Trabalho Coaching

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    O PROCESSO DE COACHI NGEM UMA ABORDAGEM TRANSPESSOAL

    Dezembro/ 2007.

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    I NSTI TUTO HUMANI TATI S CAMPINAS/ SP

    FORMAO EM TRANSPESSOAL

    O PROCESSO DE COACHI NG EM UMA ABORDAGEM TRANSPESSOAL

    FACI LI TADORAS: Leyde Christina R.R.ResendeMani Alvarez

    MONI TORAS: Rita de Cssia BatistellaMarta Elizabete Gehringer

    So Paulo, Dezembro 2007 .

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    I NSTI TUTO HUMANI TATI S CAMPI NAS/ SPFORMAO EM TRANSPESSOAL

    O PROCESSO DE COACHI NG EM UMA ABORDAGEM TRANSPESSOAL

    Elaborado por:

    Maria Aparecida CorraPriscila S.P.Godoy Abate

    E APROVADO POR TODOS OS MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA FOI ACEITA PELOINSTITUTO HUMANITATIS E HOMOLOGADA COMO REQUISITO PARCIAL OBTENODO CURSO DE:

    FORMAO EM TRANSPESSOALDATA:___________/___________/ 2007.

    NOTA:

    BANCA EXAMI NADORA:____________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    INTRODUO........................................................................................................5

    1. COACHING......................................................................................................6

    1.1. O que Coaching? .......................................................................................61.2. Sobre quais premissas se fundamenta o Coaching?.........................................61.3. Origens Desportivas do Coaching...................................................................71.4. Essncia do Coaching ...................................................................................71.5. O que Coach?............................................................................................91.6. Definies e tica do Coach ........................................................................10

    1.6.1. O International Coach Federation (ICF)..................................................101.6.2. A Filosofia ICF......................................................................................101.6.3. Compromisso tico...............................................................................101.6.4. Padres de Conduta .............................................................................11

    1.7. Diferenas entre Coaching , Terapia e Consultoria.........................................121.8. Tipos de Coaching......................................................................................121.8.1. Coaching Executivo ..............................................................................12

    1.8.1.1. Retorno Sobre Investimento (ROI) ..................................................141.8.2. Coaching De Vida.................................................................................14

    1.9. FASES DO COACHING.................................................................................171.9.1. Entendimento da necessidade da Empresa/cliente ..................................171.9.2. Comprometimento................................................................................171.9.3. Avaliao (Assessment e Feedback).......................................................171.9.4. Metas e Objetivos.................................................................................181.9.5. Plano de Ao /Obstculos....................................................................18

    1.9.6. Implementao do Plano de Ao..........................................................181.9.7. Monitorao do Programa ( No caso de coaching executivo)....................181.9.8. Feedback de Encerramento ( Coaching Executivo) ..................................18

    2.0. A PSICOLOGIA TRANSPESSOAL...................................................................192.1. Histria da Psicologia Transpessoal..............................................................192.2. Conceitos e fundamentos da Psicologia Transpessoal ...................................202.3. O processo de Coaching em uma abordagem Transpessoal............................21

    3. Concluso .....................................................................................................22

    4. Bibliografia....................................................................................................24

    5. Rsum dos Alunos .......................................................................................256. Anexos .........................................................................................................26

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    INTRODUO

    Durante o curso de Formao em Transpessoal , ministrado pelo Instituto Humanitatis,

    tivemos a oportunidade de entrar em contado com todos os fundamentos da

    Transpessoal, o que muito nos agregou , no s para o nosso auto-desenvolvimento

    como para a utilizao em nosso trabalho dentro das empresas em que atuamos.

    Uma vez que a nossa experincia profissional est voltada para a rea organizacional

    ,e, uma de nossas principais atividades o Coaching, decidimos dissertar o nosso

    trabalho final sobre o processo de Coaching em uma abordagem Transpessoal.

    Esperamos que este trabalho auxilie as pessoas e os profissionais interessados em se

    aperfeioarem nestas reas, trazendo informaes que os auxilie em seu

    desenvolvimento prprio ou de terceiros.

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    1. COACHING

    1.1. O que Coaching?Coaching um processo de relacionamento continuado de alto nvel que auxilia as

    pessoas a produzirem resultados extraordinrios em suas vidas, carreiras, negcios ou

    organizaes. Atravs dele os clientes aprofundam seus conhecimentos, aumentam

    sua performance e aprimoram sua qualidade de vida. A cada reunio o cliente escolhe

    o foco da conversa, enquanto o coach escuta e contribui com observaes e

    perguntas. Esta interao cria clareza e impele o cliente a agir.

    O Coaching acelera o progresso do cliente ao propiciar foco mais relevante e

    conscincia na escolha. O processo concentra-se em onde os clientes est o agorae no

    que desejam fazer para chegarem aonde desejam estar no fut uro.

    1.2. Sobre quais premissas se fundamenta o Coaching?O Concise Oxford Dictionary define o verbo coach como ensinar, treinar, dar dicas e

    preparar. Porm , isso pode ser feito de vrias maneiras, sem necessariamente ser

    Coaching. No entanto, o coaching diz respeito ao modo como essas coisas so feitas e

    ao que feito. Apresenta resultados em larga escala devido relao de apoio entre ocoach e a pessoa a quem orienta (chamado de coachee ou cliente). O coachee

    obtm fatos no do coach, mas de si prprio, estimulado pelo coach.

