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Tolmasquim 1 POTENCIAL DE APROVEITAMENTO DE FONTES ALTERNATIVAS NO BRASIL Mauricio T. Tolmasquim Mauricio T. Tolmasquim CENERGIA – COPPE CENERGIA – COPPE Centro em Economia Energética e Ambiental Centro em Economia Energética e Ambiental Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Da Universidade Federal do Rio de Janeiro Da Universidade Federal do Rio de Janeiro

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POTENCIAL DE APROVEITAMENTO DE FONTES

ALTERNATIVAS NO BRASIL

POTENCIAL DE APROVEITAMENTO DE FONTES

ALTERNATIVAS NO BRASIL

    

Mauricio T. TolmasquimMauricio T. Tolmasquim

CENERGIA – COPPECENERGIA – COPPECentro em Economia Energética e AmbientalCentro em Economia Energética e Ambiental

Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Da Universidade Federal do Rio de JaneiroDa Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Esta Palestra é baseada no artigo:Esta Palestra é baseada no artigo:

Tolmasquim, M. T, Szklo, A S, Soares, J. B (2002), Tolmasquim, M. T, Szklo, A S, Soares, J. B (2002),

POTENTIAL USE FOR ALTERNATIVE

ENERGY SOURCES IN BRAZIL , , Annual

Petrobras Conference 2002, Oxford, Inglaterra.

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Emissões de COEmissões de CO22 - - Combustíveis Fósseis:Combustíveis Fósseis:

Brasil e Alguns Países Emergentes e da OCDE, Brasil e Alguns Países Emergentes e da OCDE,

19951995

Brasil Japão União

Europ. EUA México Índia China Russia

CO2 e economia (kg CO2/US$90PIBPPP) 0,33 0,46 0,51 0,85 0,51 0,73 0,92 2,24

CO2 per capita (t CO2/hab) 1,81 9,17 8,55 19,88 3,46 0,86 2,51 10,44

Total CO2 (milhões de t CO2 )

287 1151 3180 5229 328 803 3007 1548

Emissões nos Transportes (milhões de t CO2 )

119 252 828 1580 101 112 167 108

Particip. dos Transportes ( % ) 41,5 21,9 26,0 30,2 30,8 13,9 5,6 7,0

Fonte: International Energy Agency, CO2 Emissions from Fossil Fuel Combustion: 1972-1995, OECD, Paris, 1997

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Energia ElétricaEnergia Elétrica

Geração Elétrica contribui com 5% das Geração Elétrica contribui com 5% das emissões no Brasilemissões no Brasil

OCDE – 30% das emissõesOCDE – 30% das emissões

Supondo que o mix fosse 50% hidro, 25% Supondo que o mix fosse 50% hidro, 25% carvão e 25% témicas a gáscarvão e 25% témicas a gás

- Emissão evitada: 30 milhões tC em 1996,Emissão evitada: 30 milhões tC em 1996,- Cerca de 1/3 das emissõesCerca de 1/3 das emissões

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Álcool da Cana-de-AçúcarÁlcool da Cana-de-Açúcar

A produção e utilização de etanol A produção e utilização de etanol combustível ou misturado a gasolina combustível ou misturado a gasolina reduzem as emissões em 9 milhões tC.reduzem as emissões em 9 milhões tC.

Final das década de 80, vendas de carros a Final das década de 80, vendas de carros a álcool – 90% do total – parque: 5 milhões álcool – 90% do total – parque: 5 milhões de veículosde veículos

Final da década de 90 – vendas: menos de Final da década de 90 – vendas: menos de 0,5%.0,5%.

