trab. grupos

Embed Size (px)

Citation preview

Criatividade e Dinmica de Grupos

ndicePgina

Introduo Grupo 1. Estrutura e Funcionamento 1.1. Vantagens e Desvantagens de um grupo 1.1.1. Vantagens 1.1.2. Desvantagens 2. Composio 2.1. Tipos de Grupo 3. Dimenso 4. Coeso e Manuteno 5. Normas 6. Papis e Status 7. Redes de Comunicao 8. Conflitos 8.1. Conflitos Interpessoais 9. Liderana 9.1. Estilos de Liderana 9.2. Liderana VS Likert 9.3. Comportamneto do lder em funo da tarefa (...) 9.4. Estilos Bsicos de Comportamento do lder 10. Fases de desenvolvimento dos grupos 11. A grelha de Bales 11.1. Tipos de problemas propostos por Bales 12. Mtodo Sociomtrico

4 5 5 5 5 6 6 6 7 8 9 10 11 11 11 13 14 15 16 16 17 18 19 191

Criatividade e Dinmica de Grupos Trabalho Prctico A.T.L. Actividades de Tempos Livres 1. O A.T.L. da Escola Bsica n3 de Odivelas 2. Descrio do Grupo 3. Grelha de Bales 3.1. 1 observao em actividade de A.T.L. 3.1.1. Descrio da Actividade 3.1.2. Anlise da Grelha 3.2. 2 observao em actividade proposta 3.2.1. Descrio da Actividade Proposta 3.2.2. Anlise da Grelha 4. Sociogramas 4.1. Mtodo utilizado para a elaborao do sociograma 4.2. Matrizes Sociomtricas 4.2.1. Matriz sociomtrica de aceitao 4.2.2. Matriz sociomtrica de rejeio 4.3. Sociogramas 4.3.1. Aceitao na Sala 4.3.2. Aceitao no Ptio 4.3.3. Rejeio na Sala 4.3.4. Rejeio no Ptio 4.4. Anlise dos Sociogramas 4.4.1. Aceitao na Sala 4.4.2. Aceitao no Ptio 4.4.3. Rejeio na Sala 20 21 23 24 25 25 25 26 31 31 33 38 38 39 39 40 41 41 42 43 44 45 45 45 46

2

Criatividade e Dinmica de Grupos 4.4.4. Rejeio no Ptio Concluso Bibliografia Anexos 47 49 50 51

3

Criatividade e Dinmica de Grupos

IntroduoO tempo de escola foi, e ainda hoje, o da aprendizagem, da qual, em princpio, se sai munido dos conhecimentos e das capacidades correspondentes funo que se supem que cada um deva desempenhar no grupo social. Num mundo relativamente estvel e fortemente estanque, a educao modela o presente sobre o passado para preparar o futuro. Este mundo confortvel desapareceu, preciso reaproxima-lo de ns prprios. Criar exprimir o que se traz dentro de si. Da que se considere importante as Actividades de Tempos Livres como um complemento de aprendizagem, desenvolvimento e crescimento. Aprendizagem no s do ponto de vista formal, alis, na maior parte das vezes muito mais do ponto de vista informal. No A.T.L. aprende-se a relacionar com os outros, a dar espao s suas opinies, desejos, a partilhar, a receber, a cooperar, a conhecer e ser conhecido. Assim, e com o objectivo de compreender o tipo de interaces que um grupo de A.T.L. pode manifestar, foram realizadas algumas observaes, analisados os seus comportamentos e exploradas as suas relaes de modo a colocar em prctica determinados conceitos e mtodos tericos relevantes adquiridos na disciplina de Criatividade e Dinmica de Grupo. Porque um grupo pode ser muito mais do que aquilo aparenta ser!

4

Criatividade e Dinmica de Grupos

GrupoO indivduo essencialmente social. -o no em consequncia de contingncias exteriores, mas em consequncia de uma necessidade ntima. -o geneticamente. Henry Wallon, 1946

1. Estrutura e funcionamento O grupo um conjunto limitado de pessoas, unidas por objectivos e caractersticas comuns que desenvolvem mltiplas interaces entre si. Tem uma estrutura, durabilidade no tempo, uma certa coeso e um conjunto de normas. 1.1. Vantagens e desvantagens de um grupo 1.1.1. Vantagens O grupo: - o meio de os sujeitos atingirem os seus objectivos - confere status e poder face ao exterior - participa na construo/aceitao dos valores de cada um ajustamento contnuo entre o sujeito e o grupo - confere segurana e auto-estima - fornece estabilidade - permite a criao de laos de amizade - permite a diviso de tarefas - facilita a tomada de decises de maior risco (devido difuso da responsabilidade) - confere maior rapidez e eficcia na concretizao dos objectivos - permite decises mais ricas (integra diferenas)

5

Criatividade e Dinmica de Grupos 1.1.2. Desvantagens: O grupo: - pode empobrecer as tomadas de deciso - cria um pensamento de grupo que pode limitar a procura de informao e novos comportamentos (Groupthink) - pode impedir a criatividade e a inovao pela transformao do eu em Ns

2. Composio O grupo mais do que a soma de todos os indivduos que o compem. No seio do grupo, atravs da troca de ideias e do dilogo, as pessoas desenvolvem a sua estrutura pessoal. gerado um fenmeno de interaco que faz com que os elementos do grupo se influenciem reciprocamente. Os sujeitos pouco convencionais e ansiosos dificultam o funcionamento eficaz do grupo enquanto que os indivduos bem ajustados e que inspiram confiana facilitam a progresso do grupo para os seus objectivos. Hoffman (1959) apurou que a heterogeneidade na composio dos grupos oferece vantagens intelectuais no tipo de resoluo de problemas. 2.1. Tipos de Grupo Os grupos podem ser designados como informais quando as regras so flexveis, no esto escritas, quando os grupos so formados voluntariamente e casualmente, como o caso de um crculo de amigos ou de uma excurso de turistas; ou formais quando surge a indicao de postos ocupados pelos membros do grupo, a designao de ttulos, a hierarquia estabelecida com leis claras e regras explcitas.

6

Criatividade e Dinmica de Grupos 3. Dimenso Num grupo, o grau de satisfao dos seus membros diminui medida que aumenta o nmero de participantes, pois estes tm menos probabilidades de se expressarem e de apresentarem os seus pontos de vista. A partir de um certo nmero, a produtividade do grupo inversa ao nmero dos seus participantes. Um grupo de 2 elementos eficaz na procura de ideias ou solues quando, entre eles, existe uma certa intimidade, cada um conhece o outro de forma aprofundada e existe uma confiana recproca. Um grupo de 3 elementos til e produtivo quando necessrio resolver problemas precisos e definidos. Um grupo de 5 ou 6 elementos parece ser o mais produtivo e mais rico em interaces, sendo possvel a diviso do trabalho e expresso de todos os elementos no se perdendo a viso de conjunto e o objectivo do grupo. Os grupos com mais de 6 elementos perdem a sua unidade quer no plano da amizade, quer nos planos das relaes interpessoais, quer na cooperao, quer no plano da aco. Quanto maior o grupo maior a tendncia para que uma minoria tenda a dominar a maioria. Os grupos de dimenso par chegam menos rapidamente a um acordo do que os grupos de dimenso mpar.

