Trabalho de Corrosão -tintas e polímeros

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resumo sobre tintas e polímeros usados para prevenir a corrosão

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE UNIARP

CURSO DE ENGENHARIA MECNICA

ADEMAR FAGUNDES

JULIO CESAR SCHEFFMACHER

PATRICK L. ANDRADE

TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA

REVESTIMENTOS NO METLICOS TINTAS E POLIMEROSCAADOR

2015UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE UNIARP

CURSO DE ENGENHARIA MECNICAADEMAR FAGUNDES

JULIO CESAR SCHEFFMACHER

PATRICK L. ANDRADE

TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA

REVESTIMENTOS NO METLICOS TINTAS E POLIMEROS

Trabalho apresentado como complemento para a obteno de nota na disciplina de Corroso, do Curso de Engenharia Mecnica, ministrado pela universidade Alto Vale do Rio do Peixe UNIARP, sob orientao do professor Edson Otto.CAADOR

2015SUMRIO71 INTROUO

82. TINTAS

92.1 CONSTITUINTES DAS TINTAS

92.2. VECULO FIXO OU VECULO NO VOTTIL (VNV)

102.3. VECULOS NO VOLTEIS CONVERSVEIS

102.4. SOLVENTES OU VECULOS VOLTEIS

112.5 ADITIVOS

122.6 PIGMENTOS

122.6.1 Inorgnicos

132.6.2 Orgnicos

152.7. PINTURA INDUSTRIAL

152.7.1Tipos de Pintura Industrial

162.8. ESQUEMAS DE PINTURA

173 PROCESSOS DE PINTURA

173.1 IMERSO

173.1.1 Imerso simples

183.1.2 Pintura Eletrofortica

183.2 ASPERSO

203.3 A TRINCHA

203.4 A ROLO

203.5 REVESTIMENTOS BASE DE PS (POWDER COATING)

214 SISTEMAS DE PINTURA

214.1 SELEO DOS SISTEMAS DE PINTURA

234.2ATMOSFERAS RURAIS

234.3 ATMOSFERAS URBANAS

244.4 ATMOSFERAS INDUSTRIAIS E MARINHAS DE AGRESSIVIDADE MODERADA

244.5 ATMOSFERAS INDUSTRIAIS E MARINHAS DE ELEVADA AGRESSIVIDADE

254.6 REVESTIMENTOS EM TUBULAES ENTERRADAS OU SUBMERSAS

264.6.1 Desvantagens do revestimento de esmalte de alcatro

264.7 REVESTIMENTO COM ESPUMA RGIDA DE POLIURETANO

274.8 REVESTIMENTOS POR TINTA BASE DE COAL-TAR EPXI

284.9 REVESTIMENTOS COM POLIETILENO EXTRUDADO

285 INSPEO E CONTROLE DE QUALIDADE DE PINTURAS

306 POLMEROS

337 Concluso

347 Referncia Bibliogrfica

35APNDICE

1 INTROUOOs revestimentos orgnicos vm sendo cada vez mais especificados em projetos e utilizados de forma crescente, principalmente nos segmentos de leo, gs e saneamento, onde agressividade dos fluidos transportados elevada. Os desafios das novas fronteiras exploratrias e a manuteno da integridade dos ativos tem consolidado o uso de produtos de alto desempenho para a proteo anticorrosiva, em substratos metlicos de dutos, gasodutos, tanques, vlvulas e em estruturas de concreto.

Estudos ao redor do mundo confirmam que a corroso realmente um dos maiores problemas da indstria, sugerindo ainda que os pases direcionem cerca de 1% a 3% de seu PIB na busca de alternativas para conteno e reposio de materiais danificados por esta reao qumica.Tendo em vistas essas grandes dificuldades de combater a corroso uma das tcnicas mais utilizadas a pintura por ser de fcil aplicao e manuteno, bem como o custo beneficio. Outro aspecto importante a resaltar so as restries impostas pelas leis ambientais, as quais levam os fabricantes a desenvolver formulaes com baixos teores de compostos orgnicos volteis, sendo assim o teor de slidos torna-se mais alto.Outra tcnica bastante empregada so os revestimentos fabricados a base de compostos polimricos, que veem sendo crescentemente utilizados como soluo na proteo de materiais metlicos contra corroso e desgaste. A tecnologia de asperso trmica permite a aplicao de polmeros sobre diversos materiais de substrato, em diversas espessuras, para vrias condies ambientais. Polmeros depositados por este processo tm potencial, tanto para reduzir custos com materiais, como para melhorar o desempenho do revestimento em ambientes agressivos.2. TINTASDentre as tcnicas de proteo anticorrosiva existentes, a aplicao de tintas ou de sistemas de pinturas uma das mais utilizadas. A aplicao da pintura como tcnica de proteo anticorrosiva apresenta propriedades importantes, tanto na aplicao como na manuteno assim proporcionando economia nos custos referente ao trabalho desenvolvido. Alm de proteo, a pintura proporciona:

Finalidade esttica;

Auxilio para segurana industrial; Ajuda na sinalizao; Contribui para identificao de tubos de fludos ou reservatrios; Proteo em cascos de navios impedindo formao de incrustaes e microrganismos; Boa impermeabilizao da superfcie; Contribui tambm como isolantes trmicos dependendo das cores aplicadas; Diminuio significativa da rugosidade na superfcie.

