Trabalho de Direito

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Direito Administrativo

Estado democrata e estado ditatorial:Temos por democracia, um regime de governo onde o poder de tomar importantes decises polticas est com os cidados (povo), democracia o governo do povo para o povo, e se ope s formas de ditadura e totalitarismo, em um pas democrtico os representantes so eleitos pelo voto popular, o que subentende que ento os eleitos so os representantes do povo, em que o poder dividido em esferas, e as leis e aes do governo sempre passam por votaes em suas esferas.A principalcaracterstica da democracia a figura do povo como centro, isto , o os cidados tem direitos e deveres dentro da sociedade, sendo que h dois tipos de democracia, a direta e indireta ou democracia pura (o povo expressa sua vontade atravs de voto direto em cada assunto de maneira particular) e democracia representativa (o povo expressa sua vontade atravs da eleio de representantes).Um exemplo claro da diferena existente entre democracia e ditadura que, a democracia, permite-se a violao dos segredos da intimidade, telefnicos, bancrios, fiscais, para investigao de um crime imputado a algum, mas essa prtica se torna ditatorial, quando, deflagrada contra quem no tem acusao concreta contra si, acaba por identificar, na conduta do investigado, motivo para que sofra persecuo penal.Uma frase bastante usada pelo regime democrtico :Igualdade e Liberdade a todos!J no caso daditadura, chama-se a ateno pela imposio a obrigatoriedade de obedincia de um lder, considerado um regime poltico caracterizado oposto democracia, podem existir regimes ditatoriais de lder nico, como os regimes provenientes do Nazismo, do Fascismo, e do socialismo real, ou coletivos como os vrios regimes militares que ocorreram na Amrica Latina durante o sculo XX, no regime ditatorial a escolha dos governantes feita por eles mesmos, sem necessidade de aprovao popular. A ditadura se caracteriza por um Ditador, uma pessoa que detm todo o poder e manda e desmanda como quer, e a populao era obrigada a realizar tudo o que o Governo deseja sem reclamaes e sem opinies.

Algumas diferenas entre os dois regimes:Na Democracia, podemos votar e nos candidatar..Na Ditadura, no nos deixam votar e nem nos candidatar..Na Democracia, as pessoas so livres para escrever e comentar.Na Ditadura, as pessoas so perseguidas..Na Democracia, as pessoas saem do seu pas, viajam..Na Ditadura, como acontece em Cuba, as pessoas precisam fugirNa Democracia, as pessoas tm a liberdade para protestar..Na Ditadura, elas tm que obedecer s ordens e aos desejos do soberano da nao.

PRINCPIOS GERAIS DA ADMINISTRAO PBLICA

Princpios Constitucionais L I M P ELegalidade: o princpio bsico de todo o Direito Pblico. A doutrina costuma usar a seguinte expresso: na atividade particular tudo o que no est proibido permitido, na Administrao Pblica tudo o que no est permitido proibido. O administrador est rigidamente preso lei e sua atuao deve ser confrontada com a lei.ImpessoalidadeSignifica que o administrador deve orientar-se por critrios objetivos, no devendo fazer distines fundamentadas em critrios pessoais. Toda a atividade da Administrao Pblica deve ser praticada tendo em vista a finalidade pblica. Se no visar o bem pblico, ficar sujeita invalidao, por desvio de finalidade. em decorrncia desse princpio que temos, por exemplo, o concurso pblico e a licitao.Desse princpio decorre a generalidade do servio pblico todos que preencham as exigncias tm direito ao servio pblico.A responsabilidade objetiva do Estado decorre do princpio da impessoalidade.MoralidadeO Direito Administrativo elaborou um conceito prprio de moral, diferente da moral comum. A moral administrativa significa que o dever do administrador no apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a administrao. Pressuposto de validade de todo ato da Administrao Pblica, tem a ver com a tica, com a justia, a honestidade, a convenincia e a oportunidade. Toda atuao do administrador inspirada no interesse pblico.Jamais a moralidade administrativa pode chocar-se com a lei.Por esse princpio, o administrador no aplica apenas a lei, mas vai alm, aplicando a sua substncia.A Constituio de 1988 enfatizou a moralidade administrativa, prevendo que os atos de improbidade importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel.PublicidadeRequisito da eficcia e moralidade, pois atravs da divulgao oficial dos atos da Administrao Pblica que ficam assegurados o seu cumprimento, observncia e controle; destina-se, de um lado, produo dos efeitos externos dos atos administrativos. Existem atos que no se restringem ao ambiente interno da administrao porque se destinam a produzir efeitos externos da ser necessria a publicidade.EficinciaExige resultados positivos para o servio pblico e satisfatrio atendimento das necessidades dos administrados (pblico). Trata-se de princpio meramente retrico. possvel, no entanto, invoc-lo para limitar a discricionaridade do Administrador, levando-o a escolher a melhor opo. Eficincia a obteno do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Administrao Pblica, a tendncia prevalncia do controle de resultados sobre o controle de meios.Classificao da Administrao PblicaA Classificao do controlepode ser em relaoaos rgos do controle, qual , uma tripartio de controle.a) Controle Legislativo qual feito pelo Poder Legislativo auxiliado do Tribunal de Contas.b) Controle Administrativo realizado no prprio mbito administrativo, podendo ser tutelar ou hierrquico.c) Controle Judicial- Poder Judicirio, o qual deve ser necessariamente invocado. Entra-se aqui o principio da inrcia.