7

Criatividade e Dinmica de Grupos 4. Coeso e Manuteno A coeso do grupo determinada pela fora dos laos que ligam os elementos individuais num todo unificado.1 A coeso grupal pode ser definida como a quantidade de presso exercida sobre os membros de um grupo a fim de que nele permaneam. Os factores que levam coeso de um grupo so: a proximidade fsica, trabalho igual ou semelhante e a homogeneidade. Quanto maior a coeso, maior a necessidade dos membros em comunicarem com os outros, principalmente no sentido da uniformidade; maior a satisfao experimentada pelos seus membros, maior a quantidade de influncia exercida pelo grupo nos seus membros e maior a produtividade do grupo. Os membros do grupo, quando se propem a realizar uma tarefa comum, apresentam uma certa coeso que os fora a agir na procura dos seus objectivos, mantendo-os coesos. No grupo podem-se tambm distinguir comportamentos relacionados com a tarefa e comportamentos relacionados com a manuteno. Os primeiros dizem respeito a algo que se pretende realizar e, enquanto tal no acontece, os seus membros mostram-se tensos e ansiosos. Por sua vez, os comportamentos de manuteno do grupo, resultam da necessidade de se desenvolver e manter relaes de trabalho satisfatrias, que facilitem a realizao da tarefa. A manuteno refere-se ao modo como as pessoas se relacionam entre si enquanto trabalham.

5. Normas1

in FACHADA, M.O. (2001) Psicologia das Relaes Interpessoais 2 volume. Rumo. pp151 8

Criatividade e Dinmica de Grupos Um indivduo que no tivesse normas e estivesse simplesmente aberto aos factos puros seria, na melhor das hipteses um dbil profundo, um magma negativo. Algo que jaz por terra e digere o que lhe vem parar boca. Bude, 1976 Todo o grupo social possui normas sem as quais no seria possvel a sua sobrevivncia. Uma sociedade sem normas seria inconcebvel. As normas sociais so padres ou expectativas de comportamento partilhados pelos membros de um grupo. Estes membros utilizam tais padres para julgar a adequao das suas percepes, sentimentos e comportamentos. Segundo Sherif (1965) as normas so escalas de referncia ou de avaliao que definem uma margem de comportamentos, atitudes ou opinies permitidos e repreensveis. Newcomb et al. (1970) descreve-as como a aceitao partilhada de uma regra que uma prescrio no que se refere maneira de perceber, pensar, sentir e agir. As normas fornecem s interaces ordem, estabilidade e previsibilidade e reduzem a incerteza e a confuso provocando uma maior previso da conduta do outro e consequentemente um maior -vontade nas interaces. Em grupos de pouca coeso e muito amplos pode haver dificuldades nos estabelecimento de normas devido multiplicidade de interesses. Assim, para se estabelecerem normas, neste tipo de grupos, necessrio especificar as atitudes e comportamentos desejados, verificar o seu cumprimento por todos os elementos do grupo e aplicar sanes aos no-conformistas.

6. Papis e Status

9

Criatividade e Dinmica de Grupos Papis so padres de comportamento esperados de uma pessoa que ocupa uma determinada posio permitindo a diferenciao do sujeito no grupo. Os diferentes papis que um sujeito desempenha influenciam o seu desenvolvimento e podem entrar em conflito. Benne e Sheats (1948) distinguem 3 categorias no seio dos grupos: a) Papis de Tarefa so os que facilitam movimentos do grupo para a identificao e soluo do problema: iniciador sugere novas ideias solicitante de informao pede esclarecimentos coordenador mostra as relaes entre as ideias e coordena as actividades do grupo energizador instiga o grupo aco e deciso relator anota as sugestes e redige as actas b) Papis de Manuteno referem-se rea scio-emocional de Bales e servem para manter a coeso do grupo: encorajador elogia e aceita a contribuio dos outros harmonizador reconcilia a discordncia e alivia tenses controlador tende a manter os canais de comunicao c) Papis individuais satisfazem as necessidades individuais que so irrelevantes para o grupo como um todo: agressor reprova comportamentos e sentimentos dos outros, usa piadas agressivas, deprecia o status dos outros bloqueador tende a ser negativista e obstinadamente resistente com motivos irracionais

10

Criatividade e Dinmica de Grupos solicitante de reconhecimento tende a chamar a ateno sobre si e descreve proezas pessoais Conceito de Status trata-se da posio social que cada um tem dentro do grupo. Os sujeitos de estatuto mais elevado tm maior liberdade para se desviarem da norma e so mais resistentes a conformismo.

7. Redes de Comunicao As redes de comunicao so um dos primeiros aspectos a ser estudado quando se analisa um grupo. Existem vrios tipos de redes de comunicao:

Crculo

Roda

Homgenea

Cadeia em Y

8. Conflitos Para haver conflito necessria alguma forma de oposio ou incompatibilidade e cada uma das partes tenha essa percepo; tem de haver uma certa interaco ou interdependncia entre as partes. 8.1. Conflitos Interpessoais Os conflitos interpessoais podem surgir por: diferenas individuais; limitaes de recursos; diferenciao de papis.

11

Criatividade e Dinmica de Grupos Blake e Mouton classificam as estratgias para tratar um conflito em trs categorias: evit-lo, desactiv-lo ou enfrent-lo. a) Evitar o conflito Muitas vezes, tudo o que conflituoso evitado para que no se tenha que passar pela situao de conflito propriamente dita. b) Desactivar o conflito O conflito desactivado quando um dos implicados no conflito decide parar ou suspender o conflito esperando que a situao resfrie, sendo, portanto esta uma forma de ganhar tempo. A pessoa tenta encontrar acordo em pontos menores do conflito, de forma a obter mais informaes e ver situao sob outra perspectiva sem ir ao cerne da questo. c) Enfrentar o conflito

Podemos agrupar as estratgias para enfrentar conflitos em trs categorias: 1) Ganhar-Perder relao em que uma das partes, mais forte do que a outra, exerce a sua autoridade para acabar com o conflito. A longo prazo esta estratgia de resoluo de conflito enfraquece a autoridade. Esta estratgia negativa porque h sempre um perdedor, gerando-se sentimentos de vingana e ressentimentos, no h criatividade nem uma comunicao aberta e directa porque o vencedor utiliza leis e regras para vencer. 2) Perder-Perder as partes envolventes preocupam-se somente com que a outra parte no ganhe e no propriamente em resolver o problema, da que seja uma estratgia que no satisfaz objectivamente nenhuma das partes envolvidas. 3) Ganhar-Ganhar necessrio que: o conflito seja um problema que se quer resolver; sejam confrontados pontos de vista e haja disponibilidade para resolver as

