade da tubulação e segurança das instalações.

Ocorreram erros, prejudicando a segurança, qualidade e

custo/benefício. Tais erros, portanto, não podem ser ignorados.

A demanda por operários corretamente treinados, que entendem

a importância da correta seleção de materiais, ferramentas e

procedimentos está cada vez maior. Este livreto atua como um

suplemento ao material do curso e fornece dados úteis adicionais

com relação à integridade da junta e deve ser usado somente por

pessoal que tenha comparecido ao curso.

Hydratight está comprometida com a integridade e segurança do

flange através da provisão de operários completamente treinados

e competentes que evitarão erros e fornecerão conexões

flangeadas livres de vazamentos “logo na primeira vez”.

Page 6: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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A NORMA NACIONAL

O Curso de Treinamento HYDRATIGHT, aprovado pela

Comissão de Treinamento do Setor de Construções de

Engenharia é baseado na Especificação de Treinamento da

Unidade NSDS Nº. PF015 da Comissão.

A competência é avaliada frente a padrões definidos no Registro

de Norma e Obtenção de Desempenho (PSAR) da Unidade

Nº. PF015.

O Certificado de Obtenção Validada (C.V.A.) da ECITB é

concedido quando a Avaliação e a Validação confirmam que os

padrões foram alcançados conforme comprovado por:

Treinamento - recebido de acordo com as exigências

da ECITB.

Experiência no Local de Trabalho - registrado no

diário do empregado.

Testes de Avaliação da Competência - com uso das tarefas

de trabalho simuladas aprovadas pela ECITB.

A concessão de um CVA pela ECITB contribuirá com

comprovação da competência rumo a uma unidade Qualificação

Vocacional (VQ), que está baseada nas normas da Unidade NSDS

PF018 e PF019, disponíveis em um Centro Aprovado ECITB.

Como um Centro Aprovado e Provedor de Treinamento da

ECITB, a Hydratight é certificada para avaliar candidatos tanto

para a certificação CVA quanto VQ desta unidade.

Informações adicionais sobre o NSDS e Qualificações

Vocacionais podem se obtidas da:The Engineering Construction

Industry Training Board, Blue Court, Church Lane, Kings Langley,

Herts, WD4 8JP. Tel: 01923 260000, Fax: 01923 270596

Page 7: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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1. Juntas Parafusadas de Tubos

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Page 9: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

3

1.1 Flanges

Há vários tipos de flanges disponíveis. O tipo e o material de um

flange depende do serviço da linha. Uma consulta à

especificação da tubulação fornecerá tal informação.

É importante pode identificar com precisão os flanges já que

eles permitem a confirmação da localização da junta em um

Diagrama de Tubulação e Instrumentos (P&ID), confirmação da

especificação da tubulação e, portanto, a identificação dos

materiais corretos para um trabalho.

1.1.1 Normas para Flanges

Para tubulações de processo e serviços básicos, as duas

normas de flanges mais comumente utilizadas são a ANSI B1&5

(Instituto de Normas Nacional Americano) e BS 1560 (Normas

Britânicas). Uma terceira norma, a API 6A (Instituto Americano

de Petróleo) especifica flanges para Equipamentos de Cabeça

de Poço e Árvore de Natal. Há outras normas para flanges

menos comuns que podem ser encontradas, por exemplo,

flanges para Normas Métricas ou DIN.

Não é uma prática comum juntar flanges de normas diferentes.

Se, contudo, for necessário fazer isso, o conselho de engenharia

deve ser procurado em primeiro lugar para garantir a

compatibilidade dos flanges combinados.

Page 10: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

4

1.1.2. Faces do Flange

Há três tipos de face de flange comumente encontrados. O

acabamento da superfície das faces é especificado nas

Normas para Flanges citadas em 1.1.1.

a) Junta Tipo Anel (RTJ)

Normalmente utilizadas nas tarefas mais perigosas, por

exemplo, tubulação de gás sob alta pressão. As vedações

metálicas tipo anel devem ser utilizadas neste tipo de face

de flange.

– RTJs de acordo com a API 6A Tipo 6B, BS 1560 e

ANSI B16.5

A vedação é feita pela deformação plástica da vedação da

RTJ no interior da ranhura do flange, resultando em íntimo

contato metal-com-metal entre a vedação e a ranhura do

flange. As faces dos dois flanges opostos não entram em

contato, já que é mantida uma folga devido à presença da

vedação. Os flanges de tais RTJs normalmente terão

faces elevadas, mas as faces planas também podem ser

usadas ou especificadas.

– RTJs de acordo com a API 6A Tipo 6BX

Os flanges API 6A Tipo 6BX vedam pelo efeito combinado

de compressão da vedação e contato de face-com-face do

flange e, portanto, sempre terá faces elevadas. Esses

flanges também incorporam juntas especiais de anel

metálico. Uma junta com flange Tipo 6Bx que não alcança

o contato face-com-face não vedará e não deve ser

colocada em serviço.

Page 11: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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b) Face Elevada (RF)

A vedação em um flange RF é obtida quando uma

vedação não-metálica plana é encaixada entre os

parafusos do flange. A face em um flange RF tem uma

ranhura concêntrica ou fonográfica com um acabamento

de superfície controlado.

Se as ranhuras forem muito profundas ou tiverem um

acabamento superficial áspero, é necessária alta

compressão para impelir o material relativamente macio

da vedação para dentro das ranhuras. Se as ranhuras

forem muito rasas ou tiverem um acabamento de

superfície excepcionalmente liso, a alta compressão é

novamente exigida já que um caminho para vazamento se

torna mais possível. Neste caso, há também um risco

maior de que a vedação possa explodir devido a

aderência insuficiente na superfície do flange. Muita

compressão pode levar ao amolecimento dos flanges, por

isso é importante garantir o correto acabamento da

superfície para a vedação sendo utilizada. Também é

importante verificar se há imperfeições no acabamento da

superfície do flange que possam tornar a vedação difícil.

Um defeito radial na ranhura (por exemplo) é virtualmente

impossível de ser vedado.

Observe que o acabamento da superfície na face do

flange pode variar significativamente de acordo com o tipo

de junta sendo utilizada. As recomendações da norma

apropriada da vedação ou flange ou do fornecedor da

vedação devem ser seguidas todas as vezes.

Page 12: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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c) Face Plana (FF)

A vedação é obtida pela compressão de uma junta não-

metálica (muito raramente uma vedação metálica plana),

entre as superfícies ranhuradas dos flanges FF que se

combinam. A vedação se encaixa sobre a face inteira do

flange.

Os flanges FF são normalmente utilizados nas tarefas

menos árduas tais como drenos de água em baixa

pressão e em particular ao utilizar ferro fundido, cunifer ou

liga de bronze. Aqui, a grande área de contato da vedação

distribui a carga do flange e reduz as tensões no flange.

NOTA: Tanto a ANSI B16.5 quanto a BS 1560

especificam Flanges de Face Plana e Flanges de Face

Elevada, assim como Flanges RTJ. A API 6A é específica

somente para flanges RTJ.

d) Outras Faces de Flanges

Outras Faces de Flanges são macho e fêmea, comumente

encontradas em Trocadores de Calor, também em

torneiras e recessos (lingüeta e luva), comumente

encontradas em bombas, cabeças de válvulas, reatores,

etc.

Page 13: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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1.1.3 Tipo de Flange

O tipo de flange é definido pelo modo no qual ele é conectado

ao tubo, conforme especificado abaixo:

a) Flange com Manga de Soldar (WN)

O Flange WN é conectado com solda de topo ao tubo; Flanges WN geralmente são usados em atividades árduas que envolvem altas pressões e/ou fluido perigoso. A solda de topo deve ser inspecionada constantemente por radiografia ou ultra-som, assim como MPI ou DPI durante a fabricação. Há, portanto, um alto grau de confiança na integridade da solda. Uma solda de topo em bom desempenho em relação à fadiga e sua presença não inclui altas tensões localizadas na tubulação.

b) Flange de Solda de Soquete (SW)

Os flanges de solda de soquete são usados geralmente em tarefas perigosas que envolvem alta pressão, mas são limitados a tamanhos nominais de tubo (NPSO de 1.1/2 polegadas.

O tubo é soldado com filete no cubo do flange SW. A radiografia não é praticável na solda de filete, portanto o correto ajuste e soldagem são cruciais. A solda de filete normalmente será inspecionada por MPI ou DPI.

c) Flange de Solda de Encaixe (SO)

Usado normalmente em baixa pressão, serviços de baixo risco como água para incêndio, água de codificação, etc. O tubo é "duplamente soldado" tanto no cubo quanto no orifício do flange, porém, mais uma vez, a radiografia não tem resultados práticos. Serão usados MPI ou DPI para verificar a integridade da solda,

Quando especificado, o flange SO é utilizado em tamanhos de tubo maiores que 1.1/2 polegadas com uma preferência pelo flange SW para tamanhos de até 1.1/2,

Page 14: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

8

inclusive.

d) Flange de Junta Sobreposta Composta

Composto de um cubo, ou “extremidade prisioneira",

soldado ao tubo e um flange de apoio, ou flange

sobreposto, que é utilizado para parafusar as juntas. Esse

tipo de junta flangeada é encontrada normalmente em

CUNIFER e outras tubulações de liga alta. Um cubo de liga

com um flange de apoio de aço galvanizado é mais barato

que um flange de liga completo. O flange tem uma face

elevada e a vedação é obtida com uma vedação plana,

como uma vedação de Fibra de Amianto Comprimida

(CAF).

e) Flange com Anel Giratório

Como ocorre com o Flange de Junta Sobreposta

Composta, um cubo será soldado ao topo do tubo. Um anel

giratório é assentado sobre o cubo e permite que a junta

seja parafusada junto. Os Flanges de Anel Giratório são

encontrados normalmente em serviços submarinos onde o

anel giratório facilita o alinhamento do flange. O flange

então é vedado com uso de uma vedação metálica RTJ.

a) Flange com Manga de Soldar

Page 15: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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b) Flange de Solda de Soquete com Face Elevada

e) Flange com Anel Giratório

c) Flange de Solda Slip-On com Face Elevada d) Flange de Junta Sobreposta Composta

Page 16: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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Especificação e Identificação do Flange

1.1.4 Especificação

Um flange é especificado pelas informações a seguir:

a) Tipo e Face. Por exemplo, se o flange for “RTJ com

Manga para Soldar” ou “RF de Solda de Soquete”.

b) Tamanho Nominal do Tubo: Exigido para todos os

flanges, normalmente em polegadas.

c) Classe de Pressão do Flange: Exigido para todos os

flanges, por ex., classes 150, 300, 900, 1500, etc.

d) Norma: Por ex., ANSI B16.5, BS 1560 ou API 6A

e) Material: Uma especificação de material deve ser

declarada e estará conforme citada na especificação da

tubulação.

f) Espessura da Parede do Tubo: Somente para flanges

WN, solda de soquete, junta sobreposta composta e anel

giratório, onde o orifício do flange deve corresponder ao

tubo, por ex., sch 40, 80, 120, 160, etc.

Page 17: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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1.1.5 Identificação

Normalmente, a especificação do flange estará gravada no

flange, mas no caso de uma instalação existente, a

informação pode não estar legível. Então é necessário

identificar o flange mediante consulta a um Diagrama de

Tubulação e Instrumentos (P&ID). A observação visual e a

medição física devem ser feitas como último recurso.

a) Observação visual: exigida para identificar o tipo de

flange e tipo de vedação utilizados.

b) Medição física: exigida para identificar o orifício nominal

e a classe do flange. Verifique o número de prisioneiros,

diâmetro do prisioneiro, PCD do prisioneiro e a espessura

do flange. Esses números devem ser comparados com

os dados do flange padrão como encontrados na seção

6.

Page 18: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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Flanges de Tubos - O Que Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Sempre inspecione visualmente o acabamento da

superfície do flange, que deve estar limpa, sem graxa e

livre de defeitos, denteados ou rebarbas. Isso é importante

para a face traseira do flange, onde as porcas têm de ser

assentadas e também para a face essencial da vedação.

Os flanges RF e FF também devem ser verificados quanto à

sua condição plana com uma borda reta.

b) Verifique a ranhura fonográfica ou concêntrica na face dos

flanges RF e FF. Por exemplo, quaisquer defeitos radiais

serão virtualmente impossíveis de ser vedados.

c) As ranhuras da RTJ devem ser mantidas

escrupulosamente limpas, livres de corrosão e sem danos.

O Que Não Fazer

a) Ao limpar a face de um flange, nunca use uma ferramenta

que possa danificar o acabamento da superfície. Uma

escova de aço macia é recomendada.

b) Não use força desnecessária para juntar flanges que

estão claramente desalinhados, pois isso pode tensionar

excessivamente a tubulação adjacente e tornar a vedação

da junta flangeada difícil e não confiável. Em vez disso,

esta situação deve ser relatada.

c) Não junte flanges fabricados de acordo com diferentes

normas, salvo especificação no projeto aprovado.

Page 19: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

13

1.2 Vedações

A correta seleção e instalação da vedação é de importância

fundamental. A vedação cria um selo entre as duas faces

flangeadas e contém a pressão interna nessa junta.

NUNCA CORTE OU DEFORME UMA VEDAÇÃO PARA

ENCAIXAR EM UM FLANGE SEM CONSULTAR O

ENGENHEIRO DA INSTALAÇÃO

Page 20: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

14

1.2.1 Vedações de Junta Tipo Anel (RTJ)

As vedações de RTJ são formadas de anéis que se encaixam

na ranhura usinada de um flange de RTJ. As vedações de RTJ

geralmente são utilizadas para aplicações de alta pressão. A selagem é obtida através do contato metal-com-metal entre a

vedação e o flange.

Há três tipos diferentes de anéis comumente disponíveis.

a) Tipo R - são ovais ou octogonais em seção cruzada, sendo

o RTJ oval o desenho original. O RTJ octogonal é uma

modificação no desenho oval, proporcionando melhores

qualidades de vedação. Os anéis tipo R podem ser

especificados para os flanges da classe 150 a 2500, mas

geralmente não são usados em índices abaixo da classe

900. A especificação da tubulação determinará se uma

junta octogonal ou uma junta oval deve ser utilizada.

Os anéis tipo R podem ser utilizados tanto em flanges de

RTJ de face plana ou face elevada.

Vedação deformada plasticamente através de carga no parafuso

Oval Estilo R Octogonal Estilo R

A ranhura do flange deve corresponder, de modo ideal, ao perfil da

vedação, mas uma vedação de seção cruzada oval selará de modo

satisfatório em uma ranhura octogonal. Contudo, uma vedação de seção

cruzada octogonal NÃO selará satisfatoriamente em uma ranhura oval.

Page 21: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

15

b) Tipo RX. As vedações RX se encaixam e selam-nos

mesmos tamanhos de ranhuras das vedações tipo R. A

ranhura do flange para uma vedação RX deve ser

octogonal ou oval. Observe também que a ranhura RX é

mais larga que a vedação tipo R e a separação de face a

face do flange será, portanto, maior.

As vedações RX normalmente são especificadas até

flanges da classe 5000 API 6A Tipo 6B. São usadas

quando é necessária uma selagem mais eficaz, que resista

a vibrações, cargas de choque, como, por exemplo, sobre

cabeças de poço e Árvores de Natal.

A seção cruzada assimétrica torna a vedação auto-

energizante. O bisel externo do anel faz o contato inicial

com as ranhuras do flange e, assim, as pré-carrega a

vedação contra a superfície externa da ranhura.

Page 22: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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c) Tipo BX. São usados somente em flanges API 6A Tipo BX

e são classificados da classe 5000 a 15000.

O diâmetro de pitch do anel é levemente maior que o

diâmetro de pitch da ranhura do flange. Isso pré-carrega a

vedação e cria uma vedação energizada por pressão.

As vedações tipo BX NÃO são intercambiáveis com

vedações R ou RX. A ranhura em um flange que acomoda

uma vedação BX é dimensionalmente diferente das

existentes em vedações R ou RX.

Quando encaixados corretamente, a separação de face a

face do flange com uso de uma vedação BX é zero.

Nota:

Para todas as vedações do Tipo RTJ, é particularmente

importante verificar a separação face a face do flange, que

deve ser uniforme ao redor de toda a circunferência do flange.

As juntas flangeadas RTJ são particularmente suscetíveis ao

aperto desigual dos parafusos e desalinhamento do anel dentro

da ranhura.

Page 23: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

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Identificação e Especificação da Vedação RTJ

a) Tipo: Pode ser R, RX ou BX. Se for R, defina se é

octogonal ou oval. O tipo de anel a ser utilizado será

especificado na especificação da tubulação.

b) Número do anel: Por exemplo, o R46 se encaixará

em um flange RTJ NB da classe 1500 de 6 polegadas.

Os números de anéis para vedações tipo R são

fornecidos na seção 6.

c) Material: Vários materiais estão disponíveis. Verifique

novamente o material correto na especificação da

tubulação. O grau do material terá um código de

identificação. Por exemplo:

Ferro Macio: D Aço Inoxidável: 316 : S316

d) Norma: ANSI B16.5 ou API6A; conforme definido na

especificação da tubulação.

e) Identificação: o tipo, material e número do anel

sempre estarão marcados na lateral do anel.

Page 24: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

18

1.2.2 Vedações Enroladas em Espiral

As vedações enroladas em espiral estão disponíveis para todas

as classes de 1501b a 25001b, embora normalmente sejam

utilizados em sistemas de pressão intermediária, como flanges

da classe 300, 600 e 900.

As vedações SW são usadas em flanges RF com um

acabamento de superfície concêntrico ou

fonográfico, CLA de 125 a 250 micro polegadas.

Embora existam muitas variações no desenho da vedação

enrolada em espiral, o desenho preferido é uma vedação

enrolada em espiral com anéis internos e externos.

Page 25: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

19

Vedação Enrolada em Espiral com Anéis Internos e Externos

a) Seção Enrolada em Espiral

Esta parte da vedação cria a selagem entre as faces do flange, é fabricada enrolando-se em espiral uma fita de metal pré-moldado e um material de enchimento macio normalmente ao redor de um mandril metálico. Os diâmetros interno e externo são reforçados por vários enrolamentos metálicos adicionais sem enchimento.

Ao ser comprimido, o efeito combinado do enrolamento metálico e do material de enchimento criarão a selagem. O material de enchimento fluirá para dentro das ranhuras na face do flange e o enrolamento de metal reforçará e sustentará o enchimento contra a face do flange. O enrolamento metálico também atua como uma mola para permitir a recuperação da vedação e manter a selagem se houver um leve relaxamento da junta.

b) Anel metálico interno

O anel metálico interno proporciona confinamento interno para a vedação. Com uma espessura especificada menor que a dos enrolamentos espirais não-comprimidos, atua como um batente da compressão, ou seja, evita que os enrolamentos sejam comprimidos excessivamente. Isso pode ocorrer devido a tensionamento excessivo dos prisioneiros ou dilatação térmica da tubulação durante a operação. O anel interno também preenche o espaço anular entre o orifício do flange e DI da seção do enrolamento espiral, minimizando assim a turbulência dos fluidos de processo no local e evitando a erosão das faces do flange.

Observe que os enrolamentos espirais nunca devem ser

expostos ao fluxo dos fluidos de processo. O DI do anel

interno deve estar alinhado com o orifício do flange ou

ser maior que ele, e essa condição deve ser verificada

antes do parafusamento.

Page 26: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

20

c) Anel metálico externo

O anel metálico externo atua como um batente da

compressão e dispositivo anti-explosão. Também

centraliza a vedação na face do flange localizando o

círculo interno de parafusamento do flange.

A vedação com enrolamento em espiral deve ser

centralizada no flange com o anel externo

repousando contra os prisioneiros. Se não for o caso,

uma vedação incorreta foi escolhida e deve ser

trocada.

d) Material de enchimento

A maioria das especificações de tubulação hoje

mencionarão um enchimento "sem amianto", o que é

por si só um termo ambíguo. Contudo, normalmente

se refere ao FLEXITE SUPER, um produto fabricado

pela Flexitallic, o fornecedor predominante de

vedações SW.

Em algumas aplicações, um preenchimento com

amianto ainda pode ser especificado. Observe que o

amianto pode ser perigoso para a saúde e, mesmo

preso dentro do enrolamento espiral, as vedações

SW devem ser manuseadas com cuidado. Existem

procedimentos completos e que devem ser

consultados.

Outros materiais de enchimento também são usados,

dependendo do serviço e natureza crítica da

aplicação. Tal material de enchimento que tem

características de recuperação muito maiores que o

amianto, é o material de grafite FLEXICARB.

Page 27: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

21

Especificação e Identificação de Vedação Enrolada

em Espiral

As vedações enroladas em espiral são fornecidas e

identificadas do modo a seguir:

a) NPS e classe de pressão do flange: Uma classe e um

tamanho de tubo nominal devem ser especificados e

devem corresponder ao do flange em questão. A classe e

tamanho da vedação sempre estarão estampados no

anel externo.

b) Tipo de flange: as vedações enroladas em espiral

normalmente são usadas em flanges RFWN. Se forem

usadas em flanges SO, isso deve ser especificado, já que

serão necessários tamanhos de vedação especiais para

NPSs de até 1.1/2 polegadas.

c) Material de enchimento: Uma variedade de materiais

está disponível, normalmente um enchimento sem

amianto, por ex., Flexitallic Flexite, grafite, PTFE,

enchimentos cerâmicos, etc. Em alguns casos um

enchimento de amianto ainda pode ser utilizado. O

material de enchimento será indicado na especificação da

tubulação. A identificação é feita por meio de um código

de cores na seção enrolada em espiral; são fornecidos

detalhes na seção 5.3.

d) Material do enrolamento: O material do enrolamento é

importante, pois deve ser resistente às condições do

processo. O material do enrolamento será detalhado na

especificação da tubulação, mas normalmente é aço

inoxidável. A identificação ocorre por meio de um código

de cores no anel externo, cujos detalhes são fornecidos

na seção 5.3.

e) Anel interno: o anel interno normalmente será do mesmo

grau de material que o enrolamento de metal, pois deve ser

igualmente resistente às condições do processo. O grau do

material será indicado na especificação da tubulação.

