Tipos de Textos Dissertativos 2

Embed Size (px)

Citation preview

TIPOS DE TEXTOS DISSERTATIVOS

OUTROS TIPOS DE TEXTOS DISSERTATIVOS

Artigo de opinioTexto de posicionamento do autor sobre tema atual e polmico; Deve ter a assinatura do autor no final do artigo; Uso de: persuaso, descries detalhadas, apelo emotivo, acusaes, oraes no imperativo, humor satrico, ironia, fontes de informaes precisas, linguagem objetiva; Geralmente, escrito em primeira pessoa, porm, pode surgir em terceira pessoa. http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/artigo-opiniao.htm

Carlos Heitor Cony - 01.08.2008 SARGENTO DE MILCIAS NA VISO DE CONY A OBRA-PRIMA INICIAL Carlos Heitor Cony Folha - 1.8.08 O primeiro contato com "Memrias de um Sargento de Milcias" provoca surpresa. Em primeiro lugar, pela linguagem, a lngua tal como falada entre ns. Surpresa tambm pelo tratamento da histria em si. Surgia afinal o primeiro anti-heri de nossa literatura. Chegavam cena os primeiros tipos que delineariam a fico nacional da em diante, como o padrinho do personagem principal (que Machado de Assis, Jos Lins do Rego, Jorge Amado e muitos outros copiaram e copiam ainda), alm da comadre e do major Vidigal. Manuel Antonio de Almeida evitou a banalidade dos modelos consagrados. Fez entrar o homem em nossa literatura. Em seu livro no h heri nem vilo. H o Leonardo Pataca, que deu um belisco na saloia infiel, foi pai, foi trado, reincidiu, sofreu, amou. Morreu. H o padrinho, que se apropriou de herana alheia, com a qual "arranjou-se" naquele fabuloso captulo que "O Arranjei-me do compadre". Apesar de ladro e pssimo carter, quer tornar o afilhado padre, amando-o, sacrificando-se por ele. H sobretudo a comadre -e a temos, ao lado de Macunama, de Mrio de Andrade, dois dos melhores tipos da fico nacional.

Dos 5.000 ou 6.000 personagens criados pela imaginao dos escritores brasileiros, nenhum excede, na perfeio das linhas, no apoio da realidade, essa figura que escorre sem nome pela histria, sendo apenas a comadre: "Devemos prevenir o leitor que o caso nas mos do cego estava praticamente ganho. E s no estava definitivamente ganho porque do outro lado estava a comadre". Embora em plo oposto, essa comadre forma com Capitu, de Machado de Assis, o que de melhor a pena de nossos romancistas fez em matria de mulher. Manuel Antonio de Almeida foi tambm pioneiro na paisagem urbana que com ele penetra fundamente em nossa fico. E mais: como acentuou Marques Rebelo, foi ele quem "pela primeira vez escreveu aproximadamente como se fala no Brasil". Ronald de Carvalho observava em seus escritos que Almeida "no cortava as dificuldades com meia dzia de lugares-comuns dissaboridos, ia ao encontro delas, atacava-as de frente, sem rodeios". Procurar as influncias por trs de "Memrias de um Sargento de Milcias" fcil. Todo o picaresco espanhol e, acima de tudo, "As Aventuras de Tom Jones, Um Enjeitado", de Henry Fielding, autor que tambm comumente citado como uma das maiores influncias em Machado de Assis.

Por sinal, Almeida foi amigo e protetor de Machado. Apesar de mdico, exerceu o cargo de diretor da Imprensa Nacional e ali arranjou o primeiro emprego (como tipgrafo) para o futuro autor de "Memrias Pstumas de Brs Cubas". Morrendo moo, aos 31 anos, num naufrgio perto do litoral de Campos (RJ), Almeida tambm arrolado entre as influncias sofridas por Machado. Foi feliz Marques Rebelo ao acentuar a ausncia de paisagem real em nossa literatura, sendo que em Machado, como acentua a crtica at hoje, ela inexistente. Gilberto Freyre explicou que o grande bruxo no abria as janelas para no ver o morro fatal em que nascera. Ausente em nosso maior escritor, a paisagem tornou-se ferica e irreal nos demais romancistas, as selvas eram to luxuosas que mais pareciam cenrios de operetas. No chamado romance urbano, todos os coxins eram de seda adamascada. At que surgiu Manuel Antonio de Almeida completando e sublimando Debret: nossos escravos, nossos quiosques, nossos postes de iluminao a leo de peixe, o pelourinho, a casa da cadeia pblica, as mulheres de mantilha, as procisses, a via-sacra, os fogos no Campo dos Ciganos. E Debret ficou sendo, mesmo sem o saber e at hoje, o melhor ilustrador para o romance de Almeida, da mesma forma que os desenhos de Hogarth deram vida aos personagens e cenrios de "Tom Jones".

