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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM TÉCNICO EM MECATRÔNICA Bancada para Teste de Filtro Arthur Richard Zengaffinen Bianchi Bruno Correa Oliveira Daniel Silva dos Anjos Fernando Pereira Raiz Gustavo Ferreira Lucas Marques Professor(es) Orientador(es): Prof.Ivo São Caetano do Sul / SP 2013 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec “JORGE STREET”

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM

TÉCNICO EM MECATRÔNICA

Bancada para Teste de Filtro

Arthur Richard Zengaffinen Bianchi Bruno Correa Oliveira

Daniel Silva dos Anjos Fernando Pereira Raiz

Gustavo Ferreira Lucas Marques

Professor(es) Orientador(es): Prof.Ivo

São Caetano do Sul / SP 2013

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Etec “JORGE STREET”

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Bancada para Teste de Filtro

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Mecatrônica.

São Caetano do Sul / SP 2013

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Agradecemos primeiramente a Deus e aos nossos familiares que nos momentos mais de difíceis do nosso curso estavam em nosso lado dando o maior apoio e as empresas que nos ajudaram a realizar este trabalho de conclusão do curso, obrigado.

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RESUMO O projeto realizará o teste de fluxo e estanqueidade em filtros de carcaça plástica.

O teste será feito com querosene e seus dados serão mostrados em um manômetro

digital e em um manômetro analógico.

Palavras-chave: Fluxo, Estanqueidade, Manômetro.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 –Tubo PPR .................................................................................................. 11

Figura 2 –Conexão T PPR ........................................................................................ 11

Figura 3 –Solda de Tubos/Conexões PPR ................................................................ 11

Figura 4 –Rotor Fechado de Turbobomba ................................................................ 13

Figura 5 –Rotor Aberto de Turbobomba .................................................................... 13

Figura 6 –Bomba Centrífuga ..................................................................................... 14

Figura 7 –Bomba de Engrenagem ............................................................................ 15

Figura 8 –Funcionamento das Engrenagens ............................................................ 15

Figura 9 – Acoplamento no Sistema ......................................................................... 16

Figura 10 – Acoplamento Rígido com Flanges Parafusadas..................................... 17

Figura 11 – Acoplamento com Luva de Compressão ou de Aperto .......................... 17

Figura 12 – Acoplamento de Discos ou Pratos ......................................................... 18

Figura 13 – Acoplamentos Elásticos ......................................................................... 18

Figura 14 – Acoplamento Elástico de Pinos .............................................................. 19

Figura 15 – Acoplamento Perflex .............................................................................. 19

Figura 16 – Acoplamento Elástico de Garras ............................................................ 20

Figura 17 – Acoplamento Elástico de Fita de Aço ..................................................... 20

Figura 18 – Acoplamento de Dentes Arqueados ....................................................... 21

Figura 19 –Junta Universal Homocinética ................................................................. 21

Figura 20 –Junta Homocinética ................................................................................. 22

Figura 21 –Acoplamentos Móveis ............................................................................. 23

Figura 22 – Acoplamento Utilizado ............................................................................ 23

Figura 23 –Barras Cruzadas ..................................................................................... 26

Figura 24 –Barra Longitudinal de Reforço ................................................................. 26

Figura 25 –Suporte para Tubulação .......................................................................... 26

Figura 26 –Motor, Acoplamento e Bomba ................................................................. 26

Figura 27 –União com Braçadeiras ........................................................................... 26

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Sumário

Introdução ................................................................................................................... 8

1 –Fundamentação Teórica......................................................................................... 9

2 –Memorial de Cálculos ........................................................................................... 10

3 –Tubulações / Conexões PPR ............................................................................... 10

4 –Bombas Hidráulicas ............................................................................................. 12

4.1 –Definição ..................................................................................................... 12

4.2 –Características de Funcionamento .............................................................. 12

4.2.1 –Turbobombas ................................................................................... 12

4.2.2 –Bombas Centrífugas ......................................................................... 13

4.2.3 –Bombas de Deslocamento Positivo .................................................. 14