    O Coaching parte da premissa bsica que o seu cliente ou coachee capaz de

    encontrar a melhor resposta aos seus questionamentos, pois ele possui todos os

    recursos internos necessrios para o seu auto-desenvolvimento, capaz de atingir e

    melhorar os seus resultados.

    As palavras:COACHING - o processo em si.

    COACH (plural COACHES) - Representa o profissional capacitado para realizar o

    processo.

    COACHEE (ou CLIENTE) - Pessoa que recebe o coaching.

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    1.3. Or igens Despor t ivas do CoachingAs origens desportivas do Coach, surgiram nas ltimas duas dcadas de dois esportes:

    o tnis e o golfe. O educador, Timothy Gallwey da Universidade de Harvard em seu

    livro The Inner Game of Golf , ou, O jogo interior do tnis , revolucionou o papel do

    Coach no mundo desportivo. O termo inner foi usado para indicar o estado interno

    do jogador ou, para usar as palavras de Gallwey, o oponente dentro da cabea de

    algum mais extraordinrio do que aquele do outro lado da rede. Qualquer um que

    tenha tido um daqueles dias na quadra em que no se consegue fazer nada direito vai

    entender a que Gallwey esta se referindo. Ele reinvidicava que, se um coach pode

    ajudar um jogador a remover ou reduzir os obstculos internos sua performance,

    uma habilidade natural inesperada fluir sem que haja necessidade de muitos

    ensinamentos tcnicos por parte do coach.

    Na poca em que seus livros surgiram, logo em

    seguida lanou The Inner Skking, poucos coaches ,

    instrutores ou profissionais puderam acreditar em

    suas idias, muito menos abra-las, embora os

    jogadores tenham devorado sofregamente as obras,

    em nmeros equivalentes aos dos best-seller. O

    terreno dos profissionais estava ameaado. Eles

    acharam que Gallwey estava tentando virar o ensino

    de esporte de ponta-cabea e que estava subestimando seus egos, autoridades e os

    princpios em que tanto haviam investido. De certo modo ele estava, mas o medo

    exarcebou suas fantasias sobre as intenes de Gallwey. Ele no os estava ameaando

    desmedidamente, mas, meramente propondo que seriam mais eficientes se mudassem

    sua abordagem.

    1.4. Essncia do CoachingGallwey tinha tocado na essncia do coaching: liberar o potencial de uma pessoa para

    maximizar sua performance ( desempenho) , ajud-la a aprender ao invs de

    ensinar.Isso no era novidade: Scrates havia dito as mesmas coisas dois mil anos

    antes, mas por algum motivo sua filosofia se perdera na febre do reducionismo

    Um coach reconhece que osObstculos internos so comfreqncia mais assustadoresdo que os externos.

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    materialista dos ltimos dois sculos. O pendulo fez o

    caminho de volta e o coaching, independente de

    Scrates , veio para ficar por uma gerao ou duas? Os

    livros de Gallwey coincidiram com o surgimento, no

    entender psicolgico, de um modelo mais otimista de

    humanidade, do que a antiga viso-behaviorista de que

    no passamos muito de recipientes vazios dentro dos

    quais tudo tem que ser derramado.

    O novo modelo sugeria que somos mais como uma

    bolota, que contem dentro de si todo o potencial para

    ser um carvalho magnfico. Precisamos de alimentao, incentivo e de uma luz a

    alcanar, mas a qualidade de carvalho est em ns.

    Se aceitarmos este modelo, o modo como aprendemos, e mais importante, o modo

    como ensinamos e instrumos, precisa ser questionado. Infelizmente, hbitos custam a

    ter fim e velhos mtodos persistem ainda que a maioria de ns conhea suas

    limitaes.

    Pode-se no ter conhecimento de que jovens carvalhos, projetando-se das bolotas em

    seu estado natural, rapidamente desenvolvem uma nica e delgada raiz principal para

    procurar gua. Esta pode-se estender at um metro para baixo, embora o jovem

    carvalho tenha apenas trinta centmetros de altura. Quando so cultivados

    comercialmente em uma sementeira, a raiz principal tende a se enroscar no fundo do

    pote e cortada quando o jovem carvalho transportado, atrasando seriamente seu

    crescimento enquanto uma substituta se desenvolve. No se gasta tempo suficiente

    preservando a raiz principal e a maioria dos cultivadores nem mesmo sabe de sua

    existncia ou propsito.

    O jardineiro sbio ao transplantar uma rvore nova, vai desenrolar a delicada raiz

    principal, carregar sua extremidade e cuidadosamente tranc-la em uma vara de metal

    acomodada verticalmente em um buraco profundo na terra. A pequena quantidade de

    tempo gasto neste processo, nos primeiros estgios da vida da rvore, garante sua

    sobrevivncia e permite que cresa mais rpido e se torne mais forte do que seus

    Pode ser mais difcildesistir de instruir do que

    aprender a orientar.

    Jonh Whitmore

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    pares desenvolvidos comercialmente. Os sbios usam o coaching para emular o bom

    jardineiro.

