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3 Sumário INTRODUÇÃO.....................................................4 1. PRINCIPAIS MATÉRIAS PRIMAS..................................5 2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO......................................5 2.1 Obtenção de celulose pelo método Kraft...................5 2.1.1 Decortiificação e Picagem.............................7 2.1.2 Cozimento dos Cavacos.................................7 2.1.3 Lavagem da Polpa de Celulose.........................8 2.1.4 Processo de Recuperação do Subproduto (licor preto)...9 2.1.5 Branqueamento da Polpa Celulósica.....................9 2.1.6 Secagem..............................................10 3. RESIDUOS...................................................11 4. ASPECTOS ECONÔMICOS........................................11 5. BALANÇO DE MASSA...........................................12 5.1 Processo em Batelada....................................12 5.2 Sistema Contínuo........................................13 6. BALANÇO DE ENEGIA..........................................13 7. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS............................14 7.1 Tipos de Equipamentos no Processo Kraft.................14 8. CUSTO E INDICE ECONÔMICO...................................15 8.1 Classificação de Custos.................................16

Trabalho Celulose

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Sumário

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4

1. PRINCIPAIS MATÉRIAS PRIMAS.................................................................................5

2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO.....................................................................................5

2.1 Obtenção de celulose pelo método Kraft.....................................................................5

2.1.1 Decortiificação e Picagem......................................................................................7

2.1.2 Cozimento dos Cavacos.........................................................................................7

2.1.3 Lavagem da Polpa de Celulose....................................................................8

2.1.4 Processo de Recuperação do Subproduto (licor preto).....................................9

2.1.5 Branqueamento da Polpa Celulósica....................................................................9

2.1.6 Secagem.................................................................................................................10

3. RESIDUOS.......................................................................................................................11

4. ASPECTOS ECONÔMICOS........................................................................................11

5. BALANÇO DE MASSA.....................................................................................................12

5.1 Processo em Batelada.................................................................................................12

5.2 Sistema Contínuo.........................................................................................................13

6. BALANÇO DE ENEGIA....................................................................................................13

7. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS.............................................................14

7.1 Tipos de Equipamentos no Processo Kraft...............................................................14

8. CUSTO E INDICE ECONÔMICO.....................................................................................15

8.1 Classificação de Custos...............................................................................................16

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INTRODUÇÃO

A celulose é um polímero de cadeia longa composto de um só

monômero (glicose), classificado como polissacarídeo ou carboidrato. É um

dos principais constituintes das paredes celulares das plantas (cerca de 33%

do peso da planta), em combinação com a lignina, com hemicelulose e pectina

e não é digerível pelo homem, constituindo uma fibra dietética. Alguns animais,

particularmente os ruminantes, podem digerir celulose com a ajuda de

microrganismos simbióticos.A estrutura da celulose se forma pela união de

moléculas de β-glicose (uma hexosana) através de ligações β-1,4-glicosídicas.

Sua hidrólise completa produz glicose. A celulose é um polímero de cadeia

longa de peso molecular variável, com fórmula empírica (C6H10O5)n, com um

valor mínimo de n=200 (tipicamente 300 a 700, podendo passar de 7000).

A celulose tem uma estrutura linear, fibrosa e húmida, na qual se

estabelecem múltiplas ligações de hidrogênio entre os grupos hidroxilas das

distintas cadeias juntapostas de glicose, fazendo-as impenetráveis a água e,

portanto, insolúveis, originando fibras compactas que constituem a parede

celular dos vegetais.

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1. PRINCIPAIS MATÉRIAS PRIMAS

A polpa de celulose é obtida industrialmente a partir da madeira de

árvores como o pinho, o eucalipto ou o abeto, e em menor proporção de

plantas herbáceas com grande quantidade de celulose no talo, como a cana-

de-açúcar, diversas gramíneas e juncos, e é usada pelas indústrias de papel e

papelão ou pelas indústrias químicas, que convertem essa polpa (ou algodão)

em celulóide (antigamente usado para filmes cinematográficos), explosivos,

celofane, acetato de celulose, carboximetilcelulose (lubrificantes e

emulsificantes) e outros.

2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO

O processo para obtenção de polpa de celulose é usado principalmente

para fabricação de papel e papelão. A matéria-prima (troncos ou talos

herbáceos) deve ser limpa e descascada e depois submetida à trituração

mecânica em máquinas de lâminas múltiplas. O material triturado pode sofrer

diferentes tratamentos para separar a lignina — substância que une as fibras

da celulose. Pode ser batida com sulfeto de sódio (processo Kraft).

