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Com o objetivo de resgatar e preservar a história do Poder Judiciário estadual, além de faci- litar a pesquisa, a Memória do Judiciário Mineiro lança, neste mês de maio, um banco de fotos no Portal TJMG. Todo o material, formado por arquivos do Tribunal de Justiça, dos fóruns das comarcas e por doações pessoais de magistrados, foi restaurado e digitalizado. Abaixo, foto de sessão solene em comemoração ao centenário do TJMG, no antigo Salão Nobre, atual Salão da Corte Superior, em 27 de maio de 1974. BH - MAIO - 2010 ANO 16 - NÚMERO 149 Publicação da Secretaria do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais TJMG: memória resguardada em fotos Páginas 6 e 7

TJMG: memória resguardada em fotos - tjmg.gov.br · [email protected]), através do qual magistrados e ... Os dados do Relatório Anual de Movimentação Processual de 2009

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Com o objetivo de resgatar e preservar a história do Poder Judiciário estadual, além de faci-litar a pesquisa, a Memória do Judiciário Mineiro lança, neste mês de maio, um banco de fotosno Portal TJMG. Todo o material, formado por arquivos do Tribunal de Justiça, dos fóruns dascomarcas e por doações pessoais de magistrados, foi restaurado e digitalizado. Abaixo, fotode sessão solene em comemoração ao centenário do TJMG, no antigo Salão Nobre, atualSalão da Corte Superior, em 27 de maio de 1974.

BH - MAIO - 2010 ANO 16 - NÚMERO 149

Publicação da Secretaria do Tribunal

de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG: memóriaresguardada em fotos

Páginas 6 e 7

ParticipeInteressados em divulgar notícias nas próximas edições do TJMG Informativo devem encaminhar o material àAscom pelo e-mail [email protected].

Tribunal de Justiça do Estado de MGPresidente: Sérgio Antônio deResende;1º Vice-Presidente: Carreira Machado; 2º Vice-Presidente: HerculanoRodrigues;3a Vice-Presidente: Márcia Milanez; Corregedor-Geral: Célio CésarPaduani; Superintendentes deComunicação: Alexandre Victor deCarvalho e Antônio Armando dos Anjos;Secretário Especial da Presidência:Luiz Carlos Elói; Secretária doPresidente: Sidneia Simões; Assessorde Comunicação Institucional:Ronaldo Ribeiro; Gerente deImprensa: Wilson Menezes; Editoras eJornalistas Responsáveis: IoneBernadete Dias - RP n° 1929/MG ePatrícia Melillo - RP n° MG 04592/JP;Revisão: Patrícia Melillo e IoneBernadete Dias; Design Gráfico:Carlos Eduardo Miranda; Fotolito eImpressão: CGB Artes Gráficas Ltda. Ascom TJMG: Rua Goiás, 253 - 1ºandar - Centro - Belo Horizonte - MG CEP 30190-030Tel.: 31 3237-6551 Fax: 31 3226-2715E-mail: [email protected] TJMG/Unidade Raja Gabaglia:31 3299-4622Ascom Fórum BH: 31 3330-2123Tiragem: 3 mil exemplares

Tributos da interação

E D I T O R I A L

da dificuldade de se obter a isenção absoluta. Existemlinhas editoriais estabelecidas, e o próprio título ou aordem dos depoimentos em um texto já demonstra quehouve escolhas e “preferências”. Mas a sociedade maisconsciente e proativa não abre mão de seu poder de falae manifestação do pensamento.

Interativo, segundo o Dicionário Aurélio, é o “meiode comunicação que permite ao destinatário interagir, deforma dinâmica, com a fonte ou o emissor”. Há váriosanos, os meios de comunicação vêm buscando a inte-ração, resultando, algumas vezes, em situações apelati-vas – programas, como Big Brother Brasil, demonstramesse fato. A internet revolucionou os conceitos de parti-cipação, com grande e incontrolável abrangência.Podem ainda ser citadas as seções de cartas dos jornaisimpressos, que são muito lidas e cumprem seu papel, acriação do ombudsman, profissional que recebe críticas,sugestões e reclamações, devendo agir como um eloimparcial entre uma instituição e sua comunidade deusuários.

Mas, o que se espera da interatividade? Em princí-pio, o propósito é a democratização dos meios de comu-nicação, trazendo mais proximidade e, assim, ampliaçãodo debate e da consciência de cidadania. Hoje, as pes-soas não querem ser meras consumidoras. Almejamtambém participar da produção do conhecimento.Quanto mais houver participação séria e responsável,mais resultados positivos poderão ser colhidos. O obje-tivo da Assessoria de Comunicação do TJMG, pelaespecificidade de sua atuação, é o aprimoramento dainstituição, a partir da contribuição de cada um.

