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tons escuros
Eles deixam os ambientes modernos e descolados
edição 34 - ano 9
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GafisaWAY © divulgação
editorial
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Jovens descolados e animados, em uma cobertura com skyli-ne inspirador de São Paulo, decoração moderna e cardápio
no melhor estilo nova-iorquino. Nessa atmosfera, aconteceu recentemente o Open House, promovido pela GAFISA, em um apartamento paulistano, no bairro do Itaim Bibi. Cada detalhe foi pensado para que os convidados se sentissem em uma balada em Manhattan e se divertissem muito. Nesta edição, você verá todos os detalhes da festa inovadora.
Inovação, aliás, é o que não falta nas próximas páginas. Entrevistamos os participantes das webséries em cinco episó-dios idealizadas pelo arquiteto Guto Requena e pela equipe da GAFISA, para falar sobre as tendências nas áreas de design, arte, tecnologia, mobilidade e natureza. A matéria “Design hoje” mostra os conceitos mais modernos no que se refere a estilo de vida e possibilidades de como morar no futuro.
Ainda nesta edição, você vai encontrar almofadas origi-nais, em “Pura geometria”, para decorar salas e dormitórios; acompanhar a transformação muito bem-sucedida de um li-ving, com novos nichos e espaços para objetos de arte, no nosso House Up; e se inspirar em ambientes com paredes e pisos nas cores preto, vinho ou ameixa, em “Tons escuros”, para mudar o décor do seu apartamento em 2016.
Queremos que você comece o ano novo com vontade de transformar o local onde mora, suas ideias e seu estilo de vida.
Feliz 2016!
Equipe GAFISA
ANO NOVO, VIDA NOVA, CASA NOVA...
sumário
Responsáveis pela Revista
conselho editorial
andré Luiz Chagas Pereira e renata soLano
colaboradores
JÚLia reis e niCoLe LiPPareLLi
gaFisa – www.gaFisa.Com.br
PubLiCidade – [email protected]
DIRETORIA
diretor-geral FrederiC zoghaib KaChar
diretora de grupo quem, marie claire e customizadas andréa dantas
diretora do grupo de produtos customizados
roberta ristow
diretor de arte
rodoLPho VasConCeLLos
editora executiva Vera Ligia rangeL
assistente de redação ViViana santos
colaboraram nesta edição
revisor Luiz VoLPi
estagiários gabrieLa naVaLon (texto)
e FeLiPe yatabe (arte)
colaboradores adriana Frassati (arte) e PatriCia boCCia (texto)
a revista GafisaWAY é uma publicação trimestral distribuída gratuitamente, produzida e editada pela
editora globo s/a sob encomenda da GAFISA. esta edição refere-se a dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016.
impressão Log & Print gráfica e Logística s.a.
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crítIcAS e trAbAlhAr conoSco, envIe um e-mAIl pArA:
O Bureau Veritas Certification, com base nos processos e procedimentos descritos no seu
Relatório de Verificação, adotando um nível de confiança razoável, declara que o Inventário
de Gases de Efeito Estufa - Ano 2012, da Editora Globo S.A., é preciso, confiável e livre de
erro ou distorção e é uma representação equitativa dos dados e informações de GEE sobre
o período de referência, para o escopo definido; foi elaborado em conformidade com a
NBR ISO 14064-1:2007 e Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol.
10 24 HorasA vista para o mar do imóvel Avant Garde, em Santos, em diferentes horários do dia
16 HallPinturas e grafites urbanos, um hotel personalizado e um projeto moderno do arquiteto Rodrigo Ohtake
22 Vida UrbanaA Lapa, região do Rio Antigo, vive um processo de revitalização e conta com excelentes empreendimentos, como o GAFISA Mood Lapa
28 EspEcial dWO arquiteto Guto Requena comanda uma websérie de cinco episódios com especialistas em temas relevantes do mundo contemporâneo, como viver bem nas grandes cidades
40 TrEndTons escuros para criar ambientes sofisticados, modernos e minimalistas que nunca saem de moda
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GafisaWAY © 1 luis esteves, 2 macdougall, logan irvine (living4media), 3 ricardo toscani, 4 marcos rosa 7
46 aparTamEnToUma reforma radical dá ares contemporâneos a antigo imóvel, da GAFISA, nos Jardins, em São Paulo
54 no mUndoEscritórios de empresas mundialmente conhecidas que não são nada convencionais e trazem decoração cheia de design e muito criativa
60 opEn HoUsEProprietário de uma cobertura no edifício It Style, no Itaim Bibi, ganha Open House com balada nos padrões das animadas festas nova-iorquinas
70 Garimpo Almofadas que fazem o maior sucesso na decoração e ajudam a dar outros ares ao seu apartamento
74 HoUsE UpA nova sala da professora de design Ana Paula Scabello Mello, moradora do Smart Vila Mariana, em São Paulo
82 parcEriasOs descontos que os clientes GAFISA têm em lojas de móveis, eletrodomésticos e em artigos de decoração
84 Gafisa WorldO tradicional Palacete Ferreira da Silva, em Santos, litoral de São Paulo, é um deleite para os moradores do luxuoso edifício Avant Garde, que o têm como área comum do prédio
88 EVEnTosAs comemorações da entrega das chaves dos novos empreendimentos GAFISA
90 EsTilo dE...A designer Carol Gay mora no centro de São Paulo e mostra o seu apartamento repleto de peças desenhadas por ela e a sua coleção de móveis exclusivos
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24 HORAS
aVanT GardE
08:30Vista real do terraço da piscina do lançamento Gafisa em Santosfotos luis esteves
da sua janela
24 HORAS
aVanT GardE
18:00
24 HORAS
aVanT GardE
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TalenTo em família Rodrigo Ohtake carrega um dos sobrenomes mais consagrados do país. Neto da artista plástica Tomie Ohtake e filho do arquiteto Ruy Ohtake, o jovem de 30 anos mostra que valiosos ensinamentos foram passados ao longo das gerações. “Minha avó sempre trabalhou com o lado intuitivo e adquirimos essa intuição também.” Seguindo os passos do pai, formou-se em arquitetura pela USP e hoje comanda o próprio escritório. O apartamento acima exemplifica o trabalho do jovem, que transformou o local antes compartimentado em um espaço aberto e arejado. “A cozinha se tornou uma sala. Não existe distinção entre esses dois ambientes. Há uma união muito forte pela mesa, que tem um traço fluido”, explica. Com poucos objetos, porém, marcantes, Rodrigo afirma que a ideia não era esvaziar, mas sim simplificar. Quanto ao ponto alto, o arquiteto não hesita: “O piso berinjela é a marca do ambiente.” SAIBA MAIS: www.rodrigoohtake.com
© luis esteves
estilo, design, arte e inovação
maior grafiTe do mundoOs grafiteiros franceses ELLA e PITR oferecem aos espectadores um olhar não convencional para a paisagem por meio da intervenção peculiar e criativa. A dupla é conhecida por seus gigantescos murais em terraços de prédios espalhados pelo mundo e neste ano concluiu a maior obra de sua vida, literalmente. Na edição de 2015 do festival de arte de rua Nuart, que aconteceu na Noruega, o duo grafitou os 21.000 m² do topo de um edifício da construtora Berge Bygg, na cidade de Klepp. O desenho monocromático representa uma menina vestindo short, uma camiseta regata e as unhas dos pés e das mãos pintadas de vermelho, soltando um homem coroado de seus dedos. Intitulada Lilith e Olaf, a figura é uma descrição cômica do rei Olaf Tryggvason, que comandou a Noruega entre 995 e 1000. Ele nasceu na ilhota de Frøylandsvatnet, em um lago a poucos metros de distância do local onde o mural foi feito. SAIBA MAIS: http: //ellapitr.tumblr.com/
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HoTel personalizadoO HOTEL SCHANI, EM VIENA, na Áustria, oferece um serviço que traz inovação para o turismo. Assim como escolher assentos em um voo, lá, os clientes podem reservar quartos que atendam exatamente às suas necessidades. Por exemplo, que esteja do lado do elevador ou que tenha um tipo de cama específico, uma decoração ao gosto do freguês, além de poder decidir qual vista quer ter (entre as disponíveis). A personalização do quarto é feita no aplicativo do hotel. Quando estiver efetuando a reserva, o hóspede escolhe a configuração exata que deseja para o ambiente. A porta do quarto funciona com a chave digital no app, por isso, na chegada, o hóspede pode ignorar o check-in e ir diretamente para o quarto. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Universidade de Stuttgart, com o objetivo de criar uma experiência simplificada, com a maior oportunidade possível para personalização e que tudo fosse controlado pelo celular. SAIBA MAIS: http://www.hotelschani.com/wien/
© divulgação
deiXa CHoVerPara acabar com o clima melancólico e monocromático dos dias de chuva na cidade de Seul, na Coreia do Sul, um grupo de designers criou, com apoio da marca Pantone, uma série de pinturas no asfalto que só aparecem quando chove. O PROJECT MONSOON, como foi apelidado em alusão ao fenômeno natural, foi feito com uma tinta especial chamada hidrocrômica, composta de uma fórmula que deixa de ser invisível apenas quando é molhada. A temática das pinturas de cores vivas e alegres é baseada nas características topográficas do país. Elas dão a impressão de serem poças d’água cheias de animais marinhos típicos das região. A ideia principal do projeto é justamente levar mais cor para a cidade, que, na temporada de monções, chega a passar três semanas com chuva, fazendo com que seus moradores acabem ficando mais em casa. Agora, no entanto, já há um motivo para sair às ruas! SAIBA MAIS: http://seunghoon.com/pantone-project-monsoon
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O nOvO RiO antigO
vida urbana
Famoso pela boemia e diversidade cultural, o bairro da Lapa está em constante processo de revitalização. e segue inspirado na tendência mundial de recuperação urbana dos centros das grandes metrópoles, como nova york, Londres e berlimpor isabella de salignac e vera kovacs
Arevitalização dos centros degradados é sinônimo de sucesso mundial no cenário urbano. Em Nova York, EUA, a High Line, via elevada de 2 quilôme-tros e meio que corta a décima avenida, era um tre-
cho abandonado tomado por mato. A população se reuniu e, com participação pública e privada, conseguiu transformá-la num parque linear que atrai edifícios de alto padrão e recebe 6 milhões de visitantes por ano. Quem passeia por Londres, na Inglaterra, percebe a movimentação de gruas por todo lado. A cidade, repleta de construções históricas, voltou-se para tre-chos igualmente centrais, porém deteriorados. Caso da região de King’s Cross, no distrito de Camden. Ali estão as estações
de metrô com mesmo nome e a de St. Pancras. Esta última é uma antiga igreja transformada em porta de entrada dos trens vindos do continente europeu. Já a estação King’s Cross manteve seus contornos antigos, incorporando uma estrutura contemporânea de aço em curvas, projeto do escritório John McAslan + Partners. Um dos cases mais emblemáticos, no en-tanto, está na cidade de Berlim, Alemanha. Com a queda do muro em 1989, o bairro de Neukölln, na parte ocidental bem próxima ao muro, foi uma área de foco de violência. Porém, o local tornou-se ponto de novas moradias e ganhou fama graças a projetos do escritório de arquitetura Quartiersbüro. Hoje, as construções renovadas abrigam galerias, cafés e cen-
© thinkstock
mood lApA O mais novo empreendimento da GAFISA, o mood lapa, surge para reafirmar a região como uma das mais importantes e visitadas da cidade. Localizado na Rua do Resende, o lançamento fica ao lado de um dos cartões-postais cariocas – o Arco da Lapa. Também chama a atenção na vizinhança o Aqueduto da Carioca, que serve de ligação para o famoso bonde que leva até o bairro de Santa Teresa. O mood lapa é bem servido por supermercados, bares, pubs e restaurantes tradicionais ao redor. E conta com unidades com metragens generosas e plantas diversificadas, para todos os perfis de moradores. O condomínio possui atrativos, como academia, piscina, sauna, salão de jogos e gourmet, solarium, mailroom, bicicletário, bike sharing (com três bikes elétricas disponíveis para uso) e wi-fi.onde: rua do resende, 190, moodlaparesidencial.com
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tros culturais. Por aqui já temos exemplo de que recuperar regiões centrais é ótimo negócio. A cidade do Rio de Janeiro vive sua mais plena fase de obras. Com extenso projeto, gerido pela prefeitura por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, do Rio de Janeiro, a revitalização da zona portuária no centro da capital fluminense transfor-ma a paisagem degradada. A reestruturação da malha viária, serviços de saneamento, parques, além da recuperação de ca-sarios antigos e do Arco da Lapa, um aqueduto com via férrea, atraem novos empreendimentos, como o Mood Lapa Residen-cial, da GAFISA, que ajuda a confirmar a importância turística da região central da Cidade Maravilhosa.
