Upload
internet
View
105
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
TONS E RÍTMOS TONS E RÍTMOS
FUNDAMENTAIS DO CORAÇÃOFUNDAMENTAIS DO CORAÇÃO
PROFª CLAUDINE MARIA ALVES FEIOPROFª CLAUDINE MARIA ALVES FEIO
MESTRE EM CARDIOLOGIA PELA UNIFESPMESTRE EM CARDIOLOGIA PELA UNIFESP
FOCO PULMONAR ( 2º EIE, JE )
FOCO AÓRTICO ( 2º EID, JE )
CARÓTIDAS
FOCO AÓRTICO ACCESSÓRIO (3º EIE, JE)
REG. AXILAR
FOCO MITRAL( 5º EIE, LHCE )
FOCO TRICÚSPIDE
4º EIE, JEAPEND. XIFÓIDE
REGIÃOINFRACLAVICU
LAR
ÁREAS AUSCULTATÓRIAS
1º ruído: B1- Coincide com o choque da ponta, é grave, longo e profundo - início da sístole, mais intensa na ponta
2º ruído: B2- Agudo, breve e superficial- final da sístole, mais intenso na base
COMPONENTES DAS BULHAS
1ª bulha - 4ª Bulha- fechamento das válvulas tricúspide e mitral- abertura das sigmóides aórticas e pulmonares- Ruído de ejeção - Ruído muscular da contração ventricular
2ª bulha - fechamento das válvulas semi- lunares aórtica e pulmonar
3º ruído: B3-ocorre na fase inicial do enchimento ventricular rápido ou passivo-fluxo rápido de sangue dos átrios para os ventrículos por aspiração intraventricular - Vibrações pela súbita distenção da parede ventricular
4° ruído: B4- coincide com a sístole atrial- Enchimento ativo dos ventriculos- As paredes se distendem novamente e vibram
ALTERAÇÃO DA INTENSIDADE DAS BULHAS
A intensidade da 1ª e da 2ª bulha pode ser aumentada (hiperfonese) e diminuída (hipofonese).
1ª BULHA depende :
- Da posição dos folhetos atrioventriculares no início da sístole ventricular- do estado contrátil do miocárdio
2ª BULHA depende :
- do gradiente de pressão existente entre as grandes artérias (aorta e pulmonar) e os respectivos ventrículos
- aceleração de cada válvula é proporcional ao gradiente de pressão a que ela está submetida
ALGUNS FATORES EXTRACARDÍACOS, TAIS COMO :Derrame pericárdio, pulmões enfisematosos e parede torácica espessa, tendem a abafar os sons gerados pelo coração, levando à hipofonese das 2 bulhas cardíacas.
B1
Melhor audível no foco tricúspide
Desdobramento de B1: geralmente se dá pelo atraso de T1
Hiperfonese de B1: síndromes hiperdinâmicas, estenose mitral., magros
Hipofonese de B1: DPOC, derrame pericárdico, estenose mitral, baixo DC, obesos
B2
Melhor audível nos focos de base ( Aórtico e Pulmonar )
Desdobramento fisiológico de B2: Na inspiração, atrasa o fechamento da P2
Desdobramento amplo ou fixo de B2: BRD, disfunção de VD, CIA, estenose pulmonar
Desdobramento paradoxal de B2: Na expiração, BRE, estenose aórtica, disfunção VE.
Hiperfonese de B2:
Síndromes hiperdinâmicas, HAS, dilatação da aorta ascendente / artéria pulmonar, HAP
A2: é melhor audível no foco aórtico
P2: é melhor audível no foco pulmonar
Hipofonese de B2:
DPOC, derrame pericárdico, estenose aórtica, hipotensão arterial, estenose pulmonar.
B3:É a vibração da parede ventricular, decorrente da brusca transição da fase de enchimento rápido para a fase de enchimento lento Indica sobrecarga volumétrica ventricularMelhor audível com a campânula do estetoscópio
Formas patológicas:1- sobrecarga de volume ventricular crônica: insuficiência aórtica crônica, insuficiência mitral crônica, CIV, CIA
2- Redução da complacência ventricular: cardiomiopatia dilatada, hipertrófica e restritiva
3- Descompressão na IC sistólica (mau prognóstico).
B4:É a vibração da parede ventricular, por vigorosa contração atrial
Baixa complacência do ventrículo (déficit no relaxamento ventricular)
Melhor audível com a campânula do estetoscópio
Causas:1- HVE concêntrica (idoso, HAS, estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica).
2- Doença isquêmica do miocárdio.
3- Cardiomiopatia dilatada e restritiva.
VARIAÇÕES DE INTENSIDADE DA 1ª BULHA
VARIAÇÕES DE INTENSIDADE DA 2ª BULHA
DESDOBRAMENTO DA 2ª BULHA CARDÍACA
RÍTMOS TRÍPLICES
É a cadência produzida pela sucessão de 3 bulhas em cada ciclo cardíaco
RÍTMO TRÍPLICE POR 3ª BULHA : • B3 fisiológica ( frequente na criança e jovens, rara no adulto
excepcional na velhice) • B3 funcional (intensificação na fase enchimento ventricular
rápido )
- Por aumento da oferta diastólica: estados circulatórios hipercinéticos, insuf. mitral, Aórtica, Tricúspide e CIV
- Por exagero da pressão venosa de enchimento: pericardite constritiva, derrame pericárdico e cardiomiopatias
RÍTMO TRÍPLICE POR 4ª BULHA :- Rara em indivíduos normais
- Bloqueio AV do 1º grau ( EPR > 0,22 segundos )- Bloqueio AV do 2º grau- Flutter atrial
O estímulo elétrico após despolarizar os atrios , passa retardado para os ventrículos e a contração atrial se distancia da contração ventricular, a 4ª bulha então se distancia da 1ªbulha
RÍTMO DE GALOPE- Rítmo em 3 tempos, com freq. cardíaca entre 90
e 130 bpm- Semelhante ao galopar de um cavalo
- Por 3ª bulha → Galope ventricular ou proto-diastólico
- Por 4ª bulha → Galope atrial ou tele-diastólico ou pré- sistólico
- GALOPE DE SOMA (TREM)→ 3ª e 4ª bulhas presentes
Tendência atual : reservar o têrmo para os casos de ICC
GALOPE 3ª bulha → - Indica insuficiência ventricular real- Galope vent. E → Melhor audível acima e para dentro da
ponta, em decúbito lateral esquerdo- Galope vent. D → porção inferior do bordo esternal E ou
sobre o VD dilatado- - Ambos aumentam com o exercício e diminuem com
aplicação de torniquetes nas extremidades
GALOPE 4ª bulha →
- Indica insuficiência iminente, não declarada- O ventrículo solicita e recebe ajuda do atrio- Desaparece na Fibrilação Atrial e no rítmo juncional- A sua presença exclui a existência de EM ou ET( não pode
haver repleção brusca dos ventrículos )- Melhor audível na ponta, próximo ao apêndice xifóide - Pela ausculta não dá para saber se é E ou D- O galope atrial E ocorre na HAS com HVE, no IAM e na EA
severa- O galope atrial D ocorre na EP severa, Hipertensão pulmonar