Page 28: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

22

f) Anel externo: Não é um parâmetro tão crítico já que o anel

interno não entra em contato com os fluidos do processo.

Normalmente é de aço carbono e novamente será indicado na

especificação da tubulação.

g) Norma: Normalmente a BS381 ou API 601.

1.2.3 Vedações de Lâmina Comprimida

As Vedações de Lâmina Comprimida, tanto as sem amianto como

as vedações Permanite 2000 quanto as de Fibra de Amianto

Comprimida (CAF) são usadas para aplicações de baixa pressão e

são normalmente encontradas em flanges da classe 150 e 300.

As Vedações de Lâmina Comprimida normalmente são usadas em

flanges de Face Elevada (junta tipo anel plano auto-centralizante),

mas também podem ser usadas em flanges de Face Plana (são

necessárias vedações tipo face completa).

Apesar do desenho aparentemente simples, a vedação de Lâmina

Comprimida deve ser tratada com o mesmo respeito dispensado a

todas as vedações, para garantir selagem eficaz.

As vedações de Lâmina Comprimida normalmente contêm fibra de

vidro ou fibras aramidas presas a um composto de borracha. A

selagem é obtida devido ao material da vedação que é macio o

suficiente para fluir para dentro da ranhura fonográfica sobre a face

do flange quando comprimido. Portanto, a correta espessura da

vedação é importante.

O acabamento da superfície em flanges RF são usados com

vedações de lâminas comprimidas. Vedações CAF será

relativamente grosseira se comparada com vedações SW. Isso é

para fornecer aderência na vedação e evitar rompimento da

vedação. O acabamento exigido da superfície será o declarado na

seção 5.4 para flanges da classe 150.

A vedação pode ou não ser revestida com grafite. O grafite possui

propriedades antiaderentes e permite a fácil remoção da vedação

quando uma junta de flange é separada.

Page 29: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

23

As juntas revestidas de grafite NÃO DEVEM ser usadas nas

seguintes circunstâncias:

a) Flanges de aço inoxidável austeníticos em serviços de

água;

b) Serviço de água agressivo (por ex.: tubulação

revestida de cimento);

c) Tarefas onde as temperaturas excedam 450 graus C.

Deve-se lembrar que as vedações CAF contêm amianto e devem

ser cuidadosamente manuseadas. Se for modelar uma vedação

CAF (com permissão do Engenheiro de Instalações), faça isso

através de corte, cisalhamento ou punção, NÃO por serragem,

esmerilhamento ou perfuração. Se estiver removendo uma

vedação CAF antiga de um flange, molhe a vedação com água

para absorver qualquer pó de amianto que possa ser liberado,

especialmente se o flange tiver que ser raspado. O resíduo de

CAF solto deve ser descartado em sacos de polietileno selados

e rotulados com uma etiqueta "advertência amianto" Existem

procedimentos completos que devem ser consultados.

Especificação e Identificação da Vedação de Lâmina

Comprimida

a) NPS e classe de pressão do flange: Sempre devem ser

especificados e marcados na vedação.

Caso contrário, verifique se há encaixe correto da vedação

no flange. Deve ser centralizado ao repousar sobre os

prisioneiros e o orifício do tubo não deve estar em

constrição. Como alternativa, a vedação pode ser do tipo

face completa, dimensionada de acordo com o DO do

flange, particularmente para tubulações com orifício

pequeno (menos de 2 polegadas NB).

Verifique a espessura da vedação conforme mencionada

na especificação da tubulação.

Page 30: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

24

b) Revestimento da vedação: por e.x. se é de grafite ou sem

grafite. A especificação da tubulação deve ser consultada

mais uma vez. c) Norma: CAF, normalmente será especificado BS 1832 ou

BS 2815.

1.2.4 Vedações de Borracha Planas

As vedações de borracha planas normalmente são encontradas

em condições menos perigosas e agressivas, como serviços de

baixa pressão de água, já que têm seu uso limitado pela

resistência à temperatura, pressão e produtos químicos.

Também estão propensos a rachar, por exemplo, se

submetidos a cargas de parafusamento excessivas ou

repetidos testes hidráulicos.

As vedações de borracha normalmente são de face completa

sobre flanges de face plana. Da variedade de borrachas

disponível, a mais comumente usada como vedação é o

neoprene. Outros materiais de borracha incluem borracha

natura, viton e nitrito.

Especificação e Identificação da Vedação de Borracha

a) NPS e classe de pressão do flange: Devem ser citados e

marcados sempre na vedação. Caso contrário, verifique se

há encaixe correto da vedação no flange.

Como alternativa, sob instrução do Engenheiro das

Instalações, a vedação pode ser cortada na laminação de

borracha. O orifício do tubo não deve estar restringido

pela vedação e a face toda do flange deve estar coberta.

Verifique a espessura da vedação consultando a

especificação da tubulação.

b) Material: Pode ser neoprene, nitrito, etc. Sempre consulte

a especificação da tubulação.

Page 31: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

25

Vedações – O Que Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Verifique o tipo, classe, tamanho e especificação de

material da vedação antes de utilizá-la. Compare com a

especificação da tubulação para confirmar se está

correta.

b) Verifique se há danos, dentes, etc. Certifique-se

de que esteja limpa e livre de quaisquer

contaminantes antes do uso.

c) Certifique-se de que a vedação se encaixa corretamente.

d) Verifique a separação face a face do flange quando a

vedação tiver sido instalada e os parafusos apertados.

Se uma separação uniforme não for obtida, a vedação

pode sofrer esmagamento ou deformação localizados e

não selará adequadamente.

O Que Não Fazer

a) Não reutilize vedações antigas. Uma nova vedação deve

ser utilizada para cada junta a ser montada. b) Não use uma vedação que não tenha identificação.

Pode parecer que se encaixa no flange, mas isso não é

uma garantia.

c) Não corte ou deforme uma vedação para encaixar em

um flange. Se a vedação não encaixar, foi escolhida a

errada.

Page 32: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

26

1.3 Parafusamento

Sempre é importante utilizar as porcas e parafusos ou prisioneiros

apropriados em um determinado local, conforme definido na

especificação da tubulação.

1.3.1 Grau do Material do Parafuso

A escolha do grau do material do parafuso depende do serviço da

linha; o uso de parafusamento incorreto pode ter graves

conseqüências. Por exemplo, o parafusamento de aço-liga normal

(B7) em serviço de baixa temperatura não é adequado, pois o

parafusamento estará suscetível a fratura quebradiça. O

parafusamento de aço inoxidável tem limitações em alta pressão,

devido à resistência relativamente baixa do aço inoxidável.

A especificação da tubulação sempre determinará o grau correto do

material de parafusamento a ser utilizado em uma junta flangeada. As

especificações de parafusos comuns são abreviadas do modo a

seguir:

a) Aço-liga normal: parafusos grau B7 + porcas grau 2H.

b) Aço-liga de baixa temperatura: parafusos grau L7 + porcas grau 4.

c) Aço inoxidável Austenítico: parafusos grau B8M + porcas grau

8M.

A Seção 5.2 lista as especificações completas para os supramencionados.

Page 33: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

27

1.3.2 Rosca do Parafuso

A grande maioria das roscas em prisioneiros usados em juntas

de tubulação flangeadas são da Série Unificada em Polegadas

de acordo com a BS 1580 ou ANSI B1.1. A rosca é

especificada por correlação de um diâmetro e certo número de

roscas por polegada.

Para parafusamento de aço-liga e aço inoxidável, são usados

dois tipos de rosca:

a) Diâmetros de parafusos de até e inclusive 1 polegada –

uma rosca grosseira unificada (UNC) é utilizada. O número

de roscas por polegada depende do diâmetro do

parafuso.

b) Diâmetros de parafuso de 1.1/8 polegadas e acima - são

utilizadas 8 roscas por polegada (TPI) ou a série 8UN.

Muito ocasionalmente são especificados prisioneiros métricos.

Onde este for o caso, deve-se tomar especial cuidado para

combiná-los no flange e vedação corretos.

Page 34: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

28

1.3.3 Revestimento/Banho do Parafuso

O parafusamento pode ser adquirido com uma variedade de

diferentes revestimentos. Os revestimentos são concebidos para

facilitar o aperto do parafuso e proteger o material do parafuso da

corrosão.

Os revestimentos e banhos típicos de parafusos incluem o

banho com Zinco, banho com Cádmio e revestimento em

PTFE.

O parafusamento pode ser lubrificado com compostos como

COPASLIP, um lubrificante à base de chumbo e cobre. Também

estão disponíveis lubrificantes à base de níquel e molibdênio. Em

particular, o COPASLIP deve ser utilizado em flanges de aço

inoxidável para evitar esfolamento das superfícies metálicos à

medida que os parafusos são apertados.

Observe que os parafusos de mesmo tamanho com diferentes

revestimentos ou acabamentos de superfície exigem diferentes

torques para obter a mesma tensão nos parafusos. Por exemplo,

um prisioneiro enferrujado e seco requer substancialmente mais

torque que um revestido de PTFE. Portanto, é importante não

misturar prisioneiros com diferentes revestimentos em

determinado flange, já que será difícil conseguir uma tensão

uniforme de parafusamento nos prisioneiros. Existem

procedimentos completos sobre Aperto de Parafusos e que

devem ser consultados. Observe que há vários tipos de

revestimentos PTFE. Se receberem torque, os valores do

Coeficiente de Fricção variam para cada tipo de revestimento e

algumas vezes o fornecedor.

Nota de Advertência: Os componentes banhados a Cádmio

liberam vapores tóxicos quando aquecidos a temperaturas

suficientemente altas. O calor, portanto, não deve ser aplicado

para liberar parafusos apertados. Além disso, deve-se utilizar

luvas ao lidar com componentes banhados a cádmio para evitar

abrasões da pele.

Page 35: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

29

1.3.4 Especificação e Identificação do Parafuso

a) Diâmetro do Parafuso: Um flange de determinada classe

e tamanho terá um diâmetro de orifício de parafuso

específico e um diâmetro de parafuso correspondente.

b) Comprimento do parafuso: É específico da classe,

tamanho e tipo do flange. As duas exceções ao

comprimento padrão do parafuso são:

i) Se os flanges tiverem de ser apertados com uso de

equipamento de Tensionamento de Parafusos, o

comprimento do parafuso deve ser longo o

suficiente para se adequar ao equipamento.

ii) Para flanges separados por uma lâmina ou

espaçador; considere a espessura da lâmina e a

vedação adicional para seleção do comprimento do

prisioneiro.

c) Grau do material: Conforme indicado na

especificação da tubulação.

O grau do material do prisioneiro será estampado na

extremidade do prisioneiro, podendo ser B7, L7, etc.

O grau do material da porca será estampado ou

forjado na extremidade da porca; por ex. 2H, 4, etc.

d) Revestimento do parafuso: Conforme indicado na

especificação da tubulação, banhado a Cádmio,

banhado a Zinco, cobertura de PTFE, etc.

e) Rosca: Deve ser da Série Unificada em Polegadas,

conforme especificado na seção anterior.

f) Porcas: Devem ser porcas sextavadas da "série

pesada".

g) Norma: As especificações completas do material do

parafuso são fornecidas na seção 5.2.

Page 36: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

30

Parafusamento - O Que Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Certifique-se de que o tamanho e material corretos para o

parafusamento estão sendo utilizados (consulte a

especificação da tubulação).

b) Permita que duas roscas fiquem expostas fora porca depois

de apertada; essa é uma prática recomendada. A única

exceção é quando um flange exige Tensionamento

Hidráulico do Parafuso e um comprimento adicional do

parafuso a ser exposto fora da porca será especificado.

c) Use somente porcas e prisioneiros limpos e livres e ferrugem.

d) Cubra o prisioneiro, a rosca da porca, as superfícies de

sustentação da porca e do flange com o lubrificante de

roscas selecionado (somente Torque de Aperto).

e) Certifique-se de que a porca está girando livremente, de

modo ideal ao longo do comprimento total do parafuso, mas

especialmente ao redor da área onde a porca será apertada.

f) Certifique-se de que a área do flange sobre a qual a porca

será assentada está limpa e sem danos, já que a fricção não

prevista ou detritos compressíveis afetarão de modo adverso

a Carga Residual do Parafuso.

O Que Não Fazer

a) Não use prisioneiros, parafusos ou porcas danificados ou

gastos.

b) Não use porcas ou parafusos que não se encaixam

corretamente.

c) Não use parafusamento que não possa ser corretamente

identificado.

Page 37: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

31

d) Não misture prisioneiros com coberturas diferentes em

um flange em particular. Diferentes revestimentos de

parafusos exigem diferentes torques para atingir a mesma

tensão de parafuso, já que alguns revestimentos são mais

lubrificantes que outros. e) As porcas não devem ser montadas com as marcações

de identificação voltadas para o flange. As marcações de

identificação devem sempre estar voltadas para fora. f) Não use parafusamento que não esteja claramente

marcado com o grau correto do material, já que uma

suposição errada pode ter graves conseqüências.

Page 38: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

32

1.4 Kits de Isolamento

Os kits de isolamento são concebidos para evitar corrosão

galvânica entre os flanges ou metal distinto, por exemplo, entre

um flange de aço carbono parafusado a um flange de aço

inoxidável. Um líquido condutor como a água deve estar

presente entre os dois flanges para que a corrosão galvânica

ocorra.

As vedações isolantes não são necessárias para os serviços de

óleo e gás seco.

A instabilidade geral de vedações de isolamento exige que seu

uso seja minimizado para áreas absolutamente necessárias e

somente então, quando aprovado por seu Departamento de

Engenharia.

Se utilizado, o kit de isolamento consiste no seguinte:

a) Vedação de isolamento.

b) Luvas de isolamento que serão colocadas ao redor dos

prisioneiros.

c) Arruelas de isolamento e arruelas de aço.

NOTA:

As condições que causam corrosão galvânica (dois metais

diferentes colocados em contato com um meio condutor)

devem ser evitadas. Os prisioneiros de aço carbono usados em

flanges de aço inoxidável em um ambiente úmido e tubulação

de aço carbono parafusada em válvulas gaveta de latão sobre

serviços de água são dois exemplos de "células galvânicas"

que podem facilmente ser evitadas.

Page 39: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

33

Há três tipos de kits disponíveis:

a) Conjunto de isolamento de vedação de

face completa.

Este conjunto é adequado tanto para flanges de face

plana quanto para os de face elevada. O estilo da

vedação tem a vantagem de minimizar o ingresso de

matéria estranha entre os flanges e reduz o risco de um

caminho condutivo entre os dois flanges.

ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA DE 1/8" ARRUELA ISOLANTE COM ESPESSURA DE 1/18"

LUVA ISOLANTE

VEDAÇÃO ISOLANTE COM ESPESSURA DE 1/8"

ARRUELA DE ISOLAMENTO COM ESPESSURA DE 1/8" ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA DE 1/8"

Page 40: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

34

b) Conjunto de isolamento da vedação com localização dentro do local do parafuso.

Este conjunto é adequado somente para flanges

de face elevada e está localizado dentro dos

parafusos.

ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA A" ARRUELA DE ISOLAMENTO COM ESPESSURA W

ARRUELA ISOLANTE COM ESPESSURA DE 1/8" ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA DE 1/8"

LUVA ISOLANTE

VEDAÇÃO ISOLANTE COM ESPESSURA DE 1/8"

ARRUELA DE ISOLAMENTO COM ESPESSURA

DE 1/8"

ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA DE 1/8"

Page 41: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

35

c) Conjunto de isolamento da vedação da junta de anel.

A RTJ oval de isolamento se encaixará dentro de uma

ranhura de anel de flange RTJ padrão. Alguns locais

consideram esses kits como não confiáveis.

ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA DE 1/8"

ARRUELA ISOLANTE COM ESPESSURA DE 1/8"

LUVA ISOLANTE

VEDAÇÃO DA JUNTA DE ANEL DE ISOLAMENTO

ARRUELA DE ISOLAMENTO COM ESPESSURA DE 1/8"

ARRUELA DE AÇO COM ESPESSURA DE 1/8"

Page 42: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

36

Identificação e Especificação do Kit de Isolamento

a) Tamanho nominal do tubo e espessura da parede do tubo. Devem ser especificados sempre. As vedações de isolamento, diferente das vedações CAF, são de tamanhos exatos, desde o DE ao DI e por concepção se sobressaem levemente para dentro do orifício do flange.

b) Classe de Pressão do Flange: Deve ser

especificada sempre.

c) Estilo do kit de isolamento: Face completa ou

localização dentro do parafuso.

d) Material da Vedação: Normalmente laminado

fenólico ou laminado fenólico com face de

neoprene.

Page 43: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

37

Kits de Isolamento - O Que Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Sempre use um novo kit de isolamento removido

recentemente do pacote selado do fabricante. Um bom

isolamento exige que as peças isolantes do kit estejam

limpas e sem danos.

b) Siga as instruções de instalação do fabricante.

c) Use uma Chave de Torque ou equipamento de

tensionamento para tensionar os prisioneiros de acordo

com as recomendações do fabricante. Isso é importante,

já que as vedações de isolamento são particularmente

suscetíveis a divisão ou esmagamento se forem

sobrecarregadas.

d) Certifique-se de que a face do flange e dos prisioneiros está limpa.

e) Verifique se há quaisquer caminhos condutivos entre os

dois flanges em contato que de outro modo resultariam em

vedações de isolamento ineficazes.

f) Se estiver em dúvida, busque aconselhamento com seu

Departamento de Engenharia.

O Que Não Fazer

a) Não reutilize kits de isolamento antigos, danificados ou

sujos. Eles não proporcionarão isolamento eficaz e

podem estar sujeitos a falha da vedação.

b) Não misture e combine peças de diferentes kits de isolamento.

c) Não use chaves pneumáticas de impacto ao parafusar

um flange, já que elas podem fazer as arruelas de

isolamento rachar.

Page 44: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

38

1.5 Proteção do Flange e do Parafuso

Pode-se perder um tempo considerável ao tentar afrouxar

prisioneiros enferrujados. Para proteger os prisioneiros da

deterioração, particularmente os que estão em um ambiente

exposto, os Protetores de Flange e Protetores de Parafusos (ou

Roscas) são freqüentemente utilizados.

Para aplicações em temperatura ambiente, os Protetores de

Flange se encaixam ao redor da circunferência dos dois flanges

correspondentes e o espaço confinado é preenchido com

graxa. Os Protetores de Roscas se encaixam sobre a porca e

também são preenchidos com graxa por meio de um bico de

graxa. De modo alternativo, a um tecido impregnado com graxa

como o "Densotape" pode ser utilizado para proteger os

prisioneiros.

Para aplicações em alta temperatura, deve-se tomar cuidado

na seleção do material para evitar apreensão do Protetor de

Roscas.

Os Protetores do Flange e Rosca são mais tipicamente

encontrados em flanges que foram tensionados

hidraulicamente por parafuso.

Page 45: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

39

1.6 Reusinagem da Face do Flange

A Reusinagem da Face do Flange pode ser realizada a fim de

reparar a face de selagem de um flange que foi corroído,

deteriorado ou danificado de alguma forma.

A Reusinagem da Face do Flange deve ser realizada por pessoal

experiente com uso do equipamento apropriado. Um procedimento

para o processo deve estar em vigor e deve ser seguido.

A extensão de qualquer reusinagem deve ser tal que as dimensões

do flange ainda permaneçam dentro das tolerâncias especificadas

na norma de fabricação de flanges, ANSI B16.5 API 6A, BS 1560,

etc. A reusinagem incorreta ou usinagem que reduz as dimensões

do flange para abaixo das dimensões mínimias especificadas

podem resultar e vazamento.

Page 46: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

40

1.7 Aplicação de Lâmina

Uma linha está positivamente isolada pela inserção de uma

lâmina entre dois flanges, fechando-se uma cortina ou

instalando-se um flange cego na extremidade do flange.

O uso da lâmina correta ou cortina é imperativo, já que a

espessura da lâmina é calculada para resistir à pressão total

da linha sendo isolada. Se for muito fina, a lâmina pode

arquear entre os flanges ou até falhar!

As Seções 6.4 e 6.5 fornecem uma seleção de espessuras de

lâminas reversíveis para diferentes tamanhos e classes de

flanges.

Antes d inserir ou fechar uma lâmina, a linha deve estar

despressurizada e livre de gás. As mesmas precauções de

segurança se aplicam aqui como ao romper alguma junta

flangeada. Consulte a seção 4.

Ao inserir uma lâmina ou cortina, sempre use novas

vedações e use o mesmo procedimento para parafusar um

flange de tamanho e classe equivalentes.