lApA cAFéO espaço, num casarão de 1902, é decorado com geladeiras antigas e quadros de arte e possui ao fundo um palco para shows ao vivo e pista de dança. Para beliscar, algumas das opções são mix de salsichas grelhadas de vitela, ervas finas e páprica com mostarda e molho barbecue, dadinhos de tapioca com queijo de coalho acompanhados de geleia de abacaxi e pimenta e hamburger graf Zeppelin. Não se esqueça de provar a Cerveja da Lapa, comercializada apenas no espaço. As terças são dedicadas ao jazz e, às sextas, a casa apresenta muito pop rock, sempre a partir das 19 horas.onde: avenida gomes freire, 453, www.espacolapacafe.com.br
GafisaWAY © 1 marcelo carnaval /agência o globo, 2 divulgação, 3 camilla maia /agência o globo, 4 felipe varanda
vida urbana
cASA momuSO nome é inspirado na ópera francesa La Bohème, cujo segundo ato ocorre no Café Momus, em Paris. A proposta da casa é ser uma espécie de ponto de encontro entre intelectuais e artistas. Experimente os croquetes de frango ao limão e coentro, a kafta marroquina de cordeiro com tabule e molho de iogurte picante e o pavê de salmão com funcho salteado em molho de mostarda e limão. onde: rua do lavradio, 11, www.casamomus.com.br
SAnto ScenArIum Nem só de samba vive a Lapa. Se você curte um bom jazz, o endereço é o Santo Scenarium, restaurante que fica a poucos passos do Mood Lapa Residencial, anexo ao famoso bar Rio Scenarium. A semana começa com a “Segunda Mais Light”, com opções de saladas e peixes. Já às terças acontecem as receitas internacionais. Quarta é dia do festival do risoto. Nos outros dias, aproveite para conhecer os canudos de brie ao molho de laranja e a generosa porção de kibe. Quinta, sexta e sábado tem “Three Jazz Happy Hour”. onde: rua do lavradio 36, www.santoscenarium.com.br
eScAdArIA SelArónA maior representação de arte urbana da cidade. Ganhou este nome graças ao autor, o ceramista chileno Jorge Selarón. Vale a pena visitar os seus 250 degraus, decorados com mais de 2 mil azulejos de 130 países. Famosa também por ter servido de locação para clipes, como os da banda U2. onde: rua joaquim silva, lapa
reStAurAnte AprAzívelDestaca-se pelo clima de campo, próximo à região da Lapa, em meio ao ar bucólico de Santa Teresa. Para abrir o apetite, a dica é o pastel de angu recheado com carne moída apimentada. Como prato principal, camarão ao açafrão ou a Rainha do Baião, filé de tilápia com baião-de-dois. O lugar também oferece produtos autorais, como a Cerveja Aprazível e chocolates da casa. onde: rua aprazível, 62, santa teresa, www.aprazivel.com.br
FundIção proGreSSoTem sempre um show, festas, bloco de Carnaval, oficinas ou cursos acontecendo. Ocupa um quarteirão inteiro da Lapa e fica num prédio histórico de uma antiga fábrica de objetos de ferro. A casa de espetáculos vai do maracatu ao cinema, passando por teatro, circo, design e música. Além dos eventos, dá para desfrutar do visual: da varanda, é possível ver os Arcos da Lapa e a Catedral Metropolitana de São Sebastião. onde: rua dos arcos 24, centro, www.fundicaoprogresso.com.br
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cArIocA dA GemAUm dos mais tradicionais redutos da noite do samba. Localizado em um casarão de dois andares, oferece programação diversificada, com shows ao vivo. No cardápio, petiscos típicos de um boteco: bolinho de baroa com bacalhau, bolinho de abóbora com carne-seca, croquete de carne e pastel de feijão. Há ainda as saborosas massas temperadas da Pizzaria Carioca da Gema, uma extensão do bar que oferece receitas variadas. onde: avenida mem de sá, 79, www.barcariocadagema.com.br
rIo ScenArIum Pavilhão cultural, bar e restaurante, o Rio Scenarium é frequentado por turistas do mundo inteiro. Misto de antiquário e casa de shows, tem cerca de 3 mil metros quadrados e é dividido em três andares, interligados por um antigo elevador panorâmico. A decoração inclui objetos, porcelanas chinesas, vários quadros e mobiliário de séculos passados. Lá, só toca música popular brasileira, para deleite dos gringos e amantes do gênero. onde: rua do lavradio, 20, www.rioscenarium.art.br
boteco cArIoquInhATem mais de 130 rótulos de cervejas especiais e petiscos pra lá de caprichados. Iniciou as atividades no coração da Lapa em 1966. Para abrir o apetite, as boas pedidas são o croquete de mortadela picante, o bolinho carioquinha (massa de feijão recheada com costela, carne-seca desfiada, calabresa e couve), ou o tradicional escondidinho (creme de aipim com queijo, gratinado com mussarela e recheado de carne-seca ou camarão).onde: avenida gomes freire, 822, www.botecocarioquinha.com
FeIrA do lAvrAdIoMarque no calendário: todo primeiro sábado do mês acontece um dos programas preferidos de cariocas e turistas, a Feira do Lavradio. Ela é perfeita para quem quer aproveitar a Lapa ao ar livre, passeando por antiguidades, artesanatos e culinária. Tudo isso em meio a casarios antigos e ainda ouvindo de quebra um samba ou chorinho de graça. Sempre das 10 h às 18 h, com entrada franca. Fica próxima à Estação do Metrô da Carioca. onde: rua do lavradio, www.polonovorioantigo.com.br rock, sempre a partir das 19 h
cIrco voAdorFoi criado na década de 80, mas de lá pra cá
já mudou de casa, cara e público. O Circo Voador é hoje ícone cultural da cidade. Celeiro de novos e consagrados
artistas, é perfeito para aqueles que curtem um show mais intimista, onde é possível subir no palco,
tirar fotos com os músicos e ainda dar canja. A casa lançou bandas como Kid Abelha, Celso Blues Boys, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, entre muitas outras.
