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IMPRESSO TOLEDO - PARANÁ EDIÇÃO 188 JUNHO DE 2013 Ainda nesta edição: A delícia do Carré de Chocolate e Nozes em “Sabores da nossa terra” Página 10 O novo Plano Agrícola e Pecuário 2013-2014 Páginas 6 e 7 Movimento pede paz no campo Movimento pede paz no campo Leia mais na página 9 Foto: Famasul

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IMPRESSO

TOLEDO - PARANÁ EDIÇÃO 188 JUNHO DE 2013

Ainda nesta edição:

A delícia do Carré de Chocolate

e Nozes em “Sabores danossa terra”

Página 10

O novo Plano Agrícola e

Pecuário 2013-2014

Páginas 6 e 7

Movimento pede paz no campo

Movimento pede paz no campo Leia mais na

página 9

Foto: Famasul

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Expediente

Sindicato Rural

Patronal de Toledo

É uma publicação do

Colaboração:

Fernanda Toigo (DRT/PR 05724) e

Paulo Weber Jr (DRT/PR 6790)

[email protected] nas oicinas da Sul Gráica e Editora

SINDICATO RURAL DE

TOLEDO

Rua 7 de Setembro, 1.101

CEP 85900-220 Toledo - Paraná

Fone/Fax: (45) 3055-2410

ou 3055-2510

e-mail:

[email protected]

site:

www.sindicatoruraldetoledo.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente:

Nelson Natalino Paludo

Vice Presidente:

Vitorino Rigo

Secretário:

Salecio Romeu Braun

Tesoureira:

Maria Marlene Grando

Suplentes:

Nelson Gafuri

Celso Miguel Porsch

Egon Portz

Arno Dresch

CONSELHO FISCAL

Efetivos:

Reginaldo Gongoleski

Itacir Cividini

Laércio Galante

Suplentes:

Valdir Kreve

Linori Lídio Cela

Pedro Maraschin

DELEGADO

REPRESENTANTE:

Nelson Natalino Paludo

Suplente:

Vitorino Rigo

Professores participam de palestra do Programa AgrinhoO Núcleo Regional de

Educação, em parceria com o Senar e o Sindicato Rural de Toledo, realizou uma Palestra do Programa Agrinho, ministrado pela Instrutora do Senar, Ele-nice Streimen. O evento aconteceu no dia 10 de Maio, na sede do Sindicato Rural e reuniu cerca de 30 professores.

A instrutora do Senar, Elenice Streimen, expli-cou que a preocupação do Programa Agrinho tem sido levar aos professores alternativas metodológicas para a abordagem dos te-mas transversais, tais como, meio ambiente, saúde, trabalho e consumo, ética, pluralidade cultural, temas locais e educação sexual. “O objetivo é auxiliar os professores para trabalhar com seus alunos temáticas de relevância social, em que o foco é a melhoria de mundo e a busca de mudanças, visando mais qualidade de vida e de aprendizagem”, expõe.

A capacitação dos pro-fessores que irão desenvol-ver o programa nas escolas teve duração de oito horas, e foi dividida em dois mo-mentos. Em um primeiro momento os professores foram orientados para os diversos concursos e cursos EAD oferecidos pelo Senar. Em outro momento foi tra-balhado “Aprendizagem Colaborativa e Mapas Con-ceituais”, procedimentos que pode ser aplicado com os alunos em sala de aula.

Beloni Parolin, coorde-nadora escolar, diz que o encontrou foi proveitoso. “A palestra trouxe subsídios para o professor trabalhar os conteúdos e contribui para uma melhor qualida-

O Programa Agrinho teve início em 1995/1996, voltado para alunos da zona rural e tendo como primeiro tema o uso de agrotóxicos. Ao longo dos anos, o pro-grama foi ganhando a adesão de novas escolas e se expandindo para a zona urba-na. Os temas também variaram, versando não apenas sobre o meio ambiente, mas também sobre qualidade de vida, saúde, cidadania, entre outros.

