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Realidade Brasileira EPPGG 2013 Tópico 5 Desenvolvimento Urbano Prof. Waldery Rodrigues Jr. [email protected]

Tópico 5 Desenvolvimento Urbano - igepp.com.br · de produção e utilização desse espaço. Internet: Com relação ao texto acima e à temática do planejamento urbano,

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Realidade Brasileira – EPPGG 2013

Tópico 5 –Desenvolvimento Urbano

Prof. Waldery Rodrigues Jr.

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• Aglomerações Urbanas

– Vantagens

• Externalidades positivas

– Desvantagens

• Externalidades negativas

• Viés/Abordagem Análise Econômica

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Referências: • Comunicados do Ipea:

– 102: Dinâmica populacional e sistema de mobilidade nas metrópoles brasileiras - 28 de julho de 2011

– 94: A mobilidade urbana no Brasil - 25 de Maio de 2011

– 73: Mobilidade urbana e posse de veículos: análise da PNAD 2009 - 14 de dezembro de 2010

• Livro do Ipea – Brasil em Desenvolvimento 2011– CAPÍTULO 3: Gestão e financiamento do sistema de mobilidade nas

metrópoles brasileiras

– CAPÍTULO 7: O AUTOFINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SOB A ÓTICA DO ESTATUTO DA CIDADE: INSTRUM ENTOS URBANÍSTICOS DE PLANEJAMENTO

– CAPÍTULO 8: A União, os Municípios e o Financiamento do Desenvolvimento Urban o no Brasil: os gastos federais com infraestrutura social e urbana entre 2004 e 2009

• Outros...– TEXTO PARA DISCUSSÃO No 1155 - UM EXAME DOS PADRÕES DE

CRESCIMENTO DAS CIDADES BRASILEIRAS Daniel da Mata, Uwe Deichmann, J. Vernon Henderson, Somik V. Lall e Hyoung G. Wang -Brasília, janeiro de 2006

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Comunicado 94 do Ipea: A mobilidade

urbana no Brasil - maio de 2011• Transporte

– Público– Privado

• Externalidades negativas– Falhas de mercado

• Eficiência Alocativa• Desigualdade s (disparidades)

– de renda– espacial

• Recursos Meio Ambiente• Pólíticas Públicas

– Ex: Desoneração do IPI de Automóveis• + : Política Fiscal Anticíclica, Aumento da Demanda Agregada, ...• - : Congestionamentos, Poluição, Desigualdade de Renda (regressiva), ...

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Diagnóstico da Mobilidade Urbana:

• Gráfico 1– Rio de Janeiro– Público -> privado

• Gráfico 2– Brasil– 2: 1977– 3: 2005

• 1950: JK, Plano de Metas Energia Transporte Saúde Educação Alimentação– Incentivo à Indústria Automobilística (décadas)

• + : aumento do emprego na indústria• - : custo de oportunidade, ...

• Ótica da Oferta: Y = Ag + Ind + Serv• Cidades Médias

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• Gráfico 4

– 2007

• Tabela 1: Emissão de Poluentes

– Pol priv 2 x Pol púb

• Gráfico 5: Energia

– Energ priv 5 x Pol púb

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• Gráfico 6: Vendas (1995-2005)

• As duas séries são positivamente correlacionadas

– Aumento da renda (Y):

• Aumento do Consumo de Carros (C)

• Aumento do Consumo de Motos (M)

– Características: Substituto x Complementar

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• Tabela 2:

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• Gráfico 10? Transporte Urbano

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• Figura 1: Ciclo Vicioso

• Gráfico 11: preços dos Insumos

• Gráfico 12:

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• Subsídio Tranp. Individual 10 x Subsídio Transp. Público

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Questões sobre Desenvolvimento Urbano

(item 5 – Realidade Brasileira –Concurso EPPGG 2013)

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• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 57 Inexiste uma base nacional de informações, com monitoramento e avaliação permanente dos projetos e programas da Política Nacional de Habitação, de forma articulada aos demais aspectos da Política de Desenvolvimento Urbano, cabendo aos municípios, aos estados e ao Distrito Federal articularem seus próprios sistemas de base de informações. C

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• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 63 A multiplicação dos assentamentos irregulares ocorre com mais facilidade em áreas desprovidas de infra-estruturas, equipamentos e serviços que caracterizam a urbanidade. C

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• A respeito da coleta de resíduos urbanos e da limpeza urbana, julgue os itens a seguir.

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 73 Para a coleta de resíduos, deve-se levar em consideração a extensão total das vias — ruas e avenidas — do setor de coleta, obtida pela soma da extensão de cada uma das vias pertencentes ao setor de coleta. X

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 74 A velocidade média de coleta de resíduos deve ser medida em roteiros de coleta não determinados, mas feitos segundo a sensibilidade do motorista do caminhão, com o intuito de fugir de engarrafamentos. Dependendo do sistema viário, da topografia do local, do tamanho da guarnição, da quantidade de lixo a ser coletada por unidade de distância (kg/km) e do carregamento do veículo, essa velocidade em geral varia entre 4 km/h e 6,5 km/h. E

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• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 75 O modelo de gestão deverá permitir a participação da população somente na questão da limpeza urbana da cidade, deixando outras questões que envolvam o saneamento a critério do Estado. E

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 76 O gerenciamento integrado do lixo municipal é um conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve para garantir um destino para o lixo independentemente de outras questões envolvidas. E