Além de shows, o espaço oferece cursos, exposições e abriga projetos sociais.
onde: rua dos arcos, s/no, www.circovoador.com.br
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design
Design HOje
A protagonista dessa série é a cidade”, resu- me Guto Requena sobre o tema principal que uniu seu trabalho com a GAFISA para a criação das webséries, apresentadas du-rante o Design Weekend, em São Paulo, e que são destaque nos cinemas de São Pau-
lo e Rio de Janeiro. A relação do indivíduo com a sua casa e com a cidade mudou. Por isso, as séries propõem ques-tões para refletir sobre como será a vida daqui para a frente. “Quais os desafios para o novo design?”. “Qual o futuro da mobilidade?”. “Como as novas tecnologias interferem no lar e na cidade?”. As respostas tiveram o aval da curadora Adé-lia Borges, da artista e pesquisadora Giselle Beiguelman, do professor Marcelo Tramontano e dos arquitetos André Mo-ral, Max Schwitalla e Marko Brajovic. “Existe uma reflexão sobre tais movimentos. A GAFISA levanta essas questões e acredita que o design faz a diferença, de forma participativa e inclusiva”, diz André Chagas, gerente de Marketing Insti-tucional da companhia. Veja a seguir mais sobre o trabalho dos profissionais e os temas das webséries, que você pode rever em youtube.com/gutorequena.
as webséries em cinco episódios, idealizadas pelo arquiteto Guto requena em parceria com a GAFISA, reuniram experts de temas relevantes no mundo contemporâneo, como design, as influências das tecnologias para os profissionais e as pessoas e o viver dentro de casa e na cidade. GafisaWAY entrevistou esse time. Confira!por vera kovacs
© divulgação
Design HOje
30 GafisaWAY © 1 reprodução, 2 mariana chama
design
‘‘Odesign brasileiro se caracteriza pela diversidade e por sua constante mutação. Tem a ver com a his-tória pessoal, as emoções e a visão de mundo que
cada artesão e cada profissional imprime nos seus trabalhos.” Essa definição é de Adélia Borges, jornalista, especialista em design brasileiro e curadora de dezenas de exposições. A úl-tima delas aconteceu em outubro no museu A Casa, na zona oeste paulistana. Intitulada Cerâmicas do Brasil, trazia uma seleção de peças dos povos indígenas e dos designers Inês Antonini, Heloisa Galvão, Sara Carone e Bruno Jahara. A curadoria de Adélia é assim: ela procura colocar no mes-mo patamar de importância a produção popular e os nomes consagrados em nosso país. “A palavra tendência não cabe para definir o design. É mais correto pensar como uma ex-pressão de tempo, lugar e necessidade.”
Adélia defende o trabalho do artesão que esculpe, costu-ra, borda, trança os mais diversos materiais disponíveis na sua localidade. “A condição atual é negar a cultura popular. Os museus, em geral, dão mais importância à arte contem-
porânea e europeia do que à arte feita nas bases do povo brasileiro”, explica. Cinco anos atrás, Adélia promoveu a exposição Design da Periferia, sobre o artista anônimo, os outros 90%, como define. “São pessoas sem formação, mas que transformam as peças de acordo com a necessidade imediata, de forma lúdica, que pode ir muito além da fun-ção e estimular a nossa fantasia.” Ali, era possível desco-brir desde o carrinho de café, feito por um vendedor de rua para chamar a atenção para o seu ganha-pão, até uma poltrona superfamosa dos Irmãos Campana.
A valorização do design nacional no exterior está mudan-do aos poucos a visão da produção brasileira. “A indústria italiana tem ditado as chamadas tendências há muitas dé-cadas com a Feira de Design em Milão. Foi nessa exposição que os Irmãos Campana chamaram a atenção para o Brasil e abriram terreno para os outros profissionais no mercado que estão brilhando por aí”, conta Adélia. “É a geração li-gada em tecnologia que inova com a criação dos Coletivos e se une para criar ou viabilizar a produção no mercado.”
O NOvO deSigN bRASileiROA D é l I A B O rg e SA D é l I A B O rg e S
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DESIGN AUTORAL E POPULARNa busca pela valorização da produção artística nacional, Adélia Borges (acima) usa sua ferramenta mais potente: a divulgação dos trabalhos por meio de exposições. Ao lado, em entrevista ao arquiteto Guto Requena, ela mostra o seu apurado olhar de curadora, que já reuniu num mesmo evento um carrinho criado por um anônimo (ao lado, abaixo, à esquerda) e a icônica poltrona dos Irmãos Campana, cujo estofamento são bonecos de pano (ao lado, à direita)
O NOvO deSigN bRASileiRO
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Asupremacia da tecnologia nos tempos atuais sugere novas atitudes. O celular vem se tornando um con-trole remoto que se vale das redes sociais para as
pessoas compartilharem em tempo real os problemas de se-gurança, situação do trânsito e do transporte coletivo. Isso só para citar algumas formas de relacionamento cotidiano dos cidadãos com a metrópole. Por que, então, não transfor-mar essa relação em algo voltado para a arte, para o ques-tionamento dos rumos das cidades e torná-las mais belas? Para Giselle Beiguelman, artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, esse universo que mistura átomos e bits é objeto de estudo desde o início dos anos 2000. “Eu me interesso pelo estudo da tec-nologia e do ambiente urbano. As tecnologias em rede abrem várias possibilidades, capazes de ultrapassar os limites físicos da arquitetura e reinventar as cidades. Não é só o celular ou o computador que podem servir de interface para um artista. Um prédio inteiro também pode.” Com a mostra Arquinterfa-ces, Giselle, literalmente, provou sua teoria transformando a
fachada do prédio da Fiesp/Sesi, no centro da Avenida Paulis-ta, em uma imensa tela digital bem na época pré-festas de fim de ano em dezembro de 2015.
selfies, projeções e Qr-codesA linguagem tecnológica foi traduzida na curadoria de Gisel-le nos trabalhos de vários artistas separados em seis diferen-tes intervenções que invadiam randomicamente a fachada do prédio entre 19 horas e 6 horas da manhã. A própria Gi-selle, em conjunto com Mark América, criou o QR-comms, uma adaptação dos 10 Mandamentos para a linguagem de código de barras do qr-code. O sistema, usado inicialmente pela indústria para catalogar produtos, pode, hoje, ser esca-neado em qualquer celular moderno, direcionando rapida-mente para um conteúdo disponível na internet.
Guto Requena trouxe o misto de mobiliário urbano com projeto de visualização de dados no Eu Estou. O designer convida, inclusive, os participantes a posar para uma foto e
CidAde, ARte e teCNOlOgiAg I S e l l e B e I g u e l m A N
© 1 reprodução, 2 divulgação/ayrton vignola/fiesp, 3 ricardo toscani
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A ARTE NA CIDADEA intervenção Arquinterfaces, com curadoria de Giselle Beiguelman (acima), que utiliza como tela a fachada do prédio da Fiesp na Avenida Paulista, propôs reflexões sobre a forma de viver na cidade: os sentimentos traduzidos em cores e grafismos, em Eu estou (ao lado, abaixo, à esquerda), a situação do tráfego e clima em tempo real ou uma simples homenagem à rua e ao edifício famoso, em SP Aumentada (ao lado, acima e abaixo, à direita)
CidAde, ARte e teCNOlOgiA
escolher uma das seis emoções disponíveis. A imagem vai para a fachada e se dilui num gráfico que compara quais emoções predominam individual e socialmente. Um espe-táculo moderno, inovador e imperdível.
Paisagens Fluidas, de Felipe Castellani e Alessandra Boc-chio, é mais um convite de interação com o público, que pode escolher diversos objetos disponíveis. Imagens desses gestos são captadas por câmeras e reproduzidas em tempo real. Daniela Hanns, Leandro Velloso e Maurício Galdie-ri montaram a interface Fixos-fluxos, que interpretava em tempo real dados de trânsito, qualidade do ar e meteoro-logia em ricos mapas visuais. Com recursos de realidade aumentada, Eduardo Lopes conta a história da Avenida Paulista desde 1900 em SP Aumentada. Já Maya Messina buscou inspiração na arquitetura do próprio edifício, pro-jetado por Rino Levi, em Arquiteturas Impossíveis, criando uma interpretação fantasiosa: janelas se abrem virtualmen-te e revelam personagens fictícios e poéticos em situações improváveis. Um convite ao universo lúdico.
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Um novo comportamento transforma a ocupação das cidades. São Paulo é um exemplo dessa transforma-ção com a criação de ciclovias, que já ultrapassam
os 365 quilômetros. “Esse é apenas o começo. Além das faixas exclusivas, o poder público precisa criar áreas para guardar a bike com segurança e gerar transporte multimo-dal – bike no metrô todos os dias, por exemplo”, conta o ar-quiteto André Moral, idealizador do Biketour, um progra-ma gratuito de passeios guiados em rotas fixas aos sábados e domingos na capital. Disponível desde 2013, o Biketour tem atualmente cinco alternativas de passeios, com opções para transporte de crianças, idosos e deficientes. “É o único programa com sistema de áudio pré-gravado, acionado pelo guia”, revela. André, que também é dono de uma empresa de instalação de revestimentos, trocou o carro pela bike há quase quatro anos. “Eu tenho um modelo dobrável e elé-trico. Foi o jeito que encontrei para conseguir chegar aos meus compromissos sem estar suado. Quantas vezes par-ticipei de uma reunião de trabalho com a bicicleta do lado
por falta de lugar para deixá-la”, admite. Essa transforma-ção, segundo André, deve vir com o tempo. “É uma questão de mudança de hábitos. Das pessoas nas ruas ou dirigindo seus carros. Dos arquitetos, que precisam projetar os espa-ços pensando na mobilidade de uma maneira geral. E do governo, garantindo a segurança e com a mentalidade de que o transporte deve ser multimodal e interligado: bicicle-tas, ônibus, metrô, carros, táxis.”
o Que o futuro nos reserva “Para mim, é a mistura de muitas possibilidades de locomo-ção”, sentencia o arquiteto alemão Max Schwitalla, dedicado ao estudo da mobilidade urbana. Seu escritório em Berlim é movido pela busca de soluções, idealizações de projetos para todas as cidades do mundo. Ele é um defensor da eletricida-de como geração de energia para o transporte multimodal. Um exemplo disso é o concurso Futuro Urbano, feito pela fabricante de carros Audi para Berlim. Em seu projeto, ele
deSigN e MObilidAdem A x S C h w I tA l l A e A N D r é m O r A l
© 1 reprodução, 2 divulgação
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une a locomoção pública com a individual, cria uma rede pela cidade com estações e percursos que oferecem peque-nos carros elétricos e individuais. “Estima-se que a tecnolo-gia necessária para seu funcionamento esteja pronta em dez anos, mas a implantação não tem prazo”, resigna-se.
