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TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

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Page 1: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA CAXIAS DO SUL

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

RELATÓRIO FINAL

Caxias do Sul

2010

Page 2: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

RELATÓRIO FINAL

Relatório final de Estagio Supervisionado

Apresentado a Escola Estadual Técnica

Caxias do sul, como pré requisito de curso

técnico em Segurança do trabalho –

Área da Indústria

Supervisora: Dirce Bisotto

CAXIAS DO SUL

2010

Page 3: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

GISLAINE FATIMA RODRIGUES

Projeto aprovado por:

Dirce Bisotto

Supervisora

Responsável pelo Estágio na Escola

Valdinéia Machado Porto Borowski

Professora Orientadora

Caxias do Sul

2010

Page 4: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL
Page 5: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

À minha família que soube entender

as freqüentes ausências devido aos

meus estudos e trabalhos, que

sempre estiveram ao meu lado dando-

me força para que pudesse chegar a

esta conquista. Aos meus colegas

pela troca de informações e dados

técnicos durante o período de aulas.

Aos professores por sua paciência e

dedicação no acompanhamento do

estágio, para que o resultado fosse o

melhor possível. Agradeço a empresa

Tomé S/A, pela oportunidade de

poder realizar meu estágio, fazendo

com que me tornasse valorizada no

mercado de trabalho, dando todo o

apoio necessário, para atingir a minha

qualificação pessoal e profissional.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................. 09

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ....................................................................... 10

1.1 DO ALUNO ........................................................................ 11

1.2 DA EMPRESA .................................12

1.2.1 Histórico da empresa....................................................... 12

1.2.2 Área de estágio..................................................................................

2 DESCRIÇÃO DE SETORES E MAQUINAS................................................

Page 6: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

2.1 SETOR DE MOLDAGEM....................................................................... 13

2.2 SEQUENCIA DE OPERAÇÃO DE MOLDAGEM........................................ 14

2.3 SEQUENCIA DE OPERAÇÃO DESMOLDAGEM...................................... 14

2.4 MOLDAGENS MANUAL.............................................................................. 15

2.5 SETOR DE PREPARAÇÃO DE AREIA....................................................... 16

2.6 SETOR DE PREPARAÇÃO DE CARGAS................................................... 18

2.7 SETORES DE MOLDAGEM ALEMANHA.................................................... 20

2.8 SETOR DE MANUTENÇÃO......................................................................... 23

2.9 SETOR JATEAMENTO ............................................................................... 25

2.10 SETOR REBARBAÇÃO............................................................................. 26

2.11 SETOR FORNOS...................................................................................... 28

2.12 SETOR VASAMENTO............................................................................... 31

2.13 SETOR USINAGEM CNC......................................................................... 33

2.14 SETOR DA MACHARIA............................................................................ 35

2.15 SETOR S.E.S.M.T.................................................................................... 36

2.16 SETOR CONTROLE DE QUALIDADE..................................................... 37

2.17 SETOR ALMOXIRIFADO / PCP............................................................... 39

2.18 SETOR MODELARIA............................................................................... 40

2.19 SETOR EXPEDIÇÃO............................................................................... 43

2.20 SETOR MANUTEÇÃO ............................................................................ 44

2.21 SETOR DA ADMINISTRAÇÃO................................................................ 45

3 CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO – CA ................................................... 46

4.0 RESUMO DA ATIVIDADES NO ESTAGIO................................................ 46

5 PALESTRAS SEMANAIS - SAÚDE, SEGURANÇA,QUALIDADE E MEIO-

AMBIENTE ...................................................................................................... 47

5.1 PALESTRA 01 – POEIRA ......................................................................... 47

5.2 PALESTRA 02 - ÓCULOS DE SEGURANÇA ........................................... 48

5.3 PALESTRA 03 - AR COMPRIMIDO .......................................................... 49

5.4 PALESTRA 04 - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ........................................ 50

5.5 PALESTRA 05 - CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS 52

5.6 PALESTRA 06 - EFEITOS DO RUÍDO NO HOMEM E SOBRE O

SISTEMA AUDITIVO ........................................................................................ 53

5.7 PALESTRA 07 - O CONTROLE DO RUÍDO .............................................. 54

5.8 PALESTRA 08 - A ILUMINAÇÃO NO MEIO AMBIENTE ........................... 54

Page 7: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

5.9 PALESTRA 09 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE

OBJETOS MANUALMENTE ............................................................................. 55

5.10 PALESTRA 10- TRANSPORTE E ELEVAÇÃO DE CARGAS ................ 55

5.11 PALESTRA 11 – MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE

PRODUTOS QUÍMICOS ................................................................................... 55

5.12 PALESTRA 12 - VAPORES - AGENTE QUÍMICO ................................... 56

5.13 PALESTRA 13 - GASES EM TOXICOLOGIA .......................................... 56

5.14 PALESTRA 14 - CUIDADOS COM A PELE ............................................. 57

5.15 PALESTRA 15 - LIMPEZA DAS MÃOS ................................................... 58

6.0 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ............................................................ 59

6.1 SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................. 60

6.2 ACIDENTE DO TRABALHO ....................................................................... 60

6.3 ACIDENTE DE TRAJETO .......................................................................... 60

6.4 DOENÇA PROFISSIONAL ........................................................................ 60

6.5 DOENÇA DO TRABALHO ......................................................................... 60

6.6 INCIDENTE ................................................................................................ 61

6.7 CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO ................................................ 61

7.0 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO – CAT ........................ 63

7.1 TIPOS DE CAT .......................................................................................... 63

7.2 TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES .................................... 63

7.3 PASSOS A SEREM SEGUIDOS ............................................................... 63

7.4 COMO PREENCHER UMA CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO

TRABALHO ...................................................................................................... 64

8.0 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE – CIPA ........... 65

8.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS CIPAS........................................... 65

8.2 MODELOS DE DOCUMENTOS PARA SEREM FEITOS E ARQUIVADOS

NA EMPRESA APÓS SER PROTOCOLADO NA DRT ................................... 69

9.0 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E

MEDICINA DO TRABALHO – SESMT............................................................ 77

10 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA..... 78

11 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICOS DE SAÚDE OCUPACIONAL –

PCMSO ............................................................................................................. 79

12 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP ........................ 80

13 DA BRIGADA DE INCÊNDIO PLANO DE ATUAÇÃO............................... 81

Page 8: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

13.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS................................................................. 82

13.2 PROCEDIMENTOS GERAIS EM CASO DE ABANDONO...................... 83

13.3 INVESTIGAÇÃO....................................................................................... 86

13.4 OBSERVAÇÕES ............................................................................................ 86

13.5 RECURSOS BÁSICOS PARA BRIGADA ................................................ 86

13.6 IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA BRIGADA ............................... 87

13.7 ATRIBUIÇÕES DAS BRIGADAS ............................................................. 88

13.8 CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO ................. 90

13.9 REQUISITOS PARA OS MEMBROS DAS BRIGADAS ........................... 93

CONCLUSÃO ................................................................................................... 102

ANEXOS ........................................................................................................... 103

BIBLIOGRAFIA................................................................................................. 111

Page 9: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

APRESENTAÇÃO

O estágio que tive a oportunidade de realizar na empresa de direito privado Tomé S.A., me

proporcionou uma ampla e objetiva visão da importância desta organização junto à sociedade. Além

disso, pude constatar que a empresa possui inúmeras áreas em boas condições de segurança para o

trabalho e outras, em menor número, que podem melhorar as referidas condições empregando-se

poucos investimentos.

Por ocasião deste estágio, a direção da empresa abriu as portas possibilitando que eu

tivesse contato com inúmeros e diferentes locais de trabalho e, desta forma, pude enriquecer meus

conhecimentos adquiridos ao longo do curso constatando as medidas de segurança necessárias para

cada atividade desenvolvida em seus respectivos locais. Na ocasião, por intermédio do relatório

efetuado ao longo das atividades, aproveitei para solicitar, em prol da empresa, pequenas

adequações às medidas de segurança no trabalho.

Dessa forma, a prática realizada nesta organização acabou complementando os anos de

estudos realizados durante o curso.

Page 10: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo abordar a teoria desenvolvida ao longo do curso de Técnico

em Segurança do Trabalho na sala de aula, transpondo esses conhecimentos para a prática de

estágio.

Os principais temas abordados neste relatório são desenvolvidos na empresa e envolvem a

segurança do trabalho nos seguintes aspectos:

Desenvolvimento;

Orientação e fiscalização;

Controle das condições ambientais;

Legislação;

Normas técnicas.

Inicialmente comentamos sobre a história da empresa, logo após um breve relato sobre as

funções que desempenho, seus setores, máquinas procedimentos e EPI´s utilizados. Por fim a parte

técnica que envolve a teoria usada.

Page 11: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 DO ALUNO

Nome: Gislaine Fátima Rodrigues

Endereço: Vitório Batisti,1740

Bairro: Jardim Eldorado

Caxias do Sul – RS

Fone: (54) 3228-44-66

Curso: Técnico em Segurança do Trabalho – Área da Indústria

Turma: M 21

Estagio: Escola Técnica Caxias do Sul

Setor de Estágio: SESMT

Período: Março a Agosto de 2010

Duração: 400h

Supervisora: Dirce Bisotto

1.2 DA EMPRESA

Nome: Tomé S/A

Endereço: BR 116 km. 140.6 CEP: 95059-520 – Caxias do Sul

Fone: 54- 3283-88-17

E-mail: [email protected]

Supervisora: Marilei Padilha

Page 12: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

1.2.1 Histórico da Empresa

Com aproximadamente cinco décadas de atividades a Tome S/A

sempre se caracterizou pela determinação e visão empreendedora.

Hoje instalada em um complexo industrial com aproximadamente

60.000m2. Sua planta industrial em pleno funcionamento tem mais de

20.000m2 onde são fabricados todos seus produtos, líder no mercado

brasileiro na fabricação de tambores de freio.

Os produtos da Tomé S/A indústria de autopeças cruzaram as

fronteiras do Brasil, com uma vasta distribuição no promissor mercado do

merco sul, Alemanha e Itália, entre outros.

O crescimento da Tomé S/A tem sido um constante,

aperfeiçoando- se tecnicamente e atendendo de forma destacando as

exigências do mercado.

“Oferecer soluções em tambores de freio para caminhões, ônibus e

semi-reboques, buscando a melhoria continua da qualidade com

tecnologia e atendimento reconhecido agregando valor a clientes,

acionistas, colaboradores e comunidade”.

1.2.2 Área de estágio

Assessoria do Técnico de Segurança do Trabalho Sr. Oclides de

Paula, da Engenheira de Segurança, Sra. Mari Rech, a respeito de qual é

a melhor forma de procedimento dentro da empresa para obter melhores

resultados;

Acompanhamento de atendimento a acidentados na enfermaria;

Investigação de acidentes juntamente com a comissão, com acompanhamento de

preenchimento da CAT;

Entrega ou troca de EPIs, colhendo assinaturas dos colaboradores

que receberam seus equipamentos;

Page 13: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Arquivamentos das fichas de colaboradores que foram atendidos

pelo médico com assessoria do técnico de segurança, Sr. Oclides bem

como observação dos primeiros socorros aplicados em caso de acidentes;

Contato com os programas da empresa para dar baixas

necessárias sobre segurança do trabalho;

Auxílio no preenchimento dos sistemas específicos da empresa

relacionados á saúde e segurança do trabalho;

Inspeção nos setores da fábrica observando, de um modo geral, a fábrica, máquinas

e colaboradores, buscando auxiliar na prevenção de acidentes.

Leitura do PCMSO e PPRA da empresa para entender e

acompanhar os tipos de riscos aos quais os colaboradores estavam

expostos e, desse modo, entender os exames necessários aos

colaboradores.

Baseada nessas leituras procurei focar na inspeção em busca da

prevenção.

Page 14: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

2 DESCRIÇÕES POR SETORES E MÁQUINAS E USO DE IPI´S

2.1 SETOR PREPARAÇÃO DE AREIA

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas

e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de

concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e

artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural

proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MATÉRIA PRIMA UTILIZADA:

Areia, bentonita, e carvão mineral e água.

FERRAMENTAL USADO:

Pá, caneca, c/capacidade de 1 kg, martelo, caneco, c/capacidade de 3 kg,

balde c/capacidade de 8 kg.

INSTRUMENTOS:

Martelete mecânico MM- RELÓGIO

2.1.2SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO:

Abastecimento do depósito com bentonita e carvão;

Ligar as correias transportadoras no painel;

Ligar o misturador;

Page 15: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Liberar areia para o misturador até atingir o marcador, se necessário bater

com martelo de madeira na calha para descer à areia;

Adicionar água até ficar uma massa firme;

Colocar bentonita medidas em Kg, conforme necessidade, utilizando balde

de 8 kg e um caneco de 1 kg para complementação;

Colocar carvão conforme necessidade utilizando um caneco de 3 kg e um

1 kg para complementação;

Misturar tudo aproximadamente 05 minutos;

Fazer ensaio de compatibilidade conforme IT 037;

Justar areia se não estiver conforme com o ensaio de compatibilidade;

Abrir a porta do misturador quando a areia estiver pronta;

Distribuir a areia para os silos das máquinas;

Efetivar limpeza do misturador;

EPIS UTILIZADOS

Capacete;

Óculos de Segurança Incolor;

Respirador;

Protetor A. De Inserção;

Luva de raspa;

Jaleco;

Calça;

Sapato de segurança c/biqueira;

Page 16: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

2.2 SETOR MOLDAGEM I

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas

e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de

concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e

artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural

proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MÁQUINA: Moldadora Vick, peneira

Martelos de borracha, caixas, grampos, espátulas, carrinho de mão, canais de borrachas,

anel de 600 mm de diâmetro, facas mangueiras e bicos de ar comprimido.

INSTRUMENTOS:

Maçarico de gás, alicate, correntes martelo, pás, chaves estrela de 19 mm, chaves Allen.

Marreta com cabo longo 1,6 kg, marreta com cabo longo de 5 kg, pás, garfo e alavanca,

marreta com cabo curto de 1kg.

2.2.1SEQUENCIA DE OPERAÇÕES MOLDAGEM

Seleciona-se modelos conforme quadro de programação da moldagem;

Faz-se o transporte do modelo, só deverá operar a empilhadeira

funcionário habilitado;

Efetuar reparos no modelo, se necessário;

Colocar o modelo na máquina, não colocar a mão próxima as correntes de

sustentação, não ficar debaixo do modelo suspenso;

Eliminar umidade do modelo aquecendo-o com maçarico;

Passar grafite no modelo para melhor extração do molde;

Page 17: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Pegar caixa vazia da esteira, proveniente da desmoldagem;

Colocar a caixa na máquina;

Colocar areia na caixa até enchê-la;

Prensar e bater durante aproximadamente 10 segundos para socara a

areia, não acionar o pedal da máquina além de 10 segundos;

Completar a caixa com a areia até enchê-la novamente;

Prensar e bater durante aproximadamente 10 segundos;

Extrais a caixa;

O molde deve estar isento de rachaduras, trincas ou falhas superficiais;

Colocar molde na esteira rolante;

Colocar filtro na cavidade do molde;

Aguardar para o fechamento;

2.2.2 SEQUENCIA DE OPERAÇÕES DESMOLDAGEM

Ligar maquinário da desmoldagem no painel nº1;

Aproximar caixas fundidas na entrada da peneira;

Colocar a caixa sobre a base central da peneira;

Acionar pistão para extrair a peça da caixa;

Ligar o dosador de areia nova;

Após retorno do pistão bater regularmente na caixa para soltar areia;

Tirar a areia da peça com batidas regulares;

Desligar o dosador de areia nova;

Separar a caixa e alimentar as máquinas de moldagem;

Retirar peças da peneira e quebrar o canal;

Page 18: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Verificar as peças, separando-as como não conforme e identificando-as

com etiqueta para o produto não conforme;

Quando não houver disponibilidade de estrados as peças podem ser

empilhadas no solo;

Identificando-as com etiquetas colocando o código da peça, a quantidade

e a operação executada;

Colocar peças sucateadas no local designado para sucata;

Enviar peças boas para jatear;

Recolher os canais e colocá-los nas caixas;

Colocar areia restante no chão na peneira, quando a mesma estiver um certo acúmulo;

Enviar as caixas canais para o setor de preparação de carga;

Funções/Cargos: encarregado, Moldador automática

Epis utilizados:

Capacete;

Óculos de Segurança Incolor;

Respirador;

Protetor A. de Inserção;

Luva de raspa;

Jaleco;

Calça;

Sapato de segurança c/biqueira;

Avental de raspa;

Toca de tecido;

Manga de raspa;

2.2.3 Moldador Manual CBO- 7223-30

Page 19: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Confecciona moldes de areia utilizando se de máquinas para possibilitá-la a fundição

de peças de ferro fundido. Aquece o molde com maçarico, aciona outro dispositivo

da máquina para prensar, limpar o modelo com ar comprimido e ativa o sistema de

transporte.