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Carvão VegetalCarvão Vegetal

Evita um emissão de mais de 3 milhões tC Evita um emissão de mais de 3 milhões tC de CO2de CO2

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Duas alternativas se destacam no atendimento Duas alternativas se destacam no atendimento

à crescente demanda de eletricidade brasileiraà crescente demanda de eletricidade brasileira 1. Hidroeletricidade - potencial de 260 GW1. Hidroeletricidade - potencial de 260 GW somente 25% está sendo utilizadosomente 25% está sendo utilizado

Contudo: Contudo: •10% está localizado no NE do Brasil e 10% está localizado no NE do Brasil e

• 44% no Norte. 44% no Norte. ee

•Maiores centros consumidores estão localizados nas regiões Sul Maiores centros consumidores estão localizados nas regiões Sul e Sudestee Sudeste

necessidade de instalação de linhas de transmissão de longa necessidade de instalação de linhas de transmissão de longa distânciadistância

++Dilema: os beneficiados dos projetos não são os mesmos que Dilema: os beneficiados dos projetos não são os mesmos que sofrem os seus custos sociaissofrem os seus custos sociais

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Duas alternativas se destacam no atendimento Duas alternativas se destacam no atendimento à crescente demanda de eletricidade brasileiraà crescente demanda de eletricidade brasileira

2. 2. Termeletricidade a gás naturalTermeletricidade a gás natural

O governo brasileiro tentou incentivar o investimento privado em O governo brasileiro tentou incentivar o investimento privado em centrais termelétricascentrais termelétricas : :• incentivariam a entrada do capital privado no setorincentivariam a entrada do capital privado no setor• funcionariam como consumo-âncora para o gás importado da funcionariam como consumo-âncora para o gás importado da Bolívia. Bolívia.

ContudoContudocláusulas cláusulas take-or-pay take-or-pay dos contratos de gás dos contratos de gás

disponibilidade de energia secundária de base hídricadisponibilidade de energia secundária de base hídrica

Nos anos chuvosos teremos de pagar pelo gás sem Nos anos chuvosos teremos de pagar pelo gás sem consumi-loconsumi-lo

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Perspectivas para o uso de Perspectivas para o uso de fontes alternativas de energia fontes alternativas de energia

no Brasilno Brasil

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Pequenas Centrais Termelétricas (PCHs)Pequenas Centrais Termelétricas (PCHs) Definição:1 a 30 MW + área do reservatório Definição:1 a 30 MW + área do reservatório

igual ou menor que 3 kmigual ou menor que 3 km22. .

filosofia de implantação, baseada no uso de filosofia de implantação, baseada no uso de quedas naturais, em alguns casos, com quedas naturais, em alguns casos, com pequenos reservatórios pequenos reservatórios menor risco menor risco

Custo estimado de construção- US$ Custo estimado de construção- US$ 1,000/kW1,000/kW

Potencial Técnico: 7 – 14 GWPotencial Técnico: 7 – 14 GW

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Pequenas Centrais Termelétricas (PCHs)Pequenas Centrais Termelétricas (PCHs)

Em 1998, existiam:Em 1998, existiam:– 140 PCHs,140 PCHs,– totalizando 775 MW instalados. totalizando 775 MW instalados.

Em 2001, existiam:Em 2001, existiam:– 864 MW instalado,864 MW instalado,– equivalentes a 1.1% do total da equivalentes a 1.1% do total da

capacidade instalada de geração no Brasil, capacidade instalada de geração no Brasil, – Refletindo um aumento anual médio Refletindo um aumento anual médio

modesto de apenas 30 MW.modesto de apenas 30 MW.

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Pequenas Centrais TermelétricasPequenas Centrais Termelétricas – – Programa Programa PCH-COMPCH-COM

Financiado pelo BNDES Financiado pelo BNDES Lançado em fevereiro de 2001Lançado em fevereiro de 2001 Compra da energia gerada pela PCH a um Compra da energia gerada pela PCH a um

valor igual a 80% do VN.valor igual a 80% do VN. A meta: a compra de 1.2 GW de 2001 a A meta: a compra de 1.2 GW de 2001 a

2003.2003.