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• Tradicionalmente, o planejamento urbano no país institucionalizou-se baseado em uma concepção tecnocrática e centralizadora do planejamento da cidade. Baseado nesta concepção, o plano diretor tem como propósito a construção de um cenário futuro ideal e em que a responsabilidade pela construção da cidade seja do poder público municipal, através de investimentos e do controle sobre a ação dos agentes privados, regulados pela legislação de uso do solo. Era ignorada parte da cidade real, aquela informal e clandestina. A cidade era tratada como um objeto neutro, cujos desequilíbrios observados tenderiam a ser corrigidos tecnicamente. Nega-se, dessa forma, a natureza conflituosa da cidade e os conflitos de interesse dos diferentes segmentos populacionais em torno dos processos de produção e utilização desse espaço. Internet:<www.mundogeo.com.br>Com relação ao texto acima e à temática do planejamento urbano, julgue os itens de 86 a 95.

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• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 86 No Estatuto da Cidade, os mesmos princípios do planejamento urbano descritos no texto encontram-se presentes. E

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 87 A partir da Constituição Federal de 1988, um maior planejamento urbano, por meio de plano diretor, é exigido para todos os municípios, independentemente de seu tamanho. E

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 88 A idéia de pólos de desenvolvimento, distritos industriais ou centros financeiros historicamente representou uma ação do Estado que em alguns casos beneficiou a iniciativa privada. C

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 89 O orçamento participativo é um instrumento de gestão e planejamento urbano incapaz de incorporar a negação apresentada no último parágrafo do texto. E

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• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 90 A instalação de equipamentos urbanos de disposição final de lixo e esgoto podem se constituir em práticas de exclusão e atender a interesses de mercado. C

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 91 A instalação de aterro controlado próximo de aeroporto justamente por ficar afastado das áreas residenciais não apresenta externalidades em virtude do benefício ambiental e social. E

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 92 A instalação de postos de saúde com base em critério de número de postos para cada conjunto de número de habitantes, 1.000 habi tantes, por exemplo, independentemente de sua localização, se enquadra na concepção de planejamento criticada pelo texto. C

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• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 93 Mesmo com a urbanização crescente e com verticalização das construções, a legislação tradicional sobre o solo é suficiente, pois a utilização do solo teoricamente é a mesma, inexistindo mudança conceitual ou criação de solo novo. E

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 94 É admissível exemplificar a concepção de planejamento urbano criticado pelo texto utilizando o caso do transporte coletivo urbano de uma cidade, de custo muito elevado e sem oferecer um sistema integrado que permita ao passageiro mudar de ônibus sem pagar nova passagem, que contrasta com as vias de circulação cada vez mais dominadas por automóveis. C

• Ipea – 2008 – Cargo 12 – Questão 95 Para que se efetive o planejamento urbano, do ponto de vista da universalização do acesso ao serviço de água encanada tratada, basta que o poder público se disponha a estender a cobertura da rede de encanamentos para essa finalidade. E

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• Senado Federal 2002 – Cespe – Consultor – Transp e Desenv Urbano - QUESTÃO 75

• Os instrumentos de indução do desenvolvimento urbano, se bem aplicados, podem incidir diretamente sobre a capacidade de investimento dos municípios, uma vez que uma cidade bem equilibrada do ponto de vista territorial pode exigir gastos muito menores com manutenção, serviços e investimentos em infra-estrutura. Com respeito aos mecanismos e instrumentos de financiamento do desenvolvimento urbano, julgue os itens seguintes.

• A) O permanente processo de produção de periferias desequipadas e distantes do centro urbano implica enormes gastos para “levar a cidade até lá” e, do ponto de vista da manutenção, gera a necessidade permanente de subsídios para transportes, coleta de lixo etc. Entre os instrumentos que viabilizam “deixar de gastar”, estão aqueles que suscitam parcerias entre o poder público e empreendedores privados, tais como pequenas e grandes operações urbanas, contrapartidas exigidas por meio da análise do impacto de vizinhança e mecanismos de transferência de potencial. C

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• B) Entre os instrumentos que incidem sobre a receita pública, estão aqueles que intervêm diretamente sobre o valor e a disponibilidade de imóveis no mercado, tais como o consórcio imobiliário, o zoneamento de interesse social, a preempção e o IPTU progressivo. Porém, o IPTU progressivo no tempo é muito mais um instrumento de indução do aproveitamento das terras urbanas do que um instrumento de aumento das receitas do município, até porque ele é aplicado após a edificação compulsória, que, por sua vez, depende de plano diretor e seus prazos. Deve ser aplicado como sanção para proprietários que não efetivam o cumprimento da função social da propriedade. C

• C) O direito de preempção visa conferir ao poder público estadual preferência para adquirir imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares. O objetivo dessa limitação à livre disponibilidade do imóvel urbano pelo proprietário fundamentase na função social da propriedade e na atribuição do poder público estadual de condicionar o exercício desse direito individual à política urbana. E

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• D) De acordo com a legislação pertinente, considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao poder público municipal seu imóvel e, após a realização das obras de urbanização, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas. C

• E) De acordo com a legislação pertinente e as respectivas ressalvas, no consórcio imobiliário, o valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será correspondente ao valor do imóvel após a execução das obras. E

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Resolução:

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• (b) (P,Q)

– Zon. Int. Social P queda, Q aumenta

– IPTU Progressivos [benfeitorias -> IPTU queda]

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• Senado Federal 2002 – Cespe – Consultor – Transp e Desenv Urbano - QUESTÃO 78

• A partir da Constituição de 1988, o plano diretor passou a ser o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. No que se refere ao plano diretor e a sua regulamentação na Lei n.o 10.257/2001 — Estatuto da Cidade —, julgue os itens abaixo.