É importante poder reconhecer o estado de uma lâmina já que

esta indica se a linha foi isolada ou não. Os diagramas a seguir

ilustram as diferenças básicas, e ilustrações adicionais são

mostradas nas seções 6.4 e 6.5.

Page 47: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

41

LÂMINA

CORTINA (LÂMINA REVERSÍVEL)

Page 48: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

42

Page 49: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

43

2. Outros Tipos de Juntas de Tubos

Page 50: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

44

Page 51: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

45

2.1 Juntas Flangeadas Compactas

Uma variedade de desenhos diferentes de juntas se enquadram

na categoria de flanges compactos. Cada desenho é único em

relação a seu fabricante e referência à junta, portanto envolve a

cotação de nome ou nome comercial do fabricante. Por exemplo,

Grayloc, Destec, Taper-lok, etc.

Os flanges compactos são usados onde a economia em peso,

espaço ou custo de material (especialmente com materiais

exóticos) for uma vantagem.

É importante poder reconhecer os diferentes tipos de flanges

compactos disponíveis. A seguir breves descrições de alguns

tipos disponíveis.

2.1.1 Taper-Lok

O flange Taper-Lok emprega uma vedação cônica que é forçada

à medida que a junta é apertada, vedando assim tanto suas

superfícies internas quanto externas. À medida que a pressão

interna aumenta a junta cônica é forçada entre os flanges

correspondentes, apertando assim ainda mais a selagem.

O anel da vedação ou junta é visível externamente permitindo a

confirmação da instalação. Uma separação de flange

relativamente ampla é necessária para remover: o anel de

vedação, que pode causar problemas, especialmente onde o

efeito de mola da tubulação é difícil.

Os flanges Taper-Lok se mostraram sensíveis ao

desalinhamento. A folga dos flanges deve ser mantida em uma

uniformidade de 0,3mm a fim de evitar vazamento. O

alinhamento do anel de selagem também deve ser

cuidadosamente observado durante o Aperto dos Parafusos.

O aperto excessivo dos parafusos pode resultar em danos ao

anel de selagem e um cuidadoso controle da lubrificação e

torque dos parafusos é, portanto, essencial.

Page 52: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

46

2.1.2 Conexão de Braçadeira Tipo Cubo

A Conexão de Braçadeira Tipo Cubo é composta de parafusos,

braçadeira, cubos e um anel de vedação como mostrado a

seguir. A função dos parafusos é primariamente aproximar as

duas metades da braçadeira e não resistir à pressão interna. O

anel de selagem é auto-energizado e também energizado pela

pressão.

Ao montar uma junta, o afastamento entre a nervura da

selagem e o cubo deve ser verificada com um calibre

apalpador. Se o afastamento for menor que a recomendação

do fabricante, a selagem deve ser substituída.

As faces de selagem do anel de selagem e do cubo devem

sempre ser lubrificadas antes da montagem. Uma fina

cobertura de lubrificante tipo molibdênio normalmente é

recomendada.

Outros fabricantes produzem flanges que são

virtualmente idênticos ao Qrayloc, por exemplo,

Flexitallic, Dostoc, Seabord Lloyd, Techloc, Spolok, etc.

NENHUM DESSES DESENHOS SÃO INTERCAMBIÁVEIS.

Page 53: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

47

2.1.3 Outros Desenhos

Há vários outros desenhos de flange compacto, alguns dos

quais não são mais fabricados. Alguns fabricantes também

interromperam a produção de alguns desenhos, e alguns

fabricantes deixaram de existir. Os diagramas a seguir ilustram

alguns de tais desenhos.

Page 54: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

48

Especificação e Identificação do Flange Compacto

a) NPS e classe de pressão do flange: Alguns flanges

compactos utilizam índices de pressão ANSI B16.5

como a classe 600, 900, 1500, etc. Outros exigem

uma pressão de projeto a ser especificada.

b) Espessura da Parede do Tubo: Definida na

especificação do tubo.

c) Material: Consulte a especificação da tubulação que

detalhará o grau de material dos diferentes componentes

do flange compacto. Os dados do produto do fabricante

também devem ser obtidos para determinar quaisquer

abreviações do grau de material que pode ser estampado

nos componentes.

d) Nome do fabricante/Nome comercial/Número do

modelo: O número de um modelo também pode ser

exigido para um desenho de flange compacto em

particular. Os dados do produto do fabricante devem ser

verificados em busca de especificações com relação a

diferentes componentes do flange compacto como o anel

de vedação, braçadeiras, cubos e até mesmo

prisioneiros.

Page 55: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

49

Flanges Compactos – O Que Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Siga os procedimentos do fabricante já que cada procedimento será diferente, sendo crucial utilizar o correto.

b) Ao montar flanges compactos que consistem em duas braçadeiras como a Conexão de Braçadeira Tipo Cubo, sempre alinhe as braçadeiras de modo que assentem à esquerda e à direta do tubo em oposição à parte superior e inferior. Isso evita que a água se acumule nas braçadeiras.

c) Muitos fabricantes declaram que suas vedações podem ser reutilizadas. Sempre inspecione a existência de danos, deformação e desgaste em uma vedação antes de reutilizá-la.

O Que Não Fazer

a) Nunca tente 'misturar e combinar' partes de diferentes

flanges compactos. Elas podem parecer as mesmas mas

não são intercambiáveis. Use somente partes do

fabricante do flange especificado.

Page 56: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

50

2.2 Conectores para tubulações MORGRIP

O sistema de conexão por acoplamento MORGRIP foi

percebido como um solucionador de problemas e uma

alternativa totalmente aceitável à soldagem. Os conectores são

menores e mais leves que os dos flanges convencionais. O

sistema oferece uma variedade de acoplamentos com opções

de lidar com o desalinhamento de tubos, flanges, terminações

de extremidade cega, teste de pressão, componentes

flangeadas e conectores do tipo braçadeira.

OS CONECTORES MORGRIP SÃO ÚNICOS E

FABRICADOS SOMENTE PELA HYDRA-TIGHT LTD.

Adaptador de Flanges

Projetado para conectar peças de carretel ao tubo flangeado

existente, este sistema elimina a necessidade de soldagem.

Usando os segmentos de acoplamento MORGRIP para

satisfazer o índice de pressão do tubo, os segmentos são

parafusados diretamente no adaptador do flange. Este

componente incorpora um flange padrão para se adaptar ao

tubo já existente e um flange menor e especial que

corresponda aos segmentos de acoplamento MORGRIP.

Page 57: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

51

Acoplamento MORGRIP padrão

O conceito MORGRIP original foi desenvolvido para permitir que

duas extremidades de tubo planas fiquem permanentemente

conectadas sem soldagem e sem perda de resistência ou índice

de pressão.

Adaptador de Tubos

Similar em conceito ao adaptador de flanges, este sistema

proporciona recursos especiais onde o espaço é muito restrito. A

união flangeada MORGRIP é soldada a uma peça de carretel

com segmentos de acoplamento montados frouxamente na

união. Em condições de trabalho restritas, como em "riser

bundles" ou "caissons", a peça de carretel pode ser facilmente

montada sobre o tubo correspondente. Os parafusos são então

tensionados e uma conexão permanente é criada.

Page 58: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

52

Page 59: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

53

3. Aperto de Parafusos

Page 60: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

54

Page 61: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

55

3.1 Aplicações Mecânicas e de Scaling

Há dois tipos principais de aplicações que são

encontradas com conexões parafusadas, sendo estas

do tipo de selagem e do tipo mecânico. As aplicações

mecânicas são a braçadeira de junta rígida reta,

considerando que as aplicações de selagem requerem

que os efeitos da vedação sejam levados em

consideração.

Em ambos os casos é importante garantir que a carga

correta do parafuso seja aplicada à junta para produzir

uma Força de Braçadeira da Carga do Parafuso eficaz.

Força de Braçadeira da Carga do Parafuso

Aplicações de

Selagem

Aplicações

Mecânicas

Compressão

da Vedação

Juntas Rígidas

Forças Internas

Forças Externas Forças Externas

Evita

Vazamentos Evita Separação da Junta e

rompimento do parafuso por

fadiga ou agitação da porca

solta dos parafusos em

aplicações de vibração.

Page 62: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

56

3.2 O parafuso e a carga do parafuso

A Força de Braçadeira é obtida apertando-se o parafuso. O

processo de aperto estica o parafuso como uma mola,

fornecendo a Carga do Parafuso.

Como uma mola

Os efeitos da Força de Braçadeira podem ser ilustrados com uso

de uma balança de mola.

A Força de Braçadeira no bloco é obtida pela mola que tenta

voltar a seu comprimento original.

Bloco

Page 63: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

57

Todos os métodos de Aperto de Parafuso resultam no

estiramento dos parafusos. O Aperto por Torque usa a hélice

roscada da porca que gira para alongar o parafuso, enquanto

o Tensionamento do Parafuso usa um macaco hidráulico

para aplicar força diretamente à extremidade do parafuso. Os

métodos de Aquecimento do Parafuso produzem estiramento

do parafuso por expansão térmica.

A extensão do parafuso deve permanecer dentro do limite

elástico para seu material em particular. Muita extensão do

parafuso além de seu limite elástico irá ceder e

eventualmente quebrá-lo.

Extensão do Parafuso

Quando um parafuso exceder seu Limite Elástico, ele perde

seu efeito de mola e não retorna a seu comprimento

original.

Sem seu efeito de mola, um parafuso não pode produzir

uma Força de Braçadeira eficaz.

RESISTÊNCIA MÁXIMA

RUPTURA RESISTÊNCIA À CESSÃO

Carg

a

LIMITE ELÁSTICO

Page 64: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

58

A Carga do Parafuso deve estar correta em todos os

parafusos durante toda a vida do flange para garantir que não

vaze.

As aplicações de selagem exigem que os parafusos apliquem a

Força de Braçadeira não apenas para manter os flanges juntos,

mas que comprimam a vedação o suficiente para selar as

superfícies da vedação contra a face do flange.

Page 65: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

59

A Carga do Parafuso, para ser eficaz, deve permanecer

sempre entre os dois limites. A carga mínima para comprimir e

selar a vedação e a carga máxima carga para evitar a

distorção do flange ou cessão do parafuso.

Cessão do Parafuso

Distorção do Flange

Máxima Carga do Parafuso

INTERVALO DE CARGA DO PARAFUSO

Carga Mínima do Parafuso

Vedação Não Sela

O Intervalo de Carga do Parafuso irá variar consideravelmente

para diferentes flanges em várias aplicações.

O cálculo da Carga de Parafuso exigida deve levar em conta:

• O fator de estanqueidade da compressão da junta.

• A resistência do flange e parafusos.

• Forças conhecidas como pressão interna que

tentarão forçar a separação dos flanges (Teste e

Operação).

• A perda da Carga do Parafuso que pode ocorrer

durante, por exemplo.

• Relaxamento da tensão por alta temperatura.

• Forças externas que podem evitar que os flanges se

juntem.

Page 66: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

60

A Carga de Parafuso que está na parte superior do

Intervalo da Carga do Parafuso permite que suficiente

Carga de Parafuso seja retida após a perda antecipada.

A perda de Carga do Parafuso pode ser:

a) Fatores conhecidos que podem ser levados em

consideração no momento de calcular a Carga de

Parafuso exigida, ou seja, deflexão da rosca,

relaxamento do parafuso.

b) Uma para circunstâncias que não eram conhecidas

quando a Carga do Parafuso foi calculada e que

ocorre subseqüentemente, ou seja, desalinhamento

ou tensão normalmente devido à montagem.

Cessão do Parafuso

Distorção do Flange

Máxima Carga do Parafuso

Carg

a

Perda da Carga do Parafuso

Carga Mínima do Parafuso

Vedação Não Sela

Número do Parafuso

Page 67: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

61

3.3 Montagem da Junta do Flange

Alinhamento do flange tanto antes quanto durante o

aperto é essencial para garantir a integridade do flange.

A selagem da vedação exige a quantidade correta de

compressão da vedação e compressão uniforme ao

redor de toda a superfície da vedação.

A correta compressão da vedação é obtida pela correta

e uniforme Carga do Parafuso.

Certifique-se do correto alinhamento axial e uma folga

uniforme entre os flanges em todas as vezes.

Certifique-se de que não há tensão não prevista na tubulação.

Certifique-se de que todos os parafusos estejam

"nipped" ou "snugged" uniformemente em um

padrão cruzado antes da aplicação da Carga do

Parafuso.

Page 68: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

62

É necessário um cuidado em particular durante a montagem do

flange para evitar o desalinhamento ou tensão da tubulação,

que reduzirá a eficácia da Carga do Parafuso e criará

circunstâncias que promoverão um vazamento.

O desalinhamento não afeta só detrimentalmente a Carga do

parafuso,mas também pode danificar a vedação, dobrar os

parafusos ou desassentar as porcas, todos os quais afetarão

adversamente a integridade da junta.

Page 69: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

63

O desalinhamento pode ser corrigido com uso de arruelas

esféricas embora estas sejam usadas mais em aplicações

mecânicas que em aplicações de selagem.

Há uma vantagem adicional no uso de arruelas esféricas, o

aumento do comprimento eficaz dos parafusos aumenta o efeito

de mola dos parafusos e, assim, reduz a probabilidade de se

afrouxarem. Também é benéfico quando o Tensionamento do

Parafuso, desde que reduza a perda da transferência de carga e

proporcione maior previsibilidade da precisão de carga.

Page 70: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

64

A eficaz selagem da vedação exige compressão uniforme ao

redor da vedação. Isso é obtido por Cargas de Parafuso

uniformes em todos os parafusos.

O método de Aperto de Parafusos afeta significativamente a

precisão e consistência da Carga Residual do Parafuso. Mesmo

com uso do mesmo método de aperto e da mesma força

aplicada para apertar todos os parafusos em um flange,

resultará em Cargas de Parafuso variáveis.

As Cargas Residuais de Parafuso derivadas da mesma força aplicada em uma aplicação crítica com um estreito intervalo de Carga de Parafuso.

O Torque aplicado menos as Perdas de Fricção = Carga

Residual do Parafuso

Tensão aplicada menos as Perdas de Transferência = Carga

Residual do Parafuso

As perdas de fricção durante o Aperto por Torque são

consideravelmente mais inconsistentes que a mais previsível

transferência durante o Tensionamento do Parafuso.

Cessão do Parafuso Distorção do Flange Torque

Máxima Carga do Parafuso

Carg

a

Tensão

Carga Mínima do Parafuso

Vedação Não Sela

Número do Parafuso

Page 71: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

65

O Tensionamento do Parafuso é consideravelmente mais

preciso que o Aperto por Torque convencional, a menos que o

Aperto por Torque seja usado em conjunção com um Sistema

de Monitoramento de Carga do Parafuso, ou seja, Ultra-

sônico.

O Tensionamento do Parafuso é o método preferido de aperto

em aplicações parafusadas devido à sua precisão e

capacidade de aplicar carga no flange uniformemente. Certos

fatores proibirão o Tensionamento, ou seja, material do

parafuso de baixa tensão de cessão, acesso, o diferencial

entre os requisitos de carga de parafuso mínimos e o máximo

que pode ser aplicado sendo muito pequeno, tal que a

permissão correta não possa ser feita para a perda de

transferência de carga.

O Tensionamento por Torque é mais adequado para

aplicações de parafusamento de pequeno diâmetro e

comprimento de aderência curto e onde a tensão do parafuso

exigida está próxima da cessão, assumindo que você pode

permitir essas imprecisões.

É importante que o Valor de Torque especificado ou Pressões

de Tensionamento sejam obtidos para cada aplicação de

flange.

Seja qual for o método de aperto utilizado, a Carga Residual

de Parafuso deve ser corretamente posicionada dentro do

Intervalo de Carga do Parafuso. O procedimento de aperto

pode afetar muito a Carga Residual do Parafuso.

Não use Cargas Aplicadas especificadas para outros

flanges.

Certifique-se de que o equipamento usado esteja de acordo

com as especificações do trabalho.

Page 72: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

66

3.4 APERTO POR TORQUE

O Aperto por Torque usa a força aplicada para girar a

porca, que reage através da hélice roscada para alongar o

parafuso. É a fricção variável entre as roscas e a face da

porca e o flange que causa inconsistência entre a força

aplicada e a Carga Residual do Parafuso. O acabamento e

o tipo de material da superfície alteram os efeitos da

fricção.

• Somente 10% do esforço de torque aplicado resulta em

carga de parafuso útil.

• 50% é desperdiçado ao sobrepujar a fricção da face da porca e

• 40% é desperdiçado na fricção excedente entre as roscas do

parafuso e as roscas da porca.

Diferentes tipos de lubrificação resultam em considerável

diferença em relação aos efeitos da fricção. Não use outro

lubrificante que não seja o especificado.

Page 73: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

67

Nota:

A graxa de bisulfato de molibdênio é ilustrada somente para

efeitos de comparação. A Hydratight não recomenda o uso

desse meio devido ao efeito que possa ter sobre a integridade

do parafuso.

Uma vez que uma junta flangeada tenha sido limpa e montada

com a vedação e prisioneiros corretos, os parafusos então são

apertados. Para a junção bem-sucedida de um flange, é

importante apertar uniformemente os prisioneiros. Cargas de

parafuso irregulares ou incorretas não assentarão a vedação

apropriadamente e o resultado da extremidade será um flange

que provavelmente vazará sob teste ou em serviço.

Ao estabelecer as configurações corretas de torque, o torque

necessário para obter uma determinada carga de parafuso

será afetada pelos seguintes fatores:

a) Diâmetro nominal do parafuso

b) Grau do material do parafuso

c) Lubrificação do parafuso

d) Forma/passo da rosca

e) Condições de montagem

O flogging e a impactação são altamente imprecisos e não

são recomendados.

O Aperto por Torque controlado requer a seqüência de aperto

correta para garantir que a vedação não seja danificada e

Cargas de Parafuso mais uniformes são obtidas.

O Aperto por Torque é uma habilidade especializada. Somente

pessoal treinado e competente deve realizar o Aperto de

Parafuso com uso de equipamento em boas condições.

Page 74: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

68

TÍPICA SEQÜÊNCIA DE APERTO DE PARAFUSO EM

"PADRÃO CRUZADO”

FLANGE DE 8 PARAFUSOS

FLANGE DE 12 PARAFUSOS

FLANGE DE 16 PARAFUSOS

Page 75: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

69

Seqüência de Parafusamento para Aplicação da Chave de Torque

Parafusos numerados em sentido horário

Flange de 4 parafusos 1-3-2-4

Flange de 8 Parafusos 1-5-3-7-2-6-4-8

Flange de 12 Parafusos 1-5-9-3-7-11-2-6-10-4-8-12

Flange de 16 Parafusos 1-9-5-13-3-11-7-15-2-10-6-14-4-12-8-16

Flange de 20 Parafusos 1-13-5-17-9-3-15-7-19-11 -2-14-6-18-10-4-16-8-20-12

Flange de 26 Parafusos 1-13-21-5-17-9-25-3-15-23-7-19-11-27-2-14-22-6-16-10-26-4-16-24-8-20-12-28

Flange de 32 Parafusos 1-17-9-29-5-21-13-25-3.19-11-31-7-23-15-

27-2-18-10-30-6-22-14-26-4-20-12-32-8-

24-16-28

A correta numeração dos parafusos deve resultar em

todos os parafusos ímpares ao redor de um lado do flange

e todos os parafusos pares ao redor do outro lado.

Page 76: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

70

É essencial, mesmo em pequenos flanges, numerar os

parafusos para que sejam apertados.

O aperto deve ser realizado em um mínimo de quatro

passagens. As Passagens de 1 a 3 seguindo a seqüência dos

parafusos numerados e a passagem 4 apertando os parafusos

adjacentes seqüencialmente ao redor do flange.

O Valor de Torque Aplicado especificado deve ser aplicado

gradualmente a fim de evitar aperto excessivo da Vedação. Os

percentuais recomendados do Valor de Torque a serem

aplicados em cada passagem são:

Passagem 1 30% do valor final na seqüência de

parafusos numerados

Passagem 2 60% do valor final na seqüência de

parafusos numerados

Passagem 3 100% do valor final na seqüência de parafusos numerados

Passagem 4 100% do valor final em parafusos adjacentes

Page 77: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

71

Aperto por Torque – O Que Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Os procedimentos de Aperto Total de Parafuso estão

disponíveis. Verifique se há uma exigência para utilizá-los

na junta flangeada sendo montada. Certifique-se de que as

ferramentas corretas estejam disponíveis conforme

especificado nos procedimentos.

b) Numere os prisioneiros e as porcas como um auxílio para a

identificação e aplicação da seqüência de Aperto de

Parafuso em padrão cruzado ilustrada na figura anterior.

c) Ao utilizar uma Chave de Torque, aperte os prisioneiros com

uma Chave Manual curta antes de aplicar o primeiro torque.

Use a seqüência de Aperto de Parafuso em padrão cruzado.

d) Ao utilizar uma Chave de Torque, consulte um procedimento

de Aperto de Parafusos para determinar as configurações

de torque corretas. As configurações de torque devem ser

incrementadas gradualmente para cada rodada de aperto

até que a carga de torque total seja alcançada. A seqüência

de Aperto de Parafuso em padrão cruzado deve ser usada

para cada rodada até que todos os parafusos tenham sido

apertados até o valor de torque final. Os parafusos

adjacentes devem ser então apertados seqüencialmente ao

valor de torque final em uma passagem final.

e) Certifique-se de que o lubrificante correto está sendo utilizado.

f) Siga os procedimentos de segurança quanto ao uso correto

do equipamento todas as vezes.