O Concurso do Programa Agrinho en-volve alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, e é composto por cinco categorias: desenho e redação, para alunos, experiências pedagógicas, para professores, escola agrinho, para escolas, e município agrinho, para municípios. O tema é “Saber e Atuar Para Melhorar o Mundo”. As premiações variam de uma câmera digital, prêmio de menor valor, a um carro 0 km, para o 1º ao 4º lugar na categoria Experiências Pedagógicas.

Programa Agrinho

de nas aulas, incentivando os alunos e levando-os a refletir sobre temas sociais e ecológicos pertinentes e necessários para uma formação educacional hu-mana e eficaz”, reflete.

Foto: NRE/Toledo

Agrinho desperta boas atividades de alunos, motivadas pelos professores

2Toledo - Paraná Junho de 2013

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Cursos para profissionalizaçãodo homem do campo

CURSOS DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (SENAR) E SINDICATO RURAL DE TOLEDO

Informações sobre inscrições ligue: (45) 3055-2410

Aproveite e

inscreva-se,

ligue: (45) 3055-2410

Participe dos cursos do Senar-PR e Sindicato Rural Patronal.

Aprendizado e novas amizades

PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAR/SINDICATO RURAL DE TOLEDO - JULHO/2013

Curso Local Data

Bovinocultura de Leite - Manejo e Ordenha Linha Dr. Ernesto 1º a 5/07

De Olho na Qualidade Espigão Azul 1º a 6

Fruticultura - Uvas de Mesa Linha Dois Marcos 5

Artesanato em Couro São Luiz do Oeste 8 a 16

Formigas Cortadeiras Novo Sobradinho 12

Qualidade de Vida – Família Rural Vila Industrial 12

De Olho na Qualidade Xaxim 15 a 19

Oratória Auditório do Sindicato 17 a 18

Bovinocultura de Leite – Casqueamento Boa Vista 18 a 19

Operação e Manutenção de Ordenhadeira Mecânica Arcam de Ouro Verde do Oeste 18 a 20

Paniicação Bom Princípio 23 a 24Conserva, Molhos e Temperos Ouro Preto 25 e 26

Oratória Auditório do Sindicato 25 e 26

Derivados de Leite Vila Nova 25 e 26

Artesanato em Palha de Milho - Flores Sítio Paz d’água 29 a 31Agricultura de Precisão I.Riedi Toledo 29 a 31Derivados do Leite Bom Princípio 30 e 31

3Toledo - Paraná Junho de 2013

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O Colégio Agrícola Estadual de Toledo (Caet), recebeu em maio a visita de jovens agricultores da Pro-víncia do Quebec, no Canadá, que vieram conhecer a estrutura física e pedagógica de uma instituição de ensino em tempo in-tegral, com sistema de alojamentos.

A comitiva, formada por 12 integrantes, en-tre estudantes, agricul-tores e representantes da União dos Produtores da Província do Quebec, veio acompanhada por engenheiros agrônomos e representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricul-tura do Estado do Paraná.

Segundo a jovem agriculto-ra canadense, Ester Boissonealt, o grupo veio conhecer o siste-ma produtivo e educacional do Estado. “Nosso Sistema de En-sino é diferente. Se quisermos nos especializar em alguma cultura (agrícola ou animal), no Canadá, precisamos fazer cursos específicos. Aqui os jo-vens já saem da Escola Técnica conhecendo grande número de atividades”, revela.

Outra questão que cha-mou a atenção do grupo foi a grande produção e diver-sidade existente no Brasil. “Vocês tem grande variedade agrícola e podem diversificar a produção, devido ao clima e solo favorável, principal-

Colégio Agrícola de Toledo recebe jovens agricultores do Canadá

mente no Paraná”, comenta, ao comparar com a produção Canadense, que tem grandes períodos de inverno, o que limita a produção há cinco meses por ano. Segundo ela, os jovens agricultores se dedicam mais à produção animal, composto por suínos, aves e cadeia leiteira, fato que os motivou a conhecer o Paraná, que possui tradição nessa área.

