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O Trabalhador da Notícia JORNAL DA OPOSIÇÃO SINDICAL DO SINDICATO DOS JORNALISTAS DE MINAS GERAIS Ano IV – Edição Especial – Abril de 2011 ESPECIAL ELEIÇÃO 2011 www.oposicaosindical.blogspot.com - [email protected] - www.twitter.com/jornalistasmg - www.facebook.com/jornalistasdeminas Com a publicação do edital de convocação em 2 de março passado está oficialmente aberto o pro- cesso eleitoral que esco- lherá, de 10 a 12 de maio próximo, os dirigentes da categoria dos jornalistas profissionais do estado no período 2011-2014. Trata-se sem dúvida da mais importante eleição do Sindicato dos últimos tempos, já que desta vez a categoria terá condições de fazer uma escolha a partir de alternativas con- cretas, de propostas aber- tamente diferenciadas a respeito dos seus interes- ses reais. Sem falsa modéstia, nós, da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM), podemos afir- mar haver sido a criação da OSJM e seu fortaleci- mento progressivo nos últimos três anos fatores primordiais na formação deste quadro conjuntu- ral. Pois outra coisa não temos feito em todo o período senão identifi- car como, quando, onde e por quem tem sido fe- ridos e usurpados nossos direitos. Fomos nós que nos dispusesmos a per- correr sistematicamente redações e demais locais de trabalho no sentido de discutir de viva voz com os nossos companheiros trabalhadores da notícia o pro- cesso ge- ral d e desva- lorização de que nossa profissão tem sido vítima. E foi cotidiano o nos- so trabalho de denún- cia da transformação da maioria dos nossos sin- dicatos, mesmo em ní- vel nacional, em meras correias de transmissão de interesses eleitoreiros. Também foi diário o nos- so trabalho de denunciar o imobilismo da atual di- retoria, que, não poucas vezes, chegou ao absurdo de culpar a própria cate- goria pelas imensas difi- culdades por que passa – particulamente em Mi- nas. Estivemos na capital e no interior em busca de críticas, suges- tões e pro- postas dos com- panheiros da base. Por todo este tra- balho, os jornalistas mi- neiros terão nos próxi- mos 10, 11 e 12 maio a oportunidade de esco- lher seus representantes a partir de uma reflexão mais amadurecida, críti- ca. É com esta medotolo- gia de trabalho, com esta concepção de um sindi- cato voltado primordial- mente para os interesses concretos e imediatos da categoria e com o com- promisso de luta que demonstramos em todo o período que a OSJM apresenta sua chapa ao julgamento e avaliação de toda a categoria. Não podemos deixar de lamentar, embora não se trate de algo inusitado ou inesperado, a postu- ra de alguns dirigentes atuais do sindicato que na boca da eleição tem pretendido se apresentar como oposição, como críticos, como inovado- res, chegando mesmo a se apropriarem às pres- sas de algumas bandei- ras que há tempos temos erguido. Quanto a isso, nada podemos fazer, a não ser lamentar. Espe- ramos, contudo, que a atual diretoria cumpra sua obrigação mínima de criar os necessários espaços de embate de idéias entre as chapas, onde, estamos certos, poderemos travar as discussões em torno de propostas de real inte- resse da categoria. À luta, pois, e à vitória. Hora de decisão Sindicato é para lutar por sua categoria Onde estivemos todo esse tempo Desde sua fundação há três anos a Opo- sição Sindical dos Jornalistas de Mi- nas (OSJM) vem dando mostras de seu compromisso real com as lutas, reivindicações e interesses dos jor- nalistas mineiros e, por extensão, de todo o país. Foram várias as frentes de lutas em que estivemos presentes com a nossa força e nossa voz. Na luta em defesa do diploma, quando organizamos uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Estado, entre outras. Nas campanhas salariais, com intervenções nas assembléias e visitas às reda- ções e demais locais de trabalho de jornalistas com a mensagem de luta, solidariedade e conscientiza- ção. Não estamos chegando agora, portanto. Nosso jornal, “O Trabalhador da Notícia” chegou sistematicamente à categoria pelas nossas próprias mãos, quando de nossas visitas às redações para, inclusive, recolher sugestões, reclamações e críticas ao vivo dos companheiros. Estivemos presentes no período em todos os congressos e pré- -congressos da categoria no estado com nossas teses e posicionamentos. Não poucas vezes fomos vítimas de tentativas de intimidação, às quais evidentemente não nos rendemos. É assim, com a certeza de compromissos cumpridos, que chegamos à atual eleição de cabeça erguida para pedirmos aos companheiros o seu voto: um voto independente, autônomo e consciente. A vitória só pode ser fruto da luta 8