Page 78: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

72

O Que Não Fazer

a) Não aproxime o flange demais com um ou dois parafusos

somente. Isso causará esmagamento ou pinçamento da

vedação local e resultará, em última instância, em um

flange com vazamento.

b) Não aperte demais os parafusos. Tome cuidado em

particular com pequenos parafusos, ou seja, os que têm

menos de 1 polegada de diâmetro.

O APERTO POR TORQUE CONTROLADO É UMA

HABILIDADE ESPECIALIZADA ESSENCIAL.

A MONTAGEM E APERTO DE CONEXÕES FLANGEADAS

DEVEM SER REALIZADOS SOMENTE POR OPERÁRIOS

TREINADOS E COMPETENTES DE ACORDO COM AS

NORMAS DA UNIDADE No. PF015 DO ESQUEMA DE

DESENVOLVIMENTO NACIONAL DE FÁBRICAS DA

COMISSÃO DE TREINAMENTO DO SETOR DE

CONSTRUÇÕES DE ENGENHARIA.

Page 79: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

73

3.5 Tensionamento Hidráulico do Parafuso

O tensionamento do parafuso é o método preferido de

Aperto de Parafusos.

Os Tensionadores de Parafusos operam “esticando”

hidraulicamente o prisioneiro de acordo com um limite

predefinido após o qual o operador pode apertar manualmente

as porcas em relação à face do flange. A carga hidráulica é

transferida do Tensionador para a porca despressurizando-se

o Tensionador. O prisioneiro permanece tensionado. A

vantagem do tensionamento (estiramento) em relação à

aplicação de torque é que o processo não é dependente to tipo

de lubrificação utilizada e elimina o efeito de fricção sob a

porca e entre as roscas. Portanto, são obtidas cargas de

parafuso precisas.

Para pressionar o flange igualmente, é uma prática aceita

aplicar tensão de 50%. Isso é feito tensionando-se cada

parafuso alternado simultaneamente. Subsea a prática aceita é

de 100% de tensionamento. Todos os parafusos são

tensionados simultaneamente.

Observe se o uso de equipamento de tensionamento de

parafusos geralmente requer que os prisioneiros se projetem

para fora da porca por um diâmetro de parafuso adicional. Há,

contudo, Tensionadores de Extensão de Prisioneiro que

aliviam a necessidade de comprimento extra do parafuso.

Obstruções como suportes de tubos e derivações de

instrumentos podem evitar que o equipamento de

tensionamento de parafuso seja montado sobre o prisioneiro.

Em tais casos, as Chaves de Torque Hidráulico podem então

ser usadas para aplicar carga nos parafusos que não podem

ser acessados.

Page 80: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

74

O Tensionamento Hidráulico de Parafusos é uma habilidade

especializada. Somente pessoal treinado e competente deve

realizar o tensionamento de parafusos com uso de

equipamento em boas condições.

TENSIONADOR HIDRÁULICO DE PARAFUSOS

Page 81: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

75

Os Tensionadores de Parafusos são conectados aos

prisioneiros apropriados após garantir que:

A superfície do flange esteja limpa e lisa. A ponte esteja

assentada nivelada e uniformemente sobre o flange. A

ponte não obstrua o soquete para solda. A rosca do

Extrator corresponde à rosca do parafuso. Existe

encaixe adequado da rosca entre o Extrator e as roscas

de parafuso (mínimo de um diâmetro de parafuso).

Conecte as Mangueiras Hidráulicas em cada Tensionador de

Parafuso e uma na outra para formar um sistema anular

principal. Se ambos os lados do flange estiverem sendo

usados como em 100% de Tensionamento, forme dois

condutores em anel fechado separados e conecte-os entre si.

Conecte o(s) condutor(es) em anel fechado à Bomba

Hidráulica usando o Tubo de Conexão e o Bloco em T.

Verifique se todas as conexões hidráulicas estão feitas adequadamente.

Mantenha todos os Acoplamentos hidráulicos de desengate

rápido limpos e livres de sujeira.

Nunca pressurize um Acoplamento de Desengate Rápido ou

Niple que não foi conectado à sua conexão correspondente.

Page 82: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

76

A habilidade para conectar várias ferramentas de

Tensionamento e aplicar tensão simultaneamente em até

100% dos parafusos, produz compressão uniforme na

vedação e elimina os danos incorridos por balançar o flange.

A configuração dos prisioneiros quanto ao Tensionamento é

importante. O uso de equipamento de Tensionamento de

Parafusos requer que o prisioneiro sobressaia pelo topo da

porca no mínimo de um diâmetro de parafuso.

O lado do flange no qual o comprimento adicional do

prisioneiro sobressai depende do acesso e número de

parafusos sendo tensionados simultaneamente na maioria das

circunstância. O acesso ao flange também pode ter um

mancal sobre o qual a lateral do flange é tensionada.

50% de Tensionamento 100% de Tensionamento

CONFIGURAÇÃO DO PRISIONEIRO PARA TENSIONAMENTO DE PARAFUSO

Page 83: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

77

100% de Tensionamento

Para tensionar todos os parafusos simultaneamente

normalmente é necessário acesso a ambos os lados do

flange.

Os prisioneiros são configurados com o comprimento adicional

sobressaindo em lados alternados do flange. Os

Tensionadores Hidráulicos de Parafusos são conectados a

cada parafuso em lados alternados do flange.

O Tensionamento Submerso normalmente é 100%

simultâneo, mas para simplificar o trabalho do operador, o

desenho dessas ferramentas requer até maior comprimento

de rosca adicional. Consulte a Hydra-Tight Ltd. ao fornecer

equipamento.

Há ferramentas especiais de “Tensionamento de Flanges”

disponíveis que tensionarão 100% de um lado do flange.

50% de Tensionamento

As aplicações de parte superior normalmente tensionam

parafusos alternados em duas passagens a partir do mesmo

lado do flange.

Os prisioneiros são ajustados com um diâmetro adicional de

comprimento sobressaindo no mesmo lado.

Os Tensionadores Hidráulicos de Parafusos são adaptados a

parafusos alternados para a primeira passagem antes de

serem movimentados para os parafusos remanescentes para

a segunda passagem.

Onde o acesso é restrito, alguns parafusos podem ser

Tensionados a partir do outro lado do flange, ajustando os

prisioneiros adequadamente para tensionar simultaneamente

parafusos alternados.

Page 84: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

78

33% e 25% de Tensionamento

O Tensionamento com menos de 50% não é recomendado já

que a economia em ferramentas necessárias resulta em

tempos substancialmente maiores e um processo trabalhoso,

que aumenta o risco de inconsistência na Carga do Parafuso.

Todos os parafusos podem ser Tensionados a partir do mesmo

lado do flange em 3, 4 ou mais passagens.

Os Tensionadores Hidráulicos de Parafusos são adaptados a

cada terceiro parafuso para o tensionamento em 33% e a cada

quarto parafuso para o tensionamento em 25%.

Recomenda-se a marcação dos parafusos para indicar o

número de passagem.

É possível tensionar somente 33% ou 25% de um flange se o

número de parafusos permitir dividir exatamente.

Tensionadores de Flanges

Um Tensionador de Flanges é um anel segmentado de

Tensionadores que tensionará simultaneamente 100% dos

parafusos a partir do mesmo lado do flange. Muito mais rápido

que o uso de Tensionadores individuais, mas se adaptará

somente ao tamanho de flange para o qual é feito.

Page 85: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

79

A pressão aplicada especificada para o Tensionamento de

Parafusos será a Pressão da Bomba tanto na leitura PSI

quanto BAR a partir do Manômetro integral.

Para menos que 100% de tensionamento, duas pressões

diferentes são necessárias para apertar bem sucedidamente o

flange. Essas duas pressões diferentes são geralmente

mencionadas como Pressão A e Pressão B, sendo a Pressão

A mais alta, para permitir a perda de carga do parafuso durante

a seqüência de aperto.

100% de Tensionamento Pressão B (Passagem 2)

50% de Tensionamento Pressão A (Passagem 1) Pressão B (Pressão de Escape)

33% de Tensionamento Pressão A Pressão A

Pressão B (Pressão de Escape)

Cada conjunto de parafusos deve ser pressurizado de acordo

com a pressão especificada 3 vezes. A Pressão de Bomba tem

de ser mantida sempre enquanto as porcas são apertadas e o

sistema é despressurizado totalmente antes de ser

pressurizado novamente.

As porcas girarão somente um pouco após a primeira

pressurização, mas duas pressurizações subseqüentes são

necessárias para garantir mínimas perdas por transferência.

Quando a pressão é aplicada a qualquer conjunto de

parafusos, todos os parafusos previamente apertados

perderão um pouco de sua carga.

O Tensionamento em 100% não sofre este problema e

é, portanto, o método mais utilizado devido à sua precisão e

velocidade.

O conjunto final de parafusos é pressurizado 3 vezes de

acordo com a pressão final exigida.

Page 86: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

80

A Pressão A e B será fornecida pela pessoa responsável pela

integridade da junta junto com um procedimento operacional

completo aplicável para os flanges que estão sendo apertados.

Os valores da Pressão A e B irá variar dependendo de

numerosos fatores que incluem:

A pressão e a temperatura de operação da tubulação, tipo

de vedação, tipo e material de flange, espessura da parede

do tubo e material do tubo, número de ferramentas

utilizadas (100%, 50%, 33%, 25%), material do parafuso,

etc.

Devido ao número de variáveis é perigoso generalizar e

produzir uma tabela de pressões relacionadas a uma

especificação de flange em particular. As tabelas podem ser

produzidas por pessoal de engenharia competente contanto

que todas as condições permaneçam constantes, por exemplo,

vedação, parafusos, especificação do tubo, condições do

processo, etc.

Certifique-se sempre de que as pressões fornecidas são

especificamente relacionadas à aplicação apropriada.

A Hydratight recomenda o desenvolvimento de

especificações de parafusamento específicas do flange.

Page 87: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

81

Para garantir a precisão da Carga Residual do Parafuso (exceto

quando há 100% de Tensionamento) uma verificação de escape

deve ser realizada.

A verificação de escape é um método de utilização de um único

Tensionador adaptado a um prisioneiro e conectado por meio do

Tubo de Ligação à Bomba Hidráulica. A Pressão Manual é

aplicada a uma barra de parafuso tentando desrosquear a porca

enquanto a bomba pressuriza a ferramenta. Em algum momento,

a porca se afrouxará e paralisando a bomba imediatamente a

pressão de escape pode ser estabelecida.

Recomenda-se que um mínimo de dois parafusos (dependendo

do número de parafusos em um flange) diametralmente opostos

tenham sua pressão de escape verificada.

Todos os parafusos devem se soltar, na pressão final exigida, ou

seja, Pressão B, ou acima dela.

Qualquer parafuso suspeito de estar abaixo da pressão

final exigida indica que todo o conjunto deve ser

pressurizado.

Lembre-se que a repressurização de um conjunto reduzirá

novamente outros conjuntos, que devem ser verificados

também.

Page 88: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

82

Quando o Tensionamento de Parafusos estiver completo e

equipamento removido do flange, faça o TESTE DA BATIDA

EM TODOS OS PARAFUSOS.

Uma batida leve e cuidadosa com um martelo na parte plana

da porca ou na extremidade do parafuso produzirá um som

de “campainha”.

Um parafuso solto não produzirá um som de “campainha”.

"Ding" "Ding" "Ding" "Donk" "Ding" "Ding"

As Cargas Uniformes dos Parafusos produzirão um som de

“campainha” uniforme.

Este teste deve levar em conta em qual instalação você está

trabalhando. Pode ser necessário utilizar um martelo que não

produz faíscas.

O TENSIONAMENTO HIDRÁULICO DE PARAFUSOS É

UMA HABILIDADE ESPECIALIZADA ESSENCIAL.

A MONTAGEM E APERTO DE CONEXÕES FLANGEADAS

DEVEM SER REALIZADOS SOMENTE POR OPERÁRIOS

TREINADOS E COMPETENTES DE ACORDO COM AS

NORMAS DA UNIDADE No. PF015 DO ESQUEMA DE

DESENVOLVIMENTO NACIONAL DE HABILIDADES DA

COMISSÃO DE TREINAMENTO DO SETOR DE

CONSTRUÇÕES DE ENGENHARIA.

Page 89: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

83

Tensionamento de Parafusos – O Que

Fazer e O Que Não Fazer

O Que Fazer

a) Certifique-se de que você é total conhecedor do uso seguro das ferramentas e seus procedimentos operacionais.

b) Verifique se as pressões determinadas são

aplicáveis para as ferramentas que estão sendo

utilizadas e para o flange que está sendo apertado.

c) Certifique-se de que o encaixe máximo da rosca do Extrator foi atingido.

d) Aperte as porcas manualmente primeiro,

certificando-se de que a face correta da porca

assentará justamente sobre a superfície do

flange.

e) Use vestimenta protetora adequada.

O Que Não Fazer

a) Nunca pressurize acoplamentos hidráulicos

desconectados.

b) Nunca tensione parafusos danificados ou corroídos.

c) Nunca fique alinhado com o eixo do parafuso.

Page 90: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

84

Page 91: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

85

4. Trabalho Seguro com Juntas de Tubo

Page 92: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

86

Page 93: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

87

4.1 Segurança de Equipamentos

Ao utilizar equipamento hidráulico para conexões

parafusadas, é importante estar ciente das pressões

operacionais muito altas envolvidas e considerar as

implicações de segurança. Para todos os

equipamentos hidráulicos, as precauções mínimas de

segurança são:

• Use sempre proteção para os olhos, capacete,

macacões e sapatos de segurança.

• Cerque a área de trabalho com cordão de

isolamento, colocando avisos de advertência

adequados.

• Não exceda as pressões de trabalho

máximas definidas para o equipamento.

• Não dobre ou entorte excessivamente as mangueiras.

• Não pressurize mangueiras/linhas desconectadas.

• Não adultere conexões enquanto estiverem

pressurizadas.

• Não deixe os sistemas pressurizados sem vigilância.

Page 94: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

88

As precauções específicas de segurança operacional incluem

o seguinte:

Para Chaves de Torque:

• Esteja ciente da direção e localização das peças móveis

da ferramenta.

• Certifique-se de que o acionador quadrado ficou

firmemente preso.

• Certifique-se de que o Pé de Reação ao Torque, se estiver sendo usado, está adequadamente preso.

• Nunca opere ferramentas múltiplas a partir de uma única

fonte de energia.

• Certifique-se de que os soquetes estejam fixos no

acionador quadrado com o tamanho correto de pino e

anel.

Para Tensionadores de Parafusos:

• Nunca fique alinhado com o eixo do parafuso.

• Não exceda o curso máximo do aríete.

A segurança é muito importante e deve ser lembrado que as

precauções fornecidas são requisitos mínimos de segurança.

Leia sempre as instruções de segurança do fabricante antes de

usar as ferramentas. Lembre sempre da regra de ouro –

SE ESTIVER EM DÚVIDA, PERGUNTE.

Page 95: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

89

4.2 Ruptura de Juntas

a) Antes de começar, verifique se sua permissão de

trabalho é válida para o trabalho em mãos e que o

vestuário ou equipamento protetor correto esteja sendo

utilizado.

b) Confirme se a linha foi drenada/purgada ou isolada

conforme apropriado antes de tentar romper uma junta.

c) Certifique-se de que as ferramentas corretas para o

trabalho estão disponíveis e são usadas.

d) Ao tentar romper uma junta, evite permanecer

diretamente ao longo ou abaixo da junta, no caminho de

um vazamento inesperado.

e) Verifique continuamente se há vazamentos,

infiltração ou sinais de pressão na linha – um som

de assobio, cheiro de hidrocarbonetos ou gotas.

SE EM QUALQUER ESTÁGIO HOUVER SINAL DE PRESSÃO NA LINHA, INTERROMPA O TRABALHO IMEDIATAMENTE, APERTE NOVAMENTE A JUNTA PARA CONTER O VAZAMENTO E INFORME A SITUAÇÃO A SEU SUPERVISOR. O ISOLAMENTO DA LINHA TERÁ DE SER VERIFICADO.

f) Se um tampão cego ou lâmina estiverem sendo

removidos, ou uma cortina de espetáculo estiver sendo

aberta, verifique o peso das tabelas nas seções 6,4 e 4,5

se necessário, dê suporte com um bloco de correntes

antes de continuar qualquer trabalho.

g) Antes de finalmente separar uma junta, sempre avalie as

forças presentes no tubo. A tubulação irá saltar longe?

Uma metade da junta está sem suporte? Podem ser

necessários suportes temporários.

Page 96: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

90

4.3 Confecção de Juntas

a) Antes de começar, verifique se sua permissão de trabalho

é válida para o trabalho em mãos e que o vestuário ou

equipamento protetor correto esteja sendo utilizado.

b) Verifique se há um procedimento em vigor para realizar o

trabalho pretendido – em caso afirmativo siga o

procedimento.

c) Determine o tipo, tamanho e classe do flange a ser

parafusado. Determine o número de especificação da

tubulação. Verifique a cobertura e tamanho do material

dos prisioneiros. Verifique o tipo, índice de pressão e

tamanho da vedação. A especificação dos prisioneiros e

vedação para a junta flangeada deve corresponder

sempre às descrições no documento de especificação da

tubulação.

d) Use somente os materiais corretos para o trabalho.

NUNCA USE MATERIAIS DANIFICADOS E USE SEMPRE

UMA NOVA VEDAÇÃO AO CONFECCIONAR UMA JUNTA

e) Certifique-se de que as ferramentas corretas para o

trabalho estão disponíveis e são usadas.

f) Certifique-se de que as juntas flangeadas estejam livres

para se unirem.

LEMBRE-SE – QUAISQUER FORÇAS NECESSÁRIAS NOS

PARAFUSOS PARA EXTRAIR OS FLANGES EM CONTATO

COM A FACE PODE LEVAR A INSUFICIENTE

COMPRESSÃO DA VEDAÇÃO PARA SELAR A PRESSÃO

INTERNA DO SISTEMA.

Page 97: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

91

4.4 Aparafusamento a Quente e Aparafusamento Ímpar

Há duas técnicas geralmente usadas na preparação de um

desligamento. Elas devem ser realizadas somente sob

permissão e sob condições controladas.

Como envolvem trabalho em equipamento vivo, cada aplicação

deve ser especialmente revisada antecipadamente.

Os procedimentos detalhados devem estar em vigor para o

controle de parafusamento a quente e ímpar e devem ser

observados.

É de responsabilidade do pessoal de engenharia da instalação

avaliar se o Aparafusamento a Quente ou o Aparafusamento

Ímpar podem ser utilizados.

Se estive em dúvida, a Hydratight pode ser consultada

sobre um procedimento, se necessário.

4.4.1 Aparafusamento a Quente

É a remoção seqüencial de cada prisioneiro de flange por vez, que é limpo, inspecionado, lubrificado e então readaptado ou substituído. O parafusamento a quente pode ser realizado em pressão operacional, embora isso possa ser reduzido para o mínimo praticável. A meta é minimizar o tempo gasto liberando prisioneiros, por exemplo, a fim de abrir lâminas no início de um desligamento.

Page 98: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

92

4.4.2 Aparafusamento Ímpar

É a remoção de prisioneiros alternados, de modo que o

flange seja deixado apenas com metade do número

normal. É feito durante o desligamento, quando a

tubulação estiver perto da pressão atmosférica, mas

antes da junta ser desmontada. Novamente, a meta é

economizar tempo quando a junta for dividida.

4.4.3 Restrições ao Aparafusamento a Quente e ao Aparafusamento Ímpar

Ambas as técnicas têm o risco de vazamento devido à

reduzida compressão da vedação. Este risco aumenta se

houver forças significativas da tubulação. Normalmente,

as limitações no Aparafusamento a Quente e Ímpar

(como seriam definidos nos procedimentos detalhados)

são as seguintes:

a) Flanges com menos de 8 parafusos.

b) Juntas em linhas que carregam fluidos tóxicos.

c) Conectores do Tipo Compacto ou Braçadeira

(consulte 2.1)

d) Flanges fora de padrão.

e) Flanges com vedações de isolamento (ou outras

especiais). f) Juntas em tubulação ou elevadores. g) Juntas em unidades de fole.

Para repetir – é essencial que cada aplicação seja

revisada antecipadamente. A operação deve ser

realizada sob condições estritamente controladas.

Page 99: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

93

5. Dados Técnicos

Page 100: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

94

Page 101: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

95

5.1 Normas Nacionais e da Empresa

5.1.1 Normas ANSI/API

As seguintes Normas Americanas são utilizadas para a

padronização das juntas de tubos: ASME B1.1 Roscas de Parafuso em

Polegadas Unificadas

(Formas de Rosca UN e

UNR) ANSI B1.20.1 Roscas de Tubos, Uso

Geral (Polegadas) ASME/ANSI B16.5 Flanges de Tubos e Conexões

Flangeadas ANSI B16.9 Conexões com Solda de Topo

em Aço Forjado feitas na

Fábrica ANSI B16.11 Conexões de Aço Forjado,

com Solda de Soquete e

Roscadas ANSI BI6.20 Vedações de Junta em Anel

e Ranhuras para Flanges

de Tubo de Aço ASME B16.21 Vedações Planas Não-

Metálicas para Flanges de

Tubos API 601 Vedações Metálicas para

Flanges de Tubo RF e

Conexões Flangeadas API 6A Especificação para

Equipamento de Cabeça de

Poço e Árvore de Natal

Page 102: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

96

5.1.2 Normas Britânicas

As seguintes Normas Britânicas também são utilizadas

para a padronização das juntas de tubos:

BS 1560:Sec 3 Flanges de Tubos de Aço e Conexões Flangeadas

BS 3381 Vedações Metálicas Enroladas em Espiral para uso com Flanges de acordo com a BS 1560

BS 1832 Juntas de Fibra de Amianto Comprimida Resistente a Óleo

BS 3293 Flanges de tubo de aço carbono

(acima de 24" NPS) para o setor de

petróleo

BS 3799 Conexões de tubo de aço,

parafusados e com solda de soquete

para o setor de petróleo

BS 1580 Especificação para Roscas de Parafusos Unificadas.