    1.5. O que Coach?Coach uma palavra inglesa, mas que tem vrias origens: francesa (coche), do alemo

    arcaico (Kotsche), holandesa e Sul Africana (Koets)e hngara (kocsi). Kocs uma cidade

    na Hungria que fica no condado de Komrom-Esztergom, s margens do rio Danbio e

    da estrada que liga Viena (na ustria) Budapeste. No sculo XV comeou a produzir

    carruagens que se tornaram as mais cobiadas da poca por seu conforto - elas foram

    as primeiras a serem produzidas com suspenso feita de molas de ao. Assim, as

    carruagens de kocs eram chamados de kocsi szeker. Os nativos desta cidade tambmso chamados de kocsi.

    A palavra coachpossui vrios significados. Dois so os mais comuns:

    Veculo para o transporte de pessoas, originalmente carruagens, mas hoje alguns

    vages de trem e tipos de nibus tambm so chamados de coaches.

    Tcnico ou treinador de profissionais. A passagem da palavra para este significado

    possui duas histrias:

    A primeira de que se trata de uma metfora. O coachera o tutor que no sculo XVIIIguiava as crianas pelos diversos campos do conhecimento - em analogia s

    carruagens da poca que carregavam as famlias pelos campos da Inglaterra. Esta a

    passagem mais aceita.

    A outra, tambm de origem britnica, diz que as famlias muito ricas quando em longas

    viagens pelo interior da Inglaterra a passeio ou a negcios, levava servos que liam em

    voz alta para as crianas no interior das carruagens (coaches)aquilo que elas deveriam

    estudar. Assim, ao se referir a esta forma de aprendizagem dizia-se que as crianasforam coached. (em uma traduo livre: foram instrudas dentro da carruagem.)

    Por esta segunda referncia que se diz no mundo executivo que desenvolver algum

    para a liderana significa fazer o coaching.

    O salto deste significado acadmico para o coach(treinador) em esportes no foi muito

    grande. A partir das primeiras dcadas do sculo XX as universidades americanas

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    comearam a chamar deste modo os instrutores de seus atletas, especialmente os dos

    esportes coletivos.

    1.6. Def in ies e t ica do Coach

    1.6.1. O I nt ernat ional Coach Federat ion ( I CF)O ICF (International Coach Federation) a maior associao profissional de coaches

    sem fins lucrativos do mundo que atualmente conta com 11.000 associados em 82

    pases e mais de 145 representantes (chapters) em mais de 40 paises.

    a associao de coaches (de negcio e pessoal) que busca preservar a integridade

    da prtica do coaching por todo o mundo.

    O ICF busca ajudar o pblico a encontrar o coach que melhor servir as suas

    necessidades. D suporte e promove o desenvolvimento da profisso de coaching, tem

    programas que mantm e melhora os padres da profisso, conduz programas de

    certificao que so os mais exigentes para coaches ao redor do mundo e promove o

    principal congresso

    1.6.2. A Filosofia I CFI nt ernation al Coach Federation mantm-se fiel forma de coaching que parte das

    premissas que, primeiro, o cliente o especialista sobre sua prpria vida pessoal e/ou

    profissional e , segundo, todo cliente criativo, habilidoso e completo. Baseado nestes

    fundamentos, a responsabilidade do coach consiste em:

    Descobrir, esclarecer e ficar alinhado com o que o cliente deseja alcanar.

    Encorajar a autodescoberta do cliente

    Trazer tona as estratgias e solues geradas pelo cliente

    Manter o cliente como responsvel e encarregado

    1.6.3. Compromisso t icoComo coach profissional, tenho cincia e honro minhas obrigaes ticas com meus

    clientes e colegas e com o pblico em geral. Eu me comprometo a observar os Padres

    de Conduta ICF , respeitar as pessoas tratando-as com dignidade como seres humanos

    livres e iguais e ser o exemplo destes padres frente s pessoas que eu aplico

    coaching. No caso de eu violar este Compromisso ou qualquer um dos Padres de

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    Conduta ICF, concordo que a ICF, a seu critrio, possa me responsabilizar por isto.

    Ainda, concordo que a ICF, responsabilizando-me pela violao destes padres, pode

    caar meu ttulo de associado da ICF ou minha certificao ICF.

    1.6.4. Padres de CondutaEu me comporto de forma a garantir a boa imagem da profisso de coach e me

    privarei de fazer qualquer coisa que fira o entendimento do pblico ou a aceitao do

    coaching como profisso.

    Eu classifico meu nvel de competncia de coaching no melhor da minha capacidade e

    no exagero minhas qualificaes, habilidades ou experincias como coach.

    No incio de cada relacionamento de coaching, irei sempre garantir que meu clientecompreenda os termos do acordo de coaching celebrado entre ns.

    No prometerei ou anunciarei resultados que no possa garantir.

    Respeitarei o sigilo das informaes de meu cliente, exceto quando autorizado por

    ele, ou quando exigido por lei.

    Obterei permisso de cada um de meus clientes antes da divulgao de seus nomes

    como clientes ou referncias.

    Estarei sempre atento para perceber quando meu cliente no mais estiver se

    beneficiando do nosso relacionamento de coaching e, portanto, quando seria melhor

    atendido por outro coach ou por outro tipo de profissional e, neste momento, irei

    encorajar o cliente a efetuar a mudana.

    Evitarei conflito entre os meus interesses e os de meus clientes.

    Sempre que surgir a possibilidade de conflito de interesses, discutirei prontamente a

    questo com meu cliente a fim de acordar uma forma de lidar com isso, que melhor

    atenda os interesses de meu cliente.

