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PENA DE MORTE NA INDONÉSIA E O BRASIL De acordo com a leis penais da Indonésia, que é uma das mais rígidas do mundo, detidos por trafico de drogas podem ser condenados a pena de morte. A maioria desses condenados passam anos reclusos até o dia do julgamento. Quem for pego com mais de cinco gramas de drogas podem ser condenado á morte. A lei não prevê execuções para estrangeiros, como recentemente foi condenado a morte. O brasileiro, Marcos Acher Cardoso Moreira, foi preso por portar quase 14kg de drogas no país. Em dezembro, poucas semanas apos assumir o cargo, o presidente Joko widodo, deixou claro que não havia mudanças na legislação e que os condenados no corredor da morte não seriam perdoados. ‘’ o problema das drogas e uma emergência nacional’’, afimou o ministro da justiça, Yasanna Laoly, recentemente. Segundo ele, o presidente ordenou que as autoridades ajam de forma firme e forte contra os traficantes. Essa conduta contrasta com a posição do governo anterior, do presidente Susilo Bambang Yudhayono, que perdoou alguns condenados. Entre novembro de 2008 e março de 2013, o então ministro do exterior, Marty Natalegawa, declarou que o país queria gradualmente se afastar das penas de morte. Porem, as execuções foram reformadas em março de 2013. O condenado e executado quando são esgotados

Trabalho de Filosofia

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PENA DE MORTE

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Page 1: Trabalho de Filosofia

PENA DE MORTE NA INDONÉSIA E O BRASIL

De acordo com a leis penais da Indonésia, que é uma das mais rígidas do mundo, detidos por trafico de drogas podem ser condenados a pena de morte. A maioria desses condenados passam anos reclusos até o dia do julgamento. Quem for pego com mais de cinco gramas de drogas podem ser condenado á morte. A lei não prevê execuções para estrangeiros, como recentemente foi condenado a morte. O brasileiro, Marcos Acher Cardoso Moreira, foi preso por portar quase 14kg de drogas no país.

Em dezembro, poucas semanas apos assumir o cargo, o presidente Joko widodo, deixou claro que não havia mudanças na legislação e que os condenados no corredor da morte não seriam perdoados. ‘’ o problema das drogas e uma emergência nacional’’, afimou o ministro da justiça, Yasanna Laoly, recentemente. Segundo ele, o presidente ordenou que as autoridades ajam de forma firme e forte contra os traficantes.

Essa conduta contrasta com a posição do governo anterior, do presidente Susilo Bambang Yudhayono, que perdoou alguns condenados. Entre novembro de 2008 e março de 2013, o então ministro do exterior, Marty Natalegawa, declarou que o país queria gradualmente se afastar das penas de morte. Porem, as execuções foram reformadas em março de 2013. O condenado e executado quando são esgotados todas as opções de apelação. A última instância e o presidente, mas o perdão e raro. A maioria dos condenados passa anos na cadeia ate ser executado. Eles são mortos a tiros, de pé ou sentados, com os olhos vendados ou com capuz. Um pelotão de 12 pessoas, armadas com fuzis, executa a pena. O brasileiro Marco Acher Cardoso Moreira, de 53 anos, foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. Ele foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas, na Ilha de Sumbawa. Viveu 17 anos em Ipanema, 25 traficando drogas pelo mundo e 11 em cadeias da Indonésia, ate morrer fuzilado.

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Durante quatro dias de entrevista em Tangerang, em 2005, ele se abriu para um reporte: “Sou traficante, traficante e traficante, só traficante”.

Demonstrou até uma ponta de orgulho: “Nunca tive um emprego diferente na vida”. Contou que tomou “todo tipo de droga que existe”.

Naquela hora estava desafiante, parecia acreditar que conseguiria reverter à sentença de morte.

Marco sabia as regras do país quando foi preso no aeroporto da capital Jakarta. Ele morou na ilha indonésia de Bali por 15 anos, falava bem a língua bahasa e sentiu que a parada seria dura.

