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Tópico 5 - Vento
20102010
Disciplina: 1400200 - Física da Terra e do Universo para
Licenciatura em Geociências
VENTOVENTO • O O ventovento consiste na circulação, no movimento da consiste na circulação, no movimento da
atmosfera.atmosfera.• Em meteorologia, costuma-se dividir o vento em suas Em meteorologia, costuma-se dividir o vento em suas
duas componentes:duas componentes:– HorizontalHorizontal– Vertical Vertical
• A intensidade da componente horizontal do vento A intensidade da componente horizontal do vento geralmente é muito maior que a vertical.geralmente é muito maior que a vertical.
• A componente horizontal é representada por:A componente horizontal é representada por:– Intensidade (ou velocidade do vento) eIntensidade (ou velocidade do vento) e– Direção/SentidoDireção/Sentido
• A componente vertical normalmente está associada à A componente vertical normalmente está associada à estabilidade da atmosfera (ar quente sobe, ar frio estabilidade da atmosfera (ar quente sobe, ar frio desce)desce)
VENTOVENTO
• Atividade:Atividade:– Desenhar a rosa dos ventos com 16 direções Desenhar a rosa dos ventos com 16 direções
(colocar as siglas dos pontos cardeais, (colocar as siglas dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais).colaterais e subcolaterais).
Direção do ventoO sentido do vento é indicado pela direção de onde o vento é proveniente, ou seja, de onde ele vem. O sentido é expresso tanto em termos da direção de onde ele provém como em termos do azimute, isto é, do ângulo que o vetor da direção forma com o Norte geográfico local. Assim, um vento de SE terá um ângulo de 135º. 0o
90o
180o
270o
45o
135o225o
315o22,5o
67,5o
112,5o
157,5o202,5o
247,5o
292,5o
337,5o
Pontos:
-cardeais, colaterais e sub-colaterais
QUADRANTES E OCTANTES
Preencher a tabela abaixo:Preencher a tabela abaixo:nós m.s-1 km.h-1
mph0,5399 1
1 0,514 1,852 1,15071,9438 1 3,6 2,2369
2345
1015202530405070
100150200275
Velocidade do ventoVelocidade do ventonós m.s-1 km.h -1
mph0,5399 0,3 1 0,6
1 0,514 1,852 1,1511,9438 1,0 3,6 2,2
2 1,0 3,7 2,33 1,5 5,6 3,54 2,1 7,4 4,65 2,6 9,3 5,8
10 5,1 18,5 11,515 7,7 27,8 17,320 10,3 37,0 23,025 12,9 46,3 28,830 15,4 55,6 34,540 20,6 74,1 46,050 25,7 92,6 57,570 36,0 129,6 80,5
100 51,4 185,2 115,1150 77,1 277,8 172,6200 102,8 370,4 230,1275 141,4 509,3 316,4
INTENSIDADE
Escala de Vento de Beaufort
> 118Tornado, Furacão12
102- 117Temporal Muito Forte11
88 – 101Temporal Forte10
75 – 87Temporal9
62 – 74Vento Fortíssimo8
51 – 61Vento Muito Forte7
40 – 50Vento Forte6
30 – 39Brisa Forte5
20 – 29Brisa Moderada4
12 – 19Brisa Leve3
7 – 11Brisa Amena2
2 – 6Vento Calmo1
0 – 2Calmaria0
Velocidade (km/h)
DescriçãoGrau
Essa escala ajuda a interpretar os dados de velocidade máxima do vento (rajadas) medidos nas estações meteorológicas convencionais (a 10 m de altura)
Grau Designação nós km/h m/s Aspecto do mar
0 Calmaria <1 <2 <1 Espelhado
1 Bafagem 1 a 3 2 a 6 1 a 2 Pequenas rugas na superfície do mar
2 Aragem 4 a 6 7 a 11 2 a 3 Ligeira ondulação sem rebentação
3 Fraco 7 a 10 13 a 19 4 a 5 Ondulação até 60 cm, com alguns carneiros
4 Moderado 11 a 16 20 a 30 6 a 8 Ondulação até 1.5 m, carneiros frequentes