O TJMG Informativo acaba de criar novos espa-ços de participação para magistrados e servidores, quepodem dar dicas de livros, filmes ou CDs, comparti-lhando suas preferências com mais de 20 mil pessoasque integram a equipe do Judiciário mineiro. Há alterna-tiva também para falar sobre iniciativas de responsabi-lidade social desenvolvidas, incentivando ações em proldaqueles que se encontram em situação de vulnerabili-dade social. Esses canais recém-criados vêm confirmara tendência de interatividade, já percebida em outrasiniciativas, como o “Click do Leitor”, de grande sucesso,e que já faz parte da história do jornal, que traz, a cadaedição, fotos diversificadas enviadas pelos leitores.

Também se pauta nos princípios da interatividadea Revista Eletrônica que, a cada edição, aborda umtema específico, reunindo relatos de magistrados eservidores de diferentes comarcas. Isso sem contar ou-tras opções, como o Fale com o Presidente ([email protected]), através do qual magistrados eservidores podem encaminhar suas dúvidas, críticas,sugestões e elogios à Administração, e o Fale conosco,disponível para todos os cidadãos no Portal TJMG. ODiário do Judiciário Eletrônico (DJe) também possuicanal de atendimento específico, que pode ser visua-lizado na página do Tribunal.

A Comunicação vem, cada vez mais, reforçandoo seu papel transformador, desfazendo-se do paradig-ma verticalizado para acolher diferentes vozes. Opróprio jornalismo, em sua essência, caracteriza-sepela apresentação de versões dos fatos, para que oleitor chegue à sua própria conclusão. Ninguém duvida

No final de abril, dois magistrados tomaramposse como desembargadores do TJMG. NelsonMissias de Morais e Flávio Batista Leite (foto),juízes de carreira, foram promovidos pela CorteSuperior. Durante a solenidade de posse, o presi-

Novosdesembargadores

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E X P E D I E N T E

dente do Tribunal, desembargador Sérgio Resende, destacoua carreira dos dois magistrados até a promoção. “É muitoimportante essa trajetória, para que se chegue maduro à fasedas decisões colegiadas. A magistratura exige serenidade,num mundo em que há um forte apelo para transformar tudoem espetáculo. O juiz está imbuído de um poder institucionalconsiderável, a exigir humildade e recolhimento”, ressaltou.

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Os dados do Relatório Anual de Movimentação Processual de2009 elaborado pela Secretaria Executiva de Planejamento eQualidade na Gestão Institucional (Seplag), por meio do Centro deInformações para a Gestão Processual (Ceinfo), mostram que aprodutividade dos magistrados tem aumentado nos últimos anos eestá próxima de alcançar o número de processos distribuídos.

A 2ª Instância teve índice de julgamento de 0,89; a 1ªInstância alcançou 0,70 na Capital e 0,57 no Interior. O índicemostra a relação entre o número de processos julgados e o númerode processos distribuídos. Quanto mais ele se aproxima de um,menos processos ficam acumulados no acervo.

No ano passado, cada desembargador recebeu uma médiamensal de 178 processos e conseguiu julgar 159. Para o desembar-gador André Leite Praça, responsável pela estatística do TJMG pe-rante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esse número é muitopositivo e evidencia a rapidez dos julgamentos na 2ª Instância. “Amaioria dos processos, cerca de 60%, estão sendo julgados em até120 dias”, disse o magistrado. Ele acredita que, investindo em tec-nologia, processo eletrônico e especialização, o TJ terá resultadoainda melhor.

Já na 1ª Instância da Capital, os juízes receberam em média227 processos por mês e julgaram 162. Embora o número deprocessos distribuídos no ano ainda seja maior do que o número deprocessos julgados, a taxa de crescimento anual dos julgamentostem superado, nos últimos 10 anos, as taxas anuais de crescimen-to da distribuição e do acervo.

Segundo o juiz da 4ª Vara de Feitos Tributários de BeloHorizonte, Luiz Carlos Azevedo Correia Júnior, também responsávelpela estatística do TJMG, os números do relatório demonstram queos juízes estão trabalhando muito. “Nem todos os processos na 1ªInstância estão prontos para julgamento: o andamento das exe-cuções fiscais, inventários e outros processos que necessitam deperícia, muitas vezes, depende mais das partes do que do juiz”.

Luiz Carlos conta que “alguns juízes não têm assessores egrande parte possui um número pequeno de estagiários. Mas asúltimas administrações do TJMG, principalmente a atual, do presi-dente Sérgio Resende, estão melhorando as condições da 1ªInstância”.

Os Juizados Especiais tiveram resultado bastante expressivo:725.311 processos foram distribuídos e 722.173 foram julgados em2009. O índice de julgamento atingiu 0,96 na Capital e 1,0 noInterior.

Segundo o presidente do Conselho de Supervisão e Gestãodos Juizados Especiais, desembargador José Fernandes Filho, “osnúmeros falam por si. Apesar das dificuldades de natureza humanae da estrutura, os Juizados, graças ao heroísmo daqueles que ossustentam – juízes e servidores – estiveram à altura do desafio queum dia aceitaram: oferecer jurisdição séria e em prazo razoável”.

Segundo o desembargador Leite Praça, os resultados dosJuizados mostram que é preciso modificar a legislação, simplifican-do os procedimentos. “Não podemos continuar com esse númeroelevado de recursos, porque isso atrasa o andamento do processo.É preciso simplificar e trazer para a Justiça Comum a eficiência e adinâmica dos Juizados Especiais”, analisa o desembargador.