Posteriormente, o produto é lavado, depurado e embranquecido. Conforme o

tipo de árvore obtém-se a celulose de fibra curta ou de fibra longa. Essa

característica torna o papel resultante mais absorvente ou mais resistente,

respectivamente.

2.1 Obtenção de celulose pelo método Kraft

O processo soda foi o primeiro método químico de polpação

reconhecido com a utilização de uma solução alcalina forte de hidróxido de

sódio para deslignificação de cavacos de madeira. As propriedades de

resistência superiores reconhecidas aos novos tipos de papéis foram

chamados papéis Kraft ou fortes, já que Kraft é a palavra alemã para forte. O

processo Kraft de produção de celulose tem como função dissolver e extrair a

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lignina da madeira, com o objetivo de liberar as fibras com o mínimo de

degradação dos carboidratos (celulose e hemicelulose).

Fluxograma do processo de fabricação

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2.1.1 Decortiificação e Picagem

A decortificação e picagem da madeira visam produzir "Cavacos" com

dimensões em torno de 20 mm- 25 mm, de forma a expor a madeira ao futuro

contato com os produtos químicos e vapor. As toras de madeira devem ser em

tamanho uniforme e com casca. A seguir, vem o peneiramento dos cavacos

produzidos durante a picagem. Esta operação evita nas etapas seguintes do

processo, cavacos muito grandes ou muito pequenos. Estas duas frações

causariam perda de rendimento e outros inconvenientes operacionais.

2.1.2 Cozimento dos Cavacos

Os cavacos têm dimensões controladas que permitem a penetração

dos produtos químicos durante o cozimento. Isso facilita o amolecimento da

madeira e a degradação das fibras, separando-as da lignina, uma espécie de

cola que mantém as fibras unidas. Os cavacos vindos de um transportador ou

diretamente descarregados de um silo são alimentados no digestor.

Carga de Licor de Cozimento: A adição de licor de cozimento- solução

de soda e sulfeto de sódio (NAOH +Na2S) do processo sulfato Kraft – pode ser

efetuada ao mesmo tempo em que a carga de cavacos. O licor ajuda a

compactar os cavacos e deve penetrar nos cavacos de madeira de maneira

mais homogênea possível.

Aquecimento: Fecha-se a tampa do digestor e injeta-se vapor direto

para aquecimento ou circula-se licor negro aquecido indiretamente por vapor. O

tempo de aquecimento é de aproximadamente 2 horas.

Cozimento: A temperatura de cozimento é de aproximadamente 170° C

e o tempo de cozimento à temperatura máxima depende da concentração e

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quantidade de licor em relação à madeira e também do tipo de polpa desejada.

No processo Kraft varia de 1 a 2 horas. A pressão no digestor atinge cerca de

8-10 Kg/cm2.

Quando o ciclo de cozimento está completo, abre-se a válvula na parte

inferior do digestor, descarregando-se a celulose somente pela ação da

pressão do vapor dentro do digestor.

2.1.3 Lavagem da Polpa de Celulose

O método mais comum emprega uma série de tambores lavadores à

vácuo no sistema contra corrente, para permitir uma retirada do licor com o

mínimo de diluição. Alguns digestores contínuos incorporam uma etapa de

lavagem por difusão em conjunto com a extração do licor gasto e esfriamento

da polpa. A lavagem tem a finalidade de separar as fibras de celulose para um

lado e seus contaminantes (lignina e produtos químicos) para outro. Com isto,

atende-se 2 objetivos : 1.Permitir que a celulose prosseguisse "limpa" para o

processo de Branqueamento. 2. Permitir que os produtos químicos

"contaminantes” e material orgânico sejam encaminhados à outra área da

fabrica, com fim de recuperar os produtos químicos e gerar energia.

A vantagem da lavagem é que ela reduz o consumo de alvejante

utilizado no branqueamento.

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2.1.4 Processo de Recuperação do Subproduto (licor preto)

O filtrado obtido no primeiro estágio de lavagem, chamado de licor

preto, contem matéria orgânica e produtos químicos à base de sódio.

Normalmente é levado para um sistema de evaporação e caldeira de

recuperação com a finalidade de recuperar os produtos químicos, gerar vapor

de água e evitar a poluição.

A recuperação dos produtos químicos e energia do licor preto residual

e reconstituição dos produtos químicos recuperados para formar licor branco

são integrais na operação de uma fábrica Kraft.

O “licor preto fraco” (cerca de 15% de sólidos) dos lavadores do

estoque marrom é processado de acordo com as seguintes etapas:

• 1- Concentração através de uma série de evaporadores e adição

de produtos químicos em “licor preto pesado” com 70-75% de sólidos.