Emrelao ao mbitoem que se encontram:a) Controle interno - aquele feito por rgos da prpria Administrao Pblica, podendo serhierrquicooututelar.a.1) Ocontrole hierrquicorealizado dentroda estrutura administrativa hierarquizada, portanto, pressupe, a desconcentrao administrativa.a.2) Ocontrole tutelar,tambm chamado deSuperviso Ministerial, feito tambm em mbito administrativo, porem por outra pessoa jurdica distinta daquela donde precede o ato.b) Controle externo- feito por estrutura diversificada, como exemplo temos, Poder Legislativo e Poder Judicirio.

J ocontrole de legalidadee de mrito:a) Controle de legalidade- aquele em que se verifica se a conduta do agente pblico se deu conforme a Lei.A Administrao Pblica se manifesta por diversos atos (atos da Administrao), dos quais uma das espcies o ato administrativo.

O ato administrativo possui 05 formas, sejam elas:1.Sujeito competente; 2. Forma; 3.Objeto;4. Finalidade; 5. MotivoIsso por que quando o ato for considerado vinculado,no existe qualquer margem de discricionariedade para o agente administrativo praticar o ato, sendo que a finalidade a ser alcanada e o agente incumbido de praticar o ato j esto devidamente descritos na lei, no podendo ocorrer alteraes.Desta maneira, basta fazer uma fcilanlise de comparaoentre a lei e o ato administrativo, se algum de seus elementos estiver em desacordo com a Lei, tem-se que o ato ilegal e, por isso estar sujeito correo, seja pelaAdministrao Pblica,que poder faz-lo de ofcio ou a requerimento, atravs da interposio de recursos cabveis, seja peloPoder Judicirio, sempre por requerimento da parte interessada.Em relao aocontrole de mrito aquele que examina os aspectos da conduta da Administrao Pblica sob os prismas deconvenincia e oportunidade.*Somente haver controle de mrito nos atos administrativos discricionrios, j que, nos ditos atos vinculados, a oportunidade e convenincia inexistem em razo da estrita observncia da lei em todos os aspectos do ato administrativo. de conhecimento geral que o mrito do ato administrativo nada mais que a opo tomada pelo administrador em um caso concreto na incessante busca de um interesse pblico, opo esta lastreada em critrios de convenincia e oportunidade. Em verdade, perfazem o mrito do ato administrativo o motivo e o objeto do ato administrativo.

A classificaoao momento:a) Prvio ou preventivo- aquele que ocorre antes de a atividade ser desenvolvida.b) Concomitante- momento em que a atividade se desenvolve.c)A posteriori- Ocorre depois de praticado o ato.Controle de ofcio e provocado em mbito Administrativo:a)De ofcio- reparar seus prprios enganos. Tem base no Princpio da Legalidade, donde se extrai o Princpio da Auto Tutela Administrativa.b) Provocado- Um terceiro se dirige Administrao para a correo de um ato. Pode ser feito por diversas formas de impugnao, conforme ser visto mais frente em tpico prprio.