A pintura uma tcnica antiga, mas foi melhorada com o avano da tecnologia que assim contribuiu para desenvolvimento de novos polmeros (resinas), que so umas das principais matrias primas para fabricao da tinta.Todo esse avano tecnolgico deve-se tambm as leis ambientais impostas aos fabricantes, que os levaram a desenvolver novas formulaes de tintas com teores mais baixos de compostos orgnicos volteis, consequentemente possuem teor de slidos mais altos. Ainda pode-se citar as tintas em p que por serem isentas de solventes apresentam excelentes caractersticas de proteo anticorrosivas, e tambm as tintas solveis em gua com baixos ndices de toxicidade.No que diz respeito aos equipamentos de aplicao de tintas, grandes avanos tem sido realizados pra melhorar a qualidade da aplicao da pelcula final. Assim podemos citar a pintura eletrosttica, que para a qual foram desenvolvidos pistolas e equipamentos especiais que auxiliam aplicao permitindo um cobrimento uniforme principalmente em regies difceis para serem pintadas. No setor automobilstico a aplicao de tinta por eletrodeposio contribuiu para melhoria da proteo anticorrosiva dos automveis.

2.1 CONSTITUINTES DAS TINTASOs principais constituintes das tintas lquidas so veculo fixo, pigmentos, solventes (veculo voltil) e aditivos. As tintas em p possuem os mesmos constituintes, exceto os solventes. Os vernizes possuem todos constituintes, exceto pigmentos. Para fabricao das tintas todos constituintes so selecionados rigorosamente, tanto na qualidade quanto na quantidade, a fim de obter um produto de acordo com os requisitos tcnicos desejados.

2.2. VECULO FIXO OU VECULO NO VOTTIL (VNV)

So constituintes ligantes ou aglomerantes das partculas de pigmento e o responsvel direto pela continuidade e formao da pelcula de tinta. Consequentemente responde pela maioria das propriedades fsico-qumicas da mesma. O veculo fixo constitudo por um ou mais tipos de resinas, que na sua maioria so de natureza orgnica. Assim podemos entender que a resistncia da tinta costuma depender dos tipos da resina empregada na composio. Nos veculos fixos como exemplo, pode-se citar:

leo vegetal; Resinas alqumicas; Resinas acrlicas.

Normalmente uma tinta possui o nome de acordo com a resina presente na sua composio como: Tinta acrlica: resina acrlica;

Tinta alqudica: resina alqudica.2.3. VECULOS NO VOLTEIS CONVERSVEISSo quando na formao de uma pelcula, a evaporao do sistema solvente coincidente ou prvia a um mecanismo de polimerizao do vnv. Veculos no volteis no conversveis. So quando a pelcula se forma simplesmente pela evaporao do sistema solvente.

2.4. SOLVENTES OU VECULOS VOLTEISSo substncias puras empregadas tanto para auxiliar na fabricao das tintas, quanto durante sua aplicao, dentre os solventes temos: Hidrocarbonetos alifticos: nafta e aguarrs mineral; Hidrocarbonetos aromticos: tolueno e xileno; steres: acetato de etila, acetato de butila, acetato de isopropila; lcoois: etanol, butanol, lcool isoproplico; Cetonas: acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona, cicloexanona; Glicis: etilglicol e butilglicol; Solventes filmgenos: alm de solubilizarem a resina se incorpora pelcula por polimerizao.

Os solventes se classificam por:

Solventes verdadeiros: aqueles que dissolvem ex: aguarrs;

Solventes auxiliares: sozinhos no so capazes de dissolver por completo mais aumentam a poder de solubilizao dos solventes verdadeiros; Falso solvente: aqueles com baixo poder de solvncia mas ajuda a diminuir custo final.

2.5 ADITIVOSSo compostos usados em pequenas concentraes, nas formulaes das tintas com o objetivo de se obter caractersticas que seriam inexistentes nas pelculas. Empregando nas formulaes pode-se ter:

Secantes: finalidade de melhorar a secagem da tinta; Anti-sedimentares: reduz tendncia a sedimentao dos pigmentos, assim impede formao de sedimentos no fundo do recipiente quando estocado; Antinata ou antinepe: reduz a formao da pele formada na superfcie da tinta quando aberta a lata; Plastificantes: objetivo de melhorar ou conferir flexibilidade adequada as pelculas; Nivelantes: obtm as pelculas melhor espalhamento ou nivelamento da camada de tinta; Antiespumantes: evita a formao de espuma durante a fabricao e aplicao; Agentes tixotrpicos: ajuda a manter a aderncia da tinta durante a aplicao impedindo escorrimentos; Antifungos: preveno da formao de fungos ou bactrias durante a armazenagem ou na camada aplicada.

2.6 PIGMENTOSSo partculas slidas, divididas insolveis no veculo fixo, assim utilizados para obter proteo corrosiva, cor, opacidade, impermeabilidade e melhoria das caractersticas fsicas da pelcula. So classificados em:

Anticorrosivos: conferem proteo anticorrosiva ao ao por mecanismos qumicos ou eletroqumicos; ex: cromato de zinco; Opacificantes coloridos ou tintoriais: conferem cor e opacidade a tinta; Cargas ou extensores: usados para reduzir custo final do produto, melhorar as propriedades mecnicas da pelcula.