• 2- Incineração do licor negro pesado na caldeira de recuperação

para formar o “Smelt” inorgânico.

• 3- Dissolvimento do “Smelt” em água para formar o licor verde.

• 4- Caustificação do licor verde com cal queimada para formar licor

branco para o próximo ciclo.

Uma importante função da recuperação é da redução química dos

compostos óxidos sulfurosos contidos nos sólidos queimados a sulfeto. Este

aspecto da operação na fornalha é monitorado com medições de eficiência de

redução. Controle da concentração do licor verde é essencial para uma

operação sem problemas no ciclo do licor. O nível pretendido está

compreendido entre dois fatores.

• Uma alta concentração aumenta a quantidade de soda, a qual

ajudará a nivelar a operação e evitar interrupções. Mas, uma concentração

baixa, melhora a eficiência da caustificação, assegurando que uma menor

carga morta da Na2Co3 não reativo participe do ciclo do licor.

2.1.5 Branqueamento da Polpa Celulósica

O objetivo do branqueamento é branquear e limpar a polpa pela

remoção de substâncias que absorvem luz. Em polpas químicas, o

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branqueamento dá-se por remoção de cromóforos, que são os compostos

orgânicos que conferem a cor escura à polpa. A celulose simplesmente lavada

com água ainda apresenta cor marrom, devido a presença de lignina oxidada.

O branqueamento da celulose é feito pela oxidação ou remoção da

lignina das fibras através da ação de produtos químicos. Existem diversas

etapas viáveis para o branqueamento, dependendo do grau de alvura desejado

e de outros fatores.

2.1.6 Secagem

A polpa armazenada na torre de estocagem após o branqueamento é

bombeada para o setor de secagem, passando primeiramente por um sistema

de depuração pressurizada, que tem como função a remoção de eventuais

impurezas ainda presentes na polpa, tais como resinas, incrustações,

ferrugens, etc.

A Linha de Secagem começa com a seção de formação e sistemas de

prensagem, a qual atinge um teor seco de 55% antes de entrar no túnel

secador, onde troca calor com o ar quente soprado, atingindo teor seco da

ordem de 90%. De 0,5 a 1,0 ton.vapor/t.polpa é despedido no processo de

secagem da celulose. Na saída do secador, a folha é cortada em folhas de 67

cm x 92 cm com gramatura da ordem de 600 g/m2 a 1.000 g/m2. Após o corte,

as folhas são empilhadas para formar fardos de 250 kg, que são transportados

por esteiras até a linha de embalagem, onde serão prensados e embrulhados

com folhas maiores (capas) e amarrados individualmente com arames após

receberem a identificação de lote por sistema Ink Jet.

Existem diversos processos para a secagem, a celulose após o

desaguamento nas prensas:

Secagem da folha em cilindros secadores;

Secagem da folha por fluxo de ar quente (Flakt Dryer);

Secagem da celulose sem formação da folha (Flash Dryer).

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3. RESIDUOS

Cinzas da caldeira de recuperação;

Tatol- proveniente da recuperação do licor preto;

Compostos organoclorados proveniente do branqueamento.

4. ASPECTOS ECONÔMICOS

Em 2008, o Brasil alcançou o posto de 4º maior produtor mundial de

celulose;

Em 2009, o Brasil produziu cerca de 13,5 milhões de toneladas;

100% da produção brasileira vêm de florestas plantadas;

5. BALANÇO DE MASSA

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5.1 Processo em Batelada

A alimentação é carregada no sistema no começo do processo, e os

produtos são retirados todos juntos depois de algum tempo. Não existe

transferência de massa através dos limites do sistema entre o momento da

retirada dos produtos.

Digestor por batelada de aquecimento direto

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5.2 Sistema Contínuo

É um processo geralmente aberto e em grande escala. As entradas e

saídas fluem continuamente ao longo do tempo total da duração do processo.

6. BALANÇO DE ENEGIA

Balanço de energia nada mais é do que a aplicação da primeira Lei da

Termodinâmica, que é essencialmente um estabelecimento matemático do

principio da conservação da energia aplicada aos sistemas. Embora a energia

possa assumir diferentes formas, a quantidade total de energia é constante,

que a energia não pode ser criada, nem destruída, apenas transformada. A

propriedade é um atributo ou uma característica de um sistema que pode ser

medida ou calculada e é função das condições do sistema.