Inspirada nesse conceito, a equipe de Max se engajou na preparação de um projeto para a transformação do Minho-cão em São Paulo. A discussão sobre o destino desse corre-dor que atravessa o centro até a zona oeste da cidade vem de há algum tempo. Já se pensou em demoli-lo, mas existe uma campanha para transformá-lo em um parque linear. A proposta de Schwitalla vai além: “O layout original com quatro pistas pode ser reconfigurado com flexibilidade ao longo do seu percurso, para oferecer bolsões de parques, recreação, esportes e instalações comerciais”, explica. “O diferencial é disponibilizar transporte exclusivamente em veículos elétricos (próprios ou no sistema compartilhado). É uma forma de estimular a troca para uma tecnologia me-nos poluente e silenciosa, garantindo a mobilidade.”
AS IDEIAS DE CIRCULAÇÃO Presente e futuro se fundem com as propostas de André Moral e o Biketour SP (ao lado, abaixo, à esquerda) e os estudos do arquiteto alemão Max Schwitalla (acima). Ambos sugerem o transporte multimodal como solução à questão da mobilidade. Max chegou a fazer um projeto para a utilização do Minhocão em São Paulo, tanto para a criação de um parque linear como para a circulação de veículos elétricos (ao lado, à direita)
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design
‘‘Quando me perguntam qual é o meu designer pre-ferido, respondo rapidamente: é a natureza!”. O interesse pelos processos orgânicos vem desde
2002, quando o arquiteto Marko Brajovic passou por um ano de vivência na floresta tropical de Costa Rica. Nascido na Croácia, Marko sempre foi um cidadão do mundo: for-mou-se em Veneza, na Itália, morou oito anos em Barcelo-na, na Espanha, onde teve seu primeiro escritório, mas foi no Brasil que fincou suas raízes. É aqui que Marko mantém atualmente um atelier para projetos de arquitetura, ceno-grafia, design de interiores e de produtos, além de cursos ligados à biomimética, denominação recente para um pro-cesso muito antigo. “A natureza é um designer de 3,8 bi-lhões de anos. Temos muito que aprender com ela e usar sua inteligência no processo de design. Estudar o compor-tamento da natureza é o melhor caminho para realmente inovar nos produtos, na arquitetura, na organização social e nas cidades em geral”, defende.
a prática da biomimética Dentre a variada gama de projetos do escritório, há dois mais recentes para exemplificar esse conceito pouco co-nhecido. O primeiro deles é a cenografia assinada pela equipe do atelier, em conjunto com o projeto de arquitetu-ra de Arthur Casas para o Pavilhão Brasil, na última edição da exposição de design em Milão, na Itália. Nos mil metros quadrados do espaço, inspirado na natureza e na prática da agricultura, maior filão econômico do Brasil, técnicas de digitalização e de tecnologias modernas da arquitetura estavam em destaque. “Mapeamos por satélite imagens de trechos do Rio Amazonas e as ‘pixelizamos’ para chegar ao resultado de um espaço bastante fluido e orgânico. Uso o som da natureza, simulação de plantações e conceitos de form-finding”, explica Marko Brajovic. O form-finding é um tipo de estrutura bastante tensionada, como aparece nas redes que percorrem o ambiente, simulando o percurso to-tal do rio, no norte do país.
deSigN pelA NAtURezAm A r kO B r A J OV I C
© 1 reprodução, 2divulgação
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A NATUREZA COMO INSPIRAÇÃOSeja em projetos de cenografia, seja na idealização de uma residência, o arquiteto Marko Brajovic (acima) tira proveito da observação dos processos e das formas naturais. Na exposição para o Pavilhão Brasil em Milão (ao lado, abaixo à esquerda), a grande rede (ao lado, acima, à direita) convidava as pessoas a participar da instalação. Já a ampla sala da casa Arca, em Paraty, (ao lado, abaixo, á direita) une estrutura em arco de galvalume e paredes de madeira
Já no projeto da casa denominada Arca em Paraty, no li-toral fluminense, a construção está inserida na mata de for-ma a causar o mínimo possível de impacto ambiental. “O nome vem da comparação feita pela população local, que considera a construção bastante semelhante a um navio. Apesar de realmente parecer um navio atracado na terra, a arquitetura, na verdade, foi inspirada num tipo específico de casa indígena”, explica.
A estrutura em formato de concha, que funciona como telhado e paredes ao mesmo tempo, é feita de galvalume (combinação de aço, alumínio e zinco), montada com perfeição no local em apenas uma semana. “Na medida do nosso conhecimento limitado, quando a gente estuda, observa, analisa a natureza e consegue extrair dela infor-mações de proporções, processo de crescimento, estratégia estrutural e de organização interna, estamos nos aproxi-mando do processo genuíno do chamado design biomimé-tico”, completa Marko Brajovic.
Aorganização espacial de uma residência tal como conhecemos hoje, determinada por setores – social, íntimo e de serviço –, tende a mudar por causa das
diferentes configurações familiares que têm se alterado ao longo do tempo. Não é mais só aquele núcleo formado por pai, mãe e filhos. “Basicamente, a casa do futuro tende a ser mais plural, desenhada para uma diversidade maior em que a flexibilidade da composição dos espaços seja contem-plada”, explica o professor-doutor Marcelo Tramontano, do Nomads, Núcleo de Estudos Habitares interativos da Univer-sidade de São Paulo. “O Nomads trabalha numa interface de arquitetura, design, informática e estudos culturais, pensan-do como os meios digitais podem enriquecer os espaços, a vida das pessoas e a maneira como elas se comunicam.” O leque amplo de pesquisas procura novas formas de morar, baseadas em expectativas e desejos da população. “Hoje, te-mos as interfaces tecnológicas que permitem pensar de for-ma individual nas soluções do estilo de morar. É o conceito do Do It Yourself que ganha força”, justifica.
Pesquisa realizada pelo grupo do Nomads, a simulação de novos layouts para plantas de imóveis de dois dormitó-rios foca na flexibilização citada por Tramontano. “Há es-tudos para encontrar opções de divisórias no espaço que se adequariam à necessidade imediata. Por exemplo, dividir a sala num determinado momento para criar um quar-to de hóspedes, ou transformá-lo num local de trabalho, mantendo a privacidade dos outros moradores”, justifica. O conceito de automação, segundo o professor, poderia ser a solução: um comando digital faria essa transformação, mudando a divisória de lugar. Em paralelo, o Núcleo pensa como seriam tecnicamente essas soluções. E aí a ajuda da tecnologia disponível – impressão digital em 3D, que gera um objeto a partir de uma programação, ou fresadoras que esculpem material bruto a partir de um projeto pré-deter-minado. “Nas pesquisas que a gente faz, as pessoas usam muito as expressões oásis, porto-seguro para definir sua relação com o lar. Se a casa é tudo isso, mais que tudo, ela tem que ser inspiradora”, conclui Tramontano.
A CASA dO FUtURO
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designdesign
m A rC e l O t r A m O N tA N O
© 1 divulgação, 2 raoni madalena
TECNOLOGIA TRIDIMENSIONALEntre as diversas linhas de pesquisa no Nomads, a criação de peças experimentais em impressoras 3D permite ao grupo estudos de design e soluções desde pequenos objetos a componentes para ideias arquitetônicas (ao lado), liderado pelo professor-doutor Marcelo Tramontano (acima)
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tOns eSCUROSCom eles, podem-se criar ambientes sofisticados, intimistas, mas também descolados, ultramodernos, com uma pegada minimalista. aprenda a transportar essa tendência atemporal para sua casapor vera kovacs
MISTURA ORIGINALNa casa americana, Steve Ford elegeu madeira escura no piso, clara na parede, cadeiras de design e sofá de couro, num mix bem particular
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© cathrine stukhard/laif/glow
© nonononononon 41GafisaWAY
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CLÁSSICOMarie-Christine Nourry escolheu materiais nobres para fazer o contraponto com o cimento. Lustre e arandelas de cristal e pia de mármore
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primeira vista, pode não parecer, mas o conceito de se projetar a deco-ração com cores escuras é o mesmo dos ambientes claros em que predominam o branco, o bege ou o falado branco sujo. “Preto, grafite, azul-marinho são tonalidades neutras e oferecem uma gama de opções para montar a casa. Só que sugerem uma combinação mais ousada. Causa espan-to em muitos clientes num primeiro momento, mas se eles estão abertos a novidades e têm o perfil contemporâneo, aprovam”, explica a arquiteta Patrícia Cillo, da Figoli-Ra-vecca Arquitetos Associados. Ela ensina que a solução pede alguns cuidados, como entradas de luz natural ou um projeto de iluminação mais potente, com iluminação di-recionada. Porém, não se pode esquecer de eleger pontos de destaque. Um pouco de branco, madeiras mais claras, metal e texturas ajudam a trazer a sensação de conforto e exclusividade ao ambiente. É o caso da sala da foto de aber-tura desta reportagem. Ela fica em South Side, Pittsburgh, Estados Unidos, e pertence a Steve Ford, carpinteiro, esti-lista e fundador de lojas conceito na região.
Dá para ser mais ousado também, como acontece nos dois ambientes: a cozinha e o lavabo da casa da designer francesa Marie-Christine Nourry, que vive em Marrakesh, no Mar-
À MODERNOJá na cozinha, Marie destacou alguns móveis vermelhos e uma mistura de lustres com desenho mais simples e um mais rebuscado em tons de dourado
rocos. Marie elegeu o revestimento cimentício nas paredes dos dois ambientes em dois tons de cinza e alguns detalhes em vermelho. “O contraste aqui está no aspecto rústico do revestimento em contraponto com as luminárias, clássicas no lavabo e modernas na cozinha”, avalia Patrícia.
Já o minimalismo sofisticado, mais um efeito dos tons escu-ros, está presente no quarto projetado pela arquiteta Thisara Thanapathy, em Colombo, no Sri Lanka. O pé-direito alto e as imensas janelas de vidro trazem luz natural e a natureza lá de fora para dentro do ambiente. Aqui, o contraponto está nas paredes ou no que resta delas, em tons de cimento e ver-melho fechado servindo de cabeceira para a cama. A madeira mais clara no piso e nos móveis traz a boa dose de conforto.