Alm destes pigmentos citados existem os pigmentos chamados funcionais, pois no se enquadram no grupo anterior. Ex: xido cuproso ou xido de cobre, empregado nas tintas anti-incrustantes, os pigmentos fosforescentes, fluorescentes, perolados, etc., que so empregados pra proporcionar efeitos especiais pelcula de tinta. Os pigmentos podem ser de natureza:

2.6.1 InorgnicosPodem ser naturais ou sintticos. Os naturais encontram-se em toda a crosta do globo terrestre, apresentam geralmente sob a forma microcristalina e associada slica. Os sintticos apresentam-se sob forma mais pura. Entre os grupos importantes de pigmentos inorgnicos tem: Grupo do dixido de titnio: pigmento branco mais universalmente aplicado e apresenta-se em duas formas cristalinas anatase e rutilo; Grupo de zinco: xido de zinco um pigmento branco de uso mais difundido depois do dixido de titnio; Grupo do dixido de ferro: por ser estvel a luz apresenta-se em vrias cores, um pigmento muito usado na composio de primers ou fundos.

2.6.2 OrgnicosAs propriedades de resistncia luz, ao calor e resistncia qumica so inferiores s dos pigmentos inorgnicos, mas seu poder tintorial maior. As pelculas formadas sobre a base ou substrato so importantes, pois em razo de suas caractersticas, um sistema de pintura anticorroso pode ou no ser satisfatrio. Chama-se pintura a um conjunto de operaes que visam a depositar, sobre uma superfcie, metlica ou no. Uma pelcula de viscosidade moderada, que tende a endurecer com o tempo.

Revestimento com borrachas: Consiste o recobrimento da superfcie metlica com uma camada de borracha, utilizando-se o processo de vulcanizao. um revestimento que pode assumir diversas durezas dependendo do tipo de borracha e do processo de vulcanizao. Este revestimento utilizado na indstria qumica em equipamentos e tubulaes que trabalham com meios altamente corrosivos, especialmente cidos. O tipo de borracha selecionado em funo destas caractersticas de agressividade;

Revestimentos para tubulaes enterradas ou submersas: As tubulaes enterradas ou submersas, oleodutos, gasodutos, adutoras, etc. so, em geral, protegidos contra a corroso por revestimentos de alta espessura. O mecanismo bsico de proteo por barreira entre o metal e o meio corrosivo. As espessuras dos revestimentos situam-se na faixa de 400 mm e 8 mm, sendo mais frequentes o uso de espessuras entre 3 e 6 mm.Os principais tipos de revestimentos empregados para tubulaes enterradas ou submersas so:

Revestimento com esmalte de alcatro de hulha (coal-tar): aplicado em duas espessuras, uma de 3 a 5 mm, chamada revestimento simples, e outra de 6 a 8 mm, chamada de revestimento duplo; O revestimento simples usado de modo geral em meios de mdia a baixa agressividade, e o duplo em eletrlitos altamente agressivos (mangues, guas do mar, solos de baixa resistividade, etc.) e em condies severas de correntes de interferncia; Revestimentos com asfaltos: O revestimento com asfaltos aplicados a quente e reforados com tecidos de fibra de vidro e feltro asfltico empregado em dutos enterrados, semelhana do esmalte de alcatro de hulha. O asfalto apresenta como desvantagem as perdas de propriedades com maior rapidez do que esmalte de alcatro de hulha, devido oxidao e absoro de gua; Revestimento com espuma rgida de poliuretano: A espuma rgida de poliuretano utilizada quando se requer que o revestimento anticorrosivo possua tambm boa capacidade de isolao trmica (dutos operando a alta ou a baixas temperaturas); Revestimento por tinta base de coal-tar epxi: A pintura com coal-tar epxi usada em uma espessura da ordem de 500 mm. Possui pouca resistncia mecnica, sendo, portanto, um revestimento precrio em tubulaes enterradas. Como a manuteno do revestimento em estruturas enterradas ou submersas muito difcil, a utilizao de revestimento por tinta base de coal-tar epxi s recomendvel em obras pequenas ou de pouca responsabilidade; Revestimento com polietileno extrudado: Trata-se de um moderno revestimento, que utiliza o polietileno de baixa densidade, extrudado sobre o tubo que se quer proteger. A extruso feita em conjunto com um "primrio" (adesivo), tambm a base de polietileno (modificado), a uma temperatura da ordem de 200C. Requer um preparo de superfcie com grau de limpeza As 2 1/2 (jacteamento quase branco). Revestimento com polipropileno extrudado: Trata-se de um revestimento semelhante ao polietileno, s que utilizando o polmero polipropileno. A aplicao feita normalmente em trs camadas, sendo a primeira de epxi em p aplicado eletrostaticamente, a segunda um adesivo base de polipropileno e a terceira o revestimento em si de polipropileno; Revestimento com tinta epxi em p (Fusion Bonded Epxi): tambm um moderno sistema de proteo anticorrosiva de dutos enterrados e submersos. Constitui-se de uma camada de 400 a 450 mcrons de espessura, base de resina epxi termocurada, aplicada a p, pelo processo eletrosttico. Suas principais propriedades so a excelente adeso e a proteo anticorrosiva. A tinta epxi aplicada a p pelo processo eletrosttico, portanto sem solvente, no est sujeita a muitos poros e assim possui impermeabilidade (proteo por barreira) ainda superior s tintas epxis convencional. o melhor sistema de proteo anticorrosiva de dutos que durante o lanamento sofrero grande flexionamento ou curvamento. particularmente aplicvel a lanamentos submarinos.2.7. PINTURA INDUSTRIALSo pinturas realizadas pela interposio de uma pelcula de tinta capaz de formar uma pelcula slida aps a secagem ou cura, com espessuras inferiores a 1 mm. Podem ser aplicados em instalaes industriais e porturias, embarcaes e estruturas metlicas diversas. Atuam como barreira entre o meio corrosivo e o material metlico que se quer proteger.

