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Título: Oralidade e Escrita- o trabalho com o falar e o ... · A proposta origina-se nos estudos de José Luiz Caon, psicólogo e foi veiculada ... O modo de falar possui variações,

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Título: Oralidade e Escrita- o trabalho com o falar e o escrever

Autor Sandra Mara dos Santos Gomes de Lima Almeida

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação

do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Souza Naves

Município da escola Rolândia

Núcleo Regional de

Educação

Londrina

Professor Orientador Wagner Ferreira Lima

Instituição de Ensino

Superior

Universidade Estadual de Londrina

Resumo

O presente trabalho tem como foco a oralidade e a escrita, a partir de produções orais e escritas dos educandos e da esfera literária (crônicas e causos).

Observamos que a maioria dos alunos, mesmo após anos de contato com a língua, não difere a oralidade da escrita, nem observa suas peculiaridades ao produzir textos. Tal problemática motivou-nos a refletir sobre as possíveis causas e as intervenções pedagógicas mais adequadas à superação daquela dificuldade.

O referido material tem como objetivo possibilitar a superação das dificuldades do aluno, no que diz respeito às marcas de oralidade inadequadas ao produzir um texto escrito, através da reflexão sobre as mesmas e da interação com colegas e professora. Ao mesmo tempo,

esta produção pretende oportunizar momentos de uso da linguagem oral, a análise linguística de textos orais e escritos, observando alguns aspectos da retextualização (MARCUSCHI, 2005.).

Grande parte das atividades propostas será realizada em grupos por acreditarmos que a proximidade linguística entre os alunos e a própria heterogeneidade das turmas promove a troca de experiências e o conhecimento: os grupos áulicos (ROCHA, 2005).

Palavras-chave oralidade, escrita, produção textual,análise linguística

Formato do Material

Didático

unidade didática

Público- Alvo

Este material foi idealizado para alunos do 7° ano do Fundamental Final, série na qual observamos a maior incidência de marcas da oralidade em produções escritas, contudo pode ser aplicado a outros anos da Educação Básica, fazendo-se as devidas adequações.

Oralidade e escrita: diferenças e semelhanças

Previsão: 8 aulas

Professor (a), mantenha os alunos nos grupos áulicos, durante a realização das

atividades. Em alguns momentos, você pode solicitar que trabalhem individualmente

também.

Apostando na interação e na troca de experiências, organizaremos grande parte

de nossas aulas, em torno da formação dos grupos áulicos. Por isso, reserve pelo

menos uma aula para organizar seus grupos.

Professor (a), o que segue é apenas uma sugestão de dinâmica de grupo.

O que são os grupos áulicos?

A proposta origina-se nos estudos de José Luiz Caon, psicólogo e foi veiculada

com mais força nos estudos do GEEMPA ONG, de Porto Alegre. A partir de critérios

pré-estabelecidos, o professor propõe a organização da turma em grupos de trabalho.

Contudo, antes da formação destes, faz-se necessário um período de interação entre

os alunos para que eles se conheçam e tenham condições de escolher os líderes e os

demais integrantes. Antes de proceder à votação, alguns combinados precisam ser

feitos:

Escolher um aluno como chefe do grupo, observando suas

características de líder (listar no quadro quais são as características

desejáveis de um líder).

Nenhum aluno poderá ficar sem grupo (neste caso, o motivo para a

rejeição deverá ser exposto e os combinados deverão ser feitos para

que este aluno possa integrar um dos grupos).

O aluno convidado a participar do grupo pode rejeitar o convite,

contudo ele precisará justificar o porquê.

Cada aluno escolhe um colega para ser o chefe de seu grupo e a professora

registra no quadro a sua escolha. A partir do número de chefes escolhidos, o professor

calcula o número de grupos a serem formados, considerando a quantidade de alunos

da turma. Após a escolha dos chefes, estes, por sua vez, escolhem os alunos que

comporão os seus grupos. Depois da formação, os integrantes do grupo nomeiam-no e

escolhem um local da sala para se estabelecerem.

OBSERVAÇÃO: Os alunos precisam conhecer-se minimamente para se organizarem

desta maneira. É válido realizar vários trabalhos em grupo, alternando os seus

componentes para que estes possam interagir. A primeira escolha dos integrantes do

grupo começa pelos chefes mais votados e termina nos menos votados. Em seguida

inverte-se esta ordem, reiniciando a escolha pelos menos votados e assim,

sucessivamente. Se houver empate na escolha dos líderes, estes mesmos decidem o

desempate, através de outra votação.