Na produção de papel celulose é utilizado tanto o sistema fechado,

quanto o aberto. Isto se deve ao fato de ser utilizado o processo continuo e o

de batelada em diferentes etapas da produção. Sendo que no sistema fechado

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não o atravessamento de matéria em suas fronteiras, enquanto o processo

ocorre já no processo aberto há a passagem da matéria através da fronteira.

7. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

As propriedades físicas de vários fluidos típicos do processo de

produção de celulose, referências importantes para o dimensionamento de

bombas, equipamentos e especificações de instrumentos da indústria de

celulose e papel.

Foram destacadas principalmente as seguintes propriedades:

Densidade (em kg/l): propriedade física que expressa a massa por

unidade de volume de uma substância;

Calor específico (em kcal/kg ºC): Energia fornecida a 1 kg de fluido

para aquecer em 1ºC a sua temperatura.

Pressão de vapor (em metros de coluna de líquido – mcl abs): pressão

exercida pela fração evaporada de um fluido, depois de atingido

equilíbrio de fases, numa dada temperatura.

Viscosidade (em centipoises - cP): aquela medida em um único ponto, e,

através de cisalhamento constante. Viscosímetros usuais: Brookfield e

Haake.

Os valores de densidade, calor específico e viscosidade, indicados

para licor preto, por exemplo, são utilizados para dimensionamento dos

evaporadores de licor preto, assim como para os sistemas de bombeamento da

linha de fibra.

7.1 Tipos de Equipamentos no Processo Kraft

Tambor decortificador;

Cortadeira;

Digestor;

Tanque de dissolução;

Tanque de esgotamento;

Tanque de estocagem da massa parda;

Lavadores de polpa;

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Evaporadores a múltiplo efeito (processo de recuperação do licor preto);

Evaporador a contato direto;

Coletor de fumos;

Tanque de misturação do sulfato e sódio;

Calefator a vapor;

Fornalha de recuperação;

Aquecedor de ar;

Tanque de caustificação;

Tanque de sedimentação;

Batedeira;

Secador.

8. CUSTO E INDICE ECONÔMICO

Considerando que o custo de madeira para celulose e o custo de

energia (madeira de energia óleo combustível, gás natural e energia elétrica)

representam cerca de 40% a 60% do custo variável para produção de celulose,

esforços dever ser direcionados para minimizar o consumo especifico de

madeira e maximizar o uso de biomassa e madeira para a produção de

energia, o que implica em menor dependência de grandes áreas florestais para

plantio e da compra de insumos energéticos, cujos preços oscilam em função

do cenário econômico brasileiro e mundial. Assim os custos são diretamente

gerenciáveis pela produção de madeira, atuando-se diretamente na gestão

florestal.

A indústria brasileira de celulose é uma das mais fortes do setor

florestal tendo os mais baixos custos de produção do mundo.

Custo de produção da celulose –US$/ tonelada Brasil

Madeira Energia Quimicos 88-90 ISO Trabalho Outros Custo total

85 31 25 110 40 197

Diferenças de custo de dispêndio de madeira e área florestal necessária para manter uma produção anual de 1.000000 de toneladas de celulose.

Quadro comparativo de consumo de madeira

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Caso Consumo especifico 1 m³/ ton.celulose

Preço madeira R$/m³

Custo especifico R$/ ton.celulose

Produção celulose ton. Celulose/ano

1 3,5 60 210 1.0000002 4,5 60 270 1.000000

Caso Dispendio madeira MM R$/ ano Produtividade florestal m³/ ha/ ano

Área florestal ha

1 210 40 87.5002 270 30 150.000

8.1 Classificação de Custos

Custo Direto: facilmente atribuível ao produto; Custo Indireto: certa dificuldade de atribuição; Custo Variável: varia com o volume de produção Custo Fixo: Independe do volume de produção

Exemplos:

Matéria prima Embalagens Materiais de consumo Mão de obra Salários da supervisão Depreciação das máquinas Energia elétrica Aluguel do prédio Custo da Produção do Período Custo da produção acabada Custo dos produtos vendidos Custo dos produtos em elaboração Custo de transformação (MOD + CIF) Custo primário (MP + MOD).

Exemplo:Comissões de vendedores $ 80.000

Salários de Fábrica 120.000

Matéria prima consumida 350.000

Salários da administração 90.000

Depreciação na fábrica 60.000

Seguros na fábrica 10.000

Despesas financeiras 50.000

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Honorários da diretoria 40.000

Materiais diversos - fábrica 15.000

Energia elétrica - fábrica 85.000

Manutenção - fábrica 70.000

Despesas de entrega 45.000

Correios, telefone e telex 5.000

Material de consumo - escritório 5.000

Gastos totais - abril 1.025.000