2.7.1 Tipos de Pintura Industrial

Pinturas industriais de fabricao em srie so aquelas cuja aplicao das tintas feita por meio de instalaes fixas, tais como cabines de jateamento abrasivo ou banhos de solues qumicas, para limpeza e condicionamento de superfcie, cabines de aplicao e estufas. Pintura industrial de campo: aquela cuja aplicao das tintas feita por meio de instalaes mveis, tais como mquinas para jateamento abrasivo, pistolas ou outros equipamentos para a aplicao das tintas.

2.8. ESQUEMAS DE PINTURAAs tintas de manuteno so formuladas para permitirem que as estruturas e equipamentos permaneam por grandes perodos sem corroso, e periodicamente sofram uma manuteno, que pode ser desde um simples retoque at substituio de toda tinta velha por outra nova. Num esquema de pintura as tintas podem ser classificadas em: Tinta de fundo: Responsveis pela adeso do esquema ao substrato podem ou no conter pigmentos inibidores de corroso. Fundo ou fundo acabamento (dupla funo).

Tintas intermedirias: Oferecem espessura ao sistema. So produtos mais baratos comparados com a tinta de fundo. Auxiliam na proteo. Conhecidas como TIE COAT.

Tintas de acabamento: So responsveis por proteger o sistema contra o meio ambiente e dar a cor desejada.

3 PROCESSOS DE PINTURAOs processos para aplicao de tinta sobre uma determinada superfcie so: imerso, asperso por meio de pistola convencional ou por meio de pistola sem ar, a trincha, a rolo e a aplicao de revestimentos base de ps.

3.1 IMERSO

Sendo que o processo de imerso pode ser divido em duas etapas:

3.1.1 Imerso simples

o processo em que se mergulha a pea a ser revestida em um banho de tinta contida em um recipiente. Normalmente esse processo possui uma regio para recuperao da tinta que se escoa da pea, aps sua retirada do banho. Este processo oferece algumas vantagens e desvantagens que so:Vantagens: Economia por minimizao de perdas;

Fcil operao;

Utilizao mnima de operadores e equipamentos, aproveitando operadores no especializado e qualificado;

A pea fica completamente recoberta;Desvantagens:

Espessuras irregulares, pois quando a pea retirada do banho, a tinta escorre pela superfcie e consequentemente, as partes de cima sempre tero menor espessura que as partes de baixo;

Tendncias a apresentar escorrimentos, principalmente nos pontos onde existem furos, depresses ou resaltos na pea; Baixe espessura da pelcula.

3.1.2 Pintura Eletrofortica

o processo em que se mantm o mesmo principio da imerso simples. As tintas usadas possuem uma formulao especial, que permite sua polarizao. Usando esta propriedade, a pea ligada a retificadores e estabelece-se entre a pea e a tinta onde ela est mergulhada, uma diferena de potencial, de modo a que a tinta seja atrada pela pea. Dessa forma, toda a pea fica recoberta com uma camada uniforme e aderente de tinta, com espessura ente 20 a 40 (m. O excesso de tinta no aderida, removida da pea por processo posterior de lavagem, aps a pea introduzida em estufa para que a pelcula venha se formar por ativao trmica.

Tanto para a imerso simples quanto para a eletrofortica, deve se manter o banho em constante agitao, para que os slidos principalmente os pigmentos fique em suspenso, portanto necessidade dessas tintas possurem baixo teor de pigmentao para que a suspenso seja facilitada.

A imerso usada tanto em pequenas peas ou em grandes peas como, por exemplo, carrocerias de automveis. A pintura eletrofortica utilizada principalmente na indstria automobilstica.

3.2 ASPERSO o processo em que se usa o auxlio de equipamentos especiais e ar comprimido, para forar a tinta a passar por finos orifcios, onde se encontra um forte jato de ar. Chocando-se com o filete de tinta, o ar atomiza as partculas que so lanadas sobre a superfcie que se deseja revestir. Neste processo obtm-se pelculas com timos aspecto esttico, exigindo porm aplicadores treinados. A aplicao por asperso particularmente recomendada para locais onde no haja ventos, pois isto acarreta grandes perdas de tintas. A aplicao por meio de pistola de asperso pode ser feito por meio de quatro processos principais que so:

Asperso simples: A tinta aplicada apenas com o uso dos equipamentos convencionais.

Asperso a quente: A tinta aquecida antes da sua aplicao. A finalidade aplicar produtos com maior viscosidade de que possam fornecer pelculas mais espessas, devido ao fato de ser a viscosidade uma varivel inversamente proporcional temperatura, dessa forma aquecendo obtm-se uma tinta com viscosidade conveniente para a aplicao, sem necessidade de diluio.

Asperso sem ar: O processo de atomizao das partculas diferente, em vez de usar um jato de ar para a aplicao, o filete tinta impulsionado para fora do equipamento com uma velocidade extremamente grande. Ao sair do equipamento impulsionador, o filete de tinta sofre uma expanso brusca que ocasiona a pulverizao de tinta, sendo ento lanada sobre a pea a ser revestida. A quantidade de tinta lanada extremamente grande, aumentando a velocidade de trabalho.

Asperso eletrosttica: Estabelece-se entre a tinta e a pea, uma ddp, que faz com que as partculas do revestimento sejam atradas para a superfcie, permitindo um melhor aproveitamento da tinta e completo revestimento da pea.Os equipamentos usados para o processo de asperso so os seguintes:

Pistola: Ferramenta usinada e que se divide em corpo, gatinho e cabeote. O cabeote contm a capa de ar, que a responsvel pela pulverizao da tinta. O gatilho possui duas posies de acionamento, sendo uma para abrir o jato de ar e a outra para abrir o filete de tinta;

Compressor: Fornece o ar necessrio impulso do filete de tinta.