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Pequenas Centrais TermelétricasPequenas Centrais Termelétricas – – Programa Programa PCH-COM - ProblemasPCH-COM - Problemas

O número de investidores atraídos por este programa é ainda muito baixo:

até o momento, apenas 100 MW de capacidade instalada deram pedido de entrada dentro do programa, ou seja, ¼ do inicialmente previsto

Principais Barreiras: preço de compra da eletricidade pela Eletrobrás é apontado como pouco atrativo burocracia na concessão de licenças ambientais

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ÁlcoolÁlcool

O Programa Nacional do Álcool. maior programa de combustíveis líquidos alternativos do mundo

impulsionado a partir dos choques do petróleo ocorridos na década de 70 etambém como forma de resolver o problema da flutuação de preços do açúcar no mercado internacional

Benefícos Sociaisabatimento de emissões de CO2, resultando em emissões

líquidas negativas melhoria na qualidade do ar em relação às emissões de CO, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio, havendo, porém, um aumento das emissões de aldeídos

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ÁlcoolÁlcool

Benefícios Sociais (emprego)

• cerca 3% do número total de pessoas envolvidas no setor agricola of the total number of people involved in Brazil's agricultural sector (cerca 800,000 empregos). •200,000 empregos na fase de industrialização da cana e•700,000 empregos diretos. •a produção de álcool gera 152 postos de trabalho, para cada posto equivalente gerado na indústria de petróleo . Alcool -US$ 36.000/emprego contra US$ 41.000/emprego para o conjunto dos demais setores produtivo

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ÁlcoolÁlcool

Benefícios Econômicos

Economia de divisas e aumento da competitividade da indústria Economia de divisas e aumento da competitividade da indústria sucro-alcooleira em âmbito internacionalsucro-alcooleira em âmbito internacional

Controle de dívida externaControle de dívida externa• Em 1996, enquanto os subsídios ao álcool foram de US$ 2 Em 1996, enquanto os subsídios ao álcool foram de US$ 2 bilhões, a economia de divisas proporcionada pelo programa foi bilhões, a economia de divisas proporcionada pelo programa foi de US$ 4,9 bilhõesde US$ 4,9 bilhões

• Assumindo-se 40% de importação de petróleo consumido no Assumindo-se 40% de importação de petróleo consumido no paíspaís

•a substituição da gasolina entre 1975-1996 proporcionou ao país a substituição da gasolina entre 1975-1996 proporcionou ao país economizar US$ 33 bilhões (em US$ de 1996), ou US$ 50 economizar US$ 33 bilhões (em US$ de 1996), ou US$ 50 bilhões, incluindo correção destes valoresbilhões, incluindo correção destes valores

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ÁlcoolÁlcoolAtualmente, o emprego do álcool automotivo ocorre principalmente como aditivo à gasolina (24%v.v.)

A outra alternativa, que é o uso do etanol hidratado em motores exclusivamente a álcool, perdeu força nos últimos anos

• 1985 - os carros novos movidos a álcool chegaram a participar em 96% •Fim dos anos 90 – contava com menos de 0.5% da venda de carros novos.

Principal razão: falta de confiançaelevação dos preços do açúcar no mercado internacional, levando os produtores brasileiros a priorizar a produção de açúcar em detrimento do etanol

necessidade de importar etanol/metanol para suprir a demanda

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Bagaço Bagaço

Além da produção de etanol para uso automotivo, há também o aproveitamento do bagaço e outros resíduos para geração de eletricidade, como sub-produto do próprio PRÓ-ÁLCOOL

Tabela 1: Produção de resíduos na indústria sucro-alcooleira brasileira em 2000.

Tipo de resíduo Milhões de toneladas

Resíduos de palha deixados na lavoura 39,4

Resíduo de palha queimado na lavoura 48,3

Resíduos de bagaço queimado em caldeiras 66,7

Total 115,0

Nota: considerando 55% de colheita mecanizada e 45% de colheita manual e 95% do resíduo de bagaço

sendo utilizado nas caldeiras. Fator de formação de bagaço: 0,26 ton de resíduo seco/ton de cana-de-açúcar.