Professor (a), iniciaremos a nossa discussão a respeito da oralidade e da escrita,

a partir da leitura do “Português é fácil de aprender...”, disponível no link

http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx

ATIVIDADE 1

O texto acima é uma crônica escrita pelo apresentador, comediante e escritor Jô

Soares, publicado na revista Veja de 28 de novembro de 1990. Leia com atenção, pois

discutiremos sobre o tema abordado.

Vamos começar nossa conversa, a partir de uma pergunta: Nós escrevemos

exatamente como falamos? Ou ainda: A escrita é uma transcrição da fala?Juntamente

com o seu grupo áulico discuta estas questões e dê a sua opinião no grande grupo.

Professor (a), aproveite este momento para realizar uma sondagem dos conhecimentos

e dos pré-conceitos que seus alunos possuem no que se refere à oralidade e à escrita.

Ouça-os e registre os aspectos mais interessantes do debate para retomá-los em outro

momento.

Após o debate, anotar no quadro alguns aspectos mencionados pelos alunos e

aproveitá-los para trabalhar com a questão das variações lingüísticas.

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

A língua é um sistema de comunicação utilizado por aqueles que a dominam.

Através da língua expressamos o nosso pensamento e, indiretamente, a cultura a qual

pertencemos. O modo de falar possui variações, as quais se vinculam a alguns

aspectos: o local onde se vive, a época, a faixa etária, o grupo social a que pertence, a

profissão exercida e, principalmente o contexto, ou seja, onde e com quem falamos. O

resultado disto é denominado pela Linguística variações linguísticas.

Dentre as inúmeras variantes há a conhecida como norma culta, variante-padrão

ou dialeto-padrão (CAGLIARI, 2010, p.73), a qual é socialmente valorizada e utilizada

em muitas situações formais de uso da língua (ambientes de trabalho, entrevistas de

emprego, palestras, seminários etc.). Por isso, precisamos aprender a norma culta para

ter acesso a estes contextos.

No decorrer de nossas aulas, discutiremos sobre o uso da norma culta na

oralidade e na escrita.

ATIVIDADE 2

Nesta atividade vamos discutir sobre o papel da escola na vida dos alunos.

Professor (a), para incentivar o debate sobre o tema, disponibilizar para os alunos

trechos do documentário Pro dia nascer feliz, de João Jardim. Leia a sinopse do filme

disponível no link http://www.abril.com.br/noticia/diversao/no_150383.shtml e assista-o.

ATIVIDADE 3

Aproveite para discutir a variação linguística visto que o documentário apresenta

os falares nordestino, paulista e carioca. Além disto, discuta também sobre o ponto de

vista de alguns jovens a respeito da escola. Em seguida, debata no grande grupo o

papel da escola na vida de seus alunos. Inclusive, grave alguns depoimentos para

analisar oralmente, em outro momento. (NÃO SE ESQUEÇA DE GUARDÁ-LOS PARA

POSTAGEM NO BLOG.)

ATIVIDADE 4

Apresente à turma um dos relatos gravados e faça a análise do texto.

1. Que palavras repetem-se no relato? Liste-as.

2. Houve pausas? Qual o motivo das mesmas?

3. O relato possui clareza e coerência?

4. Se este relato fosse transcrito para a modalidade escrita, que adequações

seriam feitas?

ATIVIDADE 5

Professor (a), proponha a próxima análise em grupos.O relato “A escola em

minha vida” disponível no link intervox.nce.ufrj.br/.../ou-

Apostila_Portugues_Oralidade_x_Escrita.

Após a leitura silenciosa do texto, realize a análise escrita do mesmo, propondo

as seguintes questões.

1. Que palavras próprias da oralidade você identificou neste relato? Cite-as.

2. Como são marcadas as pausas feitas pelo declarante?

3. Algumas palavras ditas pela declarante foram registradas exatamente como

são pronunciadas. Quais são?

4. Há expressões que se repetem neste relato. Por que você acha que isto

acontece?

5. Em um texto oral, além de quem fala, há a presença de ouvintes. De que

forma isto está registrado no texto?

ATIVIDADE EXTRACLASSE:

Pesquise junto aos seus pais, avós ou vizinhos, exemplos de causos. Caso não

consiga, você pode pesquisar na internet ou mesmo em livros da biblioteca.