5 Fresco 17 a 21 31 a 39 9 a 11 Ondulação até 2.5 m, muitos carneiros
6 Muito Fresco 22 a 27 41 a 50 11 a 14 Ondas grandes até 3.5 m; borrifos
7 Forte 28 a 33 52 a 61 14 a 17 Mar revolto até 4.5 m com espuma e borrifos
8 Muito Forte 34 a 40 63 a 74 17 a 21 Mar revolto até 7.5 m com rebentação e faixas de espuma
9 Duro 41 a 47 76 a 87 21 a 24 Mar revolto até 9 m; borrifos afectam visibilidade
10 Muito Duro 48 a 55 89 a 102 25 a 28 Mar revolto até 12 m; superfície do mar branca
11 Tempestade 56 a 63 104 a 117 29 a 32 Mar revolto até 14 m; pequenos navios sobem nas vagas
12 Furacão >64 >119 >33 Mar todo de espuma; visibilidade nula
Grau Designação nós km/h m/s Efeitos em terra
0 Calmaria <1 <2 <1 Fumaça sobe na vertical
1 Bafagem 1 a 3 2 a 6 1 a 2 Fumaça indica direcção do vento
2 Aragem 4 a 6 7 a 11 2 a 3 As folhas das árvores movem; os moinhos começam a trabalhar
3 Fraco 7 a 10 13 a 19 4 a 5 As folhas agitam-se e as bandeiras desfraldam ao vento
4 Moderado 11 a 16 20 a 30 6 a 8 Poeira e pequenos papéis levantados; movem-se os galhos das árvores
5 Fresco 17 a 21 31 a 39 9 a 11 Movimentação de árvores pequenas; superfície dos lagos ondula
6 Muito Fresco 22 a 27 41 a 50 11 a 14 Movem-se os ramos das árvores; dificuldade em manter um guarda chuva aberto
7 Forte 28 a 33 52 a 61 14 a 17 Movem-se as árvores grandes; dificuldade em andar contra o vento
8 Muito Forte 34 a 40 63 a 74 17 a 21 Quebram-se galhos de árvores; circulação de pessoas difícil
9 Duro 41 a 47 76 a 87 21 a 24 Danos em árvores; impossível andar contra o vento
10 Muito Duro 48 a 55 89 a 102 25 a 28 Árvores arrancadas; danos na estrutura de construções
11 Tempestade 56 a 63 104 a 117 29 a 32 Estragos abundantes em telhados e árvores
12 Furacão >64 >119 >33 Grandes estragos
Definição de vetorDefinição de vetor
VetorÉ uma grandeza que possui
• uma direção, •um sentido e •um módulo.
Direção
Sentido
Módulo
Representação de um vetor
V = V→
V = |V| = |V|→
Módulo de um vetor
Diagonal de um paralelepípedoDiagonal de um paralelepípedo
a
b
c
D
dd dd2 = a2 + b2
D2 = d2 + c2
D2 = a2 + b2 + c2
Elementos que definem um Elementos que definem um VetorVetor
x
y
z
O
x
y
z
V
V = ( x , y , z )
Direção de V
Sentido deV
Módulo de V(tamanho)
|V| = V ≡ √{x2+y2+z2}
Vetor V:
• Sentido• Direção• Módulo
Projeção de
v no plano xy
Versores das direções dos Versores das direções dos eixos cartesianoseixos cartesianos
x
y
z
Oi
j
k
i : Versor da direção xj : Versor da direção yk : Versor da direção z
| i | ≡ 1| j | ≡ 1
| k | ≡ 1
Representação de um Vetor Representação de um Vetor relacionado com um Versorrelacionado com um Versor
x
y
z
O
x
y
z
u
V
V = ( x , y , z )
ij
k
V = (xi , yj , zk )
V = xi + yj + zk
V
V = xi + yj + zk
Enunciado:Num sistema cartesiano, desenhe os vetores seguintes:
a = 2ib = -3j
c = 3i + 2jd = -2i + 3j + 2k
α δ
x
y
z
O
a
b
c
d
Observações da estação Observações da estação automática do INMET – Mirante de automática do INMET – Mirante de SantanaSantana
• No internet ExplorerNo internet Explorer
• http://www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.phphttp://www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.php
• Dados para os dias 28 de fevereiro a 01 Dados para os dias 28 de fevereiro a 01 de março de 2010.de março de 2010.