"Memrias de um Sargento de Milcias" foi teatralizado para um espetculo realizado no largo do Boticrio, no Rio. Foi musicado em forma de pera por Francisco Mignone. Foi at enredo de uma escola de samba (e campeo) num carnaval carioca. Foi tambm o livro que marcou minha iniciao, influenciaria a minha vocao e grande parte do meu obscuro fazer literrio. Texto que se tornou nosso primeiro clssico, mais amado do que estudado por todos os que a ele chegam.

Carta Argumentativa

Na primeira linha da carta, na margem do pargrafo, aparecem o nome da cidade e a data na qual se escreve. Exemplo: Londrina, 15 de maro de 2003. Vocativo inicial: na linha de baixo, tambm na margem do pargrafo, h o termo por meio do qual voc se dirige ao leitor (geralmente marcado por vrgula). A escolha desse vocativo depender muito do leitor e da relao social com ele estabelecida. Exemplos: Prezado senhor Fulano, Excelentssimo senhora presidente Dilma Rousseff, Senhora presidente Dilma Rousseff, Caro deputado Sicrano, etc. No primeiro pargrafo, voc apresentar ao leitor o ponto de vista a ser defendido; nos dois ou trs subseqentes (considerando-se uma carta de 20 a 30 linhas), encadear-se-o os argumentos que o sustentaro; e, no ltimo, reforarse- a tese (ponto de vista) e/ou apresentar-se- uma ou mais propostas. Interlocutor definido: essa , indubitavelmente, a principal diferena entre a dissertao tradicional e a carta, pois estabelece-se uma comunicao particular entre um eu definido e um voc definido. Logo, voc ter que ser bastante habilidoso para adaptar a linguagem e a argumentao realidade desse leitor e ao grau de intimidade estabelecido entre vocs dois.

Necessidade de dirigir-se ao leitor: na dissertao tradicional, recomenda-se que voc evite dirigir-se diretamente ao leitor por meio de verbos no imperativo (pense, veja, imagine, etc.). Ao escrever uma carta, essa prescrio cai por terra. Voc at passa a ter a necessidade de fazer o leitor aparecer nas linhas. Se a carta para ele, claro que ele deve ser evocado no decorrer do texto. Expresso que introduz a assinatura: terminada a carta, de praxe produzir, na linha de baixo (margem do pargrafo), uma expresso que precede a assinatura do autor. A mais comum Atenciosamente, mas, dependendo da sua criatividade e das suas intenes para com o interlocutor, ser possvel gerar vrias outras expresses, como De um amigo, De um cidado que votou no senhor, De algum que deseja ser atendido, etc. Assinatura: um texto pessoal, como a carta, deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares, porm, costuma-se solicitar ao aluno que no escreva o prprio nome por extenso. Na Unicamp, por exemplo, ele deve escrever a inicial do nome e dos sobrenomes (J. A. P. para Joo Alves Pereira, por exemplo). Na UEL, somente a inicial do prenome deve aparecer (J. para o nome supracitado). Essa postura adotada pelas universidades importante para que se garanta a imparcialidade dos corretores na avaliao das redaes.http://www.mundovestibular.com.br/articles/4486/1/CARTAARGUMENTATIVA/Paacutegina1.html

UNICAMP 2001Redija uma carta a um deputado ou senador contrrio criao da Agncia Nacional da gua (ANA). A carta dever argumentar a favor da criao do novo rgo que, como a ANP, a ANATEL e a ANEEL, ter a finalidade de definir e supervisionar as polticas de um setor vital para a sociedade. Nessa carta, voc dever sugerir ao congressista pontos de um programa, a ser executado pela Agncia Nacional da gua, programa que dever incluir novas formas de controle. ANP: Agncia Nacional do Petrleo; ANATEL: Agncia Nacional das Telecomunicaes; ANEEL: Agncia Nacional de Energia Eltrica Ateno: ao assinar a carta, use iniciais apenas, de forma a no se identificar.