Uma questão que preocu-pa os jovens canadenses é o regime de sucessão das pro-priedades. “Nós precisamos comprar as propriedades de nossos pais e o valor das terras é muito alto. Isso acaba deses-timulando a permanência no jovem no campo”, relata, ao dizer que os brasileiros não enfrentam esse problema, pois herdam a proprieda-de de seus pais. “Mas aqui também há êxodo rural e vocês separam a propriedade quando a recebem, o que

Estudantes canadenses são recebidos no Colégio Agrícola

Diretor do colégio apresenta estrutura aos estrangeiros Na visita técnica, estudantes trocam informações

nós achamos que deveria ser evitado”, completa, dizendo que os brasileiros têm muito a aprender sobre o Sistema de Cooperativas e Associações.

Para José Luiz Sagrado, diretor geral do Caet, foi uma grande satisfação mostrar aos visitantes a Unidade Escolar Agrícola e como o Colégio se organiza enquanto estrutura física e pedagógica na oferta de Educação Profissional, voltado ao segmento agrícola.

Ele explicou que o colégio atende atualmente 310 alunos, entre moças e rapazes, de 40 municípios da região, em sistema de alojamentos em que o aluno passa toda a semana na es-cola, retornado para a casa somente na sexta-feira. “Nossos alunos saem daqui

Fotos: Jorge Bregolato

Comitiva estrangeira conhece o Colégio

formados e aptos para o trabalho com uma formação técnica de qualidade, fato com-provado pela grande empregabilidade no setor. Muitos alunos já saem do Colégio com trabalho garantido”, explicou José Luiz, ao apresentar o Colégio aos visitantes.

Essa opinião é par-tilhada pelos alunos da instituição. É o que relata Emerson Fer-

nando de Oliveira, aluno do terceiro ano. “Vamos explicar a eles que o nosso sistema de ensino garante profissionalização e possui qualidade técnica. Aqui o aluno fica o tempo todo em contato com a educação, não é só o aprendizado de conteúdos, mas há convívio social e um aprendizado de conjunto, buscando também o desenvolvimento sustentá-vel”, explica.

4Toledo - Paraná Junho de 2013

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O associado precisa tomar conhecimento das prin-cipais atividades desenvolvidas pela presidência do Sindicato Rural Patronal. Deste modo, mais ativo, acompanha os passos dados pela diretoria em favor do seu representado, o produtor rural. Confira a agenda do presidente, já cumprida:

01.05 – Jantar do Dia da Família, na Linha Dr. Ernesto.

03.05 – Reunião no Sindicato dos Trabalhadores Rurais

de Toledo.

07 a 08/05 – Viagem a Brasília, com lideranças Sindicais e

produtores rurais, para Audiência Pública com a ministra Chefe

da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sobre questões indígenas.

09 e 10/05 – Curso sobre Mercado Futuro, em Curitiba-PR.

20.05 – Lançamento do Projeto Emater do Futuro.

22.05 – Reunião em Guaíra, sobre questões indígenas.

24.05 – Abertura do Troféu Brasil, no Ginásio Alcides Pan.

27.05 – Participação em Programa na Rádio Integração.

28.05 – Almoço de encerramento do Curso Mulher Atual.

04.06 – Reunião em Brasília para a apresentação do Plano

Agrícola e Pecuário 2013/2014 e com a presidente da CNA,

Senadora Kátia Abreu.

05.06 – Reunião na Prefeitura de Toledo sobre Centro

Agropecuário de Tecnologias, Informação, Serviços e Negócios

de Toledo (Cati).

07 e 08/05 - Participação em Programa na Rádio União.

11.05 - Participação em Programa na Rádio Mundial FM.

11.05 – Reunião na Câmara Municipal de Toledo sobre

Regulamentação do Uso do Agrotóxico no Município e Pre-

paração de Audiência Pública.