    Prontamente, revelarei a meu cliente todas as comisses ou recompensas que por

    ventura receber de terceiros por dar ao cliente referncias, indicaes, orientaes ou

    conselhos.

    Honrarei todos os termos do contrato celebrados com meus clientes ou, se em

    separado, com quem quer seja que me remunere para o coaching de meus clientes.

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    No fornecerei informaes ou conselho que reconheo como confidenciais,

    equivocados ou alm da minha competncia a clientes ou potenciais.

    Reconhecerei o trabalho e as contribuies dos outros; respeitarei direitos autorais,

    marcas registradas e os direitos da propriedade intelectual e cumprirei as leis aplicveis

    e meus contratos relativos a esses direitos.

    Utilizarei as listas de membros da ICF somente da forma autorizada e at onde estou

    para tanto autorizado pela ICF ou pela Diviso da ICF aplicvel ou pelo Comit ICF.

    Eu coach de forma compatvel com a Definio de Coaching da ICF e, sempre que

    indagado por meus clientes a respeito dos padres ticos, informarei a eles meu

    compromisso e concordncia no cumprimento do Compromisso tico da ICF e dos

    Padres de Conduta da ICF.

    1.7. Diferenas entr e Coaching , Terapia e Consult oria

    CONSULTORI A TERAPI A COACHI NG

    Prov solues pararesolver problemas, fazum diagnstico e

    acompanha aimplantao, lidandocom processos.

    Soluo: Futuro

    Objetivo principal lidar comtraumas emocionais oriundos dopassado.

    O propsito entender os porquese conseguir um alivio da dor oudesconforto que sentem, mais doque se preparar para alcanar osseus objetivos.Soluo: Passado

    Coach no fornece soluo para oseu cliente, e no especialista noassunto que o cliente quer

    desenvolver.Atravs de perguntas ele facilita oobjetivo do cliente e a estratgiapara alcan-lo.

    Soluo: Presente

    1.8. Tipos de CoachingExistem vrios tipos de processos de coaching atualmente, Coaching Executivo,

    Coaching de Carreira, Coaching de Vida , Coaching Esportivo,etc.

    Neste trabalho vamos nos abordar dois dos principais: Coaching Executivo e Coaching

    de Vida.

    1.8.1. Coaching Executivo1-O Coaching Executivo alinha as metas profissionais com as organizacionais,

    objetivando os resultados corporativos. um trabalho oferecido pelas empresas,

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    grande parte das vezes, com o intuito de gerar alta performance em seus

    colaboradores.

    um processo focado nas aes do cliente, com o objetivo de desenvolver

    competncias, que podem incluir metas, tais como: Desenvolver habilidades de

    liderana; criar equipes efetivas; ser mais assertivo; pensar mais estrategicamente;

    resolver conflitos, dentre outros

    2. H um acordo por escrito delineando o objetivo, durao e honorrios (quando

    aplicvel) para os servios de coaching a serem fornecidos.

    3. possvel que a(s) pessoa(s) a ser(em) treinada(s) no tenham completo

    controle sobre a durao e renovao do contrato de coaching porque a deciso de

    contratao pode estar nas mos de outra pessoa na organizao.

    4. As intervenes do coach podem incluir indivduos e/ou equipes alm da pessoa

    que est sendo treinada. (por exemplo: superior na hierarquia, colaborador, cliente).

    5. Um contrato explcito de confidencialidade, com relao ao que poder ou no

    ser compartilhado com outros representantes da organizao (RH, superior na

    hierarquia, contratante do servio) deve ser acordado com todas as partes envolvidas

    antes do incio do coaching.

    6. O contato inicial com o coach pode no ter sido feito pela pessoa a ser treinada;

    assim, deve ser criada uma oportunidade para que um relacionamento seja

    estabelecido e a pessoa a ser treinada deve estar aberta e pronta para participar do

    coaching antes que o coach possa prosseguir.

    7. O estabelecimento de uma relao de confiana entre o coach e a pessoa a ser

    treinada pode ser um processo mais longo no ambiente organizacional devido ao

    envolvimento da organizao no incio do processo e devido as preocupaes sobre

    sigilo, por parte da pessoa que estar sendo treinada.

    8. Coaching pode envolver a obteno de feedback de componentes chave da

    equipe da(s) pessoa(s) a ser(em) treinada(s).

    9. O acordo de confidencialidade somente pode ser quebrado/modificado com a

    expressa autorizao da pessoa que est sendo treinada, a menos que o coach, em

    seu melhor julgamento, torne-se consciente de comportamento ilegal e/ou

    potencialmente prejudicial da parte da pessoa que est sendo treinada.

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    FONTE: REVISTAFORTUNE 500

    % DE MELHORIAS DO COACHING EXECUTIVO

    Relacionamento com Liderados

    Trabalho em Equipe

    Relacionamento com Pares

    Satisfao no Trabalho

    Aumento de Produtividade

    Reduo de Conflitos

    Organizao

    Comprometimento com Empresa

    Reteno de Talentos

    1.8.1.1. Retorno Sobre I nvest imento ( ROI )Atravs De uma pesquisa realizada por uma empresa de consultoria americana,

    MetrixGlobal , com executivos do Mxico e USA, foi constatado que o retorno de um

    trabalho de coaching cinco maior do que o investimento realizado. Conforme

    demonstrado no grfico abaixo:

    1.8.2. Coaching De VidaEnquanto, no coaching executivo, a nfase no aperfeioamento de competncias

    que levam os profissionais a atingirem o alto desempenho, eficcia de liderana, e

    desenvolvimento profissional, alinhados com as metas, valores e prioridades da

    organizao; no coaching de vidao objetivo principal encorajar as pessoas a ir

    alm dos limites que elas prprias se impem, para realizar o seu potencial total de

    vida.