Professor (a), visite os sites abaixo para coletar os causos. Sugira-os para seus

alunos também. Não se esqueça de esclarecer sobre a importância da referência do

material coletado e discuta brevemente sobre plágio e direitos autorais.

http://nossojornalabaete.com.br/nossojornal/modulos/noticias/index.php?cdcategoria=20

https://www2.cead.ufv.br/espacoProdutor/scripts/verCauso.php?Y29

http://alternativoup.blogspot.com.br/2011/04/causos-populares.html

ATIVIDADE 6

Professor (a), neste momento iniciaremos a proposta de retextualização,

conforme proposta de Marcuschi (2005).

O texto abaixo é uma sugestão para iniciarmos o trabalho. Caso prefira, colete,

com antecedência, relatos orais de seus alunos, grave-os e utilize-os para esta

atividade.

Na retextualização, o autor utiliza várias estratégias: a eliminação e a introdução

de algumas formas linguísticas; a substituição e a reordenação de outras. Ou seja, o

leitor ou ouvinte adapta o texto, em primeira instância, conforme a norma linguística

padrão, para, em seguida, observar as estruturas discursivas, o léxico, o estilo, a

argumentatividade, entre outros (MARCUSCHI, 2005, p.55)

Professor (a), na retextualização, você deve priorizar algumas operações, de

acordo com as necessidades da turma. Nesta fase, algumas marcas de oralidade

ainda estão presentes no texto escrito, como a repetição de palavras, em especial dos

pronomes “eu”, ”nós”, da conjunção “e” e de palavras de uso comum na fala (“daí”, “aí”,

“então” etc.), como a ausência ou insuficiência de parágrafos, a concordância feita com

a ideia etc.

SUGESTÃO: Inicie o trabalho de modo informal, sem a preocupação com as

nomenclaturas (as operações de retextualização).

Proponha a seguinte reflexão: Como ficaria este relato, se ele fosse escrito?

Poderíamos mantê-lo da maneira que está? O que seria necessário fazer?

Sugestões para a retextualização

1. Eliminação das hesitações.

2. Eliminação do contexto conversacional (os registros entre parênteses).

3. Eliminação dos marcadores conversacionais (“bom”, “né”, “e daí” etc.).

4. Introdução da paragrafação e da pontuação.

TEXTO RETEXTUALIZAÇÃO

Relato “A escola em minha vida” proposto na atividade 5

Gênero discursivo causo (as habilidades comunicativas implícitas na

oralidade)

Previsão: 8 aulas

Professor, prepare-se para iniciar uma roda de causos. Selecione alguns causos,

aqueles com os quais você tenha mais familiaridade e conte para seus alunos no

grande grupo.

ATIVIDADE 1

Após organizar a turma em um grande grupo, pergunte quem gosta de ouvir

causos (aproveite para informalmente verificar os conhecimentos prévios dos alunos

acerca do assunto). Depois destas preliminares, iniciar a contação dos causos; capriche

no suspense.

Em seguida, convide os alunos a contar também. Caso não haja voluntários,

discuta com eles onde se podem encontrar causos, a quem se pode recorrer para

conhecer alguns. Proponha uma pesquisa disso, junto aos familiares e/ou a outras

fontes.

Antes de iniciar a contação, comente as características de um bom contador de

causos: o tom de voz, o suspense, a reprodução das falas dos personagens, os gestos

etc.. Além disso, registre no quadro um conceito de causo. Explicar também que, em

alguns dicionários, encontramos a palavra causo grafada como caso.

Causo é” o que ocorreu ou aconteceu. Assunto grave ou sério. O que faz com

que algo aconteça. Conto, história.”( Disponível em : <http://webdicionario.com/causo>)

De acordo com Gedoz e Costa-Hübes(2011,p.11)

[...] o gênero causo é uma narração curta, falada, sobre um acontecimento real. É uma narrativa oral, não-ficcional, ainda que para o ouvinte às vezes pareça evidente a presença de elementos ficcionais. O causo é um relato de fatos vividos ou testemunhados por aquele que conta, podendo também ter sido ouvido e transmitido por outrem.

ATIVIDADE 2

Eleja, junto com os alunos, em cada um dos grupos áulicos, o causo mais

apreciado e indique um aluno para contá-lo à turma. Professor (a): Grave a contação

para utilizar na postagem do blog.