Mangueiras: Usadas para conduzir a tinta e o ar de seus reservatrios para a pistola.

Reservatrios: So tanques pressurizados, ou canecas, que contm a tinta a ser aplicada.

3.3 A TRINCHA

um mtodo de aplicao bastante eficiente na pintura de tubulaes de pequeno dimetro em locais sujeitos a muito vento, para cordes de solda, cantos vivos, arestas, bem como para ambientes com pouca ventilao. O acabamento obtido tem aspecto grosseiro, no servindo para servios que exijam grandes efeitos estticos. A pelcula obtida razoavelmente espessa, sendo o rendimento bem mais baixo que o da asperso.

3.4 A ROLO recomendado para superfcies planas e de reas relativamente grandes, pois apresenta bom rendimento. O acabamento obtido pior que o da asperso e melhor que o da trincha. A desvantagem deste mtodo a dificuldade de se controlar a espessura da pelcula.

3.5 REVESTIMENTOS BASE DE PS (POWDER COATING)

O princpio bsico formular uma tinta na forma de p seco, sendo, a pelcula formada pela fuso da resina. As tintas convencionais podem apresentar-se de duas formas: no conversvel (termoplstica) e conversvel (termoestvel). Os ps termoplsticos so base de cloreto de polivinila (PVC), polietileno, acetato, butirato de celulose e poliamidas.A maioria dos ps termoestveis so baseados em resina epxi, e so tambm de composio mais complexa, pois devem ter incorporado um agente endurecedor apropriado. A preparao realizada atravs dos componentes a frio: resina, endurecedor, pigmentos, cargas, materiais auxiliares.Esses tipos de revestimentos podem ser aplicados pelos mtodos abaixo:

Leito fluidizado (fluidised bed): Consiste em uma caixa com fundo falso poroso, atravs da qual insuflado ar presso constante.

Pistola eletrosttica: Consiste em passar o p atravs de uma pistola especial que na sada forma um campo magntico, o qual carrega as partculas negativamente de forma que estas, quando orientadas em direo a um objeto ligado terra, cobrem-se totalmente.

4 SISTEMAS DE PINTURAConsiste em um conjunto de operaes realizadas para a aplicao de um revestimento base de tintas. Compreende o preparo e o condicionamento da superfcie e a aplicao de tinta propriamente dita.Para uma tinta aderir bem a uma superfcie, deve-se aplic-la sem que existam impurezas sobre a ltima, como ferrugem ou outros xidos, sais solveis, poeira, leos e graxas, restos de pinturas, umidade, etc.As tintas convertedoras de ferrugem contem em sua formulao compostos como tanino, ou cido oxlico, capazes de reagir com o xido de ferro, complexando-o, e tendo aderncia ao substrato.A aplicao de uma pintura em geral feita conforme abaixo:

Limpeza da superfcie metlica;

Aplicao da tinta de fundo ou primer: So aplicadas em uma ou mais demos e so responsveis pela proteo anticorrosiva e aderncia do sistema de pintura ao subtrato;

Tinta intermediria ou ti-coat: Auxiliam na proteo aumentando a espessura e podem melhorar a aderncia da tinta de acabamento;

Aplicao da tinta de acabamento: So tambm aplicadas em uma ou mais demos. Funciona como uma primeira barreira entre o eletrlito e a tinta de fundo.

4.1 SELEO DOS SISTEMAS DE PINTURAExistem vrios fatores a considerar para se obter uma pintura tcnica e economicamente satisfatria. importante o conhecimento adequado das caractersticas tcnicas a respeito das condies de trabalho, bem como da estrutura do equipamento a ser revestido. Neste sentido, possvel destacar:

As condies prvias em que se encontra o equipamento ou a estrutura, verificando se todas as reas so planas, se as soldas esto bem acabadas e se existem cantos vivos;

As condies de exposio: importante saber se o equipamento ir trabalhar em condies de imerso, enterrada ou exposta atmosfera, temperatura elevada, abraso, etc;

A facilidade de manuteno: pode-se optar por um sistema mais econmico, caso contrario, deve-se optar por um sistema de alto desempenho;

Finalidade da pintura: importante saber se para fins de proteo anticorrosiva, sinalizao, esttica, etc.

Para que o sistema de pintura tenha o desempenho esperado, so uteis as seguintes recomendaes:

Evitar cantos vivos, usando cantos arredondados;

Evitar reas de estagnao de gua e prover adequada drenagem;

Evitar acmulo de umidade ou meio corrosivo nas proximidades de juntas;

Evitar frestas, principalmente onde ocorrer meio aquoso ou marinho;

Providenciar vedao de frestas, usando vedao com elasticidade;

Vedar regies de contato das partes inferiores das colunas com suas bases;

Reduzir o numero de parafusos ao mnimo necessrio;

Revestir reas de parafusos usando tintas de alta espessura;

Observar penetrao completa nas soldas para evitar porosidade e frestas;

Usar soldas contnuas;

Evitar soldas com bolses, que no so acessveis para limpeza;

Evitar ligaes temporrias, e proceder retorques no revestimento afetado;

Minimizar reas sujeitas a respingos;

Evitar pares galvnicos, usar isolantes como hypalon, neoprene, teflon ou celeron;

Evitar espaamentos estreitos entre estruturas;

Projetar as estruturas de maneira a facilitar o acesso para limpeza e aplicao do revestimento protetor nas estruturas novas e retoques e repintura nas estruturas em uso;

Manter inspees peridicas, dependendo da agressividade do meio ambiente.