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trend
MINIMALISTA A madeira teca nos móveis e a natureza ao redor do ambiente
trazem equilíbrio ao décor do quarto amplo e só com o essencial
© logan irvine macdougall/living4media
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uma reforma radical dá ares contemporâneos a antigo imóvel, da GAFISA, nos Jardins, em São paulotexto yara Guerchenzon // fotos edu castello // produção paulo lagrega
atempORalleve e
ApARtAMeNtO
LINHAS RETAS O mobiliário de desenho
simples, sem rebuscamentos, somado à paleta de tons neutros e à ausência de
estampas, garante ao living um estilo suave e
aconchegante, feito para durar
apartamento
MIx SOFISTICADOA sala de jantar traz mesa com tampo de vidro e base de aço (Artefacto) e cadeiras com couro (Dpot). Do teto, pendem os cristais do lustre da Scatto Lampadário. Ao fundo, a escultura de aço é de Ricardo Carvão. Acima, à esquerda, detalhe do living com mesa de centro de vidro e madeira de demolição (Vermeil) e, à direita, lavabo com bancada de madeira de demolição e cuba de cerâmica artesanal
ocalizado em uma das regiões mais nobres da capital paulista, entre as alamedas Ministro Rocha Azevedo e Jaú, nos Jardins, o apartamento de 180 m2, construído há quatro décadas, foi adquirido há cerca de cinco anos por um jovem empresário que, na época, ainda era solteiro. Para modernizá-lo, contratou a designer de interiores
Cândida Ferraz, indicada por um amigo para quem já ha-via feito um projeto. “Além de torná-lo prático e atual, o proprietário queria ambientes de atmosfera leve e elegan-te”, explica a profissional, que propôs a substituição de esquadrias e revestimentos e mudanças no layout. “Como adora gastronomia, o cliente foi mais específico com a reforma da cozinha, que deveria ser ampliada para aco-modar uma ilha com uma mesa acoplada”, lembra. A de-signer, então, recuou as dependências de serviço, criando ainda um local para a copa e uma biblioteca gourmet. E, para os acabamentos, foi feita uma composição sóbria e masculina, com tons de preto, cinza e inox. Para integrar a cozinha à área social, optou-se por uma porta dupla de
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correr, revestida de espelho no lado do living. Um recurso que, além de sofisticado, dá a sensação de amplitude.
Com relação aos quartos, a designer decidiu abrir um dos três originais da planta para a sala, transformando-o num home theater. “Espaços bem planejados, decorados com móveis e materiais modernos e de fácil manutenção, favorecem o conforto em todos os ambientes”, destaca o morador, que, pouco depois de concluída a obra, se casou e, dois anos mais tarde, teve seu primeiro filho, para quem Cândida preparou um novo quarto.
ILUSÃO DE óPTICA Para driblar o pé-direito baixo, típico
da época em que foi construído o imóvel, a designer de interiores Cândida Ferraz apostou em lustres instalados próximos do teto, como o modelo do quarto do casal, feito de chapa de vidro espelhada (Laboratório da Luz)
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apartamento
a cozinha pode ficar fechada ou integrada ao livingpor meio da porta de correr espelhada. de quebra, o reflexo dá amplitude à área social
TON SUR TONNa suíte máster, a parede foi
revestida de papel texturizado, levemente dourado, que se combina
à cabeceira estofada de couro (Artefacto) e à cortina de linho
a cozinha pode ficar fechada ou integrada ao livingpor meio da porta de correr espelhada. de quebra, o reflexo dá amplitude à área social
apartamento
COR E MOVIMENTO Inicialmente planejado para hóspedes,
o quarto do bebê começou a tomar forma assim que o casal soube que teria um menino. Destaque no ambiente, o papel de parede veio de Miami, e foi escolhido em função da estampa, que, mesmo discreta, gera volumetria e certo dinamismo, além de garantir elegância e personalidade
TOQUE DE BRILHONo quarto do bebê, acima, à esquerda, o berço com detalhes de palhinha e pintura prata (Villa Maria) reforça a atmosfera sofisticada, enquanto o espelho redondo com prateleira central dá profundidade ao ambiente. Acima, à direita, a cozinha tem equipamentos e bancada de inox, além de porcelanato no piso
onde encontrarArteFActo – (11) 3087-7000, www.arteFaCto.Com.br
cÂndIdA FerrAz – (31) 3287-4684
dpot – (11) 3082-9513, www.dPot.Com.br
lAborAtórIo dA luz – (11) 3218-2799, www.LabLuz.Com.br
rIcArdo cArvão – (31) 3291-4884
ScAtto lAmpAdárIo – (11) 3061-2262, www.sCatto.Com.br
vermeIl – (11) 3061-5525, VermeiL.Com.br
vIllA mArIA – (31) 3335-5552, www.LoJaViLLamaria.Com.br
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MAIS RÁPIDONo escritório do Google, em Zurique, os funcionários podem se deslocar de uma área a outra por meio de escorregadores
NO MUNdO
© divulgação
escritórios nada convencionais são cada vez mais comuns no mundo corporativo. muitas empresas investem em detalhes lúdicos, divertidos e funcionais, tornando o ambiente de trabalho inspirador. assim, não só colaboram para o fortalecimento da marca como também incentivam a produção de maneira mais eficiente, alegre e criativa. a seguir, conheça companhias inovadoras na forma de pensar sua arquitetura e design, com foco na qualidade de vida de quem faz a máquina girar.por veridiana mercatelli
trabalho e diversão s.A.
FORA DO COMUMReuniões em cabines de táxi, postes no lugar de escadas,
sala de relaxamento com vista para aquários: tudo em
prol da criatividade
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NO MUNdO
MENTES AGUÇADASEstações abertas de trabalho e salas de reunião inusitadas colaboram com a interação e a produtividade dos Zooglers
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GooGlE, ZUriqUECom 12 mil m2, a contemporânea sede do Google em Zurique, Suíça, é o maior escritório de engenharia da companhia na Europa. Feito pela equipe da Camenzind Evolution, possui um tema de design diferente para cada um dos sete andares. Tudo foi pensado para que os fun-cionários tivessem qualidade de vida e pudessem traba-lhar com motivação e muita criatividade. Aliás, esse era o maior desafio, uma vez que o staff tem cerca de 800 pessoas de diversas nacionalidades, que precisam con-viver em harmonia e foco. Por causa disso, a identidade do escritório foi criada com a colaboração dos próprios funcionários da multinacional, a partir de uma pesquisa que revelou a diversidade cultural e as necessidades dos “Zooglers”, funcionários do Google em Zurique.
Segundo eles, a ideia era reduzir a área pessoal de tra-balho para ter mais ambientes comuns e espaços otimi-zados. “Os escritórios são organizados ao longo de um núcleo central e são uma mistura de espaços de trabalho em plano aberto para 6 a 10 pessoas, e os escritórios fe-chados, para 4 a 6 pessoas. Todos os gabinetes são cons- truídos com um sistema de divisória de vidro que mantém a transparência e otimiza a luz do dia, enquanto reduz o barulho e alcança o grau de privacidade necessário para as equipes de trabalho”, diz a arquiteta Tanya Ruegg.
O complexo conta com restaurante, cafeteria, sala de jogos muito bem equipada, um lounge com mais de 100 plantas, estações de trabalho bem diferentes (com cabi-nes de táxi, por exemplo), além de áreas que promovem o
relaxamento, como o Water Lounge, que possui poltronas de massagem voltadas para uma parede com aquários em-butidos. As áreas são conectadas entre si de uma maneira curiosa: com escorregadores grandes e canos (postes de incêndio, como os usados pelos bombeiros), que agilizam a movimentação e fazem o deslocamento de uma parte a outra do escritório bem mais divertido.
Além de todos os recursos lúdicos, que tornam o espaço único e vibrante, o edifício do Google é conhecido como a “visão real da montanha”, uma vez que dali se tem a privi-legiada vista para os Alpes suíços.onde: brandschenkenstrasse 110, 8002 zurique, suíça.
CORES VIBRANTESO pequeno escritório da Lego, em Istambul, possui várias referências do famoso brinquedo de “tijolinhos”, reforçando a identidade da marca
NO MUNDO
© 1 divulgação, 2 ruaridh stewart/zuma press/corbisGafisaWAY58
lEGo, isTambUlNão é de se estranhar que uma empresa responsável por fa-bricar um dos brinquedos mais conhecidos e vendidos no mundo tenha um escritório tão lúdico, dinâmico e, ao mes-mo tempo, acolhedor. Projetada pela OSO Architecture, a sede da Lego em Istambul, Turquia, está alocada em uma área de 360 m². Apesar de ser compacta – o staff é composto de apenas 23 funcionários –, seus espaços de trabalho foram desenhados com o máximo de aproveitamento e identidade. Próximo à entrada estão a recepção e uma sala de reuniões. As estações de trabalho, onde fica a maior parte dos fun-cionários, está em seguida, numa área aberta. As salas dos gerentes se situam ao longo da fachada para o aproveitamen-to da luz natural e pela vantagem da vista. Há, ainda, pe-quenas estações de convivência, que podem ser usadas para reuniões e que se assemelham a áreas de picnic.
O design interior, como não poderia deixar de ser, é ins-pirado nos famosos “tijolinhos”, para reforçar a identidade da marca. As áreas são integradas com corredores que car-regam a figura de um boneco com a cabeça de Lego, e têm cores vibrantes como vermelha, amarela e laranja. O mesmo personagem é usado nas divisórias de vidro.
Para manter o isolamento acústico, foram tomadas algumas medidas, como a utilização de painéis de lã de rocha de alta densidade no teto. Tais painéis foram integrados a luminárias redondas, que são uma referência ao tão amado brinquedo, só que em grandes dimensões.onde: trump towers - mecidiyeköy yolu caddesi, no: 12, istambul,turquia.