    1. No coaching de vida, a pessoa que est sendo treinada tem completo controle

    tanto na escolha do coach quanto na determinao da durao do processo de

    coaching. No Coaching Corporativo, o contato inicial pode no ter sido feito pela

    pessoa a ser treinada, portanto, a adeso e o compromisso pessoal de estar aberto a

    ser treinado, assim como um acordo para trabalhar com o coach escolhido (se a

    seleo foi feita fora do controle do indivduo) so exigidos antes do incio do processo.

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    2. A construo de uma relao de confiana entre o coach e a pessoa a ser

    treinada pode ser um processo mais longo no ambiente corporativo do que no

    coaching individual. Isto se deve dinmica cultural da organizao, questes relativas

    confidencialidade, e/ou processo utilizado para a tomada de deciso sobre incio do

    coaching e a seleo do coach.

    3. No coaching de vida, devido ao coach e ao cliente serem as nicas partes

    envolvidas, a confidencialidade clara. No coaching corporativo, devido existncia de

    outras partes envolvidas, a confidencialidade deve ser definida explicitamente.

    Portanto, qual, quando e com quem a informao ser compartilhada, precisa ser

    estabelecido e acordado entre o coach corporativo, a pessoa que est sendo treinada e

    quem toma a deciso (ou comprador dos servios de coaching), antes de iniciar o

    processo.

    O Coaching de Vida ganhou popularidade nos USA em 1992, quando Thomas

    J.Leonard (1955-2003) fundou o Coach University, que atualmente a maior entidade

    em treinamento de coaching no mundo.

    O objetivo do coaching de vida fazer com que o cliente equilibre todas as reas de

    sua vida e se torne a melhor pessoa que ele pode ser, atravs de:

    Focar no presente, ajudando a gerenciar a sua vida para construir o futuro que deseja.

    Auxiliar no desenvolvimento de estratgias e planos de ao para realizar metas e

    sonhos.

    Ajudar a superar seus limites, vencendo obstculos e desafios em todas as reas da

    vida.

    Potencializar e desenvolver seus talentos e habilidades.

    Reforar sua auto-estima e motivao para partir para ao.

    Um dos exerccios que compe este trabalho a realizao da Roda da Vida,

    conforme grfico abaixo:

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    O objetivo do exerccio pedir ao cliente para que ele de diga como est satisfao

    das reas que compem a sua vida no momento atual, dando nota de 1 (mais baixa)a

    10 (mais alta). Depois, uma a uma cada rea focada, traando-se um plano de ao

    dentro das metas que o cliente deseja alcanar.

    O Coaching de vida tambm pode ser chamado de coaching quntico, pois se baseia

    no principio da atrao, tendo como base os fundamentos da fisica quntica, ou seja,

    uma massa de energia influencia outra mesmo sem ter contato direto com esta, e,

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    familiar

    social

    in

    telectual

    fsica

    Relacionamentontimo

    espiritual emocional

    lazer

    financeira

    profissional

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    neste padro de influncia, afeta resultados de uma maneira no-linear, mas no

    menos lgica.

    Atravs de um mapeamento de aes/comportamentos possvel verificar se o cliente

    possui atitudes que drenam energia ou acumulam energia, pois quanto maior o

    acumulo de energia , mais o cliente desenvolve a capacidade de atingir as suas metas,

    sem grande esforo.

    1.9. FASES DO COACHI NG

    1.9.1. Ent endiment o da necessidade da Empr esa/ cliente

    Caso seja Coaching executico, verificar o entendimento da cultura daorganizao e, da possvel definio de competncias do executivo, alinhando

    as necessidades deste com os objetivos organizacionais.

    Reunies com lideranas envolvidas no processo, a fim de entender o histrico

    do coachee na empresa.

    No coaching de vida, identificar o que faz com o que o cliente esteja buscando

    o coaching.

    1.9.2. ComprometimentoNesta etapa, acertado a forma de conduzir o projeto e discutido:

    Cronograma do trabalho.

    As expectativas de ambas as partes com relao ao projeto.

    Logstica necessria para o desenvolvimento do projeto.

    Contrato de confidencialidade.

    1.9.3. Avaliao (Assessment e Feedback)Avaliao 360 ( no caso da empresa , o coachee entregar a avaliao para

    10 a 12 pessoas entre, lder, pares e colaboradores e, far a sua auto-

    avaliao.

    A mesma coisa acontece com o cliente de coaching de vida, porm as

    avaliaes so distribudas para famlia, amigos, parentes, etc.

    Clarificao de valores, propsito e misso de vida.

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    1.9.4. Metas e Obj etivosO Coachee ir priorizar as metas e objetivos a serem atingidos, e possveis

    indicadores para determinar o seu progresso, com a orientao do coach.

    1.9.5. Plano de Ao / ObstculosO coachee desenvolver um plano de ao com metas especficas e prazo

    de concluso, sendo acompanhado pela Coach.