Fonte: FIESP/CIESP (2001)

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BagaçoBagaço

Estes resíduos podem ser utilizados em plantas de cogeração

Barreiras relacionadas com a venda do excedente de eletricidade e a preponderancia de hidroeletricidade no Brasil

Não encorajou o uso otimizado do bagaço de cana na geração de eletricidade

a maioria das unidades do setor sucro-alcooleiro brasileiro está equipada com caldeiras de pequeno porte e turbogeradores que geram entre 10-20 kWh/tonelada de cana, quantidade suficiente apenas para o auto-abastecimento da empresa sucro-alcooleira

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BagaçoBagaço

Existe potencial de aumento dos níveis de produção de eletricidade através de três alternativas tecnológica;

         Eficientização do ciclo tradicional de contrapressão, pela substituição das unidades de geração de vapor por outras de maior porte, e substituição de turbinas de simples estágio por de múltiplos estágios - (14-44 kWh/tonelada de cana)

        Uso de turbinas a vapor de condensação/extração (CEST):• - (80-100 kWh/ton de cana);

•Uso de ciclos de geração integrados de gaseificação da biomassa – (200 kWh/ton de cana)

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BagaçoBagaçoTabela 1: Potencial de cogeração no setor sucro-alcooleiro do Brasil em função da tecnologia.

Método de colheita Potencial (MW)

Ciclo 2001 2005 2010

Sem recuperação 1.040 1.127 1.214 Contrapressão atual

Com recuperação 1.493 1.618 1.742

Sem recuperação 3.121 3.381 3.641 Contrapressão eficientizado

Com recuperação 4.480 4.853 5.227

Sem recuperação 5.964 6.461 6.958 Ciclo de condensação e extração

Com recuperação 9.951 10.780 11.610

Sem recuperação 12.344 13.373 14.402 Gaseificação da biomassa e ciclo

combinado Com recuperação 18.264 19.786 21.309

Nota: o método sem recuperação corresponde àquele em que apenas o bagaço é utilizado, sendo produzido

na quantidade de 270 kg bagaço/tonelada de cana, enquanto que no método com recuperação, a colheita é

mecanizada e utilizam-se palhas e pontas, disponibilizando 390 kg biomassa/tonelada de cana.

Fonte: Tolmasquim & Neto (2002)

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BagaçoBagaço

Tabela 4: Comparação de custos de tecnologia de cogeração no setor sucro-alcooleiro.

Eficientização de ciclo de contrapressão 222-667

CEST 1.450-1.650

Alternativa tecnológica Custo (US$/kW)

Gaseificação da biomassa e ciclo combinado 950-1.150

Fonte: Neto (2001)

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Uso de resíduos urbanos para geração de eletricidadeUso de resíduos urbanos para geração de eletricidade

Brasil gera cerca de 20 Mt de residuos sólidos a cada anoPotencial de geração de eletricidade de aproximadamente 25,000 GWh.

Benefícios Ambientais: permitem reduzir os custos com disposição em aterros sanitários, reduzem a emissão de GEE;

Benefícios Estratégicos: contribuem para reduzir a vulnerabilidade do país quanto ao abastecimento de combustíveis fósseis

Benefícios Sociais e Econômicos:a instalação de usinas térmicas movidas a partir da queima de resíduos urbanos constitui também fonte de renda à população de baixo nível de qualificação profissional.

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Uso de resíduos urbanos para geração de eletricidadeUso de resíduos urbanos para geração de eletricidadeTabela 1: Atratividade de tecnologias para geração de eletricidade a partir de

resíduos.

Item Coleta simples de

biogás

Digestão acelerada Pré-hidrólise

Investimento (US$/kW) 1.000 1.500 840

Vida útil (anos) 15 30 30

Prazo de instalação (meses) 12 9 18

Emissões evitadas (t

CO2/MWh)

6,3 6,3 1,5

Potencial brasileiro (MW) 267 535 2.968

Custo de geração (US$/MWh) 44,69 43,03 28,77

Custo de O&M (US$/MWh) 7,13 10,70 5,99

Nota: valores desconsideram a incidência de impostos.

Os potenciais de coleta simples e digestão acelerada são mutuamente excludentes. Desta forma o potencial total de

geração de eletricidade a partir de resíduos varia entre 3235 e 3503 MW.