12

Criatividade e Dinmica de Grupos diferenas; as pessoas envolvidas se coloquem frente a frente e queiram resolver o problema. 4) Esta estratgia a mais eficaz porque implica negociao, sendo possvel encontrar a melhor soluo de todas as apresentadas, gerando um clima de confiana, compreenso e respeito entre as partes envolvidas. Os conflitos existem em qualquer grupo e devem ser enfrentados e resolvidos eficazmente, pois evit-los, a longo prazo, no benfico. Para se resolver eficazmente um conflito necessrio:

Diagnosticar a natureza do conflito

Envolverse no confronto

Escutar

Resolver o problema

9. Liderana Por liderana entende-se a orientao de um grupo de indivduos no sentido da realizao de certos objectivos (pessoais e de grupo). Assim, o lder dever ser algum que consegue no s motivar os outros como tambm orienta-los de forma articulada (quer a nvel tcnico, quer a nvel relacional) para alcanar os objectivos propostos. O comportamento do lder envolve mltiplas funes nomeadamente orientar, planificar, coordenar, informar, motivar, etc. A liderana depende de situao para situao e de grupo para grupo.

13

Criatividade e Dinmica de Grupos

9.1. Estilos de Liderana Autocrtico determina a filosofia dos objectivos dos grupo; toma as decises sozinho e depois comunica-as; impe as tarefas aos restantes membros; mantm relaes distantes com a maioria dos membros; revela favoritismos na distribuio de recompensas; existncia de grande tenso e frustrao; na ausncia do lder verifica-se um decrscimo brutal na produtividade do grupo sendo esta quase ausente. Democrtico incentiva a participao na definio de objectivos; permite a escolha de tarefas aos outros membros; participa nas tarefas do grupo; procura ser justo na distribuio de recompensas; promove a amizade e bom relacionamento entre os membros do grupo; ritmo de trabalho progressivo e seguro; tem o papel de assistir e estimular o grupo e apresentar sugestes e/ou alternativas para o grupo escolher; limita-se aos factos quando tem de criticar ou elogiar. Permissivo

14

Criatividade e Dinmica de Grupos evita escolher ou decidir; no d orientaes; no se envolve nas tarefas do grupo fazendo apenas comentrios quando solicitado; distribui as recompensas com base em critrios subjectivos; a produo grupal no satisfatria apesar de haver uma actividade intensa.

9.2. Liderana VS Likert Segundo Likert existem vrios tipos de liderana, caracterizados por 4 sistemas: Sistema 1 - os membros do grupo no so envolvidos em qualquer processo de tomada de deciso; - as decises so tomadas pelo lder sendo transmitidas pelo mesmo; - os membros do grupo trabalham de acordo com as punies e compensaes; - o lder no interage com os membros que compem o grupo Sistema 2 - o lder toma a maior parte das decises e o prprio que fixa os objectivos do prprio grupo. Sistema 3 - os membros do grupo tomam partes das decises do mesmo devido existncia de uma confiana do lder nos membros; - existe comunicao e interaco entre o lder e os mebros do grupo havendo tambm um clima de confiana. Sistema 4

15

Criatividade e Dinmica de Grupos - o lder tem total confiana nos membros que compem o grupo, podendo as decises ser tomadas pelos mesmos, assim como os objectivos e os mtodos. A responsabilidade um dever de todos. 9.3. Comportamento do lder em funo da tarefa VS relaes humanas - O processo de liderana caracterizado pelo comportamento de um indivduo, ao dirigir a actividade do grupo e dos seus membros na realizao de determinados objectivos. Desta forma, existem duas dimenses, para descrever o comportamento do lder: orientao para a tarefa o comportamento do lder demarcado pela sua relao com os membros do grupo; - organizao, comunicao e procedimentos relacionados com a tarefa. orientao para as relaes humanas - comportamentos de amizade estabelecidos entre o lder e os membros do grupo, de confiana mtua e de respeito. 9.4. Estilos Bsicos de Comportamento do Lder

Comportamento de relaes (Elevado)

Considerao

Relaes Elevadas e Tarefa Baixa

Tarefa Elevada e Relaes Elevadas

(Baixo)

Tarefa Baixa e Relaes Baixas(Baixo)

Tarefa Elevada e Relaes Baixas(Elevado)16

Comportamento de Tarefa Estruturao de iniciao

Criatividade e Dinmica de Grupos 10 - Fases de desenvolvimento dos grupos Os grupos passam por determinadas fases importantes para o seu desenvolvimento: a) Fase de Formao: caracterizada pela incerteza e quase um desconhecimento

total mtuo; os mecanismos de defesa esto alerta e criam-se esteretipos. So designados Pseudogrupos ou Grupos Nominais b) Fase de Orientao: aqui os membros do grupo comeam a conhecer-se, a

testar certos comportamentos, so definidos papeis e objectivos formais, exprimem-se alguns pontos de vista mas h ainda uma preocupao com o consenso e h uma certa satisfao em estarem juntos. So denominados Grupos Fusionais c) Fase de Conflito: caracterizada por uma necessidade de estruturao interna,

confrontam-se estilos individuais, h uma disputa pelo poder, coligaes e pode haver desistncias. So os Grupos Conflituais d) Fase de Coeso: nesta fase, as relaes tornam-se mais ntimas, as normas j

se encontram interiorizadas, h sentimentos de cooperao e coeso grupal. So os Grupos Unitrios, onde o potencial de produtividade supera a capacidade individual e) Fase de Execuo: aqui h uma estrutura j aceite por todos e preocupao

em resolver os problemas. So igualmente denominados de Grupos Unitrios f) Fase de suspenso: uma fase final onde o desempenho pela tarefa no

prioritrio e as atenes viram-se para o encerramento.

17

Criatividade e Dinmica de Grupos 11 - A Grelha de Bales O processo de interaco refere-se s trocas que ocorrem entre os membros do grupo com vista ao desempenho da tarefa. Os primeiros estudos sistemticos sobre a observao das interaces de grupos devem-se a Bales. Bales identificou dois tipos principais de interaces correspondentes aos dois tipos de problemas que se colocam aos grupos: as interaces instrumentais relativas tarefa ou objectivo a realizar e as interaces expressivas ou scio-emocionais referentes s relaes entre os membros do grupo. O sistema desenvolvido comporta doze categorias relacionadas entre si e cobrem as reas instrumentais (4 a 9) e as reas scio-emocionais (1 a 3 e 10 a 12). Por sua vez, as seis categorias instrumentais subdividem-se em trs categorias passivas ou reactivas (7, 8 e 9) e trs categorias pr-activas (4, 5 e 6). As seis categorias reactivas subdividem-se tambm em dois conjuntos: um positivo (1, 2 e 3) e um negativo (10, 11 e 12 ). Foram, assim, utilizadas estas categorias para a observao do grupo. Cada observador codificava as interaces (ex. se pede ou d informao, se pede ou d opinio) e registava igualmente a comunicao verbal e a no verbal (esta ltima indispensvel para um registo mais credvel dos aspectos scio-emocionais) de dois membros do grupo. 11.1. Tipos de problemas propostos por Bales: A Problemas de Comunicao C Problemas de Influncia ou Controlo E Problemas de Tenso B Problemas de Avaliao D Problemas de Deciso F Problemas de Integrao

12 - Mtodo Sociomtrico

18

Criatividade e Dinmica de Grupos Foi desenvolvido por Jacobus Moreno, cujo objectivo o estudo da estrutura ntima, real e invisvel dos grupos, sendo possvel, atravs do mesmo, clarificar a estrutura scio-afectiva do grupo e estudar a sua dinmica. A finalidade deste mtodo o de poder verificar atravs da sua anlise: - as redes de comunicao existentes no seio do grupo, isto , as preferncias e rejeies e quais as posies dos membros que constituem o grupo; - a existncia ou no de conflitos; - a estrutura do grupo (fechado ou aberto); - se existem ou no subgrupos no seu interior; - a posio e o papel que cada elemento desempenha no interior do grupo; - etc.