Epis utilizados

Capacete;

Óculos de Segurança Incolor;

Respirador;

Protetor A. de Inserção;

Luva de raspa;

Jaleco;

Calça;

Sapato de segurança c/biqueira;

2.2.4 Moldador Automática CBO- 7223-30

Confecciona moldes de areia utilizando se de máquinas para a possibilitar

a fundição de peças de ferro fundido. Aquece o molde com maçarico,

aciona outro dispositivo da máquina para prensar, limpar o modelo com ar

comprimido e ativa o sistema de transporte.

2.2.5 Encarregado CBO- 7201-25

Coordena unidades produtivas conforme programação previamente

estabelecida verificando qualidade, quantidade e prazos, analisa e

controla através de planilhas os progamas produtivos, é responsável pelo

provimento da área de equipamentos e materiais, orientando os

subordinados quanto aos procedimentos e métodos a fim de melhorar o

nível de produção.

Nº de funcionários expostos: 21

Page 20: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a

exposição é diária;

EPIS UTILIZADOS

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;

2.3 SETOR PREPARAÇÃO DE AREIA II

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MATÉRIA PRIMA UTILIZADA

Areia, bentonita, e carvão mineral e água.

FERRAMENTAL USADO:

Pá, caneca, c/capacidade de 1 kg, martelo, caneco, c/capacidade de 3 kg, balde c/capacidade de 8 kg.

INSTRUMENTOS:

Martelete mecânico MM- relógio;

2.3.1SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO

Page 21: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Abastece o deposito com bentonita e carvão.

Ligar as correias transportadoras no painel;

Ligar o misturador;

Liberar areia para o misturador até atingir o marcador, se necessário bater com martelo de madeira na calha para descer a areia;

Adicionar água até ficar uma massa firme;

Colocar bentonita medidas em Kg, conforme necessidade, utilizando balde de 8 kg e um caneco de 1 kg para complementação.

Colocar carvão conforme necessidade utilizando um caneco de 3 kg e um 1 kg para complementação.

Misturar tudo aproximadamente 05 minutos;

Fazer ensaio de compatibilidade conforme IT 037;

Justar areia se não estiver conforme com o ensaio de compatibilidade.

Abrir a porta do misturador quando a areia estiver pronta;

Distribuir a areia para os silos das máquinas;

Efetivar limpeza do misturador;

Função/Cargo: Preparador de Areia

2.3.2 Preparador de Areia Fundição CBO- 7223-25

Opera um equipamento de preparação de areia para fundição, manjando os dispositivos do painel da máquina. Liga o misturador, abre o registro de entrada de ar e água. Verifica se a areia esta adequada para a moldagem, controla a distribuição da areia para as máquinas e o retorno das mesmas para os silos.

Nº de funcionários expostos: 01

Tipo de exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

Page 22: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelo misturador.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;

2.4 SETOR DE PREPARAÇÃO DE CARGAS

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MATERIA PRIMA UTILIZADA:

Sucata de ferro;

FERRAMENTAL USADO:

Contentores para sucata, pás, placas de identificação de material.

Page 23: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

INSTRUMENTOS:

Balança;

2.4.1SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

Encher as caixas com sucata de aço dividindo as cargas com aproximadamente 80 a 100 kg

Quebrar sucatas maiores, tambores de freio velhos na prensa ou quebrador.

Não utilizar, peças de fogão, peças com graxa, ferro de passar, peças de alumínio, motores elétrico, peças com chumbo, peças de fina espessura.

Sucatas não conformes devem ser separadas e colocadas na caixa apropriada

Colocar a sucata de ferro nas caixas para a sucata de ferro

Encher as caçambas com limalha

Função/Cargo: Preparador de Cargas, operador de empilhadeira

2.4.2 Preparador de Cargas CBO- 8214-45

Classifica e prepara as cargas para abastecimento dos fornos de fundição. Classifica e separa a sucata, descarrega e carrega caminhões com sucata de ferro. Quebra a sucata com uma guilhotina e as separa em caixas.

2.4.3Operador de Empilhadeira CBO- 7822-20

Dirige empilhadeiras destinadas ao transporte de materiais ou equipamentos.Busca entrega nos locais determinados, carregando ou descarregando caminhões, carretas etc. Verifica o abastecimento de combustível e óleo lubrificantes. Zela pela conservação e limpeza. Faz pequenos reparos de urgência..

Page 24: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Nº de funcionários expostos: 05

Tipo da exposição: Permanente, faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído continuo produzido pelo quebrador de sucata;

Meios de propagação no ambiente de trabalho: A

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;

2.4 SETOR MANUTENÇÃO:

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Page 25: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Funções/Cargos: Mecânico de Manutenção, eletricista manutenção,

lubrificador, torneiro mecânico.

2.4.1 Mecânico de Manutenção CBO- 9113-25

Executa serviços de manutenção preventiva e corretiva em máquina e equipamentos para fins de correção de defeitos ou de prevenção. Reparando, substituindo, desmontando, montando peças e componentes. Observa o funcionamento da máquina, ajustando e eliminando eventuais falhas.

2.4.2 Eletricista manutenção CBO- 9541-25

Planejam serviços de manutenção e instalação eletroeletroica e realizam manutenções preventiva, preditiva e corretiva. Instalam sistmas e compnentes eletroeleronicos e realizam medições e testes. Elaborma documentação técnica e trabalham em conformidade com normas e procedimenttos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

2.4.3 Lubrificador CBO-9191-05

Lubrifica mancais, engrenagens, rolamentos etc. de máquinas e equipamenos, utilizando-se de bomba de óleo e graxa. Executa a limpeza de exaustores.

2.4.4 Torneiro Mecânico CBO- 7212-15

Prepara e opera torno mecânico para executar trabalho em serie em uma linha de produção. Posiciona a peça e as ferramentas necessárias na máquina. Aciona os dispositivos de comando automático. Observa a precisão da usinagem. Efetua medições, torneia peças conforme desenho.

Page 26: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Nº de funcionários expostos: 16

Tipo da exposição: Intermitente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído e radiações não ionizantes

Ruído produzido pelos tornos e furadeiras.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;Creme protetivo p/mãos;Mascara para soldador;Avental de raspa;Luva de vaqueta;

2.5 SETOR JATEAMENTO

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MÁQUINA: Granalhadora de aço.

Page 27: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

2.5.1 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES:

Verifica a granalha, se estiver pouca acrescentar aço.

Ligar a máquina, acionando turbinas e exaustor

Identificar gancheiras e quantidades de peças na placa de identificação

Colocar peças na gancheira

Acionar ciclo de jateamento

Retirar as peças das gancheiras e identificar a corrida na peça com giz

Desligar equipamento

Limpar a máquina

Limpeza geral da máquina

Função/Cargo: Operador de Jato

2.5.2 Operador de Jato CBO- 8214-35

Efetua a limpeza das peças através de máquinas jateadas a granalha, com um pistão pneumático coloca as peças na maquina para jateamento. Abastece o reservatório da máquina quando necessário.

Nº de funcionários expostos:05

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Page 28: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Ruído produzido pelo jato de granalha de aço.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira:Avental de raspa;

2.6 SETOR DE REBARBAÇÃO

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MÁQUINA: Rebolo pendular (lambreta) Rebel

FERRAMENTAL:

Martelo, lixadeira, e carretilha

2.6.1SEQUENCIA DE OPERAÇÕES

Pegar a peça da esteira rolante

Colocar a peça no prato giratório

Esmerilhar as rebarbas da parte externa da peça, no rebolo do prato

Page 29: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Verificar as rebarbas e tirar com batidas de martelo o excesso

Esmerilhar rebarbas nos diâmetros internos no rebolo pendular (lambreta)

Remover as rebarbas externas, com a esmerilhadeira manual

Inspecionar o acabamento das peças, se necessário rebarbar com a lixadeira

Segregar as peças conformes em lugar apropriado

Colocar as peças conformes no estrado

Atualizar a etiqueta de identificação

Função/Cargo: Rebarbador

2.6.2 Rebarbador CBO- 8214-50

Retira rebarbas das peças fundidas utilizando máquina esmerilhadora e ferramentas manuais para igualar e dar acabamento as suas superficiais, removendo a aspereza até desaparecer as rebarbas.

Nº de funcionários expostos: 12

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelas máquinas de rebarbar e esmeril, lixadeira manual.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Page 30: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;Luva Nitrilica;Avental de raspa;Mascara Facial de acrílico;

2.7 SETOR FORNOS

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MÁQUINA: Forno a Indução

FERRAMENTAL: 01 escoriador, 02 canecos (revestido c/refratário, alavanca, colher de pedreiro e canecos padrões).

INSTRUMENTOS: Pirômetro, balança

2.7.1SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

Carregar o forno com sucata de ferro fundido cinzento e cavaco (limalha)

Verificar se a outra bobina não está ligada, se não ligar o forno

Adicionar sucata de FOFO conforme vai liquidificando o metal até que o líquido atinge a metade da bobina.

Adicionar de 4 a 8 kg de carburante, essa variação é dada devido à análise anterior.

Page 31: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Verificando se o metal está pronto, retirar amostra coquilhada (base) enviar para o laboratório.

Ao receber o relatório de análise base, fazer correção conforme solicitação.

Feita a correção dar sinal de metal pronto, (sinal através de sirene)

Indicar ao vazador a quantidade de inoculante a ser adicionado no metal.

A inoculação deve ser lenta da metade do panelão para o final

Verificar a temperatura

Colocar a cápsula no pirômetro, fazer imersão no metal líquido

Verificar se a temperatura está entre 1.450 a 1500 °C

Bascular o forno fazendo inoculação conforme item nº 9

Máquina: Fornos Sindus

OPERAÇÃO: Revestimento

FERRAMENTAL: Mangueira de ar 15 metros, cola, chave de fenda, alicate de bico, braçadeira, chave 24mm, marreta.

INSTRUMENTOS: Trena, relógio nível

2.7.2 SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

Revestir a bobina com massa refratária;

Colocar micasil na parte a ser revestida;

Revestir o forno com pó refratário 175 kg;

Colocar vibrador para vibrar o fundo;

Vibrar durante 6 minutos;

Page 32: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Decorrido este tempo, retirar o vibrador com cuidado;

Colocar forma (camisa);

Acertar pinagem e nivelamento da forma;

Colocar 325 kg de pó refratário;

Colocar vibrador de laterais, dentro da forma (camisa) usando tacos de madeiras entre forma e o vibrador.

Vibrar aproximadamente 7 minutos;

Decorrido o tempo retirar o vibrador;

Revestir a bica do forno com a massa refratária;

Próximo passo é o processo de sintetização;

Função/Cargo: Forneiro e Encarregado de fundição.

2.7.3 Forneiro CBO- 8212-15

Conduz o funcionamento de um forno elétrico por indução, controla a temperatura, fazendo as manobras e regulagens necessárias, carrega o forno colocando grafite, silício, manganês, cromo e pirita, coloca sucata de aço, limalha, sucata de ferro até encher o forno, depois de atingida a temperatura desejada retira uma amostra coquilhada e envia ao laboratório, efetua correções se necessário, efetua a retirada da esoria, ajusta a temperatura, aciona siene de alarme para avisar que o metal está pronto para vazar, comunica ao vazador a quantidade de inoculante que deve ser colocado na bica do forno

2.7.4 Encarregado de Fundição CBO- 7201-25

Coordenam, orientam e treinam equipes de trabalho, de usinagem, conformação e tratamento de metais, nos métodos, processos produtivos e da qualidade. Organiza equipamento utilizandos nos processos de produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho. Monitoram processos de usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garantem a programação da produção, dimensionando disponibilidade dos equipamentos e definindo pessoal em função do tipo, da especificação do serviço, das prioridades e da seqüência da produção. Gerenciam recursos materiais, monitoram procedimentos e normas do sistema de qualidade da

Page 33: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

empresa. Coordenam ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho e elaboram documentação técnica.

Nº de funcionários expostos: 22

Tipo da exposição: Permanente, faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído e calor,fumos metalicos

Ruído produzido pelos fornos de indução

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Óculos de Segurança escuro;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Botina de segurança c/biqueira;Avental de raspa;

2.8 SETOR VAZAMENTO

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Page 34: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MÁQUINA: Ponte rolante

FERRAMENTAL: Um caneco para inoculação, panelão aquecido, 01 rolo para limpeza da escória, 01 caneco para fundir coquilhada.

2.8.1 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

1- Verificar no painel indicador luminoso qual forno a ser basculado, posicionar o panelão em frente ao forno na posição para o basculamento.

Funções/Cargos: Vazador, operador de Ponte Rolante, forneiro

2.8.2 Vazador CBO- 7222-30

Vaza em moldes metais fundidos provenientes dos fornos, coloca inoculante na bica do forno, retira a escoria do panelão, retira uma amostra coquilhada para analise de laboratório. Inicia o vazamento lentamente tendo o cuidado de vazar todo o material do panelão no tempo determinado.

2.8.3 Operador de Ponte Rolante CBO- 7821-30

Opera ponte rolante suspensa, manejando os dispositivos translação e elevando para transporte de panelões de ferro fundido, sucatas para cargas dos fornos e caixas com escoria para a limpeza.

Nº de funcionários expostos; 14

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

Page 35: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

RISCOS FÍSICOS: Ruído e calor

Ruído produzido pelos fornos.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Óculos de Segurança escuro;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Botina de segurança c/biqueira;Avental de raspa;

2.9 SETOR USINAGEM CNC

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Funções/Cargos: Operador de Furadeira, Operador de Torno CNC,Torneiro Mecânico, operador de furadeira cnc.

2.9.1 Operador de Furadeira CBO- 7212-15

Regula e opera uma máquina furadeira dotada de um movimento radial, atuando nos comandos de partida e nos de movimentação da ferramenta para furar as partes, verifica na primeira peça o dimensional e entre centro dos furos com o auxilio de paquímetro.

Page 36: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

2.9.2 Operador de Torno CNC CBO- 7214-30

Prepara e opera o torno com comando elétrico previamente programado, executando correções de programas em uma linha de produção, verifica se a peça esta dentro da tolerância especificada no desenho utilizando-se de paquímetro, micrometro e relógio comparador, se necessário faz ajustes.

2.9.3 Torneiro Mecânico CBO- 7212-15

Prepara e opera torno mecânico para executar trabalho em serie em uma linha de produção. Posiciona a peça e as ferramentas necessárias na máquina. Aciona os dispositivos de comando automático. Observa a precisão da usinagem. Efetua medições, torneia peças conforme desenho.

2.9.4 Operador de Furadeira CNC CBO-7212-15

Prepara e opera furadeira com comando numérico, previamente programado, executando pequenas correções de programas em uma linha de produção. Depois de realizada a primeira operação de cada palet, confere com o paquímetro se os furos estão com o diâmetro especificado no desenho e entre centro dos furos dentro da tolerância especificado pelo sesenho.

Nº de funcionários expostos; 28

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos tornos CNC e furadeiras.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Page 37: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;Luva Nitrilica ;

2.10 SETOR: S.E.S.M.T

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Funções/Cargos: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho e Médico do trabalho, auxiliar de segurança, fisioterapeuta

2.10.1 Técnico de Segurança do Trabalho CBO- 3516-05

Inspeciona as condições de segurança e higiene do trabalho, verificando a existncia de riscos em instalções prediais, máquinas e equipamentos. Determina as necesidades de utilização de dispositivos especiais de segurança, sugerindo alterações que propiciem melhora e adequação dos recuros técnicos ao trabalhador. Avalia a existência de agentes insalubres e condições de periculosidade do trabalho. Desenvolve e coordena programas de segurança e camapanhas de prevenção de acidentes.