    Tambm ir gerar planos de contingncia, caso apaream alguns obstculos,

    fazendo com que as suas metas especficas se concretizem.

    1.9.6. I mplementao do Plano de Ao

    Esta fase prev encontros semanais e acompanhamento do cliente naexecuo do seu plano de ao. Ser fornecido apoio contnuo, feedback e

    orientao para que o cliente integre as mudanas desejadas rotina no seu

    dia a dia.

    1.9.7. Monitorao do Programa ( No caso de coaching execut ivo)Relatrios mensais de progresso sero encaminhados organizao, tendo

    como foco o envolvimento do coachee com o processo.

    No meio do processo, haver reunio com o lder imediato ou/e recursos

    humanos, para verificar o desenvolvimento do coachee no processo, e,

    alinhar possveis distores.

    Reunio de acompanhamento (01), aps o trmino do processo para

    verificao da manuteno da competncia desenvolvida.

    1.9.8. Feedback de Encerrament o ( Coaching Execut ivo)

    realizada novamente uma avaliao 360, com as competncias trabalhadasno

    plano de desenvolvimento do cliente, a fimde averiguar o seu progresso.

    Reunio com liderana imediata.Em conjunto com o Coach o cliente far

    uma avaliao regular do seu progresso e efetuar ajustes em seu Plano de

    Ao.

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    2.0. A PSI COLOGI A TRANSPESSOAL

    2.1. Histr ia da Psicologia Transpessoal

    A Psicologia transpessoal surgiu na dcada de 60, nos Estados Unidos, como um ramoda psicologia que reconhece e integra o anseio espiritual como uma necessidade bsica

    do ser humano.

    A partir das idias da psicologia humanista surgiu a 4 fora. Maslowacreditava que

    vivenciar o aspecto transcendente era importante e crucial em nossas vidas. " Maslow

    anuncia o aparecimento da quarta fora em psicologia - para alm dos interesses

    personalizados, mais elevada e centrada no cosmo. Em 1968, ele concluiu: "Considero

    a Psicologia Humanista, a Psicologia da Terceira Fora, transitria, uma preparaopara uma Quarta psicologia ainda "mais forte", transpessoal, transumana, centrada no

    cosmos e no em necessidades e nos interesses humanos, que vai alm da condio

    humana, da identidade, da auto-realizao, etc." Algo maior do que somos e que seja

    respeitado por ns, e ao qual nos entregamos num novo sentido no materialista. Vitor

    Frankl, Stanislav Grof, James Fadiman e Antony Sutich uniram-se a Maslow e

    oficializaram, em 1968, a Psicologia Transpessoal, enfocando o estudo da conscincia e

    o reconhecimento dos significados das dimenses espirituais da psique. Esse evento foi

    anunciado por Antony Sutich, em seu artigo Transpersonal Psychology.

    Foi assim que nasceu a Psicologia Transpessoal, como disciplina autnoma, no final

    dos anos sessenta. Porm, as tendncias desse movimento j existiam h muito

    tempo, Carl Gustav Jung, Roberto Assagiolie o prprio Maslowj haviam lanado as

    bases para o movimento transpessoal (Grof, 1988).

    Foi Abraham Maslow quem primeiro formulou, explicitamente, os princpios da

    psicologia transpessoal como uma abordagem diferenciada. Uma de suas mais

    importantes contribuies seu estudo sobre pessoas que vivenciaram,

    espontaneamente, as chamadas experincias msticas de "pico".

    Na psicoterapia tradicional, experincias msticas de qualquer tipo so sempre

    consideradas como srias psicopatologias. Em seu estudo, Maslow demonstrou que as

    pessoas que tiveram experincias espontneas de "pico" beneficiavam-se delas e

    mostravam grande tendncia para a auto-realizao, que o objetivo da psicoterapia

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    humanstica. Ele julgou estas experincias como supernormais em vez de subnormais.

    A partir desse fato, ele criou os fundamentos da nova psicologia.

    Essa nova psicologia que surge, apoiada numa concepo holstica e sistmica,

    considera o organismo humano como um todo integrado que envolve padres fsicos,

    mentais, sociais e espirituais.

    Sua metodologia totalmente vivencial e integrativa. Associa conhecimentos

    transculturais de diferentes pocas com as mais modernas descobertas cientficas da

    fsica, da biologia, da psicologia, da neurofisiologia, da teoria sistmica, da emotologia

    (inteligncia emocional), entre outras. Seu objeto de estudo a conscincia e os

    estados modificados de percepo da realidade.

    2.2. Conceit os e fundam ent os da Psicologia TranspessoalPodemos conceituar Psicologia Transpessoal como o estudo e aplicao dos diferentes

    nveis de conscincia em direo unidade fundamental do ser. A viso de mundo, na

    transpessoal, a de um todo integrado, em harmonia, onde tudo energia, formando

    uma rede de inter-relaes de todos os sistemas existentes no universo.

    A Psicologia Transpessoal uma cincia holstica que estuda o ser humano em sua

    totalidade, abrangendo outros enfoques cientficos, tais como: Medicina, Antropologia,Sociologia, Fsica, Qumica, Biologia e Metafsica. Tem como objeto de estudo os

    estados de conscincia que transcendem a pessoa e o conceito de ego.