19

Criatividade e Dinmica de Grupos

Trabalho Prctico

20

Criatividade e Dinmica de Grupos

A.T.L. Actividade de Tempos LivresO A.T. L. um contexto onde a criana se insere e no qual, atravs da interaco, vai aprender a lidar com os outros, a estar em grupo e a colaborar. um equipamento destinado a crianas com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos onde, durante os seus tempos livres realizam um conjunto de actividades de animao scio-educativa, contribuindo para o desenvolvimento global da criana tendo em vista a sua formao, um melhor aproveitamento do seu tempo e a fomentao de interelaes entre a famlia, a escola e a comunidade. O A.T.L. proporciona actividades como, por exemplo, expresso plstica (desenho, pintura, colagens, recortes, moldagem), de expresso dramtica (teatro, fantoches), de expresso musical (canes, dana, tocar instrumentos), desportivas, leitura e interpretao de textos e histrias, passeios e visitas de estudo, como tambm d especial importncia aos dias festivos como o Natal, Dia da Me, Dia do Pai, entre outros. Objectivos gerais: contribuir para o sucesso educativo das crianas contribuir para uma alterao na dinmica extra-escolar ocupar de uma forma sadia, ldica e responsvel os seus tempos livres desenvolver a actividade criadora proporcionar programticos promover a utilizao dinmica racional e funcional dos meios existentes numa interaco que concretize e complemente os objectivos dos programas curriculares desenvolver a auto-estima uma maior facilidade no tratamento dos contedos

21

Criatividade e Dinmica de Grupos desenvolver a sua arte criadora criar hbitos de leitura apoiar nos deveres escolares sensibilizar as crianas para a lngua estrangeira fornecer s crianas perspectivas de futuro incentivar os pais na dinmica do A.T.L. A principal razo do surgimento de A.T.L. centra-se na crescente necessidade de ocupar o tempo livre das crianas no perodo extra-escolar de uma forma sadia, livre de vcios, motivadora e integradora. A famlia e a escola so as instituies fundamentais para a educao das crianas. O problema que a grande maioria destas, quando no esto na escola, passam a maior parte do seu tempo entregues a si, sem a famlia, pois na maior parte dos casos tanto o pai como a me trabalham. Por sua vez, grande parte das crianas, privadas de apoio moral e de uma orientao no seu tempo livre, enveredam por caminhos que nem sempre so os melhores, originando hbitos e vcios muitas vezes difceis de solucionar. Deste modo, essencial que estas crianas tenham nesse perodo extra-escolar uma garantia complementar da sua educao, onde tero apoio pedaggico e actividades ludo-didcticas e diversificadas. O processo de aprendizagem deve basear-se tanto quanto possvel na actividade dos alunos, sendo particularmente importante que faam uso dos diversos sentidos. Da que a utilizao de meios de ensino-aprendizagem diversificados, desde o livro, passando pelos jogos, at ao computador, as diversas expresses: plstica, fsica, musical e dramtica, possam contribuir para as diferentes aprendizagens, alm de estimular o desenvolvimento cognitivo e psicomotor, bem como a auto-estima e a criatividade.

22

Criatividade e Dinmica de Grupos 1 - O A.T.L.da Escola Bsica n3 de Odivelas As sesses de observao do grupo em questo foram realizadas na Escola Bsica n3 de Odivelas, sita na Rua Professor Francisco Gentil. Neste estabelecimento, o A.T.L. existe desde 1997, altura em que era constitudo por um total de aproximadamente quarenta crianas e era coordenado pela Associao de Pais da Escola. Actualmente, uma associao independente da escola, apoiada pelo Instituto Portugus da Juventude (I.P.J.). Os seus monitores so especializados num Curso de Iniciao de Animao Juvenil (CIAJ). Gerem todas as actividades, desde colnias de frias, acampamentos a visitas de estudo, entre outras e tambm so eles que elaboram o programa mensal. Segundo informaes da coordenadora, o programa elaborado tendo como base as datas temticas do ms. Por exemplo, no ms corrente o contedo do programa as profisses uma vez que este ms se comemoram os dias do carpinteiro, enfermeiro, bombeiro, entre outros. (ver anexo 4) Desde Setembro de 2002, o ATL gerido por uma coordenadora, licenciada em Educao Fsica e Desporto. constitudo aproximadamente por um total de 90 crianas, distribudas por nove monitores, tendo em conta o ano de escolaridade e idade das crianas, por seis grupos (um da parte da manh e cinco da parte da tarde). O A.T.L. um grupo unido e coeso, com grande cumplicidade e que cooperam activa e positivamente junto das crianas.

23

Criatividade e Dinmica de Grupos 2 - Descrio do grupo O grupo observado um dos grupos de A.T.L. da Escola Primria. Actualmente composto por um total de 12 elementos: 11 crianas de ambos os gneros (5 meninas e 6 meninos) de idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos e o monitor Joo Santos. O grupo existe e liderado pelo monitor Joo Santos desde Setembro de 2002. Na histria do grupo h a salientar dois aspectos: transferncia de 2 elementos, em Outubro de 2002, para outros grupos por inadaptao; entrada de um novo elemento no grupo em Novembro (Dbora). Situaes especficas A Dbora teve algumas dificuldades de integrao quando entrou para o grupo, mas, no momento, j est completamente integrada; o Pedro filho de pais surdos; a Ana Teresa frequenta sesses de Terapia da Fala; o Gonalo est viver uma fase de divrcio dos pais; o Francisco normalmente s est presente nas actividades de recreio porque se vai embora mais cedo; o Ricardo sai sempre a meio das actividades de sala e a Rita, duas vezes por semana, sai mais cedo das actividades de sala porque tem aulas de ingls. O grupo pratica diversas actividades de ocupao de tempos livres, actividades essas que vo desde a elaborao dos trabalhos de casa, actividades desportivas (Karat, Natao, Futebol, Basquetebol, etc.), debates, actividades ao ar livre (por exemplo, apanhar lagartas das hortas), mini-palestras orientadas por elementos de fora da Escola como enfermeiros, higienistas orais, nutricionistas, entre outras (de acordo com o tema). um grupo bastante curioso e activo.