O Relatório de Movimentação Processual - ano 2009 - estádisponível na intranet no menu “Consultas”.

Daniela Lima

Relatório revelaI N S T I T U C I O N A L

Destaque para os Juizados

agilidade nos julgamentos

Relatório de MovimentaçãoProcessual - ano 2009 - estádisponível na intranet nomenu “Consultas”O

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Os Juizados Especiais se destacaram em 2009

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Mendes

O programa Justiça em Questão ganha novo for-mato a partir do mês de maio. Ele é produzido pelaAssessoria de Comunicação Institucional (Ascom) doTJMG desde 2006 e exibido em rede nacional pela TVJustiça. Agora, passa pela sua terceira renovação deformato. Ele deixa de ser um programa de entrevistase reportagens para veicular, exclusivamente, reporta-gens especiais abordando algum tema ligado à Justiçabrasileira, com diversos enfoques. Na estreia, a equipedo programa faz um diagnóstico do Registro Civil deNascimento no Brasil.

Repórteres e produtores vão mostrar também ouniverso de prisões diferenciadas, a vida dos porta-dores de deficiência mental, os julgamentos noTribunal do Júri e as questões jurídicas que envolvem

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Justiça em questãoestreia novo formato

C O M U N I C A Ç Ã O

Raul Machado

Horários do Justiça emQuestão na TVTV JustiçaCanal 7 (NET) ou Canal 6 (OiTV)Estreia: sábado, 16h30Reapresentações: domingo, 15h,e sexta-feira, 10h30

TV HorizonteCanal 19 UHF (TV aberta emBelo Horizonte)Estreia: sábado, 12h30Reapresentações: domingo, 5h, equarta-feira, 7h

TV ComunitáriaCanal 6 (NET) ou Canal 13(OiTV)Estreia: sábado 18h30Reapresentações: segunda-feira,18h30, quarta-feira, 21h30, equinta-feira, 21h

C O N V Ê N I O

A experiência mostra que soluções simples podemtrazer grandes resultados. Isso é o que acontece, porexemplo, no Fórum de Belo Horizonte, onde os dados jácadastrados pela Procuradoria-Geral do Município, rela-cionados às execuções fiscais, são transportados para osistema de informática do TJMG, evitando “retrabalho” eagilizando os serviços. Isso só foi possível graças a umconvênio entre o TJ e a Prefeitura Municipal, possibili-tando, ainda, que a distribuição e o cadastramentosejam feitos de forma simultânea.

Para se ter uma ideia da grandeza do benefício,um servidor já chegou a distribuir e cadastrar três milexecuções fiscais em seis horas de trabalho. Trata-se deum recorde. O responsável por esse resultado é o servi-dor Newton dos Santos, que é cego e atua no Judiciáriodesde 2006. Quando foi lotado no setor de distribuição e

cadastro do Fórum Lafayette, o desafio era arrumar umatarefa que ele fosse capaz de desempenhar, tendo emvista sua condição especial.

No procedimento convencional, a situação é bemdiversa. Nas outras ações cíveis, seis servidores sãodestacados para “distribuir” 1,2 mil ações. E ainda há ocadastro, envolvendo o trabalho de 15 servidores, quefazem aproximadamente 80 cadastros por turno de tra-balho. Nesse caso, é preciso inserir todos os dados daspartes.

A rotina de alta produtividade nas execuções fis-cais acontece porque o TJ disponibiliza para a Pro-

curadoria um lote de números de processos. Comesses números, a Procuradoria faz um pré-cadastro,que gera um “pacote” de dados. A inicial chega aoFórum já com o número impresso e código de barras.

Com um leitor de código de barras, Newton tra-balha nas iniciais trazendo os dados do pré-cadastropara o Siscom, através da leitura do código de barras,ao mesmo tempo em que a ação é sorteada entreuma das seis varas de Fazenda Municipal de BeloHorizonte. “O meu computador tem o Jaws, aí possoconfirmar as informações que chegam”, conta o servi-dor. O Jaws é um programa que lê as informações docomputador para deficientes visuais.

“Sozinho, ele dá conta do maior trabalho quetemos aqui, que são as execuções municipais”, revelaSílvia Rosa, diretora do setor.

Execuções fiscais: cadastro facilitado

Pré-cadastro

o consumo de medicamentos. Para o coordenador doJustiça em Questão, Marcelo Almeida, o interessanteserá a possibilidade de usar a televisão, “um dosmaiores veículos de comunicação, para mostrar oquanto o Judiciário está relacionado ao cotidiano dapopulação brasileira”.

O programa Justiça em Questão já foi indicado,em 2008, ao Prêmio Aberje, e reportagens veiculadaspelo programa também receberam o Prêmio Nacionalde Comunicação e Justiça. Além da TV Justiça, o pro-grama é transmitido na capital mineira em rede aberta,pela TV Horizonte, e em canal a cabo, pela TVComunitária. As reportagens também estarãodisponíveis diretamente na internet no endereçowww.youtube.com.br/justicaemquestao.