2.10.2 Auxiliar de Segurança CBO- 3516-05

Page 38: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Inspeciona as condições de segurança e higiene do trabalho, verificando a existncia de riscos em instalções prediais, máquinas e equipamentos. Determina as necesidades de utilização de dispositivos especiais de segurança, sugerindo alterações que propiciem melhora e adequação dos recuros técnicos ao trabalhador. Avalia a existência de agentes insalubres e condições de periculosidade do trabalho. Desenvolve e coordena programas de segurança e camapanhas de prevenção de acidentes.

2.10.3 Engenheiro de Segurança do Trabalho CBO-2149-15

Inspeciona as condições de segurança e higiene do trabalho, verificando a existência de riscos em instalações prediais, nas maquinas e equipamentos, determina a necessidade da utilização de dispositivos de segurança, sugerindo as alterações que propiciem melhora adequação dos recursos técnicos ao trabalhador. Avalia a existência de agentes insalubres e condições de periculosidade do trabalho. Desenvolve e coordena programa de segurança e campanhas de prevenção de acidentes

2.10.4 Fisioterapeuta CBO-2236-05

Aplicam técnicas fisioterapeuticas para prevenção, readaptação e recuperação de pacientes e clientes. Atendem e avaliam as condições funcionais de pacientes e clientes utilizando protocolos e procedimentos específicos da fisioterapia e suas especialidades. Atuam na área de educação em saúde através de palestras, distribuição de materiais educativos e orientações para melhor qualidade de vida. Desenvolvem e implementam programas de prevenção em saúde geral e do trabalho. Gerenciam serviços de saúde orientando e supervisionando recursos humano. Exercem atividades técnico-cientificas através da realizaçõ de ´pesquisas, trabalhos específicos, organização e participaçõ em eventos científicos.

2.10.5 Médico do Trabalho CBO- 2231-18

Exerce atribuições de medicina do trabalho, atendendo em ambulatório, interno, a funcionários e candidatos com o objetivo de determinar anormalidades físicas e orgânicas, coordena e executa programas de medicina ocupacional. Efetua exames médicos, emitem diagnósticos,

Page 39: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

prescreve medicamentos para promover a saúde e o bem estar dos funcionários. .

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos fornos.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

2.11 SETOR CONTROLE DE QUALIDADE

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Função/Cargo: Analista da qualidade, auxiliar da qualidade, Inspetor de controle da Qualidade.

2.11.1 Analista da Qualidade CBO- 3912-05

Controlam perdas potenciais e reais de processos, produtos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas de perdas, estabelecendo plano de ações preventivas corretivas. Desenvolvem, testam e supervisionam sistemas, processos e métodos industriais, gerenciam atividades de segurança do trabalho e do meio ambiente, planejam empreendimentos e atividades industriis e coordenam equipes, treinamentos e atividades de trabalho. Emitem e divulgam documentos técnicos como relatórios, mapas de risco e contratos.

2.11.2 Auxiliar da qualidade CBO- 3912-05

Page 40: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Inspecionam o recebimento e organizam o armazenamento e movimentação de insumos, vericam conformidade de processos, liberam produtos e serviços, trabalham de açodo com normas e procedimentos técnicos, de qualidade e de segurança e demostram domínio de conhecimentos técnicos específicos da área.

2.11.3 Inspetor Controle da Qualidade CBO- 3912-05

Realizar inspeção dimensional das peças usinadas, inspeciona a primeira peça furada, verifica se não há falhas de fundição, nas peças fornecidas em bruto mede a dureza e excentricidade e faz aferição dos instrumentos e os distribui providencia os desenhos das peças a serem usinadas

Nº de funcionários expostos: 04

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos fornos.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete:Óculos de Segurança Incolor;Respirador;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;Luva Nitrilica;

Page 41: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

2.12 SETOR ALMOXARIFADO / PCP

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Função/Cargo: Almoxarife

2.12.1 Almoxarife CBO- 4141-05

Organiza e executa os trabalhos de almoxarifado, como recebimento, distribuição, estocagem, registro e inventário de matérias-primas e mercadorias compradas. Fornece materiais e ferramentas para a manutenção, encaminha ao departamento de compras relação de materiais a serem comprados, programa o consumo e prazos de entrega recebem fornecedores e transportadoras conferindo quantidade e dados constantes nas notas fiscais, estoca o material observando as condições das embalagens e os prazos de validade. Confere notas e peças expedidas.

N º de funcionários expostos: 01

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a exposição é diária

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos fornos.

Page 42: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Protetor A. de Inserção;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;

2.13 SETOR PINTURA

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

FERRAMENTAL USADO;

Pistolas, solventes, tinner, panos, tinta e óleo protetivo.

2.13.1SEQUENCIA DE OPERAÇÕES

Requisitar e retirar tinta e óleo protetivo armazenado no almoxarifado;

Fechar válvula de entrada;

Liberar ar de dentro do tanque puxando a válvula de escape;

Abrir as tampas;

No tanque do óleo, enchê-lo tendo o cuidado para não transbordar;

No tanque da tinta, preparará com a proporção aproximada de 18 litros de tinta para 1 litro de solvente.

Misturar bem a tinta e o solvente ou tinner;

Fechar as tampas;

Page 43: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Abrir a válvula de entrada de ar geral;

Abrir válvula de entrada de ar nos tanques, para o óleo com 2,5 bar e para a tinta de 3,5 a 5,0 bar;

Verificar nível de água da cabine;

Ligar o motor do exaustor;

Ligar o motor da bomba da cortina de água;

Aproximar peças da esteira para a cabine de pintura, limpando os tambores nas áreas usinadas com um pano molhado com tinner;

Com o pistão pneumático erguer o tambor de freio fixando-o pelos furos ou na região dos furos aproximando-o da cabine de pintura;

Pintar a superfície em bruto na parte externa do tambor observando a cor conforme a tabela do item 21;

Aplicar óleo protetivo nas superfícies usinadas;

Colocar os tambores em estrados conforme orientação do responsável;

Manter limpo local de trabalho;

Limpar o tanque de água da cabine a cada vinte dias aproximadamente.

Tabela de cores IT-51, IT 077, IT-078,

Função/Cargo: Pintor a Pistola

2.13.2 Pintor a pistola CBO- 7233-15

Pinta peças de metal fundido prende a peça com pistão pneumático, pinta a parte externa. Conforme pedido, passa óleo anti-ferrugem na parte usinada, prepara tintas nos tanques, cuida da limpeza do equipamento.

Nº de funcionários expostos: 06

Tipo da exposição: Permanente, faz parte da atribuição do cargo, e a exposição é diária.

Page 44: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído Produzido por pistola

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Respirador com carvão ativado- filtro;Protetor A. de Inserção;Luva de raspa;Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;Luva Nitrilica;Avental de raspa;

2.14 SETORES DA ADMINISTRAÇÃO INDUSTRIAL

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

Funções/Cargos: Gerente Industrial e Auxiliar administrativo,supervisor,

2.14.1 Auxiliar Administrativo CBO- 4110-05

Executa serviço de apoio na área da administração, tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário

Page 45: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

referente aos mesmos, preparam relatórios e planilhas, executam serviços gerais de escritório.

2.14.2 Gerente Industrial CBO- 1412-05

Administra as linhas de produção, supervisionando e coordenando as funções e atividades de chefia em geral, administra a prioridade de execução, verifica para que os programas sejam cumpridos conforme previsões pré estabelecidas, aprova as programações de produção, de acordo com o tempo previsto, administra o fluxo e movimentação interna dos materiais e produtos em fabricação, desenvolve planos e coordena aquisição e uso de maquinas, equipamentos e ferramentas industriais nas áreas de produção, prepara planos de previsão de mão de obra necessária de acordo com programas, respectivas alterações e ou modificações, estabelece conjuntamente com a diretoria e departamento comercial as prioridades de produção, ativando determinados setores.

2.14.3 Supervisor CBO- 8201-15

Coordena as atividades produtivas conforme programação previamente estabelecida, quantidades prazos, analisa e controla através de os programas produtivos e responsável pelo provimento da área de equipamentos e materiais, orientando os subordinados quanto aos procedimentos e métodos a fim de melhorar o nível de produção.

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos motores dos caminhões;

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

EPIS UTILIZADOS:

Capacete;Óculos de Segurança Incolor;Protetor A. de Inserção;

Page 46: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Jaleco;Calça;Sapato de segurança c/biqueira;

3 CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO - CA

Segue a relação dos EPI’s usados na fábrica e seus respectivos

CAs:

- Sapato ca - 17979

- Botina ca - 15087

- Bota soldador ca - 15845

- Protetor auricular esponja ca - 5674

- Protetor auricular silicone ca 5745

- Óculos incolor ca - 14759

- Óculos escuro ca 11268

- Luva raspa ca - 14330

- Luva de vaqueta Ca - 20601

- Luva nitrilica ca - 14989

- Luva impermeável ca - 10146

- Creme protetor para pele ca – 16673

- Respirador ca - 17542

- Máscara para soldador ca – 5965

- Máscara facial acrílico ca - 2207

Capacete 3 M ca - 19859

- Avental de raspa ca - 21233

- Protetor tipo concha ca - 269

4 PALESTRAS SEMANAIS - SAÚDE, SEGURANÇA, QUALIDADE E MEIO-

AMBIENTE

Page 47: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

"Fazer as coisas certas da primeira vez" tornou-se um hábito cultural. A

nossa estratégia de aperfeiçoamento contínuo resultou em padrões elevados que

excedem as expectativas dos clientes. A nossa busca pela qualidade do produto é

suportada por uma atitude positiva na direção da excelência em serviços.

Iniciamos um programa de aperfeiçoamento em saúde, segurança e meio

ambiente de acordo com os requisitos da norma ISO 14001 (Sistemas de Gestão

Ambiental) e a OHSAS 18001 (Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança).

Ordem e organização estão em alta onde "Há um lugar para cada coisa e

cada coisa deve estar neste lugar". Vemos a ordem e a organização como a base

essencial de uma administração sólida da qualidade e da saúde, segurança e meio

ambiente.

Há saudáveis competições interdivisões que envolvem a saúde, segurança,

qualidade, ordem e organização, com a participação dos funcionários de todos os

níveis.

4.1 PALESTRA 01 - POEIRA

O pó é constituído por partículas geradas mecanicamente, resultantes de

operações tais como: manuseio de minérios, limpeza abrasiva, corte e polimento de

peças.

A maior porcentagem de partículas arrastadas pelo ar, forma de pó, tem

menos de um mícron (mícron - milésima parte do milímetro). Devemos ter presentes

que as partículas de tamanho inferior a cinco mícrons, são as que oferecem maior

risco por constituírem a chamada fração respiráveis. As de maior tamanho

sedimentam e não são comumente inaladas.

O pó inorgânico de maior importância do ponto de vista da saúde

ocupacional é a sílica livre cristalizada, que é achada em grandes quantidades na

crosta terrestre formando parte de rochas, minérios, areias, etc..

Um ambiente de trabalho poeirento pode produzir uma situação de risco aos

trabalhadores expostos e, considerando os efeitos da poeira sobre o organismo

Page 48: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

humano, a medicina e segurança do trabalho recomendam a eliminação deste risco

atuando em três pontos:

1. Sobre o foco de geração: com o objetivo de impedir sua formação, com

emprego de métodos úmidos, enclausuramento do processo, ventilação local

exaustora e manutenção (ex. despoeiramento da sinterização).

2. Sobre o meio pelo qual se difunde: para impedir que se estenda e atinja

níveis perigosos no ambiente de trabalho – limpeza, ventilação geral exaustora ou

diluídora, aumento de distância entre o foco e receptor (ex. vedação do prédio de

britagem e peneiramento de coque).

3. Sobre o receptor: protegendo o trabalhador para que a poeira não penetre

em seu organismo e orientando-os sobre os cuidados necessários nestas áreas,

treinamento e educação, limitação do tempo de exposição, equipamento de proteção

individual, exames médicos pré-funcionais e periódicos (ex. uso adequado do

respirador para pós e névoas que deve ser usado como complementação de

medidas de controle ao nível de pessoal).

4.2 PALESTRA 02 - ÓCULOS DE SEGURANÇA

A proteção dos olhos é um dos pontos importantes na prevenção de

acidentes. A finalidade dos óculos de segurança é proteger os olhos contra

partículas sólidas projetadas e/ou em suspensão.

Os óculos de segurança são constituídos de armação em acetato de

celulose, cor preta, com protetores laterais em tela de aço inoxidável, haste de

acetato, lentes incolores de cristal de vidro ótico corrigido e endurecido e resistente a

altos impactos.

O nome oficial do equipamento é óculos de segurança, haste convencional

ou meia haste com elástico e é fornecido nos aros 46, 48 e 50 mm.

As peças de reposição deste EPI são: haste, proteção lateral e lentes. As

unidades de trabalho, através de suas ferramentarias, estão recebendo treinamento

e ferramentas para ajustes e reparos nos óculos.

Page 49: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Para serem aprovados na empresa, os óculos de segurança devem ser

confeccionados segundo as normas da ABNT e possuir o CA (certificado de

aprovação). Praticamente em toda área da usina existe uma grande variedade de

riscos que podem ter como conseqüência a lesão nos olhos. É por isto que os

óculos de segurança são considerados EPIs básicos, ou seja, são indicados e de

uso obrigatório para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na área da

usina.

Recomendações sobre uso e conservação:

Os óculos devem ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar

aberturas;

A haste ou elástico deve manter os óculos firmes no rosto, porém

sem incomodar ou machucar;

Usa-se constantemente durante todo o tempo que permanecer

no trabalho para o qual for designado;

Ao colocar ou retirar, não se deve segurar os óculos apenas por

uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo;

Limpar as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;

Não deixar que as lentes tenham contato com qualquer

superfície, colocando os óculos com as lentes sempre para cima;

Não guardá-lo ou carregá-lo nos bolsos traseiros das calças;

Não transportá-lo junto de ferramentas;

Não abandoná-lo junto a fontes de calor;

Não deixá-lo em local onde possa receber respingos de óleo,

graxa, ácidos, corrosivos, solventes ou qualquer substância que

possa danificá-lo;

Não usar os óculos com defeitos (falta de proteção lateral,

elástico ou haste danificada ou lentes riscadas);

Em locais sujeitos a embaçamento das lentes, usar o líquido anti-

embaçante.

Page 50: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

4.3 PALESTRA 03 - AR COMPRIMIDO

O ar comprimido é muito utilizado nas indústrias e pode ser considerado tão

importante quanto a energia elétrica ou a matéria-prima. Entretanto, por estarem

comprimidos, o ar e outros gases de uso industrial requerem manipulação delicada e

precauções especiais para seu uso. Se for mal empregado, se estiver fora de

controle ou com seus acessórios como: conexões, manômetros, maçaricos,

mangueiras, chave de conexão, não esquecendo da válvula corta-chamas,

mantendo o conjunto durante ou após uso, fixado para que não venha a sofrer

quedas.

Como é de conhecimento da maioria dos que atuam na área de Segurança e

Saúde do Trabalhador, o ar comprimido, muitas vezes, é usado de forma

inadequada. Essas práticas envolvem atos inseguros por parte de alguns

funcionários, comum em áreas de muita poeira, onde os funcionários utilizam o ar

comprimido para limpar a roupa e nas épocas quentes, para se refrescarem. Atos

desta natureza poderão acarretar sérias conseqüências àqueles que por

desconhecimento ou ignorância acerca dos preceitos de segurança venha a cometer

estas imprudências.

A fim de complementar a conscientização dos trabalhadores, deve-se fazer

uma explanação sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido

para que estes fiquem cientes dos danos que poderão sofrer, caso utilizem

inadequadamente o ar comprimido.

Não se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos,

pois um jato de ar suficientemente forte de uma mangueira poderá arrancar um olho

de sua órbita, romper um tímpano ou causar hemorragia, como pode também

penetrar por um corte ou escoriações na pele, insuflando a carne, causando dor

intensa ou uma lesão mais grave. Se o ar chegar a penetrar em vaso sangüíneo,

pode produzir bolhas de ar que irão interromper a circulação do sangue dentro dos

vasos sangüíneos. Esta lesão denomina-se embolia por ar.

Jato de ar comprimido, mesmo com pressões baixas, pode arremessar

partículas de metais ou outros materiais sólidos a velocidades tão altas que se

Page 51: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

convertem em perigo para os olhos e para o rosto. O ar comprimido contém muitas

impurezas, tais como: partículas de óleo, graxas e outras partículas pequenas. Um

jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas através dos poros,

podendo causar sérias doenças de pele.