4.2 ATMOSFERAS RURAIS

Os sistemas de pintura com tintas alqudicas proporcionam desempenho satisfatrio, tanto do ponto de vista tcnico como econmico. O sistema compreende os seguintes passos: Preparao mnima da superfcie: desengorduramento e jateamento comercial; Tinta de fundo: duas demos de tinta alqudica-oxido de ferro; Tinta de acabamento: duas demos de tinta alqudica brilhante na cor indicada.4.3 ATMOSFERAS URBANASEncontrado nos grandes centros populacionais. Pode-se empregar tintas de fundo contendo pigmentos anticorrosivos para conferir melhores propriedades anticorrosivas ao sistema de pintura, que consiste em:

Preparao mnima da superfcie: desengorduramento e jateamento comercial;

Tinta de fundo: tinta alqudica longa em leo pigmentada com fosfato de zinco ou zarco;

Tinta intermediria: tinta alqudica longa em leo pigmentada com xido de ferro;

Tintas de acabamento: duas demos de tinta de alqudica brilhante na cor indicada e duas demos de tinta de alumnio fenlico.

4.4 ATMOSFERAS INDUSTRIAIS E MARINHAS DE AGRESSIVIDADE MODERADACorrespondem a locais que tm a presena de agentes agressivos como xidos de enxofre em atmosferas industriais e cloretos em atmosferas marinhas, porm em concentraes no muito elevadas. Como no exemplo a seguir:

Preparao mnima de superfcie: Desengorduramento e jateamento ao metal quase branco; Tinta de fundo: Uma demo de tinta epxi curada com poliamina, pigmentada com xido de ferro; Tinta intermediaria: Uma demo de tinta epxi curada com amina HB; Tintas de acabamento: Duas demos, com espessura seca, de uma dessas tintas: Poliuretano aliftico, que retm cor e brilho, e epxi-amina, que sofre gizamento ou empoamento.

4.5 ATMOSFERAS INDUSTRIAIS E MARINHAS DE ELEVADA AGRESSIVIDADENessas atmosferas, a taxa de corroso do ao bastante elevada. Em caso de falhas num revestimento que s exera proteo por barreira, a penetrao e a corroso sob o revestimento so acentuadas. Para tais atmosferas, recomenda-se a utilizao de tintas que exeram mecanismos de proteo adicional, como o caso das tintas ricas em zinco. O sistema de pintura compreende: Preparao mnima da superfcie: Desengorduramento e jateamento ao metal quase-branco; Tinta de fundo: Uma demo de tinta rica em zinco base de silicato de etila;

Tinta intermediaria seladora: Uma demo de tinta epxi;

Tintas de acabamento: Duas demos de tinta epxi alta ou duas demo de tinta de poliuretano aliftico.

4.6 REVESTIMENTOS EM TUBULAES ENTERRADAS OU SUBMERSAS

O revestimento de esmalte de alcatro de hulha o mais utilizado em tubulaes enterradas ou submersas. Revestimento com esmalte de alcatro de hulha (coal-tar): aplicado em duas espessuras, uma de 3 a 5 mm, chamada revestimento simples, e outra de 6 a 8 mm, chamada de revestimento duplo. O revestimento simples usado de modo geral em meios de mdia a baixa agressividade, e o duplo em eletrlitos altamente agressivos (mangues, guas do mar, solos de baixa resistividade, etc.) e em condies severas de correntes de interferncia. O esquema de aplicao de um revestimento simples o seguinte:

Limpeza dos tubos: Com escovas ou com jateamento abrasivo comercial; a aplicao da tinta de fundo ou primer, que uma tinta de base elastomrica e que seca por evaporao do solvente;

Aplicao do esmalte de alcatro, que feita a quente;

Aplicao imediata de uma camada de vu de fibra de vidro e outra de papel feltro.

O esquema de aplicao do revestimento duplo consiste na aplicao, logo aps o vu de fibra de vidro, de outra camada de esmalte de alcatro de hulha com vu de fibra de vidro e finalmente o papel feltro. O revestimento de esmalte de alcatro de hulha em oleodutos, gasodutos e adutoras pode ser feito no campo ou em planta fixa. Nesta ltima a qualidade do revestimento sempre superior, pelo melhor controle da qualidade na aplicao.Para dutos submersos aplica-se sobre o revestimento duplo de esmalte de alcatro de hulha um revestimento de concreto para provocar a flutuao negativa (deposio no fundo).

4.6.1 Desvantagens do revestimento de esmalte de alcatroO revestimento de dutos submersos ou enterrados por meio de esmaltes de alcatro de hulha vem tendo sua utilizao sensivelmente diminuda pelos seguintes motivos:

Sua resistividade eltrica decai a cerca de 60% nos primeiros 10 anos depois de aplicado, demandando maior solicitao do sistema de proteo catdica;

Elevada incidncia de reparos devido a danos ocorridos durante o manuseio, o transporte, o armazenamento e o lanamento dos tubos revestidos;

Srios problemas de poluio ambiental, devido ao desprendimento de gases txicos durante a aplicao, o que tem limitado sensivelmente a sua utilizao em pases com rigorosa legislao em termos de preservao do meio ambiente e da vida humana;

Degradao devido ao dos raios solares quando armazenado por perodos de tempo superiores h 6 meses;

Aparecimento de revestimentos modernos base de polmeros.