Vetor ventoVetor vento• Decomposição Decomposição
em suas em suas componentes:componentes:– ZonalZonal– MeridionalMeridional
http://mst.nerc.ac.uk/wind_vect_convs.html
VENTOVENTO
• Atividade:Atividade:– Decompor o vento em suas componentes Decompor o vento em suas componentes
zonal e meridionalzonal e meridional
Atividade:
Quais as componentes zonais e meridionais dos ventos às 01 e 02HL?
HL Vel (m/s) Direção
1 1 0
2 2 90
Vetor ventoVetor vento
• DireçãoDireção
• VelocidadeVelocidade
• Vento médio: soma de vetoresVento médio: soma de vetores
Soma de vetoresSoma de vetores
a) Módulo do vetor resultante: É dado pelo comprimento da diagonal indicada na figura. Portanto, v2 = v1
2 + v22 + 2v1v2cos γ ,
onde é o ângulo entre os dois vetores. b) Direção: Aquela da reta que contém a diagonal. c) Sentido: A partir do vértice formado pelos dois vetores.
Vetor ventoVetor vento• Decomposição Decomposição
em suas em suas componentes:componentes:– ZonalZonal– MeridionalMeridional
http://mst.nerc.ac.uk/wind_vect_convs.html
Soma vetorialSoma vetorial
u
v
Sα
s = u + v
s2 = u2 + v2 + 2.u.v.cos α
V = vxi + vyj + vzk
u = uxi + uyj + uzk
s = (ux + vx) i + (uy + vy) j + (uz + vz) k
RevisãoRevisão
• Quais as componentes zonal e meridional Quais as componentes zonal e meridional de um vento de norte de 3m.sde um vento de norte de 3m.s-1-1??
• Quais as componentes zonal e meridional Quais as componentes zonal e meridional de um vento de oeste de 5m.sde um vento de oeste de 5m.s-1-1??
Isacc Newton (1642-1727)Isacc Newton (1642-1727)
• 1ª. lei: Lei da inércia1ª. lei: Lei da inércia– objeto em repouso continua em repouso, objeto em objeto em repouso continua em repouso, objeto em
movimento continua em movimentomovimento continua em movimento
• 22ª.ª. lei: (força) lei: (força)– Força causa aceleração (mudança na velocidade Força causa aceleração (mudança na velocidade
e/ou direção com o tempo)e/ou direção com o tempo)
• Principais forças no sistema atmosférico:Principais forças no sistema atmosférico:– Força do gradiente de pressãoForça do gradiente de pressão– Força de CoriolisForça de Coriolis– FricçãoFricção
Analogia com a águaAnalogia com a água
• Pressão exercida pela água ~ peso da água acima.
• P na base de A > P na base de B.
• Movimento de A para B
• Quanto maior a diferença de P, maior a força
Gradiente Horizontal de Gradiente Horizontal de PressãoPressão• A mudança da pressão ao longo de uma A mudança da pressão ao longo de uma
certa distância é denominada de certa distância é denominada de GRADIENTE DE PRESSÃO
• Dado um campo horizontal de pressão (campo escalar), o vetor gradiente horizontal de pressão é dado por:
∀∇ hp = (∂p/∂x, ∂p/∂y)
Gradiente horizontal de pressãoGradiente horizontal de pressão
• Calcule os Calcule os gradientes gradientes horizontais de horizontais de pressão dos pressão dos esquemas ao lado:esquemas ao lado:
100 km
Gradiente horizontal de pressãoGradiente horizontal de pressão
• Alta pressão/Baixa pressãoAlta pressão/Baixa pressão• Isóbaras mostram a variação Isóbaras mostram a variação
horizontal da pressãohorizontal da pressão• Gradiente de pressão = Gradiente de pressão =
diferença de pressão/distânciadiferença de pressão/distância• Aponta para as altas pressõesAponta para as altas pressões• Quanto mais próximas as Quanto mais próximas as
isóbaras, mais intenso o isóbaras, mais intenso o gradiente de pressãogradiente de pressão
100 km
Força do Gradiente horizontal de Força do Gradiente horizontal de pressãopressão
• Aceleração do ar devido à Aceleração do ar devido à diferença de pressão:diferença de pressão:
• FFgpgp /m = -(1/ /m = -(1/ ρρ )*)*∇∇ hhpp
• Mesma direção do gradiente, Mesma direção do gradiente, mas com sentido oposto mas com sentido oposto (perpendicular às isóbaras)(perpendicular às isóbaras)
• FFgpgp x/m= -(1/ x/m= -(1/ ρρ )*()*(∂∂p/ p/ ∂∂x)x)
100 km
Força do Gradiente de PressãoForça do Gradiente de Pressão
• Vai da alta para baixa Vai da alta para baixa pressãopressão
Quanto mais próximas as Quanto mais próximas as isóbaras, maior o isóbaras, maior o Gradiente de pressãoGradiente de pressão
Quanto maior o Gradiente Quanto maior o Gradiente de pressão, maior a força de pressão, maior a força do gradiente de pressãodo gradiente de pressão
Quanto maior a força do Quanto maior a força do gradiente de pressão, mais gradiente de pressão, mais intenso o ventointenso o vento
Força do Gradiente Força do Gradiente de pressãode pressão
• Isóbaras próximas ⇒ força do gradiente de pressão maior ⇒ ventos mais fortes
• Isóbaras mais espaçadas ⇒ menor força do gradiente de pressão ⇒ ventos mais fracos
• Se apenas a força do gradiente de pressão atuasse, os ventos iriam direto de centros de alta para centros de baixa pressão…
AtividadeAtividade• Desenhe um círculo (o maior que couber na página)Desenhe um círculo (o maior que couber na página)
• Trace algumas linhas passando pelo centro do círculo (O) e outros Trace algumas linhas passando pelo centro do círculo (O) e outros círculos menores.círculos menores.
• Escolha um ponto de destino e marque-o como “B”Escolha um ponto de destino e marque-o como “B”
• Enquanto um colega gira o papel (sentido horário/anti-horário; Enquanto um colega gira o papel (sentido horário/anti-horário; simulando a rotação da Terra), trace uma reta entre a origem (O) e o simulando a rotação da Terra), trace uma reta entre a origem (O) e o ponto de destino “B”.ponto de destino “B”.
A
B• Escolha um novo ponto de origem Escolha um novo ponto de origem “X” (fora do pólo) e um novo ponto “X” (fora do pólo) e um novo ponto de destino “Y”, com mesma de destino “Y”, com mesma “latitude”“latitude”
•Enquanto um colega gira o papel Enquanto um colega gira o papel (sentido horário/anti-horário; (sentido horário/anti-horário; simulando a rotação da Terra), trace simulando a rotação da Terra), trace uma reta entre a nova origem (X) e uma reta entre a nova origem (X) e o ponto de destino “Y”.o ponto de destino “Y”.
Força de CoriolisForça de Coriolis• Força aparente devido à rotação da Terra, desvia para a direita no HN, para a esquerda no HSForça aparente devido à rotação da Terra, desvia para a direita no HN, para a esquerda no HS
• Analogia: Imagine tentando pegar uma bola num carrossel. Desvio aparence causado pela força de Analogia: Imagine tentando pegar uma bola num carrossel. Desvio aparence causado pela força de Coriolis. Coriolis.
• Proporcional à velocidade do objetoProporcional à velocidade do objeto
– Quanto mais forte o vento, maior o desvio.Quanto mais forte o vento, maior o desvio.
• VÍDEOVÍDEO
Força de CoriolisForça de CoriolisA Terra, quando vista de acima do PN, gira no sentido anti-horário. Imagine 3 pontos no HN todos na mesma longitude: A é o mais próximo ao equador e C é o mais próximo do PN. Cada ponto dá uma volta ao redor do eixo da Terra em um dia: A percorre a maior distância, portanto tem a maior velocidade. C percorre a menor distância, portanto, tem a menor velocidade.
Agora considere o ar ACIMA destes pontos. Para uma parcela de ar em repouso, sua velocidade para um observador fora da Terra será a mesma da superfície abaixo dela, entretanto, sua velocidade para um observador NA superfície, será ZERO.