O programa Justiça em Questão é produzido pela Assessoria deComunicação Institucional do TJ

Raul Machado

C O N C I L I A Ç Ã O

“Mais um espaço de inte-ração com a sociedade, além dadisseminação da cultura da con-ciliação e da paz social”. De acor-do com o presidente da Comissãode Conciliação, desembargadorAntônio Armando dos Anjos, estaé a principal vantagem da criaçãodo canal Quero Conciliar noPortal TJMG.

O link inserido na páginaeletrônica da Conciliação é umcanal direto onde as pessoaspodem manifestar a sua vontadede fazer acordo. Conciliar signifi-ca resolver os conflitos através deum acordo entre as partes, deuma forma mais simples e menosdesgastante.

O objetivo do projeto éagilizar os processos em anda-mento no Judiciário e assimdiminuir o acervo processual,além de incentivar a conciliação.“Esperamos o incremento dasconciliações, maior satisfação dasociedade e aproximação doJudiciário com a população”, co-menta Armando dos Anjos.

Qualquer cidadão que sejaparte de um processo judicial ouseu representante legal (advoga-do) poderá se inscrever para umaaudiência de conciliação. “Todapessoa tem o direito de manifes-tar o interesse de fazer a concili-ação. O juiz irá verificar ascondições dentro da realidade doprocesso, na fase em que ele seencontra, para que sejamtomadas as providências pararealização de audiências de con-ciliação”, explica o desembar-gador.

O magistrado afirma que aideia não é uma novidade noJudiciário nacional, pois já foiadotada em outros tribunais doBrasil e de Minas.

A Diretoria-Executiva deInformática (Dirfor) ofereceu o

suporte para a criação de um for-mulário on-line para registrar asdemandas. A pessoa deverá aces-sar o banner disponível no PortalTJMG e preencher o formulário. Opedido será registrado e encami-nhado para as respectivas secre-tarias de juízo da Justiça Comum eJuizados Especiais, para ser mar-cada a audiência de conciliação. Odesembargador destaca que trata-se de “uma alternativa simples deser criada e também fácil de seroperacionalizada”.

O magistrado explica que,“obtido o acordo, ele é homologado,finalizando o processo. Caso nãoseja possível a conciliação, oprocesso segue os seus trâmitesnormais”, conclui.

Com o slogan “Conciliar élegal e faz bem”, o Tribunal deJustiça mineiro participa desde2006 da Semana Nacional daConciliação. Essa semana integra oMovimento pela Conciliação, pro-movido pelo Conselho Nacional deJustiça (CNJ) e tem como objetivoestimular a população a optar pelaconciliação.

Em quatro anos, a Semanarealizou mais de 63 mil audiênciasde conciliação no Estado. Somenteem 2009, foram realizadas 11.658audiências cíveis e 2.575 audiên-cias criminais. No total, 34.741pessoas foram atendidas.

Em Minas Gerais, as audiên-cias de conciliação são realizadasnos processos da Justiça Comum,nas Centrais de Conciliação, Juiza-dos Especiais, Juizados da Concili-ação e Central de Conciliação dePrecatórios.

Maria Luiza Gondim

Funcionamento

Semana da Conciliação

Alternativa para conciliar

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O desembargador Antônio Armando dos Anjos é opresidente da Comissão de Conciliação

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M E M Ó R I A

Resgatar, restaurar e preservar a memória doPoder Judiciário. Essa é a missão que a Memóriado Judiciário Mineiro (Mejud) vem se desdobrandopara cumprir. Para tanto, diante da crescenteadesão às tecnologias, principalmente à internet, aMejud lança, neste mês de maio, o seu banco defotos no Portal TJMG.

Trata-se do Projeto de Preservação doAcervo Fotográfico da Memória do JudiciárioMineiro. As fotos recebem tratamento para digita-lização, o que facilita a pesquisa para fins históricose culturais. O acervo é formado, em sua maioria,por doações de arquivos pessoais de desembar-gadores e juízes e dos fóruns.

A assessora especial da Presidência, HeloísaAzeredo, é quem coordena os trabalhos. “Umacaixa preta com 80 retratos foi o ponto de partida.Diante dela, percebemos a necessidade de tratá-los para que as imagens não se perdessem com otempo. Nessas fotos está a nossa história, cadaimagem puxa um fato histórico. É possível buscar-mos na memória aquele momento marcante emnossas vidas”, relata.

Todo o acervo, composto por 1.690 fotogra-fias do TJMG, 2.480 do extinto Tribunal de Alçada,mais cerca de 27 mil negativos, está sendo higie-nizado e acondicionado em papéis não alcalinos

que vão conservá-lo. Esse material vem sendo cat-alogado e selecionado, seguindo padrões adotadospela Norma Brasileira de Descrição Arquivística(Nobrade).

“O que nos estimula é o trabalho de volun-tários que nos ajudam na identificação das fotos,sendo destacados não só os personagens, mas ocontexto histórico. Daí a importância da colaboraçãode magistrados e servidores”, ressalta HeloísaAzeredo. A todo material são anexados data, even-to, local e reconhecimento de pessoas presentes.