4.2.4 –Bombas Rotativas ............................................................................ 14

4.2.5 –Bombas Alternativas ......................................................................... 15

4.3 –No Projeto .................................................................................................. 15

5 –Acoplamentos ....................................................................................................... 16

5.1 –Conceito ..................................................................................................... 16

5.2 –Classificação .............................................................................................. 16

5.2.1 –Acoplamentos Fixos ......................................................................... 16

5.2.1.1 –Acoplamento Rígido com Flange Parafusada ..................... 17

5.2.1.2 –Acoplamento com Luva de Pressão ou de Aperto ............... 17

5.2.1.3 –Acoplamento de Discos ou Pratos ....................................... 18

5.2.2 –Acoplamentos Elásticos ................................................................... 18

5.2.2.1 –Acoplamento de Pinos ......................................................... 19

5.2.2.2 –Acoplamento Perflex ............................................................ 19

5.2.2.3 –Acoplamento Elástico de Garras ......................................... 20

5.2.2.4–Acoplamento Elástico de Fita de Aço ................................... 20

5.2.2.5 –Acoplamento de Dentes Arqueados .................................... 21

5.2.2.6 –Junta Universal Homocinética ............................................. 21

5.2.3 –Acoplamentos Móveis ..................................................................... 22

5.3 –No Projeto .................................................................................. 23

6 –Desenho ............................................................................................................... 24

7 –Painel Elétrico ...................................................................................................... 24

8 –FMEA ................................................................................................................... 24

9 –Planilha de Custos ............................................................................................... 24

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10 –Desenvolvimento do Projeto ............................................................................... 25

Conclusão ................................................................................................................. 27

Anexo A - Desenho do Projeto ......................................................................................

Anexo B - Desenho do Circuito Elétrico do Projeto .......................................................

Anexo C - Layout do Projeto Elétrico ............................................................................

Anexo D - FMEA ...........................................................................................................

Anexo E - Planilha de custos.........................................................................................

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Introdução

Primeiramente foi decidida a ideia que consistia em uma esteira industrial

autossustentável movida por energia solar e por geradores localizados em todos os

elementos rolantes ao longo da esteira. Não foi possível realizá-lo, pois os geradores

solares não fornecem um bom rendimento de energia e não é a todo o momento que

terá raios solares incidindo diretamente no painel, e a energia gerada não teria local

para ser armazenada.

Após o descarte da ideia da esteira, chegamos ao cesto de lixo com

compactador, que se baseia em um cesto de lixo que reduziria o volume de lixo,

através da compressão do mesmo. Não foi possível realizar por não agradar todos

os membros do grupo, tendo em pensamento que não seria útil.

Por final resolvemos desenvolver uma bancada de teste de filtro. A ideia deste

projeto foi baseada a partir de uma necessidade no mercado automotivo de

empresas de filtros. Já existem maquinas capazes de realizar testes em filtros,

porém são maquinas de alto custo e de difícil encontra-las no mercado.

Tema e delimitação.

É um projeto que se enquadra na área de produção automotiva, na parte de

qualidade e garantia dos filtros de combustível. Por esse motivo que

desenvolveremos uma bancada onde testará o filtro, verificando o fluxo e a

estanqueidade.

Objetivo – geral

O objetivo geral é realizar um projeto de conclusão de curso da área de

mecatrônica, onde será feito um projeto que atenda à necessidade na área

automobilística na parte de garantia de filtros automotivos de carcaça plástica.

Objetivo – específico

O projeto será desenvolvido com a finalidade de testar filtros de combustível

automotivo. Será realizado o teste de fluxo e estanqueidade, a fim de verificar se

algum filtro está com vazamento.

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Justificativa

Este projeto tem como finalidade facilitar a detecção de defeitos em filtros de

combustível, reduzindo o índice de problemas ocorridos em automóveis decorrente

do mesmo, pois, o prejuízo que ocasionar no automóvel será de valor alto.

Metodologia

Nosso projeto será realizado com base em pesquisas feitas com engenheiros,

professores e empresas especializadas no assunto.