Agenda da Presidência do Sindicato Rural

Um encontro so-bre aquicultura acon-teceu no auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura de Toledo, tendo como pauta o Plano Safra 2013 da Pesca e Aquicultura e o Registro Geral do Aquicultor, questões indispensáveis para o desenvolvimento do setor no município.

O Plano Safra da Pesca e Aquicultura 2012/2013/2014 é um instrumento para tornar efetivas as po-líticas econômicas e sociais do Governo Federal voltadas à ca-deia produtiva da pesca e aquicultura, contemplando financiamentos com bene-fícios exclusivos para cada produtor. Já o registro geral do aquicultor, trata-se de um cadastro necessário para con-tabilização da produção do município perante o Minis-tério da Pesca e Aquicultura

Encontro esclarece importância de registro do aquicultor

e consequentemente, para o desenvolvimento de po-líticas públicas para o setor.

Atualmente, a adesão dos piscicultores ao re-gistro é inexpressiva. Em Toledo, até o ano passado, apenas três aquicultores tinham o registro geral do aquicultor. De março a maio de 2013, o setor de

Piscicultura, da Secretaria de Agropecuária e Abas-tecimento, encaminhou 23 pedidos de registro. A questão, entre outros motivos, se deve as di-ficuldades de se obter o Licenciamento Ambiental, segundo o diretor de Regis-tro da Pesca e Aquicultura (Secomc-MPA), Clemeson

José Pinheiro. “Es-tamos buscando a simplificação dos processos. O registro já pode ser feito em poucos minutos e de-verá melhorar ainda mais as facilidades. A questão do Licencia-mento é outro ponto de discussão que es-tamos, juntamente com os órgãos am-bientais, buscando simplificar”.

Para o coordena-dor geral de registro da Aquicultura do Ministério da Pesca, Rui Donizete Teixei-ra, o mais importante

no momento, é a regula-mentação. “Só teremos uma gestão pública eficaz para o setor, se soubermos quem são os produtores. A regularização é o primeiro passo para fortalecer a aqui-cultura no país e Toledo tem muito potencial de crescimento”.

Foto: Fábio Ulsenheimer

Aquicultura também tem seu plano safra e produtor precisa ter registro

5Toledo - Paraná Junho de 2013

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Plano Agrícola e Pecuário melhora o seguro ruralPlano Agrícola e Pecuário melhora o seguro ruralVolume de recursos contempla boa parte das sugestões dos produtores, muito embora hoje o

problema seja a insegurança jurídica

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14 é o mais abrangente e maior em volume financeiro já lançado no Brasil. Anunciado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, Antônio Andrade, o total de recursos liberados para a próxima safra é de R$ 136 bilhões, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para os programas de investimento. Em relação ao crédito disponibilizado na temporada que termina no dia 30 de junho deste ano, a alta é de 18%. Durante o lan-çamento do PAP, o ministro ressaltou ainda o fortalecimento do sistema de defesa agropecuário brasileiro e da assistência técnica rural.

Dos R$ 136 bilhões previstos para a nova safra, R$ 115,6 bilhões serão com taxas de juros controladas, crescimento de 23% sobre os R$

A elaboração do plano atual dá uma atenção extra para logística e infraestrutura no Brasil. O Governo Federal vai dispo-nibilizar R$ 25 bilhões para a construção de novos armazéns privados no país nos próximos cinco anos – sendo R$ 5 bilhões na temporada 2013/14. O prazo será de até 15 anos para pagamento. Além disso, serão investidos mais R$ 500 milhões para modernizar e dobrar a capacidade de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Pelo Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), para o financiamento de máquinas e equi-pamentos agrícolas, serão R$ 6 bilhões, enquanto para a agricultura irrigada, R$ 400 milhões.