So Paulo, 28 de novembro de 1999.

Senhor deputado Czar Campos,Soube, por meio de jornais e revistas, que o senhor contrrio criao da ANA (Agncia Nacional de gua), alegando que seria mais um dos onerosos e espalhafatosos rgos do governo. Como cidad, concordo com o senhor: h inmeros rgos governamentais ineficientes e burocrticos. Porm, como Engenheira Sanitria, vejo a necessidade de intensificar as polticas de proteo ambiental de todas as maneiras possveis. Certamente o senhor sabe da importncia da gua dentro de uma sociedade, no apenas para a sade da populao, mas tambm em termos econmicos. E, certamente, o senhor no contrrio punio de quem faz mal uso desse bem, tais como indstrias pesadas e poluidoras. H tambm grandes usurios que, mesmo sem poluir a gua, fazem largo uso dela e isso, estando certo ou no, uma grave agresso ao meio ambiente, e que, portanto, merece tambm uma punio (taxas e tributos maiores do que os pagos por cidados comuns). Pois bem, a Lei j d conta desse tipo de regulamentao, cobrando inclusive pesadas multas de quem polui e, em alguns casos, determinando a priso em at cinco anos.

Contudo, senhor Campos, sabemos que a lei raramente cumprida, mesmo em se tratando de uma questo de vital importncia e prioridade. Os rgos governamentais tradicionais, quer por corrupo, quer por ineficincia, j no do conta da fiscalizao sequer quem dir da punio. por razes como essas que a criao da ANA se faz urgente e necessria. A prioridade da ANA seria a fiscalizao e punio, portanto. Funcionaria como uma espcie de rgo de defesa da gua, estando subordinada diretamente ao Ministrio do Meio Ambiente. A agncia teria poder de ao tanto sobre a esfera pblica quanto sobre a privada, podendo multar, inclusive, programas governamentais que se mostrassem prejudiciais ao Meio Ambiente. Seus processos jurdicos deveriam ter prioridade em tribunais, ou ento seriam julgados por juzes especiais, designados apenas para essa funo, haja vista a importncia da gua como bem econmico, social e geopoltico o Brasil ainda no tem problemas com pases vizinhos por conta de recursos hdricos, mas essa situao pode vir a ocorrer um dia. Por isso, preciso que haja desde j conscientizao. O governo no pode, tal como representante legtimo da sociedade, fechar os olhos aos abusos que vm sendo cometidos em relao gua brasileira.

Outro ponto importante da criao da ANA, e aparentemente o que mais causa a sua rechao criao da agncia, a ineficincia das empresas estatais. Para burlar esse fato, a ANA deveria ser um rgo misto, do qual participariam governo, ONGs e representantes diretos de vrios setores da sociedade. No caso da poluio dos mananciais, por exemplo, seriam feitas auditorias entre a ANA, ONGs e representantes da populao que habita a regio. Alm disso, haveria ouvidorias para a denncia de rgos que estivessem utilizando mal os recursos hdricos. Essa me parece ser a maneira mais democrtica e honesta para que a ANA possa realmente dar certo, sem se tornar onerosa e espalhafatosa. Contudo, isso no basta para que a ANA d certo. necessrio, antes de qualquer coisa, a conscientizao da populao acerca da importncia e da limitao dos recursos hdricos. E o governo o rgo mais indicado para esse projeto de reeducao ambiental. Ns, cidados conscientes, esperamos uma resposta sria de vocs, governantes e representantes da sociedade.