Page 103: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

97

5.2 Especificação do Material do Parafuso

GR

AU

DA

PO

RC

A

AS

TM

A194

2H

ou 4

A194

4

(Im

pacto

testa

do)

A194

7

A194

8T

e 8

C

A194

8M

A194

8M

- - - - - - -

BS

4882

2H

ou 4

4882

L4

4882

7

4882

8T

e 8

C

4882

8M

4882

8M

4882

17B

80A

- - - - -

ES

PE

CIF

ICA

ÇÃ

O D

E M

AT

ER

IAL E

GR

AU

DO

P

AR

AF

US

O

AS

TM

A193

B7

A320

L7

(Im

pacto

testa

do)

A193

B16

A193/A

320

B8T

e B

8C

A193/A

320

B8M

A193/A

320

B8M

- - B473

(UN

S N

08020)

(UN

S S

32550)

A276

(UN

S S

31803)

B164 (

UN

S 0

4400)

- (SA

E A

MS

4676)

BS

4882

B

7

4882

L7

(Im

pacto

testa

do)

4882

B

16

4882

B

8T

, B

8T

X,

B8C

e

B8C

X

4882

B8

4882

B

8M

4882

B

17B

4882

B

80A

- - - 3076

N

A13

3076

N

A18

TIP

O D

E L

IGA

Cro

mo m

olib

dênio

Cro

mo m

olib

dênio

Cro

mo m

olib

dênio

– v

anádio

Níq

uel cro

mo

auste

nít

ico 1

8/8

(Tip

o 3

21 e

347)

Níq

uel cro

mo

auste

nít

ico 1

8/8

(

Tip

o 3

04)

Molib

dênio

de n

íquel-

cro

mo a

uste

nít

ico

(Tip

o 3

16)

Níq

uel-cro

mo

auste

nít

ico d

e

endure

cim

ento

da

pre

cip

itação

Lig

a d

e n

íquel-

cro

mo-t

itânio

-

alu

mín

io a

uste

nít

ico

de e

ndure

cim

ento

da

pre

cip

itação

Níq

uel-cro

mo-

molib

dênio

-cobre

auste

nít

ico

Cro

mo e

levado d

e

aço inoxid

ável duple

x

Aço inoxid

ável

duple

x

Lig

a n

íquel-cobre

Endure

cim

ento

da

pre

cip

itação d

a lig

a

de n

íquel-cobre

TE

MP

ER

AT

UR

A

DE

TR

AB

ALH

O

EM

°C M

ÁX

40

0

40

0

52

0

57

5

57

5

60

0

60

0

75

0

AM

BIE

NT

E

AM

BIE

NT

E

AM

BIE

NT

E

AM

BIE

NT

E

AM

BIE

NT

E

MÍN

-20

-10

0

-20

-20

0

-20

0

-20

0

-20

0

-25

0

Page 104: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

98

5.3 Gráfico de Referência do Código de Cores da Vedação Enrolada em Espiral

Código de Cores do Material do Enrolamento

O anel externo da vedação enrolada em espiral será colorida para identificar o material do enrolamento.

Aço Carbono CRs Prata 304SS 304 Amarelo 316LSS 316L Verde 347SS 347 Azul 321SS Turquesa Monel Laranja Níquel 200 Vermelho Titânio Roxo Liga 20 Preto Hastalloy B2 Marrom Hastalloy C276 Bege Inc 600/625 Dourado Incoloy 800/825 Branco

Código de Cores do Material do Enchimento

A seção do enrolamento em espiral da vedação enrolada em

espiral será colorida para identificar o material do

enchimento. Sem Amianto Rosa Grafite Cinza Amianto Nenhuma PTFE Branco Cerâmica Verde Claro

Observe que a codificação de cores acima é baseada na API

601 e também foi adotada pela Flexitallic, a principal

fornecedora de vedações enroladas em espiral.

Page 105: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

99

5.4 VALORES DO ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA FACES DE FLANGES

VALORES DE ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA FACE DE FLANGE, FACE ELEVADA E FACES

MACHO/FÊMEA GRANDES

(dimensões em mm salvo definição em contrário)

Classe do Índice do

Flange Método de Usinagem

*Profundidade de

Recorte *Raio da

Ferramenta *Inclinação do

Recorte

Cla Índ mín

μ” máx

μ” mín

μm máx

μm

150-2500

150

+ Giros

Outros diferentes de Giros

0.05

-

1.6

-

0.8**

-

125

125

500

250

3.2

3.2

12.5

6.3

+ O termo “Giros” inclui qualquer método de operação de máquina que produza ranhuras concêntricas recortadas ou em espiral recordadas usinadas com uma ferramenta de ponta arredondada. * Dimensões aproximadas ** A norma ANSI permite de 0,5 a 0,8

NOTA: Os valores de acabamento de superfície são os definidos nas Normas Nacionais para Flanges de Tubos relevantes. Os valores máximos recomendados para um tipo específico de vedação, por ex., Vedação Enrolada em Espiral, podem ser menores que os mostrados.

Page 106: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

100

VALORES DE ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA

LINGUETA E RANHURA, FACES DE JUNTA

MACHO/FÊMEA PEQUENA E DE ANEL

Cla Índ Face mín máx

μ” μ” mín máx μm μm

Lingüeta e Ranhura:

Macho/Fêmea

Pequeno

32 125 0.8 3.2

Junta em Anel

(incluindo paredes

laterais)

16 63 0.4 1.6

NOTA:

Os valores de acabamento de superfície são os definidos

nas Normas Nacionais para Flanges de Tubos relevantes.

Os valores recomendados para um tipo específico de

vedação, por ex., Vedação Enrolada em Espiral, podem ser

menores que os mostrados.

Page 107: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

101

FLANGES SÍMBOLO Flange com Manga de Soldar

Flange de Encaixe

Flange de Solda de Soquete

Page 108: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

102

Flange Parafusado

Flange de junta

sobreposta (Manga de

soldar composta)

Flange cego

Page 109: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

103

TIPO DE VÁLVULA

FLANGEADA EXTREMIDADES COM SOLDA DE TOPO

EXTREMIDADES

PARAFUSADAS OU

DE SOQUETE Gaveta

Globo

Esfera

Agulha

Diafragma

Borboleta

Page 110: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

104

Encaixe

Retenção, tipo abertura

Válvula de alívio

carregada por

mola

Válvula de

controle,

operada por

diafragma

Válvula de

controle,

acionada por

motor elétrico

Válvula de

controle,

acionada por

motor hidráulico

Válvula reguladora

Page 111: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

105

DESCRIÇÃO SÍMBOLO Lâmina

Obturador

reversível na

posição fechada

Espaçador

Orifício restritor

Page 112: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

106

Solda de topo

Conexão de

ramificação tubo a

tubo

-

Visor

Filtro tipo Y

(flangeado)

Page 113: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

107

CONEXÕES FLANGEADA EXTREMIDADES COM

SOLDA DE TOPO EXTREMIDADES PARAFUSADAS OU DE SOQUETE

Dobra de retorno de 180°

Cotovelo de 90°

- raio curto

Cotovelo de

90° – raio curto

Cotovelo de 45°

T

T redutor

Page 114: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

108

Reduto

r concêntr

ico

pla

no n

a p

art

e infe

rio

r

Reduto

r excêntr

ico

pla

no n

a p

art

e s

uperio

r

Pro

tuberâ

ncia

Min

i sold

a

Min

i nip

le

Ta

mpa

Page 115: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

109

Min

i soquete

Min

i ro

sca

Latr

ole

t

Min

i coto

velo

Page 116: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

110

Page 117: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

111

6. Dados Dimensionais

Page 118: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

112

Page 119: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

113

6.1 ASME B16.5 Dimensões Básicas de Flanges.

6.2 ASME B16.5 Dimensões de Orifícios de

Parafusos e Prisioneiros de Flanges.

6.3 ASME B16.5 Dimensões da Face da Junta

Anular e Vedação RTJ.

6.4 Lâminas para Flanges RF.

6.5 Lâminas para Flanges RTJ.

6.6 Espessuras de Paredes de Tubos.

Page 120: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

114

6.1 DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES PARA AS CLASSES 150 E 300

Page 121: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

115

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES DA

CLASSE 150 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO EXTERNO 27/32 1 3/64 1 5/16 1 29/32

2 3/8 3 ½ 4 ½ 6 5/8 8 5/8 10 ¾ 12 ¾ 14 16 18 20 24

ESPESSURA A1 7/16 ½ 9/16 11/16 ¾ 15/16 15/16 1 1 1/8 1 3/16 1 ¼ 1 3/8 1 7/16 1 9/16 1 11/16

1 7/8

DIÂMETRO EXTERNO B 3 1/2 3 7/8 4 ¼ 5 6 7 ½ 9 11 13 ½ 16 19 21 23 ½ 25 27 ½ 32

DIÂMERO C DO CUBO 1 3/16 1 ½ 1 15/16

2 9/16 3 1/16 4 ¼ 5 5/16 7 9/16 9 11/16

12 14 3/8 15 ¾ 18 19 7/8 22 26 1/8

ENCAIXE 5/8 5/8 11/16 7/8 1 1 3/16 1 5/16 1 9/16 1 ¾ 1 15/16

2 3/16 2 ¼ 2 ½ 2 11/16

2 7/8 3 ¼

SOBREPOSTO 5/8 5/8 11/16 7/8 1 1 3/16 1 5/16 1 9/16 1 ¾ 1 15/16

2 3/16 3 1/8 3 7/16 3 13/16

4 1/16 4 3/8

MANGA DE SOLDAR 1 7/8 2 1/16 2 3/16 2 7/16 2 ½ 2 ¾ 3 3 ½ 4 4 4 ½ 5 5 5 ½ 5 11/16

6

NOTAS:

1) FLANGES DE SOLDA DE SOQUETE ESPECIFICADOS SOMENTE PARA N.B. DE ½ A 3 POLEGADAS.

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

3) ESPESSURA DE FACE ELEVADA PARA FLANGES RF = 0,06 POLEGADAS. CONSULTE FLANGES RTJ EM 6.3

Page 122: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

116

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES DA

CLASSE 300 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO EXTERNO 27/32 1 3/64 1 5/16 1 29/32

2 3/8 3 ½ 4 ½ 6 5/8 8 5/8 10 ¾ 12 ¾ 14 16 18 20 24

ESPESSURA A1 9/16 5/8 11/16 13/16 7/8 1 1/8 1 ¼ 1 7/16 1 5/8 1 7/8 2 2 1/8 2 ¼ 2 3/8 2 ½ 2 ¾

DIÂMETRO EXTERNO B 3 ¾ 4 5/8 4 7/8 6 1/8 6 ½ 8 ¼ 10 12 ½ 15 17 ½ 20 ½ 23 25 ½ 28 30 ½ 36

DIÂMERO C DO CUBO 1 ½ 1 7/8 2 1/8 2 ¾ 3 5/16 4 5/8 5 ¾ 8 1/8 10 ¼ 12 5/8 14 ¾ 16 ¾ 19 21 23 1/8 27 5/8

ENCAIXE 7/8 1 1 1/16 1 3/16 1 5/16 1 11/16

1 7/8 2 1/16 2 7/16 2 5/8 2 7/8 3 3 ¼ 3 ½ 3 ¾ 4 3/16

SOBREPOSTO 7/8 1 1 1/16 1 3/16 1 5/16 1 11/16

1 7/8 2 1/16 2 7/16 3 ¾ 4 4 3/8 4 ¾ 5 1/8 5 ½ 6

MANGA DE SOLDAR 2 1/16 2 ¼ 2 7/16 2 11/16

2 ¾ 3 1/8 3 3/8 3 7/8 4 3/8 4 5/8 5 1/8 5 5/8 5 ¾ 6 ¼ 6 3/8 6 5/8

NOTAS:

1) FLANGES DE SOLDA DE SOQUETE ESPECIFICADOS SOMENTE PARA N.B. DE ½ A 3 POLEGADAS.

DIMENSÃO D1 QUANTO A FLANGES DE ENCAIXE.

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

3) ESPESSURA DE FACE ELEVADA PARA FLANGES RF = 0,06 POLEGADAS. CONSULTE FLANGES RTJ EM 6.3

Page 123: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

117

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES PARA AS

CLASSES 600 E SUPERIORES

SOLDA DE ENCAIXE

SOLDA DE SOQUETE

SOBREPOSTO

MANGA DE SOLDAR

TAMPÃO CEGO

Page 124: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

118

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE

FLANGES DA CLASSE 600 DA

ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO EXTERNO 27/32 1 3/64 1 5/16 1 29/32

2 3/8 3 ½ 4 ½ 6 5/8 8 5/8 10 ¾ 12 ¾ 14 16 18 20 24

ESPESSURA A2 9/16 5/8 11/16 7/8 1 1 ¼ 1 ½ 1 7/8 2 3/16 2 ½ 2 5/8 2 ¾ 3 3 ¼ 3 ½ 4

DIÂMETRO EXTERNO B 3 ¾ 4 5/8 4 7/8 6 1/8 6 ½ 8 ¼ 10 ¾ 14 16 ½ 20 22 23 ¾ 27 29 ¼ 32 37

DIÂMETRO C DO CUBO 1 ½ 1 7/8 2 1/8 2 ¾ 3 5/16 4 5/8 6 8 ¾ 10 ¾ 13 ½ 15 ¾ 17 19 ½ 21 ½ 24 28 ¼ ENCAIXE 7/8 1 1 1/16 1 ¼ 1 /16

1 13/16

2 1/8 2 5/8 3 3 3/8 3 5/8 3 11/16

4 3/16 4 5/8 5 5 ½

SOBREPOSTO 7/8 1 1 1/16 1 ¼ 1 67/16

1 13/16

2 1/8 2 5/8 3 4 3/8 4 5/8 5 5 ½ 6 6 ½ 7 ¼ MANGA DE SOLDAR 2 1/16 2 ¼ 2 7/16 2 ¾ 2 7/8 3 ¼ 4 4 5/8 5 ¼ 6 6 1/8 6 ½ 7 7 1/4 7 ½ 8

NOTAS:

1) FLANGES DE SOLDA DE SOQUETE ESPECIFICADOS SOMENTE PARA N.B. DE ½ A 3 POLEGADAS.

DIMENSÃO D2 QUANTO A FLANGES DE ENCAIXE.

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

3) ESPESSURA DE FACE ELEVADA PARA FLANGES RF = 0.25 POLEGADAS. CONSULTE FLANGES RTJ EM 6.3

Page 125: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

119

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES DA

CLASSE 900 DA ANSI B16.5

TU

BO

TAMANHO NOMINAL DO TUBO

1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO EXTERNO 27/32 1 3/64 1 5/16 1 29/32 2 3/8 3 ½ 4 ½ 6 5/8 8 5/8 10 ¾ 12 ¾ 14 16 18 20 24

ESPESSURA A2

USE AS DIMENSÕES DA CLASSE 1500 NESTAS DIMENSÕES

1 ½ 1 ¾ 2 3/16

2 ½ 2 ¾ 3 1/8 3 3/8 3 ½ 4 4 1/4 5 ½

FLA

N

GE

DIÂMETRO EXTERNO B 9 ½ 11 ½ 15 18 ½ 21 ½ 24 25 ¼ 27 ¾ 31 33 ¾ 41

DIÂMERO C DO CUBO 5 6 ¼ 9 ¼ 11 ¾ 14 ½ 16 ½ 17 ¾ 20 22 ¼ 24 ½ 29 ½

CO

MP

RIM

EN

TO

AT

RA

S

DO

CU

BO

D2 ENCAIXE 2 1/8 2 ¾ 3 3/8 4 4 ¼ 4 5/8 5 1/8 5 ¼ 6 6 ¼ 8

SOBREPOSTO 2 1/8 2 ¾ 3 3/8 4 ½ 5 5 5/8 6 1/8 6 ½ 7 ½ 8 ¼ 10 ½ MANGA DE SOLDAR 4 4 ½ 5 ½ 6 3/8 7 ¼ 7 1/8 8 3/8 8 ½ 9 9 ¾ 11 ½

NOTAS:

1) FLANGES DE SOLDA DE SOQUETE ESPECIFICADOS SOMENTE PARA N.B. DE ½ A 3 POLEGADAS.

DIMENSÃO D2 QUANTO A FLANGES DE ENCAIXE DA CLASSE 1500.

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

3) ESPESSURA DE FACE ELEVADA PARA FLANGES RF = 0.25 POLEGADAS. CONSULTE FLANGES RTJ EM 6.3

Page 126: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

120

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES

DA CLASSE 1500 DA ANSI B165 TAMANHO NOMINAL DO TUBO 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO EXTERNO 27/32 1 3/64 1 5/16 1 29/32

2 3/8 3 ½ 4 ½ 6 5/8 8 5/8 10 ¾ 12 ¾ 14 16 18 20 24

ESPESSURA A2 7/8 1 1 1/8 1 ¼ 1 ½ 1 7/8 2 1/8 3 ¼ 3 5/8 4 ¼ 4 7/8 5 ¼ 5 ¾ 6 3/8 7 8

DIÂMETRO EXTERNO B 4 ¾ 5 1/8 5 7/8 7 8/12 10 ½ 12 ¼ 15 ½ 19 23 26 ½ 29 ½ 32 ½ 36 38 ¾ 46

DIÂMERO C DO CUBO 1 ½ 1 ¾ 2 1/16 2 ¾ 4 1/8 5 ¼ 6 3/8 9 11 ½ 14 ½ 17 ¾ 19 ½ 21 ¾ 23 ½ 25 ¼ 30

ENCAIXE 1 ¼ 1 3/8 1 5/8 1 ¾ 2 ¼ NÃO ESPECIFICADO PARA A CLASSE 1500 SOBREPOSTO 1 ¼ 1 3/8 1 5/8 1 ¾ 2 ¼ 2 7/8 3 9/16

4 11/16

5 5/8 7 8 5/8 9 ½ 10 ¼ 10 7/8 11 ½ 13

MANGA DE SOLDAR 2 3/8 2 ¾ 2 7/8 3 ¼ 4 4 5/8 4 7/8 6 ¾ 8 3/8 10 11 1/8 11 ¾ 12 ¼ 12 7/8 14 16

NOTAS:

1) FLANGES DE SOLDA DE SOQUETE ESPECIFICADOS SOMENTE PARA N.B. DE ½ A 3 POLEGADAS.

DIMENSÃO D2 QUANTO A FLANGES DE ENCAIXE.

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

3) ESPESSURA DE FACE ELEVADA PARA FLANGES RF = 0.25 POLEGADAS. CONSULTE FLANGES RTJ EM 6.3

Page 127: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

121

6.1

DIMENSÕES BÁSICAS DE FLANGES

DA CLASSE 2500 DA ANSI 61&5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO EXTERNO 27/32 1 3/64 1 5/16 1 29/32

2 3/8 3 ½ 4 ½ 6 5/8 8 5/8 10 ¾ 12 ¾

FLANGES DA CLASSE 2500 NÃO ESPECIFICADOS NESTES TAMANHOS

ESPESSURA A2 1 3/16 1 ¼ 1 3/8 1 ¾ 2 2 5/8 3 4 ¼ 5 6 ½ 7 ¼

DIÂMETRO EXTERNO B 5 ¼ 5 ½ 6 ¼ 8 9 ¼ 12 14 19 21 ¾ 26 ½ 30

DIÂMERO C DO CUBO 1 11/16

2 2 ¼ 3 1/8 3 ¾ 5 ¼ 6 ½ 9 ¼ 12 14 ¾ 17 3/8

ENCAIXE NÃO ESPECIFICADO PARA A CLASSE 2500

SOBREPOSTO 1 9/16 1 11/16

1 7/8 2 3/8 2 ¾ 3 5/8 4 ¼ 6 7 9 10

MANGA DE SOLDAR 2 7/8 3 1/8 3 ½ 4 3/8 5 6 5/8 7 ½ 10 ¾ 12 ½ 16 ½ 18 ¼

NOTAS:

1) FLANGES DE SOLDA DE SOQUETE NÃO ESPECIFICADOS NA CLASSE 2500

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

3) ESPESSURA DE FACE ELEVADA PARA FLANGES RF = 0.25 POLEGADAS. CONSULTE FLANGES RTJ EM 6.3

Page 128: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

122

6.2 DIMENSÕES DO ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DO FLANGE

Page 129: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

123

6.2 DIMENSÕES DE ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DE FLANGES DA CLASSE 150 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA

CIRCUNFERÊNCIA DO

PARAFUSO (PCD) E 2 5/8 3 ¼ 3 ½ 4 ½ 5 6 5/8 7 7/8 10 5/8 13 15 ¼ 17 ¾ 20 ¼ 22 ½ 24 ¾ 27 32

DIÂMETRO DOS

ORIFÍCIOS DO

PARAFUSO F 5/8 ¾ ¾ 7/8 ¾ 7/8 7/8 7/8 1 1 1/8 1 ¼ 1 ¼ 1 3/8 1 3/8 1 3/8 1 5/8

DIÂMETRO DOS PARAFUSOS G

½ 5/8 5/8 ¾ 5/8 ¾ ¾ ¾ 7/8 1 1 1/8 1 1/8 1 ¼ 1 ¼ 1 ¼ 1 ½

FLANGE DE FACE

ELEVADA DE 0,06

POLEGADA H 2 ½ 3 3 3 ½ 3 ½ 4 ¼ 4 ½ 4 ¾ 5 ½ 6 ¼ 6 ¾ 7 7 ½ 7 ¾ 8 9

FLANGE DE JUNTA EM ANEL H

3 3 ½ 3 ½ 4 4 4 ¾ 5 5 ½ 6 6 ¾ 7 ¼ 7 ½ 8 8 ¼ 8 ¾ 10

NÚMERO DE PARAFUSOS 4 4 4 4 8 8 8 12 12 16 16 20 20 24 24 24

NOTA:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) O(S) COMPRIMENTO(S) DO(S) PARAFUSO(S) (H) SÃO APLICÁVEIS SOMENTE AO APERTO POR TORQUE. O TENSIONAMENTO

DE PARAFUSOS REQUER PARAFUSOS MAIS LONGOS.