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1 – Fundamentação Teórica.

O filtro automotivo é um elemento que filtra o combustível, impedindo que

impurezas comprometam a vida útil do motor. A chegada dessas impurezas no

motor pode ocasionar também o travamento do sistema, aumentando o custo de

manutenção do motor.

2 – Memorial de Cálculos.

Premissas e Parâmetros de Projeto:

A máquina projetada terá fins laboratoriais e industriais.

No tocante ao dimensionamento do projeto, foram considerados os parâmetros

abaixo relacionados.

Equipamentos Necessários para o Teste.

Para a obtenção das informações necessárias para os testes de estanqueidade e

fluxo, utilizaremos sensores de pressão e vazão de acordo com o limite de pressão

do sistema (no caso 20 Bar).

Para obter as informações para a estanqueidade mediremos a pressão de saída,

e caso haja uma queda de pressão considerável estará comprovado que o filtro está

danificado.

Já para obter as informações necessárias para o teste de fluxo utilizaremos a

vazão oferecida pela bomba e a medição realizada pelo manômetro.

3 – Tubulação/Conexões PPR

Em nosso projeto iremos utilizar tubulação de polipropileno (PPR) devido sua boa

resistência à corrosão ao querosene, entre outros combustíveis. Essa tubulação é

destinada ao uso pneumático, mas atende também a área de hidráulica onde se

utiliza pressões baixas (em nosso caso, estamos nos restringindo a no máximo 20

BAR de pressão).

Sua emenda é feita através de solda, o que garante maior resistência do que a

rosca, porém aumenta o gasto e o tempo de manutenção do sistema caso haja

algum problema de rompimento e/ou vazamento.

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Imagem 1 – Tubo PPR Imagem 2 – Conexão T PPR

Imagem 3 – Solda de Tubos/conexões PPR

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4 – Bombas Hidráulicas

4.1 – Definição

São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia

potencial (força motriz de um motor ou turbina), e transformam parte desta potência

em energia cinética (movimento) e energia de pressão (força), cedendo estas duas

energias ao fluído bombeado, de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a

outro.

Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que há a necessidade de

aumentar-se a pressão de trabalho de uma substância líquida contida em um

sistema, a velocidade de escoamento, ou ambas.

4.2 – Características de Funcionamento

As Bombas são como máquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao

fluido com a finalidade de transportá-lo por escoamento de um ponto para outro

obedecendo às condições do processo. As bombas transformam o trabalho

mecânico que recebem para seu funcionamento em energia. Elas recebem a energia

de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao fluido sob forma de

energia de pressão, cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam a pressão do líquido,

a velocidade ou ambas essas grandezas. A energia cedida ao líquido pode ser

medida através da equação de Bernoulli. A relação entre a energia cedida pela

bomba ao líquido e a energia que foi recebida da fonte motora, fornece o rendimento

da bomba.

4.2.1 – Turbobombas

As turbobombas são caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de

pás (rotor) que, devido a sua aceleração, exerce forças sobre o líquido. Essa

aceleração não possui a mesma direção e o mesmo sentido do movimento do

líquido em contato com as pás. A descarga gerada depende das características da

bomba, do número de rotações e das características do sistema de encanamentos.

O rotor, também chamado impulsor ou impelidor, comunica à massa líquida

aceleração, adquirindo energia cinética para a transformação da energia mecânica.

É um disco de formato cônico dotada de pás, que pode ser fechado ou aberto. É

fechado quando, além do disco onde se fixam as pás, existe uma coroa circular

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também presa às pás. Pela abertura dessa coroa, o líquido penetra no rotor. Usa-se

para líquidos sem substâncias em suspensão. Já o rotor aberto, é caracterizado

quando não existe essa coroa circular anterior. Usa-se para líquidos contendo

pastas, lamas, areia, esgotos sanitários e para outras condições.