    Busca transcender os aspectos pessoais do ser, elevando-o a uma condio totalmente

    espiritual. Est baseada na fsica moderna subatmica, cujo modelo quantum-

    relativstico busca apresentar um ponto de vista integrado da teoria de quantum e

    relatividade, onde o Universo todo (matria/energia) uma entidade dinmica em

    constante mudana num todo indivisvel.Reconhece o fato de que estamos em constante crescimento. Essa perspectiva auxilia-

    nos a restituir sentido e valor vida, e ajuda-nos a determinar o que somos e o que

    desejamos. Tambm pode contribuir para a percepo de nossas responsabilidades

    pessoais e para com o mundo como um todo. Pode acrescentar um sentido de

    personalidade dinmico ao momento presente e a sensao de sentido nossa

    existncia e ao nosso futuro.

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    2.3. O processo de Coaching em uma abordagem Transpessoal

    A abordagem transpessoal e os princpios da fsica quntica esto bastante interligados

    ao processo de coaching.

    A fsica quntica, atravs de suas leis, vem mostrando e comprovando as

    possibilidades de transformao da vida. Ela constitui uma ponte entre a cincia e o

    mundo espiritual, levando-nos ao encontro com a nossa essncia. uma cincia de

    possibilidades que nos oferece caminhos para o crescimento pessoal.

    Realizar o processo de coaching, utilizando as leis da fsica quntica e as tcnicas

    transpessoais, dar oportunidade para o cliente buscar internamente, sua energia

    criativa e conduzi-lo a perceber sua capacidade interna de encontrar a melhor

    resposta, para seus questionamentos, reconhecendo sua fora poderosa, capaz de

    criar sua realidade, entender seus relacionamentos mais adequados e realizar suas

    metas.

    Dentro dessa linha o papel do Coach, consiste tambm em facilitar ao cliente, que ele

    utilize todos os seus recursos internos existentes, para uma ao mais efetiva, sobre as

    reais questes, que impedem seu desenvolvimento integral e suas potencialidades

    pessoais.

    Utilizando a metodologia da transpessoal que vivencial e integrativa, o coach poder

    facilitar ao cliente o processo de autodesenvolvimento, conduzindo-o para o processo

    da transformao e crescimento pessoal, atingindo suas metas de maneira efetiva.

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    3. Concluso

    Vivemos em um mundo de muitas transformaes onde se faz necessrio um contato

    profundo do ser humano com os seus recursos interiores ( mente, corpo, emoo eesprito) seja no ambiente social, comunitrio ou corporativo.

    Ao tomarmos contato com os nossos recursos interiores, conhecemos a nossa

    potencialidade e percebemos que o respeito ao ser humano s suas diferenas, que

    nos leva a criao do novo e do diferente. Tomarmos a conscincia de que o caminho

    do individualismo, da no prtica de nossos valores , da violncia , do stress ,da vida

    material que nos envolve , s nos leva , ao medo e a desconfiana mtua ,

    fundamental.Atravs de vnculos de relacionamento mais fortes, baseados no amor, na compaixo,

    solidariedade, cooperao, que construmos uma sinergia social e atramos o sucesso

    em todas as reas de nossa vida. Com o fortalecimento destes vnculos o todo

    int erdependente t orna-se maior do que a soma das part es, nos t ornam os um

    s.

    Sabemos que um dos maiores desafios do ser humano sair do seu processo de

    identificao. Ao nos apegarmos arraigadamente a todos os papis quedesempenhamos ( me, pai, filho, profissional, amigo etc), alm das idias, imagens,

    crenas e julgamentos que fazemos de ns mesmos e dos outros, ocultamos o nosso

    verdadeiro eu.

    Para quem atua com desenvolvimento humano necessrio levar o seu cliente a

    entender as suas identificaes para que ele atinja o seu pleno potencial, caso

    contrrio a pessoa viver limitada em um processo de racionalizao, justificando o

    porqu das coisas, permanecendo atada aos seus papeis, sem transformao. Aodeixarmos os nossos velhos padres de comportamento e crenas, iniciamos uma nova

    jornada , uma jornada de infinitas possibilidades, onde importante termos objetivos a

    serem alcanados , mas, mais importante prestarmos ateno se estes objetivos

    esto alinhados com os nossos valores e a nossa misso de vida, pois eles que nos

    impulsionam a construir uma sociedade e um mundo melhor para ns mesmos e para

    os outros.

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    A proposta que deixamos aqui, para o desenvolvimento do potencial humano,

    independente de suas atividades profissionais. Cada um de ns responsvel pela

    obteno do nosso melhor e do melhor das pessoas com quem convivemos. Somente

    atravs do abandono de nossas identificaes, acharemos a nossa verdadeira essncia.

    E isso que faz com nos tornemos seres transpessoais.

    Como dizia Shantideva , Guia do Bodhsativa, No sou um ser humano tendo uma

    experincia espiritual. Sou um ser espiritual tendo uma experincia humana.

    Namast!

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    4. Bibliografia

    Capra, Fritjof. - O Ponto de Mutao, Editora Cultrix, So Paulo, 1986.

    Coach U Press, Becoming a Coach, 2004.

    Goldswith, Marshall Coaching o Exerccio de Liderana, Ed.Campus, 2003

    Grof, Stanislav. -Alm do Crebro, Editora McGraw-Hill, So Paulo, 1988.