Todos nós devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem

tomados nos trabalhos com ar comprimido.

4.4 PALESTRA 04 - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A máscara 8500 é indicada para proteção do trabalhador contra poeiras

incômodas, tais como: celulose (fibras de papel), pó de serragem, poeira de

esmerilhamento, caolin, amido, alumina, cosméticos, carbonato de cálcio, silicato de

cálcio, silicone, estereatos, sacarose e dióxido de titânio. Estas poeiras, quando

inaladas, não causam danos ao sistema respiratório, não formam tecidos fibrosos

(nodulações e depósitos de tecidos que recobrem as vias respiratórias, tornando-os

rígidos e sem elasticidade). Causam nestes tecidos apenas reações alérgicas

reversíveis, não provocando doenças orgânicas (substâncias que passam através

dos pulmões ao sangue, mas afetando outros órgãos do corpo humano) e não

produzindo efeitos tóxicos por serem facilmente excretados pelo organismo, sem

deixar resíduos.

Esta máscara não possui o certificado de aprovação expedido pelo

Ministério do Trabalho, portanto, está em desconformidade com a Portaria 3214/78 -

Norma Regulamentadora 06 (EPI), não sendo caracterizada como EPI

(Equipamento de Proteção Individual).

Assim, fica terminantemente proibido o uso da máscara 8500 em áreas onde

há poeiras tóxicas, tais como: ferro, sílica livre cristalizada, manganês e fumos de

solda. A exposição contínua a estas poeiras e fumos sem a devida proteção,

provocará danos irreversíveis ao sistema respiratório, podendo afetar outros órgãos

do corpo Humano.

4.5 PALESTRA 05 - CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS

Page 52: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido

pelo nome de “maçarico”. Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura

sob determinada pressão de um gás comburente com outro combustível. Depois de

inflamada, esta mistura produz uma chama com uma temperatura de

aproximadamente de 3.200 graus centígrados, portanto, capas de fundir os metais

que não contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases.

Acetileno - é um gás incolor de cheiro característico e altamente

combustível. Sua notação química é C2H2. É um composto instável, sujeito a

violenta explosão quando se decompõe. Por esse motivo, este gás não deve ser

comprimido, quando puro, para suportar pressões superiores a 15 Lb./Pol2. Em

determinadas condições, quando em contato com a prata, mercúrio e cobre, pode

provocar explosões.

Precauções no manuseio dos cilindros:

Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;

Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e

seguros;

Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de

Acetileno;

Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão, para a

circulação do Acetileno;

Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do

cilindro, seja qual for à aplicação dada ao gás.

Efeitos:

O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Em concentrações muito

altas, em ambientes fechados, sufocarão o ser humano em virtude da exclusão do

oxigênio. Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar

Page 53: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

quedas com graves conseqüências, deve-se ter o cuidado de não respirar muito o

acetileno.

Oxigênio - é um gás comburente, incolor e insípido. Seu símbolo é O2 e seu

peso é 32. Convém mencionar que, no ar, o oxigênio entra na proporção de 21% e o

nitrogênio com quase 79%. Em pequenas quantidades existem, ainda, na

composição do ar, os chamados gases raros. São eles: Hélio, Xenônio, Argônio e o

Criptônio.

Precauções gerais:

Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja

necessário o ar comprimido;

Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do

cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou

a graxa podem formar compostos e queimar violentamente na

presença do oxigênio.

Ao ligar diretamente o maçarico, observar se há qualquer

vazamento de oxigênio e acetileno, no maçarico, reguladores,

válvula hidráulica, mangueira e válvula de retenção; observar a

tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas fábricas de

maçaricos;

Jamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho.

Por ser altamente comburente, isto é, por ativar a combustão,

altas concentrações poderão ocasionar combustão, seguida de

explosão.

O retrocesso da chama:

O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama. Esta

se apaga com um estalo. Principais causas:

Toque do bico do maçarico na peça;

Page 54: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

O super aquecimento do bico do maçarico;

Utilização de pressões inadequadas;

Bico mal apertado;

Sujeira na sede do bico do maçarico;

Vazamento.

Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu

agente, o maçarico poderá ser aceso novamente pela maneira usual.

Engolimento da chama:

O engolimento da chama ocorre quando a chama queima de volta para

dentro do maçarico, comumente com um silvo agudo.

No caso de acontecer um engolimento da chama, proceder como segue:

Fechar imediatamente a válvula do acetileno;

Nota: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para

fechar a válvula, poderá o operador optar em fechar a válvula do

acetileno ou do oxigênio; quando se verificar o engolimento da

chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do

divergente; neste caso, fecha-se a válvula do oxigênio;

Fechar a válvula de oxigênio de corte;

Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos

motivos prováveis já descritos, levarem o maçarico à seção de

recondicionamento para a eliminação do defeito ou descartá-lo.

4.6 PALESTRA 06 - EFEITOS DO RUÍDO NO HOMEM E SOBRE O

SISTEMA AUDITIVO

Page 55: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

A conseqüência mais evidente é a surdez, que depende de alguns fatores,

como: intensidade, tipo de ruído-contínuo, intermitente ou impacto, sua qualidade

(sons agudos são mais prejudiciais que os graves), susceptibilidade individual,

tempo de exposição e idade. A surdez pode ser dividida em três grupos que são:

Temporária;

Permanente;

Por trauma acústico.

A surdez temporária é caracterizada pela dificuldade de audição, embora

passageira, que se nota após exposição por algum tempo a ruído intenso. A

exposição prolongada e repetida ao ruído é capaz não só de causar a surdez

temporária como, potencialmente, provocar a surdez permanente. Se a exposição

for repetida antes de uma completa recuperação, pode tornar-se surdez

permanente. Podendo, ainda, ocorrer a fadiga dos músculos do ouvido médio.

A surdez permanente é a perda irreversível da capacidade auditiva devido

à exposição contínua, ou seja, o trabalhador fica exposto ao ruído de intensidade

excessiva, sem proteção auditiva. No princípio, ocorre a destruição das células no

início do caracol, sensível a sons de 4.000 Hz e a alteração não é percebida por não

atingir a freqüência da fala. As perdas progridem até atingir freqüências da

comunicação oral, entre 250 e 2.000 Hz, quando a vibração chega ao ouvido, mas

não consegue ser transmitida.

O trauma acústico é de instalação repentina, após a exposição a ruído

intenso como de explosões e impactos, que podem causar perfurações no tímpano e

mesmo deslocamento dos ossículos, causando a surdez temporária ou permanente.

Outros efeitos possíveis: além destes, podem ser causados efeitos nos

demais sistemas orgânicos, como ações no sistema cardiovascular, aumento da

pressão sangüínea, aceleração da pulsação, aumento da liberação de hormônios,

condições idênticas às de situações de medo ou estresse, contração dos vasos

sangüíneos, dilatação das pupilas e músculos tensos, redução da velocidade de

digestão, irritabilidade, desconforto, diminuição da eficiência do trabalho e prejuízo

às atividades que dependam da comunicação oral, pois o ruído mascara a voz.

Page 56: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

4.7 PALESTRA 07 - O CONTROLE DO RUÍDO

A regra básica para garantir que não haverá seqüelas (perda auditiva) é

reduzir a exposição e o ideal no processo de controle é reduzir o NPS - Nível de

Pressão Sonora - a um valor no qual não se provoque o desconforto. O método mais

recomendado, desde que se apresentem condições de viabilidade, é o de controle

na fonte, seguido do controle na via de transmissão no trajeto entre a fonte de

origem e o atingido e a proteção individual.

Os protetores auditivos (EPI’s), como dispositivos que dificultam a passagem

do som, podem ser do tipo plug ou do tipo concha. Os do tipo plug são colocados no

canal auditivo e podem ser descartáveis ou pré-moldados. Estes necessitam de uma

correta colocação no canal auditivo. Necessita observar uma dimensão adequada e

não pode ferir o canal, além de requerem um ajuste perfeito, mantendo uma rigorosa

higiene para que não venha a levar sujeira para a área interna do ouvido que,

posteriormente, causará infecções no aparelho auditivo. Os do tipo concha, que

atuam como uma barreira à onda sonora, são os mais eficientes.

Dado importante com relação aos EPI’s é o referente à sua manutenção e

conservação. Para sua colocação devem-se seguir as orientações do fabricante,

pois os equipamentos pedem eficiência se utilizados de maneira incorreta. A higiene

das mãos é muito importante no ato de colocação dos EPI’s. Os pré-moldados

devem ser esterilizados diariamente em fervura por 15 minutos e, por fim, resta

alertar para a busca do equipamento que melhor se adapte, considerando conforto e

proteção. O equipamento bem escolhido e mantido atenua o ruído, reduz o risco de

acidente e facilita a comunicação.

4.8 PALESTRA 08 - A ILUMINAÇÃO NO MEIO AMBIENTE

Page 57: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

A fonte luminosa mais importante para o meio ambiente é o sol, porque ele

emite luz e calor, essencial a vida humana, vegetal e animal. Se esta iluminação

faltar, com certeza será interrompido o processo de fotossíntese nas plantas, irá

modificar o comportamento dos animais e também dos seres humanos. A

fotossíntese é um processo que combina material químico em produtos orgânicos

que serve para sustentar as plantas e animais, tendo como importância dar início à

cadeia alimentar onde é baseada toda a vida superior, inclusive os seres humanos.

A falta ou excesso de iluminação pode mudar o nosso comportamento, afetará

nossa visão, nos proporcionando a ocorrência de acidentes, ansiedade e doenças.

Temos que estar trabalhando em um ambiente em que o índice de iluminação seja

adequado para execução de nossas atividades evitando, assim, a fadiga visual.

4.9 PALESTRA 09 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE OBJETOS

MANUALMENTE

Levante o peso de maneira correta. Mantenha suas costas eretas, firme os

músculos abdominais e faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser

erguido. Lembre-se de que o homem não é guindaste. Peça sempre auxílio nos

transportes e manuseios pesados. Suas mãos não são alavancas. É importante

transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar descompasso.

Ao transportar materiais de grande extensão, cuidado para não atingir outros

empregados que estejam se deslocando em sentido contrário. Colocar o material no

mesmo ombro; ter cuidado ao manusear peças com rebarbas; usar sempre luvas no

transporte e manuseio desse tipo de peça.

4.10 PALESTRA 10 - TRANSPORTE E ELEVAÇÃO DE CARGAS

Page 58: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Não permaneça embaixo das cargas suspensas;

Inspecione sempre materiais, equipamentos e utensílios de

transportes;

Use sempre cabos e estropos de aço em boas condições de

utilização;

Antes do içamento da peça, o pessoal de transporte deve

inspecionar toda a amarração da mesma para evitar imprevistos;

Use sempre pedaços de madeira para evitar cantos vivos nos

cabos e estropos de aço e, se possível, amarre calços de

madeira;

Certifique-se de que o gancho do guindaste não está

excessivamente aberto e sem a trava de segurança.

4.11 PALESTRA 11 – MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE

PRODUTOS QUÍMICOS

De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, a

característica fundamental de um agente químico pertencente a um determinado

produto químico está no tempo de exposição a que o empregado fica submetido a

este agente e ao limite máximo ou tolerância em que este não produza qualquer

dano à saúde do empregado.

Todo produto químico deverá trazer no lado externo de sua embalagem suas

características físicas e químicas, bem como o cuidado com o seu manuseio, a

maneira correta de transportá-lo e principalmente como deve ser armazenado, bem

como o que fazer em caso de intoxicação com o produto. É necessário diluir o

produto nas quantidades recomendadas e usar os EPI’s recomendados. Todo

produto com qualidade deve conter em sua embalagem todos estes dados. Produtos

químicos sem qualquer identificação externa não devem ser manipulados nem

utilizados como teste. Sua identificação deve ser completa, clara e objetiva.

Page 59: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

“Quando não conhecemos a substância química não devemos manuseá-la,

pois não saberemos agir quando esta substância estiver prejudicando nosso

organismo”.

4.12 PALESTRA 12 - VAPORES - AGENTE QUÍMICO

Os “vapores” se comportam de maneira diferente, tanto no que diz respeito

ao período de permanência no ar, quanto às possibilidades de ingresso no

organismo em relação aos “gases”. A principal via de ingressos é a respiratória, já

que o pulmão tem de 80 a 90 m2 de superfície alveolar, local onde ocorre a troca de

substâncias através da respiração. Esta grande superfície facilita a absorção de

gases e vapores, os quais podem passar ao sangue para serem distribuídos a

outras regiões do organismo.

O vapor é conceituado como sendo a fase gasosa de uma substância, que a

250ºC e 760 mmhg é líquida ou sólida. Como exemplos, podem-se citar os vapores

de água, vapores de gasolina, vapores de naftalina. Desta maneira, os vapores,

como os gases, podem ser classificados ou divididos em:

Irritantes;

Anestésicos;

Aspirantes.

Esta classificação baseia-se no efeito mais importante e mais significativo

sobre o organismo. Assim sendo, as recomendações para o uso de EPI’s para

gases também vale para vapores.

4.13 PALESTRA 13 - GASES EM TOXICOLOGIA

Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através

de métodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou

a liberação de quaisquer contaminantes gasosos que ultrapassarem os limite de

tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora. Quando os gases não são

Page 60: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

considerados resíduos, ou seja, participam diretamente em algum processo, a

toxidez está diretamente ligada à quantidade de gás existente na atmosfera.

A retenção de gás poderá acarretar incêndios, explosões e intoxicações. A

via preferencial de contaminação por gases é a respiratória e, por isto, sua ação no

organismo é muito rápida. Os gases, quando liberados em ambiente fechados,

tendem a ocupar todos os espaços. Quando se executa uma tarefa em que há

liberação de gases, deve-se usar sempre o tipo adequado de proteção para aquele

tipo de gás. Os gases em combustão são, também, muito perigosos, principalmente

quando provém da queima de inflamáveis.

4.14 PALESTRA 14 - CUIDADOS COM A PELE

Em um artigo que li no mês passado sobre a pele, se dizia que as

enfermidades desta região corporal, as quais se conhecem pelo nome de

dermatites, multiplicou-se na segunda metade deste século pelo aumento tão grande

de produtos químicos nas indústrias.

A pele é um tecido muito sensível que cobre todo o corpo. Vivemos, sem

nenhum exagero, dentro de uma cápsula - nossa pele. A pele das pessoas adultas

possui extensão de mais de 3 m2. Apesar de fina, a pele é muito resistente. Contém

entre dois e três milhões de glândulas de suor, as quais despejam ao exterior cerca

de um litro por dia durante os meses quentes. Se não tivéssemos a pele, não

poderíamos sentir nada ao tocar objetos ou pessoas. A pele é uma camada

misteriosa, entrelaçada de delicados circuitos elétricos, antenas, cabos,

interruptores, tecidos e muitos outros mecanismos. Recebe 1/3 do sangue do corpo.

A pele é um órgão vivo que, como uma árvore, elimina as células (vermelha) mortas

e desenvolve outras novas que as substituem.

Quando tiverem tempo, em casa, ou em qualquer outro lugar, pensem um

pouco em tudo isto que lhes disse e se convencerão que a pele protege o

funcionamento interno dos órgãos mais importantes de nosso corpo. Se a ferirmos,

abrimos uma brecha por onde pode entrar toda espécie de germes e vírus que

podem atacar nossos órgãos internos. É muito importante protegermos nossa pele

para que esta possa proteger nosso corpo. Não devemos expô-la a vapores

Page 61: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

irritantes, líquidos e a atritos de materiais que possam feri-la. A melhor forma de

conseguir isto é usando a proteção individual que melhor se ajuste ao trabalho

específico que realizamos.

Não apenas devemos protegê-la aqui, dentro da fábrica, mas também fora.

Há pessoas que não se preocupam se queimam sua pele por exporem-se

demasiadamente ao sol. Só quando o médico lhes diz que contraíram câncer por

terem exposto sua pele excessivamente aos raios ultravioletas do sol, é quando

começam a valorizar sua pele, mas já é demasiado tarde. Outras pessoas não dão

nenhuma importância aos arranhões, cortes ou picadas que sofrem em sua pele.

Não se preocupam em ir à caixa de primeiros socorros e desinfetar essas pequenas

lesões. Qualquer lesão, por menor que seja, pode causar inflamações graves em

nosso corpo.