24

Criatividade e Dinmica de Grupos 3 Grelha de Bales 3.1 - 1 observao em actividade de A.T.L. 3.1.1 - Descrio da actividade A primeira observao efectuada, foi no contexto de sala. A actividade no foi igual para todos uma vez que algumas das crianas tinham ainda trabalhos de casa por fazer e aproveitaram o tempo de sala em A.T.L para os terminarem. As restantes (apenas 3) aprenderam com o monitor a fazer a rvore genealgica. Desde modo, esta primeira observao acabou por ter um carcter mais de treino e de familiarizao com a tabela e, um modo das crianas se acostumarem nossa presena como observadores. Deve-se ter em ateno o facto das crianas terem ficado muito agitadas, ansiosas e por isso no houve empenhamento na tarefa. Nota: O Francisco no foi includo na observao porque raramente participa nas actividades de sala.

25

Criatividade e Dinmica de Grupos 3.1.2 Anlise da Grelha (ver Anexo 1) 1 Etapa (monitor)Joo Gonalo Joo P. Pedro Ricardo Ana Teresa Ruben Ana Carolina DanielaElementos do grupo Categorias

Dbora

Rita 1 3 2 1 2 2 1 4 16

TotalFreq. %

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Totais Legenda:

3 7 6 10 10 23 2 2 2 8 7 1 81

7 2 1 1 2 1 7 6 3 23 3 3 2 9 6 3 1 1 35

2 8 1 5 11 5 5 1 1 6 7 52

2 4 2 5 5 5 6 2 2 1 34

1 3 2 8 6 2 8 2 3 7 2 1 45

1 1 1 1 3 1 1 5 5 18 3 5 2 7 7 2 5 3 6 9 49 3

1 3 2 2 1 5 4 1 1 1 21

1 5 2 4 2 6 24

11 36 25 37 47 47 49 20 22 41 42 21 398

2.8 9.0 6.3 9.3 11.8 11.8 12.3 5.0 5.5 10.3 10.6 5.3 100

1 Mostra Solidariedade; 2 Alivia tenses; 3 Mostra acordo; 4 D sugestes; 5 D opinio; 6 D orientao; 2 Etapa Orientao do grupo rea Intrumental 4 D sugestes 5 D opinio 6 D orientao 7 Pede orientao 8 Pede opinio 9 Pede ideias e sugestes 9.3 11.8 11.8 12.3 5.0 5.5

7 Pede orientao 8 Pede opinio 9 Pede ideias e sugestes 10 Mostra desacordo 11 Mostra tenso 12 Mostra antagonismo

26

Criatividade e Dinmica de Grupos Total 55.7

rea Scio- Emocional 1 Mostra solidariedade 2 Alivia tenses 3 - Mostra acordo 10 Mostra desacordo 11 Mostra tenso 12 Mostra antagonismo Total 2.8 9.0 6.3 10.3 10.6 5.3 44.3 Positivas 18.1

Negativas 26.2

O grupo est mais orientado para a rea instrumental.

27

Criatividade e Dinmica de Grupos 3 Etapa Perfil do Grupo12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 10,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0

4 Etapa Identificao das reas-problema Categoria 12 superior Categoria 1 (+2,5%) Problemas de Integrao F Categoria 11 um pouco superior Categoria 2 (+1,6%) Problemas de Tenso E Categoria 10 superior Categoria 3 (+4%) Problemas de Deciso D Categoria 4 superior Categoria 9 (+3,8%) sem Problemas de Influncia ou Controlo C Categoria 5 superior Categoria 8 (+6,8%) sem Problemas de Avaliao B Categoria 7 ligeiramente superior Categoria 6 (+0.5%) alguns Problemas de Orientao A O grupo apresenta quatro problemas declarados, trs deles na rea scioemocional e um mais ligeiro na rea instrumental.

28

Criatividade e Dinmica de Grupos 5 Etapa Anlise dos Papis de cada Indivduo Lder Instrumental, Scio-Emocional e Formal Joo (monitor) Joo (monitor) apresenta mais reaces positivas tanto a nvel instrumental como scio-emocional. Tem o papel de coordenador. Gonalo um elemento mais activo ao nvel emocional que instrumental sendo que no nvel emocional s apresenta reaces negativas. Tem o papel de bloqueador. Joo Pedro mais activo na rea instrumental do que na rea emocional. No entanto, na rea instrumental mostra mais reaces negativas. Tem o papel de solicitante de informao. Pedro a seguir ao lder o elemento mais activo e, -o tambm na rea instrumental onde apresenta reaces essencialmente positivas. Tem o papel de iniciador. Ricardo apresenta reaces essencialmente a nvel intrumental, reaces essas mais positivas que negativas sendo que a nvel emocional tambm reage de forma positiva. Tem o papel de solicitante de informao. Ruben um elemento que participa essencialmente a nvel instrumental apresentando reaces mais positivas. No entanto, a nvel emocional as suas reaces so mais negativas. Tem o papel de energizador. Ana Carolina investe mais na rea scio-emocional no entanto, de forma essencialmente negativa e raramente participa a nvel instrumental sendo por isso um elemento muito pouco participativo. Tem o papel de agressor. Ana Teresa um elemento bastante participativo em ambas as reas, sobressaindo um pouco mais na rea instrumental onde dominam as reaces positivas.

29

Criatividade e Dinmica de Grupos Contudo na rea emocional predominam as reaces negativas. Tem o papel de bloqueador. Daniela demonstra mais reaces a nvel emocional do que a nvel instrumental e a maioria das suas reaces so negativas. Tem o papel de antagonista. Dbora no existem diferena significativas na sua participao em nenhuma das reas, apresentando reaces mais negativas a nvel instrumental. Tem o papel de solicitante de informao. Rita predominam as reaces emocionais, sendo que na sua maioria so positivas. Tem o papel de harmonizador. 6 Etapa Fase de desenvolvimento O grupo est numa etapa de transio entre uma fase de conflito e uma fase de coeso.