• A) O plano diretor, aprovado por lei municipal, é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e prioridades nele contidas. C

• B) O plano diretor deve englobar toda a zona urbana e de expansão urbana do município, excluindo somente a zona rural. E

• C) O plano diretor deve conter a delimitação das áreas urbanas onde poderão ser aplicados parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerada a existência de infra-estrutura e de demanda para utilização. C

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• D) De acordo com a referida lei, é considerado subutilizado o imóvel cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor. Assim, para que a propriedade urbana atenda a sua função social, é suficiente que o poder público exija do proprietário a utilização da propriedade no potencial mínimo fixado no plano, sem que haja necessidade de algum tipo de parcelamento ou edificação. C

• E) A Constituição de 1988 define como obrigatórios os planos diretores para cidades com mais de 20.000 habitantes. O Estatuto da Cidade flexibiliza essa diretriz. De acordo com o Estatuto, o plano diretor é instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, mas só é obrigatório para municípios situados em regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas, em áreas de interesse turístico ou em áreas sob influência de empreendimentos de grande impacto ambiental. E

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Gabarito Senado 2002

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Analista de Infraestrutura–MPOG – 2012/CESPE• REALIDADE BRASILEIRA: 1 Caracterizacao da sociedade brasileira. 1.1 Dinamica e estrutura demografica. 1.2• Classes e mobilidade social. 1.3 Desigualdades economicas e sociais. 1.4 Discriminacao e exclusao social. 1.5• Distribuicao de renda. 1.6 Violencia. 1.7 Diferenciacoes regionais-espaciais. 1.8 Condicoes de vida e de• trabalho. 1.9 Desenvolvimento urbano brasileiro: populacao rural e urbana; natalidade e mortalidade;• expectativa de vida e envelhecimento populacional. 2 Nocoes sobre desenvolvimento nacional. 3• Infraestrutura e fatores criticos para o crescimento sustentado do pais a taxas mais elevadas. 4 A• contribuicao das politicas de infraestrutura para a geracao de oportunidades e o modelo de• desenvolvimento nacional. 5 Estrutura produtiva avancada, desenvolvimento e integracao regional;• integracao sul-americana. 6 Nocoes sobre investimentos em infraestrutura e sua contribuicao para a• reducao das desigualdades sociais e regionais. 7 Estrutura dos gastos brasileiros: suficiencia de recursos e• necessidades. 8 Equilibrio entre equidade social e competitividade economica. 9 Nocoes sobre a rede• urbana no Brasil. 9.1 Processo recente de urbanizacao, hierarquias urbanas, regioes metropolitanas e• aglomeracoes urbanas. 9.2 Formacao, crescimento e tamanho das cidades. 10 Dilemas entre planejamento,• execucao e controle. 11 Novas formas de gestao de servicos publicos: formas de supervisao e• contratualidade de resultados e prestacao de servicos publicos. 12 Privatizacoes e regulacao no Brasil:• causas, consequencias e impactos na prestacao de servicos publicos. 13 Mensagem Presidencial do PPA• 2012-2015. 13.1 Caracteristicas basicas e influencias do modelo de planejamento governamental. 13.2• Politicas de infraestrutura. 14 Noções sobre cartografia e sistemas de informacoes georreferenciadas do• territorio brasileiro.

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• Sabe-se que, atualmente, mais da metade da população mundial vive nas cidades, o que é fator decisivo para a ampliação dos desafios sociais e ambientais, como a pobreza, a fome e as mudanças climáticas. No Brasil, o processo de urbanização da sociedade, impulsionado pela Segunda Guerra e pela industrialização que avança celeremente desde a Era Vargas, fez-se de forma rápida e não planejada. A despeito dos enormes problemas daí decorrentes, o certo é que o país chegou ao século XXI profundamente alterado, sobretudo quando confrontado com a realidade histórica que o caracterizou desde o período colonial. A respeito dessa situação, julgue os itens que se seguem.

• 61 Uma das razões para que a industrialização brasileira acontecesse tardiamente encontra-se na modesta taxa de crescimento da população até os anos 90 do século passado, fato que se reverteu apenas nas duas últimas décadas. E

• 62 A urbanização do Brasil liga-se, em larga medida, ao forte movimento migratório que, especialmente a partir dos anos 50 do século passado, transferiu para as cidades milhões de pessoas que se viram impelidas a abandonar o campo. C

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• 63 Passa de três dezenas o número de regiões metropolitanas brasileiras, nas quais se concentram mais de um terço dos domicílios urbanos e cerca de 30% da população. Estudos mostram que nas grandes cidades o número de habitantes tende a reduzir-se ou estagnar, ao tempo em que o inchaço populacional se transfere para as cidades conurbadas ao redor. C

• 64 Atualmente, está em marcha um processo de desconcentração econômica que se dissemina pelo país afora, o que acarreta mudanças significativas na participação das diversas regiões na composição do produto interno bruto brasileiro e no próprio fluxo migratório. C

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• A Constituição Federal de 1988 (CF) foi elaborada em um contexto histórico marcado, de um lado, pela ânsia de consagrar o moderno conceito de democracia, menos formal e mais identificado com as práticas de cidadania; de outro, pela acelerada urbanização, que leva à mobilização de crescente número de setores da sociedade em busca de soluções para os problemas que a nova realidade urbana fez emergir. Não por acaso, a CF dedica um capítulo às políticas urbanas. Da criação de secretaria, em 1995, passando pelo Estatuto das Cidades, em 2001, e chegando ao Ministério das Cidades, em 2003, um importante caminho foi percorrido, culminando com a aprovação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. Considerando o texto acima, relativamente à caracterização da sociedade brasileira contemporânea e a aspectos ligados ao planejamento e à gestão de serviços públicos no Brasil, julgue os itens seguintes.