No artigo que lhes mencionei no princípio da palestra, dizia que se todos os

trabalhadores do mundo se lavassem com água e sabão depois se ter exposto em

contato com algum produto químico, poeira ou outra substância, se eliminariam mais

de 75% das enfermidades da pele que se contraem na indústria.

Espero que estes cinco minutos que dedicamos ao tema de pele lhes ajudem

a apreciá-la mais no futuro, protegendo-a dos perigos que podem feri-la. E tenham

sempre em mente que, se nós não protegemos a pele, a pele não protegerá o

interior de nosso corpo.

4.15 PALESTRA 15 - LIMPEZA DAS MÃOS

Dermatite é um termo geral para descrever ou designar a inflamação da pele

que pode resultar de uma exposição a gases ou vapores irritantes no local de

trabalho. Pode-se dividir este termo geral em várias classes específicas de

dermatite. A dermatite de óleo é causada pela obstrução e fechamento dos orifícios

da pele devido ao óleo e as pastas. A dermatite de sensibilidade é um tipo alérgico

de irritação da pele devido a um contato com um produto químico ou a um grande e

repetido contato. A dermatite de contato é causada por um irritante primário e pode

ser muito séria. Entres esses irritantes primários se incluem: ácidos, solventes,

sabões, colas, resinas, borracha, plástico e cimento.

Page 62: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Cuidado com a gasolina ou o querosene! Muita gente os usa para lavar as

mãos, que se bem eliminam a graxa, também irritam a pele e dissolvem os óleos

naturais que a protegem. Muito pouca gente se dá conta da importância que tem a

pele para a sobrevivência. Sua principal tarefa é proteger o tecido que se encontra

debaixo. É a primeira defesa contra os germes. Sem esta defesa os germes nos

invadiriam e morreríamos. Todavia, os germes que penetram no corpo através de

pequenos cortes ou raladuras podem criar problemas muito sérios. Este é o motivo

pelo qual é importante receber primeiros socorros quando se sofre uma lesão na

pele, não importa o quão pequena seja.

Page 63: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

5 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

5.1 SEGURANÇA DO TRABALHO

É o conjunto de medidas técnicas, médicas e educacionais, empregadas

para prevenir acidentes, quer eliminando condições inseguras do ambiente de

trabalho, quer instruindo ou convencionando pessoas na implantação de práticas

preventivas.

5.2 ACIDENTE DO TRABALHO

É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando

lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, perda, ou redução

permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

5.3 ACIDENTE DE TRAJETO

Fica caracterizado como acidente de trabalho também aquele que ocorra na

ida ou na volta do trabalho, ou o ocorrido no mesmo trajeto quando o trabalhador

efetua as refeições na sua residência. Deixa de caracterizar-se o acidente quando o

trabalhador tenha, por vontade própria, interrompido ou alterado o trajeto normal.

5.4 DOENÇA PROFISSIONAL

É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à

determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério

do Trabalho e Emprego e o da Previdência Social. Ex: Saturnismo (intoxicação

provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).

Page 64: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

5.5 DOENÇA DO TRABALHO

É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o

trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também constante da

relação supracitada). Ex: Disacusia (surdez) em trabalho realizado em local

extremamente ruidoso.

5.6 INCIDENTE

No conceito prevencionista, é todo acidente sem lesão física, sendo que esta

conceituação permite a análise de todos os acidentes ocorridos para que possamos

descobrir as verdadeiras causas e as conseqüentes medidas de prevenção.

5.7 CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Em um passado não muito distante, a responsabilidade do acidente do

trabalho era colocada muito mais nos trabalhadores através dos atos inseguros.

Essa tendência acabou criando uma “consciência culposa” nos mesmos, sendo que

era tendência a negligência, o descuido, a facilitação e o excesso de confiança ser

apontados como causas dos acidentes. Atualmente, com o avanço e a socialização

das técnicas prevencionistas, o que se quer é apurar quais são as verdadeiras

causas e não os culpados pelos acidentes do trabalho, portanto, não é que não

exista o ato inseguro e a condição insegura, o que precisamos é compreendê-los

melhor.

Condição insegura

É a condição do meio ambiente de trabalho que causou o acidente ou

contribuiu para a sua ocorrência.

Fator pessoal de insegurança

É causa relativa ao comportamento humano, que propicia a ocorrência de

acidentes. Ex: Doença na família, excesso de horas extras, problemas conjugais.

Page 65: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

6 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT

A Lei nº 8.213/91 determina, no seu artigo 22, que todo acidente de trabalho

ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de

multa em caso de omissão.

6.1 TIPOS DE CAT

CAT inicial - acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença

profissional ou do trabalho;

CAT reabertura - reinício de tratamento ou afastamento por

agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença

profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao

INSS;

CAT comunicação de óbito - falecimento decorrente de acidente

ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão

da CAT inicial.

A comunicação em epígrafe deverá ser feita ao INSS em 24

horas úteis, em seis vias, com a seguinte destinação:

Ao INSS;

À empresa;

Ao segurado ou dependente;

Ao sindicato de classe do trabalhador;

Ao Sistema Único de Saúde (SUS);

À Delegacia Regional do Trabalho.

Page 66: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

6.2 TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

A quem interessa a prevenção de acidentes?

1) Ao trabalhador

- assegura qualidade de vida;

- evita perda de rendimentos;

- mantém sua auto-estima;

- trabalho como prazer, alegria, motivação para vida.

2) Ao empregador

- ganhos de produtividade;

- preservação da imagem da empresa perante à comunidade;

- redução dos custos diretos e indiretos;

- diminuição de litígios trabalhistas;

- menor rotatividade da mão-de-obra.

3) A sociedade/governo

- menores encargos previdenciários;

- imagem positiva da nação perante organismos internacionais;

- valorização do ser humano por meio de políticas públicas;

- diminuição do "Custo Brasil".

A prevenção de acidentes deve obedecer a um processo dinâmico e

constante que se caracterize por ações efetivamente prevencionistas que devem ser

tomadas no sentido de evitar, eliminar, controlar ou impedir a evolução e

consolidação dos riscos no ambiente de trabalho. A cuidadosa investigação de um

acidente oferece elementos valiosos para a análise que deve ser feita, concluindo-se

sobre suas causas e suas conseqüências.

Page 67: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

A análise dos acidentes fornece dados que se acumulam e possibilitam uma

visão mais correta sobre as condições de trabalho nas empresas, com indicações

sobre os tipos de acidentes mais comuns, as causas mais atuantes, a gravidade das

conseqüências e os setores que necessitam de maior atenção do SESMT e da

CIPA.

6.3 PASSOS A SEREM SEGUIDOS

Levantar os fatos, fazendo pesquisa no local do acidente e

entrevistas com as pessoas envolvidas;

Ordenar os fatos e não fazer prejulgamentos;

Identificar as causas, sem querer achar um culpado;

Definir as medidas preventivas que visem eliminar o risco

identificado.

A realidade demonstra que a melhor maneira de evitar acidentes é praticar a

prevenção. A análise de acidentes estruturada em fatos reais, com a participação

efetiva de todos os envolvidos e a proposição de medidas viáveis e consensuais

para evitar a reincidência, constituem-se em uma arma valiosa na prevenção de

acidentes quer de ordem pessoal, quer de ordem material.Investigar um acidente é

reconstituir o ocorrido através dos vestígios encontrados no local e através dos

dados coletados nas indagações feitas junto aos elementos diretamente envolvidos

com o acidente. Após as providências imediatas (socorro ao acidentado e marcha

normal do processo), iniciar imediatamente, no próprio local do evento, a

investigação do acidente. Esta deve ser feita por todos os envolvidos na análise e

precisa, necessariamente, ser realizada no local do evento. A investigação deve ser

a mais completa possível e não omitir os seguintes aspectos:

Tarefa no momento do acidente;

Descrição do acidente;

Equipamentos envolvidos;

Ferramentas utilizadas;

EPI's utilizados;

Page 68: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Produtos envolvidos;

Tipo de acidente;

Fator pessoal.

6.4 COMO PREENCHER UMA CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO

TRABALHO

Em Anexo 1.

Page 69: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

7.0 COMISSÕES INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE – CIPA

7.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS CIPAS

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA) visa a

proteção da saúde dos trabalhadores dentro das empresas.

A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi

determinada pela ocorrência significativa e crescente de acidentes e doenças típicas

do trabalho em todos os países que se industrializaram. A participação dos

trabalhadores nesses órgãos tem variado a depender do nível de democracia e da

organização, força e poder de representação da classe trabalhadora em cada país.

No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os

trabalhadores formalmente ocupam metade de sua composição após eleições

diretas e anuais.

A CIPA é um instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da

prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de

todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança.

Page 70: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos

artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria

3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho. O objetivo básico da CIPA é

fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de

prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho.

Confira a seguir quais as principais atribuições de uma CIPA, requisitos para

sua formação e modo de funcionamento.

A organização da CIPA é obrigatória nos locais de trabalho seja qual for sua

característica - comercial, industrial, bancária, com ou sem fins lucrativos,

filantrópica ou educativa e empresas públicas - desde que tenham o mínimo legal de

empregados regidos pela CLT conforme o quadro 1 da NR-5. A CIPA é composta

por representantes titulares do empregador e dos empregados e seu número de

participantes deve obedecer as proporções mínimas na NR –5.

A empresa deve solicitar ao órgão do Ministério do Trabalho o registro da

CIPA através de requerimento, juntando cópias das atas de eleição, instalação e

posse com o calendário anual das reuniões ordinárias e o livro de atas com o termo

de abertura e as atas acima mencionadas transcritas. O requerimento e as cópias

das atas datilografadas devem ser feitos em duas vias, sendo que uma delas será

devolvida protocolada pelo agente fiscalizador. O registro deve ser feito no prazo

máximo de dez dias após a data da eleição. Comunicada a DRT, uma cópia

protocolada deve ser enviada ao setor responsável pela segurança do trabalho na

empresa.

Após ter sido registrada na DRT, a CIPA não pode ter o seu número de

representantes reduzidos nem pode ser desativada antes do término do mandato,

ainda que haja redução de empregados na empresa. Os representantes do

empregador são designados pelo próprio, enquanto que os dos empregados são

eleitos em votação secreta representando, obrigatoriamente, os setores de maior

risco de acidentes e com maior número de funcionários. A votação deve ser

realizada em horário normal de expediente e tem que contar com a participação de,

no mínimo, a metade mais um do número de funcionárias de cada setor.

A lista de votação assinada pelos eleitores deve ser arquivada por um

período mínimo de três anos na empresa. A lei confere a DRT, como órgão de

Page 71: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

fiscalização competente, o poder de anular uma eleição quando for constatado

qualquer tipo de irregularidade na sua realização.

Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em

caso de empate, assume o candidato que tiver maior tempo de trabalho na empresa.

Os demais candidatos assumem a condição de suplentes, de acordo com a ordem

decrescente de votos recebidos. Os candidatos votados não eleitos como titulares

ou suplentes devem ser relacionados na ata da eleição, em ordem decrescente de

votos, possibilitando uma futura nomeação.

A CIPA deve contar com tantos suplentes quantos forem os titulares sendo

que estes não poderão ser reconduzidos por mais de dois mandatos consecutivos.

A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente

(indicado pelo empregador); Vice-presidente (nomeado pelos representantes dos

empregados, entre os seus titulares); Secretário e suplente (escolhidos de comum

acordo pelos representantes do empregador e dos empregados).

Cabe ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do

Trabalho (DRTS) fiscalizar a organização das CIPAS. A empresa que não cumprir a

lei será autuada por infração ao disposto no artigo 163 da CLT, sujeitando-se à

multa prevista no artigo 201 desta mesma legislação.

O mandato dos membros titulares da CIPA é de um ano e aqueles que

faltarem a quatro reuniões ordinárias sem justificativa perderão o cargo, sendo

substituídos pelos suplentes. Não é válida, como justificativa, a alegação de

ausência por motivo de trabalho. Os representantes dos empregados titulares da

CIPA não podem sofrer demissão arbitrária entendendo-se como tal a que não se

fundamentar em motivo disciplinar, técnico ou econômico. Esta garantia no emprego

é assegurada ao cipeiro desde o momento em que o empregador tomar

conhecimento da inscrição de candidatos às eleições da CIPA e prolonga-se até um

ano após o término do mandato. Os cipeiros não podem também ser transferidos

para outra localidade a não ser que concordem expressamente.

A reeleição deve ser convocada pelo empregador, com um prazo mínimo de

45 dias antes do término do mandato e realizada com antecedência de 30 dias em

relação ao término do atual mandato. Os membros da CIPA eleitos e designados

Page 72: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

para um novo mandato serão empossados automaticamente no primeiro dia após o

término do mandato anterior.

Atribuições:

a) Investigar e analisar os acidentes ocorridos na empresa;

b) Sugerir as medidas de prevenção de acidentes julgadas necessárias

por iniciativa própria ou sugestão de outros empregados e

encaminhá-las ao presidente e ao departamento de segurança da

empresa;

c) Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de

segurança, ou ainda, de regulamentos e instrumentos de serviço

emitidos pelo empregador;

d) Promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes

(SIPAT);

e) Sugerir a realização de cursos, palestras ou treinamentos, quanto à

engenharia de segurança do trabalho, quando julgar necessário ao

melhor desempenho dos empregados;

f) Registrar nos livros próprios as atas de reuniões ordinárias e

extraordinárias e enviar cópia ao departamento de segurança;

g) Preencher ficha de informações sobre situação da segurança na

empresa e atividades da CIPA e enviar para o Ministério do Trabalho.

Preencher ficha de análise de acidentes. Deve ser enviada cópia de

ambas as fichas ao departamento de segurança da empresa. O

modelo destas fichas pode ser encontrado em qualquer DRT;

h) Elaborar anualmente o Mapa de Riscos da empresa.

O presidente da CIPA deve coordenar todas as atribuições citadas

anteriormente. Ele deve presidir as reuniões e é responsável pela convocação dos

cipeiros. Pode determinar tarefas aos membros da comissão, isoladamente ou em

grupos de trabalho. Além disso, deve promover o bom relacionamento da CIPA com

o departamento de segurança e com os demais setores da empresa. O vice-

presidente, por sua vez, deve executar as atribuições que lhe forem delegadas e

substituir o presidente em suas faltas ocasionais. Ao secretário da CIPA, cabe

Page 73: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

elaborar as atas de eleições, da posse e das reuniões e manter o arquivo e o fluxo

de correspondência atualizada.

Os demais membros da CIPA devem participar das reuniões, investigar e

analisar os acidentes ocorridos, sugerindo medidas preventivas e realizar inspeções

nos locais de trabalho. Além disso, têm a obrigação de promover a divulgação de

princípios e normas de segurança junto aos demais trabalhadores e atuar como

porta-vozes dos problemas de segurança comunicados pelos empregados. Para o

empregador a tarefa é simples: deve prestigiar integralmente a CIPA.

Uma das principais atribuições das CIPAS é promover anualmente a

Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT). A maioria das empresas opta

pela realização das SIPATs no segundo semestre pelo fato de se possuir um maior

número de informações sobre as condições de segurança como, por exemplo, as

estatísticas de acidentes do ano anterior.

Pelo menos 30 dias antes da realização da Semana, uma comissão deve

ser criada para elaborar a programação a ser desenvolvida. Simulações,

competições esportivas e peças de teatro são algumas das práticas que vem sendo

utilizadas nas empresas para realizar SIPATs criativas e realmente participativas.

O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do

Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST)

implantando a obrigatoriedade da elaboração de mapas de riscos pelas Comissões

Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas. Essa portaria entrou

em vigor em dezembro último. O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos

diferentes setores das empresas. Trata-se de identificar situações e locais

potencialmente perigosos.

A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos

de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. Estes tipos

são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelha verde, marrom,

amarela e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico,

biológico, ergonômico e mecânico. A idéia é que os funcionários de uma seção

façam a seleção apontando aos cipeiros os principais problemas da respectiva

unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco (uma

máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA

Page 74: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

e na cor correspondente ao grau de risco. O mapa deve ser colocado em um local

visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. Os

riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, com

diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro de 10

cm. A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com

os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações

propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a

Delegacia Regional do Trabalho.