Trabalhador da Notícia - Especial Eleição 2011

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Jornal O Trabalhador da Notícia Chapa 2 - Oposição Sindical Independência, Renovação e Luta

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Page 1: Trabalhador da Notícia - Especial Eleição 2011

O Trabalhadorda Notícia

JORNAL DA OPOSIÇÃO SINDICAL DO SINDICATO DOS JORNALISTAS DE MINAS GERAISAno IV – Edição Especial – Abril de 2011

ESPECIAL

ELEIÇÃO 2011

www.oposicaosindical.blogspot.com - [email protected] - www.twitter.com/jornalistasmg - www.facebook.com/jornalistasdeminas

Com a publicação do edital de convocação em 2 de março passado está oficialmente aberto o pro-cesso eleitoral que esco-lherá, de 10 a 12 de maio próximo, os dirigentes da categoria dos jornalistas profissionais do estado no período 2011-2014. Trata-se sem dúvida da mais importante eleição do Sindicato dos últimos tempos, já que desta vez a categoria terá condições de fazer uma escolha a partir de alternativas con-cretas, de propostas aber-tamente diferenciadas a respeito dos seus interes-ses reais.

Sem falsa modéstia, nós, da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM), podemos afir-mar haver sido a criação da OSJM e seu fortaleci-mento progressivo nos últimos três anos fatores primordiais na formação deste quadro conjuntu-ral. Pois outra coisa não temos feito em todo o período senão identifi-car como, quando, onde e por quem tem sido fe-ridos e usurpados nossos

direitos. Fomos nós que nos dispusesmos a per-correr sistematicamente redações e demais locais de trabalho no sentido de discutir de viva voz com os nossos companheiros trabalhadores da notícia o pro-cesso ge -

r a l d e desva-lorização de que nossa profissão tem sido vítima.

E foi cotidiano o nos-so trabalho de denún-cia da transformação da maioria dos nossos sin-dicatos, mesmo em ní-vel nacional, em meras correias de transmissão de interesses eleitoreiros. Também foi diário o nos-so trabalho de denunciar o imobilismo da atual di-retoria, que, não poucas

vezes, chegou ao absurdo de culpar a própria cate-goria pelas imensas difi-culdades por que passa – particulamente em Mi-nas. Estivemos na capital e no interior em busca de

críticas, suges-tões e pro-

p o s t a s d o s

c o m -panheiros

da base. Por todo este tra-

balho, os jornalistas mi-neiros terão nos próxi-mos 10, 11 e 12 maio a oportunidade de esco-lher seus representantes a partir de uma reflexão mais amadurecida, críti-ca. É com esta medotolo-gia de trabalho, com esta concepção de um sindi-cato voltado primordial-mente para os interesses

concretos e imediatos da categoria e com o com-promisso de luta que demonstramos em todo o período que a OSJM apresenta sua chapa ao julgamento e avaliação de toda a categoria.

Não podemos deixar de lamentar, embora não se trate de algo inusitado ou inesperado, a postu-ra de alguns dirigentes atuais do sindicato que na boca da eleição tem pretendido se apresentar como oposição, como críticos, como inovado-res, chegando mesmo a se apropriarem às pres-sas de algumas bandei-ras que há tempos temos erguido. Quanto a isso, nada podemos fazer, a não ser lamentar. Espe-ramos, contudo, que a atual diretoria cumpra sua obrigação mínima de criar os necessários espaços de embate de idéias entre as chapas, onde, estamos certos, poderemos travar as discussões em torno de propostas de real inte-resse da categoria.

À luta, pois, e à vitória.

H o r a d e d e c i s ã o

Sindicato é para lutar por sua categoria

Onde estivemos todo esse tempo

Desde sua fundação há três anos a Opo-sição Sindical dos Jornalistas de Mi-nas (OSJM) vem dando mostras de seu compromisso real com as lutas, reivindicações e interesses dos jor-nalistas mineiros e, por extensão, de todo o país. Foram várias as frentes de lutas em que estivemos presentes com a nossa força e nossa voz. Na luta em defesa do diploma, quando organizamos uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Estado, entre outras. Nas campanhas salariais, com intervenções nas assembléias e visitas às reda-ções e demais locais de trabalho de jornalistas com a mensagem de luta, solidariedade e conscientiza-ção. Não estamos chegando agora, portanto.