Fonte: Oliveira (2002)

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      Energia EólicaEnergia Eólica Dois Problemas Básicos:

1) Baixa densidade energética dos ventos necessidade de se interceptar uma grande área de corrente de ar para que se possa captar uma quantidade razoável de energia disponível

2) A natureza intermitente dos ventos baixo fator de capacidade das centrais eólicas

Custo de instalação das fazendas de vento: de US$ 900 – US$ 1,400 / kW para fazendas instaladas, e US$ 760 1,000 / kW para a próxima geração de turbinas

Mudança das dimensões: no final de 1989, turbina eólica de 300 kW com rotor de 30-m era o estado da

arte. Apenas 10 anos após, turbinas de1500 kW com rotor de cerca de 70 m são

disponíveis por vários fábricantes many

São considerados competitivos os aproveitamentos eólicos em regiões com regime de vento superior a 6,7 m/s, onde os custos de geração estão na faixa de 40 a 50 US$/MWh

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Fonte: www.cresesb.cepel.brFonte: www.cresesb.cepel.br

Brazilian Wind Energy Atlas – Preliminary Brazilian Wind Energy Atlas – Preliminary Version 2001Version 2001

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    Energia EólicaEnergia Eólica

Tabela 7: Estimativa do Potencial de Aproveitamento de Energia Eólica.

Norte 12,84 26,45 24%

Nordeste 75,05 144,29 22%

Centro-Oeste 3,08 5,42 20%

Sudeste 29,74 54,93 21%

Sul 22,76 41,11 21%

 

Potência (MW)

Geração (TWh/ano)

Fator de Capacidade (%)

Brasil 143,47 272,2 22%

Fonte: MME/ELETROBRÁS/CEPEL (2001)

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    Energia EólicaEnergia Eólica

Inicio de 2001: Criação do Programa Emergencial de Inicio de 2001: Criação do Programa Emergencial de Energia Eólica – PROEÓLICAEnergia Eólica – PROEÓLICA

Objetivo: Implantar 1050 MW de energia eólica até Objetivo: Implantar 1050 MW de energia eólica até dezembro de 2003.dezembro de 2003.

Eletrobras deve contratar direta ou indiretamente, através Eletrobras deve contratar direta ou indiretamente, através de suas companhias controladas, a compra de energia de suas companhias controladas, a compra de energia energia eólica por um período de 15 anos até o limite de energia eólica por um período de 15 anos até o limite de 1050 MW.1050 MW.

Valor da compra igual a VNValor da compra igual a VN

Em 2001: VN R$ 112/MWhEm 2001: VN R$ 112/MWh

Problema: Ao contrário de países como a Alemanha foi Problema: Ao contrário de países como a Alemanha foi estabelecido um teto para a entrada da eólica (1050 MW)estabelecido um teto para a entrada da eólica (1050 MW)

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    Energia Eólica, Biomassa e PCHEnergia Eólica, Biomassa e PCH

Abril de 2002: criação do PROINFRA – Programa de Abril de 2002: criação do PROINFRA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica.Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica.

Objetivo: aumentar a participação das fontes eólica, Objetivo: aumentar a participação das fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas no suprimento biomassa e pequenas centrais hidrelétricas no suprimento ao sistema interligado brasileiro produzida por PIAs.ao sistema interligado brasileiro produzida por PIAs.

PIA -Empresa cujo controle acionário não pertence a PIA -Empresa cujo controle acionário não pertence a qualquer concessionária de geração, transmissão ou qualquer concessionária de geração, transmissão ou distribuição. distribuição. – Fabricantes de equipamentos de geração poderão participar do Fabricantes de equipamentos de geração poderão participar do

capital do PIA, desde que o índice de nacionalização dos capital do PIA, desde que o índice de nacionalização dos equipamentos seja de no mínimo 50%. equipamentos seja de no mínimo 50%.

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Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA – Primeira FaseEnergia Elétrica – PROINFA – Primeira Fase

Acrescentará, em 24 meses, 3.300 MW ao sistema, através Acrescentará, em 24 meses, 3.300 MW ao sistema, através de contratos firmados, preferencialmente, entre a de contratos firmados, preferencialmente, entre a Eletrobrás e os PIAsEletrobrás e os PIAs

Assegura a compra de energia no prazo de 15 anos a partir Assegura a compra de energia no prazo de 15 anos a partir da data de entrada em operaçãoda data de entrada em operação

Os 3.300 MW contratados deverão ser distribuídos Os 3.300 MW contratados deverão ser distribuídos igualmente entre as três fontes.igualmente entre as três fontes.