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• 66 O aumento da violência urbana, cuja dimensão ampliou-se consideravelmente a partir dos anos 80 do século passado, pode ser atribuído a fatores diversos, entre os quais a falta de infraestrutura na periferia dos grandes centros, e se expressa no aumento vigoroso do número de mortes decorrentes de homicídio e acidentes, a começar pelos de trânsito. C

• 67 Aspecto marcante e definidor da história do país, a desigualdade social tornou-se componente essencial da urbanização brasileira, tendo estabelecido uma relação direta entre a renda e o acesso a serviços básicos como saneamento e transporte, ou seja, quanto menor aquela, menor este. C

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• 68 Programas de transferência de renda, que se intensificaram a partir da estabilização da economia, têm contribuído para a redução das desigualdades sociais. Na mesma direção, implementam-se políticas de combate às diversas formas de exclusão, como a adoção de cotas para o ingresso na educação superior pública, cuja constitucionalidade foi reconhecida pelo STF. C

• 69 O surgimento de um ministério específico para tratar de questões urbanas vincula-se diretamente ao processo de reforma do Estado posto em prática na última década do século passado, quando empresas públicas foram privatizadas e algumas reformas estruturais — como a da previdência social —se completaram. E

• 70 No campo social, uma das maiores conquistas incorporadas ao texto da CF foi a determinação de acesso integral, igualitário e gratuito aos serviços médico-hospitalares, concebido como direito dos cidadãos e dever do Estado, materializado na criação do Sistema Único de Saúde. C

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Gabarito MPOG 2012

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Senado Federal 2012

• Subárea: Economia Regional e Políticas de Desenvolvimento Urbano

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• Programa II – Desenvolvimento urbano. • 28. Teorias do desenvolvimento urbano.

– 28.1. Economias de Desaglomeração, Renda Fundiária Urbana e Estrutura Intraurbana. • 28.1.1. O Modelo de Von Thünen e extensões. • 28.1.2. O Modelo Urbano de Alonso e extensões.

• 29. Redes Urbanas e Sistemas de Cidades. – 29.1. A Teoria do Lugar Central. – 29.2. Teorias de Crescimento das Cidades.

• 30. Noções de direito constitucional, administrativo, tributário e civil aplicados ao desenvolvimento urbano.

• 31. Noções de economia urbana, urbanismo e sociologia urbana.

• 32. Elementos de direito urbanístico. Princípios e institutos fundamentais.

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• 33. A política urbana da Constituição: competência dos entes federativos. – 33.1. Gestão associada de serviços públicos. – 33.2. Regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. – 33.3. Criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. – 33.4. Função social da propriedade urbana. – 33.5. Plano diretor. – 33.6. Proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural.

• 34. Parcelamento do solo urbano. – 34.1. Lei 6.766, de 1979. 34.2. Conceitos de lote e gleba. – 34.3. Áreas de risco. – 34.4. Áreas de proteção permanente em zona urbana. – 34.5. Requisitos urbanísticos para loteamento.– 34.6. Elaboração e aprovação de projeto de loteamento. – 34.7. Condomínios horizontais. – 34.8. Reparcelamento.

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• 35. Diretrizes e instrumentos de política urbana. – 35.1. Lei 10.257, de 2001. – 35.2. Instrumentos de política urbana. – 35.3. Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios. – 35.4. IPTU progressivo no tempo. – 35.5. Desapropriação com pagamento em títulos. – 35.6. Direito de preempção. – 35.7. Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso. – 35.8. Operações urbanas consorciadas. – 35.9. Transferência do direito de construir. – 35.10. Estudo de impacto de vizinhança. 35.11. Plano diretor: conteúdo, obrigatoriedade e processo de

elaboração. 35.12. Defesa da ordem urbanística.

• 36. Regularização fundiária de assentamentos urbanos (Lei 11.977, de 2009). – 36.1. Projeto de regularização. – 36.2. Regularização de interesse social e de interesse específico. – 36.3. Usucapião urbano. – 36.4. Concessão de direito real de uso. – 36.5. Concessão de uso especial.

• 37. Acessibilidade urbana de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. 37.1. Lei10.098, de 2000.

• 38. Diretrizes nacionais para o saneamento básico. – 38.1. Lei 11.445, de 2007. – 38.2. Princípios. – 38.3. Planejamento. – 38.4. Titularidade. – 38.5. Regulação econômica e técnica.

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• 39. Política Nacional de Resíduos Sólidos. – 39.1. Lei 12.305, 2010. – 39.2. Diretrizes, planos e responsabilidades.