Atenciosamente, C.B.M.http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2001/download/comentadas/Cad ernoQuestoes_fase1.pdf

REDAO UNICAMP 2011

ResenhaResenha-resumo: um texto que se limita a resumir o contedo de um livro, de um captulo, de um filme, de uma pea de teatro ou de um espetculo, sem qualquer crtica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal informar o leitor. http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php

Com estilo interiorano e inocente, Andy Sachs (Anne Hathaway) parece ter cado de pra-quedas na cosmopolita e intensa Nova Iorque. Recm-formada na faculdade de jornalismo, ela se muda para a Big Apple ao lado do namorado Nate e sai em busca de um emprego. Finalmente consegue uma entrevista na badalada revista de moda Runway Magazine, comandada pela impetuosa e obcecada editora Miranda Priestly (Meryl Streep) considerada a Dama de Titnio da moda mundial, ao lado de Ellen.

Mesmo sem nunca ter ouvido falar da revista ou da famosa editora, ela consegue o emprego, em razo de seu "excelente currculo e de seu discurso sobre a tica de trabalho" como afirmado pela prpria Miranda Priestly. Seu estilo, entretanto, motivo de piada entre os novos colegas de trabalho. Determinada a seguir em frente com o desafio, Andy muda seu visual e se torna uma workaholic nas mos de sua abominvel chefe. Ao mesmo tempo, comea a perceber o quanto est deixando de lado as coisas simples da vida, e se tornando uma "Clacker", apelido que a prpria Andy d suas colegas de trabalho que cultuam a beleza e a forma fsica. O Diabo Veste Prada baseado no best-seller da norte-americana Lauren Weisberger e traz na trilha sonora canes de KT Tunstall (Msica de abertura), U2, Madonna e Moby. No elenco, a veterana Meryl Streep, que foi muito elogiada pela interpretao da megera Miranda, e Anne Hathaway, de O Segredo de Brokeback Mountain.

Resenha crtica: A resenha crtica no deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliao ou crtica. A postura crtica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crtica do resenhista se interpenetram. O tom da crtica poder ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.Objetivo da resenha O objetivo da resenha divulgar objetos de consumo cultural - livros, filmes, peas de teatro, etc. Por isso a resenha um texto de carter efmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.

http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php

O que deve constar numa resenha: O ttulo A referncia bibliogrfica da obra Alguns dados bibliogrficos do autor da obra resenhada Seu ponto de vista e anlise do contedo A avaliao crtica A referncia bibliogrfica do objeto resenhado Constam da referncia bibliogrfica: Nome do autor Ttulo da obra Nome da editora Data da publicao Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php Lugar da publicao Nmero de pginas Preo Obs.: s vezes no consta o lugar da publicao, o nmero de pginas e/ou o preo. Os dados da referncia bibliogrfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, livro do escritor portugus Jos Saramago (Companhia das Letras; 310 pginas; 20 reais), um romance metafrico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995).

Dilogo de cura

Publicada em So Paulo, 2004, a obra Longe da gua, de Michel Laub, traz como tema central o sentimento de culpa. Relacionando essa obra sua epgrafe, Agora vai e busca gua e lava este testemunho imundo de suas mos, possvel entender a gua como smbolo de purificao do sentimento de culpa do narrador por testemunhar duas mortes, sendo que essa purificao est longe de ser alcanada no incio do livro. Na epgrafe de Shakespeare (Macbeth), constituda pela fala da esposa do protagonista, existe a culpa efetiva do assassinato que Macbeth cometeu com a cumplicidade de sua mulher (matou o rei Duncan, que o tinha como homem de confiana, para subir ao poder). J na obra de Laub, o protagonista-narrador sofre por duas mortes acidentais que testemunhou e se sente culpado por no ter ajudado as vtimas (o narrador deixa seu leitor em constante dvida sobre o fato de no ter ajudado porque no pde ou porque no quis). O referido sentimento pode ser melhor entendido considerando o que Ana Bock (2002) comenta acerca da culpa, do ponto de vista psicanaltico: o indivduo que sente culpa sente por alguma coisa errada que fez ou por alguma coisa errada que no fez e desejou ter feito. O narrador pode ter desejado a morte do amigo e, por isso, no fez o que acha que devia ter feito: tentado ajud-lo.