A aquisição será pelo valor econômico de cada fonte (à ser A aquisição será pelo valor econômico de cada fonte (à ser determinado pelo poder Executivo).determinado pelo poder Executivo).

Piso 80% da tarifa média nacional de fornecimento ao Piso 80% da tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor final consumidor final

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Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA – Primeira FaseEnergia Elétrica – PROINFA – Primeira Fase

O valor pago pela energia elétrica será rateado entre todas O valor pago pela energia elétrica será rateado entre todas as classes de consumidores finaisas classes de consumidores finais

Será dado prioridade para a contratação das instalações Será dado prioridade para a contratação das instalações que já tiverem a Licença Ambientalque já tiverem a Licença Ambiental

Dúvidas:Dúvidas:Os projetos hoje enquadrados dentro do Proeólica poderão ser Os projetos hoje enquadrados dentro do Proeólica poderão ser

habilitados para o Proinfra ?habilitados para o Proinfra ?Existem hoje cerca de 53 projetos correspondendo a uma Existem hoje cerca de 53 projetos correspondendo a uma

potencia de 4165 MW em consideração pela ANEELpotencia de 4165 MW em consideração pela ANEELEles poderão ser habilitar ao PROINFRA ?Eles poderão ser habilitar ao PROINFRA ?

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Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA – Segunda FaseEnergia Elétrica – PROINFA – Segunda Fase

visa garantir que, ao cabo de 20 anos, as fontes eólica, biomassa e visa garantir que, ao cabo de 20 anos, as fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas atendam a 10% do consumo anual de pequenas centrais hidrelétricas atendam a 10% do consumo anual de energia elétrica do Brasil. energia elétrica do Brasil.

Os contratos serão feitos com a Eletrobrás por 15 anos e,Os contratos serão feitos com a Eletrobrás por 15 anos e, responderão por, no mínimo, 15% do incremento anual do mercado responderão por, no mínimo, 15% do incremento anual do mercado

brasileiro de energia elétrica. brasileiro de energia elétrica. Preço dos contratos =equivalente ao valor econômico Preço dos contratos =equivalente ao valor econômico

correspondente = custo médio ponderado da geração de novos correspondente = custo médio ponderado da geração de novos aproveitamentos hidraulicos e centrais termelétricas a gás natural.aproveitamentos hidraulicos e centrais termelétricas a gás natural.

O produtor fará jus a um crédito complementar a ser pago pela Conta O produtor fará jus a um crédito complementar a ser pago pela Conta de Desenvolvimento Energético – CDE.de Desenvolvimento Energético – CDE.

Valor do crédito complementar: valor econômico da fonte – valor Valor do crédito complementar: valor econômico da fonte – valor recebido da Eletrobras.recebido da Eletrobras.

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  Solar FotovoltaicoSolar Fotovoltaico

•Custos de Instalação = US$7,000/kW, atingindo US$9,000 – 12,000/kW, quando são considerados os custos das trocas de baterias ao longo da vida útil da instalação

•Opção convencional: soluções dispendiosas como a extensão da rede elétrica tradicional para um baixo número de consumidores dispersos ou o transporte de combustível para uso em geradores autônomos de comunidades isoladas

• a geração de energia elétrica em pequenos blocos para atendimento de comunidades isoladas tem sido a vocação natural das células fotovoltaicas

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  Solar FotovoltaicoSolar Fotovoltaico – Programas– Programas

Programa Luz no Campo (desde 1999)

objetiva a eletrificação, em 3 anos, de 1 milhão de domicílios e propriedade rurais

Cerca de 25% dos domicílios rurais brasileiros não dispunham de iluminação elétrica, quando se criou o Programa

Os recursos deste programa provêm da Reserva Global de Reversão, financiando-se, a fundo perdido, até 75% do custo total do projeto proposto, com juros de 5%ªa