• 40. Política Nacional de Habitação. – 40.1. Sistema e Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (Lei

11.124, de 2005). – 40.2. Programa Minha Casa, Minha Vida (Lei 11.977, de 2009). – 40.3. Sistema Financeiro da Habitação (Lei 4.380, de 1964).

• 41. Convênios e consórcios públicos. – 41.1. Lei 11.107, de 2005. – 41.2. Formação e regime jurídico dos consórcios públicos. – 41.3. Contrato de programa.

• 42. Desenvolvimento urbano e Defesa Civil. – 42.1. Política Nacional de Defesa Civil. – 42.2. Sistema Nacional de Defesa Civil (Lei 12.340, de 1º de dezembro

de 2010). – 42.3. Estados de emergência e de calamidade pública (critérios para

caracterização, procedimentos para reconhecimento).Desenvolvimento_Urbano-

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 66• Concebidas como instrumento indispensável na promoção do

Desenvolvimento Regional, as Superintendências de Desenvolvimento poderiam ter se consolidado como órgãos coordenadores e articuladores das políticas Federais, Estaduais e Municipais no Território. Contudo, apesar de pertinente, esse papel não se concretizou e gradativamente as Superintendências foram caindo no isolamento. Dentre as opções abaixo marque a alternativa em que é possível encontrar explicação para a não concretização daquele papel aglutinador.

• (A) Modelo de federalismo adotado na Constituição de 1988• (B) Ausência das Superintendências nas estratégias de ação da Política

Nacional de Desenvolvimento Regional• (C) Reformulação da estrutura das Superintendências com a extinção dos

seus Conselhos Deliberativos (CONDEL)• (D) A limitação dos seus instrumentos de atuação circunscritos apenas

aos Planos de Desenvolvimento.• (E) Reconfiguração da questão regional brasileira que trouxe a

necessidade de criação de órgãos de atuação sub-regional que acabaram esvaziando a importância das Superintendências.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 67• Lançada como proposta em 2003, e instituída por decreto presidencial em 2007, a

Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR foi inicialmente concebida como um contraponto à tendência de desintegração competitiva do território nacional. Apesar de na sua formulação a PNDR tocar em pontos considerados centrais para a consolidação de uma estratégia comprometida com a redução das desigualdades sócio-espaciais brasileiras, sua implementação ficou comprometida porque:

• (A) a PNDR não dispõem até o presente momento de instrumentos próprios de financiamento uma vez que os Fundos Constitucionais de Financiamento, os Fundos de Desenvolvimento Regionais, e os Programas Mesorregionais são instrumentos herdados que não foram adaptados ao seu escopo.

• (B) a aprovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) gerou insatisfação dos Estados do SulSudeste que se opuseram a distribuição desigual dos recursos destinados ao apoio e consolidação das ações federais no âmbito da PNDR.

• (C) a implementação da Política dependia da recriação das Superintendências Regionais de Desenvolvimento que, desativadas na década de 1990, ainda dependem da aprovação do Congresso Nacional para serem refundadas.

• (D) a tipologia proposta pela PNDR, que classifica alguns territórios como sendo prioritários para ação da Política, encontrou forte resistência para ser utilizada como parâmetro determinante para repartição dos recursos oriundos do FNDR.

• (E) o fim dos Programas Mesorregionais inviabilizou a ação da PNDR nos territórios classificados prioritários.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano –questão 68

• Em 2010 o Ministério da Integração Nacional lançou o documento PNDR em dois tempos: a experiência apreendida e o olhar pós 2010. Seu objetivo foi estabelecer o marco inicial para a atualização da proposta da Política Nacional de Desenvolvimento Regional. No entanto, o documento revisado de 2010 assume e reitera as mesmas premissas assumidas pela PNDR lançada em 2003 e institucionalizada via decreto presidencial em 2007. Marque a opção que indica essas premissas

• (A) equidade, eficiência e integração territorial.• (B) integração/articulação interinstitucionail de governo; atuação

em múltiplas escalas e caráter de política de Estado.• (C) equidade, caráter de política de Estado e integração territorial• (D) abordagem em múltiplas escalas, valorização da escala sub-

regional para intervenção e coordenação nacional.• (E) coordenação nacional, atuação em múltiplas escalas,

equidade.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 69• Em documento de divulgação da Política Regional Europeia para o

período de 2007-2013, encontra-se o seguinte texto: A política regional europeia constitui a concretização da solidariedade entre os povos da Europa. (...) Ajudar as regiões europeias menos desenvolvidas a recuperar o seu atraso pressupõe, evidentemente, que as regiões mais ricas terão de pagar mais para o orçamento da União Européia do que aquilo que recebem (Política da UE para 2007-2013). Indique a opção que apresente respectivamente dois princípios balizadores da sistemática de funcionamento da Política Regional Européia inscritos no texto cima e dois objetivos orientadores desta mesma Política.