7.2 MODELOS DE DOCUMENTOS PARA SEREM FEITOS E ARQUIVADOS NA

EMPRESA APÓS SER PROTOCOLADO NA DRT

Em anexo 2

Page 75: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

8.0 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E

MEDICINA DO TRABALHO - SESMT

Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho são mantidos, obrigatoriamente, pelas empresas privadas e públicas, os

órgãos públicos da administração direta e indireta e dos Poderes Legislativo e

Judiciário que possuam empregados registrados pela Consolidação das Leis do

Trabalho – CLT. Os SESMT têm a finalidade de promover a saúde e a integridade

do trabalhador no local de trabalho.

O dimensionamento dos SESMT vincula-se a gradação do risco da atividade

principal e ao número total de empregados do estabelecimento constantes na Norma

Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR-4.

Os SESMT devem manter entrosamento permanente com a CIPA, dela

valendo-se como agente multiplicador e devem estudar suas observações e

solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas, conforme disposto na

Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR-5.

A empresa é responsável pelo cumprimento da NR-4, devendo assegurar,

como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional

dos componentes dos SESMT.

O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que parcial, e o

desvirtuamento ou desvio de funções constituem, em conjunto ou separadamente,

infrações classificadas de acordo com Norma Regulamentadora de Segurança e

Medicina do Trabalho, NR 28 - Fiscalização e Penalidades, para os fins de aplicação

das penalidades previstas.

Page 76: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

9 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

A elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais são obrigatórias para todos os empregados e instituições que admitam

trabalhadores como empregados.

Este programa visa a preservação da saúde e da integridade dos

trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente

controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos

recursos naturais.

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada

estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a

participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes

das características dos riscos e das necessidades de controle.

Consideram-se como riscos ambientais (para elaboração e entendimento do

PPRA) os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de

trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de

exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

A Norma Regulamentadora referente ao PPRA é a NR 9 – Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais.

Page 77: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

10 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICOS DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

A Norma Regulamentadora referente ao Programa de Controle Médico e

Saúde Ocupacional é a NR-7. Esta norma estabelece a obrigatoriedade da

elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que

admitam trabalhadores como empregados do PCMSO, com o objetivo de promoção

e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da

empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o

disposto nas demais Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do

Trabalho.

Considera, também, questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade

de trabalhadores, privilegiando o instrumento clínico-epidemiológico na abordagem

da relação entre sua saúde e o trabalho.

O Programa tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce

dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub-clínica,

além de constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos

irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Este programa deve ser planejado e

implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores.

Page 78: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

11 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP

É o documento histórico laboral individual do trabalhador, que se destina a

informar o INSS sobre a efetiva exposição do trabalhador a agentes nocivos. O

referido histórico conterá, cronologicamente por período, informações

administrativas, ambientais e biológicas.

As informações administrativas abrangem, entre outras, setor, cargo, função,

atividades desenvolvidas, os registros de CAT e o conjunto das exigências

morfobiopsíquicas necessárias ao bom desempenho das funções, a partir das quais

considerar-se apto o trabalhador. Estas informações estão disponíveis normalmente

no Setor de Recursos Humanos da empresa.

As informações ambientais abrangem, entre outras, os agentes nocivos

ambientais a que o trabalhador esteve ou está efetivamente exposto, sua

intensidade ou concentração, a utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva

(EPC), a presença de medidas administrativas de proteção e, em última instância, a

utilização de Equipamentos de Proteção Individual, com o respectivo atestado de

sua eficácia e a conclusão acerca do enquadramento ou não de atividade

ensejadora de aposentadoria especial. Estas informações estão disponíveis

normalmente na documentação ambiental da empresa, devendo ser prestadas com

base em Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), que é

parte integrante dos Programas de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, nos

termos da Legislação Trabalhista. As informações biológicas abrangem, entre

outras, a relação de exames obrigatórios e complementares, realizados para

controle médico ocupacional, as perdas de capacidade laborativa temporárias e

permanentes e os agravos à saúde.

Quanto aos exames médicos, deverão ser apontados apenas aqueles

relacionados aos riscos ambientais que forem constatados, indicando se o resultado

do exame foi normal ou alterado, sem descrevê-lo. Estas informações serão

prestadas com base no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

(PCMSO) e seu relatório anual, nos termos da NR-07, do MTE. Sempre que houver

mudança das informações contidas nas seções administrativas, ambientais ou

biológicas; alterações clínico-psíquico-biológicas; afastamentos do trabalho,

Page 79: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

ocorrência ou agravamento de acidente do trabalho ou doença ocupacional, entre

outros. Não havendo mudanças, a atualização será feita pelo menos uma vez ao

ano, na mesma época em que forem apresentados os resultados da análise global

do desenvolvimento do PPRA e demais programas ambientais.

Esse procedimento deverá ser cumprido por todas as empresas, mesmo as

sujeitas ao SIMPLES, que tenham trabalhadores expostos a agentes nocivos

químicos, físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.

Na realidade, o PPP é exigido desde Outubro de 1996, pela Medida

Provisória 1.523/96, convertida na Lei 9.528/97. Todavia, é aceito alternativamente o

DIRBEN-8030 como substituto do PPP. O formato original publicado pela IN-INSS/

DC – 78/02 e alterado pela IN-INSS/DC – 84/02, em seu Anexo XV, será exigido a

partir de 01.JAN.2004, nos termos da Instrução Normativa nº 96 de 23.OUT.2003.

Cumpre esclarecer que o DIRBEN-8030 consiste num formulário para

requerimento da aposentadoria especial. Nesse caso, só é necessário para os

segurados que vão requerer esse benefício e, como substituto do PPP, deve ser

feito para os trabalhadores expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos,

considerados para fins de aposentadoria especial.

O representante legal ou o preposto da empresa deverá assinar o PPP.

Entretanto, há a obrigatoriedade da indicação do Médico Coordenador do PCMSO e

do Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho responsável pelo

LTCAT, apesar de não ser necessária a assinatura dos mesmos.

Ainda, no caso de haver mudança dos responsáveis pelo PCMSO ou

LTCAT, deverá ser indicado os nomes e registros, discriminando o período em que

cada um prestou as informações que embasaram o preenchimento do PPP. Todo

trabalhador, seja empregado, avulso ou cooperado, expostos a agentes nocivos

químicos, físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.

Deverá ser emitido obrigatoriamente, nas seguintes situações:

- Por ocasião do encerramento de contrato de trabalho, em duas vias,

com fornecimento de uma das vias para o empregado mediante

recibo;

Page 80: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- Para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados

em condições especiais;

- Para fins de concessão de benefícios por incapacidade, quando

solicitado pela Perícia Médica do INSS Art. 58 § 4º da Lei 8.213/91 e

art.68 §§ 4º , 6º e 8º. As multas estão elencadas no Dec.3.048/99.

Será elaborado no formato publicado pela IN-INSS/DC-84/02, em seu Anexo

XV, que reúne todas as informações em um único documento, podendo ser

elaborado em papel ou meio magnético. Após a elaboração, ficará arquivado nas

dependências da empresa de vínculo, de acordo com o sistema de arquivamento

existente (papel ou meio eletrônico). Segundo o art.187, §4º da IN nº 84/2002, a não

manutenção do Perfil Profissiográfico Previdenciário atualizado ou o não

fornecimento do mesmo ao empregado por ocasião do encerramento do contrato de

trabalho, ensejará aplicação de multa prevista no art.283 do RPS. O valor da multa é

a partir de R$ 636,17 para cada infração. As infrações podem ser cumulativas e este

valor poderá ser diminuído ou aumentado, constatada a existência de atenuantes ou

agravantes, não podendo ultrapassar R$ 63.617,35

12. BRIGADA DE INCÊNDIO PLANO DE ATUAÇÃO

12.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS

12.2 Alerta

Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar a

Brigada de Incêndio através do ramal 7049 - 7021, ou pelo alarmes de incêndios

devidamente distribuídos em pontos estratégicos dos andares. A brigada de incêndio

será acionada para o local do sinistro pelos sistemas:

- De rádio: a segurança será acionada e comunicará o Chefe de

Segurança;

Page 81: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- De som: através do anúncio. Exemplo: Atenção Srs. Brigadistas

compareçam ao (Definir Local);

- De alarme de incêndio: acionado no local mais próximo do sinistro;

Os componentes das brigadas de incêndio deverão atuar no combate ao

sinistro. Não conhecendo o local, deverão dirigir-se até o ponto de encontro ou

reunião para receberem orientações, enquanto os brigadistas de abandono farão a

retirada organizada das pessoas.

12.3 Análise da situação

Após o alerta, a brigada deverá analisar a situação desde o início até o final

do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo e

desencadear os procedimentos necessários que podem ser priorizados ou

realizados simultaneamente de acordo com o número de brigadistas e os recursos

disponíveis no local.

12.4 Primeiros socorros

Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual

transporte e posterior socorro especializado, devendo ser utilizado, se possível, o

ambulatório local, ramal 7029.

12.5 Corte de energia

Desligar os disjuntores do quadro de distribuição elétrica do andar em que

estiver ocorrendo o sinistro. Acionar a equipe de manutenção elétrica.

12.6 Abandono de área

Page 82: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,

conforme comunicação preestabelecida, transferindo para local seguro a uma

distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final.

O responsável pela ordem de abandono é o coordenador geral da Brigada de

Incêndio e Abandono.

As instruções abaixo devem ser ministradas a todos os colaboradores e ser

fixadas em locais de fácil visualização.

12.7 PROCEDIMENTOS GERAIS EM CASO DE ABANDONO

Orientações básicas a serem adotadas durante a execução do plano de

abandono: ao toque do alarme de abandono ou comunicado através do sistema de

som, deverão ser tomadas as seguintes providências:

- Desligue os equipamentos elétricos; pegue somente seus pertences

pessoais (de mão); dirija-se ao local pré-determinado pelo plano de

Abandono (sem correr, sem empurrar); mantenha a calma (evite

acidentes, tumulto e pânico).

- Quando não for funcionário, explique o que está ocorrendo, leve-o

para a fila e coloque-o à sua frente; não utilize elevador e não permita

que outras pessoas o façam; um incêndio pode determinar o corte de

energia e você cairá em uma armadilha. Feche todas as portas que

for deixando para trás.

- Mantenha-se em silêncio; sabendo que algum funcionário tenha

faltado ao trabalho, avise o coordenador; ande em fila indiana,

mantendo-se em ordem; caso você esteja em um andar que não seja

o seu, junte-se ao grupo desse andar; caso você esteja em um

pavimento que não seja o seu, mas faz parte da brigada de

abandono, procure chegar ao seu andar o mais rápido possível,

levando em conta o tempo; mantenha distância de um braço da

Page 83: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

pessoa que estiver à sua frente; seriedade é fundamental, evite

barulho desnecessário;

- Nunca se tranque em salas ou sanitários, não tire as roupas, pois as

mesmas estarão protegendo seu corpo; durante a execução do

abandono não Fume!

- Não interrompa por nenhum motivo o processo de saída;

- NÃO RETORNE às dependências do local da ocorrência; ao chegar

ao local do ponto de concentração pré-determinado, mantenha-se em

ordem e devidamente disciplinado; somente retorne ao seu trabalho

após a liberação do coordenador geral; obedecendo as orientações

da Brigada de Abandono você estará seguro e salvo, siga-as e

respeite-as.

Observação:

1. Caso você observe que alguém levantou o braço a sua frente na

escada, é sinal que o fluxo de descida será interrompido

momentaneamente;

2. Qualquer dúvida, procure a Brigada de Abandono do seu andar.

12.8 Isolamento da área

Deve-se isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos

de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

12.9 INVESTIGAÇÃO

Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir

relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor

medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência.

Page 84: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.10 OBSERVAÇÕES

Com a chegada do órgão oficial competente (Corpo de Bombeiros), a

brigada deve ficar a sua disposição.

Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência, deve-se

consultar o fluxograma de atividades.

12.11 RECURSOS BÁSICOS PARA BRIGADA

A instalação e a distribuição dos equipamentos de combate a incêndio

deverá obedecer ao projeto previamente aprovado junto aos órgãos competentes. A

empresa poderá, visando principalmente o abandono de local em caso de sinistro,

conforme os riscos de cada andar e setor, distribuir outros equipamentos e materiais

discriminados a seguir:

- Capacetes;

- Botons;

- Luvas de raspa;

- Lanternas (2 tipos);

- Macas;

- Cadeira de rodas

12.12 IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA BRIGADA

Todos os brigadistas receberão:

- Boton de identificação;

- Certificação de participação do curso;

- Aula prática em pista especializada.

Page 85: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.13 ATRIBUIÇÕES DAS BRIGADAS

12.13.1São atribuições da brigada de incêndio

Ações de prevenção:

- Exercer a prevenção, combater princípio de incêndio e efetuar

salvamento;

- Conhecer e avaliar os riscos de incêndios existentes;

- Participar das inspeção regulares e periódicas dos equipamentos de

combate a incêndio

- Conhecer todas as rotas de fuga;

- Conhecer a localização dos dispositivos de acionamento do alarme de

incêndio (botoeiras);

- Conhecer todas as instalações do prédio;

- Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de

combate a incêndio;

- Conhecer o princípio de funcionamento de todos os sistemas de

extinção de incêndio (sprinklers, CO2, Pó Químico Seco - PQS, Água

Pressurizada – AP, etc.);

- Elaborar relatório quando identificar irregularidades encontradas;

- Encaminhar relatório aos setores competentes (Segurança

Patrimonial, Manutenção e SESMT);

- Orientar à população fixa e flutuante quando tratar-se de simulação;

- Participar dos exercícios simulados;

Page 86: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.13.2 Ações de emergência

- Identificar a situação de emergência;

- Acionar o alarme em caso de emergência;

- Acionar a brigada para abandono de área;

- Acionar o Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

- Cortar a energia da área (se for o caso);

- Solicitar primeiros socorros especializado (ligar para Ambulatório –

Ramal 7027);

- A brigada de Incêndio deve combater o princípio de incêndio;

- Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros;

12.13.3 Atribuições específicas

Os principais membros da Brigada de Incêndio possuem atribuições

específicas.

Coordenador Geral da Brigada : é atribuição do coordenador:

- Responsabilizar-se por todo o abandono;

- Elaborar o plano de Prevenção e Combate a Incêndio;

- Acompanhar o treinamento da Brigada de Incêndio e da Brigada de

Abandono;

- Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de Prevenção

e Combate a Incêndios;

- Participar da seleção dos colaboradores que irão compor a Brigada

de Incêndio;

- Determinar o início do abandono;

- Controlar a duração das operações;

Page 87: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- Avaliar e controlar permanentemente as condições de segurança da

empresa;

- Controlar a saída de todos os andares;

- Após análise da situação acionar os sistemas externos de apoio (em

caso de sinistro): o Corpo de Bombeiros e Resgate, Policia Militar,

etc.;

- Liberar ou não o retorno das pessoas à edificação após ter sido

debelado o sinistro.

12.13.4 Brigada de Abandono

Coordenador da Brigada de Abandono:

- Fiscalizar e desenvolver o programa de treinamento da Brigada de

Abandono;

- Planejar, elaborar e controlar o Plano de Prevenção e Emergências;

- Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de Prevenção

e Combate a Incêndios;

- Selecionar os colaboradores que irão compor a Brigada de Abandono;

- Assessorar a compra de equipamentos de proteção contra incêndios

para a execução das missões da Brigada;

- Fiscalizar a aplicação dos exercícios simulados: abandono do prédio

e salvamento;

- Elaborar relatório sobre as condições de segurança contra incêndio e

também sobre ocorrência e atividades da Brigada.

Page 88: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.13.5 Coordenador de andar

É o responsável pelo controle de abandono em seu andar. Atribuições:

- Determina a organização da fila do andar;

- Confere os componentes de seu andar e verifica se todos estão na

fila;

- Inspecionam todo o andar, inclusive salas de reunião e sanitários;

- Determina o início da descida ou saída;

- Ao chegar ao ponto de reunião ou concentração pré-determinado,

confere novamente todo o pessoal através de uma listagem

previamente elaborada;

- Criar e manter lista atualizada com nomes de todos os colaboradores

que trabalham no andar;

- Dar atenção especial para remoção de pessoas idosas, deficientes

físicos, gestantes e crianças.

12.13.6 Puxa-fila

É o primeiro componente da Brigada de Abandono de cada pavimento.