Page 130: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

124

6.2 DIMENSÕES DE ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DE FLANGES DA CLASSE 300 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA

CIRCUNFERÊNCIA DO

PARAFUSO (PCD) E 2 5/8 3 ¼ 3 ½ 4 ½ 5 6 5/8 7 7/8 10 5/8 13 15 ¼ 17 ¾ 20 ¼ 22 ½ 24 ¾ 27 32

DIÂMETRO DOS

ORIFÍCIOS DO

PARAFUSO F 5/8 ¾ ¾ 7/8 ¾ 7/8 7/8 7/8 1 1 1/8 1 ¼ 1 ¼ 1 3/8 1 3/8 1 3/8 1 5/8

DIÂMETRO DOS PARAFUSOS G

½ 5/8 5/8 ¾ 5/8 ¾ ¾ ¾ 7/8 1 1 1/8 1 1/8 1 ¼ 1 ¼ 1 ¼ 1 ½

FLANGE DE FACE

ELEVADA DE 0,06

POLEGADA H 2 ½ 3 3 3 ½ 3 ½ 4 ¼ 4 ½ 4 ¾ 5 ½ 6 ¼ 6 ¾ 7 7 ½ 7 ¾ 8 9

FLANGE DE JUNTA EM ANEL H

3 3 ½ 3 ½ 4 4 4 ¾ 5 5 ½ 6 6 ¾ 7 ¼ 7 ½ 8 8 ¼ 8 ¾ 10

NÚMERO DE PARAFUSOS 4 4 4 4 8 8 8 12 12 16 16 20 20 24 24 24

NOTA:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) O(S) COMPRIMENTO(S) DO(S) PARAFUSO(S) (H) SÃO APLICÁVEIS SOMENTE AO APERTO POR TORQUE. O TENSIONAMENTO DE PARAFUSOS REQUER PARAFUSOS MAIS LONGOS.

Page 131: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

125

6.2 DIMENSÕES DE ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DE FLANGES DA CLASSE 600 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA

CIRCUNFERÊNCIA DO

PARAFUSO (PCD) E 2 5/8 3 ¼ 3 ½ 4 ½ 5 6 5/8 8 ½ 11 ½ 13 ¾ 17 19 ¼ 20 ¾ 23 ¾ 25 ¾ 28 ½ 33

DIÂMETRO DOS

ORIFÍCIOS DO

PARAFUSO F 5/8 ¾ ¾ 7/8 ¾ 7/8 1 1 1/8 1 ¼ 1 3/8 1 3/8 1 ½ 1 5/8 1 ¾ 1 ¾ 2

DIÂMETRO DOS PARAFUSOS G

½ 5/8 5/8 ¾ 5/8 3/7 7/8 1 1 1/8 1 ¼ 1 ¼ 1 3/8 1 ½ 1 5/8 1 5/8 1 7/8

FLANGE DE FACE

ELEVADA DE 0,06

POLEGADA H 3 3 1/3 3 ½ 4 ¼ 4 /14 5 5 ¾ 6 ¾ 7 ½ 8 ½ 8 ¾ 9 ¼ 10 10 ¾ 11 ¼ 13

FLANGE DE JUNTA EM ANEL H

3 3 ½ 3 ½ 4 ¼ 4 ¼ 5 5 ¾ 6 ¾ 7 ¾ 8 ½ 8 ¾ 9 ¼ 10 10 ¾ 11 ½ 13 ¼

NÚMERO DE PARAFUSOS 4 4 4 4 8 8 8 12 12 16 20 20 20 20 24 24

NOTA:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) O(S) COMPRIMENTO(S) DO(S) PARAFUSO(S) (H) SÃO APLICÁVEIS SOMENTE AO APERTO POR TORQUE. O TENSIONAMENTO DE PARAFUSOS REQUER PARAFUSOS MAIS LONGOS.

Page 132: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

126

6.2 DIMENSÕES DE ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DE FLANGES DA CLASSE 900 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA

CIRCUNFERÊNCIA DO

PARAFUSO (PCD) E

USE AS DIMENSÕES

DA CLASSE 1500

NESTAS DIMENSÕES

7 ½ 9 ¼ 12 ½ 15 ½ 18 ½ 21 22 24 ¼ 27 29 ½ 35 ½

DIÂMETRO DOS

ORIFÍCIOS DO

PARAFUSO F 1 1 ¼ 1 ¼ 1 ½ 1 ½ 1 ½ 1 5/8 1 ¾ 2 2 1/8 2 5/8

DIÂMETRO DOS PARAFUSOS G

7/8 1 1/8 1 1/8 1 3/8 1 3/8 1 3/8 1 ½ 1 5/8 1 7/8 2 2 ½

FLANGE DE FACE

ELEVADA DE 0,06

POLEGADA H 5 ¾ 6 ¾ 7 ½ 8 ¾ 9 ¼ 10 10 ¾ 11 ¼ 12 ¾ 13 ¾ 17 ¼

FLANGE DE JUNTA EM ANEL H

5 ¾ 6 ¾ 7 ¾ 8 ¾ 9 ¼ 10 11 11 ½ 13 ¼ 14 ¼ 18

NÚMERO DE PARAFUSOS 8 8 12 12 16 20 20 20 20 20 20

NOTA:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) O(S) COMPRIMENTO(S) DO(S) PARAFUSO(S) (H) SÃO APLICÁVEIS SOMENTE AO APERTO POR TORQUE. O TENSIONAMENTO DE PARAFUSOS REQUER PARAFUSOS MAIS LONGOS.

Page 133: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

127

6.2 DIMENSÕES DE ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DE FLANGES DA CLASSE 1500 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA

CIRCUNFERÊNCIA DO

PARAFUSO (PCD) E 3 ¼ 3 ½ 4 4 7/8 6 ½ 8 9 ½ 12 ½ 15 ½ 19 22 ½ 25 27 ¾ 30 ½ 32 ¾ 39

DIÂMETRO DOS

ORIFÍCIOS DO

PARAFUSO F 7/8 7/8 1 1 1/8 1 1 ¼ 1 3/8 1 ½ 1 ¾ 2 2 1/8 2 3/8 2 5/8 2 7/8 3 1/8 3 5/8

DIÂMETRO DOS PARAFUSOS G

¾ ¾ 7/8 1 7/8 1 1/8 1 ¼ 1 3/8 1 5/8 1 7/8 2 2 ¼ 2 ½ 2 ¾ 3 3 ½

FLANGE DE FACE

ELEVADA DE 0,06

POLEGADA H 4 ¼ 4 ½ 5 5 ½ 5 ¾ 7 7 ¾ 10 ¼ 11 ½ 13 ¼ 14 ¾ 16 17 ½ 19 ½ 21 ¼ 24 ¼

FLANGE DE JUNTA EM ANEL H

4 ¼ 4 ½ 5 5 ½ 5 ¾ 7 7 ¾ 10 ½ 12 ¾ 13 ½ 15 ¼ 16 ¼ 18 ½ 20 ¾ 22 ¼ 25 ½

NÚMERO DE PARAFUSOS 4 4 4 4 8 8 8 12 12 12 16 16 16 16 16 16

NOTA:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) O(S) COMPRIMENTO(S) DO(S) PARAFUSO(S) (H) SÃO APLICÁVEIS SOMENTE AO APERTO POR TORQUE. O TENSIONAMENTO DE PARAFUSOS REQUER PARAFUSOS MAIS LONGOS.

Page 134: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

128

6.2 DIMENSÕES DE ORIFÍCIO DE PARAFUSO E PRISIONEIRO DE FLANGES DA CLASSE 2500 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA

CIRCUNFERÊNCIA DO

PARAFUSO (PCD) E 3 ½ 3 ¾ 4 ¼ 5 ¾ 6 ¾ 9 10 ¾ 14 ½ 17 ¼ 21 ¼ 24 3/8

DIÂMETRO DOS

ORIFÍCIOS DO

PARAFUSO F 7/8 7/8 1 1 ¼ 1 1/8 1 3/8 1 5/8 2 1/8 2 ½ 2 5/8 2 7/8

DIÂMETRO DOS PARAFUSOS G

¾ ¾ 7/8 1 1/8 1 1 ¼ 1 ½ 2 2 2 ½ 2 ¾

FLANGE DE FACE

ELEVADA DE 0,06

POLEGADA H 4 ¾ 5 5 ½ 6 ¾ 7 8 ¾ 10 13 ½ 15 19 ¼ 21 ¼

FLANGE DE JUNTA EM ANEL H

4 ¾ 5 5 ½ 6 ¾ 7 9 10 ¼ 14 15 ½ 20 22

NÚMERO DE PARAFUSOS 4 4 4 4 8 8 8 8 12 12 12

NOTA:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) O(S) COMPRIMENTO(S) DO(S) PARAFUSO(S) (H) SÃO APLICÁVEIS SOMENTE AO APERTO POR TORQUE. O TENSIONAMENTO DE PARAFUSOS REQUER PARAFUSOS MAIS LONGOS.

Page 135: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

129

6.3 DIMENSÕES DA FACE DA JUNTA EM ANEL E VEDAÇÃO RTJ

TIPO R JUNTA TIPO ANEL

(OCTOGONAL)

Page 136: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

130

6.3 DIMENSÕES DA FACE DE JUNTA DE ANEL E VEDAÇÃO RTJ DA CLASSE 150 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA SEÇÃO

ELEVADA E

FLANGES DA CLASSE 150

NÃO ESPECIFICADOS NESTES TAMANHOS

2 ½ 3 ¼ 4 5 ¼ 6 ¾ 8 5/8 10 ¾ 13 16 16 ¾ 19 21 ½ 23 ½ 28

DIÂMETRO DA

INCLINAÇÃO

RANHURADA F 1 7/8 2 9/16 3 ¼ 4 ½ 5 7/8 7 5/8 9 ¾ 12 15 15 5/8 17 7/8 20 3/8 22 26 ½

PROFUNDIDADE DA RANHURA K ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼ ¼

LARGURA L 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32 11/32

DIÂMETRO EXTERNO M 2 3/16 2 7/8 3 9/16 4 13/16

6 3/16 7 15/16

10 1/16

12 5/16

15 5/16

15 15/16

18 3/15

20 11/16

22 5/16

26 13/15

DIÂMETRO INTERNO N 1 9/16 2 ¼ 2 15/16

4 3/16 5 9/16 7 5/16 9 7/16 11 11/16

14 11/16

15 5/16

17 9/16

20 1/16

21 11/16

26 1/16

LARGURA O 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16

ESPESSURA P ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½ ½

NÚMERO R 15 19 22 29 36 43 48 52 56 59 64 68 72 76

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) DIMENSÕES DO ANEL SÃO DE ACORDO COM A ANSI B16.20

Page 137: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

131

6.3

DIMENSÕES DA FACE DE JUNTA DE ANEL E

VEDAÇÃO RTJ DA CLASSE 300 DA ANSI B16.5

TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA SEÇÃO

ELEVADA I 2 2 ½ 2 ¾ 3 9/16 4 ¼ 5 ¾ 6 7/8 9 ½ 11 7/8 14 16 ¼ 18 20 22 5/8 25 19 ½

DIÂMETRO DA

INCLINAÇÃO

RANHURADA J 1 11/32

1 11/16

2 2 11/16

3 ¼ 4 7/8 5 7/8 8 5/16 10 5/8 12 ¾ 15 16 ½ 18 ½ 21 23 27 ¼

PROFUNDIDADE DA RANHURA K 7/32 ¼ ¼ ¼ 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 3/8 5/16

LARGURA L 9/32 11/32 11/32 11/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 17/32 21/32

DIÂMETRO EXTERNO M 1 18/32

2 2 5/16 3 3 11/16

5 5/16 6 5/16 8 ¾ 11 1/16

13 3/16

15 7/16

16 15/16

18 15/16

21 7/16

23 ½ 27 7/8

DIÂMETRO INTERNO N 1 3/32 1 3/8 1 11/16

2 3/8 2 13/16

4 7/16 5 7/16 7 1/5 10 3/16

12 5/16

14 9/16

16 1/16

18 1/16

20 9/16

22 ½ 26 5/8

LARGURA O ¼ 5/16 5/16 5/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 ½ 5/8

ESPESSURA P 3/8 ½ ½ ½ 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 11/16 11/16

NÚMERO R 11 13 16 20 23 31 37 45 49 53 57 61 65 69 73 77

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) DIMENSÕES DO ANEL SÃO DE ACORDO COM A ANSI B16.20

Page 138: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

132

6.3

DIMENSÕES DA FACE DE JUNTA DE ANEL E VEDAÇÃO

RTJ DA CLASSE 600 DA ANSI B16.5

TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA SEÇÃO

ELEVADA I 2 2 ¼ 2 ¾ 3 9/16 4 ¼ 5 ¾ 6 7/8 9 ½ 11 7/8 14 16 ¼ 18 20 22 5/8 25 29 ½

DIÂMETRO DA INCLINAÇÃO

RANHURADA J 1 11/32

1 11/16

2 2 11/16

3 ¼ 4 7/8 5 7/8 8 5/16 10 5/8 12 ¾ 15 16 ½ 18 ½ 21 23 27 ¼

PROFUNDIDADE DA RANHURA K 7/32 ¼ ¼ ¼ 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/17 5/16 3/8 5/16

LARGURA L 9/32 11/32 11/32 11/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 17/32 21/32

DIÂMETRO EXTERNO M 1 19/32

2 5/16 3 3 11/16

5 5/16 6 5/16 8 ¾ 11 1/16

13 3/16

15 7/16

16 13/16

18 15/16

21 7/16

23 ½ 27 7/8

DIÂMETRO INTERNO N 1 3/32 1 3/8 1 11/16

2 3/8 2 13/16

4 7/16 5 7/16 7 1/5 10 3/16

12 5/16

14 9/16

16 1/16

18 1/16

20 9/16

22 ½ 26 5/8

LARGURA O ¼ 5/16 5/16 5/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 ½ 5/8

ESPESSURA P 3/8 ½ ½ ½ 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 11/16 11/16

NÚMERO R 11 13 16 20 23 31 37 45 49 53 57 61 65 69 73 77

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) DIMENSÕES DO ANEL SÃO DE ACORDO COM A ANSI B16.20

Page 139: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

133

6.3

DIMENSÕES DA FACE DE JUNTA DE ANEL E VEDAÇÃO

RTJ DA CLASSE 900 DA ANSI B165

TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA SEÇÃO

ELEVADA I

USE AS

DIMENSÕES DA

CLASSE 1500

NESTAS

DIMENSÕES

6 1/8 7 1/8 9 ½ 12 1/8 14 ¼ 16 1/12

18 3/8 20 5/8 23 3/8 25 ½ 30 3/8

DIÂMETRO DA

INCLINAÇÃO

RANHURADA J 4 7/8 5 7/8 8 5/16 10 5/8 12 ¾ 15 16 ½ 18 ½ 21 23 27 ¼

PROFUNDIDADE DA RANHURA K 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 5/16 7/16 7/16 ½ ½ 5/8

LARGURA L 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 15/32 21/32 21/32 25/32 25/32 1 1/16

DIÂMETRO EXTERNO M 5 5/16 6 5/16 8 ¾ 11 1/16

13 3/16

15 7/16

17 1/8 19 1/8 21 ¾ 23 ¾ 28 ¼

DIÂMETRO INTERNO N 4 7/16 5 7/16 7 7/8 10 3/16

12 5/16

14 9/16

15 7/8 17 7/8 20 1/8 22 ¼ 26 ¼

LARGURA O 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 7/16 5/8 5/8 ¾ ¾ 1

ESPESSURA P 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 5/8 13/16 13/16 15/16 15/16 1 ¼

NÚMERO R 31 37 45 49 53 57 62 66 70 74 78

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) DIMENSÕES DO ANEL SÃO DE ACORDO COM A ANSI B16.20

Page 140: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

134

6.3

DIMENSÕES DA FACE DE JUNTA DE ANEL E VEDAÇÃO

RTJ DA CLASSE 1500 DA ANSI B16.5 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA SEÇÃO

ELEVADA I 2 3/8 2 5/8 2 13/16

3 5/8 4 7/8 6 3/8 7 5/8 9 ¾ 12 ½ 14 3/8 17 ¼ 19 ¼ 21 ½ 24 1/8 26 ½ 31 ¼

DIÂMETRO DA

INCLINAÇÃO

RANHURADA J 1 9/16 1 ¾ 2

2 11/16

3 ¾ 5 3/8 6 3/8 8 5/16 10 5/8 12 ¾ 15 16 ½ 18 ½ 21 23 27 ¼

PROFUNDIDADE DA RANHURA K ¼ ¼ ¼ ¼ 5/16 5/16 5/16 3/8 5/16 7/16 9/16 5/8 11/16 11/16 11/16 13/16

LARGURA L 11/32 11/32 11/32 11/32 15/32 15/32 15/32 17/32 21/32 21/32 29/32 1 1/16 1 3/16 1 3/16 1 5/16 1 7/16

DIÂMETRO EXTERNO M 1 7/8 2 1/16 2 5/16 3 4 3/16 5 13/16

6 13/16

8 13/16

11 ¼ 13 3/8 15 7/8 17 ½ 19 5/8 22 1/8 24 ¼ 28 5/8

DIÂMETRO INTERNO N 1 ¼ 1 7/16 1 11/16

2 3/8 3 5/16 4 15/16

5 15/16

7 14/16

10 12 1/8 14 1/8 15 ½ 17 3/8 19 7/8 21 ¾ 25 7/8

LARGURA O 5/16 5/16 5/16 5/16 7/16 7/16 7/16 ½ 5/8 5/8 7/8 1 1 1/8 1 1/8 1 ¼ 1 3/8

ESPESSURA P ½ ½ ½ ½ 5/8 5/8 5/8 11/16 13/16 13/16 11/16 1 ¼ 1 3/8 1 3/8 1 ½ 1 5/8

NÚMERO R 12 14 16 20 24 35 39 46 50 54 58 63 67 71 75 79

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) DIMENSÕES DO ANEL SÃO DE ACORDO COM A ANSI B16.20

Page 141: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

135

6.3

DIMENSÕES DA FACE DE JUNTA DE ANEL E VEDAÇÃO

RTJ DA CLASSE 2500 DA ANSI B165 TAMANHO NOMINAL DO TUBO ½ ¾ 1 1 ½ 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

DIÂMETRO DA SEÇÃO

ELEVADA I 2 9/16 2 7/8 3 ¼ 4 ½ 5 ¼ 6 3/8 8 11 13 3/8 16 ¾ 19 ½

DIÂMETRO DA

INCLINAÇÃO

RANHURADA J 1 11/16

2 2 3/8 3 ¼ 4 5 6 3/16 9 11 13 ½ 16

PROFUNDIDADE DA RANHURA K ¼ ¼ ¼ 5/16 5/16 3/8 7/16 ½ 9/16 11/16 11/16

LARGURA L 11/32 11/32 11/32 15/32 15/32 17/32 21/32 25/32 29/32 1 3/16 1 5/16

DIÂMETRO EXTERNO M 2 2 5/16 2 11/16

2 13/16

3 9/16 4 ½ 5 9/16 8 ¼ 10 1/8 12 3/8 14 ¾

DIÂMETRO INTERNO N 1 3/8 1 11/16

2 1/16 2 13/16

3 9/16 4 ½ 5 9/16 8 ¼ 10 1/8 12 3/8 14 ¾

LARGURA O 5/16 5/16 5/16 7/16 7/16 ½ 5/8 ¾ 7/8 1 1/8 1 ¼

ESPESSURA P ½ ½ ½ 5/8 5/8 11/16 13/16 13/16 1 1/15 1 3/8 1 ½

NÚMERO R 13 16 18 23 26 32 38 47 51 55 60

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

2) DIMENSÕES DO ANEL SÃO DE ACORDO COM A ANSI B16.20

Page 142: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

136

6.4 LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

l

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NESTA FACE.