    Kofman, Fredy, Metamanagement, Willis Harman House, 2001

    Rogers, Carl R e outros.- Em Busca de Vida: Da Terapia Centrada no Cliente

    Abordagem Centrada na Pessoa. Summus Editorial, So Paulo, 1983.

    Stephen, Covey Os 7 hbitos das pessoas altamente eficazes, Ed.Best Seller, 2005

    Stephen, Covey O 8.Hbito, Ed.Campus, 2005

    Whitmore, Jonh Coaching para Performance, Ed.Qualimark, 2006

    Walsh, R. & Vaughan, F.- Alm do Ego: Dimenses Transpessoais em Psicologia,

    Editora Cultrix, So Paulo, 1991.

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    5. Rsum dos Alunos

    Maria Aparecida Corra , Psicloga Organizacional e Ps-graduada em

    Administrao de Recursos Humanos, com mais de 25 anos de experincia em Gestode Pessoas, atuando em Recrutamento e Seleo, Clima Organizacional, Avaliao de

    Desempenho, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas.

    Experincia em desenvolvimento de Projetos de Programas de Trainees, para formao

    de profissionais nas reas de Tecnologia da Informao.

    Possui TTULO DE ESPECIALISTA em PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO

    TRABALHO, registrado no CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA/SP (CRP/SP), sob o

    processo N 1850/01 em 17/08/02.Formao bsica em tnicas de Renascimento pelo Intituto Pieron.

    Formao em Transpessoal, pelo Instituto Humanitatis, filiado a Association Franaise

    Du Transpersonnel.

    Priscila S. P. Godoy Abate, Mais de 20 anos de experincia profissional na rea de

    Gesto de Pessoas, desenvolvendo projetos em conceituadas empresas nacionais e

    multinacionais nas seguintes reas: Coaching (Executivo/ Pessoal), Aconselhamento deCarreira para Executivos, Aconselhamento de Carreira e Orientao para Universitrios

    e Pr-Universitrios, Seleo de Executivos, Programa de Trainees, Desenvolvimento

    de Liderana, Programas de Downzising, Treinamentos comportamentais e Assessment

    Center. Possui certificao emitida pela Sucess Insights/TTI- Target Training

    International, baseado na metodologia DISC.

    Psicloga, Ps-Graduada em Administrao de Recursos Humanos , com especializao

    em Psicodiagnstico (Instituto Sedes Sapientiae). Practioner em ProgramaoNeurolingstica (Sociedade Brasileira de Programao Neurolingstica). Possui

    Certificao Internacional em Coaching Integrado e Master-Coach, certificada pelo

    ICI-Integrated Coaching Institute (USA). Membro do ICF - International Coaching

    Federation. Formao em Transpessoal, pelo Instituto Humanitatis, filiado a

    Association Franaise Du Transpersonnel.

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    6. Anexos

    Exerccio final de visualizao

    Viagem ao futuro - festa de aniversrio dos 80 anos

    Objetivo: O Legado da vida

    Nessa visualizao voc visitar a si mesmo no futuro.

    Sente-se confortavelmente procure acomodar-se bem.Faa algumas respiraes profundas, inspire profundamente trs vezes, levando aenergia do ar para todo o seu corpo, expire colocando para fora tudo que est lheincomodando.

    Aquiete seus pensamentos e apenas sinta um estado de calma, de profunda Paz econtentamento.

    Vamos iniciar uma viagem para o futuro, imagine que vc est agora com alguns anosa mais da sua idade atual, est muito saudvel e muito feliz.

    primavera, e tudo est muito florido. Voc est agora num lindo jardim, comece acaminhar por esse jardim, as flores exalam um perfume suave, sinta esse perfume,observe esse jardim, veja todos os detalhes. O que h de diferente nesse jardim?? Oque te chama mais ateno??

    Ao continuar caminhando pelo jardim, vc ouve um som ao longe de muitas pessoasconversando e dando risadas, at parece um ambiente de festa. Isto, desperta a suacuriosidade, e voc decide se aproximar para ver o que est acontecendo.

    Ao chegar perto, voc percebe que muitas pessoas, que fizeram parte da sua vida, atseus antepassados, esto neste lugar. Voc comea a caminhar no meio dessaspessoas, e de repente, todos comeam a cantar parabns para voc, pois,

    O SEU ANIVERSRIO DE 80 ANOS.

    Nesse momento, a emoo e a felicidade, tomam conta de voc, pois, todos esto apara celebrar a sua vida.

    Agora, aproximam-se de voc 03 pessoas que fizeram diferena em sua vida, elas tedizem por que voc foi to importante na vida delas. Oua o que elas tm a lhe dizer,Sinta a emoo, agradea-as e traga isto para o seu corao. A partir de agora,

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    quando voc desejar, poder acessar todas as palavras e emoes, trazidas por estaspessoas...pois elas fazem parte da sua vida e so importantes para voc.

    Nesse momento, a sua festa est chegando ao final, voc se despede de todas as

    pessoas, agradece por esse momento to emocionante da sua vida e comea a suaviagem de volta, passe novamente pelo jardim e venha caminhando para o seupresente, que aqui e agora, nesse ambiente. Volte para essa sala, abra seus olhosbem devagar, mexa seu corpo, estique os braos e desperte-se.

    Em silncio, peguem uma folha de sulfite, os lpis de cera e coloquem nesse papeltoda sua experincia.