30

Criatividade e Dinmica de Grupos 3.2 - 2 observao em actividade proposta 3.2.1. Descrio da Actividade proposta A actividade proposta teve como base estrutural as actividades que realizamos nas aulas prcticas, mas, de forma a ir de encontro realidade das crianas trocamos as pessoas por animais que so mais facilmente aceites e trabalhados pelas crianas. Alm disso, tivemos em ateno o facto do grupo de A.T.L. ter no ms corrente como tema as profisses, da terem desempenhado o papel de enfermeiros. De forma a dinamizar a tarefa e podermos observar a interaco do grupo completo, inclumos na actividade o monitor Joo Santos. Uma das crianas, a Rita, saiu mais cedo da actividade, no entanto, j estava decidida a sua escolha. No final da actividade, com o objectivo de aliviar tenses, foi proposta a imitao dos animais escolhidos por cada elemento do grupo bem como pelo motorista e copiloto. Instruo da actividade: Vocs so uma equipa de enfermeiros de primeiros socorros. Foram chamados auto-estrada porque houve um acidente em que uma caravana do Circo Maravilha virou. Chegam ao local do acidente e encontram os vrios animais que vinham na caravana espalhados pela estrada. Um de vocs tem que conduzir a ambulncia, outro deve ir ao lado do condutor a indicar o caminho, os outros: cada um tem que escolher um animal para acompanhar e fazer os primeiros socorros no caminho at ao hospital. Se sobrar algum animal sem enfermeiro ser levado na prxima ambulncia. Cada animal comunica-vos o que sente no momento, ajudem-nos! (ver Anexo 3)

31

Criatividade e Dinmica de Grupos Durao da Tarefa: aproximadamente 30 minutos. Notas: Os elementos do grupo no consideraram a actividade difcil cooperando activamente, no entanto, no final, ficaram um pouco desapontados porque pensaram que teriam a oportunidade de viver a situao na realidade. O Francisco no foi includo porque raramente participa na actividade de sala de aula.

32

Criatividade e Dinmica de Grupos 3.2.2. Anlise da Grelha (ver Anexo 2) 1 Etapa (monitor)Joo Gonalo Joo P. Pedro Ricardo Ana Teresa Ruben Ana Carolina DanielaElementos do grupo Categorias

Dbora

Rita 1 2 1 2 1 1

TotalFreq. %

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Totais Legenda:

4 7 5 13 10 37 5 16 11 6 1 115

6 3 13 9 4 2 3 9 4 14 67

1 6 2 2 3 2 1 2 2 1

4 4 1 11 14 5 3 2 2 1 47

2 2 2 1 1

1 4 1 10 16 6

22

8

3 5 1 47

2 8 2 8 8 4 3 1 1 3 2 42

3 2 4 6 1 1 1 1 6 4 5 34

2 1 1 3 5 2 7 4 2 5 2 34

3 3 1 1 1 2 1 2 7 21

3

11

18 44 19 69 75 64 25 28 20 40 26 20 448

4.0 9.8 4.2 15.4 16.7 14.3 5.6 6.3 4.5 8.9 5.8 4.5 100

1 Mostra Solidariedade; 2 Alivia tenses; 3 Mostra acordo; 4 D sugestes; 5 D opinio; 6 D orientao; 2 Etapa Orientao do grupo rea Intrumental 4 D sugestes 5 D opinio 6 D orientao 7 Pede orientao 8 Pede opinio 9 Pede ideias e sugestes 15.4 16.7 14.3 5.6 6.3 4.5

7 Pede orientao 8 Pede opinio 9 Pede ideias e sugestes 10 Mostra desacordo 11 Mostra tenso 12 Mostra antagonismo

33

Criatividade e Dinmica de Grupos Total rea Scio- Emocional 1 Mostra solidariedade 2 Alivia tenses 3 - Mostra acordo 10 Mostra desacordo 11 Mostra tenso 12 Mostra antagonismo Total 4.0 9.8 4.2 8.9 5.8 4.5 37.2 62.8

Positivas 18 Negativas 19.2

O grupo est mais orientado para a rea instrumental.

34

Criatividade e Dinmica de Grupos 3 Etapa Perfil do Grupo12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 10,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0

4 Etapa Identificao das reas-problema Categoria 12 ligeiramente superior Categoria 1 (+0,5%) ligeiro Problema de Integrao F Categoria 2 superior Categoria 11 (+4%) no h Problemas de Tenso E Categoria 10 superior Categoria 3 (+4,7%) h Problemas de Deciso D Categoria 4 superior Categoria 9 (+10,9%) no h Problemas de Influncia ou de Controlo C Categoria 5 superior Categoria 8 Avaliao B Categoria 6 superior Categoria 7 (+8,7%) no h Problemas de Comunicao A O grupo apresenta 2 problemas a nvel funcional. (+10,4%) no h Problemas de

35

Criatividade e Dinmica de Grupos 5 Etapa Anlise dos Papis de cada indivduo Lder Instrumental, Scio-Emocional e Formal Joo (monitor) Joo (monitor) o elemento mais activo do grupo principalemene a nvel instrumental e onde dominam as reaces positivas tanto na rea instrumental como na rea emocional. Tem o papel de coordenador. Gonalo o elemento mais activo a nvel emocional com reaces negativas. Contudo na rea instrumental a sua participao principalmente com reaces positivas. Tem o papel de bloqueador. Joo Pedro ligeiramente mais activos a nvel instrumental do que a nvel emocional, tendo mais reaces positivas em ambas as reas. Tem o papel de harmonizador. Pedro apresenta o maior ndice na rea instrumental predominando as reaces positivas. Tem o papel de iniciador. Ricardo s se manifesta a nvel instrumental, predominando as reaces positivas. o elemento menos participativo do grupo, muito passivo. Tem o papel de conformista. Ruben mais activo na rea instrumental onde dominam reaces positivas. Tem o papel de iniciador. Ana Carolina apresenta mais reaces na rea instrumental e estas so na sua maioria positivas. Tem o papel de harmonizador. Ana Teresa manifesta-se mais a nvel emocional, onde dominam as reaces negativas. Tem o papel de bloqueador. Daniela mais activa na rea instrumental onde dominam as reaces negativas. Tem o papel de solicitante de informao.

36

Criatividade e Dinmica de Grupos Dbora manifesta-se mais a nvel emocional, sendo mais negativa do que positiva. Tem o papel de bloqueador. Rita um elemento pouco participativo, manifestando-se ligeiramente mais ao nvel emocional com reaces mais positivas. Tem o papel de harmonizador.

6 Etapa Fase de Desenvolvimento do Grupo O grupo, tal como j tinha sido verificado, encontra-se a caminho da fase de coeso. J ultrapassou alguns conflitos, tendo apenas dois problemas para resolver.

37

Criatividade e Dinmica de Grupos 4 Sociogramas 4.1. - Mtodo utilizado para a elaborao do Sociograma Ao procurar desenvolver o sociograma do grupo em questo, foi realizada uma pequena conversa individual com cada elemento do grupo na qual foram procuradas respostas para as seguintes questes: 1) O que gostas mais de fazer quando ests na sala com a turma de ATL? a) Com quem gostas mais de te sentar na mesa? b) Com quem gostas menos de te sentar na mesa? 2) A que que gostas mais de brincar no ptio do recreio? a) Com quem gostas mais de brincar no ptio do recreio? b) Com quem gostas menos de brincar no ptio do recreio? Depois de todos os elementos do grupo terem respondido s questes, foram analisadas todas as preferncias e rejeies das crianas colocadas numa matriz sociomtrica. Posteriormente, foram construdos os sociogramas representativos da estrutura afectiva dos membros do grupo pelo mtodo do alvo: dois sociogramas de aceitao, um do critrio sala e outro do critrio ptio; e dois sociogramas de rejeies, um do critrio sala e outro do critrio ptio.