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oaklEy, fooTHill rancHA sede da Oakley em Foothill Ranch, na Califórnia (EUA), é um gigante “quar-tel-general”, de mais de 37 mil m2, que abriga fábrica, montagem, distribuição, além de um museu com peças e cam-panhas publicitárias antigas. Ali são produzidos 70% dos óculos vendidos mundialmente. Os funcionários têm a seu dispor uma quadra de basquete com medidas regulamentadas pela NBA e com as cores do time Chicago Bulls, que também é utilizada por atletas pro-fissionais para testes de produtos. Há, ainda, academia, bar e um teatro super-tecnológico, com 450 lugares. Tudo isso é abrigado por uma fachada dramática, feita com muros de pedra esculpida. Um verdadeiro cenário de filme de fic-ção científica de Hollywood, com temá-tica bélica, em que o concreto e o ferro são os protagonistas.
Não é exagero dizer que, ao entrar, você se sente em uma estação de ou-tro planeta. Com uma atmosfera meio sombria – ainda prevalecendo o clima hollywoodiano –, o hall de entrada pos-sui um exaustor gigantesco em uma das extremidades, além de tubulações inusitadas, canos e enormes arruelas. O espaço também conta com um torpedo da Marinha americana. O atual presi-dente da empresa, Colin Baden, que primeiro trabalhou na Oakley como o arquiteto que projetou a fachada, disse em uma entrevista: “Este lugar não seria este lugar se não fôssemos tão guiados pelo design”.onde: 1 icon, foothill ranch, ca 92610, estados unidos.
TWiTTEr, são paUloA empresa de uma das redes sociais mais populares do mundo abriu seu escritório em São Paulo, numa área de 2.227 mil m2, na região da Avenida Faria Lima. E, como uma companhia jovem e inovadora, trouxe vários elementos de estímulo à criatividade e qualidade de vida no ambiente de trabalho. Um dos pontos altos em matéria de design é a árvore artificial que permeia os dois andares ocupados pelo escritó-rio. Ela é um dos elementos que representam o Brasil, já que o Twitter costuma decorar seus escritórios de acordo com a paisagem e cultura locais. Além da árvore, há modernos painéis de néon com hashtags motivacionais, belos grafites e esculturas em forma de pássaros, ani-mal símbolo da marca. Aliás, todas as salas de reunião são batizadas com nomes de pássaros brasileiros.
O escritório também conta com espaços de lazer e relaxamento, cha-mados de áreas de descompressão. São salas em que os funcionários podem se divertir com jogos (como pebolim e videogame), dormir, ler com tranquilidade e até praticar ioga. Existe, ainda, uma sala de ama-mentação para as funcionárias que necessitarem.
Pelos corredores do escritório estão espalhados sofás, poltronas e pufes para que as pessoas possam trabalhar em outros locais além de suas estações definidas, se assim desejarem. Também há áreas de convivência, com grandes mesas que possuem compartimentos para carregadores para computadores. Há, ainda, um refeitório, usado para eventos, e cozinhas com comidas e bebidas grátis para os funcionários.onde: rua coronel joaquim ferreira lobo, 11, vila nova conceição, são paulo, sp.
PERSONALIZADOCada escritório do Twitter no mundo é ornamentado com referências locais. Na sede brasileira, uma árvore artificial ocupa dois andares e é um dos maiores destaques da decoração
60 GafisaWAY © nonononononon
OPEN HOUSE
Cobertura no it style, no itaim bibi, ganha open house com clima de balada de nova york oferecido pela GAFISA por andrezza czech // fotos ricardo toscani e leandro ramos // produção juliana pikel
uma nOite em
nYOpeN HOUSe
Jovens estilosos se divertem tomando cosmopolitans enquanto observam o skyline da cidade ao som de boa música eletrônica. Enquanto isso, um grupo de amigos é recepcionado por um lindo casal de hosts
que entrega pulseiras VIP na entrada. Tudo no mais per-feito clima de uma festa nova-iorquina. Foi exatamente assim que aconteceu o open house oferecido pela GAFISA para o empresário Bruno Cifali, 35 anos, novo morador do edifício It Style, no Itaim Bibi, em São Paulo. O tema do evento não poderia ter mais a ver com o estilo de vida dele. “Sempre fui totalmente urbano, apaixonado pelas grandes cidades. E, quando era mais novo, ia muito a baladas de Nova York”, diz ele.
O open house foi o momento escolhido por Bruno para mostrar o novo apartamento a um exclusivo grupo de ami-gos. “Acompanhei desde a compra do apartamento e vi a preocupação dele com cada detalhe. Hoje é a celebração de tudo isso”, diz Alessandra Astolpho, 26, produtora de moda e namorada de Bruno. “O evento tem tudo a ver com o estilo de vida dele, moderno e jovem”, diz o empresário Piero Cifali, 34, irmão de Bruno.
A blogueira e consultora de moda Laila Coelho também esteve presente e adorou o open house. “A festa trouxe um ar contemporâneo, urbano e, ao mesmo tempo, cool”, diz. “O espaço nos permite ver a cidade de uma nova forma e ter outra relação com ela. E a festa usa isso, lembrando as baladas em rooftops”, diz Carolina Martins, jornalista e amiga de Bruno.
© nonononononon GafisaWAY 61
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OpeN HOUSe
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SOFISTICAÇÃO MODERNAO menu contava com mini-hamburgers do p.J. clarke’s, além de seus famosos bolinhos parmesan rice tots, dispostos em um prato de cerâmica da Paula Almeida. A decoração uniu arranjos florais, tábua de madeira e um porta-velas de metal preto, compondo atmosfera contemporânea
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RECEPÇÃO CRIATIVAA fileira de copinhos (à dir., abaixo) foi colocada logo na entrada do apartamento, para que Bruno pudesse receber seus convidados oferecendo-lhes um shot de boas-vindas. No bar espelhado (à dir.), as bandejas de metal e garrafas de vidro, da Ideia Única, realçaram o brilho do evento. No corredor de entrada, o luminoso do open house atraía olhares de todos, que paravam para fazer fotos e postar nas redes sociais
DECORAÇÃO MINIMALISTAAlguns detalhes foram necessários para transformar o local em um espaço clássico com toques modernos. Os organizadores do evento não destacaram muita cenografia, porque o apartamento já é bonito. Trouxeram um pouco de decoração floral, os luminosos, um bar e fizeram a iluminação para a sala virar uma boa pista de dança
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cosmopoliTan rendimento: 1 porção
INgreDIeNteS10 ml de suco de limão
20 ml de xarope ou suco de cranberry
10 ml de licor de laranja (Cointreau)
30 ml de vodka (de preferência, sabor laranja)
5 pedras de gelo
Casca de limão para decorar
mODO De fAzerdeixe todos os ingredientes na geladeira por algumas
horas e resfrie a taça que será utilizada. Coloque todos
os ingredientes em uma coqueteleira, misturando-os
bem. depois, sirva em uma taça de coquetel. se desejar
decorar, prenda um pedaço de casca de limão na borda.
marTini blUE rendimento: 1 porção
INgreDIeNteS½ dose de vermute doce
2 doses de vodka
½ dose de Curaçao blue
6 cubos de gelo
Casca de limão
para decorar
mODO De fAzerColoque o vermute e a vodka em uma coqueteleira
ou jarra pequena com as pedras de gelo. agite bem
os ingredientes. Coloque o líquido na taça e,
em seguida, adicione o Curaçao blue. Para finalizar,
decore prendendo a casca de limão na borda.
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asian bUrGEr pJ clarkE´srendimento: 8 mini-hamburgers (100 g cada um)
INgreDIeNteSmASSA
800 g de fraldinha moída
manjericão, salsinha, tomilho e sal a gosto.
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
500 g de shiitake e shimeji fatiados
2/3 de xícara (chá) de molho shoyu
1 xícara (chá) de cebolinha verde bem picadinha
350 g de queijo emmenthal fatiado
1 maço de rúcula lavada
8 pães para mini-hamburgers
mODO De fAzertempere a carne com manjericão, salsinha, tomilho e sal e
misture com as mãos. modele a carne usando um aro para
hamburger. reserve. em uma frigideira, aqueça o azeite
e refogue os cogumelos até dourarem (mexa pouco para
não formar água). adicione o molho shoyu e a cebolinha e
cozinhe por 3 minutos. em uma grelha bem quente, passe
os hamburgers ao ponto. Ponha uma fatia do queijo por
cima da carne para derreter. Com a ajuda de uma espátula,
tire os hamburgers e monte os lanches adicionando uma
colher do mix de cogumelos e folhas de rúcula.
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cHEEsEcakE rendimento: 25 fatias
INgreDIeNteSmASSA
45 g de manteiga sem sal
100 g de biscoito maisena
15 g de canela em pó
20 g de açúcar
recheIo
800 g de cream cheese
3 ovos
100 g de creme de leite fresco
200 g de açúcar refinado
10 g de essência de baunilha
1 pote de geleia de frutas vermelhas
mODO De fAzerderreta a manteiga em fogo baixo
e deixe-a esfriar. reserve. no
liquidificador, bata os biscoitos e passe
na peneira. em uma vasilha, misture a
canela, o açúcar, a farofa de biscoito
e a manteiga derretida. Com a massa
que se formou, cubra o fundo e metade
das laterais de uma fôrma de fundo
removível, de 30 cm de diâmetro. Leve
ao forno por 10 minutos a 1800C.
deixe a massa esfriar. em uma
batedeira, acrescente o cream cheese
os ovos, o creme de leite, o açúcar e a
essência de baunilha. bata até obter
um creme. despeje o recheio por cima
da massa já assada e leve ao forno a
1000C por mais 1 hora. deixe esfriar e
finalize com a geleia por cima. sirva em
fatias triangulares.