O médio produtor também foi destaca-do no novo PAP. Foram disponibilizados R$ 13,2 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pro-namp) para custeio, comercialização e investimento. O valor é 18,4% superior aos R$ 11,15 bilhões previstos na safra 2012/13. Os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 500 mil para R$ 600 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 300 mil para R$ 350 mil.

O financiamento ao desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira con-tinua prioritário entre as modalidades de crédito fomentadas pelo Governo Federal. Pelo Programa Agricultura de Baixa Emis-são de Carbono (ABC), que financia tec-nologias que aumentam a produtividade com menor impacto ambiental, o volume de recursos saltou de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões.

Uma das principais novidades do plano é o aumento da subvenção ao prêmio do seguro rural. “O Governo elevou em 75% os valores para este ano, passando de R$ 400 milhões para R$ 700 milhões”, anun-ciou o ministro Antônio Andrade. Do total, 75% serão aplicados em regiões e produ-tos agrícolas prioritários, com subvenção de 60% do custo da importância segurada. A expectativa é segurar uma área superior a 10 milhões de hectares e beneficiar 96 mil produtores.

Para apoiar a comercialização, o novo Plano Agrícola e Pecuário terá R$ 5,6 bilhões. Deste total, R$ 2,5 bilhões se destinam à aquisição de produtos e ma-nutenção de estoque e R$ 3,1 bilhões para equalização de preços, de maneira a garantir o preço mínimo ao produtor.

LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA

MÉDIO PRODUTOR

SUSTENTABILIDADESEGURO RURAL

PREÇO MÍNIMO

O lançamento do PAP foi marcado tam-bém o anúncio de ini-ciativas para aprimorar o sistema de defesa agropecuário do Bras-il. Serão R$ 120 mil-hões para ampliação e modernização dos seis Laboratórios Na-cionais Agropecuários (Lanagros) do Governo Federal. Esse valor será utilizado ainda para oferecer diagnósticos mais rápidos e ainda mais precisos.

Quanto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (o Sisbi-POA), será criada uma coorde-nação que garantirá a consolidação do sistema, facilitando o acesso dos estados e municípios ao Programa. “Outra grande preocupação da defesa agropecuária será com a tipificação das carcaças bovinas, incentivando os produtores na melhoria e padronização da carne”, explicou Antônio Andrade.

A criação do Serviço Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural foi lembrada pelo ministro. “A criação desse serviço será um marco significativo para o aumento da produção, da produtividade e do bem-estar do produtor brasileiro”.

O ministro citou ainda o Programa Inovagro, que tem o ob-jetivo de impulsionar a produtividade e a competitividade do agronegócio brasileiro por meio da inovação tecnológica. “O Governo vai destinar R$ 3 bilhões para o agronegócio, sendo R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de máquinas e equipamentos e R$ 1 bilhão para que os produtores rurais possam incorporar tecnologias”, afirmou o ministro.

Defesa agropecuária e assistência técnica

Defesa agropecuária e assistência técnica

Já o limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 800 mil para R$ 1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 1,6 milhão para R$ 2 milhões. Em am-bos os casos, a variação foi de 25%, mas o contrato de custeio pode ser ampliado em até 45%, dependendo das condições de contratação ou de uso de determina-das práticas agropecuárias (como adesão ao seguro agrícola ou a mecanismos de proteção de preços, utilização do Sistema Plantio Direto, comp rovação de reservas legais e áreas de preservação permanente na propriedade e adoção do sistema de identificação de origem).

CUSTEIO

93,9 bilhões previstos na temporada 2012/13. A taxa de juros anual média é de 5,5%, sendo que serão menores em modalidades específicas: de 3,5% para programas voltados à aquisição

de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armaze-nagem; de 4,5% ao médio produtor rural; e de 5% para práticas susten-táveis.

6 Toledo - Paraná Junho de 2013 Toledo - Paraná Junho de 2013

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Câmara debate mudançana lei da telefonia celular

Sindicalismo forte se faz com partici-pação.