• (A) Solidariedade financeira e subsidiariedade - estabilidade e coesão• (B) Solidariedade cultural e cooperação – competividade e crescimento

econômico • (C) Subsidiaridade financeira e solidariedade cultural - estabilidade e

coesão• (D) Coesão e estabilidade - subsidiaridade financeira e solidariedade

cultural • (E) Crescimento econômico e competitividade - subsidiaridade e

solidariedade financeira

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 70• Nas formações sociais capitalistas a correlação existente entre o desenvolvimento das

forças produtivas e a geração/intensificação da pobreza são processos concomitantes que expõem uma das contradições inerentes ao funcionamento deste modo de produção. O curso histórico destas formações sociais mostra que esse padrão de desenvolvimento (desigual e combinado) pode ser observado em diferentes escalas geográficas configurando aquilo que se denominou chamar questão regional. A fim de evitar que a elevação dos níveis de desigualdades socioespaciais alcance o ponto de ameaçar a unidade nacional construída, e no limite, se imponham como entrave à continuidade do processo de acumulação, os Estados Nacionais, formulam e implementam medidas de intervenção econômico-territorial como as de desenvolvimento regional, por exemplo. Hoje, no Brasil, os instrumentos utilizados pelo Executivo Federal que geram os efeitos mais intensos sobre o desenvolvimento regional são:

• (A) a Política Nacional de Desenvolvimento Regional e seu Programa de Mesorregiões Diferenciadas.

• (B) os instrumentos de Financiamento como os Fundos Constitucionais de Financiamento, os Fundos Regionais de Investimento e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.

• (C) os Programas Sociais de distribuição de renda e o aumento real do Salário Mínimo.• (D) as vantagens tributárias e a competição intermunicipal que atraem investimentos

produtivos, geram emprego e aumentam a renda local.• (E) os Programas e Ações de Desenvolvimento Local que articulam promoção da

cidadania com a sustentabilidade ambiental.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 71• As Zonas de Processamento de Exportações (ZPE) visam o fortalecimento do

desenvolvimento econômico e a geração de empregos. Sob diferentes configurações, o modelo pode ser encontrado em vários países. No Brasil, as ZPEs assumem as seguintes características: Analise as afirmativas com base nas ZPE's brasileiras.

• I. as empresas instaladas na ZPE's assumem o compromisso de destinar ao exterior 80% (oitenta por cento) da receita bruta total de venda de bens e serviços;

• II. a garantia de superávit comercial nas empresas instaladas nas ZPEs, em comparação às demais atividades exportadoras do país, se constitui em um dos elementos que contribuem para o fortalecimento das reservas internacionais;

• III. a possibilidade de que 20% (vinte por cento) das vendas das empresas instaladas em ZPEs sejam destinadas ao mercado nacional, sem a incidência dos tributos normalmente aplicados nessas operações, como definido na Lei nº 11.732/08, abre caminho para o surgimento de situações não-isonômicas de concorrência no mercado interno.

• Assinale• (A) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras• (B) se apenas as afirmativas IIe III forem verdadeiras• (C) se apenas as afirmativas I e II forem verdadeiras• (D) se apenas a afirmativa I for verdadeira• (E) se apenas a afirmativa III for verdadeira [QUESTÃO ANULADA]

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 72• Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA confirma

tendência de redução do grau de desigualdade entre as regiões do país. Entre 1995 e 2009, a participação da renda do trabalho do Sudeste na renda nacional caiu de 56,7% para 50,8%. No mesmo período, a região Norte teve sua participação aumentada de 3,9 para 6 pontos percentuais, o Centro-Oeste, de 7,3 para 9,3 pontos, o Nordeste, de 14,5% para 16,1%, e o Sul, de 17,6% para 17,8%.

• Sobre o movimento de desconcentração da atividade produtiva, sugerido pela pesquisa, é INCORRETO afirmar que:

• (A) A desconcentração da produção oriunda da Guerra Fiscal contribui para a competição intermunicipal e para a intensificação das desigualdades intrarregionais.

• (B) O padrão intensivo da expansão da atividade produtiva em direção ao Centro-Oeste e Norte do país fragilizam a sustentabilidade dos biomas do Cerrado e da Amazônia e põe em risco o modo de vida das populações que estão a eles integradas.

• (C) O movimento de desconcentração é real assim como também é real a tendência de que as atividades produtivas se reconcentrem em sua nova área de expansão, seja em torno de grandes projetos de investimento, seja nas sedes de cidades médias que oferecem melhores condições de infraestrutura ao processo de acumulação.

• (D) A desconcentração da atividade produtiva contribui para redução dos níveis de desigualdade regional, mas, não altera a tendência histórica de concentração e centralização do capital no processo geral da acumulação.

• (E) No movimento de desconcentração da atividade produtiva, a expansão de alguns setores como o hidrelétrico, por exemplo, são símbolos de redução das desigualdades inter e intrarregionais já que beneficiam sobremaneira a população local, principalmente aquelas mais próximas dos reservatórios, com a geração de empregos viabilizados pela chegada de energia e dos novos investimentos produtivos decorrentes do famoso efeito Big Push.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 73• Diante do que dispõe o Estatuto da Cidade (Lei 10.257, de 10 de julho de 2001)

sobre o Plano Diretor, avalie as assertivas a seguir: • I. é obrigatório para cidades integrantes de áreas de especial interesse turístico; • II. é obrigatório para cidades onde o Poder Público municipal pretenda

determinar o parcelamento, e a edificação compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado;

• III. deve conter no mínimo disposições que permitam o exercício do direito de superfície.

• IV. no processo de elaboração do Plano Diretor deve-se garantir a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e associações representativas de vários seguimentos da comunidade.