ATIVIDADE 3

Após ter ouvido as contações de causo, que tal ler um? Causo “O defunto vivo”,

disponível no link http://professorarayna.blogspot.com.br/2012/04/atividade-com-o-

conto-o-defunto-vivo.html

ATIVIDADE 4

Professor (a): Antes de entregar o texto e proceder à leitura, escreva no quadro o

título e levante hipóteses juntamente com os alunos sobre a significação do mesmo.

Sugira a discussão nos grupos áulicos e depois no grande grupo.

Após a discussão acerca do título deste causo, vamos confirmar as nossas

hipóteses, lendo-o?

ATIVIDADE 5

Professor (a), antes de iniciar o trabalho escrito, estabeleça com os seus alunos,

algumas estratégias de leitura:

Enumerar os parágrafos;

Sublinhar a informação principal de cada parágrafo;

Fazer o levantamento de palavras cujo significado é desconhecido;

Elaborar uma pequena síntese do texto lido.

IMPORTANTE: Solicitar tais estratégias sempre antes da análise escrita dos textos.

ATIVIDADE 6

Questões escritas

1. O título “O defunto vivo” aparentemente parece um absurdo, contudo depois

de ler o causo, percebemos que o autor teve a intenção de despertar a nossa atenção

para a leitura do texto. Explique o sentido da expressão “defunto vivo” neste causo.

2. Observe as expressões abaixo utilizadas no causo.

“Com o balanço da viagem...”. ”Mais na frente...” “... ao passar num buraco da

estrada...” Por que estas expressões são importantes para que o leitor compreenda o

mal-entendido ocorrido no causo?

3. Neste texto há o predomínio da norma culta, contudo há palavras e

expressões próprias da fala. Identifique-as.

4. Na maioria dos causos, o narrador é também personagem da história.

Contudo, neste causo, o narrador não participa da história. Ele observa os fatos e os

conta sem se envolver diretamente com eles. Se o narrador deste texto fosse também

um dos personagens, o causo seria narrado da mesma forma? Explique.

ATIVIDADE 7

Adaptado de Coleção Trabalhando com a Linguagem- 8º ano p.103.Agora você é

o narrador e personagem do causo “O defunto vivo” Releia o texto e prepare-se para

contá-lo à turma. Não se esqueça de criar o suspense. Professor (a), cada grupo áulico

escolhe um dos integrantes para apresentar a contação e depois a turma elege os

melhores contadores do causo. Avalie a criatividade e a expressividade. Grave-os para

a postagem no blog.

ATIVIDADE 8

Você irá ouvir o “Causo da bicicleta”, de Geraldinho Nogueira, disponível em

http://youtu.be/igCkwonKUog

A professora lerá uma rápida biografia sobre o autor do causo que você acabou

de ouvir.

Geraldinho Policiano Nogueira, o Geraldinho, nascido em Bela Vista de Goiás,

ficou conhecido pela contação de seus causos, sempre repletos de humor. Ele contava-

os em todos os lugares da localidade onde vivia.

Depois de um tempo e com o incentivo dos apresentadores José Batista e

Hamilton Carneiro, Geraldinho começou a contar seus causos em programas de rádio,

de televisão e em teatros, divulgando, assim, o seu talento a todo o Brasil.

Adaptado de http://www.lucianoqueiroz.com/geraldinho%20nogueira.htm

ATIVIDADE 9

Após ouvir o causo e saber um pouco a respeito do autor, reflita sobre algumas

questões. Professor (a): aproveite este momento para discutir brevemente o valor da

cultura popular, da qual o causo em questão faz parte.

ATIVIDADE 10

Questões escritas

1. O narrador deste causo é também personagem. O fato de o narrador ser

personagem dá veracidade à história, fazendo com que os ouvintes acreditem naquilo

que está sendo relatado. Se Geraldinho contasse um causo como observador, o efeito

de veracidade e humor seria mantido? Por quê?

2. Em seu relato, o narrador utiliza palavras e expressões que são marcas de

oralidade, próprias da região onde vive Geraldinho, o interior de Goiás. Juntamente com

a professora, ouça novamente o causo e liste algumas delas.

3. Podemos perceber que os ouvintes do causo interagem com Geraldinho. Que

reação destes ouvintes indica esta interação?

4. Você já sabe que em nosso país há uma variedade de falares e que todos

devem ser respeitados, pois representam culturas e pessoas. Sabe também que, além

de dominarmos a fala de nosso grupo, necessitamos utilizar a língua escrita cuja

variante de base é a norma culta. Como ficaria o causo da bicicleta, se ele fosse escrito

na variante culta ou padrão? Reescreva um dos trechos da história, juntamente com a

professora.