Atribuições:

- ao ouvir o alarme de abandono, deve assumir o local pré-determinado

e iniciará a saída ou descida organizada;

- Determinará a velocidade da saída;

- Deve estar identificado no capacete com o número do pavimento;

- Deve ajudar a manter a calma e ordem do seu grupo;

- Deve formar uma fila indiana intercalando

homem/idoso-criança/mulher-homem.

Page 89: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.13.7 Cerra-fila

É o último componente da Brigada, responsável por ajudar na conferência do

pessoal da fila. Auxilia o coordenador do andar. Atribuições:

- Auxilia na organização para evitar flutuação da fila;

- Responsável pelo fechamento das portas que ficarem para trás;

- Não deve permitir espaçamento, algazarras, conversas em demasia

ou retardar a saída;

- Auxiliar as pessoas em caso de acidentes ou mal súbito.

12.13.8 Auxiliar

É o componente da Brigada sem função específica. Atribuições:

- é o componente que substituirá tanto o Puxa Fila, Cerra Fila e

Coordenador do andar em caso de falta;

- auxilia os demais componentes na vistoria das dependências do

estabelecimento.

12.13.9 Brigada de Incêndio

Ao Coordenador da Brigada de Incêndio cabem as seguintes atribuições:

- Fiscalizar e desenvolver o programa de treinamento da Brigada de

Incêndios;

- Planejar, elaborar e controlar o plano de Prevenção e Combate a

Incêndio;

- Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de Prevenção

e Combate a Incêndios;

Page 90: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- Selecionar os colaboradores que irão compor a Brigada de Incêndio;

- Assessorar a compra de equipamentos de proteção contra incêndios

para a execução das missões da Brigada;

- Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndio,

abandono do prédio e salvamento;

- Elaborar relatório sobre as condições de segurança contra incêndio e

também sobre ocorrência e atividades da Brigada.

12.13.10 Líder da Brigada de Incêndio

Atribuições:

- Atuar em sinistro, coordenando e comandando todos os brigadistas

do andar no combate ao fogo;

- Receber e cumprir as orientações do coordenador da Brigada e

transmiti-las aos seus liderados;

- Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio do seu setor;

- Fornecer dados para confecção de relatórios;

- Reunir os componentes da Brigada para as instruções e avaliar as

condições dos equipamentos de incêndio;

- Será o responsável por desligar a força geral de todo setor e acionar

o alarme de incêndio.

12.13.11 Brigadista

Atribuições:

- Será o responsável por iniciar o combate ao principio de incêndio,

utilizando os extintores;

Page 91: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- Será o responsável por combater o incêndio até a chegada dos

bombeiros, formando uma linha de ataque ao fogo com três

brigadistas para utilizar hidrante;

- O 1º brigadista da linha de ataque deverá lançar a mangueira e

conectá-la no registro do hidrante, abrir o registro e liberar a água;

- O 2º brigadista pega o esguicho e corre para a ponta e conecta o

esguicho na mangueira, aguardando o brigadista nº1 abrir o registro e

posicionando-se na posição de ataque;

- O 3º brigadista corre para auxiliar o brigadista nº2;

- O 1° brigadista, após abrir o registro, corre para auxiliar na linha de

ataque ao fogo;

- Após controlar a situação, o brigadista nº1 fecha o registro.

Observação:

Em caso de princípio de incêndio, usar primeiro os extintores existentes na

edificação. Se não for possível controlar, use o hidrante. No andar que tiver apenas

dois brigadistas estes devem combinar para alternar as funções.

12.14 CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO

12.14.1 Reuniões ordinárias

Devem ser realizadas reuniões semestrais com os membros da brigada,

com registro em ata, onde serão discutidos os seguintes assuntos:

- Funções de cada membro da brigada dentro do plano;

- Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;

- Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios

encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas;

- Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;

Page 92: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;

- Outros assuntos de interesse.

12.14.2 Reuniões extraordinárias

Após a ocorrência de um sinistro, ou quando identificada uma situação de

risco iminente, convocar uma reunião extraordinária para discussão e providências a

serem tomadas. As decisões tomadas serão registradas em ata e enviadas às áreas

competentes para as providências pertinentes.

12.14.3 Exercícios simulados

Deve ser realizado, semestralmente, no mínimo um exercício simulado no

estabelecimento ou local de trabalho, com participação de toda a população.

Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para

avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:

- Horário do evento;

- Tempo gasto no abandono;

- Tempo gasto no retorno;

- Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;

- Atuação da Brigada;

- Comportamento da população;

- Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua

chegada;

- Falhas de equipamentos;

- Falhas operacionais;

- Demais problemas levantados na reunião.

Page 93: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.14.4 Procedimentos complementares

Identificação da brigada

Devem ser fixados em locais visíveis e de grande circulação, quadros de

aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus

integrantes com suas respectivas localizações.

O brigadista deve usar, constantemente e em lugar visível, um crachá que o

identifique como membro da Brigada.

No caso de uma situação real ou simulada de emergência, o brigadista deve

usar capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.

Comunicação interna e externa

Deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os

brigadistas a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real

ou simulada de emergência. Essa comunicação pode ser feita por meio de telefones,

sistemas de alarme, sistemas de som interno, etc.

Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de

Bombeiros), a recepcionista ou outra pessoa designada será responsável por

acionar o órgão oficial competente. Para tanto se faz necessário que essa pessoa

seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para

o abandono.

Ordem de abandono

O principal responsável pela brigada de incêndio (Coordenador Geral)

determina o início do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s)

pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de

maior risco.

Page 94: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Grupo de apoio

O grupo de apoio é formado pelos colaboradores da Segurança Patrimonial,

SESMT e Equipe de Manutenção (eletricistas, encanadores).

Recomendações gerais

Em caso de simulação ou fato real, adotar os seguintes procedimentos:

- Manter a calma;

- Caminhar em ordem e sem atropelos;

- Não correr e não empurrar;

- Não gritar e não fazer algazarras;

- Não ficar na frente de pessoa em pânico; se não puder acalmá-la,

evite-a; se possível, avisar um brigadista;

- Todos os colaboradores, independente dos cargos que ocupem na

empresa, devem seguir rigorosamente as instruções dos brigadistas;

- Nunca voltar para apanhar objetos;

- Fechar as portas e janelas ao sair;

- Não se afastar do grupo e não parar nos andares;

- Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

- Sapatos de salto alto devem ser evitados;

- Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;

- Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do

pessoal do socorro médico;

- Não utilizar os elevadores;

- Não subir a andares superiores, procurar sempre descer.

Em situações extremas

Page 95: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

- Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele

da temperatura elevada;

- Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar

todo o corpo (roupas, sapatos e cabelo); proteger a respiração com

um lenço molhado junto à boca e o nariz; manter-se sempre o mais

próximo do chão por ser o local com menor concentração de fumaça;

- Sempre que precisar abrir uma porta, certifique-se se a mesma não

está quente e, mesmo assim, abra-a vagarosamente;

- Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água,

mantendo-se sempre molhado;

12.15 REQUISITOS PARA OS MEMBROS DAS BRIGADAS

O objetivo é a prevenção, o combate a incêndio, primeiros socorros e

salvamentos urgentes. Todos os colaboradores podem participar das brigadas,

desde que expresse o desejo e que esteja apto fisicamente.

Os treinamentos serão ministrados duas vezes ao ano, sendo obrigatória a

presença do brigadista.

Será desligado da Brigada de Incêndios o brigadista que faltar a três

reuniões consecutivas ou cinco vezes alternadas sem motivo justificável.

O brigadista tem o dever de, além de combater os incêndios, prestar

socorros urgentes e de salvamentos e auxiliar na fiscalização das condições de

segurança contra incêndio (prevenção). Toda a irregularidade deverá ser

comunicada de imediato ao Setor de Segurança Patrimonial.

O brigadista deverá sempre se ater à pontualidade dos compromissos

(aulas/treinamentos/visitas), para o bom desempenho do programa.

O brigadista deverá estar devidamente identificado com o símbolo da

Brigada.

Page 96: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

12.16 Conograma da brigada de incêndio

Em anexo 3

Page 97: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

CONCLUSÃO

Este Relatório abordou as técnicas ensinadas na escola e usadas no

decorrer do estágio, que foram: as análises e avaliações das condições de higiene e

segurança no trabalho, com a manutenção da saúde, qualidade de vida dos

trabalhadores, a ética profissional, de acordo com os parâmetros legais e

determinações da área, procurando a compreensão do ser humano nos seus

aspectos físico, energético, emocional e psíquico, orientando-o na prevenção e

manutenção de sua qualidade de vida.

Procurei ser participativa e capaz de eliminar e/ou minimizar os agravos à

saúde dos trabalhadores, verificar instalação de máquinas e equipamentos na

produção e na manutenção industrial, aplicando métodos e técnicas de controle das

doenças relativas ao trabalho e prevenção contínua de acidentes de trabalho.

O meu foco sempre será eliminar ou minimizar os riscos nos locais de

trabalho, evitando doenças profissionais, acidentes de trabalho, absenteísmo,

afastamento por invalidez e morte por acidente.

Posso concluir que o princípio básico de prevenção de acidentes é estar em

conformidade com a legislação e normas de segurança, elaborando plano de

propostas, estudos estatísticos, instrumentos de avaliação, programas de

segurança, análise de acidentes e outros dispositivos de ordem técnica junto aos

trabalhadores. Prestar assistência ao trabalhador vítima de acidentes ou mal súbito,

visando manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento

especializado.

Page 98: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

REFERÊNCIAS – PROCEDIMENTOS INTERNOS DA TOMÉ S/A.

COLOCADO NO SUMARIO E APAGAR ANEXOS

ANEXO 1 – CAT

ANEXO 2 – CIPA

ANEXO 3 – BRIGADA DE INCÊNDIO

Page 99: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Anexo 1

Quadro I - EMITENTE

Informações relativas ao EMITENTE

Campo 1. Emitente - informar no campo demarcado o dígito que especifica o

responsável pela emissão da CAT, sendo:

1. empregador;

2. sindicato;

3. médico;

4. segurado ou seus dependentes;

5. autoridade pública (subitem 1.6.1 da Parte III).

Campo 2. Tipo de CAT

Informar no campo demarcado o dígito que especifica o tipo de CAT, sendo:

1. inicial - refere-se à primeira comunicação do acidente ou doença do trabalho;

2. reabertura - quando houver reinício de tratamento ou afastamento por

agravamento da lesão (acidente ou doença comunicado anteriormente ao INSS);

3. comunicação de óbito - refere-se à comunicação do óbito, em decorrência de

acidente do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial. Deverá ser anexada a

cópia da Certidão de Óbito e, quando houver, do laudo de necropsia.

Obs.: Os acidentes com morte imediata deverão ser comunicados por CAT inicial.

Campo 3. Razão Social/Nome-

Informar a denominação da empresa empregadora.

Obs.: Informar o nome do acidentado, quando este for segurado especial.

Campo 4. Tipo e número do documento - informar o código que especifica o tipo de

documento, sendo:

1. CGC/CNPJ - informar o número ou matrícula no Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica - CNPJ da empresa empregadora;

2. CEI - informar o número de inscrição no Cadastro Específico do INSS - CEI,

quando o empregador for pessoa jurídica desobrigada de inscrição no CGC/CNPJ;

3. CPF - informar o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF,

quando o empregador for pessoa física;

4. NIT - informar o Número de Identificação do Trabalhador no INSS - NIT,

quando for segurado especial.

Campo 5. CNAE - informar o código relativo à atividade principal do

estabelecimento, em conformidade com aquela que determina o Grau de Risco para

fins de contribuição para os benefícios concedidos em razão do grau de incidência

Page 100: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

ANEXO 2

MODELO (2 VIAS)

Ilmo. Sr. Presidente do Sindicato

_________________________________________

A_____________________,em conformidade com a NR 5 item 5.38 e

5.38.1, regulamentada pela Portaria No. 08 SST de 23/02/1999, e Contrato Coletivo

de Trabalho cláusula ____ firmado entre empregador e empregado na data de __

/__/ __, tem o prazer de informar a V. Sra. que no dia de , nas dependências da

empresa sito a , estará realizando as eleições para a composição da CIPA –

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, para o Ano de.

Nestes termos, pede deferimento.

________________,________/________/__________

______________________________

Presidente da CIPA

MODELO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO REUNIÃO ORDINÁRIA (ou Extraordinária)

Ficam convocados os senhores componentes da Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes (CIPA), desta empresa, para se reunirem, em sessão

ordinária nº. XX (ou extraordinária), no dia XX de janeiro de 2.007, às 14:00 horas,

na sala de reuniões do RH, com a seguinte ordem do dia:

Page 101: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

1. Verificação do andamento das sugestões apresentadas em reuniões

anteriores;

2. Verificação e discussão dos acidentes do trabalho ocorridos após a última

reunião;

3. Discussão de assuntos sobre segurança e medicina do trabalho de

interesse da empresa;

4. Constituir a Comissão Eleitoral – CE – para acompanhamento do

processo de eleição da nova CIPA, gestão 2007/2008.

Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.

____________________________

Presidente da CIPA

MODELO

EDITAL DE INSCRIÇÃO

Ficam todos os funcionários, desta empresa, informados que se encontra

aberta a inscrição para a candidatura dos membros da Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes (CIPA), exercício 2007/2008. Todos os funcionários que

desejarem se inscrever deverão se dirigir à sala de reuniões do RH, das 9:00 horas

Page 102: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

às 15:00 horas, até dia **/**/****, para preencherem a ficha de inscrição. Não será

aceita inscrições após esta data. Toda e qualquer informação, adicional, sobre o

processo eleitoral poderá ser obtida junto a Comissão Eleitoral (Sala de reunião do

RH, Sr............................../...............).

____________________________________

Gerente de Recursos Humanos

ARQUIVO

Page 103: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MODELO

FICHA DE INSCRIÇÃO

CIPA 200___1ª VIA

Nome: _____________________________________________________________

Apelido: ____________________________________________________________

Setor: ______________________________________________________________

Cargo: ______________________________________________________________

____________,____/_____/_____

Local Data

_______________________

Assinatura Candidato

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO

CIPA 200___

Nome: _____________________________________________________________

Apelido: ____________________________________________________________

Setor: ______________________________________________________________

Cargo: ______________________________________________________________

____________,____/_____/_____

Local Data

__________________________

Assinatura da Comissão Eleitoral

2ª VIACANDIDATO

Page 104: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MODELO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ELEIÇÃO

Ficam convocados os empregados desta empresa para eleição dos

membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, de acordo com a

Norma Regulamentadora – NR5, aprovada pela Portaria n.° 3.214 de 1978 baixada

pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a ser realizada, em escrutínio secreto, no dia

xx de fevereiro de 2007, das 8:00 horas às 17:00 horas, no refeitório da empresa.

Apresentaram-se e serão votados os seguintes candidatos:

Sr. José Leão Aparecido – (Apelido Leão) – Setor: Fermentaria.

Srta. Silmara de Araújo – ( - ) - Setor: Administração.

Sr. Altair Lima Sobrinho - ( - ) - Setor: Manutenção

Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.

______________________________

Presidente da CIPA

Page 105: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

RELAÇÃO DE EMPREGADOS

Votação para CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Gestão

2007/2008

Código Nome Setor Assinatura

Observação: Geralmente as empresas possuem no sistema.

de Gestão de RH a opção para gerar a lista completa dos funcionários.

Page 106: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MODELO

FRENTE - MODELO DE CÉDULA PARA VOTAÇÃO

VERSO - MODELO DE CÉDULA PARA VOTAÇÃO

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de AcidentesGestão 2007/2008Assinale com “X” o candidato desejado.

( ) Sr. Fernando Souza Felix (Carlão – Oficina)( ) Sr. Otávio Carlos Junior ( Tatá – Administração)( ) Sra. Olívia Ferreira ( Dna. Olívia – Serv. Gerais)( ) Sra. Fabiana Claudia (Fá – Administração)

CE – Comissão EleitoralSr. José Maria SilvaPresidente da Mesa

Page 107: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MODELO

ATA DE ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS DA CIPA

Aos xx dias do mês de fevereiro de 2007, no local designado no Edital de

Convocação, com a presença dos Senhores Fulano de Tal, Altair Lima Sobrinho,

Srta Silmara de Araújo, Sr. Carlos José, instalou-se a mesa receptora e apuradora

dos votos às 8:00 horas, o Sr Sampaio Albuquerque, Presidente da mesa declarou

iniciados os trabalhos. A votação transcorreu normalmente, sem nenhuma

ocorrência. ( “ou” Durante a votação, verificou as seguintes coerências: XXX). Ás

17:00 horas, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos de eleição,

verificando-se que compareceram 70% empregados e passando-se à apuração, na

presença de quantos desejassem.