Nosso jornal, “O Trabalhador da Notícia” chegou sistematicamente à categoria pelas nossas próprias mãos, quando de nossas visitas às redações para, inclusive, recolher sugestões, reclamações e críticas ao vivo dos companheiros. Estivemos presentes no período em todos os congressos e pré--congressos da categoria no estado com nossas teses e posicionamentos. Não poucas vezes fomos vítimas de tentativas de intimidação, às quais evidentemente não nos rendemos.

É assim, com a certeza de compromissos cumpridos, que chegamos à atual eleição de cabeça erguida para pedirmos aos companheiros o seu voto: um voto independente, autônomo e consciente.

A vitória só pode ser fruto da luta8

Page 2: Trabalhador da Notícia - Especial Eleição 2011

É o combate permanente por condições de trabalho que nos garanta a estabilidade necessária ao cumprimento do exercício tão livre quanto responsável da nossa missão de fornecer informa-ções que subsidiem a formação de uma consciência crítica nacional.

Trata-se de lutas duras, sabemos. De um combate a ser desenvolvido em diferentes frentes. Mas estamos firmemente convencidos de que nossa categoria se fará presente nesta luta a partir do momento exato em que perceber a existência de um sindicato realmente

a seu serviço, sem outros senhores que não a própria categoria. Um sindicato independente de partidos po-

líticos, um sindicato autônomo frente a partidos políticos, um sindicato que tenha a consciência de que representa trabalhadores e que existe para lutar pelos trabalhadores e com os traba-lhadores. Um sindicato renovado de pessoas e idéias. Um sindicato que

saiba reconhecer o tempo em que vive. Um sindicato que não se deixe envolver em compadrios. Um sindi-cato de trabalhadores jornalistas.

A prioridade de um sindicato são os interesses específicos da sua categoria. Caso contrário, será um simulacro de sindicato

PROPOSTAS GERAIS(NACIONAIS)

• Defender a obrigatorieda-de do Diploma de jornalista para o exercício da profissão

• Pela estabilidade no emprego• Pelo direito de ação de

instalação de dissídio coletivo• Aposentadoria especial

para jornalistas, com recompo-sição das perdas dos compa-nheiros já aposentados

• Pelo fim do assédio moral• Desenvolvimento de uma

campanha de esclarecimento e combate ao assédio moral PROPOSTAS ESPECÍFICAS (REGIONAIS)

• Criar plano de carreira• Piso estadual unificado

com base no salário mínimo por número de funcionários da em-presa (incluídos não jornalistas) em três níveis: até 10 funcio-nários, 04 salários mínimos por jornada de cinco horas; de 10 a 20 funcionários, 05 mínimos/jornada de cinco horas; mais de 20 funcionários, 06 salários mí-nimos/jornada de cinco horas

• Piso unificado para todos os segmentos da categoria

• Cumprimento obrigatório da lei que estabelece descanso de uma hora, após o cumprimento da quin-ta hora, nas jornadas de sete horas

• Adicional de periculosidade• Delegado sindical por lo-

cal de trabalho com direito a estabilidade

• Aposentadoria especial para jornalistas

• Promover mudanças no estatuto do sindicato após am-plo debate com a categoria

• Reduzir a anuidade e reali-zar campanhas de sindicalização

• Fortalecer o departamen-to jurídico e oferecer assistên-cia jurídica gratuita

• Criar, fortalecer e ampliar o número de subsedes e repre-sentantes do sindicato no inte-rior do Estado

• Criar um departamento de saúde, oferecendo atendimento aos jornalistas

• Promover cursos de atu-alização profissional tanto na capital quanto no interior de Minas

• Criar um fundo de greve• Criar um fundo de apoio

ao jornalista desempregado• Intensificar a articulação

política com o movimento estu-dantil na área de comunicação

• Atuar junto aos professo-res de comunicação em defesa da maior qualidade na forma-ção dos jornalistas

• Cobrar do MEC uma fis-calização rigorosa da qualidade

dos cursos de jornalismo• Criação de um cineclube• Regulamentação do estágio• Fim do banco de horas• Pagamento dos domingos

e feriados trabalhados como jornada dobrada

• Criar instrumentos le-gais por meio das Convenções Locais de Trabalho obrigando as empresas a enviarem todas Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) ao sindicato