Trechos transcritos do

causo

Retextualização Operações realizadas

1aí um dia... topei um

2companhero ele falô pra mim ah

4geraldinho pra que ocê não

5compra uma bicicreta sô falei

6deus me livre rapaiz eu nunca

7montei naquilo não ...não vou

8parar no lombo dela

9não...(risos)aí é pois ocê é

10bobo rapaiz com as duas

11vez que ocê ..experimentá ocê

12aprendi... aí aquilo eu

13pensei cê sabi com um

14pouco eis tem presto ele

15ainda falô sei de um menino

16que vende uma

17baratinho...aí logo eu

18comprei ...e aí chego lá

19assim domingo de

20tardinha... condo eu oiei ela

21rapaiz eu rudiei ela de um

22lado oiei doto si ripindi

23demais...qui ma eu não vou

24pará no lombo desti trem...

Professor (a), entregue uma cópia do material acima para cada grupo áulico e

peça que retextualizem o causo para a modalidade escrita. Observe as discussões e as

operações realizadas por eles. Na coluna “operações” 1, eles registram, de forma

simples e resumida, o que fizeram. Após a conclusão da atividade, peça que um

representante de cada grupo leia a retextualização feita.

1 Na página 75 do livro Da fala para a escrita: atividades de retextualização, de Marcuschi, você encontra

o quadro resumido das operações sugeridas pelo autor. Não é nossa pretensão que o aluno domine os

termos lá elencados. Este serve apenas de suporte teórico para o professor.

Os gêneros orais palestra e telejornal

Previsão: 3 aulas

Professor (a), antes de iniciar esta unidade, avalie juntamente com os alunos,

como tem sido a dinâmica dos grupos áulicos: pontos positivos e dificuldades. Assuma

o papel de mediador, buscando possíveis soluções para as dificuldades levantadas.

Nesta unidade faremos um breve estudo de outros gêneros da modalidade oral:

a palestra e o telejornal. Até agora, estudamos a questão da oralidade em relatos e

causos.

A proposta que se segue é verificar que modalidade está presente nos gêneros

palestra e telejornal. Para começar, analisaremos dois vídeos. O primeiro intitulado

“Palestra motivacional – atitudes e resultados”, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=3tovsDh_IcE&feature=youtu.be; e o segundo, um

trecho do telejornal Paraná TV, disponível em: http://youtu.be/mGRuhxBy8Sw.

ATIVIDADE 1

Professor (a), assista com seus alunos os vídeos citados acima e proponha, aos

grupos, atividades de análise de ambas as produções.

Antes de assistirmos aos vídeos, atente a alguns aspectos: a linguagem

utilizada, os possíveis ouvintes, o uso de gestos e o tom de voz.

ATIVIDADE2

Vídeo 1: Palestra motivacional – atitudes e resultados

a. O palestrante repete trechos e palavras com que intenção?

b. É possível identificarmos a quem se dirige esta palestra? Que palavras

utilizadas pelo palestrante comprovam isto?

c. O palestrante utiliza certas estratégias para manter os ouvintes atentos ao que

ele está dizendo. Que estratégias são estas?

d. Que tipo de linguagem o palestrante utiliza? A formal, a informal ou uma

mistura das duas linguagens?

e. A linguagem do palestrante está mais próxima da fala ou da escrita? Por quê?

Vídeo 2: Paraná TV

a. Os apresentadores de telejornais leem as notícias e, algumas vezes, as

comentam. Qual é a linguagem predominante neste telejornal? Formal ou

informal?

b. A quem se dirige este telejornal?

c. Além da linguagem formal, que recursos não-verbais a apresentadora utiliza?

Ao produzir seus textos orais, não se esqueça que, como locutor, você precisa

considerar alguns aspectos: a quem se dirige sua fala e quais linguagens e recursos

não-verbais são necessários para interagir com os possíveis ouvintes.

Atividade extraclasse:

Pesquise o significado da palavra crônica em dicionários, livros didáticos ou

mesmo na internet. Cada grupo áulico apresentará aos demais o que pesquisou, na

próxima aula.

Crônica: a oralidade na escrita

Previsão: 10 aulas

Nesta unidade, faremos a leitura, a análise e a produção de textos escritos do

gênero Crônica. Trabalharemos especificamente com duas crônicas: “Ela”, texto que

integra o livro O nariz e outras crônicas, de Luís Fernando Veríssimo e “Ela tem alma de

pomba”, de Rubem Braga.