O drama do sentimento de culpa humano d obra um carter universal que a faz transcender sua poca, todavia no est nesse tema o maior mrito de Laub ao compor essa obra, mas na forma como foi narrada: nada dito completamente s claras, h insinuaes e ambiguidades que levam o leitor a uma impresso de ter compreendido os fatos narrados, mas nunca a uma certeza. Alm disso, esse recurso lingustico indaga o leitor, deixando-o sempre com a curiosidade de saber o que vir depois e como ser montado esse quebra-cabea narrativo. Possivelmente foi essa forma de narrar, cheia de ambiguidades e mensagens cifradas, que levou Longe da gua a concorrer ao prmio Saffari & Bourbon, sob o tema Leitura da arte & arte da leitura.Nota-se que h relao entre os ttulos de cada parte da obra e seu contedo: em Longe, no h confisso efetiva do que ocorre na morte de Jaime, h apenas um relato superficial, assim, o narrador est longe de se purificar pelo desabafo; em A gua, h possibilidade do ttulo estar ligado purificao que as confisses relatadas nessa parte causam, e a principal delas a do desejo do protagonista de parecer-se com Jaime; Mais longe mostra o narrador se isolando, mais longe de falar sobre aquilo que realmente o incomodava; em Mais gua esto os relatos mais importantes, como os que tratam dos sentimentos de inveja e culpa do narrador em relao a Jaime.

relacionando cada ttulo ao seu contedo e cada parte ao todo da obra que o leitor consegue decifrar que esta um dilogo de cura do narrador, ou seja, o protagonista resolveu narrar os acontecimentos entre sua vida e a das personagens que ele testemunhou a morte (Jaime e Laura) como um desabafo da culpa que sente e esse desabafo que o leva ao entendimento do que aconteceu, que o leva cura sobre o sentimento de culpa.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

BOCK, Ana Mercs Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introduo ao estudo de psicologia. 13. ed. So Paulo: Saraiva, 2002. LAUB, Michel. Longe da gua. So Paulo: Compainha das Letras, 2004. SHAKESPEARE, William. Macbeth. 2. ed. Trad. Pricles Eugnio da Silva Ramos. So Paulo: Crculo do livro, s.d.

Artigo cientfico

o trabalho acadmico que apresenta resultado sucinto de pesquisa realizada de acordo com a metodologia de cincia aceita por uma comunidade de pesquisadores. Por esse motivo, considera-se cientfico o artigo que foi submetido ao exame de outros cientistas, que verificam as informaes, os mtodos e a preciso lgico-metodolgica das concluses ou resultados obtidos.http://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_cient%C3%ADfico

PROJETO DE PESQUISA

o planejamento que deve orientar toda a pesquisa, acompanhando constantemente o pesquisador em seu trabalho cientfico.

ELEMENTO TEMA

O QUE ? Assunto sobre o qual a pesquisa ser realizada. Razes para se realizar a pesquisa Contedo que o pesquisador conhece sobre o assunto.

PERGUNTA Qual meu tema?

JUSTIFICATIVA

Por que fazer?

REFERENCIAL TERICO

O que sei sobre o assunto?

PESCUMA, Derma. CASTILHO, Antonio Carlos F. de. Referncias bibliogrficas: um guia para documentar sua pesquisa. So Paulo: Olho dgua, 2001.

ELEMENTO

O QUE ?

PERGUNTA

DELIMITAO Pergunta que o DO pesquisador quer PROBLEMA responder sobre o assunto FORMULA Respostas antecipadas O DE e provisrias ao HIPTESES PROBLEMA questes que encaminharo o desenvolvimento da pesquisa

Qual a minha pergunta? O que o trabalho pretende demonstrar

ELEMENTO

O QUE ?

PERGUNTA

TTULO OBJETIVOS

Nome que o trabalho ir receber.

Como se chamar?

O que se pretende Para que atingir com a pesquisa fazer? Como vou desenvolver minha pesquisa?

METODOLOGIA Conjunto de atividades organizadas para levantamento dos dados para a realizao das pesquisas

ELEMENTO

O QUE ?