O difusor ou recuperador faz a transformação da maior parte da elevada energia

cinética com que o liquido sai do rotor, em energia de pressão. Esta transformação é

operada de acordo com o teorema de Bernoulli, pois o difusor sendo, em geral, de

seção gradativamente crescente, realiza uma contínua e progressiva diminuição da

velocidade do liquido que por ele escoa, com o simultâneo aumento da pressão, de

modo a que esta tenha valor elevado e a velocidade seja reduzida na ligação da

bomba ao encanamento de recalque. O difusor pode ser de tubo reto troncônico

(bombas axiais) ou de caixa com forma de caracol ou voluta (nos demais tipos de

bombas, chamado simplesmente de coletor ou caracol).

Imagem 4 – Rotor fechado de turbobomba Imagem 5 – Rotor aberto de turbobomba

4.2.2 – Bombas Centrífugas

São o tipo mais simples e mais empregado das turbobombas. Nelas, a energia

fornecida ao líquido é primordialmente do tipo cinética, sendo posteriormente

convertida em grande parte em energia de pressão. A energia cinética pode ter

origem puramente centrífuga ou de arrasto, ou mesmo uma combinação das duas,

dependendo da forma do impelidor. A conversão de grande parte da energia cinética

em energia de pressão é realizada fazendo com que o fluido que sai do impelidor

passe em um conduto de área crescente.

As bombas deste tipo possuem pás cilíndricas (simples curvatura), com

geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo estas pás fixadas a um disco e a uma

coroa circular (rotor fechado) ou a um disco apenas (rotor aberto, para bombas de

água suja, na indústria de papel, etc.), conforme é mostrado na figuras.

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O uso normal das bombas centrífugas é feito sob pressões de até 16 kgf/cm² e

temperaturas de até 140°C. Entretanto, existem bombas para água quente até

300°C e pressões de até 25kgf/cm² (bombas centrífugas de voluta). É o caso das

bombas CZ da Sulzer-Weiser, mostrada abaixo.

Imagem 6 – Bomba Centrífuga

4.2.3 – Bombas de Deslocamento Positivo

As bombas de deslocamento positivo possuem uma ou mais câmaras, em cujo

interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido,

provocando o seu escoamento. Assim, proporciona as condições para que se realize

o escoamento na tubulação de aspiração até a bomba e na tubulação de recalque

até o ponto de utilização. A característica principal desta classe de bombas é que

uma partícula líquida em contato com o órgão que comunica a energia tem

aproximadamente a mesma trajetória que a do ponto do órgão com o qual está em

contato. As bombas de deslocamento positivo podem ser Alternativas ou Rotativas.

4.2.4 – Bombas Rotativas

Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou

mais peças dotadas de m movimento de rotação que, comunicando energia de

pressão, provocam seu escoamento. A ação das forças se faz segundo a direção

que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A descarga e

a pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é

constante.

Existe uma grande variedade de bombas rotativas que encontram aplicação não

apenas no bombeamento convencional, mas principalmente nos sistema de

lubrificação, nos comandos, controles e transmissões hidráulicas e nos sistemas

automáticos com válvulas de sequencia.

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4.2.5 – Bombas Alternativas

Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um

pistão ou êmbolo ou de uma membrana flexível (diafragma). Elas podem ser

acionadas pela ação do vapor ou por meio de motores elétricos ou também por

motores de combustão interna. São bombas de deslocamento positivo porque

exercem forças na direção do próprio movimento do líquido.

No curso da aspiração, o movimento do êmbolo tende a produzir o vácuo no

interior da bomba, provocando o escoamento do líquido. É a diferença de pressões

que provoca a abertura de uma válvula de aspiração e mantém fechada a de

recalque.

No curso de descarga, o êmbolo exerce forças sobre o líquido, impelindo-o para o

tubo de recalque, provocando a abertura da válvula de recalque e mantendo fechada

a de aspiração. A descarga é intermitente e as pressões variam periodicamente em

cada ciclo. Estas bombas são autoescorvantes e podem funcionar como bombas de

ar, fazendo vácuo se não houver líquido a aspirar.

4.3 – No Projeto

Em nosso projeto, utilizaremos uma bomba hidráulica de engrenagem

(deslocamento positivo rotativo).