Tanto sabia que fugiu do flagrante. Mas acabou recapturado 15 dias depois, quando tentava escapar para o Timor do Leste. Foi processado, condenado, se disse arrependido.

De acordo com a legislação brasileira, a pena máxima para todo e qualquer delito é de 30(trinta) anos de reclusão, conforme prevê a nossa legislação, não havendo permissão para implantação da pena de morte, em única exceção nos períodos de guerras, de acordo com ao artigo 5º Inciso XLVII da Constituição Federal: não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX. ,

Neste aspecto, assim disciplina o artigo 84 Inciso XIX, para que efetivamente seja declarada guerra:

Pediu clemência através de Lula, Dilma, Anistia Internacional e até do papa Francisco, sem sucesso. O fuzilamento como punição para crimes é apoiado por quase 70% do povo de lá.

O Itamaraty e a presidência se mexeram cada vez que alguma câmera de TV fosse ligada, mesmo sabendo da inutilidade do esforço.

Marco contou que começou no tráfico ainda na adolescência, diretamente com os cartéis colombianos, levando coca de Medellín para o

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Rio de Janeiro. Adulto, era um dos capos de Bali, onde conquistou fama de um sujeito carismático e bem humorado.

Marco era um traficante tarimbado: “Nunca fez nada na vida, exceto viver do tráfico. A cocaína que ele levava na asa tinha sido comprada em Iquitos, no Peru, por 8 mil dólares o quilo, bancada por um traficante norte-americano, com quem dividiria os lucros se a operação tivesse dado certo, a cotação da época da mercadoria em Bali era de 3,5 milhões de dólares.

Na chegada, com certeza ele viu no aeroporto indonésio um enorme cartaz avisando: “Hukuman berta bagi pembana narkotik’’, a política nacional de punir severamente o narcotráfico.

“O cara perguntou ‘por que a foto do tubo saía preta’? Ele respondeu que era da natureza do carbono. Aí ele puxou um canivete, bateu no alumínio, fez tim tim, bateu no carbono, fez tom.

O som revelou que o tubo estava carregado, encerrando a bem-sucedida carreira de 25 anos no narcotráfico.

Marco ainda conseguiu dar um drible nos guardas. Enquanto eles buscavam as ferramentas, ele se fugiu para fora do aeroporto, pegou um táxi e sumiu. Depois de 15 dias pulando de ilha em ilha no arquipélago indonésio passou sua última noite em liberdade num barraco de pescador, em Lombok, a poucas braçadas de mar da liberdade.

Acordou cercado por vários policiais, de armas apontadas. Suplicou em bahasa que tivessem misericórdia dele.

Apesar de todos os pedidos do governo brasileiro e de autoridades internacionais, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, foi fuzilado na noite domingo (18-01-15), (tarde de sábado, 17, no Brasil), pelo Estado da Indonésia

A confirmação do fuzilamento foi dada pela embaixada do Brasil em Jacarta, capital indonésia, além das informações do porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia e do canal TV One, da Nova Zelândia.

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Archer foi executado à 0h30, no horário local, por volta das 16h do horário brasileiro, na prisão de Nusakambangan, no interior do país..

O corpo de Archer foi cremado na Indonésia e, em seguida, trazido para o Brasil. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, as despesas do transporte pago pela família dele.

Marco Archer foi o primeiro brasileiro da história a ser condenado à morte e executado posteriormente fora do País. Ele conseguiu fugir, mas foi detido duas semanas depois, em uma ilha não muito distante.

Portanto Marcos, traçou seu destino, pois sabia que hora e outra seria preso, ele teve o direito interferido pois todas as tentativa da presidenta não teve êxito, do direito a vida. A pena de morte não livra a sociedade da ação maléfica do criminoso condenado. Matá-lo não resolve. Mas o brasileiro conhecia as leis da Indonésia então ele correu o risco então esse risco surtiu efeito.

Bibliografia

www.folhapolitica.org