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Arquitetura Indígena
Habitação Borôro
OBRA: Habitação Borôro
AUTORES: Índios Kaiapó-Xikrin ou Caiapó, Mebegnokre, Gorotire, A’ukre, Kikretun
Mekragnotire, Kuben-Kran-Ken, Kokraimoro, Metuktire, Xikrin Kararaô.
POPULAÇÃO: 6.306 habitantes (2000)
TRONCO LINGÜÍSTICO: Jê
LOCAL: Pará e Mato Grosso
INFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS
Estas aldeias geralmente possuem planta de formato circular. A casa dos
homens localiza-se fora do alinhamento das demais, que apresentam planta retangular
e variam de tamanho conforme a quantidade de habitantes. As habitações não
possuem divisão interna e cozinha-se do lado de fora. A parede da frente fica aberta
para o centro do pátio e as três restantes são fechadas.
Habitação Xavante
OBRA: Habitação Xavante
AUTORES: Índios Xavante ou A’uwe, Akwe, Awen, Akwen
POPULAÇÃO: 9.602 habitantes (2000)
TRONCO LINGÜÍSTICO: Jê
LOCAL: Mato Grosso
INFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS
Essas aldeias se apresentam em formato circular ou no formato de um arco
voltado para o rio. As casas Xavante também possuem a mesma forma e são cobertas
até o solo. Elas são divididas por um corredor que vai da porta principal até o centro,
delimitando os espaços ocupados por cerca de quatro famílias e não possuem janelas.
A casa dos solteiros fica desalinhada do círculo da aldeia e com a porta voltada em
direção contrária ao pátio. Eventualmente são construídas casas com planta poligonal.
A cobertura é feita com caibros e terças curvadas.
Em grande parte das atuais aldeias xavante (povo jê do leste do Mato Grosso),
as casas já não seguem o padrão visível na foto: umas combinam base de alvenaria e
teto de palha, outras são inteiramente de palha, mas com paredes e teto separados. O
gosto por moradias de base circular, dispostas conjuntamente em "ferradura" (um
semi-círculo de casas aberto para o curso d'água mais próximo), continua, porém,
vigorando entre os Xavante.
Habitação Wayana
OBRA: Habitação Wayana
AUTORES: Índios Wayana, Waiana ou Uaiana
POPULAÇÃO: 415 habitantes (1999)
TRONCO LINGÜÍSTICO: Karíb
LOCAL: Amapá
INFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS
Sob o formato de círculo irregular, as aldeias Wayana apresentam roças em sua
periferia. As casas, por sua vez, são classificadas de acordo com o tipo da planta e
coberta:
TUKUSSIPAN: Essa casa apresenta planta circular e é aberta em todo o seu
perímetro, pois a coberta em forma de cúpula não chega a tocar o solo. É construída
geralmente no centro da aldeia e sua função principal é acolher os visitantes e os
homens solteiros. A Tukussipan possui uma variação, a Maitá, que se distingue pela
coberta em forma de cúpula que chega até o solo;
OTOMAN: É a maior das habitações Wayana. De forma ovulada, assim como a casa
Tukussipan, possui uma cobertura que não toca o solo, fazendo com que fique aberta
em volta de todo o perímetro;
HARPEY TYIARITAN: Essa residência é a primeira a ser construída pelos índios
quando se mudam para outro local. Depois de estabelecidos, constituem uma casa
mais complexa, e passam a utilizar a primeira como cozinha. É menor que a Otoman e
tem aspecto semiovalado, pois apenas uma de suas extremidades tem formato de
planta semicircular;
TAPIRI: De uso temporário, é a mais simples das habitações e Pakoro é o termo
genérico que designa tanto a moradia quanto sua cobertura. São utilizados na
cobertura da casa, caibros e terças curvadas.
Habitação Kayapó-Xikrin
OBRA: Habitação Kayapó-Xikrin
AUTORES: Índios Kayapó-Xikrin ou Caiapó, Mebegnokre, Gorotire, A’ukre, Kikretun
Mekragnotire, Kuben-Kran-Ken, Kokraimoro, Metuktire, Xikrin Kararaô.
POPULAÇÃO: 6.306 habitantes (2000)
TRONCO LINGÜÍSTICO: Jê
LOCAL: Pará e Mato Grosso
INFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS
Estas aldeias geralmente possuem planta de formato circular. A casa dos homens
localiza-se fora do alinhamento das demais, que apresentam planta retangular e
variam de tamanho conforme a quantidade de habitantes. As habitações não possuem
divisão interna e cozinha-se do lado de fora. A parede da frente fica aberta para o
centro do pátio e as três restantes são fechadas.
Panará
INFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS
Os Panará vivem numa aldeia circular, com residências situadas na periferia do
círculo. No centro fica a Casa dos Homens, como em outras aldeias dos grupos de
família lingüística Jê. No círculo da aldeia estão fixados os lugares dos quatro clãs
existentes .Os nomes dos clãs sugerem um mapeamento, no espaço, dos processos
temporais de crescimento e mudança. Eles se chamam: kwakyatantera (“os da raiz do
buriti”), keatsôtantera (“os das folhas do buriti”), kukrenôantera (“os sem casa”) e
kwôtsitantera (“os da costela”). Esses nomes também indicam os pontos cardeais, ou
os pontos cardeais, por assim dizer, são determinados por esses nomes, muda-se
apenas o sufixo. Antera, que determina o coletivo humano, é substituído por -pên,
sufixo que designa lugar: kwakyatpên (“lugar das raízes do buriti”) ou kwatsopên
(“lugar das folhas de buriti”).
Como acontece nos clãs Bororo, os clãs Panará possuem uma localização fixa no círculo aldeão. São dispostos literalmente a partir do eixo leste-oeste, determinado a partir do caminho do sol durante o dia.
As habitações são construídas com bambus e palha de buriti uma palmeira
muito encontrada na região.
Krahó (TO),
As aldeias dos Krahó (TO), povo da família lingüística jê, seguem o ideal timbira
de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um
caminho radial ao pátio central.
Marubo
Entre os Marubo, grupo da família lingüística pano que habita o Vale do Javari (AM), a
única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira
ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor,
erguidas por pilotis, servem mais como depósitos e são de propriedade individual.
Os Enawenê-Nawê
Os Enawenê-Nawê (MT), grupo da família lingüística aruaque, vivem em aldeias
formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou
menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são
realizados diversos rituais e jogos.
Timbiras
Timbiras
Essas habitações são feitas de Pau-a-pique e tijolos de adobe e possuem
cobertura em Palha.
Faculdade Assis GurgaczArquitetura e Urbanismo
Arquitetura BrasileiraProf. Betina
Arquitetura Indígena
Alunos: Andrea RoxoElvis Bonacci
Gabriela MantovaniIzabel Santiago