Esteja presente na sua entidade sindical e contribua para o fortalecimento da sua representatividade.

Com a união de esforços, pensamentos e ideias, todos juntos poderão obter novas conquistas.Produtor rural participativo: agropecuária de respeito

Produtor rural participativo: agropecuária de respeito

festou-se através do empresário Liezer Belenzier sobre a falta de sinal no trecho onde estão instaladas, junto à pista dupla da PRT-467 entre o primeiro viaduto e a região da trincheira da avenida Maripá. Segundo ele são cerca de 600 pessoas que ali atuam e em torno de 1 mil que circulam diariamente e não contam com nenhuma operadora para atendê-las naquele trecho.

Uma das soluções pesquisadas seria colocar antenas auxiliares por conta delas mas o custo ficaria entre R$ 80 mil a R$ 100 mil e por isso o problema continua, atingindo inclusive cerca de 400 caminhoneiros que diariamente abastecem no posto ali existente e que na parada não têm sinal de celular para os contatos neces-sários com as famílias e empresas.

Na abertura do vereador Vagner Delabio relatou estu-dos sobre a telefonia celular e sua radiação, destacando que ela assemelha-se às ondas de emissoras de rádio e nada tem a ver com a radiação nuclear, afirmando que por conta disso não oferece risco à população.

Um morador do interior reclamou ainda que recebe contas de celular com ligações na área 44 mas na ver-dade reside próximo do limite mas na área 45 e pediu providências dos vereadores e da operadora a respeito.

O Projeto de Lei nº 46 está em análise na Comissão de Legislação e Redação da Câmara, a qual marcou a audiência pública e designou como relator o vereador Genivaldo Paes. Ele agora deverá preparar seu relatório e em seguida apresenta o texto para apreciação dos mem-bros da Comissão, de onde o Projeto de Lei nº 46 segue para as demais Comissões Permanentes ligadas ao tema da proposta e depois vai ao Plenário para apreciação.

A Câmara Municipal realizou no fim de maio, audi-ência pública para debater o Projeto de Lei nº 46, que altera a legislação sobre instalação de antenas e equipa-mentos de telefonia celular no município. A audiência foi organizada por vereadores da Comissão de Legislação e Redação, e contou com a presença de dezenas de re-presentantes de empresas e também representantes das operadoras de telefonia celular.

O projeto de autoria do vereador Vagner Delabio muda a Lei Municipal nº 2.060, de 2011, que ao longo de mais de 20 artigos normatizou a telefonia celular em Toledo. Segundo o vereador, a nova proposta atende reivindicações das empresas de telefonia celular, as quais têm sido alvo de críticas e contestações por conta da qua-

lidade do serviço e ao serem chamadas a discutir a questão apontaram na lei municipal restrições para melhorar os seus sinais no município.

Na audiência o ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo, Edésio Reichert, lembrou a origem da proposta de mudança durante reunião a respeito dos proble-mas no serviço no ano passado onde as operadoras mostraram um modelo de lei municipal e também citaram a lei toledana como exemplo das res-trições que enfrentam para implantar antenas e melhorar o sinal.

Também um grupo de empresas instaladas junto à PRT 467 mani-

8Toledo - Paraná Junho de 2013

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Toledo se solidariza com manifesto de agricultores do Mato Grosso do Sul

A mobilização dos produtores ru-rais contra a política de demarcações de terras para futuras áreas indígenas ganhou o noticiário em junho com as manifestações ocorridas em Santa Cata-rina e Rio Grande do Sul, sobretudo no Mato Grosso do Sul. Neste último Estado é para onde rumou uma caravana de produtores rurais de Toledo, associados do Sindicato Rural Patronal que saíram de suas propriedades para se solidarizar aos agricultores e pecuaristas sulmatro-grossenses que sofrem situações difíceis depois de anos de investimentos e se veem repentinamente sem direitos.