O ex-presidente do TJMG Paulo Tinôco e odesembargador Ney Paolinelli são alguns dos volun-tários. Ambos se sentem gratificados com o traba-lho. “Com minha vivência nos bastidores, acreditoque possa colaborar, reconhecendo pessoas. Todasas fotos antigas trazem uma recordação única e mesinto gratificado ao perceber que vivi momentos noTribunal que marcaram a minha vida”, relembra odesembargador Paulo Tinôco.

Já o desembargador aposentado Ney Paoli-nelli se define como um jovem de cabelos brancos,ainda com energia para ser útil à sociedade. “Ao

Wilson Menezes

Fotos do passado e

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Reviver bons tempos

Fotos da Instalação do Tribunal de Alçada de MinasGerais. Data: 31/05/1965. Acervo: Memória doJudiciário Mineiro. Local: Belo Horizonte – MG

presente sãFotos: Mejud/TJMG

Os desembargadores Paulo Tinoco e Ney Paolinelli, juntamente com o servidor Idalmo Silva, colaboram na identificação das f

Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Quem acessaro banco de fotos certamente vai se sentir partedesta história”, conclui.

Paralelamente, a Assessoria de Comuni-cação Institucional (Ascom) tornou disponível,através do Portal TJMG, seu banco de imagens.São fotos digitais de eventos institucionais, em altaresolução, para uso de profissionais de imprensa einteressados. O acervo atual da Ascom supera 50mil imagens, que serão inseridas gradualmente nosite do Tribunal.

A atualização é diária e as imagens podemser reproduzidas gratuitamente, desde que citada afonte. Como explica o servidor Geraldo AugustoMassahud Rodrigues dos Santos, da Coordenaçãode Análise e Integração de Sistemas Adminis-trativos Informatizados (Corasa), “os bancos deimagens foram simplificados para facilitar o acesso.O usuário poderá pesquisar pelos textos dentro doschamados metadados e aí terá a sua disposiçãolegenda, local, data, personagens e descrição doevento”.

do

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relembrar o tempo que passou – rápido demais –,o fato de eu ser respeitado hoje me conforta. Prestoum serviço gratificante, despretensioso e com mui-ta satisfação”, declara.

O servidor Idalmo Constantino da Silva éoutro colaborador. Há mais de 35 anos no Tribunalde Justiça, ele revela ser nostálgico quando relem-bra os bons tempos vividos. “É perceptível umamudança de comportamento entre as pessoas quetrabalhavam quando entrei e as com quem convivoatualmente. O TJMG hoje é um celeiro, onde sequalificam os recém-concursados, que ficam poucotempo na instituição e saem para outros lugares.Antes, os servidores ficavam muito tempo, a maio-ria até se aposentava na casa, o que favorecia oestreitamento de laços de amizade”.

A partir do apoio que tem recebido dos volun-tários, o propósito é popularizar a memória doPoder Judiciário. Heloísa Azeredo aposta no suces-so do banco. Ela destaca que alguns detalhesimportantes foram observados, como a organiza-ção para assegurar a confiabilidade do trabalhorealizado. “Buscamos a excelência. Valorizarmos odireito autoral ou de cessão do uso das imagens.Todos os procedimentos necessários são cumpri-dos para apresentar à sociedade registros que mar-caram a história de todos os que fazem grande o

Banco de Imagens para jornalistas

Todas asfotos antigas trazemuma recordaçãoúnica e me sinto

gratificado ao perceber quevivi momentos no Tribunalque marcaram a minha vida”‘

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são eternizadas

Renata Mendes

Instalação do Tribunal de Alçada em 31 de maio de 1965

o das fotos

O Planejamento Estratégico do TJMGpara o quinquênio 2010/2014 está sendoconstruído com a contribuição dos inte-grantes dos Grupos de Trabalho de Magis-trados e Servidores, criados, respectiva-mente, pelas portarias 2.409 e 2.410/2010.

A desembargadora Vanessa Verdolim,uma das coordenadoras do grupo de ma-gistrados, conta que os Grupos de Trabalhoestão em plena atividade, reunindo-se con-forme cronograma proposto pela Secretaria-Executiva de Planejamento e Qualidade naGestão Institucional (Seplag), por meio doCentro de Padronização e Qualidade naGestão (Cepaq). A magistrada ressalta aimportância de o Grupo acompanhar odesenvolvimento das iniciativas propostaspara assegurar a execução das ações, den-tro dos prazos estabelecidos.

O diretor-executivo de Informática,Roberto Cardoso, fala sobre a participaçãodos integrantes. “A Seplag coordena, e nóssomos os meios. Os diretores vão ajudar acomplementar o que está sendo proposto.”Para o diretor, um planejamento precisa terum escopo bem definido. “Primeiro é precisoidentificar as iniciativas e projetos e, emseguida, verificar quais deles são estratégi-cos. Acho que deve ser focado tudo o que forrelevante para contribuir com o trabalho doTribunal de Justiça.”

Para o coordenador-geral do Sindicatodos Servidores da Justiça de 2ª Instância deMinas Gerais (Sinjus-MG), Robert WagnerFrança, que também integra o grupo dosservidores, “é importante construir um proje-to que seja bom para o Tribunal de Justiça,para que se aprimore a prestação jurisdi-cional e, consequentemente, os cidadãossejam beneficiados”.

A diretora-executiva de Administraçãode Recursos Humanos, Neuza das MercêsRezende, vê o Planejamento Estratégicocomo uma “ferramenta inteligente” e diz quesua fase atual abre uma perspectiva otimistapara os próximos quatro anos na instituição.“Sua efetivação permitirá o enfrentamento

dos entraves identificados neste Tribunal.Ações voltadas para traçar objetivos, metase estratégias terão impacto positivo para aprestação jurisdicional, focando especial-mente o incremento tecnológico, o desen-volvimento das equipes de trabalho e osrecursos financeiros e orçamentários.”

Robert França considera também avalorização dos servidores como item funda-mental na elaboração do planejamento.“Vejo que a gestão de pessoas deve ser umdos pilares para a construção do planeja-mento estratégico, já que, para ser algo fac-tível e eficaz, é importante que as pessoasque participam de sua construção se identi-fiquem com ele, se vejam ali”, argumenta.

Com uma visão positiva e consciente,Neuza descreve a melhor forma de constru-ir o planejamento estratégico para os próxi-mos anos. “Acredito que os gestores estãoempenhados na mudança de paradigmas eas relações internas estão sendo fortaleci-das, mas tudo depende de muito trabalho,da disciplina de todos e dos recursos tec-nológicos”, pondera.

O documento final do PlanejamentoEstratégico deve ser analisado e validadopelo Comitê Estratégico e então encami-nhado para a apreciação da Corte Superior,com sessão para aprovação final previstapara meados de maio.

I N S T I T U C I O N A L

Mariana Silveira

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Ferramenta inteligente

Planejar é tarefa de todos

Para a desembargadora Vanessa Verdolim,magistrados devem assegurar a execução dasestratégias do TJMG

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É importanteconstruir umprojeto que sejabom para o

Tribunal de Justiça,para que se aprimore aprestação jurisdicionale, consequentemente,os cidadãos sejambeneficiados”‘

E N T R E V I S T A - d e s e m b a r g a d o r H e r c u l a n o R o d r i g u e s

TJMG Informativo - Quais são os planos para asua gestão na 2ª Vice-Presidência?

HR - Eu pretendo dar continuidade ao trabalhodesenvolvido pela gestão anterior e implementar algumasações novas. Vamos fomentar uma política de cursos parao aprimoramento cultural e profissional dos magistrados eservidores.

TJMG Informativo - Qual é a importância do cursode Formação para Ingresso na Carreira da Magistra-tura?

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Soraia Costa

No início de março, o desembargadorHerculano Rodrigues tomou posse nocargo de 2º vice-presidente do TJMG. Eleé bacharel em Direito pela UniversidadeFederal de Juiz de Fora, atuou comoadvogado, professor e entrou para aJustiça mineira em 1976. Foi juiz no inte-rior de Minas e na Capital e presidente doTribunal de Alçada de Minas Gerais.

Desafios da 2ª Vice-Presidência

HR - É de suma importância. Antes, o juizaprovado em concurso frequentava o curso comomagistrado; agora não, ele frequenta como aluno e nãotem o poder jurisdicional. Depois da formação de quatromeses na Escola Judicial, o candidato faz uma provafinal, analisam-se os títulos e faz-se a classificação. Éuma norma constitucional.

TJMG Informativo - Como o senhor avalia oplano de carreira dos servidores do TJMG?

HR - O novo plano de carreira dos servidoresestá em gestação há cinco anos. A Escola JudicialDesembargador Edésio Fernandes (Ejef) tem queapresentar a minuta de projeto para que a CorteSuperior aprove ou não. Hoje, o problema maior donosso Tribunal é a questão orçamentária. O presidentenão aumenta o salário dos servidores não é por umaquestão pessoal ou política, é porque nosso orçamentochegou ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.Estamos vivendo uma situação preocupante – muitosservidores ficam no TJMG por um ou dois anos e,quando adquirem experiência, vão para outros órgãospara ganharem salários melhores. Hoje, temos 20 milfuncionários e a nossa folha de inativos cresce, emtermos de valores, cerca de 20% ao ano. Secompararmos proporcionalmente a nossa verbaorçamentária com a de outros órgãos públicos, que têmum número reduzido de servidores, nossa dotaçãoorçamentária deveria ser muito maior. Essa é a razãoda defasagem salarial, não adianta aumentar ossalários e não ter como pagar.

TJMG Informativo - que o senhor gosta defazer quando não está trabalhando?

HR - Eu gosto muito de cozinhar, faço curso deculinária há muitos anos. Gosto de ler, assistir a filmese partidas de futebol; sou conselheiro do Cruzeiro. Eusou um leitor inveterado, costumo ler dois livros aomesmo tempo, gosto de poesia, dos clássicos daliteratura brasileira e mundial.

Luiz Oliveira

Vamos fomentaruma política decursos para oaprimoramentocultural e

profissional dosmagistrados eservidores”‘

Herculano Rodrigues foi presidente do extinto Tribunal de Alçada

Renata Mendes

magistrado salienta a aquisição de novos veículose a adequação de automóveis para atuar junto àCorregedoria-Geral de Justiça.

“A fiscalização de comarcas distantes exigecarros equipados para rodar em estrada de terra,por isso a renovação da frota continua sendo umanecessidade, sobretudo no interior”, completaJairo Diniz. Ele realiza viagens para avaliar ademanda e as características a serem conside-radas na escolha dos veículos.

Élcio Bastos Alves, coordenador de Controlede Transporte da Unidade Goiás, afirma quegarantir a prestação jurisdicional frente à deman-da crescente é um desafio. “Já houve investimen-

De manhãzinha, no estacionamento, pode-mos encontrar alguns engravatados circulandoem automóveis do Tribunal ou preparando-separa isso. Os mais de 400 motoristas do TJMGdesempenham todos os dias tarefas variadas, doatendimento a desembargadores ao transporte decargas, podendo atravessar grandes distâncias,cortando o Estado de ponta a ponta.

Em parte terceirizados, em parte admitidospor recrutamento amplo, eles não reclamam demau tempo, sono, cansaço ou dores nas costas.Na hora da foto, põem um grande sorriso no rosto,mas, diante das perguntas da jornalista, despis-tam. “Uma das maiores qualidades dos nossosmotoristas é a discrição. Experiência, capacidadede comunicação e boa aparência também sãoimportantes, mas a segurança do pessoal e dosdocumentos transportados é essencial”, explica ocoordenador de Controle de Transporte Jairo dosSantos Diniz, da Unidade Raja Gabaglia.

Os condutores são orientados a cuidaremdos 461 veículos como fariam com seus próprioscarros. Segundo o superintendente dos Serviçosde Transporte e Manutenção de Veículos daUnidade Raja Gabaglia (URG), desembargadorAdilson Lamounier, “além de ser uma pessoa cor-reta, o motorista deve preservar o patrimônio doTribunal”. Entre as medidas adotadas no setor, o

Manuela Ribeiro

Para cima e para baixo,faça chuva ou faça sol

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T R A N S P O R T E

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tos, mas podemos melhorar na capacitação dosfuncionários e na valorização de mão de obraqualificada”, pondera.

José Geraldo Arruda, da Unidade Goiás, tra-balha como motorista há 25 anos, 12 dos quais noTribunal. Em julho de 2009, ele foi eleito peloDepartamento Estadual de Trânsito (Detran-MG)como o 2º melhor motorista do Estado. “Nuncative uma multa”, orgulha-se o condutor, que con-sidera o recebimento da honraria o auge da suacarreira.

Silvério Pinto da Silva e José Íbero Gontijo,dois dos mais antigos motoristas da URG,ressaltam que às vezes o trabalho não tem horapara acabar, pois a programação de alguns even-tos se estende. O que apreciam mais na profis-são: as viagens e as amizades cultivadas aolongo dos anos.

Para Íbero, que elegeu Araxá e a Serra doCaparaó como visitas especiais, é preciso “sertranquilo e gostar de dirigir”. Silvério lembra que jápassou um mês viajando e dá a dica para nuncachegar atrasado: “Basta sair mais cedo. O bommotorista conhece horários e locais onde o trânsi-to flui melhor”.

Aprendizado na diversidade

Rossana Magri

Nas duas fotos, a equipe de Transportes: bom humor, discrição e paciência para levar e trazer gente e bens patrimoniais

Experiência, capaci-dade de comunicação eboa aparência tambémsão importantes, mas a

segurança do pessoal e dosdocumentos transportados éessencial”‘

Valéria Queiroga

O mais gratificante nas ações soci-ais que pratica é a certeza de que o cegopode ser completamente independente:estudar, trabalhar, casar, ter filhos. É essaindependência que Olga tenta levar paramulheres cegas que vêm do interior paraa Capital em busca de estudo e trabalhoe são acolhidas pelo Lar das Cegas, man-tido por doações e convênios. “Tenhocontato direto com elas, procurandoescutá-las, saber de suas demandas, ori-entá-las no que for necessário”.

No Instituto São Rafael, Olga gravalivros em CD para que deficientes pos-sam estudar. “É só abrir o coração e seoferecer como voluntário. Não atrapalhaninguém e dá uma alegria imensa”.

Mais informações pelos telefones(31) 3295-3221 (Instituto São Rafael),(31) 3273-5858 (Lar das Cegas) ou (31)3247-8745 (Olga).

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Um agradecimento a Deus e à vida.Motivada por esse sentimento, a servido-ra do Centro de Relações Públicas eCerimonial do TJMG (Ascom/Cerp), OlgaBarbosa da Silva Pereira, realiza traba-lhos voluntários com deficientes visuaisno Instituto São Rafael e na Associaçãode Cegos Louis Braille, mantenedora doLar das Cegas, em Belo Horizonte.