CONSTITUIO FEDERALTTULO IIICAPTULO VIIDA ADMINISTRAO PBLICASEO IDISPOSIES GERAIS

Art. 37.(*)(**) A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao; III - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo; IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento; VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao sindical; VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei especfica; VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de sua admisso; IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico; X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio de que trata o 4 do art. 39 somente podero ser fixados ou alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre na mesma data e sem distino de ndices; XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico; XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so irredutveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I; XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, tcnico ou cientfico; c) a de dois cargos privativos de mdico; XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico; XVIII - a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; XIX - somente por lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa pblica, de sociedade de economia mista e de fundao, cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao; XX - depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participao de qualquer delas em empresa privada; XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes. 1. A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos. 2. A no-observncia do disposto nos incisos II e III implicar a nulidade do ato e a punio da autoridade responsvel, nos termos da lei. 3 A lei disciplinar as formas de participao do usurio na administrao pblica direta e indireta, regulando especialmente: I - as reclamaes relativas prestao dos servios pblicos em geral, asseguradas a manuteno de servios de atendimento ao usurio e a avaliao peridica, externa e interna, da qualidade dos servios; II - o acesso dos usurios a registros administrativos e a informaes sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5, X e XXXIII; III - a disciplina da representao contra o exerccio negligente ou abusivo de cargo, emprego ou funo na administrao pblica. 4. Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel. 5. A lei estabelecer os prazos de prescrio para ilcitos praticados por qualquer agente, servidor ou no, que causem prejuzos ao errio, ressalvadas as respectivas aes de ressarcimento. 6. As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa. 7 A lei dispor sobre os requisitos e as restries ao ocupante de cargo ou emprego da administrao direta e indireta que possibilite o acesso a informaes privilegiadas. 8 A autonomia gerencial, oramentria e financeira dos rgos e entidades da administrao direta e indireta poder ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder pblico, que tenha por objeto a fixao de metas de desempenho para o rgo ou entidade, cabendo lei dispor sobre: I - o prazo de durao do contrato; II - os controles e critrios de avaliao de desempenho, direitos, obrigaes e responsabilidade dos dirigentes; III - a remunerao do pessoal. 9 O disposto no inciso XI aplica-se s empresas pblicas e s sociedades de economia mista, e suas subsidirias, que receberem recursos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 10 vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao."(Emenda Constitucional N 20, de 1998). (*) Emenda Constitucional N 18, de 1998 (**) Emenda Constitucional n 19, de 1998

Art. 38.(*) Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo; II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento; V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse. (*) Emenda Constitucional n 19, de 1998

SEO IIDOS SERVIDORES PBLICOS

Art. 39.(*) A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro conselho de poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. 1 A fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratrio observar: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos. 2 A Unio, os Estados e o Distrito Federal mantero escolas de governo para a formao e o aperfeioamento dos servidores pblicos, constituindo-se a participao nos cursos um dos requisitos para a promoo na carreira, facultada, para isso, a celebrao de convnios ou contratos entre os entes federados. 3 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo o exigir. 4 O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretrios Estaduais e Municipais sero remunerados exclusivamente por subsdio fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 5 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios poder estabelecer a relao entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 6 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio publicaro anualmente os valores do subsdio e da remunerao dos cargos e empregos pblicos. 7 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios disciplinar a aplicao de recursos oramentrios provenientes da economia com despesas correntes em cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionalizao do servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio de produtividade. 8 A remunerao dos servidores pblicos organizados em carreira poder ser fixada nos termos do 4. (*) Emenda Constitucional n 19, de 1998

"Art. 40.(*) Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do 3: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio; III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. 2 Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso. 3 Os proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, correspondero totalidade da remunerao. 4 vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso e aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar. 5 Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no 1, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. 6 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma da Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo. 7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio da penso por morte, que ser igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no 3. 8 Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as penses sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei. 9 O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. 10. A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio. 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montante resultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma desta Constituio, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao. e de cargo eletivo. 12. Alm do disposto neste artigo, o regime de previdncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o regime geral de previdncia social. 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social. 14. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar dispor sobre as normas gerais para a instituio de regime de previdncia complementar pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo. 16. Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar. (*)Emenda Constitucional N 20, de 1998

Art. 41.(*) So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico. 1 O servidor pblico estvel s perder o cargo: * I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado; * II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; * III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. * 2 Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio. * 3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo. * 4 Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao especial de desempenho por comisso instituda para essa finalidade. * (*) Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998 At ento vigeu o prazo de 2 (dois) anos para a aquisio de estabilidade.