LÂMINA DE ANEL TIPO PADRÃO

LÂMINA REVERSÍVEL TIPO PADRÃO

ESPESSURA = T

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NESTA FACE.

ORIFÍCIO DE IDENTIDADE (APLICÁVEL SOMENTE A

LÂMINAS DE ANEL)

ESPESSURA = T

LÂMINA CEGA TIPO PADRÃO

Page 143: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

137

6.4 LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TIPO ALTERNATIVO

DE LÂMINA DE ANEL

TIPO ALTERNATIVO DE

LÂMINA CEGA

DETALHE DA ORELHA PARA ANEL E LÂMINAS - 22KG E ABAIXO

CORTE 25 A NA ORELHA DA

LÂMINA. ORELHA DA LÂMINA CEGA

A TER O CORTE REMOVIDO

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NA ORELHA

DIÂMETROS DA HASTE DA ORELHA DE ELEVAÇÃO

ATÉ O PESO DE 100KG: 016 ATÉ O PESO DE 100 A 300KG: 020 ATÉ O PESO DE 300 A 550KG: 025 ACIMA DO PESO DE 550KG: 030

DETALHE DA ORELHA PARA ANEL E LÂMINAS CEGAS - 22KG

CONSULTE DETALHES

DAS ORELHAS

ESPESSURA = T

ORIFÍCIO DE 12 D PERFURADO NA ORELHA DA LÂMINA DE ANEL ORELHA DA LÂMINA CEGA A TER PERFURAÇÃO

REMOVIDA

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NA ORELHA

Page 144: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

138

6.4 LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

LÂMINA

REVERSÍVEL TIPO

ALTERNATIVO

BARRA DE LIGAÇÃO

COM 25X6 DE

ESPESSURA PARA

LÂMINAS

REVERSÍVEIS

PESANDO 12KG E

ABAIXO

E 40X10 DE ESPESSURA PARA

LÂMINAS REVERSÍVEIS PESANDO 45KG E

ABAIXO

BARRA DE LIGAÇÃO PARA LÂMINAS REVERSÍVEIS QUE

PESAM ACIMA DE 45KG

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NESTA FACE.

CONSULTE OS

DETALHES DAS BARRAS DE LIGAÇÃO ESPESSURA = T

Page 145: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

139

6.4 LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5 TAMANHO DO TUBO

CLASSE 150 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K L T ANEL TAMPÃO CEGO

REV

1 28 64 40 16 38 20 95 150 - - 100 6,5 0,25 0,28 0,3

1 ½ 40 82 49 16 38 20 100 150 - - 100 6,5 0,32 0,39 0,5

2 54 102 60 20 45 22 130 150 - - 100 6,5 0,44 0,55 0,73

3 80 135 76 20 50 22 160 158 - - 100 6,5 0,68 0,95 1,14

4 108 172 95 20 50 22 180 158 - - 100 9,5 1,4 2,08 2,8

6 158 220 121 22 75 25 220 158 - - 150 13 2,6 4,62 5,5

8 210 275 149 22 75 25 250 165 - - 150 13 3,4 6,8 8,6

10 260 335 181 25 100 32 300 165 - - 200 16 6,4 14,3 17,2

12 310 405 216 25 100 32 350 165 - - 200 19 10,4 22 27,7

14 340 480 257 32 100 38 380 178 40 20 200 32 268 50 68

16 390 535 286 35 100 38 440 185 45 20 200 38 37,6 73 100

18 440 595 314 35 100 45 480 190 45 22 200 42 48,5 99 130

20 500 650 343 35 100 45 540 190 45 25 200 44 58 127 167

24 600 770 406 42 100 50 600 205 50 28 200 54 91 201 280

Page 146: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

140

6.4

LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO

CLASSE 300 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K L T ANEL TAMPÃO

CEGO

REV 1 28 70 44 20 50 20 100 158 - - 100 6,5 0,3 0,33 0,36

1 ½ 40 92 57 22 50 22 130 158 - - 100 6,5 0,5 0,58 0,64

2 54 108 64 20 50 22 130 158 - - 100 9,5 0,86 1,04 1,25

3 80 145 84 22 50 25 150 158 - - 100 9,5 1,27 1,63 2,15

4 108 178 100 22 50 25 180 165 - - 100 13 2,09 3,0 4,0

6 158 248 135 22 75 25 220 165 - - 150 16 4,63 7,0 10

8 210 305 165 25 75 25 250 165 - - 150 22 8,16 14,3 20

10 260 360 194 30 100 32 300 172 - - 200 25 12,7 23 30

12 310 420 225 32 100 32 360 178 - - 200 28 17,7 35 45

14 340 445 238 30 100 38 380 172 - - 200 22 14,5 31 39,5

16 390 510 270 30 100 38 420 172 40 12 200 22 17,7 39 46,3

18 440 545 289 32 100 45 450 172 40 16 200 25 19,9 51 63,5

20 500 605 318 32 100 45 500 178 40 16 200 28 26,3 70 86

24 600 715 375 35 100 50 560 178 45 20 200 35 39,5 118 144

Page 147: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

141

6.4

LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO

CLASSE 600 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K L T ANEL TAMPÃO CEGO

REV 1 28 70 44 20 50 20 100 158 - - 100 6,5 0,3 0,33 0,36

1 ½ 40 92 57 22 50 22 130 158 - - 100 9,5 0,63 0,73 0,9

2 54 108 64 20 50 22 130 158 - - 100 9,5 0,82 1,0 1,2

3 80 145 84 22 50 25 150 158 - - 100 13 1,6 1,9 2,9

4 108 190 105 25 50 25 200 172 - - 100 16 2,9 3,8 5,2

6 158 265 146 30 75 32 250 178 - - 150 22 7,2 10 15,6

8 210 318 175 32 75 32 280 178 - - 150 28 10,8 18,4 28,5

10 260 395 216 35 100 38 340 185 35 20 200 35 20,9 37 54,5

12 310 455 245 35 100 38 380 185 35 22 200 42 29,9 54 80

14 340 490 264 38 100 45 440 185 45 22 200 44 38,1 71 100

16 390 560 302 42 100 45 480 190 50 25 200 50 55,8 105 150

18 440 610 327 45 100 50 500 198 50 28 200 58 68 139 195

20 500 680 362 45 100 60 580 198 50 32 200 64 89 188 270

24 600 785 420 50 100 60 640 205 58 40 200 74 128 291 403

Page 148: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

142

6.4

LÂMINAS PARA FLANGES DE FACE ELEVADA PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO

CLASSE 900 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K L T ANEL TAMPÃO CEGO

REV 1 32 76 51 25 75 25 130 165 - - 150 7 0,4 0,5 0,6

1 ½ 48 95 62 28 75 28 145 170 - - 150 9 0,6 0,8 0,9

2 60 140 83 25 75 25 160 170 - - 150 10 1,2 1,8 2,1

3 89 165 95 25 75 25 180 175 - - 150 15 2,5 3,1 4,2

4 114 203 118 32 75 32 210 180 - - 150 20 4,7 6,3 8.2

6 168 286 159 32 75 32 270 200 - - 150 30 12 17 23

8 219 355 197 38 100 32 320 200 - - 200 35 21 32 33

10 273 431 235 38 100 38 380 220 48 20 200 44 30 55 67

12 324 495 267 38 100 38 420 220 48 22 200 50 52 85 102

14 355 517 279 41 125 45 450 240 51 25 250 55 70 112 129

16 406 571 308 45 125 45 490 240 55 30 250 63 73 135 169

18 457 635 343 50 125 50 530 250 60 35 250 70 97 185 240

20 508 695 374 54 125 60 570 250 70 35 250 78 172 248 282

24 609 835 451 67 170 70 680 260 80 40 320 94 218 426 560

Page 149: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

143

6.5 LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS EM AMBAS AS FACES

BARRA DE LIGAÇÃO COM

25X6 DE ESPESSURA PARA

LÂMINAS REVERSÍVEIS

PESANDO 12KG E ABAIXO

E BARRA DE LIGAÇÃO COM

40X10 DE ESPESSURA PARA

LÂMINAS REVERSÍVEIS QUE

PESAM 45KG E ABAIXO

BARRA DE LIGAÇÃO PARA LÂMINAS

REVERSÍVEIS QUE PESAM ACIMA DE 45KG

ESPESSURA DAS BARRAS

RANHU

RA DO

ANEL

RANHURA

DO ANEL

CONSULTE

DETALHE DA

BARRA DE

LIGAÇÃO PARA

PESOS DE 45KG

E ABAIXO

CONSULTE O

DETALHE DA BARRA

DE LIGAÇÃO PARA

PESOS ACIMA DE

45KG

RANHURA DO ANEL RANHURA DO ANEL

LÂMINA REVERSÍVEL

DETALHE X

DETALHE X

Page 150: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

144

6.5 LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

CONSULTE OS DETALHES DA ORELHA

TAMPÃO CEGO

ANEL

DETALHE DA ORELHA PARA ANEL E LÂMINAS - 22KG E ABAIXO

DIÂMETROS DA HASTE DA ORELHA DE ELEVAÇÃO

ATÉ O PESO DE 100KG: 016 ATÉ O PESO DE 100 A 300KG: 020 ATÉ O PESO DE 300 A 550KG: 025 ACIMA DO PESO DE 550KG: 030

DETALHE DA ORELHA PARA ANEL E LÂMINAS CEGAS – 22KG

RANHURA DO ANEL

RANHURA DO ANEL

DETALHE

ORIFÍCIO DE 12 D PERFURADO NA ORELHA DA LÂMINA DE ANEL

ORELHA DA LÂMINA CEGA A TER PERFURAÇÃO REMOVIDA

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NA ORELHA

CORTE 25 A NA ORELHA DA LÂMINA.

ORELHA DA LÂMINA CEGA A TER O CORTE

REMOVIDO

ORIFÍCIO E ÍNDICE ESTAMPADOS NA

ORELHA

Page 151: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

145

6.5

LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO

CLASSE 300 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K ANEL TAMPÃO CEGO REV

1 70 25 32 50.8 6.4 8.7 115 - 6 158 0,6 0,7 1,2

1 ½ 90 40 22 68.3 6.4 8.7 140 - 6 158 0,9 1,1 2,0

2 110 55 25 82.6 7.9 11.9 150 - 6 158 1,4 2,0 3,5

3 145 80 25 123.8 7.9 11.9 190 - 10 158 2,4 3,3 5,5

4 175 105 26 149.2 7.9 11.9 230 - 10 165 3,3 5 8,0

6 240 155 34 211.1 7.9 11.9 290 - 10 165 7,1 12 19,0

8 300 205 36 269.9 7.9 11.9 355 - 15 165 10,7 20,0 30,5

10 355 260 40 323.8 7.9 11.9 420 30 15 165 10,7 20,0 30,5

12 415 310 45 381.0 7.9 11.9 480 40 15 178 21.7 48 70

14 455 335 48 419.1 7.9 11.9 535 40 20 178 28.2 61.5 90

16 510 385 52 469.9 7.9 11.9 600 40 20 185 34.2 83 120

18 575 440 58 533.4 7.9 11.9 660 40 25 190 48.8 177 166

20 635 490 64 584.2 9.5 13.5 725 40 25 190 64.8 158 225

24 750 590 76 692.2 11.1 16.7 850 45 30 205 101 264 369

Page 152: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

146

6.5

LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO

CLASSE 600 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K ANEL TAMPÃO CEGO

REV 1 70 25 22 50.8 6.4 8.7 115 - 6 158 0,6 0,7 1,2

1 ½ 90 40 25 68.3 6.4 8.7 140 - 6 158 1,1 1,3 2,3

2 110 55 27 82.6 7.9 11.9 150 - 6 158 1,4 2,0 3,5

3 145 80 32 123.8 7.9 11.9 190 - 10 158 2,5 4,6 7,0

4 175 105 34 149.2 7.9 11.9 245 - 10 172 4,15 6,4 10,5

6 240 155 44 211.1 7.9 11.9 320 - 10 178 9,7 15,4 24,5

8 300 205 50 269.9 7.9 11.9 370 - 15 178 14,9 28,6 40,5

10 355 260 56 323.8 7.9 11.9 445 40 15 185 17 42,6 60,5

12 415 310 62 381.0 7.9 11.9 495 40 20 185 28.4 64 93

14 455 335 66 419.1 7.9 11.9 545 45 20 185 46.2 85.2 132

16 510 385 73 469.9 7.9 11.9 610 45 20 200 48 115 165

18 575 440 80 533.4 7.9 11.9 675 50 25 205 67 161 228

20 635 490 89 584.2 9.5 13.5 735 50 25 205 88.5 220 310

24 750 590 104 692.2 11.1 16.7 865 55 40 220 150 360 512

Page 153: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

147

6.5

LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO CLASSE 900 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K ANEL TAMPÃO CEGO

REV 1 70 25 22 50.8 6.4 8.7 125 - 6 158 0,6 0,7 1,2

1 ½ 90 40 25 68.2 6.4 8.7 150 - 6 158 1,07 1,38 2,5

2 125 50 32 82.6 7.9 11.9 190 - 6 158 2,5 2,88 5,4

3 155 75 38 123.8 7.9 11.9 215 - 10 158 4,3 5,55 9,9

4 180 100 41 149.2 7.9 11.9 255 - 10 172 7,9 8,25 16,2

6 240 150 50 211.1 7.9 11.9 330 - 10 185 12,8 18,3 30,0

8 310 195 60 269.9 7.9 11.9 405 45 15 185 23,2 35,4 60,0

10 350 245 66 323.8 7.9 11.9 470 45 20 200 29,5 49,5 84,5

12 420 290 76 381.0 7.9 11.9 535 45 20 205 42,4 83,0 126

14 465 320 89 419.1 11.1

11.9 570 45 25 205 58.8 118.0 180

16 525 365 95 469.9 11.1

11.9 635 50 25 205 76.5 160.0 238

18 595 415 108 533.4 12.7

11.9 710 55 25 215 124 238,0 364

20 650 455 114 584.2 12.7

13.5 760 55 40 215 147 300,0 448

24 770 560 132 692.2 15.9

16.7 915 55 40 240 245 514.0 760

Page 154: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

148

6.5

LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO CLASSE 1500 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K ANEL TAMPÃO CEGO

REV 1 70 25 24 50.8 6.4 8.7 125 - 6 158 0,64 0,74 1,3

1 ½ 90 40 27 68.2 6.4 8.7 150 - 6 158 1,1 1,4 2,6

2 125 50 35 95.2 7.9 11.9 190 - 6 158 2,74 3,3 5,1

3 170 75 43 136.5 7.9 11.9 230 - 10 158 5,86 7,38 13,4

4 195 100 48 161.9 7.9 11.9 265 - 10 172 8,24 10,86 19,3

6 250 150 60 211.1 9.5 13.5 345 - 10 178 14,6 22,9 37,7

8 315 195 75 269.9 11.1 16.7 420 50 20 190 28,35 46,1 75

10 370 245 85 323.8 11.1 16.7 510 55 20 205 40,0 69,6 111

12 440 290 101 381.0 14.3 23.0 595 55 25 205 65,7 118,8 187

14 490 310 111 419.1 15.9 27 660 65 25 230 96,4 162,5 261

16 545 360 124 469.9 17.5 30.2 735 70 30 230 126,8 226,2 356

18 610 410 136 533.4 17.5 30.2 785 75 30 250 171,5 313,9 489

20 675 465 145 584.2 17.5 33.3 865 85 40 260 213,1 405,5 523

24 795 565 173 692.2 20.6 36.5 1015 95 40 285 329,3 667,6 1002

Page 155: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

149

6.5

LÂMINAS PARA FLANGES DE JUNTA TIPO ANEL PARA SATISFAZER A ANSI B16.5

TAMANHO DO TUBO CLASSE 2500 DIMENSÕES (mm) PESO (kg)

NPS A B C D E F G H J K ANEL TAMPÃO CEGO

REV 1 85 25 29 60.4 6.4 8.7 140 - 6 158 1,1 1,2 2,3

1 ½ 115 35 37 82.5 7.9 11.9 180 - 6 158 2,65 2,9 5,6

2 135 45 41 101.5 7.9 11.9 205 - 6 158 4,0 4,5 8,5

3 170 70 51 127.0 9.5 13.4 255 - 10 158 7,3 8,82 16,3

4 205 90 62 157.2 11.1 16.6 305 - 10 172 12,54 15,7 28,6

6 280 135 81 228.6 12.7 19.8 395 60 15 178 30,0 38,7 69

8 340 160 97 279.4 14.3 23.0 455 60 20 178 53,5 68,5 123

10 425 210 118 342.9 17.5 30.1 560 70 25 185 98,6 130,2 230

12 495 260 133 406.4 17.5 33.3 650 75 30 185 145,0 200,3 348

NOTA:

1) DIMENSÕES EXTRAÍDAS DOS DESENHOS S-1243M DA NORMA BP

Page 156: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

150

6.6

ESPESSURA NORMAL DA PAREDE PARA TAMANHOS DE ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS

TAMANHO NOMINAL DO TUBO

DIÂMETRO

EXTERNO SCH 10 SCH 20 SCH 30 SCH 40 PDR SCH60 SCH 80 SCHXS SCH 100

SCH 120

SCH 140

SCH

160 SCH XXS

3,17mm

1/8” 10,3mm

,405”

1,73

,068

1,73

,068

2,41 ,095

2,41 ,095

6,35mm ¼”

13,7mm ,540”

1,72 ,065

2,24 ,088

2,24 ,088

3,02 ,119

3,02 ,119

9,52mm 3/8”

17,1mm ,675”

1,72

,065

2,31 ,094

2,31 ,091

3,20 ,126

3,20

,126

12,7mm ½”

21,3mm

,840

2,11

,083

2,77 ,109

2,77 ,109

3,73

,147 3,73

,147

4,78

,187 7,47 ,294

19,1mm

¾” 26,7mm

1,050”

2,11

,083

2,87 ,113

2,87

,113

3,91

,154 3,91

,154

5,54 ,218

7,82

,308

25,4mm 1”

33,4mm 1,315”

1,77

,109

3,38 ,133

3,38 ,133

4,55

,179

4,55

,179

6,35 ,250

9,09 ,358

31,8mm 1 ¼”

42,2mm 1,660”

2,77 ,109

3,56 ,140

3,56 ,140

4,85 ,191

4,85 ,191

6,35 ,250

9,70 ,362

Page 157: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

151

6.6

ESPESSURA NORMAL DA PAREDE PARA TAMANHOS DE ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS

TAMANHO NOMINAL DO TUBO

DIÂMETRO

EXTERNO SCH 10 SCH 20 SCH 30 SCH 40 PDR SCH60 SCH 80 SCHXS SCH 100

SCH 120

SCH 140

SCH

160 SCH XXS

38,1mm 1 ½”

48,3mm 1,900”

2,77 ,109

3,68

,145

3,68

,145

5,08 ,200

5,08 ,200

7,1 ,260

10,16 ,400

50,8mm 2”

60,3mm 2,375”

2,77 ,109

3,91 ,154

3,91 ,154

5,54

,218

5,54

,218

8,74 ,343

11,07 ,436

63,5mm 2 ½”

730mm 2,875”

304

,120

5,16 ,203

5,16 ,203

7,01 ,276

7,01 ,276

9,52 ,375

14,02 ,562

76,1mm 3”

88,9mm

3,500”

3,04 ,120

5,49 ,216

5,49 ,216

7,62 ,300

7,62

0,300

11,13 ,438

15,24 ,600

88,9mm 3 ½”

101,6mm

4,000”

3,04 ,120

5,70 ,226

5,70

,226

8,10 ,318

8,10

,318

15,91 ,636

101,6mm 4”

114,3mm 4,500”

3,04 0,120

6,02 ,237

6,02 ,237

7,1 ,281

8,56 ,337

8,56 ,337

11,13 ,438

13,49 ,531

17,12 ,674

Page 158: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

152

6.6

ESPESSURA NORMAL DA PAREDE PARA TAMANHOS DE ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS TAMANHO NOMINAL DO TUBO

DIÂMETRO

EXTERNO SCH 10 SCH 20 SCH 30 SCH 40 PDR SCH60 SCH 80 SCHXS SCH 100

SCH 120

SCH 140

SCH

160 SCH XXS

127,0mm 5”

141,3mm 5,563”

3,38 ,134

6,55

,258

6,55

,258

9,52 ,375

8,52 ,375

12,7 ,500

15,88 ,625

19,1 ,750

152,4mm 6”

168,3mm 6,625”

3,38 ,134

7,11 ,280

7,11 ,280

10,97

,432

10,97

,432

14,28 ,562

18,26 ,718

21,95 ,864

203,2mm 8”

219,1mm 8,625”

6,35 ,250

7,04 ,277

8,18 ,322

8,18 ,322

10,31 ,406

12,7 ,500

12,7

,500 15,08 ,593

18,26 ,718

20,63 ,812

23,0 ,906

22,2 ,875

254,0mm 10”

273,0mm

10,750”

6,35 ,250

7,80 ,307

9,27 ,365

9,27 ,365

12,7 ,500

15,08

,593 12,7

,500

18,26 ,718

21,43 ,843

25,4 1,00

28,58

1,125 25,4 1,000

304,8mm

12” 323,9mm

12,750”

6,35 ,250

8,38 ,330

10,31 ,406

9,52

,375

14,28 ,562

17,48

6,87 12,7

,500

21,43 ,843

25,4 1,000

25,58 1,125

32,0 1,312

25,4

1,000

355,6mm 14”

355,6mm 14”