Imagem 7 – Bomba de engrenagem Imagem 8 – Funcionamento das engrenagens

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5 – Acoplamentos

5.1 – Conceito

Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina,

empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixos-

árvore.

Imagem 9 – Acoplamento no sistema

5.2 – Classificação

Os acoplamentos podem ser fixos, elásticos e elásticos móveis.

5.2.1 – Acoplamentos fixos

Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem

como se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa.

Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que

não apresentem nenhuma saliência.

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5.2.1.1 – Acoplamento rígido com flanges parafusadas

Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende conectar árvores, e é

próprio para a transmissão de grande potência em baixa velocidade.

Imagem 10 - Acoplamento rígido com flanges parafusadas

5.2.1.2 – Acoplamento com luva de compressão ou de aperto

Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a

vantagem de não interferir no posicionamento das árvores, podendo ser montado e

removido sem problemas de alinhamento.

Imagem 11 - Acoplamento com luva de compressão ou de aperto

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5.2.1.3 – Acoplamento de discos ou pratos

Empregado na transmissão de grandes potências em casos especiais, como, por

exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de

acoplamento podem ser lisas ou dentadas.

Imagem 12 - Acoplamento de discos ou pratos

5.2.2 – Acoplamentos elásticos

Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em árvores

que tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com

desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores.

Imagem 13 – Acoplamentos elásticos

Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada, elástica ou

articulada e elástica. Permitem a compensação de até 6 graus de ângulo de torção

e deslocamento angular axial.

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5.2.2.1 – Acoplamento elástico de pinos

Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de borracha.

Imagem 14 – Acoplamento elástico de pinos

5.2.2.2 – Acoplamento perflex

Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação de

borracha apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo

longitudinal de eixos.

Imagem 15 – Acoplamento perflex

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5.2.2.3 – Acoplamento elástico de garras

As garras, constituídas por tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do

contradisco e transmitem o movimento de rotação.

Imagem 16 – Acoplamento elástico de garras

5.2.2.4 – Acoplamento elástico de fita de aço

Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada

uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas

providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço

entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa.

Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas

no ato de sua instalação para que não provoquem vibrações excessivas

em serviço.

Imagem 17 – Acoplamento elástico de fita de aço

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5.2.2.5 – Acoplamento de dentes arqueados

Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite

até 3 graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do

movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência

central.

Imagem 18 – Acoplamento de dentes arqueados

5.2.2.6 – Junta universal homocinética

Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre árvores que precisam

sofrer variação angular, durante sua atividade. Essa junta é constituída de esferas

de aço que se alojam em calhas.

Imagem 19 – Junta universal homocinética

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A ilustração anterior é a de junta homocinética usada em veículos. A maioria dos

automóveis é equipada com esse tipo de junta.

Imagem 20 – Junta homocinética

5.2.3 – Acoplamentos móveis

São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses

acoplamentos transmitem força e movimento somente quando acionados, isto é,

obedecem a um comando.

Os acoplamentos móveis podem ser: de garras ou dentes, e a rotação é

transmitida por meio do encaixe das garras ou de dentes.

Geralmente, esses acoplamentos são usados em aventais e caixas de

engrenagens de máquinas-ferramenta convencionais.

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Imagem 21 – Acoplamentos móveis

5.3 – No Projeto

Em nosso projeto utilizaremos um acoplamento elástico de garras idêntico ao da

imagem abaixo.

Imagem 22 – Acoplamento utilizado

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6 – Desenho

Apêndice A

7 – Painel elétrico

Apêndice B

Apêndice C

8 – FMEA

Apêndice D

9 – Planilha de custos

Apêndice E

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10 – Desenvolvimento do Projeto

Segundo observação feita pelo professor, procuramos por algum patrocínio ou

alguma empresa que nos auxiliasse na elaboração do nosso projeto de conclusão

de curso e encontramos 2 empresas. Uma nos forneceu a tubulação e as conexões

PPR que utilizamos na parte hidráulica e outra nos forneceu o galpão e auxílio para

a montagem do mesmo.