O manifesto concentrou-se no muni-cípio de Nova Alvorada do Sul, especi-ficamente no trevo de entrada ao muni-cípio, num entroncamento de rodovias que ligam a São Paulo, Paraná e Mato Grosso. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, par-ticipou do evento que foi organizado pela Federação da Agricultura do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul). A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) confirmou que participaram do manifesto 650 produtores rurais paranaenses, notadamente das regiões próximas ao Lago de Itaipu e fronteira com o Paraguai, como é o caso de Terra Roxa e Guaíra.

Desse total, pelo menos 55 eram agricultores e pecu-aristas de Toledo que foram acompanhados pelo vice--presidente do Sindicato Rural Patronal, Vitorino Rigo que descreveu o evento como “de grandes proporções, numa manifestação de repúdio, mas pacífica e ordeira”.

“O agricultor manifesta sua indignação com o que acontece no Brasil. Povos indígenas estão sendo manipu-

9Toledo - Paraná Junho de 2013

lados para criar atritos com os produtores rurais. Sabe-se que o índio quer paz, tranquilidade e ser tratado como brasileiro. Hoje, o que percebemos é que eles estão sendo massa de manobra para interesses escusos”, disse.

Questionado se o agricultor de Toledo corre riscos de sofrer situações semelhantes aos produtores rurais do Mato Grosso do Sul, o vice-presidente do Sindicato Rural ponderou. “É difícil dizer onde se corre risco hoje porque a gente presume, a partir de informações que disponho, que o interesse não é pela terra, mas pela riqueza que tem embaixo dela. Como existe intenção de demarcar na Região Oeste, de Guaíra a Foz do Iguaçu, uma área de 100 mil hectares, a gente não sabe quem vai ser en-volvido e quem ficará de fora. Não temos ainda clareza e segurança a respeito”, comenta.

Protesto pacífico alcançou objetivos e uniu produtores rurais brasileiros

Kátia Abreu defende mobilização dos produtores rurais do Brasil

Caminhoneiros aderem ao manifesto

Fotos: Famasul

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Sabores da Nossa Terra

Carré de Chocolate e Nozes

Modo de fazer

- Pré-aqueça o forno a 240ºC. Derreta 150 gramas de chocolate em banho-maria ou no microondas; - Pique as nozes; - Prepare um Ganache: pique o chocolate restante, deixe ferver o creme de leite e despeje-o por cima, batendo sem parar;- Misture em uma vasilha o açúcar e os ovos, bata até a mistura se tornar esbranquiçada, adicione a manteiga em temperatura ambiente, a farinha de trigo, o açúcar sabor baunilha, o chocolate derretido e as nozes picadas, incorporando bem cada ingrediente adicionado;- Unte com manteiga uma forma retangular de 30 x 20 cm. Despeje nela a massa e leve ao forno por 20 minutos;- Espere o bolo esfriar, recubra-o em seguida com uma camada de ganache de cerca de 5 mm. Espere esfriar e corte-o em pequenos quadrados.

Ingredientes

- 230 gramas de chocolate meio-amargo- 80 gramas de nozes- 50 gramas de manteiga- 80 ml de creme de leite- 180 gramas de açúcar- 2 ovos- 100 gramas de farinha de trigo- 1 colher (sobremesa) de açúcar sabor baunilha

O que é Qualidade de vida?Qualidade de vida é o método usado para medir

as condições de vida de um ser humano, esse método envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos e também saúde, educação e outras circunstâncias da vida.

A Qualidade de Vida é medida pela Organização Mundial da Saúde, que desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida. Esse questionário é composto por seis domínios: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano é um modo de medir a qualidade de vida nos países, compa-rando riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores, é uma maneira de avaliação e medida do bem-estar de uma população.

Fonte: www.significados.com.br/qualidade-de-vida

Colaboração: Jéssica Paludo, acadêmica de Gastronomia da Univel.