SEO IIIDOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITRIOS

Art. 42.(**) Os membros das Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituies organizadas com base na hierarquia e disciplina, so militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios.(EC18) 1 Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do art. 14, 8, do art. 40, 3, e do art. 142, 2 e 3, cabendo a lei estadual especfica dispor sobre as matrias do art. 142, 3, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.(Emenda Constitucional N 20, de 1998). 2 Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40 4 e 5 e aos militares do Distrito Federal e dos Territrios, o disposto no art.40 6 (Emenda Constitucional N 20, de 1998). (*) Emenda Constitucional n 3, de 1993 (**)Emenda Constitucional N 18, de 1998.

Direito Tributrio

Noes GeraisSe Direito consiste no conjunto de normas, regras e princpios que disciplinam as relaes sociais, correto dizer que Direito Tributrio o conjunto de normas, regras e princpios que disciplinam a relao jurdica tributria.Tal afirmao decorre do fato que toda e qualquer matria do direito para que receba a qualificao jurdica de disciplina jurdica deve ter normas, regras e princpios jurdicos prprios que proporcionem o estudo de forma didaticamente autnoma. Por tais razes se diz que o direto tributrio um conjunto de normas, regras, proposies e princpios jurdicos prprios que tem por fim a disciplina da instituio, fiscalizao e arrecadao de tributos.Conceito de TributoDe acordo com o artigo 3 do Cdigo Tributrio Nacional, tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Vejamos cada uma das caractersticas sublinhadas apresentadas pelo conceito legal: _obrigao pecuniria compulsria: na obrigao tributria o sujeito ativo a pessoa poltica (Unio, Estado, DF e Municpio) que pode (direito subjetivo) exigir a prestao do sujeito passivo, que qualquer pessoa descrita na Lei que tem o dever jurdico de cumprir a prestao, ou seja, pagar o tributo ou emitir a NF._ moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: deve ser prestado em moeda nacional. Mesmo se a compra for feita em outra moeda (em euro, por exemplo), deve-se fazer a converso em moeda nacional (para real). _no constitua sano por ato ilcito: no tem como ser ato ilcito porque decorre da Lei. Ora, se decorre de lei, s pode ser decorrente de ato lcito. O tributo aqui, se diferencia da MULTA, que proveniente de um ato ilcito. Ex: no emite a nota fiscal. O fiscal vai at o estabelecimento e faz a auditoria da contabilidade da empresa. Se a sada no bate com a entrada, o fiscal faz um auto de infrao e emite uma multa pelo no cumprimento do dever jurdico instrumental, ou seja, por ter praticado um ato ilcito. _instituda por lei: (ex-lege) por fora de Lei, ou seja, s poder exigir o tributo se houver uma Lei que o descreva, em razo do princpio da estritalegalidade, tambm chamado legalidade tributria (para se ter a licitude de cobrar um tributo ele tem de estar institudo em Lei). _atividade administrativa plenamente vinculada: porque a forma de cobrana do tributo o lanamento, que um procedimento administrativo descrito na sua integralidade pela lei.Espcies de tributosSegundo o artigo 145 da CF e artigo 5 do CTN, so 3 (trs) as espcies tributrias, isto , os impostos, as taxa se as contribuies de melhoria. E esse o entendimento de parte da doutrina (Paulo de Barros Carvalho, Sacha Calmon Navarro Coelho). J para Luciano Amaro, entende que as espcies exaes: impostos, taxas, contribuio de melhoria, emprstimos compulsrios e as contribuies.1)Imposto: o tributo, previsto no inciso I do artigo 145 da CF, cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica. O artigo 16 do CTN assim determina, in verbis: o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte.Ex: o IR no fica adstrito a uma determinada funo, se paga o imposto de renda e no se sabe para onde ele vai, sabe-se somente que vai ser aplicado na educao, ou no transporte, ou em outra atividade estatal.2)Taxas: cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio (art. 145, II da CF e art. 77 do CTN). vinculada atuao estatal:a) exerccio do poder de polcia: significa que esta atividade ser remunerada atravs de taxa. No CTN, o art. 78 traz o conceito de poder de polcia, que resumindo significa a atividade de fiscalizao. o poder de polcia que determina o limite do direito de cada um, a fronteira entre o direito