• Combater frilas fixos e pejotização do jornalista

• Adicional de insalubridade• Incentivar os trabalhado-

res a fazerem a comunicação de trabalho ao sindicato. Fazer car-tilha orientando os jornalistas como proceder nos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais

• O sindicato deverá denun-ciar à DRT quando a CAT não for encaminhada pela empresa

• Oferecer assistência jurí-dica, trabalhista e previdenciá-ria aos aposentados

• Revisão do cálculo dos vencimentos e recomposi-ção das perdas dos jornalistas aposentados

• Contra o acúmulo de funções • Transparência nas contas

do sindicato• Criar disque denúncia

do sindicato

Pontos da nossa plataformaEstas são as principais bandeiras e reinvindicações específicas pelas quais temos lutado como Oposição Sin-

dical desde nossa criação e pelas quais nos comprometemos aqui formalmente a continuar lutando caso a cate-goria nos dê seu voto de confiança na próxima eleição para a diretoria do nosso sindicato no período 2011-2014

Lutar pelos interesses dos jornalistas3

Em busca dotempo perdido

Eleição sindical 2011

Os jornalistas profissionais de Minas tem diante de si um desafio histórico na eleição para a escolha da nova diretoria da nossa entidade a se realizar nos dias 10, 11 e 12 de maio próximo. O desafio da opção por uma mudança qualitativa dos métodos e práticas que tem prevalecido em nosso sindicato há mais de uma década. Métodos e práticas que, na realidade, afastaram gradual e gravemente o SJPMG de suas tradições de vigor e luta em defesa de nossos interesses e dos princípíos gerais que norteiam o exercício digno de nossa profissão. É preciso resgatar o espírito de luta e a disposição real de servir à categoria que se perderam nos últimos tempos.

Solenemente comprometida com este resgate, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) or-ganizou uma chapa à eleição de maio. Não se pode fa-lar em servir à categoria, em luta, em disposição, sem tomar os parâmetros independência, consciência e au-tonomia como sustentação da ação sindical. São estes os parâmetros que nos levaram, há mais de três anos, a criar a OSJM, que desde então tem dado testemunho prático e concreto de sua fidelidade a tais princípios, sen-do esta, inclusive, a principal razão do crescimento de nossa representativida-de junto aos jornalistas mineiros da ca-pital e do interior. É com estas referên-cias que submetemos nosso programa e nossos nomes à análise e julgamento dos colegas do nosso estado.

NOSSOS INTERESSES

Nesses tempos perdidos o que se perdeu de vista foi, em síntese, a própria razão de ser de um sindica-to: a luta cotidiana – tão aguda quanto séria, tão firme quanto responsável – pelos interesses concretos da ca-tegoria, o que acabou resultando, entre outros males, em graves perdas salariais com o nosso piso reduzido aos níveis mais baixos entre todos do país. Na realidade,

as últimas gestões não tiveram tempo de tratar dos inte-resses próprios e específicos da categoria, já que sempre estiveram envolvidas – mesmo da maneira descuidada e burocrática – com alegados “interesses do país”. De fato, o que se viu foi o sindicato fazendo grotescamente o papel de um partido político. É da necessidade, pois, de o nosso sindicato voltar a ser um verdadeiro sindica-to que estamos falando.

Longe de nós – muito longe de nós da OSJM – a absurda idéia de um sindicato alienado frente às ques-tões de interesse nacional. Igualmente grave, absolu-tamente inaceitável e grotescamente paradoxal seria a defesa da prática de um jornalismo descompromis-sado diante dos destinos do país. Mas é, contudo, na identificação do lugar e papel específico das diferentes instituições no interior do tecido social que podemos estabelecer a ação prioritária de cada uma delas. Preci-samos ter preliminarmente claro que: o sindicato é uma instituição voltada prioritariamente para a defesa de sua

categoria enquanto uma categoria de trabalhadores. Fora disso, um sindicato não tem razão de existência, ou, então, assume uma existência caricata de um desbotado partido político – como no caso da imensa maioria dos sindicatos brasileiros na atualidade, maioria onde

se encontra hoje o Sindicato dos Jornalistas Profissio-nais de Minas Gerais. É preciso mudar isso.

DIGNIDADE PROFISSIONAL

Falar em prioridade na nossa categoria, inclusive em nível nacional, é falar na inadiável necessidade de uma luta cotidiana pela reconquista de níveis salariais minima-mente compatíveis com o exercício digno da profissão. Falar em prioridade é conferir centralidade, concretizada em ações diárias, à guerra a ser travada contra o assédio moral. É exigir respeito ao jornalista mineiro e brasileiro.