Quando aplicados no revestimento de dutos enterrados em terrenos impregnados com pedras, requer uma proteo conta danos mecnicos;

4.7 REVESTIMENTO COM ESPUMA RGIDA DE POLIURETANO

A espuma de PU obtida basicamente atravs da reao de polimerizao entre o poliol e o isocianato acompanhada pela reao de expanso qumica entre o isocianato e a gua que produz CO2 expandindo a espuma, e pela expanso fsica proporcionada pelo agente de expanso. A reao de polimerizao a temperatura ambiente muito lenta, por isso necessrio adio de catalisadores que aceleram a reao. A expanso fsica com agente de expanso proporciona melhores propriedades isolantes e facilita a mistura devido baixa viscosidade do agente de expanso, a expanso qumica com gua apresenta melhor fluidez embora deixe a espuma um pouco mais frivel.

A espuma rgida de poliuretano utilizada quando se requer que o revestimento anticorrosivo que possua tambm boa capacidade de isolao trmica em dutos operando a alta ou a baixa temperatura.

normalmente aplicada com espessura em torno de 50 mm, sendo o revestimento complementado normalmente com camisa de polietileno extrudado, para conferir propriedades anticorrosivas quando a espuma, possuir 10% de clulas abertas, no so impermeveis.

Estudos realizados por Trzaskoma-Paulette (2000) relatam que a espuma rgida de poliuretano com clulas fechadas, bloqueia a penetrao da gua do mar, protegendo de corroso as superfcies internas das cavidades de metal que, devido a sua aplicao, ficam expostas aos ambientes aquosos de sal. Este estudo explora as propriedades da espuma rgida de poliuretano, no que diz respeito durabilidade e eficcia, como um agente para a proteo de corroso. Testes mostram que a espuma adere e fornece uma cobertura excelente para as superfcies do metal.

Duas vantagens distintas a usar a espuma rgida do poliuretano para o controle da corroso:

Excelente adeso

Facilidade de percorrer as superfcies do metal durante a injeo em regies que so de difcil acesso, e na maioria dos casos impossvel a preparao e aplicao de pinturas protetoras.

4.8 REVESTIMENTOS POR TINTA BASE DE COAL-TAR EPXI

A pintura com coal-tar epxi usada em uma espessura da ordem de 500 mcrons. Possui pouca resistncia mecnica, sendo, portanto, um revestimento precrio em tubulaes enterradas.Como a manuteno do revestimento em estruturas enterradas ou submersas muito difcil, a utilizao de revestimento por tinta base de coal-tar epxi s recomendvel em obras pequenas ou de pouca responsabilidade.

4.9 REVESTIMENTOS COM POLIETILENO EXTRUDADO

O revestimento com polietileno extrudado trata-se de um moderno revestimento, que utiliza o polietileno de baixa densidade, extrudado sobre o tubo que se quer proteger. A extruso feita em conjunto com um "primer" (adesivo), tambm a base de polietileno (modificado) a uma temperatura da ordem de 200C. Requer um preparo de superfcie com grau de limpeza As 2 1/2 (jateamento quase branco). aplicado com espessura variando de 3 a 5 mm.Alm da impermeabilidade, que lhe confere excelente resistncia corroso, possui excelente resistncia a danos mecnicos, o que lhe propicia baixa incidncia de reparos durante o lanamento do duto. Outra excelente propriedade que possui a boa resistncia ao descolamento catdico Apresenta, entretanto baixa adeso em relao superfcie metlica.

5 INSPEO E CONTROLE DE QUALIDADE DE PINTURASA inspeo deve ter trs fases distintas: A das tintas recebidas; a da limpeza e aplicao; e a de manuteno ou de desempenho.

A inspeo das tintas recebidas importante, pois vai evitar que tintas que no esto em conformidade com as especificaes sejam aplicas, o que, certamente levara a falhas na proteo anticorrosiva. No laboratrio, os ensaios mais comuns so:

Slidos por peso: Indica o percentual de no-volteis em peso existentes na tinta e serve para mostrar a quantidade de solventes existentes na tinta;

Slidos por volume: Indica o volume de slidos existentes na tinta e serve como dado para o clculo do rendimento terico de uma tinta;

Viscosidade: Propriedade relacionada com a consistncia da tinta, bastante til na aplicao das tintas;

Peso especifico ou densidade: Propriedade importante no controle de qualidade das tintas, detectar algum problema na fabricao das tintas;

Tempos de secagem: propriedade relacionada com os diferentes estgios de formao da pelcula. Em quanto tempo a pelcula esta seca ao toque, tempo uma nova demo pode ser aplicada sobre a anterior;

Dureza: mostra a resistncia da pelcula a riscos ou a fraturas por impacto;

Flexibilidade: indica o poder da pelcula de se moldar s variaes plsticas do substrato;

Espessura por demo: indica o valor mnimo de espessura que se obtm, ao se aplicar a tinta por determinado processo;

Identificao da resina da tinta;

Opacidade ou poder de cobertura;

Teor de zinco metlico na pelcula seca.

A inspeo de aplicao deve ser efetuada para verificar se a tinta aplicada das melhoras condies possvel. Antes da aplicao deve-se verificar-se:

A tinta foi armazenada dentro das especificaes dos materiais;

O prazo concedido para armazenagem no foi ultrapassado;

Verificar se superfcie foi limpa e tratada;

Se a diluio da tinta foi corretamente efetuada;

E se houve perfeita homogeneizao.