No desenvolver da bancada nos deparamos com três problemas, ressaltados

pelo dono da empresa que nos forneceu o galpão, o primeiro era que a bancada não

estava estruturada. Solucionamos o problema colocando barras de ferro cruzadas,

fazendo com que suas pernas ficassem fixas (Imagem 22). O segundo problema foi

que a chapa de metal estava se curvando a medida que colocávamos peso sobre

ela. Resolvemos isso reforçando-a com tubos quadrados (o mesmo utilizado para

se fazer as pernas da bancada) soldados longitudinalmente nas chapas superior e

inferior (Imagem 23). O terceiro foi um problema de vibração na tubulação que

interferia em um registro mais preciso da pressão no circuito. Foi resolvido com a

criação de suportes para a tubulação, onde serão fixados na bancada e irá prender a

tubulação por meio de braçadeiras de parafuso (Imagem 24).

Outro problema também já resolvido foi o da bomba, onde usávamos uma

bomba rotativa (comunmente usado para bombear água) e por não utilizarmos água

como fluído bombeado ocorreu uma perda significante de pressão (pressão alvo: 20

Bar / Pressão máxima obtida: 1,8 Bar) e houve vazamento em larga escala por

razões não encontradas (não foi possível analisar o retentor da bomba). Com isso

resolvemos utilizar uma bomba própria para hidráulica e que nos fornecesse o limite

de pressão desejado ou acima e conseguimos uma bomba de engrenagem. A Partir

desta alteração teríamos de conseguir também um acoplamento (utilizado

acoplamento elástico de garras) e um motor com potencia suficiente para mover a

bomba. (Imagem 25).

O fabricante da tubulação PPR nos informou ocorrências em que as uniões da

tubulação estavam rompendo e como solução, resolvemos reforçá-lo com

braçadeiras de parafuso. Esta solução deu bons resultados para o fabricante que

testou e confirmou que solucionava o problema (Imagem 26).

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Imagem 23 – Barras cruzadas Imagem 24 – Barra longitudinal de reforço

Imagem 25 – Suporte para tubulação

Imagem 26 – motor, acoplamento e bomba Imagem 27 – União com braçadeiras.

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Conclusão

Após todo o trabalho realizado para concluir o projeto, tivemos a oportunidade de

por em prática nosso aprendizado ao longo do curso de mecatrônica sobre materiais

na área de mecânica, hidráulica e elétrica, além da experiência que nos foi passado

por profissionais que trabalham na área. Aprendemos também itens fundamentais

para o exercício de nossa carreira com a qual escolhemos, assim como: estratégias

de planejamento, execução e conclusão de um projeto bem como superar e prevenir

eventuais falhas e reduzir custos.

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Referências

.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACakAK/bomba-hidraulica-aki (Bomba Hidráulica)

http://mundomecanico.com.br/wp-content/uploads/2011/01/Acoplamentos.pdf (Acoplamentos)

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Apêndice A

(os apêndices e anexos devem conter uma folha de abertura com o título do mesmo)

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O(s) capítulo(s) seguinte(s) deve(m) conter todo o planejamento do projeto.

Parte elétrica/eletrônica/eletropneumática:

Entradas e Saídas

Diagrama em Blocos

Pesquisa de Componentes/Tecnologias

Previsão de Custos

Parte Lógica:

Fluxograma do Processo

Parte Mecânica:

Croqui

Desenho

Pesquisa de Material

Folhas de Processo (mecânica e mecatrônica)

Previsão de Custos

Cronograma Geral (divisão tempo/tarefa e identificação do autor da tarefa)

para as atividades do próximo semestre (desenvolvimento do projeto).

Observação importante:

Cada habilitação ou até mesmo, cada projeto, pode ter uma estrutura

específica do escopo do projeto. O que foi apresentado aqui é uma estrutura geral

para projetos que contém hardware, software e parte mecânica. Portanto, a definição

da estrutura do escopo deve ser analisada com o professor orientador do TCC.