Nesses tempos perdidos o que se perdeu concretamente de vista foi, em síntese, a própria razão de ser de um sindicato

Renovação com independência2

Page 3: Trabalhador da Notícia - Especial Eleição 2011

Ralfer ZaidanGraduou-se em jornalismo pela Universidade de Uberaba. Posgraduado em Marketing e Comunicação no IPG/USP. Co-labora com veículos impressos da região do Alto-Paranaíba na área do jornalismo literário. Atu-almente presta assessoria a em-presa metalúrgica de Araxá-MG.

Eithel LobiancoJornalista graduado pela Fafich-UFMG. Mestre em Comuni-cação e Semiótica pela PUC-SP. Repórter, redator chefe, editor, correspondente, chefe de redação. Professor e ex-coorde-nador de curso de jornalismo. Fotógrafo. Atualmente é asses-sor de Imprensa da Câmara Mu-nicipal de Uberlândia.

Regional Triângulo

Attilio Faggi JuniorFormado em jorna-lismo pelo Centro Uni-versitário UNI-BH. Possui MBA em Gestão Administrativa e Mar-keting pela Escola Su-perior Aberta do Brasil e pós-graduação Latu Sensu em Gestão Estra-tégica de Pessoas pelo Senac. É assessor de co-municação na Prefeitu-ra de Montes Claros.

Eduardo CostaGraduado em Jornalismo pelo Uni-BH. MBA Execu-tivo pela Ohio University. Mestre em Ciências Sociais pela PUC MINAS. Tem cinco livros publicados. Ci-dadão honorário de cinco ci-dades no estado. Detentor do prêmio “Líbero Badaró” de radiojornalismo. É repórter

da Rádio Itatiaia e apresentador da Rede Record

Priscila PiottoGraduada em jornalismo pela Universidade FUMEC. Especialista em Comuni-cação - Imagens e Culturas Midiáticas - pela UFMG. Trabalhou como repórter Web TV na Prosper DTVM e como redatora e produtora de reportagens para o jornal da Band TV. Desde 2008

atua na área de jornalismo cultural.

Daniel HamerFormado em 2002 pela Uni-versidade Fumec, foi editor do jornal laboratório O Pon-to. Trabalhou nas agências de notícias Graffo e Idéia Fixa. Foi sócio da agência de co-municação empresarial Cua-tro Comunicação entre 2003 e 2004. Desde janeiro de 2006 trabalha na Diretoria de Co-

municação da Prefeitura de Ouro Preto (MG)

Pablo PachecoGraduado em jornalismo pela PUC Minas. É assessor de im-prensa da Prefeitura de Sete Lagoas (MG). Trabalhou no Correio de Uberlândia e na Seri-fa Comunicação. Ex-assessor de imprensa do Centro Universi-tário de Sete Lagoas. Foi repór-ter e redator do jornal Sete Dias.

Fernando ZubaGraduado em Jornalis-mo pela UNA. Traba-lhou nas rádios Mineira, Favela e Inconfidência. Foi assessor de im-prensa do Crea-MG e da Associação dos Ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG. Foi repórter do jornal O

Tempo. Atualmente é repórter do

jornal Hoje em Dia.

Jurídico Pedro BlankJornalista e escritor. Foi repórter esportivo do jornal O Tempo, onde cobriu a Copa do Mundo de 2006 como en-viado especial. Trabalhou em jornalismo diário até 2007. Atualmente exerce as funções de assessor de imprensa e de-senvolve projetos na área de comunicação corporativa.

Asses. Comunicação

Felipe CastanheiraDiplomado pela Fumec, participou do DA de comu-nicação e foi coordenador da regional sudeste 3 da ENECOS no ano de 2003. Trabalhou na assessoria de comunicação do Conselho Estadual de Saúde, no jornal Sete Dias e esta atualmente no site SeteLagoas.com.br

CulturalPaulo E. BernardiniGraduado em Jornalismo pela Universidade Fumec. Atua no município de Três Marias e região. É diretor da Speed Produções & Eventos Ltda. Diretor do jor-nal Buriti e editor-Chefe da TV3 Marias, prestando serviços de co-municação a instituições ligadas ao meio ambiente, cultura e tu-rismo em todo o estado.

Aposentados

João Renato DinizGraduado em Jornalismo em junho de 2003 pela Universi-dade Fumec (BH). Começou profissionalmente no jorna-lismo esportivo. Participou da produção de dois programas televisivos da Arquidiocese de Montes Claros. Desde 2007 faz assessoria de comunicação para movimentos e pastorais sociais.