de um e de outro. Disciplina tanto na esfera pblica quanto na esfera privada. Assim, toda vez que houver a necessidade do poder de polcia haver a cobrana de uma taxa. Por ser um ato vinculado, significa que tem de cumprir o ato para o qual foi paga aquela taxa. Ex: alvar de funcionamento, alvar de construo, etc., paga a taxa a autoridade tem a obrigao de dar o alvar, no pode neg-la. Simplesmente paga a taxa e alguns depois retira a licena.b)utilizao de servios pblicos: no qualquer servio pblico, precisa ser servio publico especfico, divisvel e efetivo ou potencial, ou seja, pode estar a disposio ou ser efetivamente prestado. Ex: gua. O mais importante saber que para que seja efetivamente cobrada uma taxa, o servio pblico precisa ser prestado de forma especfica e divisvel, o servio pblico utisinguli. Toda vez que ouvir tributrias so: impostos, taxas, contribuies e emprstimos compulsrios.Porm, a doutrina predominante (dentre eles Eduardo Sabbag) e posio do Supremo Tribunal Federal, adotam a teoria pentapartida (pentapartite ou quinquipartida) que distribuiu os tributos em (5) cinco autnomas que a expresso uti singule, quer dizer que o servio pblico foi prestado de forma especfica e divisvel. Uti singuli quer dizer que a utilidade singular, especfico, individual, passvel de mensurao. Pode-se determinar quem o utilizou. Uti universi quer dizer que o servio pblico fornecido a todos, indiscriminadamente. prestado para todos, no passvel de mensurao, no se pode determinar quem so os destinatrios finais. o custeado por impostos. Importante ressaltar que, segundo o art. 145 da CF, as taxas no podero ter base de clculo prpria dos impostos.3) Contribuio de melhoria: cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada imvel beneficiado. Prevista pelo art. 145, III da CF e art. 81 do CTN, trata-se de um tributo vinculado atuao estatal, porque todas as vezes que for ocorrer uma valorizao patrimonial decorrente da realizao de uma determinada obra pblica, haver a cobrana do tributo. Ex: metr valorizao no imvel.4) Contribuio: o tributo que somente poder ser criado pela Unio (competncia exclusiva) destinado interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas, como instrumento de sua atuao nas respectivas reas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuzo do previsto no art. 195, 6, relativamente s contribuies a que alude o dispositivo (art. 149 da CF). Sociais so as contribuies previdencirias; os Profissionais ou intercorrentes so as contribuies s entidades profissionais. Ex: OAB, CRM, CREA, CRECI, etc.De domnio econmico contribuio que a Unio institui para regular as relaes econmicas e ao mesmo tempo arrecadar fundos para um fim determinado. Ex: CIDE sobre gasolina.5)Emprstimo Compulsrio: o tributo que exclusivamente s pode ser institudo pela Unio Federal, atravs de lei complementar e tem por finalidade: (I) atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia, e; (II) no caso de interesse pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b da Constituio Federal (art. 148 da CF).COMPETNCIA TRIBUTRIA Conceito: a aptido para criar in abstrato tributos, descrevendo legislativamente (LEI) todos os seus elementos (hiptese de incidncia, sujeito ativo e passivo, base de clculo e alquota). Exercitar a competncia dar nascimento, no plano abstrato, a tributos. Inclui a competncia para aument-los, isent-los, diminu-los, etc. S as pessoas polticas tem competncia tributria. Caractersticas: a) privativa: cada pessoa poltica tem seus prprios tributos; b) incaducvel: no est submetida a prazo para ser validamente exercitada (ex. impostos sobre grandes fortunas); c) exerccio facultativo: A pessoa poltica livre para criar ou no o tributo exceo ICMS que de exerccio obrigatrio; d) inamplivel: no pode ir alm das raias constitucionais, s possvel alargamento por fora constitucional, admite por emenda; e) irrenuncivel: (pode deixar de exercitar mas, no pode abrir mo em definitivo); O legislador de hoje no pode criar entraves para o de amanh. f) indelegvel: (no pode delegar o que recebeu por delegao, na verdade, o que se delega a capacidade tributria). Discriminao das Competncias Tributrias A. Unio: tem a competncia para criar taxas, impostos e contribuies de melhoria. Taxas podero ser cobradas tendo em vista o poder de polcia ou servios prestados aos contribuintes ou postos sua disposio, no mbito das respectivas atribuies da entidade.