38

Criatividade e Dinmica de Grupos 4.2. Matrizes Sociomtricas 4.2.1 - Matriz Sociomtrica de Aceitao Escolhas Efectuadas Escolhas recebidas Francisco Gonalo Joo Pedro Ricardo Ruben Pedro Ana Carolina Ana Teresa Dbora Rita - 6 -5 Critrios: 1 - Sala 2 - Ptio Francisco Gonalo Joo Pedro 1 Pedro 1 Ricardo 1 Ruben 11 Ana Carolina 1 1 Ana Teresa 11 Daniela 1 Dbora Rita 1 Totais em 2/2 5/2 cada critrio Totais 4 7 5 11 11 1 1 11 11 11 11 11 11 11 11 11 1 1 1 1 11 1 1 Daniela N=11 N de escolhas feitas 6 6 6 6 4 6 6 6 5 6 4 32/6139

1

1

1 1 11 11 1 1 1 4/3 2/3 0/2 5/4 5/4 3/1 1/3 1/2 4/3 7 4 5 3 2 2 9 6 9 5 4 3 4 3 3 3 7 4

11 11 1 11

3 3 4 6 3 3 5 3 5 3 4 29/42

61/61 61/42 42/61 42/42

Combinados N dos que 4 escolhem

N de escolhidos

Criatividade e Dinmica de Grupos 4.2.2 - Matriz Sociomtrica de Rejeio Escolhas Efectuadas Escolhas recebidas Francisco Gonalo Joo Pedro Ricardo Ruben Pedro Ana Carolina Ana Teresa Dbora Rita - 6 -5 Critrios: 1 - Sala 2 - Ptio Francisco Gonalo Joo Pedro Pedro Ricardo Ruben Ana Carolina Ana Teresa Daniela Dbora Rita Totais em cada critrio Totais 11 11 11 1 1 11 1 1 11 1 1 1 11 11 1 1 1 Daniela N=11 N de escolhas feitas40

1

11 11

11 11 11 1 11 4/2 2/2 2/3 3/4 3/5 3/3 6 4 2 5 3 7 4 8 6 6 4

6 11 4 11 1 1 1 6 1 6 11 11 4 11 1 1 6 1 6 5 11 5 11 6 5 1/1 2/2 4/3 3/3 2/2 29/59 2 1 4 2 7 5 6 5 4 3

4 2 5 5 2 4 5 3 3 3 3 30/39

59/59 59/39 39/59 39/39

Combinados N dos que 4 escolhem Notas:

O Joo (monitor) no foi includo nos sociogramas porque era muito difcil para ele estar a seleccionar as crianas de acordo com as suas preferncias. O Francisco foi includo nos sociogramas porque apesar de raramente estar presente nas actividades de sala est sempre presente nas actividades de ptio e tem relaes estabelecidas com as outras crianas.

N de escolhidos

4.3. Sociogramas 4.3.1. Aceitao na Sala

Fr

Ri

0

R t

1

2

3

4

5

A C

Ru G

D e A T

Jo R Pe

D a

Legenda: - sexo masculino - sexo feminino - direco das escolhas - escolha recproca

Fr Francisco G Gonalo Jo Joo Pedro Pe Pedro Ri Ricardo Ru - Ruben

AC Ana Carolina AT Ana Teresa Da - Daniela De - Dbora Rt - Rita

4.3.2. Aceitao no Ptio

A C

Fr PeR t A T

D e

Ri GD a

G

5 Ru 4 3

Jo R

2

1 0

Fr Francisco Legenda: - sexo masculino - sexo feminino - direco das escolhas - escolha recproca G Gonalo Jo Joo Pedro Pe Pedro Ri Ricardo Ru - Ruben

AC Ana Carolina AT Ana Teresa Da - Daniela De - Dbora Rt - Rita

4.3.3. Rejeio na Sala

GA C

FrD e

Ri G PeR t

Jo R 4 3A T D a

2

Ru

1 0

Legenda: - sexo masculino - sexo feminino - direco das escolhas - escolha recproca

Fr Francisco G Gonalo Jo Joo Pedro Pe Pedro Ri Ricardo Ru - Ruben

AC Ana Carolina AT Ana Teresa Da - Daniela De - Dbora Rt - Rita

4.3.4. Rejeio no Ptio

FrD a A T

G

Jo R Ri GD e R t

Pe

3 3 Ru 2 1 0A C

Legenda: - sexo masculino - sexo feminino - direco das escolhas - escolha recproca

Fr Francisco G Gonalo Jo Joo Pedro Pe Pedro Ri Ricardo Ru - Ruben

AC Ana Carolina AT Ana Teresa Da - Daniela De - Dbora Rt - Rita

4.4 - Anlise dos Sociogramas 4.4.1 - Aceitao na Sala elemento perifrico - Ricardo. 1 estrela - Ana Carolina. Existem: 2 cadeias - Ana Carolina, Ana Teresa, Rita e Francisco; - Gonalo, Joo Pedro, Ana Carolina, Rita, Francisco, Ruben. 4 Trades - Rita, Ana Carolina, Francisco; - Rita, Ana Teresa, Ana Carolina; - Ruben, Joo Pedro, Gonalo; - Gonalo, Pedro, Joo Pedro; 5 Dades - Ana Carolina e Rita; - Ana Carolina e Ana Teresa; - Dbora e Daniela; - Ruben e Gonalo; - Ruben e Joo Pedro. 2 Elementos de ligao Ana Teresa e Pedro. No sociograma de aceitao na sala verifica-se uma ntida tendncia para as raparigas se escolherem mais entre si e os rapazes tambm. 4.4.2 - Aceitao Ptio Elemento perifrico Gonalo Estrela Ruben

Existem: 7 cadeias - Ana Teresa, Ana Carolina, Rita e Dbora; - Francisco, Ruben, Joo Pedro, Pedro, Dbora, Daniela; - Pedro, Dbora, Daniela, Ricardo; - Rita, Daniela, Ricardo, Pedro, Dbora, Ana Teresa; - Ricardo, Ruben, Pedro, Dbora, Daniela, Ricardo; - Ana Carolina, Ruben, Joo Pedro, Pedro, Dbora, Ana Teresa; - Joo Pedro, Pedro, Dbora, Ana Teresa, Ana Carolina, Rita, Daniela, Ricardo, Ruben. 9 trades - Dbora, Ana Teresa, Rita; - Joo Pedro, Ruben e Pedro; - Daniela, Francisco, Pedro; - Daniela, Ricardo, Pedro; - Ana Teresa, Ana Carolina e Rita; - Gonalo, Ruben e Joo Pedro; - Pedro, Dbora e Daniela; - Ruben, Ricardo e Pedro; - Francisco, Joo Pedro e Ruben. 1 Dade Joo Pedro e Ruben. Elementos de ligao Rita e Joo Pedro No contexto de ptio o Pedro que faz a ligao dos rapazes ao grupo das raparigas. Neste contexto j h mais escolhas de rapazes por parte do grupo das raparigas. Manifesta-se mais coeso embora s exista uma escolha recproca.