Regional Norte

Conselho Fiscal

Suplentes C. Fiscal

A Oposição submete seus nomes à categoriaDiretoria Executiva

Diretorias Setoriais

Getúlio NeurembergSuperintendente de Jornalismo da Rádio Inconfidência, profes-sor na PUC Minas, Estácio de Sá e Funcec João Monlevade. Mes-tre em Comuni-cação Social pela UFMG. Jorna-lista diplomado há 19 anos, trabalhou nas rádios Globo Minas, Itatiaia, CBN e Band News FM.

Leovegildo P. LealDiplomado pela Faculdade Casper Líbero (SP). Mestre em História e doutor em Sociologia. Trabalhou na Úl-tima Hora e JB (RJ) e na Fol-ha de S. Paulo e Estado de S. Paulo (SP). Ex-coordenador do curso de Comunicação Social da Fumec (BH). Reda-tor da Mediapress (BH).

Presidente

Adriano BoaventuraDiplomou-se em jornalismo pela Universidade Fumec. Trabalhou no jornal Super Notícia. Foi assessor de co-municação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas e da Secretaria de Estado de Esportes. Atual-mente assessora a Associação dos Magistrados Mineiros.

Vice-presidente Luiza de Sá Jornalista formada pela Uni-versidade Fumec. Atualmente é repórter do portal O Tempo Online. Trabalhou na Rádio BH-FM e na Aorta Entreteni-mento com produção de con-teúdo para os projetos Oi Novo Som e Biscoito Fino. Pós-Gra-duada em Produção em Mí-dias Digitais pela PUC-MG.

Secretária

Clério RodriguesGraduado em jornalismo em 1982 pela Fafi-BH. Tra-balha há 26 anos no Diário do Comércio, onde exerceu diversas funções, entre as quais as de redator e secre-tário gráfico. Atualmente é editor de opinião do jornal. Um dos fundadores da Co-operativa dos Jornalistas.

Financeiro Fiscalização

Camila RianiGraduada em Jorna-lismo e em Relações Públicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005). É assessora de imprensa do Sindicato dos Traba-lhadores da Indústria e da Construção Civil de Belo Horizonte. Presta consul-toria em comunicação e produção cultural.

Administração Murilo RochaJornalista profissional des-de 2001. Atualmente é chefe de reportagem do jornal O Tempo Já trabalhou como repórter das editorias de Cidades e Política. Foi cor-respondente durante três anos do jornal O Tempo em Brasília.

Comunicação

Carlos FernandezTrabalha na TV Globo desde 1983, hoje na função de reporter cinematográfico, com atuação em todo o estado e no país. Foi diretor do SJPMG. Membro do Conselho Fiscal da Federação Nacional dos Jornalistas. Como sindicalista, tem trabalho espe-cialmente voltado para os cole-gas da imagem.

Direito autoral

Cylan FaccioTrabalhou nas TVs Itaco-lomi (extinta, do grupo Associados), Alterosa, Globo e Rede Minas. Repórter cinematográ-fico, é também operador de áudio e diretor de ima-gem, com experiência em edição não linear. Atual-mente exerce a função de editor de imagens na TV Record Minas, em BH.

Saúde

Tiago HaddadGraduado em Jorna-lismo e em Publicidade pela Fumec. Traba-lhou no jornal do Con-domínio Kubitschek como repórter e redator. Presta serviços de dia-gramação em agências e assessorias como free-lancer. Já escreveu para a revista do TJMMG e outros informativos.

Integração

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Page 4: Trabalhador da Notícia - Especial Eleição 2011

Este princípio se aplica igualamente a todas as instâncias do próprio movi-mento sindical: federações, confede-rações, centrais sindicais. Nossa ins-tância decisória máxima, repetimos, é a assembléia geral da categoria. Nada será feito que não seja elaborado pela categoria, que não seja aprovado le-gitimamente pela categoria. Nossa solidariedade à luta política dos traba-lhadores não nos autoriza a fazer do categoria e do sindicato meras caixas de ressonância de campanhas e pa-lavras-de-ordem político-partidárias, venham de onde vierem. É decisão legítima de nossa instância maior – a

assembléia geral – que nos dirá o que fazer e o que não fazer. O que deve ser feito pelo sindicato é decidido pel o sindicato, dentro do sindicado.