ATIVIDADE 1

Professor (a), inicialmente leia o texto aos poucos para criar expectativas sobre a

leitura e lance questões aos alunos: em sua opinião, a quem ou a que se refere o

pronome “ela”?Prossiga com a leitura para que confirmem as hipóteses. Depois

entregue o texto para que concluam a leitura.

CRÔNICA 1 “Ela” disponível no link

http://influenciadamidiapremen.blogspot.com.br/2012/06/cronica-ela-luis-fernando-

verissimo.html

ATIVIDADE 2

Professor (a), antes de prosseguir com a análise do texto, leia a biografia do

autor.

No início de sua carreira, Luís Fernando Veríssimo (1936) trabalhou na editora

Globo (Porto Alegre) no setor de arte e planejamento. Mais tarde, no Rio de Janeiro,

atuou como redator e tradutor de publicações comerciais.

Em 1967, transferiu-se para o jornal Zero Hora, Porto Alegre (onde trabalha até

hoje,) e conseguiu uma coluna diária, através da qual tornou conhecido o seu toque de

humor sempre presente em seus textos.

Além de produzir crônicas e cartuns, criou quadros televisivos para a Rede

Globo. Dentre suas obras mais conhecidas estão: O analista de Bagé, Comédias da

Vida Privada (adaptado para a televisão) e Comédias para se ler na escola.

Adaptado de http://educacao.uol.com.br/biografias/luis-fernando-verissimo. jhtm

ATIVIDADE 3

Professor (a), não se esqueça de relembrar as estratégias de leitura sugeridas

na atividade 5 da unidade 2.

ATIVIDADE 4

Professor (a), peça aos grupos áulicos para socializarem a pesquisa sobre o

significado da palavra crônica. Anote no quadro algumas palavras-chave dos conceitos

pesquisados.

Após a socialização da pesquisa, apresentar outro conceito de crônica.

Segundo Massaud Moisés (2004, p.110-111), crônica é um relato de fatos, uma

narração, tendo como suportes livros (sob a forma de coletâneas), revistas e jornais. Os

temas das crônicas geralmente estão vinculados a eventos do cotidiano, os quais são

descritos na linguagem literária. Neste tipo de gênero, o cronista posiciona-se como

espectador, descrevendo o fato de modo particular.

IMPORTANTE: Ressalte alguns aspectos do gênero crônica, dentre eles: a

contemporaneidade (para compreender uma crônica é preciso conhecer os fatos do

momento em que foi produzida); a narrativa ágil e a linguagem ora formal, ora informal;

que lembra a oralidade do cotidiano.

ATIVIDADE 5

Questões escritas.

1. A crônica que acabamos de ler apresenta uma estrutura própria da maioria

dos textos narrativos composta pelos seguintes itens, a saber: Adaptado de

Coleção Trabalhando com a Linguagem- 8º ano p.15

situação inicial;

início do conflito;

auge do conflito;

conclusão.

Releia o texto e, juntamente com o seu grupo, identifique e sublinhe em que

partes do texto cada item aparece. Professor (a), após a correção desta atividade,

sugira aos alunos que pintem os trechos com lápis colorido. É importante que a

estrutura da crônica fique clara para eles, pois, posteriormente, produzirão uma, a partir

desta estrutura.

2. Observe os trechos abaixo:

“Ainda me lembro do dia em que ela chegou lá em casa.”

“Botamos ela num quartinho dos fundos.”

O uso do pronome pessoal “ela” leva o leitor a acreditar que se trata de uma

pessoa ou um animal de estimação. Contudo, há uma quebra de expectativa, quando

se percebe que se trata de uma televisão. Que efeito o autor pretende criar com esta

“confusão”?

3. Em sua maioria, as crônicas apresentam narrador em 1ª pessoa (narrador-

personagem). Que efeito isto resulta na narração?

4. Observe:

“... não saía de frente dela. Foi praticamente criado por ela. É

mais apegado a ela do que à própria mãe.” “... - Minha mulher nem sonhava em botar ela na sala.”

A repetição do pronome pessoal nos trechos acima destaca a importância da

televisão naquela família e, além disto, o uso da linguagem oral. No que resulta este

recurso à compreensão do texto?

5. No decorrer da crônica, o narrador cita nomes de programas televisivos da

década de 70, pois foi o momento em que este texto foi produzido. Isto dificultou a sua

compreensão? Por quê?