10Toledo - Paraná Junho de 2013

O pai chama o filho para uma conversa:- Filho, sua professora disse que, dos 20 alunos da classe, você é o pior.- Ora pai podia ser pior.- Ora como pior, garoto?- Ué, a turma podia ter 40 alunos!

HUMOR:

Certa Lógica

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Entre as novi-dades positivas do Plano Agrí -cola e Pecuário 2013/2014, anun-ciado no dia qua-tro de junho, além do volume recor-de de recursos, de 136 bilhões de re-ais, estão as verbas específicas para o sistema de esto-cagem das safras brasileiras.

Os r ecu r so s destinados ao fi-nanciamento da construção e am-pliação de silos e armazéns priva-dos, nos próximos cinco anos, somam 25 bilhões de reais.

Com o novo crédito, o governo espera eliminar ou, pelo menos, reduzir o déficit de armazena-gem de grãos do País, diminuindo, na mesma proporção, os prejuízos da falta de estrutura de escoamento da produção. Os empréstimos terão pra-zo de pagamento de até 15 anos, com juros fixos de 3,5% ao ano.

O déficit de armaze-nagem do País da atua-lidade soma 40 milhões de toneladas, apesar dos investimentos feitos por cooperativas, cerealistas e produtores, na implan-tação de estrutura própria.

Na safra 2012/2013, de 184 milhões de to-neladas de grãos, o País dispunha de capacidade de estocagem de 145 milhões de toneladas, somando armazéns pú-

O agronegócio e o orgulho brasileiro da contribuição do agricultor

blicos e particulares. Com os novos recursos,

as cooperativas e empresas poderão ampliar sua estru-tura, colocando novas e maiores unidades armaze-nadoras à disposição dos produtores, inclusive em locais mais próximos da lavoura, enquanto o agri-cultor terá a alternativa de também implantar silos em suas propriedades.

A estrutura adequada de beneficiamento e esto-cagem de grãos é funda-mental para o agronegócio e, em conseqüência, para o País, na medida em que o bom desempenho do campo sempre se reflete em benefícios efetivos para toda a sociedade.

Com a possibilidade de manter a safra estocada em segurança, as vantagens do produtor, cooperativas e empresas do ramo, não ficam na opção de aguardar o melhor preço para comer-cializar e o momento corre-

to para escoar a produção.Eliminando a prática

da transformação de ca-minhões em silos móveis, serão reduzidas as perdas de grãos nas estradas e toda a cadeia produtiva terá melhores condições de barganhar condições mais vantajosas na comerciali-zação da produção.

Com os financiamentos para a armazenagem, o Bra-sil também estará retoman-do programas dos anos 60 e 70, que viabilizaram a me-canização da atividade e a implantação da agricultura extensiva ou empresarial, que colocaram o agrone-gócio brasileiro entre os maiores e mais importantes produtores de alimentos do mundo.

Consciente de sua inca-pacidade para a implanta-ção de estrutura de arma-zenagem, fornecimento de insumos e prestação de assistência técnica aos agricultores, o governo

incentivou e fi-nanciou a criação e es t ru turação de cooperativas agropecuárias, em todo o Centro-Sul do País.

Paralelamente, construiu e pavi-mentou a maioria das mais movi-mentadas rodo-vias brasileiras da atualidade, li-gando as regiões produtoras aos principais centros consumidores e portos de expor-tação.

Agora, com o crédito disponibilizado à iniciativa privada, o governo espera elevar em 65 milhões de toneladas a capacidade de estocagem de grãos do País.

Além disso, promete investir mais 500 milhões de reais na construção e melhoria de armazéns públicos, dobrando a ca-pacidade das unidades da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A Organização das Nações Unidas para Agri-cultura e Alimentação, vale acrescentar, reco-menda a capacidade de armazenagem de 120% da produção, o que, no Brasil, exigiria neste ano de 2013, 220 milhões de toneladas.

Dilceu SperaficoDeputado federal pelo

ParanáE-mail: dep.dilceuspera-

[email protected]

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Foto: Valter Campanato/ABr

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