PERGUNTA

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Lista, por ordem e prazos, da realizao e concluso das atividades relacionadas com a pesquisa RECURSOS Lista de custos de HUMANOS/MAmateriais e mo-deTERIAIS obra necessrios ORAMENTO para a realizao da pesquisa REFERNCIAS Lista das obras BIBLIOGRFICAS consultadas/pesquisa

Quando e em que ordem vou realizar a pesquisa? De que vou precisar?

O que consultei?

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

FULANO DE TAL

A PRODUO TEXTUAL EM SALA DE AULA

So Paulo, 2009

FULANO DE TAL

A PRODUO TEXTUAL EM SALA DE AULA

Trabalho apresentado Universidade Presbiteriana Mackenzie como projeto de intervenco referente disciplina de Oficina de Projetos, visando abordar o tema: a produo textual em sala de aula

So Paulo, 2009

SUMRIO

1 JUSTIFICATIVA ................................................................................... 03 2 DELIMITACO DO PROBLEMA ......................................................... 03 3 OBJETIVOS ......................................................................................... 04 4 METODOLOGIA .................................................................................. 05

5 CRONOGRAMA .................................................................................. 066 RESULTADOS ESPERADOS ............................................................. 06 7 REFERNCIAS BIBLIOGRFCAS ................................................... 06

1

JUSTIFICATIVA

Atualmente, no desenvolver habilidade na escrita muito comum entre os estudantes, percebe-se isso no baixo desempenho em redao dos educandos em exames do Ensino Mdio, como o ENEM. A escrita a expresso mais formal da lngua e to valorizada socialmente que a histria inicia a partir dos primeiros registros escritos. Hoje esse valor percebido na edio de livros, em concursos pblicos, nos conhecimentos transmitidos atravs dos sculos pelos cientistas, escritores, jornalistas, etc. Por tudo isso, no desenvolver uma boa escrita uma limitao muito grande para os estudantes, sendo assim, a redao um instrumento fundamental em sala de aula.

2

DELIMITAO DO PROBLEMA

A escola tem a tendncia a burocratizar a linguagem, desistoricizando-a e enrijecendo-a nos rituais que tradicionalmente a domesticam: a cpia, o ditado, a redao como atividade isolada ou, quando muito, produto final de um processo deslanchado pela leitura, a prpria leitura como simples verbalizao oral de textos cuja compreenso deixa muito a desejar: o trabalho do professor sendo repetio de roteiros do livro didtico, e o do aluno, sendo execuo dos exerccios que este lhes impem (CHIAPPINI, 1998, p. 10). preciso que o educando, em uma situao em que seja estimulado a elaborar a escrita de um texto, aprenda seus prprios mtodos de aprendizagem. O professor pode criar situaes variadas de escrita de texto, pode demonstrar tipos de redao, tcnicas de escrita, ensinar coeso e coerncia, mas o hbito e o gosto pela escrita surgem da prtica da mesma, por isso a escola deve ser um ambiente que possibilite essa prtica.

3

OBJETIVOS

Criar oficinas de redao em que o contato com a escrita seja constante e possibilitar a relao entre escrever e desvendar o mundo [...] desvendar tambm implica construir, dar uma forma s nossas fugidias sensaes, emoes, reflexes sobre o mundo e, portanto, sobre ns mesmos (BARBOSA, 2003, p.11). Se linguagem e pensamento esto umbilicalmente relacionados [...] e se ambos se nutrem de nossa imaginao criadora, o primeiro passo para produzirmos um texto que realmente expresse nossa linguagem, nosso pensamento, nossa imaginao criadora, deve ser no sentido de liber-los de toda a sorte de condicionamentos que os tornam padronizados e mecnicos (BARBOSA, 2003, p. 17). Essa identificao colabora com o desenvolvimento do hbito de escrita, pois a redao passa a ser uma fonte de experincias e de conhecimento de si e do mundo para o estudante. Em longo prazo, essa interveno possibilita ao educando no s o desenvolvimento do hbito da escrita, mas tambm uma maior percepo do mundo em que vive e do seu papel de cidado.