ATIVIDADE 6

Vocês puderam perceber que as marcas de oralidade também estão presentes

nos textos literários, como a crônica que acabamos de estudar. O autor utiliza este

recurso para tornar o texto mais informal, quase num estilo de conversa, para

aproximar-se de quem o lê. Leia a próxima crônica e observe se há nela tais marcas.

CRÔNICA 2 “Ela tem alma de pomba” – Rubem Braga disponível em : http://singrandohorizontes.blogspot.com.br/2011/08/rubem-braga-ela-tem-alma-de-pomba.html

Professor (a), antes de iniciar o trabalho com o texto, leia a biografia do autor.

Com 16 anos, Rubem Braga (1913-1990) escreve suas primeiras crônicas para o jornal Correio do Sul de Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo onde nascera.

No decorrer de sua vida de cronista, trabalha em vários jornais: Diário da Tarde, Diário de São Paulo, O Jornal, dentre outros.

Anos depois, torna-se correspondente no exterior dos jornais O Globo e Correio da Manhã, respectivamente. Mais tarde, em 1975, passa a fazer parte do jornalismo da Rede Globo.

Adaptado de.

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biogra

fias_texto&cd_verbete=5341

ATIVIDADE 7

Professor (a), não se esqueça de relembrar as estratégias de leitura sugeridas

na atividade 5 da unidade 2.

ATIVIDADE 8

Questões escritas.

Professor (a), antes de iniciar as questões escritas, peça aos grupos traçar um comparativo escrito entre as crônicas “Ela” e “Ela tem alma de pomba”, observando: tema, tipo de sequência (narrativa, argumentativa) e linguagem utilizada.

1. Vocês puderam perceber que a crônica “Ela tem alma de pomba” apresenta argumentos favoráveis e desfavoráveis relativos à televisão. Transcreva do texto pelo menos dois argumentos favoráveis e dois desfavoráveis que o narrador expõe.

2. Neste texto há o predomínio da linguagem formal. Contudo, há também a presença da linguagem informal. Em que trechos isto acontece? Transcreva-os.

3. Observe a última linha do último parágrafo da crônica.

“... homem arrasado que espera que a noite passe, que a noite

passe, que a noite passe... “

Neste trecho, qual seria o efeito de sentido da repetição das partes em destaque?

ATIVIDADE 9

Chegou o momento de vocês produzirem uma crônica. Adaptado de Coleção Trabalhando com a Linguagem- 8º ano p.26-28

O roteiro abaixo serve para orientá-los em sua produção.

Escolham um fato do cotidiano que sirva de tema para o texto. Os jornais estão repletos de fatos, leia algumas notícias para facilitar a escolha.

Pensem em quem será o leitor da crônica para decidir qual linguagem será empregada (formal, informal, formal/informal, o uso de gírias etc.). Escolham o tipo de narrador: narrador-personagem ou narrador-observador.

Definam os personagens (nomes e características).

Retomem a estrutura narrativa da crônica que vimos em atividades anteriores: situação inicial, início do conflito, auge do conflito e conclusão.

Não se esqueçam de algumas peculiaridades da crônica, tais como: narrativa de extensão curta, discurso direto e título sugestivo para despertar o interesse do leitor.

Professor (a), para estimular a participação de todos do grupo áulico, sugira que cada integrante faça um rascunho o qual poderá ser escolhido pelos demais em votação, no final. Para orientar a escolha, sugerimos critérios para a escolha da melhor crônica.

1. O texto apresenta características do gênero crônica?

2. O texto está bem organizado e possui sentido?

3. A linguagem foi bem utilizada (escolha das palavras, pontuação, paragrafação)?

ATIVIDADE 10

Após a escolha da melhor crônica, o aluno deverá entregar o texto à professora para a correção, a qual o devolverá para posteriores correções. Proponha também a leitura das melhores crônicas e as comente com o grande grupo, falando sobre a

estrutura e a linguagem empregada. (NÃO SE ESQUEÇA DE RECOLHER TODAS AS PRODUÇÕES E GUARDAR AS ESCOLHIDAS PARA A POSTAGEM NO BLOG.)

ATIVIDADE 11

Reestruturação coletiva de uma crônica.

Professor (a), solicite aos alunos que formem o grande grupo ou organizem-se em fileiras, como preferir.