Suponha agora, que no ponto B a pressão atmosférica comece a baixar, fazendo com que o ar dos pontos A e C se dirijam ao ponto B. Como a parcela de ar de C sai com velocidade menor do que a velocidade de deslocamento de B, ela tende a ir para a sua direita. A parcela de ar de A se move mais rapidamente do que a que estava em B, portanto, também tem seu movimento deslocado para sua direita.
http://www-istp.gsfc.nasa.gov/stargaze/Lrotfram.htm
Força de CoriolisForça de Coriolis
• Vento sofre um desvio para a direita no Hemisfério Vento sofre um desvio para a direita no Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério SULNorte e para a esquerda no Hemisfério SUL
• O desvio depende da:O desvio depende da:– Rotação da TerraRotação da Terra– Latitude (maior curvatura próximo aos pólos)Latitude (maior curvatura próximo aos pólos)– Velocidade do objetoVelocidade do objeto
• Só é aplicável para GRANDES DISTÂNCIAS!!!Só é aplicável para GRANDES DISTÂNCIAS!!!– Não vale para tanques/pias/banheiras!!!Não vale para tanques/pias/banheiras!!!
Força do Gradiente Força do Gradiente de pressãode pressão
• Isóbaras próximas ⇒ força do gradiente de pressão maior ⇒ ventos mais fortes
• Isóbaras mais espaçadas ⇒ menor força do gradiente de pressão ⇒ ventos mais fracos
• Se apenas a força do gradiente de pressão atuasse, os ventos iriam direto de centros de alta para centros de baixa pressão…
Movimentos atmosféricos:Movimentos atmosféricos:Supondo que a Terra não girasse...Supondo que a Terra não girasse...
• Aquecimento Aquecimento diferencial...diferencial...
Os movimentos atmosféricos ocorrem em resposta à diferença de
pressão entre duas regiões
As diferenças de pressão são devidas à incidência e absorção da radiação solar de maneira distinta entre duas regiões
Na macro-escala, devido à posição relativa Terra-Sol, os raios solares são mais intensos e mais absorvidos na região Equatorial do que nos Pólos
Isso faz com que a atmosfera seja mais expandida no equador e mais contraída nos pólos
Movimentos atmosféricos:Movimentos atmosféricos:Supondo que a Terra não girasse...Supondo que a Terra não girasse...
• Transporte de Transporte de energia do energia do Equador para Equador para os pólosos pólos
Temperatura menor,
Ar mais denso,
Pressão maior
Temperatura maior,
Ar menos denso,
Pressão menor
Como a Terra gira...Como a Terra gira...
3 células de circulação em cada hemisfério3 células de circulação em cada hemisfério
Na macro-escala, os ventos de superfície estão associados à circulação geral da atmosfera, a qual é resultado da ação das forças mencionadas anteriormente.
Alísios de NE
Alísios de SE
Ventos de W
Ventos de W
Ventos de E
Ventos de E
ZCIT – Zona de convergência inter-tropical – elevação do ar quente e úmido, formando nuvens e chuvas convectivas
ZCET – Zona de convergência extra-tropical – encontro do ar frio e seco do Pólos com o ar quente e úmido dos trópicos, formando os sistemas frontais frentes polares , que causam perturbações atmosféricas em larga escala
(a) Modelo teórico da circulação geral da atmosfera
(b) Condição média observada da circulação geral da atmosfera
Compare o modelo teórico da Circulação Geral da Atmosfera e o que realmente ocorre. Veja que as duas condições são muito semelhantes.
Ciclones e Anticiclones
Os ciclones e anticiclones formados na atmosfera são responsáveis pela mudança na direção dos ventos predominantes
Os ciclones são centros de baixa pressão (L = Low). Os ventos convergem para esse centro pela força do gradiente de pressão e, em seu movimento, têm seu deslocamento desviado pela força de Coriolis (para a direita no HN e para a esquerda no HS)
Os anticiclones são centros de alta pressão (H = High). Os ventos divergem desse centro devido à força do gradiente de pressão e, em seu movimento, têm seu deslocamento desviado pela força de Coriolis (para a direita no HN e para a esquerda no HS)
Isóbaras
Vento de NE
Vento de SW
Vento de SW
Vento de NE
Vento de SE
Vento de NW
Vento de NW
Vento de SE
No seu deslocamento, os ciclones e os anticiclones promovem alteração na direção dos ventos.
Como é o tempo nos centros de Como é o tempo nos centros de alta e baixa pressão?alta e baixa pressão?