3. Consciência de classe – Somos trabalhadores e nossa

solidariedade primeira é com a classe trabalhadora, nosso primeiro com-promisso, enquanto trabalhadores, é com aqueles que, como nós, são ví-timas da exploração e opressão pa-tronais. A responsabilidade social de formadores de consciências que pesa sobre nossos ombros não nos colo-ca à margem da classe trabalhadora brasileira. Assim, é nosso princípio

e principal razão de nossa existência como sindicato a luta contra o patro-nato, consideradas outras práticas que desenvolvamos – campanhas e pro-gramas de formação e esclarecimen-to, por exemplo – como atividades de auxílio direto àquele objetivo, como instrumentos da própria luta.

É, portanto, tomando as pre-missas da independência, da

autonomia e da consciência de clas-se como princípios e fundamentos de nossa atuação sindical, que nos cons-tituímos em Oposição Sindical no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Minas Gerais.

Conheça nossos apoiadores

• Ernesto Braga, Estado de Minas • Landercy Emerson, Estado de Minas • Elemara Duarte, Hoje em Dia • Tiago Lemos, Hoje em Dia • Carla Alves, O Tempo • Carla Chein, O Tempo • Cibele Penholate, Rede Bandeirantes • Saulo Luiz, Globo • Eric Gonçalves, Diário do Comércio • Cristiano Batista, Rádio Inconfidência • Edilene Lopes, Rádio Itatiaia • Nayara Menezes, free-lancer Viver Brasil • Denise Motta, Portal IG • João Natal, jornalista e radialista aposentado • Rafael Barbosa, Interativa Comunicação • Celso Martinelli, Sete Lagoas - MG • Ivan Figueiredo, Sete Lagoas - MG • Viviane Carvalho, Montes Claros - MG • Bruno Gontijo, Assessoria de Comu-nicação da Amagis • Tiago Parrela, Assessoria de Comunicação da Amagis • Ivan Figueiredo, Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Sete Lagoas • Ana Luisa Barcelos, Sete Lagoas - MG • Frederico Mesquita, São João del Rey - MG • Jair Bastos, Bocaiúva - MG

Sem autonomia não há luta

Orion TexeiraEditor de política do Hoje em Dia por 20 anos, consultor em comunicação.

Apoio essa chapa porque sempre incentivei a renovação de pessoas, grupos, ideias e, princi-palmente, de projetos e ações, com base na independência, au-tonomia e identidade.

”Helena Barcelos

Ex-diretora do SJPMG. Graduada pela UFMG em 1987, jornalista do quadro efetivo do IPSEMG.

Apoio a Chapa 2 por entender que o Sindicato precisa da energia, da ousadia e da disposição dos novos jornalistas. Que democracia também se faz com alternância no poder. E que não basta manter as ‘portas aber-tas’ - é preciso vitalidade e luta.

Augusto ToscanoDiplomado pela FAFI-BH em 1988. É Coordenador de Esportes da Rádio Inconfidência.

Apoio a Chapa 2 – Oposição Sindical pelo seu compromisso com um sindi-cato de luta e voltado para os interesses dos jornalistas mi-neiros. É hora de renovar.

”Victor Almeida

Editor de Opinião do jornal O Tempo. Ativista sindical desde os anos 60. Atua na área cultural como cineclubista.

No Brasil de hoje há ne-cessidade de se dar à atividade sindical um novo sentido. E isso não será feito por quem já teve a oportunidade e não o fez. É preciso arejar o sistema.

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A nossa Carta de Princípios é o marco fundador da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM). Foi em torno de suas idéias gerais que nos unimos os companheiros que, há mais de três anos, forma-mos a Oposição. Alguns dos que nos combatem desde então vêm recentemente fazendo uso eleitoreiro de nossas bandeiras históricas. Nós não mudamos. Mantemos nossos princípios. E vamos cumpri-los.

A crise de representatividade por que passa o Sindicato

dos Jornalistas Profissionais do Estado de Minas Gerais se insere no quadro maior da crise geral que afeta o sindi-calismo brasileiro, uma crise determi-nada essencialmente por dois fatores. De um lado, no campo das razões ob-jetivas, é facilmente identificável na política neoliberal de precarização das relações de trabalho, posta em prática pelo capital em âmbito mundial, causa inegável de desestímulo à organização e à luta dos trabalhadores, dada a per-manente ameaça do desemprego.