AGrAdecImento: atelier paula almeida (11) 3849-2279 (decoraÇÃo), camicado (11) 3587-8633 (decoraÇÃo), cris diniZ eVentos (11) 3061-1454 (organiZaÇÃo e decoraÇÃo da Festa), heineken 0800 888 1010 (bebidas para a Festa), hideko honma (11) 5042-4450 (decoraÇÃo), ideia Única (11) 5093-4656 (decoraÇÃo), josephina doces Finos (11) 3415-1767 (lembranÇas para os conVidados), l'occitane 0800 171 272 (massagem relaXante para o casal), mr. cheneY (11) 3596-3293/3961-3293 (lembranÇas para os conVidados), ninna 730 (11) 2305-5914 (almoÇo e drinks para o casal), p.j. clarke’s www.pjclarkes.com.br (comida da Festa), retrÔ hair (11) 3100-1680/ 3151-5820 (make e beautY para ele e ela), tok&stok (11) 3583-4700 (decoraÇÃo)
ClImA COOldonos de estilos que unem sofisticação e despojamento, os
convidados aproveitaram a noite degustando drinks e cervejas
tendo o skyline de são Paulo como cenário. depois de horas de
conversas e risadas, todos foram presenteados com cookies da
mr. Cheney e cupcakes red velvet da Josephina doces Finos,
para lembrar os doces clássicos de nyC.
PlAylISt De BAlADA responsável por animar os
convidados no open house,
o dj Luc-F revela quais foram as
10 músicas que deram cara de
balada nova-iorquina para a festa.
1. “Cheerleader” (remix) - omi
2. “hello” (deep house remix) - adele
3. “magnets” (ViP remix) - disclosure
4. “here” (cosmic remix) - alessia Cara
5. “Can’t Feel my Face” (dance club
remix) - the weekend
6. “how deep is your Love”
Calvin harris
7. “disclosure” - omen ft. sam smith
8. “oooh” - sugar hill & Lutron
9. “Prayer in C” - Lilly wood & the Prick
10. “sugar” (dance remix) - maroon 5
HARMONIZAÇÃO Os hamburgers do P.J. Clarke’s fizeram sucesso entre os convidados, que os acompanhavam bebendo cervejas Heineken
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garimpo
purageometriaCom diferentes tons e tecidos, as almofadas conferem conforto e muito charme à decoração. não tenha medo, abuse e misture padrões!por débora caruso // fotos xico buny
FORMAS e RelevOS1. Triângulos em tons de azul e cinza na almofada da Mind Designs. Mede 40 cm x 40 cm. Por R$ 79,00. 2. Relevo na almofada da Cinerama. Mede 40 cm x 40 cm. Por R$ 86,90. 3. Banqueta capitonê de veludo, da Coqueluche. Mede 65 cm x 40 cm. Por R$ 449,90. 4. Estampa na almofada Mika, da Naia Ceschin. Mede 50 cm x 30 cm. Por R$ 149,00. 5. Almofada de sarja, da Tam Tum. Mede 45 cm x 45 cm. Por R$ 89,00
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NeUtRAlidAde CHiC1. Relevo no cetim amarelo da almofada Glass, da Art Maison. Mede 45 cm x 45 cm. Por R$ 170,00. 2. Futon de sarja, da Tam Tum. Mede 45 cm x 45 cm. Por R$ 98,00. 3. Tom neutro na almofada Leblon, da Emporio Beraldim. Mede 55 cm x 55 cm. Por R$ 504,00. 4. Cinza e amarelo na almofada Lloyd Granite, da Quaker Decor. Mede 50 cm x 50 cm. Por R$ 175,00. 5. Zafu de sarja fendi, da Futon Company. Mede 40 cm de diâmetro. Por R$ 98,00. 6. Quadrados com cordão na almofada da Star Home. Mede 50 cm x 50 cm. Por R$ 253,00
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gARiMpO
veRMelHO NObRe1. Delicadeza na almofada Alveare, da Acierno. Mede 40 cm x 40 cm. Por R$ 240,00. 2. Padrão geométrico na almofada Little Star, da Art Maison. Mede 50 cm x 30 cm. Por R$ 85,00. 3. Vermelho e cru na almofada da Les Coussins. Mede 65 cm x 35 cm. Por R$ 250,00. 4. Zigue-zague na almofada da Coqueluche. Mede 45 cm x 45 cm. Por R$ 189,00. 5. Linho na almofada da L’Oeil. Mede 45 cm x 45 cm. Por R$ 354,00. 6. Futon Bavany, da Espaço Til. Mede 38 cm x 38 cm. Por R$ 120,00
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onde encontrar Acierno www.acierno.com.br, Art maison www.artmaison.com.br, celina dias www.celinadias.com.br, cinerama www.cinerama.com.br, coisas da doris www.coisasdadoris.com.br, coqueluche www.coqueluche.com.br, emporio beraldin www.emporioberaldin.com.br, espaço til www.espacotil.com.br, Futon company www.futon-company.com.br, l’oeil www.loeil.com.br, les coussins www.lescoussins.com.br, m.in.d www.mindesigns.com.br, naia ceschin www.naiaceschin.com.br, quaker decor www.quakerdecor.com.br, Star home www.starhome.com.br, tam tum www.tamtum.com
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tONS de gRAFite1. Almofada bordada Arabesco, da Emporio Beraldin. Mede 50 cm x 50 cm. Por R$ 645,00. 2. Pufe Disco, da Tam Tum. Mede 60 cm de diâmetro. Por R$ 410,00. 3. Almofada grafite Kirkland, da Quaker Decor. Mede 50 cm x 50 cm. Por R$ 199,00. 4. Almofada com moldura pink, da Coisas da Doris. Mede 50 cm x 50 cm. Por R$ 199,00. 5. Almofada Velvet, da Tam Tum. Mede 35 cm x 50 cm. Por R$ 100,00. 6. Almofada Kirbydesign, da Celina Dias. Mede 40 cm x 40 cm. Por R$ 350,00
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depois Ana Paula e sua gata, Mia, curtem o novo ambiente de tonalidades neutras combinadas com o conforto da madeira, do jeito que a moradora imaginava. O mesmo sofá em que ela brincava quando criança, na casa dos padrinhos, recebeu uma capa de linho da Quaker Décor, executada pela WG Estofados
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a nova sala tem espaços para abrigar as peças preferidas de ana Paula scabello mello. moradora do smart Vila mariana, em são Paulo, ela foi contemplada no concurso houSe uppor vera kovacs // produção dedé caruso fotos edu castello
Arte & móveis de fAmíliA
n o apartamento desde 2013, ela já pensava em de-corar a sala quando se deparou com a proposta do House Up da GAFISA. Para Ana Paula, pro-fessora de design do Instituto Mauá de Tecnolo-
gia e doutoranda na Faculdade de Arquitetura da USP, no entanto, era um desafio confiar em outra pessoa para fazer a reforma do ambiente. Acabou achando a ideia instigan-te, mas fez exigências: manter o sofá, herança da casa dos padrinhos, e a mesa de jantar de peroba rosa e as cadeiras do designer Jader Almeida, vindas do antigo imóvel. Apai-xonada por arte brasileira, Ana Paula tem peças especiais e queria valorizá-las no ambiente. Antes da obra, faltava criar espaço de apoio na sala de jantar e na sala de estar no ou-tro lado. Pedido atendido pela equipe parceira da GAFISA, a AH!SIM, comandada pela designer Mariane Cunha. “O projeto de reforma se baseou em criar móveis simétricos . A mesma estrutura de drywall que compõe o móvel da sala de jantar se repete do outro lado na estante de TV.”
antes Paredes nuas sem
mobiliário de apoio para as peças trazidas
da casa anterior. Os quadros ficavam
encostados na parede, sem destaque
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house up
antes
GRAFISMOSA composição com nuances de cinza fugiu do óbvio. “A inspiração veio da xilogravura do pernambucano Gilvan Samico”, diz Mariane. A pintura geométrica na parede cria uma moldura para a obra. Os pratos são de Joana Lira
NATUREZAA gravura de
Gustavo Rosa brinda os
convidados na sala de jantar em
companhia do delicado arranjo
de suculentas montado pela Iris
Green Garden, responsável por
todo o paisagismo
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depoisOrganizando os novos equipamentos, a caixa estruturada com drywall serve também para exibir novas peças de design. Um toque de cor vem do tapete com ar de envelhecido. A preferência pelo artesanal aparece no mix de pufes e bancos
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house up
TExTURASAs linhas retas e compactas da poltrona da Design Supplier casam perfeitamente com o jogo de diferentes estampas na almofada da Quaker Design e com o tapete com ar envelhecido da Tapeti, responsável também pelo toque de cor na ambientação neutra
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SIMPLICIDADEA bela e quase minimalista luminária Tuiuiú, parceria do designer Paulo Alves com o lightdesigner Maneco Quinderé, é feita de madeira roxinho, para reproduzir o pássaro símbolo da região do Pantanal Mato-grossense. O toque de tecnologia fica por conta do uso de fita de led como fonte de luz
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mariane de carneiro cunha é designer e administradora, sócia da ah!sim. nesta edição do concurso, contou
com a colaboração dos arquitetos rodrigo martins e heloisa genari. “a sala da ana Paula foi um grande desafio, pois queríamos surpreendê-la, já que ela é tão antenada com o design e a arte do brasil. daí a ideia de buscar as cores de sua obra preferida do gilvan samico. sem fugir de uma base neutra na decoração, como ela pediu, buscamos o movimento no jogo de tonalidades, grafismos e texturas”, avalia mariane.