4

METODOLOGIA

Essa interveno ser proposta na E. E. Albino Csar, para uma sala de estudantes do Ensino Fundamental, com quarenta educandos. Sero utilizadas introdues de redaes, cuja histria ser interrompida no clmax para que o educando d sequncia, pois assim ser incentivada a curiosidade para construir o enredo. Essa prtica ocorrer em uma aula de 45 minutos e, preferencialmente, em uma oficina de redao, para que o educando tenha contato com vrios livros, enredos e temas que poder escolher. Em um segundo momento, cada um dos educandos dar sequncia redao escolhida, mas antes que termine trocar com outro estudante o texto elaborado para dar continuidade e conclu-lo. Finalmente, haver um debate sobre o que os estudantes aprenderam com essa prtica, do que gostaram e o que sugerem para melhor-la. Essa prtica visa, em todas as suas etapas, possibilitar a participao de todos os estudantes da sala e desenvolver o interesse por elaborar redaes.

5

CRONOGRAMA

Etapas Primeiro momento Segundo momento Terceiro momento

Atividades Explicao da proposta da atividade e escolha das propostas pelos estudantes Continuidade de escrita da redao escolhida e troca de texto com outro educando Debate sobre o aprendizado dessa prtica e sugestes para melhor-la

6

RESULTADOS ESPERADOS

Motivar o educando a escrever textos e desenvolver sua capacidade criativa, alm de uma maior percepo da realidade em que vive para poder atuar atravs de seu desenvolvimento adquirido atravs da escrita, o que possibilitar o registro de sua linguagem, bem como de suas reflexes sobre si e o mundo em que vive.

7

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

BARBOSA, Severino Antnio M. Redao: escrever desvendar o mundo. 16.ed. Campinas: Papirus, 2003. CHIAPPINI, Ligia. Aprender e ensinar com textos de alunos. 2.ed. V.1. So Paulo: Cortez, 1998.

ARTIGO CIENTFICO

TTULOAutor RESUMO Conter os objetivos do artigo, a metodologia, os resultados alcanados. No conter citaes. Escrito sem recuo de pargrafo, espao simples entrelinhas. No ultrapassar 250 palavras. Palavras-chave (3 a 5 palavras que representam os principais conceitos do tema)

Fonte: http://www.slideshare.net/valdivina/9-artigo-cientifico _______________ Breve currculo do(s) autor(es), em notas de rodap. Ex.: Bibliotecria - Biblioteca Universitria Universidade Federal de Santa Catarina Mestre em Engenharia de Produo Universidade Federal de Santa Catarina E-mail: [email protected]

INTRODUO

Conter a descrio dos seguintes elementos: Conceituao do tema; O assunto do objeto de estudo; Alguns trabalhos que abordam o mesmo tema; A justificativa: (motivos que levaram a escolha do tema e a importncia do tema na atualidade); O problema da pesquisa; As hipteses (no so obrigatrias); O objetivo pretendido (geral e especficos);

O mtodo proposto.

Fonte: http://www.slideshare.net/valdivina/9-artigo-cientifico

DESENVOLVIMENTO (no escreva essa palavra como ttulo)

Fundamentos tericosParte principal e mais extensa da pesquisa. Deve conter a fundamentao terica (usar os conceitos essenciais da teoria que objetivam explicar ou esclarecer o problema de pesquisa).

Usar tpicos e subtpicos para fundamentar a pesquisa.Fazer uso de citaes diretas longas e curtas, tambm de citaes indiretas, para reforar e fundamentar as ideias apresentadas.

MetodologiaConter o mtodo utilizado, as tcnicas escolhidas, a anlise dos dados encontrados, (usar citaes para validar a sua metodologia).

ResultadosConter os resultados encontrados na pesquisa. Fonte: http://www.slideshare.net/valdivina/9-artigo-cientifico

CONSIDERAES FINAIS

Conter as respostas ao problema de pesquisa, os objetivos e validaes das hipteses levantadas durante a pesquisa.

TTULO, E SUBTTULO (se houver) em lngua estrangeira

ABSTRACT Key words

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

Conter uma lista ordenada de todas as obras citadas no artigo. Seguir as normas da ABNT.

ANEXOS/APNDICES Fonte: http://www.slideshare.net/valdivina/9-artigo-cientifico

Consulte as normas da ABNT clicando duas vezes com o boto esquerdo em APRESENTAO DE TRABALHOS ACADMICOS, da Universidade Presbiteriana Mackenzie: