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poesia para crianças -pesquisa
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7/17/2019 Toda Criança é Muito Importante e Muito Especial
http://slidepdf.com/reader/full/toda-crianca-e-muito-importante-e-muito-especial 1/7
Toda criança é muito importante e muito especial. O universo infantil, cheio demagia e faz de conta, inspirou muitos poemas e canções em nossa cultura, seja na
Literatura ou na música. Quem no !ca encantado com o mundo colorido ondemora a imaginaço das crianças"
#ara homenagear os pe$uenos, a %scola Kids foi procurar na música e
na literatura versos $ue retratem a &eleza e a inoc'ncia infantis. ()rios poetas ecompositores inspiraram*se no universo lúdico das crianças para escrever
&el+ssimos tetos recheados de met)foras e lindas imagens. #ara voc's, $uatropoeminhas para crianças. -oa leitura
/uth /ocha é uma dasmaiores e mais $ueridasescritoras da Literatura
infantil &rasileira
O Direito das CriançasToda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores dotempoContra os rigores da
vida.Criança tem que ter
nomeCriança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fomeTer segurança e estudar.Não é questão de querer
Nem questão de concordar Os diretos das criançasTodos têm de respeitar.
Tem direito atençãoDireito de não ter medosDireito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.!as criança também tem
O direito de sorrir.Correr na beira do mar"
Ter l#pis de colorir...$er uma estrela cadente"
%ilme que ten&a rob'"(an&ar um lindo presente"
Ouvir &ist)rias do av'.Descer do escorregador"
%a*er bol&a de sabão"+orvete" se fa* calor"
,rincar de adivin&ação.!orango com c&antill-"$er m#gico de cartola"O canto do bemtevi",ola" bola"bola" bola/
0amber fundo da panela+er tratada com afeição
+er alegre e tagarela1oder também di*er não/Carrin&o" 2ogos" bonecas"
!ontar um 2ogo de armar" 3marelin&a" petecas"4 uma corda de pular.
7/17/2019 Toda Criança é Muito Importante e Muito Especial
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Ruth Rocha
0anuel -andeira foi um de nossos maiores escritores. %le escreveu o poema 10enino carvoeiro2para denunciar o tra&alho infantil
Meninos carvoeirosOs meninos carvoeiros1assam a camin&o da cidade.5 4&" carvoero/4 vão tocando os animais com um rel&o enorme.Os burros são magrin&os e vel&os.Cada um leva seis sacos de carvão de len&a. 3 aniagem é toda remendada.Os carv6es caem.
71ela boca da noite vem uma vel&in&a que os recol&e" dobrandose com umgemido.85 4&" carvoero/+) mesmo estas crianças raqu9ticas$ão bem com estes burrin&os descadeirados. 3 madrugada ingênua parece feita para eles . . .1equenina" ingênua miséria/ 3dor#veis carvoeirin&os que trabal&ais como se brinc#sseis/54&" carvoero/:uando voltam" vêm mordendo num pão encarvoado"4ncarapitados nas alim#rias" 3postando corrida"Dançando" bamboleando nas cangal&as como espantal&os desamparados.
(Manuel Bandeira)
7/17/2019 Toda Criança é Muito Importante e Muito Especial
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3 música &rasileira tam&ém tem v)rias canções dedicadas 4s crianças O universo infantil semprerende lindos versos
Bola de meia, bola de gude
;# um menino;# um moleque
!orando sempre no meu coraçãoToda ve* que o adulto balança
4le vem pra me dar a mão;# um passado no meu presente
<m sol bem quente l# no meu quintalToda ve* que a bru=a me assombra
O menino me d# a mão4 me fala de coisas bonitas
:ue eu acredito:ue não dei=arão de e=istir 3mi*ade" palavra" respeito
Car#ter" bondade alegria e amor 1ois não posso
Não devoNão quero
$iver como toda essa gente>nsiste em viver
4 não posso aceitar sossegado:ualquer sacanagem ser coisa normal
,ola de meia" bola de gudeO solid#rio não quer solidão
Toda ve* que a triste*a me alcançaO menino me d# a mão
;# um menino;# um moleque!orando sempre no meu coração
Toda ve* que o adulto fraque2a4le vem pra me dar a mão
(Milton Nascimento)
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3 inf5ncia é considerada a fase mais &onita da vida. Toda essa &eleza re6ete nos versos daspoesias da literatura infantil
Pontinho de vista4u sou pequeno" me di*em"
e eu ?co muito *angado.Ten&o de ol&ar todo mundo
com o quei=o levantado.!as" se formiga falassee me visse l# do c&ão"ia di*er" com certe*a@
7 !in&a nossa" que grandão/(Pedro Bandeira)
8ec+lia 0eireles
8olar de 8arolina
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ROMANTISMO NO BRASIL
2. CASIMIRO DE ABREU (1839-1860)
A SAUDADE DA PÁTRIA E DA INFÂNCIA
Vivendo três anos em Portugal, onde elaborou boa parte de Primaveras, Casimiro de Abreudesenvolveu o sentimento de exílio, que tanto perseguia os românticos. Inspirado em Gonalves!ias, escreveu uma s"rie de poemas impregnados de nostalgia da terra natal, denominados
Can#es do exílio. $eles, contudo, n%o c&ega a alcanar o nível de seu modelo.
$o entanto, n%o " apenas a saudade do 'rasil e a correspondente sensa%o de estar exilado queanima a sua lírica. ( que o consagrou )oi a nostalgia *tipicamente romântica+ daquelas realidadespessoais que )icam para trs- a m%e, a irm%, o lar, a in)ância. ornou/se, por excelência, o poetada 0aurora da vida0, do tempo perdido, das emo#es da meninice. 1esmo sabendo que a in)âncian%o signi)ica o paraíso, sucumbiu 2 doura dessas lembranas.
3 parte isso, o poeta atrai o leitor com o ritmo )cil, a singele4a do pensamento, a ausência deabstra#es, o carter recitativo e o tratamento sentimental que empresta ao tema, garantindo aeternidade de pelo menos um poema, Me! "#$" %&"!'
Oh! que saudades que tenhoDa aurora da minha vida,Da minha infância querida
Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
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Que os anos não trazem mais!Que amor, que sonhos, que flores,Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,Debaixo dos laranais!
omo são belos os diasDo des"ontar da exist#ncia!$ %es"ira a alma inoc#nciaomo "erfumes a flor&O mar ' $ lago sereno,O c'u $ um manto azulado,O mundo $ um sonho dourado,
( vida $ um hino d)amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodiaNaquela doce alegria,Naquele ing#nuo folgar!O c'u bordado d)estrelas,
( terra de aromas cheia, (s ondas beiando a areia* a lua beiando o mar!
Oh! dias da minha infância!Oh! meu c'u de "rimavera!Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã+*m vez das mgoas de agora,*u tinha nessas del-ciasDe minha mãe as car-cias* beios de minha irmã!
.ivre filho das montanhas,*u ia bem satisfeito,De camisa aberto ao "eito,$ /'s descal0os, bra0os nus $orrendo "elas cam"inas
À roda das cachoeiras, (trs das asas ligeirasDas borboletas azuis!
Naqueles tem"os ditosos 1a colher as "itangas,2re"ava a tirar as mangas,3rincava 4 beira do mar&%ezava 4s (ve$5arias,
(chava o c'u sem"re lindo, (dormecia sorrindo* des"ertava a cantar!