Em 2000, o valor global gasto no programa atingiu cerca de R$ 2 bilhões, resultando na ligação de 106.791 consumidores à rede

No entanto, a eletrificação rural no Brasil tem privilegiado, sobretudo, a extensão da rede ou a instalação de grupos geradores a óleo diesel

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      Solar FotovoltaicoSolar Fotovoltaico – Programas– Programas SolarSolar

Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (PRODEEM) (desde 1995) –

No âmbito deste programa, o custo total de instalação de um sistema fotovoltaico foi de cerca de 20 US$/Wp

Isto resulta num custo de geração de cerca de 370 US$/MWh, incluindo-se os impostos e os custos de reposição

Até 2001, este programa instalou 5.744 sistemas com potência média igual a 535 Wp

Como meta, o PRODEEM planeja atender 100.000 comunidades em localidades remotas, o que representaria um potencial instalado de sistemas de geração fotovoltaica da ordem de 35 MW

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    Solar PV Solar PV

A dispersão dos consumidores e seu consumo real são elementos-chave na definição da alternativa de menor custo para atendimento das demandas energéticas de comunidades isoladas

Adotando a configuração de consumidores eqüidistantes, este autor observou que:

         Para um cenário conservador, os sistemas fotovoltaicos apresentam sempre um nicho de mercado nas condições de baixa concentração de consumidores – i.e., densidades abaixo de 10 consumidores/km2.

Quando o número de consumidores da comunidade é inferior a 30, a densidade limite para a escolha dos sistemas fotovoltaicos é igual a 20 consumidores/km2.

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  ConclusõesConclusões

   Tabela 1: Perspectivas de uso de fontes alternativas no Brasil.

Situação Atual Potencial/Perspectivas PCH Capacidade Instalada de 864 MW, capacidade

em construção de 463 MW e em outorga de 1088 MW.

Potencial entre 7.000 e 14.000 MW. Os programas PCH-COM e PCH-MG têm, respectivamente, metas

de 1.200 MW e 400 MW, em 3 anos. Bagaço de cana-de-açúcar

Autoprodução de energia no setor sucro-alcooleiro, com uso de equipamentos de baixa eficiência (turbinas a vapor de contrapressão), que geram entre 10 e 20 kWh/t de cana-de-açúcar.

Em 2001, potencial técnico com ciclo CEST: 4480 MW; potencial técnico com ciclo com gaseificação de

biomassa: 18.264 MW (1)

Álcool etílico Aditivo à gasolina em teor de 24% v/v Aumento da produção de carros movidos exclusivamente a álcool e adição de álcool anidro ao

diesel Geração com resíduos Uso desprezível na geração de energia elétrica. Em 2002, o potencial total de geração varia entre

3.235 e 3.503 MW.

Eólica Capacidade atualmente instalada de 20,3 MW e autorização da instalação de 3.319,48 MW adicionais

Potencial técnico de geração de 143.470 MW (NE: 52%; SE: 21%; S: 16%, N: 9%; CO: 2%) (3)

Solar Fotovoltaico Capacidade instalada estimada de 1 MW, através do PRODEEM (4)

Instalação de sistemas fotovoltaicos em regiões de baixa concentração de consumidores, onde estes

sistemas encontram melhores nichos de mercado. O PRODEEM tem como meta atingir 100.000

comunidades isoladas, o que representa cerca de 35 MW de painéis fotovoltaicos.

Solar Térmico Uso ainda pouco disseminado no país, observando-se casos isolados no uso deste sistema

O aumento do imposto aplicado aos chuveiros elétricos de mais de 4 kW deve aumentar

competitividade dos coletores solares

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  ConclusõesConclusões

  

Em linhas gerais, três são os principais papéis das fontes alternativas de energia no país:

        Diversificação da matriz energética, não apenas a fim de aumentar a confiabilidade da oferta interna de energia, mas também como forma de implementar alternativas de suprimento que dinamizam as potencialidades de cada região        Universalização do acesso aos serviços energéticos: parcela importante da população brasileira não é atendida pela rede de energia elétrica           Manutenção do perfil renovável da matriz energética brasileira