Por ser portadora de um raro pro-blema de vista chamado acromatopsia,Olga sente-se grata por ter superado difi-culdades trazidas pela deficiência.“Enxergo em preto e branco, tenho baixavisão e fotofobia intensa. Mas alcanceicompleta superação desse problema”. Aadaptação de Olga a um mundo de luz ecores e a luta contra o preconceito sãomostradas no livro "Em preto e branco",de sua autoria, lançado em 2009.

A Ç Ã O S O C I A L

Superação e solidariedade no olharFernanda Chácara

Rossana Magri

A servidora Olga Barbosa sente-se gratificada ao contar sua experiência desuperação e transmitir esperança

D I C A S D E C U L T U R A

Ganhei de aniversário,em 2007, o livro Terra sonâm-bula, considerado uma dasdoze melhores obras africanasdo Século XX, do escritormoçambicano Mia Couto. Ines-

Livro

Na vida somos ensinados a nos pau-tar por padrões de comportamento. Agir dedeterminada forma significa ser bom ou sermau. Aprendemos a julgar esta ou aquelapessoa, esta ou aquela atitude. Só não nosensinam como agir quando surge o talvez.É o caso de As duas faces de um crime(Primal fear, 1996), do diretor GregoryHoblit. Um jovem de 19 anos (EdwardNorton), encontrado com suas roupas man-chadas de sangue, é acusado de ter assas-sinado uma importante autoridade da igrejacatólica. O famoso advogado Martin Veil(Richard Gere) assume o caso de olho napublicidade. Ao preparar a defesa, depara-se com uma realidade diferente de tudo queimaginara. Na mesma linha, Dogville (2003)e A mão do diabo (Frailty, 2002).

Filme

Sidneia Simões - Sespre Cleonice Amorim – Protocolo/Raja

quecível o presente! O autorconsegue escrever comgrande lirismo, além de nosaproximar da bela culturaafricana, que também é parteda nossa. Interessante a formacomo ele aborda o esfacela-mento da cultura do coloniza-do. Para quem quer experi-mentar as frases lapidares e asgrandes histórias do autor,sugiro começar pelo livro decontos O fio das missangas(“missangas”, com dois “ss”).Estou certa de que Mia Coutosó confirma a máxima de queos livros são ótimos compan-heiros e de que a arteengrandece.

Música Se você gosta de um bom

samba e ainda não ouviu TeresaCristina, carioca da gema e pre-sença marcante das noites daLapa, não deixe de escutá-la. Acada dia, sua voz melodiosa e suainterpretação têm encantado atodos. Ao lado do Grupo Semente,ficou famosa com a gravação deCD em que interpreta Paulinho daViola. Ela lança agora seu 2º DVD,Melhor assim, com participaçõesespeciais de grandes nomes daMPB, como Caetano Veloso, Mari-sa Monte e Lenine, além de com-posições próprias.

Silvana Alves Simões - 14º CartórioCível/Raja

Rossana Magri

Rossana Magri

12 M A I O / 2 0 1 0 Remetente: Assessoria de Comunicação Institucional - TJMG | Rua Goiás, 253 - Térreo - Centro - Belo Horizonte - MG - CEP 30190-030

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C U L T U R A

C L I C K D O L E I T O R

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Morro de São Paulo/BA.Acordar durante quatro dias comesta imagem na sua janela é ter acerteza de que a paz entre oshomens ainda é algo possível.Pois Deus criou tamanhas ma-ravilhas, capazes de nos lembrartodos os dias de sua existência.

Marinalva Silva - Oficial de ApoioJudicial/Carlos Chagas/MG

Realizado por René Clément em1952, Brinquedo Proibido é um dosmaiores clássicos do cinema francês dopós-guerra. Com sensibilidade, mas semsentimentalismos, Clément assinou umaobra-prima que permanece viva na mentee nos corações de espectadores de todo omundo.

Em 1940, quando as bombas deHitler assombram os franceses, uma garo-ta de cinco anos de idade chamadaPaulette (Brigitte Fossey) perde os pais.Em fuga, a jovem é ''adotada'' por MichelDollé (Georges Poujouly), um menino de

Cinema Francêsno Cineclube TJ

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onze anos filho de camponeses. Depois deenterrar o cachorro de Paulette num velhomoinho abandonado, as duas crianças aospoucos vão construindo um cemitério deinsetos e pequenos animais. Perturbadospela loucura dos adultos e pela guerra, elesvão estabelecer uma amizade singela epura, mas igualmente fragilizada pela pre-sença da morte e da incompreensão.

Brinquedo Proibido não é um filme-denúncia. A estratégia de Clément é filmara jornada da menina Paulette com leveza ebom-humor.

O filme será exibido no Cineclube TJ,dia 25 de maio, às 19h. As sessões são no

auditório do Anexo II do TJ, na rua Goiás,253, 3º andar. A entrada é franca.

Este texto foi extraído dos sites:www.e-pipoca.uol.com e www.cinere-porter.com.br.

Marinalva Silva