• Assinale se• (A) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras• (B) se apenas as afirmativas II e IV forem verdadeiras• (C) se apenas as afirmativas I, II e III forem verdadeiras• (D) se apenas as afirmativas II, III e IV forem verdadeiras• (E) se apenas as afirmativas I, II e IV forem verdadeiras

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 74• O reconhecimento pelo poder público da ocorrência de uma situação anormal que exija a

decretação de Situação de Emergência ou, em última instância, de Estado de Calamidade Pública, é importante porque agiliza a resposta do Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) a uma situação de desastre, de tal intensidade, que exija, urgentemente, o desencadeamento de medidas de exceção. Sobre os procedimentos necessários ao reconhecimento da Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública, deve-se considerar que:

• (A) antes da decretação de situação de anormalidade, o Prefeito Municipal deverá comunicar a ocorrência do evento adverso ou desastre ao Órgão Estadual de Defesa Civil e à Secretaria de Defesa Civil, em BrasíliaDF, por meio do formulário de Notificação Preliminar de Desastre (NOPRED) que deverá ser preenchido em até 120 horas após a ocorrência do mesmo.

• (B) o decreto de declaração de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública deve ser 1 encaminhado à autoridade competente acompanhado, obrigatoriamente, do Formulário de Avaliação de Danos (AVADAN), devidamente preenchido no prazo máximo de até 30 dias após o desastre.

• (C) em casos em que for flagrante a intensidade do desastre e seu impacto social, econômico e ambiental na região afetada, o Secretário Nacional de Defesa Civil poderá reconhecer sumariamente a Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública com base apenas no requerimento, acompanhado do decreto do respectivo ente federado dispensando-se a apresentação das demais documentações previstas em lei.

• (D) o reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública pelo Poder Executivo Federal poderá se dar mediante requerimento do poder executivo do estado, do Distrito Federal ou do município afetado pelo desastre.

• (E) o Decreto de Homologação do Governador, reconhecendo a Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública do município, exime a necessidade de a exar 'unto ao processo de solicitação de reconheciment ncaminhado ao Governo Federal os demais doc ento revistos em lei. 50Desenvolvimento_Urbano-Realidade_Brasileira-EPPGG_2013-

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 75• A Lei de Saneamento Básico, conhecida também como Lei n11.455/2007,

estabelece Diretrizes Nacionais para o saneamento e se constitui como o mais importante marco regulatório para o setor desde o fim do Plano Nacional de Saneamento - PLANASA, em 1992. Orientada por princípios estruturadores da prestação dos serviços de saneamento, a referida Lei se apresenta como um instrumento normativo de ordenamento do território quando, de um lado, oferta aos estados e municípios um amplo escopo balizador para a formulação de suas Políticas de Saneamento e, por outro, estabelece que a prestação dos serviços públicos de Saneamento Básico observará Plano que:

• I. Serão elaborados abrangendo a totalidade dos serviços prestados, ficando vetada a elaboração de planos específicos para cada setor.

• II. Serão editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço.

• III. Deverão englobar integralmente o território do ente da federação que o elaborou, excetuando-se o caso específico em que o Plano for regional.

• IV. Caberá a entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços verificar seu cumprimento na forma das disposições legais, regulamentares e contratuais.

• Está(ao) correte(s) apenas a(s) afirmativa(s)• (A) I, II, III, IV (B) I e III• (C) I, II e IV (D) II, III, IV• (E) III, IV

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 76• O Programa Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009, tem por finalidade criar

mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos. Dentre as opções abaixo, indique aquela característica do Programa que NÃO apresenta contradição aos princípios de administração pública definido no Consenso de Washington.

• (A) O Programa concederá subvenção econômica por meio do Banco NacionaI de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, sob a modalidade de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros, especificamente nas operações de financiamento de linha especial para infraestrutura em projetos de habitação popular.

• (B) O Programa realizará oferta pública de recursos destinados a subsidar beneficiário pessoa física de operações em Municípios com população de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.

• (C) O Programa formalizará contratos e registros preferencialmente, em nome da mulher.

• (D) O Programa dinamizar' o setor da construção civil e promoverá a geração de trabalho e renda contribuindo para os processos de distribuição de renda e inclusão social.

• (E) Para implementação do Programa, a União transferirá recursos ao Fundo de Arrendamento Residencial – FAR e ao Fundo de Desenvolvimento Social - FDS de que tratam, respectivamente, a Lei n 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, e a Lei n 8.677, de 13 de julho de 1993

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 77• Os CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) surgiram no bojo das Operações

Consorciadas de forma a• separar a contrapartida econômica do projeto original, ampliando as possibilidades de aplicação das mais-

valias urbanas recuperadas pelo Estado. Analise os itens com relação aos CEPAC's:• I. são conversíveis em direito de construir dentro ou fora da área objeto da Operação Consorciada,

podendo ser negociados no mercado secundário, inclusive como pagamento de fornecedores ou eventuais• indenizações;• a lógica dos CEPACs é capturar a valorização potencial ~1!«;r.ivada do direito adicional de construção, o

que 4fuplica incorporar ao planejamento urbano conceitos que são próprios da esfera econômica, como os de expectativa e risco;

• os CEPACs garantem o direito de construir além dos V limites estabelecidos pela legislação municipal, porém dentro dos parâmetros estabelecidos pela Operação Urbana Consorciada;

• no período de até 5 (cinco) anos após a aprovação da lei específica que definiu a Operação Urbana• Consorciada, o Poder municipal poderá expedir licenças e/ou autorizações em desacordo com o• estabelecido na referida Operação.• Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)• (A) I e 111 (IV• (e) 1,11 e 111 11 e 111• (E)~

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 78• Os traços característicos de situações de subdesenvolvimento presentes na

história brasileira deixaram marcas inequívocas nas formas de crescimento e de ordenamento das cidades. A Constituição Federal de 1988 (artigos 182 e 183) buscou reverter essa herança através do estabelecimento de importantes diretrizes de política urbana, como a obrigatoriedade de Plano Diretor (para cidades com população superior a vinte mil habitantes) e o adequado aproveitamento do solo urbano. Analise as afirmativas.

