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CURSO : Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Text DISCIPLINA : Categorias Semânticasdo Enunciadoda Língua Portuguesa PROFESSORA : ALUNOS : BELÉM, PA !"#

Trabalho Áustria

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Semântica argumentativa

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CURSO: Lngua Portuguesa: Leitura e Produo de Texto

DISCIPLINA: Categorias Semnticas do Enunciado da Lngua Portuguesa

PROFESSORA:

ALUNOS:

BELM, PA2014

SEMNTICA ARGUMENTATIVAModelo alternativo semntica formal;Abordagem pragmtica;Proposta por Oswald Ducrot em 1972;

A ideia dessa linha terica que as sentenas so pronunciadas como parte de um discurso em que o falante tenta convencer seu interlocutor de uma hiptese qualquer, ou seja, no usamos a linguagem para falar algo sobre o mundo, mas para convencer o ouvinte a entrar no jogo argumentativo (apud. CANADO, 2005, pg. 144)

Ducrot fez uso das noes de classe e escala argumentativas.Explica ser o conjunto de enunciados que servem de argumento para uma mesma concluso, pois possuem o mesmo teor argumentativo, como por exemplo, (Koch, 2004), na sentena Joo o melhor candidato, podemos identificar trs argumentos coerentes (pressupostos ou subentendidos), que possuem a fora argumentativa que remete uma concluso objetiva da sentena: ser o melhor candidato. Observemos os argumentos: Argumento 1. Joo tem boa formao. Argumento 2. Joo tem experincia no cargo. Argumento 3. Joo no se envolve em negociatas.

Uma breve crtica autora tamba-mecz Para fixar o sentido de uma expresso, procedemos a uma troca verbal, auxiliados por relatores como significa, quer dizer ou , isso (TAMBA-MECZ, p. 61).

A identidade semntica de um significante X dada por identificao (ou oposio) desse significante a outro significado, que corresponde ou a uma configurao verbal ou a um objeto j conhecido (TAMBA-MECZ, p. 61).

A palavra trabalho, por exemplo, pode ser relacionada a questes distintas dependendo da circunstncia. TEORIA DOS ATOS DE FALASurgiu com John Langshaw Austin ;Temos nessa teoria o estudo das implicaturas conversacionais, as condies de felicidade de uma sentena e os atos locutivos, ilocutivos e perlocutivos. De acordo com CANADO (2005), o uso e a ideia de que parte do sentido de um enunciado tem um papel social, o que norteia o foco da teoria dos atos de fala que no visa se opor semntica formal, e sim complement-la.

Ato locutivo ( informao): o ato de proferir uma sentena com um certo significado e um contedo informacional,ou seja, o sentido restrito da sentena, a descrio dos estados de coisas.

Ato ilocutivo (inteno): a inteno do proferimento do falante,ou seja, as aes que realizamos quando falamos: ordenamos, perguntamos, avisamos, etc.

Ato perlocutivo (reao ou efeito): aqueles que produzem certos efeitos e consequncias por meio da enunciao da sentena, ou seja, o resultado que conseguimos com nosso ato de fala.

TEORIAS PRESENTES NO CONTO A CIGARRA E A FORMIGA.

TEORIA ARGUMENTATIVAExemplos:

Fica o dia inteiro sentada em cima de seu abdmen, cantando essas malditas msicas. Quando que ela vai mostrar algum senso de responsabilidade? (GARNER, p. 32, 1996)

Se pelo menos ela tentasse ser uma pouco mais Zen, relaxasse um pouco... Assim, ela perceberia que, para a pedra, um gro de cereal o mesmo que mil, e que as ondas do mar nunca se preocupam com o que est escrito na areia. (GARNER, p. 33)

TEORIA REPRESENTACIONALExemplos

Em outras ocasies, cantava alegremente pelos campos, churiiiiiip, churiiiiiip, mantendo viva a rica tradio oral das cigarras. (GARNER, p. 32)

AAAHHHHHHHHHAAAAAAHHHHH!!! O que voc quer? (GARNER, p. 35)

Qual o som de uma cigarra morrendo de fome? Ha, ha, h (GARNER, p. 36)

REFERNCIAS CANADO, Mrcia. Manual de semntica: noes bsicas e exerccios. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

TAMBA-MECZ, Irene. A Semntica. Trad. Marcos Marcionilo. So Paulo: Parbola Editorial,2006.