Após a apuração chegou-se ao seguinte resultado:

Titulares: Sr. José Leão Aparecido............ 35 votos.

Srta. Silmara de Araújo ............. 10 votos.

Sr. Altair Lima Sobrinho............ 8 votos.

Suplentes: Srta. Zezé Fonseca............................. 7 votos.

Sr. Ronaldo de Lima............................ 4 votos.

Sr. Kima Santos.................................. 3 votos.

Após a classificação, dos representantes dos empregados, por ordem de

votação, dos titulares e suplentes, esses representantes elegeram o Sr. José Leão

Aparecido para VICE-PRESIDENTE.

Demais votados em ordem decrescente de votos:

Srta. Joselita Mendes................... 2 votos.

Sr. Sebastião Gonsalves.............. 1 voto.

E, para constar, mandou o Sr. Presidente da mesa fosse lavrada a presente

ATA, por mim assinada Sr. Altamiro Gonçalves, Secretário, pelos membros da mesa

e pelos eleitos.

Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.

José da Silva Ribeiro Souza

Presidente da Mesa

José da Silva Ribeiro Souza

Secretário da Mesa

Membros e demais participantes:

Page 108: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MODELO

ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE

ACIDENTES

Aos xx dias do mês de março de 2007, na sala de reunião do RH, nas

dependência da empresa Teste & Teste Ltda., nesta cidade, presentes os Senhores

Diretores da Empresa, bem como os demais presentes, conforme Livro de

Presença, reuniram-se para Instalação e posse da CIPA desta Empresa, conforme o

estabelecido pela Portaria 3214/78 do MTE o Sr Daniel de oliveira representante da

Empresa e presidente da sessão, tendo convidado a mim, Margaret de Lima para

Secretária da mesma, declarou abertos os trabalhos, lembrando a todos os objetivos

da reunião, quais sejam: Instalação e posse dos componentes da CIPA.

Continuando, declarou instalada a Comissão e empossados os Representantes do

Empregador: Titulares Suplentes

........................................ ..........................................

........................................ ..........................................

........................................ ..........................................

Da mesma forma declarou empossados os Representantes eleitos pelos

Empregados: Titulares Suplentes

........................................ ..........................................

........................................ ..........................................

........................................ ..........................................

A seguir, foi designado para Presidente da CIPA o Sr. Geraldo Silva tendo

sido escolhido entre os Representantes eleitos dos empregados o Sr. Jose Leão

Silva para Vice-Presidente. Os Representantes do Empregador e dos Empregados,

em comum acordo, escolheram também a Srta. Margaret para secretária da CIPA,

sendo sua substituta a Sr. Vilma. Nada mais havendo para tratar, o Sr. Presidente

da Sessão deu por encerrada a reunião, lembrando a todos que o período de gestão

da CIPA ora instalada será de 1 (um) ano a contar da presente data. Para constar,

lavrou-se a presente Ata, que lida e aprovada, vai assinada por mim, Secretária,

pelo Presidente da sessão, por todos os representantes eleitos e/ou designados

inclusive suplentes.

_________________ _____________________

Presidente da Mesa Secretário da Mesa

Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.

Page 109: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

MODELO

Caxias do sul, ___ de ____________ de 2007.

CALENDÁRIO ANUAL DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS

CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

GESTÃO 2007/2008

Teste & Teste LTDA

Ramo de Atividade: Telecomunicações

Código de Atividade: 64.20.3

Grau de Risco:02

Número de empregados: 104

Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

________________________

Geraldo Silva

Presidente da CIPA

Page 110: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

ANEXO 3.

Atenção somente demonstração (modelo)

Estratégia de abandono em caso de emergência ou simulado:

Plano A – saídas pelas portas do prédio Principal e Anexo, chegando à calçada vire

a esquerda e dirija-se ao ponto já estabelecido.

Plano B – quando alguma saída (Principal e Anexo) estiver impossibilitada de uso,

descer ao 1º subsolo, sair pela rampa da garagem e dirija-se ao ponto já

estabelecido.

Quando chegar à calçada, se o sentido da esquerda estiver bloqueado, vire a

direita, sentido Corregedoria da Polícia Civil, contornar o quarteirão até chegar ao

ponto de concentração, já estabelecido.

Observação: Quando chegar ao Térreo, observe a sinalização luminosa. Cor verde

saída principal livre, cor vermelha saída principal bloqueada.

Page 111: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

(Modelo) somente ilustração

C OMO AC ION AR A BRIG ADA

A brig ad a d e ab an do nofa rá p ro c ed im e ntos

b á s ic o s d e e m erg ên c ia

A Brig ad a d e A ban do nore ceb erá o sin al

p e lo o a la rm e

O s br iga d istas d e in cên d iose rão de s lo c ad o s a té

o loca l d o s in is tro

A rec epç ão receb e oco m u nic ado e a cio nao C oo rde nad or G e ral

B r iga da

R A M A L 8 408PO R T A R IA

A brig ad a d e ab an do nofa rá p ro c ed im e ntos

b á s ic o s d e e m erg ên c ia

A Brig ad a d e A ban do nore ceb erá o sin al

p e lo o a la rm e

O s br iga d istas d e in cên d iose rão de s lo c ad o s a té

o loca l d o s in is tro

Se rá an un c iad o p e lo s is tem a d e so m o

lo cal d o s in is tro

S IST E M A D E SO M

A brig ad a d e ab an d on o fa rá osp roce dim en tos básicos

d e em erg ên c ia

A Brig ad a d e A ban do nore ceb erá o sin a l p e lo a la rm e

O s br iga d istas d e in cên d iose rão de s lo c ad o s a té

o loca l d o s in is tro

O C oo rden a do r G e ralap ó s a verificaç ão ac ion a rá

as du as brig ad as

O Seg u ran ç a ac ion aráo C oo rde nad or G e ral

q u e verif icará a o co rrên c ia

U m a la rm e so n oro elu m in o so tocará na

p o rta r ia cen tra l in d ican doo sin is tro

Q u alq ue r pe sso a p od e ráac ion ar o a la rm e q ue se

en co n tra ao lad o d osh idra ntes

A L A R M E DEIN C ÊN D IO

EMERGÊNCIA

Page 112: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho em uma auditoria de

responsabilidade da empresa.

Relacionamos abaixo os documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho em uma

possível fiscalização em sua empresa:

Apresentar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

e informar qual o médico do trabalho coordenador do programa. (item 7.3

alíneas a e c NR 7);

Comprovar custeio dos exames dos empregados relacionados ao PCMSO.

(item 7.3.1 alínea b NR 7)

Exibir Atestados de Saúde Ocupacional do PCMSO (exames médicos

admissional, periódico e demissional). (item 7.4 e subitens NR 7)

Apresentar o Laudo de Riscos Ambientais assim como o PPRA (Programa

de Prevenção de Riscos Ambientais). (itens 9.2 e 9.3 e subitens NR 9)

Apresentar Mapa de Riscos Ambientais.

(item 5.16 alínea o NR 5)

Responsável pela CIPA quando o estabelecimento não se enquadrar no

quadro I. (item 5.3.3 NR 5)

Apresentação do Livro de Inspeção do Trabalho.

(Art. 628. / 1º)

Cartão do C.N.P.J.

Número de empregados: Total:____ Homens:____ Mulheres:____ Menores:

H:____ M:____

Comprovante de Recolhimento de FGTS dos Empregados do últimos _____

meses.

Page 113: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Fichas ou Livro de Registro dos Empregados. (artigo 41 da CLT)

Apresentar Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (A.V.S.). (item 1.2 NR 1)

Fichas ou Livro de Resgistro do SESMT (Serviço Especializado em

Segurança e Medicina do Trabalho).

(item 4.1 NR 4)

Protocolo da DRT/SP que encaminhou a Ala de Eleição, Instalação, Posse e

Calendário Anual da Cipa, até 10 dias após a Eleição. (item 5.4.1 NR 5)

Apresentar Folha de Votação para cada Eleição da Cipa dos últimos 3 anos.

(item 5.5.4 NR 5)

Prova de haver promovido a Sipat - Semana Interna de Prevenção de

Acidentes de Trabalho. (item 5.16 alínea c NR 5)

Livro de Atas da Cipa. (item 5.16 alínea g NR 5)

Prova de haver promovido o curso do Cipa para membros cipeiros e

suplentes. (item 5.21 NR 5)

Prova de ter entregue o Anexo I na DRT/SP. (item 5.22 alínea e NR 5)

Exibir o CA (Certificado de Aprovação) dos EPI (Equipamento de Proteção

Individual) utilizados na empresa. (item 6.5 NR 6)

Prova de ter realizado teste audiométrico tonal na admissão, periódico e na

demissão dos empregados expostos ao ruído. (item 7.4.2.1 NR 7)

Apresentar resultado dos exames de controle biológico de agentes químicos

dos trabalhadores expostos.

(item 7.4.2.1 NR 7)

Page 114: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Indicar a localização da caixa de primeiros socorros e o nome da pessoa

treinada. (item 7.5.1 NR 7)

Prova de tr protegido a prédio contra descargas elétricas atmosféricas (pára-

raios) apresentando o Laudo de Medição de Resitência Química. (item 10.2.3

NR 10)

Apresentar Laudo Técnico sobre Condições de Segurança das Instalações

Elétricas, elaborado por profissional qualificado. (item 10.3.2.7.1 NR 10)

Prova de manter profissional qualificado e autorizado a trabalhar em

Instalações Elétricas. (item 10.4.1.4 NR 10)

Apresentar habilitações através de treinamento específico dos operadores de

equiopamento de tranporte (empilhadeiras, etc). (item1.1.6 NR 11)

Exibir Livro de Rergistro de Segurança, Protuário da(s) caldeira(s) além da

aprovação prévia da "Área de Caldeira" ou "Casa de Caldeira". (item 13.1.6 e

13.?.1 NR 13)

Prova de Habilitação do(s) Operador(es) de caldeira. (item 13.3.5 e alíneas

NR 13)

Exibir RIC (Relatório de Inspeção de Caldeira). (item 13.5.11 NR 13)

Apresentar Livro(s) de Registro de Segurança do(s) Recipiente(s) de gas(es)

sob pressão e ar comprimido. (item 13.6.5 alínea a e b NR 13)

Apresentar "Projeto de Instalação" de Recipiente(s) sob pressão ou ainda o

"Projeto Alternativo de Instalação"aprovado pela DRT/SP.

(itens 13.7.5 e 13.7.6 NR 13)

Apresentar Laudo do(s) "Relatório de Inspeção" do(s) Reservatório(s) de

gas(es) e ar comprimido.

(item 13.10.1 NR 13)

Page 115: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Apresentar comprovantes de pagamento dos adicionais de insalubridade( ) e

periculosidade( ).

(item 15.2 NR 15 e item 16.2 NR 16)

Apresentar Laudo de Avaliação de Análise Ergonômica do Trabalho. (item

17.1.2 NR 17)

Apresentar Laudo Técnico de Iluminação observando os limites da NBR

5413. (item 17.5.3.3 NR 17)

Apresentar comprovante do treinamento da Brigada de Incêndio. (item 23.8.5

NR 23)

Apresentar Ficha de controle de Instalação dos extintores. (item 23.14.1 NR

23)

COMO PREENCHER OS QUADROS DA NR-04 ?

QUADRO III - Acidentes com Vitima

SETOR = relacionar todos os setores da empresa. Ex.: escritório (10), oficina (150) etc.

Obs.: a soma do total de empregados dos setores deve ser lançada no campo TOTAL DO

ESTABELECIMENTO.

Nº ABSOLUTO = número de empregados acidentados com ou sem afastamento

(excluir os acidentes de trajeto).

Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO ≤ 15 DIAS = afastamentos iguais ou inferiores a 15 dias.

Nota: Considera-se afastamento a ausência por jornada integral de trabalho.

Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO > 15 DIAS = afastamento superior a 15 dias.

Page 116: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

Nº ABSOLUTO SEM AFASTAMENTO = número de empregados que retornaram ao

serviço no mesmo dia ou no dia seguinte ao do afastamento (perda parcial da jornada de

trabalho).

ÍNDICE RELATIVO / TOTAL DE EMPREGADOS = resultado da divisão do número de acidentes

pelo número total de empregados do estabelecimento, multiplicado por cem.

Fórmula:

Ind. Rel./ Total Empr. = nº acidentes X 100

nº empregados

DIAS / HOMEM PERDIDOS = resultado obtido da divisão do total de horas não trabalhadas

por empregados acidentados pelo número de horas correspondentes à jornada normal de

trabalho da empresa.

Fórmula:

Total de horas não trabalhadas pelos empregados acidentados =

Jornada normal de trabalho da empresa

Obs.: para facilidade de cálculo, substitua a jornada diária normal pelo seu valor equivalente

em número decimal.

TAXA DE FREQÜÊNCIA = aplicar a seguinte fórmula:

Fórmula:

Taxa de Freqüência = N X 1.000.000

H

N = número de acidentes com lesão ou número absoluto do quadro;

Page 117: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

H = homens / hora de exposição ao risco (número de empregados X jornada normal

de trabalho da empresa X número de dias úteis do ano (variável))

1.000.000 = constante da fórmula.

ÓBITOS = mencionar o respectivo número.

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE = divisão do número de dias / homem

perdidos pelo número de acidentes com lesão, ou número absoluto do quadro.

Fórmula:

Nº de dias / homem perdidos.

Nº de acidentes c/ lesão ou nº absoluto do quadro

QUADRO IV - Doença Ocupacional

Preencher no caso de doenças profissionais adquiridas pelo exercício da atividade.

TIPO DE DOENÇA = denominação da doença

NÚMERO ABSOLUTO DE CASOS = quantidade de empregados acometidos.

SETORES DE ATIVIDADE DOS PORTADORES = local de ocorrência . Ex.: oficina,

laboratório etc.

NÚMERO RELATIVO E CASOS (%TOTAL EMPREGADOS) = estabelecer a relação

proporcional entre o total de empregados e o número de casos de incidência da moléstia.

Por regra de três simples, tem-se:

A ___está para_____ 100%, assim como:

B ___está para_____ X

Logo:

Page 118: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

=> X = B . 100% , onde:

A = nº total de empregados

B = nº absoluto de casos

NÚMERO DE ÓBITOS = quando ocasionado pela doença.

Nº TRABALHADORES TRANSFERIDOS PARA OUTRO SETOR = empregados

transferidos para outras seções, por motivo de saúde

Nº DE TRABALHADORES DEFINITIVAMENTE INCAPACITADOS = empregados

aposentados por invalidez causada pela doença.

QUADRO V - Insalubridade

Identificação de agentes insalubres

SETOR = local onde existe o agente.

AGENTES IDENTIFICADOS = causadores da insalubridade. Menciona-se os agentes

Químicos ou

Físicos, tais como ruído, chumbo, calor, frio etc.

INTENSIDADE OU CONCENTRAÇÃO = grau de insalubridade: Máximo, Médio ou

Mínimo, conforme o caso.

Obs.: se a avaliação puder ser feita por meio de aparelho de medição, colocar o número

correspondente à leitura.

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS = número de empregados do setor.

QUADRO VI - Acidentes sem Vitima

Refere-se à estatística dos acidentes do trabalho na empresa.

Page 119: TRABALHO CONCLUSÃO FINAL

SETOR = local de trabalho onde ocorreu o acidente.

Nº DE ACIDENTES = acidentes ocorridos no período.

PERDA MATERIAL AVALIADA = custo total da paralisação provocada pelo acidente,

incluindo: pagamento ao empregado (até 15 dias), reparo de máquina (se houve quebra),

prejuízos causados à produção pela paralisação.

Inserir número inteiro que represente em milhares de reais (R$) o valor avaliado.

Despreza-se a fração de milhar, se houver.

ACID. SEM VÍTIMA = demonstrar em forma de fração ordinária, com o número de

empregados

ACID. COM VÍTIMA acidentados sem afastamento do trabalho sobre o número de

empregados acidentados com afastamento.

TOTAL DO ESTABELECIMENTO = número total de empregados.