• I. o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória do solo urbano decorrem diretamente da função social da propriedade, não dependendo de edição de Lei Municipal específica;

• II. a Prefeitura pode desapropriar um imóvel mediante pagamento em títulos da dívida pública quando existe descumprimento da função social da propriedade, porém, somente após aplicar majoração do IPTU progressivo no tempo pelo prazo de 5 (cinco) anos;

• III. a Prefeitura não pode elevar a alíquota do IPTU progressivo no tempo indefinidamente, pois o prazo máximo de majoração é de 5 (cinco) anos, embora seja possível conceder anistia na hipótese de o proprietário cumprir a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização do imóvel urbano.

• Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)• (A) I e II (B) I e III• (C) II e III (D) I (E) II

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Constituição Federal de 1988 - CAPÍTULO II: DA POLÍTICA URBANA

• Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

• § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

• § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

• § 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

• § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

• I - parcelamento ou edificação compulsórios;• II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;• III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão

previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Desenvolvimento_Urbano-Realidade_Brasileira-EPPGG_2013-

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• Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

• § 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

• § 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

• § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 79• A ordenação eficiente do parcelamento, do solo urbano constitui desafio permanente

para o administrador público, posto que o parcelamento gera consequências não apenas nos espaços onde são aplicados, mas, também, para o conjunto da cidade. O parcelamento do solo pode ser feito mediante loteamento ou desmembramento (Lei 6766/79). Acerca destas duas espécies do gênero parcelamento do solo urbano, pode-se afirmar que:

• (A) Enquanto no loteamento a subdivisão da gleba em lotes tem como objetivo a edificação urbana exclusivamente residencial, no desmembramento a subdivisão da gleba em lotes atende à finalidade da edificação urbana comercial e industrial.

• (B) O projeto de loteamento ou desmembramento aprovado pela Prefeitura Municipal ou pelo Distrito Federal, quando for o caso, não se sujeita à prazo de execução, mas deve ser submetido ao Registro Imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias contados de sua aprovação sob pena de caducidade da mesma.

• (C) A lei autoriza a venda de loteamento ou desmembramento não registrado, desde que o parcelamento tenha sido previamente autorizado pela Prefeitura Municipal ou pelo Distrito Federal, quando for o caso.

• (D) A lei considera desmembramento a subdivisão da gleba em lotes para fins de edificação sem que haja necessidade de abrir novas vias de circulação ou logradouros públicos, admitindo-se apenas o prolongamento, a modificação ou a ampliação dos já existentes.

• (E) A Prefeitura Municipal ou o Distrito Federal, quando for o caso, deve observar o prazo previsto em lei para a aprovação ou rejeição do projeto de parcelamento do solo urbano, pois diante da ausência de manifestação do Poder Público o projeto será considerado rejeitado.

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• Consultor Senado Federal 2012 – EconReg-DesenvUrbano – questão 80• Ações voltadas para a regularização fundiária nas cidades, além dos efeitos positivos para o

equacionamento das tensões urbanas, podem contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias, na medida em que reduzem os custos de transação do imóvel, facilitam o acesso ao crédito, entre outras vantagens. O artigo 10 da Lei 11.481, de 31 de maio de 2007, alterou o art. 1.225 do Código Civil (Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002), para acrescentar ao rol dos direitos reais os incisos XI e XII, referentes à concessão de uso especial para fins de moradia e à concessão direito real de uso, respectivamente. Analise as afirmativas com relação a tais institutos.

• I. A concessão de uso especial para fins de moradia e a concessão de direito real asseguram a transferência da propriedade para o posseiro, desde que ele comprove que não é proprietário de outro imóvel (rural ou urbano) e que vem utilizando o imóvel objeto de posse por 5 anos ininterruptamente;

• II. A concessão de uso especial para fins de moradia pode ser transferida, inclusive por via administrativa ou sentença judicial, sendo que em ambos os casos deve ser levada a registro no cartório de registro de imóveis;

• III. A concessão de uso especial para fins de moradia não transfere a propriedade, por isso, não pode ser objeto de hipoteca.

• IV. A concessão de direito real de uso constitui direito real resolúvel, aplicável em terras públicas e privadas, podendo ser rescindido pela Administração Pública nas hipóteses legais.

• Assinale se• (A) apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras• (B) apenas as afirmativas II e IV forem verdadeiras• (C) apenas as afirmativas I, II e III forem verdadeiras• (D) apenas a afirmativas III e IV forem verdadeiras• (E) apenas a afirmativas I, II e IV forem verdadeiras

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Gabarito – Senado 2012/2013

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

D B E A A D A E B A E A E C D C * * C B

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

D E A E A B E C E C C E A D D D A E D D

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

D C E A B D A B C C C B B E D C E D B B

61 62 63 64 65 66

67

68

69

70

71

72

73

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80

E C C D C A A B A C * E E D D C D E E BDesenvolvimento_Urbano-

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* = Questão anulada