Mas este é apenas um dos dois principais fatores da

crise que esvaziam nossos sindicatos e desmobilizam os trabalhadores. O ou-tro fator, este de ordem subjetiva, é a natureza absolutamente equivocada do sindicalismo praticado no país a par-tir da queda da ditadura 1964-85. Es-tamos falando de uma prática sindical que perdeu de vista sua razão de ser: a defesa das reivindicações concretas dos trabalhadores. Estamos falando de um sindicalismo que coloca objetivos político-partidários – eleitorais ou re-volucionários, não faz diferença aqui – acima e à frente dos interesses espe-cíficos, imediatos e concretos da cate-goria que representa. É este modelo que consideramos materializado, hoje, no nosso sindicato.

É evidente que não estamos defendendo um sindicalismo

apolítico. Também não somos contrá-rios à atuação de militantes políticos – organizados partidariamente ou não – no sindicato, inclusive com partici-pação nas direções sindicais. Esta se-ria uma posição do inteiro agrado dos patrões, da direita em geral. É preciso que isso fique bem claro. Mas hoje é preciso que fique mais claro ainda que o sindicato não pode ser sucursal de nenhum partido ou grupo político.

Sindicato e partido representam níveis diferentes de consciência dos trabalha-dores, e devem, por isso mesmo, cons-tituir práticas e estruturas diferentes.

O abandono, por esperteza ou ingenuidade, da nature-

za essencial do sindicalismo fatalmen-te conduz, como tem conduzido, ao distanciamento ou mesmo abandono dos trabalhadores do seu sindicato, ao esvaziamento, a assembléias vazias, a congressos de cartas marcadas, for-mais, inócuos.

Abandonada, pois, a perspecti-va de um sindicalismo inde-

pendente e representavivo, o sindicato – qualquer sindicato – vai descambar para a priorização de práticas estranhas à mencionada razão de ser (organizar e incentivar os trabalhadores para a luta contra a exploração e opressão patro-nal), colhendo como resultado de tal distorção: ou sua transformação em um falso partido revolucionário a ten-tar inútil e desesperadamente mobili-zar os trabalhadores de sua base para bandeiras alheias ao cotidiano con-creto destes trabalhadores, ou, então, sua transformação em linha auxiliar de partidos eleitorais, em “sindicato cida-dão” – centrado em campanhas e ativi-dades academicistas e assistencialistas. É este o caso, hoje, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas.

Temos clara consciência de que os jornalistas constituí-

mos um tipo especial de trabalhador: formamos opiniões, consciências, ide-ologia. Isso, sem dúvida, nos obriga a um rigor maior no campo da ética e do compromisso social exigído de todo trabalhador. Mas que fique claro: antes de tudo e principalmente, somos tra-balhadores e – na condição de mem-bros da classe dos trabalhadores – pre-cisamos de um sindicato que, partindo desta condição, faça da luta contra o patronato o eixo de sua ação.

Constituem, pois, nossos prin-cípios fundamentais:

1. Independência – Com-prometemo-nos aqui a de-

senvolver uma prática sindical abso-lutamente independente frente aos patrões e ao estado – este, enquanto empregador e enquanto governo. Um sindicato tem um único e só patrão: a categoria que representa. É inconve-niente, inadequada e, mesmo, imoral a tal convivência amistosa e civilizada entre patrões e empregados. O nome disso é conivência. Não nos negamos, é claro, a ir à mesa de negociação, mas sempre conscientes do nosso papel de firmes e severos defensores dos inte-reses dos trabalhadores. Conscientes, também, de que do outro lado se en-contram defensores severos e firmes dos interesses dos patrões. Cabe ao sindicato defender, estimular e fazer presente a idéia de auto-respeito co-letivo e individual na categoria frente aos patrões. O patrão estado, para um sindicato que honre sua categoria, é um patrão como qualquer patrão no capitalismo, ou seja, sempre interes-sado em aprofundar e intensificar a exploração sobre os trabalhadores. Não nos venderemos – e este é um compromisso formal e solene – aos mercadores de benesses estatais.

2. Autonomia – Comprome-temo-nos aqui a desenvolver

uma prática sindical absolutamente autônoma frente a quaisquer deter-minações político-partidárias. Con-sideramos legítima a atividade polí-tico-partidária fundada na ética, mas tomamos como princípio inarredável de nossa ação sindical o princípío de que cabe somente à categoria decidir o que seu sindicato deve fazer – no curto, médio e longo prazos –, des-cartado assim qualquer tipo de con-sulta a qualquer partido, qualquer tipo de autorização de qualquer partido.

Carta de Princípios

Princípios não se negociam6