6,35

,250 8,0

,312 9,52 ,375

11,07 ,437

9,52 ,375

15,08 ,593

19,1

,750

12,7

,500 23,8 ,937

27,0 1,903

31,75 1,250

35,71 1,406

Page 159: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

153

6.6

ESPESSURA NORMAL DA PAREDE PARA TAMANHOS DE ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS TAMANHO NOMINAL DO TUBO

DIÂMETRO

EXTERNO SCH 10 SCH 20 SCH 30 SCH 40 PDR SCH60 SCH 80 SCHXS SCH 100

SCH 120

SCH 140

SCH

160 SCH XXS

Page 160: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

154

6.7. COTOVELOS COM SOLDA DE TOPO E DOBRAS DE RETORNO DE ACORDO COM A ANSI B16.9 E ANSI B16.28

OR

IFÍC

IO

NO

MIN

AL

COTOVELO 90º

COTOVELO 45º DOBRA DE RETORNO

CENTRO PARA EXTREMIDADE A

CENTRO PARA EXTREMIDADE B

CENTRO PARA CENTRO C

RETORNO PARA A FACE D

RAIO CURTO

RAIO

LONGO RAIO LONGO

RAIO

CURTO RAIO

LONGO RAIO CURTO

RAIO LONGO

½ - 1 ½ 5/8 - 3 - 1 7/8

¾ - 1 1/8 7/16 - 2 ¼ - 1 11/16

1 1 1 ½ 7/8 2 3 1 5/8 1 3/16

1 ½ 1 ½ 2 ¼ 1 1/8 3 4 ½ 2 7/16 3 ¼ 2 2 3 1 3/8 4 6 3 3/16 4 3/16

3 3 4 ½ 2 6 9 4 ¾ 6 ¼ 4 4 6 2 ½ 8 12 6 ¼ 8 ¼ 6 6 9 3 ¾ 12 18 9 5/16 12 5/16

8 8 12 5 16 24 12 5/16 16 5/16

10 10 15 6 ¼ 20 30 15 3/8 20 3/8

12 12 18 7 ½ 24 36 18 3/8 24 3/8

14 14 21 8 ¾ 28 42 21 28

16 16 24 10 32 48 24 32

18 18 27 11 ¼ 36 54 27 36

20 20 30 12 ½ 40 60 30 40

24 24 36 15 48 72 36 48

NOTAS:

1) COTOVELOS E DOBRAS DE RETORNO DE RAIO LONGO DE ACORDO COM

ANSI B16.9

2) COTOVELOS E DOBRAS DE RETORNO DE RAIO CURTO DE ACORDO COM

ANSI B16.28

3) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS

Page 161: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

155

6.8 REDUTORES DE SOLDA DE TOPO, T's, EXTREMIDADES

DE STUBS DE JUNTA SOBREPOSTA E TAMPÕES DE

ACORDO COM A ANSI B16.9

OR

IFÍC

IO

NO

MIN

AL

RE

DU

TO

RE

S

A

T'S B

EXTREMIDADE DE STUB DE JUNTA SOBREPOSTA

TAMPÕES

C D E LIMITE DE ESPESSURA DE PAREDE PARA E

E1

½ - 1 3 1 3/8 1 0,18 1

¾ 1 ½ 1 1/8 3 1 11/16 1 0,15 1

1 2 1 ½ 4 2 1 ½ 0,18 1 ½ 1 ½ 2 ½ 2 ¼ 4 2 7/8 1 ½ 0,22 1 ½ 2 3 2 ½ 6 3 5/8 1 ½ 0,22 1 ¾ 3 3 ½ 3 3/8 6 5 2 0,3 2 ½ 4 4 4 1/8 6 6 3/16 2 ½ 0,34 3

6 5 ½ 5 5/8 8 8 ½ 3 ½ 0,43 4

8 6 7 8 10 5/8 4 0,5 5

10 7 8 ½ 10 12 ¾ 5 0,5 6

12 8 10 10 15 6 0,5 7

14 13 11 12 16 ¼ 6 ½ 0,5 7 ½ 16 14 12 12 18 ½ 7 0,5 8

18 15 13 ½ 12 21 8 0,5 9

20 20 15 12 23 9 0,5 10

24 20 17 12 27 ¼ 10 ½ 0,5 12

NOTAS:

1) TODAS AS DIMENSÕES DE ACORDO COM A ANSI B16.9

2) TODAS AS DIMENSÕES EM POLEGADAS 3) USE E PARA ESPESSURAS DE PAREDE MENORES QUE O "LIMITE DE

ESPESSURA DE PAREDE PARA E" E E1 PARA ESPESSURAS DE PAREDE

MAIORES QUE "LIMITE DE ESPESSURA DE PAREDE PARA E"

Page 162: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

156

6.9

TUBO SOLDADO E SEM COSTURA B.S. 1600 O

RIF

ÍC

IO

NO

MI

NA

L PESO EM LIBRAS/PÉ

SCH 30

SCH 40

SCH 60

SCH 80

SCH 100

SCH 120

SCH 140

SCH 160

½ - 0,9 - 1,1 - - - 1,3

¾ - 1,1 - 1,5 - - - 1,9

1 - 1,7 - 2,2 - - - 2,8

1 ½ - 2,7 - 3,6 - - - 49

2 - 3,6 - 5,0 - - - 7,5

3 - 7,6 - 10,2 - - - 14,3

4 - 10,8 - 15,0 - 19,0 - 22,5

6 - 19,0 - 28,6 - 36,4 - 45,3

8 24,7 286 35,7 434 50,9 60,7 67,8 74,7

10 34,2 40,5 547 64,4 77,0 89,3 104,1 115,7

12 438 53,6 73,2 88,6 107,3 125,5 1397 160,3

14 54,6 63,4 85,0 106,1 130,8 150,8 170,2 189,2

16 626 82,8 107,5 136,6 164,9 192,4 223,6 245 2

18 82 1 104,8 138,2 170,8 208,1 244,1 274,3 308,6

20 104,1 123,0 166,5 208,9 256,2 296,4 341,1 379,

24 140,8 171,2 238,3 2965 302,9 429,5 483,2 542,1

Page 163: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

157

6.10 TABELA DE MEDIDORES MEDIDOR NO.

PADRÃO IMPERIAL CABOS E STUBS

BIRMINGHAM MEDIDOR NO.

PADRÃO

IMPERIAL CABOS E STUBS

BIRMINGHAM pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm

4/0 ,400 10,160 ,454 11,530 23 ,024 0,609 ,025 0,635

3/0 ,372 9,448 ,425 10,795 24 ,022 0,558 ,022 0,558

2/0 ,348 8,839 ,380 9,852 25 ,020 0,508 ,020 0 508

0 ,324 8,229 ,340 8,636 26 ,018 0,457 ,018 0,457

1 ,300 7,620 300 7,620 27 ,0164 0,416 ,016 0,406

2 ,276 7,010 284 7,213 28 ,0148 0,375 ,014 0355

3 ,252 6,400 ,259 6,578 29 ,0136 0,345 ,013 0330

4 ,232 5892 ,238 6,045 30 ,0124 0,314 ,012 0,304

5 ,212 5384 ,220 5,58B 31 ,0116 0,294 ,010 0,254

6 ,192 4,876 ,203 5,156 32 ,0108 0274 ,009 0,228

7 176 4,470 ,180 4,572 33 ,0100 0,254 ,008 0,203

8 ,160 4,064 ,165 4,190 34 009? 0,233 ,007 0,177

9 ,144 3,657 ,148 3,759 35 0084 0,213 ,005 0,127

10 128 3,251 ,134 3,403 36 0076 0,193 ,004 0,101

11 ,116 2,946 ,120 3,048 37 ,0068 0,172 - -

12 ,104 2,640 ,109 2,769 38 ,0060 0,152 - -

13 ,092 2,336 ,095 2,413 39 ,0052 0,132 - -

14 ,080 2,032 ,083 2108 40 0048 0,121 - -

15 ,072 1 828 ,072 1,828 41 0044 0,111 - -

16 ,064 1,625 065 1,651 42 ,0040 0,101 - -

1/ ,056 1,422 058 1,473 43 ,0036 0 001 - -

18 ,048 1,219 049 1,244 44 ,0032 0,081 - -

19 ,040 1,016 ,042 1,066 45 ,0028 0,071 - -

20 ,036 0,914 ,035 0,8ÖO 46 ,0024 0,060 -

21 ,032 0,812 ,032 0,812 47 ,0020 0,050 -

22 ,028 0,711 ,028 0,711 48 ,0016 0,040 - -

Page 164: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

158

6.11 EQUIVALENTES DECIMAIS OU FRAÇÕES

FRAÇÃO DECIMAL FRAÇÃO DECIMAL FRAÇÃO DECIMAL FRAÇÃO DECIMAL

1/64 ,015625 17/64 ,265625 33/64 ,515625 59/64 ,765625

1/32 ,03125 9/32 ,28125 17/32 ,53125 25/32 ,78125

3/64 ,046875 19/64 ,296875 35/64 ,546875 51/64 ,796875

1/16 ,0625 5/16 ,3125 9/16 ,5625 13/16 ,8125

5/64 ,078125 21/64 ,328125 37/64 ,578125 53/64 ,828125

3/32 ,09375 11/32 ,34375 19/32 ,59375 27/32 ,84375

7/64 ,109375 23/64 ,359375 39/64 ,609375 55/64 859375

1/8 ,125 3/8 3,75 5/8 ,625 7/8 ,875

9/64 ,140625 25/64 ,390625 41/64 ,640625 57/64 ,890625

5/32 ,15625 13/32 ,40625 21/32 ,65625 29/32 ,90625

11/64 ,171875 27/64 ,421875 43/64 ,671875 59/64 ,921875

3/16 ,1875 7/16 ,4375 11/16 ,6875 15/16 ,9375

13/64 ,203125 29/64 ,453125 45/64 ,703125 61/64 ,953125

7/32 ,21875 15/32 ,46875 23/32 ,71875 31/32 ,96875

15/64 ,234375 31/64 ,484375 47/64 ,734375 63/64 ,984375

1/4 ,25 1/2 ,5 3/4 ,75 1 1,0

Page 165: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

159

7. Glossário de Termos

Page 166: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

160

Page 167: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

161

PRECISÃO 63, 65

Uma medida da precisão com a qual uma ferramenta ou

procedimento de aperto em particular cria uma carga

especificada em um parafuso quando o parafuso é apertado.

CARGA APLICADA 64, 65

A carga aplicada a um parafuso por um Tensionador

Hidráulico para tensionar com estiramento do parafuso. Uma

quantidade dessa carga será perdida quando a carga for

transferida do Tensionador para a porca. A carga

remanescente no parafuso recebe o termo de Carga Residual

e a razão da Carga Aplicada para a Carga Residual recebe o

termo de Fator de Transferência de Carga, ou algumas vezes

Fator de Perda de Carga. (A Carga Residual corresponde ao

termo Pré-Carga Inicial algumas vezes utilizado ao Apertar por

Torque os parafusos).

CÓDIGO ASME 95, 113

Consulte "Código de Caldeira e Recipiente de Pressão".

CÓDIGO DE CALDEIRA E RECIPIENTE DE PRESSÃO

Um documento grande e complexo de muitas partes, mantido

e publicado pela Sociedade Americana de Engenheiros

Mecânicos (ASME), que fornece as regras de projetos,

propriedades de materiais, técnicas de inspeção, etc. para

Caldeiras e Recipientes de Pressão. As recomendações desse

código são amplamente utilizadas fora dos EUA e

influenciaram códigos similares em muitos países.

PARAFUSO 26,27,29,30,56,61,64,69,76

Em geral, qualquer fixador roscado macho destinado a uso

com um fixador roscado fêmea ou componente. Este

documento usa o termo a menos que se refira a uma das três

distinções a seguir que algumas vezes são feitas:

Page 168: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

162

Parafuso

Um fixador roscado macho com uma cabeça integrante,

geralmente sextavada, em uma extremidade e uma

rosca na outra. A parte do parafuso excluindo a cabeça

é chamada de Shank.

Parafuso Prisioneiro

Um fixador roscado macho, roscado em cada

extremidade com no mínimo uma Parte Plana entre as

partes roscadas. As partes planas de um prisioneiro

algumas vezes são chamadas de Shank.

Prisioneiro

Um fixador roscado macho, roscado em todo seu

comprimento. Este parafuso prisioneiro completamente

roscado geralmente é mencionado como Prisioneiro

Totalmente Roscado ou algumas vezes, erroneamente,

como Parafuso Prisioneiro.

PARAFUSAMENTO 26,20,31,91,92

O conjunto completo de fixadores em uma junta,

compreendendo os parafusos, as porcas e quaisquer arruelas

utilizadas.

CARGA DE ESCAPE (PRESSÃO) 79, 81

Um termo empregado ao utilizar Tensionadores Hidráulicos.

Após o tensionamento, a carga (produzida pela pressão)

exigida para ser aplicada em um parafuso a fim de liberar a

porca. Usada no Tensionamento de Múltiplas Passagens para

determinar se os efeitos da Abordagem Cruzada foram

levados em consideração de forma bem sucedida ou não.

COEFICIENTE DE FRICÇÃO 28

Page 169: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

163

Um fator sem dimensão que descreve a resistência ao

movimento relativo entre duas superfícies em contato. É de

particular relevância ao apertar os fixadores por torque onde é

comum utilizar 90% do esforço de entrada para sobrepujar a

fricção, deixando apenas 10% para esticar e carregar o

parafuso.

DIMENSÕES 113,135

As Dimensões relevantes de Parafusamento e Juntas são

fornecidas em todo este documento. A maioria dos

cálculos são realizados somente com as dimensões

nominais.

MANGUEIRA HIDRÁULICA 75,87

Mangueira flexível de construção substancial usada para

conduzir o fluido hidráulico na pressão derivada das bombas

para os Tensionadores Hidráulicas, etc.

TENSIONADORES HIDRÁULICOS 73,75,76

Um dispositivo destacável para tensionar por estiramento

direto os parafusos, em vez de aplicar torque, geralmente

mencionado simplesmente como Tensionador. Normalmente

requer um comprimento de rosca igual ao Diâmetro Nominal

que se sobressai acima do topo da porca para sua conexão.

Normalmente consiste em um Cabeçote Hidráulico com uma

câmara hidráulica para desenvolver a carga, uma Ponte para

dar suporte à porca e ao Cabeçote, e um Extrator para

conectá-lo ao parafuso e conduzir a carga. O dispositivo pode

tensionar por estiramento o parafuso pela introdução de fluido

à pressão dentro da câmara. O produto da área da câmara e a

pressão nela fornecerão com precisão a Carga Aplicada. Uma

proporção dessa carga será perdida quando for transferida do

Page 170: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

164

Tensionador para a porca. A carga remanescente no parafuso

recebe o termo de Carga residual e o índice de Carga

Aplicada em relação à Carga Residual recebe o termo de Fator de Transferência de

Carga, ou algumas vezes Fator de Perda de Carga.

CHAVE DE TORQUE HIDRÁULICA 73,88

Um dispositivo operado hidraulicamente para a aplicação de

torque em uma porca, consistindo geralmente de um cilindro

hidráulico, uma estrutura de reação e uma fixação de soquete.

O produto da área do cilindro e a pressão aplicada a ela pode

fornecer com precisão a força aplicada ao braço de movimento

e um conhecimento das dimensões do dispositivo pode ser

então utilizado para fornecer uma estimativa do torque

aplicado à porca.

FATOR DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA 65,79

Quando um Tensionador Hidráulico é usado para tensionar

por estiramento um parafuso, o fluido hidráulico com pressão é

introduzido na câmara hidráulica. O produto da área da câmara

e a pressão nela fornecerão com precisão a Carga Aplicada.

Um pouco dessa carga será perdida quando for transferida do

Tensionador para a porca. A carga remanescente no parafuso

recebe o termo de Carga Residual e a razão da Carga

Aplicada para a Carga Residual recebe o termo de Fator de

Transferência de Carga, ou algumas vezes Fator de Perda de

Carga. A perda ocorre devido a peças previamente

descarregadas que se deformam quando a carga é transferida

para elas, ou partes sob tensão que experimentam alterações

na tensão e, conseqüentemente, deformação. Por exemplo, as

roscas de porcas e parafusos não carregadas previamente

dentro do comprimento da porca que está sendo apertada,

flexione axialmente (em direções opostas); a porca se dilata e

o parafuso é comprimido levemente sob a pressão radical

Page 171: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

165

produzida pela ação de cunha das roscas; esses e todos os

outros fenômenos resultarão em alterações no Alongamento

do parafuso e, portanto, na carga que estão carregando. Os

efeitos podem ser estimados para permitir uma previsão da

alteração total no alongamento a ser feito e isso pode ser

usado para especificar a Carga Aplicada necessária para

produzir a Carga Residual para a junta.

LUBRIFICANTES 28,30,45,46,66,67

As substâncias usadas nas faces correspondentes de

parafusos, porcas e juntas para reduzir a fricção entre elas,

geralmente como um auxílio ao aperto por torque, mas

algumas vezes mais como um auxílio à desmontagem

subseqüente. Alguns deles podem ter efeitos prejudiciais

resultando na falha dos parafusos. Deve-se tomar cuidado ao

escolher o lubrificante correto para a aplicação, por ex.,

existem vários relatórios que sugerem que os lubrificantes a

base de enxofre não devem ser usados em aplicações de alta

temperatura.

PASSO 67

A distância nominal de qualquer ponto no perfil de uma rosca

até o ponto idêntico em um perfil de rosca adjacente.

EXTRATOR 75,83

Essa parte de um Tensionador Hidráulico típico que se

conecta ao parafuso, fornecendo a ligação entre o

Cabeçote Hidráulico e o parafuso.

FLANGE DE FACE ELEVADA 6,14,22,116,139-142

Um flange que tenha uma parte elevada no interior do círculo

do parafuso tal que ao ser montado com um item similar não

exista contato de flange-com-flange no círculo do parafuso

nem fora dele. Muitas outras faces de flange são usadas, por

Page 172: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

166

ex., face planta, lingüeta e ranhura, algumas das quais

fornecem contato de metal-com-metal em uma tentativa de

eliminar a Rotação do Flange.

ARRUELA ESFÉRICA 63

Uma arruela cuja superfície de contato com a porca seja semi-

esférica; usada com uma porca que tenha uma face semi-

esférica correspondente. O termo também é aplicado no plural,

ou seja, Arruelas Esféricas, para descrever um par

correspondente de tais itens para uso com uma porca de face

plana normal, destinada a permitir um pouco de auto-

alinhamento para compensar superfícies de junta não-

paralelas ou Angularidade.

TENSIONAMENTO 30,64,65,73,76,77,78

É muito comum em juntas flangeadas usar Tensionadores

Hidráulicos em parafusos alternados, ou seja, 50% deles. Um

procedimento é então adotado para minimizar o número de

"passagens" exigidas para alcançar cargas uniformes em

todos os parafusos. Com uso do fenômeno das Interações

Elásticas ou Abordagem Cruzada, é teoricamente possível

alcançar a carga correta em todos os parafusos com somente

duas passagens. Na primeira passagem os parafusos são

tensionados a uma carga além da exigida finalmente. Quando

a segunda passagem é feita para induzir a menor, a carga

realmente exigida no segundo conjunto de parafusos, a

Abordagem Cruzada reduz a carga nos parafusos da primeira

passagem ao mesmo nível. A pressão usada para operar as

ferramentas na primeira passagem recebe o termo de Pressão

A e a na segunda passagem recebe o termo de Pressão B. O

índice entre as cargas iniciais e residuais induzida nos

parafusos, e assim a razão entre as Pressões A e B, recebe o

termo de Fator de Abordagem Cruzada ou Fator de Carga

Cruzada.

Page 173: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

167

SEQÜÊNCIA DE APERTO 67,68,69,70,71

Ao utilizar Aperto de Torque ou Passagem Múltipla

O Tensionamento em juntas flangeadas ou similares, os

parafusos são muito freqüentemente apertados em um padrão

e seqüência especificados para tentar compensar as

Interações Elásticas ou Abordagem Cruzada. Cada

aplicação da ferramenta ou ferramentas de parto recebe o

termo de "passagem".

RESISTÊNCIA À CESSÃO 57,59,65

A tensão na qual um material exibe uma pequena,

especificada e permanente deformação ou assentamento; a

quantidade normalmente é determinada medindo-se a partida

de uma curva de tensionamento a partir de uma extensão da

parte reta original. O valor especificado geralmente é obtido

em uma tensão unitária de 0,002 ou 0,2%, deslocamento a

partir da parte reta. É aproximadamente igual ao limite elástico

do material e um pouco mais alto que a Carga de Prova,

geralmente reduzida simplesmente para "Cessão".

Page 174: Tipos de Flanges - Apostila-Hydratight-2007

168

O material contido neste manual foi preparado exclusivamente para o benefício de operários em treinamento que assistem ao Curso de Treinamento Hydratight sobre montagem e aperto de conexões flangeadas parafusadas. É concebido para ser uma parte integrante do Curso de Treinamento Hydratight e não é necessariamente independente. Nenhuma responsabilidade por perda ocasionada a qualquer pessoa que atue ou deixe de agir como resultado deste material pode ser aceita pela Hydratight ou qualquer pessoa empregada pela Hydratight. Nenhuma parte deste manual Hydratight pode ser reproduzida em qualquer forma sem prévia permissão da Hydratight.

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