4.4.3 Rejeio Sala Elemento Perifrico Ana Teresa Estrela Daniela Existem: 6 Cadeias - Dbora, Gonalo, Rita, Pedro, Francisco; - Joo Pedro, Daniela, Pedro, Francisco, Dbora, Ana Carolina; - Ana Carolina, Francisco, Ricardo, Dbora; - Gonalo, Francisco, Ricardo, Dbora; - Rita, Ruben, Daniela, Ricardo, Dbora, Gonalo; - Pedro, Francisco, Dbora, Ana Carolina, Joo Pedro, Daniela. 6 Trades - Francisco, Dbora e Ana Carolina; - Ana Carolina, Joo Pedro e Dbora; - Gonalo, Francisco e Dbora; - Rita, Francisco e Dbora; - Daniela, Ricardo e Ruben; - Francisco, Dbora e Ricardo. 1 Dade Joo Pedro e Ruben Elemento de Ligao Rita e Joo Pedro Mais uma vez verifica-se que o Pedro faz a ligao entre os rapazes e as raparigas, o mesmo acontecendo por parte da Daniela e da Ana Carolina. 4.4.4 Rejeio Ptio 4 elementos perifrico Gonalo, Francisco, Ana Carolina, Daniela 4 Estrelas Ricardo, Joo Pedro, Dbora e Pedro

Existem: 7 Cadeias - Ricardo, Dbora, Gonalo, Francisco; - Rita, Pedro e Joo Pedro; - Dbora, Gonalo, Rita, Ricardo; - Ricardo, Daniela, Pedro, Joo Pedro, Rita; - Daniela, Pedro, Joo Pedro, Ana Teresa, Ruben, Ricardo; - Ruben, Dbora, Gonalo, Rita, Pedro; - Ana Teresa, Joo Pedro, Rita, Pedro, Ruben, Ricardo, Daniela. 1 Trade Rita, Pedro e Joo Pedro 2 Dades - Ana Teresa, Joo Pedro; - Dbora, Ana Carolina 2 Elementos de ligao Rita, Ana Teresa Nota: Deve-se ter em conta, que as crianas tm tendncia para serem muito instveis relativamente s escolhas que efectuam, isto , um dia consideram x o seu melhor amigo e no dia seguinte nem lhe falam.

ConclusoO grupo que se observou constitudo por um conjunto de crianas, unidas por objectivos e caractersticas comuns que desenvolvem mltiplas interaces entre si. Tm uma estrutura, durabilidade no tempo, coeso e um conjunto de normas e regras a cumprir e a respeitar. um grupo formal, uma vez que h uma hierarquia estabelecida com leis e regras explcitas (o monitor no topo). um grupo coeso devido sua proximidade fsica, semelhana do seu trabalho e homogeneidade. H uma necessidade crescente de comunicao entre os membros no sentido da uniformidade e da produtividade. Quando se propem a realizar uma tarefa comum apresentam uma certa coeso que os fora a agir na procura dos seus objectivos, mantendo-os unidos. A rede de comunicao existente uma rede em roda uma vez que toda a informao passa necessariamente pelo lder, mesmo em contexto de ptio. um grupo orientado por um lder que motiva todos os outros elementos e orienta-os de forma articulada para alcanar os objectivos propostos. um lder democrtico, no entanto, mais orientado para a relao do que para a tarefa, facto constatado principalmente nas observaes informais, numa conversa posterior com a coordenadora do A.T.L. e ainda na auto-avaliao realizada pelo monitor (ver Anexo 5). De acordo com Likert, a liderana que opera neste grupo o Sistema 3. Considera-se que o grupo funcional e encontra-se numa fase de transio do conflito para a coeso uma vez que ainda parece apresentar alguns conflitos e h uma necessidade de estruturao interna, mas, de um modo geral, apresenta sentimentos de cooperao, algumas normas interiorizadas e relaes ntimas e de confiana.

BibliografiaFachada, M. O. (2001). Psicologia das Relaes Interpessoais. 3 Edio.

Volumes 1 e 2. Rumo. Lisboa Gloton, R & Clero, C. (1976). A Actividade Criadora na Criana. Editorial Estampa. Lisboa Leyens, J. P. (1979). Psicologia Social. Edies 70. p.15 Mesquita, R. & Duarte, F. (1997). Psicologia Geral e Aplicada. Pltano Editora. Lisboa Rocha, A. & Fidalgo, Z. (1998). Psicologia 12 ano. Texto Editora. Lisboa Rodrigues, A. (1998). Psicologia Social. Editora Vozes. 17 Edio. Petrpolis Vala, J & Monteiro, M. B. (2002). Psicologia Social. 5 Edio. Fundao Calouste Gulbenkian. Lisboa

Anexos 1

Grelhas de Bales: observao do grupo em A.T.L (12/05/03)

Observador: Tatiana Elementos do grupo Categorias 1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses 3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio 6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais Observador: Sara Elementos do grupo Freq. % Gonalo Francisco Dbora GRUPO Ana Carolina Ana Teresa Joo Pedro Joo (monitor) Freq. % GRUPO

Categorias

1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses 3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio 6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais Observador: Kirina Elementos do grupo Categorias 1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses Daniela Rita GRUPO Freq. %

3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio 6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais Observador: Ana Sofia Elementos do grupo Categorias 1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses 3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio Ruben Pedro Miguel Ricardo Lima Freq. % GRUPO

6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais

Anexos 2

Grelhas de Bales: observao do grupo em actividadeproposta (14/05/03)

Observador: Tatiana Elementos do grupo Categorias 1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses 3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio 6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais Observador: Sara Elementos do grupo Freq. % Gonalo Francisco Dbora GRUPO Ana Carolina Ana Teresa Joo Pedro Joo (monitor) Freq. % GRUPO

Categorias

1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses 3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio 6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais Observador: Kirina Elementos do grupo Categorias 1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses Daniela Rita GRUPO Freq. %

3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio 6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais Observador: Ana Sofia Elementos do grupo Categorias 1- Mostra solidariedade 2- Alivia tenses 3- Mostra acordo 4- D sugestes 5- D opinio Ruben Pedro Miguel Ricardo Lima Freq. % GRUPO

6- D orientao 7- Pede orientao 8- Pede opinio 9- Pede ideias e sugestes 10- Mostra desacordo 11- Mostra tenso 12- Mostra antagonismo Totais

Anexos 3

Actividade Proposta: figuras utilizadas na actividadeproposta

Sou o Simo! Bati com a cabea!

Sou a Chica e tenho a boca a sangrar!

Sou o Dumbo! Di-me a tromba!

Sou o Pantufa! Tenho medo!

Tenho medo dos carros! Pisaram-me a cauda!

Ajudem-me! No consigo respirar!

Parti as unhas! Sou a Fifi!

Sou o Cocas! Parti os dedos!

Ai, ai, di-me o corpo todo!

Acho que tenho a pata partida!

Anexos 4

Programa do A.T.L.

Anexos 5

Auto-avaliao do lder