FUNCIONALO móvel de apoio na sala de jantar tem módulos com portas e gaveteiro, da Todeschini, para guardar a louça. A bancada com tampo de vidro serigrafado, da Vidros Serv, funciona como bar e cafeteria para receber os amigos
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house up
Quer participar do house up?acesse o site www.houseupgafisa.com.br
Accor hotéIS – AdAGIo: hosPedagem,www.aCCorhoteLs.Com/Pt/brands/hoteLs-adagio.shtmL
Ah!SIm: ProJeto, exeCução da obra e design de interior (11) 3198-3398, www.ahsim.Com.br
bhAn Shop: CaFeteira, www.bhanshoP.Com.br
bololÔ: taças de CristaL, www.boLoLo.Com.br
cASA dAS cortInAS: ConFeCção da Cortina (11) 4304-9420
deSIGn SupplIer: Cadeira saLa de estar, Vasos de CerâmiCa branCa, www.designsuPPLier.Com.br
duolux: Luminária de Chão de aço Cortén, www.duoLuxsP.Com.br
houSe ShIne: LimPeza, www.houseshine.Com.br
IrIS Green GArden: arranJo Com suCuLentas, samambaia, FoLhagens, www.irisgreengarden.Com.br
JoAnA lIrA: ConJunto de Pratos deCoratiVos, www.JoanaLira.Com.br
lord: mudança, www.LordmudanCas.Com.br
lumIère: estrutura das estantes de drywaLL (saLa de estar e Jantar), exeCução de noVos Pontos de Luz (Fitas de Led nas estantes e no Cortineiro, Pontos adiCionais na saLa de Jantar), www.LumieregessoiLuminaCao.Com.br
mAnA bernArdeS: PuFe de triCô, www.manabernardes.Com
mAurícIo ArrudA: banqueta de CerâmiCa Preta, www.mauriCioarruda.net
quAker décor: teCido CaPa de soFá, aLmoFadas, www.quaKerdeCor.Com.br
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SuvInIl: tintas nas Cores eLeFante (mais esCura), Prata, Crômio e ouro branCo (mais CLara), www.suViniL.Com.br
tApetI: taPete, www.taPeti.Com.br
todeSchInI: armários da estante de Jantar e raCK, www.todesChinisa.Com.br
vIdroS Serv: tamPo de Vidro serigraFado na banCada da estante de Jantar, www.VidroserVLC.Com.br
WG eStoFAdoS: ConFeCção da CaPa de soFá, www.estoFadoswg.Com.br
P A r c e i r o s
PRESENTESNo canto do bar, taças de cristal da Bololô.A adega é para manter os vinhos na temperatura certa. Já os expressos ficam por conta da cafeteira da marca De’Longhi, da Bhan Shop. E ainda: os livros Outras Américas, de Sebastião Salgado, da Cia. das Letras, e Receber com Charme, da Ed. Globo
TEMPEROSOutra paixão de Ana Paula é cozinhar. As ervas fresquinhas (Iris Green Garden) agora ganharam espaço exclusivo no terraço com a Estante Degrau, modelo da loja The Original Farm
gAfISA p a r c e r i a s / g a f i s a w o r l d / e v e n t o s
mODerNOo clássico
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ÁREa VERDE Com fachada e interior
totalmente restaurados, o tradicional casarão é separado da moderna
torre por um jardim
Com um detalhado trabalho de restauração concluído, o tradicional Palacete Ferreira da silva, em santos, litoral de são Paulo, é uma verdadeira joia de presente aos moradores do luxuoso edifício Avant Garde, da gaFisapor veridiana mercatelli // fotos luis esteves
o s benefícios de morar no recém-lançado edifício Avant Garde, no bairro da Pompéia, em Santos, vão muito além da vista para o mar. Os novos moradores têm o privilé-gio de desfrutar de um dos casarões mais tradicionais da cidade do litoral sul paulista. Tombado como patrimô-
nio cultural local, o Palacete Ferreira da Silva é o grande destaque do empreendimento de luxo na região. Construído em 1929, ele foi residência da família de José Ferreira da Silva, um barão do café, mas, por 50 anos, abrigou as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Santos (Unisantos).
Em 2012, após ser adquirido pela GAFISA, o casarão passou a ser restaurado, não só para preservar a memória da propriedade como também para servir de área comum aos moradores do moderno edifí-cio Avant Garde. Hoje, conta com uma brinquedoteca, salão de festas, sala de jogos, sala com espaço para trabalhar, cozinha, varanda, amplos banheiros e elevador. Na parte de baixo do casarão fica a adega, uma ótima opção para os amantes de um bom vinho.
mODerNO
trabalho minuciosoO processo de restauro do palacete durou aproximadamen-te três anos e aconteceu simultaneamente à construção da torre. Com 752,90 m², ele passou pela restauração e con-servação das fachadas, cobertura e de todos os elementos construtivos, com exceção dos vitrais, que foram mantidos do original devido a seu perfeito estado. Para esse trabalho, a GAFISA contou com uma equipe formada por profissionais de diferentes especialidades.
Logo que se iniciou o processo de restauro, as qualidades ar-quitetônicas começaram a ser reveladas, assim como seu bom estado de conservação. No entanto, por ser uma obra tão com-plexa, apresentou alguns desafios à equipe. Em primeiro lugar, era preciso tornar compatíveis as novas instalações com um edifício histórico. “O mais complicado, tecnicamente falando, talvez tenha sido instalar o elevador. Ele foi colocado num local que chama a atenção na casa, na parte da escada. Ali era um lugar muito decorado”, conta Jaqueline Fernandez Alves, uma das arquitetas responsáveis pelo restauro, do escritório Gepas.
O próximo desafio foi resgatar o máximo possível da ori-ginalidade e autenticidade do palacete. Uma vez que foi sede de uma universidade por cinco décadas, estava descaracteri-zado havia muito tempo. “Tivemos o auxílio de uma ex-mo-radora, dona Helena. Ela contribuiu bastante, fornecendo algumas imagens de seu casamento, que foi ali no casarão. Não foram muitas fotos, mas conseguimos identificar várias coisas por meio delas”, conta Jaqueline.
A restauração da pintura dos murais também foi um tra-balho cheio de detalhes. Segundo Marcia Nicolau, restau-radora especialista em pinturas parietais, um dos maiores desafios de um restauro de pintura mural é que, quando se começa a fazer a decapagem (remoção das camadas de pin-tura), nunca se sabe em que estado estão as pinturas. Além disso, há o trabalho de encontrar o pigmento correto, que esteja na tonalidade exata à da parede original. “A pintura do casarão é toda muito rica, foi muito elaborada, então, foi um prazer trazer isso à tona novamente”, diz Marcia.
Jaqueline ainda conta que foram deixadas algumas marcas
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sutis na casa, para que as pessoas entendam as modificações pelas quais o palacete passou. Esses detalhes, como marcas de portas que existiam antigamente, de paredes que foram retiradas ou mesmo de pinturas originais, são chamados de “janela didática”. “Deixar as marcas também faz parte do trabalho de restauração. Mas não existe uma regra fixa, tudo depende de como você adapta o novo uso ao espaço ori-ginal”, diz a arquiteta. Há diversas marcas espalhadas pela casa, como no salão de festas. Algumas estão em lugares mais visíveis, outras são mais difíceis de encontrar. “Vale até como uma brincadeira para as pessoas acharem os pedaços originais”, diz Marcia Nicolau.
novo X antigoO projeto da torre, assim como o da decoração do palacete, foi feito separadamente do restauro. Portanto, a intenção da decoração não era imitar o ambiente de época – essa refe-rência ao passado ficou somente por conta da pintura, do piso, das janelas e da fachada. Sendo assim, foram escolhi-dos móveis e objetos contemporâneos, e essa opção acabou se tornando um elo entre o casarão e o moderno edifício.
A mistura de estilos – moderno e clássico – é um dos prin-cipais diferenciais do Avant Garde. O projeto respeita o que se chama Carta de Veneza, uma diretriz usada para intervenções em obras já antigas. Segundo ela, a nova construção não deve imitar o estilo clássico para não confundir. Esse conceito só faz realçar o momento histórico da casa. “A restauração serve como um modelo que pode ser seguido por outros empreen-dimentos, pela própria GAFISA ou por outras empresas, mos-trando que é uma questão real, de como fazer um trabalho que concilia desenvolvimento e tradição, como sendo coisas que se relacionam”, conclui Gino Caldatto Barbosa, arquiteto, autor do projeto e execução, do escritório Gepas.
CONTRASTE HARMôNICOA decoração do palacete recebeu elementos com design moderno, em contraposição com as paredes e o piso restaurados. De cima para baixo: salão de jogos, brinquedoteca, salão de festas e adega
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88 GafisaWAY © divulgação
eveNtOS
em são Paulo, em santos (sP), em são Caetano do sul (sP), moradores da gaFisa participam da entrega dos seus novos apartamentos
COMeMORAçãO dAS CHAveS
AvAnt GArdeSANTOS, SP
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colorAtto SÃO CAETANO DO SUL, SP
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eASY - mArAcáSÃO PAULO, SP
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ScenA SAntAnA SÃO PAULO, SP
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carol gay
o estilo de...
1. pArA FlutuAr O dispenser de água faz parte da série Bola, de 2014, assinada pela designer. Com estrutura de cristal, tem uma base de aço que traz sensação de leveza ao objeto.
2. relíquIA A antiga placa da Fepasa – Ferrovia Paulista S.A., extinta em 1998 – foi achada no lixo pelo marido de Carol, o fotógrafo Marcos Cimard. Destaca-se acima de uma das portas da área social.
3. InSpIrAção A lamparina assinada por Jacqueline Terpins foi um presente de Natal dado pela mãe. “O trabalho é uma referência para mim. Sempre quis ter uma de suas peças”, diz.
4. pArece mAS não é Criação de Leo Capote e Marcelo Stefanovicz, do Outra Oficina, o banco Cobre veio para a sua casa após uma troca com os designers durante um bazar. De aspecto industrial, é
composto de metal e concreto. O assento, no entanto, tem um desenho que remete à maciez do acabamento capitonê.
5. lÂmpAdA bolInhA Frequentadora assídua de feirinhas de antiguidades, a designer se encantou por essa luminária do começo do século 20. “Veio com as lâmpadas originais, mas nem funciona. Preferi deixá-la assim mesmo, para não interferir na forma”, conta.
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4. 3. 5.
moradora do Centro de são Paulo, a designer mostra no apartamento antigo, de 190 m², a coleção de móveis e objetos, alguns deles desenhados por ela por yara guerchenzon // fotos marcos rosa
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