Contribuies de melhorias podero ser cobradas dos proprietrios de imveis beneficiados por obras pblicas, no mbito das respectivas atribuies; So impostos federais:: I I Imposto de Importao; I E Imposto de Exportao; I R Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza; I P I Imposto sobre Produtos Industrializados; I O F Imposto sobre Operaes Financeiras; I T R Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; Impostos extraordinrios de guerra; Novos impostos, pelo exerccio da competncia residual; B. Estado: competncia para instituir taxas, impostos e contribuies de melhoria. So Impostos estaduais:

I C M S - Imposto sobre Circulao de Mercadorias e sobre prestaes de Servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao; Imposto sobre a transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos; I P V A Imposto sobre a propriedade de Veculos automotores; Imposto adicional de imposto de renda do que for pago Unio; C. Municipios: Competncia para cobrar taxas, impostos e contribuies de melhoria. So impostos municipais:

I P T U - Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana; Imposto sobre transmisso inter vivos a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis; I V V Imposto sobre vendas a varejo de combustveis e gasosos; I S S Imposto sobre servios de qualquer natureza; d. Distrito Federal: O DF tambm unidade federada e no apresenta diviso em municpios. Ele mostra configurao prpria e tem direito aos impostos estaduais e municipais. Pode instituir taxas e contribuies de melhoria. e. Territorios Federais: Integram a Unio e sua criao, transformao em Estado ou reintegrao ao Estado de origem sero reguladas em Lei Complementar. no so pessoas de Direito Pblico, tais como a Unio, os Estados e os Municpios, mas simples circunscries administrativas (rgos). No tm competncia tributria Os municpios integrantes dos Territrios so competentes para criarem taxas, impostos e contribuies de melhoria.

Crdito tributrio

Compensao: uma das formas de extino de obrigao recproca equivalente de dbitos entre contratantes (1009 e ss; CC), sendo que a Administrao Pblica pode, ao amparo da legislao tributria, autorizar a compensao de crditos tributrios, desde que lquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pblica; para que possa ser autorizada, necessrio que haja extino mtua das respectivas obrigaes, at o montante em que os respectivos valores possam ser encontrados ou compensados; s poder ser efetuada entre tributos e contribuies da mesma espcie.

Transao: acordo; a Administrao Pblica pode, na forma autorizada por lei, autorizar a celebrao, entre os sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria, de transao, que, mediante concesses mtuas, encerre o litgio, extinguindo os crditos tributrios.

Decadncia: a perda do direito material do agente que, por inrcia, no o exerce no prazo assinalado; na esfera tributria ocorre quando no efetuado o lanamento no prazo legal, deixa o fisco de constituir o crdito tributrio, ocorrendo, a decadncia do direito de lanamento do tributo, isto , extingue-se o direito do fisco de exigir o tributo. Prescrio: a impossibilidade do exerccio de um direito, pelo decurso do tempo ou pela inrcia da parte durante a ao, que perde a oportunidade processual de pleite-lo; no Direito Tributrio ocorre quando, efetuado o lanamento dentro do prazo legal, inicia-se a contagem de um prazo para que seja efetivamente cobrado o tributo; passado esse prazo, perder o fisco o direito de cobrana; a perda do direito de ao do fisco.

Imunidade: consiste na vedao constitucional do tributo; a CF probe a instituio de tributos em certos casos. Iseno: a dispensa do tributo por fora de lei; corresponde a uma norma aditiva, que modifica a norma bsica, fazendo com que um tributo, em regra devido, no o seja, devido a certas circunstncias; pode ser de carter geral (quando beneficia todos os contribuintes do territrio diretamente) ou individual (quando atinge determinados contribuintes, dependendo de despacho mediante o requerimento do interessa); ser ainda objetiva ou real (quando se referir a um produto ou mercadoria), ou subjetiva ou pessoal (quando tocar o carter pessoal do beneficirio); tambm ser, onerosa ou simples, por prazo indeterminado ou por prazo certo, ampla ou restrita; em regra pode ser modificada ou revogada por lei a qualquer tempo, equivalendo a criao de um novo tributo, que dever respeitar o princpio da anualidade. Anistia: a excluso do crdito tributrio relativo a penalidades pecunirias; pela anistia, o legislador extingue a punibilidade do sujeito passivo, infrator da legislao tributria, impedindo a constituio do crdito tributrio.

Bibliografia:

http://www.blogdicas.net/qual-a-diferenca-entre-a-democracia-e-a-ditadura/ http://brasilprogresso.blogspot.com http://controleadm.blog.terra.com.br/2012/05/04/classificacao-da-administracao-publica/ http://www.webartigos.com/artigos/administracao-publica/7063/ http://download.rj.gov.br/documentos/10112/258401/DLFE-12706.pdf/CONSTITUICAOFEDERALTITULOIII.pdf http://www.guiadoconcursopublico.com.br/apostilas/31_149.pdf http://roberiosoares.files.wordpress.com/2010/03/resumo-de-direito-tributario.pdf