CiclonesCiclones
• Sistemas de baixa pressão na superfícieSistemas de baixa pressão na superfície
• Ventos fortesVentos fortes
• Movimentos ascendentesMovimentos ascendentes
• Nebulosidade/PrecipitaçãoNebulosidade/Precipitação
• Umidade relativa altaUmidade relativa alta
AnticiclonesAnticiclones
• Sistemas de alta pressão na superfícieSistemas de alta pressão na superfície• Sistemas de “bom tempo”Sistemas de “bom tempo”• Movimento subsidenteMovimento subsidente• Umidade relativa baixaUmidade relativa baixa• Céu limpoCéu limpo• Ventos levesVentos leves• À noite, céu sem nuvens e ventos fracos À noite, céu sem nuvens e ventos fracos
favorecem formação de inversões térmicas favorecem formação de inversões térmicas próximas à superfíciepróximas à superfície
Circulações e Ventos Locais
A circulação geral da atmosfera também se modifica acentuadamente tanto temporal como espacialmente, devido ao aquecimento diferenciado entre continentes e oceanos, configuração de encostas, sistemas orográficos e topografia, originando circulações e ventos “locais”.
Brisas Terra-Mar
Brisa Maritima – ocorre durante o dia, quando o oceano encontra-se relativamente mais frio que o continente
Brisa Terrestre – ocorre durante a noite, quando o continente encontra-se relativamente mais frio que o oceano
Dia
Noite
Aquecimento diferencial da superfície – Aquecimento diferencial da superfície – brisa marítimabrisa marítima
Sugestão de exercícios Sugestão de exercícios preparatórios para a provapreparatórios para a prova1.1. Qual a diferença entre tempo e clima?Qual a diferença entre tempo e clima?2.2. Qual a composição química da atmosfera atual?Qual a composição química da atmosfera atual?3.3. Descreva a estrutura vertical da atmosfera padrão, em Descreva a estrutura vertical da atmosfera padrão, em
termos de variação da temperatura com a altura. termos de variação da temperatura com a altura. Equacione esta variação na troposfera.Equacione esta variação na troposfera.
4.4. Quais são as camadas atmosféricas?Quais são as camadas atmosféricas?5.5. Como é feita a conversão entre escalas de temperatura?Como é feita a conversão entre escalas de temperatura?6.6. Explique as estações do ano.Explique as estações do ano.7.7. Como são as trajetórias do sol nos equinócios e solstícios Como são as trajetórias do sol nos equinócios e solstícios
(no Equador e nos Trópicos)?(no Equador e nos Trópicos)?
Sugestão de exercícios Sugestão de exercícios preparatórios para a provapreparatórios para a prova
8. Descreva o procedimento para medir a temperatura de bulbo 8. Descreva o procedimento para medir a temperatura de bulbo úmido e como esta medida é utilizada para se obter a úmido e como esta medida é utilizada para se obter a umidade relativa do ar.umidade relativa do ar.
9. Descreva a variação média diurna da temperatura e umidade 9. Descreva a variação média diurna da temperatura e umidade relativa do ar.relativa do ar.
10. Qual a definição de pressão atmosférica?10. Qual a definição de pressão atmosférica?11. Como a pressão varia com a altura? Como se faz a redução 11. Como a pressão varia com a altura? Como se faz a redução
da pressão ao nível do mar usando a aproximação da pressão ao nível do mar usando a aproximação hidrostática?hidrostática?
12. Como a pressão varia ao se variar a temperatura numa 12. Como a pressão varia ao se variar a temperatura numa coluna de ar?coluna de ar?
Sugestão de exercícios Sugestão de exercícios preparatórios para a provapreparatórios para a prova
13. Como a temperatura de ebulição varia com a 13. Como a temperatura de ebulição varia com a pressão atmosférica?pressão atmosférica?
14. Como é feita a decomposição do vento em 14. Como é feita a decomposição do vento em meteorologia?meteorologia?
15. Explique a circulação geral da atmosfera.15. Explique a circulação geral da atmosfera.16. Quais as forças que agem na atmosfera? De que 16. Quais as forças que agem na atmosfera? De que
forma elas atuam?forma elas atuam?17. O que é um ciclone/anticiclone? Qual o tempo no 17. O que é um ciclone/anticiclone? Qual o tempo no
centro de cada um destes sistemas?centro de cada um destes sistemas?18. Explique a circulação de brisa marítima e terrestre.18. Explique a circulação de brisa marítima e terrestre.