Para se inspecionar o produto aplicado, os seguintes itens devem ser verificados:

Desuniformidade de espessura;

Bolhas;

Escorrimento;

Casca de laranja;

Empoamento;

Fraturas;

Deslocamentos.

Aps a pintura final, devem ser programadas inspees peridicas de manuteno visando manter sempre integral a pelcula inicial de tinta ou, pelo menos, o primer, pois a fase mais onerosa de uma pintura a limpeza da superfcie. A primeira inspeo no sistema onde foi aplicada a pintura deve ocorrer de trs a seis meses depois de aplicada a pintura, em seguida as inspees so a cada seis meses a um ano, tudo depende da agressividade do meio em que se encontram o sistema.

6 POLMEROS

Os polmeros so compostos qumicos de elevada massa molecular, resultantes de reaes qumicas de polimerizao. Trata-se demacromolculas formadas a partir de unidades estruturais menoresos monmeros. O nmero de unidades estruturais repetidas numa macromolcula chamado grau de polimerizao. Em geral, os polmeros contm os mesmos elementos nas mesmas propores relativas que seus monmeros, mas em maior quantidade absoluta. A polimerizao uma das reaes em que se d a origem aos polmeros, onde as molculas menores os monmeros, se combinam quimicamente por valncias principais para formar molculas longas, mais ou menos ramificadas com a mesma composio centesimal. Estes podem formar-se por reao em cadeia ou por meio de reaes de poliadio ou policondensao. A polimerizao pode ser reversvel ou no e pode ser espontnea ou provocada por calor ou reagentes. Os polmeros podem ser:

Naturais: So polmeros que j existem normalmente na natureza. Dentre os mais importantes esto os carboidratos; celulose, amido, glicognio etc. As protenas existentes em todos os seres vivos e os cidos nucleicos existentes no ncleo das clulas vivas e responsveis pelas caractersticas genticas dos seres vivos, tambm so polmeros. Sintticos: So polmeros fabricados pelo homem, a partir de molculas simples. Dentre eles esto o nylon, o polietileno, o PVC etc. No setor de fibras txteis, alm de falarmos em fibras naturais o algodo, seda, e a juta. Tambm existem os artificiais como o nylon, o polister etc.Os polmeros sintticos se tornaram um grupo to vasto de compostos que passaram a ser divididos ou classificados em trs grupos menores, que so:

Polmeros de adio:Como o prprio nome diz, esses polmeros so feitos por meio da adio de unidades simples de monmeros todos iguais entre si.

Polmeros de Condensao:Ao contrrio dos polmeros de adio, os polmeros de condensao so formados pela reao de monmeros diferentes. Alm disso, ocorre liberao de molculas pequenas durante a reao, principalmente molculas de gua. Visto que so diferentes, os monmeros devem apresentar grupos funcionais distintos tambm e no necessria a dupla ligao entre carbonos.

Polmeros de Rearranjos:Esses polmeros resultam da reao entre monmeros que sofrem rearranjo nas suas estruturas qumicas, durante a reao de polimerizao. O exemplo mais comum de polmero de rearranjo o poliuretano, usado principalmente em produtos feitos de espuma.

Em muitos casos, associados utilizao de equipamentos em meios altamente corrosivos, so indicados polmeros que so usados sob a forma de revestimentos ou como o prprio material de construo do equipamento. Entre eles, podem ser citados os silicones, os elastmeros como o neoprene e ebonite (Borracha rgida de estireno-butadieno), e plsticos. Os revestimentos com ebonite so bem resistentes eroso e a meios cidos, sendo usados como revestimento interno de tanques. Entre os plsticos mais utilizados o teflon, o polietileno, o cloreto de polivinila (PVC), o polipropileno, que podem ser empregados com diferentes finalidades como revestimentos de tanques, tubos, vlvulas, bombas, cabos telefnicos, tambores para embalagens de produtos qumicos, tubos para conduo de gua potvel.Os polmeros apresentam algumas vantagens sobre os materiais metlicos, com peso reduzido, fcil transporte e instalao, resistncia a solos e agentes corrosivos, flexibilidade, dispensam pinturas e so atxicos. Entretanto apresentam algumas limitaes em alguns casos que no permitem competir com os materiais metlicos que so: Pouca resistncia aos solventes e a temperatura, como muitos dos polmeros usados so termoplsticos, eles tem como fator limitante de seus empregos a elevao da temperatura.

7 ConclusoNeste trabalho foram exemplificados os revestimentos no-metlicos orgnicos, destacando as tintas e polmeros, seus componentes, suas formas e os processos de aplicao.7 Referncia BibliogrficaGENTIL, Vicente. Corroso. 3 ed. Rio de Janeiro. Editora LTC, 1996.

http://www.brasilescola.com/quimica/polimeros. Acesso em 06/06/2015.

www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46132/tde-04042008-160044/publico/DisserGiselaFerrazAlmada.pdf tintas e polimeros contra corroso. Acesso em 06/06/2015.http://www.ufrgs.br/lapec/wa_files/fundamentos_20de_20tratamentos_20de_20superficies. Acesso em 13/06/2015.APNDICE

01) Quais so os principais constituintes das tintas liquidas?R - Os principais constituintes das tintas lquidas so veculo fixo, pigmentos, solventes e aditivos. 02) O que so polmeros?

R - So compostos qumicos de elevada massa molecular, resultantes de reaes qumicas de polimerizao. Trata-se demacromolculas formadas a partir de unidades estruturais menoresos monmeros