Professor (a), entre as crônicas que apresentam dificuldades, selecione uma para a reestruturação. Eleja alguns aspectos a serem trabalhados (linguagem, marcas de oralidade inadequadas, pontuação, paragrafação etc.). O ideal é que você defina um ou dois aspectos mais problemáticos, não mais que isto, para evitar que a atividade se torne cansativa. Finalmente, digite o texto revisado sem os erros de ortografia, salve-o no pendrive e exponha-o na TV multimídia; se preferir, imprima cópias para os alunos. Você pode identificar ou não o autor do texto. O ideal é que este seja identificado para auxiliar na reestruturação.

Vocês receberam a crônica produzida por um de vocês. Leiam-na, pois vamos realizar uma atividade de produção escrita muito importante: a reestruturação de texto.

Professor (a), esclareça aos alunos o que é a reestruturação e qual é a sua principal finalidade, ou seja, a melhoria do texto em alguns aspectos sem a alteração das idéias principais. À medida que as sugestões vão surgindo, registre-as no quadro e proceda à reestruturação. Ao mesmo tempo, os alunos vão registrando em seus cadernos. Após a conclusão da atividade, faça a leitura do texto reestruturado e analise com os alunos, se houve melhoria na estrutura do texto.

Criação do blog da turma

Previsão: 3 aulas

Chegou o momento de publicar os textos orais e escritos que vocês produziram no decorrer das aulas. Um aluno ficará responsável pela criação do blog da turma e os demais, juntamente com os seus grupos áulicos, postarão os textos nos horários de aula ou como atividade extraclasse, conforme a disponibilidade do laboratório de informática da escola.

Professor (a), antes da criação do blog, escolha um nome sugestivo para o mesmo, buscando sugestões junto aos alunos. Não se esqueça de comunicar aos responsáveis pelos alunos sobre o trabalho que irão realizar para evitar mal-entendidos. Caso sua escola não possua o laboratório com acesso à internet, faça uma pequena mostra dos textos produzidos, utilizando painéis para as produções escritas e DVD player para as produções orais. Incentive os grupos a organizarem a exposição.

Sugestão de como criar um blog

Há muitos sites que apresentam orientações para a criação de blogs. Certamente, seus alunos, ou pelo menos alguns deles, sabem como proceder. Um dos mais acessados é o Blogger.

https://accounts.google.com/ServiceLogin?service=blogger&passive=1209600&continue=http://www.blogger.com/home&followup=http://www.blogger.com/home&ltmpl=start#s01

Além do site acima, há outras sugestões de sites para a criação de blogs:

WWW.uniblog.com.br

WWW.criarumblog.com

Podcast

O podcast é outro recurso inovador e interessante para postagens de conteúdos de áudio; no caso, os textos orais produzidos pelos alunos.

O primeiro passo é transferir o conteúdo gravado em sala para um computador com alguns recursos de áudio e edição: o Audacity 1.3.12 Beta é uma opção.

Após a edição, salvar o arquivo no formato mp3 e hospedá-lo em sites próprios para este fim. Em seguida, copie o endereço do arquivo que você hospedou e entre no site http://flash-mp3-player.net para concluir a criação do podcast. Nas referências, há um tutorial que o (a) auxiliará.

Convide os alunos das outras turmas a visitar o blog e postar comentários. Outra estratégia válida é visitar blogs de outros colégios e convidá-los a visitar o de sua turma (estratégia que será realizada por nós).

Antes da postagem dos textos, oriente os alunos sobre alguns cuidados (adequação da linguagem, ortografia, concordância, entre outros), visto que, após a postagem, é inadequado fazer correções. Assim, releia os textos e ouça-os antes de postá-los.

AVALIAÇÃO

Professor (a), para verificarmos se os alunos realmente apropriaram-se dos conteúdos das aulas e se houve melhoria nas produções, a proposta é que você peça um relato por escrito sobre as aulas, as atividades mais apreciadas e as dificuldades encontradas. Depois, compare com os primeiros registros escritos feitos. No nosso caso, usaremos o relato escrito feito pelos alunos na pré-implementação (vide projeto).

Quanto à oralidade, observe, no decorrer das aulas, se houve melhoria e quais são as dificuldades. É importante anotar o desempenho dos grupos áulicos e de seus integrantes.

REFERÊNCIAS

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WEITZEL, Antônio Henrique. O defunto vivo. Disponível em: <http://professorarayna.blogspot.com.br/2012/04/atividade-com-o-conto-o-defunto-vivo.html >. Acesso em: 12 nov.2012.